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PERGUNTAS
Eu gostaria que fosse dado um exemplo de Prosperidade Existencial na vivência diária de
uma família; como obter cooperação nos trabalhos diários.
É muito difícil, quando se vive em família, ter uma prosperidade existencial, se desde o início, ela
não se fundamentou numa convivência pacífica. O que eu quero dizer com isso? É que os filhos, a
esposa e o marido não se pautaram, desde o começo, por um código de harmonia. O que é
harmonia? Culturalmente, as famílias são constituídas de forma tal, que há pessoas que, muitas
vezes, se sobrecarregam, fazendo aquilo que as outras deveriam fazer por si mesmas.
O que eu quero dizer com isso? Que o pai e a mãe não são obrigados a fazer pelos filhos, aquilo que
os filhos deveriam fazer por eles. Por exemplo: o filho ou a filha acordam. Eles têm que arrumar a
própria cama, arrumar os seus objetos pessoais. Tendo capacidade para tal e não o fazendo, geram
desarmonia na família. Deixar objetos em locais que não deveriam deixar, aguardando que outra
pessoa vá arrumá-los, gera desarmonia, também. Então, é preciso que os pais eduquem os filhos,
desde o início, de maneira tal, a darem-lhes a noção de responsabilidade por aquilo que lhes é
pertinente, visto que a liberdade de um, vai até o limite do direito à liberdade do outro. Esta é uma
lei, que todos nós já conhecemos. O direito à liberdade de um, vai até o limite, em que não ameace
a liberdade do outro.
Então, bagunçar áreas de convivência comum, gera desarmonia na Prosperidade. Não há como
ser próspero, vivendo numa casa onde a maioria das pessoas gera desarmonia. Você precisará
construir o seu próprio espaço harmonioso ou respeitar a harmonia da casa. A criança precisa
aprender a fazer a sua própria cama, e não jogar as suas roupas a esmo. Outra coisa. É preciso
que se contrate alguém, um funcionário ou uma empregada, chamada secretária do lar, para lavar
louça.
Uma mania chata, que muitas pessoas têm, é de ficar sujando louça e talher, deixando jogado na
pia ou na mesa, à espera de que a esposa ou o irmão vá lavar. Isso não está certo; se sujou, lave.
Se não quer lavar, contrate alguém para tal. Porque, aí, a função da pessoa será essa. Ela receberá
para isso. O fato de ser marido ou ser esposa de alguém não lhe dá o direito de fazer isso, a não ser
que a outra pessoa tenha assumido tal função. Enquanto um assume, digamos, a função de ganhar
dinheiro para a casa, o outro cuida da casa. Aí, tudo bem. É como se ela fosse, eu vou usar um
termo forte, secretária, assumiu a função de secretária. Mas aí haverá dias para folga, senão ficará
secretariando vinte e quatro horas por dia. Aí, não dá. Não existe pessoa que agüente um negócio
desses. Neste caso, gera desarmonia mesmo. Mas eu quero que compreendam. Não estou
dizendo que esta é a função da mulher, não.
Há mulheres que trabalham e o homem cuida da casa. É, o homem é que tem que ficar em casa,
lavando a louça, isso e aquilo outro; porque, senão entra em desarmonia. Agora, se ambos dividem
as tarefas do lar, com direitos iguais, direitos e deveres iguais, aí, sim, cada um precisa fazer a sua
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parte. Se sujou uma coisa, vá lá e lave. Se falar: ah, não, mas isso é insignificante. Não é, não.
Isso, ao longo de uma semana, de um mês, de um ano, de vários anos? Oh haja paciência.
Porque, uma coisa é ser paciente com a justiça; outra coisa é ser paciente com a injustiça aparente.
Mesmo que seja aparente, não é fácil, não. Por isso, se você sente que alguém está abusando de
você e você está deixando, isso não é certo.
Se não temos como ser prósperos aqui na Terra, teremos, como ser, no plano astral?
Não. A Prosperidade começa onde quer que a pessoa esteja. Como eu disse: ser próspero, não é
a pessoa ter muitos bens materiais. A pessoa pode ter poucos bens materiais e ser próspera; pode
ter muitos bens e não ser. A pessoa próspera é aqui que ela faz a coisa certa, na hora certa. A que
respeita as Leis da Vida, essa é a pessoa próspera; não lhe faltam os bens materiais. Muitas vezes, a
pessoa fala: puxa, mas eu não estou tendo dinheiro para assistir as palestras, pegar o ônibus e ir
assisti-las. Não tenho dinheiro para pagar o curso. Por que não está tendo dinheiro? Vamos às
causas. Não falemos, simplesmente: não, eu não tenho dinheiro.
Vejamos o que ela não fez ou o que ela faz. Porque, muitas vezes, a própria pessoa se subestima
e fala: ah, eu não sou capaz de exercer essa função, de realizar essa tarefa, de realizar esse
trabalho. Ela só enxerga numa direção. Nós precisamos ver e olhar em várias direções e aí
desenvolver atividades que redundem em Prosperidade, inclusive na aquisição de bens materiais.
Não tem aquela passagem da Bíblia, afirmando, que até os pássaros, que não trabalham, têm o
que comer? Têm. Agora, chega à mão do homem, realizando distúrbios no ecossistema e, aí, o que
acontece? Aí, aparece esse bando de pardaizinhos, comendo uns aos outros. Você está muitas
vezes no prédio, aí vem aquele tanto de passarinho, na sua janela; querem comer, lá, na sua casa.
Por quê? Há um distúrbio localizado. Mas na vida natural, os passarinhos têm o que comer. Quer
dizer, no seu habitat, eles têm. Porque dei o exemplo dos pardais? Porque, muita gente fala: ah
tem passarinho morrendo de fome, porque houve interferência de outro ser, em relação a ele. Mas
no seu ecossistema ele tem comida e ele é comida, também, para outros bichinhos; mas, aí, são leis
de transferência de energia.
Então, fez a coisa certa, aqui, faz, lá, também. Tanto seremos prósperos aqui, como no astral, como
no mental. E se somos prósperos lá, inevitavelmente, seremos, aqui, também. É só questão de
tempo. Se nascermos numa família viciada com a falta de Prosperidade, com o tempo venceremos
a egrégora familiar e assumiremos a própria Prosperidade.
Então, a condição de ser princesa representa um carma negativo, já que tem tudo à
mão?
Não. O fato de ter o poder na mão, em si, não é negativo. Mas, o que é que se faz com o poder.
Gente, o que importa, é o que se faz com o que se tem. Uma pessoa pode ter uma única pedra. Se
ela usar essa pedra para atirar na cabeça de alguém e a ferir ou matar, tê-la-á usado negativamente.
Agora, se alguma coisa boa for feita com aquela pedra, este ato poderá valer muito mais do que atos
de um presidente, de uma princesa, de um rei, de uma rainha. Ter todo o poder na mão e não
levantar uma pedra para construir algo de bom para alguém, não gera Prosperidade. Agora,
quanto mais possibilidade de poder a pessoa tenha, mais meios ela terá para trabalhar a
Prosperidade. O fato de ter algo, não determina a Prosperidade. É o que se faz com o que se
tem, determina a Prosperidade, ou não.
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Estou dando aqui um exemplo. Aconteceu com a Lady Dy. Aquele triste acidente, foi
conseqüência dessa facilidade?
Não. Triste é encarnar neste mundo, isso é triste. Você passa quase nove meses no útero; são nove
meses encolhidinho, sendo exprimido; depois é jogado para fora, sentindo radiações de microondas,
radiações de emissoras de rádio e televisão, influências magnéticas e térmicas. Precisa respirar esse
ar desagradável, cheio de formas-pensamento negativas. Precisa sujeitar-se a uma alimentação a
que não está habituado, muito mais densa. Ainda, não controla o corpo, parece que está dentro do
tronco de uma árvore. A impressão que tem, é essa, que está preso dentro do tronco de uma
árvore, onde o vento balança os seus galhos e através deles você se mexe. Quer dizer: são os
instintos, o movimento compulsório. Depois tem que aprender a digerir coisas sólidas e aprender a
lidar com esse mundo. Tem tantos anos de escola a cursar, enfrentar o trânsito, enfrentar o
trabalho e o que tem de ruim, morrer?
Morrer, não é tão ruim, não. Eu não estou incentivando o suicídio, não. Provocar a própria morte é
muito pior do que viver aqui; isso eu posso garantir. Porque, no astral, eu me dirijo às regiões dos
suicidas e olhem, o negócio lá, é muito pior do que na Terra. Mas, uma pessoa sair da Terra e
seguir para uma dimensão melhor, o que tem de ruim, nisso? Ah, mas e o trauma da dor e tudo o
mais? Eu, até, estava comentando isso com um amigo antes de iniciar a palestra. O trauma da dor
da morte é a mesma coisa de um dia frio. É como ter que tomar banho de chuveiro, sem usar a
eletricidade, em um dia frio. A energia elétrica acabou e você precisa tomar o banho frio. Então,
você chega perto do chuveiro, abre o chuveiro bem forte e aí, você respira fundo, prende a
respiração e entra. Para quem gosta de tomar banho frio, tudo bem, mas para quem não está
acostumado, é desse jeito que é feito e sentido. Eu não estou acostumado, portanto, faço desse
jeito; respiro fundo e entro me molhando todo, de uma vez; me ensabôo, entro de novo, enxáguo e
saio. Então, pronto; a morte é a mesma coisa; o trauma é o mesmo. Na hora, você: sente aquele
friozinho. Ahhhh, mas depois que saiu... Ah, que bom que você está ali enxuto, já quentinho.
Então, não tem nada de mal, morrer, seja de acidente ou de tiro.
Gandhi era um mestre ascensionado. Levou um tiro. Ele ainda, disse: "O Deus que habita em mim
saúda o Deus que habita em ti", para o sujeito que o assassinou. Morrer aqui, não é castigo, gente.
As pessoas têm essa mania. Imaginem, a vida sendo difícil como é, como é que a gente ainda acha
horrível morrer; ser a morte física, uma coisa horrível. Imaginem, se não houvesse inflação. Hoje
tem pouca. Se não houvesse desemprego, se não houvesse doença, se a gente não sentisse dor, se
não sentisse distúrbio climático, se não estivesse sujeito a terremotos, a mortes dolorosas, ninguém
quereria morrer mais. Na Terra não haveria um só palmo de lugar, para alguém viver. Então, sendo
ruim do jeito que é, ninguém quer morrer.
Olhem, lá no mundo astral, dependendo da dimensão, para onde a gente vai, não precisamos comer
tanto. A comida é muito mais sutil. Não há doença, não há problema de moradia, não há problema
de transporte, não há problema de lazer, não há problema de emprego, o corpo não se machuca
como aqui. Não há problemas como aqui. Chegando lá, ao se falar em encarnar, você não vê um,
que esteja lá, que queira descer, encarnar, nascer. Quer dizer, quem está nas dimensões mais sutis
e quem está vivendo aqui, não quer voltar; não quer sair do seu plano; é muito estranho mesmo.
Gostaria de saber o porquê, que, desde o início do meu casamento, tenho sido lesada ou
roubada. É carma? Ou o quê?
No casamento, a Prosperidade não é alcançada facilmente, não. Porque o carma atrapalha muito.
O que é carma? Carma é a mesma coisa de uma pessoa pegar uma brasa na mão e ficar segurando;
está queimando; está com a brasa na mão, queimando, mas quer segurar. Por que quer segurar? É
uma forma de ver, de aprender na prática, que segurar brasa na mão não é coisa boa.
Quer dizer o seguinte: que a pessoa, durante o envolvimento afetivo, principalmente, no
envolvimento afetivo, quando ela se envolve com outras pessoas, aparecem certas características,
que a fazem sofrer. Ela fica, por um bom tempo, convivendo com esse tipo de pessoa, até que um
dia aprende, através do sofrimento, que conviver com aquele tipo de pessoa não é bom, não traz
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felicidade. Nesse caso, é só através da dor, inicialmente, que o carma é transformado. Por quê?
Porque a pessoa num belo dia acorda. Vê que é maltratada por aquela pessoa e pensa: Existe
alguma arma apontada na minha cabeça, me obrigando a viver com essa pessoa? Se tiver, eu não
posso fugir? Eu não posso me afastar? Eu não posso me isolar? Pode. E, aí, se afasta. O carma
acabou. Então, enquanto há o carma, a pessoa convive com a outra. Agora, o porquê desse carma?
Com certeza, nessa vida ou numa vida passada a pessoa fez coisa semelhante com outras pessoas e,
aí, acumulou e veio a este mundo resgatar o débito, com outra pessoa.
Aqui temos uma pergunta, através da qual se observa que a pessoa não compreendeu o
que foi dito. Eis a pergunta: “Você não acha que em um mundo às avessas como esse, o
capitalismo selvagem, a Prosperidade, geralmente, está com aqueles que mais
exploram?”.
Acabei de falar umas cinco vezes, nesta palestra, que Prosperidade não é possuir bens materiais.
Prosperidade é o que se faz com algo, que gere benefícios a todos. Você pode ter bilhões de reais.
Se você não ajuda conscientemente, voluntariamente, a vida, a coletividade com esses recursos,
você ajudará inconscientemente, pois, você não será próspero (feliz, satisfeito consigo mesmo).
Se você quer ter Prosperidade em qualquer setor, faça à vida aquilo que você gostaria que ela lhe
fizesse. Você quer ter o que comer, você quer ter onde morar, você quer ter como se transportar
pense o que a vida precisa de você? Pergunte-se: o que pode dar à vida? O que você pode dar à
vida? Pretenda que as pessoas sejam felizes e a vida lhe dará, visando que você seja feliz; não lhe
faltará nada. Não abuse daquilo que lhe é dado (que Deus lhe empresta). Veja se, de fato, precisa
daquilo que tem. Se não precisa, dê para quem precisa, de forma justa. Não dê de forma injusta.
Dê, com discernimento. Veja se a pessoa não é negligente e preguiçosa. Veja se não está lhe
faltando, porque é preguiçosa; porque é viciada em determinadas coisas, e, aí, se direciona para o
vício. Porque o vício, também, é um dos grandes inimigos, que não gera Prosperidade. Não é só o
dinheiro que se gasta com o vício, é o dinheiro que você deixa de ganhar, em função da limitação
causada pelo vício. Não é só a paz familiar que se perde com o vício, é também a paz que se
poderia ter, se não houvesse aquele vício. Então, o vício é um dos grandes inimigos da
prosperidade.
_Uma boa noite a todos. Estaremos aqui, na quarta-feira, como está registrado no calendário, para
a próxima palestra. Até lá. Quem quiser fazer o curso, é só ir ao dia da data marcada.