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Colonização da Oceania

O Novíssimo Mundo, como é conhecido


o conjunto de ilhas que junto com a
Austrália formam a Oceania, é a maior
concentração de ilhas do planeta.
Popularmente, não fazem parte da
Oceania a Indonésia, Taiwan e as
Filipinas, porque os povos e culturas
dessas ilhas estão ligados historicamente
ao continente asiático. A Oceania tem,
portanto, sido dividida em: Australásia
(Austrália e Nova Zelândia), Melanésia,
Micronésia e Polinésia. Embora discordem
em detalhes, os cientistas acreditam que
os povos dessa região tiveram sua origem
no Sudeste Asiático.
Contato entre nativos e europeus
Antes do século XVI, os contatos diretos
entre a Oceania e as civilizações asiáticas,
ou mesmo americanas, não foram
suficientes para revolucionar a vida dos
nativos. Todavia, a descoberta das ilhas
Marianas por Magalhães, em 1521,
inaugurou uma nova era. Durante os
quatro séculos e meio que se seguiram à
sua viagem, dezenas de milhares de povos
visitaram ou residiram na Oceania.
Depois da descoberta de Magalhães, os
portugueses começaram a explorar a região: em
1525 descobriram as ilhas Carolinas e, no ano
seguinte, a Nova Guiné. Os holandeses
percorreram o litoral da Austrália em 1642 e
descobriram a Tasmânia, as ilhas Tonga, Fiji e
Bismarck. No século XVIII, foi a vez dos ingleses
e dos franceses. Entre 1764 e1770 os ingleses
percorreram Tahiti, Samoa e Salomão. James
Cook, entre 1768 e 1779, chegou ao arquipélago
da Sociedade, Nova Zelândia, Marquesas e Havaí.
Os franceses, por sua vez, exploraram as ilhas ao
mesmo tempo que os ingleses. Todas essas
viagens determinaram a divisão da Oceania entre
esses países.
Resumo das fases de colonização do continente
Com exceção da Austrália, Nova Zelândia e Havaí,
onde o processo de ocidentalização ocorreu em um
ritmo mais rápido, a história do contato cultural na
Oceania pode ser descrita em cinco fases distintas,
mas sobrepostas.
A fase de exploração começou com Magalhães e
ainda está acontecendo em partes da Nova Guiné.
Comerciantes e missionários iniciaram suas
operações por volta de 1780 até cerca de 1850 (os
missionários católicos atuaram muito antes de 1780,
mas apenas nas ilhas Marianas). O despovoamento e
a agitação política continuaram durante essa fase e
foram acompanhados pelo colapso das instituições
religiosas indígenas e de estruturas políticas
sancionadas pela religião.
Por volta de 1860, fazendeiros, recrutadores de mão
de obra e comerciantes iniciaram mudanças
decorrentes do deslocamento de grandes segmentos
da população masculina por longos períodos de
trabalho, a introdução de dinheiro e o desejo por
produtos manufaturados ocidentais.
Apesar do controle administrativo estrangeiro, a
interferência nas estruturas políticas nativas foi mais
direta antes da Segunda Guerra Mundial. Essa fase
também testemunhou o aumento na população nativa,
seja por causa da melhoria dos serviços médicos, seja
pelo aumento do fluxo de ocidentais.
Por fim, a Segunda Guerra Mundial serviu não apenas
para acelerar as mudanças já em andamento, como a
urbanização e a economia baseada no dinheiro, mas
também para estimular outras mudanças.
Cultura Maori e Aborígenes
Povo
Maori
Māoris são o povo nativo da Nova
Zelândia. Eles chegaram até lá mais de
1000 anos atrás, vindos de Hawaiki, sua
terra natal mítica polinésia. Hoje os
māoris compõem 14% da população Nova
Zelandesa e sua história, língua e
tradições são fundamentais para a
identidade da Nova Zelândia.

No idioma deste povo, maori tem o


sentido de ‘normal’, ‘ordinário’, na
tentativa de discernir os meros mortais de
deuses e espíritos, de acordo com os
mitos destes nativos. Esta população é
composta por pessoas cordiais e
excitantes.
Eles têm voz potente, um riso intenso e
se distinguem pelo uso de tatuagens na
face, que são conhecidas como ‘moko’. A
famosa cantora de ópera Kiri Te Kanawa é
a mais célebre descendente dos maoris.
O navegador holandês Abel Tasman foi o
primeiro Europeu a encontrar o Maori.
Quatro membros de sua tripulação foram
mortos em um confronto sangrento em
1642.

Em 1769, o explorador Britânico James


Cook estabeleceu relações amistosas com
alguns Maoris. Por volta de 1800, as
visitas de navios Europeus eram
relativamente freqüentes. E as doenças e
guerras causadas por isso fizeram com
que a população Maori diminuísse
drasticamente.
Em 1840, representantes da Grã-Bretanha A atual população Maori é de cerca de 600
e os chefes Maori assinaram o Tratado de mil, ou 14% da população, e os Maoris
Waitangi. Este tratado estabeleceu o vivem em todas as partes da Nova
domínio Britânico, concedeu a cidadania Zelândia, mais predominantemente na
Britânica aos Maoris, e reconheceu os Ilha do Norte, onde o clima é mais
direitos à terra aos Maoris. quente.

Hoje, muitas das disposições do Tratado


são contestadas pelos Maoris e há um
esforço do Governo da Nova Zelândia para
recompensar os Maoris pela terra que lhes
foi ilegalmente confiscada.
Tradições Maoris
Antes da vinda do Homem branco para a
Nova Zelândia, toda a literatura em Māori
era passada oralmente para as gerações
seguintes. Isto incluiu muitas lendas e
“waiata” (canção). A tradição mais
reconhecida hoje é a “Haka”, que é uma
dança de guerra.

A Haka era realizada antes do início da


guerra pelos Maoris do século passado, mas
foi imortalizada pelo time de Rugby da
Nova Zelândia os “All Blacks”, que
executam esta dança antes de cada jogo.
O tradicional ato de boas-vindas Maori é Hoje, o Moko ainda vive com um número
chamado de “powhiri”, isso envolve um crescente de Maori, que optam por
“hongi” que é uma saudação que envolve receber o seu Moko, em um esforço para
o toque de narizes pressionados em preservar sua cultura e identidade.
oposição como um beijo de esquimós.

Outra característica marcante da cultura


Maori são as tatuagens marcantes que
eram usadas. O rosto completamente
tatuado ou “moko”, entre as tribos Maoris
era uma atividade predominantemente
masculina.

As formas femininas do moko estavam


restritas à área do queixo, do lábio
superior, e das narinas.
A imagem
representa o
“hongi” que é
parte do ato de
boas vindas do
povo Maori.
Podemos
observar também
as tatuagens no
rosto e as
vestes típicas.
A forma tradicional de cozinhar chamada
O Hangi pode ser entendido como um
de “Hangi” é uma festa cozida sob a terra.
forno natural feito em um buraco sob a
As pedras são aquecidas no fogo em um
terra, para o cozimento dos alimentos
buraco escavado no chão e cobertas de
pelo vapor.
folhas de couve ou agrião para evitar
queimar o alimento.

Carneiro, porco, frango, batatas e kumera


(uma batata doce) são então
inusitadamente colocados no buraco
dentro de uma cesta. O alimento é
coberto com um pano de carneiro ou
similar e tradicionalmente com linho.
Finalmente terra é colocada em cima para
manter o vapor. O alimento leva cerca de
três horas para cozinhar.
Aborígenes
Os aborígenes são os habitantes
originais do continente australiano e de
suas ilhas próximas. Dados recentes
indicam que os australianos nativos são,
provavelmente, descendentes dos
primeiros humanos modernos a migrar
para fora da África. Teriam migrado do
continente africano para a Ásia há cerca
de 70 mil anos, chegando à Austrália 5
mil anos depois
Embora houvesse entre 250 e 300 línguas
faladas com 600 dialetos no início da
colonização europeia, menos de 200 ainda
permanecem em uso e todas, exceto 20,
são consideradas ameaçadas de
extinção.A maior parte do povo aborígene
também fala inglês. A população de
indígenas australianos na época da
colonização europeia é estimada entre
318 mil e 1 milhão de habitantes, com
uma distribuição semelhante à da
população australiana atual, a maioria
vivendo no sudeste.] Desde 1995, a
bandeira aborígene australiana e a
bandeira dos nativos do Estreito de Torres
são consideradas oficiais pelo governo
australiano.
Em meados dos anos 1900, com a
Austrália já independente da Inglaterra, a
discriminação racial contra qualquer
indivíduo que não fosse de ascendência
inglesa continuava. Entre 1910 e 1970, o
governo da Austrália retirou 100 000
crianças aborígenes - a maioria de pele
clara, ou seja, mestiços - dos pais e
internou-as em centros educativos para
incutir nelas a cultura ocidental.
Esse tipo de ação foi chamada de "Política
de Assimilação". Os australianos chamam
de "geração roubada".
cultura Aborígene
Os aborígenes australianos são nômades,
caçadores e coletores de vegetais e
praticam a religião animista. No deserto,
as populações concentram-se onde há
água em acampamentos temporários. As
habitações são simples refúgios. Erguem
proteções contra o vento com ramos e
moitas e, se o solo for arenoso, escavam
covas para ficarem mais protegidos do
mesmo. Quando as noites são frias,
dormem ao redor do fogo. O cão é o único
animal doméstico.
Os homens caçam animais de grande Os casamentos fazem-se entre primos.
porte como os cangurus e pescam. As Em condições extremas, são possíveis as
mulheres recolhem os vegetais e o mel, uniões entre clãs. Não existe um governo
caçam animais pequenos e apanham tribal. Quando necessário, os chefes
crustáceos. Os aborígenes não usam o familiares desempenham transitoriamente
arco e flecha para caçar, mas sim lanças, o papel de chefes locais. Os aborígenes
bastões e bumerangues. Para a coleta, não são guerreiros. Só recorrem à guerra
utilizam o machado de pedra e o pau de em ocasiões raras, sobretudo para aplicar
escavar. Fabricam estes utensílios com a justiça. A cremação dos cadáveres é
madeira, ossos e pedra. Preparam a uma prática comum na sua cultura. E as
comida diretamente sobre as brasas, pois pessoas mais importantes podem ser
não têm recipientes de cozinha resistentes conservadas em troncos de árvore ocos.
ao fogo.
Os clãs identificam-se com um totem, que
é a representação da divindade de que se
dizem descendentes. O totem costuma ter
a figura de um animal, uma planta ou um
objeto, que não podem ser mortos,
comidos ou destruídos, porque são
sagrados.
Cada clã tem um território próprio, mas
não possui direitos exclusivos sobre ele, já
que outro clã pode obter autorização ou
ser convidado a caçar lá.
A cultura aborígene caracteriza-se pela A música é, sobretudo, vocal. O
forte união de todos os seres da natureza instrumento musical é o yidaki
com o ser superior que integra tudo. O ser (didgeridoo), que é a representação da
humano não é superior, mas partilha a mãe serpente, a criadora da terra e que
natureza com os demais seres, sendo consiste em um tronco oco que amplia
todos indispensáveis. Por este motivo, os sons vocais. Para marcar o ritmo das
humanos devem honrar a natureza em mímicas e das danças, usam bastões.
tudo o que fazem. Há, no deserto, lugares de grande valor
Os aborígenes usam a arte como meio de histórico, cultural e sagrado para os
comunicação. Os instrumentos de aborígenes, como monólitos gigantes e
trabalho são feitos com maestria e crateras de meteoritos. Dentre eles,
destreza e levam pinturas e inscrições, destacam-se três formações rochosas: o
onde contam as histórias do povo, do clã Chambers Pillars, o Kata Tjuta e a Ayers
ou da pessoa e se evoca a relação com as Rock. Durante o pôr do sol, as rochas
divindades. As pinturas do corpo ou em reflectem a luz solar e parecem estar em
cascas de eucalipto usam como tema a brasa. À medida que o sol se põe, a pedra
mitologia ou retratam cenas do cotidiano. torna-se acinzentada, até acabar
totalmente negra.

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