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1.

Planos de unidade
1. Planos de unidade

Plano de aula para uma unidade


Exemplo
A seguir apresentamos, como exemplo, uma forma de dividir a unidade em quatro aulas, concebendo
que cada aula demore aproximadamente 110 minutos de tempo letivo total. Notaremos também
quando outros recursos do manual possam ser utilizados (unidades anteriores, caderno de exercícios,
recursos do livro do professor).

Unidade 1: Braga
Aula 1 – pp. 6 a 12
Parte 1 (10 minutos) – pp. 6 a 7: “Miradouro”
Comece por esta atividade. Apresente a imagem aos alunos, pedindo à turma que lhe indique uma lista
de 10 palavras, que deve listar no quadro. Daremos indicações, em cada unidade, sobre como usar esta
primeira lista de palavras nos exercícios seguintes.
Por ora, peça aos alunos que lhe indiquem verbos (ou substantivos, no caso de terem escolhido algum
verbo) relacionados com a lista (Ex.: verde – preservar).
Pergunte aos alunos sobre algo que fizeram recentemente relacionado com estas palavras.
É também o momento em que algum aluno pode fazer uma apresentação sobre esta cidade, ou região.
No manual B2 proporemos esta estratégia frequentemente, já que se tratam também de diferentes paí-
ses; poderá, se o entender, começar a fazê-lo aqui.

Parte 2 (60 minutos) pp. 8 a 12


Apresentar a cidade. Faça os exercícios 1 a 8.

Parte 3 (30 minutos) pp. 11 a 12


Projete um vídeo sobre o vinho verde (encontra bastante material no site da Região Demarcada do
Vinho Verde, www.vinhoverde.pt). Entre outras atividades, a fazer dois a dois: divida o filme em partes e
peça aos alunos para defenderem as suas opções; confira o vocabulário com a lista inicial (parte 1); peça
para ligarem a conteúdos dos exercícios 1 a 8, e explicar porquê.
Pode também realizar um dos jogos ou atividades que propomos no Livro do Professor, na parte suges-
tões metodológicas, pp. 10-16, ou organizar uma prova de vinhos verdes.

TPC: Exercício 1.2 do Caderno de Atividades (CA), p. 5


Trata-se de uma história de Braga, que despertará o interesse para discutir o tema na próxima aula. Há
três conteúdos gramaticais novos (tempos compostos). Use a situação para criar interesse pelos tempos
verbais, que explicará na próxima sessão.

Aula 2 – pp. 13 a 17
Parte 1 (20 minutos) pp. 9 a 13
Peça para procurarem nos textos da aula anterior (exs. 1 a 8), ou no TPC anterior, algumas palavras com
o grupo “BR”. Eis algumas (do CA, ex 1.2): Braga, vibrantes (CA, ex. 1.2, p. 5), branco (ex. 6), sobre (ex. 7).
Faça então o ex. 6.2 (CA). Explique o conceito de grupo consonantal (inseparável), também como TR
(trabalho, trama) ou PS (psicólogo, psique). Pode, se quiser, notar que também existe o oposto, um dí-
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grafo (único som, duas letras: bicho, passo, bacalhau).


Corrija o TPC da aula anterior.

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Manual B1

Parte 2 (40 minutos) pp. 13 a 17

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Descobrir Braga e os tempos compostos! Abrindo o manual, recupere as informações sobre a cidade já
trabalhadas, usando o ex. 9. Peça para o discutirem dois a dois, recuperando as informações vistas na
aula anterior. Utilize a ficha de revisão “Cidadela” relativa a Braga. Faça o exercício 10 (história da ci-
dade). Vão surgir os tempos verbais compostos do pretérito do indicativo, que vão ser abordados na
parte B. Explique o conteúdo gramatical. Termine toda a parte B, com o ex. 13.

Parte 3 (20 minutos) p. 84 do Livro do Professor: Ficha


Pode começar esta parte da aula terminando a ficha “Cidadela”, que deverá fotocopiar (ou projetar). O
vocabulário é maioritariamente do glossário de cada unidade, e terá já sido visto ou não. Acrescenta-
mos vocabulário frequente de sala de aula (caderno/colega) e questões gerais problemáticas (o pro-
blema e não a problema).

TPC: Exercícios 1.1, 4 e 8 do CA, pp. 4, 7, 10, respetivamente.

Aula 3 – pp. 17 a 21

Parte 1 (30 minutos): Revendo


Faça o ex. 14, p. 17 (recuperando os tempos verbais tratados na sessão anterior) e corrija o TPC, recupe-
rando o tempo verbal.

Parte 2 (80 minutos): Filmes


Faça os exercícios 15-20 sobre filmes (partes B e C). Proponha a atividade extra seguinte: Narrar com
obstáculos.
Peça a cada participante que conte um filme de que gosta. Deve usar duas destas construções (para
ligar os tempos verbais com o segundo tema, cinema).
ele/ela tinha sido... ele/ela tinha encontrado... ele/ela nunca tinha ido...

TPC: Ex. 2 (CA) p. 6.

Aula 4 – pp. 22 a 23

Parte 1 (40 minutos): Travessa do encontro


Use os ex. 21 e 22, pp. 21 e 22, para recuperar tudo o que foi feito. Corrija o TPC, esclarecendo pontos da
utilização dos tempos verbais.

Parte 2 (60 minutos): Chave


Use os ex. 23 e 24, p. 22, para ligar tudo o que foi feito, relembrando o que foi visto. Faça os exs 5.1 e 5.2.
(pp. 7-8 do CA) sobre expressões. Pode pedir aos alunos para consultarem o glossário e verificar se co-
nhecem todas as palavras. Encerre com as atividades (ex. 25-26) da parte E (Chave da cidade), p. 23.

TPC: Ex. 3 e 9 (CA) pp. 6-7, 10, respetivamente.

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2. Sugestões metodológicas
Unidade 1 Braga 10

Unidade 2 Porto 16

Unidade 3 Viseu 20

Unidade 4 Aveiro 23

Unidade 5 Coimbra 25

Unidade 6 Leiria 26

Unidade 7 Santarém 27

Unidade 8 Lisboa 30

Unidade 9 Évora 31

Unidade 10 Faro 33

Unidade 11 Ponta Delgada 34

Unidade 12 Funchal 36
Manual B1

Unidade 1: Braga

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Miradouro

Apresente a imagem aos alunos, pedindo à turma que lhe indique uma lista de 10 palavras, que deve
listar no quadro. A partir daí, oriente o vocabulário já presente para outro, ligado ao cinema. Faça uma
segunda lista de vocabulário de cinema. Em seguida, passe para as perguntas.

Refira que em Portugal os filmes não são dobrados, exceto os para menores de 6 anos.

Com a primeira lista de vocabulário sobre a imagem, descreva Braga. Ligue os dois temas (filmes e ci-
dade) e peça aos alunos para imaginar que tipo de enredo poderá ter. Escreva no quadro a estrutura TER
+ DE, no presente do indicativo (“O filme tem de ter...”) ou no imperfeito (“O filme tinha de ser...”). Relem-
brará o verbo TER, nestes dois tempos verbais, que será utilizado ao longo da unidade.

1. Chame a atenção dos alunos para o facto da esmagadora maioria dos exercícios ter como título uma
expressão idiomática ou semelhante. Peça sempre aos alunos para lerem o número do exercício e o
título, e pergunte se perceberam o sentido da expressão. O objetivo é que a leitura repetida destas
expressões acabe por se tornar parte do vocabulário do aluno.

No manual B1, a recuperação destes textos deve ser feita essencialmente por si. Com a exceção dos
exercícios 8 e 9 do Caderno de Atividades, a condução deste “cartão de visita” da cidade deve ser
feita diretamente, através de perguntas e jogos, que proporemos em cada início de unidade.

A1 Quem és tu, Braga?

Peça a dois alunos que leiam o texto, uma parte até “Bracara Augusta” e a outra até ao final. Relembre à
restante turma que deve sublinhar a ideia que achou mais importante e porquê.

Verifique se há vocabulário que não conheçam (e esclarecendo-o, faça também notar que podem en-
contrar o glossário no final do Manual).

Pergunte quais as ideias mais importantes. Estabeleça desde logo um paralelo com uma cidade do país
de origem de cada aluno. No quadro, ocupe uma área com “perfil de Braga”, e vá anotando o que os
alunos referem como sendo mais importante, e como tendo ligações com uma cidade do seu país.

A2 Dez números

Que facto acharam mais interessante e que facto acharam menos interessante? Porquê? Algum deles se
liga com uma cidade do seu país?

2. Recupere o vocabulário do início da aula, bem como o que sai deste exercício. Pode pedir que o
façam em grupos de 2 ou 3. No final recolha as informações totais (vocabulário de contraste, bem
como a informação de lugares anteriormente visitados, ricos em contrastes).

Tendo em conta todo o vocabulário recolhido, e que terá presente no quadro, volte a organizar os
alunos em grupos de 2 ou 3. Peça-lhes para descreverem uma cidade do seu país de origem (ou do
país onde vivem agora, se preferirem), que tenha ligações com Braga. Depois faça-os apresentar
essas cidades, usando apenas o que tem pontos de contacto com a cidade em causa.

Esta tarefa pode também dar origem a um outro trabalho, uma apresentação oral. A apresentação
pode ser feita nesta aula, de forma informal, ou na aula seguinte, usando 3-5 minutos, e imagens.

10
2. Sugestões metodológicas

Para além de apresentarem a cidade, os alunos devem recuperar vocabulário cujo levantamento foi
feito no início da aula, e também explorar as ligações com Braga. Deve apresentar aqui a tarefa, para
os motivar a ler o resto das informações desta unidade. Sugerimos igualmente que possa marcar o
exercício 10 (“História geral da cidade”) como trabalho para casa (TPC), como forma de igualmente
recolherem informações para a apresentação.

Como regra geral inicial, sugerimos que anote os erros principais, mas deixe escapar alguns menos
importantes. Terá tempo para os corrigir noutras ocasiões. Neste nível, o importante é que o aluno
ganhe confiança e desenvoltura.

A3 Um cidadão de coração

Esta rubrica explora sempre o testemunho de um natural da cidade, ou de alguém que escolheu a ci-
dade para viver. Há uma pergunta que decorre sempre deste texto, tendo em conta que somos todos
(professor e alunos) habitantes de uma cidade diferente daquela de onde nascemos: de que cidade se
sente um habitante afetivo, e porquê?
Note que esta rubrica pretende também ajudar nos exercícios de interpretação de texto que terão de
fazer nos testes e exames. Procure explicar aos alunos que se desenvolverem a interpretação oralmente,
e tendo em conta as opiniões dos outros, terão mais facilidade em fazê-lo mais tarde por escrito.

3
Peça a três alunos para lerem o texto. Depois de esclarecer o vocabulário, pergunte aos
alunos:
– O cidadão do coração sente-se estrangeiro na cidade? Porquê?
– Que palavras eram típicas daquela zona, que quer o aluno quer o autor tiveram dificuldade
em compreender?
– Porque é que ele não compreendeu onde se deviam encontrar?
Tudo isto preparará os alunos para uma resposta mais longa ao exercício 3.

A4 Bairristas

Neste exercício terá sempre opiniões de habitantes da cidade, descrevendo bairros e zonas, dando a
conhecer lugares do ponto de vista dos moradores. Há sempre questões de urbanismo que são levanta-
das, e que podem servir sempre para o aluno falar dos problemas que sente existirem na sua cidade
atual ou na sua cidade natal.

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Depois de ler os textos, pergunte aos alunos:
– Em relação à cidade em que vivemos agora, partilha algum destes problemas?
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– Qual acha que é o maior problema da cidade em que vivemos agora?


– E em relação à cidade no seu país que é semelhante a Braga?

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Manual B1

A5.1. Um habitante célebre

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Nesta rubrica, procuraremos pôr em foco uma personagem histórica relacionada com a cidade.
O exercício 5 pode ser igualmente usado como trabalho de casa, tendo em vista a preparação de uma
apresentação em aula, sobre uma personagem famosa da cidade natal de cada aluno, usando este mo-
delo.

5
Pergunte aos alunos:
– Há algum arquiteto de renome na sua cidade natal? Quem?
– Se sim, que marcas deixou?
– Acha que cada cidade precisa de um marco arquitetónico? De um edifício símbolo? Qual?
– E este deve ser antigo ou moderno? Ou ambos? Porquê?

A5.2. Um prato típico

Este exercício procura amplificar as informações sobre a cidade, ligando-as agora à gastronomia.

6. Pode reaproveitar este vocabulário para um novo exercício (ou para TPC). Peça aos alunos que usem
três destas palavras e escrevam um novo texto a partir daí, sobre qualquer tema, menos vinho verde.
É uma forma excelente de fixar vocabulário.

Qualidades Sabores, gás, fruta


• Qualidades: Fresco, refrescante, suave, enérgico

Originalidade História milenar, romanos, registado desde o séc. XII


• Originalidade: Único, cor

7. Faça uma breve pesquisa online e encontrará diversos vídeos (alguns deles em inglês) sobre pessoas
que experimentam vinho verde pela primeira vez. Faça os alunos completar a lista a partir desses ví-
deos.

Visite também o site da região demarcada dos vinhos verdes (http://www.vinhoverde.pt/), onde en-
contrará vídeos, fotografias e informações para apresentar sobre o vinho verde. Pode ser útil apre-
sentar cinco factos curiosos: antiguidade da produção, quantidade da produção, percentagem ex-
portada, crescimento do mercado, prémios internacionais.

8. Depois de fazer o exercício, peça para reutilizarem as palavras noutro contexto. Serviriam também
para descrever o quê? Pessoas, lugares, produtos...?

9. O objetivo deste exercício é proceder a uma revisão dos conteúdos desta primeira parte de apresen-
tação da cidade, através de um diálogo em pequeno grupo (2 a 3 participantes). Basta que cada
grupo justifique a sua opinião usando uma das informações já confrontadas.

Soluções: apenas o candidato C se ajusta completamente.

12
2. Sugestões metodológicas

A6.1. História geral da cidade

Neste exercício será sempre feito um resumo da história da cidade. Se a sua turma não se interessar por
História, este exercício pode ser proposto para TPC.
De todo o modo, após a leitura, recupere sempre os resultados do exercício 1 de cada unidade (mira-
douro), sobre a primeira impressão que cada aluno teve da cidade.

Depois de ler o texto, faça notar aos alunos que estão em presença de um novo tempo verbal. Desta-
que esta frase: “Curiosamente, Braga também já tinha sido a capital da região Romana da Gallecia”.
Trata-se de um passado anterior, uma das utilizações mais frequentes deste tempo verbal. Compare a
frase escrevendo a seguinte: “Curiosamente, Braga também já foi a capital da região Romana da Galle-
cia”.

Qual a diferença entre ambas? Refira a ideia de que é um passado ainda mais antigo.
Outros exemplos:
“Em 1999 eu ainda não tinha ido a Braga.”
“Em 2000 fui a Braga.”
Pode passar imediatamente para a parte gramatical ou levantar o tema, que voltará a surgir noutros
contextos nos exercícios seguintes.

10. Aproveite para repescar vocabulário (do exercício anterior e do Miradouro), e para relembrar os
principais factos da história de Braga. Consulte o glossário no final do manual e recupere (ou apre-
sente) algumas dessas palavras.

11. Proponha que discutam em grupos de dois o que escolheram. Depois o colega escolhe as três me-
lhores palavras do outro e apresenta – para que treinem a terceira pessoa. Partilhem em grande
grupo as principais. Sublinhe os tempos verbais e a diferença entre eles. Escreva no quadro os me-
lhores exemplos e peça aos alunos para explicarem a diferença entre os tempos verbais.

12. Sugira frases a cada grupo sobre lugares/viagens com nunca + pretérito perfeito simples, e outras
com nunca + pretérito mais-que-perfeito composto: Nunca fui a Braga/nunca tinha ido a Braga,
mas fui em 2016. E hábitos recentes com “ultimamente” + pretérito perfeito composto (“Ultima-
mente, tenho estudado Português”).

13. Sugerimos que aproveite sempre os textos de audição para fazer outras perguntas para além das
presentes. Isso vai desenvolver mais a atenção e o interesse do aluno ao fazer o exercício de audi-
ção.

13
Pode ainda colocar outras questões:
– Como se chamam os dois amigos? Rodrigo e Rita.
– Onde é que a Rita tinha ido no fim de semana anterior? A Barcelos.
– Para quê? Para ver uma exposição de galos de Barcelos.
– Que vinho a Rita vai levar? O vinho “Paixão Verde”.
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– O que vão fazer a seguir? Vão provar bacalhau à minhota.


– Como é o bacalhau à minhota? São postas de bacalhau fritas.

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Manual B1

Recupere, citando ou anotando no quadro, as frases conjugadas nos tempos verbais que são objeto da

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unidade:
• O que tens feito? (2 vezes)
• Nunca tinha estado num sítio assim.
• Temos estado a promovê-lo.
• Nunca tinha provado um vinho verde tão sofisticado, tão contrastante.

Pode ainda notar que há conectores, que serão usados nos exercícios 17-19 desta unidade. Citando
alguns presentes no diálogo:
“Finalmente, trago este vinho.”
“Portanto, o que vão levar?”
“Então, para mim...”.

Sugira ainda que façam uma pesquisa, como TPC, sobre o galo de Barcelos. Note que o conteúdo surge
no Caderno de Atividades, Unidade 1, Ex. 5.2, p. 8.

14. Sublinhe as frases que recuperam os tempos verbais em causa:


“Não tenho visto ninguém.”
“Tenho andado a aprender alemão.”
“Eu já tinha tentado uma vez.”
“Sim, porque tenho ido à Alemanha muitas vezes.”
“Tenho andado numa de cinema.”

15. Complete o quadro. Sempre que os alunos disserem uma palavra, peça-lhes para darem um
exemplo de um filme que viram.

Que palavras associa aos filmes de:


Amor: paixão, romance, enredo, tragédia, final feliz...
Ação: aventura, inquietante, enredo...
Suspense: mistério, drama...
Ficção científica: espaço, futuro, tecnologia...
Históricos: drama, reconstituição, paixão, batalhas...
Policiais: detetives, crime, revelação, enredo...

16. Que filmes destes já viram? Quando foram ditas estas frases? Porque terão ficado na memória
coletiva?

C. A propósito…

Quando chegar ao segundo tema, procure desafiar os alunos a tentarem estabelecer ligações entre a
cidade e o segundo tema. Em alguns casos (como em Coimbra ou em Ponta Delgada), o segundo tema
está diretamente relacionado com a vivência da cidade; noutros casos a ligação é mais livre, precisa-
mente permitindo que possa, com os alunos, criar percursos próprios dentro do livro.

17. Apresente agora o 2.º tema, esclarecendo que falaremos de cinema. E que sempre que falamos de
enredos e de reviravoltas, há que unir o discurso com algumas palavras. São os conectores, que

14
2. Sugestões metodológicas

ligam duas frases numa única. Identifique os principais conectores presentes nestas sinopses (mas
não só), e as suas funções:
Adição: não só mas também, por um lado...
Causa: uma vez que, dado que, tudo porque...
Conclusão: em suma, portanto, por fim, por isso, portanto...
Confirmação: com efeito, na verdade...
Contraste: pois, mas, na verdade...
Hipótese ou condição: se, a menos que...
Opinião: parece-me que, a meu ver...

18. Sublinhe-os nos exercícios seguintes, verificando se os alunos compreendem a ideia que cada um
deles transmite.

COMPLETAR UMA IDEIA CONTRASTAR AÇÕES


Por isso Porém
Portanto Quando
Por fim Mas
Tudo porque Como
Como

20. Depois de ouvir a gravação e de corrigir o exercício, destaque sempre alguma palavra ou frase para
perguntar aos alunos. Isto ajudará a desenvolver a sua atenção nos exercícios de audição para ou-
tros aspetos.

Igualmente, procure dar-lhes a conhecer que filmes estão disponíveis, e organize uma sessão de
cinema (usando um dos filmes citados).

21. Note que palavras são diferentes em português (realizador, guião/roteiro por exemplo).

22. Procure ajudar dando alguns elementos para o enredo:


• qual é o crime;
• qual é o problema que dá origem à ação (uma traição, um roubo, uma personagem em apuros...);
• dois suspeitos.

Tente relacionar com elementos da história ou da paisagem de Braga ou do norte de Portugal.

23. Peça a um aluno que leia as instruções. Depois deixe-os gerir o exercício sozinhos. Tente não inter-
ferir. Este é o primeiro de vários exercícios de comunicação e de role-playing e será bom que a turma
vá criando uma dinâmica própria também através do exercício.

Procure apenas dividir a conferência de imprensa em partes, escrevendo no quadro:


• quem inicia (o produtor), e o que vai apresentar;
• quem fala em segundo, terceiro e quarto lugar, e o que diz cada um deles;
• quem passa para as perguntas da comunicação social;
• devem pensar também numa forma de fechar.
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Anote os erros principais, mas deixe escapar alguns menos importantes. Terá tempo para os corri-
gir noutras ocasiões. Neste nível, o importante é que o aluno ganhe confiança e desenvoltura.

15
Manual B1

24. Procure ajudá-los, no final, a traduzir alguma anedota da sua língua natal para português. Interessa

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sobretudo ver se há aspetos culturais comuns (os temas, os recursos irónicos, etc).

25. Este exercício é ideal para fazer a pares, para que vão treinando estruturas e pronúncia, e confron-
tando conhecimentos. Pode ser feito na passagem de uma unidade para outra. Note que algumas
datas são recuperadas (ou mais trabalhadas) no Caderno de Atividades.

26. Sugerimos que divida a turma em dois grupos, e que cada grupo encontre 15 palavras. Depois,
peça a dois ou três alunos de cada grupo que descreva as imagens usando parte do vocabulário, ou
que identifique coisas bracarenses.
Sobre o som “BR”, proponha o seguinte exercício:

Exercício “Destravão automático”


Pedir aos alunos que escrevam uma lista das palavras mais difíceis de pronunciar em Portu-
guês.
Em grupos de dois, juntando as listas, pedir que façam os seus próprios destrava-línguas.
Alguns modelos prévios podem ser dados, como estes:
1. Um tigre, dois tigres, três tigres.
2. O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia.
3. O carro do Pedro é caro.

Unidade 2: Porto
Miradouro

Antes das perguntas do livro, pergunte aos alunos se encontraram a família ou os amigos durante o fim
de semana. Pergunte-lhes se os seus encontros sociais passam por tomar refeições em conjunto, ou
apenas um copo. Aproveite para introduzir as expressões (e seus significados) “tomar um copo”, “tomar
um café”.
Que ideias associam à cultura portuguesa (e mediterrânica) à mesa? Uma ideia frequente é a de uma
família numerosa, com todas as pessoas a falarem ao mesmo tempo.

1. Peça sempre para ler o número do exercício e o título, e pergunte se perceberam o sentido da expres-
são.
Relembre a cada aluno que deve de facto sublinhar a ideia mais importante de cada texto. Vamos
utilizar esse material em vários exercícios de conversação nesta parte A.

A1 Quem és tu, Porto?

Peça a dois alunos que leiam o texto, uma parte até “mágico” e a outra até ao final. Relembre à restante
turma que deve sublinhar a ideia que achou mais importante e porquê.
Depois de esclarecer vocabulário, pergunte quais as ideias mais importantes. Estabeleça desde logo um
paralelo com uma cidade do país de origem de cada aluno. Alguma delas tem parte do país no nome,
como o Porto (como Brasília e Brasil, México e Cidade do México, Singapura)?
No quadro, ocupe uma área com “perfil do Porto”, e vá anotando o que os alunos referem como sendo
mais importante, e como tendo ligações com uma cidade do seu país.

16
2. Sugestões metodológicas

A2 Dez números
Como sempre, peça para destacar o número que consideraram mais interessante para eles. Compare
com a sua cidade natal, com a cidade em que vivem, com aquela em que estudaram, etc.

A3 Um cidadão de coração
Aproveite este momento para recordar a regra dos nomes de cidades (o Porto, o Rio de Janeiro, a Praia):
sempre que o nome da cidade designa também um substantivo comum, coloca-se antes o artigo. Note
ainda as contrações das preposições.
Pergunte aos alunos se escolheram morar na cidade em que vivem agora, ou se o trabalho os levou para lá.

Exercício: Cidades em comum


Peça a cada aluno para dobrar uma folha A4 em quatro. Em cada parte deve escrever 2 cidades em
que já viveu; e nas outras duas partes, duas cidades em que gostaria de viver. Faça circular as fo-
lhas e faça uma votação. Que cidade ganha em cada categoria: cidade real e cidade desejada?
Há elementos comuns às duas listas? Quais? Que características têm essas cidades para atrair pes-
soas em termos de trabalho mas também de desejo de mudança?

2. Destaque, escrevendo no quadro, os tempos verbais diferentes:


A. “Seria melhor sentar-se aqui na Ribeirinha...”
“Isso, sente-se já aqui!”
B. “Não gostaria de viver em nenhum outro lugar no mundo!”
C. “Não vás mais longe...”

?
Pode aproveitar para perguntar aos alunos:
– Alguma destas opiniões partilha uma qualidade que todas as cidades deviam ter? Qual? Se a
turma não responder, ajude: A: “uma grande família”; B: “bem servida de transportes”; C: “vida
noturna”.
– Em relação à cidade em que vivemos agora, partilha algum destes problemas?

3. Chame a atenção dos alunos, escrevendo no quadro as expressões usadas (refira que “quando as
galinhas tiverem dentes”, está no futuro do conjuntivo, tempo verbal que iremos trabalhar no final
deste livro). Quais conhecem e quais não conhecem? Trabalhe o seu significado.
Pergunte se há alguma expressão ou expressões típicas da sua cidade ou região. Conseguem ex-
plicá-las aos colegas? Alguma delas significa o mesmo que as expressões usadas?
Note que estas expressões serão recuperadas nesta unidade e nas seguintes, bem como no Caderno
de Atividades.

A5 Tipos & típicos


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Conhece alguma obra de Siza Vieira?


Tem algum arquiteto preferido? Qual e porquê?
E tem algum edifício de arquitetura contemporânea favorito? Qual? Porquê?

CMARLP – 02
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Manual B1

A5.2. Um prato típico

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Pergunte a cada estudante se já provou uma francesinha; e qual o prato típico da sua cidade. Reutilize o
vocabulário abaixo, e também o do ex. 9, para descrever o prato típico de que falam.

INGREDIENTES PRATOS UTENSÍLIOS PARA COMER ADJETIVOS DE GOSTO


salsichas tomate tripas prato delicioso
queijo cerveja francesinha faca contrastante
(pedaços de) picante garfo
carne colher

9. Pergunte aos alunos se há algum confronto típico entre as duas grandes cidades do seu país, relacio-
nados com alguma competição desportiva, tal como o texto refere a propósito do futebol.

10. Recupere as informações dos exs. 7 e 8 em termos de vocabulário, informações, e opiniões dos
pontos anteriores.
Deixe os alunos criarem a sua cidade usando características do Porto, mas aproveite algumas des-
tas se necessário:
• tendo parte do nome do país (e do Condado Portucalense que lhe deu origem);
• com a foz de um longo rio que liga dois países;
• com um clube desportivo muito forte.

Aproveite a canção para explorar várias destas propostas de atividades.


A: Apresente Rui Veloso e a sua influência na música pop portuguesa.
B: Procure trabalhar o significado de algumas imagens: “ar grave e sério num rosto de cantaria”,
“luz bela e sombria”, “milhafre ferido na asa”.
C: Note ainda as diferenças na pronúncia de “B” e “V” no Norte de Portugal. Consulte o site www.
ciberduvidas.pt, que tem várias entradas sobre estas e outras diferenças.
D: Recupere os versos:
“...atravessa o rio
Junto à Serra do Pilar”

Note que em português só usamos duas consonantes duplas (ss e rr), com exceção da palavra “con-
nosco”. E que ambas o valor é o mesmo de quando surgem em início de palavra (atravessar – serra);
(“rio – serra”).

11. Procure imagens de lugares referidos no texto e passe-as enquanto os alunos ouvem (ou peça-lhes
para o fazerem). Deixe a conversa fluir por si. Uma sugestão é nomear um moderador para cada
pergunta, que deve fazer o diálogo surgir entre toda a turma. No final das três perguntas, peça a
cada moderador de pergunta que resuma os argumentos e opiniões.

12. Os três exercícios seguintes estão ligados entre si. Faça notar isso, em cinco partes:
1. Peça que cada aluno preencha sozinho o questionário e que depois o partilhe com o colega
do lado.
2. Cada grupo de dois deve escolher os três pares de pergunta/resposta que gostou mais.
3. Peça-lhes também que inventem uma 11.ª pergunta. Depois partilhem em grande grupo.
4. Façam os exercícios 13 e 14.
5. Peça que um apresente as opiniões do outro (para assim treinarem a terceira pessoa).

18
2. Sugestões metodológicas

15. Ouça o texto e complete.


Destaque com os alunos o vocabulário ligado à culinária, e outro ligado à amizade. Isso ajudará a
preparar o exercício seguinte. Destaque as formas do imperativo.

C. A propósito...

De novo, pergunte aos alunos quais podem ser as ligações entre os dois temas (o Porto e comida). Ao
início ou como fecho de conversa, sugira aquele que para nós esteve na origem: o nome “tripeiros” dado
aos cidadãos do Porto, cuja lenda encontra num texto presente na ficha “Cidadela” referente a esta ci-
dade.

19. Comece por perguntar à turma se costuma consultar sites ou blogues especializados antes de visi-
tar um restaurante. Recolha as principais opiniões, e os nomes dos sites que os alunos podem refe-
rir. Depois disso, passe para o texto seguinte.

20. Proponha este exercício – e se quiser, o seguinte – como trabalho de grupo, para ser apresentado
na aula seguinte. Faça notar aos alunos que não é necessário gastarem tempo a reunir-se. Cada um
pode consultar um ou dois blogues e escreve aos outros com opiniões. Basta que cada um apre-
sente o blogue que leu e que tenham uma opinião conjunta no final (usando igualmente o exercí-
cio 21). A apresentação deveria usar exemplos do que foi lido, e demorar entre 7 a 10 minutos por
grupo.

21. Recupere vocabulário, opiniões e ideias dos exercícios 19 e 20 antes de fazer este exercício. Sugira
aos alunos que proponham outras perguntas. Uma das hipóteses – caso a turma não responda –
poderá ser: “O que faz quando não gostou de algo num restaurante? Diz ao empregado? Escreve
uma crítica num blogue? Fala com o empregado?”.

Prepare também o exercício seguinte.

Exercício: Restaurante queixoso


Divida a turma em três grupos. Peça a cada grupo de alunos que se dividam em três partes:
clientes, empregados e cozinheiros.
Agora apresente a cada grupo três situações (pode também colocá-las em cartões e tirar à
sorte): 1. Prato estragado; 2. Cliente insatisfeito; 3. Cozinheiro abandona o restaurante em
pleno trabalho.
Os alunos devem criar um diálogo (ou encená-lo) usando essas situações.

22. Pode sugerir o exercício para a aula seguinte, para ser apresentado por cada grupo de dois. Sugira
que façam investigação online para estudarem a geografia da cidade, os transportes, e rentabiliza-
rem melhor o tempo. Podem propor uma (e uma só) atividade diferente da prevista.
Caso prefira que façam dois a dois na aula, leve previamente consigo pequenos mapas da cidade
do Porto (ou do metro). Pode descarregá-los online em www.cm-porto.pt. Sugira o site, porque
também podem efetuar uma visita virtual.

23. Peça a cada aluno para escolher a data ou facto que achou mais e menos interessante. No caso de
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alguém ter feito uma escolha ilógica, aproveite para rever alguma data importante na história de
Portugal, ou para os reencaminhar para a cronologia.

19
Manual B1

Unidade 3: Viseu

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Miradouro

Peça aos alunos que tentem explicar o que veem na imagem. Ajude-os com o vocabulário que não co-
nhecem (tecido, lã, meada...). Como tem sido hábito neste início de unidade, liste o vocabulário. Reutili-
zaremos esse vocabulário em seguida.

?
Pergunte agora, listando sempre as palavras:
– O que veem é uma coisa tradicional, antiga ou nova?
– Que verbos estão ligados ao património, à conservação? Manter, herdar, conservar.

Note que o verbo manter é um verbo derivado de “ter”; diga aos alunos que abordaremos este tema
durante a unidade.
Passe depois para as perguntas.

1. Recordamos pela última vez que deve lembrar a cada aluno que deve de facto sublinhar a ideia mais
importante de cada texto. Vamos utilizar esse material em vários exercícios de conversação nesta
parte A.

A1 Quem és tu, Viseu?

Peça a dois alunos que leiam o texto, uma parte até “aos romanos” e a outra até ao final. Relembre à res-
tante turma que deve sublinhar a ideia que achou mais importante e porquê.
Verifique se há vocabulário que não conheçam e, esclarecendo-o, faça também notar que podem en-
contrar o glossário no final do Manual.
Pergunte quais as ideias mais importantes do texto. Peça que justifiquem.
Coloque no quadro – ou entregue pequenos cartões – com excertos deste texto: “cidade de pedra”,
“montes”, “castanhos”, “cinzentos”, “rodeados”, “surpresa”. Dê dois a cada aluno (ou a cada grupo de 2 alu-
nos). Peça-lhes para descreverem uma cidade que conhecem e que tenham visitado, e que partilhem
essas características.

A2 Dez números

Exercício: História alternativa


Como os alunos não conhecem estas figuras (Viriato, Grão Vasco), peça a cada aluno que sozinho
ou em grupos de dois apresente uma narrativa alternativa da cidade. Basta que usem as datas, os
nomes, e que sigam uma ideia. Pode dar-lhes a lista seguinte se necessário:

• Viseu, cidade da resistência armada  • Viseu, cidade dos pintores  • Viseu, cidade das feiras

Basta que sigam uma destas ideias e as liguem com as datas, criando uma narrativa histórica in-
ventada para Viseu. Isto sem dúvida lhes criará interesse para a história real da cidade.

20
2. Sugestões metodológicas

A3 Um cidadão de coração

Procure evitar a citação antiga (mas explique o significado das palavras). Peça a cada aluno que sele-
cione uma frase deste texto que tenha ligação com a sua experiência com a sua cidade natal. Por exem-
plo: “Viseu viu nascer os meus avós, tios, mãe.”

3
Pergunte aos alunos:
– Para qual destes bairros se mudaria?
– O que faria para mudar o seu bairro?
– Está de acordo com a ideia de que uma cidade milenar tem uma espécie de DNA de quali-
dade de vida? Não? Que exemplos dá? Refira ao aluno exemplos como Damasco e Aleppo, na
Síria (fundadas em 4300 a. C.), Tebas na Grécia (datada de 1400 a. C.) ou Roma (fundada em
753 a. C.).

5. Procure levar reproduções de um ou mais quadros de Grão Vasco, bem visíveis. Peça aos alunos para
comentar os quadros, da descrição das figuras, dos espaços, das cores.
Note que encontra ainda online, no site www.rtp.pt, uma visita guiada ao Museu. Pode recomendá-la
como TPC.

A5.2. Um prato típico

Aproveite para perguntar a cada aluno qual é o prato típico da sua região. Peça que apresente a sua re-
ceita rapidamente (recapitulando as formas do imperativo, revistas na unidade anterior).

6. Prepare antecipadamente imagens do queijo da Serra e do rancho para apresentar aos alunos. Não
use as do livro.
Seria igualmente útil levar alguma publicidade (não apenas em Português) a queijo e a um prato
típico como o rancho, para ajudar os alunos.
Faça uma lista das palavras ou expressões que os alunos digam para cada frase. Use também verbos,
que devem estar conjugados no imperativo. Devem reutilizar esta lista para o exercício seguinte.

A6.1. História geral da cidade

Aproveite os tempos verbais que devem ser utilizados para completar o exercício para fazer uma revi-
são. Reencaminhe-os para a unidade 1.

8. Note que vocabulário está relacionado com programas de rádio (ouvintes, ouvir, programa).
Tendo em conta a alínea 5 do exercício, reveja as palavras que usam “s” com valor de “z” (como Viseu).
Note igualmente as diferenças em relação ao castelhano, neste caso.

9. O objetivo deste exercício é proceder a uma revisão dos conteúdos desta primeira parte de apresen-
tação da cidade, através de um diálogo em pequeno grupo (2 a 3 participantes). Basta que cada
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grupo justifique a sua opinião usando uma das informações já confrontadas.

21
Manual B1

A6.2. História e histórias

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Aproveite o texto para apresentar um mapa da região de Viseu, e também para falar da lenda e da figura
de Viriato. Pode usar um texto sobre Viriato que encontra no site www.jn.pt (“Viriato está por todo o
lado mas nem sempre está à vista”).

11. Ajude os alunos a passarem as frases para o discurso indireto. Recorde o verbo dizer no pretérito
perfeito simples, e achar no imperfeito do indicativo.

13. Pergunte em primeiro lugar aos alunos que medida pretendem apresentar. Liste em seguida os
verbos que precisarão de utilizar, procurando passar pelo menos uma frase por grupo para o dis-
curso indireto.

14. Peça a dois alunos para comentarem as afirmações dos dois empresários.

15. Segundo um crítico português, esta é a história resumida e concentrada do amor. Peça aos alunos
para comentarem esta afirmação. Porquê?

A ideia central é que todas as fases, do enamoramento ao desencanto e à partida, estão em cada
estrofe do poema.

O poema serve também para ser dramatizado, se quiser: um diz “diz ele/diz ela”, fazendo de dis-
curso indireto. Os outros dois fazem de “ela” e “ele”.

C. A propósito...

Pergunte aos alunos se encontram ligações entre os dois temas (Viseu e Património, presente no exer-
cício. 20 p. 54 e seguintes desta parte). O têxtil, e a forma particular de o fiar, são ou não algo de patrimó-
nio a preservar? E Viseu, não simboliza ela mesma, como tão antiga cidade, parte desse património mi-
lenar, não apenas de objetos mas de tradições imateriais, que devem ser mantidos?

16. Aproveite para recordar como se inicia uma chamada em Portugal. Como é no país onde agora o
professor e os alunos vivem? E no país de origem? Na Alemanha, por exemplo, a pessoa que tele-
fona diz logo o seu nome e o que pretende.

19. Procure dar aos alunos autonomia total. No final, recupere as informações recolhidas nos exercí-
cios 16 e 17. Esteja também atento ao início e fim da chamada.

20. Antes do vídeo, peça aos alunos para identificarem 3 palavras que já conhecem, e duas que não
conhecem. Identifique no vídeo o vocabulário já utilizado: https://www.youtube.com/watch?v=
77qPUgj1pd8.

21. Os resultados podem ser estranhos. Procure puxar pela criatividade dos alunos. Use as palavras
“rancho” e “lã” e dê a ideia de uma camisola comestível.

Este exercício deve ser usado com alunos que prefiram soluções e exercícios menos convencionais.
Procure destacar os usos vocabulares, mais do que as ideias, neste caso, porque há alunos que tra-
balham menos com associações livres.

Se preferir, pode pedir a cada aluno que escolha se quer fazer a sua apresentação baseando-se
neste ou no exercício anterior.

22
2. Sugestões metodológicas

22. Esta é a primeira apresentação oral de preparação para as que têm de fazer no exame. Deve dar a
cada aluno 7 a 10 minutos, e pedir que não leiam a apresentação. Corrija tendo em conta as estru-
turas gramaticais, o vocabulário, a pertinência da apresentação em relação ao tema. Sugerimos
que premeie com 20 a 25% do valor total da apresentação aquelas que fizerem recuperação de
vocabulário e estruturas gramaticais já abordadas neste livro.

24. Sugerimos que divida a turma em dois grupos, e que cada grupo encontre 15 palavras. Depois,
peça a dois ou três alunos de cada grupo que descrevam as imagens usando parte do vocabulário,
ou que identifiquem coisas de Viseu.

Unidade 4: Aveiro
Miradouro

Apresente a imagem aos alunos, pedindo à turma que lhe indique uma lista de 10 palavras, que deve
listar no quadro. A partir daí, reaproveite ou faça uma segunda lista de vocabulário de culinária. Em se-
guida, passe para as perguntas. Liste todas as palavras por grupos: imagem/culinária/carácter.

1. Peça a um aluno que leia o texto. Peça aos outros que sublinhem as palavras mais importantes. De-
pois liste-as. Pergunte se as identificam com cidades holandesas (Amesterdão) ou belgas (Bruges ou
Ghent), ou com Veneza, e porquê.
Pergunte se alguém já viajou para lá. Haverá encantos específicos das cidades com canais?

A2 Dez números

Aproveite para apresentar aos alunos a cronologia (p. 58), fazendo uma pequena viagem no tempo. Des-
taque as personagens de D. João II e do Marquês de Pombal para os ligar com as datas de 1490 e 1759
desta lista.

A3 Um cidadão de coração

Pergunte aos alunos se tinham uma cidade preferida quando eram crianças. Podia ser uma cidade ima-
ginária, de um filme ou livro. Ou como viam a sua cidade natal quando eram crianças.

2. Destaque o uso das conjunções e locuções que disparam o presente do conjuntivo: embora, mesmo,
nem que, ainda que...

?
Pergunte aos alunos:
– Em relação à cidade em que vivemos agora, há algum bairro que partilhe alguma destas ca-
racterísticas? Ou que seja típico por algum motivo em particular?
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– Está de acordo com alguma das afirmações? Acha que alguma delas refere um problema com
que muitas cidades se defrontam?

23
Manual B1

3. “Se fosse entrevistado para este programa, o que apontaria sobre a sua cidade?” – é a pergunta que

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poderá fazer agora aos alunos. Sublinhe algumas das expressões repescadas de unidades anteriores,
verificando se os alunos se recordam do seu significado.

5. Discuta com os alunos se podem usar estas palavras noutros contextos. Quais? Devem usar pelo
menos duas. Exemplo: “conventual” e “delicioso” (cerveja).

A6.1. História geral da cidade

Peça a cada aluno que compare uma parte da história da cidade com a sua cidade natal, ou aquela em
que agora vive. Cada aluno deve explicar porquê.

A6.2. História e histórias

Este texto foi escrito por uma ex-aluna de Português Língua Estrangeira (PLE), uma colega. Pergunte aos
alunos se notaram diferença no português usado.
No caso de cada um deles, poderiam escrever assim sobre algum lugar em Portugal ou país lusófono?
Se sim, qual?

8. Resposta às perguntas.
1. Gosta daquele “lugar atávico” onde diz sentir “a força da natureza e da vida.”
2. Sim, para matar saudades da sua Suíça natal: “tendo crescido na Suíça, o mar é horizonte a mais
para mim, e sinto falta das montanhas”.
3. Procure explicar que há regiões que atualmente são menos desenvolvidas mas tiveram uma im-
portância histórica.

9. Recupere as opiniões e vocabulário do Miradouro e exercícios 1 e 2 desta unidade.

14. Divida os alunos em 3 grupos. Cada um deles deve identificar que vocabulário está relacionado
com o mar, com culinária e com criatividade.

16. Aproveite a canção para falar um pouco de António Variações, e de explicar as circunstâncias em
que foi feito (e gravado) este CD. Dê também um certo contexto cultural à canção, explicando as
diferenças históricas que representam (Maria Albertina vs Vanessa).

C. A propósito...

17. Sugerimos que consulte o texto 1.1 do CA B2 (“Gastronomia Portuguesa pelo mundo”, pp. 85 e 86)
para dar aos alunos mais informações sobre as especiarias na culinária portuguesa. Refira sobre-
tudo como é uma cozinha que acumula diversas tradições, e junta ingredientes de todo o mundo
(como os coentros, trazidos do Médio Oriente).

19. Aproveite para dramatizar a situação, levando algum material de cozinha (pelo menos uma colher
e uma panela). Sugira que procurem o nome de ingredientes que não conhecem, e que inventem
receitas. Devem apresentar à turma no final.

23. Procure recuperar o vocabulário relacionado com Aveiro. Pode começar por fazer uma lista inicial.

24
2. Sugestões metodológicas

Unidade 5: Coimbra
Miradouro

Apresente a imagem aos alunos, pedindo à turma que lhe indique uma lista de 10 palavras, que deve
listar no quadro. A partir daí, oriente o vocabulário já presente para outro, ligado a relações interpes-
soais. Faça uma segunda lista de vocabulário relacionada com isso. Deverá ter de colocar verbos como
“tocar”, “aproximar”, “cumprimentar”. Em seguida, passe para as perguntas.

A1 Quem és tu, Coimbra?

Depois de ler o texto, dê aos alunos as 6 palavras destacadas no texto abaixo. Peça-lhes que em 5 minutos
escrevam um texto sobre qualquer coisa que queiram, menos sobre Coimbra, usando 5 dessas 6 palavras.
Coimbra, a cidade do conhecimento! Na verdade, desde há séculos que a cidade é um ponto de encon-
tro entre culturas. Desde os Romanos aos Mouros, aqui se encontram diferenças, se debatem ideias, se
cria. Depois de tornada cidade universitária – a única em Portugal durante 400 anos – foi também lugar
de polémicas e de paixões. O seu Fado, triste e melancólico, fala desta cidade como porto de encon-
tros e de partidas. E o rio Mondego traz à cidade a água profunda que vem da Serra da Estrela e atra-
vessa a cidade até chegar ao mar na Figueira da Foz.

A2 Dez números

Qual é a data aproximada de fundação da sua cidade natal? É semelhante a alguma destas datas?

A3 Um cidadão de coração

Depois de ler o texto, oriente a discussão para cidades universitárias. Há muitas na Europa (Salamanca
em Espanha; Bolonha em Itália; Leuven e Louvain la Neuve na Bélgica; Heidelberg na Alemanha, Oxford
no Reino Unido...). Algum dos alunos já viveu (ou vive) numa cidade universitária? Será que estas são
diferentes das outras cidades? De que forma? Uma cidade universitária é atrativa por si só, ou deve ter
outras características importantes (vida noturna, bons transportes públicos, museus e livrarias)? Esco-
lheria viver numa cidade universitária? Porquê?

?
Pergunte aos alunos:
– Que características de uma cidade antiga são as mais atrativas para se viver? A história, os
monumentos, a gastronomia, uma cultura específica da cidade?
– Quais são os maiores problemas de se viver numa cidade muito antiga?
– Coimbra é a cidade universitária portuguesa. Onde estudou? Foi numa cidade semelhante a
Coimbra? O que mais gostou dessa cidade? Partilha alguma das opiniões dos habitantes da
cidade?

4. Aproveite aqui para recuperar o vocabulário que desenvolveu em “miradouro” e fazer um perfil da
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cidade.

5. Aproveite para falar de D. Pedro e D. Inês de Castro. Pergunte também aos alunos se há um grande
mito amoroso na cultura do seu país (como Tristão e Isolda, por exemplo).

25
Manual B1

7. Use esta ocasião para recuperar as diferenças entre pretérito perfeito simples, imperfeito e tempos

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compostos do indicativo.

15. Depois de esclarecer o sentido das expressões, procure criar situações práticas em que usaria estas
expressões.

16./17. Como se falará de outro tema, conviria que fizesse uma lista prévia de vocabulário relacionado
com relações amorosas ou com a vida sentimental. Ou que fosse anotando o que vai surgindo
no quadro. Interessa, sim, provocar a discussão em português, de modo a que treinem as suas
competências, sobre o tema das relações sentimentais. Referir algumas diferenças culturais é
sempre enriquecedor, sobretudo em turmas com alunos de várias proveniências.
Aproveite para recordar os usos frequentes do presente do conjuntivo, que os alunos pode-
rão estar menos habituados a usar. É o caso de querer + que + presente do conjuntivo, ou de
outros verbos de desejo ou de opinião com a mesma construção. De facto, na maioria dos
casos, trata-se de uma construção que os alunos já usavam mas incorretamente (geralmente
com + imperfeito).

17. Aproveite as experiências multinacionais dos alunos, ou o facto de terem pais ou familiares de dife-
rentes países, para desenvolver a conversa. Remate cada ponto sempre com uma construção que
use o presente do conjuntivo (é melhor que/é natural que/não me parece que...).

19. Comece este exercício com dois alunos mais comunicativos e mais à vontade. Centre o exercício no
uso da gramática requerida para o exercício, e procure afastar tudo o que não o refira.

20. Reveja com cada grupo o vocabulário prévio, e o remate da intervenção com as frases no conjun-
tivo. De resto, deixe o grupo correr e fazer a apresentação. É mais útil que tome nota de erros co-
muns do que interromper para corrigi-los. No final, apresente à turma os erros comuns e corrija-os.
Sublinhe que algumas expressões impessoais (como “é certo que”), quando exprimem certeza, não
usam o presente do conjuntivo, mas o do indicativo (“é certo que não tens culpa”). Estas expressões
podem ter surgido durante o exercício.

Unidade 6: Leiria
Miradouro

Apresente a imagem aos alunos, pedindo à turma que lhe indique uma lista de 10 palavras, que deve
listar no quadro. A partir daí, passe a listar vocabulário ligado a lendas. Ajude com “lendário”, “fantasma”,
“maldição”... Depois continue com as perguntas, para que os alunos possam contar a lenda da sua região.

1. Depois de um dos alunos ter lido o texto, peça-lhes que selecionem um verbo. Depois faça com os
alunos o exercício seguinte:

Exercício: Lista Boomerang


Peça a cada aluno que faça uma lista de 5-7 palavras que tem dificuldade em fixar em Português.
Devem acrescentar o verbo que escolheram.
Devem agora escrever um texto em 10 minutos, redigindo uma nota de apresentação de uma ci-
dade, como esta, ou como os das unidades anteriores.
Não as junte no mesmo contexto.
Cada aluno lê o seu texto e os seus colegas devem procurar adivinhar que palavras usou.

26
2. Sugestões metodológicas

A2 Dez números

A história do seu país partilha alguma destas datas com a cidade de Leiria?
Ou alguma destas datas está relacionada com a sua cidade natal?

A3 Um cidadão de coração

Este texto é de análise difícil para os alunos. Procure dividi-lo em três partes, e pedir a grupos diferentes
que o analisem. No final, procurem discutir o seu sentido total.

5. Reveja expressões idiomáticas (de gema, mais velho que a Sé de Braga, ...). Peça aos alunos que expli-
quem o seu significado. Reveja igualmente os usos do conjuntivo presentes no texto (mesmo que +
conjuntivo, é melhor que + conjuntivo)...

6. Divida os alunos em grupos de dois e peça que procurem online informação sobre os lugares indica-
dos. Peça que procurem restaurantes perto desses lugares, e peça-lhes que organizem um programa
completo, com preços e detalhe de transportes. Proponha agora que apresentem ao grande grupo.
Devem usar a construção: é melhor/necessário que + conjuntivo.

8. Este tema é importante para treinar a competência oral. Esclareça aos alunos previamente que serão
valorizados o uso de gramática, expressões e vocabulário aprendidos no livro.

9. Este exercício pode demorar um pouco a “descolar”. Leia primeiro com os alunos os dados de cada
casal. Procure fazer perguntas sobre a biografia de cada um deles e a sua situação. Divida a turma em
grupos e procure que analisem a situação. Só no final introduza as expressões que devem ser usadas.

10. Este exercício pode começar por ser escrito, e depois passar à oralidade, ou vice-versa. No caso dos
alunos terem dificuldade em começar, peça que relacionem uma coisa concreta (como uma data,
1224, com algo mais divertido, como Convento de Água na Boca ou Santa Gulosa, procurando criar
um facto, um acontecimento). Depois deixe correr, mas procure recuperar o vocabulário e a estru-
tura usada para descrever os pratos típicos, na parte A deste livro. Pode também recuperar partes
da história da cidade (desta ou de outras) para dar consistência à história que vão contar. Note
ainda que pode propor um desenvolvimento deste ponto como composição sobre esta unidade
(já que na unidade de revisão no CA não há composição).

Unidade 7: Santarém
Miradouro

Observe a fotografia por uns momentos.


Recuperar, escrevendo no quadro, vocabulário relacionado com cidadania, manifestações, direitos civis.

1. Antes de ler o texto da cidade, projete um dos muitos vídeos sobre Santarém que pode encontrar
online. O site www.guiadacidade.pt tem vários à disposição, bem como o YouTube. Enquanto veem o
filme, peça aos alunos que façam uma lista de pelo menos cinco palavras ou frases para descrever a
cidade. Depois do filme terminar, leia este texto e confronte-o com as escolhas dos alunos.
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Manual B1

A2 Dez números

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Peça a dois alunos que escolham uma data e falem durante 2 minutos sobre ela. Podem associar com o
que entenderem. A ideia é usar uma coisa tão concreta como uma data para os preparar para a parte
oral do exame.

A3 Um cidadão de coração

?
Pergunte aos alunos: o que é que a cidadã do coração gosta na sua cidade? E porquê?

A4 Bairristas

2
Pergunte aos alunos:
– Há algum grande rio na cidade em que nasceu?
– Como é o caso do testemunho B, há alguma cidade próxima da sua cidade natal, com que haja
alguma rivalidade?

3. Aproveite sempre este exercício pedindo aos alunos que encenem uma circunstância concreta em
que usariam estas expressões. Uma outra hipótese seria pedir-lhes que procurassem em casa (como
TPC) textos ou filmes curtos onde encontrassem estas expressões.
Pergunte igualmente aos alunos se nas suas línguas maternas há alguma expressão semelhante a
estas. Uma ideia interessante para fazer com este exercício (e com outros que trabalharão expressões
idiomáticas ao longo deste livro e do seguinte) é fazer um livro de expressões comparadas, entre as
suas línguas e o português. A ideia é que registem apenas expressões equivalentes nas suas línguas.
A probabilidade de fixarem as expressões portuguesas será muito maior, para além de que ficarão
com um instrumento de trabalho que lhes será certamente muito útil no futuro.

A5 Tipos & típicos

4. Pode partilhar com os alunos o curto poema seguinte, ou o poema “Guerra”, que encontra no
Caderno de Atividades de Cidades do Mar B2, unidade 10, p. 75.

LOGO QUE NASCI


Logo que nasci Logo assim e aqui
Foi-me dada ordem Não vou ter descanso
De me procurar. Em nenhum lugar.
Natércia Freire, in Poesia Completa, V. N. Famalicão, Quasi, 2006

28
2. Sugestões metodológicas

6. Aproveite a ocasião para recordar as perguntas e vocabulário necessário para pedir indicações. Para
além do que está apontado, relembre os verbos voltar, vir, cortar, apanhar (o autocarro), ficar.
Nesta ocasião, pode também amplificar um pouco o exercício, usando um mapa de Portugal, e per-
guntar em relação às cidades em foco neste livro. Ex.: Lisboa fica perto ou longe de Faro?
Será igualmente uma boa ocasião para rever os graus dos adjetivos (mais perto/mais pequeno).

10. Escreva no quadro o vocabulário específico de transportes (e de comboios) que ouve na gravação.
Peça aos alunos para completarem. Faça com eles todo o percurso desde comprar o bilhete (online
ou na bilheteira) até chegar ao destino, e veja que vocabulário precisam.
Destaque também vocabulário específico ribatejano. Pode aproveitar para introduzir o tema da
tourada ou da agricultura, que são referidos no áudio (touros, campinos).
Proponha ainda aos alunos este exercício de escrita.

Exercício: Em viagem
Cada aluno deve imaginar que ele próprio (ou outra pessoa) está a usar um meio de trans-
porte. De onde vem, para onde vai, porque está em viagem?

11. Veja se algum dos alunos nasceu numa cidade com uma lenda de fundação, como Roma. Peça para
a contarem. Há elementos comuns com a de Santarém?
Outro aspeto interessante pode ser discutir porque terá Santarém uma lenda destas. Seria necessá-
rio para tentar ancorar a cidade a uma tradição cristã, em vez de muçulmana? Ou o oposto? Ou a
uma tradição clássica em vez de celta?

12. Como sempre, neste exercício, proponha a reutilização das palavras. Use as fotografias para falar de
temas associados a Santarém (o gótico, as touradas, a agricultura). Que palavras podem ser reutili-
zadas (“feroz” é um exemplo)?

15. Este exercício pode dar origem a uma apresentação, se depois propuser aos alunos que vão à pro-
cura de outras coisas inacreditáveis. Conseguirá com isto que treinem o seu vocabulário da uni-
dade, mas também que façam uma apresentação divertida e curiosa. Alguns exemplos poderão
ser o monstro do Loch Ness, ou um ovo de dinossauro. Pode consultar a página da Câmara Munici-
pal do Entroncamento (http://www.cm-entroncamento.pt/index.php/municipio/cidade/fenome-
nos).

16. Conte aos alunos que em Angola há uma tradição de RAP com fama internacional e muito interes-
sante. Proponha que apresentem uma das canções, dando algum contexto. Será uma forma de
contactarem com a cultura lusófona e fixarem algum vocabulário.

17. Consulte o livro Cultura e História de Portugal da Porto Editora (vol. 1, p. 11; vol. 2, p. 6) para preparar
um resumo adequado sobre o que aconteceu no 25 de abril de 1974. Pode igualmente passar
parte do filme Capitães de Abril, ou apenas um conjunto de imagens. No LP, B2, Unidade 8
(Huambo) encontra uma Cidadela (ficha de revisão) que pode utilizar para falar sobre a guerra
colonial.
Ligue este tema a Santarém: não apenas porque de Santarém saiu a coluna militar, mas também
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porque tiveram lugar em Santarém muitos momentos de viragem da História de Portugal.

29
Manual B1

19./20. Para fixar conteúdos vocabulares, organize em aula uma petição com os alunos sobre um

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tema agradável a todos. Por exemplo: exigir pastéis de nata a cada intervalo, ou deslocar uma
praia do Algarve para a sala de aula. Treine o vocabulário e os tempos verbais (com presente
do conjuntivo: pedimos que/exigimos que), e peça aos alunos para redigir de acordo com as
instruções que encontra em http://www.petitionport.europarl.europa.eu.

21. Fazer uma petição sobre um tema é lutar por algo fundamental. E muitas vezes é preciso encorajar
as pessoas. Por isso ligámos estes dois temas.
Distribua fotocópias da Cidadela (ficha de revisão) N.º 7, referente a Santarém, que encontra no
LP. Aí encontra uma preparação para o tema do encorajamento, que trabalhamos neste exercício.

22. Deixe a turma organizar-se por si, em grupos pequenos. Corrija apenas a gramática no fim. Procure
puxar pelo pragmatismo nas decisões, tornando-as mais reais. Para onde ir, os lugares mais próxi-
mos, as distâncias, etc. Para dar credibilidade, imprima ou projete um mapa da região. Neste exercí-
cio pode até levar o telefone de alguns hotéis ou rent-a-car e telefonar para pedir informações. Isso
fará os alunos sentirem-se mais dentro da situação.
Pedir para fazerem uma lista final de vocabulário, expressões e outros dados que irão necessitar
pode ser um bom resumo.

Unidade 8: Lisboa
Miradouro

Lance estas propostas, para fomentar a troca de ideias: Lisboa é a última capital do velho continente, a
mais perto do oceano. É também a primeira a ver o mar. Fundada por marinheiros e habitada por mari-
nheiros. Peça aos alunos para o comentarem.

A4 Bairristas

?
Pergunte aos alunos:
– Concorda com o testemunho B? Que coisas tornam uma cidade mais viva?
– O que alteraria na sua cidade atual? O que faria para a cidade ter mais vida?

3. Registe as expressões usadas. E sobretudo os lugares. Imprima um mapa de Lisboa e leve-o para que
os estudantes identifiquem os lugares que a habitante refere.
Aproveite para apresentar o metro e a rede de transportes, que reutilizará no exercício 7.

4. Use a ficha “Cidadela” relativa a esta unidade para apresentar os valores diferentes da letra “g” em
português. E em seguida o exercício 6.2 do CA (p. 58).
Fale também com os alunos sobre o terramoto e a ação do marquês de Pombal. Relembre-lhes que
conhecem já a figura, pois foi citada na unidade 2 (Porto), a propósito da Região Demarcada do Douro.

7. Prepare os alunos para o exercício fazendo perguntas sobre o que foi (ou o queriam que tivesse sido
ou seja) o seu primeiro emprego. Fale-lhes do bom tempo de Lisboa, e dos atrativos da capital. De-
pois deixe-os fazer o exercício por si. Procure que construam frases no presente do conjuntivo (é
melhor que/não me parece que...).

30
2. Sugestões metodológicas

8. Peça a cada aluno que encontre um ponto de ligação entre a história de Lisboa e a da capital do seu
país. Podem ser as presenças de vários povos (fenícios, romanos, mouros), ou uma catástrofe natural
(como o terramoto), ou até um padroeiro comum.

10. Divida a turma em grupos. Atribua uma parte da lenda de Ofiusa a cada um deles. Peça a cada
grupo que conte a história por palavras suas, mas que “acrescente um ponto”. Não podem acres-
centar novos acontecimentos, apenas mais informações (sobretudo descrições). Os que acrescen-
tarem mais elementos de história ou geografia de Lisboa ganham mais pontos.

16. Com uma perna às costas

?
Levante as questões seguintes aos alunos:
– O que vos leva a escolher visitar uma determinada cidade?
– O que é importante que essa cidade tenha (rede de transportes, história, museus, história,
vida noturna...)?
– O que vos levaria a visitar Lisboa num fim de semana?

Ligue o tema turismo a Lisboa, falando em como se tornou, nos últimos anos, um destino procura-
díssimo.

18./19. Para ajudar ao diálogo, conte algo da sua experiência pessoal em que sente diferenças em
relação ao comportamento dos portugueses. Por exemplo, as horas de jantar, ou a quanti-
dade de comida às refeições. A ideia é que possa começar uma troca frutuosa sobre hábitos
culturais.
Peça depois para começarem frases com “Se eu vivesse em Lisboa, eu... + condicional / imper-
feito do indicativo”. Por exemplo: “Se eu vivesse em Lisboa, beberia sempre café depois da
refeição” ou “... iria sempre à praia”.
Procure treinar esta estrutura neste exercício e no exercício 23, para que fique bem clara.

23. Peça a cada aluno que conte uma situação ocorrida numa das últimas viagens que fez. A partir daí,
faça o exercício da reclamação. Vá anotando o vocabulário necessário. Depois distribua o papel de
cada um. Ajude também com expressões e vocabulário específico deste tipo de situação (reclama-
ção/pedido/formulário/reembolso).
No final, procure tirar conclusões, usando a mesma estrutura: “Se + imperfeito do conjuntivo + con-
dicional/imperfeito.”. Sublinhe que a construção implica um imperfeito com outro imperfeito.

Unidade 9: Évora
A2 Dez números

Évora, tal como Leiria, são as cidades deste livro de que dispomos de datas mais antigas. Leve cada
aluno a procurar a data mais antiga relacionada com a cidade onde vivem atualmente.
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Outra atividade divertida é perguntar se sabem qual foi o seu primeiro antepassado que se mudou para
a cidade onde vivem. Foram os seus pais, os seus avós, os seus bisavós?

31
Manual B1

A4 Bairristas

CMARLP © Porto Editora


Pergunte aos alunos:
– Qual é o monumento de que gosta mais na sua cidade?
– Tal como aponta o testemunho B, há alguma cidade perto da sua que também considere
muito bonita?

Faça nascer daqui uma nova atividade. Ponha-os a ser “bairristas” a defender a sua cidade natal, ou uma
cidade vizinha da sua e que consideram ser muito bonita. Porque a defenderiam? Que argumentos usa-
vam? Esta pode ser uma apresentação oral para treino. O uso de elementos gramaticais (como o pre-
sente e o imperfeito do conjuntivo) e de expressões ou vocabulário tem de ser premiada com 25% do
valor total da apresentação.

4. Este exercício não é fácil, mas os alunos vão aprender muito ao fazê-lo. Aproveite para os preparar
para os exercícios de audição. Faça notar o seguinte:
• a primeira coisa é retirar algo concreto: lugares e números (ou datas, no caso deste texto). Como
os parágrafos estão numerados, note que não podem deixar passar ao seguinte sem que tenham
anotado uma data e evento por parágrafo;
• devem sempre tirar algumas notas gerais sobre o texto (tema, onde se passa, quem fala, em diálo-
gos);
• trata-se de poder depois reconstituir o percurso do texto;
• sublinhe que não devem preocupar-se com o excesso de informação, mas em ter ficado com uma
ideia geral e serem capazes de reconstituir um percurso.

6. A ideia é treinar a construção “É como se... + imperfeito do conjuntivo”. Procure mais imagens que
tenham essa dupla natureza (um objeto que representa uma coisa mas serve para outra). Peça aos
alunos que as procurem. Esta estrutura é prática e ajuda-os a fixar claramente as formas do imper-
feito do conjuntivo, mas também – e mais importante – a compreender o seu uso.

8. Aproveite a lista de vocabulário para que cada um descreva dois produtos: um do país em que vivem,
outro do seu país de origem.

9. Discuta com os alunos sobre o significado do poema. O que quer dizer? É um poema de amor? De
perda? Peça a cada um que escolha o seu verso preferido e diga porquê.

10./11. Procure no YouTube o cante “Hino ao Alentejo”, e distribua aos alunos cópias da “Cidadela”
(ficha de revisão) referente a Évora.
Procure explicar as numerosas influências culturais que estão na base desta música (cantos cel-
tas, mouros, canto gregoriano); a sua ligação ao trabalho; a sua explicação dos ciclos da vida.
Sublinhe também o uso do gerúndio (que será trabalhado em Cidades do Mar B2, unidade 1).

13. Projete ou faça passar fotografias sobre as paisagens do Alentejo (uma pesquisa online com “Alen-
tejo paisagem” será suficiente). Peça para aplicarem as expressões do texto às imagens. Utilize igual-
mente os dois volumes de Cultura e História de Portugal: a unidade 15 refere a gastronomia (refe-
rindo o Alentejo). Aproveite para referir outros aspetos, como o artesanato (op. Cit., unidade 14).
Para os alunos que gostam de música clássica, não se esqueça de referir as duas “Suites Alenteja-
nas” de Luís de Freitas Branco. Podem procurá-las online.

32
2. Sugestões metodológicas

Unidade 10: Faro


Miradouro

Que ideia os alunos têm do Algarve? É provavelmente a região portuguesa mais conhecida. Faça uma
lista à esquerda do quadro com as ideias feitas, e à direita com as palavras que vão descobrir e passar a
associar ao Algarve (mágico, mítico...).

2
Pergunte aos alunos:
– Em relação à cidade em que vivemos agora, partilha alguma destas caraterísticas?
– Há alguma zona natural de que goste mais nesta cidade? Uma montanha, um rio, um par-
que?

4. Aproveite para falar desta figura e de outras que tiveram importância em períodos de luta contra
Espanha (o mito de D. Sebastião, por exemplo). Explique aos alunos as diversas guerras que os portu-
gueses travaram contra os castelhanos, e porquê. É igualmente de referir que os ingleses ajudaram
os portugueses na grande maioria destas guerras, e que daqui nasceu a sua aliança, a mais antiga do
mundo.
Consulte Cultura e História de Portugal da Porto Editora (vol. 1, pp. 7-10). Aqui deixamos um aponta-
mento:

1369-1370; 1372-1373: Guerras Fernandinas 1640-1668: Guerra da Restauração


1383-1385: Interregno 1801: Guerra das Laranjas
1580: União Ibérica

5. Reutilize estas palavras num novo exercício.


Cada aluno deve fazer um texto com 3 palavras, sobre o que quiser. Depois de o ler, deve trocar as
palavras originais pelos antónimos. Discutam o significado.

7. Depois de ouvir o texto, aproveite para rever vocabulário relacionado com viagens de avião, fazendo
uma lista. Passe depois para fazer uma lista de recomendações, usando:
era + adjetivo + que + imperfeito do conjuntivo:
Era melhor que apanhasses o avião a tempo...
Era preferível que chegássemos cedo ao aeroporto...

10. Sugestão para exploração do texto:


1. Tente dividir o texto em partes.
2. De seguida, tente dividir por campos semânticos: o que está ligado a dar indicações (“vais pela
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estrada”, “à tua direita”); o que está relacionado com a cidade e as suas marcas históricas (“as
muralhas”, “a estátua”); os elementos marítimos; a descrição da terra. Faça listas de palavras com
os alunos, para cada um destes campos.

CMARLP – 03
33
Manual B1

3. Note que o texto se encontra na 2.ª pessoa. Os alunos conhecem mais textos nesta forma? É

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bastante raro.
4. Em seguida, procure mostrar aos alunos como é o caminho que a vê a ela, mas ela não vê o ca-
minho. O que quererá isso dizer? Pode ser uma metáfora da vida? O texto pode ser uma metá-
fora de quê? Da vida, da passagem para a morte, de um tempo intemporal?

12. Procure dar um exemplo do que é essencial e acessório. Projete fotografias (que pode facilmente
encontrar online) do projeto Material World: A Global Family Portrait de Peter Manzel, que fotogra-
fou famílias com todas as suas posses. Analise brevemente o que está nas fotografias, e peça aos
alunos que comentem.
Procure incluir o imperfeito do conjuntivo: “E se só tivéssemos X ou Y... / E se não tivéssemos...?”.

17./18. Recupere o que fizemos no ex. 12 sobre este tema.

25. Pode dar aos alunos esta lista mais completa e detalhada de palavras de origem árabe. Serão úteis
para fazer o exercício na “Cidadela” referente a Faro.

• Açafrão (azzafaran) • Alfândega (alfunduq) • Limão (laimun deriva do


• Achaque (ashshaka) • Alfazema (al-khuzâma) Persa limun)
• Açúcar (assukar) • Azeite • Limoeiro (laimun deriva
• Alcachofra (Alkharshof) • Café do Persa limun)
• Álcool (alkohul) • Cherne • Oxalá (in sha allah ou
• Alecrim (aliklil) • Garrafa (garrafâ, frasco bojudo) inshallah, se Deus quiser)
• Alface • Laranja (naranj deriva do • Xeque
• Alfaiate (al-khayyât) Persa naräng)

26. Deixe os alunos dividirem-se como entenderem. Tente apenas tornar claras as conclusões, subli-
nhando o uso de “Se/Quando + futuro do conjuntivo”.
Para tornar o exercício mais real, projete ou imprima um mapa do Algarve.

Unidade 11: Ponta Delgada


Miradouro

Pergunte a cada aluno se há ilhas no seu país natal, e arquipélagos. Pergunte se já visitaram alguns des-
tes lugares. Recolha primeiras impressões sobre estes lugares, para preparar o exercício 10.

A4 Bairristas

?
Pergunte aos alunos:
– Já viveu numa ilha?
– Já viveu perto de uma grande montanha, como refere o testemunho B?
– Que semelhanças encontra entre estes testemunhos e a sua cidade natal?

34
2. Sugestões metodológicas

3. Destaque os usos do futuro do conjuntivo e as expressões idiomáticas usadas (“à primeira vista”).

5. Encontra um artigo completo do “Diário dos Açores” sobre a poeta, assinado por António Valdemar
(“A singularidade da dimensão humana”). Partilhe com os alunos o início deste seu poema:

“Para Lisboa me trouxeram Recém-vinda de ficada


não de uma vez e embarcada: em morosa maravilha,
minha longa matéria foi sempre a chegar a Lisboa
pouco a pouco transportada. e sempre a ficar na ilha”.

6. Consulte Cultura e História de Portugal da Porto Editora (vol. 1, p. 95) sobre esta e outras especialida-
des dos Açores.

7. Complemente o exercício focando alguns dos ex-líbris dos Açores. A saber:


• o leite (numa produção de quase 500 milhões de litros, 30% da produção nacional);
• o queijo da Ilha;
• o ananás;
• o chá (veja o exercício 17 desta unidade).

8. Peça a dois alunos (ou a dois grupos) que organizem uma apresentação sobre a Atlântida. Leia o
texto e peça para procurarem exemplos (na literatura, na BD, no cinema, em lendas) sobre o tema.

10. Prepare uma discussão com os alunos sobre viver numa ilha. Proponha os seguintes tópicos:
• acesso a bens de primeira necessidade;
• recursos naturais limitados;
• maior dependência do exterior ou maior autonomia;
• crescer numa ilha: proteção ou limitação.
Pode ainda (ou também) refletir se há choque cultural quando nos mudamos para uma ilha (ou de
uma ilha), embora a teoria diga respeito a viver num país diferente. Mas que aspetos podem ser
adaptados? Use o material presente na ficha “Cidadela” referente a Ponta Delgada.

11./12. Ajude cada aluno a preparar um discurso eleitoral de 3 minutos, pelo menos. Reutilize os co-
nectores usados na unidade 1 (veja as soluções, referentes a essa unidade). Pode preparar
um cenário com bandeirinhas e um ambão, ou se preferir apenas dobrar folhas A4 escre-
vendo no topo “propostas eleitorais”. Distribua-as aos outros alunos, e peça para escreverem
as propostas que ouvirem nos discursos.
Pode igualmente procurar folhetos e cartazes de campanhas eleitorais anteriores e mostrá-
-las, desde que usem o futuro do conjuntivo.

19. Ligue os dois temas (a cidade e decisões) através da ideia de ilhéu. Sair da sua ilha implica um con-
junto grande de decisões e de mudanças, até de dimensão do mundo. Pergunte aos alunos se
estão de acordo.

19./22. Será produtivo e útil que faça um inquérito antes de começar o exercício, para recolher as
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impressões e experiências gerais sobre mudar de casa. Isso preparará os alunos para o exercí-
cio seguinte.

35
Manual B1

Será interessante relembrar o que consideraram essencial e acessório, e que foi feito no exer-

CMARLP © Porto Editora


cício 12 da unidade “Faro”.

23. Com toda a turma, e antes do exercício, faça uma lista de dificuldades e desafios. Por exemplo: dei-
xar a família/aprender uma nova língua. Depois divida a turma em grupos de dois. Um será a pes-
soa que vai mudar de país, e o outro um amigo que está com ele a pesar os prós e contras.
Insista que as frases devem estar no futuro do conjuntivo.

Unidade 12: Funchal


Miradouro

Trabalhe com os alunos sobre as primeiras impressões relacionadas com a Madeira. Que imagem têm?

?
Pergunte aos alunos:
– Para qual destes lugares se mudaria? Porquê?
– Gostaria de viver numa zona com paisagens selvagens e desertas?
– É bom viver numa região com paisagens selvagens e desertas? Porquê?

3. Peça aos alunos que listem as expressões idiomáticas (como pedido na alínea 7) e que as usem numa
frase ou numa situação.

4. Sugerimos que premeie com 20 a 25% do valor total da apresentação aquelas que fizerem recupera-
ção de vocabulário e estruturas gramaticais já abordadas neste livro.

5. Deixe o exercício fluir. Em geral vai dar origem a discussões acaloradas. Vá tomando nota das ques-
tões gramaticais e apresente-as no final. Antes disso, reveja com eles as estruturas usadas que impli-
cam o conjuntivo.

7. Este exercício é uma revisão global encapotada: proponha aos alunos uma viagem pelo manual, para
responderem ao inquérito.
Depois do inquérito, pode pedir que escolham a sua unidade favorita, e a reapresentem aos colegas.
Devem referir o conteúdo cultural que mais gostaram (prato, cidadão famoso, História), e o conteúdo
gramatical mais desafiante.

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