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Os geradores síncronos são usados para
gerar a energia que é utilizada pela sociedade moderna para a produção e o lazer.
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Geradores síncronos costumam operar em
paralelo em grandes usinas gerando grandes “blocos” de energia para serem transmitidas ao centros consumidores.
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É comum encontrar sistemas elétricos em que os
geradores síncronos operam em paralelo. As vantagens dessa filosofia são: Possibilidade de alimentar uma grande carga elétrica sem se utilizar de um grande gerador; A falha de um gerador não implica na perda de capacidade de alimentar a carga, aumentando a confiabilidade; A necessidade de manutenção em um gerador pode ser programada; Os geradores têm maior eficiência ao operarem próximo da carga nominal. Assim, é possível desligar ou ligar geradores para que os outros trabalhem na condição nominal.
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Geradores síncronos podem ser de
pequeno porte para atender um único consumidor, como um supermercado.
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Geradores síncronos convertem energia
mecânica em elétrica. A fonte primária de energia costuma ser uma turbina hidráulica ou eólica, um motor diesel ou a gás natural. Para geradores síncronos de alta velocidade utilizam-se turbinas a vapor empregando energia fóssil ou nuclear.
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Em um gerador síncrono, uma corrente
contínua é aplicada no enrolamento de campo que fica no rotor. Com o movimento de rotação, o fluxo torna-se girante e produz tensões trifásicas no enrolamento da armadura.
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No rotor de um gerador síncrono
existem eletroímãs organizados em polos. Os polos podem ser salientes ou lisos.
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Em geral, geradores com dois polos têm
rotor de polos lisos. Geradores com quatro ou mais polos têm polos salientes.
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Na figura abaixo, mostra-se um rotor de
polos salientes e um de polos lisos. O rotor de polos salientes tem maior diâmetro que o de polos lisos.
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Turbogerador síncrono de polos lisos
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Na figura abaixo, pode-se visualizar o
enrolamento de campo, a sapata polar e as barras amortecedoras. A gaiola de amortecimento é montada em ranhuras na sapata para compensação nos serviços em paralelo e variações de carga.
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Existem duas abordagens para
fornecimento de corrente contínua para o enrolamento de campo do rotor. A fonte de cc pode estar externa ao rotor e tem de usar anéis coletores e escovas. Outra opção é montar a excitatriz no eixo do gerador e, portanto, não é necessário anéis coletores e escovas.
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O enrolamento de campo do gerador
síncrono que é alimentado externamente ao rotor utiliza-se de anéis coletores.
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Os terminais do enrolamento de campo
são conectados aos anéis coletores. São usadas escovas de carvão para acessar a alimentação cc externa.
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Esquemas elétricos mostrando como o
enrolamento de campo do gerador síncrono pode ser alimentado externamente.
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A excitatriz montada no eixo do gerador
principal é um pequeno gerador auxiliar que alimenta com corrente contínua o enrolamento de campo principal. O enrolamento de campo da excitatriz fica no estator enquanto a armadura trifásica da excitatriz rotaciona com o eixo. Existe um retificador, que rotaciona com o eixo, que alimenta o campo principal. Joaquim Eloir Rocha 17 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA
Na figura abaixo, mostra-se a regulação
automática de tensão com o uso da excitatriz (brushless exciter).
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Na figura abaixo, mostra-se a imagem
de um rotor de gerador síncrono com os enrolamento s de campo e a excitatriz.
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Esquema elétrico do sistema de excitação
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O estator do gerador síncrono é
constituído de chapas de aço silício com revestimento para isolação elétrica. As bobinas do estator são distribuídas em três fases.
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A carcaça do gerador síncrono permite a
proteção das partes ativas e promove o suporte dos componentes. Os mancais suportam o rotor e existe uma estrutura de refrigeração.
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O gerador síncrono produz energia
elétrica em uma frequência que está sincronizada com a velocidade de rotação da máquina primária.
n⋅ p f - frequência em Hz f = p - número de polos 120 n - velocidade mecânica em rpm
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Turbinas a vapor são mais eficientes
quando rotacionam em alta velocidade. Assim, costumam rotacionar em 3600 rpm e possuem 2 polos. Turbinas hidráulicas são mais eficientes em baixas velocidades (entre 200 e 300 rpm). Assim, grandes geradores costumam ter um elevado número de polos.
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O gerador abaixo possui 36 polos (200 rpm).
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Geradores síncronos têm de ser
conectados a máquinas primárias com controle de velocidade, pois ao se aumentar a carga elétrica, tende-se a se reduzir a velocidade mecânica. A variação da velocidade, causaria variação da frequência. P - potência em Watt P= T ⋅w T - torque em Newton metro w - velocidade em radianos/s Joaquim Eloir Rocha 26 UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA
Para que a velocidade não diminua ao se
aumentar a potência (carga) elétrica, tem- se que aumentar a potência da máquina primária. Assim, em uma turbina hidráulica é necessário que a entrada de água aumente com o aumento da carga elétrica. Isso se chama balanço energético.
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Considerando uma turbina hidráulica, é
importante controlar a velocidade, pois a água não usada é armazenada no reservatório. No caso de turbinas eólicas, não é possível armazenar o vento e, por isso, o melhor é deixar a turbina mudar a sua velocidade de acordo com a energia do vento.
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Como o gerador é acionado com
velocidade variável, a frequência de saída não é fixa. Por isso, utiliza-se um conversor de frequência para o sincronismo com a rede.