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1 OBJETIVO E ESCOPO
Este procedimento descreve o Método de Medição, utilizando-se a Escala Ringelmann, para a
determinação do grau de enegrecimento do gás das chaminés e equipamentos que utilizam
matéria prima a base mineral/vegetal da Vicari Industria e Comércio de Madeiras.
2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:
o Resolução CONAMA 008 de 06 dezembro de 1990;
o SEMA 054 de 30 de março 2006;
3 PROCEDIMENTO
3.1 RESPONSABILIDADES
Avaliador: fotografar e avaliar a emissão de gases para indicar a qualidade de queima pela
escala Ringelmann, comunicando em imediato o responsável pela caldeira quando ocorrer
alguma não conformidade com a emissão;
Responsável pela Caldeira: é responsável pelo acompanhamento dos registros das avaliações e
ajustes na queima da caldeira, para que não ocorra emissão de gases fora da escala
Ringelmann;
O monitoramento da emissão deve ser diário, podendo ocorrer mais que uma avaliação
conforme a qualidade da emissão de efluentes seja identificado por qualquer pessoa que
questione a mesma, a avaliação da coloração da fumaça sempre será avaliada utilizando a
escala Ringelmann para meio de avaliação visual.
4 DESCRIÇÃO DO ENSAIO
Com a velocidade de queima lenta, o acelerador deve ser atuado rapidamente até o final de
seu curso de modo a se obter situação de débito máximo no sistema de queima do combustível.
Esta posição deve ser mantida até que se atinja, nitidamente, a máxima velocidade angular do
motor estabelecida pela alimentação do combustível, momento em que deve ser feita a
comparação da tonalidade dos gases do escapamento com a escala.
Aliviar o acelerador até que o motor retorne a velocidade de marcha lenta.
Repetir este procedimento o 10 (vezes) de vezes consecutivamente, tomando o cuidado de
manter o motor em lenta, entre uma seqüência e outra, entre 2 e 10 segundos.
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4.1 Medição
O observador deve estar a uma distância de 30 metros do ponto, a ser avaliado e não deve
olhar em direção à luz do sol.
O observador deve segurar a Escala Ringelmann Reduzida com o braço esticado e avaliar o
grau de enegrecimento dos gases do escapamento no ponto de medida através do orifício da
Escala, contra um fundo claro, preferencialmente branco.
O observador deve determinar qual dos padrões da Escala mais se assemelha à tonalidade dos
gases emitidos.
Os valores obtidos durante o teste devem ser anotados na Folha de Coleta de Dados – Teor de
Fuligem (Anexo 01).
4.2 Resultado
O ensaio é considerado válido quando a diferença entre a maior e a menor leitura não for
superior a 01 (uma) unidade da Escala de Ringelmann.
O valor final considerado como sendo o grau de enegrecimento é a leitura mais freqüente
dentre as sete observadas.
Quando o valor final for = 1 com referência Escala Ringelmann, o teste é considerado como OK e
o equipamento APROVADO.
Quando o valor final for > 1 com referência Escala Ringelmann, o teste é considerado como NÃO
CONFORME e o equipamento REPROVADO e neste caso deverá ser aberto parado em imediato
a operação e ajustado equipamento para emissão dentro dos padrões.
5 ANEXOS
a) A tonalidade padrão da escala de Ringelmann reduzida que corresponde ao teor de fuligem do gás
emitido, conforme procedimento;
b) Condição do Tempo;
c) Salvar a foto da amostragem digitalmente ou em anexo a folha de coleta de dados, para evidenciar a
qualidade da emissão;
d) Assinatura do responsável pela avaliação e pelo caldeireiro.
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Fonte: Cetesb
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