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RESUMEX DE DIREITO CIVIL

(RESUMOS SINTÉTICOS PARA CONCURSO)


Sumário
1 Lei. .................................................................................................Erro! Indicador não definido.
2 Eficácia da lei. ................................................................................Erro! Indicador não definido.
3 Aplicação da lei no tempo e no espaço. ..................................................................................... 4
4 Interpretação da lei. ......................................................................Erro! Indicador não definido.
5 Lei de Introdução às normas do Direito Brasileiro. – trt 24 ojaf. ............................................... 5
8 DOMICÍLIO .................................................................................................................................. 8
9 BENS ......................................................................................................................................... 11
12 DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES. .............................................................................................. 21
VICIO REDIBITÓRIO

................................................................................................................................................. 26
13 Dos Contratos: Das Disposições Gerais ; Da Compra e Venda (TRT 24- AJAJ); Da Prestação de
Serviço; Do Mandato; Da Transação. .......................................................................................... 37
16 DO PENHOR, DA HIPOTECA E DA ANTICRESE – LER COM CALMA -tst, trt 24 ajaj, ) .............. 40
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA: ...................................................................................................... 48
EMPREITADA ....................................................................................Erro! Indicador não definido.
NEGOCIO JURÍDICO. .................................................................................................................... 69
Extinção da coisa: .................................................................................................................... 71
DAS PESSOAS JURÍDICAS ............................................................................................................. 74
PESSOAS NATURAIS E DIREITOS DA PERSONALIDADE ................................................................ 78
RESPONSABILIDADE CIVIL ........................................................................................................... 84
TERMO, CONDIÇÃO E ENCARGO ................................................................................................. 91
D ...................................................................................................Erro! Indicador não definido.
MANDATO ................................................................................................................................... 95
DOMICILIOS ................................................................................................................................... 8
ERRO, DOLO, COAÇÃO, SIMULAÇÃO ........................................................................................... 99
LINDB ................................................................................................Erro! Indicador não definido.
Domicílio Civil. Bens .........................................................................Erro! Indicador não definido.
Lei Eficácia da Lei. Aplicação da lei no tempo e no espaço. Interpretação da lei. Lei de
introdução Às normas do direito Brasileiro .....................................Erro! Indicador não definido.
CONTRATOS......................................................................................Erro! Indicador não definido.
COMPRA E VENDA ................................................................................................................... 37
APLICAÇÃO DA LEI NO TEMPO E NO
ESPAÇO.
A FCC adora cobrar esse tema!! Então não se esqueçam: os direitos sob condição

suspensiva são DIREITOS ADQUIRIDOS, aplicando-se o Art. 6º da LINDB.

GALERA, TENTEM EXPLICAR AS COISAS DIRETAMENTE PRA VC.


EDUARDO GONSALVEZ JÁ FALAVA DISSO. HOJE, ELE É SOMENTE
PROCURADOR DA REPUBLICA.

Bruno, o seguinte. A maria, que tem 60 anos, já tem os 30 anos de c tempo de


contribuição que precisa pra se aposentar. So que ela não requer nem nada,
entendeu bruno. Ai vem uma lei e aumenta pra 35 anos. Nesse caso, bruno, tu
acha que ela já tem direito adquirido. Então, eu acho que ela tem direito adquirido
sim. Agora.. quanto à lei.. So que o beneficio vai ser regido pela lei revogada ou
revogadora? Vai se reger pela lei revogada, bruno.
LINDB. – TRT 24 OJAF.

NO BRASIL -> SDC, 45 DIAS DEPOIS DE OFICIALMENTE PUBLICADA

NO ESTADO ESTRANGEIRO -> 3 MESES DEPOIS OFICIALMENTE


PUBLICADA. (NAO É 90 DIAS; JA CAIU NO CESPE ISSO)

Julgue: certo ou errado:

1) salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todo o país


imediatamente após sua publicação oficial.

ERRADA.

Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e
cinco dias depois de oficialmente publicada

1- as correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

GABARITO.

Art. 1o § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.

2- como regra geral, a lei revogada restaura-se quando a lei revogadora perder a
vigência.
ERRADA.

Art. 2o § 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o


declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a
matéria de que tratava a lei anterior

3- quando a lei for omissa, o juiz decidirá de acordo com a vontade presumida do
legislador em face da realidade social.

ERRADA.

Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia,
os costumes e os princípios gerais de direito

4- a lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já


existentes, revoga ou modifica a lei anterior.

ERRADA.

Art. 2o § 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par


das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

Errei . trt 19 ojaf


Para a banca FCC não há dúvidas que o Brasil adotou a Teoria Natalista, ou seja, a
personalidade somente tem início com o nascimento com vida (trata-se da primeira parte do
art. 2°, CC). Portanto, o filho de Joana poderá propor tão logo nasça. Mas SE indaga: como
o filho que Joana está esperando sofreu danos físicos antes de nascer, terá ele legitimidade
para de propor essa ação? A resposta vem na segunda parte do mesmo art. 2°, CC: a lei
põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Portanto, antes de nascer
(nascituro), o futuro filho de Joana já possui direitos resguardados que poderão ser exercidos
logo que nasça. Assim, as lesões que sofreu quando ainda era nascituro poderão ser objeto
de ação tão logo nasça. Ocorre que ao nascer será considerado absolutamente incapaz
(menor de 16 anos), portanto, na ação ele irá propor deve ser representado por seus pais.
Ótimo
comentário
Se João já cumpriu todos os requisitos para a sua aposentadoria, mas ainda não se
aposentou, sendo que após cumprir tais requisitos é editada alei que amplia esse prazo em
05 (cinco) anos, essa lei não poderá ser aplicada à sua situação. Ou seja, João adquiriu o
direito, mas não o exerceu. Portanto, se o direito à aposentadoria não foi
exercido,sobrevindo uma lei nova, tal direito se transforma em direito adquirido, porque na
ocasião era um direito exercitável e exigível à vontade do seu titular e já tinha sido
incorporado ao seu patrimônio, para ser exercido quando conviesse. É isso o que estabelece
o art. 6°, §2°, LINDB.
DOMICÍLIO
art. 73: “Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência
habitual, o lugar onde for encontrada”

DOMICILIOS – DECORA SAPORRA

Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio da União é o Distrito Federal,

dos Estados e Territórios, as respectivas capitais,

do Município, o lugar onde funcione a administração municipal,

das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas


diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu
estatuto ou atos constitutivos.

Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada


um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.

Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por


domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma
das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela
corresponder.

O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente;

o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções;

o do militar, onde servir, e,

sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar


imediatamente subordinado;

o do marítimo, o porto onde o navio estiver matriculado ( NÃO EH


ATRACADO PORRA);
e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se
exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes.

Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com
ânimo definitivo.

Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva,
considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à


profissão, o lugar onde esta é exercida.

Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles


constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

GALERA, PEGUEI ESSE COMENTARIO DE UMA QUESTAO QUE ACABEI ERRANDO.

Inicialmente devemos lembrar que o Brasil adotou o sistema da pluralidade


domiciliar (ou domicílio múltiplo). Portanto partimos do pressuposto DE que uma pessoa
pode ter diversos domicílios.

Alceu trabalhava de 2ª a 5ª feira em Cajamar e 6ª, Sábado e Domingo em Itapira. Assim,


essas duas cidades podem ser consideradas como domicílio profissional de Alceu.
Estabelece o:

art.72, CC: É também domicílio da pessoa natural,quanto às relações concernentes à


profissão, o lugar onde esta é exercida. E o parágrafo único desse dispositivo permite que
ele tenha mais de um domicílio profissional: “Se a pessoa exercitar profissão em lugares
diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe
corresponderem”. Portanto, de início, sem dúvida alguma Cajamar e Itapira são
seus domicílios.

Por outro lado, nos dia sem que Alceu trabalhava em Cajamar (2ª a 5ª) e em Itapira (6ª,
sábado e domingo) ele “residia com ânimo definitivo” em Jundiaí e
Campinas,respectivamente. Assim, em relação a essas duas cidades aplica-se a regra
do domicílio familiar, prevista nos arts. 70 e 71, CC, pois a questão foi expressa nesse
sentido: Art. 70: “O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua
residência com ânimo definitivo”. Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas
residências,onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer
delas. Reforce-se:observem as expressões “residência com ânimo definitivo”.
Assim, como a questão não especificou que espécie de domicílio estava se referindo, se familiar
(arts. 70/71, CC) ou profissional (art. 72, CC), correto concluir que ele possui domicílio (em seu
aspecto geral)em todas as cidades mencionadas: Cajamar, Jundiaí, Itapira e
Campinas.

Ótimo
comentário
Caros amigos não podemos achar nada, mas ver na letra da lei:
Art 74. Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de
o mudar.
Parágrafo Único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às
municipalidades dos lugares, que deixa, e para ondevai, ou, se tais declarações não
o fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem.
Portanto, se nada declarar vale o ato da própria mudança.

Bruno, domicílio = com ânimo deficinito.

Bruno, se ele for milititar, vai ser o domicilio onde servir

Agora bruno se ele for militar da marinha ou da aeronáutica – a sede do comando


a que se encontrar imediatamente subordinado.

Marítimo= onde o navio estiver matriculado.


BENS

Aff...estou com o NCPC na cabeça e confundi:


NCPC - Art. 53. É competente o foro:
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de
união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

cc REGIME DE BENS OU INVALIDADE MATRIMONIAL -----


>>>>>>>>>>> PRIMEIRO DOMICÍLIO

CAPACIDADE, PERSONALIDADE, NOME E DIRETO DE FAMILIA---->>> ATUAL


DOMICÍLIO
Art. 1º O imóvel residencial próprio do casal, ou da entidade familiar, é impenhorável e não
responderá por qualquer tipo de dívida civil, comercial, fiscal, previdenciária ou de outra natureza,
contraída pelos cônjuges ou pelos pais ou filhos que sejam seus proprietários e nele residam, salvo
nas hipóteses previstas nesta lei.

Parágrafo único. A impenhorabilidade compreende o

imóvel sobre o qual se assentam a construção, as

benfeitorias de qualquer
plantações, as

natureza(ou seja, é impenhorável


a benfeitoria necessária, útil e
voluptuária) e todos os equipamentos, inclusive os de uso profissional,

ou móveis que guarnecem a casa, desde que quitados.


Art. 2º Excluem-se da impenhorabilidade os veículos de transporte,

obras de arte e adornos suntuosos.

Parágrafo único. No caso de imóvel locado, a impenhorabilidade aplica-se aos bens móveis quitados
que guarneçam a residência e que sejam de propriedade do locatário, observado o disposto neste
artigo.
a exemplo das benfeitorias :

voluptuária ( mero recreio) :piscina na chácara;


útil : piscina na academia;
necessária: pscina no clube;
Reportar abuso
Súmula 340 STF
Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não
podem ser adquiridos por usucapião.

A impenhorabilidade do bem de família se estende ao único imóvel residencial


do devedor que se encontre locado a terceiros, desde que a renda obtida com a
locação seja revertida para a subsistência ou a moradia da sua família. O
conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange, ainda, o imóvel
pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas.

OUTRO COMENTARIO ACERCA DOS BENS:

São bens imóveis: o solo e tudo quanto se Ihe incorporar natural ou


artificialmente, os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram e o
direito a sucessão aberta. Por sua vez, consideram-se móveis as energias que
tenham valor econômico e os direitos pessoais de caráter patrimonial e
respectivas ações.

Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar (TUDO QUANTO FOR
INCORPORADO AO SOLO ) natural ou artificialmente.
Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;
II - o direito à sucessão aberta.
Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem
removidas para outro local;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

Solo = imóvel . e tudo que incorpora ao solo bruno também é imóvel.


Imóvel- direito à sucessão aberta.

BRUNO TRT

04 de Janeiro de 2018, às 18h00

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fiz um mnemonico que ate hj me lembro


universalidade de DIreito = DInheiro (valor econômico)
universalidade de FAto = FAmiliar (valor unitário, cada um tem sua família, que tem um
valor unitário).
De acordo com o Código Civil:

A) ERRADO. O conceito apresentado é de universalidade de direito.


Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma
pessoa, dotadas de valor econômico.

Direito = Dinheiro = Começa com DI, porra. rs

B) ERRADO. Não perdem o caráter de imóveis.


Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis:
I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os assegurem;
II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem.

C) ERRADO. É o conceito de universalidade de fato.


Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à
mesma pessoa, tenham destinação unitária.

D) CORRETO.
Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da
lei ou por vontade das partes.

E) ERRADO. São consideradas bens móveis.


Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais:
I - as energias que tenham valor econômico;

II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes;


III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.
Estava eu precisando de um canto pra morar. Sucede que eu consegui uma casa
filézinha pra alugar. Fui morando. Mas a casa tava precisando de uma obra
necessária pra não cair na minha casa. Fiz a obra, claro. Essa eu não avisei pro
dono, não.
A outra obra necessária que precisava ser feita eu avisei pra ele e tals.
Tambem queria o sonho de colocar uma piscina na casa. Avisei ele disso.
Tambem queria colocar uma garage; assim, a casa ficava mais chique e tal. Não
avisei o dono disso.
Nesse caso, tenho direito de retenção quanto às duas benfeitorias necessárias
e também tenho direito à retenção quanto ao crédito da benfeitoria voluptuária
de que avisei.
Necessárias Úteis Voluptuárias

São São úteis as São


necessárias as que têm que aumentam ou voluptuárias as de mero
por fim conservar o bem facilitam o uso do bem. deleite ou recreio, que
ou evitar que se deteriore. não aumentam o uso
Exemplo: habitual do bem, ainda
Exemplos: que o tornem mais
reparo no telhado agradável
ou sejam de elevado
; substituição da rede
valor.
elétrica ou hidráulica
danificada; Exemplos:
retirada de infiltrações construção de garagem; construção de uma piscina
nas des. instalação de grades
protetoras numa varanda.

;
colocação de chafariz,
obras de jardinagem.
DO DIREITO DAS OBRIGAÇÕES.

a) INCORRETA - Art. 275. Parágrafo único. Não importará renúncia da solidariedade a


propositura de ação pelo credor contra um ou alguns dos devedores.

- Art. 271. Convertendo-se a prestação


b) CORRETA

em perdas e danos, subsiste, para todos os


efeitos, a solidariedade.

Art. 265. A solidariedade


c) CORRETA -

não se presume; resulta da lei


ou da vontade das partes.

d) CORRETA - Art. 269. O pagamento


feito a um dos credores
solidários extingue a dívida até
o montante do que foi pago.

Art. 278. Qualquer


e) CORRETA -

cláusula, condição ou obrigação


adicional, estipulada entre um
dos devedores solidários e o
credor, não poderá agravar a
posição dos outros sem
consentimento destes.
CC/02 - Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que,
culposamente, deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.

Na hora do branco, Cláusula Penal:


Culpa: sim
Prejuízo: nal
Da Cláusula
Penal
Art. 408. Incorre de pleno direito o devedor na cláusula penal, desde que, culposamente,
deixe de cumprir a obrigação ou se constitua em mora.
Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, ou em ato posterior,
pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou
simplesmente à mora.
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da
obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.
Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança
especial de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da
pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal.

Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal

o da obrigação principal.
não pode exceder

Art. 413. A penalidade deve ser reduzida eqüitativamente pelo juiz se a obrigação principal
tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da penalidade for manifestamente
excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do negócio.
Art. 414. Sendo indivisível a obrigação, todos os devedores, caindo em falta um deles,
incorrerão na pena; mas esta só se poderá demandar integralmente do culpado,
respondendo cada um dos outros somente pela sua quota.
Parágrafo único. Aos não culpados fica reservada a ação regressiva contra aquele que deu
causa à aplicação da pena.
Art. 415. Quando a obrigação for divisível, só incorre na pena o devedor ou o herdeiro do
devedor que a infringir, e proporcionalmente à sua parte na obrigação.
Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o credor alegue prejuízo.
Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, não pode o
credor exigir indenização suplementar se assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a
pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo
excedente.

CUIDADO, POIS EU ERREI ESSA QUESTAO NO QC. PRESTA BASTANTE


ATENÇÃO.
- É convencionada para a proteção do devedor, visto que atua como limitação de sua
responsabilidade, e somente poderá ser exigida quando ocorrer prejuízo para o credor.
Justificativa: em tese é para a proteção de ambos, mas na prática protege muito o credor.
- Será exequível apenas quando for estipulada conjuntamente com a obrigação principal,
não se admitindo estipulação posterior.
Justificativa: Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obrigação, OU EM
ATO POSTERIOR, pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma
cláusula especial ou simplesmente à mora.
- Na obrigação indivisível, caindo em falta um dos devedores,
todos incorrerão na pena; mas esta só se poderá demandar
integralmente do culpado, respondendo cada qual somente
pela sua quota.

Art. 414. Sendo indivisível a obrigação, todos os devedores, caindo em falta um deles,
incorrerão na pena; mas esta só se poderá demandar integralmente do culpado,
respondendo cada um dos outros somente pela sua quota.
Parágrafo único. Aos não culpados fica reservada a ação regressiva contra aquele que deu
causa à aplicação da pena.

JULGUE: CERTOU OU ERRADO:

O valor da cominação imposta em cláusula pode, validamente, exceder aquele da


obrigação principal quando houver autorização judicial.

ERRADO. Justificativa: Art. 412. O valor da cominação imposta na cláusula penal não pode
exceder o da obrigação principal.

JULGUE: CERTOU OU ERRADO:

Se o prejuízo do credor for superior ao previsto na cláusula penal, poderá ser exigida
indenização suplementar, ainda que não tenha sido convencionado.

ERRADO. Justificativa: Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o
credor alegue prejuízo.
Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláusula penal, NÃO PODE O
CREDOR EXIGIR INDENIZAÇÃO SUPLEMENTAR se assim não foi convencionado. Se o tiver
sido, a pena vale como mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo
excedente.
Decorar
- Art. 277. O pagamento parcial feito por um dos devedores e a remissão por ele obtida não
aproveitam aos outros devedores, senão até à concorrência da quantia paga ou relevada.

- Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos
devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem
consentimento destes.

- Art. 298. O crédito, uma vez penhorado, não pode mais ser transferido pelo credor que tiver
conhecimento da penhora; mas o devedor que o pagar, não tendo notificação dela, fica
exonerado, subsistindo somente contra o credor os direitos de terceiro.

- Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem direito a
reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor.

- Art. 395. Parágrafo único. Se a prestação, devido à mora, se tornar inútil ao credor, este
poderá enjeitá-la, e exigir a satisfação das perdas e danos.

Sempre cai
Art. 236 CC. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a
coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso,
indenização das perdas e danos
VICIO REDIBITÓRIO

A) Tratando-se de venda de animais, não se caracterizam vícios redibitórios. ERRADO

Art. 445, § 2o Tratando-se de venda de animais, os prazos de garantia por vícios


ocultos serão os estabelecidos em lei especial, ou, na falta desta, pelos usos
locais, aplicando-se o disposto no parágrafo antecedente se não houver regras
disciplinando a matéria.
B) O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no prazo
de noventa dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel. ERRADO

Art. 445. O adquirente decai do direito de obter a redibição ou abatimento no preço no


prazo de trinta dias se a coisa for móvel, e de um ano se for imóvel, contado da entrega
efetiva; se já estava na posse, o prazo conta-se da alienação, reduzido à metade.
§ 1o Quando o vício, por sua natureza, só puder ser conhecido mais tarde, o prazo contar-
se-á do momento em que dele tiver ciência, até o prazo máximo de cento e oitenta dias,
em se tratando de bens móveis; e de um ano, para os imóveis.

C) O adquirente da coisa viciada poderá se valer de uma das ações edilícias. CERTO

Ações edilícias são oriundas de vícios redibitórios. Recebem a denominação de


edilícias, em alusão aos edis curules, que atuavam junto aos grandes mercados na
época do direito romano, em questões referentes à resolução do contrato ou ao
abatimento do preço (Gonçalves). Dividem-se em ação redibitória e ação estimatória:

Ação redibitória – ação na qual o adquirente rejeita a coisa diante da existência de um


vício (defeito) redibitório e exige a devolução do valor das prestações que já foram
pagas referentes ao objeto do contrato, gerando assim o desfazimento do contrato (art.
441).

Ação estimatória ou quanti minoris – ação na qual o adquirente percebe a existência


de um defeito no objeto do contrato e reivindica a diminuição do preço
ofertado (art. 442).

D) Se o alienante conhecia o vício da coisa, restituirá ao adquirente o que recebeu sem


perdas e danos. ERRADO

Art. 443. Se o alienante conhecia o vício ou defeito da coisa, restituirá o que recebeu com
perdas e danos; se o não conhecia, tão-somente restituirá o valor recebido, mais as
despesas do contrato.

E) Não se aplica às doações onerosas, por expressa previsão legal, nenhuma disposição
relativa aos vícios redibitórios. ERRADO

Art. 441. A coisa recebida em virtude de contrato comutativo pode ser enjeitada por vícios
ou defeitos ocultos, que a tornem imprópria ao uso a que é destinada, ou lhe diminuam o
valor.
Parágrafo único. É aplicável a disposição deste artigo às doações onerosas.

Complemento:
Art. 552. O doador não é obrigado a pagar juros moratórios, nem é sujeito às
conseqüências da evicção ou do vício redibitório. Nas doações para casamento com certa e
determinada pessoa, o doador ficará sujeito à evicção, salvo convenção em contrário.

ERREI TRT 11 OJAF.


MARQUEI A A. NÃO ERRAREI
MAIS ESSA QUESTAO. EU
TENHO UMA MENTE
MILIONÁRIA.
De acordo com o Código Civil:
a) a novação por substituição do devedor não pode ser efetuada sem o consentimento
deste.
FALSO
Art. 362. A novação por substituição do devedor pode ser efetuada independentemente de
consentimento deste.

b) o devedor não pode reter o pagamento enquanto não lhe seja dada quitação regular.
FALSO
Art. 319. O devedor que paga tem direito a quitação regular, e pode reter o pagamento,
enquanto não lhe seja dada.

c) o credor não pode concordar em receber prestação diversa da que lhe é devida.
FALSO. Dação em pagamento.
Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

d) é licito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.


CERTO
Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.

e) a compensação pode se efetuar entre dívidas ilíquidas, não vencidas e de coisas


infungíveis.
FALSO
Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de coisas fungíveis.
Gabarito: alternativa D.

Bons estudos! ;)
ESSA PORRA JÁ CAIU UM BUCADO DE VEZ
EM 2017, TRT 24, TRT 11, TST:
venda sujeita a preferência: Art. 513. A preempção, ou preferência, impõe ao
comprador a obrigação de oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar
em pagamento, para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por
tanto.
Parágrafo único. O prazo para exercer o direito de preferência não poderá exceder a
cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou a dois anos, se imóvel.

venda a contento: Art. 509. A venda feita a contento do comprador entende-se


realizada sob condição suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido
entregue; e não se reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu
agrado.

EXEMPLO: EU ACHO QUE ISSO ACONTECE NAS VENDAS NA INTERNET. SE VC NÃO


CURTIR A COISA COMPRADA PELA NET, VC PODE DEVOLVER. OU SEJA, ATÉ VC DECIDIRI
SE CURTIU OU NÃO A COISA, FICA A VENDA MEIO QUE SUSPENSA. E ELA NÃO SE
CONSIDERÁ PERFEITA, ATÉ VC MANIFESTAR O SEU AGRADO.

Contento = agrado.

venda sobre documentos:

Art. 529. Na venda sobre documentos, a tradição da coisa é substituída pela


entrega do seu título representativo e dos outros documentos exigidos pelo contrato
ou, no silêncio deste, pelos usos.

Parágrafo único. Achando-se a documentação em ordem, não pode o comprador


recusar o pagamento, a pretexto de defeito de qualidade ou do estado da
coisa vendida, salvo se o defeito já houver sido comprovado.

retrovenda: Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de


recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido
e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de
resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de
benfeitorias necessárias.

Se liga na minha história que fiz com fins na compreensão do instituto da retrovenda:

Era uma vez. Tinha uma uma puta casa valendo uns 500 mil. Eu não tava querendo
vender não. So que me deu uma doida e fui la e vendi. So que eu não fui besta e
coloquei a clausula da retrovenda bem expressa no contrato, caso eu me
arrependesse posteriormente. Não deu outra. Dois anos depois, eu quis a casa de
volta. Ai, eu tive que pagar o então dono da casa por todas as despesas que ele teve
de se mudar. Observei também o prazo de decadência de 3 anos. Retrovenda. Eu to
desfazendo a venda. Tornando ela sem efeito. Observar que é em caso de bem imóvel
também. Bem móvel eu acho que não cabe, porque o cc ta bem expresso quanto a
isso, sabe?
Acontece que no caso acima, o comprador foi filho da puta comigo e não quis aceitar
o dinheiro que eu tava dando pra ele, porque ele nem eh besta ne: ele viu que a casa
que eu tinha vendido pra ele valorizou uns 50 mil em menos de dois anos.

Ai, eu tive que entrar com uma ação específica, sabe galera, e tive que depositar o
dinheiro em conta judicial, entendeu?

Acontece, galera, que o valor que eu tinha depositado judicialmente não tava
completo não. Ai, eu tive que financiar um valor no banco do brasil pra eu pegar a
casa de volta. Porem, até eu dar o valor certinho no banco, a casa ainda continuava
com o então dono dela, ne.

Acontece, galera, que eu morri. Kk. Morri mesmo. To no ceu escrevendo essa história.
Mas, enfim. Eu tinha um filho. Ai esse filho pode entrar com esse direito de retrato,
porque o direito da retrovenda, ela é transmissível aos herdeiros, e que também,
galera, pode ser exercido contra o terceiro adquirente, tipo o filho do então
comprador.

e-venda com reserva de domínio (prestar atenção):

Art. 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a


propriedade, até que o preço esteja integralmente pago.
– art. 505 – tem o prazo de 3 anos pra imóvel.

Retrovenda – transmissível a herdeiros

Da venda a contente e da sujeita a prova ➔ está sujeito À aprovação do


comprador pra que seja considerado o contrato perfeito.

Ela é feita sob a condição suspensiva.

Não tem um prazo específico determinado pelo CC.

Preempção ou preferência → 180 dias pra móvel e 2 anos pra imóvel.


Da notificação do comprador dizendo que vai vender a coisa E TALS, caducará
a preferência se em 3 dias (móvel) ele não se manifestar nem nada e no caso
de coisa imóvel nos 60 dias (imóveis) subsequentes.
Ela não se transfere aos herdeiros, em contradição com o direito de retrovenda,
que se transfere aos herdeiros.
Art 312, CCC
Por exemplo, A deve para B uma certa quantia em dinheiro.
B é executado para pagar uma dívida para C e o juiz determina a penhora,
como B não tem nenhum bem, ele determina a penhora do crédito que B tem
em face de A.
Então A é intimado que o valor que ele deve para B (crédito), está sob penhora.
Por estar sob penhora, este crédito já não é mais devido a B, e sim a C, este é
o credor de B, o qual entrou com a ação de execução contra B. (o pagamento
será em Juízo).

Se A, mesmo sendo intimado da penhora, pagar a B, ele poderá ser


constrangido a pagar NOVAMENTE, tendo em vista que "quem paga mal paga
duas vezes". A neste caso poderá entrar com a ação de regresso contra B,
para poder receber de volta aquilo que pagou indevidamente.

Dica rápida: Encontrou a palavra ''expressamente'' , então pode marcar como


sub-rogação convencional. Ou sob a condição expressa de ficar... rsrsrss

Da Venda com reserva de domínio = SÓ VOU TE TRANSFERIR REALMENTE A


PROPRIEDADE SE VC ME PAGAR. ATÉ LA VC PODE ATE FICAR
USANDO O MEU CARRO. MAS ELE VAI FICAR NO MEU NOME.
Art 521. Na venda de coisa móvel, pode o vendedor reservar para si a
propriedade, até que o preço esteja integralmente pago.

Da preempção ou preferência = ENTAO. SE VC FOR VENDER ESSA CASA


QUE EU TE VENDI, EU QUERO QUE VC PRIMEIRO ME OFEREÇA. TENHO
UM GRANDE AMOR POR ESSA CASA. SO TO VENDENDO PRA VC PQ VC
EH MEU CHEGADO. AGORA, SE VC NÃO QUISER E QUISER VENDER
ELA, ME OFERECE PRIMEIRO, CACETE.
Art. 513. A preempção, ou preferência, impõe ao comprador a obrigação de
oferecer ao vendedor a coisa que aquele vai vender, ou dar em pagamento,
para que este use de seu direito de prelação na compra, tanto por tanto.

Da venda a contento e da sujeita a prova


Art. 509. A venda feita a contento do comprador entende-se realizada sob
condição suspensiva, ainda que a coisa lhe tenha sido entregue; e não se
reputará perfeita, enquanto o adquirente não manifestar seu agrado.
Art. 510. Também a venda sujeita a prova presume-se feita sob a condição
suspensiva de que a coisa tenha as qualidades asseguradas pelo vendedor e
seja idônea para o fim a que se destina.

Da venda sobre documentos


Art. 529. Na venda sobre documentos, a tradição da coisa é substituída pela
entrega do seu título representativo e dos outros documentos exigidos pelo
contrato ou, no silêncio deste, pelos usos.

PREEMPÇÃO OU PREFERÊNCIA – PRAZO DE 180 DIAS SE A COISA FOR


MÓVEL E DOIS ANOS SE FOR IMÓVEL. Que nem as dicas dadas supra... o
joao tem preferencia pra casa de dois piso rsrs

Observações:

1) Venda com reserva de domínio = vendedor reserva para si a propriedade até


que o preço seja integralmente pago

2) Retrovenda = 505, CC - prazo decadencial máximo para recobrar o imóvel

é 3 anos

3) Preempção ou preferência = 513, p. u, CC - prazo para exercer não pode ser


superior a 180d. se móvel ou 2a se imóvel

4) Venda a contento = 509, CC - não há prazo no CC, pois nesse caso a venda
fica sob condição suspensiva até o adquirente manifestar seu agrado; o prazo
para a manifestação do adquirente será estipulado pelas partes, conforme 512,
CC

Sobre o tema...
Cláusula penal
- É uma cláusula do contrato
- ou um contrato acessório ao principal
- em que se estipula, previamente, o valor da indenização que deverá ser paga
- pela parte contratante que não cumprir, culposamente, a obrigação.

Outras denominações
Também é chamada de multa convencional, multa contratual ou pena
convencional.

Natureza jurídica
A cláusula penal é uma obrigação acessória, referente a uma obrigação
principal.
Pode estar inserida dentro do contrato (como uma cláusula) ou prevista em
instrumento separado.

Finalidades da cláusula penal


A cláusula penal possui duas finalidades:

1. Função ressarcitória: serve de indenização para o credor no caso de


inadimplemento culposo do devedor. Ressalte-se que, para o recebimento da
cláusula penal, o credor não precisa comprovar qualquer prejuízo. Desse
modo, a cláusula penal serve para evitar as dificuldades que o credor teria no
momento de provar o valor do prejuízo sofrido com a inadimplência do contrato.

2. Função coercitiva ou compulsória (meio de coerção): intimida o devedor


a cumprir a obrigação, considerando que este já sabe que, se for inadimplente,
terá que pagar a multa convencional.

Na hora do branco, Cláusula Penal:


Culpa: sim
Prejuízo: nal

TODAS AS QUESTOES QUE EU ERRAR, TENHO QUE COLOCAR AQUI ELA


OU PELO MENOS A JUSTIFICATIVA.. TEMOS QUE COLOCAR TAMBÉM O
CARGO
Pagamento feito por:
terceiro interessado: subroga-se
terceiro não interessado: - paga em nome próprio: não sub-roga, tem direito
reembolso.
- paga em nome do devedor: não sub-roga, não tem
direito reembolso

De acordo com o Código Civil:

Art. 347. A sub-rogação é convencional:


I - quando o credor recebe o pagamento de terceiro e expressamente lhe
transsfere todos os seus direitos;

Art. 305. O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome,
tem direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos
do credor.

Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do


devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha
meios para ilidir a ação.

Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo (Credor putativo é


aquele que se apresenta aos olhos de todos como o verdadeirocredor. Recebe tal
denominação, portanto, quem anta ser credor, como é o caso do herdeiro ante.) é
válido, ainda provado depois que não era credor.

Art. 312. Se o devedor pagar ao credor, apesar de intimado da penhora feita


sobre o crédito, ou da impugnação a ele oposta por terceiros, o pagamento não
valerá contra estes, que poderão constranger o devedor a pagar de novo,
ficando-lhe ressalvado o regresso contra o credor.
Tenho que te dar o carro – sou o devedor

Vc há de receber o carro – vc eh o credor

Dica lisa e rápida: em qualquer obrigação que não seja cumprida


por CULPA do devedor, ensejará indenização (perdas e danos).

Art. 240. Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-


la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do
devedor, observar-se-á o disposto no art. 239 (Se a coisa se perder por culpa
do devedor, responderá este pelo equivalente, mais perdas e danos.)

Art. 237. (...)


Parágrafo único. Os frutos percebidos são do devedor, cabendo ao credor os
pendentes.

Art. 246. Antes da escolha, não poderá o devedor alegar perda ou deterioração
da coisa, ainda que por força maior ou caso fortuito.

Decora esse artigo: Art. 237. Até a tradição pertence ao devedor a coisa,
com os seus melhoramentos e acrescidos, pelos quais poderá exigir
aumento no preço; se o credor não anuir, poderá o devedor resolver a
obrigação.

o caso da égua que emprenha, motivo que enseja o aumento de preço pelo
devedor.

Art. 238. Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do
devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação
se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda.
CONTRATOS: DAS DISPOSIÇÕES
GERAIS ; DA COMPRA E VENDA (TRT
24- AJAJ); DA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇO; DA TRANSAÇÃO.
COMPRA E VENDA

Amarildo, com 16 anos de idade, pretende vender um imóvel


valioso de sua propriedade comparecerá pessoalmente ao ato da lavratura
da escritura, outorgando-a, regularmente assistido.

Art. 458. Se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas ou fatos futuros, cujo
risco de não virem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de receber
integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido dolo ou
culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

Nos contratos aleatórios, as partes estão subordinadas à álea, ou seja, à sorte. Há duas
espécies de contatos aleatórios no CC:

>> "Emptio spei" (compra da esperança): é a álea máxima, existindo a obrigação de


pagar para a parte que aceitou tal risco. Ainda que a coisa contratada não venha a existir,
haverá obrigação de pagamento. Ex.: contrato de seguro de carro, em que você, dono do
veículo, contrata, é obrigado a pagar e pode ser que nunca use o seguro na vida (não é
porque não ocorreu um sinistro que você poderá deixar de pagar o seguro; na verdade,
todos contam com a sorte aqui).

Diz o art. 458, CC, que, se o contrato for aleatório, por dizer respeito a coisas/fato futuros,
cujo risco de não vierem a existir um dos contratantes assuma, terá o outro direito de
receber integralmente o que lhe foi prometido, desde que de sua parte não tenha havido
dolo/culpa, ainda que nada do avençado venha a existir.

>> "Emptio rei speratae" (compra da coisa esperada): só haverá a obrigação de


pagar sea coisa vier a existir, não importando a quantidade. Ex.: peixaria contrata "toda a
pesca do dia" do pescador. Pode ser que dê 1 peixe ou 1 tonelada, mas o pagamento
existirá desde que algum peixe seja pescado, seja um, vinte ou um mil, bastando que
venha a ser pescado algum peixe.
Diz o art. 459, CC, que, se o contrato for aleatório, por serem objeto dele coisas
futuras, tomando o adquirente a si o risco de vierem a existir em qualquer quantidade, terá
também direito o alienante a todo o preço, desde que de sua parte não tiver concorrido
com culpa, ainda que a coisa venha a existir em quantidade inferior à esperada. O p.ú., no
entanto, fixa que, se da coisa nada vier a existir, não haverá alienação e, portanto, o
alienante deverá restituir o preço recebeido.

A questão diz que Ricardo firmou com Emanuel contrato por meio do qual adquiriu safra de
milho que viria a colher no ano seguinte. No contrato, estabeleceu-se um preço certo e
inalterável, a ser pago no dia da colheita, não importando a quantidade de milho, se maior
ou menor que a esperada, e foi estipulado que seria devido o pagamento mesmo que, por
qualquer causa, nenhum grão viesse a existir. Logo, as partes assumiram pelo menos dois
riscos: (1) o risco de o contrato ser mais vantajogo a Ricardo (que pode pagar pouco por
uma colheita muito grande) ou a Emanuel (que pode receber muito por uma colheita
pequena) e (2) o risco de absolutamente nenhum grão de milho ser colhido e mesmo
assim ser devido pagamento, o que pode ser ruim para Ricardo, que pagará por nada, ou
para Emanuel, que pode ter investido muito mais do que receberá.

Trata-se o caso, pois, do típico contrato de venda esperança, do art. 458, CC. O
contrato é válido e, mesmo que nenhuma espiga seja colhida, o pagamento será
obrigatório (salvo, cf. a lei, se houver culpa ou dolo).
Adimplemento substancial, como o próprio nome sugere, significa que a
obrigação foi cumprida (adimplida) de maneira considerável. O
inadimplemento, portanto, foi mínimo. Desta forma, entende a jurisprudência
que não há que se falar em recisão contratual, mas apenas no direito do
credor de receber as parcelas faltantes.
Trata-se da teoria do adimplemento substancial fundamentada nos princípios
da boa-fé objetiva (art. 422), da função social dos contratos (art. 421), da
vedação ao abuso de direito (art. 187) e ao enriquecimento sem causa (art.
884).
Art. 841 So quanto a direito patriminonias de caratê privado se permite a trançaao
DO PENHOR, DA HIPOTECA E DA
ANTICRESE – LER COM CALMA -tst, trt 24
ajaj, )
Alienar=hipotecar=transigir=praticar outros quaisquer atos que exorbitem da
administração ordinária = poderes especiais

ART. 1423 O credor anticrético tem direito a reter em seu poder o bem, enquanto a divida

não for paga; extingue-se esse direito decorridos quinze anos da data de
sua constituição.

Hipoteca = estradas de ferro, os navios, as aeronaves, fins de moradia, o direito real de


uso, a propriedade superficiaria.

ART 1485 Meidante simples averbação, requerida por ambas as partes, poderá prorrogar-
se a hipoteca até 30 anos da data do contrato. Desde que perfaça esse prazo, so poderá
subsistir o contrato de hipoteca, reconstituindo-se por novo titulo e novo registro; e , nesse
caso, lhe será mantida a precedência, que então lhe competir.

HIPOTECA, PENHOR E ANTICRESE

Art. 1.420. Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese;
só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.

§ 1o A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais


estabelecidas por quem não era dono. (ITEM I, CORRETO)
§ 2o A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real,

na sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode


individualmente dar em garantia real a parte que tiver. (ITEM II, INCORRETO)

Art. 1.421. O pagamento de uma ou mais prestações da dívida não importa exoneração
correspondente da garantia, ainda que esta compreenda vários bens, salvo disposição
expressa no título ou na quitação. (ITEM III, INCORRETO)

Art. 1.425. A dívida considera-se vencida:

I - se, deteriorando-se, ou depreciando-se o bem dado em segurança, desfalcar a garantia,

e o devedor, intimado, não a reforçar ou substituir;

II - se o devedor cair em insolvência ou falir; (ITEM IV, CORRETO)

excutir
1. verbo & transitivo direto
jur.executar judicialmente bens do devedor dados em garantia; fazer depositar
em juízo coisa que é objeto de penhor ou penhorar a que se acha gravada por
hipoteca, vendendo uma ou outra em hasta pública.
I. Em regra, o penhor se constitui pela transferência efetiva da posse. Contudo, há casos
em que a coisa empenhada continua em poder do devedor, que deve zelar por sua guarda
e conservação, a exemplo do que se dá no penhor de veículos.
CORRETA.
CC, Art. 1.431. Constitui-se o penhor pela transferência efetiva da posse que, em garantia
do débito ao credor ou a quem o represente, faz o devedor, ou alguém por ele, de uma
coisa móvel, suscetível de alienação.

Te dou mil reais. Tu me da teu anel (PENSEI MERDA AGORA) KKKKKKKKKKK de mil reais.
Transferência efetiva da posse do anel. Fica comigo.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK TE JURO QUE QUANDO
ESCREVI ISSO NÃO PENSEI MALDADE, GALERA.

Parágrafo único. No penhor rural, industrial, mercantil e de veículos , as


coisas empenhadas continuam em poder do devedor, que as deve guardar e conservar.

II. O credor é obrigado a devolver a coisa empenhada se o devedor pagar uma parte da
dívida.
INCORRETA
CC, Art. 1.434. O credor não pode ser constrangido a devolver a coisa empenhada, ou uma

parte dela, antes de ser integralmente pago, podendo o juiz, a


requerimento do proprietário, determinar que seja vendida apenas uma das coisas, ou
parte da coisa empenhada, suficiente para o pagamento do credor.

III. A restituição da posse ao devedor faz presumir renúncia ao penhor.


CORRETA.
CC, Art. 1.436 § 1o Presume-se a renúncia do credor quando consentir na venda particular
do penhor sem reserva de preço, quando restituir a sua posse ao devedor, ou quando
anuir à sua substituição por outra garantia.

Penhor tem a Posse :)


Decora sáporra:
errado - o contrato para elaboração de um projeto implica a obrigação de executá-lo.
Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com
ele e os materiais.
§ 2º O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo,
ou de fiscalizar-lhe a execução.
(INCORRETA) - presume-se a obrigação de fornecer materiais por parte do
empreiteiro.
Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com
ele e os materiais.
§ 1º A obrigação de fornecer os materiais não se presume; resulta da lei ou da vontade
das partes.

(CORRETA) - o empreiteiro é obrigado a pagar os materiais que recebeu, se por


imperícia ou negligência os inutilizar.
Art. 617. O empreiteiro é obrigado a pagar os materiais que recebeu, se por imperícia ou
negligência os inutilizar.

(INCORRETA) - o contrato para elaboração de um projeto implica a obrigação de


fiscalizar a sua execução.
Art. 610. O empreiteiro de uma obra pode contribuir para ela só com seu trabalho ou com
ele e os materiais.
§ 2º O contrato para elaboração de um projeto não implica a obrigação de executá-lo, ou
de fiscalizar-lhe a execução.
(INCORRETA) - a morte de qualquer das partes implica sempre a sua extinção.

Art. 626. Não se extingue o contrato de empreitada pela morte de qualquer das
partes, salvo se ajustado em consideração às qualidades pessoais do empreiteiro.
errei trt 11 ajaa ) - os sucessores do devedor NÃO podem remir parcialmente o

(PENHOR)ou a

(HIPOTECA)na proporção dos seus quinhões .

Art. 1.429. Os sucessores do devedor não podem remir parcialmente o

penhor ou a hipoteca na proporção dos seus quinhões; qualquer deles, porém, pode fazê-

lo no .

Prestenção. Meu pai comprou uma casa. So que ele não tinha dinheiro. Como todo pobre
faz, ele foi na CAIXA e financiou uma casa. Ele colocou a própria casa como hipoteca. Ou
seja, caso meu pai não pagasse a mensalidade de mil reais, a caixa pegaria a casa pra ela.
Hipoteca. Acontece que ele morre. Deus me livre. Isso eh uma situação hipoteca. Ai eu e
meu irmão, recebemoS um valor de herança. Eu não posso dar esse meu quinhão pra
quitar a casa. Eu tenho que fazer no todo. É isso que esse artigo ta dizendo.

b) (CORRETA) - é nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou


hipotecário a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.
Art. 1.428. É nula a cláusula que autoriza o credor pignoratício, anticrético ou hipotecário
a ficar com o objeto da garantia, se a dívida não for paga no vencimento.

c) (INCORRETA) - é válida a cláusula que proíbe ao proprietário alienar o imóvel


hipotecado.
Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.
d) (INCORRETA) - o dono do imóvel hipotecado não pode constituir outra hipoteca
sobre ele, mediante novo título, em favor de outro credor.
Art. 1.476. O dono do imóvel hipotecado pode constituir outra hipoteca sobre ele,
mediante novo título, em favor do mesmo ou de outro credor.

e) (INCORRETA) - cada um dos coproprietários não pode dar em garantia real a

parte que tiver da coisa comum sem o consentimento de todos.


Art. 1.420. Só aquele que pode alienar poderá empenhar, hipotecar ou dar em anticrese;
só os bens que se podem alienar poderão ser dados em penhor, anticrese ou hipoteca.
(...)
§ 2º A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na
sua totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente
dar em garantia real a parte que tiver.

QUESTÃO PRATICAMENTE IDÊNTICA FOI COBRADA PELA FCC, TRT 24ª REGIÃO, 2017,
ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JURÍDICA.
Q795422
Sobre a hipoteca, de acordo com o Código Civil, é correto afirmar:
a) Não é nula a cláusula que autoriza o credor hipotecário a ficar com o objeto da garantia,
se a dívida não for paga no vencimento.
b) Desapropriado o bem dado em garantia hipotecária pelo devedor a dívida
estará, em regra, vencida.
c) Os sucessores do devedor podem remir parcialmente a hipoteca na proporção dos seus
quinhões.
d) A propriedade superficiária não pode ser objeto de hipoteca.

COISA COMUM A DOIS


1. TOTAL = NÃO pode dar em garantia sem o consetimento de todos, MAS CADA UM pode
dar invividualmente ém garantia real a parte que tiver.

SUCESSOR
1. PARCIALMENTE= NÃO pode remir na proprção dos seus quinhões
2. TODO = podem fazer

e) As partes poderão convencionar em contrato cláusula proibindo o proprietário de alienar


o imóvel hipotecado = ERRADO. NÃO PODE TER ISSO NO CONTRATO.
Art.1.442, CC - " O credor hipotecário e o pignoratício têm o direito de excutir a coisa
hipotecada ou empenhada, e preferir, no pagamento, a outros credores, observada, quanto
à hipoteca, a prioridade no registro".BEM
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA:
Art. 197. Não corre a prescrição:
I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal;
II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar;
III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a tutela ou
curatela.

Art. 198. Também não corre a prescrição:


I - contra os incapazes de que trata o art. 3º (ABSOLUTAMENTE INCAPAZES);
II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos
Municípios;
III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra.

Art. 199. Não corre igualmente a prescrição:


I - pendendo condição suspensiva;
II - não estando vencido o prazo;
III - pendendo ação de evicção.

Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não
correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.

Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os


outros se a obrigação for indivisível.

DECORA ESSE ARTIGO. SERIO MESMO, GENTE:

Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-
se-á:
I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a
promover no prazo e na forma da lei processual;
II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;
III - por protesto cambial;
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de
credores;
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe
reconhecimento do direito pelo devedor.
Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do ato que a
interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper.

Art. 203. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.


Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros;
semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor,ou seu herdeiro, não
prejudica aos demais coobrigados.

§ 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim


como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus
herdeiros.
§ 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário não prejudica os
outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de obrigações e direitos indivisíveis.
§ 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

Prescreve em três anos a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem


causa e a pretensão de reparagão civil. Não corre o prazo de decadência contra
os absolutamente incapazes.

Se a decadência for convencional o juiz não poderá supri-lá de ofício, mas se a


decadência for legal o juiz deve conhecê-la de ofício.

- A decadência convencional pode ser alegada pela parte em qualquer grau de jurisdição.

- É nula a renúncia à decadência legal;

- Não se aplicam a decadência as causas de interrupção, suspensão e impedimento como


ocorre com a prescrição.

Decadêncial legal: é a decadência em que o prazo está previsto em lei. O juiz deve de oficio,
conhecer da decadência
Decadência convencional: é acordada entre as partes em um contrato.o juiz se provocado
pela parte pode o juiz conhecer

DECORA ISSO. JÁ COLOQUEI UMAS 4 VEZES NO RESUMO PORQUE EH MUITO


IMPORTANTE MESMO.
Resumo do prazos prescricionais: (palavras-chaves)
10 anos - quando a lei não fixar prazo menor
1 ano - alimentos, seguro, emolumentos custas, peritos, serventuários, sócios e
acionistas.
2 anos - prestação alimentícia
3 anos - O RESTO
4 anos - tutela aprovação de contas
5 anos - dívidas líquidas por instrumento público ou particular, profissionais liberais
(honorários) e o que gastou em juízo

Cuidado para não confundir dois prazos de prescrição:


Art. 206. Prescreve:
§ 1º Em um ano:
I- a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no
próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;
Art. 206. Prescreve:
§ 3º Em três anos:
I- a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
Hospedagem - 01 ano;
Aluguel - 03 anos.

GALERA, TEMOS QUE PRESTAR ATENÇAO QUE O PRAZO PRESCRICIONAL CORRE


NORMALMENTE QUANDO O CARA EH RELATIVAMENTE INCAPAZ.

SOMENTE SE SUSPENDE O PRAZO PRESCRICIONAL QUANDO O CARA EH


ABSOLUTAMENTE INCAPAZ.

Houve prescrição, e não decadência (incorreta e letra B), pois à época do fato, José
era relativamente incapaz, fato que não obsta o curso do prazo prescricional para ressarcir
dos prejuízos advindo do atropelamento (prazo de 3 anos)

Art. 198. Também não corre a prescrição:


I - contra os incapazes de que trata o art. 3o; (Absolutamente incapaz)
II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos
Municípios;
III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de guerra

Art. 206. Prescreve:


§ 3o Em três anos
V - a pretensão de reparação civil

- Código Civil: não corre contra absolutamente incapaz (menor de 16 anos);


- CLT: não corre contra menores de 18 anos.
Prazos prescricionais do Código Civil:

- 1 ano - Hospedeiro

-Honorários de perito(imaginar que o perito


também é gente e a verba da perícia tem
natureza alimentar; logo, há de ser paga no
menor prazo possível), custas e emolumentos
- Seguro*
ficar de olho nisso: caiu pro trt 1 2013- Sócios e acionistas (do credor em face destes;
lembrando que ação para sócio impugnar ato ofensivo a estatuto é decadencial de 3 anos);

- 2 anos - Alimentos

- 3 anos - Aluguéis
- Acessórias
- Enriquecimento sem causa
- Responsabilidade civil
- Seguro*
- Título de crédito

- 4 anos - Tutela

- 5 anos - Despesas judiciais


- Dívidas líquidas
- Profissionais liberais

- 10 anos - Demais hipóteses

*Seguro - 1 ano -ação do segurado contra a seguradora (Súm. 101 do STJ); - 3 anos - do
beneficiário da apólice em face da seguradora.

Devedor solidário:
- O devedor solidário é o devedor que assume a dívida caso o devedor principal não a pague ou
consiga pagá-la. Essa solidariedade não se presume, vem da lei ou da vontade das partes.
Exemplo: Se vc (dayvson barbosa) for "devedor solidário" de alguém, caso essa pessoa não honre
com a dívida, você responde pelo valor dessa dívida.

Prescrição
Interrupção x Suspensão

- Interrupção: É quando um prazo para de correr por causa de uma ação. Se o prazo voltar a correr
começará a ser contado do início, começa a ser contado do zero.

- Suspensão: No presente caso, o prazo fica suspenso, até o saneamento do que causou essa
suspensão do prazo, logo que for sanado o problema, o prazo NAO é zerado, ma sim contado de
onde parou.

SUSPENSÃO E IMPEDIMENTO: decorre de SItuação das pessoas (casei, sou menor, estou

na guerra, me ausentei do País...)

Se for solidário, óbvio que não aproveita, porque faz parte da situação pessoal da parte.

salvo quando for indivisível..


INTERRUPÇÃO: decorre do ato de pessoas (juiz despachou a citação, protesto, ato judicial

que constitui em mora devedor...)


Se for solidário, aproveita aos outros.

DE NOVO, PRA DECORAR. RS..


Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:
I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a
promover no prazo e na forma da lei processual;
II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;
III - por protesto cambial;
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de
credores;
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe
reconhecimento do direito pelo devedor.

Bruno, pode ocorrer a renúncia da prescrição.


Só que a prescrição não pode ser alterada por acordo da parte.
Bruno, e essa renuncia so pode ocorrer depois de prescrito o prazo, entendeu, não pode
ser feita antes do prazo culminar não entendeu bruno.

Dispositivos do Código Civil


Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo feita,
sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a renúncia quando
se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a prescrição. Tácita é quando não
se alega nem nada, ou seja, o credor não vai à Justiça requerer o que entender de direito.

Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.

Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem
aproveita.

Entendendo o enunciado:

DA AMPLIAÇÃO DO PRAZO PRESCRICIONAL DE 3 PARA 5 ANOS

A referida ampliação não produzirá efeitos jurídicos, visto que a legislação proibe a
alteração de prazos prescricionais por acordo das partes (art. 192), logo permanecerá
vigente o prazo de 3 anos.

obs.: notem como o examinador foi amigo do candidato ao não exigir o conhecimento do
prazo prescricional da reparação civil (art. 206, §3º, V)! Para dificultar a questão, ele
poderia ter disposto simplesmente que as partes alteraram o prazo prescricional da
reparação civil para 5 anos, sem fazer qualquer menção ao prazo fixado pela lei.

DA RENÚNCIA ANTECIPADA AO PRAZO PRESCRICIONAL


Depois da alteração (que não teve efeito jurídico nenhum), as partes renunciaram
antecipadamente ao prazo prescricional. Tal renúncia também não terá efeito algum, ao
passo que a legislação diz ser válida apenas a renúncia efetivada APÓS a consumação da
prescrição (ART. 191).

DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO 4 ANOS APÓS O ACIDENTE


Tendo em vista que as alterações contratuais (ampliação do prazo prescricional para 5
anos e renúncia a prescrição) não tiveram qualquer efeito jurídico, restou prescrito o
direito de ação pautado no prazo válido de 3 anos.

A título comparativo:
PRESCRIÇÃO:
* Não pode ser alterada por acordo entre as partes (lembre-se do rol de prazos legalmente
estabelecidos)
* Não há renúncia antecipada, somente renúncia após a consumação da prescrição:
RENÚNCIA TÁCITA ou EXPRESSA
* Pode ser conhecida de ofício
* Alegada em qualquer grau de jurisdição

DECADÊNCIA
*Pode ser fixada pelas partes no caso de decadência convencional.
*Juiz só conhece de ofício decadência legal (decadência convencional não é conhecida de
ofício)
*Decadência legal não pode ser objeto de renúncia, enquanto decadência convencional
sim.

os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes, nem pode ocorrer
renúncia antecipada à prescrição, podendo a parte a quem aproveita alegá-la em qualquer
grau de jurisdição.

I. A prescrição iniciada contra uma pessoa se interrompe na hipótese do seu


falecimento, voltando a correr, pelo prazo integral, contra os seus sucessores

INCORRETA

Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o
seu sucessor.

II. O juiz deverá conhecer de ofício da decadência, salvo se for convencional,


caso em que só poderá pronunciá-la se alegada pela parte a quem ela
aproveita.

CORRETA
Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida
por lei
Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode
alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

III. Os prazos de prescrição podem ser alterados por acordo das partes, desde
que se trate de direito disponível.

INCORRETA
Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das
partes.

IV. É nula a renúncia à decadência fixada em lei, admitindo-se, porém, a


renúncia da prescrição, que poderá ser expressa ou tácita.

CORRETA

Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá,


sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar;
tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis
com a prescrição.
Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

V. Em regra, salvo disposição legal em contrário, aplicam-se à decadência as


normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

INCORRETA

Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as


normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição.

ALTERAR A PRESCRIÇÃO = NÃO PODE


(MESMO QUE SEJA DE DIREITO DISPONÍVEL)

RENUNCIAR À PRESCRIÇÃO = PODE


RENUNCIAR À DECADÊNCIA FIXADA EM LEI = NÃO PODE

1 ano
Hospedagem ou alimentos
Segurado contra segurador
Serventuários da justiça em relação a emolumentos, custas e honorários
Formação de capital e liquidação de sociedade

2 anos
Prestações alimentares. Garfo e faca.

3 anos
Aluguéis, rendas, juros, dividendos, restituição de lucros de má fé, títulos de
crédito
Enriquecimento sem causa
Reparação civil (inclusive beneficiário contra seguradora, se obrigatório o
seguro)
Fundadores, administradores e liquidantes por violação à lei ou ao estatuto
NOTA PROMISSÓRIA.

4 anos
Tutela

5 anos
Dívidas líquidas em instrumento particular -> contrato.
Honorários de profissionais liberais
Vencedor contra vencido por despesas em juízo

10 anos
Quando a lei não houver fixado prazo menor

OS PRAZOS DE PRESCRIÇÃO NÃO PODEM SER ALTERADOS POR


ACORDO DAS PARTES... PORÉM O PRAZO DE PRESCRIÇÃO PODE SER
RENUNCIADO PELA PARTE, SENDO QUE ESTA PODE SER TÁCITA OU
EXPRESSA, DESDE QUE NÃO PREJUDIQUE DIREITO DE TERCEIRO......
ART 191 E 192

Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a
quem aproveita.

Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu
sucessor.

Art. 206. Prescreve:


§ 5o Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou
particular;

Prazos prescricionais do Código Civil:

- 1 ano - Hospedeiro
- Honorários de perito, custas e emolumentos
- Seguro*
- Sócios e acionistas (do credor em face destes; lembrando que ação para sócio impugnar
ato ofensivo a estatuto é decadencial de 3 anos);

- 2 anos - Alimentos

- 3 anos – Aluguéis
- Acessórias
- Enriquecimento sem causa
- Responsabilidade civil
- Seguro*
- Título de crédito

- 4 anos - Tutela

- 5 anos - Despesas judiciais


- Dívidas líquidas
- Profissionais liberais

- 10 anos - Demais hipóteses

*Seguro - 1 ano -ação do segurado contra a seguradora (Súm. 101 do STJ); - 3 anos - do
beneficiário da apólice em face da seguradora.

Fonte: Algum usuário bem bala do Qc.

Em relação ao prazo de 3 anos percebi um detalhe. Notem que vários incisos começam
com RE

Art. 205
§ 3o Em tr3s anos: (R3)
I - a pretensão RElativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II - a pretensão para REceber prestações vencidas de REndas temporárias ou
vitalícias;
IV - a pretensão de REssarcimento de enriquecimento sem causa;
V - a pretensão de REparação civil; ( CASO DA QUESTÃO)
VI - a pretensão de REstituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo
o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do
estatuto, contado o prazo:
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço REferente
ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da REunião ou assembléia geral
que dela deva tomar conhecimento;
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do
vencimento, REssalvadas as disposições de lei especial;
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso
de seguro de REsponsabilidade civil obrigatório.

A única exceção fica por conta do


§ 1o Em um ano:
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o
prazo:
a) para o segurado, no caso de seguro de REsponsabilidade civil, da data em que é citado
para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a
este indeniza, com a anuência do segurador;

Art. 206. Prescreve:


§ 1o Em um ano:

I – hospedeiros (lu1s augusto) ou fornecedores de víveres

ou alimentos ;

II - a pretensão do segurado contra o segurador ,


ou a deste contra aquele,
III - emolumentos, custas e honorários;
IV - a pretensão contra os per1tos,
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os
liquidantes
§ 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares (garfo e

faca) 2

§ 3o Em três anos:
I-

aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; (no mínimo que um prédio pode ter
uma casa de 3 comodos: a sala o quarto e o banheiro
II - prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações
acessórias
IV - ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V - reparação civil;
VI - restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé (boa-fé não)
VII - a pretensão contra FUNDADORES (da publicação dos atos constitutivos),
ADMINISTRADORES/FISCAIS (do balanço referente ao exercício em que a
violação tenha sido praticada), LIQUIDANTES (primeira assembleia semestral
posterior à violação) por violação da lei ou do estatuto,
VIII - pagamento de título de crédito
IX - seguro de responsabilidade civil obrigatório.
Galera, esse seguro é aquele seguro de transporte de cargas,
entendeu??

Art. 10. As pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado que se


incumbirem do transporte de carga, são obrigadas a contratar seguro de
responsabilidade civil em garantia das perdas e danos sobrevindos à carga que
lhes tenha sido confiada para transporte, contra conhecimento ou nota de
embarque.
Art. 6º O seguro obrigatório de responsabilidade civil a que se refere o artigo
anterior garantirá os danos causados pelo veículo e pela carga transportadora
a pessoas transportadas ou não, e a bens não transportados.

Galeraaaa, ou seja, se for aqueles caminhões de transporte de


carga, e se uma coisa caia no seu carro quando do transporte, o
prazo prescricional é de 3 anos.

§ 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela , a contar


da data da aprovação das contas.
§ 5o Em cinco anos:
I - cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular
(cheque);
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, advogados.
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.
207. não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou
interrompem a prescrição.

198. NÃO CORRE A PRESCRIÇÃO CONTRA OS MENORES DE 16 ANOS,


OU SEJA OS ABSOLUTAMENTE INCAPAZAES. Corre, assim, a prescrição
quando o cara tem 17 anos.

199. NÃO CORRE TB A PRESCRIÇÃO PENDENDO CONNDIÇÃO


SUSPENSIVA, NÃO ESTANDO VENCIDO O PRAZO, PENDENDO AÇÃO DE
EVICÇÃO.

209 – nula – decadência= quando o autor renuncia dela= por ser norma de
direito publico.

211 – decadência convencional não pode ser alegada de oficio pelo juiz, por
ser convencionado pelas partes.

LETRA A - Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez

, dar-se-á:
I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a
promover no prazo e na forma da lei processual;

II - por protesto, nas condições do inciso antecedente;


III - por protesto cambial;
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de
credores;
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do
direito pelo devedor.

LETRA B - Art. 198. Também não corre a prescrição:


II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou dos
Municípios;

LETRA C - Art. 195. Os relativamente incapazes e as pessoas jurídicas têm ação contra os
seus assistentes ou representantes legais, que derem causa à prescrição, ou não a
alegarem oportunamente.

LETRA D - Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só


aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

LETRA E - Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros;
semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não
prejudica aos demais coobrigados.
§ 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador.

É importante ressaltar a diferença dada no CC quanto a suspensão e a interrupção do


prazo prescricional nas obrigações solidárias.
No caso de suspensão, a resposta está no art. 201:
Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam
os outros se a obrigação for indivisível.

No caso de interrupção, a resposta está no art. 204:


Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros;
semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não
prejudica aos demais coobrigados.
§ 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; assim
como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os demais e seus
herdeiros.

Enquanto a suspensão só beneficia os demais credores solidários se a obrigação for


indivisível, a interrupção sempre beneficia os demais credores solidários.

Muito cuidado com os artigos 201 e 204, §1º, ambos do Código Civil (CC).

Vejam com atenção o que diz o artigo 201 do CC: "Suspensa a prescrição em favor de um
dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivísivel". O
dispositivo fala de SUSPENSÃO em relação aos credores SOLIDÁRIOS.
Traduzindo... os credores solidários não aproveitarão a suspensão da prescrição pela
"benesse" aproveitada por outros credores, em regra.

Agora leiam o artigo 204, §1º do CC: "A interrupção por um dos credores
solidários aproveita aos outros; assim como a interrupção efetuada contra o devedor
solidário envolve os demais e seus herdeiros". Aqui o dispositivo fala
de INTERRUPÇÃO em relação ao credores ou devedores solidários.

Em síntese, na interrupção da prescrição os credores solidários aproveitam a interrupção


pelos outros credores, diferente do que ocorre na suspensão da prescrição (regra).

Bruno, é de fundamental importância a análise acerca do §3º do art. 204 do CPC:

5- A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fidor.


513. Art. 513 (...) Parágrafo único. O prazo para exercer o direito de
preferência não poderá exceder a cento e oitenta dias, se a coisa for móvel, ou
a dois anos, se imóvel.

O tio joao tem PREFERÊNCIA por casa de 2 pisos (imóvel, 2 anos) e cadeira
que gira 180 graus (móvel, 180 dias),
EMPREITADA
Só tem 3 prazos no capítulo do CC que trata sobre contrato de empreitada: 30 dias, 5 anos e 180
dias ( 5 e 180 estão no mesmo dispositivo legal) e não adianta questionar... CAI EM PROVA.

Art. 614, parágrafo 2º- SE EM 30 DIAS NÃO FOREM DENUNCIADOS VICIOS OU DEFEITOS-
PRESUME-SE VERIFICADO ( essa presunção é juris tantum, OU SEJA, PRESUNÇÃO
RELATIVA)
Art. 618- CT DE EMPREITADA DE E-DI-FI-CI-O5- 5 ANOS e 5 PALAVRA

E DI FI CI O -> 5 PALAVRAS

OU 5 VOGAIS CARAI.
Art. 618, parágrafo único- DECAI EM 180 DIAS

questão simples, pura letra da lei! Para passar em um concurso dominar a letra da lei é o
mínimo....

Art. 614 p2 O que se mediu presume-se verificado se, em trinta dias, a contar da
medição, na forem denunciados os vícios ou defeitos pelo dono da obra ou por que estiver
incumbido de sua fiscalização.

Art. 618 Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o


empreiteiro de matérias e execução respondera, durante o prazo IRREDUTIVEL de cinco
anos, pela solidez e segurança do trabalho, assim em rezao dos matérias, como do solo.

Decaira do direto assegurado neste artigo o dono da obra que não propuser a ação contra
o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vicio ou defeito.

Art. 620 Se ocorrer diminuição do preço do material ou da mao de obra superior a um


decimo do preço global convencionado, poderá este ser revisto, a pedido do dono da obra,
para que se lhe assegure a diferença apurada.
O artigo 618,CC despenca nas provas de Direito Civil dos TRT's...

Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções


consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá, durante

o prazo irredutível de CINCO ANOS, pela solidez e


segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo.

Parágrafo único. Decairá do direito assegurado neste artigo o dono da obra


que não propuser a ação contra o empreiteiro,

CENTO E
nos

OITENTA DIAS
acimento do vício ou defeito.
seguintes ao
NEGOCIO JURÍDICO.

São anuláveis os negócios jurídicos quando as declarações de vontade


emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de
diligência normal em face das circunstâncias do negócio. O erro de cálculo
apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.

I - Art. 110. A manifestação de vontade subsiste ainda que o

seu autor haja feito a reserva mental de não querer o que manifestou, salvo se dela o

destinatário tinha conhecimento.

II - Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for

relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.


III - Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em
benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for
indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

Questão versa sobre o abuso de direito.


CC Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos
bons costumes.
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade (FORMALIDADE, GALERA) que a lei considere essencial
para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou,
se válido for na substância e na forma.

Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se
pronuncia de ofício; só os interessados a podem alegar (a nulidade), e aproveita
exclusivamente aos que a alegarem, salvo o caso de solidariedade ou
indivisibilidade.
Art. 178. É de quatro anos o prazo de DECADÊNCIA para pleitear-se a anulação do
negócio jurídico, contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se
realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo
para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato.

A)ERRADO.Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio

jurídico se for relativa (ou seja, se a impossibilidade for absoluta invalida sim,
BRUNO), ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

B)CERTO.
Art. 114. Os negócios jurídicos benéficos e a renúncia interpretam-se

estritamente.
C)CERTO.
Art. 112. Nas declarações de vontade se ATENDERÁ mais à intenção nelas
consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem.

D)CERTO.Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o


autorizarem (FUTURO DO SUBJUNTIVO- SE EU PUDER), e não for necessária a declaração
de vontade expressa.

E)CERTO.Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a cláusula de não valer sem
instrumento público, este (O INSTRUMENTO PÚBLICO, BRUNO) é da substância do
ato.

OU SEJA, O INSTRUMENTO PÚBLICO É NECESSÁRIO PRA QUE O ATO EXISTA.

DECORA O SEGUINTE ARTIGO, GALERA:

Prevê o art. 155:


“Subsistirá o negócio jurídico, se a coação decorrer de terceiro, sem que a parte a que
aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento; mas o autor da coação responderá
por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto”.

Extinção da coisa:
Impossibilidade de fazer + sem culpa do devedor = resolução do negócio;
Impossibilidade de fazer + com culpa do devedor = resolução do negócio + perdas e
danos.
Deteriorada a coisa + sem culpa do devedor = resolução do negócio ou aceita no
estado em que se encontra abatido o preço;
Deteriorada a coisa + com culpa do devedor = resolução do negócio ou aceita no
estado em que se encontra + perdas e danos em

Decora esses artigos

Escritura pública = > 30 x sm.

180 dias – a contar da conclusão do negocio ou da cessação da incapacidade =


prazo de decadência para ser pleiteado a anulação quando o representante
estiver em conflito de interesse com o representado.

Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido
for na substância e na forma.
Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
Art. 177. A anulabilidade não tem efeito antes de julgada por sentença, nem se pronuncia
de ofício; só os interessados a podem alegar, e aproveita exclusivamente aos que a
alegarem, salvo o caso de solidariedade ou indivisibilidade.
Art. 201. Suspensa (começa com s. assim, Só aproveita aos outros se a obrigação for
indivisível) a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se
a obrigação for indivisível.

Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência -

não eh de prescrição, galera -para pleitear-se a anulação do negócio jurídico,


contado:
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia
em que se realizou o negócio jurídico;
III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade.
Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem
estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar
da data da conclusão do ato.
DAS PESSOAS JURÍDICAS
Importante observação sobre o art. 270 do C.C:
Artigo 270 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002

Art. 270. Se um dos credores solidários falecer deixando herdeiros, cada um destes só terá direito a exigir
e receber a quota do crédito que corresponder ao seu quinhão hereditário, salvo se a obrigação for
indivisível.

Personalíssmo. A solidariedade tem natureza personalíssima, com a morte de um dos


sujeitos seu direito é transferido aos herdeiros de forma parcelar, dentro do limite
da quota de cada um. Contudo, se atuarem conjuntamente (ou através do espólio),
haverá manutençãoda qualidade solidária, podendo exigir o crédito em sua totalidade.

Portanto,

Gab. "A"

Fonte: Código Civil para Concursos. Editora Juspodivm, 2015.

Conforme CC, para que haja a desconsideração da personalidade jurídica deve haver abuso
da personalidade, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial.

I. CERTO
Súmula 227/STJ: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral.

II. A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do
evento danoso. ERRADO

Súmula 362/STJ : A correção monetária do valor da indenização do dano


moral incide desde a data do arbitramento.

III. Não caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado. ERRADO

Súmula 370/STJ: Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-


datado.

IV. CERTO
Súmula 402/STJ: O contrato de seguro por danos pessoais compreende os danos
morais, salvo cláusula expressa de exclusão.

Alterar o estatuto da fundação (FUN-DA-ÇÃO= 3


CONSOANTES E DOIS As= 2/3 dos competentes para gerir e representar a fundação.

Alterar o estatuto de associação = Deliberação de assembléia especialmente


convocada para este fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto.

- Art. 59 do CC: "Compete privativamente à assembléia geral: I – destituir os


administradores; II – alterar o estatuto. Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem
os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembléia especialmente convocada para
esse fim, cujo quorum será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos
administradores".

Art. 56, parágrafo único, do CC: "Se o associado for titular de quota ou fração ideal do
patrimônio da associação, a transferência daquela não importará, de per si, na atribuição da
qualidade de associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto".

Art. 60 do CC: "A convocação dos órgãos


deliberativos far-se-á na forma do estatuto,
garantido a 1/5 (um quinto) dos associados o
direito de promovê-la".

- Art. 53 do CC: " as associações SÃO CONSTITUIDAS pela união de pessoas que se organizem

para fins não econômicos. Parágrafo único. Não há, entre os associados, direitos e

obrigações recíprocos".

- Art. 54 do CC: "Sob pena de nulidade, o estatuto das associações conterá:

I - a denominação, os fins e a sede da associação;

II - os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos associados;

III - os direitos e deveres dos associados;

IV - as fontes de recursos para sua manutenção;

V – o modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;


VI - as condições para a alteração das disposições estatutárias e para a dissolução;

VII – a forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas contas".

Art. 67. do CC

Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:

I - seja deliberada por 2/3 dos competentes para gerir e representar a fundação;
II - não contrarie ou desvirtue o fim desta;

III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45


(quarenta e cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá
o juiz supri-la, a requerimento do interessado.

Bruno, as associações não tem fins


econômicos e os seus associados não
tem direitos e obrigações recíprocos.
Bruno, a fundação, ela tem que ter escritura pública ou testamento, e tem que
ser de religiosa, oral cultaral ou de assistência.
AS ASSOCIAÇOES PUBLICAS, ELAS SÃO PESSOAS JURIDICAS DE
DIREITO PUBLICO INTERNO.

AS ASSOCIAÇÕES QUANDO SÃO PRIVADAS SÃO PESSOAS JURIDICAS DE


DIREITO PRIVADO.

DECAI EM 3 ANOS O DIREITO DE ANULAR A CONSTITUIÇÃO DAS

PESSOS JURIDICAS DE DIREITO PRIVADO, POR DEFEIRO DO ATO


RESPECTIVO, CONTADO O PRAZO DA PUBLICAÇÃO DE SUA INSCRIÇÃO
NO REGISTRO.
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou
testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e
declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de: (Redação
dada pela Lei nº 13.151, de 2015)
I – assistência social; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; (Incluído pela
Lei nº 13.151, de 2015)
III – educação; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
IV – saúde; (FUNDAÇÃO HOSPITALAR.)
V – segurança alimentar e nutricional; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento
sustentável; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de
sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e
científicos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos
humanos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
IX – atividades religiosas; e (IGREJA)
X – (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

Para ajudar na memorização: ANULAÇÃO POR D3F3ITO DO ATO


CONSTITUTIVO: 3 anos
PESSOAS NATURAIS E DIREITOS DA
PERSONALIDADE
PLENAMENTE CAPAZES: maiores de 18 anos
ABSOLUTAMENTE INCAPAZES: somente menores de 16 anos (terá um representante: pais-
tutor)
RELATIVAMENTE INCAPAZES: (terá um assistente: pais-curador)
- Maiores de 16 e menores de 18 anos;
- Hébrios habituais e os viciados em tóxicos;
- Aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;
- Os pródigos (quem dilapida seu patrimônio desordenadamente)

Pródigo é a pessoa que se revela por um gasto imoderado capaz de comprometer


seu patrimônio.
de acordo com a Lei 13.146/2015
se um relativamente incapaz (art. 4°, CC) praticar um ato do qual depende de assistência,
a consequência é a anulabilidade do ato (e não a sua nulidade), nos termos do art. 171, I,
CC.

Quem tem a capacidade de fato (ou de exercício) já possui capacidade plena, podendo
praticar todos os atos da vida civil sem ser representado ou assistido. Capacidade de
direito + Capacidade de Fato = Capacidade Plena.

NO Brasil não existe a incapacidade de direito, muito menos a subdivisão em


absoluta ou relativa; isso diz respeito apenas à incapacidade de fato.

Os portadores de deficiência mental possuem capacidade de direito, pois esta é própria de


todo ser humano, inerente à personalidade. Além disso, em face da Lei
13.146/2015 também não podem ser considerados como incapazes de fato.

DECORA ESSE ARTIGO :

Art. 3°, CC: São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida
civil: I. os menores de dezesseis anos.

os absolutamente incapazes (art. 3°, CC) devem ser representados, sob pena
de nulidade (e não anulabilidade) do ato, conforme o art. 166, I, CC. Interessante
acrescentar que , segundo o art. 1.634, V, CC, compete aos pais, quanto à pessoa dos
filhos menores representá-los, até aos dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-los,
após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento.
Já o art. 1.747, I, CC, prevê que compete ao tutor representar o menor, até os dezesseis
anos, nos atos da vida civil, e assisti-lo, após essa idade, nos atos em que for parte. O
curador, por extensão (art.1.781, CC) também pode representar ou assistir o curatelado.

Como fiz para decorar:


Direito é algo que todos têm, então: capacidade de direito todo mundo tem (não há que se
falar, portanto, em incapacidade de direito). E fato é algo que realmente existe, então a
capacidade de fato ocorre quando alguém adquire a capacidade para o exercício dos atos
da vida civil (coisa que nem todos têm, e, por isso, pode ter incapacidade de fato ou de
exercício).

ESTUDAR DIREITO CIVIL NÃO TEM


OUTRA: É LER LER LER LER O
CÓDIGO CIVIL ATÉ DECORAR.
Prestar bastante atenção ao seguinte
artigo:

Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:

I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;


II - se alguém, desacido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois
anos após o término da gue-rra.

Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente


poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a
sentença fixar a data provável do falecimento.

Emancipação Voluntária

Art. 5o Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:


I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento
público, independentemente de homologação judicial
Emancipação Judicial

Art. 5o Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:


I - (...) por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;

Emancipação Legal

Art. 5o Cessará, para os menores, a incapacidade:


II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego,
desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia
própria.

Absolutamente Incapaz: hoje (após o estatuto da pessoa com


deficiência), apenas os menores de 16 anos são considerados absolutamente
incapaz – menores impúberes.
Nota: incapaz pode praticar atos da vida civil, DESDE que pratique mediante
fenômeno da representação.
Se o absolutamente incapaz praticar um ato sem representante, este será
NULO.

Relativamente Incapaz: +16 e – 18 (menor púbere), ébrios habituais,


toxicômanos, aqueles que por uma causa transitória ou permanente (errei a
questão por causa desse permanente) não puderem manifestar vontade e os
pródigos.
Nota: caso pratique o ato sem o representante, o ato será ANULÁVEL

curiosidade
A rigor, no dia do aniversário de 16 anos, a pessoa não é
menor, nem maior. No entanto, fazendo uma interpretação
sistemática inspirada no art. 180 , CC , esse indivíduo é
considerado relativamente incapaz desde a data de seu
aniversário de 16 anos.
Dispõe o artigo 180 , CC : "o menor, entre dezesseis e dezoito
anos, não pode para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua
idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra
parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior".4
GALERA, aconselho vocês colocar no word de vcs AS DICAS TOP DO QC E
AS QUESTOES ERRADA, OBRIGATORIAMENTE.

FACULTATIVAMENTE, OUTRAS QUESTOES DO QC

ATENTAR PRO OBRIGATÓRIO, GALERA, QUESTOES ERRADAS E DICAS


TOP.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------
EXIGIR QUE CESSE A AMEAÇA A DIREITO DA PERSONALIDADE -> ATÉ O
4º GRAU. Quatro imagens, até o quarto grau.
A PESSOA TEM
VÁRIAS
PERSONALIDADES.
HÁ DIAS EM QUE
ELA ESTÁ TRISTE,
FELIZ.

Ele era um fdp mentiroso


UTILIZAÇÃO DA IMAGEM DO MORTO
QUANDO FOREM DE ENCONTRO A HONRA , A BOA FAMA (no exemplo
acima, observamos que a imagem do morto ta sendo usada pra dizer que ele eh
um fdp mentiroso, ou seja, esta indo de encontro a sua honra e sua boa fama)
OU A RESPEITABILIDADE, OU SE SE DESTINAREM A FINS COMERCIAIS

→>>> CONJUGE , OS ASCENDENTES (


NÃO
E OS DESCCENDENTES ....

TEM ESSA DE ATÉ O 4 º GRAU NÃO,


PORRA.

-------------------------
a) Qualquer direito da personalidade (art. 12): cônjuge ou companheiro, ascendente,
descendente ou colateral até o 4º grau.

Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida
prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta,
ou colateral até o quarto grau.

b) Direito à imagem (art. 20): cônjuge ou companheiro, ascendente ou descendente.

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à


manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra,
ou a publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser
proibidas, a seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem
a honra, a boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais.

Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para


requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

"empresa passou a utilizar a imagem e o nome de João, já falecido"

Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e
reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Parágrafo
único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida
prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta,
ou colateral até o quarto grau. Alternativa - correta.
Porém, se a lesão se resumisse apenas a utilização de imagens, os legitimados seriam,
conforme o art. 20, parágrafo único do CC:

Art. 20. Salvo se autorizadas, ou se necessárias à administração da justiça ou à


manutenção da ordem pública, a divulgação de escritos, a transmissão da palavra, ou a
publicação, a exposição ou a utilização da imagem de uma pessoa poderão ser proibidas, a
seu requerimento e sem prejuízo da indenização que couber, se lhe atingirem a honra, a
boa fama ou a respeitabilidade, ou se se destinarem a fins comerciais. Parágrafo
único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes legítimas para requerer essa
proteção o cônjuge, os ascendentes ou os descendentes.

-------------------------
RESPONSABILIDADE CIVIL
O item I está incorreto, segundo o art. 931: “Ressalvados outros casos previstos em lei
especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de
culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação”.

O item II está correto, segundo o art. 934: “Aquele que ressarcir o dano causado por
outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do
dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz”.

O item III está incorreto, como dispõe o art. 936: “O dono, ou detentor, do animal
ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior”.

O item IV está correto, na literalidade do art. 939: “O credor que demandar o devedor
antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar
o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora
estipulados, e a pagar as custas em dobro”.

O item V está correto, conforme prevê o art. 940: “Aquele que demandar por dívida já
paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for
devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver
cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição”.

Errei ☹ - juiz do trabalho

É chamada de responsabilidade objetiva impura ou imprópria.

Top:
Enuncia o art. 933 do CC que a responsabilidade das pessoas antes elencadas independe de
culpa, tendo sido adotada a teoria do risco-criado. Dessa forma, as pessoas arroladas, ainda
que não haja culpa de sua parte (responsabilidade objetiva), responderão pelos atos
praticados pelos terceiros ali referidos. Mas para que essas pessoas respondam, é necessário
provar a culpa daqueles pelos quais são responsáveis. Por isso a responsabilidade é
denominada objetiva indireta ou objetiva impura,
Esclarecendo, para que os pais respondam objetivamente, é preciso comprovar a culpa dos
filhos; para que os tutores ou curadores respondam, é preciso comprovar a culpa dos
tutelados ou curatelados; para que os empregadores respondam, é preciso comprovar a
culpa dos empregados; e assim sucessivamente.
Resposta da banca, bruno:
Para que haja responsabilização civil, em regra, demanda-se a comprovação de
culpa. Apenas por disposição de lei, ou em situações excepcionais, não enunciada
pela raiz, prescinde-se de tal elemento. Logo, é necessário que se comprove culpa
do motorista pelo acidente. Uma vez feita tal prova, a empresa responde
objetivamente, em razão do disposto nos artigos 932, inciso III, e 933 do Código
Civil. Daí ser correta a alternativa adotada pela banca examinadora.

Achei esse comentário foda:


1) Conforme art. 932 c/c 933 do CC., realmente o empregador responde objetivamente, ou
seja, INDEPENDENTEME DE CULPA pelos atos praticados por seus empregados!

2) Ace em cena a doutrina, que vem para suprir uma LACUNA ENORME DA LEI , trazendo
a responsabilidade OBJETIVA IMPRÓPRIA, na qual é necessária a prova da CULPA DO
EMPREGADO! E isso é óbvio, pois, conforme o colega Rafael Oliveira exemplificou com um
terceiro motorista bêbado, que ao passar o sinal vermelho e bater no nosso motorista
empregado, logicamente que não haverá nenhuma responsabilização do empregado e,
muito menos, de seu patrão, cauteloso, alemão, com toque, perfeccionista em todos os
cuidados de sua empresa - exagero, mesmo! Não caio nessa maledita, mais!

SUBJETIVA => exige prova da culpa do agente;


OBJETIVA => independe da existência de culpa.

Consoante o Código Civil, respondem objetivamente por ato de terceiro:


- Os PAIS, pelos filhos menores que estiverem sob a sua autoridade e em sua companhia.

CC – é isso que eu falei la em cima. Como falei pra vocês, eu tenho um irmão cujo nome é
Breno. Se o Breno fizer uma cagada, e se meu pai pagar essa cagada dele, meu pai não
poderá posteriormente querer ressarcimento dessa cagada não, entendeu? Exemplo, o
Breno pega escondido o CLASSIC que a gnt tem. Ai, acaba batendo em uma BMW. O cara
da BMW, por óbvio, pede pro pai o valor de R$ 5000,00 a título das despesas. O pai paga e
da uma puta surra no Breno. Esses 5 mil pau pago já u era pro pai kkk ou seja, ele não
poderá pedir ressarcimento do Breno não. Entendeu??
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago
daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou
relativamente incapaz.

Importante!
O direito ao ressarcimento é excepcionado em relação aos descendentes absoluta e
relativamente incapazes.
O representante que por eles estiver cumprindo a obrigação NÃO poderá cobrar o que
pagou, mesmo após a maioridade. Que filhadaputagem.

Da Obrigação de Indenizar (teoria do risco!)


Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e187), causar dano a outrem, fica obrigado a
repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar odano, independentemente de culpa,nos
casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos deoutrem.

Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser eqüitativa, não terá
lugar se privar do necessário oincapaz ou as pessoas que dele dependem.

Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa,no caso do inciso II do art. 188,
não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que
sofreram.
Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se operigo ocorrer por culpa de terceiro, contra
este terá o autor do dano ação regressiva para haver aimportância que tiver ressarcido
ao lesado.
Parágrafo único. A mesma ação competirá contra aquele em defesa de quem se causou o
dano (art. 188, inciso I).
Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e
as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos
produtos postos em circulação.
Art. 932. São também responsáveis (inclusive solidariamente) pela reparação
civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sobsua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos ecuratelados, que se acharem nas mesmas
condições;
III - o empregador oucomitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no
exercício do trabalhoque lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentosonde se albergue por
dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seushóspedes, moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nosprodutos do crime, até a concorrente
quantia.
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V doartigo antecedente, ainda que não
haja culpa de sua parte,responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado poroutrem pode reaver o que houver pago
daquele por quem pagou, salvo se o causadordo dano for descendente seu, absoluta ou
relativamente incapaz.
Art. 935. A responsabilidade civil é independenteda criminal, não se podendo
questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quemseja o seu autor,
quando estas questões se acharemdecididas no juízo criminal.
Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarciráo dano por este causado, se não provar
culpa da vítima ou força maior.

Art. 937. O dono de edifício ou construção respondepelos danos que resultarem de sua
ruína, se esta provier de falta de reparos,cuja necessidade fosse manifesta.
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelodano proveniente das
coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugarindevido.
Art. 939. O credor que demandar o devedor antes devencida a dívida, fora dos casos em
que a lei o permita, ficará obrigado aesperar o tempo que faltava para o vencimento, a
descontar os juroscorrespondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.
Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga,no todo ou em parte, sem ressalvar as
quantias recebidas ou pedir mais do quefor devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no
primeiro caso, o dobro doque houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele
exigir, salvose houver prescrição.
Art. 941. As penas previstas nos arts. 939 e 940 não se aplicarão quando o autor
desistir daação antes de contestada a lide, salvo ao réu o direito de haverindenização
por algum prejuízo que prove ter sofrido.
Art. 942. Os bens doresponsável pela ofensa ou violação do direito de outrem
ficam sujeitos àreparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um
autor, todosresponderão solidariamente pela reparação.
Parágrafo único. Sãosolidariamente responsáveis com os autores os co-autores
e as pessoasdesignadas no art. 932.
Art. 943. O direito de exigir reparação e aobrigação de prestá-la transmitem-se coma
herança.

Com efeito, o estado de necessidade constitui uma excludente de ilicitude. É uma agressão
a um direito alheio, de valor igual ou inferior àquele que se quer proteger, com o
propósito de remover um estado de perigo. Mas, se no atuar em estado de
necessidade o agente atingir terceiro inocente (que não tiver sido responsável
pelo dano), deverá indenizá-lo, com direito de regresso contra o causador do
dano, na forma dos artigos 929 e 930.

Art. 188. Não constituem atos ilícitos:


II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover
perigo iminente.
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as
circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do
indispensável para a remoção do perigo.

Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não
forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra
este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao
lesado.

Errei- trt 11 ojaf.

CC Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
(...)
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos,
no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; (...)
Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não
haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
A pegadinha da questão é a responsabilidade de Luiza, que é empregada, portanto, não
responde objetivamente, mas sim subjetivamente, conforme regra geral da
responsabilidade civil.
Gabarito: letra D

Ao citarmos a primeira parte da referida questão indica que; Um empregado de João


causou culposamente o atropelamento de um pedestre, causando-lhe
ferimentos. Podemos definir como sendo uma responsabilidade civil objetiva, muitos
se confundiram nessa, por conta que a referida frase não explanou de forma ampla se
seria o empregado a serviço da empresa do seu patrão ou se ele estava a paisana SEM
VINCULO EMPREGATÍCIO ocorrendo assim o fato culposo, Mas estamos tratando de
uma responsabilidade civil objetiva pelo simples fato de que o
empregador conforme o Artigo 932 do CODIGO CIVIL responde pelos danos
causados de seu empregado ou comitente, pelos serviços prestados.
Ou seja, mesmo o EMPREGADOR NÃO TENDO AFERIÇÃO DE CULPA RESPONDE
pelos danos causados feitos pelo seu empregado.

AGORA ANALISANDO A SEGUNDA PARTE DA FRASE EXPOSTA: Luiza esqueceu a panela


no fogo e causou incêndio na casa de sua empregadora. Está resta caracterizada
como sendo uma responsabilidade civil subjetiva pois de acordo com o artigo
186 do Codigo civil " Aquele que por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência violar direito de outrem comete ato ilicito, então ela foi negligente
nesta caso, assumindo a capacidade culposa que é um dos determinados
conceitos para caracterizar a responsabilidade subjetiva ou seja decorrente de
aferição de Dano e culpa. Sendo uma modalidade de culpa exclusiva da vitíma
meus caros.

Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não
haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali
referidos" EESSE ELENCADO ARTIGO SERVE PARA A QUESTÃO DO PAI SOB SUA
AUTORIDADE OU COMPAHIA EM RELAÇÃO AO FILHO MENOR INCAPAZ, SENDO
TAMBÉM RESPONSÁVEL QUEM TOMA CONTA DA CRIANÇA OU SEJA SOB SUA
VIGILÂNCIA MESMO NÃO SENDO PAI OU ATÉ MESMO MÃE.

A questão da empregada causar danos à empregadora está ligada à esfera trabalhista, em


decorrência disso a responsabilidade por atos causados pelo empregado a empregador serão
analisados pela tese da responsabilidade subjetiva, analisando se ocorreram por dolo ou
culpa.

BRUNO, O SEGUINTE. O PAI EH O DONO DA OFICINA. O LONDRE É SEU FUNCIONÁRIO. O


LONDRES COMETE UMA CAGADA E FODE O CARRO DO CARA. A RESPONSABILIDADE DO
PAI EH OBJETIVA.

A RESPOSABILIDADE DO LONDRES É SUBJETIVA, POIS PRECISA DO DOLO OU DA CULPA

O PAI E O BRENO. BRENO É MEU IRMAO. BRENO FODE O CARRO DE ALGUEM. A


RESPONSABILIDADE DO PAI EH OBJETIVA, INDEPENDE DE DOLO OU CULPA. E MEU PAI
NÃO PODE PEDIR RESSARCIMENTO DO BRENO POR AÇÃO REGRESSIVA.

Código Civil:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício


do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

Responsabilidade de João, que é o empregador -> objetiva

Código Civil:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar
direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Responsabilidade de Luiza – subjetiva

Código Civil:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;
Responsabilidade de Pedro – objetiva

Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não
tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
TERMO, CONDIÇÃO E ENCARGO

CONDIÇÃO= É A CLÁUSULA QUE SUBORDINA OS EFEITOS DO NEGOCIO


JURIDICO A EVENTO FUTURO E INCERTO.

INVALIDAM OS NEGOCIOS JURIDICOS QUE LHES SÃO SUBORDINADOS


AS CONDIÇÕES FISICA OU JURIDICAMENTE IMPOSSIVEIS0 , QUANDO
SUSPENSIVA. Ou seja, quando for resolutiva, ela pode.

Resolutiva = resolve o negocio jurídico quando a condição sobrevier.

Suspensiva –> suspende o direito até que a condição se realize.

O termo inicial suspende o exercício, mas não a aquisição de direito. (ex di)

TERMO
É o momento em que começa ou se extingue a eficácia do
negócio jurídico, podendo ter como unidade de medida a hora,
o dia, o mês ou o ano. Como ele subordina a eficácia do negócio
a evento futuro e certo, não há suspensão da aquisição direito,
já que existe plena convicção da ocorrência do evento.

Exemplos de clausulas com termo:

Dar-te-ei esse imóvel após a morte do seu pai;

Dar-te-ei esse carro ao completares 25 anos.

O primeiro caso é evento certo com data incerta, pois apesar da


certeza da morte, não se sabe o dia. Já na segunda hipótese
existe uma data estabelecida. Assim, como já mencionado, o
termo não suspende a aquisição do direito, mas apenas adianta
o seu exercício.

CONDIÇÃO
É o acontecimento futuro e incerto de que depende a eficácia
do negócio jurídico, tendo sua regulação nos
arts. 121 a 130 do Código Civil. Futuro e incerto é o evento que
ainda acontecerá, mas as partes não têm ciência do dia da sua
ocorrência. Isso pode acontecer porque as partes dependem de
um fato alheio à sua vontade, como um fenômeno natural ou a
vontade de um terceiro (condição causal); seja porque o
implemento da condição depende do arbítrio de uma das
partes, que também não conhece o dia certo da ocorrência
(condição potestativa).

ENCARGO
É uma cláusula acessória mais comum aos contratos em que há
uma liberalidade, como a doação. Ela é imposta pelo doador,
geralmente restringindo a liberdade do beneficiário no que diz
respeito à forma de utilização do bem ou do valor doado. O
encargo também é admitido em declarações unilaterais de
vontade.

Normalmente, o encargo não suspende a aquisição nem o


exercício do direito, a não ser que o contrato excepcione tal
regra. Se a cláusula contratual não for cumprida, a liberalidade
pode ser revogada, por meio de ação revocatória proposta pelo
seu instituidor. Logo, o encargo é coercitivo e não suspensivo.

O encargo não suspende a aquisição nem o exercício de direito, salvo se ele


estiver no próprio contrato.

Errei
Condição Suspensiva = Suspende tudo! (Aquisição e Exercício do direito)
Condição Resolutiva = Não suspende nada! (Nem a Aquisição nem o Exercício do direito)
TErmo = Suspende apenas o Exercício (Aquisição do direito não, POIS O CARA JÁ TEM O
DIREITO.)
ENcargo ou Modo = Não suspende nada! (Nem a Aquisição nem o Exercício do direito)

Art. 136 CC/2002: O eNcargo Não suspende a aquisição nem o exercício do direito, salvo quando
expressamente imposto no negócio jurídico, pelo disponente, como condição suspensiva.

Art. 553 CC/2002: O donatário é obrigado a cumprir os encargos da doação, caso forem a benefício
do doador, de terceiro, ou do interesse geral.Parágrafo único. Se desta última espécie for o encargo,
o Ministério Público poderá exigir sua execução, depois da morte do doador, se este não tiver feito.

eNcargo - Não suspende o exercício Nem a aquisição do direito.


termo- suspende o exercício, mas não a aquisição do direito. Evento futuro e certo.
condição - evento futuro e incerto. Enquanto não se verificar, não terá adquirido o
direito.

Fala pessoal tranquilo. Vou falar um pouco da diferença entre termo condição e encargo.
Termo subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo. Vou te dar esse
carro quando tu completar 25 anos.
Condição subornidna o efeito a evento futuro e incerto. Vou te dar esse carro se tu passar
na prova de vestibular.
Encargo é uma cláusula acessória ás liberalidades. To te dano esse carro para tu ir à igreja
todo domingo. Te dar esse prédio pra tu fazer uma escola.
Entao galera, é interessante que se note a relação do aquisição do direito e o exercício do
direito.
Condição -> suspende tudo, se suspensiva.
Termo -> suspende o exercício do direito, mas não a aquisição dele.
Encargo -> nao suspende nada.

Marque sempre TERMO CONVENCIONAL (termo propriamente dito) quando a questão


não especificar a sua característica.
Tenha sempre na cabeça que o TERMO é advento de um evento FUTURO e CERTO.

• Termo convencional - quando derivar da vontade das partes;


• Termo de direito - quando decorrer de disposição legal, decorre da lei;
• Termo judicial - quando decorrer de decisão judicial.

Macete : CoNdição → futuro e iNcerto


tERmo → futuro e cERto ( e como foi estabelecido pelas partes =
convencional)
TRANSAÇÃO E DAÇÃO EM PAGAMENTO
Art. 843. A transação interpreta-se restritivamente, e por ela não se transmitem,
apenas se declaram ou reconhecem direitos.
Art. 844. A transação não aproveita, nem prejudica senão aos que nela
intervierem, ainda que diga respeito a coisa indivisível.
Art. 846. A transação concernente a obrigações resultantes de delito não extingue a ação
penal pública.
Art. 847. É admissível, na transação, a pena convencional.
Art. 849. A transação só se anula por dolo, coação, ou erro essencial quanto à pessoa ou
coisa controversa.
Parágrafo único. A transação não se anula por erro de direito a respeito das questões que
foram objeto de controvérsia entre as partes.
TRANSAÇÃO SÓ SE ANULA POR DEC!
DOLO
ERRO - PESSOA OU A COISA CONTROVERSA - PC
COAÇÃO
só lembrando q se for por ERRO DE DIREITO A RESPEITO DAS QUESTOES QUE
FORAM OBJETO DE CONTROVERSIA ENTRE AS PARTES a TRANSAÇÃO NÃO NÃO SE
ANULA, OK!

MANDATO
O poder de transigir não importa o poder de firmar compromisso.

Art 661 O mandato em termos gerais so confere poderes de administração

I. Errada. Art. 654. Todas as pessoas capazes são aptas para dar procuração mediante
instrumento particular, que valerá desde que tenha a assinatura do outorgante.

II. Errada. Art. 655. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode

substabelecer-se mediante instrumento particular.


III. Correta. Art. 658. O mandato presume-se gratuito quando não houver sido estipulada
retribuição, exceto se o seu objeto corresponder ao daqueles que o mandatário trata por
ofício ou profissão lucrativa.
IV. Correta. Art. 664. O mandatário tem o direito de reter, do objeto da operação que lhe
foi cometida, quanto baste para pagamento de tudo que lhe for devido em conseqüência
do mandato.

- Art. 662, CC - Os atos praticados por quem não tenha mandato, ou o tenha sem poderes
suficientes, são ineficazes em relação àquele em cujo nome foram praticados,
salvo se este os ratificar.

Parágrafo único. A ratificação há de ser expressa, ou resultar de ato inequívoco,


e retroagirá à data do ato.

Ou seja, Bruno, se a ratificação for TÁCITA, não será considerada legal, ou seja, mesma
coisa que nada.

- Item II: Falso.


Art. 661, CC - O mandato em termos gerais só confere poderes de administração.

§ 1o Para alienar , hipotecar ,

transigir , ou praticar outros quaisquer atos que exorbitem da

poderes
administração ordinária, depende a procuração de

especiais e expressos .
Item III: Verdadeiro.
Art. 669, CC - O mandatário não pode compensar os prejuízos a que deu causa com os
proveitos que, por outro lado, tenha granjeado ao seu constituinte.

Letra A: ERRADO
Art. 656, do CC/02. O mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito.
Art. 659, do CC/02. A aceitação do mandato pode ser tácita, e resulta do começo de
execução.

Letra C: ERRADO
Art. 655, do CC/02. Ainda quando se outorgue mandato por instrumento público, pode
substabelecer-se mediante instrumento particular.

Letra D: CORRETO
Art. 657, do CC/02. A outorga do mandato está sujeita à forma exigida por lei para
o ato a ser praticado. Não se admite mandato verbal quando o ato deva ser celebrado
por escrito.

Art. 661, do CC/02. O mandato em termos gerais só confere poderes de


administração.
§ 1o Para alienar, hipotecar, transigir, ou praticar outros quaisquer atos que
exorbitem da administração ordinária, depende a procuração de poderes
especiais e expressos.
ERRO, DOLO, COAÇÃO, SIMULAÇÃO

Prestar atenção:
Art. 156, CC. Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade
de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte,
assume obrigação excessivamente onerosa.
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz
decidirá segundo as circunstâncias.

Art. 157, CC. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade,
ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da
prestação oposta.
§ 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores vigentes ao tempo em
que foi celebrado o negócio jurídico.
§ 2o Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se
a parte favorecida concordar com a redução do proveito.
A) CORRETA -ESTADO DE PERIGO. - Art. 156. Configura-se o estado de perigo quando

premido da necessidade de
alguém,

salvar-se de grave dano


, ou a pessoa de sua família,

conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente


onerosa.
Parágrafo único. Tratando-se de pessoa não pertencente à família do declarante, o juiz
decidirá segundo as circunstâncias.
B) CORRETA - COAÇÃO. Art. 151. A coação, para viciar a declaração da vontade, há de
ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua
pessoa, à sua família, ou aos seus bens.
Parágrafo único. Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz,
com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.

Se tu não me der esse dinheiro, eu vou te matar.

C) INCORRETA, como já bem esclarecido pelo Ricardo, essa alternativa refere-se à RESERVA
MENTAL, que não constitui defeito do negócio jurídico. Art. 110. A manifestação de
vontade subsiste ainda que o seu autor haja feito a reserva mental de não querer o
que manifestou, salvo se dela o destinatário tinha conhecimento.
D) CORRETA - LESÃO.- Art. 157. Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente
necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao
valor da prestação oposta.§ 1o Aprecia-se a desproporção das prestações segundo os valores
vigentes ao tempo em que foi celebrado o negócio jurídico.§ 2o Não se decretará a anulação do
negócio, se for oferecido suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar com a
redução do proveito.
E) CORRETA - DOLO, na modalidade OMISSÃO DOLOSA. - Art. 147. Nos negócios jurídicos
bilaterais, o silêncio intencional de uma das partes a respeito de fato ou qualidade que a outra
parte haja ignorado, constitui omissão dolosa, provando-se que sem ela o negócio não se teria
celebrado.
Art. 139. O erro é substancial quando:
III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou
principal do negócio jurídico.

Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão
determinante.

Art. 142. O erro de indicação da pessoa ou da coisa, a que se referir a declaração de vontade,
não viciará o negócio quando, por seu contexto e pelas circunstâncias, se puder identificar a
coisa ou pessoa cogitada.
Art. 143. O erro de cálculo apenas autoriza a retificação da declaração de vontade.

Art. 141. A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é anulável nos mesmos
casos em que o é a declaração direta.

Erro ou ignorância

O agente se engana sozinho. Há uma falsa percepção ou uma falta


de percepção sobre elementos fundamentais/ essenciais do negócio.
· O erro deve ser substancial: recair sobre alguma circunstância elementar do
negócio; se não fosse o erro, o negócio não seria celebrado. Quando que se considera
substancial?
a. Quando referente à natureza do negócio, ao objeto principal ou a alguma das
qualidades essenciais do negócio.
b. Quando relacionado à identidade ou qualidade essencial da pessoa, desde que tenha
influído nesta de modo relevante;
c. Quando sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo
único ou principal do negócio.
· O erro deve gerar um prejuízo; não necessariamente econômico.
· O erro deve ser escusável: baseado na confiança;
Erro acidental é o que recai sobre características secundárias do objeto, não sendo
passível levar à anulação do negócio.

Erro de cálculo: apenas autoriza a retificação.


Falso motivo: só vicia o negócio se o motivo foi a razão determinante dele.

Dolo
Alguém provoca o erro do agente. Deve ser substancial e deve causar prejuízo.
Dolo acidental: não é dolo direto, sendo que mesmo com esse dolo o negócio seria
celebrado. Pode causar perdas e danos.

Omissão dolosa: é o silêncio


intencional de uma das partes
sobre fato ou qualidade
desconhecida pela outra parte
que, se soubesse, não se teria
celebrado o negócio.
Dolo do representante: se for um representante convencional > responde solidariamente o
representado e o representante; se for representante legal> o representado responde até
onde lhe aproveita.
Dolo recíproco: convalida o negócio.
Dolo realizado por terceiro: pode tornar o negócio anulável quando a parte que dele se
beneficia, sabia ou deveria saber. Caso contrário, o terceiro responde por perdas e danos.

Coação
Coação física x coação moral: a coação física caracteriza inexistência do negócio, pois não
há manifestação de vontade; a coação moral é causa de anulabilidade.
Pode ser entendida como uma ameaça ou temor de um mal atual e iminente dirigida ao
próprio declarante, seu patrimônio ou família.
Coação de terceiro: pode tornar o negócio anulável quando a parte que dele se beneficia,
sabia ou deveria saber. Caso contrário, o terceiro responde por perdas e danos.
Coação do representante: serão responsáveis solidamente o representante e o
representado, independentemente do tipo de representação.
Reli de novo no dia 16/04/2018

Galera, enfim, nesta data, dia 12/02/2018, às 22:58, termino de formatar o meu resumo
do word de CIVIL.

Espero que vocês gostem. Espero que agregue algum valor na sua preparação.
Gostaria de deixar bem claro que todos os comentários acima eu peguei do QC e os
adaptei de acordo com as minhas necessidades.

Enfim, eu utilizo esse resumo pra revisar a matéria de CIVIL e vou acrescentando
coisas à medida que vou resolvendo as questões.

Com efeito, por derradeiro, eu li não sei onde que se você pronunciar uma frase 1000
vezes, essa frase, esse desejo tornar-se-á realidade. Então, todo dia eu leio a seguinte
frase. Espero que todos os seus sonhos se tornem realidade. E meu sonho de ser AFT
também. Eu serei AFT. Serei AFT aprovado em primeiro lugar nesse próximo
concurso.

Por fim, segue o que eu sempre leio antes de estudar. Já estou chegando a quase
1000 leituras rs. Falou. Obrigado por acreditar em mim. Abraços. Duvidas no direct.

SOU UMA MAQUINA DE COMENTAR E FAZER QUESTOES. EU ACERTO 95% DA


PROVA OBJETIVA. SE TEM REDAÇÃO, EU TIRO 90 PONTOS DE 100. NA PROVA,
QUANDO CHUTO, EU ACERTO, MESMO QUE EU NAO SAIBA. EU PASSO NOS
MELHORES CONCURSOS. EU SOU AUDITOR-FISCAL DO TRABALHO NOMEADO NO

CONCURSO QUE SE REALIZOU EM 2019; CONTUDO, JÁ FUI OJAF


DO TRT 6, SENDO NOMEADO PRO TRT 24,11, 1,15 E OUTROS PRA
OJAF. EU TENHO UMA MENTE MILIONÁRIA. EU SOU MILIONÁRIO. EM TUDO QUE
TOCO VIRA OURO. SOU UM EXCELENTE RECEBEDOR. NAQUILO QUE ESTÁ A
MINHA ATENÇÃO A ENERGIA FLUI. EU PASSO EM PRIMEIRO LUGAR NOS
CONCURSOS TOP.

TMJ. SUGESTAO, DICAS E COMENTARIOS PODE MANDAR NO DIRECT

TMJJJ

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