* interpretações: - exame sombrio e expressionista da alma humana; - processo abreviado de descoberta de duas pessoas; - conflito entre o homem, racional e criativo, e a mulher, emotiva e fonte de inspiração, mas nunca completamente capaz de compreender; - a solidão de toda criatura humana; * estreia: Budapeste, 1918; - Rio de Janeiro, 1970 (em italiano); * personagens: - O Duque Barba-Azul (baixo): melodia pentatônica; - Judith (mezzo-soprano): tortuosas linhas cromáticas; * referências: Debussy e Maeterlink; * não há ação, mas a música é dramática e a orquestração é colorida; * cenário: amplo salão circular de estilo gótico; - pequena porta de ferro e sete portas maiores; - não há janelas ou decoração; * a onipresença das marcas de sangue;
2. Primeira porta – Câmara de tortura
* longo suspiro, como o do vento;
* luz vermelha (tremolo nos violinos e arpeggio nas flautas);
3. Segunda porta – Depósito de armas
* clarão brônzeo (solo de trompete, trinados nas madeiras);
4. Terceira porta – Tesouro
* luz dourada (solo de violino, três trompetes);
* manto e coroa;
5. Quarta porta – Jardim
* luz azul (glissando na harpa, tremolo nas cordas, solo de trompa);
6. Quinta porta – Reino de Barba-Azul
* forte luz branca (tutti, órgão)
* o afirmativo dó maior;
7. Sexta porta – Lago de Lágrimas
* harpa e arpeggios na clarineta;
8. Sétima porta – As esposas de Barba-Azul
* luz esmaece; * três mulheres: encarnação da manhã de sua vida, a tarde e a noite; * Barba-Azul está sozinho;