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UNIVERSIDADE POTIGUAR

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

ADAILTON FIRMINO DA SILVA


ÁLAMO KÁRIO DE LIMA
ANDERSON ROCHA DANTAS
FRANKLIN VICTOR SILVA

ENSAIOS DE CONSISTÊNCIA

MOSSORÓ/RN
2019
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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO …………………………...……………………………... 3
2 ENSAIO DE LIQUIDEZ …………………………….............................. 4
2.1 APARELHAGEM .......................................................................................... 4
2.2 METODOLOGIA............................................................................................ 4
2.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................... 5
3 ENSAIO DE PLASTICIDADE…………………………………................ 6
3.1 APARELHAGEM .......................................................................................... 6
3.2 METODOLOGIA............................................................................................ 6
3.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES................................................................... 6
4 CONCLUSÃO ……………………………………………………............. 7
5 REFERÊNCIAS……………………………………………......................... 8
6 ANEXOS ........……………………………………………………........... 9
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1. INTRODUÇÃO

No setor logístico e industrial já é conhecida a importância dos ensaios de caracterização


dos solos, mas no setor de prédios residenciais e comerciais esses ensaios estão começando a
ser realizados há pouco tempo. Isso se dá porque para um olhar leigo o “piso não cai”, logo o
investimento em um projeto de piso não parece economicamente viável. Contudo, vivemos em
um país de grande área territorial e de grande variedade de tipos de solo, então para inferir com
precisão o comportamento estrutural de um piso, é fundamental ao menos ensaios básicos para
sua caracterização.
O ensaio de granulometria permite determinar a textura (ou granulometria) do solo, o
que possibilita sua classificação em: pedregulho, areias (grossa, média e fina), silte e argila.
Sabemos que solos mais grossos apresentam melhor resposta em termos de pavimentação. As
areias e pedregulhos são perfeitamente caracterizados por suas curvas granulométricas, ou seja,
curvas similares indicam comportamentos similares, mas para solos finos, aqueles com
dimensões inferiores a 0,1 mm, o mesmo não ocorre, pois além das dimensões, a forma do grão
e outras propriedades físico-químicas também intervêm no seu desempenho. Aqui entra a
importância dos Ensaios de Consistência (ou dos Limites de Atterberg – de consistência, de
liquidez e de plasticidade) para uma caracterização precisa do solo e previsão da capacidade de
suporte tanto do subleito como da sub-base ou base de pavimentos.
O limite de Liquidez é o teor de umidade do solo com que se unem, em um centímetro
de comprimento, as bordas inferiores de uma canelura feita em uma massa de solo colocada na
concha de um aparelho normalizado (Aparelho de Casagrande), sob a ação de 25 golpes da
concha sobre a base desse aparelho. O Limite de liquidez marca a transição do estado plástico
ao estado líquido. É representado por LL, e expresso em porcentagem. Já o Limite de
Plasticidade é definido como o menor teor de umidade com o qual se consegue moldar um
cilindro com 3 mm de diâmetro, rolando-se o solo com a palma da mão. O Limite de liquidez
marca a transição do estado semi-plástico ao estado plástico. É representado por LP, e expresso
em porcentagem.

Figura 1: Limites de Consistência


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2. ENSAIO DE LIQUIDEZ

O objetivo é determinar o limite entre o estado líquido e o estado plástico do solo.

2.1 APARELHAGEM

- Peneira de 0,425 mm (Nº 40);


- Estufa capaz de manter a temperatura entre 105º e 110 ºC
- Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
- Aparelho de Casagrande;
- Cápsula de porcelana com 12 cm de diâmetro;
- Funil de 5 cm diâmetro;
- Espátula de aço.

2.2 METODOLOGIA

Foi coletado amostra de solo de aproximadamente 2 kg em um terreno privado na cidade


de Mossoró, no dia 11/10/2019, e levado para o do Laboratório Multidisciplinar VI da
Universidade Potiguar – UnP de Mossoró. Seguindo a NBR 6459 (Determinação do Limite de
Liquidez), foi feito os seguintes passos:
 Separada uma fração de amostra;
 Feito o procedimento de destorroamento (anexo A);
 A amostra foi passada na peneira de 0,425 mm (nº 40) – conforme anexo B;
 Foi pesada uma fração da amostra de cerca de 200 g;
 Dos 200 g de amostras preparadas, foram separadas 150 g para determinar o LL
e 50 g do LP;
 A amostra separada foi colocada na cápsula de porcelana e água destilada foi
adicionada em pequenos incrementos, amassando e revolvendo, vigorosa e
continuamente com auxílio da espátula, de forma a obter uma pasta homogênea,
com consistência tal que foi necessário cerca de 35 golpes para fechar a ranhura;
 Foi transferido parte da mistura para a concha, moldando-a de forma que a
espessura na parte central a espessura era da ordem de 10 mm;
 Com o emprego do cinzel, divide-se a massa do solo em duas partes, abrindo-se
uma ranhura no centro, perpendicularmente à articulação da concha (Anexo C);
 Gira-se a manivela, procede-se ao golpeamento da concha contra a base do
aparelho, à razão de duas voltas por segundo até que as bordas inferiores da
ranhura se unam em 1,3 cm de comprimento, sendo registrado então o número
de golpes;
 Retira-se um pedaço de massa plástica do trecho em que ela se uniu. Coloca-se
em uma cápsula para a determinação da umidade utilizando a estufa (Anexo D);
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 Foi repetido os passos anteriores até a obtenção de pelo menos 3 pontos.

2.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A tabela a seguir mostra os resultados obtidos:

Tabela 1: Informações coletadas do ensaio de liquidez

TENTATIVA MASSA DO RECIPIENTE + RECIPIENTE + SOLO TEOR DE Nº DE GOLPES


RECIPIENTE SOLO SECO UMIDADE
1ª 10 g 15 g 14,93 g 1,42 % 33
2ª 5g 15 g 13,70 g 14,94 % 28
3ª 5g 20 g 17,98 g 15,56 % 19

No eixo Y o número de golpes em escala logarítmica; no eixo X o


percentual de umidade para o respectivo número de golpes
100

33
28
19

10

1
1.42% 14.94% 15.56%

Teor de umidade do solo (%) x nº de golpes para fechar a ranhura

Gráfico 1: nº de golpes x teor de umidade do solo

A partir do gráfico é possível fazer a interpolação linear e obter o limite de liquidez, que
é a umidade correspondente a 25 golpes:

14,94% − 15,56% log28 − log19⁡


= →
𝑋 − 15,56% 𝑙𝑜𝑔25 − 𝑙𝑜𝑔19
−0,620 = 1,413𝑋 − 21,986 →
𝑋 = 15,121%
Portanto, o Limite de Liquidez do solo em estudo é 15% (a norma pede para aproximar
para o inteiro mais próximo). No próximo ensaio será determinado o limite de plasticidade do
solo para, então, ser determinado o limite de plasticidade do solo e, consequentemente, seu
Índice de Plasticidade, quando será possível classifica-lo.
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3. ENSAIO DE PLASTICIDADE

Determinar o limite entre o estado plástico e o estado semi-plástico do solo.

3.1 APARELHAGEM

- Peneira de 0,425 mm (Nº 40);


- Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 ºC e 110 ºC
- Balança com capacidade de 200 g, sensível a 0,01 g;
- Placa de vidro esmerilhado;
- Cápsula de porcelana com 12 cm de comprimento e 5 cm de altura;
- Cilindro de comparação (gabarito);
- Espátula de aço;
- Pinça metálica.

3.2 METODOLOGIA

Seguindo a NBR 7180 (Determinação do Limite de Plasticidade):


 Utiliza-se 50g do material passado na peneira 40 (0,425 mm) – vide anexo E;
 Coloca-se a amostra na cápsula de porcelana, mistura-se água destilada até
obter-se uma massa plástica e uniforme;
 Com a massa obtida forma-se uma pequena bola, que deve ser rolada sobre a
placa de vidro esmerilhado, com pressão suficiente da mão para que a massa
tome a forma de um cilindro de 3 mm de diâmetro por 10 cm de comprimento
(Anexo F);
 Amassa-se o material e procede-se como anteriormente. Continua-se a operação
até que, por perda da umidade, o cilindro se fragmente ao atingir as medidas
desejadas;
 Logo que o cilindro se quebre transferem-se vários pedaços para um recipiente
para a determinação da umidade em estufa;
 Repetem-se as operações anteriores até que se obtenha um mínimo de 3 valores
para a umidade;

3.3 RESULTADOS E DISCUSSÕES


A tabela a seguir mostra os resultados obtidos:
Tabela 2: Dados do ensaio do Limite de Plasticidade

MASSA DO RECIPIENTE + RECIPIENTE + TEOR DE


TENTATIVA RECIPIENTE SOLO SOLO SECO UMIDADE
1ª 5g 10 g 8,58 g 16 %
2ª 5g 10 g 8,43 g 18 %
3ª 5g 10 g 8,89 g 12 %
O limite de plasticidade é dado pela média dos três valores considerados satisfatórios,
ou seja, que não divergem da média em mais de 5%:
16%+18%+12%
𝐿𝑃 = ⁡ 3
= 15%, então, LP = 15 %.
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4. CONCLUSÃO

Seguindo-se os procedimentos estabelecidos pelas normas especificadas nos tópicos


acima, temos mais confiança nos resultados obtidos pela padronização da técnica aplicada.
Pode-se inferir, ainda, um importante fator para a caracterização do solo estudado, a
saber, o índice de plasticidade (IP), que é dado pela diferença entre o limite de liquidez (LL) e
o limite de plasticidade (LP):
𝐼𝑃 = 𝐿𝐿 − 𝐿𝑃⁡ → 15% − 15% = 0%
Segundo a literatura, o IP é usado para categorizar o solo em:
 IP = 0 – Não plástico;
 1<IP<7 – Pouco plástico;
 7<IP<15 – Plasticidade Média;
 IP>15 – Muito plástico.
Assim, é possível deduzir que o solo em estudo é “Não plástico” e possui limite de
liquidez relativamente baixo, o que indica ser pouco deformável, tendo um melhor
comportamento para carregamento do que para aplicações cerâmicas. Em conjunto com a curva
granulométrica permite-se a classificação desse solo para fins de pavimentação, por exemplo.
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6459: SOLO -


DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ. Abnt Editora, 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7180: SOLO -


DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE PLASTICIDADE. Abnt Editora, 1984.

BLOG LPE ENGENHARIA. Ensaios de solos: por que fazer? Disponível em:
<http://lpe.tempsite.ws/blog/index.php/ensaios-de-solos-por-que-fazer/>. Acesso em: 18 out.
2019.

VARELA, Marcio. Limites de Consistência. Disponível em:


<https://docente.ifrn.edu.br/marciovarela/disciplinas/mecanica-dos-solos/limites-de-
atterberg>. Acesso em: 18 out. 2019.
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ANEXOS

Anexo A: Procedimento de destorroamento

Anexo B: Passagem do solo pela peneira de 0,425 mm


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Anexo D: Massa do solo dividida com uso do cinzel Anexo C: Amostras nas cápsulas colocadas na estufa para retirada
de umidade

Anexo E: Pesagem de 50 g de solo peneirado


para uso no Ensaio de Plasticidade
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Anexo F: Cilindro feito do solo em estudo com diâmetro de aproximadamente 3 mm e comprimento de 100 mm

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