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LAUDO TÉCNICO DE
ADEQUAÇÃO DE SEGURANÇA
GR.LT.1.0.6
ANO FABRICAÇÃO:
EQUIPAMENTO:
MÁQUINA DE STRETCH
NÚMERO DE SÉRIE:
PATRIMÔNIO/TAG:
DOCUMENTO:
-00-050-001
REVISÃO:
1
MACROPLAST IND E COM PLÁSTICOS
Estrada Particular Eiji Kikuti, 410, Bairro Cooperativa
CEP: 09852-040, São Bernardo do Campo - SP
Fone: (11) 4393-6206, E-mail: luiz.verderami@macroplast.com.br
19/11/2019
SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES GERAIS......................................................................................................................................... 3
1.1. DADOS CADASTRAIS................................................................................................................................. 3
1.2. RESPONSÁVEIS TÉCNICOS ...................................................................................................................... 3
1.3. CONTROLE DE REVISÃO........................................................................................................................... 3
1.4. DADOS DO EQUIPAMENTO ....................................................................................................................... 4
2. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 5
2.1. OBJETIVO................................................................................................................................................... 5
2.2. PREMISSAS................................................................................................................................................ 5
2.3. LIMITAÇÕES DESTE LAUDO TÉCNICO ..................................................................................................... 6
2.4. REFERÊNCIAS NORMATIVAS.................................................................................................................... 6
3. DIAGNÓSTICO ........................................................................................................................................................ 8
3.1. Instalações e dispositivos elétricos ............................................................................................................... 8
3.2. Dispositivos de partida, acionamento e parada ............................................................................................. 8
3.3. Sistemas de segurança ................................................................................................................................ 9
3.4. Dispositivos de parada de emergência ........................................................................................................ 10
4. COMPONENTES .................................................................................................................................................... 12
5. AVALIAÇÕES ......................................................................................................................................................... 13
6. TREINAMENTOS NOS SISTEMAS DE SEGURANÇA .............................................................................................17
7. CONCLUSÃO E ENTREGA..................................................................................................................................... 18
7.1. CONCLUSÃO ............................................................................................................................................. 18
7.2. ENTREGA .................................................................................................................................................. 18
8. DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR E ANEXOS ................................................................................................. 19
8.1. Botão de Emergência .................................................................................................................................. 20
8.2. Relé de Segurança SRB-301-MC ................................................................................................................ 21
8.3. CORTINA DE LUZ SLC440COM-ER-0490-30 ............................................................................................. 22
1. INFORMAÇÕES GERAIS
1.1. DADOS CADASTRAIS
CLIENTE ELABORAÇÃO
MACROPLAST IND E COM PLÁSTICOS SIMON SAFETY ENGENHARIA
Estrada Particular Eiji Kikuti, 410, Bairro Rua Arauas, 26, Bairro Vila Curuçá CEP: 09291-
Cooperativa CEP: 09852-040, São Bernardo do 070, Santo André - SP
Campo - SP CNPJ: 18.819.984/0001-00
CNPJ: 43.191.196/0001-51 Tel.: (11) 4316-2146
Tel.: (11) 4393-6206 Email: engenharia@simonsafety.com.br
Email: luiz.verderami@macroplast.com.br
ANALISTA ENGENHEIRO
Gabriel Henrique Nogueira SIMON SAFETY ENGENHARIA
CREA CREA
IDENTIFICAÇÃO
LIMITES DO EQUIPAMENTO
FONTE DE ENERGIA Elétrica
PRINCIPAIS SISTEMAS E Painel elétrico, botão emergencial e interface de segurança
DISPOSITIVOS
UTILIZAÇÃO DO Embalagem
EQUIPAMENTO
CARACTERÍSTICAS DE Processo automático, Abastecimento manual e Descarga manual
PROCESSO
NÚMERO DE OPERADORES 1
2. INTRODUÇÃO
2.1. OBJETIVO
Este Laudo Técnico tem o objetivo de atestar a conformidade do produto do referido
equipamento aos requisitos da NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E
EQUIPAMENTOS que define referências técnicas, principios fundamentais e medidas de proteção
para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos mínimos para
a prevenção de acidentes e doenças do trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e
equipamentos de todos os tipos, e ainda à sua fabricação, importação, comercialização, exposição
e cessão a qualquer título, em todas as atividades econômicas.
2.2. PREMISSAS
Para realizar este Laudo Técnico, utilizou-se os princípios definidos pela ABNT NBR 14153:2013
- SEGURANÇA DE MÁQUINAS - PARTES DE SISTEMAS DE COMANDO RELACIONADOS À SEGURANÇA -
PRINCÍPIOS GERAIS DE PROJETO e a própria NR-12.
O motivo pelo qual se utiliza estas duas normas é que as mesmas se complementam em dois
vetores fundamentais. Enquanto a NR-12 define quais os sistemas que um equipamento deve
possuir para minimizar o risco aos seus usuários a NBR 14153:2013 define os requisitos (categorias)
mínimos para que os sistemas implantados não falhem, ou que, em caso de falha, permita que
o equipamento entre em modo de falha segura.
Por isto, entendemos que este Laudo Técnico deve avaliar estes dois vetores básicos,
identificando:
Este Laudo parte também do pressuposto que uma Análise de Risco e Apreciação destes Riscos
foi realizada e que baseado nesta Análise de Risco, Medidas Complementares e Adicionais de
Segurança foram adotadas para mitigar os riscos identificados na referida Análise de Risco.
Portanto, não faz parte do escopo deste Laudo Técnico nenhuma análise de juízo, tampouco
aprova ou reprova as medidas adotadas pela empresa para atender as alíneas b e c do item 12.1.8.
3. DIAGNÓSTICO
Ao longo da revisão dos Sistemas de Segurança do referido equipamento foram observadas
particularidades, características e funcionalidades do sistema conforme descritos abaixo:
Figura 1: Figura 2:
Figura 3: Figura 4:
Figura 5: Figura 6:
Figura 7: Figura 8:
4. COMPONENTES
A seguir, estão listados os componentes principais que compõem o sistema de segurança do
referido equipamento:
5. AVALIAÇÕES
É importante listar também as recomendações definidas na análise de riscos do referido
equipamento:
Avaliação
12.2.1 Nos locais de instalação de máquinas e equipamentos, as áreas de circulação devem ser
devidamente demarcadas em conformidade com as normas técnicas oficiais.
12.2.8.1 É permitido o transporte de cargas em teleférico nas áreas internas e externas à
edificação fabril, desde que não haja postos de trabalho sob o seu percurso, exceto os
indispensáveis para sua inspeção e manutenção, que devem ser programadas e realizadas de
acordo com esta NR e a Norma Regulamentadora no 35 - Trabalho em Altura.
12.2.6.1 As máquinas estacionárias instaladas a partir da Portaria SIT n.o 197, de 17 de dezembro
de 2010, D.O.U. de 24/12/2010, devem respeitar os requisitos necessários fornecidos pelos
fabricantes ou, na falta desses, o projeto elaborado por profissional legalmente habilitado quanto
à fundação, fixação, amortecimento, nivelamento.
12.2.7 Nas máquinas móveis que possuem rodízios, pelo menos dois deles devem possuir travas.
12.2.8 As máquinas, as áreas de circulação, os postos de trabalho e quaisquer outros locais em
que possa haver trabalhadores devem ficar posicionados de modo que não ocorra transporte e
movimentação aérea de materiais sobre os trabalhadores.
12.5.9 As transmissões de força e os componentes móveis a elas interligados, acessíveis ou
expostos, desde que ofereçam risco, devem possuir proteções fixas, ou móveis com dispositivos
de intertravamento, que impeçam o acesso por todos os lados.
12.4.1 Os dispositivos de partida, acionamento e parada das máquinas devem ser projetados,
selecionados e instalados de modo que:
12.4.1 a) não se localizem em suas zonas perigosas;
12.4.1 b) possam ser acionados ou desligados em caso de emergência por outra pessoa que não
seja o operador;
12.4.1 c) impeçam acionamento ou desligamento involuntário pelo operador ou por qualquer
outra forma acidental;
12.4.1 d) não acarretem riscos adicionais; e
12.4.1 e) dificulte-se a burla.
12.4.2 Os comandos de partida ou acionamento das máquinas devem possuir dispositivos que
impeçam seu funcionamento automático ao serem energizadas
12.4.3 Quando forem utilizados dispositivos de acionamento bimanual, visando a manter as mãos
do operador fora da zona de perigo, esses devem atender aos seguintes requisitos mínimos do
comando:
12.4.4 Nas máquinas e equipamentos operados por dois ou mais dispositivos de acionamento
bimanual, a atuação síncrona é requerida somente para cada um dos dispositivos de
acionamento bimanual e não entre dispositivos diferentes, que devem manter simultaneidade
entre si.
12.4.5 Os dispositivos de acionamento bimanual devem ser posicionados a uma distância segura
da zona de perigo, levando em consideração:
12.5.1 As zonas de perigo das máquinas e equipamentos devem possuir sistemas de segurança,
caracterizados por proteções fixas, proteções móveis e dispositivos de segurança interligados,
que resguardem proteção à saúde e à integridade física dos trabalhadores.
-00-050-001 SIMON SAFETY ENGENHARIA
ART Eng. SIMON SAFETY ENGENHARIA -
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SIMON SAFETY ENGENHARIA
Rua Arauas, 26, Bairro Vila Curuçá
CEP: 09291-070, Santo André - SP
Fone: (11) 4316-2146, E-mail: engenharia@simonsafety.com.br
12.5.1.1 Quando utilizadas proteções que restringem o acesso do corpo ou parte dele, devem ser
observadas as distâncias mínimas conforme normas técnicas oficiais ou normas internacionais
aplicáveis.
12.5.11 As proteções devem ser projetadas e construídas de modo a atender aos seguintes
requisitos de segurança:
12.5.11 a) cumprir suas funções apropriadamente durante a vida útil da máquina ou possibilitar a
reposição de partes deterioradas ou danificadas;
12.5.11 b) ser constituídas de materiais resistentes e adequados à contenção de projeção de
peças, materiais e partículas;
12.5.11 c) fixação firme e garantia de estabilidade e resistência mecânica compatíveis com os
esforços requeridos;
12.5.11 d) não criar pontos de esmagamento ou agarramento com partes da máquina ou com
outras proteções;
12.5.11 e) não possuir extremidades e arestas cortantes ou outras saliências perigosas;
12.5.11 f) resistir às condições ambientais do local onde estão instaladas;
12.5.11 g) dificulte-se a burla;
12.5.11 h) proporcionar condições de higiene e limpeza;
12.5.11 i) impedir o acesso à zona de perigo;
12.5.11 k) ter ação positiva, ou seja, atuação de modo positivo; e
12.5.11 j) ter seus dispositivos de intertravamento protegidos adequadamente contra sujidade,
poeiras e corrosão, se necessário;
trabalhadores por meio de inalação, ingestão ou contato com a pele, olhos ou mucosas;
12.10.1 b) radiações ionizantes geradas pelas máquinas e equipamentos ou provenientes de
substâncias radiativas por eles utilizadas, processadas ou produzidas;
12.10.1 c) radiações não ionizantes com potencial de causar danos à saúde ou integridade física
dos trabalhadores;
12.10.1 d) vibrações;
12.10.1 e) ruído;
12.10.1 f) calor;
12.10.1 g) combustíveis, inflamáveis, explosivos e substâncias que reagem perigosamente; e
12.10.1 h) superfícies aquecidas acessíveis que apresentem risco de queimaduras causadas pelo
contato com a pele.
12.11.2.1 O registro das manutenções deve ficar disponível aos trabalhadores envolvidos na
operação, manutenção e reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes -
CIPA, ao Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e à Auditoria Fiscal do Trabalho.
12.11.3 a) isolamento e descarga de todas as fontes de energia das máquinas e equipamentos, de
modo visível ou facilmente identificável por meio dos dispositivos de comando;
12.11.3 b) bloqueio mecânico e elétrico na posição “desligado” ou “fechado” de todos os
dispositivos de corte de fontes de energia, a fim de impedir a reenergização, e sinalização com
cartão ou etiqueta de bloqueio contendo o horário e a data do bloqueio, o motivo da
manutenção e o nome do responsável;
12.11.3.1 Para situações especiais de manutenção, regulagem, ajuste, limpeza, pesquisa de
defeitos e inconformidades, em que não seja possível o cumprimento das condições
estabelecidas no subitem 12.11.3, e em outras situações que impliquem a redução do nível de
segurança das máquinas e equipamentos e houver necessidade de acesso às zonas de perigo,
deve ser possível selecionar um modo de operação que:
12.11.3.1 a) torne inoperante o modo de comando automático;
12.11.3.1 b) permita a realização dos serviços com o uso de dispositivo de acionamento de ação
continuada associado à redução da velocidade, ou dispositivos de comando por movimento
limitado;
12.11.3.1 c) impeça a mudança por trabalhadores não autorizados;
12.12.1 As máquinas e equipamentos, bem como as instalações em que se encontram, devem
possuir sinalização de segurança para advertir os trabalhadores e terceiros sobre os riscos a que
estão expostos, as instruções de operação e manutenção e outras informações necessárias para
garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores.
12.12.1.1 A sinalização de segurança compreende a utilização de cores, símbolos, inscrições,
sinais luminosos ou sonoros, entre outras formas de comunicação de mesma eficácia.
12.12.1.2 A sinalização, inclusive cores, das máquinas e equipamentos utilizados nos setores
alimentícios, médico e farmacêutico deve respeitar a legislação sanitária vigente, sem prejuízo da
segurança e saúde dos trabalhadores ou terceiros.
12.12.1.3 A sinalização de segurança deve ser adotada em todas as fases de utilização e vida útil
das máquinas e equipamentos.
7. CONCLUSÃO E ENTREGA
7.1. CONCLUSÃO
Declaramos ter vistoriado o referido equipamento e responsabilizamo-nos, sob as penas da
lei, que as informações constantes neste Laudo Técnico estão em conformidade com a
legislação e Normas Técnicas em vigor, a menos quando mencionado em contrário.
Mudanças nas normas após a data de avaliação não inviabilizam a validade deste Laudo
Técnico. Em caso de mudança substancial das normas e procedimentos vigentes, um novo
Laudo Técnico deve ser realizado.
Todo esforço técnico e o estado da técnica foram considerados para avaliar e emitir nosso
parecer quanto às condições gerais do equipamento submentido a este Laudo Técnico.
Considerando que o equipamento está em operação, deve se ter em conta que características
gerais do equipamento podem mudar em função de mau uso, burla, manutenção inadequada ou
mudanças no ambiente. Por isto, este Laudo Técnico e, portanto, a responsabilidade legal de seu
signatário vale enquanto perdurarem as condições encontradas ao longo do período de análise e
avaliação.
7.2. ENTREGA
Declaro através deste documento, ter recebido o Laudo Técnico de Adequação de Segurança -00-
050-001 de SIMON SAFETY ENGENHARIA.
19/11/2019