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PERRIN, Christopher. Introdução à Educação Cristã Clássica.

São Paulo:
Editora Trinitas, 2018. Ebook Mobi 7 mb.

Educação é aquele grandioso empenho de transmitir a sabedoria e o conhecimento de


uma geração para outra.
Envolve descoberta, mas também instrução; é uma transmissão cultural. (l. 103)

não encontramos o alimento saudável de que precisamos no presente; temos sido


entretidos, mas não alimentados; divertidos e distraídos, mas não instruídos. (l. 115)

o método clássico de educação. Ele nunca desapareceu efetivamente, mas acabou se


tornando completamente fragmentado e disperso, estando suas partes como que
ruínas espalhadas pelas escolas e universidades modernas. (l. 121)

os educadores clássicos ensinam a crianças o que elas querem saber e quando elas
querem saber. Quando maravilhadas com a linguagem humana, nós lhes ensinamos
idioma e gramática. Quando as crianças estão prontas para desafiar cada hipótese,
ensinamos lógica. Quando os alunos desejam se expressar com paixão, ensinamos
retórica. (l. 151)

palavra clássica não pode ficar restrita ao período clássico per si. Também usamos o
termo para descrever coisas que são de autoridade e confiança, tradicionais e
duradouras. (l. 171)

a educação clássica é a forma de educação autoritativa, tradicional e duradoura,


iniciada pelos gregos e romanos, desenvolvida ao longo da história e agora sendo
renovada e recuperada no século vinte e um. (l. 182)

Em última análise, os gregos legaram seu conceito de paideia, sua visão de que o
homem deve ser trabalhado como uma obra de arte sob padrões de excelência (arête).
Em si, a educação é o formar de um homem, não o treinamento de um homem para
fazer coisas (treinamento vocacional). Tal concepção persiste hoje em nossa idéia de
“homem completo e educado nas artes liberais”. (l. 328)

a educação clássica continuou se desenvolvendo ao longo do Renascimento e da


Reforma. Ambos os movimentos representaram um retorno ao aprendizado do
passado, particularmente o estudo de autores gregos e romanos em suas línguas
originais, grega e latina. Durante esses períodos, eruditos procuraram e encontraram
muitos manuscritos antigos de autores gregos e romanos. O estudo do grego foi
revivido (muito pertinente ao estudo do Novo Testamento) depois de ter passado por
uma queda durante a Idade Média. O estudo do latim, que nunca havia cessado,
intensificou-se. Não surpreende que, no entusiasmo por esses antigos autores, muitos
escritores tenham começado a imitar os mestres que haviam redescoberto. (l. 425)
Lutero pressupunha naturalmente que os alunos estudariam não só o latim e o grego,
mas também o hebraico (a língua original do Antigo Testamento). Os reformadores
enfatizaram a importância de criar uma igreja alfabetizada e educada, uma igreja que
então poderia ler e estudar as Escrituras — nas línguas originais. Como herdeiros da
tradição clássica de educação, eles deram por certo que os alunos deveriam estudar
uma ampla quantidade de história e literatura — mesmo de autores pagãos. (l. 445)

Mentes brilhantes e grandes escritores até aquele momento haviam sido educados sob
o método clássico: pessoas como Abraham Lincoln, Oliver Wendell Holmes, e mesmo
escritores do início do século 20 como William Jennings Bryant e G. K. Chesterton
foram educados sob o método clássico. Entre os britânicos, as pessoas da geração de C.
S. Lewis e J. R. R. Tolkien foram algumas das últimas a serem educadas pelo método
clássico. (l. 483)

só leva uma geração para que a transmissão do passado seja interrompida. E educação
é precisamente uma questão de transmitir o que nos foi dado, ou, como disse
Chesterton, “a educação é simplesmente a alma de uma sociedade no momento em que
é passada de uma geração para outra”. (l. 501)

os educadores progressistas normalmente enxergavam o modelo clássico como árido,


frio e desagradável aos alunos. Por conseguinte os educadores progressistas
esforçaram-se por serem divertidos e engraçados, e começaram a exigir cada vez menos
dos alunos em termos de trabalho e conquistas acadêmicas. O padrão de
comportamento dos alunos também começou a mudar, e as escolas tornaram-se mais
permissivas e menos inclinadas a disciplinar um aluno por mau comportamento. A
classificação por notas também tornou-se mais leniente num esforço por aumentar a
autoestima dos alunos. Nos últimos 20 anos, este movimento progressista continuou a
se desenrolar, com algumas novas desenvolturas. O relativismo filosófico (a destituição
de verdades universais ou padrões morais) reina agora sem rival na cultura popular e
na educação. (l. 550)

O relativismo deu origem ao igualitarismo — essa doutrina de que ninguém pode


realmente ser superior a qualquer outra pessoa (o que faz sentido quando não há
padrões universais). O igualitarismo, por sua vez, resultou em inflação das notas dadas
aos alunos, na redução dos padrões acadêmicos (para que todos possam tirar nota 10)
e numa hesitação para reconhecer conquistas excepcionais. A autoridade dos pais
também diminuiu consideravelmente. Em muitas escolas públicas, os pais não são
bem-vindos para observar as aulas sob nenhuma circunstância. (l. 577)

O latim é matéria fundamental nas escolas clássicas e no ensino domiciliar. É uma das
“disciplinas paradigmáticas” da Escola de Gramática, por meio da qual os alunos
aprendem os rudimentos e a estrutura da linguagem — a língua latina, a língua
portuguesa9 e, por meio delas, a estrutura de toda a linguagem. (l. 765)

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