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Abdominal
PIESC Saude do adulto
Ariel, Malayne, Maise e Luciane
Caso clínico
Bernadete, 45 anos, do lar, apresenta quadro de dor em fossa ilíaca
esquerda há quatro meses, em cólica, que alivia após defecação.
Menciona vir apresentando fezes líquidas, às vezes com perda
involuntária de muco. Está bem apreensiva com seu quadro, tem medo
de estar com câncer. Nega perda de peso. Já foi diversas vezes no
pronto-atendimento, sendo medicada e liberada para casa. Diz vir
passando por um período turbulento na vida com a separação
traumática do esposo no último ano.
Dor Abdominal
• Diante do caso de Bernadete, qual seria o
diagnóstico?
a. Ca colorretal
b. Diverticulite
c. Sindrome do intestino irritável
d. Parasitose intestinal
• Sintoma frequente (2,5%)
• Grande variedade de causas
• Desafio no diagnóstico preciso para MFC
• Resolutividade em 80% casos
• Avaliação inicial para diferenciar os casos mais
graves e de maior risco de morte –
internações ou cirurgias de urgència
• Avaliação clínica: dor de origem visceral,
parietal, referida
• Peritônio – dor conduzida por fibras A delta –
LOCALIZADA
• Vísceras abdominais – inervadas por fibras
tipo C = DOR MAIS DIFÍCIL DE LOCALIZAR,
DIFUSA, PROFUNDA
• Dor referida também conduzida nas fibras tipo
C
MFC
• Dor aguda, localizada: peritônio parietal
irritado = evento fora das vísceras
Dispepsia, DRGE,
pancreatite, DUP.
apendicite inicial
Região Suprapúbica
Abdominal:
Inspeção, ausculta, (consistência, dor, presença
de massas, tamanho do órgão), percussão
Carnett - útil para diferenciar a dor abdominal de origem visceral da dor da parede
abdominal. O teste é realizado ao definir-se a área de maior dor à palpação. Em seguida, o
paciente flete a parede abdominal e o ponto é palpado de novo. A dor que é menos
intensa à palpação com o abdome fletido tem alta probabilidade de ser visceral. E se a dor
permanecer igual ou piorar com essa manobra, provavelmente é proveniente da parede
abdominal (teste positivo) ou de causa não organica.
• Hábitos de vida
• Uso de medicação
Exame físico
• Pode ser normal
• Pode aparecer dor epigástrica
• Presença de massa?
Exames complementares
• Endoscopia Digestiva Alta
PONDERAR EPIDEMIOLOGIA!
• Tratar em empiricamente
Tratamento com IBP
Tipo Tempo
*Adenocarcinoma de esôfago
*Endoscopia de controle
Tratamento medicamentoso
•Base: inibidores de bomba de prótons
*Suprime a secreção ácida
*Cicatriza a esofagite
•Teste terapêutico 30 dias
*Melhora: completa tratamento (6-8 semanas)
*Não melhora: EDA
Tratamento medicamentoso
•Bloqueadores H2 (ranitidina, cimetidina...)
*Não cicatriza lesão
*Medicação coadjuvante/refluxos leves
*Erosão = IBP
•Antiácidos
*Terapia direcionada pelo paciente
*Sintomas eventuais
*Não há necessidade diária, não há sinal de alarme
*Contra-indicação a outras medicações (alergia)
•Procinéticos (domperidona, bromoprida)
*Aumentam tonicidade esfincter inferior
*Aceleram esvaziamento gástrico
*Nunca monoterapia (associação)
Outros exames
•pHmetria
*incômodo/disponibilidade
*impedâncio-pHmetria
•Manometria esofágica
*Avalia contração do esôfago
•Pré-operatório:
*Manometria + pHmetria
Esôfago de Barret
•DRGE de longa evolução
•Metaplasia intestinal
•Lesão pré-maligna
•Mais comum em homens brancos,
mais de 40 anos, obesos, tabagistas
•Tratamento: mucosectomia/ablação
Breve Epidemiologia
•M.S. estima que 70% da população teve contato com o HAV.
•15% teve contato com o HBV.
•Casos crônicos de Hepatite B e C de 1,0 a 1,5%, respectivamente.
•Números de HBV passaram de 473 em 1999 para 14.601 em 2009
•67,3% nas regiões Sul e Sudeste.
•As competências no SUS são: Promoção da Saúde, prevenção,
triagem sorológica e acompanhamento
Quando Pensar
•Característica regenerativa do fígado pode mascarar os
sintomas.
•Icterícia, desconforto ou dor no quadrante superior do
abdome, fadiga, náuseas, vômitos, mudança no paladar,
hepatomegalia e/ou esplenomegalia, hematêmese, sinais de
hepatopatia crônica e/ou exame complementar alterado,
como enzimas, marcadores virais ou exames de imagem.
Quando Pensar
•SINTOMÁTICO ICTÉRICO: com ou sem sintomas, como febre,
mal-estar, náuseas, vômitos, mialgia, acolúria e hipocolia
fecal, dor ou desconforto no abdome superior.
•SINTOMÁTICO ANICTÉRICO: Importância dos exames
laboratoriais.
•Assintomáticos: Exposições de risco.
•Marcadores reagentes para hepatites virais.
O que fazer - Anamnese
•Abordagem centrada na pessoa
•Idade; ocupação/acidentes ocupacionais; HDA; gestação; medicamentos
hepatotóxicos; comportamento de risco; transfusão de sangue.
•Etilismo
•Saneamento básico e condições de moradia.
•Correlacionar com características clínicas e epidemiológicas dos agentes
etiológicos.
O que fazer – Exame Físico
•Febre; icterícia
•Hepatomegalia (80% dos casos agudos)
•Forma colestática:
•Mais comum em adultos
•Pode durar mais de três meses
•Icterícia intensa, colúria evidente, hipocolia ou acolia fecais, dor
abdominal, vômito, plenitude pós-prandial , prurido cutâneo de
difícil controle, entre outros.
O que fazer – Exames
Complementares
•Leucograma/Leucopenia (formas agudas).
•Leucositose (necrose hepatocelularn intensa).
•Aspartato Aminotransferase (AST/TGO).
•Alaninoaminotransferase (ALT/TGP).
•Bilirrubina.
O que fazer – Exames
Complementares
•Gamaglutamiltransferase (GGT) – Forma colestática;
hepatopatias alcoólicas e toxicomedicamentosas; icterícias
obstrutivas e tumores hepáticos. Não deve ser solicitada no
acompanhamento de casos agudos.
•Protombina (insuficiência hepática).
•Ultrassonografia (esteatose hepática, coledocolitíase).
•Marcadores sorológicos.
Tratamento
•Hepatites A e E, prognostico bom, evolução para cura clínica.
•Hepatite B, resolução espontânea em 90 a 95% dos casos
•Medidas de suporte em Hepatites virais agudas
•O tratamento tem pouca influência no curso natural da
doença
Tratamento
•Acompanhamento ambulatorial, tratamento sintomático
•Repouso relativo;
•Alimentos de fácil digestão;
•Abstinência consumo de álcool por 6 meses;
•Antieméticos e antipiréticos.
•“Hepatoprotetores” não têm valor terapêutico.
•Cortióides são contraindicados.
Tratamento
•Hepatite Alcoólica.
•Suportivo e sintomático.
•De preferência acompanhamento multiprofissional.
•Hepatite não Alcoólica.
•Perda gradual de peso.
Tratamento
•Melhora da resistência periférica à insulina.
•Atividades Físicas.
•Reeducação alimentar, dietas hipocalóricas.
•Pacientes com hepatites agudas devem ser
acompanhados com prazos de 2 semanas de
intervalo e em seguida 4 semanas.
Quando encaminhar
•Anti-HCV positivo.
•Sinais e sintomas que indiquem gravidade.
•Hepatite crônica com indicação de tratamento.
•Coinfecção e superinfecção.
•Suspeição ou diagnóstico de hepatites por outras
causas.
Parasitoses
Os parasitas que mais comumente causam parasitoses intestinais são:
Giardia lamblia (giardíase),Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura
(helmintíases) e Ancylostoma duodenale.
Menos prevalentes são as parasitoses causadas por Strongyloides
stercoralis (helmintíase) e Enterobius vermicularis (enterobíase ou
oxiuríase).
Há controvérsias sobre a prevalência da Entamoeba histolytica. E coli
são encontrados com frequência porém de baixa patogenia.
Sintomas
Ascaridíase Obstrução intestinal, perfuração intestinal, volvo, colecistite, pancreatite, abscesso hepático,
manifestações pulmonares.
Tricuríase Anemia severa em grandes infestações e o decorrente atraso no desenvolvimento de crianças,
em condições crônicas.
Giardíase síndrome de má absorção.