0 Bewertungen0% fanden dieses Dokument nützlich (0 Abstimmungen)
104 Ansichten24 Seiten
O documento descreve a colonização da Oceania pelos europeus a partir do século XVI. Começa com a descoberta das ilhas Marianas por Magalhães em 1521, seguida pela exploração de portugueses, holandeses, ingleses e franceses em diferentes regiões da Oceania ao longo dos séculos posteriores. O processo de colonização resultou na divisão da Oceania entre esses países europeus.
O documento descreve a colonização da Oceania pelos europeus a partir do século XVI. Começa com a descoberta das ilhas Marianas por Magalhães em 1521, seguida pela exploração de portugueses, holandeses, ingleses e franceses em diferentes regiões da Oceania ao longo dos séculos posteriores. O processo de colonização resultou na divisão da Oceania entre esses países europeus.
O documento descreve a colonização da Oceania pelos europeus a partir do século XVI. Começa com a descoberta das ilhas Marianas por Magalhães em 1521, seguida pela exploração de portugueses, holandeses, ingleses e franceses em diferentes regiões da Oceania ao longo dos séculos posteriores. O processo de colonização resultou na divisão da Oceania entre esses países europeus.
o conjunto de ilhas que junto com a Austrália formam a Oceania, é a maior concentração de ilhas do planeta. Popularmente, não fazem parte da Oceania a Indonésia, Taiwan e as Filipinas, porque os povos e culturas dessas ilhas estão ligados historicamente ao continente asiático. A Oceania tem, portanto, sido dividida em: Australásia (Austrália e Nova Zelândia), Melanésia, Micronésia e Polinésia. Embora discordem em detalhes, os cientistas acreditam que os povos dessa região tiveram sua origem no Sudeste Asiático. Contato entre nativos e europeus Antes do século XVI, os contatos diretos entre a Oceania e as civilizações asiáticas, ou mesmo americanas, não foram suficientes para revolucionar a vida dos nativos. Todavia, a descoberta das ilhas Marianas por Magalhães, em 1521, inaugurou uma nova era. Durante os quatro séculos e meio que se seguiram à sua viagem, dezenas de milhares de povos visitaram ou residiram na Oceania. Depois da descoberta de Magalhães, os portugueses começaram a explorar a região: em 1525 descobriram as ilhas Carolinas e, no ano seguinte, a Nova Guiné. Os holandeses percorreram o litoral da Austrália em 1642 e descobriram a Tasmânia, as ilhas Tonga, Fiji e Bismarck. No século XVIII, foi a vez dos ingleses e dos franceses. Entre 1764 e1770 os ingleses percorreram Tahiti, Samoa e Salomão. James Cook, entre 1768 e 1779, chegou ao arquipélago da Sociedade, Nova Zelândia, Marquesas e Havaí. Os franceses, por sua vez, exploraram as ilhas ao mesmo tempo que os ingleses. Todas essas viagens determinaram a divisão da Oceania entre esses países. Resumo das fases de colonização do continente Com exceção da Austrália, Nova Zelândia e Havaí, onde o processo de ocidentalização ocorreu em um ritmo mais rápido, a história do contato cultural na Oceania pode ser descrita em cinco fases distintas, mas sobrepostas. A fase de exploração começou com Magalhães e ainda está acontecendo em partes da Nova Guiné. Comerciantes e missionários iniciaram suas operações por volta de 1780 até cerca de 1850 (os missionários católicos atuaram muito antes de 1780, mas apenas nas ilhas Marianas). O despovoamento e a agitação política continuaram durante essa fase e foram acompanhados pelo colapso das instituições religiosas indígenas e de estruturas políticas sancionadas pela religião. Por volta de 1860, fazendeiros, recrutadores de mão de obra e comerciantes iniciaram mudanças decorrentes do deslocamento de grandes segmentos da população masculina por longos períodos de trabalho, a introdução de dinheiro e o desejo por produtos manufaturados ocidentais. Apesar do controle administrativo estrangeiro, a interferência nas estruturas políticas nativas foi mais direta antes da Segunda Guerra Mundial. Essa fase também testemunhou o aumento na população nativa, seja por causa da melhoria dos serviços médicos, seja pelo aumento do fluxo de ocidentais. Por fim, a Segunda Guerra Mundial serviu não apenas para acelerar as mudanças já em andamento, como a urbanização e a economia baseada no dinheiro, mas também para estimular outras mudanças. Cultura Maori e Aborígenes Povo Maori Māoris são o povo nativo da Nova Zelândia. Eles chegaram até lá mais de 1000 anos atrás, vindos de Hawaiki, sua terra natal mítica polinésia. Hoje os māoris compõem 14% da população Nova Zelandesa e sua história, língua e tradições são fundamentais para a identidade da Nova Zelândia.
No idioma deste povo, maori tem o
sentido de ‘normal’, ‘ordinário’, na tentativa de discernir os meros mortais de deuses e espíritos, de acordo com os mitos destes nativos. Esta população é composta por pessoas cordiais e excitantes. Eles têm voz potente, um riso intenso e se distinguem pelo uso de tatuagens na face, que são conhecidas como ‘moko’. A famosa cantora de ópera Kiri Te Kanawa é a mais célebre descendente dos maoris. O navegador holandês Abel Tasman foi o primeiro Europeu a encontrar o Maori. Quatro membros de sua tripulação foram mortos em um confronto sangrento em 1642.
Em 1769, o explorador Britânico James
Cook estabeleceu relações amistosas com alguns Maoris. Por volta de 1800, as visitas de navios Europeus eram relativamente freqüentes. E as doenças e guerras causadas por isso fizeram com que a população Maori diminuísse drasticamente. Em 1840, representantes da Grã-Bretanha A atual população Maori é de cerca de 600 e os chefes Maori assinaram o Tratado de mil, ou 14% da população, e os Maoris Waitangi. Este tratado estabeleceu o vivem em todas as partes da Nova domínio Britânico, concedeu a cidadania Zelândia, mais predominantemente na Britânica aos Maoris, e reconheceu os Ilha do Norte, onde o clima é mais direitos à terra aos Maoris. quente.
Hoje, muitas das disposições do Tratado
são contestadas pelos Maoris e há um esforço do Governo da Nova Zelândia para recompensar os Maoris pela terra que lhes foi ilegalmente confiscada. Tradições Maoris Antes da vinda do Homem branco para a Nova Zelândia, toda a literatura em Māori era passada oralmente para as gerações seguintes. Isto incluiu muitas lendas e “waiata” (canção). A tradição mais reconhecida hoje é a “Haka”, que é uma dança de guerra.
A Haka era realizada antes do início da
guerra pelos Maoris do século passado, mas foi imortalizada pelo time de Rugby da Nova Zelândia os “All Blacks”, que executam esta dança antes de cada jogo. O tradicional ato de boas-vindas Maori é Hoje, o Moko ainda vive com um número chamado de “powhiri”, isso envolve um crescente de Maori, que optam por “hongi” que é uma saudação que envolve receber o seu Moko, em um esforço para o toque de narizes pressionados em preservar sua cultura e identidade. oposição como um beijo de esquimós.
Outra característica marcante da cultura
Maori são as tatuagens marcantes que eram usadas. O rosto completamente tatuado ou “moko”, entre as tribos Maoris era uma atividade predominantemente masculina.
As formas femininas do moko estavam
restritas à área do queixo, do lábio superior, e das narinas. A imagem representa o “hongi” que é parte do ato de boas vindas do povo Maori. Podemos observar também as tatuagens no rosto e as vestes típicas. A forma tradicional de cozinhar chamada O Hangi pode ser entendido como um de “Hangi” é uma festa cozida sob a terra. forno natural feito em um buraco sob a As pedras são aquecidas no fogo em um terra, para o cozimento dos alimentos buraco escavado no chão e cobertas de pelo vapor. folhas de couve ou agrião para evitar queimar o alimento.
Carneiro, porco, frango, batatas e kumera
(uma batata doce) são então inusitadamente colocados no buraco dentro de uma cesta. O alimento é coberto com um pano de carneiro ou similar e tradicionalmente com linho. Finalmente terra é colocada em cima para manter o vapor. O alimento leva cerca de três horas para cozinhar. Aborígenes Os aborígenes são os habitantes originais do continente australiano e de suas ilhas próximas. Dados recentes indicam que os australianos nativos são, provavelmente, descendentes dos primeiros humanos modernos a migrar para fora da África. Teriam migrado do continente africano para a Ásia há cerca de 70 mil anos, chegando à Austrália 5 mil anos depois Embora houvesse entre 250 e 300 línguas faladas com 600 dialetos no início da colonização europeia, menos de 200 ainda permanecem em uso e todas, exceto 20, são consideradas ameaçadas de extinção.A maior parte do povo aborígene também fala inglês. A população de indígenas australianos na época da colonização europeia é estimada entre 318 mil e 1 milhão de habitantes, com uma distribuição semelhante à da população australiana atual, a maioria vivendo no sudeste.] Desde 1995, a bandeira aborígene australiana e a bandeira dos nativos do Estreito de Torres são consideradas oficiais pelo governo australiano. Em meados dos anos 1900, com a Austrália já independente da Inglaterra, a discriminação racial contra qualquer indivíduo que não fosse de ascendência inglesa continuava. Entre 1910 e 1970, o governo da Austrália retirou 100 000 crianças aborígenes - a maioria de pele clara, ou seja, mestiços - dos pais e internou-as em centros educativos para incutir nelas a cultura ocidental. Esse tipo de ação foi chamada de "Política de Assimilação". Os australianos chamam de "geração roubada". cultura Aborígene Os aborígenes australianos são nômades, caçadores e coletores de vegetais e praticam a religião animista. No deserto, as populações concentram-se onde há água em acampamentos temporários. As habitações são simples refúgios. Erguem proteções contra o vento com ramos e moitas e, se o solo for arenoso, escavam covas para ficarem mais protegidos do mesmo. Quando as noites são frias, dormem ao redor do fogo. O cão é o único animal doméstico. Os homens caçam animais de grande Os casamentos fazem-se entre primos. porte como os cangurus e pescam. As Em condições extremas, são possíveis as mulheres recolhem os vegetais e o mel, uniões entre clãs. Não existe um governo caçam animais pequenos e apanham tribal. Quando necessário, os chefes crustáceos. Os aborígenes não usam o familiares desempenham transitoriamente arco e flecha para caçar, mas sim lanças, o papel de chefes locais. Os aborígenes bastões e bumerangues. Para a coleta, não são guerreiros. Só recorrem à guerra utilizam o machado de pedra e o pau de em ocasiões raras, sobretudo para aplicar escavar. Fabricam estes utensílios com a justiça. A cremação dos cadáveres é madeira, ossos e pedra. Preparam a uma prática comum na sua cultura. E as comida diretamente sobre as brasas, pois pessoas mais importantes podem ser não têm recipientes de cozinha resistentes conservadas em troncos de árvore ocos. ao fogo. Os clãs identificam-se com um totem, que é a representação da divindade de que se dizem descendentes. O totem costuma ter a figura de um animal, uma planta ou um objeto, que não podem ser mortos, comidos ou destruídos, porque são sagrados. Cada clã tem um território próprio, mas não possui direitos exclusivos sobre ele, já que outro clã pode obter autorização ou ser convidado a caçar lá. A cultura aborígene caracteriza-se pela A música é, sobretudo, vocal. O forte união de todos os seres da natureza instrumento musical é o yidaki com o ser superior que integra tudo. O ser (didgeridoo), que é a representação da humano não é superior, mas partilha a mãe serpente, a criadora da terra e que natureza com os demais seres, sendo consiste em um tronco oco que amplia todos indispensáveis. Por este motivo, os sons vocais. Para marcar o ritmo das humanos devem honrar a natureza em mímicas e das danças, usam bastões. tudo o que fazem. Há, no deserto, lugares de grande valor Os aborígenes usam a arte como meio de histórico, cultural e sagrado para os comunicação. Os instrumentos de aborígenes, como monólitos gigantes e trabalho são feitos com maestria e crateras de meteoritos. Dentre eles, destreza e levam pinturas e inscrições, destacam-se três formações rochosas: o onde contam as histórias do povo, do clã Chambers Pillars, o Kata Tjuta e a Ayers ou da pessoa e se evoca a relação com as Rock. Durante o pôr do sol, as rochas divindades. As pinturas do corpo ou em reflectem a luz solar e parecem estar em cascas de eucalipto usam como tema a brasa. À medida que o sol se põe, a pedra mitologia ou retratam cenas do cotidiano. torna-se acinzentada, até acabar totalmente negra.