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INDICE

APRESENTAÇÃO........................................................................................................................5

CAPÍTULO 1 - PREVIDENCIÁRIO .................................................................................................6

RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA SOBRE A FOLHA DE SALÁRIOS ........................................................7


BUSCA DE VERBAS EM FOLHAS QUE JÁ FORAM REVISADAS ...............................................................................7
NÃO INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE DESCONTOS ..........................................................8
EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO DA CPRB ....................................................................................9
DECADÊNCIA DAS VERBAS PREVIDENCIÁRIAS EM RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS ................................................9
CONSULTORIA EM OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ..........................................................................10
RETIFICAÇÃO DA GFIP ........................................................................................................................... 10
CONSULTORIA EM IMPLANTAÇÃO DO E-SOCIAL .......................................................................................... 11

CAPÍTULO 2 - ICMS..................................................................................................................13

REVISÃO DO ICMS ..................................................................................................................13


ICMS – DIFERENÇA NA ST SOBRE A PAUTA FISCAL ..................................................................................... 13
HOMOLOGAÇÃO DE CRÉDITOS DE ICMS PARA PAGAMENTO DE FORNECEDORES .............................................. 14
DIFERIMENTO DO ICMS NA IMPORTAÇÃO – CAT 108/13.......................................................................... 15
DIFERIMENTO DO ICMS-ST NAS COMPRAS INTERESTADUAIS ...................................................................... 15
FAST TRACK – ST – PORTARIA CAT 17/99 .............................................................................................. 16
INVERSÃO DO POLO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (CAT 53/13) ............................................................... 17

CAPÍTULO 3 – PIS/COFINS .......................................................................................................18

REVISÃO DE PIS E COFINS ........................................................................................................18


PARAMETRIZAÇÃO E CHECAGEM DOS SISTEMAS.......................................................................................... 18
EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO ............................................................................................... 19
EXCLUSÃO DOS DEMAIS TRIBUTOS DA BASE DE CÁLCULO .............................................................................. 19

CAPÍTULO 4 – ISS ....................................................................................................................20

REGIME ESPECIAL DE APURAÇÃO............................................................................................................. 20

CAPÍTULO 5 – SIMPLES NACIONAL ...........................................................................................21

PRODUTOS DE TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA ................................................................................................. 21


Apresentação
Compreender o sistema tributário brasileiro é uma tarefa árdua, participar do mesmo e se
manter em dia com as obrigações dele decorrente é uma tarefa hercúlea. Quem de fora olha para
o sistema tem a impressão de que o mesmo foi feito para não ser superado, antes para representar
um desafio insuperável ao contribuinte, ao pesquisador ao profissional que dele toma parte.

Não se trata de um fenômeno novo, um dos maiores tributaristas brasileiros, Alfredo Augusto
Becker, em sua “Teoria Geral do Direito Tributário”, parafraseou o professor Leilo Gangemi,
catedrático da Universidade de Nápoles, que havia dado o título de "Manicômio Judiciário Italiano"
a um livro, cunhando a expressão “Manicômio Jurídico-Tributário”, para se referir ao sistema
brasileiro, isto no período antecedente à elaboração do sistema tributário aprovado em 1965,
donde resultou a elaboração de moderno Código Tributário Nacional .

Desde que a Constituição Federal foi promulgada em 1988 até seu 30º aniversário em 2018, no
Brasil foram produzidas aproximadamente 5.876.143 (cinco milhões, oitocentos e setenta e seis mil,
cento e quarenta e três) normas, das quais 390.726 de matéria tributária, uma média diária de 46
normas aproximadas (contando apenas os dias úteis). Somente a Constituição Federal recebeu 29
emendas em matéria tributária no período.

Na esfera judicial em 2017 estavam em andamento 15.623.077 processos de matéria tributária,


sendo que em 2016 19,80% dos novos processos entrados no Supremo Tribunal Federal
– STF – eram de matéria tributária. Dos 974 assuntos de repercussão geral no STF entre 2007 e 2017,
395 são de natureza tributária, da mesma forma no Superior Tribunal de Justiça – STJ – dos 798
recursos especiais repetitivos 293 são de natureza tributária.

Diante desse desafio, que é enfrentar o sistema tributário brasileiro, a XXXX juntou um time de
jovens juristas e professores de direito tributário, contabilistas e especialistas em negócios para
desenvolver ferramentas e soluções em matéria tributária e fiscal para pessoas físicas e jurídicas,
brasileiras e estrangeiras.

Nosso time está preparado para enfrentar problemas fiscais e tributários que vão desde a gestão
do dia-a-dia, passando verificação da e desenvolvimento de programas de compliance tributário,
até as mais complexas operações de planejamento tributário.

Janeiro de 2019
Capítulo 1 - Previdenciário
A temos uma equipe especializada em recuperação tributária na área previdenciária, capaz de
gerar caixa para a empresa num curto espaço de tempo, a análise da folha de pagamento pode
revelar a existência de créditos em benefício do contribuinte que poderá aproveitar já no mês
seguinte para abater do que tiver a pagar para a previdência social.

Dos custos mais relevantes na formação de um negócio, a folha de pagamento está sujeita a
uma alta carga tributária, decorrente da contribuição previdenciária. A longa teia de incidências
desenvolvida ao longo do tempo pela Receita Previdenciária, hoje a cargo da Receita Federal do
Brasil, levou a uma complexa tributação que vez ou outra resvala na inconstitucionalidade, o que
pode levar o empresário a pagar mais tributos do que realmente é devido.

A Reforma da Previdência, que está sendo gestada, aparentemente, deixou de fora o cipoal que
atinge os empresários, focando apenas na formação do capital e na distribuição dos benefícios.

Desenvolvemos grande expertise em matéria previdenciária, dispondo de ferramentas que


capazes de fazer desde a checagem da integralidade da tributação das folhas, a conformidade dos
exercícios passados e a retificação das obrigações acessória.

Relacionamos a seguir nossos principais serviços de recuperação tributária na área


previdenciária.
RECUPERAÇÃO TRIBUTÁRIA SOBRE A FOLHA DE
SALÁRIOS

Uma análise em perspectiva da folha de pagamento de uma empresa pode contemplar a


existência de “créditos” do contribuinte em relação a Receita decorrente de pagamento de tributos
sobre verbas que foram indevidamente tributadas.

No decorrer dos últimos anos o Supremo Tribunal Federal - STF e o Superior Tribunal de Justiça
- STJ emitiram decisões, em suas respectivas competências, pacificando assuntos relativos a não
incidência da contribuição previdenciária patronal e da contribuição sobre (seguro) Riscos
Ambientais do Trabalho - RAT sobre algumas verbas e rendimentos percebidos pelos funcionários
das empresas.

Com base nestas decisões em última instância, as empresas têm direito ao crédito
decorrente da tributação indevida sobre a Folha de Salários — Contribuição Previdenciária e seguro
de Riscos Ambientais do Trabalho - RAT sobre as respectivas verbas pagas no último quinquênio.

BUSCA DE VERBAS EM FOLHAS QUE JÁ FORAM REVISADAS

Ocorre que até recentemente os trabalhos de recuperação de crédito não incluíam a parte
da contribuição previdenciária destinada ao financiamento do chamado Sistema “S” (terceiros), o
que era uma clara incoerência.

A recuperação somente era possível recorrendo à Justiça, o que acabava por ser caro e
demorado.

Após questionamentos judiciais a própria Procuradoria Geral da Fazenda Nacional emitiu


um Ato Declaratório no sentido de que as Contribuições destinadas a outros fundos ou entidades,
como as do sistema “S”, e que são arrecadadas pela Receita Federal do Brasil, também são passiveis
de compensação, ou seja de gerar créditos.

De forma que atualmente utilizamos tecnologia para busca de crédito também em folhas
de pagamento que já foram revisadas antes, mas que não esgotaram as verbas a serem recuperadas.

NÃO INCIDÊNCIA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE


DESCONTOS

Já está pacificado nos tribunais superiores que não incide contribuição previdenciária sobre
alguns descontos em folha de pagamento como faltas justificadas, por ter caráter indenizatório e
não remuneratório.

[...] O vale-transporte foi instituído pela Lei 7.418/85, cujo art. 2º, a,
estabelece a sua natureza indenizatória, razão pela qual não se incorpora
à remuneração para nenhum efeito além de não constituir base de
incidência de contribuição previdenciária ou de Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço. (TST; RR 3658720105030004; DEJT 18/12/2015).

Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos


os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo
empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
(Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)

[...]

§ 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de


custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias
para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do
empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não
constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e
previdenciário. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

Atualmente percebe-se que tem essa mesma natureza, não sendo tributável, a parte dos
salários descontados em coparticipação do empregado (vale transporte, vale refeição, seguro de
saúde), pelo fato de que se o principal não é tributável: o valor do vale transporte, do vale
alimentação para aqueles inscritos no PAT e o seguro de saúde, não é justo que seja tributado o
valor que compõe o montante despendido a título de vale transporte, por exemplo, mas que foi
descontado do empregado.

Assim, se o valor despendido a título de vale transporte não é tributável, isso não se aplica
somente o valor pago pelo empregador, mas também deve alcançar a coparticipação do
empregado, naquelas verbas em que haja coparticipação.

EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO DA CPRB


Aproveitando o precedente do Recurso Extraordinário (RE) 574706 entende que as
empresas beneficiadas pela desoneração da folha que pagam a Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta – CPRB, podem pleitear judicialmente a exclusão do ICMS, visto que não é receita
bruta, da base de cálculo.

DECADÊNCIA DAS VERBAS PREVIDENCIÁRIAS EM


RECLAMATÓRIAS TRABALHISTAS

Atualmente é necessário rever a apuração da incidência da contribuição previdenciária


sobre verbas trabalhistas discutidas no âmbito da justiça do Trabalho, pois as mesmas, na data da
cobrança já podem ter decaído. Nos casos em que o pagamento ocorreu dentro do prazo dos últimos
cinco anos é possível a empresa recuperar administrativamente o valor pago indevidamente.
Até o advento da Lei 11.941/09, considerava-se ocorrido o fato gerador da contribuição
previdenciária decorrente de sentenças trabalhistas no momento da sentença ou do acordo
homologado, de modo que o valor devido a esse título era calculado sobre o montante fixo a ser
pago ao empregado.

Acontece que com a modificação do artigo 43, parágrafo 2° da Lei 8.212/91, passou a
considerar que o momento apropriado para a apuração dos fatos geradores da contribuição
previdenciária executada em ação trabalhista é a data da prestação do serviço.

A Justiça do Trabalho é competente para a execução de ofício as contribuições


previdenciárias, razão pela qual a sentença condenatória ou homologatória de acordo trabalhista
faz as vezes do lançamento tributário e acaba por constituir os créditos previdenciários decorrentes
da relação empregatícia, contudo, as decisões trabalhistas não fazem coisa julgada contra a União
Federal, motivo pelo qual as contribuições previdenciárias pagas em decorrência de sentença
trabalhista podem ser rediscutidas tanto pelas autoridades fiscais como pelo contribuinte.

Assim faz-se necessário analisar o momento da ocorrência do fato gerador da contribuição


previdenciária, para verificar a existência de pagamentos de contribuições previdenciárias que
poderiam ser considerados indevidos, e, consequentemente, de créditos que poderiam ser
recuperados.

Com a alteração no regime de apuração também trouxe implicações na contagem do prazo


decadencial para constituição do crédito previdenciário. Isto porque, nestes casos, aplica-se o regime
do artigo 173 do CTN, que estipula o prazo de 5 anos para a constituição do crédito tributário.

Podemos sustentar que, em casos de crédito de contribuição previdenciária constituído


por meio de acordo ou sentença proferida em ação trabalhista após a vigência da Lei n° 11.941/09,
o prazo decadencial para tal constituição seria de 5 anos, tendo como termo inicial a efetiva
prestação do serviço e como termo final o trânsito em julgado da decisão condenatória. Desta forma
decai as contribuições sobre verbas trabalhistas de períodos trabalhados há mais de cinco anos
antes do trânsito em julgado da sentença.

CONSULTORIA EM OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS


RETIFICAÇÃO DA GFIP
Com a publicação da Solução de Consulta 77/2018 da COSIT, determinando que a
compensação de créditos previdenciários decorrentes de ações judiciais deve ser precedida da
retificação das GFIPs do período, ainda que tenha passado mais de cinco anos, diversas empresas
que fizeram compensação judicial ou administrativa de créditos previdenciários passaram a estar
sujeitas a fiscalização.

Nós, já havíamos firmado o mesmo entendimento desde que começamos a trabalhar com
recuperação de crédito previdenciário, de forma que nossos clientes já estavam protegidos pela
retificação das GFIPs.

Ocorre que poucas consultorias ou escritórios de advocacia faziam a retificação das GFIPs,
de forma que diversas empresas que fizeram recuperação de crédito nos últimos anos estão sujeitas
a punições.

Para aqueles que obtiveram o crédito judicialmente ainda há uma possibilidade de


discussão judicial quanto a Solução de Consulta, todavia, sendo a obrigação acessória decorrente
da “legislação tributária” (§ 2º, do art. 113 do CTN) e não da lei em sentido formal, acreditamos que
a imposição do Fisco acabará por prevalecer.

Foi pensando nesse mercado específico que customizamos o serviço de retificação de


obrigações acessórias para oferecimento ao mercado, carecedor desse tipo de solução.

Nossa solução para correção de obrigações acessórias está disponível para escritórios de
contabilidade, advocacia e consultoria tributária, além das empresas que necessitem fazer
retificação.

CONSULTORIA EM IMPLANTAÇÃO DO E-SOCIAL


A Receita Federal do Brasil segue adiante com seu projeto de formar uma base integrada
de dados que permita a ela um controle completo da riqueza em circulação e da forma de tributação
da mesma, através do sistema SPED, tendo iniciado pela NFe e que agora chega ao e-Social.

Das partes integrantes do sistema SPED certamente a mais complexa e de difícil


implementação é o e-Social, que trouxe para dentro do sistema de gestão de pessoal das
companhias os olhos da burocracia estatal, que pretende integrar num mesmo sistema toda
documentação e movimentação de pessoal.

Utilizamos a tecnologia de vanguarda para análise de obrigações acessórias, tem


acompanhado o desenvolvimento do e-Social pela RFB desde a época das audiências públicas de
implantação, possuindo pessoal preparado para consultoria em implementação e análise de
integridade de dados gerados pelo e-Social.
Capítulo 2 - ICMS

Talvez o mais complexo tributo do sistema tributário brasileiro seja o ICMS, é o tributo dos
Estados e do DF, que abrange uma extensa e complexa gama de fatores combinados para sua
apuração e pagamento.

A nossa atuação no ICMS vai desde a checagem da integridade dos sistemas de apuração
(parametrização, códigos NCM, alíquotas internas e interestaduais, etc...), passando pelo
planejamento espacial (escolha do melhor lugar para o estabelecimento), pela escolha da melhor
forma societária, do melhor regime de apuração até complexas operações para adoção de regimes
especiais pelas empresas e homologação de créditos para recuperação através do sistema e-Credac.

Relatamos a seguir nossos principais serviços em matéria de ICMS.

REVISÃO DO ICMS

No que diz respeito ao imposto que atualmente mais traz normas e mudanças em nosso
ordenamento jurídico, apresentamos as seguintes revisões:

a) Análise de situações em que o estabelecimento empresarial adquire a mercadoria pela


observância da alíquota interna (12%, 18% ou 25%) e revende para outros Estados com a
alíquota interestadual menor;
b) Análise venda da Indústria com redução da base de cálculo (como ocorre, p.ex., nos
casos de licitações);

c) Análise da venda da Indústria com isenção de imposto na Zona Franca de Manaus


(direito à manutenção de crédito);

d) Análise de Exportação (não incidência e manutenção do crédito).

ICMS – DIFERENÇA NA ST SOBRE A PAUTA FISCAL


A última novidade sobre o assunto está na possibilidade com base na tese jurídica ao tema
201 da sistemática da repercussão geral (STF): "É devida a restituição da diferença do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS pago a mais no regime de substituição tributária para
frente se a base de cálculo efetiva da operação for inferior a presumida".

Em síntese, qualquer contribuinte que realizou operações em que o valor estimado pelo
fisco de ICMS-ST foi maior que o da efetivamente realizada, poderá valer-se da decisão e apurar
créditos a compensar com operações vindouras.

Tal possibilidade se mostra interessante para varejistas e outras empresas que adquirem
produtos no regime de substituição tributária e que os revendem para o mercado.

HOMOLOGAÇÃO DE CRÉDITOS DE ICMS PARA PAGAMENTO


DE FORNECEDORES

Ao não tributar suas saídas o exportador, principalmente, mas também àqueles que vendem
para a Zona Franca de Manaus, por exemplo, acabam por acumular créditos de ICMS, não tendo
como compensa-los. Daí a necessidade de transformar o crédito acumulado em valores que possam
ser utilizados de alguma maneira pelo contribuinte, como, por exemplo, para o pagamento de
fornecedores.
a) Permite a utilização do crédito acumulado de ICMS para pagamento de fornecedores
(desde que sejam contribuintes de ICMS e estabelecidos em São Paulo);

b) A autorização engloba, igualmente, o pagamento do ICMS-Importações.

c) Permite a utilização do crédito acumulado de ICMS para pagamento de fornecedores


(desde que sejam contribuintes de ICMS e estabelecidos em São Paulo);

d) Para autorizar a transferência, há a necessidade de homologação prévia dos


créditos.

DIFERIMENTO DO ICMS NA IMPORTAÇÃO – CAT 108/13


De acordo com o Art. 1º da CAT 108/2013:

Art. 1º O estabelecimento localizado neste Estado cujas operações


resultem saldos credores elevados e continuados do ICMS em virtude da
aplicação da alíquota de 4,0% nas operações interestaduais com bens e
mercadorias importados do exterior ou com conteúdo de importação
superior a 40%, conforme previsto na Resolução do Senado Federal 13, de
25.04.2012, poderá solicitar regime especial para que o lançamento do
imposto incidente nas operações de importação seja suspenso, total ou
parcialmente, para o momento em que ocorrer a saída da mercadoria
importada ou do produto resultante de sua industrialização.

a) Destinado a importadores com saldo credor;

b) Autorização de diferimento do ICMS das importações para o momento da venda do


produto;

c) Possibilidade de absorção do débito de ICMS pelo saldo credor.

DIFERIMENTO DO ICMS-ST NAS COMPRAS INTERESTADUAIS


A substituição tributária para frente tem como característica o fato de o contribuinte
substituto responsabilizar-se antecipadamente pelo cálculo e pagamento do montante do tributo
da operação própria (ICMS próprio), como também pela retenção e pagamento do imposto relativo
às operações subsequentes dos terceiros “substituídos”, que por ele é retido,
desobrigando os contribuintes subsequentes do recolhimento do imposto. A sistemática abrange
todo o ciclo de tributação e antecipa a obrigação tributária.

O que valida a antecipação/substituição é a identificação do ciclo econômico da mercadoria.


Disso resulta que o fato gerador do ICMS na substituição é a operação de circulação de mercadoria
que se presume, irá ocorrer. Geralmente o cálculo e o pagamento do ICMS/STé feito de acordo com
as leis do Estado onde se presume que as mercadorias serão comercializadas.

Ocorre que é comum alguns centros de distribuição (CDs) localizados em São Paulo
comprarem mercadorias das indústrias ou importadoras que retém o ICMS por substituição. Após,
estes CDs revendem a mercadoria para comerciantes localizados em outros Estados. Nesta hipótese,
o fato gerador presumido anteriormente para aquelas mercadorias, qual seja, saída subsequente da
mercadoria para o Estado de São Paulo, não se materializou, pois, a saída subsequente promovida
se consubstanciou na saída do estabelecimento do CD, para contribuinte de outro Estado. Isto
implica em outro recolhimento do ICMS relativo à operação interestadual.

Então surge o direito ao ressarcimento do valor do ICMS pago ao Estado de São Paulo, visto
que o fato gerador presumido cujo sujeito ativo era São Paulo não se realizou.

Com o objetivo de diminuir os valores de ressarcimento do ICMS retido por substituição


tributária nestas operações foi publicado o Decreto nº 57.608 de 12.12.2011 do Governador do
Estado de São Paulo criando um regime especial para atribuição da condição de sujeito passivo por
substituição tributária aos centros de distribuição (CDs) localizados em São Paulo que promovam
operações de saída de mercadorias para estabelecimentos: (i) varejistas ou atacadistas da mesma
pessoa jurídica do CD; (si) ou de outras pessoas jurídicas, desde que integrantes do mesmo grupo
empresarial do CD.

a) Destinado aos centros de distribuição de rede varejista em São Paulo, que adquirem
produtos sujeitos à substituição tributária, de fornecedores localizados em outros Estados
da federação;

b) Antecipação do ICMS-ST devido na entrada do produto em São Paulo pode ser diferido
para a saída do produto;

c) Possibilidade de absorção do débito de ICMS pelo saldo credor.

FASTA TRACE – ST – PORTARIA CAT 17/99


Esse Regime Especial permite o ressarcimento do imposto retido a maior por substituição
tributária, com a dispensa da prévia comprovação da apuração do valor a ser ressarcido. Dessa
forma, a empresa não precisa esperar os trâmites normais através dos procedimentos descritos na
Portaria CAT 17/99, podendo utilizar-se imediatamente do ressarcimento.

a) Destinado aos centros de distribuição de rede varejista em São Paulo, que atendem a
clientes em todo território nacional;

b) Permite o ressarcimento do ICMS retido a maior por meio da substituição tributária;

c) Possibilidade de utilização imediata do ressarcimento.

INVERSÃO DO POLO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (CAT


53/13)
As centrais de Distribuição de grandes empresas começaram a ter acúmulo de crédito retido
– e até mesmo próprio – devido às transferências para filiais de outros Estados, em virtude do
aumento dos Produtos Sujeitos à Substituição Tributária.

No final de 2011, depois de muitas reuniões com o pessoal da SEFAZ e os representantes


dos maiores contribuintes, o Estado publicou o Decreto 57.608 que deu permissão para as Centrais
de Distribuição solicitarem um regime especial para inversão do polo do recolhimento do ICMS da
ST.
O objetivo da inversão de polo é fazer com que a Central de Distribuição instalada no Estado
de São Paulo passe a recolher o imposto na saída das mercadorias, ao invés de receber a mercadoria
com o imposto já retido até o final da cadeia, ficando então desobrigado, inclusive, de fazer a
antecipação do ICMS retido quando da entrada de mercadorias oriundas de outras Unidades da
Federação e que não possuam Convênio e Protocolo com o Estado de São Paulo – de acordo com o
Artigo 426-A do RICMS.

a) Destinado aos centros de distribuição de rede varejista em São Paulo, que atendem a
clientes em todo território nacional;

b) Pelo regime, o distribuidor passa ser responsável pelo ICMS-ST, como se fosse à
indústria;

a) Distribuidora deixa de acumular créditos – compras livres de ICMS-ST.


Capítulo 3 – PIS/COFINS

REVISÃO DE PIS E COFINS


A apuração do PIS e da COFINS, em duas modalidades: cumulativa e não cumulativa,
motivo de grande controvérsia em relação a formação de sua base de cálculo, que é muito ampla
na visão da Receita Federal, mas cuja legislação, que tem sido afirmada pelos Tribunais, não é tão
extensiva, sendo necessário atualmente fazer a revisão dos pagamentos apurados para as últimas
60 competências, para adequá-los às mais recentes interpretações judiciais quanto a base de cálculo
do PIS e da COFINS.

Tal revisão é possível às empresas sujeitas ao recolhimento das contribuições PIS-COFINS


de forma não cumulativa, portanto, cujo regime de apuração encontra-se no lucro presumido ou
lucro real, não se destinando às empresas optantes do Simples Nacional. Como se trata de complexa
apuração, o intuito é de analisar as oportunidades de créditos, tais como despesas com reparo e
manutenção de equipamentos, instalações e benfeitorias, bens adquiridos para a revenda, insumos
utilizados na fabricação e venda de produtos, serviços utilizados na fabricação e venda de produtos,
aluguéis pagos à pessoa jurídica, contraprestação de operações de arrendamento mercantil e outros
a serem analisados em cada caso concreto.

O Superior Tribunal de Justiça definiu neste ano (2018) que as empresas no regime da não-
cumulatividade poderão considerar insumo tudo o que for essencial para o “exercício estatutário
da atividade econômica”.

Seguindo essa nova interpretação, entendemos que há uma infinidade de detalhes a


serem abordados dentro dos registros fiscais das empresas, uma vez que o STJ declarou ilegais, duas
instruções normativas da Receita Federal sobre o assunto, por entender que, ao restringir o conceito
de insumo, o Fisco acabou violando o princípio da não cumulatividade.

Ressaltamos a importância da revisão de PIS e COFINS para o devido aproveitamento de


eventuais créditos, bem como a devida mantença legal de todas as escriturações fiscais junto a
parâmetros contábeis legais.

PARAMETRIZAÇÃO E CHECAGEM DOS SISTEMAS


Um dos problemas mais comuns que temos detectado em nossas revisões é a incorreta
parametrização dos sistemas ou a classificação inadequada de itens tributáveis, o que leva, entre
outros problemas a tributação de produtos da cadeia monofásica, ou seja, produtos que já foram
tributados no início da cadeia de produção.
Desenvolvemos um sistema de revisão da parametrização, bem como de checagem da
integridade da classificação NCM adotada pelo contribuinte, o que pode levar a economia imediata
e a possibilidade da restituição administrativa de valores pagos indevidamente.

EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO


Em sessão histórica no dia 15 de março de 2017 o Plenário do Supremo Tribunal Federal
(STF), decidiu que o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não integra a base
de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o
Financiamento da Seguridade Social (Cofins), ao finalizar o julgamento do Recurso Extraordinário
(RE) 574706, com repercussão geral reconhecida.

Ocorre que o acórdão só foi publicado em 02/10/217 e, atendendo uma sugestão da min.
Carmem Lúcia a PGFN entrou com embargos de declaração, onde pede a modulação dos efeitos da
decisão, ou seja, que o Tribunal defina que a decisão se aplique para os contribuintes que não
possuem processos judiciais questionando a inclusão do ICMS na base de cálculos do PIS/COFINS
somente a partir da decisão, não se aplicando retroativamente no período ainda não prescrito.

A finalização do processo ainda levará alguns anos pelo visto, de forma que a
recomendamos a seus clientes que promova uma ação judicial para a exclusão imediata do ICMS da
base de cálculo do PIS e da COFINS, permitindo aproveitamento imediato.

EXCLUSÃO DOS DEMAIS TRIBUTOS DA BASE DE CÁLCULO


Com base no precedente do Recurso Extraordinário (RE) 574706 diversas ações judiciais
têm pedido a exclusão de diversos tributos da base de cálculo do PIS e da COFINS:

a) O ISS, que tem a mesma natureza do ICMS;

b) Os próprios PIS e CONFINS, que acabam por compor sua base.

Nossos clientes têm obtido êxito no desenvolvimento desta tese, com diversas decisões
judiciais favoráveis.
Capítulo 4 – ISS
Embora não tão complexo quanto o ICMS, com quem guarda semelhanças por ser da
mesma natureza, o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, regulamentado pela Lei
Complementar 116/2003, possui algumas nuances que merecem também uma revisão.

Nossa tecnologia visa a revisão da parametrização, bem como o correto preenchimento


das obrigações acessórias, assim como a exclusão de eventuais títulos da base de cálculo que não
são tributáveis.

REGIME ESPECIAL DE APURAÇÃO


Para prestadores de serviço que terceirizam ou intermediam a execução de serviços por
terceiras empresas, é possível que estejam sendo duplamente tributados, quando deveriam pagar
o ISS somente sobre a parte do valor do serviço que lhe caibam.

A grande maioria dos municípios não estão preparados para dar ao contribuinte uma
solução adequada, ou seja, a exclusão da base de cálculo dos serviços terceirizados, mas faturados
pelo contribuinte.

Pensando nestes contribuintes, temos know-how no desenvolvimento de projeto e


aprovação de regime especial de tributação para estes contribuintes, evitando a ocorrência do bis
in idem, com potencial de geração de caixa imediato para o contribuinte.
Capítulo 5 – Simples Nacional

Sendo ele próprio um benefício fiscal é certo que alguns contribuintes pelo Sistema do
SIMPLES Nacional não possuem atrativos para o serviço de revisão tributária, o que leva
eventualmente ao pagamento indevido de tributos.

PRODUTOS DE TRIBUTAÇÃO MONOFÁSICA


O regime monofásico do PIS e da COFINS é o mecanismo em que a indústria ou equiparado
responsabilizado por recolher o tributo devido em toda a cadeia produtiva ou de distribuição
subsequente. Em outras palavras, a indústria recolhe todo o tributo e os revendedores, atacadistas
ou varejistas não possuem mais a obrigação de recolher, aproximadamente o que ocorre no sistema
da Substituição Tributária.

As empresas optantes pelo Simples Nacional, sejam elas revendedores, atacadistas ou


varejistas, têm o direito de reduzir o valor do PIS/COFINS monofásico das vendas no cálculo do
imposto, o que é rotineiramente ignorado ou desconhecido, fazendo com que a empresa pague
imposto em duplicidade, tendo seus custos elevados e se tornando menos competitiva.

Fazem parte da cadeia monofásica os produtos da Tabela 4.3.10: Tabela Produtos Sujeitos

à Incidência Monofásica da Contribuição Social – Alíquotas Diferenciadas – CST 02 e 04; da Tabela

4.3.11: Tabela Produtos Sujeitos à Incidência Monofásica da Contribuição Social – Alíquotas por

Unidade de Medida de Produto – CST 03 e 04 e da Tabela 4.3.12: Tabela Produtos Sujeitos à


Substituição Tributária da Contribuição Social – CST 05.

Dispomos de tecnologia para recuperação dos valores pagos indevidamente nos últimos 5
(cinco) anos, o que é restituído na conta bancária do contribuinte em até 90 (noventa) dias, sendo
altamente indicado a revisão pelas empresas do SIMPLES Nacional

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