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Como adaptar à escola uma criança com autismo

A criança com autismo PRECISA da escola. A escola proporciona o


desenvolvimento cognitivo, o treinamento para coordenação motora, o
desenvolvimento da comunicação, além de contribuir para o convívio social.
Antes de julgar uma criança por sua necessidade especial, lembre-se de que –
em primeiro lugar – ela é uma criança, que tem mais semelhanças do que
diferenças das demais.
Cada criança é diferente e cada atraso ou incapacidade exigirá modificações
diferentes. Não entrando no âmbito de as escolas estarem ou não preparadas,
mas a adaptação dependerá muito do empenho e do interesse dos profissionais
que conviverão com a criança. Quanto mais nova ela for, mas fácil será esse
período de adaptação.

1. É importante levar a criança para conhecer a escola, a sala de aula e se


possível o professor antes de efetivamente começarem as aulas.
2. A rotina na escola precisa ser previsível. A criança precisa saber exatamente
o que irá acontecer. A rotina precisa estar em um local visível dentro da sala
de aula, ao alcance da criança, preferencialmente representada por imagens
ou fotos.
3. Algumas referências que são utilizadas em casa, devem também ser levadas
à escola, como as imagens que definem a hora do sono, do lanche e do
banheiro.
4. A comunicação entre família e escola deve ser diária e direta.
5. O professor precisa se comunicar com a criança da maneira que ela está
acostumada. Alguns autistas não são verbais e se comunicam por imagens.
Nestes casos, a escola também deve adaptar-se à sua maneira de
comunicação.
6. A escola deverá envolver-se com o grau de dificuldade da criança. Em alguns
casos, adaptar sua metodologia de ensino e de avaliação às necessidades
da criança. Casos em que a criança tenha sensibilidade tátil ou auditiva, as
atividades e o ambiente também deverão ser adaptados.
7. Algumas crianças dentro do espectro autista exigirão um tutor ou monitor
dentro da sala de aula para seu acompanhamento. O tutor ou monitor é um
direito da criança!
8. Os pais podem preparar uma cartinha à escola e aos profissionais que
acompanharão a criança durante o ano, relacionando suas dificuldades, a
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maneira como devem agir em determinadas situações, etc. O espectro autista


é muito amplo, então temos crianças autistas com habilidades e dificuldades
de muitas formas diferentes. Já escrevi um post sobre a carta que mando aos
professores do meu filho, clique aqui para acessá-la!

Lembrando que toda criança tem direito a frequentar o ensino regular e nenhuma
escola pode recusar sua matrícula. Infelizmente, quando o grau do autismo é
severo ou quando ela apresenta problemas comportamentais graves, acabam
não conseguindo adaptar-se ao ensino regular.
Uma criança com autismo que esteja recebendo tratamento e acompanhamento
profissional adequado conseguirá adaptar-se à escola se lá encontrar
acolhimento, paciência e carinho!
Por Amanda Puly

15 DICAS PARA AJUDAR SEU ALUNO COM TEA

Seguem as nossas 15 dicas para ajudar seu aluno com autismo. É importante
notar que não é preciso implementar todas as dicas para todos os alunos.
Cada aluno é único, e o que funciona para um aluno com autismo talvez não
funcione para outro.

1 – Aposte na comunicação visual – prefira explicar e ilustrar conteúdos


apoiando-se em figuras, quadros, fotos, objetos reais e demonstrações físicas.
2 – Opte por dividir as atividades, exercícios e tarefas em partes – em vez de
pedir que o aluno faça, por exemplo, cinco operações matemáticas ou escreva
dez frases de uma vez, sugira primeiro que ele comece com duas ou três.
3 – Comece pelas tarefas mais fáceis e deixe as tarefas mais complexas para o
final – isso eleva a autoestima do aluno e o estimula a continuar engajado na
atividade. Você pode também optar por começar com atividades que você já
sabe que o aluno gosta mais, e ir introduzindo aos poucos as atividades que
ele tem mais resistência.
4 – Forneça instruções claras e diretas e use palavras concretas – evite
enunciados e solicitações longas e abstratas. Em vez de fazer perguntas
abertas, ofereça duas alternativas e deixe que o aluno escolha a que
deseja. Você poderá usar ainda músicas, gestos, objetos e personagens para
facilitar a comunicação e tornar as interações com os professores e os demais
alunos mais divertidas.
5 – Inclua acessórios na rotina – elabore quadros de rotinas visuais e relógios
para acompanhar a marcação do tempo e antecipar a transição de atividades.
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6 – Preveja e antecipe as mudanças na rotina – invista em explicações e avisos


sobre as mudanças. Leve o aluno antes para conhecer um novo espaço ou
uma nova situação e observe se ele se sente confortável com a novidade.
7 – Seja um modelo social e convide os outros alunos a também agirem dessa
forma – dê exemplos de respostas sociais esperadas em situações cotidianas e
mostre claramente as emoções que as pessoas sentem em determinadas
situações.
8 – Invista na troca de informações com a família e com os outros profissionais
que auxiliam o aluno – mantenha anotações detalhadas na agenda diária do
aluno e converse com a família sobre habilidades adquiridas e desafios
encontrados no dia a dia.
9 – Observe a ocorrência de sobrecarga sensorial – ofereça exercícios físicos,
massagens ou objetos de conforto de forma a auxiliar o processamento
sensorial.
10 – Identifique os interesses e motivações do aluno – use esses interesses e
motivações para despertar a atenção para as atividades, para facilitar o
engajamento nas tarefas e para manter o aluno focado numa tarefa quando a
classe estiver mais agitada.
11 – Prepare alternativas para as atividades – planeje um “plano B”, ou seja,
uma forma alternativa de apreender determinado conteúdo ou de executar
determinada atividade.
12 – Acredite no potencial do aluno – procure soluções criativas para verificar
se o aluno tem absorvido o conhecimento, especialmente nos casos dos alunos
que ainda não utilizam a comunicação verbal.
13 – Troque questões abertas por questões fechadas (como as de múltipla
escolha) e incorpore desenhos, esquemas visuais e ilustrações às questões e
explicações.
14 – Use histórias sociais, de preferência ilustradas ou reproduzidas
teatralmente, para explicar situações sociais mais complexas como as festas
da escola, a chegada das férias ou a troca de professores – todas estas
situações podem ser antecipadas, explicadas e ensaiadas através destas
histórias sociais.
15 – Não tenha medo de errar – tente encontrar os caminhos que funcionam
melhor com cada aluno, lembrando que as crianças com autismo podem diferir
bastante entre si.
Quer conhecer experiências de alunos com autismo na escola? Leia a série de
reportagens publicadas na Revista Escola sobre o projeto de inclusão do aluno
Matheus.
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Veja o nosso post com uma imagem ilustrativa das nossas 15 dicas de como
ajudar seu aluno com autismo. Você mesmo poderá imprimir um cartaz
ilustrativo para projetos de inclusão de alunos com autismo usando a sua
impressora.
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Será um prazer também ler os seus comentários ou suas próprias dicas para
alunos com autismo – por exemplo, alguma coisa que funcionou para seu filho
ou aluno. Deixe as suas dicas, opiniões e perguntas aqui mesmo, escrevendo
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