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Sensores e

transdutores

Transdutor
Dispositivo que converte uma forma de energia ou quantidade física noutra.

Sensor
Fornece informação de entrada no nosso sistema a partir do mundo externo.

Por exemplo, um sensor fotoeléctrico pode ser tanto um transdutor quanto um sensor
propriamente dito.
Dizemos que um sensor fotoeléctrico é um transdutor quando ele converte energia
luminosa em energia eléctrica. É o caso das células fotovoltaicas que convertem
directamente luz em energia eléctrica.
Por outro lado, temos sensores propriamente ditos que convertem luz numa variação
de uma grandeza eléctrica qualquer como corrente ou resistência. Esse é o caso das
LDR e dos fotodíodos.

2012
Lucínio Preza de Araújo
Sensores e transdutores

Tipos de sensores

Os sensores são classificados de várias maneiras; uma classificação comum é:


sensores com contato ou sem contato. Se o dispositivo precisa contactar uma peça
para a detectar, o dispositivo é um sensor do contato. Um interruptor de fim de curso
numa correia transportadora é um exemplo. Quando a peça move uma alavanca no
interruptor, o interruptor muda de estado. O contato da peça e do interruptor cria uma
mudança no estado que o PLC pode monitorar.

Interrutores de Fim de Curso

O fim de curso é um interrutor de posição que se utiliza na


abertura automática de portas, como elemento de
segurança, para inverter o sentido de rotação de um motor
ou para pará-lo.

Símbolo
Cabeça de
acionamento

Como se pode observar, o fim de curso é


composto por um contacto normalmente
fechado e outro normalmente aberto.
Quando se pressiona sobre a cabeça de
acionamento, os contactos mudam de
posição, fechando o aberto e abrindo o
fechado.

Terminal Contacto NA Contacto NF


de entrada (Normalmente (Normalmente
Aberto) Fechado)

 O fim-de-curso mecânico é um sensor digital.


 São normalmente utilizados como sensores de proximidade.
 Existem numa grande variedade de formas para uma diversidade de aplicações.
 Os sensores digitais são indicados para operações do tipo “liga/desliga”.

 As principais características dos sensores mecânicos são:


Fáceis de integrar em máquinas de qualquer tipo;
Requerem contato;
Robustos.

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Os sensores sem contato podem detectar uma peça sem tocar nela fisicamente, o que
evita o atraso ou a interferência no processo. Os sensores sem contato (eletrónicos)
não operam mecanicamente (isto é, não têm nenhuma peça móvel) e são mais
confiáveis e menos sujeitos a falhas do que sensores mecânicos. Os dispositivos
eletrónicos são também muito mais rápidos do que dispositivos mecânicos, assim, os
dispositivos sem contato podem trabalhar com índices muito elevados de produção.
Exemplos de sensores sem contato: sensores indutivos, sensores capacitivos,
sensores fotoelétricos, sensores ultra-sónicos, sensores de proximidade magnéticos.

Tipos de sensores

Os sensores podem ser classificados de acordo a saída do sinal, podendo esta ser
analógica ou digital.

Digitais ou discretos
Assume apenas dois valores de saída ao longo
do tempo, que podem ser interpretados como 0 e
1.

Um sensor digital tem dois estados: ligado ou desligado. A maioria das aplicações
envolve detetar a presença/ausência de peças e procedimentos de contagem, o que
um sensor digital faz de maneira perfeita e barata. Os sensores digitais são mais
simples e mais fáceis de usar do que os analógicos, o que é um fator para seu largo
uso.

Analógicos ou proporcionais
São informações em forma de um sinal eléctrico
proporcional à grandeza medida.

Sensores analógicos, também chamados de sensores de saída linear, são mais


complexos do que os digitais, mas podem fornecer muito mais informação sobre um
processo.
Imagine um sensor usado para medir temperatura. Uma temperatura é uma informação
analógica. Um sensor analógico detecta a temperatura e emite uma corrente ao PLC.
Quanto mais elevada a temperatura, mais elevada a saída do sensor. O sensor pode,
por exemplo, apresentar na saída entre 4 e 20 miliampéres dependendo da
temperatura real, embora haja um ilimitado número de temperaturas (e de correntes
elétricas). Lembre-se que a saída de um sensor digital está ou ligada ou desligada. Por
outro lado, a saída de um sensor analógico pode ser qualquer valor dentro da escala.
Assim, o PLC pode monitorar a temperatura muito precisamente e controlar o
processo.

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Sensores óticos

Fotorresistência

LDR O seu valor


(Resistência óhmico varia São utilizadas
As
Dependente da segundo a nos fotómetros
resistências
Luz) luminosidade das máquinas
LDR são à
que incide nela. fotográficas, na
base de
Na obscuridade detecção de
sulfureto de
apresenta incêndios,
cádmio
grande controlo
(CdS),
resistência e automático de
selénio, etc.
com luz pequena luzes, etc.
resistência.

A LDR não tem polaridade. A sua resistência diminui quando a luz aumenta e aumenta
a sua resistência quando a luz diminui.

As LDR com uma superfície maior tem mais sensibilidade e também uma capacidade
maior de dissipar calor logo, consegue controlar correntes mais intensas.

A LDR é um dispositivo lento. Enquanto outros tipos de sensores como os fotodíodos e


os fototransístores podem perceber variações muito rápidas de luz, em frequências que
chegam a dezenas ou mesmo centenas de megahertz, a LDR tem um tempo de
resposta muito longo.

Fotodíodo

O fotodíodo é um díodo semicondutor no qual a corrente inversa varia com a


iluminação que incide sobre a sua junção PN.

K A
O fotodíodo é polarizado inversamente aproveitando a variação
+ da corrente inversa que se verifica quando a luz incide nele.

A energia luminosa incidente sobre a lente do fotodíodo concentra-se na junção PN e


cria pares lacuna – electrão, dando origem a uma corrente, na presença de uma
tensão.

NOTA: O nível de corrente gerada pela luz incidente sobre um fotodíodo não é suficiente para que ele
possa ser usado num controle directo, sendo necessário para isso que haja uma etapa de amplificação.
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Curva característica típica de um fotodíodo.

(Corrente inversa)

Para uma mesma tensão inversa de


polarização, a corrente inversa aumenta
de valor ao aumentar o fluxo luminoso
incidente.
Quando incide luz no fotodíodo, a corrente
inversa varia quase linearmente com o
fluxo luminoso.

(Tensão inversa de
polarização)

Fototransístor

São em tudo semelhantes aos transístores bipolares convencionais,


excepto pelo facto dos fototransístores possuírem uma abertura ou
janela para a incidência da luz e poderem ter ou não
+ VCC o terminal de base. Alguns modelos dispõem de
terminal de base, o que permite um melhor controlo
Rc do dispositivo.

O fototransístor polariza-se da mesma forma que um transístor


C bipolar convencional, embora agora a corrente de colector não seja
controlada pela corrente de base, mas sim, pela intensidade de luz
incidente na junção base – colector, polarizada inversamente.
Um fototransístor nada mais é do que um transístor bipolar comum
E com as suas junções semicondutoras PNP ou NPN, porém com uma
janela ou abertura no invólucro, de modo a facilitar a entrada de luz
sobre a pastilha de silício. A luz vai agir sobre as junções internas do
transístor, exactamente como se fosse uma corrente de base,
incrementado a condução entre o colector e o emissor na razão
directa da intensidade da luz. Isso quer dizer que, no seu percurso colector/emissor,
um fototransístor mantido na escuridão é como um transístor bipolar comum não
polarizado. Por outro lado, com o fototransístor sob luz forte ele age como um transístor
comum com a base fortemente polarizada. Para além do processo de geração de
portadores de carga eléctrica através da incidência de luz, no fototransístor aproveitam-
se as propriedades de amplificação de um transístor (assim, os fototransístores
apresentam uma grande sensibilidade em comparação com os fotodíodos).

Fototirístor

Também é designado por SCR controlado por luz ou LASCR


(Light Activation SCR).
Trata-se de um SCR cujo disparo é realizado mediante uma
radiação luminosa.
Se expusermos a junção PN central à luz, através de uma janela e lente, esta se
comportará como um fotodíodo, disparando o SCR.

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Sensores de temperatura

Termístores ou termistências

Têm aplicações na
O seu valor
NTC As resistências medição de
óhmico
(Coeficiente NTC são temperaturas,
diminui à
de fabricadas à protecção de
medida que a
Temperatura base de óxidos circuitos,
temperatura
Negativo) semicondutores. estabilização da
aumenta.
tensão, etc.
Têm aplicações
como limitadoras da
intensidade da
As resistências corrente em
O seu valor
PTC PTC são circuitos e
óhmico
(Coeficiente fabricadas à máquinas
aumenta à
de base de eléctricas, na
medida que a
Temperatura titanatos de protecção destes
temperatura
Positivo) bário e de mesmos circuitos, e
aumenta.
estrôncio. em particular de
motores, contra
temperaturas
exageradas.

Termopares

Elemento de medida de temperatura constituído por dois fios de materiais diferentes


ligados um ao outro.

Quando dois condutores metálicos A e B de diferentes naturezas são acoplados


mediante um gradiente de temperatura, os eletrões de um metal tendem a migrar de
um condutor para o outro, gerando uma diferença de potencial elétrico (EA – EB).

eletrões

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Sensores de presença

Sensor infravermelho passivo

Detectam a radiação infravermelha (calor) emitido por animais de


sangue quente e, portanto, por seres humanos.

Na realidade são sensíveis a uma variação de temperatura no seu


campo de acção, o que lhes permite detectar, com uma precisão
muito boa, a aproximação de qualquer pessoa.

Estes detectores são normalmente para uso interno e não devem ser
montados perto de fontes de calor, ventoinhas, aparelhos de ar
condicionado, janelas expostas ao sol ou locais com variações
bruscas de temperatura.

Estes detectores, porque possuem apenas receptor de IV, designam-


se de passivos, sendo vulgarmente conhecidos como PIR (Passive Infrared). O
elemento sensor deste tipo de detectores é pirotérmico (termopilha).

Sensor infravermelho ativo

Barreira de infravermelhos
Os detetores por infravermelhos ativos (IVA) são Emissor Recetor
formados por um emissor (led infravermelho) e um
recetor de IV (fototransístor). Nestes, a deteção
acontece quando um feixe de IV é interrompido.

Utilizados em aplicações e segurança, como: alarmes,


iluminação automática, portas de garagem e outras.


A termopilha é formada por vários termopares ligados em série. Ela é composta pela junção de
metais diferentes que produzem tensão quando um lado da junção tem temperatura diferente do outro
lado da junção. A junção fria é mantida à temperatura ambiente numa massa de temperatura estável, A
junção quente é exposta à radiação incidente. Ligando vários termopares em série, é obtida uma tensão
maior de saída.
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Existem vários tipos e modelos de sensores que variam conforme o objeto alvo de
sensoreamento

- Indutivos – São sensores que trabalham com um campo electromagnético,


portanto detectam apenas materiais ferromagnéticos.
- Capacitivos – São sensores que trabalham com o princípio da capacidade,
detectam todos os tipos de materiais.
- Fotoeléctricos – São sensores que trabalham com emissão e recepção de luz,
detectam todos os tipos de materiais.
- Ultra-sónicos – São sensores que operam com a emissão e reflexão de um
feixe de ondas acústicas. A saída comuta quando este feixe é reflectido ou
interrompido pelo material a ser detectado.

Terminologia

Face sensora: A face sensora é o lado


do sensor que detecta o objecto.

Distância sensora: É a distância entre


a face sensora e o objecto a ser
detectado. Com este parâmetro
podemos definir a maior distância a
que podemos deixar o sensor do
objecto a ser detectado.

Histerese: A histerese pode ser traduzida como um atraso que tem como objectivo
evitar falsas comutações na saída, este efeito propícia ao sensor uma banda de
segurança entre o ligar (ON point) e o desligar (OFF point). As ilustrações abaixo são
para um sensor com as seguintes características: distância sensora (SN) de 10 mm e
histerese (H) de ± 20%.

Assim, se o objecto estiver a mover-se em direcção ao sensor, deve mover-se para o


ponto mais próximo para ligá-lo. Uma vez ligado (ON point), permanece ligado até que
o objecto se mova para o ponto mais distante (OFF point).

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Sensores de proximidade indutivos

Tem como elemento sensor uma bobina que gera


um campo electromagnético de alta-frequência.
A indutância varia com a proximidade de materiais
ferromagnéticos.

Vantagens da detecção indutiva:

- Muito boa resistência aos ambientes industriais.


- Não possui contacto físico com o objecto.
- Aparelhos estáticos: sem peças em movimento no seu interior.
- Maior vida útil, independente do número de manobras.
- Velocidade elevada.

Princípios de funcionamento

O oscilador fornece energia à bobina que produz um campo electromagnético. Este


campo perderá força (amplitude) quando um objecto metálico se aproximar da face
sensora, reduzindo a amplitude da oscilação, esta queda de amplitude dá-se devido a
indução de correntes parasitas no objecto metálico. O circuito de disparo detecta as
mudanças na amplitude da oscilação. Quando uma mudança considerável é detectada
o circuito de saída fornece um sinal para, por exemplo, um PLC (Controlador Lógico
Programável).

Aplicações

A principal aplicação é a detecção de objectos


metálicos, pois o campo emitido é
electromagnético.

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Sensores de proximidade capacitivos

São sensores capazes de detectar a aproximação


de objectos sem a necessidade de contanto físico,
tal qual os sensores indutivos, porém com principio
de funcionamento baseado na variação da
capacidade.
Neste caso o elemento sensor é um condensador
cuja capacidade varia com a aproximação de
qualquer material.

Princípio de funcionamento

Utiliza como princípio de funcionamento a variação do dielétrico. O oscilador alimenta


um condensador formado por duas placas na sua face sensora, que é a parte sensível
do aparelho. Quando algum material entra nesta região, provoca uma variação da
capacidade alterando a oscilação do oscilador que é detectada pelo circuito de disparo
do sensor capacitivo que atua na carga ligada ao circuito de saída.

A capacidade do circuito é determinada pelo tamanho do


alvo, a sua constante dieléctrica e a distância até à face
sensora.
Quanto maior o tamanho e a constante dieléctrica de um
alvo, mais este aumenta a capacidade. Quanto menor a
distância entre a face sensora e o alvo, maior a
capacidade.

Aplicações

Os sensores capacitivos podem detectar objectos metálicos e não metálicos assim


como produtos dentro de recipientes não metálicos.
NOTA: O sensor capacitivo não consegue detectar produtos dentro de recipientes (frascos) se a
constante dielétrica do produto for menor que a do recipiente. Alguns sensores capacitivos possuem um
ajuste de sensibilidade, o que possibilita a detecção de produtos dentro de recipientes.

Estes sensores são usados geralmente na indústria de alimento e para verificar os


níveis de fluidos e sólidos dentro de tanques.

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Sensores ultra-sónicos

Os sensores ultra-sónico trabalham emitindo e recebendo sinais sonoros de alta-


frequência e, portanto inaudíveis ao homem.
Os transdutores ultra-sónicos têm cristais Piezoelétricos que têm uma ressonância a
uma frequência desejada e convertem a energia eléctrica em energia acústica e vice-
versa.

Funcionamento

O princípio de funcionamento dos sensores ultra-sônicos está baseado na emissão de


uma onda sonora de alta-frequência, e na medição do tempo levado para a recepção
do eco produzido quando esta onda choca com um objecto capaz de reflectir o som.
Eles emitem pulsos ultra-sônicos ciclicamente. Quando um objecto reflecte estes
pulsos, o eco resultante é recebido e convertido num sinal eléctrico.

A detecção do eco incidente, depende de sua intensidade e esta da distância entre o


objecto e o sensor ultra-sónico. Os sensores ultra-sónicos funcionam medindo o tempo
de propagação do eco. Isto é, o intervalo de tempo medido entre o impulso sonoro
emitido e o eco do mesmo.

Algumas vantagens e desvantagens dos sensores ultra-sónicos

- Existe uma zona morta próxima da face sensora.


- Alguns materiais como espumas, tecidos, borrachas são difíceis de detectar,
pois absorvem o som.
- Possui um custo mais elevado que os sensores referidos anteriormente.

Aplicações

Os sensores ultra-sónicos podem ser utilizados para os mais diversos fins, incluído:
medidas de diâmetro de rolos, detecção de quebra de fios, presença de pessoas,
medição de densidades, etc.

Sensor ultra-sónico para medição de tamanho Sensor ultra-sónico para medição de diâmetro

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Sensores fotoelétricos
Os sensores fotoeléctricos são constituídos por dois circuitos electrónicos sendo o
transmissor, responsável pela emissão/ modulação da luz e o receptor, responsável
pela recepção desta mesma luz.
Detectam a mudança da quantidade de luz que é reflectida ou bloqueada pelo objecto
a ser detectado.

A composição básica do sensor fotoeléctrico:

- Fonte de luz (Em geral são leds infravermelho).


- Sensor de luz (São componentes electrónicos que alteram a intensidade da
corrente que conduzem conforme a quantidade de luz recebida).
- Lentes (Os leds e os fotossensores emitem e captam luz numa grande área. As
lentes são utilizadas para estreitar essa área, isso faz com que o alcance da
detecção seja maior).
- Saída (Se o nível de luz detectado for suficiente então o sensor liga ou desliga a
saída).

Tipos de sensores fotoelétricos:

 Sensor ótico por barreira de


luz Sensor de E R
barreira

Sensor por E
 Sensor ótico por retrorreflexão R Refletor
retrorreflexão

 Sensor ótico por reflexão Objecto a


Sensor por E
detectar
difusa reflexão difusa R
.
E – Emissor R – Receptor

Os sensores ópticos podem ser sensíveis à luz ou ao escuro. Vejamos:

Light – On: A saída fica ligada (ON) quando o sensor recebe o feixe de luz modulada e, portanto, fica desligada
(OFF) quando a luz é interrompida.
Dark – On: A saída fica ligada (ON) quando o sensor não recebe o feixe de luz e, portanto, fica desligada (OFF) se a
receber.
Dark – On e Light – On: Alguns sensores disponibilizam aos seus utilizadores as duas opções, ou seja, fica ao
critério do projetista.
Alguns sensores ópticos possuem supressores de background, ou seja, serão insensíveis ao fundo brilhante,
outros não e, portanto, se houver um fundo brilhante pode confundir a detecção do objeto, mesmo que este fundo
esteja fora da distância sensora máxima.

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Sensores de proximidade magnéticos

Estes detectores são constituídos por duas lâminas magnéticas com contactos nas
extremidades, sendo o conjunto encerrado num invólucro cilíndrico de vidro (reed)
cheio de gás inerte.

Estes detectores são normalmente utilizados em


portas e janelas, o invólucro que contém o reed é
fixado na moldura da porta e o invólucro que
contém o íman é fixado na própria porta, de modo
que, com esta fechada, fiquem defronte um do
outro. Assim, com a porta fechada, o contacto do
reed está fechado e com a porta ligeiramente
aberta, o contacto está aberto e sinaliza alarme.

Íman

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Considerações para a instalação de sensores

A consideração principal na instalação eléctrica de sensores é o limite da corrente


eléctrica aplicável. A corrente de saída (carga) deve ser limitada para a maioria dos
sensores a uma corrente de saída bastante pequena. O limite da saída fica geralmente
entre 50 e 200 miliamperes. É crucial que a corrente esteja limitada a um nível que o
sensor possa suportar. Os módulos de entrada do PLC (Controlador Lógico
Programável) limitam a corrente a níveis aceitáveis. Por sua vez, sensores com saídas
de relé podem suportar correntes mais elevadas (tipicamente 3 amperes).

Alimentação dos sensores

Um sensor, como qualquer outro dispositivo electrónico, requer cuidado com a


alimentação, pois se for feita de forma inadequada, poderá causar danos irreparáveis
ao sensor.
Os fabricantes disponibilizam sensores capazes de trabalhar com tensões de 12 a 250
V alternada ou contínua.

Saídas dos sensores

Os sensores com saídas discretas possuem saídas com transístores, e estes podem
ser NPN ou PNP.
Sensores com saída NPN – São utilizados para comutar a carga ao potencial positivo.

Sensores com saída PNP – São utilizados para comutar a carga ao potencial negativo.

Nos sensores com saída a relé as saídas não são electrónicas mas sim mecânicas. O
relê possui contratos, normalmente abertos (NA) e normalmente fechados (NF), o que
nos disponibiliza uma independência quanto à tensão da carga. A principal vantagem
sobre os electrónicos está em poder trabalhar com correntes mais altas.

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Ligação eléctrica dos sensores

Observar os esquemas de ligação eléctrica, identificando as cores dos fios antes de


instalar o sensor, evitando principalmente que a saída do sensor seja ligada à rede
eléctrica, o que causaria a destruição do sensor.

Não se devem utilizar lâmpadas de incandescência com os sensores pois a resistência


do filamento frio provoca uma corrente de pico que pode danificar o sensor.

As cargas indutivas, tais como contactores, relés devem ser bem especificadas porque
a corrente de ligação ou de corte podem danificar o sensor.

Conforme as recomendações das normas técnicas, deve-se evitar que os cabos dos
sensores utilizem os mesmos tubos dos circuitos de potência. As tensões induzidas
podem possuir energia suficiente para danificar os sensores.

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