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INTRODUÇÃO AO SISTEMA ELÉTRICO DE


POTÊNCIA

CONCEITOS GERAIS

A natureza nos oferece diversas formas de energia primária,


tais como a água, o sol, a lenha, o vento, os combustíveis, os
componentes químicos, etc., para que possamos convertê-las em
energia secundária, para utilização pelo homem no seu progresso e
desenvolvimento.

Uma das formas mais puras e utilizáveis de energia


secundária é a energia elétrica, que juntamente com os derivados de
petróleo revolucionou o desenvolvimento e o progresso neste século.

O objetivo principal do sistema elétrico de potência é


transferir toda a energia elétrica, convertida pela transformação de
qualquer fonte de energia primária, para os consumidores.
Consequentemente, o ciclo iniciado pela escolha da forma de
energia primária a ser convertida em energia elétrica tem como
objetivo final o consumidor, conforme indica a figura 1.1.
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A escolha da forma de energia primária classifica os


diversos tipos de usinas geradoras de energia elétrica, ou seja: usinas
hidroelétricas, termoelétricas, nucleares, etc.

Infelizmente, ainda não dispomos de meios suficientemente


desenvolvidos para a armazenagem de energia elétrica a não ser as
baterias, que desenvolvem somente pequenas quantidades de energia
elétrica e não atendem a todos os tipos de consumidores. Este fato
nos leva as conclusões muito importantes: desde que não podemos
armazenar quantidades suficientes de energia elétrica, para consumo
posterior, somos obrigados a consumir toda energia elétrica,
convertida ou gerada, sob pena de desperdiçar aquela parte que não
for consumida.

Além disso, temos que estudar todas as possibilidades de


armazenar a energia primária, para que esteja disponível no
momento da necessidade de conversão, em energia elétrica.
Consequentemente, a extensão do sistema elétrico de potência será
uma função da localização da fonte de energia primária. Muitas
vezes é possível transportar a "energia primária" até qualquer local
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escolhido para a conversão, como por exemplo, os combustíveis


(carvão, óleo, gás, urânio, etc.), neste caso, a determinação da
extensão do sistema elétrico de potência será igualmente uma função
dos custos do transporte da "energia primária" em comparação com
os custos decorrentes do transporte, através do sistema elétrico de
potência, da energia elétrica gerada no local, onde se encontra
originalmente a fonte de energia primária (fig. 1.2).

FLUXO DE CARGA

Havendo o transporte de energia, primária ou secundária, é


estabelecido um fluxo de carga entre a fonte de energia primária e os
consumidores. O consumo de energia elétrica (grandezas: tensão,
corrente e tempo) sendo variável, a geração (grandezas: tensão,
corrente e tempo) será variável.

Portanto, em todas as análises do sistema elétrico de


potência é necessário que se conheça primordialmente o fluxo de
carga (corrente) entre a geração e o consumo.
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A equação 1.1 representa a equação fundamental de geração


e consumo de energia elétrica, ponto de partida para o estudo dos
sistemas elétricos de potência.

Os sistemas elétricos de potência podem ser compostos,


portanto, de partes distintas, unidas entre si para sua formação.
Assim, a primeira parte é aquela onde se faz a conversão da energia
primária em energia secundária, que chamamos de geração; a
segunda parte é aquela em que transportamos a energia elétrica até
aos consumidores, que chamamos de transmissão e a terceira é
aquela em que distribuímos a energia elétrica para os consumidores:
a distribuição (fig. 1.3).

Vamos analisar, de uma forma bastante simplificada, cada


uma das partes e defini-las de uma forma a mais geral possível.
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GERAÇÃO:
A conversão da energia primária em energia elétrica se faz,
a maioria das vezes, através de conversões intermediárias até a
geração de energia elétrica.

Por exemplo:

a) Combustível queima geração de calor aquecimento de água


formação de vapor turbina gerador energia mecânica;

b) Água movimento d´água turbina gerador;

c) Vento turbina gerador;

d) Energia química energia elétrica;

O gerador de energia elétrica está limitado por diversos fatores dos


quais destacam-se:


Isolamento: até hoje conseguiu-se fabricar economicamente
geradores isolados até, no máximo, 30 kV. Consequentemente,
limitações tecnológicas também em termos de capacidade de
corrente.


Potência/velocidade: dependendo da velocidade da turbina
propulsora, limita-se as aplicações de geradores de grande
potência em função do tipo de energia primária (hidroelétricas,
termoelétricas).


Limitações tecnológicas.
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Assim, no momento da escolha da fonte de energia primária


somos obrigados a saber que não só a geração de energia elétrica
atenderá ao consumo, mas também como poderemos gerar a
quantidade necessária de energia elétrica e fazê-la chegar ao
consumidor. Caso o consumidor esteja distante do local de geração,
saberemos que não teremos outra alternativa do que providenciar a
transmissão de energia gerada de uma forma econômica e racional.

Essa economia e racionalização sempre nos levam a concluir


pela necessidade de elevar-se a tensão para a transmissão, pois o
gerador está limitado em seu isolamento. Conclusão: normalmente a
transmissão da energia elétrica se faz sob tensões mais elevadas.

É lógico que o nível de tensão é, portanto, uma função da


distância a ser vencida entre a geração e o consumo, e a quantidade
de energia a ser transportada (fig. 1.4). Para a elevação da tensão,
utilizam-se subestações com transformadores elevadores.
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TRANSMISSÃO:
O transporte da energia elétrica é feito através das linhas de
transmissão, cujo valor de tensão é função da quantidade de energia
a transportar e da distância a ser percorrida.

Parece-nos lógico que, quanto maior a distância entre a


geração e o consumo, maior será a tensão para transmissão. Além
disso, atualmente, teremos que levar em consideração, igualmente,
se a transmissão será feita em corrente alternada ou contínua. A
figura 1.5 indica um gráfico da transmissão em função desses
parâmetros.

Assim, por exemplo, para transmitir P4 [MW] a uma


distância d1 [Km], escolhemos uma tensão Kv1, a uma distância d2
[Km], uma tensão Kv2, etc., sendo Kv2 maior que Kv1.
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DISTRIBUIÇÃO:

Logo que a energia elétrica gerada é transmitida chega


próxima aos consumidores, deverá novamente ser transformada para
a tensão de consumo e distribuída: esta é a terceira parte do sistema
elétrico de potência. Com a figura 1.6 já podemos visualizar melhor
todo o sistema elétrico de potência.

Como estamos analisando os conceitos gerais, sem nos


preocuparmos com detalhes matemáticos ou outros, podemos tirar
uma série de conclusões:
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
A parte da geração é sempre em média tensão (até 30 Kv);


A transmissão é sempre sob uma tensão maior que a geração:
alta, extra-alta, ultra-alta; corrente contínua ou alternada.


A distribuição é feita igualmente em média e baixa tensão;


O nível de tensão sempre depende da quantidade de energia e
extensão do sistema;

Para simplificarmos todas as conclusões em uma única figura (vide


figura 1.7), vamos introduzir todos os componentes em um sistema
elétrico de potência.


Em um sistema elétrico de potência aparecerão baixas, médias,
altas, extra-altas, ultra-altas tensões em função da quantidade
de energia e extensão.
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
Não podemos esquecer que os consumidores também serão
alimentados a uma determinada tensão, dependendo da
quantidade de energia que consomem.

Devemos introduzir um subsistema, entre a transmissão e a


distribuição, para que coloquemos à disposição dos
consumidores todos os níveis de tensão; chamaremos esse
subsistema de sub-transmissão.

Toda vez que houver necessidade de transformação de tensão,


estaremos diante de uma subestação.


Devemos esclarecer igualmente os níveis de tensão
classificados como sendo baixa, média, alta, extra-alta e ultra-
alta tensão:

Baixatensão (BT) até 1 kv


Média tensão (MT) de 1 a 66 kv
(inclusive)
Alta tensão (AT) de 69 a 230 kv
(inclusive)
Extra-Alta tensão (EAT) de 230 a 800 kv
Ultra-Alta tensão (UAT) maiores que 800
kv

os consumidores serão igualmente classificados em 4 grupos:
Grupo I = grandes consumidores
Grupo II = consumidores médios
Grupo III = pequenos consumidores em média tensão
Grupo IV = pequenos consumidores em baixa tensão
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CURTO-CIRCUITO e ESTABILIDADE

Vimos que devemos conhecer fundamentalmente o fluxo


de carga entre a geração e o consumo. Vejamos agora dois
problemas que podem surgir em um sistema elétrico de potência –
Curto–Circuito e estabilidade – que deveremos conhecer igualmente.
É claro que a análise que faremos será somente básica para que
tenhamos, única e exclusivamente, uma idéia de sua importância.

Sabemos que (lei de OHM):


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Consequentemente, um condutor de impedância Z,


submetido a uma tensão V será percorrido por uma corrente I (figura
1.8):

isto é, se houver uma redução de Z, a corrente aumentará


bruscamente. Ora, para reduzir Z basta que reduzamos o
comprimento do condutor ou circuito, isto é, façamos um circuito-
curto ou estabeleçamos um curto-circuito.

Como todos os componentes do sistema elétrico de potência


estão sujeitos a curto-circuito, por diversas causas e razões, é
fundamental que saibamos como proceder seu cálculo e conhecer
muito bem suas conseqüências .

Um outro aspecto é a questão referente à estabilidade dos


sistemas elétricos de potência. Infelizmente, trabalhamos sempre
com grandezas reais e imaginárias e a representação e cálculo dessas
grandezas não se faz estatisticamente, mas dinamicamente, em
função do tempo. Toda vez que analisamos quaisquer dessas
grandezas no sistema elétrico, verificamos que sempre estão
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alterando seu posicionamento em relação a sua origem. E muitas


vezes, essa alteração pode trazer conseqüências de funcionamento
para o sistema elétrico.

Basicamente, a estabilidade do sistema elétrico é verificada


através da diferença angular entre as tensões do gerador e
consumidor.

Suponhamos:

A potência a ser transmitida através de X pode ser


representada por:

P = U1.U2/X . sem 


onde:

é a diferença angular entre U1 e U2


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Graficamente teríamos:

Então a potência máxima ocorreria quando sen = 1 ou =


90°.

Mas por razões diversas, não conseguimos trabalhar sob


essas condições. Isto é, com qualquer valor de delta (), sob pena de
o sistema sair fora de sincronismo, tornando-se instável. Teremos
que manter o sistema com um valor de delta, digamos até no
máximo de 45°. Assim, é fundamental também que conheçamos a
estabilidade do sistema elétrico de potência.
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CONCLUSÃO:

Para o estudo do sistema elétrico de potência, o engenheiro


eletricista deve conhecer:

 Fluxo de carga

 Curto-circuito

 Estabilidade

CONCEITO GERAL DE SUBESTAÇÃO

SUBESTAÇÃO - É o conjunto de componentes,


responsável pela operação e manobra de todas as partes do sistema
elétrico, de uma forma confiável e segura.

Conseqüentemente, temos que conhecer profundamente


todos os requesitos necessários a seu bom planejamento, projeto,
construção e operação das subestações.

As subestações transformadoras, por exemplo, utilizadas


para fornecer energia elétrica às industrias, podem assumir os mais
variados aspectos e disposições, tornando-se mesmo difícil
encontrar-se duas subestações idênticas.

Por esse motivo, fixar os diversos tipos e padroniza-los


torna-se uma tarefa incomum. Mas, por outro lado, poder-se-á
desenvolver vários tipos básicos, os quais poderão servir como
orientação básica para todo e qualquer tipo de subestação.
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FUNÇÃO DA SUBESTAÇÃO NO SISTEMA


ELÉTRICO

A função ou tarefa, mais importante das subestações é


garantir a máxima segurança da operação e serviço a todas as partes
componentes dos Sistemas Elétricos. As partes defeituosas ou sob
falta devem ser desligadas imediatamente e o abastecimento de
energia deve ser restaurado por meio de comutações ou manobras.
Consequentemente, as escolha das ligações quando do planejamento
de uma subestação assume um significado especial e deve ser
realizada estritamente de acordo com o planejamento do sistema
elétrico.

Em sistemas elétricos interligados, por exemplo, que


possuem uma rede de distribuição secundária, a falta de uma
subestação de distribuição não resulte em uma falta de alimentação.
Para tais subestações, não é necessário dispender muito em sua
construção. Por outro lado, em redes radiais puras, todos os
consumidores ficariam simultaneamente sem energia, quando a
subestação de alimentação principal sair fora de serviço.

Deve-se considerar ainda o fato da rede possuir circuitos


singelos ou duplo. No caso de circuitos singelos, a segurança das
subestações alimentadoras deve ser particularmente considerada
com a possível instalação de um barramento auxiliar.
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Outros fatores que influenciam a escolha do diagrama de


ligações são:

 A possibilidade de divisão da rede, por exemplo, para


reduzir a potência de curto-circuito;

 A sensibilidade e reação dos consumidores em caso


de interrupção do fornecimento de energia.

 A influência mútua dos consumidores em caso de


flutuações da tensão (subestações acima de 30 kV)

 O número de várias altas tensões de alimentação,


reguladas e não reguladas, assim como consumidores
distantes (subestações acima de 30 kV).

Ao lado do ponto de vista técnico deve-se lembrar os custos


que estão intimamente ligados à escolha do tipo de subestação a ser
utilizado, isto é, todos os requisitos técnicos exigidos para uma
subestação são proporcionais aos custos de investimento.

CUSTO DE INVESTIMENTO
Os custos de uma subestação crescem quase linearmente
com a tensão. Para instalações ao ar livre os custos isolados
permanecem constantes, enquanto que nas instalações interiores
podem variar, devido ao custo da parte civil, que depende
fortemente da tensão. Por esse motivo, a classe de tensão de 138 kV
é o limite alcançado para subestações interiores convencionais, na
maioria dos casos. Na Alemanha Ocidental, por exemplo, existe
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somente uma subestação interior de 220 kV; a execução foi


escolhida nestes moldes devido à poluição do ar causada por uma
usina termoelétrica.

Com o advento das subestações blindada a SF6 houve uma


revolução na técnica de subestações interiores e essas são projetadas
até 750 kV.

Como exemplo, indicamos na figura 1.16, a comparação de


custos de uma subestação de 138 kV, com diversos grupos de
ligação.

Conforme a figura 1.16, 68% do preço é representado pelos


aparelhos utilizados nas subestações ao ar livre. Somente o disjuntor
representa 38% dos custos totais. Com essa participação dos
aparelhos, no custo total da instalação, poder-se-á variar o preço da
subestação alterando-se a sua ligação.

As outras partes variam com a forma de execução da


subestação. A montagem e as obras civis são influenciadas pelos
métodos de racionalização.

CUSTOS DE SUBESTAÇÕES:

Vários são os métodos usados para se estimar o custo de


uma subestação. O mais comum, aquele que indica o custo de cada
item, tem a sua aplicação mais correta no caso de um orçamento
detalhado para construção. Em um estudo de transmissão que
envolva grande número de subestações, é necessário um instrumento
de cálculo mais rápido e objetivo sem perda de precisão dos
resultados. Para esses casos é recomendável o uso dos "building
blocks" (blocos construtivos).
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Excluindo os equipamentos pesados, como transformadores,


reatores, compensadores síncronos e os bancos de capacitores,
podemos dividir uma subestação em três "building blocks"
característicos:

 Entrada de linha, "line bay": parte da subestação


representada pelo local e equipamentos - responsáveis
pela conexão de uma linha de transmissão ao
barramento;

 Conexão de transformador, "transformer bay": parte


da subestação representada pelo local e equipamentos
responsáveis pela conexão do transformador ao
barramento;

 Disjuntor de transferência: "bus tié circuit breaker"


parte da subestação representada pelo local e
equipamentos responsáveis pela interligação de
barras;

A figura 1.16. a mostra um desenho esquemático de uma


subestação assinalando esses três componentes. No cálculo do custo
de cada "bay" além dos equipamentos colocados no pátio da
subestação, são computados os correspondentes quadros de
comandos com a parte de manobra e proteção, bem como são
rateados os valores referentes às partes comuns como: casa de
comando, equipamentos de serviço auxiliar, iluminação, terreno, etc.
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Como a participação do equipamento de origem estrangeira


na construção ainda é bastante elevada, os custos dos "bays" são
apresentados com a divisão em moeda nacional e estrangeira e o
total é mostrado em dólares equivalentes. Essa divisão, objetiva
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também facilitar futuras atualizações de preços permitindo o uso dos


índices apropriados cada um dos componentes do custo.

Os diagramas básicos usados para as estimativas de custos


"bays" pertencem a três esquemas: barra dupla, disjuntor e meio
"breaker-and-a-half" e disjuntor e um terço breaker-and-a-third". O
custo de qualquer outro arranjo tipo "ring bus" ou disjuntor duplo,
por exemplo, pode ser derivado a partir destes. Para 69 kV foi
utilizado o esquema de barra simples.

O esquema de barra dupla, o mais usado nas tensões até 230


kV, pelo seu custo menor e boa flexibilidade de operação, tem seu
emprego diminuído em EAT devido principalmente a problemas de
confiabilidade, de maior importância nessas tensões. Entre os
diversos arranjos existentes, o disjuntor e meio e o disjuntor e um
terço foram escolhidos devido a seu grande uso e vantagens
operativas.

Para cada tensão foram feitas estimativas detalhadas para


entrada de linha, conexão de transformador e disjuntor de
transferência no esquema de barra dupla. Até 230 kV foram
calculados custos de conexão de transformador com e sem disjuntor.
Para as tensões de 345 kV até 500 kV são apresentados custos de
entrada de linha e conexão de transformador para o esquema
disjuntor e meio. Com exceção, na tensão de 69 kV é considerado o
esquema de barra simples e na entrada de linha não é usado o
equipamento de onde portadora.

Com referencia ao rateio dos custos das partes comuns


como: terreno, casa de comando, drenagem, canaletas, cerca, estrada
de acesso foi usado o seguinte critério:

 70% de custo das partes comuns foi considerado


para a parte de alta tensão (tensão primária).
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 90% desse valor correspondem a entradas de


linhas e conexões de transformador e 10% ao
disjuntor de transferência.

 Para efeito de divisão admitiram-se 6 (seis) como


número total de entradas de linhas e conexões de
transformador.

Como exemplo de cálculo, as tabelas 1.1 e 1.2 mostram


as estimativas para as entradas de linhas de 230 kV barra dupla
e 440 kV disjuntor e meio.

DIAGRAMAS BÁSICOS DE LIGAÇÕES E


SUAS GRANDEZAS DE INFLUÊNCIA

Desde que em um nó pertencente a um sistema elétrico,


condutores (cabos subterrâneos ou linhas aéreas) devam ser
desligados ou estabelecer ligações de continuidade, sem alterações
substanciais, é conveniente a criação de uma instalação de manobra
ou subestação, pela introdução de elementos seccionadores. Desta
maneira, pode-se tratar de um simples ponto de distribuição, de onde
vários condutores de alimentação entram e saem ou de uma
subestação transformadora da tensão de alimentação. Ambos os
tipos básicos possuem seu significado e sua importância,
dependentes de sua situação na rede e sua tarefa dentro da
distribuição de energia.

No planejamento ou projeto de uma instalação dessa


natureza deve-se levar em consideração as seguintes grandezas de
influência:
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a) Tipo de corrente: contínua, alternada bifásica e


trifásica;
b) Valores das tensões: baixa, média, alta, muito alta e
extra-alta tensão;
c) Variedade de tensões: os diversos níveis de tensões,
interligados pelos transformadores a uma única
subestação;
d) Freqüência: instalações destinadas ao acoplamento de
sistemas com freqüências diferentes;
e) Potência de curto-circuito: é determinativa para a
escolha dos aparelhos; solicitações térmicas e
dinâmicas dos condutores de ligação;
f) Tratamento do Ponto Neutro: influência,
principalmente o cálculo do aterramento, a escolha dos
aparelhos e as distâncias entre as diversas partes vivas
da subestação;
g) Plano de Localização: mais utilizado para a escolha da
forma de execução (construção) da instalação;
h) Condições Climáticas e perigo de poluição do ar: os
aparelhos devem se próprios para estas instalações ;
i) Condições de Serviço da Rede: qual a função que a
instalação desempenhará na rede.
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j) Influência do Consumidor: por exemplo, serviços com


cargas fortemente variáveis: fornos, máquinas de
solda, etc.
k) Segurança de Alimentação: por exemplo, alimentação
de indústrias químicas, instalações de tratamento de
água, serviços auxiliares de usinas, etc.
Antes de apresentarmos os diversos diagramas básicos de
ligações, vamos recordar o "método de alimentação por dois
caminhos", cada vez mais aplicado em todos os diagramas básicos
de ligações.

Em princípio, a maneira de manter a alimentação de um


consumidor, sempre através de dois caminhos, deve partir do exame
de toda a rede de alimentação. Para cada consumidor existem
sempre dois meios de alimentação, independentes entre si,
utilizando-se tanto a parte elétrica como a parte mecânica da
instalação.
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