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PAVIMENTOS – PRINCIPIOS BÁSICOS

Eng. MSc. Rodrigo M. Vasconcellos Barros


COPAVEL – Consultoria de Engenharia Ltda
Objetivos do Módulo Presencial I
1. Conceituar o Pavimento e sua História;
2. Prover aos participantes conhecimentos básicos e mínimos sobre os
pavimentos;
3. Como é Constituído e cuidados na seleção de materiais;
4. Caracterização das suas solicitações;
5. Como estará apoiado e o que necessita para transferir adequadamente
os esforços das cargas ao terreno natural;
6. Como dimensionar ou avaliar uma estrutura prevista;
7. Como construí-lo ou reabilitá-lo adequadamente;
8. Quais os recursos e equipamentos necessários;
9. Como garantir que o pavimento atenderá seus objetivos;
10. Como conservá-lo.
1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA

3
1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA

Primeiros Registros Arqueológicos - Índia


Calçamentos de Pedras - 3500/5000 AC

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1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA
Pavimentos Romanos - Embora seja reconhecida a existência
remota de sistemas de estradas em diversas partes do globo, construídas para fins
religiosos (peregrinações) e comerciais, ficou atribuída aos romanos a arte maior
do planejamento e construção viária.

Pedras Faceadas = 20 cm

Areia, Argila = 40 cm

Pedregulhos = 10 cm

Fundação - Pedras-de-mão = 40 cm

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1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA
• Com objetivos principalmente militares de
manutenção da ordem no Império,
Otaviano Augusto no ano 27a.C.,
deslocando tropas de centros estratégicos
para as localidades mais longínquas, os
romanos foram capazes de implantar um
sistema robusto construído com elevado
nível de critério técnico.
• Portanto, há mais de 2000 anos os
romanos já possuíam uma boa malha
viária, contando ainda com um sistema de
planejamento e manutenção. A mais
extensa das estradas contínuas corria da
Muralha de Antonino, na Escócia, à
Jerusalém, cobrindo aproximadamente
5.000km (Hagen, 1955)
1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA
Na AMÉRICA
1. Império Inca (1400’s), Peru (Equador, Argentina, Bolívia, Chile)
– O alemão Alexander Von Humboldt, combinação de cientista e viajante que durante os anos de 1799 e
1804 realizou expedições científicas por várias partes da América do Sul, qualifica as estradas dos incas
como “os mais úteis e estupendos trabalhos realizados pelo homem. ” Sistema viário avançado (pedestres
e animais de carga); 30 a 40.000km; definiram a rede peruana de estradas.
– A estrada do sol: Trechos de 1m até 16m de largura, presença de armazéns e refúgios espaçados ao longo
da estrada, pontes, túneis, contenções, drenos, etc
2. Império Maia (300’s AC), México – ligando centros, povoados e portos do mar; sacbeob – estradas brancas
1. O PAVIMENTO E SUA HISTÓRIA
 Século XVII - França - Uso de Pedra Britada
 Século XIX - Mecanização e Uso de Betume
 Telford
 Mac Adams

 Segunda Guerra Mundial: Desenvolvimento


Tecnológico (CBR)
 Corpo de Engenheiros (U.S. ARMY)

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2. PAVIMENTO E SUA DEFINIÇÃO
2. O PAVIMENTO E SUA DEFINIÇÃO

Pavimentu em Latin – Base horizontal


constituida por um ou mais materiais que
serve de apoio à circulação de pessoas,
animais ou veículos.
2. O PAVIMENTO E SUA DEFINIÇÃO
PAVIMENTO É A SUPERESTRUTURA DE RODOVIAS,
VIAS URBANAS, AEROPORTOS E PÁTIOS

• CONSTITUÍDA POR UMA ESTRUTURA EM CAMADAS


de espessuras finitas
• ASSENTES SOBRE O SUBLEITO (semi-espaço infinito),
COM AS FUNÇÕES DE:

1- RESISTIR AOS ESFORÇOS DAS CARGAS DO TRÁFEGO ;

2- TRANSMITIR AO SUBLEITO TENSÕES COMPATÍVEIS COM


SUA CAPACIDADE DE SUPORTE;

3- PERMITIRR O TRÁFEGO SEGURO, CONFORTÁVEL E


ECONÔMICO DE VEÍCULOS (no transporte de passageiros e de
bens de produção).

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2. O PAVIMENTO E SUA DEFINIÇÃO
FATORES DE DEGRADAÇÃO
PAVIMENTO = S I S T E M A

CARGAS DO INTEMPÉRIES
TRÁFEGO

INFILTRAÇÃO DE
REVESTIMENTO ÁGUAS

BASE ESTRUTURA
EM CAMADAS
SUB-BASE de espessuras finitas

SUBLEITO (solo de fundação)

AGENTES responsáveis pela DEGRADAÇÃO do pavimento:

• EXTERNOS = CARGAS DO TRÁFEGO + INTEMPÉRIES

• INTERNOS = Concepção/projeto inadequado + má execução 12


Como Funciona o Pavimento
Carga

Pressão de
Contato

Compressão Esmagamento

Tração Fadiga

Deflexão
3 . TIPOS DE PAVIMENTO
3. TIPOS DE PAVIMENTO
PAVIMENTO FLEXÍVEL DE BAIXO VOLUME DE TRÁFEGO

Revestimento Primário Granular


Subbase de solo Estabilizado
Granulometricamente
Subleito ou Terreno Natural

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3. TIPOS DE PAVIMENTO

PAVIMENTO FLEXÍVEL DE TRÁFEGO LEVE

Revestimento Asfáltico(CBUQ)
Base Granular
Subbase Estabilizada Granulometricamente
Reforço de solo estabilizado granulometricamente

Subleito ou terreno natural

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3. TIPOS DE PAVIMENTO
PAVIMENTO SEMI-RÍGIDO DE TRÁFEGO MÉDIO E PESADO

Revestimento Asfáltico
BASE RÍGIDA
BGTC / Solo-Cimento / CCR
Subbase Granular – Brita Graduada
Subleito ou Terreno Natural

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3. E TIPOS DE PAVIMENTO
PAVIMENTO “INVERTIDO” SEMI-RÍGIDO DE
TRÁFEGO MÉDIO E PESADO BLOQUEIO
DE
TRINCAS
Revestimento Asfáltico
BASE = Brita Graduada
SUB-BASE RÍGIDA
BGTC / Solo-Cimento / CCR
SUBLEITO

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3. TIPOS DE PAVIMENTO

PAVIMENTO RÍGIDO

CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND


(Placas) Armadas ou Não Armadas
SUB-BASE
(SEG, SC, BGTC ou CCR)
SUBLEITO

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4 . CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
BASES E SUB-BASES GRANULARES
 ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE sem
mistura:
 SOLOS NATURAIS:
 CASCALHOS, SAIBROS, MINÉRIO-DE-FERRO
 CASCALHO LATERÍTICO (“LATERITA”);
SOLO ARENOSO FINO
 ESCÓRIAS:
 DE ALTO FORNO, DE ACIARIA
 BRITA GRADUADA
 “BICA CORRIDA”

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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
BASES E SUB-BASES GRANULARES
 ESTABILIZADAS GRANULOMETRICAMENTE com
mistura:
 MISTURAS DE 2 ou 3 SOLOS
 MISTURA SOLO-AREIA
 MISTURA DE SOLO-BRITA
 MISTURA SOLO-ESCÓRIA
 MISTURA ENTULHO-SOLO-AREIA
 SOLO MELHORADO COM CIMENTO

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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
BASES E SUB-BASES GRANULARES
 MACADAME HIDRÁULICO
 MACADAME SECO

NÃO ESTABILIZADAS:
 SAF - SOLO ARENOSO FINO LATERÍTICO
 “RACHÃO”
 SOLO-BRITA DESCONTÍNUO

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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS

BASES ESTABILIZADAS COM ADITIVOS:


 SOLO-CIMENTO
 SOLO-BRITA-CIMENTO
 SOLO-CAL
 SOLO + ADITIVOS QUÍMICOS
 DS-328, DYNACAL, TERRAZYME (Enzimas)
 SOLO-BETUME
 AREIA DE DUNA + CAL + CINZAS VOLANTES

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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
BASES E SUB-BASES RÍGIDAS
 BGTC - Brita Graduada Tratada com
Cimento
 CCR - Concreto Compactado com Rolo
 SOLO - CIMENTO
 SOLO – CAL
SOLO – AGENTES HIDRÁULICOS – ESCÓRIA – CINZA
VOLANTE

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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS
CALÇAMENTOS:
 Alvenaria Poliédrica
 Paralelepípedos (pedra ou cerâmica)
 Blocos de Concreto

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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS
Revestimentos Betuminosos:
 Por Penetração:
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS:
 TSS, TSD e TST
 Com “Fog seal”
 MACADAME BETUMINOSO
 Capa Selante

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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS
Revestimentos Betuminosos:
Por Mistura
 PMF - Pré-misturado a Frio
 Aberto, semi-denso
 PMQ - Pré-misturado a Quente
 Aberto, semi-denso

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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS
REVESTIMENTOS FLEXÍVEIS
Revestimentos Asfálticos:
 Por
Mistura
 CBUQ - Concreto Betuminoso Usinado a Quente (denso)

 “Binder” ou capa

 AAQ (Areia Asfalto Usinado a Quente)

 AAF (Areia Asfalto a Frio)

 MICROREVESTIMENTO

 Por
Misturas de alto desempenho com Asfaltos Modificados:
 SMA – Stone Matrix Asphalt;

 GAP GRADED – de Granulometria Descontínua

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4. CONSTITUIÇÃO DOS PAVIMENTOS

REVESTIMENTOS RÍGIDOS

 - Placas não Armadas de Concreto de


Cimento Portland;
 - Concreto Armado Continuo

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5. CARACTERIZAÇÃO DO TRÁFEGO
5. CARACTERIZAÇÃO DO TRÁFEGO
• QUEM SÃO, QUANTOS SÃO OS USUÁRIOS DO PAVIMENTO E
POR QUANTO USARÃO O MESMO?
• CARACTERIZAÇÃO DA FROTA CIRCULANTE
– Contagens Volumétrico - Classificatórias;
– Pesquisas de O/D – Origem - Destino;
– Determinação do Hábito de Cargas da frota;
• % vazio e cheio;
• Pesagem dos caminhões;
• Medição da Pressão de Pneus.
– - Estudos Macro-economicos para Determinação da
Sazonalidade da contagem e definição das taxas de
crecimento do tráfego.
5. CARACTERIZAÇÃO DO TRÁFEGO
CÁLCULO DO NUMERO “N”
• Cálculo dos Fatores de Equivalencia de Eixos;
– Fatores de Eixos - FE;
– Fatores de Carga - FC;
– Fatores de Veículo da Frota – FV.
• Metodologías: AASHTO
USACE – US Corps of Engineers
• Definição do Fator Climático Regional;
• Definição do Fator Direcional – Depende do
número de faixas de tráfego.
5. CARACTERIZAÇÃO DO TRÁFEGO
Modelo de Contagens Volumetrico-Classificatórias
HORAS
CLASSE VEÍCULO 07:00 às 08:00 08:00 às 09:00 09:00 às 10:00 10:00 às 11:00
0-15 15-30 30-45 45-60 0-15 15-30 30-45 45-60 0-15 15-30 30-45 45-60 0-15 15-30 30-45 45-60
Autom óvel
1
Cam ionete

2C(16)

2C(20)

3C

2C2

2C3

2S1

2S2

2S3

3C2

3C3

3S1

3S2

3S3

2C

3C

4C

3S2S2

3S2C4
Rodovia : Data :
Trecho : Dia Sem ana :
CONTAGEM VOLUMÉTRICA CLASSIFICATÓRIA
Sentido : Tem po :
Posto : Responsável :
6. CARACTERIZAÇÃO DA
FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO
6. CARACTERIZAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO

• Caracterização Geotécnica da Fundação:


– Fundação Estável de solos competentes;
– Fundação Estável em Regime seco;
– Fundação Instável de solos compressíveis sujeitos
a recalques ao longo da vida de serviço do
pavimento;
6. CARACTERIZAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO
ESTUDOS PARA CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA DA FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO
• Sondagens:
– DCP – Penetrômetro Dinâmico de Cone
– SPT, rotativa;
– “Barra Mina”
• Coleta de amostras para ensaios laboratoriais de caracterização dos solos;
– Granulometria e Indices Físicos;
– Índice de Suporte Califórnia – CBR
– Estudo de Sensibilidade à Agua – Variação CBR x Umidade;
• Pesquisa do Nivel Freático
20
18
16 14,7
14
12
ISC

10
8
6
4
4,3
2 1,7
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0
6. CARACTERIZAÇÃO DA FUNDAÇÃO DO PAVIMENTO

TIPO DE PAVIMENTO DE ACORDO À FUNDAÇÃO

TIPO DE FUNDAÇÃO TIPO DE PAVIMENTO

Solos Competentes e Estáveis Rigido, Semi-Rigido, Rígido

Rigido, Semi-Rigido, Rígido desde que


Solos estáveis em Período Seco
obrigatoriamente drenado

Rigido, Semi-Rigido, Rígido desde que


Rochas obrigatoriamente apoiado sobre camada
drenante de transição
Solos Compressíveis recalques secundários
Rigido, Semi-Rigido, Rígido
despresíveis

Solos compressíveis com recalques residuais Obrigatóriamente Flexível


7. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS
CONSTITUINTES DO PAVIMENTO
7. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS
CONSTITUINTES DO PAVIMENTO

• Solos Estabilizados Granulometricamente;


• Materiais Pétreos;
• Asfaltos;
• Cimentos;
• Agentes hidraúlicos;
• Possíveis misturas.
7. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS
CONSTITUINTES DO PAVIMENTO
ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO E DESEMPENHO
– Solos e Misturas Granulares;
• Granulometria,
• Limites Fisicos ,
• CBR – Estudo de Sensibilidade a Água,
• Módulo Resiliente,
• Equivalente de areia;
– Materiais Pétreos;
• Granulometria;
• Indice de forma;
• Abrasão Los Angeles;
• Adesividade;
• Micro-Deval;
• Reação Alcali-Agregado,
• Durabilidade – Resistência a Sulfatos;
7. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS
CONSTITUINTES DO PAVIMENTO
ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO E DESEMPENHO
– Asfaltos;
• Penetração a 25 °C;
• Ponto de Amolecimento;
• Viscosidade Saybolt Furol ou Brookfield;
• Espuma –
• Efeito do Calor e do ar;
• Retorno Elástico,
– Cimento;
• Granulometria;
• Modulo de Finura;
• Resistência a Compressão Simples
7. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS
CONSTITUINTES DO PAVIMENTO
– Misturas Asfálticas:
• Propriedades Marshall;
• Resitência a Tração e Dano por Umidade induzida;
• Módulo de Rigidez;
• Vida de Fadiga;
• Resistência a Deformação Permanente
– Misturas com Agentes Hidráulicos;
• Resistência a Compressão axial a diferentes idades;
• Módulo de Rigidez;
• Durabilidade. (Resistencia a Umidecimento e secagem)
7. CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS
CONSTITUINTES DO PAVIMENTO

ATENÇÃO:
O USO DE REVESTIMENTOS ABERTOS SOBRE
MATERIAIS GRANULARES COM SENSIBILIDADE À
AGUA PODE LEVAR A RUINA MUITO PRECOCE.

“BINDER” SOBRE BRITA GRADUADA


Como Funciona o Pavimento
Carga

Pressão de
Contato

Compressão Esmagamento

Tração Fadiga

Deflexão
PAVIMENTO “INVERTIDO” SEMI-RÍGIDO DE
BLOQUEIO
TRÁFEGO MÉDIO E PESADO DE
TRINCAS
Revestimento Asfáltico
BASE = Brita Graduada
SUB-BASE RÍGIDA
BGTC / Solo-Cimento / CCR
SUBLEITO
20
18
16 14,7
14
12
ISC

10
8
6
4
4,3
2 1,7
0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 11,0 12,0 13,0 14,0 15,0 16,0 17,0 18,0 19,0 20,0 21,0 22,0 23,0 24,0 25,0 26,0 27,0 28,0 29,0 30,0 31,0 32,0
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Uma Vez Definidos:
• Solicitações de Tráfego;
• Condição Geotécnica da Fundação;
• A Concepção do Pavimento;
• Os Materiais Disponíveis e suas Propriedades
8. DIMENSIONAMENTO DO
PAVIMENTO
8. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
Pavimentos Flexíveis
• Métodos Tradicionais
– Métodos DNIT;
• PRO-11;
• PRO-269;
• Murilo Lopes de Souza;
– AASHTO 1993;
– IA – Instituto do Asfalto Americano;
– Método da Shell;
– Catálogo de estruturas francês.
8. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
Pavimentos Flexíveis
• Métodos Mecanísticos – Elasticidade Linear:
– ELSYM 5;
– ECOROUTE – Alizé III;
– Darwin-1993 e Me (AASHTO 2004);
– Modulus;
– FPEDD1;
– EVERSERIES;
– ELMOD 6 – Dynatest;
– PVD - KUAB
• Métodos Mecanísticos – Elasticidade Não Linear;
• FEPAVE;
• EFin3D
• SISPAVE;
8. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO
Pavimentos Rígidos
• Métodos Tradicionais:
– Manual de Pavimentos Rígidos DNIT;
– PCA- Simplificado – Portland Cement Association;
– AASHTO – 1993;
• Métodos Mecanisticos;
– PCA - Portland Cement Association;
– EVERFEE;
9. Drenagem do Pavimento
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Proteção das camadas inferiores contra perda de
suporte da fundação pela saturação do material

• Drenagem superficial;
• Drenagem Subsuperficial;
• Drenagem Profunda.
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Linear de Drenos do Pavimento Existente
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO

Detalhe do dreno no Pavimento Existente


9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Drenagem em Obras de Reciclagem
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Procedimento Executivo – Drenagem Subsuperficial
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Colocação do Geotêxtil
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO

Drenagem Abaixo do Nível da Camada Reciclada


9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Funcionamento dos drenos de Pavimento
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Funcionamento dos drenos de Pavimento
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO

Funcionamento dos
drenos de Pavimento
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Importância dos drenos – Projeto CORAL
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Importancia da Camada Drenante Sobre Rocha
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO
Ejecução do dreno na Pista central
Pavimento Novo –
Autopista del Coral

Drenos em
Funcionamento
9. DRENAGEM DO PAVIMENTO

Detalhe de Drenagem do Pavimento


• Canteiro Central Dreno
Misto de Bordo
UMA VEZ CONCEBIDO O PAVIMENTO, SEUS
MATERIAIS E GARANTIDO SEU PERFEITO
FUNCIONAMENTO, É HORA DE:

CONSTRUI-LO
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
• 1 – PLANEJAMENTO;
– DEFINIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS:
• Britagem;
• Usinagem de Solos e Asfaltos;
Esquema de
Montagem das
Usinas de Solos
no Canteiro
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
Distribuição em Acabadora Dispensando o Uso de Motoniveladora
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO

Execução de Subbase ou Base em Brita Graduada


Simples – BGS ou com Cimento BGTC
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
• 1 – PLANEJAMENTO;
– DEFINIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS:
• Aplicação;
• Compactação.
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
• 2 – CONTROLES;
– ELABORAÇÃO DO PLANO DE GARANTIA DA QUALIDADE
– Controles de Processos;
– Controle de Materiais;
– Controle de Propriedades;
– Controle de Desempenho;
– Monitormento da Qualidade
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
– Controles de Processos;

Descarga Incorreta Descarga Correta


10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
– Controles de Processos;
Mesa de recepção Vazia

Segregações laterais na
extensão da mesa
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
• 2 – CONTROLES DE PROCESSOS, MATERIAIS E DESEMPENHO;
– Controles Geométricos
– Controles de Propriedades;
– Controles Deflectométricos;
10. CONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO
• 2 – CONTROLES DE PROCESSOS,
MATERIAIS E DESEMPENHO;
– Controle de Parâmetros;
• Conforto e Segurança – IRI –
International Roughness Index;
• Atrito e Segurança
UMA VEZ CONSTRUIDO O PAVIMENTO
TORNA-SE NECESSÁRIO:

• CONSERVÁ-LO E REABILITÁ-LO QUANDO


SUA VIDA ÚTIL CHEGA AO FINAL
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO
DO PAVIMENTO
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
SOLUÇÕES CONVENCIONAIS PARA CORREÇÃO FUNCIONAL
• Selagem de Trincas Isoladas
• Reparos Localizados
• Fresagem com Recomposição localizada e contínua;
• Lama, Micro-concreto ou TSD;
• Reforço Convencional em Espessuras Variáveis de
CBUQ;
• Reconstrução.
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

SELAGEM DE
TRINCAS

Com ligantes
fortemente
polimerizados
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Cuidados na Criação da Cavidade da Selagem de Trincas


11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
A selagem tipo “Ponte” é mais recomendada quando
não ficar diretamente exposta ao tráfego
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Reparos Localizados com Fresadora
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Imperiosa Vistoria na Caixa de fresagem
para execução da Recomposição

Confecção de drenos de alívio das caixas de fresagem.


11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
CORREÇÕES FUNCIONAIS - TRATAMENTO SUPERFICIAL
• Tratamento Superficial Simples – TSS como camada
Intermediária no combate a reflexão de trincas;
Normalmente aplicadas sobre camadas recicladas
com cimento e ou espuma-de-asfalto e sobre
fresagens parciais do revestimento existente.
• Tratamento Superficial Duplo com Capa Selante –TSD
como revestimento;
• SAM e SAMI – (Stress Absorber Membrane Interlayer)
– Tratamento Superficial Simples com asfalto-
borracha e agregado pré-envolvido
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

TSS

Como camada
Intermediária
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

TSD com
Polímero
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Equipamentos
Convencionais Para
Execução do TS
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Novos
Equipamentos

Melhor Controle
de Qualidade
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Cape Seal

TSS + Micro
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Execucão do
Tratamento
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Cape Seal – 2a Camada


– Micro - Revestimento
- 8 mm
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

CORREÇÕES FUNCIONAIS
Micro revestimento com Polímero
• Solução mais aplicada nas rodovias
concedidas. Normalmente executado em 2
Camadas com espessuras variando de 10 a 15
mm. De rápida execução apresenta melhor
irregularidade e conforto em relação ao TSD
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Micro-Revestimento a frio Com Polímero


11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

CORREÇÕES ESTRUTURAIS - Soluções mais Aplicadas


• Reciclagem de revestimento e base com
adição de cimento e ou espuma-de-asfalto;
• Revestimentos Delgados em camada
Descontínua com asfaltos especiais a base de
polímero ou borracha reciclada de pneus.
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

• Novos Processos de Reciclagem de Pavimentos;


• A Frio: Simples, Espuma-de-Asfalto, Cimento;
• A Quente: Em Usina Estacionária; In Situ –
Termoregeneração;
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Requisitos Fundamentais ao Sucesso da Reciclagem

• Extensa investigação do pavimento existente;


• Adequada caracterização dos materiais constituintes;
• CORREÇÃO DA DRENAGEM SUB-SUPERFICIAL
• Dimensionamento adequado;
• Projeto representativo da mistura reciclada;
• Devido Ajuste do Projeto às condições de Campo
• Controle Tecnológico Rigoroso
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Análise dos Materiais Existentes

• Granulometria do revestimento e da base;


• Teor de betume do revestimento original;
• Umidade natural na pista do conjunto
revestimento + base;
• Avaliação dos agregados disponíveis para
correção granulométrica.
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Ensaios Laboratoriais para Misturas com Espuma de Asfalto

Determinação
prévia do traço e
dosagem da
mistura reciclada
com espuma de
asfalto
Distribuição da Espuma-de-Asfalto

CBUQ

Mistura c/
Espuma

Camada
Cimentada
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
ESTUDOS DE MISTURAS ESPECIAIS - ESPUMA DE ASFALTO
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Espuma-de-Asfalto em
Usina ou
In Situ
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Importância da Espessura na Vida Útil


Espessura da Reciclagem x Vida Útil do Pavimento
30

25
Vida Útil em Anos

20

15

10

0
15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

VMD Com. 4000 VMD Com. 2000 VMD Com. 1000 Espessura em cm
SIMPLICIDADE Adição Regulada de
Fluidos sobre Pressão
VESATILIDADE
Camada
Espessa
Uniformente
Misturada

Solo Suporte Intacto Adição de agregados e


Milling and
ou cimento sobre a
mixing
superfície da Pista
SIMPLICIDADE
VERSATILIDADE

REFORÇO

Solo Suporte Intacto


Estabilizadora Rebocável
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Estabilizadoras e Recicladoras
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Distribuição do
Cimento Portland
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Distribuidora de Cimento
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Correção Granulometrica com Incorporação de Brita
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Compactação Inicial com Rolo Pata Curta e Conformação da


Camada Reciclada com Motoniveladora
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
A Chave para o Sucesso da Reciclagem
está na Compactação Adequada
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Compactação Inicial com Rolo


Vibratório Pé de Carneiro
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Principais Avanços na Tecnologia Rodoviária

• Novas Misturas Asfálticas;


• A Quente: Misturas Asfálticas descontínuas com
asfaltos modificados com Polímero ou Borracha
Reciclada de Pneus – SMA (Stone Matrix Asphalt), CPA
(Camada Porosa de Atrito), BBTM (Béton Bitumineux
Trés Mince)
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Misturas Asfalticas Descontínuas Usinadas a Quente
com Asfaltos Modificados com Polímeros e Fibras
• SMA
• BBTM
• CBDUQ – Asfalto Borracha
CONDIÇÃO BÁSICA PARA CORRETA FABRICAÇÃO :
Usinas Gravimétricas ou Providas de Misturadores
Para Injeção Externa do Asfalto e dos aditivos
(Filler, Cal, Fibras)
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Misturas
Descontínuas
Densas
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Misturas
Drenantes
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

SMA - Stone Matrix (Mastic) Asphalt


• Mistura Asfáltica com elevado conteúdo de
agregados, formando um esqueleto pétreo
descontínuo gerando uma parede de pedra. Os vazios
se completam com um ligante de alta viscosidade;
SMA - Stone Matrix (Mastic) Asphalt
• O alto conteúdo de agregados assegura o contato
pedra/pedra após a compactação conferindo à
mistura elevada resistência à deformação e ao
cizalhamento;
• O SMA contém ainda um alto teor de ligante da
ordem de 6 a 7% e baixo índice de vazios.
• É muito comum a adição de fibras de vidro ou
celulose para aprimorar a estrutura do Mástique
asfáltico.
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

A principal função do SMA é o combate a deformações


permanentes na trilha de roda

SMA Stone
Matrix Asphalt
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

F
SMA - Stone
Matrix
Asphalt

• A estabilidade do SMA é obtida a partir do


atrito interno dos grãos
SMA - Características Granulométricas
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
CBUQ

Comparação
SMA - CBUQ

SMA CBUQ
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Uso de Asfaltos Modificados com Polímero SBS ou ELVALOY

• Os Asfaltos Modificados com Polímeros SBS ou EVA


devem ser necessariamente fabricados em
distribuidoras em Unidades de Modificação Próprias
e Transportados prontos. Requerem aquecimento
constante no Transporte e Descarga;
• A Modificação com Polímero Elvaloy pode ser feita
diretamente na Usina facilitando o seu uso
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Requer a confecção de
Tanques especiais para
mistura e armazenamento
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Propiedades Elásticas
do Asfalto
Modificado com Elvaloy
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO
Asfaltos Modificados com Pó de Borracha
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Processos de Incorporação do
Pó de Borracha na Mistura Asfáltica

• Via Seca – Quando o pó de borracha é


incorporado na mistura como um agregado
adicional durante o processo de usinagem
• Via Úmida – Quando o pó de borracha é
incorporado ao asfalto moficando-o antes
da usinagem.
11. CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DO PAVIMENTO

Detalhe do Processo de Digestão e


Incorporação da Borracha no Asfalto
Ao longo da Semana e no Próximo Módulo
Presencial serão apresentados muito mais
detalhes de cada uma das Tecnicas de
Pavimentos Flexíveis e Rígidos

Muito Obrigado pela Atenção


e Paciência e sintam-se
a vontade para as perguntas

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