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Estudo dirigido dos textos sobre KANT

1. A obra de Kant é considerada um marco, ou divisor de águas, para a


filosofia moderna. No prefácio da segunda edição da Crítica da Razão Pura,
Kant busca, nos moldes da revolução proposta por Copérnico na astronomia,
estabelecer uma revolução completa no pensamento filosófico, de modo a
encontrar um caminho seguro para a metafísica, fazendo com que, em seus
termos, ela não mais fique no mero tateio.

O termo Revolução Copernicana diz respeito a uma analogia que Kant faz com
a proposta de Copérnico, na passagem do antropocentrismo para o
heliocentrismo, em que o mesmo poderia ser aplicado na metafísica,
deslocando o sujeito da periferia do conhecimento para colocá-lo no centro.

De certa forma, a obra kantiana diz respeito a uma crítica à tradição, havendo
uma diferença crucial, em que Kant praticamente divide a metafísica em duas
etapas: a sua e as propostas anteriormente. O projeto de Kant é um projeto de
metafísica, ou de filosofia que fundamenta qualquer tipo de saber em nível
transcendental.

A metafísica nunca foi tão bem-sucedida quanto a matemática, a lógica e a


física, pois é a mais antiga das ciências e se retrocedermos a história de modo
a apurar os resultados, verificaremos que a metafísica sempre teve de retornar
aos seus fundamentos e começar tudo de novo.

Nunca ouve um consenso entre os metafísicos sobre quais os métodos aplicar


e objetos estudar. Ela é um tipo de saber racional antigo, que não teve – até o
período a qual Kant está inserido – um momento em que se pudesse estipular
um caminho seguro, porque sempre se apresentou muito fragmentada, de
modo que facilmente pudesse constatar que haviam, antes de Kant, várias
metafísicas e não uma só.

Destarte, Kant apresenta a noção da tradição de que o sujeito deveria se


regular pela natureza do objeto, em que a razão não é a autora, mas sim a
receptora do conhecimento. É a experiência, portanto, que dita as regras do
que podemos ou não conhecer, sendo necessário uma inversão de método – a
“Revolução Copernicana” propriamente dita.

Um elemento fundamental no pensamento kantiano é o de que se a razão quer


responder as suas perguntas sobre metafísica – ou quaisquer objetos que
transcendem a experiência – ela não pode mais recorrer a uma realidade
externa, mas tem de ser aluna de si mesma, isto é, procurar as respostas nela
mesmas. A metafísica é, pois, o saber primeiro e mais importante da razão.
2. No pensamento de René Descartes (1596-1660) considera-se necessário
utilizar apenas a razão para construir ideias claras e distintas, com o objetivo
de entender, estudar, compreender, analisar, criticar, questionar, experimentar
na razão e na ciência, ou seja, estudar racionalmente e cientificamente. Na
filosofia racionalista de Descartes os sentidos não são uma fonte segura para
construir conhecimento.

Descartes utiliza uma intuição primeira como fundamento para a construção da


filosofia, que é a questão da dúvida hiperbólica (exagerada) que surge em si
mesmo. Valorizando ao máximo a razão e o entendimento, partindo do cogito,
seria possível alcançar todas as verdades possíveis. Através deste método
cartesiano mostra-se então como o mundo é feito. Em seguida, a ciência, ainda
baseada em qualidades duvidosas, a partir do século XVII torna-se
matemática, capaz de reduzir todo o universo à mecanismos que podem ser
medidos através de uma geometria não-euclidiana, mas uma geometria
analítica.

Assim, na filosofia descartesiana as ideias são inatas, claras e distintas, não


sendo criadas por nós, mas sim produzidas pelo entendimento sem recurso à
experiência. Representam as essências verdadeiras, imutáveis e eternas,
motivo pela qual servem de fundamento a todo o saber científico na filosofia
descartesiana. No racionalismo os sentidos são valorizados. Empirismo
significa experiência, é fundamental, e o que vem depois da razão depende
dessa experiência.

A importância de Kant está em solucionar este dilema epistemológico. Em


Kant, há duas principais fontes de conhecimento no sujeito: a sensibilidade, por
meio da qual os objetos são dados na intuição; e o entendimento, meio pelo
qual os objetos são pensados nos conceitos.
Kant vai estabelecer a sensibilidade como o modo receptivo (passivo) pelo qual
somos afetados pelos objetos, e a intuição, que é a maneira direta de nos
referirmos aos objetos. No pensamento kantiniano o indivíduo que recebe uma
multiplicidade de sensações advindas dos objetos que constituem o mundo
(cheiro, calor, cor, textura dentre outras) representam o conteúdo que a
experiência oferece. A isto ele chamou de a poteriori. No entanto, para que
todo este conteúdo tenha algum sentido ao indivíduo e se torne entendível
(cognoscível) precisa primariamente ser estabelecido em formas a priori da
intuição, por exemplo, espaço e tempo.
Isto significa que o conhecimento só é possível se os objetos da experiência
forem concebidos no espaço e no tempo e, que espaço e tempo são
propriedades subjetivas, isto é, atributos concebidos pelo sujeito e não da coisa
em si. Isto é, os objetos externos se apresentam em uma forma espacial; e os
internos, em uma forma temporal.
B – Sobre a Pedagogia
1. o conceito de educação; Educação é o ato de educar, de instruir, é polidez,
disciplinamento.

2. a importância da disciplina; Pessoas que têm disciplina conseguem traçar


metas para alcançar seus objetivos e colocá-las em prática sem se perder no
meio do caminho.

3. a conquista da autonomia para pensar e agir; O iluminismo kantiano pode


nos mostrar conflitos insolúveis entre a felicidade e o dever, acentua Jerome B.
Schneewind. Para Kant, a autonomia sempre supera a heteronomia e questões
práticas jamais imaginadas pelo pensador hoje exigem a atenção e podem ser
pensadas a partir da perspectiva do imperativo categórico.

4. a Educação Moral; A educação moral é um tema importante do ponto de


vista da área da moralidade, visto que aprender e ensinar valores morais estão
entre as ações que promovem a humanização do homem, tanto no sentido
moral quanto no sentido ético.

5. a importância do trabalho. Trabalhar é condição essencial, não somente


pela manutenção financeira, mas pela dignificação da vida. Trabalhar se
constitui numa parte importante da vida. E vai além do ganha-pão. Tem a ver
com realização pessoal, com sentir-se útil e encontrar sentido para os dias. “A
importância do trabalho na vida do ser humano vai muito além do fato de que,
através dele, satisfazemos nossas necessidades básicas. O trabalho, por si só,
é revelador da nossa humanidade, uma vez que possibilita ação
transformadora sobre a natureza e si mesmo. Além disso, a nossa capacidade
inventiva e criadora é exteriorizada através do ofício que realizamos”.

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