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LÍNGUA PORTUGUESA
Compreensão e interpretação de textos verbais e não verbais. Análise de discursos no
plano das relações entre Linguagem, Comunicação e Sociedade. . . . . . . . . . . . . . . . . . .1
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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Conceitos e principais comandos e funções de sistemas operacionais. . . . . . . . . . . . . . . .1
RACIOCÍNIO LÓGICO
Estruturas lógicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1
Diagramas lógicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Sistema Nacional de Regulação - SISREG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1
Legislação do SUS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4
Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
LÍNGUA PORTUGUESA
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em
cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se
com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a
estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação
dá-se o nome de contexto.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Analise os acontecimentos de acordo com a época do institucional semelhante ao nosso ou que ostente igual conjunto
texto - É importante que você saiba ou pesquise sobre a época de atribuições.
narrada no texto, assim, certas contradições ou estranhamentos Do ponto de vista da localização institucional, há grande
vistos por você podem ser apenas a cultura da época sendo diversidade de situações no que se refere aos Ministérios
demonstrada. Públicos dos demais países da América Latina. Encontra-se, por
- Leia quantas vezes achar que deve - Não entendeu? Leia exemplo, Ministério Público dependente do Poder Judiciário
de novo. Nem todo dia estamos concentrados e a rapidez na na Costa Rica, na Colômbia e, no Paraguai, e ligado ao Poder
leitura vem com o hábito. Executivo, no México e no Uruguai.
Constata-se, entretanto, que, apesar da maior extensão de
Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis de obrigações do Ministério Público brasileiro, a relação entre o
leitura: Informativa e de reconhecimento; número de integrantes da instituição e a população é uma das
mais desfavoráveis no quadro latino-americano. De fato, dados
Seguem algumas dicas para você analisar, compreender e recentes indicam que, no Brasil, com 4,2 promotores para cada
interpretar com mais proficiência. 100 mil habitantes, há uma situação de clara desvantagem
- Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando nós no que diz respeito ao número relativo de integrantes. No
passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu Panamá, por exemplo, o número é de 15,3 promotores para
funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a cada cem mil habitantes; na Guatemala, de 6,9; no Paraguai,
nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler de 5,9; na Bolívia, de 4,5. Em situação semelhante ou ainda
não faz diferença. Também não se intimide caso alguém diga mais crítica do que o Brasil, estão, (l.11) por exemplo, o Peru,
que você lê porcaria. Leia tudo que tenha vontade, pois com com 3,0; a Argentina, com 2,9; e, por fim, o Equador, com a
o tempo você se tornará mais seleto e perceberá que algumas mais baixa relação: 2,4. É correto dizer que há nações (l.12)
leituras foram superficiais e, às vezes, até ridículas. Porém elas proporcionalmente com menos promotores que o Brasil. No
foram o ponto de partida e o estímulo para se chegar a uma entanto, as atribuições do Ministério Público brasileiro são
leitura mais refinada. Existe tempo para cada tempo de nossas muito mais (l.13) extensas do que as dos Ministérios Públicos
vidas. desses países.
- Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu
meio. Maria Tereza Sadek. A construção de um novo Ministério
- Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura, um Públicoresolutivo. Internet: <https://aplicacao.mp.mg.gov.br>
bom exercício para ampliar o léxico é fazer palavras cruzadas. (l.11) – linha 11 no texto original
- Faça exercícios de sinônimos e antônimos. (l.12) – linha 12 no texto original
- Leia verdadeiramente. (l.13) – linha 13 no texto original
- Leia algumas vezes o texto, pois a primeira impressão pode
ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de Julgue os itens seguintes com (C) quando a afirmativa
responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas. estiver Correta e com (E) quando a afirmativa estiver Errada.
- Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está Itens relativos às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima.
voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao
parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a 01. Os dados expostos no terceiro parágrafo indicam que os
questão está voltada à ideia geral do texto. profissionais do Ministério Público brasileiro são mais eficientes
- Fique atento a leituras de texto de todas as áreas do que os dos órgãos equivalentes nos demais países da América
conhecimento, porque algumas perguntas extrapolam ao que do Sul.
está escrito.
02. Com base nos dados apresentados no texto, é correto
Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença concluir que a situação do Brasil, no que diz respeito ao número
de sentido nas frases a seguir. de promotores existentes no Ministério Público por habitante,
- Só, o Diego da M110 fez o trabalho de artes. está pior que a da Guatemala, mas melhor que a do Peru.
- Só o Diego da M110 fez o trabalho de artes.
- Os alunos dedicados passaram no vestibular. 03. Seriam mantidas a coerência e a correção gramatical
- Os alunos, dedicados, passaram no vestibular. do texto se, feitos os devidos ajustes nas iniciais maiúsculas e
- Marcão, canta Garçom, de Reginaldo Rossi. minúsculas, o período “É correto (...) o Brasil” (l.11-12) fosse
- Marcão canta Garçom, de Reginaldo Rossi. iniciado com um vocábulo de valor conclusivo, como logo, por
conseguinte, assim ou porquanto, seguido de vírgula.
Explicações:
- Diego fez sozinho o trabalho de artes. 04. O objetivo do texto é provar que o número total de
- Apenas o Diego fez o trabalho de artes. promotores no Brasil é menor que na maioria dos países da
- Havia, nesse caso, alunos dedicados e não dedicados e, América Latina.
passaram no vestibular, somente, os que se dedicaram, restringindo
o grupo de alunos. 05. No primeiro período do terceiro parágrafo, é
- Nesse outro caso, todos os alunos eram dedicados. estabelecido contraste entre a maior extensão das obrigações do
- Marcão é chamado para cantar. Ministério Público brasileiro, em comparação com as de órgãos
- Marcão pratica a ação de cantar. equivalentes em outros países, e o número de promotores em
relação à população do país, o que evidencia situação oposta à
Questões que se poderia esperar.
Se considerarmos o panorama internacional, perceberemos 06. No último período do texto, a palavra “atribuições” está
que o Ministério Público brasileiro é singular. Em nenhum subentendida logo após o vocábulo “as” (l.13), que poderia ser
outro país, há um Ministério Público que apresente perfil substituído por aquelas, sem prejuízo para a correção do texto.
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LÍNGUA PORTUGUESA
07. Seriam mantidas a correção gramatical e a coerência (B) comercialização de uma prática que consiste no
do texto se o primeiro parágrafo fosse assim reescrito: Quando pagamento a uma pessoa para que ela fique em seu lugar em
se examina o contexto internacional, concluímos que não uma fila. O autor do texto discorda desse posicionamento de
há situação como a do Brasil no que se refere a existência e Sandel.
desempenho do Ministério Público. (C) criação de uma legislação que normatize a venda de
vagas de uma fila de uma pessoa a outra. O autor do texto
Leia o texto para responder às questões de números 08 a discorda desse posicionamento de Sandel.
10. (D) falta de incentivo para que a pessoa fique em uma vaga
e, posteriormente, comercialize-a com quem precise. O autor
A ética da fila do texto discorda desse posicionamento de Sandel.
SÃO PAULO – Escritórios da avenida Faria Lima, em São (E) falta de legislação específica no que se refere à venda de
Paulo, estão contratando flanelinhas para estacionar os carros uma vaga de uma pessoa que ficou em uma fila guardando lugar
de seus profissionais nas ruas das imediações. O custo mensal a outra. O autor do texto concorda com esse posicionamento de
fica bem abaixo do de um estacionamento regular. Imaginando Sandel.
que os guardadores não violem nenhuma lei nem regra de
trânsito, utilizar seus serviços seria o equivalente de pagar 10. Nas considerações de Sandel, o dinheiro
alguém para ficar na fila em seu lugar. Isso é ético? (A) cria caminhos alternativos para ações eficientes,
Como não resisto aos apelos do utilitarismo, não vejo minimizando as diferenças sociais e resguardando as
grandes problemas nesse tipo de acerto. Ele não prejudica instituições.
ninguém e deixa pelo menos duas pessoas mais felizes (quem (B) anda por diversos caminhos para ser eficiente,
evitou a espera e o sujeito que recebeu para ficar parado). Mas rechaçando as diferenças sociais e preservando as instituições.
é claro que nem todo o mundo pensa assim. (C) está na base dos caminhos eficientes, visando combater
Michael Sandel, em “O que o Dinheiro Não Compra”, levanta as diferenças sociais e a corrupção das instituições.
bons argumentos contra a prática. Para o professor de Harvard, (D) é eficiente e abre caminhos, mas reforça as desigualdades
dublês de fila, ao forçar que o critério de distribuição de vagas sociais e corrompe as instituições.
deixe de ser a ordem de chegada para tornar-se monetário, (E) percorre vários caminhos sem ser eficiente, pois deixa
acabam corrompendo as instituições. de lado as desigualdades sociais e a corrupção das instituições.
Diferentes bens são repartidos segundo diferentes regras.
Num leilão, o que vale é o maior lance, mas no cinema Respostas
prepondera a fila. Universidades tendem a oferecer vagas 01. E (Afirmativa Errada) / 02. C (Afirmativa
com base no mérito, já prontos-socorros ordenam tudo pela Correta) / 03. E (Afirmativa Errada) / 04. E
gravidade. O problema com o dinheiro é que ele é eficiente (Afirmativa Errada)/ 05. C (Afirmativa Correta) / 06.
demais. Sempre que entra por alguma fresta, logo se sobrepõe C (Afirmativa Correta) / 07. E (Afirmativa Errada) /
a critérios alternativos e o resultado final é uma sociedade na 08. B / 09. B/ 10. D
qual as diferenças entre ricos e pobres se tornam cada vez mais
acentuadas. Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre
Não discordo do diagnóstico, mas vejo dificuldades. Para
começar, os argumentos de Sandel também recomendam a Num texto, as personagens falam, conversam entre si,
expõem ideias. Quando o narrador conta o que elas disseram,
proibição da prostituição e da barriga de aluguel, por exemplo,
insere na narrativa uma fala que não é de sua autoria, cita o
que me parecem atividades legítimas. Mais importante, para discurso alheio. Há três maneiras principais de reproduzir a
opor-se à destruição de valores ocasionada pela monetização, fala das personagens: o discurso direto, o discurso indireto e o
em muitos casos é preciso eleger um padrão universal a ser discurso indireto livre.
preservado, o que exige a criação de uma espécie de moral
oficial – e isso é para lá de problemático. Discurso Direto
(Hélio Schwartsman, A ética da fila. Folha de S.Paulo)
“Longe do olhos...”
08. Em sua argumentação, Hélio Schwartsman revela-se
(A) perturbado com a situação das grandes cidades, onde - Meu pai! Disse João Aguiar com um tom de ressentimento
que fez pasmar o comendador.
se acabam criando situações perversas à maioria dos cidadãos.
- Que é? Perguntou este.
(B) favorável aos guardadores de vagas nas filas, uma João Aguiar não respondeu. O comendador arrugou a testa
vez que o pacto entre as partes traduz-se em resultados que e interrogou o roto mudo do filho. Não leu, mais adivinhou
satisfazem a ambas. alguma coisa desastrosa; desastrosa, entenda-se, para os cálculos
(C) preocupado com os profissionais dos escritórios da Faria conjunto-políticos ou políticos-conjugais, como melhor nome haja.
Lima, que acabam sendo explorados pelos flanelinhas. - Dar-se-á caso que... começou a dizer comendador.
(D) indignado com a exploração sofrida pelos flanelinhas, - Que eu namore? Interrompeu galhofeiramente o filho.
que fazem trabalho semelhante ao dos estacionamentos e
recebem menos. Machado de Assis. Contos. 26ª Ed. São Paulo, Ática, 2002,
(E) indiferente às necessidades dos guardadores de vagas p. 43.
O narrador introduz a fala das personagens, um pai e um
nas filas, pois eles priorizam vantagens econômicas frente às
filho, e, em seguida, como quem passa a palavra a elas e as deixa
necessidades alheias. falar. Vemos que as partes introdutórias pertencem ao narrador
(por exemplo, disse João Aguiar com um tom de ressentimento
09. Ao citar Michael Sandel, o autor reproduz desse que faz pasmar o comendador) e as falas, às personagens, (por
professor uma ideia contrária à exemplo, Meu pai!).
(A) venda de uma vaga de uma pessoa a outra, sendo que O discurso direto é o expediente de citação do discurso
aquela ficou na fila com intenção comercial. O autor do texto alheio pela qual o narrador introduz o discurso do outro e,
concorda com esse posicionamento de Sandel. depois, reproduz literalmente a fala dele.
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LÍNGUA PORTUGUESA
As marcas do discurso são: Ela me perguntou quem estava lá.
- A fala das personagens é, de princípio, anunciada por As interjeições e os vocativos do discurso direto desaparecem
um verbo (disse e interrompeu no caso do filho e perguntou no discurso indireto ou tem seu valor semântico explicitado,
e começou a dizer no caso do pai) denominado “verbo de isto é, traduz-se o significado que elas expressam.
dizer” (como: recrutar, retorquir, afirmar, declarar e outros do
mesmo tipo), que pode vir antes, no meio ou depois da fala das O papagaio disse: Oh! Lá vem a raposa.
personagens (no nosso caso, veio depois); O papagaio disse admirado (explicitação do valor
- A fala das personagens aparece nitidamente separada da semântico da interjeição oh!) que ao longe vinha a raposa.
fala do narrador, por aspas, dois pontos, travessão ou vírgula;
- Os pronomes pessoais, os tempos verbais e as palavras Se o discurso citado (fala da personagem) comporta um “eu”
que indicam espaço e tempo (por exemplo, pronomes ou um “tu” que não se encontram entre as pessoas do discurso
demonstrativos e advérbios de lugar e de tempo) são usados em citante (fala do narrador), eles são convertidos num “ele”, se o
relação à pessoa da personagem, ao momento em que ela fala discurso citado contém um “aqui” não corresponde ao lugar em
diz “eu”, o espaço em que ela se encontra é o aqui e o tempo que foi proferido o discurso citante, ele é convertido num “lá”.
em que fala é o agora.
Pedro disse lá em Paris: - Aqui eu me sinto bem.
Discurso Indireto
Eu (pessoa do discurso citado que não se encontra no
Observemos um fragmento do mesmo conto de Machado discurso citante) converte-se em ele; aqui (espaço do discurso
de Assis: citado que é diferente do lugar em que foi proferido o discurso
citante) transforma-se em lá:
“Um dia, Serafina recebeu uma carta de Tavares dizendo- - Pedro disse que lá ele se sentia bem.
lhe que não voltaria mais à casa de seu pai, por este lhe haver
mostrado má cara nas últimas vezes que ele lá estivera.” Se a pessoa do discurso citado, isto é, da fala da personagem
Idem. Ibidem, p. 48. (eu, tu, ele) tem um correspondente no discurso citante, ela
ocupa o estatuto que tem nesse último.
Nesse caso o narrador para citar que Tavares disse a
Serafina, usa o outro procedimento: não reproduz literalmente Maria declarou-me: - Eu te amo.
as palavras de Tavares, mas comunica, com suas palavras, o
que a personagem diz. A fala de Tavares não chega ao leitor O “te” do discurso citado corresponde ao “me” do citante.
diretamente, mas por via indireta, isto é, por meio das palavras Por isso, “te” passa a “me”:
do narrador. Por essa razão, esse expediente é chamado discurso
indireto. - Maria declarou-me que me amava.
As principais marcas do discurso indireto são:
No que se refere aos tempos, o mais comum é o que o verbo
- As falas das personagens também vêm introduzidas por de dizer esteja no presente ou no pretérito perfeito. Quando o
um verbo de dizer; verbo de dizer estiver no presente e o da fala da personagem
- As falas das personagens constituem oração subordinada estiver no presente, pretérito ou futuro do presente, os tempos
substantiva objetiva direta do verbo de dizer e, portanto, são mantêm-se na passagem do discurso direto para o indireto. Se
separadas da fala do narrador por uma partícula introdutória o verbo de dizer estiver no pretérito perfeito, as alterações que
normalmente “que” ou “se”; ocorrerão na fala da personagem são as seguintes:
- Os pronomes pessoais, os tempos verbais e as palavras
que indicam espaço e tempo (como pronomes demonstrativos
Discurso Direto – Discurso Indireto
e advérbios de lugar e de tempo) são usados em relação ao
narrador, ao momento em que ele fala e ao espaço em que está. Presente – Pretérito Imperfeito
Pretérito Perfeito – Pretérito mais-que-perfeito
Passagem do Discurso Direto para o Discurso
Indireto Futuro do Presente – Futuro do Pretérito
No discurso direto, o personagem Pedro diz “eu”; o “aqui” é Joaquim disse: - Comprei tudo isso.
o lugar em que a personagem está; “amanhã” é o dia seguinte - Joaquim disse que comprara tudo isso.
ao que ele fala. Se passarmos essa frase para o discurso indireto
ficará assim: Joaquim disse: - Comprarei tudo isso.
- Joaquim disse que compraria tudo isso.
Pedro disse que estaria lá no dia seguinte.
Discurso Indireto Livre
No discurso indireto, o “eu” passa a ele porque á alguém
de quem o narrador fala; estaria é futuro do pretérito: é um “(...) No dia seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar
tempo relacionado ao pretérito da fala do narrador (disse), e o negócio notou que as operações de Sinhá Vitória, como de
não ao presente da fala do personagem, como estarei; lá é o costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a explicação
espaço em que a personagem (e não o narrador) havia de estar; habitual: a diferença era proveniente de juros.
no dia seguinte é o dia que vem após o momento da fala da Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim
personagem designada por ele. senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha
Na passagem do discurso direto para o indireto, deve- miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se
se observar as frases que no discurso direto tem as formas descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida
interrogativas, exclamativa ou imperativa convertem-se, no inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada!
discurso indireto, em orações declarativas. Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar
carta de alforria!”
Ela me perguntou: quem está ai?
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LÍNGUA PORTUGUESA
Graciliano Ramos. Vidas secas. como ele diz as coisas. Por isso é a forma preferida nos textos
28ª Ed. São Paulo, Martins, 1971, p. 136. de natureza filosófica, científica, política, etc., quando se expõe
as opiniões dos outros com finalidade de criticá-las, rejeitá-las
Nesse texto, duas vozes estão misturadas: a do narrador e a ou acolhê-las.
de Fabiano. Não há indicadores que delimitem muito bem onde
começa a fala do narrador e onde se inicia a da personagem. - Discurso Indireto que analisa a expressão: serve
Não se tem dúvida de que no período inicial está traduzida para destacar mais o modo de dizer do que o que se diz; por
a fala do narrador. A bem verdade, até não se conformou exemplo, as palavras típicas do vocabulário da personagem
(início do segundo parágrafo), é a voz do narrador que está citada, a sua maneira de pronunciá-las, etc. Nesse caso, as
comandando a narrativa. Na oração devia haver engano, já palavras ou expressões ressaltadas aparecem entre aspas.
começa haver uma mistura de vozes: sob o ponto de vista das O discurso indireto livre fica a meio caminho da
marcas gramaticais, não há nenhuma pista para se concluir, que subjetividade e da objetividade. Tem muitas funções. Por
a voz de Fabiano é que esteja sendo citada; sob o ponto de exemplo, dá verossimilhança a um texto que pretende
vista do significado, porém, pode-se pensar numa reclamação manifestar pensamentos, desejos, enfim, a vida interior de uma
atribuída a ele. personagem.
Tomemos agora esse trecho: “Ele era bruto, sim senhor, via- Em síntese, demonstra um envolvimento tal do narrador
se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com com a personagem, que as vozes de ambos se misturam
certeza havia um erro no papel do branco.” Pelo conteúdo de como se eles fossem um só ou, falando de outro modo, como
verdade é pelo modo de dizer, tudo nos induz a vislumbrar aí se o narrador tivesse vestido completamente a máscara da
a voz de Fabiano ecoando por meio do discurso do narrador. personagem, aproximando-a do leitor sem a marca da sua
É como se o narrador, sem abandonar as marcas linguísticas intermediação.
próprias de sua fala, estivesse incorporando as reclamações Veja-se como, neste trecho: “O tímido José”, de Antônio
e suspeitas da personagem, a cuja linguagem pertencem de Alcântara Machado, o narrador, valendo-se do discurso
expressões do tipo bruto, sim senhor e a mulher tinha miolo. indireto livre, leva o leitor a partilhar do constrangimento da
Até a repetição de palavras e certa entonação presumivelmente personagem, simulando estar contaminado por ele:
exclamativa confirmam essa inferência.
Para perceber melhor o que é o discurso indireto livre, (...) Mais depressa não podia andar. Garoar, garoava sempre.
confrontemos uma frase do texto com a correspondente em Mas ali o nevoeiro já não era tanto felizmente. Decidiu. Iria
discurso direito e indireto: indo no caminho da Lapa. Se encontrasse a mulher bem. Se não
encontrasse paciência. Não iria procurar. Iria é para casa. Afinal
- Discurso Indireto Livre de contas era mesmo um trouxa. Quando podia não quis. Agora
Estava direito aquilo? que era difícil queria.
Laranja-da-china. In: Novelas Paulistanas.
- Discurso Direto 1ª Ed. Belo Horizonte, Itatiaia/ São Paulo, Edusp, 1998, p. 184.
Fabiano perguntou: - Está direito isto?
Questões
- Discurso Indireto
Fabiano perguntou se aquilo estava direito 01. Sobre o discurso indireto é correto afirmar, EXCETO:
Essa forma de citação do discurso alheio tem características (A) No discurso indireto, o narrador utiliza suas próprias
próprias que são tanto do discurso direto quanto do indireto. As palavras para reproduzir a fala de um personagem.
características do discurso indireto livre são: (B) O narrador é o porta-voz das falas e dos pensamentos
das personagens.
- Não há verbos de dizer anunciando as falas das (C) Normalmente é escrito na terceira pessoa. As falas são
personagens; iniciadas com o sujeito, mais o verbo de elocução seguido da
- Estas não são introduzidas por partículas como “que” e fala da personagem.
“se” nem separadas por sinais de pontuação; (D) No discurso indireto as personagens são conhecidas
- O discurso indireto livre contém, como o discurso direto, através de seu próprio discurso, ou seja, através de suas pró-
orações interrogativas, imperativas e exclamativas, bem como prias palavras.
interjeições e outros elementos expressivos;
- Os pronomes pessoais e demonstrativos, as palavras 02. Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte
indicadoras de espaço e de tempo são usadas da mesma forma trecho:
que no discurso indireto. Por isso, o verbo estar, do exemplo No plano expressivo, a força da ____________ em
acima, ocorre no pretérito imperfeito, e não no presente _____________ provém essencialmente de sua capacidade de
(está), como no discurso direto. Da mesma forma o pronome _____________ o episódio, fazendo ______________ da situa-
demonstrativo ocorre na forma aquilo, como no discurso ção a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à maneira
indireto. de uma cena de teatro __________ o narrador desempenha a
Quanto ao discurso indireto, pode ser de dois tipos e cada mera função de indicador de falas.
um deles cria um efeito de sentido diverso. (A) narração - discurso indireto - enfatizar - ressurgir –
onde;
- Discurso Indireto que analisa o conteúdo: elimina (B) narração - discurso onisciente - vivificar - demonstrar-
os elementos emocionais ou afetivos presentes no discurso -se – donde;
direto, assim como as interrogações, exclamações ou formas (C) narração - discurso direto - atualizar - emergir - em que;
imperativas, por isso produz um efeito de sentido de objetividade (D) narração - discurso indireto livre - humanizar - imergir
analítica. Com efeito, nele o narrador revela somente o - na qual;
conteúdo do discurso da personagem, e não o modo como ela (E) dissertação - discurso direto e indireto - dinamizar - pro-
diz. Com isso estabelece uma distância entre sua posição e a da tagonizar - em que.
personagem, abrindo caminho para a réplica e o comentário. 03. Faça a associação entre os tipos de discurso e assinale
Esse tipo de discurso indireto despersonaliza discurso citado em a sequência correta.
nome de uma objetividade analítica. Cria, assim, a impressão
de que o narrador analisa o discurso citado de maneira racional 1. Reprodução fiel da fala da personagem, é demarcado
e isenta de envolvimento emocional. O discurso indireto, nesse pelo uso de travessão, aspas ou dois pontos. Nesse tipo de dis-
caso, não se interessa pela individualidade do falante no modo curso, as falas vêm acompanhadas por um verbo de elocução,
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LÍNGUA PORTUGUESA
responsável por indicar a fala da personagem. Os concursos públicos e vestibulares atuais exploram com
2. Ocorre quando o narrador utiliza as próprias palavras certo peso essas atualidades, incorporando o aspecto do dia
para reproduzir a fala de um personagem. a dia. As provas de hoje estão todas intertextualizadas, com
3. Tipo de discurso misto no qual são associadas as ca- a integração de conteúdos comuns à prova de gramática,
racterísticas de dois discursos para a produção de outro. Nele a literatura e interpretação de texto (uma boa interpretação é
fala da personagem é inserida de maneira discreta no discurso 60% de garantia de se ter uma boa nota), além do qual o senso
do narrador. crítico e de compreensão do concursando farão a diferença.
( ) discurso indireto Uma redação bem feita é sinal que a pessoa tem um bom
( ) discurso indireto livre conhecimento da sua língua. É necessário também ter calma e
( ) discurso direto paciência, sempre prestar muita atenção nas propostas dadas
pelos examinadores.
(A) 3, 2 e 1.
(B) 2, 3 e 1. Faça um rascunho a lápis de sua redação, crie seu texto,
(C) 1, 2 e 3. revise para ver se não há erros, e passe a limpo na folha
(D) 3, 1 e 2. especificada a tinta. Depois disso é torcer para que você tenha
ido muito bem e conseguido uma boa nota, já que na maioria
04. “Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos dos concursos e vestibulares do Brasil, a prova de redação tem
pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto um peso muito alto.
de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e sus-
pirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, Na produção de um texto, o mais importante é como você
transportando o baú de folha.” organiza as ideias, muitas vezes o candidato sabe muito sobre
o assunto, todas as suas causas e consequências, porém ele não
O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem tem a preocupação de organizar suas ideias, e esse, certamente
que dá a impressão de que não há diferença entre eles. A per- é o responsável pela reprovação de muitos na prova de redação.
sonagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
O modo de correção da prova é muito rígido, de modo que
(A) discurso indireto livre determinado professor não possa expor sua opinião julgando
(B) discurso direto o concursando ao espelho de seu pensamento. A correção
(C) discurso indireto abordará aspectos formais do texto, o emprego da gramática
(D) discurso implícito normativa, o senso crítico e a correlação tema/texto.
(E) discurso explícito Escrever bem não é coisa do outro mundo, é alcançável a
todos, basta apenas interesse.
Respostas
01. D / 02. C / 03. B / 04. A Tema e Título
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LÍNGUA PORTUGUESA
fragmentos literários, trechos musicais, frases de efeito, entre Você poderá pensar desta forma também ao admirar uma
outros. pintura, uma escultura, um grafite na rua, e se perguntar: o que
Nesse caso, exige-se mais do leitor quanto à questão da será que se quis dizer com essa representação? Enfim, consegue
interpretação, para daí chegar à ideia central, como podemos perceber a possibilidade de mais de uma leitura nas diferentes
identificar por meio deste excerto: linguagens? Os examinadores esperam que você seja analítico,
que faça associações, que entenda não ser mundo algo estático
“As ideias são apenas pedras postas a atravessar a corrente sócio-econômico-política e culturalmente. Então, guarde esses
de um rio, se estão ali é para que possamos chegar à outra conceitos:
margem, a outra margem é o que importa”. (José Saramago)
Denotação - palavra usada em sentido literal: objetividade:
Essa linguagem, quando analisada, leva-nos a inferir o Ex.: Meu coração está batendo acelerado.
seguinte e que este poderia ser o título:
A importância da coerência e da coesão para o sentido do Conotação - palavra usada em sentido figurado:
texto. subjetividade.
Fazendo parte também dessa composição estão os temas Ex.: Meu coração galopa quando te vê...
apoiados em imagens, como é o caso de gráficos, histórias em
quadrinhos, charges e pinturas. Tal ocorrência requer o mesmo
procedimento por parte do leitor, ou seja, que ele desenvolva
seu conhecimento de mundo e sua capacidade de interpretação
para desenvolver um bom texto.
O concurso ou o vestibular pode dar tanto o tema quanto o
título, de acordo com Gustavo Atallah Haun. Cabe ao redator
saber manejar as duas formas.
Caso seja dado o título, este se tornará obrigatório no início
da prova, centralizado, na primeira linha (se não houver um
lugar específico para ele!). Podem daí surgir duas possibilidades, Construindo um Texto a Partir de Um Tema
o tema estar inserido nos textos de apoio que acompanham o Objetivo e Um Subjetivo
enunciado da questão ou do título você terá que tirar o tema.
Se for dado o tema em destaque, durante ou após o Vimos anteriormente que, o tema é a proposta para a
enunciado da redação, você terá que falar especificamente redação. Você irá delimitar o assunto e a partir dessa delimitação
dele, independente do assunto tratado nos textos de apoio. irá formular sua tese (a afirmação central sobre o assunto, que
Muitas bancas examinadoras não exigem o título. Na será desenvolvida e comprovada no texto). Observe que há
maioria das vezes ele é opcional. Porém, quando for obrigatório uma tendência de os vestibulares apresentarem o tema e uma
vai ter sempre na instrução da prova: “Dê um título ao seu coletânea de textos, de todos os tipos: fragmentos filosóficos,
texto” ou “Seu texto deve ter título” e similares. Portanto, leia excertos literários; poemas; reportagens ou notícias de jornais
com atenção as instruções da sua prova de produção textual. e revistas; cartuns ou pinturas. Normalmente, o avaliador não
deseja um texto com visão limitada sobre o assunto. Caso tenha
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE TEMA X TÍTULO: pela frente um tema subjetivo, haverá a necessidade de se
interpretar a proposta.
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LÍNGUA PORTUGUESA
recursos naturais existentes, e pelo completo descuido com 4. Adequação à situação de comunicação
o meio ambiente, surge a preocupação em se controlar esse Refere-se, esse critério, ao uso de vocábulos formais ou
processo, antes desordenado, para que se possa falar em informais e ainda aos estrangeirismos.
gerações futuras. Lembrando que palavras estrangeiras devem ser grafadas
Adequação Vocabular entre aspas nas redações e só devem ser usadas quando
necessárias, ou seja, quando forem importantes para o
Adequação Vocabular é obter das palavras os melhores entendimento; em uma situação de estilo ou quando não
efeitos. É conseguir usar as palavras adequadas ao contexto houver palavra equivalente na Língua Portuguesa.
em que elas são produzidas: para quem são produzidas, quem
produz, com que finalidade, em que ambiente e momento. 5. Adequação ao código
É conseguir usar as palavras corretamente e, como recurso, É relevante para esse critério a correção não só ortográfica,
conseguir substituí-las por outras sem prejuízo de sentido. mas também semântica, respeitando os significados
Como adequar as palavras? Uma das formas de adequação dicionarizados.
vocabular, é a substituição de um termo por um hipônimo ou Agostinho ressalta que os empregos “de moda” devem
hiperônimo. Hiperônimo é uma palavra que apresenta um evitados, pois “em nada contribuem para o real enriquecimento
significado mais abrangente que o seu hipônimo, palavra com de um idioma” e dá um exemplo: colocar em lugar de apresentar
significado mais restrito. É o que acontece com as palavras e assumir em lugar de responsabilizar-se:
doença (hiperônimo) e gripe (hipônimo). – Vou colocar aqui um problema…
Também podemos adequar bem as palavras usando e – Se der errado, eu assumo…
aplicando os conceitos de homonímia, paronímia, sinonímia,
antonímia, conotação e denotação, discutidos em aulas Somam-se a esse caso, os parônimos e os homônimos
anteriores. A adequação vocabular depende de uma boa (homógrafos e homófonos), já tratados em outra aula. ( tópico
escolha lexical. jà tratado aqui)
Adequação linguística 6. Adequação ao contexto
Fatores Contexto As situações textuais revelam-se nas relações desenvolvidas
entre as palavras do texto. Por exemplo, se há relação de causa
ǫ e efeito – tropeçar / cair; se há relação de finalidade – livro
É uma situação formal ou / estudar; se há relação de parte e todo – rei / xadrez; se há
informal? relação de sinonímia – aroma / perfume; se há relação de
antonímia – entrar / sair; se há relação de unidade e coletivo
– livro / biblioteca; se há relação de objeto e ação – cadeira /
sentar e se há relação simbólica – pomba / paz.
ǫ
O uso do vocábulo fora de um desses critérios e até mesmo
²±
em critério inadequado à situação será erro.
×ǫ Fonte:s http://slideplayer.com.br/slide/1270845/
http://conversadeportugues.com.br/2015/11/adequacao-
e-inadequacao-linguistica/
×ǫ
Informações Implícitas e Explícitas
Agostinho Dias Carneiro em seu livro Redação em
Construção* descreve seis critérios de adequação vocabular, Para que seja possível compreender o que vem a ser
listados a seguir: informação explícita em um texto, é preciso compreender
que a linguagem verbal é polissêmica: um mesmo enunciado
1. A adequação ao referente pode assumir diferentes sentidos em diferentes contextos e
Esse critério baseia-se na utilização de vocábulos gerais diferentes leitores podem atribuir sentidos distintos a um texto,
frente a vocábulos específicos. O exemplo que o autor dá segundo Kátia Lomba Bräkling.
é a palavra ver, que tem emprego mais amplo que observar,
contemplar, distinguir, espiar, fitar etc. Vejamos a interação a seguir:
Se eu disser, por exemplo, Pedro estava muito triste com a Aluno: [levantando a mão] Professora, você pode me dizer
separação. Por isso, foi à praia, sentou-se na areia e viu o sol, que horas são?
certamente causará estranhamento no interlocutor. Ao passo Professora: [olha no relógio e responde] Podem guardar o
que se eu disser Pedro estava muito triste com a separação. material, pessoal!
Por isso, foi à praia, sentou-se na areia e contemplou o sol, Aluno: Êba! [rapidamente, guarda o material, seguido por
não haverá nenhum problema na comunicação, pois houve outros colegas]
adequação quanto ao uso do vocábulo. Podemos observar que o aluno não perguntou se poderia
guardar o material. No entanto, pela reação dele era o que queria
2. Adequação ao ponto de vista saber. A professora, interpretando a sua intenção, autorizou a
Aqui serão levados em consideração os vocábulos positivos, guarda do material, encerrando a aula. Nesse caso, o sentido
neutros e negativos. dos enunciados foi definido por fatores externos ao texto,
Em Você me deu um café gelado, a palavra gelado assume autorizados pelas características da situação comunicativa e
valor negativo, entretanto, assume valor positivo em Depois do pelo conhecimento mútuo dos interlocutores sobre si mesmos e
trabalho vamos tomar uma cerveja gelada? sobre as regras de convivência colocadas.
Se o texto tivesse sido compreendido no sentido literal –
3. Adequação aos interlocutores ou seja, se tivessem sido consideradas as suas informações
Há, nesse critério, quatro tipos de seleção vocabular: quanto explícitas– a resposta da professora teria que ser outra- como,
à atividade profissional com o uso dos jargões; quanto à imagem por exemplo, “São cinco para as 11”. Nesse caso, as autorizações
social de um dos interlocutores, ou seja, um chefe de Estado se não teriam sido dadas e os alunos continuariam executando as
expressa como o que se espera de alguém que ocupa tal cargo; tarefas.
quanto à idade com o uso de vocábulos modernos (luminária) Podemos dizer, então, que o sentido de um texto é constituído
ou antigos (abajur) ou quanto à origem dos interlocutores com tanto por informações que são apresentadas explicitamente na
emprego do vocábulo regional (piá – criança). superfície ou linearidade do texto, quanto por outras, que se
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LÍNGUA PORTUGUESA
encontram implícitas. As primeiras são facilmente localizáveis e pensamentos da sociedade para criar subentendidos. Já a
no texto, pois se encontram escritas com todas as letras. Já anedota é um gênero textual cuja interpretação depende a
as segundas são dependentes do repertório prévio dos quebra de subentendidos.
interlocutores e das características da situação comunicativa.
A capacidade de localizar informações explícitas no texto é Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/
fundamental para a constituição da proficiência leitora e deve estudo-do-texto/implicitos-e-pressupostos.html (Adaptado)
ser objeto de ensino, desde os primeiros anos de escolarização,
já no processo de alfabetização. Muitos consideram essa Questão
capacidade a mais simples de todas. No entanto, é preciso
considerar que nenhuma capacidade de leitura é mobilizada 01. Texto I
no vazio, mas sempre em função da materialidade textual.
Assim, se o texto for mais complexo ou extenso, o processo de
localização da informação solicitada – e a decorrente atribuição
de sentido - poderá ser igualmente mais complexo.
Informações Implícitas
Muitos candidatos ao ENEM se perguntam como melhorar
sua capacidade de interpretação dos textos. Primeiramente, é
preciso ter em mente que um texto é formado por informações
explícitas e implícitas. As informações explícitas são aquelas
manifestadas pelo autor no próprio texto. As informações
implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas
podem ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma
leitura eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler
nas entrelinhas.
Por exemplo, observe este enunciado:
- Patrícia parou de tomar refrigerante. Época. 12 out. 2009 (adaptado). (Foto: Reprodução/
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar Enem)
refrigerante”. A informação implícita é “Patrícia tomava
refrigerante antes”. Texto II
CONEXÃO SEM FIO NO BRASIL
Agora, veja este outro exemplo: Onde haverá cobertura de telefonia celular para baixar
-Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante. publicações para o Kindle
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar
refrigerante”. A palavra “felizmente” indica que o falante
tem uma opinião positiva sobre o fato – essa é a informação
implícita.
Com esses exemplos, mostramos como podemos inferir
informações a partir de um texto. Fazer uma inferência significa
concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Nos
vestibulares, fazer inferências é uma habilidade fundamental
para a interpretação adequada dos textos e dos enunciados.
A seguir, veremos dois tipos de informações que podem ser
inferidas: as pressupostas e as subentendidas.
Pressupostos
Uma informação é considerada pressuposta quando um
enunciado depende dela para fazer sentido. Época. 12 out. 2009. (Foto: Reprodução/Enem)
Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando
Patrícia voltará para casa?”. Esse enunciado só faz sentido A capa da revista Época de 12 de outubro de 2009 traz um
se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos anúncio sobre o lançamento do livro digital no Brasil. Já o texto
temporariamente – essa é a informação pressuposta. Caso II traz informações referentes à abrangência de acessibilidade
Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que das tecnologias de comunicação e informação nas diferentes
torna o enunciado sem sentido. regiões do país. A partir da leitura dos dois textos, infere-se que
Repare que as informações pressupostas estão marcadas o advento do livro digital no Brasil
através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado a) possibilitará o acesso das diferentes regiões do país
e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado às informações antes restritas, uma vez que eliminará as
“Patrícia ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica distâncias, por meio da distribuição virtual.
que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante. b) criará a expectativa de viabilizar a democratização da
leitura, porém esbarra na insuficiência do acesso à internet por
Subentendidos telefonia celular, ainda deficiente no país.
Ao contrário das informações pressupostas, as informações c) fará com que os livros impressos tornem-se obsoletos,
subentendidas não são marcadas no próprio enunciado, em razão da diminuição dos gastos com os produtos digitais
são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como gratuitamente distribuídos pela internet.
insinuações. d) garantirá a democratização dos usos da tecnologia no
O uso de subentendidos faz com que o enunciador se país, levando em consideração as características de cada região
esconda atrás de uma afirmação, pois não quer se comprometer no que se refere aos hábitos de leitura e acesso à informação.
com ela. Por isso, dizemos que os subentendidos são de e) impulsionará o crescimento da qualidade da leitura dos
responsabilidade do receptor, enquanto os pressupostos são brasileiros, uma vez que as características do produto permitem
partilhados por enunciadores e receptores. que a leitura aconteça a despeito das adversidades geopolíticas.
Em nosso cotidiano, somos cercados por informações
subentendidas. A publicidade, por exemplo, parte de hábitos
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LÍNGUA PORTUGUESA
Resposta Ao decorrer do texto vão sendo apresentados os argumentos
propriamente ditos, junto com exemplificações e citações (se
01. (B) Observe que o enunciado da questão usa o verbo existirem).
“inferir”, ou seja, espera-se que o candidato seja capaz de chegar No final do texto as idéias devem ser arrematadas com uma
a uma conclusão a partir da leitura dos dois textos. Nesse caso, tese (a conclusão). Essa conclusão deve vir sendo prevista pelo
a leitura dos textos separadamente pode levar o candidato ao leitor durante todo o texto, a medida que ele vai lendo e se
erro. A partir da leitura do gráfico, o candidato deve inferir direcionando para concordar com ela.
que a telefonia celular abrange apenas uma parte do território A argumentação não trabalha com fatos claros e evidentes,
brasileiro, o que atrapalha a democratização do livro digital. mas sim investiga fatos que geram opiniões diversas, sempre
em busca de encontrar fundamentos para localizar a opinião
Argumentação mais coerente.
Não se pode, em uma argumentação, afirmar a verdade ou
Argumentar é a capacidade de relacionar fatos, teses, negar a verdade afirmada por outra pessoa. O objetivo é fazer
estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções a fim de com que o leitor concorde e não com que ele feche os olhos
embasar determinado pensamento ou ideia. para possíveis contra-argumentos.
Um texto argumentativo sempre é feito visando um Caso seja necessário se pode também fazer uma comparação
destinatário. O objetivo desse tipo de texto é convencer, entre vários ângulos de visão a respeito do assunto, isso poderá
persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a ajudar no processo de convencimento do leitor, pois não dará
concordar com ela. margens para contra-argumentos. Porém deve-se tomar muito
Para que a argumentação seja convincente é necessário cuidado para não se contradizer e para ser claro. Para isso é
levar o leitor a um “beco sem saída”, onde ele seja obrigado a necessário um bom domínio do assunto.
concordar com os argumentos expostos.
No caso da redação, por ser um texto pequeno, há uma Organização Textual
obrigatoriedade em ser conciso e preciso, para que o leitor possa O ser humano se comunica por meio de textos. Desde uma
ser levado direto ao ponto chave. Para isso é necessário que se simples e passageira interjeição como Olá até uma mensagem
exponha a questão ou proposta a ser discutida logo no início muitíssimo extensa. Em princípio, esses textos eram apenas
do texto, e a partir dela se tome uma posição, sempre de forma orais. Hoje, são também escritos. Nesse processo, os textos
impessoal. O envolvimento de opiniões pessoais, além de ser ganharam formas de organização distintas, com propósitos
terminantemente proibido em textos que serão analisados em nitidamente distintos também. As principais formas de
concursos, pode comprometer a veracidade dos fatos e o poder organização textual registradas na humanidade são, assim:
de convencimento dos argumentos utilizados. Por exemplo, é Narrativa: aquela que compreende textos que contam uma
muito mais aceitável uma afirmação de um autor renomado história, relatam um acontecimento.
ou de um livro conhecido do que o simples posicionamento do Argumentativa: a que visa ao convencimento do interlocutor.
redator a respeito de determinado assunto. Descritiva: cuja finalidade é apresentar concreta ou
Uma boa argumentação só é feita a partir de pequenas metaforicamente uma dada descrição.
regras as quais facilmente são encontradas em textos do dia- Cada uma dessas formas de organização textual desdobra-
a-dia, já que durante a nossa vida levamos um longo tempo se em inúmeros gêneros textuais distintos, que nada mais são
tentando convencer as outras pessoas de que estamos certos. do que cada concretizável possível a cada um dos objetivos
textuais. Assim, por exemplo, a diferentes formas e formatos
para se narrar: fábula, conto de fadas, romance, conto, notícia,
fofoca, etc.
Texto Argumentativo
Esse tipo de texto, que é aplicado nas redações do Enem,
inclui diferentes gêneros, tais quais, dissertação, artigo de
opinião, carta argumentativa, editorial, resenha argumentativa,
dentre outros.
Todo e qualquer texto argumentativo, como já dito, visa ao
convencimento de seu ouvinte/leitor. Por isso, ele sempre se
baseia em uma tese, ou seja, o ponto de vista central que se
pretende veicular e a respeito do qual se pretende convencer
Os argumentos devem ter um embasamento, nunca deve- esse interlocutor. Nos gêneros argumentativos escritos,
se afirmar algo que não venha de estudos ou informações sobretudo, convém que essa tese seja apresentada, de maneira
previamente adquiridas. clara, logo de início e que, depois, através duma argumentação
Os exemplos dados devem ser coerentes com a realidade, ou objetiva e de diversidade lexical seja sustentada/defendida,
seja, podem até ser fictícios, mas não podem ser inverossímeis. com vistas ao mencionado convencimento.
Caso haja citações de pessoas ou trechos de textos os A estrutura geral de um texto argumentativo consiste de
mesmos devem ser razoavelmente confiáveis, não se pode citar introdução, desenvolvimento e conclusão, nesta ordem. Cada
qualquer pessoa. uma dessas partes, por sua vez tem função distinta dentro da
Experiências que comprovem os argumentos devem ser composição do texto:
também coerentes com a realidade.
Há de se imaginar sempre os questionamentos, dúvidas e Introdução: é a parte do texto argumentativo em que
pensamentos contrários dos leitores quanto à sua argumentação, apresentamos o assunto de que trataremos e a tese a ser
para que a partir deles se possa construir melhores argumentos, desenvolvida a respeito desse assunto.
fundamentados em mais estudo e pesquisa. Desenvolvimento: é a argumentação propriamente dita,
Sobre a estrutura do texto: correspondendo aos desdobramentos da tese apresentada. Esse
Deve conter uma lógica de pensamentos. Os raciocínios é o coração do texto, por isso, comumente se desdobra em mais
devem ter uma relação entre si, e um deve continuar o que o de um parágrafo. De modo geral, cada argumentação em defesa
outro afirmava. da tese geral do texto corresponde a um parágrafo.
No início do texto deve-se apresentar o assunto e a Conclusão: a parte final do texto em que retomamos a tese
problemática que o envolve, sempre tomando cuidado para não central, agora já respaldada pelos argumentos desenvolvidos
se contradizer. ao longo do texto.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Relação entre tese e argumento Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que
De modo geral, a relação entre tese e argumento pode ser demonstrem sua tese.
compreendida de duas maneiras principais:
Argumento, portanto, Tese (A՜ pt՜T) ou Tese porque Argumentação por raciocínio lógico
Argumento (T՜ pq՜A): A criação de relações de causa e efeito é um recurso
utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no
(A՜ pt՜T) texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal
“O governo gasta, todos os anos, bilhões de reais no que pode ser contestada.
tratamento das mais diversas doenças relacionadas ao Veja:
tabagismo; os ganhos com os impostos nem de longe “O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil.
compensam o dinheiro gasto com essas doenças. Além disso Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha,
(Ainda, e, também, relação de adição ՜ quando se enumeram crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na
argumentos a favor de sua tese), as empresas têm grandes TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser
prejuízos por causa de afastamentos de trabalhadores devido proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia.”
aos males causados pelo fumo. Portanto (logo, por conseguinte, VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de
por isso, então ՜ observem a relação semântica de conclusão, 2000.
típica de um silogismo), é mister que sejam proibidas quaisquer
propagandas de cigarros em todos os meios de comunicação.” Para a construção de um bom texto argumentativo faz-
se necessário o conhecimento sobre a questão proposta,
(T՜ pq՜A) fundamentação para que seja realizado com sucesso.
O governo deve imediatamente proibir toda e qualquer
forma de propaganda de cigarro, porque (uma vez que, já que, Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/
dado que, pois ՜ relação de causalidade) ele gasta, todos os texto-argumentativo/argumentacao.html
anos, bilhões de reais no tratamento das mais diversas doenças
relacionadas ao tabagismo; e, muito embora (ainda que, não Questão
obstante, mesmo que ՜ relação de oposição: usam-se as
concessivas para refutar o argumento oposto) os ganhos com 01. Identifique o sentido argumentativo dos seguintes
os impostos sejam vultosos, nem de longe eles compensam o textos, e separe, por meio de barras, a tese e o(s) argumento(s).
dinheiro gasto com essas doenças. a) “Meu carro não é grande coisa, mas é o bastante para
o que preciso. É econômico, nunca dá defeito e tem espaço
Há diferentes tipos de argumentos e a escolha certa suficiente para transportar toda a minha família.”
consolida o texto. b) “Veja bem, o Brasil a cada ano exporta mais e mais; além
disso, todo ano batemos recordes de produção agrícola. Sem
Argumentação por citação contar que nosso parque industrial é um dos mais modernos do
Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos mundo. definitivamente, somos o país do futuro.”
pessoas ‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema c) “Embora a gente se ame muito, nosso namoro tem tudo
em evidência. para dar errado: nossa diferença de idade é grande e nossos
Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma gostos são quase que opostos. Além disso, a família dela é
informação extraída de outra fonte. terrível.”
d) “Como o Brasil é um país muito injusto, toda política
A citação pode ser apresentada assim: social por aqui implementada é vista como demagogia,
Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste paternalismo.”
num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser
procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” Resposta
(Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras.
A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa a) O sentido aí presente é (T՜ pq՜A), uma vez que, após
uma racionalidade em si mesma equilibrada. uma constatação, se seguem as motivações que a fundamentam.
O trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto, Meu carro não é grande coisa, mas é o bastante para o que
assim, tal estratégia poderá funcionar bem. preciso (TESE)./ É econômico (argumento 1), /nunca dá defeito
(argumento 2)/ e tem espaço suficiente para transportar toda a
Argumentação por comprovação minha família (argumento 3).
A sustentação da argumentação se dará a partir das b) Nesse exemplo, já encontramos a orientação (A՜ pt՜T),
informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) uma vez que se parte de exemplificações para, a partir delas,
que a acompanham. enunciar uma proposição.
Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um Veja bem, o Brasil a cada ano exporta mais e mais (argumento
ponto de vista equivocado. 1);/ além disso, todo ano batemos recordes de produção
agrícola (argumento 2)./ Sem contar que nosso parque
Veja: industrial é um dos mais modernos do mundo (argumento 3)./
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Definitivamente, somos o país do futuro. (TESE).
Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir c) Aqui, o sentido é (T՜ pq՜A), em que de uma afirmação
de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da inicial se desdobram exemplos que a justificam.
Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos Embora a gente se ame muito, nosso namoro tem tudo
que estão fora das escolas em cada estado. para dar errado (TESE):/ nossa diferença de idade é grande
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 (argumento 1) e nossos gostos são quase que opostos
% da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para (argumento 2). Além disso, a família dela é terrível (argumento
a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. 3).
O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, d) Nesse exemplo, o movimento é (A՜ pt՜T), já que se
ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, parte de uma causa que funciona como justificativa a uma
com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por enunciação que, por sua vez, é a consequência constatada.
Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% Como o Brasil é um país muito injusto (argumento),/ toda
(168,7 mil). política social por aqui implementada é vista como demagogia,
(Mônica Bergamo. Folha de S. Paulo, 3.12.2003) paternalismo (TESE).
ARTIGOS RELACIONADOS
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LÍNGUA PORTUGUESA
Redação Enem 2014: apostas para o tema determinadas particularidades formais, isto é, tem que
Faça uma boa redação no Enem: dicas para prova de 2014 apresentam estrutura e elementos que construam uma relação
entre eles. Entre essas particularidades formais tem a coerência
Fontes: http://www.infoescola.com/redacao/ e a coesão, que oferecem forma e sentido ao texto. A coerência
argumentacao/ está ligada com a compreensão, ou seja, a interpretação daquilo
http://educacao.globo.com/portugues/assunto/texto- que está escrito ou que se fala. Já a coesão é a ligação entre as
argumentativo/argumentacao.html palavras ou frases do texto.
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-argumentacao.
htm Um texto para ter sentido precisa possuir coerência. Apesar
da coesão não ser requisito suficiente para que as afirmações
Texto e Textualidade formem um texto, são os recursos coesivos que oferecem
Texto maios legitimidade e realçam as relações entre os seus vários
componentes. A partir disso, pode-se concluir que a coerência
É o grupamento de frases e palavras interligadas que depende da coesão.
possibilitam uma interpretação e emitem uma mensagem. É
toda obra original escrita e que pode formar um documento Textualidade
escrito ou um livro. O texto é um elemento linguístico de
dimensões maiores do que a frase1. Textualidade é o grupo de particularidades que faz com que
o texto seja reconhecido como tal, e não como um aglomerado
Em processos gráficos, o texto é o conteúdo escrito, por de frases e palavras. Uma interpretação possível indicaria
divergência a todos os outros conteúdos iconográficos, como como textualidade um argumento usado pelo interlocutor,
as ilustrações. É o componente central do livro, periódico fundamentada em seus antecipados conhecimentos funcionais
ou revista, formado por produções concretas, sem títulos, e estruturais de texto, que possibilita por meio da apreciação de
subtítulos, fórmulas, epígrafes e tabelas. diversos fatores exercer a textualização de uma mensagem em
uma situação já estabelecida.
Um texto pode ser cifrado, sendo criado conforme um De acordo com Dressler e Beaugrande, existem dois
código definitivamente suspenso após uma leitura direta. Ele conjuntos de sete elementos, que são encarregados pela
possui tamanhos diferentes e precisa ser redigido com coerência textualidade de todos os discursos:
e coesão. Pode ser considerado como não-literário e literário. 1) Elementos semânticos (coesão e coerência);
2) Elementos pragmáticos (aceitabilidade, intencionalidade,
informatividade, situacionabilidade e intertextualidade).
Elementos pragmáticos
Os textos literários possuem uma colocação estética.
Normalmente, são escritos com uma linguagem poética e -Intencionalidade: referente a comunicação efetiva, que
expressiva, com o intuito de conquistar o interesse e sensibilizar possibilita que os propósitos comunicativos fiquem com clareza
o leitor. Os autores dos textos literários acompanham um para o leitor.
certo estilo e utilizam as expressões de maneira elegante para
manifestar as suas ideias. Existe um domínio da linguagem – Aceitabilidade: o texto fica igual à expectativa formada
conotativa e da função poética. Os romances, contos, poesias, pelo receptor. É dependente da qualidade do texto.
novelas e textos sagrados, são exemplos de textos literários.
– Situacionalidade: o texto se adapta ao cenário da
Os textos não-literários, por sua vez, apresentam atividade comunicação. Conduz a direção do discurso.
utilitária ao explicar e informar o leitor de maneira objetiva
e clara. São modelos de textos informativos que não se – Informatividade: discurso mais informativo e menos
preocupam com a estética. Existe um domínio da linguagem previsível.
denotativa e da função referencial, diferentemente do estilo
literário. Alguns exemplos de textos não literários são, textos – Intertextualidade: combina contextos e textos.
científicos, didáticos, reportagens jornalísticas e notícias.
– Contextualidade: circunstância comunicativa precisa
Existem ainda os textos narrativos que contam uma certa em que o texto foi construído.
história. A história é descrita por um narrador, que pode ou não
participar de forma direta da história. Esse tipo de texto utiliza – Coesão: dispositivo linguístico que assegura a ordem do
uma estrutura específica e predeterminada. texto e o item semântico. A coesão gera a disposição formal do
texto.
Além desses, há ainda outro tipo de texto conhecido como
texto crítico. Esse modelo é uma exibição textual que começa – Coerência: menção e não contradição, a não redundância
a partir de um método analítico e reflexivo originando um e a importância.
conteúdo junto com uma crítica construtiva e bem demonstrado. Artigo de Opinião
De maneira geral, todos os textos precisam possuir O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto
ͳ ǣǣȀȀǤ
Ǥ
ǤȀȀǦǦǦ em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum
Ȁ tema atual e de interesse de muitos.
12
LÍNGUA PORTUGUESA
É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o Argumento de Causa: Propor uma relação com uma
assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto causa e conseqüência em sua argumentação.
de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e
admissíveis. Argumento de Autoridade: Sempre usar uma fonte, ou
Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total um estudo confiável para ter uma credibilidade ao que você
responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter defende.
cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além
de assinar o texto no final. Argumento de Exemplificação: Mostrar inúmeras
Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma comparações e exemplos para ilustrar o seu argumento.
vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.
É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. Fontes: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/
Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a artigo-opiniao.htm
respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes http://brasilescola.uol.com.br/redacao/artigo-opiniao.htm
tipos de canais informativos. A leitura é breve e simples, pois http://portalbrasil10.com.br/artigo-de-opiniao/
são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma
vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor. Fato e Opinião
Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero
textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor Muitas vezes nos encontramos com pessoas dialogando
de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a sobre qualquer que seja o tópico em questão, porém no meio
opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos do diálogo ouvimos “o fato é que...”, “mas na minha opinião...”
descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor - Será que todos sabemos distinguir o que é FATO e o que é
satírico, ironia e fontes de informações precisas. OPINIÃO? - É importante saber esta diferença?
Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e
aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os Fato: O fato é algo que é de conhecimento de todos. Sendo
quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do um fato, ele pode ser provado através de documentos, ou de
autor. outras formas de registros.
Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo
(seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de O crescimento acelerado dos grandes centros econômicos
conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, mundiais, aumenta os problemas sociais;
contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e O aumento dos estudantes estrangeiros nas universidades
dão maior clareza às ideias. brasileiras.
Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de
um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros Opinião: A opinião é a maneira particular de olhar um
de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa. fato. A opinião vai divergir de acordo com inúmeros fatores
Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável socioculturais.
seguir algumas orientações. Observe: Se meu amigo não fosse tão baixinho, ele poderia jogar
a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel futebol;
os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser úteis para Homens que assistem novelas são bons maridos
fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.
Quando é importante saber a diferença
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor:
quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao Várias são as oportunidades de usar a diferença com
gênero e ao perfil do público leitor. propriedade, mas duas delas são principais.
1- Quando nos engajamos em um debate de algum tema
c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que polêmico;
podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais 2- Quando somos testados e devemos escrever um texto
consciente, e desenvolva-os. dissertativo.
d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal As variantes dissertativas são:
que pretende defender.
e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: 1. Expositiva: Quando as ideias do texto estão claramente
retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça vinculadas a alguma reportagem ou notícia de jornais, revistas
uma citação de algum escritor ou alguém importante na área impressas ou eletrônicas, cujo conteúdo é conhecido por
relativa ao tema debatido. todos através do rádio ou da televisão, sendo, por sua vez,
inquestionável. A dissertação expositiva tem como objetivo
f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade expor o fato, ficando em segundo plano a discussão sobre ele.
do leitor.
2. Argumentativa: A dissertação argumentativa é aquela
g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma
chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto). que exige de nós maior reflexão ao escrever sobre certos temas,
mas que possui por objetivo a exposição do ponto de vista
h) Após o término do texto, releia e observe se nele você se pessoal. Quem disserta, através de sua opinião bem embasada,
posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada faz com que os fatos ali apresentados e discutidos tenham uma
em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a conclusão. Esta é uma das maneiras mais difíceis de dissertar
linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título por apresentar juízos de valores que endossam a análise crítica
e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo de quem escreve.
é persuasivo.
Reescreva-o, se necessário. 3- Mista: Esta é uma forma de dissertação que tem
inseridos nela os elementos dos dois outros tipos dissertativos.
Argumentações de Artigos de Opinião Nela podemos expor os fatos como forma de exemplo, ou
Para facilitar ainda mais a elaboração do seu artigo, os mesmo como argumento de autoridade para dar força às
argumentos são fixados a esta estrutura e podem e as dicas opiniões, juízos e análise crítica a serem feitos sobre o tópico
para elaborar são as de: ou tópicos discutidos.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Fontes: http://pt.slideshare.net/ElieteFarneda/diferena- Comparando social, geográfica ou historicamente
entre-fato-e-opinio Também é apresentar uma analogia entre elementos, po-
http://lingua-agem.blogspot.com.br/2011/06/fato-algo- rém sem buscar no passado a argumentação. É comparar dois
cuja-existencia-independe-de.html países, dois fatos, duas personagens, enfim, comparar dois ele-
mentos, para comprovar o tema.
Questões Lembre-se de que se trata da introdução, portanto a compa-
ração apenas será apresentada para, no desenvolvimento, ser
01. Leia o texto e responda à pergunta. discutido cada elemento da comparação em um parágrafo.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Resumo do que será apresentado no desenvolvi- língua dita culta, a correta, a ideal, não importa o nome que
mento se lhe dê.
Uma das maneiras mais fáceis de elaborar a introdução é O padrão de língua ideal a que as pessoas querem chegar é
apresentar o resumo do que se vai discutir no desenvolvimen- aquele convencionalmente utilizado nas instâncias públicas de
to. Nesse caso, é necessário planejar cuidadosamente a redação uso da linguagem, como livros, revistas, documentos, jornais,
toda, antes de começá-la, pois, na introdução, serão apresen- textos científicos e publicações oficiais; em suma, é a que circula
tados os tópicos a serem discutidos no desenvolvimento. Deve- nos meios de comunicação, no âmbito oficial, nas esferas de
-se tomar o cuidado para não se apresentarem muitos tópicos, pesquisa e trabalhos acadêmicos.
senão a dissertação será somente expositiva e não argumenta- Não obstante, os linguistas entendem haver uma língua
tiva. Cada tópico apresentado na introdução deve ser discutido circulante que é correta mas diferente da língua ideal e
no desenvolvimento em um parágrafo inteiro. Não se devem imaginária, fixada nas fórmulas e sistematizações da gramática.
misturá-los em um parágrafo só, nem utilizar dois ou mais pa- Eles fazem, pois, uma distinção entre o real e o ideal: a língua
rágrafos, para se discutir um mesmo assunto. O ideal é que concreta com todas suas variedades de um lado, e de outro
sejam apresentados somente dois ou três temas para discussão. um padrão ou modelo abstrato do que é “bom” e “correto”, o
que conformaria, no seu entender, uma língua artificial, situada
Paráfrase num nível hipotético.
Uma maneira de se elaborar a introdução é valendo-se da Para os cientistas da língua, portanto, fica claro que há
paráfrase, que consiste em reescrever o tema, utilizando suas dois estratos diferenciados: um praticamente intangível,
próprias palavras. Deve-se tomar o cuidado, para não apenas representado nas normas preconizadas pela gramática
substituírem as palavras do tema por sinônimos, pois isso será tradicional, que comporta as irregularidades e excrescências da
demonstração de falta de criatividade; o melhor é reestruturar língua, e outro concreto, o utilizado pelos falantes cultos, qual
totalmente o tema, realmente utilizando “suas” palavras. seja, a “linguagem concretamente empregada pelos cidadãos
Observe o que traz o Michaelis - Moderno Dicionário da Lín- que pertencem aos segmentos mais favorecidos da nossa
gua Portuguesa, quanto à definição da palavra paráfrase: Ex- população”, segundo Marcos Bagno.
plicação ou tradução mais desenvolvida de um texto por meio Convém esclarecer que para a ciência sociolinguística
de palavras diferentes das nele empregadas. Portanto sua frase somente a pessoa que tiver formação universitária completa
deve ser mais desenvolvida que a frase apresentada como tema, será caracterizada como falante culto(urbano).
e as palavras devem ser diferentes, e não sinônimas. Sendo assim, como são presumivelmente cultos os sujeitos
que produzem os jornais, a documentação oficial, os trabalhos
Frases-modelo, para o início da introdução científicos, só pode ser culta a sua linguagem, mesmo que a
Não tomem estas frases como receita infalível. Antes de usá- língua que tais pessoas falam e os textos que produzem nem
-las, analise bem o tema, planeje incansavelmente o desenvol- sempre se coadunem com as regras rígidas impostas pela
vimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será gramática normativa, divulgada na escola e em outras instâncias
incluso em sua dissertação. Só depois disso, use estas frases: (de repressão linguística) como o vestibular.
É de conhecimento geral que... Isso é o que pensam os linguistas. E o povo – saberá ele
Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa-se... fazer a distinção entre as duas modalidades e os dois termos
Nesse caso, utilizei circunstância de lugar (em nosso país) que as descrevem?
e de tempo (há tempos). Isso é só para mostrar que é possível Para os linguistas, a língua-padrão se estriba nas normas
acrescentar circunstâncias diversas na introdução, não necessa- e convenções agregadas num corpo chamado de gramática
riamente estas que aqui estão. Outro elemento com o qual se tradicional e que tem a veleidade de servir de modelo de
deve tomar muito cuidado é o pronome “se”. Nesse caso, ele é correção para toda e qualquer forma de expressão linguística.
partícula apassivadora, portanto o verbo deverá concordar com Querer que todos falem e escrevam da mesma forma e de
o elemento que vier à frente (singular ou plural). acordo com padrões gramaticais rígidos é esquecer-se que não
pode haver homogeneidade quando o mundo real apresenta
Cogita-se, com muita frequência, de... uma heterogeneidade de comportamentos linguísticos, todos
O mesmo raciocínio da anterior, agora com a circunstância de igualmente corretos (não se pode associar “correto” somente
modo (com muita frequência). a culto).
Muito se tem discutido, recentemente, acerca de... Em suma: há uma realidade heterogênea que, por abrigar
Muito se debate, hoje em dia... diferenças de uso que refletem a dinâmica social, exclui a
possibilidade de imposição ou adoção como única de uma
Partícula apassivadora novamente. Cuidado com a concor- língua-modelo baseada na gramática tradicional, a qual,
dância. por sua vez, está ancorada nos grandes escritores da língua,
sobretudo os clássicos , sendo pois conservadora. E justamente
O (A)... é de fundamental importância em... por se valer de escritores é que as prescrições gramaticais se
É de fundamental importância o (a)... impõem mais na escrita do que na fala.
É indiscutível que... / É inegável que... “ A cultura escrita, associada ao poder social , desencadeou
Muito se discute a importância de... também, ao longo da história, um processo fortemente
Comenta-se, com frequência, a respeito de... unificador (que vai alcançar basicamente as atividades verbais
Não raro, toma-se conhecimento, por meio de..., de escritas), que visou e visa uma relativa estabilização linguística,
Apesar de muitos acreditarem que... (refutação) buscando neutralizar a variação e controlar a mudança.
Ao contrário do que muitos acreditam... (refutação) Ao resultado desse processo, a esta norma estabilizada,
Pode-se afirmar que, em razão de... (devido a, pelo)... costumamos dar o nome de norma-padrão ou língua-padrão”
Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir as cau- (Faraco, Carlos Alberto).
sas de... Aryon Rodrigues entra na discussão: “Frequentemente o
Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual... padrão ideal é uma regra de comportamento para a qual tendem
Ao analisar o (a, os, as)..., é possível conhecer o (a, os, as)...., os membros da sociedade, mas que nem todos cumprem, ou
pois... não cumprem integralmente”. Mais adiante, ao se referir à
Norma Culta e Língua-Padrão escola, ele professa que nem mesmo os professores de Língua
Portuguesa escapam a esse destino: “Comumente, entretanto,
De acordo com M. T. Piacentini, mesmo que não se mencione o mesmo professor que ensina essa gramática não consegue
terminologia específica, é evidente que se lida no dia-a-dia com observá-la em sua própria fala nem mesmo na comunicação
níveis diferentes de fala e escrita. É também verdade que as dentro de seu grupo profissional ”.
pessoas querem “falar e escrever melhor”, querem dominar a Vamos ilustrar os argumentos acima expostos. Não há
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LÍNGUA PORTUGUESA
brasileiro – nem mesmo professores de português – que não cumpre o papel de impedir a fragmentação dialetal; ensinada
fale assim: pela escola; usada na escrita em gêneros discursivos em que há
– Me conta como foi o fim de semana… maior formalidade aproximando-a dos padrões da prescrição
– Te enganaram, com certeza! da gramática tradicional; a mais empregada na literatura
– Me explica uma coisa: você largou o emprego ou foi e também pelas pessoas cultas em diferentes situações de
mandado embora? formalidade; indicada precisamente nas marcas de gênero,
número e pessoa; usada em todas as pessoas verbais, com
Ou mesmo assim: exceção, talvez, da 2ª do plural, sendo utilizada principalmente
– Tive que levar os gatos, pois encontrei eles bem na linguagem dos sermões; empregada em todos os modos
machucados. verbais em relação verbal de tempos e modos; possuindo uma
– Conheço ela há muito tempo – é ótima menina. enorme riqueza de construção sintática, além de uma maior
– Acho que já lhe conheço, rapaz. utilização da voz passiva; grande o emprego de preposições nas
regências aproveitando a organização gramatical cuidada da
Então, se os falantes cultos, aquelas pessoas que têm acesso frase.
às regras padronizadas, incutidas no processo de escolarização, De modo geral, um falante culto, em situação comunicativa
se exprimem desse modo, essa é a norma culta. Já as formas formal, buscará seguir as regras da norma explícita de sua
propugnadas pela gramática tradicional e que provavelmente língua e ainda procurará seguir, no que diz respeito ao léxico,
só se encontrariam na escrita (conta-me como foi /enganaram- um repertório que, se não for erudito, também não será
te / explica-me uma coisa / pois os encontrei / conheço-a há vulgar. Isso configura o que se entende por norma culta. A
tempos / acho que já o conheço) configuram a norma-padrão Norma Padrão está vinculada a uma língua modelo. Segue
ou língua-padrão. prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela
Se para os cientistas da língua, portanto, existe uma língua produzida em certo momento da história e em uma
polarização entre a norma-padrão (também denominada determinada sociedade. Como a língua está em constante
“norma canônica” por alguns linguistas) e o conjunto das mudança, diferentes formas de linguagem que hoje não são
variedades existentes no Brasil, aí incluída a norma culta, no consideradas pela Norma Padrão, com o tempo podem vir a se
senso comum não se faz distinção entre padrão e culta. Para os legitimar.
leigos, a população em geral, toda forma elevada de linguagem, Dentro da Norma Padrão define-se um modelo de língua
que se aproxime dos padrões de prestígio social, configura a idealizada prescrito pelas gramáticas normativas, como sendo
norma culta. uma receita que nenhum usuário da língua emprega na fala
e raramente utiliza na escrita. Sendo também uma referência
Norma culta, norma padrão e norma popular para os falantes da Norma Culta, mas não passam de um ideal a
ser alcançado, pois é um padrão extremamente enriquecido de
A Norma é um uso linguístico concreto e corresponde ao língua. Assim, as gramáticas tradicionais descrevem a Norma
dialeto social praticado pela classe de prestígio, representando Padrão, não refletindo o uso que se faz realmente do Português
a atitude que o falante assume em face da norma objetiva. A no Brasil.
normatização não existe por razões apenas linguísticas, mas Marcos Bagno propõe, como alternativa, uma triangulação:
também culturais, econômicas, sociais, ou seja, a Norma na onde a Norma Popular teria menos prestígio opondo-se à Norma
língua origina-se de fatores que envolvem diferenças de classes, Culta mais prestigiada, e a Norma Padrão se eleva sobre as duas
poder, acesso a educação escrita, e não da qualidade da forma anteriores servindo como um ideal imaginário e inatingível.
da língua. Há um conceito amplo e um conceito estreito de A Norma Padrão subdivide-se em: Formal e Coloquial. A
Norma. No primeiro caso, ela é entendida como um fator de Padrão Formal é o modelo culto utilizado na escrita, que segue
coesão social. No segundo, corresponde concretamente aos rigidamente as regras gramaticais.
usos e aspirações da classe social de prestígio. Num sentido Essa linguagem é mais elaborada, tanto porque o falante
amplo, a norma corresponde à necessidade que um grupo tem mais tempo para se pronunciar de forma refletida como
social experimenta de defender seu veículo de comunicação porque é supervalorizada na nossa cultura. É a história do vale o
das alterações que poderiam advir no momento do seu que está escrito. Já a Padrão Coloquial é a versão oral da língua
aprendizado. Num sentido restrito, a Norma corresponde aos culta e, por ser mais livre e espontânea, tem um pouco mais de
usos e atitudes de determinado seguimento da sociedade, liberdade e está menos presa à rigidez das regras gramaticais.
precisamente aquele que desfruta de prestígio dentro da Nação, Entretanto, a margem de afastamento dessas regras é estreita
em virtude de razões políticas, econômicas e culturais. Segundo e, embora exista, a permissividade com relação às transgressões
Lucchesi considera-se que a realidade linguística brasileira deve é pequena.
ser entendida como um contínuo de normas, dentro do quadro Assim, na linguagem coloquial, admitem-se sem grandes
de bipolarização do Português do Brasil. traumas, construções como: ainda não vi ele; me passe o
A existência da civilização dá-se com o surgimento da arroz e não te falei que você iria conseguir?. Inadmissíveis na
escrita. Suas regras são pautadas a partir da Norma Culta. língua escrita. O falante culto, de modo geral, tem consciência
Sendo esta importante nos documentos formais que exigem dessa distinção e ao mesmo tempo em que usa naturalmente
a correta expressão do Português para que não haja mal as construções acima na comunicação oral, evita-as na escrita.
entendido algum. Ela nada mais é do que a modalidade Contudo, como se disse, não são muitos os desvios admitidos
linguística escolhida pela elite de uma sociedade como modelo e muitas formas peculiares da Norma Popular são condenadas
de comunicação escrita e verbal. mesmo na linguagem oral. A Norma Popular é aquela linguagem
A Norma Culta é uma expressão empregada pelos linguistas que não é formal, ou seja, não segue padrões rígidos, é a
brasileiros para designar o conjunto de variantes linguísticas linguagem popular, falada no cotidiano.
efetivamente faladas, na vida cotidiana pelos falantes cultos, O nível popular está associado à simplicidade da utilização
sendo assim classificando os cidadãos nascidos e criados em linguística em termos lexicais, fonéticos, sintáticos e semânticos.
zonas urbanas e com grau de instrução superior completo. Esta decorrerá da espontaneidade própria do discurso oral
“Fundamentam-se as regras da Gramática Normativa nas obras e da natural economia linguística. É utilizado em contextos
dos grandes escritores, em cuja linguagem a classe ilustrada informais.
põe o seu ideal de perfeição, porque nela é que se espelha o que Dentre as características da Norma Popular podemos
o uso idiomático e consagrou”. (ROCHA LIMA). destacar: economia nas marcas de gênero, número e pessoa;
Dentre as características que são pertinentes à Norma Culta redução das pessoas gramaticais do verbo; mistura da 2ª com
podemos citar que é: a variante de maior prestígio social na a 3ª pessoa do singular; uso intenso da expressão a gente em
comunidade, sendo realizada com certa uniformidade pelos lugar de eu e nós; redução dos tempos da conjugação verbal
membros do grupo social de padrão cultural mais elevado; e de certas pessoas, como a perda quase total do futuro do
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LÍNGUA PORTUGUESA
presente e do pretérito-mais-que-perfeito no indicativo; do Disponível em:. Acesso em:<http://1.folha.uol.com.br/
presente do subjuntivo; do infinitivo pessoal; falta de correlação colunas/gregorioduvivier/2016/04/1759507-festejando-no-
verbal entre os tempos; redução do processo subordinativo em precipiicio-.shtm,> 11 abr. 2016.
benefício da frase simples e da coordenação; maior emprego
da voz ativa em lugar da passiva; predomínio das regências Um dos fatores de textualidade usados pelo autor é a
verbais diretas; simplificação gramatical da frase; emprego dos intertextualidade, materializada
pronomes pessoais retos como objetos. a) nas referências aos traumas de sua infância.
Na visão de Preti, os falantes cultos “até em situação de b) na alusão à caótica crise brasileira
gravação consciente revelaram uma linguagem que, em geral, c) na citação da revista “The Economist”.
também pertence a falantes comuns”. Sendo mais espontânea d) na menção à sua prima e à sua irmã.
e criativa, a Norma Popular se afigura mais expressiva e
dinâmica. Temos, assim, alguns exemplos: estou preocupado 2. (Pref. De Teresina – PI – Professor – Português
(Norma Culta); to preocupado (Norma Popular); to grilado – NUCEPE/2016)
(gíria, limite da Norma Popular).
Não basta conhecer apenas uma modalidade de língua; urge
conhecer a língua popular, captando-lhe a espontaneidade,
expressividade e enorme criatividade para viver, necessitando
conhecer a língua culta para conviver.
Fonte:https://centraldefavoritos.wordpress.
com/2011/07/22/norma-padrao-e-nao-padrao/(Adaptado)
Questões
Festejando no precipício
Gregório Duvivier
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LÍNGUA PORTUGUESA
apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema - A redundância é um recurso estilístico
mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo - Comunicação unilateral.
fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante. - Ganha em permanência
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, - Mais correção na elaboração das frases.
mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. - Evita a improvisação
Dentre eles, destacam-se: - Pobreza de recursos não-linguísticos; uso de letras, sinais
de pontuação
Fatores regionais: é possível notar a diferença do - É mais precisa e elaborada.
português falado por um habitante da região nordeste e - Ausência de cacoetes linguísticos e vulgarismos
outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma - O contexto extralinguístico tem menos influência
região, também há variações no uso da língua. No estado do
Rio Grande do Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua Registros da língua falada
utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada
por um cidadão do interior do estado. Há pelo menos dois níveis de língua falada: a culta ou
padrão e a coloquial ou popular. A linguagem coloquial também
Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação aparece nas gírias, na linguagem familiar, na linguagem vulgar
cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram e nos regionalismos e dialetos.
para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada Essas variações são explicadas por vários fatores:
utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não - Diversidade de situações em que se encontra o falante:
teve acesso à escola. uma solenidade ou uma festa entre amigos.
- Grau de instrução do falante e também do ouvinte.
Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de - Grupo a que pertence o falante. Este é um fator
acordo com a situação em que nos encontramos: quando determinante na formação da gíria.
conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que - Localização geográfica: há muitas diferenças entre o
usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de falar de um nordestino e o de um gaúcho, por exemplo. Essas
formatura. diferenças constituem os regionalismos e os dialetos.
Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades Atenção: o dialeto é a variedade regional de uma língua.
requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas Quando as diferenças regionais não são suficientes para
técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas constituir um dialeto, utiliza-se os termos regionalismos ou
têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de falares para designá-las. E as pichações têm características da
engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da linguagem falada.
informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
Linguagem Verbal e Não Verbal
Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre
influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança Linguagem é a capacidade que possuímos de expressar
não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. Está
falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta. relacionada a fenômenos comunicativos; onde há comunicação,
há linguagem. Podemos usar inúmeros tipos de linguagens
Enquanto a língua falada é espontânea e natural, a língua para estabelecermos atos de comunicação, tais como: sinais,
escrita precisa seguir algumas regras. Embora sejam expressões símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais
de um mesmo idioma, cada uma tem a sua especificidade. A (linguagem escrita e linguagem mímica, por exemplo). Num
língua falada é a mais natural, aprendemos a falar imitando sentido mais genérico, a linguagem pode ser classificada como
o que ouvimos. A língua escrita, por seu lado, só é aprendida qualquer sistema de sinais que se valem os indivíduos para
depois que dominamos a língua falada. E ela não é uma simples comunicar-se.
transcrição do que falamos; está mais subordinada às normas A linguagem pode ser:
gramaticais. Portanto requer mais atenção e conhecimento de
quem fala. Além disso, a língua escrita é um registro, permanece - Verbal: aquela que faz uso das palavras para comunicar
ao longo do tempo, não tem o caráter efêmero da língua falada. algo.
Língua Falada:
- Palavra sonora;
- Requer a presença dos interlocutores;
- Ganha em vivacidade; As figuras acima nos comunicam sua mensagem através da
- É espontânea e imediata; linguagem verbal (usa palavras para transmitir a informação).
- Uso de palavras-curinga, de frases feitas;
- É repetitiva e redundante; - Não Verbal: aquela que utiliza outros métodos de
- O contexto extralinguístico é importante; comunicação, que não são as palavras. Dentre elas estão: a
- A expressividade permite prescindir de certas regras; linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem
- A informação é permeada de subjetividade e influenciada corporal, uma figura, a expressão facial, um gesto, etc.
pela presença do interlocutor.
- Recursos: signos acústicos e extralinguísticos, gestos,
entorno físico e psíquico
Língua Escrita:
- Palavra gráfica
- É mais objetiva.
- É possível esquecer o interlocutor
- É mais sintética.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Essas figuras fazem uso apenas de imagens para comunicar Signo
o que representam.
É um elemento representativo que apresenta dois aspectos:
A Língua é um instrumento de comunicação, sendo o significado e o significante. Ao escutar a palavra
composta por regras gramaticais que possibilitam que “cachorro”, reconhecemos a sequência de sons que formam
determinado grupo de falantes consiga produzir enunciados essa palavra. Esses sons se identificam com a lembrança
que lhes permitam comunicar-se e compreender-se. Por deles que está em nossa memória. Essa lembrança constitui
exemplo: falantes da língua portuguesa. uma real imagem sonora, armazenada em nosso cérebro que
Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois é o significante do signo “cachorro”. Quando escutamos essa
meios de comunicação distintos. A escrita representa um está- palavra, logo pensamos em um animal irracional de quatro
gio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontâ- patas, com pelos, olhos, orelhas, etc. Esse conceito que nos
nea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. vem à mente é o significado do signo “cachorro” e também se
Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes encontra armazenado em nossa memória.
por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não Ao empregar os signos que formam a nossa língua,
é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema devemos obedecer às regras gramaticais convencionadas pela
mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo própria língua. Desse modo, por exemplo, é possível colocar o
fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante. No Brasil, artigo indefinido “um” diante do signo “cachorro”, formando
por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem a sequência “um cachorro”, o mesmo não seria possível se
usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, quiséssemos colocar o artigo “uma” diante do signo “cachorro”. A
destacam-se: sequência “uma cachorro” contraria uma regra de concordância
da língua portuguesa, o que faz com que essa sentença seja
- Fatores Regionais: é possível notar a diferença do por- rejeitada. Os signos que constituem a língua obedecem a
tuguês falado por um habitante da região nordeste e outro da padrões determinados de organização. O conhecimento de
região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, tam- uma língua engloba tanto a identificação de seus signos, como
bém há variações no uso da língua. No estado do Rio Grande do também o uso adequado de suas regras combinatórias.
Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um Signo: elemento representativo que possui duas partes
cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão indissolúveis: significado e significante. Significado (é o
do interior do estado. conceito, a ideia transmitida pelo signo, a parte
- Fatores Culturais: o grau de escolarização e a formação abstrata do signo) + Significante (é a imagem sonora,
cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram a forma, a parte concreta do signo, suas letras e seus
para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada uti- fonemas).
liza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve Língua: conjunto de sinais baseado em palavras que
acesso à escola. obedecem às regras gramaticais.
- Fatores Contextuais: nosso modo de falar varia de acor- Fala: uso individual da língua, aberto à criatividade e ao
do com a situação em que nos encontramos: quando conversa- desenvolvimento da liberdade de expressão e compreensão.
mos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos
se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura. Textos Não Verbais: Leituras de Imagens
- Fatores Profissionais: o exercício de algumas ativi-
dades requer o domínio de certas formas de língua chamadas Existem diversas formas de discursos e textos, para cada
línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas um deles há características específicas e diferentes formas de
formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de interpretação. Os textos imagéticos, construídos por imagens
engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da in- e algumas vezes por imagens e palavras, ganharam grande
formática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas. destaque nas últimas décadas e têm sido cada vez mais
- Fatores Naturais: o uso da língua pelos falantes sofre utilizados.
influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma crian- A simbologia é uma forma de comunicação não verbal que
ça não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí consegue, por meio de símbolos gráficos populares, transmitir
falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta. mensagens e exprimir ideias e conceitos em uma linguagem
figurativa ou abstrata. A capacidade de reconhecimento e
Fala interpretação das imagens/símbolos é determinada pelo
conhecimento de cada pessoa.
É a utilização oral da língua pelo indivíduo. É um ato
individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da fala,
pode escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme
seu gosto e sua necessidade, de acordo com a situação, o
contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural em que
vive, etc. Desse modo, dentro da unidade da língua, há uma
grande diversificação nos mais variados níveis da fala. Cada Variedades linguísticas.
indivíduo, além de conhecer o que fala, conhece também o
que os outros falam; é por isso que somos capazes de dialogar
com pessoas dos mais variados graus de cultura, embora nem Comunicação
sempre a linguagem delas seja exatamente como a nossa.
Devido ao caráter individual da fala, é possível observar Comunicação é uma palavra derivada do termo latino
alguns níveis: “communicare”, que significa “partilhar, participar algo, tornar
comum”.
- Nível Coloquial-Popular: é a fala que a maioria das Através da comunicação, os seres humanos e os animais
pessoas utiliza no seu dia a dia, principalmente em situações partilham diferentes informações entre si, tornando o ato de
informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, ao utilizá-lo, comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade.
não nos preocupamos em saber se falamos de acordo ou não Desde o princípio dos tempos, a comunicação foi de
com as regras formais estabelecidas pela língua. importância vital, sendo uma ferramenta de integração,
- Nível Formal-Culto: é o nível da fala normalmente instrução, de troca mútua e desenvolvimento. O processo de
utilizado pelas pessoas em situações formais. Caracteriza-se comunicação consiste na transmissão de informação entre
por um cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às um emissor e um receptor que descodifica (interpreta) uma
regras gramaticais estabelecidas pela língua. determinada mensagem.
19
LÍNGUA PORTUGUESA
A mensagem é codificada num sistema de sinais definidos Mensagem – aquilo que se quer comunicar;
que podem ser gestos, sons, indícios, uma língua natural Canal – o veículo que leva a mensagem;
(português, inglês, espanhol, etc.), ou outros códigos que Receptor – quem recebe, decodifica e interpreta o
possuem um significado (por exemplo, as cores do semáforo), significado.
e transportada até o destinatário através de um canal de Sabe-se que existe hoje um sistema de comunicação
comunicação (o meio por onde circula a mensagem, seja por complexo, com transmissões de mensagens através de códigos
carta, telefone, comunicado na televisão, etc.). variados, canais e veículos cada vez mais rápidos e eficientes.
Nesse processo podem ser identificados os seguintes
elementos: emissor, receptor, código (sistema de sinais) e canal Comunicação humana
de comunicação. Um outro elemento presente no processo Na comunicação humana, o código é a linguagem, que na
comunicativo é o ruído, caracterizado por tudo aquilo que afeta conversação é complementada por elementos da comunicação
o canal, perturbando a perfeita captação da mensagem (por não-verbal (gestos, expressões faciais, movimentos dos olhos
exemplo, falta de rede no celular). e do corpo, etc) e o canal utilizado é o ar que respiramos. No
Quando a comunicação se realiza por meio de uma processo de conversação, existe o feedback, representado pela
linguagem falada ou escrita, denomina-se comunicação verbal. resposta do receptor no momento em que responde, o receptor
É uma forma de comunicação exclusiva dos seres humanos e a inverte o processo e passa a ser o emissor, e aquele que antes
mais importante nas sociedades humanas. emitia passa a ser o receptor, que irá decodificar e interpretar
As outras formas de comunicação que recorrem a sistemas a nova mensagem. É esta inversão do processo que permite a
de sinais não-linguísticos, como gestos, expressões faciais, uma pessoa saber se a outra entendeu a sua mensagem.
imagens, etc., são denominadas comunicação não-verbal.
Alguns ramos da comunicação são: a teoria da informação, Linguagem
comunicação intrapessoal, comunicação interpessoal, A linguagem é, ao mesmo tempo, uma função e um
marketing, publicidade, propaganda, relações públicas, análise aprendizado: uma função no sentido de que todo ser humano
do discurso, telecomunicações e Jornalismo. normal fala e a linguagem constitui um instrumento necessário
O termo “comunicação” também é usado no sentido de para ele; um aprendizado, pois o sistema simbólico lingüístico,
ligação entre dois pontos, por exemplo, os meios de transporte que a criança deve assimilar, é adquirido progressivamente
que fazem a comunicação entre duas cidades ou os meios pelo contato com o meio. Essa aquisição ocorre durante
técnicos de comunicação (telecomunicações). toda a infância, no que o aprendizado da linguagem difere,
fundamentalmente, do aprendizado da marcha ou da preensão,
Tipos de comunicação que constituem a seqüência necessária do desenvolvimento
É possível classificar a comunicação conforme o número de biológico; A linguagem é um aprendizado cultural e está ligada
pessoas que estão envolvidas por ela. ao meio da criança.
20
LÍNGUA PORTUGUESA
Na leitura, o autor é desconhecido ou distante; a sua idéia CONCORDÂNCIA E DISCORDÂNCIA ENTRE A
nem sempre é claramente entendida e, mais importante, não COMUNICAÇÃO VERBAL E A COMUNICAÇÃO NÃO-
existe a possibilidade do diálogo. A transmissão da informação VERBAL
é passiva. A comunicação verbal, ao contrário é mais poderosa O código verbal possui o objetivo de transmitir um conteúdo
e versátil. de valor informativo. Já o código não verbal é quase sempre
utilizado para manter a relação interpessoal.
COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL Se houver concordância entre elas, o impacto da mensagem
A comunicação verbal serve para transmitir informações é mais forte e a recepção é melhor.
entre indivíduos, tendo estas informações um caráter Se houver discordância entre elas, ocorre uma desorientação
informativo. Já a comunicação não-verbal é caracterizada do receptor, o sentido da mensagem é alterado e o conteúdo se
pelo uso de gestos, da mímica, do olhar, da voz e dos sinais torna preponderante.
paralingüísticos, da organização espacial e da localização. Exemplo: uma pessoa ao dar um abraço numa criança
Estes, que são determinantes de uma relação interpessoal dos demonstrando afeto por ela ao mesmo tempo que chama esta
indivíduos. de querida e meiga, fortalece a mensagem. O mesmo não
ocorre se, ao dar o abraço, a pessoa chama a criança de chata.
Organização espacial Para a criança, o abraço será mais significativo e ela fará uma
É a distância que separa o emissor do receptor e se distorção da palavra chata.
acha determinada por um conjunto de regras que refletem
a mensagem e as interações dos interlocutores. O espaço Fontes: http://www.portaleducacao.com.br/marketing/
é convencionado por todo um sistema de sinais que varia artigos/36851/tipos-de-comunicacao#ixzz3zyJfUYMH
conforme os grupos sociais e culturais. http://www.significados.com.br/comunicacao/
A distância é um grau regulador de intimidade na relação http://pedagogiaaopedaletra.com/comunicacao-verbal-e-
dos interlocutores, ela exerce influência na transmissão da nao-verbal/
informação pela utilização de diversos canais.
Localização
A localização é um indicador do tipo de relação que a
pessoa deseja ter com seu interlocutor, ela também modula
a mensagem transmitida e indica status privilegiado. Indica
também que estas pessoas gostariam ou detém um certo prazer
Gêneros e Tipologia textuais e seus
no grupo. elementos constituintes.
Os gestos
Os gestos precedem ou acompanham o comportamento Gêneros Textuais
verbal. São controlados pelas normas sociais e estão ligados
aos modos. Cada emoção exprime-se num modelo postural que Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem
reflete essa tensão ou esse relaxamento. Por exemplo, pessoas os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são
em uma determinada postura que costumam freqüentemente socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito
mexer um ou os dois pés, é um dos indicativos de ansiedade. parecidas, com características comuns, procuram atingir
Assim como a postura dos braços cruzados é um indicativo de intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações
fechamento racional. específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas
de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles
A mímica formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo
As mímicas são os “gestos do rosto”. Um observador pode próprio, podendo então, ser identificado e diferenciado dos
ver no rosto informações sobre a personalidade e a história de demais através de suas características. Exemplos:
seu interlocutor, mas isso gera também muitos erros.
As mímicas são específicas do meio social, da região em que Carta: quando se trata de “carta aberta” ou “carta ao
a pessoa foi educada. leitor”, tende a ser do tipo dissertativo-argumentativo com uma
Por exemplo, é comum o japonês sorrir quando está linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores.
embaraçado, enquanto no brasileiro o sorrir é uma manifestação Quando se trata de “carta pessoal”, a presença de aspectos
comum de alegria. narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais
comum. No caso da “carta denúncia”, em que há o relato de um
O olhar fato que o autor sente necessidade de o expor ao seu público,
A expressão do olhar é tão variada e difícil de controlar que os tipos narrativos e dissertativo-expositivo são mais utilizados.
é também difícil dominar as intenções mais ocultas.
O olhar parece ter dupla função: Propaganda: é um gênero textual dissertativo-
Indica a quem se dirige a comunicação. expositivo onde há a o intuito de propagar informações
Constitui um indício da atenção dada. sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor
Não existe interação na comunicação sem troca de olhar, o apresentando, na maioria das vezes, mensagens que despertam
contato com os olhos marca a interação intensa. as emoções e a sensibilidade do mesmo.
Um exemplo de interação feito com o do olhar é o do
vendedor frente a seus clientes. Ele fixa o olhar no seu cliente Bula de remédio: trata-se de um gênero
submetendo a este uma condição de submissão na comunicação. textual descritivo, dissertativo-expositivo e injuntivo que tem
por obrigação fornecer as informações necessárias para o
A voz e os sinais paralinguísticos correto uso do medicamento.
A voz transmite aspectos da personalidade assim como
estado de espírito da pessoa que se fala. Um indivíduo traz no Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que
seu registro e voz a marca quase irreversível de seu grupo social tem por objetivo informar a fórmula para preparar tal
e cultural. comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes,
O timbre de voz, o ritmo, a fluência, a intensidade dependem além disso, com verbos no imperativo, dado o sentido de
do controle emotivo. ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.
21
LÍNGUA PORTUGUESA
Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que Boletos, faturas, carnês: predomina o
tem por finalidade explicar ao leitor, passo a passo e de maneira tipo descrição nestes casos, relacionados a informações
simplificada, como fazer algo. de um indivíduo ou empresa. O tipo injuntivo também
se manifesta, através da orientação que cada um traz.
Editorial: é um gênero textual dissertativo-
argumentativo que expressa o posicionamento da empresa Profecia: em geral, estão em um contexto religioso, e
sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da tratam de eventos que podem ocorrer no futuro da época do
objetividade. autor. A predominância é a do tipo preditivo, havendo também
características dos tipos narrativo e descritivo.
Notícia: podemos perfeitamente identificar
características narrativas, o fato ocorrido que se deu em Gêneros literários:
um determinado momento e em um determinado lugar,
envolvendo determinadas personagens. Características do - Gênero Narrativo:
lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos
minuciosamente descritos. eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos
anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma
Reportagem: é um gênero textual jornalístico de variante do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de
caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, concepções de prosa com características diferentes: o romance,
informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente
linguagem direta. todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e
estilísticos em comum e devem responder a questionamentos,
Entrevista: é um gênero textual como: quem? o que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:
fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de
duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente
obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum outro longos e narram histórias de um povo ou de uma nação,
assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo- envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc.
expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é, de
imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode também envolver valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os
aspectos narrativos, como na entrevista de emprego, ou Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero.
aspectos descritivos, como na entrevista médica.
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e
História em quadrinhos: é um gênero narrativo que personagens bem definidos e de caráter mais verossímil. Também
consiste em enredos contados em pequenos quadros através de conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história
diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de amor vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida”
de conversação. para ele. Apesar dos obstáculos que o separam, o casal vive
sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso,
Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum
espécie de ilustração cômica, através de caricaturas, com na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.
o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário
sobre algum acontecimento atual, em sua grande maioria. Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário
entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Como
Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de
dos versos, pode ser estruturado em estrofes. Rimas e métrica Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não
ser poético. Dependendo de sua estrutura, pode receber Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção,
classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas
poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral.
aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes neste Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com
gênero. Importante também é a distinção entre poema e poesia. a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual
Poesia é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas,
uma linguagem, ou seja, tudo o que toca e comove pode ser que envolve personagens do mundo da fantasia; contos de
considerado como poético. Assim, quando aplica-se a poesia ao aventura, que envolvem personagens em um contexto mais
gênero <poema>, resulta-se em um poema poético, quando próximo da realidade; contos folclóricos (conto popular);
aplicada à prosa, resulta-se na prosa poética (até mesmo uma contos de terror ou assombração, que se desenrolam em um
peça ou um filme podem ser assim considerados). contexto sombrio e objetivam causar medo no expectador;
Canção: possui muitas semelhanças com o gênero poema, contos de mistério, que envolvem o suspense e a solução de
como a estruturação em estrofes e as rimas. Ao contrário do um mistério.
poema, costuma apresentar em sua estrutura um refrão, parte
da letra que se repete ao longo do texto, e quase sempre Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser
tem uma interação direta com os instrumentos musicais. A inverossímil. As personagens principais são não humanos e a
tipologia narrativa tem prevalência neste caso. finalidade é transmitir alguma lição de moral.
Adivinha: é um gênero cômico, o qual consiste
em perguntas cujas respostas exigem algum nível de Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida
engenhosidade. Predominantemente dialogal. cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom
Anais: um registro da história humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando
resumido, estruturado ano a ano. Atualmente, é utilizado para aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV..
publicações científicas ou artísticas que ocorram de modo
periódico, não necessariamente a cada ano. Possui caráter Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre
fundamentalmente dissertativo. os momentos narrativos e manifestos descritivos.
Anúncio publicitário: utiliza linguagem apelativa
para persuadir o público a desejar aquilo que é oferecido pelo Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético
anúncio. Por meio do uso criativo das imagens e da linguagem, e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e
consegue utilizar todas as tipologias textuais com facilidade. filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais
22
LÍNGUA PORTUGUESA
flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha),
de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso
filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, formam uma palavra ou frase;
etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou
provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo: Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas,
Ensaio sobre a tolerância, de John Locke. são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e
refrão vocal que se destinam à dança;
· Gênero Dramático:
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com
tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela acompanhamento musical;
“acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que
assumem os papéis das personagens nas cenas. Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes;
odes do oriente médio;
Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível
de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos”
tragédia era «uma representação duma ação grave, de alguma (=sátira). E o poema japonês formado de três versos que
extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, somam 17 sílabas assim distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2°
não narrando, inspirando dó e terror”. Ex: Romeu e Julieta, de verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas;
Shakespeare. Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em
dois quartetos e dois tercetos, com rima geralmente em a-ba-b
Farsa: A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao a-b-b-a c-d-c d-c-d.
emprego de processos como o absurdo, as incongruências, os
equívocos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões
e, em especial, o engano. (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto.
23
LÍNGUA PORTUGUESA
que, agora, ele usa um manto da invisibilidade, que ganhou feito não conseguido então por nenhuma companhia no
de seu criador, o governo. Quando morder meu bolso, eu nem mundo. Num gesto de ousadia, decidiu desenvolver no Brasil
saberei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me a tecnologia necessária para produzir em águas até mil metros.
defender. Por isso, deixarei boas gorduras no orçamento para O sucesso foi total. Menos de uma década depois, a Petrobras
atirar a ele, quando aparecer. Essas gorduras serão chamadas dispõe de tecnologia comprovada para produção de petróleo
de verba para lazer e reservas de emergência. em águas muito profundas. O último recorde foi obtido em
Em 2015, não farei apostas. Já há gente demais apostando janeiro de 1999 no campo de Roncador, na bacia de Campos,
em imóveis, ações e outros investimentos especulativos. Farei produzindo a 1.853 metros de profundidade. Mas a escalada
escolhas certeiras. Deixarei a maior parte de meu investimento não para. Ao encerrar-se a década, a empresa prepara-se para
na renda fixa. Ela está com uma generosidade única no mundo. superar, mais uma vez, seus próprios limites. A meta, agora, são
Enquanto isso, estudo o desespero de especuladores que os 3 mil metros de profundidade, a serem alcançados mediante
aguardarão a improvável recuperação dos imóveis, da Petrobras, projetos que aliam a inovação tecnológica à redução de custos.
da credibilidade dos mercados. Quando esses especuladores “
jogarem a toalha, usarei parte de minhas reservas para fazer
investimentos bons e baratos. Mas não na Petrobras. Exposição PETROBRAS em 60 momentos. Agência Petrobras
Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode
perder o emprego ou os clientes. Faltará renda, faltarão O tipo textual predominante que caracteriza o texto é a:
consumidores. O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para (A) narração.
quem vende. Será um ano bom para quem pensa em comprar. (B) predição
Estarei atento aos bons negócios para quem tem dinheiro na (C) instrução
mão. Se a renda fixa paga bem, a compra à vista tende a me (D) descrição.
dar descontos maiores. É por esse mesmo motivo que, em 2015, (E) argumentação
evitarei as dívidas. Os juros estão altos e isso me convida a
poupar, e não a alugar dinheiro dos bancos. Dívidas de longo 04.
prazo são corrigidas pela inflação, também em alta. Por isso, Por isso foi à luz de uma vela mortiça
aproveitarei os ganhos extras de fim de ano para liquidar Que li, inserto na cama,
dívidas e me policiar para não contrair novas. O que estava à mão para ler --
No ano que começa, também não quero fazer papel de otário (...)
e deixar nas mãos do governo mais impostos do que preciso. Em torno de mim o sossego excessivo de noite de província
Não sonegarei. Mas aproveitarei o fim do ano para organizar Fazia um grande Barulho ao contrário,
meus papéis e comprovantes, planejar a declaração de Imposto Dava-me uma tendência do choro para a desolação.
de Renda de março e tentar a maior restituição que puder, ou A “Primeira Epístola aos Coríntios” ...
o mínimo pagamento necessário. Listarei meus gastos com Relia-a à luz de uma vela subitamente antiquíssima,
dependentes, educação e saúde, doarei para instituições que E um grande mar de emoção ouvia-se dentro de mim...
fazem o bem, aplicarei num PGBL o que for necessário para o Sou nada...
máximo benefício. Entregarei minha declaração quanto antes, Sou uma ficção...
no início de março. Quero ver minha restituição na conta mais Que ando eu a querer de mim ou de tudo neste mundo?
cedo, já que 2015 será um ano bom para quem tiver dinheiro “Se eu não tivesse a caridade.”
na mão. E a soberana luz manda, e do alto dos séculos,
Para quem lamenta, recomendo cuidado com o monstro e A grande mensagem com que a alma é livre...
com o governo. Para quem está atento às oportunidades, desejo “Se eu não tivesse a caridade...”
boas compras. Meu Deus, e eu que não tenho a caridade.
De acordo com a tipologia textual, o objetivo principal do A respeito da tipologia textual, é correto afirmar que o
autor é: poema representa uma
(A) narrar. (A) narração.
(B) instruir. (B) argumentação.
(C) descrever. (C) descrição.
(D) argumentar. (D) caracterização.
(E) dissertação.
03. Respostas
01. D / 02. D / 03. A. / 04. A.
Tipos Textuais
Descrição
“Ao final dos anos 80, a Petrobras se encontrava diante do Ù
À
ǡ
desafio de produzir petróleo em águas abaixo de 500 metros, Ǣ
24
LÍNGUA PORTUGUESA
sentido.
2ϐǢ
Quando alteramos a ordem dos enunciados, precisamos
ǡǡǢ fazer certas modificações no texto, pois este contém anafóricos
(palavras que retomam o que foi dito antes, como ele, os, aquele,
ÀǢ
etc. ou catafóricos (palavras que anunciam o que vai ser dito,
Ǣ como este, etc.), que podem perder sua função e assim não ser
compreendidos. Se tomarmos uma descrição como As flores
ǡ
Ù
manifestavam todo o seu esplendor. O Sol fazia-as
ϐǢ
brilhar, ao invertermos a ordem das frases, precisamos fazer
ϐÀ
×
Ǥ algumas alterações, para que o texto possa ser compreendido:
O Sol fazia as flores brilhar. Elas manifestavam todo
Narração o seu esplendor. Como, na versão original, o pronome
oblíquo as é um anafórico que retoma flores, se alterarmos
a ordem das frases ele perderá o sentido. Por isso, precisamos
Ùǡ
ǡǡ mudar a palavra flores para a primeira frase e retomá-la com
ȋȌǢ o anafórico elas na segunda.
2
Ǣ Por todas essas características, diz-se que o fragmento do
conto de Machado é descritivo. Descrição é o tipo de texto
Ǣ em que se expõem características de seres concretos (pessoas,
ǡǡǡ
ǡǢ objetos, situações, etc.) consideradas fora da relação de
anterioridade e de posterioridade.
ϐǢ
Ǣ Características:
- Ao fazer a descrição enumeramos características,
ǡ±
ÙǢ comparações e inúmeros elementos sensoriais;
±Ǥ - As personagens podem ser caracterizadas física e
psicologicamente, ou pelas ações;
Dissertação - A descrição pode ser considerada um dos elementos
constitutivos da dissertação e da argumentação;
- é impossível separar narração de descrição;
Ùǡ
ǡǡ
ϐ
ǡǢ - O que se espera não é tanto a riqueza de detalhes, mas
2Ǥ sim a capacidade de observação que deve revelar aquele que
a realiza;
ǣ - Utilizam, preferencialmente, verbos de ligação. Exemplo:
a) ǡ “(...) Ângela tinha cerca de vinte anos; parecia mais velha
b) ǡ pelo desenvolvimento das proporções. Grande, carnuda,
c)
Ǣ sanguínea e fogosa, era um desses exemplares excessivos do
ÀǢ sexo que parecem conformados expressamente para esposas
da multidão (...)” (Raul Pompéia – O Ateneu);
Ǥ - Como na descrição o que se reproduz é simultâneo, não
existe relação de anterioridade e posterioridade entre seus
Carta enunciados;
- Devem-se evitar os verbos e, se isso não for possível, que
±
se usem então as formas nominais, o presente e o pretério
Ǣ imperfeito do indicativo, dando-se sempre preferência aos
verbos que indiquem estado ou fenômeno.
2
ǡ - Todavia deve predominar o emprego das comparações,
Ǣ dos adjetivos e dos advérbios, que conferem colorido ao texto.
2
Para transformar uma descrição numa narração, bastaria
Ǥ introduzir um enunciado que indicasse a passagem de um
estado anterior para um posterior. No caso do texto II inicial,
Descrição para transformá-lo em narração, bastaria dizer: Reunia a isso
grande medo do pai. Mais tarde, Iibertou-se desse medo...
É a representação com palavras de um objeto, lugar, situação
ou coisa, onde procuramos mostrar os traços mais particulares Características Linguísticas:
ou individuais do que se descreve. É qualquer elemento que
seja apreendido pelos sentidos e transformado, com palavras, O enunciado narrativo, por ter a representação de
em imagens. um acontecimento, fazer-transformador, é marcado pela
Sempre que se expõe com detalhes um objeto, uma pessoa temporalidade, na relação situação inicial e situação final,
ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da descrição. Não enquanto que o enunciado descritivo, não tendo transformação,
é necessário que seja perfeita, uma vez que o ponto de vista do é atemporal.
observador varia de acordo com seu grau de percepção. Dessa Na dimensão linguística, destacam-se marcas sintático-
forma, o que será importante ser analisado para um, não será semânticas encontradas no texto que vão facilitar a
para outro. compreensão:
A vivência de quem descreve também influencia na hora - Predominância de verbos de estado, situação ou
de transmitir a impressão alcançada sobre determinado objeto, indicadores de propriedades, atitudes, qualidades, usados
pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida ou sentimento. principalmente no presente e no imperfeito do indicativo (ser,
Evidentemente, quando se diz que a ordem dos enunciados estar, haver, situar-se, existir, ficar).
pode ser invertida, está-se pensando apenas na ordem - Ênfase na adjetivação para melhor caracterizar o que é
cronológica, pois, como veremos adiante, a ordem em que descrito.
os elementos são descritos produz determinados efeitos de - Emprego de figuras (metáforas, metonímias, comparações,
sinestesias).
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Uso de advérbios de localização espacial. - Desenvolvimento: detalhes (2ª parte) material, peso, cor/
brilho, textura.
Recursos: - Conclusão: observações de caráter geral referentes a sua
utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o objeto
- Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas. como um todo.
Ex: O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do
sol. Descrição de objetos constituídos por várias partes:
- Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas, - Introdução: observações de caráter geral referentes à
concretas. Ex: As criaturas humanas transpareciam um céu procedência ou localização do objeto descrito.
sereno, uma pureza de cristal. - Desenvolvimento: enumeração e rápidos comentários das
- As sensações de movimento e cor embelezam o poder da partes que compõem o objeto, associados à explicação de como
natureza e a figura do homem. Ex: Era um verde transparente as partes se agrupam para formar o todo.
que deslumbrava e enlouquecia qualquer um. - Desenvolvimento: detalhes do objeto visto como um todo
- A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez (externamente) formato, dimensões, material, peso, textura,
do texto. Ex: Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O cor e brilho.
pessoal, muito crente. - Conclusão: observações de caráter geral referentes a sua
utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o objeto
A descrição pode ser apresentada sob duas formas: em sua totalidade.
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LÍNGUA PORTUGUESA
maior preocupação com a exatidão dos detalhes e a precisão - Espaço: local da ação. Pode ser físico ou psicológico.
vocabular. Por ser objetiva, há predominância da denotação. - Tempo: época em que se passa a ação. Cronológico:
o tempo convencional (horas, dias, meses); Psicológico: o
Textos descritivos não-literários: A descrição técnica tempo interior, subjetivo.
é um tipo de descrição objetiva: ela recria o objeto usando uma
linguagem científica, precisa. Esse tipo de texto é usado para Elementos Estruturais (II):
descrever aparelhos, o seu funcionamento, as peças que os
compõem, para descrever experiências, processos, etc. Personagens Quem? Protagonista/Antagonista
Acontecimento O quê? Fato
Textos descritivos literários: Na descrição literária Tempo Quando? Época em que ocorreu o fato
predomina o aspecto subjetivo, com ênfase no conjunto de Espaço Onde? Lugar onde ocorreu o fato
associações conotativas que podem ser exploradas a partir de Modo Como? De que forma ocorreu o fato
descrições de pessoas; cenários, paisagens, espaço; ambientes; Causa Por quê? Motivo pelo qual ocorreu o fato
situações e coisas. Vale lembrar que textos descritivos também Resultado - previsível ou imprevisível.
podem ocorrer tanto em prosa como em verso. Final - Fechado ou Aberto.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Onisciente: não há um eu que conta; é uma terceira no romance machadiano Memórias póstumas de Brás Cubas,
pessoa. quando o narrador começa contando sua morte para em
seguida relatar sua vida, a sequência temporal foi modificada.
Narrador Objetivo: não se envolve, conta a história No entanto, o leitor reconstitui, ao longo da leitura, as relações
como sendo vista por uma câmara ou filmadora. de anterioridade e de posterioridade.
Resumindo: na narração, as três características explicadas
Tipos de Discurso: acima (transformação de situações, figuratividade e relações
de anterioridade e posterioridade entre os episódios relatados)
Discurso Direto: o narrador passa a palavra diretamente devem estar presentes conjuntamente. Um texto que tenha só
para o personagem, sem a sua interferência. uma ou duas dessas características não é uma narração.
Discurso Indireto: o narrador conta o que o personagem Esquema que pode facilitar a elaboração de seu texto
diz, sem lhe passar diretamente a palavra. narrativo:
Discurso Indireto-Livre: ocorre uma fusão entre a fala - Introdução: citar o fato, o tempo e o lugar, ou seja, o que
do personagem e a fala do narrador. É um recurso relativamente aconteceu, quando e onde.
recente. Surgiu com romancistas inovadores do século XX. - Desenvolvimento: causa do fato e apresentação dos
personagens.
Sequência Narrativa: - Desenvolvimento: detalhes do fato.
- Conclusão: consequências do fato.
Uma narrativa não tem uma única mudança, mas várias:
uma coordena-se a outra, uma implica a outra, uma subordina- Tipologia da Narrativa Ficcional:
se a outra.
A narrativa típica tem quatro mudanças de situação: - Romance
- uma em que uma personagem passa a ter um querer ou - Conto
um dever (um desejo ou uma necessidade de fazer algo); - Crônica
- uma em que ela adquire um saber ou um poder (uma - Fábula
competência para fazer algo); - Lenda
- uma em que a personagem executa aquilo que queria ou - Parábola
devia fazer (é a mudança principal da narrativa); - Anedota
- uma em que se constata que uma transformação se deu e - Poema Épico
em que se podem atribuir prêmios ou castigos às personagens
(geralmente os prêmios são para os bons, e os castigos, para Tipologia da Narrativa NãoFiccional:
os maus).
- Memorialismo
Toda narrativa tem essas quatro mudanças, pois elas se - Notícias
pressupõem logicamente. Com efeito, quando se constata a - Relatos
realização de uma mudança é porque ela se verificou, e ela - História da Civilização
efetua-se porque quem a realiza pode, sabe, quer ou deve fazê-
la. Tomemos, por exemplo, o ato de comprar um apartamento: Apresentação da Narrativa:
quando se assina a escritura, realiza-se o ato de compra;
para isso, é necessário poder (ter dinheiro) e querer ou dever - visual: texto escrito; legendas + desenhos (história em
comprar (respectivamente, querer deixar de pagar aluguel ou quadrinhos) e desenhos.
ter necessidade de mudar, por ter sido despejado, por exemplo). - auditiva: narrativas radiofonizadas; fitas gravadas e discos.
Algumas mudanças são necessárias para que outras se - audiovisual: cinema; teatro e narrativas televisionadas.
deem. Assim, para apanhar uma fruta, é necessário apanhar
um bambu ou outro instrumento para derrubá-la. Para ter um Dissertação
carro, é preciso antes conseguir o dinheiro.
A dissertação é uma exposição, discussão ou interpretação
Narrativa e Narração de uma determinada ideia. É, sobretudo, analisar algum tema.
Pressupõe um exame crítico do assunto, lógica, raciocínio,
Existe alguma diferença entre as duas? Sim. A narratividade clareza, coerência, objetividade na exposição, um planejamento
é um componente narrativo que pode existir em textos que não de trabalho e uma habilidade de expressão.
são narrações. A narrativa é a transformação de situações. Por É em função da capacidade crítica que se questionam
exemplo, quando se diz “Depois da abolição, incentivou-se a pontos da realidade social, histórica e psicológica do mundo
imigração de europeus”, temos um texto dissertativo, que, no e dos semelhantes. Vemos também, que a dissertação no seu
entanto, apresenta um componente narrativo, pois contém significado diz respeito a um tipo de texto em que a exposição
uma mudança de situação: do não incentivo ao incentivo da de uma ideia, através de argumentos, é feita com a finalidade
imigração européia. de desenvolver um conteúdo científico, doutrinário ou artístico.
Se a narrativa está presente em quase todos os tipos de
texto, o que é narração? Dissertação Expositiva e Argumentativa:
A narração é um tipo de narrativa. Tem ela três
características: A dissertação expositiva é voltada para aqueles fatos que
- é um conjunto de transformações de situação estão sendo focados e discutidos pela grande mídia. É um tipo
- é um texto figurativo, isto é, opera com personagens e de acontecimento inquestionável, mesmo porque todos os
fatos concretos detalhes já foram expostos na televisão, rádio e novas mídias.
- as mudanças relatadas estão organizadas de maneira tal Já o texto dissertativo argumentativo vai fazer uma reflexão
que, entre elas, existe sempre uma relação de anterioridade e maior sobre os temas. Os pontos de vista devem ser declarados
posterioridade. em terceira pessoa, há interações entre os fatos que se aborda.
Tais fatos precisam ser esclarecidos para que o leitor se sinta
Essa relação de anterioridade e posterioridade é sempre convencido por tal escrita. Quem escreve uma dissertação
pertinente num texto narrativo, mesmo que a sequência linear argumentativa deve saber persuadir a partir de sua crítica de
da temporalidade apareça alterada. Assim, por exemplo,
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LÍNGUA PORTUGUESA
determinado assunto. A linguagem jamais poderá deixar de ser ou descrever uma cena.
objetiva, com fatos reais, evidências e concretudes. - Cifras e Dados Estatísticos: citar cifras e dados
estatísticos.
São partes da dissertação: Introdução / - Hipótese: antecipa uma previsão, apontando para
Desenvolvimento / Conclusão. prováveis resultados.
- Interrogação: Toda sucessão de interrogações deve
Introdução: em que se apresenta o assunto; se apresenta a apresentar questionamento e reflexão.
ideia principal, sem, no entanto, antecipar seu desenvolvimento. - Refutação: questiona-se praticamente tudo: conceitos,
Tipos: valores, juízos.
- Causa e Consequência: estruturar o texto através dos
- Divisão: quando há dois ou mais termos a serem porquês de uma determinada situação.
discutidos. Ex: “Cada criatura humana traz duas almas consigo: - Oposição: abordar um assunto de forma dialética.
uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para - Exemplificação: dar exemplos.
dentro...”
- Alusão Histórica: um fato passado que se relaciona a um Conclusão: é uma avaliação final do assunto, um
fato presente. Ex: “A crise econômica que teve início no começo fechamento integrado de tudo que se argumentou. Para ela
dos anos 80, com os conhecidos altos índices de inflação que convergem todas as ideias anteriormente desenvolvidas.
a década colecionou, agravou vários dos históricos problemas
sociais do país. Entre eles, a violência, principalmente a urbana, - Conclusão Fechada: recupera a ideia da tese.
cuja escalada tem sido facilmente identificada pela população - Conclusão Aberta: levanta uma hipótese, projeta um
brasileira.” pensamento ou faz uma proposta, incentivando a reflexão de
- Proposição: o autor explicita seus objetivos. quem lê.
- Convite: proposta ao leitor para que participe de alguma
coisa apresentada no texto. Ex: Você quer estar “na sua”? Quer Alguns pontos essenciais desse tipo de texto são:
se sentir seguro, ter o sucesso pretendido? Não entre pelo cano!
Faça parte desse time de vencedores desde a escolha desse - toda dissertação é uma demonstração, daí a necessidade
momento! de pleno domínio do assunto e habilidade de argumentação;
- Contestação: contestar uma ideia ou uma situação. Ex: - em consequência disso, impõem-se à fidelidade ao tema;
“É importante que o cidadão saiba que portar arma de fogo não - a coerência é tida como regra de ouro da dissertação;
é a solução no combate à insegurança.” - impõem-se sempre o raciocínio lógico;
- Características: caracterização de espaços ou aspectos. - a linguagem deve ser objetiva, denotativa; qualquer
- Estatísticas: apresentação de dados estatísticos. Ex: ambiguidade pode ser um ponto vulnerável na demonstração
“Em 1982, eram 15,8 milhões os domicílios brasileiros com do que se quer expor. Deve ser clara, precisa, natural, original,
televisores. Hoje, são 34 milhões (o sexto maior parque de nobre, correta gramaticalmente. O discurso deve ser impessoal
aparelhos receptores instalados do mundo). Ao todo, existem (evitar-se o uso da primeira pessoa).
no país 257 emissoras (aquelas capazes de gerar programas) e
2.624 repetidoras (que apenas retransmitem sinais recebidos). O parágrafo é a unidade mínima do texto e deve apresentar:
(...)” uma frase contendo a ideia principal (frase nuclear) e uma ou
- Declaração Inicial: emitir um conceito sobre um fato. mais frases que explicitem tal ideia.
- Citação: opinião de alguém de destaque sobre o assunto do Exemplo: “A televisão mostra uma realidade idealizada
texto. Ex: “A principal característica do déspota encontra-se no (ideia central) porque oculta os problemas sociais realmente
fato de ser ele o autor único e exclusivo das normas e das regras graves. (ideia secundária)”.
que definem a vida familiar, isto é, o espaço privado. Seu poder, Vejamos:
escreve Aristóteles, é arbitrário, pois decorre exclusivamente de Ideia central: A poluição atmosférica deve ser combatida
sua vontade, de seu prazer e de suas necessidades.” urgentemente.
- Definição: desenvolve-se pela explicação dos termos que
compõem o texto. Desenvolvimento: A poluição atmosférica deve ser
- Interrogação: questionamento. Ex: “Volta e meia se faz combatida urgentemente, pois a alta concentração de elementos
a pergunta de praxe: afinal de contas, todo esse entusiasmo tóxicos põe em risco a vida de milhares de pessoas, sobretudo
pelo futebol não é uma prova de alienação?” daquelas que sofrem de problemas respiratórios:
- Suspense: alguma informação que faça aumentar a
curiosidade do leitor. - A propaganda intensiva de cigarros e bebidas tem levado
- Comparação: social e geográfica. muita gente ao vício.
- Enumeração: enumerar as informações. Ex: “Ação - A televisão é um dos mais eficazes meios de comunicação
à distância, velocidade, comunicação, linha de montagem, criados pelo homem.
triunfo das massas, Holocausto: através das metáforas e das - A violência tem aumentado assustadoramente nas cidades
realidades que marcaram esses 100 últimos anos, aparece a e hoje parece claro que esse problema não pode ser resolvido
verdadeira doença do século...” apenas pela polícia.
- Narração: narrar um fato. - O diálogo entre pais e filhos parece estar em crise
atualmente.
Desenvolvimento: é a argumentação da ideia inicial, - O problema dos sem-terra preocupa cada vez mais a
de forma organizada e progressiva. É a parte maior e mais sociedade brasileira.
importante do texto. Podem ser desenvolvidos de várias formas:
O parágrafo pode processar-se de diferentes maneiras:
- Trajetória Histórica: cultura geral é o que se prova
com este tipo de abordagem. Enumeração: Caracteriza-se pela exposição de uma
- Definição: não basta citar, mas é preciso desdobrar a ideia série de coisas, uma a uma. Presta-se bem à indicação
principal ao máximo, esclarecendo o conceito ou a definição. de características, funções, processos, situações, sempre
- Comparação: estabelecer analogias, confrontar oferecendo o complemento necessário à afirmação estabelecida
situações distintas. na frase nuclear. Pode-se enumerar, seguindo-se os critérios de
- Bilateralidade: quando o tema proposto apresenta importância, preferência, classificação ou aleatoriamente.
pontos favoráveis e desfavoráveis. Causa e Consequência: A frase nuclear, muitas vezes,
- Ilustração Narrativa ou Descritiva: narrar um fato encontra no seu desenvolvimento um segmento causal (fato
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LÍNGUA PORTUGUESA
motivador) e, em outras situações, um segmento indicando Nesse tipo textual, não se faz a defesa de uma ideia. Exemplos
consequências (fatos decorrentes). de textos explicativos são os encontrados em manuais de
instruções.
- O espírito competitivo foi excessivamente exercido entre
nós, de modo que hoje somos obrigados a viver numa sociedade Informativo: Tem a função de informar o leitor a respeito
fria e inamistosa. de algo ou alguém, é o texto de uma notícia de jornal, de revista,
folhetos informativos, propagandas. Uso da função referencial
Tempo e Espaço: Muitos parágrafos dissertativos marcam da linguagem, 3ª pessoa do singular.
temporal e espacialmente a evolução de ideias, processos.
Argumentativo: Os textos argumentativos, ao contrário,
Explicitação: Num parágrafo dissertativo pode-se têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto
conceituar, exemplificar e aclarar as ideias para torná-las mais de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além
compreensíveis. de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu
Exemplo: “Artéria é um vaso que leva sangue proveniente do comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
coração para irrigar os tecidos. Exceto no cordão umbilical e na Exemplos: texto de opinião, carta do leitor, carta de
ligação entre os pulmões e o coração, todas as artérias contém solicitação, deliberação informal, discurso de defesa e acusação
sangue vermelho-vivo, recém-oxigenado. Na artéria pulmonar, (advocacia), resenha crítica, artigos de opinião ou assinados,
porém, corre sangue venoso, mais escuro e desoxigenado, que editorial.
o coração remete para os pulmões para receber oxigênio e
liberar gás carbônico”. Exposição: Apresenta informações sobre assuntos, expõe
ideias, explica, avalia, reflete. Estrutura básica; ideia principal;
Antes de se iniciar a elaboração de uma dissertação, deve desenvolvimento; conclusão. Uso de linguagem clara. Ex:
delimitar-se o tema que será desenvolvido e que poderá ser ensaios, artigos científicos, exposições,etc.
enfocado sob diversos aspectos. Se, por exemplo, o tema é
a questão indígena, ela poderá ser desenvolvida a partir das Injunção: Indica como realizar uma ação. É também
seguintes ideias: utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos.
Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua
- A violência contra os povos indígenas é uma constante na maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso
história do Brasil. do futuro do presente. Ex: Receita de um bolo e manuais.
- O surgimento de várias entidades de defesa das populações
indígenas. Diálogo: é uma conversação estabelecida entre duas ou
- A visão idealizada que o europeu ainda tem do índio mais pessoas. Pode conter marcas da linguagem oral, como
brasileiro. pausas e retomadas.
- A invasão da Amazônia e a perda da cultura indígena.
Entrevista: é uma conversação entre duas ou mais pessoas
Depois de delimitar o tema que você vai desenvolver, deve (o entrevistador e o entrevistado), na qual perguntas são feitas
fazer a estruturação do texto. pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Os
repórteres entrevistam as suas fontes para obter declarações
A estrutura do texto dissertativo constitui-se de: que validem as informações apuradas ou que relatem situações
vividas por personagens. Antes de ir para a rua, o repórter
Introdução: deve conter a ideia principal a ser recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão
desenvolvida (geralmente um ou dois parágrafos). É a abertura a construir a matéria. Além das informações, a pauta sugere
do texto, por isso é fundamental. Deve ser clara e chamar a o enfoque a ser trabalhado assim como as fontes a serem
atenção para dois itens básicos: os objetivos do texto e o plano entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir
do desenvolvimento. Contém a proposição do tema, seus o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser
limites, ângulo de análise e a hipótese ou a tese a ser defendida. abordado e sobre a pessoa que será entrevistada. Munido deste
Desenvolvimento: exposição de elementos que vão material, ele formula perguntas que levem o entrevistado a
fundamentar a ideia principal que pode vir especificada através fornecer informações novas e relevantes. O repórter também
da argumentação, de pormenores, da ilustração, da causa deve ser perspicaz para perceber se o entrevistado mente ou
e da consequência, das definições, dos dados estatísticos, manipula dados nas suas respostas, fato que costuma acontecer
da ordenação cronológica, da interrogação e da citação. principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo,
No desenvolvimento são usados tantos parágrafos quantos quando o repórter vai entrevistar o presidente de uma instituição
forem necessários para a completa exposição da ideia. E esses pública sobre um problema que está afetando o fornecimento de
parágrafos podem ser estruturados das cinco maneiras expostas serviços à população, ele tende a evitar as perguntas e a querer
acima. reverter a resposta para o que considera positivo na instituição.
Conclusão: é a retomada da ideia principal, que agora É importante que o repórter seja insistente. O entrevistador
deve aparecer de forma muito mais convincente, uma vez que deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar
já foi fundamentada durante o desenvolvimento da dissertação dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará
(um parágrafo). Deve, pois, conter de forma sintética, o induzindo as respostas ou perdendo a objetividade.
objetivo proposto na instrução, a confirmação da hipótese As entrevistas apresentam com frequência alguns sinais
ou da tese, acrescida da argumentação básica empregada no de pontuação como o ponto de interrogação, o travessão,
desenvolvimento. aspas, reticências, parêntese e às vezes colchetes, que servem
para dar ao leitor maior informações que ele supostamente
Texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor desconhece. O título da entrevista é um enunciado curto que
que também é transmitida através de figuras, impregnado chama a atenção do leitor e resume a ideia básica da entrevista.
de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia... Pode estar todo em letra maiúscula e recebe maior destaque
(Conotação, Figurado, Subjetivo, Pessoal). da página. Na maioria dos casos, apenas as preposições ficam
com a letra minúscula. O subtítulo introduz o objetivo principal
Texto Não-Literário: preocupa-se em transmitir uma da entrevista e não vem seguido de ponto final. É um pequeno
mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma texto e vem em destaque também. A fotografia do entrevistado
notícia de jornal, uma bula de medicamento. (Denotação, aparece normalmente na primeira página da entrevista e
Claro, Objetivo, Informativo). pode estar acompanhada por uma frase dita por ele. As frases
O objetivo do texto é passar conhecimento para o leitor. importantes ditas pelo entrevistado e que aparecem em
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LÍNGUA PORTUGUESA
destaque nas outras páginas da entrevista são chamadas de Enquanto isso, estudo o desespero de especuladores que
“olho”. aguardarão a improvável recuperação dos imóveis, da Petrobras,
da credibilidade dos mercados. Quando esses especuladores
Crônica: Assim como a fábula e o enigma, a crônica é jogarem a toalha, usarei parte de minhas reservas para fazer
um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos investimentos bons e baratos. Mas não na Petrobras.
é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode
cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. perder o emprego ou os clientes. Faltará renda, faltarão
Lendo esse texto, você conhecerá as principais características consumidores. O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para
da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos. quem vende. Será um ano bom para quem pensa em comprar.
Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso- Estarei atento aos bons negócios para quem tem dinheiro na
brasileira corresponde à definição de crônica como “narração mão. Se a renda fixa paga bem, a compra à vista tende a me
histórica”. É a “Carta de Achamento do Brasil”, de Pero Vaz de dar descontos maiores. É por esse mesmo motivo que, em 2015,
Caminha, na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o evitarei as dívidas. Os juros estão altos e isso me convida a
descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que poupar, e não a alugar dinheiro dos bancos. Dívidas de longo
os marinheiros portugueses passaram aqui. Mas trataremos, prazo são corrigidas pela inflação, também em alta. Por isso,
sobretudo, da crônica como gênero que comenta assuntos do aproveitarei os ganhos extras de fim de ano para liquidar
dia a dia. dívidas e me policiar para não contrair novas.
Questões No ano que começa, também não quero fazer papel de otário
e deixar nas mãos do governo mais impostos do que preciso.
01. Não sonegarei. Mas aproveitarei o fim do ano para organizar
(...) Há um pôr-do-sol de primavera e uma velha meus papéis e comprovantes, planejar a declaração de Imposto
casa abandonada. Está em ruínas. de Renda de março e tentar a maior restituição que puder, ou
A velha casa não mais abriga vidas em seu interior. o mínimo pagamento necessário. Listarei meus gastos com
Tudo é passado. Tudo é lembrança. dependentes, educação e saúde, doarei para instituições que
Hoje, apenas almas juvenis brincam fazem o bem, aplicarei num PGBL o que for necessário para o
despreocupadas e felizes entre suas paredes máximo benefício. Entregarei minha declaração quanto antes,
trêmulas. no início de março. Quero ver minha restituição na conta mais
Em seu chão, despido da madeira polida que a cedo, já que 2015 será um ano bom para quem tiver dinheiro
cobriam, brotam ervas daninhas. Entre a vegetação na mão.
que busca minimizar as doces recordações do Para quem lamenta, recomendo cuidado com o monstro e
passado, surge a figura amarela e suave da com o governo. Para quem está atento às oportunidades, desejo
margarida, flor-mulher. As nuanças de suas cores boas compras.
sorriem e denunciam lembranças de seus
ocupantes. 'LVSRQtYHOHPKWWSHSRFDJORERFRPFROXQDV H EORJV
A velha casa está em ruínas. Pássaros saltitam e JXVWDYR FHUEDVLQRWLFLDFRPR FXLGDU GH EVHX
gorjeiam nas amuradas que a cercam. Seus trinados GLQKHLURE HP KWPO$FHVVRHP
são melodias no altar do tempo à espera de
redentoras orações. Raízes vorazes de grandes De acordo com a tipologia textual, o objetivo principal do
árvores infiltraram-se entre as pedras do alicerce e autor é:
abalam suas estruturas. (A) narrar.
Agoniza a velha casa. Agora, somente imagens (B) instruir.
desfilam, ao longo das noites. As janelas são bocas (C) descrever.
escancaradas. A casa velha em ruínas clama por (D) argumentar.
vozes e movimentos...
(Geraldo M. de Carvalho) 03.
02.
Como cuidar de seu dinheiro em 2015
Gustavo
Cerbasi.
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LÍNGUA PORTUGUESA
os 3 mil metros de profundidade, a serem alcançados mediante orações, um fenômeno de coesão. Há dois tipos principais de
projetos que aliam a inovação tecnológica à redução de custos. mecanismos de coesão: retomada ou antecipação de palavras,
“ expressões ou frases e encadeamento de segmentos.
O tipo textual predominante que caracteriza o texto é a: “No mercado de trabalho brasileiro, ainda hoje não há total
(A) narração. igualdade entre homens e mulheres: estas ainda ganham menos
(B) predição do que aqueles em cargos equivalentes.”
(C) instrução
(D) descrição. Nesse período, o pronome demonstrativo “estas” retoma o
(E) argumentação termo mulheres, enquanto “aqueles” recupera a palavra homens.
Os termos que servem para retomar outros são denominados
04. anafóricos; os que servem para anunciar, para antecipar outros
Por isso foi à luz de uma vela mortiça são chamados catafóricos. No exemplo a seguir, desta antecipa
Que li, inserto na cama, abandonar a faculdade no último ano:
O que estava à mão para ler --
(...) “Já viu uma loucura desta, abandonar a faculdade no último
Em torno de mim o sossego excessivo de noite de província ano?”
Fazia um grande Barulho ao contrário,
Dava-me uma tendência do choro para a desolação. São anafóricos ou catafóricos os pronomes demonstrativos,
A “Primeira Epístola aos Coríntios” ... os pronomes relativos, certos advérbios ou locuções adverbiais
Relia-a à luz de uma vela subitamente antiquíssima, (nesse momento, então, lá), o verbo fazer, o artigo definido, os
E um grande mar de emoção ouvia-se dentro de mim... pronomes pessoais de 3ª pessoa (ele, o, a, os, as, lhe, lhes), os
Sou nada... pronomes indefinidos. Exemplos:
Sou uma ficção...
Que ando eu a querer de mim ou de tudo neste mundo? “Ele era muito diferente de seu mestre, a quem sucedera na
“Se eu não tivesse a caridade.” cátedra de Sociologia na Universidade de São Paulo.”
E a soberana luz manda, e do alto dos séculos,
A grande mensagem com que a alma é livre... O pronome relativo “quem” retoma o substantivo mestre.
“Se eu não tivesse a caridade...”
Meu Deus, e eu que não tenho a caridade. “As pessoas simplificam Machado de Assis; elas o veem como
um descrente do amor e da amizade.”
CAMPOS, Álvaro de. (Heterônimo de Fernando Pessoa). Ali não
havia eletricidade. In: “Poemas”. Disponível em:< http:// www. O pronome pessoal “elas” recupera o substantivo pessoas; o
citador.pt/poemas/>. Acesso em: 5 jan. 2015, com adaptações. pronome pessoal “o” retoma o nome Machado de Assis.
A respeito da tipologia textual, é correto afirmar que o “Os dois homens caminhavam pela calçada, ambos trajando
poema representa uma roupa escura.”
(A) narração.
(B) argumentação. O numeral “ambos” retoma a expressão os dois homens.
(C) descrição.
(D) caracterização. “Fui ao cinema domingo e, chegando lá, fiquei desanimado
(E) dissertação. com a fila.”
Respostas
01. D / 02. D / 03. A. / 04. A. O advérbio “lá” recupera a expressão ao cinema.
32
LÍNGUA PORTUGUESA
“O casamento teria sido às 20 horas. O noivo já estava “Um presidente da República tem uma agenda de trabalho
desesperado, porque eram 21 horas e ela não havia comparecido.” extremamente carregada. Deve receber ministros, embaixadores,
visitantes estrangeiros, parlamentares; precisa a todo o momento
Por dados do contexto cultural, sabe-se que o pronome “ela” tomar graves decisões que afetam a vida de muitas pessoas;
é um anafórico que só pode estar-se referindo à palavra noiva. necessita acompanhar tudo o que acontece no Brasil e no mundo.
Num casamento, estando presente o noivo, o desespero só pode Um presidente deve começar a trabalhar ao raiar do dia e terminar
ser pelo atraso da noiva (representada por “ela” no exemplo sua jornada altas horas da noite.”
citado).
A repetição do termo presidente estabelece a coesão entre o
- O artigo indefinido serve geralmente para introduzir último período e o que vem antes dele.
informações novas ao texto. Quando elas forem retomadas,
deverão ser precedidas do artigo definido, pois este é que tem a “Observava as estrelas, os planetas, os satélites. Os astros
função de indicar que o termo por ele determinado é idêntico, sempre o atraíram.”
em termos de valor referencial, a um termo já mencionado.
Os dois períodos estão relacionados pelo hiperônimo astros,
“O encarregado da limpeza encontrou uma carteira na sala que recupera os hipônimos estrelas, planetas, satélites.
de espetáculos. Curiosamente, a carteira tinha muito dinheiro
dentro, mas nem um documento sequer.” “Eles (os alquimistas) acreditavam que o organismo do homem
era regido por humores (fluidos orgânicos) que percorriam,
- Quando, em dado contexto, o anafórico pode referir-se a ou apenas existiam, em maior ou menor intensidade em nosso
dois termos distintos, há uma ruptura de coesão, porque ocorre corpo. Eram quatro os humores: o sangue, a fleuma (secreção
uma ambiguidade insolúvel. É preciso que o texto seja escrito pulmonar), a bile amarela e a bile negra. E eram também estes
de tal forma que o leitor possa determinar exatamente qual é a quatro fluidos ligados aos quatro elementos fundamentais: ao
palavra retomada pelo anafórico. Ar (seco), à Água (úmido), ao Fogo (quente) e à Terra (frio),
respectivamente.”
“Durante o ensaio, o ator principal brigou com o diretor por
causa da sua arrogância.” Ziraldo. In: Revista Vozes, nº3, abril de 1970, p.18.
O anafórico “sua” pode estar-se referindo tanto à palavra Nesse texto, a ligação entre o segundo e o primeiro períodos
ator quanto a diretor. se faz pela repetição da palavra humores; entre o terceiro e o
segundo se faz pela utilização do sinônimo fluidos.
“André brigou com o ex-namorado de uma amiga, que É preciso manejar com muito cuidado a repetição de
trabalha na mesma firma.” palavras, pois, se ela não for usada para criar um efeito de
sentido de intensificação, constituirá uma falha de estilo.
Não se sabe se o anafórico “que” está se referindo ao termo No trecho transcrito a seguir, por exemplo, fica claro o uso
amiga ou a ex-namorado. Permutando o anafórico “que” por “o da repetição da palavra vice e outras parecidas (vicissitudes,
qual” ou “a qual”, essa ambiguidade seria desfeita. vicejam, viciem), com a evidente intenção de ridicularizar a
condição secundária que um provável flamenguista atribui ao
Retomada por palavra lexical - (substantivo, Vasco e ao seu Vice-presidente:
adjetivo ou verbo)
“Recebi por esses dias um e-mail com uma série de piadas
Uma palavra pode ser retomada, que por uma repetição, sobre o pouco simpático Eurico Miranda. Faltam-me provas, mas
quer por uma substituição por sinônimo, hiperônimo, hipônimo tudo leva a crer que o remetente seja um flamenguista.”
ou antonomásia.
Sinônimo é o nome que se dá a uma palavra que possui Segundo o texto, Eurico nasceu para ser vice: é vice-
o mesmo sentido que outra, ou sentido bastante aproximado: presidente do clube, vice-campeão carioca e bi-vice-campeão
injúria e afronta, alegre e contente. mundial. E isso sem falar do vice no Carioca de futsal, no Carioca
Hiperônimo é um termo que mantém com outro uma de basquete, no Brasileiro de basquete e na Taça Guanabara.
relação do tipo contém/está contido; São vicissitudes que vicejam. Espero que não viciem.
Hipônimo é uma palavra que mantém com outra uma
relação do tipo está contido/contém. O significado do termo José Roberto Torero. In: Folha de S. Paulo, 08/03/2000, p.
rosa está contido no de flor e o de flor contém o de rosa, pois 4-7.
toda rosa é uma flor, mas nem toda flor é uma rosa. Flor é, pois,
hiperônimo de rosa, e esta palavra é hipônimo daquela. A elipse é o apagamento de um segmento de frase que
Antonomásia é a substituição de um nome próprio por pode ser facilmente recuperado pelo contexto. Também
um nome comum ou de um comum por um próprio. Ela ocorre, constitui um expediente de coesão, pois é o apagamento de um
principalmente, quando uma pessoa célebre é designada por termo que seria repetido, e o preenchimento do vazio deixado
uma característica notória ou quando o nome próprio de uma pelo termo apagado (=elíptico) exige, necessariamente, que se
personagem famosa é usado para designar outras pessoas que faça correlação com outros termos presentes no contexto, ou
possuam a mesma característica que a distingue: referidos na situação em que se desenrola a fala.
Vejamos estes versos do poema “Círculo vicioso”, de
“O rei do futebol (=Pelé) só podia ser um brasileiro.” Machado de Assis:
Referência ao fato notório de Giuseppe Garibaldi haver “Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
lutado pela liberdade na Europa e na América. Claridade imorta, que toda a luz resume!”
Obra completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1979, v.III,
“Ele é um Hércules.” (=um homem muito forte). p. 151.
Referência à força física que caracteriza o herói grego Nesse caso, o verbo dizer, que seria enunciado antes daquilo
Hércules. que disse a lua, isto é, antes das aspas, fica subentendido, é
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LÍNGUA PORTUGUESA
omitido por ser facilmente presumível. Arrolam-se três argumentos em favor da tese que é o
Qualquer segmento da frase pode sofrer elipse. Veja que, interlocutor quem pode tomar uma dada decisão. O último
no exemplo abaixo, é o sujeito meu pai que vem elidido (ou deles é introduzido por “e também”, que indica um argumento
apagado) antes de sentiu e parou: final na mesma direção argumentativa dos precedentes.
Esses operadores introduzem novos argumentos; não
“Meu pai começou a andar novamente, sentiu a pontada no significam, em hipótese nenhuma, a repetição do que já foi dito.
peito e parou.” Ou seja, só podem ser ligados com conectores de conjunção
segmentos que representam uma progressão discursiva.
Pode ocorrer também elipse por antecipação. No exemplo É possível dizer “Disfarçou as lágrimas que o assaltaram e
que segue, aquela promoção é complemento tanto de querer continuou seu discurso”, porque o segundo segmento indica
quanto de desejar, no entanto aparece apenas depois do um desenvolvimento da exposição. Não teria cabimento
segundo verbo: usar operadores desse tipo para ligar dois segmentos como
“Disfarçou as lágrimas que o assaltaram e escondeu o choro
“Ficou muito deprimido com o fato de ter sido preferido. que tomou conta dele”.
Afinal, queria muito, desejava ardentemente aquela promoção.”
- Disjunção Argumentativa: há também operadores
Quando se faz essa elipse por antecipação com verbos que indicam uma disjunção argumentativa, ou seja, fazem uma
que têm regência diferente, a coesão é rompida. Por exemplo, conexão entre segmentos que levam a conclusões opostas, que
não se deve dizer “Conheço e gosto deste livro”, pois o verbo têm orientação argumentativa diferente: ou, ou então, quer...
conhecer rege complemento não introduzido por preposição, quer, seja... seja, caso contrário, ao contrário.
e a elipse retoma o complemento inteiro, portanto teríamos
uma preposição indevida: “Conheço (deste livro) e gosto deste “Não agredi esse imbecil. Ao contrário, ajudei a separar a
livro”. Em “Implico e dispenso sem dó os estranhos palpiteiros”, briga, para que ele não apanhasse.”
diferentemente, no complemento em elipse faltaria a preposição
“com” exigida pelo verbo implicar. O argumento introduzido por ao contrário é diametralmente
Nesses casos, para assegurar a coesão, o recomendável é oposto àquele de que o falante teria agredido alguém.
colocar o complemento junto ao primeiro verbo, respeitando
sua regência, e retomá-lo após o segundo por um anafórico, - Conclusão: existem operadores que marcam uma
acrescentando a preposição devida (Conheço este livro e conclusão em relação ao que foi dito em dois ou mais enunciados
gosto dele) ou eliminando a indevida (Implico com estranhos anteriores (geralmente, uma das afirmações de que decorre a
palpiteiros e os dispenso sem dó). conclusão fica implícita, por manifestar uma voz geral, uma
verdade universalmente aceita): logo, portanto, por conseguinte,
Coesão por Conexão pois (o pois é conclusivo quando não encabeça a oração).
Há na língua uma série de palavras ou locuções que são “Essa guerra é uma guerra de conquista, pois visa ao
responsáveis pela concatenação ou relação entre segmentos controle dos fluxos mundiais de petróleo. Por conseguinte, não é
do texto. Esses elementos denominam-se conectores ou moralmente defensável.”
operadores discursivos. Por exemplo: visto que, até, ora, no
entanto, contudo, ou seja. Por conseguinte introduz uma conclusão em relação à
Note-se que eles fazem mais do que ligar partes do texto: afirmação exposta no primeiro período.
estabelecem entre elas relações semânticas de diversos tipos,
como contrariedade, causa, consequência, condição, conclusão, - Comparação: outros importantes operadores discursivos
etc. Essas relações exercem função argumentativa no texto, são os que estabelecem uma comparação de igualdade,
por isso os operadores discursivos não podem ser usados superioridade ou inferioridade entre dois elementos, com vistas
indiscriminadamente. a uma conclusão contrária ou favorável a certa ideia: tanto...
Na frase “O time apresentou um bom futebol, mas não quanto, tão... como, mais... (do) que.
alcançou a vitória”, por exemplo, o conector “mas” está
adequadamente usado, pois ele liga dois segmentos com “Os problemas de fuga de presos serão tanto mais graves
orientação argumentativa contrária. Se fosse utilizado, nesse quanto maior for a corrupção entre os agentes penitenciários.”
caso, o conector “portanto”, o resultado seria um paradoxo
semântico, pois esse operador discursivo liga dois segmentos O comparativo de igualdade tem no texto uma função
com a mesma orientação argumentativa, sendo o segmento argumentativa: mostrar que o problema da fuga de presos
introduzido por ele a conclusão do anterior. cresce à medida que aumenta a corrupção entre os agentes
penitenciários; por isso, os segmentos podem até ser permutáveis
- Gradação: há operadores que marcam uma gradação do ponto de vista sintático, mas não o são do ponto de vista
numa série de argumentos orientados para uma mesma argumentativo, pois não há igualdade argumentativa proposta,
conclusão. Dividem-se eles, em dois subtipos: os que indicam “Tanto maior será a corrupção entre os agentes penitenciários
o argumento mais forte de uma série: até, mesmo, até mesmo, quanto mais grave for o problema da fuga de presos”.
inclusive, e os que subentendem uma escala com argumentos Muitas vezes a permutação dos segmentos leva a conclusões
mais fortes: ao menos, pelo menos, no mínimo, no máximo, opostas: Imagine-se, por exemplo, o seguinte diálogo entre o
quando muito. diretor de um clube esportivo e o técnico de futebol:
- Conjunção Argumentativa: há operadores que “__Precisamos promover atletas das divisões de base para
assinalam uma conjunção argumentativa, ou seja, ligam um reforçar nosso time.
conjunto de argumentos orientados em favor de uma dada __Qualquer atleta das divisões de base é tão bom quanto os
conclusão: e, também, ainda, nem, não só... mas também, do time principal.”
tanto... como, além de, a par de.
Nesse caso, o argumento do técnico é a favor da promoção,
“Se alguém pode tomar essa decisão é você. Você é o diretor da pois ele declara que qualquer atleta das divisões de base
escola, é muito respeitado pelos funcionários e também é muito tem, pelo menos, o mesmo nível dos do time principal, o que
querido pelos alunos.” significa que estes não primam exatamente pela excelência em
relação aos outros.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Suponhamos, agora, que o técnico tivesse invertido os que introduzem um argumento decisivo para derrubar a
segmentos na sua fala: argumentação contrária, mas apresentando-o como se fosse
um acréscimo, como se fosse apenas algo mais numa série
“__Qualquer atleta do time principal é tão bom quanto os das argumentativa: além do mais, além de tudo, além disso, ademais.
divisões de base.”
“Ele está num período muito bom da vida: começou a namorar
Nesse caso, seu argumento seria contra a necessidade da a mulher de seus sonhos, foi promovido na empresa, recebeu um
promoção, pois ele estaria declarando que os atletas do time prêmio que ambicionava havia muito tempo e, além disso, ganhou
principal são tão bons quanto os das divisões de base. uma bolada na loteria.”
- Explicação ou Justificativa: há operadores que O operador discursivo introduz o que se considera a prova
introduzem uma explicação ou uma justificativa em relação ao mais forte de que “Ele está num período muito bom da vida”; no
que foi dito anteriormente: porque, já que, que, pois. entanto, essa prova é apresentada como se fosse apenas mais
uma.
“Já que os Estados Unidos invadiram o Iraque sem autorização
da ONU, devem arcar sozinhos com os custos da guerra.” - Generalização ou Amplificação: existem operadores
que assinalam uma generalização ou uma amplificação do que
Já que inicia um argumento que dá uma justificativa para foi dito antes: de fato, realmente, como aliás, também, é verdade
a tese de que os Estados Unidos devam arcar sozinhos com o que.
custo da guerra contra o Iraque.
“O problema da erradicação da pobreza passa pela geração de
- Contrajunção: os operadores discursivos que assinalam empregos. De fato, só o crescimento econômico leva ao aumento
uma relação de contrajunção, isto é, que ligam enunciados de renda da população.”
com orientação argumentativa contrária, são as conjunções
adversativas (mas, contudo, todavia, no entanto, entretanto, O conector introduz uma amplificação do que foi dito antes.
porém) e as concessivas (embora, apesar de, apesar de que,
conquanto, ainda que, posto que, se bem que). “Ele é um técnico retranqueiro, como aliás o são todos os que
Qual é a diferença entre as adversativas e as concessivas, atualmente militam no nosso futebol.
se tanto umas como outras ligam enunciados com orientação
argumentativa contrária? O conector introduz uma generalização ao que foi
Nas adversativas, prevalece a orientação do segmento afirmado: não “ele”, mas todos os técnicos do nosso futebol são
introduzido pela conjunção. retranqueiros.
“O atleta pode cair por causa do impacto, mas se levanta mais - Especificação ou Exemplificação: também
decidido a vencer.” há operadores que marcam uma especificação ou uma
exemplificação do que foi afirmado anteriormente: por exemplo,
Nesse caso, a primeira oração conduz a uma conclusão como.
negativa sobre um processo ocorrido com o atleta, enquanto a
começada pela conjunção “mas” leva a uma conclusão positiva. “A violência não é um fenômeno que está disseminado apenas
Essa segunda orientação é a mais forte. entre as camadas mais pobres da população. Por exemplo, é
Compare-se, por exemplo, “Ela é simpática, mas não é crescente o número de jovens da classe média que estão envolvidos
bonita” com “Ela não é bonita, mas é simpática”. No primeiro em toda sorte de delitos, dos menos aos mais graves.”
caso, o que se quer dizer é que a simpatia é suplantada pela falta
de beleza; no segundo, que a falta de beleza perde relevância Por exemplo assinala que o que vem a seguir especifica,
diante da simpatia. Quando se usam as conjunções adversativas, exemplifica a afirmação de que a violência não é um fenômeno
introduz-se um argumento com vistas à determinada conclusão, adstrito aos membros das “camadas mais pobres da população”.
para, em seguida, apresentar um argumento decisivo para uma
conclusão contrária. - Retificação ou Correção: há ainda os que indicam uma
Com as conjunções concessivas, a orientação argumentativa retificação, uma correção do que foi afirmado antes: ou melhor,
que predomina é a do segmento não introduzido pela conjunção. de fato, pelo contrário, ao contrário, isto é, quer dizer, ou seja, em
outras palavras. Exemplo:
“Embora haja conexão entre saber escrever e saber gramática,
trata-se de capacidades diferentes.” “Vou-me casar neste final de semana. Ou melhor, vou passar a
viver junto com minha namorada.”
A oração iniciada por “embora” apresenta uma orientação
argumentativa no sentido de que saber escrever e saber O conector inicia um segmento que retifica o que foi dito
gramática são duas coisas interligadas; a oração principal antes.
conduz à direção argumentativa contrária. Esses operadores servem também para marcar um
Quando se utilizam conjunções concessivas, a estratégia esclarecimento, um desenvolvimento, uma redefinição do
argumentativa é a de introduzir no texto um argumento que, conteúdo enunciado anteriormente. Exemplo:
embora tido como verdadeiro, será anulado por outro mais
forte com orientação contrária. “A última tentativa de proibir a propaganda de cigarros nas
A diferença entre as adversativas e as concessivas, portanto, corridas de Fórmula 1 não vingou. De fato, os interesses dos
é de estratégia argumentativa. Compare os seguintes períodos: fabricantes mais uma vez prevaleceram sobre os da saúde.”
“Por mais que o exército tivesse planejado a operação O conector introduz um esclarecimento sobre o que foi dito
(argumento mais fraco), a realidade mostrou-se mais complexa antes.
(argumento mais forte).” Servem ainda para assinalar uma atenuação ou um reforço
“O exército planejou minuciosamente a operação (argumento do conteúdo de verdade de um enunciado. Exemplo:
mais fraco), mas a realidade mostrou-se mais complexa
(argumento mais forte).” “Quando a atual oposição estava no comando do país, não fez
o que exige hoje que o governo faça. Ao contrário, suas políticas
- Argumento Decisivo: há operadores discursivos iam na direção contrária do que prega atualmente.
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LÍNGUA PORTUGUESA
O conector introduz um argumento que reforça o que foi A língua tem um grande número de conectores e
dito antes. sequenciadores. Apresentamos os principais e explicamos
sua função. É preciso ficar atento aos fenômenos de coesão.
- Explicação: há operadores que desencadeiam uma Mostramos que o uso inadequado dos conectores e a utilização
explicação, uma confirmação, uma ilustração do que foi inapropriada dos anafóricos ou catafóricos geram rupturas na
afirmado antes: assim, desse modo, dessa maneira. coesão, o que leva o texto a não ter sentido ou, pelo menos, a
não ter o sentido desejado. Outra falha comum no que tange
“O exército inimigo não desejava a paz. Assim, enquanto se a coesão é a falta de partes indispensáveis da oração ou do
processavam as negociações, atacou de surpresa.” período. Analisemos este exemplo:
O operador introduz uma confirmação do que foi afirmado “As empresas que anunciaram que apoiariam a campanha de
antes. combate à fome que foi lançada pelo governo federal.”
Coesão por Justaposição
O período compõe-se de:
É a coesão que se estabelece com base na sequência dos - As empresas
enunciados, marcada ou não com sequenciadores. Examinemos - que anunciaram (oração subordinada adjetiva restritiva da
os principais sequenciadores. primeira oração)
- que apoiariam a campanha de combate à fome (oração
- Sequenciadores Temporais: são os indicadores de subordinada substantiva objetiva direta da segunda oração)
anterioridade, concomitância ou posterioridade: dois meses - que foi lançada pelo governo federal (oração subordinada
depois, uma semana antes, um pouco mais tarde, etc. (são adjetiva restritiva da terceira oração).
utilizados predominantemente nas narrações).
Observe-se que falta o predicado da primeira oração. Quem
“Uma semana antes de ser internado gravemente doente, escreveu o período começou a encadear orações subordinadas
ele esteve conosco. Estava alegre e cheio de planos para o futuro.” e “esqueceu-se” de terminar a principal.
Quebras de coesão desse tipo são mais comuns em períodos
- Sequenciadores Espaciais: são os indicadores de longos. No entanto, mesmo quando se elaboram períodos curtos
posição relativa no espaço: à esquerda, à direita, junto de, etc. é preciso cuidar para que sejam sintaticamente completos e
(são usados principalmente nas descrições). para que suas partes estejam bem conectadas entre si.
Para que um conjunto de frases constitua um texto, não
“A um lado, duas estatuetas de bronze dourado, basta que elas estejam coesas: se não tiverem unidade de
representando o amor e a castidade, sustentam uma cúpula oval sentido, mesmo que aparentemente organizadas, elas não
de forma ligeira, donde se desdobram até o pavimento bambolins passarão de um amontoado injustificado. Exemplo:
de cassa finíssima. (...) Do outro lado, há uma lareira, não
de fogo, que o dispensa nosso ameno clima fluminense, ainda na “Vivo há muitos anos em São Paulo. A cidade tem excelentes
maior força do inverno.” restaurantes. Ela tem bairros muito pobres. Também o Rio de
José de Alencar. Senhora. São Paulo, FTD, 1992, p. 77. Janeiro tem favelas.”
- Sequenciadores de Ordem: são os que assinalam Todas as frases são coesas. O hiperônimo cidade retoma
a ordem dos assuntos numa exposição: primeiramente, em o substantivo São Paulo, estabelecendo uma relação entre o
segunda, a seguir, finalmente, etc. segundo e o primeiro períodos. O pronome “ela” recupera a
palavra cidade, vinculando o terceiro ao segundo período.
“Para mostrar os horrores da guerra, falarei, inicialmente, O operador também realiza uma conjunção argumentativa,
das agruras por que passam as populações civis; em seguida, relacionando o quarto período ao terceiro. No entanto, esse
discorrerei sobre a vida dos soldados na frente de batalha; conjunto não é um texto, pois não apresenta unidade de sentido,
finalmente, exporei suas consequências para a economia mundial isto é, não tem coerência. A coesão, portanto, é condição
e, portanto, para a vida cotidiana de todos os habitantes do necessária, mas não suficiente, para produzir um texto.
planeta.”
Questões
- Sequenciadores para Introdução: são os que, na
conversação principalmente, servem para introduzir um tema 1. Texto 1 – Bem tratada, faz bem
ou mudar de assunto: a propósito, por falar nisso, mas voltando
ao assunto, fazendo um parêntese, etc. Sérgio Magalhães, O Globo
“Joaquim viveu sempre cercado do carinho de muitas pessoas. O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória:
A propósito, era um homem que sabia agradar às mulheres.” “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a
reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?
- Operadores discursivos não explicitados: se o
texto for construído sem marcadores de sequenciação, o leitor Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este
deverá inferir, a partir da ordem dos enunciados, os operadores jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o
discursivos não explicitados na superfície textual. Nesses casos, privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao
os lugares dos diferentes conectores estarão indicados, na transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado
escrita, pelos sinais de pontuação: ponto-final, vírgula, ponto- que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso
e-vírgula, dois-pontos. típico de cidade rodoviária e dispersa.
Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta
“A reforma política é indispensável. Sem a existência da geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento
fidelidade partidária, cada parlamentar vota segundo seus global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é
interesses e não de acordo com um programa partidário. Assim, agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que
não há bases governamentais sólidas.” a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)
O transporte também esteve no centro dos protestos de
Esse texto contém três períodos. O segundo indica a causa junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a
de a reforma política ser indispensável. Portanto o ponto-final moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões
do primeiro período está no lugar de um porque. para o debate do tema.
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LÍNGUA PORTUGUESA
“Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.” Assinale a opção em que se indica, INCORRETAMENTE, o
referente do termo em destaque.
Substituindo o termo sublinhado por uma oração (A) “quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual” (5º§)
desenvolvida, a forma correta e adequada seria: – organização
(A) para que se debatesse o tema; (B) “A agência passou a dar mais ênfase” (6º§) – OMS
(B) para se debater o tema; (C) “Pesa contra o órgão da ONU”(7º§) – OMS
(C) para que se debata o tema; (D) “Seus esforços iniciais foram limitados” (7º§) –
(D) para debater-se o tema; gravidade da situação
(E) para que o tema fosse debatido. (E) “A comunidade tem diante de si” (10º§) – comunidade
internacional
02. “A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a
poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”. 04.
A oração em forma desenvolvida que substitui correta e Leia o texto para responder a questão.
adequadamente o gerúndio “advertindo” é: As cotas raciais deram certo porque seus beneficiados são,
(A) com a advertência de; sim, competentes. Merecem, sim, frequentar uma universidade
(B) quando adverte; pública e de qualidade. No vestibular, que é o princípio de tudo,
(C) em que adverte; os cotistas estão só um pouco atrás. Segundo dados do Sistema
(D) no qual advertia; de Seleção Unificada, a nota de corte para os candidatos
(E) para advertir. convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56
pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença
03. entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. IstoÉ entrevistou
Texto III - Corrida contra o ebola educadores e todos disseram que essa distância é mais do que
razoável. Na verdade, é quase nada. Se em uma disciplina
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África tão concorrida quanto medicina um coeficiente de apenas 3%
Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, separa os privilegiados, que estudaram em colégios privados,
mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para dos negros e pobres, que frequentaram escolas públicas, então
refrear o avanço da doença tenham sido eficazes. é justo supor que a diferença mínima pode, perfeitamente, ser
Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 igualada ou superada no decorrer dos cursos. Depende só da
contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas disposição do aluno. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro
três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da (UFRJ), uma das mais conceituadas do País, os resultados do
enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de último vestibular surpreenderam. “A maior diferença entre as
Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a notas de ingresso de cotistas e não cotistas foi observada no curso
afirmar que a epidemia está fora de controle. de economia”, diz Ângela Rocha, pró-reitora da UFRJ. “Mesmo
O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. assim, essa distância foi de 11%, o que, estatisticamente, não
De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países é significativo”.
afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização (www.istoe.com.br)
Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade
um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas Para responder a questão, considere a passagem – A
localidades afetadas. diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica O pronome eles tem como referente:
por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade (A) candidatos convencionais e cotistas.
vêm de contribuições compulsórias dos países-membros – o (B) beneficiados.
restante é formado por doações voluntárias. (C) dados do Sistema de Seleção Unificada.
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, (D) dados do Sistema de Seleção Unificada e pontos.
e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento (E) pontos.
bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC
dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 05. Leia os quadrinhos para responder a questão.
6 bilhões.
Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência
passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais
crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O departamento
de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado
a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus
cargos.
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora
para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais
foram limitados e mal liderados.
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais Um enunciado possível em substituição à fala do terceiro
possível enfrentá-lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. quadrinho, em conformidade com a norma- padrão da língua
Tornou-se crucial estabelecer um comando central na África portuguesa, é:
Ocidental, com representantes dos países afetados. (A) Se você ir pelos caminhos da verdade, leve um capacete.
Espera-se também maior comprometimento das potências (B) Caso você vá pelos caminhos da verdade, lembra-se de
mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, levar um capacete.
que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, (C) Se você se mantiver nos caminhos da verdade, leve um
respectivamente. capacete.
A comunidade internacional tem diante de si um desafio (D) Caso você se mantém nos caminhos da verdade, lembre
enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. de levar um capacete.
Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta (E) Ainda que você se mantêm nos caminhos da verdade,
a favor da doença. leva um capacete.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ Respostas
opiniao/2014/09/1512104-editorial-corrida-contra-o-ebola.shtml: 01. (C) / 02. (C) / 03. (D) / 04. (A) / 05. (C)
Acesso em: 08/09/2014)
37
LÍNGUA PORTUGUESA
Coerência apenas como um mecanismo auxiliar na produção da unidade
de sentido, pois esta depende, na verdade, das relações
Infância subjacentes ao texto, da não-contradição entre as partes, da
continuidade semântica, em síntese, da coerência.
O camisolão A coerência é um fator de interpretabilidade do texto, pois
O jarro possibilita que todas as suas partes sejam englobadas num
O passarinho único significado que explique cada uma delas. Quando esse
O oceano sentido não pode ser alcançado por faltar relação de sentido
A vista na casa que a gente sentava no sofá entre as partes, lemos um texto incoerente.
38
LÍNGUA PORTUGUESA
Carne’ mostra a mudança sofrida por um homem que vivia lá no __ O empregado da companhia telefônica que vinha consertar
interior e encanta-se com a agitação e a diversidade da vida na o telefone está aí.
capital, pois aqui já não suportava mais a mesmice e o tédio”. __ Era hoje que ele viria?
Dizendo lá no interior, o enunciador dá a entender que seu
pronunciamento está sendo feito de algum lugar distante do - O conhecimento de mundo:
interior; portanto ele não poderia usar o advérbio “aqui” para
localizar “a mesmice” e “o tédio” que caracterizavam a vida 31 de março / 1º de abril
interiorana da personagem. Em síntese, não é coerente usar Dúvida Revolucionária
“lá” e “aqui” para indicar o mesmo lugar.
Ontem foi hoje?
Coerência do Nível de Linguagem Utilizado Ou hoje é que foi ontem?
A coerência do nível de linguagem utilizado é aquela Aparentemente, falta coerência temporal a esse poema: o
que concerne à compatibilidade do léxico e das estruturas que significa “ontem foi hoje” ou “hoje é que foi ontem?”. No
morfossintáticas com a variante escolhida numa dada situação entanto, as duas datas colocadas no início do poema e o título
de comunicação. Ocorre incoerência relacionada ao nível de remetem a um episódio da História do Brasil, o golpe militar de
linguagem quando, por exemplo, o enunciador utiliza um 1964, chamado Revolução de 1964. Esse fato deve fazer parte
termo chulo ou pertencente à linguagem informal num texto de nosso conhecimento de mundo, assim como o detalhe de
caracterizado pela norma culta formal. Tanto sabemos que isso que ele ocorreu no dia 1º de abril, mas sua comemoração foi
não é permitido que, quando o fazemos, acrescentamos uma mudada para 31 de março, para evitar relações entre o evento
ressalva: com perdão da palavra, se me permitem dizer. e o “dia da mentira”.
Ninguém há de negar a incoerência de um texto como
este: Saltou para a rua, abriu a janela do 5º andar e deixou - As regras do gênero:
um bilhete no parapeito explicando a razão de seu suicídio, em
que há evidente violação da lei sucessivamente dos eventos. “O homem olhou através das paredes e viu onde os bandidos
Entretanto talvez nem todo mundo concorde que seja incoerente escondiam a vítima que havia sido sequestrada.”
incluir guardanapos de papel no jantar do Itamarati descrito
no item sobre coerência figurativa, alguém poderia objetivar Essa frase é incoerente no discurso cotidiano, mas é
que é preconceito considerá-los inadequados. Então, justifica- completamente coerente no mundo criado pelas histórias de
se perguntar: o que, afinal, determina se um texto é ou não super-heróis, em que o Super-Homem, por exemplo, tem força
coerente? praticamente ilimitada; pode voar no espaço a uma velocidade
A natureza da coerência está relacionada a dois conceitos igual à da luz; quando ultrapassa essa velocidade, vence a
básicos de verdade: adequação à realidade e conformidade barreira do tempo e pode transferir-se para outras épocas; seus
lógica entre os enunciados. olhos de raios X permitem-lhe ver através de qualquer corpo, a
Vimos que temos diferentes níveis de coerência: narrativa, distâncias infinitas, etc.
argumentativa, figurativa, etc. Em cada nível, temos duas Nosso conhecimento de mundo não é restrito ao que
espécies diversas de coerência: efetivamente existe, ao que se pode ver, tocar, etc.: ele inclui
- extratextual: aquela que diz respeito à adequação entre também os mundos criados pela linguagem nos diferentes
o texto e uma “realidade” exterior a ele. gêneros de texto, ficção científica, contos maravilhosos, mitos,
- intratextual: aquela que diz respeito à compatibilidade, discurso religioso, etc., regidos por outras lógicas. Assim, o que é
à adequação, à não-contradição entre os enunciados do texto. incoerente num determinado gênero não o é, necessariamente,
em outro.
A exterioridade a que o conteúdo do texto deve ajustar-se
pode ser: - O sentido não literal:
- o conhecimento do mundo: o conjunto de dados
referentes ao mundo físico, à cultura de um povo, ao conteúdo “As verdes ideias incolores dormem, mas poderão explodir
das ciências, etc. que constitui o repertório com que se produzem a qualquer momento.”
e se entendem textos. O período “O homem olhou através das
paredes e viu onde os bandidos escondiam a vítima que havia sido Tomando em seu sentido literal, esse texto é absurdo,
sequestrada” é incoerente, pois nosso conhecimento do mundo pois, nessa acepção, o termo ideias não pode ser qualificado
diz que homens não veem através das paredes. Temos, então, por adjetivos de cor; não se podem atribuir ao mesmo ser, ao
uma incoerência figurativa extratextual. mesmo tempo, as qualidades verde e incolor; o verbo dormir
- os mecanismos semânticos e gramaticais da deve ter como sujeito um substantivo animado. No entanto,
língua: o conjunto dos conhecimentos sobre o código se entendermos ideias verdes em sentido não literal, como
linguístico necessário à codificação de mensagens decodificáveis concepções ambientalistas, o período pode ser lido da seguinte
por outros usuários da mesma língua. maneira: “As ideias ambientalistas sem atrativo estão latentes,
mas poderão manifestar-se a qualquer momento.”
Fatores de Coerência
- O intertexto:
- O contexto: para uma dada unidade linguística, funciona
como contexto a unidade linguística maior que ela: a sílaba é Falso diálogo entre Pessoa e Caeiro
contexto para o fonema; a palavra, para a sílaba; a oração, para
a palavra; o período, para a oração; o texto, para o período, e __ a chuva me deixa triste...
assim por diante. __ a mim me deixa molhado.
José Paulo Paes. Op. Cit., p 79.
- A situação de comunicação:
Muitos textos retomam outros, constroem-se com base em
__A telefônica. outros e, por isso, só ganham coerência nessa relação com o
__Era hoje? texto sobre o qual foram construídos, ou seja, na relação de
intertextualidade. É o caso desse poema. Para compreendê-lo, é
Esse diálogo não seria compreendido fora da situação de preciso saber que Alberto Caeiro é um dos heterônimos do poeta
interlocução, porque deixa implícitos certos enunciados que, Fernando Pessoa; que heterônimo não é pseudônimo, mas uma
dentro dela, são perfeitamente compreendidos: individualidade lírica distinta da do autor (o ortônimo); que
39
LÍNGUA PORTUGUESA
para Caeiro o real é a exterioridade e não devemos acrescentar- basta conhecer bem um determinado assunto, temos que o
lhe impressões subjetivas; que sua posição é antimetafísica; que transmitir de maneira clara aos leitores.
não devemos interpretar a realidade pela inteligência, pois essa O estudo da pontuação pode se tornar um valioso aliado
interpretação conduz a simples conceitos vazios, em síntese, é para organizarmos as ideias de maneira clara em frases. Para
preciso ter lido textos de Caeiro. Por outro lado, é preciso saber tanto, é necessário ter alguma noção de sintaxe. “Sintaxe”,
que o ortônimo (Fernando Pessoa ele mesmo) exprime suas
conforme o dicionário Aurélio, é a “parte da gramática que
emoções, falando da solidão interior, do tédio, etc.
estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no
Incoerência Proposital discurso, bem como a relação lógica das frases entre si”; ou
em outras palavras, sintaxe quer dizer “mistura”, isto é, saber
Existem textos em que há uma quebra proposital da misturar as palavras de maneira a produzirem um sentido
coerência, com vistas a produzir determinado efeito de sentido, evidente para os receptores das nossas mensagens. Observe:
assim como existem outros que fazem da não coerência o
próprio princípio constitutivo da produção de sentido. Poderia 1) A desemprego globalização no Brasil e no na está Latina
alguém perguntar, então, se realmente existe texto incoerente. América causando.
Sem dúvida existe: é aquele em que a incoerência é produzida 2) A globalização está causando desemprego no Brasil e na
involuntariamente, por inabilidade, descuido ou ignorância do
América Latina.
enunciador, e não usada funcionalmente para construir certo
sentido.
Quando se trata de incoerência proposital, o enunciador Ora, no item 1 não temos uma ideia, pois não há uma
dissemina pistas no texto, para que o leitor perceba que ela frase, as palavras estão amontoadas sem a realização de “uma
faz parte de um programa intencionalmente direcionado sintaxe”, não há um contexto linguístico nem relação inteligível
para veicular determinado tema. Se, por exemplo, num texto com a realidade; no caso 2, a sintaxe ocorreu de maneira perfeita
que mostra uma festa muito luxuosa, aparecem figuras como e o sentido está claro para receptores de língua portuguesa
pessoas comendo de boca aberta, falando em voz muito alta e inteirados da situação econômica e cultural do mundo atual.
em linguagem chula, ostentando suas últimas aquisições, o
enunciador certamente não está querendo manifestar o tema do A Ordem dos Termos na Frase
luxo, do requinte, mas o da vulgaridade dos novos-ricos. Para
ficar no exemplo da festa: em filmes como “Quero ser grande”
(Big, dirigido por Penny Marshall em 1988, com Tom Hanks) Leia novamente a frase contida no item 2. Note que ela é
e “Um convidado bem trapalhão” (The party, Blake Edwards, organizada de maneira clara para produzir sentido. Todavia,
1968, com Peter Sellers), há cenas em que os respectivos há diferentes maneiras de se organizar gramaticalmente tal
protagonistas exibem comportamento incompatível com a frase, tudo depende da necessidade ou da vontade do redator
ocasião, mas não há incoerência nisso, pois todo o enredo em manter o sentido, ou mantê-lo, porém, acrescentado ênfase
converge para que o espectador se solidarize com eles, por sua a algum dos seus termos. Significa dizer que, ao escrever,
ingenuidade e falta de traquejo social. Mas, se aparece num podemos fazer uma série de inversões e intercalações em
texto uma figura incoerente uma única vez, o leitor não pode ter nossas frases, conforme a nossa vontade e estilo. Tudo depende
certeza de que se trata de uma quebra de coerência proposital, da maneira como queremos transmitir uma ideia, do nosso
com vistas a criar determinado efeito de sentido, vai pensar
estilo. Por exemplo, podemos expressar a mensagem da frase
que se trata de contradição devida a inabilidade, descuido ou
ignorância do enunciador. 2 da seguinte maneira:
Dissemos também que há outros textos que fazem da
inversão da realidade seu princípio constitutivo; da incoerência, - No Brasil e na América Latina, a globalização está causando
um fator de coerência. São exemplos as obras de Lewis desemprego.
Carrol “Alice no país das maravilhas” e “Através do espelho”,
que pretendem apresentar paradoxos de sentido, subverter o Neste caso, a mensagem é praticamente a mesma, apenas
princípio da realidade, mostrar as aporias da lógica, confrontar mudamos a ordem das palavras para dar ênfase a alguns termos
a lógica do senso comum com outras. (neste caso: No Brasil e na A. L.). Repare que, para obter a
clareza tivemos que fazer o uso de vírgulas.
Entre os sinais de pontuação, a vírgula é o mais usado e
o que mais nos auxilia na organização de um período, pois
facilita as boas “sintaxes”, boas misturas, ou seja, a vírgula
Equivalência e transformação de ajuda-nos a não “embolar” o sentido quando produzimos frases
estruturas. complexas. Com isto, “entregamos” frases bem organizadas aos
nossos leitores.
O básico para a organização sintática das frases é a ordem
direta dos termos da oração. Os gramáticos estruturam tal
Equivalência e transformação de estruturas ordem da seguinte maneira:
“Ideias confusas geram redações confusas”. Esta frase leva- SUJEITO + VERBO+ COMPLEMENTO VERBAL+
nos a refletir sobre a organização das ideias em um texto. CIRCUNSTÂNCIAS
Significa dizer que, antes da redação, naturalmente devemos A globalização + está causando+ desemprego +
dominar o assunto sobre o qual iremos tratar e, posteriormente, no Brasil nos dias de hoje.
planejar o modo como iremos expô-lo, do contrário haverá
dificuldade em transmitir ideias bem acabadas. Portanto, Nem todas as orações mantêm esta ordem e nem todas
a leitura, a interpretação de textos e a experiência de vida contêm todos estes elementos, portanto cabem algumas
antecedem o ato de escrever. observações:
Obtido um razoável conhecimento sobre o que iremos
escrever, feito o esquema de exposição da matéria, é necessário 1) As circunstâncias (de tempo, espaço, modo, etc.)
saber ordenar as ideias em frases bem estruturadas. Logo, não normalmente são representadas por adjuntos adverbiais
40
LÍNGUA PORTUGUESA
de tempo, lugar, etc. Note que, no mais das vezes, quando Aqui um aposto à globalização foi intercalado entre o
queremos recordar algo ou narrar uma história, existe a sujeito e o verbo.
tendência a colocar os adjuntos nos começos das frases:
Outros exemplos
“No Brasil e na América…” “Nos dias de hoje…” “Nas
minhas férias…”, “No Brasil…”. e logo depois os verbos e outros A globalização, que é um fenômeno econômico e cultural,
elementos: “Nas minhas férias fui…”; “No Brasil existe…” está causando desemprego no Brasil e na América Latina.
41
LÍNGUA PORTUGUESA
Obs2: quando os adjuntos adverbiais são mínimos, isto é, A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido
têm apenas uma ou duas palavras não há necessidade do uso oposto ou negativo. Exemplos: bendizer/maldizer, simpático/
da vírgula: antipático, progredir/regredir, concórdia/discórdia, explícito/
implícito,
Questões
Hoje a globalização causa desemprego no Panamá.
Ali a globalização também causou… TEXTO
A não ser que queiramos dar ênfase: Aqui, a globalização… 1 O governo do estado do Ceará, por meio da Secretaria de
Planejamento e Gestão, apresenta a segunda edição, revisada,
do Manual do Servidor Público Estadual, com o 4 objetivo de
Obs3: na língua escrita, normalmente, ao realizarmos a orientar e facilitar o entendimento de assuntos relacionados
ordem inversa, emprestamos ênfase aos termos que principiam à área de pessoal no que concerne aos direitos e deveres,
as frases. Veja este exemplo de Rui Barbosa destacado por às concessões e obrigações, tendo em vista as 7 constantes
Garcia: alterações da legislação aplicável ao servidor. As informações
“A mim, na minha longa e aturada e continua prática do inseridas no documento apresentam-se de forma objetiva e
escrever, me tem sucedido inúmeras vezes, depois de considerar em linguagem clara, garantindo às pessoas o 10 conhecimento
por muito tempo necessária e insuprível uma locução nova, permanente dessas informações para que não venham a
encontrar vertida em expressões antigas mais clara, expressiva sofrer prejuízo de qualquer natureza. Importa ressaltar que
e elegante a mesma ideia.” esse instrumento está aberto a 13 mudanças, para evitar a
obsolescência e de modo a proporcionar aos servidores uma
Estas três regras básicas não solucionam todos os problemas dinâmica eficiente das atividades e a possibilidade de cooperação
de organização das frases, mas já dão um razoável suporte intelectual. 16 O governo espera que o manuseio deste manual
para que possamos começar a ordenar a expressão das nossas possa servir como importante instrumento de fortalecimento
ideias. Em suma: o importante é não separar os termos básicos da conduta ética no trato dos assuntos relacionados ao serviço
das orações, mas, se assim o fizermos, seja intercalando ou 19 público estadual, como fonte permanente de consulta para
invertendo elementos, então devemos usar a vírgula. dirimir dúvidas e também como mecanismo facilitador dos
procedimentos administrativos.
Observação: quanto à equivalência e transformação de
estruturas, outro exemplo muito comum cobrado em provas é Internet: <www.gestaodoservidor.ce.gov.br> (com
o enunciado trazer uma frase no singular, por exemplo, e pedir adaptações).
que o aluno passe a frase para o plural, mantendo o sentido.
Outro exemplo é o enunciado dar a frase em um tempo verbal, 01. A expressão “tendo em vista” (L.6) poderia ser
e pedir para que o aluno passe-a para outro tempo verbal. substituída por haja vista, sem prejuízo para os sentidos do
texto, uma vez que ambas as expressões estabelecem relação
http://ricardovigna.wordpress.com/2009/02/02/estudos-de- de causalidade entre ideias.
-linguagem-1-estrutura-frasal-e-pontuacao/ A) Certo B) Errado
42
LÍNGUA PORTUGUESA
- Ambas as mãos. Usa-se o artigo entre o numeral ambas e Substantivo Concreto: Substantivo concreto é aquele
o substantivo: Ambas as mãos são perfeitas. que designa seres que existem por si só ou apresentam-se em
nossa imaginação como se existissem por si. Por exemplo: ar,
- Estou em Paris / Estou na famosa Paris. Não se usa artigo som, Deus, computador, Ester.
antes dos nomes de cidades, a menos que venham determinados
por adjetivos ou locuções adjetivas. Substantivo Abstrato: Substantivo abstrato é aquele
Vim de Paris que designa prática de ações verbais, existência de
Vim da luminosa Paris. qualidades ou sentimentos humanos. Por exemplo:
saída (prática de sair), beleza (existência do belo), saudade.
Mas com alguns nomes de cidades conservamos o artigo.
O Rio de Janeiro, O Cairo, O Porto. Formação dos substantivos
Pode ou não ocorrer crase antes dos nomes de cidade, Substantivo Primitivo: É primitivo o substantivo que
conforme venham ou não precedidos de artigo. não se origina de outra palavra existente na língua portuguesa.
Vou a Paris. Por exemplo: pedra, jornal, gato, homem.
Vou à Paris dos museus.
Substantivo Derivado: É derivado o substantivo que
- Toda cidade / toda a cidade. Todo, toda designam provém de outra palavra da língua portuguesa. Por exemplo:
qualquer, cada. pedreiro, jornalista, gatarrão, homúnculo.
Toda cidade pode concorrer (qualquer cidade).
Todo o, toda a designam totalidade, inteireza. Substantivo Simples: É simples o substantivo formado
Conheci toda a cidade (a cidade inteira). por um único radical. Por exemplo: pedra, pedreiro, jornal,
jornalista.
No plural, usa-se todos os, todas as, exceto antes de
numeral não seguido de substantivo. Substantivo Composto: É composto o substantivo
Todas as cidades vieram. formado por dois ou mais radicais. Por exemplo: pedra-
Todos os cinco clubes disputarão o título. sabão, homem-rã, passatempo.
Todos cinco são concorrentes.
Substantivo Coletivo: É coletivo o substantivo no
- Tua decisão / a tua decisão. De maneira geral, é facultativo singular que indica diversos elementos de uma mesma espécie.
o uso do artigo antes dos possessivos. - abelha - enxame, cortiço, colmeia
Aplaudimos tua decisão. - acompanhante - comitiva, cortejo, séquito
Aplaudimos a tua decisão. - alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada
- aluno - classe
Se o possessivo não vier seguido de substantivo explícito é - amigo - (quando em assembleia) tertúlia
obrigatória a ocorrência do artigo.
Aplaudiram a tua decisão e não a minha. ADJETIVO
- Decisões as mais oportunas / as mais oportunas decisões. É a classe gramatical de palavras que exprimem qualidade,
No superlativo relativo, não se usa o artigo antes e depois do defeito, origem, estado do ser.
substantivo.
Tomou decisões as mais oportunas. Classificação dos Adjetivos
Tomou as decisões mais oportunas. Explicativo - exprime qualidade própria do ser. Por exemplo:
É errado: Tomou as decisões as mais oportunas. neve fria.
Restritivo - exprime qualidade que não é própria do ser. Ex:
- Faz uns dez anos. O artigo indefinido, posto antes de um fruta madura.
numeral, designa quantidade aproximada: Faz uns dez anos que Primitivo - não vem de outra palavra portuguesa. Por exem-
saí de lá. plo: bom e mau.
Derivado - tem origem em outra palavra portuguesa. Por
- Em um / num. Os artigos definidos e indefinidos contraem- exemplo: bondoso.
se com preposições: de + o= do, de + a= da, etc. As formas Simples - formado de um só radical. Por exemplo: brasileiro.
de + um e em + um podem-se usar contraídas (dum e num) Composto - formado de mais de um radical. Por exemplo:
ou separadas (de um, em um). Estava em uma cidade grande. franco-brasileiro.
Estava numa cidade grande. Pátrio - é o adjetivo que indica a naturalidade ou a naciona-
lidade do ser. Por exemplo: brasileiro, cambuiense, etc.
SUBSTANTIVO
Locução Adjetiva
Substantivo é tudo o que nomeia as “coisas” em geral. É toda expressão formada de uma preposição mais um
Substantivo é tudo o que pode ser visto, pego ou sentido. substantivo, equivalente a um adjetivo. Por exemplo, homens
Substantivo é tudo o que pode ser precedido de artigo. com aptidão (aptos), bandeira da Irlanda (irlandesa).
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LÍNGUA PORTUGUESA
2
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2 ! 2
Referir-se ao nome: Nesse caso, classifica-se como Pronomes Possessivos: São aqueles que indicam ideia
pronome adjetivo e constitui uma palavra dependente do grupo de posse. Além de indicar a coisa possuída, indicam a pessoa
nominal. Ex.: Nenhum aluno se calou. (o sujeito “nenhum gramatical possuidora.
aluno” tem como núcleo o substantivo “aluno” e como palavra
dependente o pronome adjetivo “nenhum”)
44
LÍNGUA PORTUGUESA
2º COJUGAÇÃO 3º
Pronomes Espaço Tempo Ao dito
1º COJUGAÇÃO
Enumeração verbos terminados CONJUGAÇÃO
verbos terminados
em ER verbos terminados
em AR
em IR
ï cantar vender partir
ȋͳ͐
amar chover sorrir
este, ȌǤ Ǥ Ǧ Ǥ
sonhar sofrer abrir
esta, Ǥǣ Ǥǣ Ǥǣ Ǥǣ
isto, OBS: O verbo pôr, assim como seus derivados (compor,
ǡ ϐ
repor, depor, etc.), pertence à 2º conjugação, porque na sua
estes, Ǧ
estas forma antiga a sua terminação era em er: poer. A vogal “e”, ape-
ǣ
sar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas
Ǥ ×
Ǥ
ǡ
formas de verbo: põe, pões, põem etc.
À
Ǥ ±
Ǥ
Pessoas: 1ª, 2ª e 3ª pessoa são abordadas em 2 situações:
singular e plural.
Primeira pessoa do singular – eu; ex: eu canto
ȋʹ͐ × Ǥ Segunda pessoa do singular – tu; ex: tu cantas
ȌǤ Terceira pessoa do singular – ele; ex ele: canta
esse, Primeira pessoa do plural – nós; ex: nós cantamos
essa, Ǥǣ Ǥǣ Ǥǣ
ïǡ
Segunda pessoa do plural – vós; ex: vós cantais
esses, Terceira pessoa do plural – eles; ex: eles cantam
essas À
Ǥ
×
ϐ Tempos e Modo de Verbo
Ǥ - Presente. Fato ocorrido no momento em que se fala. Ex:
Faz
- Pretérito. Fato ocorrido antes. Ex: Fez
͵͐
- Futuro. Fato ocorrido depois. Ex: Fará
ǡ
O pretérito subdivide-se em perfeito, imperfeito e mais-
Ǥ
-que-perfeito.
aquele,
Ǧ - Perfeito. Ação acabada. Ex: Eu li o ultimo romance de
aquela, Ǥ Rubens Fonseca.
aquilo, Ǥǣ Ǥǣ Ǥǣ - Imperfeito. Ação inacabada no momento a que se refere
aqueles, à narração. Ex: Ele olhava o mar durante horas e horas.
aquelas
Ù
- Mais-que-perfeito. Ação acabada, ocorrida antes de ou-
ͳͻͲǡ
ǡ tro fato passado. Ex: Para poder trabalhar melhor, ela dividira
± a turma em dois grupos.
Ǥ
Ǥ O futuro subdivide-se em futuro do presente e futuro do
×
Ǥ pretérito.
- Futuro do Presente. Refere-se a um fato imediato e
Pronomes Indefinidos: São pronomes que acompanham certo. Ex: Comprarei ingressos para o teatro.
o substantivo, mas não o determinam de forma precisa: algum, - Futuro do Pretérito. Pode indicar condição, referindo-
bastante, cada, certo, diferentes, diversos, demais, mais, -se a uma ação futura, vinculada a um momento já passado. Ex:
menos, muito nenhum, outro, pouco, qual, qualquer, quanto, Aprenderia tocar violão, se tivesse ouvido para a música (indica
tanto, todo, tudo, um, vários. condição); Eles gostariam de convidá-la para a festa.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Impessoal: Uma forma em que o verbo não se refere a
nenhuma pessoa gramatical: é o infinitivo impessoal quando 1º 2º 3º
não se refere às pessoas do discurso. Exemplos: viver é bom. (a CONJUGAÇAO CONJUGAÇÃO CONJUGAÇÃO
vida é boa); É proibido fumar. (é proibido o fumo) CANT - AR VEND - ER PART - IR
Pessoal: Quando se refere às pessoas do discurso. Neste Não cantes Não vendas Não partas
caso, não é flexionado nas 1ª e 3ª pessoas do singular e flexio-
nadas nas demais: Não cante Não venda Não parta
Falar (eu) – não flexionado
Falares (tu) – flexionado Não cantemos Não vendamos Não partamos
Falar (ele) – não flexionado
Falarmos (nós) – flexionado Não canteis Não vendais Não partais
Falardes (voz) – flexionado
Falarem (eles) – flexionado Não cantem Não vendam Não partam
Ex: É conveniente estudares (é conveniente o estudo); É útil Imperativo afirmativo: Também é formado do presente
pesquisarmos (é útil a nossa pesquisa) do subjuntivo, com exceção da 2º pessoa do singular e da 2º
pessoa do plural, que são retiradas do presente do indicativo
Aspecto: Aspecto é a maneira de ser ação. sem o “s”. Ex: Canta – Cante – Cantemos – Cantai – Cantem
O Pretérito Perfeito Composto: indica um fato con- O imperativo não possui a 1º pessoa do singular, pois não se
cluído, revela de certa forma a ideia de continuidade. Ex: Eu te- prevê a ordem, o pedido ou o conselho a si mesmo.
nho estudado (eu estudei até o presente momento). Os verbos
invocativos (terminados em “ecer” ou “escer”) indica uma con- Tempos são compostos quando formados pelos auxilia-
tinuidade gradual. Ex: embranquecer é começar a ficar grisalho res ter ou haver.
e envelhecer é ir ficando velho.
Indicativo:
O Presente do Indicativo pode: Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendido,
- indicar frequência. Ex: O sol nasce para todos. tenho partido, etc.
- ser empregado no lugar do futuro. Ex: amanhã vou ao tea- Pretérito mais-que-perfeito composto - tinha cantado, tinha
tro. (irei); Se continuam as indiretas, perco a paciência. (conti- vendido, tinha partido, etc.
nuarem; perderei) Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido,
- ser empregado no lugar do pretérito (presente histórico). terei partido, etc.
Ex: É 1939: alemães invadem o território polonês (era; inva- Futuro do pretérito composto - teria cantado, teria vendido,
diram) teria partido, etc.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Aproximação: quase, lá por, bem, uns, cerca de, por
Advérbio modificando uma oração inteira: Ocorre volta de.
quando o advérbio está modificando o grupo formado por todos - Designação: Ex.: Eis nosso novo carro. Eis.
os outros elementos da oração, indicando uma circunstância. - Exclusão: Ex.: Todos irão, menos ele. Apenas, salvo,
Ex.: Lamentavelmente o Brasil ainda tem 19 milhões de menos, exceto, só, somente, exclusive, sequer, senão.
analfabetos. - Explicação: Ex.: Viajaremos em julho, ou seja, nas férias.
Isto é, por exemplo, a saber, ou seja.
Locução Adverbial: É um conjunto de palavras que pode - Inclusão: Ex.: Até ele irá viajar. Até, inclusive, também,
exercer a função de advérbio. Ex.: De modo algum irei lá. mesmo, ademais.
- Limitação: Ex.: Apenas um me respondeu. Só, somente,
Tipos de Advérbios unicamente, apenas.
- Realce: Ex.: E você lá sabe essa questão? É que, cá, lá,
- de modo: Ex.: Sei muito bem que ninguém deve passar não, mas, é porque, só, ainda, sobretudo.
atestado da virtude alheia. Bem, mal, assim, adrede, melhor, - Retificação: Ex.: Somos três, ou melhor, quatro. Aliás,
pior, depressa, acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, isto é, ou melhor, ou antes.
às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, - Situação: Ex.: Afinal, quem perguntaria a ele? Então,
desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a mas, se, agora, afinal.
lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam
em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, Grau dos Advérbios: Os advérbios, embora pertençam à
pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, categoria das palavras invariáveis, podem apresentar variações
bondosamente, generosamente. com relação ao grau. Além do grau normal, o advérbio pode-se
- de intensidade: Ex.: Acho que, por hoje, você já ouviu apresentar no grau comparativo e no superlativo.
bastante. Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso,
bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, - Grau Comparativo: quando a circunstância expressa
assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, pelo advérbio aparece em relação de comparação. O advérbio
de muito, por completo, bem (quando aplicado a propriedades não é flexionado no grau comparativo. Para indicar esse grau
graduáveis). utilizam as formas tão…quanto, mais…que, menos…que. Pode
- de tempo: Ex.: Leia e depois me diga quando pode sair ser:
na gazeta. Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, - comparativo de igualdade. Ex.: Chegarei tão cedo quanto
cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, você.
nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, - comparativo de superioridade. Ex.: Chegarei mais cedo
amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, que você.
primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, - comparativo de inferioridade. Ex.: Chegaremos menos
à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, cedo que você.
de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em
tempos, em breve, hoje em dia. - Grau Superlativo: nesse caso, a circunstância expressa
- de lugar: Ex.: A senhora sabe aonde eu posso encontrar pelo advérbio aparecerá intensificada. O grau superlativo
esse pai-de-santo? Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, do advérbio pode ser formado tanto pelo processo sintético
atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, (acréscimo de sufixo), como pelo processo analítico (outro
aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, advérbio estará indicando o grau superlativo).
afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a - superlativo (ou absoluto) sintético: formado com o
distancia, a distancia de, de longe, de perto, em cima, à direita, acréscimo de sufixo. Ex.: Cheguei tardíssimo.
à esquerda, ao lado, em volta. - superlativo (ou absoluto) analítico: expresso com o auxilio
- de negação: Ex.: De modo algum irei lá. Não, nem, de um advérbio de intensidade. Ex.: Cheguei muito tarde.
nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco,
de jeito nenhum. Quando se empregam dois ou mais advérbios terminados
- de dúvida: Ex.: Talvez ela volte hoje. Acaso, porventura, em –mente, pode-se acrescentar o sufixo apenas no ultimo.
possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por Ex.: Nada omitiu de seu pensamento; falou clara, franca e
certo, quem sabe. nitidamente.
- de afirmação: Ex.: Realmente eles sumiram. Sim, Quando se quer realçar o advérbio, pode-se antecipá-lo.
certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, Ex.: Imediatamente convoquei os alunos.
decididamente, realmente, deveras, indubitavelmente.
- de exclusão: Apenas, exclusivamente, salvo, senão, PREPOSIÇÃO
somente, simplesmente, só, unicamente.
- de inclusão: Ex.: Emocionalmente o indivíduo também É uma palavra invariável que serve para ligar termos ou
amadurece durante a adolescência. Ainda, até, mesmo, orações. Quando esta ligação acontece normalmente há uma
inclusivamente, também. subordinação do segundo termo em relação ao primeiro. As
- de ordem: Depois, primeiramente, ultimamente. preposições são muito importantes na estrutura da língua, pois
- de designação: Eis estabelecem a coesão textual e possuem valores semânticos
- de interrogação: Ex.: E então? Quando é que embarca? indispensáveis para a compreensão do texto.
onde? (lugar), como? (modo), quando? (tempo), porque?
(causa), quanto? (preço e intensidade), para que? (finalidade). Tipos de Preposição
Palavras Denotativas: Há, na língua portuguesa, - Preposições essenciais: palavras que atuam
uma série de palavras que se assemelham a advérbios. exclusivamente como preposições. A, ante, perante, após, até,
A Nomenclatura Gramatical Brasileira não faz nenhuma com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre,
classificação especial para essas palavras, por isso elas são trás, atrás de, dentro de, para com.
chamadas simplesmente de palavras denotativas. - Preposições acidentais: palavras de outras classes
- Adição: Ex.: Comeu tudo e ainda queria mais. Ainda, gramaticais que podem atuar como preposições. Como,
além disso. durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto.
- Afastamento: Ex.: Foi embora daqui. Embora. - Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo
- Afetividade: Ex.: Ainda bem que passei de ano. Ainda como uma preposição, sendo que a última palavra é uma delas.
bem, felizmente, infelizmente. Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de
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LÍNGUA PORTUGUESA
acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, termos e estabelece relação de subordinação entre eles.
graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por Cheguei a sua casa ontem pela manhã.
trás de. Não queria, mas vou ter que ir a outra cidade para procurar
um tratamento adequado.
A preposição é invariável. No entanto pode unir-se a outras - Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o lugar
palavras e assim estabelecer concordância em gênero ou em e/ou a função de um substantivo.
número. Ex: por + o = pelo; por + a = pela. Temos Maria como parte da família. / A temos como parte
Vale ressaltar que essa concordância não é característica da da família.
preposição e sim das palavras a que se ela se une. Esse processo Creio que conhecemos nossa mãe melhor que ninguém. / Creio
de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a que a conhecemos melhor que ninguém.
partir de dois processos:
2. Algumas relações semânticas estabelecidas por meio das
- Combinação: A preposição não sofre alteração. preposições:
preposição a + artigos definidos o, os Destino: Irei para casa.
a + o = ao Modo: Chegou em casa aos gritos.
preposição a + advérbio onde Lugar: Vou ficar em casa;
a + onde = aonde Assunto: Escrevi um artigo sobre adolescência.
Tempo: A prova vai começar em dois minutos.
- Contração: Quando a preposição sofre alteração. Causa: Ela faleceu de derrame cerebral.
Preposição + Artigos Fim ou finalidade: Vou ao médico para começar o
De + o(s) = do(s) tratamento.
De + a(s) = da(s) Instrumento: Escreveu a lápis.
De + um = dum Posse: Não posso doar as roupas da mamãe.
De + uns = duns Autoria: Esse livro de Machado de Assis é muito bom.
De + uma = duma Companhia: Estarei com ele amanhã.
De + umas = dumas Matéria: Farei um cartão de papel reciclado.
Em + o(s) = no(s) Meio: Nós vamos fazer um passeio de barco.
Em + a(s) = na(s) Origem: Nós somos do Nordeste, e você?
Em + um = num Conteúdo: Quebrei dois frascos de perfume.
Em + uma = numa Oposição: Esse movimento é contra o que eu penso.
Em + uns = nuns Preço: Essa roupa sai por R$ 50 à vista.
Em + umas = numas
A + à(s) = à(s) INTERJEIÇÃO
Por + o = pelo(s)
Por + a = pela(s) É a palavra que expressa emoções, sentimentos ou pensa-
mentos súbitos. Trata-se de um recurso da linguagem afetiva,
- Preposição + Pronomes em que não há uma ideia organizada de maneira lógica, como
De + ele(s) = dele(s) são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um sus-
De + ela(s) = dela(s) piro, um estado da alma decorrente de uma situação particular,
De + este(s) = deste(s) um momento ou um contexto específico. Exemplos:
De + esta(s) = desta(s) - Ah, como eu queria voltar a ser criança! (ah: expressão de
De + esse(s) = desse(s) um estado emotivo = interjeição)
De + essa(s) = dessa(s) - Hum! Esse cuscuz estava maravilhoso! (hum: expressão
De + aquele(s) = daquele(s) de um pensamento súbito = interjeição)
De + aquela(s) = daquela(s)
De + isto = disto As sentenças da língua costumam se organizar de forma ló-
De + isso = disso gica: há uma sintaxe que estrutura seus elementos e os distribui
De + aquilo = daquilo em posições adequadas a cada um deles. As interjeições, por
De + aqui = daqui outro lado, são uma espécie de palavra-frase, ou seja, há uma
De + aí = daí idéia expressa por uma palavra (ou um conjunto de palavras
De + ali = dali - locução interjetiva) que poderia ser colocada em termos de
De + outro = doutro(s) uma sentença. Observe:
De + outra = doutra(s) - Bravo! Bravo! Bis! (bravo e bis: interjeição). Sentença
Em + este(s) = neste(s) sugestão: “Foi muito bom! Repitam!”
Em + esta(s) = nesta(s) - Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé. (ai: interjeição). Sentença
Em + esse(s) = nesse(s) sugestão: “Isso está doendo!” ou “Estou com dor!”
Em + aquele(s) = naquele(s)
Em + aquela(s) = naquela(s) O significado das interjeições está vinculado à maneira
Em + isto = nisto como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é que dita
Em + isso = nisso o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de
Em + aquilo = naquilo enunciação. Exemplos:
A + aquele(s) = àquele(s) - Psiu! (contexto: alguém pronunciando essa expressão na
A + aquela(s) = àquela(s) rua). Significado da interjeição (sugestão): “Estou te chaman-
A + aquilo = àquilo do! Ei, espere!”.
- Psiu! (contexto: alguém pronunciando essa expressão em
1. O “a” pode funcionar como preposição, pronome pessoal um hospital). Significado da interjeição (sugestão): “Por favor,
oblíquo e artigo. Como distingui-los? faça silêncio!”.
- Caso o “a” seja um artigo, virá precedendo a um - Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio! (puxa: interjei-
substantivo. Ele servirá para determiná-lo como um substantivo ção) (tom da fala: euforia)
singular e feminino. - Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte! (puxa: interjeição)
A dona da casa não quis nos atender. (tom da fala: decepção)
Como posso fazer a Joana concordar comigo?
- Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois As interjeições são palavras invariáveis, isto é, não sofrem
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LÍNGUA PORTUGUESA
variação em gênero, número e grau como os nomes, nem de Principais conjunções causais: porque, visto que, já que,
número, pessoa, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos. uma vez que, como (= porque).
No entanto, em uso específico, algumas interjeições sofrem va- Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
riação em grau. Deve-se ter claro, neste caso, que não se trata - COMPARATIVAS
de um processo natural dessa classe de palavra, mas tão só uma Principais conjunções comparativas: que, do que, tão...
variação que a linguagem afetiva permite. Exemplos: oizinho, como, mais...do que, menos...do que.
bravíssimo, até loguinho. Ela fala mais que um papagaio.
- CONCESSIVAS
CONJUNÇÃO Principais conjunções concessivas: embora, ainda que,
mesmo que, apesar de, se bem que.
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um
dois termos semelhantes de uma mesma oração. Por exemplo: fato inesperado. Traz em si uma ideia de “apesar de”.
Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar
A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as cansada)
amiguinhas. Apesar de ter chovido fui ao cinema.
Deste exemplo podem ser retiradas três informações: - CONFORMATIVAS
Principais conjunções conformativas: como, segundo,
1-) segurou a boneca 2-) a menina mostrou 3-) viu conforme, consoante
as amiguinhas Cada um colhe conforme semeia.
Expressam uma ideia de acordo, concordância,
Cada informação está estruturada em torno de um verbo: conformidade.
segurou, mostrou, viu. Assim, há nessa frase três orações: - CONSECUTIVAS
1ª oração: A menina segurou a boneca 2ª oração: e mostrou Expressam uma ideia de consequência.
3ª oração: quando viu as amiguinhas. Principais conjunções consecutivas: que (após “tal”, “tanto”,
A segunda oração liga-se à primeira por meio do “e”, e a “tão”, “tamanho”).
terceira oração liga-se à segunda por meio do “quando”. As Falou tanto que ficou rouco.
palavras “e” e “quando” ligam, portanto, orações. - FINAIS
Expressam ideia de finalidade, objetivo.
Observe: Gosto de natação e de futebol. Todos trabalham para que possam sobreviver.
Nessa frase as expressões de natação, de futebol são partes Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque
ou termos de uma mesma oração. Logo, a palavra “e” está (=para que),
ligando termos de uma mesma oração. - PROPORCIONAIS
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto
Conjunção é a palavra invariável que liga duas mais, ao passo que, à proporção que.
orações ou dois termos semelhantes de uma mesma À medida que as horas passavam, mais sono ele tinha.
oração. - TEMPORAIS
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo
Morfossintaxe da Conjunção que.
Quando eu sair, vou passar na locadora.
As conjunções, a exemplo das preposições, não exercem
propriamente uma função sintática: são conectivos. Importante:
Diferença entre orações causais e explicativas
Classificação - Conjunções Coordenativas- Conjunções Quando estudamos Orações Subordinadas Adverbiais
Subordinativas (OSA) e Coordenadas Sindéticas (CS), geralmente nos
deparamos com a dúvida de como distinguir uma oração causal
Conjunções coordenativas de uma explicativa. Veja os exemplos:
Dividem-se em: 1º) Na frase “Não atravesse a rua, porque você pode ser
atropelado”:
- ADITIVAS: expressam a ideia de adição, soma. a) Temos uma CS Explicativa, que indica uma justificativa
Ex. Gosto de cantar e de dançar. ou uma explicação do fato expresso na oração anterior.
Principais conjunções aditivas: e, nem, não só...mas b) As orações são coordenadas e, por isso, independentes
também, não só...como também. uma da outra. Neste caso, há uma pausa entre as orações que
- ADVERSATIVAS: Expressam ideias contrárias, de oposição, vêm marcadas por vírgula.
de compensação. Não atravesse a rua. Você pode ser atropelado.
Ex. Estudei, mas não entendi nada. b) Outra dica é, quando a oração que antecede a OC
Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, (Oração Coordenada) vier com verbo no modo imperativo, ela
todavia, no entanto, entretanto. será explicativa.
- ALTERNATIVAS: Expressam ideia de alternância. Façam silêncio, que estou falando. (façam= verbo imperativo)
Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.
Principais conjunções alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer... 2º) Na frase “Precisavam enterrar os mortos em outra cidade
quer, já...já. porque não havia cemitério no local.”
- CONCLUSIVAS: Servem para dar conclusões às orações. a) Temos uma OSA Causal, já que a oração subordinada
Ex. Estudei muito, por isso mereço passar. (parte destacada) mostra a causa da ação expressa pelo
Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois verbo da oração principal. Outra forma de reconhecê-
(depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. la é colocá-la no início do período, introduzida pela
- EXPLICATIVAS: Explicam, dão um motivo ou razão. Ex. É conjunção como - o que não ocorre com a CS Explicativa.
melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora. Como não havia cemitério no local, precisavam enterrar os mortos
Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes em outra cidade.
do verbo), porquanto. b) As orações são subordinadas e, por isso, totalmente
dependentes uma da outra.
Conjunções subordinativas
- CAUSAIS
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LÍNGUA PORTUGUESA
Questões (E) futuro composto do subjuntivo.
03. Observe as palavras grifadas da seguinte frase: Oração: é todo enunciado linguístico dotado de sentido,
“Encaminhamos a V. Senhoria cópia autêntica do Edital porém há, necessariamente, a presença do verbo. A oração
nº 19/82.” Elas são, respectivamente: encerra uma frase (ou segmento de frase), várias frases ou
(A) verbo, substantivo, substantivo um período, completando um pensamento e concluindo o
(B) verbo, substantivo, advérbio enunciado através de ponto final, interrogação, exclamação e,
(C) verbo, substantivo, adjetivo em alguns casos, através de reticências.
(D) pronome, adjetivo, substantivo Em toda oração há um verbo ou locução verbal (às vezes
(E) pronome, adjetivo, adjetivo elípticos). Não têm estrutura sintática, portanto não são
orações, não podem ser analisadas sintaticamente frases como:
04. Assinale a opção em que a locução grifada tem valor
adjetivo: Socorro!
(A) “Comprei móveis e objetos diversos que entrei a utilizar Com licença!
com receio.” Que rapaz impertinente!
(B) “Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos.”
(C) “Pediu-me com voz baixa cinquenta mil réis.” Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como
(D) “Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as serras...” partes de um conjunto harmônico: elas formam os termos
(E) “Resolvi abrir o olho para que vizinhos sem escrúpulos ou as unidades sintáticas da oração. Cada termo da oração
não se apoderassem do que era delas.” desempenha uma função sintática. Geralmente apresentam dois
grupos de palavras: um grupo sobre o qual se declara alguma
05. O “que” está com função de preposição na alternativa:
coisa (o sujeito), e um grupo que apresenta uma declaração
(A) Veja que lindo está o cabelo da nossa amiga!
(B) Diz-me com quem andas, que eu te direi quem és. (o predicado), e, excepcionalmente, só o predicado. Exemplo:
(C) João não estudou mais que José, mas entrou na
Faculdade. A menina banhou-se na cachoeira.
(D) O Fiscal teve que acompanhar o candidato ao banheiro. A menina – sujeito
(E) Não chore que eu já volto. banhou-se na cachoeira – predicado
06. “Saberão que nos tempos do passado o doce amor era O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em
julgado um crime.” número e pessoa. É normalmente o «ser de quem se declara
(A) 1 preposição algo”, “o tema do que se vai comunicar”.
(B) 3 adjetivos
O predicado é a parte da oração que contém “a informação
(C) 4 verbos
(D) 7 palavras átonas nova para o ouvinte”. Normalmente, ele se refere ao sujeito,
(E) 4 substantivos constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito.
07. As expressões sublinhadas correspondem a um adjetivo, Núcleo de um termo é a palavra principal (geralmente
exceto em: um substantivo, pronome ou verbo), que encerra a essência
(A) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo. de sua significação. Nos exemplos seguintes as palavras
(B) Demorava-se de propósito naquele complicado “amigo” e “revestiu” são o núcleo do sujeito e do predicado,
banho. respectivamente
(C) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
(D) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga
Os termos da oração da língua portuguesa são classificados
sem fim.
(E) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça. em três grandes níveis:
- Termos Essenciais da Oração: Sujeito e Predicado.
08. Em “__ como se tivéssemos vivido sempre juntos”, a - Termos Integrantes da Oração: Complemento
forma verbal está no: Nominal e Complementos Verbais (Objeto Direto, Objeto
(A) imperfeito do subjuntivo; indireto e Agente da Passiva).
(B) futuro do presente composto; - Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal,
(C) mais-que-perfeito composto do indicativo; Adjunto Adverbial, Aposto e Vocativo.
(D) mais-que-perfeito composto do subjuntivo;
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LÍNGUA PORTUGUESA
Termos Essenciais da Oração: São dois os termos O sujeito pode ser:
essenciais (ou fundamentais) da oração: sujeito e predicado. Simples: quando tem um só núcleo: As rosas tem
espinhos; “Um bando de galinhas-d’angola atravessa a rua em
Sujeito: é equivocado dizer que o sujeito é aquele que fila indiana.”
pratica uma ação ou é aquele (ou aquilo) do qual se diz alguma Composto: quando tem mais de um núcleo: “O burro e o
coisa. Ao fazer tal afirmação estamos considerando o aspecto cavalo nadavam ao lado da canoa.”
semântico do sujeito (agente de uma ação) ou o seu aspecto Expresso: quando está explícito, enunciado: Eu viajarei
estilístico (o tópico da sentença). Já que o sujeito é depreendido amanhã.
de uma análise sintática, vamos restringir a definição apenas Oculto (ou elíptico): quando está implícito, isto é,
ao seu papel sintático na sentença: aquele que estabelece quando não está expresso, mas se deduz do contexto: Viajarei
concordância com o núcleo do predicado. Quando se trata amanhã. (sujeito: eu, que se deduz da desinência do verbo);
de predicado verbal, o núcleo é sempre um verbo; sendo um “Um soldado saltou para a calçada e aproximou-se.” (o sujeito,
predicado nominal, o núcleo é sempre um nome. Então têm por soldado, está expresso na primeira oração e elíptico na segunda:
características básicas: e (ele) aproximou-se.); Crianças, guardem os brinquedos.
- estabelecer concordância com o núcleo do predicado; (sujeito: vocês)
- apresentar-se como elemento determinante em relação ao Agente: se faz a ação expressa pelo verbo da voz ativa: O
predicado; Nilo fertiliza o Egito.
- constituir-se de um substantivo, ou pronome substantivo Paciente: quando sofre ou recebe os efeitos da ação
ou, ainda, qualquer palavra substantivada. expressa pelo verbo passivo: O criminoso é atormentado
pelo remorso; Muitos sertanistas foram mortos pelos índios;
Exemplo: Construíram-se açudes. (= Açudes foram construídos.)
A padaria está fechada hoje. Agente e Paciente: quando o sujeito realiza a ação
está fechada hoje: predicado nominal expressa por um verbo reflexivo e ele mesmo sofre ou recebe
fechada: nome adjetivo = núcleo do predicado os efeitos dessa ação: O operário feriu-se durante o trabalho;
a padaria: sujeito Regina trancou-se no quarto.
padaria: núcleo do sujeito - nome feminino singular Indeterminado: quando não se indica o agente da ação
verbal: Atropelaram uma senhora na esquina. (Quem atropelou
No interior de uma sentença, o sujeito é o termo determinante, a senhora? Não se diz, não se sabe quem a atropelou.); Come-
ao passo que o predicado é o termo determinado. Essa posição se bem naquele restaurante.
de determinante do sujeito em relação ao predicado adquire
sentido com o fato de ser possível, na língua portuguesa, uma Sem Sujeito: constituem a enunciação pura e absoluta de
sentença sem sujeito, mas nunca uma sentença sem predicado. um fato, através do predicado; o conteúdo verbal não é atribuído
Exemplo: a nenhum ser. São construídas com os verbos impessoais, na 3ª
pessoa do singular: Havia ratos no porão; Choveu durante o
As formigas invadiram minha casa. jogo.
as formigas: sujeito = termo determinante Observação: São verbos impessoais: Haver (nos sentidos
invadiram minha casa: predicado = termo determinado de existir, acontecer, realizar-se, decorrer), Fazer, passar, ser
e estar, com referência ao tempo e Chover, ventar, nevar, gear,
O sujeito sempre se manifesta em termos de sintagma relampejar, amanhecer, anoitecer e outros que exprimem
nominal, isto é, seu núcleo é sempre um nome. Quando esse fenômenos meteorológicos.
nome se refere a objetos das primeira e segunda pessoas,
o sujeito é representado por um pronome pessoal do caso Predicado: assim como o sujeito, o predicado é um
reto (eu, tu, ele, etc.). Se o sujeito se refere a um objeto da segmento extraído da estrutura interna das orações ou das
terceira pessoa, sua representação pode ser feita através de frases, sendo, por isso, fruto de uma análise sintática. Nesse
um substantivo, de um pronome substantivo ou de qualquer sentido, o predicado é sintaticamente o segmento linguístico
conjunto de palavras, cujo núcleo funcione, na sentença, como que estabelece concordância com outro termo essencial
um substantivo. da oração, o sujeito, sendo este o termo determinante
(ou subordinado) e o predicado o termo determinado (ou
Além dessas formas, o sujeito também pode se constituir principal). Não se trata, portanto, de definir o predicado como
de uma oração inteira. Nesse caso, a oração recebe o nome de “aquilo que se diz do sujeito” como fazem certas gramáticas
oração substantiva subjetiva: da língua portuguesa, mas sim estabelecer a importância do
É difícil optar por esse ou aquele doce... fenômeno da concordância entre esses dois termos essenciais
É difícil: oração principal da oração. Então têm por características básicas: apresentar-se
optar por esse ou aquele doce: oração substantiva subjetiva como elemento determinado em relação ao sujeito; apontar um
atributo ou acrescentar nova informação ao sujeito. Exemplos:
O sujeito é constituído por um substantivo ou pronome, ou
por uma palavra ou expressão substantivada. Exemplos: Carolina conhece os índios da Amazônia.
O sino era grande. sujeito: Carolina = termo determinante
Ela tem uma educação fina. predicado: conhece os índios da Amazônia = termo
determinado
O núcleo (isto é, a palavra base) do sujeito é, pois, um
substantivo ou pronome. Em torno do núcleo podem aparecer Todos nós fazemos parte da quadrilha de São João.
palavras secundárias (artigos, adjetivos, locuções adjetivas, sujeito: todos nós = termo determinante
etc.) Exemplo: predicado: fazemos parte da quadrilha de São João = termo
“Todos os ligeiros rumores da mata tinham uma voz para determinado
a selvagem filha do sertão.” (José de Alencar)
51
LÍNGUA PORTUGUESA
Nesses exemplos podemos observar que a concordância é João puxou a rede.
estabelecida entre algumas poucas palavras dos dois termos “Não invejo os ricos, nem aspiro à riqueza.” (Oto Lara
essenciais. No primeiro exemplo, entre “Carolina” e “conhece”; Resende)
no segundo exemplo, entre “nós” e “fazemos”. Isso se dá porque
a concordância é centrada nas palavras que são núcleos, isto Observe que, sem os seus complementos, os verbos puxou,
é, que são responsáveis pela principal informação naquele invejo, aspiro, etc., não transmitiriam informações completas:
segmento. No predicado o núcleo pode ser de dois tipos: um puxou o quê? Não invejo a quem? Não aspiro a quê?
nome, quase sempre um atributo que se refere ao sujeito da Os verbos de predicação completa denominam-se
oração, ou um verbo (ou locução verbal). No primeiro caso, intransitivos e os de predicação incompleta, transitivos.
temos um predicado nominal (seu núcleo significativo é um Os verbos transitivos subdividem-se em: transitivos diretos,
nome, substantivo, adjetivo, pronome, ligado ao sujeito por um transitivos indiretos e transitivos diretos e indiretos
verbo de ligação) e, no segundo, um predicado verbal (seu (bitransitivos).
núcleo é um verbo, seguido, ou não, de complemento(s) ou Além dos verbos transitivos e intransitivos, quem encerram
termos acessórios). Quando, num mesmo segmento o nome e o uma noção definida, um conteúdo significativo, existem os
verbo são de igual importância, ambos constituem o núcleo do verbos de ligação que entram na formação do predicado
predicado e resultam no tipo de predicado verbo-nominal nominal, relacionando o predicativo com o sujeito.
(tem dois núcleos significativos: um verbo e um nome). Quanto à predicação classificam-se, pois os verbos em:
Exemplos:
Minha empregada é desastrada. Intransitivos: são os que não precisam de complemento,
predicado: é desastrada pois têm sentido completo.
núcleo do predicado: desastrada = atributo do sujeito “Três contos bastavam, insistiu ele.” (Machado de Assis)
tipo de predicado: nominal “Os guerreiros Tabajaras dormem.” (José de Alencar)
O núcleo do predicado nominal chama-se predicativo Observações: Os verbos intransitivos podem vir
do sujeito, porque atribui ao sujeito uma qualidade ou acompanhados de um adjunto adverbial e mesmo de um
característica. Os verbos de ligação (ser, estar, parecer, etc.) predicativo (qualidade, características): Fui cedo; Passeamos
funcionam como um elo entre o sujeito e o predicado. pela cidade; Cheguei atrasado; Entrei em casa
aborrecido. As orações formadas com verbos intransitivos
A empreiteira demoliu nosso antigo prédio. não podem “transitar” (= passar) para a voz passiva. Verbos
predicado: demoliu nosso antigo prédio intransitivos passam, ocasionalmente, a transitivos quando
núcleo do predicado: demoliu = nova informação sobre o construídos com o objeto direto ou indireto.
sujeito - “Inutilmente a minha alma o chora!” (Cabral do
tipo de predicado: verbal Nascimento)
- “Depois me deitei e dormi um sono pesado.” (Luís
Nos predicados verbais e verbo-nominais o verbo é Jardim)
responsável também por definir os tipos de elementos que - “Morrerás morte vil da mão de um forte.” (Gonçalves
aparecerão no segmento. Em alguns casos o verbo sozinho Dias)
basta para compor o predicado (verbo intransitivo). Em outros - “Inútil tentativa de viajar o passado, penetrar no
casos é necessário um complemento que, juntamente com mundo que já morreu...” (Ciro dos Anjos)
o verbo, constituem a nova informação sobre o sujeito. De
qualquer forma, esses complementos do verbo não interferem Alguns verbos essencialmente intransitivos: anoitecer,
na tipologia do predicado. crescer, brilhar, ir, agir, sair, nascer, latir, rir, tremer, brincar,
Entretanto, é muito comum a elipse (ou omissão) do verbo, chegar, vir, mentir, suar, adoecer, etc.
quando este puder ser facilmente subentendido, em geral por
estar expresso ou implícito na oração anterior. Exemplos: Transitivos Diretos: são os que pedem um objeto direto,
isto é, um complemento sem preposição. Pertencem a esse
“A fraqueza de Pilatos é enorme, a ferocidade dos algozes grupo: julgar, chamar, nomear, eleger, proclamar, designar,
inexcedível.” (Machado de Assis) (Está subentendido o verbo é considerar, declarar, adotar, ter, fazer, etc. Exemplos:
depois de algozes) Comprei um terreno e construí a casa.
“Mas o sal está no Norte, o peixe, no Sul” (Paulo Moreira da “Trabalho honesto produz riqueza honrada.” (Marquês de
Silva) (Subentende-se o verbo está depois de peixe) Maricá)
“Então, solenemente Maria acendia a lâmpada de sábado.”
Chama-se predicação verbal o modo pelo qual o verbo (Guedes de Amorim)
forma o predicado.
Há verbos que, por natureza, tem sentido completo, Dentre os verbos transitivos diretos merecem destaque os
podendo, por si mesmos, constituir o predicado: os verbos que formam o predicado verbo nominal e se constrói com o
de predicação completa são denominados intransitivos. complemento acompanhado de predicativo. Exemplos:
Exemplo: Consideramos o caso extraordinário.
Inês trazia as mãos sempre limpas.
As flores murcharam.
Os animais correm. Observações: Os verbos transitivos diretos, em geral,
podem ser usados também na voz passiva; Outra característica
Outros verbos, pelo contrário, para integrarem o predicado desses verbos é a de poderem receber como objeto direto, os
necessitam de outros termos: são os verbos de predicação pronomes o, a, os, as: convido-o, encontro-os, incomodo-a,
incompleta, denominados transitivos. Exemplos: conheço-as; Os verbos transitivos diretos podem ser construídos
acidentalmente com preposição, a qual lhes acrescenta novo
52
LÍNGUA PORTUGUESA
matiz semântico: arrancar da espada; puxar da faca; pegar de fixa, imutável. Conforme a regência e o sentido que apresentam
uma ferramenta; tomar do lápis; cumprir com o dever; Alguns na frase, podem pertencer ora a um grupo, ora a outro.
verbos transitivos diretos: abençoar, achar, colher, avisar,
abraçar, comprar, castigar, contrariar, convidar, desculpar, Predicativo: Há o predicativo do sujeito e o predicativo
dizer, estimar, elogiar, entristecer, encontrar, ferir, imitar, levar, do objeto.
perseguir, prejudicar, receber, saldar, socorrer, ter, unir, ver, etc.
Predicativo do Sujeito: é o termo que exprime um
Transitivos Indiretos: são os que reclamam um atributo, um estado ou modo de ser do sujeito, ao qual se prende
complemento regido de preposição, chamado objeto indireto. por um verbo de ligação, no predicado nominal. Exemplos:
Exemplos: A bandeira é o símbolo da Pátria.
“Ninguém perdoa ao quarentão que se apaixona por uma A mesa era de mármore.
adolescente.” (Ciro dos Anjos)
“Populares assistiam à cena aparentemente apáticos e Além desse tipo de predicativo, outro existe que entra na
neutros.” (Érico Veríssimo) constituição do predicado verbo-nominal. Exemplos:
“Lúcio não atinava com essa mudança instantânea.” (José O trem chegou atrasado. (=O trem chegou e estava
Américo) atrasado.)
“Do que eu mais gostava era do tempo do retiro espiritual.” O menino abriu a porta ansioso.
(José Geraldo Vieira)
Observações: O predicativo subjetivo às vezes está
Observações: Entre os verbos transitivos indiretos importa preposicionado; Pode o predicativo preceder o sujeito e até
distinguir os que se constroem com os pronomes objetivos mesmo ao verbo: São horríveis essas coisas!; Que linda
lhe, lhes. Em geral são verbos que exigem a preposição a: estava Amélia!; Completamente feliz ninguém é.; Raros são
agradar-lhe, agradeço-lhe, apraz-lhe, bate-lhe, desagrada-lhe, os verdadeiros líderes.; Quem são esses homens?; Lentos
desobedecem-lhe, etc. Entre os verbos transitivos indiretos e tristes, os retirantes iam passando.; Novo ainda, eu não
importa distinguir os que não admitem para objeto indireto entendia certas coisas.; Onde está a criança que fui?
as formas oblíquas lhe, lhes, construindo-se com os pronomes
retos precedidos de preposição: aludir a ele, anuir a ele, assistir Predicativo do Objeto: é o termo que se refere ao objeto
a ela, atentar nele, depender dele, investir contra ele, não ligar de um verbo transitivo. Exemplos:
para ele, etc. O juiz declarou o réu inocente.
Em princípio, verbos transitivos indiretos não comportam a O povo elegeu-o deputado.
forma passiva. Excetuam-se pagar, perdoar, obedecer, e pouco
mais, usados também como transitivos diretos: João paga Observações: O predicativo objetivo, como vemos dos
(perdoa, obedece) o médico. O médico é pago (perdoado, exemplos acima, às vezes vem regido de preposição. Esta, em
obedecido) por João. Há verbos transitivos indiretos, como certos casos, é facultativa; O predicativo objetivo geralmente
atirar, investir, contentar-se, etc., que admitem mais de uma se refere ao objeto direto. Excepcionalmente, pode referir-se
preposição, sem mudança de sentido. Outros mudam de sentido ao objeto indireto do verbo chamar. Chamavam-lhe poeta;
com a troca da preposição, como nestes exemplos: Trate de Podemos antepor o predicativo a seu objeto: O advogado
sua vida. (tratar=cuidar). É desagradável tratar com gente considerava indiscutíveis os direitos da herdeira.; Julgo
grosseira. (tratar=lidar). Verbos como aspirar, assistir, dispor, inoportuna essa viagem.; “E até embriagado o vi muitas
servir, etc., variam de significação conforme sejam usados como vezes.”; “Tinha estendida a seus pés uma planta rústica da
transitivos diretos ou indiretos. cidade.”; “Sentia ainda muito abertos os ferimentos que
aquele choque com o mundo me causara.”
Transitivos Diretos e Indiretos: são os que se usam com
dois objetos: um direto, outro indireto, concomitantemente. Termos Integrantes da Oração
Exemplos:
No inverso, Dona Cléia dava roupas aos pobres. Chamam-se termos integrantes da oração os que completam
Ceda o lugar aos mais velhos. a significação transitiva dos verbos e nomes. Integram (inteiram,
completam) o sentido da oração, sendo por isso indispensável à
De Ligação: Os que ligam ao sujeito uma palavra ou compreensão do enunciado. São os seguintes:
expressão chamada predicativo. Esses verbos entram na - Complemento Verbais (Objeto Direto e Objeto
formação do predicado nominal. Exemplos: Indireto);
A Terra é móvel. - Complemento Nominal;
A água está fria. - Agente da Passiva.
A Lua parecia um disco.
Objeto Direto: é o complemento dos verbos de predicação
Observações: Os verbos de ligação não servem apenas de incompleta, não regido, normalmente, de preposição. Exemplos:
anexo, mas exprimem ainda os diversos aspectos sob os quais As plantas purificaram o ar.
se considera a qualidade atribuída ao sujeito. O verbo ser, por “Nunca mais ele arpoara um peixe-boi.” (Ferreira Castro)
exemplo, traduz aspecto permanente e o verbo estar, aspecto Procurei o livro, mas não o encontrei.
transitório: Ele é doente. (aspecto permanente); Ele está O objeto direto tem as seguintes características:
doente. (aspecto transitório). Muito desses verbos passam à - Completa a significação dos verbos transitivos diretos;
categoria dos intransitivos em frases como: Era (=existia) uma - Normalmente, não vem regido de preposição;
vez uma princesa.; Eu não estava em casa.; Fiquei à sombra.; - Traduz o ser sobre o qual recai a ação expressa por um
Anda com dificuldades.; Parece que vai chover. verbo ativo: Caim matou Abel.
- Torna-se sujeito da oração na voz passiva: Abel foi morto
Os verbos, relativamente à predicação, não têm classificação por Caim.
53
LÍNGUA PORTUGUESA
O objeto direto pode ser constituído: a outros?; Aumente a sua felicidade, tornando felizes também
- Por um substantivo ou expressão substantivada: O lavrador aos outros.; A quantos a vida ilude!.
cultiva a terra.; Unimos o útil ao agradável. - Em certas construções enfáticas, como puxar (ou arrancar)
- Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos: da espada, pegar da pena, cumprir com o dever, atirar com
Espero-o na estação.; Estimo-os muito.; Sílvia olhou-se ao os livros sobre a mesa, etc.: “Arrancam das espadas de aço
espelho.; Não me convidas?; Ela nos chama.; Avisamo-lo a fino...”; “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da
tempo.; Procuram-na em toda parte.; Meu Deus, eu vos amo.; agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha e entrou a
“Marchei resolutamente para a maluca e intimei-a a ficar coser.”; “Imagina-se a consternação de Itaguaí, quando soube
quieta.”; “Vós haveis de crescer, perder-vos-ei de vista.” do caso.”
- Por qualquer pronome substantivo: Não vi ninguém
na loja.; A árvore que plantei floresceu. (que: objeto direto Observações: Nos quatro primeiros casos estudados a
de plantei); Onde foi que você achou isso? Quando vira as preposição é de rigor, nos cinco outros, facultativa. A substituição
folhas do livro, ela o faz com cuidado.; “Que teria o homem do objeto direto preposicionado pelo pronome oblíquo átono,
percebido nos meus escritos?” quando possível, se faz com as formas o(s), a(s) e não lhe,
lhes: amar a Deus (amá-lo); convencer ao amigo (convencê-
Frequentemente transitivam-se verbos intransitivos, dando- lo); O objeto direto preposicionado, é obvio, só ocorre com
se-lhes por objeto direto uma palavra cognata ou da mesma verbo transitivo direto; Podem resumir-se em três as razões
esfera semântica: ou finalidades do emprego do objeto direto preposicionado: a
“Viveu José Joaquim Alves vida tranquila e patriarcal.” clareza da frase; a harmonia da frase; a ênfase ou a força da
(Vivaldo Coaraci) expressão.
“Pela primeira vez chorou o choro da tristeza.” (Aníbal
Machado) Objeto Direto Pleonástico: Quando queremos dar
“Nenhum de nós pelejou a batalha de Salamina.” destaque ou ênfase à idéia contida no objeto direto, colocamo-
(Machado de Assis) lo no início da frase e depois o repetimos ou reforçamos por
Em tais construções é de rigor que o objeto venha meio do pronome oblíquo. A esse objeto repetido sob forma
acompanhado de um adjunto. pronominal chama-se pleonástico, enfático ou redundante.
Exemplos:
Objeto Direto Preposicionado: Há casos em que o O dinheiro, Jaime o trazia escondido nas mangas da
objeto direto, isto é, o complemento de verbos transitivos camisa.
diretos, vem precedido de preposição, geralmente a preposição O bem, muitos o louvam, mas poucos o seguem.
a. Isto ocorre principalmente: “Seus cavalos, ela os montava em pêlo.” (Jorge Amado)
- Quando o objeto direto é um pronome pessoal tônico:
Deste modo, prejudicas a ti e a ela.; “Mas dona Carolina Objeto Indireto: É o complemento verbal regido de
amava mais a ele do que aos outros filhos.”; “Pareceu-me que preposição necessária e sem valor circunstancial. Representa,
Roberto hostilizava antes a mim do que à ideia.”; “Ricardina ordinariamente, o ser a que se destina ou se refere à ação verbal:
lastimava o seu amigo como a si própria.”; “Amava-a tanto “Nunca desobedeci a meu pai”. O objeto indireto completa a
como a nós”. significação dos verbos:
- Quando o objeto é o pronome relativo quem: “Pedro
Severiano tinha um filho a quem idolatrava.”; “Abraçou - Transitivos Indiretos: Assisti ao jogo; Assistimos à
a todos; deu um beijo em Adelaide, a quem felicitou pelo missa e à festa; Aludiu ao fato; Aspiro a uma vida calma.
desenvolvimento das suas graças.”; “Agora sabia que podia
manobrar com ele, com aquele homem a quem na realidade - Transitivos Diretos e Indiretos (na voz ativa
também temia, como todos ali”. ou passiva): Dou graças a Deus; Ceda o lugar aos mais
- Quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitando velhos; Dedicou sua vida aos doentes e aos pobres; Disse-
que o objeto direto seja tomado como sujeito, impedindo lhe a verdade. (Disse a verdade ao moço.)
construções ambíguas: Convence, enfim, ao pai o filho amado.;
“Vence o mal ao remédio.”; “Tratava-me sem cerimônia, como O objeto indireto pode ainda acompanhar verbos de outras
a um irmão.”; A qual delas iria homenagear o cavaleiro? categorias, os quais, no caso, são considerados acidentalmente
- Em expressões de reciprocidade, para garantir a clareza e a transitivos indiretos: A bom entendedor meia palavra basta;
eufonia da frase: “Os tigres despedaçam-se uns aos outros.”; Sobram-lhe qualidades e recursos. (lhe=a ele); Isto não lhe
“As companheiras convidavam-se umas às outras.”; “Era o convém; A proposta pareceu-lhe aceitável.
abraço de duas criaturas que só tinham uma à outra”.
- Com nomes próprios ou comuns, referentes a pessoas, Observações: Há verbos que podem construir-se com dois
principalmente na expressão dos sentimentos ou por amor da objetos indiretos, regidos de preposições diferentes: Rogue a
eufonia da frase: Judas traiu a Cristo.; Amemos a Deus sobre Deus por nós.; Ela queixou-se de mim a seu pai.; Pedirei
todas as coisas. “Provavelmente, enganavam é a Pedro.”; “O para ti a meu senhor um rico presente; Não confundir o
estrangeiro foi quem ofendeu a Tupã”. objeto direto com o complemento nominal nem com o adjunto
- Em construções enfáticas, nas quais antecipamos o objeto adverbial; Em frases como “Para mim tudo eram alegrias”,
direto para dar-lhe realce: A você é que não enganam!; Ao “Para ele nada é impossível”, os pronomes em destaque podem
médico, confessor e letrado nunca enganes.; “A este ser considerados adjuntos adverbiais.
confrade conheço desde os seus mais tenros anos”.
- Sendo objeto direto o numeral ambos(as): “O aguaceiro O objeto indireto é sempre regido de preposição, expressa
caiu, molhou a ambos.”; “Se eu previsse que os matava a ou implícita. A preposição está implícita nos pronomes objetivos
ambos...”. indiretos (átonos) me, te, se, lhe, nos, vos, lhes. Exemplos:
- Com certos pronomes indefinidos, sobretudo referentes a Obedece-me. (=Obedece a mim.); Isto te pertence. (=Isto
pessoas: Se todos são teus irmãos, por que amas a uns e odeias pertence a ti.); Rogo-lhe que fique. (=Rogo a você...); Peço-
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LÍNGUA PORTUGUESA
vos isto. (=Peço isto a vós.). Nos demais casos a preposição assobiavam-se as canções dele pelos pedestres. (errado);
é expressa, como característica do objeto indireto: Recorro a Nas ruas eram assobiadas as canções dele pelos pedestres.
Deus.; Dê isto a (ou para) ele.; Contenta-se com pouco.; Ele (certo); Assobiavam-se as canções dele nas ruas. (certo)
só pensa em si.; Esperei por ti.; Falou contra nós.; Conto
com você.; Não preciso disto.; O filme a que assisti agradou Termos Acessórios da Oração
ao público.; Assisti ao desenrolar da luta.; A coisa de
que mais gosto é pescar.; A pessoa a quem me refiro você a Termos acessórios são os que desempenham na oração
conhece.; Os obstáculos contra os quais luto são muitos.; As uma função secundária, qual seja a de caracterizar um ser,
pessoas com quem conto são poucas. determinar os substantivos, exprimir alguma circunstância.
São três os termos acessórios da oração: adjunto adnominal,
Como atestam os exemplos acima, o objeto indireto é adjunto adverbial e aposto.
representado pelos substantivos (ou expressões substantivas)
ou pelos pronomes. As preposições que o ligam ao verbo são: a, Adjunto adnominal: É o termo que caracteriza ou
com, contra, de, em, para e por. determina os substantivos. Exemplo: Meu irmão veste roupas
vistosas. (Meu determina o substantivo irmão: é um adjunto
Objeto Indireto Pleonástico: à semelhança do objeto adnominal – vistosas caracteriza o substantivo roupas: é
direto, o objeto indireto pode vir repetido ou reforçado, por também adjunto adnominal).
ênfase. Exemplos: “A mim o que me deu foi pena.”; “Que me O adjunto adnominal pode ser expresso: Pelos adjetivos:
importa a mim o destino de uma mulher tísica...? “E, aos água fresca, terras férteis, animal feroz; Pelos artigos: o
brigões, incapazes de se moverem, basta-lhes xingarem-se à mundo, as ruas, um rapaz; Pelos pronomes adjetivos: nosso
distância.” tio, este lugar, pouco sal, muitas rãs, país cuja história
conheço, que rua?; Pelos numerais: dois pés, quinto ano,
Complemento Nominal: é o termo complementar capítulo sexto; Pelas locuções ou expressões adjetivas que
reclamado pela significação transitiva, incompleta, de certos exprimem qualidade, posse, origem, fim ou outra especificação:
substantivos, adjetivos e advérbios. Vem sempre regido de - presente de rei (=régio): qualidade
preposição. Exemplos: A defesa da pátria; Assistência às - água da fonte, filho de fazendeiros: origem
aulas; “O ódio ao mal é amor do bem, e a ira contra o mal, - fio de aço, casa de madeira: matéria
entusiasmo divino.”; “Ah, não fosse ele surdo à minha voz!” - casa de ensino, aulas de inglês: fim, especialidade
- criança com febre (=febril): característica
Observações: O complemento nominal representa o
recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um Observações: Não confundir o adjunto adnominal formado
nome: amor a Deus, a condenação da violência, o medo de por locução adjetiva com complemento nominal. Este
assaltos, a remessa de cartas, útil ao homem, compositor representa o alvo da ação expressa por um nome transitivo:
de músicas, etc. É regido pelas mesmas preposições usadas a eleição do presidente, aviso de perigo, declaração de
no objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de guerra, empréstimo de dinheiro, plantio de árvores,
complementar verbos, complementa nomes (substantivos, colheita de trigo, destruidor de matas, descoberta de
adjetivos) e alguns advérbios em –mente. Os nomes que petróleo, amor ao próximo, etc. O adjunto adnominal
requerem complemento nominal correspondem, geralmente, a formado por locução adjetiva representa o agente da ação, ou
verbos de mesmo radical: amor ao próximo, amar o próximo; a origem, pertença, qualidade de alguém ou de alguma coisa:
perdão das injúrias, perdoar as injúrias; obediente aos o discurso do presidente, aviso de amigo, declaração do
pais, obedecer aos pais; regresso à pátria, regressar à ministro, empréstimo do banco, a casa do fazendeiro,
pátria; etc. folhas de árvores, farinha de trigo, beleza das matas,
cheiro de petróleo, amor de mãe.
Agente da Passiva: é o complemento de um verbo na voz
passiva. Representa o ser que pratica a ação expressa pelo verbo Adjunto adverbial: É o termo que exprime uma
passivo. Vem regido comumente pela preposição por, e menos circunstância (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras
frequentemente pela preposição de: Alfredo é estimado pelos palavras, que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou
colegas; A cidade estava cercada pelo exército romano; advérbio. Exemplo: “Meninas numa tarde brincavam de
“Era conhecida de todo mundo a fama de suas riquezas.” roda na praça”. O adjunto adverbial é expresso: Pelos
advérbios: Cheguei cedo.; Ande devagar.; Maria é mais
O agente da passiva pode ser expresso pelos substantivos alta.; Não durma ao volante.; Moramos aqui.; Ele fala bem,
ou pelos pronomes: fala corretamente.; Volte bem depressa.; Talvez esteja
As flores são umedecidas pelo orvalho. enganado.; Pelas locuções ou expressões adverbiais: Às vezes
A carta foi cuidadosamente corrigida por mim. viajava de trem.; Compreendo sem esforço.; Saí com
meu pai.; Júlio reside em Niterói.; Errei por distração.;
O agente da passiva corresponde ao sujeito da oração na Escureceu de repente.
voz ativa:
A rainha era chamada pela multidão. (voz passiva) Observações: Pode ocorrer a elipse da preposição antes
A multidão aclamava a rainha. (voz ativa) de adjuntos adverbiais de tempo e modo: Aquela noite,
não dormi. (=Naquela noite...); Domingo que vem não
Observações: Frase de forma passiva analítica sem sairei. (=No domingo...); Ouvidos atentos, aproximei-me
complemento agente expresso, ao passar para a ativa, terá da porta. (=De ouvidos atentos...); Os adjuntos adverbiais
sujeito indeterminado e o verbo na 3ª pessoa do plural: Ele classificam-se de acordo com as circunstâncias que exprimem:
foi expulso da cidade. (Expulsaram-no da cidade.); adjunto adverbial de lugar, modo, tempo, intensidade, causa,
As florestas são devastadas. (Devastam as florestas.); companhia, meio, assunto, negação, etc; É importante saber
Na passiva pronominal não se declara o agente: Nas ruas distinguir adjunto adverbial de adjunto adnominal, de objeto
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LÍNGUA PORTUGUESA
indireto e de complemento nominal: sair do mar (ad.adv.); Observação: Profere-se o vocativo com entoação
água do mar (adj.adn.); gosta do mar (obj.indir.); ter medo exclamativa. Na escrita é separado por vírgula(s). No exemplo
do mar (compl.nom.). inicial, os pontos interrogativo e exclamativo indicam um
chamado alto e prolongado. O vocativo se refere sempre à
Aposto: É uma palavra ou expressão que explica ou 2ª pessoa do discurso, que pode ser uma pessoa, um animal,
esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. uma coisa real ou entidade abstrata personificada. Podemos
Exemplos: antepor-lhe uma interjeição de apelo (ó, olá, eh!):
D. Pedro II, imperador do Brasil, foi um monarca sábio. O vocativo é um tempo à parte. Não pertence à estrutura
“Nicanor, ascensorista, expôs-me seu caso de consciência.” da oração, por isso não se anexa ao sujeito nem ao predicado.
(Carlos Drummond de Andrade)
Questões
O núcleo do aposto é um substantivo ou um pronome
substantivo: 01. O termo em destaque é adjunto adverbial de intensidade
Foram os dois, ele e ela. em:
Só não tenho um retrato: o de minha irmã. (A) pode aprender e assimilar MUITA coisa
(B) enfrentamos MUITAS novidades
O aposto não pode ser formado por adjetivos. Nas frases (C) precisa de um parceiro com MUITO caráter
seguintes, por exemplo, não há aposto, mas predicativo do (D) não gostam de mulheres MUITO inteligentes
sujeito: (E) assumimos MUITO conflito e confusão
Audaciosos, os dois surfistas atiraram-se às ondas.
As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num balé 02. Assinale a alternativa correta: “para todos os males, há
de cores. dois remédios: o tempo e o silêncio”, os termos grifados
são respectivamente:
Os apostos, em geral, destacam-se por pausas, indicadas, na (A) sujeito – objeto direto;
escrita, por vírgulas, dois pontos ou travessões. Não havendo (B) sujeito – aposto;
pausa, não haverá vírgula, como nestes exemplos: (C) objeto direto – aposto;
Minha irmã Beatriz; o escritor João Ribeiro; o romance (D) objeto direto – objeto direto;
Tóia; o rio Amazonas; a Rua Osvaldo Cruz; o Colégio (E) objeto direto – complemento nominal.
Tiradentes, etc.
“Onde estariam os descendentes de Amaro vaqueiro?” 03. Assinale a alternativa em que o termo destacado é
(Graciliano Ramos) objeto indireto.
O aposto pode preceder o termo a que se refere, o qual, às (A) “Quem faz um poema abre uma janela.” (Mário
vezes, está elíptico. Exemplos: Quintana)
Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. (B) “Toda gente que eu conheço e que fala comigo /
Mensageira da idéia, a palavra é a mais bela expressão Nunca teve um ato ridículo / Nunca sofreu enxovalho (...)”
da alma humana. (Fernando Pessoa)
(C) “Quando Ismália enlouqueceu / Pôs-se na torre a sonhar
O aposto, às vezes, refere-se a toda uma oração. Exemplos: / Viu uma lua no céu, / Viu uma lua no mar.” (Alphonsus de
Nuvens escuras borravam os espaços silenciosos, sinal de Guimarães)
tempestade iminente. (D) “Mas, quando responderam a Nhô Augusto: ‘– É a
O espaço é incomensurável, fato que me deixa atônito. jagunçada de seu Joãozinho Bem-Bem, que está descendo para
Simão era muito espirituoso, o que me levava a preferir sua a Bahia.’ – ele, de alegre, não se pôde conter.” (Guimarães Rosa)
companhia.
04. “Recebeu o prêmio o jogador que fez o gol”. Nessa frase
Um aposto pode referir-se a outro aposto: o sujeito de “fez”?
“Serafim Gonçalves casou-se com Lígia Tavares, filha do (A) o prêmio;
velho coronel Tavares, senhor de engenho.” (Ledo Ivo) (B) o jogador;
(C) que;
O aposto pode vir precedido das expressões explicativas isto (D) o gol;
é, a saber, ou da preposição acidental como: (E) recebeu.
Dois países sul-americanos, isto é, a Bolívia e o
Paraguai, não são banhados pelo mar. 05. Numa noite em que voltei para casa muito bêbado de
uma de minhas andanças pela cidade, achei que o gato evitava
O aposto que se refere a objeto indireto, complemento minha presença.
nominal ou adjunto adverbial vem precedido de preposição:
O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. POE, Edgar Allan. Histórias extraordinárias. São Paulo: Larousse
Jovem, 2005.
Vocativo: (do latim vocare = chamar) é o termo (nome,
título, apelido) usado para chamar ou interpelar a pessoa, o A oração “que o gato evitava minha presença”,
animal ou a coisa personificada a que nos dirigimos: sintaticamente, é
“Elesbão? Ó Elesbão! Venha ajudar-nos, por favor!” (Maria (A) o sujeito do verbo “achar”.
de Lourdes Teixeira) (B) um complemento verbal.
“A ordem, meus amigos, é a base do governo.” (Machado (C) um complemento nominal.
de Assis) (D) um predicativo.
“Correi, correi, ó lágrimas saudosas!” (fagundes Varela) (E) um aposto.
“Ei-lo, o teu defensor, ó Liberdade!” (Mendes Leal)
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LÍNGUA PORTUGUESA
Respostas - Orações coordenadas sindéticas aditivas: e, nem,
01. D / 02. C / 03. D / 04. C / 05. B não só... mas também, não só... mas ainda.
Saí da escola / e fui à lanchonete.
Período: Toda frase com uma ou mais orações constitui OCA OCS Aditiva
um período, que se encerra com ponto de exclamação, ponto
de interrogação ou com reticências. Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção
O período é simples quando só traz uma oração, chamada que expressa ideia de acréscimo ou adição com referência à
absoluta; o período é composto quando traz mais de uma oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa
oração. aditiva.
Existe uma maneira prática de saber quantas orações há
num período: é contar os verbos ou locuções verbais. Num A doença vem a cavalo e volta a pé.
período haverá tantas orações quantos forem os verbos ou as As pessoas não se mexiam nem falavam.
locuções verbais nele existentes. Exemplos: “Não só findaram as queixas contra o alienista, mas até
Pegou fogo no prédio. (um verbo, uma oração) nenhum ressentimento ficou dos atos que ele praticara.”
Quero que você aprenda. (dois verbos, duas orações) (Machado de Assis)
Está pegando fogo no prédio. (uma locução verbal, uma
oração) - Orações coordenadas sindéticas adversativas:
Deves estudar para poderes vencer na vida. (duas mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
locuções verbais, duas orações) Estudei bastante / mas não passei no teste.
OCA OCS Adversativa
Há três tipos de período composto: por coordenação, por
subordinação e por coordenação e subordinação ao mesmo Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção
tempo (também chamada de misto). que expressa ideia de oposição à oração anterior, ou seja, por
uma conjunção coordenativa adversativa.
Período Composto por Coordenação – Orações
Coordenadas A espada vence, mas não convence.
“É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles)
Considere, por exemplo, este período composto: Tens razão, contudo não te exaltes.
Passeamos pela praia, / brincamos, / recordamos os tempos Havia muito serviço, entretanto ninguém trabalhava.
de infância.
1ª oração: Passeamos pela praia - Orações coordenadas sindéticas conclusivas:
2ª oração: brincamos portanto, por isso, pois, logo.
3ª oração: recordamos os tempos de infância Ele me ajudou muito, / portanto merece minha gratidão.
OCA OCS Conclusiva
As três orações que compõem esse período têm sentido
próprio e não mantêm entre si nenhuma dependência sintática: Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção
elas são independentes. Há entre elas, é claro, uma relação de que expressa ideia de conclusão de um fato enunciado na oração
sentido, mas, como já dissemos, uma não depende da outra anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa conclusiva.
sintaticamente.
As orações independentes de um período são chamadas Vives mentindo; logo, não mereces fé.
de orações coordenadas (OC), e o período formado só de Ele é teu pai: respeita-lhe, pois, a vontade.
orações coordenadas é chamado de período composto por Raimundo é homem são, portanto deve trabalhar.
coordenação.
As orações coordenadas são classificadas em assindéticas e - Orações coordenadas sindéticas alternativas:
sindéticas. ou,ou... ou, ora... ora, seja... seja, quer... quer.
Seja mais educado / ou retire-se da reunião!
- As orações coordenadas são assindéticas (OCA) quando OCA OCS Alternativa
não vêm introduzidas por conjunção. Exemplo:
Os torcedores gritaram, / sofreram, / vibraram. Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção
OCA OCA OCA que estabelece uma relação de alternância ou escolha com
referência à oração anterior, ou seja, por uma conjunção
“Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (Machado de coordenativa alternativa.
Assis)
“A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.” Venha agora ou perderá a vez.
(Antônio Olavo Pereira) “Jacinta não vinha à sala, ou retirava-se logo.” (Machado
“O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.” de Assis)
(Coelho Neto) “Em aviação, tudo precisa ser bem feito ou custará preço
muito caro.” (Renato Inácio da Silva)
- As orações coordenadas são sindéticas (OCS) quando “A louca ora o acariciava, ora o rasgava
vêm introduzidas por conjunção coordenativa. Exemplo: freneticamente.” (Luís Jardim)
O homem saiu do carro / e entrou na casa.
OCA OCS - Orações coordenadas sindéticas explicativas: que,
porque, pois, porquanto.
As orações coordenadas sindéticas são classificadas de Vamos andar depressa / que estamos atrasados.
acordo com o sentido expresso pelas conjunções coordenativas OCA OCS Explicativa
que as introduzem. Pode ser:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Observe que a 2ª oração é introduzida por uma conjunção “Que diria o pai se soubesse disso?” (Carlos Drummond
que expressa ideia de explicação, de justificativa em relação de Andrade)
à oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa A cápsula do satélite será recuperada, caso a experiência
explicativa. tenha êxito.
Leve-lhe uma lembrança, que ela aniversaria amanhã. - Concessivas: Expressam ideia ou fato contrário ao da
“A mim ninguém engana, que não nasci ontem.” (Érico oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização.
Veríssimo) Conjunções: embora, ainda que, apesar de, se bem que, por mais
“Qualquer que seja a tua infância, conquista-a, que te que, mesmo que.
abençoo.” (Fernando Sabino) Ela saiu à noite / embora estivesse doente.
O cavalo estava cansado, pois arfava muito. OP OSA Concessiva
Período Composto por Subordinação Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto
que ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente.
Observe os termos destacados em cada uma destas orações: Embora não possuísse informações seguras, ainda
Vi uma cena triste. (adjunto adnominal) assim arriscou uma opinião.
Todos querem sua participação. (objeto direto) Cumpriremos nosso dever, ainda que (ou mesmo
Não pude sair por causa da chuva. (adjunto adverbial quando ou ainda quando ou mesmo que) todos nos
de causa) critiquem.
Por mais que gritasse, não me ouviram.
Veja, agora, como podemos transformar esses termos em
orações com a mesma função sintática: - Conformativas: Expressam a conformidade de um fato
Vi uma cena / que me entristeceu. (oração subordinada com outro. Conjunções: conforme, como (=conforme), segundo.
com função de adjunto adnominal) O trabalho foi feito / conforme havíamos planejado.
Todos querem / que você participe. (oração subordinada OP OSA Conformativa
com função de objeto direto)
Não pude sair / porque estava chovendo. (oração O homem age conforme pensa.
subordinada com função de adjunto adverbial de causa) Relatei os fatos como (ou conforme) os ouvi.
Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas.
Em todos esses períodos, a segunda oração exerce uma O jornal, como sabemos, é um grande veículo de
certa função sintática em relação à primeira, sendo, portanto, informação.
subordinada a ela. Quando um período é constituído de pelo
menos um conjunto de duas orações em que uma delas (a - Temporais: Acrescentam uma circunstância de tempo
subordinada) depende sintaticamente da outra (principal), ele ao que foi expresso na oração principal. Conjunções: quando,
é classificado como período composto por subordinação. As assim que, logo que, enquanto, sempre que, depois que, mal
orações subordinadas são classificadas de acordo com a função (=assim que).
que exercem: adverbiais, substantivas e adjetivas. Ele saiu da sala / assim que eu cheguei.
OP OSA Temporal
Orações Subordinadas Adverbiais
Formiga, quando quer se perder, cria asas.
As orações subordinadas adverbiais (OSA) são “Lá pelas sete da noite, quando escurecia, as casas se
aquelas que exercem a função de adjunto adverbial da oração esvaziam.” (Carlos Povina Cavalcânti)
principal (OP). São classificadas de acordo com a conjunção “Quando os tiranos caem, os povos se levantam.”
subordinativa que as introduz: (Marquês de Maricá)
Enquanto foi rico, todos o procuravam.
- Causais: Expressam a causa do fato enunciado na oração
principal. Conjunções: porque, que, como (= porque), pois que, - Finais: Expressam a finalidade ou o objetivo do que foi
visto que. enunciado na oração principal. Conjunções: para que, a fim de
Não fui à escola / porque fiquei doente. que, porque (=para que), que.
OP OSA Causal Abri a porta do salão / para que todos pudessem entrar.
OP OSA Final
O tambor soa porque é oco.
Como não me atendessem, repreendi-os severamente. “O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.”
Como ele estava armado, ninguém ousou reagir. (Marquês de Maricá)
“Faltou à reunião, visto que esteve doente.” (Arlindo Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.
de Sousa) “Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) (que
= para que)
- Condicionais: Expressam hipóteses ou condição para a “Instara muito comigo não deixasse de frequentar as
ocorrência do que foi enunciado na principal. Conjunções: se, recepções da mulher.” (Machado de Assis) (não deixasse =
contanto que, a menos que, a não ser que, desde que. para que não deixasse)
Irei à sua casa / se não chover.
OP OSA Condicional - Consecutivas: Expressam a consequência do que foi
enunciado na oração principal. Conjunções: porque, que, como
Deus só nos perdoará se perdoarmos aos nossos (= porque), pois que, visto que.
ofensores. A chuva foi tão forte / que inundou a cidade.
Se o conhecesses, não o condenarias. OP OSA Consecutiva
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LÍNGUA PORTUGUESA
Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos. Não me oponho a que você viaje. (= Não me oponho à
“A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.” sua viagem.)
(José J. Veiga) Aconselha-o a que trabalhe mais.
De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia Daremos o prêmio a quem o merecer.
mais. Lembre-se de que a vida é breve.
As notícias de casa eram boas, de maneira que pude
prolongar minha viagem. - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva:
É aquela que exerce a função de sujeito do verbo da oração
- Comparativas: Expressam ideia de comparação com principal. Observe: É importante sua colaboração. (sujeito)
referência à oração principal. Conjunções: como, assim como, É importante / que você colabore.
tal como, (tão)... como, tanto como, tal qual, que (combinado OP OSS Subjetiva
com menos ou mais).
Ela é bonita / como a mãe. A oração subjetiva geralmente vem:
OP OSA Comparativa - depois de um verbo de ligação + predicativo, em
construções do tipo é bom, é útil, é certo, é conveniente, etc.
A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o Ex.: É certo que ele voltará amanhã.
ferro.” (Marquês de Maricá) - depois de expressões na voz passiva, como sabe-se, conta-
Ela o atraía irresistivelmente, como o imã atrai o ferro. se, diz-se, etc. Ex.: Sabe-se que ele saiu da cidade.
Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram. - depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir,
Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu ocorrer, quando empregados na 3ª pessoa do singular e
à luz daquele olhar. seguidos das conjunções que ou se. Ex.: Convém que todos
participem da reunião.
Obs.: As orações comparativas nem sempre apresentam
claramente o verbo, como no exemplo acima, em que está É necessário que você colabore. (= Sua colaboração é
subentendido o verbo ser (como a mãe é). necessária.)
Parece que a situação melhorou.
- Proporcionais: Expressam uma ideia que se relaciona Aconteceu que não o encontrei em casa.
proporcionalmente ao que foi enunciado na principal. Importa que saibas isso bem.
Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que,
quanto mais, quanto menos. - Oração Subordinada Substantiva Completiva
Quanto mais reclamava / menos atenção recebia. Nominal: É aquela que exerce a função de complemento
OSA Proporcional OP nominal de um termo da oração principal. Observe: Estou
convencido de sua inocência. (complemento nominal)
À medida que se vive, mais se aprende. Estou convencido / de que ele é inocente.
À proporção que avançávamos, as casas iam rareando. OP OSS Completiva Nominal
O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai
diminuindo. Sou favorável a que o prendam. (= Sou favorável à
prisão dele.)
Orações Subordinadas Substantivas Estava ansioso por que voltasses.
Sê grato a quem te ensina.
As orações subordinadas substantivas (OSS) são “Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria tão
aquelas que, num período, exercem funções sintáticas próprias cedo.” (Graciliano Ramos)
de substantivos, geralmente são introduzidas pelas conjunções
integrantes que e se. Elas podem ser: - Oração Subordinada Substantiva Predicativa:
É aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: oração principal, vindo sempre depois do verbo ser. Observe: O
É aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da importante é sua felicidade. (predicativo)
oração principal. Observe: O grupo quer a sua ajuda. (objeto O importante é / que você seja feliz.
direto) OP OSS Predicativa
O grupo quer / que você ajude.
OP OSS Objetiva Direta Seu receio era que chovesse. (Seu receio era a chuva.)
Minha esperança era que ele desistisse.
O mestre exigia que todos estivessem presentes. (= Meu maior desejo agora é que me deixem em paz.
O mestre exigia a presença de todos.) Não sou quem você pensa.
Mariana esperou que o marido voltasse.
Ninguém pode dizer: Desta água não beberei. - Oração Subordinada Substantiva Apositiva: É
O fiscal verificou se tudo estava em ordem. aquela que exerce a função de aposto de um termo da oração
principal. Observe: Ele tinha um sonho: a união de todos
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva em benefício do país. (aposto)
Indireta: É aquela que exerce a função de objeto indireto do Ele tinha um sonho / que todos se unissem em benefício
verbo da oração principal. Observe: Necessito de sua ajuda. do país.
(objeto indireto) OP OSS Apositiva
Necessito / de que você me ajude. Só desejo uma coisa: que vivam felizes. (Só desejo uma
OP OSS Objetiva Indireta coisa: a sua felicidade)
Só lhe peço isto: honre o nosso nome.
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LÍNGUA PORTUGUESA
“Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto: - Orações reduzidas de gerúndio
de que virias a morrer...” (Osmã Lins) - Orações reduzidas de particípio
“Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum
motivo oculto?” (Machado de Assis) Orações Reduzidas de Infinitivo:
Infinitivo: terminações –ar, -er, -ir.
As orações apositivas vêm geralmente antecedidas de dois-
pontos. Podem vir, também, entre vírgulas, intercaladas à oração Reduzida: É preciso comer frutas e legumes.
principal. Exemplo: Seu desejo, que o filho recuperasse a Desenvolvida: É preciso que se coma frutas e legumes.
saúde, tornou-se realidade. (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)
Orações Subordinadas Adjetivas Reduzida: Meu desejo era ganhar uma viagem.
Desenvolvida: Meu desejo era que eu ganhasse uma
As orações subordinadas Adjetivas (OSA) exercem viagem. (Oração Subordinada Substantiva Predicativa)
a função de adjunto adnominal de algum termo da oração
principal. Observe como podemos transformar um adjunto Orações Reduzidas de Particípio:
adnominal em oração subordinada adjetiva: Particípio: terminações –ado, -ido.
Desejamos uma paz duradoura. (adjunto adnominal)
Desejamos uma paz / que dure. (oração subordinada Reduzida: Temos apenas um filho, criado com muito amor.
adjetiva) Desenvolvida: Temos apenas um filho, que criamos com
muito amor. (Oração Subordinada Adjetiva Explicativa)
As orações subordinadas adjetivas são sempre introduzidas
por um pronome relativo (que , qual, cujo, quem, etc.) e podem Reduzida: A criança sequestrada foi resgatada.
ser classificadas em: Desenvolvida: A criança que sequestraram foi resgatada.
(Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)
- Subordinadas Adjetivas Restritivas: São restritivas
quando restringem ou especificam o sentido da palavra a que Orações Reduzidas de Gerúndio:
se referem. Exemplo: Gerúndio: terminação –ndo.
O público aplaudiu o cantor / que ganhou o 1º lugar. Reduzida: Não enviando o relatório a tempo, perdeu a
OP OSA Restritiva bolsa de estudos.
Desenvolvida: Porque não enviou o relatório a tempo,
Nesse exemplo, a oração que ganhou o 1º lugar perdeu a bolsa de estudos. (Oração Subordinada Adverbial
especifica o sentido do substantivo cantor, indicando que Causal)
o público não aplaudiu qualquer cantor mas sim aquele que
ganhou o 1º lugar. Questões
Pedra que rola não cria limo. 01. Assinale a opção que apresenta explicação correta para
Os animais que se alimentam de carne chamam-se a inserção de “que é” antes do segmento grifado no texto.
carnívoros.
Rubem Braga é um dos cronistas que mais belas páginas A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República
escreveram. divulgou recentemente a pesquisa O Brasil que voa – Perfil dos
“Há saudades que a gente nunca esquece.” (Olegário Passageiros, Aeroportos e Rotas do Brasil, o mais completo
Mariano) levantamento sobre transporte aéreo de passageiros do País.
Mais de 150 mil passageiros, ouvidos durante 2014 nos 65
- Subordinadas Adjetivas Explicativas: São aeroportos responsáveis por 98% da movimentação aérea do
explicativas quando apenas acrescentam uma qualidade à País, revelaram um perfil inédito do setor.
palavra a que se referem, esclarecendo um pouco mais seu
sentido, mas sem restringi-lo ou especificá-lo. Exemplo: <http://www.anac.gov.br/Noticia.aspx?ttCD_
O escritor Jorge Amado, / que mora na Bahia, / lançou um CHAVE=1957&slCD_ ORIGEM=29>. Acesso em: 13/12/2015 (com
novo livro. adaptações).
OP OSA Explicativa OP
a) Prejudica a correção gramatical do período, pois provoca
Deus, que é nosso pai, nos salvará. truncamento sintático.
Valério, que nasceu rico, acabou na miséria. b) Transforma o aposto em oração subordinada adjetiva
Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho. explicativa.
Alguém, que passe por ali à noite, poderá ser assaltado. c) Altera a oração subordinada explicativa para oração
restritiva.
Orações Reduzidas d) Transforma o segmento grifado em oração principal do
período.
As orações reduzidas são caracterizadas por possuírem o e) Corrige erro de estrutura sintática inserido no período.
verbo nas formas de gerúndio, particípio ou infinitivo.
Ao contrário das demais orações subordinadas, as orações 02. É indiscutível que no mundo contemporâneo o
reduzidas não são ligadas através dos conectivos ambiente do futebol é dos mais intensos do ponto de vista
psicológico. Nos estádios a concentração é total. Vive-se ali
Há três tipos de orações reduzidas: situação de incessante dialética entre o metafórico e o literal,
- Orações reduzidas de infinitivo entre o lúdico e o real. O que varia conforme o indivíduo
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LÍNGUA PORTUGUESA
considerado é a passagem de uma condição a outra. Passagem Do rio da minha aldeia.
rápida no caso do torcedor, cuja regressão psíquica do lúdico
dura algumas horas e funciona como escape para as pressões do O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
cotidiano. Passagem lenta no caso do futebolista profissional, Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
que vive quinze ou vinte anos em ambiente de fantasia, que
geralmente torna difícil a inserção na realidade global quando (Alberto Caeiro)
termina a carreira. A solução para muitos é a reconversão em
técnico, que os mantém sob holofote. Lothar Matthäus, por E o Tejo entra no mar em Portugal
exemplo, recordista de partidas em Copas do Mundo, com a O elemento que exerce a mesma função sintática que o
seleção alemã, Ballon d’Or de 1990, tornou-se técnico porque sublinhado acima encontra-se em
“na verdade, para mim, o futebol é mais importante do que a (A) a fortuna. (4a estrofe)
família”. [...] (B) A memória das naus. (2a estrofe)
Sendo esporte coletivo, o futebol tem implicações e (C) grandes navios. (2a estrofe)
significações psicológicas coletivas, porém calcadas, pelo (D) menos gente. (3a estrofe)
menos em parte, nas individualidades que o compõem. O jogo (E) a América. (4a estrofe)
é coletivo, como a vida social, porém num e noutra a atuação
de um só indivíduo pode repercutir sobre o todo. Como em Respostas
qualquer sociedade, na do futebol vive-se o tempo inteiro em 01. B / 02. B / 03. B
equilíbrio precário entre o indivíduo e o grupo. O jogador busca
o sucesso pessoal, para o qual depende em grande parte dos
companheiros; há um sentimento de equipe, que depende das
qualidades pessoais de seus membros. O torcedor lúcido busca
o prazer do jogo preservando sua individualidade; todavia, a
própria condição de torcedor acaba por diluí-lo na massa. Regência nominal e verbal.
(JÚNIOR, Hilário Franco. A dança dos deuses: futebol, cultura,
sociedade. São Paulo: Companhia das letras, 2007, p. 303-304, com Regência Nominal e Verbal
adaptações)
Regência Nominal
*Ballon d’Or 1990 - prêmio de melhor jogador do ano
Assim como há verbos de sentido incompleto (transitivos),
O jogador busca o sucesso pessoal ... há também nomes de sentido incompletos. Substantivos,
adjetivos, e, certos advérbios, também podem, como no caso dos
A mesma relação sintática entre verbo e complemento, verbos, solicitarem um complemento (complemento nominal)
sublinhados acima, está em: para ampliar, ou mesmo, completar seu sentido: Tenho amor
(A) É indiscutível que no mundo contemporâneo... (nome de sentido incompleto) aos livros (compl. Nominal).
(B) ... o futebol tem implicações e significações psicológicas O substantivo amor rege um complemento nominal
coletivas ... precedido da preposição (a). Portanto, a relação particular,
(C) ... e funciona como escape para as pressões do cotidiano. entre o nome e seu complemento, vem sempre marcada por
(D) A solução para muitos é a reconversão em técnico ... uma preposição: Estava ansioso para ouvir música.
(E) ... que depende das qualidades pessoais de seus Contudo, cabe observar, que certos substantivos e adjetivos
membros. admitem mais de uma regência, ou seja, mais de uma
preposição. A escolha desta ou daquela preposição deve,
03. O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, no entanto, obedecer às exigências da clareza, da eufonia e
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha adequar-se as diferentes nuanças do pensamento.
aldeia Ao aprender a regência do verbo, você estará praticamente
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. aprendendo a regência do nome cognato (que vem da mesma
raiz do verbo). É o caso, por exemplo, do verbo obedecer e
O Tejo tem grandes navios do nome obediência. O verbo obedecer exige a preposição (a),
E navega nele ainda, que é a mesma exigida pelo nome obediência. De maneira,
Para aqueles que veem em tudo o que lá não está, que a regência deste verbo e deste nome resume-se na mesma
A memória das naus. preposição (a).
Na regência nominal, não há tantos desencontros entre a
O Tejo desce de Espanha norma culta e a fala popular. Em todo caso, segue aqui uma lista
E o Tejo entra no mar em Portugal de alguns nomes acompanhados das respectivas preposições:
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia Acesso (a) - acessível [a, para] - acostumado [a, com] -
E para onde ele vai adequado [a] - admiração [a, por] - afável [com, para com]
E donde ele vem - afeição [a, por] - aflito [com, por] - alheio [a, de] - aliado
E por isso, porque pertence a menos gente, [a, com] - alusão [a] – amante [de] – amigo [de] - amor [a,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia. de, para com, por] – amoroso [com] - análogo [a] - ansioso
[de, para, por] - antipatia [a, contra, por] – aparentado [com]
Pelo Tejo vai-se para o Mundo - apologia [de] - apto [a, para] - assíduo [a, em] - atenção [a]
Para além do Tejo há a América - atento [a, em] - atencioso [com, para com] - aversão [a, para,
E a fortuna daqueles que a encontram por] - avesso [a] - ávido [de, por] - benéfico [a] - benefício [a]
Ninguém nunca pensou no que há para além – bom [para].
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LÍNGUA PORTUGUESA
Equivalente [a] - empenho [de, em, por] – entendido [em] Regência Verbal
– erudito [em] – escasso [de] – essencial [para] – estreito [de]
- exato [em] - fácil [a, de, para] - facilidade [de, em, para] - O estudo da regência verbal nos ajuda a escrever melhor.
falho [de, em] - falta [a] - fanático [por] - favorável [a] - fiel Quanto à regência verbal, os verbos podem ser:
[a] - feliz [de, com, em, por] - fértil [de, em] – forte [em] - fraco - Verbos Transitivos: Exigem complemento (objetos) para
[em, de] – furioso [com] - grato [a] - graduado [a] - guerra que tenham sentido completo. Podem ser: Transitivos Diretos;
[a] - hábil [em] - habituado [a] - horror [a, de, por] - hostil Transitivos Indiretos; Transitivos Diretos e Indiretos.
[a, contra, para com] - ida [a] – idêntico [a] - impaciência - Verbos Intransitivos.
[com] – impossibilidade [de, em] - impotente [para, contra]
- impróprio [para] - imune [a, de] - inábil [para] - inacessível Transitivos Diretos: Não possuem sentido completo, logo
[a] – incansável [em] - incapaz [de, para] – incerto [em] - precisam de um complemento (objeto). Esses complementos
inconsequente [com] – indeciso [em] - indiferente [a] – indigno (sem preposição) são chamados de objetos diretos. Ex.: Maria
[de] - indulgente [com, para com] - inerente [a] – infiel [a] – comprou um livro.
influência [sobre] - ingrato [com] – insensível [a] - intolerante “Um livro” é o complemento exigido pelo verbo. Ele não
[com] - invasão [de] – inútil [para] - isento [de] - junto [a, de] está acompanhado de preposição. “Um livro” é o objeto direto.
- leal [a] - lento [em] – liberal [com]. Note que se disséssemos: “Maria comprou.” a frase estaria
Regência de Advérbios: Merecem menção estes três incompleta, pois quem compra, compra alguma coisa. O verbo
advérbios: longe [de], perto [de] e proximamente [a, de]. Todos comprar é transitivo direto.
os advérbios formados de adjetivos + sufixo [-mente], tendem
a apresentar a mesma preposição dos adjetivos: Compatível Transitivos Indiretos: Também não possuem sentido
[com]; compativelmente [com]. Relativo [a]; relativamente [a] completo, logo precisam de um complemento, só que desta
vez este complemento é acompanhado de uma preposição. São
Questões chamados de objetos indiretos. Ex. Gosto de filmes.
“De filmes” é o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele
01. O projeto.....estão dando andamento é incompatível..... está acompanhado por uma preposição (de). Este complemento
tradições da firma. é chamado de objeto indireto. O verbo gostar é transitivo
(A) de que, com as indireto
(B) a que, com as
(C) que, as Transitivos Diretos e Indiretos: Exigem 2
(D) à que, às complementos. Um com preposição, e outro sem. Ex. O garoto
(E) que, com as ofereceu um livro ao colega.
O verbo oferecer é transitivo direto e indireto. Quem
02. Quanto a amigos, prefiro João.....Paulo,.....quem oferece, oferece alguma coisa a alguém. Ofereceu alguma coisa
sinto......simpatia. = Um brinquedo (sem preposição). Ofereceu para alguém =
(A) a, por, menos ao colega (com preposição). ao = combinação da preposição a
(B) do que, por, menos com o artigo definido o.
(C) a, para, menos
(D) do que, com, menos Intransitivos: não possuem complemento. Ou seja,
(E) do que, para, menos os verbos intransitivos possuem sentido completo. Ex: “Ele
morreu.” O verbo morrer tem sentido completo. Algumas vezes
03. Assinale a opção em que todos adjetivos podem ser o verbo intransitivo pode vir acompanhado de algum termo
seguidos pela mesma preposição: que indica modo, lugar, tempo, etc. Estes termos são chamados
(A) ávido, bom, inconsequente de adjuntos adverbiais. Ex. Ele morreu dormindo. Dormindo
(B) indigno, odioso, perito foi a maneira, o modo que ele morreu. Dormindo é o adjunto
(C) leal, limpo, oneroso adverbial de modo.
(D) orgulhoso, rico, sedento
(E) oposto, pálido, sábio Existem verbos intransitivos que precisam vir acompanhados
de adjuntos adverbiais apenas para darem um sentido completo
04. “As mulheres da noite,......o poeta faz alusão a colorir para a frase. Ex. Moro no Rio de Janeiro.
Aracaju,........coração bate de noite, no silêncio”. A opção que O verbo morar é intransitivo, porém precisa do complemento
completa corretamente as lacunas da frase acima é: “no RJ’ para que a frase tenha um sentido completo. “No RJ” é
(A) as quais, de cujo o adj. adverbial de lugar.
(B) a que, no qual
(C) de que, o qual Aspirar: O verbo aspirar pode ser transitivo direto ou tran-
(D) às quais, cujo sitivo indireto.
(E) que, em cujo Transitivo direto: quando significa “sorver”, “tragar”, “inspi-
rar” e exige complemento sem preposição.
05. Assinale a alternativa correta quanto à regência: - Ela aspirou o aroma das flores.
(A) A peça que assistimos foi muito boa. - Todos nós gostamos de aspirar o ar do campo.
(B) Estes são os livros que precisamos. Transitivo indireto: quando significa “pretender”, “desejar”,
(C) Esse foi um ponto que todos se esqueceram. “almejar” e exige complemento com a preposição “a”.
(D) Guimarães Rosa é o escritor que mais aprecio. - O candidato aspirava a uma posição de destaque.
(E) O ideal que aspiramos é conhecido por todos. - Ela sempre aspirou a esse emprego.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Aspiras a este cargo? sitivos indiretos.
- Sim, aspiro a ele. (e não “aspiro-lhe”). - Ele se esqueceu do caderno.
- Eu me esqueci da chave.
Assistir: O verbo assistir pode ser transitivo indireto, tran- - Eles se esqueceram da prova.
sitivo direto e intransitivo. - Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.
Transitivo indireto: quando significa “ver”, “presenciar”,
“caber”, “pertencer” e exige complemento com a preposição Há uma construção em que a coisa esquecida ou lembrada
“a”. passa a funcionar como sujeito e o verbo sofre leve alteração
- Assisti a um filme. (ver) de sentido. É uma construção muito rara na língua contem-
- Ele assistiu ao jogo. porânea, porém, é fácil encontrá-la em textos clássicos tanto
- Este direito assiste aos alunos. (caber) brasileiros como portugueses. Machado de Assis, por exemplo,
Transitivo direto: quando significa “socorrer”, “ajudar” e fez uso dessa construção várias vezes.
exige complemento sem preposição. - Esqueceu-me a tragédia. (cair no esquecimento)
- O médico assiste o ferido. (cuida) - Lembrou-me a festa. (vir à lembrança)
O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e in-
Nesse caso o verbo “assistir” pode ser usado com a prepo- direto (lembrar alguma coisa a alguém ou alguém de alguma
sição “a”. coisa).
- Assistir ao paciente.
Preferir: É transitivo direto e indireto, ou seja, possui
Intransitivo: quando significa “morar” exige a preposição um objeto direto (complemento sem preposição) e um objeto
“em”. indireto (complemento com preposição)
- O papa assiste no Vaticano. (no: em + o) - Prefiro cinema a teatro.
- Eu assisto no Rio de Janeiro. - Prefiro passear a ver TV.
“No Vaticano” e “no Rio de Janeiro” são adjuntos adverbiais Não é correto dizer: “Prefiro cinema do que teatro”.
de lugar.
Simpatizar: Ambos são transitivos indiretos e exigem a
Chamar: O verbo chamar pode ser transitivo direto ou preposição “com”.
transitivo indireto. - Não simpatizei com os jurados.
É transitivo direto quando significa “convocar”, “fazer vir” e
exige complemento sem preposição. Querer: Pode ser transitivo direto (no sentido de “desejar”)
- O professor chamou o aluno. ou transitivo indireto (no sentido de “ter afeto”, “estimar”).
É transitivo indireto quando significa “invocar” e é usado - A criança quer sorvete.
com a preposição “por”. - Quero a meus pais.
- Ela chamava por Jesus.
Com o sentido de “apelidar” pode exigir ou não a preposi- Namorar: É transitivo direto, ou seja, não admite
ção, ou seja, pode ser transitivo direto ou transitivo indireto. preposição.
Admite as seguintes construções: - Maria namora João.
- Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de bobo) Não é correto dizer: “Maria namora com João”.
- Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de bobo)
- Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo) Obedecer: É transitivo indireto, ou seja, exige complemento
- Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo) com a preposição “a” (obedecer a).
- Devemos obedecer aos pais.
Visar: Pode ser transitivo direto (sem preposição) ou tran- Embora seja transitivo indireto, esse verbo pode ser usado
sitivo indireto (com preposição). na voz passiva.
Quando significa “dar visto” e “mirar” é transitivo direto. - A fila não foi obedecida.
- O funcionário já visou todos os cheques. (dar visto)
- O arqueiro visou o alvo e atirou. (mirar) Ver: É transitivo direto, ou seja, não exige preposição.
Quando significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em - Ele viu o filme.
vista” é transitivo indireto e exige a preposição “a”.
- Muitos visavam ao cargo. Questões
- Ele visa ao poder.
Nesse caso não admite o pronome lhe(s) e deverá ser substi- 01. (IFC - Auxiliar Administrativo - IFC). Todas as
tuído por a ele(s), a ela(s). Ou seja, não se diz: viso-lhe. alternativas estão corretas quanto ao emprego correto da
regência do verbo, EXCETO:
Quando o verbo “visar” é seguido por um infinitivo, a pre- (A) Faço entrega em domicílio.
posição é geralmente omitida. (B) Eles assistem o espetáculo.
- Ele visava atingir o posto de comando. (C) João gosta de frutas.
(D) Ana reside em São Paulo.
Esquecer – Lembrar: (E) Pedro aspira ao cargo de chefe.
- Lembrar algo – esquecer algo
- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronominal) 02. Assinale a opção em que o verbo
No 1º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja exigem chamar é empregado com o mesmo sentido que
complemento sem preposição. apresenta em __ “No dia em que o chamaram de Ubirajara,
- Ele esqueceu o livro. Quaresma ficou reservado, taciturno e mudo”:
No 2º caso, os verbos são pronominais (-se, -me, etc) e exi- (A) pelos seus feitos, chamaram-lhe o salvador da pátria;
gem complemento com a preposição “de”. São, portanto, tran- (B) bateram à porta, chamando Rodrigo;
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LÍNGUA PORTUGUESA
(C) naquele momento difícil, chamou por Deus e pelo do tipo é bom, é claro, é evidente, etc., há duas construções
Diabo; possíveis:
(D) o chefe chamou-os para um diálogo franco; 1- se o sujeito não vem precedido de nenhum modificador,
(E) mandou chamar o médico com urgência. tanto o verbo quanto o adjetivo ficam invariáveis: Pizza é
bom; É proibido entrada.
Respostas 2- se o sujeito vem precedido de modificador, tanto o verbo
01.B / 02. A quanto o predicativo concordam regularmente: A pizza é boa;
É proibida a entrada.
Concordância Nominal Podemos colocar sob a mesma regra palavras como incluso,
quite, leso, mesmo e próprio.
- Regra Geral: o adjetivo e as palavras adjetivas (artigo,
numeral, pronome adjetivo) concordam em gênero e número 1- Alerta e menos são sempre invariáveis:
com o nome a que se referem. Estamos alerta.
Há situações menos complicadas.
Esta / observação / curta / desfaz o equívoco. Há menos pessoas no local.
Esta (pronome adjetivo – feminino – singular)
observação (substantivo – feminino – singular) 2- Em anexo é sempre invariável:
curta (adjetivo – feminino – singular) Seguem, em anexo, as fotografias.
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LÍNGUA PORTUGUESA
02. Assinale a alternativa correta quanto à concordância 1- quando o sujeito é formado de palavras sinônimas ou que
nominal. formam unidade de sentido: A coragem e o destemor fez dele
(A) Ela mesmo fez a entrega da encomenda. um herói. É bom notar que, no mesmo caso, vale também o
(B) Estou meia preocupada, disse a jovem senhora ao seu plural. O singular, aqui, talvez se explique pela facilidade que
colega de trabalho. temos em juntar, numa só unidade, conceitos sinônimos.
(C) É proibida a entrada de mercadorias ilegais nesta 2- quando o sujeito é formado por núcleos dispostos em
cidade. gradação (ascendente ou descendente): Uma palavra, um
(D) “Muito obrigado”, respondeu-me aquela senhora. gesto, um mínimo sinal bastava. No mesmo caso, cabe
(E) Custou muito caro, naquele contexto, as despesas também o plural. A construção com o verbo no singular é
assumidas pelo casal. compreensível: nas sequências gradativas, o último elemento é
sempre mais enfático, o que leva o verbo a concordar com ele.
03. Complete os espaços com um dos nomes colocados nos 3- quando o sujeito vem resumido por palavras como
parênteses. alguém, ninguém, cada um, tudo, nada: Alunos, mestres,
(A) Será que é ____ essa confusão toda? (necessário/ diretores, ninguém faltou. Aqui não ocorre plural. É que o
necessária) valor sintetizante do pronome (ninguém) é tão marcante que só
(B) Quero que todos fiquem ____. (alerta/ alertas) nos fica a ideia do conjunto e não das partes que o compõem.
(C) Houve ____ razões para eu não voltar lá. (bastante/
bastantes) - Sujeito composto posposto ao verbo: quando o
(D) Encontrei ____ a sala e os quartos. (vazia/vazios) sujeito composto vem depois do verbo, há duas construções
(E) A dona do imóvel ficou ____ desiludida com o inquilino. igualmente certas.
(meio/ meia)
1- o verbo vai para o plural: Brilhavam o sol e a lua.
04. “Na reunião do Colegiado, não faltou, no momento em 2- o verbo concorda com o núcleo mais próximo: Brilhava
que as discussões se tornaram mais violentas, argumentos e o sol e a lua.
opiniões veementes e contraditórias.” No trecho acima, há uma
infração as normas de concordância. Quando, porém, o sujeito composto vem posposto e o núcleo
(A) Reescreva-o com devida correção. mais próximo está no plural, o verbo só pode, obviamente, ir
(B) Justifique a correção feita. para o plural: Já chegaram as revistas e o jornal.
05. Reescrever as frases abaixo, corrigindo-as quando - Sujeito composto de pessoas gramaticais
necessário. diferentes: quando o sujeito composto é formado de pessoas
(A) “Recebei, Vossa Excelência, os processos de nossa estima, gramaticais diferentes, o verbo vai para o plural, sempre na
pois não podem haver cidadãos conscientes sem educação.” pessoa gramatical de número mais baixo. Assim, quando
(B) “Os projetos que me enviaram estão em ordem; devolvê- ocorrer:
los-ei ainda hoje, conforme lhes prometi.” 1ª e 2ª – o verbo vai para a 1ª do plural.
2ª e 3ª – o verbo vai para a 2ª do plural.
Respostas 1ª e 3ª – o verbo vai para a 1ª do plural.
03. a) necessária b) alerta c) bastantes d) vazia Quando o sujeito é formado pelo pronome tu mais uma 3ª
e) meio pessoa, o verbo pode ir também para a 3ª pessoa do plural. Isto
se deve à baixa frequência de uso da segunda pessoa do plural:
04. a) “Na reunião do colegiado, não faltaram, no momento Tu e ele chegaram (ou chegastes) a tempo.
em que as discussões se tornaram mais violentas, argumentos e
opiniões veementes e contraditórias.” - Verbo acompanhado do pronome se apassivador:
b) Concorda com o sujeito “argumentos e opiniões”. quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, o
verbo concorda regularmente com o sujeito, que estará sempre
05. a) “Receba, Vossa Excelência, os protestos de nossa presente na oração.
estima, pois não pode haver cidadãos conscientes sem a Vende-se apartamento.
educação.” Vendem-se apartamentos.
b) A frase está correta.
- Verbo acompanhado do pronome se indicador de
Concordância Verbal indeterminação do sujeito: quando a indeterminação do
sujeito é marcada pelo pronome se, o verbo fica necessariamente
- Regra Geral: o verbo concorda com seu sujeito em no singular: Precisa-se de reforços (sujeito indeterminado).
pessoa e número.
Eu contarei convosco. - Verbos dar, bater, soar: na indicação de horas,
Tu estavas enganado. concordam com a palavra horas, que é o sujeito dos respectivos
verbos.
- Sujeito composto anteposto ao verbo: quando Bateram dez horas.
o sujeito composto vem anteposto ao verbo, este vai para o Soou uma hora.
plural: O sol e a lua brilhavam. Há casos em que, mesmo com
o sujeito composto anteposto, justifica-se o singular. Isto ocorre Pode ser que o sujeito deixe de ser o número das horas e
basicamente em três situações: passe a ser outro elemento da oração, o instrumento que bate
as horas, por exemplo. No caso, a concordância mudará: O
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LÍNGUA PORTUGUESA
relógio bateu dez horas. diferente do mesmo enunciador.
- Sujeito coletivo: quando o sujeito é formado por um Ele é um dentre aqueles que mais falaram.
substantivo coletivo no singular, o verbo fica no singular, Ele é um que mais falou dentre aqueles.
concordando com a forma do substantivo e não com a ideia: A
multidão aplaudiu o orador. Nesse caso, pode ocorrer também - Expressões mais de, menos de: quando o sujeito for
o plural em duas situações: constituído das expressões mais de, menos de, o verbo concorda
1- quando o coletivo vier distanciado do verbo: O povo, com o numeral que se segue à expressão.
apesar de toda a insistência e ousadia, não conseguiram Mais de um aluno saiu.
evitar a catástrofe. Mais de dois alunos saíram.
2- quando o coletivo, antecipado ao verbo, vier seguido
de um adjunto adnominal no plural: A multidão dos Com a expressão mais de um pode ocorrer o plural em duas
peregrinos caminhavam lentamente. situações:
1- quando o verbo dá ideia de ação recíproca: Mais de um
- Nomes próprios plurais: quando o sujeito é formado veículo se entrechocaram.
por nomes próprios de lugar que só têm a forma plural, há duas 2- quando a expressão mais de vem repetida: Mais de
construções: um padre, mais de um bispo estavam presentes.
1- se tais nomes vierem precedidos de artigo, o verbo
concordará com o artigo. - Expressões um e outro, nem um nem outro: quando
Os Estados Unidos progrediram muito. o sujeito é formado pelas expressões um e outro, nem um nem
O Amazonas corre volumoso pela floresta. outro, o verbo fica no singular ou plural.
Nem um nem outro concordou.
2- se tais nomes não vierem precedidos de artigo, o verbo Nem um nem outro concordaram.
ficará sempre no singular: Ø Minas Gerais elegeu seu senador.
O substantivo que segue a essas expressões deve ficar no
Quanto aos títulos de livros e nomes de obras, mesmo singular: Uma e outra coisa me atrai.
precedidos de artigo, são admissíveis duas construções: Quando núcleos de pessoas diferentes vêm precedidos de
Os lusíadas foi a glória das letras lusitanas. nem, o mais usual é o verbo no plural, na pessoa gramatical
Os lusíadas foram a glória das letras lusitanas. prioritária (a de número mais baixo): Nem eu nem ele
faltamos com a palavra.
- Sujeito constituído pelo pronome relativo que:
quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concorda - Sujeito constituído por pronome de tratamento:
com o antecedente desse pronome. quando o sujeito é formado por pronomes de tratamento, o
Fui eu que prometi. verbo vai sempre para a 3ª pessoa (singular ou plural).
Foste tu que prometeste. Vossa Excelência se enganou.
Vossas Excelências se enganaram.
- Sujeito constituído pelo pronome relativo quem:
quando o sujeito de um verbo for o pronome relativo quem, há - Núcleos ligados por ou: quando os núcleos do sujeito
duas construções possíveis: vêm ligados pela conjunção ou, há duas construções:
1- o verbo fica na 3ª pessoa do singular, concordando 1- o verbo fica no singular quando o ou tem valor
regularmente com o sujeito (quem): Fui eu quem falou. excludente: Pedro ou Paulo será eleito papa. (a eleição de um
2- o verbo concorda com o antecedente: Fui eu quem falei. implica necessariamente a exclusão do outro)
2- o verbo vai para o plural, quando o ou não for excludente:
- Pronome indefinido plural seguido de pronome Maça ou figo me agradam à sobremesa. (ambas as frutas me
pessoal preposicionado: quando o sujeito é formado de agradam)
um pronome indefinido (ou interrogativo) no plural seguido de
um pronome pessoal preposicionado, há possibilidade de duas - Silepse: ocorre concordância siléptica quando o verbo
construções: não concorda com o sujeito que aparece expresso na frase,
1- o verbo vai para a 3ª pessoa do plural, concordando mas com um elemento implícito na mente de quem fala: Os
com o pronome indefinido ou interrogativo: Alguns de nós brasileiros somos improvisadores. Está implícito que o
partiram. falante (eu ou nós) está incluído entre os brasileiros.
2- o verbo concorda com o pronome pessoal que se segue - Expressão haja vista: na expressão haja vista, a
ao indefinido (ou interrogativo): Alguns de nós partimos. palavra vista é sempre invariável. O verbo haja pode ficar
invariável ou concordar com o substantivo que se segue à
Quando o pronome interrogativo ou indefinido estiver expressão.
no singular, o verbo ficará, necessariamente, na 3ª pessoa do Haja vista os últimos acontecimentos.
singular. Hajam vista os últimos acontecimentos.
Alguém de nós falhou?
Qual de nós sairá? Admite-se ainda a construção:
Haja vista aos últimos acontecimentos.
- Expressões um dos que, uma das que: quando o
sujeito de um verbo for o pronome relativo que, nas expressões - Verbo parecer seguido de infinitivo: o verbo
um dos que, uma das que, o verbo vai para o plural (construção parecer, seguido de infinitivo, admite duas construções:
dominante) ou fica no singular. 1- flexiona-se o verbo parecer e não se flexiona o infinitivo:
Ele foi um dos que mais falaram. Os montes parecem cair.
Ele foi um dos que mais falou. 2- flexiona-se o infinitivo e não se flexiona o verbo parecer:
Cada uma das construções corresponde a uma interpretação Os montes parece caírem.
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LÍNGUA PORTUGUESA
- Verbo impessoais: os verbos impessoais ficam sempre seria:
na 3ª pessoa do singular. (A) hão.
Haverá sóis mais brilhantes. (B) haviam.
Também não se flexiona o verbo auxiliar que se põe junto a (C) há.
um verbo impessoal, formando uma locução verbal. (D) houveram.
Deve fazer umas cinco horas que estou esperando. (E) houve.
O verbo haver no sentido de existir ou de tempo passado e 03. Considerando a concordância verbal, assinale a
o verbo fazer na indicação de tempo transcorrido ou fenômeno alternativa em que a frase do texto, reescrita, obedece à norma-
da natureza são impessoais. padrão da língua portuguesa.
O verbo existir nunca é impessoal: tem sempre sujeito, com (A) Chamou a minha atenção, nos dois sujeitos altos,
o qual concorda normalmente: Existirão protestos; Poderão esguios e endinheirados, um trambolho grande.
existir dúvidas. (B) À minha frente, no caixa, haviam dois holandeses com
Quando o verbo haver funciona como auxiliar de vestes diferentes.
outro verbo, deve concordar normalmente com o sujeito: Os (C) As verdadeiras intenções do forasteiro era conhecida da
convidados já haviam saído. comissária de bordo brasileira.
(D) Seria de muito valor se algumas lições do Mundial fosse
- Verbo ser: a concordância do verbo ser oscila aproveitadas pelo povo brasileiro.
frequentemente entre o sujeito e o predicativo. Entre tantos (E) A lição que os japoneses nos deixaram trarão um ganho
casos, podemos ressaltar: histórico para o país.
Quando o sujeito e o predicativo são nomes de coisas de Respostas
números diferentes, o verbo concorda, de preferência, com o 01. E / 02. C / 03. A
que está no plural.
Tua vida são essas ilusões.
Essas vaidades são o teu segredo.
02. “existe um protocolo para identificar os focos”. Se Com certos verbos: a próclise pode ser motivada também
colocássemos o termo “um protocolo” no plural, uma forma pela forma verbal a que se prende o pronome.
verbal adequada para a substituição da forma verbal “existe” - Com o gerúndio precedido de preposição ou de negação:
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LÍNGUA PORTUGUESA
Em se ausentando, complicou-se; Não se satisfazendo com os qualquer colocação do pronome.
resultados, mudou de método. Exemplos:
- Com o infinito pessoal precedido de preposição: Por se A vida lhe pode trazer surpresas.
acharem infalíveis, caíram no ridículo. A vida pode-lhe trazer surpresas.
A vida pode trazer-lhe surpresas.
Mesóclise
Observações
Usa-se a mesóclise tão somente com duas formas verbais, o
futuro do presente e o futuro do pretérito, assim quando não - Quando o verbo auxiliar de uma locução verbal estiver no
vierem precedidos de palavras atrativas. Exemplos: futuro do presente ou no futuro do pretérito, o pronome pode
Confrontar-se-ão os resultados. vir em mesóclise em relação a ele: Ter-nos-ia aconselhado a
Confrontar-se-iam os resultados. partir.
- Nas locuções verbais, jamais se usa pronome oblíquo átono
Mas: depois do particípio. Não o haviam convidado. (correto); Não
Não se confrontarão os resultados. haviam convidado-o. (errado).
Não se confrontariam os resultados. - Há uma colocação pronominal, restrita a contextos
literários, que deve ser conhecida: Há males que se não
Não se usa a ênclise com o futuro do presente ou com o curam com remédios. Quando há duas partículas atraindo o
futuro do pretérito sob hipótese alguma. Será contrária à norma pronome oblíquo átono, este pode vir entre elas. Poderíamos
culta escrita, portanto, uma colocação do tipo: dizer também: Há males que não se curam com remédios.
Diria-se que as coisas melhoraram. (errado) - Os pronomes oblíquos átonos combinam-se entre si em
Dir-se-ia que as coisas melhoraram. (correto) casos como estes:
me + o/a = mo/ma
Ênclise te + o/a = to/ta
lhe + o/a = lho/lha
Usa-se a ênclise nos seguintes casos: nos + o/a = no-lo/no-la
- Imperativo Afirmativo: Prezado amigo, informe-se vos + o/a = vo-lo/vo-la
de seus compromissos.
- Gerúndio não precedido da preposição “em” ou Tais combinações podem vir:
de partícula negativa: Falando-se de comércio exterior, - Proclítica: Eu não vo-lo disse?
progredimos muito. - Mesoclítica: Dir-vo-lo-ei já.
- Enclítica: A correspondência, entregaram-lha há muito
Mas tempo.
Em se plantando no Brasil, tudo dá.
Não se falando em futebol, ninguém briga. Segundo a norma culta, a regra é a ênclise, ou seja, o
pronome após o verbo. Isso tem origem em Portugal, onde essa
- Infinitivo Impessoal: Não era minha intenção colocação é mais comum. No Brasil, o uso da próclise é mais
magoar-te. Se o infinitivo vier precedido de palavra atrativa, frequente, por apresentar maior informalidade. Mas, como
ocorre tanto a próclise quanto a ênclise. devemos abordar os aspectos formais da língua, a regra será
Espero com isto não te magoar. ênclise, usando próclise em situações excepcionais, que são:
Espero com isto não magoar-te. - Palavras invariáveis (advérbios, alguns pronomes,
conjunção) atraem o pronome. Por “palavras invariáveis”,
- No início de frases ou depois de pausa: Vão-se entendemos os advérbios, as conjunções, alguns
os anéis, ficam os dedos. Decorre daí a afirmação de que, na pronomes que não se flexionam, como o pronome relativo
variante culta escrita, não se inicia frase com pronome oblíquo que, os pronomes indefinidos quanto/como, os pronomes
átono. Causou-me surpresa a tua reação. demonstrativos isso, aquilo, isto. Exemplos: “Ele não
se encontrou com a namorada.” – próclise obrigatória por
O Pronome Oblíquo Átono nas Locuções Verbais força do advérbio de negação. “Quando se encontra com a
namorada, ele fica muito feliz.” – próclise obrigatória por força
- Com palavras atrativas: quando a locução vem da conjunção;
precedida de palavra atrativa, o pronome se coloca antes do - Orações exclamativas (“Vou te matar!”) ou que expressam
verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Exemplo: Nunca desejo, chamadas de optativas (“Que Deus o abençoe!”) –
te posso negar isso; Nunca posso negar-te isso. É possível, próclise obrigatória.
nesses casos, o uso da próclise antes do verbo principal. Nesse - Orações subordinadas – (“... e é por isso que nele se
caso, o pronome não se liga por hífen ao verbo auxiliar: Nunca acentua o pensador político” – uma oração subordinada causal,
posso te negar isso. como a da questão, exige a próclise.).
- No início da oração ou depois de pausa: quando
a locução se situa no início da oração, não se usa o pronome Emprego Proibido:
antes do verbo auxiliar. Exemplo: Posso-lhe dar garantia - Iniciar período com pronome (a forma correta é: Dá-me
total; Posso dar-lhe garantia total. A mesma norma é válida um copo d’água; Permita-me fazer uma observação.);
para os casos em que a locução verbal vem precedida de pausa. - Após verbo no particípio, no futuro do presente e no futuro
Exemplo: Em dias de lua cheia, pode-se ver a estrada mesmo do pretérito. Com essas formas verbais, usa-se a próclise (desde
com faróis apagados; Em dias de lua cheia, pode ver-se a que não caia na proibição acima), modifica-se a estrutura (troca
estrada mesmo com os faróis apagados. o “me” por “a mim”) ou, no caso dos futuros, emprega-se o
- Sem atração nem pausa: quando a locução verbal não pronome em mesóclise. Exemplos: “Concedida a mim a licença,
vem precedida de palavra atrativa nem de pausa, admite-se pude começar a trabalhar.” (Não poderia ser “concedida-me”
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LÍNGUA PORTUGUESA
– após particípio é proibido - nem “me concedida” – iniciar etimologia e da tradição escrita. Grafa-se, por exemplo, hoje,
período com pronome é proibido). “Recolher-me-ei à minha porque esta palavra vem do latim hodie.
insignificância” (Não poderia ser “recolherei-me” nem “Me Emprega-se o H:
recolherei”). - Inicial, quando etimológico: hábito, hélice, herói, hérnia,
hesitar, haurir, etc.
- Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh e nh: chave,
Questões
boliche, telha, flecha companhia, etc.
- Final e inicial, em certas interjeições: ah!, ih!, hem?, hum!,
01. Considerada a norma culta escrita, há correta etc.
substituição de estrutura nominal por pronome em: - Algumas palavras iniciadas com a letra H: hálito,
(A) Agradeço antecipadamente sua Resposta // Agradeço- harmonia, hangar, hábil, hemorragia, hemisfério, heliporto,
lhes antecipadamente. hematoma, hífen, hilaridade, hipocondria, hipótese, hipocrisia,
(B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do homenagear, hera, húmus;
verbo fabricar se extraiu-lhe. - Sem h, porém, os derivados baiano, baianinha, baião,
(C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. baianada, etc.
(D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de
Emprego das letras E, I, O e U
conhecê-las.
(E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i/,
/o/ e /u/ nem sempre é nítida. É principalmente desse fato que
02. Caso fosse necessário substituir o termo destacado em nascem as dúvidas quando se escrevem palavras como quase,
“Basta apresentar um documento” por um pronome, de acordo intitular, mágoa, bulir, etc., em que ocorrem aquelas vogais.
com a norma-padrão, a nova redação deveria ser
(A) Basta apresenta-lo. Escrevem-se com a letra E
(B) Basta apresentar-lhe.
(C) Basta apresenta-lhe. - A sílaba final de formas dos verbos terminados em –uar:
(D) Basta apresentá-la. continue, habitue, pontue, etc.
- A sílaba final de formas dos verbos terminados em –oar:
(E) Basta apresentá-lo.
abençoe, magoe, perdoe, etc.
- As palavras formadas com o prefixo ante– (antes, anterior):
03. Em qual período, o pronome átono que substitui o antebraço, antecipar, antedatar, antediluviano, antevéspera,
sintagma em destaque tem sua colocação de acordo com a etc.
norma-padrão? - Os seguintes vocábulos: Arrepiar, Cadeado, Candeeiro,
(A) O porteiro não conhecia o portador do embrulho – Cemitério, Confete, Creolina, Cumeeira, Desperdício, Destilar,
conhecia-o Disenteria, Empecilho, Encarnar, Indígena, Irrequieto,
(B) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Lacrimogêneo, Mexerico, Mimeógrafo, Orquídea, Peru, Quase,
Mauá – tinha encontrado-o. Quepe, Senão, Sequer, Seriema, Seringa, Umedecer.
(C) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no
Emprega-se a letra I
Museu – relatá-las-ão.
(D) Quem explicou às crianças as histórias de seus - Na sílaba final de formas dos verbos terminados em –air/–
antepassados? – explicou-lhes. oer /–uir: cai, corrói, diminuir, influi, possui, retribui, sai, etc.
(E) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de - Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra):
um museu virtual – Lhes vinham perguntando. antiaéreo, Anticristo, antitetânico, antiestético, etc.
- Nos seguintes vocábulos: aborígine, açoriano, artifício,
Respostas artimanha, camoniano, Casimiro, chefiar, cimento, crânio,
01. D / 02. E / 03. C criar, criador, criação, crioulo, digladiar, displicente, erisipela,
escárnio, feminino, Filipe, frontispício, Ifigênia, inclinar,
incinerar, inigualável, invólucro, lajiano, lampião, pátio,
penicilina, pontiagudo, privilégio, requisito, Sicília (ilha),
silvícola, siri, terebintina, Tibiriçá, Virgílio.
Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor área = superfície
fonético; conservou-se apenas como símbolo, por força da ária = melodia, cantiga
arrear = pôr arreios, enfeitar
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LÍNGUA PORTUGUESA
arriar = abaixar, pôr no chão, cair jérsei, jiu-jítsu, majestade, majestoso, manjedoura, manjericão,
comprido = longo ojeriza, pegajento, rijeza, sabujice, sujeira, traje, ultraje,
cumprido = particípio de cumprir varejista.
comprimento = extensão - Atenção: Moji, palavra de origem indígena, deve ser escrita
cumprimento = saudação, ato de cumprir com J. Por tradição algumas cidades de São Paulo adotam a
costear = navegar ou passar junto à costa grafia com G, como as cidades de Mogi das Cruzes e Mogi-
custear = pagar as custas, financiar Mirim.
deferir = conceder, atender
diferir = ser diferente, divergir Representação do fonema /S/
delatar = denunciar
dilatar = distender, aumentar O fonema /s/, conforme o caso, representa-se por:
descrição = ato de descrever - C, Ç: acetinado, açafrão, almaço, anoitecer, censura,
discrição = qualidade de quem é discreto cimento, dança, dançar, contorção, exceção, endereço, Iguaçu,
emergir = vir à tona maçarico, maçaroca, maço, maciço, miçanga, muçulmano,
imergir = mergulhar muçurana, paçoca, pança, pinça, Suíça, suíço, vicissitude.
emigrar = sair do país - S: ânsia, ansiar, ansioso, ansiedade, cansar, cansado,
imigrar = entrar num país estranho descansar, descanso, diversão, excursão, farsa, ganso,
emigrante = que ou quem emigra hortênsia, pretensão, pretensioso, propensão, remorso, sebo,
imigrante = que ou quem imigra tenso, utensílio.
eminente = elevado, ilustre - SS: acesso, acessório, acessível, assar, asseio, assinar,
iminente = que ameaça acontecer carrossel, cassino, concessão, discussão, escassez, escasso,
recrear = divertir essencial, expressão, fracasso, impressão, massa, massagista,
recriar = criar novamente missão, necessário, obsessão, opressão, pêssego, procissão,
soar = emitir som, ecoar, repercutir profissão, profissional, ressurreição, sessenta, sossegar, sossego,
suar = expelir suor pelos poros, transpirar submissão, sucessivo.
sortir = abastecer - SC, SÇ: acréscimo, adolescente, ascensão, consciência,
surtir = produzir (efeito ou resultado) consciente, crescer, cresço, descer, desço, desça, disciplina,
sortido = abastecido, bem provido, variado discípulo, discernir, fascinar, florescer, imprescindível,
surtido = produzido, causado néscio, oscilar, piscina, ressuscitar, seiscentos, suscetível,
vadear = atravessar (rio) por onde dá pé, passar a vau suscetibilidade, suscitar, víscera.
vadiar = viver na vadiagem, vagabundear, levar vida de - X: aproximar, auxiliar, auxílio, máximo, próximo,
vadio proximidade, trouxe, trouxer, trouxeram, etc.
- XC: exceção, excedente, exceder, excelência, excelente,
Emprego das letras G e J excelso, excêntrico, excepcional, excesso, excessivo, exceto,
excitar, etc.
Para representar o fonema /j/ existem duas letras; g e j.
Grafa-se este ou aquele signo não de modo arbitrário, mas de Homônimos
acordo com a origem da palavra. Exemplos: gesso (do grego
gypsos), jeito (do latim jactu) e jipe (do inglês jeep). acento = inflexão da voz, sinal gráfico
assento = lugar para sentar-se
Escrevem-se com G acético = referente ao ácido acético (vinagre)
ascético = referente ao ascetismo, místico
- Os substantivos terminados em –agem, -igem, -ugem: cesta = utensílio de vime ou outro material
garagem, massagem, viagem, origem, vertigem, ferrugem, sexta = ordinal referente a seis
lanugem. Exceção: pajem círio = grande vela de cera
- As palavras terminadas em –ágio, -égio, -ígio, -ógio, sírio = natural da Síria
-úgio: contágio, estágio, egrégio, prodígio, relógio, refúgio. cismo = pensão
- Palavras derivadas de outras que se grafam com g: sismo = terremoto
massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem), empoçar = formar poça
ferruginoso (de ferrugem), engessar (de gesso), faringite (de empossar = dar posse a
faringe), selvageria (de selvagem), etc. incipiente = principiante
- Os seguintes vocábulos: algema, angico, apogeu, auge, insipiente = ignorante
estrangeiro, gengiva, gesto, gibi, gilete, ginete, gíria, giz, intercessão = ato de interceder
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, sugestão, interseção = ponto em que duas linhas se cruzam
tangerina, tigela. ruço = pardacento
russo = natural da Rússia
Escrevem-se com J
Emprego de S com valor de Z
- Palavras derivadas de outras terminadas em –já: laranja
(laranjeira), loja (lojista, lojeca), granja (granjeiro, granjense), - Adjetivos com os sufixos –oso, -osa: gostoso, gostosa,
gorja (gorjeta, gorjeio), lisonja (lisonjear, lisonjeiro), sarja gracioso, graciosa, teimoso, teimosa, etc.
(sarjeta), cereja (cerejeira). - Adjetivos pátrios com os sufixos –ês, -esa: português,
- Todas as formas da conjugação dos verbos terminados em portuguesa, inglês, inglesa, milanês, milanesa, etc.
–jar ou –jear: arranjar (arranje), despejar (despejei), gorjear - Substantivos e adjetivos terminados em –ês, feminino –
(gorjeia), viajar (viajei, viajem) – (viagem é substantivo). esa: burguês, burguesa, burgueses, camponês, camponesa,
- Vocábulos cognatos ou derivados de outros que têm j: camponeses, freguês, freguesa, fregueses, etc.
laje (lajedo), nojo (nojento), jeito (jeitoso, enjeitar, projeção, - Verbos derivados de palavras cujo radical termina em –s:
rejeitar, sujeito, trajeto, trejeito). analisar (de análise), apresar (de presa), atrasar (de atrás),
- Palavras de origem ameríndia (principalmente tupi- extasiar (de êxtase), extravasar (de vaso), alisar (de liso), etc.
guarani) ou africana: canjerê, canjica, jenipapo, jequitibá, - Formas dos verbos pôr e querer e de seus derivados: pus,
jerimum, jiboia, jiló, jirau, pajé, etc. pusemos, compôs, impuser, quis, quiseram, etc.
- As seguintes palavras: alfanje, alforje, berinjela, cafajeste, - Os seguintes nomes próprios de pessoas: Avis, Baltasar,
cerejeira, intrujice, jeca, jegue, Jeremias, Jericó, Jerônimo, Brás, Eliseu, Garcês, Heloísa, Inês, Isabel, Isaura, Luís, Luísa,
70
LÍNGUA PORTUGUESA
Queirós, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás, Valdês. Emprego do X
- Os seguintes vocábulos e seus cognatos: aliás, anis, arnês,
ás, ases, através, avisar, besouro, colisão, convés, cortês, - Esta letra representa os seguintes fonemas:
cortesia, defesa, despesa, empresa, esplêndido, espontâneo, Ch – xarope, enxofre, vexame, etc.
evasiva, fase, frase, freguesia, fusível, gás, Goiás, groselha, CS – sexo, látex, léxico, tóxico, etc.
heresia, hesitar, manganês, mês, mesada, obséquio, obus, Z – exame, exílio, êxodo, etc.
paisagem, país, paraíso, pêsames, pesquisa, presa, presépio, SS – auxílio, máximo, próximo, etc.
presídio, querosene, raposa, represa, requisito, rês, reses, S – sexto, texto, expectativa, extensão, etc.
retrós, revés, surpresa, tesoura, tesouro, três, usina, vasilha,
vaselina, vigésimo, visita. - Não soa nos grupos internos –xce- e –xci-: exceção, exceder,
excelente, excelso, excêntrico, excessivo, excitar, inexcedível,
Emprego da letra Z etc.
- Os derivados em –zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita: - Grafam-se com x e não com s: expectativa, experiente,
cafezal, cafezeiro, cafezinho, avezinha, cãozito, avezita, etc. expiar, expirar, expoente, êxtase, extasiado, extrair, fênix, texto,
- Os derivados de palavras cujo radical termina em –z: etc.
cruzeiro (de cruz), enraizar (de raiz), esvaziar (de vazio), etc. - Escreve-se x e não ch:
- Os verbos formados com o sufixo –izar e palavras cognatas: Em geral, depois de ditongo: caixa, baixo, faixa, feixe,
fertilizar, fertilizante, civilizar, civilização, etc. frouxo, ameixa, rouxinol, seixo, etc. Excetuam-se caucho e os
- Substantivos abstratos em –eza, derivados de adjetivos derivados cauchal, recauchutar e recauchutagem.
e denotando qualidade física ou moral: pobreza (de pobre), Geralmente, depois da sílaba inicial en-: enxada, enxame,
limpeza (de limpo), frieza (de frio), etc. enxamear, enxaguar, enxaqueca, enxergar, enxerto, enxoval,
- As seguintes palavras: azar, azeite, azáfama, azedo, enxugar, enxurrada, enxuto, etc. Excepcionalmente, grafam-
amizade, aprazível, baliza, buzinar, bazar, chafariz, cicatriz, se com ch: encharcar (de charco), encher e seus derivados
ojeriza, prezar, prezado, proeza, vazar, vizinho, xadrez. (enchente, preencher), enchova, enchumaçar (de chumaço),
enfim, toda vez que se trata do prefixo en- + palavra iniciada
Sufixo –ÊS e –EZ por ch.
Em vocábulos de origem indígena ou africana: abacaxi,
- O sufixo –ês (latim –ense) forma adjetivos (às vezes xavante, caxambu, caxinguelê, orixá, maxixe, etc.
substantivos) derivados de substantivos concretos: montês (de Nas seguintes palavras: bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa,
monte), cortês (de corte), burguês (de burgo), montanhês (de lagartixa, lixa, lixo, mexer, mexerico, puxar, rixa, oxalá, praxe,
montanha), francês (de França), chinês (de China), etc. vexame, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, xampu.
- O sufixo –ez forma substantivos abstratos femininos
derivados de adjetivos: aridez (de árido), acidez (de ácido), Emprego do dígrafo CH
rapidez (de rápido), estupidez (de estúpido), mudez (de mudo)
avidez (de ávido) palidez (de pálido) lucidez (de lúcido), etc. Escreve-se com ch, entre outros os seguintes vocábulos:
bucha, charque, charrua, chavena, chimarrão, chuchu, cochilo,
Sufixo –ESA e –EZA fachada, ficha, flecha, mecha, mochila, pechincha, tocha.
71
LÍNGUA PORTUGUESA
(A) Diante da paralização das atividades dos agentes dos Exemplo: cedo, flores, bote, pessoa, senhor, caju, tatus,
correios, pede-se a compreenção de todos, pois ouve exceções siri, abacaxis.
na distribuição dos processos. As sílabas que não são tônicas chamam-se átonas (=fracas),
(B) O revesamento dos funcionarios entre o Natal e o e podem ser pretônicas ou postônicas, conforme apareçam antes
Ano Novo será feito mediante sorteio, para que não ocorra ou depois da sílaba tônica. Exemplo: montanha, facilmente,
descriminação.
heroizinho.
(C) Durante o período de recessão, os chefes serão
encumbidos de controlar a imissão de faxes e copias xerox. De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos com
(D) A concessão de férias obedece a critérios legais, o mais de uma sílaba classificam-se em:
mesmo ocorrendo com os casos de rescisão contratual.
(E) É certo que os cuidados com o educando devem dobrar Oxítonos: quando a sílaba tônica é a última: café, rapaz,
durante a adolecencia, para que o jovem haja sempre de acordo escritor, maracujá.
com a lei. Paroxítonos: quando a sílaba tônica é a penúltima: mesa,
lápis, montanha, imensidade.
02. Proparoxítonos: quando a sílaba tônica é a
O “gilete” dos tablets antepenúltima: árvore, quilômetro, México.
Num mundo capitalista como este em que vivemos, onde
as empresa concorrem para posicionar suas marcas e fixar Monossílabos são palavras de uma só sílaba, conforme a
logotipos e slogans na cabeça dos consumidores, a síndrome do intensidade com que se proferem, podem ser tônicos ou átonos.
“Gillete” pode ser decisiva para a perpetuação de um produto. É
isso que preocupa a concorrência do iPad, tablet da Apple. Monossílabos tônicos são os que têm autonomia
Assim como a marca de Lâminas de barbear tornou-se fonética, sendo proferidos fortemente na frase em que
sinônimo de todas categoria de barbeadores, eclipsando o aparecem: é, má, si, dó, nó, eu, tu, nós, ré, pôr, etc.
nome das marcas que ofericiam produtos similares, o mesmo
pode estar acontecendo com o tablet, lançado por Steve Jobs. O Monossílabos átonos são os que não têm autonomia
maior temor do mercado é que as pessoas passem a se referir fonética, sendo proferidos fracamente, como se fossem sílabas
aos tablets como “iPad” em geral, dizendo “iPad da Samsung” ou
átonas do vocábulo a que se apoiam. São palavras vazias de
“iPad da Motorola”, e assim por diante.
[...] O mesmo se deu com os lenços Kleenex, os curativos sentido como artigos, pronomes oblíquos, elementos de ligação,
Band-aid e as fotocopiadoras Xerox. Resta saber se os preposições, conjunções: o, a, os, as, um, uns, me, te, se, lhe,
consumidores se habituarão com outros nomes para o produto nos, de, em, e, que.
tecnológico.
Acentuação dos Vocábulos Proparoxítonos
No texto I, a palavra “gilete” (com inicial minúscula e Todos os vocábulos proparoxítonos são acentuados na vogal
apenas uma letra “L” na segunda sílaba) compõe o título, ao tônica:
passo que no primeiro parágrafo tem-se a forma “Gillette” (com - Com acento agudo se a vogal tônica for i, u ou a, e, o
inicial maiúscula e duas letras “L” na segunda sílaba). Julgue as abertos: xícara, úmido, queríamos, lágrima, término, déssemos,
afirmativas a respeito dessa diferença.
lógico, binóculo, colocássemos, inúmeros, polígono, etc.
I. A diferença de grafia entre as duas formas é fruto de um
erro de ortografia. - Com acento circunflexo se a vogal tônica for fechada
II. A diferença de grafia se dá devido “gilete”, do título, ser ou nasal: lâmpada, pêssego, esplêndido, pêndulo, lêssemos,
um nome comum e “Gillette”, do primeiro parágrafo, um nome estômago, sôfrego, fôssemos, quilômetro, sonâmbulo etc.
próprio.
III. Há diferença entre as formas por “Gillette” ser parte Acentuação dos Vocábulos Paroxítonos
do nome de um problema recorrente em economia chamado Acentuam-se com acento adequado os vocábulos
síndrome do “Gillette”. paroxítonos terminados em:
IV. Há diferença entre as formas por “gilete” ser a designação - ditongo crescente, seguido, ou não, de s: sábio, róseo,
de qualquer lâmina descartável de barbear e “Gillette”, uma planície, nódua, Márcio, régua, árdua, espontâneo, etc.
lâmina descartável de uma marca específica.
- i, is, us, um, uns: táxi, lápis, bônus, álbum, álbuns, jóquei,
Estão corretas apenas as afirmativas vôlei, fáceis, etc.
(A) I e III. - l, n, r, x, ons, ps: fácil, hífen, dólar, látex, elétrons, fórceps,
(B) II e III. etc.
(C) II e IV. - ã, ãs, ão, ãos, guam, guem: ímã, ímãs, órgão, bênçãos,
(D) III e IV. enxáguam, enxáguem, etc.
Respostas Não se acentua um paroxítono só porque sua vogal tônica
01. D / 02. C é aberta ou fechada. Descabido seria o acento gráfico, por
exemplo, em cedo, este, espelho, aparelho, cela, janela, socorro,
Acentuação gráfica pessoa, dores, flores, solo, esforços.
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LÍNGUA PORTUGUESA
Acentuação dos Monossílabos - pôlo (substantivo - gavião ou falcão com menos de um
Acentuam-se os monossílabos tônicos: a, e, o, seguidos ou ano) - para diferenciar de polo (combinação popular regional
não de s: há, pá, pé, mês, nó, pôs, etc. de por com os artigos o, os);
73
LÍNGUA PORTUGUESA
Considere as seguintes afirmações sobre acentuação gráfica. Pontuação
I. A palavra têm recebe acento gráfico pela mesma regra
que prescreve o uso do acento em alguém. Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na
II. A palavra você é acentuada pela mesma regra que língua escrita para tentar recuperar recursos específicos da
determina o uso do acento em saberá. língua falada, tais como: entonação, jogo de silêncio, pausas,
III. A palavra tuítes, distintamente da palavra fluida, recebe etc.
acento gráfico porque apresenta duas vogais contíguas que
pertencem a sílabas diferentes. Ponto ( . )
- indicar o final de uma frase declarativa: Lembro-me muito
Quais estão corretas bem dele.
(A) Apenas I. - separar períodos entre si: Fica comigo. Não vá embora.
(B) Apenas II. - nas abreviaturas: Av.; V. Ex.ª
(C) Apenas III.
(D) Apenas II e III. Vírgula ( , ): É usada para marcar uma pausa do enunciado
(E) I, II e III. com a finalidade de nos indicar que os termos por ela separados,
apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam
02. uma unidade sintática: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora
A água, ingrediente essencial à vida, certamente é o única da Sena.
recurso mais precioso de que a humanidade dispõe. Embora Podemos concluir que, quando há uma relação sintática
se observe pelo mundo tanta negligência e falta de visão com entre termos da oração, não se pode separá-los por meio de
relação a esse bem vital, é de se esperar que os seres humanos vírgula. Não se separam por vírgula:
procurem preservar e manter os reservatórios naturais desse - predicado de sujeito;
líquido precioso. De fato, o futuro da espécie humana e de - objeto de verbo;
muitas outras espécies pode ficar comprometido, a menos - adjunto adnominal de nome;
que haja uma melhora significativa no gerenciamento dos - complemento nominal de nome;
recursos hídricos. Entre esses fatores que mais têm afetado esse - predicativo do objeto;
recurso estão o crescimento populacional e a grande expansão - oração principal da subordinada substantiva (desde que
dos setores produtivos, como a agricultura e a indústria. Essa esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa).
situação, responsável pelo consumo e também pela poluição da
água em escala exponencial, tem conduzido à necessidade de Ponto-e-Vírgula ( ; )
reformulação do seu gerenciamento. No ambiente agrícola, as
perspectivas de mudança decorrem das alterações do clima, - separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição,
que afetarão sensivelmente não só a disponibilidade de água, de uma sequência, etc:
mas também a sobrevivência de diversas espécies de animais Art. 127 – São penalidades disciplinares:
e vegetais. O atual estado de conhecimento técnico-científico I- advertência;
nesse âmbito já permite a adoção e implementação de ténicas II- suspensão;
direcionadas para o equilíbrio ambiental, porém o desafio está III- demissão;
em colocá-las em prática, uma vez que isso implica mudança IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
de comportamento e de atitude por parte do produtor, aliadas V- destituição de cargo em comissão;
à necessidade de uma política pública que valorize a adoção VI- destituição de função comissionada. (cap. V das
dessas medidas. penalidades Direito Administrativo)
Marco Antonio Ferreira Gomes e Lauro Charlet Pereira. Água no século XXI:
desafios e oportunidade. Internet: www.agsolve.com.br (com adaptações) - separar orações coordenadas muito extensas ou orações
coordenadas nas quais já tenham tido utilizado a vírgula:
As palavras “negligência”, “reservatórios”, “espécie” e “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa
“equilíbrio” apresentam acentuação gráfica em decorrência da quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais
mesma regra gramatical. se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de
Certo ( ) Errado ( ) que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma
cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...)”
03.Observe as palavras acentuadas, em destaque no (Visconde de Taunay)
seguinte texto:
A Itália empreende atualmente uma revolução em sua Dois-Pontos ( : )
indústria vinícola, apresentando modernos e dinâmicos vinhos, - iniciar a fala dos personagens: Então o padre respondeu:
não abandonando seu inigualável caráter gastronômico. - Parta agora.
- antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou
Assinale a alternativa cujas palavras são acentuadas, sequência de palavras que explicam, resumem ideias anteriores:
respectivamente, segundo as regras que determinam a Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
acentuação das palavras destacadas no texto. - antes de citação: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o
(A) Saída; mostrará; hífen. amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito
(B) Comprá-la; político; nível. enquanto dure.”
(C) Ócio; fenômeno; inútil.
(D) Dá-lo; anônima; estéril. Ponto de Interrogação ( ? )
(E) Eólica; órfã; ninguém. - Em perguntas diretas: Como você se chama?
- Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação: Quem
Respostas ganhou na loteria? Você. Eu?!
01. D / 02. “CERTA” / 03. C
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LÍNGUA PORTUGUESA
Ponto de Exclamação ( ! ) Colchetes ( [] )
- Após vocativo: “Parte, Heliel!” ( As violetas de Nossa Sra.- Utilizados na linguagem científica.
Humberto de Campos).
- Após imperativo: Cale-se! Asterisco ( * )
- Após interjeição: Ufa! Ai! Empregado para chamar a atenção do leitor para alguma
- Após palavras ou frases que denotem caráter emocional: nota (observação).
Que pena!
Barra ( / )
Reticências ( ... ) Aplicada nas abreviações das datas e em algumas
- indicar dúvidas ou hesitação do falante: Sabe...eu queria abreviaturas.
te dizer que...esquece.
- interrupção de uma frase deixada gramaticalmente +tIHQï
incompleta: Alô! João está? Agora não se encontra. Quem sabe Usado para ligar elementos de palavras compostas e para
se ligar mais tarde... unir pronomes átonos a verbos. Exemplo: guarda-roupa
- ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a
intenção de sugerir prolongamento de ideia: “Sua tez, alva e Questões
pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes
cor-de-rosa...” (Cecília- José de Alencar) 01. Assinale dentre as alternativas a frase que apresenta
- indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita: pontuação adequada:
“Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - (A) Mãe, venha até meu quarto.
Raimundo Fagner) (B) Curitiba 27 de outubro de 2012.
(C) O menino, sentia-se mal.
Aspas ( “ ” ) (D) Onde estão os nossos: pais, vizinhos.
- isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, (E) Assim permite-se roupas, curtas.
como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos
e expressões populares: Maria ganhou um apaixonado “ósculo” 02. Assinale a opção em que o uso da vírgula é utilizado em
do seu admirador; A festa na casa de Lúcio estava “chocante”; uma expressão conclusiva.
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do (A) O tempo está feio, isto é, choverá ainda esta manhã.
serviço a mim requerido. (B) Daqui a pouco, iremos todos ao mercado.
- indicar uma citação textual: “Ia viajar! Viajei. Trinta e (C) O tempo está feio, portanto, choverá em breve.
quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, (D) Gabriela, a bonita garota, está cheia de alegria.
desfiz e refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós) (E) Cheios de esperança, os meninos saíram alegres.
Se, dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer 03. Indique a opção em que o trecho está incorreto
necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples. ( gramaticalmente.
‘ ‘) (A) As transformações tecnológicas, já que não existe
sociedade civilizada sem lei, apenas tornam mais complexas
Parênteses ( () ) as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham,
- isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo mas que continuarão sendo uma garantia fundamental de
e datas: Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras desenvolvimento com justiça.
perdas humanas; “Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava- (B) Não existe sociedade civilizada sem lei e as
se como se fora na véspera), acordara depois duma grande transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas
tormenta no fim do verão”. (O milagre das chuvas no nordeste- as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham,
Graça Aranha) mas que continuarão sendo uma garantia fundamental de
desenvolvimento com justiça.
Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o (C) Não existe sociedade civilizada sem lei, por isso as
travessão. transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas
as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham, mas,
Travessão (__ ) no entanto, continuarão sendo uma garantia fundamental de
- dar início à fala de um personagem: O filho perguntou: desenvolvimento com justiça.
__Pai, quando começarão as aulas? (D) Não existe sociedade civilizada sem lei. As
- indicar mudança do interlocutor nos diálogos. __Doutor, o transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas as
que tenho é grave? __Não se preocupe, é uma simples infecção. regras que, muitas vezes incomodam e atrapalham, mas que,
É só tomar um antibiótico e estará bom. continuarão sendo garantias fundamentais de desenvolvimento
- unir grupos de palavras que indicam itinerário: A rodovia com justiça.
Belém-Brasília está em péssimo estado. (E) As transformações tecnológicas apenas tornam
Também pode ser usado em substituição à virgula, em mais complexas as regras que, muitas vezes, incomodam
expressões ou frases explicativas: Xuxa – a rainha dos baixinhos e atrapalham, mas que continuarão sendo uma garantia
– é loira. fundamental de desenvolvimento com justiça. Não existe
sociedade civilizada sem lei.
Parágrafo
Constitui cada uma das secções de frases de um escritor; 04. Uma outra maneira igualmente correta de reescrever-
começa por letra maiúscula, um pouco além do ponto em que se a frase “Os riscos da inflação podem ser calculados, e o
começam as outras linhas. prejuízo financeiro deles, previsto”, mantendo-se o seu sentido
original é:
(A) Podem ser calculados e previstos os riscos da inflação e
75
LÍNGUA PORTUGUESA
seu prejuízo financeiro. ————————————————————————
(B) Os riscos da inflação e seu prejuízo financeiro podem
ser calculados e previstos. ————————————————————————
(C) Podem ser calculados os riscos da inflação e pode ser ————————————————————————
previsto seu prejuízo financeiro.
(D) Podem ser calculados os prejuízos financeiros e ————————————————————————
calculados seus riscos inflacionários.
(E) Podem ser calculados os prejuízos financeiros advindos ————————————————————————
dos riscos inflacionários. ————————————————————————
05. Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte ————————————————————————
frase:
(A) A LRF permite, entre outras coisas que, a oposição e a ————————————————————————
população, fiscalizem a administração das verbas públicas.
————————————————————————
(B) Alegam alguns prefeitos, que encontram dificuldades,
para fazer frente aos gastos que a Constituição determina, nas ————————————————————————
áreas da saúde e da educação.
(C) São graves as penas previstas para quem descumpre, ————————————————————————
por negligência ou má fé, as normas de responsabilidade fiscal
————————————————————————
da lei promulgada em 2000.
(D) Fazem parte da LRF, as instruções que definem os ————————————————————————
limites para as despesas de pessoal, e as regras para a criação
de dívidas. ————————————————————————
(E) Qualquer cidadão pode, graças à promulgação da LRF
————————————————————————
entrar com ação judicial para fazê-la cumprir, conforme sua
regulamentação. ————————————————————————
Respostas ————————————————————————
01. A / 02. C / 03. D / 04. C / 05. C
————————————————————————
————————————————————————
————————————————————————
————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
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———————————————————————— ————————————————————————--
76
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GR UHTXHUHQWH H D HVSHFLILFDomR GD LQIRUPDomR
UHTXHULGD &DVRDLQIRUPDomRVROLFLWDGDHVWHMDGLVSRQtYHODR
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D LGHQWLILFDomR GR UHTXHUHQWH QmR SRGH FRQWHU LQIRUPDGRVDRUHTXHUHQWHSRUHVFULWRROXJDUH
H[LJrQFLDVTXHLQYLDELOL]HPDVROLFLWDomR DIRUPDSHODTXDOVHSRGHUiFRQVXOWDUREWHURX
UHSURGX]LUDUHIHULGDLQIRUPDomRSURFHGLPHQWR
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QDLQWHUQHW UHDOL]DUSRUVLPHVPRWDLVSURFHGLPHQWRV
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HFRQ{PLFDRXPRQHWiULDGR3DtV HYHQWRTXHGHILQDVHXWHUPRILQDO
9 SUHMXGLFDURXFDXVDUULVFRDSODQRVRXRSHUDo}HV
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9, SUHMXGLFDURXFDXVDUULVFRDSURMHWRVGHSHVTXLVD
H GHVHQYROYLPHQWR FLHQWtILFR RX WHFQROyJLFR $UW eGHYHUGR(VWDGRFRQWURODURDFHVVRHDGLYXOJD
DVVLPFRPRDVLVWHPDVEHQVLQVWDODo}HVRXiUHDV omRGHLQIRUPDo}HVVLJLORVDVSURGX]LGDVSRUVHXV
GHLQWHUHVVHHVWUDWpJLFRQDFLRQDO yUJmRVHHQWLGDGHVDVVHJXUDQGRDVXDSURWHomR
9,, S{U HP ULVFR D VHJXUDQoD GH LQVWLWXLo}HV RXGH 2DFHVVRDGLYXOJDomRHRWUDWDPHQWRGHLQIRU
DOWDVDXWRULGDGHVQDFLRQDLVRXHVWUDQJHLUDVHVHXV PDomRFODVVLILFDGDFRPRVLJLORVDILFDUmRUHVWULWRV
IDPLOLDUHVRX DSHVVRDVTXHWHQKDPQHFHVVLGDGHGHFRQKHFrOD
HTXHVHMDPGHYLGDPHQWHFUHGHQFLDGDVQDIRUPD
9,,, FRPSURPHWHU DWLYLGDGHV GH LQWHOLJrQFLDEHP GRUHJXODPHQWRVHPSUHMXt]RGDVDWULEXLo}HVGRV
FRPR GH LQYHVWLJDomR RX ILVFDOL]DomR HP DQGD DJHQWHVS~EOLFRVDXWRUL]DGRVSRUOHL
PHQWRUHODFLRQDGDVFRPDSUHYHQomRRXUHSUHV
VmRGHLQIUDo}HV 2DFHVVRjLQIRUPDomRFODVVLILFDGDFRPRVLJLORVD
FULD D REULJDomR SDUD DTXHOH TXH D REWHYH GH
$UW $LQIRUPDomRHPSRGHUGRVyUJmRVHHQWLGDGHV UHVJXDUGDURVLJLOR
S~EOLFDVREVHUYDGRRVHXWHRUHHPUD]mRGHVXD
LPSUHVFLQGLELOLGDGHjVHJXUDQoDGDVRFLHGDGHRX 5HJXODPHQWR GLVSRUi VREUHSURFHGLPHQWRVH
GR(VWDGRSRGHUiVHUFODVVLILFDGDFRPRXOWUDVVH PHGLGDVDVHUHPDGRWDGRVSDUDRWUDWDPHQWRGH
FUHWDVHFUHWDRXUHVHUYDGD LQIRUPDomRVLJLORVDGHPRGRDSURWHJrODFRQWUD
SHUGDDOWHUDomRLQGHYLGDDFHVVRWUDQVPLVVmRH
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LQIRUPDomRFRQIRUPHDFODVVLILFDomRSUHYLVWDQR
FDSXWYLJRUDPDSDUWLUGDGDWDGHVXDSURGXomR $UW $VDXWRULGDGHVS~EOLFDVDGRWDUmRDVSURYLGrQFLDV
HVmRRVVHJXLQWHV QHFHVViULDVSDUDTXHRSHVVRDODHODVVXERUGLQDGR
KLHUDUTXLFDPHQWHFRQKHoDDVQRUPDVHREVHUYHDV
, XOWUDVVHFUHWDYLQWHHFLQFRDQRV PHGLGDV H SURFHGLPHQWRV GH VHJXUDQoD SDUD
,, VHFUHWDTXLQ]HDQRVH WUDWDPHQWRGHLQIRUPDo}HVVLJLORVDV
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
1R kPELWR GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFDIHGHUDOD $UW 2 3RGHU ([HFXWLYR UHJXODPHQWDUi RGLVSRVWR
UHDYDOLDomRSUHYLVWDQRFDSXWSRGHUiVHUUHYLVWD QHVWD/HLQRSUD]RGHFHQWRHRLWHQWDGLDV
DTXDOTXHUWHPSRSHOD&RPLVVmR0LVWDGH5HDYD DFRQWDUGDGDWDGHVXDSXEOLFDomR
OLDomR GH ,QIRUPDo}HV REVHUYDGRV RV WHUPRV
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GH]HPEURGHSDVVDDYLJRUDUFRPDVHJXLQ
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SUHYLVWRQRFDSXWVHUiPDQWLGDDFODVVLILFDomRGD ´$UW
LQIRUPDomRQRVWHUPRVGDOHJLVODomRSUHFHGHQWH
9, OHYDUDVLUUHJXODULGDGHVGHTXHWLYHUFLrQFLDHPUD]mRGRFDUJRDRFRQKHFL
$V LQIRUPDo}HV FODVVLILFDGDV FRPRVHFUHWDVH PHQWRGDDXWRULGDGHVXSHULRURXTXDQGRKRXYHUVXVSHLWDGHHQYROYLPHQWR
XOWUDVVHFUHWDVQmRUHDYDOLDGDVQRSUD]RSUHYLVWR GHVWDDRFRQKHFLPHQWRGHRXWUDDXWRULGDGHFRPSHWHQWHSDUDDSXUDomR
QRFDSXWVHUmRFRQVLGHUDGDVDXWRPDWLFDPHQWH µ15
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$UW 2&DStWXOR,9GR7tWXOR,9GD/HLQRGH
$UW 1R SUD]R GH VHVVHQWD GLDV D FRQWDUGD SDVVDDYLJRUDUDFUHVFLGRGRVHJXLQWHDUW
YLJrQFLDGHVWD/HLRGLULJHQWHPi[LPRGHFDGD $
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IHGHUDOGLUHWDHLQGLUHWDGHVLJQDUiDXWRULGDGHTXH DGPLQLVWUDWLYDPHQWH SRU GDU FLrQFLD j DXWRULGDGH VXSHULRU RX
TXDQGRKRXYHUVXVSHLWDGHHQYROYLPHQWRGHVWDDRXWUDDXWRULGD
OKHVHMDGLUHWDPHQWHVXERUGLQDGDSDUDQRkPELWR GHFRPSHWHQWHSDUDDSXUDomRGHLQIRUPDomRFRQFHUQHQWHjSUiWLFD
GHFULPHVRXLPSURELGDGHGHTXHWHQKDFRQKHFLPHQWRDLQGDTXH
GR UHVSHFWLYR yUJmR RX HQWLGDGH H[HUFHU DV HPGHFRUUrQFLDGRH[HUFtFLRGHFDUJRHPSUHJRRXIXQomRS~EOL
VHJXLQWHVDWULEXLo}HV FDµ
,,, SURPRYHUSRUPHLRGR1~FOHRGH&UHGHQFLDPHQ
, GHILQLURIRUPXOiULRSDGUmRGLVSRQLELOL]DGRHP
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PHLRItVLFRHHOHWU{QLFRTXHHVWDUijGLVSRVLomR
GHSHVVRDVyUJmRVHHQWLGDGHVS~EOLFRVRXSULYD
QRVtWLRQD,QWHUQHWHQR6,&GRVyUJmRVHHQWLGD
GRVSDUDRWUDWDPHQWRGHLQIRUPDo}HVFODVVLILFD
GHVGHDFRUGRFRPRRGR$UW
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8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
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J SOHLWHDU VROLFLWDU SURYRFDU VXJHULU RX UHFHEHU
TXDOTXHUWLSRGHDMXGDILQDQFHLUDJUDWLILFDomR ;; 5HYRJDGRSHOR'HFUHWRQGH
SUrPLRFRPLVVmRGRDomRRXYDQWDJHPGHTXDO
;;, 5HYRJDGRSHOR'HFUHWRQGH
TXHU HVSpFLH SDUD VL IDPLOLDUHV RX TXDOTXHU
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;;,, $SHQDDSOLFiYHODRVHUYLGRUS~EOLFRSHOD&RPLVVmR
SDUD LQIOXHQFLDU RXWUR VHUYLGRU SDUD R PHVPR
GHeWLFDpDGHFHQVXUDHVXDIXQGDPHQWDomRFRQVWD
ILP
UiGRUHVSHFWLYRSDUHFHUDVVLQDGRSRUWRGRVRVVHXV
LQWHJUDQWHVFRPFLrQFLDGRIDOWRVR
K DOWHUDU RX GHWXUSDU R WHRU GH GRFXPHQWRV TXH
GHYDHQFDPLQKDUSDUDSURYLGrQFLDV ;;,,, 5HYRJDGRSHOR'HFUHWRQGH
Q DSUHVHQWDUVHHPEULDJDGRQRVHUYLoRRXIRUDGHOH
KDELWXDOPHQWH
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
$UW $OLFLWDomRGHVWLQDVHDJDUDQWLUDREVHUYkQFLDGR
SULQFtSLRFRQVWLWXFLRQDOGDLVRQRPLDDVHOHomRGD
/HL)HGHUDOQ
SURSRVWDPDLVYDQWDMRVDSDUDDDGPLQLVWUDomRHD
SURPRomRGRGHVHQYROYLPHQWRQDFLRQDOVXVWHQWi
YHOHVHUiSURFHVVDGDHMXOJDGDHPHVWULWDFRQIRU
$/LFLWDomRpRFRQMXQWRGHSURFHGLPHQWRVDGPLQLVWUD PLGDGHFRPRVSULQFtSLRVEiVLFRVGDOHJDOLGDGH
WLYRVOHJDOPHQWHHVWDEHOHFLGRVDWUDYpVGRTXDOD$GPL GDLPSHVVRDOLGDGHGDPRUDOLGDGHGDLJXDOGDGH
QLVWUDomR3~EOLFDFULDPHLRVGHYHULILFDUHQWUHLQWHUHVVD GDSXEOLFLGDGHGDSURELGDGHDGPLQLVWUDWLYDGD
GRVKDELOLWDGRVTXHPRIHUHFHPHOKRUHVFRQGLo}HVSDUD YLQFXODomR DR LQVWUXPHQWR FRQYRFDWyULR GR
DTXLVLomRHDOLHQDomRGHEHQVHVHUYLoRVHUHDOL]DomRGH MXOJDPHQWRREMHWLYRHGRVTXHOKHVVmRFRUUHODWRV
5HGDomRGDGDSHOD/HLQGH
REUDV$VVLPDSyVWDOYHULILFDomRD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD
WHUi XP SUHVWDGRU RX IRUQHFHGRU H FRP HOH WHUi TXH eYHGDGRDRVDJHQWHVS~EOLFRV
ILUPDUXPFRQWUDWR7HPRVHQWmRRTXHFKDPDPRVR´FRQ
WUDWRDGPLQLVWUDWLYRµ , DGPLWLU SUHYHU LQFOXLU RX WROHUDUQRVDWRVGH
FRQYRFDomRFOiXVXODVRXFRQGLo}HVTXHFRPSUR
$VVLPRFRQWUDWRDGPLQLVWUDWLYRpRDMXVWHHPTXHD PHWDP UHVWULQMDP RX IUXVWUHP R VHX FDUiWHU
$GPLQLVWUDomR 3~EOLFD DJLQGR QHVVD TXDOLGDGH FRPSHWLWLYR LQFOXVLYH QRV FDVRV GH VRFLHGDGHV
HVWDEHOHFHFRPRXWUDSDUWHSDUWLFXODURXPHVPRRXWUD FRRSHUDWLYDV H HVWDEHOHoDP SUHIHUrQFLDV RX
HQWLGDGHDGPLQLVWUDWLYDYLVDQGRjUHDOL]DomRGHREMHWL GLVWLQo}HVHPUD]mRGDQDWXUDOLGDGHGDVHGHRX
YRVGRLQWHUHVVHS~EOLFRHPFRQGLo}HVHVWDEHOHFLGDVSHOD GRPLFtOLR GRV OLFLWDQWHV RX GH TXDOTXHU RXWUD
SUySULD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD FLUFXQVWkQFLDLPSHUWLQHQWHRXLUUHOHYDQWHSDUDR
HVSHFtILFRREMHWRGRFRQWUDWRUHVVDOYDGRRGLVSRV
&RQILUD DJRUD DV GLVSRVLo}HV GD /HL Q ³ WRQRVRDGHVWHDUWLJRHQRDUWRGD/HL
VREUHOLFLWDomR QRGHGHRXWXEURGH5HGDomRGDGDSHOD
/HLQGH
$V GLVSRVLo}HV FRQWLGDV QRV R HRGHVWH $UW 7RGRVRVYDORUHVSUHoRVHFXVWRVXWLOL]DGRVQDV
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FDSDFLGDGHGHSURGXomRRXSUHVWDomRQR3DtVVHMD PRHGDFRUUHQWHQDFLRQDOUHVVDOYDGRRGLVSRVWR
LQIHULRU,QFOXtGRSHOD/HLQGH QR DUW GHVWD /HL GHYHQGR FDGD XQLGDGH GD
$GPLQLVWUDomR QR SDJDPHQWR GDV REULJDo}HV
, jTXDQWLGDGHDVHUDGTXLULGDRXFRQWUDWDGDRX UHODWLYDV DR IRUQHFLPHQWR GH EHQV ORFDo}HV
,, DRTXDQWLWDWLYRIL[DGRFRPIXQGDPHQWRQRR UHDOL]DomR GH REUDV H SUHVWDomR GH VHUYLoRV
GRDUWGHVWD/HLTXDQGRIRURFDVR REHGHFHUSDUDFDGDIRQWHGLIHUHQFLDGDGHUHFXU
VRVDHVWULWDRUGHPFURQROyJLFDGDVGDWDVGHVXDV
$PDUJHPGHSUHIHUrQFLDDTXHVHUHIHUHRR H[LJLELOLGDGHVVDOYRTXDQGRSUHVHQWHVUHOHYDQWHV
SRGHUiVHUHVWHQGLGDWRWDORXSDUFLDOPHQWHDRV UD]}HV GH LQWHUHVVH S~EOLFR H PHGLDQWH SUpYLD
EHQVHVHUYLoRVRULJLQiULRVGRV(VWDGRV3DUWHVGR MXVWLILFDWLYD GD DXWRULGDGH FRPSHWHQWH GHYLGD
0HUFDGR&RPXPGR6XO0HUFRVXO,QFOXtGRSHOD/HLQ PHQWHSXEOLFDGD
GH
2VFUpGLWRVDTXHVHUHIHUHHVWHDUWLJRWHUmRVHXV
2VHGLWDLVGHOLFLWDomRSDUDDFRQWUDWDomRGHEHQV YDORUHV FRUULJLGRV SRU FULWpULRV SUHYLVWRV QR DWR
VHUYLoRVHREUDVSRGHUmRPHGLDQWHSUpYLDMXVWLIL FRQYRFDWyULRHTXHOKHVSUHVHUYHPRYDORU
FDWLYD GD DXWRULGDGH FRPSHWHQWH H[LJLU TXH R
FRQWUDWDGRSURPRYDHPIDYRUGHyUJmRRXHQWL $FRUUHomRGHTXHWUDWDRSDUiJUDIRDQWHULRUFXMR
GDGH LQWHJUDQWH GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD RX SDJDPHQWR VHUi IHLWR MXQWR FRP R SULQFLSDO
GDTXHOHVSRUHODLQGLFDGRVDSDUWLUGHSURFHVVR FRUUHUijFRQWDGDVPHVPDVGRWDo}HVRUoDPHQWi
LVRQ{PLFRPHGLGDVGHFRPSHQVDomRFRPHUFLDO ULDVTXHDWHQGHUDPDRVFUpGLWRVDTXHUHIHUHP
LQGXVWULDO WHFQROyJLFD RX DFHVVR D FRQGLo}HV 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
YDQWDMRVDVGHILQDQFLDPHQWRFXPXODWLYDPHQWHRX
QmRQDIRUPDHVWDEHOHFLGDSHOR3RGHU([HFXWLYR 2EVHUYDGRRGLVSRVWRQR´FDSXWµRVSDJDPHQWRV
IHGHUDO,QFOXtGRSHOD/HLQGH GHFRUUHQWHVGHGHVSHVDVFXMRVYDORUHVQmRXOWUD
SDVVHPROLPLWHGHTXHWUDWDRLQFLVR,,GRDUW
1DVFRQWUDWDo}HVGHVWLQDGDVjLPSODQWDomRPD VHPSUHMXt]RGRTXHGLVS}HVVHXSDUiJUDIR~QLFR
QXWHQomRHDRDSHUIHLoRDPHQWRGRVVLVWHPDVGH GHYHUmRVHUHIHWXDGRVQRSUD]RGHDWpFLQFR
WHFQRORJLDGHLQIRUPDomRHFRPXQLFDomRFRQVLGH GLDV ~WHLV FRQWDGRV GD DSUHVHQWDomR GD IDWXUD
2EVDFUHVFLGRSHOD/HLQ
UDGRV HVWUDWpJLFRV HP DWR GR 3RGHU ([HFXWLYR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
E HPSUHLWDGDSRUSUHoRXQLWiULR
5HVVDOYDGRVRVFDVRVGHLQH[LJLELOLGDGHGHOLFLWD
F 9HWDGR
omR RV FRQWUDWRV SDUD D SUHVWDomR GH VHUYLoRV
G WDUHID
H HPSUHLWDGDLQWHJUDO 2EV FRP UHGDomR GDGD SHOD /HL WpFQLFRV SURILVVLRQDLV HVSHFLDOL]DGRV GHYHUmR
SUHIHUHQFLDOPHQWH VHU FHOHEUDGRV PHGLDQWH D
UHDOL]DomRGHFRQFXUVRFRPHVWLSXODomRSUpYLD
~QLFR 9HWDGR
GHSUrPLRRXUHPXQHUDomR
, MXVWLILFDGRWHFQLFDPHQWHFRPDGHPRQVWUDomRGH
YDQWDJHQVSDUDDDGPLQLVWUDomRHPUHODomRDRV $RVVHUYLoRVWpFQLFRSUHYLVWRVQHVWHDUWLJRDSOLFD
GHPDLVUHJLPHV VHQRTXHFRXEHURGLVSRVWRQRDUWGHVWD/HL
,, RVYDORUHVQmRXOWUDSDVVDUHPRVOLPLWHVPi[LPRV
HVWDEHOHFLGRVSDUDDPRGDOLGDGHGHWRPDGDGH $ HPSUHVD GH SUHVWDomR GHVHUYLoRVWpFQLFRV
SUHoRVFRQVWDQWHVQRDUWGHVWD/HL HVSHFLDOL]DGRVTXHDSUHVHQWHUHODomRGHLQWHJUDQ
,,, SUHYLDPHQWH DSURYDGR SHOD DXWRULGDGHFRPSH WHV GH VHX FRUSR WpFQLFR HP SURFHGLPHQWR
WHQWH 2EV,QFLVRVIRUDPDFUHVFHQWDGRVSHOD/HL OLFLWDWyULRRXFRPRHOHPHQWRGHMXVWLILFDomRGH
$UW $VREUDVHVHUYLoRVGHVWLQDGRVDRVPHVPRVILQV GLVSHQVD RX LQH[LJLELOLGDGH GH OLFLWDomR ILFDUi
WHUmRSURMHWRVSDGURQL]DGRVSRUWLSRVFDWHJRULDV REULJDGDDJDUDQWLUTXHRVUHIHULGRVLQWHJUDQWHV
RXFODVVHVH[FHWRTXDQGRRSURMHWRSDGUmRQmR UHDOL]HPSHVVRDOHGLUHWDPHQWHRVVHUYLoRVREMHWR
DWHQGHU jV FRQGLo}HV SHFXOLDUHV GR ORFDO RX jV GRFRQWUDWR
H[LJrQFLDVHVSHFtILFDVGRHPSUHHQGLPHQWR
/HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
$V REUDV VHUYLoRV H FRPSUDVHIHWXDGDVSHOD 1R FDVR GH FRQVyUFLRV S~EOLFRVDSOLFDUVHiR
$GPLQLVWUDomRVHUmRGLYLGLGDVHPWDQWDVSDUFHODV GREURGRVYDORUHVPHQFLRQDGRVQRFDSXWGHVWH
TXDQWDVVHFRPSURYDUHPWpFQLFDHHFRQRPLFD DUWLJRTXDQGRIRUPDGRSRUDWpWUrVHQWHVGD
PHQWH YLiYHLV SURFHGHQGRVH j OLFLWDomR FRP )HGHUDomRHRWULSORTXDQGRIRUPDGRSRUPDLRU
YLVWDV DR PHOKRU DSURYHLWDPHQWR GRV UHFXUVRV Q~PHUR
GLVSRQtYHLVQRPHUFDGRHjDPSOLDomRGDFRPSH 2EV,QFOXtGRSHOD/HLQGH
WLWLYLGDGHVHPSHUGDGDHFRQRPLDGHHVFDOD
$UW eGLVSHQViYHODOLFLWDomR
1DH[HFXomRGHREUDVHVHUYLoRVHQDVFRPSUDV
GH EHQV SDUFHODGDV QRV WHUPRV GR SDUiJUDIR , SDUDREUDVHVHUYLoRVGHHQJHQKDULDGHYDORUDWp
DQWHULRUDFDGDHWDSDRXFRQMXQWRGHHWDSDVGD GH]SRUFHQWRGROLPLWHSUHYLVWRQDDOtQHD
REUD VHUYLoR RX FRPSUD Ki GH FRUUHVSRQGHU DGRLQFLVR,GRDUWLJRDQWHULRUGHVGHTXHQmR
OLFLWDomRGLVWLQWDSUHVHUYDGDDPRGDOLGDGHSHU VH UHILUDP D SDUFHODV GH XPD PHVPD REUD RX
WLQHQWHSDUDDH[HFXomRGRREMHWRHPOLFLWDomR VHUYLoRRXDLQGDSDUDREUDVHVHUYLoRVGDPHVPD
QDWXUH]D H QR PHVPR ORFDO TXH SRVVDP VHU
$ FRQFRUUrQFLD p D PRGDOLGDGHGHOLFLWDomR UHDOL]DGRVFRQMXQWDHFRQFRPLWDQWHPHQWH
FDEtYHO TXDOTXHU TXH VHMD R YDORU GR REMHWR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQ
WDQWRQDFRPSUDRXDOLHQDomRGHEHQVLPyYHLV
UHVVDOYDGRRGLVSRVWRQRDUWFRPRQDVFRQ ,, SDUDRXWURVVHUYLoRVHFRPSUDVGHYDORUDWp
FHVV}HV GH GLUHLWR UHDO GH XVR H QDV OLFLWDo}HV GH]SRUFHQWRGROLPLWHSUHYLVWRQDDOtQHDD
LQWHUQDFLRQDLVDGPLWLQGRVHQHVWH~OWLPRFDVR GRLQFLVR,,GRDUWLJRDQWHULRUGHVGHTXHQmRVH
REVHUYDGRVRVOLPLWHVGHVWHDUWLJRDWRPDGDGH UHILUDPDSDUFHODVGHXPPHVPRVHUYLoRFRPSUD
SUHoRVTXDQGRRyUJmRRXHQWLGDGHGLVSXVHUGH RXDOLHQDomRGHPDLRUYXOWRTXHSRVVDVHUUHDOL
FDGDVWUR LQWHUQDFLRQDO GH IRUQHFHGRUHV RX R ]DGDGHXPDVyYH]
FRQYLWHTXDQGRQmRKRXYHUIRUQHFHGRUGREHP
RXVHUYLoRQR3DtV
,,, QRV FDVRV GH JXHUUD RX JUDYHSHUWXUEDomRGD
RUGHP
QRVFDVRVHPTXHFRXEHUFRQYLWHD$GPLQLVWUD
omR SRGHUi XWLOL]DU D WRPDGD GH SUHoRV H HP
,9 QRV FDVRV GH HPHUJrQFLD RXGHFDODPLGDGH
TXDOTXHUFDVRDFRQFRUUrQFLD
S~EOLFD TXDQGR FDUDFWHUL]DGD D XUJrQFLD GH
eYHGDGDDXWLOL]DomRGDPRGDOLGDGHFRQYLWHRX DWHQGLPHQWR GH VLWXDomR TXH SRVVD RFDVLRQDU
WRPDGDGHSUHoRVFRQIRUPHRFDVRSDUDSDUFH SUHMXt]RRXFRPSURPHWHUDVHJXUDQoDGHSHVVR
ODV GH XPD PHVPD REUD RX VHUYLoR RX DLQGD DVREUDVVHUYLoRVHTXLSDPHQWRVHRXWURVEHQV
SDUDREUDVHVHUYLoRVGDPHVPDQDWXUH]DHQR S~EOLFRV RX SDUWLFXODUHV H VRPHQWH RV EHQV
PHVPRORFDOTXHSRVVDPVHUUHDOL]DGDVFRQMXQWD QHFHVViULRV DR DWHQGLPHQWR GD VLWXDomR HPHU
HFRQFRPLWDQWHPHQWHVHPSUHTXHRVRPDWyULR JHQFLDORXFDODPLWRVDHSDUDDVSDUFHODVGHREUDV
GHVHXVYDORUHVFDUDFWHUL]DURFDVRGHWRPDGDGH HVHUYLoRVTXHSRVVDPVHUFRQFOXtGRVQRSUD]R
SUHoRV RX FRQFRUUrQFLD UHVSHFWLYDPHQWH QRV Pi[LPRGHGLDVFRQVHFXWLYRVHLQLQWHUUXS
WHUPRVGHVWHDUWLJRH[FHWRSDUDDVSDUFHODVGH WRV FRQWDGRV GD RFRUUrQFLD GD HPHUJrQFLD RX
QDWXUH]DHVSHFtILFDTXHSRVVDPVHUH[HFXWDGDV FDODPLGDGHYHGDGDDSURUURJDomRGRVUHVSHFWL
SRUSHVVRDVRXHPSUHVDVGHHVSHFLDOLGDGHGLYHU YRVFRQWUDWRV
VDGDTXHODGRH[HFXWRUGDREUDRXVHUYLoR
2EVH³FRPUHGDomRGDGDSHOD/HL 9 TXDQGR QmR DFXGLUHPLQWHUHVVDGRVjOLFLWDomR
DQWHULRUHHVWDMXVWLILFDGDPHQWHQmRSXGHUVHU
$V RUJDQL]Do}HV LQGXVWULDLVGD$GPLQLVWUDomR
)HGHUDOGLUHWDHPIDFHGHVXDVSHFXOLDULGDGHV UHSHWLGD VHP SUHMXt]R SDUD D $GPLQLVWUDomR
REHGHFHUmRDRVOLPLWHVHVWDEHOHFLGRVQRLQFLVR, PDQWLGDV QHVWH FDVR WRGDV DV FRQGLo}HV
GHVWH DUWLJR WDPEpP SDUD DV VXDV FRPSUDV H SUHHVWDEHOHFLGDV
VHUYLoRVHPJHUDOGHVGHTXHSDUDDDTXLVLomRGH
PDWHULDLVDSOLFDGRVH[FOXVLYDPHQWHQDPDQXWHQ 9, TXDQGR D 8QLmR WLYHU TXH LQWHUYLUQRGRPtQLR
omRUHSDURRXIDEULFDomRGHPHLRVRSHUDFLRQDLV HFRQ{PLFRSDUDUHJXODUSUHoRVRXQRUPDOL]DUR
EpOLFRVSHUWHQFHQWHVj8QLmR DEDVWHFLPHQWR
2EV(VWHIRLLQFOXtGRSHOD/HL
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
jVSDUFHODVGHPDLRUUHOHYkQFLDHYDORUVLJQLILFD
$UW $ GRFXPHQWDomR UHODWLYD jTXDOLILFDomR
WLYRGRREMHWRGDOLFLWDomRYHGDGDVDVH[LJrQFLDV
HFRQ{PLFDILQDQFHLUDOLPLWDUVHi
GHTXDQWLGDGHVPtQLPDVRXSUD]RVPi[LPRV
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQ
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR
,; GHVSDFKRV GH DQXODomR RX GHUHYRJDomRGD 9, FRQGLo}HV SDUD SDUWLFLSDomR QDOLFLWDomRHP
OLFLWDomR TXDQGR IRU R FDVR IXQGDPHQWDGR FRQIRUPLGDGHFRPRVDUWVDGHVWD/HLHP
FLUFXQVWDQFLDGDPHQWH IRUPDGHDSUHVHQWDomRGDVSURSRVWDV
E FURQRJUDPDGHGHVHPEROVRPi[LPRSRUSH
, REMHWRGDOLFLWDomRHPGHVFULomRVXVFLQWDHFODUD
UtRGRHPFRQIRUPLGDGHFRPDGLVSRQLELOLGD
,, SUD]RHFRQGLo}HVSDUDDVVLQDWXUDGRFRQWUDWRRX GHGHUHFXUVRVILQDQFHLURV
UHWLUDGDGRVLQVWUXPHQWRVFRPRSUHYLVWRQRDUW
GHVWD/HLSDUDH[HFXomRGRFRQWUDWRHSDUD F FULWpULRGHDWXDOL]DomRILQDQFHLUDGRVYDORUHV
HQWUHJDGRREMHWRGDOLFLWDomR DVHUHPSDJRVGHVGHDGDWDILQDOGRSHUtRGR
GHDGLPSOHPHQWRGHFDGDSDUFHODDWpDGDWD
,,, VDQo}HVSDUDRFDVRGHLQDGLPSOHPHQWR GRHIHWLYRSDJDPHQWR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQ
,9 ORFDORQGHSRGHUiVHUH[DPLQDGRHDGTXLULGRR
SURMHWREiVLFR G FRPSHQVDo}HVILQDQFHLUDVHSHQDOL]Do}HVSRU
HYHQWXDLVDWUDVRVHGHVFRQWRVSRUHYHQWXDLV
9 VH Ki SURMHWR H[HFXWLYR GLVSRQtYHOQDGDWDGD DQWHFLSDo}HVGHSDJDPHQWRV
SXEOLFDomRGRHGLWDOGHOLFLWDomRHRORFDORQGH
SRVVDVHUH[DPLQDGRHDGTXLULGR H H[LJrQFLDVGHVHJXURVTXDQGRIRURFDVR
/HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
;9 LQVWUXo}HVHQRUPDVSDUDRVUHFXUVRVSUHYLVWRV 'HFDLUi GR GLUHLWR GH LPSXJQDU RVWHUPRVGR
QHVWD/HL HGLWDO GH OLFLWDomR SHUDQWH D $GPLQLVWUDomR R
OLFLWDQWHTXHQmRRIL]HUDWpRVHJXQGRGLD~WLO
;9, FRQGLo}HVGHUHFHELPHQWRQRREMHWRGDOLFLWDomR TXH DQWHFHGHU D DEHUWXUD GRV HQYHORSHV GH
KDELOLWDomR HP FRQFRUUrQFLD D DEHUWXUD GRV
2RULJLQDOGRHGLWDOGHYHUiVHUGDWDGRUXEULFDGR HQYHORSHVFRPDVSURSRVWDVHPFRQYLWHWRPDGD
HP WRGDV DV IROKDV H DVVLQDGR SHOD DXWRULGDGH GHSUHoRVRXFRQFXUVRRXDUHDOL]DomRGHOHLOmR
TXH R H[SHGLU SHUPDQHFHQGR QR SURFHVVR GH DVIDOKDVRXLUUHJXODULGDGHVTXHYLFLDULDPHVVH
OLFLWDomRHGHOHH[WUDLQGRVHFySLDVLQWHJUDLVRX HGLWDOKLSyWHVHHPTXHWDOFRPXQLFDomRQmRWHUi
UHVXPLGDVSDUDVXDGLYXOJDomRHIRUQHFLPHQWR HIHLWRGHUHFXUVR 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQ
DRVLQWHUHVVDGRV $ LPSXJQDomR IHLWD WHPSHVWLYDPHQWHSHOROLFL
WDQWHQmRRLPSHGLUiGHSDUWLFLSDUGRSURFHVVR
&RQVWLWXHPDQH[RVGRHGLWDOGHOHID]HQGRSDUWH OLFLWDWyULRDWpRWUkQVLWRHPMXOJDGRGDGHFLVmRD
LQWHJUDQWH HODSHUWLQHQWH
RXWURHYHQWRFRQWUDWXDODFXMDRFRUUrQFLDHVWHMD
$VJDUDQWLDVGHSDJDPHQWRDROLFLWDQWHEUDVLOHLUR
YLQFXODGDDHPLVVmRGHGRFXPHQWRGHFREUDQoD
VHUmRHTXLYDOHQWHVjTXHODVRIHUHFLGDVDROLFLWDQWH
HVWUDQJHLUR
1DVFRPSUDVSDUDHQWUHJDLPHGLDWDDVVLPHQWHQ
GLGDV DTXHODV FRP SUD]R GH HQWUHJD DWp WULQWD 3DUDILQVGHMXOJDPHQWRGDOLFLWDomRDVSURSRVWDV
GLDV GD GDWD SUHYLVWD SDUD D DSUHVHQWDomR GD DSUHVHQWDGDV SRU OLFLWDQWHV HVWUDQJHLURV VHUmR
SURSRVWDSRGHUmRVHUGLVSHQVDGRV DFUHVFLGDVGRVJUDYDPHVFRQVHTHQWHVGRVPHV
PRVWULEXWRVTXHRQHUDPH[FOXVLYDPHQWHRVOLFL
, RGLVSRVWRQRLQFLVR;,GHVWHDUWLJR WDQWHVEUDVLOHLURVTXDQWRjRSHUDomRILQDOGHYHQGD
, FDXomRHPGLQKHLURRXWtWXORVGHGtYLGDS~EOLFD 2V SUD]RV GH LQtFLR GH HWDSDV GHH[HFXomRGH
GHYHQGR HVWHV WHU VLGR HPLWLGRV VRE D IRUPD FRQFOXVmR H GH HQWUHJD DGPLWHP SURUURJDomR
HVFULWXUDOPHGLDQWHUHJLVWURHPVLVWHPDFHQWUDOL PDQWLGDVDVGHPDLVFOiXVXODVGRFRQWUDWRHDV
]DGRGHOLTXLGDomRHGHFXVWyGLDDXWRUL]DGRSHOR VHJXUDGDDPDQXWHQomRGHVHXHTXLOtEULRHFRQ{
%DQFR&HQWUDOGR%UDVLOHDYDOLDGRVSHORVVHXV PLFRILQDQFHLUR GHVGH TXH RFRUUD DOJXP GRV
YDORUHV HFRQ{PLFRV FRQIRUPH GHILQLGR SHOR VHJXLQWHV PRWLYRV GHYLGDPHQWH DXWXDGRV HP
0LQLVWpULRGD)D]HQGD SURFHVVR
2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQ , DOWHUDomR GR SURMHWRRXHVSHFLILFDo}HVSHOD
,, VHJXURJDUDQWLD $GPLQLVWUDomR
F TXDQGRQHFHVViULDDPRGLILFDomRGDIRUPDGH
$UW $ $GPLQLVWUDomR FRQYRFDUi UHJXODUPHQWHR SDJDPHQWRSRULPSRVLomRGHFLUFXQVWkQFLDV
LQWHUHVVDGR SDUD DVVLQDU R WHUPR GH FRQWUDWR VXSHUYHQLHQWHVPDQWLGRRYDORULQLFLDODWXDOL
DFHLWDU RX UHWLUDU R LQVWUXPHQWR HTXLYDOHQWH ]DGR YHGDGD D DQWHFLSDomR GR SDJDPHQWR
GHQWURGRSUD]RHFRQGLo}HVHVWDEHOHFLGRVVRE FRPUHODomRDRFURQRJUDPDILQDQFHLURIL[DGR
SHQD GH GHFDLU R GLUHLWR j FRQWUDWDomR VHP VHP D FRUUHVSRQGHQWH FRQWUDSUHVWDomR GH
SUHMXt]R GDV VDQo}HV SUHYLVWDV QR DUW GHVWD IRUQHFLPHQWRGHEHQVRXH[HFXomRGHREUDRX
/HL VHUYLoR
9 DSDUDOLVDomRGDREUDGRVHUYLoRRXGRIRUQHFL
2SUD]RDTXHVHUHIHUHDDOtQHDEGRLQFLVR,
PHQWRVHPMXVWDFDXVDHSUpYLDFRPXQLFDomRj
GHVWHDUWLJRQmRSRGHUiVHUVXSHULRUDQR $GPLQLVWUDomR
YHQWDGLDVVDOYRHPFDVRVH[FHSFLRQDLVGHYLGD
PHQWHMXVWLILFDGRVHSUHYLVWRVQRHGLWDO 9, DVXEFRQWUDWDomRWRWDORXSDUFLDOGRVHXREMHWR
DDVVRFLDomRGRFRQWUDWRFRPRXWUHPDFHVVmR
1D KLSyWHVH GH WHUPR FLUFXQVWDQFLDGRRXD RXWUDQVIHUrQFLDWRWDORXSDUFLDOEHPFRPRD
YHULILFDomRDTXHVHUHIHUHHVWHDUWLJRQmRVHUHP IXVmRFLVmRRXLQFRUSRUDomRQmRDGPLWLGDVQR
UHVSHFWLYDPHQWH ODYUDGR RX SURFHGLGD GHQWUR HGLWDOHQRFRQWUDWR
GRVSUD]RVIL[DGRVUHSXWDUVHmRFRPRUHDOL]D
GRVGHVGHTXHFRPXQLFDGRVj$GPLQLVWUDomRQRV 9,, RGHVDWHQGLPHQWRGDVGHWHUPLQDo}HVUHJXODUHV
TXLQ]H GLDV DQWHULRUHV j H[HFXomR GRV GD DXWRULGDGH GHVLJQDGD SDUD DFRPSDQKDU H
PHVPRV ILVFDOL]DUDVXDH[HFXomRDVVLPFRPRDVGHVHXV
VXSHULRUHV
$UW 3RGHUiVHUGLVSHQVDGRRUHFHELPHQWRSURYLVyULR
QRVVHJXLQWHVFDVRV 9,,, 2 FRPHWLPHQWR UHLWHUDGR GDV IDOWDV QD VXD
H[HFXomRDQRWDGDVQDIRUPDGRGRDUWGHVWDOHL
, JrQHURVSHUHFtYHLVHDOLPHQWDomRSUHSDUDGD
,; D GHFUHWDomR GH IDOrQFLD RX DLQVWDXUDomRGH
,, VHUYLoRVSURILVVLRQDLV LQVROYrQFLDFLYLO
; DGLVVROXomRGDVRFLHGDGHRXRIDOHFLPHQWRGR
,,, REUDVHVHUYLoRVGHYDORUDWpRSUHYLVWRQRDUW
FRQWUDWDGR
LQFLVR,,DOtQHDDGHVWD/HLGHVGHTXHQmRVH
FRPSRQKDP GH DSDUHOKRV HTXLSDPHQWRV H
;, DDOWHUDomRVRFLDORXDPRGLILFDomRGDILQDOLGDGH
LQVWDODo}HV VXMHLWRV j YHULILFDomR GH IXQFLRQD RX GD HVWUXWXUD GD HPSUHVD TXH SUHMXGLTXH D
PHQWRHSURGXWLYLGDGH H[HFXomRGRFRQWUDWR
$UW 2VDJHQWHVDGPLQLVWUDWLYRVTXHSUDWLFDUHPDWRV 6H D PXOWD IRU GH YDORU VXSHULRU DRYDORUGD
HP GHVDFRUGR FRP RV SUHFHLWRV GHVWD /HL RX JDUDQWLDSUHVWDGDDOpPGDSHUGDGHVWDUHVSRQ
YLVDQGR D IUXVWUDU RV REMHWLYRV GD OLFLWDomR GHUiRFRQWUDWDGRSHODVXDGLIHUHQoDDTXDOVHUi
VXMHLWDPVHjVVDQo}HVSUHYLVWDVQHVWD/HLHQRV GHVFRQWDGDGRVSDJDPHQWRVHYHQWXDOPHQWHGHYL
UHJXODPHQWRVSUySULRVVHPSUHMXt]RGDVUHVSRQ GRVSHOD$GPLQLVWUDomRRXDLQGDTXDQGRIRUR
VDELOLGDGHVFLYLOHFULPLQDOTXHVHXDWRHQVHMDU FDVRFREUDGDMXGLFLDOPHQWH
,,, GHPRQVWUDUHP QmR SRVVXLU LGRQHLGDGHSDUD 3HQD GHWHQomR GH VHLV PHVHV D GRLV
FRQWUDWDU FRP D $GPLQLVWUDomR HP YLUWXGH GH DQRVHPXOWD
DWRVLOtFLWRVSUDWLFDGRV
$UW 'HYDVVDU R VLJLOR GH SURSRVWD DSUHVHQWDGDHP
6HomR,,, SURFHGLPHQWR OLFLWDWyULR RX SURSRUFLRQDU D
'RV&ULPHVHGDV3HQDV WHUFHLURRHQVHMRGHGHYDVViOR
$UW $DXWRULGDGHRXVHUYLGRUTXHLQFRUUHUHPLPSHGL
PHQWRGHYHFRPXQLFDURIDWRjDXWRULGDGHFRP &DStWXOR,;
SHWHQWHDEVWHQGRVHGHDWXDU 'D&RPXQLFDomRGR$WRV
,,, GDWDKRUDHORFDOHPTXHGHYHFRPSDUHFHU
&DStWXOR9,,,
'D)RUPD7HPSRH/XJDUGRV$WRVGR3URFHVVR ,9 VHRLQWLPDGRGHYHFRPSDUHFHUSHVVRDOPHQWHRX
ID]HUVHUHSUHVHQWDU
$UW 2VDWRVGRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRQmRGHSHQ
GHPGHIRUPDGHWHUPLQDGDVHQmRTXDQGRDOHL 9 LQIRUPDomR GD FRQWLQXLGDGH GRSURFHVVRLQGH
H[SUHVVDPHQWHDH[LJLU SHQGHQWHPHQWHGRVHXFRPSDUHFLPHQWR
2VDWRVGRSURFHVVRGHYHPVHUSURGX]LGRVSRU 9, LQGLFDomRGRVIDWRVHIXQGDPHQWRVOHJDLVSHUWL
HVFULWRHPYHUQiFXORFRPDGDWDHRORFDOGHVXD QHQWHV
UHDOL]DomRHDDVVLQDWXUDGDDXWRULGDGHUHVSRQVi
YHO $LQWLPDomRREVHUYDUiDDQWHFHGrQFLDPtQLPDGH
WUrVGLDV~WHLVTXDQWRjGDWDGHFRPSDUHFLPHQWR
6DOYRLPSRVLomROHJDORUHFRQKHFLPHQWRGHILUPD
VRPHQWHVHUiH[LJLGRTXDQGRKRXYHUG~YLGDGH $ LQWLPDomR SRGH VHU HIHWXDGDSRUFLrQFLDQR
DXWHQWLFLGDGH SURFHVVRSRUYLDSRVWDOFRPDYLVRGHUHFHELPHQ
WRSRUWHOHJUDPDRXRXWURPHLRTXHDVVHJXUHD
$ DXWHQWLFLGDGH GHGRFXPHQWRVH[LJLGRVHP FHUWH]DGDFLrQFLDGRLQWHUHVVDGR
FySLDSRGHUiVHUIHLWDSHORyUJmRDGPLQLVWUDWLYR
1RFDVRGHLQWHUHVVDGRVLQGHWHUPLQDGRVGHVFR
2SURFHVVRGHYHUiWHUVXDVSiJLQDVQXPHUDGDV QKHFLGRVRXFRPGRPLFtOLRLQGHILQLGRDLQWLPD
VHTXHQFLDOPHQWHHUXEULFDGDV omR GHYH VHU HIHWXDGD SRU PHLR GH SXEOLFDomR
RILFLDO
/HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
,, DTXHOHVFXMRVGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVIRUHPLQGLUH
&DStWXOR;,9 WDPHQWHDIHWDGRVSHODGHFLVmRUHFRUULGD
'D$QXODomR5HYRJDomRH&RQYDOLGDomR
'D$QXODomR5HYRJDomRH&RQYDOLGDomR
,,, DVRUJDQL]Do}HVHDVVRFLDo}HVUHSUHVHQWDWLYDVQR
$UW $$GPLQLVWUDomRGHYHDQXODUVHXVSUySULRVDWRV WRFDQWHDGLUHLWRVHLQWHUHVVHVFROHWLYRV
TXDQGR HLYDGRV GH YtFLR GH OHJDOLGDGH H SRGH
UHYRJiORVSRUPRWLYRGHFRQYHQLrQFLDRXRSRU ,9 RVFLGDGmRVRXDVVRFLDo}HVTXDQWRDGLUHLWRVRX
LQWHUHVVHVGLIXVRV
WXQLGDGHUHVSHLWDGRVRVGLUHLWRVDGTXLULGRV
$UW 6DOYRGLVSRVLomROHJDOHVSHFtILFDpGHGH]GLDVR
$UW 2 GLUHLWR GD $GPLQLVWUDomR GH DQXODU RVDWRV
SUD]RSDUDLQWHUSRVLomRGHUHFXUVRDGPLQLVWUDWL
DGPLQLVWUDWLYRVGHTXHGHFRUUDPHIHLWRVIDYRUi
YR FRQWDGR D SDUWLU GD FLrQFLD RX GLYXOJDomR
YHLVSDUDRVGHVWLQDWiULRVGHFDLHPFLQFRDQRV
RILFLDOGDGHFLVmRUHFRUULGD
FRQWDGRVGDGDWDHPTXHIRUDPSUDWLFDGRVVDOYR
FRPSURYDGDPiIp 4XDQGRDOHLQmRIL[DUSUD]RGLIHUHQWHRUHFXUVR
DGPLQLVWUDWLYR GHYHUi VHU GHFLGLGR QR SUD]R
1R FDVR GH HIHLWRVSDWULPRQLDLVFRQWtQXRVR Pi[LPRGHWULQWDGLDVDSDUWLUGRUHFHELPHQWR
SUD]RGHGHFDGrQFLDFRQWDUVHiGDSHUFHSomRGR GRVDXWRVSHORyUJmRFRPSHWHQWH
SULPHLURSDJDPHQWR
2 SUD]R PHQFLRQDGRQRSDUiJUDIRDQWHULRU
&RQVLGHUDVHH[HUFtFLRGRGLUHLWRGHDQXODUTXDO SRGHUi VHU SURUURJDGR SRU LJXDO SHUtRGR DQWH
TXHU PHGLGD GH DXWRULGDGH DGPLQLVWUDWLYD TXH MXVWLILFDWLYDH[SOtFLWD
LPSRUWHLPSXJQDomRjYDOLGDGHGRDWR
$UW 2UHFXUVRLQWHUS}HVHSRUPHLRGHUHTXHULPHQWR
$UW (PGHFLVmRQDTXDOVHHYLGHQFLHQmRDFDUUHWDUHP QRTXDORUHFRUUHQWHGHYHUiH[SRURVIXQGDPHQ
OHVmRDRLQWHUHVVHS~EOLFRQHPSUHMXt]RDWHUFHL WRV GR SHGLGR GH UHH[DPH SRGHQGR MXQWDU RV
URVRVDWRVTXHDSUHVHQWDUHPGHIHLWRVVDQiYHLV GRFXPHQWRVTXHMXOJDUFRQYHQLHQWHV
SRGHUmRVHUFRQYDOLGDGRVSHODSUySULD$GPLQLV
WUDomR $UW 6DOYR GLVSRVLomR OHJDO HP FRQWUiULR RUHFXUVR
QmRWHPHIHLWRVXVSHQVLYR
&DStWXOR;9
'R5HFXUVR$GPLQLVWUDWLYRHGD5HYLVmR ~QLFR +DYHQGR MXVWR UHFHLR GH SUHMXt]RGHGLItFLORX
LQFHUWD UHSDUDomR GHFRUUHQWH GD H[HFXomR D
$UW 'DV GHFLV}HV DGPLQLVWUDWLYDV FDEH UHFXUVRHP DXWRULGDGHUHFRUULGDRXDLPHGLDWDPHQWHVXSHUL
IDFHGHUD]}HVGHOHJDOLGDGHHGHPpULWR RU SRGHUi GH RItFLR RX D SHGLGR GDU HIHLWR
VXVSHQVLYRDRUHFXUVR
2UHFXUVRVHUiGLULJLGRjDXWRULGDGHTXHSURIHULX
DGHFLVmRDTXDOVHQmRDUHFRQVLGHUDUQRSUD]R $UW ,QWHUSRVWRRUHFXUVRRyUJmRFRPSHWHQWHSDUD
GHFLQFRGLDVRHQFDPLQKDUijDXWRULGDGHVXSH GHOHFRQKHFHUGHYHUiLQWLPDURVGHPDLVLQWHUHV
ULRU VDGRV SDUD TXH QR SUD]R GH FLQFR GLDV ~WHLV
DSUHVHQWHPDOHJDo}HV
6DOYRH[LJrQFLDOHJDODLQWHUSRVLomRGHUHFXUVR
DGPLQLVWUDWLYRLQGHSHQGHGHFDXomR $UW 2UHFXUVRQmRVHUiFRQKHFLGRTXDQGRLQWHUSRVWR
2EVDFUHVFHQWDGRSHOD/HLQGH
,9 SHVVRDSRUWDGRUDGHWXEHUFXORVHDWLYDHVFOHURVH
$UW 2V SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV GH TXHUHVXOWHP P~OWLSODQHRSODVLDPDOLJQDKDQVHQtDVHSDUDOLVLD
VDQo}HVSRGHUmRVHUUHYLVWRVDTXDOTXHUWHPSR LUUHYHUVtYHO H LQFDSDFLWDQWH FDUGLRSDWLD JUDYH
D SHGLGR RX GH RItFLR TXDQGR VXUJLUHP IDWRV GRHQoDGH3DUNLQVRQHVSRQGLORDUWURVHDQTXLOR
QRYRVRXFLUFXQVWkQFLDVUHOHYDQWHVVXVFHWtYHLVGH VDQWH QHIURSDWLD JUDYH KHSDWRSDWLD JUDYH
MXVWLILFDUDLQDGHTXDomRGDVDQomRDSOLFDGD HVWDGRVDYDQoDGRVGDGRHQoDGH3DJHWRVWHtWH
GHIRUPDQWHFRQWDPLQDomRSRUUDGLDomRVtQGUR
~QLFR 'D UHYLVmR GR SURFHVVRQmRSRGHUiUHVXOWDU PH GH LPXQRGHILFLrQFLD DGTXLULGD RX RXWUD
DJUDYDPHQWRGDVDQomR GRHQoDJUDYHFRPEDVHHPFRQFOXVmRGDPHGLFL
QDHVSHFLDOL]DGDPHVPRTXHDGRHQoDWHQKDVLGR
FRQWUDtGDDSyVRLQtFLRGRSURFHVVR
&DStWXOR;9,
'RV3UD]RV $SHVVRDLQWHUHVVDGDQDREWHQomRGREHQHItFLR
MXQWDQGRSURYDGHVXDFRQGLomRGHYHUiUHTXH
$UW 2VSUD]RVFRPHoDPDFRUUHUDSDUWLUGDGDWDGD UrOR j DXWRULGDGH DGPLQLVWUDWLYD FRPSHWHQWH
FLHQWLILFDomRRILFLDOH[FOXLQGRVHGDFRQWDJHPR TXHGHWHUPLQDUiDVSURYLGrQFLDVDVHUHPFXPSUL
GDV
GLDGRFRPHoRHLQFOXLQGRVHRGRYHQFLPHQWR
'HIHULGDDSULRULGDGHRVDXWRVUHFHEHUmRLGHQWLIL
&RQVLGHUDVHSURUURJDGRRSUD]RDWpRSULPHLUR
FDomRSUySULDTXHHYLGHQFLHRUHJLPHGHWUDPLWD
GLD~WLOVHJXLQWHVHRYHQFLPHQWRFDLUHPGLDHP omRSULRULWiULD
TXHQmRKRXYHUH[SHGLHQWHRXHVWHIRUHQFHUUDGR
DQWHVGDKRUDQRUPDO 9(7$'2
&2167,78,d®2)('(5$/'(
,9 RV
RVYDORUHV
YDORUHVVRFLDLVGRWUDEDOKRH
VRFLDLVGRWUDEDOKRHGD
GDOLYUH
OLYUHLQLFLDWL
YD
7Ì78/2,
'RV3ULQFtSLRV)XQGDPHQWDLV 1RWUDEDOKRVHWHPRSRQWRGHSDUWLGDjPHOKRUDGD
TXDOLGDGH GH YLGD DR DOFDQFH GR SURJUHVVR H SD] QD
FRQYLYrQFLDVRFLDO$OLYUHLQLFLDWLYDpXPWUDoRPDUFDQWH
$UW $ 5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLO
5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOIRUPDGDSHOD
D)HGHUDWLYDGR%UDVLO GHQRVVDGHPRFUDFLDTXHPPDLVWUDEDOKDHWRPDLQLFLDWL
XQLmRLQGLVVRO~YHOGRV(VWDGRVH0XQLFtSLRVHGR YDVFRQTXLVWDXPDYLGDPHOKRU
'LVWULWR)HGHUDOFRQVWLWXLVHHP(VWDGR'HPRFUi
FRQVWLWXLVHHP(VWDGR'HPRFUi
WLFRGH'LUHLWRHWHPFRPRIXQGDPHQWRV
WLFRGH'LUHLWRHWHPFRPRIXQGDPHQWRV 9 RSOXUDOLVPRSROtWLFR
$UW &RQVWLWXHPREMHWLYRV
REMHWLYRV
REMHWLYRVIXQGDPHQWDLVGD5HS~EOLFD
IXQGDPHQWDLV ; FRQFHVVmRGHDVLORSROtWLFR
)HGHUDWLYDGR%UDVLO
$QRWHVH HQWUHWDQWR TXH D FRQFHVVmR GH DVLOR Vy VH
, FRQVWUXLUXPDVRFLHGDGHOLYUHMXVWDHVROLGiULD
FRQVWUXLUXPDVRFLHGDGHOLYUHMXVWDHVROLGiULD GDUiTXDQGRDSHUVHJXLomRIRUSROtWLFDQmRVHSURWHJHUmR
FULPLQRVRVFRPXQVDVVDVVLQRVODGU}HVHWFDLQGDTXH
,, JDUDQWLURGHVHQYROYLPHQWRQDFLRQDO SHUVHJXLGRVWDPEpPSRUPRWLYRVSROtWLFRV
,,, HUUDGLFDU
HUUDGLFDUDSREUH]DHDPDUJLQDOL]DomRHUHGX
SREUH]DHDPDUJLQDOL]DomRHUHGX ~QLFR $5HS~EOLFD
5HS~EOLFD)HGHUDWLYD
)HGHUDWLYDGR
GR%UDVLO
%UDVLOEXVFDUiDLQWH
]LUDVGHVLJXDOGDGHVVRFLDLVHUHJLRQDLV JUDomR
JUDomRHFRQ{PLFD
HFRQ{PLFDSROtWLFD
SROtWLFDVRFLDO
VRFLDOHFXOWXUDO
FXOWXUDOGRV
SRYRV
SRYRVGD
GD$PpULFD
$PpULFD/DWLQD
/DWLQDYLVDQGR
YLVDQGRjIRUPDomR
IRUPDomRGH
,9 SURPRYHU
SURPRYHUREHP
EHPGH
GHWRGRVVHPSUHFRQFHLWRV
WRGRVVHPSUHFRQFHLWRVGH XPDFRPXQLGDGHODWLQRDPHULFDQDGHQDo}HV
RULJHP
RULJHPUDoD
UDoDVH[R
VH[RFRU
FRULGDGH
LGDGHHTXDLVTXHU
TXDLVTXHURXWUDV
IRUPDVGHGLVFULPLQDomR
$UW $UHS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOUHJHVH
UHJHVH
UHJHVHQDV
QDVVXDV
7Ì78/2,,
UHODo}HVLQWHUQDFLRQDLVSHORVVHJXLQWHVSULQFtSLRV
UHODo}HVLQWHUQDFLRQDLV
'RV'LUHLWRVH*DUDQWLDV)XQGDPHQWDLV
, LQGHSHQGrQFLDQDFLRQDO &$3Ì78/2,
GLUHLWRVHGHYHUHVLQGLYLGXDLVHFROHWLYRV
6RPRVVREHUDQRV1mRSRGHPRVYLQFXODUQRVVRSDtVD
TXDOTXHU RXWUR SDtV RX TXDOTXHU WLSR GH LQWHUHVVH RX
FRQGLomR 2 RUGHQDPHQWR MXUtGLFRFRQVWLWXFLRQDO EUDVLOHLUR
FRQVDJUD D LQYLRODELOLGDGH GH FLQFR
FLQFR GLUHLWRV IXQGDPHQ
,, SUHYDOrQFLDGRVGLUHLWRVKXPDQRV WDLVGLUHLWRjYLGD
WDLV YLGDGLUHLWRjOLEHUGDGH
YLGD OLEHUGDGHGLUHLWRj
OLEHUGDGH
LJXDOGDGHGLUHLWRjV
LJXDOGDGH VHJXUDQoDHGLUHLWRjS
HJXUDQoD SURSULH
$OLEHUGDGHDYLGDDLQWHJULGDGHItVLFDGDVSHVVRDVQmR GDGH
GDGH
SRGHUmR VHU VDFULILFDGDV SRU QDGD QHP SDUD DWHQGHU D
TXDOTXHUWLSRGHLQWHUHVVHDFRUGRFRQYHQomRRXQHJyFLR $FUHVoDVH DLQGD TXH D 'HFODUDomR 8QLYHUVDO GRV
'LUHLWRV+XPDQRVµ218LPS}HRUHFRQKHFLPHQWR
,,, DXWRGHWHUPLQDomRGRVSRYRV
GH GLUHLWRV IXQGDPHQWDLV GD SHVVRD KXPDQD D R GR
GLUHLWRjYLGDLWHQV,,,H9,EGLUHLWRjOLEHUGDGHLWHQV
6H TXHUHPRV SUHVHUYDU QRVVD OLEHUGDGH FRPR QDomR
,9,;;,,,;9,,,;,;;;H;;9,,FGLUHLWRjLJXDOGDGH
GHYHPRVWDPEpPUHVSHLWDUDOLEHUGDGHGRVRXWURVSRYRV
LWHQV,,,H9,,GGLUHLWRjMXVWLoDLWHQV9,,,;;,H
$SULPHLUDGHVVDVOLEHUGDGHVpDGHHVFROKHUVHXSUySULR
;;9,,,HGLUHLWRjVHJXUDQoDLWHQV9;,,;,9;;,,
GHVWLQRVHXPRGRGHYLGDVXDIRUPDGHJRYHUQR3RU
;;,;H;;;IGLUHLWRjIDPtOLDLWHP;9,JGLUHLWR
LVVRTXHGHYHPRVUHVSHLWDURV(VWDGRVWHRFUiWLFRVPHVPR
jSURSULHGDGHLWHP;9,,KGLUHLWRDRWUDEDOKRLWHQV
TXHUDGLFDLVRVVRFLDOLVWDVRVFRPXQLVWDVRVFDSLWDOLVWDV
;;,,,H;;,9LGLUHLWRjVD~GHLWHQV;;9MGLUHLWRj
RVDQDUTXLVWDVHWF
HGXFDomRLWHP;;9,HOGLUHLWRjFLGDGDQLDLWHQV;9H
;;,
,9 QmRLQWHUYHQomR
$QRWDR0HVWUH3,172)(55(,5$TXH$JDUDQWLDGD
LQYLRODELOLGDGHDLQGDVHHVWHQGHDRVHVWUDQJHLURVUHVLGHQWHV
6HQmRDGPLWLPRVTXHVHLQWURPHWDPHPQRVVRSDtV
QR3DtVFRQIRUPHVHYHULILFDQRWH[WRFRQVWLWXFLRQDOYLJHQWH
QmRGHYHPRVWDPEpPTXHUHULQWHUIHULUQRVRXWURV3DtVHV
0DV WDO JDUDQWLD DLQGD VH DPSOLD DRV HVWUDQJHLURV QmR
$LQWHUYHQomR5XVVDQR$IHJDQLVWmRRXD$PHULFDQDQR
UHVLGHQWHV QR %UDVLO SRLV D GHFODUDomR GH GLUHLWRV SRVVXL
3DQDPiMDPDLVVHUiSUDWLFDGDSHOR%UDVLO
FDUiWHU XQLYHUVDO 2 VHQWLGR GD H[SUHVVmR HVWUDQJHLUR
UHVLGHQWH GHYH VHU LQWHUSUHWDGR SDUD VLJQLILFDU TXH D
9 LJXDOGDGHHQWUHRV(VWDGRV
YDOLGDGH H D IUXLomR OHJDO GRV GLUHLWRV IXQGDPHQWDLV VH
(VVHSULQFtSLRIXQGDPHQWDOH[LJHTXHQRVVRVJRYHUQDQ H[HUFHP GHQWUR GR WHUULWyULR EUDVLOHLUR 57-
WHVFRQVLGHUHPLJXDLVWDQWRXPSHTXHQRSDtVGRTXLQWR 1HVVHVHQWLGRRSLQDP&OiXGLR3DFKHFRH-RVp&HOVRGH0HOOR
PXQGRTXDQWRRV(8$RX)UDQoD,QJODWHUUDHWF )LOKR$VVLPVHQGRRVHVWUDQJHLURVQmRUHVLGHQWHVQR%UDVLO
SRVVXHPLJXDOPHQWHDFHVVRjVDo}HVFRPRRPDQGDGRGH
9, GHIHVDGDSD] VHJXUDQoD H GHPDLV UHPpGLRV SURFHVVXDLV 5) 57
5'$H&RQWUD5'$³LQ&RPHQWiUL
RVj&RQVWLWXLomR%UDVLOHLUDHG6DUDLYDYROS
9,, VROXomRSDFtILFDGRVFRQIOLWRV
GLUHLWRV
&RQILUDFRPRRDUW&)SURFODPDRVGLUHLWRVGLUHLWRV ,; pOLYUH
OLYUHDH[SUHVVmR
H[SUHVVmRGDDWLYLGDGHLQWHOHFWXDODUWtVWL
GDDWLYLGDGHLQWHOHFWXDODUWtVWL
HGHYHUHVLQGLYLGXDLVHFROHWLYRV
HGHYHUHVLQGLYLGXDLVHFROHWLYRV FD
FDFLHQWtILFD
FLHQWtILFDHGH
GHFRPXQLFDomR
FRPXQLFDomRLQGHSHQGHQWHPHQ
WHGHFHQVXUDRXOLFHQoD
$UW 7RGRV
7RGRVVmR
VmRLJXDLV
LJXDLVSHUDQWH
SHUDQWHDOHL
OHLVHP
VHPGLVWLQomRGH
TXDOTXHUQDWXUH]D
TXDOTXHU QDWXUH]DJDUDQWLQGRVH
JDUDQWLQGRVHDRV
DRVEUDVLOHLURV ; VmR LQYLROiYHLV D LQWLPLGDGH D YLGDSULYDGDD
HDRV
DRVHVWUDQJHLURV
HVWUDQJHLURVUHVLGHQWHV
UHVLGHQWHVQRQR3DtV
3DtVDLQYLRODEL KRQUD
KRQUD H D LPDJHP GDV SHVVRDV DVVHJXUDGR R
OLGDGH
OLGDGHGR
GRGLUHLWR
GLUHLWRjYLGD
YLGDjOLEHUGDGHjLJXDOGD
OLEHUGDGHjLJXDOGD GLUHLWRDLQGHQL]DomR
GLUHLWR SHORGDQR
LQGHQL]DomRSHOR GDQRPDWHULDO
PDWHULDORX
RXPRUDO
GH
GH j VHJXUDQoD
VHJXUDQoD H j SURSULHGDGH QRV WHUPRV GHFRUUHQWHGHVXDYLRODomR
VHJXLQWHV
;, D FDVD p DVLOR LQYLROiYHO GRLQGLYtGXRQLQJXpP
2 SULQFtSLR GD LJXDOGDGH p IXQGDPHQWDO QD YLGD QHOD
QHOD SRGHQGR SHQHWUDU VHP FRQVHQWLPHQWR GR
GHPRFUiWLFD$VSHVVRDVGHYHPVHUWUDWDGDVFRPLJXDO PRUDGRU
PRUDGRU VDOYR
VDOYR HP
HP FDVR
FDVR GH
GH IODJU
IODJUDQWH
DQWH GHOLWR
GHOLWR RX
GDGH SHOD OHL e D FKDPDGD LJXDOGDGH MXUtGLFD GDV GHVDVWUH
GHVDVWUH RX
RX SDUD
SDUD SUHVWDU VRFRUUR RX GXUDQWH R
SHVVRDV 1DWXUDOPHQWH Ki GLIHUHQoD HQWUH DV SHVVRDV GLDSRUGHWHUPLQDomRMXGLFLDO
(VVDVGLIHUHQoDVVHUmRREVHUYDGDVDSHQDVHWmRVRPHQWH
TXDQGRDOJXPDGLIHUHQoDIRUHVVHQFLDODXPDGHWHUPLQD ;,, p LQYLROiYHO R VLJLOR GD FRUUHVSRQGrQFLDHGDV
GDVLWXDomR FRPXQLFDo}HV
FRPXQLFDo}HVWHOHJUiILFDV
WHOHJUiILFDVGH
GHGDGRV
GDGRVHGDV
GDVFRPXQL
FDo}
FDo}HV
HV WHOHI{QLFDV
WHOHI{QLFDV VDOYR
VDOYR QR
QR ~OWLPR
~OWLPR FDVR
FDVR SRU
3HOR SULQFtSLR GD LJXDOGDGH p REULJDWyULR R WUDEDOKR RUGHP
RUGHPMXGLFLDO
MXGLFLDOQDV
QDVKLSyWHVHV
KLSyWHVHVHQD
QDIRUPD
IRUPDTXH
TXHDOHL
HVWDEHOHFHU
HVWDEHOHFHU SDUD ILQV GH LQYHVWLJDomR FULPLQDO RX
LJXDOGHSHVVRDVLJXDLV3HVVRDVHPFRQGLo}HVGHVLJXDLV
LQVWUXomRSURFHVVXDOSHQDO
WHUmRREVHUYDGDVHVVDVGHVLJXDOGDGHV&ODURTXHHVVD
GHVLJXDOGDGHQmRSRGHUiDGYLUGDQDWXUH]DFRUILOLDomR
;,,, pOLYUHRH[HUFtFLR
pOLYUHRH[HUFtFLRGHTXDOTXHUWUDEDOKRRItFLRRX
VH[RHWF
SURILVVmR
SURILVVmR DWHQGLGDV
DWHQGLGDV DV
DV TXDO
TXDOLILFDo}HV
LILFDo}HV SURILVVLRQDLV
TXHDOHLHVWDEHOHFHU
$&RQVWLWXLomRJDUDQWHDWRGRVRVEUDVLOHLURVUHVLGDP
DTXL RX IRUD GR 3DtV H D WRGRV RV HVWUDQJHLURV HVWHV ;,9 p DVVHJXUDGR D WRGRV R DFHVVR j LQIRUPDomRH
GHVGHTXHUHVLGDPDTXLQR%UDVLOTXHDVHXVVXDYLGD UHVJXDUGDGR
UHVJXDUGDGR R VLJLOR
VLJLOR GD
GD IRQWH
IRQWH TXDQGR
TXDQGR QHFHVViULR
EHQV GLUHLWRV H LQWHUHVVHV VHUmR VHPSUH SURWHJLGRV 2V DRH[HUFtFLRSURILVVLRQDO
yUJmRVS~EOLFRVGHYHUmRID]HUWRGRHPSHQKRSDUDSURWH
JHUDYLGDGHWRGRVWDOTXDOjOLEHUGDGHjLJXDOGDGHj OLYUH D ORFRPRomR QR WHUULWyULR QDFLRQDOHP
;9 p OLYUH
VHJXUDQoDHjSURSULHGDGH WHPSR
WHPSR GHGH SD]
SD] SRGHQGR
SRGHQGR TXDOTXHU
TXDOTXHU SHVVRD
SHVVRD QRV
WHUPRV
WHUPRVGD
GDOHL
OHLQHOH
QHOHHQWUDU
HQWUDUSHUPDQHFHU
SHUPDQHFHURX
RXGHOH
GHOHVDLU
, KRPHQV
KRPHQVHPXOKHUHV
PXOKHUHVVmR
VmRLJXDLV
LJXDLVHP
HPGLUHLWRVHREULJD FRPVHXVEHQV
o}HVQRVWHUPRVGHVWD&RQVWLWXLomR
;9, WRGRV
WRGRV SRGHP
SRGHP UHXQLUVH
UHXQLUVH SDFLILFDPHQWHVHPDUPDV
SDFLILFDPHQWHVHPDUPDV
,, QLQJXpP
QLQJXpP VHUi
VHUi REULJDGRDID]HURXGHL[DUGHID]HU
REULJDGRDID]HURXGHL[DUGHID]HU HP
HP ORFDLV
ORFDLV DEHUWRV
DEHUWRV DR
DR S~EOLFR
S~EOLFR LQGHSHQGHQWHPHQWH
LQGHSHQGHQWHPHQWH
DOJXPDFRLVDVHQmRHPYLUWXGHGHOHL GH DXWRUL]DomR GHVGH TXH QmR IUXVWUHP RXWUD
UHXQLmR
UHXQLmR DQWHULRUPHQWH FRQYRFDGD SDUD R PHVPR
,,, QLQJXpP
QLQJXpP VHUi VXEPHWLGR D WRUWXUD QHPDWUDWD ORFDO
ORFDO VHQGR
VHQGR DSHQDV
DSHQDV H[LJLGR
H[LJLGR SUpYLRDYLVRjDXWRUL
SUpYLRDYLVRjDXWRUL
PHQWRGHVXPDQRRXGHJUDGDQWH GDGHFRPSHWHQWH
;9,, pSOHQDDOLEHUGDGHGH
pSOHQDDOLEHUGDGHGHDVVRFLDomRSDUDILQVOtFLWRV
,9 p OLYUH D PDQLIHVWDomR GRSHQVDPHQWRVHQGR YHGDGDDGHFDUiWHUSDUDPLOLWDU
YHGDGRRDQRQLPDWR
;9,,, D FULDomRGHDVVRFLDo}HVHQDIRUPDGD OHL DGH
9 pDVVHJXUDGR
DVVHJXUDGRRGLUHLWR
GLUHLWRGH
GHUHVSRVWD
UHVSRVWDSURSRUFLRQDODR FRRSHUDWLYDV
FRRSHUDWLYDV LQGHSHQGHP GH DXWRUL]DomR VHQGR
DJUDYR
DJUDYR DOpP
DOpP GD
GD LQGHQL]DomR
LQGHQL]DomR SRU
SRU GDQR
GDQR PDWHULDO YHGDGDDLQWHUIHUrQFLD
YHGDGD LQWHUIHUrQFLDHVWDWDOHPVHXIXQFLRQDPHQ
HVWDWDOHPVHXIXQFLRQDPHQ
PRUDORXjLPDJHP WR
9, pLQYLROiYHO
LQYLROiYHODOLEHUGDGH
OLEHUGDGHGH
GHFRQVFLrQFLD
FRQVFLrQFLDHGHFUHQoD ;,; DVDVVRFLDo}HVVySRGHUmRVHUFRPSXOVRULDPHQWH
VHQGR DVVHJXUDGR R OLYUH H[HUFtFLR GRV FXOWRV
VHQGR GLVVROYLGDV
GLVVROYLGDV RX
RX WHU
WHU VXD
VXDV DWLYLGDGHV
DWLYLGDGHV VXVSHQVDV
VXVSHQVDV SRU
UHOLJLRVRVH
UHOLJLRVRVHJDUDQWLGD
JDUDQWLGDQD
QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHLDSURWHomR GHFLVmR
GHFLVmR MXGLFLDO
MXGLFLDO H[LJLQGRVH
H[LJLQGRVH QR
QR SULPHLUR
SULPHLUR FDVR
FDVR R
DRVORFDLVGHFXOWRHDVXDVOLWXUJLDV
WUkQVLWRHPMXOJDGR
9,, p DVVHJXUDGD
DVVHJXUDGD QRV
QRV WHUPRV
WHUPRV GD OHL D SUHVWDomRGH
;; QLQJXpP
QLQJXpP SRGHUi
SRGHUi VHU
VHU FRPSHOLGRDDVVRFLDUVHRXD
FRPSHOLGRDDVVRFLDUVHRXD
DVVLVWrQFLD
DVVLVWrQFLDUHOLJLRVD
UHOLJLRVDQDV
QDVHQWLGDGHV
HQWLGDGHVFLYLV
FLYLVHPLOLWDUHV
GHLQWHUQDomRFROHWLYD SHUPDQHFHUDVVRFLDGR
9,,, QLQJXpP VHUi SULYDGR GH GLUHLWRV SRU PRWLYRGH ;;, DV HQWLGDGHV DVVRFLDWLYDV TXDQGRH[SUHVVDPHQWH
FUHQoD
FUHQoD UHOLJLRVD RX GH FRQYLFomR ILORVyILFD RX DXWRUL]DGDV
DXWRUL]DGDV WrP
WrP OHJLWLPLGDGH SDUD UHSUHVHQWDU
SROtWLFD VDOYR VH DV LQYRFDU SDUD H[LPLUVH GH VHXVILOLDGRVMXGLFLDORXH[WUDMXGLFLDOPHQWH
REULJDomR
REULJDomR OHJDO
OHJDO D WRGRV LPSRVWD H UHFXVDUVH D
FXPSULUSUHVWDomRDOWHUQDWLYDIL[DGDHPOHL ;;,,pJDUDQWLGRRGLUHLWRGHSURSULHGDGH
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
/9, VmRLQDGPLVVtYHLVQR
VmRLQDGPLVVtYHLVQRSURFHVVR
SURFHVVRDV
DVSURYDV
SURYDVREWLGDV FRQFHGHUVHiKDEHDVFRUSXV
/;9,,, FRQFHGHUVHi KDEHDVFRUSXVVHPSUH
VHPSUHTXHDOJXpP
SRUPHLRVLOtFLWRV VRIUHU
VRIUHU RX
RX VH
VH DFKDU
DFKDU DPHDoDGR
DPHDoDGR GH
GH VRIUHUYLROrQFLD
VRIUHUYLROrQFLD
RX
RX FRDomR
FRDomR HP
HP VXD OLEHUGDGH GH
VXD OLEHUGDGH GH ORFRPRomR
ORFRPRomR SRU
/9,, QLQJXpP
QLQJXpPVHUi
VHUiFRQVLGH
FRQVLGHUDGR
UDGRFXOSDGR
FXOSDGRDWp
DWpRWUkQVLWR LOHJDOLGDGHRXDEXVRGHSRGHU
HPMXOJDGRGHVHQWHQoDSHQDOFRQGHQDWyULD
/;,; FRQFHGHUVHi
FRQFHGHUVHiPDQGDGR
PDQGDGRGHGHVHJXUDQoD
VHJXUDQoDSDUD
SDUDSURWH
/9,,,R
R FLYLOPHQWH
FLYLOPHQWH LGHQWLILFDGR
LGHQWLILFDGR QmR VHUi VXEPHWLGRD JHU
JHU GLUHLWR
GLUHLWR OtTXLGR H FHUWR QmR DPSDUDGR SRU
LGHQWLILFDomR
LGHQWLILFDomRFULPLQDO
FULPLQDOVDOYR
VDOYRQDV
QDVKLSyWHVHV
KLSyWHVHVSUHYLV KDEHDVFRUSXV RX KDEHDVGDWD
KDEHDVFRUSXV RX TXDQGR
KDEHDVGDWD TXDQGR R UHV
WDVHPOHL SRQViYHO
SRQViYHOSHODLOHJDOLGDGHRXDEXVRGHSRGHUIRU
SHODLOHJDOLGDGHRXDEXVRGHSRGHUIRU
DXWRULGDGH
DXWRULGDGH S~EOLFD
S~EOLFD RXDJHQWHGHSHVVRDMXUtGLFD
RXDJHQWHGHSHVVRDMXUtGLFD
/,; VHUi
VHUi DGPLWLGD
DGPLWLGD DomR SULYDGD QRV FULPHV GHDomR QRH[HUFtFLRGHDWULEXLo}HVGR3RGHU3~EOLFR
S~EOLFDVHHVWDQmRIRULQWHQWDGDQRSUD]ROHJDO
/;; RPDQGDGRGHVHJXUDQoDFROHWLYR
RPDQGDGRGHVHJXUDQoDFROHWLYRSRGHVHULPSH
/; D OHL
OHL Vy
Vy SRGHUi
SRGHUi UHVWULQJLUDSXEOLFLGDGHGRVDWRV
UHVWULQJLUDSXEOLFLGDGHGRVDWRV WUDGRSRU
SURFHVVXDLV
SURFHVVXDLV TXDQGR
TXDQGR D GHIHVDGDLQWLPLGDGHRXR
GHIHVDGDLQWLPLGDGHRXR
LQWHUHVVHVRFLDORH[LJLUHP D SDUWLGRSROtWLFRFRPUHSUHVHQWDomRQR&RQJUHVVR
1DFLRQDO
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
E RUJDQL]DomR
RUJDQL]DomRVLQGLFDO
VLQGLFDOHQWLGDGH
HQWLGDGHGH
GHFODVVH
FODVVHRXDVVR 2V WUDWDGRV H FRQYHQo}HVLQWHUQDFLRQDLVVREUH
FLDomROHJDOPHQWHFRQVWLWXtGDHHPIXQFLRQDPHQWR
FLDomROHJDOPHQWHFRQVWLWXtGDHHPIXQFLRQDPHQWR GLUHLWRVKXPDQRVTXHIRUHPDSURYDGRVHPFDGD
Ki
KiSHOR
SHORPHQRV
PHQRVXP
XPDQR
DQRHPGHIHVDGRVLQWHUHVVHV
HPGHIHVDGRVLQWHUHVVHV &DVDGR
&DVDGR&RQJUHVVR1DFLRQDOHPGRLVWXUQRVSRU
GHVHXVPHPEURVRXDVVRFLDGRV WUrV
WUrV TXLQWRV
TXLQWRV GRV
GRV YRWRV UHVSHFWLYRV PHPEURV
GRV UHVSHFWLYRV
YRWRV GRV
VHUmR
VHUmR HTXLYDOHQWHV
HTXLYDOHQWHV jV
jV HPHQGDV
HPHQGDV FRQVWLWXFLRQDLV
DFUHVFLGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ5HIRUPDGR-XGLFLiULR
/;;, FRQFHGHUVHi
FRQFHGHUVHiPDQGDGR
PDQGDGRGHGHLQMXQomR
LQMXQomRVHPSUH
VHPSUHTXH
TXHD
IDOWD
IDOWDGH
GHQRUPD
QRUPDUHJXODPHQWDGRUD
UHJXODPHQWDGRUDWRUQH
WRUQHLQYLiYHOR 2%UDVLO
%UDVLOVH
VHVXEPHWH
VXEPHWHjMXULVGLomRGH7ULEXQDO3HQDO
H[HUFtFLR
H[HUFtFLRGRV
GRVGLUHLWRV
GLUHLWRVHOLEHUGDGHV
OLEHUGDGHVFRQVWLWXFLRQDLV ,QWHUQDFLRQDO
,QWHUQDFLRQDO D FXMD FULDomR WHQKD PDQLIHVWDGR
H GDV
GDV SUHUURJDWLYDV
SUHUURJDWLYDV LQHUHQWHV
LQHUHQWHV j QDFLRQDOLGDGH
QDFLRQDOLGDGH j DGHVmRDFUHVFLGRSHOD(&Q5HIRUPDGR-XGLFLiULR
VREHUDQLDHjFLGDGDQLD
FRQFHGHUVHiKDEHDVGDWD
/;;,,FRQFHGHUVHi
FRQFHGHUVHiKDEHDVGDWD
KDEHDVGDWD
&DStWXOR,,'RV'LUHLWRV6RFLDLV
'RV'LUHLWRV6RFLDLV
D SDUDDVVHJXUDURFRQKHFLPHQWRGH
SDUDDVVHJXUDURFRQKHFLPHQWRGH LQIRUPDo}HV
UHODWLYDVjSHVVRDGRLPSHWUDQWHFRQVWDQWHVGH
UHODWLYDVjSHVVRDGRLPSHWUDQWHFRQVWDQWHVGH $UW 6mR
6mRGLUHLWRV
GLUHLWRVVRFLDLV
VRFLDLVDHGXFDomR
HGXFDomRDVD~GH
VD~GHDDOLPHQ
UHJLVWURV
UHJLVWURV RX EDQFRV GH GDGRV GH HQWLGDGHV WDomRRWUDEDOKR
WDomR PRUDGLDRWUDQVSRUWH
WUDEDOKRDPRUDGLD WUDQVSRUWHROD]HU
JRYHUQDPHQWDLVRXGHFDUiWHUS~EOLFR D VHJXUDQoD
VHJXUDQoD D SUHYLGrQFLD VRFLDO D SURWHomR j
PDWHUQLGDGH
PDWHUQLGDGHHjLQIkQFLD
LQIkQFLDDDVVLVWrQFLD
DVVLVWrQFLDDRV
DRVGHVDP
E SDUD
SDUDDUHWLILFDomR
UHWLILFDomRGH
GHGDGRV
GDGRVTXDQGR
TXDQGRQmR
QmRVH
VHSUHILUD SDUDGRV
SDUDGRVQD
QDIRUPD
IRUPDGHVWD
GHVWD&RQVWLWXLomRD(&Q
ID]rOR
ID]rORSRU
SRUSURFHVVR
SURFHVVRVLJLORVR
VLJLORVRMXGLFLDO
MXGLFLDORX
RXDGPLQLV DFUHVFHXD´PRUDGLDµD(&QDFUHVFHXD´DOLPHQWDomRµHD(&Q
DFUHVFHQWRXR´WUDQVSRUWHµGHQWUHRV'LUHLWRV6RFLDLV
WUDWLYR
7RGD VRFLHGDGH GHYH WHU SRU REMHWLYR DWHQGHU DRV
/;;,,, TXDOTXHU FLGDGmR p SDUWH OHJtWLPD SDUDSURSRU LQWHUHVVHVFRPXQV$VSHVVRDVUH~QHPVHSDUDVHDMXGD
DomR
DomRSRSXODU
SRSXODUTXH
TXHYLVH
YLVHDDQXODU
DQXODUDWR
DWROHVLYR
OHVLYRDR
DRSDWUL UHPP~WXDHUHFLSURFDPHQWH1RVVDVQHFHVVLGDGHVEiVLFDV
P{QLR
QLR S~EOLFR
S~EOLFR RX
RX GH
GH HQWLGDGH
HQWLGDGH GH
GH TXH
TXH R (VWDGR VRPHQWHVHUmRDWHQGLGDVFRPRDX[tOLRGRSUy[LPR3RU
SDUWLFLSH
SDUWLFLSH j PRUDOLGDGH
PRUDOLGDGH DGPLQLVWUDWLYD
DGPLQLVWUDWLYD DR
DR PHLR LVVRRVHUKXPDQRpJUHJiULRXPSUHFLVDGRRXWUR1HVVD
DPELHQWH
DPELHQWH H DR
DR SDWULP{QLR
SDWULP{QLR KLVWyULFR
KLVWyULFR H FXOWXUDO YLGD FRPXP p SUHFLVR TXH ILTXH FODUR TXDLV VmR QRVVDV
ILF
ILFDQGR
DQGR R DXWRU
DXWRU VDOYR
VDOYR FRPSURYDGD
FRPSURYDGD PiIp
PiIp LVHQWR QHFHVVLGDGHV EiVLFDV H TXH GHYHUmR VHU DWHQGLGDV H
GHFXVWDVMXGLFLDLVHGR{QXVGDVXFXPErQFLD UHVSHLWDGDV SHORV DGPLQLVWUDGRUHV S~EOLFRV SULQFLSDO
PHQWH
/;;,9 R (VWD
(VWDGR
GR SUHVWDUi
SUHVWDUi DVVLVWrQFLD
DVVLVWrQFLD MXUtGLFD
MXUtGLFD LQWHJUDO
LQWHJUDO H
JUDWXLWD
JUDWXLWD DRV
DRV TXH
TXH FRPSURYDUHP
FRPSURYDUHP LQVXILFLrQFLDGH
LQVXILFLrQFLDGH $UW 6mR
6mRGLUHLWRV
GLUHLWRVGRV
GRVWUDEDOKDGRUHV
WUDEDOKDGRUHVXUEDQRV
XUEDQRVHUXUDLV
UHFXUVRV DOpP
DOpP GH
GH RXWURV
RXWURV TXH
TXH YLVHP
YLVHP j PHOKRULD GH VXD
FRQGLomRVRFLDO
/;;9 R (VWDGR LQGHQL]DUi R FRQGHQDGR SRUHUUR
MXGLFLiULR
MXGLFLiULRDVVLP
DVVLPFRPR
FRPRRTXHILFDUSUHVRDOpPGR
TXHILFDUSUHVRDOpPGR $&RQVWLWXLomRSURWHJHWRGRVRVWUDEDOKDGRUHVXUEDQRV
WHPSRIL[DGRQDVHQWHQoD WUDEDOKDPQDVFLGDGHVHUXUDLVWUDEDOKDPQRFDPSR
DJULFXOWXUDRXSHFXiULDHWRUQDREULJDWyULDDREVHUYkQFLD
/;;9, VmRJUDWXLWRVSDUDRVUHFRQKHFLGDPHQWHSREUHV
VmRJUDWXLWRVSDUDRVUHFRQKHFLGDPHQWHSREUHV GHVVHV VHXV GLUHLWRV H GH RXWURV GLUHLWRV TXH VHMDP
QDIRUPDGDOHL HVWDEHOHFLGRVSRUOHLSDUDPHOKRUDUVXDTXDOLGDGHGHYLGD
HFRQYLYrQFLDVRFLDO
D RUHJLVWURFLYLOGHQDVFLPHQWR
E DFHUWLGmRGHyELWR , UHODomR
UHODomRGH
GHHPSUHJR
HPSUHJRSURWHJLGDFRQWUD
SURWHJLGDFRQWUDGHVSHGLGD
DUELWUiULD
DUELWUiULDRX
RXVHP
VHPMXVWD
MXVWDFDXVD
FDXVDQRVWHUPRVGHOHL
/;;9,, VmRJUDWXLWDVDVDo}HVGHKDEHDVFRUSXV
VmRJUDWXLWDVDVDo}HVGH HKD
H FRPSOHPHQWDU
FRPSOHPHQWDU TXH SUHYHUi LQGHQL]DomR FRP
EHDVGDWD
H
HQD
QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHL
OHLRV
RVDWRV
DWRVQHFHVViULRV SHQVDWyULDGHQWUHRXWURVGLUHLWRV
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-XVWLoD (OHLWRUDOQRSUD]RGHTXLQ]HGLDVFRQ
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SURYDVGH
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23UHVLGHQWH
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5HS~EOLFDRV*RYHUQDGRUHVGH
(VWDGRHGR
(VWDGR GR'LVWULWR
'LVWULWR)HGHUDO
)HGHUDORV
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3UHIHLWRVHTXHP ,, LQFDSDFLGDGHFLYLODEVROXWD
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8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
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&RQVWLWXLomRUHIHUHVHjLQFDSDFLGDGHFLYLODEVROXWD
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IXQFLRQDPHQWRSDUODPHQWDU
SDUODPHQWDUGH
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H[HPSORQmRRLPSHGLUiGHYRWDU
1RXWUDVSDODYUDV3DUWLGRQmRSRGHWHUXPGRQR1HOH
,,, FRQGHQDomR FULPLQDO WUDQVLWDGDHPMXOJDGR GHYHUiKDYHUXPSDUODPHQWRLVWRpXP&ROHJLDGRHP
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GHFLV}HVVREUHRVGHVWLQRVGR3DUWLGR
,9 UHFXVD
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DUW
9,,, e DVVHJXUDGD DRVSDUWLGRVSROtWLFRVDXWRQRPLD
SDUDGHILQLUVXDHVWUXWXUDLQWHUQDRUJDQL]DomR
SDUDGHILQLUVXDHVWUXWXUDLQWHUQDRUJDQL]DomR
'HVVD IRUPD VH XPD SHVVRD VH UHFXVDU D SUHVWDU R H IXQFLRQDPHQWR
IXQFLRQDPHQWR H SDUD
SDUD DGRWDU
DGRWDU RV FULWpULRV GH
VHUYLoRPLOLWDUSHUGHUiRGLUHLWRGHYRWDUHVHUYRWDGR HVFROKD
HVFROKDHRUHJLPH
UHJLPHGH
GHVXDV
VXDVFROLJDo}HV
FROLJDo}HVHOHLWRUDLV
PDVUHDGTXLULUiVHXVGLUHLWRVSROtWLFRVDVVLPTXHKRXYHU VHP
VHP REULJDWRULHGDGH
REULJDWRULHGDGH GHGH YLQFXODomR
YLQFXODomR HQWUH DV
FXPSULGR FRP VHX GHYHU GH FLGDGmR $QRWHVH TXH WDO FDQGLGDWXUDV
FDQGLGDWXUDV HP kPELWR QDFLRQDO HVWDGXDO
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GLVWULWDO RX PXQLFLSDO GHYHQGR VHXV HVWDWXWRV
UHILUDDXPDREULJDomRLPSRVWDJHQHUDOL]DGDPHQWHDWRGR HVWDEHOHFHU
HVWDEHOHFHU QRUPDV
QRUPDV GH
GH GLVFLSOLQD
GLVFLSOLQD H ILGHOLGDGH
PXQGR0HVPRDVVLPXPDREULJDomRLPSRVWDSRUOHL SDUWLGiULD 2EVUHGDomRDOWHUDGDSHOD(&Q
, FDUiWHUQDFLRQDO
FDUiWHUQDFLRQDO 7RGRVMXQWRVFRPS}HPXPDXQLGDGHPRQROtWLFD8P
JRYHUQR FHQWUDOGD8QLmRDGPLQLVWUDRVLQWHUHVVHVGD
6LJQLILFDTXHQmRSRGHVHUIXQGDGRXP3DUWLGRSDUD WRWDOLGDGH$UHSDUWLomRGHFRPSHWrQFLDVHQWUHD8QLmRHRV
DWXDUH[FOXVLYDPHQWHQXPDGHWHUPLQDGDUHJLmRDOJXQV (VWDGRVPHPEURVFRQVWLWXLRIXOFURGR(VWDGRIHGHUDOFRPR
0XQLFtSLRVRXDOJXQV(VWDGRV23DUWLGRGHYHUiH[LVWLU REVHUYD0HVWUH-26e$)2162'$6,/9$LQ
&XUVRGH
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HG5HY7ULES
GH(VWDGRVDWpTXHXPGLDWHQKDIRUoDV SDUD DOFDQoDU RSRVWDPHQWHjLGpLDGHHVWDGRXQLWiULRHPERUDR(VWDGR
WRGRRWHUULWyULRQDFLRQDO IHGHUDOpFRQVLGHUDGRXPDXQLGDGHQDVUHODo}HVLQWHUQDFLR
QDLV
,, SURLELomRGHUHFHELPHQWRGHUHFXUVRVILQDQFHLURV
GH
GH HQWLGDGH
HQWLGDGH RX
RX JRYHUQR
JRYHUQR HVWUDQJHLURV RX GH 23URI0$12(/*21d$/9(6)(55(,5$),/+2DSyV
VXERUGLQDomRDHVWHV REVHUYDU TXH (P WRGR H TXDOTXHU (VWDGR R SRGHU p
/HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
GHVFHQWUDOL]DomRGRSRGHUQR(VWDGR%UDVLOHL
(VVDpDGHVFHQWUDOL]DomR 2VFKDPDGRV7HUULWyULRV)HGHUDLVID]HPSDUWHGD8QLm
UR$&RQVWLWXLomREUDVLOHLUDGHQmRVHFRQWHQWDHP RRXVHMDVmRDGPLQLVWUDGRVSHORJRYHUQRFHQWUDO1RVVRV
HVWDEHOHFHUD)HGHUDomRGHVFHQWUDOL]DGRRWRGRHVWDEHOHFH (VWDGRVQHPVmRLQGHSHQGHQWHVQHPLPXWiYHLVSRGHPVHU
WDPEpPRPXQLFLSDOLVPRLPSRQGRDGHVFHQWUDOL]DomRGDV GLYLGLGRVFRPRDFRQWHFHXUHFHQWHPHQWHFRP*RLiVTXH
SDUWHV+iHPQRVVD&RQVWLWXLomRWUrV WUrVRUGHQVHQmRGXDV
WUrV VHGLYLGLXIRUPDQGRXPQRYR(VWDGR7RFDQWLQVH*RLiV
FRPR p QRUPDO QR (VWDGR IHGHUDO (P SULPHLUR OXJDU D ILFDQGR PHQRU LGHP FRP R 0DWR *URVVR Ki PDLV
RUGHP WRWDO D 8QLmR HP VHJXQGR OXJDU RUGHQV WHPSRDWUiVMXQWDGRVXQVDRVRXWURVFRPRDFRQWHFHX
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RV 0XQLFtSLRV p R UHJLVWUR GR 3URI0$12(/ *21 GH-DQHLURIRUPDQGRXP~QLFRHVy(VWDGRRXPHVPR
d$/9(6)(55(,5$),/+2LQ
&XUVRGH'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO
FULDGRVQRYRVFRPRVHPSUHDFRQWHFHFRPRV7HUULWyULRV
HG6DUDLYDSJ TXHVmRWUDQVIRUPDGRVHPQRYRV(VWDGRVH[HPSOR$FUH
TXHYLURX(VWDGRGR$FUH5RQG{QLDHWF
$WHQWHVHDTXHQRVVDHVWUXWXUDomRIHGHUDWLYDLQXVLWD
GDPHQWHLQFOXLRVPXQLFtSLRV
PXQLFtSLRVGHQWUHVHXVFRPSRQHQWHV
PXQLFtSLRV 3DUDTXHLVVRDFRQWHoDVHUiREULJDWyULDDDSURYDomRGD
RTXHFRQVWLWXLDUUHPDWDDQRPDOLDjPHGLGDTXHRV SRSXODomRGR(VWDGRHPSOHELVFLWR7DPEpPR&RQJUHVVR
0XQLFtSLRVQmRSDVVDPGHGLYLVmRWHUULWRULDOHDGPLQLVWUD 1DFLRQDO6HQDGRH&kPDUDGHYHUiDSURYDU
WLYD GRV (VWDGRVPHPEURV ,QWHLUDPHQWH SURFHGHQWH
DVVLPDFUtWLFDGH-26e$)2162'$6,/9$GHTXH)RL 'DPHVPDIRUPDTXHRV(VWDGRVSRGHPVHUGLYLGLGRV
HTXtYRFR R FRQVWLWXLQWH LQFOXLU RV 0XQLFtSLRV FRPR FRP RXMXQWDGRVWDPEpPRV0XQLFtSLRVSRGHUmRGLYLGLUVHRX
SRQHQWH GD IHGHUDomR 0XQLFtSLR p GLYLVmR SROtWLFD GR MXQWDUVHRXVHUHPFULDGRVQRYRV0XQLFtSLRVGLVWULWRV
(VWDGRPHPEUR(DJRUDWHPRVXPDIHGHUDomRGH0XQLFtSL EDLUURVTXHVHWRUQDPLQGHSHQGHQWHV
RVH(VWDGRVRXXPDIHGHUDomRGH(VWDGRV"IDOWDPRXWURV
HOHPHQWRVSDUDDFDUDFWHUL]DomRGHIHGHUDomRGH0XQLFtSLRV 7XGRLVVRSRUpPGHSHQGHUiGDDSURYDomRGDVUHVSHF
³LQ
&XUVRGH'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO3RVLWLYR
HG5HY7ULESJ WLYDV SRSXODo}HV LQWHUHVVDGDV H D PHGLGD DLQGD GHYHUi
DWHQGHU D UHTXLVLWRV SUHYLVWRV QD OHL FRPSOHPHQWDU
$UW$
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RUJDQL]DomR SROtWLFRDGPLQLVWUDWLYDGD5HS~
SROtWLFRDGPLQLVWUDWLYDGD5HS~ IHGHUDO1mRKiPDLVQHFHVVLGDGHGHDWHQGHUDUHTXLVLWRV
EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOFRPSUHHQGH
EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOFRPSUHHQGHD8QLmR HVWDEHOHFLGRVHPOHLFRPSOHPHQWDUHVWDGXDO
RV
RV (VWDGRV
(VWDGRV R 'LVWULWR
'LVWULWR )HGHUDO
)HGHUDO H RV
RV 0XQLFtSLRV
WRGRV
WRGRVDXW{QRPRVQRVWHUPRVGHVWD&RQVWLWXLomR
DXW{QRPRVQRVWHUPRVGHVWD&RQVWLWXLomR 0DVDFULDomRDLQFRUSRUDomRDIXVmRHRGHVPHPEUD
PHQWRVySRGHUmRVHUSURFODPDGRVSRU OHL
OHL HVWDGXDORX
HVWDGXDO
%UDVtOLDpD&DSLWDO)HGHUDO VHMDFDEHUij$VVHPEOpLD/HJLVODWLYDGR(VWDGRGHFODUi
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2V7HUULWyULRV)HGHUDLVLQWHJUDPD8QLmRHVXD
FULDomRWUDQVIRUPDomR
FULDomR WUDQVIRUPDomRHP
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omRDR
DR(VWDGR
(VWDGRGH
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FRPSOHPHQWDU
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HVWDEHOHFHUFXOWRVUHOLJLRVRVRXLJUHMDVVXEYHQFL
2V (VWDGRV SRGHP LQFRUSRUDUVHHQWUHVL
RQiORV
RQiORV HPEDUDoDUOKHV
HPEDUDoDUOKHV R IXQFLRQDPHQ
IXQFLRQDPHQWRWR RX
VXEGLYLGLUVH RXGHVPHPEUDUVHSDUDVHDQH[D
VXEGLYLGLUVH RXGHVPHPEUDUVHSDUDVHDQH[D
PDQWHU
PDQWHUFRP
FRPHOHV
HOHVRX
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UHSUHVHQWDQWHVUHODo}HV
UHP
UHP D RXWURV
RXWURV RX
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IRUPDUHP QRYRV
QRYRV (VWDGRV RX
GH
GH GHSHQGrQFLD
GHSHQGrQFLD RXRX DOLDQoD
DOLDQoD UHVVDOYDGD QD
7HUULWyULRV
UULWyULRV )HGHUDLV
)HGHUDLV PHGLDQWH
PHGLDQWH DSURYDomR
DSURYDomR GD
IRUPD
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GLUHWDPHQWH LQWHUHVVDGDDWUDYpVGH
LQWHUHVVDGDDWUDYpVGH
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SOHELVFLWR H GR
GR &RQJUHVVR
&RQJUHVVR 1DFLRQDO SRU OHL
FRPSOHPHQWDU ,, UHFXVDUIpDRVGRFXPHQWRVS~EOLFRV
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
,,, FULDU
FULDUGLVWLQo}HV
GLVWLQo}HVHQWUH
HQWUHEUDVLOHLURV
EUDVLOHLURVRX
RXSUHIHUrQFLDV FtSLRVFRQVWLWXFLRQDLVTXHUHJHPDVUHODo}HVGRV6HUYLGR
HQWUHVL UHV 3~EOLFRV FRP D $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD GHVGH VXD
DGPLVVmR REULJDWyULD SRU FRQFXUVR HVWiJLR SUREDWyULR
2VJRYHUQRV0XQLFLSDO(VWDGXDOGR'LVWULWR)HGHUDOH VXDVUHVSRQVDELOLGDGHVVHXVGLUHLWRVHREULJDo}HVHVXD
GD8QLmRQmRSRGHUmRWRPDUTXDOTXHUSURYLGrQFLDSDUD ILQDODSRVHQWDGRULD&RQILUDDVHJXLU
SURWHJHU RX SURLELU TXDOTXHU WLSR GH FXOWR UHOLJLRVR
$VVLPpSURLELGDDFULDomRGHXPFXOWRRILFLDO2FXOWR $UW $DGPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomRS~EOLFD
S~EOLFDGLUHWD
GLUHWDHLQGLUHWD
LQGLUHWDGHTXDO
GH
UHOLJLRVRVHUiVHPSUHOLYUHHSDUWLFXODU TXHUGRV3RGHUHVGD8QLmRGRV(VWDGRVGR'LVWUL
WR)HGHUDOHGRV0XQLFtSLRVREHGHFHUi
REHGHFHUi
REHGHFHUiDRV
DRVSULQFt
6H VmR WUrV RV WLSRV GH JRYHUQR H DLQGD PDLV XP SLRVGHOHJDOLGDGHLPSHVVRDOLGDGHPRUDOLGDGH
TXDUWRRGR'LVWULWR)HGHUDOQmRpGLItFLOLPDJLQDUTXH SXEOLFLGDGHHHILFLrQFLDHWDPEpPDRVHJXLQWH
SXEOLFLGDGHHHILFLrQFLD
PXLWRV VHUmR RV GRFXPHQWRV IRUQHFLGRV SHODV PXLWDV
UHSDUWLo}HVS~EOLFDVWDQWDV3UHIHLWXUDV&kPDUDV0XQLFL &RPRYLPRVRSULQFtSLRGD OHJDOLGDGHVLJQLILFDTXH
OHJDOLGDGH
SDLV(VWDGRVHWF7RGRGRFXPHQWRHPLWLGRSRUTXDLVTXHU WDLV yUJmRV DWXDUmR VXEPLVVRV j OHL
OHL GHVGH D FULDomR H
HQWLGDGHVS~EOLFDVVHMDPHODVYLQFXODGDVDR0XQLFtSLR H[WLQomRGHFDUJRVFRPRHPWRGDFRQWUDWDomRLQFOXVLYH
RXDR(VWDGRRXDR'LVWULWR)HGHUDORXj8QLmRWHUi GH SHVVRDO &(/62 $1721,2 %$1'(,5$ '( 0(//2
VHPSUH Ip S~EOLFD RX VHMD VHUi FRQVLGHUDGR YiOLGR H DQRWDTXHDH[SUHVVmROHJDOLGDGHQmRVHUHVWULQJHDWH[WR
GHYHUiVHUDFHLWRFRPRSURYDSRUTXDOTXHURXWURyUJmR GHOHLQRVHQWLGRHVWULWRGDH[SUHVVmRpPDLVDEUDQJHQWH
S~EOLFRVHMDSHUWHQFHQWHDR0XQLFtSLRRXDR(VWDGRRX HYLQFXODDDWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDjFRQIRUPL
DR'LVWULWR)HGHUDORXj8QLmR GDGH FRP R 'LUHLWR LQ (OHPHQWRV GH 'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYR
S
2V0XQLFtSLRVRXRV(VWDGRVRXR'LVWULWR)HGHUDORX
D8QLmRQmRSRGHUmRHPTXDOTXHUKLSyWHVHGDUSUHIH 2SULQFtSLRGDLLPSHVVRDOLGDGHQDH[SUHVVmRGH3,172
PSHVVRDOLGDGH
UrQFLDDTXDOTXHUWLSRGHEUDVLOHLURVHR3UHVLGHQWHpGR )(55(,5$VLJQLILFDTXHRDWRDGPLQLVWUDWLYRQmRGHYHVHU
0DUDQKmRRXGHTXDOTXHURXWUR(VWDGRQmRSRGHUiGDU HGLWDGR QHP HODERUDGR WHQGR SRU REMHWLYR EHQHILFLDU D
RUGHPjVUHSDUWLo}HVS~EOLFDVSDUDVyDGPLWLUHPIXQFLR SHVVRDGHDOJXpPDQRWDQGRHPVHJXLGDTXH1RGLUHLWR
QiULR QDVFLGR QR VHX (VWDGR RX GDU PDLV DWHQomR DRV FRPSDUDGR R SULQFtSLR GD LPSHVVRDOLGDGH p FKDPDGR GH
LQWHUHVVHVGHVHXVFRQWHUUkQHRVHWF SULQFtSLRGDILQDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYD3DUD&DLR7iFLWRR
SULQFtSLRGDILQDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYDpFRORUiULRHVVHQFLDOGR
(QILPWRGREUDVLOHLURpLJXDODXPVHXLUPmREUDVLOHLUR SULQFtSLRGDOHJDOLGDGHSUHWHQGHQGRFRPLVVRTXHWRGDDDWLYLGDGH
VHMD GR 2LDSRTXH VHMD GR &KXt GH 6mR 3DXOR RX GR HVWDWDO VH GLULMD DR HQWHQGLPHQWR GH XP LQWHUHVVH S~EOLFR TXDOLILFDGRU
0DUDQKmRHWF 3URVVHJXHHOH$UHJUDLQYDULiYHOpSRUWDQWRDGHTXHHPQHQKXPD
KLSyWHVHSRGHDDXWRULGDGHVXEVWLWXLURILPQDOHL SRURXWURS~EOLFRRX
SULYDGROtFLWRRXLOtFLWR LQ&RPHQWiULRVj&RQVWLWXLomR%UDVLOHLUD
YROHG6DUDLYDSH
&DStWXOR9,, 2SULQFtSLRGDPRUDOLGDGH
PRUDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYDWDPEpP
PRUDOLGDGH
'D$GPLQLVWUDomR3~EOLFD FRQKHFLGR SRU SULQFtSLR GDSURELGDGH DGPLQLVWUDWLYD
REULJDDDWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDHPFRQVRQkQ
6HomR, FLDDVUHJUDVPRUDLVDVVLPHQWHQGLGRRFRQMXQWRGHUHJUDV
'LVSRVLo}HV*HUDLV GHFRQGXWDVSUySULDVGDGLVFLSOLQDLQWHULRUGD$GPLQLVWUD
omRGHVGHVXDQDWXUH]DMXUtGLFDVXDILQDOLGDGHLQVWUX
PHQWDomRHSHLDVpWLFDVHOHJDLV
&XPSUHFRQVLGHUDUTXHRVDJHQWHVS~EOLFRVVmRPHURV
LQVWUXPHQWRV GH DomR GD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD H TXH 2SULQFtSLRGDSXEOLFLGDGH
SXEOLFLGDGHLPSHGLUiTXHD$GPLQLVWUD
SXEOLFLGDGH
FDGDXPDGDVWUrVHVIHUDVEiVLFDVGD$GPLQLVWUDomR8QLm omR 3~EOLFD SUDWLTXH DWRV VHFUHWRV SDUD QD PRLWD
R(VWDGR0HPEURH0XQLFtSLRVEHPFRPRVXDVYDULDQ SUHMXGLFDURXEHQHILFLDUDTXHPTXHUTXHVHMDDSXEOLFL
WHVLQGLUHWDVDXWDUTXLDVIXQGDo}HVHWFSRGHUiFRQIHULU GDGHJDUDQWLUiSHODWUDQVSDUrQFLDGHVHXVDWRVOHYDGRV
SRGHUHVSUHUURJDWLYDVHGLUHLWRVDVHXVVHUYLGRUHVPDV DRFRQKHFLPHQWRJHUDOXPDILVFDOL]DomR
ILVFDOL]DomR
ILVFDOL]DomRGH
GHWRGD
WRGDFROHWLYL
RV GLUHLWRV RV SRGHUHV DV SUHUURJDWLYDV H RV GHYHUHV GDGHSRVVLELOLWDQGRTXHLQWHUHVVDGRVRXPHVPRFLGDGmRV
GDGH
EiVLFRVHVWmRSUHYLVWRVQRWH[WRFRQVWLWXFLRQDOHGHYHUmR
EiVLFRV SRVVDP LQWHUSRU UHFXUVRV DGPLQLVWUDWLYRV RX SURPRYHU
VHUREHGHFLGRVSRUWRGDVDVHVIHUDVGHSRGHU Do}HVMXGLFLDLVDGHTXDGDVSDUDFRPEDWHURVDWRVLUUHJXOD
UHVRXLOHJDLV
$&RQVWLWXLomR)HGHUDO³DRGLVFLSOLQDUD$GPLQLVWUD
omR 3~EOLFD ³ UHVHUYRX D 6HomR ,, DUW H $ HPHQGD FRQVWLWXFLRQDO Q GHQRPLQDGD
HVSHFLILFDPHQWHSDUDGLVSRUVREUHRV6HUYLGRUHV3~EOLFRV ´5HIRUPD $GPLQLVWUDWLYDµ WRUQRX H[SUHVVR PDLV XP
³PDVQHPSRULVVRGHL[RXGHHVWDEHOHFHUUHJUDVJHUDLV SULQFtSLR D VHU REVHUYDGR SHOD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD
LPSRUWDQWHV VREUH RV IXQFLRQiULRV S~EOLFRV QD 6HomR , %UDVLOHLUDRSULQFtSLRGDHILFLrQFLD
HILFLrQFLD$PiTXLQDDGPLQLV
HILFLrQFLD
DUWH WUDWLYDpGHPDVLDGDPHQWHOHQWDHEXURFUiWLFDWDLVGHVFD
PLQKRV EXURFUiWLFRV KDYHUmR GH VHU HOLPLQDGRV H[DWD
$VVLPpLPSRUWDQWHRFRQKHFLPHQWRLQWHJUDOGRVDUW PHQWHSDUDTXHDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDDOFDQFHUDSLGH]
DGD&DUWD0DJQDSDUDRSOHQDDYDOLDomRGRVSULQ HHILFiFLDQRDWHQGLPHQWRjSRSXODomR$HILFLrQFLDpQD
/HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
H[SUHVVmRVLQWpWLFDGH&$59$/+26,0$62´GHYHUGHERD ;, D UHPXQHUDomR H R VXEVtGLR GRVRFXSDQWHVGH
DGPLQLVWUDomRµLQ´0DQXDO(OHPHQWDUGH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYRµHG FDUJRVIXQo}HVHHPSUHJRVS~EOLFRVGDDGPLQLV
'HS WUDomRGLUHWDDXWiUTXLFDHIXQGDFLRQDOGRVPHP
EURV GH TXDOTXHU GRV 3RGHUHV GD 8QLmR GRV
$UW $DGPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomRS~EOLFD
S~EOLFDGLUHWD
GLUHWDHLQGLUHWD
LQGLUHWDGHGHTXDO (VWDGRVGR'LVWULWR)HGHUDOHGRV0XQLFtSLRVGRV
TXHUGRV3RGHUHVGD8QLmRGRV(VWDGRVGR'LVWULWR)HGHUDOH
GHWHQWRUHV GH PDQGDWR HOHWLYR H GRV GHPDLV
GRV0XQLFtSLRVREHGHFHUiDRVSULQFtSLRVGHOHJDOLGDGHLPSHVVR
DJHQWHVSROtWLFRVHRVSURYHQWRVSHQV}HVRXRXWUD
DOLGDGH PRUDOLGDGH SXEOLFLGDGH H HILFLrQFLD H WDPEpP DR
HVSpFLHUHPXQHUDWyULDSHUFHELGRVFXPXODWLYDPHQ
VHJXLQWH
WHRXQmRLQFOXtGDVDVYDQWDJHQVSHVVRDLVRXGH
TXDOTXHURXWUDQDWXUH]DQmRSRGHUmRH[FHGHUR
, RVFDUJRVHPSUHJRVHIXQo}HVS~EOLFDVVmRDFHV
VXEVtGLR PHQVDO HP HVSpFLH GRV 0LQLVWURV GR
VtYHLVDRVEUDVLOHLURVTXHSUHHQFKDPRVUHTXLVLWRV
6XSUHPR 7ULEXQDO )HGHUDO DSOLFDQGRVH FRPR
HVWDEHOHFLGRVHPOHLDVVLPFRPRDRVHVWUDQJHLURV
OLPLWH QRV 0XQLFtSLRV R VXEVtGLR GR 3UHIHLWR H
QDIRUPDGDOHL
QRV (VWDGRV H QR 'LVWULWR )HGHUDO R VXEVtGLR
PHQVDOGR*RYHUQDGRUQRkPELWRGR3RGHU([HFX
,, DLQYHVWLGXUDHPFDUJRRXHPSUHJRS~EOLFRGHSHQ
WLYRRVXEVtGLRGRV'HSXWDGRV(VWDGXDLVH'LVWULWD
GHGHDSURYDomRSUpYLDHPFRQFXUVRS~EOLFR GH
LVQRkPELWRGR3RGHU/HJLVODWLYRHRVXEVtGLRGRV
SURYDV RX GH SURYDV H WtWXORV GH DFRUGR FRP D
'HVHPEDUJDGRUHVGR7ULEXQDOGH-XVWLoDOLPLWDGR
QDWXUH]DHDFRPSOH[LGDGHGRFDUJRRXHPSUHJR
DQRYHQWDLQWHLURVHYLQWHHFLQFRFHQWpVLPRVSRU
QDIRUPDSUHYLVWDHPOHLUHVVDOYDGDVDVQRPHD
FHQWRGRVXEVtGLRPHQVDOHPHVSpFLHGRV0LQLV
o}HVSDUDFDUJRHPFRPLVVmRGHFODUDGRHPOHLGH
WURVGR6XSUHPR7ULEXQDO)HGHUDOQRkPELWRGR
OLYUHQRPHDomRHH[RQHUDomR
3RGHU -XGLFLiULR DSOLFiYHO HVWH OLPLWH DRV PHP
EURVGR0LQLVWpULR3~EOLFRDRV3URFXUDGRUHVHDRV
,,, RSUD]RGHYDOLGDGHGRFRQFXUVRS~EOLFRVHUiGH
'HIHQVRUHV3~EOLFRV2EVDDQWHULRUUHGDomRGDGDSHOD(&Q
DWpGRLVDQRVSURUURJiYHOXPDYH]SRULJXDOSH 5HIRUPD $GPLQLVWUDWLYD PDLV XPD YH] IRL DOWHUDGD DJRUD SHOD (&Q GH
UtRGR DFKDPDGD´5HIRUPD3UHYLGrQFLiULDµGR*RYHUQR/XOD37
;,, RVYHQFLPHQWRVGRVFDUJRVGR3RGHU/HJLVODWLYRH
,9 GXUDQWHRSUD]RLPSURUURJiYHOSUHYLVWRQRHGLWDO GR3RGHU-XGLFLiULRQmRSRGHUmRVHUVXSHULRUHVDRV
GH FRQYRFDomR DTXHOH DSURYDGR HP FRQFXUVR SDJRVSHOR3RGHU([HFXWLYR
S~EOLFR GH SURYDV RX GH SURYDV H WtWXORV VHUi
FRQYRFDGRFRPSULRULGDGHVREUHQRYRVFRQFXUVD ;,,, pYHGDGD D YLQFXODomRRXHTXLSDUDomRGHTXDLV
GRVSDUDDVVXPLUFDUJRRXHPSUHJRQDFDUUHLUD TXHU HVSpFLHV UHPXQHUDWyULDV SDUD R HIHLWR GH
UHPXQHUDomRGHSHVVRDOGRVHUYLoRS~EOLFR
9 DVIXQo}HVGHFRQILDQoDH[HUFLGDVH[FOXVLYDPHQWH
SRU VHUYLGRUHV RFXSDQWHV GH FDUJR HIHWLYR H RV ;,9 RVDFUpVFLPRVSHFXQLiULRVSHUFHELGRVSRUVHUYLGRU
FDUJRV HP FRPLVVmR D VHUHP SUHHQFKLGRV SRU S~EOLFRQmRVHUmRFRPSXWDGRVQHPDFXPXODGRV
VHUYLGRUHV GH FDUUHLUD QRV FDVRV FRQGLo}HV H SDUDILQVGHFRQFHVVmRGHDFUpVFLPRVXOWHULRUHV
SHUFHQWXDLVPtQLPRVSUHYLVWRVHPOHLGHVWLQDPVH
DSHQDVjVDWULEXLo}HVGHGLUHomRFKHILDHDVVHVVR ;9 R VXEVtGLR H RV YHQFLPHQWRV GRV RFXSDQWHVGH
UDPHQWR FDUJRVHHPSUHJRVS~EOLFRVVmRLUUHGXWtYHLVUHV
VDOYDGRRGLVSRVWRQRVLQFLVRV;,H;,9GHVWHDUWLJR
9, pJDUDQWLGRDRVHUYLGRUS~EOLFRFLYLORGLUHLWRjOL HQRVDUWV,,,,,H,
YUHDVVRFLDomRVLQGLFDO
;9, p YHGDGD D DFXPXODomR UHPXQHUDGD GHFDUJRV
9,, RGLUHLWRGHJUHYHVHUiH[HUFLGRQRVWHUPRVHQRV S~EOLFRVH[FHWRTXDQGRKRXYHUFRPSDWLELOLGDGH
OLPLWHVGHILQLGRVHPOHLHVSHFtILFD GHKRUiULRVREVHUYDGRHPTXDOTXHUFDVRRGLVSRV
WRQRLQFLVR;,
9,,, DOHLUHVHUYDUiSHUFHQWXDOGRVFDUJRVHHPSUHJRV
S~EOLFRVSDUDDVSHVVRDVSRUWDGRUDVGHGHILFLrQFLD D DGHGRLVFDUJRVGHSURIHVVRU
HGHILQLUiRVFULWpULRVGHVXDDGPLVVmR
E DGHXPFDUJRGHSURIHVVRUFRPRXWURWpFQLFR
,; D OHL HVWDEHOHFHUi RV FDVRV GH FRQWUDWDomRSRU RXFLHQWtILFR
WHPSR GHWHUPLQDGR SDUD DWHQGHU D QHFHVVLGDGH
WHPSRUiULDGHH[FHSFLRQDOLQWHUHVVHS~EOLFR F D GH GRLV FDUJRV RX HPSUHJRV SULYDWLYRV GH
SURILVVLRQDLVGHVD~GHFRPSURILVV}HVUHJXOD
; DUHPXQHUDomRGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVHRVXEVt PHQWDGDV
GLRGHTXHWUDWDRGRDUWVRPHQWHSRGHUmR
VHUIL[DGRVRXDOWHUDGRVSRUOHLHVSHFtILFDREVHUYD 2EV HVWDDOtQHD´FµIRLDOWHUDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ
GDDLQLFLDWLYDSULYDWLYDHPFDGDFDVRDVVHJXUDGD 2EV eSUHFLVRSRUpPHVWDUDWHQWRVyFDUJRVRXHPSUHJRVGHSURILVV}HV
UHYLVmRJHUDODQXDOVHPSUHQDPHVPDGDWDHVHP UHJXODPHQWDGDVPpGLFRHQIHUPHLUDSDGUmRHWFpTXHSRGHPVHU
GLVWLQomRGHtQGLFHV FXPXODGDVHDWpROLPLWHPi[LPRGHGRLVWUrVHPSUHJRVRXFDUJRV
QmRVHUiSHUPLWLGR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR
1mR VHUmR FRPSXWDGDV SDUDHIHLWRGRVOLPLWHV $UW $ 8QLmR RV (VWDGRV R 'LVWULWR )HGHUDO HRV
UHPXQHUDWyULRVGHTXHWUDWDRLQFLVR;,GRFDSXW 0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRVLQVWLWXLUmR
LQVWLWXLUmRQR
QRkPELWR
kPELWRGH
GHVXD
VXDFRPSH
GHVWHDUWLJRDVSDUFHODVGHFDUiWHULQGHQL]DWyULR WrQFLD
WrQFLDUHJLPH
UHJLPHMXUtGLFR
MXUtGLFR~QLFR
~QLFRHSODQRV
SODQRVGH
GHFDUUHLUD
SUHYLVWDVHPOHL SDUD RV VHUYLGRUHV
SDUD RV VHUYLGRUHV GD
GD DGPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomR S~EOLFD
2EVDFUHVFLGRSHOD(&QGH
GLUHWD
GLUHWDGDV
GDVDXWDUTXLDV
DXWDUTXLDVHGDV
GDVIXQGDo}HV
IXQGDo}HVS~EOLFDV
3DUD RV ILQV GR GLVSRVWR QR LQFLVR;,GRFDSXW
2EV
2EV D(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ5HIRUPD$GPLQLVWUDWLYD
GHVWH DUWLJR ILFD IDFXOWDGR DRV (VWDGRV H DR
GHXDVHJXLQWHQRYD
QRYDUHGDomRDHVWHDUWLJR
QRYD ³$UW$8QLmRRV
'LVWULWR)HGHUDOIL[DUHPVHXkPELWRPHGLDQWH
(VWDGRVR'LVWULWR)HGHUDOHRV0XQLFtSLRVLQVWLWXLUmRFRQVHOKRGH
HPHQGDjVUHVSHFWLYDV&RQVWLWXLo}HVH/HL2UJkQL SROtWLFDGHDGPLQLVWUDomRHUHPXQHUDomRGHSHVVRDOLQWHJUDGRSRU
FD FRPR OLPLWH ~QLFR R VXEVtGLR PHQVDO GRV VHUYLGRUHVGHVLJQDGRVSHORVUHVSHFWLYRV3RGHUHV´
'HVHPEDUJDGRUHV GR UHVSHFWLYR 7ULEXQDO GH
-XVWLoDOLPLWDGRDQRYHQWDLQWHLURVHYLQWHHFLQFR PHGLGDOLPLQDU
&RPRYLPRVVXFHGHXHQWUHWDQWRTXHPHGLGD
PHGLGDOLPLQDU
FHQWpVLPRV SRU FHQWR GR VXEVtGLR PHQVDO GRV FRQFHGLGDQD$',1
$',1
$',1QVXVSHQGHXDHILFiFLDGHVVD
Q
0LQLVWURV GR 6XSUHPR 7ULEXQDO )HGHUDO QmR VH QRYDUHGDomRGRFDSXWGRDUW&)DWpMXOJDPHQWRILQDO
DSOLFDQGRRGLVSRVWRQHVWHSDUiJUDIRDRVVXEVtGLRV VRERIXQGDPHQWRGHTXHRWH[WRREWHYHDSHQDVYRWRV
GRV'HSXWDGRV(VWDGXDLVH'LVWULWDLVHGRV9HUHD TXDQGR VHULDP QHFHVViULRV YRWRV HP 7XUQR GH
GRUHV YRWDomRQD&kPDUDGRV'HSXWDGRV&RQVHTHQWHPHQWH
2EVDFUHVFLGRSHOD(&QGH
SUHYDOHFHDLPSRVLomRGR´UHJLPHMXUtGLFR~QLFRµLQFRPSD
$UW$R VHUYLGRU S~EOLFR GD DGPLQLVWUDomRGLUHWD WtYHOFRPDILJXUDGR´HPSUHJRS~EOLFRµ
DXWiUTXLFDHIXQGDFLRQDOQRH[HUFtFLRGHPDQGD
WRHOHWLYRDSOLFDPVHDVVHJXLQWHVGLVSRVLo}HV $SULPHLUDQRYLGDGHVHULDRILPGRUHJLPHMXUtGLFR~QLFR
SDUDRVVHUYLGRUHVGDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDGLUHWDGDV
, WUDWDQGRVHGHPDQGDWRHOHWLYRIHGHUDOHVWDGXDO DXWDUTXLDVHGDVIXQGDo}HVS~EOLFDV3RUHQTXDQWRFRP
RXGLVWULWDOILFDUiDIDVWDGRGHVHXFDUJRHPSUHJR DVXVSHQVmRGHHILFiFLDHVWDEHOHFLGDQDOLPLQDUGD$',1Q
RXIXQomR SUHYDOHFH
SUHYDOHFH DLQGD REULJDWRULHGDGH GR UHJLPH
DLQGD D REULJDWRULHGDGH
MXUtGLFR~QLFR
MXUtGLFR~QLFR
,, LQYHVWLGRQRPDQGDWRGH3UHIHLWRVHUiDIDVWDGR
GRFDUJRHPSUHJRRXIXQomRVHQGROKHIDFXOWDGR $ GHVREULJDomR GH XP ~QLFR UHJLPH MXUtGLFR 5-8
RSWDUSHODVXDUHPXQHUDomR SHUPLWLULDj8QLmR(VWDGRVPHPEURV'LVWULWR)HGHUDOH
0XQLFtSLRVDGHILQLomRGHQRYDVSROtWLFDVSDUDDFRQWUDWD
,,, LQYHVWLGR QR PDQGDWR GH 9HUHDGRUKDYHQGR omRGHVHUYLGRUHVLQFOXVLYHSHORUHJLPHFHOHWLVWDGD&/7
FRPSDWLELOLGDGHGHKRUiULRVSHUFHEHUiDVYDQWD HTXLSDUDQGR R IXQFLRQiULR S~EOLFR DR GD DWLYLGDGH
JHQV GH VHX FDUJR HPSUHJR RX IXQomR VHP SULYDGDQRTXHFRQFHUQHDVHXVGLUHLWRVHGHYHUHV
SUHMXt]RGDUHPXQHUDomRGRFDUJRHOHWLYRHQmR
KDYHQGRFRPSDWLELOLGDGHVHUiDSOLFDGDDQRUPD $IL[DomRGRVSDGU}HVGHYHQFLPHQWRHGRVGHPD
GRLQFLVRDQWHULRU LVFRPSRQHQWHVGRVLVWHPDUHPXQHUDWyULRREVHU
YDUi
,9 HPTXDOTXHUFDVRTXHH[LMDRDIDVWDPHQWRSDUDR
H[HUFtFLR GH PDQGDWR HOHWLYR VHX WHPSR GH , DQDWXUH]DRJUDXGHUHVSRQVDELOLGDGHHDFRP
VHUYLoRVHUiFRQWDGRSDUDWRGRVRVHIHLWRVOHJDLV SOH[LGDGHGRVFDUJRVFRPSRQHQWHVGHFDGDFDUUHL
H[FHWRSDUDSURPRomRSRUPHUHFLPHQWR UD
$8QLmRRV(VWDGRVHR'LVWULWR)HGHUDOPDQWHUmR
HVFRODVGHJRYHUQRSDUDDIRUPDomRHRDSHUIHLoR
6HomR,, DPHQWRGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVFRQVWLWXLQGRVHD
SDUWLFLSDomRQRVFXUVRVXPGRVUHTXLVLWRVSDUDD
6HUYLGRUHV3~EOLFRV
SURPRomR QD FDUUHLUD IDFXOWDGD SDUD LVVR D
FHOHEUDomR GH FRQYrQLRV RX FRQWUDWRV HQWUH RV
HQWHVIHGHUDGRV
2 0HVWUH -26e $)2162 '$ 6,/9$ HQVLQD TXH RV
DJHQWHV DGPLQLVWUDWLYRV VmR RV VHUYLGRUHV S~EOLFRV
$SOLFDVH DRV VHUYLGRUHV RFXSDQWHVGHFDUJR
GHILQLQGRRV FRPR WRGRV DTXHOHV TXH PDQWrP FRPR R
S~EOLFRRGLVSRVWRQRDUW,99,,9,,,,;;,,
3RGHU3~EOLFRUHODomRGHWUDEDOKRQmRHYHQWXDOVREYtQFXOR
;,,, ;9 ;9, ;9,, ;9,,, ;,; ;; ;;,, H ;;;
GHGHSHQGrQFLDFDUDFWHUL]DQGRVHDVVLPSHODSURILVVLRQDOL SRGHQGRDOHLHVWDEHOHFHUUHTXLVLWRVGLIHUHQFLDGRV
GDGH H UHODomR GH VXERUGLQDomR KLHUiUTXLFD LQ
&XUVR GH GHDGPLVVmRTXDQGRDQDWXUH]DGRFDUJRRH[LJLU
'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO3RVLWLYR
HG6DUDLYDS
2EV $VVLPRIXQFLRQiULRS~EOLFRWHUiGLUHLWRD,9VDOiULR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR
PtQLPR9,,JDUDQWLD GHVDOiULRPtQLPR9,,, SUHYLGrQFLD EDVHDGR QD FRQWULEXLomR
FRQWULEXLomR SDJDPHQWR GRV
GpFLPRWHUFHLURVDOiULR,;DGLFLRQDOQRWXUQR;,, SUySULRV VHUYLGRUHV Vy WHUi GLUHLWR TXHP SDJRX H QD
VDOiULRIDPtOLDSDUDVHXVGHSHQGHQWHVH[FOXVLYDPHQ SURSRUomRGRTXHSDJRX
WH DR WUDEDOKDGRU ´GH EDL[D UHQGDµ ;,,, MRUQDGD
GLiULDGHWUDEDOKRGHQRPi[LPRKRUDVHKRUDVVH 2VLVWHPDSUHYLGHQFLiULREDVHDGRQDFRQWULEXLomR³GDt
PDQDLV;9UHSRXVRVHPDQDOUHPXQHUDGRµ;9,
VHX´FDUiWHUFRQWULEXWLYRµ³YLQFXODYDDDSRVHQWDGRULDH
KRUDVH[WUDV;9,,IpULDV;9,,,OLFHQoDjJHVWDQ
WH ;,; OLFHQoDSDWHUQLGDGH ;; SURWHomR DR
RXWURVEHQHItFLRVDRWHPSRGHFRQWULEXLomRHQmRDR´WHPSR
WUDEDOKRGDPXOKHU;;,,VHJXUDQoDGHWUDEDOKRH GH VHUYLoRµ $VVLP SH[ R SHUtRGR GH DIDVWDPHQWR GR
;;;LJXDOGDGHOHJDO VHUYLGRUSH[SDUDIUHTHQWDUFXUVRRXDSHUIHLoRDPHQWR
RXGHHVWXGRVQRH[WHULRURXHPRUJDQLVPRLQWHUQDFLRQDO
2 PHPEUR GH 3RGHU R GHWHQWRUGHPDQGDWR RXSRUIRUoDGHPDQGDWRFODVVLVWDVHP{QXVSDUDRVFRIUHV
HOHWLYR RV 0LQLVWURV GH (VWDGR H RV 6HFUHWiULRV S~EOLFRVVHQmRUHIOHWLUSDJDPHQWRGDFRQWULEXLomRSUHYL
(VWDGXDLVH0XQLFLSDLVVHUmRUHPXQHUDGRVH[FOX GHQFLiULD LQWHUURPSHQGRVH VHX UHFROKLPHQWR QmR PDLV
VLYDPHQWHSRUVXEVtGLRIL[DGRHPSDUFHOD~QLFD SRGHUiVHUFRPSXWDGRQHPSDUDHIHLWRGHDSRVHQWDGRULD
YHGDGR R DFUpVFLPR GH TXDOTXHU JUDWLILFDomR QHPSDUDRXWURVEHQHItFLRVTXHH[LMDPWHPSRPtQLPR
DGLFLRQDODERQRSUrPLRYHUEDGHUHSUHVHQWDomR
2VVHUYLGRUHVDEUDQJLGRVSHORUHJLPHGHSUHYLGrQ
RX RXWUD HVSpFLH UHPXQHUDWyULD REHGHFLGR HP
FLD GH TXH WUDWD HVWH DUWLJR VHUmR DSRVHQWDGRV
TXDOTXHUFDVRRGLVSRVWRQRDUW;H;,
FDOFXODGRVRVVHXVSURYHQWRVDSDUWLUGRVYDORUHV
IL[DGRVQDIRUPDGRVH
/HLGD8QLmRGRV(VWDGRVGR'LVWULWR)HGHUDOH
GRV0XQLFtSLRVSRGHUiHVWDEHOHFHUDUHODomRHQWUH 2EV HVWHIRLLQWURGX]LGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQHIRLDJRUDDOWHUDGRSHOD
5HIRUPD GD 3UHYLGrQFLD GR *RYHUQR /XOD37 (& Q ³ H YLQFXOD D
DPDLRUHDPHQRUUHPXQHUDomRGRVVHUYLGRUHV DSRVHQWDGRULDjVSUHVWDo}HVFRQWULEXWLYDVHIHWLYDPHQWHSDJDVLQFOXVLYHVRERUHJLPH
SULYDGR³GHYLGDPHQWHDWXDOL]DGRV
S~EOLFRVREHGHFLGRHPTXDOTXHUFDVRRGLVSRVWR
QRDUW;, , SRU LQYDOLGH]SHUPDQHQWHVHQGRRVSURYHQWRV
SURSRUFLRQDLVDRWHPSRGHFRQWULEXLomRH[FHWRVH
2V 3RGHUHV ([HFXWLYR /HJLVODWLYRH-XGLFLiULR GHFRUUHQWHGHDFLGHQWHHPVHUYLoRPROpVWLDSURILV
SXEOLFDUmRDQXDOPHQWHRVYDORUHVGRVXEVtGLRHGD VLRQDORXGRHQoDJUDYHFRQWDJLRVDRXLQFXUiYHO
UHPXQHUDomRGRVFDUJRVHHPSUHJRVS~EOLFRV QDIRUPDGDOHL2EVDUHGDomRGHVWHLQFLVRIRLDOWHUDGDSHOD(&QH
pVXWLOPHQWHDOWHUDGDDJRUDSHOD(&1D5HIRUPDGD3UHYLGrQFLDGR*RYHUQR
/XOD37
/HLGD8QLmRGRV(VWDGRVGR'LVWULWR)HGHUDOH
,, FRPSXOVRULDPHQWH FRPSURYHQWRVSURSRUFLRQDLV
GRV0XQLFtSLRVGLVFLSOLQDUiDDSOLFDomRGHUHFXU
DRWHPSRGHFRQWULEXLomRDRVVHWHQWDDQRVGH
VRVRUoDPHQWiULRVSURYHQLHQWHVGDHFRQRPLDFRP
LGDGHRXDRVVHWHQWDHFLQFRDQRVGHLGDGH
GHVSHVDV FRUUHQWHV HP FDGD yUJmR DXWDUTXLD H QDIRUPDGHOHLFRPSOHPHQWDU2EVDUHGDomRGHVWHLQFLVRIRL
IXQGDomRSDUDDSOLFDomRQRGHVHQYROYLPHQWRGH DOWHUDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ3(&GD´EHQJDODµ
SURJUDPDVGHTXDOLGDGHHSURGXWLYLGDGHWUHLQD
PHQWRHGHVHQYROYLPHQWRPRGHUQL]DomRUHDSD ,,, YROXQWDULDPHQWH GHVGH TXH FXPSULGRWHPSR
UHOKDPHQWRHUDFLRQDOL]DomRGRVHUYLoRS~EOLFR PtQLPRGHGH]DQRVGHHIHWLYRH[HUFtFLRQRVHUYLoR
LQFOXVLYHVREDIRUPDGHDGLFLRQDORXSUrPLRGH S~EOLFRHFLQFR DQRV QRFDUJRHIHWLYRHPTXHVH
SURGXWLYLGDGH GDUi D DSRVHQWDGRULD REVHUYDGDV DV VHJXLQWHV
FRQGLo}HV
$UHPXQHUDomRGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVRUJDQL]D
GRVHPFDUUHLUDSRGHUiVHUIL[DGDQRVWHUPRVGR D VHVVHQWDDQRVGHLGDGHHWULQWDHFLQFRGHFRQ
WULEXLomRVHKRPHPHFLQTHQWDHFLQFRDQRV
GHLGDGHHWULQWDGHFRQWULEXLomRVHPXOKHU
$UW$RV
$RV VHUYLGRUHV WLWXODUHV GH FDUJRV HIHWLYRVGD
8QLmR
8QLmR GRV (VWDGRV GR 'LVWULWR )HGHUDO H GRV E VHVVHQWD H FLQFR DQRV GH LGDGH VH KRPHP H
0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRV LQFOXtGDV
LQFOXtGDV VXDV
VXDV DXWDUTXLDV
DXWDUTXLDV H IXQGD VHVVHQWDDQRVGHLGDGHVHPXOKHUFRPSURYHQ
WRVSURSRUFLRQDLVDRWHPSRGHFRQWULEXLomR
o}HV
o}HV p DVVHJXUDGR
DVVHJXUDGR UHJLPH
UHJLPH GH
GH SUHYLG
SUHYLGrQFLD rQFLD GH
FDUiWHU FRQWULEXWLYRHVROLGiULR
FDUiWHUFRQWULEXWLYR VROLGiULRPHGLDQWH
PHGLDQWHFRQWUL
2VSURYHQWRVGHDSRVHQWDGRULDHDVSHQV}HVSRU
EXLomR
EXLomR GR
GR UHVSHFWLYR
UHVSHFWLYR HQWH
HQWH S~EOLFRGRVVHUYLGRUHV
S~EOLFRGRVVHUYLGRUHV
RFDVLmRGHVXDFRQFHVVmRQmRSRGHUmRH[FHGHUD
DWLYRV
DWLYRV H LQDWLYRV GRV SHQVLRQLVWDV
LQDWLYRV H GRV SHQVLRQLVWDV REVHUYDGRV
UHPXQHUDomR GR UHVSHFWLYR VHUYLGRU QR FDUJR
FULWpULRV
FULWpULRVTXH
TXHSUHVHUYHP
SUHVHUYHPRHTXLOtEULR
HTXLOtEULRILQDQFHLUR
ILQDQFHLURH HIHWLYR HP TXH VH GHX D DSRVHQWDGRULD RX TXH
DWXDULDO
DWXDULDOHRGLVSRVWR
GLVSRVWRQHVWH
QHVWHDUWLJR
DUWLJR2EVDUHGDomRGHVWHLQFLVR VHUYLXGHUHIHUrQFLDSDUDDFRQFHVVmRGDSHQVmR
IRL DOWHUDGD SULPHLUDPHQWH SHOD (& Q 5HIRUPD GD3UHYLGrQFLD H DJRUD SHOD
(PHQGD &RQVWLWXFLRQDO Q GH FKDPDGD GH 5HIRUPD GD 3UHYLGrQFLD GR
*RYHUQR/XOD
3DUDRFiOFXORGRVSURYHQWRVGHDSRVHQWDGRULDSRU
$5HIRUPDGD3UHYLGrQFLDLQVWLWXLXRUHJLPHGHSUHYLGrQ RFDVLmR GD VXD FRQFHVVmR VHUmR FRQVLGHUDGDV DV
FLD GH FDUiWHU FRQWULEXWLYR SDUD RV VHUYLGRUHV S~EOLFRV UHPXQHUDo}HVXWLOL]DGDVFRPREDVHSDUDDVFRQWULEX
WLWXODUHV GH FDUJRV HIHWLYRV GD 8QLmR GRV (VWDGRV GR Lo}HVGRVHUYLGRUDRVUHJLPHVGHSUHYLGrQFLDGHTXH
'LVWULWR )HGHUDO H GRV 0XQLFtSLRV EHP DVVLP SDUD RV WUDWDPHVWHDUWLJRHRDUWQDIRUPDGDOHL2EV
IXQFLRQiULRVGDVDXWDUTXLDVHIXQGDo}HVIHGHUDLVHVWDGXD DUHGDomRGHVWHIRLDOWHUDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQD5HIRUPD
GD3UHYLGrQFLDGR*RYHUQR/XOD37
LV GLVWULWDLV RX PXQLFLSDLV ³ YDOH GL]HU XP VLVWHPD
/HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
eYHGDGDDDGRomRGHUHTXLVLWRVHFULWpULRVGLIHUHQ HPSUHJRVS~EOLFRVEHPFRPRGHRXWUDVDWLYLGD
FLDGRV SDUD D FRQFHVVmR GH DSRVHQWDGRULD DRV GHVVXMHLWDVDFRQWULEXLomRSDUDRUHJLPHJHUDOGH
DEUDQJLGRV SHOR UHJLPH GH TXH WUDWD HVWH DUWLJR SUHYLGrQFLDVRFLDOHDRPRQWDQWHUHVXOWDQWHGD
UHVVDOYDGRVQRVWHUPRVGHILQLGRVHPOHLVFRPSOH DGLomRGHSURYHQWRVGHLQDWLYLGDGHFRPUHPXQH
PHQWDUHVRVFDVRVGHVHUYLGRUHV UDomRGHFDUJRDFXPXOiYHOQDIRUPDGHVWD&RQVWL
WXLomR FDUJR HP FRPLVVmR GHFODUDGR HP OHL GH
, SRUWDGRUHVGHGHILFLrQFLD OLYUHQRPHDomRHH[RQHUDomRHGHFDUJRHOHWLYR
2VHUYLGRUGHTXHWUDWDHVWHDUWLJRTXHWHQKDFRP
SOHWDGRDVH[LJrQFLDVSDUDDSRVHQWDGRULDYROXQWi 7tWXOR9,,,
ULD HVWDEHOHFLGDV QR ,,, D H TXH RSWH SRU 'D2UGHP6RFLDO
SHUPDQHFHUHPDWLYLGDGHIDUiMXVDXPDERQRGH
&DStWXOR,,,
SHUPDQrQFLDHTXLYDOHQWHDRYDORUGDVXDFRQWUL 'D(GXFDomRGD&XOWXUDHGR'HVSRUWR
EXLomRSUHYLGHQFLiULDDWpFRPSOHWDUDVH[LJrQFLDV
SDUDDSRVHQWDGRULDFRPSXOVyULDFRQWLGDVQR 6HomR,
,,2EVUHGDomRGDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ 'D(GXFDomR
)LFDYHGDGDDH[LVWrQFLDGHPDLVGHXPUHJLPH
SUySULRGHSUHYLGrQFLDVRFLDOSDUDRVVHUYLGRUHV
$UW $HGXFDomRGLUHLWRGH
$HGXFDomRGLUHLWRGHWRGRV
WRGRVHGHYHU
GHYHUGR
GR(VWD
WLWXODUHV GH FDUJRV HIHWLYRV H GH PDLV GH XPD
GR
GRHGDIDPtOLDVHUiSURPRYLGDHLQFHQWLYDGD
XQLGDGH JHVWRUD GR UHVSHFWLYR UHJLPH HP FDGD
FRP
FRP D FRODERUDomR GD VRFLHGDGH YLVDQGR DR
HQWHHVWDWDOUHVVDOYDGRRGLVSRVWRQRDUW
SOHQR
SOHQRGHVHQYROYLPHQWR
GHVHQYROYLPHQWRGD GDSHVVRD
SHVVRDVHX
VHXSUHSDUR
;2EVIRLDFUHVFLGRSHOD(&Q
SDUD
SDUD R H[HUFtFLR
H[HUFtFLR GD
GD FLGDGDQLD
FLGDGDQLD H VXD
VXD TXDOLILFD
$ FRQWULEXLomR SUHYLVWD QR GHVWHDUWLJR omRSDUDRWUDEDOKR
omRSDUDRWUDEDOKR
LQFLGLUiDSHQDVVREUHDVSDUFHODVGHSURYHQWRVGH
DSRVHQWDGRULDHGHSHQVmRTXHVXSHUHPRGREUR 0HUHFHGHVWDTXHDSURFODPDomRGDHGXFDomRFRPRXP
GROLPLWHPi[LPRHVWDEHOHFLGRSDUDRVEHQHItFLRV GLUHLWRGHWRGDVDVSHVVRDVXPGHYHUGR3RGHU3~EOLFR
GRUHJLPHJHUDOGHSUHYLGrQFLDVRFLDOGHTXHWUDWD HXPGHYHUWDPEpPGDIDPtOLD,VVRVLJQLILFDTXHWRGDV
RDUWGHVWD&RQVWLWXLomRTXDQGRREHQHILFLi DVSHVVRDVLQGLVWLQWDPHQWHSRGHUmRH[LJLUTXHR3RGHU
ULR QD IRUPD GD OHL IRU SRUWDGRU GH GRHQoD 3~EOLFR FXPSUD FRP VXD REULJDomR WDPEpP D IDPtOLD
LQFDSDFLWDQWH2EVDFUHVFLGRSHOD(&QGH VHUiUHVSRQVDELOL]DGDFDVRQmR]HOHSDUDTXHVHXVILOKRV
UHFHEDPHGXFDomR
$UW6mR
6mR
6mRHVWiYHLV
HVWiYHLVDSyV
DSyVWUrV
WUrVDQRVGHHIHWLYRH[HUFtFLR
DQRVGHHIHWLYRH[HUFtFLR
RV
RVVHUYLGRUHV
UYLGRUHVQRPHDGRV
QRPHDGRVSDUD
SDUDFDUJR
FDUJRGH
GHSURYLPHQ e ERP OHPEUDU TXH DQWHV D OHL Mi UHVSRQVDELOL]DYD D
WRHIHWLYRHPYLUWXGHGHFRQFXUVRS~EOLFR IDPtOLDSDUWLFXODUPHQWHRVGHWHQWRUHVGRSiWULRSRGHU
REULJDQGRRVD]HODUSHODHGXFDomRGRVILOKRV6HXPSDL
2VHUYLGRUS~EOLFRHVWiYHOVySHUGHUiRFDUJR RXPmHQmRGHUHGXFDomRHVFRODDLQGDTXHGRPpVWLFD
DXPILOKRSRGHUiUHVSRQGHUDWpFULPLQDOPHQWHFRPHWH
, HP YLUWXGH GH VHQWHQoDMXGLFLDOWUDQVLWDGDHP FULPH GH DEDQGRQR LQWHOHFWXDO R SDL RX PmH TXH
MXOJDGR 'HL[DUVHPMXVWDFDXVDGHSURYHUjLQVWUXomRSULPiULDGH
ILOKRHPLGDGHHVFRODUDUW&3
,, PHGLDQWHSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRHPTXHOKHVHMD
DVVHJXUDGDDPSODGHIHVD (VVHGHYHUIDPLOLDUDQWHVUHVWULWRjOHLRUGLQiULDKRMH
Mi p REULJDomR DOoDGD D QtYHO FRQVWLWXFLRQDO &XULRVR
,,, PHGLDQWHSURFHGLPHQWRGHDYDOLDomRSHULyGLFDGH UHJLVWUDUTXHHVVHGHYHUGHYHUiVHUFXPSULGRFRQWDQGR
GHVHPSHQKR QD IRUPD GH OHL FRPSOHPHQWDU FRPDFRODERUDomRGDVRFLHGDGHVLJQLILFDTXHDFRPXQL
DVVHJXUDGDDPSODGHIHVD GDGH GHYHUi SDUWLFLSDU GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH GR
SURFHVVRHGXFDWLYRPHVPRSRUTXHD&RQVWLWXLomRGHL[RX
,QYDOLGDGD SRU VHQWHQoD MXGLFLDO DGHPLVVmRGR FODUR TXH D HGXFDomR YLVD H[DWDPHQWH D SUHSDUDU DV
VHUYLGRUHVWiYHOVHUiHOHUHLQWHJUDGRHRHYHQWXDO SHVVRDV SDUD R H[HUFtFLR GD FLGDGDQLD FRQMXQWR GH GLUHL
RFXSDQWH GD YDJD VH HVWiYHO UHFRQGX]LGR DR WRVGHYHUHVSROtWLFRVTXHSHUPLWHPjVSHVVRDVSDUWLFLSDUGDGHPRFUDFLD
FDUJR GH RULJHP VHP GLUHLWR D LQGHQL]DomR RXVHMDGDJHVWmRGRVLQWHUHVVHVQDFLRQDLVHTXDOLILFDUHPVHSDUD
DSURYHLWDGRHPRXWURFDUJRRXSRVWRHPGLVSRQL RWUDEDOKR
ELOLGDGHFRPUHPXQHUDomRSURSRUFLRQDODRWHPSR
GHVHUYLoR $UW 2HQVLQR
HQVLQRVHUi
VHUiPLQLVWUDGR
PLQLVWUDGRFRP
FRPEDVH
EDVHQRV
QRVVHJXLQ
WHVSULQFtSLRV
WHVSULQFtSLRV
([WLQWRRFDUJRRXGHFODUDGDDVXDGHVQHFHVVLGD
GHRVHUYLGRUHVWiYHOILFDUiHPGLVSRQLELOLGDGH , LJXDOGDGH
LJXDOGDGHGH
GHFRQGLo}HV
FRQGLo}HVSDUD
SDUDRDFHVVR
DFHVVRHSHUPD
FRP UHPXQHUDomR SURSRUFLRQDO DR WHPSR GH QrQFLDQDHVFROD
QrQFLDQDHVFROD
VHUYLoR DWp VHX DGHTXDGR DSURYHLWDPHQWR HP
RXWURFDUJR ,, OLEHUGDGH
OLEHUGDGH GH DSUHQGHU HQVLQDU SHVTXLVDUH
GLYXOJDURSHQVDPHQWRDDUWHHRVDEHU
GLYXOJDURSHQVDPHQWRDDUWHHRVDEHU
&RPRFRQGLomRSDUDDDTXLVLomRGDHVWDELOLGDGH
pREULJDWyULDDDYDOLDomRHVSHFLDOGHGHVHPSHQKR ,,, SOXUDOLVPR
SOXUDOLVPRGHGHLGHLDVHGHFRQFHSo}HVSHGDJy
LGHLDVHGHFRQFHSo}HVSHGDJy
SRUFRPLVVmRLQVWLWXtGDSDUDHVVDILQDOLGDGH JLFDVHFRH[LVWrQFLDGHLQVWLWXLo}HVS~EOLFDVH
JLFDV
SULYDGDVGHHQVLQR
SULYDGDVGHHQVLQR
,9 JUDWXLGDGH
JUDWXLGDGH GR
GR HQVLQR
HQVLQR S~EOLFR HPHVWDEHOHFL
PHQWRVRILFLDLV
/HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
9 YDORUL]DomR GRV SURILVVLRQDLVGDHGXFDomR e)DFXOWDGR
)DFXOWDGRjV
jVXQLYHUVLGDGHVDGPLWLUSURIHVVR
HVFRODU
HVFRODUJDUDQWLGRV
JDUDQWLGRVQD
QDIRUPD
IRUPDGD GDOHL
OHLSODQRV
SODQRVGH UHV WpFQLFRVHFLHQWLVWDV
UHVWpFQLFRV FLHQWLVWDVHVWUDQJHULRV
HVWUDQJHULRVQD
QDIRUPD
FDUUHLUD
FDUUHLUD FRP
FRP LQJUHVVR H[FOXVLYDPHQWH SRU GDOHL
GDOHL
FRQFXUVR
RQFXUVR S~EOLFR
S~EOLFR GH
GH SURYDV
SURYDV H WtWXORV
WtWXORV DRV
DRV GDV
UHGHVS~EOLFDV 2EVDOWHUDGRSHOD(&Q
2EV 2GLVSRVWR
GLVSRVWRQHVWH
QHVWHDUWLJR
DUWLJRDSOLFDVHjVLQVWLWXLo}HV
GHSHVTXLVDFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
GHSHVTXLVDFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
9, JHVWmR GHPRFUiWLFD GR HQVLQR S~EOLFRQD
2EV RVHIRUDPDFUHVFHQWDGRVSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ
IRUPDGDOHL
IRUPDGDOHL SXEOLFDGDQR'28VHomR,
9,, JDUDQWLDGHSDGUmRGHTXDOLGDGH
JDUDQWLDGHSDGUmRGHTXDOLGDGH 2SURSyVLWRGHVWHVSDUiJUDIRVIRLIDFLOLWDURLQWHUFkPELR
FXOWXUDOSRVVLELOLWDQGRDFRQWUDWDomR GHLQWHOLJrQFLDGR
9,,, SLVR VDODULDO SURILVVLRQDO QDFLRQDO SDUDRV H[WHULRUSURIHVVRUHVFLHQWLVWDVWpFQLFRVHVWUDQJHLURVGH
SURILVVLRQDLV
SURILVVLRQDLVGD
GDHGXFDomR
HGXFDomRHVFRODU
HVFRODUS~EOLFD
S~EOLFDQRV IRUPD D FRQWULEXLU SDUD R HQULTXHFLPHQWR FXOWXUDO GH
WHUPRVGHOHLIHGHUDO QRVVDVXQLYHUVLGDGHVEHPDVVLPRGHVHQYROYLPHQWRGDV
SHVTXLVDVFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
2EVDFUHVFHQWDGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ
, FXPSULPHQWRGDVQRUPDVJHUDLVGDHGXFDomR
FXPSULPHQWRGDVQRUPDVJHUDLVGDHGXFDomR $ SDUFHOD
SDUFHOD GD DUUHFDGDomRGHLPSRVWRVWUDQV
QDFLRQDO
QDFLRQDO IHULGD
IHULGD SHOD 8QLmR DRV (VWDGRV DR 'LVWULWR
)HGHUDO DRV0XQLFtSLRV
)HGHUDOHDRV 0XQLFtSLRVRX
RXSHORV
SHORV(VWDGRV
(VWDGRVDRV
,, DXWRUL]DomR H DYDOLDomR GHTXDOLGDGHSHOR UHVSHFWLYRV
UHVSHFWLYRV 0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRV QmR
QmR p FRQVLGHUDGD
3RGHU3~EOLFR
3RGHU3~EOLFR SDUD
SDUD HIHLWR
HIHLWR GR
GR FiOFXOR
FiOFXOR SUHYLVWR QHVWH DUWLJR
UHFHLWDGRJRYHUQRTXHDWUDQVIHULU
UHFHLWDGRJRYHUQRTXHDWUDQVIHULU
$UW 6HUmR
6HUmRIL[DGRV
IL[DGRVFRQWH~GRV
FRQWH~GRVPtQLPRV
PtQLPRVSDUD
SDUDRHQVL
QR
QR IXQGDPHQWDO
IXQGDPHQWDO GHPDQHLUDDDVVHJXUDUIRU 3DUD HIHLWR GR FXPSULPHQWRGRGLVSRVWRQR
PDomR
PDomR EiVLFD
EiVLFD FRPXP H UHVSHLWR DRV YDORUHV FDSXW
FDSXW GHVWH
GHVWH DUWLJR
DUWLJR VHUmR
VHUmR FRQVLGHUDGRV
FRQVLGHUDGRV RV
FXOWXUDLVHDUWtVWLFRVQDFLRQDLVHUHJLRQDLV
FXOWXUDLVHDUWtVWLFRVQDFLRQDLVHUHJLRQDLV VLVWHPDV
VLVWHPDVGHGHHQVLQR
HQVLQRIHGHUDO
IHGHUDOHVWDGXDOH
HVWDGXDOHPXQLFL
SDO
SDO H RV
RV UHFXUVRV
UHFXUVRV DSOLFDGRV
DSOLFDGRV QD
QD IRUPD
IRUPD GR
GR DUW
2 HQVLQR UHOLJLRVRGHPDWUtFXODIDFXOWDWLYD
FRQVWLWXLUiGLVFLSOLQD
FRQVWLWXLUiGLVFLSOLQDGRV
GRVKRUiULRV
KRUiULRVQRUPDLV
QRUPDLVGDV
HVFRODVS~EOLFDVGHHQVLQRIXQGDPHQWDO
HVFRODVS~EOLFDVGHHQVLQRIXQGDPHQWDO $GLVWULEXLomR
GLVWULEXLomRGRVUHFXUVRVS~EOLFRVDVVHJXUDUi
GRVUHFXUVRVS~EOLFRVDVVHJXUDUi
SULRULGDGH
SULRULGDGHDR
DRDWHQGLPHQWR
DWHQGLPHQWRGDVQHFHVVLGDGHVGR
GDVQHFHVVLGDGHVGR
2HQVLQR
HQVLQRIXQGDPHQWDO
IXQGDPHQWDOUHJXODU
UHJXODUVHUiPLQLVWUDGR HQVLQR
HQVLQRREULJDWyULR
REULJDWyULRQR
QRTXH
TXHVH
VHUHIHUH
UHIHUHDXQLYHUVD
HPOtQJXD
HP OtQJXDSRUWXJXHVD
SRUWXJXHVDDVVHJXU
DVVHJXUDGD
DGDjV
jVFRPXQL OL]DomR
OL]DomR JDUDQWLD
JDUDQWLD GH SDGUmR GH TXDOLGDGH H
GDGHVLQGtJHQDVWDPEpPDXWLOL]DomRGHVXDV HTXLGDGH
HTXLGDGH QRV
QRV WHUPRV
WHUPRV GR GR SODQR
SODQR QDFLRQDO
QDFLRQDO GH
OtQJXDV
OtQJXDV PDWHUQDV
PDWHUQDV H SURFHVVRV
SURFHVVRV SUySULRV
SUySULRV GH HGXFDomR 2EVUHGDomRGDGDSHOD(&QGH
DSUHQGL]DJHP
DSUHQGL]DJHP 2V
2VSURJUDPDV
SURJUDPDVVXSOHPHQWDUHVGHDOLPHQWDomR
VXSOHPHQWDUHVGHDOLPHQWDomRH
DVVLVWrQFLD j VD~GH
DVVLVWrQFLD VD~GH SUHYLVWRV
SUHYLVWRV QR
QR DUW
DUW 9,,
9,,
$UW $ 8QLmR RV (VWDGRV R 'LVWULWR )HGHUDO HRV VHUmR
VHUmR ILQDQFLDGRV
ILQDQFLDGRV FRP
FRP UHFXUVRV
UHFXUVRV SURYHQLHQWHV
0XQLFtSLRVRUJDQL]DUmRHP
0XQLFtSLRVRUJDQL]DUmRHPUHJLPHGHFRODER GH
GH FRQWULEXLo}HV VRFLDLV H RXWURV UHFXUVRV
UDomRVHXVVLVWHPDVGHHQVLQR
UDomRVHXVVLVWHPDVGHHQVLQR RUoDPHQWiULRV
$8QLmR
8QLmRRUJDQL]DUi
RUJDQL]DUiRVLVWHPD
VLVWHPDIHGHUDO GHHQVLQR
IHGHUDOGH $ HGXFDomR EiVLFD S~EOLFD WHUiFRPRIRQWH
HRGRV
GRV7HUULWyULRV
7HUULWyULRVHILQDQFLDUi
ILQDQFLDUiDV
DVLQVWLWXLo}HV DGLFLRQDO
DGLFLRQDO GH ILQDQFLDPHQWR D FRQWULEXLomR
GH HQVLQR
HQVLQR S~EOLFDV
S~EOLFDV IHGHUDLV
IHGHUDLV H H[HUFHUi
H[HUFHUi HP VRFLDO
VRFLDO GR
GR VDOiULRHGXFDomR
VDOiULRHGXFDomR UHFROKLGD
UHFROKLGD SHODV
PDWpULD
PDWpULD HGXFDFLRQDO
HGXFDFLRQDO IXQomR
IXQomR UHGLVWULEXWLYD
UHGLVWULEXWLYD H HPSUHVDVQDIRUPDGDOHL
VXSOHWLYD
VXSOHWLYD GH
GH IRUPD
IRUPD D JDUDQWLU
JDUDQWLU HTXDOL]DomRGH
HTXDOL]DomRGH
2EVUHGDomRGDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ
RSRUWXQL
RSRUWXQLGDGHV
GDGHVHGXFDFLRQDLV
HGXFDFLRQDLVHSDGUmR
SDGUmRPtQLPR
GH
GH TXDOLGDGH GR HQVLQR PHGLDQWH DVVLVWrQFLD $V
$VFRWDV
FRWDVHVWDGXDLV
HVWDGXDLVHPXQLFLSDLVGD
PXQLFLSDLVGDDUUHFDGDomR
WpFQLFD H ILQDQFHLUD
WpFQLFD ILQDQFHLUD DRV
DRV (VWDGRV
(VWDGRV DR 'LVWULWR GD
GD FRQWULEXLomR
FRQWULEXLomR VRFLDO GR VDOiULRHGXFDomR
)HGHUDOHDRV0XQLFtSLRV VHUmRGLVWULEXtGDVSURSRUFLRQDOPHQWHDRQ~PH
URGH
URGHDOXQRV
DOXQRVPDWULFXODGRV
PDWULFXODGRVQDHGXFDomREiVLFD
2V 0XQLFtSLRVDWXDUmRSULRULWDULDPHQWHQR QDVUHVSHFWLYDVUHGHVS~EOLFDVGHHQVLQR
HQVLQRIXQGDPHQWDOHQDHGXFDomRLQIDQWLO
HQVLQRIXQGDPHQWDOHQDHGXFDomRLQIDQWLO 2EVDFUHVFHQWDGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ
2V
2V(VWDGRV
(VWDGRVHR'LVWULWR
'LVWULWR)HGHUDODWXDUmRSULRUL $UW 2V
2V UHFXUVRV
UHFXUVRV S~EOLFRV
S~EOLFRV VHUmR GHVWLQDGRV jVHV
WDULDPHQWHQRHQVLQRIXQGDPHQWDOHPpGLR FRODV
FRODVS~EOLFDV
S~EOLFDVSRGHQGR
SRGHQGRVHU
VHUGLULJLGRV
GLULJLGRVDHVFRODV
FRPXQLWiULDV
FRPXQLWiULDV FRQIHVVLRQDLV
FRQIHVVLRQDLV RX
RX ILODQWUySLFDV
2EVHIRUDPLQWURGX]LGRVSHOD(&Q
GHILQLGDVHPOHLTXH
GHILQLGDVHPOHLTXH
1D
1D RUJDQL]DomR
RUJDQL]DomR GH
GH VHXV
VHXV VLVWHPDV
VLVWHPDV GHHQVLQRD
GHHQVLQRD
8QLmR
8QLmR RV
RV (VWDGRV
(VWDGRV R 'LVWULWR
'LVWULWR )HGHUDO
)HGHUDO H RV , FRPSURYHP ILQDOLGDGH QmROXFUDWLYDHDSOL
0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRV GHILQLUmR
GHILQLUmR IRUPDV GH FRODERUDomR TXHP
TXHP VHX
VHXV H[FHGHQWHV ILQDQFHLURV HP HGX
GH
GH PRGR D DVVHJXUDU D XQLYHUVDOL]DomR GR FDomR
FDomR
HQVLQRREULJDWyULR
,, DVVHJXUHP
DVVHJXUHPDGHVWLQDomRGHVHXSDWULP{QLRD
2EVIRLLQWURGX]LGRSHOD(&QHDOWHUDGRSHOD(&Q RXWUD HVFROD
RXWUD HVFROD FRPXQLWiULD
FRPXQLWiULD ILODQWUySLFD
ILODQWUySLFD RX
FRQIHVVLRQDO
FRQIHVVLRQDORX
RXDR
DR3RGHU
3RGHU3~EOLFR
3~EOLFRQRFDVRGH
QRFDVRGH
$HGXFDomREiVLFDS~EOLFDDWHQGHUiSULRULWDULD
HGXFDomREiVLFDS~EOLFDDWHQGHUiSULRULWDULD HQFHUUDPHQWRGHVXDVDWLYLGDGHV
HQFHUUDPHQWRGHVXDVDWLYLGDGHV
PHQWHDRHQVLQRUHJXODU
2EVDFUHVFHQWDGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ 2V
2V UHFX
UHFXUVRV
UVRV GH TXH WUDWDHVWHDUWLJRSRGHUmR
VHU
VHUGHVWLQDGRV
GHVWLQDGRVDEROVDV
EROVDVGH
GHHVWXGR
HVWXGRSDUD
SDUDRHQVLQR
$UW $8QLmR
8QLmRDSOLFDUi
DSOLFDUiDQXDOPHQWH
DQXDOPHQWHQXQFD
QXQFDPHQRVGH IXQGDPHQWDO
IXQGDPHQWDOHPpGLR
PpGLRQD
QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHL
OHLSDUD
SDUDRV
GH]RLWRHRV(VWDGRVR'LVWULWR)HGHUDOHRV TXH
TXH GHPRQVWUDUHP
GHPRQVWUDUHP LQVXILFLrQFLD
LQVXILFLrQFLD GH UHFXUVRV
0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRVYLQWH
YLQWHHFLQFR
FLQFRSRU
SRUFHQWR
FHQWRQR
QRPtQLPR TXDQGR
TXDQGRKRXYHUIDOWDGH
KRXYHUIDOWDGHYDJDV
YDJDVHFXUVRV
FXUVRVUHJXOD
GD
GD UHFHLWD UHVXOWDQWH
UHFHLWD UHVXOW DQWH GH
GH LPSRVWRV
LPSRVWRV FRPSUHHQ UHV
UHVGD
GDUHGH
UHGHS~EOLFD
S~EOLFDQD
QDORFDOLGDGH
ORFDOLGDGHGD
GDUHVLGrQFLD
GLG
GLGD D SURYHQLHQWH
SURYHQLHQWH GH GH WUDQVIHUrQFLDV
WUDQVIHUrQFLDV QD GR
GRHGXFDQGR
HGXFDQGRILFDQGR
ILFDQGRR3RGHU
3RGHU3~EOLFR
3~EOLFRREULJDGR
PDQXWHQomRHGHVHQYROYLPHQWRGRHQVLQR
PDQXWHQomRHGHVHQYROYLPHQWRGRHQVLQR DLQYHVWLU
LQYHVWLUSULRULWDULDPHQWH
SULRULWDULDPHQWHQDQDH[SDQVmR
H[SDQVmRGHGHVXD
UHGHQDORFDOLGDGH
UHGHQDORFDOLGDGH
/HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
$V DWLYLGDGHV GH SHVTXLVD GHH[WHQVmRHGH $FUHVoDVHDLQGDTXHQmRpDOHJDOLGDGHD~QLFDEDOL]D
HVWtPXOR
HVWtPXOR H IRPHQWR
IRPHQWR j LQRYDomR
LQRYDomR UHDOL]DGDV
UHDOL]DGDV SRU jDWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDDSUySULD&RQVWLWXL
XQLYHUVLGDGHV
XQLYHUVLGDGHV HRX
HRX SRU
SRU LQVWLWXLo}HV
LQVWLWXLo}HV GH
GH HGXFD SULQFtSLRVTXHDRULHQWDUmRDOJXQV
omR)HGHUDOGHVWDFDRVSULQFtSLRV
SULQFtSLRV
omR
omRSURILVVLRQDO
SURILVVLRQDOHWHFQROyJLFD
WHFQROyJLFDSRGHUmR
SRGHUmRUHFHEHU H[SUHVVDPHQWHQRWH[WRGD&DUWD0DJQDQmRVy
ODQoDGRVH[SUHVVDPHQWH
H[SUHVVDPHQWH
DSRLR
DSRLRILQDQFHLUR
ILQDQFHLURGR
GR3RGHU
3RGHU3~EOLFR
3~EOLFR UHGDomRGDGDSHOD LPSOLFLWD
QRDUWFRPRHPRXWURVHRXWURVFRQWLGRVLPSOLFLWD
(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQ PHQWHQRVLVWHPDMXUtGLFRFRQVWLWXFLRQDO
PHQWH
$UW $ OHL
OHL HVWDEHOHFHUi
HVWDEHOHFHUi R SODQRQDFLRQDOGHHGXFD
SODQRQDFLRQDOGHHGXFD ¢4XDLV VHULDP HQWmR RV SULQFtSLRV TXH EDOL]DP D
omR
omR GH GXUDomR GHFHQDO
GH GXUDomR GHFHQDO FRP
FRP R REMHWLYR
REMHWLYR GH DWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD³TXHVHH[SRQKDP
DUWLFXODU VLVWHPD QDFLRQDO
DUWLFXODU R VLVWHPD QDFLRQDO GH
GH HGXFDomR
HGXFDomR HP LPSOtFLWD RX H[SUHVVDPHQWH QR RUGHQDPHQWR MXUtGLFR
UHJLPH
UHJLPH GHGH FRODERUDomR
FRODERUDomR H GHILQLU
GHILQLU GLUHWUL]HV FRQVWLWXFLRQDOEUDVLOHLUR"""&RQVWDWDVHQRDUW&)R
REMHWLYRVPHWDVHHVWUDWpJLDVGHLPSOHPHQWD
REMHWLYRVPHWDVHHVWUDWpJLDVGHLPSOHPHQWD HQXQFLDGRGHFLQFRSULQFtSLRVTXHVHUHSRUWDPHVSHFLIL
omR
omRSDUD
SDUDDVVHJXUDU
DVVHJXUDUDPDQXWHQomR
PDQXWHQomRHGHVHQYROYL FDPHQWH j $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD ³ PDV D SDU GHVWH
PHQWR
HQWR GRGR HQVLQR
HQVLQR HP
HP VHXV
VHXV GLYHUVRV
GLYHUVRV QtYHLV
QtYHLV RXWURVSULQFtSLRVSRGHPVHUUHFRQKHFLGRVHQWUHPHDGRVQR
HWDSDVHPRGDOLGDGHVSRUPHLRGHDo}HVLQWH
HWDSDVHPRGDOLGDGHVSRUPHLRGHDo}HVLQWH WH[WR GD 0DJQD &DUWD H[SUHVVDPHQWH
[SUHVVDPHQWH DOJXQV RXWURV
JUDGDV
JUDGDV GRV
GRV SRGHUHV
SRGHUHV S~EOLFRV
S~EOLFRV GDV GLIHUHQWHV UHVXOWDQWHV LPSOtFLWD
LPSOtFLWD H ORJLFDPHQWH GD HVWUXWXUDomR
HVIHUDV
HVIHUDV IHGHUDWLYDV
IHGHUDWLYDV TXH
TXH FRQGX]DP
FRQGX]DP D
D UHGDomRGDGD VLVWrPLFDGRRUGHQDPHQWRMXUtGLFRFRQVWLWXFLRQDO
SHOD(&QGH
, HUUDGLFDomRGRDQDOIDEHWLVPR
HUUDGLFDomRGRDQDOIDEHWLVPR 6mR SULQFtSLRV GH 'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYR HVFULWRV
HVFULWRV QR
WH[WRFRQVWLWXFLRQDO
,, XQLYHUVDOL]DomRGRDWHQGLPHQWRHVFRODU
XQLYHUVDOL]DomRGRDWHQGLPHQWRHVFRODU
/ OHJDOLGDGHDUW,,DUWFDSXWHDUW,9
$ HVFROD GHYHUi HVWDU DR DOFDQFH GH WRGRV LQGLVWLQWD / LPSHVVRDOLGDGHDUWFDSXWHDUWFDSXW
PHQWH2REMHWLYRVHUiTXHWRGDVDVFULDQoDVHDGXOWRV / PRUDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYDDUW/;;,,,DUWFDSXW
HHDUW9
TXH R TXHLUDP HVWHMDP QD HVFROD H UHFHEDP R HQVLQR
IXQGDPHQWDO / SXEOLFLGDGHDUW;;;,,,H;;;,9EHDUWFDSXW
/ HILFLrQFLDDUWFDSXW
/ PRWLYDomRDUWV,,H~QLFRHDUW;;;,9
,,, PHOKRULDGDTXDOLGDGHGRHQVLQR
PHOKRULDGDTXDOLGDGHGRHQVLQR
/ ILQDOLGDGHDUW,,DUWFDSXWHDUW,9
/ GHYLGRSURFHVVROHJDODUW/,9H/9
,9 IRUPDomRSDUDRWUDEDOKR
IRUPDomRSDUDRWUDEDOKR
/ DPSODGHIHVDDUW/,9H/9
/ FRQWUROHMXGLFLDOGRVDWRVDGPLQLVWUDWLYRVDUW
9 SURPRomR
SURPRomRKXPDQtVWLFDFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
KXPDQtVWLFDFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
;;;9
GR3DtV
GR3DtV / UHVSRQVDELOLGDGHGR(VWDGRSRUDWRVDGPLQLVWUD
WLYRVDUW
9, HVWDEHOHFLPHQWR GH PHWD GHDSOLFDomRGH
UHFXUVRV
UHFXUVRV S~EOLFRV
S~EOLFRV HP
HP HGXFDomR
HGXFDomR FRPR
FRPR SURSRU 1mR
1mR HVWmR HVFULWRV
HVFULWRV PDV SRGHP VHU UHFRQKHFLGRV
omR
omRGR
GRSURGXWR
SURGXWRLQWHUQR
LQWHUQREUXWRLQFLVRDFUHVFLGRGDGDSHOD LPSOLFLWDPHQWHQRRUGHQDPHQWRMXUtGLFRFRQVWLWXFLRQDORV
(&QGH
VHJXLQWHVSULQFtSLRV
/ SULQFtSLRGDUD]RDELOLGDGHUHVXOWDQWHGDMXQomR
3ULQFtSLRV&RQVWLWXFLRQDLV,PSOtFLWRV OyJLFDGDOHJDOLGDGHFRPVXDILQDOLGDGH
23ULQFtSLRGD,PSHVVRDOLGDGH 23ULQFtSLRGD0RUDOLGDGH
FLDDVUHJUDVPRUDLVDVVLPHQWHQGLGRRFRQMXQWRGHUHJUDV FRQKHFLPHQWRHFRQWUROHSHORVyUJmRVHVWDWDLVFRPSHWHQWHV
GHFRQGXWDVSUySULDVGDGLVFLSOLQDLQWHULRUGD$GPLQLVWUD H SRU WRGD D VRFLHGDGH ³ LQ ´3ULQFtSLRV &RQVWLWXFLRQDLV GD
omRGHVGHVXDQDWXUH]DMXUtGLFDVXDILQDOLGDGHLQVWUX $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD GH DFRUGR FRP D (PHQGD &RQVWLWXFLRQDO Q
µ³DSXG´2VDQRVGD&RQVWLWXLomR)HGHUDOµGH$OH[DQGUHGH
PHQWDomRHSHLDVpWLFDVHOHJDLV
0RUDHVHG$7/$66mR3DXORS
$VVLPQHQKXPDLPRUDOLGDGH³FRPRSHUVHJXLo}HVRX
SURWHo}HVXVXUSDGRUDVRXSDWULPRQLDOLVWDVRXDMXVWHVGH
FRQYHQLrQFLDSROtWLFDRXGH´SULYDWL]DomRµGRSDWULP{QLR 23ULQFtSLRGD(ILFLrQFLD
S~EOLFR³VHUi SUDWLFDGD7XGRTXHFRQWUDULDUDPRUDO
DGPLQLVWUDWLYDDTXLORTXHVHHVSHUDGD$GPLQLVWUDomR
VXDQDWXUH]DILQDOLGDGHHSHLDVpWLFDVVHUiLQFRQVWLWXFLR $HPHQGDFRQVWLWXFLRQDOQGHQRPLQDGD´5HIRU
QDOQmRSRGHQGRSUHYDOHFHU PD$GPLQLVWUDWLYDµWRUQRXH[SUHVVRPDLVXPSULQFtSLRD
VHU REVHUYDGR SHOD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD %UDVLOHLUD R
&XPSUHj$GPLQLVWUDomRDWXDUHPFRQIRUPLGDGHFRPRV SULQFtSLR GD HILFLrQFLD
HILFLrQFLD 'HVQHFHVViULR UHDOoDU TXH D
SDGU}HVpWLFRVGHSURELGDGHGHFRURHERDIp³HDVVLP PiTXLQDDGPLQLVWUDWLYDpUHFRQKHFLGDFRPRGHPDVLDGD
TXDOTXHU GHVYLR DLQGD TXH RIHQVLYR DSHQDV GD PRUDO PHQWHEXURFUiWLFDRTXHSURGX]XPGLVWDQFLDPHQWRHQRU
FRPXP³FRQILJXUDUiDWHQWDGRDRSULQFtSLRGDPRUDOLGD
PRUDOLGD PHHQWUHDFRJLWDomRGHTXDOTXHUQHFHVVLGDGHGHDomRH
GHDGPLQLVWUDWLYDSDGHFHQGRGHLOHJLWLPLGDGHLQYDOLGDQWH
GH DFRQFUHomRGDVUHVSHFWLYDVSURYLGrQFLDVWXGRpGHPRUD
GRSHUGHQGRVHHQRUPHWHPSRQRVFDULPERVHHVFDQLQKRV
(QVLQD D 3URI 0$5,$ 6</9,$ =$1(//$ ', 3,(752 TXH GDEXURFUDFLD
´VHPSUHTXHHPPDWpULDDGPLQLVWUDWLYDVHYHULILFDUTXHR
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6</9,$ =$1(//$ ', 3,(752 TXH ´DOJXPDV YHUGDGHV E SULQFtSLRGDQHFHVVLGDGHGRVSRGHUHVGLV
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S~EOLFRHPERUDSURWHMDPUHIOH[DPHQWHRLQWHUHVVHLQGLYLGX
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SUHVXQomR GH OHJLWLPLGDGH
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HP YLVWD DWHQGHU DR LQWHUHVVH JHUDO TXH QmR SRGH FHGHU QLrQFLDVHDVRSRUWXQLGDGHVGHVXDDomR$VVLPVDOYRQRV
GLDQWHGRLQWHUHVVHLQGLYLGXDO(PFRQVHTrQFLDVHDRXVDU
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TXHGLVSRUiHOHVHPSUHGHOLEHUGDGHSDUDDJLUOLPLWDGR
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HjVDWLVIDomRGRLQWHUHVVHGDFRPXQLGDGH
LQWHUHVVHS~EOLFRHHPFRQVHTrQFLDHVWDUiVHGHVYLDQGRGD
ILQDOLGDGHS~EOLFDSUHYLVWDQDOHL'DtRYtFLRGRGHVYLRGH
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3ULQFtSLRGD)LQDOLGDGH
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TXDVHDXWRPiWLFDGDOHLSRUQmRH[LVWLUFDPSRSDUDLQWHU +iGHVH WHUVHPSUHSUHVHQWHTXHDWRDGPLQLVWUDWLYR
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VXILFLHQWHSRUHVWDULPSOtFLWDDPRWLYDomR1DTXHORXWURV
WRGDYLDHPTXHH[LVWHGLVFULFLRQDULHGDGHDGPLQLVWUDWLYD 2SULQFtSLRGDILQDOLGDGHHQFRQWUDODVWURFRQVWLWXFLRQDO
RXHPTXHDSUiWLFDGRDWRYLQFXODGRGHSHQGHGHDWXUDGD QRVDUWLQF,,DUWFDSXWHDUW,9GD&DUWD0DJQD
DSUHFLDomRHVRSHVDPHQWRGRVIDWRVHGDVUHJUDVMXUtGLFDV ³KDYHQGR&$,27É&,72REVHUYDGRTXH´$GHVWLQDomRGD
HPFDXVDHLPSUHVFLQGtYHOPRWLYDomRGHWDOKDGDeRTXH FRPSHWrQFLDGRDJHQWHSUHFHGHDVXDLQYHVWLGXUD$OHLQmR
VXFHGHSRUH[HPSORQDWRPDGDGHGHFLV}HVHPSURFHGL FRQFHGH DXWRUL]DomR GH DJLU VHP XP REMHWLYR SUySULR $
PHQWRVQRVTXDLVH[LVWDXPDVLWXDomRFRQWHQFLRVDFRPR REULJDomRMXUtGLFDQmRpXPDREULJDomRLQFRQVHTHQWHHOD
QRFKDPDGRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRGLVFLSOLQDULGHPHP
YLVDDXPILPHVSHFLDOSUHVXPHXPHQGHUHoRDQWHFLSDXP
FHUWRV SURFHGLPHQWRV HP TXH YiULRV LQWHUHVVDGRV FRQ
DOFDQFHSUHGHWHUPLQDRSUySULRDOYR³LQ´'LUHLWR$GPLQLVWUD
FRUUHPDXPPHVPRREMHWRFRPRQDVOLFLWDo}HV
WLYRµHG6DUDLYDS
IXQGDPHQWRFRQVWLWXFLRQDOGDREULJDomRGHPRWLYDU
HVWiFRPRVHHVFODUHFHGHVHJXLGDLPSOtFLWRWDQWRQR
DUW LQFLVR ,, TXH LQGLFD D FLGDGDQLD FRPR XP GRV 3ULQFtSLRGD5D]RDELOLGDGH
IXQGDPHQWRV GD 5HS~EOLFD TXDQWR QR SDUiJUDIR ~QLFR
GHVWHSUHFHSWLYRVHJXQGRRTXDOWRGRRSRGHUHPDQDGR ´5D]RiYHOµpWXGRTXDQWRVHDILQHjUD]mRH[LELQGRXPD
SRYRFRPRDLQGDQRDUW;;;9TXHDVVHJXUDRGLUHLWR REMHWLYDDFHLWDomRHQWUHDOLEHUGDGHHRGHYHUGHDJLUHD
j DSUHFLDomR MXGLFLDO QRV FDVRV GH DPHDoD RX OHVmR GH ILQDOLGDGHDVHUDOFDQoDGDQmRVHULDUD]RiYHOTXHSDUD
GLUHLWReTXHRSULQFtSLRGDPRWLYDomRpUHFODPDGRTXHU OLJDUGRLVEDLUURVXP3UHIHLWRGHWHUPLQDVVHDFRQVWUXomR
FRPR DILUPDomR GR GLUHLWR SROtWLFR GRV FLGDGmRV DR GHXPPHJDW~QHOTXDQGRXPDVLPSOHVSRQWLQKDVDWLVIDULD
HVFODUHFLPHQWR GR SRUTXr GDV Do}HV GH TXHP JHUH WDOILQDOLGDGH
QHJyFLRV TXH OKHV GL]HP UHVSHLWR SRU VHUHP WLWXODUHV
~OWLPRVGRSRGHUTXHUFRPRGLUHLWRLQGLYLGXDODQmRVH 6HGHXPODGRDGHFLVmRGHFRQVWUXLU´DOJRµSDUDOLJDU
DVVXMHLWDUHP D GHFLV}HV DUELWUiULDV SRLV Vy WrP TXH VH RVGRLVEDLUURVVHLQVHUHQRSRGHUGLVFULFLRQiULRGR&KHIH
FRQIRUPDUjVTXHIRUHPDMXVWDGDVjVOHLV3RULVVR5DPyQ GR 3RGHU ([HFXWLYR H VH WDO GHFLVmR VH HPSUHQKD GH
5HDO GLVVH TXH R GHYHU GH PRWLYDU p H[LJrQFLD GH XPD DSDUHQWHOHJDOLGDGHHMXVWDILQDOLGDGH³QmRKDYHUiXPD
DGPLQLVWUDomRGHPRFUiWLFD³HRXWUDQmRVHFRQFHEHHP ~QLFDSHVVRDTXHQmRLGHQWLILFDUiRGHVDMXVWHHQWUHRPHLR
XP(VWDGRTXHVHGHFODUD(VWDGR'HPRFUiWLFRGH'LUHLWR HRILPDLQTXLQDUGH´LUUDFLRQDOµDTXHOHFRPDQGR
DUWFDSXW³SRLVRPtQLPRTXHRVFLGDGmRVSRGHP
SUHWHQGHUpVDEHUDVUD]}HVSHODVTXDLVVmRWRPDGDVDV (QILPD$GPLQLVWUDomRPHVPRDJLQGRVRERPDQWRGH
GHFLV}HVH[SHGLGDVSRUTXHPWHPGHVHUYLORVµ³LQ´&XUVR VHXSRGHUGLVFULFLRQiULRYLQFXODVHDRVFULWpULRVDFHLWiYHLV
GH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYRµHG0DOKHLURVS
SHODUD]mRREMHWLYDSHORVHQVRFRPXPHSUHGRPLQkQFLD
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
1HVVHVHQWLGRHQVLQDR3URI&(/621%$1'(,5$'(0(//2 &RPHIHLWRRGHVWHPSHURGHXPDDomR´GHVSURSRUFLRQDO
TXH ´R SULQFtSLR GD UD]RDELOLGDGH IXQGDPHQWDVH QRV HPUHODomRDRILPµQmRVySRGHUiLQTXLQDUGHLOHJLWLPLGD
PHVPRV SUHFHLWRV TXH DUULPDP FRQVWLWXFLRQDOPHQWH RV GH D DWXDomR HVWDWDO TXDQWR j UHVSRQVDELOL]DomR FLYLO
SULQFtSLRVGDOHJDOLGDGHDUWV,,HHGDILQDOLGDGH FULPLQDOHDGPLQLVWUDWLYDGRVDJHQWHV
RVPHVPRVHPDLVRDUW/;,;QRVWHUPRVMiDSRQWD
GRV1mRVHLPDJLQHTXHDFRUUHomRMXGLFLDOEDVHDGDQD
YLRODomRGRSULQFtSLRGDUD]RDELOLGDGHLQYDGHRPpULWR 3ULQFtSLRGD(VSHFLDOLGDGH
GR DWR DGPLQLVWUDWLYR LVWR p R FDPSR GH OLEHUGDGH
FRQIHULGRSHODOHLj$GPLQLVWUDomRSDUDGHFLGLUVHVHJXQ $HVSHFLDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYDpSULQFtSLRTXHQRUWHLDD
GRXPDHVWLPDWLYDGDVLWXDomRHFULWpULRVGHFRQYHQLrQFLD GLYLVmRGDVFRPSHWrQFLDHSRGHUHVGHDWXDomRGDVGLYHUVDV
H RSRUWXQLGDGH 7DO QmR RFRUUH SRUTXH D VREUHGLWD SHVVRDV MXUtGLFDV HQFDUUHJDGDV GD DGPLQLVWUDomR GR
OLEHUGDGHpOLEHUGDGHGHQWURGDOHLYDOHGL]HUVHJXQGR LQWHUHVVHS~EOLFR
DV SRVVLELOLGDGHV QHOD FRPSRUWDGDV 8PD SURYLGrQFLD
GHVDUUD]RDGDFRQVRDQWHGLWRQmRSRGHVHUKDYLGDFRPR 7DQWRTXDQWRD8QLmRRV(VWDGRVR'LVWULWR)HGHUDOHRV
FRPSRUWDGD SHOD OHL /RJR p LOHJDO p GHVERUGDQWH GRV 0XQLFtSLRVWrPVXDVHVIHUDVGHDWXDomRHXPDQmRSRGH
OLPLWHV QHOD DGPLWLGRV &HUWDPHQWH FDEH DGYHUWLU TXH LQYDGLUDFRPSHWrQFLDGDRXWUDQRSODQRLQWHUQRGHVVDV
HPERUDDGLVFULFLRQDULHGDGHH[LVWDSDUDTXHRDGPLQLVWUD SHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRS~EOLFRLQWHUQRWDLVFRPSHWrQ
GRU DGRWH D SURYLGrQFLD yWLPD SDUD R FDVR LQ~PHUDV FLDVmRWDPEpPGLYLGLGDVHGLVWULEXtGDVHQWUHÐUJmRVH
YH]HV VH QmR QD PDLRULD GHODV QHP HOH QHP WHUFHLUR $JHQWHVQmRVHOHJLWLPDQGRDXVXUSDomRGHFRPSHWrQFLD
SRGHULDPGHVYHQGDUFRPFHUWH]DLQREMHWiYHOTXDOVHULD SRU TXDOTXHU GHOHV FDGD XP WHP VHX HVSHFtILFR SR
HVWDSURYLGrQFLDLGHDOµ³LQ ´&XUVR GH 'LUHLµ HG 0DOKHLURV GHUGHYHU GH DWXDomR H Ki GH FLUFXQVFUHYrOR D WDQWR
S UHVSHLWDQGRDiUHDHDFRPSHWrQFLDGRVGHPDLV
3ULQFtSLRGD3URSRUFLRQDOLGDGH
2SULQFtSLRpHQXQFLDGRFRPRGLUHLWRHJDUDQWLDLQGLYL SXQLomRDGPLQLVWUDWLYDREULJDGrVHDDPEDVDVSDUWHVXP
GXDOQDOHWUDH[SUHVVDGRDUWFRPELQDomRGRVLQF/,9 WUDWDPHQWRLJXDOLWiULRGHRSRUWXQLGDGHGHUHVSRVWDDWXGR
H/9GD&RQVWLWXLomR)HGHUDO´QLQJXpPVHUiSULYDGRGD TXDQWRXPDSDUWHRSXVHUjRXWUDjVSURYDVSURGX]LGDV
OLEHUGDGH RX GH VHXV EHQV VHP R GHYLGR
HYLGR SURFHVVR
SURFHVVR OHJDOµ
OHJDO D UHVSRVWD WDQWR VHULD VXD DYDOLDomR FUtWLFRYDORUDWLYD
LQF/,9 ´DRV OLWLJDQWHV HP SURFHVVR MXGLFLDO RX TXDQWRDFRQWUDSURGXomRGHSURYDRXWUDjVPDQLIHVWD
DGPLQLVWUDWLYRHDRVDFXVDGRVHPJHUDOVmRDVVHJXUDGRVR o}HVRXWUDVRGLUHLWRGHUHVSRQGHUjVDOHJDo}HVDRGLUHLWR
FRQWUDGLWyULRHDPSODGHIHVDFRPRVPHLRVHUHFXUVRVDHOD GHUHFXUVRRFRUUHVSRQGHQWHGLUHLWRGHFRQWUDDUUD]RiOR
LQHUHQWHVµLQF/9 HWF
3RQGHUD 0$5,$ 6</9,$ =$1(//$ ', 3,(752 TXH R
3ULQFtSLRGD$PSOD'HIHVD SULQFtSLRGRFRQWUDGLWyULR´pLQHUHQWHDRGLUHLWRGHGHIHVD
pGHFRUUHQWHGDELODWHUDOLGDGHGRSURFHVVRTXDQGRXPDGDV
7DPEpP p SURFODPDGR QR WH[WR FRQVWLWXFLRQDO FRPR SDUWHV DOHJD DOJXPD FRLVD Ki GH VHU RXYLGD WDPEpP D
GLUHLWRHJDUDQWLDLQGLYLGXDODUWLQF/9´DRVOLWLJDQ RXWUDGDQGRVHOKHRSRUWXQLGDGHGHUHVSRVWD(OHVXS}HR
WHVHPSURFHVVRMXGLFLDORXDGPLQLVWUDWLYRHDRVDFXVDGRV FRQKHFLPHQWR GRV DWRV SURFHVVXDLV SHOR DFXVDGR H R VHX
HPJHUDOVmRDVVHJXUDGRVRFRQWUDGLWyULRHD DPSOD
PSOD GHIHVD
GHIHVD GLUHLWRGHUHVSRVWDRXGHUHDomR([LJHQRWLILFDomRGRV
FRPRVPHLRVHUHFXUVRVDHODLQHUHQWHVµ DWRV SURFHVVXDLV j SDUWH LQWHUHVVDGD SRVVLELOLGDGH GH
H[DPH GDV SURYDV FRQVWDQWHV GR SURFHVVR GLUHLWR GH
$ DPSOD
DPSOD GHIHVD
GHIHVD p R SULQFtSLR TXH DVVHJXUD D WRGRV R DVVLVWLUjLQTXLULomRGHWHVWHPXQKDVGLUHLWRGHDSUHVHQ
GLUHLWRGHFLrQFLDGDVLPSXWDo}HVHGHFLV}HVGHDYDOLDU WDU GHIHVD HVFULWDµ ³ LQ ´'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYRµ HG$WODV
FUtWLFD OyJLFD H MXULGLFDPHQWH R FRQWH~GR GR SURFHVVR S
DGPLQLVWUDWLYRFRPGLUHLWRjFRQWUDSURGXomRGHSURYDV
j DSUHVHQWDomR GH DOHJDo}HV ILQDLV H j LQWHUSRVLomR GH 3ULQFtSLRGR&RQWUROH-XGLFLDO
UHFXUVRV³HPWRGRVRVSURFHVVRVGHTXHSRVVDPUHVXOWDU
VDQo}HVQDTXHOHVHPTXHKDMDFRQIOLWRGHLQWHUHVVHVFRP 6H´DOHLQmRH[FOXLUiGDDSUHFLDomRGR3RGHU-XGLFLiULR
D$GPLQLVWUDomR OHVmR RX DPHDoD D GLUHLWRµ DUW LQF ;;;9 &) ³
SDUHFHOyJLFRTXHRWtWXORGHTXDOTXHULQWHUHVVHFRQWUDULD
2 SULQFtSLR GD DPSOD GHIHVD
GHIHVD LPSHGH TXH R SURFHVVR GRSHORDWRDGPLQLVWUDWLYRSRGHUiTXHVWLRQiORHPMXt]R
DGPLQLVWUDWLYRVHMDXPDIDUVDDILQDORSURFHVVRH[LVWH
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GRVSRUTXDOTXHUDJHQWHVHUYLGRURXQmRTXHFDXVHP
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GLUHLWRV H JDUDQWLDV LQGLYLGXDLV VmR EHP GHILQLGRV QXP ,OtFLWR H LPRUDO VHUi WRGR DWR DGPLQLVWUDWLYR TXH QmR IRU
HVWDWXWRPDLRUTXHH[SULPHRVSRGHUHVHRVGHYHUHVGR SUDWLFDGRQRLQWHUHVVHGDFROHWLYLGDGHLQ'LUHLWR
'LUHLWR
'LUHLWR $GPL
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GR (VWDGR
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VHFRPSUHHQGHPQDTXHODWDUHID(QILPDDGPLQLVWUDomR
S~EOLFDpDJHVWmRGRVLQWHUHVVHVGDFROHWLYLGDGHUHDOL]DGD $ RUJDQL]DomR DGPLQLVWUDWLYD p D IRUPD FRPR DV
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FRQVHUYDomRGDHVWUXWXUDVRFLDOGREHPHVWDULQGLYLGXDO (VWDGRV0XQLFtSLRVH'LVWULWR)HGHUDO³VmRHVWUXWXUDGDV
GDVSHVVRDVHRSURJUHVVRVRFLDO RV yUJmRV GH TXH GLVS}HP H DV WDUHIDV TXH OKHV VmR
UHSDUWLGDVFRPSHWrQFLDVGHVRUWHDTXHVHFXPSUDPRV
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$GPLQLVWUDomRpRLQVWUXPHQWDOGHTXHGLVS}HR(VWDGRSDUD GHVVDVSHVVRDV
SRUHPSUiWLFDDVRSo}HVSROtWLFDVGR*RYHUQR,VWRQmRTXHU
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0DVRWHPVRPHQWHQDiUHDGHVXDVDWULEXLo}HVHQRVOLPLWHV DGPLQLVWUDWLYDpREMHWRGHHVWXGRVGRGHQRPLQDGRGLUHLWR
OHJDLVGHVXDFRPSHWrQFLDH[HFXWLYDVySRGHQGRRSLQDUH DGPLQLVWUDWLYRRUJDQL]DWyULRTXHFXLGDGRRUGHQDPHQWR
GHFLGLUVREUHDVVXQWRVMXUtGLFRVWpFQLFRVILQDQFHLURVRXGH HVWUXWXUDOGRVyUJmRVGD$GPLQLVWUDomR
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'LUHLWR (PVHWUDWDQGRR%UDVLOGHXPD´5HS~EOLFD)HGHUDWLYD
$GPLQLVWUDWLYR%UDVLOHLURHG57S
$GPLQLVWUDWLYR%UDVLOHLUR IRUPDGDSHODXQLmRLQGLVVRO~YHOGRV(VWDGRVH0XQLFtSLRVH
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RUJDQL]DomR DGPLQLVWUDWLYD WDQWR GHVVD 8QLmR IHGHUDO
1DWXUH]DH)LQDOLGDGH FRPR GH FDGD XPD GH VXDV FpOXODV p HVWUHLWDPHQWH
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2 3URI+(/< /23(6 0(,5(//(6 REVHUYD TXH $ UHSXEOLFDQDGHPRFUiWLFDHSUHVLGHQFLDOLVWDGHJRYHUQR
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QDWXUH]D
S~EOLFR
S~EOLFR SDUD TXHP D H[HUFH LVWR p D GH XP HQFDUJR GH 5HIOHWHVH DOLiV QHVVD HVWUXWXUD DDXWRQRPLD SROtWL
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WUDGRUS~EOLFRDREULJDomRGHFXPSULUILHOPHQWHRVSUHFHLWRV SRVWXODGRVFRQVWLWXFLRQDLVTXHQmRSRGHUmRVHUDSDUWDGRV
GR GLUHLWR H GD PRUDO DGPLQLVWUDWLYD TXH UHJHP D VXD GDRUJDQL]DomRDGPLQLVWUDWLYDGHQHQKXPGHVVHV(QWHVGD
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DJHQWHGRSRGHUDVVXPHSDUDFRPDFROHWLYLGDGHRFRPSUR
PLVVRGHEHPVHUYLODSRUTXHRXWURQmRpRGHVHMRGRSRYR 6LJQLILFDDGHPDLVTXHKiXPDUHSDUWLomRGHFRPSHWrQ
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WUDGRVSHOR(VWDGRLQ'LUHLWR
'LUHLWR
'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYR
$GPLQLVWUDWLYR%UDVLOHLURHG57
%UDVLOHLUR GHVFHQWUDOL]DomRWHUULWRULDOHPTXHRFRPDQGRGDDGPL
S QLVWUDomRVHUiFRQILDGR DRVUHVSHFWLYRV&KHIHGR3RGHU
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'DtVHSRGHLQIHULUTXHD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDWHP (VWDGRVPHPEURVH'LVWULWR)HGHUDODVHX*RYHUQDGRUH
SRUILQDOLGDGH
ILQDOLGDGHDUHDOL]DomRGREHPFRPXPGDFRPXQLGD
ILQDOLGDGH QR0XQLFtSLRDR3UHIHLWR
GHRXVHMDDWHQGHUDRLQWHUHVVHGDFROHWLYLGDGHGHVGHD
SURWHomRGDVIURQWHLUDVVHJXUDQoDGDSD]DWpDVPtQLPDV 3RU FHUWR TXH HVVD GHVFHQWUDOL]DomR VH RSHUD SHOR
QHFHVVLGDGHVFRPXQVGDVSHVVRDVTXHWDPEpPVHFRP FRPDQGRFRQVWLWXFLRQDOjPHGLGDTXHVyD&DUWD0DJQD
SUHHQGHPQDTXHODWDUHID GLVS}HGHIRUoDVSDUDHQWUHJDUj8QLmRDRV(VWDGRVDR
'LVWULWR)HGHUDOHDRV0XQLFtSLRVRH[HUFtFLRGHSRGHUHV
3DUDR3URI',2*2'(),*8(,5('2025(,5$1(72 HPVXDiUHDGHLQIOXrQFLDDGPLQLVWUDWLYD
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ILQDOLGDGHJHULDRV
ILQDOLGDGH
LQWHUHVVHV S~EOLFRV QD SURVVHFXomR GRV ILQV OHJDOPHQWH 'HVWDTXHVHVHUHPDOJRVLPpWULFDVjHVWUXWXUDIHGHUDODV
FRPHWLGRVDR(VWDGRLQ&XUVRGH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYR RUJDQL]Do}HV DGPLQLVWUDWLYDV GRV (VWDGRV GR 'LVWULWR
HG)RUHQVHSSURFODPDQGRRVDXGRVR+(/< )HGHUDOHGRV0XQLFtSLRVXPDFKHILDGH3RGHU([HFXWLYR
/23(60(,5(//(6TXH2VILQVGDDGPLQLVWUDomRS~EOLFD DX[LOLDGDSRU0LQLVWURVRX6HFUHWiULRVXP3RGHU/HJLVODWL
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8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
SHOR3RGHU-XGLFLiULR³SDUWLFXODU~QLFRHPTXHGLVFUHSD
R 0XQLFtSLR Mi TXH D &RQVWLWXLomR QmR OKH HQWUHJD D $GPLQLVWUDomR3~EOLFD,QGLUHWD
WDUHIDMXULVGLFLRQDOLQH[LVWHSRLVQDRUJDQL]DomRDGPLQLV
WUDWLYDEUDVLOHLUDXP3RGHU-XGLFLiULRPXQLFLSDO
$V(QWLGDGHV'HVFHQWUDOL]DGDVDXWDUTXLDVHPSUHVDV
S~EOLFDVHVRFLHGDGHVGHHFRQRPLDPLVWDVXUJLUDPHP
GHFRUUrQFLDGDHQRUPHLQWHUYHQomRGR(VWDGRQDVYiULDV
$GPLQLVWUDomR3~EOLFD'LUHWDH,QGLUHWD
$GPLQLVWUDomR3~EOLFD'LUHWD DWLYLGDGHVHFRQ{PLFDVHVRFLDLVRUDDVVXPLQGRLQLFLDWLYDV
HP TXH R (PSUHVDULDGR 3ULYDGR QmR WHULD IRUoDV SDUD
LQYHVWLURUDHPSUHVWDQGROKHFDSLWDOHFRPHOHVHDVVRFL
$ D UHDOL]DomR GH WDUHIDV GLUHWDPHQWH SHOD SUySULD DQGRSDUDGHVHQYROYHUDOJXPDDWLYLGDGH³LVVRTXDQGR
$GPLQLVWUDomR 3~EOLFD FKDPDVH $GPLQLVWUDomR 'LUHWD QmR LQVWLWXLQGR R PRQRSyOLR SDUD SUHVHUYDU DOJXP
WDPEpPFRQKHFLGDSRU$GPLQLVWUDomR&HQWUDOL]DGDeR LQWHUHVVHHVSHFLDO
SUySULR *RYHUQR VHMD R )HGHUDO VHMD R (VWDGXDO RX R
0XQLFLSDODWXDQGRGLUHWDPHQWHQDSUHVWDomRGHVHUYLoRV $OpP GLVVR EXVFDYDVH FRP D GHVFHQWUDOL]DomR XPD
S~EOLFRVRXGHXWLOLGDGHS~EOLFDjSRSXODomR2EYLDPHQ PRELOLGDGH PDLRU GD DWLYLGDGH TXH VH GHVHPSHQKDGD
WHR*RYHUQR3RGHU3~EOLFRDWXDUiSRULQWHUPpGLRGH
GLUHWDPHQWH SHOR (VWDGR HVWDULDP VXMHLWDV D SHLDV
VXDVUHSDUWLo}HVHPVHXSUySULRQRPHHVREVXDH[FOXVLYD
EXURFUiWLFRIRUPDLVGHTXHVHOLYUDUDPDTXHODV(QWLGDGHV
UHVSRQVDELOLGDGH23RGHU3~EOLFRpDRPHVPRWHPSRR
HP VH OKH FRQIHULQGR SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR
WLWXODUHRSUHVWDGRUGHVHUYLoR
SULYDGR
1RkPELWRGD8QLmR
8QLmRFKDPDGDHVIHUDIHGHUDO
8QLmR IHGHUDODDGPL
IHGHUDO
QLVWUDomRGLUHWD
GLUHWDpH[HUFLGDSHOD3UHVLGrQFLD
GLUHWD 3UHVLGrQFLD
3UHVLGrQFLDGD
GD5HS~EOLFD 2EVHUYD D SURSyVLWR &(/62 $1721,2 %$1'(,5$ '(
HSHORV0LQLVWpULRV
0LQLVWpULRV
0LQLVWpULRV 0(//2 TXH 2 3RGHU 3~EOLFR LQYHMDQGR D HILFLrQFLD GDV
VRFLHGDGHVHFRPHUFLDLVWRPRXGHHPSUpVWLPRRVILJXULQRV
$3UHVLGrQFLD
3UHVLGrQFLD
3UHVLGrQFLDGD
GD5HS~EOLFDpFRQVWLWXtGDSHOR*DELQHWH
5HS~EOLFD GRGLUHLWRSULYDGRHSDVVRXDDGRWDUOKHVRVSURFHVVRVGH
&LYLOSHOR*DELQHWH0LOLWDU&RQVXOWRULD*HUDOGD5HS~EOL DomRFRQVWLWXLQGRSHVVRDVPRGHODGDVjVHPHOKDQoDGHODV
FDHYiULDV6HFUHWDULDVTXHVmRXPTXDVH0LQLVWpULR SDUD SUHVWDomR GRV PDLV YDULDGRV VHUYLoRV 4XHU SDUD D
SUHVWDomRGHVHUYLoRVS~EOLFRVSURSULDPHQWHGLWRVTXHUSDUD
2V0LQLVWpULRV
0LQLVWpULRVHPERUDFDGD3UHVLGHQWHHOHLWRDOWHUHD
0LQLVWpULRV RGHVHPSHQKRGHDWLYLGDGHVGHH[SORUDomRHFRQ{PLFDHP
UHODomR GH 0LQLVWpULRV RUD H[WLQJXLQGR DOJXQV RUD VHWRUHVRQGHVHID]LDQHFHVViULDVXDDWXDomRVXSOHWLYDRX
FULDQGRRXWURV³KiDOJXQVTXHVHPDQWrPSHUPDQHQWH DWp PHVPR PRQRSROtVWLFD R (VWDGR DFROKHX R VLVWHPD
PHQWH SUySULRGRGLUHLWRSULYDGR $LVWRIRLLPSHOLGRWDQWRSHOR
REMHWLYRGHJDQKDUPDLVHILFLrQFLDTXDQWRHPFHUWRVFDVRV
20HVWUH-26e$)2162'$6,/9$DSyVDQRWDUTXHRV SHODQDWXUH]DSHFXOLDUGDDWLYLGDGHTXHSRUDVVLPGL]HU
0LQLVWpULRVVmRDJUXSDGRVSRUREMHWLYRVDVHUHPDWLQJLGRV QmR VH FRPSDWLELOL]DULD FRP RXWUR PHLR GH DomR ³ LQ
SHODDomRJRYHUQDPHQWDOQRVVHWRUHVSROtWLFRHFRQ{PLFR 3UHVWDomR GH 6HUYLoRV 3~EOLFRV H $GPLQLVWUDomR ,QGLUHWD HG57
VRFLDOHPLOLWDU LQ
&XUVRGH'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO3RVLWLYR
S
HG6DUDLYDSFODVVLILFDRVGDVHJXLQWHIRUPD
0DVRVWHPSRVPXGDUDP2QHROLEHUDOLVPRTXHVH
,6HWRU3ROtWLFR 0LQLVWpULRGD-XVWLoD
,6HWRU3ROtWLFR YHPLPSRQGRQRPXQGRJHQHUDOL]DGDPHQWHDSUHJRDD
0LQLVWpULRGDV5HODo}HV([WHULRUHV FRQYLFomR GH TXH R (VWDGR GHYH UHWLUDUVH GH WRGDV DV
&DVD&LYLOGD3UHVLGrQFLDGD5HS~EOLFD LQLFLDWLYDV TXH QmR VHMDP DV HVWULWDPHQWH
HVWULWDPHQWH SUySULDV
SUySULDV
ULDV GR
(VWDGRVHJXUDQoDLQWHUQDH[WHUQDMXVWLoDHWF
,,6HWRU(FRQ{PLFR 0LQLVWpULRGD)D]HQGD
,,6HWRU(FRQ{PLFR
0LQLVWpULRGD$JULFXOWXUD $ SDU GLVVR RV DEXVRV GH GHWHQWRUHV HSLVyGLFRV GR
0LQLVWpULRGRV7UDQVSRUWHV 3RGHU LQVWUXPHQWDQGR VHXV LQWHUHVVHV SROLWLTXHLURV RX
0LQLVWpULR GR 'HVHQYROYLPHQWR ,Q HOHLWRUHLURVFRPDDomRGDV(QWLGDGHV'HVFHQWUDOL]DGDV
GXVWULDO&LrQFLDH7HFQRORJLD
YHMDVH HP SDVVDGR UHFHQWH R HVFkQGDOR %$1(63$
0LQLVWpULRGDV0LQDVH(QHUJLD
%DQFR&HQWUDOHWDQWRVWDQWRVRXWURVDIRUDDLQHILFLrQ
0LQLVWpULRGR,QWHULRU
FLDHDVLWXDomRGHILFLWiULDTXHVHPSUHLPSXVHUDPjTXH
ODVOHYRXD1DomRDLPSRUQR3DFWR6RFLDOD&RQVWLWXLomR
,,,6HWRU6RFLDO 0LQLVWpULRGD(GXFDomR
)HGHUDOXPDPDLRUFRQWUROHGDDWLYLGDGHDGPLQLVWUDWLYD
0LQLVWpULRGD6D~GH
0LQLVWpULRGR7UDEDOKR HVWHQGHQGRDWDPEpPjTXHODV(QWLGDGHVGD$GPLQLVWUD
0LQLVWpULRGD3UHYLGrQFLD6RFLDO omR,QGLUHWDYHMDDUW&)
0LQLVWpULRGDV&RPXQLFDo}HV
%XURFUDWL]DGDVDV(QWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomRKRMH
,96HWRU0LOLWDU 0LQLVWpULRGD'HIHVDFRQFHQWUDQGRRV QmR JR]DP PDLV GD OLEHUGDGH GH TXH DQWHV JR]DYDP
DQWLJRV 0LQLVWpULRV GD 0DULQKD GR VXEPHWHQGRVHjVPHVPDVOLPLWDo}HVHFRQWUROHTXHVH
([pUFLWRHGD$HURQiXWLFD LPS}HPDRVyUJmRVWRGRVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD'LUHWD
&DVD0LOLWDUGD3UHVLGrQFLDGD5HS~EOL SULQFLSDOPHQWHSDUDDFRQWUDomRHOLFLWDomR
FD
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
5HOHYDQWH HVVD FRQFHSomR SRUTXH GDt GHFRUUH TXH $UW ;,; ² VRPHQWH SRU OHL HVSHFtILFD SRGHUi VHU
´&RPSHWHj-XVWLoD)HGHUDOSURFHVVDUHMXOJDUDomRHPTXH FULDGD DXWDUTXLD H DXWRUL]DGD
DXWRUL]DGD D LQVWLWXLomR
LQVWLWXLomR GH HPSUHVD
ILJXUD FRPR SDUWH IXQGDomR S~EOLFD WHQGR HP YLVWD VXD S~EOLFD GH VRFLHGDGH GH HFRQRPLD PLVWD H GH IXQGDomR
VLWXDomRMXUtGLFDFRQFHLWXDODVVHPHOKDUVHHPVXDRULJHP FDEHQGRjOHLFRPSOHPHQWDUQHVWH~OWLPRFDVRGHILQLUDV
jVDXWDUTXLDV$LQGDTXHRDUWLJR,GD&RQVWLWXLomR iUHDVGHVXDDWXDomR
)HGHUDOQmRVHUHILUDH[SUHVVDPHQWHjVIXQGDo}HVRHQWHQ
GLPHQWRGHVWD&RUWHpRGHTXHDILQDOLGDGHDRULJHPGRV $WHQomR
$WHQomR RV WUDEDOKDGRUHV GDV HPSUHVDV S~EOLFDV QmR
UHFXUVRVHRUHJLPHDGPLQLVWUDWLYRGHWXWHODDEVROXWDDTXH VHUmRFRQVLGHUDGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVPDV
SRUOHLHVWmRVXMHLWDVID]HPGHODVHVSpFLHGRJrQHURDXWDU VLP FHOHWLVWDV UHJLGRV SHOD &/7 PDV QmR SRGHUmR
TXLDµ³67)LQ5HF([WUQ6(SXEOLFHP DFXPXODU FDUJRV QD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD GLUHWD RX
LQGLUHWDHVmRHTXLSDUDGRVDRVIXQFLRQiULRVS~EOLFRVSDUD
3DUDTXHD´IXQGDomRS~EOLFDµSUHVHUYHVXDSHUVRQDOL HIHLWRVSHQDLVFRPHWHPFULPHVWtSLFRVGRVIXQFLRQiULRV
GDGHMXUtGLFD GHGLUHLWRSULYDGRIDUVHiQHFHVViULRTXH S~EOLFRVHPERUDQmRRVHMDP³OHLDRDUWGR&yGLJR
GHVHQYROYDHODVXDVDWLYLGDGHVFRPVHXVSUySULRVUHFXUVRV 3HQDO
HQmRFRPUHFXUVRVSURYHQLHQWHVGRRUoDPHQWRS~EOLFR
1HVVD~OWLPDKLSyWHVHLQH[RUDYHOPHQWHVXDQDWXUH]DVHUi
6RFLHGDGHVGH(FRQRPLD0LVWD
S~EOLFDDLQGDTXHDOHLTXHDLQVWLWXLXHVHXHVWDWXWRD
GHFODUHPSULYDGD
-i DV 6RFLHGDGHV GH (FRQRPLD
6RFLHGDGHV GH (FRQRPLD 0LVWD
0LVWD VmR SHVVRDV
¢(RVHPSUHJDGRVVHUmRIXQFLRQiULRVS~EOLFRV"6LP 6LP
6LP MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR GH TXH SDUWLFLSD R 3RGHU
2 DUW GR QRYR (VWDWXWR GR )XQFLRQDOLVPR 3~EOLFR 3~EOLFR DVVRFLDQGRVH D SDUWLFXODUHV SRU LVVR p TXH p
)HGHUDO/HLQHVWDEHOHFHX(VWD/HLLQVWLWXLR PLVWDSDUDMXQWRVH[SORUDUHPDOJXPDDWLYLGDGHHFRQ{
UHJLPHMXUtGLFRGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVFLYLVGD8QLmRGDV PLFDRXVHUYLoRGHLQWHUHVVHFROHWLYR³DWLYLGDGHVHUYLoR
DXWDUTXLDVLQFOXVLYHDVHPUHJLPHHVSHFLDOHGDVIXQGDo}HV
IXQGDo}HV HVWHTXHVHUiRXWRUJDGRRXGHOHJDGRSHOR3RGHU3~EOLFR
S~EOLFDVIHGHUDLV
S~EOLFDVIHGHUDLV (ODVGHSHQGHPGR3RGHU3~EOLFRSDUDVHUHPFULDGDVH
LJXDOPHQWHGHYHPWHUVXDFULDomRDXWRUL]DGDSRUOHL9HMD
TXHR'HFUHWR/HLQDUW,,,FRPDPRGLILFD
(PSUHVDV3~EOLFDV
omR GR 'HFUHWR/HL Q GHILQH D 6RFLHGDGH GH
(FRQRPLD 0LVWD D HQWLGDGH GRWDGD GH SHUVRQDOLGDGH
$V(PSUHVDV
(PSUHVDV
(PSUHVDV 3~EOLFDVVmRSHVVRDVMXUtGLFDVFULDGDV
3~EOLFDV MXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGRFULDGDSRUOHLSDUDDH[SORUDomR
SHOR3RGHU3~EOLFRPDVVmRFRPRVHIRVVHPHPSUHVDV GHDWLYLGDGHHFRQ{PLFDVREDIRUPDGHVRFLHGDGHDQ{QLPD
SULYDGDV FRPR VH IRVVHP ILUPDV SDUWLFXODUHV WrP FXMDVDo}HVFRPGLUHLWRDYRWRSHUWHQoDPHPVXDPDLRULDj
SHUVRQDOLGDGHMXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGR 8QLmRRXDHQWLGDGHGD$GPLQLVWUDomR,QGLUHWD
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
&RPR Mi PHQFLRQDGR QR LWHP DQWHULRU D HPHQGD $ $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD ,QGLUHWD ³ VHJXQGR R
&RQVWLWXFLRQDOGHILQLXDQHFHVVLGDGHGHOHLDXWRUL 'HFUHWR/HLQVySRGHVHUGHVHPSHQKDGDSHODV
]DGRUD QmR VHQGR D 6RFLHGDGH GH (FRQRPLD 0LVWD $XWDUTXLDVRXSHODV SDUDHVWDWDLVRXVHMDDV(PSUHVDV
DUDHVWDWDLV
SURSULDPHQWH FULDGD SRU OHL 3DUD FRQVWLWXtOD D 8QLmR 3~EOLFDVDV6RFLHGDGHVGH(FRQRPLD0LVWDHDLQGDDV
GHYHUiREULJDWRULDPHQWHREVHUYDUDIRUPDXPDVRFLH )XQGDo}HV3~EOLFDVHRV6HUYLoRV3~EOLFRV$XW{QRPRV
GDGHDQ{QLPD6$(VySRGHUiID]rORVHKRXYHUOHL
DXWRUL]DQGR D FULDomR GHYHQGR R FDSLWDO VRFLDO VHU $VVLPWDPEpPDV(QWLGDGHV3DUDHVWDWDLVWrPGHFLVLYR
FRQVWLWXtGRSRUEHQVS~EOLFRVHVXEVFULo}HVGHSDUWLFXOD SDSHOQDDGPLQLVWUDomRLQGLUHWD
UHV
,PSRUWDQWHDLQGDpTXHD8QLmRGHYHUiGHWHUDPDL
RULDGDVDo}HVFRPGLUHLWRDYRWR³QDWXUDOPHQWHSDUD
6HUYLoRV6RFLDLV$XW{QRPRV
TXHWHQKDRFRQWUROHGDVRFLHGDGHSRGHQGRHVFROKHUVXD
SUHVLGrQFLDGLUHWRULDHWF
VHUYLoRV
VHUYLoRV VRFLDLV
2VVHUYLoRV VRFLDLV DXW{QRPRVFRQVWLWXHPD~OWLPD
DXW{QRPRV
$WHQomR
$WHQomR R SHVVRDO WUDEDOKDGRUHV GDV VRFLHGDGHV GH HVSpFLHGDV(QWLGDGHVSDUDHVWDWDLVVmRRVVHUYLoRVLQVWLWXt
HFRQRPLDPLVWDVHUmRFHOHWLVWDVVXMHLWRVDUH GRVSRUOHLTXHOKHVGiSHUVRQDOLGDGHGHGLUHLWRSULYDGR
JLPHSUHYLGHQFLiULRGHWRGRWUDEDOKDGRUFRPXP(QWUH FULDQGRRVFRPILPGHJUDWXLWDPHQWHSUHVWDUHPDVVLVWrQ
WDQWR HPERUD QmR VHMDP IXQFLRQiULRV S~EOLFRV ILFDP FLDRXHQVLQRDGHWHUPLQDGDVFDWHJRULDVVRFLDLVRXSURILV
VXMHLWRVjSURLELomRGHDFXPXODomRGHFDUJRVQD$GPL VLRQDLV &RPR R VHUYLoR TXH SUHVWDP p JUDWXLWR VmR
QLVWUDomRGLUHWDRXLQGLUHWDHSDUDHIHLWRVSHQDLVVHUmR VXVWHQWDGDVSRUGRWDo}HVRUoDPHQWiULDVRXSRUFRQWULEXL
FRQVLGHUDGRVIXQFLRQiULRVS~EOLFRVFRQIRUPHRVUHFRQKH o}HVWULEXWiULDV([HPSORV6(6,6(1$,6(6&HWF
FHRDUWGR&yGLJR3HQDO
2V6HUYLoRV6RFLDLV$XW{QRPRVILFDPYLQFXODGRVDR
yUJmRHVWDWDOUHODFLRQDGRFRPVXDDWLYLGDGHTXHVREUH
HOHVH[HUFHFRQWUROHGHDWLYLGDGHVSUHVWDomRGHFRQWDVGDV
(QWLGDGHV3DUDHVWDWDLV YHUEDVS~EOLFDVSDVVDGDVHWF
3DUDR6DXGRVR3URI+(/</23(60(,5(//(6(QWLGD 23URI+(/</23(60(,5(//(6GHVWDTXHUHDOL]DP
GHV SDUDHVWDWDLV VmR SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR DWLYLGDGHV S~EOLFDV RX GH LQWHUHVVH S~EOLFR GHOHJDGDV RX
FXMDFULDomRpDXWRUL]DGDSRUOHLFRPSDWULP{QLRS~EOLFR UHFRQKHFLGDV³LQ 'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYR %UDVLOHLUR HG57
RXPLVWRSDUDUHDOL]DomRGHDWLYLGDGHVREUDVRXVHUYLoRVGH S
LQWHUHVVHFROHWLYRVREQRUPDVHFRQWUROHGR(VWDGR1mRVH
FRQIXQGHPFRPDVDXWDUTXLDVQHPVHLGHQWLILFDPFRPDV
HQWLGDGHVHVWDWDLV2SDUDHVWDWDOQmRpHVWDWDOQHPpR
SDUWLFXODU p R PHLR WHUPR HQWUH R S~EOLFR H R SULYDGR
-XVWDS}HVHDR(VWDGRVHPRLQWHJUDUFRPRRDXWiUTXLFR
RXDOKHDUVHFRPRRSDUWLFXODU7HPSHUVRQDOLGDGHSULYDGD
PDV UHDOL]D DWLYLGDGHV GH LQWHUHVVH S~EOLFR H SRU LVVR
PHVPR RV DWRV GH VHXV GLULJHQWHV UHYHVWLQGRVH GH FHUWD
DXWRULGDGHVXMHLWDPVHDPDQGDGRGHVHJXUDQoD/HL
GH DUW H j DomR SRSXODU /HL Q GH
DUW³LQ'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYR%UDVLOHLURHG57
S
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
7(67(6
&DEH
&DEHDRV
DRVyUJmRV
yUJmRVHHQWLGDGHV
HQWLGDGHVGR
GRSRGHU
SRGHUS~EOLFR
S~EOLFRREVHUYDGDV D RDFHVVRDLQIRUPDo}HVS~EOLFDV
DV
DVQRUPDV
QRUPDVHSURFHGLPHQWRV
SURFHGLPHQWRVHVSHFtILFRV
HVSHFtILFRVDSOLFiYHLV
DSOLFiYHLVDVVHJX E DDXWHQWLFLGDGHGDVLQIRUPDo}HV
UDUDSURWHomRGDLQIRUPDomRJDUDQWLQGRVHVXD F LQWHJULGDGHGRVDFXVDGRV
D GLVSRQLELOLGDGH G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
E DXWHQWLFLGDGH
F LQWHJULGDGH (P
(PUHODomR
UHODomRDR
DRDFHVVRjLQIRUPDomRDVVLQDOHD
DFHVVRjLQIRUPDomRDVVLQDOHDDOWHUQDWLYD
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV ,QFRUUHWD
D 3DUD R DFHVVR D LQIRUPDo}HV GH LQWHUHVVH S~EOLFR D
2 DFHVVR
DFHVVR j LQIRUPDomR
LQIRUPDomR FRPSUHHQGH
FRPSUHHQGH HQWUH
HQWUH RXWURV RV LGHQWLILFDomRGRUHTXHUHQWHQmRSRGHFRQWHUH[LJrQFLDV
GLUHLWRVGHREWHU TXHLQYLDELOL]HPDVROLFLWDomR
D RULHQWDomRVREUHRVSURFHGLPHQWRVSDUDDFRQVHFXomRGH E 2yUJmRRXHQWLGDGHS~EOLFDGHYHUiDXWRUL]DURXFRQFH
DFHVVREHPFRPRVREUHRORFDORQGHSRGHUiVHUHQFRQ GHURDFHVVRLPHGLDWRjLQIRUPDomRGLVSRQtYHO
WUDGDRXREWLGDDLQIRUPDomRDOPHMDGD F 2 VHUYLoR GH EXVFD H IRUQHFLPHQWR GD LQIRUPDomR p
E LQIRUPDomRFRQWLGDHPUHJLVWURVRXGRFXPHQWRVSURGX JUDWXLWRVDOYRQDVKLSyWHVHVGHUHSURGXomRGHGRFXPHQ
]LGRV RX DFXPXODGRV SRU VHXV yUJmRV RX HQWLGDGHV WRVSHORyUJmRRXHQWLGDGHS~EOLFDFRQVXOWDGDVLWXDomR
UHFROKLGRVRXQmRDDUTXLYRVS~EOLFRV HP TXH SRGHUi VHU FREUDGR H[FOXVLYDPHQWH R YDORU
F LQIRUPDomRSURGX]LGDRXFXVWRGLDGDSRUSHVVRDItVLFDRX QHFHVViULRDRUHVVDUFLPHQWRGRFXVWRGRVVHUYLoRVHGRV
HQWLGDGH SULYDGD GHFRUUHQWH GH TXDOTXHU YtQFXOR FRP PDWHULDLVXWLOL]DGRV
VHXV yUJmRV RX HQWLGDGHV PHVPR TXH HVVH YtQFXOR Mi G 4XDQGR VH WUDWDU GH DFHVVR j LQIRUPDomR FRQWLGD HP
WHQKDFHVVDGR GRFXPHQWR FXMD PDQLSXODomR SRVVD SUHMXGLFDU VXD
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV LQWHJULGDGHRSHGLGRGHYHUiQHJDGR
4X DQGR
DQGR QmR
QmR IRU
IRU DXWRUL]DGR
DXWRUL]DGR DFHVVR
DFHVVR LQWHJUDO
LQWHJUDO j LQIRUPDomR 'HFQ
'HFQ 2V VtWLRV QD ,QWHUQHW GRV yUJmRV H
SRUVHUHODSDUFLDOPHQWHVLJLORVDpDVVHJXUDGRRDFHVVR HQWLGDGHV
HQWLGDGHVGHYHUmR
GHYHUmRHP
HPFXPSULPHQWR
FXPSULPHQWRjV jVQRUPDV
QRUPDVHVWDEHOHFL
D j SDUWH QmR VLJLORVD SRU PHLR GH FHUWLGmR H[WUDWRRX GDV
GDVSHOR
SHOR0LQLVWpULR
0LQLVWpULRGR
GR3ODQHMDPHQWR
3ODQHMDPHQWR2UoDPHQWR
2UoDPHQWRH*HVWmR
FySLDFRPRFXOWDomRGDSDUWHVREVLJLOR DWHQGHUDRVVHJXLQWHVUHTXLVLWRVHQWUHRXWURV
E RUROGHGRFXPHQWRVFODVVLILFDGRVFRPRVLJLORVRVFRP D FRQWHUIHUUDPHQWDGHSHVTXLVDGHFRQWH~GRTXHSHUPLWD
LGHQWLILFDomRSDUDUHIHUrQFLDIXWXUD RDFHVVRjLQIRUPDomRGHIRUPDREMHWLYDWUDQVSDUHQWH
F DRUHODWyULRHVWDWtVWLFRFRQWHQGRDTXDQWLGDGHGHSHGLGRV FODUDHHPOLQJXDJHPGHIiFLOFRPSUHHQVmR
GHLQIRUPDomRUHFHELGRV E SRVVLELOLWDUJUDYDomRGHUHODWyULRVHPGLYHUVRVIRUPDWRV
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV HOHWU{QLFRV LQFOXVLYH DEHUWRV H QmR SURSULHWiULRV WDLV
FRPRSODQLOKDVHWH[WRGHPRGRDIDFLOLWDUDDQiOLVHGDV
e GHYHU
GHYHU GRV
GRV yUJmRV
yUJmRV H HQWLGDGHV S~EOLFDV SURPRYHU D LQIRUPDo}HV
GLYXOJDomR
GLYXOJDomR HP
HP ORFDO
ORFDO GH IiFLO DFHVVR QR kPELWR GH VXDV F LQGLFDULQVWUXo}HVTXHSHUPLWDPDRUHTXHUHQWHFRPXQL
FRPSHWrQFLDV GH LQIRUPDo}HV GH LQWHUHVVH FROHWLYR RX FDUVHSRUYLDHOHWU{QLFDRXWHOHI{QLFDFRPRyUJmRRX
JHUDOSRUHOHVSURGX]LGDVRXFXVWRGLDGDV HQWLGDGH
D LQGHSHQGHQWHGHUHFHELPHQWR G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
E DSyVUHTXHULPHQWRFDEtYHO
F LQGHSHQGHQWHPHQWHGHUHTXHULPHQWRV 'HFQ
'HFQ 3RGHUi IRUPXODU SHGLGR GH DFHVVR j
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV LQIRUPDomR
D DSHQDVSHVVRDVFRQVWLWXtGDVGHDGYRJDGR
6HJXQGR
6HJXQGRD/HL
/HLQVHUi
Q VHUiDVVHJXUDGR
DVVHJXUDGRPHGLDQWH E VRPHQWHDVSHVVRDV-XUtGLFDGHGLUHLWRS~EOLFR
UHDOL]DomR
UHDOL]DomR GH
GH DXGLrQFLDV
DXGLrQFLDV RX
RX FRQVXOWDV
FRQVXOWDV S~EOLFDV
S~EOLFDV LQFHQWLYR F TXDOTXHUSHVVRDQDWXUDORXMXUtGLFD
jSDUWLFLSDomRSRSXODURXDRXWUDVIRUPDVGHGLYXOJDomR
jSDUWLFLSDomRSRSXODURXDRXWUDVIRUPDVGHGLYXOJDomR G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
'
'DUW/HLQ
'
'
'DUW/Q
$
$DUW/HLQ
$ '
'DUW/Q
&
&DUW/HLQ
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$
$DUW,,/HLQ
$ &
&DUW'HFQ
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
'HFQ1HJDGRRSHGLGRGHDFHVVRjLQIRUPD
'HFQ1HJDGRRSHGLGRGHDFHVVRjLQIRUPD $
$ SHQD
SHQD DSOLFiYHO
DSOLFiYHO DR
DR VHUYLGRU S~EOLFR SHOD
VHUYLGRU S~EOLFR SHOD &RPLVVmR GH
omR
omR VHUi
VHUi HQYLDGD
HQYLDGD DR
DR UHTXHUHQWH
UHTXHUHQWH QR
QR SUD]R
SUD]R GH
GH UHVSRVWD eWLFDpDGH
FRPXQLFDomRFRP DFHQVXUD
D UD]}HVGDQHJDWLYDGHDFHVVRHVHXIXQGDPHQWROHJDO E VXVSHQVmR
E SRVVLELOLGDGH H SUD]R GH UHFXUVR FRP LQGLFDomRGD F GHPLVVmR
DXWRULGDGHTXHRDSUHFLDUi G FDVVDomRGHDSRVHQWDGRULD
F SRVVLELOLGDGHGHDSUHVHQWDomRGHSHGLGRGHGHVFODVVLILFD
omRGDLQIRUPDomRTXDQGRIRURFDVRFRPLQGLFDomRGD eGHYHUGRVHUYLGRUS~EOLFR
eGHYHUGRVHUYLGRUS~EOLFR
DXWRULGDGHFODVVLILFDGRUDTXHRDSUHFLDUi D SOHLWHDUVROLFLWDUSURYRFDUVXJHULURXUHFHEHUTXDOTXHU
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV WLSR GH DMXGD ILQDQFHLUD RX YDQWDJHP GH TXDOTXHU
HVSpFLHSDUDVLSDUDRFXPSULPHQWRGDVXDPLVVmR
$
$ PRUDOLGDGH
PRUDOLGDGH GD
GD $GPLQLVWUDomR
$GPLQLVWUDomR 3~EOLFD QmR VH
3~EOLFD QmR VH OLPLWD
OLPLWD j E DOWHUDU RX GHWXUSDU R WHRU GH GRFXPHQWRV TXH GHYD
GLVWLQomR
GLVWLQomR HQWUH
HQWUH R EHP
EHP H R PDO
PDO GHYHQGR
GHYHQGR VHU
VHU DFUHVFLGD
DFUHVFLGD GD HQFDPLQKDUSDUDSURYLGrQFLDV
LGHLDGHTXHRILPpVHPSUH F LOXGLURXWHQWDULOXGLUTXDOTXHUSHVVRDTXHQHFHVVLWHGR
D REHPFRPXP DWHQGLPHQWRHPVHUYLoRVS~EOLFRV
E RHTXLOtEULRGDOHJDOLGDGH G IDFLOLWDUDILVFDOL]DomRGHWRGRVDWRVRXVHUYLoRVSRUTXHP
F SUHVHUYDomRGDKRQUD GHGLUHLWR
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
1DV
1DV
1DVFRPSUDV
FRPSUDVHYHQWXDLV
HYHQWXDLVGH
GHJrQHURV
JrQHURVDOLPHQWtFLRV
DOLPHQWtFLRVSHUHFtYHLV
$ IXQomRS~EOLFD
$IXQomR S~EOLFDGHYH
GHYHVHU
VHUWLGD
WLGDFRPR
FRPRH[HUFtFLR
H[HUFtFLRSURILVVLRQDO HP
HPFHQWUR
FHQWURGH
GHDEDVWHFLPHQWR
DEDVWHFLPHQWRRX
RXVLPLODU
VLPLODUUHDOL]DGDV
UHDOL]DGDVGLUHWD
H
HSRUWDQWR
SRUWDQWRVH
VHLQWHJUD
LQWHJUDQD
QDYLGD
YLGDSDUWLFXODU
SDUWLFXODUGH
GHFDGD
FDGDVHUYLGRU PHQWHFRPEDVHQRSUHoRGRGLDDOLFLWDomRVHUi
S~EOLFR $VVLP
S~EOLFR $VVLP RV
RV IDWRVHDWRVYHULILFDGRVQDFRQGXWDGR
IDWRVHDWRVYHULILFDGRVQDFRQGXWDGR D LQGLVSHQViYHO
GLDDGLDHPVXDYLGDSULYDGDSRGHUmR E GLVSHQViYHO
D GLPLQXLURERPFRQFHLWRQDYLGDSULYDGD F REULJDWyULD
E DFUHVFHURFRQFHLWRQDYLGDIXQFLRQDO G IDFXOWDWLYD
F DFUHVFHURXGLPLQXLURVHXERPFRQFHLWRQDYLGDIXQFLR
QDO 3DUD
3DUD
3DUDFRQWUDWDomR
FRQWUDWDomRGH
GHSURILVVLRQDO
SURILVVLRQDOGH
GHTXDOTXHU
TXDOTXHUVHWRU
VHWRUDUWtVWLFR
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV RX
RXDWUDYpV
DWUDYpVGH
GHHPSUHViULR
HPSUHViULRH[FOXVLYR
H[FOXVLYRGHVGH
GHVGHTXH
TXHFRQVDJUDGR
SHOD
SHOD FUtWLFD
FUtWLFD HVSHFLDOL]DGD
HVSHFLDOL]DGD RX
RX SHOD
SHOD RSLQLmR
RSLQLmR S~EOLFD
S~EOLFD D
6mRGHYHUHVIXQGDPHQWDLVGRVHUYLGRUS~EOLFR
6mRGHYHUHVIXQGDPHQWDLVGRVHUYLGRUS~EOLFR OLFLWDomRVHUi
D H[HUFHUVXDVDWULEXLo}HVFRPUDSLGH]SHUIHLomRHUHQGL D LQGLVSHQViYHO
PHQWR SRQGR ILP RX SURFXUDQGR SULRULWDULDPHQWH E GLVSHQViYHO
UHVROYHU VLWXDo}HV SURFUDVWLQDWyULDV SULQFLSDOPHQWH F H[LJtYHO
GLDQWHGHILODVRXGHTXDOTXHURXWUDHVSpFLHGHDWUDVRQD G LQH[LJtYHO
SUHVWDomR GRV VHUYLoRV SHOR VHWRU HP TXH H[HUoD VXDV
DWULEXLo}HVFRPRILPGHHYLWDUGDQRPRUDODRXVXiULR $
$ PRGDOLGDGH GH OLFLWDomR HQWUH TXDLVTXHU LQWHUHVVDGRV
E PDQWHUVHDWXDOL]DGRFRPDVLQVWUXo}HVDVQRUPDVGH TXH
TXHQD
QDIDVH
IDVHLQLFLDO
LQLFLDOGH
GHKDELOLWDomR
KDELOLWDomRSUHOLPLQDU
SUHOLPLQDUFRPSURYHP
VHUYLoRHDOHJLVODomRSHUWLQHQWHVDRyUJmRRQGHH[HUFH SRVVXLURVUHTXLVLWRVPtQLPRVGHTXDOLILFDomRH[LJLGRVQR
VXDVIXQo}HV
HGLWDOSDUDH[HFXomRGHVHXREMHWRGHQRPLQDVH
F H[HUFHUFRPHVWULWDPRGHUDomRDVSUHUURJDWLYDVIXQFLR
D FRQFRUUrQFLD
QDLV TXH OKH VHMDP DWULEXtGDV DEVWHQGRVH GH ID]rOR
E WRPDGDGHSUHoRV
FRQWUDULDPHQWHDRVOHJtWLPRVLQWHUHVVHVGRVXVXiULRVGR
F FRQYLWH
VHUYLoRS~EOLFRHGRVMXULVGLFLRQDGRVDGPLQLVWUDWLYRV
G FRQFXUVR
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
$
$PRGDOLGDGH
PRGDOLGDGHGH
GHOLFLWDomR
OLFLWDomRHQWUH
HQWUHLQWHUHVVDGRV
LQWHUHVVDGRVGHYLGDPHQWH
6HU
6HU
6HUHP
HPIXQomR
IXQomRGH
GHVHX
VHXHVStULWR
HVStULWRGH
GHVROLGDULHGDGH
VROLGDULHGDGHFRQLYHQWH
FDGDVWUDGRV
FDGDVWUDGRVRX
RXTXH
TXHDWHQGHUHP
DWHQGHUHPWRGDV
WRGDVDV
DVFRQGLo}HV
FRQGLo}HVH[LJLGDV
FRPHUURRX LQIUDomRDHVWH
FRPHUURRXLQIUDomR HVWH&yGLJR
&yGLJRGH
GHeWLFD
eWLFDRX
RXDR&yGLJR
SDUD
SDUDFDGDVWUDPHQWR
FDGDVWUDPHQWRDWp
DWpR
GLD
GLDDQWHULRU
DQWHULRUjGDWD
GDWDGR
GRUHFHEL
GHeWLFDGHVXDSURILVVmRpFRQVLGHUDGR
PHQWR
PHQWRGDV
GDVSURSRVWDV
SURSRVWDVREVHUYDGD
REVHUYDGDDQHFHVViULD
QHFHVViULDTXDOLILFDomR
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E YHGDGRDRVHUYLGRUS~EOLFR
F DFHLWiYHOGRSRQWRGHYLVWDILODQWUySLFR D FRQFRUUrQFLD
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV E WRPDGDGHSUHoRV
F OHLOmR
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eYHGDGRDRVHUYLGRUS~EOLFR G FRQYLWH
D RXVRGRFDUJRRXIXQomRIDFLOLGDGHVDPL]DGHVWHPSR
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PRGDOLGDGH GH OLFLWDomR HQWUH LQWHUHVVDGRV GR UDPR
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FRQYLGDGRV HP Q~PHUR PtQLPR
HP Q~PHUR PtQLPR GH
GH WUrV
WUrV SHOD
SHOD XQLGDGH
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FDGDVWUDGRVQDFRUUHVSRQGHQWHHVSHFLDOLGDGHTXHPDQLIHV
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WHP VHX
VHX LQWHUHVVH
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FRP DQWHFHGrQFLD
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G WRPDGDGHSUHoRV G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
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HQWUH TXDLVTXHU
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3DUD
3DUD HIHLWR
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SDUD HVFROKD
HVFROKD GH
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PHGLDQWH D LQVWLWXLomR D yUJmR
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F FRQYLWH GRVQRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYR
G FRQFXUVR D SHVVRDVItVLFDVRXMXUtGLFDVTXHRLQLFLHPFRPRWLWXODUHV
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$
$ PRGDOLGDGH
PRGDOLGDGH GHGH OLFLWDomR
OLFLWDomR HQWUH TXDLVTXHU LQWHUHVVDGRV GLUHLWRGHUHSUHVHQWDomR
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SURGXWRV OHJDOPHQWH
OHJDOPHQWH DSUHHQGLGRV
DSUHHQGLGRV RXSHQKRUD
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GRV D TXHP
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RIHUHFHU R PDLRU
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D WRPDGDGHSUHoRV F DV SHVVRDV RX DV DVVRFLDo}HV OHJDOPHQWHFRQVWLWXtGDV
E FRQYLWH TXDQWRDGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVGLIXVRV
F OHLOmR G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
G FRQFRUUrQFLD
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6HJXQGR
6HJXQGR D /HL
/HL Q
Q
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WHUFHLURV HVWUDQKRV DR
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VRE SHQD E SXEOLFDGRVQRkPELWRIHGHUDO
GH F SXEOLFDGRVQRPHLRRILFLDO
D QXOLGDGH G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
E DQXODomR
F QRYDOLFLWDomR 2DWRGHGHOHJDomRHVSHFLILFDUi
2DWRGHGHOHJDomRHVSHFLILFDUi
D DV PDWpULDV H SRGHUHV WUDQVIHULGRV D GXUDomR HRV
2
2 FRQWU
FRQWU DWDGR
DWDGR p UHVSRQViYHO
UHVSRQViYHO SHORV
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FDXVDGRV GLUHWD REMHWLYRVGDGHOHJDomR
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WHUFHLURVGHFRUUHQWHV
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F HRUHFXUVRFDEtYHOSRGHQGRFRQWHUUHVVDOYDGHH[HUFtFLR
FXOSDRXGRORQDH[HFXomRGRFRQWUDWRQmRH[FOXLQGRRX
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G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
D DILVFDOL]DomRGRyUJmRFRPSHWHQWH
E RDFRPSDQKDPHQWRGRSRGHUH[HFXWLYR
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6HJXQGR
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LQH[LVWLQGRFRPSHWrQFLD
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F DILVFDOL]DomRRXRDFRPSDQKDPHQWRSHORyUJmRLQWHUHV
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SURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRGHYHUiVHULQLFLDGR
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D GHPHQRUJUDXKLHUiUTXLFRSDUDGHFLGLU
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5H]D
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F GHPHQRUQtYHOKLHUiUTXLFRSDUDFRQFOXLU
D OHJDOLGDGHILQDOLGDGHHPRWLYDomR
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
E UD]RDELOLGDGHSURSRUFLRQDOLGDGHPRUDOLGDGHHDPSOD
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6HJXQGR Q
p LPSHGLGRGH
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F FRQWUDGLWyULR VHJXUDQoD MXUtGLFD LQWHUHVVH S~EOLFRH
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G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV E WHQKD SDUWLFLSDGR RX YHQKD D SDUWLFLSDU FRPRSHULWR
WHVWHPXQKD RX UHSUHVHQWDQWH RX VH WDLV VLWXDo}HV
3DUD
3DUD
3DUD HIHLWR
HIHLWR GD
GD /HL
/HL Q
Q D XQLGDGH GH DWXDomR RFRUUHPTXDQWRDRF{QMXJHFRPSDQKHLURRXSDUHQWHH
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LQWHJUDQWH GD
GD HVWUXWXUD
HVWUXWXUD GD $GPLQLVWUDomR GLUHWD H GD DILQVDWpRWHUFHLURJUDX
HVWUXWXUDGD$GPLQLVWUDomRLQGLUHWDGHQRPLQDVH F HVWHMDOLWLJDQGRMXGLFLDORXDGPLQLVWUDWLYDPHQWHFRPR
D yUJmR LQWHUHVVDGRRXUHVSHFWLYRF{QMXJHRXFRPSDQKHLUR
E DXWRULGDGH G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
F HQWLGDGH
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV 6HJXQGR
6HJXQGR
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Q VHUDUJXLGD
SRGHVHU DUJXLGDDVXVSHLomR
VXVSHLomRGH
DXWRULGDGH RX VHUYLGRU TXH WHQKD DPL]DGH tQWLPD RX
3DUD
3DUD
3DUD HIHLWR
HIHLWR GD
GD /HL
/HL Q
Q
D XQLGDGH
XQLGDGH GH DWXDomR LQLPL]DGHQRWyULDFRP
LQLPL]DGHQRWyULDFRPDOJXP
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D VHJXQGRJUDX WLYDSDWULP{QLRSUySULRJHULGRSHORVUHVSHFWLYRVyUJmRV
E WHUFHLURJUDX GHGLUHomRHIXQFLRQDPHQWRFXVWHDGRSRUUHFXUVRVGD
F TXDUWRJUDX 8QLmRHGHRXWUDVIRQWHV
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV F WrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGHDVHUHPFULDGDV
SRU OHL E WHUHP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR
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6HJXQGR
6HJXQGRD/HL
/HLQ
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,QH[LVWLQGRGLVSRVLomR
GLVSRVLomRHVSHFtIL S~EOLFRWHUHPSDWULP{QLRSUySULRGWHUHPFDSDFL
FD
FD RV
RV DWRV
DWRV GR
GR yUJmR
yUJmR RX DXWRULGDGH UHVSRQViYHO SHOR GDGH GH DXWRDGPLQLVWUDomR H VXEPHWHUHPVH D
SURFHVVR
SURFHVVRHGRVDGPLQLVWUDGRVTXHGHOHSDUWLFLSHPGHYHP FRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRHIGHVHPSHQKDUHPIXQo}HV
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VHUSUDWLFDGRVQRSUD]RGH WLSLFDPHQWHS~EOLFDV
D RLWRGLDVVDOYRPRWLYRGHIRUoDPDLRU G VmR SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR PDV TXH VmR
E VHLVGLDVVDOYRPRWLYRGHIRUoDPDLRU FULDGDVDSHQDVFRPDXWRUL]DomROHJDOHWrPSDWULP{QLR
F FLQFRGLDVVDOYRPRWLYRGHIRUoDPDLRU S~EOLFRRXH[FHSFLRQDOPHQWHSDWULP{QLRPLVWRS~EOL
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV FRSULYDGRWHQGRSRUREMHWLYRDUHDOL]DomRGHDWLYLGD
GHVREUDVRXVHUYLoRVGHLQWHUHVVHJHUDO
6HJXQGR
6HJXQGR
6HJXQGR D /HL
/HL Q
Q
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TXDQGR GDGRV DWXDo}HV RX
GRFXPHQWRV
GRFXPHQWRV VRO
VROLFLWDGRV
LFLWDGRV DR
DR LQWHUHVVDGR
LQWHUHVVDGR IRUHP
IRUHP QHFHVViULRV $V(QWLGDGHV3DUDHVWDWDLV
$V(QWLGDGHV3DUDHVWDWDLV
jDSUHFLDomR GHSHGLGR
DSUHFLDomRGH SHGLGRIRUPXODGRRQmRDWHQGLPHQWR
IRUPXODGRRQmRDWHQGLPHQWRQR D VmR HQWLGDGHV GRWDGDV GH SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH
SUD]R
SUD]RIL[DGR
IL[DGRSHOD
SHOD$GPLQLVWUDomR
$GPLQLVWUDomRSDUD
SDUDDUHVSHFWLYD
UHVSHFWLYDDSUHVHQ
DSUHVHQ GLUHLWRSULYDGRVHPILQVOXFUDWLYRVFULDGDHPYLUWXGHGH
WDomRLPSOLFDUi
WDomRLPSOLFDUi DXWRUL]DomR OHJLVODWLYD SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH
D DUTXLYDPHQWRGRSURFHVVR DWLYLGDGHV TXH QmR H[LMDP H[HFXomR SRU yUJmRV RX
E VXVSHQVmRGRSURFHVVR HQWLGDGHVGHGLUHLWRS~EOLFRFRPDXWRQRPLDDGPLQLVWUD
F UHWHQomRGRSURFHVVR WLYDSDWULP{QLRSUySULRJHULGRSHORVUHVSHFWLYRVyUJmRV
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV GHGLUHomRHIXQFLRQDPHQWRFXVWHDGRSRUUHFXUVRVGD
8QLmRHGHRXWUDVIRQWHV
6HJXQGR
6HJXQGR
6HJXQGRD/HL
/HLQ
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RVRVLQWHUHVVDGRV
LQWHUHVVDGRVVHUmR
VHUmRLQWLPDGRV E VmRSHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRSULYDGRGHTXHSDUWLFLSD
GH
GH SURYD
SURYD RX
RX GLOLJrQFLD
GLOLJrQFLD RUGH
RUGHQDGD
QDGD FRP
FRP DQWHFHGrQFLD R3RGHU3~EOLFRDVVRFLDQGRVHDSDUWLFXODUHVSDUDMXQWRV
PtQLPDGH H[SORUDUHPDOJXPDDWLYLGDGHHFRQ{PLFDRXVHUYLoRGH
D FLQFRGLDV~WHLVPHQFLRQDQGRVHGDWDKRUDHORFDOGH LQWHUHVVHFROHWLYR
UHDOL]DomR F WrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGHDVHUHPFULDGDV
E WUrV GLDV ~WHLV PHQFLRQDQGRVH GDWD KRUD H ORFDOGH SRU OHL E WHUHP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR
UHDOL]DomR S~EOLFRWHUHPSDWULP{QLRSUySULRGWHUHPFDSDFL
F GH] GLDV ~WHLV PHQFLRQDQGRVH GDWD KRUD H ORFDOGH GDGH GH DXWRDGPLQLVWUDomR H VXEPHWHUHPVH D
UHDOL]DomR FRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRHIGHVHPSHQKDUHPIXQo}HV
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV WLSLFDPHQWHS~EOLFDV
G VmR SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR PDV TXH VmR
6HJXQGR
6HJXQGR
6HJXQGRD/HL
/HLQ
Q
WrP
WrPOHJLWLPLGDGH
OHJLWLPLGDGHSDUD
SDUDLQWHUSRU FULDGDVDSHQDVFRPDXWRUL]DomROHJDOHWrPSDWULP{QLR
UHFXUVRDGPLQLVWUDWLYR
UHFXUVRDGPLQLVWUDWLYR S~EOLFRRXH[FHSFLRQDOPHQWHSDWULP{QLRPLVWRS~EOL
D RVWLWXODUHVGHGLUHLWRVHLQWHUHVVHVTXHIRUHPSDUWHQR FRSULYDGRWHQGRSRUREMHWLYRDUHDOL]DomRGHDWLYLGD
SURFHVVR GHVREUDVRXVHUYLoRVGHLQWHUHVVHJHUDO
E DTXHOHVFXMRVGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVIRUHPLQGLUHWDPHQWH
DIHWDGRVSHODGHFLVmRUHFRUULGD $V(PSUHVDV3~EOLFDV
$V(PSUHVDV3~EOLFDV
F DVRUJDQL]Do}HVHDVVRFLDo}HVUHSUHVHQWDWLYDVQRWRFDQWH D VmRSHVVRDVMXUtGLFDVFULDGDVSHOR3RGHU3~EOLFRPDVVmR
DGLUHLWRVHLQWHUHVVHVFROHWLYRVHRVFLGDGmRVRXDVVRFLD FRPRVHIRVVH´HPSUHVDVSULYDGDVµWHQGRSHUVRQDOLGDGH
o}HVTXDQWRDGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVGLIXVRV MXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGRORJRUHJHPVHSHORVSUHFHLWRV
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV FRPHUFLDLV
E VmRSHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRSULYDGRGHTXHSDUWLFLSD
6HJXQGR
6HJXQGR
6HJXQGR D /HL
/HL Q
Q
R UHFXUVRQmRVHUiFRQKHFLGR
UHFXUVRQmRVHUiFRQKHFLGR R3RGHU3~EOLFRDVVRFLDQGRVHDSDUWLFXODUHVSDUDMXQWRV
TXDQGRLQWHUSRVWR H[SORUDUHPDOJXPDDWLYLGDGHHFRQ{PLFDRXVHUYLoRGH
D IRUDGRSUD]RRXSHUDQWHyUJmRLQFRPSHWHQWH LQWHUHVVHFROHWLYR
E SRUTXHPQmRVHMDOHJLWLPDGR F WrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGHDVHUHPFULDGDV
F DSyVH[DXULGDDHVIHUDDGPLQLVWUDWLYD SRU OHL E WHUHP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV S~EOLFRWHUHPSDWULP{QLRSUySULRGWHUHPFDSDFL
GDGH GH DXWRDGPLQLVWUDomR H VXEPHWHUHPVH D
$V$XWDUTXLDV
$V$XWDUTXLDV
$V$XWDUTXLDV FRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRHIGHVHPSHQKDUHPIXQo}HV
D VmRSHVVRDVMXUtGLFDVFULDGDVSHOR3RGHU3~EOLFRPDVVmR WLSLFDPHQWHS~EOLFDV
FRPRVHIRVVH´HPSUHVDVSULYDGDVµWHQGRSHUVRQDOLGDGH G VmR SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR PDV TXH VmR
MXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGRORJRUHJHPVHSHORVSUHFHLWRV FULDGDVDSHQDVFRPDXWRUL]DomROHJDOHWrPSDWULP{QLR
FRPHUFLDLV S~EOLFRRXH[FHSFLRQDOPHQWHSDWULP{QLRPLVWRS~EOL
E VmR HQWLGDGHV GRWDGDV GH SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH FRSULYDGRWHQGRSRUREMHWLYRDUHDOL]DomRGHDWLYLGD
GLUHLWRSULYDGRVHPILQVOXFUDWLYRVFULDGDHPYLUWXGHGH GHVREUDVRXVHUYLoRVGHLQWHUHVVHJHUDO
DXWRUL]DomR OHJLVODWLYD SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH
DWLYLGDGHV TXH QmR H[LMDP H[HFXomR SRU yUJmRV RX $V6RFLHGDGHVGH(FRQRPLD0LVWD
$V6RFLHGDGHVGH(FRQRPLD0LVWD
HQWLGDGHVGHGLUHLWRS~EOLFRFRPDXWRQRPLDDGPLQLVWUD D VmRSHVVRDVMXUtGLFDVFULDGDVSHOR3RGHU3~EOLFRPDVVmR
FRPRVHIRVVH´HPSUHVDVSULYDGDVµWHQGRSHUVRQDOLGDGH
MXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGRORJRUHJHPVHSHORVSUHFHLWRV
FRPHUFLDLV
&
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$DUW/Q
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$
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8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
/HJLVODomR
E VmRSHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRSULYDGRGHTXHSDUWLFLSD 2
2SULQFtSLR
SULQFtSLRLQWHUQDFLRQDO
LQWHUQDFLRQDOTXH
TXHH[LJH
H[LJHTXH
TXHQRVVRV
QRVVRVJRYHUQDQ
R3RGHU3~EOLFRDVVRFLDQGRVHDSDUWLFXODUHVSDUDMXQWRV WHVFRQVLGHUHPLJXDLVWRGRVRVSDtVHVWDQWRRVSHTXHQRV
WHVFRQVLGHUHPLJXDLVWRGRVRVSDtVHVWDQWRRVSHTXHQRV
H[SORUDUHPDOJXPDDWLYLGDGHHFRQ{PLFDRXVHUYLoRGH FRPRDVJUDQGHVSRWrQFLDVGHQRPLQDVH
LQWHUHVVHFROHWLYR D FRRSHUDomRHQWUHRVSRYRV
F WrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGHDVHUHPFULDGDV E GHIHVDGDSD]
SRU OHL E WHUHP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR F LJXDOGDGHHQWUHRV(VWDGRV
S~EOLFRWHUHPSDWULP{QLRSUySULRGWHUHPFDSDFL G LQGHSHQGrQFLDQDFLRQDO
GDGH GH DXWRDGPLQLVWUDomR H VXEPHWHUHPVH D
FRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRHIGHVHPSHQKDUHPIXQo}HV 3RGHUmR
3RGHUmR
3RGHUmRVHU
VHUFULDGDV
FULDGDVDVVRFLDo}HV
DVVRFLDo}HVQD
QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHL
OHLHFRRSHUD
WLSLFDPHQWHS~EOLFDV WLYDV
WLYDVVHQGR
VHQGRYHGDGDDLQWHUIHUrQFLD
YHGDGDDLQWHUIHUrQFLDHVWDWDO
HVWDWDOHP
HPVHX
VHXIXQFLR
G VmR HQWLGDGHV GRWDGDV GH SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH QDPHQWRLQGHSHQGHQWHGH
GLUHLWRSULYDGRVHPILQVOXFUDWLYRVFULDGDHPYLUWXGHGH D QHJRFLDo}HVFROHWLYDV
DXWRUL]DomR OHJLVODWLYD SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH E SDJDPHQWRGHLPSRVWRV
DWLYLGDGHV TXH QmR H[LMDP H[HFXomR SRU yUJmRV RX F DXWRUL]DomR
HQWLGDGHVGHGLUHLWRS~EOLFRFRPDXWRQRPLDDGPLQLVWUD G HODERUDomRGHHVWDWXWR
WLYDSDWULP{QLRSUySULRJHULGRSHORVUHVSHFWLYRVyUJmRV
GHGLUHomRHIXQFLRQDPHQWRFXVWHDGRSRUUHFXUVRVGD 3DUD
3DUD
3DUDTXHXPDDVVRFLDomRVHMD
TXHXPDDVVRFLDomRVHMDFRPSXOVRULDPHQWH
FRPSXOVRULDPHQWHGLVVROYL
8QLmRHGHRXWUDVIRQWHV GDVHUiQHFHVViULR
D XPDGHFLVmRMXGLFLDOFRPWUkQVLWRHPMXOJDGR
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3RGHU 3~EOLFR (PERUD VXEPHWDPVH j GLVFLSOLQD H
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H[SORUDUHPDOJXPDDWLYLGDGHHFRQ{PLFDRXVHUYLoRGH G SUHVHUYDURHVWtPXORDRWUDEDOKRHjFRQWULEXLomRVRFLDO
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1RFDVRGHLPLQHQWHSHULJRS~EOLFRD
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G VmR SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR PDV TXH VmR G HPTXDOTXHUKLSyWHVH
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D VREHUDQLD G VHPSUH TXH RV EHQV HVWHMDP GHFODUDGRV QR SDtV GH
E FLGDGDQLD RULJHP
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D GLUHLWRDGTXLULGR
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D LQGHSHQGHQWHV F FRLVDMXOJDGD
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F LQGHSHQGHQWHVHKDUP{QLFRVHQWUHVL
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D GHYHUVRFLDO G DILDQoiYHOPDVLQVXVFHWtYHOGHJUDoDHLQGXOWR
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D DVVHJXUDGRVSHOR'LUHLWRVGR&LGDGmR5HFOXVR S~EOLFRFRQFHGHUVHi
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G DFRQGHQDomRHPVHJXQGDLQVWkQFLD D KDEHDVGDWD
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F FULPHVGHFRUUXSomRDGPLQLVWUDWLYD
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F TXDQGRKRXYHULOHJDOLGDGHRXDEXVRGHSRGHU D GLUHLWRVRFLDO
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV E GHYHUVRFLDO
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3D
3DUD
3DUD SURWHJHUGLUHLWROtTXLGRHFHUWRQmRDPSDUDGRSRU G JDUDQWLDLQGLYLGXDO
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RX KDEHDVGDWD
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E PDQGDGRGHLQMXQomR E RKRUiULRIL[RGHWUDEDOKR
F PDQGDWRGHVHJXUDQoD F RGLUHLWRGHUHFHELPHQWRGHKRUDVH[WUDV
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E D IDOWD GH QRUPD UHJXODPHQWDGRUD WRUQH LQYLiYHO R D PRUDGLDHDOLPHQWDomR
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F D IDOWD GH QRUPD UHJXODPHQWDGRUD WRUQH LQYLiYHO R G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
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F DXWRUL]DGDDR3RGHU3~EOLFR F 2VQDVFLGRVQD5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLODLQGDTXH
G IDFXOWDWLYDDR(VWDGR GH SDLV HVWUDQJHLURV GHVGH TXH HVWHV QmR HVWHMDP D
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D XPDRUJDQL]DomRVLQGLFDOSRUFDWHJRULDSURILVVLRQDORX LUDH[LJLGDVDRVRULJLQiULRVGHSDtVHVGHOtQJXDSRUWX
HFRQ{PLFD JXHVDDSHQDVUHVLGrQFLDSRUXPDQRLQLQWHUUXSWR
E XPD RUJDQL]DomR VLQGLFDO GH FDWHJRULD SURILVVLRQDO H
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2V GRFXPHQWRVS~EOLFRVHSULYDGRVVHUmRHODERUDGRVQR
GRFXPHQWRVS~EOLFRVHSULYDGRVVHUmRHODERUDGRVQR
F GXDVRUJDQL]Do}HVVLQGLFDLVSDUDFDGDFDWHJRULDSURILVVL LGLRPDRILFLDOGD5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOTXHp
RQDORXHFRQ{PLFD D DOtQJXDSRUWXJXHVD
G TXDQWDVRUJDQL]Do}HVTXLVHUHPMiTXHR3RGHU3~EOLFR E DOtQJXDEUDVLOHLUD
QmRSRGHLQWHUIHULUQDVXDFRQVWLWXLomR F DOtQJXDQDFLRQDO
G TXDOTXHU LGLRPD TXH VHMD HQWHQGLGR SRU TXHP XVH R
$
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GD
GD FDWHJRULDLQFOXVLYHHPTXHVW}HVMXGLFLDLVRXDGPLQLV
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(P
(P WRGDV
WRGDV DV
DV UHSDUWLo}HV
UHSDUWLo}HV S~EOLFDV
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D 3RGHU-XGLFLiULR %UDVLOHLUDSRUTXHHODpFRQVLGHUD
ETXDOTXHUSHVVRD D RUJXOKRQDFLRQDO
F 6LQGLFDWR E LGHQWLGDGHGRSRYR
G3RGHU3~EOLFRHPJHUDO F VtPERORGD5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLO
G PDUFRQDFLRQDO
)D]HURXSDUWLFLSDUGH*UHYHp
)D]HURXSDUWLFLSDUGH*UHYHp
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D SURLELGRDRWUDEDOKDGRU
D QmRPRUDDTXL
E GLUHLWRDVVHJXUDGRDRWUDEDOKDGRU
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F IDFXOWDWLYRDRHPSUHJDGRU
F pLQDOLVWiYHO
G GHYHUGDFDWHJRULDFRPRXPWRGR
G QmRIDODRLGLRPDQDFLRQDO
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GD DGPLQLVWUDomR
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GHLPSURELGDGH
LPSURELGDGHDGPLQLVWUDWLYD
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HOHSRGHUi
SRGHUiWHU
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VHXVGLUHLWRVSROtWLFRV
DWHQGLPHQWRGDVQHFHVVLGDGHVLQDGLiYHLVGDFRPXQLGDGH
D FDVVDGRV
E VREUH R DWHQGLPHQWR GDV QHFHVVLGDGHV LQDGLiYHLV GD
E SHUGLGRV
FRPXQLGDGH F VXVSHQVRV
F RVVHUYLoRVRXDWLYLGDGHVHVVHQFLDLVGDFRPXQLGDGH G PDQWLGRV
G RVVHUYLoRVRXDWLYLGDGHVQmRHVVrQFLDVHGLVSRUiVREUHR
DWHQGLPHQWRGDVQHFHVVLGDGHVVHFXQGiULDVGDFRPXQLGD e
e YHGDGD
YHGDGD D DFXPXODomRUHPXQHUDGDGHFDUJRVS~EOLFRV
GH H[FHWRTXDQGRKRXYHUFRPSDWLELOLGDGHGHKRUiULRV
D DGHGRLVFDUJRVGHSURIHVVRU
1RV
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1RV FROHJLDGRV
FROHJLDGRV GRV yUJmRV S~EOLFRV HP TXH LQWHUHVVHV E D GH XP FDUJR GH SURIHVVRU FRP RXWUR WpFQLFRRX
SURILVVLRQDLV
SURILVVLRQDLVVHMDP
VHMDPREMHWR
REMHWRGH
GHGLVFXVVmR
GLVFXVVmRHGHOLEHUDomR
GHOLEHUDomRVHUi FLHQWtILFR
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D DSDUWLFLSDomRH[FOXVLYDGR*RYHUQR GHVD~GHFRPSURILVV}HVUHJXODPHQWDGDV
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
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/HJLVODomR
$V
$V
$V IXQo}HV
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VHUYLGRUHV RFXSDQWHV GH FDUJR HIHWLYR H RV FDUJRV HP TXDOTXHUJUDWLILFDomR
FRPLVVmRDVHUHPSUHHQFKLGRVSRU
FRPLVVmRDVHUHPSUHHQFKLGRVSRUVHUYLGRUHVGHFDUUHLUD E VXEVtGLRIL[DGRHPXPDSDUFHODSHUPLWLGRRDFUpVFLPR
QRV
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A solução para seu concurso N oções de I nformática = 1
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WINDOWS 7 Tecla Windows + T Pressionando novamente, alterna
entre elas
Tecla Windows +
Mostra o desktop (Aero Peek)
O Windows 7 é o mais recente sistema operacional de- Barra de espaço
senvolvido pela Microsoft. Tecla Windows + G Traz os gadgets à frente, em ordem-z
Mostra opções de monitores/projetores
Tecla Windows + P
externos
Tecla Windows + X Central de mobilidade
Abre uma nova instância do programa
Tecla Windows + # correspondente ao número fixado na
(# = número, de 1 Superbar. Por exemplo: WinKey + 1
a 5) abre o primeiro programa; WinKey +
4, abre o quarto programa
Tecla Windows + +
Estas são as recomendações mínimas de hardware da (sinal de mais) / Tecla
Zoom
Microsoft para os sistemas que executarão o Windows 7: Windows + – (sinal
de menos)
(VSHFLÀFDo}HVPtQLPDV Aero Flip (alterna entre os programas
Processador de 800 MHz (32-bit) Tecla Windows + Tab
abertos)
Memória (RAM) de 512 MB
Placa de Vídeo compatível com DirectX 9.0 e 32 MB :LQGRZV([SORUHU
de memória (sem Windows Aero)
Espaço requerido de 16GB Mostra/oculta painel de
Alt + P
DVD-ROM pré-visualização
Saída de Áudio
(VSHFLÀFDo}HV5HFRPHQGDGDV 0RGLÀFDGRUHVGD6XSHUEDU
Processador de 1 GHz (32 ou 64 bits) Shift + clique Abre nova instância
Memória (RAM) de 1 GB Botão do meio do mouse Abre nova instância
Espaço requerido de disco rígido: 16 GB Abre nova instância
Placa de vídeo com suporte a elementos gráficos Ctrl + Shift + clique com privilégios
DirectX 9 com 128 MB de memória (para habilitar o administrativos
tema do Windows Aero) Abre menu da
Unidade de DVD-R/W janela (maximizar,
Shift + clique (botão direito)
minimizar, mover,
Conexão com a Internet (para obter atualizações) etc.)
Abre menu de janela
Shift + clique (botão direito) em grupo
3ULQFLSDLVWHFODVGHDWDOKRGR:LQGRZV referente a todas as
de janelas
janelas do grupo
Como o nome já indica as teclas de atalho podem ser Circula através das
usados para facilitar ainda mais o uso do sistema operacio- Control + clique em grupo de janelas janelas (ou abas) do
nal Windows. Entre os principais atalhos estão: Restaurar grupo
janela, Maximizar janela, Zoom e entre outras.
Principais atalhos PRINCIPAIS RECURSOS:
Tecla Windows +
Maximiza janela 1. $HUR6KDNH
Seta para cima
Tecla Windows + Precisa vasculhar uma área de trabalho bagunçada para
Restaura janela encontrar uma só janela? Basta clicar em um painel e sacudir o
Seta para baixo
Tecla Windows + mouse. Pronto! Todas as janelas abertas desaparecem, exceto a
Seta para esquerda
Arruma a janela à esquerda que você escolheu. Sacuda de novo – e todas as janelas voltam.
Tecla Windows + 2. $HUR3HHN
Arruma janela à direita
Seta para direita O Aero Peek permite que você enxergue através de outras
Tecla Windows +
Move janela para monitor da esquerda
janelas abertas no Windows 7. Basta apontar o mouse para a
Shift + Seta para borda direita da barra de tarefas – e veja as janelas abertas fica-
(se houver mais de um)
esquerda rem transparentes na hora, revelando todos os ícones e gadgets.
Tecla Windows + Para mostrar rapidamente uma janela escondida, aponte
Move janela para monitor da direita
Shift + Seta para para a sua miniatura na barra de tarefas. Agora, apenas essa
(se houver mais de um)
direita janela aparece na área de trabalho.
Tecla Windows + Minimiza / restaura todas as janelas, O Peek está incluído nas edições Home Premium, Pro-
Home exceto a que estiver em destaque fessional e Ultimate do Windows 7.
2 = Noções de Informática A solução para seu concurso
3. 6QDS
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
O Snap é um novo e rápido (e divertido!) jeito de redi- Gerencie várias contas de email (como Hotmail)
mensionar as janelas abertas, simplesmente arrastando-as em um só lugar.
para as bordas da tela. Mail
Dependendo de onde você arrastar uma janela, será
possível expandi-la verticalmente, colocá-la na tela inteira Redija seu blog, adicione fotos e vídeos e
ou exibi-la lado a lado com outra janela. O Ajustar faz com poste-os na Web.
que ler, organizar e comparar janelas seja tão fácil quanto... Writer
bem, ajustá-las.
*UXSR'RPpVWLFR Transforme fotos e vídeos em filmes e
O Grupo Doméstico elimina a dor de cabeça do com- apresentações de slides incríveis.
Movie
partilhamento de arquivos e impressoras em uma rede
Maker
doméstica. Conecte dois ou mais PCs com o Windows 7, e o
Grupo Doméstico permitirá iniciar fácil e automaticamente
o compartilhamento de músicas, fotos, vídeos e documentos
em bibliotecas com outros em sua casa. Gerencie e monitore atividades online, para a
Proteção segurança de seus filhos
Privacidade?. É por isso que o Grupo Doméstico é prote-
para a
gido por senha e permite que você tenha controle total. Você
Familia
decide o que é compartilhado – e o que permanece privado.
Também é possível tornar seus arquivos "somente leitura",
para que outras pessoas possam visualizar as suas coisas - 7RROEDU
mas não tocar nelas.
Pesquise instantaneamente em qualquer página da web
Você pode ingressar em um grupo doméstico usando
qualquer edição do Windows 7, mas só pode criar um nas
edições Home Premium, Professional ou Ultimate. 7. :LQGRZV6HDUFK
5. /LVWDVGH$WDOKRV No Windows 7, você pode encontrar mais coisas em mais
As Listas de Atalhos – novidade do Windows 7 – levam lugares – e com mais rapidez.
você diretamente aos documentos, fotos, músicas ou sites Comece a digitar na caixa de pesquisa do menu Iniciar – e
que você usa todos os dias. Para abrir uma Lista de Atalhos, você verá instantaneamente uma lista de documentos, fotos,
basta clicar com o botão direito do mouse em um ícone de músicas e emails relevantes no seu PC. Os resultados serão
programa na barra de tarefas do Windows 7. (Você também agrupados agora por categoria e conterão palavras realçadas
os encontrará no menu Iniciar.) e trechos de textos para facilitar sua verificação.
O que você vê em uma Lista de Atalhos depende total- Poucas pessoas armazenam todos os seus arquivos
mente do programa. A Lista de Atalhos do Internet Explo- em um lugar hoje em dia. Então, o Windows 7 também é
rer 8 mostra os sites visitados com frequência. Windows projetado para procurar em discos rígidos externos, PCs em
Media Player 12 lista músicas que você escuta mais. Sua rede e bibliotecas. Sobrecarregado com os resultados da sua
Lista de Atalhos está com um favorito faltando? Você pode pesquisa? Agora você pode filtrá-los instantaneamente por
"fixar" o arquivo que desejar nela. data, tipo de arquivo e outras categorias úteis.
As Listas de Atalhos não mostram apenas atalhos de
arquivos. Às vezes, elas também fornecem acesso rápido a
comandos para coisas como redigir novas mensagens de e- 8. %DUUDGH7DUHIDVGR:LQGRZV
-mail ou reproduzir músicas. A nova barra de tarefas do Windows 7 ainda é o mesmo
:LQGRZV/LYH(VVHQWLDOV local familiar para alternar entre janelas. Mas agora ela está
mais fácil de se visualizar
O que é o Windows Live Essentials? Resumindo, é um
software gratuito que permite a um computador com o Por exemplo, no Windows 7, é possível "fixar" programas
Windows 7 fazer mais coisas como email, mensagens instan- favoritos em qualquer lugar da barra de tarefas, para fácil
tâneas, edição de fotos e publicação em blogs. acesso. Não gostou muito do alinhamento de ícones? Agora
você pode reorganizá-los do modo que desejar, clicando e ar-
O Windows Live Essentials está disponível no site do
rastando. Finalmente, há novas maneiras para se visualizar
Windows Live. O download gratuito inclui:
janelas. Aponte o mouse sobre um ícone da barra de tarefas
para ter uma visualização em miniatura dos programas e
arquivos abertos. Em seguida, mova seu mouse sobre uma
Converse instantaneamente com os amigos e miniatura para visualizar a janela em tela inteira. Você pode
familiares no PC ou dispositivo móvel. até mesmo fechar janelas das visualizações em miniatura – o
Messenger que economiza bastante tempo.
9. 6XSRUWHSDUDELWV
Se você foi comprar um PC recentemente, é provável que
Encontre, corrija e compartilhe suas fotos.
tenha percebido que há um número maior de computadores
Galeria de com processadores de 64 bits e deve ter se perguntado quais
Fotos
as vantagens deles.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 3
Grosso modo, um PC de 64 bits pode gerenciar quantida- Você pode usar o Aero Peek para ver rapidamente outras
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
des maiores de informação que um sistema de 32 bits. Como janelas abertas sem clicar fora da janela em que você está
pode usar mais RAM – de 4 GB para cima – um computador trabalhando. Aponte o mouse para um botão da barra de
de 64 bits pode ser muito mais rápido ao executar vários tarefas, e as visualizações em miniatura de qualquer janela
programas de uma vez. aberta associada a esse botão serão exibidas acima da barra
Qualquer que seja a sua escolha, o Windows 7 está pronto. de tarefas. Se desejar abrir uma janela que esteja visualizan-
Todas as edições comerciais em caixa do Windows 7 (exceto do, basta clicar em sua miniatura.
pelo Home Basic) incluem software de 32 e de 64 bits. ,WHQVGHÀ[DomR
10. ÉUHDGHWUDEDOKR A fixação de programas na barra de tarefas complementa
Com o Windows 7 ficou mais fácil fazer mais na área de a fixação de programas no menu Iniciar, como nas versões
trabalho. anteriores do Windows. Quando você fixa um programa
favorito à barra de tarefas, você sempre pode vê-lo nela e
Novas maneiras de manipular janelas acessá-lo facilmente com um único clique. O Windows 7
Sobrecarregado de janelas abertas? O Windows 7 vem também inclui Listas de Atalhos, de forma que, além de
com três novos recursos simples e poderosos chamados Aero iniciar um programa a partir da barra de tarefas, você pode
Shake, Aero Peeke Snap para ajudá-lo a eliminar instantane- agora iniciar itens favoritos e usados recentemente a partir
amente a bagunça na área de trabalho. desse programa, apenas clicando no mesmo botão.
Peek-esconde: O Aero Peek deixa as janelas abertas As Listas de Saltos são listas de itens abertos recente-
translúcidas, para que você possa ver o que está na sua área mente ou com frequência, como arquivos, pastas ou sites,
de trabalho. organizados pelo programa que você usa para abri-los. Além
de poder abrir os itens recentes usando uma Lista de Saltos,
Novos papéis de parede espetaculares você pode também fixar itens favoritos em uma Lista de
Nós passamos muito tempo olhando nossos PCs. A Saltos, para que possa acessar rapidamente os itens que usa
estética não deveria ser apenas algo secundário. É por isso todos os dias.
que o Windows 7 inclui uma grande variedade de novos Na barra de tarefas, Listas de Saltos aparecem para pro-
planos de fundo de área de trabalho – papéis de parede – gramas que você fixou à barra de tarefas e programas que
que variam do sublime ao caricato. Ou experimente a nova estão atualmente em execução. Você pode exibir a Lista de
apresentação de slides para área de trabalho, que exibe uma Atalhos de um programa, clicando com o botão direito no
série de fotos. botão da barra de tarefas ou arrastando o botão para a área
O Windows 7 permite que você expresse facilmente a sua de trabalho. Os itens da Lista de Salto se abrem ao serem
personalidade, com novos temas criativos e outros toques clicados.
personalizados. ÉUHDGHQRWLÀFDomR
$EDUUDGHWDUHIDVGR:LQGRZV" Uma nova forma de gerenciar a área de notificação ao
No Windows 7, a barra de tarefas foi completamente final da barra de tarefas significa que você obtém menos
reprojetada para ajudar você a gerenciar e acessar mais facil- notificações, e as que você recebe são coletadas em um único
mente seus arquivos e programas mais importantes. lugar no Windows.
%RW}HVGDEDUUDGHWDUHIDV No passado, a área de notificação podia às vezes ficar
cheia de ícones. Agora, você pode escolher quais ícones
Os botões da barra de tarefas têm um nova aparência e estão sempre visíveis. E você pode manter o resto dos ícones
fazem mais do que apenas mostrar quais programas estão em disponíveis em uma área de excedentes, onde eles estão
execução. acessíveis com um único clique de mouse..
Na exibição padrão, cada programa aparece como um Central de Ações é uma única área que coleta mensa-
botão único sem rótulo - mesmo quando vários itens de gens de notificação importantes sobre configurações de
um programa estão abertos - para se obter uma aparência segurança e manutenção. Você pode revisar essas mensa-
limpa e organizada. Você pode personalizar o aspecto da gens mais tarde se não quiser ser interrompido. Quando
barra de tarefas para alterar como os botões são exibidos e você clica no ícone da Central de Ações e em Abrir Central
como eles se agrupam quando você tem vários itens aber- de Ações, você vê informações sobre os itens a respeito
tos. Você pode também optar por ver botões individuais dos quais você precisará tomar medidas e encontra links
para cada arquivo aberto. úteis para solução de problemas e outras ferramentas que
Você pode também reordenar e organizar os botões na podem ajudar a corrigir problemas.
barra de tarefas, incluindo programas fixos e programas ([LELQGRDiUHDGHWUDEDOKR
em execução que não foram fixados, para que eles sejam
exibidos na ordem que você preferir. Para reorganizar a O botão Mostrar área de trabalho foi movido para a
ordem dos botões na barra de tarefas, arraste um botão de extremidade oposta da barra de tarefas do botão Iniciar,
sua posição atual para uma posição diferente na barra de facilitando clicar ou apontar para o botão sem abrir aciden-
tarefas. Você pode reorganizar botões com a frequência talmente o menu Iniciar.
que desejar.
9LVXDOL]DQGRMDQHODVDEHUWDVFRP$HUR3HHN
Quando você abre várias janelas na área de trabalho,
algumas vezes pode ser um desafio ver janelas separadas e
alternar entre elas. Mostrar botão da área de trabalho na barra de tarefas
4 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Além de clicar no botão Mostrar área de trabalho O recurso Reproduzir em funciona com outros PCs com
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
para chegar à área de trabalho, você pode exibir tempo- Windows 7 e dispositivos com o logotipo "Compatível com o
rariamente ou espiar a área de trabalho simplesmente Windows 7". Para encontrar um, visite o Centro de Compa-
apontando o mouse para o botão Mostrar área de tra- tibilidade do Windows 7.
balho, sem clicar nele. Quando você aponta para o botão
Mostrar área de trabalho ao final da barra de tarefas, 6WUHDPLQJGHPtGLDUHPRWR
qualquer janela aberta esmaece da exibição, revelando a O Windows 7 apresenta o streaming de mídia remoto,
área de trabalho. Para fazer as janelas reaparecerem, afaste que fornece acesso à biblioteca do Windows Media Player
o mouse do botão Mostrar área de trabalho. 12 pela Internet.
Isso pode ser útil para exibir rapidamente gadgets de Para usar o streaming de mídia remoto, ambos os com-
área de trabalho ou quando você não deseja minimizar todas putadores devem ter o Windows 7 em execução. Ative-o
as janelas abertas e depois precisar restaurá-las. Para mais usando o novo menu Fluxo no Windows Media Player 12 e
informações, consulte Visualizar temporariamente a área de associe ambos a um ID online, como um endereço de email
trabalho usando o Peek. do Windows Live.
Barra de tarefas reformulada O Streaming de Mídia Remoto é apenas uma das opções
Desde o Windows 95, a barra de tarefas tem sido o local para desfrutar de sua biblioteca de mídia em outro lugar,
usado para iniciar programas e alternar janelas. Agora, isso usando o Windows 7. Se você tiver um grupo doméstico, é
mudou . Assim, no Windows 7, a barra de tarefas foi total- fácil transmitir mídia entre os computadores da sua casa. Você
mente reprojetada.. também pode fazer transmissões para o seu aparelho de som
ou TV usando o Reproduzir em (pode ser necessário hardware
Os aperfeiçoamentos da nova barra de tarefas do Windo- adicional).
ws 7 incluem visualizações em miniatura de páginas da web,
documentos – e mesmo de vídeos em exibição Ouça músicas e outras mídias longe de casa com o strea-
ming de mídia remoto.
Gadgets aprimorados
:LQGRZV7RXFK
Gadgets, os populares miniprogramas introduzidos no
Windows Vista, estão mais flexíveis e divertidos. Com base nos Ao emparelhar o Windows 7 a um PC com uma tela sen-
seus comentários, eliminamos a Barra lateral. Agora, você pode sível ao toque, você pode ler jornais online, movimentar-se
deixar seus gadgets em qualquer lugar da área de trabalho. por álbuns de fotos e mudar arquivos e pastas de posição
– usando apenas os seus dedos.
Os seus gadgets favoritos podem ficar em qualquer lugar
da área de trabalho do Windows 7. Um recurso de toque limitado esteve disponível no
Windows por anos. Mas o Windows 7 é o primeiro a adotar
$SULPRUDPHQWRVGRGHVHPSHQKR a tecnologia multitoque. Precisa ampliar algo? Coloque dois
Os principais aprimoramentos de desempenho incluem: dedos na tela de um PC compatível com multitoque e afaste-
-os um do outro. Para clicar com o botão direito do mouse
Dormir
em um arquivo, toque-o com um dedo e toque a tela por um
O Windows 7 foi projetado para entrar em suspensão, segundo.
retornar dela e reconectar à rede sem fio mais rápido.
O Windows Touch – disponível apenas nas edições
Pesquisar Home Premium, Professional e Ultimate do Windows 7 –
Ao procurar alguma coisa, você quer respostas, não atra- é divertido de aprender e fácil de usar. O menu Iniciar e
sos. No Windows 7, os resultados das pesquisas aparecem a barra de tarefas agora ostentam ícones maiores, prontos
mais rápido. Organizar e agrupar os resultados das pesquisas para serem usados com os dedos. Todos os seus programas
também é muito mais rápido. favoritos do Windows 7 também estão prontos para o toque.
Você até mesmo pintar com o dedo no Paint!
Dispositivos USB
Quando você conecta um pen drive ou um outro dispo- $ÉUHDGHWUDEDOKRGR:LQGRZV
sitivo USB pela primeira vez, o Windows 7 pode prepará-lo
para você em segundos. Se você já tiver usado o dispositivo,
a espera é ainda menor.
Mais leve e menos ocupado
Ao contrário das versões anteriores, o Windows 7 foi fei-
to para executar serviços em segundo plano somente quando
você precisar deles. Não está usando nenhum dispositivo
Bluetooth? Portanto, o serviço Bluetooth do Windows 7 fica
desativado. O Windows 7 também consome menos memória
do que o Windows Vista – outro aperfeiçoamento interno
que pode melhorar o desempenho geral.
5HSURGX]LUHP
Reproduzir em, um recurso novo do Windows 7, facilita a
reprodução das suas músicas e vídeos em outros PCs, TVs ou
aparelhos de som pela casa. Basta clicar com o botão direito
nas faixas que você quiser ou adicioná-las à lista de reprodução O novo sistema de Backup e Restauração que faz parte do
do Windows Media Player 12 e selecionar Reproduzir em – Windows 7 tem muitas mudanças e melhorias.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 5
A ferramenta faz backups de imagem para proteção do Você pode excluir permanentemente um arquivo do
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
sistema e backups de arquivos para proteção dos dados. computador sem enviá-lo para a Lixeira, clicando no arqui-
Para o backup de arquivos, o programa já tem um padrão vo e pressionado as teclas Shift+Delete.
do que gravar (bibliotecas, appdata, meus documentos), mas
,QVWDODQGRHUHLQVWDODQGRR:LQGRZV
também permite que você selecione e insira as pastas que
quer proteger. Há duas opções para se escolher durante o processo de
instalação do Windows 7:
A ferramenta é capaz de fazer backup apenas dos arquivos
que foram criados e/ou alterados depois que o último backup Atualização. Essa opção substitui sua versão atual do
foi feito. E, caso haja mais de uma versão de um mesmo Windows pelo Windows 7 e mantém seus arquivos, configu-
arquivo salva, o aplicativo dá ao usuário a opção de escolher rações e programas no lugar, em seu computador.
qual deve ser recuperada mas, por padrão, o programa irá Personalizado. Essa opção substitui sua versão atual
restaurar a versão mais recente dele. do Windows pelo Windows 7, mas não preserva arquivos,
O sistema de Backup e Restauração deixa o usuário configurações e programas. Às vezes, ela é chamada de insta-
escolher qual drive deve ser utilizado para o backup, mas lação limpa por esse motivo.
não deixa que se selecione apenas uma pasta do drive. Além 3DUDLQVWDODUR:LQGRZVXVDQGRDRSomRGH$WX-
disso, restaurar uma imagem ISO não é simples e talvez não DOL]DomR
seja a melhor ferramenta para esta função.
1. Ligue o computador para que o Windows inicie
Para iniciar o programa, clique no botão Iniciar e digite normalmente. (Para realizar uma atualização, você
backup, e a página de Backup e Restauração irá abrir. Co- não pode iniciar ou inicializar o computador com a
necte seu disco externo – local onde a cópia de segurança mídia de atualização do Windows 7).
será gravada – e clique em Configurar Backup.
2. Após a inicialização do Windows, faça o seguinte:
Escolha os ajustes, mas quando chegar à última página
clique em Modificar Agendamento. Desmarque a opção Se você tiver baixado o Windows 7, vá até onde está
Executar Backup Agendado (recomendado), e clique em OK. o arquivo de instalação que você baixou e dê um
duplo-clique nele.
Para fazer backup de seus dados (e o recomendável é
que isso ocorra diariamente!), conecte o drive externo, Se você tiver um disco de instalação do Windows 7,
inicie o programa de backup e clique em Fazer Backup. insira-o no computador. O Programa de Instalação
Não haverá problemas em usar o computador enquanto o deve ser iniciado automaticamente. Senão, clique
backup estiver rodando. no botão Iniciar , em Computador, dê um duplo-
-clique na unidade de DVD para abrir o disco de
$/L[HLUD instalação do Windows 7 e dê outro duplo-clique em
Quando você exclui um arquivo ou pasta, eles na verdade setup.exe.
não são excluídos imediatamente; eles vão para a Lixeira. Se você tiver baixado os arquivos de instalação do
Isso é bom porque, se você mudar de idéia e precisar de um Windows 7 em um pen drive USB, insira a unidade
arquivo excluído, poderá obtê-lo de volta. no seu computador. O Programa de Instalação deve
ser iniciado automaticamente. Do contrário, clique
no botão Iniciar , em Computador, clique duas
A Lixeira vazia (à esquerda) e cheia (à direita) vezes na unidade e clique duas vezes em setup.exe.
3. Na página Instalar o Windows, clique em Instalar
Se tiver certeza de que não precisará mais dos itens agora.
excluídos, poderá esvaziar a Lixeira. Ao fazer isso, excluirá 4. Na página Obter atualizações importantes para
permanentemente os itens e recuperará o espaço em disco instalação, recomendamos obter as atualizações mais
por eles ocupados. recentes para ajudar a garantir uma instalação bem-
Ao excluir um arquivo, geralmente ele é movido para a -sucedida e a proteger o computador contra ameaças
Lixeira, de forma que você possa restaurá-lo posteriormente, de segurança. É preciso ter uma conexão com a
se necessário. Internet para obter as atualizações para a instalação.
Para remover arquivos permanentemente do computa- 5. Na página Leia os termos de licença, se você aceitar
dor e recuperar o espaço que eles estavam ocupando no disco os termos de licença, clique em Aceito os termos de
rígido, é necessário excluí-los da Lixeira. Você pode excluir licença e em Avançar.
arquivos específicos da Lixeira ou esvaziá-la totalmente de
uma só vez. 6. Na página Que tipo de instalação você deseja?, clique
em Atualizar para começar a atualização. Pode ser
1. Clique duas vezes na Lixeira na área de trabalho
exibido um relatório de compatibilidade.
para abri-la.
2. Siga um destes procedimentos: 1. Siga as instruções para concluir a instalação do
Windows 7.
Para excluir permanentemente um arquivo, clique
nele, pressione Excluir e clique em Sim. Observação
Para excluir todos os arquivos, na barra de ferramen- Poderá ser necessário atualizar os drivers após a instala-
tas, clique em Esvaziar Lixeira e em Sim. ção do Windows 7. Para isso, clique no botão Iniciar , em
Todos os Programas e em Windows Update. Se o Win-
'LFDV dows Update não tiver o driver de que você precisa, acesse
Você pode esvaziar a Lixeira, sem abri-la, clicando com o Atualizar um driver de hardware que não está funcionando
botão direito do mouse em Lixeira e depois em Esvaziar Lixeira. adequadamente
6 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Se você compartilhava impressoras no Windows Vista, 8. Siga as instruções para concluir a instalação do
precisará compartilhá-las novamente, seguindo estas instru- Windows 7, inclusive a nomenclatura do compu-
ções:
tador e a configuração de uma conta do usuário
1. Clique no botão Iniciar e em Dispositivos e Im- inicial.
pressoras.
2. Clique com o botão direito do mouse na impressora
que deseja compartilhar e clique em Propriedades da Para instalar o Windows 7 usando a opção de instalação
impressora. Personalizada e formatando o disco rígido
3. Clique na guia Compartilhamento, marque a caixa Para formatar o disco rígido durante a instalação do
de seleção Compartilhar esta impressora e clique em Windows 7, você precisa inicializar o computador usando o
OK. disco de instalação do Windows 7 ou o pen drive USB.
Se outros computadores ainda não puderem acessar a 1. Ligue o seu computador, de forma que o Windows se
impressora, exclua-a dos outros computadores e adicione-a de inicialize normalmente, insira do disco de instalação
novo. do Windows 7 ou o pen drive USB e desligue o seu
computador.
Para instalar o Windows 7 usando a opção de instalação
Personalizada sem formatar o disco rígido 2. Reinicie o computador.
1. Ligue o seu computador, de forma que o Windows 3. Pressione qualquer tecla, quando solicitado a fazer
se inicialize normalmente, e siga uma destas opções: isso, e siga as instruções exibidas.
Se você tiver baixado o Windows 7, vá até onde está 4. Na página Instalar o Windows, insira o seu idioma e
o arquivo de instalação que você baixou e dê um outras preferências e clique em Avançar.
duplo-clique nele. Se a página Instalar o Windows não aparecer e o
Se você tiver um disco de instalação do Windows 7, sistema não solicitar que você pressione uma tecla,
insira-o no computador. O Programa de Instalação poderá ser necessário alterar algumas configurações
deve ser iniciado automaticamente. Senão, clique do sistema.
no botão Iniciar , em Computador, dê um duplo- Na página Leia os termos de licença, se você aceitar
-clique na unidade de DVD para abrir o disco de os termos de licença, clique em Aceito os termos de
instalação do Windows 7 e dê outro duplo-clique em licença e em Avançar.
setup.exe.
5. Na página Que tipo de instalação você deseja?,
Se você tiver baixado os arquivos de instalação do clique em Personalizada.
Windows 7 em um pen drive USB, insira a unidade
no seu computador. O Programa de Instalação deve 6. Na página Onde deseja instalar o Windows?, clique
ser iniciado automaticamente. Do contrário, clique em Opções de unidade (avançadas).
no botão Iniciar , em Computador, clique duas 7. Clique na partição que você quiser alterar, clique na
vezes na unidade e clique duas vezes em setup.exe. opção de formatação desejada e siga as instruções.
2. Na página Instalar o Windows, siga as instruções 8. Quando a formatação terminar, clique em Avançar.
exibidas e clique em Instalar agora.
9. Siga as instruções para concluir a instalação do
3. Na página Obtenha atualizações importantes para Windows 7, inclusive a nomenclatura do compu-
instalação, recomendamos obter as atualizações tador e a configuração de uma conta do usuário
mais recentes para ajudar a garantir uma instalação inicial.
bem-sucedida e a proteger o computador contra
ameaças de segurança. É preciso ter uma conexão
com a Internet para obter as atualizações para a :LQGRZV'HIHQGHU
instalação.
O Windows Defender é sua primeira linha de defesa
4. Na página Leia os termos de licença, se você aceitar contra spyware e outros programas indesejados.
os termos de licença, clique em Aceito os termos de
E, no Windows 7, ele possui notificações mais simples,
licença e em Avançar.
mais opções de verificação e menos impacto no desempenho
5. Na página Que tipo de instalação você deseja?, do seu computador também. Um novo recurso chamado
clique em Personalizada. "Sistema Limpo" permite eliminar, com um clique, todos os
6. Na página Onde você deseja instalar o Windows?, programas suspeitos. Windows O Defender agora faz parte
selecione a partição que contém a versão anterior do da Central de Ações o novo e simplificado local para manter
Windows (geralmente, é a unidade C: do computa- o bom funcionamento do seu PC.
dor) e clique em Avançar.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 7
ou software potencialmente indesejado e alertá-lo sobre pos-
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
síveis riscos. Para ajudar a manter as definições atualizadas,
o Windows Defender trabalha com o Windows Update para
instalar automaticamente novas definições à medida que
elas são lançadas. Também é possível definir o Windows
Defender para conferir se há definições atualizadas antes da
verificação.
7UDEDOKDQGRFRPR3DLQHOGH&RQWUROH
Você pode usar o Painel de Controle para alterar as confi-
gurações do Windows. Essas configurações controlam quase
tudo a respeito do visual e do funcionamento do Windows,
e você pode usá-las para configurar o Windows da melhor
forma para você.
Windows O Defender ajuda a livrar seu PC de spywares.
Para abrir o Painel de Controle, clique no botão Iniciar
8VDQGRR:LQGRZV'HIHQGHU e em Painel de Controle.
Proteção em tempo real.O Windows Defender Use a caixa de pesquisa para localizar as tarefas rapidamente.
alerta quando spyware ou software potencialmente
indesejado tenta se instalar ou ser executado no seu Há dois modos de localizar itens no Painel de Controle:
computador. Ele também alerta caso os programas
Use a Pesquisa. Para localizar as configurações nas
tentem alterar configurações importantes do Win-
quais está interessado ou uma tarefa que você deseja
dows.
realizar, digite uma palavra ou uma frase na caixa de
Comunidade SpyNet. A comunidade online do pesquisa. Por exemplo, digite "som" para localizar as
Microsoft SpyNet ajuda você a ver como outras configurações específicas da placa de som, sons do
pessoas respondem a software que ainda não tenha sistema e o ícone de volume na barra de tarefas.
sido classificado com relação aos riscos. Ver se outros Procurar. Você pode explorar o Painel de Controle
membros da comunidade permitem a execução do clicando em diferentes categorias (por exemplo,
software poderá ajudá-lo a decidir se deve ou não Sistema e Segurança, Programas ou Facilidade de
permitir no seu computador. Por sua vez, se você Acesso) e exibindo as tarefas comuns listadas em
participar, suas opções serão adicionadas às classifi- cada categoria. Ou em Exibir por, clique em Ícones
cações da comunidade para ajudar outras pessoas a grandes ou Ícones pequenos para exibir uma lista
escolherem o que devem fazer. de todos os itens do Painel de Controle.
Opções de verificação. Você pode usar o Windows
Defender para verificar se há spyware e outros 'LFDV
softwares potencialmente indesejados instalados em Se você navegar por ícones no Painel de Controle,
seu computador, agendar verificações regularmente poderá encontrar rapidamente um item da lista
e remover automaticamente qualquer software digitando a primeira letra do nome do item. Por
mal-intencionado que seja detectado durante a exemplo, para encontrar Teclado, digite T e uma
verificação. lista de itens do Painel de Controle começando com
a letra T, incluindo Teclado, será exibida.
Ao usar o Windows Defender, é importante manter as
Você também pode usar as teclas de direção (Seta
definições atualizadas. As definições são arquivos que atuam
para Cima, Seta para Baixo, Seta para a Esquerda e
como uma enciclopédia de possíveis ameaças de software
Seta para a Direita) para rolar a lista de ícones no
em constante crescimento. O Windows Defender usa as
Painel de Controle.
definições para determinar se o que ele detectou é spyware
8 = Noções de Informática A solução para seu concurso
)LUHZDOOGR:LQGRZV
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
O Firewall do Windows ajuda a proteger seu PC de
hackers e programas mal-intencionados. No Windows 7, ele
ainda é eficiente – mas nós o deixamos mais flexível e fácil
de usar.
Por exemplo, agora você pode ajustar a proteção e as
notificações desejadas para cada um de seus perfis de rede
– Casa, Trabalho e Público. Quando estiver conectado a
uma rede pública, como de uma biblioteca ou uma cafeteria,
convém bloquear todas as conexões recebidas. Em casa ou
no trabalho, isso pode ser um exagero. Qualquer que seja o
nível de proteção escolhido para os seus perfis, você poderá
Obtenha atualizações do Windows com poucos cliques.
alternar entre eles com facilidade.
&RQH[mRGDÉUHDGH7UDEDOKR5HPRWD
A Área de Trabalho Remota conecta dois computadores
através de uma rede ou da Internet. Uma vez conectado, você
verá a área de trabalho do computador remoto como se estivesse
bem na frente dele e terá acesso a todos os programas e arquivos.
Esse recurso está presente em todas as versões do Windo-
ws 7, mas você só pode se conectar a computadores com as
edições Professional, Ultimate ou Enterprise.
([LELUHHGLWDURSo}HVGHÀUHZDOODYDQoDGDV
Você deve estar com logon de administrador para realizar
essas etapas.
O Firewall do Windows com Segurança Avançada é um
snap-in do Console de Gerenciamento Microsoft (MMC)
que fornece opções mais avançadas para profissionais de TI.
Com este firewall, você pode configurar e exibir regras deta-
lhadas de entrada e saída, e integrar com o protocolo IPsec.
Siga estas etapas para abrir o Firewall do Windows com
Segurança Avançada:
1. Para abrir Firewall do Windows, clique no botão Ini-
ciar e em Painel de Controle. Na caixa de pesquisa,
digite firewall e clique em Firewall do Windows.
2. No painel esquerdo, clique em Configurações avan-
çadas. Se você for solicitado a informar uma senha
de administrador ou sua confirmação, digite a senha Conecte-se ao seu computador, de qualquer lugar,
ou forneça a confirmação. com a Conexão de Área de Trabalho Remota.
:LQGRZV8SGDWH $OWHUDURSo}HVGHSDVWD
O Windows Update mantém seu PC mais seguro – e seu Você pode alterar a forma como arquivos e pastas fun-
software atualizado – buscando as atualizações e recursos cionam e como itens são exibidos no computador usando
mais recentes da Microsoft pela Internet. Opções de Pasta, no Painel de Controle.
No Windows 7, Windows Update agora é parte da Para abrir Opções de Pasta, clique no botão Iniciar ,
Central de Ações, o que torna a atualização do seu PC ainda em Painel de Controle, em Aparência e Personalização e
mais conveniente. Para verificar atualizações, basta clicar no em Opções de Pasta.
ícone da Central de Ações, na barra de tarefas.
Fonte: adaptado de http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 9
As funções e Layout do MS-Word 2013 tiveram pouca
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Microsoft Office 2013 alteração desde sua última versão, MS-Word 2010, porém, sua
integração com a nuvem, Cloud Computing, possibilita mais
(Software Comercial) uma forma de trabalho.
Salve um arquivo no OneDrive e acesse-o de qualquer
A suíte MS-OFFICE é fabricada pela empresa Microsoft, outro dispositivo conectado à Internet em qualquer local,
daí as letras “MS”. isto possibilita por exemplo, realizar trabalhos em conjunto
entre vários usuários editando o mesmo documento de forma
Desde sua primeira versão, MS-OFFICE 4.0, muitos FRODERUDWLYD 2V GLVSRVLWLYRV TXH QmR SRVVXHP R 062I¿FH
programas foram acrescentados à esta suíte, porém, quatro instalado pode fazer edições na versão online.
SURJUDPDVVHPSUH¿]HUDPSDUWHGHVXDEDVH
MS-WORD Janela de apresentação
MS-EXCEL
Como disse anteriormente o Layout do novo MS-Word 2013
MS-POWER POINT não foi muito alterado, agora existe mais uma Guia chamada
MS-ACCESS Design, ela é exatamente a mesma do MS-Power Point, trazendo
modelos de layout de texto.
Este grupo, ou conjunto de programas, chamamos de pacote.
É muito comum chamamos este conjunto de programas de
³3DFRWH2I¿FH´(QWmRRVDSOLFDWLYRVSDUDHVFULWyULR2I¿FH
que vamos estudar, Word, Excel e Power Point, pertencem a um
FRQMXQWRGHSURJUDPDVFKDPDGRSDFRWH2I¿FHHVmRIDEULFDGRV No topo da janela deste programa temos a Barra De Títulos,
pela Microsoft. A suíte vem acrescentando com o tempo cada que é responsável por exibir o nome do arquivo seguido do
vez mais funcionalidades nos seus aplicativos bem como QRPH GR SURJUDPD H ¿FDP FHQWUDOL]DGRV QHVWD EDUUD$ EDUUD
aumentando também a quantidade de aplicativos que formam de títulos é utilizada para movimentar a janela quando a mesma
este “pacote”. Ela é vendida em várias versões que variam de encontra-se restaurada. Em uma janela restaurada dando-se um
acordo com a quantidade de programas incorporados e com o duplo clique com o botão primário do mouse em qualquer local
SHU¿OGHXVXiULRVRXHPSUHVDV da barra a janela será maximizada, mas caso a janela esteja
([LVWHPRXWUDVVXtWHV2I¿FHVHPHOKDQWHDR062I¿FHFRPR maximizada o duplo clique fará com a janela seja restaurada.
R/LEUH2I¿FH*RRJOH'RFVHRXWUDV Clicando e arrastando a janela pela barra de título até o topo
2062I¿FHIRLODQoDGRHPGRLVIRUPDWRV2I¿FH do monitor a janela também será maximizada. Quando a janela já
HR2I¿FH2VGRLVWrPSUDWLFDPHQWHDVPHVPDVYHUV}HVGR estiver maximizada clicando nesta barra e puxando-a para baixo
a janela será restaurada, permitindo assim sua movimentação.
Word, do Excel, do PowerPoint e dos demais programas. Porém,
o primeiro segue o formato de venda tradicional, ou seja, você
SDJDXPYDORUHWHPGLUHLWRDXWLOL]DURSDFRWHLQGH¿QLGDPHQWH
À esquerda temos a
1R2I¿FHSRUVXDYH]YRFrSDJDXPDDVVLQDWXUDPHQVDO
Barra de Acesso Rápido,
ou anual.
que nos permite acessar
8PD IHUUDPHQWD SRGHURVD GR QRYR 062I¿FH p D alguns comandos mais
possibilidade de qualquer aplicativo abrir e editar arquivos rapidamente como salvar e desfazer. Você pode personalizar
PDF, desde que tenham permissão para tal. HVVD EDUUD FOLFDQGR QR PHQX GH FRQWH[WR ÀHFKD SDUD EDL[R
H VHOHFLRQDU RV FRPDQGRV 1D LQVWDODomR SDGUmR 'HIDXOW
somente são exibidos os ícones Salvar, Desfazer e Refazer.
MS-WORD
2:RUG ID] SDUWH GD VXtWH GH DSOLFDWLYRV 0LFURVRIW 2I¿FH Menu Arquivo
e é considerado o principal produto dela pois, sem dúvida, é o
aplicativo mais utilizado desta suíte. Qualquer arquivo elaborado Através deste Menu, podemos criar novos documentos,
FRP R DSOLFDWLYR 06:RUG p FKDPDGR GH '2&80(172 abrir arquivos existentes, salvar documentos, imprimir, obter
Sempre que nos referimos a um arquivo do MS-Word dizemos LQIRUPDo}HV SURWHJHU R GRFXPHQWR YHUL¿FDU YHUV}HV DOpP
que se trata de um “Documento do Word”. GH RXWUDV LQIRUPDo}HV ~WHLV 3HUPLWH ID]HU FRQ¿JXUDo}HV
personalizadas no funcionamento do programa, permite
206:RUGpFODVVL¿FDGRFRPXP(GLWRUGH7H[WRSRLVVXD compartilhar o arquivo através de e-mail ou exportá-lo para
¿QDOLGDGHHUHXQLUWRGRVRVUHFXUVRVTXHSRVVLELOLWDPRXVXiULR PDF ou XPS.
criar qualquer tipo de texto. Com este aplicativo é possível
LQVHULUIDFLOPHQWHLPDJHQVJUi¿FRVIRUPDVJHRPpWULFDVYtGHR
equações, etc. Personalize suas folhas aumentando ou reduzindo Guias ou Abas
DIRQWHOHWUDFRORULQGRDQLPDQGRDSOLFDQGRIRUPDWDo}HVHP No MS-Word 2013 os
qualquer parte do texto. comandos para a edição de texto
Por ser o software mais popular para esse tipo função, saber ¿FDPDJUXSDGDVGHQWURGH*8,$6
utilizar as ferramentas do Word abre portas no mercado de 1DV JXLDV WHPRV RV *58326
trabalho, além de facilitar a produção de trabalhos acadêmicos de ferramentas, por exemplo, na
ou mesmo de documentos de cunho particular, sendo muito guia Página Inicial, temos “Fonte”,
cobrado em concurso público, estude!
10 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
os principais comandos, para acessar os demais comandos JUXSRV
destes grupos de ferramentas, alguns destes grupos possuem
pequenas setas na sua direita inferior que abre as janelas de Ɣ Criar;
diálogo utilizadas nas versões anteriores ao MS-Word 2007.
Ɣ Iniciar Mala Direta;
O Word possui também guias contextuais quando
determinados elementos, dentro de seu texto, são selecionados, Ɣ Gravar e Inserir Campos;
por exemplo, ao selecionar uma imagem, é criado
automaticamente uma guia com comandos para manipulação Ɣ Visualizar Resultados e
de imagem. É possível esconder a barra de Guias clicando na Ɣ Concluir.
seta que aponta para cima logo abaixo do indicativo da conta de
XVXiULRGR062I¿FH
Guia REVISÃOFRQWpPRVVHJXLQWHVJUXSRV
Guia PÁGINA INICIALFRQWpPRVVHJXLQWHVJUXSRV
Ɣ Revisão de Texto;
Ɣ Área de Transferência;
Ɣ Fonte; Ɣ Idioma;
Ɣ Parágrafos; Ɣ Comentários;
Ɣ Estilo e Ɣ Controle;
Ɣ Edição. Ɣ Alterações;
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
topo da tela. Menu Arquivo opção Salvar ou CTRL + B no HP WySLFRV R IRUPDWR WHUi PHOKRU FRPSUHHQVmR TXDQGR
teclado. Será aberta o Menu Arquivo com a opção Salvar trabalharmos com marcadores.
como selecionada e, na parte direita da janela, serão exibidas 5DVFXQKR e R IRUPDWR EUXWR SHUPLWH DSOLFDU GLYHUVRV
opções e formas para criar e armazenar seu arquivo. É recursos de produção de texto, porém não visualiza como
possível salvá-lo no computador ou na nuvem em seu disco impressão nem outro tipo de meio.
virtual, OneDrive, ou outro local da Web. Escolha o nome
do arquivo e o tipo. Estas duas últimas formas de visualização estão disponíveis
apenas na guia Exibição.
8PD fonte descreve um certo tipo de letra, juntamente com Formatação de parágrafos
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
outras qualidades, como, por exemplo, tamanho, espaçamento
e densidade. A principal regra da formatação de parágrafos é que
independente de onde estiver o cursor a formatação será aplicada
2EV$VIRQWHVPDLVXWLOL]DGDVSDUDVHHGLWDUXPGRFXPHQWR em todo o parágrafo, tendo ele uma linha ou mais. Quando se
é a fonte Arial em tamanho 12, e também a fonte Times New
trata de dois ou mais parágrafos será necessário selecionar os
Roman em tamanho 12, ambas em estilo normal (que não é
LWiOLFRQHJULWRRXVXEOLQKDGR parágrafos a serem formatados.
Para escolher uma fonte e aplicá-la a um texto utilizando a A formatação de parágrafos pode ser localizada na ABA
*XLD3iJLQD,QLFLDOHR*UXSR)RQWHVLJDRVFRPDQGRVDVHJXLU Página Inicial, e os recuos também na ABA Layout da Página.
selecione o texto ou parte do texto a ser aplicada à fonte, na No grupo da Guia Página Inicial, temos as opções de
caixa de seleção escolha a Fonte que desejar, ao parar o mouse PDUFDGRUHV EXOOHWV H QXPHUDomR H OLVWDV GH YiULRV QtYHLV
sobre o nome da Fonte e o texto selecionado será formatado, GLPLQXLUHDXPHQWDUUHFXRFODVVL¿FDomRHERWmR0RVWUDU7XGR
temporariamente, com o estilo da Fonte que o mouse estiver este botão exibe todos os caracteres não imprimíveis existente
posicionado, para escolher a fonte basta clicar sobre ela. no texto.
É possível ainda executar o mesmo procedimento utilizando 1D VHJXQGD OLQKD WHPRV RV ERW}HV GH DOLQKDPHQWRV
o menu suspenso que aparece quando o texto é selecionado. HVTXHUGDFHQWUDOL]DGRGLUHLWDHMXVWL¿FDGRHVSDoDPHQWRHQWUH
linhas, observe que o espaçamento entre linhas possui uma seta
Utilizando os comandos Recortar, Copiar SDUDEDL[RSHUPLWLQGRTXHVHSRVVDGH¿QLUTXDORHVSDoDPHQWR
e Colar a ser utilizado.
Às vezes, há a intenção, por parte do usuário, de ([LVWHPGRLVWLSRVGHPDUFDGRUHV6tPERORVH1XPHUDomR
movimentar e até copiar partes do texto para agilizar a Cuidado com isso na prova, principalmente com os marcadores
edição de um determinado documento. Para isso, existem numéricos pois eles englobam as letras, portanto, se na
os comandos Recortar, Copiar e Colar que fazem parte do prova houver uma questão perguntando sobre onde estão os
Grupo Área de Transferência da Guia Página Inicial. Para marcadores com letras, eles estarão nos marcadores numéricos.
executar estes comandos, o texto ou objeto precisa estar
selecionado.
Selecionando Tex
Textos
xto
tos
tos
Recortar Ao posicionar o
$ PRYLPHQWDomR VLJQL¿FD UHPRYHU UHFRUWDU R WH[WR mouse mais à esquerda
RX HOHPHQWR JUi¿FR VHOHFLRQDGR GH XPD SRVLomR H LQVHULOR do texto, sobre a margem
em outra posição. Para recortar um objeto ou texto, siga os da esquerda, o cursor
FRPDQGRV VHOHFLRQH R WH[WR RX REMHWR D VHU PRYLPHQWDGR se tornará uma seta e
clique em Recortar na Guia Página Inicial, ou ainda, pressione DSRQWDUiSDUDDGLUHLWD
as teclas Ctrl+X. Ao dar um clique ele
seleciona toda a linha.
Copiar
Ao dar duplo clique
&RSLDU VLJQL¿FD ID]HU XPD FySLD GR WH[WR RX HOHPHQWR ele seleciona todo o
JUi¿FRVHOHFLRQDQGRHLQVHULORHPRXWUDSRVLomRGHL[DQGRR parágrafo.
RULJLQDOLQWDFWR3DUDFRSLDUREMHWRRXWH[WR&OLTXHHP&RSLDU
na Guia Página Inicial; ou pressione as teclas Ctrl+C. Ao dar triplo
clique seleciona todo o
Colar documento.
Colar Especial
:RUGSHUPLWHFRODUWH[WRRXWH[WRHOHPHQWRVJUi¿FRV
como imagem; para isso basta selecionar a parte do documento
que deseja transformar em imagem; clicar na seta que aponta
pra baixo junto ao ícone de Colar na Guia Página Inicial, depois
em Colar Especial para abrir a caixa de diálogo Colar especial.
Nesta caixa, escolha o tipo do arquivo, exemplo, Imagem JPEG,
Imagem GIF, e clique em OK.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 13
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
2JUXSR³&RQ¿JXUDU3iJLQD´GD*XLD/D\RXWGD3iJLQDSHUPLWH A ABA revisão é responsável por correção, proteção,
GH¿QLUDVPDUJHQVGHVHXGRFXPHQWRHOHSRVVXLDOJXQVWDPDQKRV comentários, e outros de seu documento. O primeiro grupo
SUpGH¿QLGRV FRPR WDPEpP SHUVRQDOL]iODV SHUPLWH DOWHUDU D 5HYLVmR GH7H[WR WHP FRPR SULQFLSDO ERWmR R GH RUWRJUD¿D H
orientação do papel, escolher o tamanho do papel, dividir o texto Gramática.
em colunas e inserir quebras, números de linha e hifenização. 2REMHWLYRGHVWDIHUUDPHQWDpYHUL¿FDUWRGRRVHXGRFXPHQWR
Para dividir o texto em colunas dentro da mesma página em busca de possíveis erros.
utilizamos o comando “Colunas” que se encontra na guia Layout 2VGHRUWRJUD¿DHOHPDUFDHPvermelho e os de gramática
da página. Ao clicar em mais Colunas, é possível personalizar em azul. É importante lembrar que estas marcações não serão
as suas colunas, o Word disponibiliza algumas opções pré-
impressas.
GH¿QLGDV PDV YRFr SRGH FRORFDU HP XP Q~PHUR PDLRU GH
FROXQDVDGLFLRQDUOLQKDHQWUHDVFROXQDVGH¿QLUDODUJXUDHR Dica de prova!!!
espaçamento entre as colunas.
É bastante comum em documentos que estão sendo Mala direta
elaborados como página WEB acrescentar numeração nas
linhas dos documentos, o Word permite que você possa fazer 9DPRVYHUL¿FDUFRPRIXQFLRQDXPDPDODGLUHWD
facilmente, clicando no botão “Números de Linhas”.
Vou exemplificar utilizando um clube e pretendo enviar
XPDFRUUHVSRQGrQFLDSDUDWRGRVRVVyFLRV
Quebras
O Word insere uma quebra de página automaticamente Para fazer uma mala direta primeiro necessito do
TXDQGRYRFrDWLQJHR¿QDOGHXPDSiJLQD FDGDVWURGRVVyFLRVGRFOXEHpRHQGHUHoRH[LVWHQWHQHVWH
cadastro que será utilizado para enviar a correspondência.
Se desejar que a página seja quebrada em um local diferente,
você poderá inserir uma quebra de página manual ou poderá Primeiro passo:
FRQ¿JXUDUUHJUDVDVHUHPVHJXLGDVSHOR:RUGSDUDTXHDVTXHEUDV
de página automáticas sejam colocadas no local desejado. Crie uma carta com o texto que será enviado a todos os
VyFLRVQmRFRORTXHRQRPHQHPHQGHUHoRGHL[HODFXQDVRX
Para inserir uma quebra de página clique sobre o botão coloque vários “X” no local onde serão inseridos os dados,
quebras e escolha Página e tudo que estiver à direita do cursor
VHUiGHVORFDGRSDUDRLQtFLRGDSUy[LPDSiJLQD Segundo passo:
É possível inserir uma Quebra de seção. Esta opção é Formate o texto aumentando o tamanho dos “X” e/ou
utilizada quando queremos dividir nosso documento para aplicar deixando-os em negrito e itálico para destaca-los bem do
IRUPDWDo}HVHVSHFt¿FDVHPGHWHUPLQDGDVSDUWHVGRWH[WR
restante do texto.
Terceiro passo:
Recuos e alinhamentos
Podemos trabalhar os recuos de texto também pelas réguas Caso você não utilize um banco de dados que servirá
superiores. como fonte de dados para enviar suas cartas, crie uma
planilha no MS-Excel contendo todos os campos que
serão preenchidos automaticamente no lugar dos “X” no
documento mestre.
Quarto passo:
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
3DUD VDEHU FRPR ¿FDUi R GRFXPHQWR ¿QDO FOLTXH HP Macros são ações graváveis que facilitam ou aceleram o
Correspondências ڳVisualizar Resultados e use os botões uso de certas ações ou conjunto de propriedades que podem
3Uy[LPR 5HJLVWUR H 5HJLVWUR DQWHULRU SDUD QDYHJDU SHODV ser adicionadas a um texto. Por exemplo, você pode criar uma
páginas. Clique nesses botões para conferir se as páginas foram macro para adicionar um texto em um documento sem ter que
criadas corretamente. digitá-lo ou copiá-lo de outro lugar.
Sétimo passo:
Macros mais avançadas permitem a alteração de formatação
Para concluir a mala direta e usar o resultado da união entre de páginas ou margens automaticamente.
o esqueleto e os dados, basta clicar na guia Correspondências e
no botão Concluir e Mesclar. Para se trabalhar com Macros é necessário habilitar a
Guia Desenvolvedor, para isso, Clique no menu Arquivoڳ
$VHJXLUYRFrWHPGXDVRSo}HV Opções ڳPersonalizar Faixa de Opções. Habilite a Guia
Ɣ Imprimir Documentos ou Desenvolvedor e clique OK.
Impressão
Para imprimir seu documento o processo é muito simples.
Clique no menu Arquivo e clique sobre Imprimir.
Na janela da direita será exibido o documento a ser impresso
SDUD TXH YRFr FRQ¿UD VHX OD\RXW H XP SDLQHO FRP DOJXPDV A partir deste momento no MS-Word há uma nova guia
FRQ¿JXUDo}HVHIHUUDPHQWDVSDUDDX[LOLDUQDVXDLPSUHVVmR1R chamada Desenvolvedor, agora é possível trabalhar com
Word, você pode dividir um documento em seções múltiplas Macros. Para acessar o painel de gravação de Macros, vá
que usam numeração de página diferentes em cada seção. na aba Desenvolvedor e clique em Gravar Macro. Lá você
escolherá entre um atalho de botão ou no teclado e se ela
3DUD HVSHFL¿FDU XPD SiJLQD RX XP LQWHUYDOR GH SiJLQDV D será armazenada para apenas um documento ou em todos os
serem impressas, você deve fornecer o número da página e o documentos criados daqui para frente. Algo importante para
número de seção para o intervalo que você deseja imprimir. se ter em mente é que durante esse processo não é possível
Em um documento de várias seções que contém mais de usar o mouse no documento em si. Sendo assim é preciso
uma página 1, o Word não pode determinar qual página 1 para saber quais são os atalhos de teclado usados para navegar
imprimir a menos que você também fornecer um número de entre as guias. Para maior facilidade, opte para todos os
seção para a página. documentos e clique em OK.
Para imprimir um intervalo de páginas em seções, use a A partir desse momento a sua macro começará a ser gravada.
VHJXLQWHVLQWD[HQDFDL[DSiJLQDV
Digite um texto e clique em Parar Gravação. O ícone do
Por exemplo, você digitaria p1s1 p1s2 para imprimir a macro será então criado na guia de acesso rápido. Ao clicar nele,
página 1 da seção 1 página 1 da seção 2. o texto será adicionado automaticamente em seu documento.
3DUDLPSULPLUDSiJLQDGDVHomRSiJLQDGDVHomR
Esse exemplo básico se aplica a praticamente tudo que você
GLJLWHSVSV desejar criar com Macros no Word. Quer um espaçamento de
Para imprimir as páginas não-adjacentes ou seções não página? Clique em Gravar Macro, dê um nome, um atalho,
adjacentes, digite os números de página e seção separados por HIHWXH DV HWDSDV H FOLTXH HP 3DUDU JUDYDomR 8PD GLFD
YtUJXOD importante é sempre tentar criar as etapas e faze-las antes de
UHDOPHQWHJUDYDUSDUDFHUWL¿FDUTXHHVWiWXGRFRUUHWR
3RUH[HPSORSDUDLPSULPLUDVVHo}HVGHHQmRDVHomR
GLJLWHVV
3DUDLPSULPLUSiJLQDVDGDVHomRHSiJLQDVGHDGD
VHomRGLJLWHSVSVSVSV
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 15
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
manual, deixa-se de efetuar o cálculo automaticamente como é
Programa da Microsoft encarregado de produzir RVHXSDGUmRHVSHUDQGRTXHVH¿QDOL]DDSyVDLQFOXVmRGHWRGRV
eletronicamente uma planilha. Planilha é uma tabela que contém RVYDORUHVHIyUPXODV
cálculos. O programa Excel simula uma enorme folha de papel
quadriculada e é muito utilizado para controles de estoque, )!0HQX(TXLYDOHQWHDRXVRGR$/7!GDHVTXHUGD
folhas de pagamento e controles em geral. do teclado ou ao clicar na Barra de
A tela do computador exibe uma folha onde podemos Menu.
REVHUYDU XPD VpULH GH OLQKDV UHSUHVHQWDGD SRU Q~PHURV H <F12> SALVAR COMO...
FROXQDVUHSUHVHQWDGDVSRUOHWUDV
A cada encontro de uma linha com uma coluna temos uma
célula onde podemos armazenar um texto, um valor, funções ou AutoAjuste de Coluna
IyUPXODSDUDRVFiOFXORV2HQGHUHoRGHXPDFpOXODpIRUPDGR 2$XWR$MXVWH p XP SURFHVVR ID] FRP TXH D FROXQD ¿TXH
SHODOHWUDGDFROXQDVHJXLGRGRQ~PHURGDOLQKD$') QXPDPHGLGDH[DWDPHQWHVX¿FLHQWHSDUDFRPSRUWDURFRQWH~GR
8PD)ROKDGH&iOFXORpSRUWUDGLomRXPFRQMXQWRGHFpOXODV que está dentro dela. Ao aplicar um AutoAjuste, a coluna
que formam uma grelha ou tabela e que podem relacionar-se tanto poderá ser reduzida, como ampliada. Vai depender da
HQWUHVLDWUDYpVGHH[SUHVV}HVOyJLFDVHRXPDWHPiWLFDV quantidade de conteúdo existente em suas células.
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Chamamos de Intervalo duas ou mais células em uma Para salvar uma planilha o processo é igual ao feito no
planilha. Ele pode ser adjacente ou não. Células adjacentes, são Word, clique no menu Arquivo e clique em Salvar. Escolha o
células vizinhas. A seleção de um intervalo de células adjacentes local onde deseja salvar a planilha, dê um nome ao seu arquivo e
GHVWDFDFpOXODVYL]LQKDXPDVGDVRXWUDV8PLQWHUYDORGHFpOXODV clique em Salvar, o formato padrão das planilhas do Excel 2013
adjacentes também é conhecido como contínuo. é o xlsx, se precisar salvar em xls para manter compatibilidade
Para realizar seleção de células adjacentes, de forma a criar FRP DV YHUV}HV DQWHULRUHV p SUHFLVR HP ³7LSR´ GH¿QLU FRPR
um intervalo de seleção contínuo, execute um dos procedimentos Pasta de Trabalho do Excel 97 – 2003. Para abrir um arquivo
DEDL[R existente, clique no menu Arquivo e depois no botão Abrir,
localize seu arquivo e clique sobre ele e depois em abrir.
Clique na célula inicial, segure o botão do mouse e arraste
DWp D FpOXOD ¿QDO 4XDQGR VROWDU R SRQWHLUR WRGR R LQWHUYDOR Caixa de Diálogo Formatar Células
¿FDUiHPGHVWDTXHRX
Você pode selecionar uma ou mais células e formata-las através
Clique na célula inicial do intervalo e solte. Segurando a
do comando Formatar, do grupo Células da Guia Página Inicial. A
WHFOD6+,)7FOLTXHQDFpOXOD¿QDOGRLQWHUYDORHVROWH
caixa de diálogo é dividida em Guias, que agrupam os comandos
8P LQWHUYDOR GH FpOXODV FRQWtQXR p UHSUHVHQWDQGR GD de acordo com a categoria de formatação que deseja realizar.
VHJXLQWHIRUPD±%*2XVHMDLQGLFDTXHRLQWHUYDORFRPHoD
QDFpOXOD%HYDLDWpDFpOXOD*GHVWDFDQGRWDPEpPDVFpOXODV
que se encontram entre essas duas referências. Guia Número
O Excel trabalha com números sob um formato Geral,
sem nenhum valor ou formatação especial. Através desta guia,
Selecionar Intervalo Alternado clique em uma opção na caixa Categoria e selecione as opções
8PLQWHUYDORGHFpOXODVDOWHUQDGRRXQmRDGMDFHQWHGHVWDFD que você deseja aplicar a um número. A caixa Exemplo mostra a
duas ou mais células sem selecionar as que estão entre elas. Para aparência das células selecionadas com a formatação escolhida.
fazer uma seleção alternada é preciso combinar o uso da tecla A caixa de diálogo muda, conforme as propriedades da
CTRL enquanto faz o destaque. Ou seja, para selecionar A4 categoria escolhida. Por exemplo, para a categoria Data,
H&VHPGHVWDFDUDVFpOXODVHQWUHHODVFOLTXHQD$HVROWH selecione a localidade na lista para as opções de formatação
VHJXUH&75/HFOLTXHGHSRLVQD& HVSHFt¿FDVGHORFDOTXHDSDUHFHUmRHP7LSR
Clique na categoria Personalizado se desejar criar formatos
Entrada de textos e números SHUVRQDOL]DGRVSDUDQ~PHURVFRPRFyGLJRVGHSURGXWRV
Na área de trabalho do Excel podem ser digitados
FDUDFWHUHV Q~PHURV H IyUPXODV$R ¿QDOL]DU D GLJLWDomR GH Guia Alinhamento
seus dados, você pode pressionar a tecla ENTER, ou com
as setas mudar de célula, esse recurso somente não será $VRSo}HVGHVWDJXLDHVSHFL¿FDPFULWpULRVGHDOLQKDPHQWRH
válido quando estiver efetuando um cálculo. Caso precise distribuição de texto nas células.
alterar o conteúdo de uma célula sem precisar redigitar eGLYLGLGDHPTXDWURVHo}HV
tudo novamente, clique sobre ela e pressione F2, faça sua
alteração e pressione ENTER em seu teclado. Alinhamento de texto $OWHUD R DOLQKDPHQWR KRUL]RQWDO RX
vertical do conteúdo da célula, com base nas opções escolhidas.
&RQVWDQWHV Selecione uma opção na caixa de listagem Horizontal para alterar
8P YDORU FRQVWDQWH SRGH VHU GR WLSR QXPpULFR OyJLFR o alinhamento horizontal do conteúdo da célula. Por padrão, o
LQGLFDWLYRGHGDWDHKRUDRXWH[WR Microsoft Excel alinha texto à esquerda, números à direita e valores
OyJLFRVHGHHUURQRFHQWUR2DOLQKDPHQWRKRUL]RQWDOSDGUmRp*HUDO
Ɣ 9DORUQXPpULFRTXDOTXHUFRPELQDomRGRVDOJDULVPRV Selecione uma opção na caixa Vertical para alterar o alinhamento
GHHDLQGDRVVtPERORVYLUJXOD vertical do conteúdo da célula. Por padrão, o Microsoft Excel alinha
SRQWRH[SRQHQFLDomR(HPDLVHPHQRV texto verticalmente na parte inferior da célula. A caixa Recuo, recua
Ɣ 9DORU/yJLFRR([FHOXWLOL]DRVYDORUHVOyJLFRV9HUGD- o conteúdo da célula a partir de qualquer borda, dependendo da
opção escolhida em Horizontal e Vertical. Cada incremento na caixa
GHLUR7UXHH)DOVR)DOVH
Recuo equivale à largura de um caractere.
Ɣ 'DWDVHKRUDVDLQIRUPDomRUHODWLYDDGDWDVHKRUDVp
Controle de Texto6HOHFLRQHRSo}HVSDUDDMXVWDUDIRUPD
armazenada sob a forma de um número real em que a como você deseja que o texto apareça em uma célula. Quebrar
parte inteira diz respeito à data (número de dias desde texto automaticamente quebra o texto em várias linhas em uma
HDSDUWHUHDOGL]UHVSHLWRjVKRUDVPLQXWRVHVH- célula. O número de quebras de linha depende da largura da
JXQGRVQ~PHURGHVHJXQGRVGHVGHDPHLDQRLWH([ coluna e do comprimento do conteúdo das células. Reduzir
pHTXLYDOHQWHDKGH para caber diminui o tamanho aparente dos caracteres para que
todos os dados em uma célula selecionada caibam na coluna.
Ɣ 7H[WRpWRGRRFRQMXQWRGHFDUDFWHUHVTXHQmRpFRQVL-
O tamanho dos caracteres será ajustado automaticamente se
GHUDGRYDORUOyJLFRQXPpULFRGDWDHKRUDRXIyUPXODV você alterar a largura da coluna. O tamanho de fonte aplicado
3DUD HVFODUHFHU VLWXDo}HV FRQIXVDV SRGHVH LGHQWL¿FDU não é alterado. Mesclar células combina duas ou mais células
como sendo do tipo texto antecedendo a constante com selecionadas em uma única célula. A referência de célula para
RVtPERORDSyVWURIRµ uma célula mesclada é a célula superior esquerda no intervalo
selecionado original.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 17
Da direita para a esquerda6HOHFLRQHXPDRSomRQDFDL[D Imagine que, em uma planilha, você quisesse destacar em
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
'LUHomRGRWH[WRSDUDHVSHFL¿FDUDOHLWXUDHRDOLQKDPHQWR$V vermelho os produtos que venderam quantidades abaixo do
opções são Contexto, da esquerda para a direita e da direita para YDORU PtQLPR TXH VHULDP XQLGDGHV ( DLQGD GHVWDFDU GH
a esquerda. azul os que superaram as metas, ultrapassando 900 unidades.
2EVHUYH 6HOHFLRQH D IDL[D GH FpOXODV TXH WHUmR RV YDORUHV
Orientação 6HOHFLRQH XPD RSomR HP 2ULHQWDomR SDUD DQDOLVDGRVD¿PGHREWHUXPDIRUPDWDomRSRUFRQGLo}HV1R
alterar a orientação do texto nas células selecionadas. As opções caso, a faixa de células com as quantidades vendidas de todos
de rotação poderão não estar disponíveis se outras opções de os produtos. Na Guia Página Inicial clique em Formatação
alinhamento estiverem selecionadas. Condicional no Grupo estilo e escolha suas opções para obter o
resultado desejado. Ao selecionar uma parte do texto, também é
Guia Fonte possível clicar no menu de opções que aparecerá logo abaixo da
área selecionada, este menu se chama lentes de análise rápida,
Através desta guia você poderá escolher um modelo de fonte nele você encontra várias opções de formatação.
GLIHUHQWHDSOLFDUXPHVWLORPRGL¿FDUWDPDQKRGHWHUPLQDUXP
modelo de sublinhado, alterar a cor da fonte e ainda aplicar
um dos três efeitos. Embora as opções desta guia não sejam &ODVVL¿FDU
tão completas quanto a formatação de fonte no Word, são
2FRPDQGR&ODVVL¿FDURUJDQL]DDVLQIRUPDo}HVQDVOLQKDV
VX¿FLHQWHVSDUDPRGL¿FDUDDSDUrQFLDGRFRQWH~GRQDVFpOXODV
selecionadas ou lista as informações em ordem alfabética, por
número ou por data.
Guia Borda 3DUDFODVVL¿FDURVGDGRVR([FHOVHJXHDOJXQVFULWpULRVGH
$V OLQKDV GH JUDGH TXH GLYLGHP DV FpOXODV QD SODQLOKD Vy SULRULGDGHHRUJDQL]DomR1XPD&ODVVL¿FDomRGRWLSR&UHVFHQWH
são visualizadas na tela do computador. Se imprimir a planilha SRUH[HPSORDRUGHPpDVHJXLQWH
do jeito que está, nenhuma linha de separação de células seria 1~PHURV2VQ~PHURVVmRFODVVL¿FDGRVGRPHQRUQ~PHUR
LPSUHVVDDRPHQRVTXHQDVFRQ¿JXUDo}HVGHLPSUHVVmRHVWHMD negativo, ao maior número positivo.
habilitada para imprimir linhas de grade.
&ODVVL¿FDomR DOIDQXPpULFD 4XDQGR YRFr FODVVL¿FD WH[WR
Para determinar e personalizar contornos para uma ou mais DOIDQXPpULFR R ([FHO FODVVL¿FD GD HVTXHUGD SDUD D GLUHLWD
células da planilha, use as opções desta guia. caractere por caractere. Por exemplo, se uma célula contém o
texto B100, o Excel coloca a célula depois de uma célula que
Guia Preenchimento contenha a entrada B1, e antes de uma célula que contenha a
HQWUDGD % $SyVWURIRV
H KLIHQV 6mR LJQRUDGRV FRP
Selecione uma cor de plano de fundo escolhendo uma das uma exceção - se duas sequências de caracteres de texto forem
cores disponíveis LJXDLV H[FHWR SHOR KtIHQ R WH[WR FRP KtIHQ p FODVVL¿FDGR SRU
último.
É importante que o preenchimento escolhido para a célula
esteja de acordo com a cor escolhida para a fonte. Por exemplo, 9DORUHVOyJLFRV(PYDORUHVOyJLFRV³)$/62´pFRORFDGR
se você aplica uma cor de texto azul escuro, deve escolher um antes de “VERDADEIRO”.
tom de preenchimento claro que não atrapalhe a visualização do
9D]LDV$VFpOXODVHPEUDQFRVmRVHPSUHFODVVL¿FDGDVSRU
texto. Da mesma forma se escolhe uma fonte clara, deve aplicar
último.
um preenchimento escuro.
(P XPD &ODVVL¿FDomR GR WLSR 'HFUHVFHQWH HVWD RUGHP GH
É possível aplicar Efeitos de Preenchimento no botão FODVVL¿FDomRpLQYHUWLGDH[FHWRSDUDDVFpOXODVHPEUDQFRTXH
adequado e Mais cores se necessitar de outra cor que não esteja serão sempre colocadas por último.
disponível nos padrões exibidos.
AutoFiltro
Guia Proteção
Esse é o meio mais rápido de selecionar apenas os itens que
Bloqueadas (YLWD TXH DV FpOXODV VHOHFLRQDGDV VHMDP você deseja exibir em uma lista. Para aplicar o AutoFiltro, não
alteradas, movidas, redimensionadas ou excluídas. precisa selecionar. Basta deixar a seleção em qualquer célula da
SODQLOKDFOLFDUQD*XLD'DGRVHQR*UXSR&ODVVL¿FDUH)LOWUDU
Ocultas2FXOWDXPDIyUPXODHPXPDFpOXODSDUDTXHHODQmR
clicar em Filtro.
DSDUHoDQDEDUUDGHIyUPXODVTXDQGRDFpOXODIRUVHOHFLRQDGD
$XWRPDWLFDPHQWHR([FHOLGHQWL¿FDDVOLQKDVGHFDEHoDOKR
%ORTXHDUFpOXODVRXRFXOWDUIyUPXODVQmRWHPHIHLWRDOJXP
GDV FROXQDV H DSOLFD R $XWR)LOWUR QHVWDV FpOXODV ,VVR ¿FD
a menos que a planilha esteja protegida. Para proteger uma
evidente pelas setas pretas apontando para baixo, que surgem
planilha, vá até a Guia Revisão, Grupo Alterações, é possível
LPHGLDWDPHQWHQDVFpOXODVTXHFRQWpPRVUyWXORVGDVFROXQDV
selecionar as ações que serão permitidas aos outros usuários.
A partir daí você pode controlar a exibição dos itens de cada
coluna acessando as opções referentes a ela através das caixas
Formatação condicional GHVHOHomR9RFrWHPDRSomRGH¿OWUDUSRUQ~PHURVVHDFROXQD
Este recurso do Excel 2013 aplica formatos a células WLYHUQ~PHURVRX¿OWUDUSRUWH[WRVHDFROXQDWLYHUWH[WRV
VHOHFLRQDGDV TXH DWHQGHP D FULWpULRV HVSHFt¿FRV EDVHDGRV Para voltar a exibir todos os registros, deve clicar no seletor
HP YDORUHV RX IyUPXODV TXH YRFr HVSHFL¿FDU 2V IRUPDWRV TXHFRQWpPXPSHTXHQRIXQLOVtPERORGR¿OWURLVVRLQGLFDTXH
condicionais continuam aplicados à célula até que o usuário os YRFrPXGRXRFRQWUROHGHH[LELomRGDTXHODFROXQDHVHOHFLRQDU
remova, mesmo que nenhuma das condições seja atendida e os a opção Selecionar Tudo. Isso deve ser feito em todas as colunas
IRUPDWRVGDVFpOXODVHVSHFL¿FDGDVQmRVHMDPH[LELGRV RQGHIRLDSOLFDGRR¿OWUR
18 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Guia Dados.
GRÁFICOS
Conceitos e Tipos
Lidar com números e estatísticas não é fácil. Reunir esses
números numa apresentação pode ser ainda mais complicado.
8PDHVWUDWpJLDPXLWRXWLOL]DGDSDUDRUJDQL]DUYLVXDOPHQWH
informações numéricas e valores estatísticos é através da criação
GH *Ui¿FRV *Ui¿FRV WrP DSHOR YLVXDO H IDFLOLWDP SDUD RV
usuários, a visualização de comparações, padrões e tendências
nos dados. Por exemplo, em vez de ter de analisar várias
colunas de números de planilha, você pode ver rapidamente se
as vendas estão caindo ou subindo a cada trimestre, ou como
as vendas reais se comparam às vendas estimadas. Você pode
FULDUXPJUi¿FRFRPRSODQLOKDLQGLYLGXDORXFRPRXPREMHWR
incorporado a uma planilha.
(VWUXWXUDGHXP*Ui¿FR
1R([FHOXPJUi¿FRpYLQFXODGRDRVGDGRVGDSODQLOKDHP
que foi criado e é atualizado automaticamente quando você
altera os dados desta planilha.
Fórmulas e Funções
7LSRVGH*Ui¿FR ([LVWHP GXDV IRUPDV GH ID]HUPRV FiOFXORV FRP R ([FHO
9RFr SRGH FULDU XP JUi¿FR HP VXD SUySULD SODQLOKD GH )yUPXODVH)XQo}HV,QLFLDOPHQWHWRGRVFiOFXORVFRPHoDFRP
JUi¿FRRXFRPRXPJUi¿FRLQFRUSRUDGRHPXPDSODQLOKD'H VLQDOGHLJXDO 7RGRFiOFXORpIHLWRXWLOL]DQGRRHQGHUHoR
TXDOTXHUPDQHLUDRJUi¿FRpYLQFXODGRDRVGDGRVGHRULJHPQD da célula e não os valores embutidos nelas. Alguns operadores
SODQLOKDRTXHVLJQL¿FDTXHRJUi¿FRVHUiDWXDOL]DGRTXDQGRRV matemáticos diferem dos utilizados na matemática tradicional.
dados da planilha forem atualizados.
*Ui¿FRVLQFRUSRUDGRV8PJUi¿FRLQFRUSRUDGRpFRQVLGHUDGR
XPREMHWRJUi¿FRHpVDOYRFRPRSDUWHGDSODQLOKDHPTXHIRL
FULDGR 8VH JUi¿FRV LQFRUSRUDGRV TXDQGR TXLVHU H[LELU RX
LPSULPLUXPRXPDLVJUi¿FRVFRPVHXVGDGRVGDSODQLOKD
)ROKDVGHJUi¿FR8PDIROKDGHJUi¿FRpXPDIROKDVHSDUDGD
GHQWURGDVXDSDVWDGHWUDEDOKRTXHWHPXPQRPHSUySULR8VHXPD
IROKDGHJUi¿FRTXDQGRTXLVHUH[LELURXHGLWDUJUi¿FRVH[WHQVRV
ou complexos separados dos dados da planilha ou quando desejar
preservar espaço na tela enquanto trabalha na planilha.
,QVHULQGRR*Ui¿FR
3DUDLQVHULURJUi¿FRSULPHLURYRFrGHYHVHOHFLRQDUWRGDD
SODQLOKDTXHVHUiDEDVHGHGDGRVSDUDVHXJUi¿FR$SyVDVHOHomR
GRVGDGRVFOLTXHQD*XLD,QVHULUHQR*UXSR*Ui¿FRVFOLTXHQD
RSomRGHVHMDGD*Ui¿FRVUHFRPHQGDGRV*Ui¿FR'LQkPLFRRX
QRV PRGHORV H[LVWHQWH 3L]]D %DUUDV &ROXQDV /LQKDV ÈUHD
HWF$RFOLFDUQRWLSRGHJUi¿FRHOHMiVHUiLQVHULGRFRPRVGDGRV
extraídos da planilha. Aparecerá também uma Guia de contexto
SHUVRQDOL]DGDDSHQDVFRPFRPDQGRVVREUHJUi¿FRV1HVWD*XLD
YRFrWHUiWRWDOFRQWUROHVREUHRJUi¿FRSRGHQGRDOWHUDURVHX
WLSRLQYHUWHUDVUHIHUrQFLDVDOWHUDUGHJUi¿FRLQFRUSRUDGRSDUD
uma nova planilha e vice-versa, alterar seu layout, etc.
PORCENTAGEM
Quando for necessário extrair a porcentagem de alguma
célula é simples, basta multiplicar o endereço da célula pela
porcentagem propriamente dita que se deseja extrair.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 19
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Referências são mais sugestivos e de fácil dedução em planilhas a mesma
pasta de trabalho, os nomes podem ser rapidamente “colados” a
É normal utilizarmos no Excel colunas ou linhas com partir da caixa de nomes, facilitando a sua utilização.
YiULDVFySLDVGDPHVPDIyUPXODYDULDQGRVyDVUHIHUrQFLDV
QHVWHVFDVRVSRGHPRVLQVHULUPDQXDOPHQWHWRGDVDVIyUPXODV
tornando se um processo desagradável, moroso e sujeito a Tipos de Referências
erros. Felizmente existem mecanismos de preenchimento O Excel utiliza endereços de células para montar seus
automático de células, e é nessas situações que a utilização cálculos, como já vimos, é possível expandirmos as funções
de referências relativas, absolutas e mistas se revestem da VHPDQHFHVVLGDGHGHUHGLJLWDUDIyUPXOD
maior importância.
Entenda os diferentes tipos de referência utilizada pelo
23UHHQFKLPHQWR$XWRPiWLFRpUHDOL]DGRSHOR([FHOTXDQGR Excel e como são as variações. A referência são os endereços
8WLOL]DPRV R FRPDQGR &RSLDU H GHSRLV R FRPDQGR &RODU de célula onde estão os valores que a função que você está
tendo como destino várias células. montando irá utilizar.
Quando selecionado um conjunto de células e se utiliza o RemotasVmRUHIHUrQFLDVIHLWDVDGDGRVGHRXWURVDSOLFDWLYRV
comando Editar ڳPreencher. H[XPDSODQLOKDFRPUHIHUrQFLDDXPDWDEHODGR$FFHVV
Fórmulas
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
8WLOL]DPRVIyUPXODVSDUDID]HUPRVFiOFXORVVLPSOHVQR06
Excel.
%DVWDLQLFLDUFRPRVLQDOGHLJXDO
Digitar o endereço da célula e o operador matemático.
=A2+A3
&'
=G44*S79
6H YRFr FULRX XPD IyUPXOD H GHVHMD DOWHUDU DV UHIHUrQFLDV
UHODWLYDVSDUDDEVROXWDVHYLFHYHUVDVHOHFLRQHDFpOXODTXHFRQWpP 0'
D IyUPXOD 1D EDUUD GH IyUPXODV VHOHFLRQH D UHIHUrQFLD TXH YRFr '57
65)3
deseja alterar e pressione a tecla de função F4. Sempre que você
pressionar F4, o Excel alternará o cifrão “$” travando somente a
letra, somente o número, ambos ou nenhum. Para editar uma célula
Função
basta clicar sobre ela duas vezes ou apenas uma e pressionar a tecla A função é um método utilizado para tornar mais fácil e
de função F2. UiSLGR D PRQWDJHP GH IyUPXODV TXH HQYROYHP FiOFXORV PDLV
complexos e vários valores. Existem funções para os cálculos
PDWHPiWLFRV¿QDQFHLURVHHVWDWtVWLFRV3RUH[HPSORQDIXQomR
Funções embutidas ou encastrada 620$$$VHULDRPHVPRTXH $$$$$
'L]VH TXH XPD IXQomR VH HQFRQWUD HPEXWLGD DQLQKDGD $$$$$VyTXHFRPDIXQomRRSURFHVVRSDVVDD
TXDQGRpXWLOL]DGDFRPRDUJXPHQWRRSHUDQGRGHRXWUDIXQomR ser mais fácil e com menor probabilidade de erro de digitação.
([HPSOR
8PDIXQomRSRVVXLDVHJXLQWHVLQWD[H
=SOMA(2;3;4;A1:B7$
Sempre inicia com sinal de igual = ou @
'iRPHVPRUHVXOWDGRGH 1RPH GD IXQomR R TXH VHUi H[HFXWDGR SRU HOD SOMA,
MULT, SE, MÁXIMO, etc.
2V HQGHUHoRV GH FpOXODV SDUkPHWURV TXH SRVVXHP RV
valores que serão usados pela função sempre virão entre
parênteses (A2:A10), entre os endereços podem ser inseridos
dois pontos ou ponto e vírgula (A2:A10) (A2;A10)
O Excel suporta até SETE níveis de ANINHAMENTO
4XDQGRRVHQGHUHoRVVmRVHSDUDGRVSRUGRLVSRQWRV$
$DIXQomRREWHUiRVYDORUHVGHWRGDVDVFpOXODVHQWUH$H
Utilização do Assistente de Funções $RXVHMD$$$$
$V IXQo}HV SRGHP VHU GLJLWDGDV GLUHWDPHQWH QD SODQLOKD Quando os endereços são separados por ponto e vírgula (A2
ou através do Assistente de Funções que dá acesso à lista das $VRPHQWHRVHQGHUHoRVLQIRUPDGRVVHUmRXWLOL]DGRVSHOD
funções, ajudando também a construir a estrutura da função função, ou seja, somente os valores existentes nas células A2 e
A10 serão utilizados.
Mensagens de Erros mais comuns no Excel No MS-Excel não se preocupe em digitar o nome da
2 WDPDQKR GD FROXQD QmR p VX¿FLHQWH SDUD H[LELU função com letra maiúscula ou acentua-la, isto o programa
seu valor. Somente com números realiza automaticamente, basta somente digitar o nome correto
#REF! 1DIyUPXODH[LVWHDUHIHUrQFLDSDUDXPDFpOXODTXH GD IXQomR (P RXWUDV VXtWHV FRPR R %U2I¿FH p REULJDWyULR
não existe. acentuar a palavra, caso contrário, o programa exibirá um erro e
não realizará o cálculo.
#DIV/0! $IyUPXODHVWiWHQWDQGRGLYLGLUXPYDORUSRU
$IXQomR620$SRUH[HPSORH[LJHFRPRDUJXPHQWRV
#NOME?$ IyUPXOD SRVVXL XP WH[WR TXH R ([FHO QmR D HVSHFL¿FDomR GD FpOXOD LQLFLDO H GD FpOXOD ¿QDO VHSDUDGDV
reconhece.
por dois-pontos ou, então, uma série de endereços de células
#VALOR!)yUPXODSRVVXLXPWLSRHUUDGRGHDUJXPHQWR separados por ponto-e-vírgula.
&DGD IXQomR SRVVXL XPD VLQWD[H SUySULD RX VHMD HVSHUD
Comentários na célula VHTXHRVVHXVDUJXPHQWRVVHMDPHVSHFL¿FDGRVHPXPDRUGHP
É possível inserir comentários nas células. Os comentários determinada. Se isso não ocorrer, haverá um erro que faz com
servem para esclarecer o conteúdo da célula. que o resultado não seja produzido ou uma mensagem de
advertência seja exibida.
Basta clicar com o botão secundário do mouse sobre uma
célula e escolher “Inserir comentário”. A célula que possui o O número e tipo de argumentos requeridos variam de função
comentário possui um pequeno triangulo vermelho no canto SDUDIXQomR8PDUJXPHQWRSRGHVHU1~PHURV7H[WR9DORUHV
superior direito. OyJLFRV9DORUHVGHHUUR5HIHUrQFLDVRX0DWUL]HV
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 21
8VDQGRUHIHUrQFLDVDRXWUDVFpOXODVYRFrSRGHHVSHFL¿FDU Esta função retorna o MAIOR valor do intervalo
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
diretamente o endereço de uma célula ou então uma faixa de referenciado pelo K-ésimo. Na função de exemplo o 2º maior
FpOXODVXVDQGRGRLVSRQWRVSDUDVHSDUDUDFpOXODLQLFLDOH¿QDO Q~PHUR VHUi H[LELGR 2 .pVLPR p R Q~PHUR LQVHULGR DSyV R
Quando uma função possuir mais de um argumento, eles devem LQWHUYDOR H VHSDUDGR GHOH SRU ³´ 0$,25$$ 6H R
ser separados por um ponto-e-vírgula. K-ésimo for 3, será exibido o 3º maior número existente no
intervalo. CUIDADO261Ò0(525(3(7,'267$0%e0
MODELOS DE FUNÇÕES &217$0 6H H[LVWLUHP GRLV Q~PHURV DPERV VmR contados
para saber qual o valor referenciado no K-ésimo.
AGORA =AGORA() MENOR =MENOR(A1:A30;4)
Retorna a data e hora atuais. Se o formato da célula era Geral
Semelhante a função anterior, funciona do mesmo jeito,
antes de a função ser inserida, o resultado será formatado como
uma data. Esta função não possui argumentos, os parênteses apenas o K-ésimo referenciará o menor número.
devem digitados sem nada entre eles.
MÉDIA =MÉDIA(B1:H1)
HOJE =HOJE() Esta função retorna a média aritmética do intervalo. NÃO
Esta função retorna a data atual. Sempre que a planilha for e 1(&(66È5,2 ,16(5,5 ',9,62 1$ )81d2 (/$
aberta a data é atualizada. Esta função é importante quando se 0(60$)$5È26&È/&8/26$8720$7,&$0(17(
tem um controle de estoque com o controle de vencimento de
produtos por exemplo.
SE =SE(F2>=5;”APROVADO”;”REPROVADO”)
SOMA =SOMA(A1:A10) Esta função é dividida em três partes, separadas por “;”. A
SULPHLUDSDUWH³)! ´pFKDPDGDGH7(67(/Ï*,&2(VWH
Esta função realiza a soma de todos as células relacionadas WHVWHpXPDYHUL¿FDomRTXHR([FHOUHDOL]D1RH[HPSORR([FHO
entre parênteses. Lembrando que os endereços separados entre YHUL¿FDVHRYDORUTXHHVWiQDFpOXOD)pPDLRUTXHRXPDLRU
GRLVSRQWRV³´IRUPDPXPLQWHUYDORRXVHMDDTXLVmRH[LELGRV TXHLVWRpUHSUHVHQWDGRSHORVVtPERORV³! ´$VHJXQGDSDUWH
RVHQGHUHoRVLQLFLDOH¿QDOGDVFpOXODVHWRGRVRVLQWHUPHGLiULRV
da nossa função “APROVADO” é a ação que o Excel executará
também fazem parte do cálculo. Já os endereços separados por
ponto e vírgula “;” somente os endereços relacionados fazem FDVRRWHVWHOyJLFRIRUYHUGDGHLUR-iDWHUFHLUDSDUWHGDIXQomR
parte do cálculo. “REPROVADO” é a ação executada pelo programa caso o teste
OyJLFRIRUIDOVR
Ficou um pouco confuso, então vamos falar mais um pouco
sobre nosso exemplo. A função SE executa uma ação baseada
QRWHVWHOyJLFR&RPRYLPRV)! pQRVVRWHVWH9DPRVVXSRU
que o valor existente na célula F2 seja um número maior que
HQWmRQRVVRWHVWHOyJLFRpYHUGDGHLURWUXHSRUTXH"3RUTXH
DIXQomRGLVVH)PDLRURXLJXDODVHRQ~PHURHQFRQWUDGR
IRU H[DWDPHQWH R RX TXDOTXHU RXWUR Q~PHUR PDLRU TXH
nosso teste é verdadeiro. Agora, se a função encontrar em F2
XP Q~PHUR PHQRU TXH TXDOTXHU XP LQFOXVLYH QHJDWLYR R
WHVWHVHUiIDOVRIDOVH$JRUDRTXHDIXQomR6(ID]FRPHVWH
resultado, verdadeiro ou falso? Executa 80$ '$6 $d®(6
descritas na sequência da função “VERDADEIRO”;”FALSO”.
MULT =MULT(C8:C10) (QWmR VH R Q~PHUR HQFRQWUDGR HP ) IRU LJXDO D RX PDLRU
TXHDIXQomRYDLLQVHULU$3529$'2QDFpOXOD±VHPDVSDV
Esta função multiplica todos os valores que se encontram elas indicam para a função que é um texto. Se o valor existente
dentro do intervalo. HP)IRUPHQRUTXHMiVHUYHpPHQRUTXH
a função vai inserir a palavra REPROVADO. Quando o teste
OyJLFR GHU YHUGDGHLUR D IXQomR H[HFXWD R TXH HVWLYHU DSyV R
MÁXIMO =MÁXIMO(D1:D10)
SULPHLUR³´4XDQGRRWHVWHOyJLFRGHUIDOVRDIXQomRH[HFXWDR
Esta função exibe o maior valor existente no intervalo. TXHHVWLYHUDSyVRVHJXQGR³´QRQRVVRFDVRLQVHUHXPWH[WR
que é REPROVADO.
MÍNIMO =MÍNIMO(F5:F20) Existem casos que são inseridas outras funções dentro da
IXQomR6(3RUH[HPSOR
Esta função exibe o menor valor existente no intervalo.
=SE(F2>=5;SOMA(A1:A10;SOMA(B1:B10))
1HVWH H[HPSOR TXDQGR R WHVWH OyJLFR IRU YHUGDGHLUR D
MAIOR =MAIOR(A1:A30;2) função somará os valores de todas as células iniciando em A1
e terminando em A10 e exibirá o resultado desta soma. Caso o
WHVWH OyJLFR IRU IDOVR D IXQomR VRPDUi RV YDORUHV GH WRGDV DV
células iniciando em B1 até B10.
22 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
atletas participarão da corrida, no caso, 2 atletas.
CONCATENAR = CONCATENAR(A1;B1)
&RQFDWHQDU VLJQL¿FD ³MXQWDU´ GHVWD IRUPD HVWD IXQomR
junta o que estiver em A1 com o que estiver em B1, conforme
o exemplo acima.
Se em A1 estiver o texto “Editora” e em B1 o texto “Solução”,
o resultado da função do exemplo será “EditoraSolução”,
SE E = SE(E(1ªCONDIÇÃO;2ª CONDIÇÃO); sem espaço entre os textos. Para inserir o espaço digite
VERDADEIRO;FALSO) &21&$7(1$5$´³%GHVWDIRUPDDIXQomRYDLLQVHULU
Nesta função duas condições são analisadas ao invés de uma o que estiver em A1, o espaço em branco que está entre as aspas
FRPRQDIXQomRDQWHULRU9HMDRH[HPSORDVHJXLU H R TXH HVWLYHU HP % ¿FDQGR ³(GLWRUD 6ROXomR´ e SRVVtYHO
XWLOL]DU R FDUDFWHUH ³ ´ QR OXJDU GD IXQomR ¿FDQGR DVVLP
=A1&” “&B1 isso terá o mesmo efeito.
SOMASE =SOMASE(A1:A5;”<5”)
Esta função soma os valores de um intervalo que atendem
a um critério. No exemplo serão somados apenas os valores
TXH IRUHP PDLRU TXH $PSOLDQGR XP SRXFR QD IXQomR
620$6($$´´%%DVRPDRFRUUHUiQRLQWHUYDOR
Para que o atleta possa participar da corrida é necessário %%DSHQDVQDVFpOXODVTXHRFULWpULRIRUDWLQJLGRQRLQWHUYDOR
DWHQGHU D GRLV UHTXLVLWRV WHU DQRV RX PDLV H WHU PDLV GH $$9DPRVVXSRUTXHQRLQWHUYDOR$$VRPHQWH$H$
P 3DUD TXH R WHVWH OyJLFR VHMD YHUGDGHLUR DPEDV DV possuam valores maiores que cinco, porém as células que serão
condições devem ser verdadeiras. Desta forma montamos o somadas serão B1 e B3.
7(67(/Ï*,&2FRPGXDVFRQGLo}HVLGDGHHDOWXUDRQGH%
LGDGH! H&DOWXUD!
$QDOLVDQGR R UHVXOWDGR 0iUFLR WHP LGDGH PDV QmR WHP Referência entre Planilhas
DOWXUDSRULVVRDIXQomRUHWRUQRX1mRFRPSHWLUiIDOVR &RPR YLPRV DQWHULRUPHQWH R ([FHO QD VXD FRQ¿JXUDomR
Ana não tem idade mas tem altura, por isso, a função SDGUmRLQLFLDFRPWUrVSODQLOKDVFRPRYHPRVDEDL[R
UHWRUQRX1mRFRPSHWLUiIDOVR
Maria tem idade e altura, por isso, a função retornou
&RPSHWLUiYHUGDGHLUR
João tem idade e altura, por isso, a função retornou
&RPSHWLUiYHUGDGHLUR
Para fazer um cálculo utilizando os valores contidos em
CONTSE =CONTSE(D2:D5;”COMPETIRÁ”) RXWUDVSODQLOKDVXWLOL]DPRVDVHJXLQWHVLQWD[H
Esta função conta quantas células possuem o parâmetro que =SOMA(Plan1!D2:D5;B1:B15)
pSDVVDGRDSyVRSRQWRHYtUJXOD³´QRFDVR³&203(7,5È
3DUD H[HPSOL¿FDU YRX XWLOL]DU D IXQomR DFLPD VXSRQGR
que estamos digitando-a na planilha “Plan2”. Então a função
620$5ÈRVYDORUHVTXHHVWmRQRLQWHUYDOR''GDSODQLOKD
³3ODQ´FRPRVYDORUHVTXHVHHQFRQWUDPQRLQWHUYDOR%%
da planilha atual, no caso “Plan2”.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 23
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
O Power Point é um aplicativo que permite elaborar apre-
VHQWDo}HVFRQWHQGRWH[WR¿JXUDVHVRP(VWHDSOLFDWLYRpPXLWR
usado em reuniões empresariais, aulas e trabalhos escolares. É
um programa muito intuitivo e com muitos recursos multimídia,
H DVVLP FRPR WRGRV RV SURJUDPDV GR 3DFRWH 2I¿FH D
integração com a nuvem é muito fácil e incentivado.
O Modo de Exibição do Apresentador se adapta automati-
FDPHQWHjVXDFRQ¿JXUDomRGHSURMHomRHYRFrSRGHDWpXViOD
em um único monitor. Os temas agora possuem variações,
ID]HQGRFRPTXH¿TXHPDLVIiFLODSULPRUiORVSDUDTXHWHQKDP
a aparência desejada.
6HPHOKDQWHDRVDSOLFDWLYRVGR2I¿FHTXHMiYLPRVVHX
o layout do Power Point 2013 é baseado em Guias e Grupos de
comando.
%DUUD GH 6WDWXV 1R 3RZHU 3RLQW HVWD EDUUD H[LEH R
slide atual e a quantidade total da apresentação, o idioma,
oculta e exibe o Painel de anotações, oculta e exibe a barra de
FRPHQWiULRVHDVWUrVIRUPDVGHH[LELomR1RUPDOFODVVL¿FDomR
de slide e modo de exibição de leitura, botão de apresentação de
slide, barra deslizante de controle de zoom e ajuste do slide na
janela atual
$ ÈUHD GH 7UDEDOKR 'HVNWRS RX 9LVWD 1RUPDO GR Montando a apresentação
3RZHU3RLQWSRUSDGUmRpGLYLGLGDHPSDUWHV6OLGH Na maioria das opções de Layout de slide disponíveis é
em tamanho grande permitindo sua edição com facilidade, SRVVtYHO LQVHULU WDEHODV JUi¿FRV 6PDUW$UWV ¿JXUD &OLSDUW H
à esquerda, separado por uma linha na vertical são exibidos vídeos bastando clicar nos ícones no dentro do slide conforme
todos os slides da apresentação em tamanho reduzido, facili- ¿JXUDDEDL[R
tando a visualização do slide anterior e posterior ao que está
VHQGR HGLWDGR QR PRPHQWR H SRU ¿P R SDLQHO GH QRWDV QD
parte inferior da janela.
6OLGH 6mR RV SDLQpLV TXH VHUmR H[LELGRV VHTXHQFLDOPHQWH
durante a apresentação. Existem alguns modelos que se ade-
quam a sua necessidade, há slides para inserir texto outros para
LQVHULU¿JXUD¿OPHVJUi¿FRVHWF&DGDVOLGHFRQWpPPDUFDGR-
res onde serão inseridos todos os objetos que compõem o slide.
'HVLJQ6mRPRGHORVFRPFRUHVPROGXUDVHHIHLWRVYLVXDLV
FRPDFDEDPHQWRVEHPDWUDHQWHHSUR¿VVLRQDO2VQRYRVWHPDV
do Power Point 2013 trazem novas cores e temas com combi-
nações variadas.
$QLPDomR 6mR (IHLWRV YLVXDLV DQLPDGRV TXH SRGHP VHU
SHUVRQDOL]DGRVQDHQWUDGDGXUDQWHHQD¿QDOL]DomRGRVREMHWRV
de um Slide.
7UDQVLomR6mRHIHLWRVQDVDtGDGHXP6OLGHHDHQWUDGDGR
SUy[LPR6OLGH6mRRVHIHLWRVTXHID]HPDWURFDGHVOLGHV
Salvando sua apresentação Com este comando podemos escolher os objetos que vão
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
sobrepor ao outro e podemos uni-los através do comando
Semelhante ao Word e Excel 2013 o salvar funciona da “agrupar” onde os objetos selecionados serão tratados como um
PHVPD IRUPD FOLTXH QR PHQX DUTXLYR H FRPDQGR 6DOYDU RX único objeto.
Salvar como conforme sua necessidade, escolha o local, nome,
tipo e clique OK.
A nuvem é como um armazenamento de arquivos no céu. ÈOEXPGHIRWRJUD¿D
Você pode acessá-lo a qualquer momento que estiver online Na Guia Inserir no Grupo Imagens tem o botão Álbum de
e de qualquer dispositivo conectado à Internet. Agora é fácil IRWRJUD¿DFRPHOHYRFrHVFROKHXPDSDVWDFRPIRWRVHR3RZHU
VDOYDUVHXVDUTXLYRVGR2I¿FHQRVHX2QH'ULYHRXQRVLWHGD Point cria automaticamente uma apresentação com todas as
sua organização. De lá, você pode acessar e compartilhar suas fotos da pasta colocando cada foto em um slide diferente.
DSUHVHQWDo}HVGR3RZHU3RLQWHRXWURVDUTXLYRVGR2I¿FH9RFr
pode até mesmo trabalhar com seus colegas no mesmo arquivo
ao mesmo tempo. Basta ter uma conta no OneDrive Microsoft Imprimir
Ao término da montagem clique na Guia Design e escolha No menu Arquivo está o comando imprimir que pode ser
o modelo que mais lhe agrada, ao parar o mouse sobre qualquer acessado também através das teclas CTRL+P. No lado direito
modelo os slides já aplicam, temporariamente, o tema a sua da janela é exibido a visualização da impressão e à esquerda,
apresentação, quando escolher o modelo desejado clique sobre DQWHVGRPHQX$UTXLYR¿FDPDVFRQ¿JXUDo}HVGHLPSUHVVmR
ele e todos os slides serão formatados com o modelo escolhido. 2LWHPTXHH[LVWHDSHQDVQR3RZHU3RLQWpDFRQ¿JXUDomRGH
quantos slides é possível imprimir na mesma página, veja as
$SyVHVFROKHUR/D\RXWGDDSUHVHQWDomRFOLTXHVREUHD*XLD RSo}HVDEDL[R
transições e escolha um tipo de efeito para cada mudança ou
utilize o mesmo efeito para todos as mudanças, transição, de e SRVVtYHO LPSULPLU DV VHJXLQWHV RSo}HV 6OLGH HP 3iJLQD
slide da sua apresentação. ,QWHLUD$QRWDo}HV(VWUXWXUDGHWySLFRVDWpVOLGHVQD9HUWLFDO
9 slides na horizontal ou três slides com comentário. É possível
ainda Enquadrar Slides, Dimensionar para ajustar papel e Alta
Qualidade.
RASCUNHO
Slide Mestre
Controla a aparência da apresentação inteira, inclusive
as cores, fontes, segundo plano, efeitos e praticamente todo
conteúdo de uma apresentação. Você pode inserir uma forma
ou logomarca no slide mestre, por exemplo, para que ela seja
mostrada em todos os slides automaticamente.
Comando Organizar
No Grupo Desenho o comando organizar é bastante útil
quando trabalhamos com vários objetos no mesmo Slide.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 25
MS-ACCESS
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
2$FFHVVpXPDSOLFDWLYRWDPEpPGDIDPtOLDGR3DFRWH2I¿FH Tabela
2013 e tem a função de criar um banco de dados relacional. É $SyVFULDUREDQFRYRFrYHUiXPDWDEHODFULDGDSDUDYRFr
aplicativo muito útil para controle de estoque. adicionar as informações. A tabela é exibida no “Modo folha
de dados”. Clique no ícone do canto inferior direito para trocar
8PEDQFRGHGDGRVpXPDFROHomRGHGDGRVHVWUXWXUDGRV para “Modo de design”. Ao ser solicitado a salvar a tabela,
Como a distribuição dos dados é possível, manipularmos os itens salve-a com um nome qualquer e clique em OK.
para extrair informações úteis. O componente mais básico de
um banco de dados Access é uma tabela na qual as informações
estão ordenadas em linhas e colunas. Além das tabelas, um Campos
banco de dados Access pode incluir consultas, formulários, Você deve criar um campo para cada informação que você
UHODWyULRVHRXWURVFRPSRQHQWHVWRGRVRVTXDLVQRVSHUPLWHP deseja receber. A tabela criada recebe as seguintes informações
visualizar e manipular nossas informações de banco de dados SHVVRDLV GR XVXiULR 1RPH (QGHUHoR &LGDGH (VWDGR &(3
de diferentes maneiras. Telefone, Celular, RG, CPF e E-mail.
Muito útil para uso geral, não é, porém, recomendado para 1D SULPHLUD OLQKD YRFr YHUi XP FDPSR FKDPDGR &yGLJR
bancos de dados de grande porte, pois sobrecarrega o sistema com tipo de dados Numeração Automática. Não altere esse
devido ao alto tráfego de informações na rede. O Microsoft campo, ele é a chave primária da sua tabela.
Access, também conhecido por MS-Access, é um banco de Na segunda linha, crie um campo chamado Nome e selecione
dados relacional que permite o desenvolvimento rápido de Texto Curto como tipo de dados.
aplicações que envolvem tanto a modelagem e estrutura de Na terceira linha, crie um campo chamado Endereço e
dados como também a interface a ser utilizada pelos usuários. selecione Texto Curto como tipo de dados.
O desenvolvimento da estrutura de dados se dá de forma muito
intuitiva, bastando que o desenvolvedor possua conhecimentos Na quarta linha, crie um campo chamado Cidade e selecione
EiVLFRVHPPRGHODJHPGHGDGRVHOyJLFDGHSURJUDPDomR Texto Curto como tipo de dados.
Com o Microsoft Access é possível desenvolver desde Na quinta linha, crie um campo chamado Estado e selecione
aplicações simples como, por exemplo, um cadastro de clientes, Texto Curto como tipo de dados.
controle de pedidos até aplicações mais complexas como, Na sexta linha, crie um campo chamado CEP e selecione
por exemplo, todo o controle operacional, administrativo e Número como tipo de dados.
¿QDQFHLUR GH XPD SHTXHQD RX DWp PHVPR GH XPD PpGLD RX
Na sétima linha, crie um campo chamado Telefone e
grande em presa, pois os aplicativos desenvolvidos podem
selecione Número como tipo de dados.
rodar perfeitamente em uma rede de computadores e os dados
armazenados pelo sistema podem ser publicados na Intranet ou Na oitava linha, crie um campo chamado Celular e selecione
até mesmo na Internet. Número como tipo de dados.
Na nona linha, crie um campo chamado RG e selecione
O que é um Banco de Dados Relacional? Número como tipo de dados.
Banco de dados relacional é aquele que permite fazer
Na décima linha, crie um campo chamado CPF e selecione
relações entre os seus dados. Assim, como por exemplo
Número como tipo de dados.
usarmos uma agenda telefônica, esta representará um banco de
dados relacional, pois permite relacionar para cada NOME um Na décima primeira linha, crie um campo chamado E-mail e
7(/()21(HXP(1'(5(d2eLPSRUWDQWHQRWDUTXHVHQGR selecione Texto Curto como tipo de dados.
um banco de dados um conjunto de dados, ele é algo abstrato.
O Access é apenas um software que permite a manipulação e o Tamanho dos Campos
gerenciamento deste banco de dados com o uso do computador.
9RFr SRGH GH¿QLU R YDORU Pi[LPR GH FDUDFWHUHV D VHUHP
O que é um Objeto? inseridos em cada campo na propriedade “Tamanho do Campo”.
Essa e outras propriedades estão na guia “Geral”, abaixo da sua
Objeto é qualquer coisa que possa ser manipulada, como tabela ao selecionar um dos campos.
XPDWDEHODXPFDPSRRXXPUHODWyULR
Campo e Registro, no exemplo da agenda telefônica, diz-se Cadastrando
TXHFDGD120(7(/()21(RX(1'(5(d2pXPFDPSRDR
Depois de alterar para o “Modo folha de dados”, você verá
passo que cada conjunto de NOME, seu respectivo TELEFONE
que todos os campos que você criou estão disponíveis para
H(1'(5(d2IRUPDPXPUHJLVWUR receber informações. Para cadastrar, basta você inserir os dados
em cada um deles.
Criando um novo banco de dados Você pode conferir os cadastros criando um formulário.
Para isso, Vá em “Criar”, e clique em “Formulário”. Eles são
Abra o Microsoft Access, você verá uma tela inicial com
exibidos em paginação.
opções de arquivos a serem criados. Clique em “Banco de
dados do desktop em branco”. Nomeie o arquivo e clique Faça as alterações que julgar necessário se quiser criar seu
em “Criar”. SUySULREDQFRGHGDGRV
26 = Noções de Informática A solução para seu concurso
2 LQWHUHVVDQWH HP XP %' %DQFR GH 'DGRV UHODFLRQDO p Onde o nome de usuário deve ser único naquele provedor
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
deixarmos as pesquisas prontas e salvas. Vamos supor que você XPDYH]TXHVHXHPDLOpVXDLGHQWL¿FDomRSHVVRDOQmRSRGHQGR
montará um BD no Access de uma agência de carros usados. Na haver dois endereços de e-mail idênticos no mesmo provedor.
HODERUDomRGDWDEHODYRFrHVSHFL¿FDFRPRFDPSRVGHVWDWDEHOD
para cadastro GRV FDUURV j YHQGD QD ORMD SRVVXL RV FDPSRV É possível obter contas a partir de fontes como o Provedor
Fabricante, Modelo, Ano, Cor e Preço. Quando chega um cliente GH 6HUYLoR GH ,QWHUQHW ,63 VHX HPSUHJDGRU RX VHUYLoRV GD
Web como o Yahoo! Mail, Google Gmail e Windows Live Mail.
TXH SUH¿UD FDUURV GD )RUG SRU H[HPSOR VH VXD SHVTXLVD SRU
fabricantes estiver pronta, basta abrir o arquivo de Consultas por
fabricantes e sua resposta está pronta para informar ao cliente. Provedor de Serviços de Internet (ISP)
6HIRUXPWD[LVWDHQHFHVVLWDUGHXPFDUUR%UDQFRHQWmRpVy Trata-se de uma empresa comercial que fornece acesso
abrir o arquivo de Consulta por Cor e selecionar a Cor Branco à Internet para e-mail, salas de chat ou uso da World
e pronto, todos os carros Branco estarão relacionados pra você, Wide Web. Alguns Provedores de Serviços de Internet
podendo imprimir esta relação e deixar com o cliente se você são multinacionais, oferecendo acesso em muitos locais,
TXLVHU9HMDFRPRpIiFLOFULDUXPD&RQVXOWD HQTXDQWR RXWURV VH OLPLWDP D XPD UHJLmR HVSHFt¿FD 2 ,63
Abra o banco de dados e, na guia Criar, clique em Design fornece a sua conexão com a Internet.
da Consulta. O aplicativo Outlook é responsável pelo gerenciamento de
suas mensagens eletrônicas. Para utilizar o Outlook é necessário
Na caixa Mostrar Tabela, na guia Tabelas, clique duas vezes D FRQ¿JXUDomR GH XPD FRQWD GH HPDLO H[LVWHQWH $R DEULU R
na tabela Carros à Venda (onde tem todos os seus dados – este é Outlook 2013 pela primeira vez será exibida uma janela chamada
RVHX%DQFRGH'DGRVHIHFKHDFDL[DGHGLiORJR ³$GLFLRQDUFRQWD´QHVWDMDQHODFOLTXHHP³&RQ¿JXUDomRPDQXDO
Na tabela Carros à Venda, vamos supor que você tenha os ou tipos de servidores adicionais” e clique em avançar. Irá
campos Fabricante, Modelo, Ano, Cor e Preço. Clique duas aparecer a uma nova janela para Escolher o Serviço Selecione a
vezes em Fabricante e depois nos outros campos desta para opção que diz POP ou IMAP e Clique em Avançar.
adicionar esses campos à consulta. ,Ui DSDUHFHU D XPD QRYD MDQHOD SDUD DV &RQ¿JXUDo}HV GH
E-mail na Internet
Na guia Design, clique em Executar. A consulta é
executada e exibe uma lista de Carros onde a primeira coluna (VWDV VmR DV FRQ¿JXUDo}HV PDLV FRPXQV 0$6 YRFr
são os Fabricantes e todas as outras informações como Ano, GHYH VHPSUH FRQVXOWDU VHX SURYHGRU H XVDU DV FRQ¿JXUDo}HV
Cor, Modelo e Preço. Salve a Consulta como “Consulta por fornecidas por ele.
fabricante”. Repita a operação colocando Cor como primeira Servidor de entrada323PDLOVHXVHUYLGRUFRP_SRUWD
coluna da consulta e salve como “Consulta por Cor”, depois _7LSRGHFRQH[mR1HQKXP
coloque Preço na primeira coluna e salve a consulta como 0DVWDPEpPSRGHUiVHUPDLORXWURVHUYLGRUFRP_SRUWD
“Consulta por Preço” e assim por diante. _7LSRGHFRQH[mR66/
Como se trata de um BD Relacional toda e qualquer Servidor de saída 6073 PDLOVHXVHUYLGRUFRP _ SRUWD
alteração feita na tabela principal será alterada _7LSRGHFRQH[mR1HQKXP
$8720$7,&$0(17(DV&RQVXOWDVQmRQHFHVVLWDDOWHUDU 0DVWDPEpPSRGHUiVHUPDLORXWURVHUYLGRUFRP_SRUWD
as consultas ou salvar novamente. No nosso exemplo da _7LSRGHFRQH[mR66/
agência de carros, quando m carro é vendido e excluído da 5HTXHU DXWHQWLFDomR FRP R VHX XVXiULR VHX HPDLO H VXD
tabela “Carros à Venda” este veículo também é excluído SDVVZRUGHQYLDGRSHORVHXSURYHGRU
na hora de todas as Consultas. Caso seja adquirido novos $YDOLH VREUH GHL[DU FySLDV GH PHQVDJHQV QR VHUYLGRU QHVWH
carros basta cadastrá-los na Tabela “Carros à Venda” e estes caso, as caixas de e-mail do servidor irão acumular e-mails até
novos carros são incluídos na hora pelo programa. Desta ¿FDUHP VHP HVSDoR UHVXOWDQGR HP HUURV H LPSHGLQGR R HQYLR H
forma as consultas estarão sempre atualizadas. recepção de e-mails (mesmo que apaguem as mensagens da vossa
DSOLFDomRGHHPDLOPRQLWRUHFRQVWDQWHPHQWHDFDSDFLGDGHGHVXD
MS-Outlook capacidade de armazenamento, isto depende do seu provedor.
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Na guia Página Inicial, use os comandos do grupo Novo para
adicionar um contato. Clique duas vezes em qualquer contato
para abri-lo e editá-lo. Para criar uma lista reutilizável de
FRQWDWRVFRQKHFLGDDQWHULRUPHQWHFRPROLVWDGHGLVWULEXLomR
no grupo Novo, clique em Novo Grupo de Contatos.
Na guia Página Inicial, o grupo Modo de Exibição Atual
SHUPLWH DOWHUDU D FODVVL¿FDomR H D H[LELomR GRV FRQWDWRV 3RU
exemplo, exibir contatos como uma lista de telefones ou na
forma de cartão de visitas. No grupo Comunicar estão comandos
que conectam você diretamente a um contato (por mensagem
de e-mail, solicitação de reunião, mensagem instantânea ou
WHOHIRQHPDSRUH[HPSOR
Campos de destinatário
To ou Para - endereço de e-mail do destinatário – Para quem
você está enviando a mensagem.
&F VLJQL¿FD &DUERQ &RS\ FySLD FDUERQDGD$TXL YRFr
deverá colocar o endereço de e-mail da pessoa que você quer
HQYLDUXPDFySLD(VWHLWHPSRGHUi¿FDUHPEUDQFRFDVRYRFr
QmRTXHLUDHQYLDUFySLD
&RPHVWDVLQIRUPDo}HVYRFrFRQFOXLXDFRQ¿JXUDomRGDVXD
%FF VLJQL¿FD %OLQG &DUERQ &RS\ FySLD FHJD RX &FR
conta de e-mail no Outlook 2013.
Carbon Copy Occult. É usada sempre que quisermos enviar
Na guia Página Inicial estão os comandos para criar e XPDFySLDGDPHQVDJHPSDUDDOJXpPVHPTXHRVGHVWLQDWiULRV
trabalhar com itens do Outlook como mensagens, itens de saibam dos outros endereços que receberam a mensagem.
calendário ou contatos. Clique na guia Enviar/Receber para Os destinatários dos campos Para e Cc não visualizam os
FRPDQGRVUHODFLRQDGRVDRHQYLRGHLWHQVRXjYHUL¿FDomRGD e-mails colocados neste campo e nem mesmo são visualizados
existência de novos itens do Outlook no servidor. Na guia entre si os e-mails que estiverem como cópia oculta.
Pasta estão os comandos para criar, mover ou compartilhar 1R2XWORRNHPVXDFRQ¿JXUDomRSDGUmRQmRH[LEHRFDPSR
pastas. Na guia Exibir, é possível alterar e personalizar a Cco, para exibi-lo clique na Guia Opções, e no Grupo Mostrar
exibição das pastas. Campos, clique no comando Cco na janela de composição da
mensagem.
Os comandos para E-mail, que são os mais usados, estão
na guia Página Inicial. Eles incluem Novo E-mail, Responder, Assunto ou Subject - neste local você vai colocar o assunto
Encaminhar e Excluir. que se refere a sua correspondência.
Clique em qualquer mensagem para exibi-la no Painel de É opcional, mas quando preenchido é muito bom pois o
destinatário já sabe do que se trata e poderá dar prioridade na resposta
Leitura ou clique duas vezes na mensagem para abri-la. Se uma
HDLQGDFULDU¿OWURVSDUDGLUHFLRQDUVXDPHQVDJHPSDUDXPDSDVWD
mensagem tiver um anexo, clique nele para exibi-lo no Painel local dentro do programa organizando sua caixa de entrada.
de Leitura ou clique duas vezes para abrir o anexo no programa
associado.
Anexar documentos
As Etapas Rápidas facilitam a execução É possível anexar arquivos em qualquer mensagem eletrônica.
de ações Pode-se anexar arquivos de texto, planilhas, músicas, vídeos,
3')HWF3RUpPDUTXLYRVH[HFXWiYHLV
H[HSRUVHJXUDQoD
Na guia Página Inicial, o grupo Etapas Rápidas combina não serão transmitidos, pois trata-se de um software executável
em um único clique os diversos comandos necessários para HTXHSRGHUiGDQL¿FDURFRPSXWDGRUGRGHVWLQDWiULRYtUXV
executar ações comuns. Por exemplo, é possível categorizar,
sinalizar e mover uma mensagem com apenas um clique. Você
SRGHSHUVRQDOL]DUDV(WDSDV5iSLGDVSDGUmRHFULDUVHXVSUySULRV Caixas e Pastas
botões combinando suas ações mais frequentes. A faixa de Todo site gerenciador de e-mail, assim como qualquer
opções no Outlook 2013 fornece ícones grandes para mostrar aplicativo, terá uma composição de caixas padrão. Alguns
as maneiras como o calendário pode ser organizado e exibido. poderão ter caixas adicionais.
8VHRVFRPDQGRVGDJXLD([LELUSDUDSHUVRQDOL]DUDLQGDPDLVDV
informações que você vê no Calendário. Clique duas vezes em Caixa de EntradaORFDORQGHVXDVPHQVDJHQVQRYDVVHUmR
qualquer item de calendário para abri-lo e editar ou ver detalhes. depositadas.
Na guia Página Inicial, use os comandos do grupo Novo Caixa de SaídaPHQVDJHQVTXHYRFrHQYLRXUHVSRQGHXRX
para criar itens de calendário. A reunião ou o compromisso encaminhou, mas ainda não foram enviadas.
aberto tem muitos dos mesmos comandos da faixa de opções EnviadosHPDLOHQYLDGRVHQFDPLQKDGRVHUHVSRQGLGRV¿FDP
do Office Outlook 2010, inclusive as opções de lembrete e armazenados nesta caixa quando forem enviados pelo servidor.
recorrência.
28 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
enviou. destinatário da mensagem pode determinar se uma solicitação
GH OHLWXUD IRL UHTXLVLWDGD H QmR TXHUHU HQYLDU XPD FRQ¿UPDomR
LixoPHQVDJHQVTXHIRUDPGHOHWDGDVSHORXVXiULR
Se a mensagem for somente leitura no Painel de Leitura, uma
Spam ou Lixo EletrônicoVmRPHQVDJHQVTXHEDVHDGRHP FRQ¿UPDomRSRGHQmRVHUHQYLDGD$OpPGLVVRRSURJUDPDGHHPDLO
DOJXPDVUHJUDVIRUDPGH¿QLGDVFRPRSHULJRVDVRXSXEOLFLWiULDV GRGHVWLQDWiULRWDOYH]QmRWUDEDOKHFRPFRQ¿UPDo}HVGHOHLWXUD
ParticularesVmRSDVWDVFULDGDVSHORXVXiULRTXHDX[LOLDPD Na mensagem, na guia Opções, no grupo Controle, marque
organização das mensagens. DFDL[DGHVHOHomR6ROLFLWDU&RQ¿UPDomRGH(QWUHJDRX6ROLFLWDU
&RQ¿UPDomRGH/HLWXUD
Para ativar essas opções para todas as mensagens de e-mail
Sinalização TXHYRFrHQYLDU
$VPHQVDJHQVSRGHPVHUVLQDOL]DGDVGDVHJXLQWHIRUPD Clique na guia Arquivo para abrir o modo de exibição
0LFURVRIW2I¿FH%DFNVWDJH
Clique em Opções.
Clique em E-mail.
Em Controle, escolha as opções desejadas.
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
encontrar e clique em Ir. Marque a caixa de seleção Incluir 323±3RVW2I¿FH3URWRFRO323pRWLSRGHFRQWDGH
FRQWH~GRGR2I¿FH2QOLQHSDUDLQFOXLUFOLSDUWVGLVSRQtYHLVQR e-mail principal da Internet. Com uma conta de e-mail POP3,
2I¿FHFRP&OLTXHQDLPDJHPTXHGHVHMDLQVHULU suas mensagens podem ser baixadas em seu computador e, por
Formas&OLTXHHPXPDIRUPD3DUDRSo}HVDGLFLRQDLVGH default, excluídas do servidor de e-mail.
forma, clique com o botão direito do mouse na forma e clique A principal desvantagem das contas POP3 é a
em um comando no menu de atalho. impossibilidade de salvar e exibir suas mensagens em vários
computadores. Além disso, as mensagens que você enviar de
SmartArt6HOHFLRQHXPOD\RXWSDUDRJUi¿FR6PDUW$UWH um computador não serão copiadas na pasta Itens Enviados dos
FOLTXHHP2.&OLTXHQRJUi¿FR6PDUW$UWSDUDDGLFLRQDUXP outros computadores ou servidor.
texto. Para obter opções adicionais, clique com o botão direito IMAP – Com uma conta de Internet Message Access Protocol
GR PRXVH QR JUi¿FR 6PDUW$UW H FOLTXH HP XP FRPDQGR QR ,0$3YRFrWHPDFHVVRDSDVWDVGHHPDLOGLUHWRQRVHUYLGRUH
menu de atalho. pode armazenar e processar suas mensagens sem baixá-los para
*Ui¿FR 6HOHFLRQH XP WLSR GH JUi¿FR H FOLTXH HP 2. 1D o computador no qual está trabalhando. Portanto, você pode
planilha do Microsoft Excel 2013 exibida, insira os dados do usar um computador diferente para ler suas mensagens onde
JUi¿FR3DUDIHFKDUDSODQLOKDFOLTXHQRERWmR([FHOHHP)HFKDU quer que esteja.
3DUDREWHURSo}HVDGLFLRQDLVGHJUi¿FRFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWR &RVR VHMD FRQ¿JXUDGR XP FOLHQWH GH HPDLO DWUDYpV GR
GRPRXVHQRJUi¿FRHFOLTXHHPXPFRPDQGRQRPHQXGHDWDOKR protocolo IMAP é possível a sincronização entre suas pastas
existente no servidor e no seu cliente, ou mesmo através do
Instantâneo &OLTXH HP XPD GDV SiJLQDV YLVXDOL]DGDV RX acesso via celular ou tablet.
em Recorte de Tela. Selecione a área da tela que deseja capturar. As mensagens excluídas, movimentadas, etc.. São atualizadas
Para inserir WordArt, no menu Inserir, no grupo Texto periodicamente entre seu servidor e todos os clientes.
clique em WordArt.
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
dentro de uma mesma empresa. Possibilita, por exemplo,
Conceitos básicos, ferramentas, que possamos mandar um e-mail para alguém dentro da em-
aplicativos e procedimentos de presa ou enviar um arquivo por FTP a um computador em
outro andar. Também permite a criação de uma homepage
Internet e intranet com sua identificação e os trabalhos que está desenvolvendo.
Enquanto a Internet estabelece os padrões e as tecnolo-
gias para comunicação entre computadores, através de uma
Uma rede pode ser um computador ligado à Internet ou um rede mundial que conecta muitas redes, a Intranet aplica
computador ligado a outros computadores. A Internet é uma estas tecnologias dentro da organização via rede LAN/WAN
rede que conecta milhões de computadores ao redor do mundo corporativa, com todos os mesmos benefícios. Exatamente
e permite a comunicação e tráfego de milhões de informações. A pela Internet ser um padrão bem estabelecido, montar a
World Wide Web é a parte da Internet mais utilizada por usuários infra-estrutura é simples. O Clássico problema de como fazer
de computadores. A Internet compreende tráfego de informações um se conectar com muitos é resolvida pelo uso de tecnologia
por meio de páginas de hipertexto, notícias e e-mails. Internet via WAN/LAN. O controle de acesso e segurança,
É possível usar o serviço de e-mails sem acessar o conte- problema complicado nos modelos informacionais atuais
údo disponível na Internet. também encontra solução nos moldes da Internet.
A Internet é útil para: A tecnologia da Internet passa a se incorporar na nova logís-
encontrar informações; tica empresarial de fora para dentro, ou seja, para suportar toda
esta nova dinâmica externa a logística interna (suprimento-
trocar mensagens; -fabricação-entrega) precisa acompanhar, a questão básica é:
a empresa quer responder pronta e corretamente às demandas
acessar grupos de notícias; apresentadas pelo seu canal de vendas e seus parceiros.
compartilhar arquivos de fotos, vídeos e documentos; Não dar respostas, seja por telefone ou Internet é igual-
mente inadmissível. Portanto, é hora de começar a operar via
pesquisar e comprar produtos;
Internet, aos poucos, sempre consciente de que a essência do
entretenimentos: jogos, sites de relacionamentos, sucesso operacional neste novo cenário passa, aos poucos, por
dentre outros; uma integração de todos os sistemas computacionais desde o
nível de simples coleta de dados até a apresentação multimídia
Duas coisas são importantes para conectar o computador via Internet. O caminho, não tão longo, passa por:
à Internet:
Criar uma ponte entre os sistemas corporativos de
1. um Provedor de acesso à Internet e logística e os acessos via Internet;
2. um modem. Simplificar as operações, pois virtualmente estamos
todos trabalhando na mesma sala;
As empresas provedoras de acesso oferecem dois tipos de
conexões à Internet: Criar bases de dados abertas que possam ser consul-
tadas facilmente;
Acesso por conexão banda-larga (ADSL, ISDN), Li-
nha Privativa, dentre outras; e Montar uma estrutura de divulgação e pesquisa
Acesso por conexão discada (dial-up) rápidas de informação entre os diversos grupos de
trabalho da empresa via Intranet. Ou seja, Compras
A conexão por banda-larga requer um tipo especial / Engenharia, Produção / Engenharia, Compras
de modem, visto que esta conexão possui um cabo e, / Qualidade / Fornecedores, Vendas / Produção,
normalmente, a contratação do serviço inclui o hardware.
enfim... todos com todos.
Contratado o serviço de acesso de um provedor, é necessário
ter instalado um navegador. Sobre navegadores, falaremos
mais adiante. Intranet e as Organizações: Já é ponto pacífico que
apoiarmos a estrutura de comunicações corporativas em
Dentre os serviços de uma empresa provedora de acesso, uma Intranet, dá para simplificar o trabalho, pois, como já
inclui-se o serviço de email, página de web, hospedagem de foi dito, estamos virtualmente todos na mesma sala. De qual-
arquivos, sites e serviços de bancos de dados.Intranet quer modo, é cedo para se afirmar onde a Intranet vai ser
É uma rede que utiliza tecnologias de Internet, tais como mais efetiva para unir (no sentido operacional) os diversos
navegadores, e-mails e protocolos de comunicação, mas o profissionais de uma empresa. Mas em algumas áreas já se
acesso é privativo às pessoas vinculadas à uma organização, vislumbram benefícios, por exemplo:
tais como funcionários, estagiários, etc.. Marketing e Vendas: Informações sobre produtos, Listas
de Preços, Promoções Leads de Vendas (Indicativos para
prospecção), Informações sobre a concorrência, Análises
Intranet sobre negócios ganhos e pedidos, Planejamento de Eventos,
Pense na Internet e em todos os seu serviços: a WWW, Consultas sobre ATP (Availability to Promise), Material
para divulgação de informações; o FTP, para a troca de para Treinamento etc.
arquivos; o Telnet, para o uso de computadores remotos; e
Desenvolvimento de Produtos: Especificações, Designs,
o e-mail, para troca de mensagens etc. Imagine agora que a
Planejamentos, Milestones de Projeto, Mudanças de Eng., Lis-
sua empresa é o mundo e os vários computadores no mundo
tas de Responsabilidades de membros das equipes, Situação de
todo – isso é uma Intranet.
Projetos, Características de Produtos da Concorrência etc.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 31
Serviço ao Cliente e Suporte: Relatórios sobre problemas todo o mundo e, agora, graças ao arsenal de tecnologia ami-
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
comuns, Perguntas e repostas. Andamentos de Ordens de gável dos micros, toma conta das casas e empresas do nosso
Serviços, Treinamentos e dicas para atender a reclamações combalido planeta.
gerais etc. E, finalmente, para se montar uma Intranet é tecnica-
Recursos Humanos: Informações sobre benefícios, políti- mente muito fácil, mas quando for para implementá-la de
cas da companhia, etc. Missões da Companhia Oportunidades modo a alterar mais profundamente o modus operandi e a
de Trabalho, Programas de Desenvolvimento Pessoal etc. logística das corporações, então enfrentaremos tarefas como
Utilização da Intranet: A questão é: por dificuldades aculturação de executivos, remodelamentos operacionais,
de tirar informação de um lugar e disponibilizar para todos renovação de ambientes computacionais (principalmente
os interessados, as empresas replicam esforços em diversas nas grandes corporações, onde realmente este esforço é Her-
áreas e, na falta de unicidade de informações, as decisões cúleo), etc. Mas é errado tentar repensar a empresa inteira
tomadas em áreas diferentes, mas inter-relacionadas, são primeiro e implementar depois, a remodelação correta será
muitas vezes conflitantes. Isso é até natural que aconteça, fruto do uso, que trará os feed-backs necessários. Comece aos
uma vez que os executivos que as tomaram simplesmente poucos, das pontas para o meio, mas comece já.
basearam-se em visões muito diferentes que têm da mesma A conexão com a Internet: Como vimos, a Intranet pode
realidade que a empresa em que trabalham. ser utilizada apenas para acesso dentro da corporação, po-
A Intranet (ou Internet Corporativa) ajuda neste caso? rém se a empresa desejar conectar-se remotamente a outras
Sim, é a melhor ferramenta para disponibilizar a reapresen- Intranets, pode se utilizar de uma Rede de Longa Distância
tação de uma mesma realidade para muitas pessoas. (WAN - Wide Area Network) própria, com custos relativa-
mente altos; pode utilizar a RENPAC - Rede Nacional de
E é exatamente por isso que ela se estabelece como uma Pacotes da Embratel, de médio custo; ou ainda a Internet, de
explosão de remodelamento empresarial e se transforma tão rapi- baixo custo com uma boa relação custo / benefício.
damente, de um sistema de integração pública, a uma estratégia
de comunicação corporativa. Agora, por que ela ajuda? Nestes casos, é recomendado um estudo apropriado para
verificar qual é a melhor forma de conexão.
Motivos para utilização da Intranet: Primeiro, porque
ela é uma estrutura de comunicações ONIPRESENTE, No caso de conexão com a Internet, temos ainda duas
qualquer um se comunica de qualquer lugar para qualquer opções principais a saber:
lugar. Pouquíssimas empresas conseguiram implementar 1. conexão direta à espinha dorsal (backbone) da In-
um sistema eletrônico de comunicações com seus parceiros,
ternet via Embratel, RNP,..., com alta performance,
justamente pela diversidade de ambientes computacionais
porém com custo elevado;
e protocolos de comunicação. Hoje, a empresa A para falar
com a B, via computador, ainda precisa primeiro negociar 2. ou conexão via Provedor de Acesso Internet (ISP).
a “língua” que vão usar, (a Internet não é uma Torre de No primeiro caso, a conexão ao backbone se faz atra-
Babel, é mais fácil se comunicar através dela). Os canais vés de um roteador conectado a um canal dedicado.
de comunicação também variam, um canal dedicado de
alta velocidade atende a um tipo de demanda (atualização
constante de dados entre fábricas e depósitos, p. ex.), canais No segundo caso, utilizaremos um microcomputador,
de acesso compartilhado (vendedores espalhados pelo país, dedicado ou não, como ponte (gateway proxy), que ligado à
consultando a nova lista de preços) caracterizam um acesso rede local, também se conecta à Internet com linha dedicada
não tão constante, mas geograficamente disperso e variado. ou telefônica comum via provedor de acesso.
A Intranet vai usufruir dos dois canais, sem problemas, e os Extranet
usuários não vão ter problema de usar a Intranet ou a Inter-
net, porque são dois nomes para a mesma coisa, ninguém É uma rede que utiliza tecnologias de Internet, tais como
percebe se o canal de comunicação é público ou privado navegadores, e-mails e protocolos de comunicação. O acesso
(a não ser pela velocidade). Um diretor vai olhar o mesmo é privativo às pessoas vinculadas à organização e a outras
gráfico de vendas, ou consultar uma promessa de entrega, pessoas externas, tais como fornecedores, clientes e outros
no computador da sua mesa, no meio da fábrica, de casa, da de interesse da organização.
Disneylândia, dá no mesmo, ele vai entrar na sua Intranet a
partir de qualquer lugar, via Internet. Site (ou sítio)
Segundo, e também importantíssimo pela inovação concei- Um site, website, é um conjunto de páginas de Internet,
tual: a informação não é mais enviada, é buscada sob demanda. interligadas, cujo conteúdo é específico de uma organização.
Não se enviam mais catálogos, listas de preços, promoções, A página principal é conhecida como homepage, ou simples-
mensagens, todos passam, a saber, onde estas informações estão mente home. Na home, há link para todas as demais páginas
disponíveis e as buscam sempre que precisam. Isto simplifica do site e, todas as páginas do site, permitem retornar à página
radicalmente muitas coisas, principalmente no que tange aos principal (a home). O protocolo que permite visualizar o site
procedimentos de atualização e geração de informações, não se é o HTTP.
imprime coisas a mais nem a menos, simplesmente porque não A homepage de qualquer site é acessível na rede mundial
se imprime mais nada. de computadores (Internet) por meio do domínio e, a partir
Terceiro, a interface com o usuário é agradável, fácil de deste endereço, todas as páginas são acessíveis.
usar, é a mesma que ele, a mulher e os filhos usam em casa.
Uma página é ligada a outra e esta ligação é, popularmen-
Quarto, a tecnologia é estável, acreditem se quiser, a te, chamada de link. Os links são âncoras que permitem o
Internet (em termos de informática) é uma senhora mais usuário acessar, rapidamente, o conteúdo associado. Uma
velha que o PC (Personal Computer), primeiro era exclusiva página pode ter dezenas ou centenas de links e links podem
do Pentágono, depois ampliou-se para as universidades de ser textos, imagens ou combinação dos dois.
32 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Quando o mouse é posicionado sobre o link, o ponteiro IP é acrônomo do termo Protocolo de Internet, (do inglês,
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
muda para o formato de uma mão e o endereço do link apa- Internet Protocol). TCP é acrônomo do termo Protocolo
rece na barra de status. de Controle de Transmissão (do inglês, Transfer Control
Protocol). TCP/IP define um conjunto de regras, padrões e
Download convenções para computadores se comunicarem na Internet,
O termo download é usado quando um arquivo é além de gerenciar o envio e recebimento de pacotes de men-
transferido da Internet para o computador. Os downloads sagens de dados enviadas via protocolo IP.
mais comuns são realizados quando acessamos conteúdos
de arquivos anexados a e-mails, aceitamos atualizações de
Protocolo HTTP
software ou gravamos arquivos de conteúdos específicos, tais http:// advém do termo Hyper Text Transfer Protocol,
como músicas, jogos, vídeos ou documentos. e significa Protocolo de Transferência de Hipertexto. Um
site acessível por http:// indica que o conteúdo trafegado será
Ao transferir o arquivo da Internet para o computador páginas de hipertexto. É o protocolo padrão.
(fazer um download), o usuário aceita o risco de gravar em
sua máquina um arquivo que contém vírus, ou um programa Protocolo HTTPS
que pode danificar as informações do computador. Para Uma conexão é segura se as informações trocadas entre
evitar o risco, os cuidados abaixo devem ser observados: o site visitado e o navegador que são codificadas, de modo
a impossibilitar a leitura por softwares diversos. Neste caso,
instalar software de antivirus; o navegador e o site visitado conhecem o certificado digital
fazer download de sites seguros; para decodificar as informações. Este processo de codificação
confira o tipo de arquivo que será transferido para é denominado criptografia e a navegação tende a ser segura
o computador. Arquivos executáveis, com extensões quando a informação é enviada.
.exe, .scr, .bat, .com ou outros, poderão ser executados É possível que mensagens criptografadas tenham seus
e danificar as informações contidas no computador. certificados descobertos, dependendo do algoritmo usado
para criptografar. Portanto não há garantia de segurança que
Upload o site é fidedigno e a privacidade do usuário poderá estar
O termo upload é usado quando um arquivo é transferido comprometida, pelo modo como o site utiliza ou distribui as
do computador para a Internet. Os uploads mais comuns são informações do usuário.
realizados quando publicamos um site, enviamos arquivos
para diretórios virtuais, fotos em sites de relacionamento, No navegador, conexões seguras utilizam o protocolo
dentre outros. HTTPs e exibem um cadeado na barra de status. O certificado
que é usado para criptografar a conexão também contém in-
Domínio formações sobre a identidade do dono do site ou organização.
O domínio do site é o endereço. No Brasil, a organização Você pode clicar no cadeado para ver a identidade do site.
responsável pelo registro dos domínios na Internet é a FA- O protocolo HTTPS é usado para compras online, acesso a
PESP e operacionaliza os registros e consulta de domínios serviços bancários e transações que requer níveis de segurança.
por meio do site www.registro.br.
Protocolo FTP
Os domínios são organizados em 4 partes:
ftp:// advém do termo File Transfer Protocol, e significa
{protocolo} {ponto} {nome do domínio} {ponto} {tipo Protocolo de Transferência de Arquivos. É um protoclo usa-
de domínio} {ponto} {sigla do país} do para transferir arquivos pela Internet. O acesso a arquivos
A sigla do país é opcional, mas todos os outros são pelo protocol FTP torna o download de múltiplos arquivos
obrigatórios. Como exemplo de domínio, veja o da Apostilas mais rápido. Este protocolo é usado para disponibilizar
Sintética. arquivos para que outros façam download.
www.sinteticaapostilas.com.br Para iniciar uma transferência de arquivos no navegador,
digite o endereço de FTP na barra de endereços do navegador.
Para que o conteúdo seja trafegado na rede, é importante
O endereço de FTP inicia com "ftp://" em vez de "http://."
estabelecer uma linguagem para comunicação entre emissor
e receptor de mensagens. Esta linguagem é o protocolo. O Por exemplo, para ir para o site de FTP da Microsoft,
protocolo indica o que será trafegado na rede. Os protocolos digite ftp://ftp.microsoft.com, e então, pressione a tecla
são HTTP e FTP. ENTER.
Protocolos Telnet
Antes de conhecer os tipos de protocolos, vamos enten- Telnet é um programa capaz de conectar outros com-
der o significado do termo Protocolo. Esta palavra é bastante putadores usando a Internet. Este programa permite que,
usada nas configurações da Internet e pode ser entendida remotamente, você execute programas e serviços que estão
como uma linguagem. Para que haja comunicação entre no computador remoto. Seu uso é útil para acessar arquivos
duas pessoas, é importante que o idioma falado seja conhe- em máquinas remotas.
cido pelas duas partes: a pessoa que pergunta e a outra que Wireless
escutará, entenderá a pergunta para poder responder. Em uma rede sem fio, os computadores são conectados
por sinais de rádio, no lugar de fios ou cabos. A vantagem
TCP/IP das redes sem fio inclui a mobilidade e a ausência de fios.
A Internet estabeleceu um protocolo para que todos os Como desvantagens, podemos citar uma conexão mais lenta,
computadores pudessem enviar e receber informações e, as- se comparada a uma rede cabeada e interferência de outras
sim, interconectá-los. Este protocolo de Internet é o TCP/IP. redes sem fio, tais como telefones sem fio. A ajuda do MS-
-Windows® ilustra a rede sem fio com a Figura abaixo.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 33
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Barra de Ferramentas padrão do Internet Explorer
Navegadores ou Browsers
Um navegador é um software preparado para acessar Home Carrega a página inicial do navegador
o conteúdo disponível na Internet. Leva o nome de nave-
gador porque o conteúdo da Internet é associado a outros
$VVLVWHQWHGHSHVTXLVDGD,QWHUQHW$MX-
conteúdos que, por meio de links, são conectados e o usuário Pesquisar
GDDORFDOL]DUFRQWH~GRVHVSHFt¿FRV
vai de um conteúdo a outro, por meio de cliques a palavras
ancoradas a outros conteúdos.
Favoritos Exibe o menu favoritos
Os navegadores mais usados atualmente são: o Internet
Explorer, Natscape Navigator, Mozilla Firefox e Google
Exibe o histórico dos últimos sites
Crome. Apresentaremos nesta seção, as principais funciona- Histórico
visitados.
lidades, comuns a todos os navegadores.
Esta ferramenta é dis-
Funcionalidades comuns a todos os ponível do Internet Ex-
navegadores Opções plorer e permite acessar
de E-mail o software de correio
As principais funcionalidades estão, normalmente,
HOHWU{QLFR HPDLO UDSLGDPHQWH Mi
disponíveis na barra de ferramentas padrão do navegador. na função
As Figuras ilustram as barras de ferramentas padrão, dos
navegadores Internet Explorer, Mozzila Firefox e Google
Crome, respectivamente. Imprimir Imprime o conteúdo visitado.
34 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
ritos DFHVVHRVLWHGHVHMDGRH DFHVVHRVLWHGHVHMDGRH
O menu Favoritos tem por função adicionar sites, a fim siga os procedimentos a siga os procedimentos a
de visualiza-los rapidamente, sem a necessidade de lembrar seguir; seguir;
o endereço e digita-lo. Quando um site é adicionado ao menu 2) No menu Ferramentas, clique 2) No menu Ferramentas,
favoritos, o título do site é exibido no menu. Na próxima vez em Opções da Internet clique em Opções
que o usuário desejar acessa-lo, basta localizar a opção do 3) Clique na Guia Geral 3) Clique na guia Geral
site no menu. 4) Em Home Page, clique em 4) Em Iniciar, clique em Usar
Usar atual página aberta.
(a)
(b)
Menu Favoritos. (a) do navegador Internet Explorer.
(b) do navegador Mozilla Firefox
As duas funções básicas deste menu são: i) Adicionar
página a Favoritos; e ii) Organizar Favoritos. A organização
de Favoritos corresponde à criação de pastas e agrupamento
de links dentro destas pastas. A funcionalidade básica é igual
Janela Opções da Internet do navegador Internet Explorer
em todos os navegadores.
O processo para salvar um site no menu Favoritos é:
1. Abra o site que deseja salvar no menu Favoritos;
2. No menu Ferramentas, clique em Adicionar a Fa-
voritos (no Internet Explorer) ou Adicionar Páginas
(no Mozilla Firefox)
3. Abrirá uma caixa para digitar o nome, digite um
nome para a página de Internet e, então, clique no
botão Adicionar.
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
GRUPOS DE DISCUSSÃO
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
A Internet nos dias de hoje é uma grande forma de co-
municação mundial e além disso ela diponibiliza diversas ANOTAÇÕES
formas de interatividade entre seus adeptos. Uma das formas
de discussão bastante válidas são através do Fórum, pois os
fóruns estão nos principais sites de conteúdo independente
do site e seu segmento.
Uma outra forma de discussão também utilizada são
os chats (bate papos) que também dominam sites diversos
promovendo uma interatividade entre seus visitantes.
REDES SOCIAIS
As redes sociais dominam o mundo da internet pro-
movendo uma interatividade bastante presente no mundo
digital, podemos citar como grandes destaques o Facebook,
Orkut, Youtube, Twitter. Esses ferramentas de Interação
presentes na internet nos faz cada vez mais estarmos ligados
a uma nova subdivisão de sociedade: a sociedade digital.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 37
A Engenharia Social é uma técnica para obtenção de
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
informação, induzindo o usuário a dar as informações
Noções de Segurança e Proteção necessárias. Ela pode ser usada para o bem ou para o mal.
Os vírus utilizam técnica da Engenharia Social para se
propagarem na rede.
Falar de segurança da informação com foco no compor- Apresentaremos a seguir algumas técnicas de Enge-
tamento do usuário chama-nos a atenção para dois conceitos nharia Social utilizadas para propagação de vírus de modo
importantes. O primeiro é a definição de Segurança da exponencial na rede mundial de computadores.
Informação e o segundo Engenharia Social.
a. Envio de e-mails com link
Segurança da Informação é o conceito dado ao
conjunto de ações realizadas por meio de softwares O remetente envia um e-mail com um link para uma lista
e hardwares para proteger dados, senhas, arquivos de contatos. Exemplos de mensagens usadas para propagar
pessoais, programas, listas de contato cadastradas nos o vírus são convites para visualizar fotos suas ou de pessoas
programas de e-mails dos computadores conectados a conhecidas; imagens de famosos, sexo, cartões de amizade,
uma rede local ou à Internet. ou até mesmo, avisos de que está sendo traído(a) com link
Engenharia Social compreende o conjunto de para ver as fotos que provam a denúncia. O teor da men-
ações realizadas para obter informações ou acesso sagem, muitas vezes enviadas por alguém da sua lista de
a computadores, independentemente de sistemas contatos que fora infectado pelo vírus, desperta no receptor
computacionais, mas utilizando, principalmente, o ser a curiosidade e a confiança de que a mensagem é verídica,
humano, que é o elemento mais vulnerável do sistema impulsionando-o a clicar no link antes mesmo de analisar
de informação. se é uma mensagem duvidosa ou não. Ao clicar, o vírus se
A segurança da informação é fragilizada com a presença instala no computador e retransmite a mesma mensagem
de vírus. Os vírus são programas de computadores, cons- para a lista de contatos do usuário.
truídos com propósitos de destruir arquivos pessoais ou de
invadir os computadores para obter informações sigilosas,
tais como senhas e dados pessoais. b. Envio de e-mails de atualizações de dados de
Há softwares que são desenvolvidos com propósitos Instituições Financeiras
maliciosos (conhecidos como malware), tais como explorar E-mails enviados em nome de Instituições financeiras
as vulnerabilidades existentes nos sistemas operacionais
bem conhecidas solicitando atualização de cadastro. Nor-
de modo a facilitar a invasão não autorizada de usuários
conectados à Internet. Estes softwares têm por objetivo não malmente pede o número da conta e senha. O site, muitas
serem perceptíveis, por isto, são programados para se auto- vezes, é igual ao site oficial da Instituição financeira, porém,
executarem quando um determinado programa conhecido está redirecionado para outro servidor. Quando o usuário
pelo usuário for executado. Normalmente, estes softwares digita seus dados, está, na verdade, informando seus dados
utilizam de meios ilícitos e não autorizados para se alojarem de conta e senha para uma pessoa não autorizada, que, de
nos computadores. posse dos dados, acessará a conta e terá condições de trans-
Apresenta-se a seguir alguns cuidados para evitar a con- ferir o dinheiro de sua conta para outra ou realizar outras
taminação de vírus ou malwares: movimentações financeiras de interesse.
Nunca abra arquivos anexos recebidos por e-mails ou
mensagens instantâneas, enviadas por pessoas desco-
c. Clone do site do banco
nhecidas ou não confiáveis. Ainda que o remetente da
mensagem seja alguém conhecido, se desconfiar do teor O usuário digita o site do banco que mantém conta
da mensagem, não abra o anexo, pois poderá ter sido en- corrente para realizar transações disponíveis no Internet
viado por um vírus, a partir de um endereço conhecido; Banking (www.seubanco.com.br). O site que ele acessa é
Exclua as mensagens duvidosas sem abri-las; uma cópia idêntica do site do Banco que mantém conta.
Sempre que possível, utilize softwares anti-vírus para No entanto, o vírus instalado em seu computador, já redi-
verificar a presença de vírus nas mensagens recebidas; recionou o seu acesso para outro servidor. Como o site é
Nunca clique em links recebidos por e-mail de reme- uma cópia idêntica, o usuário informará LOGIN e SENHA
tentes desconhecidos. Há muitos e-mails enviados e prosseguirá. Porém, como a página que solicita a conta
em nomes de agências bancárias solicitando reca- e a senha não é a página real do banco, as informações do
dastramento de senhas. Nunca clique nestes links, usuário não serão apresentadas, mas na próxima tentativa
pois infectarão o computador com algum malware ou o usuário conseguirá, pois o vírus já obteve os números
solicitarão dados indevidamente; de agência, conta e senha necessários para acessar a conta
Se alguém da sua lista de amigos enviar mensagens bancária do Internauta.
instantâneas, arquivos ou links de websites estranhos,
encerre a sessão de mensagem instantânea; Uma dica para evitar este tipo golpe é, sempre que
acessar o site de um banco, antes de informar os dados da
Verifique todos os arquivos usando uma solução de se- conta e senha corretos, colocar os dados errados. A página
gurança na Internet antes de transferi-los ao seu sistema. de autenticação no site clonado, não tem como validar
Somente transfira arquivos (download) de origem estas informações, portanto, ela sempre avançará. Se você
conhecida informou os dados errados e o site se comportou como se
Utilizar um software de segurança para bloquear toda estivessem corretos, é um forte indício que o site acessado
a comunicação de saída não solicitada; não seja o real site do banco.
38 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Alguém envia um email de pessoas desaparecidas, ou “back-up”, em disquetes, dos diretórios do winchester. Em
com lindas mensagens de auto-ajuda e, no final, fazem um caso de contaminação e possível a recuperação a partir de
apelo informando que, se o usuário enviar para n pessoas da uma determinada data.
sua lista de contato, algo de bom acontecerá. Na dúvidas, os Na compra de software, assegure-se de que os pacotes são
receptores reencaminham e proliferam o vírus. selados e de que os selos não foram quebrados.
e. Links enviados por Sites de relacionamento Antes de instalar quaisquer novos softwares, tire “ba-
O usuário infectado envia recados para sua lista de conta- ckup” do sistema existente. Desta forma, se infectado, pode-
tos de sites de relacionamento, tais como Facebook, Twitter, -se retornar a um ponto seguro conhecido.
dentre outros. Os recados que outras pessoas deixam no Proteja a carga de disco rígido, sempre que possível,
perfil de um determinado usuários é chamado de scrap. Os evitando que alguém coloque programas nocivos no mesmo.
scraps enviados nos sites de relacionamento, normalmente,
Teste, periodicamente, a integridade dos arquivos em
são animados, com fotos, links ou bem coloridos, para cha-
relação a tamanhos data e horário de criação.
mar a atenção. Se houver link, poderá ter o mesmo propósito
explicado no item 1, porém, utilizando de outros meios. Separe arquivos de dados de arquivos de programas em
discos flexível ou disco rígidos.
Outros fatores que fragilizam a segurança da informação são: Não mantenha programas desnecessários ativos no sistema.
a. Definir a mesma senha para vários acessos; Não trabalhe com disquetes originais; faça cópias de
trabalho de todos os programas. Guarde os originais sempre
b. Definir senhas óbvias;
protegidos contra escrita.
c. Salvar um único arquivo no computador contendo
Tenha sempre em mãos vacinas ou antídotos (antívirus)
todas as senhas que o usuário utiliza; e
e, o mais importante, ATUALIZE-OS CONSTANTEMENTE
d. Escrever a senha em locais óbvios como monitor ou (de nada adianta uma vacina vencida).
mouse-pad.
Existem diversas vacinas no mercado brasileiro, que pode-
rão resolver o problema do vírus eletrônico, alguns exemplos:
Dicas para evitar tais fragilidades são recomendadas por
NAV - Norton antivírus, o SCAN e o AVG Anti-Virus da
o CESUP-RS :
Grisoft.
Memorizar as senhas, evitando escrevê-las;
Os vírus não se propagam para um disco se este estiver
Se registrá-la em algum lugar, não a identifique como comproteção contra escrita.
sendo uma senha;
Os vírus não se propagam em memórias ROM (Read
Não manter senha, número da conta (ou nome de Only Memory): Os vírus não sobrevivem na memória RAM
usuário) juntos; (Random Access Memory) do computador se a energia
Ao definir uma senha, misturar números, símbolos elétrica for desligada por mais de 30 segundos (exceto se o
permitidos (_,-, .) e letras maiúsculas e minúsculas Computador possuir bateria para manter o conteúdo da me-
mória; neste caso a bateria também deve ser desligada). Uma
Não informar sua conta/senha para outras pessoas.
vez detectado um vírus, quase sempre é possível eliminá-lo
Troque-a a cada 2 meses; completamente, restaurando o programa hospedeiro. A única
Não reutilize senhas antigas; exceção ocorre quando o vírus destrói intencionalmente parte
do seu hospedeiro.
Não enviar dados pessoais ou senhas por email;
Os vírus não atacam somente cópias piratas, são conhe-
Enviar correntes de email em massa.
cidos casos de programas originais, adquiridos legalmente
ou em demonstração pela revendedora, estarem infectados.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Depois de cada programa antivírus surge uma nova geração
de vírus resistentes aos testes efetuados. Uma analogia pode
Evite abrir arquivos desconhecidos, anexos em emails, ser feito entre os esquemas de proteção contra cópias e os
endereçados por pessoas desconhecidas. Temos notícias que programas copiadores; a evolução é permanente. Para cada
a infecção por vírus de computador aumentou, assustadora- AntiVirus surge um novo vírus mais resistente e vice-versa.
mente, com a proliferação da Internet. Os Vírus podem danificar o Hardware de um equipa-
Evite disquetes “piratas” com programas de procedência mento.
duvidosa ou fontes desconhecidas. Teste disquetes e discos
Um acionador de disco pode sobre aquecer se o cabe-
rígidos quando for utilizar ambientes de outras áreas.
çote for mantido em “ vaivém “ permanente; ou pode ser
Evite a troca indiscriminada de programas. Utilize desajustado se for constantemente acionado além dos limites
sempre a etiqueta de proteção (“write protect”) em disquetes normais das trilhas. Interessantíssima a matéria da PC Word
que contenham Software, para evitar gravação estranha nos - Mate o vírus antes que eles contaminem seu sistema de
mesmos. 17/01/ 2001
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 39
Você não precisa ficar paranóico com os vírus de compu- NOÇÕES DE VÍRUS, WORMS E
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
tador – só alerta, consciente e disposto a tomar medidas para
se proteger. PRAGAS VIRTUAIS.
Instale um utilitário antivírus e atualize-o com fre- Vírus
qüência.
Um vírus de computador é um programa malicioso com
Um programa antivírus é simplesmente o software mais objetivo de infectar o sistema operacional e se multiplicar
essencial que você pode acrescentar ao PC. Considere suas por outros computadores interligados em rede ou pela trans-
opções durante a configuração do software; no mínimo, ferência de arquivos por discos ou pendrives.
você deve ativar uma varredura automática freqüentemente A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário,
e garantir que o utilitário verifique o conteúdo de arquivos ao executar um arquivo infectado, recebido como anexo em
compactados. um e-mail, ou pela abertura/execução de arquivos infectados.
Sistemas Operacionais desatualizados, sem correções de
Os fornecedores de antivírus atualizam suas definições
segurança, podem fragilizar o sistema operacional para o
– os arquivos que eles usam para detectar vírus – semanal-
recebimento e execução do vírus inadvertidamente.
mente.
Os softwares utilitários denominados antivírus são pro-
Para segurança máxima, você também deve atualiza- gramas de computador concebidos para prevenir, detectar
-las com a mesma freqüência. Alguns utilitários podem e eliminar vírus de computador. Existem vários softwares
acrescentar definições automaticamente à medida que se com esse intuito disponíveis, a diferença entre eles está nos
tornam disponíveis. métodos de detecção, nas ambientes operacionais em que
Cuidado com as macros. Proteja o PC habilitando as operam, no preço e nas funcionalidades.
opções de segurança de macro nos seus pacotes de sof- Apresentaremos a seguir os tipos de vírus de computador.
tware.
TIPOS DE VÍRUS
Em aplicativos do Office 2000, como o Word e o
Outlook, por exemplo, selecione Ferramentas-Macro- VÍRUS DE BOOT: Um dos primeiros tipos de vírus
-Segurança e certifique-se de que o nível de segurança conhecido, o vírus de boot infecta a parte de inicialização
esteja ajustado para alto ou médio. do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o disco
rígido é ligado e o sistema operacional é carregado.
Atualize seu software de Internet. A maioria dos
vírus atuais chega via e-mail. Portanto, certifique-se de BOMBA-RELÓGIO: são programados para serem exe-
que seu programa de correio eletrônico esteja atualizado. cutados em momentos específicos, tais como datas, horários,
O Microsoft Outlook é o alvo da maior parte dos vírus ou a combinação dos dois. A ação prevista pelo visto causará
baseados em e-mail e a Microsoft fornece novas correções algum tipo de dano no dia ou momento previamente defini-
de segurança regularmente. do. Exemplos: Sexta-Feira 13 e Michelangelo.
Também não ignore seu navegador. As correções mais TROJANS OU CAVALOS DE TRÓIA: A exemplo da mi-
recentes fecham algumas brechas na segurança do Acti- tologia, os vírus trojans se alojam nos computadores infectados
veX e da Java. e gravam um arquivo, de modo desapercebido para o usuário,
que permitem a um estranho acessar o micro infectado ou cole-
Mantenha seu cérebro funcionando. Não abra arqui-
tar dados e enviá-los pela Internet para um desconhecido, sem
vos anexados de pessoas que você não conhece e suspeite
notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans
daqueles de origem conhecida. Dê especial atenção a
ou cavalos de Troia. Inicialmente, os cavalos de Troia permitiam
qualquer arquivo que tenha a extensão. VBS. Mesmo que
que o micro infectado pudesse receber comandos externos, sem
você ache que é um arquivo legítimo, não o abra com seu
o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor poderia ler,
programa de correio eletrônico. Grave-o em disco e passe-
copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os cavalos
-o por um detector de vírus antes.
de Troia agora procuram roubar dados confidenciais do usuário,
Proteja sua rede. Se você é responsável por PCs em como senhas bancárias. Os vírus eram, no passado, os maiores
rede, talvez valha a pena impedir os usuários de rece- responsáveis pela instalação dos cavalos de Troia, como parte
berem tipos específicos de arquivos anexados a e-mail, de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se replicar. Atu-
como. EXE ou. VBS. Programas de correio eletrônico almente, os cavalos de Troia não mais chegam exclusivamente
baseados em servidor oferecem versões sofisticadas transportados por vírus, agora são instalados quando o usuário
dessa funcionalidade, mas o Outlook só tem uma versão faz download de um arquivo da Internet e o executa.
enxuta. Não ignore o equilíbrio entre segurança e pro- WORM OU VERMES: Como o interesse de fazer um
dutividade: o bloqueio de todos os arquivos. DOC ajuda vírus é ele se espalhar da forma mais abrangente possível,
a manter os vírus de macro longe, mas, afeta a eficiência os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de
do seu trabalho. danificar o sistema dos usuários infectados e passaram a
Faça backup frequente. Quer você use um PC domésti- programar seus vírus de forma que apenas se repliquem, sem
co ou uma rede corporativa, backup regular é essencial no o objetivo de causar graves danos ao sistema. Desta forma, os
caso de um vírus conseguir entrar. ” seus autores visam a tornar suas criações mais conhecidas na
Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme
40 = Noções de Informática A solução para seu concurso
ou worm. Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma versão BACKDOOR: também conhecido por Porta dos fundos,
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
que, ao atacar a máquina hospedeira, não só se replica, mas são softwares que utilizam portas para entrar em computado-
também se propaga pela Internet, pelos e-mails que estão res alheios, abertas por falhas de segurança, oportunizando a
registrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que invasão de um cracker por meio de uma rede.
abrirem aquele e-mail, reiniciando o ciclo.
DIALER: um software discador ou marcador de número
VÍRUS EM SITES DE RELACIONAMENTOS: vírus telefônico, considerado um trojan, é um programa que após
que é capaz de enviar scraps (recados) automaticamente para ter assumido o controle de uma máquina, utiliza a conexão
todos os contatos da vítima na rede social, além de roubar discada do modem para atos lesivos ao usuário da máquina.
senhas e contas bancárias de um micro infectado através
da captura de teclas e cliques. Apesar da necessidade de Muitos dialers são instalados pelo próprio usuário sem
clicar em um link para se infectar, a relação de confiança este saber do que realmente se trata, pois normalmente os
existente entre os amigos infectados aumenta a possibilidade programas em que estes estão "escondidos" prometem acesso a
de o usuário clicar sem desconfiar de que o link leva para sites pornográficos, MP3 ou outros assuntos atrativos. Alguns
um WORM. Ao clicar no link, um arquivo bem pequeno é dialers também podem ser instalados sem conhecimento do
baixado para o computador do usuário. Ele se encarrega de
usuário através de vulnerabilidades no navegador de internet
baixar e instalar o restante das partes da praga, que enviará a
mensagem para todos os contatos da rede social. ou através de arquivos anexados em emails. A remoção dos
dialers normalmente requer procedimentos especiais.
ESTADO ZUMBI: ocorre quando um computador é
infectado e está sendo controlado por terceiros. Podem usá-lo GpCode ou PGPCoder: é um cavalo de troia que
para disseminar vírus, keyloggers, e procedimentos invasivos em sequestra arquivos do usuários criptografando-os com o
geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da máquina es- algoritmo RSA. Todos os diretórios onde o cavalo de troia
tar com seu Firewall e ou Sistema Operacional desatualizados. ataca recebem um arquivo texto onde é pedida uma quantia
Segundo estudos na área, um computador que está na Internet em dinheiro para o fornecimento da chave necessária para
nessas condições tem quase 50% de chance de se tornar uma a recuperação dos arquivos. Algumas variantes possuem
máquina zumbi, que dependendo de quem está controlando, problemas de implementação o que permite que a chave seja
quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou outra,
obtida e os arquivos sequestrados sejam recuperados.
quando CRACKERS são presos por formar exércitos zumbis
para roubar dinheiro das contas correntes e extorquir. SCAREWARE compreende várias classes de software
VÍRUS DE MACRO: os vírus de macro (ou macro vírus) mal intencionados, ou cujo benefício é limitado ou inexis-
vinculam suas macros a modelos de documentos gabaritos e a tente, que são vendidos aos consumidores por meio de certas
outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega práticas antiéticas de marketing. A abordagem de venda
o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras utiliza engenharia social para causar choque, ansiedade, ou
instruções executadas serão as do vírus. Vírus de macro são a percepção de uma ameaça, sendo geralmente dirigida a
parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códigos es- usuários desavisados. Algumas formas de spyware e adware
critos para que, sob certas condições, este código se "reproduz",
também usam táticas de scareware.
fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem
ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou Uma tática usada frequentemente pelos criminosos envolve
fazer qualquer coisa que um programa possa fazer. Resumindo, convencer os usuários de que um vírus infectou o seu compu-
um vírus de macro infecta os arquivos do Microsoft Office (.doc tador, sugerindo então que baixem (ou paguem por) programas
- word, .xls - excel, .ppt - power point, .mdb - access.)
antivírus falsos para removê-lo.[1] Geralmente o vírus é total-
SPLOG: Existem também o falso blog, ou splog, que mente fictício e o software não tem qualquer funcionalidade ou
nada é mais do que um blog em que na realidade de pro- é ele próprio um malware. [2] De acordo com o Anti-Phishing
paganda, quase sempre, isso é geralmente para ao avancar Working Group, o número de pacotes scareware em circulação
as vendas de algum produto, raramente faz algum mal, mas cresceu de 2850 para 9287 na segunda metade de 2008.[3] Na
pode conter links que podem ser perigosos.[1]
primeira metade de 2009, o APWG identificou um aumento de
KEYLOGGERS: São programas desenvolvidos para cap- 585% no número de programas scareware.[4]
turar tudo que é digitado no computador. O grande interesse
desses softwares é descobrir nomes de usuários (logins) e se- O termo "scareware" também pode ser aplicado a qual-
nhas usados para acessar sites de bancos e/ou sistemas de acesso quer aplicação ou vírus (não necessariamente vendido como
restrito, bem como número de cartão bancário, dentre outros. acima) que prega peças no usuário com a intenção de causar
ansiedade ou pânico.
3WPLAYER: é um falso player incorporado com cavalos
de tróia que infectam computadores que utilizam o sistema ope- RANSOMWARE é um tipo de malware. Refere-se
racional Microsoft Windows. Projetado para explorar usuários aos cavalos de tróia que cobram resgate. Um exemplo
que buscam na Internet e fazem download de arquivos de vídeo, é o Arhiveus-A, que compacta arquivos no micro da
apresentando instruções que indicam como descarregar e instalar vítima num pacote criptografado. Depois informa que os
este player, necessário para assistir o vídeo. O 3wPlayer emprega documentos somente serão recuperados se a vítima fizer
uma forma de engenharia social para infectar computadores.
compras em três farmácias online. Então recebe uma
ADWARE é qualquer programa que executa automatica- senha de 30 dígitos para reaver os arquivos. Porem não
mente, mostra ou baixa publicidade para o computador depois passa de um golpe, pois a vitima irá pagar uma quantia
de instalado ou enquanto a aplicação é executada. Alguns pelos medicamentos para um suposto resgate dos dados e
programas adware os usuários têm a opção de pagar por uma ao fim não recebera nenhuma senha e terá de usar outros
versão registrada, que normalmente elimina os anúncios. meios para conseguir recuperar seus arquivos.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 41
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
tuídos pela combinação de software e hardware, utili-
(Antivírus, Firewall, Anti-Spyware) zados para dividir e controlar o acesso entre redes de
computadores. Um tipo específico é o firewall pessoal,
Os antivírus são programas de computador concebidos que é um software ou programa utilizado para proteger
para prevenir, detectar e eliminar vírus de computador. um computador contra acessos não autorizados vindos
Existe uma grande variedade de produtos com esse intuito da Internet. Antispyware
no mercado, a diferença entre eles está nos métodos de de- Tão importante quanto um antivírus, o antispyware
tecção, no preço e nas funcionalidades. serve como uma barreira para as pragas da internet. Se
Um bom antivírus deve: você não tem muita experiência com internet, ou não
constuma analisar as páginas que acessa, é bom ter um
identificar e eliminar a maior quantidade possível de programa destes instalado em sua máquina. Antispywa-
vírus e outros tipos de malware; res (anti = contra, spy = espião, ware = mercadoria,
analisar os arquivos que estão sendo obtidos pela Internet; programa ) são programas utilizados para combater
spyware, adware, keyloggers entre outros programas es-
verificar continuamente os discos rígidos (HDs), fle- piões. Entre esses programas estão os: firewalls, antivírus
xíveis (disquetes) e unidades removíveis, como CDs, entre outros. Abaixo a lista dos melhores antispywares.
DVDs e pen drives, de forma transparente ao usuário;
procurar vírus, cavalos de troia e outros tipos de Super Antispyware
malware em arquivos anexados aos e-mails; Mesmo que este programa seja mais recente, ele hoje já
criar, sempre que possível, uma mídia de verificação (dis- criou seu nome. Tem 10 milhões de usuários e está tem real-
quete ou CD de boot) que possa ser utilizado caso um vírus mente o antisyware / adware. O programa é tão profundo, tão
desative o antivírus que está instalado no computador; rápido, é executado em tempo real. Se você tiver qualquer
atualizar as assinaturas de vírus e malwares conheci- dúvida sobre spyware, experimente este.
dos, pela rede, de preferência diariamente.
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Spybot é uma prática ferramenta que elimina essas
pragas. Ele remove vários tipos de spywares de seu sistema, O Backup é muito utilizado nos dias de hoje como uma
como spybots, keyloggers, e adwares. É considerado superior forma de garantir a segurança da informação, pois pequenas,
ao Ad-Aware, um de seus concorrentes diretos, pois detecta médias e grandes empresas independente do ramo de atividade.
um maior número de spywares, é atualizado muito mais fre-
O Backup pode ser feito de diversas formas por exemplo:
qüentemente, além de possuir várias ferramentas, inclusive
a opção para imunizar o seu sistema, bloqueando alguns Salvas o arquivo criado em cd, dvd, pendrive, hd
spywares antes mesmo que sejam instalados. Seu idioma externo, outra unidade da rede que esta conectado o
pode ser alterado para o português dentro do programa. computador que foi criado o arquivo e até mesmo para
o e-mail, pois permanecerá uma copia local e outra no
servifor de seu provedor de e-mail.
2XWUDIRUPDWDPEpPXWLOL]DGDpDWUDYpVGRDFHVVyULR
do Windows chamado backup.
Ad-Aware Free
Ad-Aware, agora em sua nova versão, mais potente e
eficiente na proteção deu seu computador! Essa ferramenta
trabalha na detecção para remoção de spywares e afins.
Faz a varredura de seu sistema à procura de algumas pragas
virtuais específicas, especialmente aqueles arquivos ilegalmen-
te embutidos em sharewares para monitorar e traçar um perfil
comercial do usuário (de onde você acha que surgem muitos Procedimentos
daqueles incômodos e-mails comerciais “do nada”?).
Menu iniciar
Programas
$FHVVyULRV
Ferramentas de Sistema
Backup
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
A conectividade global por meio da Internet oportunizou o
surgimento de uma ampla variedade de serviços que envolvem
transações financeiras, tais como Internet banking (movimen-
tações bancárias), e-commerce (vendas a varejo), e-procurement,
e-mail Marketing, dentre outros. Todos os serviços ou a
contratação destes requerem o cadastro dos dados pessoais do
contratante ou comprador e dados de cobrança tais como
números de cartões de crédito, documentos ou em casos mais
específicos, tais como bancos,os dados de acesso à conta, a saber
números de agência, conta e senha.
Adicionalmente, o simples envio de e-mail é um ser-
viço de troca de mensagens que requer a segurança para
o emissor de que, apenas o destinatário da mensagem
terá acesso as informações contidas na mesma.
Os meios de tráfego da Internetsobre linhas tele-
fônicas ou redes sem fio, permitem que pessoas não
autorizadas interceptem a mensagem antes mesmo de
chegarem ao destinatário. Ou numa comunicação com o
banco, que algum internauta não autorizado, intercepte
os dados de acesso a conta bancária, permitindo-o fazer
movimentações não autorizadas.
A técnica computacional para proteger o tráfego das
informações é chamada de criptografia. Estudaremos a
seguir os principais conceitos que a envolvem.
Armazenamento em nuvem tem provado ser uma ne- Há uma ligação muito tênue entre o local onde as chaves
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
cessidade para as empresas com uma grande quantidade de são armazenadas na nuvem e os dados criptografados que são
dados que é esperado para crescer. Este tipo de configuração armazenados em uma outra nuvem, e o cliente é a conexão
tem uma infra-estrutura altamente escalável e os usuários entre as duas nuvens.
podem aumentar a capacidade de armazenamento só entran- Os usuários dos serviços de cloud buscam transparência
do em contato com o provedor. É rápido e fácil de acessar das políticas implementadas em todas as áreas de controle.
armazenamento em nuvem. Contanto que você tenha um Querem acesso efetivo e direto aos logs de eventos, dispo-
nome de usuário e senha, computador e ligação à Internet, nibilidade de servidores, suas aplicações, bases de dados
você pode acessar os dados armazenados em qualquer lugar. e conjuntos específicos ou subconjuntos de controles de
Você também pode armazenar seus arquivos tanto na nuvem segurança e regras de acesso.
e seu computador e você pode criar pastas que definir a si
mesmo que pode ser individual ou compartilhado. Nas aplicações mais seguras do cloud computing, os
clientes usam seus Multiprotocol Label Switching (MPLS)
Existem diversos set-ups para armazenamento em nu- entre as conexões nas nuvens para tirar proveito de recursos
vem. Alguns são projetados para uma finalidade específica e de computação on-demand. Organizações de pequeno porte
há outras que podem gerenciar todos os tipos de dados e são com menos recursos são os principais consumidores de
muito mais flexíveis. A capacidade de expansão permite que interface da empresa na nuvem pública.
o armazenamento da nuvem de ter imensa infra-estruturas Ao transformar o modelo de rede de dentro para fora, cloud
de armazenamento. É comum ter uma arquitetura de rede computing parece representar o fim da rede interna, como pre-
onde o armazenamento é constituído por aglomerados de visto por vários anos por especialistas. Felizmente, existe um
nós individuais ou servidores que estão unidos para tornar- grande corpo de experiência e orientação para coincidir com as
-se uma única área de armazenamento. normas - ao invés de perseguir essa mudança na computação.
As duas principais vantagens de utilizar esta configu- A nuvem se tornou a próxima plataforma de desenvolvi-
ração são a segurança e confiabilidade. Você não terá que mento para os próximos anos.
se preocupar com o acesso não autorizado e hackers, e se
seu computador vai para baixo, você terá paz de espírito O armazenamento em nuvem ou cloud storage é formado
sabendo que seus dados são armazenados com segurança em por modelo de concentração de dados físicos e armazenados
outro local. Armazenamento em nuvem também é fácil e on-line em pools virtualizados e especializados em estoque
conveniente de usar. Quando você quiser acessar o servidor de dados físicos.
de dados, você apenas tem que ir através de uma interface Empresas de hospedagem que operam grandes data
baseada na web. O servidor irá transmitir os arquivos para centers possuem engenheiros e analistas requeridos para
o usuário ou o usuário irá acessar os arquivos no próprio manter o ambiente estável e com capacidade escalonável de
servidor. Além disso, com o sistema de armazenamento ade- armazenamento para suprir demandas.
quado, você pode ter seus empregados colaborar em projetos Estes data centers especializados em armazenamento na
que melhorem a produtividade e eficiência. nuvem, virtualizam recursos de acordo com requisições e de-
Porque os sistemas normalmente contam com centenas mandas de clientes, como também disponibilizam controles
de servidores de dados, há redundância que garante que os para auto gestão do estoque de dados, para exemplo, o serviço
dados nunca serão perdidos e os usuários sempre terão aces- de ftp, lhe permite o armazenamento na nuvem seus arquivos.
so aos seus dados. Este tipo de armazenamento é uma forma O armazenamento em nuvem possui as mesmas ca-
eficiente e segura de criar backups de dados. Na era digital racterísticas que a computação em nuvem, em termos de
onde a informação é um ativo valioso para uma empresa, isso agilidade, escalabilidade, flexibilidade.
só faz sentido para uma empresa usar o armazenamento em
nuvem. Se ocorrer um evento que provoca a perda de dados Vantagens de armazenamento em nuvem
no sistema do computador, os dados vão sobreviver fora do As empresas precisam pagar apenas para o armazena-
local e podem ser rapidamente recuperados. mento que realmente usar.
Para fazer isso de forma segura, já existem empresas que Dispensa instalação de dispositivos de armazenamento
definem os caminhos de migração segura para as nuvens pri- físico em seu ambiente de TI
vadas, públicas e híbridas, criando softwares de segurança,
infraestrutura e modelos de serviços de acesso e gerencia- Os custos de localização costumam ser mais baixos.
mento de identidade. Tarefas de armazenamento de manutenção, como ba-
Nome de usuário e senha não é a forma mais segura de ckup, replicação de dados e compra dispositivos de armaze-
acessar os dados corporativos, pois provedores de armaze- namento adicionais são transferidas para a responsabilidade
namento, por exemplo, dão acesso à sua rede com base no de um prestador de serviços.
nome de usuário e senha, e já vimos todo tipo de ataques Permite a organização se concentrar em seu negócio.
hackers com a utilização dos métodos de “força bruta” con-
tra Amazon, Google e outros prestadores de serviços. Possíveis desvantagens do armazenamento em nuvem
Ao definir controles de acesso para a computação em Armazenar dados confidenciais em data centers de
nuvem, as organizações devem considerar que os seus terceiros podem solicitar políticas de segurança dos dados
colaboradores estarão entrando na nuvem, bem como em armazenados e os dados em trânsito.
sistemas internos, para usar os recursos. Além disso, eles O desempenho pode ser menor do que o armazenamento
devem definir controles de uso, o acesso aos diretórios da local, dependendo de quanto o cliente está disposto a invertir
nuvem interna ou permissões para copiar esses diretórios com a banda larga e infraestrutura de rede.
para fora da nuvem. Confiabilidade e disponibilidade dependem da infraes-
A proteção de dados, particularmente o uso de criptogra- trutura do prestador de serviço.
fia, é outra área de controle crítico, dizem os especialistas, Armazenamento em nuvem oferece aos usuários acesso
porque neste tipo de segurança os dados são digitados das imediato, a contingência deve ser imediata também, em caso
nuvens e voltam para a organizações. de falhas.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 45
Você pode manter a barra de endereços e as guias encaixa-
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
das na parte inferior da tela para abrir sites e fazer pesquisas
Conceitos básicos e utilização UDSLGDPHQWH $EUD R ERWmR &RQ¿JXUDo}HV WRTXH RX FOLTXH
de ferramentas e aplicativos HP2So}HVHHP$SDUrQFLDDOWHUH6HPSUHPRVWUDUDEDUUDGH
endereços e as guias para Ativado.
de navegação Personalizando sua navegação
'HSRLV GH WHU DSUHQGLGR DV QRo}HV EiVLFDV VREUH R XVR GR
,QWHUQHW([SORUHU QDYHJDGRUYRFrSRGHUiDOWHUDUVXDVKRPHSDJHVDGLFLRQDUVLWHV
IDYRULWRVH¿[DUVLWHVjWHOD,QLFLDO
2,QWHUQHW([SORUHUpIRUQHFLGRMXQWRFRPDVXDDWXDOL]DomR Para escolher suas home pages: $VKRPHSDJHVVmRRVVLWHV
GR:LQGRZVRXGR:LQGRZV572,QWHUQHW([SORUHUIDFLOLWD que se abrem sempre que você inicia uma nova sessão de navega-
RDFHVVRDVLWHVHDMXGDDYHUFRPRPi[LPRGHTXDOLGDGHWRGRRFRQ- omRQR,QWHUQHW([SORUHU9RFrSRGHHVFROKHUYiULRVVLWHVFRPR
WH~GRLQFUtYHOTXHYRFrSRGHHQFRQWUDU'HSRLVGHDSUHQGHUDOJXQV VHXV VLWHV GH QRWtFLDV RX EORJV IDYRULWRV D VHUHP FDUUHJDGRV QD
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WRGRRFRQIRUWRHDSURYHLWDUDRPi[LPRVHXVVLWHVIDYRULWRV mais frequência estarão prontos e esperando por você.
8PDEDUUDGHHQGHUHoRVWUrVIRUPDVGHXVDU 3DVVHRGHGRGDERUGDGLUHLWDGDWHODHWRTXHHP&RQ¿JXUD-
o}HV6HYRFrHVWLYHUXVDQGRXPPRXVHDSRQWHSDUDRFDQWR
$EDUUDGHHQGHUHoRVpRVHXSRQWRGHSDUWLGDSDUDQDYHJDU LQIHULRUGLUHLWRGDWHODPRYDRSRQWHLURGRPRXVHSDUDFLPDH
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GHHQGHUHoRVDSDUHoDSDVVHRGHGRGHEDL[RSDUDFLPDQDWHOD page ou toque ou clique em Adicionar site atual se estiver em
ou clique na barra na parte inferior da tela se estiver usando um XPVLWHTXHJRVWDULDGHWUDQVIRUPDUHPKRPHSDJH
PRXVH+iWUrVPDQHLUDVGHXWLOL]iOD
Para salvar seus sites favoritos
Para navegar,QVLUDXPD85/QDEDUUDGHHQGHUHoRVSDUDLU
GLUHWDPHQWHSDUDXPVLWH2XWRTXHRXFOLTXHQDEDUUDGHHQGH- 6DOYDUXPVLWHFRPRIDYRULWRpXPDIRUPDVLPSOHVGHPH-
UHoRVSDUDYHURVVLWHVTXHPDLVYLVLWDRVVLWHVPDLVIUHTXHQWHV morizar os sites de que você gosta e que deseja visitar sempre.
6HYRFrWLYHUIHLWRDDWXDOL]DomRSDUDR:LQGRZVDSDUWLUGR
Para pesquisar ,QVLUD XP WHUPR QD EDUUD GH HQGHUHoRV H
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WRTXHRXFOLTXHHP,U%RWmR,U SDUDSHVTXLVDUD,QWHUQHWFRP
IDYRULWRVMiH[LVWHQWHVWHUmRVLGRLPSRUWDGRVDXWRPDWLFDPHQWH
o mecanismo de pesquisa padrão.
Para obter sugestões. Não sabe para onde deseja ir? Digite 9iDWpXPVLWHTXHGHVHMDDGLFLRQDU
XPDSDODYUDQDEDUUDGHHQGHUHoRVSDUDYHUVXJHVW}HVGHVLWHV 3DVVHRGHGRGHEDL[RSDUDFLPDRXFOLTXHSDUDH[LELURV
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XPDGDVVXJHVW}HVDFLPDGDEDUUDGHHQGHUHoRV Favoritos para mostrar a barra de favoritos.
0XOWLWDUHIDVFRPJXLDVHMDQHODV 7RTXHRXFOLTXHHPAdicionar a favoritos HHPVHJXLGD
toque ou clique em Adicionar
&RP DV JXLDV YRFr SRGH WHU PXLWRV VLWHV DEHUWRV HP XPD
Vy MDQHOD GR QDYHJDGRU SDUD TXH VHMD PDLV IiFLO DEULU IHFKDU 3DUD¿[DUXPVLWHQDWHOD,QLFLDO
e alternar os sites. A barra de guias mostra todas as guias ou
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¿[DGRV PRVWUDUmR QRWL¿FDo}HV TXDQGR KRXYHU QRYR FRQWH~GR
$EULQGRHDOWHUQDQGRDVJXLDV GLVSRQtYHO9RFrSRGH¿[DUTXDQWRVVLWHVTXLVHUHRUJDQL]iORV
HPJUXSRVQDWHOD,QLFLDO
Abra uma nova guia tocando ou clicando no botão Nova guia
%RWmRNova guia (PVHJXLGDLQVLUDXPD85/RXXPWHUPRGH 3DUD H[LELU RV FRPDQGRV GH DSOLFDWLYRV SDVVH R GHGR GH
pesquisa ou selecione um de seus sites favoritos ou mais visitados. EDL[RSDUDFLPDRXFOLTXH
$OWHUQH YiULDV JXLDV DEHUWDV WRFDQGR RX FOLFDQGR QHODV QD 7RTXHRXFOLTXHQRERWmRFavoritos WRTXHRXFOLTXHQR
EDUUDGHJXLDV9RFrSRGHWHUDWpJXLDVDEHUWDV em uma só botão Fixar site HHPVHJXLGDWRTXHRXFOLTXHHPFixar na
MDQHOD )HFKH DV JXLDV WRFDQGR RX FOLFDQGR HP Fechar no Tela Inicial.
canto de cada guia.
Você pode alternar rapidamente os favoritos e as guias
8VDQGRYiULDVMDQHODVGHQDYHJDomR tocando ou clicando no botão Favoritos ou no botão Guias
7DPEpPpSRVVtYHODEULUYiULDVMDQHODVQR,QWHUQHW([SORUHU nos comandos de aplicativos.
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SUHVVLRQH H VHJXUH R EORFR ,QWHUQHW ([SORUHU RX FOLTXH QHOH /HQGRVDOYDQGRHFRPSDUWLOKDQGRFRQWH~GR
FRP R ERWmR GLUHLWR GR PRXVH QD WHOD ,QLFLDO H HP VHJXLGD GD,QWHUQHW
toque ou clique em Abrir nova janela.
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Duas janelas podem ser exibidas lado a lado na tela. Abra ícone Modo de exibição de leitura na barra de endereços.
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20RGRGHH[LELomRGHOHLWXUDUHWLUDTXDLVTXHULWHQVGHVQH-
HVTXHUGRGDWHOD(PVHJXLGDDUUDVWHDRXWUDMDQHODDSDUWLUGR
lado esquerdo da tela. FHVViULRVFRPRDQ~QFLRVSDUDTXHDVPDWpULDVVHMDPGHVWDFD-
46 = Noções de Informática A solução para seu concurso
GDV7RTXHRXFOLTXHQRtFRQHSDUDDEULUDSiJLQDQRPRGRGH VXDVSUHIHUrQFLDV2VFRRNLHVSRGHPPHOKRUDUDVXDH[SHUL-
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
H[LELomRGHOHLWXUD4XDQGRTXLVHUUHWRUQDUjQDYHJDomREDVWD rQFLDGHQDYHJDomRSHUPLWLQGRTXHRVVLWHVVHOHPEUHPGDV
tocar ou clicar no ícone novamente. VXDVSUHIHUrQFLDVRXHYLWDQGRTXHYRFrWHQKDGHVHFRQHFWDU
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PRGRGHH[LELomRGHOHLWXUD os sites que você visita.
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FOLTXHHP&RQ¿JXUDo}HV UDo}HV
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FOLTXHHP&RQ¿JXUDo}HV
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SRGHQDYHJDUQRUPDOPHQWHPDVRVGDGRVFRPRVHQKDVRKLVWy- 3DUD GH¿QLU RV WLSRV GH FRRNLHV TXH VHUmR EORTXHDGRV RX
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de aplicativos ou toque ou clique no botão Ferramentas de guia WRTXHRXFOLTXHHP,PSRUWDU
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Quando terminar de fazer as aOWHUDo}HVWRTXHRXFOLTXHHP2.
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ceiros sobre a sua navegação e para expressar suas preferências VDJHPHPXPVLWHDYLVDQGRTXHpSUHFLVRSHUPLWLURVFRRNLHV
de privacidade para os sites que visita. para poder ver esse site.
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
GHSRLVHP2So}HVGD,QWHUQHW
)XQFLRQD HP OLQNV IDYRULWRV KLVWyULFR QR PHQX GRV
7RTXHRXFOLTXHQDJXLD3ULYDFLGDGHHPVHJXLGDHP&RQ¿- ERW}HV9ROWDU$YDQoDUHQDVVXJHVW}HVGRFDPSRGHHQGHUHoR
JXUDo}HVPRYDRFRQWUROHGHVOL]DQWHDWpHPEDL[RSDUDSHUPLWLU Para abrir uma nova aba ao digitar no campo de endereço ou
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([LELUHH[FOXLUVHXKLVWyULFRGHQDYHJDomR
6HXKLVWyULFRGHQDYHJDomRpFRPSRVWRSHODVLQIRUPDo}HV &RPDQGHDVDEDVFRPRWHFODGR
TXHR,QWHUQHW([SORUHUOHPEUDHDUPD]HQDHPXPFRPSXWDGRU
$EULQGR)HFKDQGR
FRQIRUPH YRFr QDYHJD SHOD :HE ,VVR LQFOXL GDGRV GLJLWDGRV
HPIRUPXOiULRVVHQKDVHVLWHVYLVLWDGRVHFRQWULEXLSDUDXPD $EULUXPDDED&WUO7
PHOKRUH[SHULrQFLDGHQDYHJDomR6HYRFrHVWLYHUXVDQGRXP )HFKDUDDEDDWXDO&WUO:RX&WUO)
FRPSXWDGRUFRPSDUWLOKDGRRXS~EOLFRQmRpUHFRPHQGiYHOTXH 5HDEULUDDEDTXHIRLIHFKDGD&WUO6KLIW7
R,QWHUQHW([SORUHUOHPEUHVHXVGDGRVGHQDYHJDomR
([LELUVHXKLVWyULFRGHQDYHJDomRHH[FOXLUVLWHVHVSHFt¿FRV
$RH[LELUVHXKLVWyULFRGHQDYHJDomRYRFrSRGHRSWDUSRU Navegando
H[FOXLUVLWHVHVSHFt¿FRVRXSRGHUHWRUQDUDXPDSiJLQDGD:HE ,USDUDDDEDGDHVTXHUGD&WUO6KLIW7DERX&WUO3J8S
TXHMiYLVLWRX ,USDUDDDEDGDGLUHLWD&WUO7DERX&WUO3J'Q
1R,QWHUQHW([SORUHUSDUDDiUHDGHWUDEDOKRWRTXHRXFOLTXH ([LELUGDSULPHLUDDRLWDYDDED&WUODWp&WUO
QRERWmR)DYRULWRV%RWmR)DYRULWRV
([LELUD~OWLPDDED&WUO
&OLTXH QD JXLD +LVWyULFR H HVFROKD FRPR GHVHMD H[LELU R
KLVWyULFRVHOHFLRQDQGRXP¿OWURQRPHQXVXVSHQVR
1R:LQGRZVHpSRVVtYHO¿[DUTXDOTXHUDEDGR,QWHUQHW
([LELUSRU'DWDPRVWUDDV~OWLPDVWUrVVHPDQDVGRKLVWyULFR
([SORUHUQDEDUUDGHWDUHIDVEDVWDFOLFDUHDUUDVWDUVXDDEDDWp
em ordem cronológica.
EDUUD6HXVLWH¿FDUiGLVSRQtYHODWpTXHYRFrTXHLUDUHPRYrOR
([LELU SRU 6LWH PRVWUD XPD OLVWD FRP RV VLWHV TXH YRFr
YLVLWRXQDV~OWLPDVWUrVVHPDQDVPDVQmRDVGDWDVGDVYLVLWDV
([LELUSRU0DLV9LVLWDGRVPRVWUDRVVLWHVPDLVYLVLWDGRVQDV Pesquisa
~OWLPDVWUrVVHPDQDV 1R,(DSHVTXLVDpUHDOL]DGDGLUHWDPHQWHQDEDUUDGHHQGH-
([LELUSHOD2UGHPGH9LVLWD+RMHPRVWUDDSHQDVRVVLWHVTXH UHoRV85/
YRFrYLVLWRXKRMH $HVFROKDGRVLWHGHEXVFDpIHLWRQDMDQHOD³2So}HVGD,Q-
3DUDH[FOXLUVLWHVHVSHFt¿FRVSUHVVLRQHHVHJXUHRXFOLTXH WHUQHW´FOLFDQGRQRERWmR³FRQ¿JXUDo}HV´QRFDPSR3HVTXLVD
FRP R ERWmR GLUHLWR XP VLWH GH TXDOTXHU XPD GHVVDV OLVWDV H
WRTXHRXFOLTXHHP([FOXLU2XUHWRUQHDXPDSiJLQDWRFDQGR
ou clicando em qualquer site da lista. *HUHQFLDGRUGH'RZQORDG
2*HUHQFLDGRUGH'RZQORDGPDQWpPXPDOLVWDGRVDUTXLYRV
([FOXLURKLVWyULFRGHQDYHJDomR EDL[DGRVSRUYRFrHRQRWL¿FDTXDQGRXPDUTXLYRSRGHVHUXP
([FOXLUUHJXODUPHQWHRKLVWyULFRGHQDYHJDomRDMXGDDSUR- PDOZDUHVRIWZDUHPDOLQWHQFLRQDGR(OHWDPEpPSHUPLWHTXH
WHJHUVXDSULYDFLGDGHHVSHFLDOPHQWHVHYRFrHVWLYHUXVDQGRXP YRFrSDXVHHUHLQLFLHXPGRZQORDGDOpPGHOKHPRVWUDURQGH
FRPSXWDGRUFRPSDUWLOKDGRRXS~EOLFR encontrar os arquivos baixados em seu computador.
Mostrar tudo
3DUDH[FOXLUVHXKLVWyULFRGHQDYHJDomRQRDSOLFDWLYR,QWHU- 9XOQHUDELOLGDGHV
QHW([SORUHU 2 ,QWHUQHW ([SORUHU IRL VHQGR DR ORQJR GRV DQRV DSRQWDGR
3DUDH[FOXLUVHXKLVWyULFRGHQDYHJDomRQDiUHDGHWUDEDOKR FRPRXPVRIWZDUHFRPQXPHURVDVIDOKDVGHVHJXUDQoD3URJUD-
PDVPDOLFLRVRVRXRSRUWXQLVWDVH[SORUDYDPEUHFKDVSDUDURXEDU
1DYHJDomRSRUDEDV LQIRUPDo}HV SHVVRDLV 6RIWZDUHV PDOLFLRVRV YtUXV ZRUPV
2VQDYHJDGRUHVHPVXDYHUVmRDWXDOXWLOL]DPDQDYHJDomR WURMDQV H[SORUDYDP IDOKDV GR QDYHJDGRU SDUD FRQWURODU H
DWUDYpVGHDEDV RXGLUHFLRQDURVXVXiULRVDGHWHUPLQDGDVSiJLQDV$OJXQVHVSH-
cialistas apontam estes problemas como uma das causas para a
(VWDV DEDV IXQFLRQDP FRPR MDQHODV TXH VmR H[LELGDV QD SHUGDGHPHUFDGRQ~PHURGHXVXiULRVXWLOL]DQGRRQDYHJDGRU
PHVPDSiJLQDGRQDYHJDU $0LFURVRIWDUJXPHQWDTXHDTXDQWLGDGHGHYXOQHUDELOLGDGHVHQ-
%DVWDFOLFDUFRPR6FUROOGRPRXVHURGLQKDSDUDTXHTXDO- FRQWUDGDVHVWiUHODFLRQDGDDRFRQWLQJHQWHGHXVXiULRV6HQGRHVWH
quer link seja aberto em uma nova aba na janela ativa. fator predominante para que pessoas mal-intencionadas exploras-
VHP HUURV FRP ¿QV LOtFLWRV (QWUHWDQWR SUREOHPDV UHODFLRQDGRV
%DVWD DUUDVWDU VXD DED SDUD R PHQX ³IDYRULWRV´ RX SDUD D
DYXOQHUDELOLGDGHGHQDYHJDGRUHVQmRUHVWULQJHPVHDR,QWHUQHW
³%DUUDGRVIDYRULWRV´SDUDDUPD]HQDODFRPRSiJLQDIDYRULWDH
([SORUHU 2XWURV QDYHJDGRUHV SRSXODUHV WDPEpP Mi IRUDP YtWL-
HVWDUiGLVSRQtYHOSDUDUHWRUQDUjHODTXDQGRTXLVHU
PDV GH SHVVRDV PDOLQWHQFLRQDGDV FRPR H[HPSOR )LUHIR[
$EULUOLQNVHPQRYDDED *RRJOH &KURPH 2SHUD $VVLP VHQGR WRUQDVH
óbvio que pessoas que projetam pragas digitais enfatizem sof-
&OLTXH QR OLQN FRP R ERWmR GLUHLWR GR PRXVH H HVFROKD D WZDUHQDYHJDGRUHVVLVWHPDVRSHUDFLRQDLVSRSXODUHV'HSRLVTXH
RSomR³$EULUHPQRYDDED´ R,QWHUQHW([SORUHUSDVVRXDSHUGHUPHUFDGRIDOKDVGHVHJXUDQoD
&OLFDUQROLQNFRPR6FUROOGRPRXVH
HP RXWURV QDYHJDGRUHV FRPHoDUDP D VHU GLYXOJDGDV 7DOYH] R
48 = Noções de Informática A solução para seu concurso
IDWRTXHOHYHR,QWHUQHW([SORUHUDVHUDOYRGHWDQWDVFUtWLFDVHVWi 1DYHJDomR,Q3ULYDWH
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
UHODFLRQDGRFRPRIDWRGHRPHVPRVHUGHFyGLJRIHFKDGR'HVWD
$1DYHJDomR,Q3ULYDWHLPSHGHTXHR:LQGRZV,QWHUQHW([SOR-
IRUPD WRUQDVH GLItFLO LGHQWL¿FDU SUREOHPDV DQWHV TXH DOJXP
VRIWZDUHPDOLQWHQFLRQDGRVHMDGHVFREHUWR UHUDUPD]HQHGDGRVGHVXDVHVVmRGHQDYHJDomRDOpPGHDMXGDU
a impedir que qualquer pessoa que utilize o seu computador veja
2,QWHUQHW([SORUHUMiIRLRQDYHJDGRUPDLVXWLOL]DGRFKHJDQ-
GRDGRVXVXiULRVPDVWHYHXPDJUDQGHTXHGDQRV~OWLPRV DVSiJLQDVGD:HETXHYRFrYLVLWRXHRFRQWH~GRTXHYLVXDOL]RX
DQRVFKHJDQGRD¿FDUHPVHJXQGROXJDU'HDFRUGRFRPD6WDUW
&RXQWHUR,QWHUQHW([SORUHU¿FRXFRP¿FDQGRDWUiV
GR&KURPHQRPrVGHPDLRGHHGHVGHHQWmRQmR
recuperou mais o primeiro lugar. Apesar disso outras pesquisas
FRPRD0DUNHWVKDUHDSRQWDTXHDTXHGDQmRFKHJRXDVHUWmR
H[SUHVVLYDDSHVDUGHWHUFKHJDGRHPHWHPVHPRVWUDGR
HPTXHGDQRV~OWLPRVDQRV$Wp6HWHPEURGHVHPDQWpP
FRPRRVHJXQGRQDYHJDGRUPDLVXVDGRGRPXQGRFRP
GRVXVXiULRVPXQGLDLVVHJXQGRR6WDW&RXQWHU
3ULYDFLGDGHGHQDYHJDomR
Você pode impedir que outras pessoas acessem suas infor-
PDo}HVGHQDYHJDomRXVDQGRGRLVUHFXUVRVGHSULYDFLGDGHQR
:LQGRZV,QWHUQHW([SORUHU
Como funciona...
3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWRH1DYHJDomR 4XDQGRYRFrLQLFLDD1DYHJDomR,Q3ULYDWHR,QWHUQHW([SOR-
,Q3ULYDWH rer abre uma nova janela do navegador. A proteção oferecida pela
1DYHJDomR,Q3ULYDWHWHPHIHLWRDSHQDVGXUDQWHRWHPSRTXHYRFr
usar essa janela. Você pode abrir quantas guias desejar nessa
3URWHomRFRQWUDUDVWUHDPHQWR MDQHODHWRGDVHODVHVWDUmRSURWHJLGDVSHOD1DYHJDomR,Q3ULYDWH
4XDQGRYRFrYLVLWDXPVLWHDOJXQVFRQWH~GRVSRGHPVHU (QWUHWDQWRVHYRFrDEULUXPDVHJXQGDMDQHODGRQDYHJDGRUHOD
IRUQHFLGRV SRU XP VLWH GLIHUHQWH (VVH FRQWH~GR SRGH VHU
QmRHVWDUiSURWHJLGDSHOD1DYHJDomR,Q3ULYDWH3DUD¿QDOL]DUD
usado parD FROHWDU LQIRUPDo}HV VREUH DV SiJLQDV TXH YRFr
VHVVmRGH1DYHJDomR,Q3ULYDWHIHFKHDMDQHODGRQDYHJDGRU
YLVLWDQD,QWHUQHW
$3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWREORTXHLDHVVHFRQWH~GRGH
VLWHVTXHHVWmRHP/LVWDVGH3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWR([LVWH
XPD/LVWDGH3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWR3HUVRQDOL]DGDLQFOX-
tGDQR,QWHUQHW([SORUHUTXHpJHUDGDDXWRPDWLFDPHQWHFRPEDVH
QRVVLWHVYLVLWDGRVSRUYRFr7DPEpPpSRVVtYHOEDL[DU/LVWDVGH
3URWHomR FRQWUD 5DVWUHDPHQWR H GHVVD PDQHLUD R ,QWHUQHW ([-
SORUHUYHUL¿FDUiSHULRGLFDPHQWHVHKiDWXDOL]Do}HVSDUDDVOLVWDV
9RFrSRGHDWLYDUD3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWRQR:LQ-
GRZV,QWHUQHW([SORUHUSDUDDMXGDUDHYLWDUTXHVLWHVFROHWHP
LQIRUPDo}HVVREUHVXDQDYHJDomRQD:HE9RFrWDPEpPSRGH
DWLYDUD)LOWUDJHP$FWLYH;SDUDDMXGDUDHYLWDUTXHSURJUDPDV
acessem o seu computador sem o seu consentimento.
'HSRLV GH DWLYDU TXDOTXHU XP GHVVHV UHFXUVRV YRFr SRGH
GHVDWLYiORDSHQDVSDUDVLWHVHVSHFt¿FRV
Pesquisas
&OLTXH QR ERWmR )HUUDPHQWDV DSRQWH SDUD 6HJXUDQoD H
8WLOL]HSDODYUDVVLPSOHVFRPRconcurso publico
FOLTXHHP3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWR
3DUDSHVTXLVDUXPDSDODYUDH[DWDXWLOL]H³´DVSDVQDIUDVH
1DFDL[DGHGLiORJR*HUHQFLDU&RPSOHPHQWRFOLTXHHPXPD
TXHSURFXUD³VHMDEHORHQTXDQWRGXUH´
/LVWDGH3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWRHFOLTXHHP+DELOLWDU
3DUDUHDOL]DUSHVTXLVDVHPXPVLWHHVSHFt¿FRGLJLWHDSDOD-
vra site:RQRPHGRVLWHHDSDODYUDRXIUDVHGDSHVTXLVD)LFD
8VDU D )LOWUDJHP $FWLYH; SDUD EORTXHDU assim site:folha.com.br formula 1
FRQWUROHV$FWLYH; (VWRXSHVTXLVDQGRIyUPXODQRVLWHIROKDFRPEU
&RQWUROHV$FWLYH;HFRPSOHPHQWRVGRQDYHJDGRUGD:HE
são pequenos programas que permitem que os sites forneçam
FRQWH~GRV FRPR YtGHRV (OHV WDPEpP SRGHP VHU XVDGRV SDUD 4XHUXPUHVXOWDGRFRPXPWLSRGHDUTXLYRHVSHFt¿FR3')
FROHWDU LQIRUPDo}HV GDQL¿FDU LQIRUPDo}HV H LQVWDODU VRIWZDUH RX337;"$SyVDSDODYUDRXIUDVHFRORTXH¿OHW\SHSGI
em seu computador sem o seu consentimento ou permitir que Fica assim IRWRVVtQWHVH¿OHW\SHSSW[– e os resultados serão
outra pessoa controle o computador remotamente. DUTXLYRVGR3RZHU3RLQWVREUHIRWRVVtQWHVH
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 49
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
'HSHQGHQGR GD YHORFLGDGH GH VXD FRQH[mR SRGHUi GHPRUDU
DOJXQVPLQXWRV,QLFLHRSURFHVVRFOLFDQGRQRERWmR5RGDURX
executar.
Depois basta seguir os passos.
,QVWDODQGRR)LUHIR[QR/LQX[
,QVWDODU R )LUHIR[ HP VHX FRPSXWDGRU p R SULPHLUR SDVVR
SDUDSRGHUXViOR
0XLWDV GLVWULEXLo}HV GR /LQX[ LQFOXHP R )LUHIR[ FRPR
QDYHJDGRUSDGUmRHPXLWDVWrPXPJHUHQFLDGRUGHDSOLFDWLYRV
TXHSRGHIDFLOPHQWHDX[LOLiORDLQVWDODUR)LUHIR[
2JHUHQFLDGRUGHDSOLFDWLYRVLUi
2)LUHIR[pXP%URZVHUSURJUDPDQDYHJDGRUGHVHQYROYLGR
pela 0R]LOOD)XQGDWLRQ)XQGDomR0R]LOOD(VWHQDYHJDGRUp &HUWL¿FDUTXHYRFrSRVVXLWRGDVDVELEOLRWHFDVQHFHVVi-
GHFyGLJRDEHUWRSRULVVRpDOJXQVSURJUDPDGRUHVGHVHQYROYHP rias para rodar o Firefox.
YHUV}HV QmR R¿FLDLV TXH ³URGDP´ HP 6LVWHPDV 2SHUDFLRQDLV ,QVWDODU R )LUHIR[ GH XP PRGR TXH IXQFLRQD PHOKRU
QmROLVWDGRVSHOD0R]LOODHPXOWLSODWDIRUPDRXVHMDSRVVtYHOGH FRPVXDGLVWULEXLomRGR/LQX[
VHULQVWDODGRHPYiULRV6LVWHPDV2SHUDFLRQDLVFRPR:LQGRZV &ULDUDWDOKRVSDUDLQLFLDUR)LUHIR[
/LQX[$QGURLG0DF26;HWF 'LVSRQLELOL]DUR)LUHIR[SDUDWRGRVRVXVXiULRVGRVHX
O navegador promete manter seus dados pessoais em sigilo computador.
e possui boas ferramentas para diminuir o rastreamento feito Habilitar a remoção do Firefox como qualquer outro
SHORVVLWHVHQTXDQWRQDYHJDSHOD,QWHUQHW aplicativo.
2)LUHIR[pGLYLGLGRHPWUrVIDVHVGHGHVHQYROYLPHQWRDWp 2JHUHQFLDGRUGHDSOLFDWLYRVWDPEpPSRVVXLDOJXQVSRQWRV
FKHJDUQDVXDYHUVmR¿QDO QHJDWLYRV
1LJKWO\ e DTXL TXH DV QRYLGDGHV DSDUHFHP 2 1LJKWO\ 3RGHQmRREWHUD~OWLPDYHUVmRGR)LUHIR[
QRUPDOPHQWH p XVDGR DSHQDV SRU TXHP SUHFLVD RX JRVWD GH Pode obter uma versão sem a marca Firefox.
DFRPSDQKDURGHVHQYROYLPHQWReDWXDOL]DGRQRPtQLPRGLDULD-
PHQWHHUHÀHWHRHVWDGRDWXDOGRFyGLJRIRQWH1mRVmRWHVWDGRV
DRXVDUR1LJKWO\YRFrpTXHPHVWDUiID]HQGRRVWHVWHV ,QVWDODQGRR)LUHIR[QR0DF
Visite KWWSPR]LOODRUJ¿UHIR[ usando qualquer navegador
Aurora: $SyV VHPDQDV GH GHVHQYROYLPHQWR DWLYR D
SRUH[HPSORR6DIDUL&KURPH,(6HUiGHWHFWDGRDXWRPDWLFD-
YHUVmR 1LJKWO\ YLUD $XURUD 6RPHQWH VmR IHLWRV DMXVWHV GH
mente a plataforma e o idioma do seu computador e recomendado
FRPSDWLELOLGDGHHHVWDELOLGDGH(PFDVRVHVSHFLDLVSRGHKDYHU a versão do Firefox adequada para você.
DDGLomRRXUHPRomRGHUHFXUVRV$VWUDGXo}HVVmRDWXDOL]DGDV
durante este ciclo. &OLTXHQRERWmRYHUGHSDUDUHDOL]DURGRZQORDGGR)LUHIR[
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
drãoVHUiDEHUWRH[LELQGRDSiJLQDGRDWDOKR$OpPGLVVRSRGH
2)LUHIR[SRGHPHPRUL]DUVXDVVHQKDV0DVSDUDGHL[iODV KDYHUH[WHQV}HVGR)LUHIR[GHWHUFHLURVTXHSRGHPDMXGiOR
ORQJH GH FXULRVRV YRFr SRGH GH¿QLU XPD VHQKD PHVWUD SDUD
FULSWRJUDIiODV 6y TXHP VRXEHU D VHQKD PHVWUD WHUi DFHVVR D
WRGDVVHQKDVPHPRUL]DGDV
Comando Atalho
- exceto
6DOYDQGRXPDSiJLQDZHE Ctrl + W
Fechar aba para abas de
Ctrl + F4
Clique no menu H GHSRLV HP 6DOYDU SiJLQD SDUD DEULU aplicativos
D MDQHOD 6DOYDU FRPR $OWHUH R QRPH GD SiJLQD VH GHVHMDU
Ctrl + Shift + W
VHOHFLRQHXPORFDOHR7LSRGRDUTXLYR Fechar janela
Alt + F4
Página da web, completa 6DOYD D SiJLQD MXQWD-
PHQWHFRPDVLPDJHQVSHUPLWLQGRTXHDSiJLQDVHMD Move a aba em Ctrl + Shift + Page
YLVXDOL]DGD FRPR p RULJLQDOPHQWH PDV SRGH QmR foco para Esquerda Up
PDQWHUDHVWUXWXUD+70/6HUiFULDGDXPDSDVWDSDUD
DUPD]HQDUDVLPDJHQVHRXWURVDUTXLYRVQHFHVViULRV Move a aba em Ctrl + Shift + Page
SDUDH[LELomRFRPSOHWDGDSiJLQD foco para Direita Down
Página da web, somente HTML 6DOYD D SiJLQD
Move a aba em
RULJLQDOVHPLPDJHQVSUHVHUYDQGRDHVWUXWXUD+70/ Ctrl + Home
foco para o início
Arquivos de texto6DOYDDSiJLQDFRPRXPDUTXLYRGH
WH[WRVHPSUHVHUYDUDHVWUXWXUD+70/PDVSRGHUiVHU Move a aba em
Ctrl + End
visualizada em qualquer editor de texto. foco para o final
Todos os arquivos e HTXLYDOHQWH j 3iJLQD GD ZHE
VRPHQWH +70/ PDV SHUPLWH TXH HVSHFL¿TXH XPD Nova aba Ctrl + T
H[WHQVmRSDUDRDUTXLYRFRPRKWPRXVKWPO
Nova janela Ctrl + N
&OLTXHHP6DOYDU
Nova Janela
Ctrl + Shift + P
Privada
6DOYDQGRSDUWHVGHXPDSiJLQDZHE
3DUD VDOYDU XPD LPDJHP &OLTXH FRP R ERWmR GLUHLWR GR Ctrl + Tab
Próxima aba
PRXVHQDLPDJHPVHOHFLRQH6DOYDULPDJHPFRPRQRPHQX Ctrl + Page Down
GH FRQWH[WR 3RU ¿P VHOHFLRQH R ORFDO RQGH D LPDJHP VHUi
- no campo de
salva.
Abrir endereço em endereço ou
Alt + Enter
3DUDVDOYDURXWURVHOHPHQWRVGDSiJLQDXVHRSDLQHOGHPtGLD uma nova aba no campo de
GDMDQHODGHSURSULHGDGHVGDSiJLQD busca
Fechar a
Visualização do Esc
Grupo de abas
- apenas para
Próximo Grupo de
Ctrl + ` alguns layouts
abas
de teclado
- apenas para
Grupo de abas
9RFrWDPEpPSRGHVHJXUDUHVROWDULWHQVGRVHXVIDYRULWRVH Ctrl + Shift + ` alguns layouts
anterior
KLVWyULFRSDUDVXDiUHDGHWUDEDOKRSDUDFULDURVDWDOKRV de teclado
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 51
Histórico
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
Girar o documento no sentido anti-horário Shift + R
Comando Atalho
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Clique no botão , depois em Opções
3DUDID]HUXPDSHVTXLVDSRUWH[WRHPXPDSiJLQD Selecione a opção Avançado.
Abra a Barra de Pesquisa utilizando um dos seguintes
Clique na aba Geral.
métodos:
Marque a opção Localizar texto ao começar
o Use o atalho de teclado Ctrl+F.
a digitar.
o Clique no botão menu e depois clique em
Clique em OK para fechar a janela de Opções.
Localizar.
Digite o texto a ser pesquisado no campo "Localizar"
$SyVYRFrDWLYDUHVWHUHFXUVR
da barra de pesquisa. O Firefox irá marcar ocorrências
da frase à medida que você digitar. Digite um texto enquanto estiver visualizando um
o Se não forem encontradas ocorrências do texto site. Enquanto você digita, a primeira combinação
na página que você está navegando, o campo será realçada.
"Localizar" ficará vermelho e a mensagem Texto Pressione Ctrl+G ou F3 para realçar a próxima
não encontrado aparecerá ao lado dela. combinação.
(QTXDQWRD%DUUDGH3HVTXLVDHVWiVHQGRH[LELGDYRFrSRGH
XVDURVVHJXLQWHVFRPDQGRV 3DUDIHFKDUD%DUUDGH3HVTXLVD5iSLGDDJXDUGHXPPRPHQWR
X)HFKDDEDUUDGHSHVTXLVD DWpHODGHVDSDUHFHURXSUHVVLRQH(VFSDUDIHFKiODLPHGLDWDPHQWH
9RFrWDPEpPSRGHFOLFDUHPTXDOTXHUOXJDUQR)LUHIR[TXHQmR
6HWDV Próximo e Anterior 1DYHJD SHODV RFRUUrQFLDV
do texto pesquisado. VHMDSDUWHGDEDUUDGH3HVTXLVD5iSLGDSDUDIHFKiOD
Realçar tudo 5HDOoD FDGD RFRUUrQFLD GR WH[WR SHV-
quisado. Clique em Realçar tudo novamente para 7UDEDOKDQGRFRPDEDV
desativar.
Diferenciar maiúsculas/minúsculas7RUQDDSHVTXLVD 6HYRFrJRVWDGHDEDVHUHJXODUPHQWHWHPYiULDVGHODVTXH
VHQVtYHO D OHWUDV PDL~VFXODV H PLQ~VFXODV 6H YRFr QmRFDEHPQDEDUUDGHDEDV*UXSRVGH$EDVIRUDPIHLWRVSDUD
SHVTXLVDUSRUWH[WRRFRUUrQFLDVGH7H[WRQDSiJLQD YRFr (OHV WDPEpP VmR yWLPRV SDUD DJUXSDU DEDV SRU WDUHID H
WDPEpP VHUmR HQFRQWUDGDV 6H Diferenciar maiúscu- então trocar entre os grupos.
las/minúsculasHVWLYHUVHOHFLRQDGRDSHQDVRFRUUrQFLDV
do texto exatamente como digitado serão localizadas. 6HYRFrDLQGDQmRDEULXYiULDVDEDVIDoDLVVR
Para visualizar os Grupos de Abas, use o atalho de
3HVTXLVDUiSLGD teclado, Ctrl + Shift + E.
$%DUUDGH3HVTXLVD5iSLGDp~WLOSDUDSHVTXLVDVUiSLGDVH o Quando você está visualizando os Grupos de Abas
QRUPDOPHQWH GHVDSDUHFH GHSRLV GH DOJXQV VHJXQGRV (OD QmR
pela primeira vez, você verá miniaturas de suas
FRQWpPRVERW}HV3Uy[LPD$QWHULRUH5HDOoDUWXGR
abas em um grupo. Para criar um novo grupo,
3UHVVLRQH D WHFOD ³´ EDUUD LQFOLQDGD SDUD D GLUHLWD SDUD
simplesmente arraste uma aba para fora do grupo.
DEULUD%DUUDGH3HVTXLVD5iSLGDHGLJLWHRTXHGHVHMDORFDOL]DU
o Você pode continuar adicionando abas para um
/RFDOL]DUHPOLQNV
novo grupo, e você pode criar mais grupos.
6HYRFrTXLVHUHQFRQWUDUWH[WRVHPOLQNVGDSiJLQDTXHYRFr
HVWiQDYHJDQGR Quando terminar, clique em uma aba para sair da
visualização de grupos. Você voltará para o Firefox, a
Pressione ' (aspas simples) para que a barra
"Localizar em links" apareça. aba em que você clicou será ativada e somente as abas
daquele grupo estarão visíveis.
Digite o texto no campo "Localizar em links". O
primeiro link que contém o texto pesquisado será
selecionado.
Dica: Você pode adicionar um botão Grupo de abas na
Aperte Ctrl+G para realçar o próximo link que sua barra de ferramentas para facilitar o acesso. Consulte
contém o texto pelo qual você pesquisou. Personalize os controles, botões e barras de ferramentas do
Firefox para obter instruções.
3DUDIHFKDUDEDUUD/RFDOL]DUHPOLQNVHVSHUHXPVHJXQGR
HDSHUWH(VFRXVLPSOHVPHQWHFOLTXHHPTXDOTXHUOXJDUIRUDGD
EDUUD/RFDOL]DUHPOLQNV $OWHUQDQGRHQWUHRV*UXSRVGH$EDV
$OWHUQDUHQWUHJUXSRVpIiFLO9LVXDOL]HRV*UXSRVGH$EDV
/RFDOL]DUHQTXDQWRGLJLWDHPXPDSiJLQD XVDQGRRDWDOKRGHWHFODGR&WUO6KLIW(HPVHJXLGDFOLTXH
O Firefox pode pesquisar por textos que você digita sem ter no grupo de abas que você deseja visualizar. A aba em que você
TXHDEULUDEDUUD/RFDOL]DU3DUDDWLYDUHVWHUHFXUVR FOLFRXVHUiDWLYDHDSHQDVDVDEDVGHVWHJUXSRVHUmRYLVtYHLV
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 53
9RFr WDPEpP SRGH XVDU R DWDOKR GH WHFODGR Ctrl+` x Nomeando Grupos de Abas – Clique ao lado do
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
SHUPLWH TXH YRFr DYDQFH SDUD R SUy[LPR JUXSR H ícone da caneta no topo de um grupo e digite um
Ctrl+Shift+` permite que você volte para o grupo nome para ele. Então pressione Enter ou clique em
anterior. algum lugar da janela.
À medida que você digita, as abas que correspondem Clique no botão favoritos em seguida clique
a sua busca irão ser destacadas. Simplesmente clique em Exibir todos os favoritos para abrir a janela da
em uma aba para selecioná-la e voltar ao Firefox. Biblioteca.
o Se você tem mais de uma janela do Firefox Na barra de ferramentas na janela Biblioteca
aberta, você pode ver abas de outras janelas que clique no botão Importar e backup e selecione
correspondem a sua busca no inferior da janela. Importar dados de outro navegador....
Clicar em uma destas abas irá focar aquela janela, No Assistente de Importação que surge, selecione
aba e grupo Chrome e clique no botão Avançar.
O Firefox listará os tipos de configurações
e informações que poderão ser importados.
2UJDQL]DQGRRV*UXSRVGH$EDV
Selecione os itens que você deseja importar para o
*UXSRV GH $EDV SRGHP VHU IDFLOPHQWH UHGLPHQVLRQDGRV Firefox e clique em Avançar.
reorganizados e nomeados. Quando você não precisa mais de Cookies: Pequenas quantidades de informação
XP JUXSR YRFr SRGH IHFKiOR H VH OLYUDU GH WRGDV DV DEDV GH armazenadas em seu computador por algumas
uma vez. páginas da web que os utilizam para manter você
9LVXDOL]H RV *UXSRV GH $EDV XVDQGR R DWDOKR GH WHFODGR autenticado, armazenar suas configurações e
&WUO6KLIW( outras coisas.
Histórico: Informações sobre páginas da web
x Redimensionando Grupos de Abas – Clique e
que você visitou.
arraste o canto do grupo para aumentar ou diminuí-
lo. À medida que você redimensiona o grupo as abas Favoritos: Páginas da web que você salvou no
ficarão maiores ou menores para melhor se ajustarem. Google Chrome.
Clique no botão Concluir. Os itens selecionados
o Se você criar um grupo que é pequeno o
serão importados pelo Firefox.
suficiente, as abas ficarão empilhadas umas
sobre as outras. Abaixo desta pilha, um botão de
pré-visualização aparecerá. Clique neste botão
para ver quais abas estão na pilha sem mudar o &RPRRSDGUmRGR*RRJOH&KURPHpVDOYDUVHXVIDYRULWRV
tamanho do grupo. QD EDUUD GH IDYRULWRV YRFr GHYH SURFXUDU RV VHXV IDYRULWRV
LPSRUWDGRV HP XPD SDVWD FKDPDGD ³'R *RRJOH &KURPH´ QD
x Reorganizando Grupos de Abas – Clique e %DUUDGRVIDYRULWRVGR)LUHIR[
arraste em uma área vazia nas bordas ou embaixo de
um grupo para movê-lo pela tela.
54 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
EXVFD
$YHUVmRQRYDWUD]QRYLGDGHVQD2PQLER[DIDPRVDEDUUDGH
SHVTXLVDTXHpLQWHJUDGDjEDUUDGH85/TXHEDVHLDDVUHVSRVWDV
SHORV ~OWLPRV VLWHV YLVLWDGRV SHOR XVXiULR 2 REMHWLYR p WRUQDU
RVUHVXOWDGRVGHEXVFDPDLVVDWLVIDWyULRV$2PQLER[WDPEpP
FKDPDGDGHEDUUDGHHQGHUHoRQmRWHPVRPHQWHDIXQFLRQDOLGDGH
de caixa de pesquisa.
2 EURZVHU GR *RRJOH IRL SURMHWDGR SDUD DSURYHLWDU DR
Pi[LPR HVSDoR GD WHOD 1HOH Vy H[LVWH XP ORFDO SDUD GLJLWDU
HQGHUHoRVHID]HUSHVTXLVDV1HVWDEDUUDRXVXiULRSRGHFROR-
FDURHQGHUHoRGRVLWHRXDSDODYUDTXHTXHUHQFRQWUDUVHPVH
O Chrome p XP QDYHJDGRU GHVHQYROYLGR SHOD *RRJOH preocupar com nada. A aplicação analisa e faz a pesquisa que
ODQoDGRHPHFRPSLODGRFRPEDVHHPFyGLJRDEHUWRFRP deve ser feita.
podHURVR VRIWZDUH GH UHQGHUL]DomR :HE.LW R PHFDQLVPR -D- &RPHVWDIXQomRWRGRVRVUHVXOWDGRVGDVXDEXVFDDSDUHFHP
YD6FULSW9 (PPHQRVGHGRLVDSyVVHXODQoDPHQWRR*RRJOH HQTXDQWR R DVVXQWR SHVTXLVDGR HVWi VHQGR GLJLWDGR $VVLP R
&KURPH Mi HUD R WHUFHLUR QDYHJDGRU PDLV XVDGR GR PXQGR XVXiULRYLVXDOL]DDVVXJHVW}HVGHSHVTXLVDTXHVmRDWXDOL]DGDV
DWUiV DSHQDV GR ,QWHUQHW ([SORUHU H 0R]LOOD )LUHIR[ )RL XP DXWRPDWLFDPHQWH6HRUHVXOWDGRGHVHMDGRQmRIRUVXJHULGRQR
VRIWZDUHTXHDJUDGRXPXLWRDSRSXODomRPXQGLDOGHYLGRDVXD HQWDQWREDVWDWHUPLQDUGHGLJLWDURWHUPRGHVHMDGRHSUHVVLRQDU
QDYHJDomR SRU DEDV H iUHD GH WUDEDOKR EHP OLPSD GHL[DQGR D DWHFOD³(17(5´
YLVXDOL]DomRGDVSiJLQDV:(%EHPPDLRUHVHPDLVGH¿QLGDV
3RU TXH DFHVVDU SULPHLUR R <RX7XEHFRP SDUD GHSRLV
WRUQDQGRVH WHQGrQFLD TXH IRL VHJXLGD SHORV RXWURV VRIWZDUHV
SURFXUDU XP YtGHR" %DVWD GLJLWDU \RXWXEHFRP QD RPQLER[ H
QDYHJDGRUHV2%URZVHUHVWiGLVSRQtYHOHPPDLVGHLGLRPDV
SUHVVLRQDUDWHFOD7$%SDUDSHVTXLVDUGLUHWDPHQWHQR<RX7XEH
SDUD DV SODWDIRUPDV :LQGRZV 0DF 26 ; $QGURLG 8EXQWX
9RFr WDPEpP SRGH FRQ¿JXUDU SDODYUDVFKDYH SHUVRQDOL]DGDV
'HELDQ)HGRUDH2SHQ6X6(
para seus sites favoritos.
3RVVXL XP OHLWRU GH DUTXLYRV 3') LQWHJUDGR p SRVVtYHO
$ GH¿QLomR GH TXDO SURYHGRU GH SHVTXLVD XWLOL]DU HQWUH
YLVXDOL]DUVDOYDUHLPSULPLUHVWHVDUTXLYRV
*RRJOH %LQJ <DKRR %UDVLO RX R $VN p VHOHFLRQDGR QD WHOD
'RZQORDGH,QVWDODomR GH FRQ¿JXUDomR GR QDYHJDGRU 2XWURV SURYHGRUHV GH EXVFD
poderão ser acrescentados e selecionados como padrão.
$SyVID]HURGRZQORDGGRDUTXLYRLQVWDODGRUQR:LQGRZV
FOLTXHHP³H[HFXWDU´RX³VDOYDU´'HSRLVGLVVRRXVXiULRGHYH
clicar duas vezes no arquivo de instalação para que o processo ,QWHJUDomRFRPVHUYLoRVGR*RRJOH
GH LQVWDODomR FRPHFH /HPEUDQGR TXH YRFr SRGHUi LQVWDODU R
$RQDYHJDUQDLQWHUQHWpVHPSUHERPFRQWDUFRPDOWHUQD-
*RRJOH&KURPHPHVPRHVWDQGRRIIOLQH
WLYDV6HDRSomRSRVVXLULQWHJUDomRFRPRVSULQFLSDLVVHUYLoRV
1R:LQGRZV9LVWDRXDWpPHVPRQR;3XPDMDQHODGR ZHEPHOKRUDLQGD(VWHpRFDVRGR&KURPHTXHpXPQDYHJD-
EURZVHUVHLQLFLDDXWRPDWLFDPHQWHGHSRLVGHUHDOL]DUDFRQ¿JX- GRULQWHJUDGRjSODWDIRUPDGHVHUYLoRVGR*RRJOHSDUDGDUDRV
UDomR-iQR:LQGRZVXPDFDL[DGHGLiORJRGHERDVYLQGDV XVXiULRVDFHVVRFRPSOHWRDRVVHXVVHUYLoRV3DUDLVWRIXQFLRQDU
DSDUHFH%DVWDFOLFDUHP³DYDQoDU´SDUDHVFROKHURQDYHJDGRU EDVWDID]HUORJLQHPVXDFRQWD*RRJOHHSURQWR
SDGUmR &DVR R XVXiULR HVFROKD R &KURPH HOH VHUi LQLFLDGR
$RLQLFLDUXPDVHomRRXVXiULRWHPDFHVVRDRVVHXVPDU-
FRPRXPDSOLFDWLYRQDWHODLQLFLDOGR:LQGRZVSRUH[HPSOR
FDGRUHV DSOLFDo}HV KLVWyULFR H RXWUDV GH¿QLo}HV HP WRGRV RV
)D]HURGRZQORDGHLQVWDODURVRIWZDUHQR0DFWDPEpPp VHXV GLVSRVLWLYRV 4XDOTXHU LWHP PRGL¿FDGR HP XP JDGJHW p
PXLWR VLPSOHV 'HSRLV GH EDL[DU R LQVWDODGRU R XVXiULR GHYH DWXDOL]DGRLQVWDQWDQHDPHQWHQRVRXWURVDVVLPTXHDFHVVDUHPD
DEULU R DUTXLYR ³*RRJOH &KURPHGPJ´ (P VHJXLGD p QHFHV- ,QWHUQHW'HVVDIRUPDVHXVLWHQVHVWmRVHJXURVFDVRKDMDDOJXP
ViULRDUUDVWDURtFRQHGRQDYHJDGRUSDUDDSDVWD³$SSOLFDWLRQ´ SUREOHPDFRPRFRPSXWDGRUVPDUWSKRQHRXWDEOHW
DVVLPHOHVHUiLQVWDODGRHPWRGRVRVXVXiULRVGDPiTXLQD
eDLGHLDGHFRPSXWDomRHPQXYHPGHTXDOTXHUFRPSXWDGRU
1R/LQX[RSURFHGLPHQWRGHLQVWDODomRpVHPHOKDQWH'H- WRGDVDVVXDVFRQ¿JXUDo}HVHSHUVRQDOL]DomRGRVRIWZDUH¿FDP
SRLVGHEDL[DURLQVWDODGRURXVXiULRSUHFLVDFOLFDUHP³RN´SDUD UHJLVWUDGRV QR SURYHGRU VHPSUH TXH ¿]HU ORJLQ HP TXDOTXHU
DEULURSDFRWH2SUy[LPRSDVVRpVHOHFLRQDU³LQVWDODUSDFRWH´ GLVSRVLWLYR R OD\RXW WHPD SOXJLQ H TXDOTXHU RXWUD IXQFLRQD-
para iniciar a instalação. Depois que tudo estiver devidamente OLGDGHTXHYRFrWHQKDGDGRVDRDSOLFDWLYRHVWDUiGLVSRQtYHOQD
FRQ¿JXUDGRXPDMDQHODGREURZVHUDEULUiDXWRPDWLFDPHQWH KRUD
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 55
/RMDGHDSOLFDWLYRV ËFRQHVLQGLFDWLYRVHPDEDV
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
$OpP GRV VHUYLoRV GR *RRJOH FRP D ORMD &KURPH :HE Ao DEULU GLYHUVDV DEDV VmR IUHTXHQWHV DV VLWXDo}HV HP
6WRUH p SRVVtYHO LQVWDODU DSOLFDWLYRV H H[WHQV}HV SDUD WRUQDU R que começam a sair som de mais de um site. Para não perder
uso do navegador mais completo. WHPSRDRSURFXUDUGHRQGHYHPDP~VLFDR&KURPHDJRUD
H[LEHXPtFRQHLQGLFDWLYRQDDED&RPLVVRRXVXiULRSRGH
$VH[WHQV}HVFRPSOHPHQWDPDVIXQFLRQDOLGDGHVGRSURJUD- UDSLGDPHQWH GHVFREULU HP TXDO DED R VRP RX R YtGHR HVWi
PDHQTXDQWRRVDSOLFDWLYRVGLVSRQLELOL]DPQRYDVIXQFLRQDOLGD- VHQGRUHSURGX]LGRHHQWmRIHFKiOD
GHVDHOH&RQKHoDDVPHOKRUHVH[WHQV}HVGR&KURPHSDUDRXVR
de redes sociais. 1RYRPRGR:LQGRZV
1R:LQGRZVKiDGLVSRQLELOLGDGHGHXVDUR&KURPHQD
iUHDGHWUDEDOKRWUDGLFLRQDORXXWLOL]iORHPXPDLQWHUIDFHHVWLOR
³0HWUR´2GHVLJQGHVWHUHFXUVRWRUQDPDLVQDWLYRHDGHTXDGR
DRYLVXDOEDVHDGRHPWLOHVGRQRYRVLVWHPDGD0LFURVRIW3DUD
LVVREDVWDFOLFDUQRPHQXGRSURJUDPDHHVFROKHUDRSomRTXH
permite alternar entre os dois ambientes.
2GLIHUHQFLDOGRPRGR³0HWUR´pTXHTXDQGRRVRIWZDUH
HVWiQHVVDLQWHUIDFHpSRVVtYHOJHUHQFLDUGLYHUVDVMDQHODVH
DFHVVDUVHXV&KURPH$SSVXVDQGRXPODQoDGRUGHDSOLFDWL-
YRVLQWHJUDGReFRPRVHIRVVHDVXD³iUHDGHWUDEDOKR´GR
EURZVHU2ODQoDGRUH[LVWHQRPRGRWUDGLFLRQDOPDVQmRp
WmRLQWHJUDGRFRPRQRPRGR³0HWUR´
7XGRLVVRVHPSUHFLVDUVDLUGREURZVHUHFRPXPDJUDQGH
GLYHUVLGDGHGHRSo}HV1DORMDRXVXiULRSRGHLQVWDODUWHPDVH
SHUVRQDOL]DUDDSDUrQFLDGRVRIWZDUH&RQ¿UDHEDL[HDOJXQVWH-
PDVGR&KURPHHRFXVWRPL]HVXDVIXQFLRQDOLGDGHV
$EDVPXLWDVDEDV
4XHPQDYHJDPXLWRVDEHTXHjVYH]HVpGLItFLOIHFKDUDV
DEDVSRLVpQRUPDOHVTXHFHUGHSRLVGRHQGHUHoRDFHVVDGR&RP
REURZVHUpSRVVtYHODEULUPDLVGHDEDVDRPHVPRWHPSR
VHRFRPSXWDGRUDJXHQWDUSRLVFRQVRPHPXLWDPHPyULD5$0 9LVmR ³0HWUR´ GR &KURPH PXLWR SDUHFLGR FRP D YL-
6HQGR DVVLP R XVXiULR FRQWLQXD QDYHJDQGR HQTXDQWR JXDUGD VXDOL]DomR GD ÈUHD GH 7UDEDOKR D PXGDQoD ILFD QD SDUWH
outras abas para ver depois ou alternar entre elas. LQIHULRU GD MDQHOD RQGH R DSOLFDWLYR DSUHVHQWD QR FDQWR
HVTXHUGRDWDOKRVSDUDRVSULQFLSDLVDSOLFDWLYRVLQWHJUDGRV
eFRPXPTXHSOXJLQVGHWHUFHLURVFRPRR-DYDRXR)ODVK *RRJOHH[LELGRVHPSULPHLURSODQRQD%DUUDGH6WDWXVHR
VREUHFDUUHJXHP R VLVWHPD UHVXOWDQGR QR WUDYDPHQWR $ GL- *RRJOH 'ULYH H :HE 6WRUH DFHVVDGRV DWUDYpV GR ERWmR GH
IHUHQoD p TXH FRP HVWH SURJUDPD R XVXiULR QmR SHUGH WRGR Aplicativos destacado em azul e sua janela.
R FRQWH~GR DEHUWR EDVWD IHFKDU D DED WUDYDGD SDUD FRQWLQXDU
QDYHJDQGR QRUPDOPHQWH (VVD FDUDFWHUtVWLFD p PXLWR ~WLO SDUD
6DIH%URZVLQJ%ORTXHLRGHPDOZDUH
quem precisa ter muitas abas abertas ao mesmo tempo.
3UHRFXSDGR FRP D VHJXUDQoD GRV VHXV XVXiULRV R *RRJOH
e SRVVtYHO DLQGD ³)L[DU $ED´ FOLFDQGR FRP R ERWmR VH-
DGLFLRQRX XP QRYR VLVWHPD GH QDYHJDomR VHJXUD $JRUD HOH
FXQGiULRGRPRXVHVREUHDDEDHHVFROKHUHVWHFRPDQGRLVWR HPLWHDOHUWDVDXWRPDWLFDPHQWHTXDQGRRXVXiULRDFHVVDXPVLWH
IDUiFRPTXHDDEDHVFROKLGDVHMDGHVORFDGDSDUDDHVTXHUGD RXDUTXLYRPDOLFLRVR&RPHVWHUHFXUVRRLQWHUQDXWD¿FDPDLV
¿FDQGRDQWHVGHTXDOTXHUDEDQDEDUUDGHDEDVH¿TXHFRP SURWHJLGRGHPDOZDUHVHGHSKLVKLQJ±SiJLQD:(%IDOVD
uma largura bem inferior se comparado com as demais abas. 26DIH%URZVLQJH[LEHXPDOHUWDQRFDQWRLQIHULRUGDWHOD
(VWDDEDFRPRUHIHULGRVLWH¿FDUiGLVSRQtYHOPHVPRDSyV SDUDDYLVDUDSUHVHQoDGHDUTXLYRVPDOLFLRVRV$OpPGLVVRHOH
IHFKDU R QDYHJDGRU p SRVVtYHO ¿[DU TXDQWDV DEDV TXLVHU H[LJHTXHRVXVXiULRVIDoDPPDLVSURFHGLPHQWRVSDUDVHJXLUHP
SRUpPLVWRDIHWDGLUHWDPHQWHQDYHORFLGDGHGRFDUUHJDPHQWR IUHQWHDRDFHVVDURGRZQORDGGHXPDUTXLYRRXXPDSiJLQDVXV-
do programa na sua inicialização. peita. Com issRDVHJXUDQoDGDQDYHJDomRpPXLWRRWLPL]DGD
56 = Noções de Informática A solução para seu concurso
3DUDDXPHQWDUDLQGDPDLVDSURWHomRRSURJUDPDXWLOL]D 0RGRGHQDYHJDomRDQ{QLPD
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
LVRODPHQWRGHSURFHVVRV,VVRDGLFLRQDXPDFDPDGDGHSUR-
4XDQGRRXVXiULRQmRGHVHMDUTXHDVXDQDYHJDomRHVXDV
teção cRQWUD SiJLQDV GD ZHE PDOLJQDV TXH WHQWDP LQVWDODU
WUDQVIHUrQFLDV ¿TXHP UHJLVWUDGDV p SRVVtYHO XWLOL]DU R PRGR
VRIWZDUHVQRVHX3&PRQLWRUL]DUDVVXDVDWLYLGDGHVQD:HE
GH QDYHJDomR DQ{QLPD $OpP GLVVR QHVVH PRGR RV FRRNLHV
RXURXEDULQIRUPDo}HVSULYDGDVGRGLVFRUtJLGR
FULDGRVHQTXDQWRQDYHJDVmRHOLPLQDGRVGHSRLVGHIHFKDUWRGDV
1DORMD&KURPH:HE6WRUHpSRVVtYHOLQVWDODUXPDH[WHQVmR DVMDQHODV6DLEDPDLVVREUHFRPRID]HUXPDQDYHJDomRRFXOWD
FKDPDGD:272:27pXPVHUYLoRGHDQiOLVHHUHSXWDomRGH
QR&KURPH
VLWHVTXHDMXGDYRFrDWRPDUGHFLV}HVLQWHOLJHQWHVVREUHVHGHYH
FRQ¿DUHPXPVLWHRXQmRTXDQGRYRFrID]SHVTXLVDVFRPSUDV O modo de navegação anônima disponibiliza um modo
ou navega on-line. SULYDGR GH QDYHJDU QD :HE VHP TXH KDMD QHFHVVLGDGH GH
2 :27 VLPSOHVPHQWH H[LEH D UHSXWDomR GRV VLWHV GH DOWHUDUDVGH¿QLo}HVGHSULYDFLGDGHHQWUHVHo}HVGHQDYHJD-
DFRUGR FRP DV OX]HV GR VHPiIRUR DR ODGR GRV UHVXOWDGRV omR &RP HOH R XVXiULR SRGH SRU H[HPSOR WHU DR PHVPR
GD SHVTXLVD TXDQGR YRFr XVD R *RRJOH <DKRR %LQJ RX tempo uma seção normal e uma seção no modo de navegação
TXDOTXHURXWURPHFDQLVPRGHEXVFD2VtFRQHVWDPEpPVmR anônima em janelas separadas. Quando estiver no modo de
visíveis ao lado dos links nos sites de redes sociais como QDYHJDomRDQ{QLPDKiRtFRQHQRFDQWRVXSHULRUGDMDQHOD
)DFHERRN H 7ZLWWHU H VHUYLoRV GH HPDLO FRPR *PDLO H
<DKRR0DLOEHPFRPRHPRXWURVVLWHVFRQKHFLGRVFRPR
D :LNLSpGLD $R FOLFDU QR tFRQH GH VHPiIRUR YRFr SRGH /LPSDURVGDGRVGHQDYHJDomR
HQFRQWUDU PDLV LQIRUPDo}HV VREUH D UHSXWDomR GR VLWH H 6H R XVXiULR GHVHMDU DSDJDU DV LQIRUPDo}HV GD QDYHJD-
RSLQL}HVGHRXWURVXVXiULRV omR TXH Mi IH] Ki D SRVVLELOLGDGH GH OLPSDU RV GDGRV HP
2VLQDOYHUGHVLJQLILFDTXHRVXVXiULRVDYDOLDUDPRVLWH TXDOTXHU PRPHQWR ,VVR LQFOXL KLVWyULFRV GH QDYHJDomR H
FRPRFRQILiYHOHVHJXURRYHUPHOKRDOHUWDVREUHSRVVtYHLV WUDQVIHUrQFLDFRRNLHVVHQKDHGDGRVGHIRUPXOiULRVVDOYRV
ameaças e o amarelo indica que você precisa ser cauteloso (VWDVLQIRUPDo}HVVmRPXLWRLPSRUWDQWHVSDUDTXHPLQYDGH
ao usar o site. VHX FRPSXWDGRU $WUDYpV GHVWDV LQIRUPDo}HV p SRVVtYHO
$V DYDOLDo}HV H DQiOLVHV GR :27 VmR IRUQHFLGDV SRU XPD WUDoDU XP SHU¿O GH VXD DWLYLGDGH QD ,QWHUQHW SURFXUDQGR D
FRPXQLGDGH JOREDO GH PLOK}HV GH XVXiULRV TXH FODVVL¿FDP SULQFLSDO LQIRUPDomR TXH p VH YRFr ID] FRPSUDV RQOLQH RX
RVVLWHVFRPEDVHHPVXDVH[SHULrQFLDVSHVVRDLV$OpPGLVVR UHDOL]DWUDQVDo}HVEDQFiULDVYLD,QWHUQHW
IRQWHV GH WHUFHLURV VmR XVDGDV SDUD DOHUWiOR VREUH VRIWZDUH
PDOLFLRVRHRXWUDVDPHDoDVWpFQLFDVTXHYRFrSRGHHQFRQWUDU
9RFr SRGH FRPSDUWLOKDU VXDV H[SHULrQFLDV DYDOLDQGR YRFr &RQWUROHGHSDLV
PHVPR RV VLWHV DMXGDQGR D WRUQDU D ,QWHUQHW XP OXJDU PDLV 2XWUD JUDQGH QRYLGDGH p D IXQomR GH FRQWUROH GRV SDLV
seguro para todos. QRTXDOpSRVVtYHOGHWHUPLQDUSRUH[HPSORTXDLVVLWHVXP
A tecnologia de validação de autenticidade ajuda a impedir XVXiULRSRGHWHUDFHVVR(VVDIHUUDPHQWDpEDVWDQWH~WLOSDUD
TXHXPPDOZDUHVHLQVWDOHHPVHXFRPSXWDGRURXXVHDTXLORTXH SDLV TXH GHVHMDP PDQWHU RV ¿OKRV HP VHJXUDQoD RX SDUD
acontece em uma guia do navegador para afetar o que acontece quem quer limitar o uso do navegador por terceiros.
na outra. O processo de validação de autenticidade adiciona
XPDFDPDGDFRPSOHPHQWDUGHVHJXUDQoDFRQWUDSiJLQDVGDZHE 3DUDJHUHQFLDURVXVXiULRVVXSHUYLVLRQDGRVEDVWDDFHVVDU
PDOLFLRVDVTXHWHQWDPLQVWDODUSURJUDPDVHPVHXFRPSXWDGRU DVFRQ¿JXUDo}HVHP³8VXiULRV´FOLFDUQRERWmR³$GLFLRQDU
PRQLWRUDUVXDVDWLYLGDGHVQDZHERXURXEDULQIRUPDo}HVFRQ¿- QRYRXVXiULR«´1DFULDomRGRXVXiULRPDUTXHRLWHP³(VWH
denciais de seu disco rígido. pXPXVXiULRVXSHUYLVLRQDGRJHUHQFLDGRSRU´
&RP D WHFQRORJLD 1DYHJDomR VHJXUD DWLYDGD QR *RRJOH 2 QDYHJDGRU p JUiWLV H SRVVXL YHUV}HV SDUD :LQGRZV
&KURPH FDVR HQFRQWUH XP VLWH VXVSHLWR GH FRQWHU SKLVKLQJ 0DF26/LQX[$QGURLGHL263RULVVRVHYRFrSURFXUDXP
RXPDOZDUHGXUDQWHVXDQDYHJDomRQDZHEYRFrUHFHEHUiXPD EURZVHU UiSLGR PXOWLSODWDIRUPD H LQWHJUDGR DRV SULQFLSDLV
SiJLQDGHDYLVR VHUYLoRVGDZHEIDoDGRZQORDGGR*RRJOH&KURPH
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 57
tArt e a capacidade de inserir capturas de tela diretamente
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Programas de correio eletrônico em suas mensagens permitem que você incorpore excelentes
gráficos sem usar programas de edição de fotos adicionais.
(Outlook Express, Mozilla Thunder-
bird e similares). &RQÀJXUDQGRFRQWDHPDLO
Antes de poder enviar e receber e-mails no Outlook 2010,
você precisa adicionar e configurar uma conta de e-mail. Se
OUTLOOK tiver usando uma versão anterior do Microsoft Outlook no
mesmo computador em que instalou o Outlook 2010, suas
O programa de e-mail da Microsoft é uma ferramenta configurações de conta serão importadas automaticamente.
para gerenciar mensagens pessoais e empresariais. Ele faz
parte do Pacote Microsoft Office. O e-mail é a principal for- Se você não tem experiência com o Outlook ou se estiver
ma de contato entre as pessoas após os posts de redes sociais instalando o Outlook em um computador novo, o recurso
e mensagens instantâneas via celular. Configuração Automática de Conta será iniciado automati-
camente e o ajudará a configurar as definições de suas contas
Para obter um Webmail, basta se cadastrar em qualquer de e-mail. Essa configuração exige somente seu nome, en-
site que forneça uma conta de correio eletrônico e disponi-
dereço de e-mail e senha. Se não for possível configurar sua
bilize este serviço. Algumas opções existente: OutLook (ex
conta de e-mail automaticamente, será necessário digitar as
Hotmail), Gmail, Yahoo mail, Uol, Bol, Terra, etc...
informações adicionais obrigatórias manualmente.
Um endereço de e-mail possui o seguinte Layout:
Estes são as configurações mais comuns MAS você SÓ
nome_de.usuario1@provedor.com.br
deve usar as fornecidas pelo seu provedor.
Onde o nome de usuário deve ser único naquele provedor
uma vez que seu e-mail é sua identificação pessoal, não po- Servidor de entrada (POP3): mail.seuservidor.com |
dendo haver dois endereços de e-mail idênticos no mundo. porta 110 | Tipo de conexão: Nenhum
O Outlook 2010 começou a ser desenvolvido com base Mas também poderá ser mail.outroservidor.com | porta
em um outro programa, também da Microsoft, chamado 995 | Tipo de conexão: SSL
OUTLOOK EXPRESS, até o Windows 98 ele era um dos Servidor de saída (SMTP): mail.seuservidor.com | porta
componentes desse sistema operacional com a chegada em 587 | Tipo de conexão: Nenhum
2000 pelo Windows XP ele foi incluído como um dos pro- Mas também poderá ser mail.outroservidor.com | porta
gramas do Microsoft Office 2003, 2007, 2010 e 2013.
465 | Tipo de conexão: SSL
Outlook 2010 oferece acesso de qualquer lugar a seu e-mail,
Requer autenticação com o seu usuário (seu e-mail) e sua
calendário e catálogo de endereços em só aplicativo. Reúna
password (enviado pelo seu provedor)
suas seus compromissos e contato de forma interligada.
Com novos recursos o programa tornou-se mais produ-
tivo. Felizmente, a Faixa de Opções personalizável apri- A opção “Deixar uma cópia das mensagens no servidor”
morada do Outlook 2010 facilita o descobrimento de mais deve ser analisada com cuidado. Veja as duas opções e esco-
comandos, para que você possa se concentrar no produto lha o procedimento que mais lhe agrada.
final, e não em como chegar até eles. As configurações de O Outlook é um programa gerenciador de e-mail que
contas novas e existentes ficou mais fácil, instalar e configu- funciona de forma semelhante ao seu navegador quando
rar impressora também, além de uma maneira mais fácil de você visualiza seus e-mails nele. Você pode ler, responder,
limpar sua caixa de correio estas tarefas sempre deram muito encaminhar, apagar e criar e-mails e funcionará da mesma
trabalho e podem se tornar complicada para pessoas que não
forma como se estivesse no navegador.
são muito familiarizadas com configuração de software.
Ao configurar sua conta para o gerenciador Outlook
A nova exibição pode ajudá-lo a obter tudo isso e muito
você terá que escolher qual protocolo de “recebimento” de
mais. Agora você pode gerenciar sua conta, imprimir e per-
e-mail usar o POP3 ou IMAP. Se escolher o POP3 todas as
sonalizar seu Outlook 2010 com mais facilidade.
mensagens que existem na sua Caixa de Entrada no servidor
Com os anos, o e-mail evoluiu de um ou dois parágrafos serão TRANSFERIDAS para o seu computador, o programa
de texto para boletins informativos familiares ou empresa- fará um download de todas as mensagens e APAGARÁ sua
riais, papéis de carta personalizados, agendas e muito mais. caixa de entrada. Tenha em mente que quando você acessar
Seja seu e-mail pessoal ou comercial, o Outlook 2010 traz sua conta de e-mail via navegador, seja de qualquer com-
ferramentas inovadoras que você espera do Microsoft Office putador, sua caixa não conterá mais os e-mails que foram
para ajudá-lo a concretizar suas ideias. transferidos para o seu computador, então, se você utiliza
Transforme rapidamente as informações em ações muitos computadores diferentes e necessita verificar e-mail
com e-mails de formato elegante. Use os temas do Office existentes com frequência, este não deve ser o protocolo
recém-adicionados para expressar seu estilo de formatação. escolhido, pois suas mensagens antigas estarão somente em
Quando se trata da reutilização de conteúdo por colagem, seu computador. Toda vez que você abrir o Outlook 2010 ele
Colar com Visualização Dinâmica permite que você obtenha automaticamente fará o Download as mensagens que estive-
a formatação correta na primeira vez. rem no seu servidor e os transferirá para o computador, lim-
Obtenha a atenção de seus leitores ao transmitir visual- pando sua caixa de entrada. Caso queira que suas mensagens
mente sua mensagem. Não é necessário ser especialista para permaneçam no servidor habilite a opção “Deixar uma cópia
criar e-mails elegantes e profissionais. As ferramentas de das mensagens no servidor”, escolha uma data, caso prefira,
edição de imagens novas e aprimoradas, os gráficos Smar- para ser deletada do servidor ou ainda “Remover do servidor
quando excluído de ‘Itens excluídos’”.
58 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Para utilizar o Outlook e nunca limpar, nem fazer o do- Dica rápida: quando estiver verificando a Faixa de Op-
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
wnload das mensagens para seu computador deixando-as no ções na parte superior da tela, não se esqueça de olhar para
servidor até que você as apague pessoalmente escolha o pro- baixo. Agora, a barra de status na parte inferior da janela
tocolo IMAP. Através deste protocolo você poderá utilizar Outlook é personalizável. Basta clicar com o botão direito do
todas as ferramentas do Outlook deixando suas mensagens mouse para selecionar os itens que você deseja exibir, como
sempre disponíveis no servidor podendo acessá-las de qual- a contagem de itens em sua caixa de entrada, itens não lidos,
quer dispositivo como o celular por exemplo. cota da caixa de correio e mais. Existe até um novo controle
Para enviar mensagens existe somente um protocolo que deslizante de zoom no lado direito da barra de status que
permite a você aumentar ou diminuir rapidamente o tama-
faz esta função que é o SMTP (Simple Mail Transfer Pro-
nho das informações exibidas no Painel de Leitura.
tocol), traduzindo “Protocolo de Transferência de Correio
Simples”.
Resumindo: Existem três protocolos de e-mail, dois para 1RYRPRGRGHH[LELomR0LFURVRIW2IÀFH
receber e-mail e um para enviar: Backstage!
IMAP e POP3 => Recebem Na extremidade esquerda da Faixa de Opções, você verá
a guia Arquivo. Basta clicar na guia para obter acesso com-
SMTP => Envia pleto para gerenciar suas contas e personalizar o Outlook.
O novo modo de exibição Backstage substitui o menu
Mudança de visual Arquivo tradicional de antigas versões trazendo em um
Com a versão 2010 do Outlook a primeira mudança é único local todas as tarefas de gerenciamento de contas. Por
com relação ao novo visual. A Faixa de Opções substitui exemplo:
o menu e as barras de ferramentas na parte superior da Quando você abrir o modo de exibição Backstage pela
janela principal do Outlook para oferecer a você uma mais primeira vez, estará na guia Informações. Gerencie sua conta
produtividade concentrando os comandos principais nas do Outlook configurando sua conta, adicionando uma nova
Guias e Grupos. Ela foi projetada para ajudá-lo a encontrar conta de e-mail, configurando respostas automáticas para
e usar com mais facilidade a variedade completa de recursos quando você estiver ausente do escritório, modificando suas
oferecidos pelo Outlook - de forma que você possa fazer mais opções de arquivamento e organizando suas regras e alertas.
em menos tempo.
Na guia Página Inicial estão os comandos para criar e
Dica rápida: se sua caixa de correio tiver um limite
trabalhar com itens do Outlook como mensagens, itens de
de tamanho, um novo termômetro de cota oferecerá uma
calendário ou contatos. Clique na guia Enviar/Receber para
representação visual da quantidade de espaço restante em
comandos relacionados ao envio de itens ou à verificação da sua caixa de correio.
existência de novos itens do Outlook no servidor. Na guia
Pasta estão os comandos para criar, mover ou compartilhar
pastas. Na guia Exibir, é possível alterar e personalizar a Exibição de Conversa
exibição das pastas. A Exibição de Conversa no Outlook 2010 ajuda você a ir
Os comandos para E-mail, que são os mais usados, estão direto aos fatos relevantes. Condensa vários e-mails em uma
na guia Página Inicial. Eles incluem Novo E-mail, Respon- discussão, chamada de thread de conversa, e os exibe como
der, Encaminhar e Excluir. um único item de linha - mesmo se algumas mensagens da
conversa estiverem em outras pastas. Não só isso ajuda a re-
Para criar uma mensagem de e-mail, pressione CTRL +
duzir a sobrecarga de informações, como também aprimora
SHIFT + M ou CTRL + N
o acompanhamento e o gerenciamento de e-mails relacio-
Clique em qualquer mensagem para exibi-la no Painel de nados. Além disso, novas ferramentas de gerenciamento de
Leitura ou clique duas vezes na mensagem para abri-la. Se conversas podem ajudar você a economizar o valioso espaço
uma mensagem tiver um anexo, clique nele para exibi-lo no da caixa de correio.
Painel de Leitura ou clique duas vezes para abrir o anexo no Na guia Exibir, no grupo Conversas, selecione Mostrar
programa associado. como Conversas. Na caixa de diálogo, Ativar a Exibição de
Conversa, opte por ativar a Exibição de Conversa para sua
As Etapas Rápidas facilitam a execução pasta atual ou para todas as pastas.
de ações Quando você seleciona uma conversa pela primeira
Na guia Página Inicial, o grupo Etapas Rápidas combina vez, somente as mensagens mais recentes da conversa são
em um único clique os diversos comandos necessários para mostradas, o que ajuda você a rapidamente se inteirar de
executar ações comuns. Por exemplo, é possível categorizar, uma conversa. Para ver todas as mensagens individuais,
sinalizar e mover uma mensagem com apenas um clique. clique na seta à esquerda da conversa para expandi-la
Você pode personalizar as Etapas Rápidas padrão e criar seus completamente. Se você não enxergar uma seta ao lado de
próprios botões combinando suas ações mais frequentes. uma mensagem, então não há respostas para ela.
A Faixa de Opções também oferece guias contextuais para Uma mensagem exclusiva é uma mensagem com con-
oferecer ferramentas adicionais específicas quando precisar teúdo diferente de outras mensagens em uma conversa. A
delas. Atualize seus itens de Calendário e de Tarefa sem sair última mensagem de uma conversa sempre será exclusiva
de sua caixa de entrada. Por exemplo, clique em um item de porque tem conteúdo novo para a conversa. Outras men-
Calendário ou de Tarefa em sua Barra de Tarefas Pendentes sagens exclusivas em uma conversa podem ocorrer se um
para exibir uma guia contextual na Faixa de Opções que participante da conversa enviar somente a resposta e não
ofereça ferramentas para que você trabalhe com esse item. incluir conteúdo da mensagem anterior.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 59
Uma mensagem redundante é uma mensagem cujo 2010 e Windows Live. Conectam até mesmo a outros sites de
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
conteúdo esteja totalmente contido em uma mensagem terceiros conhecidos, como Facebook, LinkedIn e MySpace.
posterior na conversa. Por exemplo, se alguém responder sua É fácil obter mais informações e se manter em contato com
mensagem e incluir toda a mensagem original, a mensagem as pessoas em sua rede sem sair do Outlook.
original será considerada como uma mensagem redundante. Sincronize seus dados de contato diretamente no Microsoft
Exiba somente as informações relevantes. Quando você Outlook e obtenha informações sobre seus amigos e colegas.
clica em uma conversa, o Outlook mostra a você a mensagem Consulte atualizações de redes sociais de terceiros, arquivos
mais recente nela. Expanda para ver mensagens redundantes recém-postados – e até mesmo exiba fotos compartilhadas.
e anteriores, ou veja os colaboradores individuais.
Conecte-se às informações sociais do Meu Site do Sha-
Determine se há várias mensagens na conversa em um rePoint Server 2010 e receba atualizações de seu local de
relance. O ícone de mensagem para uma conversa com mais trabalho, como documentos recém-postados ou marcados,
de uma mensagem exibe vários envelopes. atividade do site e mais.
Armazene menos e-mails. Todos os e-mails redundan- Acompanhe seu histórico de comunicação com facilida-
tes na conversa podem ser rapidamente eliminados com de. Use o Outlook Social Connector para exibir uma visua-
Limpar, preservando as mensagens exclusivas. Use Ignorar lização rápida de conteúdo do Outlook relacionado quando
e envie toda a conversa, e mensagens futuras, para a pasta você clica no nome de um contato, como conversas de email
Itens Excluídos. Se você for usuário do Exchange, ao Ignorar recentes, reuniões e documentos compartilhados
uma conversa, as mensagens futuras serão enviadas para os
Itens Excluídos, mesmo se os e-mails forem acessados pelo Baixe provedores de terceiros para suas redes sociais
Outlook Web App ou pelo smartphone. favoritas e conecte-se às pessoas em sua rede, tudo isso sem
sair de sua caixa de entrada.
Ações rápidas em todas as conversas em apenas alguns
poucos cliques. Selecione o assunto da conversa e atribua Os desenvolvedores podem se conectar e alimentar fluxos
uma categoria para cada mensagem, marque-as como lidas, a partir de aplicativos de linha de negócios, sites de terceiros
mova-as ou copie-as para outra pasta e mais. ou integrar suas soluções diretamente ao Outlook.
O modo de visualização também está reformulado. Na Para localizar provedores disponíveis para suas redes
guia Exibir, no grupo Conversas, selecione Mostrar como sociais, clique na guia Exibir, clique em Painel de Pessoas e
Conversas e teste as opções suas Configurações. Escolha clique em Configurações da Conta. Na caixa de diálogo re-
como organizar sua pasta, qual item será o organizador, por sultante, clique no link próximo à parte superior intitulado
exemplo, organize por data, por assunto, por tamanho, por Exibir provedores de rede social disponíveis online. Depois
remetente, se tem anexo, etc. Podendo ainda acrescentar de adicionar um provedor de rede social, as informações
várias outras colunas com informações que podem ser muito de contato das pessoas que estiverem em sua rede serão
importantes no seu dia-a-dia que irá lhe ajudar muito. entregues em sua exibição de Contatos no Outlook e perma-
necerão sincronizadas com as informações online
As ações mais comuns, portanto repetitivas, formam o
Grupo Etapas Rápidas. Neste grupo Mova, Copie, Encami-
nhe e crie novas ações que estarão a um clique.
Tradução
Use a tradução sob demanda, traduções completas de
A pesquisa de um item específico pode parecer confusa
e demorada, especialmente quando você não tem tempo de item e um Minitradutor (anteriormente chamado de Dicas
filtrar cada pasta e ler todo o conteúdo. Com o Outlook 2010, de Tela de Tradução) para trabalhar com facilidade em
você pode classificar com facilidade seus dados e encontrar vários idiomas. O minitradutor aprimorado oferece mais
o que precisa quando precisar. As Ferramentas de Pesquisa opções de idioma para a tradução imediata de uma palavra
Contextual, permite que o Outlook faça a pesquisa por você ou frase à medida que você trabalha.
usando as Ferramentas de Pesquisa adicionando critérios de Se você trabalha com vários idiomas agora terá mais
pesquisa de forma que você possa encontrar o que precisa, flexibilidade para trabalhar como quiser. Personalize sua
restringindo sua pesquisa e localizando suas informações opções multilíngue de uma única caixa de diálogo, onde é
com rapidez. possível definir preferências de idioma separadas para edi-
Restrinja sua pesquisa em apenas alguns cliques. Adi- ção, exibição, Ajuda e Dicas de Tela. E a alteração de suas
cione critérios a sua pesquisa para restringir seus resultados configurações de idioma no Outlook as altera automatica-
e incluir somente os itens com anexos de arquivo, de um mente em todos os aplicativos aplicáveis do Office 2010.
período específico, e-mails enviados diretamente a você ou Modifique rapidamente suas configurações, nenhum
a outro destinatário e mais. Refina rapidamente seu local de manual será necessário. Se você não tiver o software ou o
pesquisa, altere o escopo para ampliar sua pesquisa e incluir layout de teclado necessários instalados, você será notificado
subpastas, todos os itens de e-mails ou todos os itens do e serão oferecidos links para facilitar a resolução desses
Outlook. problemas.
Gerencie suas opções de pesquisa sem sair de seus resul-
tados da pesquisa. Modifique locais e opções de pesquisa ou Nova visualização de email de voz!
volte rapidamente a uma pesquisa anterior. Com o Outlook 2010 e a somado a tecnologia do Exchan-
Hoje existem várias maneiras de se manter conectado. ge Server 2010, uma visualização de conversão de voz em
Sair e voltar de diversas ferramentas e sites torna desafiadora texto de uma mensagem de voz gravada é enviada junto com
a organização de suas informações. Felizmente, o Outlook a gravação de correio de voz diretamente para sua caixa de
2010 pode ajudar você a se manter conectado. O novíssimo entrada. Acesse suas mensagens de virtualmente qualquer
Outlook Social Connector (OSC) o conecta às redes sociais e lugar usando um navegador da Web, um computador ou um
de negócios que você usa, incluindo Microsoft SharePoint® smartphone.
60 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
correio de voz somente aos destinatários pretendidos.
To ou Para - endereço de e-mail do destinatário
Cc - significa Carbon Copy (cópia carbonada - Xerox).
Criando e-mail Aqui você deverá colocar o endereço de e-mail da pessoa que
Para usuários comerciais, o envio de mensagens de e-mail você quer enviar uma cópia. Este item poderá ficar em bran-
desnecessárias e a distribuição de informações confidenciais co caso você não queira enviar cópia. Todos os endereços
fora da empresa são preocupações frequentes. O novo recur- que estivem nos campos “Para” e “Cc" são visíveis entre si,
ou seja, qualquer pessoa que receber esta mensagem saberá
so Dicas de E-mail o alertará instantaneamente quando você
que as demais pessoas relacionadas nos campos “Para” e
estiver prestes a enviar um e-mail para o seguinte condições: “Cc" também receberam a mensagem. Nenhum endereço
Uma lista de distribuição grande – evite o spam de fica oculto aos outros.
mensagens desnecessárias para uma audiência grande. Bcc - significa Blind Carbon Copy (cópia cega) ou Cco
Alguém que esteja ausente do escritório – economize Carbon Copy Occult.(cópia oculta) É usada sempre que qui-
tempo de envio de e-mails que não serão respondidos a sermos enviar uma cópia da mensagem para alguém, sem que
os destinatários saibam dos outros endereços que receberam
tempo para seus prazos finais.
a mensagem. Todos os endereços relacionados neste campo
Endereços de destinatário inválidos – determine se um ficam “ocultos” de todos os outros, estejam eles relacionados
destinatário receberá sua mensagem imediatamente e evite nos campos “Para”, “Cc" ou “Cco”, ninguém saberá que
avisos de devolução. estes e-mail receberam esta mensagem. Ficam ocultos inclu-
sive entre eles, ou seja, eles também não se enxergam. Em
Partes externas – ajude a impedir o envio de informa- questões que envolvem WebMail, Outlook, Thunderbird,
ções confidenciais para fora da empresa. etc. Sempre que você quiser “esconder” alguma pessoa das
outras que receberão a mensagem o endereço de e-mail desta
Trabalhando com e-mail pessoa deverá ser incluído no campo Cco, assim, nenhum
dos outros usuários saberão que você também enviou a
O Outlook 2010 permite que você se comunique com mensagem para esta pessoa.
um ou mais destinatários usando um amplo conjunto de
No Outlook, em sua configuração padrão, não exibe o
recursos e personalizações. campo Cco, para exibi-lo clique na Guia Opções, e no Grupo
Em E-mail, na guia Página Inicial, no grupo Novo, cli- Mostrar Campos, clique no comando Cco.
que em Novo E-mail. Utilize também o Atalho do teclado O campo Cco deve ser utilizado quando você pretende
CTRL+SHIFT+M. enviar uma mensagem a várias pessoas. Digitando todos os
endereços neste campo você estará protegendo o e-mail dos
seus contados, pois se esta mensagem for direcionada para
outras pessoas os e-mails dos seus amigos não serão visuali-
zados, esta ação evita que seus amigos recebam Spam. Você
pode colocar todos os endereços aqui, deixando em branco
todos os outros campos. Este detalhe é bastante explorado
em concurso público.
Subject (assunto) - neste local você vai colocar o assunto
que se refere a sua correspondência. É opcional, mas quando
preenchido é muito bom pois o destinatário já sabe do que se
trata e poderá dar prioridade na resposta.
Caixas e pastas
Na guia Página Inicial ou Mensagem, no grupo Res- Todo site gerenciador de e-mail, assim como qualquer
ponder, clique em Responder, Responder a Todos ou aplicativo, terá uma composição de caixas padrão. Alguns
Encaminhar. poderão ter caixas adicionais.
O comando Responder enviará seu e-mail de volta à Caixa de Entrada: local onde suas mensagens novas
pessoa que lhe enviou o e-mail. Clique em Responder a serão depositadas.
Todos quando você quiser enviar o e-mail para todas as Caixa de Saída: mensagens que você enviou, respondeu
pessoas que receberam aquela mensagem. Por exemplo, ou encaminhou, mas ainda não foram enviadas.
seu professor enviou uma tarefa a todos os alunos da sala, Enviados: e-mail enviados encaminhados e respondidos
inclusive você, com o Responder a Todos você enviará ficam armazenados nesta caixa quando forem enviados pelo
uma resposta para todos os alunos da sala, inclusive o servidor.
professor que foi quem enviou a mensagem inicial. Já o
comando Encaminhar é utilizado para enviar para outra Rascunho: mensagens que você iniciou uma edição e
pessoa qualquer, não importando se ela recebeu a mensa- não enviou.
gem inicial ou não, se está no seu Catálogo de Endereços Lixo: mensagens que foram deletadas pelo usuário.
ou não, o comando Encaminhar enviará o e-mail selecio- Spam ou Lixo Eletrônico: são mensagens que, baseado
nado, ou aberto, para outra pessoa. em algumas regras, foram definidas como perigosas ou
publicitárias.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 61
Particulares: são pastas criadas pelo usuário que auxi- Tarefa
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
liam a organização das mensagens
Muitas pessoas mantêm uma lista de coisas a fazer em
papel, em uma planilha, no celular ou com uma combinação
Calendário de papel e métodos eletrônicos. No Microsoft Outlook, você
A faixa de opções no Outlook 2010 fornece ícones gran- pode combinar várias listas em uma só, receber lembretes
des para mostrar as maneiras como o calendário pode ser e controlar o andamento das tarefas. Para criar uma tarefa
organizado e exibido. Use os comandos da guia Exibir para clique em Tarefas, na guia Página Inicial, no grupo Novo,
personalizar ainda mais as informações que você vê no Ca- clique em Nova Tarefa. Atalho do teclado para criar uma
lendário. Clique duas vezes em qualquer item de calendário nova tarefa, pressione CTRL+SHIFT+K.
para abri-lo e editar ou ver detalhes.
Na guia Página Inicial, use os comandos do grupo Novo Anotação
para criar itens de calendário. A reunião ou o compromisso Anotações são aquelas notas adesivas que funcionam
aberto tem muitos dos mesmos comandos da faixa de opções como “lembretes” de algo que você não deve esquecer. Para
do Office Outlook 2007, inclusive as opções de lembrete e criar uma anotação clique em Anotações, no grupo Novo,
recorrência. clique em Nova Anotação. Atalho do teclado Para criar uma
Para criar um compromisso no Calendário clique em anotação, pressione CTRL+SHIFT+N.
Calendário, na guia Página Inicial, no grupo Novo, clique
em Novo Compromisso. Como alternativa, você pode clicar Lembrete
com o botão direito do mouse em um bloco de tempo em
Você pode definir ou remover lembretes para vários itens,
sua grade de calendário e clicar em Novo Compromisso.
incluindo mensagens de e-mail, compromissos e contatos.
Atalho do teclado para criar um compromisso, pressione
CTRL+SHIFT+A. Para compromissos ou reuniões abra um item, na guia
Compromisso ou Reunião, no grupo Opções, na lista sus-
pensa Lembrete, selecione o período de tempo antes do
Agendar uma reunião compromisso ou da reunião o lembrete deverá apareçer.
Uma reunião é um compromisso que inclui outras Para desativar um lembrete, selecione Nenhum.
pessoas e pode incluir recursos como salas de conferência. Para mensagens de e-mail, contatos e tarefas na guia
As respostas às suas solicitações de reunião são exibidas na Página Inicial, no grupo Marcas, clique em Acompanhar e
Caixa de Entrada. em Adicionar Lembrete.
Clique em Calendário, na guia Página Inicial, no grupo
Novo, clique em Nova Reunião. Atalho do teclado para
criar uma nova solicitação de reunião de qualquer pasta no
Contatos
Outlook, pressione CTRL+SHIFT+Q. Na guia Página Inicial, use os comandos do grupo Novo
para adicionar um contato. Clique duas vezes em qualquer
Em Calendário, na guia Página Inicial, no grupo Nova, contato para abri-lo e editá-lo. Para criar uma lista reutili-
clique em Nova Reunião. Na caixa Assunto, digite uma zável de contatos (conhecida anteriormente como lista de
descrição. Na caixa Local, digite uma descrição ou um distribuição), no grupo Novo, clique em Novo Grupo de
local. Se usar uma conta do Microsoft Exchange, clique em Contatos.
Salas para escolher as salas disponíveis. Nas listas Hora de Na guia Página Inicial, o grupo Modo de Exibição Atu-
Início e Hora de Término, clique na hora de início e de al permite alterar a classificação e a exibição dos contatos.
término da reunião. Se você marcar a caixa de seleção O Por exemplo, exibir contatos como uma lista de telefones ou
dia inteiro, o evento será mostrado como um evento de 24 na forma de cartão de visitas. No grupo Comunicar estão
horas, durando de meia-noite até a meia-noite do dia se- comandos que conectam você diretamente a um contato
guinte. No corpo da solicitação de reunião, digite as infor- (por mensagem de e-mail, solicitação de reunião, mensagem
mações a serem compartilhadas com os destinatários como instantânea ou telefonema, por exemplo).
a pauta da reunião por exemplo. Também é possível anexar Contatos podem ser tão simples quanto um nome e en-
arquivos. Na guia Reunião, no grupo Mostrar, clique em dereço de e-mail ou incluir outras informações detalhadas,
Assistente de Programação. O Assistente de Agendamento como endereço físico, vários telefones, uma imagem, datas
ajuda a encontrar o melhor horário para a reunião. Clique de aniversário e quaisquer outras informações que se rela-
em Adicionar Outros e em Adicionar do Catálogo de cionem ao contato.
endereços. Na caixa de diálogo Selecionar Participantes e Para criar um contato clique em Contatos, na guia Página
Recursos, na caixa Pesquisar, digite o nome de uma pessoa Inicial, no grupo Novo, clique em Novo Contato. Atalho do
ou recurso para inclui-la na reunião. Se pesquisar com a teclado para criar um contato de qualquer pasta no Outlook,
opção Mais Colunas, clique em Ir. Na lista de resultados, pressione CTRL+SHIFT+C.
clique no nome e clique em Obrigatório, Opcional ou
Recursos; clique em OK. Anexos
Os participantes Necessários e Opcionais são exibidos na É possível anexar arquivos em qualquer mensagem
caixa Para da guia Reunião, e os Recursos são exibidos na eletrônica. Pode-se anexar arquivos de texto, planilhas, mú-
caixa Local. A grade de disponibilidade mostra a disponibi- sicas, vídeos, PDF, etc. Porém, arquivos executáveis ( *.exe),
lidade dos participantes. Uma linha vertical verde representa por segurança, não serão transmitidos, pois trata-se de um
o início da reunião. Uma linha vertical vermelha representa software executável e que poderá danificar o computador do
o final da reunião destinatário
62 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Você pode abrir um anexo do Painel de Leitura ou de Servidor de saída (SMTP): smtp.googlemail.com|
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
uma mensagem aberta. Depois de abrir e exibir um anexo, porta 465 | Conf. Segurança: SSL/TLS
é possível salvá-lo em uma unidade de disco. Se uma men- Mas também poderá ser mail.outroservidor.com | porta
sagem tiver mais de um anexo, você poderá salvar vários 465 | Tipo de conexão: SSL
anexos como um grupo ou um por vez.
Requer autenticação com o seu usuário (seu e-mail) e sua
password (enviado pelo seu provedor)
Criando assinatura
No Thunderbird também há a opção de “Deixar uma
Você pode criar assinaturas personalizadas para suas
cópia das mensagens no servidor” quando se utilizamos o
mensagens de e-mail que incluem texto, imagens, seu Cartão
protocolo POP3 de recebimento também deve ser analisada
de Visita Eletrônico, um logotipo ou até mesmo uma ima-
com cuidado. Veja as duas opções e escolha o procedimento
gem da sua assinatura manuscrita.
que mais lhe agrada.
Abra uma nova mensagem. Na guia Mensagem, no grupo
O Outlook é um programa gerenciador de e-mail que
Incluir, clique em Assinatura e em Assinaturas. Na guia
funciona de forma semelhante ao seu navegador quando
Assinatura de E-mail, clique em Novo.
você visualiza seus e-mails nele. Você pode ler, responder,
Para criar uma assinatura padrão que será exibida em encaminhar, apagar e criar e-mails e funcionará da mesma
todas as mensagens abra uma nova mensagem. Na guia forma como se estivesse no navegador.
Mensagem, no grupo Incluir, clique em Assinatura e em
Ao configurar sua conta para o gerenciador Thunder-
Assinaturas. Na guia Assinatura de E-mail, clique em Novo.
bird você terá que escolher qual protocolo de “recebimen-
Digite um nome para a assinatura, por exemplo, Editora
to” de e-mail usar o POP3 ou IMAP. Se escolher o POP3
Solução, e clique em OK.
todas as mensagens que existem na sua Caixa de Entrada
Para inserir a assinatura automaticamente nas mensagens no servidor serão TRANSFERIDAS para o seu computa-
enviadas e respondidas, basta escolher o nome da assinatura dor, o programa fará um download de todas as mensagens e
que acabamos de criar nos campos Novas mensagens e APAGARÁ sua caixa de entrada.
Respostas/encaminhamentos.
Tenha em mente que quando você acessar sua conta de
e-mail via navegador, seja de qualquer computador, sua
THUNDERBIRD caixa não conterá mais os e-mails que foram transferidos
O Thunderbird é basicamente um leitor de e-mail da para o seu computador, então, se você utiliza muitos com-
Mozilla Foundation, mesmo desenvolvedor do Firefox. putadores diferentes e necessita verificar e-mail existentes
Do mesmo modo que o Firefox tem como objetivo tornar com frequência, este não deve ser o protocolo escolhido,
a navegação melhor, o Thunderbird tem como objetivo pois suas mensagens antigas estarão somente em seu com-
melhorar a leitura de e-mails e notícias. putador.
É um software gratuito e de software aberto. O Thun- Toda vez que você abrir o Thunderbird ele automati-
derbird possui funções como bloqueio de imagens e filtro camente fará o Download as mensagens que estiverem no
AntiSpam embutido, sendo o Thunderbird um programa seu servidor e os transferirá para o computador, limpando
para gerenciar seus e-mails bem mais seguro que outros sua caixa de entrada. Caso queira que suas mensagens
softwares que realizam esta mesma função. permaneçam no servidor habilite a opção “Deixar uma
cópia das mensagens no servidor”, escolha uma data, caso
Observe que é possível configurar além de uma conta
prefira, para ser deletada do servidor ou ainda “Remover
de e-mail, uma conta de RSS e uma conta de newsgroup. É
do servidor quando excluído de ‘Itens excluídos’”.
possível configurar várias contas de qualquer tipo.
Para utilizar o Thunderbird e nunca limpar, nem fazer o
Para começar a receber e-mails devemos configurar a(s)
download das mensagens para seu computador deixando-as
conta(s), que será gerenciada pelo Thunderbird, através
no servidor até que você as apague pessoalmente escolha o
do menu FERRAMENTAS, comando CONFIGURAR
protocolo IMAP.
CONTAS. Podemos ter várias contas gerenciadas pelo
Thunderbird. Através deste protocolo você poderá utilizar todas as
ferramentas do Thunderbird deixando suas mensagens sem-
Estes são as configurações mais comuns para CONTAS
pre disponíveis no servidor podendo acessá-las de qualquer
GOOGLE, MAS você SÓ deve usar as fornecidas pelo seu
dispositivo como o celular por exemplo.
provedor. Com risco de não haver conexão entre seu aplica-
tivo e o servidor de e-mail. CADA SERVIDOR TEM UMA Para enviar mensagens existe somente um protocolo que
CONFIGURAÇÃO ESPECÍFICA. Consulte seu provedor faz esta função que é o SMTP (Simple Mail Transfer Pro-
de e-mail para configuração. tocol), traduzindo “Protocolo de Transferência de Correio
Servidor de entrada (IMAP): imap.googlemail.com| Simples”.
porta 110 | Conf. Segurança: SSL/TLS Resumindo: Existem três protocolos de e-mail, dois para
Mas também poderá ser mail.outroservidor.com | porta receber e-mail e um para enviar:
995 | Tipo de conexão: SSL IMAP e POP3 => Recebem
SMTP => Envia
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 63
É possível importar todas as configurações da conta de Área de trabalho
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
outro gerenciador de e-mail como o Outlook ou o Eudora.
Ao abrir o Thunderbird a Área de Trabalho é a tela que é
Além das configurações da “conta” é possível também im-
apresentada a você conforme vemos abaixo:
portar o catálogo de endereço dentre outras
9HULÀFDGRURUWRJUiÀFR
Não há necessidade de utilizar outros programas para
verificação da ortografia. O Mozilla
Thunderbird já vem com um verificador ortográfico
Segurança no Thunderbird
AntiSpam
O Mozilla Thunderbird identifica o spam e ajuda você
a manter limpa a caixa de entrada. O Mozilla Thunder- 1. Barra de Ferramentas Padrão
bird oferece a ferramenta mais efetiva de detecção de 2. Indicativo de Conta
spam. Suas ferramentas analisam seu e-mail e identificam 3. Painel de Pastas
aqueles que provavelmente são indesejados. Você pode ter 4. Painel de Mensagens
seus spams excluídos automaticamente ou pode movê-los 5. Exibição de e-mail
para outra pasta.
Conta de RSS:
A tecnologia do RSS permite aos usuários da internet
se inscreverem em sites que fornecem "feeds" (fontes) RSS.
Estes são tipicamente sites que mudam ou atualizam o seu
conteúdo regularmente. Para isso, são utilizados Feeds RSS
que recebem estas atualizações, desta maneira o usuário pode
permanecer informado de diversas atualizações em diversos
sites sem precisar visitá-los um a um.
64 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Para criar um contato é muito simples: na Subject (assunto) - neste local você vai colocar o assunto
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
barra de ferramentas Padrão clique em e que se refere a sua correspondência. É opcional, mas quando
na janela que será aberta, semelhante a exibida abaixo, esco- preenchido é muito bom pois o destinatário já sabe do que se
lher o tipo de catálogo pretendido, é possível criar catálogos trata e poderá dar prioridade na resposta.
para “amigos”, “empresa”, e preencher os campos que achar
útil. Repare que há 06 abas com várias informações. As úni- Respondendo ou encaminhando uma
cas informações obrigatórias são o “nome” e o “e-mail”. mensagem
Após preencher os campos desejados clique em “OK”.
Na divisória entre a área de exibição de e-mail e o painel
de mensagens você encontra os comandos para Responder,
Mensagem Responder a Todos ou Encaminhar.
O comando Responder enviará seu e-mail de volta à pes-
Para criar uma mensagem clique e será soa que lhe enviou o e-mail. Clique em Responder a Todos
aberta uma nova janela. O cursor estará piscando no campo quando você quiser enviar o e-mail para todas as pessoas que
“Para” bastando você iniciar a digitação do nome de um receberam aquela mensagem. Por exemplo, seu professor
contato e aparecerão algumas sugestões para você completar enviou uma tarefa a todos os alunos da sala, inclusive você,
o contato, se ele estiver gravado. Se for um novo contato com o Responder a Todos você enviará uma resposta para
poderá adicioná-lo rapidamente ao seu catálogo. todos os alunos da sala, inclusive o professor que foi quem
enviou a mensagem inicial. Já o comando Encaminhar é
utilizado para enviar para outra pessoa qualquer, não impor-
Inclua quantos contados desejar esco- tando se ela recebeu a mensagem inicial ou não, se está no
lhendo “Para, Cc ou Cco”, digite o assunto o corpo da men- seu Catálogo de Endereços ou não, o comando Encaminhar
sagem. Inclua os anexos se desejar e quando tiver terminado enviará o e-mail selecionado, ou aberto, para outra pessoa.
clique em
Caixas e pastas
Campos de destinatário Todo site gerenciador de e-mail, assim como qualquer
To ou Para - endereço de e-mail do destinatário aplicativo, terá uma composição de caixas padrão. Alguns
Cc - significa Carbon Copy (cópia carbonada - Xerox). poderão ter caixas adicionais.
Aqui você deverá colocar o endereço de e-mail da pessoa que Caixa de Entrada: local onde suas mensagens novas
você quer enviar uma cópia. Este item poderá ficar em bran-
serão depositadas.
co caso você não queira enviar cópia. Todos os endereços
que estivem nos campos “Para” e “Cc" são visíveis entre si, Caixa de Saída: mensagens que você enviou, respondeu
ou seja, qualquer pessoa que receber esta mensagem saberá ou encaminhou, mas ainda não foram enviadas.
que as demais pessoas relacionadas nos campos “Para” e
“Cc" também receberam a mensagem. Nenhum endereço Enviados: e-mail enviados encaminhados e respondidos
fica oculto aos outros. ficam armazenados nesta caixa quando forem enviados pelo
servidor.
Bcc - significa Blind Carbon Copy (cópia cega) ou Cco
Carbon Copy Occult.(cópia oculta) É usada sempre que qui- Rascunho: mensagens que você iniciou uma edição e
sermos enviar uma cópia da mensagem para alguém, sem que não enviou.
os destinatários saibam dos outros endereços que receberam Lixo: mensagens que foram deletadas pelo usuário.
a mensagem. Todos os endereços relacionados neste campo
ficam “ocultos” de todos os outros, estejam eles relacionados Spam ou Lixo Eletrônico: são mensagens que, baseado
nos campos “Para”, “Cc" ou “Cco”, ninguém saberá que em algumas regras, foram definidas como perigosas ou
estes e-mail receberam esta mensagem. Ficam ocultos inclu- publicitárias.
sive entre eles, ou seja, eles também não se enxergam. Em Particulares: são pastas criadas pelo usuário que auxi-
questões que envolvem WebMail, Outlook, Thunderbird, liam a organização das mensagens
etc. Sempre que você quiser “esconder” alguma pessoa das
outras que receberão a mensagem o endereço de e-mail desta
pessoa deverá ser incluído no campo Cco, assim, nenhum Filtros e marcadores de mensagens
dos outros usuários saberão que você também enviou a Nossa caixa de entrada, após alguns anos de uso, fica
mensagem para esta pessoa. muito tumultuada, dificultando em algumas vezes uma
No Outlook, em sua configuração padrão, não exibe o busca pelas mensagens desejadas. Para melhorar muito este
campo Cco, para exibi-lo clique na Guia Opções, e no Grupo cenário o Thunderbird traz duas formas eficientes de você
Mostrar Campos, clique no comando Cco. organizar suas mensagens que são a aplicação de filtros e a
utilização de marcadores nas mensagens.
O campo Cco deve ser utilizado quando você pretende
enviar uma mensagem a várias pessoas. Digitando todos os Aplicação de filtro: consiste em estabelecer uma regra de
endereços neste campo você estará protegendo o e-mail dos ação para que o Thunderbird execute assim que a mensagem
seus contados, pois se esta mensagem for direcionada para chegar à sua caixa de entrada. Por exemplo, vamos definir
outras pessoas os e-mails dos seus amigos não serão visuali- que todos os e-mails de contato@editorasolucao.com.br se-
zados, esta ação evita que seus amigos recebam Spam. Você jam enviados para uma pasta pessoal que você criou chamada
pode colocar todos os endereços aqui, deixando em branco Solução. Clique sobre qualquer e-mail recebido da Editora
todos os outros campos. Este detalhe é bastante explorado Solução, clique no menu Ferramentas opção “Filtros de
em concurso público.
mensagem”. Abrirá nova janela onde você deve clicar em
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 65
“Novo”, Digitar um nome para o filtro – no nosso exemplo recer maior espaço de armazenamento para suas mensagens
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
vou digitar Solução, Escolha os tipos de filtro como: nome ou de anexo em cada mensagem, escolha o provedor que
do remetente, se tem anexo, se no campo assunto contiver, mais atender as suas necessidades e faça o seu cadastro. O
tamanho, data, etc., complete o comando para que o filtro nome de usuário (username) utilizado no login é o seu e-mail.
atinja exatamente o que você deseja. Agora defina a ação
que o Thunderbird fará quando receber uma mensagem Estrutura do e-mail
que atenda aos requisitos que você definiu. É possível fazer Todos os endereços eletrônicos seguem uma estrutura
quantos filtros forem necessários. As ações podem ser: co- padrão:
piar a mensagem para uma pasta, mover, encaminhar para
outro e-mail, marcar com alguma prioridade, aplicar uma nome_do.usuário@provedor.com.br
marcação, excluir, etc. Nome do Usuário – é o nome de login escolhido pelo
Marcadores: Definir uma mensagem com alguma cor usuário na hora de fazer seu cadastro.
para que amanhã você decida o que fazer primeiro é uma op- @ - O símbolo da arroba é o separador de nomes de
ção interessante do Thunderbird. Basta clicar na mensagem contas e nomes de domínios. Em inglês, pronuncia-se "at"
e clicar sobre Marcadores (Tags) na barra de ferramentas que significa “em”.
Padrão e definir como 1-Importante, 2-Trabalho, 3-Particu-
Provedor – é o nome da empresa que você escolheu para
lar, 4-Pendente e 5-Adiar; Estas marcações são uma sugestão
padrão (default), você pode personalizar e criar marcadores criar o e-mail.
da forma que achar mais conveniente. Vejamos um exemplo: prof.otacir@gmail.com
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
forem bloqueados, você poderá usar o seu Instant Messaging
O e-mail da Google é gratuito e tem uma caixa de entrada
organizada em Principal, Sociais, Promoções e Atualizações. de qualquer lugar. O Google chat inclui ainda uma função
Este formato ajuda o usuário a organizar automaticamente que salva os históricos das conversações de chat automatica-
os tipos de e-mail classificando-as. Estas opções são auto- mente numa pasta chamada "Chat".
máticas, porém, o usuário pode personalizar excluindo estas
opções e/ou incluindo outras.
Por padrão, o Gmail está configurado para usar o HTTPS,
um protocolo seguro que fornece comunicações autenticadas YAHOO MAIL
e criptografadas. Atualmente novos cadastros estão abertos Personalize sua caixa de entrada com temas vibrantes e
ao público e podem ser feitos diretamente no site. organize seu e-mail do jeito que você preferir. Acesse rapi-
damente as ferramentas que você usa diariamente, como sua
Visualização de conversas Agenda, Bloco de notas, Contatos, Mensagens instantâneas
A principal inovação desse serviço, frente aos outros, é e Busca.Com a nossa barra de ferramentas de mensagens e
o método com o qual os e-mails recebidos são organizados, ações rápidas fica mais simples classificar, marcar e apagar
denominado pelo Google de "Visualização de Conversas". e-mails em poucos cliques.
Esse método consiste em mostrar todas as mensagens rela- Sua Caixa de entrada, Contatos, Agenda, Bloco de
cionadas com um assunto específico em uma única janela, de notas e o Messenger estão agrupados no canto superior
uma maneira escalonada, isso é, fica uma mensagem "acima" esquerdo, o que torna mais fácil para alternar entre ta-
da outra, conforme a ordem cronológica de envio. refas. Se você receber uma nova mensagem instantânea
durante a leitura de um e-mail, basta clicar no ícone do
Marcadores (labels) Messenger para abrir uma janela flutuante que não fará
Dado o grande espaço de armazenamento, e o espaço você perder o seu trabalho.
permitido para anexos (25MB por mensagem), existem
ferramentas (como o GMail Drive para Windows, o gmailfs
Busca
para Linux, ou o GDisk, para Mac OS X) que possibilitam
utilizar a conta do serviço como se fosse um disco virtual. Filtre através de centenas de e-mails em segundos. Com
Tais recursos, por se tratarem de um serviço "alternativo", a ferramenta de busca do Yahoo Mail, fica mais simples en-
podem deixar de funcionar inesperadamente. contrar a mensagem, documento ou foto exata que você está
procurando, não importa quando foi enviada ou recebida.
RSS integrado Quando você sabe o assunto de um e-mail, mas não tem cer-
Já disponível no idioma português, além do inglês. Os teza de quem enviou, tente procurar o e-mail pela palavra-chave.
RSS são mostrados em forma de "WebClips", ordenados Economize tempo digitando apenas a palavra que você sabe que
numa lista de arquivos do tipo XML a qual já vem com está no e-mail e deixe a nossa busca inteligente encontrá-la para
alguns arquivos por padrão, porém, por ser definida pelo você. Por exemplo, digamos que você está tentando encontrar
usuário ao seu gosto, além de contar com um sistema de um e-mail sobre uma reunião. Na caixa de busca no topo do
busca específico para isso. seu e-mail, digite a palavra “reunião” e aperte o botão Buscar
no Yahoo Mail. Você verá uma lista de resultados de todos os
Grupos e-mails com essa palavra-chave mencionada.
O Gmail facilita e muito a separação de grupos de e-mails.
Inicialmente, são criados dois grupos que não podem ser apaga- Escrever
dos: "Todos os e-mails" e "E-mails utilizados frequentemente". Escrever um e-mail deve ser pessoal e produtivo. No
Existe também a possibilidade de criar grupos personalizados, Yahoo Mail, Escrever permite criar e melhorar a sua
que agora estão disponíveis no idioma português, anterior- mensagem com belas visualizações de links e opções de
mente os usuário que gostariam de usar este serviço teriam que formatação e mais, com a integração ao Dropbox e Flickr,
mudar o idioma para "English(US)". O objetivo desses grupos você pode anexar arquivos, documentos e fotos mais rápi-
personalizados é criar seus próprios grupos para facilitar o do do que nunca.
envio específicos para determinadas pessoas. Por exemplo, no
Envie arquivos com confiança. Com 1TB de espaço
grupo "Faculdade", você coloca todos os e-mails dos colegas de
gratuito de e-mail, você nunca terá que se preocupar com
faculdade e quando precisar se comunicar com eles, não precisa
o envio ou recebimento de arquivos grandes em sua caixa
ficar selecionando quem é ou não dessa seleção.
de entrada e falta de espaço. Anexe facilmente fotos ou
documentos de seu computador clicando no ícone de clipe
Google Chat - um Google Talk integrado
de papel ou clicando no menu suspenso de seu Flickr ou
Funciona basicamente como o software Google Talk, Dropbox. Você também pode arrastar e soltar arquivos de
porém integrado ao Gmail, ou seja, não é necessário instalar seu computador para a área de Escrever e anexá-los num
no computador. piscar de olhos.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 67
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
ajustamos e melhoramos nossas tecnologias de filtragem que
O Yahoo Agenda tem as ferramentas necessárias para
bloqueiam spam e outros e-mails maliciosos que você não
ajudar a gerenciar e organizar a sua agenda ocupada.
quer ver. Você pode ajudar a treinar os filtros clicando no
Obtenha lembretes para aniversários, aniversários de botão Spam cada vez que encontrar e-mails indesejados em
casamento, compromissos e nunca mais esqueça um evento sua caixa de entrada.
importante. Com o Yahoo Agenda, você pode criar entradas
da agenda, clicando sobre a data e a hora em que o evento Novidades
ocorrerá. Adicione o título do evento, local e selecione Adi-
Dicas para usar os aplicativos do Yahoo Mail
cionar Mais detalhes para ver as opções e convidar as pessoas
para o evento ou para adicionar um lembrete de alerta. Leve seu e-mail com você onde quer que você vá. Com
o aplicativo do Yahoo Mail, você pode receber alertas ins-
tantâneos quando um novo e-mail chegar e nunca perder
Seus contatos
uma mensagem. Economize tempo com estas dicas rápidas:
Mantenha contato com sua rede pessoal. Nosso recurso Toque nas caixas de seleção ao lado de cada mensagem na
de importação de duas etapas permite que você adicione caixa de entrada Exibir para mover rapidamente suas men-
contatos da sua conta do Facebook ou outros provedores de sagens, ou marcá-las como favoritas ou lidas. Deslize para
e-mail como o Gmail ou Outlook, tornando simples alternar esquerda ou direita em Exibir Mensagem para navegar entre
contas de e-mail. as mensagens.
No perfil de cada contato, você encontrará um resumo
de suas interações mais recentes com eles, incluindo men- ZIMBRA
sagens, fotos e arquivos. Se você teve um tópico longo de e-
-mail com um amigo sobre as próximas férias, basta navegar O Zimbra, é uma suíte colaborativa de e-mail muito
pelos seus contatos e selecionar o nome do seu amigo para poderosa, cujo foco é ser uma alternativa livre ao Microsoft
ver rapidamente os últimos e-mails e anexos já enviados Exchange. Com suas duas versões disponíveis, a versão
sobre a viagem. Network Edition (NE) e a Open Source, ele consegue, no
mínimo equiparar-se a solução oferecida pela Microsoft,
tendo a sua versão NE voltada a empresas que precisam de
Armazenamento suporte e ferramentas de backup mais avançadas.
O Yahoo Mail oferece a maior quantidade de armazena- O Zimbra nasceu para ser uma alternativa ao Exchange,
mento gratuito entre todos os provedores de e-mail. Com 1 como já mencionado anteriormente, no mundo Linux. Em
TB de espaço livre (ou seja, 1000 GB!), você nunca terá que meio a tantos webmails e e-mail's servers, faltava ainda uma
se preocupar em apagar e-mails para economizar espaço. solução mais integrada, ao estilo Exchange, e que fosse sim-
1 TB de armazenamento: Mantenha todos os e-mails e ples de ser mantida e atualizada.
arquivos enviados para você. Para verificar a quantidade de
Atualmente, o Zimbra conta com muitas funções, dentre
armazenamento que você tem, vá para Configurações e abai-
elas, podemos citar a integração com LDAP, clustering, entre
xo de Contas você verá a porcentagem de armazenamento
outras, tudo isso disponível através de uma interface Web
que você usou.
para administração, completa e funcional, onde você consegue
Segurança efetuar todos os serviços do dia-a-dia, desde o cadastro de um
novo e-mail, a aplicação de quotas e criação de aliases.
O Yahoo Mail usa a melhor tecnologia de segurança para
ajudar a mantê-lo seguro online. A criptografia SSL mantém Também, não podemos esquecer-nos dos webmails. O
seu e-mail seguro à medida que ele viaja entre o navegador Zimbra possui um webmail em Ajax, extremamente comple-
web do seu computador e o servidor do Yahoo. Isso significa to, que não deixa nada a dever frente ao Microsoft Outlook,
que não importa onde você esteja, se você está na página tendo desde um calendário a catálogo de e-mail (dentre mui-
inicial ou navegando em seu e-mail em uma cafeteria, suas tas outras opções), até um sistema de Instant Messenger. Um
informações de e-mail são mantidas em segurança. detalhe acerca do Calendário e do Catálogo de endereços, é
a sua integração com o Zimbra Desktop (cliente de e-mail
SSL do Zimbra), ele é para o Zimbra o mesmo que o Microsoft
Sempre que você usar o Yahoo Mail, seja na web, web Outlook é para o Exchange. Ainda contamos, na versão NE,
móvel, aplicativos móveis ou via IMAP, POP ou SMTP, com a integração com o próprio Microsoft Outlook, onde
100% das informações são criptografadas por padrão e pro- este atua como se fosse um Exchange.
tegidas com certificados de 2.048 bits. Essa criptografia se Ainda, com relação aos webmails, o Zimbra disponibiliza
estende a seus e-mails, anexos, contatos, bem como agenda e um em html, mais simples, voltado a conexões lentas, com
Messenger no Mail. praticamente todas as funcionalidades da versão full (em
Ajax), particularmente, eu me dei por falta apenas do Instant
Filtros de spam Messenger nesta versão. E como se não bastasse, para quem
O Yahoo Mail bloqueia mais de 15 bilhões de mensagens deseja acessar seus e-mails a partir de um celular, existe um
de spam por dia. webmail para este fim disponível.
68 = Noções de Informática A solução para seu concurso
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
cumento, o que pode ser feito a partir da opção:
BATERIA DE TESTES D 3URWHomRSUHVHQWHQRPHQX$UTXLYR
E )RUPDWDUVHQKDSUHVHQWHQRPHQX,QVHULU
1) Estando o cursor posicionado na última célula de uma F 6HQKDSUHVHQWHQD-DQHOD6HJXUDQoDDEHUWDDSDUWLUGR
tabela, dentro de um documento Word, e pressionando- menu Ferramenta;
-se a tecla Tab, ocorrerá:
G )HUUDPHQWDV SUHVHQWH QD -DQHOD 6DOYDU FRPR DEHUWD D
D RSRVLFLRQDPHQWRGRFXUVRUQDSULPHLUDFpOXODGDWDEHOD partir do menu Arquivo;
E DFULDomRGHXPDQRYDFROXQDHPEUDQFRjGLUHLWDGDWDEHOD
F DFULDomRGHXPDQRYDOLQKDHPEUDQFRQR¿QDOGDWDEHOD 6) A inversão de letras maiúsculas e minúsculas em um texto
selecionado pode ser acionada automaticamente no Word,
G RSRVLFLRQDPHQWRGRFXUVRUQDSULPHLUDOLQKDDSyVDWDEHOD QDVXDFRQ¿JXUDomRRULJLQDOHSDGUmRSRULQWHUPpGLRGR
acesso, em primeira instância, ao menu:
2) Em um documento aberto no Word, um usuário selecio- D &RQ¿JXUDUSiJLQD
na um parágrafo que contém parte das palavras forma-
E (GLWDU
tadas em Negrito, em seguida, clica no botão Negrito e,
¿QDOPHQWHSUHVVLRQDDWHFOD(17(5!&RQVLGHUDQGR F )HUUDPHQWDV
HVVDVLWXDomRpFRUUHWRD¿UPDUTXH
G )RUPDWDU
D RWH[WRVHOHFLRQDGRGRSDUiJUDIRLUiGHVDSDUHFHUHVHUi
substituído por um parágrafo em branco.
E WRGRRSDUiJUDIRSDVVDUiSDUDIRUPDWDomR1RUPDOLVWRp 7) Cabeçalho e rodapé, que aparecem respectivamente na
sem nenhum Negrito. parte superior e inferior de cada página de um docu-
mento Word, podem ser adicionados selecionando-se a
F WRGRRSDUiJUDIRSHUPDQHFHUiLQDOWHUDGR opção correspondente no menu:
G WRGRRSDUiJUDIRSDVVDUiSDUD1HJULWR D )RUPDWDU
E ,QVHULU
6HMDP GDGDV DV D¿UPDWLYDV VREUH D RSHUDomR
6DOYDU F 7DEHOD
&RPR
GR0LFURVRIW:RUGGLVSRQtYHOYLDRPHQX$U-
quivo: G $UTXLYR
, 8P GRFXPHQWR VDOYR FRPR VHQGR GR WLSR
6RPHQWH H ([LELU
7H[WR
W[W
LUiSHUGHUTXDLVTXHUFRQ¿JXUDo}HVVREUH
quebras de página, sobre letras em itálico, negrito e
coloridas. 6REUHR:RUGQmRpFRUUHWR$¿UPDUTXHDRSomR
,, 8PGRFXPHQWRVDOYRFRPRVHQGRGRIRUPDWR
3iJLQD D /RFDOL]DUQRPHQX(GLWDUSHUPLWHSURFXUDUXPDVHTrQ-
GD:HE
KWP
KWPO
QmRFRQVHJXHPDLVVHUHGLWD- cia de caracteres no documento.
do pelo Microsoft Word 2000. E 6XEVWLWXLU QR PHQX (GLWDU SHUPLWH VXEVWLWXLU XPD VH-
TrQFLDGHFDUDFWHUHVSRURXWUDQRGRFXPHQWR
III. possível salvar um documento para versões anteriores
do Microsoft Word 2000, de modo a que essas versões F6HOHFLRQDUWXGRQRPHQX(GLWDUSHUPLWHVHOHFLRQDUWRGR
anteriores do Word consigam editá-lo. o texto e objetos na janela ativa ou selecionar todo o
texto no objeto selecionado.
0DUTXH
G=RRPQRPHQX(GLWDUSHUPLWHPXGDURWDPDQKRGRGR-
D 6HDSHQDVDVD¿UPDo}HV,H,,VmRFRUUHWDV cumento na tela.
E 6HDSHQDVDVD¿UPDo}HV,,H,,,VmRFRUUHWDV
F 6HDSHQDVDVD¿UPDo}HV,H,,,VmRFRUUHWDV 9) Quando trabalhamos com formatação das margens e
UHFXRVGHSDUiJUDIRVQR:RUG12pSRVVtYHOD¿UPDU
G 6HDSHQDVDD¿UPDomR,,,pFRUUHWD que:
D 3DUDDOWHUDUSDUiJUDIRVpSRVVtYHOXWLOL]DUGXUDQWHDGLJL-
4) No Word, para iniciar uma nova seção na próxima pá- tação, a linha de régua ou a barra de formatação.
gina de número par deveremos inserir uma Quebra de E $OLQKDGHUpJXDWHPFRPR¿QDOLGDGHRULHQWDURXVXiULR
Seção: com relação à largura do texto e das margens, mas não é
D 3Uy[LPDSiJLQD possível recuar os parágrafos utilizando a régua.
E &RQWtQXD F $RSomR'HVORFDPHQWRPDQWpPDSULPHLUDOLQKDGHQWUR
GDVPDUJHQVHVSHFL¿FDGDV
F 3iJLQDVSDUHV
G 1DV GXDV H[WUHPLGDGHV GD OLQKD GH UpJXD H[LVWHP RV
G 3iJLQDVtPSDUHV indicadores de recuo ou os controles de recuo.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 69
6REUHR:RUGQmRpFRUUHWR$¿UPDUTXHDRSomR 15) No MS-Excel, são exemplos de categorias de formatação
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
D /RFDOL]DUQRPHQX(GLWDUSHUPLWHSURFXUDUXPDVHTrQ- de células:
cia de caracteres no documento. D &RQWiELO&RQWiYHOH,QFRQWiYHO
E 6XEVWLWXLU QR PHQX (GLWDU SHUPLWH VXEVWLWXLU XPD VH- E 'DWD+RUDH0LQXWR
TrQFLDGHFDUDFWHUHVSRURXWUDQRGRFXPHQWR F *HUDO(VSHFt¿FRH3HUVRQDOL]DGR
F 6HOHFLRQDUWXGRQRPHQX(GLWDUSHUPLWHVHOHFLRQDUWRGR G 1~PHUR)UDomRH&LHQWt¿FR
o texto e objetos na janela ativa ou selecionar todo o
texto no objeto selecionado.
16) Considere que, no Microsoft Excel, temos os seguintes
G =RRPQRPHQX(GLWDUSHUPLWHPXGDURWDPDQKRGRGR- conteúdos em um conjunto de células: A1=12, B1=2. Um
cumento na tela. X usuário inseriu em D1 a seguinte expressão: =(A1^B1)/
B1 . O resultado exibido naquela célula foi:
11) Referem-se ao Microsoft Excel no menu Arquivo, qual é D
a opção que deve ser utilizada para salvar uma pasta com E
nome de arquivo e localização diferentes?
F
D $FHVVR,UUHVWULWR
G
E &RQ¿JXUDU3iJLQD
F 6DOYDU&RPR 17) Na planilha eletrônica Excel, o endereço de um bloco
G 6DOYDUFRPR3iJLQDGD:HE retangular que pode conter muitas células diferentes é
conhecido como:
D IyUPXOD
12) No Excel, uma das formas de calcular a média entre E FpOXODV
duas células, como por exemplo, A1 e A2, é digitar, na
F UyWXORV
célula abaixo delas, a fórmula:
D 0e',$$$ G IDL[DVRXUHIHUrQFLDVGHEORFRV
E 0e',$$$
18) O Microsoft Excel oferece recursos de formatação de
F 0e',$$ $ planilhas que permitem uma melhor apresentação visu-
al dos dados. Utilizando-se deste recurso pode-se:
G 0e',$$$
D )RUPDWDUWRGRRWH[WRGHXPDFpOXODPDVQmRVHSRGH
formatar somente caracteres selecionados na célula.
13) O recurso de AutoCálculo do MS Excel em Português
pode ser usado para calcular rapidamente a média dos E 8VDU IRUPDWRV GH Q~PHUR SDUD DOWHUDU D DSDUrQFLD GH
valores de um grupo de células. Para isso, basta selecio- números, mas não de datas e horas.
nar o grupo de células e: F *LUDU R WH[WR GH XPD FpOXOD H DSOLFDU ERUGDV TXH VmR
D XVDUDFRPELQDomRGHWHFODV&WUO giradas no mesmo ângulo do texto.
G $GLFLRQDUERUGDVFRUHVHSDGU}HVDXPDFpOXODPDVQmR
E FOLFDU FRP R ERWmR GLUHLWR GR PRXVH VREUH D EDUUD GH a um conjunto de células simultaneamente.
status e selecionar a opção Média
F FOLFDUVREUHRERWmR$XWR&DOFXODUQDEDUUDGHIHUUDPHQWDV
19) Considerando que você está trabalhando com o Excel,
G HIHWXDUXPGXSORFOLTXHVREUHDVHOHomR LQGLTXHDD¿UPDomR(55$'$
D 2VQ~PHURVVmRDOLQKDGRVQRUPDOPHQWHjGLUHLWDGDVFpOX-
14) No editor de Planilhas Eletrônicas Excel, considere uma las, a menos que sejam formatados de outra forma.
planilha preenchida com os seguintes valores e fórmu- E $VIyUPXODVGHYHPVHPSUHVHULQLFLDGDVFRPRVtPEROR
las: a célula A1 com o valor 100, as células de B1 até B10 VLQDO GH LJXDO FRP H[FHomR GDV IXQo}HV TXH QmR
com a fórmula =A1-10, a célula B11 com a fórmula que precisam do uso desse caractere.
calcula a somatória de B1 até B10. Ao se selecionar a F 2VWH[WRVVmRDOLQKDGRVQRUPDOPHQWHjHVTXHUGDGDVFpOX-
célula B11, clicar no item Atingir meta do menu Ferra- las, a menos que sejam formatados de outra forma.
menta, preencher o campo Para valor com o valor 1000 e
RFDPSR9DULDQGRFpOXODFRP$H¿QDOPHQWHFOLFDUQR G 7DQWRRVWH[WRVFRPRQ~PHURVSRGHPVHUDOLQKDGRVQR
ERWmR2.pFRUUHWRD¿UPDUTXHDSyVDFRQFOXVmRGHVWD centro das células.
seqüência de passos, a célula:
D $UHFHEHUiRYDORU GABARITO
1-C 2-D 3-C 4-C '
E $UHFHEHUiRYDORU
% 7-E ' 9-B 10-D
F %UHFHEHUiRYDORU
11-C 12-D 13-B 14-A '
G %UHFHEHUiRYDORU ' 17-D % 19-B
70 = Noções de Informática
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
ANOTAÇÕES
A solução para seu concurso
Raciocínio Lógico
Assim sendo, têm-se exemplos de proposições As proposições podem ser conectadas através dos
abaixo: seguintes conectivos: e, ou, não, se... então..., ... se e
somente se...
5 > 1 (valor lógico verdadeiro)
5 = 1 (valor lógico falso) Os conectivos são representados por símbolos, como
mostra a tabela abaixo:
No caso das proposições, a lógica matemática tem
como base dois princípios: Conectivo Símbolo
& Princípio da não-contradição: "Uma proposição não e Y
pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo".
& Princípio do terceiro excluído: "Toda proposição ou é ou Z
falsa ou é verdadeira, não existe uma terceira opção".
não ~ou ¬
Outros exemplos de proposições:
r: O número 2 é primo.
se... então
s: Marte é o planeta vermelho. ... se e somente se...
-1-
Raciocínio Lógico
Traduza as proposições moleculares abaixo.
DEDUZIR NOVAS INFORMAÇÕES DAS
RELAÇÕES FORNECIDAS E AVALIAR a) PQ
b) P~Q
AS CONDIÇÕES USADAS PARA
c) ~ S Y (Q Y R)
ESTABELECER A ESTRUTURA
d) ~PS
DAQUELAS RELAÇÕES.
e) P Y (Q Z R)
f) (P Q) Y R
PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS g) (P Q) Y (~R Y S)
As proposições são classificadas em simples e h) P ((Q Y Q) Z S)
compostas:
Resolução:
Proposições Simples ou Atômica: são as proposi- a) Se há nuvens, choverá.
ções formadas por uma única proposição, ou seja, não
contém nenhuma outra como parte integrante de si mesma. b) Se aparecerem nuvens hoje, amanhã não teremos
Essas proposições são nomeadas por letras minúsculas do bom tempo.
alfabeto:
c) Não teremos bom tempo amanhã pois choverá e
a, b, c,..., p, q,... ventará.
Proposições Composta ou Molecular: São as d) Se não surgirem nuvens hoje, amanhã teremos bom
proposições formadas por combinações de duas ou mais tempo.
proposições simples. Tais combinações são feitas através
dos conectivos. Essas proposições são nomeadas por e) Há nuvens, de modo que teremos chuva ou vento.
letras maiúsculas do alfabeto: A, B, C,..., P, Q,...
f) Se há nuvens, choverá; ou teremos vento.
A partir das proposições simples citadas acima, pode-
se gerar, utilizando conectivos, outras compostas como: g) Teremos nuvens hoje se e somente se chover; mas
não teremos vento e teremos bom tempo amanhã.
W: O número 2 é primo e o número 7 é ímpar.
h) Nuvens hoje se e só se amanhã chover, mas sem
Y: O número 3 é par ou o número 7 é primo. vento, ou fizer bom tempo.
D: Se o número 7 é primo então ele é ímpar.
Exemplo 2: Considerando as proposições simples:
K: O número 3 é par se e somente se for múltiplo de 2.
P: O estudante comete erros.
Utilizando os símbolos que representam os conecti-
vos tem-se que as proposições compostas acima podem Q: Há motivação para o estudo.
ser escritas como:
R: O estudante aprende a matéria.
W: rYz
Simbolizar:
Y: vZx
xz
a) Se o estudante não comete erros, aprende a matéria.
D:
va
b) Se há motivação para o estudo, o estudante não
K: comete erros.
Os valores lógicos das proposições W, Y, D e K são c) Se não há motivação para o estudo, então o estudan-
respectivamente V, V, F, V. te comete erros ou não aprende a matéria.
Para se formar proposições compostas utiliza-se d) Se o estudante comete erros, então, se não há
apenas os conectivos, e, ou, se... então, se e somente se; motivação para o estudo, o estudante não aprende a
não se utiliza o conectivo não; basicamente, a partir de um matéria.
proposição é possível construir uma negação e com duas
ou mais proposições pode-se formar estruturas conhecidas e) O estudante não comete erros ou aprende a matéria
como: se há motivação para o estudo.
P: há nuvens hoje c) ~ Q (P Z ~ R)
Q: choverá d) P (~ Q ~ R)
R: ventará e) Q (~ P Z R)
-2-
Raciocínio Lógico
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO: p q
Conectivos
1 V V
1) Considerando as proposições simples:
2 V F
P: Paulo é aprovado no exame.
Q: Paulo conclui a sua tese. 3 F V
R: Paulo recebe o título de doutor.
S: Paulo lecionará na faculdade. 4 F F
T: Paulo ensinará no colégio.
-3-
Raciocínio Lógico
p q pZq g) 3 + 5 = 10 ou 5 + 3 = 10.
h) Se 2 + 2 = 4, então a Lua é cilíndrica.
V V V
i) 6 + 6 = 8 se e somente se a Lua é cilíndrica.
V F V j) 5 é o dobro de 2 se e somente se 9 é o triplo de
3.
F V V
F F F
RESPOSTAS
p Z q: Evandro é estudioso ou ele passará no a) F c) F e) V g) F i) V
concurso.
b) V d) V f) V h) F j) F
c- Condicional ()
NEGAÇÕES
A proposição condicional, indicada por p q (lê-se:
"Se p então q") é, por definição, a proposição que é A negação de uma proposição p, indicada por ~ p (lê-
falsa quando p é verdadeira e q falsa, mas ela é se: "não p") é, por definição, a proposição que é verdadeira
verdadeira nos demais casos. A tabela-verdade para ou falsa conforme p é falsa ou verdadeira, de maneira que
a proposição condicional é dada a seguir: se p é verdade então ~ p é falso, e vice-versa. Os possíveis
valores lógicos para a negação são dados pela tabela-
pq
verdade abaixo:
p q
V V V p ~p
V F F F V
F V V V F
F F V
p: Evandro é estudioso.
~ p: Evandro não é estudioso.
p q: Se Evandro é estudioso, então ele passa-
rá no concurso. Ou seja, p é condição Exemplo 1: Representar as sentenças abaixo
suficiente para q e q é condição necessá- usando símbolos adequados:
ria para p.
a) Pedro não foi à festa.
b) Não é fato que as baleias sejam peixes.
d- Bicondicional () c) Não se dá que haja prisioneiros.
d) Não é verdade que 2+2=5.
A proposição bicondicional, indicada por p q (lê-se:
Resolução:
"p se e somente se q") é, por definição, a proposição
que é verdadeira somente quando p e q têm o a) não (Pedro foi à festa). ~ F
mesmo valor lógico. A tabela-verdade para a proposi- b) não (as baleias são peixes). ~ B
ção bicondicional é dada a seguir:
c) não (haja prisioneiros). ~ P
d) não (2+2=5). ~ C
p q pq
V V V EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
Negações
V F F
F V F 1) Passe as proposições para a negativa e simbolize-
as.
F F V
a) João é bonito.
p q: Evandro é estudioso se e somente se ele b) O Brasil foi campeão.
passar no concurso. Ou seja, p é condi- c) Pedro e Ana são namorados.
ção necessária e suficiente para q.
d) Marta não perdeu a prova.
e) Aline é muito simpática.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
Tabela-Verdade f) 2 + 5 = 12.
-4-
Raciocínio Lógico
TAUTOLOGIA p ~p p Ú (~p)
Etimologicamente, a palavra tautologia é formada por F V V
dois radicais gregos: taut (o) - que significa "o mesmo" e V F F
–logia que significa "o que diz a mesma coisa já dita”. Para
a lógica, a tautologia é uma proposição analítica que
permanece sempre verdadeira, uma vez que o atributo é Resumidamente, temos:
uma repetição do sujeito, ou seja, o uso de palavras
diferentes para expressar uma mesma idéia; redundância, - tautologia contendo apenas V na última coluna da
pleonasmo. sua tabela-verdade;
Exemplo: Contradição F
Contigência V/F
A proposição "p ou não p”, isto é, p Z (~p) é uma
tautologia. De fato, a tabela-verdade de p Z (~p) é:
Algumas Questões de Concursos Anteriores:
p ~p p Z (~p)
V F V 1) (TRT-9R-2004-FCC) Considere a seguinte proposi-
ção: "na eleição para a prefeitura, o candidato A será
F V V eleito ou não será eleito”. Do ponto de vista lógico, a
afirmação da proposição caracteriza:
CONTRADIÇÃO a) um silogismo.
b) uma tautologia.
A contradição é uma relação de incompatibilidade c) uma equivalência.
entre duas proposições que não podem ser simultaneamen- d) uma contingência.
te verdadeiras nem simultaneamente falsas, por apresenta- e) uma contradição.
rem o mesmo sujeito e o mesmo predicado, mas diferirem
ao mesmo tempo em quantidade e qualidade. Resolução: Com a finalidade de montarmos a tabela
verdade para verificar se a proposição apresentada no
Exemplo: Todos os homens são mortais e alguns enunciado da questão é uma tautologia ou uma contradi-
homens não são mortais. ção, definiremos a seguinte proposição simples:
Exemplo: V F V
F V V
A proposição "p e não p”, isto é, p Y (~p) é uma
contradição. De fato, a tabela-verdade de p Y (~p) é: Como a última linha desta tabela-verdade só apre-
senta o valor lógico Verdadeiro, temos uma tautologia.
p ~p p Y (~p) Então, a alternativa correta é a letra b.
V F F
F V F 2) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Um exemplo de tautologia
é:
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme
CONTINGÊNCIA é gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é
Chama-se contingência toda a proposição composta gordo
em cuja última coluna de sua tabela-verdade figuram as c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então
letras V e F cada uma pelo menos uma vez. Em outros Guilherme é gordo
termos, contingência é toda proposição composta que não d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então
é tautologia nem contradição. As contingências são também João é alto e Guilherme é gordo
denominadas proposições contingentes ou proposições e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme
indeterminadas. é gordo
Exemplo: Resolução: Para simplificar e facilitar esta resolução,
assumi-se as seguintes proposições simples:
& A proposição "se p então ~p”, isto é, p Ú (~p) é uma
contingência. De fato, a tabela-verdade de p Ú (~p) p: João é alto.
é: q: Guilherme é gordo.
-5-
Raciocínio Lógico
Daí, utilizando essas definições feitas acima para as PROPRIEDADES DAS IMPLICAÇÕES LÓGICAS
proposições p e q, as alternativas da questão poderão ser
reescritas, simbolicamente, como: As propriedades das implicações lógicas são:
p Ú (p Z q) (=se João é alto, então João é alto ou p _ (p Y q)
(p Y q) _ p
a) 1)
[p Y (p Ú q) ] _ q
3)
p Ú (p Y q) (=se João é alto, então João é alto e
[ (p Ú q) Y ~q] _ ~p
b) 4)
[ (p Z q) Y ~p] _ q
Guilherme é gordo) 5)
p _ [qÚ (p Y q) ]
6)
(p Z q) Ú q (=se João é alto ou Guilherme é gordo,
[ (p q) Y (q r) ] _ (p r)
c) 7)
[ (p Ú q) Y (q Ú r) ] _ (p Ú r)
então Guilherme é gordo) 8)
9)
d) (p Z q) Ú (p Z q) (=se João é alto ou Guilherme é
gordo, então João é alto e Guilherme é gordo)
RELAÇÕES ENTRE IMPLICAÇÕES
e) (p Z ~p) Ú q (=se João é alto ou não é alto, então
Guilherme é gordo) Existem três tipos de relações entre as implicações
lógicas, são elas:
O que resta ser feito agora é testar as alternativas,
procurando por aquela que seja uma Tautologia. Para isso, 1. A implicação recíproca: É aquela que o anteceden-
constrói-se a tabela-verdade de cada opção de resposta. te torna-se o conseqüente e vice-versa.
Teste da alternativa "a”: p Ú (p Z q) Exemplo: Se nadei, então me molhei.
Recíproca: Se me molhei, então nadei.
p q (p Z q) pÚq
2. A implicação contrária: É aquela que nega o
V V V V antecedente e o conseqüente.
V F V V
Exemplo: Se nadei, então me molhei.
F V V V Contrária: Se não nadei, então não me molhei.
F F F V
3. A implicação contrarrecíproca: É aquela que o
antecedente e trocado pela negação do conseqüente
Já chegamos à resposta! Observe que a última
vice-versa.
coluna da tabela-verdade acima só apresentou valores
lógicos verdadeiros. Com isso, concluímos: a proposição Exemplo: Se nadei, então me molhei.
da opção a – Se João é alto, então João é alto ou Guilher- Contrarrecíproca: Se não me molhei, então não
me é gordo – é uma tautologia. nadei.
Resposta: letra a
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
IMPLICAÇÕES LÓGICAS Definição: Tem-se uma equivalência lógica entre
duas proposições se uma implicar na outra e vice-versa.
Dizemos que uma expressão p implica logicamente
uma expressão q se, e somente se, cada atribuição de valor
Exemplo: Uma pessoa muda não fala.
também. Utilizamos a notação p _ q para dizer que x
às variáveis que torna x verdadeira torna q verdadeira
Uma pessoa que não fala é muda.
implica logicamente q. Note que uma pessoa muda (antecedente) implica
em não falar (conseqüente) e que não falar (conseqüente)
Teorema: Uma expressão p implica logicamente q implica em ser muda (antecedente), ou seja, o antecedente
se, e somente se, p Ú q é uma tautologia. implica no conseqüente da mesma maneira que o conse-
qüente implica no antecedente.
Prova: x implica logicamente y se, e somente se,
sempre que x for verdadeiro, y também seja. Dessa manei-
ra, x implica logicamente y se, e somente se, nunca ocorre EQUIVALÊNCIA ENTRE PROPOSIÇÕES
no caso em que x é verdadeiro e y é falso. Pois isso
significa que a expressão x Ú y nunca é falsa, ou seja, que
x Ú y é uma tautologia. A equivalência lógica ocorre quando a tabela-verdade
de duas proposições forem idênticas. Essas proposições
são separadas pelo símbolo de equivalência @. Em
IMPLICAÇÕES LÓGICAS ENTRE PROPOSIÇÕES linguagem comum a equivalência é freqüentemente assina-
lada, entre outros modos, utilizando palavras como "é
A implicação lógica entre duas proposições é constru- equivalente”, "se, e só se” ou "é condição necessária e
ída a partir da primeira (antecedente) e da segunda (conse- suficiente”.
qüente), de maneira que a nova proposição será verdadeira
nos casos que: Por exemplo, o caráter de equivalência das proposi-
& O antecedente e o conseqüente são verdadeiros; ções:
& O antecedente é falso e o conseqüente é verdadeiro;
& O antecedente e o conseqüente são falsos. Um ângulo é reto se, e só se, o ângulo for de 90º.
Uma pessoa é rica se, e só se, ela possuir muito
E será falsa no caso em que: dinheiro.
& O antecedente é verdadeiro e o conseqüente é falso.
Uma condição necessária e suficiente para que
Regra da negação de uma implicação: O valor de x (y + 1) = 0 é que x = 0 ou y = –1
verdade da negação de uma implicação é o mesmo que o
da conjunção entre o antecedente e a negação do conse- Ou seja,
qüente.
-6-
Raciocínio Lógico
(x (y + 1) = 0 @ (x = 0 Z y = –1) 2. (V Y p) @ p
3. (F Z p) @ p
(F Y p) @ F
Lembre-se: < implica logicamente
4.
@ logicamente equivalente Equivalências do Contrapositivo:
1. ~p Ú q @ ~q Ú ~p
Simbolicamente: x + 2 = 7 _ x = 5x = 5 _ x + 2 = 7
Diagramas lógicos são estruturas auxiliadoras na
resolução de problemas que envolvem relações entre as
proposições. Para entender como se utilizar esse mecanis-
Ou seja, para que x + 2 = 7 seja verdade, x deve ser mo é necessário estudar a teoria dos conjuntos.
5 e se x for igual a 5, x + 2 deve ser igual a 7, logo:
2. p Z (q Y r) @ (p Z q) Y (p Z r) Nº de ele-
Ex. Característica Elementos
mentos
Lei da Negação:
1 Ser vogal. 5 a, e, i, o, u.
1. ~ (~p) @ p
2 Ser um número Infinitos Todos os números
Equivalências da Conjunção e da Disjunção: par. múltiplos de 2.
1. p Z q @ ~p Ú q @ ~q Ú p 3 País que fala lín- 9 Angola, Brasil, Ca-
p Y q @ ~ (p Ú ~q) @ ~ (q Ú ~p)
gua portuguesa. bo Verde, Timor
2. Leste, Guiné-Bis-
sau, Macau, Mo-
Equivalências da Condicional: çambique, Portu-
1. p Ú q @ ~q Ú ~p @ ~p Z q gal, São Tomé e
Príncipe.
Equivalências da Idempotência: 4 Ser um número Infinitos Todos os números
1. pZp@p natural. inteiros e positi-
vos.
2. pYp@p
-7-
Raciocínio Lógico
A representação que é utilizada para descrever os
diagramas lógicos é conhecida como diagrama de Venn-
Euller.
P a e Onde:
A-
E- conjunto das pessoas espertas;
o u conjunto de todas as pessoas que existem.
A)
∨) - UNIÃO (A
DISJUNÇÃO (∨ V V V
V F V
A disjunção é representada pela operação de união.
Definição:
B)
∧) - INTERSECÇÃO (B
CONJUNÇÃO (∧
Exemplo 1:
A conjunção é representada pela operação da
A = {1, 2, 3, 4, 5}
te em montar um novo conjunto (A B B), formado pelos
intersecção. A intersecção entre os conjuntos A e B consis-
A A B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
B = {3, 5, 6, 7}
elementos que pertencem a A e a B simultaneamente.
Na forma de diagrama, tem-se: Definição:
Exemplo 1:
A = {1, 2, 3, 4, 5}
A B B = {3, 5}
B = {3, 5, 6, 7}
Exemplo 2:
-8-
Raciocínio Lógico
Solução: A conjunção pode ser escrita, simbolica- Onde:
mente, pela proposição composta p ∧ q, onde p
A-
representa estudioso e q esperto. I- conjunto das pessoas inteligentes;
conjunto de todas as pessoas que existem.
Pode-se representar essa conjunção pela intersec-
ção dos conjuntos das pessoas inteligentes com o A análise do diagrama resulta em:
das pessoas espertas.
& Se Pedro estiver na condição 1, ele não é inteligente,
Onde: então ~p é verdadeira.
I- conjunto das pessoas inteligentes; & Se Pedro estiver na condição 2, ele é inteligente,
E- conjunto das pessoas espertas; então ~p é falsa.
U- conjunto de todas as pessoas que existem.
O resultado obtido foi o mesmo da tabela verdade da
A análise do diagrama resulta em: negação, demonstrado abaixo:
p q p∧q
V V V
F V F
V F F
F F F
Exemplo 1:
Exemplo 2:
-9-
Raciocínio Lógico
Neste caso, não temos um argumento, porque não há
COMPREENSÃO DO PROCESSO nenhuma pretensão de justificar uma proposição com base
nas outras. Nem há nenhuma pretensão de apresentar um
LÓGICO QUE, A PARTIR DE UM conjunto de proposições com alguma relação entre si. Há
CONJUNTO DE HIPÓTESES, CONDUZ, apenas uma seqüência de afirmações. E um argumento é,
como já vimos, um conjunto de proposições em que se
DE FORMA VÁLIDA, A CONCLUSÕES pretende que uma delas seja sustentada ou justificada
DETERMINADAS. pelas outras - o que não acontece no exemplo anterior.
CONCLUSÕES
Sabe-se que o objetivo da lógica consiste no estudo
das formas de argumentação válidas, pois ela estuda e Um argumento pode ter uma ou mais premissas,
sistematiza a validade ou invalidade da argumentação. mas só pode ter uma conclusão.
Dessa maneira, o objeto de estudo da lógica é Exemplos de argumentos com uma só premissa:
determinar se a conclusão de um argumento é ou não uma
conseqüência lógica das proposições. Lembre-se que uma 1) Premissa: Todos os brasileiros são sul-americanos.
proposição (declaração/afirmação) é uma sentença que Conclusão: Logo, alguns sul-americanos são
pode ser verdadeira ou falsa. brasileiros.
- Eu almoço na minha mãe, mas o Léo não. Não confunda proposições com frases. Uma frase é
uma entidade lingüística, é a unidade gramatical mínima de
- O Gabriel come pipocas no cinema. sentido. Por exemplo, o conjunto de palavras "O Brasil é um"
- O Rodrigo foi ao museu. não é uma frase. Mas o conjunto de palavras "O Brasil é um
- 10 -
Raciocínio Lógico
país” é uma frase, pois já se apresenta com sentido gramati- A verdade é uma propriedade das proposições. A
cal. Há vários tipos de frases: declarativas, interrogativas, validade é uma propriedade dos argumentos. É incorreto
imperativas e exclamativas. Mas só as frases declarativas falar em proposições válidas. As proposições não são
exprimem proposições. Uma frase só exprime uma proposi- válidas nem inválidas. As proposições só podem ser
ção quando o que ela afirma tem valor de verdade. verdadeiras ou falsas. Também é incorreto dizer que os
argumentos são verdadeiros ou que são falsos. Os argu-
Por exemplo, as seguintes frases não exprimem mentos não são verdadeiros nem falsos. Os argumentos
proposições, porque não têm valor de verdade, isto é, não dizem-se válidos ou inválidos.
são verdadeiras nem falsas:
Diz-se que um argumento é válido na circunstância
1) Que horas são? em que: se as suas premissas são todas verdadeiras, então
a conclusão não pode ser falsa. Repare que, para um
2) Traz a apostila. argumento ser válido, não basta que as premissas e a
3) Prometo ir ao shopping. conclusão sejam verdadeiras. Pois, sendo as premissas
4) Quem me dera gostar de Matemática. verdadeiras, a conclusão jamais seja falsa.
Mas as frases seguintes exprimem proposições, A validade de um argumento dedutivo depende da
porque têm valor de verdade, isto é, são verdadeiras ou conexão lógica entre as premissas e a conclusão do
falsas, ainda que, acerca de algumas, não saibamos, neste argumento e não do valor de verdade das proposições que
momento, se são verdadeiras ou falsas: constituem o argumento. Como já foi dito, a validade é uma
propriedade diferente da verdade. A verdade é uma proprie-
1) O Brasil fica na América do Norte. dade das proposições que constituem os argumentos (mas
2) Brasília é a capital do Brasil. não dos argumentos) e a validade é uma propriedade dos
3) A neve é branca. argumentos (mas não das proposições). Sendo assim,
4) Há seres extraterrestres inteligentes. pode-se ter as seguintes combinações para os argumentos
válidos dedutivos:
A frase 1 é falsa, a 2 e a 3 são verdadeiras. E a 4? a) Premissas verdadeiras e conclusão verdadeira.
Bem, não sabemos qual é o seu valor de verdade, não Exemplo:
sabemos se é verdadeira ou falsa, mas sabemos que tem Todos os apartamentos são pequenos. (V)
de ser verdadeira ou falsa. Por isso, também exprime uma Todos os apartamentos são lares. (V)
proposição. j Alguns lares são pequenos. (V)
Uma proposição é uma entidade abstrata, é o b) Algumas ou todas as premissas falsas e uma
pensamento que uma frase declarativa exprime literalmen- conclusão verdadeira. Exemplo:
te. Ora, um mesmo pensamento pode ser expresso por Todos os peixes têm asas. (F)
diferentes frases. Por isso, a mesma proposição pode ser Todos os pássaros são peixes. (F)
expressa por diferentes frases. Por exemplo, as frases "O j Todos os pássaros têm asas. (V)
governo demitiu o presidente da TAP" e "O presidente da
TAP foi demitido pelo governo" exprimem a mesma proposi- c) Algumas ou todas as premissas falsas e uma
ção. As frases seguintes também exprimem a mesma conclusão falsa. Exemplo:
proposição: "A neve é branca" e "Snow is white".
Todos os peixes têm asas. (F)
Todos os cães são peixes. (F)
j Todos os cães têm asas. (F)
VALIDADE DE UM ARGUMENTO -
INFERÊNCIAS Todos os argumentos acima são válidos, pois se
suas premissas fossem verdadeiras então as conclusões
Todos os seres humanos têm algo a dizer sobre a também as seriam.
realidade que os rodeia e um conjunto de crenças (nem
sempre verdadeiras) acerca do mundo que pretendem Lembre-se que um argumento é válido somente
transmitir e partilhar com os seus próximos. Não cabe à quando todas as suas premissas forem verdadeiras o que
lógica estabelecer critérios para aceitar uma proposição acarretará numa conclusão também verdadeira. Portanto,
como verdadeira, compete-lhe esclarecer em que medida um argumento é não válido se existir a possibilidade de
uma proposição é uma conseqüência de um certo conjunto suas premissas serem verdadeiras e sua conclusão falsa.
de outras proposições. Caso o veredicto seja negativo algo
exige revisão. Observe que a validade do argumento depende
apenas da estrutura dos enunciados. Exemplos:
Este fato permite explicar o interesse de algumas
pessoas particularmente conscientes da importância da Todas os mulheres são bonitas.
argumentação em propor um método que permitisse Todas as rainhas são mulheres.
determinar as circunstâncias em que uma inferência j Todas as rainhas são bonitas.
merece ser considerada válida. A primeira pessoa a fazê-lo
de uma forma sistemática foi Aristóteles, um filósofo grego Observe que não precisamos de nenhum conheci-
da Antiguidade. O seu exemplo foi seguido por vários outros mento aprofundado sobre o assunto para concluir que o
filósofos, entre os quais um lógico medieval português argumento acima é válido. Substituindo mulheres, bonitas
chamado Pedro Hispano. Durante o século XX o tema e princesas por A, B e C teremos respectivamente:
sofreu um desenvolvimento imenso devido, em particular,
à descoberta da lógica moderna por Frege. Todos os A são B.
Todos os C são A.
j Todos os C são B.
Nesse sentido, o estudo da lógica desenvolveu-se em
torno de uma idéia principal: a idéia de validade. Esta é Logo o que é importante é a forma do argumento e
uma idéia notável porque nos permite compreender, entre não o conhecimento de A, B e C, isto é, este argumento é
outras coisas, a razão pela qual, em certas circunstâncias, válido para quaisquer A, B e C e, portanto a validade é
podemos confiar nas conclusões a que chegamos ao conseqüência da forma do argumento. O atributo Validade
efetuar uma inferência, ou seja, a operação intelectual por aplica-se apenas aos argumentos dedutivos.
meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em
decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas
como verdadeiras.
- 11 -
Raciocínio Lógico
DEDUÇÕES • Se aumentamos os meios de pagamentos, então
ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS haverá inflação.
A noção de argumentos válidos ou não válidos aplica- ARGUMENTOS DEDUTIVOS NÃO VÁLIDOS
se apenas aos argumentos dedutivos, e também que a
validade depende apenas da forma do argumento e não dos Os argumentos dedutivos não válidos podem combi-
respectivos valores verdades das premissas. Vimos também nar verdade ou falsidade das premissas de qualquer
que não podemos ter um argumento válido com premissas maneira com a verdade ou falsidade da conclusão.
verdadeiras e conclusão falsa. A seguir exemplificaremos
alguns argumentos dedutivos válidos importantes. Assim, podemos ter, por exemplo, argumentos não-
válidos com premissas e conclusões verdadeiras, porém as
O primeiro argumento dedutivo válido que discutire- premissas não sustentam a conclusão.
mos chama-se "afirmação do antecedente”, (também
conhecido como modus ponens). Exemplo: Todos os mamíferos são mortais. (V)
Todos os gatos são mortais. (V)
Então vejamos: j Todos os gatos são mamíferos. (V)
Se Paulo for reprovado no concurso, então será Este argumento tem a forma:
demitido do serviço.
Todos os A são B
Paulo foi reprovado no concurso. Todos os C são B
j Paulo será demitido do serviço. j Todos os C são A
Este argumento é evidentemente válido e sua forma Podemos, facilmente, mostrar que este argumento é
pode ser escrita da seguinte forma: não-válido, pois as premissas não sustentam a conclusão,
e veremos então que podemos ter as premissas verdadei-
ras e a conclusão falsa, nesta forma, bastando substituir A
por mamífero, B por mortais e C por cobra.
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Raciocínio Lógico
A seguir examinaremos algumas falácias conhecidas Vejamos esse raciocínio
que ocorrem com muita freqüência. representado no esquema ao
lado.
O primeiro caso de argumento dedutivo não-válido
que veremos é o que chamamos de "falácia da afirmação Outro exemplo:
do conseqüente”.
Todos os homens são mortais.
Por exemplo: Os gregos são homens.
Se ele me ama então ele casa comigo. Logo, os gregos são mortais.
Ele casa comigo.
j Ele me ama.
Podemos ainda dizer que o silogismo é um raciocínio
Podemos escrever este argumento como: que parte de uma proposição geral e conclui outra proposi-
ção geral (que também pode ser particular).
É claro que o raciocínio por semelhança fornece • Termo menor – sujeito da conclusão.
apenas uma probabilidade, não uma certeza. Grande parte • Termo maior – predicado da conclusão.
de nossas conclusões diárias baseia-se na analogia.
• Termo médio – é o termo que aparece uma vez em
cada premissa e não aparece na conclusão.
SILOGISMO
Chamaremos de premissa maior a que contém o
Segundo o aristotelismo, silogismo ("ligação”) é o termo maior, e premissa menor a que contém o termo
raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas menor.
proposições, ditas premissas, das quais, por inferência, se
obtém necessariamente uma terceira, chamada conclusão. Exemplo: Todas as mulheres são bonitas.
Todas as rainhas são mulheres.
Por exemplo, quando dizemos "se x = y, e y = z, j Todas as princesas são bonitas.
então x = z”, há um termo médio (y), que estabelece a
ligação entre x e z, de modo que a conclusão se torna Termo menor: as rainhas
necessária, ou seja, tem de ser esta e não outra. Além Termo maior: bonitas
disso, o enunciado da conclusão não excede o conteúdo Termo médio: mulheres
das premissas, isto é, não diz mais na conclusão do que já
foi dito. Premissa menor:
todas as rainhas são mulheres.
Assim, quando dizemos: "Todos os homens são
mortais / Sócrates é homem / Logo, Sócrates é mortal”, a Premissa maior:
conclusão é necessária porque deriva das premissas. todas as mulheres são bonitas.
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Raciocínio Lógico
Algumas regras para a validade de um silogismo: F) logo o antecedente deverá ser falso, ou seja, eu vejo
Carlos. Da p3 sendo o conseqüente falso, logo o antece-
1. Todo silogismo deve conter somente três termos; dente será falso, então (não faz calor e passeio = F Y V =
F), logo faz calor.
2. O termo médio deve ser universal pelo menos uma
vez; Dentre as alternativas formadas pelo conectivo "e”
será verdadeira aquelas em que todas as proposições
3. O termo médio não pode constar na conclusão; lógicas forem verdadeiras, ou seja, (vejo Carlos, e não
estou deprimida, e não chove, e faz calor = V Y V Y V Y V =
4. Nenhum silogismo categórico de forma típica que V)
tenha duas premissas negativas é válido.
ALTERNATIVA C
5. De duas premissas particulares não poderá haver
conclusão;
2) (Questão 68 da Prova de Técnico do MPU) Se
6. Se há uma premissa particular, a conclusão será Fulano é culpado, então Beltrano é culpado. Se
particular; Fulano é inocente, então ou Beltrano é culpado, ou
Sicrano é culpado, ou ambos, Beltrano e Sicrano,
são culpados. Se Sicrano é inocente, então Beltrano
7. Se há uma premissa particular negativa a conclusão
é inocente. Se Sicrano é culpado, então Fulano é
será particular negativa. culpado. Logo,
p2: Quando chove então não passeio e fico deprimida Da p3 tem-se que negando o conseqüente do "se
então” devemos negar seu antecedente, logo: Sicrano é
p3: Quando não faz calor e passeio então não vejo culpado. Da p4, ao afirmar o antecedente, também afirmo
Carlos seu conseqüente, logo Fulano é culpado. Da p2, conhece-
mos alguns valores lógicos, logo: (Se Fulano é inocente,
p4: Quando não chove e estou deprimida então não então ou Beltrano é culpado, ou Sicrano é culpado, ou
passeio ambos, Beltrano e Sicrano, são culpados = F Ú V Z V = V).
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Raciocínio Lógico
não sabe se ambos são mentirosos, se ambos são EXERCÍCIOS:
verazes, ou se um é veraz e o outro é mentiroso.
Mas, para descobrir qual das portas conduz ao ESTRUTURAS LÓGICAS,
tesouro, você pode fazer três (e apenas três) pergun- LÓGICA SENTENCIAL
tas aos guardas, escolhendo-as da seguinte relação:
E LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO.
p1: O outro guarda é da mesma natureza que você
(isto é, se você é mentiroso ele também o é, e 1) (AFC-STN/2005) Se Marcos não estuda, João não
se você é veraz ele também o é)? passeia. Logo:
a) Marcos estudar é condição necessária para
p2: Você é o guarda da porta que leva ao tesouro? João não passear.
b) Marcos estudar é condição suficiente para João
p3: O outro guarda é mentiroso? passear.
c) Marcos não estudar é condição necessária
p4: Você é veraz? para João não passear.
d) Marcos não estudar é condição suficiente para
Então, uma possível seqüência de três perguntas João passear.
que é logicamente suficiente para assegurar, seja e) Marcos estudar é condição necessária para
qual for a natureza dos guardas, que você identifique João passear.
corretamente a porta que leva ao tesouro, é
2) (Fiscal Recife/2003) Pedro, após visitar uma aldeia
a) p2 a Cosme, p2 a Damião, p3 a Damião. distante, afirmou: “Não é verdade que todos os
b) p3 a Damião, p2 a Cosme, p3 a Cosme. aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A
c) p3 a Cosme, p2 a Damião, p4 a Cosme. condição necessária e suficiente para que a afirma-
d) p1 a Cosme, p1 a Damião, p2 a Cosme. ção de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira
e) p4 a Cosme, p1 a Cosme, p2 a Damião. a seguinte proposição:
Resolução: a) No máximo um aldeão daquela aldeia não
dorme a sesta.
A melhor dica para problemas com verdades e b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a
mentiras é iniciar pela pessoa que diz a verdade, no sesta.
entanto, tem-se a dificuldade de termos dois guardas c) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a
onde cada um deles sempre diz a verdade ou sem- sesta.
pre mente, ou seja, ambos os guardas podem sem- d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a
pre mentir, ambos podem sempre dizer a verdade, ou sesta.
um sempre dizer a verdade e o outro sempre mentir. e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
Nesse caso as perguntas 3 e 4 não ajudam muito, 3) (AFC/2002) Dizer que não é verdade que Pedro é
pois se você não sabe se Cosme ou Damião estão dizendo pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a
verdade ou mentira perguntar se o outro é mentiroso, ou dizer que é verdade que:
você é veraz fica sem efeito.
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
Mas a pergunta p1 que afirma que "O outro guarda é b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
da mesma natureza que você” é interessante, observe os c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
quadros comparativos abaixo: d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.
e) e Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
O outro guarda é da mesma natureza que você?
4) (MPOG/2001) Dizer que “André é artista ou Bernardo
Cosme Damião não é engenheiro” é logicamente equivalente a dizer
que:
Fala a verdade (responde sim) Fala a verdade (responde sim)
a) André é artista se e somente se Bernardo não
Fala a verdade (responde não) Fala a verdade (responde sim) é engenheiro.
Fala mentira (responde sim) Fala mentira (responde não) b) Se André é artista, então Bernardo não é
engenheiro.
Fala mentira (responde não) Fala mentira (responde não) c) Se André não é artista, então Bernardo é
engenheiro
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é
Observe que as respostas de Cosme e Damião para artista.
tais perguntas já são esperadas, se os dois falam a verdade e) André não é artista e Bernardo é engenheiro
os dois respondem sim, se os dois mentem os dois respon-
dem não, se um fala a verdade e o outro mente, o que fala 5) (CVM/2000) Dizer que a afirmação “todos os econo-
a verdade diz não e o que mente diz sim, portanto de mistas são médicos” é falsa, do ponto de vista lógico,
acordo com a resposta de ambos a esta mesma pergunta, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadei-
já saberei se Cosme e Damião estão falando verdade ou ra:
mentira, só falta perguntar a qualquer um deles se "Você é
o guarda da porta que leva ao tesouro”, basta perguntar ao a) pelo menos um economista não é médico
Cosme e obteremos a resposta. b) nenhum economista é médico
c) nenhum médico é economista
ALTERNATIVA D d) pelo menos um médico não é economista
e) todos os não médicos são não economistas
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Raciocínio Lógico
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista 12) (Técnico MPU/2004-2/Esaf) Se Pedro é pintor ou
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é
paulista sociólogo. Dessa premissa pode-se corretamente
concluir que:
7) (Fiscal Trabalho/98) A negação da afirmação condi-
cional "se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva" a) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário
é: é médico ou Sílvio é sociólogo.
b) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda- é médico ou Sílvio não é sociólogo.
chuva c) Se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva médico e Sílvio não é sociólogo.
c) não está chovendo e eu não levo o guarda- d) se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é
chuva médico ou Sílvio é sociólogo.
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda- e) se Pedro não é pintor ou Carlos é cantor,
chuva Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo.
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
13) (AFC/STN-2005/Esaf) A afirmação “Alda é alta, ou
8) (SERPRO/96) Uma sentença logicamente equiva- Bino não é baixo, ou Ciro é calvo” é falsa. Segue-se,
lente a “Pedro é economista, então Luísa é soltei- pois, que é verdade que:
ra” é:
a) se Bino é baixo, Alda é alta, e se Bino não é
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira. baixo, Ciro não é calvo.
b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira. b) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino é bai-
c) Se Luísa é solteira,Pedro é economista; xo, Ciro é calvo.
d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é c) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino não é
solteira; baixo, Ciro não é calvo.
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é d) se Bino não é baixo, Alda é alta, e se Bino é
economista. baixo, Ciro é calvo.
e) se Alda não é alta, Bino não é baixo, e se Ciro
9) (TRT-9R-2004-FCC) Considere a seguinte proposi- é calvo, Bino não é baixo.
ção: "na eleição para a prefeitura, o candidato A será
eleito ou não será eleito”. Do ponto de vista lógico, a
afirmação da proposição caracteriza: EXERCÍCIOS:
ESTRUTURAS LÓGICAS
(A) um silogismo.
(B) uma tautologia. 14) (AFC 2002 ESAF) Se Carina é amiga de Carol, então
(C) uma equivalência. Carmem é cunhada de Carol. Carmem não é cunha-
(D) uma contingência. da de Carol. Se Carina não é cunhada de Carol,
(E) uma contradição. então Carina é amiga de Carol. Logo,
a) Carina é cunhada de Carmem e é amiga de
10) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Um exemplo de tautologia Carol.
é: b) Carina não é amiga de Carol ou não é cunha-
da de Carmem.
a) se João é alto, então João é alto ou Guilher- c) Carina é amiga de Carol ou não é cunhada
me é gordo de Carol.
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme d) Carina é amiga de Carmem e é amiga de
é gordo Carol.
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então e) Carina é amiga de Carol e não é cunhada de
Guilherme é gordo Carmem.
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então
João é alto e Guilherme é gordo 15) (ANEEL 2004 ESAF) Surfo ou estudo. Fumo ou não
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme surfo. Velejo ou não estudo. Ora, não velejo. Assim,
é gordo
a) estudo e fumo.
b) não fumo e surfo.
11) (Gestor Fazendário MG/2005/Esaf) Considere a c) não velejo e não fumo.
afirmação P: d) estudo e não fumo.
e) fumo e surfo.
P: “A ou B
16) (Fiscal Recife 2003 ESAF) André é inocente ou Beto
Onde A e B, por sua vez, são as seguintes afirma- é inocente. Se Beto é inocente, então Caio é culpa-
ções: do. Caio é inocente se e somente se Dênis é culpa-
do. Ora, Dênis é culpado. Logo:
A: “Carlos é dentista”
a) Caio e Beto são inocentes
B: “Se Enio é economista, então Juca é arquiteto”. b) André e Caio são inocentes
c) André e Beto são inocentes
Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa. Logo: d) Caio e Dênis são culpados
e) André e Dênis são culpados,
a) Carlos não é dentista; Enio não é economista;
Juca não é arquiteto. 17) (Oficial de Chancelaria MRE 2004 ESAF) Se a
b) Carlos não é dentista; Enio é economista; professora de matemática foi à reunião, nem a
Juca não é arquiteto. professora de inglês nem a professora de francês
c) Carlos não é dentista; Enio é economista; deram aula. Se a professora de francês não deu
Juca é arquiteto. aula, a professora de português foi à reunião. Se a
d) Carlos é dentista; Enio não é economista; professora de português foi à reunião, todos os
Juca não é arquiteto. problemas foram resolvidos. Ora, pelo menos um
e) Carlos é dentista; Enio é economista; Juca problema não foi resolvido. Logo,
não é arquiteto.
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Raciocínio Lógico
a) a professora de matemática não foi à reunião 23) (MPU_Admnistrativa_2004 ESAF) Quando não vejo
e a professora de francês não deu aula. Carlos, não passeio ou fico deprimida. Quando
b) a professora de matemática e a professora de chove, não passeio e fico deprimida. Quando não faz
português não foram à reunião. calor e passeio, não vejo Carlos. Quando não chove
c) a professora de francês não deu aula e a e estou deprimida, não passeio. Hoje, passeio.
professora de português não foi à reunião. Portanto, hoje
d) a professora de francês não deu aula ou a
professora de português foi à reunião. a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e
e) a professora de inglês e a professora de fran- faz calor.
cês não deram aula. b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e
faz calor.
18) (AFC-SFC 2001 ESAF) Se Vera viajou, nem Camile c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não
nem Carla foram ao casamento. Se Carla não foi ao chove, e faz calor.
casamento, Vanderléia viajou. Se Vanderléia viajou, d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não
o navio afundou. Ora, o navio não afundou. Logo, chove, e não faz calor.
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e
a) Vera não viajou e Carla não foi ao casamento faz calor.
b) Camile e Carla não foram ao casamento
c) Carla não foi ao casamento e Vanderléia não 24) (MPU Controle Interno 2004 ESAF) Sabe-se que
viajou João estar feliz é condição necessária para Maria
d) Carla não foi ao casamento ou Vanderléia sorrir e condição suficiente para Daniela abraçar
viajou Paulo. Sabe-se, também, que Daniela abraçar Paulo
e) Vera e Vanderléia não viajaram é condição necessária e suficiente para a Sandra
abraçar Sérgio. Assim, quando Sandra não abraça
19) (MPOG 2002 ESAF) Se M = 2x + 3y, então M = 4p + Sérgio,
3r. Se M = 4p + 3r, então M = 2w– 3r. Por outro lado,
M = 2x + 3y, ou M = 0. Se M = 0, então M+H = 1. Ora, a) João está feliz, e Maria não sorri, e Daniela
M+H g 1. Logo, abraça Paulo.
a) 2w – 3r = 0 b) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela
b) 4p + 3r g 2w – 3r não abraça Paulo.
c) M g 2x + 3y c) João está feliz, e Maria sorri, e Daniela não
d) 2x + 3y g 2w – 3r abraça Paulo.
e) M = 2w – 3r d) João não está feliz, e Maria não sorri, e Dani-
ela não abraça Paulo.
20) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Se Frederico é francês, e) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela
então Alberto não é alemão. Ou Alberto é alemão, ou abraça Paulo.
Egídio é espanhol. Se Pedro não é português, então
Frederico é francês. Ora, nem Egídio é espanhol nem 25) (AFTN 1996 ESAF) José quer ir ao cinema assistir
Isaura é italiana. Logo: ao filme "Fogo contra Fogo" , mas não tem certeza
se o mesmo está sendo exibido. Seus amigos, Maria,
a) Pedro é português e Frederico é francês Luís e Júlio têm opiniões discordantes sobre se o
b) Pedro é português e Alberto é alemão filme está ou não em cartaz. Se Maria estiver certa,
c) Pedro não é português e Alberto é alemão então Júlio está enganado. Se Júlio estiver engana-
d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês do, então Luís está enganado. Se Luís estiver enga-
e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês nado, então o filme não está sendo exibido. Ora, ou
o filme "Fogo contra Fogo" está sendo exibido, ou
21) (ACExt TCU 2002 ESAF) O rei ir à caça é condição José não irá ao cinema. Verificou-se que Maria está
necessária para o duque sair do castelo, e é condi- certa. Logo:
ção suficiente para a duquesa ir ao jardim. Por outro
lado, o conde encontrar a princesa é condição a) o filme "Fogo contra Fogo" está sendo exibido
necessária e suficiente para o barão sorrir e é condi-
ção necessária para a duquesa ir ao jardim. O barão b) Luís e Júlio não estão enganados
não sorriu. Logo: c) Júlio está enganado, mas não Luís
d) Luís está engando, mas não Júlio
a) A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou e) José não irá ao cinema
a princesa.
b) Se o duque não saiu do castelo, então o con- 26) (TFC-SFC 2001 ESAF) Ou Anaís será professora, ou
de encontrou a princesa. Anelise será cantora, ou Anamélia será pianista. Se
c) O rei não foi à caça e o conde não encontrou Ana for atleta, então Anamélia será pianista. Se
a princesa. Anelise for cantora, então Ana será atleta. Ora,
d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim. Anamélia não será pianista. Então:
e) O duque saiu do castelo e o rei não foi à caça.
a) Anaís será professora e Anelise não será
22) (AFC 2002 ESAF) Se Iara não fala italiano, então cantora
Ana fala alemão. Se Iara fala italiano, então ou Ching b) Anaís não será professora e Ana não será
fala chinês ou Débora fala dinamarquês. Se Débora atleta
fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala c) Anelise não será cantora e Ana será atleta
espanhol se e somente se não for verdade que d) Anelise será cantora ou Ana será atleta
Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala e) Anelise será cantora e Anamélia não será
francês e Ching não fala chinês. Logo, pianista
a) Iara não fala italiano e Débora não fala dina- 27) (Assistente de Chancelaria MRE 2004 ESAF) No final
marquês. de semana, Chiquita não foi ao parque. Ora, sabe-se
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamar- que sempre que Didi estuda, Didi é aprovado. Sabe-
quês. se, também, que, nos finais de semana, ou Dadá vai
c) Francisco não fala francês e Elton fala espa- à missa ou vai visitar tia Célia. Sempre que Dadá vai
nhol. visitar tia Célia, Chiquita vai ao parque, e sempre que
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano. Dadá vai à missa, Didi estuda. Então, no final de
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês. semana,
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Raciocínio Lógico
a) Dadá foi à missa e Didi foi aprovado. 33) (ANEEL 2004 ESAF) Se não leio, não compreendo.
b) Didi não foi aprovado e Dadá não foi visitar tia Se jogo, não leio. Se não desisto, compreendo. Se é
Célia. feriado, não desisto. Então,
c) Didi não estudou e Didi foi aprovado.
d) Didi estudou e Chiquita foi ao parque. a) se jogo, não é feriado.
e) Dadá não foi à missa e Didi não foi apro- b) se não jogo, é feriado.
vado. c) se é feriado, não leio.
d) se não é feriado, leio.
28) (Oficial de Chancelaria MRE 2004 ESAF) Se X Y, e) se é feriado, jogo.
então Z > P ou Q R. Se Z > P, então S T. Se S
T, então Q R. Ora, Q > R, logo: 34) (AFTN 1998 ESAF) Considere as afirmações: A) se
Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade; B) se
a) S>TeZP Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga; C)
b) STeZ>P se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa
c) XYeZP amiga. A análise do encadeamento lógico dessas
d) X>YeZP três afirmações permite concluir que elas:
e) X<YeS<T
a) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma
29) (Fiscal do Trabalho 2003 ESAF) Se não durmo, bebo. boa amiga
Se estou furioso, durmo. Se durmo, não estou furio- b) implicam necessariamente que Patrícia é
so. Se não estou furioso, não bebo. Logo, uma boa amiga
a) não durmo, estou furioso e não bebo c) implicam necessariamente que Vítor diz a
b) durmo, estou furioso e não bebo verdade e que Helena não é uma boa amiga
c) não durmo, estou furioso e bebo d) são consistentes entre si, quer Patrícia seja
d) durmo, não estou furioso e não bebo uma boa amiga, quer Patrícia não seja uma
e) não durmo, não estou furioso e bebo boa amiga
e) são inconsistentes entre si
30) (MPU Administrativa 2004 ESAF) Se Fulano é
culpado, então Beltrano é culpado. Se Fulano é 35) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Maria tem três carros: um
inocente, então ou Beltrano é culpado, ou Sicrano Gol, um Corsa e um Fiesta. Um dos carros é branco,
é culpado, ou ambos, Beltrano e Sicrano, são o outro é preto, e o outro é azul. Sabe-se que: 1) ou
culpados. Se Sicrano é inocente, então Beltrano é o Gol é branco, ou o Fiesta é branco, 2) ou o Gol é
inocente. Se Sicrano é culpado, então Fulano é preto, ou o Corsa é azul, 3) ou o Fiesta é azul, ou o
culpado. Logo, Corsa é azul, 4) ou o Corsa é preto, ou o Fiesta é
preto. Portanto, as cores do Gol, do Corsa e do
a) Fulano é inocente, e Beltrano é inocente, e Fiesta são, respectivamente,
Sicrano é inocente. a) branco, preto, azul
b) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e b) preto, azul, branco
Sicrano é inocente. c) azul, branco, preto
c) Fulano é culpado, e Beltrano é inocente, e d) preto, branco, azul
Sicrano é inocente. e) branco, azul, preto
d) Fulano é inocente, e Beltrano é culpado, e
Sicrano é culpado. 36) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) De três irmãos – José,
e) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e Adriano e Caio –, sabe-se que ou José é o mais
Sicrano é culpado. velho, ou Adriano é o mais moço. Sabe-se, também,
que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais
31) (AFC/CGU 2003/2004 ESAF) Homero não é honesto, velho. Então, o mais velho e o mais moço dos três
ou Júlio é justo. Homero é honesto, ou Júlio é justo, irmãos são, respectivamente:
ou Beto é bondoso. Beto é bondoso, ou Júlio não é
justo. Beto não é bondoso, ou Homero é honesto. a) Caio e José
Logo, b) Caio e Adriano
c) Adriano e Caio
a) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não d) Adriano e José
é justo. e) José e Adriano
b) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio
não é justo. 37) (Técnico MPU_Admnistrativa_2004 ESAF) Ricardo,
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é Rogério e Renato são irmãos. Um deles é médico,
justo. outro é professor, e o outro é músico. Sabe-se que:
d) Beto não é bondoso, Homero não é honesto, 1) ou Ricardo é médico, ou Renato é médico, 2) ou
Júlio não é justo. Ricardo é professor, ou Rogério é músico; 3) ou
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio Renato é músico, ou Rogério é músico, 4) ou Rogério
é justo. é professor, ou Renato é professor. Portanto, as
profissões de Ricardo, Rogério e Renato são, respec-
32) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Se Luís estuda História, tivamente,
então Pedro estuda Matemática. Se Helena estuda a) professor, médico, músico.
Filosofia, então Jorge estuda Medicina. Ora, Luís b) médico, professor, músico.
estuda História ou Helena estuda Filosofia. Logo, c) professor, músico, médico.
segue-se necessariamente que: d) músico, médico, professor.
e) médico, músico, professor.
a) Pedro estuda Matemática ou Jorge estuda
Medicina 38) (Fiscal do Trabalho 2003 ESAF) Investigando uma
b) Pedro estuda Matemática e Jorge estuda fraude bancária, um famoso detetive colheu evidênci-
Medicina as que o convenceram da verdade das seguintes
c) Se Luís não estuda História, então Jorge não afirmações:
estuda Medicina
d) Helena estuda Filosofia e Pedro estuda Mate- 1) Se Homero é culpado, então João é culpado.
mática 2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo
e) Pedro estuda Matemática ou Helena não estu- são culpados.
da Filosofia 3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente.
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado.
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Raciocínio Lógico
As evidências colhidas pelo famoso detetive indi- a) a conclusão não é decorrência necessária das
cam, portanto, que: premissas.
a) Homero, João e Adolfo são inocentes. b) a segunda premissa não é decorrência lógica
da primeira.
b) Homero, João e Adolfo são culpados.
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a
inocentes. segunda possa ser verdadeira.
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a
culpado. primeira possa ser verdadeira.
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é e) o argumento só é válido se Soninha na realida-
inocente. de não sorri.
39) (AFRE MG 2005 ESAF) Se André é culpado, então 44) Assinale a alternativa que contém um argumento
Bruno é inocente. Se André é inocente, então Bruno válido.
é culpado. Se André é culpado, Leo é inocente. Se
André é inocente, então Leo é culpado. Se Bruno é a) Alguns atletas jogam xadrez.
inocente, então Leo é culpado. Logo, André, Bruno e Todos os intelectuais jogam xadrez.
Leo são, respectivamente: Conclusão: Alguns atletas são intelectuais.
b) Se estudasse tudo, eu passaria.
a) Culpado, culpado, culpado. Eu não passei.
b) Inocente, culpado, culpado. Conclusão: Eu não estudei tudo.
c) Inocente, culpado, inocente.
d) Inocente, inocente, culpado. 45) Considere as premissas:
e) Culpado, culpado, inocente.
P1. Os bebês são ilógicos.
40) (AFC/STN 2005 ESAF) Se Pedro não bebe, ele visita P2. Pessoas ilógicas são desprezadas.
Ana. Se Pedro bebe, ele lê poesias. Se Pedro não P3. Quem sabe amestrar um crocodilo não é des-
visita Ana, ele não lê poesias. Se Pedro lê poesias, prezado.
ele não visita Ana. Segue se, portanto que, Pedro:
Assinale a única alternativa que não é uma conse-
a) bebe, visita Ana, não lê poesias.
qüência lógica das três premissas apresentadas.
b) não bebe, visita Ana, não lê poesias.
c) bebe, não visita Ana, lê poesias.
d) não bebe, não visita Ana, não lê poesias. a) Bebês não sabem amestrar crocodilos.
e) não bebe, não visita Ana, lê poesias. b) Pessoas desprezadas são ilógicas.
c) Pessoas desprezadas não sabem amestrar
41) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Se Pedro é inocente, crocodilos.
então Lauro é inocente. Se Roberto é inocente, então d) Pessoas ilógicas não sabem amestrar crocodi-
Sônia é inocente. Ora, Pedro é culpado ou Sônia é los.
culpada. Segue-se logicamente, portanto, que: e) Bebês são desprezados.
- 19 -
Raciocínio Lógico
49) (SERPRO 2001 ESAF) Todos os alunos de matemá- d) todos os professores de piano são professo-
tica são, também, alunos de inglês, mas nenhum res de canto
aluno de inglês é aluno de história. Todos os alunos e) todos os professores de piano são professo-
de português são também alunos de informática, e res de violão
alguns alunos de informática são também alunos de
história. Como nenhum aluno de informática é aluno 54) (MPOG 2002 ESAF) Em um grupo de amigas, todas
de inglês, e como nenhum aluno de português é as meninas loiras são, também, altas e magras, mas
aluno de história, então: nenhuma menina alta e magra tem olhos azuis.
a) pelo menos um aluno de português é aluno de Todas as meninas alegres possuem cabelos crespos,
inglês. e algumas meninas de cabelos crespos têm também
b) pelo menos um aluno de matemática é aluno olhos azuis. Como nenhuma menina de cabelos
de história. crespos é alta e magra, e como neste grupo de
c) nenhum aluno de português é aluno de mate- amigas não existe nenhuma menina que tenha
mática. cabelos crespos, olhos azuis e seja alegre, então:
d) todos os alunos de informática são alunos de
matemática. a) pelo menos uma menina alegre tem olhos
e) todos os alunos de informática são alunos de azuis.
português. b) pelo menos uma menina loira tem olhos azu-
is.
50) (AFCE TCU 99 ESAF) Em uma comunidade, todo c) todas as meninas que possuem cabelos cres-
trabalhador é responsável. Todo artista, se não for pos são loiras.
filósofo, ou é trabalhador ou é poeta. Ora, não há d) todas as meninas de cabelos crespos são
filósofo e não há poeta que não seja responsável. alegres.
Portanto, tem-se que, necessariamente, e) nenhuma menina alegre é loira.
a) todo responsável é artista 55) (SERPRO 2001 ESAF) Todos os alunos de matemá-
b) todo responsável é filósofo ou poeta tica são, também, alunos de inglês, mas nenhum
c) todo artista é responsável aluno de inglês é aluno de história. Todos os alunos
d) algum filósofo é poeta de português são também alunos de informática, e
e) algum trabalhador é filósofo alguns alunos de informática são também alunos de
história. Como nenhum aluno de informática é aluno
51) (AFCE TCU 99 ESAF) Se é verdade que "Alguns de inglês, e como nenhum aluno de português é
escritores são poetas" e que "Nenhum músico é aluno de história, então:
poeta", então, também é necessariamente verdade
que a) pelo menos um aluno de português é aluno
de inglês.
a) nenhum músico é escritor b) pelo menos um aluno de matemática é aluno
b) algum escritor é músico de história.
c) algum músico é escritor c) nenhum aluno de português é aluno de mate-
d) algum escritor não é músico mática.
e) nenhum escritor é músico d) todos os alunos de informática são alunos de
matemática.
52) (MPOG 2002 ESAF) Na formatura de Hélcio, todos e) todos os alunos de informática são alunos de
os que foram à solenidade de colação de grau português.
estiveram, antes, no casamento de Hélio. Como nem
todos os amigos de Hélcio estiveram no casamento 56) (SERPRO 2001 ESAF) Todas as amigas de Aninha
de Hélio, conclui-se que, dos amigos de Hélcio: que foram à sua festa de aniversário estiveram,
antes, na festa de aniversário de Betinha. Como nem
a) todos foram à solenidade de colação de grau todas amigas de Aninha estiveram na festa de
de Hélcio e alguns não foram ao casamento aniversário de Betinha, conclui-se que, das amigas
de Hélio. de Aninha,
b) pelo menos um não foi à solenidade de cola-
ção de grau de Hélcio. a) todas foram à festa de Aninha e algumas não
c) alguns foram à solenidade de colação de foram à festa de Betinha.
grau de Hélcio, mas não foram ao casamento b) pelo menos uma não foi à festa de Aninha.
de Hélio. c) todas foram à festa de Aninha e nenhuma foi
d) alguns foram à solenidade de colação de à festa de Betinha.
grau de Hélcio e nenhum foi ao casamento de d) algumas foram à festa de Aninha mas não
Hélio. foram à festa de Betinha.
e) todos foram à solenidade de colação de grau e) algumas foram à festa de Aninha e nenhuma
de Hélcio e nenhum foi ao casamento de Hé- foi à festa de Betinha.
lio.
53) (AFC-STN 2000 ESAF) Uma escola de arte oferece
aulas de canto, dança, teatro, violão e piano. Todos EXERCÍCIOS GERAIS:
os professores de canto são, também, professores
de dança, mas nenhum professor de dança é profes- 57) (AFTN 96 ESAF) Os carros de Artur, Bernardo e
sor de teatro. Todos os professores de violão são, César são, não necessariamente nesta ordem, uma
também, professores de piano, e alguns professores Brasília, uma Parati e um Santana. Um dos carros é
de piano são, também, professores de teatro. Sabe- cinza, um outro é verde, e o outro é azul. O carro de
se que nenhum professor de piano é professor de Artur é cinza; o carro de César é o Santana; o carro
dança, e como as aulas de piano, violão e teatro não de Bernardo não é verde e não é a Brasília. As cores
têm nenhum professor em comum, então: da Brasília, da Parati e do Santana são, respectiva-
mente:
a) nenhum professor de violão é professor de
canto a) cinza, verde e azul
b) pelo menos um professor de violão é profes- b) azul, cinza e verde
sor de teatro c) azul, verde e cinza
c) pelo menos um professor de canto é profes- d) cinza, azul e verde
sor de teatro e) verde, azul e cinza
- 20 -
Raciocínio Lógico
58) Um jantar reúne 13 pessoas de uma mesma Na primeira partida, Celina joga contra Alberto. Na
família. Das afirmações a seguir, referentes às segunda, Ana joga contra o marido de Júlia. Na
pessoas reunidas, a única necessariamente terceira, a esposa de Alberto joga contra o marido de
verdadeira é: Ana. Na quarta, Celina joga contra Carlos. E na
quinta, a esposa de Gustavo joga contra Alberto. A
a) pelo menos uma delas tem altura superior a esposa de Tiago e o marido de Helena são, respecti-
1,90m. vamente:
b) pelo menos duas delas são do sexo feminino.
c) pelo menos duas delas fazem aniversário no a) Celina e Alberto
mesmo mês. b) Ana e Carlos
d) pelo menos uma delas nasceu num dia par. c) Júlia e Gustavo
e) pelo menos uma delas nasceu em janeiro ou d) Ana e Alberto
fevereiro. e) Celina e Gustavo
59) (ANEEL 2004 ESAF) Fátima, Beatriz, Gina, Sílvia e 62) (MPOG 2003 ESAF) Três amigos, Beto, Caio e
Carla são atrizes de teatro infantil, e vão participar de Dario, juntamente com suas namoradas,
uma peça em que representarão, não necessaria- sentaram-se, lado a lado, em um teatro, para
mente nesta ordem, os papéis de Fada, Bruxa, assistir a um grupo de dança. Um deles é carioca,
Rainha, Princesa e Governanta. Como todas são outro é nordestino, e outro catarinense. Sabe-se,
atrizes versáteis, o diretor da peça realizou um também, que um é médico, outro é engenheiro e
sorteio para determinar a qual delas caberia cada outro é professor. Nenhum deles sentou-se ao
papel. Antes de anunciar o resultado, o diretor lado da namorada, e nenhuma pessoa sentou-se
reuniu-as e pediu que cada uma desse seu palpite ao lado de outra do mesmo sexo. As namoradas
sobre qual havia sido o resultado do sorteio. Disse chamam-se, não necessariamente nesta ordem,
Fátima: “Acho que eu sou a Governanta, Beatriz é a Lúcia, Samanta e Teresa. O médico sentou-se em
Fada, Sílvia é a Bruxa e Carla é a Princesa”. um dos dois lugares do meio, ficando mais próxi-
mo de Lúcia do que de Dario ou do que do cario-
Disse Beatriz: “Acho que Fátima é a Princesa ou a ca. O catarinense está sentado em uma das
Bruxa”. pontas, e a namorada do professor está sentada
Disse Gina: “Acho que Silvia é a Governanta ou a à sua direita. Beto está sentado entre Teresa, que
Rainha”. está à sua esquerda, e Samanta. As namoradas
Disse Sílvia: “Acho que eu sou a Princesa”. de Caio e de Dario são, respectivamente:
Disse Carla: “Acho que a Bruxa sou eu ou Bea-
triz”. a) Teresa e Samanta
b) Samanta e Teresa
Neste ponto, o diretor falou: “Todos os palpites c) Lúcia e Samanta
estão completamente errados; nenhuma de vocês d) Lúcia e Teresa
acertou sequer um dos resultados do sorteio”! Um e) Teresa e Lúcia
estudante de Lógica, que a tudo assistia, concluiu
então, corretamente, que os papéis sorteados 63) (Fiscal do Trabalho 2003 ESAF) Três amigas
para Fátima, Beatriz, Gina e Sílvia foram, respecti- encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas
vamente, é azul, o de outra é preto, e o da outra é branco. Elas
calçam pares de sapatos destas mesmas três cores,
a) rainha, bruxa, princesa, fada. mas somente Ana está com vestido e sapatos de
b) rainha, princesa, governanta, fada. mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Júlia
c) fada, bruxa, governanta, princesa. são brancos. Marisa está com sapatos azuis. Desse
d) rainha, princesa, bruxa, fada. modo,
e) fada, bruxa, rainha, princesa.
a) o vestido de Júlia é azul e o de Ana é preto.
60) (AFC 2002 ESAF) Um agente de viagens atende três b) o vestido de Júlia é branco e seus sapatos
amigas. Uma delas é loura, outra é morena e a outra são pretos.
é ruiva. O agente sabe que uma delas se chama c) os sapatos de Júlia são pretos e os de Ana
Bete, outra se chama Elza e a outra se chama Sara. são brancos.
Sabe, ainda, que cada uma delas fará uma viagem a
um país diferente da Europa: uma delas irá à Alema- d) os sapatos de Ana são pretos e o vestido de
nha, outra irá à França e a outra irá à Espanha. Ao Marisa é branco.
agente de viagens, que queria identificar o nome e o e) o vestido de Ana é preto e os sapatos de Ma-
destino de cada uma, elas deram as seguintes risa são azuis.
informações:
64) (AFC-SFC 2001 ESAF) Os cursos de Márcia, Bereni-
A loura: “Não vou à França nem à Espanha”. ce e Priscila são, não necessariamente nesta ordem,
A morena: “Meu nome não é Elza nem Sara”. Medicina, Biologia e Psicologia. Uma delas realizou
A ruiva: “Nem eu nem Elza vamos à França”. seu curso em Belo Horizonte, a outra em Florianópo-
lis, e a outra em São Paulo. Márcia realizou seu
O agente de viagens concluiu, então, acertadamente, curso em Belo Horizonte. Priscila cursou Psicologia.
que: Berenice não realizou seu curso em São Paulo e não
fez Medicina. Assim, cursos e respectivos locais de
a) A loura é Sara e vai à Espanha. estudo de Márcia, Berenice e Priscila são, pela
b) A ruiva é Sara e vai à França. ordem:
c) A ruiva é Bete e vai à Espanha.
d) A morena é Bete e vai à Espanha. a) Medicina em Belo Horizonte, Psicologia em
e) A loura é Elza e vai à Alemanha. Florianópolis, Biologia em São Paulo
b) Psicologia em Belo Horizonte, Biologia em
61) (Fiscal do Trabalho 2003 ESAF) Quatro casais Florianópolis, Medicina em São Paulo
reúnem-se para jogar xadrez. Como há apenas um c) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em
tabuleiro, eles combinam que: Florianópolis, Psicologia em São Paulo
d) Biologia em Belo Horizonte, Medicina em São
a) nenhuma pessoa pode jogar duas partidas Paulo, Psicologia em Florianópolis
seguidas; e) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em São
b) marido e esposa não jogam entre si. Paulo, Psicologia em Florianópolis
- 21 -
Raciocínio Lógico
65) (Analista MPU 2004 ESAF) Caio, Décio, Éder, 69) (MPU 2004 ESAF) Cinco irmãos exercem, cada um,
Felipe e Gil compraram, cada um, um barco. uma profissão diferente. Luís é paulista, como o
Combinaram, então, dar aos barcos os nomes de agrônomo, e é mais moço do que o engenheiro e
suas filhas. Cada um tem uma única filha, e todas mais velho do que Oscar. O agrônomo, o economista
têm nomes diferentes. Ficou acertado que nenhum e Mário residem no mesmo bairro. O economista, o
deles poderia dar a seu barco o nome da própria matemático e Luís são, todos, torcedores do Flamen-
filha e que a cada nome das filhas corresponderia go. O matemático costuma ir ao cinema com Mário e
um e apenas um barco. Décio e Éder desejavam, Nédio. O economista é mais velho do que Nédio e
ambos, dar a seus barcos o nome de Laís, mas mais moço do que Pedro; este, por sua vez, é mais
acabaram entrando em um acordo: o nome de moço do que o arquiteto.
Laís ficou para o barco de Décio e Éder deu a seu Logo,
barco o nome de Mara. Gil convenceu o pai de
Olga a pôr o nome de Paula em seu barco (isto é, a) Mário é engenheiro, e o matemático é mais
no barco dele, pai de Olga). Ao barco de Caio, velho do que o agrônomo, e o economista é
coube o nome de Nair, e ao barco do pai de Nair, mais novo do que Luís.
coube o nome de Olga. As filhas de Caio, Décio, b) Oscar é engenheiro, e o matemático é mais
Éder, Felipe e Gil são, respectivamente, velho do que o agrônomo, e Luís é mais velho
a) Mara, Nair, Paula, Olga, Laís. do que o matemático.
b) Laís, Mara, Olga, Nair, Paula. c) Pedro é matemático, e o arquiteto é mais velho
c) Nair, Laís, Mara, Paula, Olga. do que o engenheiro, e Oscar é mais velho do
d) Paula, Olga, Laís, Nair, Mara. que o agrônomo.
e) Laís, Mara, Paula, Olga, Nair. d) Luís é arquiteto, e o engenheiro é mais velho
do que o agrônomo, e Pedro é mais velho do
que o matemático.
66) (Assistente de Chancelaria MRE 2004 ESAF) Quatro e) Nédio é engenheiro, e o arquiteto é mais velho
meninas que formam uma fila estão usando blusas do que o matemático, e Mário é mais velho do
de cores diferentes, amarelo, verde, azul e preto. A que o economista.
menina que está imediatamente antes da menina que
veste blusa azul é menor do que a que está imediata-
mente depois da menina de blusa azul. A menina que 70) (AFC/CGU 2003/2004 ESAF) Três homens são
está usando blusa verde é a menor de todas e está levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se
depois da menina de blusa azul. A menina de blusa que um deles é um honesto marceneiro, que
amarela está depois da menina que veste blusa sempre diz a verdade. Sabe-se, também, que um
preta. As cores das blusas da primeira e da segunda outro é um pedreiro, igualmente honesto e traba-
menina da fila são, respectivamente: lhador, mas que tem o estranho costume de
sempre mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe-
a) amarelo e verde. se, ainda, que o restante é um vulgar ladrão que
b) azul e verde. ora mente, ora diz a verdade. O problema é que
c) preto e azul. não se sabe quem, entre eles, é quem. À frente do
d) verde e preto. jovem lógico, esses três homens fazem, ordenada-
e) preto e amarelo. mente, as seguintes declarações:
- 22 -
Raciocínio Lógico
72) (MPOG 2002) Cinco amigas, Ana, Bia, Cati, Dida e e) o jovem poderia ser vingo ou mingo, e a estra-
Elisa, são tias ou irmãs de Zilda. As tias de Zilda da levava à Aldeia Azul
sempre contam a verdade e as irmãs de Zilda sem-
pre mentem. Ana diz que Bia é tia de Zilda. Bia diz
que Cati é irmã de Zilda. Cati diz que Dida é irmã de 75) Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, a
Zilda. Dida diz que Bia e Elisa têm diferentes graus governanta e o mordomo. Sabe-se que o crime foi
de parentesco com Zilda, isto é: se uma é tia a outra efetivamente cometido por um ou por mais de um
é irmã. Elisa diz que Ana é tia de Zilda. Assim, o deles, já que podem ter agido individualmente ou
número de irmãs de Zilda neste conjunto de cinco não. Sabe-se, ainda, que: A) se o cozinheiro é
amigas é dado por: inocente, então a governanta é culpada; B) ou o
mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas
a) 1 não os dois; C) o mordomo não é inocente. Logo:
b) 2
c) 3 a) a governanta e o mordomo são os culpados
d) 4 b) somente o cozinheiro é inocente
e) 5 c) somente a governanta é culpada
d) somente o mordomo é culpado
e) o cozinheiro e o mordomo são os culpados
73) (Analista MPU/ESAF) Fernanda atrasou-se e chega
ao estádio da Ulbra quando o jogo de vôlei já está
em andamento. Ela pergunta às suas amigas, que
estão assistindo à partida, desde o início, qual o
resultado até o momento. Suas amigas dizem-lhe:
- 23 -
Raciocínio Lógico
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- 24 -
Raciocínio Lógico
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- 25 -
Raciocínio Lógico
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- 26 -
Raciocínio Lógico
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D F H QUD
E G
1RVRUWHLRGHXPQ~PHURQDWXUDOGHD$SURED
1XPDXUQDKiERODVEUDQFDVERODVSUHWDVH ELOLGDGHGHVHREWHUXPQ~PHURSULPRRXSDUp
YHUPHOKDVWRGDVGHPHVPRIRUPDWRHLQGLVWLQJXtYHLV
SHORWDWR5HWLUDQGRVHXPDERODDRDFDVRGHWHUPLQH D F H QUD
DSUREDELOLGDGHGHTXHHODVHMDSUHWDRXYHUPHOKD
6ROXomR E G
1RODQoDPHQWRGHGRLVGDGRVTXDODSUREDELOLGDGH
GHVHREWHUVRPDRX"
D F H QUD
E G
4XDODSUREDELOLGDGHGHREWHUQRODQoDPHQWRGHXP D F H QUD
GDGRXPQ~PHURSDURXSULPR"
E G
D F H QUD
E G 5HWLUDQGRXPDFDUWDGHXPEDUDOKRFRPXPGH
FDUWDV4XDODSUREDELOLGDGHGDFDUWDUHWLUDGDVHUGH
FRSDVRXXPUHL"
'H XPD FROHomR GH OLYURV GH PDWHPiWLFD GH
ItVLFD H GH TXtPLFD UHWLUDVH XP OLYUR &DOFXOH D D F H QUD
SUREDELOLGDGHGHVVHOLYURVHUGHItVLFDRXTXtPLFD
E G
D F H QUD
E G 5(63267$6
D F D F
1XPODQoDPHQWRVLPXOWkQHRGHGRLVGDGRVTXDOpD F D G
SUREDELOLGDGHGHVHREWHUDVRPDLJXDODRX" E G D
D F H QUD 5(63267$6
,03257$17(
2V35,1&Ë3,26'(&217$*(0WDPEpPVROLFLWDGRV
E G F D F
QRLWHPGRSURJUDPDHQFRQWUDPVHH[SOLFDGRVjV
D
D G
3È*,1$6$GHVWDDSRVWLOD
F
E G D
- 27 -
Raciocínio Lógico
3UREOHPDVGH&RQWDJHP
3UREOHPDVGH&RQWDJHP ([HUFtFLRV5HVROYLGRV
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução
3ULQFtSLR)XQGDPHQWDOGH&RQWDJHP
3ULQFtSLR)XQGDPHQWDOGH&RQWDJHP 8PDGRFHULDRIHUHFHWLSRVGHVDOJDGRVHWLSRVGH
UHIULJHUDQWHV'HTXDQWRVPRGRVXPDSHVVRDSRGHUi
O princípio fundamental da contagem estabelece o ID]HUXPODQFKHXPVDOJDGRHXPUHIULJHUDQWH"
número de maneiras distintas de ocorrência de um evento
composto de duas ou mais etapas independentes. Para cada opção de salgado, a pessoas poderá escolher
uma das quatro opções de refrigerantes. Portanto, tere-
Se uma ação pode ocorrer de n modos e uma outra pode mos 4 ⋅ 4 = 16 lanches possíveis.
ocorrer de m modos, o número total de vezes que estas duas
ações podem ocorrer ao mesmo tempo será m n . &LQFR HVWUDGDV FRQGX]HP DR 3LFR GR -DUDJXi 'H
TXDQWRVPRGRVXPDSHVVRDSRGHUiVXELUDWpOiHGH
Exemplo: SRLVGHGHVFHUSRUHVWUDGDGLIHUHQWH"
O primeiro acontecimento poderá ocorrer de duas manei- Para cada algarismo escolhido, do conjunto dado, existi-
ras distintas, o segundo, de três modos diferentes. rão outros quatro algarismos possíveis. Logo, 5 ⋅ 4 = 20
números diferentes poderão ser formados.
Representamos as blusas por {B1, B2} e as saias por
^6 6 6` ¿[DPRV XPD EOXVD SRU YH] H YDULDPRV DV
saias; esquematizadamente temos: 4XDQWRVQ~PHURVGHDOJDULVPRVSRGHPRVIRUPDU
XVDQGRRVDOJDULVPRVH"
Blusas Saias
S1 &RPRRVDOJDULVPRVSRGHPVHUUHSHWLGRVQDSRVVL
ELOLGDGHWHUHPRVXPGRVDOJDULVPRVQDSRVVLEL
B1 S2
OLGDGHXPGRVDOJDULVPRVHQDSRVVLELOLGDGHXP
S3 GRVDOJDULVPRV/RJRWHUHPRV 5 ⋅ 5 ⋅ 5 = 125 Q~PHURV
SRVVtYHLVGHVHUHPIRUPDGRV
S1
([HUFtFLRV3URSRVWRV
B2 S2
8PPRWRULVWDTXHHVWiQDFLGDGH$HGHVHMDLUDXPD a) 15 b) 10 c) 8
FLGDGH%GLVS}HGHWUrVFDPLQKRVSRVVtYHLVHGHGRLV d) 5 e) 3
FDPLQKRV SDUD LU GD FLGDGH % SDUD D FLGDGH & 'H
TXDQWRVPRGRVRPRWRULVWDSRGHUiLUGDFLGDGH$DWp
DFLGDGH&SDVVDQGRSRU%" )$7(&63'LVSRPRVGHFRUHVGLIHUHQWHVHQWUHVL
WRGDVHODVGHYHPVHUXVDGDVSDUDSLQWDUDVOHWUDVGD
Solução: SDODYUD)$7(&FDGDOHWUDGHXPDVyFRUHGHPRGR
TXH DV YRJDLV VHMDP DV ~QLFDV OHWUDV SLQWDGDV FRP D
Esquematizando teremos PHVPDFRU'HTXDQWRVPRGRVSRGHVHUIHLWRLVVR"
Caminhos Posíveis
a) 4 b) 36 c) 28
C
d) 120 e) 24
B
C
4XDQWRVQ~PHURVGHWUrVDOJDULVPRVGLVWLQWRVSRGH
PRVIRUPDUXVDQGRRVDOJDULVPRVH"
C
A B
a) 35 b) 40 c) 55
C d) 60 e) n.r.a.
Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução
HVmRIRUPDGRVQ~PHURVGHTXDWURDOJDULVPRV FHUWRRXHUUDGRRLWHPDEDL[R
GLVWLQWRV'HQWUHHOHVVmRGLYLVtYHLVSRU
Um trabalhador dispõe de 3 linhas de ônibus para ir de
a) 60 números sua casa até o terminal de ônibus no centro da cidade e, a
partir daí, ele dispõe de 5 linhas de ônibus para chegar ao
b) 30 números
seu local de trabalho.
c) 120 números Nessa situação, considerando-se que o trabalhador pos-
sua as mesmas opções para fazer o percurso de retorno do
d) 125 números trabalho para casa e entendendo-se um trajeto de ida e volta
e) n.r.a. ao trabalho, esse trabalhador como uma escolha de 4 linhas
de ônibus, de sua casa ao centro, do centro ao trabalho, do
trabalho ao centro e do centro de volta para casa, então o
4XDQWDV SODFDV GH DXWRPyYHLV FRP OHWUDV H Q~ trabalhador dispõe de, no máximo, 30 escolhas distintas
PHURV SRGHPRV IRUPDU GLVSRQGR GH OHWUDV H para o seu trajeto de ida e volta ao trabalho. ( )
DOJDULVPRV"
a) 60.000
&HVJUDULR5- 'XUDQWH D &RSD GR 0XQGR TXH IRL
b) 153.000 GLVSXWDGDSRUSDtVHVDVWDPSLQKDVGH&RFD&ROD
WUD]LDPSDOSLWHVVREUHRVSDtVHVTXHVHFODVVL¿FDULDP
c) 80.000 QRV WUrV SULPHLURV OXJDUHV SRU H[HPSOR OXJDU
%UDVLOOXJDU1LJpULDOXJDU+RODQGD
d) 175.760.000
e) n.r.a. 6H HP FDGD WDPSLQKD RV WUrV SDtVHV VmR GLVWLQWRV
TXDQWDVWDPSLQKDVGLIHUHQWHVSRGHULDPH[LVWLU"
1XPD FLGDGH RV Q~PHURV GH WHOHIRQH VmR IRUPDGRV
GHXPSUH¿[RGHDOJDULVPRVVHJXLGRV GHRXWURV a) 2.024
DOJDULVPRV
b) 9.562
4XDQWRV Q~PHURV GH WHOHIRQH H[LVWHP FRP R SUH¿[R
" c) 12.144
d) 13.050
a) 10.000
e) 13.824
b) 9.500
c) 9.000
8)%$1XPDHOHLomRSDUDDGLUHWRULDGHXPFOXEH
d) 8.500 FRQFRUUHPFDQGLGDWRVDGLUHWRUDYLFHGLUHWRUD
e) n.r.a. VHFUHWiULRHDWHVRXUHLUR2Q~PHURGHUHVXOWDGRV
SRVVtYHLVGDHOHLomRp
8(/8PSURIHVVRUGHPDWHPiWLFDFRPSURXOLYURV a) 4
SDUD SUHPLDU DOXQRV GH XPD FODVVH GH DOXQRV b) 24
&RPRVmROLYURVGLIHUHQWHVGHTXDQWRVPRGRVGLIH
UHQWHVSRGHRFRUUHUDSUHPLDomR" c) 72
d) 144
a) 86 e) 12!
b) 1722
c) 1764
d) 3444
e) 242 *DEDULWR
1) A 2) E 3) D 4) D 5) C
6) D 7) A 8) B 9) ERRADO 10) C
11) C
- 29 -
Raciocínio Lógico
III - PROPRIEDADE COMUM DOS ELEMENTOS
CONJUNTOS
É a citação de uma propriedade característica que seja
comum a todos os elementos do conjunto. Exemplos:
Entende-se por conjunto qualquer coleção, classe ou a) Conjunto formado pelas letras a, e, i, o, u:
agrupamento desde que os seus componentes tenham uma A = {vogais}
característica comum. Exemplos:
b) Conjunto dos números 0, 1, 2, 3, 4, 5:
Figura 1 Figura 2 Figura 3 B = {nºs naturais menores que 6}
c) Conjunto das cores: verde, amarelo, azul e branco:
2 C = {cores da bandeira brasileira}
1 3
# #
# NOTA: Todo conjunto pode ser representado de qualquer das
três maneiras citadas, devendo ser preferida aquela que mais
convier ao tipo de exercício.
4 5
# #
TIPOS DE CONJUNTOS
a) na figura 1 você observa um conjunto formado pelas
vogais do nosso alfabeto. 1) FINITOS COM POUCOS ELEMENTOS
b) na figura 2 você observa um conjunto de nomes próprios.
c) na figura 3 você observa um conjunto formado pelos Podemos representá-los, desde que seja possível,
números 1, 2, 3, 4 e 5. escrevendo todos os seus elementos entre chaves. Exemplos:
No estudo dos conjuntos são observadas as seguintes a) Conjunto formado pelos números
notações: 2, 4, 6: {2, 4, 6}
a) Todo conjunto será indicado por uma letra maiúscula do b) Conjunto formado pelas letras
nosso alfabeto: A, B, C, D, ... m, n, o: {m, n, o}
b) Todo elemento, quando for letra, será indicado por uma
letra minúscula do nosso alfabeto: a, b, c, d, ...
c) Nenhum elemento pode ser repetido num mesmo 2) FINITOS COM NÚMERO ELEVADO DE
conjunto. ELEMENTOS
4) UNITÁRIOS
1) Os elementos a e b pertencem ao conjunto A.
São os conjuntos que possuem um único elemento.
2) Os elementos c e d não pertencem ao conjunto A.
Exemplos:
3) Nenhum elemento, pertencendo ou não ao conjunto,
poderá ser representado por um ponto colocado sobre a a) Conjunto dos satélites naturais da terra: {lua}
linha fechada.
b) Conjunto dos números naturais maiores que 5 e meno-
res que 7: {6}
II - NOMEAÇÃO DOS ELEMENTOS
- 30 -
Raciocínio Lógico
a) Conjunto dos nºs naturais que sejam ao mesmo tempo Resposta:
pares e ímpares: A={meses do ano que começam com a}
Ø ou {}. B={nºs ímpares entre 14 e 20}
b) Conjunto dos meses de inicial c: 4) É correta a representação:
Ø ou {}. A = {a, a, b, c, c, d} ? Explique.
NOTA: Não confundir os símbolos: Ø, {Ø}, ou {0}. O Resposta:
primeiro indica um conjunto vazio e os outros dois, conjuntos Não, porque num mesmo conjunto não pode haver
formados por um único elemento: Ø ou 0. Veja: elementos repetidos.
5) Represente os conjuntos:
RELAÇÃO DE INCLUSÃO
3) Represente, por uma propriedade comum a todos os b) o conjunto A abrange totalmente o conjunto B. Dizemos
seus elementos os conjuntos: então que o conjunto A contém o conjunto B e indicamos
essa relação pelo símbolo:
a) A = {abril, agosto}
H = contém
b) B = {15, 17, 19}
- 31 -
Raciocínio Lógico
Então, se: A={a, e, i, o, u} e B={a, i, u}, podemos afirmar b) Subconjuntos de 1 elemento: {1}, {2}, {3}
que:
c) Subconjuntos de 2 elementos:
B G A (lê-se: B está contido em A) {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}
A H B (lê-se: A contém B). d) Subconjunto de 3 elementos:
{1, 2, 3} (qualquer conjunto é subconjunto de si
Consideremos agora os conjuntos: próprio).
C = {1, 2, 4, 5, 6} e D = {0, 2, 3, 4}.
Então:
Você pode observar que nem todos os elementos de D P(A)={Ø, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
são também elementos de C. Neste caso, D não está contido
em C, e representamos essa relação pelo símbolo: Pode-se provar que, se A é um conjunto finito, com x
x
elementos distintos, então P(A) tem 2 elementos.
É = não está contido
Vamos então provar o exemplo dado: A={1, 2, 3}
Também podemos dizer que C não contém D e indica- x=3 (número de elementos do conjunto)
mos essa relação pelo símbolo: x 3
Logo: P(A) = 2 = 2 = 8 elementos.
Ê = não contém
Então, são 8 os subconjuntos de A.
Então, se C = {1, 2, 4, 5, 6} e D = {0, 2, 3, 4},
podemos afirmar que: OPERAÇÕES COM CONJUNTOS
- 32 -
Raciocínio Lógico
Vamos agora formar um novo conjunto I, formado apenas
pelos elementos que pertencem ao mesmo tempo aos conjun-
tos A e B.
3ª) _AFB
Desta forma, teremos: I = {2, 4}.
2)
1º)
PROPRIEDADES DA UNIÃO
2ª)
2ª) B _ A F B= B F A
3ª)
1)
2)
_ (A F B) F C = A F (B F C)
6ª) AFB=Ø_A=ØeB=Ø (não há elementos comuns)
- 33 -
Raciocínio Lógico
PROPRIEDADES DA INTERSECÇÃO
1º)
1ª) _AA=A
pois Ø G A
2)
3)
5ª) _
PROPRIEDADES DA DIFERENÇA:
1ª) _A–A=Ø
_ (A B) C = A (B C)
Consideremos os conjuntos:
A = {1, 2, 4, 5} e B = {0, 2, 4, 6}.
4ª) Ø _A–Ø=A
Representando a diferença por diagramas, teremos três
casos:
- 34 -
Raciocínio Lógico
COMPLEMENTAR DE UM CONJUNTO:
Consideremos os conjuntos:
4ª) _ B=Ø
A = {2, 3, 4, 5} e B = {3, 4}.
5ª) _ FB=A
(lê-se: complementar de B em A)
Resposta:
_ = {hachurado}
Exemplos:
1) _ = {b, c, d}
(MODELO)
PROPRIEDADES DO COMPLEMENTAR:
3) Represente, por uma Propriedade Comum, os conjun-
tos dados pela nomeação:
a) A = {0, 2, 4, ..., 50}
b) B = {a, e, i, o, u}
1ª) _ =Ø c) C = {1, 3, 5, 7, 9, 11}
d) D = {fevereiro}
e) E = {a, b, c, d, e, f, g}
4) Complete com = ou g
2ª) Ø_ =A
a) {a, x, y}..........{y, x, a}
b) {1, 3, 5}..........{3, 5, 7}
c) {vogais}..........{a, e, i, o, u}
d) {0, 1, 2, 3, ...}..........{números naturais}
- 35 -
Raciocínio Lógico
5) Escreva o conjunto A dos números pares que estão entre TESTES
5 e 15 e complete os es-paços em branco com o símbolo
ou Õ. 1) Assinalar a alternativa correta:
A = {............................................} a) O conjunto unitário é o que tem o elemento 1.
b) O conjunto vazio não tem nenhum elemento.
a) 3 ............ A c) 9............A c) O conjunto dos Estados do Brasil é infinito.
b) 10 ............ A d) 5............A d) O conjunto universo não existe.
RESPOSTAS:
2) b) B = {4, 6, 8} d) D = {8}
c) C = {abril, agosto} e) E=Ø
3) b) B = {vogais}
c) C = {números ímpares naturais menores que 12}
b) (A F C) (B F D) = ............................................ d) D = {meses do ano que começam pela letra "f"}
c) (A B) F (C F D) = ............................................ e) E = {sete primeiras letras do alfabeto}
4) a) = b) g c) = d) =
d) (A F B) (C F D) = ............................................
5) A = {6, 8, 10, 12, 14}
e) (A B) (C D) = ............................................
f) (A F B F C) D = ............................................
a) Õ b) c) Õ d) Õ
6) a) G b) G c) d) G e) H
10) Dados: 7) P(A) = {Ø, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
a) V b) V c) V d) V e) F
A = {1, 2, 3, 4, 5}, B = {1, 3, 5} e C = {2, 4}, 8) A = {5}
calcule o que se pede: 9) b) {0, 2, 3, 4, 6} e) Ø
c) {0, 2, 3, 4, 5, 6} f) {0, 2, 5, 6}
a) A–B= ............................................................... d) {2, 4, 5, 6}
b) A–C= ............................................................... 10) a) {2, 4} c) {1, 3, 5} e) Ø
c) B–C= ............................................................... b) {1, 3, 5} d) {2, 4}
d) C–B= ...............................................................
e) (A – B) – C =............................................................. TESTES: 1) b 2) d 3) c 4) c 5) d 6) c 7) d
- 36 -
Raciocínio Lógico
Nesse conjunto destacamos:
CONJUNTOS NUMÉRICOS
a) As operações de adição, subtração, multiplicação e
(NATURAIS, INTEIROS, RACIONAIS, divisão (com divisor diferente de zero) são sempre
IRRACIONAIS E REAIS) possíveis. Então:
I- Û)
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (Û
É dado por:
- 37 -
Raciocínio Lógico
b)
Observe que:
V- Ü)
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (Ü
Esses números são chamados números Irracionais, e 2) não é um número real, pois:
o seu conjunto, que é infinito, chama-se conjunto dos núme- Õ Ü. (não existe)
ros irracionais, e é indicado por Ú. Exemplos:
- 38 -
Raciocínio Lógico
Essas observações valem também para radicandos OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
irracionais.
PROPRIEDADES
Com a criação do conjunto dos números reais, que passa
a ser o conjunto mais abrangente dos conjuntos numéricos, No conjunto Ü são sempre possíveis as operações:
pode-se estabelecer a seguinte relação de inclusão entre os adição, subtração, multiplicação e divisão (com o divisor g
diversos conjuntos conhecidos: 0).
_ 4 + (– 4) = (– 4) + 4 = 0
a) b) c) d)
5ª) DISTRIBUTIVA:
INTERVALOS REAIS
a) b) c) d)
- 40 -
Raciocínio Lógico
3º) Se apenas a está incluído no intervalo, teremos: 2º) Se A = {x Ü
– 2 < x 4} e
B = {x Ü
x < 3}, calcular A B.
a) Representação escrita: Resolução:
{x Ü
a x < b} ou [a, b[ !
{x Ü
a x < b} = [a, b[ Y
0 Y Ü
(intervalo semi-aberto à direita de extremos a e b) "
1 Y Ü
b) Representação na reta real:
0 1 Y Ü
! "
P
S
_
^
y
{
abR
cT
X]
3) a) {x Ü
5 × x × 10}
b) {x Ü
–2 < x × 4}
c) {x Ü
–4 < x < 0}
d) {x Ü
x Ø 0}
e) {x Ü
x < –3}
f) {x Ü
–4 × x < 3}
Logo: A B = {x Ü
4 x < 6} ou [4, 6[
- 41 -
Raciocínio Lógico
RAZÕES E PROPORÇÕES Nelas, devem ser observados os fatos:
Essa afirmação diz que para cada vaga existente, b) Razão de antecedente zero não possui inversa.
correspondem 5 candidatos e pode ser representada em
matemática por 1/5 (lê-se: 1 para 5 ou 1 está para 5). RAZÕES IGUAIS: São duas razões em que as frações
que as representam são equivalentes, como por exemplo
Afirmações desse tipo, que comparam um número com
outro, por meio de uma divisão do primeiro pelo segundo, , pois se:
chamam-se razões. Então, dizemos que:
c)
_
b) temos que:
d) 2,2 e 3,3 _ razão = 2,2 : 3,3 _
_ _
b) 2 m e 5 cm _ razão = 2 m : 5 cm _
a) b)
Resposta: A escala é de 1:5 ou 1/5.
- 42 -
Raciocínio Lógico
b) Num desenho de escala 1:50, qual é o comprimento real Determine o antecedente das seguintes razões, sabendo
correspondente a um comprimento de 8 cm? que:
Tem-se:
21) o conseqüente é 5 e a razão vale
_
Então: _ 1 # x = 50 # 8 cm _ TESTES
1) 40 e 8 a) b) c) d)
2) 8 e 12 5) 1,2 e
3) 6) 4 m e 200 cm Respostas:
7) 2,5 m e 0,5 dam 1) 5 9) 1/5 17) 8 cm
8) 2 m2 e 6.000 dm2 2) 2/3 10) não 18) 20/28
4)
9) 20 5 e 100 dm3 3) 3/20 11) sim 19) 12/32
4) 14/3 12) sim 20) 56/128
5) 3/2 13) não 21) 15/2
6) 2 14) 1/4 22) 3/4
Verificar se são iguais os pares de razões: 7) 1/2 15) 135 m2
8) 1/30 16) 12 meninas
10) 12) 4:8e3:6
Testes: 23) c 24) d
11) 13)
PROPORÇÃO
15) Numa residência, a razão entre a área construída e a Como a razão do 1º para o 2º é igual à razão do 3º para
área livre é de 2:3. Sabendo-se que a área cons- o 4º, escrevemos:
truída é de 90 m2, qual é a área livre?
3:6=4:8 ou
16) Em uma classe mista, a razão entre o número de meni-
nos e o número de meninas é 3:2. Sabendo-se que o
número de meninos é 18, qual o número de meninas? e dizemos que os números 3, 6, 4 e 8, nessa ordem, formam
uma proporção, donde se conclui que: "proporção é uma
igualdade de duas razões."
17) Num desenho de escala 1:100, qual é o comprimento, no
desenho, que corresponde a um comprimento real de 8 De um modo geral, representam-se as proporções das
m? maneiras:
Sugestão: Estabeleça uma igualdade de razões: I- A sua leitura é: a está para b assim como c está para d.
- 43 -
Raciocínio Lógico
PROPRIEDADE FUNDAMENTAL aplicando a propriedade fundamental:
DAS PROPORÇÕES
x # 9 = 3 # 15 _ 9x = 45 _ x = _
Por ser uma igualdade de razões, pode-se estabelecer _x=5
que:
"Em toda proporção a : b : : c : d , o produto dos 3) 5 : 6 : : x : 12
meios (b # c) é sempre igual ao produto dos extremos (a # d) aplicando a propriedade fundamental:
e vice-versa", que é a sua propriedade fundamental.
6 # x = 5 # 12 _ 6x = 60 _ x = _
Então, na proporção: temos: _ x = 10
8 # 15 = 6 # 20
120 = 120 4)
onde: 8 # 15 = produto dos meios
6 # 20 = produto dos extremos
aplicando a propriedade fundamental:
1ª) _3 # 4 = 2 # 6
2ª)
6)
permutando os extremos da 1ª:
3ª)
4ª)
5ª)
7)
6ª)
calculam-se as operações entre parênteses:
7ª)
8ª)
2)
- 44 -
Raciocínio Lógico
QUARTA PROPORCIONAL TERCEIRA PROPORCIONAL
Se quatro números, como por exemplo: 9, 4, 18 e 8, É o quarto termo de uma proporção contínua. Então,
formam, nessa ordem, uma proporção, diz-se que o 4º se numa proporção contínua ocorrer: 2 : 10 = 10 : x , vemos
número (8) é a quarta proporcional dos números 9, 4 e 18. que x é um terceiro elemento diferente, que com os outros dois
Então, para se encontrar a quarta proporcional dos números a, (2 e 10) formam essa proporção contínua. Diz-se, então, que x
b e c, basta formar com eles uma proporção, tal que: é a terceira proporcional dos números 2 e 10 e pode-se
a : b = c : x, onde x é a quarta proporcional de a, b e c. concluir que, para calcular a terceira proporcional de dois
Exemplos: números, a e b, basta formar com eles, nessa ordem, uma
proporção contínua, onde b é o meio igual, ou seja:
1) Calcular a quarta proporcional dos números 3, 6 e 16. a : b = b : x. Exemplos:
Forma-se com eles, nessa ordem, uma proporção onde
x é o quarto termo e passa-se a resolvê-la: 1) Calcular a terceira proporcional dos números 16 e 8.
3 : 6 = 16 : x _ 3 # x = 6 # 16 _ Forma-se a proporção contínua onde 8 é o meio igual.
_ 3x = 96 _ x = _ x = 32 Então: 16 : 8 = 8 : x _
_ 16 # x = 8 . 8 _ 16x = 64 _
_ _x=4
2) Qual é a quarta proporcional dos números
2) Qual é a terceira proporcional dos números
Forma-se a proporção:
- 45 -
Raciocínio Lógico
Aplicando a propriedade da soma dos termos, vem
(1) ou (2)
, temos:
4ª) PROPRIEDADE DA DIFERENÇA DOS ANTECEDEN-
TES E DOS CONSEQÜENTES
(1) ou (2)
Em qualquer proporção a diferença dos antecedentes
está para a diferença dos conseqüentes, assim como cada
antecedente está para o seu conseqüente.
Como x + y = 48 e substituindo em (1) e (2), vem:
Então em , temos
(1) ou (2)
Solução:
Resp.: Os números procurados são 18 e 30.
Aplicando a propriedade da soma dos antecedentes e
2) Calcular dois números cuja diferença entre eles é 20 e conseqüentes, vem:
que estão entre si na razão de 6 : 4.
Solução: Sejam a e b os números procurados. , temos:
Então:
(1) ou (2)
Como x + y = 42 , vem:
Aplicando a propriedade da diferença dos termos, vem:
, temos:
(1) ou (2)
Como a – b = 20 , vem:
Resp.: x = 18 e y = 24.
, temos:
Então em , temos:
- 46 -
Raciocínio Lógico
+ y2 = 52.
Solução:
_ (1)
ou (2) ou (3)
Resp.: Os números são 12 e 15.
- 47 -
Raciocínio Lógico
Como a – b + c = 33 , vem: Resolver os problemas:
TESTES
1) 5 : 6 = 2x : 3 2) x: a) 9 b) 3 c) –3 d) –9
x + y é igual a:
5) 6)
a) 72 b) 144 c) 36 d) 18
8) a) b) c) 10 d) 5
Calcular os elementos desconhecidos nas proporções, 39) Cortaram 20 kg de carne em dois pedaços, cuja razão é
usando a propriedade cabível em cada caso: 2/3. O pedaço maior pesa:
a) 11 kg b) 12 kg c) 14 kg d) 15 kg
20) 21)
RESPOSTAS:
- 48 -
Raciocínio Lógico
NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS DIVISÃO DE UM NÚMERO EM PARTES
DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
NÚMEROS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
1) Dividir o número 180 em partes diretamente propor-
cionais a 3, 4 e 11.
Sejam os conjuntos A e B de números racionais que
estão em correspondência biunívoca (mesma quantidade de Solução:
elementos): a) representar os números por a, b e c.
b) considerar as sucessões (a, b, c) e (3, 4, 11)
A = {2, 5, 8, 11} e B = {6, 15, 24, 33}
como diretamente proporcionais
Formando as razões entre os elementos corresponden-
tes de A e B, temos:
Então:
, onde:
Solução:
Como são diretamente propor-cionais os dois conjun-
tos, forma-se as razões iguais entre os elementos Daí o sistema:
correspondentes de A e B:
de onde vem:
Então:
coeficiente de proporcionalidade
Como uma proporcionalidade não se altera quando se
multiplica todos os números do conjunto por um mesmo
Igualando cada razão a (coeficiente) e calculando número, pode-se então reduzir as frações ao mesmo
denominador e desprezar, em seguida, o denomina-
o termo desconhecido, temos: dor, a fim de que as partes sejam substituídas por
números inteiros. Então, a expressão anterior fica:
- 49 -
Raciocínio Lógico
de onde vem:
Então:
1 # 60 = 3 # 20 = 5 # 12 = 10 # 6 = 60
Solução:
Como os dois conjuntos são inversamente proporcio-
nais, forma-se os produtos iguais entre os elementos
correspondentes de A e B: Logo:
- 50 -
Raciocínio Lógico
EXERCÍCIOS A RESOLVER TESTES
Calcular m e n sabendo-se que os conjuntos A e B são 20) As sucessões de números são inversa-
inversamente proporcionais:
mente proporcionais. Então, a+b é igual a:
7) A = {m, 2, 3} 9) A = {2, 10, n} a) 63 c) 28
B = {7, n, 14} B = {m, 9, 15} b) d) 21
8) A = {3, m, 10}
B = {5, 25, n}
21) Quero repartir o número 380 em parcelas que são
inversamente proporcionais aos números 2, 5 e 4,
respectivamente. Essas parcelas serão:
Dividir:
a) 200, 80 e 100
b) 150, 130 e 100
10) 888 em partes proporcionais a 18, 11, 21 e 24. c) 180, 60 e 140
d) 200, 60 e 120
11) 3.250 em partes proporcionais a 0,4; 1,2 e 3,4.
22) Uma pessoa divide R$ 13.000,00 proporcionalmente às
idades de seus 3 filhos, que têm respectivamente 3, 4 e
12) 4.000 em partes proporcionais a 6 anos. Quanto receberão o filho mais novo e o mais
velho?
13) 380 em partes inversamente proporcionais a 2, 5 e 4. a) R$ 2.000,00 e R$ 6.000,00
b) R$ 3.000,00 e R$ 6.000,00
c) R$ 3.000,00 e R$ 4.000,00
14) 459 em partes inversamente proporcionais a 3, 4, 10 e 6. d) R$ 4.000,00 e R$ 6.000,00
PROBLEMAS:
- 51 -
Raciocínio Lógico
REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA 1) Se 5 operários tecem 800 m de fazenda por dia, quantos
metros tecerão 9 operários?
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS: Solução:
Indicando por x a quantidade de metros que farão os 9
São duas grandezas que, quando o valor de uma delas operários, temos a seguinte disposição prática:
aumenta ou diminui, o valor da outra aumenta ou diminui o
mesmo número de vezes. Então, se: 5 operários . . . . . . . . . . . 800 m
9 operários . . . . . . . . . . . x
5 m de tecido custam . . . . . . . . . . . . R$ 20,00
10 m custarão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 40,00 Se 5 operários tecem 800 m, mais operários tecerão
15 m custarão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 60,00 mais metros.
Como nesse exemplo as grandezas: número de operári-
Nota-se que quando o valor da primeira (comprimento) os e quantidade de metros são diretamente proporcio-
torna-se o dobro, o triplo, etc., o mesmo ocorre com o valor da nais, assinalamos essa variação na disposição prática,
outra (custo) e por isso mesmo essas duas grandezas são através de flechas no mesmo sentido. A proporção
diretamente proporcionais. resultante e sua solução é:
A propriedade que caracteriza a existência de grandezas
diretamente proporcionais é: "a razão entre os valores de
uma é igual à razão entre os valores correspondentes da
outra." No exemplo acima, temos:
A propriedade que caracteriza a existência de grandezas Resp.: 10 operários farão o mesmo trabalho em 18
inversamente proporcionais é: "a razão entre os valores de dias.
uma é igual ao inverso da razão entre os valores corres-
pondentes da outra." No exemplo acima, temos: 3) Certo automóvel percorre 330 km em 5 horas. Conser-
vando a mesma velocidade quantos quilômetros percor-
rerá em 9 horas?
ou ou
330 km . . . . . . . . 5 horas
x . . . . . . . . . . . . 9 horas
onde as flechas de sentidos contrários indicam que as
razões resultaram de grandezas inversamente proporcionais. Se, em 5 horas percorre 330 km, em mais horas percor-
rerá mais km. Portanto, a regra de três é direta
flechas de mesmo sentido. Então:
REGRA DE TRÊS SIMPLES
- 52 -
Raciocínio Lógico
Se, voando a 320 km/h demora 6 horas, voando a mais Ora, se para fazer 40 metros de muro são necessários 8
km/h, demorará menos horas. Então, a regra de três é pedreiros, para fazer mais metros de muro (70) serão
inversa flechas de sentidos contrários. necessários mais pedreiros. Regra de três direta
flechas de mesmo sentido.
Invertendo a razão e resolvendo a proporção, vem:
Resumindo as letras a e b, vem:
6 dias
f 8x pedreiros
pedreiros
14 dias 40 m / comp.
70 m / comp.
Notamos, na disposição prática, que as flechas que têm
o mesmo sentido da do grupo que contém x, indicam grande-
zas diretamente proporcionais e as de sentido contrário
Transformando 16/3h em horas e minutos, vem: indicam grandezas inversamente proporcionais. Então, a
razão desse grupo de grandezas inversamente proporcio-
nais (6 / 14) deve ser invertida, a fim de tomar o mesmo
_ sentido das grandezas diretamente proporcionais.
Conservando-se a razão com x e multiplicando-se as 5) Se, de cada 30 kg de café cru resultam 25 kg de café
torrado, quantos kg de café cru serão necessários para
demais, vem:
se obter 200 kg de café torrado? R.: 240 kg.
Simplificando fica:
6) Um circo é armado por 15 homens que trabalham 10
horas por dia, em 3 dias. Em quanto tempo armariam
esse circo, 10 homens que trabalhassem 9 horas por
dia? R.: 5 dias.
Resp.: Serão necessários 4 operários.
7) Com uma bomba elétrica, eleva-se 4.200 litros de água
3) Foram empregados 24 kg de fio para tecer 120 m de à altura de 12 m, em 1 hora e 20 minutos. Quanto tempo
fazenda de 0,82 m de largura. Quantos metros da empregará essa bomba para elevar 12.600 litros a altura
mesma fazenda, de 1,23 m de largura serão tecidos com de 8 metros? R.: 2 h 40 min.
30 kg do mesmo fio?
8) Com 15 operários, em 18 dias gastou-se R$ 405,00 para
24 kg / fio 120 m
30 kg / fio f x 0,82 m / larg.
1,23 m / larg.
fazer certo trabalho. Quanto se gastaria para um trabalho
semelhante, dispensando-se 8 operários, sendo que os
restantes fariam o trabalho em 12 dias? R.: R$ 126,00.
4) Se o transporte, por estrada de ferro, de 15 toneladas de 11) Se 80 operários, trabalhando 10 horas por dia teceram
certa mercadoria, à distância de 400 km custa R$ 90,00, 7.500 m de fazenda em 25 dias, quantos metros do
qual será o frete de 32 toneladas, ao mesmo preço por mesmo tecido farão 54 operários trabalhando 8 horas
km, em 250 km? por dia, durante 30 dias? R.: 4.860 m.
15 toneladas 400 km R$ 90,00
32 toneladas 250 km f x 12) Um automóvel gasta 10 litros de gasolina para percorrer
65 km. Quantos litros gastará num percurso de 910 km?
R.: 140 litros.
_ f
TESTES
Simplificando fica:
12) Uma máquina produz 600 peças em 20 minutos. Quan-
tas peças produzirá em 50 minutos?
a) 675 b) 1500 c) 2000 d) 3000
- 54 -
Raciocínio Lógico
PORCENTAGEM
Então: .
É a razão representada com o denominador ou conse- Em todo problema de porcentagem, deve-se distinguir
qüente 100 e é chamada de percentagem ou porcentagem. quatro elementos
No exemplo acima, a razão com forma de porcentagem é
30/100, que pode também ser escrita "30%", em que o símbo- 1º) O PRINCIPAL que é o número total sobre o qual se quer
lo "%" indica porcentagem. calcular a porcentagem. (todo em espécie). É represen-
tado por P.
O numerador ou antecedente "30" da razão chama-se
taxa de porcentagem e o número total de frutas "90" é 2º) A PORCENTAGEM que é a parte que se quer encontrar
chamado principal. do principal e é da mesma espécie do principal (parte
do principal). É representada por p.
É bom notar que o número de laranjas "27", é uma
fração do todo "90", ou seja, vale de 90, ou simplesmente 30% 3º) O NÚMERO FIXO 100 que representa o total em %
de 90. Então se diz que 27 é 30% de 90, ou, 30% das frutas (todo em %). Nunca aparece no problema e é represen-
são laranjas. tado por 100.
Pode-se representar uma razão sob a forma de porcen- 4º) A TAXA DE PORCENTAGEM que é o número de partes
tagem, e, reciprocamente, representar uma porcentagem sob que devem ser tomadas em cada 100 partes do principal
a forma de fração irredutível. Observe: (parte em %). É representada por i.
PROBLEMAS RESOLVIDOS
Logo, a porcentagem procurada será:
Siga, com muita atenção, os modelos:
Então, a fração irredutível correspondente a 60% é (P) PRINCIPAL = 50.000,00 (todo em espécie)
é o valor total.
(p) PORCENTAGEM = x (parte do prin-cipal)
2º) Representar sob a forma de porcentagem. é o que vai ser calculado.
Solução: (100) NÚMERO FIXO = 100% (todo em %)
Segundo o mesmo critério anterior, vem: nunca aparece escrito no problema.
(i) TAXA DE PORCENTAGEM = 3,5% (parte em
%) é a parte do 100% que o corretor vai
ganhar de comissão.
- 55 -
Raciocínio Lógico
VALOR CORRESPONDE PORCENTAGEM 4) Sobre uma compra de R$ 68.000,00, se concede um
abatimento de R$ 3.400,00. Qual é a taxa do abatimen-
(P) 50.000,00 (todo) . . . 100 100% (todo) to?
(p) x (parte) . . . . . (i) 3,5% (parte)
O abatimento foi de R$ 1.920,00, então, a pessoa pagou: 7) Em um recipiente contendo álcool puro, derramam-se
7,5 5 de água para se obter uma mistura que contivesse
R$ 48.000,00 – R$ 1.920,00 = R$ 46.080,00 25% de água. Qual o volume da mistura?
Resp.: A pessoa pagou R$ 46.080,00 pela conta.
TAXA MILESIMAL
EXERCÍCIOS A RESOLVER
O número de meninos é 14; logo o número de meninas Exprimir, sob a forma de porcentagem, as razões:
é: 35 – 14 = 21
Resp.: As meninas são em número de 21. 1) 2) 3) 4) 5) 6)
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Raciocínio Lógico
Representar, sob a forma de fração irredutível, as porcenta- TESTES
gens:
39) A razão 7/20 na forma percentual é:
7) 15% 9) 7,5% 11) 38,25% a) 7% b) 25% c) 30% d) 35%
8) 4,5% 10) 24,8% 12) 21,875%
40) 9% de 0,8 é igual a:
Calcular as porcentagens ou taxa milesimal: a) 0,72 b) 0,072 c) 7,2 d) 72
13) 8% de 175 18) 2%o de 200 g 41) Numa classe de 50 alunos, 30 são moças. A taxa
14) 0,2% de 938 19) 5%o de 500 g percentual de rapazes é:
15) de 600 20) 3%o de 145 g a) 25% b) 30% c) 40% d) 75%
16) 5% de 3/4 21) 12% de R$ 60.000,00 42) Em sua composição, o feijão tem 22% de proteínas.
Quantos gramas de proteínas fornecem 300 g de feijão?
17) de 22) 6% de R$180.000,00
a) 66 b) 6,6 c) 17,6 d) 176
43) Uma jóia contém em seu peso 65% de ouro. Se essa jóia
Determinar quanto por cento é: pesa 15,4 gramas, a quantidade, em gramas, de ouro
que esta jóia tem é:
23) 35 de 700 25) 5 dm3 de 50 da5
24) 3 m de 24 m 26) 16 kg de 80 kg a) 10,10 g c) 10,01 g
b) 10,00 g d) 10,11 g
- 57 -
Raciocínio Lógico
JUROS SIMPLES Estabelecimento da Fórmula: para facilitar a
resolução de problemas envolvendo juros simples, pode-se
IDÉIA DE JUROS estabelecer uma fórmula de emprego muito simples,
assim:
Quando uma certa quantia em dinheiro é cedida por
empréstimo ou depositada na poupança, recebe por sua • Um capital 100 em 1 ano produz juros iguais a i
aplicação uma remuneração chamada juro. • Um capital C em t anos produzirá juros iguais a j
Nessas transações devem ser consideradas quatro
quantidades:
CAPITAL = C JUROS = j TEMPO = t TAXA = i 1) Qual o juro que rende o capital de R$ 38.000,00
aplicado a 55% ao ano, durante 3 anos?
Nos casos de juros simples, qualquer destas Solução:
quantidades pode ser determinada por meio de uma regra São dados no problema:
de três composta direta, desde que sejam conhecidas as
outras três, e por convenção, os juros são diretamente Substituindo na fórmula geral
proporcionais ao capital e ao tempo. Então, se 1.000 reais 100j = Cit os elementos conhe-
rendem 800 reais durante um certo tempo, 2.000 reais cidos e efetuando os cálculos,
renderão 1.600 reais durante o mesmo tempo. vem:
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
(CÁLCULO DE JUROS SIMPLES)
Calcular os juros de R$ 18.000,00 durante 3 anos, à 2) Qual é o capital que rende R$ 62.700,00 de juros, à
taxa de 36% ao ano. taxa de 55% ao ano, durante 3 anos?
Solução: Solução:
Arma-se a regra de três composta e direta: Agora, temos:
o capital 100 em 1 ano produz 36 reais
o capital 18.000 em 3 anos produzirá x a fórmula geral agora é:
Cit = 100j
ou seja:
Resolvendo, vem:
Resp.: O capital é de R$ 38.000,00.
- 58 -
Raciocínio Lógico
Dados:
Como o tempo é meses, usa-
se a fórmula geral:
Fórmula _ Cit = 100j 1200 j = Cit
- 59 -
Raciocínio Lógico
MONTANTE OU CAPITAL ACUMULADO 2) Uma pessoa emprestou certa quantia à taxa de 80%
ao ano. Recebeu no fim de 1 ano e 6 meses, o
É a soma de um capital com os juros correspon- montante de R$ 95.040,00. Qual foi o capital empres-
dentes. tado?
Solução:
Então, um capital de 1.000 reais, à taxa de 80%, dá
como montante, no fim de um ano, 1.000 + 800 = 1.800 Tempo dado em meses.
reais.
Usa-se a fórmula:
Designando o montante por M, temos
e como , vem:
_
É o capital que deu origem ao montante. Pode ser 1) Quais os juros produzidos por R$ 14.000,00, em 3
deduzido da fórmula do montante, assim: anos, a 50% ao ano? R.: R$ 21.000,00
2) Quais os juros produzidos por R$ 16.000,00, em 2
Se anos e 3 meses, a 70% ao ano? R.: R$ 25.200,00
3) Quais os juros de R$ 90.000,00 em 1 ano, 5 meses
e 20 dias, a 8% ao mês? R.: R$ 127.200,00
4) Que juros dá o capital de R$ 26.400,00, em 9 meses
a 70% ao ano? R.: R$ 13.860,00
fórmula que permite calcular o capital primitivo, desde que
sejam conhecidos o montante, a taxa e o tempo. 5) Qual o capital que produz R$ 4.000,00 de juros em 1
ano e 8 meses, à taxa de 10% ao mês?
R.: R$ 2.000,00
NOTA: No caso do tempo ser dado em meses ou dias, 6) A que taxa se deve empregar o capital de R$
basta substituir, nas fórmulas do montante ou 16.000,00 para produzir, em 2 anos e 3 meses, R$
do capital primitivo, os números 100 respecti- 25.200,00 de juros? R.: 70% a/a
vamente pelos números 1.200 ou 36.000. Tere-
mos então: 7) O capital de R$ 6.000,00, empregado a 7,5% ao mês
produziu R$ 8.100,00 de juros. Durante quanto
tempo esteve empregado? R.: 1 ano e 6 meses
TEMPO EM TEMPO EM TEMPO EM
ANOS MESES DIAS 8) Durante quanto tempo esteve empregado um capital
que colocado a 50% ao ano, produziu juros corres-
pondentes ao quádruplo do capital? R.: R$ 8 anos
9) Qual é o capital que, colocado a 17,5% ao mês,
produz R$ 35.700,00 de juros em 5 meses e 20 dias?
R.: R$ 36.000,00
10) Qual é o capital que colocado a 8% ao mês, produz
uma renda mensal de R$ 4.800,00?
R.: R$ 60.000,00
PROBLEMAS RESOLVIDOS TESTES
1) Uma pessoa emprestou R$ 35.000,00 à taxa de 60%, 11) Para que o capital de R$ 9.600,00 renda R$ 172,80
durante 3 anos. Quanto deve receber no fim desse de juros em 3 meses, deve ser colocado à taxa de:
tempo?
a) 1,8% ao mês c) 0,6% ao mês
Solução: Tempo dado em anos. b) 1,8% ao ano d) 0,6% ao ano
- 60 -
Raciocínio Lógico
JUROS COMPOSTOS 2) Durante quanto tempo se deve aplicar um capital de R$
3.000,00 a uma taxa de 3% a.m., para produzir um
montante de R$ 6.000,00.
INTRODUÇÃO
Solução: com uso de logaritmos
No regime de capitalização composta os juros de cada
período são calculados da seguinte maneira: n=?
C = R$ 3.000,00
i = 3% a.m. = 0,03 a.m.
M = R$ 6.000,00
M = C (1 + i)n
6.000 = 3.000 (1 + 0,03)n
log 6 = log [3 # (1,03)n]
Calculando os montantes a partir da época zero e
substituindo o resultado obtido, numa época, tem-se no log 6 = log 3 + log (1,03)n
montante seguinte: log 6 – log 3 = n # log 1,03
M0 = C
M1 = M0 + M0 # i = M0 (1 + i) = C (1 + i)
M2 = M1 + M1 # i = M1 (1 + i) =
= C (1 + i) # C (1 + i) = C (1 + i)2 = 23,5 meses
M3 = M2 + M2 # 1 = M2 (1 + i) =
= C (1 + i)2 # C (1 + i) = C (1 + i)3
3) Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado a juros compostos
durante 3 meses, obtendo-se o montante de R$
Podemos escrever para a época n: 4.500,00. Calcule a taxa mensal de aplicação.
Montante no final de n períodos: Solução:
M = C (1 + i)n C = R$ 2.000,00
n = 3 meses
Os juros obtidos no final de n períodos serão dados por: M = R$ 4.500,00
i=?
J= M–C
J = C (1 + i)n – C M = C (1 + i)n
J = C [(1 + i)n – 1] 4.500 = 2.000 # (1 + i)3
log 45 = log [20 # (1 + i)3]
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS log 45 = log 20 + log (1 + i)3
log 45 – log 20 = log (1 + i)3
1) Um capital de R$ 2.000,00, foi aplicado a uma taxa de log = log (1 + i)3
2% a.m. durante 8 meses. Calcular o montante.
Solução: log 2,25 = log (1 + i)3
Primeiro Processo (com o uso da tabela) 2,25 = (1 + i)3
C = R$ 2.000,00
i = 2% a.m. = 0,02 a.m.
n = 8 meses 1 + i = 2,250,333á
M=? 1 + i = 1,31
n i = 1,31 – 1
M = C (1 + i)
M = 2.000 (1 + 0,02)8 i = 0,31 a.m. ou i = 31% a.m.
M = 2.000 (1,02)8
M = 2.000 # 1,17 4) Calcular os juros compostos de um capital de R$
6.000,00 aplicado durante 5 meses, a uma taxa 6% a.a.
M = 2.343,32
Solução:
Segundo Processo (com uso de logaritmos)
J=?
M = C (1 + i)n C = R$ 6.000,00
M = 2.000 # (1 + 0,02)8 n = 5 meses
M = 2.000 # (1,02)8 i = 6% a.a. = = 0,005 a.m.
log M = log [2.000 # (1,02)8] J = C [(1 + i)n – 1]
log M = log 2.000 + log (1,02)8 J = 6.000 [(1 + 0,005)5 – 1]
log M = log 2.000 + 8 # log 1,02 J = 6.000 [(1,005)5 – 1]
log M = 3,3010 + 8 # 0,0086 J = 6.000 [1,025 – 1]
log M = 3,3010 + 0,0688 J = 6.000 # 0,025
log M = 3,3698 _ M = 103,3698 = 2.343,15 J = 151,50
- 61 -
Raciocínio Lógico
TAXAS EQUIVALENTES TAXA NOMINAL E EFETIVA
a) M1 = C # (1 + i)n Sendo:
12
M1 = 1.000 # (1 + 0,01)
M1 = 1.000 # (1,01)12
M1 = 1.000 # 1,13
M1 = 1.130
b) M2 = C # (1 + i)n
M2 = 1.000 # (1 + 0,13)1
TAXAS REAL E APARENTE
M2 = 1.000 # 1,13
M2 = 1.130 Num contexto inflacionário, a taxa aparente de juros,
praticada nos contratos, é formada por uma taxa real de juros
e por uma taxa de inflação.
As taxas são equivalentes pois produziram o mesmo
montante ao final do período de aplicação.
Para termos o ganho real de uma operação financeira,
devemos calcular a taxa de juros real, usando a expressão:
Solução:
(1 + iA) = (1 + iM)12
i = 1% a.m.
1 + iA = (1 + 0,04)12
(1 + iM)12 = (1 + iA)
iA = (1,04)12 – 1 (1 + 0,01)12 = 1 + iA
iA = 1,60103 – 1 iA = (1,01)12 – 1
iA = 0,60103 ou iA = 60,10% a.a. iA = 1,1268 – 1
iA = 0,1268 ou iA = 12,68% a.a.
- 62 -
Raciocínio Lógico
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 8) A taxa anual de juros compostos equivalente a 10% a.s.
é:
1) A aplicação de R$ 5.000,00 a taxa de juros composto s a) 5% a.a. d) 18% a.a.
de 20% a.m. irá gerar, após 4 meses, o montante de: b) 11% a.a. e) n.r.a.
c) 21% a.a.
a) R$ 10.358,00 d) R$ 10.388,00
b) R$ 10.368,00 e) n.r.a.
c) R$ 10.378,00 9) Calcule os juros compostos de R$ 1.000,00 colocado por
4 anos, a 20% a.a. capitalizados semestralmente.
2) Considerando um depósito de R$ 5.000,00 em um banco a) R$ 1.143,58 d) R$ 2.365,70
que lhe pague juros compostos de 6% a.a., calcule os b) R$ 2.254,69 e) n.r.a.
juros e o montante após decorrido o prazo de 1 ano. c) R$ 1.243,58
a) M = R$ 5.000,00 e J = R$ 200,00
b) M = R$ 5.100,00 e J = R$ 100,00 10) Qual é o montante de R$ 500,00 a 10% a.a. capitaliza-
c) M = R$ 5.200,00 e J = R$ 150,00 dos mensalmente, no fim de 2 anos?
d) M = R$ 5.300,00 e J = R$ 300,00
e) n.r.a. a) R$ 570,88 d) R$ 610,19
b) R$ 670,88 e) n.r.a.
3) O capital de R$ 10.000,00, colocado a juros compostos, c) R$ 600,19
capitalizados mensalmente, durante 3 meses, elevou-se
no final desse prazo para R$ 15.000,00. Calcule a
respectiva taxa de juros. 11) Um empréstimo de R$ 10.000,00 deverá ser resgatado
no fim de 3 anos com juros compostos de 27% a.a.
a) 11,5% a.m. d) 13,5% a.m. capitalizados mensalmente. Qual o valor do resgate?
b) 12% a.m. e) n.r.a.
c) 14,47% a.m. a) R$ 31.546,37 d) R$ 21.436,27
b) R$ 23.846,47 e) n.r.a.
c) R$ 22.546,37
4) Certo capital foi colocado a juros composto de 12% a.a.,
com capitalização semestral, durante 2 anos. Sabendo
que rendeu R$ 2.600,00 de juros, qual o montante 12) O capital de R$ 2.000,00 foi colocado por 1 ano e 8
obtido? meses a 20% a.a. capitalizados trimestralmente. Qual é
o montante?
a) R$ 12.504,76 d) R$ 6.450,36
b) R$ 9.504,76 e) n.r.a. a) R$ 3.500,00 d) R$ 3.796,53
c) R$ 3.540,76 b) R$ 2.769,53 e) n.r.a.
c) R$ 2.679,35
5) Um capital de R$ 1.000,00 aplicado a uma taxa de 8%
a.a., com capitalização trimestral, durante 1 ano e meio. 13) Qual deve ser a taxa mensal de inflação para que os
Calcule os juros obtidos. preços dupliquem em 3 anos?
a) R$ 96,00 d) R$ 105,00 a) 2,5% ao semestre
b) R$ 100,00 e) n.r.a. b) 3,31% ao mês
c) R$ 126,20 c) 1,49% ao mês
d) 1,94% ao mês
e) n.r.a.
6) Um capital foi aplicado, a juros compostos, a uma taxa i
dada para um certo período. O montante no fim de n
períodos é M. O capital C pode ser determinado pela 14) A importância de R$ 5.000,00 foi colocada a juros de
seguinte expressão: 20% a.a., capitalizados trimestralmente. Calcular o
montante desse capital no fim de 2 anos e 8 meses, com
a) M # (1 – i)n emprego da taxa equivalente.
d)
b) M # (1 + i)n
e) n.r.a. a) R$ 8.130,54 d) R$ 8.240,65
c) b) R$ 7.240,65 e) n.r.a.
c) R$ 9.230,54
- 63 -
Raciocínio Lógico
ANOTAÇÕES
- 64 -
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
regulamenta as diretrizes operacionais dos pactos pela vida e
de gestão;
Considerando a pactuação formulada na Câmara Técnica da
Comissão Intergestores Tripartite - CIT;
Considerando a Portaria Nº 1.571/GM, de 29 de junho de
2007, que estabelece incentivo financeiro para implantação
e/ou implementação de complexos reguladores;
Considerando a Portaria Nº 3.277/GM, de 22 de dezembro
de 2006, que dispõe sobre a participação complementar dos
serviços privados de assistência à saúde no âmbito do SUS;
Considerando a necessidade de estruturar as ações de
regulação, controle e avaliação no âmbito do SUS, visando ao
aprimoramento e à integração dos processos de trabalho;
Sistema Nacional de Regulação - Considerando a necessidade de fortalecimento dos
SISREG. instrumentos de gestão do Sistema Único de Saúde - SUS, que
garantem a organização das redes e fluxos assistenciais,
provendo acesso equânime, integral e qualificado aos serviços
de saúde; e
Sistema Nacional de Regulação – SISREG Considerando a necessidade de fortalecer o processo de
regionalização, hierarquização e integração das ações e serviços
É um sistema via web, criado para o gerenciamento de todo de saúde, resolve:
complexo regulatório, através de módulos que permitem desde
inserção da oferta até a solicitação, pela rede básica, de Art. 1º - Instituir a Política Nacional de Regulação do
consultas, exames e procedimentos na média e alta Sistema Único de Saúde - SUS, a ser implantada em todas as
complexidade, bem como a regulação de leitos hospitalares, unidades federadas, respeitadas as competências das três
objetivando maior organização e controle do fluxo de acesso esferas de gestão, como instrumento que possibilite a plenitude
aos serviços de saúde, otimização na utilização dos recursos das responsabilidades sanitárias assumidas pelas esferas de
assistenciais e visando a humanização no atendimento. É uma governo.
ferramenta fornecida pelo Ministério de Saúde de forma
gratuita sendo sua utilização não compulsória, como forma de Art. 2º - As ações de que trata a Política Nacional de
auxiliar na regulação do acesso. Regulação do SUS estão organizadas em três dimensões de
atuação, necessariamente integradas entre si:
Existem dois Módulos disponíveis: I - Regulação de Sistemas de Saúde: tem como objeto os
x Ambulatorial sistemas municipais, estaduais e nacional de saúde, e como
x Internação sujeitos seus respectivos gestores públicos, definindo a partir
dos princípios e diretrizes do SUS, macrodiretrizes para a
Disponibilizamos o link com a atualização em PDF. SISREG Regulação da Atenção à Saúde e executando ações de
III: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o- monitoramento, controle, avaliação, auditoria e vigilância
ministerio/principal/secretarias/1039-sas-raiz/drac- desses sistemas;
raiz/cgra/l1-cgra/14550-sisreg II - Regulação da Atenção à Saúde: exercida pelas
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, conforme
pactuação estabelecida no Termo de Compromisso de Gestão
do Pacto pela Saúde; tem como objetivo garantir a adequada
prestação de serviços à população e seu objeto é a produção das
ações diretas e finais de atenção à saúde, estando, portanto,
dirigida aos prestadores públicos e privados, e como sujeitos
Sistema Estadual de Regulação -
seus respectivos gestores públicos, definindo estratégias e
SER. macrodiretrizes para a Regulação do Acesso à Assistência e
Controle da Atenção à Saúde, também denominada de
Regulação Assistencial e controle da oferta de serviços
A Política Nacional de Regulação do SUS foi instituída pela executando ações de monitoramento, controle, avaliação,
Portaria GM/MS nº 1.559/2008. auditoria e vigilância da atenção e da assistência à saúde no
PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 âmbito do SUS; e
III - Regulação do Acesso à Assistência: também
Institui a Política Nacional de Regulação do denominada regulação do acesso ou regulação assistencial, tem
Sistema Único de Saúde - SUS. como objetos a organização, o controle, o gerenciamento e a
priorização do acesso e dos fluxos assistenciais no âmbito do
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das SUS, e como sujeitos seus respectivos gestores públicos, sendo
atribuições que lhe conferem os incisos I e II, do parágrafo único estabelecida pelo complexo regulador e suas unidades
do art. 87 da Constituição Federal, e operacionais e esta dimensão abrange a regulação médica,
Considerando a Lei Orgânica da Saúde Nº 8.080, de 19 de exercendo autoridade sanitária para a garantia do acesso
setembro de 1990; baseada em protocolos, classificação de risco e demais critérios
Considerando a Portaria Nº 399/GM, de 22 de fevereiro de de priorização.
2006, que aprova as diretrizes operacionais do pacto pela saúde
e a Portaria Nº 699/GM, de 30 de março de 2006, que Art. 3º - A Regulação de Sistemas de Saúde efetivada pelos
atos de regulamentação, controle e avaliação de sistemas de
1
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
saúde, regulação da atenção à saúde e auditoria sobre sistemas § 1º As áreas técnicas de regulação, controle e avaliação
e de gestão contempla as seguintes ações: deverão construir conjuntamente as estratégias de ação e de
I - Elaboração de decretos, normas e portarias que dizem intervenção necessárias à implantação desta Política, dos
respeito às funções de gestão; processos de trabalho, bem como captação, análise e
II - Planejamento, Financiamento e Fiscalização de Sistemas manutenção das informações geradas.
de Saúde; § 2º As informações geradas pela área técnica da regulação
III - Controle Social e Ouvidoria em Saúde; do acesso servirão de base para o processamento da produção,
IV - Vigilância Sanitária e Epidemiológica; sendo condicionantes para o faturamento, de acordo com
V - Regulação da Saúde Suplementar; normalização específica da União, dos Estados e dos
VI - Auditoria Assistencial ou Clínica; e Municípios.
VII - Avaliação e Incorporação de Tecnologias em Saúde. § 3º Os processos de autorização de procedimentos como a
Autorização de Internação Hospitalar - AIH e a Autorização de
Art. 4º - A Regulação da Atenção à Saúde efetivada pela Procedimentos de Alta Complexidade - APAC serão totalmente
contratação de serviços de saúde, controle e avaliação de integrados às demais ações da regulação do acesso, que fará o
serviços e da produção assistencial, regulação do acesso à acompanhamento dos fluxos de referência e contra referência
assistência e auditoria assistencial contempla as seguintes baseado nos processos de programação assistencial.
ações: § 4º As autorizações para Tratamento Fora de Domicílio -
I - cadastramento de estabelecimentos e profissionais de TFD serão definidas pela área técnica da regulação do acesso.
saúde no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde - SCNES; Art. 7º - A área técnica da regulação do acesso será
II - cadastramento de usuários do SUS no sistema do Cartão estabelecida mediante estruturas denominadas Complexos
Nacional de Saúde - CNS; Reguladores, formados por unidades operacionais
III - contratualização de serviços de saúde segundo as denominadas centrais de regulação, preferencialmente,
normas e políticas específicas deste Ministério; descentralizadas e com um nível central de coordenação e
IV - credenciamento/habilitação para a prestação de integração.
serviços de saúde;
V - elaboração e incorporação de protocolos de regulação Art. 8º - As atribuições da regulação do acesso serão
que ordenam os fluxos assistenciais; definidas em conformidade com sua organização e
VI - supervisão e processamento da produção ambulatorial estruturação.
e hospitalar; § 1º São atribuições da regulação do acesso:
VII - Programação Pactuada e Integrada - PPI; I - garantir o acesso aos serviços de saúde de forma
VIII - avaliação analítica da produção; adequada;
IX - avaliação de desempenho dos serviços e da gestão e de II - garantir os princípios da equidade e da integralidade;
satisfação dos usuários - PNASS; III - fomentar o uso e a qualificação das informações dos
X - avaliação das condições sanitárias dos estabelecimentos cadastros de usuários, estabelecimentos e profissionais de
de saúde; saúde;
XI - avaliação dos indicadores epidemiológicos e das ações IV - elaborar, disseminar e implantar protocolos de
e serviços de saúde nos estabelecimentos de saúde; e regulação;
XII - utilização de sistemas de informação que subsidiam os V - diagnosticar, adequar e orientar os fluxos da assistência;
cadastros, a produção e a regulação do acesso. VI - construir e viabilizar as grades de referência e contra
referência;
Art. 5º - A Regulação do Acesso à Assistência efetivada pela VII - capacitar de forma permanente as equipes que atuarão
disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à nas unidades de saúde;
necessidade do cidadão por meio de atendimentos às urgências, VIII - subsidiar as ações de planejamento, controle,
consultas, leitos e outros que se fizerem necessários contempla avaliação e auditoria em saúde;
as seguintes ações: IX - subsidiar o processamento das informações de
I - regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar produção; e
às urgências; X - subsidiar a programação pactuada e integrada.
II - controle dos leitos disponíveis e das agendas de 2º - São atribuições do Complexo Regulador:
consultas e procedimentos especializados; I - fazer a gestão da ocupação de leitos e agendas das
III - padronização das solicitações de procedimentos por unidades de saúde;
meio dos protocolos assistenciais; e II - absorver ou atuar de forma integrada aos processos
IV - o estabelecimento de referências entre unidades de autorizativos;
diferentes níveis de complexidade, de abrangência local, III - efetivar o controle dos limites físicos e financeiros;
intermunicipal e interestadual, segundo fluxos e protocolos IV - estabelecer e executar critérios de classificação de risco;
pactuados. A regulação das referências intermunicipais é e
responsabilidade do gestor estadual, expressa na coordenação V - executar a regulação médica do processo assistencial.
do processo de construção da programação pactuada e
integrada da atenção em saúde, do processo de regionalização, Art. 9º - O Complexo Regulador é a estrutura que
do desenho das redes. operacionaliza as ações da regulação do acesso, podendo ter
abrangência e estrutura pactuadas entre gestores, conforme os
Art. 6º - Os processos de trabalho que compõem a seguintes modelos:
Regulação do Acesso à Assistência serão aprimorados ou I - Complexo Regulador Estadual: gestão e gerência da
implantados de forma integrada, em todos as esferas de gestão Secretaria de Estado da Saúde, regulando o acesso às unidades
do SUS, de acordo com as competências de cada esfera de de saúde sob gestão estadual e a referência interestadual e
governo.
2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
intermediando o acesso da população referenciada às unidades V - apoiar tecnicamente os Estados, os Municípios e o
de saúde sob gestão municipal, no âmbito do Estado. Distrito Federal na implantação, implementação e na
II - Complexo Regulador Regional: operacionalização dos complexos reguladores;
a) gestão e gerência da Secretaria de Estado da Saúde, VI - operacionalizar a Central Nacional de Regulação da Alta
regulando o acesso às unidades de saúde sob gestão estadual e Complexidade - CNRAC;
intermediando o acesso da população referenciada às unidades VII - apoiar e monitorar a implementação e a
de saúde sob gestão municipal, no âmbito da região, e a operacionalização das Centrais Estaduais de Regulação da Alta
referência interregional, no âmbito do Estado; Complexidade - CERAC;
b) gestão e gerência compartilhada entre a Secretaria de VIII - disponibilizar e apoiar a implantação, em todos os
Estado da Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde que níveis de gestão do SUS, de sistemas de informação que
compõem a região, regulando o acesso da população própria e operacionalizem as ações de regulação, controle, avaliação,
referenciada às unidades de saúde sob gestão estadual e cadastramento e programação; e
municipal, no âmbito da região, e a referência inter-regional, IX - elaborar normas técnicas gerais e específicas, em âmbito
no âmbito do Estado; e nacional.
III - Complexo Regulador Municipal: gestão e gerência da § 2º Cabe aos Estados:
Secretaria Municipal de Saúde, regulando o acesso da I - cooperar tecnicamente com os Municípios e regiões para
população própria às unidades de saúde sob gestão municipal, a qualificação das atividades de regulação, controle e avaliação.
no âmbito do Município, e garantindo o acesso da população II - compor e avaliar o desempenho das redes regionais de
referenciada, conforme pactuação. atenção à saúde;
§ 1º O Complexo Regulador será organizado em: III - realizar e manter atualizado o Cadastro de
I - Central de Regulação de Consultas e Exames: regula o Estabelecimentos e Profissionais de Saúde;
acesso a todos os procedimentos ambulatoriais, incluindo IV - coordenar a elaboração de protocolos clínicos e de
terapias e cirurgias ambulatoriais; regulação, em conformidade com os protocolos nacionais;
II - Central de Regulação de Internações Hospitalares: V - operacionalizar o Complexo Regulador em âmbito
regula o acesso aos leitos e aos procedimentos hospitalares estadual e/ou regional;
eletivos e, conforme organização local, o acesso aos leitos VI - operacionalizar a Central Estadual de Regulação da Alta
hospitalares de urgência; e Complexidade - CERAC;
III - Central de Regulação de Urgências: regula o VII - estabelecer de forma pactuada e regulada as
atendimento pré-hospitalar de urgência e, conforme referências entre Estados;
organização local, o acesso aos leitos hospitalares de urgência. VIII - coordenar a elaboração e revisão periódica da
§ 2º A Central Estadual de Regulação da Alta Complexidade programação pactuada e integrada intermunicipal e
- CERAC será integrada às centrais de regulação de consultas e interestadual;
exames e internações hospitalares. IX - avaliar as ações e os estabelecimentos de saúde, por
§ 3º A operacionalização do Complexo Regulador será meio de indicadores e padrões de conformidade, instituídos
realizada em conformidade com o disposto no Volume 6 da pelo Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde -
Série Pactos pela Saúde: Diretrizes para a Implantação de PNASS;
Complexos Reguladores, acessível na íntegra na Biblioteca X - processar a produção dos estabelecimentos de saúde
Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: próprios, contratados e conveniados;
http://www.saude.gov.br/bvs XI - contratualizar os prestadores de serviços de saúde; e
XII - elaborar normas técnicas complementares às da esfera
Art. 10. Cabe à União, aos Estados, aos Municípios e ao federal.
Distrito Federal exercer, em seu âmbito administrativo, as § 3º Cabe aos Municípios:
seguintes atividades: I - operacionalizar o complexo regulador municipal e/ou
I - executar a regulação, o controle, a avaliação e a auditoria participar em co-gestão da operacionalização dos Complexos
da prestação de serviços de saúde; Reguladores Regionais;
II - definir, monitorar e avaliar a aplicação dos recursos II - viabilizar o processo de regulação do acesso a partir da
financeiros; atenção básica, provendo capacitação, ordenação de fluxo,
III - elaborar estratégias para a contratualização de serviços aplicação de protocolos e informatização;
de saúde; III - coordenar a elaboração de protocolos clínicos e de
IV - definir e implantar estratégias para cadastramento de regulação, em conformidade com os protocolos estaduais e
usuários, profissionais e estabelecimentos de saúde; nacionais;
V - capacitar de forma permanente as equipes de regulação, IV - regular a referência a ser realizada em outros
controle e avaliação; e Municípios, de acordo com a programação pactuada e
VI - elaborar, pactuar e adotar protocolos clínicos e de integrada, integrando- se aos fluxos regionais estabelecidos;
regulação. V - garantir o acesso adequado à população referenciada, de
§ 1º Cabe à União: acordo com a programação pactuada e integrada;
I - cooperar técnica e financeiramente com os Estados, os VI - atuar de forma integrada à Central Estadual de
Municípios e o Distrito Federal para a qualificação das Regulação da Alta Complexidade - CERAC;
atividades de regulação, controle e avaliação; VII - operar o Centro Regulador de Alta Complexidade
II - elaborar e fomentar estratégias de cadastramento de Municipal conforme pactuação e atuar de forma integrada à
usuários, profissionais e estabelecimentos de saúde; Central Estadual de Regulação da Alta Complexidade - CERAC;
III - definir e pactuar a política nacional de contratação de VIII - realizar e manter atualizado o cadastro de usuários;
serviços de saúde; IX - realizar e manter atualizado o cadastro de
IV - elaborar, pactuar e manter as tabelas de procedimentos; estabelecimentos e profissionais de saúde;
3
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
X - participar da elaboração e revisão periódica da Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as
programação pactuada e integrada intermunicipal e ações e serviços de saúde, executados isolada ou
interestadual; conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por
XI - avaliar as ações e os estabelecimentos de saúde, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
meio de indicadores e padrões de conformidade, instituídos
pelo Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde - TÍTULO I
PNASS; DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
XII - processar a produção dos estabelecimentos de saúde
próprios, contratados e conveniados; Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano,
XIII - contratualizar os prestadores de serviços de saúde; e devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu
XIV - elaborar normas técnicas complementares às das pleno exercício.
esferas estadual e federal. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na
§ 4º Cabe ao Distrito Federal executar as atividades contidas formulação e execução de políticas econômicas e sociais que
nos §§ 2º e 3º deste artigo, preservando suas especificidades visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
políticas e administrativas. estabelecimento de condições que assegurem acesso universal
e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção,
Art. 11. A Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da proteção e recuperação.
Saúde, adotará as providências necessárias à plena aplicação da § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família,
Política Nacional de Regulação do SUS, instituída por esta das empresas e da sociedade.
Portaria.
Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua econômica do País, tendo a saúde como determinantes e
publicação. condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos
bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864,
de 2013)
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações
Núcleo Integrado de Regulação - que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a
garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar
NIR. físico, mental e social.
TÍTULO II
Núcleo Integrado de Reabilitação (NIR) DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 19901
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos determinantes da saúde;
serviços correspondentes e dá outras providências. II - a formulação de política de saúde destinada a promover,
nos campos econômico e social, a observância do disposto no §
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso 1º do art. 2º desta lei;
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
1
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm
4
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade
Sistema Único de Saúde (SUS): sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho,
I - a execução de ações: doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de
a) de vigilância sanitária; fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de
b) de vigilância epidemiológica; admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da
c) de saúde do trabalhador; e ética profissional;
d) de assistência terapêutica integral, inclusive VI - participação na normatização, fiscalização e controle
farmacêutica; dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e
II - a participação na formulação da política e na execução empresas públicas e privadas;
de ações de saneamento básico; VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a
de saúde; colaboração das entidades sindicais; e
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de
compreendido o do trabalho; serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver
VI - a formulação da política de medicamentos, exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos
equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse trabalhadores.
para a saúde e a participação na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e CAPÍTULO II
substâncias de interesse para a saúde; Dos Princípios e Diretrizes
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e
bebidas para consumo humano; Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços
IX - a participação no controle e na fiscalização da privados contratados ou conveniados que integram o Sistema
produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal,
X - o incremento, em sua área de atuação, do obedecendo ainda aos seguintes princípios:
desenvolvimento científico e tecnológico; I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus os níveis de assistência;
derivados. II - integralidade de assistência, entendida como conjunto
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e
ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio todos os níveis de complexidade do sistema;
ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua
serviços de interesse da saúde, abrangendo: integridade física e moral;
I - o controle de bens de consumo que, direta ou IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou
indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas privilégios de qualquer espécie;
todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam saúde;
direta ou indiretamente com a saúde. VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e prioridades, a alocação de recursos e a orientação
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a programática;
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e VIII - participação da comunidade;
controle das doenças ou agravos. IX - descentralização político-administrativa, com direção
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta única em cada esfera de governo:
lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações a) ênfase na descentralização dos serviços para os
de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção municípios;
e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de
recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores saúde;
submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio
trabalho, abrangendo: ambiente e saneamento básico;
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos,
trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho; materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal
II - participação, no âmbito de competência do Sistema e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde
Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e da população;
controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis
processo de trabalho; de assistência; e
III - participação, no âmbito de competência do Sistema XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar
Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle duplicidade de meios para fins idênticos.
das condições de produção, extração, armazenamento, XIV – organização de atendimento público específico e
transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica
produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam em geral, que garanta, entre outros, atendimento,
riscos à saúde do trabalhador; acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras,
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de
saúde; 2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO III Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores
Da Organização, da Direção e da Gestão Bipartite e Tripartite terá por objetivo:
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo administrativos da gestão compartilhada do SUS, em
Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante conformidade com a definição da política consubstanciada em
participação complementar da iniciativa privada, serão planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;
organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e
de complexidade crescente. intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e
serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, institucional e à integração das ações e serviços dos entes
de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, federados;
sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito
órgãos: sanitário, integração de territórios, referência e
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela das ações e serviços de saúde entre os entes federados.
respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde
Saúde ou órgão equivalente. (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de
Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades
Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de
desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e
lhes correspondam. de relevante função social, na forma do regulamento.
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos § 1º O Conass e o Conasems receberão recursos do
intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de
atos constitutivos disporão sobre sua observância. Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais,
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), podendo ainda celebrar convênios com a União.
poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular § 2º Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde
recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os
ações de saúde. entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias
referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao
Art. 11. (Vetado). Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
XII - realização de operações externas de natureza XI - identificar os serviços estaduais e municipais de
financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Senado referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos
Federal; de assistência à saúde;
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de substâncias de interesse para a saúde;
calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados,
competente da esfera administrativa correspondente poderá ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da
requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de sua atuação institucional;
jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; XIV - elaborar normas para regular as relações entre o
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados
Componentes e Derivados; contratados de assistência à saúde;
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos XV - promover a descentralização para as Unidades
internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente; Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde,
XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;
proteção e recuperação da saúde; XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
do exercício profissional e outras entidades representativas da XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços
sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;
para pesquisa, ações e serviços de saúde; XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados,
saúde; Municípios e Distrito Federal;
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o
fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária; Território Nacional em cooperação técnica com os Estados,
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos Municípios e Distrito Federal. (Vide Decreto nº 1.651, de 1995)
estratégicos e de atendimento emergencial. Parágrafo único. A União poderá executar ações de
vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias
Seção II especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde,
Da Competência que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema
Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde disseminação nacional.
(SUS) compete:
I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde
nutrição; (SUS) compete:
II - participar na formulação e na implementação das I - promover a descentralização para os Municípios dos
políticas: serviços e das ações de saúde;
a) de controle das agressões ao meio ambiente; II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas
b) de saneamento básico; e do Sistema Único de Saúde (SUS);
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e
III - definir e coordenar os sistemas: executar supletivamente ações e serviços de saúde;
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações
b) de rede de laboratórios de saúde pública; e serviços:
c) de vigilância epidemiológica; e a) de vigilância epidemiológica;
d) vigilância sanitária; b) de vigilância sanitária;
IV - participar da definição de normas e mecanismos de c) de alimentação e nutrição; e
controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou d) de saúde do trabalhador;
dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana; V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos
V - participar da definição de normas, critérios e padrões agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde
para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e humana;
coordenar a política de saúde do trabalhador; VI - participar da formulação da política e da execução de
VI - coordenar e participar na execução das ações de ações de saneamento básico;
vigilância epidemiológica; VII - participar das ações de controle e avaliação das
VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de condições e dos ambientes de trabalho;
portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser VIII - em caráter suplementar, formular, executar,
complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o para a saúde;
controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência
serviços de consumo e uso humano; e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de estadual e regional;
fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde
representativas de formação de recursos humanos na área de pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam
saúde; em sua organização administrativa;
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o
execução da política nacional e produção de insumos e controle e avaliação das ações e serviços de saúde;
equipamentos para a saúde, em articulação com os demais
órgãos governamentais;
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema
suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política
produtos e substâncias de consumo humano; Indígena do País.
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância
sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos governamentais e não-governamentais poderão atuar
indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade complementarmente no custeio e execução das ações.
federada.
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) consideração a realidade local e as especificidades da cultura
compete: dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à
saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os diferenciada e global, contemplando os aspectos de assistência
serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio
saúde; ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e
II - participar do planejamento, programação e organização integração institucional.
da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de
Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
III - participar da execução, controle e avaliação das ações deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e
referentes às condições e aos ambientes de trabalho; regionalizado.
IV - executar serviços: § 1º O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá
a) de vigilância epidemiológica; como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
b) vigilância sanitária; § 2º O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema
c) de alimentação e nutrição; de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer
d) de saneamento básico; e adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde
e) de saúde do trabalhador; residem as populações indígenas, para propiciar essa integração
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de e o atendimento necessário em todos os níveis, sem
insumos e equipamentos para a saúde; discriminações.
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio § 3º As populações indígenas devem ter acesso garantido ao
ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e SUS, em âmbito local, regional e de centros especializados, de
atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção
competentes, para controlá-las; primária, secundária e terciária à saúde.
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da dos organismos colegiados de formulação, acompanhamento e
vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde,
contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços quando for o caso.
privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços CAPÍTULO VI
privados de saúde; DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços INTERNAÇÃO DOMICILIAR
públicos de saúde no seu âmbito de atuação.
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar.
reservadas aos Estados e aos Municípios. § 1º Na modalidade de assistência de atendimento e
internação domiciliares incluem-se, principalmente, os
CAPÍTULO V procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos,
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao
cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o § 2º O atendimento e a internação domiciliares serão
atendimento das populações indígenas, em todo o território realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis
nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.
nesta Lei. § 3º O atendimento e a internação domiciliares só poderão
ser realizados por indicação médica, com expressa
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde concordância do paciente e de sua família.
Indígena, componente do Sistema Único de Saúde – SUS,
criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de CAPÍTULO VII
dezembro de 1990, com o qual funcionará em perfeita DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO
integração. DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-
PARTO IMEDIATO
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios,
financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde
- SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a
permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um)
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão
parto e pós-parto imediato. Intergestores Bipartite;
§ 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar,
indicado pela parturiente. com base nas relações de medicamentos instituídas pelos
§ 2º As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo
direitos de que trata este artigo constarão do regulamento da fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde.
lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo.
§ 3º Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo
em local visível de suas dependências, aviso informando sobre SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem
o direito estabelecido no caput deste artigo. (Incluído pela Lei como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de
nº 12.895, de 2013) diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde,
assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de
Art. 19-L. (VETADO) Tecnologias no SUS.
§ 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias
CAPÍTULO VIII no SUS, cuja composição e regimento são definidos em
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA regulamento, contará com a participação de 1 (um)
INCORPORAÇÃO DE representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de
TECNOLOGIA EM SAÚDE” 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo
Conselho Federal de Medicina.
Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere § 2º O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de
a alínea d do inciso I do art. 6º consiste em: Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente:
I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a
para a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as efetividade e a segurança do medicamento, produto ou
diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão
doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do competente para o registro ou a autorização de uso;
protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no
domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou
elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - hospitalar, quando cabível.
SUS, realizados no território nacional por serviço próprio,
conveniado ou contratado. Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se
refere o art. 19-Q serão efetuadas mediante a instauração de
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior
adotadas as seguintes definições: a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90
bolsas coletoras e equipamentos médicos; (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem.
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que § 1º O processo de que trata o caput deste artigo observará,
estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo no que couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de
à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e 1999, e as seguintes determinações especiais:
demais produtos apropriados, quando couber; as posologias I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se
recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o cabível, das amostras de produtos, na forma do regulamento,
acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a com informações necessárias para o atendimento do disposto
serem seguidos pelos gestores do SUS. no § 2º do art. 19-Q;
II - (VETADO);
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas III - realização de consulta pública que inclua a divulgação
deverão estabelecer os medicamentos ou produtos necessários do parecer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de
nas diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde Tecnologias no SUS;
de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda IV - realização de audiência pública, antes da tomada de
de eficácia e de surgimento de intolerância ou reação adversa decisão, se a relevância da matéria justificar o evento.
relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou § 2º (VETADO).
procedimento de primeira escolha.
Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou Art. 19-S. (VETADO).
produtos de que trata o caput deste artigo serão aqueles
avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e custo- Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do
efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do SUS: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
agravo à saúde de que trata o protocolo. I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de
medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional
terapêutica, a dispensação será realizada: de Vigilância Sanitária - ANVISA;
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o
gestor federal do SUS, observadas as competências reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado,
estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento sem registro na Anvisa.”
será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite;
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento
suplementar, com base nas relações de medicamentos de medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou
instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a
Comissão Intergestores Tripartite. efetiva qualidade de execução dos serviços contratados.
§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas
TÍTULO III técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico
SAÙDE e financeiro do contrato.
CAPÍTULO I § 3° (Vetado).
Do Funcionamento § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de
entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde
caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de (SUS).
profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas
jurídicas de direito privado na promoção, proteção e TÍTULO IV
recuperação da saúde. DOS RECURSOS HUMANOS
Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde
será formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes
Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos:
saúde, serão observados os princípios éticos e as normas I - organização de um sistema de formação de recursos
expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-
(SUS) quanto às condições para seu funcionamento. graduação, além da elaboração de programas de permanente
aperfeiçoamento de pessoal;
Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, II - (Vetado)
inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na III - (Vetado)
assistência à saúde nos seguintes casos: (Redação dada pela Lei IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do
nº 13.097, de 2015) Sistema Único de Saúde (SUS).
I - doações de organismos internacionais vinculados à Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o
Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo de prática
técnica e de financiamento e empréstimos; (Incluído pela Lei nº para ensino e pesquisa, mediante normas específicas,
13.097, de 2015) elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar
ou explorar: (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e só poderão ser exercidas em regime de tempo integral.
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) § 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou
b) ações e pesquisas de planejamento familiar; (Incluído empregos poderão exercer suas atividades em mais de um
pela Lei nº 13.097, de 2015) estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, § 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos
por empresas, para atendimento de seus empregados e servidores em regime de tempo integral, com exceção dos
dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) assessoramento.
IV - demais casos previstos em legislação específica.
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) Art. 29. (Vetado).
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1 0
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da III - características quantitativas e qualitativas da rede de
assistência à saúde; saúde na área;
III - ajuda, contribuições, doações e donativos; IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; período anterior;
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos
arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e estaduais e municipais;
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados
receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada para outras esferas de governo.
mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados. § 1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de será distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo
Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas especiais, número de habitantes, independentemente de qualquer
movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem procedimento prévio. (Revogado pela Lei Complementar nº
arrecadadas. 141, de 2012) (Vide Lei nº 8.142, de 1990)
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas § 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório
supletivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão processo de migração, os critérios demográficos mencionados
financiadas por recursos tarifários específicos e outros da nesta lei serão ponderados por outros indicadores de
União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, crescimento populacional, em especial o número de eleitores
do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). registrados.
§ 4º (Vetado). § 3º (Vetado).
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico § 4º (Vetado).
e tecnológico em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único § 5º (Vetado).
de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, § 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a
além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou atuação dos órgãos de controle interno e externo e nem a
de origem externa e receita própria das instituições executoras. aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de
§ 6º (Vetado). irregularidades verificadas na gestão dos recursos transferidos.
Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do
(SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local
sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos,
Conselhos de Saúde. compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios,
do Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da dos Estados, do Distrito Federal e da União.
União, além de outras fontes, serão administrados pelo § 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e
Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde. programações de cada nível de direção do Sistema Único de
§ 2º (Vetado). Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva
§ 3º (Vetado). proposta orçamentária.
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu § 2º É vedada a transferência de recursos para o
sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada financiamento de ações não previstas nos planos de saúde,
da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na
Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos área de saúde.
recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas
previstas em lei. Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as
diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da saúde, em função das características epidemiológicas e da
receita efetivamente arrecadada transferirão automaticamente organização dos serviços em cada jurisdição administrativa.
ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do
parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e
correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com
Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados finalidade lucrativa.
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Seguridade Social será observada a mesma proporção da
despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Art. 39. (Vetado).
Social. § 1º (Vetado).
§ 2º (Vetado).
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem § 3º (Vetado).
transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será § 4º (Vetado).
utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise § 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inamps
técnica de programas e projetos: para órgãos integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) será
I - perfil demográfico da região; feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; Social.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão Art. 49. (Vetado).
inventariados com todos os seus acessórios, equipamentos e
outros bens móveis e ficarão disponíveis para utilização pelo Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os
órgão de direção municipal do Sistema Único de Saúde - SUS Municípios, celebrados para implantação dos Sistemas
ou, eventualmente, pelo estadual, em cuja circunscrição Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à
administrativa se encontrem, mediante simples termo de proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema
recebimento. Único de Saúde (SUS).
§ 7º (Vetado).
§ 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, Art. 51. (Vetado).
mantidos pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social, será assegurado às Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde ou órgãos crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas
congêneres, como suporte ao processo de gestão, de forma a (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do
permitir a gerencia informatizada das contas e a disseminação Sistema Único de Saúde (SUS) em finalidades diversas das
de estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico- previstas nesta lei.
hospitalares.
Art. 53. (Vetado).
Art. 40. (Vetado)
Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras atividades de apoio à assistência à saúde são aquelas
Sociais e pelo Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana,
pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), produção e fornecimento de medicamentos e produtos para
permanecerão como referencial de prestação de serviços, saúde, laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e
formação de recursos humanos e para transferência de de diagnóstico por imagem e são livres à participação direta ou
tecnologia. indireta de empresas ou de capitais estrangeiros. (Incluído pela
Lei nº 13.097, de 2015)
Art. 42. (Vetado).
Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica
preservada nos serviços públicos contratados, ressalvando-se as Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de setembro de
cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as 1954, a Lei nº. 6.229, de 17 de julho de 1975, e demais
entidades privadas. disposições em contrário.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído Art. 5° É o Ministério da Saúde, mediante portaria do
em cada esfera do governo. Ministro de Estado, autorizado a estabelecer condições para
§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) aplicação desta lei.
e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Art. 6° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Saúde.
§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde Art. 7° Revogam-se as disposições em contrário.
e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos
demais segmentos. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm
§ 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde
terão sua organização e normas de funcionamento definidas em
regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Estão corretas as afirmativas (A) Apenas I, II e IV.
(A) I, II, III, e IV. (B) Apenas I, II e III.
(B) I e III, apenas. (C) Apenas II, III e IV.
(C) I e IV, apenas. (D) Apenas II e III.
(D) II e III, apenas. (E) I, II, III e IV.
Respostas
04. (SEMSA - Pref. Manaus/AM - Enfermeiro em
Saúde Pública – CETRO/2012) De acordo com a Lei nº 01. B/ 02. A/ 03. C/ 04. A/ 05. B/ 06. C/
8.142/90, que dispõe sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências, assinale a alternativa
incorreta.
(A) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 7 (sete) anos
com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar
a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da
política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo
Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo
Conselho de Saúde.
(B) O Conselho de Saúde, em caráter permanente e
deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e
usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da
execução da política de saúde na instância correspondente,
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões
serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído
em cada esfera do governo.
(C) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)
e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems) terão representação no Conselho Nacional de
Saúde.
(D) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e
Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais
segmentos.
(E) As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão
sua organização e normas de funcionamento definidas em
regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.
05. (SESAPI/PI - Enfermeiro - Saúde Pública -
NUCEPE/UESPI/2012) A Conferência de Saúde, que
constitui uma das instâncias colegiadas do SUS:
(A) consiste numa reunião da qual participam, somente,
representantes de usuários e de trabalhadores de saúde.
(B) avalia a situação de saúde e propõe diretrizes para
formulação da política de saúde nos níveis municipal, estadual
e federal.
(C) tem natureza deliberativa.
(D) deve-se reunir a cada dois anos.
(E) deve ser convocada pelo Poder Legislativo.
06. (EBSERH/HU-UFMS - Enfermeiro – Vigilância –
AOCP/2014) Analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponta as corretas. De acordo com a Lei nº 8.142/1990, os
recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados
como
I. despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde,
seus órgãos e entidades, apenas da administração direta.
II. investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa
do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional.
III. investimentos previstos no Plano Quinquenal do
Ministério da Saúde.
IV. cobertura das ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
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