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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
1 – Estequiometria Industrial.
Reynaldo Gomide.
EPUSP- SP.
BALANÇOS MATERIAIS
Exemplo: Suponha que uma solução a 50 mol, por cento de etanol em água
esteja sendo alimentada em vazão constante a uma coluna de destilação para
produzir destilado com 70 mol por cento de álcool e fundos com 1 mol por
cento de álcool.
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IFSP – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO PAULO
CAMPUS CUBATÃO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
DISCIPLINA : INTRODUÇÃO A PROCESSOS INDUSTRIAIS 1
PROFESSORA : ANA PAULA
Exemplo: Um material sólido que contém 15% de água em peso deverá ser
secado até 7% de água. Ar fresco contendo 0,01 kg de água / kg de ar seco
será misturado com ar reciclado (com 0,1kg de água / kg de ar seco) de modo
a que o ar que entra no secador encerre no máximo 0,03 kg de água / kg de ar
seco. Por 100 kg de material sólido úmido alimentado ao secador, calcular:
a) a quantidade de ar fresco a ser alimentado ao sistema;
b) o reciclo a empregar.
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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
DISCIPLINA : INTRODUÇÃO A PROCESSOS INDUSTRIAIS 1
PROFESSORA : ANA PAULA
BALANÇOS DE ENERGIA
1 – Sistemas Fechados.
expressão é válida para qualquer processo, reversível ou não, que tenha lugar
no sistema considerado. A única restrição imposta é a de que o sistema seja
fechado. Observe-se, também, que não há qualquer restrição sobre o caminho
percorrido pelo processo entre os estados inicial e final: a diferença Q – W
independe do caminho.
Um sistema pode armazenar energia sob diversas formas: energia
cinética, Ec, quando seu estado de movimento é alterado, havendo aceleração
ou retardamento de seu movimento; energia potencial, Ep, quando o baricentro
do sistema se eleva ou abaixa relativamente a um nível de referência fixo;
energias elétricas, Ee, magnética, Em e de superfície, Es , todas relacionadas
com o estado de movimento, com a posição do sistema em campos de força ou
com o grau de subdivisão do sistema. Finalmente, a energia ou parte dela
fornecida ao sistema, poderá ser armazenada sob uma forma que independe
do estado de movimento ou de campos de força, mas que se relaciona
diretamente com a natureza das substâncias que constituem o sistema. É a
chamada energia interna, que se representa por U. A variação da energia
total, ∆E, será a soma das variações destas diversas espécies de energia que
podem ser armazenadas no sistema:
onde :
V1 = velocidade do sistema no estado inicial ( o ponto sobre a letra é para evitar
a confusão com volume);
V2 = velocidade do sistema no estado final;
X1 = altura do sistema no estado inicial, em relação a um plano fixo de
referência;
X2 = altura do sistema no estado final, em relação ao mesmo plano fixo de
referência adotado para X1;
gc = constante gravitacional.
Q - W = ∆U + m ∆V² / 2 gc + m ( g / gc ) ∆X (2)
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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
DISCIPLINA : INTRODUÇÃO A PROCESSOS INDUSTRIAIS 1
PROFESSORA : ANA PAULA
Q - W = ∆U (3)
2 – Sistemas Abertos.
onde:
Wu = trabalho útil realizado pelo sistema (equivalente ao levantamento de um
peso efetuado pelo sistema), já descontados os trabalhos de introdução e
retirada de materiais do sistema, isto é, os chamados trabalhos de
escoamento.
∆H = Variação de entalpia durante o processo = soma das entalpias dos
materiais que deixam o sistema, menos a soma das entalpias dos
materiais alimentados ao sistema.
( g / gc ) ∆ (w X) = soma das energias potenciais dos materiais que saem do
sistema, menos a soma das energias potenciais dos materiais que
chegam ao sistema.
∆(w V²) / 2 gc = variação total de energia cinética dos materiais que entram e
saem do sistema durante o processo.
w = vazão de cada material que entra ou sai do sistema.
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DISCIPLINA : INTRODUÇÃO A PROCESSOS INDUSTRIAIS 1
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Ou, em função das entalpias específicas (por unidade de peso dos materiais):
Gases Perfeitos – Tanto a energia interna como a entalpia são definidas, para
cada sistema, em função das variáveis de estado (T, P, V, composição, etc.).
No caso de sistemas homogêneos de um único componente, a energia interna
e a entalpia são funções de duas variáveis apenas, como P e T, ou V e T, por
exemplo. Além disso, a expansão de Joule e Thomson, revela-nos que se a
única substância que constitui o sistema for um gás perfeito, tento U como H
são funções da temperatura apenas (e da massa do sistema, obviamente).
Assim sendo, quando um gás perfeito é submetido a um processo em
decorrência do qual a temperatura passa do valor inicial T1, para o valor final
T2, as variações de energia interna e de entalpia serão calculadas pelas
expressões ∆U = U ( T2) – U ( T1) e ∆H = H ( T2) – H ( T1), onde U ( T ) e H ( T
) representam as funções que ligam as propriedades U e H à temperatura.
Qualquer processo partindo da temperatura T1 e chegando à temperatura T2 ,
dará as mesmas variações de energia interna e de entalpia. Este fato será
aproveitado logo a seguir, quando escolhermos os processos que mais nos
convenham para obter os valores de ∆U e ∆H para gases perfeitos.
Assim, para cálculo de ∆U entre T1 e T2 vamos escolher um processo
isocórico realizado na ausência de efeitos cinéticos e gravitacionais no qual o
único trabalho efetuado seja do tipo ∫PdV.
De Q - ∫V1V2 PdV = ∆U, resulta:
Q = ∆U
Mas, para este processo particular, Q = mcv ( T2 – T 1 ) = mcv ∆T, onde m é a
massa do sistema em kg e cv é o calor específico médio a volume constante,
em kcal / kg °C. Portanto, para este processo,
∆U = mcv ∆T (6)
Q = ∆U + P ∆V = ∆ ( U + PV ) = ∆H
∆H = mcp ∆T (7)
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∆H = n Mcp ∆T (9)
TROCADORES DE CALOR
desejável, pois esses métodos ressaltam certos pontos não revelados pela
álgebra. Nos casos mais complexos, envolvendo mudanças de estado físico,
reações químicas ou grandes variações das capacidades caloríficas, a
utilização de métodos gráficos é quase imperiosa.
Três tipos de operação envolvendo trocadores de calor podem ser
empregados: corrente-paralela, quando dois fluidos são alimentados pelo
mesmo lado do equipamento e escoam paralelamente pelo seu interior;
contracorrente, quando cada fluido é alimentado por uma extremidade do
trocador, e em correntes cruzadas. O segundo método de operação é mais
comumente empregado porque a força propulsora é maior, em média, do que
aquela que se obtém com outros métodos de operação, além de que a
transferência de calor em corrente-paralela tende a ser bloqueada à medida
que as temperaturas dos dois fluidos se aproximam uma da outra. Não
obstante, a força propulsora inicial é maior na operação em corrente-paralela,
de modo que a razão inicial de troca de calor é maior neste caso. É por isso
que se opera em corrente-paralela quando se deseja um resfriamento
rápido do fluido quente, como em certas operações onde os produtos de uma
reação devem atravessar rapidamente um intervalo de temperaturas no qual
teriam curso reações indesejáveis.
A + B → C + D
onde : ∑HP18 é a soma das entalpias dos produtos a 18ºC relativas aos
elementos que constituem os produtos, todos em seus estados de referência;
∑HR18 é a soma das entalpias dos reagentes a 18ºC relativas aos
mesmos estados de referência.
Q – ∫V1V2 PdV = ∆U
números de mol que de fato reagiram devem ser considerados para efeito de
cálculo do calor produzido ou consumido durante a reação. Por outro lado,
devem ser levados em conta os excessos de reagentes ao se calcular as
entalpias iniciais e finais. Da mesma forma, os reagentes que não se
transformam em produtos não poderão ser ignorados ao se calcular a entalpia
dos produtos.
Se ocorrerem reações sucessivas ou laterais entre reagentes, todas as
alterações térmicas decorrentes dessas reações deverão ser consideradas no
cálculo. Recomenda-se adotar sempre uma base de cálculo para a resolução
de problemas mais complexos deste tipo, uma vez que sua solução exige a
realização de balanços materiais no sistema.
AB + EF → AE + BF (2)
Vem finalmente:
A + B → AB
OPERAÇÕES UNITÁRIAS
Moinho de Bolas
2 – Mistura e Agitação
3 – Filtração
O Meio Filtrante
Equipamento de Filtração
3 – Filtro-prensa.
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4 – Filtros contínuos.
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
1 – Estequiometria Industrial.
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