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Brevíssimo resumo das aulas do Paulo sobre a Dedução transcendental

Pureza (A 85; B 117)


B 160 – O que é dedução metafísica: dedução é a conclusão de legitimidade (jurídica), e
não uma inferência lógica; tal demanda um fundamento primeiro.
Contrapor letra e espírito: Fichte / Heidegger – produzem uma violência hermenêutica
Neo-kantianos: Cohen / Cassirer – estabelecem um corte radical entre dedução
metafísica e dedução transcendental.
Allison / Longuenesse: referência entre conceito (puro do entendimento) e objeto
(empírico)

Prefácio à 1ª edição: Haupt Frage: dedução subjetiva – imaginação transcendental;


faculdade em que repousa o entendimento por necessitar de se reportar ao sensível.
(Paul Guyev)

Relação desconhecida entre entendimento e sensibilidade: para Heidegger, é a


imaginação (Einbildungskraft)
Obscuridade não só da exposição, mas da própria coisa.

Prefácio A:
Introdução – capítulo “Da distinção entre juízos analíticos e juízos sintéticos” (B10-
B14) capítulo 4.
Estética transcendental: §1º
(§ 2º - exposição metafísica do conceito de espaço)
Dedução metafísica: §§ 9º-10º (A70; B95 a A83-B109).

A razão em geral coloca problemas que a razão humana (em sua Vermögen) não
consegue resolver.

Cohen – Theorie der Erfahrung – estabelece uma fundação filosófica às ciências da


natureza.

§ 2º do Prefácio A:
O problema se coloca quando a razão procura sair do domínio da experiência
(metafísica – princípio do incondicionado – conceito da razão pura).

Verstand: conceitos puros / categorias


Vernunft: faculdade dos princípios, mas também faculdade que sempre busca o
incondicionado

A experiência não fornece senão o condicionado.


O incondicionado não é posto em questão pela experiência, que não pode nem
comprová-lo, nem refutá-lo.
§ 52b – Prolegômenos: conceitos puros da razão = ideias transcendentais

Certo gênero de conhecimento: metafísica

§ 4 – possibilidade da metafísica
§ 50 – contradição da razão

Importa o conteúdo do conhecimento (transcendental)

Fazer ciência rigorosa – metafísica


Antinomia – Quintiliano
Legitimidade do uso do sentigo puro
Dedução

Discurso jurídico
§ 3 – Prolegômenos
p. 24 – Os progressos da metafísica
§ 8 – Prolegômenos (estética)

Quanto à questão do a priori – OK


Problema: gattung e algemeine = universal x geral

Erscheinung – aparência
Phaenomenum – fenômeno – já está no campo do concebido
Juízo sintético a posteriori
Intuição empírica

Juízo sintético a priori – intuição a priori

Intuição = Anschaung (ver)


Intuição a priori (Estética transcendental)
Conceitos a priori (Analítica transcendental)

Forma: aquilo que possibilita que o múltiplo (o diverso) do fenômeno possa ser
ordenado segundo certas relações

Forma = ordenação

Representação + universal segundo a qual as sensações podem ser ordenadas: espaço e


tempo

A priori = necessário e universal

Intuição – forma da sensibilidade (receptividade)

Intuição – sensibilidade – receptividade – representação: depende que algo seja dado

Conceito – espontaneidade

Imaginação – outra faculdade (esquematismo)

Ao colocar atividade na sensibilidade, cria-se uma “intuição intelectual”, diversa da


própria sensibilidade.

Pergunta: Espaço e tempo são?


1 – entes reais (coisas)
2 – determinações
3 – relações de coisas
4 – formas da intuição

Constituição subjetiva da mente sem a qual os procedimentos não podem ser atribuídos
a coisa alguma.

Divisão da exposição do espaço e tempo em


1 – exposição metafísica
2 – exposição transcendental (B40)
Consequências desses conceitos:

Espaço: não é um conceito empírico; representação necessária a priori; não um


conceito, mas representação pura; grandeza infinita dada
Intuição a priori, e não conceito.
Intuição é representação: não é sintética, é condição de possibilidade para que faça uma
síntese.

A26; B42: Espaço não se dá, como em Leibniz, por determinação das coisas.
Só se pode falar sobre o espaço do ponto de vista do homem.
Empírico: se refere a toda experiência exterior possível.
§ 40 – Prolegômenos: espaço é forma do sentido externo e tempo é forma do sentido
interno.
(não há intuição intelectual)
D70: § 8º: conceito – aquilo que não reside na sensibilidade/; puro – não advém da
experiência.
Não são inatos, mas se fundam em leis do puro pensar.
D70: § 6º: Allison (pp. 136-156 da ed. em inglês, 2ª ed.)

D70: §8º: conceitos puros devem ser buscados em leis radicadas na mente.
§ 39: Prolegômenos: derivar os conceitos de um único princípio a priori
Lógica: p. 29: § 1º: Todo entendimento é discursivo, portanto é linguístico.
Fichte fecha num princípio (reflexão – intuição intelectual – romantismo)
Quid júris: legitimação (rechtsgrund)
Julgar com o princípio de unidade.
Kant não consegue escapar de uma psicologia, porém as regras do pensar tem um
aspecto normativo – dever.

§§ 13-14 da KrV, acompanhar com D. Henrich (1982, pp. 159-163, cap. 7)

Dedução transcendental:
Cohen – tudo para referir-se a objetos empíricos
Longuenesse: considera a dedução uma demonstração consistente, sendo inteiramente
fiel a tal demonstração – trata-se de um caso específico
Diz respeito à relação da representação do objeto, em geral.
(difere de Cohen e de Allison)
Em Kant, o objeto deve ser entendido:
a) Objeto fora de nós, independentemente das condições da representação;
b) Interno à representação mental (em nós)

Correlato intencional de nossas faculdades de representação.


As duas interpretações não são incompatíveis, exprimem dois modos de considerar o
mesmo objeto.
Há um realismo indireto em Kant, pois admite que existe a coisa em si, mas que nós só
percebemos indiretamente.
Porém, faz, por fim, uma paráfrase indevida da dedução: ela diz que Kant quer referir os
conceitos puros a objetos dados.
A90; B123: confusão (possibilidade)
Acordo cognitivo entre a) conceito e b) intuição empírica.

Paulo: não será o problema da Dedução muito mais amplo do que o da relação entre
conceito e fenômeno?

1750: Reflexão 1676:


1772: Carta a Herz
1781: Dedução A
1787: Dedução B
A26; B42: Espaço
A35; B51: Idealidade do tempo

Destinação entre fenômenos (conhecimento) e númenos (pensamento)

Três conceitos:
Alma
Mundo
Deus
Radicados na razão; meros modos do princípio do incondicionado que estendem os
conceitos do entendimento ao incondicionado.

Alma: substância pensada de modo incondicional


3ª e 4ª antinomias pressupõem um uso não-empírico dos conceitos do entendimento:
A561/B589
Razão, uso prático requer um uso puro das categoria.
A Dedução já mostrou a usabilidade da razão prática.
(Vl. 5, p. 141- KpV)

Vinculação da possibilidade da razão prática à Dedução transcendental.

O uso transcendental é interditado na KrV (não se pode conhecer nada que esteja para
além da experiência – intuição)
Alisson, Longuenesse e Cohen: interditam tal uso.
Lebrun: Aporética da coisa em si.
No uso teórico, Kant reduz a coisa em si, em seu valor ontológico, a nada. Porém, sob
outro ponto de vista, ela é coisa = X.
Kant reduziria a coisa em si a mero conceito, mas na KpV, precisa considerar a coisa em
si como fundamento não sensível (portanto, como algo, embora desconhecido).
No uso teórico e no uso prático, a coisa em si conduz a dois resultados diversos.
Lebrun- 3ª Crítica: coisa em si com o uso prático.
Ainda que pensar e conhecer não sejam o mesmo, as conclusões que os determinam
reportam sempre a uma única e mesma unidade (Golpe integral).

Entendimento deve se reportar não a objetos empíricos, mas a objetos em geral.


Questão: Se a Dedução serve para entender conceitos de objetos em geral,
independentemente da sua referência ao dado sensível.

Dedução A: subjetiva decrescente (da apercepção ao empírico); objetiva ascendente (do


empírico à apercepção).
Por muito tempo, buscou-se identificar a DTA com a DTB. Até D. Henrich (1973)
estabelecer um novo critério para a compreensão da DTB. Não há estrutura semelhante
entre DTA e DTB.
A DTB possui dois passos que constituem um único argumento:
1º passo: sessão 20
2º passo: sessão 26

§ 20: abstração do modo como o diverso é dado.


O § 20 é específico (refere-se à intuição específica).
O § 26 remove uma restrição (eleva-separa uma intuição em geral).

§ 20 – o pensar
§ 26 – o conhecer

§ 16: Eu penso dessubstancializado (tem de poder – não necessitaria fazê-lo)


A substância do Cogito é um paralogismo.
O princípio primeiro (o da unidade da apercepção) aparece como um Deus ex machina,
ao qual tudo se subordina.
Caimi n.68, p. 24
Eu penso é indemonstrável
Eu penso – identidade – consciência da unidade do ato

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