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Anna 1? .R í-o-,de· Janeiro .

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-~ _$\uj~;r . rF\(8f~t~TE ~" f{fQBl!çf' r~ES{


· ~)
DON QUIXOTE

to chega ao nosso conhecimento, n ão podia eu


ftC!. }SEXO... )SENSIVEL
. quedar-me calado ante essa no\·a phase das .
aventuras de meu famigerado compadre.
PREÇO DAS ASSIGNATURAS: Sao proprios de barbeiros as fard elices, e é.
O entbnsi stico e caridoso aflan em promover fardelado que .ellec; amolam e escanhoam.
CaPITAL ESTaDOS meios de amenizar a p·ecaria situa<_:!lo dos or· Por fortuna minha, ach<'-me ~m um paiz;
Anno. 20$000 I Anno. 24$000 pbã ~ s e mais pessoas das famílias dos naufragas onde a fardelice é qualidade llill, i>~mente apre·
SE> mestre 12$000 I Semes~rt 14$000 da barca Terce.ira parece ir diminuindo de in· ciavel, por meio da qual se consegue adquirir
tensidade á, propo1·ção que na vida trabalhosa boa posiçll.o em qu~tlguer caneira, principal·
e varia de todos os dias vamos esquecendo o mente na polit.ica.
Os senhores assignantes dos Estados lamentavel successo. Bem que nenhuma aspiração affague, nem
podem envia.r-nos a importancia das assig- Mas, minhas gentis leitoras, a vós que cons- mesmo de vir a ser intendente muni cipal, tarde-
naturas, em cartas registradas ou .em vales tituis o sexo... n ilo direi o bello sexo, pois, a lemos, pois. '
postaes. phras'3 é antiga e nada exprime, mas o sexo ** :1.

Para regularidade do nosso expediente, sensível, vós que sois o coração do universo
só agora podemos fazer a distribuição gra- Fa1·delar e jogar, eis no que deve occupar-se
tendes ainda p1eõentes todos os soffrimentos
tui ta aos nossos assignantes, da estampa a actividade de todo bom cidadão e bom guarda
d'aquell ~s que se viram em um instante pri-
que publicamos da cataf:'trophe da barca nacional.
vados do aurimo de um pai, das caricias ma.ter-
«Terceira» . F ardelar de tudo e de todos; jogar com
Os que desejarem possuir mais de um nas, das santas consolações de uma esposa, do
tudo e com todos, f!'m excepc;ão· mesmo dos
exemplar, terão a bondade de juntar ao a:ffecto filial, de paternaes cuidados, de todas
bicho::~ engaiolados no Jardim Zoologico.
pedido a respectiva importa ncia, em moeda essas emoções que constituem a ftJiicidade nest.a
Felizes e privilegiados bichos, que monopo-
corrente ou em sellos do correio. vida tão cheia de disillusões e desenganos, de
lisaes presentemente o cu1to de tados os habi-
O preço de cada exemplar é de um mil dores e infortunios onde ao lado de cada uma
reis devendo as cartas ser registradas. tantes desta Sebasüanopolis, que em v6s põe
rosa brotam mil espinhos .
todos os dias a sua esperanc:a e a sua fé, sem
N ófl homers somos o pensamento que lucta,
que se agita e no combate de hoj e esquece facil- excepçâo do proprio Apostolo, que systemati-
camente pára no porco o se u cheque diario.
Aproveitamos a opp ortunidade para mente as dóres de houtem. Vós sois o senti·
declarar aos nossos assignantes que, por menta que chora e d e ,G_.ada lagrima faz uma es- Por honra vosE'a, já fostes distinguidos
ab::; olnta falta de tempo, não nos foi possí- trella para illuminar o céu negro de todas as com o rétrato a oleo, e nllo está longe o dia de
vel a i nda cl!:l.r este num~ro co m os melhora- m iserias, de todas as aillicções. De vós deve serdes alvo da marcha ao flambeau x ,
m e ntos que pretendemos introduzir, pelo partir a iniciativa para que não sejam esqueci- Agora, para serdes campletamente felizee só vos
qu ~ pedimos desculpa. faltam duas co'sas: sustento e aceio."
das as indirectas victimas da horrível catastro-
N. B. - Todas as pessoa'; que tiverem Mas como poderão estes ser vos dados, se
phe, aquellas que viram abrir-se o abysmo da
de nos e nviar d inh eir o, em cartas regis- nesse philantropico jogo com que felic itaf:'s esta
tra das, pedem-n' o fazer sem o menor receio miseria , entre o abysmo ardente do incendio e
o abysmo frio do mar. Organisai vós uma festa, . população premiaes com 20$000 a qu em, para
da «torra ção>> c1esinfectante, graças ao visitar-vos, faz o sac1·iflcio de despender dez
pudido q~1e fizemos iL illustre commissào um espetaculo em beneficio d'essas victimas,
tostões na acquisiçao do respectivo bHbete de
sanitaria . fuzei com que as palmas que coroam os vôos da
ingresso?
O seg·uro morreu de velho . arte se mudem em obolos caridosoa, suavíssimos
Desta maneira nã0 poderá haver receita que
A ADMINISTRAÇÃO balsamos para essas agonias.
chegue para cobrir o progressivo de:ficit que vos
Si é certo, como diz um grande poeta, que
privado sustento e do aceio, e o vosso exicio
quando Deus quer fazer o bem, toma uma es-
l\to oe J ,\NEm0 1 c.! de Fcvct•c iro de \ SOS trella_ no espaço e torna·fe inevitavel, se a prefeitura municipal,
" forma d'ella um sentimento dando conveniente intnpretaçlto ao contract<~
FOI-SE no coração da mulhe1· ». que võs autborisa a zoologica jogatina, não vier
em VOS!"O auxilio permittindo que, em vez de
dai a esse sentimento a sua primitiva origem e
que os seus raios sidereos l evem as consolações um bilhete de ing resso a quem vos visita, vós
possaes vender francamente bilhetes de poules

M
A RECE afinal terminado o trisf e perio- ao~ lares enlutados.

dn Je arruaças, aberto no tranquillo de- Tudo esperamos de vós, nós, q ue vós nao a quanto papalvo queira. ir d espejar o seu di-
c L:rso da vida burgueza desta pacata cidade dizemos o 8exo que encanta, mas sim o sexo nheiro nas gavetas do vosoo Book ·Ma7ter,
Ai ,Hla bem, porque a causa ia fic:..ndo feia, que ama. 86 a!lsim podereis ter cs.me {t ufa, a des·
e a ge nte pacifica era obrigada a desistir do A caridade é uma forma do amor. peito da carestia crescente e tolerada deste ar-
seu halntua l passeio pela r ua do Ouvidor. tigo alimer ticio de primeira necessidade.
D. Mavro.
Curioso por indole e por principio , tivemos Se tal conseguirdes contae com a minha
occasiào de observar muito de perto os grupos freguezia.
A' força de muito parafusar, jà eu consegui
que, rellnidos em determinados lugares, solta-
vam v iv.ls! e m on·a s 1 a isto e aqui!lo, a estes FARDELIOES descobrir o meio de joga rpela certa, ganhando
sempre.
e uquelles; e, francamente, níto vimos o enthu- o Para isso basta só que eu obtenha poder, !i
siao;mo q ue desperta a defeza d~ uma boa
Pois senhores, as coisas jâforam peiore> lo hora de liquidar-~e o joguinbo, deitar uma
causa.
'rivemos mesmo a impressão de estat·mos que vao indo, e o meu illustre compadre D. olhade!.la para os livrinhos dos talões dos bilhe·
assistindo a uma dessas vaias monumentaes . Quixano chega bem a proposito ·para poder tes . Em bicho de talao eflg?tado ou quasi esgo-
muito ft·equentes pelo Carnaval. da1· á sua exaltada imaginação o mais maravi- tado não caio na asneira de arriBClll' nem um
A policia interveio, a bem da ordem e dis- lho&o alimento que já.mais foi lido ou relatado nikel.
so resultou haver lucta, na qual se deram al- em novellas de cavalleria. Naquelles, cujos talõe11 estiverem q oasi in-
gans ferimentos larnentaveis. E bem inspirado andou sua mercê em ter tactos, n'esses sim 1 canego Eem receio, porq~e
E' de crer, porem, á. vista da condrmnação didgido os estropeantes rassos do seu incom- são esses os que vão para o quadro que lá está
geral infl.igida a esse!'! actos vergonhosos, que paravel Rocinante· para estas p1nagens, onde pendurado no jardim.
os .seus protagonistas vao cuida1· de outra vida, nllo faltam moinhos de vento, elmos de Mam- O vosso Cavanelias é muito fino e escolhe
aproveitando melhor a veia trocista de que são bl'ino, e até Ilhas Baratarias a conquistar, para sempre para pôr lí:L no quadro o bicho em qus
dot-ados. premio e gloria do seu taga1·ella e anafado es- poucos ou nenhuns per.sam.
Assim o desejamos por amor do bom no- cudeüo Sancho Pansa. Mas si elle é alho, eu tambem de ce bolla.
me que devemos ter no convivia das na!,lões Chronista ou commentador loquaz, como não tenh<> nada.
civilisadas. todos ~s barbeiros, meus collegas, de tudo quan- O meu patricia Sancho Pansa, como quer
DON QU I X OTE 3

ao seu Russo tanto como âs meninas dos seus


olhos, entendeu que, por influencia d'esse amor
do mal e dividiram-se em dous campos oppo~­
tos. Quanto a nós pouco nos importa em theor1a Oe Cha pé o na ~lã o
sabermos si é cholera, cholerina ou outra qual-
ardente. poderia ter fortun a , e comprou um quer cousa , o que qup·re~os é o _empreg() ener-
chequ~ no burrn. o-ico dos rneios para a rap t la exttncc;ã.o da ter-
Ora e u, que jcstam{;:nte porque a quadrf- ;ivel molestia. Tão benevola e obsequiosa se di g nou aco-
Erofirn disLu tam que nó3 queremos saber
nha diz : . si é on nã~ ê chole1!a, e vel o pron.ptamente lher- nos a Imprensa jo rnalística flumin ense,
Embora •Js r icos deem urros, exti]]cto. que, penhoradiesim os , nos curvamos, apresf u-
Dis<:utaru, que da cliscusfli.o naSI!e u luz.
Eis um dito verdadeiro .: tande-lhe os sincE.ros protee tos do nosso profundo
-Fez-se o dinheiro para os burros reconheuimentu.
E as bu rras para o di.nheiro, Peior que a epidemia é o estado anormal
não caio de cavallo magro, porque, assim pen- da nossa cidade.
Disturbio, cujas causas perdem-!?'e nas s ub· Do brilhante chronista e pi;imoroso poeta
sando, todos se atiram ao burro. tilezas da política, arruaças que nos t nvergo-
nham perante as . nac;õe:::, dev·em acabar para Olavo Bilac recebeu o nosso chefe as seguintes
O que fiz? comprei no pFnú.
bem do nosflo cred1to. linhas, que, por muito nos ho.nrarem, não po-
Pois o que pensam - que suceedeu?
A corrente estrangeira nos é indi srensavel demos resistir ao desvanecimento de r eprocltizh
Nenhum de nós tirou nada! na sciencia, nas lettras, nas a·tes, naiodostria,
no mundo das idéas e do tra'ballí!.ó. N ega r esta n'esta columna : @
Bem feito ! Eu clevia ter refiectido que,
verdade é desconhecer o atraso do nos!>o meio " Cat•o Angelo Agostini :
sendo o perú tão estupido como o burro, devia intellectual e meteri!iJ. Sejamos bJasileiros,
ter tantos partidarios c., mo este. po.rém, mais a]nda, americano~:;, e não fac;amos " M!lndo-lhe aqui um grande e ap~rtado
a Eu1·opa duvidar da hospitalidade tradiccion al abraç~ pelo triumpbál sttccesso do D. Quix ote.
E com esta conclue hoje a sua amolac;ão
da livre America. Bra vo! Bravíss imo! Você estava fa;.!:jndo fa lta
Mestre Niaolau. a esta terra.
A natureza., vendo o estado tumultuoso da
"Creia que é com todo o entbusiasmo qQe o
cidade; quiz tambem fazer revoluçtto e deu-nos felicita o seu collegfl, adm irador e amigo
um sabbat de relamp!1gos e trovões e uma ex-
»
Ch0lera ?. traordinaria . ehuv~t que inundou algum11s ruas
da cidade e a nó> inundo u de jubilo porque fez
ÜLA YO BILAC

Botafogo, 27 Janeiro 1895.


baixa r o borrivel ·calor que n~s suffoca.
O melhor foi que a carga d'agua f~::z o
effeito de nma carga ... de cavallaria para dis- * **
A todos mil agradecimentos e um cordial
per~ar os grupus suspFitos e nãu suspeitos, e
Que ha peste o PAIZ attesta pacHicar os animas exaltados. Está provado
lliperto de mão.
Clama a GAZETA que não ; que o .m elhor meio ele acalmar o enthusiaEmo D. QUIXOTE
Um affirma, outra contesta, bel li co do nosso povo é deitar-lhe a gna na fer -
E ambos ·querem te-r razão. vura. Impavido, elle aífronta as balas, ma'3,
diante da logica do molho, trata de regres·ar
aoe laTes a seccar-se e guarda a revoluc;llo para
No par8cer competente
De sabio profissional
o bom tempo. Antes assim. Theatro
.Repo1·ter.
Se firmando, mais valente
Se reputa cada qual.
Defensor de torlos os opprim ido s, amparo
de todos os fracos, pugnador de todos os direitos
Com esta rixa teimosa AUGUSTO DE .CASTILHO e repressor de todos os abusos, D. Quixote não
Dos descordantes jornaes, póde dei:..ar de eniistar a sua Ianc;a em favor
Fica a gente duvidosa da malfadada ,arte dramatica, tão vili pen-
Do saber de sabios taes. diada n'esta terra pela parvo içe da vai dade
Publicamos h oje o retrato do ..:apihto de fra- enfatuada, pela inepciRJ de uns directores des-
gata da marinha portugeza, conselheiro Au- orientados e pela desídia governamental.
A official hygiene gusto de Castilho. Desventurada dona ! que depois de have-
Vai, pelo sim, pelo não, res, com o alto cottHno que te calc;ara Joa.o Cae-
Com seringação infrene Já no pas:::ado numero nos referimos á ab- tano, pisado, como rainha. o pa lco do S. P edJ'o
solvic;a.o deste bravo marinheiro, e, a proposito d 'Alcctnta 'Pa, e teres, C•llld•JZida por Joaquim
Fazendo desinfecção. Heleodoro, de!!Iumbrado com suprl!ma .. e legan-
demos a no.ta que nos pareceu e que julgamos cia a élite da socied'lde fluminense no palco
E d'est'arte, procurando justa. do Gymnasio Dramat-ico, ·andas agora, a despeito
Cholera tal combater, Repetimos: dos esforcas de i'"urtado Coelh ·1, a ~aracotear
fandango~s, como barreglt impitPirada, por uns
Vae tudo encolerisarrdo Quando todos nós e~tivemos em condições tablados escancarado~, sem a c 11 st ica, sem ele-
P'r' alguma colera haver. de reflecti.r imparcialmente ·sobre os factos da gancia ·e sem decencia!
Eu me commovo qíante d" reu infortunio ,
nefasta revolta. de 6 de Setembro e nos con- e se não posso levantar-te do ,l,· timenro a que
E embora teime a sciencia vencemos de que o sentimento humanitario e chegaste, procurarei, ao meno::-, •:onfort a r· te e
Em seus ·contras e seus prós, encorajar-te, para que tentes urua rehabili tac;ão
um çlos mais bellos attributos do espírito hu-
Chega-se assim á evidencia, que te faça merecedora da consideração e do
De haver eolera entre nós. mano- o nome de Auguseto de Castilho)oará apreço que precisas ter~
como o de um benemerito, que, por amor dos
M. NICOLAU Êieus semelhantes, não duvidou arriscar a sua
* quando a ignoran-
Não é de melhor *aviso,
cia ou a clesorientacão leva un indivi duo <QU
posição e a sua vida. úma instituição á decatlencia de ur.ua degene-
A grande sceua· do memoravel 13 de. Março rac;ao que degrada, augmentar a atfiicc;ão.ao
· atfilcto, empregando a sevet•iclade cruel, q 11e ir•
NOTAs· de 1894, descripto pelo accusado e por testemu-
nha pTesenciaes, quando a veÍha e exígua Min.
"rita em vez de encaminhar . .
Guiando-se por este raci ocínio; o D. Qu.i-
dello foi por todos os l-ugares invadida pot· cen. xote se occiipara do theatro, apreciando os
seus espectaculos com o criterio·proprio da ele-
tenas ·de revoltosos atterrados de pau ico, fu_gindo vac;ão de sentimentos que o impellem a per-
Co.ntinuam a apparecer casos sporadi~q::J que
uns affirmam ser de cholera e outros attribuem â morte certa - é digna, certamente, de pennas correr montes e valles da actividade social em
a c_ausas diversas. SemprE> me parece que si a e pinceis geniaes. defez'l. rl~ t udo que é hom, que é justo e util ao
epidemia· reinante fosse o cholera asiatico este01 aperfeiçoament0 humano.
casos que aqu~ se t~ em dado já teriam propa- O Don Ouixote, tendo inscripto no seu . pro- No meio da desorganisação conseqnente dos
gado a. molest1a, p01s o choleTa é terrivelmente gramma a divisa : - Mais civilisdção, mais erros de uns, da inepcia de outros e da indiffe-
contagws{,. renc;a de muitos· a q.ue chegou o theatro entre
progresso, m rxis humadidade- iÜlo póde exi- nós, obrigando artistas .conscienc:osos e de tu-
Ai;:2Z09ir de todos os cordões sanitarios, dé-
sinfecções e tu~o .:: mais, j á o mal tinha tempo mir-se de render preito a quem deu um tal lento a transigirem. 'J::r amor da snbsiste!il cía.
de _s·e te~ mamfe'itado e:_u:: uma _grande popuJa. exemplo de abneg11ção. com a degra<1:1.~;ão a ~que a arte ia progres~iva­
çãó como é a nossa. · · -... - - men~'õ õescendo, seria insensato exigir coTrec-
·Diante dessa· extraordinaria· scena· de deses; · ···cã.o e conscümcia · tanto em a·ctores como em
Mas quer seja uma· furma att.: :mada do
cholera asiatico, quer um cholera nacibJ..i~l, Pro pera, -4,ugus!o de Castilho foi uma prova evi- ãu tores.
todo o cas0 . a epidemia tem feito ·e continua a dente de que ÍJara granQes cor~.~óes não ha Todos·, inclusivé o proprio publico, foram
fazer' victimas. · .. ·. arrastados n::-. torrente devastadora, que levon o
nav'ios pe(}_'uenos theatr:, a esse estàdÕ lnqualificavel que conduz
Os·Srs. medicas aiuda discutem a ongem X. ao enjôo, ao tedio, e ... porque não diz el-o? ao
tSS~.S CO'YUtt<;ctS ]01 tcn1'1Íl'lll("l'Ct1'7"\. jl)of 111-eio ofe_ COf.1•~f)(..i ol.e...
j' CO-t c/1 O 'P ot, 11 C a CJ1 C/011 CX IX
C01vcx.ílen·iP1., c onse..~llf.l-,1~0 oCol:'on·L·e. 0t f?~t~·c,;ot- VC<1·1·er
WC 'do OftAe 1>f 01, u 01. ol o O IA v i ol o -,· o s t cu s ol e..s o ,. d a í ,. o s
·:, ~ f- f" C ~1 ~ OC-0 (?(e. '_..D , <?.._IA Í )( D :~ f. p O! 1' C4 CA.. 011oLe.n1..,10 D!.S C!tY1 .. 1At>!COI5 ~ 011S/;-Ítvtiolc )'

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Ci10te T~0) ' lDt11() 'Pe.ixóL-o; esrvt ve/o
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s e oi ~ v e.. r :c .~ c.,- r-or...,. ? ·<J o v n 10 t ; " "'" • ),
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v !X n· e v oL o e s p í ,. d- o ol c. D. Q u ; x o t-e. .J\Jt_ 1.--\ Í tO f;. t ?'1-"l t V OI 1' 1' f. C>l ..$ vt !X..
b-í5tes dHJ~s()-c!> !,:>In-cu tiAI-IJll·o 1' t ()1 9tpt .

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l")• 01.111-t 11. dl O(. s ! ou .,, (X'o Ch o i e Y Ot •
6 DON QUIXOTE

voz, que ultimamente se encorporou a essa


nojo da propria conducta, como o da mulher
honesta, que, tendo sido embriagada, se des· companhia . _ EX·C A V A.ÇÕES
compõe, e voltada á razão, tem vergonha de si Nota-se, porém, da purte d'ella uma tão
prop1'ia. manifesta vontade de se aperfeiçoar na pronun-
Sejamos, pois, l'a~oaveis e sensatos. cia portugueza, que se eu fosse seu mestre,
não gastaria muito tempo em levai-a á p lena
Quer da part2 do publico , quer da dos que
realisação do seu loc.llvd desejo, Solicitude
escrevem para o theatro, e até mesmo da de
algun:S artistas que ainda nutrem no i?timo de Dentre o pessoal art.istico de que se com-
sua alma o culto sincero da verdade1ra arte, põe a companhia de que trat ' , assignalam-se Um dia o alfaiate do Sr . Thiers mandou-lt..e
uma tendencia regen eradora começa a mani- pelo seu merecimento aa dua~ irwf~s Montani um fraque para Trouville. Provado diante da
festar-se . (Gabriella e Olympia) duas dignas continua· Sra. Thies, da Sra. d e Bosrne e de outra senhora,
Contribuir para que essa tendencia cr a ~ça e - doras das lradicções g loriosa3 de eua família, o grande estadista achou-o cJmprido.
se desenvolva actÍ\'amente, será o nosso empe- ambas brazUeiras, e ambas talento~as ; Basta corta.r-lhe uns 20 centi metres e isso
nho, e a ' ella hypothecamos toda a energia da . A Sra. Clelia, uma artista provecta, que pode-se fazer aqn:, disse a Sra. Tbi.ers.
no!>sa vontade. atnda prehencbe no theatro nacional um lu- Durante a noite E>sta senhora levou o fraque
Que nos secundem n'esse Pmpenho os bel! os gar de s?mma utilidade, e para o-qual poucas ao seu aposento e cortou os 20 centímetros.
talentos e pro nur. ciadas vocações dramati~as tem o.pt1dão, e, o que é mais, a npeessaria bôa A Sra. de BosmE>, ignorando o que fizera a
de Edun.rdo Garrido, Arthur Azevedo, Moreira vontade; Sra. 'l'hiers, levou o fraqu e para o seu quarto,
Sampaio e Figueiredo Coimbra- a utores con- · O laborinso e estudioso actor l>eixoto, um e ~ntes de deitar-se, cortou lh e 20 centímetros,
sagrados pelo aprlauso publico- e, com elles, artista intelligen te e dotado de exellentes deixando-o na ante ·camara sobre uma cadeira.
,. toda o imprEnsa jornalisti·: a, é o que desejamos qualidades · naturaes para a rep ro ducçS.o de No outro dia a tercei•·a sbnhora, vendo o
e solicitamos. . · varios caracteres, na interpre·t ação dos quaes fraque na anticamara, j ulgou que o haviam
Com o vo.lioso concur~o · de Uio poderoso::l p1·ocura esmerar-se e mostrar-se conecto ; esquecido, e cortou tambem 20 centimet: l •
elementos, a regeneração do t beatro far·se-~ r a· O actor Flavio, um consiencioso artista Depois do almoço, 'l'hiers pergunto~ pel o
pida e proficuamente, e a gloria que d'ah1 re· violentado pelas urgencias domesticas á tran- fraque.
sultar lhes perlencer~'L. sigencia de pl'lncipios que conFJti tuüm o bel! o - c<J~ está CJrta i o», re'lponderam ao mefimo
ideal das suas asoira çoes artisticas ; e que, não _ tempo as tres senhoras I
obstante, corno Guilherme de A~uiar, procura 'l'inha-se transformado em jaqueta !
Esttto actualmente em diaria actividade os em tudo conesrvar o molde em que se modelara
seguintes tbeatro!l : ·
O Variedctdes , de que é em prezaria a notavel
a sua vocnção drama!ica. ' ++
Ainda podia salientar outros artistas de Oliv·e ira Martins era muito amigo de Ale-
actriz IsmEDÍ!I. dos cantos ; recommendavel merecimento, uo elenco do xandre Herculano . Uma noite estando Hercula-
O Recreio Dmmatico, sob a direcção do la- Sant' Anna : mas fallece-me tempo e espaço no a contar-lhe as proezas de um abbade valt>n·
borioso actor Dias Bra~a ; para tanto. tao, Oliveira Martins interrornpau-o uo pontrJ
O Lucin da, em preza de ... Ntto sabemos, Conclui rei por hoje cem uma ligeira a e o:. que dizia ter o abbade rachado quatro cabe·
ao certo, de .quem ; precial}l1o do Duo da Africana, a ultima peça cas:
O Sant' ..d.nna , as::;ociação em prezaria do e novidade exhibida n'este tlieatro. • -Eis aqui, meu amigo, um capitulo que·
ensaiador Heller coro um actor conhecido ; E' · uma pe -1uena peca llm um acto, feita falta ao seu Parocho da aldeia!.
Do Apollo não fallarnos, porque uos infor· expressamente para fazer rir, sem preoccupaç!l.o
roam que a companhia de zarzuellas que alli
funcrionava, acab"\ d.- deixa-lo. _
doutrinaria ou litteraria, e traduzid_alivremente
do hespanhol pelo Dr. Moreira :-:>ampaio.
++
Temo'!, pois, quatro theatros, apenas, em Toda mettida em bella e g; ttciosa musica, Anlhero do Quental i ncrepou um dia forte-
permanente actl vidade. mal deixa em p •trte declama h• perceber ao mente Eça de Queiroz prlo seu dandysmo pari -
Destes, nenhum tem genero definido ou expectador o seu entrecho. siense e requintada elegancia : .
systematlco . Bem enscenada e regu.larmeote l'Cpreseu- - Queiroz, tu é5 um j anota, tu és um e:tre-
Magicas, Rev:sta<;~, B<~mb•IXatas burle~co­ tada, destacarei d'entre os seus interpretes : minaio!
musicaes, ds o que todos principalmente ex- Peixoto no papel de empresario Cherubini e a - Vê o meu braço, é uma barra de ferro í
ploram, com muito despendio de enscenaçt'i.o e Sra. Matheus no da tiplf Antonini . e o teu?
duvidoso resu:tado lucrativo, em que pese ao Que explendida vóz ! Que seductora sevi- -No teu braço ha 18 seculos de anem ia e
tino financeiro d o seus dirPctores. lhana! Que Saléro! Caramba! no meu 18 seculos de c i vili s·tção !
Entretanto, cumpre assignalar que, 1~0 Re. Viva la gracia ! - Ja tinha descoberto i!:'so, respondeu
creio Dramatico, Dias B raga ainda cultiva . o o autor do primo Bazilio olhando para o casaco
drama se não como era de desejar para o desen- SANSÃO CARRASCO. archeologico de An the ro, e sabes corno? Pela
vol vi1~ento da arte e da littcratura nacionaes, manga.
pelo menos de maneira a não dar rna•gem d!J
se o poder considerar completamente banido ++
A maior fi'lr que se conhece é a Paffl.esia
da scena fl.u minense. Amolai descoberta eru Sumatra pelo Dr.Arnod.
' No Variedades. a SrA. r~menia, sem du- Tem quasi um metro de diametJ·o. A cavida-
vida nfl.ediodo no adflgio de quem não:afpa_- de centt·al comporta 7 litros de liquido e o pezJ é'
rece se esquece resolveu ultimamente ex b1 b1r-se de 15 li bras .
em alguns dos drarria:!'l em que, em melhores Que boa flor para a boutoniere de um
tempos, o s~u ht"ilhaote talent_o fnl~ur_ou em elegante. -
pleno explendor da sua glona artlstwa, co-
lhendo ainda u'essas exhibições, applausos Quem diz que roer não custa
justamente merecidos, graças á inviolabilidade E'porque nunca roeu ...
dos seus inv~javeis conhecimentos d'arte.
Isto, porém, ~!lo pass!l, ~o que parece, de Rôa o osso de Locusta
simples cupricbo ou fantasta da saudosu H~­ Quem diz que roer não custa, ÇoRDA J3AMBA
tista, pois que {lresentt>mente procura e ll a ah- Lambe, morde, acerta, ajuRta,
ment!lr a freq, encia do seu theatro com O Or- Grita, berrra ... ensandeceu t
pkeu nos Infernos, opereta cuja ens_cene.çlio
se recommenJa pelo l11xo dos scenanos, dos
Quem diz que roer não custa
ves Luarios e •... . das pernas femininas. E'porque nunca roeu. D'esde os tempo~ immemariaes que exerço
Quanto ao Lttcinda, para d'elle podermos a pro.o:;ssão de equilibri5ta. Quando mesmo no
tratar tún tim por tim tim ..•• ved remo e duopo período embrionario, que precede ao equilíbrio
parleremo. Ou, se quizer, eu proponho,
Por nos merecer especia-l attenção, atten 1as Roer o osso da Graça, eterno, j á me havia exercitado na Corda Bamba·
as condiÇoes do seu pessoal artístico, deixamos Osso duro, osso bisonho t do Paraíso, que o nosso bom pai Adão trazia
propositalmente o s"~nt' Ann'!:t pam ultima r.e- sempre um pouco ·mais esticada p a ra ·a perfeitar
fereócia.
Ou se quizer eu proponho,
Incontestavelmente, d~ todas as companhias Que deixe o mundo do sonho. maromba de suas ~ltas fuucções hierarchiCl\3 .•
que presentemente funccionam nos &"nossos Que fuja ao x da chalaça ; · Acontece, porém, que n'aquella época p a -
theatros, a do Sant' ~nna é a que reune · as Ou, se quezir eu proponho, triarchal, eesa profiseão era de uso esclut! ivo aos
melhores condições d-e igualdade, de afina.ç ão
e de qualidade Roer o os~ o do \.:traça. eleitos celestes, ou a aq uelles que já davam a
N!to se nota alli, como nos outros, essa ÍHSU· entender, embora t~rdiamente, poss uir um!lt
porta vel variedade de - pronuncia portugu esa,
formando um desconc.e1'to irritante, que arrauha Mas, que ouço ? 6 osso infeliz certa. somma de elementos indispensaveis a não·
o ouvilo, estrag11udó a impressão dos ditos, Que não se roe co. m eerteza, st deixar engasopar pelo pr imeiro es.pirito ti-e·
das scena~, e até das peps inteiras ! Embora., junto ao nariz* fego que appar~cesse. E, forçoso é cs::~!"~ssar,
Os principaes papeis são alli distribuídos
a artistas quasi tcdos brazileiros cuja pronun- Mas, que ouço ? 6 osso infeliz sem ouerer c:!'. :ndtr a minha reconhecida mo·
cia se harmonisa pela ident.idadff, o que pro- Como viest.e ao .« Paiz» destia, conforme usa a chapa dos .1-i pediclos , que- ·
duz um agradavel effeito, que muito contribue Para engasgar essa empre7.:=t? ...
para produzir no éspitlto do es~,:ectador a im- entre aquelles que mais se distinguiam, eu
Mas que OU0f) .? .G. úSSO iJ?.feliz t sempre occupei um lagar de honl'a, · e do _qual
pressll.o premeditad!!'. .
D'esta igu"aldade'apen"ls destoá a senhora Ç ue não se roe com cé ·
nu~ca me deixei sahir sem a silprema habi-
Ismenii Matheus, jovem '. artista hespanboh com
muito t.dento, i-nexcedivel grn~J. e udmiravél SANCH1TO . lidade.

I •
OON QUIXOTE 7

Por exemplo : - Quando estive na Alle-


manha, exactamente no wornento historico em
que o chanceller de ferro fazia gatimonhas ao
olho esperto da Europa socialista, consegui
equilibrar-me na ponta das bayonetas do pode- O Sr. C a teys~on & O. (rua da Ass~mbléa
Que excellente vassourada n. 75) m a nd aram-nos 1 kilo de Confettt p erfu-
roso senhor de todas as Pru ssias unidas. mados em um bonito cartucho de papelã<' dou-
A que a policia varreu !
Reconciliando a Russia com a França, isto rado, que depois de vazio, serve de cnapéo car-
ê, o cao com o gato, maTombei na ponta de um
Para tornai-a aceiada, na.:valesco.
Que excellente vassourada l Agradecendo a elegante offerta, ~rornetternos
ariete perfido, ou n'u m fio branco das ballas da empregar os con(etti nas _m oç as ma1s .bel! as que
senhom dona Paz Armada, que ê a mulher Nunca tão bem applicada passarem na rua do Ouvidor.
mais desordeira até entn.o conhecid~. Quanto ao cartucho,- Sancho Pança p rete?de
]'oi lei, que mal combateu! enfiai 0 na cabeç~ e dar boas sortes no prox1mo
Na questll.o financeira de Italia puz deso- Que excellente vassourada carnaval.
rientado o tino político do velho camarada - A fabrica de cerveja Brahma en.viou-
A que a policia varreu ! nos 12 garrafas da sua e.;plendida Franziskcmer
Orispi, que, a~zar d e ser o meu muito amado br-au.
discípulo, não procurou honrar as liçOes do A gente, ·com tanto agente, O pessoal c::L de cassa regalou-se a -~aler com
mootre .. o valioso presente e brama por ma1s Fran -
Longe estava de ter paz ; ciscana .
Aqui pela nossa terra. ent!lo, oule encon- Realmente, só uma duzia. .• .
trei alumnos menos intelligentes, porém com Temia constantemente - Da importante papelaria e typograph1a
m~iores aptidões profissionaes, os meus servi- A gente, com tanto agente dos ~ rs . M;endes, Marques & O~ ~ecebemos um~
porçãe de objectos para esCripLOrw, que nos sll.o
(:os s!i.o inol vida veis. De pericia impertinente , de muita utilidade. Parece mesmo que os acre-
'renho eq ui! i brado uma serie de causas ex- Cada qual mtds incapaz, ditados cornmerciantes adivinha1·am os nossos
traordinarias, cada qual mais espantosa. Desde desejos... .
A gente com tanto agente, Pois catitinu ern, que vão m mto bem,
a Arte á. Gera-l, desde o j acob inismo á. mais
Longe estava de ter paz! Caballero e Gracía.
franca immigração, fui eu, exclusivamente eu ,
quem equilibro u as opiniões, os contractos ima- Prosperava a gatunice !
ginarias e o ve1·edictum d os senhores juizes de Dia a dia, mais ladrões !
-facto . Sem que os. agentes a visse, A nossa meza
E por todos estes serviços prestados fí
Prosperava a gatunice!
humanidade, cumpre dizer, alé hoj e ainda
não obtive a mais leve recompensa . Sou al-
E a pesar da farde lice
Dos inspeatores pimpões, Recebemos:
truísta. E ahi está o governo para o attestar :
e eu exijo nao só a palavra honrada dos go- Prosperava a gatunice ! - "Recurso de habeas-corpus,n p elo Dr.
· Luiz Fort::mato de Souza Carvalho, a favor de
vernos como tambem a do In.:;tituto Sanitario, Dia a dia, mais ladrões .! Manoel V, Ribeiro Jn nior - folheto impresso
das calças litterarias do Oapistrano e dos al- na typ. d a Gazeta de J!!oticias. Agradecemoe.
terosos queijos bygi e.nicJs de Minas Geraes, a. A' policia emporcalhando,
- Officio do Congresso Beneficen te Pru-
.alti va. No cofre a limpava só; dente de Moraes (Já ta rd ava .. )convidando-nos
Agora anda me d a udo na telha equilibrar De parasitas um bando para comparecermos á manifestaçll.o . qu~ pre-
tende fazer ao Sr. Pres idente da Repubhca, n:
o jornalismo. Sim, meus senhores, é preciso A' policia emporcalhando dia 10 de Fevereiro.Ag radece n-lo, ponderamos:
equilibrar a gaita da ·palavra escripta . Os achamos n.~n ito justa a manifestaçll.o e muito
Sempre a ordem pertubando digno o manifestado, mas não gostamos dessas
grandes orgãos, quer revolucionarias, quer con- festas . -Ternos cá nossas Tazões .
Com rusgas, trólóló,
servadores, e:::tao sob a ameaça evidente de
A' policia emporcalhando, - O IJemoc1·ata com bem redigido semanario
um ataque . . . á mão armada. poUtlco e littera rio.
No meu alto requinte humorístico, eu pre- No cofre a lim pava só !
- Urna. carta de Ernesto Senna annun-
feria que o ataque fosse hysterico, porque en- ciando-nos a publicaçao de um livro seu, de
tã o o emprego do ether e da massagem dariam Que excellente vassourada 400 paginas, com o titulo : Notas de um 1·epor-
resultado~ magníficos, A que a policia varreu ! te1·. Q uem conhecer o Ernesto Senna (permit·
tan-nos que nao o tratemos de coronel) deve es-
Mas não, o caso de q ti e se trata é mais Para tornai-a aceiada perar, como nós, um Jivro~cheio d',Iquelle bom
grave, e exige, por conseguinte, medicamentos Que exeellente vassourada! humor que Femp re o dist!nguio entre os nossos
mais energicos. bons reporters.
Assim, pois, eu proponho dons meios:uni-
Nunca tão bem applicado - Historia Constitucio~al de~ Republica dos
cos conhecidos, de resulta do pratico incontes• Foi lei, que mal combateu ! Estados-Unidos do B1·a:ril - volume JI. Impor-
tantis.sima obra devida á amestrada penna do
tavel : ou a pomada reconstituente de. cantha- Que excellente vassourada~ illustrado Sr. Dr. Feli sbello Freire. Vamos
ridas, applicada, por espaço de rnezes, à A que a policia varreu ! l el-a com a attenção de que é digna, emittiudo
base da espinha , ou ent!i.o uma cataplasma. mais tarde a nossa fraca opinião. Agrad ecemos.
A. PITO. -Dois appetitos os convites do Olub dos
de p6 de mico, na proporção inversa. da. dege- Fenianos, para assistirmos ao baiie de hoje. Di-
nerescencia ou debilidade . zemos appetitosos porque. as figu ri n b as pintadas
á fresca - promettem ... Obrigados, rapazes,
BLOJ\'DIN. tendes um coração mag " animo! Lá estaremos.
Perl\amentos e Reflexões __: Ch1·onica e Novellas d<' Olavo Bilac. Um
volume nitidamente impresso -e editado pelos
inteligentes e laborioeos livreiros Cunha &
Irrnll.o.
Ocuuar-nos-emos, com attenção de que e
O casamento digno, este bello livro, em uma secção biblio-
graphica que brevemente iniciaremos.
O Snr. Catano, fabricante de choricos e No homem; . .
_artista das Arabias, tomando por base a estam- Antes dos vinte annos, ê uma cnanciCe ; Pela empresa do theatro Lueinda fomos
pa desenhada por A. Agostini, repre!õ!entando o Dos vintes aos trinta e cinco é uma paixao. rnimosea.dos com um convi te para os seus espc-
mcendio da. barca Tt~rceira, fez um a cromo-ly- Dos trinta e cinco aos cincoenta, é um taculos. Agrade·cemos.
~ographia. destas de espantar burguezes. negocio.
. Que um sujeito qualquer tenha o topete de Dos cincoenta em dian te é uma loucura. - E por fim, convidamos as nossas gGntis
copiar trabalhos alheios para ganhar dinheiro Na mulher leitoras a dançar comnosco, e - a valer, a salti-
- va! Mas que o faça sem nenhuma .ceri- Antes dos dezoito annos, é um brinquedo, tante ttschottischn- Meiga--· bonita cornposi-
monia e sem saber desenhar, accrescentando- Dos dezoito aos trinta, é uma necessida~e, sao do Sr. Ismael Madeira, editada pelos incan·
lhe ainda umas causas deteataveis- é demais! saveis Srs. Vieirlt 1\{achado & C.
Dos trinta aos quarenta e Gineo, é uma m· - A' -dança!
· Sur. Catano, a. como vende V. S. o kilo fermiqade.
·dos seus chouriços ? Dos quarenta e cinco em diante, e uma D. MEZARIO.
Pega! tolice.
D. GA.Nço. Mostr.e Nicola.u. L'E:xPRESS, Typ. a vapOr rua. çla. Assem'Q.léa 75
'·c
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O COI.pihxõ r.>Le.fr~qotc~ AIA~~.d-o de Clll.dilho, ÇOYI'11111>t'lHLc;o·d·t. olot: CoT· ve~(( \':)o,- f-~t~. ~ 111 r.; ~
" ft j 'Yl d e. !J 6 '' t O . t j"~ ' J O pl, O . e>l O CU 1(
O C O 11 c C ol í t?l O c.t O J H V O· tf O S O l ~ Y ot S J't t i Y O s ' ~ IA. L rx. :r .si IH f i c oo· '-'ll-'~1.
sOti\·OJ olt>t 1'11tl1·fe ~11t J2J ; ole Mcn~o tú n94--:11.0 p·~l·ro d-o 'Fllo -ol~JÇ()HY\"0.

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