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Prova Cirurgia do Aparelho Digestivo 1 - Gabarito
2. (USP-‐RP, 2016) Paciente do sexo masculino, 56 anos, chega ao pronto-‐socorro com
quadro de hematêmese. Submetido à endoscopia digestiva alta, com coágulo recente
aderido. Assinale a classificação de acordo com a de Forrest.
a. IA
b. IB
c. IIA
d. IIB
e. III
Resposta D
Comentário: Forrest serve para classificar sangramento ativo de úlcera:
Ia – sangramento ativo em jato;
Ib – sangramento em porejamento (“babação”);
IIa
– coto vascular visível no fundo da úlcera;
IIb – coagulo aderido no fundo da úlcera;
IIc – fundo hemático;
III – sem estigmas de sangramento.
3. (Ribeirão Preto, 2018) A classificação de Forrest é utilizada para se estimar o risco de
ressangramento conforme características encontradas na endoscopia utilizada no
manejo de pacientes com hemorragia digestiva. Assinale a opção que corresponde a
classificação IIA de Forrest, e seu risco de ressangramento.
a. Colonoscopia
e. Arteriografia
5. (RJ-‐SES, 2013) O tronco celíaco, importante ramo da aorta abdominal, na maior parte
da vezes tem como Ramos, EXCETO:
b. Artéria esplênica
d. Artéria gastroduodenal
6. (HIAE 2017) Um paciente de 43 anos, cirrótico, CHILD C, chega ao pronto-‐socorro por
distensão abdominal abrupta e choque. Está torporoso, muito descorado e tem as
extremidades frias. Pulso: 120 bpm, regular e fino; PA: 80 × 50 mmHg; temperatura:
36 °C. O abdome está distendido e tenso, mas sem sinais de irritação peritoneal.
Hemoglobina: 5,0 g/dL, hematócrito: 15%, leucócitos: 4.500/mm3. A tomografia
mostra massa única de cerca de 4,0 cm de diâmetro, compatível com carcinoma
hepatocelular, em fígado cirrótico. Na massa há sinais de hemorragia ativa. O
paciente é reanimado, o que inclui transfusão de sangue. Em condições ideais, a
próxima conduta deve ser:
Resposta E
Comentário: quando há hemorragia por tumor hepático a maneira mais
eficaz de hemostasia é arteriografia. Cirurgia, devido à mortalidade, fica reservada
para casos onde a arteriografia não é eficaz. A questão cita “em condições ideais”...
7. (SANTA CASA SP, 2015) Mulher apresenta-‐se no ambulatório com uma lesão hepática
única presumivelmente benigna pela ressonância magnética. Assinale a alternativa
INCORRETA:
Resposta B
Comentário: A HNF é uma doença com baixo potencial de malignidade e
só deve ser operada se houver dúvida quanto à etiologia da lesão, sangramento ou
aumento importante do volume, com compressão de estruturas vizinhas
a. A hiperplasia nodular focal é o segundo tumor benigno do fígado mais comum
e é predominantemente encontrado em mulheres jovens.
Resposta D
Comentário: o tumor mais frequente é o hemangioma, que por sua vez
tem baixíssimo potencial de sangramento, ruptura ou malignidade.
9. (INCA 2016) As metástases hepáticas são mais comuns que os tumores malignos
primários do fígado. Assinale a alternativa que contém o tumor maligno primário
hepático considerado o mais comum.
a. Colangiocarcinoma
b. Carcinoma Hepatocelular
c. Adenocarcinoma Hepático
d. Hemangiocarcinoma
Resposta B
Comentário: o tumor maligno mais frequente é carcinoma hepatocelular,
ou hepatocarcinoma, seguido dos colangiocarcinomas.
10. (USP 2018) Mulher de 46 anos refere massa abdominal em flanco e hipocôndrio
direito há 1 ano e 6 meses, de crescimento progressivo, acompanhada de
desconforto abdominal, principalmente pós-‐prandial e empachamento. Nega febre,
perda de peso, náuseas, vômitos ou alteração do hábito intestinal. CA19-‐9: 230
U/mL. Fez a ressonância magnética de abdômen ilustrada a seguir (T2). Qual é o
diagnóstico mais provável?
a. Cisto hidático do fígado.
b. Cisto hepático simples.
c. Cisto adenocarcinoma hepático.
d. Cisto hemorrágico traumático.
11. (USP 2016) Mulher de 24 anos, grávida de 31 semanas, apresenta quadro típico de
colecistite aguda. É correto afirmar:
a. Trabalho de parto prematuro nesta idade gestacional é menos comum do que
no segundo trimestre da gravidez.
12. (USP 2018) Homem de 49 anos vem ao ambulatório com queixa de “amarelamento”
nos olhos há 3 meses. Nega perda de peso no período. Refere colecistectomia
videolaparoscópica eletiva há 5 anos. Realizou exame de colangiografia por
ressonância magnética que evidenciou ducto colédoco com diâmetro de 4 cm com 4
cálculos no seu interior, o maior deles com 2,5 cm de diâmetro. Qual a conduta
recomendada neste caso?
c. Exploração cirúrgica das vias biliares para remoção dos cálculos e derivação
bilio-‐digestiva
em Y de Roux.
13. (UFG 2013) Paciente de 70 anos apresenta dor tipo cólica em epigástrio, com
irradiação para hipocôndrio e região lombar direita, em crises. Em certo momento,
apresenta dor tipo cólica em abdômen com vômitos e parada de eliminação de gases
e fezes. O raio X de tórax e abdômen apresenta distensão de delgado com níveis
hidroaéreos e presença de gases em árvore biliar. Trata-‐se de um caso de obstrução
intestinal causada por
b. ílio biliar.
c. invaginação intestinal.
d. trombose mesentérica.
Resposta B
Comentário: a presença de aerobilia sugere que o esfíncter de Oddi está
incompetente, permitindo passagem de ar do duodeno para o colédoco.
Provavelmente também permitiu a passagem de um cálculo de diâmetro maior, que
pode ter causado a obstrução da válvula íleo-‐cecal, de forma intermitente, com
sintomas e sinais de obstrução intestinal em cólicas. O início da dor costuma ser no
epigástrio, mas a irradiação para hipocôndrio direito (provável coledocolitíase
associada e fossa ilíaca direita são característicos dessa situação.
14. (UFPR, 2015) Qual é a complicação mais frequente da colecistite aguda calculosa?
15. (UNESP 2018) Mulher de 40 anos apresenta dor epigástrica e em hipocôndrio direito,
náuseas e vômitos há 3 dias e icterícia, colúria e acolia há 1 dia. Exame físico: BEG, ictérica
(+/4+). Abdome globoso, flácido, sem reação à palpação, com discreta dor à palpação de
epigástrio. Exames laboratoriais: Hb = 12,8 g/dL; Ht = 38%; GB = 4,5 103/mm3; Plaquetas =
222,5 103/mm3; TGO = 68 U/L; TGP = 73 U/L; GGT = 546 U/L, FA = 334 U/L, BT = 4,3 mg/dL
(BD = 3,2 mg/dL), amilase = 49 U/L. O primeiro exame de imagem a ser realizado é