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MANUAL

DO INTERNO
EXEMPLAR
OS 5 PASSOS PARA SE
PORTAR CORRETAMENTE
EM UM CENTRO CIRÚRGICO
DE SUA FACULDADE
SUMÁRIO

Introdução 3

Primeiros passos 4

Divisão do centro 5

Lavagem cirúrgicas das mãos 8

Paramentação 12

Arrumação da mesa cirúrgica 17

Arrumação dos campos e 20


disposição da equipe

Próximo passo ideal 26


INTRODUÇÃO

Para alguns um momento desespero, para


outros o melhor momento do plantão.
Calma! Não precisa se assustar... entrar em
um centro cirúrgico é bem mais simples do
que se imagina, porém deveremos sempre
estar preparados e com um passo a passo
esquematizado em nossa cabeça.

Vai acompanhar algum procedimento ou


é interno e foi escalado para aquela cirur-
gia? Fique tranquilo! Confira agora as prin-
cipais habilidades que precisamos sempre
ter em mente antes de entrar dentro de
um centro cirúrgico.

VOLTAR PAR A O SUMÁRIO 3


PRIMEIROS PASSOS

Para facilitar a nossa dinâmica do passo a


passo, dividiremos em 5 etapas de prepa-
ração.

1 Divisão do Centro Cirúrgico


2. Lavagem Cirúrgicas das Mãos
3 Paramentação
4 Arrumação da Mesa Cirúrgica
5 Arrumação dos campos e disposição
da equipe

Pegue seu pijama e sua touca, coloque sua


máscara, respire fundo e vamos ao que
interessa!

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PASSO 1:

DIVISÃO
DO CENTRO
CIRÚRGICO
A. divisão do
centro cirúrgico

O centro cirúrgico é um ambiente hospita-


lar dividido em 3 zonas: a zona de prote-
ção, a zona limpa e a zona estéril.
Cada zona específica exige que o profissio-
nal esteja portando um determinado tipo
de vestimenta.

Figura 1. Exemplo de um centro cirúrgico e suas zonas.

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O mais importante neste momento é com-
preendermos os conceitos de assepsia e
antissepsia para circular da maneira que
você não se contamine e nem contamine o
que for tocar a depender da zona em que
esteja inserido.

Vai trafegar da zona de proteção para


a zona limpa? Troque suas vestimentas
habituais por: pijama cirúrgico, propé,
gorro e touca.
Quer observar algum procedimento e
vai circular para a zona estéril? Coloque
além do que já estava paramentado(a),
a máscara cirúrgica.

Figura 2.
Vestimenta
necessária
para tráfego
em zona limpa

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PASSO 2:

LAVAGEM
CIRÚRGICA
DAS MÃOS
b. LAVAGEm CIRÚRGICA
DAS MÃOS
Chegou o momento de adentrar a zona es-
téril? Aqui teremos dois caminhos: ou você
irá observar o que irá acontecer (certifique-
-se de colocar a máscara cirúrgica, que já
comentamos logo acima), ou irá fazer parte
daquele procedimento, seja instrumentan-
do, sendo o cirurgião ou o auxiliar. Nesta
segunda escolha você precisa ter a noção
de alguns conceitos importantes para in-
troduzir a lavagem cirúrgica de suas mãos.

Figura 3. Diferenças entre assepsia e antissepsia.

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Resumidamente: a assepsia é um conjunto
de medidas utilizadas para impedir a pe-
netração de agentes infecciosos em locais
que não os contém (ambiente asséptico)
e a antissepsia é um conjunto de medi-
das utilizadas para inibir a colonização por
microrganismos patogênicos, por um de-
terminado período de tempo, podendo ou
não os destruir.

Tido isso em mente iremos realizar pri-


meiramente a assepsia e antissepsia das
mãos para, posteriormente, ao adentrar
os centros cirúrgicos, devidamente para-
mentados, prepararmos um ambiente an-
tisséptico para a adequada realização do
procedimento. Entendido?

B.1 LAVAGEM CIRÚRGICA

B.1.1 DESINQUINAÇÃO
Lavagem sem ordem, apenas com água
e sabão.

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B.1.2 ANTISSEPSIA CIRÚRGICA:
Princípios Básicos

• Remova todos os acessórios antes da


desinquinação.
• Ensaboar as mãos e antebraços com a
parte esponjosa do sabão.
• Com as cerdas da escova alterne a mão
em casa passo da lavagem, seguindo a
seguinte ordem: unhas, palmas, dorso da
mão, interdigitais e, por fim, o antebraço.
• Enxaguar as mãos e antebraços sem
tocar na pia ou torneira, removendo a
espuma por completo.

Tranquilo até agora? Entendido isso, após


estar com as mãos limpas, direcione para
a zona estéril onde iremos seguir para o
próximo passo!

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PASSO 3:

PARAMENTAÇÃO
C. PARAMENTAÇÃO
Ao adentrar à sala de cirurgia a equipe te
fornecerá o LAP cirúrgico: pacote que con-
terá as suas vestimentas, os campos esté-
reis e a compressa para enxugar as mãos.

Lembra que você saiu da zona limpa com


as mãos molhadas? É dentro do LAP que
você pegará a compressa para se enxugar!

Figura 4. LAP cirúrgico contendo compressa e


campos estéreis.

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Feito isso, siga para o processo de para-
mentação adequada: calce as luvas cirúr-
gicas e coloque o seu avental.

Figura 5. Processo de colocação das luvas cirúrgicas.

Tudo pronto e já falta pouco para a realiza-


ção do procedimento. Mas antes é neces-
sário realizar o preparo pré-operatório do
paciente que poderá ser realizado pelo au-
xiliar que esteja circulando pela zona estéril.

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i. Banho: Deverá ser tomado de vés-
pera, visto que, quando tomado no
mesmo dia do procedimento, há pre-
disposição à descamação da pele
e difusão de germes, aumentado
assim o risco de contaminação.

ii. Vestimentas: O paciente deverá


estar vestido com uma camiso-
la, roupa íntima descartável, touca/
gorro e propés.

iiI. Tricotomia: A tricotomia não reduz o


risco de infecção, no entanto, ela é
utilizada com o principal objetivo de
prevenir a entrada de pelos dentro
da ferida.
iV. Degermação: A degermação é ge-
ralmente realizada pelo auxiliar.
O profissional deverá estar vestindo
pijamas, touca/gorro, propés e más-
cara. Então se você for apenas ob-
servar o procedimento e tem estes
conceitos em mente, poderá deger-
mar o local e ajudar no processo.

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Figura 6. Materiais para lavagem cirúrgica
das mãos e degermação do paciente.

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PASSO 4:

ARRUMAÇÃO
DA MESA
CIRÚRGICA
d. arrumação
da mesa cirúrgica
ATENÇÃO! Note, enquanto um auxiliar
está arrumando os campos estéreis sobre
o paciente, outro estará arrumando a mesa
cirúrgica que deverá ser disposta da se-
guinte maneira:

Figura 7. Disposição dos materiais sobre


a mesa cirúrgica (@sanarflix).

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IMPORTANTE!

A arrumação da mesa cirúrgica pode variar


dentre alguns diversos tipos de especiali-
dades. Em cirurgias obstétricas, por exem-
plo, a disposição da mesa cirúrgica é menor,
e um pouco diferente da convencional.
Entretanto, neste eBook não vem ao caso
nos aprofundarmos nessas exceções e sim
dominar a forma clássica de estruturação
da mesa cirúrgica, ok?!

Figura 8. Disposição da mesa cirúrgica


em cirurgias obstétricas.

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PASSO 5:

ARRUMAÇÃO/
FIXAÇÃO
DOS CAMPOS
ESTÉREIS E
DISPOSIÇÃO
DA EQUIPE
CIRÚGICA
E. ARRUMAÇÃO DOS
CAMPOS ESTÉREIS
E DISPOSIÇÃO DA
EQUIPE CIRÚGICA
Como fora dito anteriormente, o LAP
cirúrgico além do avental também contém
os campos estéreis. Após estar devida-
mente paramentado e após a degermação
de todo o local da realização do procedi-
mento, pelo auxiliar, você poderá ser de-
signado para a colocação destes campos.

Figura 9. Colocação do primeiro campo


emborrachado duplo para a mesa cirúrgica.

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Figura 10. Disposição dos campos restante sobre
o paciente, obedecendo a seguinte ordem: 1º po-
dálico, 2º cefálico, 3º laterais esquerdo e 4º direito.

Após a devida colocação dos campos es-


téreis deveremos fixá-los com as piças he-
mostáticas pequenas (você aprendeu logo
acima dentre os materiais especiais onde
ela estará localizada na mesa cirúrgica).

• 1º Cada auxiliar se posicionará nas re-


giões ao lado do paciente.
• 2º O auxiliar A, utilizando uma pinça
traumática, deve pinçar a interseção entre
os campos ipsilateralmente a ele. O auxi-
liar B, localizado contralateralmente, eleva
a aba que estava rebatida, permitindo a
visualização da região inferior para que o
auxiliar A “abrace” a região pinçada com a

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Backhaus, com sua curvatura voltada para
baixo, fixando adequadamente o local.

Figura 11. Pinçamento da intersecção entre


os campos e fixação com Backhaus.

Depois de tudo feito, posicionado e bem


estruturado iremos finalmente poder rea-
lizar o procedimento cirúrgico, porém, com
o devido posicionamento da equipe (que
pode estar disposta de duas maneiras):
Cirurgia Supramesocólica: O cirurgião
fica à direita do paciente, para utilizar a sua
mão dominante para explorar estruturas
localizadas no andar superior do abdome.
Cirurgia Inframesocólica: O cirurgião fi-
ca à esquerda do paciente, para utilizar a
sua mão dominante para explorar estrutu-
ras localizadas no andar inferior do abdome.

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Figura 12. Disposição da equipe em cirurgia
Supramesocólica.

Figura 13. Disposição da equipe em cirurgia


Inframesocólica.

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REFERÊNCIAS

Figuras 1, 4, 5, 9, 10 e 11:
Fotos fornecidas pela Monitoria de Técnica
Operatória e Cirurgia Experimental 1 (TOCE
1) da Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública (EBMSP).

Figura 8: Foto fornecida pelo Instituto de


Perinatologia da Bahia (IPERBA).

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PRÓXIMO PASSO IDEAL

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dúvida no meio do plantão ou revisar aquela
conduta nos intervalos, quando chegar em
casa e se manter preparado com antecedên-
cia para aquela prova difícil.

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