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Edição – 02 preço Fantasia R$ 10,00

Uma revista repleta de curiosidades e informação sobre a ordem


dos Templários, seus feitos e suas contribuições para o mundo.

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Edição: Impacto Total editora
Fr.++ Wayne Dias Barati CNPJ:00.574.314/0001-06
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Expediente

www.prioradotemplariodobrasil.com.br

"Os responsáveis ​por esta edição só anunciam e publicam materias de interesse a haver
com a Ordem do Templo, sem que estejam de acordo com o conteudo".

Algumas materias publicadas foram extraidas de artigos publicados na internet, os artigos


em questão são de inteira responsabilidade de seus autores.

Edição:
Fr.++ Wayne Dias Barati
CTPS – Jornalista Colaboradores:
Registro Num.: 0066484 SP Roberto A. Guazzelli
David Caparelli

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Índice:

Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam‖ (Salmo 115.1) ..................... 05
Oração dos Cavaleiros Templários .................................................................................07
REGRAS E COSTUMES DOS TEMPLÁRIOS (Prior David CaparellI)............................08
OS TEMPLÁRIOS, AS ENERGIAS TELÚRICAS E A PEDRA DO GRAAL .....................10
Alguns fatos diferentes e su reais (mas verdadeiros) sobre a
Ordem dos Templários.....................................................................................................11
Como deve ser um verdadeiro Cavaleiro Templário ........................................................14
A Descoberta do Brasil e os Templários...........................................................................17
Por que há 700 anos existe a tradição de tatuar cristãos em Jerusalém..........................23
AS FRONTEIRAS SAGRADAS.......................................................................................25
Enigma em Lalibela, Etiópia ............................................................................................29
9 TESOUROS QUE AINDA NÃO FORAM ENCONTRADOS .........................................33
Cruz de Caravaca, significado e oração..........................................................................37
Beauséant- Templários Os guerreiros da luz(Texto: João Anatalino ) .............................40
Templários Versus Igreja Católica: Uma Batalha Jurídica pela verdade..........................46
Os Templários a rota de Alcobaça e a luta para formar um reino ...................................48
04 EVENTOS MARCANTES QUE ACONTECERAM DURANTE AS CRUZADAS ........49
O que é ser um Cavaleiro e Dama Templários ...............................................................53
Estrutura Hierárquica da Ordem do Templo ...................................................................55
Mouros versus cristãos Uma Derrota do Ocidente .........................................................58
O Tesouro dos Templários
O que é que Almourol e Tomar têm a ver com os " Templários" ....................................60
POR QUE O PAPA CLEMENTE V PERSEGUIU OS TEMPLÁRIOS?
E COMO ISSO RESULTOU NO CISMA DO OCIDENTE. ..............................................62
Mensagem G. Mestre Prior - Jose Miguel Nicolau Gonzalez ..........................................64
Considerações finais ......................................................................................................66
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―Non nobis Domine, non nobis, sed nomini tuo da gloriam‖

(Salmo 115.1 locução latina que significa : ―Não a nós, ó Senhor, não a nós, mas ao teu
nome dai a glória‖.

Salmo de David que os Templários entoavam antes de combater o inimigo.

É uma pequena oração de agradecimento e, também, uma expressão de sincera


humildade, quando se recusa agradecimentos por ter feito a própria obrigação ou por ter
feito algo a serviço de ou por amor a Deus.

Por séculos, foi o brado dos Cavaleiros templários do ―Ordo Templi‖. Como parte do Salmo
115.1 (―In Exitu Israel‖) também foi recitado liturgicamente, como parte da Vigília Pascal: o
celebrante ajoelha, em um gesto de auto-humilhação, quando chega a este versículo.
Segundo a lenda, Henry V ordenou que fosse recitado junto com o ―Te Deum‖, em ação de
graças pela vitória inglesa na batalha de Agincourt, em 1415. Jean Mouton (c. 1459-1522)
compôs um moteto para um texto que começa com o ―Non nobis‖ para celebrar o
nascimento de uma filha de Louis XII e Anne da Bretanha, em 1510.
No Salmo 115.1 (―In Exitu Israel‖), Davi canta a saída de Israel do Egito. O início do Salmo,
antigamente, era cantado ao transportar o corpo de um defunto até o local sacro, quase a
indicar, alegoricamente, a mística viagem do cristão, prefigurado pelos Hebreus, até à
Jerusalém Celeste. Dante o faz cantar em coro às almas que alcançam as praias do
Purgatório (in Pg II 46-48: ―... ‗In exitu Isräel de Aegypto‘ / cantavan tutti insieme ad una
voce / con quanto di quel salmo è poscia scripto‖.

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SALMO 115.1 e ss.

non nobis Domine non nobis sed nomini tuo da gloriam


super misericordia tua et veritate tua nequando dicant gentes ubi est Deus eorum
Deus autem noster in cælo omnia quæcumque voluit fecit
simulacra gentium argentum et aurum opera manuum hominum
os habent et non loquentur oculos habent et non videbunt
aures habent et non audient nares habent et non odorabuntur
manus habent et non palpabunt pedes habent et non ambulabunt non clamabunt in gutture
suo
similes illis fiant qui faciunt ea et omnes qui confidunt in eis
domus Israël speravit in Domino adiutor eorum et protector eorum est
domus Aaron speravit in Domino adiutor eorum et protector eorum est
qui timent Dominum speraverunt in Domino adiutor eorum et protector eorum est
Dominus memor fuit nostri et benedixit nobis benedixit domui Israël benedixit domui Aaron
benedixit omnibus qui timent Dominum pusillis cum majoribus
adiciat Dominus super vos super vos et super filios vestros
benedicti vos Domino qui fecit cælum et terram
cælum cæli Domino terram autem dedit filiis hominum
non mortui laudabunt te Domine neque omnes qui descendunt in infernum
sed nos qui vivimus benedicimus Domino ex hoc nunc et usque in sæculum

EM PORTUGUÊS:

Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao vosso nome dai glória, por amor de vossa
misericórdia e fidelidade.
Por que diriam as nações pagãs: Onde está o Deus deles?
Nosso Deus está nos céus; ele faz tudo o que lhe apraz.
Quanto a seus ídolos de ouro e prata, são eles simples obras da mão dos homens.
Têm boca, mas não falam, olhos e não podem ver,
têm ouvidos, mas não ouvem, nariz e não podem cheirar.
Têm mãos, mas não apalpam, pés e não podem andar, sua garganta não emite som algum.
Semelhantes a eles sejam os que os fabricam e quantos neles põem sua confiança.
Mas Israel, ao contrário, confia no Senhor: ele é o seu amparo e o seu escudo.
Aarão confia no Senhor: ele é o seu amparo e o seu escudo.
Confiam no Senhor os que temem o Senhor: ele é o seu amparo e o seu escudo.
O Senhor se lembra de nós e nos dará a sua bênção; abençoará a casa de Israel,
abençoará a casa de Aarão,
abençoará aos que temem ao Senhor, os pequenos como os grandes.
O Senhor há de vos multiplicar, vós e vossos filhos.
Sede os benditos do Senhor, que fez o céu e a terra.
O céu é o céu do Senhor, mas a terra ele a deu aos filhos de Adão.
Não são os mortos que louvam o Senhor, nem nenhum daqueles que descem aos lugares
infernais. Mas somos nós que bendizemos ao Senhor agora e para 6
Oração dos Cavaleiros Templários

Senhor meu Deus se porventura eu me perder em minha busca,


Eu nada temerei, pois tua imensa sabedoria me guia;
E se eu cometer alguma injustiça
Dê-me a humildade necessária para admitir que errei
E a força necessária para que não cometa outra
E se porventura eu fraquejar ajuda-me a levantar ;
Obrigado por mais um dia de vida
Obrigado pelos meus irmãos que estão sempre comigo em batalha
Ou na serenidade das orações
Obrigado pelo pão que como todas as manhãs
Obrigado pelas minhas vitórias
E obrigado também pelas derrotas
pois com elas eu me torno mais sábio e mais forte...

"Um Cavaleiro Templário é verdadeiramente, um cavaleiro destemido e seguro de todos os lados,


para sua alma, é protegida pela armadura da fé, assim como seu corpo está protegido pela
armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de
demônios e nem de homens.―

Bernard de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Militae—In Praise of the New Knighthood
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REGRAS E COSTUMES DOS TEMPLÁRIOS.

Os Templários no começo obedeciam a autoridade máxima do Patriarca de Jerusalém,


embora alguns anos mais tarde, sob a maestria de Roberto de Crayon, sucessor de Hugo
de Payens, a Ordem conseguiu do Papa a publicação da Bula Papal ―Omne datum
optimun‖ ao redor do ano de 1139, obtendo assim uma autonomia quase completa da
Igreja. Com esta bula, o Papa permitia aos Templários que tivessem seus próprios
capelães para o serviço religioso dos Capítulos independentes das jurisdições episcopais,
o que equivalia a uma entrada significativas rendas, pois alem de ficarem isentos de pagar
dízimos aos bispos, podiam receber donativos da população; por outro lado a bula permitia
também que os Templários pudessem construir suas próprias capelas e cemitérios.
Ao longo desses anos a imagem dos Templários foi ficando cada vez mais popular, devido
principalmente aos seus bons trabalhos de assistência ao povo, como também pelo
aspecto de seus membros que sempre que apareciam em público, pelos seus votos
deviam apresentar-se limpos e impecáveis nos seus uniformes cobertos pelas capas
brancas, culminando com a cruz vermelha bordada no lado direito ombro, de acordo com a
concessão em 1147 do Papa Eugênio III que dizia: ―que este sinal triunfante sirva de
proteção e faça com que seu portador jamais vire as costas a nenhum infiel‖ .

A capa era reverenciada com orgulho pelos Templários de tal forma que eles a tiravam
quando tinham que fazer alguma necessidade fisiológica. Esta cruz era também um
símbolo indicativo que era colocado em lugares de destaque, que demarcava todas suas
possessões. 8
Os Cavaleiros Templários seguiam rigorosas normas de conduta chamadas de ―Regra‖,
que no começo da Ordem constavam ao todo de sessenta e oito artigos, mais tarde
diminuiu para setenta e dois artigos. Essas Regras foram escritas em 1128 em latim e
depois em 1140, foi traduzida ao francês.

Em 1165 essa Regra foi complementada com os ―Retraits‖ que tinham uma atuação sobre
o comportamento hierárquico. Depois de acordo com a necessidade de normalizar os
cerimoniais foram criando-se instruções especiais para cada caso, assim temos: entre
1230 e 1240 onde apareceram os Cerimoniais, e por último por volta de 1257 e 1267
foram escritos os Egards, ou uma espécie de coletânea jurídica.
Os ―Retraits‖, eram uma espécie de estatutos hierárquicos, que estabeleciam regras de
usos e costumes, apresentando detalhes sobre as direitos e deveres do Grão mestre e das
outros Oficiais.

Foram redigidos em francês por volta de 1160, no comando do Grão mestre Bertrand de
Blancfort. Entre estes estatutos, estavam as atribuições do Grão mestre, que comandava a
Ordem, e seus editos eram assinados e selados com um sinete, que uma vez aplicado o
Selo do Templo se tornava lei dentro da Ordem. Esse selo era de uso exclusivo do Grão
mestre, ao longo do tempo teve vários formatos, porem o mais usado foi um que
representava dois Cavaleiros com lanças, galopando da direita para a esquerda sobre o
mesmo cavalo.

Entre os vários significados desse Selo, há duas simbologias: a exotérica, que significa a
pobreza dos Templários, obrigados a montarem um só cavalo. E a esotérica ou oculta, que
representa a dualidade da Ordem: religiosa e militar; o duplo juramento dos Templários: o
aspecto temporal e o espiritual e, a Lei Cósmica da Dualidade.
Mesmo porque dois cavaleiros Templários nunca poderiam andar sobre um só cavalo,
devido ao artigo 379 dos seus ―Retraits‖, estabelecia que: ―dois Irmãos não devem
cavalgar um só cavalo‖, e ainda, porque cada Cavaleiro era dotado com três cavalos, por
tanto não havia falta deles.

Prior Fr.+++ David Caparelli

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OS TEMPLÁRIOS, AS ENERGIAS TELÚRICAS E A PEDRA DO GRAAL

“Os templários possuíam o conhecimento de determinados lugares sagrados, como pontos de


acesso às energias telúricas, presumivelmente herdados dos chamados mestres secretos ou Homens
Sábios do Mundo, que seriam um grupo de discípulos de Cristo, os Carpocracianos, a quem Ele
ensinara o domínio de um poder misterioso retirado da Terra. O interesse dos templários, por
exemplo, por Chartres trouxe à luz do dia os mistérios das correntes telúricas, linhas de força que
percorrem a Terra em várias direções e cujas influências, quando bem canalizadas, são propícias ao
desenvolvimento espiritual do homem. Esta força, já conhecida há milênios, recebeu muitas
designações ao longo dos séculos: energia vital, para os chineses; Prana, para os hindus; e mana
para os polinésios que acreditavam ter sido utilizada para erigir as estátuas da Ilha da Páscoa.
Mantida secreta na Idade Média por ordens como a dos templários e a dos cavaleiros Teutônicos, a
força foi, mais tarde, publicamente revelada por alquimistas como Paracelso e Van Helmont, que a
designaram por munis e Magnale Magnum, respectivamente.

Se as linhas são portadoras de energias misteriosas (sobre as quais desconhecemos a sua utilidade,
poder e funcionalidade), então o desequilíbrio de tal sistema só poderia ser retificado através da sua
reativação por meio de uma pedra sagrada, que seria colocada na montanha sagrada do local. Os
poderes desta pedra (também chamada Pedra Filosofal ou Pedra do Graal) eram importantes para o
controlo das energias da Terra e, se alguma vez se revelasse o segredo a alguém de má fé, este
utilizaria incorretamente e para o mal tal energia. Daí que, ao longo dos séculos, estas idéias
tivessem sido guardadas por “iniciados” (os que possuem o verdadeiro conhecimento e agem em
conformidade), que as transmitiam, de geração em geração, apenas àqueles que jamais as
divulgariam. Sabemos que o uso indevido de correntes de pensamento hostis, através deste sistema
de linhas, trazia consigo consequências terríveis.” 1
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Alguns fatos diferentes e su reais (mas verdadeiros) sobre a
Ordem dos Templários

No novo filme de “Assassin’s Creed”, Michael Fassbender é sequestrado por uma


versão moderna e sinistra da Ordem dos Templários e é obrigado a reviver as
memórias de seu ancestral, que era um assassino na Espanha do século 15.

“Lembrando que este filme coloca, vilões, os Assassin’s Creed, como heróis, esta
seita ou ordem era uma das mais violentas da época, fundada no século XI por
Hassan ibn Sabbah, matavam e sequestravam em prol de seu Líder, esta seita era
formada por pessoas rejeitadas pela sociedade, que eram acolhidas por seu líder
como filhos, um dos seus lideres mais violentos, Hassan Sabbah percebeu que
somente poderia impor-se naquelas circunstâncias por meio do terror. Em colocar
seus inimigos em permanente pavor de virem e poderem ser assassinados a
qualquer momento.

É fácil entender por que os Templários inspiraram os criadores de “Assassin’s


Creed”. Eles são uma das ordens religiosas mais misteriosas da história e servem
como base para algumas teorias da conspiração incríveis, desde a história da Arca
da Aliança até a do Santo Graal.
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A origem do nome
O nome dos Templários vem de um dos lugares mais sagrados do mundo. A Ordem
foi fundada durante as Cruzadas, no século 12, para proteger peregrinos cristãos
que iam à Terra Santa. O Rei Balduíno de Jerusalém deu sua bênção aos
Templários na então tomada Mesquita de Al-Aqsa, no Monte do Templo na Cidade
Antiga de Jerusalém, um lugar de suma importância para judeus, muçulmanos e
cristãos, que acreditam ser o local do Templo de Salomão do Velho Testamento.
Então surgiu a “Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão”,
logo abreviada para Ordem dos Templários.

Eles eram isentos de todas as leis


No começo, os Templários precisavam de doações de caridade para sobreviver,
mas logo se tornaram uma das ordens religiosas mais ricas da Europa, graças ao
apoio de São Bernardo de Claraval. Logo, eles ficaram tão ricos e poderosos que
obtiveram a isenção de cumprir QUALQUER lei local por toda a Europa. Eles não
tinham que pagar impostos nem dízimos, podiam passar livremente pelas fronteiras
e não podiam ser excomungados, nem mesmo por um bispo, caso fizessem algo
errado. Como é de se esperar, com isso eles não eram bem-vistos pelas
populações locais.

Eles tinham uma cerimônia de iniciação secreta esquisita


Todo bom clube precisa de uma cerimônia de iniciação, e os Templários não foram
a exceção. Na deles, os membros novos tinham que voluntariamente passar a
posse de todas suas riquezas e bens e fazer votos de pobreza, castidade e
obediência. Pessoas de fora não tinham permissão de presenciar a cerimônia, fato
que foi mais tarde usado contra os Templários, acusados de cometer crimes
horrendos durante esses rituais.

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Eles tinham que comer em silêncio
A vida como Templário não era brincadeira. A vida deles era governada por 72 (que depois
passaram a ser 100) regras rígidas e, muitas vezes, aleatórias de conduta, chamadas de
A Regra Primitiva. Eles tinham que comer em silêncio, comer carne apenas três vezes na
semana e só podiam se alimentar se estivessem em suas famosas túnicas brancas. Eles
também tinham de ser celibatários e nem tocar em mulheres. Às vezes, homens casados
podiam entrar na Ordem, mas não podiam usar as túnicas brancas.

Eles eram muito famosos por suas barbas exuberantes


Templários eram conhecidos por barbas muito compridas. Era esperado que todos os
membros tivessem uma. Um historiador medieval até os chamava de “a ordem da
irmandade barbuda”. Quando os Templários estavam sendo perseguidos, no século 14,
muitos cortaram a barba para não serem identificados.

Eles não podiam se render


O código de ética rígido dos Templários se estendia ao campo de batalha. Era esperado
que eles jamais se rendessem, a não ser que a bandeira dos Templários tivesse caído, e a
morte em batalha era uma grande honra. A famosa cruz vermelha na túnica deles era um
símbolo da disposição de morrer por Cristo e, aparentemente, foi inserida no uniforme no
começo da Segunda Cruzada.

Eles eram incrivelmente bons em combate


Essa disposição de lutar até o fim, o fervor religioso além do excelente treinamento e
armaduras fortes faziam dos Templários uma das forças de luta mais eficientes da Europa
medieval. Um exemplo: A Batalha de Montgisard de 1177. Nesse embate, poucos
milhares de europeus, mais 375 Templários, derrotaram um exército liderado por Saladino
com mais de 26 mil homens (os números ainda são discutidos). Os Templários, inspirados
pela Vera Cruz que tinha sido levada ao campo de batalha, lutaram causando efeitos
devastadores e quase destruíram por completo um exército bem maior. A batalha foi um
golpe e tanto na reputação de Saladino.

Eles inventaram os cheques


No entanto, vários Templários não eram guerreiros. A maioria era composta de
administradores que conduziam o que se pode chamar de uma das primeiras
multinacionais. Por conta do grande número de doações que os Templários recebiam, eles
recebiam e gastavam grandes quantidades de dinheiro, podiam construir catedrais e
castelos e comprar terras pela Europa e Oriente Médio (em dado momento, eles eram
proprietários de todo o Chipre).
As regras dos Templários a respeito da pobreza também causavam problemas para os
membros mais ricos, então nobres interessados em entrar passavam suas propriedades
para a Ordem dos Templários antes de ir para uma Cruzada e recebiam um documento de
crédito, que podia ser trocado por bens de valor equivalente na Terra Santa. E assim
1
nasceu o cheque. 3
Talvez eles tenham começado a tradição da “sexta-feira 13”
Outra contribuição duradoura feita pelos Templários pode ser a superstição sinistra da
sexta-feira 13. Dezenas de Templários foram presos no dia 13 de outubro de 1307, uma
sexta-feira, por crimes de corrupção, fraude, atividades homossexuais e até bruxaria, após
terem sido acusados de venerar uma cabeça mumificada, que podia ter sido a de João
Batista.

Como deve ser um verdadeiro Cavaleiro Templário

De acordo com os Estatutos, as condições para ser um membro da Ordem do


Templo são;
a) Ser maior de idade e estar dentro de todas as suas capacidades físicas e
mentais;
b) Se for casado, viver dentro do seu lar na maior harmonia possível;
c) Se for divorciado, estar a cumprir com todas as obrigações que lhe foram
impostas pelo divórcio;
d) Ser cumpridor das suas obrigações cívicas e obediente às leis do país onde se
encontra domiciliado;

1
4
As obrigações e deveres, exigências mínimas são as constantes dos Estatutos
que regem a vida de um Templário, pois elas são muito mais de ordem moral e
espiritual. São um conjunto de valores que imprimem um caráter, uma atitude.
Não pode ser Templário um alienado dos problemas sociais; nem omisso
diante de uma estrutura social desumana e injusta; nem egoísta preocupado
em amealhar riquezas só para si e para sua família; nem o que não atingiu a
plenitude de sua maturidade como ser responsável de uma comunidade; nem
o outro que embora tenha atingido uma idade cronológica adulta e tenha um
desenvolvimento físico e moral duvidoso.

Para ser um Templário é preciso ser responsável, ser capaz de decidir por SI
mesmo em todas as oportunidades e circunstâncias da vida. É necessário ter
um espírito crítico das realidades objetivas e subjetivas do mundo e dos
ambientes onde conviva a fim de poder cumprir sua missão transformadora e
regida pelo aperfeiçoamento das estruturas injustas, escravizadoras e
aviltantes onde vivam seus semelhantes. Procurar afastar das trevas do
subdesenvolvimento as populações exploradas por interesses dos gananciosos
e poderosos que se fartam ao preço da vida digna de seus semelhantes. Há de
ser; o Templário, um líder em sua esfera de ação profissional cultural social e
espiritual. 1
5
Para ser um Templário, é necessário alimentar e re-alimentar, a cada instante
de sua vida, um ideal grandioso de amor ao próximo e lutar, onde quer que se
encontre, por um mundo mais justo e mais humano, apesar das
conseqüências, ou até o sacrifício. E preciso saber superar-se mediante a
multiplicação de suas energias e potencialidades de toda ordem, convencido
de que, se vier a tombar, outro Templário estará pronto a empunhar e conduzir
seu Estandarte. É preciso ser uma muralha solidamente alicerçada na
sabedo¬ria de uma luz maior, no conhecimento de uma filosofia de vida que
objetiva o infinito, no cultivo incessante da pureza, da justiça e do amor. É
preciso aceitar os benefícios proporcionados pela Ordem com o compromisso
moral de refletir sobre o universo. É preciso saber receber os tesouros que
descobrirá dentro de sua Ordem e saber dividir com os irmãos e os
semelhantes, indistintamente, compreendendo que esses tesouros aumentam
de valor à medida que são distribuídos e se amesquinham na medida em que
forem mantidos egoisticamente para si.

Para ser um Templário é preciso possuir um coração de Templário. É preciso


saber ser grande na humildade e humilde na grandeza. É preciso aprender a
lutar pelo Poder e saber exercer com espírito de filantropia e entender que o
devemos levantar templos à virtude. É preciso suplicar à divindade que afaste
toda a impureza da parte moral e física. Para ser um templário, o homem terá
de assumir uma atitude de Templário, corajosamente, em todos os momentos
de sua vida.

Finalmente, todo aquele que se disponha a perseguir o grandioso ideal


Templário, deverá colocar-se na vanguarda do amor ao próximo e ter Deus em
seu coração, despertando e aperfeiçoando sua consciência, purificando-se das
fraquezas e imperfeições humanas, amando até o limite de suas forças. É
preciso sentir, exaltar a alma e inflamar-se o coração de amor pelo Eterno.
Quem não possui tais qualidades ou não se disponha a adquirir e desenvolver
tais condições, não poderá vir a ser um verdadeiro e fiel Templário.
++nnDnn++

1
6
A Descoberta do Brasil e os Templários

Em 22 de Abril de 1500, naus com a cruz da Ordem de Cristo chegaram onde hoje é a
Bahia. Foi o espírito dos cruzados que guiou a aventura das grandes navegações
portuguesas.
A chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil foi parte de uma cruzada conduzida pela
Ordem de Cristo, que herdou a mística dos templários.
Lisboa, 08 de Março de 1500, um domingo. Terminada a missa campal, o rei D. Manuel I
sobe ao altar, montado no cais da Torre de Belém, toma a bandeira da Ordem de Cristo e
entrega-a a Pedro Álvares Cabral. O capitão vai içá-la na principal nave da frota que partirá
daí a pouco para a Índia.
Era uma esquadra respeitável, a maior já montada em Portugal, com treze navios e 1500
homens. Além do tamanho, tinha outro detalhe incomum. O comandante não possuía a
menor experiência como navegador. Cabral só estava no comando da esquadra porque
era cavaleiro da Ordem de Cristo e, como tal, tinha duas missões: criar uma feitoria na
Índia e, no caminho, tomar posse de uma terra já conhecida, o Brasil.
A Presença de Cabral à frente do empreendimento era indispensável, porque só a Ordem
de Cristo, uma companhia religiosa-militar autônoma do Estado e herdeira da misteriosa
Ordem dos Templários, tinha autorização papal para ocupar – tal como nas cruzadas – os
territórios tomados aos infiéis (no caso brasileiro, os índios).
No dia 26 de Abril de 1500, quatro dias depois de avistar a costa brasileira, o cavaleiro
Pedro Álvares Cabral cumpriu a primeira parte da sua tarefa. Levantou onde hoje é Porto
Seguro a bandeira da Ordem e mandou rezar a primeira missa no novo território. O futuro1
país era formalmente incorporado nas propriedades da organização. O escrivão Pero Vaz 7
de Caminha, que reparava em tudo, escreveu ao rei sobre a solenidade: «Ali estava com
o capitão a bandeira da Ordem de Cristo, com a qual saíra de Belém, e que sempre
esteve alta». Para o monarca português, a primazia da Ordem era conveniente. É que
atrás das descobertas dos novos cruzados vinham as riquezas que faziam a grandeza e a
glória do reino. A seguir perceberá como a Ordem de Cristo transformou a pequena nação
ibérica num império espalhado pelos quatro cantos do planeta.

No início do século XV, Portugal era um reino pobre. A riqueza estava em Itália, na
Alemanha e na Flandres (hoje parte da Bélgica e da Holanda). Nesse caso, porque é que
foram os portugueses a encabeçar a expansão européia? A rica Ordem de Cristo foi o seu
trunfo decisivo. Fundada por franceses em Jerusalém em 1119, com o nome de Ordem
dos Templários, acabou por se transferir para Portugal em 1307, época em que o rei de
França desencadeou contra ela uma das mais sanguinárias perseguições da História.
Quando o Infante D. Henrique, terceiro filho de D. João I, se tornou grão mestre da
Ordem, em 1416, a organização encontrou o apoio para colocar em prática um antigo e
ousado projeto: circum-navegar a África e chegar à Índia, ligando o Ocidente ao Oriente
sem a intermediação dos muçulmanos, que então controlavam os caminhos por terra
entre esses dois cantos do mundo.

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No momento em que o Infante, à frente da Ordem de Cristo, resolveu dar a volta ao
continente africano, a ideia parecia uma loucura. Havia pouca tecnologia para navegar em
oceano aberto (o Mediterrâneo, o mar até então mais navegado, é fechado) e nenhum
conhecimento sobre como se orientar no Hemisfério Sul, porque só o céu do Norte estava
cartografado. Mais ainda: acreditava-se que, ao sul, os mares estavam cheios de
monstros terríveis. De onde teria vindo então a informação de que era possível encontrar
um novo caminho para o Oriente? Possivelmente, dos templários, que durante as
cruzadas, além de se especializarem no transporte marítimo de peregrinos para a Terra
Santa, mantiveram intensos contatos com viajantes oriundos de toda a Ásia.
A proposta visionária recebeu o aval do papa Martinho V, em 1418, na bula Sane
Charissimus, que deu caráter de cruzada ao empreendimento. As terras tomadas aos
infiéis passariam para a Ordem de Cristo, que teria sobre elas tanto o poder temporal, de
administração civil, como espiritual, isto é, o controlo religioso e a cobrança de impostos
eclesiásticos.

Entre o lançamento oficial da empreitada e a conquista do objetivo final decorreria muito


tempo, precisamente oitenta anos. Só em 1498 o cavaleiro Vasco da Gama conseguiria
chegar à Índia. Morto em 1460, o Infante D. Henrique não assistiu ao triunfo da sua
cruzada. Mas chegou a ver como, no seu rastro, Portugal se iria tornar a maior potência
marítima da Terra.
Pedro Álvares Cabral não tinha experiência náutica antes de partir na sua viagem, mas
era um cruzado de grande valor militar. Quando chegou à Índia, bombardeou o porto de
Calecute durante quinze dias.
O castelo medieval e o convento de Cristo, em Tomar, ainda se mantêm de pé. Ali
funcionou a sede da Ordem de Cristo, entre 1307 e 1550, e foi ali que foram guardados os
segredos das grandes navegações.

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9
O Infante D. Henrique sagrou-se cavaleiro em 1415, na batalha de Ceuta, em Marrocos,
em que os portugueses expulsaram os muçulmanos da cidade. No ano seguinte, o
príncipe tornou-se comandante da Ordem. Como a sucessão do trono caberia ao seu
irmão mais velho, D. Duarte, Henrique assumiu o cargo de governador do Algarve.
Solteiro e casto, dividia o seu tempo entre o convento de Cristo, a sede da Ordem, e a
vila de Lagos, no Algarve. Em Tomar, cuidava das finanças, da diplomacia e da carreira
dos pilotos iniciados nos segredos do empreendimento cruzado. O convento era um
cofre de recursos e informações secretas. Lagos era a base naval e uma corte aberta.
Vinham viajantes de todo o mundo, de «desvairadas nações de gentes tão afastadas de
nosso uso», como escreveu o cronista Gomes Eanes de Zurara na crónica da Tomada
da Guiné. As personagens desse livro revelam um pouco do cosmopolitanismo do porto
de Lagos: havia gente das Canárias, caravaneiros do Saara, mercadores de Timbuctu
(hoje Mali), monges de Jerusalém, navegadores venezianos, alemães e dinamarqueses,
cartógrafos italianos, e astrônomos judeus. Uma das regras de ouro da diplomacia era
dar presentes. assim, o príncipe juntou uma biblioteca preciosa. Entre os mapas, plantas
e tabelas, havia um exemplar manuscrito das Viagens de Marco Polo. Não por acaso, a
primeira edição impressa dessa obra foi feita não em latim ou em italiano, mas em
português, em 1534.

A escola de Sagres foi uma lenda criada pelos poetas românticos portugueses do século
XIX. Na verdade, foi do porto de Lagos que a Ordem de Cristo, liderada pelo Infante D.
Henrique, comandou a expansão marítima do século XV.

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O Infante D. Henrique (1394-1460) era um articulador discreto. Raramente ia à corte, em
Lisboa. O seu tempo era passado entre o convento de Tomar, sede da Ordem, e a base
naval de Lagos.

Águas fervilhantes, ares envenenados, animais fantásticos e canibais monstruosos


povoavam a imaginação dos que desciam o Atlântico em direção ao Sul.
Quando o navegador da Ordem de Cristo Gil Eanes passou o Cabo Bojador, um pouco ao
sul das Canárias, em 1434, mais do que realizar um avanço náutico, estava a desmontar
uma mitologia milenar. Acreditava-se que depois do cabo, localizado no que é hoje o Saara
Ocidental, começava o Mar Tenebroso, onde a água fumegaria sob o sol, imensas
serpentes comeriam os desgraçados que caíssem ao oceano, o ar seria envenenado, os
brancos ficariam pretos, haveria cobras com rostos humanos, gigantes, dragões e canibais
com a cabeça embutida no ventre. O estrondo das ondas nos penhascos do litoral, que
poderia ser ouvido a quilômetros de distância, as correntes fortíssimas e as névoas de
areia reforçavam o pânico dos pilotos. Quando finalmente reuniu coragem e viu que do
outro lado não haveria nada de especial, Eanes abriu o caminho para Sul.

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Por que há 700 anos existe a tradição de tatuar
cristãos em Jerusalém
Em Jerusalém vive uma família que há mais de 700 anos faz tatuagens nos
cristãos coptos e nos peregrinos do mundo todo que visitam a Terra Santa.
A família Razzouk tem seu estúdio de tatuagem na cidade de Jerusalém.
Atualmente, o responsável pelo negócio é Wassim Razzouk. Em declaração a
CNA – agência em inglês do Grupo ACI –, o homem de 43 anos contou a
origem e a importância desta tradição.
―Somos coptos, viemos do Egito e, no Egito, existe uma tradição de tatuar os
cristãos. Meus antepassados foram alguns dos que tatuavam os cristãos
coptos‖, expressou.
A primeira evidência das tatuagens cristãs remete aos séculos VI e VII na
Terra Santa e no Egito. Com o tempo, esta prática começou a ser replicada nas
comunidades cristãos das igrejas etíopes, armênias, sírias e maronitas.
Atualmente, em algumas igrejas coptas, a tatuagem serve para identificar os
cristãos e estes devem mostra-la quando querem ingressar em algum templo.
Com o início das Cruzadas no ano 1095,o costume de tatuar os que concluíam
sua peregrinação à terra Santa foi adotado pelos visitantes europeus. Também
existem registros históricos que revelam que, por volta do ano 1600, os
peregrinos continuavam realizando esta prática e este costume permaneceu
até a atualidade.
A família Razzouk iniciou seu negócio de tatuagens há sete séculos no Egito e,
após visitar Jerusalém como peregrinos, decidiram se instalar nesta cidade
definitivamente por volta do ano 1750.
―Nos últimos 500anos, temos tatuado os peregrinos na Terra Santa e esta
tradição passou de pai para filho‖, contou.

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Antigamente, esses artistas cristãos criavam suas próprias tintas para as
tatuagens e utilizavam selos para plasmar as imagens na pele.
Wassim deixou de usar a antiga receita familiar para a tinta, que era feita com
fuligem e vinho e usava corantes esterilizados.
Ele usa quase todos os 168 selos de sua família, que tem centenas de anos. Ao
contrário de seus antepassados, que aplicavam a tatuagem na pele somente
com o selo, ele passa o desenho do selo para um papel, em seguida coloca
sobre a pele para traçar o desenho e depois tatua a imagem com uma pistola.

Os desenhos mais solicitados pelos clientes são a cruz de Jerusalém – que tem
cruzes pequenas em cada um de seus quatro lados –, as imagens da Virgem
Maria, de São Miguel Arcanjo, da Ressurreição, cordeiros, rosas e a estrela de
Belém.

Wassim costuma acompanhar a imagem com o ano em que a pessoa concluiu


sua peregrinação na Terra Santa.
Entre os clientes mais famosos da família Razzouk se encontra o Patriarca
Ortodoxo de Jerusalém, Teófilo III, assim como vários líderes cristãos da
Etiópia.

Também buscaram seu trabalho cristãos provenientes de países onde sofrem


perseguição e peregrinos de diferentes países de ritos cristãos.
Um peregrino norte-americano chamado Matt Gates indicou a CNA que, apesar
de ter muitas tatuagens, a que foi feita por Wassim ―tem um significado
especial‖.
―Acho que não existe melhor maneira para comemorar uma peregrinação do
que neste estúdio‖, expressou.

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AS FRONTEIRAS
SAGRADAS

GREGOS.
A chamada Irmandade do Santo Sepulcro controla a maior parte do templo, que os gregos
ortodoxos chamam de Igreja da Ressurreição. Sob sua custódia está, entre outros, o
Calvário, a rocha na qual se levantou a cruz de Cristo; a pedra da unção do corpo de Jesus
e o acesso à edícula onde está seu túmulo. No Katholicon ou, Coro dos Gregos, está o
Onfalo, um ponto que várias referências bíblicas consideram o centro do mundo.

FRANCISCANOS.
O Vaticano os encarrega de proteger a Terra Santa, mas a presença católica está nas
margens dos lugares cruciais. Está sob sua guarda a Capela da Crucificação, perto do
Calvário, e os oratórios consagrados onde Cristo supostamente ressuscitado apareceu
para Maria e Madalena. Em outra caverna, os franciscanos veneram o lugar onde Helena
descobriu a cruz.

ARMÊNIOS.
Seu tesouro está no subsolo: a capela escondida de Santa Helena, mãe do imperador
Constantino, que no século 4 diz ter localizado a maioria dos lugares sagrados do
cristianismo.

COPTAS.
Os cristãos do Egito têm uma pequena capela na parte de trás da edícula que abriga o
túmulo de Cristo. Adoram nela, dizem, a parte externa da pedra sobre a qual repousou a
cabeça de Jesus já morto.

ETÍOPES.
Estão relegados ao telhado da igreja do sepulcro, cujo terreno é disputado com os coptas.
De fato, aproveitando as missas de Páscoa 1970, ocuparam o espaço deste terraço que
até então era controlado pelos próprios coptas e mudaram as fechaduras. Desde então,
um monge copta fica de guarda.

SÍRIOS.
São uma das comunidades mais antigas na Terra Santa, mas controlam a duras penas
uma capela no acesso ao túmulo de José de Arimateia em disputa com os armênios. 2
5
O calvário do Santo Sepulcro

Duas famílias muçulmanas se encarregam há séculos de proteger o lugar da


crucificação de Jesus em meio à disputa das seis denominações cristãs que o
compartilham

―Esta chave foi dada à minha família por Saladino em pessoa‖, garante Adeeb Joudeh.
Honrando a ascendência tão antiga, a chave, de 1149, é chata, longa e escura de tão
oxidada. Ela abre duas portas formidáveis da Igreja do Santo Sepulcro de Jerusalém, que,
segundo a tradição cristã, contém parte da rocha do Calvário, o lugar onde Jesus foi
crucificado. Saladino tinha razões para entregar a chave e o controle das portas a famílias
muçulmanas. Entre elas, evitar que o templo voltasse novamente às mãos dos cruzadores.
Hoje, os descendentes daqueles muçulmanos mantêm a tradição com uma missão
igualmente complicada: evitar as brigas entre as várias denominações cristãs que 2
compartilham cada milímetro do solo sagrado. 6
A Igreja do Santo Sepulcro não é um lugar
sossegado. As brigas entre monges e padres são
mais frequentes do que se esperaria de um dos
lugares mais especiais para o cristianismo. As
rusgas são desencadeadas pelos motivos mais
sem importância. Em agosto de 2002, 11 pessoas
foram hospitalizadas pela briga criada por um
religioso copta que moveu sua cadeira para buscar
a sombra, o que indignou os monges etíopes. Os
armênios e os gregos, ambos ortodoxos, têm
rancores entre si e já chegaram mais de uma vez a
se enfrentar com as mãos. Para conter uma de
suas brigas, a polícia antidistúrbios israelense teve
de intervir em 2008. Os armênios e sírios, por sua
vez, se desentendem há muito tempo pela
custódia da capela que dá entrada ao túmulo de
José de Arimateia.
Uma pequena escada de madeira repousa desde o
início do século 19 sob o peitoril de uma das
janelas do primeiro andar na fachada. Como é
uma área comum, as seis denominações devem
entrar em acordo para tirá-la de lá, algo que não
aconteceu até hoje. Nem mesmo há acordo em relação aos pagamentos. Em 2012, as
autoridades israelenses reivindicaram aos guardiões do Sepulcro 9 milhões de shekels
(cerca de 6,1 milhões de reais) em contas de água não pagas durante mais de quinze
anos.
Os Joudeh, guardiões da chave desde o século 12, mantêm a tradição e a ordem junto a
outra família muçulmana, os Nuseibeh, responsáveis pela proteção das portas em si. A
cada dia repetem o cerimonial. Às 4h da manhã, o guardião das portas – ou quem ele
aponte – bate nelas com os dedos fechados. Em uma delas se abre uma pequena janela,
por onde um monge passa uma escada com oito degraus. O zelador da chave a usa para
abrir um trinco no alto. A porta esquerda é empurrada de dentro e, em seguida, o guardião
abre a da direita. Ao anoitecer, elas são fechadas de forma inversa. Cerca de vinte monges
pernoitam no Sepulcro.
Os Joudeh e os Nuseibeh tiveram, como monges, seus altos e baixos. Os primeiros dizem
ter a chave desde a época em que o sultão Saladino devolveu Jerusalém aos muçulmanos.
Os Nuseibeh, entretanto, sustentam que a custódia das portas foi sua pela primeira vez
nos dias de Omar, o segundo califa, que capturou Jerusalém no século 7. Eles e os seus
antepassados cumpriram com sua missão a cada dia, exceto na guerra e em um dia de
abril de 1990, que não abriram o Sepulcro em protesto à política do governo israelense de
expandir assentamentos judaicos no bairro cristão da Cidade Velha Jerusalém.
2
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Em seguida, houve tensão entre as duas famílias porque os Nuseibeh se apresentaram a
visitantes e jornalistas árabes como guardiões não só da porta, mas também da chave, o
que indignou os Joudeh. ―Meus antepassados, os primeiros Joudeh que tinham esta
chave, eram xeiques, líderes religiosos na mesquita da Cúpula da Rocha. Como eles
próprios iam abrir a porta? Eles precisavam que alguém abrisse. Assim, a família
Nuseibeh foi escolhida para que se encarregasse do esforço diário de abri-la e fechá-la‖,
explica Adeeb Joudeh, que tem em sua casa documentos em pergaminhos intermináveis
emitidos pelas autoridades do Império Otomano que reconhecem que a sua família é a
depositária da chave.

Finalmente, os dois lados chegaram a um acordo, que delimita o seu trabalho, assinado
pelos líderes religiosos de grupos cristãos que compartilham o Sepulcro. ―Os Joudeh não
estão autorizados a tocar as portas. Eles têm a chave, mas a porta é coisa nossa‖, diz
Wajeeh Nuseibeh, de 63 anos, à sombra da entrada da igreja. Seus ancestrais foram
responsáveis de cobrar dos peregrinos cristãos os impostos de entrada ao Sepulcro
estabelecidos pelos governantes islâmicos da cidade após a sua conquista por Saladino,
uma prática suspensa pelo governador Ibrahim Pasha, do Egito, em 1831.
Esta forma de gerir o Sepulcro, chamada Status Quo, foi compilada nos anos do Império
Otomano, assumida pelos britânicos quando tomaram posse destas terras e respeitada
subsequentemente por Jordânia e Israel. Nuseibeh garante que em 1967, quando o
Exército de Israel ocupou a Cidade Velha de Jerusalém, os comandantes ofereceram aos
monges cristãos que se encarregassem das chaves. Excepcionalmente, todas as
denominações chegaram a um consenso inédito. ―Disseram que não, que estavam
contentes com a gente e como fazíamos as coisas‖, disse Nuseibeh.

Joudeh, no entanto, não economiza críticas àqueles que agora governam Jerusalém:
―Nós não reconhecemos a autoridade, nem a ocupação de Israel. Israel torna as coisas
muito difíceis para o mundo todo. Não permitem que todos tenham acesso a esta igreja.
Há milhares de cristãos palestinos que não têm o direito de vir aqui rezar. E é verdade
que as igrejas cristãs não estão fazendo o suficiente para combater esta situação, para2
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mudar essa realidade, especialmente nos festivais sagrados‖.
Pelo peso solene dessas cerimônias, as duas famílias não recebem nada. ―É uma questão
de honra. Somos guardiões da entrada do Santo Sepulcro. É o pagamento suficiente‖, diz
Joudeh. No entanto, eles também precisam trabalhar para alimentar suas famílias. Por
isso, os Nuseibeh e ele pagam a Sumrim Omar, de 40 anos, que dorme no átrio do
Sepulcro e que, quando eles não podem cumprir a missão diária, assume o trabalho
prosaico de abrir e fechar as portas sem tal solenidade, embora seu nome não apareça em
nenhum dos documentos que detalham o complexo Status Quo.

Enigma em Lalibela, Etiópia - 11 igrejas esculpidas


inteiramente de um único bloco de pedra e a Arca da Aliança

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Na cidade Etíope de Lalibela, existe escondido da vista dentro de paisagens
montanhosas, 11 igrejas esculpidas inteiramente de um único bloco de pedra,
ao aproximar-se de Lalibela, não se vê absolutamente nada, mas no momento
que se chega perto, se abre no chão e você vê enormes e magníficas igrejas
que foram cortadas no leito de rocha.

Literalmente cortadas ao invés de serem construídas, as Igrejas de Lalibela


foram escavadas em rocha de cima para baixo, e a noção que se tem é única,
que tal construção supera tudo que sabemos mesmo com tecnologia
contemporânea sobre técnicas de construção.

Rituais religiosos são o centro vital em Lalibela, com uma média de 21 milhões
de cristãos peregrinos vindos de todos os lugares do mundo, o Cristianismo
Etíope é o mais diretamente ligado ao Velho Testamento que a prática do
Cristianismo no resto do mundo atual. O Cristianismo foi introduzido na
mesma época que foi introduzido no Oeste da Europa.

Curiosamente, somente na Etiópia se vê igrejas monolíticas construídas no


século XII, Cientistas de construções que vem estudando tais
igrejas concluíram que sua construção é cientificamente inexplicável.

Os cientistas afirmam terem sido necessárias ferramentas poderosas, capazes


de cortar um enorme bloco maciço de pedra, ferramentas de corte
especializadas, ainda hoje, teríamos de usar ferramentas de serra, rebolos e
cinzéis, contudo, os mesmos cientistas afirmaram não ser possível construir
tais igrejas sem no mínimo possuir tecnologia semelhante a que se vê hoje em
dia, obviamente, não podemos deixar de lembrar que as Igrejas de Lalibela
foram datadas do século XII (de 1100 à 1200), fato esse que nos fás pensar
em quem, ou o quê, as construiu?.

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De acordo com a história da vida do Rei Lalibela, que foi escrita no século XV, o Anjo
Gabriel veio ao Rei Lalibela e o levou a Jerusalém, onde teve uma conversa com Deus, e
durante esse descontraído bate-papo, o Criador disse que queria que ele voltasse e
construísse essas igrejas, missão dada, ele voltou e as construiu, obviamente anos
passaram até ser concluído o projeto, com dois turnos de trabalho, segundo conta a
história, o rei teve a ajuda de anjos, que durante a noite, enquanto os operários dormiam,
esses seres angelicais faziam o que seria humanamente impossível.

Mas o que permanece misterioso, inerente de quem as construiu, seria o por que de se
construir algo tão improvável, para glorificar a Deus?.
De Acordo com o Kebra Nagast, o antigo livro sagrado dos Cristãos na Etiópia, a Arca da
Aliança, a tal caixa de ouro com os 10 mandamentos, foi transportada para a Etiópia de
Jerusalém em algum momento do século IX aC.

Segundo conta o Kebra Nagast, o filho do rei Salomão com a Rainha de Sabá,
chamado de Menelik I, foi o primeiro rei da Etiópia, e quando tinha 22 anos, ele
disse a sua mãe, a Rainha de Sabá, que queria conhecer seu pai, e então ela
conseguiu que ele fosse a Jerusalém, ele então passaria um longo período de
tempo lá, conhecendo um nobre jovem da sua idade, e após convence-lo de
partir novamente a Etiópia, na noite anterior eles entraram no templo e
tomaram a Arca da Aliança, juntos, Menelik e seu amigo fizeram seu caminho
de volta a Etiópia, até a cidade de Lalibela.

Poderia a Arca da Aliança ter residido em alguma dessas Igrejas em


Lalibela?? 3
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Não há razão histórica para acreditar que poderia ter, mas inegavelmente se escuta que
houve um tempo que ela esteve em Lalibela, o que se torna no mínimo curioso é que, em
Lalibela existe um altar que tem a exata dimensão da Arca descrita pela Bíblia, então a
questão é, se alguma das igrejas em Lalibela, em algum momento também ter abrigado a
Arca.
Segundo a Igreja Ortodoxa Etíope, a Arca não reside mais em Lalibela, mas sim a 320km
ao Norte, na cidade de Aksum.
Ainda hoje há um templo especial vigiado 24 horas por dia pelos sacerdotes etíopes, e a
ninguém é permitido entrar nele, e é dito que a Arca da Aliança é mantida no interior desta
Igreja.

É uma grande catedral chamada de Santíssima Virgem Maria, e sob essa catedral em
túneis existe uma câmara onde estão os restos da Arca da Aliança, se caso isso de fato
seja real, porque está escondida por tanto tempo?.
Segundo um relato lendário, o rei Lalibela nasceu em Roha. Seu nome significa ―a abelha
reconhece a sua soberania‖. Foi dado este nome devido a um enxame de abelhas que o
rodeava em seu nascimento, sua mãe tomou como um sinal de seu futuro reinado como o
Imperador da Etiópia.
O rei Lalibela disse que teve uma visão da cidade de Jerusalém e, em seguida, tentou
construí-la como sua capital, em resposta à captura de Jerusalém pelos muçulmanos em
1187.
Muitos lugares, portanto, possuem nomes bíblicos – o rio que cerca a cidade é conhecido
como o rio Jordão. Ela foi capital da Etiópia no final do século 12 e no século 13.
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9 TESOUROS QUE AINDA NÃO FORAM ENCONTRADOS

1. O tesouro perdido de Napoleão


Ao abandonar a cidade de Moscou, o ilustre Napoleão levou consigo alguns carrinhos de
ouro, objetos de valor e uma coleção de armas antigas. Contudo, devido aos ataques que
seu exército sofria constantemente, ele foi deixando um pouco das riquezas pelo caminho,
com o intuito de fazer suas tropas andarem mais rápido.
Historiadores sugerem que Napoleão continuou a puxar carroças, pelo menos, até o Rio
Berezina, na região russa do planeta. O primeiro tesouro foi encontrado no rio Nara, mas
os outros ainda estão perdidos. Quer procurar? Basta você se aventurar pelas aldeias
Zhernovka e Velisto, lagos Kasplya, Svaditskoe, Semlevskoe e no distrito Demidov, na
região de Smolensk, na Rússia.

2. As riquezas de Sigismundo III


Filho do rei sueco João III, Sigismundo III invadiu a Rússia em 1604, confiscando tudo o
que parecia ter algum valor. Depois da ―época da colheita‖, ele conseguiu encher 923
vagões de mercadorias, que foram enviados por Mozhaisk, estrada para a Polônia.
Contudo, antes de chegar ao destino final, praticamente todo o tesouro sumiu sem deixar
nenhum vestígio. Quer procurar? Compre agora uma passagem para as cidades russas
Mojaisk ou Aprelevka. Mas atenção: é bom você voltar e dividir um pouco do tesouro com a
gente.

3. O tesouro de Montezuma
Montezuma era um cara um lendário e poderoso líder asteca — tinha uma fortuna incrível.
Em 30 de junho de 1520, Hernan Cortés e seus soldados assassinaram o imperador,
roubando toda a sua riqueza.
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Contudo, a população não deixou barato, cercando os assassinos e tentando impedi-los 3
de fugir com o ouro. É óbvio que um grande combate foi travado, fazendo com que os
moradores locais recuperassem parte das joias, mas grande parte do tesouro saqueado foi
perdida e nunca mais vista.
Quer procurar? Vá para a cidade de Kanab, em Utah (EUA). Em 1914, o garimpeiro Freddy
Crystal encontrou uma gravura feita do lado de um penhasco que combinava com uma
marcação em um mapa de tesouro antigo, que supostamente conduzia à fortuna de
Montezuma.
O mapa foi decifrado por um descendente do grande líder asteca e, depois de algum
tempo, eles conseguiram encontrar um sistema de cavernas e túneis que atravessavam a
montanha, em Kanab. O lugar estava cheio de armadilhas, mas nenhum ouro jamais foi
encontrado.
financiar a independência dos Estados Unidos. Você acredita nisso?

4. A fortuna de Lima
No século 19, diversas guerras começaram a ser travadas na América do Sul, visando o
fim do colonialismo existente. Durante o domínio da Espanha, a Igreja Católica conquistou
uma grande fortuna na região, e claro que eles precisavam de um local seguro para
guardar a grana dos chamados ―rebeldes‖.
Com isso, William Thompson foi encarregado para levar diversas estátuas de ouro, joias,
diamantes, coroas, prata e mais um monte de riquezas para bem longe das guerras — o
valor estimado era de 300 milhões de dólares.
Contudo, William e sua tripulação não resistiram à tentação e mataram os guardas
católicos, tomando as joias para eles. Depois do ocorrido, a trupe foi parar nas Ilhas
Cocos, na Costa Rica, e enterrou o tesouro, com a intenção de recuperá-lo dias depois.
Porém, eles foram capturados e apenas dois integrantes não foram para a forca, sendo
obrigados a revelar o lugar secreto em que o tesouro estava.
Sabe o que aconteceu? William e seu capanga fugiram, e nunca mais eles foram vistos no
planeta, muito menos o tesouro escondido.

5. Tesouro do navio Flor do Mar


Construído em 1502 e comandado pelo irmão de Vasco da Gama, o navio português Flor
do Mar era muito famoso na época, tendo feito parte de uma viagem para a Índia
portuguesa em 1505. Além disso, a embarcação participou de algumas batalhas navais,
até que, em 1511, foi perdido em uma tempestade.
O fato intrigante é que o Flor do Mar estava lotado de ouro, o que fez do navio o mais
procurado depois de um naufrágio. Tudo indica que a fortuna é o tesouro do reino Melaka,
localizado na moderna Malásia, que teria mais de 60 toneladas de ouro.

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6. A misteriosa Arca da Aliança
Para os antigos israelitas, a Arca da Aliança era a coisa mais sagrada que existia na Terra,
sendo o objeto supremo dos hebreus. Aliás, o famoso aparato era repleto de ouro e
acompanhou a galera por 40 anos no deserto — alguns místicos dizem que ela produzia o
Maná, alimento usado por Moisés e seu povo.
A Arca da Aliança sumiu depois do ataque dos babilônios a Jerusalém, em 607 antes de
Cristo. Desde então, ela nunca mais foi vista. Uns dizem que os próprios hebreus a
esconderam, outros afirmam que ela foi destruída. Já os mais fiéis acreditam que Deus
levou a Arca para o céu. Será?

7. Maxberg Specimen
Até hoje, apenas 11 fósseis completos de Archaeopteryx foram descobertos pelo ser
humano. Caso você não saiba, essa espécie é um dos raros animais que poderia ajudar no
desenrolar dos estudos sobre a evolução das espécies, já que faz parte da transição entre
os dinossauros e as aves.
O dono da riqueza — sim, isso vale muito dinheiro —, Eduard Opitsch, descobriu o fóssil em
1956, época em que apenas dois fósseis de Archaeopteryx tinham sido descobertos. Ao
descobrir que teria que pagar altos impostos pela venda do achado, Opitsch decidiu
esconder o fóssil em sua casa. Contudo, depois de sua morte, ninguém descobriu onde ele
escondeu essa fortuna fossilizada.

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8. A lendária espada Kusanagi
Conhecida no Japão como Kusanagi-no-Tsurugi ou Ama-no-Murakumo-no-Tsurugi
("Espada que Colhe as Nuvens do Céu"), essa espada leva a fama de ser a Excalibur
japonesa. Cada vez que um novo imperador era coroado, a Kusanagi era usada em um
ritual específico. Segundo a mitologia, a espada foi encontrada no corpo de uma serpente
de oito cabeças, decaptada pelo deus japonês Susanoo.
Existem algumas réplicas muito bem feitas dela, mas, infelizmente, a espada verdadeira
mora no fundo do oceano desde uma batalha no século 12. Quem se atreve a procurar
essa lendária relíquia? Atualmente, o valor dela é praticamente incalculável.

9. O tesouro dos Cavaleiros Templários


Em 1307, o último templário, Jacques de Molay, foi perseguido pelo rei Filipe IV da França,
fazendo com que o mistério sobre o paradeiro de todo o tesouro que os Cavaleiros
Templários tinham se tornasse motivo de uma busca frenética pelo globo.
O nome completo da ordem era ―Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de
Salomão", fundada na época das Cruzadas, por volta do século 11, com o propósito
original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a
sua conquista. Contudo, muitos iniciados no assunto sabem que a verdade não é essa:
eles tinham objetivos a mais nessa empreitada.
Depois da morte de Jaques, o que levou à dispersão e sumiço de muitos Templários, o
tesouro deles, assim como a frota, nunca mais foi visto no planeta. É óbvio que o rei Filipe
IV ficou muito furioso com isso. De acordo com algumas lendas, todo esse tesouro teria
sido usado para

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Cruz de Caravaca,
significado e oração

A cruz de Caravaca é um crucifixo muito conhecido com dois braços horizontais, em que
no centro da Cruz de Caravaca está visível a figura de Jesus ou o monograma ―JHS‖
representativo da figura de Jesus. Junto à base da cruz, apresentam-se 2 anjos, um de
cada lado da haste vertical da cruz, apresentando-se de joelhos flectidos em postura de
divinação e de oração.

História da Cruz de Caravaca


Caravaca é uma cidade do interior de Espanha, já bastante antiga. Há uma lenda que
havia um Príncipe Mouro que tinha a ambição de conhecer a fé Cristã. Um dia este
príncipe Mouro ―Ibn-Hud‖, conhecido por Muhammad bem Yaquib, descobriu que no meio
dos seus prisioneiros havia um pároco. A curiosidade do Príncipe e a sua profunda vontade
de conhecer a fé cristã, impulsionou-o a enviar a ordem ao Prisioneiro pároco Gines Perez
Chirinos, para que ele celebrasse uma missa.

Preparação da celebração
O Principe ordenou a seus servos que preparassem uma das salas nobres do castelo de
Alcázer, e de acordo com todas as especificações e exigências do sacerdote prisioneiro a
sala foi cuidadosamente decorada. O Principe mostrava-se extremamente ansioso
enquanto aguardava o dia escolhido para a celebração. Chegado o tão esperado dia,
apenas convidados do príncipe puderam assistir à celebração, nomeadamente a sua
família, seus servos e alguns dos seus convidados mais chegados.
Durante todos os preparativos, foi esquecida a colocação do símbolo antigo que
acompanha os párocos durante as suas celebrações, a cruz. Em grande agitação, o
sacerdote explicou que sem a cruz não se poderia efetuar o ritual de celebração.

Milagre da cruz de Caravaca


O Príncipe, ficou profundamente decepcionado e frustrado por não ter conseguido
3
concretizar o seu desejo. Diante toda esta situação, surgem raios de luz vindos das janelas
7
e uma milagre aconteceu, 2 anjos surgiram e traziam uma cruz até ao altar. Depois de
todo este acontecimento divino, quer o príncipe, quer a sua família e seus servos se
converteram ao cristianismo.

MILAGROSA ORAÇÃO DA CRUZ DE CARAVACA

(Segure a cruz de Caravaca e de pé – genuflexão- faça o sinal da cruz)


Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e Nós vos Bendizemos porque com Vossa Santa
Cruz salvastes o mundo (genuflexão- faça o sinal da cruz)
Pequei Senhor e por isso suplico vossa misericórdia, Vós que perdoastes o pecado do
mundo, perdoai os meus pecados. (genuflexão- faça o sinal da cruz)*
Restitui-me Senhor a alegria do Vosso amparo e dai-me forças para caminha na prática
do bem. Não desprezeis Senhor meu Deus as minhas preces. (genuflexão- faça o sinal da
cruz)

Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e Nós vos Bendizemos porque com Vossa Santa
Cruz salvastes o mundo
Vós que sois louvado pelos céus. A vós todos os Serafins, Querubins, Arcanjos, Anjos
proclamam: ―Santo, Santo, Santo, Senhor dos exércitos‖ por todos os séculos dos
séculos, assim seja.

Meu Senhor Jesus. Vós que derramastes Vosso Santíssimo Sangue na Cruz, nos abriste
o caminho do céu, nós vos rogamos a Vossa benção. Compadecei-Vos de nós, Senhor.
Suplicamos a Vossa clemência e que nunca desampareis os que imploram Vossa Graça e
Vossa proteção em suas atribulações.
Salve Cruz Gloriosa, Santo Madeiro, Milagroso Lenho! (faça o sinal da cruz)
Diante de Vossa Cruz nós Vos imploramos Senhor Jesus, meu Deus, meu Redentor, que
Vossa misericórdia nos conceda a graça:
(mencione aqui o seu pedido)
Pelas Vossas Cinco Chagas, pelas Vossa Coroa de Espinhos, Pelos Cravos que feriram
Vossos pés e Mãos, atendei-nos Senhor, e lavai os nossos pecados.
Bendita Cruz em que foi cravado Nosso Senhor Jesus Cristo, estendei sobre nós os
vossos braços protetores. Defendei-nos, Sagrado Lenho, das tentações demoníacas.
Santa Cruz, nós viemos a Ti como ao nosso verdadeiro abrigo e fortaleza. nosso escudo e
arma, nossa luz e salvação dos perigos, doenças, crimes e pecados. (genuflexão- faça o
sinal da cruz)

Meu Senhor Jesus Cristo, sede meu Mestre e meu Amigo, concedei-me com perdão dos
meus pecados a graça de:
(repita aqui o seu pedido)

Aliviai nosso coração aflito, confortai nosso ânimo. Iluminai nosso espírito e dai-nos
coragem para evitarmos o pecado: (ajoelhe-se) 3
8
Eis o Lenho da Cruz em que pendeu a Salvação do mundo.
―Ágios ó Théos, Ágios íchirós, Âgio Athánatos, Eléiseon Imás.‖
Louvado seja o Senhor
Para Sempre seja louvado.
Assim seja, amém.(rezar um Pai Nosso e um Creio em Deus Pai)
(FIM DA NOVENA)

3
9
Beauséant- Templários Os guerreiros da luz

Jacques de Molay limpou a garganta e continuou.


─ Nós somos os guardiões da verdade cristã. Nós sabemos quem foi o verdadeiro Jesus
e o que ele, na verdade, desejou

Fora o próprio Jacques de Molay, que num conclave realizado em Chipre, no início do ano
de 1307, em que todos os altos dignatários do Templo estavam reunidos, alertara os
irmãos a respeito das maledicências que estavam sendo assacadas contra a Irmandade.
Elas se referiam principalmente aos rituais de iniciação de noviços e á certas doutrinas
estranhas que, supostamente, estariam sendo professadas pelos Templários. Aludiam
também a comportamentos promíscuos que estariam sendo incentivados e praticados
pelos irmãos do Templo. Tudo isso, disse de Molay, estava sendo usado pelos inimigos da
Ordem para difamá-los e justificar uma campanha que visava destrui-los.
– Nossa Irmandade ─ disse o grão–mestre ─ não é apenas uma organização monástica
fundada para disseminar a doutrina cristã ou prestar serviços públicos, como acontece
com a maioria das Ordens fundadas pela Igreja. Nós somos a Milícia de Cristo. Nossas
funções excedem em muito a mera proposta de divulgar e defender os princípios da fé
cristã.

Diante dos duzentos e poucos cavaleiros assentados no pátio do castelo de Chipre ele
rememorou a história da Ordem e falou aos cavaleiros ali reunidos sobre assuntos
restritos somente aos monges que possuíam os mais altos graus na organização.
─ Aprendestes que a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo do Rei
Salomão foi fundada por nove nobres cavaleiros, no ano de 1118, sob a chefia de Hugues
de Payns, com o objetivo de proteger o caminho do Santo Sepulcro, para que os
peregrinos pudessem visitar, em segurança, o túmulo de Nosso Senhor ─ disse ele.
─ Assim está escrito em nossas crônicas e tem sido informado ao mundo. E de fato, foi o
que fizeram nossos fundadores durante algum tempo, para justificar a fundação da Ordem
e não atrair a atenção para os verdadeiros objetivos que motivaram nossos irmãos a
fundar a nossa Irmandade.

─ Na verdade ─ continuou de Molay ─ vós sabeis que nossa Irmandade não nasceu em
Jerusalém no ano de 1118, como todos pensam, mas em 1104, em Troyes, sob a tutela
de nosso irmão Hugues, conde de Champagne. Entre seus cavaleiros vassalos estavam
dois dos irmãos fundadores, o nosso primeiro grão-mestre Hugues de Payns e aquele que
foi o segundo na linha sucessória, André de Montbard. Entre eles, também, estava o
nosso santo abade Bernardo de Clairvaux, redator dos nossos estatutos.
─ Desde o início nós tínhamos uma missão ─ continuou de Molay. ─ Essa missão era
realizar a missão pela qual Nosso Senhor Jesus Cristo veio á terra, ou seja, o de fundar o
verdadeiro reino de Deus na terra. Esse era o reino da consciência, onde o espirito
humano pudesse se aperfeiçoar pelo conhecimento e atingir o estágio de perfeição para 4
0
se tornar um espírito de luz. Seria
um reino onde a única religião
seria a verdadeira Irmandade. A
religião de um único e verdadeiro
Deus. A religião onde todos os
homens fossem irmãos e não
precisassem se matar uns aos
outros por causa de crenças
diferentes, por vontade de poder
ou cobiça de bens materiais. Essa
era a ideia que primeiro moveu os
fundadores da nossa Ordem, e foi
a base segundo a qual o nosso
amado São Bernardo redigiu a
nossa regra. Nessa ideia está o
espírito da verdadeira cavalaria.
Trata-se de uma milícia onde os
cavaleiros não se ataviam com
adornos, como fazem as mulheres,
nem enfeitam seus cavalos com
mantas de seda, nem fazem suas
espadas com empunhaduras de
ouro e pedras preciosas. Nossa
Ordem, da forma como São
Bernardo a pensou, deveria ser
uma cavalaria sem adornos, feita
de homens viris, piedosos,
sinceros, humildes e sobretudo virtuosos. Diferente da cavalaria secular, nós, os Pobres
Cavaleiros de Cristo e do Templo do Rei Salomão, fomos criados para combater pela
verdadeira causa de Cristo. Por essa causa, morrer e dar a morte aos inimigos da
verdadeira fé é a suprema glória e a única garantia de salvação para a nossa alma.
Jacques de Molay limpou a garganta e continuou.

─ Nós somos os guardiões da verdade cristã. Nós sabemos quem foi o verdadeiro Jesus e
o que ele, na verdade, desejou. Uma verdadeira fraternidade da qual todas as pessoas
pudessem fazer parte, uma fraternidade onde a única religião fosse a consciência do bom
e do belo que existe em cada espírito humano, e que todos os bens da natureza, que Deus
colocou á nossa disposição fossem compartilhados sem cobiça nem inveja. Por isso a
Regra que o nosso santo patrono nos deu: não importa quanta riqueza venhais a possuir:
vós vivereis na pobreza. Vós sois os soldados de Cristo. Vós confiareis na Providência
divina. Vós não tereis mais bens pessoais do que aqueles que a vossa vida diária
necessita. O reino de Deus é o reino da verdadeira Justiça. É o reino da tolerância. É o
reino da Igualdade, da Liberdade e da Fraternidade. Esse é reino pelo qual devemos lutar.4
O reino que merece o nosso sangue... 1
─ Assim,─ continuou de Molay ─ a cavalaria templária é, antes de tudo uma cavalaria
espiritual. Ela combate por uma fé e por uma missão. Enquanto estávamos na Terra Santa
tínhamos o dever de lutar pela posse dos lugares onde Cristo viveu e morreu. Para isso a
nossa Ordem foi constituída. Nessa época, nossos idealizadores pensavam que a sede do
reino de Cristo na Terra deveria ser Jerusalém e que o território desse reino deveria
abranger os limites do antigo território de Israel, pois esses eram os limites que o próprio
Jesus tinha em mente quando se propôs a realizar a sua missão. Mas depois de tantas
guerras, tanta matança, tanta barbaridade cometida em razão de uma falsa fé, nossos
líderes descobriram que não estavam dando suas vidas nem derramando seu sangue por
uma causa justa. Por que não estavam, de verdade, lutando pelo verdadeiro Cristo, mas
sim por um Cristo, falso que pregava uma doutrina falsa, urdida por pessoas ambiciosas
que só queriam o poder temporal e as riquezas materiais. E para isso usavam o nome de
Cristo, como se essa fosse a vontade dele.

O silêncio era geral no passo. Todos os cavaleiros, contritos, seguiam á risca a regra da
Ordem. Quando o mestre fala, todos devem ouvir sem interromper. Atenção, respeito,
comedimento, silêncio e humildade eram virtudes cultivadas por aqueles cavaleiros. A
Regra escrita por São Bernardo seguia á risca os preceitos do Sermão da Montanha.
―Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus‖. Eles sabiam
que ser pobre de espírito não era ser tolo ou mesmo ignorante. Era sim, ser humilde e
mesmo tendo muita sabedoria, comportar-se como se nada soubesse. Mais ouvir do que
falar, mais aprender do que ensinar, mais dar do que receber, servir antes de ser servido.

Os cavaleiros presentes no conclave já sabiam de tudo isso. Eram os mais altos


dignatários da Ordem. Haviam galgado todos os graus da complicada escalada iniciática
que um verdadeiro monge-cavaleiro da milícia de Cristo devia subir. Eles sabiam, por
exemplo, que o leit-motivpara a fundação da Ordem do Templo não fora a propalada
necessidade de manter os caminhos para Jerusalém seguros para os peregrinos que
demandavam a Terra Santa. Aliás, eles zombavam da ingenuidade de quem acreditava
que apenas nove cavaleiros poderiam realizar tamanha empreitada. Só mesmo quem não
conhecia as perigosas estradas da Palestina poderia acreditar numa balela daquelas.
Sim. Todos eles sabiam que o objetivo da Ordem era a implantação de um reino de Deus
na terra, que seria um reino da consciência, sabedoria, ciência e verdadeira religião
universal, a religião que o verdadeiro Jesushavia pregado.

─ Só nós sabemos que o Cristo que a Igreja impôs ao mundo é falso. E que todas as
histórias que os evangelhos contam foram fabricadas para enganar o povo e justificar a
usurpação de poder que os bispos de Roma fizeram ─ continuou de Molay, retomando seu
discurso depois de uma pausa.

─ Porque nós sabemos que na sua pessoa havia duas naturezas: a natureza de um 4
homem comum, que morreu de fato na cruz e nunca ressuscitou, e a natureza divina, que2
era o seu espírito. Este sim, alcançou a glória que Deus dá a todos, pelo mérito que
acumula em uma vida de virtude e desapego.

Os cavaleiros presentes no conclave já sabiam de tudo isso. Eram os mais altos


dignatários da Ordem. Haviam galgado todos os graus da complicada escalada iniciática
que um verdadeiro monge-cavaleiro da milícia de Cristo devia subir. Eles sabiam, por
exemplo, que o leit-motivpara a fundação da Ordem do Templo não fora a propalada
necessidade de manter os caminhos para Jerusalém seguros para os peregrinos que
demandavam a Terra Santa. Aliás, eles zombavam da ingenuidade de quem acreditava
que apenas nove cavaleiros poderiam realizar tamanha empreitada. Só mesmo quem não
conhecia as perigosas estradas da Palestina poderia acreditar numa balela daquelas.
Sim. Todos eles sabiam que o objetivo da Ordem era a implantação de um reino de Deus
na terra, que seria um reino da consciência, sabedoria, ciência e verdadeira religião
universal, a religião que o verdadeiro Jesushavia pregado.

─ Só nós sabemos que o Cristo que a Igreja impôs ao mundo é falso. E que todas as
histórias que os evangelhos contam foram fabricadas para enganar o povo e justificar a
usurpação de poder que os bispos de Roma fizeram ─ continuou de Molay, retomando seu
discurso depois de uma pausa.

─ Porque nós sabemos que na sua pessoa havia duas naturezas: a natureza de um
homem comum, que morreu de fato na cruz e nunca ressuscitou, e a natureza divina, que
era o seu espírito. Este sim, alcançou a glória que Deus dá a todos, pelo mérito que4
acumula em uma vida de virtude e desapego. 3
Esse era um ensinamento dado a todo monge-cavaleiro que passava pelos mistérios da
iniciação e depois frequentava os Capítulos, onde a doutrina desenvolvida pela Ordem era
comunicada, em ritos de passagem, em diversos graus, aos que haviam acumulado
mérito para se assumir os altos cargos dentro da Irmandade. Não eram todos os
cavaleiros que comungavam desses ensinamentos. Aliás, a maioria não passava dos três
primeiros graus, que eram os chamados graus de combatentes, os graus de base, onde
apenas a disciplina militar e os códigos de conduta moral da Ordem eram ensinados.
Estes irmãos podiam ser soldados, capelães e sargentos e tinham direito de assumir
qualquer cargo subalterno dentro da Ordem, nas funções públicas que o Templo exercia
na sociedade civil. Muitos desses irmãos se tornavam notários, bailios provinciais,
inspetores e arrecadadores de impostos, contabilistas, administradores de terras e outras
possessões que o Templo mantinha por toda a Europa. Mas a estes, nem aos sargentos e
cavaleiros comatentes não se comunicavam os segredos iniciáticos que somente os
monges-cavaleiros de mais alto grau obtinham na intimidade dos Capítulos.

─ Reforcem a todos os cavaleiros a nossa recomendação de não comentar com nenhum


irmão de grau inferior os segredos do seu Capítulo. E aos irmãos da base, que não falem
com pessoas não iniciadas o que acontece em nossas recepções de noviços. Alguns dos
nossos segredos rituais têm sido comentados em círculos estranhos á nossa Ordem e
tem servido como matéria difamatória contra nós ─ disse de Molay.
Esses segredos rituais a que o grão-mestre se referia eram exatamente a exigência que
se fazia ao neófito, de negar Cristo por três vezes e cuspir na cruz. Esse rito havia sido
introduzido pelo grão-mestre Robert de Craon, que governara a Ordem entre 1136 a 1149.
Ele era um nobre originário da região do Languedoc, tido como simpatizante dos cátaros,
Os cátaros, como todos eles sabiam, eram inimigos irreconciliáveis da Igreja de Roma e
por isso tinham sido exterminados numa cruzada há cerca de cinquenta anos atrás, mas
suas ideias ainda eram muito respeitadas naquela região.

─ Como todos vós sabeis ─ disse de Molay ─ esses rituVisnuais tem um caráter simbólico
muito importante. Primeiro, eles se destinam a informar os noviços de que o Jesus que a
nossa Ordem cultua não é o mesmo que a Igreja acredita. O Jesus de Roma é um falso
profeta. Por isso deve ser negado três vezes, como Pedro o fez. Não é pecado negar um
impostor. Depois, cuspir cobre a cruz mostra que nós não acreditamos nessa impostura
da crucificação e da ressurreição. Jesus nunca resuscitou. Ele morreu como todos os
homens porque ele era apenas um homem. Ele nos deixou uma mensagem e uma
missão. Nossos primeiros irmãos foram á Terra Santa para lutar pela cruz. Depois
descobriram que o sangue deles estava sendo derramado por uma mentira. Que não era
pela fé que lutavam, mas para conquistar terras, riqueza e poder para a Igreja e para os
nobres que a apoiavam. O reino de Deus, que o verdadeiro Jesus pregava, era o reino do
amor, da tolerância, do conhecimento e união entre todas as raças. Mas não era nada
disso que estava acontecendo na Terra Santa. O ódio, a intolerância, a matança e a
pilhagem estavam sendo feitas em nome de um Cristo que eles haviam transformado num
Deus mau, injusto e cruel. Então nossos irmãos descobriram a verdade sobre a vida de4
Jesus e aprenderam qual era a verdadeira mensagem que ele transmitira. 4
─ O reino de Deus é um reino universal da liberdade de consciência, onde as pessoas
podem escolher livremente no que acreditar e como prestar culto á Deus, que é um só e
não três; é um reino da igualdade entre as pessoas, onde todos devem ser livres para
escolher onde e como viver, sem os grilhões da servidão, obedecendo apenas ás leis que
eles mesmos votarem; é um reino de fraternidade, onde as pessoas se reconhecem como
irmãos e se ajudam uns aos outros.

─ Béauseant! ─ gritaram todos.


─ Queimem todos os livros e instruções escritas que existem em suas preceptorias,
referentes aos nossos rituais e crenças, ─ comandou de Molay. ─ Instruam os nossos
preceptores, em todas as nossas preceptorias, a destruir tudo que se refira a esses
nossos segredos. De hoje em diante, aconteça o que acontecer, nada mais deverá ser
escrito. Tudo que se referir á nossa doutrina e nossos objetivos, doravante será
comunicado oralmente e por sinais.
─ Nós somos os guerreiros da luz ─ gritou De Molay, erguendo o estandarte preto e
branco da Ordem.
─ Béauseant! Gritaram todos novamente.

Texto: João Anatalino

4
5
Templários Versus Igreja Católica: Uma Batalha
Jurídica pela verdade

Os herdeiros dos Cavaleiros Templários lançaram uma batalha legal na Espanha para
forçar o Papa e a Igreja de Roma a restaurar a reputação da Ordem.
A Ordem dos Cavaleiros Templários caiu em desgraça e foi perseguida e dissolvida pela
igreja de Roma em 1307 pela (falsa) acusação de heresia, e de sua dissolução há mais
de sete séculos. A divisa da Ordem era: ―Non nobis Domine, non nobis, sed nomini Tuo
da gloriam – Não a nós senhor, não a nós, mas ao teu nome glorifique.‖

A Associação da Ordem Soberana do Templo de Cristo, cujos membros alegam ser


descendentes dos lendários cavaleiros cruzados, entraram com uma ação contra a igreja
católica de Roma pedindo a ela para reconhecer a apreensão de bens da ordem pela
igreja no valor de $ 100 bilhões de euros (£$ 79 bilhões).

Eles afirmam que, quando a ordem foi dissolvida pelo seu predecessor, o Papa Clemente
V em 1307, mais de 9.000 propriedades, bem como inúmeras pastagens, moinhos e
outros empreendimentos comerciais pertencentes aos cavaleiros foram apropriados
indevidamente pela Igreja. Mas o motivo não é somente para recuperar os bens materiais,
mas também restabelecer o ―bom nome‖ dos Cavaleiros Templários.

―Nós não estamos tentando provocar o colapso econômico da Igreja Católica Romana,
mas para mostrar ao tribunal a magnitude do complô orquestrado pela Igreja contra a
nossa Ordem‖ (quando ele aconteceu em 1307), disse em um comunicado emitido pelos
4
auto-proclamados Cavaleiros Templários modernos de hoje em dia.
6
Os cavaleiros também foram acusados de negar Jesus, que adorariam ícones do
demônio nas suas cerimônias de iniciação secretas, e que eventualmente praticavam a
sodomia. Muitos Templários confessaram seus crimes sob tortura e alguns, incluindo o
último Grão-Mestre da ordem, Jacques de Molay, foram queimados na fogueira. Os
documentos estavam escondidos por mais de três séculos, tendo sido ―enviados por
engano‖ aos arquivos papais, onde permaneceram até que foram descobertos por um
acadêmico em 2001.

O documento chamado Pergaminho de Chinon revelou que, ao contrário da crença


histórica, Clemente V (um Papa francês posto no trono de São Pedro em Roma pelo
próprio rei francês, Filipe IV, o Belo) havia declarado que os templários não eram culpados
de heresia, do que eles eram acusados, mas desfez a Ordem dos Cavaleiros Templários
assim mesmo para manter a paz de qualquer maneira com o seu principal acusador, o rei
Filipe IV, o Belo, da França.

(n.t. Rei que estava falido e que perseguiu os Cavaleiros Templários para por as mãos em
seu tesouro, que segundo se comentava à época era imenso e de valor inestimável, no
que ele não teve sucesso.)

Ao longo dos séculos, vários grupos têm reclamado de serem legítimos descendentes dos
Cavaleiros Templários e lendas abundam sobre tesouros escondidos, rituais secretos, e
rumores sobre o Santo Graal e a sua posse pela ordem dos Cavaleiros Templários.

4
7
Os Templários a rota de Alcobaça e a luta para formar
um reino

Em 1139, d. Afonso Henriques derrota os mouros na Batalha de Ourique e se torna o


primeiro rei de Portugal. Em 1385, a vitória é de d. João I sobre os castelhanos, na Batalha
de Aljubarrota, garantindo a independência portuguesa em relação a Castela.

Separados por quase 250 anos, os episódios têm em comum a luta para formar e
consolidar o Reino de Portugal. Uma história que mescla cavaleiros templários, reis e
monges, contada num roteiro por Alcobaça, Batalha e Tomar, entre 100 e 140 quilômetros
de Lisboa.

O enredo é ilustrado pela arquitetura majestosa de monumentos na lista de Patrimônios da


Unesco, como o Mosteiro da Batalha, o Convento de Cristo, em Tomar, e o Mosteiro de
Alcobaça. O encanto, porém, não se restringe ao palpável. As tantas representações da
cruz dos templários, os muitos claustros e a ornamentação cuidadosa dos prédios trazem
ora uma atmosfera medieval, ora uma lufada dos bons ventos da expansão marítima.

Esse roteiro de poder, aventura e religião começa com d. Afonso Henriques, o rei que lutou
contra o domínio mouro. Ele doou aos religiosos da Ordem de Cister as terras onde foi
erguida a Abadia de Santa Maria de Alcobaça (ou Mosteiro de Alcobaça) no século 12. E
concedeu aos templários a área de Tomar, que se tornou sede dos cavaleiros em Portugal.
Para manter o reino, era preciso povoar e, de quebra, ganhar influência com o papa. 4
8
Dois séculos e meio depois, a independência portuguesa esteve em risco, após a morte de
d. Fernando, em 1383. O rei não deixou herdeiro e sua única filha era casada com o rei de
Castela. A disputa terminou com a vitória de d. João I, o que lhe garantiu o trono (de 1385
a 1581). Em agradecimento a um suposto milagre da Virgem, ele mandou erguer o
Mosteiro de Santa Maria da Vitória, ou Mosteiro da Batalha. O lugar virou símbolo da
Dinastia de Avis, inaugurada por d. João I.

A partir da construção inicial, as edificações de Alcobaça, Tomar e Batalha ganharam


anexos ou passaram por reformas ao longo dos séculos. Ao lado dos estilos românico e
gótico, surgiram o esplendor de detalhes do manuelino e elementos do barroco.

04 EVENTOS MARCANTES QUE ACONTECERAM


DURANTE AS CRUZADAS

1 – Casamento imperfeito
Dois dos personagens mais famosos de todas as Cruzadas foram o Rei Ricardo I da
Inglaterra — também conhecido como Ricardo Coração de Leão — e Saladino
(ou Salah ad-Din Yusuf ibn Ayyub), o líder militar curdo que comandou os conflitos contra
os cruzados europeus durante o século 12. 4
9
Os dois eram grandes rivais, mas mantinham uma relação de nobreza, cavalheirismo e
respeito mútuo. Em determinado momento, o monarca inglês traçou um plano para dar
um fim à guerra. Ricardo propôs que o irmão de Saladino, al-Adil, se casasse com sua
irmã, Joana, mas se esqueceu de um pequeno detalhe.
Coração de Leão iniciou as negociações com o curdo antes de consultar a moça, e o cara
aceitou a oferta. Só que Joana, quando soube do acordo, disse que não ia se casar com
muçulmano algum, e Ricardo, sem muita opção, então perguntou a Saladino se seu
irmão, por acaso, não estaria interessado em se converter ao cristianismo.
É claro que o curdo disse que não, e o monarca britânico ainda tentou remediar a
situação, oferecendo sua sobrinha no lugar de Joana. Mas, a essa altura, Saladino se
cansou da história e o plano de Ricardo de acabar com as cruzadas sem mais banho de
sangue foi por água abaixo. No fim, os muçulmanos venceram a guerra e conquistaram
Jerusalém, e o rei inglês foi embora — depois de garantir que Saladino permitiria a
presença cristã na cidade.

2 – Os acordos de Frederico II
Todo mundo conhece pessoas que são cheias de promessas, mas, na hora do ―vamos
ver‖, dão pra trás e deixam todo mundo na mão. Pois Frederico II era um desses caras, e
o pior é que ele era influente. Em posse dos títulos de Rei da Sicília, Rei da Tessalônica,
Rei de Chipre, Rei dos Romanos, Rei da Germânia e Imperador do Sacro Império
Romano-Germânico, Fred ainda se auto-proclamou Rei de Jerusalém em 1229 — mas já
vamos contar como foi isso.
Tendo em vista o poder do monarca, o Papa Honório III começou a cobrar de Frederico as
promessas que ele havia feito tanto a ele como ao Papa anterior, Inocêncio III, de que o
rei participaria das Cruzadas. No entanto, mas como ele não cumpria com sua palavra, o
Papa seguinte, Gregório IX, cansou de esperar e resolveu excomungar Frederico.

5
0
Com isso, Fred finalmente decidiu ir à Terra Santa — e não só foi excomungado pela
segunda vez por partir sem a sanção do Papa, como também foi acusado de ser
o anticristo! Na verdade, Frederico estava interessado em conquistar mais poder e, sem
travar nenhuma batalha sequer, deu um jeito de fazer um trato com o sultão egípcio Malik
al-Kamil, que concedeu ao europeu o domínio sobre Belém, Nazaré, Jafa e Jerusalém.
Em troca, os muçulmanos manteriam o controle sobre o Templo de Jerusalém e a cidade
deveria ser mantida sem defesas, e assim teve início uma trégua entre cristãos e
sarracenos que durou 10 anos. Frederico aproveitou para se auto-proclamar Rei do lugar
— e foi excomungado de novo! Assim que o ―prazo de validade‖ do combinado venceu, os
muçulmanos voltaram a dominar a cidade e ela permaneceu sob o seu controle até 1917.

3 – O fim dos Templários


Os Cavaleiros Templários, como você sabe, formavam uma classe de guerreiros fundada
durante as Cruzadas para defender os cristãos na Terra Santa e também foram os
responsáveis por estabelecer um sistema bancário que, na época, permitia que peregrinos
e cruzados pudessem depositar somas em dinheiro na Europa e retirá-las no Oriente — e
vice-versa — e, dessa forma, viajar de forma mais segura.
Os Templários mesmo faziam votos de pobreza, mas, com a introdução do sistema
bancário, a organização se tornou incrivelmente poderosa e rica — e não demorou até que
alguns figurões gananciosos começassem com tramóias.
Entre eles estava o Rei Filipe IV da França — ou Filipe, o Belo —, que, depois de passar
décadas torrando todo o ouro que tinha em seus cofres embelezando a corte e em guerras
contra os ingleses, convenceu o Papa da época, Clemente V, de que os Templários eram
corruptos e hereges.

O pior é que, mesmo sem ter evidências de que os cavaleiros da ordem haviam cometido
crimes, eles foram presos, tiveram suas propriedades confiscadas e foram condenados à
morte. Além disso, Jacques de Molay, o grão-mestre dos Templários, foi queimado na
fogueira como herege no século 14.

5
1
4 – A Cruzada das Crianças
As Cruzadas, embora não contassem exclusivamente com a participação de guerreiros
profissionais, não eram brincadeira de criança. No entanto, existem lendas a respeito de
dois meninos que teriam liderado grupos de crianças com o objetivo de lutar na Terra
Santa. Um deles seria um rapazinho francês chamado Stephen de Cloyes — de apenas
12 anos de idade — que teria reunido um exército composto por 30 mil garotos.
O grupo de Cloyes teria conseguido apoio real e se dirigido até Marseilles, onde
encontraram dois mercadores que concordaram em levar todos à África. No total, sete
navios partiram da França, mas apenas cinco chegaram ao seu destino e, uma vez lá,
todos os passageiros foram vendidos como escravos. O outro rapazinho seria um alemão
chamado Nicholas, que teria liderado diversos grupos de adolescentes de várias partes da
Alemanha.

Neste segundo caso, boa parte dos garotos morreu enquanto o grupo atravessava os
Alpes com destino ao porto de Gênova. Para piorar, Nicholas teria prometido aos meninos
que as águas do Mediterrâneo se abririam — ao melhor estilo Moisés e o Mar Vermelho
—, permitindo que eles seguissem viagem até a Terra Santa.
Só que o milagre não aconteceu e os planos da Cruzada acabaram morrendo. Com isso,
muitos dos jovens que acompanharam Nicholas acabaram ficando na cidade portuária,
onde arranjaram empregos para sobreviver. Outros tantos foram a Roma para ouvir do
Papa que eles deveriam voltar para suas casas, e enquanto isso o pai do líder dos
meninos foi preso e condenado à morte por familiares enfurecidos por perderem seus
filhos.

5
2
O que é ser um Cavaleiro e Dama Templários

―Um Cavaleiro Templário é verdadeiramente, um cavaleiro destemido e seguro de


todos os lados, para sua alma, que é protegida pela armadura da fé, assim como
seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto, duplamente
armado e não teme homens nem demônios.‖

"Ouve-se dizer que um novo gênero de milícia acaba de nascer na terra, e


precisamente naquela região, onde antigamente viera nos visitar em carne o Sol do
Oriente, para que alí mesmo onde expulsou com o poder de seu robusto braço os
príncipes das trevas, expulse agora os satélites daqueles, filhos da infidelidade e da
confusão, por meio desses seus fortes, resgatando também o povo de Deus e
suscitando um poderoso Salvador na casa de David seu servo.‖

Bernard de Clairvaux, c. 1135, De Laude Novae Milita – Elogio à nova Cavalaria de


Cristo Carta de constituição da Ordem Templária para o Vaticano.
Jacques de Vitry descreve os Templários como "Leões de guerra e cordeiros no
lar; rudes cavaleiros no campo de batalha, monges piedosos na capela; temidos
pelos inimigos do Verdadeiro Cristo, a suavidade para com Seus amigos".

Um Templário é um homem, que anda pelo mundo profano mas vive de forma
divina e espiritual sem nunca deixar seus deveres e obrigações como monge
Guerreiro. Ele aprendeu com sua Regra e Ordem a ser parte da Milícia Celeste na
terra.

O Cavaleiro Templario não teme enfrentar as forças do Mal sejam elas visíveis ou
invisíveis, não é escravo de ninguém do mundo profano e serve apenas a sua
Ordem assim como a Deus. É um ser especialmente preparado nos quatro Pilares
de conhecimento, para liderar e comandar a Sociedade como um todo. Sua Obra é
feita para a Glória do Eterno e a realização do Reino em nosso Orbe. 5
3
O Templário Oriental Jinai é ainda mais puro em relação ás práticas de sua
Ordem levando a realização todos os ideais e objetivos tanto seculares como Espirituais
da Ordem. A palavra Jinai significa poder do Sangue, o Sangreal, o sangue do Arcano
Purificado pela Sabedoria Jaina Tântrica, pela prática com sigo mesmo até purificar todo o
Jivas (essência material) e despertar Manas (monada) em cada célula. O Templário Jinai
sabe trabalhar em Egregora transformando sua mente individual em poder mental
coletivo.

Do Oriente, os Templários Jinais trouxeram grande sabedoria em seus mandamentos ao


serem unificados ao templo do Ocidente.
Sermos um Cavaleiro e Dama Templários nos dias atuais: Os ideais, as leis e regras da
cavalaria nunca deixaram de ser necessárias em nosso mundo, e ainda mais agora, onde
impera tanta injustiça, corrupção, criminalidade, fome, doenças, ignorância e intolerância
, por isso mais do que urgente o mundo necessita de homens de boa vontade e saber
capazes de guiar a condição humana para sair das trevas do ego materialista, realizando
um mundo harmônico, justo e pacífico digno da presença do Eterno.

5
4
Estrutura Hierárquica da Ordem do Templo
(privilégios, deveres, armas, direitos e equipamento)

Mestre da Ordem do Templo de Jerusalém.


Governava a Ordem, segundo a Regra, a partir de Jerusalém – com «o bastão, com que
deveria sustentar as fraquezas e as forças dos outros» e com a vara, com que deveria punir
os vícios dos que faltavam aos seus deveres – e era eleito por um colégio dirigido por um
Comendador (de eleição) e com treze membros (em memória de Jesus Cristo e dos seus
doze apóstolos). O seu comando era supremo e as ordens eram dadas por si ou por um
Capítulo reunido para tal. Podia dispor de quatro cavalos, de um capelão, de um secretário
muçulmano, de outro Turcópulo, de um clérigo, de dois irmãos cavaleiros, de quatro
sargentos e de vinte escudeiros. Tinha direito a uma tenda de campanha (redonda). A sua
presença era assinalada pelo estandarte negro e prateado da Ordem (a denominada balsa).
Eleito coma os dignitários, tinha a categoria de príncipe entre os reis e o título de vigário -
geral do papa. Nos concílios, extra Ordem, tomava lugar depois dos bispos, mas antes dos
embaixadores. Tinha dois cavaleiros por assistentes.

Senescal
Grau imediatamente a seguir ao de Mestre. Substituía-o, quando este se encontrava
ausente.

Tenente ou Marechal Comandante da Milícia.


Era o responsável pelos assuntos militares, pelo armamento e disciplina da Ordem. Era,
também, o porta-estandarte (negro e prateado). Havia tenentes provinciais (Antioquia e 5
Trípoli) subordinados ao tenente ou marechal da Ordem. 5
Comendador da Terra Santa e do Reino de Jerusalém
Era o tesoureiro da província de Jerusalém, onde lhe administrava todos os bens móveis
e imóveis e do porto de S. João de Acre. Comandava, com o título de almirante, a frota
Templária.

Comendador da cidade de Jerusalém


Era o que zelava pela segurança dos peregrinos chegados à Terra Santa, bem como
guardador das relíquias da verdadeira cruz.

Comendador da Antioquia Nomeado pelo Mestre de Jerusalém


, de quem recebe o título. Na sua região (Antioquia) tinham as mesmas prerrogativas do
Mestre de Jerusalém. Muitas das vezes utilizava o título de Procurador, Prior ou
Preceptor.

Comendador de Trípoli
Concediam-lhe as mesmas prerrogativas e os mesmos títulos que aos Comendadores de
Antioquia e das nove províncias Europeias.

Comendador das Nove Províncias


Europa França, Inglaterra, Poitou, Provença, Aragão, Portugal, Pouilles, Apúlia e Hungria
(houve também propriedades na Alemanha, Boemia, Áustria, Polônia, Itália, Grécia e
Escócia). Concediam-lhe as mesmas prerrogativas e os mesmos títulos que aos
Comendadores de Antioquia e de Trípoli.

Drapier
Responsável pelas tropas recrutadas no local, treinadas pelo método da cavalaria ligeira
bizantina, próprias na Terra Santa.

Zelador
Tinha a seu cargo o alojamento, alimentação, e vestuário dos irmãos. Tinha a assisti-lo
escudeiros, alfaiates e outros serviçais.

Comendadores Eram eleitos pelo Mestre provincial e pelos irmãos


Estavam na dependência direta do Mestre provincial. Os seus poderes limitavam-se à
Comenda e suas dependências.

Comendadores dos Cavaleiros Auxiliares dos tenentes


Comandavam uma hoste de dez cavaleiros, com os respectivos sargentos e escudeiros.

Alferes
Guardava o estandarte até o momento do ataque, ocasião em que era confiado ao
tenente. Assumia, igualmente, as funções de armeiro.
Gonfaloneiro 5
Encarregado da logística e da disciplina. 6
Turcópulo
Responsável pelos sargentos, estribeiros e pela cavalaria ligeira auxiliar da Ordem,
composta, muitas das vezes, por cristãos orientais e igualmente por muçulmanos
convertidos.

Capelães
Eleitos pelo mestre, já que a nível eclesiástico a Ordem respondia apenas e diretamente
ao papa. Estes, eram padres da Ordem, os únicos receber as confissões dos irmãos e
também a celebrarem os ofícios religiosos.

Cavaleiros professos
A grande maioria pertencia à alta nobreza. Pelo menos, era preciso ser nobre,
descendente de família de cavaleiros e filho de matrimônio legítimo. Igualmente deviam
estar livres de qualquer compromisso ou voto, e não ser casado nem ter noiva.
Obrigavam-se aos três votos (castidade, pobreza e obediência) exigidos pela Ordem.
Eram os únicos que usavam o manto branco com a cruz vermelha, de goles debruada no
peito e no ombro do lado esquerdo. Podiam dispor de três cavalos e de um escudeiro.

Sargentos
Subordinados ao Mestre, ao Senescal, ao tenente, ao Comendador ou a um cavaleiro
professo. Usavam um manto castanho ou negro, com a cruz de goles (vermelha)
debruada no peito e no ombro do lado esquerdo.

Escudeiros -Tal como os sargentos.

Serventes -Regra geral, eram laicos. Contratados. Realizavam as tarefas essenciais para
a Ordem.

Criados- Tal como os serventes. Contratados. Realizavam as tarefas essenciais para a


Ordem.

Artesãos-Tal como os serventes e os criados. Contratados. Realizavam as tarefas


essenciais para a Ordem.

Filiados
Formavam a parte externa da Ordem. Eram os denominados irmãos casados.
Constituíam-se todos aqueles que comungando do espírito e da prática Templária, não
queriam (ou não podiam) fazer os (três) votos, mas estar, de alguma maneira ligados à
Ordem, que, depois de aceites pelo Mestre ou pelo Capítulo, com esta abertura, os
recebia. Ingressavam na Ordem por um período de tempo previamente estabelecido, tal
como, em exemplo, a duração de uma única cruzada ou de uma campanha militar. A
estes também se chamavam irmãos ad terminum.
5
7
Confrades
De igual que os filiados, eram membros leigos. Tanto infantes, como príncipes, quanto
nobres vieram, desta forma, a sê-lo. No geral, pagavam uma taxa anual (pro fraternitate), a
fim de garantir os benefícios espirituais, as preces e as intercessões com que os templários
eram privilegiados. Paralelamente, haviam sido criados cargos, em função das
necessidades, que desempenhavam um papel relativamente importante quando da eleição
de um novo Mestre. Eram o Comendador, o Prior, o Clérigo Procurador e o Visitador.

Mouros versus cristãos Uma Derrota do Ocidente

Os cavaleiros cristãos, na época da primeira cruzada, depois de terem conquistado


Jerusalém no ano 1099, dividiram a região da Terra Santa em diversos reinos e,
explorando a fraqueza e os desacertos entre os maometanos, conseguiram firmar-se lá
por dois séculos. Situação que durou até que Saladino, um chefe curdo, conseguiu liderar
o povo do Crescente para expulsá-los. A partir dele, os dias de posse da cristandade de
um pedaço da terra sagrada se encerraram.

"Praza a Deus que eles nunca mais coloquem os pés aqui."


5
Abul-Fida, comentando a expulsão dos cristãos em 1291, século XIII
8
Uma promessa ao pai
As tropas do sultão Qalaum mal haviam saído do Cairo quando ele começou a sentir-se
mal. Resolveram acampar em Marjat-al-Tin, onde o seu filho al-Asrhraf Khalil, foi chamado
às pressas à tenda do pai. Ali, ele jurou dar continuidade à campanha militar contra os
remanescentes dos cruzados que ainda restavam ocupando um naco da Terra Santa. O
idoso sultão mameluco expirou em novembro de 1290 e seu sucessor resolveu postergar
as operações para o ano seguinte. Seriam os derradeiros movimentos de uma longa e
dolorosa guerra que, apesar de seguidas tréguas, envolvia muçulmanos e cristãos há
quase dois séculos, desde os tempos da Primeira Cruzada (1095-99).

Os reinos cristãos da Terra Santa


Fanatizados pela Igreja medieval, milhares de cavaleiros de todos os escalões da nobreza
européia haviam tomado o rumo da Oriente acompanhados por uma chusma de peregrinos
e beatos de todas as procedências. Em 1099, conseguiram tomar Jerusalém,
massacrando quase toda a infeliz população muçulmana lá capturada. Em 1100, Balduino,
conde de Edessa, resolveu proclamar-se rei de Jerusalém e os cruzados formaram o Reino
Latino, composto por quatro estados nas regiões ocidentais da Síria, Líbano e Palestina.
Apesar de sua escassez em homens, conseguiram se impor aos nativos graças a suas
poderosas armaduras, sua determinação fanática, e a uma série de fortes e castelos que
construíram na área. Para assegurar ainda mais seu domínio sobre uma população hostil,
permitiram que mercadores das cidades comerciais italianas lá se instalassem, bem como
criaram as ordens monacais dos templários e dos hospitalários, para dar apoio logístico às
romarias incessantes vindas da Europa.

Da inanição à reação
Divididos entre si, os muçulmanos demoraram quase meio século para reagir ao torpor
provocado pela invasão dos odiados franjs, como eram chamados por eles os cruzados. A
cada sucesso dos árabes, mais cristãos desembarcavam nos portos levantinos para
5
assegurar a posse os lugares sagrados. Em 1174, as forças do Islã passaram a contar
9
com a extraordinária energia do sultão, de origem curda, Saladino (1137-93). Pondo fim
ao inoperante califado fatímida do Egito, passou a coordenar uma campanha sistemática
contra as bases dos infiéis. Treze anos depois, em 1187, depois de vitorioso na batalha de
Hattin, Saladino teve a honra de ser o primeiro líder islâmico a retomar a cidade sagrada
de Jerusalém ao expulsar os cruzados de lá.

Desde então, confinados a alguns portos do Levante, os cristãos agarravam-se ao litoral


da Terra Santa como caranguejos em dia de maré baixa. Os conflitos internos que
afligiam a cristandade européia, as querelas dos papas com os imperadores e reis
desestimularam a chegada de auxílio. Foram salvos de uma expulsão definitiva pela
abrupta invasão dos mongóis vindos da Pérsia e que começaram a assolar a região.
Liderados pelo neto de Gengis-Kahn, Hulagu, colocaram o mundo árabe em polvorosa.

O Tesouro dos Templários


O que é que Almourol e Tomar têm a ver com os "
Templários"
As raízes históricas da edificação do Castelo de Almourol remontam ao século II a. C.
O castelo terá sido construído no local onde se teria erguido um primitivo castro lusitano
conquistado pelos romanos durante a ocupação da Península Ibérica.
Posteriormente,o castelo foi ocupado pelos Alanos, Visigodos e Mouros.

A fortaleza de "Almorolan" (do árabe pedra alta) foi conquistada aos mouros no reinado de
D. Afonso Henriques (1129) que a doou a Gualdim Pais, mestre da Ordem dos
Templários, encarregue da defesa da zona do Tejo.
Entre 1160 e 1171, o Castelo de Almourol foi reedificado e terá sido várias vezes
restaurado nos reinados seguintes. Esteve na posse dos Templários até 1311, localizado
num ponto vital de comunicação das províncias do Norte e do Alentejo com a capital,
nomeadamente, no comércio de azeite, trigo, madeiras, carne de porco e frutas. 6
0
Em escavações efetuadas no interior e no exterior foram encontrados vários vestígios da
presença romana (moedas, uma inscrição numa coluna e restos de alicerces) e,
naturalmente, do período medieval (medalhas, duas colunas de mármore…) mas nada do
fabuloso tesouro dos Templários que a tradição popular diz estar escondido na ilha.

Há no entanto quem continue a afirmar que o verdadeiro tesouro dos Templário veio de
fato para Portugal, quando a perseguição de que a ordem militar religiosa foi alvo por
parte de Filipe, rei dos Francos e da igreja de Roma.
Esta crença seria motivada pelo bom acolhimento que Portugal ofereceu a muitos
monges- cavaleiros expulsos um pouco de todo o lado. A D. Dinis teria sido revelado o
referido tesouro como agradecimento pelo fato de este se ter recusado a aplicar em
Portugal os duros castigos de que os Templários sofreram a mando do papa, depois de
massacrados em França.

A sua primitiva localização seria o Convento de Cristo em Tomar, cidade que os


templários ergueram em terras que tomaram aos Mouros na época da reconquista. Este
tesouro seria constituído não por riquezas, mas por documentos que conteriam , entre
outros, muitos dos ensinamentos que os navegadores portugueses aplicaram durante a
época dos descobrimentos… Mas estas são apenas duas das histórias que ainda hoje,
circulam a este respeito.
Franceses, Irlandeses e Ingleses também têm as suas. E , é claro, todas elas falam de
castelos...

6
1
Descubra:
POR QUE O PAPA CLEMENTE V PERSEGUIU OS TEMPLÁRIOS?
E COMO ISSO RESULTOU NO CISMA DO OCIDENTE.

Sempre quando ouvimos falar da história da perseguição e morte dosCavaleiros


Templários e de seu Grão-Mestre, Jacques DeMolay, são citados dois nomes como
responsáveis: Rei Filipe IV, o Belo, da França e Papa Clemente V. Entender o motivo do
rei da França para acabar com a Ordem do Templo é simples: os Templários eram seus
credores e estavam acumulando dinheiro, poder e capacidade bélica. Todavia, quando a
história é vista de forma superficial, pode vir à tona a dúvida do porquê da ação do papa,
uma vez que a Ordem dos Cavaleiros Templários havia sido fundada com a bênção da
Igreja com a função principal de proteger os peregrinos cristãos, e muitas vezes em sua
história havia respondido ao papa. Para entender a ação de Clemente V precisamos nos
6
atentar aos eventos anteriores e posteriores ao fim da Ordem do Templo.
2
Filipe IV teve um reinado de constantes conflitos com o alto clero romano. Em seus
primeiros anos no poder tirou a influência política que os clérigos franceses possuíam e
ainda decretou uma forte cobrança de impostos sobre a Igreja em território francês,
visando assim centralizar o poder para si e financiar suas investidas militares sobre outros
reinos. O então papa Bonifácio VIII se viu extremamente desafiado e em resposta
proclamou uma bula papal dizendo que o poder do pontífice era superior ao de todos os
soberanos e posteriormente excomungou o rei Filipe IV.
Com o apoio de famílias italianas inimigas do papa Bonifácio VIII as tropas de Filipe IV
invadiram a cidade de Anagni, onde o papa residia no verão, e prenderam-no e o
espancaram violentamente, soltando-o após protestos dos moradores da cidade. Porém o
papa Bonifácio VIII já não se encontrava são e morreu alguns dias depois. O próximo
papa eleito, Bento XI, tentou apaziguar a situação de tensão entre o papado e o Reino da
França, mas após tentar realizar um julgamento pelo ataque ao seu antecessor faleceu
sob circunstâncias misteriosas.

O sucessor escolhido para Bento XI foi Clemente V, após um longo conclave onde houve
grande disputa de interesses entre os cardeais franceses, que apoiavam Filipe IV, e
membros do clero italiano. Clemente V era francês, fora arcebispo de Lyon e foi eleito
com o apoio do rei francês. Seu primeiro ato como pontífice foi retirar a excomunhão do
monarca da França e sua família. Posteriormente Clemente V, sob influência de Filipe, o
Belo, ainda transferiu a sede da Igreja Católica de Roma para a cidade francesa de
Avignon. Olhando os fatos fica claro que Clemente V era apenas um representante do rei
Francês, que foi posto no poder por ele e fazia como este lhe dizia para fazer, não
representando de forma alguma os interesses dos cardeais romanos. Fica, então, mais
compreensível o motivo do papa participar da perseguição dos Templários: porque este
representava o rei Filipe IV, era uma marionete deste, e não simbolizava que a Igreja
apoiava a perseguição. Vemos que começava a haver uma divisão dentro da Igreja
Católica.

Nos anos seguintes os papas escolhidos foram sempre franceses, respondendo aos
interesses do monarca francês. Esse período é conhecido como ―cativeiro babilônico dos
papas‖, em alusão ao episódio bíblico do cativeiro dos judeus na Babilônia. Apenas em
1377 a sede da Igreja foi transferida de volta para Roma pelo papa Gregório XI, 68 anos
depois da primeira transferência. No entanto os cardeais franceses optaram por não
reconhecer a transferência após a morte de Gregório XI e passaram eleger o seu papa,
enquanto em Roma outro papa era eleito. A divisão da Igreja Católica, há muito já se
desenhando, aí se concretizara, com dois papas agindo concomitantemente, um em
Avignon e outro em Roma. Esse episódio é conhecido como Cisma do Ocidente, e durou
até 1417. Durante esse período o papa não residente em Roma é conhecido como anti-
papa; nos sete anos finais desse período houve um terceiro papado que se estabeleceu
em Pisa, havendo assim brevemente três papas em exercício, um legítimo em Roma e
dois anti-papas. 6
3
Irmão do Templário, entre as muitas mensagens que deu Jesus aos judeus, disse-lhes que
os que são de Deus ouvem as suas palavras, e que Abraão o viu em espírito e se alegra;
mais os judeus o trataram de samaritano e endemoniado.

Neste momento, irmão templário, tens de considerar as admiráveis mensagens que nos dá
Jesus neste evangelho, pois nos demonstra, quão pura e santa é a vida de Jesus, quando
assim falava aos seus mais jurados inimigos, sem que estes tivessem nada com a
sua vida. Que contradizer, oh, se tu pudesses falar desta maneira! Mais não podes fazê-lo,
porque te adquiria a consciência, e o demônio, os teus companheiros, as ocupações
mundanas, e ainda as mesmas pedras da tua casa clamariam contra ti. Jesus não se
desdenha de ser pobre, desprezado, perseguido e enfrentando; a única coisa que abomina
e odeia é a nota do pecador, que é real afronta. Nós vamos, talvez pelo caminho oposto,
nos vergonha da pobreza e dos desprezo, e não nos ruborizamos de sermos pecadores.
Pondera a razão com que o senhor confunde os judeus, e confundir os maus cristãos no
dia do julgamento. " se vos digo a verdade, porque não acreditam em mim?. A quantos se
chamam discípulos de Cristo, poderia dizer este divino mestre a mesma amarga queixa!
Confessam a divindade do Salvador, estão persuadidos da verdade de sua doutrina, estão
dispostos a defendê-la publicamente, mesmo que seja à custa de sacrifícios, e na prática
agem como se acreditassem o contrário, e ainda não têm reparo em aplaudir as máximas
do mundo. , que mais se opõem aos ensinamentos do Salvador. Ai de ti se és daqueles
que não gostariam de ouvir o Senhor! Neste caso não serias de Deus, nem ele te
reconheceria por seu, e na morte ouvir, ao teu pesar, aquela dura palavra: " Eu não te
conheço; afasta-te de mim, o brado de maldade." fixa bem, irmão templário em A tua
memória, esta temível sentença: " Vós não sois as palavras divinas porque não sois de
Deus." irmãos rezem a Deus e dizei-lhe: " Falem, Senhor, que vosso servo ouve;
manifesta-me vossa vontade, que presto estou para cumpri-la. Perdoai a minha lerdeza
passada, e ajudai-me a vencê-la inteiramente, pois só desejo ser um verdadeiro cavaleiro
templário.
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FTAT NNDNN - Jose Miguel Nicolau Gonzalez 4
"Um Cavaleiro Templário é verdadeiramente, um cavaleiro destemido e
seguro de todos os lados, para sua alma, é protegida pela armadura da fé,
assim como seu corpo está protegido pela armadura de aço. Ele é, portanto,
duplamente armado e sem ter a necessidade de medos de demônios e nem
de homens.―

Bernard de Clairvaux, c. 1135

Edição:
Fr.++ Wayne Dias Barati Colaboradores:
CTPS – Jornalista David Caparelli 6
Registro Num.: 0066484 SP Roberto A. Guazzelli 5
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