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MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA SECUNDÁRIA CLARIDADE


DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO PARA CIDADANIA

TRABALHO SOBRE FAMÍLIA


TEMA:
FAMILÍA RECOMPOSTA& RECONSTITUÍDA

PARTICIPANTE: ______________________________.
PROFESSOR DE DISCIPLINA: CARLOS CORREIA

ANO LECTIVO 2019/2020


ÍNDICE

Introdução …………………………………………………………………………………………. 2

1. Conceito de Família ……………………………………………………………………….. 4

2. Tipos de Família …………………………………………………………………………. 5


2.1.1 Família Nuclear ………………………………………………………………………. 5

2.1.2 Família Recomposta…………………………………………………………………… 5

A- Noção………………………………………………………………………………………… 5
B- Caratacteiristicas ……………………………………………………………………. 6
C- Denominações …………………………………………………………………………. 9

3. Conlusão…………………………………………………………………………………………. 12
4. Bibliografia ……………………………………………………………………………………. 13
1. INTRODUÇÃO

Este trabalho é realizado no âmbito da disciplina de Sociologia e, ao longo da

sua realização, vamos falar sobre a família, especificamente em familias

recompostas e recosntítuídas, as suas funções e a sua evolução aos longos dos

anos.

Com este trabalho, espera os desenvolver mais sobre o tema que estudamos

durante as aulas, ficar a conhecer a família dos dias de hoje, as funções que

ocupa. Esperamos que este trabalho seja útil, no futuro, pois quando estamos

em contacto com as crianças é muito importante estarmos atentas as suas

famílias.
2. CONCEITO DE FAMÍLIA

A família é uma das instituições sociais mais antigas e é grupo social primário

que influência e é influenciado por outras pessoas e instituições. Dentro da

família existe sempre algum grau de parentesco.

A família estabelece relações de parentesco, relações essas baseadas em laços de

sangue, de casamento ou de adopção. Os membros de uma família

compartilham o mesmo apelido herdado dos ascendentes directos, partilham

um espaço comum.

2.1 TIPOS DE FAMILIAS

Existe diferentes tipos de família, a família é uma instituição que está sempre

em mudança, ou seja ao longo dos anos têm surgido novos tipos de família,

podemos dizer que actualmente existe quatro tipos de famílias:

2.1.1 Família Nuclear;

2.1.2 Família Recomposta ou Família Reconstituída

2.1.2 Família Monoparental;

2.1.3 Família Homossexual.

2.1.1 Família Nuclear

A família nuclear é constituída pelo pai, a mãe e os respectivos filhos. Os pais

têm a função de educar os filhos. É o tipo de família que actualmente

predomina na sociedade, passando à frente da família extensa que antigamente

era a mais frequente


2.1.2 Família Recomposta ou Família Reconstituída

A- Noção

A família recomposta ou reconstituída é como o próprio nome indica uma

família reconstituída, ou seja é um casal que já tem filhos de um casamento

anteriores que se volta a casar ou se junta. No caso desta família a mulher é

chamada de madrasta pelo filho do marido e o homem é chamado de padrasto.

Este tipo de família surge quando o pai ou a mãe morrem, ou quando os pais

estão divorciados, e tem tido um crescimento acentuado devido ao número

elevado de divórcios.

Tal como se tem uma compreensão restrita e outra ampla da família originária,

primária ou intacta, também podemos atribuir duas significações à família

reconstituída. Numa acepção mais restrita, o lugar onde convivem o novo casal,

seus filhos comuns e os nascidos de laços anteriores. Numa outra, mais ampla,

o conjunto das várias unidades domésticas, por onde circulam todos os filhos,

no sentido dos autores franceses, ou seja, a rede familiar que relaciona os

diferentes lares formados depois da ruptura do casal original.

É importante notar que a noção exclui os não pais, ou seja, não leva em conta as

novas núpcias sem filhos, pois que as relações entre um cônjuge e os filhos do

outro é que constituem o nexo relevante desta nova forma de organização

familiar. Em Cabo Verde maioritariamente as familias são monoparentais

A família monoparental é constituída pelo pai ou a mãe e os respectivos filhos.

Isto acontece em caso, de separação e não se voltarem a casar, caso de voltem a

casar passa a ser uma família reconstruída, quando algum dos cônjuges morre.

O que tem levado ao aumento de famílias monoparentais é as taxas de divórcio

após a guerra e a idade média de o primeiro casamento ser cada vez mais tarde.
B- Características

Nestas circunstâncias, a possibilidade de que um grupo familiar reconstituído

funcione com um baixo nível de conflitos dependerá da disponibilidade de que

seus membros aceitem um modelo familiar distinto do anterior e que as

relações entre eles sejam permeáveis. Os filhos neste tipo de relação

experimentam dificuldades com relação aos limites, o espaço e o tempo que se

lhes dedicam e a autoridade a que devem obedecer, porque implica passar de

um modelo a outro, em que antigas pautas seguem vigentes junto às novas.

Logo depois de uma separação, cada pai ou mãe forma uma mini família com

seus filhos, a família monoparental, que conforma uma história comum com

regras que conservam da família anterior. Estas estrutura e história fazem com

que o começo e o desenvolvimento de uma família reconstituída seja muito

diferente que o de uma família originária. Novas núpcias, novos filhos, novas

relações, padrastos, madrastas, enteados, enteadas, meio-irmãos.

Estas famílias caracterizam-se pela ambigüidade. Em seu processo formativo

implica reconhecer uma estrutura complexa, múltiplos vínculos e nexos,

pertencendo alguns de seus membros a sistemas familiares originados em

relações precedentes. As crianças podem passar a ter novos irmãos, que, sem

ser irmãos, o são em seu funcionamento cotidiano. Padrastos e madrastas

cumprem suas funções muitas vezes sobrepondo-as as dos pais biológicos.


Aparecem novos tios e avós, provenientes de outras famílias. A rede social se

expande e surgem crises e conflitos de autoridade e lealdades, o que exige o

estabelecimento de um conjunto de regras para uma interação estável no tempo

e flexível em sua formulação. Sendo instáveis as interações, são imprecisos os

laços e a autoridade parental, atribuindo ao novo grupo uma gigantesca tarefa,

a de construir sua própria identidade, pois seus integrantes organizam-se sob

condições individuais, culturais e sociais diferentes.

Cada membro da nova família traz consigo uma história própria construída no

sistema familiar anterior, circunstância que exige tempo para realizar seu

próprio ajuste mediante a reformulação de expectativas e necessidades em

relação à nova situação. Os filhos de relações precedentes submetem-se a

códigos, regras e estilos de parentalidade diversos, que dificultam a

consolidação dos novos vínculos. Cada integrante do novo casal chega nesta

nova família depois da perda de uma relação familiar primária. Surgem novas

regras, que precisam ajustar-se às anteriores, originando diversos triângulos

conflitivos: o marido ou companheiro, sua nova esposa ou companheira e a ex-

esposa ou ex-companheira; o marido ou companheiro, a nova esposa ou

companheira e os filhos desta, do marido ou companheiro, os próprios do novo

casal ou da ex-esposa ou ex-companheira. Isto evidencia a complexidade da

vida cotidiana destas famílias.

Nas famílias reconstituídas os ciclos vitais, individuais, maritais e familiares são

incongruentes. Por exemplo: um casal começa seu relacionamento, entretanto o

filho de um deles já é um adolescente ou uma pessoa sem filhos se vê,

repentinamente, responsável por um tal, necessitando conciliar necessidades

muito diferentes. Padrastos e madrastas assumem uma responsabilidade

parental antes mesmo que se crie um vínculo emocional.


Geralmente, os pais biológicos crescem em seu papel parental ao mesmo tempo

em que seus filhos crescem, com os quais convivem desde a concepção,

experiência não vivida pelo novo marido ou companheiro da mãe ou do pai.

Quanto maior o filho do cônjuge ou companheiro a expectativa da paternidade

instantânea?É menos realista e qualquer papel que assuma no futuro, seja o

parental ou o de, simplesmente, o outro adulto da casa, leva tempo para

desenvolver-se. Apesar disto, o mito do amor instantâneo é implícito na nova

família, para indicar que todos os filhos que vivem com os pais em famílias

reconstituídas devem ser igualmente queridos a fim de evitar ciúmes,

rivalidades e exclusões. Talvez seja possível que as famílias reconstituídas não

possam responder a esta exigência social, porque o vínculo biológico é mais

forte na sedimentação do afeto. Mas o inverso também pode acontecer, o nexo

psico-social ser mais forte e verdadeiro que o biológico, situação que da mesma

forma provoca conflitos de lealdades.

É indubitável que as relações entre pais e filhos precedem as do novo casal,

porque os vínculos com os filhos são mais intensos e estreitos. Em geral, quem

tem filhos de relações anteriores e se une a outrem viveu, primeiramente, em

um lar monoparental, o que dificulta o ingresso de outra pessoa nestas relações.

Sempre haverá um genitor presente ou na lembrança de cada filho, cuja

existência como tal se mantém, apesar da ruptura do casal conjugal. A nova

família deverá conviver com a presença real ou virtual de um ex-esposo ou de

uma ex-esposa. Mesmo aquele genitor, que nunca visita seu filho ou que está

morto, é parte de sua história e este necessita manter um vínculo ou lembrança

dele. Um padrasto ou uma madrasta pode não tolerar que seu enteado ou

enteada mantenha ampla comunicação com seu genitor não guardião, receba

dele telefonemas ou visitas, dificultando a consolidação dos novos laços. Impõe-

se conciliar a coparentalidade.
Não só, pois quem se divorcia com filhos tem um ex-marido ou uma ex-esposa

e também uma ex-família política da qual não se separa de todo já que seguem

parentes de seus filhos. Ao entrar em uma nova família integrará uma outra

família política, multiplicando-se o número de seus membros e a possibilidade

de conflitos pessoais e institucionais.

Podemos enunciar, desta síntese, que as famílias reconstituídas, embora

possuam as mesmas características de qualquer outra família, como a

socialização dos filhos, a afetividade, a mútua assistência moral e material, a

proteção, possuem outras especiais, que as distingue das famílias originárias. É

uma estrutura complexa, formada por múltiplos vínculos e nexos, onde existe

ambigüidade nas regras, originando conflitos pela oposição entre as atitudes

manifestas e os desejos encobertos, produto da falta de clareza dos lugares,

direitos e deveres de seus integrantes.

C- Denominações

A expressão família, usualmente designa a originária, intacta ou nuclear, pai,

mãe e filhos. Porém, quando um dos adultos do casal não é o pai biológico de

ao menos uma das crianças eis uma situação que suscita incorporar claramente

uma denominação comum, expressada em novos termos, que promova

identificá-la nos distintos âmbitos da vida cotidiana e institucional. Continuar a

chamar estas famílias só famílias, supõe uma conduta social de ocultamento da

realidade e não discrimina as diferenças relacionadas com a especificidade dos

novos vínculos tanto sociais e afetivos como jurídicos.


Tendo os primeiros estudos sobre estas famílias surgido das pesquisas em

ciências mentais, estas forneceram distintas significações: família reconstituída,

família recomposta (famille recomposée, para a doutrina francesa), família

transformada, rearmada, agregada, agrupada, combinada ou mista, ensamblada

(para a doutrina dos países de língua espanhola), stepfamily ou blended family

(para as doutrinas inglesa e americana). À mingua de um termo específico e

comum, terapeutas e psicólogos definiram as famílias reconstituídas por

comparação (segundas ou posteriores núpcias) ou por negação (não intactas,

não biológicas), indicando com ambas opções a desestimação da nova família.

Deste modo, sem uma peculiar denominação, só contribui à sua própria

invisibilidade estatística, social e jurídica.

Elegemos neste trabalho, dentre as numerosas designações que procuram

identificar estas famílias, a denominação famílias reconstituídas enquanto ser a

expressão constituir a mais corrente na doutrina (constituir uma família,

constituir o estado de casado), no sentido de ser a base de uma nova família,

pela dissolução da precedente. Não no de conciliar, como denota o verbo

compor, do qual deriva a denominação família recomposta, menos próprio. O

prefixo re da denominação eleita, embora possa sugerir a repetição da família

anterior, significa antes uma mudança de estado, o que, evidentemente, não é o

mesmo que estabelecer outra vez a situação prévia, na medida em que novos

membros a ela se integram, com desapreço ao cônjuge ou companheiro

anterior.

Neste passo, não há como deixarmos de redesignar os integrantes destas novas

famílias para melhor qualificá-los no seu interior.

Na família primária, os laços de parentesco e os papéis são bem definidos, pai,

mãe, irmãos, avós, tios, primos. Nas famílias reconstituídas, porém, tais laços

são duplicados, dois pais, duas mães, meio-irmãos, outros avós, tios e primos,
aumentando as dificuldades iniciais de entendimento destas novas relações. E

estas dificuldades tornam-se maiores quando inexistem nomes de batismo para

a grande maioria destes sujeitos.

É preciso, então, redesigna-los convenientemente. De ordinário, o novo marido

da mãe chama-se padrasto, a nova mulher do pai chama-se madrasta e o filho

do cônjuge chama-se enteado ou enteada. No imaginário social mais antigo,

padrastos e madrastas existiam somente quando alguém morria, exprimindo a

relação de parentesco firmada entre os filhos de uma viúva e a pessoa com

quem contraísse novo casamento ou a mulher que se casava com viúvo, em

relação aos filhos deste, havidos de casamento anterior. Hoje assim também se

denominam as relações estabelecidas entre um cônjuge e os filhos do outro,

depois de um divórcio.

Padrastos e madrastas sempre representaram, desde os contos infantis

(Cinderela, Branca de Neve), seres indesejáveis, vilões e cruéis, porque não

possuiriam nem o amor filial nem o instinto materno, que reservariam ao filho

próprio. Por outro lado, suscitam desconfiança e temor enquanto o viúvo ou a

viúva e os divorciados não fizer inventário e der partilha aos herdeiros,

colocando em risco os bens dos filhos do primeiro casamento. Por seu turno, os

enteados e enteadas são tidos como membros de uma família de segunda classe.

No cotidiano, observamos enorme resistência em nomeá-las. Geralmente, as

expressões padrastos, madrastas e enteados são relativizadas: o marido de

minha mãe, a esposa de meu pai, o filho de meu marido, quando não são

designadas pelo nome próprio, que nada revela quanto a relação existente, mas

evita uma usurpação e um atentado à identidade parental.

Redesignar estes sujeitos não se tratai de simples questão terminológica, no

caso, carregada de desprestígio e negatividade, mas bem situar uma pessoa no

novo entorno familiar e social. A literatura sobre o tema aponta para denomina-

las? Pais sociológicos? Pais políticos? Pais de acolhida?, ?padrastos e madrastas


de fato? (beau-parent de fait). Na ausência de nomes específicos para designar a

figura da nova mulher do pai ou do novo marido da mãe e decorrendo da lei o

parentesco por afinidade, o que se estabelece entre um cônjuge e os parentes do

outro, é natural e lógico que derivem deste as novas denominações de pai afim

para padrasto, mãe afim para madrasta e filho ou filha afim para enteado ou

enteada.

3. CONCLUSÃO

Após a realização deste trabalho, aprendi mais sobre a família, esclareci

algumas dúvidas que ainda tinha, espero que este trabalho seja útil no futuro

quando eu trabalhar ou conviver com crianças, e tiver que lidar com crianças de

famílias diferentes.

Gostei bastante de ter realizar este trabalho, pois cumpri os objectivos que eu

tinha proposto quando começei a pesquisar e realizar o mesmo. Aprendi

bastantes coisas que não sabia e que são bastante interessantes.


4. BIBLIOGRAFIA

Para a realização deste trabalho recorri a várias fontes de informação, tais como:

Sites:

http://www.abundantemente.net/index.php?option=com_content&task=view&i

d=32&Itemid=28 (consultado 10/04/2001)

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia#Fun.C3.A7.C3.B5es_de_fam.C3.A

Dlia (consultado 10/04/2001)

http://ww3.scml.pt/media/revista/rev_14/Familia_portug.pdf

www.escutaanalitica.com.br/familia.htm (consultado 10/04/2001)

http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheIniciativa.as

px?BID=35004 (consultado 10/04/2001)

http://supersocial.blogs.sapo.pt/2047.html (consultado 10/04/2001)

http://surgimentodasnovasfamilias.blogspot.com/2010/05/diferencas-entre-

familia-nuclear-e.html (consultado 11/04/2001)

http://www.parana-online.com.br/canal/direito-e-justica/news/155568/

(consultado 14/04/2011)

http://www.rieoei.org/1821.htm (consultado 16/04/2011)

http://www.izabelsadallagrispino.com.br/index.php?option=com_content&vie

w=article&id=1173:dia-nacional-da-familia-na-escola&catid=103:artigos-

educacionais&Itemid=456

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