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1.1. Conceito
O recurso é o meio voluntário destinado à impugnação das decisões, afigurando-se
como remédio de combate a determinado provimento, dentro da mesma relação jurídica
processual, propiciando a sua reanálise.
1) recurso é providência voluntária, razão pela qual não tem natureza recursal as
hipóteses de reexame necessário de determinadas decisões pelo tribunal (art. 574, CPP);
Com essa ideia, importa saber a essência do recurso, mormente sob as vertentes
doutrinárias que procuram explicá-lo a partir de enfoques distintos:
3) seja como um meio adequado para que se consiga o reexame de uma decisão
judicial.
As críticas a essa posição são as mais amplas, ao argumento de que ela incorre em
mais de um desvio de perspectiva:
Já a segunda posição (2) defende ser o recurso “uma nova ação dentro do mesmo
processo”, sob o argumento de que “as pretensões são diversas: na ação, o direito com
base num fato; no recurso, com fundamento numa sentença que se ataca” 8.
No entanto, afirmar que se trata de ação um ato processual que se interpõe em ação
já em curso, encobre a essência do recurso em si, que é o desdobramento de relação
preexistente, e não a deflagração de uma nova ação.
Paulo Rangel coloca outra objeção a essa posição, notadamente por reputar que
“todo e qualquer meio capaz de propiciar a reforma de uma decisão é um recurso”.
Haveria assim o inconveniente de considerar com tal “a própria revisão criminal e o
habeas corpus”, quando estes são “ações autônomas de impugnação, pois podem ser
utilizados mesmo depois de transitar em julgado a sentença penal condenatória” 10.
Uma correção de rumo se faz preciso: o duplo grau de jurisdição não é princípio
sufragado na Constituição de 1988. Há processos penais onde esse duplo grau inexiste,
tais como aqueles de competência originária do Supremo Tribunal Federal.
A garantia do devido processo legal (art. 5º, LIV, CF/1988) e a enunciação que
preconiza que “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa, com os meios e recursos a ela
inerentes” (art. 5º, LV, CF/1998), não induzem a existência do princípio do duplo grau
de jurisdição a nível constitucional.
Por tal razão, a afirmação desse princípio é de ser compreendida como de cunho
histórico, tradição de uma política legislativa que encontra sua raiz nos ideais da
Revolução Francesa e que se espraiaram na cultura forense brasileira.
O art. 574, CPP, dispõe que “os recursos serão voluntários”. Está aqui presente a
característica (princípio) da voluntariedade. O recurso deve ser um ato processual
volitivo. Daí ser o recurso um ônus processual: não há obrigatoriedade de recorrer,
porém, se não exercida essa faculdade, a parte sucumbente pode sofrer consequências a
ela desfavoráveis.
a) da sentença que conceder habeas corpus, vale dizer, da decisão do juiz singular
ao acatar a ordem. Não há que se falar, portanto, de recurso de ofício contra deliberação
do tribunal acerca desse remédio heroico; e,
No entanto, manejado o protesto por novo júri, a apelação que tivesse por objeto a
porção abrangida pelo protesto restaria prejudicada, pelo que também aqui a exceção a
unirrecorribilidade é aparente, eis que a concomitância recursal requer impugnações de
capítulos diversos da mesma decisão.
Norberto Avena exemplifica esse princípio com o caso em que uma revisão
criminal manejada corretamente contra uma decisão condenatória transitada em julgado
é recebida como habeas corpus, por ser este mais célere e dispensar formalidades
relativamente à primeira23.
Decerto, não pode haver modificação para pior da situação do acusado em recurso
seu, mesmo no caso de correção de erro material que incremente a pena 24.
Atualmente, STF e STJ estão alinhados e têm decidido ser compatível o princípio
da vedação à reformatio in pejus indireta e a soberania dos vereditos, preservando o
“justo processo da lei (due process of law), nas cláusulas do contraditório e da ampla
defesa”29-30. Deste modo, ainda que seja reconhecida nova circunstância no segundo
julgamento, realizado após recurso exclusivo da defesa, a pena aplicada não poderá ser
superior àquela determinada no primeiro julgamento anulado.
Noutra quadra, nos casos em que o tribunal esteja apreciando recurso exclusivo da
acusação, poderá melhorar a situação do réu, mesmo que tenha que julgar extra petita,
admitindo-se portanto a reformatio in melius, ou seja, a reforma para melhor, mesmo em
recurso específico da acusação, pedindo justamente o oposto.
VEDAÇÃO À REFORMATIO IN PEJUS INDIRETA E ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL
Jurados não reconhecem qualificadoras. Crime de homicídio Pena aplicada pelo magistrado – 6 anos.
simples.
Jurados reconhecem uma qualificadora. Crime de homicídio Magistrado está limitado à pena de 6 anos imposta no primeiro
qualificado. julgamento.
A motivação dos recursos nem sempre é obrigatória no processo penal para que o
recurso seja conhecido, especialmente quando a impugnação se dirige à decisão de juiz
singular. Desse modo, o Código prevê, por exemplo, a subida de apelação sem as razões
recursais, quando permite a sua apresentação na instância ad quem (tribunal), nos termos
do § 4º, do art. 600, do CPP36. Já no que se refere ao recurso em sentido estrito, o
mesmo Código admite que ele suba com ou sem resposta, isto é, com ou sem
contrarrazões (não sem razões!), a teor do caput, do seu art. 58937.
Observação: a disponibilidade não é característica ou princípio recursal porquanto não tem aplicação em toda e qualquer
hipótese, já que ao Ministério Público não é permitido desistir do recurso já interposto, como decorrência da regra da
obrigatoriedade de sua atuação (art. 576, CPP). Assim, só tem aplicação a disponibilidade nos recursos manejados pelo querelante
em sede de ação penal privada. No que concerne à defesa, Grinover, Scarance e Gomes Filho averbam que deve ser verificada,
caso a caso, ofensa à ampla defesa, pois pode haver invalidade de desistência de recurso pelo defensor quando o acusado ficar
em situação de indefeso ou haverá ineficácia da desistência se o réu se opuser à conduta do defensor.
A desistência não pode ser exercida pelo Ministério Público, a teor do art. 576,
CPP, como corolário da impossibilidade de também desistir da ação penal pública
ajuizada por ele (art. 42, CPP);
Sob enfoque que distinga fato impeditivo de fato extintivo, a renúncia é mais
propriamente um fato extintivo do direito de recorrer, só admissível depois de proferida
a decisão e antes de ser ofertado o recurso. Não depende de aceitação da parte
contrária, consistindo “em ato unilateral pelo qual o legitimado manifesta a sua vontade
de não interpor recurso cabível contra a decisão”40.
Importante pontuar que, havendo divergência entre o réu e seu defensor quanto ao
interesse de interpor o recurso, entendemos que deve prevalecer a vontade de
recorrer41. Desta maneira, caso manifeste a renúncia sem assistência de advogado, o
defensor constituído poderá apresentar o recurso e este deverá ser conhecido (vide
súmula nº 705 do STF).
Mesmo antes da revogação expressa do art. 595, CPP, pela Lei nº 12.403/2011, o
seu texto já estava sem eficácia. A propósito, o STF já havia assentado a inexistência da
deserção pela fuga, entendendo que nestas hipóteses o recurso deveria ser processado
regularmente, mantendo-se intocado o mandado prisional 43. De tal sorte, capturado o
acusado com prisão preventiva decretada (art. 312, CPP), será ele regularmente
recolhido ao cárcere, mas a fuga não impede a tramitação do recurso, e com muito mais
razão, o seu recebimento.
a) única ou múltipla. Vale dizer, “se o gravame atinge apenas uma das partes, fala-
se em sucumbência única”. Já se afeta interesses diversos, a sucumbência é múltipla;
c) direta ou reflexa. Quando fere o direito de uma das partes da relação processual,
a sucumbência é dita direta. Será reflexa na hipótese de repercutir em pessoas situadas
fora da relação jurídica processual;
Tourinho Filho explica que “o ‘remédio deve estar previsto em lei e, além disso, o
recurso interposto deve ser o adequado”. Se a parte sucumbente desejar interpor recurso
contra a decisão, “cumpre-lhe, pelo princípio da correspondência, atentar para o recurso
próprio, adequado”. Por exemplo, contra o não recebimento da peça acusatória é
cabível o recurso em sentido estrito (art. 581, I, CPP) e não outro. No entanto, “dês que
não haja má-fé, o Juiz pode receber um recurso por outro, nos termos do art. 579 do
CPP”50.
É de ver que existem atos judiciais irrecorríveis no processo penal. Tal como
aponta Denílson Feitoza, as decisões não elencadas pelo art. 581 do CPP ou sem força
de definitivas e os meros despachos de expediente. Daí que se a interlocutória for
irrecorrível, mas for oportunamente impugnada (art. 572 do CPP), “ela poderá,
eventualmente, ser reexaminada por ocasião do recurso cabível da decisão seguinte, por
exemplo, na apelação cabível da sentença condenatória” 51. De todo modo, existente
constrangimento ilegal que ameace de lesão o direito de liberdade do réu, será admitido
habeas corpus como sucedâneo recursal, que poderá ter o objetivo, inclusive, de
determinar o trancamento da ação penal.
Outrossim, decorrido o prazo para recurso contra sentença (dies ad quem), sem que
tenha sido exercido pela parte, ocorre o trânsito em julgado (preclusão máxima) para
quem não recorreu, em virtude da incidência de preclusão temporal.
Os prazos recursais são contínuos e peremptórios, correndo de maneira fatal, sem
possibilidade de suspensão ou interrupção, não se interrompendo em férias, domingos
ou feriados, ressalvada situação prevista no § 4º, do art. 798, do Código, cabe dizer, por
motivo de impedimento do juiz, força maior ou obstáculo oposto pela parte contrária.
Prevalece o entendimento, notadamente em face da supressão das férias forenses para os
órgãos de 1ª e 2ª instância do Poder Judiciário pela Emenda Constitucional nº 45/2004,
que as férias forenses não suspendem, nem interrompem o prazo recursal.
No que tange ao início do prazo para o recurso, temos como termos a quo os
seguintes: (a) a data da intimação; (b) a data da audiência em que proferida decisão e
presente a parte; e (c) o dia da ciência inequívoca manifestada nos autos 56. No que tange
à intimação pessoal do Ministério Público, o STF firmou entendimento que o termo
inicial é o da entrada dos autos da repartição (quando se considera intimado o membro
do Parquet) e não a data da ciência aposta nos autos57.
A contagem, por sua vez, é realizada com a exclusão do dia do início (dies a quo) e
inclusão do dia final (dies ad quem), por se tratar de prazo de natureza processual.
Tratando-se, pois, de intimação por mandado ou por carta precatória, os prazos contam-
se da intimação, computando-o a partir do dia útil seguinte a esta e incluindo o termo
final, não tendo relevância, em matéria penal, a data da juntada aos autos (Súmula nº
710, STF).
EXEMPLO DE CONTAGEM DE PRAZO PROCESSUAL PENAL
APLICAÇÃO DA SÚMULA Nº 710/STF
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O termo inicial, a partir da intimação, deve ser contado a partir do primeiro dia útil
seguinte. Assim, caso seja realizada a intimação na sexta-feira, a contagem se inicia na
segunda-feira (se dia útil), a teor da Súmula nº 310, do STF. Como se cuida de prazo
processual, a regra é que se prorrogue para o primeiro dia útil seguinte ao seu termo
final, quando cair em dia que não haja expediente forense58.
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Ao lado dos já referidos aqui, Eugênio Pacelli de Oliveira acresce como requisitos
objetivos, mais dois:
O interesse é medido pela vantagem prática que a parte pode ter com o eventual
provimento do recurso (interesse-utilidade, representado pela possibilidade de obtenção
de situação mais vantajosa), bem como pela indispensabilidade de intervenção estatal
(estado-juiz) para modificar o julgado recorrido (interesse-necessidade).
Como exemplo de falta de interesse-utilidade, é o recurso movido contra a
motivação da sentença, haja vista que não se admite requerer tutela jurisdicional para
obtenção de declaração doutrinária, devendo a impugnação ser dirigida à parte
dispositiva da decisão. Como exceção a essa regra, é aceito o recurso contra motivação
de sentença que absolve por insuficiência de provas, porquanto não obsta que a parte
interessada intente ação civil indenizatória contra o acusado67.
Nesse sentido, Tourinho observa que, a depender da situação, o acusado pode ter
interesse em recorrer de sentença que o absolveu, malgrado aqui não se apresente com
nitidez o pressuposto fundamental da sucumbência. O recurso do réu contra sentença
absolutória terá lugar quando ele desejar a modificação do fundamento, considerando
que às vezes “uma sentença absolutória não impossibilita o ofendido de mover em
relação ao réu ação civil para satisfação do dano”68.
Também, nos termos do enunciado nº 283, do STF, pode-se inferir que não há
utilidade que caracterize o interesse recursal nos casos em que a decisão impugnada se
arrima em fundamento diverso do objeto do recurso.
Essa regra deve ser vista com reservas no processo penal, especialmente quando se
analisa a postura do Ministério Público na ação penal, que pode recorrer sem ser
sucumbente, em favor do acusado. Com efeito, ele pode atuar não só como parte, mas
também como fiscal da lei (ordem jurídica, art. 127, CF/1988). Daí que se entende que o
Parquet tem interesse recursal amplo, constatando-se a vantagem que o autoriza recorrer
pela sua atribuição de velar pela correta aplicação da lei (custos legis), sendo seu
interesse a constituição de título válido, pelo que pode recorrer em favor do réu de
maneira a evitar nulidade futura de sentença condenatória.
Em outras palavras, “o recurso precisa ser oferecido por quem é parte na relação
processual, estando capacitado a fazê-lo, ou quando a lei expressamente autorize a
interposição por terceiros”73. No processo penal, também têm capacidade de ser parte:
as pessoas jurídicas (a exemplo de entidades de defesa do consumidor, que podem
propor ação penal subsidiária da pública em defesa dos direitos do consumidor, a teor
do art. 80, CDC); entidades e órgãos da administração pública direta e indireta, ainda
que sem personalidade jurídica (art. 82, III, CDC); massa falida, herança vacante ou
jacente e espólio (pessoas formais); a família, como assistente do MP (art. 268, CPP) 74.
Por sua vez, o juízo de admissibilidade consiste na aferição dos requisitos prévios
indispensáveis ao exame do conteúdo do recurso e é exercido, consoante a impugnação
adequada ao caso, tanto pelo órgão a quo (o juiz prolator da decisão, por exemplo),
como pelo órgão jurisdicional ad quem (o tribunal com competência para julgar o
recurso).
Contudo, não é incomum ver casos onde o mérito do recurso é confundido com
preliminar recursal. Havendo preliminar referente à admissibilidade do recurso, são
imprescindíveis, pelo menos, duas votações pelos membros do órgão colegiado.
Nesse caso (recurso em sentido estrito contra decisão de não recebimento do apelo
por entender não ser cabível na hipótese), o mérito recursal versará sobre o cabimento
da apelação que não fora recebida.
Sendo conhecido o recurso em sentido estrito, por ter sido reconhecida sua
tempestividade/cabimento, passará o tribunal a votar o seu mérito, que, por sua vez, é a
alegação de cabimento do recurso de apelação. Se o recurso em sentido estrito for
provido, a apelação será processada, sendo submetida, no momento próprio, ao juízo de
admissibilidade pelo tribunal com competência para julgá-la.
Na hipótese de não ter sido o recurso recebido (em primeira instância), de ter sido
negado seguimento (pelo relator) ou de ter sido não conhecido (pelo órgão julgador
colegiado), não há o efeito substitutivo referido acima, pelo que o trânsito em julgado se
constrói sobre a sentença recorrida (proferida pelo juízo a quo) e não sobre a decisão
ou o acórdão que não adentrou no mérito recursal. Em outras palavras, o juízo negativo
de admissibilidade da impugnação não permite que o acórdão de seu julgamento
substitua o julgamento de primeiro grau.
01 02 03 04 05 06
E C E A C C
07 08 09 10 11 12
E E E D E D
1 (Voltar). ARANHA, Adalberto José Q. T. de Camargo. Dos recursos no processo penal. São Paulo: Saraiva, 2010. p.32.
2 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.27.
3 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.28.
4 (Voltar). DIDIER JUNIOR, Fredie; CUNHA, Leonardo José Carneiro da. Curso de direito processual civil: meios de impugnação às
decisões judiciais e processo nos tribunais. 5. ed. Salvador: JusPodivm, 2008. v 5. p. 20.
5 (Voltar). STRECK, Lenio Luiz. Jurisdição constitucional e hermenêutica: uma nova crítica do direito. 2. ed. Rio de Janeiro: Forense,
2004. p.848.
6 (Voltar). FIUZA, César. Direito civil: curso completo. 5. ed. Del Rey: Belo Horizonte, 2002. p.146.
7 (Voltar). SILVA, Ovídio Araújo Baptista da. Direito subjetivo, pretensão de direito material e ação. In: Polêmica sobre a ação: a tutela
jurisdicional na perspectiva das relações entre direito e processo. Fábio Cardoso Machado; Guilherme Rizzo Amaral (orgs.). Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2006. p.31.
8 (Voltar). RANGEL, Paulo. Direito processual penal. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001. p.491.
9 (Voltar). OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. p.767.
10 (Voltar). RANGEL, Paulo. Direito processual penal. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001. p.491.
11 (Voltar). MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p.605.
12 (Voltar). ARANHA, Adalberto José Q. T. de Camargo. Dos recursos no processo penal. São Paulo: Saraiva, 2010. p.33-34.
13 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.20-21.
14 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.28.
15 (Voltar). BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de processo penal. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. p.619.
16 (Voltar). TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p.712.
17 (Voltar). MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal: volume IV. 2. ed. Campinas: Millennium, 2003. p.230.
18 (Voltar). TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p.713.
19 (Voltar). STJ – Quinta Turma – RESP 785679 – Rel. Min. Félix Fischer – DJ 11/6/2006 – p.340.
20 (Voltar). DINAMARCO, Cândido Rangel. Capítulos de sentença. 4. Ed. São Paulo: Malheiros, 2009. p.98-99.
21 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.33.
22 (Voltar). FEITOZA, Denilson. Direito processual penal: teoria, crítica e práxis. Impetus: Niterói, 2009. p.1047-1048.
23 (Voltar). AVENA, Norberto. Processo penal esquematizado. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2009. p.976.
24 (Voltar). STJ – Sexta Turma – HC 103.460 – Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura – DJe 08/09/2011
25 (Voltar). STF – Primeira Turma – HC 101917 – Rel. Min. Cármen Lúcia – DJ: 31/08/2010 – Informativo 598.
26 (Voltar). STJ – 6ª T. – HC 37.101/PR – Rel. Min. Hélio Quaglia Barbosa – DJ 27.06.2005. p. 452.
27 (Voltar). STJ – Quinta Turma – HC 114.729 – Rel. Min. Jorge Mussi – DJ 21/10/2010 – Informativo 452.
28 (Voltar). STJ – Sexta Turma – HC 37.101/PR – Rel. Min. Hélio Quaglia Barbosa – DJ 27/06/2005. No mesmo sentido: “O tribunal do júri é
soberano; a “reformatio in pejus” indireta não pode alcançar essa soberania”. (STJ – Quinta Turma – REsp 47.696/SP – Rel. Min. Edson
Vidigal – DJ 08/09/1998)
29 (Voltar). STF – Segunda Turma – HC 89544 – Rel. Min. Cezar Peluso – DJe 15/05/2009.
30 (Voltar). STJ – Sexta Turma – HC 178.850/RS – Rel. Min. Assusete Magalhães – DJe 13/09/2013.
31 (Voltar). RANGEL, Paulo. Direito processual penal. 4. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2001. p. 499.
32 (Voltar). OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. p.780.
33 (Voltar). OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. p.780-781.
34 (Voltar). DUCLERC, Elmir. Direito processual penal. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p.582.
35 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.33-34.
36 (Voltar). Nos termos do citado parágrafo, “se o apelante declarar, na petição ou no termo, ao interpor a apelação, que deseja arrazoar na
superior instância serão os autos remetidos ao tribunal ad quem onde será aberta vista às partes, observados os prazos legais, notificadas as
partes pela publicação oficial”.
37 (Voltar). Assim dispõe o caput, do art. 589, do CPP: “com a resposta do recorrido ou sem ela, será o recurso concluso ao juiz, que, dentro
de dois dias, reformará ou sustentará o seu despacho, mandando instruir o recurso com os traslados que Ihe parecerem necessários”.
38 (Voltar). MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal: volume IV. 2. ed. Campinas: Millennium, 2003. p.232.
39 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.38
40 (Voltar). SOUZA, Daniel Barbosa Lima Faria Corrêa de; SOUZA, Letícia Barbosa Lima de. Recurso extraordinário e especial: reflexos
da emenda constitucional nº 45/2004. Porto Alegre: Núria Fabris, 2008. p.38
41 (Voltar). Tratamos do tema de forma mais detalhada no Capítulo XV – Nulidades.
42 (Voltar). NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e de execução penal. 3. ed. São Paulo: RT, 2007. p. 807.
43 (Voltar). STF – Pleno – HC 90279/DF – Rel. Min. Marco Aurélio – DJ 21/2/2008 (noticiado no Informativo-STF nº 494, de 1º a 15 de
fevereiro de 2008).
44 (Voltar). WAMBIER, Luiz Rodrigues; ALMEIDA, Flávio Renato Correia de; TALAMINI, Eduardo. Curso Avançado de processo civil:
volume 1: teoria do processo e processo de conhecimento. São Paulo: RT, 2005. p.579-581.
45 (Voltar). MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 606.
46 (Voltar). NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e de execução penal. 3. ed. São Paulo: RT, 2007. p.806.
47 (Voltar). TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 706.
48 (Voltar). TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 706.
49 (Voltar). NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e de execução penal. 3. ed. São Paulo: RT, 2007. p.806.
50 (Voltar). TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p.706-707.
51 (Voltar). FEITOZA, Denilson. Direito processual penal: teoria, crítica e práxis. Impetus: Niterói, 2009. p.1047-1035.
52 (Voltar). TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p.708.
53 (Voltar). STJ – Quinta Turma – HC 200701717709 – Rel Min. felix Fischer – 10/03/2008.
54 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.81-82.
55 (Voltar). STF – Pleno – AI 703269 – Rel. Min. Luiz Fux. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?
idConteudo=286657. Acesso em: 10 mar. 2015.
56 (Voltar). Nesse sentido: “A intimação ficta, ocorrida via publicidade do ato formalizado, e a pessoal, realizada mediante mandado, podem ser
suplantadas ante a inequívoca ciência, pelo interessado, da decisão proferida, como acontece quando, independentemente dos fenômenos
referidos, interpõe, já existente o pronunciamento judicial no processo, o recurso cabível” (STF – Primeira Turma – AI 514112 AgR – Rel.
Min. Carlos Britto, Rel. p/ Acórdão: Min. Marco Aurélio – DJ 20/10/2006.
57 (Voltar). São os termos do seguinte aresto: “Na linha do julgamento do HC 83.255 (rel. min. Marco Aurélio), a intimação pessoal do
Ministério Público se dá com a carga dos autos na secretaria do Parquet. 2. Se houver divergência entre a data de entrada dos autos no
Ministério Público e a do ‘ciente’ aposto nos autos, prevalece, para fins de recurso, aquela primeira” (STF – Primeira Turma – HC 83821 –
Rel. Min. Joaquim Barbosa – DJ 06/08/2004). No mesmo sentido: STF – Primeira Turma – HC 84166 – Rel. Min. Cezar Peluso – DJ
05/08/2005.
58 (Voltar). Esta é a regra insculpida na Lei nº 1.408/51: “Art. 3º Os prazos judiciais que se iniciarem ou vencerem aos sábados serão
prorrogados por um dia útil. (Redação dada pela Lei nº 4.674, de 1965)”. No mesmo sentido dispõe o art. 184 do CPC.
59 (Voltar). STJ – Corte Especial – AgRg nos EAg 528.063 – Rel. Min. Eliana Calmon – DJe 22/02/2010.
60 (Voltar). STJ – Quarta Turma – AgRg nos EDcl no Ag 1311864/GO – Rel. Min. Aldir Passarinho Junior – DJ 16/12/2010.
61 (Voltar). “PROCESSUAL CIVIL. RECUSO DIRIGIDO AO STJ. PROTOCOLO POSTAL. DESCABIMENTO. 1. Esta Corte tem
decidido que o convênio firmado entre os Tribunais de origem e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos não se aplica às petições
endereçadas ao STJ. Súmula 216/STJ. 2. Agravo regimental desprovido”. (STJ – Terceira Turma – AGA 201000089157 – Rel. Min. Paulo de
Tarso Sanseverino – DJ de 01/10/2010).
62 (Voltar). STJ – Corte Especial – EAG 200901028808 – Rel. Min. Luiz Fux, DJ de 19/08/2010.
63 (Voltar). STF – 2ª Turma – AI-AgR-ED 709942 – Rel. Min. Eros Grau – j. 25/11/2008.
64 (Voltar). NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e de execução penal. 3. ed. São Paulo: RT, 2007. p.806.
65 (Voltar). AVENA, Norberto. Processo penal esquematizado. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2009. p.973.
66 (Voltar). OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. p.793-795.
67 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.71-72.
68 (Voltar). TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p.709.
69 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.70.
70 (Voltar). NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e de execução penal. 3. ed. São Paulo: RT, 2007. p.806.
71 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.73.
72 (Voltar). TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p.708.
73 (Voltar). NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e de execução penal. 3. ed. São Paulo: RT, 2007. p.806.
74 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.76-77.
75 (Voltar). AVENA, Norberto. Processo penal esquematizado. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2009. p.990.
76 (Voltar). STF – Pleno – HC 102085 – Rel. Min. Cármen Lúcia – DJ 10/06/2010 – Informativo 590.
77 (Voltar). MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 610-611.
78 (Voltar). OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. p.798.
79 (Voltar). MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p. 610-611.
80 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.74.
81 (Voltar). GRINOVER, Ada Pellegrini; GOMES FILHO, Antônio Magalhães; FERNANDES, Antônio Scarance. Recursos no processo
penal. 6. ed. São Paulo: RT, 2011. p.74.
82 (Voltar). NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo penal e de execução penal. 3. ed. São Paulo: RT, 2007. p. 806.
83 (Voltar). OLIVEIRA, Eugênio Pacelli de. Curso de processo penal. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2003. p.789.
84 (Voltar). MARQUES, José Frederico. Elementos de direito processual penal: volume IV. 2. ed. Campinas: Millennium, 2003. p.240-241.
85 (Voltar). ARANHA, Adalberto José Q. T. de Camargo. Dos recursos no processo penal. São Paulo: Saraiva, 2010.p.66.
86 (Voltar). TÁVORA, Nestor. Questões comentadas: processo penal para a OAB. Salvador: JusPODIVM, 2005. p. 87.
87 (Voltar). AVENA, Norberto. Processo penal esquematizado. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2009. p.1006.
88 (Voltar). ARANHA, Adalberto José Q. T. de Camargo. Dos recursos no processo penal. São Paulo: Saraiva, 2010. p.51.
89 (Voltar). TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 710.
90 (Voltar). MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p.618.
91 (Voltar). SILVA, Ovídio Araújo Baptista da. Curso de processo civil. 5. ed. São Paulo: RT, 2000. v.1. p.424.
92 (Voltar). LOPES FILHO, Mario Rocha. O tribunal do júri e algumas variáveis potenciais de influência. Porto Alegre: Núria Fabris,
2008. p.22-23.
93 (Voltar). MIRABETE, Julio Fabbrini. Processo penal. 14. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p.632-633.
94 (Voltar). “O Código de Processo Penal, ao dispor sobre a devolutividade das apelações criminais, preceitua que estas poderão ser
interpostas quer em relação a todo o julgado, quer em relação a parte dele (art. 599). A extensão temática do efeito devolutivo dos recursos
interpostos pelo Ministério Público deriva da maior ou menor amplitude dos limites por ele próprio estabelecidos em sua petição recursal, que
poderá restringi-los a tópicos determinados da sentença ou estende-los a todas as questões que foram – ou poderiam ter sido – examinadas
pelo ato decisório recorrido. Interposto recurso amplo pelo Ministério Público, não pode ele, ao depois, limitar-lhe a extensão temática nas