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1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA
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1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA
Pavimentos Romanos - Embora seja reconhecida a existência
remota de sistemas de estradas em diversas partes do globo, construídas para fins
religiosos (peregrinações) e comerciais, ficou atribuída aos romanos a arte maior
do planejamento e construção viária.
Pedras Faceadas = 20 cm
Areia, Argila = 40 cm
Pedregulhos = 10 cm
Fundação - Pedras-de-mão = 40 cm
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1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA
• Com objetivos principalmente militares de
manutenção da ordem no Império,
Otaviano Augusto no ano 27a.C.,
deslocando tropas de centros estratégicos
para as localidades mais longínquas, os
romanos foram capazes de implantar um
sistema robusto construído com elevado
nível de critério técnico.
• Portanto, há mais de 2000 anos os
romanos já possuíam uma boa malha
viária, contando ainda com um sistema de
planejamento e manutenção. A mais
extensa das estradas contínuas corria da
Muralha de Antonino, na Escócia, à
Jerusalém, cobrindo aproximadamente
5.000km (Hagen, 1955)
1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA
Na AMÉRICA
1. Império Inca (1400’s), Peru (Equador, Argentina, Bolívia, Chile)
– O alemão Alexander Von Humboldt, combinação de cientista e viajante que durante os anos de 1799 e
1804 realizou expedições científicas por várias partes da América do Sul, qualifica as estradas dos incas
como “os mais úteis e estupendos trabalhos realizados pelo homem. ” Sistema viário avançado (pedestres
e animais de carga); 30 a 40.000km; definiram a rede peruana de estradas.
– A estrada do sol: Trechos de 1m até 16m de largura, presença de armazéns e refúgios espaçados ao longo
da estrada, pontes, túneis, contenções, drenos, etc
2. Império Maia (300’s AC), México – ligando centros, povoados e portos do mar; sacbeob – estradas brancas
1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA
Século XVII - França - Uso de Pedra Britada
Século XIX - Mecanização e Uso de Betume
Telford
Mac Adams
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2. PAVIMENTO E SUA DEFINIÇÃO
2. O PAVIMENTO E SUA DEFINIÇÃO
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2. O PAVIMENTO E SUA DEFINIÇÃO
FATORES DE DEGRADAÇÃO
PAVIMENTO = S I S T E M A
CARGAS DO INTEMPÉRIES
TRÁFEGO
INFILTRAÇÃO DE
REVESTIMENTO ÁGUAS
BASE ESTRUTURA
EM CAMADAS
SUB-BASE de espessuras finitas
Pressão de
Contato
Compressão Esmagamento
Tração Fadiga
Deflexão
3 . TIPOS DE PAVIMENTO
3. TIPOS DE PAVIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL DE BAIXO VOLUME DE TRÁFEGO
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3. TIPOS DE PAVIMENTO
Revestimento Asfáltico(CBUQ)
Base Granular
Subbase Estabilizada Granulometricamente
Reforço de solo estabilizado granulometricamente
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3. TIPOS DE PAVIMENTO
PAVIMENTO SEMI-RÍGIDO DE TRÁFEGO MÉDIO E PESADO
Revestimento Asfáltico
BASE RÍGIDA
BGTC / Solo-Cimento / CCR
Subbase Granular – Brita Graduada
Subleito ou Terreno Natural
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3. E TIPOS DE PAVIMENTO
PAVIMENTO “INVERTIDO” SEMI-RÍGIDO DE
TRÁFEGO MÉDIO E PESADO BLOQUEIO
DE
TRINCAS
Revestimento Asfáltico
BASE = Brita Graduada
SUB-BASE RÍGIDA
BGTC / Solo-Cimento / CCR
SUBLEITO
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3. TIPOS DE PAVIMENTO
PAVIMENTO RÍGIDO
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4 . CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
BASES E SUB-BASES GRANULARES
ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE sem
mistura:
SOLOS NATURAIS:
CASCALHOS, SAIBROS, MINÉRIO-DE-FERRO
CASCALHO LATERÍTICO (“LATERITA”);
SOLO ARENOSO FINO
ESCÓRIAS:
DE ALTO FORNO, DE ACIARIA
BRITA GRADUADA
“BICA CORRIDA”
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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
BASES E SUB-BASES GRANULARES
ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE com
mistura:
MISTURAS DE 2 ou 3 SOLOS
MISTURA SOLO-AREIA
MISTURA DE SOLO-BRITA
MISTURA SOLO-ESCÓRIA
MISTURA ENTULHO-SOLO-AREIA
SOLO MELHORADO COM CIMENTO
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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
BASES E SUB-BASES GRANULARES
MACADAME HIDRÁULICO
MACADAME SECO
NÃO ESTABILIZADAS:
SAF - SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO
“RACHÃO”
SOLO-BRITA DESCONTÍNUO
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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
BASES E SUB-BASES RÍGIDAS
BGTC - Brita Graduada Tratada com
Cimento
CCR - Concreto Compactado com Rolo
SOLO - CIMENTO
SOLO – CAL
SOLO – AGENTES HIDRÁULICOS – ESCÓRIA – CINZA
VOLANTE
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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS
CALÇAMENTOS:
Alvenaria Poliédrica
Paralelepípedos (pedra ou cerâmica)
Blocos de Concreto
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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS
Revestimentos Betuminosos:
Por Penetração:
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS:
TSS, TSD e TST
Com “Fog seal”
MACADAME BETUMINOSO
Capa Selante
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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS
Revestimentos Betuminosos:
Por Mistura
PMF - Pré-misturado a Frio
Aberto, semi-denso
PMQ - Pré-misturado a Quente
Aberto, semi-denso
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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS
Revestimentos Asfálticos:
Por
Mistura
CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado a Quente (denso)
“Binder” ou capa
MICROREVESTIMENTO
Por
Misturas de alto desempenho com Asfaltos Modificados:
SMA – Stone Matrix Asphalt;
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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
REVESTIMENTOS RÍGIDOS
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5. CARACTERIZAÇÃO DO TRÁFEGO
5. CARACTERIZAÇÃO DO TRÁFEGO
• QUEM SÃO, QUANTOS SÃO OS USUÁRIOS DO PAVIMENTO E
POR QUANTO USARÃO O MESMO?
• CARACTERIZAÇÃO DA FROTA CIRCULANTE
– Contagens Volumétrico - Classificatórias;
– Pesquisas de O/D – Origem - Destino;
– Determinação do Hábito de Cargas da frota;
• % vazio e cheio;
• Pesagem dos caminhões;
• Medição da Pressão de Pneus.
– - Estudos Macro-economicos para Determinação da
Sazonalidade da contagem e definição das taxas de
crecimento do tráfego.
5. CARACTERIZAÇÃO DO TRÁFEGO
CÁLCULO DO NUMERO “N”
• Cálculo dos Fatores de Equivalencia de Eixos;
– Fatores de Eixos - FE;
– Fatores de Carga - FC;
– Fatores de Veículo da Frota – FV.
• Metodologías: AASHTO
USACE – US Corps of Engineers
• Definição do Fator Climático Regional;
• Definição do Fator Direcional – Depende do
número de faixas de tráfego.
5. CARACTERIZAÇÃO DO TRÁFEGO
Modelo de Contagens Volumetrico-Classificatórias
HORAS
CLASSE VEÍCULO 07:00 às 08:00 08:00 às 09:00 09:00 às 10:00 10:00 às 11:00
0-15 15-30 30-45 45-60 0-15 15-30 30-45 45-60 0-15 15-30 30-45 45-60 0-15 15-30 30-45 45-60
Autom óvel
1
Cam ionete
2C(16)
2C(20)
3C
2C2
2C3
2S1
2S2
2S3
3C2
3C3
3S1
3S2
3S3
2C
3C
4C
3S2S2
3S2C4
Rodovia : Data :
Trecho : Dia Sem ana :
CONTAGEM VOLUMÉTRICA CLASSIFICATÓRIA
Sentido : Tem po :
Posto : Responsável :
6. CARACTERIZAÇÃO DA
FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO
6. CARACTERIZAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO
10
8
6
4
4,3
2 1,7
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0
6. CARACTERIZAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO
ATENÇÃO:
O USO DE REVESTIMENTOS ABERTOS SOBRE
MATERIAIS GRANULARES COM SENSIBILIDADE À
AGUA PODE LEVAR A RUINA MUITO PRECOCE.
Pressão de
Contato
Compressão Esmagamento
Tração Fadiga
Deflexão
PAVIMENTO “INVERTIDO” SEMI-RÍGIDO DE
BLOQUEIO
TRÁFEGO MÉDIO E PESADO DE
TRINCAS
Revestimento Asfáltico
BASE = Brita Graduada
SUB-BASE RÍGIDA
BGTC / Solo-Cimento / CCR
SUBLEITO
20
18
16 14,7
14
12
ISC
10
8
6
4
4,3
2 1,7
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0
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Uma Vez Definidos:
• Solicitações de Tráfego;
• Condição Geotécnica da Fundação;
• A Concepção do Pavimento;
• Os Materiais Disponíveis e suas Propriedades
8. DIMENSIONAMENTO DO
PAVIMENTO
8. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
Pavimentos Flexíveis
• Métodos Tradicionais
– Métodos DNIT;
• PRO-11;
• PRO-269;
• Murilo Lopes de Souza;
– AASHTO 1993;
– IA – Instituto do Asfalto Americano;
– Método da Shell;
– Catálogo de estruturas francês.
8. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
Pavimentos Flexíveis
• Métodos Mecanísticos – Elasticidade Linear:
– ELSYM 5;
– ECOROUTE – Alizé III;
– Darwin-1993 e Me (AASHTO 2004);
– Modulus;
– FPEDD1;
– EVERSERIES;
– ELMOD 6 – Dynatest;
– PVD - KUAB
• Métodos Mecanísticos – Elasticidade Não Linear;
• FEPAVE;
• EFin3D
• SISPAVE;
8. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
Pavimentos Rígidos
• Métodos Tradicionais:
– Manual de Pavimentos Rígidos DNIT;
– PCA- Simplificado – Portland Cement Association;
– AASHTO – 1993;
• Métodos Mecanisticos;
– PCA - Portland Cement Association;
– EVERFEE;
9. Drenagem do Pavimento
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Proteção das camadas inferiores contra perda de
suporte da fundação pela saturação do material
• Drenagem superficial;
• Drenagem Subsuperficial;
• Drenagem Profunda.
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Linear de Drenos do Pavimento Existente
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Funcionamento dos
drenos de Pavimento
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Importância dos drenos – Projeto CORAL
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Importancia da Camada Drenante Sobre Rocha
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Ejecução do dreno na Pista central
Pavimento Novo –
Autopista del Coral
Drenos em
Funcionamento
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
CONSTRUI-LO
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
• 1 – PLANEJAMENTO;
– DEFINIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS:
• Britagem;
• Usinagem de Solos e Asfaltos;
Esquema de
Montagem das
Usinas de Solos
no Canteiro
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
Distribuição em Acabadora Dispensando o Uso de Motoniveladora
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
Segregações laterais na
extensão da mesa
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
• 2 – CONTROLES DE PROCESSOS, MATERIAIS E DESEMPENHO;
– Controles Geométricos
– Controles de Propriedades;
– Controles Deflectométricos;
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
• 2 – CONTROLES DE PROCESSOS,
MATERIAIS E DESEMPENHO;
– Controle de Parâmetros;
• Conforto e Segurança – IRI –
International Roughness Index;
• Atrito e Segurança
UMA VEZ CONSTRUIDO O PAVIMENTO
TORNA-SE NECESSÁRIO:
SELAGEM DE
TRINCAS
Com ligantes
fortemente
polimerizados
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
TSS
Como camada
Intermediária
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
TSD com
Polímero
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Equipamentos
Convencionais Para
Execução do TS
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Novos
Equipamentos
Melhor Controle
de Qualidade
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Cape Seal
TSS + Micro
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Execucão do
Tratamento
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
CORREÇÕES FUNCIONAIS
Micro revestimento com Polímero
• Solução mais aplicada nas rodovias
concedidas. Normalmente executado em 2
Camadas com espessuras variando de 10 a 15
mm. De rápida execução apresenta melhor
irregularidade e conforto em relação ao TSD
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Determinação
prévia do traço e
dosagem da
mistura reciclada
com espuma de
asfalto
Distribuição da Espuma-de-Asfalto
CBUQ
Mistura c/
Espuma
Camada
Cimentada
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
ESTUDOS DE MISTURAS ESPECIAIS - ESPUMA DE ASFALTO
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Espuma-de-Asfalto em
Usina ou
In Situ
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
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Vida Útil em Anos
20
15
10
0
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
VMD Com. 4000 VMD Com. 2000 VMD Com. 1000 Espessura em cm
SIMPLICIDADE Adição Regulada de
Fluidos sobre Pressão
VESATILIDADE
Camada
Espessa
Uniformente
Misturada
REFORÇO
Estabilizadoras e Recicladoras
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Distribuição do
Cimento Portland
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Distribuidora de Cimento
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Correção Granulometrica com Incorporação de Brita
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Misturas
Descontínuas
Densas
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Misturas
Drenantes
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
SMA Stone
Matrix Asphalt
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
F
SMA - Stone
Matrix
Asphalt
Comparação
SMA - CBUQ
SMA CBUQ
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Propiedades Elásticas
do Asfalto
Modificado com Elvaloy
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Asfaltos Modificados com Pó de Borracha
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Processos de Incorporação do
Pó de Borracha na Mistura Asfáltica