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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
Professora: Dra. Solyane Silveira Lima
Disciplina: História e Educação
Discente: Lucas Gesteira Ramos da Silva Data: 03 de Outubro de 2019

Referência bibliográfica: AZEVEDO, Fernando de. A Cultura Brasileira. 5a. ed. São Paulo:
Melhoramentos, Editora da USP, 1971, p. 545-559.

Objeto de pesquisa: A expulsão da ordem religiosa dos jesuítas do Brasil durante o período
colonial e as implicações desse evento histórico para a educação na colônia no século XVIII.

Objetivo: Tecer uma análise crítica sobre a expulsão dos jesuítas de modo a contribuir para uma
compreensão sobre como se constituiu a cultura brasileira no século XVIII.

Hipóteses: sem hipóteses.

Metodologia: o autor faz uma exposição sistemática sobre a história do período colonial, em
especial no que se refere à expulsão dos jesuítas, fazendo análises críticas que aprofundam a
discussão do texto. Ao fim, coloca suas conclusões diante do que foi exposto e analisado.

Fontes: obras de outros pesquisadores das ciências humanas.

Principais conceitos utilizados pela autora:

- Decadência (p. 556)


- Expulsão (p. 547)
- Fragmentação (p. 551)
- Espírito Moderno (p. 551)

Principais conclusões da autora: “Excetuadas essas iniciativas raras e sem influências sobre a
mentalidade colonial, todo o período de quase meio século que se estende da expulsão dos jesuítas
(1759) à transferência da corte portuguesa para o Brasil, é de decadência e de transição. No fundo e
através das formas mais variadas da paisagem escolar, recorta-se ainda nitidamente, com seus traços
característicos, a tradição pedagógica e cultural deixada pelos jesuítas e continuada pelos padres-
mestres, e resultante de uma educação exclusivamente literária, baseada nos estudos de gramática,
retórica e latim e em cujos planos não figuravam nem as ciências naturais nem as línguas e
literaturas modernas.” (p. 556)

Comentário pessoal: O autor tece análises interessantes sobre o assunto, e três aspectos me
chamaram atenção em especial: o primeiro é a avaliação positiva que o autor faz dos jesuítas nas
páginas 546 e 547, enaltecendo o caráter messiânico do seu trabalho como um devotamento
legítimo a uma causa nobre e civilizadora. O segundo é que, ao mesmo tempo, ele faz uma crítica
consistente aos jesuítas na página 556, enfatizando o seu caráter autoritário. Por fim, me chamou
bastante atenção a relação que este autor estabelece entre a expulsão dos jesuítas e a infiltração na
elite colonial do espírito moderno (p. 555), através dos estudantes brasileiros que foram estudar na
Universidade de Coimbra, em Portugal.
Em contrapartida, é preciso apontar a ausência de referências em praticamente todo o corpo do
texto, o que compromete significativamente o seu caráter científico, na medida em que não é
possível saber de onde o autor tira 90% de suas afirmações (sendo generoso na porcentagem). É
impossível muitas vezes saber se o autor está falando usando como base referências que ele leu ou
se o que diz é fruto do seu próprio pensamento.
Provavelmente pelo fato de que nós lemos apenas um curto trecho deste livro, não foi possível
transcrever do próprio corpo do texto qual o objeto de estudo que ele aborda, tão pouco o objetivo.
Se fez necessário, portanto, que nesses tópicos deste fichamento eu fizesse a minha própria
interpretação sobre qual o objeto de estudo abordado no texto assim como quais os objetivos do
texto analisado.

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