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LUCRO REAL

1.1. CONCEITO

É a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis


e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais.

Data de Apuração

Para efeito da incidência do imposto sobre a renda, o lucro real das pessoas
jurídicas deve ser apurado na data de encerramento do período de apuração que encerra-
se:

a) nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, no


caso de apuração trimestral do imposto de renda;
b) no dia 31 de dezembro de cada ano-calendário, no caso de apuração
anual do imposto de renda;
c) na data da extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação total
de seu acervo líquido;
d) na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão da pessoa
jurídica.

1.2. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS


São características especiais da tributação com base no lucro:
Balanço Patrimonial
O regime de tributação com base no lucro real exige o levantamento de Balanços
Patrimoniais, fundamentados nas normas das legislações comerciais e fiscais e de
acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.
Os Balanços são levantados ao final de cada trimestre ou de cada ano, de acordo
com o período de apuração escolhido pela pessoa jurídica.
Apuração do Lucro Real
O Lucro Real é apurado a partir do lucro efetivo da pessoa jurídica, ou seja, do
resultado das receitas, ganhos e rendimentos auferidos, deduzidos dos custos, das
despesas e das perdas, demonstrados através da escrita contábil.
O lucro real corresponde ao resultado contábil ajustado pelas adições e exclusões
ou compensações estabelecidas em lei, que são feitas extracontabilmente através do
Livro de Apuração do Lucro Real - LALUR.
Pagamento do Imposto de Renda
O Imposto de Renda é pago:
a) trimestralmente, em quota única ou em até 3 parcelas mensais, iguais e
consecutivas, se a empresa optar pela apuração trimestral do imposto;
b) mensalmente, pelo regime de estimativa, se a empresa optar pela
apuração anual do imposto.
Nesse caso, se apurada diferença positiva entre o imposto estimado pago e o
devido anualmente, esta deverá ser recolhido até o último dia útil de março do ano-
calendário seguinte.
1.3. PRINCIPAIS VANTAGENS
A forma de tributação com base no lucro real implica as principais vantagens:
Cálculo do Imposto com Base no Lucro Efetivo
Como o imposto incide sobre o lucro efetivo da pessoa jurídica, não existe
possibilidade de pagamento a maior ou a menor do que o devido.
Compensação de Prejuízos
O imposto somente é devido se o resultado for positivo. Ocorrendo prejuízos
fiscais, a pessoa jurídica fica dispensada do pagamento do imposto. Além disso, é
permitida a compensação total dos prejuízos contábeis nos períodos de apuração
subsequentes de forma a não prejudicar a situação patrimonial da pessoa jurídica.
Entretanto, os prejuízos fiscais possuem limite de compensação equivalente a
30% do lucro real apuração no período.
Diferimentos de Lucros e Ganhos e Apropriação de Despesas Incorridas
O lucro real consagra o Regime de Competência para tributação das receitas,
rendimentos, lucros e ganhos e para dedução de despesas, custos e perdas.
Em função disso, as receitas apenas devem ser incluídas na apuração do resultado
do período em que forem auferidas e as despesas no período em que incorrerem, sendo
irrelevante o recebimento ou pagamento das mesmas.
Opção por Incentivos Fiscais
O lucro real é o único regime de tributação que permite o gozo dos diversos
incentivos fiscais estabelecidos pela legislação do Imposto de Renda, tais como:
a) Isenção ou Redução do Imposto;
b) Depreciação ou Amortização Acelerada Incentivada;
c) Aplicação no FINOR, FINAM, FUNRES e em Depósitos para
Reinvestimentos;
d) Benefícios decorrentes das doações ao Fundo de Apoio à Criança e ao
Adolescente, à Cultura e ao Cinema, ao Programa de Alimentação do Trabalhador, etc.
Distribuição aos Sócios do Lucro Efetivo
Como é obrigatória a determinação do lucro através da escrituração contábil, a
pessoa jurídica não corre o risco de distribuir lucros além do valor efetivo e os sócios,
acionistas e titular da pessoa jurídica podem conferir a apuração desses lucros.

1.4. PRINCIPAL DESVANTAGEM


A principal desvantagem do lucro real decorre da obrigatoriedade de escriturações
comercial e fiscal.
A apuração do lucro real demanda uma estrutura administrativa mais complexa,
pois muitos são os documentos e livros exigidos pela fiscalização, obrigando a empresa
a ter controle de todo movimento financeiro, administrativo, de estoques, de produção,
de comercialização, etc.
PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL - ANO-
CALENDÁRIO DE 2001
Estão obrigadas ao regime de tributação com base no lucro real, em cada ano-
calendário, as pessoas jurídicas:

a) cuja receita total, ou seja, o somatório da receita bruta mensal, das


demais receitas e ganhos de capital, dos ganhos líquidos obtidos em operações
realizadas nos mercados de renda variável e dos rendimentos nominais produzidos por
aplicações financeiras de renda fixa, da parcela das receitas auferidas nas exportações às
pessoas vinculadas ou aos países com tributação favorecida que exceder ao valor já
apropriado na escrituração da empresa, na forma da IN SRF n.º 38, de 1997, no ano-
calendário anterior, seja superior ao limite de R$24.000.000,00 (vinte e quatro milhões
de reais), ou de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais) multiplicado pelo número de
meses do período, quando inferior a doze meses;
b) cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos,
bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e
investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores
mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de
arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de
capitalização e entidades de previdência privada aberta;
c) que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do
exterior;
d) que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais
relativos à isenção ou redução do imposto;
e) que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal
do imposto de renda, determinado sobre a base de cálculo estimada, na forma do art. 2º
da Lei n.º 9.430, de 1996;
f) que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de
serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos,
administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes
de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring).

As pessoas jurídicas, que se encontram nas situações descritas nas alíneas "a" e
"c" e "e" acima, poderão optar, durante o período em que submetidas ao Programa de
Recuperação Fiscal (Refis), pelo regime de tributação com base no lucro presumido.

LUCRO PRESUMIDO

1.5. Conceito

O lucro presumido é uma forma de tributação simplificada para determinação da


base de cálculo do imposto de renda e da CSLL das pessoas jurídicas que não estiverem
obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro real.

O imposto de renda é devido trimestralmente.

Ingresso no Sistema
A opção pelo regime de tributação com base no lucro presumido será manifestada
com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao
primeiro período de apuração de cada ano-calendário.

A pessoa jurídica que iniciar atividades a partir do segundo trimestre manifestará


a opção com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido relativa ao
período de apuração do início de atividade.

A opção pela apuração do imposto de renda com base no lucro presumido é


irretratável para o ano-calendário (Lei nº 9.718, de 1998, art. 13, § 1º).

Atenção:

1) Não poderão optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido as
pessoas jurídicas que exercerem atividades de compra e venda, loteamento,
incorporação e construção de imóveis, enquanto não concluídas as operações
imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF n° 25, de 1999, art.
2° ).
2) As pessoas jurídicas de que tratam o inciso I e III a V do art. 14 da Lei n° 9.718, de
1998, que optarem pelo REFIS - Programa de Recuperação Fiscal, poderão durante o
período em que submetidas ao REFIS, adotar o regime de tributação com base no lucro
presumido, a partir de 2000 (MP n° 2.004-3, de 14 de dezembro de 1999, e reedições
posteriores).

Saída do Sistema

A saída do sistema de tributação pelo lucro presumido será efetuada quando a


pessoa jurídica deixar de se enquadrar nas condições para permanecer no sistema.

Pagamento do Imposto

Local de Pagamento

Os contribuintes deverão pagar o imposto de renda da pessoa jurídica nas agências


bancárias integrantes da rede arrecadadora de receitas federais.

Documento a Utilizar

O pagamento será feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de


Receitas Federais - Darf sob o código 2089.

Prazo para Pagamento

O imposto de renda devido, apurado trimestralmente, será pago em quota única,


até o último dia útil do mês subseqüente ao do encerramento do período de apuração.

À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três quotas
mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subseqüentes ao
de encerramento do período de apuração a que corresponder.
Nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$1.000,00 (um mil reais) e o imposto
de valor inferior a R$2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única.

As quotas do imposto serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do


Sistema Especial de Liquidação e Custódia - Selic, para títulos federais, acumulada
mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento
do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um
por cento) no mês do pagamento.

1.6. Escrituração

A pessoa jurídica que optar pela tributação com base no lucro presumido deverá
manter:

a) escrituração contábil nos termos da legislação comercial ou livro Caixa, no qual


deverá estar escriturado toda a movimentação financeira, inclusive bancária;
b) Livro Registro de Inventário no qual deverão constar registrados os estoques
existentes no término do ano-calendário abrangido pelo regime de tributação
simplificada; e
c) Livro de Apuração do Lucro Real, quando tiver lucros diferidos de períodos de
apuração anteriores, inclusive saldo de lucro inflacionário a tributar.

A documentação relativa aos atos negociais que os contribuintes praticarem ou em


que intervierem, bem como os livros de escrituração obrigatória por legislação fiscal
específica e todos os demais papéis e documentos que serviram de base para a
escrituração comercial e fiscal, deverão ser conservados em boa ordem e guarda
enquanto não decorrido o prazo decadencial do direito de a Fazenda Pública constituir
os créditos tributários relativos a esses exercícios.

Receitas e Rendimentos não Tributáveis

Consideram-se não tributáveis as receitas e rendimentos relacionados abaixo:

a) recuperações de créditos que não representem ingressos de novas


receitas, e cujas perdas não tenham sido deduzidas na apuração do lucro real em
períodos anteriores;
b) a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas, desde que o valor
provisionado não tenha sido deduzido na apuração do lucro real dos períodos anteriores,
ou que se refiram ao período no qual a pessoa jurídica tenha se submetido ao regime de
tributação com base no lucro presumido ou arbitrado (Lei nº 9.430, de 1996, art. 53);
c) os lucros e dividendos recebidos decorrentes de participações societárias, caso
refiram-se a períodos em que os mesmos sejam isentos de imposto de renda.

2. SIMPLES NACIONAL OU "SUPER SIMPLES"

Equipe Portal Tributário


A Lei Complementar nº 123/2006, instituiu, a partir de 01.07.2007, novo
tratamento tributário simplificado, também conhecido como Simples Nacional ou Super
Simples.

O Simples Nacional estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário


diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno
porte no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, mediante
regime único de arrecadação, inclusive obrigações acessórias.

Tal regime substituiu, a partir de 01.07.2007, o Simples Federal (Lei 9.317/1996),


que foi revogado a partir daquela data.

2.1. DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE PEQUENO


PORTE

Consideram-se microempresas ou empresas de pequeno porte a sociedade empresária, a


sociedade simples e o empresário a que se refere o art. 966 do Código Civil,
devidamente registrados no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de
Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

I - no caso das microempresas, o empresário, a pessoa jurídica, ou a ela


equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$
240.000,00;

II - no caso das empresas de pequeno porte, o empresário, a pessoa jurídica, ou a


ela equiparada, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e
igual ou inferior a R$ 2.400.000,00.

2.2. VEDAÇÕES

Determinadas atividades ou formas societárias estão vedadas de adotar o Super


Simples - dentre essas vedações, destacam-se:

1) pessoas jurídicas constituídas como cooperativas (exceto as de consumo);


2) empresas cujo capital participe outra pessoa jurídica;
3) pessoas jurídicas cujo sócio ou titular seja administrador ou equiparado de
outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o
limite R$ 2.400.000,00.

Ficaram fora da vedação ao regime, as empresas de serviços contábeis, que


poderão ser optantes pelo Simples Nacional.

2.3. RECOLHIMENTO ÚNICO

O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único


de arrecadação, do IRPJ, IPI, CSLL, COFINS, PIS, INSS, ICMS e ISS.

Entretanto, em alguns desses tributos há exceções, pois o recolhimento será


realizado de forma distinta, conforme a atividade.
2.4. INSCRIÇÃO

Serão consideradas inscritas no Simples Nacional as microempresas e empresas


de pequeno porte regularmente optantes pelo Simples Federal (Lei 9.317/1996), salvo as
que estiverem impedidas de optar por alguma vedação imposta pelo novo regime do
Simples Nacional.

2.5. PARCELAMENTO DE DÉBITOS

Será concedido parcelamento, em até 120 (cento e vinte) parcelas mensais e


sucessivas, dos débitos relativos aos tributos e contribuições previstos no Simples
Nacional, de responsabilidade da microempresa ou empresa de pequeno porte e de seu
titular ou sócio, relativos a fatos geradores ocorridos até 31 de maio de 2007.

Os débitos inerentes à Contribuição para a Seguridade Social, poderão ser


parcelados, mesmo se inscritos pela Procuradoria-Geral Federal (PGF) como Dívida
Ativa, discutidos judicialmente ou em fase de execução fiscal ajuizada.

2.6. REGULAMENTAÇÃO

Recomendamos atenção para as normas sucessivas que serão editadas.


Acompanhar as referidas regulamentações através do link www.normaslegais.com.br.

Conheça, também, o Manual do Simples Nacional - atualizável.

3. LUCRO PRESUMIDO

É uma forma de tributação onde se usa como base de cálculo do imposto, o valor
apurado mediante a aplicação de um determinado percentual sobre a receita bruta.

Podem optar pela tributação com base no lucro presumido as pessoas jurídicas,
não obrigadas à apuração do lucro real, cuja receita bruta total, no ano-calendário
imediatamente anterior, tenha sido igual ou inferior a R$ 48.000.000,00 ou ao limite
proporcional de R$ 4.000.000,00 multiplicados pelo número de meses de atividade no
ano, se inferior a 12 (Lei nº 9.718/1998, art. 14, com a redação dada pela Lei nº
10.637/2002, art. 46).

Quem não pode optar pelo regime do lucro presumido, ainda que preenchendo o
requisito relativo ao limite máximo de receita bruta?
São aquelas pessoas jurídicas que, por determinação legal (RIR/99, art. 246 e Lei
nº 9.718/98, art. 14, com redação dada pela Lei n º 10.637/2002, art. 46), estão
obrigadas à apuração do lucro real, a seguir:

I –Pessoas jurídicas cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de


investimento, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito,
financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras
de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários,
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros
privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta;

II - Pessoas jurídicas que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital


oriundos do exterior;

III - Pessoas jurídicas que, autorizadas pela legislação tributária, queiram usufruir
de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda, calculados
com base no lucro da exploração;

IV - Pessoas jurídicas que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado o


recolhimento mensal com base em estimativa;

V - Pessoas jurídicas que explorem as atividades de prestação cumulativa e


contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e
riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios
resultantes de vendas mercantis a prazo ou de

No regime do lucro presumido, a apuração do imposto será feita trimestralmente,


por períodos encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de
dezembro de cada ano-calendário (RIR/1999, art. 516, § 5º).

A opção pela tributação com base no lucro presumido será manifestada por
ocasião do pagamento da 1ª quota ou quota única do imposto devido no 1º trimestre do
ano-calendário, vencível no último dia útil de abril (RIR/1999, art. 516, § 4º, e art. 856).

Será considerada formalizada a opção mediante a indicação, no campo 04 do


Darf, do código de receita próprio do imposto apurado no regime do lucro presumido
(2089).

A pessoa jurídica que iniciar atividade a partir do 2º trimestre manifestará a opção


pelo lucro presumido com o pagamento da 1ª quota ou quota única do imposto devido
no trimestre do início de atividade (RIR/1999, art. 517).

Desde o ano-calendário de 1999, a opção pela tributação com base no lucro


presumido passou a ser definitiva em relação a todo o ano-calendário, ou seja, depois de
iniciado o pagamento do imposto com base no lucro presumido, não será mais admitida
a mudança para o regime do lucro real, em bruta mensal auferida com as atividades de:

Percentuais
O lucro presumido será determinado aplicando-se sobre a receita bruta de vendas
de mercadorias, produtos e/ou da prestação de serviços, apurada em cada trimestre, os
percentuais constantes da tabela a seguir, conforme a atividade geradora (RIR/1999, art.
518 e art. 519, parágrafo único; Instrução Normativa SRF nº 93/1997, art. 3º, §§ 1º e 2º,
e art. 36, I.

Percentuais
Espécies de atividades geradoras de receita aplicáveis sobre
a receita

- Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo,


1,6%
álcool etílico carburante e gás natural
- Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de
combustíveis para consumo) - Transporte de cargas - Serviços
hospitalares - Atividade rural - Industrialização - Atividades
imobiliárias (veja o subitem 6.2.3) - Construção por empreitada,
quando houver emprego de materiais próprios, em qualquer
8%
quantidade - Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços)
para a qual não esteja previsto percentual especificado -
industrialização de produtos em que a matéria-prima, ou o produto
intermediário ou o material de embalagem tenham sido fornecidos por
quem encomendou a industrialização
- Serviços de transporte (exceto o de cargas) - Serviços (exceto
hospitalares, de transporte e de sociedades civis de profissões
regulamentadas) prestados com exclusividade por empresas com 16%
receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (veja o subitem
6.1.2)
- Serviços em geral para os quais não esteja previsto percentual
específico, inclusive os prestados por sociedades civis de profissões
regulamentadas (que, de acordo com o Novo Código Civil, passam a
ser chamada de sociedade simples) - Intermediação de negócios -
32%
Administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos
de qualquer natureza - Serviços de mão-de-obra de construção civil,
quando a prestadora não empregar materiais de sua propriedade nem
se responsabilizar pela execução da obra

Alíquota do IRPJ - Presumido

A alíquota do IRPJ sobre o lucro presumido é de 15%

. Adicional do IRPJ

Sobre a parcela do lucro bruto presumido trimestral que exceder a R$ 60.000,00


deverá ser aplicada alíquota de 10% a título adicional do IRPJ, ou, no caso de inicio de
atividades, ao limite correspondente á multiplicação de R$ 20.000,00 pelo número de
meses do período de apuração.

Contribuição Social

As pessoas jurídicas oitante pelo lucro presumido determinarão a base de cálculo


da Contribuição Social, que será de 12%, em regra geral, sobre a receita bruta com
adições devidas.

• Prestadoras de serviços - Base de cálculo desde 1º.09.2003

Desde 1º.09.2003, o percentual a ser aplicado sobre a receita bruta auferida no


mês é de 32% para aquelas que exerçam as seguintes atividades (Instrução Normativa
SRF nº 390/2004, art. 89):

a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de


transportes, inclusive de carga

b) intermediação de negócios;

c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de


qualquer natureza;

d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia,


mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas a pagar e a
receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de
prestação de serviços (factoring).

A Alíquota da Contribuição Social é de 9% como regra geral.

O IRPJ e a contribuição social apurados deverão ser recolhidos até oo últimos dia
útil do mês seguinte ao do encerramento do trimestre ou, por opção da empresa, em até
três cotas mensais, desde que o valor de cada cota não seja inferior a R$ 1.000,00

A pessoa jurídica com base no lucro presumido deverá:

a) manter escrituração contábil nos termos da legislação comercial. Para efeitos


fiscais, é dispensável a estruturação quando a pessoa jurídica manter Livro caixa,
devidamente escriturado, contendo, toda a movimentação financeira, inclusive bancária;

b) escriturar o Livro de registro de Inventário, no qual deverão constar registrados


os estoques existentes no término do ano-calendário abrangido por esse regime de
tributação;

c) manter em boa guarda e ordem, enquanto não decorrido o prazo decadencial e


prescrito eventuais ações que lhes sejam pertinentes, todos os livros de escrituração
obrigatórios determinados pela legislação fiscal específica, bem assim os documentos e
demais papéis que servirem de base para escrituração comercial e fiscal (Decreto-Lei nº
486, de 1969, art 4º);

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