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Sumário

Sinopse.....................................................................................................8
Capítulo Um.........................................................................................10
Capítulo Dois.......................................................................................24
Capítulo Três........................................................................................41
Capítulo Quatro..................................................................................56
Capítulo Cinco.....................................................................................74
Capítulo Seis.........................................................................................85
Capítulo Sete......................................................................................105
Capítulo Oito.....................................................................................119
Capítulo Nove....................................................................................140
Capítulo Dez......................................................................................161
Capítulo Onze....................................................................................175
Capítulo Doze....................................................................................194
Capítulo Treze...................................................................................209
Capítulo Quatorze............................................................................223
Epílogo................................................................................................230
FIM.......................................................................................................239
Sinopse

Os irmãos Fire Bond, Bir, Zay, Tev e Niz foram contratados para
proteger um embaixador alienígena, mas ganharam mais do que esperavam
com a aparição de uma mulher humana ruiva e bonita, que por acaso é
propriedade do embaixador..., mas não por muito tempo se eles puderem
fazer algo sobre isso.

Sequestrada da Terra e vendida como um animal de estimação, Ruby


MacTavish, faz com que seu novo dono não tenha nada além de problemas,
até que quatro alienígenas sexy e grandes aparecem. Com seus toques
despertando uma paixão ardente, ela cai sob o feitiço sedutor.

Antes que seus planos possam ser postos em ação, Ruby se encontra em
grave perigo, uma vez que impede o embaixador de enganar outra raça
alienígena.

Agora seus homens devem se apressar para salvá-la e mantê-la segura


ou arriscar perdê-la para sempre.

Copyright © 2013 Angela Castle


Dedicatória

Aos meus maravilhosos amigos do grupo Erotic Writers da

Austrália. Obrigado garotos e garotas por todo o apoio e amizade.

E para todos os fãs que ficavam perguntando — Onde está o

próximo? Bem, aqui está!


Capítulo Um

— Zay! Você quebrou a maldita androide sexual de novo! — O

grito de Tev ecoou por toda a nave.

— Eu juro que Tev usa essa coisa mais do que Zay. — Bir se

recostou no assento de comando, coçando o queixo.

— O que precisamos é de uma fêmea real. — Falou Niz nunca

desviando o olhar do console de navegação.

— Sim, há muitas mulheres Demos fazendo fila para viver em

uma antiga nave de transporte e passear pela Galáxia Infernal, de

trabalho em trabalho. — Bir fez questão de impor sarcasmo em seu

tom.

Niz levantou a cabeça para encará-lo. — Androides sexuais são

a nossa única opção por enquanto. Se quisermos uma mulher,

teremos que voltar para Galafrax. Levará meses, talvez até anos,

para encontrarmos uma fêmea, depois passar pelos rituais de

cortejo competindo contra dezenas de outros Demos Quads. Sem

falar que se conseguirmos ganhar seu favor na arena e no quarto,

teremos uma vida de trabalho para atender a todas as suas


exigências. Demos femininos sequer olhariam para um bando de

irmãos quebrados como nós.

Niz olhou para ele, em seu olhar misturava tristeza e raiva. —

Nós não estamos quebrados. Faz anos desde que fizemos o vínculo

de sangue, nos unindo a Zay e Tev. Somos um conjunto completo

de quatro.

Quatro anos se passaram desde a batalha em Chanalloinan

Prime. Tantos soldados Demos foram mortos na guerra viciosa, um

conflito que sequer era deles. Zay e Bir perderam dois dos seus

irmãos e Tev e Niz também. Na nave de guerra onde eles se

encontraram, a empatia pela situação um do outro os uniu.

Demos Quads não poderiam funcionar corretamente sem os

quatro irmãos. Perder qualquer um dos seus irmãos era um golpe

mental devastador. A ligação com os outros dois irmãos era tão

importante quanto respirar. Foram ao melhor geneticista em

Galafrax e isso garantiu criar um forte vínculo entre eles, como se

tivessem nascidos do mesmo sangue, em vez de serem de famílias

diferentes. Também ajudou a aliviar a dor em seus corações.

A porta se abriu, e Tev entrou com a androide sexual coberta

com uma pele vermelha sintética e texturizada, projetada para


imitar uma fêmea Demos. A androide sexual estremeceu, seu

processador vocal, gemeu um pouco aauuh… eee… auuuh… eee…

auuuh… eee…

Ele a bateu no chão e as pernas do androide tremeram várias

vezes, então seus quadris se contraíram antes de ficar com suas

coxas bem abertas.

— Fico feliz que eu não tinha o meu pau nela quando fez isso.

— Zay brincou da porta, com os olhos fixos no androide sexual

agora imóvel.

— Isso é culpa sua. Você quer experimentar todas as posições

não convencionais, para não mencionar o quão rude foi rude com

ela. — Tev apontou seu dedo para Zay.

— Estava tudo certo na última vez que usei. Como pelas

planícies de gelo eu saberia que isso queimaria seus circuitos?

Bir observou enquanto Tev dava um passo ameaçador em

direção ao irmão, balançando o braço para trás. Bir sacudiu a

cabeça. Todos sabiam muito bem que Zay era especialista em

táticas de combate corpo-a-corpo. Ele se abaixou evitando o soco

de Tev e acertou a barriga do irmão mais novo, os dois rosnaram.


As costas de Tev atingiram o chão de metal da nave, bem ao lado

da ex-androide sexual.

— Chega! É o suficiente! Vocês dois! — Bir estalou antes que a

luta saísse de controle, como costumava acontecer quando um ou

mais deles estavam sexualmente frustrados. — Mantenham seus

paus dentro das calças, nós chegaremos na estação em menos de

uma hora. Concentrem suas mentes no trabalho, não no fodido

androide de sexo.

— Talvez o embaixador Piclar troque nossos serviços por um

novo modelo de androide sexual. — Zay largou e Tev ofereceu sua

mão a Zay o ajudando a se levantar.

— É uma missão de cinco dias, vigiar o embaixador e levá-lo as

negociações comerciais da Hellious Intergalactic.

Os homens Demos são conhecidos em toda a Galáxia Infernal

como soldados formidáveis e máquinas de luta. O exército dos

Demos geralmente só era chamado para manter o tipo de paz que

somente se consegue com o uso de muita força. Eles não se

envolviam com as pequenas negociações comerciais, a menos que

isso afetasse diretamente o Galafrax e o povo Demos.


Isso tornava o serviço de Tev, Zay, Bir e Niz ainda mais

procurado. Após o vínculo com os outros irmãos Demos e a

liberação do exército de Demos, eles juntaram seus créditos e

compraram uma antiga nave de transporte de três decks Classe T-

201. Com alguns créditos emprestados, a equiparam para atender

às suas necessidades, com algumas armas extras e unidades de

replicação de alimentos mais modernas. Eles criaram o Serviço de

Segurança dos Irmãos Fire Bond.

Ter sua própria equipe de segurança privada, ou guarda-costas,

acrescentava prestígio a qualquer espécie com créditos suficientes

para contratá-los. Não era apenas pelo serviço de segurança que

prestavam, eles eram praticamente armas de aluguel. O grupo

viajava de emprego em emprego, acumulando bastante lucro nos

últimos anos.

— Créditos fáceis, os Piclars gostam de ter tantas coisas

coloridas ao seu redor quanto possível. Fico feliz em poder admirar

coisas bonitas, não sei o resto de vocês, no entanto.

Bir revirou os olhos para o ego inflado de Zay. Apesar de sua

maneira divertida e fácil, Zay sabia mais do que algumas centenas

de maneiras de matar alguém usando somente as mãos.


— Tev, tudo certo? — Bir colocou os compromissos da agenda

do embaixador na tela do holograma.

— Claro, fiz uma checagem há menos de meia hora. Tudo está

em perfeita ordem, mais do que posso dizer por essa coisa — Tev

se abaixou, agarrando os tornozelos da androide sexual. — Eu

duvido que consiga consertar seus circuitos desta vez. — Tev olhou

para Zay antes de arrastar a androide para fora.

Niz, que estava estudando seu irmão, deu um balançar de

cabeça. Niz é o curandeiro dos quatro, e um dos melhores pilotos

de navegação na história dos Demos, não havia muito que não

pudesse comandar sua velha nave a fazer. Ele raramente falava se

não tivesse algo importante para dizer. Sempre no controle, calmo

em tudo o fazia e dizia.

Bir levantou-se da cadeira de comando. Era sua

responsabilidade liderar a equipe e garantir que tudo corresse bem.

— Vinte minutos até o acoplamento, vão se arrumar, temos um

trabalho a fazer.
A vida poderia ficar pior? Ruby MacTavish se remexeu

desconfortavelmente nos travesseiros sob sua bunda grande.

— Você vai se comportar hoje?

Ruby olhou para a criatura cinzenta com cabeça de peixe; com

seus olhos esbugalhados no topo de sua cabeça fina. Todos os

alienígenas com essa feição nesta nave espacial pareciam iguais,

suas peles de uma cor acinzentada e opaca. Quase todos tinham a

mesma altura, com os mesmos olhos que giravam em qualquer

direção, dando a Ruby arrepios.

— Sim, eu vou.

— Então animal de estimação, vou permitir que mova seus

braços, mas você deve mantê-los ao seu lado.

Um sorriso astuto torceu em seus lábios. Por duas vezes, ela

tentou escapar, machucando dois de seus guardas, acertando-os

com o cotovelo no meio do rosto e chutando obviamente em seus

órgãos sexuais, depois foi imobilizada ao chão em agonia, com seus

movimentos restringidos.

Infelizmente, o colar em torno de sua garganta deu-lhes

controle sobre seu corpo. Ela nunca chegou à porta da nave


alienígena antes que eles ativassem a coisa estúpida, levando-a a

uma parada violenta.

Ainda assim, sua natureza desafiadora não permitiria que ela

aceitasse facilmente essa louca e bizarra situação.

Para quem costumava ridicularizar todas aquelas histórias de

abdução quando ainda estava na Terra, ela estava longe de rir

agora.

— Bem? — Seu dono exigiu, sacudindo sua mente de volta ao

presente.

Com um suspiro, ela acenou com a aceitação. — Mãos rentes ao

corpo. — Não que isso fizesse qualquer diferença, mas seu olhar

caiu para as vestes coloridas e brilhantes do homem peixe. Sabia

que o controle remoto para as algemas de ouro enganosamente

bonitas em seus pulsos, tornozelos e pescoço, estava escondido em

seu bolso.

— Você deveria ser mais grata por eu possuir você, animal de

estimação. Com a minha riqueza e status, posso dar-lhe todo o

conforto que um animal poderia desejar para o resto da sua vida.


— Eu sou um ser humano, seu grande cabeça de pedra. O que

eu quero é minha liberdade, uma passagem para casa e Gerard

Butler coberto de chocolate ao leite.

A cabeça do homem de peixe balançou em desaprovação. —

Com esse insulto, você ganhou isso.

Ele vasculhou um dos seus muitos bolsos e retirou o inibidor

vocal, Ruby recuou.

— Você vai ficar em silêncio também?

O inferno poderia congelar toda essa estranha galáxia e fazer

sushi das suas entranhas, antes que ela ficasse de bom grado em

silêncio.

— Eu tive um peixe de estimação uma vez. Quando ele morreu,

o joguei no vaso sanitário. Na primeira chance que eu tiver, amigo,

jogarei você no vaso sanitário, vivo ou morto!

Ela olhou para as suas patas cinzentas enquanto ele dava um

passo à frente, antes de pressioná-la de volta ao canto, não havia

como escapar.

— Levante sua cabeça, animal de estimação; não torne isso

difícil para você.


Ela o olhou em desafio, se agachando, pronta para atacar o

alienígena. — Coloque essa coisa em mim novamente e você

comerá seus arenques com um canudo pelo próximo mês.

Depois de vários dias sendo um animal de estimação para esse

alienígena, Ruby logo aprendeu a reconhecer os sinais de sua raiva.

Ele gorgolejava como um humano depois de ser mergulhado na

água e ficar incapaz de respirar.

Embora o homem peixe não a tivesse machucado fisicamente,

ele puniu seu mau comportamento, retirando sua comida e

conforto. Suas refeições consistiam principalmente de algo que

parecia bacon verde, o qual tinha gosto de algas marinhas, e uma

fruta vermelha redonda do tamanho de uma bola de tênis que

tinha gosto de pêssegos cremosos.

Ele sacou o controle remoto e Ruby estremeceu, sabia o que

estava por vir. A dolorosa carga elétrica a atingiu, paralisando

todos os seus músculos. Não pôde evitar de lutar contra isso,

causando em si ainda mais dor.

Ceda, obedeça. Dispensando o pensamento, ela continuou o

encarando. Pelo menos sua boca ainda funcionava.


— Oh seu viscoso, sushi ambulante... — Ele a ergueu com os

dedos pegajosos e pressionou o inibidor em sua garganta.

O sorriso triunfante de satisfação em seus lábios de peixe a fez

lutar com mais força contra o colar de controle, lhe causando ainda

mais agonia.

— Muito melhor, você aprenderá. Eu sei que é nova e o

treinamento leva tempo. Tenho visitas importantes e desejo

mostrar meu animal de estimação mais valorizado.

Ele deslizou a mão por seu cabelo, enrolando seus fios

vermelho cobre ao redor de seus dedos nojentos.

— Tantas cores, e tudo em um só lugar, um prêmio é o que você

é de fato. Serei invejado por cada representante que estiver na sala.

O homem peixe e todos os outros alienígenas dessa espécie

tinham uma obsessão por coisas coloridas. Salpicos de cor estavam

por toda parte em sua nave. Ele se vestia com roupas

multicoloridas. Vestindo até mesmo um espartilho de joias

vermelhas, que brilhava toda vez que ela se movia, uma saia muito

curta, que lembrava mais uma franja de abajur que uma saia. Todo

o resto estava nu. O que a deixava extremamente consciente de

toda a sua pele aparecendo; sendo uma mulher grande havia muito
dela para mostrar, mas era isso que o homem peixe queria. Mostrar

sua pele pálida, manchada de sardas rosadas. Os criados vinham

duas vezes por dia para escovar seus cabelos até a cintura e

certificar-se de que ela estava banhada e vestida.

Toda vez que ela protestou, xingou ou lutou contra, eles

rapidamente a paralisaram e silenciaram.

Supôs que os alienígenas não tinham preferência no tamanho

ou peso das mulheres que sequestraram junto com ela.

Infelizmente elas também foram leiloadas pelo maior lance. Pelo

menos teve a sorte de ser comprada por um dono rico, tratando-a

como um animal de estimação mimado. Estremeceu ao pensar no

que poderia ter acontecido com as outras mulheres.

Conversando com as mulheres ela descobriu uma coisa que

tinham em comum, todas foram sequestradas à noite e em locais

remotos da Terra.

Ruby estava voltando para casa da estação de trem em sua

pequena cidade, depois de participar de uma conferência de livros,

com suas malas cheias de novas compras para sua pequena

livraria. Em um piscar de olhos ela foi paralisada e nocauteada.


Quando acordou estava longe da Terra e da vida desprezível que

uma vez chamou de sua.

Seu temperamento explodiu lembrando como todas as

dezesseis mulheres foram mantidas em pequenas gaiolas de arame

por dias a fio, com apenas água. Se ela pegasse aquele traficante de

escravos, grampearia suas grandes orelhas na câmara de ar mais

próxima, depois abriria a porta e observaria com prazer sua cabeça

explodir.

— Lembre-se, você concordou em se comportar.

Ruby olhou para baixo, vendo seus punhos cerrados, percebeu

que ele havia os soltado. Soltou um suspiro, relaxou os ombros e

desenrolou os punhos. Incapaz de falar, o olhou e assentiu.

— Bom, venha. — Ele prendeu uma corrente de ouro na coleira

dela, puxando-a para fazê-la seguir atrás dele.

Ok, então ela não tinha uma vida maravilhosa na Terra, sendo

uma mulher descuidada com uma livraria e dois gatos. Mas ainda

assim, era melhor que a humilhação desta vida para qual foi

rudemente empurrada. Honestamente, não sabia quanto tempo

mais conseguiria aguentar sendo um animal de estimação do cara

de peixe. Mas precisava aguentar, tinha que sobreviver.


Tinha que haver uma saída dessa bagunça, de um jeito ou de

outro, ela estava determinada a encontrá-la.


Capítulo Dois

Piclars se apressou a sair do caminho enquanto os irmãos

caminhavam em pares, sua marcha rítmica ecoou pelas passagens.

Eles atravessaram a baía de atracação, entraram em zonas

diplomáticas. Zay seguiu um mapa mental pelos corredores curvos

até os aposentos do embaixador.

O cheiro da estação era úmido, o que não era novidade para

uma Estação Piclar, sendo uma espécie principalmente aquática.

Embora pudessem viver fora da água, precisavam de grandes

quantidades para manter seus corpos hidratados e as peles úmidas.

Cinco dias a mil créditos por dia, o Embaixador estava fazendo

uma barganha, considerando que tinham sido contratados para

simplesmente ficar de pé, nada além de ornamentos. Para Piclars,

qualquer coisa de cor vermelha natural era sinal de boa sorte.

Seus uniformes combinavam como réplicas das de um soldado

Demos, a única diferença era que não havia insígnias ou emblemas

mostrando o posto e o planeta de origem.

Juntos, eles pararam do lado de fora da porta, guardada por

dois guardas Piclar. Zay escondeu sua diversão, observando o


súbito tremor dos guardas. Seus olhares se movendo sobre o

arsenal de armas presas a cada um dos cintos dos irmãos.

— Estamos aqui para ver o Embaixador, acredito que somos

esperados. — Bir deu um passo à frente.

O guarda da direita virou-se apertando a mão no comunicador

da porta, anunciou a chegada e recuou quando as portas duplas se

abriram. Os irmãos entraram e se postaram em fila atrás de Bir.

A sala de estar da estação tinha sido mobiliada com ricas

cortinas coloridas, grandes poltronas e uma mesa baixa no centro,

carregada com pratos de Erva de Brac e várias pequenas criaturas

nativas do oceano que os Piclars consumiam. Dois Piclars se

levantaram para cumprimentá-los.

— Aaah! Meus guardas! Eu não disse que tinha contratado os

melhores? — Vangloriou-se Piclar para seu amigo, em volta do

pescoço ele usava o amuleto do seu Embaixador.

— Demos soldados, estou impressionado, Rageelna.

— Embaixador Rageelna, sou o comandante Bir, chefe da Fire

Bond Brothers Security, seus créditos foram liberados, por isso

estamos aqui para garantir sua segurança durante sua estadia na

Estação Zarnak. Estes são meus irmãos Quad, Zay, Niz e Tev. Posso
assegurar-lhe, durante nossos anos neste negócio, que nenhum de

nossos clientes sofreu qualquer dano.

— Fire Brothers Security, eu ouvi falar de vocês. Também ouvi

no noticiário galáctico que um de seus clientes foi assassinado? —

O amigo do Embaixador falou.

Bir cruzou os braços, olhando para o outro Piclar. — Não

enquanto estava sob nossa proteção.

O Piclar concordou com a cabeça, os lábios finos do

Embaixador se curvaram em um sorriso. — Bom, bom, estou bem

satisfeito. Esta será a minha hora de virar as negociações comerciais

a favor do nosso planeta, com tanto vermelho ao meu redor não

posso perder. Comandante Bir, devo chamar sua atenção, não é só

a mim que você protegerá, eu adquiri recentemente um pequeno

animal de estimação, cuja raridade de cor e beleza a torna

extremamente valiosa.

— A guarda de animais de estimação não está em nosso

contrato. Nós não seremos responsáveis se o animal for

prejudicado. Se você quer ter certeza de que sua criatura será

mantida em segurança, então será melhor a manter perto.


O Embaixador se virou para a esquerda. Zay conteve o fôlego

quando seu olhar pousou em uma mecha brilhante de cabelos

ondulados vermelhos como fogo. Espreitando por cima da cadeira

do embaixador, viu uma pálida testa quase branca e o mais

deslumbrante par de olhos azuis, como piscinas de água cristalina.

Ela levantou-se mais mostrando um rosto redondo, havia algum

tipo de pequenas manchas sobre seu nariz pequeno elegante e

sobre as bochechas arredondadas ligeiramente avermelhadas. Seu

olhar caiu para os lábios, corados e rosados, seu pequeno queixo

arredondado. O seu cabelo vermelho-fogo emoldurava seu rosto,

fazendo com que sua suave pele pálida se destacasse.

O corpo de Zay reagiu e endureceu em um instante, ele nem

tinha visto tudo dela. Inferno, nem sabia de que espécie ela era. O

que pelas planícies de gelo há de errado comigo?

Tudo em Zay gritava para ele agir, para empurrar todo mundo

fora do caminho e chegar até a fêmea. Seus dedos formigavam em

antecipação de como ela se sentiria quando a tocasse. Seria tão

suave quanto parecia? Ele queria, não, precisava descobrir.

Encontrou seu olhar, ela olhou de volta com um toque de

cautela. Era este o animal de estimação que o embaixador queria


que eles guardassem? Inteligência brilhava em seu olhar, não o

embotamento de uma criatura simples.

— Eu vou pagar mais para garantir que ela não seja roubada de

mim.

A fêmea revirou os olhos, virou sua cabeça e afundou-se atrás

da cadeira. Levou cada grama de força de vontade para não se

mover. Zay cerrou os dentes para não deixar escapar suas

demandas.

Com um olhar para Bir, ele viu que seu irmão também estava

olhando na direção de onde a pequena criatura havia

desaparecido. Todos eles a viram.

— Embaixador, podemos ver este seu animal de estimação?

Zay notou que Bir estava fazendo o seu melhor para esconder

o tom duro em sua voz. Seu irmão calmo e controlado estava

agitado. — Para ver se o que temos de guardar vale apena.

Inferno, ele pagaria qualquer preço, até mesmo desistiria do

trabalho, pegaria ela e lutaria para sair.

Não importava se não fossem todos irmãos nascidos, porque

todos ainda pensavam da mesma maneira. Zay sabia que Bir


queria um vislumbre completo desta pequena criatura deliciosa.

Todos eles queriam.

— Mas é claro. Ruby, venha aqui, meu animal de estimação.

Não houve obediência instantânea, eles esperaram que ela

respondesse ao comando de seu mestre. Zay teria rido se seu pau

não tivesse tão dolorosamente duro.

E a porra da androide sexual está quebrada, só para minha sorte.

— Ruby, venha aqui agora! — Berrou o Embaixador, seu

gorgolejo borbulhante mostrando seu aborrecimento, mas ainda

assim ela não respondeu.

Eu gosto dessa mulher, mais do que deveria.

— Perdoem-me, meu animal de estimação ainda está em

treinamento e tem muito a aprender.

Zay viu quando o embaixador puxou uma unidade de controle

de um dos bolsos, seus olhos se estreitaram com desgosto. Olhou

para cima para encontrar o olhar de Tev, sim, ele sabia exatamente

o que eram colares de controle. Eles foram proibidos em metade da

galáxia. De repente, a fêmea ficou de pé, olhando furiosamente

para o embaixador.
A luta e fogo em seu olhar disseram à Zay que ela tinha espírito

e inteligência.

Ele não pôde deixar de lançar um olhar faminto por sua

estrutura. Uma abundância de pele pálida exuberante se destacava

contra o espartilho de joia brilhando com cada um de seus

movimentos bruscos, o lindo rosto de Ruby se contorceu de dor.

Ficou claro que ela estava tentando lutar contra o colar. Raiva

atravessou seu estômago, vendo que o inibidor vocal também

estava acionado.

Ruby não era um animal de estimação disposto, mas uma

escrava. A escravidão também foi proibida por qualquer espécie

que vivia na Galáxia Infernal. Não há dúvida de que ela não se

enquadra na jurisdição do Inferno. Zay interiormente amaldiçoou,

legalmente, eles não podiam fazer nada.

Cada instinto de proteção em Zay disse a ele para pegar os

controles, enfiá-los na garganta do Embaixador, antes de agarrar o

pescoço do Piclar. Depois pegaria a fêmea e voltaria para sua nave,

onde levaria horas para explorar cada centímetro de sua pele

macia, sussurrando promessas de prazer e segurança.


Bir captou seu olhar com a mensagem alta e clara. Não. Zay

cerrou os punhos e a mandíbula. Nunca ele tinha sido inundado

com um desejo tão forte, forçando-o a lutar pela razão.

— A espécie é familiar, mas não posso identificá-la. —

Continuou Bir, num tom enganosamente calmo.

— Isso é chamado de ser humano. Os Jorval me asseguram que

eles vêm de um planeta muito primitivo. Ouvi dizer que nem têm

viagens espaciais.

Humana, não é de admirar que ela parecesse familiar. Era bem

conhecido em Galafrax que os grandes senhores X'Hani tinham

levado uma fêmea humana como seu Sheraz. Não só isso, mas a

fêmea tinha dado à luz à gêmeas. As notícias das primeiras gêmeas

nascidas Demos chegaram aos postos mais distantes do Demos.

Ruby parou logo atrás do Embaixador, com a sobrancelha

franzida de dor. Zay podia ver o tremor de seu corpo e não queria

nada mais do que puxá-la em seus braços, confortá-la e acalmá-la.

— Desligue o colar de controle, Embaixador. Já fui um instrutor

de treinamento para jovens Demos Quads. Assim como os jovens

do sexo masculino, a maioria dos animais de estimação precisa

apenas de instruções firmes.


Seus olhos se arregalaram quando ela olhou para Bir. O

Embaixador hesitou por um momento, antes de assentir e desligar

o controle, colocando-o de volta no bolso.

A fêmea soltou um suspiro de alívio, agora sem dor.

— Por favor, demonstre Comandante Bir. Mostre-me como

você pode fazê-la obedecer sem o colar de controle. — O

Embaixador deu um passo para trás.

Zay a viu engolir. O medo inundou seus olhos e ela deu um

passo para trás.

Ele não vai te machucar, pequena vermelha, fique quieta.

— Ruby, venha e fique aqui. — Bir apontou para o local perto

dele.

Ela hesitou um pouco, antes de dar alguns passos para frente e

parar, com o olhar abaixo.

— Permissão para tocar seu animal de estimação, Embaixador.

— Concedido.

Bir estendeu a mão, colocando uma mão gentil sob seu queixo

levantando sua cabeça. Com a outra mão, ele rapidamente

removeu o inibidor vocal e gentilmente acariciou um dedo sobre


sua bochecha. Todos eles a observaram estremecer em resposta ao

toque de Bir.

Eu quero tocá-la. Zay lutou pelo controle, apertando a mandíbula

com tanta força que doeu.

— Isso não é aconselhável, Comandante Bir. Ela tem a língua

de uma víbora de fogo.

Zay se absteve de mostrar sua descrença ao aviso do

embaixador.

Bir soltou sua mão, mas manteve os olhos cativos. — Você vai

permanecer em silêncio e responder apenas sim e não a qualquer

pergunta, está claro?

— S-sim, senhor.

Sua voz era suave e doce, embora tremesse como um ônibus

espacial entrando na atmosfera de um planeta.

— Você é humana, Ruby?

— Sim, senhor. — Sua voz saiu um pouco mais forte. — Você

tem dado problemas a seu mestre, animal de estimação?

Um rubor excitante de cor avermelhada inundou seu rosto, ela

baixou o olhar. — S-sim, senhor.


Boa resposta, eu estaria chutando seus genitais em suas narinas se ele

tivesse me escravizado.

— Quando você luta com o colar de controle, isso causa dor. De

agora em diante você não vai lutar contra isso, vai, animal de

estimação? Você vai obedecer ao seu mestre e evitar a dor, está

claro?

— Sim, senhor.

— Bom, agora volte para o seu mestre.

Ela se virou e caminhou rapidamente para o lado do

Embaixador, com olhar ainda abaixo.

— Incrível! — O Embaixador passou a mão pelo cabelo de

Ruby.

Mais uma vez, a vontade de arrancar a mão do Embaixador e

alimentá-lo com ela tornou-se dolorosamente forte.

Bir deu um passo à frente e entregou ao embaixador o inibidor

vocal. — Eu duvido que você precise disso ou do seu colar de agora

em diante. Cem créditos extras por ciclo para proteger seu animal

de estimação.

— Um acordo! — O Embaixador sorriu com alegria. — Volte

para o seu lugar, meu animal de estimação.


Ela foi rápida em obedecer, correndo para a cadeira e saindo de

vista.

— Tev e Niz tomarão a primeira vigia e Zay e eu vamos estar

em nossa nave na Estação Zarnak. Esteja pronto para sair em 15

minutos, Zay, comigo.

Bir virou-se para a porta. Zay olhou mais uma vez na direção

do esconderijo de Ruby, antes de se forçar a virar e seguir Bir.

— Malditas planícies de gelo, irmão, você a tocou. Como foi a

sentir? Suave, doce? — Zay deixou escapar, mesmo antes de a

porta da nave se fechar.

A suavidade sob seus dedos era indescritível. Bir só a tocou

para oferecer o pequeno conforto que podia, tentando se

comunicar sem palavras que ele não queria lhe fazer mal. A

sensação de sua pele sedosa apenas acendeu um desejo ardente de

tocar mais dela. Sabiamente, se absteve, antes de perder o controle

total.
O medo e a admiração em seu olhar enquanto ela o olhava o

humilhou e o despertou para seu ponto de ruptura.

Sempre no controle de sua mente e corpo, ficou surpreso da

forma com que a pequena humana quebrou tudo em um instante.

Sua vulnerabilidade e óbvia fragilidade o fez querer puxá-la para

seus braços, protegê-la do severo universo. Ao mesmo tempo, ele

queria mergulhar em seus lábios para saborear seus doces lábios

rosados. Explorar seus grandes seios, que se moviam a cada

respiração. Desejava substituir seu olhar de medo por desejo e

paixão, enquanto afundava lentamente em seu centro.

— Ela era... suave. — Foi tudo o que Bir conseguiu dizer.

— Se não me engano, um dos lordes Quads de Galafrax levou

uma fêmea humana como Sheraz. — Zay seguiu-o de perto.

— Eu também li os relatórios. — Bir parou um instante antes de

se afastar, indo para o convés superior em direção à ponte.

O fogo no sangue de Bir agitou-se inquietantemente, seu corpo

e mente estrangulados de desejo pela pequena fêmea humana de

cabelos vermelhos e pele pálida.

— Eu a quero e sei que você também.


Não iria discutir com Zay. Sendo o mais velho dos irmãos

quádruplos, ele sabia que a teria em primeiro lugar, se alguma vez

a afastasse das garras do Embaixador Piclar.

— Podemos nos oferecer para comprá-la.

— Você viu o orgulho possessivo no rosto do Embaixador. Ela

é o seu amuleto vermelho de boa sorte, tente barganhar isso longe

de um Piclar.

— Eu sempre posso negociar com eles. — Zay colocou a mão

sobre o coldre de sua pistola de laser, preso ao cinto. — Eu quero

arrancar o colar de controle dela, agarrar o Embaixador e empurrá-

lo para longe, onde a luz das estrelas não brilha. Como se atreve a

tratar uma mulher assim!

Bir não podia concordar mais. Pela primeira vez, ficou tentado

a abandonar o contrato e simplesmente pegar o que estava diante

deles, mas era muito mais complicado do que isso. Por melhor que

fosse agarrá-la e correr, alertaria a segurança da estação e os

deteriam mais rápido do que seria possível eles voltarem para a

nave.
— Chega, Zay, estamos aqui para fazer um trabalho, e vamos

fazê-lo. — Bir colocou o máximo de poder em seu tom quanto ele

pode reunir. Zay apenas bufou.

— Não puxe esse truque de controle de comando em mim,

irmão. Eu posso sentir o que você está sentindo. A quer tanto

quanto eu, todos nós a queremos.

Bir irrompeu na sala de controle, em uma demonstração de

raiva incomum, virou-se e bateu com o punho no anteparo de

metal. A dor que irradiava através de seu punho e seu braço era

um alívio bem-vindo para a dor em seu pau.

Zay cruzou os braços, observando-o olhar para o seu punho

sangrento.

— Se sente melhor agora? Eu sei que você nunca usou o, agora

quebrado, androide sexual, mas se não fizermos algo sobre isso

logo, duvido que qualquer um de nós seja capaz de pensar

racionalmente.

Ele sabia que Zay estava certo, respirou fundo, deixando sair

lentamente o ar pela boca.

— Eu a quero também, mas vamos ter que ser espertos sobre

isso, o Embaixador não a deixará ir sem uma briga.


— Não é isso que fazemos de melhor?

Bir se aproximou da cadeira de comando central e sentou-se em

frente aos controles de navegação. Lutar é o que eles faziam de

melhor.

— Sim, mas essa luta terá que ser dissimulada, furtiva e

cuidadosamente planejada. Acho que também seria melhor ganhar

sua confiança antes de a pegarmos.

Os lábios de Zay se torceram em um sorriso conivente. — Então

é melhor você deixar esse tipo de planejamento para mim. Estou

ansioso para conhecer melhor nossa pequena Sheraz humana.

Sheraz? O pensamento o assustou, mas de alguma forma, no

fundo, parecia certo. Não se, mas quando, eles a roubarem, Bir

sabia muito bem, eles nunca a deixariam ir. Ainda assim, a escolha

tinha que ser dela.

— Você se opõe?

— Não, mas ela pode.

— Então, vamos ter que convencê-la do contrário. — Zay

assumiu o comando e iniciou a sequência de desencaixe. — Eu

acho que você terá mais trabalho convencendo Ruby, depois

daquele truque de controle dominador que você usou.


— Eu só queria que ela escapasse da dor e do inibidor vocal. —

Sua raiva se enroscou como uma cobra pronta para atacar. Ele

ainda não sabia como tinha mantido uma fachada fria em frente ao

Embaixador. Sua mão começou a latejar.

— Sei e funcionou. Vamos apenas esperar que continue assim e

ela se comporte.

— Eu vi o fogo em seus lindos olhos azuis, combinando com

seu cabelo vermelho. Ela tem um espírito forte.

A admiração na voz de Zay disse à Bir que Zay já estava

profundamente ligado a ela.

Com seu laço de irmandade, ele sabia que eles estavam de

acordo. E se o Embaixador a machucasse de alguma forma, eles o

rasgariam em pedaços.
Capítulo Três

Seu coração iria parar de bater? Ruby sentiu que iria desmaiar,

mas recusou-se a olhar para os dois enormes homens vermelhos de

pé junto à porta.

Comandante Bir, santo chocolate! Apenas sua voz profunda e

rouca causou um curto circuito em seu cérebro e fez suas entranhas

derreterem como manteiga.

Quando ela viu pela primeira vez os alienígenas altos e

vermelhos, ficou surpresa com a aparência humana deles.

Quatro deles, dois pares de gêmeos. O primeiro dos gêmeos

tinha uma linha de mandíbula reta, firmemente no lugar, altas

maçãs do rosto, nariz grande como um falcão. O outro gêmeo tinha

uma cicatriz que corria do alto de seu queixo até o lado de sua

garganta. Porra, eles eram lindos apesar de serem tão grandes e

vermelhos.

O outro par de gêmeos tinha um olhar mais áspero e malvado,

lembrando-a de seu ator favorito, Gerard Butler. Bem, se ele fosse

um alienígena musculoso de dois metros e meio, com olhos

dourados líquidos. Todos os quatro tinham a olhado como


predadores famintos e ela era a presa fraca, dócil e pequena. Tudo

sobre esses guardas 'Demos' gritava poder masculino e

sexualidade.

O tom de controle por trás da voz do Comandante Bir, fez com

que ela não deixasse de obedecer a seus comandos. Mas o olhar em

seus olhos era também de preocupação e gentileza, cimentado pelo

fato de ter conseguido que o Embaixador desligasse o colar de

controle e permitisse que ele removesse o inibidor de voz dela.

Oh, o simples toque de sua mão no queixo dela, levantando

seus olhos para ele, e a sensação de seu grande dedo acariciando

sua bochecha, ela estremeceu com uma repentina excitação.

Isso confundiu o inferno fora dela, realmente nunca se sentiu

assim com um homem humano, agora um grande alienígena alto e

vermelho fez seu corpo responder como uma gata no cio.

Bom Deus, o que diabos há de errado comigo? Apertando os olhos,

rezando para acordar desse sonho bizarro, ela beliscou o braço com

força e murmurou: — Não há lugar como o lar, não há lugar como

o lar, não...

— O que você está fazendo, pequeno animal de estimação?


Assustada pela repentina e profunda voz acima dela, ela

guinchou, tropeçando para trás nos travesseiros olhando para um

dos Demon de olhos dourados.

Ela olhou ao redor em busca do Embaixador, temerosa de sua

reação em encontrar um de seus guardas contratados conversando

com ela.

— Eu, hum, perdão?

— Eu sou Tev, e o tagarela na porta é meu irmão Niz. Não fique

tão assustada, pequena doce humana. Nós podemos ser grandes,

mas não vamos prejudicá-la. Pelas planícies de gelo, preferimos

cortar nossas próprias mãos a ferir algo tão bonito e precioso.

Agora me diga o que você está fazendo?

Bonita, preciosa? Ruby passou novamente as palavras de Tev em

sua mente. Então o guarda tinha senso de humor, considerando

que seu irmão gêmeo, aquele com a cicatriz, não havia dito uma

palavra.

Ela estreitou os olhos com suspeita. — Por que? Você vai

denunciar isto para o cara de peixe?

Tev soltou uma gargalhada. — Não, o que você disser

permanecera em particular. Juro por tudo que consideramos


sagrado, não falaremos nada do que você disser para “o cara de

peixe”.

Ele era de verdade? Só havia uma maneira de descobrir.

— Eu estava me beliscando.

A testa de Tev franziu-se em uma carranca. — Por que?

— Você nunca teve um pesadelo do qual você queria acordar?

— Pesadelo?

— Sonho ruim, você sonha, não é? — Ruby não tinha ideia do

que esses alienígenas faziam ou deixavam de fazer.

— Nós realmente sonhamos. Pesadelos. Palavra interessante,

mas nós entendemos.

— Bem, bem-vindo ao meu pesadelo. — Ela levantou a mão e

apontou para o colar, algemas e o quarto ao seu redor.

— Eu não posso compreender como seria ser roubada do seu

mundo, mas não tenha medo, pequeno animal de estimação. A

justiça virá para aqueles que a merecem. Você tem quatro amigos

aqui agora.

— Eu tenho? — Ela olhou para o outro lado da sala, onde Niz

estava, viu o leve sorriso em seus lábios quando encontrou seu

olhar. Ele assentiu para confirmar as palavras do irmão.


Amigos? Ela não sabia em quem confiar. E se eles estivessem

mentindo, a espionando para o embaixador? Bem, não tinha mais

nada a perder além de sua vida.

Ela estendeu a mão para ele. — No meu planeta, amigos

apertam as mãos quando se encontram. Meu nome é Ruby

MacTavish, do planeta Terra. Eu morava no continente

Australiano.

— Que costume adorável. — Seu sorriso se alargou.

Tev envolveu a mão dela nas suas maiores. O calor de seu toque

enviou arrepios por sua espinha, fazendo-a tremer. Ela apertou as

coxas juntas, tentando aliviar a dor repentina e florescente, mas

isso só piorou as coisas.

Que diabos? Não era suficiente que ela se excitasse com a voz do

comandante Bir e com um simples toque? Tev parecia ter um efeito

ainda mais devastador nela.

Ele olhou para a mão dela, deslizando os dedos para segurá-la

pelo pulso, enquanto explorava sua pele com os dedos.

— Eu nunca toquei alguém tão suave como você, Ruby. — Ela

ouviu a admiração e fascínio em seu tom suave e profundo.

Engoliu em seco quando ele passou o polegar sobre a palma da


mão, depois para o pulso. Santo chocolate, sua respiração acelerou

e sinais de perigo surgiram em sua mente. Ela se contorceu,

sentindo seus sucos fluindo entre suas coxas.

Ele está tentando me seduzir? Não, não é possível, é apenas curioso,

só isso. Se o Piclar me considera uma espécie exótica, então esses guardas

Demos também pensariam assim.

Com extremo esforço, ela puxou sua mão. — Deixe-me ir, por

favor.

Ele parecia relutante, mas a soltou.

— Tev, três segundos. — A voz de Niz a fez olhar para ele.

Tev se endireitou e rapidamente voltou ao seu posto. — Ruby,

não machuque mais a si mesma, não se belisque mais. — A

advertência foi clara. Ela o olhou. Ele realmente se importa se eu me

machuco?

Ele colocou um dedo sobre os lábios, em um silencioso Shhhhh.

Não teve que dizer duas vezes. Ela assentiu e se sentou de volta em

sua bunda.

Em seguida as portas se abriram e o cara de peixe entrou na

sala. Ela abaixou o olhar.


— Venha pet, hora de partir. — Ele estalou o dedo para ela ficar

na frente dele.

Desta vez, sem hesitação obedeceu. De canto do olho, ela viu os

dois irmãos assentirem em silenciosa aprovação.

— Que mudança, pequeno animal de estimação. Se eu soubesse

que bastava uma mão firme de Demos para domar você, a teria

enviado para eles mais cedo.

E se você fosse duas vezes mais inteligente, você ainda seria mais burro

do que um lodo primitivo, idiota.

Ruby teve que morder a língua para parar o insulto que se

formava em sua mente. Pela primeira vez desde o seu rapto, se

sentiu melhor, mentalmente, embora seus hormônios estivessem

em completa desordem. Mas isso a fez se perguntar, até onde

poderia esticar essa nova amizade com os soldados Demos.

Ela olhou para o seu corpo acima do peso em desgosto. Claro

que havia se encontrado com alguns homens que gostavam de

mulheres grandes na terra, mas nenhum de seus relacionamentos

durou mais do que alguns meses. Havia sempre uma desculpa. Seu

cabelo é muito vermelho... Ruby, você é uma boa moça, mas é

muito livre para o meu gosto... Ruby, você tem que se soltar e viver
um pouco... Ruby, você é muito frígida no quarto... a lista era

interminável. No final, era melhor desistir de namorar e aproveitar

a atenção dedicada de seus dois gatos. Esperava que eles

estivessem bem.

Soltou um suspiro silencioso. Aqui e agora seu corpo e mente

eram tudo o que ela tinha. A balança se inclinou a seu favor por

eles a acharem uma espécie exótica. Mas ela poderia seduzir um dos

soldados Demos? Será que um deles a salvaria do Embaixador e depois

faria o que? Ficariam com ela ou eles a levariam de volta à Terra?

O cara de peixe encostou na ponta dourada do seu colar,

tirando-a de seus pensamentos, enquanto a puxava ao lado dele.

Ela estremeceu quando um calafrio percorreu seu corpo quando

seus pés descalços encontraram o chão de metal frio do corredor.

Logo atrás, enquanto caminhavam em direção a nave do cara de

peixe, podia sentir os olhares quentes de Tev e Niz.

A mente de Ruby voltou aos pensamentos de fuga. Até onde ela

estava disposta a ir para se livrar do cara de peixe? Nunca seduziu

ninguém em sua vida, mas havia lido muito sobre isso, sua livraria

estava cheia de romances de heroínas corajosas, que iam atrás do

que queriam.
Ela engoliu em seco, eles estariam interessados nela sexualmente?

Olhou por cima do ombro, ganhando uma piscadela e um sorriso

de Tev. Ruby virou sua cabeça e manteve o olhar abaixo, tentando

esconder o rubor aquecido que se espalhava por seu pescoço e

queixo. Porra de herança celta injusta. Pele pálida e cabelos ruivos

ocorriam em sua família há gerações.

Havia pouca escolha, então ela teria que tentar. Era isso ou ser

presa como um animal de estimação para agradar o cara de peixe

o resto de sua vida.

Agora qual dos irmãos seria o melhor para seduzir?

— Olá, Ruby. — Niz não pôde resistir a passar a mão pelos

cachos vermelhos. Ela se mexeu um pouco e abriu a boca para

bocejar. Ele sorriu, e moveu os dedos para gentilmente tirar o

cabelo do rosto dela, mas Ruby virou a cabeça e esfregou o rosto

na palma da sua mão, em uma doce ação inconsciente, como se

soubesse que estava segura. E Niz inalou seu suave perfume


feminino. Se seu pau ficasse mais duro, seria capaz de pregar

rebites espaciais com ele.

Como uma pequena criatura pode me afetar tão profundamente?

— Você é realmente linda. — Seus rosados e exuberantes lábios

se curvaram em um sorriso, seus cílios vermelhos se abriram e seus

insondáveis olhos azuis se concentraram nele.

— Você realmente acha isso? Sua voz rouca de sono o

empurrou para a beira do controle.

— Eu nunca vi tal beleza, doce.

Não havia muito tempo antes que eles chegassem na Estação

Zarnak. Com Tev na frente acompanhando o Embaixador, Niz

estava no dever de guarda do animal de estimação. Por seis horas

ele a observou dormir, sentindo prazer em cada respiração suave,

cada suspiro enquanto ela dormia.

Não demorou muito para adormecer, ela se enrolou nas

almofadas que o Embaixador havia providenciado. Deixado

sozinho, ele cedeu à tentação de se aproximar e tocá-la.

— Niz? — Ela levantou a pequena mão pálida e tocou sua

cicatriz no queixo, deslizando a mão pela marca feia. — Parece

doloroso, o que aconteceu?


Niz nunca havia falado daquele dia em Chanalloinan Prime, no

dia em que testemunhou dois dos seus irmãos serem mortos. Mas

ele não conseguiu deixar de responder ao seu suave

questionamento.

— Uma guerra, algo que você não precisa se preocupar. Isso te

repele?

Ela piscou quando retirou a mão e se sentou, Niz congelou

quando ela colocou a mão em seu joelho, arrastou-se para frente,

sentando-se entre as pernas dele. Ruby se inclinou e deu um beijo

suave em seu queixo, antes de se afastar e inclinar a cabeça

ligeiramente para encontrar seu olhar atordoado.

— Eu poderia simplesmente dizer não, mas às vezes as ações

falam mais alto que palavras, você não concorda? Sua cicatriz faz

você parecer ainda mais bonito.

Sua ação e palavras dizimaram o medo de que ela não o achasse

atraente por causa do dano em seu rosto.

Niz engoliu em seco, a mão tremendo enquanto tentava se

impedir de fazer o que ele realmente queria fazer.

— Concordo. Posso te mostrar o que sinto por você? — Seu

olhar caiu para os lábios dela quando se separaram. Uma língua


rosa passou sobre eles, deixando um brilho de umidade mais

tentador do que qualquer coisa que ele já conheceu.

Um sorriso precioso e tímido curvou em seus lábios. — E-eu

gostaria disso.

Ela poderia ser mais doce? Ele quebrou o último de seu precioso

controle. Não houve pensamento de sutileza, ou ternura, apenas

uma necessidade devastadora quando enfiou a mão em seu cabelo

macio, puxando-a para frente. Uma de suas mãos pressionou

contra seu ombro esquerdo, enquanto sua outra mão se enrolava

ao redor de seu bíceps enquanto ele tomava seus lábios.

A sensação foi suave, e tão doce, quando seus lábios se

separaram em um gemido, ele empurrou a língua em sua boca,

provando seu sabor exótico e viciante.

No fundo de sua mente, ele sabia que o Embaixador ou Tev

poderiam entrar a qualquer momento, mas não conseguia se

importar.

Ele possessivamente saqueou sua boca, seu braço escorregou

até sua cintura, levantando-a, puxando-a apertado contra seu

peito. Seus braços se enrolaram no pescoço dele. Quebrando o

beijo, a ouviu respirar fundo, enquanto seus lábios se moviam


através de sua linha da mandíbula, saboreando cada centímetro de

pele, viajando pelo seu pescoço.

— Niz, oh Niz.

Pelas planícies de gelo até amava o modo como seu nome soava

como uma prece sem fôlego e reverente. Ele morreria um feliz

Demos macho por ouvi-la dizer seu nome assim, pelo resto de sua

vida.

— Você sabe, são sempre as mais tranquilas em quem você tem

que ficar de olho. — Disse uma voz divertida da porta.

Os olhos de Ruby se arregalaram em choque quando sua cabeça

girou ao redor. Niz foi rápido para cobrir sua boca e apertar a mão

em volta de sua cintura antes de ela gritar e tentar sair do colo dele.

Ela lutou contra o seu aperto tentando se desvencilhar. —

Calma, Ruby, acalme-se, é só o Tev.

Seu corpo relaxou. — Eu vou tirar a minha mão. Não grite, tudo

bem?

Ela assentiu e ele afastou a mão, seu peito estava arfando e seus

lábios estavam levemente inchados pelo beijo.


— Por mais que eu queira a minha vez, temos dez minutos até

chegarmos à Estação de Zarnak. O Embaixador chegara aqui em

sessenta segundos.

Com relutância, ele soltou Ruby e ela saiu do seu colo.

— Endireite seu espartilho, doçura. — Tev aconselhou com seu

olhar fixo em seu espartilho torto.

Ela se levantou, olhando para a roupa com horror. Niz

levantou-se para ajustar suas calças excessivamente apertadas, não

que isso melhorasse muito. Pelo menos um uniforme preto mais

solto ajudaria a esconder seu estado endurecido.

— Porra, eu odeio essa coisa estúpida. — Começou a empurrar

o espartilho com as mãos trêmulas, tentando colocá-lo de volta no

lugar. Tev riu, aproximou-se afastando suas mãos. Ele o puxou de

volta no lugar, inclinando-se para roubar um beijo rápido.

— Isso, doçura, é porque eu não tenho tempo suficiente para

saboreá-la corretamente.

Seus olhos eram do tamanho de pequenos asteroides, ela olhou

entre ele e Tev. — Mas tenha dó do que fez com o nosso pobre Niz.

Ele tem que andar por aí pelas próximas horas até o nosso turno

acabar com esse desconforto nas calças.


O olhar de Ruby caiu para a virilha de Niz e novamente a pele

pálida de seu peito e rosto floresceram em um vermelho rosado.

— Trinta segundos.

Niz retomou sua posição ao lado da porta, onde deveria estar

em vez de sentar-se ao lado de Ruby enquanto ela dormia. Ruby

afundou de volta em seus travesseiros.

— Eu sinto muito, beleza.

Ele encontrou seu olhar confuso.

— Pelo que?

— Porque há algumas coisas que precisamos explicar antes de

qualquer um de nós ir mais longe — Tev interrompeu, quando

tomou a posição do outro lado da porta.

Seu olhar se virou para Tev. — Nós?

— Doçura, eu não sei como é de onde você vem, mas nós somos

Demos machos, nós não somos únicos. Você escolhe um de nós,

escolhe todos nós.

Ela piscou, em confusão clara. — Vocês dois?

— Não. — Cortou Niz. — Nós somos Quads. Você tem que

levar todos nós quatro.


Capítulo Quatro

Ruby estava em terreno perigoso com as pernas trêmulas

enquanto seguia de perto o cara de peixe pela lotada estação

espacial intergaláctica.

Ela deveria estar mais interessada nas dezenas de diferentes

espécies alienígenas que fluíam ao redor deles. Em vez disso, não

conseguia manter a mente longe das palavras de Niz, nem

conseguia acalmar a pulsante excitação de seu corpo.

Nunca em um milhão de anos ela teria esperado que o beijo de

um alienígena explodisse sua mente e a transformasse em um poço

de gosma. Estava surpresa de poder ficar de pé, quanto mais andar.

Bir e Zay os encontraram em frente a porta de fechamento

hermético. Seus olhares silenciosos e aquecidos só pioraram as

coisas. Ela tropeçou e não conseguiu impedir que suas mãos

tremessem. Os Gerard Butler vermelhos apontaram para frente,

enquanto Niz e Tev os protegiam por trás.

— Animal de estimação, vejo que você está tremendo, qual é o

problema? Você está doente?


Ruby olhou para o cara de peixe, tomando um momento para

perceber que eles pararam e ele estava falando com ela.

— Eu, hum, eu... — Droga, ela não podia admitir que um dos

homens a tinham ligado como uma lâmpada, seus seios pareciam

pesados. Nem podia dizer a ele como estava embaraçosamente

molhada entre as coxas. — Desculpe, mestre, eu não me sinto

muito bem, todos estes, hum, alienígenas e esse traje apertado,

estão fazendo me sentir tonta.

Ela baixou os olhos, esperando que o cara de peixe não

enxergasse através de sua mentira. Sentir os olhares dos homens

sobre ela também não a ajudava a parar de tremer.

— O banquete acontecera em algumas horas, onde eu quero

mostrar você a alguns dos comerciantes mais proeminentes. Zay,

você levará meu animal de estimação para os meus aposentos e

garantirá que ela não seja perturbada? Tenho reuniões

consecutivas com Morax.

— Será minha honra, Embaixador. — Zay aceitou a corrente

dada pelo cara de peixe.

— Descanse animal de estimação, te vejo em algumas horas.

— Sim, mestre. — Ela observou o resto deles ir embora.


— Você pode andar ou devo levar você?

Ela olhou para Zay e franziu os lábios.

— Eu posso andar, obrigada.

— Você tem certeza? Carregar você não seria problema

nenhum. — Seus lábios se contraíram em um sorriso.

— Sim, tenho certeza. — A última coisa que ela precisava era se

aproximar e se relacionar com outro desses irmãos Demos. Eles

realmente compartilhavam as mulheres? Ou Demos mulheres? Como

diabos isso funciona? E por que diabos ela não conseguia parar de

pensar na imagem de todos os quatro…

Oh não, não se atreva a ir por aí, garota. Sua libido já estava nas

alturas fazendo piruetas. Como diabos ela foi de tentar ser a

sedutora para ser a seduzida?

— Então? — Ela olhou para ele.

— O que você quer, pequena vermelha?

— Vamos ficar aqui o dia todo ou você vai me levar para o

quarto?

— Ah, certo. — Ele puxou suavemente a corrente, mas ela

envolveu a mão e arrancou-a do seu alcance. — Sabe, por uma vez,


eu gostaria de andar por mim mesma, em vez de ser conduzida

como um maldito animal.

— Como quiser, mas não se afaste muito do meu lado. —

Caminharam juntos em silêncio por um momento.

— Não pense que escapou de nós o seu perfume mais sedutor.

Ela sentiu o aumento do calor avermelhar suas bochechas. — E

você sabe que é indelicado apontar tais coisas para uma mulher. —

Retrucou em uma mistura de irritação e preocupação. Eles poderiam

realmente cheirar sua excitação?

— Se eu conheço meus irmãos, o que faço, um deles disse ou

fez algo para você.

Porra, ela queria dar um tapa no sorriso presunçoso de seu

rosto bonito.

— Não é da sua conta.

— Oh, é aí que você está errada, pequena vermelha. Os Demos

Quads não guardam segredos uns dos outros. — Ele se aproximou,

passando um braço pela cintura dela, de repente puxando-a para o

seu lado. A proximidade de seu corpo, seu cheiro almiscarado

flutuando em seus sentidos, estava afetando rapidamente seu

processo de pensamento racional. — É bem simples, o que é meu é


dos meus irmãos e o que é dos meus irmãos é meu. Então me diga

quem tocou em você?

— Niz, ele... ele me beijou.

Zay riu. — Seu furtivo beijo deixou você “indisposta”?

— Hum! — Seu rosto queimava de constrangimento, não

conseguia encontrar o olhar dele.

— Então eu devo assumir de onde ele parou e cuidar de você

da forma como meu irmão não pode.

Ele se curvou e pegou-a nos braços como se ela não pesasse

nada além de um travesseiro.

— Ei, me ponha no chão! — Ela lutou em seus braços.

— Onde estaria o prazer nisso? Fique quieta, pequena

vermelha, eu queria fazer isso desde que pus meus olhos em você

pela primeira vez.

Ela bufou, mas obedeceu, olhando para o sorriso presunçoso

dele. — Tomara que você quebre as costas com o meu peso.

Ela sentiu o corpo dele tremer de tanto rir e se esforçou para

fixar o braço em volta do pescoço dele, temendo que ele a largasse

enquanto caminhava confiante para frente, como se não estivesse

carregando nada pesado.


— Engraçada e bonita, tenho a sensação de que os machos do

seu planeta não são muito fortes.

Levou um momento para ela focar seus pensamentos em quão

forte, não apenas esse homem, mas todos os Demos eram, todos os

irmãos eram. Uau, ninguém nunca a carregou, bem, não desde os

três anos, quando sua mãe prontamente lhe disse que agora ela era

grande demais para ser carregada.

— Hum! Não.

— Então eu tenho toda a sorte. — Seu sorriso a contagiou e se

encontrou contorcendo os lábios nos cantos.

Balançou a cabeça. — Por que você quer me carregar?

— Por que eu não faria? Tenho o prazer de descobrir que você

é tão suave quanto parece, aposto que se eu for mais fundo,

encontraria muito mais suavidade.

Santo chocolate, primeiro Niz e Tev, agora Zay. — É verdade o

que você e Niz disseram?

— O que ele disse?

— Que vocês, hum, compartilham suas fêmeas?


— Nós não tivemos a oportunidade de nos provar a uma

mulher Demos desde a nossa ligação, mas é verdade. Há sempre

uma fêmea entre um conjunto de Quads.

Suas palavras a confundiram ainda mais. Ela precisava

desacelerar e pensar.

— No meu planeta é costume ter apenas um parceiro, não

quatro.

— Compreendo. Você é de uma sociedade singular. Em

Galafrax, todos os homens Demos nascem em conjuntos de Quads

idênticos. Os irmãos quando atingem a maioridade e encontram

uma fêmea que desejam, eles têm que lutar para conquistá-la. Se

tiverem sucesso, ela se tornará o centro de toda a vida deles. Nós a

chamamos de nossa Sheraz. São necessários quatro machos para

trazer uma Demos feminina ao seu pico de prazer e mantê-la feliz.

Uau, Ruby não achava possível escorregar ainda mais pelo

buraco do coelho alienígena do que ela já tinha. Sua cabeça girou

com todas as novas informações que Zay transmitiu. Mas algo não

se encaixava.

— Você disse que nasceram como Quads idênticos, mas não é

idêntico a Niz e Tev.


— Não, Bir e eu nascemos em um conjunto de Quads, assim

como Niz e Tev. Nós oito éramos soldados do exército Demos,

durante uma campanha em particular, cada um de nós perdeu dois

dos nossos irmãos.

O sorriso caiu de seu rosto, seus olhos ficaram distantes,

perdidos em lembranças infelizes. Simpatia brotou profundamente

em seu coração por ele e pelos outros homens. — Sinto muito pela

sua perda, deve ser difícil estar perto dos seus irmãos neste

momento.

— Você é tão gentil quanto você é macia, pequena vermelha,

obrigado. Estabelecer laços com Niz e Tev ajudou-nos a passar por

isso.

Zay parou e ela olhou para descobrir que eles estavam agora

em um grande e opulento quarto. Seu coração afundou quando ela

percebeu que eles estavam novamente no quarto do cara de peixe.

Ele a colocou de pé, mas não a soltou de seus braços, forçando-a a

inclinar a cabeça para trás para encontrar seus olhos dourados,

queimando com o mesmo desejo que tinha visto em Niz e Tev.

Ele estendeu a mão e tocou a orelha. — Em alerta, comandante?

— Ele fez uma pausa. — Confirmado.


Ruby percebeu que ele tinha um pequeno comunicador no

ouvido direito. Detalhes do trabalho de segurança. Ele a olhou com

o olhar sedutor, e seu sorriso travesso lhe disse que ela estava em

apuros. Terreno perigoso de fato.

— Eu diria que temos uma boa hora antes do retorno do

Embaixador. Bloqueei a porta principal do quarto, ninguém

poderá acessar, exceto o Embaixador. Bir me avisará quando ele

estiver voltando. Isto significa pequena vermelha, que você e eu

estamos sozinhos, por enquanto.

Um tremor percorreu seu centro fazendo sua barriga se agitar.

Ela tinha visto uma sugestão de um lado brincalhão de Zay, mas a

maneira quente que ele agora a olhava, lhe dizia que era tão

perigoso quanto seus irmãos.

— Aqui, vamos nos livrar disso por agora. — Ele soltou a

corrente do seu pescoço, jogando-a de lado.

— Hum, obrigado.

Ela se afastou olhando ao redor do quarto, muito parecido com

o da outra estação espacial, com paredes cinzentas suaves, só que

o cara de peixe gostava de colocar tantas coisas coloridas quanto

possível. O cheiro úmido era devido a cama de água do cara de


peixe, que era basicamente uma grande banheira rasa. Ela viu sua

cama no canto mais distante da sala, parecia sólida e confortável.

— Acho que eu deveria descansar. — Ela saiu apressadamente

para o seu canto, precisava de espaço para limpar sua confusa

cabeça e respirar, o que parecia estar tendo dificuldade desde que

os irmãos Demos tinham entrado na nave do cara de peixe.

— Você sabe que é meu dever cuidar de você.

Ruby bufou. — O cara de peixe pagou para você me proteger,

nada mais.

Ela sentiu o calor dele subir pelas costas. Seu braço serpenteou

ao redor de sua cintura, puxando-a de volta contra ele. — Estou

adicionando aos meus deveres, de fato, eu insisto em ter certeza de

que você está bem. Você não disse ao cara de peixe, que estava se

sentindo tonta?

— Hum, sim. — Sua voz agora ofegante quando sua outra mão

deslizou entre seus corpos.

— Nós não podemos deixar você assim. Este top deve ser muito

apertado para você.

Antes que percebesse ele havia desfeito seu espartilho de

joalharia, e puxou-o de seu corpo, ela engasgou em choque.


Oh, isso estava ficando fora de controle. Tentou se afastar, mas

ele foi rápido ao agarrar seus pulsos e cruzá-los sobre seu corpo,

segurando-a presa contra si. O pânico tomou conta dela.

— Me deixe ir!

— Shhhhh! Ruby, não vou te machucar. Nós terminaríamos

nossas próprias vidas antes de qualquer um de nós a prejudicar.

Eu só quero explorar seu corpo macio, nunca encontrei alguém tão

bonita e tão suave quanto você. Vai me deixar fazer isso?

Ainda respirando com dificuldade, ela acalmou sua luta

interna. Sem soltar, ele puxou o tecido da roupa, que raspou contra

sua pele nua. O corpo dela arrepiou-se e estremeceu quando ele

caiu de joelhos atrás dela. A sensação de seus lábios quentes contra

a parte de trás de seu ombro esquerdo disparou sua pulsação.

— Eu tenho uma escolha? Você é muito mais forte que eu. Você

tem o poder. — Amargura tingiu seu tom ofegante.

Imediatamente ele soltou seus pulsos e gentilmente afastou

seus cabelos, pressionando um beijo entre as omoplatas.

— Sim, você tem a escolha, comigo e meus irmãos, sempre.

Nunca vamos forçá-la a fazer algo que você não queria. Mas eu
preciso te dizer agora, linda, há tanto que nós queremos fazer com

você.

O movimento de sua língua quente e úmida contra sua pele

estava rapidamente derretendo sua razão e resistência. Porra, ela

não pretendia seduzi-lo? Porque sabia que não era só ele, mas todos

os quatro.

— Eu-eu ainda sou o animal de estimação do cara de peixe.

— Não queremos que você se preocupe com isso. Nos deixe

cuidar dos detalhes e de você.

Um tremor de esperança surgiu, ela se virou em seus braços, a

cabeça dele entrando em linha direta com os seios dela. Seus olhos

se fixaram neles, ela o observou lambendo os lábios, como um

cachorro salivando sobre um assado de carne. Uma risadinha

surpreendente borbulhou com a loucura dela. Homens são

homens, não importa de que parte do universo eles vem.

— Você vai me salvar do cara de peixe? — Ele conseguiu

arrastar o olhar para longe de seus seios para encontrar seus olhos.

— Demos homens valorizam suas fêmeas, não as escravizamos.

Tudo o que podemos prometer é mantê-la segura. Isso pode ser


suficiente por enquanto? Eu sei que você não tem razão para isso,

mas estou pedindo sua confiança.

Suas mãos deslizaram pelos seus quadris, como se estivesse

mapeando seu corpo, tornando mais difícil para ela pensar no

motivo pelo qual deveria dizer não. Se arriscar com os quatro

musculosos mais sexy do que o pecado ou ficar com cara de peixe?

— Sim, confiarei.

O sorriso juvenil de deleite que iluminou seu rosto tirou o

fôlego que restara em seus pulmões. Deus, nenhuma criatura na

galáxia deveria ser tão sexy. Esses irmãos Demos deveriam vir com

sinais de alerta brilhantes.

— Pequena vermelha, você não sabe o quão bem me faz sentir

por dentro ouvir você dizer isso, agora. — Seu olhar caiu

novamente para seus seios. — Seus montes no peito.

— Meus seios?

— Ssseiosss. — Ele testou a palavra em sua língua. — Eu gosto

desta palavra, seiosss.

Oh bom senhor. — As fêmeas do seu planeta não os têm?

— Seus montes são pequenos solavancos no horizonte, quando

os seus são picos de beleza majestosa.


Ruby começou a rir. Seu sorriso se alargou e ele se moveu para

pegar cada seio em suas mãos, pesando-os, apertando-os nas

palmas das mãos.

— Eles têm propósito em seu corpo?

Santo chocolate! Ele não tinha ideia de como as mãos dele em seus

seios pareciam boas?

— Uh… além de os homens olharem e brincarem, eles se

enchem de leite, para alimentar seus bebês quando as mulheres os

têm.

— Maravilhoso! Com sua reação e o perfume forte de excitação,

eu diria que são muito sensíveis também?

— Oh Deus, sim! — Ela ofegou.

Seus polegares percorreram seus mamilos, ela gemeu,

colocando a mão em seu ombro para firmar suas pernas trêmulas.

— Aqui o leite sai? — Seus olhos se fixaram em seus mamilos cor

de rosa endurecido.

— Sim, mas só depois que uma mulher der à luz.

— Se eu os beijar, isso lhe trará prazer?

— Sim, ó Deus sim! — Frustração explodiu nela, se ele não

chupasse seus mamilos, ela o acertaria na cabeça.


Ele era como uma criança aprendendo a brincar com um

brinquedo novo, se perguntou de quanta instrução ele precisaria.

Foi uma coisa boa que Ruby era uma leitora ávida de livros,

incluindo aqueles sobre sexualidade feminina, em vez de tirar

proveito de sua experiência, ou melhor, da falta de sua experiência.

Todos os homens que ela já namorou e fez sexo nunca se

incomodaram em encontrar seu clitóris, muito menos saber o que

era uma zona erógena.

Ruby sorriu. Se eles iriam fazer sexo, por que não o educar em alguns

princípios antes de ir mais longe?

— Ok, uma rápida aula da anatomia da Ruby, todo meu corpo

é sensível, especialmente quando estimulado por tocar, beijar e

chupar. Mas algumas partes são mais sensíveis que outras, meu

peito é uma, entre minhas pernas é meu clitóris.

— Cli-tó-ris?

Porra, suas mulheres não tinham clitóris? Não é de se admirar

que precisasse de quatro homens para levar uma mulher Demos

ao clímax.

— Um pequeno e sensível botão na parte mais íntima de mim.

— Uma de suas mãos deslizou sobre sua barriga através dos cachos
em seu centro. Separando seus lábios externos, um dos dedos

grossos dele deslizou por suas dobras molhadas. Ela pulou quando

seu dedo entrou em contato direto com o clitóris.

— Eu nunca soube que uma mulher fosse tão sensível e

receptiva. Vamos nos deliciar em encontrar todas as maneiras de

lhe trazer prazer.

Oh Deus, estou tão condenada.

Seus joelhos se dobraram, mas ele a pegou. Sentando-se, a

puxou para o seu colo, abrindo suas pernas para ela se sentar entre

elas, abrindo-a para sua mão exploradora. Seu outro braço apoiou

suas costas, mantendo-a no lugar em seu colo.

Ela gemeu quando ele circulou seu clitóris. Olhou através das

pálpebras semicerradas e viu os olhos dele se arregalarem de

surpresa.

— Clitóris, isso é o que chamamos de klei, um ponto de prazer

feminino, mas isso fica profundo em nossas fêmeas, não tão aberto

e acessível. Quanto mais eu descubro sobre você, pequena

vermelha, mais eu sofro por possuí-la.

— Você precisa de mim tocando isso para ser estimulada

levando ao seu pico de prazer? — Ele esfregou o dedo diretamente


em seu cerne uma e outra vez, um pouco mais forte a cada vez,

empurrando-a a beira do clímax.

— Uh, oh, sim — Com suas mãos em seu ombro, agarrou seu

uniforme firmemente em seus punhos, pendurada por sua vida.

— Quantos machos humanos são necessários para levá-la ao

seu pico?

Ela piscou em confusão, suspirando quando ele retirou a mão.

Observou-o levantar os dedos até o nariz, fechando os olhos para

inalar, antes de colocá-los em sua boca, sugando seus sucos.

— Droga, pelas planícies de gelo, você tem um gosto tão bom.

— Seus olhos se abriram, seu olhar colidindo com o dela.

A mente de Ruby lutou para formar palavras para responder a

sua pergunta. Ela não podia ser nada além de honesta com ele, em

uma posição tão vulnerável e aberta.

— Não sei. Eu só tive alguns amantes na minha vida e nenhum

deles me trouxe ao meu pico. — Ela podia sentir o calor em suas

bochechas e tentou esconder seu embaraço ao ser forçada a falar

sobre isso.

Seus lábios se curvaram em um sorriso sedutor, o desafio

calculista piscando nas profundezas fundidas de seus olhos. Oh


Deus, ela engoliu em seco. Ele se moveu, ela gritou de surpresa

quando a ergueu, colocando-a de volta em sua cama e se moveu

sobre ela.

— Então seremos os primeiros. — Suas mãos deslizaram,

colocando seu rosto entre elas e roçando os lábios nos dela. — E os

seus últimos.

Ele nunca lhe dava tempo para ponderar suas estranhas

palavras; ela inalou, respirando a essência almiscarada dele. Zay

cruzou os lábios sobre os dela, destruindo sua última razão e

resistência.
Capítulo Cinco

Ao contrário de Niz, Zay brincou mordiscando seus lábios,

provocando-a com sua língua, antes de deslizá-la em sua boca,

saboreando com uma gentil reverência.

Ela não sabia quem ensinou esses homens Demos a beijar, mas

gostaria de agradecer. Nunca tinha sido beijada desta maneira,

com tal paixão se derramando em cada golpe de língua e ser

provocada com o chupar seus lábios. Ruby queimou contorcendo-

se contra ele, seus quadris se moviam por vontade própria.

Já altamente excitada com a exploração de seu clitóris, ela sabia

que não demoraria muito mais para vir.

Ele quebrou o beijo, murmurando coisas sobre sua pele macia,

enquanto trabalhava beijos quentes e úmidos em sua garganta,

suas mãos afundavam em seus seios.

Ruby gritou quando ele levou o máximo de seu seio em sua

boca, com a forte sucção em seu mamilo, seus quadris balançavam

contra sua coxa. Não sabia quanto mais disso poderia suportar.

Seu peito caiu de sua boca com um som de sucção, ele levantou

a cabeça.
— Ssssh! Pequena vermelha, não queremos que nenhum criado

saiba o que estamos fazendo agora, não é mesmo?

Assentindo, ela mordeu o lábio inferior, para ajudar a segurar

seus gritos, o que era quase impossível, quando ele começou a dar

atenção em seu outro seio. Sua cabeça se debatia de um lado para

o outro.

— Por favor, Zay, eu preciso de você.

— Ah sim, vamos ver como isso funciona.

Usando o joelho para empurrar suas pernas, a mão dele

deslizou para esfregar seu clitóris, enquanto continuava seu ataque

em seu seio. A dupla ação a empurrou para a beira do abismo à

velocidade da luz.

Seu corpo explodiu em um brilho de suor, cada músculo se

retraiu por uma fração de segundo antes que a galáxia explodisse,

tremendo com todas as terminações nervosas sendo inundadas de

êxtase.

Sua mão subiu e ela mordeu seus dedos para lutar contra o grito

que queria rasgar livre.

— Porra! Tão linda, quando você alcança seu pico de prazer e

nenhuma penetração é necessária, é incrível.


Ele a acalmou deslizando as mãos para cima e para baixo no

corpo dela, enquanto ela flutuava para baixo das estrelas.

Voltando à consciência, percebeu que ele não tinha se movido,

não tinha tirado as calças. A confusão substituiu o sentimento

lânguido e flutuante.

— Você não quer fazer sexo comigo? — Sua voz estava sem

fôlego.

— Pequena vermelha, não há nada no mundo que eu queira

mais do que buscar o meu prazer em seu calor. — Ele a pegou em

seus braços, mudando de lugar, deixando suas costas contra a

divisória, beijando o topo de sua cabeça, enquanto suas mãos

continuavam, a passear por sua pele ainda sensível.

— Então, por que você não faz? Eu não me importo. — Se seu

pênis era proporcional ao resto deste homem vermelho gigante, ela

estaria em um inferno de passeio.

— Não é tão simples assim, quando pegamos uma fêmea, os

demos têm protocolos. Eu sou o segundo mais velho depois de Bir.

O que significa que ele tem os primeiros direitos para com você.

Nós vamos levá-la em ordem de idade, mas depois disso, qualquer


um de nós pode entrar em suas delícias, sem classificação, contanto

que você esteja disposta.

Quatro grandes homens alienígenas vermelhos, o pensamento

deles cada um tomando sua vez, fez seu sexo vazio apertar.

— Oh, hum tudo bem. — Sentiu a dureza de seu pênis

cutucando sua coxa. Parecia injusto que ele tivesse dado tanto

prazer sem receber nada em troca. — Então, hum e você? Eu não

posso te deixar assim.

Zay não conseguia afastar as mãos dela, traçando as pequenas

manchas que desciam por sua garganta até a parte superior do

peito. Ele já tinha o suficiente de tocá-la? Não, nem mesmo se as

fogueiras de Galafrax congelassem. Suas palavras o fizeram parar.

— Me deixar assim?

Ruby lutou para sair de seus braços, com relutância, ele a

soltou. Ela sentou-se e virou-se em suas pernas, seus grandes olhos

azuis, ainda brilhantes de seu clímax, piscaram para ele. Zay sentiu

seu peito inchar com orgulho, sabendo que tinha sido o primeiro a
lhe trazer prazer. Porra, se não iria esfregar isso nos rostos de seus

irmãos.

Seus lábios se curvaram em um sorriso, seu cabelo estava

pendurado como uma cortina vermelha cintilante, não pôde

resistir a deslizar seus dedos pelos fios sedosos.

— Porque sim. — Seus lábios rosados, inchados de seus beijos,

se curvaram em um sorriso sensual. — O prazer deve ser uma coisa

mútua. — Seu olhar percorreu seu corpo.

— Deite de costas para mim, por favor.

Ele mudou seu peso, maldição se fosse recusar um pedido tão

doce. Além disso, estava curioso para saber o que ela faria.

Ele assobiou entre os dentes quando ela deslizou a mão por

cima da curva de sua virilha, as sobrancelhas franzidas em

concentração, examinando o zíper de suas calças.

— Você vai abrir suas calças para mim? Estou curiosa para ver

como você é.

Seu pedido era perigoso, ele lutou para não quebrar a cadeia de

comando fraternal e levá-la primeiro. — Pequena vermelha, pode

não ser sábio. Há uma quantidade de provocação que Demos

homens podem suportar.


— Oh? — Seu sorriso ficou malicioso. — O Guarda-costas

grande e forte não consegue lidar com um pouco de atenção de

uma fêmea humana? Abra para mim.

Oh malditas planícies de gelo, condene-me as consequências,

Bir o teria no dever de purificador para o próximo mês, mas valeria

à pena.

Ele se atrapalhou com o zíper, percebendo o quanto suas mãos

tremiam.

Ela inspirou profundamente quando seu membro pesado e

inchado se viu livre da calça, projetando-se para ela como se

estivesse implorando por atenção.

— Santo chocolate, você é grande.

Preocupado, ele estudou o rosto dela em busca de sinais de

medo, mas tudo o que viu foi espanto. — O tamanho a assusta?

Você é tão pequena eu não quero te machucar. Quanta dificuldade

você teria se fizéssemos sexo?

— Eu iria lidar com isso. — Ela deu uma risadinha, o alegre som

musical se agarrou seu coração.

— Eu sei que você disse que não há penetração até Bir, mas oral

conta?
— Oral?

Ela envolveu seus dedos pálidos em torno de seu pau e ele

gemeu. Sua cabeça caiu para trás nos travesseiros enquanto o

acariciava.

— Sim, sexo oral, usando minha boca e outras partes do meu

corpo para levar você ao seu pico de prazer.

— Demônio de fogo, isso é tão bom.

— Oh! Seu pau é auto lubrificante? — Ela levantou a mão,

esfregando seus óleos entre seus dedos.

— Nós temos óleos naturais que nos ajudam a penetrar em

nossas fêmeas Demos.

— Elas não se molham como eu faço?

— Não, seus sucos são únicos. Gosto do seu calor úmido,

pequena vermelha, sei que meus irmãos também irão.

Ela inclinou a cabeça para o lado. Desejou poder ver dentro de

sua mente naquele momento.

— Eu nunca fiz isso antes, mas li sobre isso, com seus óleos, isso

deve facilitar.

Ela se moveu sobre ele, seu olhar rastreando o balanço de seus

seios, enquanto balançavam um pouco acima do seu doloroso pau.


Ela abaixou seu corpo e envolveu seu pau entre seus seios antes

de empurrá-los juntos. O calor suave em torno de seu pênis era

indescritível. Gemeu quando ela deslizou seus montes para cima e

para baixo.

— Grandes demônios de fogo!

Seu sorriso aumentou, enquanto ela se movia para cima e para

baixo, um pouco mais rápida a cada vez. Seu pau vermelho

deslizando para dentro e para fora, quase batendo em seu queixo,

ela abaixou a cabeça e lambeu a ponta de forma ritmada.

— Uau, você tem um gosto bom também.

Ele seria represado se deixasse essa fêmea ir. Suas bolas

formigaram, e gemeu novamente quando sentiu sua liberação

iminente correndo através de seu corpo. Ela deu-lhe várias outras

lambidas enquanto Zay empurrava seus quadris de novo e de

novo, oh Deus, ele viria por todo o rosto bonito dela.

— Pequena vermelha, esteja avisada...

— Sim, faça isso, venha para mim, Zay.

Sua cabeça caiu para trás enquanto sua semente espirrava em

jatos espasmódicos, por todo o queixo, pescoço e peito dela. Sua

cabeça caiu para trás e seu peito subiu e desceu rapidamente com
a respiração pesada e completamente impressionada que ela

fizesse uma coisa dessas por ele.

As mulheres Demos não só não possuíam o tipo de seios que

Ruby possuía, mas também nunca davam prazer de bom grado a

um Demos masculino. As fêmeas estavam lá para receber prazer,

não para dar, isso era algo inédito.

Zay abriu uma pálpebra. Ela estava estudando-o com um

sorriso suave e satisfeito.

— Você está bem? — Ele conseguiu se levantar. Ela assentiu,

levantando a mão para tirar um pouco de sua semente, chupando

o dedo lambuzado em sua boca, chocando as planícies de gelo dele.

— Eu? Estou bem. Gosto do seu sabor. É como chocolate

amargo.

— Você é a criatura mais incrível que já encontrei, obrigado.

O zumbido em seu ouvido o fez parar. Pressionou um dedo no

comunicador, seu olhar nunca deixando Ruby.

— Zay, dez — O tom cortado de Bir soou em seu ouvido.

— Entendido.

Ele balançou as pernas, levantando-se em toda a sua altura, a

olhando, enquanto ela olhava-o com incerteza. A visão de seu


fluido vermelho claro em seu corpo, encheu-o de orgulho

possessivo. A marcou como deles.

— Venha, pequena vermelha, é melhor nos apressarmos e

limparmos você. O embaixador estará de volta em dez minutos.

Ele queria beijar fora a tristeza que encheu seus olhos e dizer a

verdade. Logo ela pertenceria a eles e não ao Piclar.

— Sim, tudo bem. — Ele a ajudou a sair de sua pequena cama

e caminhou com ela através do quarto, gentilmente empurrando-a

para o banheiro ao lado da câmara de dormir principal.

Ele enfiou seu pau ainda duro de volta em suas calças e ligou

os filtros de ar. Embora Piclars tivesse um mau olfato, não queria

arriscar sentir o cheiro de suor e sexo.

Porra, ele destrancou as portas e olhou ao redor da sala

principal, vendo uma pilha de roupas coloridas penduradas sobre

uma das cadeiras, pegou, levou de volta para o quarto de dormir

para colocá-las na cama para Ruby encontrar.

Zay ficou de guarda do lado de fora da porta principal,

forçando-se a ficar onde estava e não checar Ruby, para ver se ela

estava bem. Malditas as planícies de gelo, serão quatro longos dias

antes que eles colocassem seu plano em ação.


Um sorriso curvou seus lábios, enquanto a imagem de seus

montes suaves com seu pau deslizando entre eles brincava em sua

mente. Não podia esperar para contar a seus irmãos sobre as

delícias que eram os seios de Ruby.


Capítulo Seis

Ruby foi arrastada pela coleira pelo que parecera horas.

Forçada a ser humilhantemente exposta diante de tantas espécies

alienígenas diferentes, fez sua cabeça girar. Mas suportou isso, sob

os olhos atentos de Niz e Tev, sempre a poucos metros de distância

dela e do cara de peixe.

Alguns a tocaram, acariciaram seu cabelo vermelho solto,

alguns até mesmo beliscaram a parte carnuda de sua pele exposta.

Foi um alívio não precisar mais usar as roupas apertadas cheias de

joias. Em vez disso, ela foi forçada a usar uma estranha peça

vermelha elástica, que mal cobria seus seios. Uma única tira de

tecido descia pela barriga e pelas costas, alargando-se para cobrir

os quadris e a parte superior das pernas. Maldito por não ter roupa

intima.

Cara de peixe fluiu com elogios para alguns e ofereceu

comentários dissimulados para os outros. Essa era a natureza da

política intergaláctica. Ele era especialmente bom para duas

criaturas altas e rígidas, com grandes cabeças calvas e largos olhos

negros, o resto de seus rostos pareciam bastantes humanoides.


Cara de peixe chamou-lhes de Morax e se eles fossem mais finos,

poderiam ter sido facilmente confundidos com postes de luz.

Ruby lutou para conter seus insultos, quando o cara de peixe se

gabava de suas realizações e da sua coleção de coisas coloridas,

incluindo ela.

Para passar por tudo isso, deixou sua mente vagar, repassando

as coisas maravilhosas que Zay tinha feito para ela mais cedo

naquele dia. Não era difícil lembrar, pois podia sentir Niz e Tev a

olhando. Muitas vezes levantou o olhar para pegá-los a

observando.

Quatro irmãos. Uau, ela sentiu suas bochechas ficarem quentes

pensando no que aconteceria se todos os quatro a pegassem juntos.

O banquete começou, foi finalmente autorizada a sentar-se,

logo atrás do cara de peixe em uma enorme mesa de banquete.

Seu estômago roncou de fome e ela cruzou as mãos sobre o

estômago. Ah, como mataria por um hambúrguer e batatas fritas,

seguida por um grande e rico sundae de chocolate.

Chocolate, seu rosto se aqueceu novamente, quando se lembrou

de como a semente de Zay era gostosa. Nunca foi fã de boquetes,


mas se todos eles tivessem este sabor, poderia facilmente se tornar

seu novo passatempo favorito.

O cara de peixe estava muito ocupado conversando com o

alienígena Morax para notar o aumento de cor em suas bochechas

ou o rosnado constante de seu estômago. Queria dar o fora daqui

e pegar algo para comer. Se arrastou para frente e puxou as vestes

do cara de peixe.

— Mestre?

— O que é isso, animal de estimação? — Cara de peixe se virou

para olhar para ela.

— Se você terminou de me mostrar esta noite, eu poderia voltar

para os quartos? — Notou que o Morax também a olhava, com o

que ela jurava ser simpatia.

— Você tem um lindo animal de estimação, mas ela parece

muito cansada. — A voz baixa e melodiosa do Morax enviou

calafrios por sua espinha, não de um jeito bom.

Ela deu um sorriso agradecido ao Morax.

— Sim, você se comportou bem esta noite, animal de estimação

e me trouxe boa sorte. — Ele acenou com a mão e Niz se

aproximou.
— Leve meu animal de volta para o meu quarto.

— Embaixador, não sairemos da nossa posição. Existem muitos

perigos possíveis. Vou chamar o comandante Bir para levá-la de

volta, ela ficará bem guardada. Se você permitir alguns minutos

para a chegada dele.

— Sim, Sim. Vá esperar no seu travesseiro, bichinho de

estimação.

— Obrigada, mestre. — Se arrastou de volta para seu

travesseiro, seu estômago caiu. Eles planejaram isso? Trabalhando

para que eles pudessem a deixar sozinha com Bir? Olhou para Niz antes

que ele voltasse para sua posição. Ele piscou para ela, então já sabia

o que estava acontecendo.

Eles estavam todos nisso, querendo que Bir a fodesse para que

todos pudessem ter sua vez.

A antecipação nervosa agitou seu estômago vazio, tal era sua

preocupação, que nem percebeu Bir entrando no corredor até que

suas botas pretas apareceram.

Sobressaltada olhou para cima.

— Venha, Ruby. — Sua voz áspera, quase igual a de Zay, mas

ela notou a ligeira diferença em seu tom.


Antes que ela pudesse responder, ele se agachou e a pegou em

seus braços, levantando-a para seus pés em um movimento suave.

Ela colocou os braços ao redor do pescoço dele enquanto a

carregava para fora do corredor.

— Eu posso andar você sabe — Conseguiu falar depois de um

momento.

— Eu sei. Zay foi muito informativo de quão pequena e suave

você é para transportar. Ele está andando com a cabeça enfiada no

rabo desde que voltou para a nave. Eu queria sentir o prazer por

mim mesmo.

Ela não sabia se ria ou exigia que ele a levasse até a nave para

que pudesse estrangular Zay com as próprias mãos.

— Ele lhe contou tudo? — Ela ficou boquiaberta, sentindo o

calor subir em seu rosto.

— Cada detalhe, pequena vermelha. Nós somos irmãos

quádruplos. Compartilhar é o que fazemos melhor. Lembre-se,

Zay tem prazer extra em nos atormentar. Ele está particularmente

muito falante sobre seus seios.

— Oh Deus, me mate agora. — Ela murmurou, pressionando o

rosto em seu ombro.


Ele fez uma pausa. — Por que você diria tal coisa? Nunca deseje

morrer, Ruby, você é muito preciosa para nós. Se alguém ousar

tentar prejudicá-la, nenhum lugar na galáxia será seguro para ele.

Ela levantou a cabeça para suas palavras acaloradas. Por que ele

se importaria com isso?

— Eu só quis dizer que é embaraçoso para eu ter alguém

falando, coisas bem particulares para... oh, não importa.

Sua testa franziu em confusão.

— Sabe, você não parece tão assustador agora como antes.

Ele encontrou seu olhar. — Eu sou o mais velho e é meu dever

liderar. Não queria que tivesse medo de mim. Minha raiva resultou

de ver o que o embaixador fez a você.

Ruby pressionou os lábios em uma linha fina, a raiva refletindo

como todos pareciam preocupados, mas ainda não faziam nada.

— Eu não entendi. Por que o cara de peixe me comprou do

Jorval – o qual se eu me encontrar de novo vou enfiar um isqueiro

bem quente em sua bunda e ver o vapor enchendo suas grandes

orelhas – é permitido vender seres obviamente sencientes? Eu sou

humana. Falo e posso pensar por mim mesma. No entanto,

ninguém parece chocado que eu seja uma escrava e um animal de


estimação para um maldito monstro com cara de peixe! Ninguém

levantou um dedo ou tentáculo para me ajudar.

— A escravidão não é proibida. Qualquer espécie vendida

como escrava não deve fazer parte da Galáxia Infernal. Acredito que

sua Terra não é parte de nossa galáxia, então é permitido. Há, é

claro, escravidão clandestina, mas cada planeta lida com isso

internamente.

Ele voltou a andar. — Confie em mim, Ruby, tanto quanto eu

quero ajudá-la, para escapar e inserir o seu isqueiro quente na

bunda do Jorval. Ele foi fundamental para trazer você para nossas

vidas.

Ruby lutou em seus braços.

— Me. Coloque. No. Chão. Agora!

Sua testa se enrugou e uma carranca sombreava seu rosto, mas

ele obedeceu. Ela se virou e foi embora. Mas Bir a seguiu de perto.

— Onde você vai?

— Eu não sei e não me importo. Por que eu deveria? Ninguém

se importa com o que acontece comigo. Sou apenas uma

mercadoria para ser usada.


Ele agarrou o braço dela, puxando-a para parar e virando-a

para encará-lo. — Isso não é verdade. Nós nos importamos, desde

o momento em que vimos você se escondendo atrás daquela

cadeira. Todos nós sabíamos que havíamos encontrado algo

especial.

— Então me leve para longe daqui, leve-me de volta para o meu

planeta. — Droga, ele a reduziu a implorar. Lutou para segurar as

lágrimas, fazendo a parte de trás de seus olhos arderem.

— Não é tão simples assim. O cara de peixe tem a lei do seu

lado. Você é propriedade dele, se tentarmos levá-la agora, isso...

não acabaria bem para nenhum de nós.

Ele se aproximou, acariciando as costas de seus dedos pela

bochecha dela.

Ela balançou a cabeça e se virou.

— Pequena vermelha, por favor, confie em nós, temos que

acertar o momento.... É difícil para nós também, agora que a

encontramos, todos queremos estar com você, cuidar das suas

necessidades e fazê-la feliz.

Ela levantou a mão, enrolando-a ao redor da dele. — Eu não

entendo. O que é que vocês querem de mim, uma parceira sexual?


— Muito mais que isso, Ruby. Nenhum de nós deveria lhe

contar ainda. Nós íamos esperar até a hora certa, mas para ajudar

a aliviar seus medos, não há nada que não façamos para torná-la

nossa Sheraz.

— Sheraz. — Ouviu Zay usar esse termo.

De repente, sentiu-se tonta novamente. — Isso significa que

você... todos os quatro de vocês... querem se casar comigo?

— Eu não conheço essa palavra, casar.

— Hum, na Terra, quando duas pessoas se unem legalmente, é

chamado se casar, elas se tornam marido e mulher.

Ele pareceu pensar nas palavras dela por um momento.

— Realizamos uma cerimônia uma vez que nossa mulher

escolhida nos aceita. Nos liga pelo resto de nossas vidas. Então, em

seus termos da Terra, sim, queremos que você se case conosco.

— Santo chocolate! — Ruby balançou em seus pés enquanto sua

mente tentava processar essa nova informação. Poderia se casar com

quatro grandes homens vermelhos, sexys alienígenas?

O calor de Bir a cercou quando ele a pegou em seus braços

novamente. Seu estômago também escolheu esse tempo para

reclamar.
— Você está precisando de comida. O embaixador não lhe

oferece refeições adequadas?

— Hum! Não, a comida que ele me dá é dificilmente palatável.

Só tenho comido fruta.

Seu aperto aumentou sobre ela. Podia ver a raiva em sua

expressão ameaçadora, mas não a assustou. Sua mente ainda

estava se recuperando da parte “casando”. — Quanto mais cedo a

tirarmos dele, melhor.

Seu ritmo acelerou enquanto caminhava pelos corredores,

agora silenciosos da estação espacial.

— Ooooh! Meu Deus, isso é tão bom! Por favor, posso ter mais

um pouco?

Bir segurou um gemido de puro desejo enquanto os sucos

escorriam pelo seu queixo, sua língua rosa emergiu para atacá-los.

O jeito que ela sentia prazer em uma coisa simples como uma boa

refeição o mantinha totalmente cativado. Teve grande prazer em

alimentá-la de sua mão.


O jeito que ela aceitou cada pedaço, e ainda podia tocá-la além

de segurá-la em seu colo. Ele se absteve, especialmente depois da

discussão no corredor. Ruby não havia dito nada sobre sua

confissão de querer fazer dela sua Sheraz.

E se ela nos recusar?

Eles ainda a tirariam do Piclar, independentemente de

concordar com seu sentimento de que ninguém se importava com

sua escravização, a não ser eles. Assegurariam seu cuidado e

segurança, era a única coisa certa a fazer.

— Como você chama as marcas na sua pele?

— Marcas? — Ela olhou para baixo. — Que marcas?

— Os pequenos pontos.

— Oh, você quer dizer sardas.

— Sardas. — Ele gostava de suas palavras humanas para as

coisas, incluindo aquelas que Zay havia lhe contado. Seios e

clitóris. Seus dedos coçaram para explorar, mas não a tocaria

intimamente, não até que ela estivesse pronta.

— Elas são as coisas mais bonitas que eu já vi em uma criatura.

Ela se mexeu em seus braços, olhando para ele. Ela ainda tinha

um pouco de leite Yolic no seu queixo. Incapaz de se ajudar, se


inclinou e lambeu. O gosto ligeiramente salgado de sua pele

combinado com o Yolic o empurrou à beira do controle. Ainda

assim, não conseguia tirar ela do colo, gostava muito de segurá-la.

— Mesmo? Sempre as achei feias, junto com meu cabelo ruivo.

Quando eu tinha sete anos, cortei tudo e tentei tingir de preto.

A aberração dela fazendo tal coisa o chocou. — Por quê? — Ele

passou os dedos pelo cabelo macio dela.

— Outras crianças na escola costumavam me provocar, me

chamavam de rosto sardento, cabeça de cenoura e palito de fósforo.

— Ela soltou um suspiro pesado e Bir a puxou para um abraço

apertado, tentando confortá-la o melhor que podia. Ruby suspirou

novamente enquanto se aconchegava em seus braços.

— Eu não entendi metade do que você acabou de dizer, mas

entendi que eles podem ser cruéis. Para atormentar outro por sua

aparência, isso mostra que são tolos indignos. Palavras não podem

expressar como você é linda para nós.

— Mesmo que eu seja gorda e desmazelada?

— Desmazelada?

Ela balançou a cabeça, mas sorriu. — Não importa, eu sou uma

menina grande Bir, bem no meu planeta de qualquer maneira. A


sociedade de onde eu venho me chamava de gorda, obesa, sem

atrativos.

— Você não é. — Fato, não havia uma só coisa sobre ela que ele

não achasse atraente.

— Olhe para você, saudável, em forma, grandes músculos

fortes, eu aposto que não há uma gota de gordura em você, então

como você pode achar alguém como eu, um oposto total, atraente?

Bir sentiu-se subitamente grato pelo comerciante Jorval,

roubando-a de uma sociedade tão degradante.

— Outras fêmeas humanas não são macias como você?

— Não. — Ela se contorceu em seus braços, tentando afastá-lo

e escapar de seu colo, ele se arriscou e apertou ainda mais.

— Mesmo se houvesse dúzias de fêmeas humanas disponíveis,

nenhuma delas jamais se compararia à sua suavidade ou à sua

beleza pálida e ardente. — Para ele, era um simples fato.

Ela acalmou suas lutas e derreteu em seus braços. Espiou ele

sob os cílios de uma forma tímida que fez seu sangue ferver. Ele

tremeu com o esforço para se conter.

— Você não está apenas dizendo isso para então eu fazer sexo

com você, está?


— É minha esperança que você permita que eu toque em você,

adore seu corpo e lhe traga prazer. Mas se você não quiser isso, eu

vou entender.

Ela piscou. Ele daria tudo para saber o que estava passando por

sua mente naquele momento.

— Quanto tempo você acha que temos antes do embaixador

voltar?

Ele bateu no comunicador de ouvido. — Tev, tempo?

— Atualmente várias horas, irei entrar em contato se algo mudar.

— Afirmativo.

Ela se mexeu em seu colo novamente, desta vez ele a soltou. —

Temos algumas horas no máximo.

Ela o surpreendeu rastejando de volta em seu colo, de frente

para ele, suas pernas balançando sobre os lados da cadeira em que

estava sentado. Colocou os braços ao redor do pescoço dele. Bir

engoliu em seco quando Ruby se inclinou para frente e colocou um

beijo em seu queixo, antes de mover seus lábios macios para o

canto de sua boca.


— Bem, então, Comandante Bir. — Sua voz rouca e sedutora,

ela deu um beijo do outro lado de seus lábios. — É melhor não

perdermos nosso tempo. Quero que você me leve, foda-me.

Ela selou sua boca sobre a dele.

Chocado demais por ela ter iniciado o primeiro movimento,

levou um momento para que Bir respondesse. Ele deslizou a mão

pelas costas dela, até a base do pescoço, mantendo-a cativa

enquanto assumia o controle do beijo.

Agora ele entendia o que Zay e Niz estavam falando. Ela tinha

um gosto tão doce, quente e feminino; isso o deixou tonto com a

necessidade. Por sua própria vontade, sua mão subiu para segurar

seu seio, testando a maciez na palma da mão. Pelas planícies de

gelo, nunca conseguiria tocá-la o suficiente. As fêmeas Demons

simplesmente não podem se comparar. Provaria a ela o quanto seu

tamanho era perfeito para todos eles.

Seu gemido exigiu. E ele saqueou a boca dela, provando cada

lugar que podia acessar, recuando para permitir que ela respirasse

antes que violasse seus lábios novamente. Precisando provar mais

de sua pele, Bir tateou ao longo do tecido fino que Ruby usava.

Abaixando o tecido sobre seus seios, e afastou-se para vê-los livres.


— Como travesseiros de glória.

Deliciou-se com o som de sua risadinha sem fôlego, música

doce para seus ouvidos.

Abandonando seu aperto em seu pescoço, colocou as duas

mãos de cada lado de seus seios, empurrando-os juntos. Ficou

maravilhado com o contraste de sua pele vermelha escura contra a

pele pálida dela.

— Meus, nossos. — Ele mergulhou entre seus montes suaves,

inalando seu aroma adorável e lambendo sua pele.

Ela gritou, contorcendo-se em seu colo, seu pau endurecido

entrando em contato com o centro de seu calor.

Bir rosnou baixo em sua garganta, precisando de mais controle

e desesperado para ver se o que Zay tinha dito a ele sobre sua

sensibilidade era verdadeiro; que ela não precisava de todos os

quatro irmãos para fazê-la atingir seu pico.

Empurrando entre seus corpos, ele procurou seu núcleo,

rosnando baixo em sua garganta quando a encontrou quente e

molhada. O pequeno clitóris sensível era fácil de encontrar com os

seus dedos grossos.


Ela engasgou, estremecendo em seus braços enquanto ele

passava o dedo sobre o clitóris. Suas costas se arquearam com seu

toque.

— Oh, oh, sim, Bir, por favor.

Ele deslizou mais baixo e empurrou um dedo nela. Oh, eles não

teriam problemas se juntando, com seus lubrificantes naturais

livremente combinados, seu calor interior tomou conta dele. Pelas

planícies de gelo, ela era apertada.

Preocupado em machucá-la, gentilmente pressionou um

segundo dedo, lentamente esticando-a. Ele era muito maior que

seus dedos, trabalhou com o terceiro dedo enquanto mexia o

clitóris com o polegar.

Os dedos dela se apertaram em seus braços enquanto seus

olhos se fechavam, ela fez um pequeno gemido de miado e ofegou,

ele abaixou a cabeça, capturando um dos seios dela em sua boca,

chupando o broto endurecido, rolando-o com a língua.

Humm! Delicioso, ele precisava de mais. Ignorando seu próprio

pau tentando se libertar de suas calças, trocou de seios, não

querendo deixar uma parte dela negligenciada.

— Oh Deus, Bir, eu vou.… mais, mais forte, por favor!


Maldita as planícies de gelo, ela era linda, tendo prazer,

buscando sua libertação. Obedeceu ao pedido dela e enfiou os

dedos mais profundamente, torcendo-os para ajudar a esticá-la.

— Sim, princesa, eu quero ver você vir para mim.

Seu corpo estremeceu e oscilou em seus braços, ele soltou seu

seio bem a tempo de puxá-la para frente e calar seu grito agudo

com sua boca.

Ah sim, lá estava, mas quanto mais ela poderia levar? Demos

mulheres, uma vez que atingiam o pico, elas rosnavam para os

machos para deixá-las sozinhas.

Mas Ruby se agarrou a ele. E Bir passou os braços em volta dela

e levantou-a, a colocando no longo sofá. A roupa que ela usava

agora estava amontoada em sua cintura.

Bir não perdeu tempo em tirar o uniforme, jogando as armas de

lado. Ruby abriu os olhos incrivelmente azuis para olhar para ele.

Seu coração se encheu de orgulho pela admiração que viu em seu

olhar.

Seu olhar lascivo percorreu seu corpo, ele pôde ver a evidência

de seu primeiro pico de prazer, brilhando entre suas coxas abertas.


Caiu sobre ela, sustentando seu peso com os braços para não a

esmagar, encaixando seus corpos juntos.

Ele fez uma pausa. — Você está bem, princesa?

— Sim, não pare, preciso sentir você dentro de mim.

A cabeça do seu pau se conectou com o centro quente dela.

Houve uma ligeira resistência quando ele avançou, procurando

sinais de dor quando a cabeça do seu pau escorregou para dentro

dela. Pelas planícies de gelo, ela estava tão quente e apertada ao

seu redor. Puxou um pouco para trás antes de afundar mais nela.

Ela jogou a cabeça para trás. — Oh Deus, você é grande.

Preocupado, ele fez uma pausa, cerrando os dentes contra a

necessidade de empurrar profundamente e com força.

— Ruby, me diga se é demais.

— Oh, não, não se atreva a parar, quero tudo de você dentro de

mim. Estou determinada a levá-lo, mesmo que tenhamos que

conseguir um pé de cabra para fazer você se encaixar.

— Pé de cabra?

Seu peito tremia com riso sem fôlego. — Não importa, apenas

não pare, por favor, Bir, eu estou bem, realmente.


Ele se apressou, sabendo que com seu centro apertado

agarrando-o assim, não duraria muito mais tempo.


Capítulo Sete

Santo chocolate, nunca em sua vida se sentiu tão cheia. O pênis

de Bir estava tão fundo nela que mal sabia onde um terminava e o

outro começava. Ele se moveu, puxando para fora e empurrando

de volta, devagar no começo e depois mais rápido. Todo seu

mundo se agarrou em seu pau enquanto ondas após ondas de

intenso prazer passavam por ela.

Lutou para conter seus gritos, apertou o rosto no ombro de Bir

para abafar os gemidos que enchiam o quarto.

Apenas dois homens tinham dormido com ela em toda a sua

vida, seus paus nunca tinham sido tão bons quanto o de Bir. Ele

acariciou todas as suas terminações nervosas. A ponta do seu pau

deslizando sobre o seu ponto G, de novo e de novo.

— Sinto muito, Ruby.

Ela conseguiu abrir os olhos para seu pedido de desculpas, por

que diabos ele está arrependido?

— Eu não posso segurar por mais tempo. — Ele a enrolou em

torno de seu ombro, colocando-a apertado contra seu corpo e


empurrou em um ritmo subitamente enlouquecedor, martelando-

a repetidas vezes.

Seus olhos rolaram em sua cabeça enquanto ela se dirigia para

seu orgasmo. Mal consciente de afundar seus dentes no ombro dele

enquanto seu corpo convulsionava em êxtase cru.

Bir grunhiu acima dela, seus quadris se sacudindo. Realmente

podia sentir o calor de sua semente revestindo suas entranhas.

Ambos arfando pesadamente, ela não tinha ideia de quanto

tempo eles ficaram assim com ele apoiado nos cotovelos.

Uau, sua mente e corpo foram totalmente levados pelo vento.

Ruby não tinha certeza se poderia lidar com quatro Demos que

exigiam tais coisas de seu corpo, caso se tornasse esposa deles.

Seus lábios se curvaram em um sorriso, apenas com o

pensamento de tentar.

— Princesa?

Ela abriu os olhos para ver as profundidades douradas de Bir,

a preocupação por ela era evidente em seu belo rosto. — Você está

bem? Eu te machuquei?
— Não, foi incrível. Ninguém nunca me fez sentir do jeito que

você fez. — Ela olhou por sua deliciosa pele vermelha e notou

marcas de dentes em seu ombro.

— Oh Deus, eu mordi você. — Ela passou a mão sobre as

marcas.

Ele riu e se mexeu. Ruby gemeu quando ele se retirou de seu

centro, saindo do sofá. Bir olhou para o ombro e sorriu. — Oh

minha beleza, é uma marca que eu vestirei com orgulho, agora

serei a inveja de meus irmãos. Esteja avisada, todos tentarão fazer

com que você chegue ao máximo para você marcá-los também.

Santo chocolate, ela estava totalmente condenada. Como ela iria

sobreviver a quatro alienígenas vermelhos, sexys e dedicados a fazê-la

gritar tanto que ela iria morder e arranhar?

Ele ofereceu a mão e ela colocou a dela na dele. Oh meu Deus,

ele era uma visão nua, ombros que um fisiculturista mataria,

ondulando um abdômen plano, com as mesmas pernas

impressionantes. Não é de admirar que ele seja tão forte.

— Uh, você treina muito, hein?


— Nós temos treinamento de combate regular, para nos

mantermos afiados, nos ajuda a manter nossas mentes claras e

focadas ou nossos paus governariam nossos cérebros.

Ela riu quando ele a pegou, roubando um beijo e levando-a para

o banheiro. — É melhor nos limparmos antes que o embaixador

volte.

— E lá se vai o clima maravilhoso em que eu estava.

— Seja forte, linda, você não será escrava do embaixador por

muito mais tempo, pois em breve, se você quiser, pertencerá a nós.

Nós somos seus devotados irmãos quádruplos.

— Você parece muito contente hoje, animal de estimação.

Sentada nos travesseiros junto à cadeira, na sala de recepção

dos aposentos do cara de peixe, Ruby olhou para ele. Pela primeira

vez desde o seu rapto da Terra, ela se sentiu bem mais relaxada.

A noite toda ela sonhara com o toque de Bir e Zay, o beijo

intenso de Niz, e se viu imaginando se Tev faria algo diferente. Até


agora, todos pareciam indivíduos únicos, mesmo que parecessem

iguais.

Mesmo depois de trinta anos de vida na Terra, ninguém jamais

a fez se sentir tão especial e desejável. Mesmo o cara de peixe não

poderia arruinar sua felicidade pós-sexual, não que ele tivesse que

saber disso. Ela assentiu e voltou a encarar a parede.

Seus homens. As duas palavras rolaram em sua mente uma e

outra vez; fazendo com que se perguntasse se deveria aceitar seus

planos para que ela fosse sua esposa.

Confusa com seus pensamentos, ela não tinha mais o forte

desejo de retornar a Terra. Se aceitasse os irmãos, então o que

aconteceria? Como seria a vida dela? Ela poderia se adaptar a esse mundo

alienígena?

Ela precisava se sentar e conversar com todos eles.

Cara de peixe estendeu a mão para pegar uma mecha de seu

cabelo vermelho, esfregando-o entre os seus dedos palmados.

Ruby cerrou os dentes e resistiu ao impulso de lhe dar uma

palmada.
— Você realmente vale o preço que paguei por você. Depois de

um começo conturbado, você está provando ser um bom animal de

estimação.

— Isso significa que você vai tirar isso agora? — Ela puxou o

colar de controle, com esperança. — Você poderia colocar um

diferente em mim — Ela sugeriu quando o cara de peixe franziu a

testa.

— Ainda não, querida, você ainda precisa provar sua lealdade.

Se eu o tirar, você pode simplesmente tentar fugir novamente.

Você pode enfiar sua lealdade no seu rabo de peixe! Ela se virou para

esconder seu olhar zangado.

A porta soou, admitindo dois outros Piclars. Ela os tinha visto

antes na estação Piclar.

— Ah Wazzm, Ragn, está feito?

O interesse de Ruby espiou.

— Sim, Embaixador, está definido. Nos próximos ciclos, você

verá os resultados por si mesmo.

— Excelente preciso continuar construindo boas relações com

os Morax, logo todos cristais frillianos serão nossos.

O que era isso agora? Ruby olhou para ele sob os cílios.
Cara de peixe levantou-se. — Vá, eu me encontrarei com os

Morax em alguns minutos. Eles querem me levar em uma excursão

ao planeta deles, esperando que nós possamos ajudar a terminar

com a seca deles. É claro que estou interessado em qualquer coisa

que me ajude a ganhar vantagem sobre eles.

Ruby cobriu a boca para conter seu arfar. Os políticos eram

todos iguais, beijam os bebês e roubando seus pirulitos.

Os outros dois Piclars assentiram e saíram apressados. Um

momento depois Bir, Niz e Zay entraram pela porta.

Seu corpo instantaneamente reagiu à visão deles, seus mamilos

endureceram contra o vestido azul macio que o cara de peixe havia

providenciado para ela usar. Sucos inundaram sua vagina, ela

apertou suas pernas, fazendo seu centro pulsar enquanto se

lembrava do quão bom tinha sido o pênis de Bir, enchendo-a.

Ela lutou para manter a respiração lenta e uniforme.

— Embaixador, quando você estiver pronto, os Morax estão na

doca esperando. — Bir deu um passo à frente. — Como combinado,

Zay vai proteger seu animal de estimação na sua ausência.

Ruby engoliu em seco, maravilhada com os rostos calmos e

inexpressivos de seus homens Demos.


— Sinto muito animal de estimação, você terá que ficar aqui

hoje. Os Morax só queriam me acomodar e não meus animais de

estimação, não quero ofendê-los, especialmente com as

negociações tão próximas.

— Hum, tudo bem — Ela tentou ficar calma, ao invés de pular

e fazer uma dança feliz.

— Certifique-se de que meu animal de estimação faça algum

exercício hoje. Eu a mantive confinada por muito tempo, mas foi

para sua própria segurança.

— Ela está em boas mãos com a gente, embaixador. — Bir

retumbou.

Ela pegou a piscadela de Bir quando ele se virou para sair antes

do cara de peixe, Niz indo logo atrás.

Um sorriso dividiu o rosto de Zay quando a porta se fechou.

Como se molas estivessem presas às pernas dela, Ruby deu um

pulo e saltou para os braços dele.

Seus lábios se chocaram com os dela, sua língua saqueava as

profundezas sedosas de sua boca. Ela gemeu, girando até suas

costas baterem na parede perto da porta. Ele pressionou seu


comprimento aquecido em sua forma mais suave, prendendo-a

contra a divisória.

Quebrando o beijo ele a puxou de volta para olhar em seus

olhos. — Eu tenho uma surpresa para você, beleza, mas primeiro,

desde que Bir já teve você.

— Sim, oh sim, por favor, Zay, eu também quero você.

Ele bateu a mão sobre o painel perto da parede, o que envolvia

as fechaduras.

Ele capturou sua boca em um beijo aquecido até que sua cabeça

girou e seu corpo queimou com necessidade. Mantendo as mãos

nos quadris, Zay caiu de joelhos e colocou suas pernas em seus

ombros.

— Santo chocolate! — Realização a atingiu com o que ele estava

prestes a fazer, mas o protesto na ponta de sua língua se

desvaneceu em um longo gemido quando ele enterrou o rosto

entre suas coxas expostas, passando a língua através de seu centro.

Um abafado — Mmmm! Deliciosa. — Foi tudo o que ela ouviu

quando ele atacou seu clitóris chupando, lambendo, enquanto

empurrava dois dedos nela.


Tendo que lutar para segurar seus gemidos altos, ela mordeu o

lábio, sua cabeça se debatendo de um lado para o outro enquanto

gozava, puxando o cabelo dele e arranhando seus ombros.

Sem fôlego, ela se se encostou à parede, tremula demais para se

mover quando ele se levantou. Através das pálpebras meio

fechadas, o assistiu lamber os sulcos do seu centro no canto dos

lábios. — O gosto mais saboroso em toda a galáxia.

O sorriso no rosto dele lhe disse que sabia exatamente o que

estava fazendo. Mais do que isso, ele estava mostrando sua imensa

força, mantendo-a presa na parede, atrapalhando-se com o zíper

de suas calças para libertar seu pênis.

— Oh Deus. — Ela gemeu quando ele a abaixou em seu pênis,

enchendo-a.

— Pelas planícies de gelo, Bir não estava errado. Você nos faz

sentir tão bem, com o seu calor apertando meu pau.

Sem fôlego e aberta mais do que um frango assado, Ruby não

pôde deixar de choramingar quando ele puxou para fora e

empurrou de novo, lentamente aumentando o prazer até ela ficar

incoerente com a necessidade. Uma das mãos se mexeu para

apertar seu seio através do tecido do vestido.


Ruby arranhou seu ombro quando ele começou a se mover em

um ritmo acelerado. Não havia nenhuma maneira que ela pudesse

segurar seus gritos. Felizmente, Zay colocou a mão sobre sua boca,

assim seu corpo explodiu de dentro para fora pela segunda vez.

Zay grunhiu, ela sentiu sua semente quente jorrar dentro de

suas profundezas. Sua mão deslizou de sua boca, ele caiu contra

ela, ofegando pesadamente em seu ouvido.

— Bem, eu acho que tenho o meu exercício para hoje. — Ruby

conseguiu fracamente dizer. Cada membro de seu corpo sentia-se

totalmente desossado pelos dois orgasmos alucinantes.

Uma risada retumbou de seu peito. Ela gemeu quando ele

puxou o pau, seu corpo todo ainda hipersensível.

— Você aguenta mais?

— Pensa tão pouco de mim?

— Você é um tesouro galáctico, pequena vermelha. — Ele

beijou o topo de sua cabeça e abaixou-a, seus pés tocando o metal

frio do chão da estação espacial.

Ela costumava odiar ser chamada de tesouro, era assim que o

cara de peixe costumava a chamar, mas de Zay, parecia sincero,

perfeito.
Grata pela parede para encostar-se, chorou a perda do calor do

corpo dele quando ele se afastou e enfiou o pênis semiduro de volta

em suas calças.

Estudou-a por um momento, antes de passar as mãos pelo

cabelo dela e reajustar o pequeno vestido azul.

— Humm! Melhor.

— Para quê? — Ela o olhou curiosamente.

— Eu sei que você não pode deixar de chamar atenção, com

tanta beleza, mas pelo menos você não tem que parecer que eu

acabei de te atacar.

Uma risadinha borbulhou. — Eu meio que gostei de ser atacada

por você.

Ele riu. — Então eu juro pelos fogos sagrados de Galafrax, que

para sempre te atacarei, quando você quiser. Fique bem aqui.

Ele desapareceu profundamente nos aposentos, emergindo um

momento depois com um pano úmido na mão. Só então ela

percebeu que tinha gozo correndo por suas coxas.

— Abra bem para mim. — Obedeceu, enquanto ele gentilmente

a limpava, tomando cuidado extra entre os lábios de seu sexo.

Tudo terminado, ele rapidamente descartou o pano.


— Certo, muito melhor, venha agora. — Ele estendeu a mão.

Não havia razão para não confiar nele, então ela colocou a mão

na dele. Olhou para a mão dele, vermelha envolvendo a sua pálida,

parecia certo. Ele destrancou a porta e ela andou ao seu lado

enquanto a conduzia para fora.

— Onde estamos indo? — Ela manteve a voz baixa.

— Eu pensei que você gostaria de ver nossa nave. Alguma

objeção?

Embora ela não tivesse muita escolha, era gentil ele perguntar,

sem mencionar que queria muito ver a nave deles.

— Nenhuma mesmo. Você não está usando a corrente?

— Bom, Tev vai gostar da surpresa. Você quer que eu use a

corrente? Eu duvido que você queira escapar de mim, princesa.

Ela pegou a piscadela de Zay. Não iria querer fugir dele.

Balançou a cabeça, mas sorriu. Parecia que mais sexo estava na

agenda hoje. Uau, de zero a Deusa do sexo em questão de dias.

Para Ruby, parecia muito bom.

— Tenho certeza de que você e seus irmãos planejam ter certeza

de que eu não ande por lugar algum pela próxima semana.


Seu sorriso largo disse muito, mas ainda havia segredos por trás

de seu olhar dourado.

Eles a faziam se sentir desejável, necessária e estavam

vagarosamente se infiltrando em seu coração.

Não vá por aí, garota. O amor era uma emoção que ela precisava

manter trancada. De que adiantava isso de qualquer maneira, se

apaixonar por quatro irmãos alienígenas?


Capítulo Oito

Deitado de costas, Tev passou o scanner pelos circuitos,

checando cada detalhe. Parou no meio da seção. Abaixou o scanner

e pegou a chave de fenda.

— Má sorte minha de ficar preso no serviço de manutenção. —

Girou a chave e fixou o parafuso solto. — Vou mostrar a Zay o que

penso dele quando colocar minhas mãos nele.

Era mais fácil dizer do que fazer, conhecendo a habilidade de

Zay no combate corpo-a-corpo. Nem mesmo Bir conseguira vencer

Zay até agora.

Resmungar para um quarto vazio não estava ajudando o

humor dele, mas ele não negligenciaria seu trabalho. Era uma nave

antiga, mas Tev sempre a mantinha em perfeito funcionamento,

acrescentando melhorias aos motores, armas e escudos onde podia.

Tev bateu a chave de fenda no chão, pegando o scanner de

novo. Eles precisariam de uma rápida fuga, uma vez que

roubassem sua Sheraz. Sorriu com o pensamento; pelo menos ele

era o próximo a possuir ela.


Só roubou um beijo de seus doces lábios cor de rosa, um beijo

que só alimentou seu desejo por mais, muito mais. Queria ver por

si mesmo o quão responsivo seu corpo era.

Todos os Quads são ensinados por seus pais na arte de dar

prazer a uma mulher Demos. Aprenderam a tocar nos lugares

certos para ajudar a excitar, a fim de deixá-los montá-la. Fodendo-

a por tanto tempo e tão duro quanto possível, a fim de trazê-la para

seu pico. Se ela chegasse ao pico na hora do quarto irmão, o

trabalho havia sido bem feito. Se não, eles nunca teriam esperança

de ganhar uma família própria.

Uma dor antiga tomou conta de seu coração, pensando na vez

em que seus irmãos Quad nascidos haviam sido escolhidos por

uma jovem Demos, para testar sua habilidade em dar prazer. Foi

pouco antes de terem sido enviados para Chanalloinan Prime.

A fêmea tinha sido difícil, rude, para não mencionar o fato de

que havia lutado de volta, o que era normal para uma mulher

Demos. Mas sendo jovens e sua primeira vez, eles fizeram o melhor

para agradá-la. Ela tinha atingido o pico, mas ainda não parecia ser

o suficiente. E rosnou para eles saírem e a deixarem sozinha.


Tev e seus irmãos embarcaram no navio no dia seguinte,

mudando suas vidas para sempre.

Mas estar ligado a Bir e Zay não era tão ruim. A conexão entre

eles parecia tão real quanto se tivessem nascido de Quads. Mas

ainda assim, Tev queria chutar Zay para as planícies de gelo,

apenas uma vez.

— Computador, execute um diagnóstico completo de sistemas

de armas.

— Sistema em execução, conclusão em uma hora.

Porra, ele odiava o tom divertido do computador.

— Certo, eu acho que vou para os motores agora.

O som da abertura da porta fez Tev franzir a testa.

— Ei, mano, você ainda não terminou?

— Zay? O que pelas planícies de gelo? Por que você não está

guardando nossa fêmea?

Uma risadinha feminina fez com que ele levantasse rápido

batendo a cabeça contra o painel. — Porra, malditas planícies de

gelo!

— Irmão, observe sua língua, nós temos companhia. — Zay

cutucou o pé direito de Tev.


Tev se levantou e sentou-se, piscando contra a luz, esfregando

a cabeça machucada, apenas para encarar os olhos preocupados de

Ruby.

— Oh, Tev, você está bem? — Ela se ajoelhou sobre ele,

estendendo a mão para tocar sua cabeça.

A dor foi esquecida, seu primeiro impulso foi agarrar o objeto

de seu desejo. Ela grunhiu de surpresa quando a puxou contra ele,

seus belos olhos azuis arregalados.

— Oh, doçura, você é a melhor coisa que eu já vi.

Ele reivindicou seus lábios em um duro beijo exigente. Ao

contrário de uma mulher Demos, Ruby se derreteu contra ele,

enrolando os braços ao redor de seu pescoço e beijando-o de volta.

Pelos Deuses ela tem um sabor incrível, quente, doce e oh tão

acolhedor. Gentilmente seu beijo, o lembrou que ela não era

Demos, mas mais suave e mais macia. Os seus macios montes

contra ele, nada nunca pareceu tão certo, tão bom.

Precisando tocar mais dela, ele deslizou as mãos por seu corpo

e de volta ao pescoço, encontrando o colar de controle. Quase se

esquecera disso; isso a marcava como pertencente à outra pessoa,

mas não por muito tempo.


Tev se afastou e olhou para o rosto dela. Tão linda, sua pele

corada, seus lábios molhados e inchados de seu beijo, seus olhos

fechados em êxtase. Suas pálpebras se abriram e seu coração parou,

observando os cantos de seus lábios se curvarem em um sorriso

doce.

— Bem, é o melhor presente que Zay me deu.

Tev ouviu o bufo de Zay, mas ignorou.

— Nós a temos por algumas horas pelo menos. Eu já mostrei a

ela a maior parte da nave. Estava esperando que você fizesse algo

sobre aquele maldito colar de controle.

Sim, era uma boa ideia. Por que não pensei nisso? Porque você está

muito ocupado querendo deslizar seu pau em Ruby, é por isso.

— Você pode fazer isso? — Seu coração apertou em seu peito,

vendo a esperança em seus adoráveis olhos azuis. Queria lhe dar

toda a maldita galáxia. Ela era sua preciosa princesa.

— Não existe nada que Tev não consiga consertar, além daquele

androide.

Tev lançou um olhar para um Zay sorridente. Por que pelas

planícies de gelo ele pensaria em ter um androide de sexo agora,


quando eles tinham a linda e quente Ruby? Voltou sua atenção

para ela.

— Eu posso replicar um falso, até que possamos removê-lo

todos juntos.

Sentiu-a suspirar e precisava consolá-la, puxou-a com força. —

Não se preocupe princesa, não falta muito tempo para nos

livrarmos dele para sempre. Ao menos o embaixador não será

capaz de te prejudicar novamente.

— Então eu ainda tenho que brincar de ser um bom animal de

estimação por mais tempo? — Ela encontrou seu olhar.

Tev mudou de posição. Era difícil se mexer com seu pau que

doía como pedras congeladas. Mas não havia como ele deixá-la ir

agora, a tinha em seus braços.

Ela levantou, mas ele manteve uma mão ao redor da dela

enquanto se levantava. — Se você aguentar mais, logo nosso

contrato com o embaixador terminará.

— Claro, eu acho que poderia ser pior. — Ela é tão corajosa e

super maravilhosa e agora ela era deles.


— Essa é a nossa menina. — Ele se inclinou, amando a sensação

de seus lábios macios nos dele. Adorava a sensação suave de seu

corpo contra o dele, logo ele iria...

Não, fique sob controle. Primeiro removeria o maldito colar,

então, a amaria até que ela gritasse de prazer por ele como fez por

seu irmão. Só então, iria afundar seu pau nela, deleitar-se com seu

calor feminino.

Levou todo o seu autocontrole para não apenas jogá-la no chão

e levá-la. Não, ela merecia muito mais que isso.

— Eu preciso ir lidar com algumas coisas. — Ruby olhou para

Zay enquanto ele falava. — Cuide da nossa fêmea.

Apesar de quão irritante seu irmão poderia ser às vezes, eles

eram todos uma só mente quando se tratava de algo que sentiam

profundamente. Em apenas alguns ciclos, Ruby já havia se tornado

o centro de suas vidas.

O olhar cheio de luxúria de Zay varreu-a mais uma vez antes

de se virar, saindo do compartimento de manutenção.

Feliz por ter tempo a sós com ela, seu sorriso se alargou,

enquanto coisas maravilhosamente perversas varriam sua mente.


Sem perder mais tempo, ele se inclinou e a envolveu em seus

braços.

— Hei — Ela colocou os braços em volta do pescoço dele;

gostava de seu peso em seus braços, não pesada em tudo, sua

suavidade pressionada contra ele. Pelas planícies de gelo, como se

sentia bem.

— É a minha vez agora.

Seu nariz queimava quando ela bufou. — Eu vou perder o uso

das minhas pernas se vocês continuarem me carregando assim.

— Fazemos isso porque nos traz imenso prazer. Você nos

negaria isso?

Ela inclinou a cabeça para o lado, em contemplação. — Não,

acho que não. — Sorriu e acenou com a mão para ele se mover. —

Lidere Sr. Tev.

Tal música, sua risada, ele queria ouvir mais dela.

— Como minha pequena humana mandar.

— Humm, gostei do som disso.

Ela inclinou a cabeça e ele olhou para seus lindos olhos azuis,

enquanto a levava para fora da área de manutenção pelos


corredores. Nunca se sentiu tão em casa do que com ela em seus

braços, e não havia como deixá-la ir.

****

— Oh Deus, isso é tão bom. — Ruby esfregou seu pescoço, o ar

frio soprando livremente ao redor de sua pele novamente. Olhou o

colar na mão de Tev com desgosto.

Ele estava estudando o mecanismo enquanto ela se sentava em

um banco, as pernas pálidas penduradas. Observou-o atravessar a

sala e colocar o colar no centro de uma mesa branca. Tev se virou,

caminhou em sua direção e estendeu a mão.

— Pulso direito.

Com prazer, ela colocou o pulso na sua mão, os dedos dele se

enrolaram ao redor de sua carne pálida, virando-a. Tev correu um

dispositivo parecido com uma caneta de ouro sobre o selo e ele se

abriu. O bracelete de ouro caiu na palma da sua mão. Sua pele

pálida tinha sido ferida do atrito dos braceletes.

— Eu vou matá-lo.
Surpreendida pela ameaça por trás de seu tom, olhou para o

rosto dele. Uma nuvem escura de raiva sombreava os traços

normalmente bonitos de Tev, e por um breve momento, ele a

assustou.

Todo o medo se dissipou quando ele gentilmente tocou seu

pulso dolorido. — Eu sinto muito que você tenha sofrido.

A raiva se foi, substituída pela ternura e preocupação em sua

voz e rosto.

— Está tudo bem, Tev, pelo que vi, poderia ter sido pior.

Existem outras mulheres por aí que foram vendidas, elas podem

estar sofrendo algo muito pior do que eu.

Ele pegou o outro pulso e rapidamente removeu o outro

bracelete. — Você é corajosa e bonita.

Era fácil ver que Tev era o mais profundo dos irmãos. Ele falava

com o coração. Ruby não ficou surpresa, com a facilidade de os

irmãos ficarem sob sua pele, em tão pouco tempo.

Ruby observou enquanto ele colocava os braceletes na mesa

antes de vasculhar uma gaveta.

— Niz é o nosso curador, mas já que ele está fora com o cara de

peixe, farei o meu melhor.


Agarrado em sua mão, ele segurava um tubo. — Isso é sempre

bom para escoriações — Ele se ajoelhou, tirou a tampa e apertou

um creme rosa em sua mão antes de esfregar suavemente sobre os

pulsos doloridos. Ela sorriu do cenho franzido de concentração no

rosto dele, enquanto aplicava o creme. Imediatamente Ruby sentiu

os efeitos do tratamento de Tev, acalmando sua pele dolorida e a

vermelhidão diminuiu, deixando apenas uma leve marca. Ele é tão

doce. Mas essa não era a única coisa que estava doendo. Apesar de

como foi criada na Terra, não parecia errado estar desejando Tev,

logo depois de ter sido completamente fodida por dois de seus

irmãos.

Talvez seus hormônios estivessem fora de sintonia, mas a essa

altura ela não se importava.

— Obrigada.

Ele inclinou a cabeça para trás e passou o resto do creme em

volta do pescoço dela.

Sua cabeça a poucos centímetros da dela, ela mordeu o lábio

inferior quando a mão parou de medicar e começou a acariciar

lentamente a curva de sua garganta.


— Tão diferente da nossa espécie. — Seu tom era baixo e cheio

de admiração.

Ruby não sabia ao certo o que fazer com essa informação. —

Isso é uma coisa boa ou ruim?

Tev, já era um homem bonito, mas seus ossos se derreteram,

quando seus lábios se curvaram em um sorriso e ficou lindo.

— Uma coisa muito boa, doçura, garanto-lhe! Em Galafrax as

fêmeas nos fazem lutar por tudo, até mesmo tocá-las e nos permitir

dar prazer a elas. É preciso todos os quatro de nós para trazer uma

Demos fêmea ao prazer. Mas você é suave e receptiva. Nós

gostamos de não ter a lutando ou rosnando para nós. Além disso

sente prazer com nosso toque. E nos traz um prazer infinito por

podemos fazer isso com você.

Uau, de que tipo de mundo estranho eles vieram? Suas mulheres

soavam como cadelas. Ter que lutar com uma mulher só para tocá-la?

— Então suas mulheres são loucas por não querer que um

homem como você as toque. Eu gosto do seu toque e dos seus

irmãos; e amo a maneira como todos vocês me fazem sentir.

Ela estendeu a mão e passou pelo lado do rosto dele. — Será

que uma Demos feminina tocaria você assim?


Sua respiração engatou, de repente, Ruby se sentiu mais

poderosa do que nunca. — Não, elas nunca iniciariam o primeiro

toque.

Isso soou errado. — Então elas nunca fariam isso? — Ela se

inclinou e colocou um beijo suave em seus lábios antes de se afastar

para estudar sua reação.

As íris escuras de seus olhos dourados estavam dilatadas em

uma chama de paixão ardente. Ele olhou em seus olhos, fazendo-a

tremer, fazendo seu corpo queimar com necessidade devassa.

Jogou os braços ao redor dele, puxou-o para perto e cruzou os

lábios sobre os dele, beijando-o com um fervor faminto.

Tev a puxou para o colo dele, envolvendo-a em seus braços

enquanto tomava o controle do beijo, saqueando sua boca,

saboreando e provocando com seus lábios e língua.

Ruby choramingou, agarrando seu uniforme preto, querendo

tocar sua pele.

— Oh, Tev, por favor. — Ofegou quando ele se afastou para

deixá-la respirar. — Faça amor comigo. Quero sentir você dentro

de mim.
Tev fez uma pausa, aparentemente assustado. — Fazer amor.

Esta é uma expressão humana?

— Sim, me desculpe se é a coisa errada a dizer.

— Não, isso significa foder, sim?

Ela riu: — Sim, só que mais, porra não é apenas o ato, se fazer

amor é fazer com o seu corpo, coração e alma.

Ele pareceu refletir sobre isso por um momento enquanto sorria

para ela. — Sim, gosto desta palavra e sempre vou fazer amor com

você, mas não aqui.

Antes que ela pudesse compreender o que ele queria dizer,

novamente a pegou em seus braços, levando-a para fora da sala

pelo corredor.

Zay lhe dera uma visita à nave e ela sabia que Tev a estava

levando para o alojamento pessoal da tripulação.

A porta se abriu e ele entrou, Ruby conseguiu olhar em volta

para as paredes azuis, o pequeno baú de metal no final de uma

longa cama larga, empurrada contra a parede oposta.

Mas sua atenção desviou-se da decoração para se concentrar em

Tev, que estava tirando a roupa em um ritmo apressado. Lambeu

os lábios com a exibição dos maravilhosos músculos vermelhos


ondulantes, ombros fortes, bíceps protuberantes, seu peito e

abdômen, esqueçam o pacote de seis gomos, ele tinha uns oito

fáceis, esses homens Demos foram seriamente aprimorados.

Em seu estreito quadril, ela viu uma longa e escura cicatriz, ela

estendeu a mão e tocou-o. — Você conseguiu isso na guerra?

Ele olhou para a mão dela, colocando sua maior sobre a dela.

— Muito poucos de nós saíram dessa guerra sem cicatrizes. Se

você não gosta disso...

— Oh não, Tev, você e seus irmãos são homens muito atraentes.

Não me importo com cicatrizes, na verdade, elas fazem você

parecer muito sexy. Só sinto muito pelo que você passou.

— Você é gentil e atenciosa, um verdadeiro tesouro galáctico,

doçura.

Ele se arrastou até ela e agarrou a bainha de seu vestido curto,

puxando-o para fora.

— No meu mundo eu sou considerada com excesso de peso e

pouco atraente. — Murmurou, seu rosto corando, enquanto seu

olhar se concentrava em seu corpo nu.

A fome em seu olhar fez seu estômago vibrar com antecipação,

seus medos diminuíram.


— Então você tem um mundo cheio de tolos se eles pensam

isso. Nunca olhei para um ser tão lindo. — Ele passou a mão pela

curva de seu quadril através de sua barriga. — Nem toquei

ninguém tão suave. Meu pau dói para possuí-la. Sinta o que você

faz comigo.

Ele capturou a mão dela, guiando-a para seu pau grande e

grosso. Era duro, quente e escorregadio na palma da mão.

Mais uma vez sentindo aquela onda de poder, ela correu a mão

corajosamente para cima e para baixo do seu pênis, deleitando-se

quando ele estremeceu sob seu toque. Impressionada com o fato de

que podia fazê-lo tremer tanto quanto ele a fazia.

— Pelas planícies de gelo, doçura, eu não posso... — Ele a

empurrou para trás, cobrindo-a com seu corpo. Tomando sua boca,

deslizando as mãos, Tev puxou-a apenas o suficiente para segurar

seus seios, apertando-os em combinação ao ritmo de sua boca

saqueadora.

Ela deixou suas mãos vagarem, tocando cada parte dele que

podia alcançar, seus ombros, pescoço, braços... abaixo sobre o

peito, sua pele suave e macia se sentia bem sob as pontas dos dedos

dele.
Ele alcançou entre seus corpos, sua mão habilmente separando

suas dobras, seu corpo estremeceu quando um de seus dedos

grossos se concentrou em seu clitóris.

— Ah, sim, meus irmãos me contaram sobre isso, seu clitóris ou

nó.

— Oh Deus. — Ele sem piedade esfregou seu clitóris, mais e

mais. Ruby se debateu e gemeu, agarrando-se a seus bíceps

enquanto Tev a empurrava para o penhasco de felicidade.

Ele parou e ela lamentou com decepção. A puxou e ela abriu os

olhos para olhar para baixo. Suas mãos vermelhas em suas coxas

pálidas empurraram-nas, seu olhar fixo em seu sexo aberto e

exposto.

Empurrando-se sobre os cotovelos, ela olhou sobre seu corpo

para ver o que Tev estava vendo. Seus cachos vermelhos brilhavam

com seus sucos, suas dobras rosadas, inchadas e oh tão sensíveis.

— Incrível, tão linda, eu tenho que saboreá-la.

Rendendo-se, ela se jogou de volta na cama e fechou os olhos,

sabendo o que viria a seguir, ansiando por isso e temendo ao

mesmo tempo. — Bata-se para fora.


— Por que eu faria isso? Eu quero provar você, não me deixar

inconsciente.

Ela bateu a mão sobre a boca para sufocar sua risada histérica.

Oh Deus, eles realmente iam matá-la, através de risos e prazeres.

— É uma expressão humana, ou seja, sim, vá em frente e faça.

— Se esse é o seu desejo.

Ela apenas pegou seu sorriso perverso antes de ele mergulhar

entre suas coxas. O leve sopro de sua respiração foi todo o aviso

que recebeu, antes de sua língua quente deslizar através de suas

dobras, fazendo seus quadris tremerem em resposta.

Ele colocou uma mão sobre sua barriga e empurrou-a de volta

para o colchão, segurando-a sem esforço enquanto continuava seu

ataque. Deu uma longa lambida em sua vagina, por cima de seu

clitóris, em seguida, novamente para baixo, antes de pressionar a

língua com profundidade.

Dentro e fora, mais e mais ele usou sua língua, levando-a as

alturas, empurrando-a para fora do penhasco no abismo. Seu grito

agudo encheu a sala, seu corpo tremeu quando o prazer rasgou

cada terminação nervosa, fazendo-a zunir de prazer.


Seus olhos se fecharam quando ele se afastou, ela suspirou,

flutuando em uma nuvem de felicidade.

— Ruby. — Seus olhos se abriram. Ele estava bem em cima dela,

lambeu os lábios e o queixo com a mesma língua longa e selvagem

que acabara de levá-la a outro clímax. Ela encontrou seu olhar

desesperado. — Eu preciso ter você agora.

— Sim, Tev, me leve, eu sou sua.

Ela sentiu a cabeça grossa de seu pênis empurrar contra sua

entrada, afundando lentamente dentro dela, com auxílio dos seus

sucos molhados e o lubrificante natural dele.

Santo chocolate. Iria se acostumar com o tamanho deles? Ele a

estendeu ao limite e amava cada centímetro dele.

Com a pouca força que ela tinha levantou as pernas e envolveu-

as em torno da cintura dele.

— Nossa, você é nossa.

— Oh Deus, Tev, sim, eu sou de vocês.

Com uma mudança de movimento de quadril, ele puxou para

fora e mergulhou novamente, iniciando um ritmo lento e

agonizante. Seu peito logo acima do rosto, os cotovelos plantados

em ambos os lados da cabeça. Levantou-se e lambeu seu peito.


Ele gemeu e seus quadris se moveram cada vez mais rápido.

Era difícil se concentrar com a incrível sensação que o deslizamento

de seu pênis criava dentro dela. Segurou firme ao seu lado,

levantou a cabeça novamente e grudou sua boca ao mamilo,

provocando-o com os dentes e a língua.

Sua visão ficou embaçada quando ele bombeou com mais força,

enquanto seu coração zumbia em seus ouvidos. A chama voltou à

vida como um fogo selvagem, não havia como parar a tempestade

que se aproximava.

Seu grito ecoou pelas paredes quando ele a levou de volta para

o céu. Ele tremeu, seus quadris empurraram, jogando a cabeça para

trás, rugiu derramando seu esperma quente e grosso dentro dela.

Mais uma vez, um dos irmãos a deixou inútil, manca,

respirando com dificuldade, o coração batendo forte. A cabeça de

Tev descansou na curva de seu pescoço, enquanto ele também

lutava para recuperar o fôlego.

— Vou jogar o maldito androide para fora de uma eclusa de ar.

Ruby piscou, confusa com suas palavras. — Como?

Ele riu, levantando a cabeça. — Desculpe doçura, apenas

palavras estúpidas, você é a melhor coisa que já nos aconteceu.


Ela se sentia bem por dentro e por fora, para não mencionar

sonolenta. Gemeu quando ele puxou para fora dela e se moveu

para deitar juntando-a em seus braços, segurando-a contra seu

peito. Ela estava rapidamente perdendo a batalha para ficar

consciente.

— Nunca vou deixar você ir. Você sabe disso, não sabe?

— Uh, huhum... — Seu cérebro cansado não registrou bem suas

últimas palavras. Usando seu bíceps como travesseiro, ela não

conseguia mais manter os olhos abertos e adormeceu.


Capítulo Nove

Ainda respirando profundamente, Ruby lentamente voltou a

consciência, ouvindo as vozes baixas de Tev e Zay. Ela estava de

frente para a parede dos aposentos de Tev, então eles não sabiam

que ela havia acordado. A curiosidade fez com que continuasse

respirando e ouvisse a conversa.

— Você está certo de que o embaixador não vai notar a

diferença? — Ela reconheceu o tom abafado de Zay.

— Eu também não quero colocar isso nela, mas Bir deu nossas

ordens. Mais dois dias e ela é nossa para sempre. — O tilintar de

metal ecoou, Ruby sabia que era o colar e as algemas. Não pôde

evitar o suspiro, então ficou quieta novamente enquanto ambos os

homens se calaram.

— Ela é tão linda que não quero levá-la de volta aos aposentos

do embaixador. Está vulnerável e desprotegida quando não

estamos por perto para a proteger do cara de peixe. Não é a

maneira correta de tratar o nossa Sheraz.


Bem, parecia que, no que dizia respeito a eles, ela já pertencia a

eles. Teve tempo para avaliar os prós e contras de pertencer a

quatro irmãos sensuais, embora um pouco estranhos.

Voltar à Terra era a última coisa em sua mente quando pensava

nas possibilidades.

Havia algumas perguntas que precisavam de respostas, mas até

onde ela podia ver, não havia desvantagem em ser uma devassa

Deusa do sexo com vários maridos devotados.

Ela sorriu com a saudade no tom de Zay. — Não há mais droga

de androide para mim. Jogue a coisa na unidade de reciclagem.

Tev bufou. — Isso vindo de você, depois que você o quebrou.

— Eu não quebrei a maldita coisa. Você usou pela última vez

— Ela podia ouvir a diversão na voz de Zay.

— Oh, não, irmão, você usou na última vez, eu nunca consegui

usá-la, antes do curto-circuito.

Intrigada com a conversa deles, não pôde ficar parada por mais

tempo e rolou para o lado.

Tev, sem camisa, tinha os braços cruzados e olhava para Zay.

Mesmo que eles não fossem irmãos, agiam como irmãos

briguentos.
— Um androide de sexo é o que eu acho que é?

Dois conjuntos de olhos dourados se voltaram para ela.

— Você está acordada.

— Uh, hum — Ela sentou-se, sem vergonha de seu corpo nu,

levantou uma sobrancelha questionadora para seus homens. Seus

homens, sim, ela gostou de como isso soava.

Tev rapidamente caiu de joelhos ao lado da cama pegando a

mão dela na sua. — Ruby, doçura, eu desisti dessa coisa. Você é

tudo que eu preciso e desejo.

Ela riu, ele era tão doce. — Tudo bem, vocês têm necessidades.

Eu entendo isso, assim como as mulheres têm seus próprios

brinquedos na Terra.

— Brinquedos? — Zay sentou-se do outro lado da cama,

passando a mão por cima do braço para segurar seu seio, pesando-

o na palma da mão.

— Sim, você teve um androide de sexo, eu tinha um vibrador.

Tev franziu a testa, levantando-se dos joelhos para se sentar ao

seu lado esquerdo.

— Vibrador, o que é isso? Uma forma de androide sexual

masculino?
— Oh não, só um pau de borracha que vibra para que as

mulheres possam chegar aos seus próprios orgasmos. Nem todo

homem humano é tão bom quanto vocês.

Zay bufou. — Bem, é algo que você nunca mais precisará. Nós

sempre cuidaremos das suas necessidades. Você não desejará

nenhum tipo de brinquedo humano como o vibrador.

Ruby gemeu quando Zay beliscou seu mamilo. — Seus seios

são algo que eu nunca vou ter o suficiente.

Tev inclinou a cabeça para acariciar a curva de seu pescoço,

antes que sua língua saísse lambendo sua pele, fazendo-a se

arrepiar. — Eu nunca vou ter o suficiente de saborear a sua doce

pele.

— Ou tocar sua suavidade. — Zay serpenteou seus braços ao

redor dela, puxando-a para ele. Tev moveu seu cabelo para o lado

e continuou saboreando descendo pela sua espinha.

Ser pega entre os dois ao mesmo tempo causava estragos em

seus sentidos, já que ela só teve um irmão de cada vez até agora.

Estava totalmente despreparada para o efeito devastador que

quatro mãos e duas bocas tinham em seu corpo.


— Minha vez de novo. — A voz de Zay rompeu sua névoa

erótica.

Ela piscou, olhando para Zay, mas quando Tev se afastou, ela

choramingou em protesto.

— Espera, eu pensei que vocês quadris fizessem as coisas

juntos?

— Sim, pequena vermelha, mas você não é uma mulher Demos.

Você não precisa de todos nós para te trazer prazer.

A mente de Ruby correu. — Não, mas eu gosto de ter vocês dois

aqui, gosto que vocês dois me toquem. — Seu sorriso se tornou

perverso. — Vocês podem me ter ao mesmo tempo.

Ela poderia ter rido da expressão perplexa no rosto de Zay.

— Como? — Tev passou a mão pelas costas dela.

— Nós seremos criativos, é claro, voltem vocês dois.

Eles pareciam relutantes, mas depois de um momento, Zay a

levantou do seu colo. A curiosa expectativa se mostrava em seus

rostos.

— Zay, tire suas roupas e deite na cama com as pernas na

beirada.
O homem quase tropeçou, correndo para tirar o uniforme. Ela

virou o olhar para Tev. — Roupas fora também, Tev.

Ele tirou suas calças, chutando-as em tempo recorde. Tanto os

homens, quanto suas peles vermelhas escuras na tonalidade de

ameixa, a contornavam tão lindamente com músculos volumosos.

Como teve tanta sorte?

Zay estava deitado na cama conforme as instruções. Ela sorriu,

se aproximando dele. Suas mãos subiram agarrando seus quadris.

Já escorregadia de sucos e da gozada de Tev, ela pegou o pênis

de Zay em sua mão, levantou seu corpo sobre ele e afundou

lentamente em seu grosso pênis. Gemidos de prazer de ambos

encheram a sala quando seu pau esticou suas paredes internas

abertas.

Deus, se sentiu bem. Ruby respirou fundo e se forçou a se

concentrar, embora fosse muito difícil quando Zay mexeu os

quadris.

— Oh, pequena vermelha, sempre tão quente e apertada em

volta de mim.

Ela levantou a cabeça, vendo Tev observando, o fogo em seus

olhos, e seu pênis duro lhe dizendo o quanto a necessitava.


— Venha para mim. — Ela apontou o dedo para Tev, que se

movia como um homem em transe. Seu pênis estava na altura

perfeita, enquanto ela se sentava em Zay. Ela colocou uma mão no

quadril dele e envolveu a outra ao redor do membro inchado,

inclinando-se para frente para lamber a ponta.

Seu quadril empurrou em direção a ela.

— Pelas planícies de gelo, doçura. — O lambeu de novo,

amando o sabor de chocolate amargo dele. Sem hesitar, ela levou-

o à boca, sugando como uma criança faria com um pirulito.

Não mais instruções foram necessárias, seus homens

assumiram. Zay levantou-a e empurrou nela, repetidamente,

enviando-a novamente à beira do clímax. Seus dedos se curvaram

no quadril de Tev para um aperto mais forte, enquanto o chupava

mais, passando sua língua onde ela podia deslizar.

De volta à Terra com os homens limitados que ela conhecia, dar

uma chupada era uma de suas coisas menos favoritas. Mas com

seus Demos foi pura alegria. Também aumentava sua própria

excitação, sabendo que podia lhes agradar tanto quanto eles a ela.

O cheiro de sexo e suor encheu o ar, junto com o som de seus

gemidos e grunhidos quando Tev empurrou mais de seu


comprimento em sua boca. Tentou aprofundar o máximo que pôde

na garganta, mas ele era tão comprido e grosso que ela bombeava

com a mão o que não conseguia chupar.

— Oh, pelas planícies de gelo, pequena vermelha. — Gemeu

Zay quando ele se sentou para acariciar seus seios, antes que uma

mão serpenteou em torno de seu corpo, mergulhando entre as

pernas diretamente em seu clitóris, esfregando-o em círculos

firmes.

O suficiente para mandá-la para as estrelas quando um clímax

caiu sobre ela.

— Doçura, eu não posso... oh malditas planícies de gelo... —

Tev lançou em sua boca, ela chupou-o com força, engolindo o

esperma jorrando de seu pênis, enquanto ao mesmo tempo tentava

lidar com seu próprio orgasmo. Zay a puxou com força contra ele

quando também veio, inundando-a com sua semente.

Zay caiu de costas na cama, puxando-a para baixo com ele. Tev

se desmoronou do outro lado de Zay. Tev estendeu a mão, tirando-

a de Zay para a pôr em seus braços.

— Nunca recebi tanto prazer, doçura, obrigado. — Ele a beijou

profunda e reverentemente.
Ela descansou a cabeça no peito dele e sentiu Zay enrolar o

braço ao redor dela.

— Nós nunca vamos deixar você ir. Você sabe disso, certo? —

Com um profundo sussurro, Zay disse a ela.

— Eu sei. — Sorriu sonolenta contra o peito de Tev. — Eu não

vou deixar nenhum de vocês irem também.

Nunca a passagem de dois dias pareceu tão agonizantemente

lenta. Bir e Zay estavam de guarda do lado de fora do alojamento

dos caras de peixe. Sem dúvida, Zay estava dando a Bir um resumo

completo de tudo o que fizeram juntos.

Ruby estava entediada, a única coisa que a impedia de ficar

totalmente maluca era reviver todas as lembranças e experiências

maravilhosas que seus homens lhe tinham dado. Suspirou,

percebendo que Niz ainda não tinha tido sua vez com ela. Não que

isso importasse, planejava pular nele, ou seria ele pulando nela na

primeira oportunidade que tivessem.


Ela olhou para onde o cara de peixe folheava alguns

documentos comerciais para seu planeta, um planeta que ela

esperançosamente nunca teria que ver. Tocou o colar, lembrou-se

de como Tev estava relutante em colocar nela. Zay estava ainda

mais relutante em levá-la de volta para o cara de peixe antes que

Bir e Niz escoltassem o embaixador de volta.

Eles conseguiram chegar a tempo, graças ao pré-aviso de Bir.

Zay roubou um último beijo antes de voltar para ficar perto da

porta, seu rosto uma máscara de tédio.

Porra, ele era um bom ator. Depois que todos se foram, o cara

de peixe lhe deu alguma comida, então ela se enrolou e dormiu

profundamente.

— Você sabe, na Terra, eu teria algo para fazer, em vez de ficar

sentada o dia todo.

Ela se mexeu incansavelmente no travesseiro, encarando o cara

de peixe.

— Seja grata que você não precisa mais fazer nenhuma tarefa e

agora é meu animal de estimação mimado.

— Para sua informação, a Terra é um planeta altamente

inteligente e uma sociedade complexa e estruturada.


— Eu duvido, se eles permitem que seus animais de estimação

sejam roubados.

Raiva subiu por ela. Cerrou os punhos enquanto seu corpo

tremia tentando evitar plantar um soco intestino do cara de peixe.

— Nós temos viagens espaciais, babaca. — Maldita seja sua

boca. Cara de peixe levantou a cabeça, seus olhos esbugalhados a

estudando.

— Você precisa do inibidor vocal ou devo mandar o

Comandante Bir domar sua língua de víbora?

— Não, eu... eu vou me comportar. — Precisava de algum

espaço para se acalmar. — Posso ir ao banheiro?

— Vá em frente. Só não me perturbe quando voltar. Tenho

negócios importantes para atender.

Ruby não pôde conter seu bufo, mas saiu pela porta. Feliz por

ter algum tempo para si mesma, ela usou as instalações, espirrou

um pouco de água no rosto e endireitou suas roupas. Pelo menos

elas eram um pouco mais modestas do que as últimas roupas que

o cara de peixe lhe dera, um top de damasco e uma saia mais longa,

escondendo suas coxas gorduchas.


Ela suspirou sabendo que não poderia se esconder para sempre

aqui. Um ou dois dos irmãos estariam ali em breve. Seu coração

batia com o pensamento de vê-los novamente, a antecipação

vertiginosa a deixou tonta.

Santo chocolate. Ela se transformou em uma idiota apaixonada.

Amor? Oh, não, não, não... era luxúria. Os irmãos satisfaziam uma

necessidade carnal que ela estava precisando há muito tempo. Isso

é tudo. E eles iam resgatá-la.

Por que a insegurança sempre tem que se infiltrar e arruinar as coisas?

Cérebro estúpido, pare de pensar. Eles querem se casar com você.

Mas por quê? Porque ela era uma alienígena exótica, porque eles

sempre poderiam ter sorte. No fundo, Ruby sabia o que realmente

ansiava. Não apenas a atenção deles, ela precisava do amor deles.

Não importava, de qualquer forma, seu destino estava em suas

mãos grandes e fortes. Sorriu ao pensar no que essas suas mãos

grandes e fortes poderiam fazer.

Com um suspiro pesado e arrastando os pés, ela voltou para os

aposentos principais. O cara de peixe estava olhando para o grande

visor falando com outro Piclar.


— Eu tenho o embaixador Dun'nugar comendo em minha mão.

Em breve teremos os direitos de mineração para aquele pequeno

asteroide, no limite do espaço Morax. Claro, eu lhes ofereci muito

mais do que estamos dispostos a pagar, mas eles não precisam

saber disso.

— Uma equipe já está aguardando que eu envie o sinal assim

que o contrato for assinado. É claro que vou pagar um depósito

menor como sinal de boa fé. Quando os Morax perceberem que já

pegamos todos os depósitos frillianos, já teremos vendido pela

oferta mais alta, com um lucro astronômico.

Ambos os Piclars riram, mas a risada do cara de peixe era mais

sinistra, deixando o estômago de Ruby enojado. Ela calmamente se

moveu para sentar-se nos travesseiros, ouvindo atentamente tudo

o que diziam.

— Eles vão ao conselho de comércio denunciar você.

Cara de peixe acenou com a mão com desdém. — Qualquer

queixa apresentada deverá ser investigada. Alguns créditos para

as pessoas certas e ficará parada em canais políticos durante anos.

Mas para estar mais seguro uma vez que nós sugamos o asteroide,

ele será destruído, não deixando nenhuma evidência de que


estivemos lá. Como eles poderão protestar por algo que nunca

existiu?

Deus, ele é um bastardo viscoso.

— O que faz você pensar que eles vão assinar com você, e não

os Kalens?

— Oh, eu tenho certeza disso. É muito fácil pagar alguém para

plantar evidências de que eles não são confiáveis. O embaixador

Morax implorará para assinar meu contrato. Também ajuda a

minha causa que a maior parte de seu planeta está em seca severa

e precisa de créditos para comprar unidades de replicação de

alimentos para alimentar seu povo. As horas que fingi simpatizar

com sua situação ajudaram muito nossa causa. Vou ter os contratos

assinados muito em breve. Eles estão a caminho daqui enquanto

falamos.

Ruby segurou seu bufo. Não podia deixar isso acontecer com o

embaixador Morax ou seu povo.

— Boa sorte para você, então. Deixe-me saber quando isso

estiver feito.

— Eu tenho toda a fortuna que preciso com meu animal de

estimação vermelho.
Não se eu puder evitar. Ela se certificaria de que a sorte do cara

de peixe se transformasse na pior sorte de sua vida.

O som da porta indicava a chegada dos condenados. O cara de

peixe se levantou, alisou suas vestes antes de se apressar para

atender a porta.

— Embaixador Kipkalya e Korna, sejam bem-vindos, por favor

entrem. — O cara de peixe se afastou, enquanto os dois altos Morax

entravam nos aposentos, ela encontrou brevemente o olhar de cada

um antes que sua atenção caísse sobre os tablets de dados na mesa.

— A Embaixadora Rageelna, à luz dos recentes acontecimentos,

depois de uma boa discussão com os governantes sobre Morax,

decidiu aceitar sua oferta para minerar nosso asteroide para frillian,

os créditos e os moduladores de alimentos são muito necessários.

— Maravilhoso, Kipkalya, seu planeta vai se beneficiar muito

com esse acordo. Por você abrir os olhos para o sofrimento do seu

povo, irei adicionar mais dez mil moduladores de alimentos ao

nosso acordo.

— É muito generoso da sua parte, embaixador Rageelna. Nós

aceitamos.
— Então venha, por favor, vamos assinar os contratos e depois

celebrar.

Ruby viu quando eles se sentaram e pegaram as canetas. Seu

coração bateu em seu peito, sabendo como o cara de peixe estava

enganando o Morax.

— Certifique-se de ler atentamente o contrato, embaixador

Kipkalya. Certifique-se de que o embaixador Rageelna não esteja

tentando enganar você ou o seu frillian.

O rosto de peixe contornou um olhar zangado para ela. — Não

dê atenção ao meu animal de estimação, embaixador. Ela é

irracional.

Ruby levantou-se, com as mãos nos quadris, encarando o cara

de peixe.

— Irracional nada, seu eu fosse um animal estúpido não ouviria

você dizendo aos seus amigos Piclar como você enganou os outros

Embaixadores para fazê-los parecerem indignos de confiança? Ou

eu sou idiota o suficiente para dizer ao Morax como você planeja

sugar seu asteroide tão rápido que eles não saberiam até que seja

tarde demais, você venderá todos os depósitos frillianos para o

maior lance?
— Ruby, pare agora!

Ela ignorou o cara de peixe. — Mesmo que o Morax tente levá-

lo ao tribunal, você tem poder suficiente para mantê-lo amarrado

por anos e anos?

Cara de peixe alcançou seu controle para o colar em seu

pescoço, começou a apertar com força quando nada acontecia. Ela

enfrentou o Morax, que olhava para ela.

— Sinto muito, embaixador Kipkalya. Eu sou um ser

inteligente, fui sequestrada do meu planeta e forçada a ser escrava.

Não tenho nada a perder, não posso me sentar e deixar você ser

levado para um engano por essa forma mais baixa de vida no

pântano, se você fizer isso, você e seu povo vão se arrepender.

Cara de peixe agarrou um punho cheio de seu cabelo, puxando-

a com tanta força, lágrimas brotaram de seus olhos. — Você não é

um bom animal! — Ele rapidamente arrastou-a do quarto. Ela

lutou, mas o cara de peixe era muito forte. E a jogou na cama.

O rosto de peixe estava ofegante, borbulhando de raiva. — Eu

vou lidar com você depois que arrumar essa bagunça.

Ele levou um momento para se recompor antes de sair

— Meus amigos, eu sinto muito... — A porta se fechou.


Santo chocolate. Estava em apuros. Tinha que sair. Deus sabe o

que ele faria com ela agora. Correu para a porta, na esperança de

fugir, mas estava trancada.

Droga. Olhando ao redor da sala, ela viu o painel de

comunicação. Correndo, ela enrolou a mão em um punho e bateu

nele.

— Olá, ajude emergência!

— Espécies não reconhecidas, digite o código de identificação.

— Eu não tenho um maldito código, é uma emergência, droga.

Você pode me colocar na nave dos Demos? — Seus homens viriam

buscá-la, não é?

— Espécies não reconhecidas, digite o código de identificação.

Porra, sem dúvida o cara de peixe fez com que ela não pudesse

usar o computador.

Suas mãos tremiam, sabendo que qualquer coisa que o cara de

peixe tivesse planejado para fazer com ela não seria bom. Respirou

fundo, tentando acalmar seu pulso errático, quando seu medo o fez

disparar. Mas o que fazer? Fique de pé e lute ou corra e se esconda?


Ela olhou para as aberturas de ventilação acima dela. Ruby

bufou, com certeza você não conseguirá enfiar sua bunda gorda em um

duto de ar. Pense de novo. O banheiro foi aberto.

— Bem, parece que vou ter que lutar até que a ajuda chegue.

Outra busca rápida. O que ela teria para se armar? Uma escova de

dente e uma lâmpada incandescente.

— Sim, isso vai pegá-los, limpar seus dentes e iluminar o dia

deles.

A porta se abriu. Ela deu um passo para trás quando o cara de

peixe e seus dois guardas originais de Piclar entraram.

Com uma mão trêmula, ela agarrou a escova de dente. — Você

ousou me prejudicar e inferno você irá para pagar.

— Você acha que os Demos virão em seu socorro, animal de

estimação?

O queixo de Ruby caiu, como diabos ele...

— Não acha que eu não notei o jeito que eles olhavam para

você? Desejando como animais no cio. Eles são homens Demos,

vão se acasalar com qualquer coisa, até androides sexuais. Permiti

que eles a tocassem, acreditando que isso manteria você e eles

tranquilos. Mas agora vejo que isso lhe deu mais ego do que eu
suspeitava. Os Demos não estão vindo, animal de estimação,

quando eu terminar com o seu castigo, vou enviá-la em um

transporte para o meu planeta natal. Você me custou muitos

créditos e agora é hora de descontar em sua carne.

Oh merda, isso não era bom. Ela recuou até que foi encurralada,

enquanto os guardas do cara de peixe avançavam.

— Você, verme primitivo comedor de merda! Acha que pode

me domar! Eu sou humana e o melhor eu sou ruiva! Nós temos os

piores temperamentos em todo o universo!

Os guardas afastaram a escova de dente e seguraram-lhe os

braços. Ela lutou e chutou, até conseguiu dar um bom golpe antes

de se lançarem contra ela, prendendo-a contra a parede.

— Eles virão para mim, e quando o fizerem você estará na

merda, cara de peixe! — Respirando com dificuldade, ela acalmou

sua luta quando percebeu que era inútil. Mas seus olhos se

arregalaram quando, por trás do cara de peixe, ele produziu uma

longa e brilhante coisa, que parecia muito com um chicote.

— Meus homens vão transformá-lo em sushi e explodir você

pouco a pouco no espaço!


— Oh, eu acho que não. — A ameaça maligna por trás de suas

palavras transformou seu sangue em gelo. — Você tem sido muito

má, meu animal de estimação. Agora deve pagar o preço. Vire-a,

segure-a contra a parede. Eu sempre quis experimentar o chicote

de laser. Agora tenho a chance.


Capítulo Dez

Um tremor percorreu a espinha de Niz. Ele ficou inquieto desde

que o embaixador os dispensou para a noite. — Eu não gosto disso.

— Niz andou pela ponte da nave. — Nós não estamos lá para

protegê-la.

— Você se preocupa demais, mano. — Zay mudou de posição

em seu assento, ajustando sua virilha. — Amanhã ela estará em

nossa posse, eu tenho tudo planejado.

O bipe de naves externas fez Zay sentar e olhar o console. —

Estranho, a linha está vindo dos aposentos do Morax.

Niz se aproximou, respondendo a linha de comunicação.

— Fire Bond brothers, como podemos ajudá-lo, embaixador?

— Meus amigos, não sou eu quem precisa de sua ajuda agora.

Tenho que dar graças a pequena humana do Piclar. Ela me salvou

de fazer um mau acordo com o embaixador Rageelna. É uma

espécie inteligente e não deve ficar à mercê do Piclar. Ele ficou

muito bravo com ela quando saí. Se você se importa com a humana,

eu recomendo sua remoção imediata.


— Obrigado, embaixador, estamos a caminho. — Zay terminou

quando Niz correu em direção ao armário de armas e digitou o

código. Ele embolsou canhões de pulso e quatro lâminas. Pelas

malditas planícies de gelo. Ele sabia que algo estava errado!

Rasgaria o Piclar em pedaços se ele a machucasse de alguma forma.

Ignorando os gritos de Zay, Niz saiu correndo da ponte,

atravessou a nave até a eclusa de ar. Ouviu passos atrás dele.

— Niz, pare, você vai esperar. — Bir colocou todo seu domínio

por trás de seu tom. Isso não ia funcionar desta vez.

— Não, irmão, ela está em perigo. Não vou esperar.

— Nós iremos fazer isso juntos, somos quatro, lembre-se, ela é

nossa para proteger.

Niz fez uma pausa com a mão no painel de abertura, virando

ligeiramente para encarar Bir. Zay estava correndo pelo corredor e

Tev não muito atrás, afivelando as armas no cinto enquanto corria.

— Pronto? — Impaciência o cegou.

— Sim. — Bir assentiu. — O que for preciso, nós a traremos de

volta, e desta vez não a deixaremos ir.


Zay fez questão de lidar com os dois guardas de Piclar do lado

de fora dos aposentos do embaixador. Mesmo antes que eles

pudessem sacar suas armas, ele os deixou inconscientes.

Tev explodiu as fechaduras do quarto. Quando a porta se abriu,

Bir correu para dentro, seguido de perto por Niz, Zay e Tev.

— Qual é o significado disso? — O cara de peixe se levantou,

parecendo indignado. — Atacado pelos meus próprios guardas,

como vocês se atrevem!

Niz parou para procurar pelo resto dos aposentos enquanto os

outros cercavam o Piclar.

— Não estamos atacando, apenas chegando para pegar o que

nos pertence. — O tom de Bir era ameaçador enquanto se erguia

sobre o embaixador.

Zay se virou para ver Niz emergir do outro quarto, com um

vestido ensanguentado na mão. Ele podia sentir a raiva de Niz,

todos eles podiam.

— Onde ela está? O que você fez com ela? — Niz caminhou até

o Piclar e enfiou a roupa ensanguentada em seu rosto.


— Eu não sei do que você está falando. — O cara de peixe lutou

contra o aperto de Niz. — Eu vou ter todos vocês sob acusações,

como você se atreve a me tratar assim!

— Você sabe muito bem do que estamos falando. Onde está

Ruby?

— Meu animal de estimação pertence a mim. Ela só conseguiu

o que merecia e agora aprendeu onde é o seu lugar. Você nunca vai

tê-la.

— Resposta errada, ela é nossa e não vamos parar até encontrá-

la. Diga-me onde ela está, ou Niz aqui vai começar a cortar suas

barbatanas — Disse Bir quando Niz puxou uma longa lâmina do

cinto.

O Piclar gritou.

— Transporte, a pus em um transporte de volta para Piclar.

— Considere nosso contrato rescindido. O pagamento pela

nossa proteção é Ruby. Se você ousar tentar contrabalançar isso,

não haverá lugar na galáxia que você possa se esconder de nós.

Zay, se você quiser.

Bir e Niz recuaram, permitindo que Zay fizesse o que queria

desde o começo. Ele balançou o ombro para trás, o contato de seu


punho com o crânio do Piclar foi profundamente satisfatório, junto

com o cara de peixes caído no chão em uma pilha inconsciente.

— Porra, me senti bem.

— Tev e Zay, tragam os dois guardas do corredor e amarre-os

junto com o embaixador. Levará algumas horas para serem

descobertos. — Ordenou Bir.

— Eu só monitorei duas naves que deixaram a estação nas

últimas horas. — Niz voltou a embainhar sua lâmina.

Bir olhou para Tev.

— Eu terei que procurar por trilhas de motor, mas nós

poderemos alcançar o transporte dentro de uma hora. Me

certifiquei de que os motores estão em ótimas condições.

— Bom, vamos embora. Precisamos interceptá-los antes que

eles alcancem o espaço de Piclar, ou poderíamos ter o Scilt War

Scuttlers para lidar.

Eles seguiram Bir, com expressões determinadas em seus

rostos, enquanto marchavam de volta a nave. Era hora de corrigir

o erro de deixá-la sair de suas vistas e colocá-la de volta onde ela

pertencia, entre eles.


Toda vez que ela se contorcia ou era forçada a se mover, a dor

em suas costas irradiava pelo seu corpo. Não havia alívio. Depois

que ela desmaiou pela primeira vez o cara de peixe tinha injetado

algo para garantir que seu corpo permanecesse acordado, para

sofrer ainda mais.

Por que eles não vieram? Porque eles não sabiam, idiota. Bem, pelo

menos a dor não tinha nublado sua inteligência. Mas ela estava em

uma nave indo para um mundo alienígena novo. Eles saberiam, se

importariam?

Oh Deus. Estava perdida para sempre. Um soluço de desespero

rasgou através dela, fazendo-a estremecer, enquanto a dor

queimava novamente.

Você vai deixá-los esmagar seu espírito? Tirar toda parte de você que

é humana? Oh inferno não. Não importa o que eles fizessem com ela,

sempre lutaria, o cara de peixe e sua espécie não eram nada além

de valentões.

Uma vez que ela parasse de sentir tanta dor, daria a eles o que

mereciam.
Os motores da nave estremeceram e a nave se deteve

subitamente. Haviam chegado? Um estrondo alto reverberou através

da nave, um medo repentino do desconhecido correu através dela.

O que estava acontecendo?

Os três tripulantes irromperam na área de carga, onde ela

estava deitada em uma esteira. Correram para um armário,

agarrando o que pareciam estranhos dispositivos retorcidos antes

de envolvê-los em torno de seus braços palmados. Do jeito trêmulo

em que os seguravam e os apontavam para a entrada, era uma

indicação clara de que eles estavam subindo o córrego sem remo.

Rangendo os dentes, ela se forçou a sentar-se. — O que está

acontecendo?

Os três Piclars a ignoraram, os olhos fixos na porta. Não pôde

deixar de olhar para ela também. Ela se estremeceu quando a porta

de repente explodiu das suas dobradiças. Se abaixou quando quase

perdeu a cabeça, batendo na parede traseira com o barulho alto!

A dor ficou tão ruim que a cabeça dela girou e se sentiu mal. Oh

Deus. Passos pesados soaram no chão de metal. Ela empurrou a

sensação nauseante em seu estômago, enquanto a esperança subia

de repente.
A visão de um homem vermelho, grande, vestido com um

uniforme preto apertado a fez sorrir através da dor.

— Se entregue agora e você não vai se machucar. — A voz

profunda do comando de Bir a fez querer chorar de alegria. Eles

não a haviam esquecido. Os músculos se arqueavam em seus

braços, enquanto ele segurava uma arma negra e brilhante

apontada para os três Piclars atrás dela. Ele passou pela porta.

— Tudo o que queremos é a humana, entendido.

— Sim... sim, pegue. — Os Piclars fracotes jogaram suas armas.

Outro irmão entrou atrás de Bir. Niz, ela viu a cicatriz no rosto

dele. Ele contornou Bir, seu olhar encontrando o dela.

— Oh, beleza, o que eles fizeram com você?

Ele deve tê-la visto sangrar.

Incapaz de suportar a dor por mais tempo e tão aliviada em vê-

los, ela desatou a chorar. — Zay traga meu pacote de

medicamentos agora mesmo. Nossa Sheraz foi ferida.

Ele colocou a mão sobre o rosto dela. — Fique quieta, Ruby,

vamos fazer você se sentir melhor em pouco tempo.

— E... cara de peixe fez isso... — Ela engasgou. —… quando

eu… arruinei seu … negócio.


— Shhhhh, não se preocupe, eu sinto muito por não ter vindo

para você mais cedo. — O tom de Niz era calmo e reconfortante,

mesmo que suas costas estivessem gritando.

— ... ele me deu ... algo... me mantém acordada, ... para sentir

mais... dor.

Uma batida rítmica soou através do navio, quando Zay invadiu

a sala. Bir deu um passo para o lado antes de Zay se chocar com

ele. Seus olhos estavam arregalados quando se fixaram nela, mas

logo se estreitaram de raiva.

Ele deu dois passos em direção a ela, entregando a bolsa para

Niz.

— Niz, depressa, estamos bem no limite do espaço de Piclar.

Tev já sinalizou que há navios a caminho.

— Concentre-se em mim, beleza — Ele trabalhou rapidamente,

abrindo a sacola e puxando algo dela. — Eu acho que sei o que ele

teria lhe dado. Este é um antídoto. — Ele pressionou um tubo de

prata em seu pescoço, que assobiou quando injetou algo sob sua

pele. Colocando-o de volta ele puxou outro diferente da bolsa.

Desta vez após o assovio, a dor através de seu corpo começou a

desvanecer-se. Suspirou em absoluto alívio.


— Oh Deus, obrigada.

— Estamos aqui agora, Ruby, — Ele a envolveu em seus braços

e se levantou em um movimento suave. — Ninguém nunca vai te

machucar novamente. Juro pela minha própria vida.

A sonolência se instalou sobre ela, sentiu-se flácida, sem peso e

abençoadamente sem dor.

— Não, não quero isso. — Ela sussurrou não realmente certa do

que ela estava dizendo. — Amo todos vocês, sem desistir de vidas,

está bem?

Quando ela se afastou, poderia jurar que ouviu Niz dizendo

que ele a amava. Que lindo sonho era esse.

— Foi por pouco. Mais tempo e os Scuttlers da Guerra Piclar

estariam em nossos rabos. — Tev estudou o painel de voo na frente

dele.

Eles dispararam para a velocidade da luz assim que a porta da

nave se fechou, ligaram o sistema de bloqueio e de segurança.


Niz estava agora cuidando das feridas de Ruby em sua pequena

sala de remédios. Era óbvio que o dano nas costas dela fora feito

por um chicote de laser. Tudo por ser o animal de estimação

estimado do embaixador.

Bir agarrou a cadeira de comando com força, lutando contra a

vontade de descer e ver como ela estava. Ao entrar pela primeira

vez na nave, a visão dela deitada ali, seu lindo rosto retorcido de

dor e suas costas ensanguentadas, quase destruiu cada grama de

seu autocontrole. Ele queria matar os Piclars com as próprias mãos,

mas também sabia que o responsável não estava no navio de

transporte.

Bir agora planejava se vingar do cara de peixe. Esse insulto de

chama-lo de Cara de peixe, ele bufou era muito gentil.

Transformaria o bastardo em pó espacial, depois que conseguisse

destruí-lo.

— Eu sei o que você está pensando, Bir, todos nós estamos. Eu

quero pegar o maldito chicote de laser e enfiar nos Piclar's...

O comunicador vibrou.

— Eu posso sentir sua tensão até aqui. Ruby ficará bem. A tratei,

felizmente a pele dela é mais facilmente reparável do que a nossa.


Não haverá cicatrizes, eu a coloquei para dormir. Ela precisa ter

um longo descanso para seu corpo curar adequadamente.

Bir ouviu o suspiro de alívio de Tev, espelhando o seu.

— Bom, de agora em diante, ela nunca estará sozinha.

Entendido?

— Ela nunca deveria ter sido deixada sozinha em primeiro

lugar. — Não havia como confundir a raiva sombria por trás do

tom de Niz, mesmo através do comunicador.

— Eu sei, vou assumir a responsabilidade por isso, sem mais

erros.

Niz ficou em silêncio, mas eles podiam sentir a raiva de seu

irmão. Sua mágoa corria profundamente em mais de uma maneira,

Bir esperava que sua preciosa Rubi trouxesse leveza de volta ao

mundo sombrio de Niz.

— Então, para onde agora? Não temos outro emprego

agendado para os próximos ciclos.

— Nosso trabalho é cuidar da nossa Sheraz agora, definir

coordenadas para Dankuara.

— O planeta dos comerciantes?


— Onde mais você sugeriria que comprássemos tudo o que ela

precisa e quer?

— Mas eu tenho que salientar que é dirigido por Jorvals.

— Eu sei, mas ela merece o melhor. Você não concorda?

Tev sacudiu a cabeça. — Eu duvido que você possa comprar

seu afeto, irmão.

É verdade que a culpa por não estar lá para ela corroía suas

entranhas, uma profunda rocha de gelo se formou em seu

intestino. — Eu sei, Tev. Só quero que ela esteja confortável

conosco. Então a levaremos para casa, para oficializar nosso

acasalamento.

Tev estudou-o por um longo momento, antes de se virar, seus

dedos ágeis trabalhando no painel. Bir sentiu a inclinação da nave

enquanto mudava de direção.

Ele andou pela ponte verificando todos os instrumentos. — Vá

passar um tempo com ela. Vou ficar aqui por algumas horas.

Tev assentiu e levantou-se. — Não coloque toda a culpa em

seus próprios ombros. Se alguém é culpado, é o maldito Piclar,

colocar o fardo todo em você não fará bem.


Bir apenas balançou a cabeça, observando seu irmão sair pela

porta. O fato era que ele era culpado por não agir quando tiveram

a chance. Orou aos Deuses do fogo que a mulher que ele amava

mais do que sua própria vida um dia o perdoasse.


Capítulo Onze

Um caloroso cobertor de conforto a envolvia, Ruby suspirou em

contentamento, enquanto subia à superfície da consciência, a

sensação de uma respiração quente em seu pescoço e um braço

apertado em torno de sua cintura a puxou mais para fora da terra

do sono. Abriu os olhos, piscando rapidamente apenas para olhar

para uma parede cinza simples. Franziu a testa, antes de olhar para

baixo para ver o braço musculoso vermelho em volta dela.

Memórias de ser chicoteada, a dor e o sofrimento rasgaram a

sua mente. Estava felizmente livre da dor, em vez disso, sentiu algo

reconfortante e quente pressionado contra suas costas.

Realizada se lembrou que eles vieram para ela

— Calma, linda, eu sei que você está acordada. — Disse uma

voz masculina profunda e crua que ela facilmente identificou.

Niz. Com um bocejo ela se arrastou para encará-lo e limpou a

garganta.

Ela deslizou a mão sobre a blusa preta que os irmãos pareciam

sempre usar. Incapaz de se ajudar, ela tocou o rosto dele, traçando

as pontas dos dedos ao longo da cicatriz. — Olá bonitão.


Seu sorriso iluminou seu mundo. — Só você diria isso.

— Só você me chamaria de linda. — Ela olhou de volta para

suas profundezas douradas.

— Eu só falo o que é verdade.

Ela sentiu seus lábios se contorcerem nos cantos. — Mesmo,

você é bonito, sexy e você me salvou do cara de peixe.

Seu sorriso caiu, substituído por uma carranca profunda. Ela

não gostou nem um pouco disso.

— Eu prefiro um sorriso, você sabe. Obrigada por me salvar.

— Não, nós deveríamos ter estado lá antes do Piclar te

machucar. Eu sinto muito, Ruby. Faremos qualquer coisa para

compensar você.

Ah, então a carranca de Niz era de culpa e auto piedade.

— Você vai fazer o que eu pedir?

— Sim, eu juro, faremos qualquer coisa por você.

— Nesse caso, há duas coisas que eu quero.

Ela se sentou e olhou para baixo de seu corpo. Se sentiu um

pouco corajosa.

— Diga suas vontades. — Niz também estava olhando por cima

de seu corpo de uma forma aquecida e faminta.


— Primeiro quero um banho quente; segundo qualquer maldita

culpa por não chegar a mim mais cedo quero que você tire da sua

mente. Eu não te culpo e você não se culpará. Está claro?

— Você não nos culpa, mas o que ele fez com você...

— Niz, onde estou agora?

Ele se virou, sentou-se antes de balançar as pernas longas da

cama alta e se levantou.

— Você está na nossa nave.

Ruby subiu até a beira da cama. — Estou segura? O cara de

peixe pode chegar a mim novamente?

— Sim, você está segura. Nós acabaríamos com ele se ele

chegasse perto de você novamente.

— Bom, eu ainda sou escrava?

— Oh, Ruby, beleza, não. — Ele caiu de joelhos, cobrindo suas

mãos pequenas com as suas grandes vermelhas. — Nunca será

uma escrava para nós, nós queremos você para ser nossa Sheraz. O

coração que bate em nós é seu. Preferimos cortar nossas mãos e

arrancar nossos corações antes de deixarmos qualquer um, até a

nós mesmos, prejudicar você.


Ela inclinou a cabeça na última parte do comentário dele. Algo

mais estava comendo-o, alguma coisa que ela não conseguia

identificar, por que ele diria até nós mesmos? Existia alguma coisa

que ele não estava dizendo a ela?

Ela respirou devagar e sorriu carinhosamente para ele. Olhou

para baixo, onde as mãos dele apertaram as dela com força.

— Niz, eu quero ser de vocês, mas não se algum de vocês vai

estar em uma viagem de culpa por algo que vocês não tinham ideia

que aconteceria. Estou aqui, estou segura e estamos juntos. Isso não

é tudo o que importa?

Seu aceno de cabeça foi lento. Ele soltou as mãos dela e tentou

se afastar. Mas ela rapidamente segurou a mão dele para parar sua

retirada, estendendo a mão para segurar o lado cicatrizado de seu

rosto.

— Você não está esquecendo-se de alguma coisa? Você é o

único irmão que não fez amor comigo?

Seu toque se transformou em uma carícia na garganta, ele

engoliu visivelmente. Excitação cravou através de seu corpo, como

um fogo selvagem fora de controle. Seus seios respondiam,


fazendo-os doer, sua vagina molhada se apertando em

necessidade.

Apenas em torno de seus homens ela era assim. Tendo agora

aprendido que é uma criatura sexual, ela aceitou e ansiava pelos

toques deles.

— Ruby, beleza, eu quero você, eu sei, mas pode não ser uma

boa ideia sem meus irmãos, temo que vá te machucar. Eu prefiro

morrer antes que isso aconteça.

Confusão a inundou. — Eu não entendo. Você não pode ser

pior do que seus irmãos. Eles me levaram duro e eu amei cada

minuto. Não acredito que você me machucaria.

Seu coração pulou com a dor e raiva em seus olhos. — Eles

machucaram você?

Ela bufou. — Não, Niz.

Ele suspirou. — Eu só preciso de coisas diferentes, desde...

desde que perdi meus irmãos... eu precisava de outra coisa, tenho

impulsos sombrios.

Ela teria trabalho com seus homens. Os amava muito, mas

vinham com cicatrizes por dentro e por fora.


Ela não entendia, mas precisava; impulsos sombrios, o que isso

significa?

— Niz, eu realmente acredito que você nunca me machucaria.

Acho que precisamos conversar mais sobre isso. Podemos fazer

isso enquanto eu tomo banho? Oh, você tem chuveiros em sua

nave?

O sorriso de Niz iluminou seu coração. — O Pássaro de Fogo

costumava ser um transporte de tropas, os aposentos do

comandante, que Bir tomou para si mesmo, tem tudo. Se é um

banho que você quer, então você deve tomar um banho.

Ele levantou-se, inclinou-se e pegou-a em seus braços. Ruby

suspirou satisfeita, não se importando nem um pouco se perdesse

o uso de suas pernas por eles estarem a carregando para todo lado.

Isso a fazia se sentir segura, delicada e acima de tudo cuidada.

O sorriso de Ruby se alargou. — Bem, não podemos deixar Bir

ter toda a diversão.

— Ao seu comando, minha Sheraz. — Riu quando ele a carregou

para fora.
— Oh, isso é celestial. — Ela suspirou quando o calor da água

acalmou seus músculos doloridos. As firmes mãos de Niz

esfregaram seus ombros, sentia pura felicidade.

— Você vai falar comigo sobre essa 'escuridão' que você

mencionou? Eu preciso saber o que quer dizer com isso. Se quer

que eu seja a sua Sheraz, então, assim como com seus irmãos, não

deve manter segredos de sua esposa.

— Esposa?

— Palavra humana para parceiros legalmente ligados, só que

na Terra geralmente só temos um marido.

— Marido, palavra estranha.

— Não, sem mudar de assunto. Por favor, Niz, fale comigo,

diga-me o que aconteceu.

A água espirrou para o lado quando ela se virou na banheira.

Inclinando a cabeça para trás para encontrar o olhar dele, ela

implorou com os olhos.

Ele levantou a mão e acariciou o lado do rosto dela, fechou os

olhos, aninhando-se em seu toque.


Niz respirou fundo, soltando um suspiro forte. Sabia que ele

tinha cedido.

— Eu sempre fui o mais novo, sendo assim, eu tinha poucas

responsabilidades e geralmente me divertia mais do que os meus

irmãos Quads. Como todos os jovens Quads, nós entramos no

exército. Quatro anos de treinamento antes que eles nos

considerassem prontos para entrar em batalha. Demos soldados,

quando não estão protegendo nossos próprios interesses, podem

ser empregados por outras raças como guardiões da paz ou

trazidos para rapidamente acabar com outros conflitos, no

interesse da paz universal.

Ele respirou fundo e sentou-se na beira da banheira, com um

olhar distante em seus olhos.

— Depois de servir com meus irmãos em várias campanhas, eu

costumava pensar que éramos praticamente invencíveis. Sempre

joguei com a sorte, não é incomum que os irmãos mais jovens se

agrupem e banquem os bobos e busquem seus próprios prazeres.

Seu tom ficou amargo. — Fomos designados como tropas

terrestres para a batalha de Chanalloinan Prime. A guerra já durava


mais do que o esperado, com mais baixas do que o estimado. Então

eles nos chamaram para pôr fim à luta.

— Meus irmãos e eu éramos quatro de um esquadrão de oito

homens que estavam na primeira onda do ataque. O inimigo tinha

cortadores de plasma. Pequenos dispositivos que você atira no

meio das tropas e quando explodem eliminam qualquer organismo

vivo. As naves aéreas em ataque deveriam eliminar a linha de

frente do inimigo que estava atirando em nós com os cortadores de

plasma para que as tropas terrestres pudessem entrar e se envolver

em combate corpo a corpo e derrubar o inimigo.

— Todos nós assumimos que era seguro. Eu estava fazendo

piadas quando nos sentamos, meus irmãos mais velhos tentaram

me avisar da seriedade da situação, mas eu zombei deles. Os

desafiei para ver quem conseguia atravessar o campo aberto até a

base diante deles primeiro. Tev é claro aceitou o desafio, Vor, meu

irmão mais velho, gritou comigo para não ser tolo e esperar pela

confirmação das naves aéreas, de que a área estava limpa. Em

minha arrogância, eu o ignorei. O que não sabíamos é que as naves

inimigas haviam derrotado as nossas


— Subindo na nave com as outras tropas, Tev e eu avançamos.

Nós não os vimos até que fosse tarde demais. Meu irmão mais

velho me empurrou para o lado e meu outro irmão mergulhou em

Tev o derrubando, que teve a sorte de bater no chão com a cabeça,

deixando-o desacordado. Mas eu me virei a tempo de ver o

cortador de plasma explodir, a explosão atingiu meus dois irmãos

mais velhos. Eu estava desamparado, mas vi como a carne deles foi

arrancada de seus corpos, ouvi seus gritos quando eles foram

transformados em nada além de átomos.

— Era pior do que uma faca a laser me cortando ao meio,

sentindo a vida de meus irmãos os deixando, nossa conexão

cortada ao meio, deixando-nos menos da metade do que nós

éramos uma vez, foi completamente debilitante.

Sem pensar, Ruby levantou-se nua da banheira, colocando os

braços ao redor dele. Seu coração se partiu por tudo que ele e seu

irmão passaram.

— Com todo o meu coração, sinto muito pelo que você sofreu,

mas não foi sua culpa.

— Minha loucura causou a morte dos meus irmãos. Você nunca

saberá como é ficar lá totalmente incapacitado, impossibilitado de


fazer qualquer coisa enquanto meu corpo e minha mente gritavam

em agonia pela perda. A nave de resgate veio e nos pegou, na

mesma nave estavam Bir e Zay —, suas mãos deslizaram pelos

braços dela.

— Foi Bir quem nos salvou. Eu sempre me lembrarei dele

sentado perto de mim. Zay sentou-se ferido à sua esquerda e

segurou meu braço e ombro. Era estranho, sentimos a dor um do

outro, foi a nossa perda e tristeza que nos uniu. — Precisamos um

do outro, através da perda, fogo e dor, nos uniremos. Ele disse. — Não

foi muito tempo depois que nós quatro formamos nosso novo

vínculo e nos tornamos os irmãos Fire Bond. Mas foi mais, porque

no fundo eu havia mudado.

— Nunca mais seria tolo ou fora de controle, eu fiquei obcecado

com a necessidade de estar no controle de mim mesmo, e de tudo

ao meu redor, sem isso eu não me sinto mais inteiro. — Ele inclinou

o queixo para trás, seu olhar com emoção intensa — Se me aceitar

é isso o que sou, eu quero mais do que qualquer coisa lhe dar

prazer, mas precisa ser do meu jeito, preciso controlar tudo o que

faço para você, para uma mulher Demon é inaceitável, elas têm que

estar no comando.
Ela bufou. — Eu pareço uma Demos fêmea para você?

— Não, você não é nada como elas, você é suave, linda e tão

especial. É por isso que não confio em mim mesmo, temo me

perder em você.

— Oh, doce Niz, eu não acho que isso seja uma coisa ruim. —

Ela se levantou, pressionando seu corpo molhado contra ele.

— Deixe-me dizer o que penso sobre o seu problema de

controle. Eu confio em você com meu coração, corpo e alma. Então,

o que precisar, eu quero lhe dar. Se quer exercer seu domínio sobre

mim, então é o que eu quero também. Seus irmãos já foram muito

além com o que eles querem e eu gosto disso, me excita. Muitas

mulheres humanas amam seus homens para estar no comando

quando se trata de sexo, mas eu não vou ter você mandando em

mim o tempo todo.

Um sorriso se espalhou pelo rosto dele. Uma mão deslizou para

baixo e segurou sua bunda molhada, apertando.

— Você tem certeza? Eu não quero te machucar.

— Tenho muita certeza; eu te amo, Niz. Leva-me, usa-me,

controla-me, aqui e agora, eu sou sua.


— Oh, Ruby, minha linda. — Sua mão pegou seus cabelos

úmidos. Ela deixou seu corpo ficar relaxado, se rendendo a ele,

enquanto seu corpo aquecia e doía para ser tocado. Seus lábios

pairavam a um centímetro do dela. Inalou o aroma picante de sua

respiração, quebrando suas barreiras mentais, oh sim, ela queria

isso.

— Você tem certeza, minha beleza? Uma vez que eu comece

não vou parar.

Ela sorriu. — Bom, porque se você parar, eu ligo para os seus

irmãos. Eles podem lidar com você em vez disso.

Ele riu, foi a primeira vez que ela ouviu um riso dele, fazendo

seu coração tremer de prazer. Ela era a mulher mais sortuda de

todas as galáxias, por encontrar quatro homens alienígenas

bonitões. Suspirou, agora completamente resignada ao seu destino

de pertencer aos Irmãos Fire Bond, mas mais importante que eles

pertenciam a ela.

— Você trouxe luz de volta para minha vida, minha beleza. Sua

confiança significa mais para mim do que você pode imaginar.

Antes que ela pudesse responder, a mão dele apertou o cabelo

dela e ele tomou seus lábios em um beijo quente. Ela gemeu em sua
boca, enquanto sua língua passava por seus lábios, dominando

cada parte dela.

Quando ele se afastou, ela choramingou com a perda, mas

sorriu de prazer quando ele tirou o uniforme preto. Lambeu os

lábios quando seu olhar caiu para sua grande ereção, apontando

em sua direção enquanto ele subia pela borda da banheira.

Sentando-se ele a puxou para seus braços e suas pernas se

abriram para ele. A dureza de seu pênis apunhalou a suavidade de

sua barriga.

Ela riu, ele olhou para ela, perplexo. Ruby deslizou a mão ao

longo de seu corpo esculpido, amando o modo como seus

músculos se apertavam sob seu toque.

— O que te diverte?

— Eu acho que você e seus irmãos devem ser registrados como

armas letais. — Ela acariciou-o, ele gemeu quando sua mão

deslizou para cima e para baixo em seu comprimento.

Ele rosnou baixo em seu ouvido. — Tenha cuidado minha

beleza, estou lutando pelo controle aqui.

— Eu sei que você quer ficar no controle, mas às vezes deixar ir

pode ser bom para você também.


Com o braço em volta das costas dela, ele abaixou a cabeça,

aninhando-se na curva do pescoço dela. Ele chupou sua pele, antes

de deixar um rastro de beijos quentes e molhados até sua orelha.

Levou seu lóbulo da orelha para a boca e chupou.

Sua parte inferior do estômago estremeceu em resposta. Ela

gemeu quando a língua dele girou e mergulhou em seu ouvido. Os

dedos dos pés se curvaram, seu clitóris pulsou com a necessidade

profunda que ele desencadeava dentro dela. Todos os seus homens

tinham a capacidade de transformá-la em uma bagunça trêmula.

Sua outra mão apareceu, acariciando e apertando seu seio.

— A beleza do seu corpo é incomparável. — Ele respirou em

seu ouvido.

Oh Deus, ela o queria, mal. — Por favor, Niz, eu quero você,

preciso de você.

Suas mãos deslizaram entre seus corpos, seus dedos facilmente

encontrando sua protuberância inchada, apertando-a entre dois

dedos grossos. Se sacudiu quando a sensação de dor e prazer

passou por ela. Ele estabeleceu em um ritmo de acariciar, e a

balançou contra si, querendo, precisando de mais.


— Eu também preciso de você, meu amor, diga-me se é demais.

Pelas planícies de gelo, vou tentar parar.

Seu gemido ficou mais alto, sua cabeça caindo sobre o peito

dele, ofegante, rosnando, oh, tão perto de gozar. Sua mão deslizou

para baixo e seu dedo empurrou para dentro dela. Os calos da

palma de sua mão agora esfregavam seu clitóris enquanto o dedo

a fodia.

— Coloque suas mãos atrás de suas costas. — A ordem rosnada

profunda a fez virar a cabeça para trás, seu cérebro bêbado de

luxúria levou um momento para entender. Ele desacelerou a

velocidade dos movimentos de sua mão e ela choramingou, mas

obedeceu.

— Boa menina.

Quando ela fez o que foi pedido ele enrolou a mão em torno de

seus braços a imobilizando no lugar, fazendo-a arquear as costas

sobre o braço forte dele.

Ele empurrou dois dedos dentro dela. — Tão quente e molhada,

Ruby, isso é para mim?

— Sim, sim, sim, Niz, para você.


Facilmente encontrando seu ponto G, esfregou contra ele, sua

cabeça rolou de um lado para o outro, enquanto seu corpo tremia

perto do pico.

— A quem você pertence, Ruby?

— Você, Niz. Você e seus irmãos. Por favor. — Ela implorou

sem fôlego.

— Você nunca vai nos deixar?

— Nunca, eu te amo, todos vocês. Por favor, Niz.

Ele a esfregou com mais força com a palma da mão contra o

clitóris. Ela não tinha escolha, uma vez que a empurrou para a

borda. Niz segurou-a rapidamente, levando seu mamilo direito a

boca o mordendo quando ela gozou, gritando.

Ela mal o sentiu a levantar, guiando-a sobre seu pau grosso e

duro. Ainda tremia de seu clímax explosivo, quando ele a puxou

para baixo, empurrando-a para preenchê-la, forçando suas paredes

trêmulas para levá-lo.

A sensação a enviou em outro clímax que a rasgou,

obscurecendo sua visão. Sabia que ele estava longe de terminar

com ela, com o aperto quase doloroso a puxou antes de bater de

novo. A água espirrava na lateral da banheira. Niz se estabeleceu


em um ritmo duro e rápido. Tudo o que Ruby podia fazer era

tomar todo o prazer que lhe dava. Ele agarrou a parte de trás do

pescoço dela, reivindicando os lábios dela, a língua dele

empurrando no mesmo ritmo do movimento do seu pau...

Deus poderia melhorar? Ela ia morrer de prazer, mas inferno é o

caminho a seguir.

Ela sentiu a pressão aumentando novamente. Ele soltou sua

boca, inclinando suas costas para provocar seus seios, puxando

cada mamilo entre os dentes.

Enquanto seus quadris se moviam mais rápido em desespero,

ele rosnou baixo em seu ouvido. — Mais uma vez, beleza, me dê o

seu prazer.

A necessidade de obedecer foi o último catalisador. Já rouca ela

fechou os olhos enquanto seu corpo estremecia com uma onda de

êxtase mais uma vez.

Os músculos de Niz ficaram tensos, ela mal ouviu seu rugido,

sua semente disparou profundamente em seu ventre. Ele a puxou

para frente, seu corpo agora mole descansando contra seu peito

enquanto ambos lutavam para sugar ar em seus pulmões. Niz


soltou seus braços que caíram frouxamente ao lado do corpo. Sua

mão gentilmente traçou a curva de sua espinha.

— Se isso é. você...estar no.…controle... — Ela ofegou. — Eu

vou… ser sempre… uma mulher feliz…

Niz deu uma risada suave e sem fôlego. — Minha beleza, nós

apenas começamos.
Capítulo Doze

O sorriso no rosto de Niz valia mais do que qualquer coisa que

eles compraram nos últimos dias em Dankuara, o planeta inteiro

era um enorme shopping Center. Não havia nada legal ou ilegal

que você não pudesse comprar lá. Embora Ruby tivesse sido

vendida em uma estação espacial e não em um planeta, o número

de comerciantes de Jorval que a observava a deixava nervosa; com

seus homens, três deles, o quarto ficando para trás para cuidar da

nave, ela se sentia segura enquanto eles a guardavam zelosamente,

e pegava roupas, sandálias para os pés, pentes para o cabelo e

loções com cheiro doce para esfregar sua pele e se banhar.

Zay parecia ter um senso pervertido. Quando ela tentava obter

roupas de baixo, ele sempre escolhia roupas pequenas e apertadas,

enquanto Niz resmungava e dizia que Ruby não deveria estar

usando nada. Tev tinha o melhor gosto em cores e como certas

roupas se encaixavam para dar o efeito mais gracioso em sua forma

corporal. Bir, quando escolheu se juntar a eles, não tinha opinião

alguma, apenas insistia que ela pegasse qualquer coisa que

desejasse.
Ruby teve a nítida impressão de que ele estava tentando

comprar seu favor ou perdão. Suspirou, enquanto os outros irmãos

chegavam ao ponto de pensar e ponderar as coisas Bir provou ser

um osso duro de roer, ela só podia tentar demonstrar seu afeto.

Amava todos eles, e tudo parecia natural e normal para eles.... Bem,

você não os chamaria de casal, mas de uma família.

Um dia depois, com os pés cansados, ela estava aninhada no

colo de Tev enquanto eles se sentavam ao redor do refeitório.

— Então vamos para o seu mundo natal agora? — Ela deu uma

mordida em uma coisa verde, uma salsicha chamada Ossio, amava

comida apimentada então, saboreou com deleite. Tomou um

pouco de leite Yolick, quando a especiaria ameaçou ser um pouco

demais.

— Nós temos que ir ao Alto Conselho para fazer o nosso

acasalamento oficial, e ter nossas vacinas antiestéreis, para que

possamos fazer crescer nossos jovens em você.

Não lhe ocorrera, até agora, pensar em engravidar e ter uma

família com seus homens. — Vocês são todos estéreis?

— Ah não, pequena vermelha, na adolescência cada homem

recebe uma injeção para evitar que ele engravide uma fêmea.
Qualquer fêmea pode escolher um conjunto de Quads para

satisfazê-la a qualquer momento. Isso mantém as coisas menos

complicadas.

— Contracepção masculina, uau, você sabe que na Terra só as

mulheres geralmente têm que tomar uma pílula ou tomar uma

injeção, enquanto os homens só usam preservativos.

— Preservativo? Pelas planícies de gelo, o que é isso?

Ela sorriu para a curiosidade de Zay, enquanto seu forte Niz

silencioso levantou uma sobrancelha questionadora.

— É como um invólucro de borracha que vai sobre o pau para

manter a semente do macho contida.

Todos os três homens franziram o rosto em desgosto.

— Uma camada sobre o pênis de uma pessoa tiraria o prazer de

nossos paus. — Ela sentiu Tev estremecer.

— Noção ridícula de cobrir o pau com tal engenhoca. Como os

homens da Terra aguentam isso?

Niz apenas balançou a cabeça.

— Não é tão ruim, eu acho. Sei que a maioria dos homens

humanos tem paus bem menores do que vocês.


Ainda assim, ela conseguiu corar quando desviou o olhar para

as virilhas dos seus homens. O pau de Tev já estava duro e

cutucando a curva de sua bunda. Ela riu quando todos pareciam

inchar com orgulho masculino por serem chamados de grandes.

A porta se abriu e Bir entrou, parando ao vê-los sentados juntos.

Encontrou o olhar dele, que brilhou com uma mistura de fome e

culpa.

Porra, ela queria dar um tapa no idiota para fazê-lo ver a razão.

Ele nem sequer a tocou corretamente, desde que a resgataram

há uma semana.

Ela se contorceu no colo de Tev, fazendo-o gemer, mas ele a

soltou. O chão de metal da nave estava frio e vibrou quando os

motores zumbiram. Ela foi direto até Bir, pegando a mão dele.

— Você deve estar morrendo de fome depois de um longo

turno na ponte sozinho. Venha e sente-se, eu vou pegar um pouco

de comida.

Puxou a mão dele, ele olhou para ela, seus olhos dourados

cheios de confusão a encaravam, mas seguiu passivamente. Era

uma coisa boa também, já que não havia como ela conseguir
empurrar os seus volumosos homens sem que eles estivessem

dispostos.

— Sente-se. — Ela ordenou, com a voz mais mandona que

poderia reunir. Ele sentou na cadeira vazia, trazendo a cabeça para

a altura dela.

— Ruby, você não tem que...

— Oh, não comece com isso, precisamos atendê-lo, cuidar de

você, porcaria. Você já pensou que eu poderia querer servir e

cuidar de você?

— Eu não entendo, por quê? — Com seu rosto confuso e olhos

arregalados, ele honestamente não entendia.

Ela beliscou a ponte do nariz e respirou, antes de encarar

novamente o olhar dele.

— Diga-me, como você se sente quando cuida de mim?

— Eu... — Ele olhou em volta para seus irmãos. Felizmente a

maioria deles permaneceu impassível apenas Niz tinha um leve

sorriso.

Ela segurou o rosto de Bir, atraindo seu foco de volta para ela.

— Isso me faz sentir necessário, em fazer o meu dever para com

você.
— Então é tudo o que eu sou, um dever?

Ele balançou a cabeça, a raiva acendendo em seus olhos. Ruby

lutou para manter o sorriso no rosto.

— Não, eu me importo com você, eu...

— Você me ama, Bir?

— Sim, mais do que tudo no universo.

— Então, você quer me servir, cuidar de mim e me amar?

— Sim, claro, você nunca deveria ter que questionar minha

lealdade, minha querida Sheraz.

Ela achava que as mulheres tinham inseguranças profundas. Os

homens eram igualmente ruins, mas apenas escondiam-no atrás de

uma parede de culpa auto imposta e de cenho franzido.

— Seus sentimentos são os mesmos que eu tenho para você e

seus irmãos. Eu te amo, e a todos os outros, então isso me faz sentir

necessária, amada e útil para servir e cuidar de vocês como fazem

comigo. Amor significa aceitar alguém por quem ele é e até mesmo

aceitar o que eles fazem ou não fazem. E precisa entender Bir, eu

nunca o culpei pelo que aconteceu e eu nunca vou. Acabe com toda

essa culpa que carrega aqui. — Ruby colocou a mão sobre seu

coração forte amando o ritmo que podia sentir sob seu toque.
— Dói tanto quando você .... Por favor, Bir, deixe isso para lá,

me ame como se deve.

Ele sentou-se como se estivesse congelado, seu rosto não

expressava nem mostrava seus pensamentos enquanto

simplesmente olhava para ela, enviando um lampejo de medo e

dúvida em sua mente. Talvez tenha dito a coisa errada. Só falou o

que sentia em seu coração.

Ela engoliu em seco e se afastou, a mão dele disparou para

segurar seu braço em um aperto firme.

— Ruby... eu, oh fodam-se as planícies de gelo, eu te amo

demais.

Ele puxou-a contra seu peito, sua mão atravessando seu cabelo

e agarrando sua cabeça com força. Seus lábios estavam nos dela,

arrebatando sua boca e fazendo-a gemer, ela amava o modo como

seus homens sempre pegavam o que queriam dela.

— Finalmente. — Mal ouviu Tev sobre o bater de seu coração e

a sensação da língua de Bir se projetando em sua boca, saboreando-

a.
Ela colocou os braços ao redor dele, gemendo em sua boca, ele

se levantou, levantando-a, no mesmo momento, um segundo par

de mãos levantou seu novo vestido.

— Nós a tiramos dessas coisas. — Zay continuou a tirá-la do

vestido enquanto os beijos de Bir a deixavam tonta.

— Bir, a deite sobre a mesa. — Niz assumiu o comando. —

Vamos mostrar a ela o quão bem podemos trabalhar juntos, para

levá-la ao seu pico muitas vezes.

Ruby gemeu quando sua pele aquecida entrou em contato com

o frescor da mesa de metal resistente. Quatro pares de mãos a

acariciaram, não deixando uma polegada de sua pele intocada,

fazendo-a se contorcer na mesa. Quando ela estendeu a mão para

tocar em um deles, alguém agarrou seus pulsos e os puxou sobre a

cabeça, prendendo-a.

Instintivamente, ela sabia que era Niz. — Provem seus seios,

irmãos. Bir, abra suas coxas e desfrute de seus sucos.

Bocas quentes se fecharam sobre seus seios, a sucção dupla fez

seu clitóris pulsar e sua boceta apertar enquanto a umidade fluía;

ela precisava desesperadamente de um pau para enchê-la. Suas

pernas foram empurradas e os dedos de Bir deslizaram através de


suas dobras, antes que sua língua passasse sobre seu clitóris,

lapidando-a como um gato.

— Oh, Deus. — Só teve dois irmãos ao mesmo tempo, isso era

quase demais. Fechou os olhos com força, enquanto suas funções

cerebrais se desligavam e seu corpo se derretia em uma poça na

mesa.

Bir empurrou a língua em sua boceta, contorcendo-a antes de

puxá-la e deslizar sobre o clitóris. Ele chupou o clitóris inchado em

sua boca quando rompeu sua entrada com um dedo grosso.

Niz algemava seus pulsos com uma mão, antes de deslizar a

mão livre pelo pescoço e puxar a cabeça para trás, capturando seus

lábios e seus gritos apaixonados. Devastando sua boca enquanto

seus outros homens devastavam seu corpo.

Levou apenas um momento antes do primeiro clímax bater

nela, fazendo-a ofegar e estremecer. Niz quebrou o beijo.

— Agora, Bir, leve-a. — Suas pernas foram levantadas,

enquanto Niz a mantinha cativa.

A cabeça grossa do pênis de Bir rompeu seu corpo. Ela gemeu

quando ele empurrou com força, esticando suas paredes, não

parando até que fosse tão longe quanto pudesse ir.


Ele puxou e bateu de volta.

— Zay, suba e use os seios dela.

— Agora você está falando, irmão!

Niz virou a cabeça. — Abra, beleza — Ela abriu a boca,

aceitando seu pênis quente, sugando avidamente.

Ela sentiu Zay em sua cintura, empurrando seus seios e

deslizando seu pau através deles, movendo-se devagar a princípio,

antes de ganhar velocidade.

— Oh, eu amo seus peitos, pequena vermelha, você é tão

gostosa. — Zay gemeu.

Ruby tentou se concentrar em respirar pelo nariz, enquanto

chupava o pênis de Niz, acariciando-o onde podia com a língua.

O impulso de Bir tornou-se mais rápido, quando ela começou a

subir novamente em direção ao seu pico. A transpiração cobria sua

pele. Nunca se sentira tão acostumada e tão devassa, querendo

tudo que seus homens pudessem lhe dar, fazer com ela e muito

mais.

— Você ama isso, não é, beleza? — O tom rouco de Niz

adicionou combustível ao seu fogo. — Ser levada, ser amada por

todos nós.
Oh Deus sim, ela amava. Gemeu mais alto em torno de seu

pênis, sugando com um esforço renovado, querendo que ele

gozasse em sua boca, querendo que Zay gozasse em seus seios e

precisando de Bir para entrar em sua boceta..., mas o que dizer...

— Eu sei doçura, você quer me agradar também. — Ouviu Tev

sussurrar perto de sua orelha. — Adoro ver você dando prazer aos

meus irmãos enquanto tira prazer deles. Mas eu ainda vou fazer

amor com você. Quando Bir estiver pronto, vou fazer você gritar

por mim.

As palavras de Tev foram sua ruína. Ela bateu novamente,

gritando em torno do pênis de Niz. Bir empurrou, rugindo sua

liberação.

Zay acelerou o ritmo, apertando os seus seios com mais força,

antes que ele gemesse alto, seu esperma quente espirrou em seu

pescoço e peito. Ainda ofegante, ele cuidadosamente saiu dela e da

mesa. Bir puxou fora de sua buceta.


Ela roubava o fôlego dele a cada vez, a sensação de seu calor ao

redor do seu pau fez com que perdesse o controle. Enterrado

dentro dela era o lugar que queria estar para o resto de sua vida.

Com Ruby, suas vidas estavam completas.

Tev cutucou-o para sair do caminho.

— Tome-a, Tev, ela precisa de você.

Quando se tratava de prazer, todos estavam bem com Niz

querendo dirigir e controlar. Bir sempre soube que era algo que o

mais novo de seus irmãos Quads precisava, para não mencionar

que ele era muito bom em avaliar o que Ruby poderia fisicamente

tirar deles, já que ela era tão diferente de uma mulher Demos.

Tiveram que tomar cuidado extra para não a machucar com seus

tamanhos maiores.

Bir se moveu entre as coxas e passou a mão por sua pele macia

e pálida, espalmando seu seio. Zay estava do outro lado,

certificando-se de que eles a acariciavam, mesmo quando seu

corpo se sacudiu quando Tev empurrou seu pau para dentro dela.

— Ela não é linda, irmão? — Zay espalmou seu outro seio antes

de abaixar a cabeça e levar seu mamilo à boca, sugando

avidamente.
Levando a visão de seus lábios balançando ao redor do pau de

Niz e da boca de Zay em seu seio, Bir não pôde evitar a necessidade

de brincar e brincar com seu outro seio, ele amava o seu sabor doce

e picante, que era diferente das outras partes de sua pele. Nunca

se cansaria de provar ou tocá-la.

Ela foi simplesmente feita para isso, criada para o sexo e mais

importante era perfeita para eles. Então ela tendo paciência e o

amando o mostrou o quão estúpido ele tinha sido; a culpa não era

propícia à felicidade de Ruby. Faria qualquer coisa para vê-la feliz.

Maldito de quem se atrevesse a tentar ficar em seu caminho.

— Oh, beleza, sim, minha Sheraz. — Niz gemeu alto, seus olhos

fechados e seu punho agarrando seus cabelos. Seu rosto uma

máscara de êxtase e seu corpo estremecendo quando derramou sua

semente em sua garganta.

Bir levantou a cabeça do seio salgado e doce, observando sua

garganta se mover quando ela engoliu em seco.

— Obrigado, meu amor. — Ele se inclinou para beijar seus

lábios. Seus olhos estavam vidrados enquanto seu corpo ainda

balançava quando Tev entrava nela novamente e novamente.

— Oh Deus — Ela resmungou.


Bir fez o seu melhor para acalmá-la e despertá-la. Sim, ele

queria vê-la gozar novamente, sentir prazer na maneira como sua

pele corava quando ela gozava.

— Aperte seu clitóris. Tev, a traga a seu pico novamente, faça-

a gritar por nós, mais uma vez.

Os dedos de Tev deslizaram entre suas coxas, obedecendo à

direção de Niz.

Ela jogou a cabeça para trás, gritando para o céu enquanto seu

corpo convulsionava. Tev gemeu. Bir sabia o sentimento de ser

incapaz de se segurar, quando se tratava de estar dentro de suas

profundezas quentes. Tev derramou sua semente nela.

Ele, Bir e Zay se afastaram, acariciando suavemente sua pele

quando Tev puxou de suas profundezas.

— Você está bem, princesa? — Bir estava preocupado,

observando a rápida subida e descida de seu peito.

— Uh, não posso me mover. — Abriu um olho piscando, um

sorriso sonolento atravessou seu rosto, puxando seu coração.

— Nós temos você, não se preocupe, nós sempre cuidaremos

de você. Obrigado, meu amor. — Bir beijou seus lábios ainda

inchados.
— Eu amo você, todos vocês.

Tev se moveu para levantá-la em seus braços e todos

assentiram. Ele era o melhor para ajudar a limpá-la e ter certeza de

que ela descansasse.

— Nós também amamos você, Ruby. — As palavras saíram de

seu coração e não de sua boca. Tev levou-a para fora da sala de

jantar, Bir olhou para a mesa, antes de olhar para os irmãos.

— Eu sei — Disse Zay. — Estou pensando a mesma coisa, há

muitos lugares na nave onde ainda não fizemos amor com ela.

Niz deu um tapa na cabeça de Zay. E ele apenas deu de ombros,

virou-se, pegou suas roupas e saiu.


Capítulo Treze

O alarme soando através da nave fez com que ela pulasse em

posição ereta.

— Calma, Ruby. — Os braços de Tev se envolveram ao redor

dela, puxando-a contra seu peito, enquanto suas mãos acalmavam

suas costas nuas.

— O que está acontecendo?

— Eu não sei. — Ele se afastou, rapidamente se levantou

apertando o botão na porta. Ruby lambeu os lábios ao ver sua

bunda musculosa e nua. — Bir, relatório?

— Os destroieres Four Demos nos cercaram e estão exigindo

embarcar. Certifique-se de que Ruby esteja vestida. Estou

enviando Zay para ajudar a protegê-la. Eles não estão nos dizendo

por que querem embarcar e você sabe que temos que os deixar

entrar.

— Contra quatro destruidores, sim, nós vamos cuidar dela.

Ela olhou ao redor. — Minhas roupas estão nos aposentos de

Zay.
A porta se abriu e Zay entrou, segurando um pacote de suas

roupas novas e algo longo e preto.

— Vamos, pequena vermelha, temos que ser rápidos.

Tev estava se vestindo enquanto Zay a ajudava em seu vestido

parecido com um casaco. — Eles são companheiros Demos Quads,

mas também soldados. Vamos nos certificar de que ninguém a

toque.

— Por que eles querem embarcar em sua nave?

— Nossa nave agora, doçura, o que é nosso é seu. — Balançou

a cabeça, mas não pôde ajudá-la a rir das palavras de Tev.

Agora vestido, Zay olhou-a criticamente.

Ela olhou para o lindo vestido de pêssego. — O que está errado?

— Não há roupas suficientes.

Ela bufou. — Engraçado, vindo de alguém que está sempre

tentando me tirar delas.

— Qualquer outra hora eu concordaria, mas não quando vamos

nos deparar com os demos. Se você acha que nós fomos altamente

sexuados...

— Oh, mas sou sua Sheraz, sua esposa.


— Não oficialmente, pelas nossas leis, outros Quads ainda têm

chance de ganhar você, se você concordar.

Ela bufou. — Sem chance de isso acontecer.

Tev e Zay entraram cada um dando-lhe um beijo

lamentavelmente rápido.

— Nós amamos você também. Você pertence a nós, mas não

importa o que aconteça, se alguém tentar te tocar, seja agressiva,

exigente. Como uma fêmea Demos faria, aconselhou Tev.

Zay sacudiu o que parecia ser um lençol preto da cama e

envolveu-o nos ombros dela.

— Terá que servir. Venha, eles virão nos procurar se não nos

apresentarmos. Melhor não lhes dar qualquer vantagem tática,

nosso refeitório tem muito espaço, se eu precisar lutar.

— Lutar? — Ela tremeu ligeiramente quando Tev pegou sua

mão.

— Você realmente não precisará lutar, precisará?

Ela sabia que eles eram mais do que capazes, mas ainda assim,

ela não queria que nenhum de seus homens se machucasse.


Zay encolheu os ombros. — Espero que não, assim que

soubermos qual o motivo de termos parado e esclarecer o assunto,

estaremos a caminho de casa.

A porta se abriu e Zay saiu para o corredor. Ruby observou os

olhos arregalados de horror, quando um clarão de repente atingiu

Zay no peito, empurrando-o para trás para bater no convés com

um baque alto.

— Zay! — Não temendo por sua própria vida, ela se atirou pela

porta até Zay.

— Ruby, não! — O grito de Tev chegou tarde demais quando

alguma coisa a atingiu nas costas. Se jogou para frente, caindo

sobre o corpo de Zay antes de tudo ficar escuro.

— Pelas malditas planícies de gelo, você bateu na minha

mulher! — Tev gritou, saindo com as mãos levantadas, para que

eles não o atingissem também.

Ele reconheceu o flash do neutralizador, destinado a tornar o

alvo inconsciente e não o matar.


Ele se inclinou sobre ela, suavemente rolando sua forma flácida,

antes de levantá-la em seus braços e virar-se para enfrentar os

soldados idênticos que se aproximavam.

Eles ainda tinham suas armas apontadas para o alto.

— Você e seus irmãos Quads estão presos, declarou o

comandante do grupo.

— Você vai desejar nunca ter nascido se a machucou. —

Resmungou Tev, olhando para os homens que os cercavam. — Por

que você machucaria uma fêmea? Você está mentalmente instável?

— Eu não queria atingir ela. Reagi e puxei o gatilho antes de

perceber que era a fêmea, aquele com o neutralizador abaixou a

arma.

— Aqui, segure-a. — Um dos Quads foi forçado a tomar a

forma inerte de Ruby enquanto Tev a empurrava para ele. Ele

piscou surpreso, mas Tev estava longe de terminar, a raiva o

montou. Rolou seu ombro e bateu no soldado no rosto, sua cabeça

foi para trás, batendo no anteparo.

— Derrube-o! — Rebateu o que segurava Ruby. Dois outros

mergulharam em Tev, que lutou contra os dois, enganchando o

punho na barriga de um antes de jogar o outro no anteparo. O que


ele socou se recuperou o suficiente para levantar o neutralizador,

apontá-lo para ele e puxar o gatilho.

Bir observou enquanto eles arrastavam Tev e Zay para a cela

oposta a eles e ativavam o campo.

— Se você colocar um dedo em nossa fêmea, nós o destruiremos

lento e dolorosamente.

Os soldados bufaram com a promessa de Bir. — Todos os

relatos são contrários. Você não sabia que as fêmeas humanas se

tornaram uma espécie protegida sob a lei de Galafrax? Pela ordem

do senhor Gol X'Hani de Galafrax. Todo mundo sabe que eles

pegaram uma fêmea humana como Sheraz, e ela recentemente deu

à luz gêmeas.

Ele ouvira essa notícia, mas não que as fêmeas humanas

estivessem agora sob proteção de Galafrax. Esta era uma boa notícia,

mas por que diabos eles foram invadidos? — Ruby pertence a nós. Ela

concordou em se tornar nossa Sheraz.


Os soldados se entreolharam, a raiva cruzando seus rostos. —

Tenho certeza que você a fez acreditar nisso. Ela está livre agora e

será cuidada.

— Que diabos você está falando? Nós a resgatamos. Era uma

escrava antes de a encontrarmos. Nós não fizemos nada além de

proteger e cuidar dela.

— Não de acordo com os relatórios que recebemos. Você pagará

pelo que fez. Como se ela considerasse um bando de irmãos

quebrados como vocês.

As mãos de Bir tremiam quando a raiva disparou em suas veias.

Bateu com o punho contra o campo de força que estremeceu um

pouco antes de se acomodar novamente. — Não fizemos nada além

de amar e cuidar da nossa fêmea deixe-nos sair agora!

Mas os dois o ignoraram, se afastando. — Eu me pergunto se

ela vai nos considerar como pretendentes. Nós temos muita prática

em dar prazer.

A risada deles desapareceu quando a porta se fechou atrás

deles. Bir estava prestes a rasgar o lugar à medida que a raiva e o

desamparo o inundavam. Mataria qualquer um que ousasse tocar

em sua mulher.
— Calma, irmão, estou com raiva também, mas você tem que

levar em conta um fator muito importante.

Bir virou-se para olhar para Niz, sentado no canto, a imagem

perfeita de calma e controle.

— Que fator é esse? — Seus dentes cerrados, olhando para o

mais novo de seus irmãos.

— Nossa Ruby, claro. Você acha que ela vai ficar parada e

deixar qualquer outro par de irmãos seduzi-la?

As palavras de Niz o fizeram parar.

— Você tem que se perguntar, o quanto você confia em nossa

Sheraz?

Bir não precisava nem pensar nisso. — Com minha própria vida

e alma.

Nos cantos da boca de Niz apareceu um sorriso raro. — Então,

sente-se e espere, deixe as coisas seguirem o seu curso.

Sim, ele confiava na pequena mulher ruiva que capturou seu

coração, mas sabia como os outros machos poderiam ser

competitivos. — São os outros Quads que eu não confio.


Ruby gemeu. Por que ela se sentiu como se tivesse sido atingida por

um caminhão?

— Calma, bonita, você vai ficar bem.

Ruby franziu a testa. Essa não era uma voz que ela reconhecia.

Abriu os olhos os apertando contra a luz brilhante em seu rosto.

— Desculpe. — A luz se foi, ela piscou quando o rosto de um

estranho pairou em sua visão. Suas características de corte

vermelho e limpo, ele era claramente um Demos masculino.

— Quem diabos é você? — Ela se levantou.

Duas mãos pousaram em seus ombros, impedindo-a de cair

— Eu sei que você passou por uma provação traumática, mas

tudo vai ficar bem. Você está segura humana.

Ela olhou para ele sem expressão, humana? Com grande esforço

ela se forçou a se concentrar, onde estão meus homens?

— Aqui, isso ajudará com a dor. Foi uma pena que você tenha

sido atingida por um neutralizador junto com seus captores.

— Meus captores?
A confusão a inundou sua cabeça, ele pressionou algo frio

contra o pescoço dela que assobiou, então lentamente a dor se

dissipou, a tontura desapareceu e sua cabeça clareou.

Oh graças a Deus por isso.

— Você está segura agora. Ninguém vai te machucar

novamente. Juro pela minha própria vida.

Por que o homem Demos não fazia sentido? — Onde estão

meus homens?

Foi a vez de o estranho parecer confuso. — Seus homens?

Ela empurrou as mãos dele e olhou para o homem alto de

uniforme preto. — Sim, meus Demos homens, Bir, Tev, Zay e Niz.

Eles são meus homens, onde eles estão?

— Eles são seus captores e estão sendo mantidos presos até

chegarmos a Galafrax, onde eles serão julgados por seus crimes.

Descrença varreu através dela antes que a raiva finalmente

assumisse. — Você perdeu o juízo? Quem disse a vocês que os

irmãos Fire Bond eram meus captores?

— Nosso relatório veio de uma fonte mais confiável. Uma

fêmea humana havia sido raptada e estava sendo abusada por

esses irmãos. Deixe-me chamar o comandante.


— Sim, você vai fazer isso. — Ela cruzou os braços e olhou,

enquanto ele caminhava para um painel no canto da sala.

— Comandante, a humana está acordada e parece haver

alguma confusão.

— Estou a caminho. — Respondeu uma voz desconexa.

Ela se empurrou da cama alta e caiu de pé. O homem Demos

foi rápido para pegá-la quando ela tropeçou um pouco.

Ela deu um tapa nas mãos dele. — Não me toque. Só meus

homens podem me tocar.

— Desculpe. — Ele parecia envergonhado e recuou. De repente

ela se sentiu mal por repreendê-lo.

Ela suspirou. — Qual o seu nome?

— Eu sou Cir, terceiro de quatro e curador, ele sorriu.

— Como meu Niz, estou te avisando se alguém machucar meus

Quads, haverá um inferno a pagar.

Ela encostou-se à cama, olhando em volta, o que obviamente

era uma baia médica.

A porta se abriu e homens Demos entraram, um homem de

ombros largos, ladeado por dois de seus irmãos idênticos.


Seu uniforme continha inúmeras insígnias de ouro, ao contrário

de Cir.

— Qual é o problema? A fêmea não está bem?

Ruby tentou acalmar seu coração e lembrou-se do conselho de

Tev para ela antes que eles tivessem sido rudemente abordados e

fuzilados.

Ela marchou até ele, com as mãos em seus quadris. — Você está

no comando aqui?

Seus lábios tremeram — Sim, pequena humana, eu sou o

comandante Loz, ao seu serviço. Cir disse que há alguma confusão.

— Bem, primeiro, eu quero saber por que diabos você invadiu

a nave dos meus homens? Por que atirou em nós e eu quero saber

onde eles estão agora?

Um vinco surgiu na testa do comandante Loz. — Seus captores

estão presos. Fomos enviados para resgatá-la dos irmãos que a

sequestraram e estavam abusando de você.

O queixo de Ruby caiu. — E que idiota lhe disse que eu tinha

sido sequestrada e estava sendo abusada?

— De um membro do Conselho Intergaláctico Infernal.


De repente algo bateu nela, a única pessoa que teria feito uma

coisa dessas. — Cara de peixe, aquele rato bastardo conivente.

O comandante e seu irmão se entreolharam em clara confusão.

— Deixe-me adivinhar, foi o embaixador Piclar.

— Como você sabe?

— Auugh! — Ela jogou as mãos no ar em frustração. — Os

irmãos não me compraram do comerciante Jorval.

— Os irmãos Fire Bond não?

Ela colocou um dedo no peito do comandante. — Claro que

não, eles me resgataram! Aquele balde de limo do embaixador

Piclar me comprou do Jorval. Foi o Jorval que me sequestrou da

Terra. Se não fosse pelos irmãos Fire Bond, sem dúvida eu estaria

morta. O embaixador Piclar me comprou e abusou de mim. Ele até

me chicoteou com um chicote de laser quando eu interferi em um

de seus grandes negócios.

— Eu vi marcas fracas nas costas dela, o que confirma que ela

realmente foi chicoteada, Cir falou.

Ela respirou fundo, tentando manter a calma. — Se não fosse

pelos meus Bir, Zay, Niz e Tev, eu ainda seria sua escrava, à sua
mercê! Se você quer prender alguém prenda o Piclar, não meus

homens.

— Humanos são protegidos pela lei de Galafrax. Agora é ilegal

que eles sejam comprados e vendidos como escravos.

Bem, graças a Deus por pequenas misericórdias, mas Loz ainda

parecia indiferente ao seu discurso.

— Você tem certeza de que não foi mentalmente coagida?

— Tenho certeza. Eu amo meus quadris, prometi me tornar sua

Sheraz. Estávamos a caminho de Galafrax para fazer oficial a

ligação. Eu nunca fui mais cuidada ou amada do que pelos meus

homens. Exijo que você os libere agora mesmo! Ou então que Deus

me ajude, vou causar uma Super nova em sua bunda. Acredite, eu

sou ruiva e somos conhecidas por ter o pior temperamento em toda

a Terra. Quando eu realmente fico brava, não é uma visão bonita.

Loz acenou para o irmão à sua direita. — Tos, vá ver se o

Comandante Bir pode confirmar a história.

Ruby cruzou os braços e olhou. — Vá em frente, apresse-se,

quanto mais me manter longe deles, então pior será para você,

amigo.

Um dos quadris se virou e correu porta afora.


Capítulo Quatorze

— Ruby! — Zay se levantou, olhando desesperado. Tev gemeu

e rolou.

— Os soldados a têm. — Bir os informou enquanto os

observava analisar onde estavam agora.

Eles olharam através do campo de força.

— Parece que eles estão sob a impressão de que nós abduzimos

e estamos abusando de nossa fêmea. — Acrescentou Niz.

Não é de admirar que tenhamos sido atacados, Tev se levantou.

Os efeitos posteriores de um neutralizador nunca são bonitos,

depois de ser atingido no passado Bir sabia que as cabeças de seus

irmãos estariam latejando. Foi por isso que ele se rendeu com

facilidade, querendo manter sua inteligência em vez de ficar

inconsciente.

— Se eles a tocarem... — Zay ficou de pé, alongando os ombros

e pescoço.

— Eles também atingiram Ruby. — Tev informou.

Essa Bir não sabia.


— Com o neutralizador? — Niz se levantou. — Então eles a

teriam levado para a enfermaria, minha pobre beleza.

— Oh, eles vão cuidar dela e tentar encantá-la. — Bir rosnou.

A porta se abriu, permitindo que dois guardas entrassem.

Seguidos por um oficial comandante, Bir sabia que ele era o

segundo irmão do alto comandante.

— Comandante Bir, eu sou Tos, depois do comandante Loz.

Bir estava diante dele e assentiu com respeito. — Ruby está

bem? Estou preocupado que ela tenha sido prejudicada depois de

ser atingida por um neutralizador.

Os lábios de Tos se contorceram em um sorriso. — Ela está bem

e saudável. Eu tinha ouvido falar que as fêmeas humanas são

passivas, mas ela é tão exigente quanto uma das nossas.

Bir lutou para manter o rosto impassível, impedindo-se de

sorrir. Sua princesa estava levantando o inferno.

— Ela também é muito falante e está contando uma história. O

que você tem a dizer sobre isso?

Todos os seus irmãos esperaram que ele falasse. Podia sentir

seus olhares de antecipação.


— Nós não a raptamos, se é a isso que você está se referindo.

Ela estava sendo abusada pelo embaixador Piclar. Ele usou um

colar de controle sobre ela e um chicote de laser. Não há nada que

não façamos por ela, porque ela é nossa Sheraz. Nós estávamos

voltando para Galafrax para fazer nossa ligação oficial.

Tos assentiu, levantando o pulso, falando em seu comunicador

— Comandante, a história deles coincide; estou inclinado a

acreditar neles. O embaixador Piclar está claramente errado aqui.

— Ele fez o relatório? Eu deveria saber que a crueldade do cara

de peixe não conhece limites. Podemos vê-la?

Tos acenou para os guardas. — Solte-os, nós vamos continuar

indo para Galafrax, temo que se não o faça ela pode causar mais

problemas do que uma víbora de fogo.

Niz riu. — Essa é a minha beleza.

Os campos de força cederam e os irmãos saíram das celas. —

Por favor, Comandante Tos, nos conduza à nossa fêmea.


Ela sentou na cadeira, as pernas pendendo para o lado, o

Comandante Loz estava sentado do outro lado da mesa, a

curiosidade clara se mostrava em seus olhos enquanto ele a

observava.

— Estou curioso para saber por que você escolheria um bando

de irmãos quebrados, sobre Quads que são inteiros?

— Por que você os chama de quebrados? Eles são

maravilhosamente completos para mim, obrigada. Eu acho que sua

atitude é quebrada. Só porque eles não são idênticos, não os torna

menos homens ou menos meus.

— Mas você poderia ter um planeta inteiro de Quads para

escolher.

Ela balançou a cabeça. — Às vezes você não escolhe por quem

se apaixona e eu os amo. Cada qual de um modo único em sua

maneira especial, eu sinceramente não posso imaginar minha vida

sem eles. — Ela cruzou os braços.

— Agora estou vendo o apelo das fêmeas humanas, você tem

mais cuidado e coração do que uma mulher Demos. Os rumores

são verdadeiros, que você é fácil de se agradar?


Ela não achava que ele estava tentando ser rude, mas ainda

assim, estava indo longe demais. Estreitou os olhos para ele. — Isso

não é da sua conta.

— Eu concordo com o minha Sheraz comandante, não é da sua

conta.

Lá na porta estava Bir, e depois Tev, Zay e Niz. Ficou parada

diante da visão magnífica de seus homens. Pulou de pé, correndo

em direção a eles. Niz passou pelos outros e ela pulou em seus

braços, ele a esmagou contra seu peito, seu nariz em seu cabelo,

respirando-a.

— Oh minha beleza.

— Você está bem? Alguém te machucou? — Ela se afastou para

olhar seus homens em seus olhos.

Os homens riram. — Nós que deveríamos estar te perguntando

isso, minha princesa. — Bir sorriu com o amor que ela sentia, eles

a cercaram, tocando, acariciando, certificando-se de que Ruby

estava bem. Foi aí que se sentiu inteira novamente.

— Por favor, aceite minhas desculpas por este mal-entendido.

Existe alguma coisa que eu possa fazer para ajudar? — Loz disse

atrás deles. — O carinho em sua família é claro, não há abuso.


— Não posso culpá-lo, comandante Loz, é claro que você foi

enganado pelo Piclar. Mas talvez você possa ajudar a acelerar

nosso status oficial de acasalamento quando chegarmos a

Galafrax? Queremos fazer de Ruby nossa Sheraz o mais rápido

possível. — Bir puxou-a dos braços de Niz para os seus.

— Considere isso feito. Sinta-se à vontade para voltar a sua

nave, nós vamos acompanhá-lo pelo resto do caminho. Espero que

meus irmãos e eu tenhamos a sorte de encontrar uma mulher como

a sua um dia.

O tom do comandante Loz era melancólico e ela sentia pena

dele e de seus irmãos. Conseguir uma mulher é tão difícil para eles?

— Mais uma coisa, comandante Loz — Niz foi até o

comandante Loz. Ruby não pôde ouvir o que estava sendo dito,

mas os olhos do Comandante se iluminaram, seu sorriso era

travesso quando ele assentiu. — Considere isso feito.

Niz se juntou a eles.

— Venha, beleza, vamos levá-la para casa.

Ela olhou para ele enquanto seus homens a escoltavam para

fora do quarto.
— O que você disse ao Comandante Loz? — Ela não pôde

conter sua curiosidade.

Os outros olharam ansiosos na direção de Niz, pois também

queriam uma resposta.

— Apenas uma maneira de garantir que nunca tenhamos

problemas com o embaixador. Você é nosso tesouro Ruby, nunca

deixaremos ninguém te tirar de nós novamente.

Seus homens assistiram em acordo. Ela suspirou, seu coração

se encheu com o amor que ela tinha por todos os quatro. Riu tendo

quatro maridos sensuais dedicados a fazê-la feliz. A vida nunca

seria chata.
Epílogo

Os olhos de Ruby se abriram quando ela ouviu o suave

movimento da porta se abrindo. Empurrou o rosto para o

travesseiro, desde a cerimônia oficial de seu casamento em

Galafrax, os maridos dela tinham sido ainda mais diligentes em

querer fazê-la feliz. Queriam trabalhar em Galafrax, para não

precisarem perambular pela galáxia. Mas depois de uma reunião

familiar franca, ela queria que eles fossem felizes e serem seus

próprios patrões os fazia felizes.

— Mas estamos saindo do setor de segurança. — Declarou Bir.

— Estamos indo para transporte e carga, paga bem, eu não vou

ter a nossa família em perigo e ela aceitou.

— Eu sei que você está acordada, beleza. — Olhou para Niz,

encontrando seu olhar dourado. Ele se inclinou na cama grande,

eles o converteram um quarto maior, em um quarto de família

onde todos poderiam dormir. Sua mão quente correu ao longo de

suas costas nuas, enviando arrepios eróticos ao longo de sua

espinha, fazendo seus dedos enrolarem.


A porta se abriu e ela se virou para ver Tev e Zay caminhando

com expressões de expectativa escritas em seus rostos.

Ela sorriu quando eles começaram a tirar suas roupas, até que

ficaram nus e orgulhosos diante dela. Seu olhar abaixou para seus

pênis grossos. Ruby suspirou deliciada com a exibição quente de

peles vermelhas maravilhosas e músculos ondulados. Eles sabiam

que ela gostava de sua exibição, sua confiança arrogante fazendo-

a sorrir, seu corpo todo aquecido de desejo. Seus seios, apesar de

um toque sensível, incharam, seus mamilos endureceram e seus

sucos de boceta fluíram.

— Você está pronta para nós, beleza?

Não foi realmente uma pergunta, ela estava sempre pronta para

eles. Tev e Zay pegaram seus paus em suas mãos, acariciando-os

da raiz à ponta.

Ela rolou de costas, tirando o fino lençol de seda. Encontrou

cada um dos seus olhares aquecidos, dando a seus maridos um

sorriso 'venha aqui'.

Niz desceu da cama, rapidamente tirando a roupa e juntando-

se aos irmãos no final da cama, em estado de nudez.


Ela abriu bem as pernas e sorriu enquanto se empurravam para

a pole position, Zay venceu, empurrando Tev, que derrubou Niz.

Ela gritou quando Zay mergulhou na cama, pousando bem entre

as coxas abertas.

Não houve espera, quando ele cobriu sua buceta com a boca.

Ela jogou a cabeça para trás, gemendo quando ele chupou suas

dobras escorregadias e fez sons e gemidos de prazer enquanto

lambia sua nata.

Ela sentiu-o deslizar a língua para cima entre os lábios e girar a

língua sobre o clitóris. Enfiou dois dedos profundamente em sua

vagina e começou a bombear os dedos para dentro e para fora de

sua vagina, esfregando o ponto doce dentro dela. Zay havia se

tornado muito habilidoso com a língua e os dedos, já podia sentir

seu clímax subindo. Ele levantou a cabeça entre as coxas dela,

olhando por cima do corpo dela até que encontrou seu olhar.

— Mantenha os olhos abertos, pequena vermelha, adoro ver

seu rosto quando você alcança seu pico. — Ruby gemeu quando

ele abaixou a cabeça mais uma vez e chupou seu clitóris em sua

boca, enfiou os dedos em suas profundezas. Podia sentir seus sucos

vazando de seu corpo quando se combinaram com a saliva de Zay.


A cama afundou de cada lado dela, sabia que Niz e Tev se juntaram

a ela. Levantaram os ombros dela, apoiando-a em alguns

travesseiros.

Fechou os olhos quando cada um se inclinou sobre ela e

colocaram os mamilos em suas bocas. — Abra os olhos, beleza. —

Exigiu a voz abafada de Niz, com a boca cheia do seu seio. Ruby só

podia ver por cima das cabeças de Niz e Tev e encontrou os olhos

dourados de Zay com os dela enquanto ele chupava seu núcleo.

Então o orgasmo caiu e ela gritou enquanto seu corpo se contorcia,

estremecido de prazer.

A língua de Zay entrou profundamente em sua boceta,

lambendo seus sucos, até que a última onda de seu clímax se

desvaneceu, ela caiu de volta nos travesseiros e fechou os olhos.

Suas pernas tremiam e não tinha certeza se poderia aguentar mais.

Abriu os olhos ao sentir Zay e Tev se mexerem, observando-os

trocando de lugar na cama. Gemeu, fechou os olhos e cobriu a

cabeça com o braço.

— Mantenha os olhos abertos, beleza, — Niz exigiu. Ruby abriu

os olhos e olhou para ele. — Eu não acho que posso aguentar mais.
— Eu sei que você pode. Tev vai trazer você para o seu pico e

então é a minha vez. Uma vez que todos tenham provado o seu

delicioso creme, nós vamos fazer amor com você. — A voz de Niz

continha uma ponta áspera e sexy.

— Nós amamos você, doçura. — Tev sorriu para ela e abaixou

a cabeça. Ruby manteve os olhos nos dele, lutando para mantê-los

abertos. Niz e Zay se inclinaram sobre ela e chuparam e brincaram

com seus mamilos. Gemeu quando sentiu a língua de Tev

deslizando profundamente em sua boceta e não pôde segurar seu

grito de prazer. Seu marido sexy sorriu, mas empurrou o dedo

fundo, esfregando contra seu ponto G. Empurrou seus quadris em

resposta, empurrando sua boceta na boca de Tev.

Ela podia sentir as paredes de sua boceta começando a contrair

em torno do dedo de Tev e sabia que ela estava se preparando para

outro orgasmo. Ele esfregou a palma da sua língua sobre o clitóris

cada vez mais rápido.

Ela choramingou. Seu útero estava pesado, e podia sentir seus

músculos se enrolando mais apertados. Tev gentilmente apertou

seu clitóris entre os dedos. Foi o suficiente para mandá-la cair ao

longo da borda. Resistiu e gritou enquanto seu corpo tremia


incontrolavelmente, enquanto seu corpo disparava contra as

estrelas.

Tev levantou a cabeça e sorriu. — Eu amo o seu sabor doçura,

poderia fazer isso por horas a fio. — Sua língua saiu, lambendo os

sucos brilhantes de seu rosto, enquanto ele olhava em seus olhos.

Ruby gemeu quando Tev e Niz trocaram de lugar. Niz estava

firmemente no controle como ele gostava de ser, ela sabia que nada

iria influenciá-lo em como dirigia a peça. Então relaxou de volta

nos travesseiros para aproveitar o prazer que estava lhe sendo

dado por seus maridos.

— Feche os olhos e relaxe, beleza. — Disse Niz enquanto

esfregava as mãos suaves para cima e para baixo em suas coxas, a

única vez que ele diria a ela para relaxar era quando iria fazer algo

mais exigente.

Ruby gritou de prazer e surpresa quando Niz de repente a

devorou, ele chupou seu clitóris em sua boca, segurando o sensível

pequeno feixe de nervos entre os dentes enquanto ele sacudia com

a ponta da língua, ele empurrou o que parecia ser três dedos em

suas profundezas e bombeou para dentro dela rápido e duro, seu

clitóris era tão sensível que ela estava feliz por ele ter usado apenas
leves toques de sua língua, mas Niz empurrou seus dedos dentro

e fora dela em um ritmo furioso, ele retirou os dedos e os deslizou

até o ânus.

Apenas Niz engajou aquela região do corpo dela, eles nunca

foderiam ela lá, seus pênis sendo grandes demais, mas isso não

impediu Niz de usar outras coisas nela, como dedos e brinquedos

magros, sabendo como isso intensificava seus orgasmos.

Ela o sentiu cobrir seu pequeno buraquinho com seus próprios

sucos e depois penetrá-la com um daqueles dedos, e sentiu ele

torcer o dedo ao redor e deslizar dois de volta em sua boceta. Ruby

empurrou seus quadris para cima tentando levá-lo em sua vagina

mais fundo, mas Niz não seria controlado, ele foi em seu próprio

ritmo, lentamente empurrando mais longe em sua bunda e buceta

enquanto sua língua ainda tocava seu clitóris levemente, ela gemeu

quando o sentiu deslizar cada vez mais fundo com cada impulso

dos dedos dele, seu corpo inteiro estava em chamas e Ruby não

achava que poderia aguentar muito mais, então o sentiu enganchar

os dedos até a parede superior dentro de sua vagina, e se

concentrou em seu ponto G.


Ela gritou quando seu clímax caiu sobre ela em ondas enormes.

Sua cabeça nadou, tudo ao redor diminuiu enquanto ela cavalgava

o prazer.

Ruby lentamente voltou para encontrar seus maridos,

abraçados ao redor dela, acariciando seu corpo e membros

enquanto eles a afastavam de seu clímax.

— Você é tão linda, Ruby. Você sabe que amamos você? — Niz

se aninhou ao lado de sua garganta.

— Amo você t.… também. — Ruby conseguiu ofegar, suas

palavras arrastadas. Seus maridos riram, ela viu seus peitos

estufarem com orgulho em serem a causa do seu estado fraco.

Revirou os olhos e os deixou se fecharem novamente.

— Niz, você é um gênio! — Bir entrou para encontrar seus

irmãos banhando suavemente o sexo de sua esposa. Sem dúvida,

eles estavam aproveitando as delícias de sua boceta, como ela

gostava de chamar o sexo feminino. Pela aparência de seus paus,

ainda precisavam afundar completamente nela e sentir prazer.


Niz inclinou a cabeça. — Que notícias você tem?

Ruby se mexeu, seus olhos se abriram, ela era tão sexy quando

sorriu sonolenta para ele. O pau de Bir pressionou contra suas

calças, dolorosamente apertada, suas bolas doíam, exigindo que ele

afundasse em sua suavidade.

— Recebemos um relatório enviado da fronteira do espaço de

Morax, parece que nosso velho amigo cara de peixe, depois que ele

tentou roubar o asteroide de Morax cheio de frillian, teve um infeliz

acidente.

Ruby sentou-se. — Acidente?

Niz bufou, Bir sabia, assim como Niz, que o que aconteceu não

foi um acidente.

— Sim, minha adorável esposa, um acidente com três

cruzadores de guerra Morax e o navio do embaixador, eles

acidentalmente atiraram em seu navio. Não houve sobreviventes.

Ela olhou de lado para Niz. — Isso foi feito seu, não foi?

Naquele dia na nave do comandante Loz?

Niz deu de ombros. — Eu só liguei as engrenagens, pedindo ao

comandante para mandar uma mensagem para o Morax, que o


embaixador poderia tentar roubar seus cristais frillianos, tudo o que

Morax teve que fazer é sentar e esperar.

Seu sorriso se alargou. — Bir está certo, você é um gênio, não é

de admirar que eu te ame tanto.

— E quanto a mim? — Bir fez beicinho, retirando

apressadamente suas roupas, jogando-as na pilha, antes de subir

na cama e passar por cima de sua adorável esposa.

Seus irmãos assentiram e ele se acomodou entre as coxas

abertas dela.

— Você é meu comandante sexy, agora faça amor comigo,

todos vocês.

— É o nosso prazer amor. — Bir posicionou seu pênis e

empurrou em seu calor apertado e úmido, ambos gemendo de

prazer.

Aqui ele estava em casa, aqui era onde todos eles pertenciam,

para sempre.

FIM

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