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"Na natureza nada se cria, nada se perde,

tudo se transforma". Lavoisier.

Projeto de controle e automação


Aula 1– Sensores e atuadores.

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Objetivo
1. Identificar os parâmeros relevantes de um projeto de controle e automação,
enumerando todas as entradas e saídas (sensores e atuadores) do problema.
2. Descrever requisitos e necessidades para um projeto de controle e automação,
evidenciando o atendimento das especificações do cliente.
3. Avaliar diferentes técnicas de elaboração de projeto, buscando identificar a
mais adequada para o atendimento do requisitos do cliente.
4. Apresentar as fases de utilização do objeto em um projeto de controle e
automação, atendendo todas as exigências normativas nacionais e
internacionais.
5. Apresentar o processo de manufatura, serviço e manutenção, objetivando um
produto desenvolvido em um projeto de controle automação.

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Plano de ensino da Disciplinas (AV1)
Dia Assunto
Elementos para um projeto de controle e automação: Sinais de entrada (sensores); Sinais de saída (atuadores);
Especificações e necessidades do cliente; Prazo entrega de um projeto; Metas de um projeto.
Projeto de Controle e Automação: Elaboração de projeto; Técnica de Análise do Projeto QFD (Quality Function
Deployment); Avaliação de desempenho dinâmico; Vantagens e desvantagens do QFD em relação a outras técnicas.
Projeto de Controle e Automação: Projetos pela técnica de Análise do Projeto DFE (Design for Environment); Vantagens
e desvantagens da e Análise do Projeto DFE. Comparativo da e Análise do Projeto DFE em relação a outras técnicas
Projeto de Controle e Automação: Projetos pela técnica de Análise do Projeto DFA (Design for assembly); Vantagens e
desvantagens da e Análise do Projeto DFA. Comparativo da e Análise do Projeto DFA em relação a outras técnicas.
Projeto de Controle e Automação: Projetos pela técnica de Análise do Projeto DFD (Design for Disassembly); Vantagens
e desvantagens da e Análise do Projeto DFD. Comparativo da e Análise do Projeto DFD em relação a outras técnicas.
Projeto de Controle e Automação: Projetos pela técnica de Análise do Projeto DFLC (Design for Life Cycle); Vantagens e
desvantagens da e Análise do Projeto DFLC. Comparativo da e Análise do Projeto DFLC em relação a outras técnicas.
Desenvolvimento de produto e suas etapas: Concepção, projeto e fabricação; Testes e Ensaios de produtos; Ajustes e
melhorias para propiciar melhor desempenho dinâmico associado ao projeto de controle e automação.
Revisão da AP1
AP1
Plano de ensino da Disciplinas (Ap2)
Dia Assunto
Normativas nacionais e internacionais para o projeto de controle e automação; Normas ISO 9000 e ISO 14000 aplicadas
ao projeto de controle e automação; Exigências normativas necessárias para um produto.
Tecnologias de fabricação de produtos para o projeto de controle e automação; Técnicas de elaboração de projetos;
Manutenção necessárias para que um produto atenda as diferentes especificações do cliente.
Sensores de temperatura, vazão e de posição; Escolha de sensores para o projeto de controle e automação; Descrição
e características nominais de sensores; Faixa de atuação, linearidade, histerese, tempo de resposta e aspectos
mecânicos de instalação
Transdutores de temperatura, vazão e posição. Seleção de transdutores no projeto de controle e automação;
Descrição e características nominais; Faixa de atuação, linearidade, histerese, tempo de resposta e aspectos mecânicos
de instalação.
Atuadores (relés e contactores); Escolha de atuadores para o projeto de controle e automação; Descrição e
características elétricas nominais de atuadores; Tensão de alimentação, tempo de resposta e aspectos mecânicos de
instalação de atuadores
Conversores analógico-digital (AD); Conversores digital-analógico (DA); Escolha de conversores para o projeto de
controle e automação; Descrição e características nominais; Faixa de atuação, tempo de resposta e aspectos
mecânicos de instalação.
Procedimentos e testes em projeto de controle e automação; Requisitos exigidos e definidos em projeto; Requisitos
em conformidade; Requisitos em não conformidade; Técnicas de confirmação de requisitos;
Revisão da AP2
AP2
Estas aulas estão baseadas nos livros:
Avaliações
• AP1:
– Prova valendo 8 e trabalho valendo 2
• AP2:
– Prova valendo 8 e trabalho valendo 2
• AP3:
– Prova valendo 10.
• Nota final= (3.AP1+ 3.AP2+ 4.AP3)/10
– Caso Nota Final >=5
• Então (Aluno aprovado)
– Se não (Aluno reprovado)
• NOTA: NÃO SERÃO CONSIDERADOS OS TRABALHOS NAS PROVAS
SUBSTITITUTIVAS.
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Termos e conceitos sobre automação
• Processo é uma operação ou uma série de operações realizada
em um determinado equipamento, onde varia pelo menos uma
característica física ou química de um material.
• Nas indústrias, o termo processo tem um significado amplo. Uma
operação unitária, como por exemplo, destilação, filtração ou
aquecimento, é considerado um processo.

Video
Termos e conceitos sobre automação
• Um processo pode ser controlado através de medição de variáveis que
representam o estado desejado e ajustando automaticamente as outras
variáveis, de maneira a se conseguir um valor desejado para a variável
controlada. Assim, existem alguns termos que precisam ser entendidos
para melhor compreensão da disciplina:
• Variáveis de Processo: São condições internas ou externas que afetam
o desempenho de um processo, em todos os processos industriais é
absolutamente necessário controlar e manter constantes algumas
variáveis de processo, tais como pressão, vazão, temperatura, nível, pH,
condutividade, velocidade, umidade, etc.
• Variável Controlada: A variável controlada de um processo é aquela
que mais diretamente indica a forma ou o estado desejado do produto.
Consideremos por exemplo, o sistema de aquecimento de água
mostrado na figura 1.
Termos e conceitos sobre automação
• Variável Controlada: A variável controlada de um processo é aquela que mais
diretamente indica a forma ou o estado desejado do produto. Consideremos
por exemplo, o sistema de aquecimento de água mostrado na figura 1, Sistema
de aquecimento de água.

O SET POINT da
Temperatura é de 70º C

• A finalidade do sistema é fornecer uma determinada vazão de água aquecida.


A variável mais indicativa desse objetivo é a temperatura da água de saída do
aquecedor, que deve ser então a variável controlada.
Termos e conceitos sobre automação
• Meio controlado: Meio controlado é a energia ou material no qual a
variável é controlada. No processo mostrado na figura 1, o meio controlado
é a água na saída do processo, onde a variável controlada, temperatura
representa uma característica da água.
• Variável manipulada: variável manipulada do processo é aquela sobre a
qual o controlador automático atua, no sentido de se manter a variável
controlada no valor desejado. Para o aquecedor da figura 2, a variável
manipulada pelo controlador será a vazão de vapor.
Se a
Válvula temperatura
aumentar,
Sensor de fecha a válvula
Temperatura
Termos e conceitos sobre automação
• Plantas: Uma planta pode ser uma parte de equipamento ou apenas um conjunto
de componentes de um equipamento que funcione de maneira integrada, com o
objetivo de realizar determinada operação.
• Agente de controle: É a energia ou o material do processo, da qual a variável
manipulada é uma condição ou característica. No processo da figura 2, o agente de
controle é o vapor, pois a variável manipulada é a vazão de vapor.
• Malha de controle: Quando se fala em controle, deve-se necessariamente
subentender uma medição de uma variável qualquer do processo, isto é, a
informação que o controlador recebe. Recebida essa informação o sistema
controlador compara-a com um valor pré-estabelecido (chamado SET POINT),
verifica a diferença entre ambos, e age de maneira a diminuir ao máximo essa
diferença.
• Distúrbios: É um sinal que tende a afetar de maneira adversa o valor da variável de
saída de um sistema
• Controle com realimentação: Refere-se a uma operação que, na presença de
distúrbios, tende a diminuir a diferença entre a saída de um sistema e sua entrada
de referência.
Termos e conceitos sobre automação
• Malha de controle: Esta sequência de operações, medir a variável;
comparar com o valor pré-determinado e atuar no sistema de modo a
minimizar a diferença entre a medida e o set point, nós denominamos de
malha de controle, que pode ser aberta ou fechada.

Especificaçõe
s
xxxx ± xx
yyyy ± yy
zzz ± z

Medir

Comparar
Agir
Termos e conceitos sobre automação
• Malha de controle Aberto: Na malha aberta, a
informação sobre a variável controlada não é utilizada
para ajustar qualquer entrada do sistema para
compensar variações nas variáveis do processo.
Termos e conceitos sobre automação
• Malha de controle Fechado: Na malha fechada, a informação
sobre a variável controlada, com a respectiva comparação com o
valor desejado, é utilizada para manipular uma ou mais variáveis do
processo.
Termos e conceitos sobre automação
• Vantagens e desvantagens
Seguem as principais vantagens dos sistemas de controle de malha aberta:
1. São simples de ser construídos e têm fácil manutenção.
2. São menos dispendiosos que um sistema correspondente de malha fechada.
3. Não apresentam problemas de estabilidade.
4. São adequados quando existem dificuldades de medição da saída ou quando
a medição precisa da saída não é economicamente possível. (Por exemplo, no
caso da máquina de lavar roupas, seria bastante dispendiosa a instalação de
um dispositivo para avaliar se as roupas foram bem lavadas.)

As principais desvantagens dos sistemas de controle de malha aberta são:


1. Distúrbios e mudanças na calibração causam erros, e a saída pode apresentar
diferenças em relação ao padrão desejado.
2. Para que a saída mantenha a qualidade requerida, é necessária uma
regulagem periódica
Termos e conceitos sobre automação
• Classificação dos instrumentos de automação conforme sua função.

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Termos e conceitos sobre automação
• Classificação dos instrumentos de automação conforme sua função.

17
Termos e conceitos sobre automação
• Classificação dos instrumentos de automação conforme sua função.

18
Termos e conceitos sobre automação
• Classificação dos instrumentos de automação conforme sua função.

19
Termos e conceitos sobre automação
• Classificação dos instrumentos de automação conforme sua função.

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Termos e conceitos sobre automação
• Classificação dos instrumentos de automação conforme sua função.

21
Termos e conceitos sobre automação
• Classificação dos instrumentos de automação conforme sua função.

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Termos e conceitos sobre automação
• Controle Manual:
Termos e conceitos sobre automação
• Controle Automático:
Termos e conceitos sobre automação
• Controle Automático:

Dispositivo de regulação de temperatura com componentes atuais.


a) Transdutor de temperatura.
b) Controlador digital PID.
c) Conversor corrente-pressão (Conversor I-P), que converte o sinal de controle de 4-
20 mA para pressão (3-15 psi).
d) Válvula de regulação com comando por ar comprimido (3-15 psi = 0.21-1.05 bar).
Termos e conceitos sobre automação
• Por que investir no controle automático?
Exercício
1. Quais as vantagens de um sistema em malha aberta?
2. Quando devemos utilizar um sistema com malha fechada?
3. Qual o problema que o sistema de evaporação de caulin teve
quando interligou os dutos de vapor existente em cada conjunto
evaporador/Caldeira? Identifique cada elemento da malha
4. Como funciona a solução de controle automático proposto para o
sistema de controle de consistência do papel?. identifique cada
elemento da malha

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Exercício
5. Para o processo descrito a seguir, identifique a variável controlada,
a variável manipulada, o atuador, o tipo de sensor, o meio
controlado, o tipo de malha (aberto ou fechado), Explique como o
controle é realizado.

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Exercício
6. Para o processo descrito a seguir, identifique a variável controlada,
a variável manipulada, o atuador, o tipo de sensor, o meio
controlado, o tipo de malha (aberto ou fechado), Explique como o
controle é realizado.

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Exercício
7. Para o processo descrito a seguir, identifique a variável controlada,
a variável manipulada, o atuador, o tipo de sensor, o meio
controlado, o tipo de malha (aberto ou fechado), Explique como o
controle é realizado.

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Exercício
8. Para o processo descrito a seguir, identifique a variável controlada,
a variável manipulada, o atuador, o tipo de sensor, o meio
controlado, o tipo de malha (aberto ou fechado), Explique como o
controle é realizado.

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Exercício
9. Para o processo descrito a seguir, identifique a variável controlada,
a variável manipulada, o atuador, o tipo de sensor, o meio
controlado, o tipo de malha (aberto ou fechado). Explique como o
controle é realizado.

Figura. Princípio básico de um


regulador Watt de velocidade

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Resposta
• 9- Sistema de controle de velocidade. O princípio básico de um regulador Watt de velocidade
para um motor está ilustrado no diagrama esquemático da Figura 1.1. A quantidade de
combustível fornecida ao motor é ajustada de acordo com a diferença entre a velocidade
esperada e a velocidade efetiva do motor. A sequência de ações pode ser estabelecida da
seguinte maneira: o regulador de velocidade é ajustado de modo que, à velocidade desejada,
não haja fluxo de óleo sob pressão em ambos os lados do interior do cilindro de potência. Se a
velocidade real cai abaixo do valor desejado, em decorrência de um distúrbio, então a
diminuição na força centrífuga do regulador de velocidade faz que a válvula de controle se mova
para baixo, fornecendo mais combustível, e a velocidade do motor aumente até atingir o valor
desejado. Por outro lado, se a velocidade do motor aumenta acima do valor desejado, então o
aumento na força centrífuga do regulador de velocidade faz que a válvula de controle se
desloque para cima. Isso diminui o suprimento de combustível, e a velocidade do motor é
reduzida até atingir o valor esperado. Nesse sistema de controle de velocidade, a planta
(sistema controlado) é o motor e a variável controlada é a velocidade do eixo do motor. A
diferença entre a velocidade desejada e a velocidade real é o sinal de erro. O sinal de controle (a
quantidade de combustível) a ser aplicado à planta (motor) é o sinal atuante. A grandeza
externa que perturba a variável controlada é o distúrbio. Uma mudança inesperada na carga é
um distúrbio.
• Fonte: Engenharia de Controle Moderno – OGATA.
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Esta aula está baseada no livro, cap. 7:
IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO DE AUTOMAÇÃO
• Neste capítulo pretendemos recomendar procedimentos para a
implementação de sistemas de automação industrial, na situação
frequente em que o usuário define todas as sequências
operacionais que deseja ver implantadas. Tais sequências
decorrem de receitas de produção e de proteção dos sistemas,
estabelecidas por especialistas no processo, por fabricantes dos
equipamentos ou pela experiência própria do usuário.

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DESCRIÇÃO DAS PLANTAS INDUSTRIAIS
• Fluxogramas e diagramas de processo
– Para representar os processos industriais, temos:
• Diagramas de Blocos;
• Diagramas de Fluxo de Processo;
• Diagramas de Tubulação e Instrumentação ou Fluxogramas de
Engenharia, P&ID (Piping and Instrumentation Diagrams).
Todos os três são meios de comunicação complementares, mas pode-
se dizer que o P&IDs é indispensável para a comunicação entre os
diferentes especialistas que colaboram nos processos e com os
engenheiros de automação.
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DESCRIÇÃO DAS PLANTAS INDUSTRIAIS
• Diagramas de blocos: No diagrama de blocos as várias operações das
sequências de processamento são mostradas em blocos retangulares,
interligados por flechas que indicam a sequência de trabalho. Por exemplo:
processo de tratamento de minério de ouro Figura.

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DESCRIÇÃO DAS PLANTAS INDUSTRIAIS
• Diagramas de fluxo de processo, são constituídos por
– Fluxograma Índice de Processo (Process Index Flowsheet)
– Diagrama de Fluxo do Processo (DFP) propriamente dito.
• Fluxograma Índice de Processo (Process Index Flowsheet): Neste
documento inicial todo o processo produtivo aparece em poucas folhas
A4, de acordo com a necessidade; contém a designação dos
equipamentos principais, das utilidades necessárias e como os mesmos
estão interligados. Operações unitárias (balanços químicos e energéticos)
envolvidas são anotadas nos desenhos, sendo também mostrados pontos
de origem e destino de matérias primas, produtos, subprodutos e
efluentes, entre outros.
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DESCRIÇÃO DAS PLANTAS INDUSTRIAIS
 Fluxograma Índice de Processo (Process Index Flowsheet):
Comumente, são anotadas as seguintes informações:
 Vazões nominais dos materiais;
 Ciclo operacional;
 Número de horas operacionais por ano;
 Especificações de produtos, subprodutos e matérias--primas;
 Consumo por unidade de produção de matérias--primas,
subprodutos, utilidades;
 Balanço e consumo de energia;
 Reações envolvidas e taxa de conversão, pureza,
catalisadores etc;
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DESCRIÇÃO DAS PLANTAS INDUSTRIAIS
• Diagrama de Fluxo do Processo (DFP) propriamente dito: Neste Diagrama de
Fluxo do Processo (Process Flow Diagram, PFD ou Flow Sheet) o objetivo reside
em mostrar os principais equipamentos através de símbolos de uso comum,
normatizados ou especiais. Exemplo: processo de secagem a vapor, onde os
fluxos de matéria prima chegam à esquerda, com origem e destino assinalados;
0-xx indica tanque; T-yy indica trocador de calor; P .. zz bomba; MX reator etc.

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DESCRIÇÃO DAS PLANTAS INDUSTRIAIS
Tanto o Fluxograma Índice como o Fluxograma de Processo devem mostrar as
operações do processo industrial, do início até o fim, e devem incluir todos os
equipamentos principais e as tubulações de interligação dos mesmos. Tipicamente:
• Os equipamentos são numerados individualmente da mesma forma e
concatenados com o Fluxograma Indicador do Processo.
• São mostrados os dispositivos internos dos equipamentos que são críticos para o
processo, como as bandejas de uma coluna de destilação.
• As várias correntes de processo (fluxos) são numeradas e descritas com as
propriedades físico-químicas normais, e quantificadas de acordo com o balanço de
massa e energia.
• Abreviadamente, as principais malhas de controle e seus instrumentos são
mostrados para facilitar o desenvolvimento/entendimento do controle do processo;
nesta fase os instrumentos não costumam ser numerados. Entre outros.
41
DESCRIÇÃO DAS PLANTAS INDUSTRIAIS
Diagramas de tubulação e
instrumentação P&ID (Piping &
lnstrument Diagram): Os P&IDs,
fluxogramas de engenharia, em
que equipamentos, tubulações
e instrumentos são
representados com riqueza de
detalhes, permitem mostrar
uma fotografia completa do
processo. Exemplo: coluna de
destilação, Figura. Os símbolos
seguem a norma ANSI-ISA-5.

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DESCRIÇÃO DAS PLANTAS INDUSTRIAIS
Um P&ID deve mostrar:
 Todos os equipamentos, na medida do possível nas proporções relativas das
suas dimensões físicas e nas posições da instalação física.
 Dispositivos de alívio de pressão, como válvulas de segurança, discos de ruptura,
válvulas de alívio de pressão e de vácuo de tanques, com suas dimensões e
pressões de ajuste.
 Indicadores de níveis de líquido críticos, de temperaturas críticas etc. para
condensadores, potes de refluxo, refervedores etc.
 Itens de equipamentos, tubulações e instrumentos, existentes, novos ou futuros.
 Todas as tubulações, incluindo informações necessárias para conexões com
instalações existentes, com sentidos de fluxo.
 Todos os itens que afetem a funcionalidade do processo, como drenes, pontos
de amostragem, reduções, filtros, carretéis flangeados com propósitos
específicos etc.
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DESCRIÇÃO DAS PLANTAS INDUSTRIAIS
Os símbolos de P&ID devem ser padronizados. O Anexo A.7.1 contém exemplos de
símbolos e respectivos equipamentos, retirados da norma ANSI/ISA:
• AS.l Instrumentation Symbols and Identification;
• AS.2 Binary Logic Diagrams for Process Operations;
• A5.3 Graphic Symbolos for Distributed Control;
• A5.4 Instrument Loop Diagrams;
• AS.5 Graphic Symbols for Process Displays.

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS NO PROJETO DE AUTOMAÇÃO
 Listas de instrumentos e de entrada/saída
 Especificação da operação automática
 Diagramas de controle lógico
 Diagramas de causa e efeito
 Lista de entradas e saídas no CLP (110 List, Input and Output List)
 Diagramas de controle dinâmico

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS NO PROJETO DE AUTOMAÇÃO
Listas de instrumentos e de entrada/saída :

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS NO PROJETO DE AUTOMAÇÃO
Especificação da operação automática: Trata-se de uma especificação redacional,
descrevendo todas as situações e as ações consequentes que são desejadas.
Estabelece o sequenciamento e a lógica requisitados pela engenharia do processo
em questão, visando sua segurança e eficiência: procedimentos de partida,
operações em batelada, intertravamentos, esquemas de controle e de parada de
plantas etc.

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS NO PROJETO DE AUTOMAÇÃO
Diagramas/Matriz de causa e efeito:

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DOCUMENTOS NECESSÁRIOS NO PROJETO DE AUTOMAÇÃO
Lista de entradas e saídas no CLP (I/O List, Input and Output List) : Esta lista
contém todas as variáveis de entrada ( sensoreadas) e as de saída (atuadoras) do
controlador lógi.co programável para o processo industrial. Devem ter designações
por tags coerentes com a documentação do processo (Figura).

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Estudo de caso
CASO: OPERAÇÃO DE TANQUES:
Será dado a seguir um exemplo de
um sistema de operação de tanques
através do descritivo operacional,
do diagrama de fluxo de processo e
do diagrama lógico.

50
Estudo de caso, livro do Cicero pagina 192
CASO: OPERAÇÃO DE TANQUES:
Partida da Bomba: O material é bombeado tanto para o tanque A como para o
tanque B. A bomba pode ser operada manual ou automaticamente, de acordo com
seleção manual de uma chave seletora de saída mantida local, HS--7, que tem três
posições: ligada, desligada e auto. Quando a bomba está funcionando, a lâmpada--
piloto vermelha L--8A está ligada; quando a bomba não está funcionando, a lâmpada-
- piloto verde L--8B está ligada. Após a partida a bomba continua a funcionar até que
seja aplicado um comando de parada ou até que a fonte de alimentação de controle
seja suprimida. A bomba pode ser acionada manualmente a qualquer instante, desde
que não haja nenhum problema impeditivo: a pressão de sucção não deve ser baixa;
a pressão da água do selo não deve ser baixa; o motor da bomba não deve estar
sobrecarregado e seu dispositivo de partida deve estar resetado. Para operar a
bomba automaticamente, devem ser obedecidas as condições seguintes:
Missão: leia a continuação do texto no livro do Cícero.
51
Sistema de Confecção de Peças Plásticas

Video
gton Lima

Formulação Verbal (Problema)


• Que ações devem ocorrer durante a realização do processo e
em que sequencia?
• De que forma estas ações se relacionam no tempo?
• Quais são as condições previstas para o início do comando
sequencial?
• Que tipos de elementos de sinais se fazem necessários para
operacionalidade do comando (botões, fins de curso,
sensores)?
• Quais e como são os movimentos, que elementos de trabalho
(tipos de acionamentos) pretende-se utilizar no projeto?
• De que forma devem ocorrer as relações Operador-comando?
• Quais são os esforços, velocidade e precisão necessários?
Lima

Formulação Verbal (Descrição)


1. A chapa plástica é fixada manualmente a uma moldura posicionada entre os
refletores infravermelho.
2. Um botão manual E0 dispara o processo, ativando os refletores infravermelho
que vão aquecer a chapa até a temperatura de termoformagem.
3. Um temporizador T1 é acionado, controlando a exposição da chapa ao
aquecimento que, uma vez atingida a temperatura de termoformagem, libera um
sinal sonoro SS, desliga um sinal sonoro e ativa o atuador A, fazendo-o avançar e
posicione a chapa entre os plugues macho e fêmea.
4. AO final de seu curso (E2 pressionado), são ativadas a subida do plugue macho e
a descida do plugue fêmea.
5. Ao se dar o fechamento do molde (encontro dos plugues), E4 e E6 acionam
simultaneamente um temporizador T2 que temporiza a duração de fechamento
dos plugues, bem como uma bomba de.....
Projeto
• Vamos elaborar a formulação verbal para furação de peças conforme
esboço a seguir.
Video
a

Formulação verbal
• O dispositivo é acionado manualmente por um botão do tipo impulso E0, a
partida só ocorrerá se um sensor E1 acusar a existência da peça.
• Na composição do dispositivo foi utilizado um atuador pneumático do tipo
duplex geminado de haste com igual curso, que possibilita movimento de
extensão em dois estágios de igual deslocamento.
• Quando o sensor E1 detecta a presença do bloco e é acionado o botão E0, o
atuador A avança o primeiro estágio.
• Quando o sensor E3 for acionado, o atuador B avança até que o sensor E6
seja acionado.
• Quando o atuador E6 é acionado, o atuador B recua até atuar o sensor E5
que faz o atuador A avançar o segundo estágio, expulsando o bloco para o
recipiente de coleta.
• Quando o sensor E4 é acionado, o atuado A é recua até a sua posição inicial.
Exercício
• Selecione um processo industrial e monte sua formulação
verbal.
• Monte uma apresentação para a próxima aula onde deve ser
exposto
– A visão geral do processo, suas variáveis de processo.
– Descrever a funcionalidade do processo conforme apresentado
nas notas de aulas.
• Pode ser feito em equipe de no máximo 4 alunos.
• A apresentação deve ser postada no fórum da disciplina no
integrees.
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Bibliografia
• [1]
• [2] .

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