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PÓS-PARTO: ANÁLISE SOBRE A DEPRESSÃO

Nomes dos autores:

Ana Karoliny Lisboa Pinto 1


Danielle Acipreste Nascimento Rocha 2
Débora Drago Comper 3
Kattielly Ricardo Dias 4
Luana Rebouças 5
RESUMO

O presente artigo trata-se de uma análise de textos científicos de


diferentes autores, com objetivo de descrever sobre a origem do
transtorno depressivo, e especificamente as consequências da depressão
pós-parto na saúde mental da mulher e as implicações no vinculo da mãe
e recém-nascido. Além de valorizar o processo e o interesse da saúde na
formação do bem-estar social e individual, busca-se compreender as
causas e riscos da depressão pós-parto, e principalmente os benefícios
do tratamento e o papel do Psicólogo no acompanhamento deste tipo de
depressão. A coleta de dados por pesquisa teórica de artigos científicos,
foi realizada pelos alunos de Psicologia da faculdade Capixaba de Nova
Venécia- Multivix, onde permitiu-se o conhecimento sobre os relevantes
aspectos referentes as consequências da depressão pós-parto, onde
percebe-se que o apoio tanto da família, amigos e também de um
profissional em psicologia com auxilio multiprofissional, podem ajudar a
paciente a enfrentar a patologia de uma melhor forma, minimizando os
impactos da doença, e proporcionando a reconstrução do vínculo entre
mãe e filho(a).

Palavras-Chave: Depressão. Pós-parto. Tratamento.

1 Acadêmico de Psicologia
2 Acadêmico de Psicologia
3 Acadêmico de Psicologia
4 Acadêmico de Psicologia
5 Acadêmico de Psicologia
ABSTRACT

This article is an analysis of scientific texts by different authors, aiming to


describe the origin of depressive disorder, and specifically the
consequences of postpartum depression on women's mental health and
the implications on the bond of mother and newborn. -born. In addition to
valuing the process and interest of health in the formation of social and
individual well-being, we seek to understand the causes and risks of
postpartum depression, and especially the benefits of treatment and the
role of the Psychologist in monitoring this type of depression.
Depression. The data collection by theoretical research of scientific
articles was performed by the Psychology students of Capixaba College
of Nova Venécia-Multivix, allowing the knowledge about the relevant
aspects related to the consequences of postpartum depression, in which
it is perceived that support from family, friends, and also a
multiprofessional psychologist can help the patient better cope with the
pathology, minimizing the impact of the disease, and providing
reconstruction of the bond between mother and child .

Keywords: Depression. Post childbirth. Treatment.


1. INTRODUÇÃO

A depressão é um transtorno marcado por sintomas de humor depressivo, falta


de apetite, cansaço excessivo, insônia, mal-estar, entre diversos outros fatores,
que acomete uma grande parcela de pessoas, em principal o gênero feminino.
A prevalência ao longo da vida pode ser em até 20% nas mulheres e 12% para
os homens. (Ministério da Saúde, 2019).
De acordo com Schmidt, Piccoloto, et al (2005) ao especificar os tipos de
depressão em mulheres, a pós-parto é um transtorno mental com graves
consequências nos aspectos físico, social, e psicológicos da mulher e do bebê.
Estudos relatam que este distúrbio além de comprometer o vínculo afetivo
entre mãe e recém-nascido, podem alterar questões socioemocionais da
criança no futuro (IBIAPINA, ALVES et al, 2005). Visto isso, o presente artigo visa
apresentar a origem do transtorno depressivo, principais causas, sintomas, e
tratamento, na depressão pós-parto, também enfatizando a importância do
acompanhamento psicológico. Em que o acompanhamento e tratamento
precoce, com intervenção de psicoterapia, medicamentos, e apoio social
tendem a melhorar este tipo de quadro depressivo. (SARMENTO, SETÚBAL,
2003).
Apesar de semelhante com os sintomas negativos da depressão,
especificamente a depressão pós-parto tem origem incerta, e é difícil de ser
diagnosticada. (IBIAPINA, ALVES et al, 2005). Alguns estudiosos fundamentam
principalmente o caráter biológico pelo desequilíbrio hormonal da mulher, mas
este transtorno também está associado a fatores relacionados à qualidade e no
cuidado da gestação (NETO, ALVAREZ, 2013).
Mulheres com distúrbios do sono, que se alimentam mal, ou não possuem
apoio do parceiro e familiares durante a gestação tendem a desenvolver um
quadro depressivo grave. Outros aspectos como transtorno bipolar, diagnóstico
de depressão anterior a maternidade, consumo de álcool e drogas também
podem favorecer a depressão e ideias associadas a suicídio. (IBIAPINA,
ALVES et al, 2005).
Ao analisar os fatores que são consequentes ao diagnóstico da depressão pós-
parto, percebe-se os possíveis prejuízos na relação da mãe com seu bebê.
Mulheres com depressão pós-parto passam muitas vezes a não seguirem o
calendário vacinal dos bebês e a não amamentar corretamente. A criança,
consequentemente passa a ter maior risco de apresentar quadros de baixo
peso e transtornos psicomotores relacionados, entre outros problemas de
saúde ocasionados por esses cuidados. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019).

Os custos emocionais ligados à depressão pós-parto fazem com que


a mãe interaja menos com a criança. Da mesma forma, sintomas
como irritabilidade, choro frequente, sentimentos de desamparo e
desesperança, diminuição da energia e motivação, desinteresse
sexual, transtornos alimentares e do sono, ansiedade e sentimentos
de incapacidade de lidar com situações novas são emocionalmente
potencializadas. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, SP. 2019).

O conhecimento atual sugere que algumas mulheres possuem uma


sensibilidade particular a alterações hormonais, começando no início da
menarca, o que aumenta sua vulnerabilidade aos estressores psicológicos,
ambientais e fisiológicos durante a menacme. (PHILLIPS, BORN; 2005, p.57).
O presente artigo tem como por objetivo expor a origem histórica da depressão,
e especificamente estabelecer a relação deste transtorno com a saúde mental
da mulher após o período pueril, descrevendo os riscos, sintomas e
consequências da maternidade com o acometimento dessa doença no vínculo
com seu bebê, e também apresentar os benefícios do acompanhamento
multiprofissional e psicológico ao tratar a doença. Afim de expor informações
para dinamizar e contribuir na compreensão e enfrentamento da doença.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 O que é Depressão?

A palavra depressão tem origem no latim depressus, que significa “o ato de


deprimir-se”. (ASSUMPÇÃO, OLIVEIRA, SOUZA, 2018). É uma doença
caracterizada por um estado de apatia e desinteresse pela vida,
proporcionando sintomas de falta de prazer e motivação, sensação de vazio e
melancolia, pouca energia, entre outros. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019)
Representa de 60 a 70% dos casos, é comum o sujeito perder o apetite, ter
insônia, o humor alterado. (MAGALHÃES, CAMARGO, 2013). A marca
principal desse transtorno é a negatividade. Os sentimentos e pensamentos se
voltam todos para baixo. A pessoa fica pessimista, com autoestima baixa,
julga-se incapaz ou até inútil, sente culpa por tudo, chora facilmente, torna-se
desconfiada e com medo. (MAGALHÃES, CAMARGO; 2013 p.41).

No entanto, a forma de conceituar e ver a doença, nem sempre foi desta forma
passando por muitas transformações. De acordo com Gonçales, Machado
(2007) na antiguidade aproximadamente 500 a.C.-100 d.C. os Gregos já
partilhavam a ideia de que doenças mentais estavam interligadas a alguma
disfunção corporal. Foi Hipócrates, um grego considerado o pai da medicina,
responsável pela criação da teoria do humor. Segundo sua teoria, a vida é um
equilíbrio entre quatro humores, são eles: bile, fleuma, sangue e bile negra. E o
desequilíbrio desses humores que acarretaria em doenças. Já na Idade Média
com o advento do Cristianismo a visão de questões sobre superstições e o
sobrenatural foram transformadas. Ser louco ou melancólico era visto como
uma punição de Deus para os cristãos, e até mesmo possessões demoníacas,
acreditando que demônios entravam no corpo das pessoas tornando-as loucas.
A depressão e a melancolia passaram a ser considerada a doença da alma e
tratada como pecado e muitas pessoas eram punidas por serem acometidas
pelo transtorno.

No século XX houve a consolidação da psiquiatria, além disso, surgiram os


movimentos sociais e comunitários que visavam modificar as formas de
atendimento e assistência ao paciente psiquiátrico. Os avanços e descobertas
em psicopatologia, farmacologia, anatomia patológica, neurologia e genética

[...] possibilitaram que a psiquiatria adquirisse fundamentação


científica para os conhecimentos oriundos da prática clínica, da
observação e da experiência1860, a palavra começa a aparecer nos
dicionários médicos. (GONÇALES, MACHADO; 2007, p.302).

Atualmente segundo a Organização Mundial da saúde (OMS) a depressão está


em 4° lugar entre as principais causas de adoecimento. No Brasil, a taxa é de
15,5%, sendo este número gradativo no decorrer dos anos. (Ministério da
Saúde, 2019).
O acometimento da depressão em mulheres é maior do que no gênero
masculino. Para Baptista, Oliveira fatores biológicos e neuroendocrinológicos
desempenham papel fundamental na explicação dessa diferença, marcando
seu início na época da menarca, quando grandes mudanças hormonais na
mulher ocorrem de forma determinante. Entretanto aspectos psicológicos e
sociais influenciam indiretamente
[...] sido de fundamental importância para explicar a diferença de
prevalência de depressão e gênero, já que este transtorno tem sua
etiologia e desenvolvimento baseado com explicações multifatoriais.
(BAPTISTA, OLIVEIRA; 1999, p.143).

2.2 Depressão pós-parto: causa, sintomas e riscos

O pós-parto ou puerpério é um período com intensa variação nos aspectos


emocionais e psicológicos da mulher, que podem gerar sentimentos de dúvida,
angústia e aprendizado, podendo modificar o seu comportamento após o
nascimento da criança. (SARMENTO, SETÚBAL, 2003). Visto isso, a
depressão pós-parto, é um transtorno psicológico que acontece com maior
frequência no período de seis a oito meses após o parto. Embora com origem
incerta, acaba sendo mais incidente a fatores de risco em mulheres com
histórico de depressão ou doenças mentais (como por exemplo, transtorno
bipolar), falta de apoio do parceiro, familiares amigos, uso de álcool e drogas,
falta de planejamento anterior ou durante o período de gravidez, violência
doméstica, e aspectos de fatores biológicos, como por exemplo desequilíbrio
hormonal. (Ministério da Saúde, 2019). Em mulheres suscetíveis, esses
estressores desencadeiam a alteração de um estado já vulnerável para a
manifestação de um transtorno do humor especificamente feminino em
momentos de altas flutuações hormonais, tais como no parto. (PHILLIPS,
BORN; 2005, p.57.)

No Brasil, a taxa de depressão pós-parto é mais incidente em mulheres no


período de 6 a 18 meses após o nascimento do bebê, representando mais de
25% do total das mães do país. Para o ano de 2011 e 2012 foram estimados
que em cada quatro mulheres, mais de uma apresentava os sintomas de
depressão pós-parto (Fiocruz, 2016).

Segundo Ibapina et al (2010) não é fácil a identificação da depressão pós-


parto, pois, os sintomas podem estar associados a questões comuns do
período de adaptação ao nascimento do recém-nascido, como falta do sono,
falta de apetite e fadiga. Sendo os sintomas da depressão pós-parto parecidos
aos da depressão fora do período de gravidez, marcado por sentimentos de
desânimo, perda de concentração, falta de energia, sentimento de culpa,
podendo aparecer até mesmo pensamentos suicidas.

De acordo com Sarmento e Setúbal (2003) o cuidado com a saúde mental


durante o período da maternidade é fundamental para proporcionar um melhor
desenvolvimento após o nascimento da criança, pois, caso não tenha um
tratamento adequado pode gerar riscos e repercussões ao desenvolvimento
infantil.

Nos períodos de pós maternidade associado a depressão, apresentam-se


comportamentos como rejeição do bebê, as mães quase não amamentam, e as
crianças tendem a apresentar vários problemas de saúde como: baixo peso, e
transtornos psicomotores. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019). Estudos sobre
saúde mental evidenciam que a ausência de vínculo da mãe com seu bebê
pode gerar complicações a este no futuro, com efeitos negativos no
desenvolvimento socioemocional, em que a criança pode apresentar
comportamentos antissocial, insegurança, ter transtornos de atenção,
linguagem, e de aprendizado, e distúrbios comportamentais. Adolescentes
filhos de mães com depressão não-tratada têm mais comportamentos
violentos, desvios de conduta e maior probabilidade de desordens médicas e
psiquiátricas. (IBIAPINA, ALVES et al, 2005, p.163)

A qualidade no processo gestacional, também interfere diretamente na saúde


da mulher, questões associadas ao sedentarismo, falta de apoio familiar e do
parceiro, além de aspectos físicos como falta de sono, má alimentação, torna a
maternidade vulnerável a stress, ansiedade, depressão e a outros transtornos
mentais. Homens também podem estar relacionados a depressão pós-parto,
singularmente ao ser mediado por questões emocionais proporcionado pelo
aumento da responsabilidade de cuidar de um recém-nascido. (Ministério da
Saúde, 2019)

2.3 Importância do psicólogo e tratamento na Depressão pós-parto

O impacto psicológico causado pela depressão pós-parto traz uma expressiva


repercussão na vida da mulher. Neto, Alvarez (2013) afirmam que a gravidez
associada a transtornos de humor, tais como a depressão é um importante
problema de saúde pública no Brasil. É o principal transtorno que acomete as
mulheres posterior ao período da gravidez, podendo causar alterações físicas,
emocionais, sociais e psicológicas, prejudicando a qualidade de vida das
mesmas, e de preferência a relação entre mãe e recém-nascido, resultando na
interferência do ambiente de felicidade comumente relacionado ao nascimento
de uma criança.

Laconelli (2005) confirma que o sofrimento psicológico da mulher que passa


pela circunstância de depressão pós-parto, e até mesmo durante o período de
gravidez, é considerado de risco pelo fato da gestação ser um momento vivido
com grande intensidade pela mulher, podendo incidir até mesmo sobre
estruturas psicológicas mais ou menos estruturadas. Visto isso, deve ser
evidenciado a boa disposição física e mental durante toda a maternidade.

De acordo com Zinga, Phillips, Born (2005) algumas estratégias


psicoeducativas podem minimizar os impactos da depressão pós-parto (DPP)
que são: atividades educativas, melhoria na atenção pré e pós-natal,
intervenções com enfoque psicoterapêutico e utilização de psicofarmacológicos
como os antidepressivos e atipsicóticos. As pacientes podem apresentar certa
resistência ao acompanhamento, dependendo de sua personalidade, do estilo
e do modo de vida pregressos. A orientação adequada permitirá a abordagem
multiprofissional com o auxílio do psicólogo e do psiquiatra, evitando que os
quadros que se iniciaram como situações leves evoluam para quadros mais
graves. (SCHMIDT, PICCOLOTO, MÜLLER; 2005, p.181). A rede de apoio tem
sido reconhecida como fator protetor e recuperador da saúde da mulher com
depressão, impedindo-a de desistir de lidar com as adaptações do tratamento.
O Ministério da Saúde (2019) recomenda a participação de ambos os pais do
bebê tornando assim o tratamento mais eficaz, assim o enfrentamento da
doença se torne mais fácil.
O apoio social também fortalece a autoconfiança, sendo o vínculo terapêutico
capaz de aumentar a capacidade da pessoa de enfrentarem situações
adversas, podendo vir em relações como da família, parceiro, dos amigos, do
trabalho e dos serviços de saúde. O diagnóstico precoce é fundamental, sendo
necessário um acompanhamento em todo ciclo gravídico-puerperal, como
melhor forma de evitar, atenuar ou diminuir a duração da DPP. (NETO,
ALVAREZ; 2013, p. 181). Considerar estes aspectos nas propostas de atenção
da depressão pós-parto é de forte necessidade: e o papel da Psicologia na
figura do psicólogo é indispensável.

Já que a depressão pós-parto é mediada por um conjunto de fatores que


proporcionam maior vulnerabilidade física, associadas a questões sociais e
culturais. O psicólogo nesse momento poderá contribuir para que a mulher
encontre em si essa capacidade e que elabore o novo papel de mãe. Esse
movimento implica em mudanças psíquicas importantes, que pode necessitar
de intervenção psicológica para elaboração do processo e também acolhimento
desses sentimentos diversos (NETO, ALVAREZ 2013).

A prevenção da depressão pós-parto depende do cuidado com a saúde da


mulher, uma boa assistência multiprofissional durante o pré-natal pode
minimizar o desenvolvimento desta patologia, bem praticas saudáveis na
gravidez. Quando esse momento é vivido com conhecimento e compreensão, e
um apoio psíquico, médico e familiar, torna-se possível o entendimento dos
medos e angústias que podem interferir em uma resposta ao seu tratamento
terapêutico. Dessa forma, é importante que o acompanhamento multidisciplinar
e especializado seja promovido à paciente com dedicação e confiança,
priorizando inclusive o acompanhamento psicológico para o reestabelecimento
da saúde em seu sentido mais amplo. O psicólogo vai contribuir de uma forma
diferenciada e terapêutico e complementar o tratamento oferecido pela equipe.
(NETO, ALVAREZ; 2013, p. 182).

3. METODOLOGIA DA PESQUISA

A análise e pesquisa de dados foi elaborada por estudantes do curso de


Psicologia da Faculdade Capixaba de Nova Venécia- Multivix, na qual foram
desenvolvidas estratégias, que visassem realizar uma pesquisa teórica e
bibliográfica buscando artigos científicos em português nas plataformas digitais
de pesquisa Google Acadêmico, e Scientific Electronic Library Online (SciELO)
que abordassem o temas referentes a origem da depressão, e
especificamente sobre a depressão pós-parto, além de estudos que avaliassem
o trabalho do psicólogo no tratamento deste transtorno com a relação existente
com os aspectos emocionais, psicológicos e sociais, durante o período da
gestação. Os artigos utilizados apresentaram questões sobre causas,
sintomas, tratamento, relação da mãe depressiva com o recém-nascido, e
desempenho do psicólogo no acolhimento e acompanhamento do trabalho com
mulheres depressivas, após o nascimento da criança, origem histórica da
depressão, e apenas uma obra de Magalhães, Camargo (2013), com a
participação de especialistas em transtornos psicopatológicos, como a
depressão. A pesquisa contou com revisão literária de oito artigos científicos
de diferentes autores, além de ser utilizado o conteúdo presente na página do
Ministério da Saúde com orientações relacionadas ao respectivo tema.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao elaborar a pesquisa metodológica cientifica, permitiu-se o conhecimento


sobre os relevantes aspectos referentes as consequências da depressão pós-
parto, causas, sintomas e tratamentos de modo que contribuísse, com o
objetivo de investigar as implicações e comprometimentos na saúde mental da
mulher e os benefícios do acompanhamento psicológico. A análise da dinâmica
do pós-parto, nos traz para uma reflexão sobre os processos que atualmente
são utilizados para prevenir e tratar a depressão em mulheres após o
nascimento de seu bebê.
Sabendo que o adoecimento psíquico gera diversas mudanças, não só
biológicas, mas também psicológicas, percebe-se que o apoio tanto da família,
amigos e também de um profissional em psicologia pode ajudar o paciente a
enfrentar a patologia de uma forma melhor, buscando ultrapassar suas
incapacidades e preparar o psicológico para conseguir fazer o tratamento e
completar a recuperação. A depressão, apesar de não ser uma doença atual, é
um transtorno grave, e em casos mais extremos, somente com a intervenção
de medicamentos e psicoterapia é que pode ser minimizada. Na qual, o
tratamento precoce é fundamental para o quanto antes contribuir na
reconstrução do vínculo afetivo entre a mãe e o recém-nascido. Contudo, ao
expor questões sobre o tratamento deve se considerar e entender a
subjetividade de cada mãe, pois, cada uma pode vivenciar a doença de acordo
com suas experiências particulares, sendo que a doença pode também estar
associada a outros transtornos psicopatológicos, como o transtorno bipolar. O
presente texto, buscou de uma melhor forma auxiliar com informações que
possam contribuir na superação da depressão pós-parto, considerando que
esta temática necessita de atualização em pesquisas e estudos, pelo fato da
carência de artigos atuais, constatado pelo fato da maioria dos artigos serem
do ano de 2005, ou seja, há indícios de que não foram feitos muitos estudos
nos últimos quatorze anos, sendo os mais atuais datados em 2013. Somente o
portal público apresenta um texto atual com dados informativos muito eficazes
para pesquisa a compreensão do tema. Contudo, torna-se relevante o acesso e
conhecimento da depressão pós-parto, na promoção de saúde da mãe e do
recém-nascido.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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