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COMO OS ESPIRITUALISTAS PODEM ALCANÇAR PROSPERIDADE, MESMO NESTA FASE


DE TRANSIÇÃO.
Copyright (c) Aldomon Ferreira - SVCA
Autor: Aldomon Ferreira. http://www.aldomon.com
É permitida a reprodução entre amigos, desde que indicada a fonte. Fica proibida a publicação em qualquer mídia de
massa, ou reprodução para fins comerciais, sem autorização do autor.
Nota: Trata-se de palestra em texto, cujo conteúdo é abordado com informalidade, em prisma distinto de um discurso.
23.01.98
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O contexto geral da palestra de hoje é mostrar Como os Espiritualistas Podem Alcançar a


Prosperidade Nesta Fase de Transição. A única diferença entre o espiritualista e o materialista é que
o primeiro acredita na evolução, ao longo de várias encarnações e na sobrevivência do espírito
enquanto que o segundo (o materialista), não. Mas se o espiritualista não coloca em prática a sua
crença na evolução espiritual e na imortalidade, pouca diferença haverá entre ele e o materialista no
sentido de manter ou Alcançar Prosperidade, nesta fase em que estamos vivendo.
O que seria esta Prosperidade a que estou me referindo? Digamos que cada um de nós nasça nesta
dimensão, com um propósito: o propósito de alcançar o cumprimento e o resultado daquilo que
precisamos aprender, isto é, vivenciar a nossa vida; daquilo que precisamos consertar; daquilo que
precisamos experimentar e construir na vida. Consertar significa reparar os erros cometidos. Quer
dizer, alguém desrespeitou certas Leis em vidas passadas, e reencarna para se ajustar com estas
Leis – experimentá-las. A pessoa ainda tem que aprender muitas coisas; não está devendo, mas
precisam viver certas situações para que, através delas aprenda e enriqueça a sua maturidade
espiritual para as vidas futuras.
Há pessoas que encarnam para realizar tarefas, já que não devem nada (não há débitos cármicos),
mas se predispõem a realizar algo em prol da harmonia da vida. Em todos esses casos precisar-nos-
emos adaptar às Leis da Vida, vigentes para toda a humanidade. As Leis são inflexíveis. No
entanto, a Lei Cármica, no passado não muito remoto, era lenta, por causa da dimensão vibratória
de nosso planeta. Ela, a Lei Cármica era, relativamente, lenta, porque há uma relatividade de rápido
e lento. Antigamente, ditados populares, quando se referiam a acontecimentos de alguém, diziam: a
pessoa faz e o neto paga. Com o passar das décadas, o pai fazia e o filho pagava. Então, você fazia
nesta vida e pagava em outra encarnação. Hoje, no entanto, o que se faz de manhã, a tarde se
paga. Essa é a Lei Cármica. O que foi dito acima (ditado popular), naturalmente, que é força de
expressão. Certamente, há casos, em que a pessoa se comporta, indelicadamente, com alguém de
manhã e chegando ao trabalho, à tarde, alguém, também, a trata agressivamente. Assim, ela está
pagando e recebendo na mesma moeda.
A Prosperidade e as Leis de Ação e Reação estão extremamente associadas; não tem como separar
uma da outra. Por quê? Todos nós, naturalmente, queremos realizar os nossos sonhos, as nossas
aspirações. No entanto, na fase atual, em que o carma está extremamente acelerado para o seu
cumprimento, nós só conseguiremos realizar as nossas aspirações e sonhos, se nos adaptarmos às
Leis Cármicas, ainda mais com as forças que estão atuando no momento (época atual - 1998). Este
ano marcará as nossas vidas, mais do que nos anteriores. Por que marcará as nossas vidas? Porque
chegou o momento de cada um de nós definir, em que postura e nível de vida irá viver. Que postura
é essa? É uma filosofia de vida, onde a pessoa busca seguir as leis da vida ou tenta fugir do seu
cumprimento. Cada um de nós tem o poder de escolha, o livre-arbítrio.
Naturalmente, que quem escolher viver na inconsciência e no desrespeito às Leis da Vida, sofrerá
muito. Por quê? Porque o cerco cármico já está muito fechado. O que será esse fechar? Para uma
determinada ação, a reação é rápida. Porque na transição planetária que está havendo e ainda
crescerá mais fortemente, o exílio planetário será doloroso. Quer dizer, todos nós estamos sendo
colocados à prova para determinar, através do nosso comportamento, o que somos. As pessoas
serão colocadas, perante situações, onde serão tentadas a desrespeitar as Leis da Vida e
fracassarão; quer dizer, elas desrespeitarão as ditas Leis. Esse comportamento acumular-lhes-á
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muitos pontos negativos, o que irá, muitas vezes, desencadear um desencarne prematuro, em
função do desrespeito às Leis da Vida.
Ao chegar no mundo astral, ser-lhe-á feito uma leitura vibratória da mente e da sua consciência,
sendo direcionada para as dimensões compatíveis a seu grau evolutivo. Em determinadas
dimensões astrais, os seres estão sendo recolhidos para serem levados para outros planetas. Para
alguém se manter próspero, na fase atual, significa conseguir manter-se longe do desrespeito às Leis
da Vida, isto é, manter-se num determinado nível mínimo de pontuação negativa. Quer dizer, que o
fato de não errar muito nessa encarnação atual - errar quer dizer desrespeitar as Leis, - já é um
sintoma de Prosperidade. Uma pessoa pode ter uma saúde, aparentemente boa; pode ter uma
renda material, um patrimônio material considerado pela maioria como grande; pode ser famosa,
inteligente, culta, como pode ocupar cargos de poder, seja ela religiosa, política ou do mundo
financeiro e não ser uma pessoa, de forma alguma, Próspera. O que determina o grau de
Prosperidade de alguém é a sua felicidade permanente e crescente; não, apenas, permanente, mas
crescente. Felicidades instáveis são sintomas inconfundíveis de falsa Prosperidade. Ganhos materiais
nada tem a ver com Prosperidade. Há pessoas consideradas ricas, isto é, que não se preocupam
com as contas no final do mês e são extremamente infelizes, sentindo-se um zero à esquerda da
vida. Quer dizer, pensam que só estão aqui, fazendo peso sobre a Terra; que não têm mais nada a
fazer.
Cada dia, ao levantar-nos, devemos pensar: "Nossa, mas como é bom estar aqui, por poder realizar
algo em prol da vida". Com essa atitude e pensamento a pessoa está no caminho da Prosperidade.
É como se ela olhasse para a vida e soubesse, que, se ela deixasse de existir estaria fazendo falta
para alguém, mas não de forma egoística. Não é cuidar de um filho, porque o filho é sua cria e nada
mais do que isso, e pensar: "Não, eu não posso morrer, porque meu filho sentirá muito a minha
falta". Não, não é isso que estou dizendo. O que eu quero dizer é o seguinte: É aquela pessoa, que
fez algo em prol da vida, independente de ser um ente querido, familiar, mas sim no contexto geral.
É um empresário que direciona o seu trabalho, não para ganhar dinheiro e, sim, para gerar
empregos. Empregos que irão gerar renda. Renda que possibilitará a existência de famílias, de
pessoas que poderão se alimentar, que poderão morar, estudar, se locomover, terão meios para
evoluir, em virtude daquela pessoa ter sido um instrumento útil e ela se sentir feliz com isso. Essa
pessoa é próspera, mesmo que seja dona de um comércio pequeno, e será bem mais próspera, do
que o dono de uma multinacional, gerando milhares de empregos, mas que não tem a intenção de
gerar benefícios aos outros e, sim, de enriquecer, simplesmente.
Então, a postura ideal de Prosperidade não pode ser direcionada para parâmetros de: o que vou
ganhar com isso, não. A postura ideal de Prosperidade refere-se a: o que a vida, o que todos
vão ganhar com isso? Para não se sentir isolado, a gente precisa questionar-se: "A minha ação
está prejudicando alguém?" Qualquer pessoa que seja, se não estiver prejudicando ninguém, aí, sim,
a sua ação é uma ação próspera, é uma ação que gerará felicidade, gerará contentamento. Na fase
atual, só os espiritualistas, cumpridoras das Leis Cármicas, conseguirão alcançar Prosperidade. Os
materialistas, que não acreditam nas Leis da Vida, verão as suas aparentes conquistas ruírem, dia
após dia; entrarão em desespero e não conseguirão dormir à noite. Somente dormirão, após
encherem o corpo de toxinas, a fim de bloquear a própria consciência. Aí, na verdade, não vão
dormir, vão se auto desmaiar; irão provocar o seu desmaio.
Então, é uma coisa muito séria. Por quê? Porque nós, nas diversas idades, seja desde criança até a
idade adulta, estamos sujeitos a essas leis. Não existem crianças, não existem adultos imunes às
Leis da Vida. Até os animais estão sujeitos às Leis de Ação e Reação, não só nós, os seres humanos,
mas eles, também. Aí, estamos em face de uma problemática, sobre a qual não quero me
aprofundar. Em todos os seres, existem muitas manifestações das Leis de Ação e Reação, no
sentido de obter Prosperidade ou não. Pode-se dizer, que existe um ecossistema econômico,
englobando todo o Universo.
Toda vez que uma pessoa lesa, por menor que seja, por mais insignificante que pareça e assim,
venha a lesar a vida, descumprindo as Leis da Vida, outras Leis serão acionadas, para promover a
sua educação. Aí, ela começa a perder. Nós estamos aqui, na Terra, para ser educado. Nada temos
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aqui, nada nos pertence, sequer este corpo que estamos vestindo. No futuro, muitas pessoas
perderão este corpo, e nós precisamos preparar-nos, psicologicamente, para isso, porque a gente
pensa que o corpo é tudo. Precisamos reprogramarmo-nos, psicologicamente, porque o nosso corpo
não é tudo e quem caminha para a busca da Prosperidade, precisa aprender que o corpo é uma
roupa, nada mais. Mas aprender significa, que o aprendizado correto não é o intelectual, não. É
lembrar-se a cada dia, ao se levantar, ao caminhar, ao comer, ao respirar. É lembrar-se que esse
corpo físico é apenas uma roupa; uma roupa que vestimos, com data marcada para vestir e usar.
Quer dizer, a gente é programada para nascer num determinado período, mas para desencarnar, não
é. Não digo morrer, porque a gente não morre; nem digo nascer, porque a gente surge neste mundo
físico. Porque, de fato, a gente já vivia antes de assumir esse corpo.
Uma pessoa, muitas vezes, fala : "Puxa eu gostaria de evoluir, espiritualmente, mas a minha
condição material não está propiciando tal coisa" ou, estou numa profissão que: oh! "Gente, eu só
vou lá para ganhar dinheiro, porque nada tenho a ver com aquela profissão". A maior parte dos
habitantes da Terra trabalha em setores, para as quais não têm afinidade. Somente estão aqui, para
poder resgatar os seus próprios carmas. Somente estão aqui, em função de débitos de vidas
passadas, atuando em determinadas profissões de origem cármica. Mas, a partir do momento, em
que a pessoa começa a aplicar os recursos adquiridos, através de uma profissão, que beneficie a vida
de todos, com o intuito de, apenas, contentar-se em saber, que está contribuindo em prol da vida,
ela passa a resgatar mais, rapidamente, o seu carma profissional.
O benefício do ecossistema econômico atua da seguinte forma: se você gera benefício à vida, a vida
gerará benefício a você. Se você está em determinada profissão que você não goste e sinta-se um
inútil, trabalhando naquilo, saiba que esta profissão veio para você, em função do mau uso que fez
em vidas passadas, de outra profissão que você até gostava, mas que não gerou benefícios para a
comunidade, - para o todo. Na maioria das vezes, nessa vida mesmo, dependendo da idade da
pessoa, muitas pessoas tiveram grandes oportunidades, para gerar benefícios e fizeram mau uso
delas.
Então, como alterar isso? Em 1o lugar, não há como alterar isso, rapidamente ou facilmente, a não
ser que a pessoa gere muito benefício à coletividade. Gerando muito benefício, em período de
poucos anos, isto é, de uns dois ou três anos, a pessoa poderá apresentar mudanças consideráveis
no campo profissional. Porém, essa rapidez dependerá dos benefícios gerados à humanidade. Em
muitas pessoas, com as quais convivi, pude presenciar a mudança profissional, num período muito
curto de tempo. Só, que tal mudança, somente veio para a pessoa, a partir da mudança de sua
postura de pensamento. Ela passou a pensar: "Não, eu preciso mudar o meu comportamento, tudo
bem; tenho um trabalho, onde não me realizo, mas, com os recursos obtidos desse trabalho, tenho
como empregá-los em algo que me realiza. Esse meu realizar, também, deve estar direcionado, em
realizações para a coletividade. Quer dizer, eu estou ajudando a vida" e isto conduz à
Prosperidade. (Prosperidade é felicidade constante e real, é paz e alegria de viver,
permanentemente).
Para adquirir Prosperidade, precisamos mudar a nossa postura de pensamento. Quando formos
pensar em fazer qualquer coisa, não pensemos exclusivamente, no que ganharemos com isso, não
importando os outros. Precisamos pensar no quê o contexto todo vai se beneficiar, através do
nosso comportamento, com a nossa ação. Se todo o contexto for beneficiado, com certeza absoluta,
estaremos construindo a nossa Prosperidade. Falo, porque eu me considero uma pessoa muito
próspera. Eu não sou rico. Não tenho poder político, mas consigo realizar com harmonia, com
tranqüilidade, com paz, aquilo que eu vim realizar. Mas nem sempre foi assim. Houve época em
que não era assim.
Mesmo com boa intenção, a gente não consegue Prosperidade. Não basta apenas boa intenção.
É preciso ter conhecimentos das Leis e segui-las. Então, a Lei consiste em você doar algo pela vida
e, então, a vida doa algo, para que você continue doando (algo mais pela vida). E, quando a vida
não precisar mais daquele tipo de doação, ela lhe corta aquela doação, para direcioná-lo para outro
setor de manifestação de vida. O que, que eu estou querendo dizer com isso? Estou querendo dizer
o seguinte: você está trabalhando, está morando e está tendo determinados recursos materiais;
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quando a vida não precisar mais dos seus serviços, ela lhe tira a sustentação para aqueles recursos e
você é, compulsoriamente, direcionado para outras coisas. É preciso compreender isso. Outra coisa
a ser entendida, é que, nem sempre é ruim acontecer algo que nós não esperávamos.
Portanto, nós devemos, sempre, fazer bem a nossa parte. Deus, o Ser Supremo que controla as
leis, faz a parte Dele. Não devemos ter uma visão cega a respeito do próprio comportamento; o
certo é ter uma visão, plenamente, consciente. É saber que ser próspero, por exemplo, é uma
conseqüência do quê? Ser próspero depende da maneira como se trata às pessoas, isto é, como a
gente está se relacionando com alguém, seja no namoro, no noivado ou no casamento.
Naturalmente, que a convivência humana é uma das coisas mais difíceis de se enfrentar, porque
somos extremamente emocionais e a emoção é incoerente.
A emoção não tem razão de ser, ela é irracional. Ela é instintiva. É um programa que funciona, nem
sempre, através de um motivo real ou racional e isso dificulta a nossa convivência, isto é, a nossa
convivência no namoro, no noivado, no casamento ou no “juntar”. Quando eu falo em casar ou
casamento, é conviver com uma pessoa, ali, dia após dia; você pode não ter papel passado, mas
todo dia acorda e vê aquela pessoa; você lida com o lado mais difícil dela e ela com o seu. Este
relacionamento só chegará a um parâmetro de Prosperidade, se você começar a tratar a outra
pessoa com amor, com tranqüilidade, com respeito e com justiça. O casamento pode não durar,
mas se você tratar a pessoa desta forma, os seus relacionamentos futuros não se realizarão com
pessoas que o farão sofrer.
Logo, no casamento pode-se facilmente verificar o sintoma da falta de Prosperidade. Por exemplo:
uma pessoa que está carregando uma cruz no casamento. Ela age de forma amorosa, de forma
justa, de forma sábia, de forma carinhosa, submetida aos diversos aspectos do amor, da justiça e da
sabedoria e mesmo assim ela está carregando a cruz. Por quanto tempo, não se sabe, mas um dia,
a cruz lhe vai ser tirada das costas, isto é, no correr da vida.
Quando a gente está no caminho da Prosperidade a gente é bondoso (a) com o (a) nosso (a)
companheiro (a). A gente não é somente bondoso (a) com aquela pessoa, não, mas, também está
sendo, com todas as pessoas do mundo e dos mundos. Todos nós somos um; não podemos
esquecer disso, jamais. Se você trata bem uma gota d’água de uma margem de um oceano ou de
um mar, você está tratando todo o oceano daquela forma e todo o oceano tratar-te-á da mesma
forma; tudo na vida apresentar-te-á esse padrão. Se alguma parte do oceano, ainda, o trata mal, é
porque você tratou mal o oceano em outra vida ou nesta vida, em outra oportunidade.
A Prosperidade é construída dia após dia. É como um prédio imenso, construído com tijolinhos
pequeninos, que foram colocados dia após dia, até virarem prédio. Não é pensar, porque colocou
um tijolinho hoje, todos os muitos tijolos que jogou na cabeça dos outros resultarão em construção
harmônica e cheia de paz, não. Tudo leva um tempo para a ação transformar-se em reação. No
carma, a ação negativa gera uma reação, também, negativa, depois de algum tempo! No darma,
que é uma ação positiva (pelo cumprimento do dever ou das Leis), também, só haverá uma reação
positiva, decorrido algum tempo, Naturalmente, se alguém gerar benefício à vida humana,
simplesmente, no intuito de receber benefício, ela perderá a oportunidade de obter prosperidade
espiritual, pois somente terá prosperidade material. Prosperidade espiritual é o retorno das
boas coisas feitas para o bem dos outros.
Mesmo que haja facilidade na harmonização material, chegará o momento de faltar algo, que é a
Prosperidade Espiritual que é muito maior do que a material, muito maior. Seja no lado
profissional, por exemplo: se você trabalha como funcionário público, aqui em Brasília (aqui, a
maioria é funcionário público; não é como em São Paulo, onde a maioria é empresário ou funcionário
de empresa), não pense que o seu dinheiro, isto é, o seu salário é dado por uma mão invisível, não.
Ele é dado por toda a população do país e você irá prestar contas a todo esse país. Só que não é só
o país, não; é o mundo como um todo, os outros países, os outros planetas; é um contexto geral de
vida. Então, desempenhando a sua função, é necessário, para ter real prosperidade, realizá-la com
o máximo de eficiência possível.
Não pense, não: ninguém está vendo, ninguém vai cobrar de mim. Então, pensa: ah, eu trabalho
na hora em que eu quiser; eu saio na hora em que eu quiser; eu não bato ponto mesmo. Mesmo
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que bata fico lá enrolando. Poderia fazer mais coisas do que faz e deveria; fica, ali, matando o
tempo; fica lá no computador, jogando. Todo o mundo pensa que você está trabalhando, mas está
é jogando. Isso atrapalha a prosperidade. Há lugar e tempo de trabalho e a tempo de lazer.
Precisamos ser pessoas produtivas pela vida à fora, continuamente, senão, não teremos a
prosperidade que desejamos.
Toda vez que uma pessoa usa a sua energia seja através da própria palavra, dos olhos, da audição,
ou para ver coisas, escutar coisas que não são produtivas à vida, vai faltar-lhes energia para coisas
úteis ou prósperas. Exemplificando: o que é a doença? É o mau uso da energia corporal. Pessoas
que ficam falando muito mal da vida dos outros (era comum em vidas futuras, hoje em dia não tem
mais isso, não; hoje em dia, acontece é na vida presente) desenvolvem infecções, desenvolvem
problemas na área da fala; a pessoa mantém a capacidade da fala durante algum tempo, depois a
perde. A partir de 1998, vai ser assim, viu gente? Usou mal aquilo que tem, o carma irá cobrar
rapidamente.
Por isso, essa palestra foi preparada e desenvolvida, tão rapidamente. Eu não ia falar sobre esses
temas, agora, e sim, depois da transição. Mas essa fase exige conhecimento. A Lei não funciona
somente para aquele que a conhece, não; mesmo, para quem a ignora, ela exerce os seus efeitos.
Precisamos tornar-nos conscientes delas. Então na prosperidade material, veremos, inicialmente, o
aspecto material. Depois veremos os demais aspectos, já que o nosso tempo é restrito. Daqui para
frente controlarei melhor o tempo. No sentido material, como eu já vinha falando, nós, ao nascermos
aqui, a primeira coisa que adquirimos é um corpo; um corpo físico que usa, como matéria-prima para
sua construção e manutenção, a força dos alimentos.
Geralmente, quando nascemos, nós mamamos na nossa mãe. A nossa mãe come e a matéria-prima
que ela come, transforma-se em nosso corpo, depois de processada; depois vamos crescendo,
começamos a estudar e gerar ação. Quer dizer, desde criancinha nós já geramos ação. Somos
aquela criança que desde a infância gosta de destruir as coisas, quebrar as coisas, voluntariamente.
Não é problema de coordenação motora, ou imaturidade e sim malvadeza mesmo. Isso gera um
débito cármico para a pessoa. Toda vez, que geramos, voluntariamente (e mesmo
involuntariamente, por inconsciência ou ignorância), dano à vida, a vida nos tirará, nos cobrará
coisas.
Então, desde criança, depois que está um pouco crescidinha (estou dando um exemplo simples de
criança), ela já tem possibilidade em arrumar a própria cama, cuidar da própria roupa, cuidar das
coisas básicas de higiene e de organizar as coisas simples. Nessa época, ela já começa a
negligenciar, dizendo: não, eu tenho mãe, eu tenho pai, eu tenho empregado e fica jogando tudo
para os outros. Cada ação, cada trabalho realizado ou não é contado como energia, que vai para a
energia do ecossistema econômico global. Então, se você podia fazer algo e você não fez, no
momento, em que você precisar daquela carga de energia, você não terá, porque outra pessoa fez
por você. Assim, você terá que fazer algo pelos outros.
Na presente vida, uma criancinha ainda não tem mérito dessa vida, mas pode ter mérito, oriundo de
vidas passadas e a partir do momento, em que gasta os seus méritos, ela vai gastando os recursos
materiais. Quando chega na fase de adolescência, ela precisa gerar benefício ou promessa de
benefício. O que é promessa de benefício? Um adolescente que estuda com empenho, procura
dominar determinadas áreas para depois oferecer serviço, oferecer benefícios à humanidade; mesmo
que não esteja gerando, ali, benefícios de produtos produzidos naquele momento, mas, no futuro,
irá gerar. Então, ele está se preparando para gerar um benefício, estudando e pensa: sim, eu vou
gerar benefício futuro, tudo bem. Ele (o adolescente) pode receber benefícios da família, ou de
alguns amigos que, tal ajuda, não estará atrapalhando a sua prosperidade.
Agora, a partir do momento em que a pessoa pensa: não, eu enrolo aqui, recebo apoio da minha
família e vai preguiçosamente negligenciando responsabilidades, nem estuda para se tornar apta ou
perita em determinada área de ação que gerará benefício humano e fica, simplesmente, deixando o
tempo passar, essa pessoa não está no caminho da Prosperidade. Ela, inevitavelmente, terá
problemas no futuro e aí, apelará para cometer injustiças no futuro. Ao agir de forma injusta,
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contrai carma e os pais que a incentivaram para isso, estão gerando, também, problemas cármicos
para si mesmos.
Isso quer dizer o seguinte: Para trabalhar a Prosperidade é preciso ser amoroso; mas, para ser
amoroso é preciso ser justo, senão não estará construindo de fato o aspecto do amor. Isto significa
dizer, que amor sem justiça é falso amor e falso amor não geram Prosperidade. Todos nós temos
como ter o necessário para realizar o que viemos realizar, sem ter preocupação. O problema é, que
por falta de conhecimento, nós desperdiçamos os recursos e depois nos faltam recursos, quando, de
fato, precisamos. E, aí, não adianta reclamar, que Deus é malvado, porque você precisa de
determinada coisa, e não tem; você jogou fora, ali.
Imagine, que Deus te deu um copo de leite. Aquele copo de leite é do tamanho certinho para você
tomar em determinadas horas e você um tanto glutão fala: ah, eu vou tomar tudo é agora. Não
precisava tomar tudo, agora; podia tomar aos poucos, ao longo do dia inteiro e a pessoa vai e toma
ou, mais ainda, derrama e fala: tem demais e derrama, desperdiça, mesmo. Aí, chega a tantas
horas e a fome bateu, novamente, e a pessoa olha para o copo e o copo está vazio. Aí, a pessoa
fala para Deus, dê-me mais um copo de leite... Mas, e o meio copo de leite derramado, o seu meio
copo de leite desperdiçado? Assim, como reação ao passado (Lei do Carma), a partir de amanhã ela
só receberá meio copo de leite e se ela roubou dois copos de leite, ela não receberá nenhum,
durante dois dias.
As Leis Cármicas são inflexíveis, isso nós precisamos compreender. Outras leis podem se sobrepor a
leis mais fracas. O carma é soberano, no elenco das leis. O Carma não é uma cruz de ferro que a
gente está obrigado a carregar, a gente pode transmutá-lo. Mas, para transmutá-lo é preciso
cumprir leis mais fortes ainda do que aquelas que desrespeitamos, para que elas ajustem as leis
mais fracas, mas inflexíveis. É preciso voltar a lembrar disso: a gravidade existe. O avião não anula
a lei da gravidade. Ele, simplesmente, aciona e usa uma lei mais forte ainda do que a da gravidade,
a da sustentação pelo ar. A mesma coisa acontece com a Lei do Carma e com a Lei da
Prosperidade. Uma pessoa, que hoje está em situação difícil, seja profissionalmente, materialmente,
a nível cultural, de escola, aprendizado, família, saúde e no lado afetivo, é porque andou
desrespeitando as Leis, por ignorância ou por simples negligência. Mesmo conhecendo as Leis,
pensava que eram balela, que não eram reais. Mas as Leis são reais e nós podemos construir a
Prosperidade, partindo delas.
Não basta ser espiritualista, não. Precisamos respeitar as Leis, precisamos conhecê-las. Não
adianta chegar, lá, e dizer: não, eu sou espiritualista; eu trabalho para a falange da luz tal, para o
comando da luz tal. Não adianta nada. Desrespeitaram-se as Leis, não adianta, você vai pagar pelo
distúrbio, no aspecto material ou afetivo, também. A partir do momento, em que você tem como
gerar benefício gere benefício, nem que seja só material. Ah, mas eu não dou conta de fazer isso;
faça aquilo que você dá conta. Não use como desculpa a mesma estória do cavalo preguiçoso. O
cavalo preguiçoso fala: ah, eu não dou conta de correr rápido, eu não dou conta de voar, eu só dou
conta de andar muito devagarzinho; então não vou fazer nada. Não. Ande no seu ritmo, carregue o
que você dá conta, faça o que está ao seu alcance. Cada benefício que geramos em nossa vida ou
para a vida de alguém, inevitavelmente, volta para nós.
No entanto, o benefício precisa ser gerado de forma justa. Não adianta você pensar, assim: não, eu
vou ajudar; você vê uma pessoa passando uma dificuldade material, você vai lá, e ajuda. Nem
sempre você está, de fato, ajudando. É preciso ter muita maturidade. Muitas vezes, você está
atrapalhando, porque aquela pessoa é negligente em suas funções. Darei um exemplo de
dificuldades materiais que eu vi em determinada pessoa. Essa pessoa tinha um salário razoável.
Todo o mês ela recebia aquilo. Só que tinha um hábito, um vício: ela adorava comprar roupas caras.
Então, ela ia num shopping, via numa loja aquela roupa, ficava louca. Somente era feliz se tivesse
àquela roupa e comprava, comprava, comprava. Chegava no final do mês e o salário não dava para
pagar tudo que tinha comprado. O que acontecia? Ela tirava dinheiro do aluguel, dinheiro da
alimentação, do transporte, de coisas básicas que ela realmente precisava.
Quer dizer, ela podia usar a roupa antiga que tinha; ela não estava andando sem roupa na rua. Mas
era viciada em comprar roupa. Aí, o que acontecia no final do mês? Oh, mãe, oh, pai, oh irmão, me
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ajude. Preciso de dinheiro. Não tenho dinheiro para pagar o aluguel. Aí, todo o mundo: nossa, ela
não tem o dinheiro do aluguel. Ah, a gente vai dar o dinheiro para você. Só que havia uma coisa.
Se abrisse o armário da pessoa, havia lá, aquele tanto de roupa, muito mais do que precisava. Quer
dizer o seguinte: ela estava tirando dinheiro de itens do que mais precisava, para comprar o que não
precisava. Na verdade ela precisava dinheiro para moradia, para se transportar, para se alimentar,
porque não administrava direito o seu salário. Quem ajuda, nesse caso, está ajudando, de fato?
Não, não está. Será preciso educar a pessoa. Ela precisa, devolver a roupa, ou vender o que
comprou, mesmo que não pegue o preço de aquisição. É educativo. Não é a questão da ação em si.
É o que ela implica. Ela deve ser exortada a não comprar; deve ser proibida de comprar. Digam-
lhe, os parentes: se comprar, não ajudamos; se extrapolar o orçamento, não ajudamos.
Cada um de nós tem o que é necessário, mesmo quem viva, digamos, num barraco de tábua,
ganhando um salário mínimo, por mês. Por que eu falo isso? Porque a partir do momento em que a
pessoa raciocine, ela adotará outra postura: não, eu quero ter mais do que eu tenho. Aí, ela
precisará gerar mais benefícios do que está gerando para a vida. Não adianta pensar assim: eu
quero ganhar o mesmo que uma pessoa que estudou mais de uma década, quase vinte anos, desde
a infância estudando, fazendo faculdade, estudando horas e horas a fio. Depois que estudou muito,
arruma um emprego. Depois que arruma o emprego, faz cursos de aperfeiçoamento. Vai querer
que aquela pessoa, que se esforçou ao longo de tantos anos, tenha o mesmo benefício de uma
pessoa que nunca se esforçou? Ela fugia da escola, gazeteava, não gerando benefícios em outros
setores; ficava assistindo televisão o dia inteiro e não gerava benefício a ninguém. A pessoa que fica
matando o tempo que é tão valioso vai ter problema material, é inevitável. Ela não terá todos os
recursos necessários à vida, porque desperdiçou.
Por isso, precisamos aprender até que ponto não estamos abusando daquilo que recebemos,
desperdiçando. “Peraí”, eu preciso disso? Preciso. Então, pode adquirir, com certeza, que não terá
problema. Agora, se não precisar, aí haverá problemas, com certeza. Toda vez que for abrir a
carteira pense: eu vou adquirir isso e isso levará a que? Não é ficar avarento. Avareza é a pessoa
que precisa adquirir determinada coisa para realizar mais pela vida e não quer abrir mão daquilo que
tem. É dando que se recebe. Agora, se der de forma descontrolada, não vai receber. É preciso
agir, sempre, dentro de um equilíbrio.
Um empresário, ao montar uma empresa, não pode ter seu pensamento voltado, prioritariamente,
no enriquecimento próprio, isto é, ser ele o único beneficiário do empreendimento. O primeiro
pensamento nesse contexto vai ser importante? Sim. Haverá, como se pode dizer, lei de mercado;
as pessoas precisam disso? A maioria dos empresários, a partir desse ano, falirá. A maior parte dos
novos empresários assumirá a posição dos antigos. Não é que acabarão as empresas, não. A
questão é que haverá reciclagem no mercado. Umas empresas sairão do mercado, dando lugar a
outras. Os dirigentes das empresas, que não têm como perder materialmente perderão em outros
setores, como na área da sua saúde, e em muitas outras. Por quê? Porque eles fizeram uma coisa:
fabricaram necessidades ilusórias, supérfluas.
Quer dizer o seguinte: eles inventavam um produto que não era de fato necessário para a
população, mas eles queriam ganhar dinheiro e aí o que faziam? Vendiam uma imagem para a
população de que a população necessitava daquele produto, mas isso não era real. A mídia de
massa, geralmente, faz isso. Ela incute nas pessoas: não, você precisa ter isso, porque, se não
tiver, você não é feliz. E a pessoa é programada. Vai lá, e adquire sem necessidade. Vai faltar-lhe
aquilo que, de fato, necessita. Quando precisar, ela falará: gente, eu estou apertada,
materialmente. Essa coisa de ficar apertado, materialmente, é um sintoma de algum distúrbio
material na área da Prosperidade. Em determinada fase, você tem muito. Em outro período, falta-
lhe até o básico. Isso é um distúrbio na área da prosperidade material. Estas coisas acontecem,
porque a gente adquire coisas que não precisava em determinada fase; assim, em outra, falta aquilo
que é básico; aquilo que é necessário para a nossa realização de crescimento de vida e do contexto
geral. Os empresários que fabricam necessidades ilusórias pagarão caro, principalmente, na fase
que se inicia agora, pois perderão muito e ficarão sem o necessário, no sentido de realização como
um ser, isto é, no existencial, na Prosperidade Existencial.
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É muito duro a pessoa acordar todos os dias de manhã e pensar assim: se eu não sair da cama e
ficar aqui o dia inteiro não fará nenhuma diferença. Isso é duro, é sinal que está faltando
Prosperidade. A pessoa precisa sentir que ela é necessária neste mundo, senão não tem razão de
ela estar aqui. Então, ela está aqui pagando pecados? Pecados que eu falo, são os erros. Ela
precisa acordar e sentir: hoje eu vou fazer; terei aquele ânimo de realização; realizarei coisas e
gerarei benefícios. A partir do momento, em que acordamos e sentimos isso, nós estamos
existencialmente bem, se isso não for uma coisa esporádica.
A Prosperidade existencial é um tipo de Prosperidade da qual acho, que ninguém ouviu falar.
Talvez, se ouviu não é muito comum. Porque, todos associamos a Prosperidade com aquela
qualidade inerente à pessoa que entrou numa empresa como simples funcionário e foi, rapidamente,
galgando, galgando, até chegar à chefia. Essa é considerada uma pessoa próspera. Ou, então, é a
pessoa que montou uma “vendinha” e com o passar dos anos ficou com uma cadeia de
supermercados. Essa, também, dentro dos parâmetros comuns da sociedade, é pessoa próspera.
Isso não tem nada a ver com Prosperidade. A pessoa pode ter obtido tudo isso e não ter
Prosperidade e outra pode ficar anos com a mesma coisa e ter Prosperidade. Por quê? Porque o
que conta como Prosperidade é a utilidade do benefício causado à coletividade e a realização interna
da pessoa. Numa realização comercial, em que a pessoa não perde existe a falsa e a verdadeira
Prosperidade. A Prosperidade falsa consiste naquela em que a pessoa perde com o tempo. Com a
verdadeira Prosperidade a pessoa não perde jamais; ela é crescente.
Quer dizer, a pessoa que levou uma vida próspera chega no leito de morte, e pensa: mas foi muito
bom ter vivido aqui na Terra. Ela não fala: ah, não adiantou nada eu viver e plaft e morre. Se não
tivesse nascido, teria sido melhor e morre, assim. Essa pessoa, com certeza, não viveu uma vida
próspera. Há como alterar isso, agora? Digamos que a gente vá desencarnar daqui a uma semana.
Daqui até lá, toma-se uma postura diferente de vida. Já tem, como morrer próspero. Quer dizer,
desencarnar. Porque a gente não morre. Chegamos, lá no mundo astral e continuamos tudo,
novamente. Se erramos aqui, erramos lá, do mesmo jeito. Por que falei, que uma semana, já, seria
algo de bom? Porque, chegamos lá, no astral, com uma nova postura de vida, onde começamos a
querer obedecer e seguir as Leis da Vida. No astral, isso é importante.
Quando a pessoa, ainda, não sabe o que é importante para a vida, ela está numa fase instável. A
Prosperidade só é sentida, quando, já, definimos os aspectos setoriais de nossa vida. Na época da
nossa inconsciência e da submissão à nossa cultura social, nós agimos de forma muito instintiva e
programada. O que quer dizer isso? Que, inicialmente, a pessoa vai para a escola, porque os pais
disseram que era para ir à escola; ou, muitas vezes, porque ela vê aquele tanto de papel, um tanto
de letra e não sabe o que quer dizer e ela precisa aprender o que aquilo quer dizer. Porque se sente
isolada, por não saber ler. Ela quer ir para a escola para aprender a ler, para aprender a se
comunicar pela escrita. Eu, quando era criança andava na rua e ficava vendo aquele tanto de papel
no chão e não sabia nada o que queriam dizer àquelas letrinhas que lá estavam. Ficava: gente, mas
eu preciso aprender o que quer dizer isso. Até que aprendi. Ah, mas foi maravilhoso. Eu queria
aprender o que queria dizer, para interagir com o mundo. Mas há pessoas que para isso não tem
curiosidade. Interagir, por quê? A razão de ser das coisas e a interação com elas são o fator
determinante da nossa Prosperidade ou não. Trata-se do porquê de fazer as coisas e não o ato de
fazê-las. O meio só se torna digno (para atingir a Prosperidade ou não), em função dos fins, isto é
dos objetivos que impomos ao projeto. Se os meios desrespeitam os fins, não se chega à meta da
Prosperidade. Quer dizer, os fins não justificam os meios. Os meios só justificam os fins da
Prosperidade, se respeitarem às regras, as Leis da Vida.
O lembrete que faço ao espiritualista que quer desenvolver a prosperidade é o seguinte: sinta
para a sua vida, o que você acha ser necessário você fazer. Todos estamos na Terra por causa dos
nossos desejos. Há pessoas que têm desejos de experimentar sensações, isto é, sensações
puramente materiais. Há outras, que querem sensações espirituais. Para quem está com seus
desejos direcionados para as sensações materiais, dificilmente, conseguirá a Prosperidade real. A
Prosperidade que essas pessoas gozam, é a de sempre ganhar aqui e de perder ali; sentem
tristeza, quando perdem e sentem alegria, quando ganham. Se perdem ali, sentem tristeza. Essa é
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a Prosperidade transitória, a falsa Prosperidade. A Prosperidade real é aquela em que, mesmo
ao perder, você ganha. Quando perde, mesmo assim, você ganha.
Exemplifiquemos: você teve uma perda agora, mas você viu que aquilo gerou benefício para você
e para o todo. Então, você não se sente perdendo. Contar-lhes-ei a respeito de uma fase em minha
vida, quando comecei a desenvolver a Prosperidade. Quando era adolescente, eu tinha uma
bicicleta, dessas bicicletas de fazer ciclismo, de corrida. Eu adorava aquela bicicleta. Morava num
lugar da cidade, um tanto hostil. Num belo dia, eu coloquei a bicicleta no quintal da minha casa, a
fim de lavá-la. Enquanto busquei o balde e o sabão, roubaram a bicicleta. Quando voltei, o lugar
onde estava a minha bicicleta, estava vazio, o mais limpo possível. O dono do alheio havia visitado o
nosso quintal. Quer dizer, alguém roubou a minha bicicleta. Saí e olhei. Já era. Levaram mesmo.
Perdi a bicicleta. Eu havia trabalhado três meses a fio para comprar a bicicleta e tinha perdido os três
meses de trabalho; esforço e tudo foram embora. No começo, fiquei assim curioso. Por que isso
aconteceu? Projetei-me para o astral e fora do corpo fui no encalço da bicicleta, para ver onde é que
ela estava. Eu iria achá-la. Achei-a toda desmontada. Tinham queimado parte da bicicleta para
descaracterizá-la. Ela já estava ganhando uma nova pintura; o número de série havia sido trocado.
Aí, eu falei: ah, já era. Mas por que isso aconteceu? Que carma eu tinha? O dinheiro eu tinha
adquirido de forma justa, pois eu não tinha sido desonesto com ninguém.
No mundo espiritual, um ser, que era meu amigo, explicou: “olha aqui, fez até assim com o dedo;
quando fez assim com o dedo, abriu-se uma tela de imagem e apareceu o quê? Apareceu eu
andando de bicicleta, numa rua e um carro me atropelando e eu todo ensangüentado, no meio da
rua. O amigo falou assim: está vendo isso aqui? Se você continuasse com a bicicleta, isso iria
acontecer com você e você tem uma tarefa a realizar; você não pode ir embora, agora. Então, você
precisava perder, para ganhar”. Muitas vezes, para darmos um salto grande para frente precisamos
dar um ou alguns passos para trás. Isso não é retroceder; isso é fortificar-se; isso é evitar o erro.
A partir do momento, em que ele me mostrou isso, eu falei: ah, aí sim... Muito obrigado, por vocês
terem deixado a bicicleta desprotegida e que alguém a roubasse. Para ter-se uma idéia: a gente só
continua vivo, aqui, graças à proteção constante recebida dos nossos espíritos amigos. Porque,
senão a gente desencarnaria muito, facilmente. Então, eles sabem do nosso futuro mais próximo.
Eles têm como dizer: ali, ao longo do caminho, poderá acontecer algo e poderão mudar muitas
coisas, que se não fossem mudadas, aconteceriam. Assim, depois que ele me explicou isso, ainda
que abrigasse em mim algum pingo de revolta, esta se dissipou, rapidamente.
Mesmo, fazendo tudo que deveria ser feito, sabendo que existe roubo aqui na Terra, a gente não
está livre do roubo. Deixando a bicicleta lá no meio da rua e deixando-a, lá, dias e dias,
naturalmente, que eu estava pedindo para ser roubado, sabendo que existem ladrões. Não se pode
agir dessa forma. Porém, mesmo assim, dependendo da proteção, ainda, poderia eu ficar gastando
os meus créditos ali, já que os protetores agiriam, por algum tempo. Naturalmente, que dias e
dias a fio, não permitiria que a proteção fosse exercida, pois a própria Limpeza Pública, acabaria por
recolher a bicicleta. Não se deve assumir a seguinte postura, não: “o que a gente pode agarrar
agora, vamos agarrar; está em nossas mãos; é o que nós temos; é o nosso mérito”. Não, nosso
mérito não é sempre o que desejamos realizar. Por exemplo, você fala: eu vou viajar para realizar
uma coisa que gerará benefício à humanidade. Você marca tudo, só que no dia, a viagem não
acontece. Você fica revoltado, pensando: eu não estou sendo próspero por causa disso.
A Prosperidade não é acontecer aquilo que nós queremos, no momento. Ela somente acontece
ao longo de algum tempo. A Prosperidade é construída, gradativamente. Não aconteceu a
viagem, porque dentro do contexto geral, ela não geraria benefício à coletividade ou geraria algum
dano a você. A vida é tão maravilhosa que existem leis que querem preservar você e o todo. Você
não pode beneficiar ao todo e prejudicar a você mesmo. Se fosse assim, todos aqueles santos que se
sacrificaram como Jesus, teriam morrido em vão. Eu não quero entrar na polêmica, se Jesus morreu
na cruz ou não. Mas suponhamos que tenha morrido. Então, você fala: ah, mas Ele fez tudo isso de
maravilhoso e o que lhe deram em troca? Foi uma cruz de presente.
Gente, a felicidade não é deste mundo. Por isso é que eu digo que a Prosperidade Espiritual é
maior do que a material, pois é permanente. A prosperidade material acaba no momento em que
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desencarnamos, aqui. Você vai para o outro mundo e, lá, construirá a sua Prosperidade. Se a
Prosperidade Espiritual já é propriedade sua, ela existe onde quer que você esteja; ela é
abrangente. Ela só se apresenta como um estado de cumprimento e de percepção de Deus, bem
maior do que simplesmente o que está sendo dito aqui.
Quando alcançamos a compreensão de saber, de que o quê estivermos fazendo, gerará um
benefício à vida, ficaremos satisfeitos. Mas a vida, também, precisa querer beneficiar-se dessa
forma. Se ela não quiser, que ela recuse e nos direcione para outra ação. É a mesma coisa de uma
pessoa, de um empresário colocar na sua cabeça, de abrir uma lanchonete, para servir coisa e tal.
Só que a vida não está querendo essa lanchonete. Que vida seria essa? A vida de que eu falo, é o
contexto geral de todos os seres que vivem. Este contexto não está querendo a lanchonete. O
empresário tenta, porque tenta, e sempre vai à falência. Ele está cheio de boa intenção, de gerar
benefício à vida; só que ele está no ramo errado. A vida não quer isso. Ele está querendo vender
sorvete para os esquimós e eles não querem; eles querem uma sopinha quente; eles querem outra
coisa. Não adianta forçar a barra. Isto não é benefício. É preciso respeitar as Leis da Vida.
Portanto a Prosperidade surge, a partir do momento em que nós respeitamos as Leis. A base da
Prosperidade é gerar benefício à vida, de forma que não gere dano a si mesmo, isto é, dano real.
O que é dano real; o que seria? Você está vendo uma pessoa passar necessidades; ela está
passando por aquilo, porque ela abusou dos recursos que a vida tinha lhe dado. Por isso está lhe
faltando e você vai lá ajudar e a incentiva a abusar dos recursos da vida. Você, aparentemente,
está ajudando, mas não está. Você está causando dano a ela e a você. É a mesma coisa de você
dar e não receber. Esta é uma lei, de que todo aquele que dá, receberá. Só que se ele se recusar a
receber, ele pode não receber mais. Ficar bloqueando o recebimento daquilo que foi transmitido
redundará em circunstâncias tais, que chegará o momento em que você não mais terá meios para
dar, novamente.
Imagine, você dizer: não, eu quero ajudar o próximo; assim você trabalha e na hora de receber o
seu salário você proceda, assim: não, não quero o meu salário; dá-lo-ei para um necessitado; eu não
o quero, não. Desta forma, você não terá dinheiro para comprar comida, para pagar transporte, para
pagar a moradia, etc. Por outro lado, se tudo o que você fizer, visar apenas o seu próprio benefício,
não está sendo próspero, também. Em ambos os casos não haverá Prosperidade espiritual.
Não querer receber, mesmo doando, é desequilíbrio que gerará falta de Prosperidade. Querer
receber, apenas, e esquecer a razão real de doar, também, não é Prosperidade. Para não gerar
confusão na cabeça de ninguém, explicarei: você recebe, como conseqüência (em retribuição) de ter
doado; você não deve fazer alguma coisa, só para ganhar tal coisa; você deve fazer para gerar
benefício. Você ganha, porque se você não ganhar, você não terá como fazer novamente; é uma
regra. Se agir, assim, tudo na vida melhora; tudo, em qualquer setor.
Exemplificando. Se você está numa parceria afetiva, aja de forma sempre respeitosa, amorosa,
carinhosa, mansa. Muitas vezes a outra pessoa está nervosa; fique calmo (a). Você pode, até, falar:
ah, mas isso é injusto. O (a) parceira (o), ao longo de dias vem me tratando mal e eu fico tratando
bem. Que coisa é essa? Eu tenho que descer a “lenha”, também, para ela sentir que a mão é
pesada. Não, não é assim. Ao longo de dias, se aquela pessoa continuar tratando-o (a) dessa forma,
a vida vai tirá-la (lo) do seu caminho. Não é você que vai tirá-la (lo) do seu caminho. É, a vida
afastará aquela pessoa do seu caminho, porque a pessoa está agredindo a vida.
É necessário ter uma noção de microcosmo e macrocosmo. Nós somos o microcosmo.
Exemplificando, para o seguinte caso hipotético: eu sou o microcosmo e vocês são o macrocosmo.
Quer dizer, se a pessoa daquela ponta, ali, é um macrocosmo, aquela, da outra ponta, também, é.
Se faço algo com uma delas, estou fazendo com todas. No campo do macrocosmo, é a mesma
coisa. Se alguma pessoa faz a mim, ela está fazendo a todas as outras, já que fazem parte do
macrocosmo, invariavelmente. Quem faz para um, faz para todos. É a lei. Portanto, se você gera
benefício a alguém, seja para a pessoa com quem conviva, afetivamente, você está gerando
benefício a todo o macrocosmo. Mas se a pessoa te trata mal e se isto for persistente, até que você
salde o seu carma, a pessoa continuará te tratando mal, porque você, também, a tratou mal nesta
vida, ou a outras pessoas nesta vida ou em vidas passadas. Quando você pagar o último centavo, a
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vida, naturalmente, afastará a pessoa do seu caminho. Naturalmente, que nem todo mundo vai
esperar. Muita gente, decorrida uma semana ou duas, de sofrimento, já, diz tchau, tchau e vai
embora. Mas se a pessoa continuar tratando mal a seus semelhantes, ao longo desta encarnação e
das futuras, sempre haverá de encontrar gente que a fará sofrer, desrespeitando-a e agredindo-a.
Por isso, a Prosperidade, na área afetiva, começa com o seu próprio comportamento.
Há condições de vocês fazerem perguntas por escrito? Acho que não. Hoje, excepcionalmente, as
perguntas serão verbais. Excepcionalmente, só hoje. Na próxima palestra, estaremos com o
material pronto para as perguntas escritas. Antes de fazerem as perguntas, eu gostaria de lembrar-
lhes que o calendário da próxima palestra e do curso estão na mesa, ali.
Ah tem material para as perguntas? Então, podem levantar a mão que será entregue papel para as
perguntas. Prefiro a formulação das perguntas por escrito, porque mantém a harmonia do ambiente.
O curso programado não será dado no próximo final de semana e sim no outro. No calendário está
proposto o curso “Energias da Mente”. Quem quiser aprender a fazer limpeza áurica, a manipular
energias psíquicas, de fazer absorção prânica, de transmitir energia psíquica, através do curso
Energias da Mente – Nível I, aprenderá.

PERGUNTAS
Eu gostaria que fosse dado um exemplo de Prosperidade Existencial na vivência diária de
uma família; como obter cooperação nos trabalhos diários.
É muito difícil, quando se vive em família, ter uma prosperidade existencial, se desde o início, ela
não se fundamentou numa convivência pacífica. O que eu quero dizer com isso? É que os filhos, a
esposa e o marido não se pautaram, desde o começo, por um código de harmonia. O que é
harmonia? Culturalmente, as famílias são constituídas de forma tal, que há pessoas que, muitas
vezes, se sobrecarregam, fazendo aquilo que as outras deveriam fazer por si mesmas.
O que eu quero dizer com isso? Que o pai e a mãe não são obrigados a fazer pelos filhos, aquilo que
os filhos deveriam fazer por eles. Por exemplo: o filho ou a filha acordam. Eles têm que arrumar a
própria cama, arrumar os seus objetos pessoais. Tendo capacidade para tal e não o fazendo, geram
desarmonia na família. Deixar objetos em locais que não deveriam deixar, aguardando que outra
pessoa vá arrumá-los, gera desarmonia, também. Então, é preciso que os pais eduquem os filhos,
desde o início, de maneira tal, a darem-lhes a noção de responsabilidade por aquilo que lhes é
pertinente, visto que a liberdade de um, vai até o limite do direito à liberdade do outro. Esta é uma
lei, que todos nós já conhecemos. O direito à liberdade de um, vai até o limite, em que não ameace
a liberdade do outro.
Então, bagunçar áreas de convivência comum, gera desarmonia na Prosperidade. Não há como
ser próspero, vivendo numa casa onde a maioria das pessoas gera desarmonia. Você precisará
construir o seu próprio espaço harmonioso ou respeitar a harmonia da casa. A criança precisa
aprender a fazer a sua própria cama, e não jogar as suas roupas a esmo. Outra coisa. É preciso
que se contrate alguém, um funcionário ou uma empregada, chamada secretária do lar, para lavar
louça.
Uma mania chata, que muitas pessoas têm, é de ficar sujando louça e talher, deixando jogado na
pia ou na mesa, à espera de que a esposa ou o irmão vá lavar. Isso não está certo; se sujou, lave.
Se não quer lavar, contrate alguém para tal. Porque, aí, a função da pessoa será essa. Ela receberá
para isso. O fato de ser marido ou ser esposa de alguém não lhe dá o direito de fazer isso, a não ser
que a outra pessoa tenha assumido tal função. Enquanto um assume, digamos, a função de ganhar
dinheiro para a casa, o outro cuida da casa. Aí, tudo bem. É como se ela fosse, eu vou usar um
termo forte, secretária, assumiu a função de secretária. Mas aí haverá dias para folga, senão ficará
secretariando vinte e quatro horas por dia. Aí, não dá. Não existe pessoa que agüente um negócio
desses. Neste caso, gera desarmonia mesmo. Mas eu quero que compreendam. Não estou
dizendo que esta é a função da mulher, não.
Há mulheres que trabalham e o homem cuida da casa. É, o homem é que tem que ficar em casa,
lavando a louça, isso e aquilo outro; porque, senão entra em desarmonia. Agora, se ambos dividem
as tarefas do lar, com direitos iguais, direitos e deveres iguais, aí, sim, cada um precisa fazer a sua
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parte. Se sujou uma coisa, vá lá e lave. Se falar: ah, não, mas isso é insignificante. Não é, não.
Isso, ao longo de uma semana, de um mês, de um ano, de vários anos? Oh haja paciência.
Porque, uma coisa é ser paciente com a justiça; outra coisa é ser paciente com a injustiça aparente.
Mesmo que seja aparente, não é fácil, não. Por isso, se você sente que alguém está abusando de
você e você está deixando, isso não é certo.

Se não temos como ser prósperos aqui na Terra, teremos, como ser, no plano astral?
Não. A Prosperidade começa onde quer que a pessoa esteja. Como eu disse: ser próspero, não é
a pessoa ter muitos bens materiais. A pessoa pode ter poucos bens materiais e ser próspera; pode
ter muitos bens e não ser. A pessoa próspera é aqui que ela faz a coisa certa, na hora certa. A que
respeita as Leis da Vida, essa é a pessoa próspera; não lhe faltam os bens materiais. Muitas vezes, a
pessoa fala: puxa, mas eu não estou tendo dinheiro para assistir as palestras, pegar o ônibus e ir
assisti-las. Não tenho dinheiro para pagar o curso. Por que não está tendo dinheiro? Vamos às
causas. Não falemos, simplesmente: não, eu não tenho dinheiro.
Vejamos o que ela não fez ou o que ela faz. Porque, muitas vezes, a própria pessoa se subestima
e fala: ah, eu não sou capaz de exercer essa função, de realizar essa tarefa, de realizar esse
trabalho. Ela só enxerga numa direção. Nós precisamos ver e olhar em várias direções e aí
desenvolver atividades que redundem em Prosperidade, inclusive na aquisição de bens materiais.
Não tem aquela passagem da Bíblia, afirmando, que até os pássaros, que não trabalham, têm o
que comer? Têm. Agora, chega à mão do homem, realizando distúrbios no ecossistema e, aí, o que
acontece? Aí, aparece esse bando de pardaizinhos, comendo uns aos outros. Você está muitas
vezes no prédio, aí vem aquele tanto de passarinho, na sua janela; querem comer, lá, na sua casa.
Por quê? Há um distúrbio localizado. Mas na vida natural, os passarinhos têm o que comer. Quer
dizer, no seu habitat, eles têm. Porque dei o exemplo dos pardais? Porque, muita gente fala: ah
tem passarinho morrendo de fome, porque houve interferência de outro ser, em relação a ele. Mas
no seu ecossistema ele tem comida e ele é comida, também, para outros bichinhos; mas, aí, são leis
de transferência de energia.
Então, fez a coisa certa, aqui, faz, lá, também. Tanto seremos prósperos aqui, como no astral, como
no mental. E se somos prósperos lá, inevitavelmente, seremos, aqui, também. É só questão de
tempo. Se nascermos numa família viciada com a falta de Prosperidade, com o tempo venceremos
a egrégora familiar e assumiremos a própria Prosperidade.

Como alcançar a Prosperidade, quando não conseguimos encontrar um caminho para


ela?
Enquanto a pessoa não encontrar o caminho, não alcançará a Prosperidade. É preciso encontrar o
seu caminho. Hoje, eu dei algumas dicas do caminho para a Prosperidade. Naturalmente, que
cada pessoa há de encontrar a sua própria meta de Prosperidade. A minha meta de
Prosperidade não é igual ao de outra pessoa, mas uma coisa todas elas (as metas de
prosperidade) têm em comum: respeito às Leis da Vida; querer gerar benefício aos seres vivos.
Essa é uma regra para todas as metas, para todos os caminhos.

Então, a condição de ser princesa representa um carma negativo, já que tem tudo à
mão?
Não. O fato de ter o poder na mão, em si, não é negativo. Mas, o que é que se faz com o poder.
Gente, o que importa, é o que se faz com o que se tem. Uma pessoa pode ter uma única pedra. Se
ela usar essa pedra para atirar na cabeça de alguém e a ferir ou matar, tê-la-á usado negativamente.
Agora, se alguma coisa boa for feita com aquela pedra, este ato poderá valer muito mais do que atos
de um presidente, de uma princesa, de um rei, de uma rainha. Ter todo o poder na mão e não
levantar uma pedra para construir algo de bom para alguém, não gera Prosperidade. Agora,
quanto mais possibilidade de poder a pessoa tenha, mais meios ela terá para trabalhar a
Prosperidade. O fato de ter algo, não determina a Prosperidade. É o que se faz com o que se
tem, determina a Prosperidade, ou não.
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Estou dando aqui um exemplo. Aconteceu com a Lady Dy. Aquele triste acidente, foi
conseqüência dessa facilidade?
Não. Triste é encarnar neste mundo, isso é triste. Você passa quase nove meses no útero; são nove
meses encolhidinho, sendo exprimido; depois é jogado para fora, sentindo radiações de microondas,
radiações de emissoras de rádio e televisão, influências magnéticas e térmicas. Precisa respirar esse
ar desagradável, cheio de formas-pensamento negativas. Precisa sujeitar-se a uma alimentação a
que não está habituado, muito mais densa. Ainda, não controla o corpo, parece que está dentro do
tronco de uma árvore. A impressão que tem, é essa, que está preso dentro do tronco de uma
árvore, onde o vento balança os seus galhos e através deles você se mexe. Quer dizer: são os
instintos, o movimento compulsório. Depois tem que aprender a digerir coisas sólidas e aprender a
lidar com esse mundo. Tem tantos anos de escola a cursar, enfrentar o trânsito, enfrentar o
trabalho e o que tem de ruim, morrer?
Morrer, não é tão ruim, não. Eu não estou incentivando o suicídio, não. Provocar a própria morte é
muito pior do que viver aqui; isso eu posso garantir. Porque, no astral, eu me dirijo às regiões dos
suicidas e olhem, o negócio lá, é muito pior do que na Terra. Mas, uma pessoa sair da Terra e
seguir para uma dimensão melhor, o que tem de ruim, nisso? Ah, mas e o trauma da dor e tudo o
mais? Eu, até, estava comentando isso com um amigo antes de iniciar a palestra. O trauma da dor
da morte é a mesma coisa de um dia frio. É como ter que tomar banho de chuveiro, sem usar a
eletricidade, em um dia frio. A energia elétrica acabou e você precisa tomar o banho frio. Então,
você chega perto do chuveiro, abre o chuveiro bem forte e aí, você respira fundo, prende a
respiração e entra. Para quem gosta de tomar banho frio, tudo bem, mas para quem não está
acostumado, é desse jeito que é feito e sentido. Eu não estou acostumado, portanto, faço desse
jeito; respiro fundo e entro me molhando todo, de uma vez; me ensabôo, entro de novo, enxáguo e
saio. Então, pronto; a morte é a mesma coisa; o trauma é o mesmo. Na hora, você: sente aquele
friozinho. Ahhhh, mas depois que saiu... Ah, que bom que você está ali enxuto, já quentinho.
Então, não tem nada de mal, morrer, seja de acidente ou de tiro.
Gandhi era um mestre ascensionado. Levou um tiro. Ele ainda, disse: "O Deus que habita em mim
saúda o Deus que habita em ti", para o sujeito que o assassinou. Morrer aqui, não é castigo, gente.
As pessoas têm essa mania. Imaginem, a vida sendo difícil como é, como é que a gente ainda acha
horrível morrer; ser a morte física, uma coisa horrível. Imaginem, se não houvesse inflação. Hoje
tem pouca. Se não houvesse desemprego, se não houvesse doença, se a gente não sentisse dor, se
não sentisse distúrbio climático, se não estivesse sujeito a terremotos, a mortes dolorosas, ninguém
quereria morrer mais. Na Terra não haveria um só palmo de lugar, para alguém viver. Então, sendo
ruim do jeito que é, ninguém quer morrer.
Olhem, lá no mundo astral, dependendo da dimensão, para onde a gente vai, não precisamos comer
tanto. A comida é muito mais sutil. Não há doença, não há problema de moradia, não há problema
de transporte, não há problema de lazer, não há problema de emprego, o corpo não se machuca
como aqui. Não há problemas como aqui. Chegando lá, ao se falar em encarnar, você não vê um,
que esteja lá, que queira descer, encarnar, nascer. Quer dizer, quem está nas dimensões mais sutis
e quem está vivendo aqui, não quer voltar; não quer sair do seu plano; é muito estranho mesmo.

Gostaria de saber o porquê, que, desde o início do meu casamento, tenho sido lesada ou
roubada. É carma? Ou o quê?
No casamento, a Prosperidade não é alcançada facilmente, não. Porque o carma atrapalha muito.
O que é carma? Carma é a mesma coisa de uma pessoa pegar uma brasa na mão e ficar segurando;
está queimando; está com a brasa na mão, queimando, mas quer segurar. Por que quer segurar? É
uma forma de ver, de aprender na prática, que segurar brasa na mão não é coisa boa.
Quer dizer o seguinte: que a pessoa, durante o envolvimento afetivo, principalmente, no
envolvimento afetivo, quando ela se envolve com outras pessoas, aparecem certas características,
que a fazem sofrer. Ela fica, por um bom tempo, convivendo com esse tipo de pessoa, até que um
dia aprende, através do sofrimento, que conviver com aquele tipo de pessoa não é bom, não traz
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felicidade. Nesse caso, é só através da dor, inicialmente, que o carma é transformado. Por quê?
Porque a pessoa num belo dia acorda. Vê que é maltratada por aquela pessoa e pensa: Existe
alguma arma apontada na minha cabeça, me obrigando a viver com essa pessoa? Se tiver, eu não
posso fugir? Eu não posso me afastar? Eu não posso me isolar? Pode. E, aí, se afasta. O carma
acabou. Então, enquanto há o carma, a pessoa convive com a outra. Agora, o porquê desse carma?
Com certeza, nessa vida ou numa vida passada a pessoa fez coisa semelhante com outras pessoas e,
aí, acumulou e veio a este mundo resgatar o débito, com outra pessoa.

Aqui temos uma pergunta, através da qual se observa que a pessoa não compreendeu o
que foi dito. Eis a pergunta: “Você não acha que em um mundo às avessas como esse, o
capitalismo selvagem, a Prosperidade, geralmente, está com aqueles que mais
exploram?”.
Acabei de falar umas cinco vezes, nesta palestra, que Prosperidade não é possuir bens materiais.
Prosperidade é o que se faz com algo, que gere benefícios a todos. Você pode ter bilhões de reais.
Se você não ajuda conscientemente, voluntariamente, a vida, a coletividade com esses recursos,
você ajudará inconscientemente, pois, você não será próspero (feliz, satisfeito consigo mesmo).
Se você quer ter Prosperidade em qualquer setor, faça à vida aquilo que você gostaria que ela lhe
fizesse. Você quer ter o que comer, você quer ter onde morar, você quer ter como se transportar
pense o que a vida precisa de você? Pergunte-se: o que pode dar à vida? O que você pode dar à
vida? Pretenda que as pessoas sejam felizes e a vida lhe dará, visando que você seja feliz; não lhe
faltará nada. Não abuse daquilo que lhe é dado (que Deus lhe empresta). Veja se, de fato, precisa
daquilo que tem. Se não precisa, dê para quem precisa, de forma justa. Não dê de forma injusta.
Dê, com discernimento. Veja se a pessoa não é negligente e preguiçosa. Veja se não está lhe
faltando, porque é preguiçosa; porque é viciada em determinadas coisas, e, aí, se direciona para o
vício. Porque o vício, também, é um dos grandes inimigos, que não gera Prosperidade. Não é só o
dinheiro que se gasta com o vício, é o dinheiro que você deixa de ganhar, em função da limitação
causada pelo vício. Não é só a paz familiar que se perde com o vício, é também a paz que se
poderia ter, se não houvesse aquele vício. Então, o vício é um dos grandes inimigos da
prosperidade.

_Uma boa noite a todos. Estaremos aqui, na quarta-feira, como está registrado no calendário, para
a próxima palestra. Até lá. Quem quiser fazer o curso, é só ir ao dia da data marcada.

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