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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO – UNICEUMA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COORDENADORIA GERAL DA ÁREA DE SAÚDE
COORDENADORIA DO CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

RAFAEL SILVA BEZERRA

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS ESPORTIVIZADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA


INFANTIL.

São Luís
2010
RAFAEL SILVA BEZERRA

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS ESPORTIVIZADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA


INFANTIL.

Artigo apresentado ao curso de Licenciatura


em Educação Física do Centro Universitário do
Maranhão, como requisito parcial para
obtenção do título de Licenciado em Educação
Física.

Área de conhecimento: Ciências da Saúde

Orientadora: Profa. Msc. Diana Arruda

São Luís
2010
RAFAEL SILVA BEZERRA

A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS ESPORTIVIZADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA


INFANTIL.

Artigo apresentado ao curso de Licenciatura


em Educação Física do Centro Universitário do
Maranhão, como requisito parcial para
obtenção do título de Licenciado em Educação
Física.

Área de conhecimento: Ciências da Saúde

Orientadora: Profa. Msc. Diana Arruda

Aprovado em ____/____/____.
Nota: ___________________.

BANCA EXAMINADORA

_________________________________________
Profa. Msc. Diana Arruda
Orientadora

______________________________________
1º Examinador (a)

________________________________________
2º Examinador (a)
A Deus.
Por que Dele, por Ele, para Ele são todas
as coisas.
AGRADECIMENTOS

A Deus por me proporcionar força, saúde, e motivação;


A minha família pelo apoio, incentivo e confiança;
As minhas mães, Dorinha, Amara e Clara, por tudo que representam em
minha vida, por serem a minha fonte de inspiração e por terem contribuído para
conclusão do curso.
A professora e orientadora Diana Arruda pelo apoio, incentivo e
solidariedade durante todo o desenvolvimento deste trabalho.
Aos meus amigos acadêmicos Sammira Helena, Alcídia Neta, Rogislanine,
Patrícia Melo, Emerson Moura. Pela amizade, companheirismo e apoio ao longo de
todo curso.
Aos meus amigos Erenice Aguiar, Dayvid Barros, Nina, por disponibilizarem
seus computadores, para realização desse trabalho.
A todos os professores que ajudaram na minha formação acadêmica;
A todos que aqui não citei, mas colaboram direta ou indiretamente para a
concretização deste artigo científico.
"Cada Criança, ao nascer, nos traz a
mensagem de que Deus ainda não
perdeu a Esperança nos Homens”.

Tagore
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS ESPORTIVIZADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA
INFANTIL.

Rafael Silva Bezerra1


Orientador: Profa. Msc. Diana Arruda2

RESUMO
O presente estudo tem por finalidade compreender como os Jogos Esportivizados
podem ser ferramentas importantes para auxiliar na formação e mudanças no
aprendizado da criança, nas aulas de Educação Física e como a prática desses
jogos proporciona o aprendizado do Esporte na Escola. Analisando e verificando sua
relevância para o alcance dos objetivos da Educação Física, dentre eles, o
desenvolvimento do aspecto cognitivo, afetivo-social e motor, propiciando ao aluno
grandes mudanças tanto extrínsecas como intrínsecas, principalmente no que se
refere ao comportamento pessoal e interpessoal assim como expressar e pensar.
Para isso foi realizada uma pesquisa bibliográfica em diversas fontes de informações
buscando conhecer especificamente as origens, classificações, definições e
contribuições dos jogos, principalmente acerca dos jogos esportivizados, como
prática pedagógica sendo capaz de promover o desenvolvimento da consciência
corporal e das competências necessárias para a realização voluntária e consciente
das práticas corporais.

Palavras-chave: Educação Física Infantil, Jogos Esportivizados, Educação Infantil.

1. INTRODUÇÃO

A Educação Infantil representa a primeira experiência de educação


escolar vivenciada pela criança. Nessa etapa é de fundamental importância que
esse processo educativo esteja voltado para o seu desenvolvimento integral.

A Educação Infantil é o primeiro e decisivo passo para se atingir a


continuidade no ensino com produção e eficiência desejáveis, tendo como
objetivo principal o desenvolvimento da atividade global que é caracterizado
pelo prolongamento de experiências de movimentos básicos, facilitando a
escolaridade da criança e incorporando-se diretamente em outras fases do
desenvolvimento ao longo da vida (NANNI, 1998).

1
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Educação Física pelo Centro Universitário do Maranhão –
UNICEUMA. E-mail: rafael_3310@hotmail.com
2
Professora Mestra. Responsável pela Disciplina Educação Física Infantil do Centro Universitário do
Maranhão – UNICEUMA. E-mail: didiarruda@gmail.com

7
O movimento nesta faixa etária é fundamental para que a criança
conheça e domine seu próprio corpo, facilitando o seu desenvolvimento como um
todo. Nesse contexto, a Educação Física deve oportunizar uma variada gama de
experiências, em que todas elas deverão estar orientadas para o processo de
conhecimento do mundo e da formação pessoal e social. Representando assim as
atividades educativas, cujo foco estará predominantemente voltado para a
motricidade da criança, sem contudo deixar de considerar os enfoques
desenvolvidos nos eixos da música, das artes visuais, da matemática, da linguagem,
da natureza e da sociedade.
Por trabalhar um elemento específico da cultura – o movimento humano –
a Educação Física na infância aborda conteúdos culturais com significado na vida
das crianças, não devendo ser tratados como mera expressão da natureza, pois o
movimento é uma das formas pelas quais os seres humanos se relacionam com o
mundo, possuindo diferentes significados dependo do contexto histórico-cultural em
que está inserido. A partir de uma ação pedagógica intencional, é possível fornecer
elementos que permitam aos alunos questionarem sentidos e significados de suas
práticas corporais e viverem com seu corpo em sociedade.

[...] educação do movimento compreende-se a realização de


atividades motoras que visam o desenvolvimento das habilidades
(correr, saltar, saltitar, arremessar, empurrar, puxar, balançar,
subir, descer, andar), da capacidade física (agilidade, destreza,
velocidade, velocidade de reação) e das qualidades físicas (força,
resistência muscular localizada, resistência aeróbica e resistência
anaeróbica). Portanto a educação do movimento prioriza o
aspecto motor na formação do educando. No ambiente
educacional esse trabalho pode ser distribuído ao longo de todo
período escolar, a ênfase, entretanto, ocorre nas séries finais do
ensino fundamental quando as características psicológicas e
fisiológicas dos alunos correspondem às especialidades desta
proposta (MATTOS, 1999).

A Educação Física como prática pedagógica deve ser capaz de promover


o desenvolvimento da consciência corporal e das competências necessárias para a

8
realização voluntária e consciente das práticas corporais, propiciando a
compreensão e a explicitação da realidade do aluno, bem como a atuação dele
como sujeito responsável pela construção e transformação da realidade.
As atividades lúdicas são elementos importantes do dia-a-dia das
crianças. Para Huizinga (2000), o lúdico tem sua essência no divertimento – prazer,
agrado, alegria. Na Educação Física, é indispensável favorecer a realização de
atividades lúdicas, pois elas estimulam a aprendizagem, o desenvolvimento, a
socialização e a construção do conhecimento, já que o lúdico faz parte da cultura
infantil e é expresso nas ações, expressões e gestos da criança.
Um importante conteúdo cultural abordado pela Educação Física são os
Jogos, com significativa representação corporal e características lúdicas de diversas
culturas humanas. Passando a ser uma linguagem que possibilita a transformação
de ações e objetos, com o objetivo de que a criança se comunique, se expresse e
aja de forma criativa e crítica.

As brincadeiras e jogos infantis exercem um papel muito além da simples


diversão, possibilitam aprendizagem de diversas habilidades e são meios
que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual da criança
(Piaget, 1976).

Durante o jogo a criança age na zona de desenvolvimento proximal,


interage com o meio, colocando em ação as funções psicológicas superiores. Para
Vygotsky (1989, p. 89), a zona desenvolvimento proximal é a diferença entre o nível
de resolução de problemas sob direção, com ajuda de adultos ou de outras crianças,
e aquele atingido sozinho. Essa ajuda resulta da interação com indivíduos de
diferentes graus de desenvolvimento.
O jogo auxilia na construção e transformação dos conhecimentos da
criança, pois nele é possível agir com liberdade e espontaneidade. Quando
protagoniza situações, torna-se a condutora da atividade, encontra os materiais que
irão representar os objetos, atribui significados a eles, constrói caracterizações e
rompe com o paternalismo que muitas vezes é imposto pelos professores (ZUNINO,
2008, p.20).
Segundo Friedmann (1996, p.20), o jogo é uma atividade dinâmica que se
transforma de um contexto para o outro; daí sua riqueza. Assim como um jogo de
pegar pode ser chamado de mãe pega, pega-pega, pique-pega, etc., as formas de

9
desenvolver esse jogo podem variar de um contexto para o outro. Para que auxiliem
na formação da cidadania, os jogos como conteúdos culturais devem ser
selecionados, criados, adaptados e transformados por professores e alunos.
Durante o jogo, confirmam-se objetivos comuns, confrontam-se idéias,
buscam-se soluções, além de haver competição e cooperação entre participantes
que têm diferentes vivências historicamente produzidas.

[...] nos jogos, em que é fundamental que se trabalhe em equipe, a


solidariedade pode ser exercida e valorizada. Em relação à postura frente
ao adversário, podem-se desenvolver atitudes de solidariedade e
dignidade nos momentos em que, por exemplo, quem ganha é capaz de
não provocar e não humilhar e quem perde pode reconhecer a vitória dos
outros sem se sentir humilhado. (PCN’ s, 1998, p. 35).

O jogo é um ato espontâneo de toda criança. O jogar deve fazer parte da


infância. É inegável a importância durante esta fase, pois ele auxilia na formação do
humano, tanto motora quanto cognitiva, e ensina valores durante a infância que
permanecem por toda vida.
Soler (2003) em seu livro jogos cooperativos para educação infantil
descreve algumas funções essenciais do jogo. O autor afirma que com o jogo a
criança explora o mundo ao seu redor, aprimora relações interpessoais, utiliza a
fantasia trazendo o mundo real para suas brincadeiras, experimenta novas
sensações através dos seus erros e acertos.
Porém, qual a importância dos jogos no contexto educacional? O jogo é
um tipo de atividade particularmente poderosa para o exercício da vida social e da
atividade construtiva da criança ou apenas uma brincadeira? De que forma os jogos
esportivizados podem contribuir para o desenvolvimento das habilidades motoras,
cognitivas e afetivo-sociais na criança?
Partindo dessas problemáticas e no intuito de descobrir a importância de
tal prática, o presente estudo teve como objetivo verificar a relação entre o processo
de ensino-aprendizagem dos jogos esportivizados durante as aulas de Educação
Física.
Neste contexto, justifica-se esta pesquisa por entendermos ser relevante
analisar e compreender as contribuições dos jogos de modo geral para o

1
desenvolvimento das crianças e as contribuições dos jogos esportivizados e sua
importância para a aprendizagem dos esportes coletivos.

2. METODOLOGIA

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica e qualitativa de caráter


exploratório nas diversas fontes de informações como livros, monografias, artigos
científicos, PCN’s e sites buscando conhecer especificamente as origens,
classificações, definições e contribuições dos jogos, principalmente acerca dos jogos
esportivizados. Tornando-se uma importante ferramenta que auxilia na construção
do conhecimento e aprendizado de habilidades motoras básicas e específicas.
Os dados frutos dessa leitura foram analisados e organizados em forma
de categorias onde se representa as significativas idéias e conceitos do tema em
destaque.

3. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO

Os esportes foram apropriados pela Educação Física e sistematizados


para a prática pedagógica. Na escola, quando tratados com objetivos e métodos,
são um bom meio para se obter uma condição física saudável e para desenvolver a
autonomia e identidade das crianças. Entretanto, existe uma grande polêmica em
torno da forma como se devem tratar os conteúdos do esporte na escola, de modo
que as crianças sejam respeitadas em suas características e especificidade.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais para a Educação Física sugerem
que se respeite o nível de escolaridade e que não se exija mais da criança do que
ela pode realizar. Segundo Anderáos apud Moreira (2004, p. 39), [...] as séries
iniciais do Ensino Fundamental são o momento de se trabalhar os jogos
esportivizados com regras modificadas e simplificadas, iniciando a criança no mundo
do esporte de criança, vivido como criança. Assim os jogos esportivizados não
podem estar focados no desempenho e na técnica, mas na convivência social e na
ampliação das vivências das crianças.

1
A estrutura dos JE3 é mais flexível em relação ao esporte propriamente
dito, suas regras não possuem caráter oficial e, embora a maioria deles tenha
elementos semelhantes aos esportes, a ênfase e o ajuste da atividade proporcionam
adaptação que respeita o desenvolvimento da criança.
Para melhor visualizar essas informações foram estabelecidas a seguir
categorias que esclarecem melhor as características dos jogos no contexto
educacional.

A Origem dos Jogos

Embora as pesquisas acerca dos jogos tenham se iniciado no início do


século XX, e sua intensidade tenha variado de acordo com as contingências
políticas e sociais de cada época, o ressurgimento dos estudos psicológicos sobre o
jogo infantil nos anos 70 foi, em grande parte, estimulado por Jean Piaget (1971).
O jogo está presente nas atividades humanas desde suas origens,
participando diretamente das transformações sociais. Desde os mais remotos
tempos, quando a espécie humana surgiu no planeta, nasceu junto a ela uma
necessidade vital para seu crescimento intelectual: jogar. Manuscritos milenares
falam de jogos praticados em todas as regiões do planeta. Dificilmente se poderá
delinear exatamente qual foi o primeiro jogo surgido no mundo. Adeptos da teoria
Darwiniana afirmam que foi um jogo chamado de Jogo da Evolução, praticado pelos
Neanderthal. Consta que era um jogo bem simples e rude, jogado com um grande
osso. Marcava-se pontos destroçando a cabeça dos adversários e com isso
conseguindo o domínio de territórios.
A história prossegue com o mundo dos jogos tendo seus períodos de
altos e baixos, ora fazendo grandes nomes, ora produzindo verdadeiros algozes.
Atribui-se a Júlio César a criação de diversos jogos de estratégia, mas infelizmente
este fato não pode ser confirmado, pois os supostos jogos se queimaram no grande
incêndio de Roma.
Os jogos e brincadeiras tiveram ao longo da história um papel primordial
na aprendizagem de tarefas e no desenvolvimento de habilidades sociais,
necessárias às crianças para sua própria sobrevivência. Segundo Elkonin (1998), o

3
JE – Abreviação de Jogos Esportivizados.

1
jogo deve se apresentar como uma atividade que responde a uma demanda da
sociedade em que vivem as crianças e da qual devem chegar a ser membros ativos.
O jogo esportivo tanto antigo como moderno se desenvolveu através de
formas adaptadas aos gostos e interesses de cada época e suas características e
objetivos se mantiveram ao longo da história da humanidade, ainda que com
diferentes nomes e significados. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o
esporte, sobretudo é um jogo que se desenvolve através do movimento e
normalmente está sujeito a algumas regras aceitas por todos.
Também é preciso dizer que a origem da maioria dos jogos modernos
procede de jogos esportivos anteriores e que com frequência encontramos formas
parecidas dentro dos ritos religiosos e guerreiros primitivos (por exemplo, os jogos
de bola e as danças). A emoção dentro do jogo é outro aspecto que se manteve.
Elkonin (1998) aponta a história dos povos do extremo oriente como
sendo ilustrativa da relação trabalho-jogos. Escreve que, nesses povos, o brinquedo
e a atividade da criança foram em determinada época, uma ferramenta de trabalho
modificada e uma modificação da atividade dos adultos com essa ferramenta,
encontrando-se em relação direta com a futura atividade da criança, o que aponta
para uma imagem de criança que acompanhava aqueles povos. A história do
brinquedo e dos jogos ilustra toda uma representação de infância e à modificação da
imagem da criança, acompanha a modificação de seus jogos e brinquedos, estando
sua história “organicamente vinculada à da mudança de lugar da criança na
sociedade e não pode compreender-se fora dessa história” (ELKONIN, 1998, p. 47).

A Classificação dos Jogos e suas contribuições para o desenvolvimento


infantil.

Piaget elaborou uma diferenciação dos jogos usando os seguintes


procedimentos: observação e registro dos jogos praticados pelas crianças em casa,
nas escolas e na rua - na tentativa de relacionar o maior número de jogos infantis; e
análise das categorias já existentes e aplicações conhecidas dos jogos coletados.
Assim, ao estudar com observação e método a prática de jogos, Piaget propôs uma
possível classificação na qual três tipos de estruturas caracterizam os jogos: o
exercício (para crianças de 0 a 2 anos), o símbolo (de 2 a 7 anos) e a regra (a partir
dos 7 anos).

1
Beauclair (2004) observa que para Piaget, o jogo de regras é a atividade
lúdica do ser sofisticado e começa a ser praticado por volta dos sete anos de idade,
quando a criança abandona o jogo egocêntrico das crianças menores em proveito
de uma explicação efetiva de regras e do espírito de regras entre os jogadores.
O professor deve estar atento para a importância da utilização dos jogos,
principalmente nas primeiras séries iniciais, de forma a atender as especificidades
das crianças dessas faixas etárias e de criar uma conexão com o ensino que lhes foi
dado durante a Educação Infantil. Nesta proposta, no intuito de favorecer o
planejamento e o desenvolvimento das aulas de Educação Física, os jogos estão
classificados em: Jogos Tradicionais, Jogos Motores, Jogos de Construção. Seguem
abaixo, descrições a análises a cerca de cada classificação.

Jogos Tradicionais

Para compreender os jogos tradicionais, é preciso situá-los no contexto


da cultura infantil. Essa modalidade de jogo guarda elementos da produção cultural
de um povo em certo período histórico, alem de possibilitar a criação e conexão com
o contexto. Para preservar sua história, é importante identificar os jogos tradicionais
infantis em suas origens, entendendo que muitos guardam sua estrutura inicial e que
outros se modificam.
Para Friedmann:

[...] O folclore infantil é parte integrante da cultura folclórica; é a


manifestação da riqueza natural da criança: suas potencialidades físicas,
corporais, motoras, sensoriais, intelectuais, emocionais e motoras (1996,
p. 41).

Apesar da característica lúdica e livre desses jogos, eles podem ser


utilizados como como alternativa metodológica com fins educacionais, pois por meio
dos jogos tradicionais as crianças expandem sua área de contatos, aprendem de
modo acessível as vantagens e o significado das atividades em grupo e
experimentam diferentes papéis sociais. Além de aprender, a criança adquire
experiência social para o desenvolvimento de sua personalidade.
Alguns jogos tradicionais que podem ser citados: gato e rato, elefantinho
colorido, cabra-cega, coelhinho sai da toca, entre outros.

1
Jogos Motores

As atividades motoras tem grande importância na educação, pois


contribuem para o desenvolvimento global das crianças. Os jogos motores têm por
finalidade o prazer em realizar determinado movimento, como chutar uma bola, jogá-
la e recuperá-la. O movimento é uma atividade lúdica que permite a criança
conhecer o mundo com o auxílio do corpo.
Rosa Neto (2002) destaca que, por meio da exploração motora a criança
desenvolve consciência do mundo que a cerca, e de si própria. O controle motor
possibilita à criança experiências concretas, que servirão como base para a
construção de noções básicas para o seu desenvolvimento intelectual (ROSA
NETO, 2002).
Durante a prática de jogos motores os alunos utilizam recursos biológicos,
cognitivos e afetivos para construir esquemas motores que organizam os
movimentos construídos. Cada um desses movimentos – arrastar, escalar, puxar,
lançar, agarrar ou despejar – dão base para a criação de esquemas motores. Não se
trata aqui de valorizar um padrão motor, mas de organizar esquemas que podem
auxiliar as crianças a realizarem as mais diferentes atividades.

[...] O movimento é reconhecido como sendo o objeto de estudo e


aplicação da educação física. Seja qual for à área de atuação, a educação
física trabalha com movimento e, pelo acima exposto, é inegável a sua
contribuição ao desenvolvimento global do ser humano, desde que estes
trabalhos sejam adequados (GO TANI et al., 1988).

Todos os jogos e atividades na Educação Física utilizam o ato motor,


mas a sistematização dos jogos motores tem o intuito de priorizar o desenvolvimento
sensorial, físico e motor. Eles podem utilizar tanto movimentos mais amplos – correr,
saltar, girar e lançar – como a coordenação motora fina – recortar, acertar um alvo.
Podem ser planejados, como conteúdos nas aulas ou como atividades que
desenvolvam outros conteúdos da cultura corporal, como a ginástica, por exemplo.

Jogos de Construção

1
O ser humano é, por essência, um criador. A essência criadora do ser
humano se manifesta desde a infância. Quando recebem um brinquedo pronto, as
crianças sentem necessidade de desmontá-lo, e recria-lo a partir de necessidades
pessoais. Isso mostra que o principal em um brinquedo não é sua procedência, seu
grau de sofisticação ou sua beleza, mas seu poder, de envolver a criança em uma
atividade lúdica e criativa.
Os jogos de construção, portanto desenvolvem capacidades para medir,
imaginar e planejar ações, interpretar tarefas propostas, além de levarem a criança a
utilizar-se constantemente do imaginário para expressar representações mentais a
partir da manipulação. Nesse sentido, revelam a estreita relação com o jogo
simbólico.
Cabe aqui um enfoque ao que Piaget (1995) nos fala em relação aos jogos
de construção por meio de uma pergunta: se nesse caso – do jogo de construção –
não constituiria uma categoria particular, simultaneamente intermediária entre o jogo
de exercício e o jogo simbólico, assim como entre ambos e a atividade adaptada?
Continua referindo-se ao jogo de construção dizendo que:

[...] construir uma casa em massa modelar ou em cubos é, ao mesmo tempo,


obra de habilidade sensório-motora e de representação simbólica; e é,
quanto ao desenhá-la, e projetá-la, ultrapassar o jogo propriamente dito na
direção do trabalho ou, pelo menos, do ato gratuito de inteligência. Fala-se
por vezes de “ocupações” para designar essas condutas de transição.
Limitemo-nos, pois, de momento, a notar que os jogos de construção não
constituem uma categoria situada no mesmo plano dos outros, mas, antes,
uma forma fronteiriça ligando os jogos às condutas não-lúdicas. (PIAGET,
p.144).

Esse tipo de jogo é um ato de inteligência, portanto, de adaptação e por


isso, como componente curricular da Educação Física ou de outras áreas do
conhecimento, é passível de emprego em diversos momentos de aprendizagem. Ao
realizar esse tipo de jogo, é importante dar liberdade para que a criança expresse
sua identidade no objeto criado. O professor pode, contudo, propor a construção de
brinquedos e matérias a serem utilizados durante as aulas, tais como: pandeiros,
claves de ginástica, petecas, bilboquês, entre outros.

Definição dos Jogos Esportivizados

1
Houve certa dificuldade para encontrar em literaturas, uma definição
sobre os JE. Mas de acordo com as idéias alguns autores, JE podem ser definidos
como:

[...] jogos cujo objetivo principal é ensinar os movimentos básicos das


modalidades esportivas. Nos jogos esportivizados, o aluno conhece o
objetivo do jogo, a função e o modo de execução das principais ações
técnico-táticas e as suas principais regras. Como início do jogo, marcação de
“gols”, “cestas” ou pontos, adequando as suas ações a esse conhecimento.
[...] é um jogo que é realizado antes da atividade principal. [...] esportes
adaptados. (et al, 2009).

Os JE muitas são vezes confundidos sofrendo com uma visão distorcida


atualmente, sendo concebido apenas numa ótica competitiva, influenciado pelos
meios de comunicação que transmitem mensagens consumistas e esportivistas,
onde muitas vezes são incorporadas e reproduzidas no âmbito da Educação Física
Escolar, agravando ainda mais problemas como: cenas de violência entre atletas, a
supervalorização dos resultados, competições e treinamentos de crianças em idade
precoce.
Os JE foram a vários momentos interpretados pelos adultos em
contraposição à idéia de estudo e trabalho. Pois havia dificuldade em entender o
jogo como parte do trabalho escolar e não somente como atividade programada
esportiva.
Os JE, portanto, não devem ser tratados como preparatórios para os
esportes, mas por seu próprio valor e pelas possibilidades de aprendizagem que
proporcionam. Durante a realização desses jogos, para favorecer a participação e o
aprendizado efetivo de todos os alunos, há possibilidades de alterar ou adaptar suas
regras, espaço, tempo, material e movimentos.
É preciso organizar ações pedagógicas com objetivos, intenções e
estratégias, de forma que o lúdico do contexto de jogos não se ausente, afinal, a
imprevisibilidade, a criatividade, o símbolo, a liberdade de criação e a oportunidade
de convivência com os outros são imprescindíveis.

Contribuições dos Jogos Esportivizados na aprendizagem

1
A importância de tais jogos no processo ensino-aprendizagem, pode ser
analisada em três aspectos: cognitivo, afetivo-social e motor. Contribuindo para o
aperfeiçoamento das capacidades físicas e desenvolvimento das habilidades
específicas.
Na Educação Física Infantil, os jogos esportivos não têm caráter
competitivo, mas sim educativo por abrirem muitas possibilidades de aprendizagem
(ZUNINO, 2008, p.28).
O valor desses jogos não está na correspondência com a modalidade
esportiva, mas no fato de auxiliar no desenvolvimento das habilidades, familiarizar
os alunos com regras, propiciar o trabalho em equipe, despertando o gosto e o
interesse por jogos mais complexos, como os esportes. Zunino (2008) descreveu
características adquiridas através do aprendizado desses jogos:
No que diz respeito ao campo cognitivo, os jogos esportivos possibilitam
que os alunos construam e adaptem regras, além de favorecerem reflexão sobre
como estas se aplicam no contexto social.
No campo afetivo-social, possibilitam desenvolver habilidades de
cooperação, o respeito às regras, honestidade e moral, além da familiarizarem os
alunos com a competição – ao ganhar com humildade e perder com vontade
perseverar – e favorecem a percepção de individualidade no grupo.
No campo motor, considera os jogos com atividades ricas para o
desenvolvimento motor, pois ativam as mais diversas capacidades físicas, motoras e
perceptivo-motoras, além de desenvolverem habilidades motoras.
De acordo com a Abordagem Desenvolvimentista, que tem como seu
conteúdo habilidades básicas, habilidades específicas, jogo, esporte e dança. A
temática principal fica por conta das habilidades, aprendizagem e desenvolvimento
motor. A Educação Física Desenvolvimentista encoraja as características únicas do
indivíduo e é baseada na proposição fundamental de que embora o desenvolvimento
motor seja relacionado com a idade, ele não é dependente da idade.
Em relação aos JE, a EFE4 deve enfatizar a aquisição de habilidades de
movimento e crescente competência física baseada no nível desenvolvimentista
único no indivíduo. Portanto, as atividades de movimento, presente nos jogos, que
os alunos executam em programas de Educação Física na abordagem
4
EFE – Abreviação de Educação Física Escolar.

1
desenvolvimentista correspondem ao seu nível de aprendizado da habilidade motora
baseando-se no nível de capacidade dos alunos, sua fase de desenvolvimento e
nível de aprendizado.

Segundo Go Tani (2001):

[...] as habilidades motoras básicas e suas combinações podem ser muito


bem desenvolvidas pelos escolares mediante o seu envolvimento, por
exemplo, em jogos de diferentes níveis de organização, dança e outras
atividades próprias da cultura em que vivem, desde que adequadas ao seu
estágio de desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo-social Esse
envolvimento, além do desenvolvimento das habilidades motoras,
obviamente proporcionariam um melhor aprendizado de habilidades
motoras mais complexas, denominadas de específicas, como, por
exemplo, as habilidades motoras esportivas.

Sendo assim, A aquisição de habilidades motoras está no núcleo do


programa de Educação Física Desenvolvimentista. O termo habilidade motora
refere-se ao desenvolvimento do controle motor, precisão e exatidão na execução
dos movimentos fundamentais e especializados. As habilidades motoras são
desenvolvidas e refinadas até o ponto em que as crianças são capazes de utilizá-las
com considerável facilidade e eficiência dentro de seu ambiente, para que então a
criança conheça e desenvolva habilidades fundamentais e esportivas dependendo
de fatores ambientais como local incentivo e instrução de qualidade, o que tem
implicações vitais para a Educação Física Escolar. Professores devem oferecer
tempo suficiente para a prática da habilidade nos jogos esportivos e devem usar
técnicas básicas de reforço positivo para estimular constantemente a criança.
Os Jogos Esportivizados adquire um papel importantíssimo a medida
que ela pode estruturar o ambiente adequado para a criança, oferecendo
experiências, resultando numa grande auxiliar e promotora do desenvolvimento.
Segue abaixo, um quadro que apresenta alguns JE e as habilidades
desenvolvidas por eles nos aspectos cognitivo, afetivo-social e motor e os esportes
que esses jogos trabalham. Favorecendo futuramente o aprendizado de habilidades
específicas dos esportes.

1
Habilidades Desenvolvidas pelos Jogos Esportivos

Aspectos Cognitivo Afetivo-Social Motor Esportes


Jogos Trabalhados
Esportivos
Bobinho Analisar e planejar estratégias de jogo; Desenvolver o espírito de equipe. Chutar a bola, correr, Futebol
Estimular a atenção. Desenvolver responsabilidades com agilidade.
Criar uma estruturação espacial e as suas atribuições.
orientação temporal
Basquetão Estimular a atenção. Desenvolver o espírito de equipe. Arremesso, drible, Basquete
Respeito às regras. passe, correr.

Pega - Vôlei Analisar e planejar estratégias de jogo; Desenvolver o espírito de equipe. Correr, lançar e rebater a Vôlei
Estimular a atenção. bola.
Criar uma estruturação espacial e
orientação temporal
Bola à Torre Desenvolver atenção, concentração e Desenvolver o companheirismo, Agilidade, lateralidade, Handebol
estratégias para enganar a defesa. espírito de equipe. Respeitar as noção de manipulação
regras. Realizar tarefas em benefício estruturação tempo-
do grupo. espaço
Gato e Rato Estimular a criação de estratégias de fuga, Desenvolver espírito de equipe para Correr, esquiva Atletismo
aumentando e diminuindo o tamanho da trabalhar coletivamente. Respeitar o
roda. outro e suas capacidades de
movimentação, honestidade para não
infringir as regras.
Barra-manteiga Analisar e planejar estratégias de jogo; Desenvolver espírito de equipe para Equilíbrio e Ginástica
Estimular a atenção. melhor trabalhar coletivamente. coordenação.
CONSIDERAÇÔES FINAIS

Os Jogos Esportivizados na Educação Física Infantil devem


obedecer a uma ordem gradativa de exigências cognitivas e motoras. O
professor é o facilitador nesse processo de ensino-aprendizagem, utilizando
o mesmo de diversas formas metodológicas de ensino na obtenção dos
objetivos traçados para os alunos durante as aulas.
Assim, destacamos a importância do conhecimento dos
profissionais de Educação Física, no que tange a área Jogos e Esportes,
como forma de melhor acompanhar desempenho das crianças e detectar
possíveis problemas de ordem motora, além de poder influenciar no
processo de desenvolvimento que ocorre desde a concepção.
Ao realizar tal prática, professor e alunos estipulam primeiro as
regras iniciais, depois outras que forem surgindo durante realização. É
importante ainda levar os alunos a criar ou modificar regras.
Esse tipo de atividade pode ser realizado em grandes ou
pequenos grupos, com ou sem materiais. Cabendo ao professor promover
variações de acordo com a faixa etária e nível de desenvolvimento dos
alunos. Introduzindo conceitos de ordem motora, ampliando as vivências
motoras dos alunos, ordem afetiva desenvolvendo valores, como
solidariedade, respeito, cooperação, e de ordem cognitiva, formando
cidadãos, autônomos, críticos e democráticos e ainda favorecer a
socialização entre os alunos no processo pedagógico e os ambientes.
Neste sentido, será possível no futuro ter alunos com melhor
desenvolvimento e desempenho motor, alunos que com facilidade e
competência participem de jogos e modalidades esportivas durante sua vida
toda.

21
ABSTRACT

This study aims to understand how the Sports Games can be important tools
to assist in training and changes in the child's learning in physical education
classes and how the practice of these games provide learning at the School
of Sport. Analyzing and verifying their relevance to achieving the objectives of
Physical Education, among them the development of the cognitive, affective
and social and motor, allowing the student to major changes both intrinsic and
extrinsic, particularly with regard to personal behavior and interpersonal well
how to express and think. This study was conducted a literature review on
several sources of information specifically seeking to understand the origins,
classifications, definitions and contributions of games, mostly about sports, a
pedagogic practice being able to promote the development of body
awareness and skills needed to voluntary and conscious realization of bodily
practices.

Keywords: Children's Physical Education, Games Esportivizados

REFERÊNCIAS

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24
ANEXOS

25
ANEXO A - RELATÓRIO PARA ACOMPANHAMENTO DE ALUNOS

NOME DO ALUNO: Rafael Silva Bezerra

VISTO DO
DATA ATIVIDADES SOLICITADAS PROFESSOR
08/08/2010 Escolha do tema
16-20/08/2010
Levantamento bibliográfico
23/08/2010 Fichamento de textos
26/08/2010 Esquema do projeto
02-09/09/2010
Elaboração do projeto de pesquisa
28/09/2010 Revisão /Redação do Projeto
30/09/2010 Entrega do Projeto de Pesquisa
OUT - 2010 Pesquisa Bibliográfica
NOV - 2010 Construção do Artigo Científico

DIA/HORÁRIO DE ORIENTAÇÃO: ___________________________________

Observações:

_____________________________________________

Rafael Silva Bezerra

26
ANEXO B - TERMO DE ACEITE DO ORIENTADOR E DEFINIÇÃO DO TEMA
DO ARTIGO CIENTÍFICO

Aluno: Rafael Silva Bezerra


CPD: 716807

Coordenadoria do Curso de Educação Física

Informo que o tema escolhido para o meu artigo científico é


A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS ESPORTIVIZADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA
INFANTIL.
E que conto com a concordância formal da Professora:

Profa. Msc. Diana Arruda

Em ser minha orientadora a partir desta data.


Declaro, na oportunidade, conhecer o cronograma de trabalho da
Coordenadoria do Curso, comprometo-me a elaborar o Projeto de Trabalho de
Conclusão de Curso dentro dos prazos e normas estipulados.

Atenciosamente,

_______________________________
Rafael Silva Bezerra

ACEITE DO (A) ORIENTADOR (A)

_______________________________________________
Profª. Msc. Diana Arruda

São Luís, ____ de __________________ de 2010.

27
ANEXO C - ARTIGO CIENTÍFICO - ENCAMINHAMENTO

Aluno: Rafael Silva Bezerra


CPD: 716807
Orientador: Profa. Msc. Diana Arruda

Título do Artigo:
A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS ESPORTIVIZADOS NA EDUCAÇÃO FÍSICA
INFANTIL.

À Coordenadoria do Curso de,

Tendo acompanhado a elaboração e examinado a versão final do artigo acima,


considero satisfatório o resultado do trabalho e recomendo seu
encaminhamento para apresentação.

Atenciosamente,

______________________________
Profª. Msc. Diana Arruda

Em: ____de____________de 2010

28
ANEXO D - PARECER FINAL SOBRE ARTIGO COM APROVAÇÃO
CONDICIONADA

Aluno: Rafael Silva Bezerra

CPD: 716807

Curso de Licenciatura em Educação Física

Título do artigo: A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS ESPORTIVIZADOS NA


EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL.

Data da defesa:

Professor responsável pela verificação:

À Coordenadoria do Curso de Licenciatura em Educação Física,

Tendo examinado a versão corrigida do artigo científico acima, verifiquei


que o aluno cumpriu integralmente as exigências feitas pelo Professor da
disciplina de TCC e que seu trabalho está apto a receber aprovação final.

Atenciosamente,

________________________________________
Assinatura do professor responsável.

Em ____de______________________de 2010

29
À Secretaria Acadêmica,

Ref.: Req. N.º

São Luís, de de 2010.

Deferimos o pleito. Registre-se a nota relativa ao artigo científico conforme ata


de notas de defesa da pesquisa de conclusão de curso em anexo.

Atenciosamente,

_____________________________________
Coordenadoria do Curso de Licenciatura em Educação Física

Em : ____de_____________de 2010

30
1 IDENTIFICAÇÃO
 ALUNO:
 CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
2 TÍTULO DO ARTIGO:
3 APRESENTAÇÃO DO ARTIGO

 Data: _____/_____/_______
 Horário: de ________ às ______ horas.
 Tempo utilizado para apresentação: ______ minutos.
 Tempo utilizado para argüição: ______ minutos.
4 NOTAS

COMISSÃO EXAMINADORA
NOTA
ITEM 1º 2º MÉDIA
MÁXIMA
Examinador Examinador
Conteúdo 3
Redação 1
Normalização 1
Exposição 4
Argüição 1
Pontos
10
totais

5 JULGAMENTO FINAL
APROVADO REPROVADO APROVAÇÃO CONDICIONADA
6 DATA: _____/ ______/2010.
7 ASSINATURAS

BANCA EXAMINADORA: ASSINATURA


Presidente:
Membro:
Membro:

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