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. Mensagem
. Contexto
. Científico
. Político
. Religioso
. Literário
. Etc.
2º Princípio de não contradição – uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo
tempo, segundo uma mesma condição.
3º - raciocínio
Ex: se A é B , e B é C, então A é C.
Texto argumentativo
Indicadores de permissa
Porque
Pois
Dado que
Visto que
A razão é que
Admito que
Sabendo-se que
Supondo que
Indicadores de conclusão
Logo
Então
Portanto
Por isso
Por conseguinte
Implica que
Daí que
Desejo – acções intencionais realizadas por uma pessoa que acredita alcançar
um fim.
Ex: Vou comprar uma casa maior, para ter mais espaço porque sempre vivi
numa casa pequena.
Projecto – comprar casa.
. Deliberação e decisão
Liberdade. Ele teve liberdade de escolher fazer ou não fazer porque não foi
constrangido.
Responsável. Já que fez a acção de livre vontade terá de ser responsável e arcar
com as consequências posteriores.
Por outro lado, se considerarmos que o sujeito decide todas as suas acções,
deliberando-as portanto, este terá se enfrentar as consequências inerentes a
essa acção, assumindo-se então, responsável.
Determinismo
Por ex:
Uma causa, é assim, o que faz o efeito ser, o que por si só não seria.
Indeterminismo
Ex: uma pessoa decide levantar o braço para acenar a alguém conhecido. Esse
levantar do braço é totalmente determinado por causa neurofisiológicas; ou
seja, existem causas e mecanismos nervosos que determinam o levantar do
braço. Todavia, o indivíduo não foi forçado a levantá-lo, isto é, era também
possível não levantar o braço.
Ex: se um homem é forçado a fazer alguma coisa porque lhe apontam uma
arma, então a sua conduta é genuinamente não livre. Mas, se por outro lado, ele
age livremente, e se decide não o fazer, ou fazer de outra maneira, terá as suas
consequências, já que se tratou de uma acção livre.
Libertismo
Desta maneira, sugere-se que o agente pode interferir no curso normal das
coisas pela sua capacidade racional e deliberativa.
Pode-se concluir então, que o corpo do sujeito pode até ser determinado por
causa naturais, como não conseguir voar, mas a mente não está determinada,
ela autodetermina-se.
Existem vários tipos de valores, podendo uns, ser mais valiosos que os outros,
dependendo do sujeito. Podemos evidenciar valores:
Vejamos um exemplo:
Tipos de valores
Acerca dos valores, pode-se dizer ainda que não podem ser adquiridos
racionalmente, mas sim, afectiva e emocionalmente, e não são propriedades dos
objectos, ou seja, não estão contidos neles.
Definição de valor
É a propósito dessa questão que Johannes Hessen publicou a obra, Filosofia dos
Valores, que apresentou uma síntese de três perspectivas distintas de encarar o
valor: valor como uma vivência, como qualidade ou como ideia. A cada
perspectiva encontra-se associada uma vertente filosófica diferente,
apresentando cada uma delas, a sua definição de valor.
1º
2º
Segundo esta teoria, não é possível fazer a distinção entre um juízo de facto e
um juízo de valor. Um exemplo, um sujeito afirma que uma determinada pintura
é bela; adoptando a vertente filosófica do naturalismo, que diz que os valores
encontram-se nos objectos, seria possível classificar a afirmação do sujeito como
verdadeira ou falsa, dependendo dos valores que a pintura contivesse. Desta
maneira erradicavam-se os juízos de valor, passando estes, a juízos de facto,
podendo estes, serem sempre classificados como verdadeiros ou falsos.
3º
A vertente filosófica que encara o valor como uma ideia é o Ontologismo. Desta
perspectiva, os valores existem em si mesmo, e são assim, independentes dos
objectos reais, do espaço e do tempo em que nos encontramos. Pode-se dizer
então, que os objectos estão dependentes dos valores para se tornarem valiosos
ou não. Deste ponto de vista, os valores são imateriais, intemporais e imutáveis.
Conclusão:
Uma vez que os valores não constituem um mundo à parte, estes são apenas
propriedades dos objectos.
Esses valores apenas se podem exteriorizar através das propriedades reais
(naturais ou físicas) que constituem o objecto. Ex: Aquele caderno cor-de-
laranja é mesmo giro. Teve de se basear no facto do caderno ser cor-de-laranja.
Objectividade: Subjectividade:
Os valores são objectivos; encontram- Os valores são subjectivos;
se nos objectos; podem, ser dependem do sujeito
reconhecidos como qualquer outro
facto.
Absolutividade: Relatividade:
Os valores são absolutos, isto é, não Os valores são relativos porque
dependem de nada, nem do sujeito, dependem da valoração do sujeito.
nem do objecto, valem por si
mesmos.
Perenidade: Historicidade:
Os valores são intemporais, não Os valores acompanham o tempo;
sofrem alterações nem acompanham sofrem alterações em função da
a história antropológica. história da humanidade.
Por outro lado, um indivíduo que considere uma acção injusta, e sendo defensor
da subjectividade dos valores, está a admitir que os valores estão dependentes
do sujeito, variando então, consoante o mesmo, (relatividade). Isso significa,
indirectamente que estes vão sofrer alterações ao longo do tempo,
acompanhando a evolução do homem, (historicidade).
a)Pessoal – inerentes à esfera íntima de cada sujeito. Ex: gostar mais do verão
do que o inverno
Critérios transubjectivos
Socialização:
Cultura
. Conjunto de bens materiais (ex: objectos criados pelo ser humano, como
livros, máquinas, etc. formas de vestir, forma de trabalho, maneira como se
ocupa os tempos livres, etc.)
Função da cultura
. Identificação social
. Adaptação social
Herança cultural
Características da cultura
Estas diferenças tiveram origem nas condições ambientais, nos recursos naturais
à disposição e ao modo como as pessoas se ligam umas com as outras.
. Fenómenos de miscigenação
b) O Relativismo Cultura
c) A Interculturalidade
Etnocentrismo
Exemplo: Nazismo
Relativismo Cultural
- Podemos aceitar uma coisa que para nós era, ou já foi, inaceitável, porque a
maioria o faz.
Interculturalidade
Para tal, o ser social deve agir segundo normas e leis. Averiguemos diferenças
entre estes dois conceitos:
-NORMAS -LEIS
Dentro das normas, podemos evidenciar dois tipos, as normas sociais e normas
morais.
Normas sociais: são aquelas que têm como função orientar as nossas acções
com a finalidade da sua integração numa sociedade. Ex: Andar vestido com
roupa de marca e num bom carro.
Agir moral
A moral nasceu com a humanidade visto que está relacionada com a cultura.
Por outro lado, a ética nasceu com a filosofia, já que é como um segundo nível
reflectivo acerca de juízos, códigos e acções morais já existentes. Deste modo, é
de domínio teórico porque não é praticável.
Moral:
. Carácter prático – porque está inerente ao nosso dia a dia e pode então, ser
praticável.
Ética:
Pessoa moral – ser uma pessoa moral, implica possuir consciência moral, que
é o que nos permite distinguir o bem do mal e agir em conformidade pelo código
moral instituído da sua sociedade.
Porém, o ser moral, como agente livre que é, tem a capacidade de optar por
obedecer ou não à consciência moral, tal como enfrentar as respectivas
consequências, já que também se trata de um sujeito responsável. Eis as
consequências:
Mas porque?
A razão pela qual justificamos essa acção à criança e ao “tolinho” é pelo facto de
ambos não possuírem consciência moral.
. Como já foi dito, tem que possuir consciência moral, logo, tem de ser capaz de
distinguir o
bem do mal;
Acto moral
É tão simples quanto isto. Mas não podemos esquecer tudo o que está para trás
(definição de consciência moral e pessoa moral)
Definição
São exemplos desse tipo de acções, por perfume (neste caso com o intuito de
cheirar bem), e usar roupa que esteja na moda (agora com a finalidade de
socializar).
Como já foi dito, este teoria diz-se descritiva; isso deve-se ao facto desta
procurar caracterizar o que realmente motiva os seres humanos, não avaliando
essas motivações como certas ou erradas.
Argumentos
Consideremos um exemplo:
Críticas
Definição
O egoísmo ético diz como devemos comportar-nos; nesse sentido, é uma teoria
normativa. Para esta vertente, o nosso único dever primitivo é fazer o melhor
para nós mesmos. Assim, esta perspectiva considera o interesse próprio como
um princípio moral fundamental.
Deste modo, aos olhos de um egoísta ético, uma pessoa que ajuda os outros ou
renuncia fazer o que realmente quer, é no fundo a promoção do seu interesse
próprio que o move.
Argumentos
O argumento mais forte a favor do egoísmo ético é que este aceita a moralidade
de senso comum e retira a partir daí a conclusão surpreendente de que essa é a
melhor maneira de satisfazer o nosso interesse próprio.
Formulação do argumento:
1.Se não fizermos mal aos outros, as pessoas não vão querer prejudicar-nos e
poderão até fazermos favores quando precisarmos. Logo, não fazer mal aos
outros serve para nosso interesse próprio.
2.Se dissermos a verdade aos outros, teremos uma boa reputação e as pessoas
confiarão em nós quando precisarmos que elas sejam sinceras connosco.
Logo, dizer a verdade aos outros serve o nosso interesse próprio.
3.Se cumprirmos as promessas que fazemos aos outros, podemos esperar que
os outros cumpram as promessas que nos fazem em acordos que nos
beneficiam. Logo, cumprir as promessas que fazemos aos outros, serve o
nosso interesse próprio.
Regra de Ouro
Este argumento remete-nos para a regra de ouro. Esta diz-nos o seguinte: “Faz
aos outros aquilo que gostarias que eles te fizessem a ti.”
Críticas
a)Qual é afinal a diferença entre mim e todos os outros que justifica colocar-me
a mim mesmo numa categoria especial?
O outro e as instituições
Ex1: ao longo das nossas vidas, temos sempre o suporte da nossa família
(sendo indispensável à nascença, e tornando-se cada vez mais dispensável ao
longo da vida do indivíduo).
Ex3: quando precisamos de falar com alguém sobre algo que nos está a
incomodar falamos com um amigo
As instituições
. Sujar as praias;
. etc.
Por outro lado, acções que revelam consciência cívica, quando movidas por
razões altruístas, são, por exemplo:
. etc.
. Incorrectos (não cívicos) – são proibidos (pela lei, pela sociedade ou pela
consciência).
Esta definição vai então ao encontro com a definição etimológica, que nos
remete para o “fim”. Ou seja, é o “fim das acções” – consequências – que nos
permite avaliar a moralidade das nossas acções.
Isto vai encontro com o nome da própria teoria (Utilitarismo), que é derivado da
palavra «útil». Esta teoria é útil na medida em que promove felicidade e renega
infelicidade, o que é favorável a todos.
Jeremy Bentham disse que era possível calcular-se o grau de felicidade entre
diferentes acções, e determinar assim, qual da acção é a mais útil.
Daqui se pode dizer, «Mais vale ser um ser humano insatisfeito do que um porco
insatisfeito».
. As boas acções não são aquelas que promovem consequências positivas para
o agente, mas sim aquelas que promovem para todos;
. Aquele que usufrui dos mais alto prazeres espirituais não poderá senão
desejar o bem-estar comum, onde se inclui a felicidade do outro.
Atentemos agora numa crítica ao Utilitarismo, e a respectiva resposta
do utilitarista Stuart Mill
«Como se pode explicar que o indivíduo escolha agir de acordo com o princípio
da máxima felicidade para o maior número de pessoas?»
Outra crítica apontada a esta teoria é que nem sempre é possível calcular a
felicidade. Temos como exemplo a segunda guerra mundial. Era bastante
complicado calcular a intensidade e duração da felicidade dos nazis e não-nazis e
assim determinar a melhor solução.
Kant considera que a vontade do ser humano está dependente de dois critérios;
são eles, a razão e a sensibilidade.
Deste modo, segundo Kant, uma acção apenas é considerada válida se o agente
a realizou unicamente por puro respeito ao dever, mediante uma intenção pura.
Segundo Kant, esta acção é considerada imoral. Isto devido ao facto de não ter
sido realizada por puro respeito ao dever e de ter sido interessada.
. Ajudei aquela idosa a transportar o caixote porque achei que o devia fazer.
Segundo Kant, a acção é moral. Isto porque o agente a realizou por puro
respeito ao dever, livre de inclinações sensíveis.
Acções:
. Contrárias ao dever – (ex: mentir, roubar, etc.) – estas acções são imorais
e/ou ilegais e surgem sempre por inclinações sensíveis.
. Conforme o dever:
- Obedecem à lei mas são movidas por inclinações sensíveis. (ex: ficar com a
mousse na fila de uma cantina, quando temos uma criança com tanta fome
como nós e com igual vontade de comer a mousse como nós. (simplesmente
ficamos com ela porque nos apetece comê-la) – estas acções são legais.
Imperativo
. Imperativo hipotético
. Imperativo categórico
Deste modo:
. Diz-nos para agir em função dos princípios de que derivam as nossas próprias
acções.
O imperativo categórico não nos diz o que fazer em situações concretas, mas
sim o que fazer em todas as nossas acções, de modo absoluto e incondicionado.
1ª Formulação
Assim define-se a primeira exigência da lei moral: para saber se estamos a agir
bem ou não, em primeiro lugar, devemos perguntar-nos se a máxima que nos
levou a agir de determinada forma poderá ou não converter-se numa lei
universal, podendo qualquer ser humano, em circunstâncias semelhantes,
adoptá-la.
2ª Formulação
«Age de tal forma que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na de
qualquer outro, sempre simultaneamente como um fim, e nunca como um
meio»
Deste modo, o ser humano deve ser reconhecido, enquanto pessoa, como um
fim em si mesmo, e nunca como um meio. Assim, é respeitada a dignidade
humana.
Deste modo, Kant considera o ser humano livre e autónomo. É autónomo porque
as suas acções não dependem em nada do exterior, mas sim do interior. É livre
quando a sua vontade se submete às leis da razão.
Outra crítica apontada à moral kantiana, e que está relacionada com o facto de
esta possuir um rigor formal e um carácter absoluto, é que por vezes é muito
difícil saber como aplicar a forma do dever em determinadas circunstâncias.