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Dicas para elaboração 

 
 do  
 
Projeto Político Pedagógico 
 

Comissão Projeto Político Pedagógico


SEMED - 2017
.
Ana Paula Carvalho/DEI
Cinthia Rodrigues/GEE
Cláudia Oliveira/DEGD
Eliete Maria da Silva Rabelo/DEI
Elizabeth Matos Melo de Oliveira/GACPE
Emerson Cavalcante Souza/GDAE
Esther de Souza Albuquerque/GTE
Janismar Lacerda/DAGE
Kátia Ribeiro Costa/GEC
Kelce Cristina do Espírito Santo/DEGD
Klécia Maia Ferreira/DEGE
Marlenilza Marinho Reis/DEF
Rosicleide Romão Cruz/GEJA
Maria Rosália Melo de Souza/GEJA
Rosa Eulália Vital da Silva/DDPM
Rosilene de Souza Nascimento/CME
COMISSÃO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Secretaria Municipal de Educação/SEMED

Esther de Souza Albuquerque


Gerência de Tecnologia Educacional/DDPM
ELABORAÇÃO

Ieda Lúcia de Oliveira Santana


Gerência de Tecnologia Educacional/DDPM
REVISÃO
“Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro;
de um outro galo que apanhe o grito de um galo antes e o lance a outro;
e de outros galos que com muitos outros galos
se cruzem os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
e vá tecendo, entre todos os galos.”
João Cabral de Melo Neto

A construção do projeto político pedagógico da escola é um movimento desafiador,


mobilizador, coletivo, de companheirismo, de estudo, reflexão, escrita e reescrita,
socialização de saberes, integração dos sujeitos e principalmente de validação da
gestão democrática no espaço escolar. A poesia “Tecendo o amanhã” de João
Cabral de Melo Neto traz subjacente aspectos imprescindíveis a esse movimento
na escola: a abordagem do requisito fundamental da integração de todas as
pessoas no trabalho coletivo e a exploração dos papéis individuais num processo de
trabalho integrado.

Ao apresentarmos este material “​Dicas para elaboração do Projeto Político


Pedagógico​”, nos incluímos nesse movimento com o objetivo de contribuir com a
construção coletiva do PPP na escola, fornecendo diretrizes, dicas e “não receitas”
para sua elaboração. Esse movimento não é solitário. precisa de todo coletivo da
escola para legitimar sua função democrática.

Comissão Projeto Político Pedagógico


DICAS APRESENTAÇÃO:

● Breve relato acerca do contexto geral da elaboração do Projeto Político


Pedagógico ( como foi construído? O que consta no documento? Todos
participaram? Qual objetivo? );

● Aqui a equipe escolar deve ​destacar a importância do Projeto


Político-Pedagógico​ para a definição da identidade da unidade de ensino;

● A recomendação é informar ao leitor sobre o que realmente é o


DOCUMENTO;

● O texto da APRESENTAÇÃO ​deve ser o mais claro possível​, pois torna-se


fundamental ​atrair o interesse do leitor​, informando que o DOCUMENTO
se refere a algo interessante;

● Faça um roteiro com os itens em sequência lógica que deverão ser


abordados na APRESENTAÇÃO, sobretudo para pensar com calma na
ordem em que as ideias serão apresentadas. Evite escrever uma “colcha de
retalhos”, em que os parágrafos escritos não possuem ligação entre si(sem
coesão textual);

● É importante ​manter o texto da APRESENTAÇÃO sucinto. ​Uma


apresentação longa e desconexa logo fará com que as pessoas se
desconectem e percam o interesse e/ou a paciência;

● Ou seja, a APRESENTAÇÃO ​é uma vitrine do que tem no documento​.


Além de bem escrito, deverá se constituir em um convite atrativo para a
continuidade da leitura do documento.
  
 
DICAS HISTÓRICO:

● IDENTIFICAÇÃO:
Data de fundação/ Ato de Criação e localização atual da escola
Bairro e zona?

● CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA:
Por que a escola foi construída? Como começou?
Qual seu público da época? Qual ano de ensino atendeu na época?
Qual primeiro(a gestor(a)?

● PATRONO DA ESCOLA:
Quem foi? Qual importância do(a) patrono(a)?
O que ele(ou ela) fez de relevante para comunidade?
Por que a escola recebeu este nome?

● ATUALMENTE:
Quantos anos a escola está nessa comunidade?
Quantos gestores passaram pela escola? (registrar a quantidade)
Turmas e turnos que atende atualmente?
Quem é o(a) gestor(a) atual?
DICAS DOS MARCOS REFERENCIAIS

MARCO SITUACIONAL​:

1. É um olhar do grupo sobre a realidade em geral (Mundo – Brasil - Realidade


local). É importante situar, dar o pano de fundo, os elementos estruturais que
condicionam a instituição e seus atores. Essa análise mais ampla da
realidade no marco situacional, uma visão geral da realidade, não é uma
análise da instituição na perspectiva micro, uma vez que isso será feito no
diagnóstico;

2. É a percepção do grupo em torno da realidade em geral: como a vê, quais


seus traços mais marcantes, qual a relação do quadro socioeconômico,
político e cultural mais amplo e o cotidiano da unidade de ensino;

3. É caracterizado por indagações que levam a identificação de uma visão geral


da realidade na qual está inserida a instituição escolar;
Que escola é a nossa?
Onde estamos?
Como percebemos a realidade?

4. Assim, o marco situacional expressa a compreensão do grupo que planeja, o


seu olhar sobre uma realidade mais ampla, seus traços marcantes, suas
forças e fragilidades.
DICAS MARCO FILOSÓFICO:

1. Discussão da base teórica que sustentará o Projeto P olítico Pedagógico da


escola que dará norte às suas ações;

2. Procura-se discutir, nesse eixo, o tipo de sociedade que queremos construir,


qual a formação social e cultural que queremos para nossas crianças e
nossos jovens;

3. Quais os valores que queremos desenvolver, qual a função social da escola


nos processos de formação dos sujeitos humanos etc;

4. São as visões de homem, de sociedade e de mundo que a unidade de ensino


quer construir enquanto projeto educativo:
● O que se pretende alcançar neste contexto?
● Para que se trabalha?
● Que finalidades e funções terão a instituição, neste mundo humano?

5. ​É importante constar os principais teóricos que subsidiarão a reflexão sobre a


teoria que norteará as ações pedagógicas deste Projeto Político Pedagógico;

6. Definição da filosofia político-pedagógica que irá nortear o caminhar da escola


e de seus sujeitos, os protagonistas. Nele, devem ser explicitadas as
concepções de sociedade, homem, mundo, educação, trabalho,
conhecimento/cultura, pois expressam as concepções teóricas que o grupo
assume.
● Que escola desejamos?
● Que valores sociais e políticos nos orientarão?
7. Qual ​VISÃO ​de futuro da escola?
● A visão representa um estado futuro para a escola, onde ela deseja
chegar, o que quer alcançar. Diferente da missão, a visão é criada
para um período de tempo ​pré-determinado​, portanto a visão pode
mudar ao longo do tempo;

● A visão deve facilitar as respostas para as seguintes perguntas:


1. O que a escola quer se tornar?
2. Onde queremos chegar?
3. Em que direção devemos apontar os esforços dos dirigentes e
colaboradores?
4. O que eu estou ajudando a construir?

● .Precisa ser prática, realista e visível. Colocando de outra forma, a


visão deve mostrar a todos onde e quando a escola quer chegar;

● A visão deve manter-se curta e compreensiva para que todos se


lembrem. e busquem como um propósito da instituição;

● Ela é um poderosíssimo instrumento de comunicação e engajamento.


Sua escola não deve fazer isso “correndo” ou de qualquer jeito. Invista
tempo para escrever a visão e lembre-se: não tem de ser nada
extremamente elaborado. Simplifique!
8. ​Qual a ​MISSÃO ​da escola?
● A missão é a ​declaração concisa do propósito fundamental da
organização​, a finalidade de sua existência, o motivo pela qual foi
criada. É como o DNA da instituição, definindo a sua identidade e não
costuma mudar ao longo do tempo.;

● A missão é uma declaração sobre o que a escola é, sua razão de ser,


e os serviços que presta. A missão define o que é a escola hoje, seu
propósito e como pretende atuar no dia-a-dia;

● Elaborar coletivamente a declaração da missão é essencial para que o


grupo compreenda qual a razão de ser da escola. Quando direção,
professores e funcionários têm clareza do propósito de seu trabalho e
quando todos compartilham desse propósito, a escola conquista uma
identidade, uma imagem que pode ser exibida e defendida diante da
comunidade;

● A missão cria um clima de comprometimento da equipe escolar, com o


trabalho que a escola realiza, e com o seu futuro;

● Sua definição deve ser capaz de, num único parágrafo, esclarecer a
qualquer pessoa, da escola ou fora dela, o que a escola é e o que está
tentando fazer. Para tanto, deve ser única, clara, sucinta e objetiva,
evitando-se enunciados genéricos que podem ser aplicados a
qualquer escola;

● O importante é que a missão ​comunique de forma clara e objetiva a


todos na escola o que se espera de seu trabalho e também como a
organização quer ser reconhecida na comunidade;
● Pelo menos quatro pontos devem ser levados em conta numa boa
definição da missão da escola:
1. as necessidades que a escola deve satisfazer (necessidades e
expectativas dos beneficiários);
2. os serviços que deve oferecer;
3. os beneficiários que deve atender (alunos, pais, equipe escolar,
comunidade);
4. a maneira pela qual deve atender a seus beneficiários (deve
estar relacionada aos valores defendidos pela escola).

● Assim, na definição da missão as seguintes questões devem


estar respondidas:
1. O que a escola faz?
2. Para quem a escola faz?
3. Como a escola faz?

ATENÇÃO:
A missão deve estar na ponta da língua de todos os seus colaboradores. E não
basta apenas falar da boca para fora. Todos devem saber claramente o propósito, a
razão da existência da escola e utilizar disto para balizar suas atitudes e decisões;

9. ​Quais ​VALORES​ serão desenvolvidos nos alunos?


● Uma vez definida a missão (quem sua escola é) e a visão (aonde ela
quer chegar), precisamos definir algumas “regras” para o jogo, ou seja,
de quais ​valores​ não podemos abrir mão;

● Valores são princípios, ou crenças, que servem de guia, ou critério,


para os comportamentos, atitudes e decisões de todas e quaisquer
pessoas, que no exercício das suas responsabilidades, e na busca dos
seus objetivos, estejam executando a Missão, na direção da Visão;
● Pode ser também um conjunto de características, atitudes e iniciativas
que são valorizadas na cultura da escola, e que auxiliam no
cumprimento da sua missão.

● DICA PARA PENSAR FORA CAIXA: na hora de definir os valores de


sua escola, fuja dos chavões como Respeito, Confiança, Integridade,
Comprometimento, etc… De forma alguma estamos dizendo que estes
valores não são importantes, muito pelo contrário. O que acontece é
que já são a base de nossos relacionamentos sociais/educacionais e
não deveriam ser tratados como diferenciais. Falando de outra forma,
é o mínimo que se espera de uma pessoa ou escola;
DICAS MARCO OPERATIVO:

1. D​iante da realidade apresentada e dos conceitos explicitados no decorrer do Projeto


Político-Pedagógico, deve-se definir o ​conjunto de ações ​necessárias à realização
do mesmo, e, para tanto fundamenta-se na concepção sociointeracionista;

2. ​Deve ser o ​planejamento objetivo das estratégias e ações a serem


desenvolvidas, decorrente de uma análise que contempla uma leitura do Marco
Situacional e Filosófico, ou seja, estas ações estarão em sintonia com as
considerações relacionadas naqueles marcos. Ex.: o Marco Operacional deveria ser
detalhado ao nível do cotidiano, de tal forma que todos os envolvidos saibam o que
fazer na segunda-feira;
● Que escola desejamos na prática
● Que valores sociais e políticos nos orientarão?
● Como alcançar o que desejamos?
● De que maneira pensamos o horizonte de nossas ações?

3. ​Não é o plano ou programação de ação​, ele dá base e sustenta este plano de


ação, refere-se à realidade desejada. Vasconcellos (2000) também alerta que o
marco operativo não é mera programação de ações concretas a serem executadas,
pois é um plano de ação nas três dimensões do trabalho escolar;

4. N​esse sentido, é preciso seguir ​o ​princípio da exequibilidade​, ou seja, a


capacidade de se tornar realidade, de não ficar apenas no sonho. ​É estabelecer
um sonho possível de ser realizado​, a partir das condições concretas de cada
escola. Isso é importante para que não se desarticule o PPP da realidade geral em
busca da realidade que desejamos e acreditamos ser possível vivenciar;
5. ​Deve expressar o ideal específico da instituição, ou seja, ​como desejamos que ela
se posicione nas dimensões: Pedagógica, Administrativa e Financeira​;

● Na ​DIMENSÃO PEDAGÓGICA a equipe deve detalhar as orientações sobre


como desenvolver as práticas pedagógicas na escola, coerentes com a
proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Educação/SEMED. Sendo
assim, o tipo de currículo, o processo de ensino e aprendizagem através das
áreas de conhecimento fundamentais, as atividades didático-pedagógicos
que serão realizadas, a relação professor-aluno, o planejamento, o processo
de avaliação da aprendizagem e demais ações deverão apresentar
detalhamentos coerentes. Como serão utilizados os espaços educativos da
escola ( biblioteca, telecentro,etc)? Como deve ser desenvolvido os projetos
de leitura e matemática? E a formação de professores? Como usar a HTP?
Evasão e reprovação, quais intervenções? Correção das defasagens?
Monitoramento dos indicadores? Formação dos professores? Tecnologias de
informação e comunicação na escola?

● Na ​DIMENSÃO ADMINISTRATIVA, ​a equipe deve mencionar como se dará


a gestão democrática e seus desdobramentos na relação da gestão com os
professores, pais, alunos e comunidade ao entorno da escola, bem como nos
serviços prestados por ela. A escola busca parceiros para realização de suas
ações? Como se dão as reuniões com os pais, servidores? Conselho
escolar? Clima organizacional? Patrimônio da escola? Merenda escolar?

● Na ​DIMENSÃO FINANCEIRA​, a equipe deve relacionar como se dará a


administração e aplicação dos recursos federais recebidos pela escola e
como se dará a administração e aplicação desses recursos. O gestor decide
só? Tudo é decidido em coletividade? Tem prestação de contas? O gestor é
democrático? Todos participam de sua gestão financeira? Os pais são
convidados a opinar? Quais prioridades dessa aplicação? prestação de
contas como é feita?
DICA CITAÇÃO TEXTUAL BREVE:

● É aquela que transcreve exatamente as palavras do autor citado;

● São consideradas curtas/breves quando sua extensão não ultrapassa três


linhas;

● Ela deve integrar o texto e deve vir entre aspas;

● O tamanho da fonte dessa citação deve ser a mesma do texto (tamanho 12);

● O sobrenome do autor, ano de publicação da obra e página consultada


devem vir entre parênteses depois da citação. Mas se o nome do autor for
citado, então somente o ano da obra e página consultada deverá vir entre
parênteses.

CITAÇÃO LITERAL LONGA:

● Com mais de 03 linhas:

● Recebem um destaque especial com um recuo de 4cm da margem esquerda


e mais 1,5 para marcar o início do parágrafo;

● Não tem aspas;

● O tamanho da fonte deve ser menor do o que o do texto, no caso 10;

● O espaçamento deve ser simples e deixar uma linha antes e depois da


citação;

● Deve vir entre parênteses o autor do texto, ano de publicação e página


consultada.
DICAS DE VERBOS PARA:

OBJETIVOS GERAIS:
· ​Abranger
· ​Analisar
· ​Apreciar
· ​Avaliar
· ​Compreender
· ​Conhecer
· ​Criar
· ​Interpretar
· ​Ouvir
· ​Pensar
· ​Reconhecer
· ​Caracterizar
· ​Investigar
· ​Implantar
· ​Promover
· ​Pesquisar
· ​Realizar

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
♦ Apontar ♦ Distinguir ♦ Pesquisar
♦ Adotar ♦ Dizer ♦ Preparar
♦ Aplicar ♦ Elaborar ♦ Prever
♦ Ampliar ♦ Enumerar ♦ Produzir
♦ Autorizar ♦ Enfatizar ♦ Reconstruir
♦ Calcular ♦ Enunciar ♦ Redigir
♦ Caracterizar ♦ Escolher ♦ Reescrever
♦ Categorizar ♦ Esboçar ♦ Relacionar
♦ Citar ♦ Escrever ♦ Relatar
♦ Classificar ♦ Especificar ♦ Reproduzir
♦ Combinar ♦ Estabelecer ♦ Resolver
♦ Compilar ♦ Exemplificar ♦ Resumir
♦ Comparar ♦ Explicar ♦ Reorganizar
♦ Compor ♦ Expressar-se ♦ Rever
♦ Conceituar ♦ Selecionar
♦ Concluir ♦ Generalizar
♦ Confirmar ♦ Identificar ♦ Subdividir
♦ Constatar ♦ Ilustrar ♦ Sublinhar
♦ Contrastar ♦ Indicar ♦ Sumarizar
♦ Converter ♦ Inferir ♦ Situar
♦ Criticar ♦ Inventar ♦ Traduzir
♦ Discriminar ♦ Justificar ♦ Traçar
♦ Defender ♦ Listar ♦ Utilizar
♦ Definir ♦ Manipular ♦ Valorizar
♦ Delimitar ♦ Marcar ♦ Verificar
♦ Demonstrar ♦ Modificar ♦ Organizar
♦ Determinar ♦ Mostrar
♦ Descrever ♦ Numerar
♦ Destacar ♦ Obter
♦ Diferenciar ♦ Operar
DICAS PARA ELABORAR JUSTIFICATIVA:

1. Deve esclarecer as ​razões numa ​exposição sucinta​, que justificam a


importância da construção do Projeto Político-Pedagógico da unidade de
ensino;

2. Você deve ​argumentar de forma lógica​, ​clara e direta porque vale a pena
construir o PPP de sua escola;

3. Deve ter respaldo no amparo legal ( LDBEN );

4. É o momento de ​convencer da importância da construção do PPP de sua


escola. A redação da justificativa necessita de boa dose de criatividade ​e
capacidade de convencimento​ por parte de quem a elabora;

5. Um texto curto, por isso recomenda-se um texto de no mínimo 1( uma ) e no


máximo 2 ( duas ) laudas.
DICAS PARA O DIAGNÓSTICO:

LEVANTAMENTO DE DADOS

1. É conhecer a realidade da escola, através de pesquisa, ou seja,


levantamento de dados com instrumentos específicos ( Ex. questionários com
questões abertas, múltipla escolha, questões fechadas.). Contudo, vai além
dos limites estreitos de um levantamento de dados e informações referentes
à realidade escolar, pois requer também a leitura e interpretação dos fatos à
luz da filosofia político-pedagógica definida no marco filosófico;

2. É nesse momento que fazemos uma profunda análise da situação atual da


escola, observando-se todas as suas dimensões – infra-estrutura física,
equipamentos, corpo docente, trabalho pedagógico, gestão, comunidade,
qualidade da educação, processos de formação dos estudantes, etc;

3. Precisamos entender que este momento ultrapassa o mero levantamento de


dados e, também que não se trata apenas de fazermos críticas focadas em
aspectos negativos ou nas fragilidades da instituição escolar. Vasconcellos
(2000) também esclarece que o diagnóstico não é um simples retrato da
realidade ou um mero levantamento de dificuldades. Para ele o diagnóstico é,
“antes de tudo, um olhar atento à realidade para identificar as necessidades
radicais, e/ou o confronto entre a situação que desejamos viver para chegar a
essas necessidades” (p. 190);

4. Destacamos, então, que o diagnóstico tem por finalidade identificar os


problemas mais relevantes da comunidade escolar que necessitam de
intervenção, mas, ao mesmo tempo, também propicia a identificação dos
pontos fortes, fatores/elementos/componentes positivos da realidade que
podem ser otimizados e realocados para diversos fins e inclusive
redirecioná-las como suporte à resolução e ou ao equacionamento da
problemática identificada;
ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS:
1. Requer análise dos dados coletados acima estabelecendo relação entre o
que foi desejado (nos marcos) e o que temos de real atualmente. Fazendo
uma autocrítica diante dos fatos reais levantados em relação ao desejado;

2. “É um confronto entre a situação que vivemos e a situação que desejamos


viver” (Vasconcelos,1995, pg. 24);

3. No que tange aos aspectos pedagógico-organizacionais podemos analisar as


fragilidades e ou potencialidades da escola a partir da identificação:
● do perfil discente e as condições socioeconômicas; faixas etárias,
posição social, necessidades e valores dos alunos;

● condições do processo de ensino-aprendizagem, tais como as


metodologias de ensino: a) relação número de alunos por
série/ciclos e de idade/série; b) taxas de evasão e de taxas de
evasão/abandono e taxas de retenção; c) os processos avaliativos e
as estratégias para recuperação dos alunos com menor ou baixo
rendimento escolar; d) os resultados da avaliação de rendimento:
análise e interpretação de avaliações externas- ANA, Provinha
Brasil, Prova Brasil e análise de estudos sobre a situação da
educação básica (indicadores da educação básica- IDEB);

● identificação das condições infra estruturais: recursos materiais;


humanos; recursos didático-pedagógicos;

● condições de trabalho e a política de valorização dos profissionais


da educação;

● as relações interpessoais e organização do trabalho coletivo:


composição das equipes; nível de organização da escola;
qualificação e atualização dos professores;

● formas de constituição e atuação dos órgãos colegiados em


especial: conselho escolar;
DICAS PARA PROGRAMAÇÃO:

1. A programação, nas palavras de Gandin (1991), “é uma


proposta de ação para dirimir a distância entre a realidade da instituição que
planeja e o que estabelece o marco operativo. Dito de outra forma,é a
proposta de ação para sanar (satisfazer) as necessidades apresentadas pelo
diagnóstico” (p.45). É o que os agentes escolares vão fazer para realizar o
sonho possível.

2. Conjunto de propostas que se desdobram em ações voltadas a provocar


mudanças na realidade da escola.Ou seja: definição do que é necessário e
possível fazer para diminuir a distância entre o que a unidade de ensino é e o
que deveria ser;

3. No Plano de Ação serão elencadas as necessidades identificadas no


Diagnóstico;

4. Construção dos objetivos e metas e, ainda, as ações de intervenção


necessárias para alcançar os objetivos e metas propostos.

5. O plano de ação deve traduzir, em suas prioridades, formas de


encaminhamento e as decisões coletivas da comunidade escolar;

6. É se realizando como projeto de um coletivo que o plano de ação se torna um


instrumento vivo, eficiente, da gestão coletiva da escola: deixa de ser mero
preenchimento de formulário ou atendimento de exigência burocrática para
se tornar projeto gestado na/pela/para comunidade escolar;

7. Neste momento, devemos indagar a respeito da viabilidade de executar o


que se propõe.

8. Novamente reafirmamos que, na perspectiva do planejamento participativo,


todos os segmentos da escola devem compartilhar e participar da elaboração
e da implementação do plano de ação. É imprescindível que todos sejam
informados em relação ao planejamento e acompanhamento de todas as
ações que estão sendo desenvolvidas pelo grupo. É fundamental dar
publicidade a todas as ações e etapas do PPP;
PLANO DE AÇÃO:

META: ​Igual a objetivo + valor + prazo

PÚBLICO ALVO:​ foco da minha ação

OBJETIVO:​ o que eu quero alcançar?

DESCRIÇÃO DAS AÇÕES: ​como iremos fazer?

RESPONSÁVEL:​ quem fará a ação?

PERÍODO:​ mês em que a ação será implementada?

AVALIAÇÃO:​ que metodologia será usada para avaliar os resultados desta ação?

DICAS AVALIAÇÃO DO PPP

1. Ocorre ao longo do seu desenvolvimento, procura


estabelecer relações entre o projetado e o realizado, procurando
identificar, analisar problemas que podem ocorrer nesse percurso;

2. A avaliação é processual ocorre já desde a etapa da mobilização: ela não é


somente dos resultados, mas do processo, não é quantitativa, mas
qualitativa;

3. A escola define os momentos de avaliação: ​anual, bianual com a


participação de toda comunidade da unidade de ensino;
DICAS REFERÊNCIAS:

1. É a identificação de todas as obras que foram mencionadas no decorrer do


trabalho/documento. PORTANTO não devem ser referenciadas fontes
bibliográficas que não foram citadas no texto/documento;

2. O registro dessas obras deve seguir as normas da ABNT: autor


(sobrenome), obra ( título pode vir em negrito /subtítulo), edição (somente a
partir da segunda). Local(dois pontos) editora e ano de publicação. (ponto);

3. A indicação das obras deve ser estritamente em ​ordem alfabética​;

4. Caso a obra não possua autoria conhecida​, a entrada deve ser feita pelo
seu título com a primeira palavra escrita em MAIÚSCULA, incluindo as
partículas que houverem: artigo, pronomes, preposições;

5. Órgãos governamentais ou não​, instituições, associações, empresas e


sociedades podem ser consideradas “autores” e seus nomes serão
referenciados em LETRA MAIÚSCULA;

6. Trabalhos de conclusão de curso: ​Autor. Título com subtítulo. Ano de


defesa, indicação da monografia/tese/dissertação, nome da faculdade, nome
da universidade, local do curso, ano de publicação.

7. Pesquisas na INTERNET: ​Deve-se indicar a URL completo do documento,


entre os sinais <>, antecedidos da expressão: Disponível em: e seguido da
informação: Acesso em: e a data, opcionalmente pode-se acrescentar o
horário da consulta.
​OBRAS CONSULTADAS:

Disponível em: <​http://fio.edu.br/manualtcc/co/11_Apendice.html​> Acesso em


15/08/2016

Disponível em:
<​http://coordenacaoescolagestores.mec.gov.br/uft/file.php/1/coord_ped/sala_3/mod0
3_2unid_12_124.html​> Acesso em 21/03/2017

Disponível em:
<​https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/pedagogia/projeto-politico-ped
agogico-missao/32449​> Acesso em 29/03/2017

GANDIN, D. ​Temas para um projeto político pedagógico.​ Petrópolis. RJ: Vozes,


1999.

VASCONCELLOS, Celso dos S:​ Planejamento Projeto de Ensino-Aprendizagem


e Projeto Político-Pedagógico. ​Ladermos Libertad-1. 7º Ed. São Paulo, 2000.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro. ​Projeto Político-Pedagógico, Conselho Escolar


e Conselho de Classe: instrumentos da organização do
trabalho.​UnB/UniCEUB. Disponível em:​ ​http://www.isecure.com.br/anpae/176.pdf​.

VEIGA, I. P. A. ​Projeto Político-Pedagógico da escola: uma construção


possível​. 10ªed. Campinas: Papirus, 2000.

31/05/2017

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