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AO DOUTO JUIZO DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE OLINDA –

PERNAMBUCO

MANOEL BARBOSA DE LIMA, brasileira, menor, neste ato representado por sua
genitora MARIA ANTÔNIA DE LIMA, brasileira, solteira, funcionária pública municipal,
portadora da cédula de identidade de nº XXX, sob o CPF/MF de nº XXX, residente e
domiciliada na rua XXX, número XXX, CEP XXX, Olinda/PE, vem sendo representada
por sua advogada, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência, com fulcro
na Lei nº 5478/68, e artigos 1.694 e 1.696 do NCPC e artigo 229 da Carta Magna,
propor a presente AÇÃO DE ALIMENTOS.

Em face de MARCOS LIBÓRIO LIMA, brasileiro, divorciado, servidor público federal,


portador da cédula de identidade de nº XXX, sob o CPF/MF nº XXX, residente e
domiciliado na rua XXX, número XXX, CEP XXX, Recife/PE, pelos fatos e motivos que
passam a expor a seguir:

I. DOS FATOS

Conforme faz prova a certidão de nascimento em anexo (Doc.2), o requerente é filho


legítimo do requerido, fruto da união da representante do menor, e do requerido.

Ocorre que o requerente não tem cumprido seu dever, dentre eles o de colaborar para
o sustento de seu filho menor impúbere.

A representante legal trabalha como servidora pública municipal, recebendo o salário


mensal de R$ 1000,00, e vem enfrentando dificuldades para manter o mesmo padrão
de vida de seu filho desde a separação do casal.

A criação do requerente não deve recair somente sobre a responsabilidade de sua


genitora, que são muitas e notórias, como por exemplo: Alimentação, vestuário,
moradia, assistência médica e odontológica, educação, dentre outras, conforme faz
prova a documentação em anexo (Doc.3).

A situação financeira do requerido é estável e privilegiada, uma vez que exerce a


função de servidor público federal, tendo condições de colaborar com o sustento de
seu filho.
II. DO DIREITO

 DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

A requerente alega não possuir condições financeiras para arcar às custas


processuais e honorários advocatícios presente ação, sem que acarrete prejuízo ao
seu sustento e de sua família. Assim, junta declaração de hipossuficiência em anexo.
Nestas seguintes razões, reivindica, os benefícios da Justiça Gratuita, assegurados
pela Constituição Federal artigo 5º, LXXIV e pela Lei 13.105/2015, art. 98 e seguintes.

A Lei 5.478 dispõe sobre a prestação de alimentos, regulando esta.

O artigo 1.696 do diploma civil diz que:

“Art. 1696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filho, e


extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau,
uns em falta de outros”

O requerente encontra amparo legal no artigo 1.695 do Código Civil que diz:

“Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens
suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de
quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque no necessário ao seu sustento.”

IV. DOS PEDIDOS

Por fim, mediante aos fatos aqui expostos, requer-se:

a) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na acepção jurídica
da palavra nos termos do art. 98 a 102, do CPC/2015, não podendo arcar com
nenhum tipo de despesas processuais sem que prive o seu próprio sustento e de sua
família;

b) A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 319, VII, do


NCPC;

c) Determinar a regulamentação das visitas à requerente pré-fixada de: um fim de


semana a cada 15 (quinze) dias, onde o genitor poderá buscar a menor nas sextas-
feiras a partir das 18h e trazê-la de volta no domingo às 16h. Nos feriados e datas
comemorativas, o requerido deve informar com antecedência à genitora a sua
intenção de ficar com a menor.

d) Seja deferida a guarda definitiva do requerente à genitora e devidamente


regulamentado o direito à visita para o genitor conforme os termos acima;

e) Seja condenado o Requerido ao pagamento de todas as custas processuais e


honorários advocatícios, amparada nos moldes do art. 546 do NCPC;
Assim, protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidas,
ainda que não especificadas neste documento.

Atribui-se à causa o valor R$ 800,00 (oitocentos reais), para fins de alçada, nos
moldes do art. 292, III do NCPC.

Nestes Termos, pede e espera Deferimento.

(Cidade), (Data).

Beatriz Santos Silva

Advogado – OAB/UF Nº XXXX

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