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23/03/2018

Universidade Federal do Espírito Santo


Centro Tecnológico – Dep. Engenharia Civil
Prof. Dr. Macksuel Soares de Azevedo

3. Ligações com Solda


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✓ A solda é um tipo de união por coalescência do


material, obtida por fusão das partes adjacentes.
✓ A energia necessária para provocar a fusão pode ser de
origem elétrica, química, óptica ou mecânica.
✓ As soldas mais empregadas na indústria da construção
são as de energia elétrica.

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3.1. Solda elétrica com eletrodo

A solda elétrica consiste basicamente na fusão local


conjunta de duas peças a serem ligadas (metal base) e
de um eletrodo (metal solda) através da alta
temperatura provocada por arco elétrico. Após o
resfriamento, o metal da solda depositado serve de
meio de união entre as duas peças.
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(a) Eletrodo revestido (SMAW – Shielded Metal Arc Welding):


o eletrodo é revestido com um material que durante a soldagem
libera um gás inerte que protege o metal fundido. Esta proteção é
necessária, pois se o metal fundido entrar em contato com a
atmosfera, ele combina quimicamente com o oxigênio e o
nitrogênio presentes, formando impurezas que tornam a solda
frágil e menos resistente à corrosão.

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(b) Arco submerso (SAW – Submerged Arc Welding):


O eletrodo é um fio metálico sem revestimento, porém sua
extremidade está submersa em um material granular, que isola
o metal fundido da atmosfera. Esse processo é comum em
soldagens feitas na fábrica.

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c) Arco elétrico com proteção gasosa (GMAW – Gas Metal Arc


Welding)
(MIG/MAG – Metal Inert Gas / Metal Active Gas):
O eletrodo é um arame sem revestimento, e a proteção da poça
de fusão é feita pelo fluxo de um gás (ou mistura de gases)
lançado pela tocha de soldagem.

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Tipos de eletrodos
São designados conforme a AWS (American Welding Society):

Número que indica o tipo de corrente e de


revestimento do eletrodo
Eletrodo

E 70 X X
Número que indica a posição de
Resistência à ruptura (fw) da soldagem:
solda em ksi (kilopound/in2) 1 = qualquer posição
2 = somente posição horizontal
E60 = fw = 60 ksi = 415 MPa 3 = plana
E70 = fw = 70 ksi = 485 Mpa 4 = plana, horizontal, vertical ascendente
E80 = fw = 80 ksi = 550 MPa e sobrecabeça
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Posições de soldagem:

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3.2. Principais tipos de cordões de solda

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➢ Soldas mais comuns:

(b) SOLDA DE PENETRAÇÃO

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(a) Soldas de filete:

✓Face de fusão: Região da superfície original do metal base onde


ocorreu a fusão do metal base e do metal da solda;

✓Raiz da solda: Linha comum às duas faces de fusão;

✓Perna do filete: Menor dos lados, medidos na face de fusão. O


filete de solda é especificado através da dimensão de sua perna.
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✓Garganta efetiva: É a distância entre a raiz da solda e o lado externo do


triângulo inscrito;
✓Comprimento efetivo da solda: É o comprimento da linha que liga os pontos
médios das gargantas efetivas ao logo do filete;
✓Área efetiva (Aw): É a área considerada como de resistência da solda, igual à
garganta efetiva multiplicada pelo comprimento efetivo;
✓Área teórica da face de fusão (AMB): É a área de resistência do metal base junto
à solda. = Perna do filete * comprimento efetivo.
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Disposições construtivas para soldas de filete


➢ Dimensão mínima da perna:
Para evitar resfriamento brusco da solda por condução de calor e assim garantir a
fusão dos materiais, evitar a ocorrência de fraturas a frio e minimizar as
distorções.
ABNT NBR 8800:2008 (item 6.2.6.2.1) – O tamanho mínimo da perna de uma
solda de filete é na Tabela 10, em função da parte menos espessa soldada.

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➢ Dimensão máxima da perna:

• O tamanho máximo da perna da solda, quando executada na borda de uma


chapa, não pode superar a espessura dessa chapa, se esta for inferior a 6,35
mm, ou a espessura subtraída de 1,5 mm, se esta for igual ou superior a 6,35
mm.

A folga de 1,5mm se destina a evitar a fusão da quina superior da chapa e


consequente redução da perna e da garganta de solda.
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➢ Comprimento mínimo do cordão:

O comprimento do cordão não pode ser inferior a 40 mm e a 4 vezes a


dimensão da perna do filete (dw) ou, então, apenas 25% do comprimento da
solda pode ser considerado como efetivo para resistir aos esforços.

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➢ Solda na extremidade:
Quando a solda terminar na extremidade de um elemento, sempre
que possível, o cordão deve contornar continuamente os seus
cantos, em uma extensão não inferior a 2 vezes a dimensão da
perna da solda (dw).

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➢ Comprimento do filete para solda longitudinal:


Quando forem usadas somente soldas longitudinais nas ligações de
chapas tracionadas, o comprimento de cada filete não pode ser
menor que a distância transversal entre eles, e o espaçamento
transversal entre esses filetes não pode superar 200 mm.

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➢ Comprimento mínimo nas juntas de superposição:


o cobrimento mínimo, nas juntas com superposição, deve ser igual
a 5 vezes a espessura da parte ligada menos espessa e não inferior
a 25 mm, para evitar rotação excessiva na ligação.

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➢ Soldas longitudinais muito longas:


Nas soldas longitudinais de ligações das extremidades de elementos axialmente
solicitados, o comprimento efetivo de cada cordão deve ser tomado como igual a
seu comprimento total, lw, multiplicado pelo fator de redução β.
Esse fator tem a função de considerar o fato de que a distribuição de tensões em
cordões muito longos (no caso, quando lw é maior que dw em 600 vezes), a
distribuição de tensões se torna não uniforme.
𝑙𝑤
𝛽 = 1,2 − 0,002 sendo: 0,6 ≤ 𝛽 ≤1,0
𝑑𝑤

Procedimento análogo a ligações


parafusadas:

Se L > 1270 mm: F => 1,25.F

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(b) Soldas de penetração:


➢ Na solda de penetração, o metal da solda é depositado diretamente entre as
faces das peças a serem unidas, dentro de chanfros (canaletas ou aberturas
preparadas para conter adequadamente a solda).

➢ Solda de penetração total = quando alcança as duas faces das peças,


proporcionando a essas peças continuidade completa

➢ Solda de penetração parcial = quando apenas uma parte da seção transversal


das peças tem continuidade através da solda.

As soldas de penetração parcial são pouco


utilizadas e não serão tratadas aqui.

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➢ Exemplos de chanfros para solda de penetração total:

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Utilização de solda de penetração:

• Reto: chapas de espessura menor que 6,3 mm.


• Para chapas de espessura superior a 6,3 mm, utilizar:
• meio V ou bisel: para chapas de espessura até 19 mm;
• V: para chapas de espessura maior que 19 mm, até 25,4
mm;
• K: para chapas de espessura maior que 16 mm;
• X: para chapas de espessura maior que 25,4 mm.

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Importância da extração da raiz:

• Para garantir a qualidade da solda de penetração total, deve-se efetuar a


soldagem de um dos lados e, antes de se fazer o mesmo do outro lado,
executar a extração da raiz.

Esse procedimento consiste da remoção de parte do metal da solda e do


metal-base junto à raiz para eliminar eventuais escórias, facilitar a fusão e
assegurar a penetração na soldagem complementar.

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Cobre-junta
(backing):

A utilização de cobre-
junta nas soldas permite
maior abertura da raiz,
sem escorrimento do
metal em deposição.

O cobre-junta pode ser de


aço, de cobre ou de
material cerâmico.

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Execução de solda em vários passes e denominação dos passes:


• A geometria dos chanfros é determinada de forma a permitir,
principalmente, fácil acesso até o fundo da junta e retenção do metal de
solda, com o menor consumo possível desse metal.

• O preenchimento dos chanfros pode ser alcançado por um ou vários passes


de solda.

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aw = Garganta efetiva:
é a menor espessura das chapas
conectadas;

L = Comprimento efetivo:
é o comprimento real da solda;

Aw = Área efetiva:
é o produto da garganta efetiva pelo
comprimento efetivo;

𝐴𝑤 = 𝑎𝑤 𝐿

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3.3. Simbologia:

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Solda de filete x Solda de entalhe:

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Solda de filete x Solda de entalhe:

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