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LÍNGUA PORTUGUESA
Compreensão e interpretação de textos verbais e não verbais. Análise de discursos no
plano das relações entre Linguagem, Comunicação e Sociedade. . . . . . . . . . . . . . . . . . .1

Produção e recepção textuais nas práticas sociais. Usos da linguagem. . . . . . . . . . . . . . .6

Reconhecimento crítico das linguagens como elementos integradores dos sistemas


e processos de comunicação. Elementos da Comunicação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9

Variedades linguísticas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .19

Gêneros e Tipologia textuais e seus elementos constituintes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .21

Coesão e coerência textuais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .32

Equivalência e transformação de estruturas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .40

Relações de sinonímia e antonímia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42

Classe e emprego de palavras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42

Frase, oração e período. Período composto (coordenação e subordinação). . . . . . . . . .50

Regência nominal e verbal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .61

Concordância nominal e verbal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .64

Colocação pronominal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .67

Ortografia, acentuação gráfica e pontuação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .69


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NOÇÕES DE INFORMÁTICA
Conceitos e principais comandos e funções de sistemas operacionais. . . . . . . . . . . . . . . .1

Noções de aplicativos de edição de textos e planilhas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9

Conceitos de Internet, Intranet e Extranet. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30

Noções básicas de tecnologias, ferramentas, aplicativos e procedimentos


associados à Internet e Intranet. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30

Noções de segurança e proteção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

Conceitos básicos e utilização de ferramentas e aplicativos de navegação . . . . . . . . . . .45

Correio eletrônico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57

Bateria de Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .68


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RACIOCÍNIO LÓGICO
Estruturas lógicas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1

Lógica de argumentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10

Diagramas lógicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8

Princípios de contagem e probabilidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24

Operações com conjuntos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .30

Razão e proporção. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .42

Regra de três simples e composta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .52

Cálculos com porcentagem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .55

Juros simples e compostos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .58

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Sistema Nacional de Regulação - SISREG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1

Sistema Estadual de Regulação - SER. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .1

Núcleo Integrado de Regulação - NIR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4

Legislação do SUS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4

Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
LÍNGUA PORTUGUESA
Contexto – um texto é constituído por diversas frases. Em
cada uma delas, há uma certa informação que a faz ligar-se
com a anterior e/ou com a posterior, criando condições para a
estruturação do conteúdo a ser transmitido. A essa interligação
dá-se o nome de contexto.

Intertexto - comumente, os textos apresentam referências


diretas ou indiretas a outros autores através de citações. Esse
tipo de recurso denomina-se intertexto.

Interpretação de Texto - o primeiro objetivo de uma


interpretação de um texto é a identificação de sua ideia
Compreensão e interpretação de textos principal. A partir daí, localizam-se as ideias secundárias, ou
verbais e não verbais. Análise de fundamentações, as argumentações, ou explicações, que levem
discursos no plano das relações entre ao esclarecimento das questões apresentadas na prova.
Linguagem, Comunicação e Sociedade.
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a:

Identificar - é reconhecer os elementos fundamentais


Apreensão e Compreensão do texto de uma argumentação, de um processo, de uma época (neste
caso, procuram-se os verbos e os advérbios, os quais definem
Apreensão - conceito: o entendimento do texto fica o tempo).
restrito aos limites físicos. Para entendermos a informação não Comparar - é descobrir as relações de semelhança ou de
recorremos às informações externas. diferenças entre as situações do texto.
Comentar - é relacionar o conteúdo apresentado com uma
Compreensão - conceito: fazemos confronto de sentidos realidade, opinando a respeito.
com o texto lido e outros elementos produzidos anteriormente Resumir - é concentrar as ideias centrais e/ou secundárias
no texto. Para um bom entendidmento há o uso de elementos em um só parágrafo.
adicionais. Parafrasear - é reescrever o texto com outras palavras.
Apreensão + Compreensão = Entendimento do texto
Condições Básicas para Interpretar
Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis de
leitura: informativa e de reconhecimento. Faz-se necessário:
A primeira deve ser feita cuidadosamente por ser o primeiro - Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros
contato com o texto, extraindo-se informações e se preparando literários, estrutura do texto), leitura e prática;
para a leitura interpretativa. Durante a interpretação grife - Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do texto)
palavras-chave, passagens importantes; tente ligar uma palavra e semântico; Na semântica (significado das palavras) incluem-
à ideia central de cada parágrafo. se: homônimos e parônimos, denotação e conotação, sinonímia
A última fase de interpretação concentra-se nas perguntas e antonímia, polissemia, figuras de linguagem, entre outros.
e opções de respostas. Marque palavras como não, exceto, - Capacidade de observação e de síntese e
respectivamente, etc., pois fazem diferença na escolha adequada. - Capacidade de raciocínio.
Retorne ao texto mesmo que pareça ser perda de tempo.
Leia a frase anterior e posterior para ter ideia do sentido global Algumas dicas para interpretar um texto:
proposto pelo autor. - O autor escreveu com uma intenção - tentar descobrir qual
Um texto para ser compreendido deve apresentar ideias é, qual é a chave.
seletas e organizadas, através dos parágrafos que é composto - Leia todo o texto uma primeira vez de forma despreocupada
pela ideia central, argumentação e/ou desenvolvimento e a - assim você verá apenas os aspectos superficiais primeiro.
conclusão do texto. - Na segunda leitura observe os detalhes, visualize em sua
A alusão histórica serve para dividir o texto em pontos mente o cenário, os personagens - Quanto mais real for a leitura
menores, tendo em vista os diversos enfoques. na sua mente, mais fácil será para interpretar o texto.
Uma das partes bem distintas do parágrafo é o tópico frasal, - Duvide do(a) autor(a), leia as entrelinhas, perceba o que
ou seja, a ideia central extraída de maneira clara e resumida. o(a) autor(a) te diz sem escrever no texto.
Atentando-se para a ideia principal de cada parágrafo, - Não tenha medo de opinar - Já vi terem medo de dizer o
asseguramos um caminho que nos levará à compreensão do que achavam e a resposta estaria correta se tivessem dito.
texto. - Visualize vários caminhos, várias opções e interpretações,
O ato de escrever toma de empréstimo uma série de palavras só não viaje muito na interpretação. Veja os caminhos apontados
e expressões amarrando, conectando uma palavra uma oração, pela escrita do(a) autor(a). Apegue-se aos caminhos que lhe
uma ideia à outra. O texto precisa ser coeso e coerente. são mostrados.
- Identifique as características físicas e psicológicas dos
Interpretação personagens - Se um determinado personagem tem como
característica ser mentiroso, por exemplo, o que ele diz no
A interpretação é o alargamento dos horizontes. E esse texto poderá ser mentira não é mesmo? Analisar e identificar os
alargamento acontece justamente quando há leitura. personagens são pontos necessários para uma boa interpretação
Texto – é um conjunto de ideias organizadas e relacionadas de texto.
entre si, formando um todo significativo capaz de produzir - Observe a linguagem, o tempo e espaço, a sequência dos
interação comunicativa (capacidade de codificar e decodificar). acontecimentos, o feedback, conta muito na hora de interpretar.

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LÍNGUA PORTUGUESA
- Analise os acontecimentos de acordo com a época do institucional semelhante ao nosso ou que ostente igual conjunto
texto - É importante que você saiba ou pesquise sobre a época de atribuições.
narrada no texto, assim, certas contradições ou estranhamentos Do ponto de vista da localização institucional, há grande
vistos por você podem ser apenas a cultura da época sendo diversidade de situações no que se refere aos Ministérios
demonstrada. Públicos dos demais países da América Latina. Encontra-se, por
- Leia quantas vezes achar que deve - Não entendeu? Leia exemplo, Ministério Público dependente do Poder Judiciário
de novo. Nem todo dia estamos concentrados e a rapidez na na Costa Rica, na Colômbia e, no Paraguai, e ligado ao Poder
leitura vem com o hábito. Executivo, no México e no Uruguai.
Constata-se, entretanto, que, apesar da maior extensão de
Para ler e entender um texto é preciso atingir dois níveis de obrigações do Ministério Público brasileiro, a relação entre o
leitura: Informativa e de reconhecimento; número de integrantes da instituição e a população é uma das
mais desfavoráveis no quadro latino-americano. De fato, dados
Seguem algumas dicas para você analisar, compreender e recentes indicam que, no Brasil, com 4,2 promotores para cada
interpretar com mais proficiência. 100 mil habitantes, há uma situação de clara desvantagem
- Crie o hábito da leitura e o gosto por ela. Quando nós no que diz respeito ao número relativo de integrantes. No
passamos a gostar de algo, compreendemos melhor seu Panamá, por exemplo, o número é de 15,3 promotores para
funcionamento. Nesse caso, as palavras tornam-se familiares a cada cem mil habitantes; na Guatemala, de 6,9; no Paraguai,
nós mesmos. Não se deixe levar pela falsa impressão de que ler de 5,9; na Bolívia, de 4,5. Em situação semelhante ou ainda
não faz diferença. Também não se intimide caso alguém diga mais crítica do que o Brasil, estão, (l.11) por exemplo, o Peru,
que você lê porcaria. Leia tudo que tenha vontade, pois com com 3,0; a Argentina, com 2,9; e, por fim, o Equador, com a
o tempo você se tornará mais seleto e perceberá que algumas mais baixa relação: 2,4. É correto dizer que há nações (l.12)
leituras foram superficiais e, às vezes, até ridículas. Porém elas proporcionalmente com menos promotores que o Brasil. No
foram o ponto de partida e o estímulo para se chegar a uma entanto, as atribuições do Ministério Público brasileiro são
leitura mais refinada. Existe tempo para cada tempo de nossas muito mais (l.13) extensas do que as dos Ministérios Públicos
vidas. desses países.
- Seja curioso, investigue as palavras que circulam em seu
meio. Maria Tereza Sadek. A construção de um novo Ministério
- Aumente seu vocabulário e sua cultura. Além da leitura, um Públicoresolutivo. Internet: <https://aplicacao.mp.mg.gov.br>
bom exercício para ampliar o léxico é fazer palavras cruzadas. (l.11) – linha 11 no texto original
- Faça exercícios de sinônimos e antônimos. (l.12) – linha 12 no texto original
- Leia verdadeiramente. (l.13) – linha 13 no texto original
- Leia algumas vezes o texto, pois a primeira impressão pode
ser falsa. É preciso paciência para ler outras vezes. Antes de Julgue os itens seguintes com (C) quando a afirmativa
responder as questões, retorne ao texto para sanar as dúvidas. estiver Correta e com (E) quando a afirmativa estiver Errada.
- Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está Itens relativos às ideias e a aspectos linguísticos do texto acima.
voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao
parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a 01. Os dados expostos no terceiro parágrafo indicam que os
questão está voltada à ideia geral do texto. profissionais do Ministério Público brasileiro são mais eficientes
- Fique atento a leituras de texto de todas as áreas do que os dos órgãos equivalentes nos demais países da América
conhecimento, porque algumas perguntas extrapolam ao que do Sul.
está escrito.
02. Com base nos dados apresentados no texto, é correto
Tome cuidado com as vírgulas. Veja por exemplo a diferença concluir que a situação do Brasil, no que diz respeito ao número
de sentido nas frases a seguir. de promotores existentes no Ministério Público por habitante,
- Só, o Diego da M110 fez o trabalho de artes. está pior que a da Guatemala, mas melhor que a do Peru.
- Só o Diego da M110 fez o trabalho de artes.
- Os alunos dedicados passaram no vestibular. 03. Seriam mantidas a coerência e a correção gramatical
- Os alunos, dedicados, passaram no vestibular. do texto se, feitos os devidos ajustes nas iniciais maiúsculas e
- Marcão, canta Garçom, de Reginaldo Rossi. minúsculas, o período “É correto (...) o Brasil” (l.11-12) fosse
- Marcão canta Garçom, de Reginaldo Rossi. iniciado com um vocábulo de valor conclusivo, como logo, por
conseguinte, assim ou porquanto, seguido de vírgula.
Explicações:
- Diego fez sozinho o trabalho de artes. 04. O objetivo do texto é provar que o número total de
- Apenas o Diego fez o trabalho de artes. promotores no Brasil é menor que na maioria dos países da
- Havia, nesse caso, alunos dedicados e não dedicados e, América Latina.
passaram no vestibular, somente, os que se dedicaram, restringindo
o grupo de alunos. 05. No primeiro período do terceiro parágrafo, é
- Nesse outro caso, todos os alunos eram dedicados. estabelecido contraste entre a maior extensão das obrigações do
- Marcão é chamado para cantar. Ministério Público brasileiro, em comparação com as de órgãos
- Marcão pratica a ação de cantar. equivalentes em outros países, e o número de promotores em
relação à população do país, o que evidencia situação oposta à
Questões que se poderia esperar.

Se considerarmos o panorama internacional, perceberemos 06. No último período do texto, a palavra “atribuições” está
que o Ministério Público brasileiro é singular. Em nenhum subentendida logo após o vocábulo “as” (l.13), que poderia ser
outro país, há um Ministério Público que apresente perfil substituído por aquelas, sem prejuízo para a correção do texto.

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LÍNGUA PORTUGUESA
07. Seriam mantidas a correção gramatical e a coerência (B) comercialização de uma prática que consiste no
do texto se o primeiro parágrafo fosse assim reescrito: Quando pagamento a uma pessoa para que ela fique em seu lugar em
se examina o contexto internacional, concluímos que não uma fila. O autor do texto discorda desse posicionamento de
há situação como a do Brasil no que se refere a existência e Sandel.
desempenho do Ministério Público. (C) criação de uma legislação que normatize a venda de
vagas de uma fila de uma pessoa a outra. O autor do texto
Leia o texto para responder às questões de números 08 a discorda desse posicionamento de Sandel.
10. (D) falta de incentivo para que a pessoa fique em uma vaga
e, posteriormente, comercialize-a com quem precise. O autor
A ética da fila do texto discorda desse posicionamento de Sandel.
SÃO PAULO – Escritórios da avenida Faria Lima, em São (E) falta de legislação específica no que se refere à venda de
Paulo, estão contratando flanelinhas para estacionar os carros uma vaga de uma pessoa que ficou em uma fila guardando lugar
de seus profissionais nas ruas das imediações. O custo mensal a outra. O autor do texto concorda com esse posicionamento de
fica bem abaixo do de um estacionamento regular. Imaginando Sandel.
que os guardadores não violem nenhuma lei nem regra de
trânsito, utilizar seus serviços seria o equivalente de pagar 10. Nas considerações de Sandel, o dinheiro
alguém para ficar na fila em seu lugar. Isso é ético? (A) cria caminhos alternativos para ações eficientes,
Como não resisto aos apelos do utilitarismo, não vejo minimizando as diferenças sociais e resguardando as
grandes problemas nesse tipo de acerto. Ele não prejudica instituições.
ninguém e deixa pelo menos duas pessoas mais felizes (quem (B) anda por diversos caminhos para ser eficiente,
evitou a espera e o sujeito que recebeu para ficar parado). Mas rechaçando as diferenças sociais e preservando as instituições.
é claro que nem todo o mundo pensa assim. (C) está na base dos caminhos eficientes, visando combater
Michael Sandel, em “O que o Dinheiro Não Compra”, levanta as diferenças sociais e a corrupção das instituições.
bons argumentos contra a prática. Para o professor de Harvard, (D) é eficiente e abre caminhos, mas reforça as desigualdades
dublês de fila, ao forçar que o critério de distribuição de vagas sociais e corrompe as instituições.
deixe de ser a ordem de chegada para tornar-se monetário, (E) percorre vários caminhos sem ser eficiente, pois deixa
acabam corrompendo as instituições. de lado as desigualdades sociais e a corrupção das instituições.
Diferentes bens são repartidos segundo diferentes regras.
Num leilão, o que vale é o maior lance, mas no cinema Respostas
prepondera a fila. Universidades tendem a oferecer vagas 01. E (Afirmativa Errada) / 02. C (Afirmativa
com base no mérito, já prontos-socorros ordenam tudo pela Correta) / 03. E (Afirmativa Errada) / 04. E
gravidade. O problema com o dinheiro é que ele é eficiente (Afirmativa Errada)/ 05. C (Afirmativa Correta) / 06.
demais. Sempre que entra por alguma fresta, logo se sobrepõe C (Afirmativa Correta) / 07. E (Afirmativa Errada) /
a critérios alternativos e o resultado final é uma sociedade na 08. B / 09. B/ 10. D
qual as diferenças entre ricos e pobres se tornam cada vez mais
acentuadas. Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre
Não discordo do diagnóstico, mas vejo dificuldades. Para
começar, os argumentos de Sandel também recomendam a Num texto, as personagens falam, conversam entre si,
expõem ideias. Quando o narrador conta o que elas disseram,
proibição da prostituição e da barriga de aluguel, por exemplo,
insere na narrativa uma fala que não é de sua autoria, cita o
que me parecem atividades legítimas. Mais importante, para discurso alheio. Há três maneiras principais de reproduzir a
opor-se à destruição de valores ocasionada pela monetização, fala das personagens: o discurso direto, o discurso indireto e o
em muitos casos é preciso eleger um padrão universal a ser discurso indireto livre.
preservado, o que exige a criação de uma espécie de moral
oficial – e isso é para lá de problemático. Discurso Direto
(Hélio Schwartsman, A ética da fila. Folha de S.Paulo)
“Longe do olhos...”
08. Em sua argumentação, Hélio Schwartsman revela-se
(A) perturbado com a situação das grandes cidades, onde - Meu pai! Disse João Aguiar com um tom de ressentimento
que fez pasmar o comendador.
se acabam criando situações perversas à maioria dos cidadãos.
- Que é? Perguntou este.
(B) favorável aos guardadores de vagas nas filas, uma João Aguiar não respondeu. O comendador arrugou a testa
vez que o pacto entre as partes traduz-se em resultados que e interrogou o roto mudo do filho. Não leu, mais adivinhou
satisfazem a ambas. alguma coisa desastrosa; desastrosa, entenda-se, para os cálculos
(C) preocupado com os profissionais dos escritórios da Faria conjunto-políticos ou políticos-conjugais, como melhor nome haja.
Lima, que acabam sendo explorados pelos flanelinhas. - Dar-se-á caso que... começou a dizer comendador.
(D) indignado com a exploração sofrida pelos flanelinhas, - Que eu namore? Interrompeu galhofeiramente o filho.
que fazem trabalho semelhante ao dos estacionamentos e
recebem menos. Machado de Assis. Contos. 26ª Ed. São Paulo, Ática, 2002,
(E) indiferente às necessidades dos guardadores de vagas p. 43.
O narrador introduz a fala das personagens, um pai e um
nas filas, pois eles priorizam vantagens econômicas frente às
filho, e, em seguida, como quem passa a palavra a elas e as deixa
necessidades alheias. falar. Vemos que as partes introdutórias pertencem ao narrador
(por exemplo, disse João Aguiar com um tom de ressentimento
09. Ao citar Michael Sandel, o autor reproduz desse que faz pasmar o comendador) e as falas, às personagens, (por
professor uma ideia contrária à exemplo, Meu pai!).
(A) venda de uma vaga de uma pessoa a outra, sendo que O discurso direto é o expediente de citação do discurso
aquela ficou na fila com intenção comercial. O autor do texto alheio pela qual o narrador introduz o discurso do outro e,
concorda com esse posicionamento de Sandel. depois, reproduz literalmente a fala dele.

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LÍNGUA PORTUGUESA
As marcas do discurso são: Ela me perguntou quem estava lá.

- A fala das personagens é, de princípio, anunciada por As interjeições e os vocativos do discurso direto desaparecem
um verbo (disse e interrompeu no caso do filho e perguntou no discurso indireto ou tem seu valor semântico explicitado,
e começou a dizer no caso do pai) denominado “verbo de isto é, traduz-se o significado que elas expressam.
dizer” (como: recrutar, retorquir, afirmar, declarar e outros do
mesmo tipo), que pode vir antes, no meio ou depois da fala das O papagaio disse: Oh! Lá vem a raposa.
personagens (no nosso caso, veio depois); O papagaio disse admirado (explicitação do valor
- A fala das personagens aparece nitidamente separada da semântico da interjeição oh!) que ao longe vinha a raposa.
fala do narrador, por aspas, dois pontos, travessão ou vírgula;
- Os pronomes pessoais, os tempos verbais e as palavras Se o discurso citado (fala da personagem) comporta um “eu”
que indicam espaço e tempo (por exemplo, pronomes ou um “tu” que não se encontram entre as pessoas do discurso
demonstrativos e advérbios de lugar e de tempo) são usados em citante (fala do narrador), eles são convertidos num “ele”, se o
relação à pessoa da personagem, ao momento em que ela fala discurso citado contém um “aqui” não corresponde ao lugar em
diz “eu”, o espaço em que ela se encontra é o aqui e o tempo que foi proferido o discurso citante, ele é convertido num “lá”.
em que fala é o agora.
Pedro disse lá em Paris: - Aqui eu me sinto bem.
Discurso Indireto
Eu (pessoa do discurso citado que não se encontra no
Observemos um fragmento do mesmo conto de Machado discurso citante) converte-se em ele; aqui (espaço do discurso
de Assis: citado que é diferente do lugar em que foi proferido o discurso
citante) transforma-se em lá:
“Um dia, Serafina recebeu uma carta de Tavares dizendo- - Pedro disse que lá ele se sentia bem.
lhe que não voltaria mais à casa de seu pai, por este lhe haver
mostrado má cara nas últimas vezes que ele lá estivera.” Se a pessoa do discurso citado, isto é, da fala da personagem
Idem. Ibidem, p. 48. (eu, tu, ele) tem um correspondente no discurso citante, ela
ocupa o estatuto que tem nesse último.
Nesse caso o narrador para citar que Tavares disse a
Serafina, usa o outro procedimento: não reproduz literalmente Maria declarou-me: - Eu te amo.
as palavras de Tavares, mas comunica, com suas palavras, o
que a personagem diz. A fala de Tavares não chega ao leitor O “te” do discurso citado corresponde ao “me” do citante.
diretamente, mas por via indireta, isto é, por meio das palavras Por isso, “te” passa a “me”:
do narrador. Por essa razão, esse expediente é chamado discurso
indireto. - Maria declarou-me que me amava.
As principais marcas do discurso indireto são:
No que se refere aos tempos, o mais comum é o que o verbo
- As falas das personagens também vêm introduzidas por de dizer esteja no presente ou no pretérito perfeito. Quando o
um verbo de dizer; verbo de dizer estiver no presente e o da fala da personagem
- As falas das personagens constituem oração subordinada estiver no presente, pretérito ou futuro do presente, os tempos
substantiva objetiva direta do verbo de dizer e, portanto, são mantêm-se na passagem do discurso direto para o indireto. Se
separadas da fala do narrador por uma partícula introdutória o verbo de dizer estiver no pretérito perfeito, as alterações que
normalmente “que” ou “se”; ocorrerão na fala da personagem são as seguintes:
- Os pronomes pessoais, os tempos verbais e as palavras
que indicam espaço e tempo (como pronomes demonstrativos
Discurso Direto – Discurso Indireto
e advérbios de lugar e de tempo) são usados em relação ao
narrador, ao momento em que ele fala e ao espaço em que está. Presente – Pretérito Imperfeito
Pretérito Perfeito – Pretérito mais-que-perfeito
Passagem do Discurso Direto para o Discurso
Indireto Futuro do Presente – Futuro do Pretérito

Pedro disse: Joaquim disse: - Compro tudo isso.


- Eu estarei aqui amanhã. - Joaquim disse que comprava tudo isso.

No discurso direto, o personagem Pedro diz “eu”; o “aqui” é Joaquim disse: - Comprei tudo isso.
o lugar em que a personagem está; “amanhã” é o dia seguinte - Joaquim disse que comprara tudo isso.
ao que ele fala. Se passarmos essa frase para o discurso indireto
ficará assim: Joaquim disse: - Comprarei tudo isso.
- Joaquim disse que compraria tudo isso.
Pedro disse que estaria lá no dia seguinte.
Discurso Indireto Livre
No discurso indireto, o “eu” passa a ele porque á alguém
de quem o narrador fala; estaria é futuro do pretérito: é um “(...) No dia seguinte Fabiano voltou à cidade, mas ao fechar
tempo relacionado ao pretérito da fala do narrador (disse), e o negócio notou que as operações de Sinhá Vitória, como de
não ao presente da fala do personagem, como estarei; lá é o costume, diferiam das do patrão. Reclamou e obteve a explicação
espaço em que a personagem (e não o narrador) havia de estar; habitual: a diferença era proveniente de juros.
no dia seguinte é o dia que vem após o momento da fala da Não se conformou: devia haver engano. Ele era bruto, sim
personagem designada por ele. senhor, via-se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha
Na passagem do discurso direto para o indireto, deve- miolo. Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se
se observar as frases que no discurso direto tem as formas descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida
interrogativas, exclamativa ou imperativa convertem-se, no inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada!
discurso indireto, em orações declarativas. Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar
carta de alforria!”
Ela me perguntou: quem está ai?

4
LÍNGUA PORTUGUESA
Graciliano Ramos. Vidas secas. como ele diz as coisas. Por isso é a forma preferida nos textos
28ª Ed. São Paulo, Martins, 1971, p. 136. de natureza filosófica, científica, política, etc., quando se expõe
as opiniões dos outros com finalidade de criticá-las, rejeitá-las
Nesse texto, duas vozes estão misturadas: a do narrador e a ou acolhê-las.
de Fabiano. Não há indicadores que delimitem muito bem onde
começa a fala do narrador e onde se inicia a da personagem. - Discurso Indireto que analisa a expressão: serve
Não se tem dúvida de que no período inicial está traduzida para destacar mais o modo de dizer do que o que se diz; por
a fala do narrador. A bem verdade, até não se conformou exemplo, as palavras típicas do vocabulário da personagem
(início do segundo parágrafo), é a voz do narrador que está citada, a sua maneira de pronunciá-las, etc. Nesse caso, as
comandando a narrativa. Na oração devia haver engano, já palavras ou expressões ressaltadas aparecem entre aspas.
começa haver uma mistura de vozes: sob o ponto de vista das O discurso indireto livre fica a meio caminho da
marcas gramaticais, não há nenhuma pista para se concluir, que subjetividade e da objetividade. Tem muitas funções. Por
a voz de Fabiano é que esteja sendo citada; sob o ponto de exemplo, dá verossimilhança a um texto que pretende
vista do significado, porém, pode-se pensar numa reclamação manifestar pensamentos, desejos, enfim, a vida interior de uma
atribuída a ele. personagem.
Tomemos agora esse trecho: “Ele era bruto, sim senhor, via- Em síntese, demonstra um envolvimento tal do narrador
se perfeitamente que era bruto, mas a mulher tinha miolo. Com com a personagem, que as vozes de ambos se misturam
certeza havia um erro no papel do branco.” Pelo conteúdo de como se eles fossem um só ou, falando de outro modo, como
verdade é pelo modo de dizer, tudo nos induz a vislumbrar aí se o narrador tivesse vestido completamente a máscara da
a voz de Fabiano ecoando por meio do discurso do narrador. personagem, aproximando-a do leitor sem a marca da sua
É como se o narrador, sem abandonar as marcas linguísticas intermediação.
próprias de sua fala, estivesse incorporando as reclamações Veja-se como, neste trecho: “O tímido José”, de Antônio
e suspeitas da personagem, a cuja linguagem pertencem de Alcântara Machado, o narrador, valendo-se do discurso
expressões do tipo bruto, sim senhor e a mulher tinha miolo. indireto livre, leva o leitor a partilhar do constrangimento da
Até a repetição de palavras e certa entonação presumivelmente personagem, simulando estar contaminado por ele:
exclamativa confirmam essa inferência.
Para perceber melhor o que é o discurso indireto livre, (...) Mais depressa não podia andar. Garoar, garoava sempre.
confrontemos uma frase do texto com a correspondente em Mas ali o nevoeiro já não era tanto felizmente. Decidiu. Iria
discurso direito e indireto: indo no caminho da Lapa. Se encontrasse a mulher bem. Se não
encontrasse paciência. Não iria procurar. Iria é para casa. Afinal
- Discurso Indireto Livre de contas era mesmo um trouxa. Quando podia não quis. Agora
Estava direito aquilo? que era difícil queria.
Laranja-da-china. In: Novelas Paulistanas.
- Discurso Direto 1ª Ed. Belo Horizonte, Itatiaia/ São Paulo, Edusp, 1998, p. 184.
Fabiano perguntou: - Está direito isto?
Questões
- Discurso Indireto
Fabiano perguntou se aquilo estava direito 01. Sobre o discurso indireto é correto afirmar, EXCETO:

Essa forma de citação do discurso alheio tem características (A) No discurso indireto, o narrador utiliza suas próprias
próprias que são tanto do discurso direto quanto do indireto. As palavras para reproduzir a fala de um personagem.
características do discurso indireto livre são: (B) O narrador é o porta-voz das falas e dos pensamentos
das personagens.
- Não há verbos de dizer anunciando as falas das (C) Normalmente é escrito na terceira pessoa. As falas são
personagens; iniciadas com o sujeito, mais o verbo de elocução seguido da
- Estas não são introduzidas por partículas como “que” e fala da personagem.
“se” nem separadas por sinais de pontuação; (D) No discurso indireto as personagens são conhecidas
- O discurso indireto livre contém, como o discurso direto, através de seu próprio discurso, ou seja, através de suas pró-
orações interrogativas, imperativas e exclamativas, bem como prias palavras.
interjeições e outros elementos expressivos;
- Os pronomes pessoais e demonstrativos, as palavras 02. Assinale a alternativa que melhor complete o seguinte
indicadoras de espaço e de tempo são usadas da mesma forma trecho:
que no discurso indireto. Por isso, o verbo estar, do exemplo No plano expressivo, a força da ____________ em
acima, ocorre no pretérito imperfeito, e não no presente _____________ provém essencialmente de sua capacidade de
(está), como no discurso direto. Da mesma forma o pronome _____________ o episódio, fazendo ______________ da situa-
demonstrativo ocorre na forma aquilo, como no discurso ção a personagem, tornando-a viva para o ouvinte, à maneira
indireto. de uma cena de teatro __________ o narrador desempenha a
Quanto ao discurso indireto, pode ser de dois tipos e cada mera função de indicador de falas.
um deles cria um efeito de sentido diverso. (A) narração - discurso indireto - enfatizar - ressurgir –
onde;
- Discurso Indireto que analisa o conteúdo: elimina (B) narração - discurso onisciente - vivificar - demonstrar-
os elementos emocionais ou afetivos presentes no discurso -se – donde;
direto, assim como as interrogações, exclamações ou formas (C) narração - discurso direto - atualizar - emergir - em que;
imperativas, por isso produz um efeito de sentido de objetividade (D) narração - discurso indireto livre - humanizar - imergir
analítica. Com efeito, nele o narrador revela somente o - na qual;
conteúdo do discurso da personagem, e não o modo como ela (E) dissertação - discurso direto e indireto - dinamizar - pro-
diz. Com isso estabelece uma distância entre sua posição e a da tagonizar - em que.
personagem, abrindo caminho para a réplica e o comentário. 03. Faça a associação entre os tipos de discurso e assinale
Esse tipo de discurso indireto despersonaliza discurso citado em a sequência correta.
nome de uma objetividade analítica. Cria, assim, a impressão
de que o narrador analisa o discurso citado de maneira racional 1. Reprodução fiel da fala da personagem, é demarcado
e isenta de envolvimento emocional. O discurso indireto, nesse pelo uso de travessão, aspas ou dois pontos. Nesse tipo de dis-
caso, não se interessa pela individualidade do falante no modo curso, as falas vêm acompanhadas por um verbo de elocução,

5
LÍNGUA PORTUGUESA
responsável por indicar a fala da personagem. Os concursos públicos e vestibulares atuais exploram com
2. Ocorre quando o narrador utiliza as próprias palavras certo peso essas atualidades, incorporando o aspecto do dia
para reproduzir a fala de um personagem. a dia. As provas de hoje estão todas intertextualizadas, com
3. Tipo de discurso misto no qual são associadas as ca- a integração de conteúdos comuns à prova de gramática,
racterísticas de dois discursos para a produção de outro. Nele a literatura e interpretação de texto (uma boa interpretação é
fala da personagem é inserida de maneira discreta no discurso 60% de garantia de se ter uma boa nota), além do qual o senso
do narrador. crítico e de compreensão do concursando farão a diferença.

( ) discurso indireto Uma redação bem feita é sinal que a pessoa tem um bom
( ) discurso indireto livre conhecimento da sua língua. É necessário também ter calma e
( ) discurso direto paciência, sempre prestar muita atenção nas propostas dadas
pelos examinadores.
(A) 3, 2 e 1.
(B) 2, 3 e 1. Faça um rascunho a lápis de sua redação, crie seu texto,
(C) 1, 2 e 3. revise para ver se não há erros, e passe a limpo na folha
(D) 3, 1 e 2. especificada a tinta. Depois disso é torcer para que você tenha
ido muito bem e conseguido uma boa nota, já que na maioria
04. “Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos dos concursos e vestibulares do Brasil, a prova de redação tem
pela campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto um peso muito alto.
de penas, de aves que iam comê-lo. Pensou na mulher e sus-
pirou. Coitada de Sinhá Vitória, novamente nos descampados, Na produção de um texto, o mais importante é como você
transportando o baú de folha.” organiza as ideias, muitas vezes o candidato sabe muito sobre
o assunto, todas as suas causas e consequências, porém ele não
O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem tem a preocupação de organizar suas ideias, e esse, certamente
que dá a impressão de que não há diferença entre eles. A per- é o responsável pela reprovação de muitos na prova de redação.
sonagem fala misturada à narração. Esse discurso é chamado:
O modo de correção da prova é muito rígido, de modo que
(A) discurso indireto livre determinado professor não possa expor sua opinião julgando
(B) discurso direto o concursando ao espelho de seu pensamento. A correção
(C) discurso indireto abordará aspectos formais do texto, o emprego da gramática
(D) discurso implícito normativa, o senso crítico e a correlação tema/texto.
(E) discurso explícito Escrever bem não é coisa do outro mundo, é alcançável a
todos, basta apenas interesse.
Respostas
01. D / 02. C / 03. B / 04. A Tema e Título

Segundo Vânia Duarte, tecer um bom texto é uma tarefa


que requer competência por parte de quem a pratica, pois a
construção textual não pode ser vista como um emaranhado
de frases soltas e ideias desconexas. Pelo contrário, elas devem
Produção e recepção textuais nas estar organizadas e justapostas entre si, denotando clareza de
práticas sociais. Usos da linguagem. sentido em relação à mensagem que se deseja transmitir.
Como sabemos, a redação é um dos elementos mais
requisitados em processos seletivos de uma forma geral.
Por essa razão,devemos estar aptos para desenvolvê-la de
Ato de Escrever forma plausível e, consequentemente, alcançarmos o sucesso
almejado. Geralmente, a proposta é acompanhada de uma
“Escrever é expressar-se. coletânea de textos, que deve ser lida de forma atenta para
Escrever é lembrar-se. percebermos qual é o tema abordado em questão.
Uns escrevem para salvar a humanidade ou incitar lutas de Diante disso, é essencial que entendamos a diferença
classes, outros para se perpetuar nos manuais de literatura ou existente entre estes dois elementos: Título e Tema. Para tal,
conquistar posições e honrarias. aprofundaremos mais nossos conhecimentos sobre o assunto.
Os melhores são os que escrevem pelo prazer de escrever.”
Consideremos o exposto abaixo:
Lêdo Ivo apud Campedelli, 1998, p. 335
Tema:
Como sabemos, a redação é um dos elementos mais requisi- O crescente dinamismo que permeia a sociedade, aliado à
tados em processos seletivos de uma forma geral, e em virtude inovação tecnológica, requer um aperfeiçoamento profissional
disso é que devemos estar aptos para desenvolvê-la de forma constante.
plausível e, consequentemente, alcançarmos o sucesso almeja-
do. Título:
A importância da capacitação profissional no mundo
Escrever redação não é difícil! A primeira coisa que pode- contemporâneo.
mos salientar para que tenha um bom desempenho com o seu
trabalho é sempre priorizar as questões de coerência e também Como podemos perceber, o tema é algo mais abrangente e
coesão, em outras palavras, dar cabo no assunto, e não fugir consiste no assunto que deve ser explorado ao longo do texto.
dele em momento algum. Já o título é algo mais sintético, é como se fosse afunilando
o assunto que será posteriormente discutido.
É sempre importante estarmos atentos para a realidade O importante é sabermos que: do tema é que se extrai
mundial e em especial a brasileira, temos que ler e assistir o título, haja vista que o tema é um elemento-base, fonte
jornais, ler revistas, etc. em síntese, estar em sintonia com as norteadora para os demais passos.
notícias, pois manter-se sempre atualizado pode ser a chave Existem certos temas que não revelam uma nítida
para o sucesso. objetividade, como o exposto anteriormente. É o caso de

6
LÍNGUA PORTUGUESA
fragmentos literários, trechos musicais, frases de efeito, entre Você poderá pensar desta forma também ao admirar uma
outros. pintura, uma escultura, um grafite na rua, e se perguntar: o que
Nesse caso, exige-se mais do leitor quanto à questão da será que se quis dizer com essa representação? Enfim, consegue
interpretação, para daí chegar à ideia central, como podemos perceber a possibilidade de mais de uma leitura nas diferentes
identificar por meio deste excerto: linguagens? Os examinadores esperam que você seja analítico,
que faça associações, que entenda não ser mundo algo estático
“As ideias são apenas pedras postas a atravessar a corrente sócio-econômico-política e culturalmente. Então, guarde esses
de um rio, se estão ali é para que possamos chegar à outra conceitos:
margem, a outra margem é o que importa”. (José Saramago)
Denotação - palavra usada em sentido literal: objetividade:
Essa linguagem, quando analisada, leva-nos a inferir o Ex.: Meu coração está batendo acelerado.
seguinte e que este poderia ser o título:
A importância da coerência e da coesão para o sentido do Conotação - palavra usada em sentido figurado:
texto. subjetividade.
Fazendo parte também dessa composição estão os temas Ex.: Meu coração galopa quando te vê...
apoiados em imagens, como é o caso de gráficos, histórias em
quadrinhos, charges e pinturas. Tal ocorrência requer o mesmo
procedimento por parte do leitor, ou seja, que ele desenvolva
seu conhecimento de mundo e sua capacidade de interpretação
para desenvolver um bom texto.
O concurso ou o vestibular pode dar tanto o tema quanto o
título, de acordo com Gustavo Atallah Haun. Cabe ao redator
saber manejar as duas formas.
Caso seja dado o título, este se tornará obrigatório no início
da prova, centralizado, na primeira linha (se não houver um
lugar específico para ele!). Podem daí surgir duas possibilidades, Construindo um Texto a Partir de Um Tema
o tema estar inserido nos textos de apoio que acompanham o Objetivo e Um Subjetivo
enunciado da questão ou do título você terá que tirar o tema.
Se for dado o tema em destaque, durante ou após o Vimos anteriormente que, o tema é a proposta para a
enunciado da redação, você terá que falar especificamente redação. Você irá delimitar o assunto e a partir dessa delimitação
dele, independente do assunto tratado nos textos de apoio. irá formular sua tese (a afirmação central sobre o assunto, que
Muitas bancas examinadoras não exigem o título. Na será desenvolvida e comprovada no texto). Observe que há
maioria das vezes ele é opcional. Porém, quando for obrigatório uma tendência de os vestibulares apresentarem o tema e uma
vai ter sempre na instrução da prova: “Dê um título ao seu coletânea de textos, de todos os tipos: fragmentos filosóficos,
texto” ou “Seu texto deve ter título” e similares. Portanto, leia excertos literários; poemas; reportagens ou notícias de jornais
com atenção as instruções da sua prova de produção textual. e revistas; cartuns ou pinturas. Normalmente, o avaliador não
deseja um texto com visão limitada sobre o assunto. Caso tenha
PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE TEMA X TÍTULO: pela frente um tema subjetivo, haverá a necessidade de se
interpretar a proposta.

Observe os seguintes modelos:

Modelo com tema subjetivo


1º. Tema subjetivo: “Tudo o que é sólido desmancha no ar.”
(Karl Marx )

2º. Delimitação do Assunto:


Fique atento e não cometa esse erro! • a observação de como a história elimina estruturas
aparentemente eternas.
Delimitado ou não • trata-se de uma referência às instituições, comportamentos,
O tema pode vir amplo, genérico, ou já delimitado. Atenção modelos econômicos, que se modificam no tempo.
máxima quanto a isso. No primeiro caso, pode-se pedir para
escrever sobre “Violência”, por exemplo, e dentro desse tema 3º. Tese: Nosso cotidiano parece cercado por estruturas
tão universal, você ter que especificar, delimitá-lo: “A violência fixas, imutáveis, sejam instituições, relações de poder, formas
doméstica está crescendo no Brasil em pleno século XXI”. de vida. Mas, se dermos um passo atrás e olhamos a história,
Pronto, agora é só começar a escrever. o que encontramos é uma sucessão de transformações, em que
estas estruturas, que pareciam eternas, são criadas e destruídas.
Tema objetivo ou subjetivo?
Outro aspecto importante que se tem que ficar atento é se o Esse foi um exemplo com tema subjetivo. Vejamos um
tema é de âmbito objetivo ou subjetivo. exemplo de tema objetivo. Lê-se o tema e imediatamente se
Para entender a diferença entre um tema objetivo e um reconhece sobre o que se pode falar no texto.
tema subjetivo, faz-se necessário, antes, relembrar que há
mais de uma forma de usar as palavras: no sentido real ou no Modelo com tema objetivo
sentido figurado. Essa diferenciação não se faz apenas no uso 1º. Tema: Desenvolvimento e Meio Ambiente.
da linguagem escrita ou falada, mas também ao se fazer uso
de outras linguagens. Explico: quando se assiste a um filme, 2º. Delimitação do Assunto:
é possível associar seu enredo a outros significados que não • como conciliar desenvolvimento econômico e preservação
apenas aquele aparente; você assistiu a “Matrix”, por exemplo? do meio ambiente?
Será que aquela história de se viver um mundo falso, que • estar o meio ambiente em estado de degradação é sinal de
alguém programa para nós, não é uma grande metáfora? Vemos evolução da sociedade capitalista ou “involução”?
tudo o que existe? O que existe é real ou nossos sentidos nos
enganam? O verde que você vê é o verde que eu vejo? Como 3º. Tese: Depois de as grandes potências econômicas
saber? passarem pelo período de exploração da maior parte dos

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LÍNGUA PORTUGUESA
recursos naturais existentes, e pelo completo descuido com 4. Adequação à situação de comunicação
o meio ambiente, surge a preocupação em se controlar esse Refere-se, esse critério, ao uso de vocábulos formais ou
processo, antes desordenado, para que se possa falar em informais e ainda aos estrangeirismos.
gerações futuras. Lembrando que palavras estrangeiras devem ser grafadas
Adequação Vocabular entre aspas nas redações e só devem ser usadas quando
necessárias, ou seja, quando forem importantes para o
Adequação Vocabular é obter das palavras os melhores entendimento; em uma situação de estilo ou quando não
efeitos. É conseguir usar as palavras adequadas ao contexto houver palavra equivalente na Língua Portuguesa.
em que elas são produzidas: para quem são produzidas, quem
produz, com que finalidade, em que ambiente e momento. 5. Adequação ao código
É conseguir usar as palavras corretamente e, como recurso, É relevante para esse critério a correção não só ortográfica,
conseguir substituí-las por outras sem prejuízo de sentido. mas também semântica, respeitando os significados
Como adequar as palavras? Uma das formas de adequação dicionarizados.
vocabular, é a substituição de um termo por um hipônimo ou Agostinho ressalta que os empregos “de moda” devem
hiperônimo. Hiperônimo é uma palavra que apresenta um evitados, pois “em nada contribuem para o real enriquecimento
significado mais abrangente que o seu hipônimo, palavra com de um idioma” e dá um exemplo: colocar em lugar de apresentar
significado mais restrito. É o que acontece com as palavras e assumir em lugar de responsabilizar-se:
doença (hiperônimo) e gripe (hipônimo). – Vou colocar aqui um problema…
Também podemos adequar bem as palavras usando e – Se der errado, eu assumo…
aplicando os conceitos de homonímia, paronímia, sinonímia,
antonímia, conotação e denotação, discutidos em aulas Somam-se a esse caso, os parônimos e os homônimos
anteriores. A adequação vocabular depende de uma boa (homógrafos e homófonos), já tratados em outra aula. ( tópico
escolha lexical. jà tratado aqui)
Adequação linguística 6. Adequação ao contexto
Fatores Contexto As situações textuais revelam-se nas relações desenvolvidas
entre as palavras do texto. Por exemplo, se há relação de causa
–‡”Ž‘…—–‘”‡• ‘“—‡‡•–ƒ‘•ˆƒŽƒ†‘ǫ e efeito – tropeçar / cair; se há relação de finalidade – livro
‹–—ƒ­ ‘ É uma situação formal ou / estudar; se há relação de parte e todo – rei / xadrez; se há
informal? relação de sinonímia – aroma / perfume; se há relação de
antonímia – entrar / sair; se há relação de unidade e coletivo
••—–‘ ”ƒ–ƒ‘•†‡ƒ••—–‘• – livro / biblioteca; se há relação de objeto e ação – cadeira /
†‹ˆ‡”‡–‡•…‘‘‡•‘–‹’‘ sentar e se há relação simbólica – pomba / paz.
†‡Ž‹‰—ƒ‰‡ǫƒ•…‹‡–‘ O uso do vocábulo fora de um desses critérios e até mesmo
—„‡„²±ƒ—…‹ƒ†‘†ƒ em critério inadequado à situação será erro.
‡•ƒˆ‘”ƒ“—‡—
˜‡Ž×”‹‘ǫ Fonte:s http://slideplayer.com.br/slide/1270845/
http://conversadeportugues.com.br/2015/11/adequacao-
„‹‡–‡ •–ƒ‘•‡—ƒˆ‡•–ƒ‘—‘
e-inadequacao-linguistica/
‡•…”‹–×”‹‘ǫ
Informações Implícitas e Explícitas
Agostinho Dias Carneiro em seu livro Redação em
Construção* descreve seis critérios de adequação vocabular, Para que seja possível compreender o que vem a ser
listados a seguir: informação explícita em um texto, é preciso compreender
que a linguagem verbal é polissêmica: um mesmo enunciado
1. A adequação ao referente pode assumir diferentes sentidos em diferentes contextos e
Esse critério baseia-se na utilização de vocábulos gerais diferentes leitores podem atribuir sentidos distintos a um texto,
frente a vocábulos específicos. O exemplo que o autor dá segundo Kátia Lomba Bräkling.
é a palavra ver, que tem emprego mais amplo que observar,
contemplar, distinguir, espiar, fitar etc. Vejamos a interação a seguir:
Se eu disser, por exemplo, Pedro estava muito triste com a Aluno: [levantando a mão] Professora, você pode me dizer
separação. Por isso, foi à praia, sentou-se na areia e viu o sol, que horas são?
certamente causará estranhamento no interlocutor. Ao passo Professora: [olha no relógio e responde] Podem guardar o
que se eu disser Pedro estava muito triste com a separação. material, pessoal!
Por isso, foi à praia, sentou-se na areia e contemplou o sol, Aluno: Êba! [rapidamente, guarda o material, seguido por
não haverá nenhum problema na comunicação, pois houve outros colegas]
adequação quanto ao uso do vocábulo. Podemos observar que o aluno não perguntou se poderia
guardar o material. No entanto, pela reação dele era o que queria
2. Adequação ao ponto de vista saber. A professora, interpretando a sua intenção, autorizou a
Aqui serão levados em consideração os vocábulos positivos, guarda do material, encerrando a aula. Nesse caso, o sentido
neutros e negativos. dos enunciados foi definido por fatores externos ao texto,
Em Você me deu um café gelado, a palavra gelado assume autorizados pelas características da situação comunicativa e
valor negativo, entretanto, assume valor positivo em Depois do pelo conhecimento mútuo dos interlocutores sobre si mesmos e
trabalho vamos tomar uma cerveja gelada? sobre as regras de convivência colocadas.
Se o texto tivesse sido compreendido no sentido literal –
3. Adequação aos interlocutores ou seja, se tivessem sido consideradas as suas informações
Há, nesse critério, quatro tipos de seleção vocabular: quanto explícitas– a resposta da professora teria que ser outra- como,
à atividade profissional com o uso dos jargões; quanto à imagem por exemplo, “São cinco para as 11”. Nesse caso, as autorizações
social de um dos interlocutores, ou seja, um chefe de Estado se não teriam sido dadas e os alunos continuariam executando as
expressa como o que se espera de alguém que ocupa tal cargo; tarefas.
quanto à idade com o uso de vocábulos modernos (luminária) Podemos dizer, então, que o sentido de um texto é constituído
ou antigos (abajur) ou quanto à origem dos interlocutores com tanto por informações que são apresentadas explicitamente na
emprego do vocábulo regional (piá – criança). superfície ou linearidade do texto, quanto por outras, que se

8
LÍNGUA PORTUGUESA
encontram implícitas. As primeiras são facilmente localizáveis e pensamentos da sociedade para criar subentendidos. Já a
no texto, pois se encontram escritas com todas as letras. Já anedota é um gênero textual cuja interpretação depende a
as segundas são dependentes do repertório prévio dos quebra de subentendidos.
interlocutores e das características da situação comunicativa.
A capacidade de localizar informações explícitas no texto é Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/
fundamental para a constituição da proficiência leitora e deve estudo-do-texto/implicitos-e-pressupostos.html (Adaptado)
ser objeto de ensino, desde os primeiros anos de escolarização,
já no processo de alfabetização. Muitos consideram essa Questão
capacidade a mais simples de todas. No entanto, é preciso
considerar que nenhuma capacidade de leitura é mobilizada 01. Texto I
no vazio, mas sempre em função da materialidade textual.
Assim, se o texto for mais complexo ou extenso, o processo de
localização da informação solicitada – e a decorrente atribuição
de sentido - poderá ser igualmente mais complexo.

Informações Implícitas
Muitos candidatos ao ENEM se perguntam como melhorar
sua capacidade de interpretação dos textos. Primeiramente, é
preciso ter em mente que um texto é formado por informações
explícitas e implícitas. As informações explícitas são aquelas
manifestadas pelo autor no próprio texto. As informações
implícitas não são manifestadas pelo autor no texto, mas
podem ser subentendidas. Muitas vezes, para efetuarmos uma
leitura eficiente, é preciso ir além do que foi dito, ou seja, ler
nas entrelinhas.
Por exemplo, observe este enunciado:

- Patrícia parou de tomar refrigerante. Época. 12 out. 2009 (adaptado). (Foto: Reprodução/
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar Enem)
refrigerante”. A informação implícita é “Patrícia tomava
refrigerante antes”. Texto II
CONEXÃO SEM FIO NO BRASIL
Agora, veja este outro exemplo: Onde haverá cobertura de telefonia celular para baixar
-Felizmente, Patrícia parou de tomar refrigerante. publicações para o Kindle
A informação explícita é “Patrícia parou de tomar
refrigerante”. A palavra “felizmente” indica que o falante
tem uma opinião positiva sobre o fato – essa é a informação
implícita.
Com esses exemplos, mostramos como podemos inferir
informações a partir de um texto. Fazer uma inferência significa
concluir alguma coisa a partir de outra já conhecida. Nos
vestibulares, fazer inferências é uma habilidade fundamental
para a interpretação adequada dos textos e dos enunciados.
A seguir, veremos dois tipos de informações que podem ser
inferidas: as pressupostas e as subentendidas.

Pressupostos
Uma informação é considerada pressuposta quando um
enunciado depende dela para fazer sentido. Época. 12 out. 2009. (Foto: Reprodução/Enem)
Considere, por exemplo, a seguinte pergunta: “Quando
Patrícia voltará para casa?”. Esse enunciado só faz sentido A capa da revista Época de 12 de outubro de 2009 traz um
se considerarmos que Patrícia saiu de casa, ao menos anúncio sobre o lançamento do livro digital no Brasil. Já o texto
temporariamente – essa é a informação pressuposta. Caso II traz informações referentes à abrangência de acessibilidade
Patrícia se encontre em casa, o pressuposto não é válido, o que das tecnologias de comunicação e informação nas diferentes
torna o enunciado sem sentido. regiões do país. A partir da leitura dos dois textos, infere-se que
Repare que as informações pressupostas estão marcadas o advento do livro digital no Brasil
através de palavras e expressões presentes no próprio enunciado a) possibilitará o acesso das diferentes regiões do país
e resultam de um raciocínio lógico. Portanto, no enunciado às informações antes restritas, uma vez que eliminará as
“Patrícia ainda não voltou para casa”, a palavra “ainda” indica distâncias, por meio da distribuição virtual.
que a volta de Patrícia para casa é dada como certa pelo falante. b) criará a expectativa de viabilizar a democratização da
leitura, porém esbarra na insuficiência do acesso à internet por
Subentendidos telefonia celular, ainda deficiente no país.
Ao contrário das informações pressupostas, as informações c) fará com que os livros impressos tornem-se obsoletos,
subentendidas não são marcadas no próprio enunciado, em razão da diminuição dos gastos com os produtos digitais
são apenas sugeridas, ou seja, podem ser entendidas como gratuitamente distribuídos pela internet.
insinuações. d) garantirá a democratização dos usos da tecnologia no
O uso de subentendidos faz com que o enunciador se país, levando em consideração as características de cada região
esconda atrás de uma afirmação, pois não quer se comprometer no que se refere aos hábitos de leitura e acesso à informação.
com ela. Por isso, dizemos que os subentendidos são de e) impulsionará o crescimento da qualidade da leitura dos
responsabilidade do receptor, enquanto os pressupostos são brasileiros, uma vez que as características do produto permitem
partilhados por enunciadores e receptores. que a leitura aconteça a despeito das adversidades geopolíticas.
Em nosso cotidiano, somos cercados por informações
subentendidas. A publicidade, por exemplo, parte de hábitos

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LÍNGUA PORTUGUESA
Resposta Ao decorrer do texto vão sendo apresentados os argumentos
propriamente ditos, junto com exemplificações e citações (se
01. (B) Observe que o enunciado da questão usa o verbo existirem).
“inferir”, ou seja, espera-se que o candidato seja capaz de chegar No final do texto as idéias devem ser arrematadas com uma
a uma conclusão a partir da leitura dos dois textos. Nesse caso, tese (a conclusão). Essa conclusão deve vir sendo prevista pelo
a leitura dos textos separadamente pode levar o candidato ao leitor durante todo o texto, a medida que ele vai lendo e se
erro. A partir da leitura do gráfico, o candidato deve inferir direcionando para concordar com ela.
que a telefonia celular abrange apenas uma parte do território A argumentação não trabalha com fatos claros e evidentes,
brasileiro, o que atrapalha a democratização do livro digital. mas sim investiga fatos que geram opiniões diversas, sempre
em busca de encontrar fundamentos para localizar a opinião
Argumentação mais coerente.
Não se pode, em uma argumentação, afirmar a verdade ou
Argumentar é a capacidade de relacionar fatos, teses, negar a verdade afirmada por outra pessoa. O objetivo é fazer
estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções a fim de com que o leitor concorde e não com que ele feche os olhos
embasar determinado pensamento ou ideia. para possíveis contra-argumentos.
Um texto argumentativo sempre é feito visando um Caso seja necessário se pode também fazer uma comparação
destinatário. O objetivo desse tipo de texto é convencer, entre vários ângulos de visão a respeito do assunto, isso poderá
persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a ajudar no processo de convencimento do leitor, pois não dará
concordar com ela. margens para contra-argumentos. Porém deve-se tomar muito
Para que a argumentação seja convincente é necessário cuidado para não se contradizer e para ser claro. Para isso é
levar o leitor a um “beco sem saída”, onde ele seja obrigado a necessário um bom domínio do assunto.
concordar com os argumentos expostos.
No caso da redação, por ser um texto pequeno, há uma Organização Textual
obrigatoriedade em ser conciso e preciso, para que o leitor possa O ser humano se comunica por meio de textos. Desde uma
ser levado direto ao ponto chave. Para isso é necessário que se simples e passageira interjeição como Olá até uma mensagem
exponha a questão ou proposta a ser discutida logo no início muitíssimo extensa. Em princípio, esses textos eram apenas
do texto, e a partir dela se tome uma posição, sempre de forma orais. Hoje, são também escritos. Nesse processo, os textos
impessoal. O envolvimento de opiniões pessoais, além de ser ganharam formas de organização distintas, com propósitos
terminantemente proibido em textos que serão analisados em nitidamente distintos também. As principais formas de
concursos, pode comprometer a veracidade dos fatos e o poder organização textual registradas na humanidade são, assim:
de convencimento dos argumentos utilizados. Por exemplo, é Narrativa: aquela que compreende textos que contam uma
muito mais aceitável uma afirmação de um autor renomado história, relatam um acontecimento.
ou de um livro conhecido do que o simples posicionamento do Argumentativa: a que visa ao convencimento do interlocutor.
redator a respeito de determinado assunto. Descritiva: cuja finalidade é apresentar concreta ou
Uma boa argumentação só é feita a partir de pequenas metaforicamente uma dada descrição.
regras as quais facilmente são encontradas em textos do dia- Cada uma dessas formas de organização textual desdobra-
a-dia, já que durante a nossa vida levamos um longo tempo se em inúmeros gêneros textuais distintos, que nada mais são
tentando convencer as outras pessoas de que estamos certos. do que cada concretizável possível a cada um dos objetivos
textuais. Assim, por exemplo, a diferentes formas e formatos
para se narrar: fábula, conto de fadas, romance, conto, notícia,
fofoca, etc.

Texto Argumentativo
Esse tipo de texto, que é aplicado nas redações do Enem,
inclui diferentes gêneros, tais quais, dissertação, artigo de
opinião, carta argumentativa, editorial, resenha argumentativa,
dentre outros.
Todo e qualquer texto argumentativo, como já dito, visa ao
convencimento de seu ouvinte/leitor. Por isso, ele sempre se
baseia em uma tese, ou seja, o ponto de vista central que se
pretende veicular e a respeito do qual se pretende convencer
Os argumentos devem ter um embasamento, nunca deve- esse interlocutor. Nos gêneros argumentativos escritos,
se afirmar algo que não venha de estudos ou informações sobretudo, convém que essa tese seja apresentada, de maneira
previamente adquiridas. clara, logo de início e que, depois, através duma argumentação
Os exemplos dados devem ser coerentes com a realidade, ou objetiva e de diversidade lexical seja sustentada/defendida,
seja, podem até ser fictícios, mas não podem ser inverossímeis. com vistas ao mencionado convencimento.
Caso haja citações de pessoas ou trechos de textos os A estrutura geral de um texto argumentativo consiste de
mesmos devem ser razoavelmente confiáveis, não se pode citar introdução, desenvolvimento e conclusão, nesta ordem. Cada
qualquer pessoa. uma dessas partes, por sua vez tem função distinta dentro da
Experiências que comprovem os argumentos devem ser composição do texto:
também coerentes com a realidade.
Há de se imaginar sempre os questionamentos, dúvidas e Introdução: é a parte do texto argumentativo em que
pensamentos contrários dos leitores quanto à sua argumentação, apresentamos o assunto de que trataremos e a tese a ser
para que a partir deles se possa construir melhores argumentos, desenvolvida a respeito desse assunto.
fundamentados em mais estudo e pesquisa. Desenvolvimento: é a argumentação propriamente dita,
Sobre a estrutura do texto: correspondendo aos desdobramentos da tese apresentada. Esse
Deve conter uma lógica de pensamentos. Os raciocínios é o coração do texto, por isso, comumente se desdobra em mais
devem ter uma relação entre si, e um deve continuar o que o de um parágrafo. De modo geral, cada argumentação em defesa
outro afirmava. da tese geral do texto corresponde a um parágrafo.
No início do texto deve-se apresentar o assunto e a Conclusão: a parte final do texto em que retomamos a tese
problemática que o envolve, sempre tomando cuidado para não central, agora já respaldada pelos argumentos desenvolvidos
se contradizer. ao longo do texto.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Relação entre tese e argumento Nesse tipo de citação o autor precisa de dados que
De modo geral, a relação entre tese e argumento pode ser demonstrem sua tese.
compreendida de duas maneiras principais:
Argumento, portanto, Tese (A՜ pt՜T) ou Tese porque Argumentação por raciocínio lógico
Argumento (T՜ pq՜A): A criação de relações de causa e efeito é um recurso
utilizado para demonstrar que uma conclusão (afirmada no
(A՜ pt՜T) texto) é necessária, e não fruto de uma interpretação pessoal
“O governo gasta, todos os anos, bilhões de reais no que pode ser contestada.
tratamento das mais diversas doenças relacionadas ao Veja:
tabagismo; os ganhos com os impostos nem de longe “O fumo é o mais grave problema de saúde pública no Brasil.
compensam o dinheiro gasto com essas doenças. Além disso Assim como não admitimos que os comerciantes de maconha,
(Ainda, e, também, relação de adição ՜ quando se enumeram crack ou heroína façam propaganda para os nossos filhos na
argumentos a favor de sua tese), as empresas têm grandes TV, todas as formas de publicidade do cigarro deveriam ser
prejuízos por causa de afastamentos de trabalhadores devido proibidas terminantemente. Para os desobedientes, cadeia.”
aos males causados pelo fumo. Portanto (logo, por conseguinte, VARELLA, Drauzio. In: Folha de S. Paulo, 20 de maio de
por isso, então ՜ observem a relação semântica de conclusão, 2000.
típica de um silogismo), é mister que sejam proibidas quaisquer
propagandas de cigarros em todos os meios de comunicação.” Para a construção de um bom texto argumentativo faz-
se necessário o conhecimento sobre a questão proposta,
(T՜ pq՜A) fundamentação para que seja realizado com sucesso.
O governo deve imediatamente proibir toda e qualquer
forma de propaganda de cigarro, porque (uma vez que, já que, Fonte: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/
dado que, pois ՜ relação de causalidade) ele gasta, todos os texto-argumentativo/argumentacao.html
anos, bilhões de reais no tratamento das mais diversas doenças
relacionadas ao tabagismo; e, muito embora (ainda que, não Questão
obstante, mesmo que ՜ relação de oposição: usam-se as
concessivas para refutar o argumento oposto) os ganhos com 01. Identifique o sentido argumentativo dos seguintes
os impostos sejam vultosos, nem de longe eles compensam o textos, e separe, por meio de barras, a tese e o(s) argumento(s).
dinheiro gasto com essas doenças. a) “Meu carro não é grande coisa, mas é o bastante para
o que preciso. É econômico, nunca dá defeito e tem espaço
Há diferentes tipos de argumentos e a escolha certa suficiente para transportar toda a minha família.”
consolida o texto. b) “Veja bem, o Brasil a cada ano exporta mais e mais; além
disso, todo ano batemos recordes de produção agrícola. Sem
Argumentação por citação contar que nosso parque industrial é um dos mais modernos do
Sempre que queremos defender uma ideia, procuramos mundo. definitivamente, somos o país do futuro.”
pessoas ‘consagradas’, que pensam como nós acerca do tema c) “Embora a gente se ame muito, nosso namoro tem tudo
em evidência. para dar errado: nossa diferença de idade é grande e nossos
Apresentamos no corpo de nosso texto a menção de uma gostos são quase que opostos. Além disso, a família dela é
informação extraída de outra fonte. terrível.”
d) “Como o Brasil é um país muito injusto, toda política
A citação pode ser apresentada assim: social por aqui implementada é vista como demagogia,
Assim parece ser porque, para Piaget, “toda moral consiste paternalismo.”
num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser
procurada no respeito que o indivíduo adquire por essas regras” Resposta
(Piaget, 1994, p.11). A essência da moral é o respeito às regras.
A capacidade intelectual de compreender que a regra expressa a) O sentido aí presente é (T՜ pq՜A), uma vez que, após
uma racionalidade em si mesma equilibrada. uma constatação, se seguem as motivações que a fundamentam.
O trecho citado deve estar de acordo com as ideias do texto, Meu carro não é grande coisa, mas é o bastante para o que
assim, tal estratégia poderá funcionar bem. preciso (TESE)./ É econômico (argumento 1), /nunca dá defeito
(argumento 2)/ e tem espaço suficiente para transportar toda a
Argumentação por comprovação minha família (argumento 3).
A sustentação da argumentação se dará a partir das b) Nesse exemplo, já encontramos a orientação (A՜ pt՜T),
informações apresentadas (dados, estatísticas, percentuais) uma vez que se parte de exemplificações para, a partir delas,
que a acompanham. enunciar uma proposição.
Esse recurso é explorado quando o objetivo é contestar um Veja bem, o Brasil a cada ano exporta mais e mais (argumento
ponto de vista equivocado. 1);/ além disso, todo ano batemos recordes de produção
agrícola (argumento 2)./ Sem contar que nosso parque
Veja: industrial é um dos mais modernos do mundo (argumento 3)./
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, lança hoje o Definitivamente, somos o país do futuro. (TESE).
Mapa da Exclusão Educacional. O estudo do Inep, feito a partir c) Aqui, o sentido é (T՜ pq՜A), em que de uma afirmação
de dados do IBGE e do Censo Educacional do Ministério da inicial se desdobram exemplos que a justificam.
Educação, mostra o número de crianças de sete a catorze anos Embora a gente se ame muito, nosso namoro tem tudo
que estão fora das escolas em cada estado. para dar errado (TESE):/ nossa diferença de idade é grande
Segundo o mapa, no Brasil, 1,4 milhão de crianças, ou 5,5 (argumento 1) e nossos gostos são quase que opostos
% da população nessa faixa etária (sete a catorze anos), para (argumento 2). Além disso, a família dela é terrível (argumento
a qual o ensino é obrigatório, não frequentam as salas de aula. 3).
O pior índice é do Amazonas: 16,8% das crianças do estado, d) Nesse exemplo, o movimento é (A՜ pt՜T), já que se
ou 92,8 mil, estão fora da escola. O melhor, o Distrito Federal, parte de uma causa que funciona como justificativa a uma
com apenas 2,3% (7 200) de crianças excluídas, seguido por enunciação que, por sua vez, é a consequência constatada.
Rio Grande do Sul, com 2,7% (39 mil) e São Paulo, com 3,2% Como o Brasil é um país muito injusto (argumento),/ toda
(168,7 mil). política social por aqui implementada é vista como demagogia,
(Mônica Bergamo. Folha de S. Paulo, 3.12.2003) paternalismo (TESE).
ARTIGOS RELACIONADOS

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LÍNGUA PORTUGUESA
Redação Enem 2014: apostas para o tema determinadas particularidades formais, isto é, tem que
Faça uma boa redação no Enem: dicas para prova de 2014 apresentam estrutura e elementos que construam uma relação
entre eles. Entre essas particularidades formais tem a coerência
Fontes: http://www.infoescola.com/redacao/ e a coesão, que oferecem forma e sentido ao texto. A coerência
argumentacao/ está ligada com a compreensão, ou seja, a interpretação daquilo
http://educacao.globo.com/portugues/assunto/texto- que está escrito ou que se fala. Já a coesão é a ligação entre as
argumentativo/argumentacao.html palavras ou frases do texto.
http://brasilescola.uol.com.br/redacao/a-argumentacao.
htm Um texto para ter sentido precisa possuir coerência. Apesar
da coesão não ser requisito suficiente para que as afirmações
Texto e Textualidade formem um texto, são os recursos coesivos que oferecem
Texto maios legitimidade e realçam as relações entre os seus vários
componentes. A partir disso, pode-se concluir que a coerência
É o grupamento de frases e palavras interligadas que depende da coesão.
possibilitam uma interpretação e emitem uma mensagem. É
toda obra original escrita e que pode formar um documento Textualidade
escrito ou um livro. O texto é um elemento linguístico de
dimensões maiores do que a frase1. Textualidade é o grupo de particularidades que faz com que
o texto seja reconhecido como tal, e não como um aglomerado
Em processos gráficos, o texto é o conteúdo escrito, por de frases e palavras. Uma interpretação possível indicaria
divergência a todos os outros conteúdos iconográficos, como como textualidade um argumento usado pelo interlocutor,
as ilustrações. É o componente central do livro, periódico fundamentada em seus antecipados conhecimentos funcionais
ou revista, formado por produções concretas, sem títulos, e estruturais de texto, que possibilita por meio da apreciação de
subtítulos, fórmulas, epígrafes e tabelas. diversos fatores exercer a textualização de uma mensagem em
uma situação já estabelecida.
Um texto pode ser cifrado, sendo criado conforme um De acordo com Dressler e Beaugrande, existem dois
código definitivamente suspenso após uma leitura direta. Ele conjuntos de sete elementos, que são encarregados pela
possui tamanhos diferentes e precisa ser redigido com coerência textualidade de todos os discursos:
e coesão. Pode ser considerado como não-literário e literário. 1) Elementos semânticos (coesão e coerência);
2) Elementos pragmáticos (aceitabilidade, intencionalidade,
informatividade, situacionabilidade e intertextualidade).

A Linguística Textual passou a progredir no fim dos anos 60


na Europa, principalmente entre os anglo-germânicos, e tem
se empenhado a analisar os fundamentos característicos do
texto e os elementos implicados em sua recepção e produção.
Em paralelo ao progresso dessa teoria, do fim dos anos 60 até
os dias de hoje, tem se consolidado e se expandido, no ramo
da Linguística, as pesquisas relacionadas aos fenômenos que
transcendem as margens da frase, como o discurso e o texto,
abrangendo menos os produtos e mais os processos.

Elementos pragmáticos
Os textos literários possuem uma colocação estética.
Normalmente, são escritos com uma linguagem poética e -Intencionalidade: referente a comunicação efetiva, que
expressiva, com o intuito de conquistar o interesse e sensibilizar possibilita que os propósitos comunicativos fiquem com clareza
o leitor. Os autores dos textos literários acompanham um para o leitor.
certo estilo e utilizam as expressões de maneira elegante para
manifestar as suas ideias. Existe um domínio da linguagem – Aceitabilidade: o texto fica igual à expectativa formada
conotativa e da função poética. Os romances, contos, poesias, pelo receptor. É dependente da qualidade do texto.
novelas e textos sagrados, são exemplos de textos literários.
– Situacionalidade: o texto se adapta ao cenário da
Os textos não-literários, por sua vez, apresentam atividade comunicação. Conduz a direção do discurso.
utilitária ao explicar e informar o leitor de maneira objetiva
e clara. São modelos de textos informativos que não se – Informatividade: discurso mais informativo e menos
preocupam com a estética. Existe um domínio da linguagem previsível.
denotativa e da função referencial, diferentemente do estilo
literário. Alguns exemplos de textos não literários são, textos – Intertextualidade: combina contextos e textos.
científicos, didáticos, reportagens jornalísticas e notícias.
– Contextualidade: circunstância comunicativa precisa
Existem ainda os textos narrativos que contam uma certa em que o texto foi construído.
história. A história é descrita por um narrador, que pode ou não
participar de forma direta da história. Esse tipo de texto utiliza – Coesão: dispositivo linguístico que assegura a ordem do
uma estrutura específica e predeterminada. texto e o item semântico. A coesão gera a disposição formal do
texto.
Além desses, há ainda outro tipo de texto conhecido como
texto crítico. Esse modelo é uma exibição textual que começa – Coerência: menção e não contradição, a não redundância
a partir de um método analítico e reflexivo originando um e a importância.
conteúdo junto com uma crítica construtiva e bem demonstrado. Artigo de Opinião

De maneira geral, todos os textos precisam possuir O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto
ͳ  ‘–‡ǣŠ––’ǣȀȀ™™™Ǥ”‡•—‘‡•…‘Žƒ”Ǥ…‘Ǥ„”Ȁ’‘”–—‰—‡•Ȁ–‡š–‘Ǧ‡Ǧ–‡š–—ƒŽ‹Ǧ em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum
†ƒ†‡Ȁ tema atual e de interesse de muitos.

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LÍNGUA PORTUGUESA
É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o Argumento de Causa: Propor uma relação com uma
assunto abordado, portanto, o escritor além de expor seu ponto causa e conseqüência em sua argumentação.
de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e
admissíveis. Argumento de Autoridade: Sempre usar uma fonte, ou
Logo, as ideias defendidas no artigo de opinião são de total um estudo confiável para ter uma credibilidade ao que você
responsabilidade do autor, e, por este motivo, o mesmo deve ter defende.
cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além
de assinar o texto no final. Argumento de Exemplificação: Mostrar inúmeras
Contudo, em vestibulares, a assinatura é desnecessária, uma comparações e exemplos para ilustrar o seu argumento.
vez que pode identificar a autoria e desclassificar o candidato.
É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas. Fontes: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/redacao/
Portanto, se você quiser aprofundar mais seus conhecimentos a artigo-opiniao.htm
respeito desse tipo de produção textual, é só procurá-lo nestes http://brasilescola.uol.com.br/redacao/artigo-opiniao.htm
tipos de canais informativos. A leitura é breve e simples, pois http://portalbrasil10.com.br/artigo-de-opiniao/
são textos pequenos e a linguagem não é intelectualizada, uma
vez que a intenção é atingir todo tipo de leitor. Fato e Opinião
Uma característica muito peculiar deste tipo de gênero
textual é a persuasão, que consiste na tentativa do emissor Muitas vezes nos encontramos com pessoas dialogando
de convencer o destinatário, neste caso, o leitor, a adotar a sobre qualquer que seja o tópico em questão, porém no meio
opinião apresentada. Por este motivo, é comum presenciarmos do diálogo ouvimos “o fato é que...”, “mas na minha opinião...”
descrições detalhadas, apelo emotivo, acusações, humor - Será que todos sabemos distinguir o que é FATO e o que é
satírico, ironia e fontes de informações precisas. OPINIÃO? - É importante saber esta diferença?
Como dito anteriormente, a linguagem é objetiva e
aparecem repletas de sinais de exclamação e interrogação, os Fato: O fato é algo que é de conhecimento de todos. Sendo
quais incitam à posição de reflexão favorável ao enfoque do um fato, ele pode ser provado através de documentos, ou de
autor. outras formas de registros.
Outros aspectos persuasivos são as orações no imperativo
(seja, compre, ajude, favoreça, exija, etc.) e a utilização de O crescimento acelerado dos grandes centros econômicos
conjunções que agem como elementos articuladores (e, mas, mundiais, aumenta os problemas sociais;
contudo, porém, entretanto, uma vez que, de forma que, etc.) e O aumento dos estudantes estrangeiros nas universidades
dão maior clareza às ideias. brasileiras.
Geralmente, é escrito em primeira pessoa, já que trata-se de
um texto com marcas pessoais e, portanto, com indícios claros Opinião: A opinião é a maneira particular de olhar um
de subjetividade, porém, pode surgir em terceira pessoa. fato. A opinião vai divergir de acordo com inúmeros fatores
Para produzir um bom artigo de opinião é aconselhável socioculturais.
seguir algumas orientações. Observe: Se meu amigo não fosse tão baixinho, ele poderia jogar
a) Após a leitura de vários pontos de vista, anote num papel futebol;
os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser úteis para Homens que assistem novelas são bons maridos
fundamentar o ponto de vista que você irá desenvolver.
Quando é importante saber a diferença
b) Ao compor seu texto, leve em consideração o interlocutor:
quem irá ler a sua produção. A linguagem deve ser adequada ao Várias são as oportunidades de usar a diferença com
gênero e ao perfil do público leitor. propriedade, mas duas delas são principais.
1- Quando nos engajamos em um debate de algum tema
c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que polêmico;
podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais 2- Quando somos testados e devemos escrever um texto
consciente, e desenvolva-os. dissertativo.
d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal As variantes dissertativas são:
que pretende defender.

e) Pense na melhor forma possível de concluir seu texto: 1. Expositiva: Quando as ideias do texto estão claramente
retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faça vinculadas a alguma reportagem ou notícia de jornais, revistas
uma citação de algum escritor ou alguém importante na área impressas ou eletrônicas, cujo conteúdo é conhecido por
relativa ao tema debatido. todos através do rádio ou da televisão, sendo, por sua vez,
inquestionável. A dissertação expositiva tem como objetivo
f) Crie um título que desperte o interesse e a curiosidade expor o fato, ficando em segundo plano a discussão sobre ele.
do leitor.
2. Argumentativa: A dissertação argumentativa é aquela
g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma
chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto). que exige de nós maior reflexão ao escrever sobre certos temas,
mas que possui por objetivo a exposição do ponto de vista
h) Após o término do texto, releia e observe se nele você se pessoal. Quem disserta, através de sua opinião bem embasada,
posiciona claramente sobre o tema; se a ideia está fundamentada faz com que os fatos ali apresentados e discutidos tenham uma
em argumentos fortes e se estão bem desenvolvidos; se a conclusão. Esta é uma das maneiras mais difíceis de dissertar
linguagem está adequada ao gênero; se o texto apresenta título por apresentar juízos de valores que endossam a análise crítica
e se é convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo de quem escreve.
é persuasivo.
Reescreva-o, se necessário. 3- Mista: Esta é uma forma de dissertação que tem
inseridos nela os elementos dos dois outros tipos dissertativos.
Argumentações de Artigos de Opinião Nela podemos expor os fatos como forma de exemplo, ou
Para facilitar ainda mais a elaboração do seu artigo, os mesmo como argumento de autoridade para dar força às
argumentos são fixados a esta estrutura e podem e as dicas opiniões, juízos e análise crítica a serem feitos sobre o tópico
para elaborar são as de: ou tópicos discutidos.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Fontes: http://pt.slideshare.net/ElieteFarneda/diferena- Comparando social, geográfica ou historicamente
entre-fato-e-opinio Também é apresentar uma analogia entre elementos, po-
http://lingua-agem.blogspot.com.br/2011/06/fato-algo- rém sem buscar no passado a argumentação. É comparar dois
cuja-existencia-independe-de.html países, dois fatos, duas personagens, enfim, comparar dois ele-
mentos, para comprovar o tema.
Questões Lembre-se de que se trata da introdução, portanto a compa-
ração apenas será apresentada para, no desenvolvimento, ser
01. Leia o texto e responda à pergunta. discutido cada elemento da comparação em um parágrafo.

Um pouco da história de Cecília Meireles Conceituando ou definindo uma ideia ou situação


Em alguns temas de dissertação surgem palavras-chave
Cecília Meireles é uma das grandes escritoras da literatura de extrema importância para a argumentação. Nesses casos,
brasileira. Ela nasceu no dia 7 de novembro de 1901, na cidade pode-se iniciar a redação com a definição dessa palavra, com
do Rio de Janeiro e eu nome completo era Cecília Benevides de o significado dela, para, posteriormente, no desenvolvimento,
Carvalho Meireles. Sua infância foi marcada pela dor e solidão, trabalhar com exemplos de comprovação.
pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não
chegou a conhecer (morreu antes do seu nascimento). Foi Contestando uma ideia ou citação, contradizendo,
criada pela avó dona Jacinta. Por volta dos nove anos de idade, em partes
Cecília começou a escrever suas primeiras poesias. Estudiosos Quando o tema apresenta uma ideia com a qual não se con-
de sua obra dizem que seus poemas encantam os leitores de corda inteiramente, pode-se trabalhar com este método: con-
todas as idades. cordar com o tema, em partes, ou seja, argumentar que a ideia
do tema é verdadeira, mas que existem controvérsias; discutir
Qual frase apresenta uma opinião sobre Cecília Meireles? que o assunto do tema é polêmico, que há elementos que o
(A) Foi criada pela avó Dona Jacinta comprovem, e elementos que discordem dele, igualmente.
(B) Nasceu no dia 7 de novembro de 1901. Não se esqueça de que o desenvolvimento tem que ser con-
(C) Perdeu a sua mãe com apenas três anos de idade. dizente com a introdução, estar em harmonia com ela, ou seja,
(D) Seus poemas encantam os leitores de todas as idades. se trabalhar com esse método, o desenvolvimento deve conter
as duas comprovações, cada uma em um parágrafo.
02. Leia o fragmento do texto O outro príncipe sapo de Jon
Scieszka e responda o que se pede: Refutando o tema, contradizendo totalmente
Refutar significa rebater os argumentos; contestar as asser-
Era uma vez um sapo. ções; não concordar com algo; reprovar; ser contrário a algo;
contrariar com provas; desmentir; negar. Portanto refutar o
Certo dia, quando estava sentado na sua vitória-régia, viu tema é escrever, na introdução, o contrário do que foi apre-
uma linda princesa descansando a beira do lago. O sapo pulou sentado pelo tema. Deve-se tomar muito cuidado, pois não é
dentro da água, foi nadando até ela e mostrou a cabeça por só escrever o contrário, mas mostrar que se é contra o que está
cima das plantas aquáticas. “Perdão, ó linda princesa”, disse ele escrito. O ideal, nesse caso, é iniciar a introdução com “Ao con-
com sua voz mais triste e patética... trário do que se acredita...”
Não se esqueça, novamente, de que o desenvolvimento tem
Qual é a opinião do autor a respeito da voz do sapo: que ser condizente com a introdução, estar em harmonia com
(A)voz mansa e suave ela, ou seja, se trabalhar com esse método, o desenvolvimen-
(B)estridente e aguda to deve conter apenas elementos contrários ao tema. Cuidado
(C)triste e melancólica para não cair em contradição. Se for, na introdução, favorável
(D)triste e patética ao tema, apresente, no desenvolvimento, apenas elementos
favoráveis a ele; se for contrário, apresente apenas elementos
Respostas contrários.
01. (D) / 02. (D)
Elaborando uma série de interrogações
Introdução Pode-se iniciar a redação com uma série de perguntas. Po-
rém, cuidado! Devem ser perguntas que levem a questiona-
A Introdução é a informação do assunto sobre o qual a dis- mentos e reflexões, e não perguntas vazias que levem a nada
sertação tratará. O parágrafo introdutório é fundamental, pre- ou apenas a respostas genéricas. As perguntas devem ser res-
cisa ser bem claro e chamar a atenção para os tópicos mais pondidas, no desenvolvimento, com argumentações coerentes
importantes do desenvolvimento. e importantes, cada uma em um parágrafo. Portanto use esse
O primeiro parágrafo da redação pode ser feito de diversas método apenas quando já possuir as respostas, ou seja, esco-
maneiras diferentes: lha primeiramente os argumentos que serão utilizados no de-
senvolvimento e elabore perguntas sobre eles, para funcionar
Trajetória histórica como introdução da dissertação.
Traçar a trajetória histórica é apresentar uma analogia entre Pode-se transformar a introdução em uma pergunta. O mes-
elementos do passado e do presente. Já que uma analogia será mo já citado anteriormente, mas com apenas uma pergunta.
apresentada, então os elementos devem ser similares; há de
haver semelhança entre os argumentos apresentados, ou seja, Elaborando uma enumeração de informações
só usaremos a trajetória histórica, quando houver um fato no Quando se tem certeza de que as informações são verídicas,
passado que seja comparável, de alguma maneira, a outro no podem-se usá-las na introdução e, depois, discuti-las, uma a
presente. uma, no desenvolvimento.
Quando apresentar a trajetória histórica na introdução,
deve-se discutir, no desenvolvimento, cada elemento em um Caracterizando espaços ou aspectos
só parágrafo. Não misture elementos de épocas diferentes em Pode-se iniciar a introdução com uma descrição de lugares
um mesmo parágrafo. A trajetória histórica torna convincente ou de épocas, ou ainda com uma narração de fatos. Deve ser
a exemplificação; só se deve usar esse argumento, se houver uma curta descrição ou narração, somente para iniciar a reda-
conhecimento que legitime a fonte histórica. ção de maneira interessante, curiosa. Não se empolgue! Não
transforme a dissertação em descrição, muito menos em nar-
ração.

14
LÍNGUA PORTUGUESA
Resumo do que será apresentado no desenvolvi- língua dita culta, a correta, a ideal, não importa o nome que
mento se lhe dê.
Uma das maneiras mais fáceis de elaborar a introdução é O padrão de língua ideal a que as pessoas querem chegar é
apresentar o resumo do que se vai discutir no desenvolvimen- aquele convencionalmente utilizado nas instâncias públicas de
to. Nesse caso, é necessário planejar cuidadosamente a redação uso da linguagem, como livros, revistas, documentos, jornais,
toda, antes de começá-la, pois, na introdução, serão apresen- textos científicos e publicações oficiais; em suma, é a que circula
tados os tópicos a serem discutidos no desenvolvimento. Deve- nos meios de comunicação, no âmbito oficial, nas esferas de
-se tomar o cuidado para não se apresentarem muitos tópicos, pesquisa e trabalhos acadêmicos.
senão a dissertação será somente expositiva e não argumenta- Não obstante, os linguistas entendem haver uma língua
tiva. Cada tópico apresentado na introdução deve ser discutido circulante que é correta mas diferente da língua ideal e
no desenvolvimento em um parágrafo inteiro. Não se devem imaginária, fixada nas fórmulas e sistematizações da gramática.
misturá-los em um parágrafo só, nem utilizar dois ou mais pa- Eles fazem, pois, uma distinção entre o real e o ideal: a língua
rágrafos, para se discutir um mesmo assunto. O ideal é que concreta com todas suas variedades de um lado, e de outro
sejam apresentados somente dois ou três temas para discussão. um padrão ou modelo abstrato do que é “bom” e “correto”, o
que conformaria, no seu entender, uma língua artificial, situada
Paráfrase num nível hipotético.
Uma maneira de se elaborar a introdução é valendo-se da Para os cientistas da língua, portanto, fica claro que há
paráfrase, que consiste em reescrever o tema, utilizando suas dois estratos diferenciados: um praticamente intangível,
próprias palavras. Deve-se tomar o cuidado, para não apenas representado nas normas preconizadas pela gramática
substituírem as palavras do tema por sinônimos, pois isso será tradicional, que comporta as irregularidades e excrescências da
demonstração de falta de criatividade; o melhor é reestruturar língua, e outro concreto, o utilizado pelos falantes cultos, qual
totalmente o tema, realmente utilizando “suas” palavras. seja, a “linguagem concretamente empregada pelos cidadãos
Observe o que traz o Michaelis - Moderno Dicionário da Lín- que pertencem aos segmentos mais favorecidos da nossa
gua Portuguesa, quanto à definição da palavra paráfrase: Ex- população”, segundo Marcos Bagno.
plicação ou tradução mais desenvolvida de um texto por meio Convém esclarecer que para a ciência sociolinguística
de palavras diferentes das nele empregadas. Portanto sua frase somente a pessoa que tiver formação universitária completa
deve ser mais desenvolvida que a frase apresentada como tema, será caracterizada como falante culto(urbano).
e as palavras devem ser diferentes, e não sinônimas. Sendo assim, como são presumivelmente cultos os sujeitos
que produzem os jornais, a documentação oficial, os trabalhos
Frases-modelo, para o início da introdução científicos, só pode ser culta a sua linguagem, mesmo que a
Não tomem estas frases como receita infalível. Antes de usá- língua que tais pessoas falam e os textos que produzem nem
-las, analise bem o tema, planeje incansavelmente o desenvol- sempre se coadunem com as regras rígidas impostas pela
vimento, use sua inteligência, para ter certeza daquilo que será gramática normativa, divulgada na escola e em outras instâncias
incluso em sua dissertação. Só depois disso, use estas frases: (de repressão linguística) como o vestibular.
É de conhecimento geral que... Isso é o que pensam os linguistas. E o povo – saberá ele
Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa-se... fazer a distinção entre as duas modalidades e os dois termos
Nesse caso, utilizei circunstância de lugar (em nosso país) que as descrevem?
e de tempo (há tempos). Isso é só para mostrar que é possível Para os linguistas, a língua-padrão se estriba nas normas
acrescentar circunstâncias diversas na introdução, não necessa- e convenções agregadas num corpo chamado de gramática
riamente estas que aqui estão. Outro elemento com o qual se tradicional e que tem a veleidade de servir de modelo de
deve tomar muito cuidado é o pronome “se”. Nesse caso, ele é correção para toda e qualquer forma de expressão linguística.
partícula apassivadora, portanto o verbo deverá concordar com Querer que todos falem e escrevam da mesma forma e de
o elemento que vier à frente (singular ou plural). acordo com padrões gramaticais rígidos é esquecer-se que não
pode haver homogeneidade quando o mundo real apresenta
Cogita-se, com muita frequência, de... uma heterogeneidade de comportamentos linguísticos, todos
O mesmo raciocínio da anterior, agora com a circunstância de igualmente corretos (não se pode associar “correto” somente
modo (com muita frequência). a culto).
Muito se tem discutido, recentemente, acerca de... Em suma: há uma realidade heterogênea que, por abrigar
Muito se debate, hoje em dia... diferenças de uso que refletem a dinâmica social, exclui a
possibilidade de imposição ou adoção como única de uma
Partícula apassivadora novamente. Cuidado com a concor- língua-modelo baseada na gramática tradicional, a qual,
dância. por sua vez, está ancorada nos grandes escritores da língua,
sobretudo os clássicos , sendo pois conservadora. E justamente
O (A)... é de fundamental importância em... por se valer de escritores é que as prescrições gramaticais se
É de fundamental importância o (a)... impõem mais na escrita do que na fala.
É indiscutível que... / É inegável que... “ A cultura escrita, associada ao poder social , desencadeou
Muito se discute a importância de... também, ao longo da história, um processo fortemente
Comenta-se, com frequência, a respeito de... unificador (que vai alcançar basicamente as atividades verbais
Não raro, toma-se conhecimento, por meio de..., de escritas), que visou e visa uma relativa estabilização linguística,
Apesar de muitos acreditarem que... (refutação) buscando neutralizar a variação e controlar a mudança.
Ao contrário do que muitos acreditam... (refutação) Ao resultado desse processo, a esta norma estabilizada,
Pode-se afirmar que, em razão de... (devido a, pelo)... costumamos dar o nome de norma-padrão ou língua-padrão”
Ao fazer uma análise da sociedade, busca-se descobrir as cau- (Faraco, Carlos Alberto).
sas de... Aryon Rodrigues entra na discussão: “Frequentemente o
Talvez seja difícil dizer o motivo pelo qual... padrão ideal é uma regra de comportamento para a qual tendem
Ao analisar o (a, os, as)..., é possível conhecer o (a, os, as)...., os membros da sociedade, mas que nem todos cumprem, ou
pois... não cumprem integralmente”. Mais adiante, ao se referir à
Norma Culta e Língua-Padrão escola, ele professa que nem mesmo os professores de Língua
Portuguesa escapam a esse destino: “Comumente, entretanto,
De acordo com M. T. Piacentini, mesmo que não se mencione o mesmo professor que ensina essa gramática não consegue
terminologia específica, é evidente que se lida no dia-a-dia com observá-la em sua própria fala nem mesmo na comunicação
níveis diferentes de fala e escrita. É também verdade que as dentro de seu grupo profissional ”.
pessoas querem “falar e escrever melhor”, querem dominar a Vamos ilustrar os argumentos acima expostos. Não há

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LÍNGUA PORTUGUESA
brasileiro – nem mesmo professores de português – que não cumpre o papel de impedir a fragmentação dialetal; ensinada
fale assim: pela escola; usada na escrita em gêneros discursivos em que há
– Me conta como foi o fim de semana… maior formalidade aproximando-a dos padrões da prescrição
– Te enganaram, com certeza! da gramática tradicional; a mais empregada na literatura
– Me explica uma coisa: você largou o emprego ou foi e também pelas pessoas cultas em diferentes situações de
mandado embora? formalidade; indicada precisamente nas marcas de gênero,
número e pessoa; usada em todas as pessoas verbais, com
Ou mesmo assim: exceção, talvez, da 2ª do plural, sendo utilizada principalmente
– Tive que levar os gatos, pois encontrei eles bem na linguagem dos sermões; empregada em todos os modos
machucados. verbais em relação verbal de tempos e modos; possuindo uma
– Conheço ela há muito tempo – é ótima menina. enorme riqueza de construção sintática, além de uma maior
– Acho que já lhe conheço, rapaz. utilização da voz passiva; grande o emprego de preposições nas
regências aproveitando a organização gramatical cuidada da
Então, se os falantes cultos, aquelas pessoas que têm acesso frase.
às regras padronizadas, incutidas no processo de escolarização, De modo geral, um falante culto, em situação comunicativa
se exprimem desse modo, essa é a norma culta. Já as formas formal, buscará seguir as regras da norma explícita de sua
propugnadas pela gramática tradicional e que provavelmente língua e ainda procurará seguir, no que diz respeito ao léxico,
só se encontrariam na escrita (conta-me como foi /enganaram- um repertório que, se não for erudito, também não será
te / explica-me uma coisa / pois os encontrei / conheço-a há vulgar. Isso configura o que se entende por norma culta. A
tempos / acho que já o conheço) configuram a norma-padrão Norma Padrão está vinculada a uma língua modelo. Segue
ou língua-padrão. prescrições representadas na gramática, mas é marcada pela
Se para os cientistas da língua, portanto, existe uma língua produzida em certo momento da história e em uma
polarização entre a norma-padrão (também denominada determinada sociedade. Como a língua está em constante
“norma canônica” por alguns linguistas) e o conjunto das mudança, diferentes formas de linguagem que hoje não são
variedades existentes no Brasil, aí incluída a norma culta, no consideradas pela Norma Padrão, com o tempo podem vir a se
senso comum não se faz distinção entre padrão e culta. Para os legitimar.
leigos, a população em geral, toda forma elevada de linguagem, Dentro da Norma Padrão define-se um modelo de língua
que se aproxime dos padrões de prestígio social, configura a idealizada prescrito pelas gramáticas normativas, como sendo
norma culta. uma receita que nenhum usuário da língua emprega na fala
e raramente utiliza na escrita. Sendo também uma referência
Norma culta, norma padrão e norma popular para os falantes da Norma Culta, mas não passam de um ideal a
ser alcançado, pois é um padrão extremamente enriquecido de
A Norma é um uso linguístico concreto e corresponde ao língua. Assim, as gramáticas tradicionais descrevem a Norma
dialeto social praticado pela classe de prestígio, representando Padrão, não refletindo o uso que se faz realmente do Português
a atitude que o falante assume em face da norma objetiva. A no Brasil.
normatização não existe por razões apenas linguísticas, mas Marcos Bagno propõe, como alternativa, uma triangulação:
também culturais, econômicas, sociais, ou seja, a Norma na onde a Norma Popular teria menos prestígio opondo-se à Norma
língua origina-se de fatores que envolvem diferenças de classes, Culta mais prestigiada, e a Norma Padrão se eleva sobre as duas
poder, acesso a educação escrita, e não da qualidade da forma anteriores servindo como um ideal imaginário e inatingível.
da língua. Há um conceito amplo e um conceito estreito de A Norma Padrão subdivide-se em: Formal e Coloquial. A
Norma. No primeiro caso, ela é entendida como um fator de Padrão Formal é o modelo culto utilizado na escrita, que segue
coesão social. No segundo, corresponde concretamente aos rigidamente as regras gramaticais.
usos e aspirações da classe social de prestígio. Num sentido Essa linguagem é mais elaborada, tanto porque o falante
amplo, a norma corresponde à necessidade que um grupo tem mais tempo para se pronunciar de forma refletida como
social experimenta de defender seu veículo de comunicação porque é supervalorizada na nossa cultura. É a história do vale o
das alterações que poderiam advir no momento do seu que está escrito. Já a Padrão Coloquial é a versão oral da língua
aprendizado. Num sentido restrito, a Norma corresponde aos culta e, por ser mais livre e espontânea, tem um pouco mais de
usos e atitudes de determinado seguimento da sociedade, liberdade e está menos presa à rigidez das regras gramaticais.
precisamente aquele que desfruta de prestígio dentro da Nação, Entretanto, a margem de afastamento dessas regras é estreita
em virtude de razões políticas, econômicas e culturais. Segundo e, embora exista, a permissividade com relação às transgressões
Lucchesi considera-se que a realidade linguística brasileira deve é pequena.
ser entendida como um contínuo de normas, dentro do quadro Assim, na linguagem coloquial, admitem-se sem grandes
de bipolarização do Português do Brasil. traumas, construções como: ainda não vi ele; me passe o
A existência da civilização dá-se com o surgimento da arroz e não te falei que você iria conseguir?. Inadmissíveis na
escrita. Suas regras são pautadas a partir da Norma Culta. língua escrita. O falante culto, de modo geral, tem consciência
Sendo esta importante nos documentos formais que exigem dessa distinção e ao mesmo tempo em que usa naturalmente
a correta expressão do Português para que não haja mal as construções acima na comunicação oral, evita-as na escrita.
entendido algum. Ela nada mais é do que a modalidade Contudo, como se disse, não são muitos os desvios admitidos
linguística escolhida pela elite de uma sociedade como modelo e muitas formas peculiares da Norma Popular são condenadas
de comunicação escrita e verbal. mesmo na linguagem oral. A Norma Popular é aquela linguagem
A Norma Culta é uma expressão empregada pelos linguistas que não é formal, ou seja, não segue padrões rígidos, é a
brasileiros para designar o conjunto de variantes linguísticas linguagem popular, falada no cotidiano.
efetivamente faladas, na vida cotidiana pelos falantes cultos, O nível popular está associado à simplicidade da utilização
sendo assim classificando os cidadãos nascidos e criados em linguística em termos lexicais, fonéticos, sintáticos e semânticos.
zonas urbanas e com grau de instrução superior completo. Esta decorrerá da espontaneidade própria do discurso oral
“Fundamentam-se as regras da Gramática Normativa nas obras e da natural economia linguística. É utilizado em contextos
dos grandes escritores, em cuja linguagem a classe ilustrada informais.
põe o seu ideal de perfeição, porque nela é que se espelha o que Dentre as características da Norma Popular podemos
o uso idiomático e consagrou”. (ROCHA LIMA). destacar: economia nas marcas de gênero, número e pessoa;
Dentre as características que são pertinentes à Norma Culta redução das pessoas gramaticais do verbo; mistura da 2ª com
podemos citar que é: a variante de maior prestígio social na a 3ª pessoa do singular; uso intenso da expressão a gente em
comunidade, sendo realizada com certa uniformidade pelos lugar de eu e nós; redução dos tempos da conjugação verbal
membros do grupo social de padrão cultural mais elevado; e de certas pessoas, como a perda quase total do futuro do

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LÍNGUA PORTUGUESA
presente e do pretérito-mais-que-perfeito no indicativo; do Disponível em:. Acesso em:<http://1.folha.uol.com.br/
presente do subjuntivo; do infinitivo pessoal; falta de correlação colunas/gregorioduvivier/2016/04/1759507-festejando-no-
verbal entre os tempos; redução do processo subordinativo em precipiicio-.shtm,> 11 abr. 2016.
benefício da frase simples e da coordenação; maior emprego
da voz ativa em lugar da passiva; predomínio das regências Um dos fatores de textualidade usados pelo autor é a
verbais diretas; simplificação gramatical da frase; emprego dos intertextualidade, materializada
pronomes pessoais retos como objetos. a) nas referências aos traumas de sua infância.
Na visão de Preti, os falantes cultos “até em situação de b) na alusão à caótica crise brasileira
gravação consciente revelaram uma linguagem que, em geral, c) na citação da revista “The Economist”.
também pertence a falantes comuns”. Sendo mais espontânea d) na menção à sua prima e à sua irmã.
e criativa, a Norma Popular se afigura mais expressiva e
dinâmica. Temos, assim, alguns exemplos: estou preocupado 2. (Pref. De Teresina – PI – Professor – Português
(Norma Culta); to preocupado (Norma Popular); to grilado – NUCEPE/2016)
(gíria, limite da Norma Popular).
Não basta conhecer apenas uma modalidade de língua; urge
conhecer a língua popular, captando-lhe a espontaneidade,
expressividade e enorme criatividade para viver, necessitando
conhecer a língua culta para conviver.

Fonte:https://centraldefavoritos.wordpress.
com/2011/07/22/norma-padrao-e-nao-padrao/(Adaptado)

Questões

1. (Pref. De Goiânia – Auxiliar de Atividades


Educativas – CS-UFG/2016)

Festejando no precipício
Gregório Duvivier

Quando pequeno, a primeira coisa que fazia ao comprar


uma agenda era escrever em letras garrafais no dia 11 de abril:
“MEU NIVER”. Depois ia pro dia 11 de março: “FALTA UM
MÊS PRO MEU NIVER”. E depois me esquecia da existência
da agenda, até porque não tinha muitos compromissos naquela
época. Tenho umas cinco agendas que só contêm essas duas
informações fundamentais.
O aniversário era o grande dia do ano, a maior festa popular O quarto quadrinho do texto apresenta o conectivo mas,
do planeta, um Natal em que o Jesus era eu. Pulava da cama que normalmente opõe duas ideias contrárias. Esse recurso
e marcava minha altura no batente da porta. Era o dia de linguístico como fator de textualidade realiza uma
comemorar cada milímetro avançado nessa guerra que travo a) coesão referencial.
desde pequeno contra a gravidade. b) coerência argumentativa.
Meu pai abria a porta: “Hoje a gente vai pro lugar que você c) coesão sequencial.
quiser”. “Oba! Vamos pro Tivoli Park!” “Não, filho, pro Tivoli d) coerência narrativa.Parte inferior do formulário
Park não.” “Mas você falou qualquer lugar.” “No Tivoli Park tem
assalto no trem fantasma.” Era um argumento forte. Respostas
Acabava me levando pro clube, e depois minha mãe dava
uma festa lá em casa na qual eu era o centro das atenções e 1. (C)
podia comer brigadeiro e tomar litros de refrigerante — ambos Intertextualidade: é a relação que se estabelece entre
artigos proibidos, classificados como “porcaria” — e assistir dois textos quando um deles faz referência a elementos
ao show do meu artista predileto — o mágico Almik. Na hora existentes no outro. Esses elementos podem dizer respeito ao
do parabéns, me escondia debaixo da mesa quando cantavam conteúdo, à forma, ou mesmo forma e conteúdo.
“Com Quem Será?”, mas até que gostava da ideia de que um dia O texto “festejando no precipício”, no último parágrafo, faz
alguém talvez fosse querer se casar comigo. Para um garoto com referência a outro texto, presente na revista “The Economist”.
cabelo de cuia e uma dentição anárquica, um relacionamento
amoroso era um sonho tão distante quanto um McDonalds 2. (C)
dentro de casa. O tempo passou e a verdade veio à tona: ambas Coesão REFERENCIAL - faz referência a algo que JÁ FOI
as coisas talvez sejam possíveis, mas será que são desejáveis? DITO na frase/oração (coesão anafórica) ou algo que ainda
Hoje faço trinta. Dizem que com o passar dos anos deixa NAO foi dito e vai ser explicado a frente na frase (catafórica) e
de fazer sentido comemorar o passar dos anos. Afinal, cada também pode ser uma ideia FORA DO TEXTO (exofórica).
ano a mais é um ano a menos e na vida adulta não há nem EX: Atenção e ESTA ideia: fumar é prejudicial. (ESTA refere
mais a esperança de crescer algum centímetro. No batente da ao termo posterior “fumar é prejudicial” - catafórica)
porta, estacionei no 1.69 m, entre minha prima Helena e minha Fumar é prejudicial, atenção a ESSA ideia. (ESSA refere ao
irmã Barbara. Para piorar, o Brasil tá um caos, todo o mundo se termo a anterior” fumar é prejudicial” - anafórica)
odeia, e a temperatura do mundo não para de esquentar.
Lembro que a revista “The Economist” ficou chocada que o Língua falada e escrita
Brasil teria Carnaval mesmo na crise —estaríamos “festejando
no precipício”. A revista pode entender de crise, mas não Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois
entende nada de Carnaval — acha que serve para comemorar meios de comunicação distintos. A escrita representa um estágio
a opulência. Toda festa boa serve pra esquecer, nem que seja posterior de uma língua. A língua falada é mais espontânea,
por um momento, o precipício. Debaixo da mesa do bolo, a abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade.
felicidade parece tão possível, tão desejável. Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes
por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não é

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LÍNGUA PORTUGUESA
apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema - A redundância é um recurso estilístico
mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo - Comunicação unilateral.
fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante. - Ganha em permanência
No Brasil, por exemplo, todos falam a língua portuguesa, - Mais correção na elaboração das frases.
mas existem usos diferentes da língua devido a diversos fatores. - Evita a improvisação
Dentre eles, destacam-se: - Pobreza de recursos não-linguísticos; uso de letras, sinais
de pontuação
Fatores regionais: é possível notar a diferença do - É mais precisa e elaborada.
português falado por um habitante da região nordeste e - Ausência de cacoetes linguísticos e vulgarismos
outro da região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma - O contexto extralinguístico tem menos influência
região, também há variações no uso da língua. No estado do
Rio Grande do Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua Registros da língua falada
utilizada por um cidadão que vive na capital e aquela utilizada
por um cidadão do interior do estado. Há pelo menos dois níveis de língua falada: a culta ou
padrão e a coloquial ou popular. A linguagem coloquial também
Fatores culturais: o grau de escolarização e a formação aparece nas gírias, na linguagem familiar, na linguagem vulgar
cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram e nos regionalismos e dialetos.
para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada Essas variações são explicadas por vários fatores:
utiliza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não - Diversidade de situações em que se encontra o falante:
teve acesso à escola. uma solenidade ou uma festa entre amigos.
- Grau de instrução do falante e também do ouvinte.
Fatores contextuais: nosso modo de falar varia de - Grupo a que pertence o falante. Este é um fator
acordo com a situação em que nos encontramos: quando determinante na formação da gíria.
conversamos com nossos amigos, não usamos os termos que - Localização geográfica: há muitas diferenças entre o
usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de falar de um nordestino e o de um gaúcho, por exemplo. Essas
formatura. diferenças constituem os regionalismos e os dialetos.

Fatores profissionais: o exercício de algumas atividades Atenção: o dialeto é a variedade regional de uma língua.
requer o domínio de certas formas de língua chamadas línguas Quando as diferenças regionais não são suficientes para
técnicas. Abundantes em termos específicos, essas formas constituir um dialeto, utiliza-se os termos regionalismos ou
têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de falares para designá-las. E as pichações têm características da
engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da linguagem falada.
informática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas.
Linguagem Verbal e Não Verbal
Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre
influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma criança Linguagem é a capacidade que possuímos de expressar
não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí nossos pensamentos, ideias, opiniões e sentimentos. Está
falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta. relacionada a fenômenos comunicativos; onde há comunicação,
há linguagem. Podemos usar inúmeros tipos de linguagens
Enquanto a língua falada é espontânea e natural, a língua para estabelecermos atos de comunicação, tais como: sinais,
escrita precisa seguir algumas regras. Embora sejam expressões símbolos, sons, gestos e regras com sinais convencionais
de um mesmo idioma, cada uma tem a sua especificidade. A (linguagem escrita e linguagem mímica, por exemplo). Num
língua falada é a mais natural, aprendemos a falar imitando sentido mais genérico, a linguagem pode ser classificada como
o que ouvimos. A língua escrita, por seu lado, só é aprendida qualquer sistema de sinais que se valem os indivíduos para
depois que dominamos a língua falada. E ela não é uma simples comunicar-se.
transcrição do que falamos; está mais subordinada às normas A linguagem pode ser:
gramaticais. Portanto requer mais atenção e conhecimento de
quem fala. Além disso, a língua escrita é um registro, permanece - Verbal: aquela que faz uso das palavras para comunicar
ao longo do tempo, não tem o caráter efêmero da língua falada. algo.

Diferenças existentes entre a língua falada e a


escrita

Língua Falada:

- Palavra sonora;
- Requer a presença dos interlocutores;
- Ganha em vivacidade; As figuras acima nos comunicam sua mensagem através da
- É espontânea e imediata; linguagem verbal (usa palavras para transmitir a informação).
- Uso de palavras-curinga, de frases feitas;
- É repetitiva e redundante; - Não Verbal: aquela que utiliza outros métodos de
- O contexto extralinguístico é importante; comunicação, que não são as palavras. Dentre elas estão: a
- A expressividade permite prescindir de certas regras; linguagem de sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem
- A informação é permeada de subjetividade e influenciada corporal, uma figura, a expressão facial, um gesto, etc.
pela presença do interlocutor.
- Recursos: signos acústicos e extralinguísticos, gestos,
entorno físico e psíquico

Língua Escrita:
- Palavra gráfica
- É mais objetiva.
- É possível esquecer o interlocutor
- É mais sintética.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Essas figuras fazem uso apenas de imagens para comunicar Signo
o que representam.
É um elemento representativo que apresenta dois aspectos:
A Língua é um instrumento de comunicação, sendo o significado e o significante. Ao escutar a palavra
composta por regras gramaticais que possibilitam que “cachorro”, reconhecemos a sequência de sons que formam
determinado grupo de falantes consiga produzir enunciados essa palavra. Esses sons se identificam com a lembrança
que lhes permitam comunicar-se e compreender-se. Por deles que está em nossa memória. Essa lembrança constitui
exemplo: falantes da língua portuguesa. uma real imagem sonora, armazenada em nosso cérebro que
Não devemos confundir língua com escrita, pois são dois é o significante do signo “cachorro”. Quando escutamos essa
meios de comunicação distintos. A escrita representa um está- palavra, logo pensamos em um animal irracional de quatro
gio posterior de uma língua. A língua falada é mais espontâ- patas, com pelos, olhos, orelhas, etc. Esse conceito que nos
nea, abrange a comunicação linguística em toda sua totalidade. vem à mente é o significado do signo “cachorro” e também se
Além disso, é acompanhada pelo tom de voz, algumas vezes encontra armazenado em nossa memória.
por mímicas, incluindo-se fisionomias. A língua escrita não Ao empregar os signos que formam a nossa língua,
é apenas a representação da língua falada, mas sim um sistema devemos obedecer às regras gramaticais convencionadas pela
mais disciplinado e rígido, uma vez que não conta com o jogo própria língua. Desse modo, por exemplo, é possível colocar o
fisionômico, as mímicas e o tom de voz do falante. No Brasil, artigo indefinido “um” diante do signo “cachorro”, formando
por exemplo, todos falam a língua portuguesa, mas existem a sequência “um cachorro”, o mesmo não seria possível se
usos diferentes da língua devido a diversos fatores. Dentre eles, quiséssemos colocar o artigo “uma” diante do signo “cachorro”. A
destacam-se: sequência “uma cachorro” contraria uma regra de concordância
da língua portuguesa, o que faz com que essa sentença seja
- Fatores Regionais: é possível notar a diferença do por- rejeitada. Os signos que constituem a língua obedecem a
tuguês falado por um habitante da região nordeste e outro da padrões determinados de organização. O conhecimento de
região sudeste do Brasil. Dentro de uma mesma região, tam- uma língua engloba tanto a identificação de seus signos, como
bém há variações no uso da língua. No estado do Rio Grande do também o uso adequado de suas regras combinatórias.
Sul, por exemplo, há diferenças entre a língua utilizada por um Signo: elemento representativo que possui duas partes
cidadão que vive na capital e aquela utilizada por um cidadão indissolúveis: significado e significante. Significado (é o
do interior do estado. conceito, a ideia transmitida pelo signo, a parte
- Fatores Culturais: o grau de escolarização e a formação abstrata do signo) + Significante (é a imagem sonora,
cultural de um indivíduo também são fatores que colaboram a forma, a parte concreta do signo, suas letras e seus
para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada uti- fonemas).
liza a língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve Língua: conjunto de sinais baseado em palavras que
acesso à escola. obedecem às regras gramaticais.
- Fatores Contextuais: nosso modo de falar varia de acor- Fala: uso individual da língua, aberto à criatividade e ao
do com a situação em que nos encontramos: quando conversa- desenvolvimento da liberdade de expressão e compreensão.
mos com nossos amigos, não usamos os termos que usaríamos
se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura. Textos Não Verbais: Leituras de Imagens
- Fatores Profissionais: o exercício de algumas ativi-
dades requer o domínio de certas formas de língua chamadas Existem diversas formas de discursos e textos, para cada
línguas técnicas. Abundantes em termos específicos, essas um deles há características específicas e diferentes formas de
formas têm uso praticamente restrito ao intercâmbio técnico de interpretação. Os textos imagéticos, construídos por imagens
engenheiros, químicos, profissionais da área de direito e da in- e algumas vezes por imagens e palavras, ganharam grande
formática, biólogos, médicos, linguistas e outros especialistas. destaque nas últimas décadas e têm sido cada vez mais
- Fatores Naturais: o uso da língua pelos falantes sofre utilizados.
influência de fatores naturais, como idade e sexo. Uma crian- A simbologia é uma forma de comunicação não verbal que
ça não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí consegue, por meio de símbolos gráficos populares, transmitir
falar-se em linguagem infantil e linguagem adulta. mensagens e exprimir ideias e conceitos em uma linguagem
figurativa ou abstrata. A capacidade de reconhecimento e
Fala interpretação das imagens/símbolos é determinada pelo
conhecimento de cada pessoa.
É a utilização oral da língua pelo indivíduo. É um ato
individual, pois cada indivíduo, para a manifestação da fala,
pode escolher os elementos da língua que lhe convém, conforme
seu gosto e sua necessidade, de acordo com a situação, o
contexto, sua personalidade, o ambiente sociocultural em que
vive, etc. Desse modo, dentro da unidade da língua, há uma
grande diversificação nos mais variados níveis da fala. Cada Variedades linguísticas.
indivíduo, além de conhecer o que fala, conhece também o
que os outros falam; é por isso que somos capazes de dialogar
com pessoas dos mais variados graus de cultura, embora nem Comunicação
sempre a linguagem delas seja exatamente como a nossa.
Devido ao caráter individual da fala, é possível observar Comunicação é uma palavra derivada do termo latino
alguns níveis: “communicare”, que significa “partilhar, participar algo, tornar
comum”.
- Nível Coloquial-Popular: é a fala que a maioria das Através da comunicação, os seres humanos e os animais
pessoas utiliza no seu dia a dia, principalmente em situações partilham diferentes informações entre si, tornando o ato de
informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, ao utilizá-lo, comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade.
não nos preocupamos em saber se falamos de acordo ou não Desde o princípio dos tempos, a comunicação foi de
com as regras formais estabelecidas pela língua. importância vital, sendo uma ferramenta de integração,
- Nível Formal-Culto: é o nível da fala normalmente instrução, de troca mútua e desenvolvimento. O processo de
utilizado pelas pessoas em situações formais. Caracteriza-se comunicação consiste na transmissão de informação entre
por um cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às um emissor e um receptor que descodifica (interpreta) uma
regras gramaticais estabelecidas pela língua. determinada mensagem.

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LÍNGUA PORTUGUESA
A mensagem é codificada num sistema de sinais definidos Mensagem – aquilo que se quer comunicar;
que podem ser gestos, sons, indícios, uma língua natural Canal – o veículo que leva a mensagem;
(português, inglês, espanhol, etc.), ou outros códigos que Receptor – quem recebe, decodifica e interpreta o
possuem um significado (por exemplo, as cores do semáforo), significado.
e transportada até o destinatário através de um canal de Sabe-se que existe hoje um sistema de comunicação
comunicação (o meio por onde circula a mensagem, seja por complexo, com transmissões de mensagens através de códigos
carta, telefone, comunicado na televisão, etc.). variados, canais e veículos cada vez mais rápidos e eficientes.
Nesse processo podem ser identificados os seguintes
elementos: emissor, receptor, código (sistema de sinais) e canal Comunicação humana
de comunicação. Um outro elemento presente no processo Na comunicação humana, o código é a linguagem, que na
comunicativo é o ruído, caracterizado por tudo aquilo que afeta conversação é complementada por elementos da comunicação
o canal, perturbando a perfeita captação da mensagem (por não-verbal (gestos, expressões faciais, movimentos dos olhos
exemplo, falta de rede no celular). e do corpo, etc) e o canal utilizado é o ar que respiramos. No
Quando a comunicação se realiza por meio de uma processo de conversação, existe o feedback, representado pela
linguagem falada ou escrita, denomina-se comunicação verbal. resposta do receptor no momento em que responde, o receptor
É uma forma de comunicação exclusiva dos seres humanos e a inverte o processo e passa a ser o emissor, e aquele que antes
mais importante nas sociedades humanas. emitia passa a ser o receptor, que irá decodificar e interpretar
As outras formas de comunicação que recorrem a sistemas a nova mensagem. É esta inversão do processo que permite a
de sinais não-linguísticos, como gestos, expressões faciais, uma pessoa saber se a outra entendeu a sua mensagem.
imagens, etc., são denominadas comunicação não-verbal.
Alguns ramos da comunicação são: a teoria da informação, Linguagem
comunicação intrapessoal, comunicação interpessoal, A linguagem é, ao mesmo tempo, uma função e um
marketing, publicidade, propaganda, relações públicas, análise aprendizado: uma função no sentido de que todo ser humano
do discurso, telecomunicações e Jornalismo. normal fala e a linguagem constitui um instrumento necessário
O termo “comunicação” também é usado no sentido de para ele; um aprendizado, pois o sistema simbólico lingüístico,
ligação entre dois pontos, por exemplo, os meios de transporte que a criança deve assimilar, é adquirido progressivamente
que fazem a comunicação entre duas cidades ou os meios pelo contato com o meio. Essa aquisição ocorre durante
técnicos de comunicação (telecomunicações). toda a infância, no que o aprendizado da linguagem difere,
fundamentalmente, do aprendizado da marcha ou da preensão,
Tipos de comunicação que constituem a seqüência necessária do desenvolvimento
É possível classificar a comunicação conforme o número de biológico; A linguagem é um aprendizado cultural e está ligada
pessoas que estão envolvidas por ela. ao meio da criança.

Comunicação Intrapessoal = a pessoa se comunica COMUNICAÇÃO VERBAL


com ela mesma por meio de pensamentos, ou da escrita em Existem inúmeras formas de se trocar informações, ou seja,
diários pessoais. de se comunicar. Uma das mais eficazes para o ser humano
é a comunicação verbal, que ocorre quando um grupo de
Comunicação Interpessoal = refere-se à troca de indivíduos com interesses comuns ou correlatos se reúne.
informações entre duas pessoas. Pode ocorrer em conversas
presenciais, por carta, e-mail ou telefone. A comunicação oral
Em reuniões sociais, sejam elas formais ou informais, as
Comunicação em Grupo = indica o processo de informações são trocadas através da comunicação oral, a mais
comunicação entre três pessoas ou mais. Acontece no ensino, importante para a transmissão das idéias. Existe a oportunidade
em palestras, teleconferências ou discursos. de aprofundar os detalhes de maior interesse relacionados à
informação oferecida, bem como a possibilidade de se obter
Comunicação de Massa = tem a pretensão de atingir um a repetição ou o detalhamento de uma informação não
grande público não especificamente identificado, é realizada de completamente entendida. Podem também ser apresentadas
forma coletiva e não focalizada a uma única pessoa. É conhecida observações ou pontos de vista capazes de enriquecer a
como sendo “um-para-muitos”, possibilitando respostas informação inicial, tornado-a mais clara, concisa e completa.
limitadas do público. Exemplos desse tipo de comunicação: O desembaraço na conversa informal do dia a dia, pouco
jornais, revistas, filmes e televisão. tem a ver com o desempenho na comunicação verbal, como
forma de intercambiar informações. É difícil para a maioria dos
Comunicação Dirigida = é caracterizada pela seleção profissionais de qualquer área, utilizar adequadamente essa
prévia de públicos (ou segmentos de mercado), ou seja, potente modalidade de comunicação. Isto é conseqüência do
direciona-se a um público homogêneo identificado (por simples fato de que a formação e o treinamento das pessoas são
exemplo, mala-direta para um grupo de gestores). incompletos. Nós não somos ensinados a organizar e registrar o
nosso trabalho diário, analisá-lo criticamente, tirar conclusões
Comunicação Integrada = por meio de uma única e discuti-las de forma ordenada.
mensagem ocorre a utilização de uma forma conjugada de todas De um modo geral, as pessoas evitam falar em público,
as formas de marketing, sendo elas: Publicidade e Propaganda, por uma série de razões, como vergonha, medo de enfrentar
Venda Pessoal, Promoção de Vendas, Relações Públicas, a audiência, medo de não saber responder a alguma pergunta,
Assessoria de Imprensa, Marketing Direto e Internet. Todas receio de parecer ridículo ou de dizer besteiras, etc. Essas
essas áreas do marketing irão contribuir de forma particular razões, contudo, não tem o menor fundamento; elas apenas
para o alcance dos objetivos. servem para esconder a única e real razão: a falta de treino ou
A comunicação integrada busca cercar o público-alvo em de familiaridade com a comunicação verbal. É perfeitamente
todos os canais comunicativos existentes, por isso utilizam-se normal que algumas pessoas pareçam mais naturais ou à
diversos tipos de mídia ao mesmo tempo e de forma conjugada. vontade do que outras, ao falar em grupo. A diferença, contudo,
reside apenas no quanto uns conseguem desligar dos falsos e
Elementos da comunicação infundados receios e concentrar-se na comunicação.
Todas as formas de comunicação envolvem os seguintes
elementos: A comunicação escrita
Emissor – quem inicia o processo; A leitura, por mais atenta que possa ser, não tem o poder
Código – sinais para se construir uma mensagem; de transmissão da informação que a comunicação verbal tem.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Na leitura, o autor é desconhecido ou distante; a sua idéia CONCORDÂNCIA E DISCORDÂNCIA ENTRE A
nem sempre é claramente entendida e, mais importante, não COMUNICAÇÃO VERBAL E A COMUNICAÇÃO NÃO-
existe a possibilidade do diálogo. A transmissão da informação VERBAL
é passiva. A comunicação verbal, ao contrário é mais poderosa O código verbal possui o objetivo de transmitir um conteúdo
e versátil. de valor informativo. Já o código não verbal é quase sempre
utilizado para manter a relação interpessoal.
COMUNICAÇÃO NÃO-VERBAL Se houver concordância entre elas, o impacto da mensagem
A comunicação verbal serve para transmitir informações é mais forte e a recepção é melhor.
entre indivíduos, tendo estas informações um caráter Se houver discordância entre elas, ocorre uma desorientação
informativo. Já a comunicação não-verbal é caracterizada do receptor, o sentido da mensagem é alterado e o conteúdo se
pelo uso de gestos, da mímica, do olhar, da voz e dos sinais torna preponderante.
paralingüísticos, da organização espacial e da localização. Exemplo: uma pessoa ao dar um abraço numa criança
Estes, que são determinantes de uma relação interpessoal dos demonstrando afeto por ela ao mesmo tempo que chama esta
indivíduos. de querida e meiga, fortalece a mensagem. O mesmo não
ocorre se, ao dar o abraço, a pessoa chama a criança de chata.
Organização espacial Para a criança, o abraço será mais significativo e ela fará uma
É a distância que separa o emissor do receptor e se distorção da palavra chata.
acha determinada por um conjunto de regras que refletem
a mensagem e as interações dos interlocutores. O espaço Fontes: http://www.portaleducacao.com.br/marketing/
é convencionado por todo um sistema de sinais que varia artigos/36851/tipos-de-comunicacao#ixzz3zyJfUYMH
conforme os grupos sociais e culturais. http://www.significados.com.br/comunicacao/
A distância é um grau regulador de intimidade na relação http://pedagogiaaopedaletra.com/comunicacao-verbal-e-
dos interlocutores, ela exerce influência na transmissão da nao-verbal/
informação pela utilização de diversos canais.

Localização
A localização é um indicador do tipo de relação que a
pessoa deseja ter com seu interlocutor, ela também modula
a mensagem transmitida e indica status privilegiado. Indica
também que estas pessoas gostariam ou detém um certo prazer
Gêneros e Tipologia textuais e seus
no grupo. elementos constituintes.

Os gestos
Os gestos precedem ou acompanham o comportamento Gêneros Textuais
verbal. São controlados pelas normas sociais e estão ligados
aos modos. Cada emoção exprime-se num modelo postural que Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem
reflete essa tensão ou esse relaxamento. Por exemplo, pessoas os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são
em uma determinada postura que costumam freqüentemente socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito
mexer um ou os dois pés, é um dos indicativos de ansiedade. parecidas, com características comuns, procuram atingir
Assim como a postura dos braços cruzados é um indicativo de intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações
fechamento racional. específicas. Pode-se dizer que se tratam das variadas formas
de linguagem que circulam em nossa sociedade, sejam eles
A mímica formais ou informais. Cada gênero textual tem seu estilo
As mímicas são os “gestos do rosto”. Um observador pode próprio, podendo então, ser identificado e diferenciado dos
ver no rosto informações sobre a personalidade e a história de demais através de suas características. Exemplos:
seu interlocutor, mas isso gera também muitos erros.
As mímicas são específicas do meio social, da região em que Carta: quando se trata de “carta aberta” ou “carta ao
a pessoa foi educada. leitor”, tende a ser do tipo dissertativo-argumentativo com uma
Por exemplo, é comum o japonês sorrir quando está linguagem formal, em que se escreve à sociedade ou a leitores.
embaraçado, enquanto no brasileiro o sorrir é uma manifestação Quando se trata de “carta pessoal”, a presença de aspectos
comum de alegria. narrativos ou descritivos e uma linguagem pessoal é mais
comum. No caso da “carta denúncia”, em que há o relato de um
O olhar fato que o autor sente necessidade de o expor ao seu público,
A expressão do olhar é tão variada e difícil de controlar que os tipos narrativos e dissertativo-expositivo são mais utilizados.
é também difícil dominar as intenções mais ocultas.
O olhar parece ter dupla função: Propaganda: é um gênero textual dissertativo-
Indica a quem se dirige a comunicação. expositivo onde há a o intuito de propagar informações
Constitui um indício da atenção dada. sobre algo, buscando sempre atingir e influenciar o leitor
Não existe interação na comunicação sem troca de olhar, o apresentando, na maioria das vezes, mensagens que despertam
contato com os olhos marca a interação intensa. as emoções e a sensibilidade do mesmo.
Um exemplo de interação feito com o do olhar é o do
vendedor frente a seus clientes. Ele fixa o olhar no seu cliente Bula de remédio: trata-se de um gênero
submetendo a este uma condição de submissão na comunicação. textual descritivo, dissertativo-expositivo e injuntivo que tem
por obrigação fornecer as informações necessárias para o
A voz e os sinais paralinguísticos correto uso do medicamento.
A voz transmite aspectos da personalidade assim como
estado de espírito da pessoa que se fala. Um indivíduo traz no Receita: é um gênero textual descritivo e injuntivo que
seu registro e voz a marca quase irreversível de seu grupo social tem por objetivo informar a fórmula para preparar tal
e cultural. comida, descrevendo os ingredientes e o preparo destes,
O timbre de voz, o ritmo, a fluência, a intensidade dependem além disso, com verbos no imperativo, dado o sentido de
do controle emotivo. ordem, para que o leitor siga corretamente as instruções.

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LÍNGUA PORTUGUESA
Tutorial: é um gênero injuntivo que consiste num guia que Boletos, faturas, carnês: predomina o
tem por finalidade explicar ao leitor, passo a passo e de maneira tipo descrição nestes casos, relacionados a informações
simplificada, como fazer algo. de um indivíduo ou empresa. O tipo injuntivo também
se manifesta, através da orientação que cada um traz.
Editorial: é um gênero textual dissertativo-
argumentativo que expressa o posicionamento da empresa Profecia: em geral, estão em um contexto religioso, e
sobre determinado assunto, sem a obrigação da presença da tratam de eventos que podem ocorrer no futuro da época do
objetividade. autor. A predominância é a do tipo preditivo, havendo também
características dos tipos narrativo e descritivo.
Notícia: podemos perfeitamente identificar
características narrativas, o fato ocorrido que se deu em Gêneros literários:
um determinado momento e em um determinado lugar,
envolvendo determinadas personagens. Características do - Gênero Narrativo:
lugar, bem como dos personagens envolvidos são, muitas vezes, Na Antiguidade Clássica, os padrões literários reconhecidos
minuciosamente descritos. eram apenas o épico, o lírico e o dramático. Com o passar dos
anos, o gênero épico passou a ser considerado apenas uma
Reportagem: é um gênero textual jornalístico de variante do gênero literário narrativo, devido ao surgimento de
caráter dissertativo-expositivo. A reportagem tem, por objetivo, concepções de prosa com características diferentes: o romance,
informar e levar os fatos ao leitor de uma maneira clara, com a novela, o conto, a crônica, a fábula. Porém, praticamente
linguagem direta. todas as obras narrativas possuem elementos estruturais e
estilísticos em comum e devem responder a questionamentos,
Entrevista: é um gênero textual como: quem? o que? quando? onde? por quê? Vejamos a seguir:
fundamentalmente dialogal, representado pela conversação de
duas ou mais pessoas, o entrevistador e o(s) entrevistado(s), para Épico (ou Epopeia): os textos épicos são geralmente
obter informações sobre ou do entrevistado, ou de algum outro longos e narram histórias de um povo ou de uma nação,
assunto. Geralmente envolve também aspectos dissertativo- envolvem aventuras, guerras, viagens, gestos heroicos, etc.
expositivos, especialmente quando se trata de entrevista a Normalmente apresentam um tom de exaltação, isto é, de
imprensa ou entrevista jornalística. Mas pode também envolver valorização de seus heróis e seus feitos. Dois exemplos são Os
aspectos narrativos, como na entrevista de emprego, ou Lusíadas, de Luís de Camões, e Odisséia, de Homero.
aspectos descritivos, como na entrevista médica.
Romance: é um texto completo, com tempo, espaço e
História em quadrinhos: é um gênero narrativo que personagens bem definidos e de caráter mais verossímil. Também
consiste em enredos contados em pequenos quadros através de conta as façanhas de um herói, mas principalmente uma história
diálogos diretos entre seus personagens, gerando uma espécie de amor vivida por ele e uma mulher, muitas vezes, “proibida”
de conversação. para ele. Apesar dos obstáculos que o separam, o casal vive
sua paixão proibida, física, adúltera, pecaminosa e, por isso,
Charge: é um gênero textual narrativo onde se faz uma costuma ser punido no final. É o tipo de narrativa mais comum
espécie de ilustração cômica, através de caricaturas, com na Idade Média. Ex: Tristão e Isolda.
o objetivo de realizar uma sátira, crítica ou comentário
sobre algum acontecimento atual, em sua grande maioria. Novela: é um texto caracterizado por ser intermediário
entre a longevidade do romance e a brevidade do conto. Como
Poema: trabalho elaborado e estruturado em versos. Além exemplos de novelas, podem ser citadas as obras O Alienista, de
dos versos, pode ser estruturado em estrofes. Rimas e métrica Machado de Assis, e A Metamorfose, de Kafka.
também podem fazer parte de sua composição. Pode ou não
ser poético. Dependendo de sua estrutura, pode receber Conto: é um texto narrativo breve, e de ficção,
classificações específicas, como haicai, soneto, epopeia, geralmente em prosa, que conta situações rotineiras, anedotas
poema figurado, dramático, etc. Em geral, a presença de e até folclores. Inicialmente, fazia parte da literatura oral.
aspectos narrativos e descritivos são mais frequentes neste Boccacio foi o primeiro a reproduzi-lo de forma escrita com
gênero. Importante também é a distinção entre poema e poesia. a publicação de Decamerão. Diversos tipos do gênero textual
Poesia é o conteúdo capaz de transmitir emoções por meio de conto surgiram na tipologia textual narrativa: conto de fadas,
uma linguagem, ou seja, tudo o que toca e comove pode ser que envolve personagens do mundo da fantasia; contos de
considerado como poético. Assim, quando aplica-se a poesia ao aventura, que envolvem personagens em um contexto mais
gênero <poema>, resulta-se em um poema poético, quando próximo da realidade; contos folclóricos (conto popular);
aplicada à prosa, resulta-se na prosa poética (até mesmo uma contos de terror ou assombração, que se desenrolam em um
peça ou um filme podem ser assim considerados). contexto sombrio e objetivam causar medo no expectador;
Canção: possui muitas semelhanças com o gênero poema, contos de mistério, que envolvem o suspense e a solução de
como a estruturação em estrofes e as rimas. Ao contrário do um mistério.
poema, costuma apresentar em sua estrutura um refrão, parte
da letra que se repete ao longo do texto, e quase sempre Fábula: é um texto de caráter fantástico que busca ser
tem uma interação direta com os instrumentos musicais. A inverossímil. As personagens principais são não humanos e a
tipologia narrativa tem prevalência neste caso. finalidade é transmitir alguma lição de moral.
Adivinha: é um gênero cômico, o qual consiste
em perguntas cujas respostas exigem algum nível de Crônica: é uma narrativa informal, breve, ligada à vida
engenhosidade. Predominantemente dialogal. cotidiana, com linguagem coloquial. Pode ter um tom
Anais: um registro da história humorístico ou um toque de crítica indireta, especialmente, quando
resumido, estruturado ano a ano. Atualmente, é utilizado para aparece em seção ou artigo de jornal, revistas e programas da TV..
publicações científicas ou artísticas que ocorram de modo
periódico, não necessariamente a cada ano. Possui caráter Crônica narrativo-descritiva: Apresenta alternância entre
fundamentalmente dissertativo. os momentos narrativos e manifestos descritivos.
Anúncio publicitário: utiliza linguagem apelativa
para persuadir o público a desejar aquilo que é oferecido pelo Ensaio: é um texto literário breve, situado entre o poético
anúncio. Por meio do uso criativo das imagens e da linguagem, e o didático, expondo ideias, críticas e reflexões morais e
consegue utilizar todas as tipologias textuais com facilidade. filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal e mais

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LÍNGUA PORTUGUESA
flexível que o tratado. Consiste também na defesa de um ponto Acróstico: (akros = extremidade; stikos = linha),
de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, composição lírica na qual as letras iniciais de cada verso
filosófico, político, social, cultural, moral, comportamental, formam uma palavra ou frase;
etc.), sem que se paute em formalidades como documentos ou
provas empíricas ou dedutivas de caráter científico. Exemplo: Balada: uma das mais primitivas manifestações poéticas,
Ensaio sobre a tolerância, de John Locke. são cantigas de amigo (elegias) com ritmo característico e
refrão vocal que se destinam à dança;
· Gênero Dramático:
Trata-se do texto escrito para ser encenado no teatro. Nesse Canção (ou Cantiga, Trova): poema oral com
tipo de texto, não há um narrador contando a história. Ela acompanhamento musical;
“acontece” no palco, ou seja, é representada por atores, que
assumem os papéis das personagens nas cenas. Gazal (ou Gazel): poesia amorosa dos persas e árabes;
odes do oriente médio;
Tragédia: é a representação de um fato trágico, suscetível
de provocar compaixão e terror. Aristóteles afirmava que a Haicai: expressão japonesa que significa “versos cômicos”
tragédia era «uma representação duma ação grave, de alguma (=sátira). E o poema japonês formado de três versos que
extensão e completa, em linguagem figurada, com atores agindo, somam 17 sílabas assim distribuídas: 1° verso= 5 sílabas; 2°
não narrando, inspirando dó e terror”. Ex: Romeu e Julieta, de verso = 7 sílabas; 3° verso 5 sílabas;
Shakespeare. Soneto: é um texto em poesia com 14 versos, dividido em
dois quartetos e dois tercetos, com rima geralmente em a-ba-b
Farsa: A farsa consiste no exagero do cômico, graças ao a-b-b-a c-d-c d-c-d.
emprego de processos como o absurdo, as incongruências, os
equívocos, a caricatura, o humor primário, as situações ridículas Vilancete: são as cantigas de autoria dos poetas vilões
e, em especial, o engano. (cantigas de escárnio e de maldizer); satíricas, portanto.

Comédia: é a representação de um fato inspirado na vida Fonte: http://www.portuguesxconcursos.com.br/p/tipologia-


e no sentimento comum, de riso fácil. Sua origem grega está textual-tipos-generos.html
ligada às festas populares.
Questões
Tragicomédia: modalidade em que se misturam
elementos trágicos e cômicos. Originalmente, significava a 01.
mistura do real com o imaginário. (...) Há um pôr-do-sol de primavera e uma velha
casa abandonada. Está em ruínas.
Poesia de cordel: texto tipicamente brasileiro em que se A velha casa não mais abriga vidas em seu interior.
retrata, com forte apelo linguístico e cultural nordestinos, fatos Tudo é passado. Tudo é lembrança.
diversos da sociedade e da realidade vivida por este povo. Hoje, apenas almas juvenis brincam
despreocupadas e felizes entre suas paredes
· Gênero Lírico: trêmulas.
É certo tipo de texto no qual um eu lírico (a voz que fala Em seu chão, despido da madeira polida que a
no poema e que nem sempre corresponde à do autor) exprime cobriam, brotam ervas daninhas. Entre a vegetação
suas emoções, ideias e impressões em face do mundo exterior. que busca minimizar as doces recordações do
Normalmente os pronomes e os verbos estão em 1ª pessoa e há passado, surge a figura amarela e suave da
o predomínio da função emotiva da linguagem. margarida, flor-mulher. As nuanças de suas cores
sorriem e denunciam lembranças de seus
Elegia: é um texto de exaltação à morte de alguém, sendo ocupantes.
que a morte é elevada como o ponto máximo do texto. O emissor A velha casa está em ruínas. Pássaros saltitam e
expressa tristeza, saudade, ciúme, decepção, desejo de morte. É gorjeiam nas amuradas que a cercam. Seus trinados
um poema melancólico. Um bom exemplo é a peça Roan e Yufa, são melodias no altar do tempo à espera de
de William Shakespeare. redentoras orações. Raízes vorazes de grandes
árvores infiltraram-se entre as pedras do alicerce e
Epitalâmia: é um texto relativo às noites nupciais líricas, abalam suas estruturas.
ou seja, noites românticas com poemas e cantigas. Um bom Agoniza a velha casa. Agora, somente imagens
exemplo de epitalâmia é a peça Romeu e Julieta nas noites desfilam, ao longo das noites. As janelas são bocas
nupciais. escancaradas. A casa velha em ruínas clama por
vozes e movimentos...
Ode (ou hino): é o poema lírico em que o emissor faz (Geraldo M. de Carvalho)
uma homenagem à pátria (e aos seus símbolos), às divindades,
à mulher amada, ou a alguém ou algo importante para ele. O De acordo com a tipologia textual, o texto acima:
hino é uma ode com acompanhamento musical; (A) é descritivo, com traços dissertativos compondo um
ambiente nostálgico.
Idílio (ou écloga): é o poema lírico em que o emissor (B) possui descrição subjetiva apenas no trecho “A velha
expressa uma homenagem à natureza, às belezas e às riquezas casa não mais abriga vidas em seu interior. Tudo é passado.
que ela dá ao homem. É o poema bucólico, ou seja, que expressa Tudo é lembrança.”
o desejo de desfrutar de tais belezas e riquezas ao lado da (C) ocorre uma descrição objetiva narrativa no trecho todo.
amada (pastora), que enriquece ainda mais a paisagem, espaço (D) é formado basicamente de descrições subjetivas.
ideal para a paixão. A écloga é um idílio com diálogos (muito
rara); 02.
Como cuidar de seu dinheiro em 2015
Sátira: é o poema lírico em que o emissor faz uma crítica a Gustavo Cerbasi.
alguém ou a algo, em tom sério ou irônico.
Em 2015, cuidarei bem do meu dinheiro. Organizarei bem
Acalanto: ou canção de ninar; os números e as verbas. Esses números mudarão bastante ao
longo do ano. Um monstro chamado inflação ronda o país. Só

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LÍNGUA PORTUGUESA
que, agora, ele usa um manto da invisibilidade, que ganhou feito não conseguido então por nenhuma companhia no
de seu criador, o governo. Quando morder meu bolso, eu nem mundo. Num gesto de ousadia, decidiu desenvolver no Brasil
saberei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me a tecnologia necessária para produzir em águas até mil metros.
defender. Por isso, deixarei boas gorduras no orçamento para O sucesso foi total. Menos de uma década depois, a Petrobras
atirar a ele, quando aparecer. Essas gorduras serão chamadas dispõe de tecnologia comprovada para produção de petróleo
de verba para lazer e reservas de emergência. em águas muito profundas. O último recorde foi obtido em
Em 2015, não farei apostas. Já há gente demais apostando janeiro de 1999 no campo de Roncador, na bacia de Campos,
em imóveis, ações e outros investimentos especulativos. Farei produzindo a 1.853 metros de profundidade. Mas a escalada
escolhas certeiras. Deixarei a maior parte de meu investimento não para. Ao encerrar-se a década, a empresa prepara-se para
na renda fixa. Ela está com uma generosidade única no mundo. superar, mais uma vez, seus próprios limites. A meta, agora, são
Enquanto isso, estudo o desespero de especuladores que os 3 mil metros de profundidade, a serem alcançados mediante
aguardarão a improvável recuperação dos imóveis, da Petrobras, projetos que aliam a inovação tecnológica à redução de custos.
da credibilidade dos mercados. Quando esses especuladores “
jogarem a toalha, usarei parte de minhas reservas para fazer
investimentos bons e baratos. Mas não na Petrobras. Exposição PETROBRAS em 60 momentos. Agência Petrobras
Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode
perder o emprego ou os clientes. Faltará renda, faltarão O tipo textual predominante que caracteriza o texto é a:
consumidores. O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para (A) narração.
quem vende. Será um ano bom para quem pensa em comprar. (B) predição
Estarei atento aos bons negócios para quem tem dinheiro na (C) instrução
mão. Se a renda fixa paga bem, a compra à vista tende a me (D) descrição.
dar descontos maiores. É por esse mesmo motivo que, em 2015, (E) argumentação
evitarei as dívidas. Os juros estão altos e isso me convida a
poupar, e não a alugar dinheiro dos bancos. Dívidas de longo 04.
prazo são corrigidas pela inflação, também em alta. Por isso, Por isso foi à luz de uma vela mortiça
aproveitarei os ganhos extras de fim de ano para liquidar Que li, inserto na cama,
dívidas e me policiar para não contrair novas. O que estava à mão para ler --
No ano que começa, também não quero fazer papel de otário (...)
e deixar nas mãos do governo mais impostos do que preciso. Em torno de mim o sossego excessivo de noite de província
Não sonegarei. Mas aproveitarei o fim do ano para organizar Fazia um grande Barulho ao contrário,
meus papéis e comprovantes, planejar a declaração de Imposto Dava-me uma tendência do choro para a desolação.
de Renda de março e tentar a maior restituição que puder, ou A “Primeira Epístola aos Coríntios” ...
o mínimo pagamento necessário. Listarei meus gastos com Relia-a à luz de uma vela subitamente antiquíssima,
dependentes, educação e saúde, doarei para instituições que E um grande mar de emoção ouvia-se dentro de mim...
fazem o bem, aplicarei num PGBL o que for necessário para o Sou nada...
máximo benefício. Entregarei minha declaração quanto antes, Sou uma ficção...
no início de março. Quero ver minha restituição na conta mais Que ando eu a querer de mim ou de tudo neste mundo?
cedo, já que 2015 será um ano bom para quem tiver dinheiro “Se eu não tivesse a caridade.”
na mão. E a soberana luz manda, e do alto dos séculos,
Para quem lamenta, recomendo cuidado com o monstro e A grande mensagem com que a alma é livre...
com o governo. Para quem está atento às oportunidades, desejo “Se eu não tivesse a caridade...”
boas compras. Meu Deus, e eu que não tenho a caridade.

(Disponívelem:http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/gustavo- CAMPOS, Álvaro de. (Heterônimo de Fernando Pessoa). Ali não


cerbasi/noticia/2015/01/como-cuidar-de-bseu-dinheirob-em-2015. havia eletricidade. In: “Poemas”. Disponível em:< http:// www.
html Acesso em: 06/02/2015.) citador.pt/poemas/>. Acesso em: 5 jan. 2015, com adaptações.

De acordo com a tipologia textual, o objetivo principal do A respeito da tipologia textual, é correto afirmar que o
autor é: poema representa uma
(A) narrar. (A) narração.
(B) instruir. (B) argumentação.
(C) descrever. (C) descrição.
(D) argumentar. (D) caracterização.
(E) dissertação.
03. Respostas
01. D / 02. D / 03. A. / 04. A.

Tipos Textuais

Para escrever um texto, necessitamos de técnicas que


implicam no domínio de capacidades linguísticas. Temos dois
momentos: o de formular pensamentos (o que se quer dizer)
e o de expressá-los por escrito (o escrever propriamente dito).
Fazer um texto, seja ele de que tipo for, não significa apenas
escrever de forma correta, mas sim, organizar ideias sobre
determinado assunto.
E para expressarmos por escrito, existem alguns modelos
de expressão escrita: Descrição – Narração – Dissertação.

Descrição
“Ao final dos anos 80, a Petrobras se encontrava diante do š’Ù‡…ƒ”ƒ…–‡”À•–‹…ƒ•†‘••‡”‡•‘—†ƒ•…‘‹•ƒ•ǡƒ’”‡•‡–ƒ—ƒ
desafio de produzir petróleo em águas abaixo de 500 metros, ˜‹• ‘Ǣ

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LÍNGUA PORTUGUESA
sentido.
2—–‹’‘†‡–‡š–‘ϐ‹‰—”ƒ–‹˜‘Ǣ
Quando alteramos a ordem dos enunciados, precisamos
‡–”ƒ–‘†‡’‡••‘ƒ•ǡƒ„‹‡–‡•ǡ‘„Œ‡–‘•Ǣ fazer certas modificações no texto, pois este contém anafóricos
(palavras que retomam o que foi dito antes, como ele, os, aquele,
”‡†‘À‹‘†‡ƒ–”‹„—–‘•Ǣ
etc. ou catafóricos (palavras que anunciam o que vai ser dito,
•‘†‡˜‡”„‘•†‡Ž‹‰ƒ­ ‘Ǣ como este, etc.), que podem perder sua função e assim não ser
compreendidos. Se tomarmos uma descrição como As flores
 ”‡“—‡–‡‡’”‡‰‘†‡‡–žˆ‘”ƒ•ǡ…‘’ƒ”ƒ­Ù‡•‡‘—–”ƒ•
manifestavam todo o seu esplendor. O Sol fazia-as
ϐ‹‰—”ƒ•†‡Ž‹‰—ƒ‰‡Ǣ
brilhar, ao invertermos a ordem das frases, precisamos fazer
‡…‘‘”‡•—Ž–ƒ†‘ƒ‹ƒ‰‡ϐÀ•‹…ƒ‘—’•‹…‘Ž×‰‹…ƒǤ algumas alterações, para que o texto possa ser compreendido:
O Sol fazia as flores brilhar. Elas manifestavam todo
Narração o seu esplendor. Como, na versão original, o pronome
oblíquo as é um anafórico que retoma flores, se alterarmos
a ordem das frases ele perderá o sentido. Por isso, precisamos
š’Ù‡—ˆƒ–‘ǡ”‡Žƒ…‹‘ƒ—†ƒ­ƒ•†‡•‹–—ƒ­ ‘ǡƒ’‘–ƒƒ–‡•ǡ mudar a palavra flores para a primeira frase e retomá-la com
†—”ƒ–‡‡†‡’‘‹•†‘•ƒ…‘–‡…‹‡–‘•ȋ‰‡”ƒŽ‡–‡ȌǢ o anafórico elas na segunda.
2—–‹’‘†‡–‡š–‘•‡“—‡…‹ƒŽǢ Por todas essas características, diz-se que o fragmento do
conto de Machado é descritivo. Descrição é o tipo de texto
‡Žƒ–‘†‡ˆƒ–‘•Ǣ em que se expõem características de seres concretos (pessoas,
”‡•‡­ƒ†‡ƒ””ƒ†‘”ǡ’‡”•‘ƒ‰‡•ǡ‡”‡†‘ǡ…‡ž”‹‘ǡ–‡’‘Ǣ objetos, situações, etc.) consideradas fora da relação de
anterioridade e de posterioridade.
’”‡•‡–ƒ­ ‘†‡—…‘ϐŽ‹–‘Ǣ
•‘†‡˜‡”„‘•†‡ƒ­ ‘Ǣ Características:
- Ao fazer a descrição enumeramos características,

‡”ƒŽ‡–‡ǡ±‡•…Žƒ†ƒ†‡†‡•…”‹­Ù‡•Ǣ comparações e inúmeros elementos sensoriais;
†‹žŽ‘‰‘†‹”‡–‘±ˆ”‡“—‡–‡Ǥ - As personagens podem ser caracterizadas física e
psicologicamente, ou pelas ações;
Dissertação - A descrição pode ser considerada um dos elementos
constitutivos da dissertação e da argumentação;
- é impossível separar narração de descrição;
š’Ù‡—–‡ƒǡ‡š’Ž‹…ƒǡƒ˜ƒŽ‹ƒǡ…Žƒ••‹ϐ‹…ƒǡƒƒŽ‹•ƒǢ - O que se espera não é tanto a riqueza de detalhes, mas
2—–‹’‘†‡–‡š–‘ƒ”‰—‡–ƒ–‹˜‘Ǥ sim a capacidade de observação que deve revelar aquele que
a realiza;
‡ˆ‡•ƒ†‡—ƒ”‰—‡–‘ǣ - Utilizam, preferencialmente, verbos de ligação. Exemplo:
a) ƒ’”‡•‡–ƒ­ ‘†‡—ƒ–‡•‡“—‡•‡”ž†‡ˆ‡†‹†ƒǡ “(...) Ângela tinha cerca de vinte anos; parecia mais velha
b) †‡•‡˜‘Ž˜‹‡–‘‘—ƒ”‰—‡–ƒ­ ‘ǡ pelo desenvolvimento das proporções. Grande, carnuda,
c) ˆ‡…Šƒ‡–‘Ǣ sanguínea e fogosa, era um desses exemplares excessivos do
”‡†‘À‹‘†ƒŽ‹‰—ƒ‰‡‘„Œ‡–‹˜ƒǢ sexo que parecem conformados expressamente para esposas
da multidão (...)” (Raul Pompéia – O Ateneu);
”‡˜ƒŽ‡…‡ƒ†‡‘–ƒ­ ‘Ǥ - Como na descrição o que se reproduz é simultâneo, não
existe relação de anterioridade e posterioridade entre seus
Carta enunciados;
- Devem-se evitar os verbos e, se isso não for possível, que
 ••‡ ± — –‹’‘ †‡ –‡š–‘ “—‡ •‡ …ƒ”ƒ…–‡”‹œƒ ’‘” ‡˜‘Ž˜‡” — se usem então as formas nominais, o presente e o pretério
”‡‡–‡–‡‡—†‡•–‹ƒ–ž”‹‘Ǣ imperfeito do indicativo, dando-se sempre preferência aos
verbos que indiquem estado ou fenômeno.
2‘”ƒŽ‡–‡‡•…”‹–ƒ‡’”‹‡‹”ƒ’‡••‘ƒǡ‡•‡’”‡˜‹•ƒ— - Todavia deve predominar o emprego das comparações,
–‹’‘†‡Ž‡‹–‘”Ǣ dos adjetivos e dos advérbios, que conferem colorido ao texto.
2‡…‡••ž”‹‘“—‡•‡—–‹Ž‹œ‡—ƒŽ‹‰—ƒ‰‡ƒ†‡“—ƒ†ƒ…‘‘
–‹’‘†‡†‡•–‹ƒ–ž”‹‘‡“—‡†—”ƒ–‡ƒ…ƒ”–ƒ ‘•‡’‡”…ƒƒ˜‹• ‘ Para transformar uma descrição numa narração, bastaria
†ƒ“—‡Ž‡’ƒ”ƒ“—‡‘–‡š–‘‡•–ž•‡†‘‡•…”‹–‘Ǥ introduzir um enunciado que indicasse a passagem de um
estado anterior para um posterior. No caso do texto II inicial,
Descrição para transformá-lo em narração, bastaria dizer: Reunia a isso
grande medo do pai. Mais tarde, Iibertou-se desse medo...
É a representação com palavras de um objeto, lugar, situação
ou coisa, onde procuramos mostrar os traços mais particulares Características Linguísticas:
ou individuais do que se descreve. É qualquer elemento que
seja apreendido pelos sentidos e transformado, com palavras, O enunciado narrativo, por ter a representação de
em imagens. um acontecimento, fazer-transformador, é marcado pela
Sempre que se expõe com detalhes um objeto, uma pessoa temporalidade, na relação situação inicial e situação final,
ou uma paisagem a alguém, está fazendo uso da descrição. Não enquanto que o enunciado descritivo, não tendo transformação,
é necessário que seja perfeita, uma vez que o ponto de vista do é atemporal.
observador varia de acordo com seu grau de percepção. Dessa Na dimensão linguística, destacam-se marcas sintático-
forma, o que será importante ser analisado para um, não será semânticas encontradas no texto que vão facilitar a
para outro. compreensão:
A vivência de quem descreve também influencia na hora - Predominância de verbos de estado, situação ou
de transmitir a impressão alcançada sobre determinado objeto, indicadores de propriedades, atitudes, qualidades, usados
pessoa, animal, cena, ambiente, emoção vivida ou sentimento. principalmente no presente e no imperfeito do indicativo (ser,
Evidentemente, quando se diz que a ordem dos enunciados estar, haver, situar-se, existir, ficar).
pode ser invertida, está-se pensando apenas na ordem - Ênfase na adjetivação para melhor caracterizar o que é
cronológica, pois, como veremos adiante, a ordem em que descrito.
os elementos são descritos produz determinados efeitos de - Emprego de figuras (metáforas, metonímias, comparações,
sinestesias).

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LÍNGUA PORTUGUESA
- Uso de advérbios de localização espacial. - Desenvolvimento: detalhes (2ª parte) material, peso, cor/
brilho, textura.
Recursos: - Conclusão: observações de caráter geral referentes a sua
utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o objeto
- Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas. como um todo.
Ex: O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do
sol. Descrição de objetos constituídos por várias partes:
- Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas, - Introdução: observações de caráter geral referentes à
concretas. Ex: As criaturas humanas transpareciam um céu procedência ou localização do objeto descrito.
sereno, uma pureza de cristal. - Desenvolvimento: enumeração e rápidos comentários das
- As sensações de movimento e cor embelezam o poder da partes que compõem o objeto, associados à explicação de como
natureza e a figura do homem. Ex: Era um verde transparente as partes se agrupam para formar o todo.
que deslumbrava e enlouquecia qualquer um. - Desenvolvimento: detalhes do objeto visto como um todo
- A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez (externamente) formato, dimensões, material, peso, textura,
do texto. Ex: Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O cor e brilho.
pessoal, muito crente. - Conclusão: observações de caráter geral referentes a sua
utilidade ou qualquer outro comentário que envolva o objeto
A descrição pode ser apresentada sob duas formas: em sua totalidade.

Descrição Objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a Descrição de ambientes:


passagem são apresentadas como realmente são, concretamente. - Introdução: comentário de caráter geral.
Ex: “Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70 kg. Aparência atlética, - Desenvolvimento: detalhes referentes à estrutura global
ombros largos, pele bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos do ambiente: paredes, janelas, portas, chão, teto, luminosidade
negros e lisos”. e aroma (se houver).
Não se dá qualquer tipo de opinião ou julgamento. Exemplo: - Desenvolvimento: detalhes específicos em relação a objetos
“ A casa velha era enorme, toda em largura, com porta central lá existentes: móveis, eletrodomésticos, quadros, esculturas ou
que se alcançava por três degraus de pedra e quatro janelas de quaisquer outros objetos.
guilhotina para cada lado. Era feita de pau-a-pique barreado, - Conclusão: observações sobre a atmosfera que paira no
dentro de uma estrutura de cantos e apoios de madeira-de-lei. ambiente.
Telhado de quatro águas. Pintada de roxo-claro. Devia ser mais
velha que Juiz de Fora, provavelmente sede de alguma fazenda Descrição de paisagens:
que tivesse ficado, capricho da sorte, na linha de passagem - Introdução: comentário sobre sua localização ou qualquer
da variante do Caminho Novo que veio a ser a Rua Principal, outra referência de caráter geral.
depois a Rua Direita – sobre a qual ela se punha um pouco de - Desenvolvimento: observação do plano de fundo
esguelha e fugindo ligeiramente do alinhamento (...).” (Pedro (explicação do que se vê ao longe).
Nava – Baú de Ossos) - Desenvolvimento: observação dos elementos mais
próximos do observador explicação detalhada dos elementos
Descrição Subjetiva: quando há maior participação da que compõem a paisagem, de acordo com determinada ordem.
emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são - Conclusão: comentários de caráter geral, concluindo acerca
transfigurados pela emoção de quem escreve, podendo opinar da impressão que a paisagem causa em quem a contempla.
ou expressar seus sentimentos. Ex: “Nas ocasiões de aparato é
que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações Descrição de pessoas (I):
gritavam-lhe no peito como uma couraça de grilos. Ateneu!
Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos, - Introdução: primeira impressão ou abordagem de qualquer
soberanos, calmos, eram de um rei...” (“O Ateneu”, Raul aspecto de caráter geral.
Pompéia) - Desenvolvimento: características físicas (altura, peso, cor
“(...) Quando conheceu Joca Ramiro, então achou outra da pele, idade, cabelos, olhos, nariz, boca, voz, roupas).
esperança maior: para ele, Joca Ramiro era único homem, par- - Desenvolvimento: características psicológicas
de-frança, capaz de tomar conta deste sertão nosso, mandando (personalidade, temperamento, caráter, preferências,
por lei, de sobregoverno.” inclinações, postura, objetivos).
(Guimarães Rosa – Grande Sertão: Veredas) - Conclusão: retomada de qualquer outro aspecto de caráter
geral.
Os efeitos de sentido criados pela disposição dos elementos
descritivos: Descrição de pessoas (II):
Como se disse anteriormente, do ponto de vista da progressão - Introdução: primeira impressão ou abordagem de qualquer
temporal, a ordem dos enunciados na descrição é indiferente, aspecto de caráter geral.
uma vez que eles indicam propriedades ou características que - Desenvolvimento: análise das características físicas,
ocorrem simultaneamente. No entanto, ela não é indiferente do associadas às características psicológicas (1ª parte).
ponto de vista dos efeitos de sentido: descrever de cima para - Desenvolvimento: análise das características físicas,
baixo ou viceversa, do detalhe para o todo ou do todo para o associadas às características psicológicas (2ª parte).
detalhe cria efeitos de sentido distintos. - Conclusão: retomada de qualquer outro aspecto de caráter
Uma descrição deve privilegiar o uso frequente de adjetivos, geral.
também denominado adjetivação. Para facilitar o aprendizado
desta técnica, sugerese que o concursando, após escrever seu A descrição, ao contrário da narrativa, não supõe ação. É uma
texto, sublinhe todos os substantivos, acrescentando antes ou estrutura pictórica, em que os aspectos sensoriais predominam.
depois deste um adjetivo ou uma locução adjetiva. Porque toda técnica descritiva implica contemplação e
apreensão de algo objetivo ou subjetivo, o redator, ao descrever,
Descrição de objetos constituídos de uma só parte: precisa possuir certo grau de sensibilidade. Assim como o pintor
- Introdução: observações de caráter geral referentes à capta o mundo exterior ou interior em suas telas, o autor de
procedência ou localização do objeto descrito. uma descrição focaliza cenas ou imagens, conforme o permita
- Desenvolvimento: detalhes (lª parte) formato (comparação sua sensibilidade.
com figuras geométricas e com objetos semelhantes); dimensões Conforme o objetivo a alcançar, a descrição pode ser
(largura, comprimento, altura, diâmetro etc.) não-literária ou literária. Na descrição não-literária, há

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LÍNGUA PORTUGUESA
maior preocupação com a exatidão dos detalhes e a precisão - Espaço: local da ação. Pode ser físico ou psicológico.
vocabular. Por ser objetiva, há predominância da denotação. - Tempo: época em que se passa a ação. Cronológico:
o tempo convencional (horas, dias, meses); Psicológico: o
Textos descritivos não-literários: A descrição técnica tempo interior, subjetivo.
é um tipo de descrição objetiva: ela recria o objeto usando uma
linguagem científica, precisa. Esse tipo de texto é usado para Elementos Estruturais (II):
descrever aparelhos, o seu funcionamento, as peças que os
compõem, para descrever experiências, processos, etc. Personagens Quem? Protagonista/Antagonista
Acontecimento O quê? Fato
Textos descritivos literários: Na descrição literária Tempo Quando? Época em que ocorreu o fato
predomina o aspecto subjetivo, com ênfase no conjunto de Espaço Onde? Lugar onde ocorreu o fato
associações conotativas que podem ser exploradas a partir de Modo Como? De que forma ocorreu o fato
descrições de pessoas; cenários, paisagens, espaço; ambientes; Causa Por quê? Motivo pelo qual ocorreu o fato
situações e coisas. Vale lembrar que textos descritivos também Resultado - previsível ou imprevisível.
podem ocorrer tanto em prosa como em verso. Final - Fechado ou Aberto.

Narração Esses elementos estruturais combinam-se e articulam-se de


tal forma, que não é possível compreendê-los isoladamente,
A Narração é um tipo de texto que relata uma história como simples exemplos de uma narração. Há uma relação
real, fictícia ou mescla dados reais e imaginários. O texto de implicação mútua entre eles, para garantir coerência e
narrativo apresenta personagens que atuam em um tempo e verossimilhança à história narrada.
em um espaço, organizados por uma narração feita por um Quanto aos elementos da narrativa, esses não estão,
narrador. É uma série de fatos situados em um espaço e no obrigatoriamente sempre presentes no discurso, exceto as
tempo, tendo mudança de um estado para outro, segundo personagens ou o fato a ser narrado.
relações de sequencialidade e causalidade, e não simultâneos
como na descrição. Expressa as relações entre os indivíduos, Existem três tipos de foco narrativo:
os conflitos e as ligações afetivas entre esses indivíduos e o
mundo, utilizando situações que contêm essa vivência. - Narrador-personagem: é aquele que conta a história
Todas as vezes que uma história é contada (é narrada), na qual é participante. Nesse caso ele é narrador e personagem
o narrador acaba sempre contando onde, quando, como e ao mesmo tempo, a história é contada em 1ª pessoa.
com quem ocorreu o episódio. É por isso que numa narração - Narrador-observador: é aquele que conta a história
predomina a ação: o texto narrativo é um conjunto de ações; como alguém que observa tudo que acontece e transmite ao
assim sendo, a maioria dos verbos que compõem esse tipo de leitor, a história é contada em 3ª pessoa.
texto são os verbos de ação. O conjunto de ações que compõem - Narrador-onisciente: é o que sabe tudo sobre o enredo
o texto narrativo, ou seja, a história que é contada nesse tipo de e as personagens, revelando seus pensamentos e sentimentos
texto recebe o nome de enredo. íntimos. Narra em 3ª pessoa e sua voz, muitas vezes, aparece
As ações contidas no texto narrativo são praticadas pelas misturada com pensamentos dos personagens (discurso
personagens, que são justamente as pessoas envolvidas indireto livre).
no episódio que está sendo contado. As personagens são
identificadas (nomeadas) no texto narrativo pelos substantivos Estrutura:
próprios.
Quando o narrador conta um episódio, às vezes (mesmo - Apresentação: é a parte do texto em que são
sem querer) ele acaba contando “onde” (em que lugar) as apresentados alguns personagens e expostas algumas
ações do enredo foram realizadas pelas personagens. O lugar circunstâncias da história, como o momento e o lugar onde a
onde ocorre uma ação ou ações é chamado de espaço, ação se desenvolverá.
representado no texto pelos advérbios de lugar. - Complicação: é a parte do texto em que se inicia
A história contada, por isso, passa por uma introdução propriamente a ação. Encadeados, os episódios se sucedem,
(parte inicial da história, também chamada de prólogo), pelo conduzindo ao clímax.
desenvolvimento do enredo (é a história propriamente dita, - Clímax: é o ponto da narrativa em que a ação atinge seu
o meio, o “miolo” da narrativa, também chamada de trama) e momento crítico, tornando o desfecho inevitável.
termina com a conclusão da história (é o final ou epílogo). - Desfecho: é a solução do conflito produzido pelas ações
Aquele que conta a história é o narrador, que pode ser dos personagens.
pessoal (narra em 1ª pessoa: Eu) ou impessoal (narra em
3ª pessoa: Ele). Tipos de Personagens:
Assim, o texto narrativo é sempre estruturado por verbos de
ação, por advérbios de tempo, por advérbios de lugar e pelos Os personagens têm muita importância na construção de
substantivos que nomeiam as personagens, que são os agentes um texto narrativo, são elementos vitais. Podem ser principais
do texto, ou seja, aquelas pessoas que fazem as ações expressas ou secundários, conforme o papel que desempenham no
pelos verbos, formando uma rede: a própria história contada. enredo, podem ser apresentados direta ou indiretamente.
Tudo na narrativa depende do narrador, da voz que conta A apresentação direta acontece quando o personagem
a história. aparece de forma clara no texto, retratando suas características
físicas e/ou psicológicas, já a apresentação indireta se dá
Elementos Estruturais (I): quando os personagens aparecem aos poucos e o leitor vai
construindo a sua imagem com o desenrolar do enredo, ou seja,
- Enredo: desenrolar dos acontecimentos. a partir de suas ações, do que ela vai fazendo e do modo como
- Personagens: são seres que se movimentam, se vai fazendo.
relacionam e dão lugar à trama que se estabelece na ação.
Revelam-se por meio de características físicas ou psicológicas. - Em 1ª pessoa:
Os personagens podem ser lineares (previsíveis), complexos,
tipos sociais (trabalhador, estudante, burguês etc.) ou tipos Personagem Principal: há um “eu” participante que
humanos (o medroso, o tímido, o avarento etc.), heróis ou conta a história e é o protagonista.
antiheróis, protagonistas ou antagonistas.
- Narrador: é quem conta a história. - Em 3ª pessoa:

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LÍNGUA PORTUGUESA
Onisciente: não há um eu que conta; é uma terceira no romance machadiano Memórias póstumas de Brás Cubas,
pessoa. quando o narrador começa contando sua morte para em
seguida relatar sua vida, a sequência temporal foi modificada.
Narrador Objetivo: não se envolve, conta a história No entanto, o leitor reconstitui, ao longo da leitura, as relações
como sendo vista por uma câmara ou filmadora. de anterioridade e de posterioridade.
Resumindo: na narração, as três características explicadas
Tipos de Discurso: acima (transformação de situações, figuratividade e relações
de anterioridade e posterioridade entre os episódios relatados)
Discurso Direto: o narrador passa a palavra diretamente devem estar presentes conjuntamente. Um texto que tenha só
para o personagem, sem a sua interferência. uma ou duas dessas características não é uma narração.

Discurso Indireto: o narrador conta o que o personagem Esquema que pode facilitar a elaboração de seu texto
diz, sem lhe passar diretamente a palavra. narrativo:

Discurso Indireto-Livre: ocorre uma fusão entre a fala - Introdução: citar o fato, o tempo e o lugar, ou seja, o que
do personagem e a fala do narrador. É um recurso relativamente aconteceu, quando e onde.
recente. Surgiu com romancistas inovadores do século XX. - Desenvolvimento: causa do fato e apresentação dos
personagens.
Sequência Narrativa: - Desenvolvimento: detalhes do fato.
- Conclusão: consequências do fato.
Uma narrativa não tem uma única mudança, mas várias:
uma coordena-se a outra, uma implica a outra, uma subordina- Tipologia da Narrativa Ficcional:
se a outra.
A narrativa típica tem quatro mudanças de situação: - Romance
- uma em que uma personagem passa a ter um querer ou - Conto
um dever (um desejo ou uma necessidade de fazer algo); - Crônica
- uma em que ela adquire um saber ou um poder (uma - Fábula
competência para fazer algo); - Lenda
- uma em que a personagem executa aquilo que queria ou - Parábola
devia fazer (é a mudança principal da narrativa); - Anedota
- uma em que se constata que uma transformação se deu e - Poema Épico
em que se podem atribuir prêmios ou castigos às personagens
(geralmente os prêmios são para os bons, e os castigos, para Tipologia da Narrativa NãoFiccional:
os maus).
- Memorialismo
Toda narrativa tem essas quatro mudanças, pois elas se - Notícias
pressupõem logicamente. Com efeito, quando se constata a - Relatos
realização de uma mudança é porque ela se verificou, e ela - História da Civilização
efetua-se porque quem a realiza pode, sabe, quer ou deve fazê-
la. Tomemos, por exemplo, o ato de comprar um apartamento: Apresentação da Narrativa:
quando se assina a escritura, realiza-se o ato de compra;
para isso, é necessário poder (ter dinheiro) e querer ou dever - visual: texto escrito; legendas + desenhos (história em
comprar (respectivamente, querer deixar de pagar aluguel ou quadrinhos) e desenhos.
ter necessidade de mudar, por ter sido despejado, por exemplo). - auditiva: narrativas radiofonizadas; fitas gravadas e discos.
Algumas mudanças são necessárias para que outras se - audiovisual: cinema; teatro e narrativas televisionadas.
deem. Assim, para apanhar uma fruta, é necessário apanhar
um bambu ou outro instrumento para derrubá-la. Para ter um Dissertação
carro, é preciso antes conseguir o dinheiro.
A dissertação é uma exposição, discussão ou interpretação
Narrativa e Narração de uma determinada ideia. É, sobretudo, analisar algum tema.
Pressupõe um exame crítico do assunto, lógica, raciocínio,
Existe alguma diferença entre as duas? Sim. A narratividade clareza, coerência, objetividade na exposição, um planejamento
é um componente narrativo que pode existir em textos que não de trabalho e uma habilidade de expressão.
são narrações. A narrativa é a transformação de situações. Por É em função da capacidade crítica que se questionam
exemplo, quando se diz “Depois da abolição, incentivou-se a pontos da realidade social, histórica e psicológica do mundo
imigração de europeus”, temos um texto dissertativo, que, no e dos semelhantes. Vemos também, que a dissertação no seu
entanto, apresenta um componente narrativo, pois contém significado diz respeito a um tipo de texto em que a exposição
uma mudança de situação: do não incentivo ao incentivo da de uma ideia, através de argumentos, é feita com a finalidade
imigração européia. de desenvolver um conteúdo científico, doutrinário ou artístico.
Se a narrativa está presente em quase todos os tipos de
texto, o que é narração? Dissertação Expositiva e Argumentativa:
A narração é um tipo de narrativa. Tem ela três
características: A dissertação expositiva é voltada para aqueles fatos que
- é um conjunto de transformações de situação estão sendo focados e discutidos pela grande mídia. É um tipo
- é um texto figurativo, isto é, opera com personagens e de acontecimento inquestionável, mesmo porque todos os
fatos concretos detalhes já foram expostos na televisão, rádio e novas mídias.
- as mudanças relatadas estão organizadas de maneira tal Já o texto dissertativo argumentativo vai fazer uma reflexão
que, entre elas, existe sempre uma relação de anterioridade e maior sobre os temas. Os pontos de vista devem ser declarados
posterioridade. em terceira pessoa, há interações entre os fatos que se aborda.
Tais fatos precisam ser esclarecidos para que o leitor se sinta
Essa relação de anterioridade e posterioridade é sempre convencido por tal escrita. Quem escreve uma dissertação
pertinente num texto narrativo, mesmo que a sequência linear argumentativa deve saber persuadir a partir de sua crítica de
da temporalidade apareça alterada. Assim, por exemplo,

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LÍNGUA PORTUGUESA
determinado assunto. A linguagem jamais poderá deixar de ser ou descrever uma cena.
objetiva, com fatos reais, evidências e concretudes. - Cifras e Dados Estatísticos: citar cifras e dados
estatísticos.
São partes da dissertação: Introdução / - Hipótese: antecipa uma previsão, apontando para
Desenvolvimento / Conclusão. prováveis resultados.
- Interrogação: Toda sucessão de interrogações deve
Introdução: em que se apresenta o assunto; se apresenta a apresentar questionamento e reflexão.
ideia principal, sem, no entanto, antecipar seu desenvolvimento. - Refutação: questiona-se praticamente tudo: conceitos,
Tipos: valores, juízos.
- Causa e Consequência: estruturar o texto através dos
- Divisão: quando há dois ou mais termos a serem porquês de uma determinada situação.
discutidos. Ex: “Cada criatura humana traz duas almas consigo: - Oposição: abordar um assunto de forma dialética.
uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para - Exemplificação: dar exemplos.
dentro...”
- Alusão Histórica: um fato passado que se relaciona a um Conclusão: é uma avaliação final do assunto, um
fato presente. Ex: “A crise econômica que teve início no começo fechamento integrado de tudo que se argumentou. Para ela
dos anos 80, com os conhecidos altos índices de inflação que convergem todas as ideias anteriormente desenvolvidas.
a década colecionou, agravou vários dos históricos problemas
sociais do país. Entre eles, a violência, principalmente a urbana, - Conclusão Fechada: recupera a ideia da tese.
cuja escalada tem sido facilmente identificada pela população - Conclusão Aberta: levanta uma hipótese, projeta um
brasileira.” pensamento ou faz uma proposta, incentivando a reflexão de
- Proposição: o autor explicita seus objetivos. quem lê.
- Convite: proposta ao leitor para que participe de alguma
coisa apresentada no texto. Ex: Você quer estar “na sua”? Quer Alguns pontos essenciais desse tipo de texto são:
se sentir seguro, ter o sucesso pretendido? Não entre pelo cano!
Faça parte desse time de vencedores desde a escolha desse - toda dissertação é uma demonstração, daí a necessidade
momento! de pleno domínio do assunto e habilidade de argumentação;
- Contestação: contestar uma ideia ou uma situação. Ex: - em consequência disso, impõem-se à fidelidade ao tema;
“É importante que o cidadão saiba que portar arma de fogo não - a coerência é tida como regra de ouro da dissertação;
é a solução no combate à insegurança.” - impõem-se sempre o raciocínio lógico;
- Características: caracterização de espaços ou aspectos. - a linguagem deve ser objetiva, denotativa; qualquer
- Estatísticas: apresentação de dados estatísticos. Ex: ambiguidade pode ser um ponto vulnerável na demonstração
“Em 1982, eram 15,8 milhões os domicílios brasileiros com do que se quer expor. Deve ser clara, precisa, natural, original,
televisores. Hoje, são 34 milhões (o sexto maior parque de nobre, correta gramaticalmente. O discurso deve ser impessoal
aparelhos receptores instalados do mundo). Ao todo, existem (evitar-se o uso da primeira pessoa).
no país 257 emissoras (aquelas capazes de gerar programas) e
2.624 repetidoras (que apenas retransmitem sinais recebidos). O parágrafo é a unidade mínima do texto e deve apresentar:
(...)” uma frase contendo a ideia principal (frase nuclear) e uma ou
- Declaração Inicial: emitir um conceito sobre um fato. mais frases que explicitem tal ideia.
- Citação: opinião de alguém de destaque sobre o assunto do Exemplo: “A televisão mostra uma realidade idealizada
texto. Ex: “A principal característica do déspota encontra-se no (ideia central) porque oculta os problemas sociais realmente
fato de ser ele o autor único e exclusivo das normas e das regras graves. (ideia secundária)”.
que definem a vida familiar, isto é, o espaço privado. Seu poder, Vejamos:
escreve Aristóteles, é arbitrário, pois decorre exclusivamente de Ideia central: A poluição atmosférica deve ser combatida
sua vontade, de seu prazer e de suas necessidades.” urgentemente.
- Definição: desenvolve-se pela explicação dos termos que
compõem o texto. Desenvolvimento: A poluição atmosférica deve ser
- Interrogação: questionamento. Ex: “Volta e meia se faz combatida urgentemente, pois a alta concentração de elementos
a pergunta de praxe: afinal de contas, todo esse entusiasmo tóxicos põe em risco a vida de milhares de pessoas, sobretudo
pelo futebol não é uma prova de alienação?” daquelas que sofrem de problemas respiratórios:
- Suspense: alguma informação que faça aumentar a
curiosidade do leitor. - A propaganda intensiva de cigarros e bebidas tem levado
- Comparação: social e geográfica. muita gente ao vício.
- Enumeração: enumerar as informações. Ex: “Ação - A televisão é um dos mais eficazes meios de comunicação
à distância, velocidade, comunicação, linha de montagem, criados pelo homem.
triunfo das massas, Holocausto: através das metáforas e das - A violência tem aumentado assustadoramente nas cidades
realidades que marcaram esses 100 últimos anos, aparece a e hoje parece claro que esse problema não pode ser resolvido
verdadeira doença do século...” apenas pela polícia.
- Narração: narrar um fato. - O diálogo entre pais e filhos parece estar em crise
atualmente.
Desenvolvimento: é a argumentação da ideia inicial, - O problema dos sem-terra preocupa cada vez mais a
de forma organizada e progressiva. É a parte maior e mais sociedade brasileira.
importante do texto. Podem ser desenvolvidos de várias formas:
O parágrafo pode processar-se de diferentes maneiras:
- Trajetória Histórica: cultura geral é o que se prova
com este tipo de abordagem. Enumeração: Caracteriza-se pela exposição de uma
- Definição: não basta citar, mas é preciso desdobrar a ideia série de coisas, uma a uma. Presta-se bem à indicação
principal ao máximo, esclarecendo o conceito ou a definição. de características, funções, processos, situações, sempre
- Comparação: estabelecer analogias, confrontar oferecendo o complemento necessário à afirmação estabelecida
situações distintas. na frase nuclear. Pode-se enumerar, seguindo-se os critérios de
- Bilateralidade: quando o tema proposto apresenta importância, preferência, classificação ou aleatoriamente.
pontos favoráveis e desfavoráveis. Causa e Consequência: A frase nuclear, muitas vezes,
- Ilustração Narrativa ou Descritiva: narrar um fato encontra no seu desenvolvimento um segmento causal (fato

29
LÍNGUA PORTUGUESA
motivador) e, em outras situações, um segmento indicando Nesse tipo textual, não se faz a defesa de uma ideia. Exemplos
consequências (fatos decorrentes). de textos explicativos são os encontrados em manuais de
instruções.
- O espírito competitivo foi excessivamente exercido entre
nós, de modo que hoje somos obrigados a viver numa sociedade Informativo: Tem a função de informar o leitor a respeito
fria e inamistosa. de algo ou alguém, é o texto de uma notícia de jornal, de revista,
folhetos informativos, propagandas. Uso da função referencial
Tempo e Espaço: Muitos parágrafos dissertativos marcam da linguagem, 3ª pessoa do singular.
temporal e espacialmente a evolução de ideias, processos.
Argumentativo: Os textos argumentativos, ao contrário,
Explicitação: Num parágrafo dissertativo pode-se têm por finalidade principal persuadir o leitor sobre o ponto
conceituar, exemplificar e aclarar as ideias para torná-las mais de vista do autor a respeito do assunto. Quando o texto, além
compreensíveis. de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu
Exemplo: “Artéria é um vaso que leva sangue proveniente do comportamento, temos um texto dissertativo-argumentativo.
coração para irrigar os tecidos. Exceto no cordão umbilical e na Exemplos: texto de opinião, carta do leitor, carta de
ligação entre os pulmões e o coração, todas as artérias contém solicitação, deliberação informal, discurso de defesa e acusação
sangue vermelho-vivo, recém-oxigenado. Na artéria pulmonar, (advocacia), resenha crítica, artigos de opinião ou assinados,
porém, corre sangue venoso, mais escuro e desoxigenado, que editorial.
o coração remete para os pulmões para receber oxigênio e
liberar gás carbônico”. Exposição: Apresenta informações sobre assuntos, expõe
ideias, explica, avalia, reflete. Estrutura básica; ideia principal;
Antes de se iniciar a elaboração de uma dissertação, deve desenvolvimento; conclusão. Uso de linguagem clara. Ex:
delimitar-se o tema que será desenvolvido e que poderá ser ensaios, artigos científicos, exposições,etc.
enfocado sob diversos aspectos. Se, por exemplo, o tema é
a questão indígena, ela poderá ser desenvolvida a partir das Injunção: Indica como realizar uma ação. É também
seguintes ideias: utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos.
Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua
- A violência contra os povos indígenas é uma constante na maioria, empregados no modo imperativo. Há também o uso
história do Brasil. do futuro do presente. Ex: Receita de um bolo e manuais.
- O surgimento de várias entidades de defesa das populações
indígenas. Diálogo: é uma conversação estabelecida entre duas ou
- A visão idealizada que o europeu ainda tem do índio mais pessoas. Pode conter marcas da linguagem oral, como
brasileiro. pausas e retomadas.
- A invasão da Amazônia e a perda da cultura indígena.
Entrevista: é uma conversação entre duas ou mais pessoas
Depois de delimitar o tema que você vai desenvolver, deve (o entrevistador e o entrevistado), na qual perguntas são feitas
fazer a estruturação do texto. pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Os
repórteres entrevistam as suas fontes para obter declarações
A estrutura do texto dissertativo constitui-se de: que validem as informações apuradas ou que relatem situações
vividas por personagens. Antes de ir para a rua, o repórter
Introdução: deve conter a ideia principal a ser recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão
desenvolvida (geralmente um ou dois parágrafos). É a abertura a construir a matéria. Além das informações, a pauta sugere
do texto, por isso é fundamental. Deve ser clara e chamar a o enfoque a ser trabalhado assim como as fontes a serem
atenção para dois itens básicos: os objetivos do texto e o plano entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir
do desenvolvimento. Contém a proposição do tema, seus o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser
limites, ângulo de análise e a hipótese ou a tese a ser defendida. abordado e sobre a pessoa que será entrevistada. Munido deste
Desenvolvimento: exposição de elementos que vão material, ele formula perguntas que levem o entrevistado a
fundamentar a ideia principal que pode vir especificada através fornecer informações novas e relevantes. O repórter também
da argumentação, de pormenores, da ilustração, da causa deve ser perspicaz para perceber se o entrevistado mente ou
e da consequência, das definições, dos dados estatísticos, manipula dados nas suas respostas, fato que costuma acontecer
da ordenação cronológica, da interrogação e da citação. principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo,
No desenvolvimento são usados tantos parágrafos quantos quando o repórter vai entrevistar o presidente de uma instituição
forem necessários para a completa exposição da ideia. E esses pública sobre um problema que está afetando o fornecimento de
parágrafos podem ser estruturados das cinco maneiras expostas serviços à população, ele tende a evitar as perguntas e a querer
acima. reverter a resposta para o que considera positivo na instituição.
Conclusão: é a retomada da ideia principal, que agora É importante que o repórter seja insistente. O entrevistador
deve aparecer de forma muito mais convincente, uma vez que deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar
já foi fundamentada durante o desenvolvimento da dissertação dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará
(um parágrafo). Deve, pois, conter de forma sintética, o induzindo as respostas ou perdendo a objetividade.
objetivo proposto na instrução, a confirmação da hipótese As entrevistas apresentam com frequência alguns sinais
ou da tese, acrescida da argumentação básica empregada no de pontuação como o ponto de interrogação, o travessão,
desenvolvimento. aspas, reticências, parêntese e às vezes colchetes, que servem
para dar ao leitor maior informações que ele supostamente
Texto Literário: expressa a opinião pessoal do autor desconhece. O título da entrevista é um enunciado curto que
que também é transmitida através de figuras, impregnado chama a atenção do leitor e resume a ideia básica da entrevista.
de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia... Pode estar todo em letra maiúscula e recebe maior destaque
(Conotação, Figurado, Subjetivo, Pessoal). da página. Na maioria dos casos, apenas as preposições ficam
com a letra minúscula. O subtítulo introduz o objetivo principal
Texto Não-Literário: preocupa-se em transmitir uma da entrevista e não vem seguido de ponto final. É um pequeno
mensagem da forma mais clara e objetiva possível. Ex: uma texto e vem em destaque também. A fotografia do entrevistado
notícia de jornal, uma bula de medicamento. (Denotação, aparece normalmente na primeira página da entrevista e
Claro, Objetivo, Informativo). pode estar acompanhada por uma frase dita por ele. As frases
O objetivo do texto é passar conhecimento para o leitor. importantes ditas pelo entrevistado e que aparecem em

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LÍNGUA PORTUGUESA
destaque nas outras páginas da entrevista são chamadas de Enquanto isso, estudo o desespero de especuladores que
“olho”. aguardarão a improvável recuperação dos imóveis, da Petrobras,
da credibilidade dos mercados. Quando esses especuladores
Crônica: Assim como a fábula e o enigma, a crônica é jogarem a toalha, usarei parte de minhas reservas para fazer
um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos investimentos bons e baratos. Mas não na Petrobras.
é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode
cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. perder o emprego ou os clientes. Faltará renda, faltarão
Lendo esse texto, você conhecerá as principais características consumidores. O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para
da crônica, técnicas de sua redação e terá exemplos. quem vende. Será um ano bom para quem pensa em comprar.
Uma das mais famosas crônicas da história da literatura luso- Estarei atento aos bons negócios para quem tem dinheiro na
brasileira corresponde à definição de crônica como “narração mão. Se a renda fixa paga bem, a compra à vista tende a me
histórica”. É a “Carta de Achamento do Brasil”, de Pero Vaz de dar descontos maiores. É por esse mesmo motivo que, em 2015,
Caminha, na qual são narrados ao rei português, D. Manuel, o evitarei as dívidas. Os juros estão altos e isso me convida a
descobrimento do Brasil e como foram os primeiros dias que poupar, e não a alugar dinheiro dos bancos. Dívidas de longo
os marinheiros portugueses passaram aqui. Mas trataremos, prazo são corrigidas pela inflação, também em alta. Por isso,
sobretudo, da crônica como gênero que comenta assuntos do aproveitarei os ganhos extras de fim de ano para liquidar
dia a dia. dívidas e me policiar para não contrair novas.
Questões No ano que começa, também não quero fazer papel de otário
e deixar nas mãos do governo mais impostos do que preciso.
01. Não sonegarei. Mas aproveitarei o fim do ano para organizar
(...) Há um pôr-do-sol de primavera e uma velha meus papéis e comprovantes, planejar a declaração de Imposto
casa abandonada. Está em ruínas. de Renda de março e tentar a maior restituição que puder, ou
A velha casa não mais abriga vidas em seu interior. o mínimo pagamento necessário. Listarei meus gastos com
Tudo é passado. Tudo é lembrança. dependentes, educação e saúde, doarei para instituições que
Hoje, apenas almas juvenis brincam fazem o bem, aplicarei num PGBL o que for necessário para o
despreocupadas e felizes entre suas paredes máximo benefício. Entregarei minha declaração quanto antes,
trêmulas. no início de março. Quero ver minha restituição na conta mais
Em seu chão, despido da madeira polida que a cedo, já que 2015 será um ano bom para quem tiver dinheiro
cobriam, brotam ervas daninhas. Entre a vegetação na mão.
que busca minimizar as doces recordações do Para quem lamenta, recomendo cuidado com o monstro e
passado, surge a figura amarela e suave da com o governo. Para quem está atento às oportunidades, desejo
margarida, flor-mulher. As nuanças de suas cores boas compras.
sorriem e denunciam lembranças de seus
ocupantes. 'LVSRQtYHOHPKWWSHSRFDJORERFRPFROXQDV H EORJV
A velha casa está em ruínas. Pássaros saltitam e JXVWDYR FHUEDVLQRWLFLDFRPR FXLGDU GH EVHX
gorjeiam nas amuradas que a cercam. Seus trinados GLQKHLURE HP KWPO$FHVVRHP
são melodias no altar do tempo à espera de
redentoras orações. Raízes vorazes de grandes De acordo com a tipologia textual, o objetivo principal do
árvores infiltraram-se entre as pedras do alicerce e autor é:
abalam suas estruturas. (A) narrar.
Agoniza a velha casa. Agora, somente imagens (B) instruir.
desfilam, ao longo das noites. As janelas são bocas (C) descrever.
escancaradas. A casa velha em ruínas clama por (D) argumentar.
vozes e movimentos...
(Geraldo M. de Carvalho) 03.

De acordo com a tipologia textual, o texto acima:


(A) é descritivo, com traços dissertativos compondo um
ambiente nostálgico.
(B) possui descrição subjetiva apenas no trecho “A velha
casa não mais abriga vidas em seu interior. Tudo é passado.
Tudo é lembrança.”
(C) ocorre uma descrição objetiva narrativa no trecho todo.
(D) é formado basicamente de descrições subjetivas.

02.
Como cuidar de seu dinheiro em 2015
Gustavo
Cerbasi.

Em 2015, cuidarei bem do meu dinheiro. Organizarei bem


os números e as verbas. Esses números mudarão bastante ao “Ao final dos anos 80, a Petrobras se encontrava diante do
longo do ano. Um monstro chamado inflação ronda o país. Só desafio de produzir petróleo em águas abaixo de 500 metros,
que, agora, ele usa um manto da invisibilidade, que ganhou feito não conseguido então por nenhuma companhia no
de seu criador, o governo. Quando morder meu bolso, eu nem mundo. Num gesto de ousadia, decidiu desenvolver no Brasil
saberei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me a tecnologia necessária para produzir em águas até mil metros.
defender. Por isso, deixarei boas gorduras no orçamento para O sucesso foi total. Menos de uma década depois, a Petrobras
atirar a ele, quando aparecer. Essas gorduras serão chamadas dispõe de tecnologia comprovada para produção de petróleo
de verba para lazer e reservas de emergência. em águas muito profundas. O último recorde foi obtido em
Em 2015, não farei apostas. Já há gente demais apostando janeiro de 1999 no campo de Roncador, na bacia de Campos,
em imóveis, ações e outros investimentos especulativos. Farei produzindo a 1.853 metros de profundidade. Mas a escalada
escolhas certeiras. Deixarei a maior parte de meu investimento não para. Ao encerrar-se a década, a empresa prepara-se para
na renda fixa. Ela está com uma generosidade única no mundo. superar, mais uma vez, seus próprios limites. A meta, agora, são

31
LÍNGUA PORTUGUESA
os 3 mil metros de profundidade, a serem alcançados mediante orações, um fenômeno de coesão. Há dois tipos principais de
projetos que aliam a inovação tecnológica à redução de custos. mecanismos de coesão: retomada ou antecipação de palavras,
“ expressões ou frases e encadeamento de segmentos.

Exposição PETROBRAS em 60 momentos. Agência Retomada ou Antecipação por meio de uma


Petrobras palavra gramatical - (pronome, verbos ou advérbios)

O tipo textual predominante que caracteriza o texto é a: “No mercado de trabalho brasileiro, ainda hoje não há total
(A) narração. igualdade entre homens e mulheres: estas ainda ganham menos
(B) predição do que aqueles em cargos equivalentes.”
(C) instrução
(D) descrição. Nesse período, o pronome demonstrativo “estas” retoma o
(E) argumentação termo mulheres, enquanto “aqueles” recupera a palavra homens.
Os termos que servem para retomar outros são denominados
04. anafóricos; os que servem para anunciar, para antecipar outros
Por isso foi à luz de uma vela mortiça são chamados catafóricos. No exemplo a seguir, desta antecipa
Que li, inserto na cama, abandonar a faculdade no último ano:
O que estava à mão para ler --
(...) “Já viu uma loucura desta, abandonar a faculdade no último
Em torno de mim o sossego excessivo de noite de província ano?”
Fazia um grande Barulho ao contrário,
Dava-me uma tendência do choro para a desolação. São anafóricos ou catafóricos os pronomes demonstrativos,
A “Primeira Epístola aos Coríntios” ... os pronomes relativos, certos advérbios ou locuções adverbiais
Relia-a à luz de uma vela subitamente antiquíssima, (nesse momento, então, lá), o verbo fazer, o artigo definido, os
E um grande mar de emoção ouvia-se dentro de mim... pronomes pessoais de 3ª pessoa (ele, o, a, os, as, lhe, lhes), os
Sou nada... pronomes indefinidos. Exemplos:
Sou uma ficção...
Que ando eu a querer de mim ou de tudo neste mundo? “Ele era muito diferente de seu mestre, a quem sucedera na
“Se eu não tivesse a caridade.” cátedra de Sociologia na Universidade de São Paulo.”
E a soberana luz manda, e do alto dos séculos,
A grande mensagem com que a alma é livre... O pronome relativo “quem” retoma o substantivo mestre.
“Se eu não tivesse a caridade...”
Meu Deus, e eu que não tenho a caridade. “As pessoas simplificam Machado de Assis; elas o veem como
um descrente do amor e da amizade.”
CAMPOS, Álvaro de. (Heterônimo de Fernando Pessoa). Ali não
havia eletricidade. In: “Poemas”. Disponível em:< http:// www. O pronome pessoal “elas” recupera o substantivo pessoas; o
citador.pt/poemas/>. Acesso em: 5 jan. 2015, com adaptações. pronome pessoal “o” retoma o nome Machado de Assis.

A respeito da tipologia textual, é correto afirmar que o “Os dois homens caminhavam pela calçada, ambos trajando
poema representa uma roupa escura.”
(A) narração.
(B) argumentação. O numeral “ambos” retoma a expressão os dois homens.
(C) descrição.
(D) caracterização. “Fui ao cinema domingo e, chegando lá, fiquei desanimado
(E) dissertação. com a fila.”
Respostas
01. D / 02. D / 03. A. / 04. A. O advérbio “lá” recupera a expressão ao cinema.

“O governador vai pessoalmente inaugurar a creche dos


funcionários do palácio, e o fará para demonstrar seu apreço aos
servidores.”

A forma verbal “fará” retoma a perífrase verbal vai inaugurar


Coesão e coerência textuais. e seu complemento.

- Em princípio, o termo a que “o” anafórico se refere deve


Coesão estar presente no texto, senão a coesão fica comprometida,
como neste exemplo:
Uma das propriedades que distinguem um texto de um
amontoado de frases é a relação existente entre os elementos “André é meu grande amigo. Começou a namorá-la há vários
que os constituem. A coesão textual é a ligação, a relação, meses.”
a conexão entre palavras, expressões ou frases do texto. Ela
manifesta-se por elementos gramaticais, que servem para A rigor, não se pode dizer que o pronome “la” seja um
estabelecer vínculos entre os componentes do texto. Observe: anafórico, pois não está retomando nenhuma das palavras
citadas antes. Exatamente por isso, o sentido da frase fica
“O iraquiano leu sua declaração num bloquinho comum de totalmente prejudicado: não há possibilidade de se depreender
anotações, que segurava na mão.” o sentido desse pronome.
Pode ocorrer, no entanto, que o anafórico não se refira a
Nesse período, o pronome relativo “que” estabelece conexão nenhuma palavra citada anteriormente no interior do texto,
entre as duas orações. O iraquiano leu sua declaração num mas que possa ser inferida por certos pressupostos típicos da
bloquinho comum de anotações e segurava na mão, retomando cultura em que se inscreve o texto. É o caso de um exemplo
na segunda um dos termos da primeira: bloquinho. O pronome como este:
relativo é um elemento coesivo, e a conexão entre as duas

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LÍNGUA PORTUGUESA
“O casamento teria sido às 20 horas. O noivo já estava “Um presidente da República tem uma agenda de trabalho
desesperado, porque eram 21 horas e ela não havia comparecido.” extremamente carregada. Deve receber ministros, embaixadores,
visitantes estrangeiros, parlamentares; precisa a todo o momento
Por dados do contexto cultural, sabe-se que o pronome “ela” tomar graves decisões que afetam a vida de muitas pessoas;
é um anafórico que só pode estar-se referindo à palavra noiva. necessita acompanhar tudo o que acontece no Brasil e no mundo.
Num casamento, estando presente o noivo, o desespero só pode Um presidente deve começar a trabalhar ao raiar do dia e terminar
ser pelo atraso da noiva (representada por “ela” no exemplo sua jornada altas horas da noite.”
citado).
A repetição do termo presidente estabelece a coesão entre o
- O artigo indefinido serve geralmente para introduzir último período e o que vem antes dele.
informações novas ao texto. Quando elas forem retomadas,
deverão ser precedidas do artigo definido, pois este é que tem a “Observava as estrelas, os planetas, os satélites. Os astros
função de indicar que o termo por ele determinado é idêntico, sempre o atraíram.”
em termos de valor referencial, a um termo já mencionado.
Os dois períodos estão relacionados pelo hiperônimo astros,
“O encarregado da limpeza encontrou uma carteira na sala que recupera os hipônimos estrelas, planetas, satélites.
de espetáculos. Curiosamente, a carteira tinha muito dinheiro
dentro, mas nem um documento sequer.” “Eles (os alquimistas) acreditavam que o organismo do homem
era regido por humores (fluidos orgânicos) que percorriam,
- Quando, em dado contexto, o anafórico pode referir-se a ou apenas existiam, em maior ou menor intensidade em nosso
dois termos distintos, há uma ruptura de coesão, porque ocorre corpo. Eram quatro os humores: o sangue, a fleuma (secreção
uma ambiguidade insolúvel. É preciso que o texto seja escrito pulmonar), a bile amarela e a bile negra. E eram também estes
de tal forma que o leitor possa determinar exatamente qual é a quatro fluidos ligados aos quatro elementos fundamentais: ao
palavra retomada pelo anafórico. Ar (seco), à Água (úmido), ao Fogo (quente) e à Terra (frio),
respectivamente.”
“Durante o ensaio, o ator principal brigou com o diretor por
causa da sua arrogância.” Ziraldo. In: Revista Vozes, nº3, abril de 1970, p.18.

O anafórico “sua” pode estar-se referindo tanto à palavra Nesse texto, a ligação entre o segundo e o primeiro períodos
ator quanto a diretor. se faz pela repetição da palavra humores; entre o terceiro e o
segundo se faz pela utilização do sinônimo fluidos.
“André brigou com o ex-namorado de uma amiga, que É preciso manejar com muito cuidado a repetição de
trabalha na mesma firma.” palavras, pois, se ela não for usada para criar um efeito de
sentido de intensificação, constituirá uma falha de estilo.
Não se sabe se o anafórico “que” está se referindo ao termo No trecho transcrito a seguir, por exemplo, fica claro o uso
amiga ou a ex-namorado. Permutando o anafórico “que” por “o da repetição da palavra vice e outras parecidas (vicissitudes,
qual” ou “a qual”, essa ambiguidade seria desfeita. vicejam, viciem), com a evidente intenção de ridicularizar a
condição secundária que um provável flamenguista atribui ao
Retomada por palavra lexical - (substantivo, Vasco e ao seu Vice-presidente:
adjetivo ou verbo)
“Recebi por esses dias um e-mail com uma série de piadas
Uma palavra pode ser retomada, que por uma repetição, sobre o pouco simpático Eurico Miranda. Faltam-me provas, mas
quer por uma substituição por sinônimo, hiperônimo, hipônimo tudo leva a crer que o remetente seja um flamenguista.”
ou antonomásia.
Sinônimo é o nome que se dá a uma palavra que possui Segundo o texto, Eurico nasceu para ser vice: é vice-
o mesmo sentido que outra, ou sentido bastante aproximado: presidente do clube, vice-campeão carioca e bi-vice-campeão
injúria e afronta, alegre e contente. mundial. E isso sem falar do vice no Carioca de futsal, no Carioca
Hiperônimo é um termo que mantém com outro uma de basquete, no Brasileiro de basquete e na Taça Guanabara.
relação do tipo contém/está contido; São vicissitudes que vicejam. Espero que não viciem.
Hipônimo é uma palavra que mantém com outra uma
relação do tipo está contido/contém. O significado do termo José Roberto Torero. In: Folha de S. Paulo, 08/03/2000, p.
rosa está contido no de flor e o de flor contém o de rosa, pois 4-7.
toda rosa é uma flor, mas nem toda flor é uma rosa. Flor é, pois,
hiperônimo de rosa, e esta palavra é hipônimo daquela. A elipse é o apagamento de um segmento de frase que
Antonomásia é a substituição de um nome próprio por pode ser facilmente recuperado pelo contexto. Também
um nome comum ou de um comum por um próprio. Ela ocorre, constitui um expediente de coesão, pois é o apagamento de um
principalmente, quando uma pessoa célebre é designada por termo que seria repetido, e o preenchimento do vazio deixado
uma característica notória ou quando o nome próprio de uma pelo termo apagado (=elíptico) exige, necessariamente, que se
personagem famosa é usado para designar outras pessoas que faça correlação com outros termos presentes no contexto, ou
possuam a mesma característica que a distingue: referidos na situação em que se desenrola a fala.
Vejamos estes versos do poema “Círculo vicioso”, de
“O rei do futebol (=Pelé) só podia ser um brasileiro.” Machado de Assis:

“O herói de dois mundos (=Garibaldi) foi lembrado numa (...)


recente minissérie de tevê.” Mas a lua, fitando o sol, com azedume:

Referência ao fato notório de Giuseppe Garibaldi haver “Mísera! Tivesse eu aquela enorme, aquela
lutado pela liberdade na Europa e na América. Claridade imorta, que toda a luz resume!”
Obra completa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1979, v.III,
“Ele é um Hércules.” (=um homem muito forte). p. 151.

Referência à força física que caracteriza o herói grego Nesse caso, o verbo dizer, que seria enunciado antes daquilo
Hércules. que disse a lua, isto é, antes das aspas, fica subentendido, é

33
LÍNGUA PORTUGUESA
omitido por ser facilmente presumível. Arrolam-se três argumentos em favor da tese que é o
Qualquer segmento da frase pode sofrer elipse. Veja que, interlocutor quem pode tomar uma dada decisão. O último
no exemplo abaixo, é o sujeito meu pai que vem elidido (ou deles é introduzido por “e também”, que indica um argumento
apagado) antes de sentiu e parou: final na mesma direção argumentativa dos precedentes.
Esses operadores introduzem novos argumentos; não
“Meu pai começou a andar novamente, sentiu a pontada no significam, em hipótese nenhuma, a repetição do que já foi dito.
peito e parou.” Ou seja, só podem ser ligados com conectores de conjunção
segmentos que representam uma progressão discursiva.
Pode ocorrer também elipse por antecipação. No exemplo É possível dizer “Disfarçou as lágrimas que o assaltaram e
que segue, aquela promoção é complemento tanto de querer continuou seu discurso”, porque o segundo segmento indica
quanto de desejar, no entanto aparece apenas depois do um desenvolvimento da exposição. Não teria cabimento
segundo verbo: usar operadores desse tipo para ligar dois segmentos como
“Disfarçou as lágrimas que o assaltaram e escondeu o choro
“Ficou muito deprimido com o fato de ter sido preferido. que tomou conta dele”.
Afinal, queria muito, desejava ardentemente aquela promoção.”
- Disjunção Argumentativa: há também operadores
Quando se faz essa elipse por antecipação com verbos que indicam uma disjunção argumentativa, ou seja, fazem uma
que têm regência diferente, a coesão é rompida. Por exemplo, conexão entre segmentos que levam a conclusões opostas, que
não se deve dizer “Conheço e gosto deste livro”, pois o verbo têm orientação argumentativa diferente: ou, ou então, quer...
conhecer rege complemento não introduzido por preposição, quer, seja... seja, caso contrário, ao contrário.
e a elipse retoma o complemento inteiro, portanto teríamos
uma preposição indevida: “Conheço (deste livro) e gosto deste “Não agredi esse imbecil. Ao contrário, ajudei a separar a
livro”. Em “Implico e dispenso sem dó os estranhos palpiteiros”, briga, para que ele não apanhasse.”
diferentemente, no complemento em elipse faltaria a preposição
“com” exigida pelo verbo implicar. O argumento introduzido por ao contrário é diametralmente
Nesses casos, para assegurar a coesão, o recomendável é oposto àquele de que o falante teria agredido alguém.
colocar o complemento junto ao primeiro verbo, respeitando
sua regência, e retomá-lo após o segundo por um anafórico, - Conclusão: existem operadores que marcam uma
acrescentando a preposição devida (Conheço este livro e conclusão em relação ao que foi dito em dois ou mais enunciados
gosto dele) ou eliminando a indevida (Implico com estranhos anteriores (geralmente, uma das afirmações de que decorre a
palpiteiros e os dispenso sem dó). conclusão fica implícita, por manifestar uma voz geral, uma
verdade universalmente aceita): logo, portanto, por conseguinte,
Coesão por Conexão pois (o pois é conclusivo quando não encabeça a oração).

Há na língua uma série de palavras ou locuções que são “Essa guerra é uma guerra de conquista, pois visa ao
responsáveis pela concatenação ou relação entre segmentos controle dos fluxos mundiais de petróleo. Por conseguinte, não é
do texto. Esses elementos denominam-se conectores ou moralmente defensável.”
operadores discursivos. Por exemplo: visto que, até, ora, no
entanto, contudo, ou seja. Por conseguinte introduz uma conclusão em relação à
Note-se que eles fazem mais do que ligar partes do texto: afirmação exposta no primeiro período.
estabelecem entre elas relações semânticas de diversos tipos,
como contrariedade, causa, consequência, condição, conclusão, - Comparação: outros importantes operadores discursivos
etc. Essas relações exercem função argumentativa no texto, são os que estabelecem uma comparação de igualdade,
por isso os operadores discursivos não podem ser usados superioridade ou inferioridade entre dois elementos, com vistas
indiscriminadamente. a uma conclusão contrária ou favorável a certa ideia: tanto...
Na frase “O time apresentou um bom futebol, mas não quanto, tão... como, mais... (do) que.
alcançou a vitória”, por exemplo, o conector “mas” está
adequadamente usado, pois ele liga dois segmentos com “Os problemas de fuga de presos serão tanto mais graves
orientação argumentativa contrária. Se fosse utilizado, nesse quanto maior for a corrupção entre os agentes penitenciários.”
caso, o conector “portanto”, o resultado seria um paradoxo
semântico, pois esse operador discursivo liga dois segmentos O comparativo de igualdade tem no texto uma função
com a mesma orientação argumentativa, sendo o segmento argumentativa: mostrar que o problema da fuga de presos
introduzido por ele a conclusão do anterior. cresce à medida que aumenta a corrupção entre os agentes
penitenciários; por isso, os segmentos podem até ser permutáveis
- Gradação: há operadores que marcam uma gradação do ponto de vista sintático, mas não o são do ponto de vista
numa série de argumentos orientados para uma mesma argumentativo, pois não há igualdade argumentativa proposta,
conclusão. Dividem-se eles, em dois subtipos: os que indicam “Tanto maior será a corrupção entre os agentes penitenciários
o argumento mais forte de uma série: até, mesmo, até mesmo, quanto mais grave for o problema da fuga de presos”.
inclusive, e os que subentendem uma escala com argumentos Muitas vezes a permutação dos segmentos leva a conclusões
mais fortes: ao menos, pelo menos, no mínimo, no máximo, opostas: Imagine-se, por exemplo, o seguinte diálogo entre o
quando muito. diretor de um clube esportivo e o técnico de futebol:

- Conjunção Argumentativa: há operadores que “__Precisamos promover atletas das divisões de base para
assinalam uma conjunção argumentativa, ou seja, ligam um reforçar nosso time.
conjunto de argumentos orientados em favor de uma dada __Qualquer atleta das divisões de base é tão bom quanto os
conclusão: e, também, ainda, nem, não só... mas também, do time principal.”
tanto... como, além de, a par de.
Nesse caso, o argumento do técnico é a favor da promoção,
“Se alguém pode tomar essa decisão é você. Você é o diretor da pois ele declara que qualquer atleta das divisões de base
escola, é muito respeitado pelos funcionários e também é muito tem, pelo menos, o mesmo nível dos do time principal, o que
querido pelos alunos.” significa que estes não primam exatamente pela excelência em
relação aos outros.

34
LÍNGUA PORTUGUESA
Suponhamos, agora, que o técnico tivesse invertido os que introduzem um argumento decisivo para derrubar a
segmentos na sua fala: argumentação contrária, mas apresentando-o como se fosse
um acréscimo, como se fosse apenas algo mais numa série
“__Qualquer atleta do time principal é tão bom quanto os das argumentativa: além do mais, além de tudo, além disso, ademais.
divisões de base.”
“Ele está num período muito bom da vida: começou a namorar
Nesse caso, seu argumento seria contra a necessidade da a mulher de seus sonhos, foi promovido na empresa, recebeu um
promoção, pois ele estaria declarando que os atletas do time prêmio que ambicionava havia muito tempo e, além disso, ganhou
principal são tão bons quanto os das divisões de base. uma bolada na loteria.”

- Explicação ou Justificativa: há operadores que O operador discursivo introduz o que se considera a prova
introduzem uma explicação ou uma justificativa em relação ao mais forte de que “Ele está num período muito bom da vida”; no
que foi dito anteriormente: porque, já que, que, pois. entanto, essa prova é apresentada como se fosse apenas mais
uma.
“Já que os Estados Unidos invadiram o Iraque sem autorização
da ONU, devem arcar sozinhos com os custos da guerra.” - Generalização ou Amplificação: existem operadores
que assinalam uma generalização ou uma amplificação do que
Já que inicia um argumento que dá uma justificativa para foi dito antes: de fato, realmente, como aliás, também, é verdade
a tese de que os Estados Unidos devam arcar sozinhos com o que.
custo da guerra contra o Iraque.
“O problema da erradicação da pobreza passa pela geração de
- Contrajunção: os operadores discursivos que assinalam empregos. De fato, só o crescimento econômico leva ao aumento
uma relação de contrajunção, isto é, que ligam enunciados de renda da população.”
com orientação argumentativa contrária, são as conjunções
adversativas (mas, contudo, todavia, no entanto, entretanto, O conector introduz uma amplificação do que foi dito antes.
porém) e as concessivas (embora, apesar de, apesar de que,
conquanto, ainda que, posto que, se bem que). “Ele é um técnico retranqueiro, como aliás o são todos os que
Qual é a diferença entre as adversativas e as concessivas, atualmente militam no nosso futebol.
se tanto umas como outras ligam enunciados com orientação
argumentativa contrária? O conector introduz uma generalização ao que foi
Nas adversativas, prevalece a orientação do segmento afirmado: não “ele”, mas todos os técnicos do nosso futebol são
introduzido pela conjunção. retranqueiros.

“O atleta pode cair por causa do impacto, mas se levanta mais - Especificação ou Exemplificação: também
decidido a vencer.” há operadores que marcam uma especificação ou uma
exemplificação do que foi afirmado anteriormente: por exemplo,
Nesse caso, a primeira oração conduz a uma conclusão como.
negativa sobre um processo ocorrido com o atleta, enquanto a
começada pela conjunção “mas” leva a uma conclusão positiva. “A violência não é um fenômeno que está disseminado apenas
Essa segunda orientação é a mais forte. entre as camadas mais pobres da população. Por exemplo, é
Compare-se, por exemplo, “Ela é simpática, mas não é crescente o número de jovens da classe média que estão envolvidos
bonita” com “Ela não é bonita, mas é simpática”. No primeiro em toda sorte de delitos, dos menos aos mais graves.”
caso, o que se quer dizer é que a simpatia é suplantada pela falta
de beleza; no segundo, que a falta de beleza perde relevância Por exemplo assinala que o que vem a seguir especifica,
diante da simpatia. Quando se usam as conjunções adversativas, exemplifica a afirmação de que a violência não é um fenômeno
introduz-se um argumento com vistas à determinada conclusão, adstrito aos membros das “camadas mais pobres da população”.
para, em seguida, apresentar um argumento decisivo para uma
conclusão contrária. - Retificação ou Correção: há ainda os que indicam uma
Com as conjunções concessivas, a orientação argumentativa retificação, uma correção do que foi afirmado antes: ou melhor,
que predomina é a do segmento não introduzido pela conjunção. de fato, pelo contrário, ao contrário, isto é, quer dizer, ou seja, em
outras palavras. Exemplo:
“Embora haja conexão entre saber escrever e saber gramática,
trata-se de capacidades diferentes.” “Vou-me casar neste final de semana. Ou melhor, vou passar a
viver junto com minha namorada.”
A oração iniciada por “embora” apresenta uma orientação
argumentativa no sentido de que saber escrever e saber O conector inicia um segmento que retifica o que foi dito
gramática são duas coisas interligadas; a oração principal antes.
conduz à direção argumentativa contrária. Esses operadores servem também para marcar um
Quando se utilizam conjunções concessivas, a estratégia esclarecimento, um desenvolvimento, uma redefinição do
argumentativa é a de introduzir no texto um argumento que, conteúdo enunciado anteriormente. Exemplo:
embora tido como verdadeiro, será anulado por outro mais
forte com orientação contrária. “A última tentativa de proibir a propaganda de cigarros nas
A diferença entre as adversativas e as concessivas, portanto, corridas de Fórmula 1 não vingou. De fato, os interesses dos
é de estratégia argumentativa. Compare os seguintes períodos: fabricantes mais uma vez prevaleceram sobre os da saúde.”

“Por mais que o exército tivesse planejado a operação O conector introduz um esclarecimento sobre o que foi dito
(argumento mais fraco), a realidade mostrou-se mais complexa antes.
(argumento mais forte).” Servem ainda para assinalar uma atenuação ou um reforço
“O exército planejou minuciosamente a operação (argumento do conteúdo de verdade de um enunciado. Exemplo:
mais fraco), mas a realidade mostrou-se mais complexa
(argumento mais forte).” “Quando a atual oposição estava no comando do país, não fez
o que exige hoje que o governo faça. Ao contrário, suas políticas
- Argumento Decisivo: há operadores discursivos iam na direção contrária do que prega atualmente.

35
LÍNGUA PORTUGUESA
O conector introduz um argumento que reforça o que foi A língua tem um grande número de conectores e
dito antes. sequenciadores. Apresentamos os principais e explicamos
sua função. É preciso ficar atento aos fenômenos de coesão.
- Explicação: há operadores que desencadeiam uma Mostramos que o uso inadequado dos conectores e a utilização
explicação, uma confirmação, uma ilustração do que foi inapropriada dos anafóricos ou catafóricos geram rupturas na
afirmado antes: assim, desse modo, dessa maneira. coesão, o que leva o texto a não ter sentido ou, pelo menos, a
não ter o sentido desejado. Outra falha comum no que tange
“O exército inimigo não desejava a paz. Assim, enquanto se a coesão é a falta de partes indispensáveis da oração ou do
processavam as negociações, atacou de surpresa.” período. Analisemos este exemplo:

O operador introduz uma confirmação do que foi afirmado “As empresas que anunciaram que apoiariam a campanha de
antes. combate à fome que foi lançada pelo governo federal.”
Coesão por Justaposição
O período compõe-se de:
É a coesão que se estabelece com base na sequência dos - As empresas
enunciados, marcada ou não com sequenciadores. Examinemos - que anunciaram (oração subordinada adjetiva restritiva da
os principais sequenciadores. primeira oração)
- que apoiariam a campanha de combate à fome (oração
- Sequenciadores Temporais: são os indicadores de subordinada substantiva objetiva direta da segunda oração)
anterioridade, concomitância ou posterioridade: dois meses - que foi lançada pelo governo federal (oração subordinada
depois, uma semana antes, um pouco mais tarde, etc. (são adjetiva restritiva da terceira oração).
utilizados predominantemente nas narrações).
Observe-se que falta o predicado da primeira oração. Quem
“Uma semana antes de ser internado gravemente doente, escreveu o período começou a encadear orações subordinadas
ele esteve conosco. Estava alegre e cheio de planos para o futuro.” e “esqueceu-se” de terminar a principal.
Quebras de coesão desse tipo são mais comuns em períodos
- Sequenciadores Espaciais: são os indicadores de longos. No entanto, mesmo quando se elaboram períodos curtos
posição relativa no espaço: à esquerda, à direita, junto de, etc. é preciso cuidar para que sejam sintaticamente completos e
(são usados principalmente nas descrições). para que suas partes estejam bem conectadas entre si.
Para que um conjunto de frases constitua um texto, não
“A um lado, duas estatuetas de bronze dourado, basta que elas estejam coesas: se não tiverem unidade de
representando o amor e a castidade, sustentam uma cúpula oval sentido, mesmo que aparentemente organizadas, elas não
de forma ligeira, donde se desdobram até o pavimento bambolins passarão de um amontoado injustificado. Exemplo:
de cassa finíssima. (...) Do outro lado, há uma lareira, não
de fogo, que o dispensa nosso ameno clima fluminense, ainda na “Vivo há muitos anos em São Paulo. A cidade tem excelentes
maior força do inverno.” restaurantes. Ela tem bairros muito pobres. Também o Rio de
José de Alencar. Senhora. São Paulo, FTD, 1992, p. 77. Janeiro tem favelas.”

- Sequenciadores de Ordem: são os que assinalam Todas as frases são coesas. O hiperônimo cidade retoma
a ordem dos assuntos numa exposição: primeiramente, em o substantivo São Paulo, estabelecendo uma relação entre o
segunda, a seguir, finalmente, etc. segundo e o primeiro períodos. O pronome “ela” recupera a
palavra cidade, vinculando o terceiro ao segundo período.
“Para mostrar os horrores da guerra, falarei, inicialmente, O operador também realiza uma conjunção argumentativa,
das agruras por que passam as populações civis; em seguida, relacionando o quarto período ao terceiro. No entanto, esse
discorrerei sobre a vida dos soldados na frente de batalha; conjunto não é um texto, pois não apresenta unidade de sentido,
finalmente, exporei suas consequências para a economia mundial isto é, não tem coerência. A coesão, portanto, é condição
e, portanto, para a vida cotidiana de todos os habitantes do necessária, mas não suficiente, para produzir um texto.
planeta.”
Questões
- Sequenciadores para Introdução: são os que, na
conversação principalmente, servem para introduzir um tema 1. Texto 1 – Bem tratada, faz bem
ou mudar de assunto: a propósito, por falar nisso, mas voltando
ao assunto, fazendo um parêntese, etc. Sérgio Magalhães, O Globo

“Joaquim viveu sempre cercado do carinho de muitas pessoas. O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória:
A propósito, era um homem que sabia agradar às mulheres.” “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a
reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?
- Operadores discursivos não explicitados: se o
texto for construído sem marcadores de sequenciação, o leitor Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este
deverá inferir, a partir da ordem dos enunciados, os operadores jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o
discursivos não explicitados na superfície textual. Nesses casos, privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao
os lugares dos diferentes conectores estarão indicados, na transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado
escrita, pelos sinais de pontuação: ponto-final, vírgula, ponto- que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso
e-vírgula, dois-pontos. típico de cidade rodoviária e dispersa.
Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta
“A reforma política é indispensável. Sem a existência da geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento
fidelidade partidária, cada parlamentar vota segundo seus global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é
interesses e não de acordo com um programa partidário. Assim, agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que
não há bases governamentais sólidas.” a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)
O transporte também esteve no centro dos protestos de
Esse texto contém três períodos. O segundo indica a causa junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a
de a reforma política ser indispensável. Portanto o ponto-final moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões
do primeiro período está no lugar de um porque. para o debate do tema.

36
LÍNGUA PORTUGUESA
“Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.” Assinale a opção em que se indica, INCORRETAMENTE, o
referente do termo em destaque.
Substituindo o termo sublinhado por uma oração (A) “quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual” (5º§)
desenvolvida, a forma correta e adequada seria: – organização
(A) para que se debatesse o tema; (B) “A agência passou a dar mais ênfase” (6º§) – OMS
(B) para se debater o tema; (C) “Pesa contra o órgão da ONU”(7º§) – OMS
(C) para que se debata o tema; (D) “Seus esforços iniciais foram limitados” (7º§) –
(D) para debater-se o tema; gravidade da situação
(E) para que o tema fosse debatido. (E) “A comunidade tem diante de si” (10º§) – comunidade
internacional
02. “A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a
poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito”. 04.
A oração em forma desenvolvida que substitui correta e Leia o texto para responder a questão.
adequadamente o gerúndio “advertindo” é: As cotas raciais deram certo porque seus beneficiados são,
(A) com a advertência de; sim, competentes. Merecem, sim, frequentar uma universidade
(B) quando adverte; pública e de qualidade. No vestibular, que é o princípio de tudo,
(C) em que adverte; os cotistas estão só um pouco atrás. Segundo dados do Sistema
(D) no qual advertia; de Seleção Unificada, a nota de corte para os candidatos
(E) para advertir. convencionais a vagas de medicina nas federais foi de 787,56
pontos. Para os cotistas, foi de 761,67 pontos. A diferença
03. entre eles, portanto, ficou próxima de 3%. IstoÉ entrevistou
Texto III - Corrida contra o ebola educadores e todos disseram que essa distância é mais do que
razoável. Na verdade, é quase nada. Se em uma disciplina
Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África tão concorrida quanto medicina um coeficiente de apenas 3%
Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, separa os privilegiados, que estudaram em colégios privados,
mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para dos negros e pobres, que frequentaram escolas públicas, então
refrear o avanço da doença tenham sido eficazes. é justo supor que a diferença mínima pode, perfeitamente, ser
Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 igualada ou superada no decorrer dos cursos. Depende só da
contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas disposição do aluno. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro
três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da (UFRJ), uma das mais conceituadas do País, os resultados do
enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de último vestibular surpreenderam. “A maior diferença entre as
Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a notas de ingresso de cotistas e não cotistas foi observada no curso
afirmar que a epidemia está fora de controle. de economia”, diz Ângela Rocha, pró-reitora da UFRJ. “Mesmo
O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. assim, essa distância foi de 11%, o que, estatisticamente, não
De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países é significativo”.
afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização (www.istoe.com.br)
Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade
um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas Para responder a questão, considere a passagem – A
localidades afetadas. diferença entre eles, portanto, ficou próxima de 3%.
Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica O pronome eles tem como referente:
por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade (A) candidatos convencionais e cotistas.
vêm de contribuições compulsórias dos países-membros – o (B) beneficiados.
restante é formado por doações voluntárias. (C) dados do Sistema de Seleção Unificada.
A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área, (D) dados do Sistema de Seleção Unificada e pontos.
e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento (E) pontos.
bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC
dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 05. Leia os quadrinhos para responder a questão.
6 bilhões.
Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência
passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais
crônicas, como doenças coronárias e diabetes. O departamento
de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado
a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus
cargos.
Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora
para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais
foram limitados e mal liderados.
O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais Um enunciado possível em substituição à fala do terceiro
possível enfrentá-lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. quadrinho, em conformidade com a norma- padrão da língua
Tornou-se crucial estabelecer um comando central na África portuguesa, é:
Ocidental, com representantes dos países afetados. (A) Se você ir pelos caminhos da verdade, leve um capacete.
Espera-se também maior comprometimento das potências (B) Caso você vá pelos caminhos da verdade, lembra-se de
mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, levar um capacete.
que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, (C) Se você se mantiver nos caminhos da verdade, leve um
respectivamente. capacete.
A comunidade internacional tem diante de si um desafio (D) Caso você se mantém nos caminhos da verdade, lembre
enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. de levar um capacete.
Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta (E) Ainda que você se mantêm nos caminhos da verdade,
a favor da doença. leva um capacete.
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/ Respostas
opiniao/2014/09/1512104-editorial-corrida-contra-o-ebola.shtml: 01. (C) / 02. (C) / 03. (D) / 04. (A) / 05. (C)
Acesso em: 08/09/2014)

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LÍNGUA PORTUGUESA
Coerência apenas como um mecanismo auxiliar na produção da unidade
de sentido, pois esta depende, na verdade, das relações
Infância subjacentes ao texto, da não-contradição entre as partes, da
continuidade semântica, em síntese, da coerência.
O camisolão A coerência é um fator de interpretabilidade do texto, pois
O jarro possibilita que todas as suas partes sejam englobadas num
O passarinho único significado que explique cada uma delas. Quando esse
O oceano sentido não pode ser alcançado por faltar relação de sentido
A vista na casa que a gente sentava no sofá entre as partes, lemos um texto incoerente.

Adolescência Coerência Narrativa

Aquele amor A coerência narrativa consiste no respeito às implicações


Nem me fale lógicas entre as partes do relato. Por exemplo, para que um
sujeito realize uma ação, é preciso que ele tenha competência
Maturidade para tanto, ou seja, que saiba e possa efetuá-la. Constitui, então,
incoerência narrativa o seguinte exemplo: o narrador conta
O Sr. e a Sra. Amadeu que foi a uma festa onde todos fumavam e, por isso, a espessa
Participam a V. Exa. fumaça impedia que se visse qualquer coisa; de repente, sem
O feliz nascimento mencionar nenhuma mudança dessa situação, ele diz que se
De sua filha encostou a uma coluna e passou a observar as pessoas, que
Gilberta eram ruivas, loiras, morenas. Se o narrador diz que não podia
enxergar nada, é incoerente dizer que via as pessoas com
Velhice tanta nitidez. Em outros termos, se nega a competência para a
realização de um desempenho qualquer, esse desempenho não
O netinho jogou os óculos pode ocorrer. Isso por respeito às leis da coerência narrativa.
Na latrina
Coerência Argumentativa
Oswaldo de Andrade. Poesias reunidas.
4ª Ed. Rio de Janeiro A coerência argumentativa diz respeito às relações de
Civilização Brasileira, 1974, p. 160-161. implicação ou de adequação entre premissas e conclusões ou
entre afirmações e consequências. Não é possível alguém dizer
Talvez o que mais chame a atenção nesse poema, ao menos que é a favor da pena de morte porque é contra tirar a vida
à primeira vista, seja a ausência de elementos de coesão, quer de alguém. Da mesma forma, é incoerente defender o respeito
retomando o que foi dito antes, quer encadeando segmentos à lei e à Constituição Brasileira e ser favorável à execução de
textuais. No entanto, percebemos nele um sentido unitário, assaltantes no interior de prisões.
sobretudo se soubermos que o seu título é “As quatro gares”, ou Muitas vezes, as conclusões não são adequadas às premissas.
seja, as quatro estações. Não há coerência, por exemplo, num raciocínio como este:
Com essa informação, podemos imaginar que se trata
de flashes de cada uma das quatro grandes fases da vida: a Há muitos servidores públicos no Brasil que são verdadeiros
infância, a adolescência, a maturidade e a velhice. A primeira é marajás.
caracterizada pelas descobertas (o oceano), por ações (o jarro, O candidato a governador é funcionário público.
que certamente a criança quebrara; o passarinho que ela caçara) Portanto o candidato é um marajá.
e por experiências marcantes (a visita que se percebia na sala
apropriada e o camisolão que se usava para dormir); a segunda Segundo uma lei da lógica formal, não se pode concluir
é caracterizada por amores perdidos, de que não se quer mais nada com certeza baseado em duas premissas particulares.
falar; a terceira, pela formalidade e pela responsabilidade Dizer que muitos servidores públicos são marajás não permite
indicadas pela participação formal do nascimento da filha; a concluir que qualquer um seja.
última, pela condescendência para com a traquinagem do neto A falta de relação entre o que se diz e o que foi dito
(a quem cabe a vez de assumir a ação). A primeira parte é uma anteriormente também constitui incoerência.
sucessão de palavras; a segunda, uma frase em que falta um
nexo sintático; a terceira, a participação do nascimento de uma Coerência Figurativa
filha; e a quarta, uma oração completa, porém aparentemente A coerência figurativa refere-se à compatibilidade das
desgarrada das demais. figuras que manifestam determinado tema. Para que o leitor
Como se explica que sejamos capazes de entender possa perceber o tema que está sendo veiculado por uma série
esse poema em seus múltiplos sentidos, apesar da falta de de figuras encadeadas, estas precisam ser compatíveis umas com
marcadores de coesão entre as partes? as outras. Seria estranho (para dizer o mínimo) que alguém, ao
A explicação está no fato de que ele tem uma qualidade descrever um jantar oferecido no palácio do Itamarati a um
indispensável para a existência de um texto: a coerência. governador estrangeiro, depois de falar de baixela de prata,
Que é a unidade de sentido resultante da relação que porcelana finíssima, flores, candelabros, toalhas de renda,
se estabelece entre as partes do texto. Uma ideia ajuda a incluísse no percurso figurativo guardanapos de papel.
compreender a outra, produzindo um sentido global, à luz do
qual cada uma das partes ganha sentido. No poema acima, os Coerência Temporal
subtítulos “Infância”, “Adolescência”, “Maturidade” e “Velhice” Por coerência temporal entende-se aquela que concerne à
garantem essa unidade. Colocar a participação formal do sucessão dos eventos e à compatibilidade dos enunciados do
nascimento da filha, por exemplo, sob o título “Maturidade” dá ponto de vista de sua localização no tempo. Não se poderia, por
a conotação da responsabilidade habitualmente associada ao exemplo, dizer: “O assassino foi executado na câmara de gás e,
indivíduo adulto e cria um sentido unitário. depois, condenado à morte”.
Esse texto, como outros do mesmo tipo, comprova que um
conjunto de enunciados pode formar um todo coerente mesmo Coerência Espacial
sem a presença de elementos coesivos, isto é, mesmo sem a A coerência espacial diz respeito à compatibilidade dos
presença explícita de marcadores de relação entre as diferentes enunciados do ponto de vista da localização no espaço. Seria
unidades linguísticas. Em outros termos, a coesão funciona incoerente, por exemplo, o seguinte texto: “O filme ‘A Marvada

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LÍNGUA PORTUGUESA
Carne’ mostra a mudança sofrida por um homem que vivia lá no __ O empregado da companhia telefônica que vinha consertar
interior e encanta-se com a agitação e a diversidade da vida na o telefone está aí.
capital, pois aqui já não suportava mais a mesmice e o tédio”. __ Era hoje que ele viria?
Dizendo lá no interior, o enunciador dá a entender que seu
pronunciamento está sendo feito de algum lugar distante do - O conhecimento de mundo:
interior; portanto ele não poderia usar o advérbio “aqui” para
localizar “a mesmice” e “o tédio” que caracterizavam a vida 31 de março / 1º de abril
interiorana da personagem. Em síntese, não é coerente usar Dúvida Revolucionária
“lá” e “aqui” para indicar o mesmo lugar.
Ontem foi hoje?
Coerência do Nível de Linguagem Utilizado Ou hoje é que foi ontem?

A coerência do nível de linguagem utilizado é aquela Aparentemente, falta coerência temporal a esse poema: o
que concerne à compatibilidade do léxico e das estruturas que significa “ontem foi hoje” ou “hoje é que foi ontem?”. No
morfossintáticas com a variante escolhida numa dada situação entanto, as duas datas colocadas no início do poema e o título
de comunicação. Ocorre incoerência relacionada ao nível de remetem a um episódio da História do Brasil, o golpe militar de
linguagem quando, por exemplo, o enunciador utiliza um 1964, chamado Revolução de 1964. Esse fato deve fazer parte
termo chulo ou pertencente à linguagem informal num texto de nosso conhecimento de mundo, assim como o detalhe de
caracterizado pela norma culta formal. Tanto sabemos que isso que ele ocorreu no dia 1º de abril, mas sua comemoração foi
não é permitido que, quando o fazemos, acrescentamos uma mudada para 31 de março, para evitar relações entre o evento
ressalva: com perdão da palavra, se me permitem dizer. e o “dia da mentira”.
Ninguém há de negar a incoerência de um texto como
este: Saltou para a rua, abriu a janela do 5º andar e deixou - As regras do gênero:
um bilhete no parapeito explicando a razão de seu suicídio, em
que há evidente violação da lei sucessivamente dos eventos. “O homem olhou através das paredes e viu onde os bandidos
Entretanto talvez nem todo mundo concorde que seja incoerente escondiam a vítima que havia sido sequestrada.”
incluir guardanapos de papel no jantar do Itamarati descrito
no item sobre coerência figurativa, alguém poderia objetivar Essa frase é incoerente no discurso cotidiano, mas é
que é preconceito considerá-los inadequados. Então, justifica- completamente coerente no mundo criado pelas histórias de
se perguntar: o que, afinal, determina se um texto é ou não super-heróis, em que o Super-Homem, por exemplo, tem força
coerente? praticamente ilimitada; pode voar no espaço a uma velocidade
A natureza da coerência está relacionada a dois conceitos igual à da luz; quando ultrapassa essa velocidade, vence a
básicos de verdade: adequação à realidade e conformidade barreira do tempo e pode transferir-se para outras épocas; seus
lógica entre os enunciados. olhos de raios X permitem-lhe ver através de qualquer corpo, a
Vimos que temos diferentes níveis de coerência: narrativa, distâncias infinitas, etc.
argumentativa, figurativa, etc. Em cada nível, temos duas Nosso conhecimento de mundo não é restrito ao que
espécies diversas de coerência: efetivamente existe, ao que se pode ver, tocar, etc.: ele inclui
- extratextual: aquela que diz respeito à adequação entre também os mundos criados pela linguagem nos diferentes
o texto e uma “realidade” exterior a ele. gêneros de texto, ficção científica, contos maravilhosos, mitos,
- intratextual: aquela que diz respeito à compatibilidade, discurso religioso, etc., regidos por outras lógicas. Assim, o que é
à adequação, à não-contradição entre os enunciados do texto. incoerente num determinado gênero não o é, necessariamente,
em outro.
A exterioridade a que o conteúdo do texto deve ajustar-se
pode ser: - O sentido não literal:
- o conhecimento do mundo: o conjunto de dados
referentes ao mundo físico, à cultura de um povo, ao conteúdo “As verdes ideias incolores dormem, mas poderão explodir
das ciências, etc. que constitui o repertório com que se produzem a qualquer momento.”
e se entendem textos. O período “O homem olhou através das
paredes e viu onde os bandidos escondiam a vítima que havia sido Tomando em seu sentido literal, esse texto é absurdo,
sequestrada” é incoerente, pois nosso conhecimento do mundo pois, nessa acepção, o termo ideias não pode ser qualificado
diz que homens não veem através das paredes. Temos, então, por adjetivos de cor; não se podem atribuir ao mesmo ser, ao
uma incoerência figurativa extratextual. mesmo tempo, as qualidades verde e incolor; o verbo dormir
- os mecanismos semânticos e gramaticais da deve ter como sujeito um substantivo animado. No entanto,
língua: o conjunto dos conhecimentos sobre o código se entendermos ideias verdes em sentido não literal, como
linguístico necessário à codificação de mensagens decodificáveis concepções ambientalistas, o período pode ser lido da seguinte
por outros usuários da mesma língua. maneira: “As ideias ambientalistas sem atrativo estão latentes,
mas poderão manifestar-se a qualquer momento.”
Fatores de Coerência
- O intertexto:
- O contexto: para uma dada unidade linguística, funciona
como contexto a unidade linguística maior que ela: a sílaba é Falso diálogo entre Pessoa e Caeiro
contexto para o fonema; a palavra, para a sílaba; a oração, para
a palavra; o período, para a oração; o texto, para o período, e __ a chuva me deixa triste...
assim por diante. __ a mim me deixa molhado.
José Paulo Paes. Op. Cit., p 79.
- A situação de comunicação:
Muitos textos retomam outros, constroem-se com base em
__A telefônica. outros e, por isso, só ganham coerência nessa relação com o
__Era hoje? texto sobre o qual foram construídos, ou seja, na relação de
intertextualidade. É o caso desse poema. Para compreendê-lo, é
Esse diálogo não seria compreendido fora da situação de preciso saber que Alberto Caeiro é um dos heterônimos do poeta
interlocução, porque deixa implícitos certos enunciados que, Fernando Pessoa; que heterônimo não é pseudônimo, mas uma
dentro dela, são perfeitamente compreendidos: individualidade lírica distinta da do autor (o ortônimo); que

39
LÍNGUA PORTUGUESA
para Caeiro o real é a exterioridade e não devemos acrescentar- basta conhecer bem um determinado assunto, temos que o
lhe impressões subjetivas; que sua posição é antimetafísica; que transmitir de maneira clara aos leitores.
não devemos interpretar a realidade pela inteligência, pois essa O estudo da pontuação pode se tornar um valioso aliado
interpretação conduz a simples conceitos vazios, em síntese, é para organizarmos as ideias de maneira clara em frases. Para
preciso ter lido textos de Caeiro. Por outro lado, é preciso saber tanto, é necessário ter alguma noção de sintaxe. “Sintaxe”,
que o ortônimo (Fernando Pessoa ele mesmo) exprime suas
conforme o dicionário Aurélio, é a “parte da gramática que
emoções, falando da solidão interior, do tédio, etc.
estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no
Incoerência Proposital discurso, bem como a relação lógica das frases entre si”; ou
em outras palavras, sintaxe quer dizer “mistura”, isto é, saber
Existem textos em que há uma quebra proposital da misturar as palavras de maneira a produzirem um sentido
coerência, com vistas a produzir determinado efeito de sentido, evidente para os receptores das nossas mensagens. Observe:
assim como existem outros que fazem da não coerência o
próprio princípio constitutivo da produção de sentido. Poderia 1) A desemprego globalização no Brasil e no na está Latina
alguém perguntar, então, se realmente existe texto incoerente. América causando.
Sem dúvida existe: é aquele em que a incoerência é produzida 2) A globalização está causando desemprego no Brasil e na
involuntariamente, por inabilidade, descuido ou ignorância do
América Latina.
enunciador, e não usada funcionalmente para construir certo
sentido.
Quando se trata de incoerência proposital, o enunciador Ora, no item 1 não temos uma ideia, pois não há uma
dissemina pistas no texto, para que o leitor perceba que ela frase, as palavras estão amontoadas sem a realização de “uma
faz parte de um programa intencionalmente direcionado sintaxe”, não há um contexto linguístico nem relação inteligível
para veicular determinado tema. Se, por exemplo, num texto com a realidade; no caso 2, a sintaxe ocorreu de maneira perfeita
que mostra uma festa muito luxuosa, aparecem figuras como e o sentido está claro para receptores de língua portuguesa
pessoas comendo de boca aberta, falando em voz muito alta e inteirados da situação econômica e cultural do mundo atual.
em linguagem chula, ostentando suas últimas aquisições, o
enunciador certamente não está querendo manifestar o tema do A Ordem dos Termos na Frase
luxo, do requinte, mas o da vulgaridade dos novos-ricos. Para
ficar no exemplo da festa: em filmes como “Quero ser grande”
(Big, dirigido por Penny Marshall em 1988, com Tom Hanks) Leia novamente a frase contida no item 2. Note que ela é
e “Um convidado bem trapalhão” (The party, Blake Edwards, organizada de maneira clara para produzir sentido. Todavia,
1968, com Peter Sellers), há cenas em que os respectivos há diferentes maneiras de se organizar gramaticalmente tal
protagonistas exibem comportamento incompatível com a frase, tudo depende da necessidade ou da vontade do redator
ocasião, mas não há incoerência nisso, pois todo o enredo em manter o sentido, ou mantê-lo, porém, acrescentado ênfase
converge para que o espectador se solidarize com eles, por sua a algum dos seus termos. Significa dizer que, ao escrever,
ingenuidade e falta de traquejo social. Mas, se aparece num podemos fazer uma série de inversões e intercalações em
texto uma figura incoerente uma única vez, o leitor não pode ter nossas frases, conforme a nossa vontade e estilo. Tudo depende
certeza de que se trata de uma quebra de coerência proposital, da maneira como queremos transmitir uma ideia, do nosso
com vistas a criar determinado efeito de sentido, vai pensar
estilo. Por exemplo, podemos expressar a mensagem da frase
que se trata de contradição devida a inabilidade, descuido ou
ignorância do enunciador. 2 da seguinte maneira:
Dissemos também que há outros textos que fazem da
inversão da realidade seu princípio constitutivo; da incoerência, - No Brasil e na América Latina, a globalização está causando
um fator de coerência. São exemplos as obras de Lewis desemprego.
Carrol “Alice no país das maravilhas” e “Através do espelho”,
que pretendem apresentar paradoxos de sentido, subverter o Neste caso, a mensagem é praticamente a mesma, apenas
princípio da realidade, mostrar as aporias da lógica, confrontar mudamos a ordem das palavras para dar ênfase a alguns termos
a lógica do senso comum com outras. (neste caso: No Brasil e na A. L.). Repare que, para obter a
clareza tivemos que fazer o uso de vírgulas.
Entre os sinais de pontuação, a vírgula é o mais usado e
o que mais nos auxilia na organização de um período, pois
facilita as boas “sintaxes”, boas misturas, ou seja, a vírgula
Equivalência e transformação de ajuda-nos a não “embolar” o sentido quando produzimos frases
estruturas. complexas. Com isto, “entregamos” frases bem organizadas aos
nossos leitores.
O básico para a organização sintática das frases é a ordem
direta dos termos da oração. Os gramáticos estruturam tal
Equivalência e transformação de estruturas ordem da seguinte maneira:

“Ideias confusas geram redações confusas”. Esta frase leva- SUJEITO + VERBO+ COMPLEMENTO VERBAL+
nos a refletir sobre a organização das ideias em um texto. CIRCUNSTÂNCIAS
Significa dizer que, antes da redação, naturalmente devemos A globalização + está causando+ desemprego +
dominar o assunto sobre o qual iremos tratar e, posteriormente, no Brasil nos dias de hoje.
planejar o modo como iremos expô-lo, do contrário haverá
dificuldade em transmitir ideias bem acabadas. Portanto, Nem todas as orações mantêm esta ordem e nem todas
a leitura, a interpretação de textos e a experiência de vida contêm todos estes elementos, portanto cabem algumas
antecedem o ato de escrever. observações:
Obtido um razoável conhecimento sobre o que iremos
escrever, feito o esquema de exposição da matéria, é necessário 1) As circunstâncias (de tempo, espaço, modo, etc.)
saber ordenar as ideias em frases bem estruturadas. Logo, não normalmente são representadas por adjuntos adverbiais

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LÍNGUA PORTUGUESA
de tempo, lugar, etc. Note que, no mais das vezes, quando Aqui um aposto à globalização foi intercalado entre o
queremos recordar algo ou narrar uma história, existe a sujeito e o verbo.
tendência a colocar os adjuntos nos começos das frases:
Outros exemplos
“No Brasil e na América…” “Nos dias de hoje…” “Nas
minhas férias…”, “No Brasil…”. e logo depois os verbos e outros A globalização, que é um fenômeno econômico e cultural,
elementos: “Nas minhas férias fui…”; “No Brasil existe…” está causando desemprego no Brasil e na América Latina.

Observações Neste caso, há uma oração adjetiva intercalada.


As orações adjetivas explicativas desempenham
a) tais construções não estão erradas, mas rompem com a frequentemente um papel semelhante ao do aposto explicativo,
ordem direta; por isto são também isoladas por vírgula.
b) é preciso notar que em Língua Portuguesa, há muitas
frases que não têm sujeito, somente predicado. Por exemplo: A globalização causa, caro leitor, desemprego no Brasil…
Está chovendo em Porto Alegre. Faz frio em Friburgo. São
quatro horas agora; Neste outro caso, há um vocativo entre o verbo e o seu
c) Outras frases são construídas com verbos intransitivos, complemento.
que não têm complemento:
O menino morreu na Alemanha, (sujeito +verbo+ adjunto A globalização causa desemprego, e isto é lamentável, no
adverbial) Brasil…
A globalização nasceu no século XX. (idem)
d) Há ainda frases nominais que não possuem verbos: cada Aqui, há uma oração intercalada (note que ela não pertence
macaco no seu galho. Nestes tipos de frase, a ordem direta faz- ao assunto: globalização, da frase principal, tal oração é apenas
um comentário à parte entre o complemento verbal e os
se naturalmente. Usam-se apenas os termos existentes nelas.
adjuntos.
Levando em consideração a ordem direta, podemos
Obs: a simples negação em uma frase não exige vírgula:
estabelecer três regras básicas para o uso da vírgula:
A globalização não causou desemprego no Brasil e na
1) Se os termos estão colocados na ordem direta não haverá
América Latina.
a necessidade de vírgulas. A frase (2) é um exemplo disto:
Quando “quebramos” a ordem direta, invertendo-a, tal
- A globalização está causando desemprego no Brasil e na
quebra torna a vírgula necessária.
América Latina. Esta é a regra nº3 da colocação da vírgula.
Todavia, ao repetir qualquer um dos termos da oração por No Brasil e na América Latina, a globalização está causando
três vezes ou mais, então é necessário usar a vírgula, mesmo desemprego…
que estejamos usando a ordem direta. Esta é a regra básica nº1 No fim do século XX, a globalização causou desemprego
para a colocação da vírgula. Veja: no Brasil…
A globalização, a tecnologia e a “ciranda financeira” causam Nota-se que a quebra da ordem direta frequentemente se
desemprego… dá com a colocação das circunstâncias antes do sujeito. Trata-
(três núcleos do sujeito) se da ordem inversa. Estas circunstâncias, em gramática, são
A globalização causa desemprego no Brasil, na América representadas pelos adjuntos adverbiais. Muitas vezes, elas
Latina e na África.
são colocadas em orações chamadas adverbiais que têm uma
(três adjuntos adverbiais)
função semelhante a dos adjuntos adverbiais, isto é, denotam
tempo, lugar, etc. Exemplos:
A globalização está causando desemprego, insatisfação e
sucateamento industrial no Brasil e na América Latina. (três
Quando o século XX estava terminando, a globalização
complementos verbais)
começou a causar desemprego.
2) Em princípio, não devemos, na ordem direta, separar com
Enquanto os países portadores de alta tecnologia
vírgula o sujeito e o verbo, nem o verbo e o seu complemento,
desenvolvem-se, a globalização causa desemprego nos países
nem o complemento e as circunstâncias, ou seja, não devemos
separar com vírgula os termos da oração. Veja exemplos de tal pobres.
incorreção: Durante o século XX, a Globalização causou desemprego no
Brasil.
O Brasil, será feliz. A globalização causa, o desemprego.
Obs1: alguns gramáticos, Sacconi, por exemplo,
Ao intercalarmos alguma palavra ou expressão entre os consideram que as orações subordinadas adverbiais devem ser
termos da oração, cabe isolar tal termo entre vírgulas, assim o isoladas pela vírgula também quando colocadas após as suas
sentido da ideia principal não se perderá. Esta é a regra básica orações principais, mas só quando a) a oração principal tiver
nº2 para a colocação da vírgula. Dito em outras palavras: uma extensão grande: por exemplo: A globalização causa…
quando intercalamos expressões e frases entre os termos da , enquanto os países…(vide frase acima); b) Se houver uma
oração, devemos isolar os mesmos com vírgulas. Vejamos: outra oração após a principal e antes da oração adverbial: A
globalização causa desemprego no Brasil e as pessoas aqui
A globalização, fenômeno econômico deste fim de século estão morrendo de fome , enquanto nos países portadores de
XX, causa desemprego no Brasil. alta tecnologia…

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LÍNGUA PORTUGUESA
Obs2: quando os adjuntos adverbiais são mínimos, isto é, A antonímia pode originar-se de um prefixo de sentido
têm apenas uma ou duas palavras não há necessidade do uso oposto ou negativo. Exemplos: bendizer/maldizer, simpático/
da vírgula: antipático, progredir/regredir, concórdia/discórdia, explícito/
implícito,
Questões
Hoje a globalização causa desemprego no Panamá.
Ali a globalização também causou… TEXTO
A não ser que queiramos dar ênfase: Aqui, a globalização… 1 O governo do estado do Ceará, por meio da Secretaria de
Planejamento e Gestão, apresenta a segunda edição, revisada,
do Manual do Servidor Público Estadual, com o 4 objetivo de
Obs3: na língua escrita, normalmente, ao realizarmos a orientar e facilitar o entendimento de assuntos relacionados
ordem inversa, emprestamos ênfase aos termos que principiam à área de pessoal no que concerne aos direitos e deveres,
as frases. Veja este exemplo de Rui Barbosa destacado por às concessões e obrigações, tendo em vista as 7 constantes
Garcia: alterações da legislação aplicável ao servidor. As informações
“A mim, na minha longa e aturada e continua prática do inseridas no documento apresentam-se de forma objetiva e
escrever, me tem sucedido inúmeras vezes, depois de considerar em linguagem clara, garantindo às pessoas o 10 conhecimento
por muito tempo necessária e insuprível uma locução nova, permanente dessas informações para que não venham a
encontrar vertida em expressões antigas mais clara, expressiva sofrer prejuízo de qualquer natureza. Importa ressaltar que
e elegante a mesma ideia.” esse instrumento está aberto a 13 mudanças, para evitar a
obsolescência e de modo a proporcionar aos servidores uma
Estas três regras básicas não solucionam todos os problemas dinâmica eficiente das atividades e a possibilidade de cooperação
de organização das frases, mas já dão um razoável suporte intelectual. 16 O governo espera que o manuseio deste manual
para que possamos começar a ordenar a expressão das nossas possa servir como importante instrumento de fortalecimento
ideias. Em suma: o importante é não separar os termos básicos da conduta ética no trato dos assuntos relacionados ao serviço
das orações, mas, se assim o fizermos, seja intercalando ou 19 público estadual, como fonte permanente de consulta para
invertendo elementos, então devemos usar a vírgula. dirimir dúvidas e também como mecanismo facilitador dos
procedimentos administrativos.
Observação: quanto à equivalência e transformação de
estruturas, outro exemplo muito comum cobrado em provas é Internet: <www.gestaodoservidor.ce.gov.br> (com
o enunciado trazer uma frase no singular, por exemplo, e pedir adaptações).
que o aluno passe a frase para o plural, mantendo o sentido.
Outro exemplo é o enunciado dar a frase em um tempo verbal, 01. A expressão “tendo em vista” (L.6) poderia ser
e pedir para que o aluno passe-a para outro tempo verbal. substituída por haja vista, sem prejuízo para os sentidos do
texto, uma vez que ambas as expressões estabelecem relação
http://ricardovigna.wordpress.com/2009/02/02/estudos-de- de causalidade entre ideias.
-linguagem-1-estrutura-frasal-e-pontuacao/ A) Certo B) Errado

02. Leia o trecho do primeiro parágrafo para responder à


questão.
Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês
meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos
trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e
Relações de sinonímia e antonímia. gírias comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para
ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém
empina papagaio e corta o adversário “no gasgo”.
A expressão por conta de, em destaque, tem sentido
Significação das Palavras equivalente ao de.
(A) a despeito de.
Sinônimos: são palavras de sentido igual ou aproximado. (B) com o intuito de.
Exemplo: (C) em contrapartida a.
- Alfabeto, abecedário. (D) em detrimento de
- Justo, certo, exato, reto, íntegro, imparcial. (E) em virtude de.
Respostas
Na maioria das vezes não é indiferente usar um sinônimo 01. B / 02. E / 03. A
pelo outro. Embora irmanados pelo sentido comum, os
sinônimos diferenciam-se, entretanto, uns dos outros, por
matizes de significação e certas propriedades que o escritor
não pode desconhecer. Com efeito, estes têm sentido mais
amplo, aqueles, mais restrito (animal e quadrúpede); uns são
próprios da fala corrente, desataviada, vulgar, outros, ao invés,
pertencem à esfera da linguagem culta, literária, científica ou
poética (orador e tribuno, oculista e oftalmologista, cinzento e Classe e emprego de palavras.
cinéreo).
A contribuição Greco-latina é responsável pela existência,
em nossa língua, de numerosos pares de sinônimos.

Exemplos: Classe de Palavras


- Adversário e antagonista.
- Contraveneno e antídoto. ARTIGO
- Moral e ética.
- Transformação e metamorfose. Artigo é uma palavra que antepomos aos substantivos para
- Oposição e antítese. determiná-los, indicando, ao mesmo tempo, gênero e número.
O fato linguístico de existirem sinônimos chama-se sinonímia, Dividem-se os artigos em: definidos: o, a, os, as e
palavra que também designa o emprego de sinônimos. indefinidos: um, uma, uns, umas.
Os definidos determinam os substantivos de modo preciso,
Antônimos: são palavras de significação oposta. Exemplos:
- Ordem e anarquia. particular: Viajei com o médico.
- Soberba e humildade. Os indefinidos determinam os substantivos de modo vago,
- Mal e bem. impreciso, geral: Viajei com um médico.

42
LÍNGUA PORTUGUESA
- Ambas as mãos. Usa-se o artigo entre o numeral ambas e Substantivo Concreto: Substantivo concreto é aquele
o substantivo: Ambas as mãos são perfeitas. que designa seres que existem por si só ou apresentam-se em
nossa imaginação como se existissem por si. Por exemplo: ar,
- Estou em Paris / Estou na famosa Paris. Não se usa artigo som, Deus, computador, Ester.
antes dos nomes de cidades, a menos que venham determinados
por adjetivos ou locuções adjetivas. Substantivo Abstrato: Substantivo abstrato é aquele
Vim de Paris que designa prática de ações verbais, existência de
Vim da luminosa Paris. qualidades ou sentimentos humanos. Por exemplo:
saída (prática de sair), beleza (existência do belo), saudade.
Mas com alguns nomes de cidades conservamos o artigo.
O Rio de Janeiro, O Cairo, O Porto. Formação dos substantivos

Pode ou não ocorrer crase antes dos nomes de cidade, Substantivo Primitivo: É primitivo o substantivo que
conforme venham ou não precedidos de artigo. não se origina de outra palavra existente na língua portuguesa.
Vou a Paris. Por exemplo: pedra, jornal, gato, homem.
Vou à Paris dos museus.
Substantivo Derivado: É derivado o substantivo que
- Toda cidade / toda a cidade. Todo, toda designam provém de outra palavra da língua portuguesa. Por exemplo:
qualquer, cada. pedreiro, jornalista, gatarrão, homúnculo.
Toda cidade pode concorrer (qualquer cidade).
Todo o, toda a designam totalidade, inteireza. Substantivo Simples: É simples o substantivo formado
Conheci toda a cidade (a cidade inteira). por um único radical. Por exemplo: pedra, pedreiro, jornal,
jornalista.
No plural, usa-se todos os, todas as, exceto antes de
numeral não seguido de substantivo. Substantivo Composto: É composto o substantivo
Todas as cidades vieram. formado por dois ou mais radicais. Por exemplo: pedra-
Todos os cinco clubes disputarão o título. sabão, homem-rã, passatempo.
Todos cinco são concorrentes.
Substantivo Coletivo: É coletivo o substantivo no
- Tua decisão / a tua decisão. De maneira geral, é facultativo singular que indica diversos elementos de uma mesma espécie.
o uso do artigo antes dos possessivos. - abelha - enxame, cortiço, colmeia
Aplaudimos tua decisão. - acompanhante - comitiva, cortejo, séquito
Aplaudimos a tua decisão. - alho - (quando entrelaçados) réstia, enfiada, cambada
- aluno - classe
Se o possessivo não vier seguido de substantivo explícito é - amigo - (quando em assembleia) tertúlia
obrigatória a ocorrência do artigo.
Aplaudiram a tua decisão e não a minha. ADJETIVO

- Decisões as mais oportunas / as mais oportunas decisões. É a classe gramatical de palavras que exprimem qualidade,
No superlativo relativo, não se usa o artigo antes e depois do defeito, origem, estado do ser.
substantivo.
Tomou decisões as mais oportunas. Classificação dos Adjetivos
Tomou as decisões mais oportunas. Explicativo - exprime qualidade própria do ser. Por exemplo:
É errado: Tomou as decisões as mais oportunas. neve fria.
Restritivo - exprime qualidade que não é própria do ser. Ex:
- Faz uns dez anos. O artigo indefinido, posto antes de um fruta madura.
numeral, designa quantidade aproximada: Faz uns dez anos que Primitivo - não vem de outra palavra portuguesa. Por exem-
saí de lá. plo: bom e mau.
Derivado - tem origem em outra palavra portuguesa. Por
- Em um / num. Os artigos definidos e indefinidos contraem- exemplo: bondoso.
se com preposições: de + o= do, de + a= da, etc. As formas Simples - formado de um só radical. Por exemplo: brasileiro.
de + um e em + um podem-se usar contraídas (dum e num) Composto - formado de mais de um radical. Por exemplo:
ou separadas (de um, em um). Estava em uma cidade grande. franco-brasileiro.
Estava numa cidade grande. Pátrio - é o adjetivo que indica a naturalidade ou a naciona-
lidade do ser. Por exemplo: brasileiro, cambuiense, etc.
SUBSTANTIVO
Locução Adjetiva
Substantivo é tudo o que nomeia as “coisas” em geral. É toda expressão formada de uma preposição mais um
Substantivo é tudo o que pode ser visto, pego ou sentido. substantivo, equivalente a um adjetivo. Por exemplo, homens
Substantivo é tudo o que pode ser precedido de artigo. com aptidão (aptos), bandeira da Irlanda (irlandesa).

Classificação e Formação Gêneros dos Adjetivos


Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e
Substantivo Comum: Substantivo comum é aquele que outra para o feminino. Por exemplo, mau e má, judeu e judia.
designa os seres de uma espécie de forma genérica. Por exemplo: Se o adjetivo é composto e biforme, ele flexiona no feminino so-
pedra, computador, cachorro, homem, caderno. mente o último elemento. Por exemplo, o motivo sócio-literário
e a causa sócio-literária. Exceção = surdo-mudo e surda-muda.
Substantivo Próprio: Substantivo próprio é aquele que
designa um ser específico, determinado, individualizando-o. NUMERAL
Por exemplo: Maxi, Londrina, Dílson, Ester. O substantivo
próprio sempre deve ser escrito com letra maiúscula.
      
2 

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2 
3      
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2 
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 2      
2 
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     2 
 2    !   2 

Faz-se a leitura do numeral cardinal, dispondo-se a


palavra “e” entre as centenas e as dezenas e entre as dezenas Pronomes Oblíquos
e unidades. Por exemplo, 1.203.726 = um milhão duzentos e
três mil setecentos e vinte e seis. - Associação de pronomes a verbos: Os pronomes oblíquos
o, a, os, as, quando associados a verbos terminados em -r, -s, -z,
PRONOME assumem as formas lo, la, los, las, caindo as consoantes. Ex.:
Carlos quer convencer seu amigo a fazer uma viagem; Carlos
A palavra que acompanha (determina) ou substitui um quer convencê-lo a fazer uma viagem.
nome é denominada pronome. Ex.: Ana disse para sua irmã: -
Eu preciso do meu livro de matemática. Você não o encontrou? - Quando associados a verbos terminados em ditongo nasal
Ele estava aqui em cima da mesa. (-am, -em, -ão, -õe), assumem as formas no, na, nos, nas. Ex.:
- eu substitui “Ana” Fizeram um relatório; Fizeram-no.
- meu acompanha “o livro de matemática”
- o substitui “o livro de matemática” - Os pronomes oblíquos podem ser reflexivos e quando isso
- ele substitui “o livro de matemática” ocorre se referem ao sujeito da oração. Ex.: Maria olhou-se no
espelho; Eu não consegui controlar-me diante do público.
Flexão: Quanto à forma, o pronome varia em gênero,
número e pessoa: - Antes do infinitivo precedido de preposição, o pronome
usado deverá ser o reto, pois será sujeito do verbo no infinitivo.
Gênero (masculino/feminino) Ex.: O professor trouxe o livro para mim. (pronome oblíquo,
Ele saiu/Ela saiu pois é um complemento); O professor trouxe o livro para eu ler.
Meu carro/Minha casa (pronome reto, pois é sujeito)

Número (singular/plural) Pronomes de Tratamento: São aqueles que substituem


Eu saí/Nós saímos a terceira pessoa gramatical. Alguns são usados em tratamento
Minha casa/Minhas casas cerimonioso e outros em situações de intimidade. Conheça
alguns:
Pessoa (1ª/2ª/3ª) - você (v.): tratamento familiar
Eu saí/Tu saíste/Ele saiu - senhor (Sr.), senhora (Srª.): tratamento de respeito
Meu carro/Teu carro/Seu carro - senhorita (Srta.): moças solteiras
- Vossa Senhoria (V.Sª.): para pessoa de cerimônia
Função: O pronome tem duas funções fundamentais: - Vossa Excelência (V.Exª.): para altas autoridades
- Vossa Reverendíssima (V. Revmª.): para sacerdotes
Substituir o nome: Nesse caso, classifica-se como - Vossa Eminência (V.Emª.): para cardeais
pronome substantivo e constitui o núcleo de um grupo nominal. - Vossa Santidade (V.S.): para o Papa
Ex.: Quando cheguei, ela se calou. (ela é o núcleo do sujeito da - Vossa Majestade (V.M.): para reis e rainhas
segunda oração e se trata de um pronome substantivo porque - Vossa Majestade Imperial (V.M.I.): para imperadores
está substituindo um nome) - Vossa Alteza (V.A.): para príncipes, princesas e duques

Referir-se ao nome: Nesse caso, classifica-se como Pronomes Possessivos: São aqueles que indicam ideia
pronome adjetivo e constitui uma palavra dependente do grupo de posse. Além de indicar a coisa possuída, indicam a pessoa
nominal. Ex.: Nenhum aluno se calou. (o sujeito “nenhum gramatical possuidora.
aluno” tem como núcleo o substantivo “aluno” e como palavra
dependente o pronome adjetivo “nenhum”)

Pronomes Pessoais: São aqueles que substituem os


nomes e representam as pessoas do discurso:
1ª pessoa - a pessoa que fala - eu/nós
2ª pessoa - a pessoa com que se fala - tu/vós
3ª pessoa - a pessoa de quem se fala - ele/ela/eles/elas

Pronomes pessoais retos: são os que têm por função


principal representar o sujeito ou predicativo.
Existem palavras que eventualmente funcionam como
pronomes possessivos. Ex.: Ele afagou-lhe (seus) os cabelos.
Pronomes pessoais oblíquos: são os que podem exercer
função de complemento.
Pronomes Demonstrativos: Os pronomes
demonstrativos possibilitam localizar o substantivo em relação
às pessoas, ao tempo, e sua posição no interior de um discurso.

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LÍNGUA PORTUGUESA
2º COJUGAÇÃO 3º
Pronomes Espaço Tempo Ao dito
1º COJUGAÇÃO
Enumeração verbos terminados CONJUGAÇÃO
verbos terminados
em ER verbos terminados
‡”–‘†‡ ”‡•‡–‡ ‡ˆ‡”‡–‡ ‡ˆ‡”‡–‡ƒ‘ em AR
em IR
“—‡ ƒ“—‹Ž‘“—‡ ‹‘‡Ž‡‡–‘ cantar vender partir
ˆƒŽƒȋͳ͐ ƒ‹†ƒ ‘ …‹–ƒ†‘‡—ƒ amar chover sorrir
este, ’‡••‘ƒȌǤ ˆ‘‹†‹–‘Ǥ ‡—‡Ǧ”ƒ­ ‘Ǥ
sonhar sofrer abrir
esta, šǤǣ ‘ šǤǣ‡•–‡ šǤǣ•–ƒ šǤǣŠ‘‡
isto, OBS: O verbo pôr, assim como seus derivados (compor,
‰‘•–‡‹ ƒ‘ǡ–‡Š‘ ƒϐ‹”ƒ­ ‘ ‡ƒ—ŽŠ‡”• ‘
repor, depor, etc.), pertence à 2º conjugação, porque na sua
estes, †‡•–‡ ”‡ƒŽ‹œƒ†‘ ‡†‡‹š‘— ƒ••ƒǦ
estas forma antiga a sua terminação era em er: poer. A vogal “e”, ape-
Ž‹˜”‘ „‘• •—”’”‡•ƒǣ …”ƒ†‘•
sar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas
ƒ“—‹Ǥ ‡‰×…‹‘•Ǥ ‰‘•–ƒ˜ƒ†‡ ’‡Žƒ…—Ž–—”ƒƒ–—ƒŽǡ
formas de verbo: põe, pões, põem etc.
“—À‹…ƒǤ ƒ•‡•–ƒ±ƒ‹•
‘’”‹‹†ƒǤ
Pessoas: 1ª, 2ª e 3ª pessoa são abordadas em 2 situações:
‡”–‘†‡ ƒ••ƒ†‘ ‡ˆ‡”‡–‡ 
singular e plural.
“—‡ ‘—ˆ—–—”‘ ƒ“—‹Ž‘“—‡ Primeira pessoa do singular – eu; ex: eu canto
‘—˜‡ȋʹ͐ ’”ך‹‘• Œžˆ‘‹†‹–‘Ǥ Segunda pessoa do singular – tu; ex: tu cantas
’‡••‘ƒȌǤ Terceira pessoa do singular – ele; ex ele: canta
esse, Primeira pessoa do plural – nós; ex: nós cantamos
essa, šǤǣ ‘ šǤǣ‡••‡ šǤǣ 
‰‘•–‡‹ ‹‘ƒ‘ǡ
‘•–ƒ˜ƒ†‡ Segunda pessoa do plural – vós; ex: vós cantais
esses, Terceira pessoa do plural – eles; ex: eles cantam
essas †‡••‡ ”‡ƒŽ‹œ‡‹„‘• “—À‹…ƒǤ
Ž‹˜”‘ ‡‰×…‹‘• ••ƒ
“—‡‡•–ž ƒϐ‹”ƒ­ ‘ Tempos e Modo de Verbo
‡–—ƒ• ‡†‡‹š‘—
 ‘•Ǥ •—”’”‡•ƒ - Presente. Fato ocorrido no momento em que se fala. Ex:
Faz
‡”–‘ ƒ••ƒ†‘‘—  ‡ˆ‡”‡–‡
- Pretérito. Fato ocorrido antes. Ex: Fez
†ƒ͵͐ ˆ—–—”‘ ƒ‘’”‹‡‹”‘
- Futuro. Fato ocorrido depois. Ex: Fará
’‡••‘ƒǡ ”‡‘–‘• ‡Ž‡‡–‘
†‹•–ƒ–‡ …‹–ƒ†‘‡—ƒ
O pretérito subdivide-se em perfeito, imperfeito e mais-
†‘• ‡—‡”ƒ­ ‘Ǥ
-que-perfeito.
aquele, ‹–‡”Ž‘…—Ǧ - Perfeito. Ação acabada. Ex: Eu li o ultimo romance de
aquela, –‘”‡•Ǥ Rubens Fonseca.
aquilo, šǤǣ ‘ šǤǣ‡Š‘  šǤǣŠ‘‡ - Imperfeito. Ação inacabada no momento a que se refere
aqueles, ‰‘•–‡‹ „‘ƒ• ‡ƒ—ŽŠ‡”• ‘ à narração. Ex: Ele olhava o mar durante horas e horas.
aquelas †ƒ“—‡Ž‡ ”‡…‘”†ƒ­Ù‡• ƒ••ƒ…”ƒ†‘•’‡Žƒ - Mais-que-perfeito. Ação acabada, ocorrida antes de ou-
Ž‹˜”‘“—‡ †‡ͳͻ͸Ͳǡ …—Ž–—”ƒƒ–—ƒŽǡ tro fato passado. Ex: Para poder trabalhar melhor, ela dividira
ƒ‘„‡”–ƒ ’‘‹•ƒ“—‡Ž‡ ƒ•‡•–ƒ±ƒ‹• a turma em dois grupos.
–”‘—š‡Ǥ ƒ‘”‡ƒŽ‹œ‡‹ ‘’”‹‹†ƒ“—‡
„‘• ƒ“—‡Ž‡Ǥ O futuro subdivide-se em futuro do presente e futuro do
‡‰×…‹‘•Ǥ pretérito.
- Futuro do Presente. Refere-se a um fato imediato e
Pronomes Indefinidos: São pronomes que acompanham certo. Ex: Comprarei ingressos para o teatro.
o substantivo, mas não o determinam de forma precisa: algum, - Futuro do Pretérito. Pode indicar condição, referindo-
bastante, cada, certo, diferentes, diversos, demais, mais, -se a uma ação futura, vinculada a um momento já passado. Ex:
menos, muito nenhum, outro, pouco, qual, qualquer, quanto, Aprenderia tocar violão, se tivesse ouvido para a música (indica
tanto, todo, tudo, um, vários. condição); Eles gostariam de convidá-la para a festa.

Algumas locuções pronominais indefinidas: cada Modos Verbais


qual, qualquer um, tal e qual, seja qual for, sejam quem for,
todo aquele, quem (que), quer uma ou outra, todo aquele - Indicativo. Apresenta o fato de manei-
(que), tais e tais, tal qual, seja qual for. ra real, certa, positiva. Ex: Eu estudo geografia
Iremos ao cinema; Voltou para casa.
VERBO - subjuntivo. Pode exprimir um desejo e apresenta o fato
como possível ou duvidoso, hipotético. Ex: Queria que me le-
Quando se pratica uma ação, a palavra que representa essa vasses ao teatro; Se eu tivesse dinheiro, compraria um carro;
ação e indica o momento em que ela ocorre é o verbo. Exem- Quando o relógio despertar, acorda-me.
plos: - Imperativo. Exprime ordem, conselho ou súplica. Ex:
- Aquele pedreiro trabalhou muito. (ação – pretérito)
- Venta muito na primavera. (fenômeno – presente) Limpa a cozinha, Maria; Descanse bastante nestas férias; Se-
- Ana ficará feliz com a tua chegada. (estado - futuro) nhor tende piedade de nós.
- Maria enviuvou na semana passada. (mudança de estado
– pretérito) As formas nominais do verbo são Três: infinitivo, gerún-
- A serra azula o horizonte. (qualidade – presente) dio e particípio.

Conjugação Verbal: Existem 3 conjugações verbais: Infinitivo:


- A 1ª que tem como vogal temática o ‘’a’’. Ex: cantar, pular, Pessoal - cantar (eu), cantares (tu), vender (eu), venderes
sonhar etc... (tu), partir (eu), partires (tu)
- A 2ª que tem como vogal temática o ‘’e’’. Ex: vender, comer, Impessoal - cantar, vender, partir.
chover, sofrer etc... Gerúndio - cantando, vendendo, partindo.
- A 3ª que tem como vogal temática o ‘’i’’. Ex: partir, dividir, Particípio - cantado, vendido, partido.
sorrir, abrir etc...

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LÍNGUA PORTUGUESA
Impessoal: Uma forma em que o verbo não se refere a
nenhuma pessoa gramatical: é o infinitivo impessoal quando 1º 2º 3º
não se refere às pessoas do discurso. Exemplos: viver é bom. (a CONJUGAÇAO CONJUGAÇÃO CONJUGAÇÃO
vida é boa); É proibido fumar. (é proibido o fumo) CANT - AR VEND - ER PART - IR
Pessoal: Quando se refere às pessoas do discurso. Neste Não cantes Não vendas Não partas
caso, não é flexionado nas 1ª e 3ª pessoas do singular e flexio-
nadas nas demais: Não cante Não venda Não parta
Falar (eu) – não flexionado
Falares (tu) – flexionado Não cantemos Não vendamos Não partamos
Falar (ele) – não flexionado
Falarmos (nós) – flexionado Não canteis Não vendais Não partais
Falardes (voz) – flexionado
Falarem (eles) – flexionado Não cantem Não vendam Não partam
Ex: É conveniente estudares (é conveniente o estudo); É útil Imperativo afirmativo: Também é formado do presente
pesquisarmos (é útil a nossa pesquisa) do subjuntivo, com exceção da 2º pessoa do singular e da 2º
pessoa do plural, que são retiradas do presente do indicativo
Aspecto: Aspecto é a maneira de ser ação. sem o “s”. Ex: Canta – Cante – Cantemos – Cantai – Cantem

O Pretérito Perfeito Composto: indica um fato con- O imperativo não possui a 1º pessoa do singular, pois não se
cluído, revela de certa forma a ideia de continuidade. Ex: Eu te- prevê a ordem, o pedido ou o conselho a si mesmo.
nho estudado (eu estudei até o presente momento). Os verbos
invocativos (terminados em “ecer” ou “escer”) indica uma con- Tempos são compostos quando formados pelos auxilia-
tinuidade gradual. Ex: embranquecer é começar a ficar grisalho res ter ou haver.
e envelhecer é ir ficando velho.
Indicativo:
O Presente do Indicativo pode: Pretérito perfeito composto - tenho cantado, tenho vendido,
- indicar frequência. Ex: O sol nasce para todos. tenho partido, etc.
- ser empregado no lugar do futuro. Ex: amanhã vou ao tea- Pretérito mais-que-perfeito composto - tinha cantado, tinha
tro. (irei); Se continuam as indiretas, perco a paciência. (conti- vendido, tinha partido, etc.
nuarem; perderei) Futuro do presente composto - terei cantado, terei vendido,
- ser empregado no lugar do pretérito (presente histórico). terei partido, etc.
Ex: É 1939: alemães invadem o território polonês (era; inva- Futuro do pretérito composto - teria cantado, teria vendido,
diram) teria partido, etc.

O Pretérito Imperfeito do Indicativo pode: Subjuntivo:


- Substituir o futuro do pretérito. Ex: Se eu soubesse, não Pretérito perfeito composto - tenha cantado, tenha vendido,
dizia aquilo. (diria) tenha partido, etc.
- Expressar cortesia ou timidez. Ex: O senhor podia fazer o Pretérito mais-que-perfeito composto - tivesse cantado, ti-
favor de me emprestar uma caneta? (pode) vesse vendido, tivesse partido, etc.
Futuro composto - tiver cantado, tiver vendido, tiver parti-
Futuro do Presente pode: do, etc.
- Indicar probabilidade. Ex: Ele terá, no máximo, uns 70
quilos. Infinitivo:
- Substituir o imperativo. Ex: Não matarás. (não mates) Pretérito impessoal composto - ter cantado, ter vendido, ter
partido, etc.
Tempos Simples e Tempos Compostos: Os tempos Pretérito pessoal composto - ter (teres) cantado, ter (teres)
são simples quando formados apenas pelo verbo principal. vendido, ter (teres) partido.
Gerúndio pretérito composto - tendo cantado, tendo vendi-
Indicativo: do, tendo partido.
Presente - canto, vendo, parto, etc. Regulares: Regulares são verbos que se conjugam de acor-
Pretérito perfeito - cantei, vendi, parti, etc. do com o paradigma (modelo) de cada conjugação. Cantar (1ª
Pretérito imperfeito - cantava, vendia, partia, etc. conjugação) vender (2ª conjugação) partir (3ª conjugação) to-
Pretérito mais-que-perfeito - cantara, vendera, partira, etc. dos que se conjugarem de acordo com esses verbos serão re-
Futuro do presente - cantarei, venderei, partirei, etc. gulares.
Futuro do pretérito - cantaria, venderia, partiria, etc.
ADVÉRBIO
Subjuntivo:
Presente - cante, venda, parta, etc. Palavra invariável que modifica essencialmente o verbo,
Pretérito imperfeito - cantasse, vendesse, partisse, etc. exprimindo uma circunstância.
Futuro - cantar, vender, partir.
Advérbio modificando um verbo ou adjetivo:
Imperativo: Ao indicar ordem, conselho, pedido, o fato Ocorre quando o advérbio modifica um verbo ou um adjetivo
verbal pode expressar negação ou afirmação. São, portanto, acrescentando a eles uma circunstância. Por circunstância
duas as formas do imperativo: entende-se qualquer particularidade que determina um fato,
- Imperativo Negativo: Não falem alto. ampliando a informação nele contida. Ex.: Antônio construiu
- Imperativo Afirmativo: Falem mais alto. seu arraial popular ali; Estradas tão ruins.

Imperativo negativo: É formado do presente do Advérbio modificando outro advérbio: Ocorre


subjuntivo. quando o advérbio modifica um adjetivo ou outro advérbio,
geralmente intensificando o significado. Ex.: Grande parte da
população adulta lê muito mal.

46
LÍNGUA PORTUGUESA
- Aproximação: quase, lá por, bem, uns, cerca de, por
Advérbio modificando uma oração inteira: Ocorre volta de.
quando o advérbio está modificando o grupo formado por todos - Designação: Ex.: Eis nosso novo carro. Eis.
os outros elementos da oração, indicando uma circunstância. - Exclusão: Ex.: Todos irão, menos ele. Apenas, salvo,
Ex.: Lamentavelmente o Brasil ainda tem 19 milhões de menos, exceto, só, somente, exclusive, sequer, senão.
analfabetos. - Explicação: Ex.: Viajaremos em julho, ou seja, nas férias.
Isto é, por exemplo, a saber, ou seja.
Locução Adverbial: É um conjunto de palavras que pode - Inclusão: Ex.: Até ele irá viajar. Até, inclusive, também,
exercer a função de advérbio. Ex.: De modo algum irei lá. mesmo, ademais.
- Limitação: Ex.: Apenas um me respondeu. Só, somente,
Tipos de Advérbios unicamente, apenas.
- Realce: Ex.: E você lá sabe essa questão? É que, cá, lá,
- de modo: Ex.: Sei muito bem que ninguém deve passar não, mas, é porque, só, ainda, sobretudo.
atestado da virtude alheia. Bem, mal, assim, adrede, melhor, - Retificação: Ex.: Somos três, ou melhor, quatro. Aliás,
pior, depressa, acinte, debalde, devagar, ás pressas, às claras, isto é, ou melhor, ou antes.
às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, - Situação: Ex.: Afinal, quem perguntaria a ele? Então,
desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a mas, se, agora, afinal.
lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam
em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, Grau dos Advérbios: Os advérbios, embora pertençam à
pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, categoria das palavras invariáveis, podem apresentar variações
bondosamente, generosamente. com relação ao grau. Além do grau normal, o advérbio pode-se
- de intensidade: Ex.: Acho que, por hoje, você já ouviu apresentar no grau comparativo e no superlativo.
bastante. Muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso,
bastante, pouco, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, - Grau Comparativo: quando a circunstância expressa
assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, pelo advérbio aparece em relação de comparação. O advérbio
de muito, por completo, bem (quando aplicado a propriedades não é flexionado no grau comparativo. Para indicar esse grau
graduáveis). utilizam as formas tão…quanto, mais…que, menos…que. Pode
- de tempo: Ex.: Leia e depois me diga quando pode sair ser:
na gazeta. Hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, - comparativo de igualdade. Ex.: Chegarei tão cedo quanto
cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, você.
nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, enfim, afinal, - comparativo de superioridade. Ex.: Chegarei mais cedo
amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, que você.
primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, - comparativo de inferioridade. Ex.: Chegaremos menos
à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, cedo que você.
de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em
tempos, em breve, hoje em dia. - Grau Superlativo: nesse caso, a circunstância expressa
- de lugar: Ex.: A senhora sabe aonde eu posso encontrar pelo advérbio aparecerá intensificada. O grau superlativo
esse pai-de-santo? Aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, do advérbio pode ser formado tanto pelo processo sintético
atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, (acréscimo de sufixo), como pelo processo analítico (outro
aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, advérbio estará indicando o grau superlativo).
afora, alhures, nenhures, aquém, embaixo, externamente, a - superlativo (ou absoluto) sintético: formado com o
distancia, a distancia de, de longe, de perto, em cima, à direita, acréscimo de sufixo. Ex.: Cheguei tardíssimo.
à esquerda, ao lado, em volta. - superlativo (ou absoluto) analítico: expresso com o auxilio
- de negação: Ex.: De modo algum irei lá. Não, nem, de um advérbio de intensidade. Ex.: Cheguei muito tarde.
nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco,
de jeito nenhum. Quando se empregam dois ou mais advérbios terminados
- de dúvida: Ex.: Talvez ela volte hoje. Acaso, porventura, em –mente, pode-se acrescentar o sufixo apenas no ultimo.
possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por Ex.: Nada omitiu de seu pensamento; falou clara, franca e
certo, quem sabe. nitidamente.
- de afirmação: Ex.: Realmente eles sumiram. Sim, Quando se quer realçar o advérbio, pode-se antecipá-lo.
certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, Ex.: Imediatamente convoquei os alunos.
decididamente, realmente, deveras, indubitavelmente.
- de exclusão: Apenas, exclusivamente, salvo, senão, PREPOSIÇÃO
somente, simplesmente, só, unicamente.
- de inclusão: Ex.: Emocionalmente o indivíduo também É uma palavra invariável que serve para ligar termos ou
amadurece durante a adolescência. Ainda, até, mesmo, orações. Quando esta ligação acontece normalmente há uma
inclusivamente, também. subordinação do segundo termo em relação ao primeiro. As
- de ordem: Depois, primeiramente, ultimamente. preposições são muito importantes na estrutura da língua, pois
- de designação: Eis estabelecem a coesão textual e possuem valores semânticos
- de interrogação: Ex.: E então? Quando é que embarca? indispensáveis para a compreensão do texto.
onde? (lugar), como? (modo), quando? (tempo), porque?
(causa), quanto? (preço e intensidade), para que? (finalidade). Tipos de Preposição

Palavras Denotativas: Há, na língua portuguesa, - Preposições essenciais: palavras que atuam
uma série de palavras que se assemelham a advérbios. exclusivamente como preposições. A, ante, perante, após, até,
A Nomenclatura Gramatical Brasileira não faz nenhuma com, contra, de, desde, em, entre, para, por, sem, sob, sobre,
classificação especial para essas palavras, por isso elas são trás, atrás de, dentro de, para com.
chamadas simplesmente de palavras denotativas. - Preposições acidentais: palavras de outras classes
- Adição: Ex.: Comeu tudo e ainda queria mais. Ainda, gramaticais que podem atuar como preposições. Como,
além disso. durante, exceto, fora, mediante, salvo, segundo, senão, visto.
- Afastamento: Ex.: Foi embora daqui. Embora. - Locuções prepositivas: duas ou mais palavras valendo
- Afetividade: Ex.: Ainda bem que passei de ano. Ainda como uma preposição, sendo que a última palavra é uma delas.
bem, felizmente, infelizmente. Abaixo de, acerca de, acima de, ao lado de, a respeito de, de

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LÍNGUA PORTUGUESA
acordo com, em cima de, embaixo de, em frente a, ao redor de, termos e estabelece relação de subordinação entre eles.
graças a, junto a, com, perto de, por causa de, por cima de, por Cheguei a sua casa ontem pela manhã.
trás de. Não queria, mas vou ter que ir a outra cidade para procurar
um tratamento adequado.
A preposição é invariável. No entanto pode unir-se a outras - Se for pronome pessoal oblíquo estará ocupando o lugar
palavras e assim estabelecer concordância em gênero ou em e/ou a função de um substantivo.
número. Ex: por + o = pelo; por + a = pela. Temos Maria como parte da família. / A temos como parte
Vale ressaltar que essa concordância não é característica da da família.
preposição e sim das palavras a que se ela se une. Esse processo Creio que conhecemos nossa mãe melhor que ninguém. / Creio
de junção de uma preposição com outra palavra pode se dar a que a conhecemos melhor que ninguém.
partir de dois processos:
2. Algumas relações semânticas estabelecidas por meio das
- Combinação: A preposição não sofre alteração. preposições:
preposição a + artigos definidos o, os Destino: Irei para casa.
a + o = ao Modo: Chegou em casa aos gritos.
preposição a + advérbio onde Lugar: Vou ficar em casa;
a + onde = aonde Assunto: Escrevi um artigo sobre adolescência.
Tempo: A prova vai começar em dois minutos.
- Contração: Quando a preposição sofre alteração. Causa: Ela faleceu de derrame cerebral.
Preposição + Artigos Fim ou finalidade: Vou ao médico para começar o
De + o(s) = do(s) tratamento.
De + a(s) = da(s) Instrumento: Escreveu a lápis.
De + um = dum Posse: Não posso doar as roupas da mamãe.
De + uns = duns Autoria: Esse livro de Machado de Assis é muito bom.
De + uma = duma Companhia: Estarei com ele amanhã.
De + umas = dumas Matéria: Farei um cartão de papel reciclado.
Em + o(s) = no(s) Meio: Nós vamos fazer um passeio de barco.
Em + a(s) = na(s) Origem: Nós somos do Nordeste, e você?
Em + um = num Conteúdo: Quebrei dois frascos de perfume.
Em + uma = numa Oposição: Esse movimento é contra o que eu penso.
Em + uns = nuns Preço: Essa roupa sai por R$ 50 à vista.
Em + umas = numas
A + à(s) = à(s) INTERJEIÇÃO
Por + o = pelo(s)
Por + a = pela(s) É a palavra que expressa emoções, sentimentos ou pensa-
mentos súbitos. Trata-se de um recurso da linguagem afetiva,
- Preposição + Pronomes em que não há uma ideia organizada de maneira lógica, como
De + ele(s) = dele(s) são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um sus-
De + ela(s) = dela(s) piro, um estado da alma decorrente de uma situação particular,
De + este(s) = deste(s) um momento ou um contexto específico. Exemplos:
De + esta(s) = desta(s) - Ah, como eu queria voltar a ser criança! (ah: expressão de
De + esse(s) = desse(s) um estado emotivo = interjeição)
De + essa(s) = dessa(s) - Hum! Esse cuscuz estava maravilhoso! (hum: expressão
De + aquele(s) = daquele(s) de um pensamento súbito = interjeição)
De + aquela(s) = daquela(s)
De + isto = disto As sentenças da língua costumam se organizar de forma ló-
De + isso = disso gica: há uma sintaxe que estrutura seus elementos e os distribui
De + aquilo = daquilo em posições adequadas a cada um deles. As interjeições, por
De + aqui = daqui outro lado, são uma espécie de palavra-frase, ou seja, há uma
De + aí = daí idéia expressa por uma palavra (ou um conjunto de palavras
De + ali = dali - locução interjetiva) que poderia ser colocada em termos de
De + outro = doutro(s) uma sentença. Observe:
De + outra = doutra(s) - Bravo! Bravo! Bis! (bravo e bis: interjeição). Sentença
Em + este(s) = neste(s) sugestão: “Foi muito bom! Repitam!”
Em + esta(s) = nesta(s) - Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé. (ai: interjeição). Sentença
Em + esse(s) = nesse(s) sugestão: “Isso está doendo!” ou “Estou com dor!”
Em + aquele(s) = naquele(s)
Em + aquela(s) = naquela(s) O significado das interjeições está vinculado à maneira
Em + isto = nisto como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala é que dita
Em + isso = nisso o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de
Em + aquilo = naquilo enunciação. Exemplos:
A + aquele(s) = àquele(s) - Psiu! (contexto: alguém pronunciando essa expressão na
A + aquela(s) = àquela(s) rua). Significado da interjeição (sugestão): “Estou te chaman-
A + aquilo = àquilo do! Ei, espere!”.
- Psiu! (contexto: alguém pronunciando essa expressão em
1. O “a” pode funcionar como preposição, pronome pessoal um hospital). Significado da interjeição (sugestão): “Por favor,
oblíquo e artigo. Como distingui-los? faça silêncio!”.
- Caso o “a” seja um artigo, virá precedendo a um - Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio! (puxa: interjei-
substantivo. Ele servirá para determiná-lo como um substantivo ção) (tom da fala: euforia)
singular e feminino. - Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte! (puxa: interjeição)
A dona da casa não quis nos atender. (tom da fala: decepção)
Como posso fazer a Joana concordar comigo?
- Quando é preposição, além de ser invariável, liga dois As interjeições são palavras invariáveis, isto é, não sofrem

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LÍNGUA PORTUGUESA
variação em gênero, número e grau como os nomes, nem de Principais conjunções causais: porque, visto que, já que,
número, pessoa, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos. uma vez que, como (= porque).
No entanto, em uso específico, algumas interjeições sofrem va- Ele não fez o trabalho porque não tem livro.
riação em grau. Deve-se ter claro, neste caso, que não se trata - COMPARATIVAS
de um processo natural dessa classe de palavra, mas tão só uma Principais conjunções comparativas: que, do que, tão...
variação que a linguagem afetiva permite. Exemplos: oizinho, como, mais...do que, menos...do que.
bravíssimo, até loguinho. Ela fala mais que um papagaio.
- CONCESSIVAS
CONJUNÇÃO Principais conjunções concessivas: embora, ainda que,
mesmo que, apesar de, se bem que.
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um
dois termos semelhantes de uma mesma oração. Por exemplo: fato inesperado. Traz em si uma ideia de “apesar de”.
Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar
A menina segurou a boneca e mostrou quando viu as cansada)
amiguinhas. Apesar de ter chovido fui ao cinema.
Deste exemplo podem ser retiradas três informações: - CONFORMATIVAS
Principais conjunções conformativas: como, segundo,
1-) segurou a boneca 2-) a menina mostrou 3-) viu conforme, consoante
as amiguinhas Cada um colhe conforme semeia.
Expressam uma ideia de acordo, concordância,
Cada informação está estruturada em torno de um verbo: conformidade.
segurou, mostrou, viu. Assim, há nessa frase três orações: - CONSECUTIVAS
1ª oração: A menina segurou a boneca 2ª oração: e mostrou Expressam uma ideia de consequência.
3ª oração: quando viu as amiguinhas. Principais conjunções consecutivas: que (após “tal”, “tanto”,
A segunda oração liga-se à primeira por meio do “e”, e a “tão”, “tamanho”).
terceira oração liga-se à segunda por meio do “quando”. As Falou tanto que ficou rouco.
palavras “e” e “quando” ligam, portanto, orações. - FINAIS
Expressam ideia de finalidade, objetivo.
Observe: Gosto de natação e de futebol. Todos trabalham para que possam sobreviver.
Nessa frase as expressões de natação, de futebol são partes Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque
ou termos de uma mesma oração. Logo, a palavra “e” está (=para que),
ligando termos de uma mesma oração. - PROPORCIONAIS
Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto
Conjunção é a palavra invariável que liga duas mais, ao passo que, à proporção que.
orações ou dois termos semelhantes de uma mesma À medida que as horas passavam, mais sono ele tinha.
oração. - TEMPORAIS
Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo
Morfossintaxe da Conjunção que.
Quando eu sair, vou passar na locadora.
As conjunções, a exemplo das preposições, não exercem
propriamente uma função sintática: são conectivos. Importante:
Diferença entre orações causais e explicativas
Classificação - Conjunções Coordenativas- Conjunções Quando estudamos Orações Subordinadas Adverbiais
Subordinativas (OSA) e Coordenadas Sindéticas (CS), geralmente nos
deparamos com a dúvida de como distinguir uma oração causal
Conjunções coordenativas de uma explicativa. Veja os exemplos:
Dividem-se em: 1º) Na frase “Não atravesse a rua, porque você pode ser
atropelado”:
- ADITIVAS: expressam a ideia de adição, soma. a) Temos uma CS Explicativa, que indica uma justificativa
Ex. Gosto de cantar e de dançar. ou uma explicação do fato expresso na oração anterior.
Principais conjunções aditivas: e, nem, não só...mas b) As orações são coordenadas e, por isso, independentes
também, não só...como também. uma da outra. Neste caso, há uma pausa entre as orações que
- ADVERSATIVAS: Expressam ideias contrárias, de oposição, vêm marcadas por vírgula.
de compensação. Não atravesse a rua. Você pode ser atropelado.
Ex. Estudei, mas não entendi nada. b) Outra dica é, quando a oração que antecede a OC
Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, (Oração Coordenada) vier com verbo no modo imperativo, ela
todavia, no entanto, entretanto. será explicativa.
- ALTERNATIVAS: Expressam ideia de alternância. Façam silêncio, que estou falando. (façam= verbo imperativo)
Ou você sai do telefone ou eu vendo o aparelho.
Principais conjunções alternativas: Ou...ou, ora...ora, quer... 2º) Na frase “Precisavam enterrar os mortos em outra cidade
quer, já...já. porque não havia cemitério no local.”
- CONCLUSIVAS: Servem para dar conclusões às orações. a) Temos uma OSA Causal, já que a oração subordinada
Ex. Estudei muito, por isso mereço passar. (parte destacada) mostra a causa da ação expressa pelo
Principais conjunções conclusivas: logo, por isso, pois verbo da oração principal. Outra forma de reconhecê-
(depois do verbo), portanto, por conseguinte, assim. la é colocá-la no início do período, introduzida pela
- EXPLICATIVAS: Explicam, dão um motivo ou razão. Ex. É conjunção como - o que não ocorre com a CS Explicativa.
melhor colocar o casaco porque está fazendo muito frio lá fora. Como não havia cemitério no local, precisavam enterrar os mortos
Principais conjunções explicativas: que, porque, pois (antes em outra cidade.
do verbo), porquanto. b) As orações são subordinadas e, por isso, totalmente
dependentes uma da outra.
Conjunções subordinativas

- CAUSAIS

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LÍNGUA PORTUGUESA
Questões (E) futuro composto do subjuntivo.

01. Assinale o par de frases em que as palavras sublinhadas Respostas


são substantivo e pronome, respectivamente: 01. E / 02. A / 03. C / 04. E / 05. D / 06. E / 07. B
(A) A imigração tornou-se necessária. / É dever cristão / 08. D
praticar o bem.
(B) A Inglaterra é responsável por sua economia. / Havia
muito movimento na praça.
(C) Fale sobre tudo o que for preciso. / O consumo de
drogas é condenável.
(D) Pessoas inconformadas lutaram pela abolição. / Frase, oração e período. Período
Pesca-se muito em Angra dos Reis. composto (coordenação e
(E) Os prejudicados não tinham o direito de reclamar. / subordinação).
Não entendi o que você disse.

02. Assinale o item que só contenha preposições: Análise Sintática


(A) durante, entre, sobre
(B) com, sob, depois A Análise Sintática examina a estrutura do período,
(C) para, atrás, por divide e classifica as orações que o constituem e reconhece a
(D) em, caso, após
função sintática dos termos de cada oração.
(E) após, sobre, acima

03. Observe as palavras grifadas da seguinte frase: Oração: é todo enunciado linguístico dotado de sentido,
“Encaminhamos a V. Senhoria cópia autêntica do Edital porém há, necessariamente, a presença do verbo. A oração
nº 19/82.” Elas são, respectivamente: encerra uma frase (ou segmento de frase), várias frases ou
(A) verbo, substantivo, substantivo um período, completando um pensamento e concluindo o
(B) verbo, substantivo, advérbio enunciado através de ponto final, interrogação, exclamação e,
(C) verbo, substantivo, adjetivo em alguns casos, através de reticências.
(D) pronome, adjetivo, substantivo Em toda oração há um verbo ou locução verbal (às vezes
(E) pronome, adjetivo, adjetivo elípticos). Não têm estrutura sintática, portanto não são
orações, não podem ser analisadas sintaticamente frases como:
04. Assinale a opção em que a locução grifada tem valor
adjetivo: Socorro!
(A) “Comprei móveis e objetos diversos que entrei a utilizar Com licença!
com receio.” Que rapaz impertinente!
(B) “Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos.”
(C) “Pediu-me com voz baixa cinquenta mil réis.” Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como
(D) “Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as serras...” partes de um conjunto harmônico: elas formam os termos
(E) “Resolvi abrir o olho para que vizinhos sem escrúpulos ou as unidades sintáticas da oração. Cada termo da oração
não se apoderassem do que era delas.” desempenha uma função sintática. Geralmente apresentam dois
grupos de palavras: um grupo sobre o qual se declara alguma
05. O “que” está com função de preposição na alternativa:
coisa (o sujeito), e um grupo que apresenta uma declaração
(A) Veja que lindo está o cabelo da nossa amiga!
(B) Diz-me com quem andas, que eu te direi quem és. (o predicado), e, excepcionalmente, só o predicado. Exemplo:
(C) João não estudou mais que José, mas entrou na
Faculdade. A menina banhou-se na cachoeira.
(D) O Fiscal teve que acompanhar o candidato ao banheiro. A menina – sujeito
(E) Não chore que eu já volto. banhou-se na cachoeira – predicado

06. “Saberão que nos tempos do passado o doce amor era O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em
julgado um crime.” número e pessoa. É normalmente o «ser de quem se declara
(A) 1 preposição algo”, “o tema do que se vai comunicar”.
(B) 3 adjetivos
O predicado é a parte da oração que contém “a informação
(C) 4 verbos
(D) 7 palavras átonas nova para o ouvinte”. Normalmente, ele se refere ao sujeito,
(E) 4 substantivos constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito.

07. As expressões sublinhadas correspondem a um adjetivo, Núcleo de um termo é a palavra principal (geralmente
exceto em: um substantivo, pronome ou verbo), que encerra a essência
(A) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo. de sua significação. Nos exemplos seguintes as palavras
(B) Demorava-se de propósito naquele complicado “amigo” e “revestiu” são o núcleo do sujeito e do predicado,
banho. respectivamente
(C) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira.
(D) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da caatinga
Os termos da oração da língua portuguesa são classificados
sem fim.
(E) E ainda me vem com essa conversa de homem da roça. em três grandes níveis:
- Termos Essenciais da Oração: Sujeito e Predicado.
08. Em “__ como se tivéssemos vivido sempre juntos”, a - Termos Integrantes da Oração: Complemento
forma verbal está no: Nominal e Complementos Verbais (Objeto Direto, Objeto
(A) imperfeito do subjuntivo; indireto e Agente da Passiva).
(B) futuro do presente composto; - Termos Acessórios da Oração: Adjunto Adnominal,
(C) mais-que-perfeito composto do indicativo; Adjunto Adverbial, Aposto e Vocativo.
(D) mais-que-perfeito composto do subjuntivo;

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LÍNGUA PORTUGUESA
Termos Essenciais da Oração: São dois os termos O sujeito pode ser:
essenciais (ou fundamentais) da oração: sujeito e predicado. Simples: quando tem um só núcleo: As rosas tem
espinhos; “Um bando de galinhas-d’angola atravessa a rua em
Sujeito: é equivocado dizer que o sujeito é aquele que fila indiana.”
pratica uma ação ou é aquele (ou aquilo) do qual se diz alguma Composto: quando tem mais de um núcleo: “O burro e o
coisa. Ao fazer tal afirmação estamos considerando o aspecto cavalo nadavam ao lado da canoa.”
semântico do sujeito (agente de uma ação) ou o seu aspecto Expresso: quando está explícito, enunciado: Eu viajarei
estilístico (o tópico da sentença). Já que o sujeito é depreendido amanhã.
de uma análise sintática, vamos restringir a definição apenas Oculto (ou elíptico): quando está implícito, isto é,
ao seu papel sintático na sentença: aquele que estabelece quando não está expresso, mas se deduz do contexto: Viajarei
concordância com o núcleo do predicado. Quando se trata amanhã. (sujeito: eu, que se deduz da desinência do verbo);
de predicado verbal, o núcleo é sempre um verbo; sendo um “Um soldado saltou para a calçada e aproximou-se.” (o sujeito,
predicado nominal, o núcleo é sempre um nome. Então têm por soldado, está expresso na primeira oração e elíptico na segunda:
características básicas: e (ele) aproximou-se.); Crianças, guardem os brinquedos.
- estabelecer concordância com o núcleo do predicado; (sujeito: vocês)
- apresentar-se como elemento determinante em relação ao Agente: se faz a ação expressa pelo verbo da voz ativa: O
predicado; Nilo fertiliza o Egito.
- constituir-se de um substantivo, ou pronome substantivo Paciente: quando sofre ou recebe os efeitos da ação
ou, ainda, qualquer palavra substantivada. expressa pelo verbo passivo: O criminoso é atormentado
pelo remorso; Muitos sertanistas foram mortos pelos índios;
Exemplo: Construíram-se açudes. (= Açudes foram construídos.)
A padaria está fechada hoje. Agente e Paciente: quando o sujeito realiza a ação
está fechada hoje: predicado nominal expressa por um verbo reflexivo e ele mesmo sofre ou recebe
fechada: nome adjetivo = núcleo do predicado os efeitos dessa ação: O operário feriu-se durante o trabalho;
a padaria: sujeito Regina trancou-se no quarto.
padaria: núcleo do sujeito - nome feminino singular Indeterminado: quando não se indica o agente da ação
verbal: Atropelaram uma senhora na esquina. (Quem atropelou
No interior de uma sentença, o sujeito é o termo determinante, a senhora? Não se diz, não se sabe quem a atropelou.); Come-
ao passo que o predicado é o termo determinado. Essa posição se bem naquele restaurante.
de determinante do sujeito em relação ao predicado adquire
sentido com o fato de ser possível, na língua portuguesa, uma Sem Sujeito: constituem a enunciação pura e absoluta de
sentença sem sujeito, mas nunca uma sentença sem predicado. um fato, através do predicado; o conteúdo verbal não é atribuído
Exemplo: a nenhum ser. São construídas com os verbos impessoais, na 3ª
pessoa do singular: Havia ratos no porão; Choveu durante o
As formigas invadiram minha casa. jogo.
as formigas: sujeito = termo determinante Observação: São verbos impessoais: Haver (nos sentidos
invadiram minha casa: predicado = termo determinado de existir, acontecer, realizar-se, decorrer), Fazer, passar, ser
e estar, com referência ao tempo e Chover, ventar, nevar, gear,
O sujeito sempre se manifesta em termos de sintagma relampejar, amanhecer, anoitecer e outros que exprimem
nominal, isto é, seu núcleo é sempre um nome. Quando esse fenômenos meteorológicos.
nome se refere a objetos das primeira e segunda pessoas,
o sujeito é representado por um pronome pessoal do caso Predicado: assim como o sujeito, o predicado é um
reto (eu, tu, ele, etc.). Se o sujeito se refere a um objeto da segmento extraído da estrutura interna das orações ou das
terceira pessoa, sua representação pode ser feita através de frases, sendo, por isso, fruto de uma análise sintática. Nesse
um substantivo, de um pronome substantivo ou de qualquer sentido, o predicado é sintaticamente o segmento linguístico
conjunto de palavras, cujo núcleo funcione, na sentença, como que estabelece concordância com outro termo essencial
um substantivo. da oração, o sujeito, sendo este o termo determinante
(ou subordinado) e o predicado o termo determinado (ou
Além dessas formas, o sujeito também pode se constituir principal). Não se trata, portanto, de definir o predicado como
de uma oração inteira. Nesse caso, a oração recebe o nome de “aquilo que se diz do sujeito” como fazem certas gramáticas
oração substantiva subjetiva: da língua portuguesa, mas sim estabelecer a importância do
É difícil optar por esse ou aquele doce... fenômeno da concordância entre esses dois termos essenciais
É difícil: oração principal da oração. Então têm por características básicas: apresentar-se
optar por esse ou aquele doce: oração substantiva subjetiva como elemento determinado em relação ao sujeito; apontar um
atributo ou acrescentar nova informação ao sujeito. Exemplos:
O sujeito é constituído por um substantivo ou pronome, ou
por uma palavra ou expressão substantivada. Exemplos: Carolina conhece os índios da Amazônia.
O sino era grande. sujeito: Carolina = termo determinante
Ela tem uma educação fina. predicado: conhece os índios da Amazônia = termo
determinado
O núcleo (isto é, a palavra base) do sujeito é, pois, um
substantivo ou pronome. Em torno do núcleo podem aparecer Todos nós fazemos parte da quadrilha de São João.
palavras secundárias (artigos, adjetivos, locuções adjetivas, sujeito: todos nós = termo determinante
etc.) Exemplo: predicado: fazemos parte da quadrilha de São João = termo
“Todos os ligeiros rumores da mata tinham uma voz para determinado
a selvagem filha do sertão.” (José de Alencar)

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LÍNGUA PORTUGUESA
Nesses exemplos podemos observar que a concordância é João puxou a rede.
estabelecida entre algumas poucas palavras dos dois termos “Não invejo os ricos, nem aspiro à riqueza.” (Oto Lara
essenciais. No primeiro exemplo, entre “Carolina” e “conhece”; Resende)
no segundo exemplo, entre “nós” e “fazemos”. Isso se dá porque
a concordância é centrada nas palavras que são núcleos, isto Observe que, sem os seus complementos, os verbos puxou,
é, que são responsáveis pela principal informação naquele invejo, aspiro, etc., não transmitiriam informações completas:
segmento. No predicado o núcleo pode ser de dois tipos: um puxou o quê? Não invejo a quem? Não aspiro a quê?
nome, quase sempre um atributo que se refere ao sujeito da Os verbos de predicação completa denominam-se
oração, ou um verbo (ou locução verbal). No primeiro caso, intransitivos e os de predicação incompleta, transitivos.
temos um predicado nominal (seu núcleo significativo é um Os verbos transitivos subdividem-se em: transitivos diretos,
nome, substantivo, adjetivo, pronome, ligado ao sujeito por um transitivos indiretos e transitivos diretos e indiretos
verbo de ligação) e, no segundo, um predicado verbal (seu (bitransitivos).
núcleo é um verbo, seguido, ou não, de complemento(s) ou Além dos verbos transitivos e intransitivos, quem encerram
termos acessórios). Quando, num mesmo segmento o nome e o uma noção definida, um conteúdo significativo, existem os
verbo são de igual importância, ambos constituem o núcleo do verbos de ligação que entram na formação do predicado
predicado e resultam no tipo de predicado verbo-nominal nominal, relacionando o predicativo com o sujeito.
(tem dois núcleos significativos: um verbo e um nome). Quanto à predicação classificam-se, pois os verbos em:
Exemplos:
Minha empregada é desastrada. Intransitivos: são os que não precisam de complemento,
predicado: é desastrada pois têm sentido completo.
núcleo do predicado: desastrada = atributo do sujeito “Três contos bastavam, insistiu ele.” (Machado de Assis)
tipo de predicado: nominal “Os guerreiros Tabajaras dormem.” (José de Alencar)

O núcleo do predicado nominal chama-se predicativo Observações: Os verbos intransitivos podem vir
do sujeito, porque atribui ao sujeito uma qualidade ou acompanhados de um adjunto adverbial e mesmo de um
característica. Os verbos de ligação (ser, estar, parecer, etc.) predicativo (qualidade, características): Fui cedo; Passeamos
funcionam como um elo entre o sujeito e o predicado. pela cidade; Cheguei atrasado; Entrei em casa
aborrecido. As orações formadas com verbos intransitivos
A empreiteira demoliu nosso antigo prédio. não podem “transitar” (= passar) para a voz passiva. Verbos
predicado: demoliu nosso antigo prédio intransitivos passam, ocasionalmente, a transitivos quando
núcleo do predicado: demoliu = nova informação sobre o construídos com o objeto direto ou indireto.
sujeito - “Inutilmente a minha alma o chora!” (Cabral do
tipo de predicado: verbal Nascimento)
- “Depois me deitei e dormi um sono pesado.” (Luís
Nos predicados verbais e verbo-nominais o verbo é Jardim)
responsável também por definir os tipos de elementos que - “Morrerás morte vil da mão de um forte.” (Gonçalves
aparecerão no segmento. Em alguns casos o verbo sozinho Dias)
basta para compor o predicado (verbo intransitivo). Em outros - “Inútil tentativa de viajar o passado, penetrar no
casos é necessário um complemento que, juntamente com mundo que já morreu...” (Ciro dos Anjos)
o verbo, constituem a nova informação sobre o sujeito. De
qualquer forma, esses complementos do verbo não interferem Alguns verbos essencialmente intransitivos: anoitecer,
na tipologia do predicado. crescer, brilhar, ir, agir, sair, nascer, latir, rir, tremer, brincar,
Entretanto, é muito comum a elipse (ou omissão) do verbo, chegar, vir, mentir, suar, adoecer, etc.
quando este puder ser facilmente subentendido, em geral por
estar expresso ou implícito na oração anterior. Exemplos: Transitivos Diretos: são os que pedem um objeto direto,
isto é, um complemento sem preposição. Pertencem a esse
“A fraqueza de Pilatos é enorme, a ferocidade dos algozes grupo: julgar, chamar, nomear, eleger, proclamar, designar,
inexcedível.” (Machado de Assis) (Está subentendido o verbo é considerar, declarar, adotar, ter, fazer, etc. Exemplos:
depois de algozes) Comprei um terreno e construí a casa.
“Mas o sal está no Norte, o peixe, no Sul” (Paulo Moreira da “Trabalho honesto produz riqueza honrada.” (Marquês de
Silva) (Subentende-se o verbo está depois de peixe) Maricá)
“Então, solenemente Maria acendia a lâmpada de sábado.”
Chama-se predicação verbal o modo pelo qual o verbo (Guedes de Amorim)
forma o predicado.
Há verbos que, por natureza, tem sentido completo, Dentre os verbos transitivos diretos merecem destaque os
podendo, por si mesmos, constituir o predicado: os verbos que formam o predicado verbo nominal e se constrói com o
de predicação completa são denominados intransitivos. complemento acompanhado de predicativo. Exemplos:
Exemplo: Consideramos o caso extraordinário.
Inês trazia as mãos sempre limpas.
As flores murcharam.
Os animais correm. Observações: Os verbos transitivos diretos, em geral,
podem ser usados também na voz passiva; Outra característica
Outros verbos, pelo contrário, para integrarem o predicado desses verbos é a de poderem receber como objeto direto, os
necessitam de outros termos: são os verbos de predicação pronomes o, a, os, as: convido-o, encontro-os, incomodo-a,
incompleta, denominados transitivos. Exemplos: conheço-as; Os verbos transitivos diretos podem ser construídos
acidentalmente com preposição, a qual lhes acrescenta novo

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LÍNGUA PORTUGUESA
matiz semântico: arrancar da espada; puxar da faca; pegar de fixa, imutável. Conforme a regência e o sentido que apresentam
uma ferramenta; tomar do lápis; cumprir com o dever; Alguns na frase, podem pertencer ora a um grupo, ora a outro.
verbos transitivos diretos: abençoar, achar, colher, avisar,
abraçar, comprar, castigar, contrariar, convidar, desculpar, Predicativo: Há o predicativo do sujeito e o predicativo
dizer, estimar, elogiar, entristecer, encontrar, ferir, imitar, levar, do objeto.
perseguir, prejudicar, receber, saldar, socorrer, ter, unir, ver, etc.
Predicativo do Sujeito: é o termo que exprime um
Transitivos Indiretos: são os que reclamam um atributo, um estado ou modo de ser do sujeito, ao qual se prende
complemento regido de preposição, chamado objeto indireto. por um verbo de ligação, no predicado nominal. Exemplos:
Exemplos: A bandeira é o símbolo da Pátria.
“Ninguém perdoa ao quarentão que se apaixona por uma A mesa era de mármore.
adolescente.” (Ciro dos Anjos)
“Populares assistiam à cena aparentemente apáticos e Além desse tipo de predicativo, outro existe que entra na
neutros.” (Érico Veríssimo) constituição do predicado verbo-nominal. Exemplos:
“Lúcio não atinava com essa mudança instantânea.” (José O trem chegou atrasado. (=O trem chegou e estava
Américo) atrasado.)
“Do que eu mais gostava era do tempo do retiro espiritual.” O menino abriu a porta ansioso.
(José Geraldo Vieira)
Observações: O predicativo subjetivo às vezes está
Observações: Entre os verbos transitivos indiretos importa preposicionado; Pode o predicativo preceder o sujeito e até
distinguir os que se constroem com os pronomes objetivos mesmo ao verbo: São horríveis essas coisas!; Que linda
lhe, lhes. Em geral são verbos que exigem a preposição a: estava Amélia!; Completamente feliz ninguém é.; Raros são
agradar-lhe, agradeço-lhe, apraz-lhe, bate-lhe, desagrada-lhe, os verdadeiros líderes.; Quem são esses homens?; Lentos
desobedecem-lhe, etc. Entre os verbos transitivos indiretos e tristes, os retirantes iam passando.; Novo ainda, eu não
importa distinguir os que não admitem para objeto indireto entendia certas coisas.; Onde está a criança que fui?
as formas oblíquas lhe, lhes, construindo-se com os pronomes
retos precedidos de preposição: aludir a ele, anuir a ele, assistir Predicativo do Objeto: é o termo que se refere ao objeto
a ela, atentar nele, depender dele, investir contra ele, não ligar de um verbo transitivo. Exemplos:
para ele, etc. O juiz declarou o réu inocente.
Em princípio, verbos transitivos indiretos não comportam a O povo elegeu-o deputado.
forma passiva. Excetuam-se pagar, perdoar, obedecer, e pouco
mais, usados também como transitivos diretos: João paga Observações: O predicativo objetivo, como vemos dos
(perdoa, obedece) o médico. O médico é pago (perdoado, exemplos acima, às vezes vem regido de preposição. Esta, em
obedecido) por João. Há verbos transitivos indiretos, como certos casos, é facultativa; O predicativo objetivo geralmente
atirar, investir, contentar-se, etc., que admitem mais de uma se refere ao objeto direto. Excepcionalmente, pode referir-se
preposição, sem mudança de sentido. Outros mudam de sentido ao objeto indireto do verbo chamar. Chamavam-lhe poeta;
com a troca da preposição, como nestes exemplos: Trate de Podemos antepor o predicativo a seu objeto: O advogado
sua vida. (tratar=cuidar). É desagradável tratar com gente considerava indiscutíveis os direitos da herdeira.; Julgo
grosseira. (tratar=lidar). Verbos como aspirar, assistir, dispor, inoportuna essa viagem.; “E até embriagado o vi muitas
servir, etc., variam de significação conforme sejam usados como vezes.”; “Tinha estendida a seus pés uma planta rústica da
transitivos diretos ou indiretos. cidade.”; “Sentia ainda muito abertos os ferimentos que
aquele choque com o mundo me causara.”
Transitivos Diretos e Indiretos: são os que se usam com
dois objetos: um direto, outro indireto, concomitantemente. Termos Integrantes da Oração
Exemplos:
No inverso, Dona Cléia dava roupas aos pobres. Chamam-se termos integrantes da oração os que completam
Ceda o lugar aos mais velhos. a significação transitiva dos verbos e nomes. Integram (inteiram,
completam) o sentido da oração, sendo por isso indispensável à
De Ligação: Os que ligam ao sujeito uma palavra ou compreensão do enunciado. São os seguintes:
expressão chamada predicativo. Esses verbos entram na - Complemento Verbais (Objeto Direto e Objeto
formação do predicado nominal. Exemplos: Indireto);
A Terra é móvel. - Complemento Nominal;
A água está fria. - Agente da Passiva.
A Lua parecia um disco.
Objeto Direto: é o complemento dos verbos de predicação
Observações: Os verbos de ligação não servem apenas de incompleta, não regido, normalmente, de preposição. Exemplos:
anexo, mas exprimem ainda os diversos aspectos sob os quais As plantas purificaram o ar.
se considera a qualidade atribuída ao sujeito. O verbo ser, por “Nunca mais ele arpoara um peixe-boi.” (Ferreira Castro)
exemplo, traduz aspecto permanente e o verbo estar, aspecto Procurei o livro, mas não o encontrei.
transitório: Ele é doente. (aspecto permanente); Ele está O objeto direto tem as seguintes características:
doente. (aspecto transitório). Muito desses verbos passam à - Completa a significação dos verbos transitivos diretos;
categoria dos intransitivos em frases como: Era (=existia) uma - Normalmente, não vem regido de preposição;
vez uma princesa.; Eu não estava em casa.; Fiquei à sombra.; - Traduz o ser sobre o qual recai a ação expressa por um
Anda com dificuldades.; Parece que vai chover. verbo ativo: Caim matou Abel.
- Torna-se sujeito da oração na voz passiva: Abel foi morto
Os verbos, relativamente à predicação, não têm classificação por Caim.

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LÍNGUA PORTUGUESA
O objeto direto pode ser constituído: a outros?; Aumente a sua felicidade, tornando felizes também
- Por um substantivo ou expressão substantivada: O lavrador aos outros.; A quantos a vida ilude!.
cultiva a terra.; Unimos o útil ao agradável. - Em certas construções enfáticas, como puxar (ou arrancar)
- Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos: da espada, pegar da pena, cumprir com o dever, atirar com
Espero-o na estação.; Estimo-os muito.; Sílvia olhou-se ao os livros sobre a mesa, etc.: “Arrancam das espadas de aço
espelho.; Não me convidas?; Ela nos chama.; Avisamo-lo a fino...”; “Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da
tempo.; Procuram-na em toda parte.; Meu Deus, eu vos amo.; agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha e entrou a
“Marchei resolutamente para a maluca e intimei-a a ficar coser.”; “Imagina-se a consternação de Itaguaí, quando soube
quieta.”; “Vós haveis de crescer, perder-vos-ei de vista.” do caso.”
- Por qualquer pronome substantivo: Não vi ninguém
na loja.; A árvore que plantei floresceu. (que: objeto direto Observações: Nos quatro primeiros casos estudados a
de plantei); Onde foi que você achou isso? Quando vira as preposição é de rigor, nos cinco outros, facultativa. A substituição
folhas do livro, ela o faz com cuidado.; “Que teria o homem do objeto direto preposicionado pelo pronome oblíquo átono,
percebido nos meus escritos?” quando possível, se faz com as formas o(s), a(s) e não lhe,
lhes: amar a Deus (amá-lo); convencer ao amigo (convencê-
Frequentemente transitivam-se verbos intransitivos, dando- lo); O objeto direto preposicionado, é obvio, só ocorre com
se-lhes por objeto direto uma palavra cognata ou da mesma verbo transitivo direto; Podem resumir-se em três as razões
esfera semântica: ou finalidades do emprego do objeto direto preposicionado: a
“Viveu José Joaquim Alves vida tranquila e patriarcal.” clareza da frase; a harmonia da frase; a ênfase ou a força da
(Vivaldo Coaraci) expressão.
“Pela primeira vez chorou o choro da tristeza.” (Aníbal
Machado) Objeto Direto Pleonástico: Quando queremos dar
“Nenhum de nós pelejou a batalha de Salamina.” destaque ou ênfase à idéia contida no objeto direto, colocamo-
(Machado de Assis) lo no início da frase e depois o repetimos ou reforçamos por
Em tais construções é de rigor que o objeto venha meio do pronome oblíquo. A esse objeto repetido sob forma
acompanhado de um adjunto. pronominal chama-se pleonástico, enfático ou redundante.
Exemplos:
Objeto Direto Preposicionado: Há casos em que o O dinheiro, Jaime o trazia escondido nas mangas da
objeto direto, isto é, o complemento de verbos transitivos camisa.
diretos, vem precedido de preposição, geralmente a preposição O bem, muitos o louvam, mas poucos o seguem.
a. Isto ocorre principalmente: “Seus cavalos, ela os montava em pêlo.” (Jorge Amado)
- Quando o objeto direto é um pronome pessoal tônico:
Deste modo, prejudicas a ti e a ela.; “Mas dona Carolina Objeto Indireto: É o complemento verbal regido de
amava mais a ele do que aos outros filhos.”; “Pareceu-me que preposição necessária e sem valor circunstancial. Representa,
Roberto hostilizava antes a mim do que à ideia.”; “Ricardina ordinariamente, o ser a que se destina ou se refere à ação verbal:
lastimava o seu amigo como a si própria.”; “Amava-a tanto “Nunca desobedeci a meu pai”. O objeto indireto completa a
como a nós”. significação dos verbos:
- Quando o objeto é o pronome relativo quem: “Pedro
Severiano tinha um filho a quem idolatrava.”; “Abraçou - Transitivos Indiretos: Assisti ao jogo; Assistimos à
a todos; deu um beijo em Adelaide, a quem felicitou pelo missa e à festa; Aludiu ao fato; Aspiro a uma vida calma.
desenvolvimento das suas graças.”; “Agora sabia que podia
manobrar com ele, com aquele homem a quem na realidade - Transitivos Diretos e Indiretos (na voz ativa
também temia, como todos ali”. ou passiva): Dou graças a Deus; Ceda o lugar aos mais
- Quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitando velhos; Dedicou sua vida aos doentes e aos pobres; Disse-
que o objeto direto seja tomado como sujeito, impedindo lhe a verdade. (Disse a verdade ao moço.)
construções ambíguas: Convence, enfim, ao pai o filho amado.;
“Vence o mal ao remédio.”; “Tratava-me sem cerimônia, como O objeto indireto pode ainda acompanhar verbos de outras
a um irmão.”; A qual delas iria homenagear o cavaleiro? categorias, os quais, no caso, são considerados acidentalmente
- Em expressões de reciprocidade, para garantir a clareza e a transitivos indiretos: A bom entendedor meia palavra basta;
eufonia da frase: “Os tigres despedaçam-se uns aos outros.”; Sobram-lhe qualidades e recursos. (lhe=a ele); Isto não lhe
“As companheiras convidavam-se umas às outras.”; “Era o convém; A proposta pareceu-lhe aceitável.
abraço de duas criaturas que só tinham uma à outra”.
- Com nomes próprios ou comuns, referentes a pessoas, Observações: Há verbos que podem construir-se com dois
principalmente na expressão dos sentimentos ou por amor da objetos indiretos, regidos de preposições diferentes: Rogue a
eufonia da frase: Judas traiu a Cristo.; Amemos a Deus sobre Deus por nós.; Ela queixou-se de mim a seu pai.; Pedirei
todas as coisas. “Provavelmente, enganavam é a Pedro.”; “O para ti a meu senhor um rico presente; Não confundir o
estrangeiro foi quem ofendeu a Tupã”. objeto direto com o complemento nominal nem com o adjunto
- Em construções enfáticas, nas quais antecipamos o objeto adverbial; Em frases como “Para mim tudo eram alegrias”,
direto para dar-lhe realce: A você é que não enganam!; Ao “Para ele nada é impossível”, os pronomes em destaque podem
médico, confessor e letrado nunca enganes.; “A este ser considerados adjuntos adverbiais.
confrade conheço desde os seus mais tenros anos”.
- Sendo objeto direto o numeral ambos(as): “O aguaceiro O objeto indireto é sempre regido de preposição, expressa
caiu, molhou a ambos.”; “Se eu previsse que os matava a ou implícita. A preposição está implícita nos pronomes objetivos
ambos...”. indiretos (átonos) me, te, se, lhe, nos, vos, lhes. Exemplos:
- Com certos pronomes indefinidos, sobretudo referentes a Obedece-me. (=Obedece a mim.); Isto te pertence. (=Isto
pessoas: Se todos são teus irmãos, por que amas a uns e odeias pertence a ti.); Rogo-lhe que fique. (=Rogo a você...); Peço-

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LÍNGUA PORTUGUESA
vos isto. (=Peço isto a vós.). Nos demais casos a preposição assobiavam-se as canções dele pelos pedestres. (errado);
é expressa, como característica do objeto indireto: Recorro a Nas ruas eram assobiadas as canções dele pelos pedestres.
Deus.; Dê isto a (ou para) ele.; Contenta-se com pouco.; Ele (certo); Assobiavam-se as canções dele nas ruas. (certo)
só pensa em si.; Esperei por ti.; Falou contra nós.; Conto
com você.; Não preciso disto.; O filme a que assisti agradou Termos Acessórios da Oração
ao público.; Assisti ao desenrolar da luta.; A coisa de
que mais gosto é pescar.; A pessoa a quem me refiro você a Termos acessórios são os que desempenham na oração
conhece.; Os obstáculos contra os quais luto são muitos.; As uma função secundária, qual seja a de caracterizar um ser,
pessoas com quem conto são poucas. determinar os substantivos, exprimir alguma circunstância.
São três os termos acessórios da oração: adjunto adnominal,
Como atestam os exemplos acima, o objeto indireto é adjunto adverbial e aposto.
representado pelos substantivos (ou expressões substantivas)
ou pelos pronomes. As preposições que o ligam ao verbo são: a, Adjunto adnominal: É o termo que caracteriza ou
com, contra, de, em, para e por. determina os substantivos. Exemplo: Meu irmão veste roupas
vistosas. (Meu determina o substantivo irmão: é um adjunto
Objeto Indireto Pleonástico: à semelhança do objeto adnominal – vistosas caracteriza o substantivo roupas: é
direto, o objeto indireto pode vir repetido ou reforçado, por também adjunto adnominal).
ênfase. Exemplos: “A mim o que me deu foi pena.”; “Que me O adjunto adnominal pode ser expresso: Pelos adjetivos:
importa a mim o destino de uma mulher tísica...? “E, aos água fresca, terras férteis, animal feroz; Pelos artigos: o
brigões, incapazes de se moverem, basta-lhes xingarem-se à mundo, as ruas, um rapaz; Pelos pronomes adjetivos: nosso
distância.” tio, este lugar, pouco sal, muitas rãs, país cuja história
conheço, que rua?; Pelos numerais: dois pés, quinto ano,
Complemento Nominal: é o termo complementar capítulo sexto; Pelas locuções ou expressões adjetivas que
reclamado pela significação transitiva, incompleta, de certos exprimem qualidade, posse, origem, fim ou outra especificação:
substantivos, adjetivos e advérbios. Vem sempre regido de - presente de rei (=régio): qualidade
preposição. Exemplos: A defesa da pátria; Assistência às - água da fonte, filho de fazendeiros: origem
aulas; “O ódio ao mal é amor do bem, e a ira contra o mal, - fio de aço, casa de madeira: matéria
entusiasmo divino.”; “Ah, não fosse ele surdo à minha voz!” - casa de ensino, aulas de inglês: fim, especialidade
- criança com febre (=febril): característica
Observações: O complemento nominal representa o
recebedor, o paciente, o alvo da declaração expressa por um Observações: Não confundir o adjunto adnominal formado
nome: amor a Deus, a condenação da violência, o medo de por locução adjetiva com complemento nominal. Este
assaltos, a remessa de cartas, útil ao homem, compositor representa o alvo da ação expressa por um nome transitivo:
de músicas, etc. É regido pelas mesmas preposições usadas a eleição do presidente, aviso de perigo, declaração de
no objeto indireto. Difere deste apenas porque, em vez de guerra, empréstimo de dinheiro, plantio de árvores,
complementar verbos, complementa nomes (substantivos, colheita de trigo, destruidor de matas, descoberta de
adjetivos) e alguns advérbios em –mente. Os nomes que petróleo, amor ao próximo, etc. O adjunto adnominal
requerem complemento nominal correspondem, geralmente, a formado por locução adjetiva representa o agente da ação, ou
verbos de mesmo radical: amor ao próximo, amar o próximo; a origem, pertença, qualidade de alguém ou de alguma coisa:
perdão das injúrias, perdoar as injúrias; obediente aos o discurso do presidente, aviso de amigo, declaração do
pais, obedecer aos pais; regresso à pátria, regressar à ministro, empréstimo do banco, a casa do fazendeiro,
pátria; etc. folhas de árvores, farinha de trigo, beleza das matas,
cheiro de petróleo, amor de mãe.
Agente da Passiva: é o complemento de um verbo na voz
passiva. Representa o ser que pratica a ação expressa pelo verbo Adjunto adverbial: É o termo que exprime uma
passivo. Vem regido comumente pela preposição por, e menos circunstância (de tempo, lugar, modo, etc.) ou, em outras
frequentemente pela preposição de: Alfredo é estimado pelos palavras, que modifica o sentido de um verbo, adjetivo ou
colegas; A cidade estava cercada pelo exército romano; advérbio. Exemplo: “Meninas numa tarde brincavam de
“Era conhecida de todo mundo a fama de suas riquezas.” roda na praça”. O adjunto adverbial é expresso: Pelos
advérbios: Cheguei cedo.; Ande devagar.; Maria é mais
O agente da passiva pode ser expresso pelos substantivos alta.; Não durma ao volante.; Moramos aqui.; Ele fala bem,
ou pelos pronomes: fala corretamente.; Volte bem depressa.; Talvez esteja
As flores são umedecidas pelo orvalho. enganado.; Pelas locuções ou expressões adverbiais: Às vezes
A carta foi cuidadosamente corrigida por mim. viajava de trem.; Compreendo sem esforço.; Saí com
meu pai.; Júlio reside em Niterói.; Errei por distração.;
O agente da passiva corresponde ao sujeito da oração na Escureceu de repente.
voz ativa:
A rainha era chamada pela multidão. (voz passiva) Observações: Pode ocorrer a elipse da preposição antes
A multidão aclamava a rainha. (voz ativa) de adjuntos adverbiais de tempo e modo: Aquela noite,
não dormi. (=Naquela noite...); Domingo que vem não
Observações: Frase de forma passiva analítica sem sairei. (=No domingo...); Ouvidos atentos, aproximei-me
complemento agente expresso, ao passar para a ativa, terá da porta. (=De ouvidos atentos...); Os adjuntos adverbiais
sujeito indeterminado e o verbo na 3ª pessoa do plural: Ele classificam-se de acordo com as circunstâncias que exprimem:
foi expulso da cidade. (Expulsaram-no da cidade.); adjunto adverbial de lugar, modo, tempo, intensidade, causa,
As florestas são devastadas. (Devastam as florestas.); companhia, meio, assunto, negação, etc; É importante saber
Na passiva pronominal não se declara o agente: Nas ruas distinguir adjunto adverbial de adjunto adnominal, de objeto

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LÍNGUA PORTUGUESA
indireto e de complemento nominal: sair do mar (ad.adv.); Observação: Profere-se o vocativo com entoação
água do mar (adj.adn.); gosta do mar (obj.indir.); ter medo exclamativa. Na escrita é separado por vírgula(s). No exemplo
do mar (compl.nom.). inicial, os pontos interrogativo e exclamativo indicam um
chamado alto e prolongado. O vocativo se refere sempre à
Aposto: É uma palavra ou expressão que explica ou 2ª pessoa do discurso, que pode ser uma pessoa, um animal,
esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. uma coisa real ou entidade abstrata personificada. Podemos
Exemplos: antepor-lhe uma interjeição de apelo (ó, olá, eh!):
D. Pedro II, imperador do Brasil, foi um monarca sábio. O vocativo é um tempo à parte. Não pertence à estrutura
“Nicanor, ascensorista, expôs-me seu caso de consciência.” da oração, por isso não se anexa ao sujeito nem ao predicado.
(Carlos Drummond de Andrade)
Questões
O núcleo do aposto é um substantivo ou um pronome
substantivo: 01. O termo em destaque é adjunto adverbial de intensidade
Foram os dois, ele e ela. em:
Só não tenho um retrato: o de minha irmã. (A) pode aprender e assimilar MUITA coisa
(B) enfrentamos MUITAS novidades
O aposto não pode ser formado por adjetivos. Nas frases (C) precisa de um parceiro com MUITO caráter
seguintes, por exemplo, não há aposto, mas predicativo do (D) não gostam de mulheres MUITO inteligentes
sujeito: (E) assumimos MUITO conflito e confusão
Audaciosos, os dois surfistas atiraram-se às ondas.
As borboletas, leves e graciosas, esvoaçavam num balé 02. Assinale a alternativa correta: “para todos os males, há
de cores. dois remédios: o tempo e o silêncio”, os termos grifados
são respectivamente:
Os apostos, em geral, destacam-se por pausas, indicadas, na (A) sujeito – objeto direto;
escrita, por vírgulas, dois pontos ou travessões. Não havendo (B) sujeito – aposto;
pausa, não haverá vírgula, como nestes exemplos: (C) objeto direto – aposto;
Minha irmã Beatriz; o escritor João Ribeiro; o romance (D) objeto direto – objeto direto;
Tóia; o rio Amazonas; a Rua Osvaldo Cruz; o Colégio (E) objeto direto – complemento nominal.
Tiradentes, etc.
“Onde estariam os descendentes de Amaro vaqueiro?” 03. Assinale a alternativa em que o termo destacado é
(Graciliano Ramos) objeto indireto.
O aposto pode preceder o termo a que se refere, o qual, às (A) “Quem faz um poema abre uma janela.” (Mário
vezes, está elíptico. Exemplos: Quintana)
Rapaz impulsivo, Mário não se conteve. (B) “Toda gente que eu conheço e que fala comigo /
Mensageira da idéia, a palavra é a mais bela expressão Nunca teve um ato ridículo / Nunca sofreu enxovalho (...)”
da alma humana. (Fernando Pessoa)
(C) “Quando Ismália enlouqueceu / Pôs-se na torre a sonhar
O aposto, às vezes, refere-se a toda uma oração. Exemplos: / Viu uma lua no céu, / Viu uma lua no mar.” (Alphonsus de
Nuvens escuras borravam os espaços silenciosos, sinal de Guimarães)
tempestade iminente. (D) “Mas, quando responderam a Nhô Augusto: ‘– É a
O espaço é incomensurável, fato que me deixa atônito. jagunçada de seu Joãozinho Bem-Bem, que está descendo para
Simão era muito espirituoso, o que me levava a preferir sua a Bahia.’ – ele, de alegre, não se pôde conter.” (Guimarães Rosa)
companhia.
04. “Recebeu o prêmio o jogador que fez o gol”. Nessa frase
Um aposto pode referir-se a outro aposto: o sujeito de “fez”?
“Serafim Gonçalves casou-se com Lígia Tavares, filha do (A) o prêmio;
velho coronel Tavares, senhor de engenho.” (Ledo Ivo) (B) o jogador;
(C) que;
O aposto pode vir precedido das expressões explicativas isto (D) o gol;
é, a saber, ou da preposição acidental como: (E) recebeu.
Dois países sul-americanos, isto é, a Bolívia e o
Paraguai, não são banhados pelo mar. 05. Numa noite em que voltei para casa muito bêbado de
uma de minhas andanças pela cidade, achei que o gato evitava
O aposto que se refere a objeto indireto, complemento minha presença.
nominal ou adjunto adverbial vem precedido de preposição:
O rei perdoou aos dois: ao fidalgo e ao criado. POE, Edgar Allan. Histórias extraordinárias. São Paulo: Larousse
Jovem, 2005.
Vocativo: (do latim vocare = chamar) é o termo (nome,
título, apelido) usado para chamar ou interpelar a pessoa, o A oração “que o gato evitava minha presença”,
animal ou a coisa personificada a que nos dirigimos: sintaticamente, é
“Elesbão? Ó Elesbão! Venha ajudar-nos, por favor!” (Maria (A) o sujeito do verbo “achar”.
de Lourdes Teixeira) (B) um complemento verbal.
“A ordem, meus amigos, é a base do governo.” (Machado (C) um complemento nominal.
de Assis) (D) um predicativo.
“Correi, correi, ó lágrimas saudosas!” (fagundes Varela) (E) um aposto.
“Ei-lo, o teu defensor, ó Liberdade!” (Mendes Leal)

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LÍNGUA PORTUGUESA
Respostas - Orações coordenadas sindéticas aditivas: e, nem,
01. D / 02. C / 03. D / 04. C / 05. B não só... mas também, não só... mas ainda.
Saí da escola / e fui à lanchonete.
Período: Toda frase com uma ou mais orações constitui OCA OCS Aditiva
um período, que se encerra com ponto de exclamação, ponto
de interrogação ou com reticências. Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção
O período é simples quando só traz uma oração, chamada que expressa ideia de acréscimo ou adição com referência à
absoluta; o período é composto quando traz mais de uma oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa
oração. aditiva.
Existe uma maneira prática de saber quantas orações há
num período: é contar os verbos ou locuções verbais. Num A doença vem a cavalo e volta a pé.
período haverá tantas orações quantos forem os verbos ou as As pessoas não se mexiam nem falavam.
locuções verbais nele existentes. Exemplos: “Não só findaram as queixas contra o alienista, mas até
Pegou fogo no prédio. (um verbo, uma oração) nenhum ressentimento ficou dos atos que ele praticara.”
Quero que você aprenda. (dois verbos, duas orações) (Machado de Assis)
Está pegando fogo no prédio. (uma locução verbal, uma
oração) - Orações coordenadas sindéticas adversativas:
Deves estudar para poderes vencer na vida. (duas mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto.
locuções verbais, duas orações) Estudei bastante / mas não passei no teste.
OCA OCS Adversativa
Há três tipos de período composto: por coordenação, por
subordinação e por coordenação e subordinação ao mesmo Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção
tempo (também chamada de misto). que expressa ideia de oposição à oração anterior, ou seja, por
uma conjunção coordenativa adversativa.
Período Composto por Coordenação – Orações
Coordenadas A espada vence, mas não convence.
“É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles)
Considere, por exemplo, este período composto: Tens razão, contudo não te exaltes.
Passeamos pela praia, / brincamos, / recordamos os tempos Havia muito serviço, entretanto ninguém trabalhava.
de infância.
1ª oração: Passeamos pela praia - Orações coordenadas sindéticas conclusivas:
2ª oração: brincamos portanto, por isso, pois, logo.
3ª oração: recordamos os tempos de infância Ele me ajudou muito, / portanto merece minha gratidão.
OCA OCS Conclusiva
As três orações que compõem esse período têm sentido
próprio e não mantêm entre si nenhuma dependência sintática: Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção
elas são independentes. Há entre elas, é claro, uma relação de que expressa ideia de conclusão de um fato enunciado na oração
sentido, mas, como já dissemos, uma não depende da outra anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa conclusiva.
sintaticamente.
As orações independentes de um período são chamadas Vives mentindo; logo, não mereces fé.
de orações coordenadas (OC), e o período formado só de Ele é teu pai: respeita-lhe, pois, a vontade.
orações coordenadas é chamado de período composto por Raimundo é homem são, portanto deve trabalhar.
coordenação.
As orações coordenadas são classificadas em assindéticas e - Orações coordenadas sindéticas alternativas:
sindéticas. ou,ou... ou, ora... ora, seja... seja, quer... quer.
Seja mais educado / ou retire-se da reunião!
- As orações coordenadas são assindéticas (OCA) quando OCA OCS Alternativa
não vêm introduzidas por conjunção. Exemplo:
Os torcedores gritaram, / sofreram, / vibraram. Observe que a 2ª oração vem introduzida por uma conjunção
OCA OCA OCA que estabelece uma relação de alternância ou escolha com
referência à oração anterior, ou seja, por uma conjunção
“Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (Machado de coordenativa alternativa.
Assis)
“A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.” Venha agora ou perderá a vez.
(Antônio Olavo Pereira) “Jacinta não vinha à sala, ou retirava-se logo.” (Machado
“O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.” de Assis)
(Coelho Neto) “Em aviação, tudo precisa ser bem feito ou custará preço
muito caro.” (Renato Inácio da Silva)
- As orações coordenadas são sindéticas (OCS) quando “A louca ora o acariciava, ora o rasgava
vêm introduzidas por conjunção coordenativa. Exemplo: freneticamente.” (Luís Jardim)
O homem saiu do carro / e entrou na casa.
OCA OCS - Orações coordenadas sindéticas explicativas: que,
porque, pois, porquanto.
As orações coordenadas sindéticas são classificadas de Vamos andar depressa / que estamos atrasados.
acordo com o sentido expresso pelas conjunções coordenativas OCA OCS Explicativa
que as introduzem. Pode ser:

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LÍNGUA PORTUGUESA
Observe que a 2ª oração é introduzida por uma conjunção “Que diria o pai se soubesse disso?” (Carlos Drummond
que expressa ideia de explicação, de justificativa em relação de Andrade)
à oração anterior, ou seja, por uma conjunção coordenativa A cápsula do satélite será recuperada, caso a experiência
explicativa. tenha êxito.

Leve-lhe uma lembrança, que ela aniversaria amanhã. - Concessivas: Expressam ideia ou fato contrário ao da
“A mim ninguém engana, que não nasci ontem.” (Érico oração principal, sem, no entanto, impedir sua realização.
Veríssimo) Conjunções: embora, ainda que, apesar de, se bem que, por mais
“Qualquer que seja a tua infância, conquista-a, que te que, mesmo que.
abençoo.” (Fernando Sabino) Ela saiu à noite / embora estivesse doente.
O cavalo estava cansado, pois arfava muito. OP OSA Concessiva

Período Composto por Subordinação Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto
que ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente.
Observe os termos destacados em cada uma destas orações: Embora não possuísse informações seguras, ainda
Vi uma cena triste. (adjunto adnominal) assim arriscou uma opinião.
Todos querem sua participação. (objeto direto) Cumpriremos nosso dever, ainda que (ou mesmo
Não pude sair por causa da chuva. (adjunto adverbial quando ou ainda quando ou mesmo que) todos nos
de causa) critiquem.
Por mais que gritasse, não me ouviram.
Veja, agora, como podemos transformar esses termos em
orações com a mesma função sintática: - Conformativas: Expressam a conformidade de um fato
Vi uma cena / que me entristeceu. (oração subordinada com outro. Conjunções: conforme, como (=conforme), segundo.
com função de adjunto adnominal) O trabalho foi feito / conforme havíamos planejado.
Todos querem / que você participe. (oração subordinada OP OSA Conformativa
com função de objeto direto)
Não pude sair / porque estava chovendo. (oração O homem age conforme pensa.
subordinada com função de adjunto adverbial de causa) Relatei os fatos como (ou conforme) os ouvi.
Como diz o povo, tristezas não pagam dívidas.
Em todos esses períodos, a segunda oração exerce uma O jornal, como sabemos, é um grande veículo de
certa função sintática em relação à primeira, sendo, portanto, informação.
subordinada a ela. Quando um período é constituído de pelo
menos um conjunto de duas orações em que uma delas (a - Temporais: Acrescentam uma circunstância de tempo
subordinada) depende sintaticamente da outra (principal), ele ao que foi expresso na oração principal. Conjunções: quando,
é classificado como período composto por subordinação. As assim que, logo que, enquanto, sempre que, depois que, mal
orações subordinadas são classificadas de acordo com a função (=assim que).
que exercem: adverbiais, substantivas e adjetivas. Ele saiu da sala / assim que eu cheguei.
OP OSA Temporal
Orações Subordinadas Adverbiais
Formiga, quando quer se perder, cria asas.
As orações subordinadas adverbiais (OSA) são “Lá pelas sete da noite, quando escurecia, as casas se
aquelas que exercem a função de adjunto adverbial da oração esvaziam.” (Carlos Povina Cavalcânti)
principal (OP). São classificadas de acordo com a conjunção “Quando os tiranos caem, os povos se levantam.”
subordinativa que as introduz: (Marquês de Maricá)
Enquanto foi rico, todos o procuravam.
- Causais: Expressam a causa do fato enunciado na oração
principal. Conjunções: porque, que, como (= porque), pois que, - Finais: Expressam a finalidade ou o objetivo do que foi
visto que. enunciado na oração principal. Conjunções: para que, a fim de
Não fui à escola / porque fiquei doente. que, porque (=para que), que.
OP OSA Causal Abri a porta do salão / para que todos pudessem entrar.
OP OSA Final
O tambor soa porque é oco.
Como não me atendessem, repreendi-os severamente. “O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.”
Como ele estava armado, ninguém ousou reagir. (Marquês de Maricá)
“Faltou à reunião, visto que esteve doente.” (Arlindo Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.
de Sousa) “Fiz-lhe sinal que se calasse.” (Machado de Assis) (que
= para que)
- Condicionais: Expressam hipóteses ou condição para a “Instara muito comigo não deixasse de frequentar as
ocorrência do que foi enunciado na principal. Conjunções: se, recepções da mulher.” (Machado de Assis) (não deixasse =
contanto que, a menos que, a não ser que, desde que. para que não deixasse)
Irei à sua casa / se não chover.
OP OSA Condicional - Consecutivas: Expressam a consequência do que foi
enunciado na oração principal. Conjunções: porque, que, como
Deus só nos perdoará se perdoarmos aos nossos (= porque), pois que, visto que.
ofensores. A chuva foi tão forte / que inundou a cidade.
Se o conhecesses, não o condenarias. OP OSA Consecutiva

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LÍNGUA PORTUGUESA
Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos. Não me oponho a que você viaje. (= Não me oponho à
“A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.” sua viagem.)
(José J. Veiga) Aconselha-o a que trabalhe mais.
De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia Daremos o prêmio a quem o merecer.
mais. Lembre-se de que a vida é breve.
As notícias de casa eram boas, de maneira que pude
prolongar minha viagem. - Oração Subordinada Substantiva Subjetiva:
É aquela que exerce a função de sujeito do verbo da oração
- Comparativas: Expressam ideia de comparação com principal. Observe: É importante sua colaboração. (sujeito)
referência à oração principal. Conjunções: como, assim como, É importante / que você colabore.
tal como, (tão)... como, tanto como, tal qual, que (combinado OP OSS Subjetiva
com menos ou mais).
Ela é bonita / como a mãe. A oração subjetiva geralmente vem:
OP OSA Comparativa - depois de um verbo de ligação + predicativo, em
construções do tipo é bom, é útil, é certo, é conveniente, etc.
A preguiça gasta a vida como a ferrugem consome o Ex.: É certo que ele voltará amanhã.
ferro.” (Marquês de Maricá) - depois de expressões na voz passiva, como sabe-se, conta-
Ela o atraía irresistivelmente, como o imã atrai o ferro. se, diz-se, etc. Ex.: Sabe-se que ele saiu da cidade.
Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram. - depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir,
Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu ocorrer, quando empregados na 3ª pessoa do singular e
à luz daquele olhar. seguidos das conjunções que ou se. Ex.: Convém que todos
participem da reunião.
Obs.: As orações comparativas nem sempre apresentam
claramente o verbo, como no exemplo acima, em que está É necessário que você colabore. (= Sua colaboração é
subentendido o verbo ser (como a mãe é). necessária.)
Parece que a situação melhorou.
- Proporcionais: Expressam uma ideia que se relaciona Aconteceu que não o encontrei em casa.
proporcionalmente ao que foi enunciado na principal. Importa que saibas isso bem.
Conjunções: à medida que, à proporção que, ao passo que,
quanto mais, quanto menos. - Oração Subordinada Substantiva Completiva
Quanto mais reclamava / menos atenção recebia. Nominal: É aquela que exerce a função de complemento
OSA Proporcional OP nominal de um termo da oração principal. Observe: Estou
convencido de sua inocência. (complemento nominal)
À medida que se vive, mais se aprende. Estou convencido / de que ele é inocente.
À proporção que avançávamos, as casas iam rareando. OP OSS Completiva Nominal
O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai
diminuindo. Sou favorável a que o prendam. (= Sou favorável à
prisão dele.)
Orações Subordinadas Substantivas Estava ansioso por que voltasses.
Sê grato a quem te ensina.
As orações subordinadas substantivas (OSS) são “Fabiano tinha a certeza de que não se acabaria tão
aquelas que, num período, exercem funções sintáticas próprias cedo.” (Graciliano Ramos)
de substantivos, geralmente são introduzidas pelas conjunções
integrantes que e se. Elas podem ser: - Oração Subordinada Substantiva Predicativa:
É aquela que exerce a função de predicativo do sujeito da
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta: oração principal, vindo sempre depois do verbo ser. Observe: O
É aquela que exerce a função de objeto direto do verbo da importante é sua felicidade. (predicativo)
oração principal. Observe: O grupo quer a sua ajuda. (objeto O importante é / que você seja feliz.
direto) OP OSS Predicativa
O grupo quer / que você ajude.
OP OSS Objetiva Direta Seu receio era que chovesse. (Seu receio era a chuva.)
Minha esperança era que ele desistisse.
O mestre exigia que todos estivessem presentes. (= Meu maior desejo agora é que me deixem em paz.
O mestre exigia a presença de todos.) Não sou quem você pensa.
Mariana esperou que o marido voltasse.
Ninguém pode dizer: Desta água não beberei. - Oração Subordinada Substantiva Apositiva: É
O fiscal verificou se tudo estava em ordem. aquela que exerce a função de aposto de um termo da oração
principal. Observe: Ele tinha um sonho: a união de todos
- Oração Subordinada Substantiva Objetiva em benefício do país. (aposto)
Indireta: É aquela que exerce a função de objeto indireto do Ele tinha um sonho / que todos se unissem em benefício
verbo da oração principal. Observe: Necessito de sua ajuda. do país.
(objeto indireto) OP OSS Apositiva

Necessito / de que você me ajude. Só desejo uma coisa: que vivam felizes. (Só desejo uma
OP OSS Objetiva Indireta coisa: a sua felicidade)
Só lhe peço isto: honre o nosso nome.

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LÍNGUA PORTUGUESA
“Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto: - Orações reduzidas de gerúndio
de que virias a morrer...” (Osmã Lins) - Orações reduzidas de particípio
“Mas diga-me uma cousa, essa proposta traz algum
motivo oculto?” (Machado de Assis) Orações Reduzidas de Infinitivo:
Infinitivo: terminações –ar, -er, -ir.
As orações apositivas vêm geralmente antecedidas de dois-
pontos. Podem vir, também, entre vírgulas, intercaladas à oração Reduzida: É preciso comer frutas e legumes.
principal. Exemplo: Seu desejo, que o filho recuperasse a Desenvolvida: É preciso que se coma frutas e legumes.
saúde, tornou-se realidade. (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)

Orações Subordinadas Adjetivas Reduzida: Meu desejo era ganhar uma viagem.
Desenvolvida: Meu desejo era que eu ganhasse uma
As orações subordinadas Adjetivas (OSA) exercem viagem. (Oração Subordinada Substantiva Predicativa)
a função de adjunto adnominal de algum termo da oração
principal. Observe como podemos transformar um adjunto Orações Reduzidas de Particípio:
adnominal em oração subordinada adjetiva: Particípio: terminações –ado, -ido.
Desejamos uma paz duradoura. (adjunto adnominal)
Desejamos uma paz / que dure. (oração subordinada Reduzida: Temos apenas um filho, criado com muito amor.
adjetiva) Desenvolvida: Temos apenas um filho, que criamos com
muito amor. (Oração Subordinada Adjetiva Explicativa)
As orações subordinadas adjetivas são sempre introduzidas
por um pronome relativo (que , qual, cujo, quem, etc.) e podem Reduzida: A criança sequestrada foi resgatada.
ser classificadas em: Desenvolvida: A criança que sequestraram foi resgatada.
(Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)
- Subordinadas Adjetivas Restritivas: São restritivas
quando restringem ou especificam o sentido da palavra a que Orações Reduzidas de Gerúndio:
se referem. Exemplo: Gerúndio: terminação –ndo.

O público aplaudiu o cantor / que ganhou o 1º lugar. Reduzida: Não enviando o relatório a tempo, perdeu a
OP OSA Restritiva bolsa de estudos.
Desenvolvida: Porque não enviou o relatório a tempo,
Nesse exemplo, a oração que ganhou o 1º lugar perdeu a bolsa de estudos. (Oração Subordinada Adverbial
especifica o sentido do substantivo cantor, indicando que Causal)
o público não aplaudiu qualquer cantor mas sim aquele que
ganhou o 1º lugar. Questões

Pedra que rola não cria limo. 01. Assinale a opção que apresenta explicação correta para
Os animais que se alimentam de carne chamam-se a inserção de “que é” antes do segmento grifado no texto.
carnívoros.
Rubem Braga é um dos cronistas que mais belas páginas A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República
escreveram. divulgou recentemente a pesquisa O Brasil que voa – Perfil dos
“Há saudades que a gente nunca esquece.” (Olegário Passageiros, Aeroportos e Rotas do Brasil, o mais completo
Mariano) levantamento sobre transporte aéreo de passageiros do País.
Mais de 150 mil passageiros, ouvidos durante 2014 nos 65
- Subordinadas Adjetivas Explicativas: São aeroportos responsáveis por 98% da movimentação aérea do
explicativas quando apenas acrescentam uma qualidade à País, revelaram um perfil inédito do setor.
palavra a que se referem, esclarecendo um pouco mais seu
sentido, mas sem restringi-lo ou especificá-lo. Exemplo: <http://www.anac.gov.br/Noticia.aspx?ttCD_
O escritor Jorge Amado, / que mora na Bahia, / lançou um CHAVE=1957&slCD_ ORIGEM=29>. Acesso em: 13/12/2015 (com
novo livro. adaptações).
OP OSA Explicativa OP
a) Prejudica a correção gramatical do período, pois provoca
Deus, que é nosso pai, nos salvará. truncamento sintático.
Valério, que nasceu rico, acabou na miséria. b) Transforma o aposto em oração subordinada adjetiva
Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho. explicativa.
Alguém, que passe por ali à noite, poderá ser assaltado. c) Altera a oração subordinada explicativa para oração
restritiva.
Orações Reduzidas d) Transforma o segmento grifado em oração principal do
período.
As orações reduzidas são caracterizadas por possuírem o e) Corrige erro de estrutura sintática inserido no período.
verbo nas formas de gerúndio, particípio ou infinitivo.
Ao contrário das demais orações subordinadas, as orações 02. É indiscutível que no mundo contemporâneo o
reduzidas não são ligadas através dos conectivos ambiente do futebol é dos mais intensos do ponto de vista
psicológico. Nos estádios a concentração é total. Vive-se ali
Há três tipos de orações reduzidas: situação de incessante dialética entre o metafórico e o literal,
- Orações reduzidas de infinitivo entre o lúdico e o real. O que varia conforme o indivíduo

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LÍNGUA PORTUGUESA
considerado é a passagem de uma condição a outra. Passagem Do rio da minha aldeia.
rápida no caso do torcedor, cuja regressão psíquica do lúdico
dura algumas horas e funciona como escape para as pressões do O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
cotidiano. Passagem lenta no caso do futebolista profissional, Quem está ao pé dele está só ao pé dele.
que vive quinze ou vinte anos em ambiente de fantasia, que
geralmente torna difícil a inserção na realidade global quando (Alberto Caeiro)
termina a carreira. A solução para muitos é a reconversão em
técnico, que os mantém sob holofote. Lothar Matthäus, por E o Tejo entra no mar em Portugal
exemplo, recordista de partidas em Copas do Mundo, com a O elemento que exerce a mesma função sintática que o
seleção alemã, Ballon d’Or de 1990, tornou-se técnico porque sublinhado acima encontra-se em
“na verdade, para mim, o futebol é mais importante do que a (A) a fortuna. (4a estrofe)
família”. [...] (B) A memória das naus. (2a estrofe)
Sendo esporte coletivo, o futebol tem implicações e (C) grandes navios. (2a estrofe)
significações psicológicas coletivas, porém calcadas, pelo (D) menos gente. (3a estrofe)
menos em parte, nas individualidades que o compõem. O jogo (E) a América. (4a estrofe)
é coletivo, como a vida social, porém num e noutra a atuação
de um só indivíduo pode repercutir sobre o todo. Como em Respostas
qualquer sociedade, na do futebol vive-se o tempo inteiro em 01. B / 02. B / 03. B
equilíbrio precário entre o indivíduo e o grupo. O jogador busca
o sucesso pessoal, para o qual depende em grande parte dos
companheiros; há um sentimento de equipe, que depende das
qualidades pessoais de seus membros. O torcedor lúcido busca
o prazer do jogo preservando sua individualidade; todavia, a
própria condição de torcedor acaba por diluí-lo na massa. Regência nominal e verbal.
(JÚNIOR, Hilário Franco. A dança dos deuses: futebol, cultura,
sociedade. São Paulo: Companhia das letras, 2007, p. 303-304, com Regência Nominal e Verbal
adaptações)
Regência Nominal
*Ballon d’Or 1990 - prêmio de melhor jogador do ano
Assim como há verbos de sentido incompleto (transitivos),
O jogador busca o sucesso pessoal ... há também nomes de sentido incompletos. Substantivos,
adjetivos, e, certos advérbios, também podem, como no caso dos
A mesma relação sintática entre verbo e complemento, verbos, solicitarem um complemento (complemento nominal)
sublinhados acima, está em: para ampliar, ou mesmo, completar seu sentido: Tenho amor
(A) É indiscutível que no mundo contemporâneo... (nome de sentido incompleto) aos livros (compl. Nominal).
(B) ... o futebol tem implicações e significações psicológicas O substantivo amor rege um complemento nominal
coletivas ... precedido da preposição (a). Portanto, a relação particular,
(C) ... e funciona como escape para as pressões do cotidiano. entre o nome e seu complemento, vem sempre marcada por
(D) A solução para muitos é a reconversão em técnico ... uma preposição: Estava ansioso para ouvir música.
(E) ... que depende das qualidades pessoais de seus Contudo, cabe observar, que certos substantivos e adjetivos
membros. admitem mais de uma regência, ou seja, mais de uma
preposição. A escolha desta ou daquela preposição deve,
03. O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia, no entanto, obedecer às exigências da clareza, da eufonia e
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha adequar-se as diferentes nuanças do pensamento.
aldeia Ao aprender a regência do verbo, você estará praticamente
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia. aprendendo a regência do nome cognato (que vem da mesma
raiz do verbo). É o caso, por exemplo, do verbo obedecer e
O Tejo tem grandes navios do nome obediência. O verbo obedecer exige a preposição (a),
E navega nele ainda, que é a mesma exigida pelo nome obediência. De maneira,
Para aqueles que veem em tudo o que lá não está, que a regência deste verbo e deste nome resume-se na mesma
A memória das naus. preposição (a).
Na regência nominal, não há tantos desencontros entre a
O Tejo desce de Espanha norma culta e a fala popular. Em todo caso, segue aqui uma lista
E o Tejo entra no mar em Portugal de alguns nomes acompanhados das respectivas preposições:
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia Acesso (a) - acessível [a, para] - acostumado [a, com] -
E para onde ele vai adequado [a] - admiração [a, por] - afável [com, para com]
E donde ele vem - afeição [a, por] - aflito [com, por] - alheio [a, de] - aliado
E por isso, porque pertence a menos gente, [a, com] - alusão [a] – amante [de] – amigo [de] - amor [a,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia. de, para com, por] – amoroso [com] - análogo [a] - ansioso
[de, para, por] - antipatia [a, contra, por] – aparentado [com]
Pelo Tejo vai-se para o Mundo - apologia [de] - apto [a, para] - assíduo [a, em] - atenção [a]
Para além do Tejo há a América - atento [a, em] - atencioso [com, para com] - aversão [a, para,
E a fortuna daqueles que a encontram por] - avesso [a] - ávido [de, por] - benéfico [a] - benefício [a]
Ninguém nunca pensou no que há para além – bom [para].

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LÍNGUA PORTUGUESA
Equivalente [a] - empenho [de, em, por] – entendido [em] Regência Verbal
– erudito [em] – escasso [de] – essencial [para] – estreito [de]
- exato [em] - fácil [a, de, para] - facilidade [de, em, para] - O estudo da regência verbal nos ajuda a escrever melhor.
falho [de, em] - falta [a] - fanático [por] - favorável [a] - fiel Quanto à regência verbal, os verbos podem ser:
[a] - feliz [de, com, em, por] - fértil [de, em] – forte [em] - fraco - Verbos Transitivos: Exigem complemento (objetos) para
[em, de] – furioso [com] - grato [a] - graduado [a] - guerra que tenham sentido completo. Podem ser: Transitivos Diretos;
[a] - hábil [em] - habituado [a] - horror [a, de, por] - hostil Transitivos Indiretos; Transitivos Diretos e Indiretos.
[a, contra, para com] - ida [a] – idêntico [a] - impaciência - Verbos Intransitivos.
[com] – impossibilidade [de, em] - impotente [para, contra]
- impróprio [para] - imune [a, de] - inábil [para] - inacessível Transitivos Diretos: Não possuem sentido completo, logo
[a] – incansável [em] - incapaz [de, para] – incerto [em] - precisam de um complemento (objeto). Esses complementos
inconsequente [com] – indeciso [em] - indiferente [a] – indigno (sem preposição) são chamados de objetos diretos. Ex.: Maria
[de] - indulgente [com, para com] - inerente [a] – infiel [a] – comprou um livro.
influência [sobre] - ingrato [com] – insensível [a] - intolerante “Um livro” é o complemento exigido pelo verbo. Ele não
[com] - invasão [de] – inútil [para] - isento [de] - junto [a, de] está acompanhado de preposição. “Um livro” é o objeto direto.
- leal [a] - lento [em] – liberal [com]. Note que se disséssemos: “Maria comprou.” a frase estaria
Regência de Advérbios: Merecem menção estes três incompleta, pois quem compra, compra alguma coisa. O verbo
advérbios: longe [de], perto [de] e proximamente [a, de]. Todos comprar é transitivo direto.
os advérbios formados de adjetivos + sufixo [-mente], tendem
a apresentar a mesma preposição dos adjetivos: Compatível Transitivos Indiretos: Também não possuem sentido
[com]; compativelmente [com]. Relativo [a]; relativamente [a] completo, logo precisam de um complemento, só que desta
vez este complemento é acompanhado de uma preposição. São
Questões chamados de objetos indiretos. Ex. Gosto de filmes.
“De filmes” é o complemento exigido pelo verbo gostar, e ele
01. O projeto.....estão dando andamento é incompatível..... está acompanhado por uma preposição (de). Este complemento
tradições da firma. é chamado de objeto indireto. O verbo gostar é transitivo
(A) de que, com as indireto
(B) a que, com as
(C) que, as Transitivos Diretos e Indiretos: Exigem 2
(D) à que, às complementos. Um com preposição, e outro sem. Ex. O garoto
(E) que, com as ofereceu um livro ao colega.
O verbo oferecer é transitivo direto e indireto. Quem
02. Quanto a amigos, prefiro João.....Paulo,.....quem oferece, oferece alguma coisa a alguém. Ofereceu alguma coisa
sinto......simpatia. = Um brinquedo (sem preposição). Ofereceu para alguém =
(A) a, por, menos ao colega (com preposição). ao = combinação da preposição a
(B) do que, por, menos com o artigo definido o.
(C) a, para, menos
(D) do que, com, menos Intransitivos: não possuem complemento. Ou seja,
(E) do que, para, menos os verbos intransitivos possuem sentido completo. Ex: “Ele
morreu.” O verbo morrer tem sentido completo. Algumas vezes
03. Assinale a opção em que todos adjetivos podem ser o verbo intransitivo pode vir acompanhado de algum termo
seguidos pela mesma preposição: que indica modo, lugar, tempo, etc. Estes termos são chamados
(A) ávido, bom, inconsequente de adjuntos adverbiais. Ex. Ele morreu dormindo. Dormindo
(B) indigno, odioso, perito foi a maneira, o modo que ele morreu. Dormindo é o adjunto
(C) leal, limpo, oneroso adverbial de modo.
(D) orgulhoso, rico, sedento
(E) oposto, pálido, sábio Existem verbos intransitivos que precisam vir acompanhados
de adjuntos adverbiais apenas para darem um sentido completo
04. “As mulheres da noite,......o poeta faz alusão a colorir para a frase. Ex. Moro no Rio de Janeiro.
Aracaju,........coração bate de noite, no silêncio”. A opção que O verbo morar é intransitivo, porém precisa do complemento
completa corretamente as lacunas da frase acima é: “no RJ’ para que a frase tenha um sentido completo. “No RJ” é
(A) as quais, de cujo o adj. adverbial de lugar.
(B) a que, no qual
(C) de que, o qual Aspirar: O verbo aspirar pode ser transitivo direto ou tran-
(D) às quais, cujo sitivo indireto.
(E) que, em cujo Transitivo direto: quando significa “sorver”, “tragar”, “inspi-
rar” e exige complemento sem preposição.
05. Assinale a alternativa correta quanto à regência: - Ela aspirou o aroma das flores.
(A) A peça que assistimos foi muito boa. - Todos nós gostamos de aspirar o ar do campo.
(B) Estes são os livros que precisamos. Transitivo indireto: quando significa “pretender”, “desejar”,
(C) Esse foi um ponto que todos se esqueceram. “almejar” e exige complemento com a preposição “a”.
(D) Guimarães Rosa é o escritor que mais aprecio. - O candidato aspirava a uma posição de destaque.
(E) O ideal que aspiramos é conhecido por todos. - Ela sempre aspirou a esse emprego.

Respostas Quando é transitivo indireto não admite a substituição pelos


01. B / 02. A / 03. D / 04. D / 05. D pronomes lhe(s). Devemos substituir por “a ele(s)”, “a ela(s)”.

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LÍNGUA PORTUGUESA
- Aspiras a este cargo? sitivos indiretos.
- Sim, aspiro a ele. (e não “aspiro-lhe”). - Ele se esqueceu do caderno.
- Eu me esqueci da chave.
Assistir: O verbo assistir pode ser transitivo indireto, tran- - Eles se esqueceram da prova.
sitivo direto e intransitivo. - Nós nos lembramos de tudo o que aconteceu.
Transitivo indireto: quando significa “ver”, “presenciar”,
“caber”, “pertencer” e exige complemento com a preposição Há uma construção em que a coisa esquecida ou lembrada
“a”. passa a funcionar como sujeito e o verbo sofre leve alteração
- Assisti a um filme. (ver) de sentido. É uma construção muito rara na língua contem-
- Ele assistiu ao jogo. porânea, porém, é fácil encontrá-la em textos clássicos tanto
- Este direito assiste aos alunos. (caber) brasileiros como portugueses. Machado de Assis, por exemplo,
Transitivo direto: quando significa “socorrer”, “ajudar” e fez uso dessa construção várias vezes.
exige complemento sem preposição. - Esqueceu-me a tragédia. (cair no esquecimento)
- O médico assiste o ferido. (cuida) - Lembrou-me a festa. (vir à lembrança)
O verbo lembrar também pode ser transitivo direto e in-
Nesse caso o verbo “assistir” pode ser usado com a prepo- direto (lembrar alguma coisa a alguém ou alguém de alguma
sição “a”. coisa).
- Assistir ao paciente.
Preferir: É transitivo direto e indireto, ou seja, possui
Intransitivo: quando significa “morar” exige a preposição um objeto direto (complemento sem preposição) e um objeto
“em”. indireto (complemento com preposição)
- O papa assiste no Vaticano. (no: em + o) - Prefiro cinema a teatro.
- Eu assisto no Rio de Janeiro. - Prefiro passear a ver TV.
“No Vaticano” e “no Rio de Janeiro” são adjuntos adverbiais Não é correto dizer: “Prefiro cinema do que teatro”.
de lugar.
Simpatizar: Ambos são transitivos indiretos e exigem a
Chamar: O verbo chamar pode ser transitivo direto ou preposição “com”.
transitivo indireto. - Não simpatizei com os jurados.
É transitivo direto quando significa “convocar”, “fazer vir” e
exige complemento sem preposição. Querer: Pode ser transitivo direto (no sentido de “desejar”)
- O professor chamou o aluno. ou transitivo indireto (no sentido de “ter afeto”, “estimar”).
É transitivo indireto quando significa “invocar” e é usado - A criança quer sorvete.
com a preposição “por”. - Quero a meus pais.
- Ela chamava por Jesus.
Com o sentido de “apelidar” pode exigir ou não a preposi- Namorar: É transitivo direto, ou seja, não admite
ção, ou seja, pode ser transitivo direto ou transitivo indireto. preposição.
Admite as seguintes construções: - Maria namora João.
- Chamei Pedro de bobo. (chamei-o de bobo) Não é correto dizer: “Maria namora com João”.
- Chamei a Pedro de bobo. (chamei-lhe de bobo)
- Chamei Pedro bobo. (chamei-o bobo) Obedecer: É transitivo indireto, ou seja, exige complemento
- Chamei a Pedro bobo. (chamei-lhe bobo) com a preposição “a” (obedecer a).
- Devemos obedecer aos pais.
Visar: Pode ser transitivo direto (sem preposição) ou tran- Embora seja transitivo indireto, esse verbo pode ser usado
sitivo indireto (com preposição). na voz passiva.
Quando significa “dar visto” e “mirar” é transitivo direto. - A fila não foi obedecida.
- O funcionário já visou todos os cheques. (dar visto)
- O arqueiro visou o alvo e atirou. (mirar) Ver: É transitivo direto, ou seja, não exige preposição.
Quando significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em - Ele viu o filme.
vista” é transitivo indireto e exige a preposição “a”.
- Muitos visavam ao cargo. Questões
- Ele visa ao poder.
Nesse caso não admite o pronome lhe(s) e deverá ser substi- 01. (IFC - Auxiliar Administrativo - IFC). Todas as
tuído por a ele(s), a ela(s). Ou seja, não se diz: viso-lhe. alternativas estão corretas quanto ao emprego correto da
regência do verbo, EXCETO:
Quando o verbo “visar” é seguido por um infinitivo, a pre- (A) Faço entrega em domicílio.
posição é geralmente omitida. (B) Eles assistem o espetáculo.
- Ele visava atingir o posto de comando. (C) João gosta de frutas.
(D) Ana reside em São Paulo.
Esquecer – Lembrar: (E) Pedro aspira ao cargo de chefe.
- Lembrar algo – esquecer algo
- Lembrar-se de algo – esquecer-se de algo (pronominal) 02. Assinale a opção em que o verbo
No 1º caso, os verbos são transitivos diretos, ou seja exigem chamar é empregado com o mesmo sentido que
complemento sem preposição. apresenta em __ “No dia em que o chamaram de Ubirajara,
- Ele esqueceu o livro. Quaresma ficou reservado, taciturno e mudo”:
No 2º caso, os verbos são pronominais (-se, -me, etc) e exi- (A) pelos seus feitos, chamaram-lhe o salvador da pátria;
gem complemento com a preposição “de”. São, portanto, tran- (B) bateram à porta, chamando Rodrigo;

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LÍNGUA PORTUGUESA
(C) naquele momento difícil, chamou por Deus e pelo do tipo é bom, é claro, é evidente, etc., há duas construções
Diabo; possíveis:
(D) o chefe chamou-os para um diálogo franco; 1- se o sujeito não vem precedido de nenhum modificador,
(E) mandou chamar o médico com urgência. tanto o verbo quanto o adjetivo ficam invariáveis: Pizza é
bom; É proibido entrada.
Respostas 2- se o sujeito vem precedido de modificador, tanto o verbo
01.B / 02. A quanto o predicativo concordam regularmente: A pizza é boa;
É proibida a entrada.

- Palavras adverbiais x palavras adjetivas: há


palavras que ora têm função de advérbio, ora de adjetivo.
Quando funcionam como advérbio são invariáveis: Há
Concordância nominal e verbal. ocasiões bastante oportunas.
Quando funcionam como adjetivo, concordam com o nome
a que se referem: Há bastantes razões para confiarmos na
Concordância Nominal e Verbal proposta.
Estão nesta classificação palavras como pouco, muito,
Concordância é o mecanismo pelo qual algumas palavras bastante, barato, caro, meio, longe, etc.
alteram suas terminações para adequar-se à terminação de
outras palavras. Em português, distinguimos dois tipos de - Expressões “anexo” e “obrigado”: são palavras
concordância: nominal, que trata das alterações do artigo, adjetivas e, como tais, devem concordar com o nome a que se
do numeral, dos pronomes adjetivos e dos adjetivos para referem. Exemplos:
concordar com o nome a que se referem, e verbal, que trata Seguem anexas as listas de preços.
das alterações do verbo, para concordar com o sujeito. Seguem anexos os planos de aula.

Concordância Nominal Podemos colocar sob a mesma regra palavras como incluso,
quite, leso, mesmo e próprio.
- Regra Geral: o adjetivo e as palavras adjetivas (artigo,
numeral, pronome adjetivo) concordam em gênero e número 1- Alerta e menos são sempre invariáveis:
com o nome a que se referem. Estamos alerta.
Há situações menos complicadas.
Esta / observação / curta / desfaz o equívoco. Há menos pessoas no local.
Esta (pronome adjetivo – feminino – singular)
observação (substantivo – feminino – singular) 2- Em anexo é sempre invariável:
curta (adjetivo – feminino – singular) Seguem, em anexo, as fotografias.

- Um só adjetivo qualificando mais de um - Expressões só e sós: quando equivale a somente, é


substantivo. advérbio e invariável; quando equivale a sozinho, é adjetivo e
Adjetivo posposto: quando um mesmo adjetivo qualifica dois variável.
ou mais substantivos e vem depois destes, há duas construções: Só eles não concordam.
1- o adjetivo vai para o plural: Agia com calma e Eles saíram sós.
pontualidade britânicas.
2- o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo: A expressão a sós é invariável: Gostaria de ficar a sós por
Agia com calma e pontualidade britânica. uns momentos.
Questões
Sempre que se optar pelo plural, é preciso notar o seguinte:
se entre os substantivos houver ao menos um no masculino, o 01. Se usadas no plural as palavras destacadas nas frases
adjetivo assumirá a terminação do masculino: Fez tudo com – Talvez seja programa de quem vive em uma cidade cinzenta,
entusiasmo e paixão arrebatadores. na qual é difícil enxergar o céu. / Duvido que exista paisagem
Quando o adjetivo exprime uma qualidade tal que só dominical mais urbana. – elas assumem versão correta em
cabe ao último substantivo, é óbvio que a concordância (A) Talvez seja programa de quem vive em cidades cinzenta
obrigatoriamente se efetuará com este último: Alimentavam-se na qual é difícil enxergar o céu./ Duvido que exista paisagens
de arroz e carne bovina. dominical mais urbanas.
(B) Talvez seja programa de quem vive em cidades cinzentas,
Adjetivo anteposto: quando um adjetivo qualifica dois nas quais é difícil enxergar o céu./ Duvido que exista paisagens
ou mais substantivos e vem antes destes, concorda com o dominicais mais urbanas.
substantivo mais próximo: Escolhestes má ocasião e lugar. (C) Talvez seja programa de quem vive em cidades
cinzentas, na qual é difícil enxergar o céu./ Duvido que existam
Quando o adjetivo anteposto aos substantivos funcionar paisagens dominicais mais urbana.
como predicativo, pode concordar com o mais próximo ou ir (D) Talvez seja programa de quem vive em cidades
para o plural: cinzentas, nas quais são difíceis enxergar o céu./ Duvido que
Estava quieta a casa, a vila e o campo. existam paisagens dominical mais urbana.
Estavam quietos a casa, a vila e o campo. (E) Talvez seja programa de quem vive em cidades
cinzentas, nas quais é difícil enxergar o céu./ Duvido que
- Verbo ser + adjetivo: Nos predicados nominais em existam paisagens dominicais mais urbanas.
que ocorre o verbo ser mais um adjetivo, formando expressões

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LÍNGUA PORTUGUESA
02. Assinale a alternativa correta quanto à concordância 1- quando o sujeito é formado de palavras sinônimas ou que
nominal. formam unidade de sentido: A coragem e o destemor fez dele
(A) Ela mesmo fez a entrega da encomenda. um herói. É bom notar que, no mesmo caso, vale também o
(B) Estou meia preocupada, disse a jovem senhora ao seu plural. O singular, aqui, talvez se explique pela facilidade que
colega de trabalho. temos em juntar, numa só unidade, conceitos sinônimos.
(C) É proibida a entrada de mercadorias ilegais nesta 2- quando o sujeito é formado por núcleos dispostos em
cidade. gradação (ascendente ou descendente): Uma palavra, um
(D) “Muito obrigado”, respondeu-me aquela senhora. gesto, um mínimo sinal bastava. No mesmo caso, cabe
(E) Custou muito caro, naquele contexto, as despesas também o plural. A construção com o verbo no singular é
assumidas pelo casal. compreensível: nas sequências gradativas, o último elemento é
sempre mais enfático, o que leva o verbo a concordar com ele.
03. Complete os espaços com um dos nomes colocados nos 3- quando o sujeito vem resumido por palavras como
parênteses. alguém, ninguém, cada um, tudo, nada: Alunos, mestres,
(A) Será que é ____ essa confusão toda? (necessário/ diretores, ninguém faltou. Aqui não ocorre plural. É que o
necessária) valor sintetizante do pronome (ninguém) é tão marcante que só
(B) Quero que todos fiquem ____. (alerta/ alertas) nos fica a ideia do conjunto e não das partes que o compõem.
(C) Houve ____ razões para eu não voltar lá. (bastante/
bastantes) - Sujeito composto posposto ao verbo: quando o
(D) Encontrei ____ a sala e os quartos. (vazia/vazios) sujeito composto vem depois do verbo, há duas construções
(E) A dona do imóvel ficou ____ desiludida com o inquilino. igualmente certas.
(meio/ meia)
1- o verbo vai para o plural: Brilhavam o sol e a lua.
04. “Na reunião do Colegiado, não faltou, no momento em 2- o verbo concorda com o núcleo mais próximo: Brilhava
que as discussões se tornaram mais violentas, argumentos e o sol e a lua.
opiniões veementes e contraditórias.” No trecho acima, há uma
infração as normas de concordância. Quando, porém, o sujeito composto vem posposto e o núcleo
(A) Reescreva-o com devida correção. mais próximo está no plural, o verbo só pode, obviamente, ir
(B) Justifique a correção feita. para o plural: Já chegaram as revistas e o jornal.

05. Reescrever as frases abaixo, corrigindo-as quando - Sujeito composto de pessoas gramaticais
necessário. diferentes: quando o sujeito composto é formado de pessoas
(A) “Recebei, Vossa Excelência, os processos de nossa estima, gramaticais diferentes, o verbo vai para o plural, sempre na
pois não podem haver cidadãos conscientes sem educação.” pessoa gramatical de número mais baixo. Assim, quando
(B) “Os projetos que me enviaram estão em ordem; devolvê- ocorrer:
los-ei ainda hoje, conforme lhes prometi.” 1ª e 2ª – o verbo vai para a 1ª do plural.
2ª e 3ª – o verbo vai para a 2ª do plural.
Respostas 1ª e 3ª – o verbo vai para a 1ª do plural.

01. E / 02. C Eu, tu e ele ficaremos aqui.

03. a) necessária b) alerta c) bastantes d) vazia Quando o sujeito é formado pelo pronome tu mais uma 3ª
e) meio pessoa, o verbo pode ir também para a 3ª pessoa do plural. Isto
se deve à baixa frequência de uso da segunda pessoa do plural:
04. a) “Na reunião do colegiado, não faltaram, no momento Tu e ele chegaram (ou chegastes) a tempo.
em que as discussões se tornaram mais violentas, argumentos e
opiniões veementes e contraditórias.” - Verbo acompanhado do pronome se apassivador:
b) Concorda com o sujeito “argumentos e opiniões”. quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, o
verbo concorda regularmente com o sujeito, que estará sempre
05. a) “Receba, Vossa Excelência, os protestos de nossa presente na oração.
estima, pois não pode haver cidadãos conscientes sem a Vende-se apartamento.
educação.” Vendem-se apartamentos.
b) A frase está correta.
- Verbo acompanhado do pronome se indicador de
Concordância Verbal indeterminação do sujeito: quando a indeterminação do
sujeito é marcada pelo pronome se, o verbo fica necessariamente
- Regra Geral: o verbo concorda com seu sujeito em no singular: Precisa-se de reforços (sujeito indeterminado).
pessoa e número.
Eu contarei convosco. - Verbos dar, bater, soar: na indicação de horas,
Tu estavas enganado. concordam com a palavra horas, que é o sujeito dos respectivos
verbos.
- Sujeito composto anteposto ao verbo: quando Bateram dez horas.
o sujeito composto vem anteposto ao verbo, este vai para o Soou uma hora.
plural: O sol e a lua brilhavam. Há casos em que, mesmo com
o sujeito composto anteposto, justifica-se o singular. Isto ocorre Pode ser que o sujeito deixe de ser o número das horas e
basicamente em três situações: passe a ser outro elemento da oração, o instrumento que bate
as horas, por exemplo. No caso, a concordância mudará: O

65
LÍNGUA PORTUGUESA
relógio bateu dez horas. diferente do mesmo enunciador.
- Sujeito coletivo: quando o sujeito é formado por um Ele é um dentre aqueles que mais falaram.
substantivo coletivo no singular, o verbo fica no singular, Ele é um que mais falou dentre aqueles.
concordando com a forma do substantivo e não com a ideia: A
multidão aplaudiu o orador. Nesse caso, pode ocorrer também - Expressões mais de, menos de: quando o sujeito for
o plural em duas situações: constituído das expressões mais de, menos de, o verbo concorda
1- quando o coletivo vier distanciado do verbo: O povo, com o numeral que se segue à expressão.
apesar de toda a insistência e ousadia, não conseguiram Mais de um aluno saiu.
evitar a catástrofe. Mais de dois alunos saíram.
2- quando o coletivo, antecipado ao verbo, vier seguido
de um adjunto adnominal no plural: A multidão dos Com a expressão mais de um pode ocorrer o plural em duas
peregrinos caminhavam lentamente. situações:
1- quando o verbo dá ideia de ação recíproca: Mais de um
- Nomes próprios plurais: quando o sujeito é formado veículo se entrechocaram.
por nomes próprios de lugar que só têm a forma plural, há duas 2- quando a expressão mais de vem repetida: Mais de
construções: um padre, mais de um bispo estavam presentes.
1- se tais nomes vierem precedidos de artigo, o verbo
concordará com o artigo. - Expressões um e outro, nem um nem outro: quando
Os Estados Unidos progrediram muito. o sujeito é formado pelas expressões um e outro, nem um nem
O Amazonas corre volumoso pela floresta. outro, o verbo fica no singular ou plural.
Nem um nem outro concordou.
2- se tais nomes não vierem precedidos de artigo, o verbo Nem um nem outro concordaram.
ficará sempre no singular: Ø Minas Gerais elegeu seu senador.
O substantivo que segue a essas expressões deve ficar no
Quanto aos títulos de livros e nomes de obras, mesmo singular: Uma e outra coisa me atrai.
precedidos de artigo, são admissíveis duas construções: Quando núcleos de pessoas diferentes vêm precedidos de
Os lusíadas foi a glória das letras lusitanas. nem, o mais usual é o verbo no plural, na pessoa gramatical
Os lusíadas foram a glória das letras lusitanas. prioritária (a de número mais baixo): Nem eu nem ele
faltamos com a palavra.
- Sujeito constituído pelo pronome relativo que:
quando o sujeito for o pronome relativo que, o verbo concorda - Sujeito constituído por pronome de tratamento:
com o antecedente desse pronome. quando o sujeito é formado por pronomes de tratamento, o
Fui eu que prometi. verbo vai sempre para a 3ª pessoa (singular ou plural).
Foste tu que prometeste. Vossa Excelência se enganou.
Vossas Excelências se enganaram.
- Sujeito constituído pelo pronome relativo quem:
quando o sujeito de um verbo for o pronome relativo quem, há - Núcleos ligados por ou: quando os núcleos do sujeito
duas construções possíveis: vêm ligados pela conjunção ou, há duas construções:
1- o verbo fica na 3ª pessoa do singular, concordando 1- o verbo fica no singular quando o ou tem valor
regularmente com o sujeito (quem): Fui eu quem falou. excludente: Pedro ou Paulo será eleito papa. (a eleição de um
2- o verbo concorda com o antecedente: Fui eu quem falei. implica necessariamente a exclusão do outro)
2- o verbo vai para o plural, quando o ou não for excludente:
- Pronome indefinido plural seguido de pronome Maça ou figo me agradam à sobremesa. (ambas as frutas me
pessoal preposicionado: quando o sujeito é formado de agradam)
um pronome indefinido (ou interrogativo) no plural seguido de
um pronome pessoal preposicionado, há possibilidade de duas - Silepse: ocorre concordância siléptica quando o verbo
construções: não concorda com o sujeito que aparece expresso na frase,
1- o verbo vai para a 3ª pessoa do plural, concordando mas com um elemento implícito na mente de quem fala: Os
com o pronome indefinido ou interrogativo: Alguns de nós brasileiros somos improvisadores. Está implícito que o
partiram. falante (eu ou nós) está incluído entre os brasileiros.
2- o verbo concorda com o pronome pessoal que se segue - Expressão haja vista: na expressão haja vista, a
ao indefinido (ou interrogativo): Alguns de nós partimos. palavra vista é sempre invariável. O verbo haja pode ficar
invariável ou concordar com o substantivo que se segue à
Quando o pronome interrogativo ou indefinido estiver expressão.
no singular, o verbo ficará, necessariamente, na 3ª pessoa do Haja vista os últimos acontecimentos.
singular. Hajam vista os últimos acontecimentos.
Alguém de nós falhou?
Qual de nós sairá? Admite-se ainda a construção:
Haja vista aos últimos acontecimentos.
- Expressões um dos que, uma das que: quando o
sujeito de um verbo for o pronome relativo que, nas expressões - Verbo parecer seguido de infinitivo: o verbo
um dos que, uma das que, o verbo vai para o plural (construção parecer, seguido de infinitivo, admite duas construções:
dominante) ou fica no singular. 1- flexiona-se o verbo parecer e não se flexiona o infinitivo:
Ele foi um dos que mais falaram. Os montes parecem cair.
Ele foi um dos que mais falou. 2- flexiona-se o infinitivo e não se flexiona o verbo parecer:
Cada uma das construções corresponde a uma interpretação Os montes parece caírem.

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LÍNGUA PORTUGUESA
- Verbo impessoais: os verbos impessoais ficam sempre seria:
na 3ª pessoa do singular. (A) hão.
Haverá sóis mais brilhantes. (B) haviam.
Também não se flexiona o verbo auxiliar que se põe junto a (C) há.
um verbo impessoal, formando uma locução verbal. (D) houveram.
Deve fazer umas cinco horas que estou esperando. (E) houve.

O verbo haver no sentido de existir ou de tempo passado e 03. Considerando a concordância verbal, assinale a
o verbo fazer na indicação de tempo transcorrido ou fenômeno alternativa em que a frase do texto, reescrita, obedece à norma-
da natureza são impessoais. padrão da língua portuguesa.
O verbo existir nunca é impessoal: tem sempre sujeito, com (A) Chamou a minha atenção, nos dois sujeitos altos,
o qual concorda normalmente: Existirão protestos; Poderão esguios e endinheirados, um trambolho grande.
existir dúvidas. (B) À minha frente, no caixa, haviam dois holandeses com
Quando o verbo haver funciona como auxiliar de vestes diferentes.
outro verbo, deve concordar normalmente com o sujeito: Os (C) As verdadeiras intenções do forasteiro era conhecida da
convidados já haviam saído. comissária de bordo brasileira.
(D) Seria de muito valor se algumas lições do Mundial fosse
- Verbo ser: a concordância do verbo ser oscila aproveitadas pelo povo brasileiro.
frequentemente entre o sujeito e o predicativo. Entre tantos (E) A lição que os japoneses nos deixaram trarão um ganho
casos, podemos ressaltar: histórico para o país.
Quando o sujeito e o predicativo são nomes de coisas de Respostas
números diferentes, o verbo concorda, de preferência, com o 01. E / 02. C / 03. A
que está no plural.
Tua vida são essas ilusões.
Essas vaidades são o teu segredo.

Nesse caso, muitas vezes, faz-se a concordância com o


elemento a que se quer dar destaque.
Colocação pronominal.
Quando um dos dois (predicativo ou sujeito) é nome de
pessoa, a concordância se faz com a pessoa.
Você é suas decisões. Colocação dos Pronomes Oblíquos Átonos
Suas preocupações era a filha.
Um dos aspectos da harmonia da frase refere-se à colocação
O verbo concorda com o pronome pessoal, seja este sujeito, dos pronomes oblíquos átonos. Tais pronomes situam-se em
seja predicativo. três posições:
O professor sou eu. - Antes do verbo (próclise): Não te conheço.
Eu sou o professor. - No meio do verbo (mesóclise): Avisar-te-ei.
- Depois do verbo (ênclise): Sente-se, por favor.
Nas indicações de hora, data e distância, o verbo ser,
impessoal, concorda com o predicativo. Próclise
É uma hora.
São duas horas. Por atração: usa-se a próclise quando o verbo vem
precedido das seguintes partículas atrativas:
Neste último caso (dias do mês) o verbo ser admite duas - Palavras ou expressões negativas: Não te afastes de mim.
construções: - Advérbios: Agora se negam a depor. Se houver pausa (na
É (dia) treze de maio. escrita, vírgula) entre o advérbio e o verbo, usa-se a ênclise:
São treze (dias) de maio. Agora, negam-se a depor.
- Pronomes Relativos: Apresentaram-se duas pessoas que
O verbo ser, seguido de um quantificador, nas expressões se identificaram com rapidez.
de peso, distância ou preço, fica invariável. - Pronomes Indefinidos: Poucos se negaram ao trabalho.
Quinze quilos é bastante. - Conjunções subordinativas: Soube que me dariam a
autorização solicitada.
Questões
Com certas frases: há casos em que a próclise é motivada
01. Aponte a alternativa cuja concordância verbal está pelo próprio tipo de frase em que se localiza o pronome.
correta: - Frases Interrogativas: Quem se atreveria a isso?
(A) A alta dos preços dos combustíveis irritam o povo. - Frases Exclamativas: Quanto te arriscas com esse
(B) Os Estados Unidos fica na América do Norte. procedimento!
(C) Minhas costas está doendo. - Frases Optativas (exprimem desejo): Deus nos proteja.
(D) Ela foi uma das que chegou a tempo Se, nas frases optativas, o sujeito vem depois do verbo, usa-se a
(E) A maioria dos brasileiros gosta de futebol. ênclise: Proteja-nos Deus.

02. “existe um protocolo para identificar os focos”. Se Com certos verbos: a próclise pode ser motivada também
colocássemos o termo “um protocolo” no plural, uma forma pela forma verbal a que se prende o pronome.
verbal adequada para a substituição da forma verbal “existe” - Com o gerúndio precedido de preposição ou de negação:

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LÍNGUA PORTUGUESA
Em se ausentando, complicou-se; Não se satisfazendo com os qualquer colocação do pronome.
resultados, mudou de método. Exemplos:
- Com o infinito pessoal precedido de preposição: Por se A vida lhe pode trazer surpresas.
acharem infalíveis, caíram no ridículo. A vida pode-lhe trazer surpresas.
A vida pode trazer-lhe surpresas.
Mesóclise
Observações
Usa-se a mesóclise tão somente com duas formas verbais, o
futuro do presente e o futuro do pretérito, assim quando não - Quando o verbo auxiliar de uma locução verbal estiver no
vierem precedidos de palavras atrativas. Exemplos: futuro do presente ou no futuro do pretérito, o pronome pode
Confrontar-se-ão os resultados. vir em mesóclise em relação a ele: Ter-nos-ia aconselhado a
Confrontar-se-iam os resultados. partir.
- Nas locuções verbais, jamais se usa pronome oblíquo átono
Mas: depois do particípio. Não o haviam convidado. (correto); Não
Não se confrontarão os resultados. haviam convidado-o. (errado).
Não se confrontariam os resultados. - Há uma colocação pronominal, restrita a contextos
literários, que deve ser conhecida: Há males que se não
Não se usa a ênclise com o futuro do presente ou com o curam com remédios. Quando há duas partículas atraindo o
futuro do pretérito sob hipótese alguma. Será contrária à norma pronome oblíquo átono, este pode vir entre elas. Poderíamos
culta escrita, portanto, uma colocação do tipo: dizer também: Há males que não se curam com remédios.
Diria-se que as coisas melhoraram. (errado) - Os pronomes oblíquos átonos combinam-se entre si em
Dir-se-ia que as coisas melhoraram. (correto) casos como estes:
me + o/a = mo/ma
Ênclise te + o/a = to/ta
lhe + o/a = lho/lha
Usa-se a ênclise nos seguintes casos: nos + o/a = no-lo/no-la
- Imperativo Afirmativo: Prezado amigo, informe-se vos + o/a = vo-lo/vo-la
de seus compromissos.
- Gerúndio não precedido da preposição “em” ou Tais combinações podem vir:
de partícula negativa: Falando-se de comércio exterior, - Proclítica: Eu não vo-lo disse?
progredimos muito. - Mesoclítica: Dir-vo-lo-ei já.
- Enclítica: A correspondência, entregaram-lha há muito
Mas tempo.
Em se plantando no Brasil, tudo dá.
Não se falando em futebol, ninguém briga. Segundo a norma culta, a regra é a ênclise, ou seja, o
pronome após o verbo. Isso tem origem em Portugal, onde essa
- Infinitivo Impessoal: Não era minha intenção colocação é mais comum. No Brasil, o uso da próclise é mais
magoar-te. Se o infinitivo vier precedido de palavra atrativa, frequente, por apresentar maior informalidade. Mas, como
ocorre tanto a próclise quanto a ênclise. devemos abordar os aspectos formais da língua, a regra será
Espero com isto não te magoar. ênclise, usando próclise em situações excepcionais, que são:
Espero com isto não magoar-te. - Palavras invariáveis (advérbios, alguns pronomes,
conjunção) atraem o pronome. Por “palavras invariáveis”,
- No início de frases ou depois de pausa: Vão-se entendemos os advérbios, as conjunções, alguns
os anéis, ficam os dedos. Decorre daí a afirmação de que, na pronomes que não se flexionam, como o pronome relativo
variante culta escrita, não se inicia frase com pronome oblíquo que, os pronomes indefinidos quanto/como, os pronomes
átono. Causou-me surpresa a tua reação. demonstrativos isso, aquilo, isto. Exemplos: “Ele não
se encontrou com a namorada.” – próclise obrigatória por
O Pronome Oblíquo Átono nas Locuções Verbais força do advérbio de negação. “Quando se encontra com a
namorada, ele fica muito feliz.” – próclise obrigatória por força
- Com palavras atrativas: quando a locução vem da conjunção;
precedida de palavra atrativa, o pronome se coloca antes do - Orações exclamativas (“Vou te matar!”) ou que expressam
verbo auxiliar ou depois do verbo principal. Exemplo: Nunca desejo, chamadas de optativas (“Que Deus o abençoe!”) –
te posso negar isso; Nunca posso negar-te isso. É possível, próclise obrigatória.
nesses casos, o uso da próclise antes do verbo principal. Nesse - Orações subordinadas – (“... e é por isso que nele se
caso, o pronome não se liga por hífen ao verbo auxiliar: Nunca acentua o pensador político” – uma oração subordinada causal,
posso te negar isso. como a da questão, exige a próclise.).
- No início da oração ou depois de pausa: quando
a locução se situa no início da oração, não se usa o pronome Emprego Proibido:
antes do verbo auxiliar. Exemplo: Posso-lhe dar garantia - Iniciar período com pronome (a forma correta é: Dá-me
total; Posso dar-lhe garantia total. A mesma norma é válida um copo d’água; Permita-me fazer uma observação.);
para os casos em que a locução verbal vem precedida de pausa. - Após verbo no particípio, no futuro do presente e no futuro
Exemplo: Em dias de lua cheia, pode-se ver a estrada mesmo do pretérito. Com essas formas verbais, usa-se a próclise (desde
com faróis apagados; Em dias de lua cheia, pode ver-se a que não caia na proibição acima), modifica-se a estrutura (troca
estrada mesmo com os faróis apagados. o “me” por “a mim”) ou, no caso dos futuros, emprega-se o
- Sem atração nem pausa: quando a locução verbal não pronome em mesóclise. Exemplos: “Concedida a mim a licença,
vem precedida de palavra atrativa nem de pausa, admite-se pude começar a trabalhar.” (Não poderia ser “concedida-me”

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LÍNGUA PORTUGUESA
– após particípio é proibido - nem “me concedida” – iniciar etimologia e da tradição escrita. Grafa-se, por exemplo, hoje,
período com pronome é proibido). “Recolher-me-ei à minha porque esta palavra vem do latim hodie.
insignificância” (Não poderia ser “recolherei-me” nem “Me Emprega-se o H:
recolherei”). - Inicial, quando etimológico: hábito, hélice, herói, hérnia,
hesitar, haurir, etc.
- Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh e nh: chave,
Questões
boliche, telha, flecha companhia, etc.
- Final e inicial, em certas interjeições: ah!, ih!, hem?, hum!,
01. Considerada a norma culta escrita, há correta etc.
substituição de estrutura nominal por pronome em: - Algumas palavras iniciadas com a letra H: hálito,
(A) Agradeço antecipadamente sua Resposta // Agradeço- harmonia, hangar, hábil, hemorragia, hemisfério, heliporto,
lhes antecipadamente. hematoma, hífen, hilaridade, hipocondria, hipótese, hipocrisia,
(B) do verbo fabricar se extraiu o substantivo fábrica. // do homenagear, hera, húmus;
verbo fabricar se extraiu-lhe. - Sem h, porém, os derivados baiano, baianinha, baião,
(C) não faltam lexicógrafos // não faltam-os. baianada, etc.
(D) Gostaria de conhecer suas considerações // Gostaria de
Emprego das letras E, I, O e U
conhecê-las.
(E) incluindo a palavra ‘aguardo’ // incluindo ela. Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i/,
/o/ e /u/ nem sempre é nítida. É principalmente desse fato que
02. Caso fosse necessário substituir o termo destacado em nascem as dúvidas quando se escrevem palavras como quase,
“Basta apresentar um documento” por um pronome, de acordo intitular, mágoa, bulir, etc., em que ocorrem aquelas vogais.
com a norma-padrão, a nova redação deveria ser
(A) Basta apresenta-lo. Escrevem-se com a letra E
(B) Basta apresentar-lhe.
(C) Basta apresenta-lhe. - A sílaba final de formas dos verbos terminados em –uar:
(D) Basta apresentá-la. continue, habitue, pontue, etc.
- A sílaba final de formas dos verbos terminados em –oar:
(E) Basta apresentá-lo.
abençoe, magoe, perdoe, etc.
- As palavras formadas com o prefixo ante– (antes, anterior):
03. Em qual período, o pronome átono que substitui o antebraço, antecipar, antedatar, antediluviano, antevéspera,
sintagma em destaque tem sua colocação de acordo com a etc.
norma-padrão? - Os seguintes vocábulos: Arrepiar, Cadeado, Candeeiro,
(A) O porteiro não conhecia o portador do embrulho – Cemitério, Confete, Creolina, Cumeeira, Desperdício, Destilar,
conhecia-o Disenteria, Empecilho, Encarnar, Indígena, Irrequieto,
(B) Meu pai tinha encontrado um marinheiro na praça Lacrimogêneo, Mexerico, Mimeógrafo, Orquídea, Peru, Quase,
Mauá – tinha encontrado-o. Quepe, Senão, Sequer, Seriema, Seringa, Umedecer.
(C) As pessoas relatarão as suas histórias para o registro no
Emprega-se a letra I
Museu – relatá-las-ão.
(D) Quem explicou às crianças as histórias de seus - Na sílaba final de formas dos verbos terminados em –air/–
antepassados? – explicou-lhes. oer /–uir: cai, corrói, diminuir, influi, possui, retribui, sai, etc.
(E) Vinham perguntando às pessoas se aceitavam a ideia de - Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra):
um museu virtual – Lhes vinham perguntando. antiaéreo, Anticristo, antitetânico, antiestético, etc.
- Nos seguintes vocábulos: aborígine, açoriano, artifício,
Respostas artimanha, camoniano, Casimiro, chefiar, cimento, crânio,
01. D / 02. E / 03. C criar, criador, criação, crioulo, digladiar, displicente, erisipela,
escárnio, feminino, Filipe, frontispício, Ifigênia, inclinar,
incinerar, inigualável, invólucro, lajiano, lampião, pátio,
penicilina, pontiagudo, privilégio, requisito, Sicília (ilha),
silvícola, siri, terebintina, Tibiriçá, Virgílio.

Grafam-se com a letra O


Ortografia, acentuação gráfica e
pontuação. abolir, banto, boate, bolacha, boletim, botequim, bússola,
chover, cobiça, concorrência, costume, engolir, goela, mágoa,
mocambo, moela, moleque, mosquito, névoa, nódoa, óbolo,
Ortografia ocorrência, rebotalho, Romênia, tribo.

A palavra ortografia é formada pelos elementos gregos Grafam-se com a letra U


orto “correto” e grafia “escrita” sendo a escrita correta das
palavras da língua portuguesa, obedecendo a uma combinação bulir, burburinho, camundongo, chuviscar, cumbuca,
de critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) e cúpula, curtume, cutucar, entupir, íngua, jabuti, jabuticaba,
fonológicos (ligados aos fonemas representados). lóbulo, Manuel, mutuca, rebuliço, tábua, tabuada, tonitruante,
Somente a intimidade com a palavra escrita, é que acaba trégua, urtiga.
trazendo a memorização da grafia correta. Deve-se também
criar o hábito de consultar constantemente um dicionário. Parônimos: Registramos alguns parônimos que se
diferenciam pela oposição das vogais /e/ e /i/, /o/ e /u/.
Emprego da letra H Fixemos a grafia e o significado dos seguintes:

Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor área = superfície
fonético; conservou-se apenas como símbolo, por força da ária = melodia, cantiga
arrear = pôr arreios, enfeitar

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LÍNGUA PORTUGUESA
arriar = abaixar, pôr no chão, cair jérsei, jiu-jítsu, majestade, majestoso, manjedoura, manjericão,
comprido = longo ojeriza, pegajento, rijeza, sabujice, sujeira, traje, ultraje,
cumprido = particípio de cumprir varejista.
comprimento = extensão - Atenção: Moji, palavra de origem indígena, deve ser escrita
cumprimento = saudação, ato de cumprir com J. Por tradição algumas cidades de São Paulo adotam a
costear = navegar ou passar junto à costa grafia com G, como as cidades de Mogi das Cruzes e Mogi-
custear = pagar as custas, financiar Mirim.
deferir = conceder, atender
diferir = ser diferente, divergir Representação do fonema /S/
delatar = denunciar
dilatar = distender, aumentar O fonema /s/, conforme o caso, representa-se por:
descrição = ato de descrever - C, Ç: acetinado, açafrão, almaço, anoitecer, censura,
discrição = qualidade de quem é discreto cimento, dança, dançar, contorção, exceção, endereço, Iguaçu,
emergir = vir à tona maçarico, maçaroca, maço, maciço, miçanga, muçulmano,
imergir = mergulhar muçurana, paçoca, pança, pinça, Suíça, suíço, vicissitude.
emigrar = sair do país - S: ânsia, ansiar, ansioso, ansiedade, cansar, cansado,
imigrar = entrar num país estranho descansar, descanso, diversão, excursão, farsa, ganso,
emigrante = que ou quem emigra hortênsia, pretensão, pretensioso, propensão, remorso, sebo,
imigrante = que ou quem imigra tenso, utensílio.
eminente = elevado, ilustre - SS: acesso, acessório, acessível, assar, asseio, assinar,
iminente = que ameaça acontecer carrossel, cassino, concessão, discussão, escassez, escasso,
recrear = divertir essencial, expressão, fracasso, impressão, massa, massagista,
recriar = criar novamente missão, necessário, obsessão, opressão, pêssego, procissão,
soar = emitir som, ecoar, repercutir profissão, profissional, ressurreição, sessenta, sossegar, sossego,
suar = expelir suor pelos poros, transpirar submissão, sucessivo.
sortir = abastecer - SC, SÇ: acréscimo, adolescente, ascensão, consciência,
surtir = produzir (efeito ou resultado) consciente, crescer, cresço, descer, desço, desça, disciplina,
sortido = abastecido, bem provido, variado discípulo, discernir, fascinar, florescer, imprescindível,
surtido = produzido, causado néscio, oscilar, piscina, ressuscitar, seiscentos, suscetível,
vadear = atravessar (rio) por onde dá pé, passar a vau suscetibilidade, suscitar, víscera.
vadiar = viver na vadiagem, vagabundear, levar vida de - X: aproximar, auxiliar, auxílio, máximo, próximo,
vadio proximidade, trouxe, trouxer, trouxeram, etc.
- XC: exceção, excedente, exceder, excelência, excelente,
Emprego das letras G e J excelso, excêntrico, excepcional, excesso, excessivo, exceto,
excitar, etc.
Para representar o fonema /j/ existem duas letras; g e j.
Grafa-se este ou aquele signo não de modo arbitrário, mas de Homônimos
acordo com a origem da palavra. Exemplos: gesso (do grego
gypsos), jeito (do latim jactu) e jipe (do inglês jeep). acento = inflexão da voz, sinal gráfico
assento = lugar para sentar-se
Escrevem-se com G acético = referente ao ácido acético (vinagre)
ascético = referente ao ascetismo, místico
- Os substantivos terminados em –agem, -igem, -ugem: cesta = utensílio de vime ou outro material
garagem, massagem, viagem, origem, vertigem, ferrugem, sexta = ordinal referente a seis
lanugem. Exceção: pajem círio = grande vela de cera
- As palavras terminadas em –ágio, -égio, -ígio, -ógio, sírio = natural da Síria
-úgio: contágio, estágio, egrégio, prodígio, relógio, refúgio. cismo = pensão
- Palavras derivadas de outras que se grafam com g: sismo = terremoto
massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem), empoçar = formar poça
ferruginoso (de ferrugem), engessar (de gesso), faringite (de empossar = dar posse a
faringe), selvageria (de selvagem), etc. incipiente = principiante
- Os seguintes vocábulos: algema, angico, apogeu, auge, insipiente = ignorante
estrangeiro, gengiva, gesto, gibi, gilete, ginete, gíria, giz, intercessão = ato de interceder
hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, sugestão, interseção = ponto em que duas linhas se cruzam
tangerina, tigela. ruço = pardacento
russo = natural da Rússia
Escrevem-se com J
Emprego de S com valor de Z
- Palavras derivadas de outras terminadas em –já: laranja
(laranjeira), loja (lojista, lojeca), granja (granjeiro, granjense), - Adjetivos com os sufixos –oso, -osa: gostoso, gostosa,
gorja (gorjeta, gorjeio), lisonja (lisonjear, lisonjeiro), sarja gracioso, graciosa, teimoso, teimosa, etc.
(sarjeta), cereja (cerejeira). - Adjetivos pátrios com os sufixos –ês, -esa: português,
- Todas as formas da conjugação dos verbos terminados em portuguesa, inglês, inglesa, milanês, milanesa, etc.
–jar ou –jear: arranjar (arranje), despejar (despejei), gorjear - Substantivos e adjetivos terminados em –ês, feminino –
(gorjeia), viajar (viajei, viajem) – (viagem é substantivo). esa: burguês, burguesa, burgueses, camponês, camponesa,
- Vocábulos cognatos ou derivados de outros que têm j: camponeses, freguês, freguesa, fregueses, etc.
laje (lajedo), nojo (nojento), jeito (jeitoso, enjeitar, projeção, - Verbos derivados de palavras cujo radical termina em –s:
rejeitar, sujeito, trajeto, trejeito). analisar (de análise), apresar (de presa), atrasar (de atrás),
- Palavras de origem ameríndia (principalmente tupi- extasiar (de êxtase), extravasar (de vaso), alisar (de liso), etc.
guarani) ou africana: canjerê, canjica, jenipapo, jequitibá, - Formas dos verbos pôr e querer e de seus derivados: pus,
jerimum, jiboia, jiló, jirau, pajé, etc. pusemos, compôs, impuser, quis, quiseram, etc.
- As seguintes palavras: alfanje, alforje, berinjela, cafajeste, - Os seguintes nomes próprios de pessoas: Avis, Baltasar,
cerejeira, intrujice, jeca, jegue, Jeremias, Jericó, Jerônimo, Brás, Eliseu, Garcês, Heloísa, Inês, Isabel, Isaura, Luís, Luísa,

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LÍNGUA PORTUGUESA
Queirós, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás, Valdês. Emprego do X
- Os seguintes vocábulos e seus cognatos: aliás, anis, arnês,
ás, ases, através, avisar, besouro, colisão, convés, cortês, - Esta letra representa os seguintes fonemas:
cortesia, defesa, despesa, empresa, esplêndido, espontâneo, Ch – xarope, enxofre, vexame, etc.
evasiva, fase, frase, freguesia, fusível, gás, Goiás, groselha, CS – sexo, látex, léxico, tóxico, etc.
heresia, hesitar, manganês, mês, mesada, obséquio, obus, Z – exame, exílio, êxodo, etc.
paisagem, país, paraíso, pêsames, pesquisa, presa, presépio, SS – auxílio, máximo, próximo, etc.
presídio, querosene, raposa, represa, requisito, rês, reses, S – sexto, texto, expectativa, extensão, etc.
retrós, revés, surpresa, tesoura, tesouro, três, usina, vasilha,
vaselina, vigésimo, visita. - Não soa nos grupos internos –xce- e –xci-: exceção, exceder,
excelente, excelso, excêntrico, excessivo, excitar, inexcedível,
Emprego da letra Z etc.
- Os derivados em –zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita: - Grafam-se com x e não com s: expectativa, experiente,
cafezal, cafezeiro, cafezinho, avezinha, cãozito, avezita, etc. expiar, expirar, expoente, êxtase, extasiado, extrair, fênix, texto,
- Os derivados de palavras cujo radical termina em –z: etc.
cruzeiro (de cruz), enraizar (de raiz), esvaziar (de vazio), etc. - Escreve-se x e não ch:
- Os verbos formados com o sufixo –izar e palavras cognatas: Em geral, depois de ditongo: caixa, baixo, faixa, feixe,
fertilizar, fertilizante, civilizar, civilização, etc. frouxo, ameixa, rouxinol, seixo, etc. Excetuam-se caucho e os
- Substantivos abstratos em –eza, derivados de adjetivos derivados cauchal, recauchutar e recauchutagem.
e denotando qualidade física ou moral: pobreza (de pobre), Geralmente, depois da sílaba inicial en-: enxada, enxame,
limpeza (de limpo), frieza (de frio), etc. enxamear, enxaguar, enxaqueca, enxergar, enxerto, enxoval,
- As seguintes palavras: azar, azeite, azáfama, azedo, enxugar, enxurrada, enxuto, etc. Excepcionalmente, grafam-
amizade, aprazível, baliza, buzinar, bazar, chafariz, cicatriz, se com ch: encharcar (de charco), encher e seus derivados
ojeriza, prezar, prezado, proeza, vazar, vizinho, xadrez. (enchente, preencher), enchova, enchumaçar (de chumaço),
enfim, toda vez que se trata do prefixo en- + palavra iniciada
Sufixo –ÊS e –EZ por ch.
Em vocábulos de origem indígena ou africana: abacaxi,
- O sufixo –ês (latim –ense) forma adjetivos (às vezes xavante, caxambu, caxinguelê, orixá, maxixe, etc.
substantivos) derivados de substantivos concretos: montês (de Nas seguintes palavras: bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa,
monte), cortês (de corte), burguês (de burgo), montanhês (de lagartixa, lixa, lixo, mexer, mexerico, puxar, rixa, oxalá, praxe,
montanha), francês (de França), chinês (de China), etc. vexame, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, xampu.
- O sufixo –ez forma substantivos abstratos femininos
derivados de adjetivos: aridez (de árido), acidez (de ácido), Emprego do dígrafo CH
rapidez (de rápido), estupidez (de estúpido), mudez (de mudo)
avidez (de ávido) palidez (de pálido) lucidez (de lúcido), etc. Escreve-se com ch, entre outros os seguintes vocábulos:
bucha, charque, charrua, chavena, chimarrão, chuchu, cochilo,
Sufixo –ESA e –EZA fachada, ficha, flecha, mecha, mochila, pechincha, tocha.

Usa-se –esa (com s): Homônimos


- Nos seguintes substantivos cognatos de verbos terminados
em –ender: defesa (defender), presa (prender), despesa Bucho = estômago
(despender), represa (prender), empresa (empreender), Buxo = espécie de arbusto
surpresa (surpreender), etc. Cocha = recipiente de madeira
- Nos substantivos femininos designativos de títulos Coxa = capenga, manco
nobiliárquicos: baronesa, dogesa, duquesa, marquesa, princesa, Tacha = mancha, defeito; pequeno prego; prego de cabeça
consulesa, prioresa, etc. larga e chata, caldeira.
- Nas formas femininas dos adjetivos terminados em –ês: Taxa = imposto, preço de serviço público, conta, tarifa
burguesa (de burguês), francesa (de francês), camponesa (de Chá = planta da família das teáceas; infusão de folhas do
camponês), milanesa (de milanês), holandesa (de holandês), chá ou de outras plantas
etc. Xá = título do soberano da Pérsia (atual Irã)
- Nas seguintes palavras femininas: framboesa, indefesa, Cheque = ordem de pagamento
lesa, mesa, sobremesa, obesa, Teresa, tesa, toesa, turquesa, etc. Xeque = no jogo de xadrez, lance em que o rei é atacado
por uma peça adversária
Usa-se –eza (com z):
- Nos substantivos femininos abstratos derivados de Consoantes dobradas
adjetivos e denotando qualidades, estado, condição: beleza (de
belo), franqueza (de franco), pobreza (de pobre), leveza (de - Nas palavras portuguesas só se duplicam as consoantes
leve), etc. C, R, S.
- Escreve-se com CC ou CÇ quando as duas consoantes soam
Verbos terminados em –ISAR e –IZAR distintamente: convicção, occipital, cocção, fricção, friccionar,
facção, sucção, etc.
Escreve-se –isar (com s) quando o radical dos nomes - Duplicam-se o R e o S em dois casos: Quando,
correspondentes termina em –s. Se o radical não terminar em intervocálicos, representam os fonemas /r/ forte e /s/
–s, grafa-se –izar (com z): avisar (aviso + ar), analisar (análise sibilante, respectivamente: carro, ferro, pêssego, missão, etc.
+ ar), alisar (a + liso + ar), bisar (bis + ar), catalisar (catálise Quando a um elemento de composição terminado em vogal
+ ar), improvisar (improviso + ar), paralisar (paralisia + ar), seguir, sem interposição do hífen, palavra começada com /r/
pesquisar (pesquisa + ar), pisar, repisar (piso + ar), frisar ou /s/: arroxeado, correlação, pressupor, bissemanal, girassol,
(friso + ar), grisar (gris + ar), anarquizar (anarquia + izar), minissaia, etc.
civilizar (civil + izar), canalizar (canal + izar), amenizar
(ameno + izar), colonizar (colono + izar), vulgarizar (vulgar Questões
+ izar), motorizar (motor + izar), escravizar (escravo + izar),
cicatrizar (cicatriz + izar), deslizar (deslize + izar), matizar 01. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão
(matiz + izar). grafadas segundo a ortografia oficial.

71
LÍNGUA PORTUGUESA
(A) Diante da paralização das atividades dos agentes dos Exemplo: cedo, flores, bote, pessoa, senhor, caju, tatus,
correios, pede-se a compreenção de todos, pois ouve exceções siri, abacaxis.
na distribuição dos processos. As sílabas que não são tônicas chamam-se átonas (=fracas),
(B) O revesamento dos funcionarios entre o Natal e o e podem ser pretônicas ou postônicas, conforme apareçam antes
Ano Novo será feito mediante sorteio, para que não ocorra ou depois da sílaba tônica. Exemplo: montanha, facilmente,
descriminação.
heroizinho.
(C) Durante o período de recessão, os chefes serão
encumbidos de controlar a imissão de faxes e copias xerox. De acordo com a posição da sílaba tônica, os vocábulos com
(D) A concessão de férias obedece a critérios legais, o mais de uma sílaba classificam-se em:
mesmo ocorrendo com os casos de rescisão contratual.
(E) É certo que os cuidados com o educando devem dobrar Oxítonos: quando a sílaba tônica é a última: café, rapaz,
durante a adolecencia, para que o jovem haja sempre de acordo escritor, maracujá.
com a lei. Paroxítonos: quando a sílaba tônica é a penúltima: mesa,
lápis, montanha, imensidade.
02. Proparoxítonos: quando a sílaba tônica é a
O “gilete” dos tablets antepenúltima: árvore, quilômetro, México.
Num mundo capitalista como este em que vivemos, onde
as empresa concorrem para posicionar suas marcas e fixar Monossílabos são palavras de uma só sílaba, conforme a
logotipos e slogans na cabeça dos consumidores, a síndrome do intensidade com que se proferem, podem ser tônicos ou átonos.
“Gillete” pode ser decisiva para a perpetuação de um produto. É
isso que preocupa a concorrência do iPad, tablet da Apple. Monossílabos tônicos são os que têm autonomia
Assim como a marca de Lâminas de barbear tornou-se fonética, sendo proferidos fortemente na frase em que
sinônimo de todas categoria de barbeadores, eclipsando o aparecem: é, má, si, dó, nó, eu, tu, nós, ré, pôr, etc.
nome das marcas que ofericiam produtos similares, o mesmo
pode estar acontecendo com o tablet, lançado por Steve Jobs. O Monossílabos átonos são os que não têm autonomia
maior temor do mercado é que as pessoas passem a se referir fonética, sendo proferidos fracamente, como se fossem sílabas
aos tablets como “iPad” em geral, dizendo “iPad da Samsung” ou
átonas do vocábulo a que se apoiam. São palavras vazias de
“iPad da Motorola”, e assim por diante.
[...] O mesmo se deu com os lenços Kleenex, os curativos sentido como artigos, pronomes oblíquos, elementos de ligação,
Band-aid e as fotocopiadoras Xerox. Resta saber se os preposições, conjunções: o, a, os, as, um, uns, me, te, se, lhe,
consumidores se habituarão com outros nomes para o produto nos, de, em, e, que.
tecnológico.
Acentuação dos Vocábulos Proparoxítonos
No texto I, a palavra “gilete” (com inicial minúscula e Todos os vocábulos proparoxítonos são acentuados na vogal
apenas uma letra “L” na segunda sílaba) compõe o título, ao tônica:
passo que no primeiro parágrafo tem-se a forma “Gillette” (com - Com acento agudo se a vogal tônica for i, u ou a, e, o
inicial maiúscula e duas letras “L” na segunda sílaba). Julgue as abertos: xícara, úmido, queríamos, lágrima, término, déssemos,
afirmativas a respeito dessa diferença.
lógico, binóculo, colocássemos, inúmeros, polígono, etc.
I. A diferença de grafia entre as duas formas é fruto de um
erro de ortografia. - Com acento circunflexo se a vogal tônica for fechada
II. A diferença de grafia se dá devido “gilete”, do título, ser ou nasal: lâmpada, pêssego, esplêndido, pêndulo, lêssemos,
um nome comum e “Gillette”, do primeiro parágrafo, um nome estômago, sôfrego, fôssemos, quilômetro, sonâmbulo etc.
próprio.
III. Há diferença entre as formas por “Gillette” ser parte Acentuação dos Vocábulos Paroxítonos
do nome de um problema recorrente em economia chamado Acentuam-se com acento adequado os vocábulos
síndrome do “Gillette”. paroxítonos terminados em:
IV. Há diferença entre as formas por “gilete” ser a designação - ditongo crescente, seguido, ou não, de s: sábio, róseo,
de qualquer lâmina descartável de barbear e “Gillette”, uma planície, nódua, Márcio, régua, árdua, espontâneo, etc.
lâmina descartável de uma marca específica.
- i, is, us, um, uns: táxi, lápis, bônus, álbum, álbuns, jóquei,
Estão corretas apenas as afirmativas vôlei, fáceis, etc.
(A) I e III. - l, n, r, x, ons, ps: fácil, hífen, dólar, látex, elétrons, fórceps,
(B) II e III. etc.
(C) II e IV. - ã, ãs, ão, ãos, guam, guem: ímã, ímãs, órgão, bênçãos,
(D) III e IV. enxáguam, enxáguem, etc.
Respostas Não se acentua um paroxítono só porque sua vogal tônica
01. D / 02. C é aberta ou fechada. Descabido seria o acento gráfico, por
exemplo, em cedo, este, espelho, aparelho, cela, janela, socorro,
Acentuação gráfica pessoa, dores, flores, solo, esforços.

Tonicidade Acentuação dos Vocábulos Oxítonos


Acentuam-se com acento adequado os vocábulos oxítonos
Num vocábulo de duas ou mais sílabas, há, em geral, uma terminados em:
que se destaca por ser proferida com mais intensidade que as - a, e, o, seguidos ou não de s: xará, serás, pajé, freguês,
outras: é a sílaba tônica. Nela recai o acento tônico, também vovô, avós, etc. Seguem esta regra os infinitivos seguidos de
chamado acento de intensidade ou prosódico. Exemplos: café, pronome: cortá-los, vendê-los, compô-lo, etc.
janela, médico, estômago, colecionador. - em, ens: ninguém, armazéns, ele contém, tu conténs, ele
O acento tônico é um fato fonético e não deve ser confundido convém, ele mantém, eles mantêm, ele intervém, eles intervêm,
com o acento gráfico (agudo ou circunflexo) que às vezes o etc.
assinala. A sílaba tônica nem sempre é acentuada graficamente.

72
LÍNGUA PORTUGUESA
Acentuação dos Monossílabos - pôlo (substantivo - gavião ou falcão com menos de um
Acentuam-se os monossílabos tônicos: a, e, o, seguidos ou ano) - para diferenciar de polo (combinação popular regional
não de s: há, pá, pé, mês, nó, pôs, etc. de por com os artigos o, os);

Acentuação dos Ditongos Emprego do Til


Acentuam-se a vogal dos ditongos abertos éi, éu, ói, quando O til sobrepõe-se às letras “a” e “o” para indicar vogal nasal.
tônicos. Pode figurar em sílaba:
Segundo as novas regras os ditongos abertos “éi” e “ói” não - tônica: maçã, cãibra, perdão, barões, põe, etc;
são mais acentuados em palavras paroxítonas: assembléia, - pretônica: ramãzeira, balõezinhos, grã-fino, cristãmente,
platéia, idéia, colméia, boléia, Coréia, bóia, paranóia, jibóia, etc;
apóio, heróico, paranóico, etc. Ficando: Assembleia, plateia, - átona: órfãs, órgãos, bênçãos, etc.
ideia, colmeia, boleia, Coreia, boia, paranoia, jiboia, apoio,
heroico, paranoico, etc. Trema (o trema não é acento gráfico)
Nos ditongos abertos de palavras oxítonas terminadas Desapareceu o trema sobre o /u/ em todas as palavras
em éi, éu e ói e monossílabas o acento continua: herói, do português: Linguiça, averiguei, delinquente, tranquilo,
constrói, dói, anéis, papéis, troféu, céu, chapéu. linguístico. Exceto em palavras de línguas estrangeiras: Günter,
Gisele Bündchen, müleriano.
Acentuação dos Hiatos
A razão do acento gráfico é indicar hiato, impedir a Questões
ditongação. Compare: caí e cai, doído e doido, fluído e fluido.
- Acentuam-se em regra, o /i/ e o /u/ tônicos em hiato 01.
com vogal ou ditongo anterior, formando sílabas sozinhas ou Um estudo feito pela Universidade de Michigan constatou
com s: saída (sa-í-da), saúde (sa-ú-de), faísca, caíra, saíra, que o que mais se faz no Facebook, depois de interagir com
egoísta, heroína, caí, Xuí, Luís, uísque, balaústre, juízo, país, amigos, é olhar os perfis de pessoas que acabamos de conhecer.
cafeína, baú, baús, Grajaú, saímos, eletroímã, reúne, construía, Se você gostar do perfil, adicionará aquela pessoa, e estará
proíbem, influí, destruí-lo, instruí-la, etc. formado um vínculo. No final, todo mundo vira amigo de
- Não se acentua o /i/ e o /u/ seguidos de nh: rainha, fuinha, todo mundo. Mas, não é bem assim. As redes sociais têm o
moinho, lagoinha, etc; e quando formam sílaba com letra que poder de transformar os chamados elos latentes (pessoas
não seja s: cair (ca-ir), sairmos, saindo, juiz, ainda, diurno, que frequentam o mesmo ambiente social, mas não são suas
Raul, ruim, cauim, amendoim, saiu, contribuiu, instruiu, etc. amigas) em elos fracos – uma forma superficial de amizade.
De acordo com as novas regras da Língua Portuguesa não se Pois é, por mais que existam exceções _______qualquer regra,
acentua mais o /i/ e /u/ tônicos formando hiato quando vierem todos os estudos mostram que amizades geradas com a ajuda
depois de ditongo: baiúca, boiúna, feiúra, feiúme, bocaiúva, da Internet são mais fracas, sim, do que aquelas que nascem
etc. Ficaram: baiuca, boiuna, feiura, feiume, bocaiuva, etc. e se desenvolvem fora dela. Isso não é inteiramente ruim.
Os hiatos “ôo” e “êe” não são mais acentuados: enjôo, vôo, Os seus amigos do peito geralmente são parecidos com você:
perdôo, abençôo, povôo, crêem, dêem, lêem, vêem, relêem. pertencem ao mesmo mundo e gostam das mesmas coisas. Os
Ficaram: enjoo, voo, perdoo, abençoo, povoo, creem, deem, elos fracos, não. Eles transitam por grupos diferentes do seu e,
leem, veem, releem. por isso, podem lhe apresentar novas pessoas e ampliar seus
horizontes – gerando uma renovação de ideias que faz bem
Acento Diferencial a todos os relacionamentos, inclusive às amizades antigas. O
Emprega-se o acento diferencial como sinal distintivo de problema é que a maioria das redes na Internet é simétrica: se
vocábulos homógrafos, nos seguintes casos: você quiser ter acesso às informações de uma pessoa ou mesmo
- pôr (verbo) - para diferenciar de por (preposição). falar reservadamente com ela, é obrigado a pedir a amizade
- verbo poder (pôde, quando usado no passado) dela. Como é meio grosseiro dizer “não” ________ alguém que
- é facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar você conhece, todo mundo acaba adicionando todo mundo. E
as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento isso vai levando ________ banalização do conceito de amizade.
deixa a frase mais clara. Exemplo: Qual é a forma da fôrma do É verdade. Mas, com a chegada de sítios como o Twitter, ficou
bolo? diferente. Esse tipo de sítio é uma rede social completamente
assimétrica. E isso faz com que as redes de “seguidores” e
Segundo as novas regras da Língua Portuguesa não existe “seguidos” de alguém possam se comunicar de maneira muito
mais o acento diferencial em palavras homônimas (grafia igual, mais fluida. Ao estudar a sua própria rede no Twitter, o sociólogo
som e sentido diferentes) como: Nicholas Christakis, da Universidade de Harvard, percebeu
- côa(s) (do verbo coar) - para diferenciar de coa, coas (com que seus amigos tinham começado a se comunicar entre si
+ a, com + as); independentemente da mediação dele. Pessoas cujo único
- pára (3ª pessoa do singular do presente do indicativo do ponto em comum era o próprio Christakis acabaram ficando
verbo parar) - para diferenciar de para (preposição); amigas. No Twitter, eu posso me interessar pelo que você tem a
- péla (do verbo pelar) e em péla (jogo) - para diferenciar dizer e começar a te seguir. Nós não nos conhecemos. Mas você
de pela (combinação da antiga preposição per com os artigos saberá quando eu o retuitar ou mencionar seu nome no sítio,
ou pronomes a, as); e poderá falar comigo. Meus seguidores também podem se
- pêlo (substantivo) e pélo (v. pelar) - para diferenciar de interessar pelos seus tuítes e começar a seguir você. Em suma,
pelo (combinação da antiga preposição per com os artigos o, nós continuaremos não nos conhecendo, mas as pessoas que
os); estão ________ nossa volta podem virar amigas entre si.
- péra (substantivo - pedra) - para diferenciar de pera
(forma arcaica de para - preposição) e pêra (substantivo); Adaptado de: COSTA, C. C.. Disponível em:
- pólo (substantivo) - para diferenciar de polo (combinação <http://super.abril.com.br/cotidiano/como-internet-estamudando-
popular regional de por com os artigos o, os); amizade-619645.shtml>.Acesso em: 1º de outubro de 2012.

73
LÍNGUA PORTUGUESA
Considere as seguintes afirmações sobre acentuação gráfica. Pontuação
I. A palavra têm recebe acento gráfico pela mesma regra
que prescreve o uso do acento em alguém. Os sinais de pontuação são sinais gráficos empregados na
II. A palavra você é acentuada pela mesma regra que língua escrita para tentar recuperar recursos específicos da
determina o uso do acento em saberá. língua falada, tais como: entonação, jogo de silêncio, pausas,
III. A palavra tuítes, distintamente da palavra fluida, recebe etc.
acento gráfico porque apresenta duas vogais contíguas que
pertencem a sílabas diferentes. Ponto ( . )
- indicar o final de uma frase declarativa: Lembro-me muito
Quais estão corretas bem dele.
(A) Apenas I. - separar períodos entre si: Fica comigo. Não vá embora.
(B) Apenas II. - nas abreviaturas: Av.; V. Ex.ª
(C) Apenas III.
(D) Apenas II e III. Vírgula ( , ): É usada para marcar uma pausa do enunciado
(E) I, II e III. com a finalidade de nos indicar que os termos por ela separados,
apesar de participarem da mesma frase ou oração, não formam
02. uma unidade sintática: Lúcia, esposa de João, foi a ganhadora
A água, ingrediente essencial à vida, certamente é o única da Sena.
recurso mais precioso de que a humanidade dispõe. Embora Podemos concluir que, quando há uma relação sintática
se observe pelo mundo tanta negligência e falta de visão com entre termos da oração, não se pode separá-los por meio de
relação a esse bem vital, é de se esperar que os seres humanos vírgula. Não se separam por vírgula:
procurem preservar e manter os reservatórios naturais desse - predicado de sujeito;
líquido precioso. De fato, o futuro da espécie humana e de - objeto de verbo;
muitas outras espécies pode ficar comprometido, a menos - adjunto adnominal de nome;
que haja uma melhora significativa no gerenciamento dos - complemento nominal de nome;
recursos hídricos. Entre esses fatores que mais têm afetado esse - predicativo do objeto;
recurso estão o crescimento populacional e a grande expansão - oração principal da subordinada substantiva (desde que
dos setores produtivos, como a agricultura e a indústria. Essa esta não seja apositiva nem apareça na ordem inversa).
situação, responsável pelo consumo e também pela poluição da
água em escala exponencial, tem conduzido à necessidade de Ponto-e-Vírgula ( ; )
reformulação do seu gerenciamento. No ambiente agrícola, as
perspectivas de mudança decorrem das alterações do clima, - separar os itens de uma lei, de um decreto, de uma petição,
que afetarão sensivelmente não só a disponibilidade de água, de uma sequência, etc:
mas também a sobrevivência de diversas espécies de animais Art. 127 – São penalidades disciplinares:
e vegetais. O atual estado de conhecimento técnico-científico I- advertência;
nesse âmbito já permite a adoção e implementação de ténicas II- suspensão;
direcionadas para o equilíbrio ambiental, porém o desafio está III- demissão;
em colocá-las em prática, uma vez que isso implica mudança IV- cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
de comportamento e de atitude por parte do produtor, aliadas V- destituição de cargo em comissão;
à necessidade de uma política pública que valorize a adoção VI- destituição de função comissionada. (cap. V das
dessas medidas. penalidades Direito Administrativo)
Marco Antonio Ferreira Gomes e Lauro Charlet Pereira. Água no século XXI:
desafios e oportunidade. Internet: www.agsolve.com.br (com adaptações) - separar orações coordenadas muito extensas ou orações
coordenadas nas quais já tenham tido utilizado a vírgula:
As palavras “negligência”, “reservatórios”, “espécie” e “O rosto de tez amarelenta e feições inexpressivas, numa
“equilíbrio” apresentam acentuação gráfica em decorrência da quietude apática, era pronunciadamente vultuoso, o que mais
mesma regra gramatical. se acentuava no fim da vida, quando a bronquite crônica de
Certo ( ) Errado ( ) que sofria desde moço se foi transformando em opressora asma
cardíaca; os lábios grossos, o inferior um tanto tenso (...)”
03.Observe as palavras acentuadas, em destaque no (Visconde de Taunay)
seguinte texto:
A Itália empreende atualmente uma revolução em sua Dois-Pontos ( : )
indústria vinícola, apresentando modernos e dinâmicos vinhos, - iniciar a fala dos personagens: Então o padre respondeu:
não abandonando seu inigualável caráter gastronômico. - Parta agora.
- antes de apostos ou orações apositivas, enumerações ou
Assinale a alternativa cujas palavras são acentuadas, sequência de palavras que explicam, resumem ideias anteriores:
respectivamente, segundo as regras que determinam a Meus amigos são poucos: Fátima, Rodrigo e Gilberto.
acentuação das palavras destacadas no texto. - antes de citação: Como já dizia Vinícius de Morais: “Que o
(A) Saída; mostrará; hífen. amor não seja eterno posto que é chama, mas que seja infinito
(B) Comprá-la; político; nível. enquanto dure.”
(C) Ócio; fenômeno; inútil.
(D) Dá-lo; anônima; estéril. Ponto de Interrogação ( ? )
(E) Eólica; órfã; ninguém. - Em perguntas diretas: Como você se chama?
- Às vezes, juntamente com o ponto de exclamação: Quem
Respostas ganhou na loteria? Você. Eu?!
01. D / 02. “CERTA” / 03. C

74
LÍNGUA PORTUGUESA
Ponto de Exclamação ( ! ) Colchetes ( [] )
- Após vocativo: “Parte, Heliel!” ( As violetas de Nossa Sra.- Utilizados na linguagem científica.
Humberto de Campos).
- Após imperativo: Cale-se! Asterisco ( * )
- Após interjeição: Ufa! Ai! Empregado para chamar a atenção do leitor para alguma
- Após palavras ou frases que denotem caráter emocional: nota (observação).
Que pena!
Barra ( / )
Reticências ( ... ) Aplicada nas abreviações das datas e em algumas
- indicar dúvidas ou hesitação do falante: Sabe...eu queria abreviaturas.
te dizer que...esquece.
- interrupção de uma frase deixada gramaticalmente +tIHQ ï
incompleta: Alô! João está? Agora não se encontra. Quem sabe Usado para ligar elementos de palavras compostas e para
se ligar mais tarde... unir pronomes átonos a verbos. Exemplo: guarda-roupa
- ao fim de uma frase gramaticalmente completa com a
intenção de sugerir prolongamento de ideia: “Sua tez, alva e Questões
pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes
cor-de-rosa...” (Cecília- José de Alencar) 01. Assinale dentre as alternativas a frase que apresenta
- indicar supressão de palavra (s) numa frase transcrita: pontuação adequada:
“Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - (A) Mãe, venha até meu quarto.
Raimundo Fagner) (B) Curitiba 27 de outubro de 2012.
(C) O menino, sentia-se mal.
Aspas ( “ ” ) (D) Onde estão os nossos: pais, vizinhos.
- isolar palavras ou expressões que fogem à norma culta, (E) Assim permite-se roupas, curtas.
como gírias, estrangeirismos, palavrões, neologismos, arcaísmos
e expressões populares: Maria ganhou um apaixonado “ósculo” 02. Assinale a opção em que o uso da vírgula é utilizado em
do seu admirador; A festa na casa de Lúcio estava “chocante”; uma expressão conclusiva.
Conversando com meu superior, dei a ele um “feedback” do (A) O tempo está feio, isto é, choverá ainda esta manhã.
serviço a mim requerido. (B) Daqui a pouco, iremos todos ao mercado.
- indicar uma citação textual: “Ia viajar! Viajei. Trinta e (C) O tempo está feio, portanto, choverá em breve.
quatro vezes, às pressas, bufando, com todo o sangue na face, (D) Gabriela, a bonita garota, está cheia de alegria.
desfiz e refiz a mala”. (O prazer de viajar - Eça de Queirós) (E) Cheios de esperança, os meninos saíram alegres.

Se, dentro de um trecho já destacado por aspas, se fizer 03. Indique a opção em que o trecho está incorreto
necessário a utilização de novas aspas, estas serão simples. ( gramaticalmente.
‘ ‘) (A) As transformações tecnológicas, já que não existe
sociedade civilizada sem lei, apenas tornam mais complexas
Parênteses ( () ) as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham,
- isolar palavras, frases intercaladas de caráter explicativo mas que continuarão sendo uma garantia fundamental de
e datas: Na 2ª Guerra Mundial (1939-1945), ocorreu inúmeras desenvolvimento com justiça.
perdas humanas; “Uma manhã lá no Cajapió (Joca lembrava- (B) Não existe sociedade civilizada sem lei e as
se como se fora na véspera), acordara depois duma grande transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas
tormenta no fim do verão”. (O milagre das chuvas no nordeste- as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham,
Graça Aranha) mas que continuarão sendo uma garantia fundamental de
desenvolvimento com justiça.
Os parênteses também podem substituir a vírgula ou o (C) Não existe sociedade civilizada sem lei, por isso as
travessão. transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas
as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham, mas,
Travessão (__ ) no entanto, continuarão sendo uma garantia fundamental de
- dar início à fala de um personagem: O filho perguntou: desenvolvimento com justiça.
__Pai, quando começarão as aulas? (D) Não existe sociedade civilizada sem lei. As
- indicar mudança do interlocutor nos diálogos. __Doutor, o transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas as
que tenho é grave? __Não se preocupe, é uma simples infecção. regras que, muitas vezes incomodam e atrapalham, mas que,
É só tomar um antibiótico e estará bom. continuarão sendo garantias fundamentais de desenvolvimento
- unir grupos de palavras que indicam itinerário: A rodovia com justiça.
Belém-Brasília está em péssimo estado. (E) As transformações tecnológicas apenas tornam
Também pode ser usado em substituição à virgula, em mais complexas as regras que, muitas vezes, incomodam
expressões ou frases explicativas: Xuxa – a rainha dos baixinhos e atrapalham, mas que continuarão sendo uma garantia
– é loira. fundamental de desenvolvimento com justiça. Não existe
sociedade civilizada sem lei.
Parágrafo
Constitui cada uma das secções de frases de um escritor; 04. Uma outra maneira igualmente correta de reescrever-
começa por letra maiúscula, um pouco além do ponto em que se a frase “Os riscos da inflação podem ser calculados, e o
começam as outras linhas. prejuízo financeiro deles, previsto”, mantendo-se o seu sentido
original é:
(A) Podem ser calculados e previstos os riscos da inflação e

75
LÍNGUA PORTUGUESA
seu prejuízo financeiro. ————————————————————————
(B) Os riscos da inflação e seu prejuízo financeiro podem
ser calculados e previstos. ————————————————————————
(C) Podem ser calculados os riscos da inflação e pode ser ————————————————————————
previsto seu prejuízo financeiro.
(D) Podem ser calculados os prejuízos financeiros e ————————————————————————
calculados seus riscos inflacionários.
(E) Podem ser calculados os prejuízos financeiros advindos ————————————————————————
dos riscos inflacionários. ————————————————————————
05. Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte ————————————————————————
frase:
(A) A LRF permite, entre outras coisas que, a oposição e a ————————————————————————
população, fiscalizem a administração das verbas públicas.
————————————————————————
(B) Alegam alguns prefeitos, que encontram dificuldades,
para fazer frente aos gastos que a Constituição determina, nas ————————————————————————
áreas da saúde e da educação.
(C) São graves as penas previstas para quem descumpre, ————————————————————————
por negligência ou má fé, as normas de responsabilidade fiscal
————————————————————————
da lei promulgada em 2000.
(D) Fazem parte da LRF, as instruções que definem os ————————————————————————
limites para as despesas de pessoal, e as regras para a criação
de dívidas. ————————————————————————
(E) Qualquer cidadão pode, graças à promulgação da LRF
————————————————————————
entrar com ação judicial para fazê-la cumprir, conforme sua
regulamentação. ————————————————————————
Respostas ————————————————————————
01. A / 02. C / 03. D / 04. C / 05. C
————————————————————————
————————————————————————
————————————————————————
————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————
———————————————————————— ————————————————————————--

76
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ULVFRDFRQVHUYDomRGRGRFXPHQWRRULJLQDO SUHMXt]RGDVFRPSHWrQFLDVGD&RPLVVmR0LVWDGH
5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HVSUHYLVWDVQRDUW
$UW e GLUHLWR GR UHTXHUHQWH REWHU R LQWHLUR WHRUGH HGRGLVSRVWRQRDUW
GHFLVmR GH QHJDWLYD GH DFHVVR SRU FHUWLGmR RX
FySLD †ž 2UHFXUVRSUHYLVWRQHVWHDUWLJRVRPHQWHSRGHUi
6HomR,, VHUGLULJLGRjVDXWRULGDGHVPHQFLRQDGDVGHSRLV
'RV5HFXUVRV GHVXEPHWLGRjDSUHFLDomRGHSHORPHQRVXPD
DXWRULGDGHKLHUDUTXLFDPHQWHVXSHULRUjDXWRULGD
$UW 1RFDVRGHLQGHIHULPHQWRGHDFHVVRDLQIRUPD GHTXHH[DURXDGHFLVmRLPSXJQDGDHQRFDVR
o}HVRXjVUD]}HVGDQHJDWLYDGRDFHVVRSRGHUi GDV)RUoDV$UPDGDVDRUHVSHFWLYR&RPDQGR
RLQWHUHVVDGRLQWHUSRUUHFXUVRFRQWUDDGHFLVmRQR
SUD]RGH GH] GLDVDFRQWDUGDVXDFLrQFLD †ž ,QGHIHULGRRUHFXUVRSUHYLVWRQRFDSXWTXHWHQKD
FRPR REMHWR D GHVFODVVLILFDomR GH LQIRUPDomR
†~QLFR 2UHFXUVRVHUiGLULJLGRjDXWRULGDGHKLHUDUTXLFD VHFUHWDRXXOWUDVVHFUHWDFDEHUiUHFXUVRj&RPLV
PHQWHVXSHULRUjTXHH[DURXDGHFLVmRLPSXJQD VmR0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HVSUHYLVWD
GD TXH GHYHUi VH PDQLIHVWDU QR SUD]R GH  QRDUW
FLQFR GLDV
$UW 2VSURFHGLPHQWRVGHUHYLVmRGHGHFLV}HVGHQHJD
$UW 1HJDGRRDFHVVR D LQIRUPDomRSHORVyUJmRVRX WyULDVSURIHULGDVQRUHFXUVRSUHYLVWRQRDUWH
HQWLGDGHVGR3RGHU([HFXWLYR)HGHUDORUHTXH GHUHYLVmRGHFODVVLILFDomRGHGRFXPHQWRVVLJLOR
UHQWHSRGHUiUHFRUUHUj&RQWURODGRULD*HUDOGD VRVVHUmRREMHWRGHUHJXODPHQWDomRSUySULDGRV
8QLmRTXHGHOLEHUDUiQRSUD]RGH FLQFR GLDV 3RGHUHV/HJLVODWLYRH-XGLFLiULRHGR0LQLVWpULR
VH 3~EOLFRHPVHXVUHVSHFWLYRVkPELWRVDVVHJXUDGR
DRVROLFLWDQWHHPTXDOTXHUFDVRRGLUHLWRGHVHU
, R DFHVVR j LQIRUPDomRQmRFODVVLILFDGDFRPR LQIRUPDGRVREUHRDQGDPHQWRGHVHXSHGLGR
VLJLORVDIRUQHJDGR
$UW 9(7$'2 

,, D GHFLVmR GH QHJDWLYD GH DFHVVRjLQIRUPDomR †ž 9(7$'2 


WRWDORXSDUFLDOPHQWHFODVVLILFDGDFRPRVLJLORVD
QmR LQGLFDU D DXWRULGDGH FODVVLILFDGRUD RX D †ž 2V yUJmRV GR 3RGHU -XGLFLiULR HGR0LQLVWpULR
KLHUDUTXLFDPHQWH VXSHULRU D TXHP SRVVD VHU 3~EOLFR LQIRUPDUmR DR &RQVHOKR 1DFLRQDO GH
GLULJLGRSHGLGRGHDFHVVRRXGHVFODVVLILFDomR -XVWLoD H DR &RQVHOKR 1DFLRQDO GR 0LQLVWpULR
3~EOLFR UHVSHFWLYDPHQWH DV GHFLV}HV TXH HP
,,, RVSURFHGLPHQWRVGHFODVVLILFDomRGHLQIRUPDomR JUDXGHUHFXUVRQHJDUHPDFHVVRDLQIRUPDo}HV
VLJLORVDHVWDEHOHFLGRVQHVWD/HLQmRWLYHUHPVLGR GHLQWHUHVVHS~EOLFR
REVHUYDGRVH
$UW $SOLFDVHVXEVLGLDULDPHQWHQRTXHFRXEHUD/HL
,9 HVWLYHUHPVHQGRGHVFXPSULGRVSUD]RVRXRXWURV QRGHGHMDQHLURGHDRSURFHGL
SURFHGLPHQWRVSUHYLVWRVQHVWD/HL PHQWRGHTXHWUDWDHVWH&DStWXOR

†ž 2UHFXUVRSUHYLVWRQHVWHDUWLJRVRPHQWHSRGHUi &$3Ì78/2,9


VHU GLULJLGR j &RQWURODGRULD*HUDO GD 8QLmR '$65(675,d¯(6'($&(662
GHSRLVGHVXEPHWLGRjDSUHFLDomRGHSHORPHQRV ­,1)250$d®2
XPD DXWRULGDGH KLHUDUTXLFDPHQWH VXSHULRU
jTXHOD TXH H[DURX D GHFLVmR LPSXJQDGD TXH 6HomR,
GHOLEHUDUiQRSUD]RGH FLQFR GLDV 'LVSRVLo}HV*HUDLV
†ž 9HULILFDGDDSURFHGrQFLDGDVUD]}HVGRUHFXUVRD $UW 1mR SRGHUi VHU QHJDGR DFHVVR jLQIRUPDomR
&RQWURODGRULD*HUDO GD 8QLmR GHWHUPLQDUi DR QHFHVViULDjWXWHODMXGLFLDORXDGPLQLVWUDWLYDGH
yUJmR RX HQWLGDGH TXH DGRWH DV SURYLGrQFLDV GLUHLWRVIXQGDPHQWDLV
QHFHVViULDV SDUD GDU FXPSULPHQWR DR GLVSRVWR
QHVWD/HL †~QLFR $VLQIRUPDo}HVRXGRFXPHQWRVTXHYHUVHPVREUH
FRQGXWDV TXH LPSOLTXHP YLRODomR GRV GLUHLWRV
†ž 1HJDGRRDFHVVRjLQIRUPDomRSHOD&RQWURODGR KXPDQRV SUDWLFDGD SRU DJHQWHV S~EOLFRV RX D
ULD*HUDOGD8QLmRSRGHUiVHULQWHUSRVWRUHFXUVR PDQGRGHDXWRULGDGHVS~EOLFDVQmRSRGHUmRVHU
j&RPLVVmR0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HV REMHWRGHUHVWULomRGHDFHVVR
DTXHVHUHIHUHRDUW
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


$UW 2GLVSRVWRQHVWD/HLQmRH[FOXLDVGHPDLVKLSyWH ,,, UHVHUYDGD FLQFR DQRV


VHVOHJDLVGHVLJLORHGHVHJUHGRGHMXVWLoDQHPDV
KLSyWHVHV GH VHJUHGR LQGXVWULDO GHFRUUHQWHV GD †ž $VLQIRUPDo}HVTXHSXGHUHPFRORFDUHPULVFRD
H[SORUDomR GLUHWD GH DWLYLGDGH HFRQ{PLFD SHOR VHJXUDQoD GR 3UHVLGHQWH H 9LFH3UHVLGHQWH GD
(VWDGRRXSRUSHVVRDItVLFDRXHQWLGDGHSULYDGD 5HS~EOLFD H UHVSHFWLYRV F{QMXJHV H ILOKRV DV
TXHWHQKDTXDOTXHUYtQFXORFRPRSRGHUS~EOLFR VHUmRFODVVLILFDGDVFRPRUHVHUYDGDVHILFDUmRVRE
VLJLORDWpRWpUPLQRGRPDQGDWRHPH[HUFtFLRRX
GR~OWLPRPDQGDWRHPFDVRGHUHHOHLomR
6HomR,,
'D&ODVVLILFDomRGD,QIRUPDomR †ž $OWHUQDWLYDPHQWH DRV SUD]RV SUHYLVWRV QR†R
TXDQWRDR*UDXH3UD]RVGH6LJLOR SRGHUi VHU HVWDEHOHFLGD FRPR WHUPR ILQDO GH
UHVWULomRGHDFHVVRDRFRUUrQFLDGHGHWHUPLQDGR
$UW 6mRFRQVLGHUDGDVLPSUHVFLQGtYHLVjVHJXUDQoDGD HYHQWRGHVGHTXHHVWHRFRUUDDQWHVGRWUDQVFXUVR
VRFLHGDGHRXGR(VWDGRHSRUWDQWRSDVVtYHLVGH GRSUD]RPi[LPRGHFODVVLILFDomR
FODVVLILFDomRDVLQIRUPDo}HVFXMDGLYXOJDomRRX
DFHVVRLUUHVWULWRSRVVDP †ž 7UDQVFRUULGRRSUD]RGHFODVVLILFDomRRXFRQVX
PDGR R HYHQWRTXHGHILQDRVHXWHUPRILQDOD
, S{UHPULVFRDGHIHVDHDVREHUDQLDQDFLRQDLVRX LQIRUPDomR WRUQDUVHi DXWRPDWLFDPHQWH GH
DLQWHJULGDGHGRWHUULWyULRQDFLRQDO DFHVVRS~EOLFR

,, SUHMXGLFDURXS{UHPULVFRDFRQGXomRGHQHJRFL †ž 3DUDDFODVVLILFDomRGDLQIRUPDomRHPGHWHUPLQD


Do}HVRXDVUHODo}HVLQWHUQDFLRQDLVGR3DtVRXDV GRJUDXGHVLJLORGHYHUiVHUREVHUYDGRRLQWHUHV
TXHWHQKDPVLGRIRUQHFLGDVHPFDUiWHUVLJLORVR VH S~EOLFR GD LQIRUPDomR H XWLOL]DGR R FULWpULR
SRURXWURV(VWDGRVHRUJDQLVPRVLQWHUQDFLRQDLV PHQRVUHVWULWLYRSRVVtYHOFRQVLGHUDGRV

,,, S{UHPULVFRDYLGDDVHJXUDQoDRXDVD~GHGD , D JUDYLGDGH GR ULVFR RX GDQRjVHJXUDQoDGD


SRSXODomR VRFLHGDGHHGR(VWDGRH

,9 RIHUHFHUHOHYDGRULVFRjHVWDELOLGDGHILQDQFHLUD ,, R SUD]R Pi[LPR GH UHVWULomR GH DFHVVR RXR
HFRQ{PLFDRXPRQHWiULDGR3DtV HYHQWRTXHGHILQDVHXWHUPRILQDO

9 SUHMXGLFDURXFDXVDUULVFRDSODQRVRXRSHUDo}HV
HVWUDWpJLFRVGDV)RUoDV$UPDGDV 6HomR,,,
'D3URWHomRHGR&RQWUROHGH,QIRUPDo}HV6LJLORVDV
9, SUHMXGLFDURXFDXVDUULVFRDSURMHWRVGHSHVTXLVD
H GHVHQYROYLPHQWR FLHQWtILFR RX WHFQROyJLFR $UW eGHYHUGR(VWDGRFRQWURODURDFHVVRHDGLYXOJD
DVVLPFRPRDVLVWHPDVEHQVLQVWDODo}HVRXiUHDV omRGHLQIRUPDo}HVVLJLORVDVSURGX]LGDVSRUVHXV
GHLQWHUHVVHHVWUDWpJLFRQDFLRQDO yUJmRVHHQWLGDGHVDVVHJXUDQGRDVXDSURWHomR

9,, S{U HP ULVFR D VHJXUDQoD GH LQVWLWXLo}HV RXGH †ž 2DFHVVRDGLYXOJDomRHRWUDWDPHQWRGHLQIRU
DOWDVDXWRULGDGHVQDFLRQDLVRXHVWUDQJHLUDVHVHXV PDomRFODVVLILFDGDFRPRVLJLORVDILFDUmRUHVWULWRV
IDPLOLDUHVRX DSHVVRDVTXHWHQKDPQHFHVVLGDGHGHFRQKHFrOD
HTXHVHMDPGHYLGDPHQWHFUHGHQFLDGDVQDIRUPD
9,,, FRPSURPHWHU DWLYLGDGHV GH LQWHOLJrQFLDEHP GRUHJXODPHQWRVHPSUHMXt]RGDVDWULEXLo}HVGRV
FRPR GH LQYHVWLJDomR RX ILVFDOL]DomR HP DQGD DJHQWHVS~EOLFRVDXWRUL]DGRVSRUOHL
PHQWRUHODFLRQDGDVFRPDSUHYHQomRRXUHSUHV
VmRGHLQIUDo}HV †ž 2DFHVVRjLQIRUPDomRFODVVLILFDGDFRPRVLJLORVD
FULD D REULJDomR SDUD DTXHOH TXH D REWHYH GH
$UW $LQIRUPDomRHPSRGHUGRVyUJmRVHHQWLGDGHV UHVJXDUGDURVLJLOR
S~EOLFDVREVHUYDGRRVHXWHRUHHPUD]mRGHVXD
LPSUHVFLQGLELOLGDGHjVHJXUDQoDGDVRFLHGDGHRX †ž 5HJXODPHQWR GLVSRUi VREUHSURFHGLPHQWRVH
GR(VWDGRSRGHUiVHUFODVVLILFDGDFRPRXOWUDVVH PHGLGDVDVHUHPDGRWDGRVSDUDRWUDWDPHQWRGH
FUHWDVHFUHWDRXUHVHUYDGD LQIRUPDomRVLJLORVDGHPRGRDSURWHJrODFRQWUD
SHUGDDOWHUDomRLQGHYLGDDFHVVRWUDQVPLVVmRH
†ž 2V SUD]RV Pi[LPRV GH UHVWULomR GHDFHVVRj GLYXOJDomRQmRDXWRUL]DGRV
LQIRUPDomRFRQIRUPHDFODVVLILFDomRSUHYLVWDQR
FDSXWYLJRUDPDSDUWLUGDGDWDGHVXDSURGXomR $UW $VDXWRULGDGHVS~EOLFDVDGRWDUmRDVSURYLGrQFLDV
HVmRRVVHJXLQWHV QHFHVViULDVSDUDTXHRSHVVRDODHODVVXERUGLQDGR
KLHUDUTXLFDPHQWHFRQKHoDDVQRUPDVHREVHUYHDV
, XOWUDVVHFUHWD YLQWHHFLQFR DQRV PHGLGDV H SURFHGLPHQWRV GH VHJXUDQoD SDUD
,, VHFUHWD TXLQ]H DQRVH WUDWDPHQWRGHLQIRUPDo}HVVLJLORVDV
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

†~QLFR $SHVVRDItVLFDRXHQWLGDGHSULYDGDTXHHPUD]mR †ž $DXWRULGDGHRXRXWURDJHQWHS~EOLFRTXHFODVVLIL


GHTXDOTXHUYtQFXORFRPRSRGHUS~EOLFRH[HFX FDULQIRUPDomRFRPRXOWUDVVHFUHWDGHYHUiHQFD
WDU DWLYLGDGHV GH WUDWDPHQWR GH LQIRUPDo}HV PLQKDUDGHFLVmRGHTXHWUDWDRDUWj&RPLV
VLJLORVDVDGRWDUiDVSURYLGrQFLDVQHFHVViULDVSDUD VmR0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HVDTXH
TXHVHXVHPSUHJDGRVSUHSRVWRVRXUHSUHVHQWDQ VHUHIHUHRDUWQRSUD]RSUHYLVWRHPUHJXOD
WHV REVHUYHP DV PHGLGDV H SURFHGLPHQWRV GH PHQWR
VHJXUDQoDGDVLQIRUPDo}HVUHVXOWDQWHVGDDSOLFD
omRGHVWD/HL $UW $FODVVLILFDomRGHLQIRUPDomRHPTXDOTXHUJUDX
GHVLJLORGHYHUiVHUIRUPDOL]DGDHPGHFLVmRTXH
6HomR,9 FRQWHUiQRPtQLPRRVVHJXLQWHVHOHPHQWRV
'RV3URFHGLPHQWRVGH&ODVVLILFDomR
5HFODVVLILFDomRH'HVFODVVLILFDomR , DVVXQWRVREUHRTXDOYHUVDDLQIRUPDomR

$UW $FODVVLILFDomRGRVLJLORGHLQIRUPDo}HVQRkPEL ,, IXQGDPHQWR GD FODVVLILFDomRREVHUYDGRVRV


WRGDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDIHGHUDOpGHFRPSH FULWpULRVHVWDEHOHFLGRVQRDUW
WrQFLD
,,, LQGLFDomRGRSUD]RGHVLJLORFRQWDGRHPDQRV
, QRJUDXGHXOWUDVVHFUHWRGDVVHJXLQWHVDXWRULGD PHVHV RX GLDV RX GR HYHQWR TXH GHILQD R VHX
GHV WHUPRILQDOFRQIRUPHOLPLWHVSUHYLVWRVQRDUW
H
D 3UHVLGHQWHGD5HS~EOLFD
,9 LGHQWLILFDomRGDDXWRULGDGHTXHDFODVVLILFRX
E 9LFH3UHVLGHQWHGD5HS~EOLFD
†~QLFR $ GHFLVmR UHIHULGD QR FDSXW VHUiPDQWLGDQR
F 0LQLVWURV GH (VWDGR H DXWRULGDGHV FRP DV PHVPRJUDXGHVLJLORGDLQIRUPDomRFODVVLILFDGD
PHVPDVSUHUURJDWLYDV
$UW $ FODVVLILFDomR GDV LQIRUPDo}HV VHUiUHDYDOLDGD
G &RPDQGDQWHV GD 0DULQKD GR ([pUFLWR H GD SHODDXWRULGDGHFODVVLILFDGRUDRXSRUDXWRULGDGH
$HURQiXWLFDH KLHUDUTXLFDPHQWHVXSHULRUPHGLDQWHSURYRFDomR
RX GH RItFLR QRV WHUPRV H SUD]RV SUHYLVWRV HP
H &KHIHVGH0LVV}HV'LSORPiWLFDVH&RQVXODUHV UHJXODPHQWRFRPYLVWDVjVXDGHVFODVVLILFDomRRX
SHUPDQHQWHVQRH[WHULRU jUHGXomRGRSUD]RGHVLJLORREVHUYDGRRGLVSRV
WRQRDUW
,, QRJUDXGHVHFUHWRGDVDXWRULGDGHVUHIHULGDVQR
LQFLVR,GRVWLWXODUHVGHDXWDUTXLDVIXQGDo}HVRX †ž 2 UHJXODPHQWR D TXH VH UHIHUH RFDSXWGHYHUi
HPSUHVDV S~EOLFDV H VRFLHGDGHV GH HFRQRPLD FRQVLGHUDU DV SHFXOLDULGDGHV GDV LQIRUPDo}HV
PLVWDH SURGX]LGDVQRH[WHULRUSRUDXWRULGDGHVRXDJHQ
WHVS~EOLFRV
,,, QRJUDXGHUHVHUYDGRGDVDXWRULGDGHVUHIHULGDV
QRVLQFLVRV,H,,HGDVTXHH[HUoDPIXQo}HVGH †ž 1DUHDYDOLDomRDTXHVHUHIHUHRFDSXWGHYHUmR
GLUHomRFRPDQGRRXFKHILDQtYHO'$6RX VHU H[DPLQDGDV D SHUPDQrQFLD GRV PRWLYRV GR
VXSHULRU GR *UXSR'LUHomR H $VVHVVRUDPHQWR VLJLORHDSRVVLELOLGDGHGHGDQRVGHFRUUHQWHVGR
DFHVVRRXGDGLYXOJDomRGDLQIRUPDomR
6XSHULRUHV RX GH KLHUDUTXLD HTXLYDOHQWH GH
DFRUGR FRP UHJXODPHQWDomR HVSHFtILFD GH FDGD
†ž 1D KLSyWHVH GH UHGXomR GR SUD]R GHVLJLORGD
yUJmR RX HQWLGDGH REVHUYDGR R GLVSRVWR QHVWD
LQIRUPDomRRQRYRSUD]RGHUHVWULomRPDQWHUi
/HL
FRPRWHUPRLQLFLDODGDWDGDVXDSURGXomR
†ž $FRPSHWrQFLDSUHYLVWDQRVLQFLVRV,H,,QRTXH
$UW $DXWRULGDGHPi[LPDGHFDGDyUJmRRXHQWLGDGH
VH UHIHUH j FODVVLILFDomR FRPR XOWUDVVHFUHWD H
SXEOLFDUiDQXDOPHQWHHPVtWLRjGLVSRVLomRQD
VHFUHWD SRGHUi VHU GHOHJDGD SHOD DXWRULGDGH
LQWHUQHW H GHVWLQDGR j YHLFXODomR GH GDGRV H
UHVSRQViYHODDJHQWHS~EOLFRLQFOXVLYHHPPLVVmR
LQIRUPDo}HV DGPLQLVWUDWLYDV QRV WHUPRV GH
QRH[WHULRUYHGDGDDVXEGHOHJDomR
UHJXODPHQWR
†ž $FODVVLILFDomRGHLQIRUPDomR QR JUDXGHVLJLOR
, UROGDVLQIRUPDo}HVTXHWHQKDPVLGRGHVFODVVLIL
XOWUDVVHFUHWR SHODV DXWRULGDGHV SUHYLVWDV QDV
FDGDVQRV~OWLPRV GR]H PHVHV
DOtQHDV´GµH´HµGRLQFLVR,GHYHUiVHUUDWLILFDGD
SHORVUHVSHFWLYRV0LQLVWURVGH(VWDGRQRSUD]R
,, UROGHGRFXPHQWRVFODVVLILFDGRVHPFDGDJUDXGH
SUHYLVWRHPUHJXODPHQWR
VLJLORFRPLGHQWLILFDomRSDUDUHIHUrQFLDIXWXUD
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


,,, UHODWyULR HVWDWtVWLFR FRQWHQGR D TXDQWLGDGHGH †ž $UHVWULomRGHDFHVVRjLQIRUPDomRUHODWLYDjYLGD


SHGLGRV GH LQIRUPDomR UHFHELGRV DWHQGLGRV H SULYDGDKRQUDHLPDJHPGHSHVVRDQmRSRGHUi
LQGHIHULGRV EHP FRPR LQIRUPDo}HV JHQpULFDV VHULQYRFDGDFRPRLQWXLWRGHSUHMXGLFDUSURFHVVR
VREUHRVVROLFLWDQWHV GHDSXUDomRGHLUUHJXODULGDGHVHPTXHRWLWXODU
GDVLQIRUPDo}HVHVWLYHUHQYROYLGREHPFRPRHP
†ž 2VyUJmRVHHQWLGDGHVGHYHUmRPDQWHUH[HPSODU Do}HV YROWDGDV SDUD D UHFXSHUDomR GH IDWRV
GD SXEOLFDomR SUHYLVWD QR FDSXW SDUD FRQVXOWD KLVWyULFRVGHPDLRUUHOHYkQFLD
S~EOLFDHPVXDVVHGHV
†ž 5HJXODPHQWR GLVSRUi VREUHRVSURFHGLPHQWRV
†ž 2V yUJmRV H HQWLGDGHVPDQWHUmRH[WUDWRFRPD SDUDWUDWDPHQWRGHLQIRUPDomRSHVVRDO
OLVWDGHLQIRUPDo}HVFODVVLILFDGDVDFRPSDQKDGDV
GDGDWDGRJUDXGHVLJLORHGRVIXQGDPHQWRVGD &$3Ì78/29
FODVVLILFDomR '$65(63216$%,/,'$'(6

6HomR9 $UW &RQVWLWXHPFRQGXWDVLOtFLWDVTXHHQVHMDPUHVSRQ


'DV,QIRUPDo}HV3HVVRDLV VDELOLGDGHGRDJHQWHS~EOLFRRXPLOLWDU

$UW 2WUDWDPHQWRGDVLQIRUPDo}HVSHVVRDLVGHYHVHU , UHFXVDUVHDIRUQHFHULQIRUPDomRUHTXHULGDQRV


WHUPRVGHVWD/HLUHWDUGDUGHOLEHUDGDPHQWHRVHX
IHLWR GH IRUPD WUDQVSDUHQWH H FRP UHVSHLWR j
IRUQHFLPHQWRRXIRUQHFrODLQWHQFLRQDOPHQWHGH
LQWLPLGDGH YLGD SULYDGD KRQUD H LPDJHP GDV
IRUPDLQFRUUHWDLQFRPSOHWDRXLPSUHFLVD
SHVVRDV EHP FRPR jV OLEHUGDGHV H JDUDQWLDV
LQGLYLGXDLV
,, XWLOL]DU LQGHYLGDPHQWH EHPFRPRVXEWUDLU
GHVWUXLULQXWLOL]DUGHVILJXUDUDOWHUDURXRFXOWDU
†ž $V LQIRUPDo}HV SHVVRDLV D TXH VHUHIHUHHVWH WRWDORXSDUFLDOPHQWHLQIRUPDomRTXHVHHQFRQ
DUWLJRUHODWLYDVjLQWLPLGDGHYLGDSULYDGDKRQUD WUH VRE VXD JXDUGD RX D TXH WHQKD DFHVVR RX
HLPDJHP FRQKHFLPHQWRHPUD]mRGRH[HUFtFLRGDVDWULEXL
o}HVGHFDUJRHPSUHJRRXIXQomRS~EOLFD
, WHUmRVHXDFHVVRUHVWULWRLQGHSHQGHQWHPHQWHGH
FODVVLILFDomR GH VLJLOR H SHOR SUD]R Pi[LPR GH ,,, DJLUFRPGRORRXPiIpQDDQiOLVHGDVVROLFLWDo}HV
 FHP DQRVDFRQWDUGDVXDGDWDGHSURGX GHDFHVVRjLQIRUPDomR
omRDDJHQWHVS~EOLFRVOHJDOPHQWHDXWRUL]DGRVH
jSHVVRDDTXHHODVVHUHIHULUHPH ,9 GLYXOJDURXSHUPLWLUDGLYXOJDomRRXDFHVVDURX
SHUPLWLUDFHVVRLQGHYLGRjLQIRUPDomRVLJLORVDRX
,, SRGHUmRWHUDXWRUL]DGDVXDGLYXOJDomRRXDFHVVR LQIRUPDomRSHVVRDO
SRUWHUFHLURVGLDQWHGHSUHYLVmROHJDORXFRQVHQWL
PHQWRH[SUHVVRGDSHVVRDDTXHHODVVHUHIHULUHP 9 LPSRU VLJLOR j LQIRUPDomR SDUDREWHUSURYHLWR
SHVVRDORXGHWHUFHLURRXSDUDILQVGHRFXOWDomR
†ž $TXHOHTXHREWLYHUDFHVVRjVLQIRUPDo}HVGHTXH GHDWRLOHJDOFRPHWLGRSRUVLRXSRURXWUHP
WUDWDHVWHDUWLJRVHUiUHVSRQVDELOL]DGRSRUVHXXVR
LQGHYLGR 9, RFXOWDUGDUHYLVmRGHDXWRULGDGHVXSHULRUFRPSH
WHQWHLQIRUPDomRVLJLORVDSDUDEHQHILFLDUDVLRX
†ž 2FRQVHQWLPHQWRUHIHULGRQRLQFLVR,,GR†RQmR DRXWUHPRXHPSUHMXt]RGHWHUFHLURVH
VHUiH[LJLGRTXDQGRDVLQIRUPDo}HVIRUHPQHFHV
ViULDV 9,, GHVWUXLU RX VXEWUDLU SRU TXDOTXHU PHLRGRFX
PHQWRV FRQFHUQHQWHV D SRVVtYHLV YLRODo}HV GH
GLUHLWRVKXPDQRVSRUSDUWHGHDJHQWHVGR(VWDGR
, j SUHYHQomR H GLDJQyVWLFRPpGLFRTXDQGRD
SHVVRD HVWLYHU ItVLFD RX OHJDOPHQWH LQFDSD] H
†ž $WHQGLGRRSULQFtSLRGRFRQWUDGLWyULRGDDPSOD
SDUD XWLOL]DomR ~QLFD H H[FOXVLYDPHQWH SDUD R
GHIHVD H GR GHYLGR SURFHVVR OHJDO DV FRQGXWDV
WUDWDPHQWRPpGLFR
GHVFULWDVQRFDSXWVHUmRFRQVLGHUDGDV
,, jUHDOL]DomRGHHVWDWtVWLFDVHSHVTXLVDVFLHQWtILFDV , SDUD ILQV GRVUHJXODPHQWRVGLVFLSOLQDUHVGDV
GHHYLGHQWHLQWHUHVVHS~EOLFRRXJHUDOSUHYLVWRV )RUoDV$UPDGDVWUDQVJUHVV}HVPLOLWDUHVPpGLDV
HPOHLVHQGRYHGDGDDLGHQWLILFDomRGDSHVVRDD RXJUDYHVVHJXQGRRVFULWpULRVQHOHVHVWDEHOHFL
TXHDVLQIRUPDo}HVVHUHIHULUHP GRVGHVGHTXHQmRWLSLILFDGDVHPOHLFRPRFULPH
RXFRQWUDYHQomRSHQDORX
,,, DRFXPSULPHQWRGHRUGHPMXGLFLDO
,, SDUDILQVGRGLVSRVWRQD/HLQRGHGH
,9 jGHIHVDGHGLUHLWRVKXPDQRVRX GH]HPEURGHHVXDVDOWHUDo}HVLQIUDo}HV
DGPLQLVWUDWLYDV TXH GHYHUmR VHU DSHQDGDV QR
9 jSURWHomRGRLQWHUHVVHS~EOLFRHJHUDOSUHSRQGH PtQLPRFRPVXVSHQVmRVHJXQGRRVFULWpULRVQHOD
UDQWH HVWDEHOHFLGRV
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

†ž 3HODV FRQGXWDV GHVFULWDV QR FDSXWSRGHUiR †ž eLQVWLWXtGDD&RPLVVmR0LVWDGH5HDYDOLDomRGH


PLOLWDURXDJHQWHS~EOLFRUHVSRQGHUWDPEpPSRU ,QIRUPDo}HVTXHGHFLGLUiQRkPELWRGDDGPLQLV
LPSURELGDGHDGPLQLVWUDWLYDFRQIRUPHRGLVSRVWR WUDomR S~EOLFD IHGHUDO VREUH R WUDWDPHQWR H D
QDV /HLV QRV  GH  GH DEULO GH  H FODVVLILFDomR GH LQIRUPDo}HV VLJLORVDV H WHUi
GHGHMXQKRGH FRPSHWrQFLDSDUD

$UW $SHVVRDItVLFDRXHQWLGDGHSULYDGDTXHGHWLYHU , UHTXLVLWDUGDDXWRULGDGHTXHFODVVLILFDULQIRUPD


LQIRUPDo}HVHPYLUWXGHGHYtQFXORGHTXDOTXHU omRFRPRXOWUDVVHFUHWDHVHFUHWDHVFODUHFLPHQWR
QDWXUH]DFRPRSRGHUS~EOLFRHGHL[DUGHREVHU RXFRQWH~GRSDUFLDORXLQWHJUDOGDLQIRUPDomR
YDURGLVSRVWRQHVWD/HLHVWDUiVXMHLWDjVVHJXLQWHV
VDQo}HV ,, UHYHUDFODVVLILFDomRGHLQIRUPDo}HVXOWUDVVHFUHWDV
RXVHFUHWDVGHRItFLRRXPHGLDQWHSURYRFDomRGH
, DGYHUWrQFLD SHVVRDLQWHUHVVDGDREVHUYDGRRGLVSRVWRQRDUW
RHGHPDLVGLVSRVLWLYRVGHVWD/HLH
,, PXOWD
,,, SURUURJDURSUD]RGHVLJLORGHLQIRUPDomRFODVVLIL
,,, UHVFLVmRGRYtQFXORFRPRSRGHUS~EOLFR FDGDFRPRXOWUDVVHFUHWDVHPSUHSRUSUD]RGHWHU
PLQDGR HQTXDQWR R VHX DFHVVR RX GLYXOJDomR
,9 VXVSHQVmRWHPSRUiULDGHSDUWLFLSDUHPOLFLWDomR SXGHU RFDVLRQDU DPHDoD H[WHUQD j VREHUDQLD
HLPSHGLPHQWRGHFRQWUDWDUFRPDDGPLQLVWUDomR QDFLRQDORXjLQWHJULGDGHGRWHUULWyULRQDFLRQDO
S~EOLFDSRUSUD]RQmRVXSHULRUD GRLV DQRVH RXJUDYHULVFRjVUHODo}HVLQWHUQDFLRQDLVGR3DtV
REVHUYDGRRSUD]RSUHYLVWRQR†RGRDUW
9 GHFODUDomRGHLQLGRQHLGDGHSDUDOLFLWDURXFRQWUD
WDU FRP D DGPLQLVWUDomR S~EOLFD DWp TXH VHMD †ž 2SUD]RUHIHULGRQRLQFLVR,,,pOLPLWDGRDXPD
SURPRYLGD D UHDELOLWDomR SHUDQWH D SUySULD ~QLFDUHQRYDomR
DXWRULGDGHTXHDSOLFRXDSHQDOLGDGH
†ž $UHYLVmRGHRItFLRDTXHVHUHIHUHRLQFLVR,,GR†
†ž $VVDQo}HVSUHYLVWDVQRVLQFLVRV,,,,H,9SRGHUmR RGHYHUiRFRUUHUQRPi[LPRDFDGD TXDWUR
VHU DSOLFDGDV MXQWDPHQWH FRP D GR LQFLVR ,, DQRV DSyV D UHDYDOLDomR SUHYLVWD QR DUW 
DVVHJXUDGRRGLUHLWRGHGHIHVDGRLQWHUHVVDGRQR TXDQGRVHWUDWDUGHGRFXPHQWRVXOWUDVVHFUHWRVRX
UHVSHFWLYRSURFHVVRQRSUD]RGH GH] GLDV VHFUHWRV

†ž $UHDELOLWDomRUHIHULGDQRLQFLVR9VHUiDXWRUL]DGD †ž $QmRGHOLEHUDomRVREUHDUHYLVmRSHOD&RPLVVmR


VRPHQWHTXDQGRRLQWHUHVVDGRHIHWLYDURUHVVDUFL 0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HVQRVSUD]RV
PHQWRDRyUJmRRXHQWLGDGHGRVSUHMXt]RVUHVXO SUHYLVWRV QR † R LPSOLFDUi D GHVFODVVLILFDomR
WDQWHVHDSyVGHFRUULGRRSUD]RGDVDQomRDSOLFD DXWRPiWLFDGDVLQIRUPDo}HV
GDFRPEDVHQRLQFLVR,9
†ž 5HJXODPHQWRGLVSRUiVREUHDFRPSRVLomRRUJDQL
†ž $DSOLFDomRGDVDQomRSUHYLVWDQRLQFLVR9pGH ]DomR H IXQFLRQDPHQWR GD &RPLVVmR 0LVWD GH
FRPSHWrQFLDH[FOXVLYDGDDXWRULGDGHPi[LPDGR 5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HVREVHUYDGRRPDQGD
yUJmRRXHQWLGDGHS~EOLFDIDFXOWDGDDGHIHVDGR WRGH GRLV DQRVSDUDVHXVLQWHJUDQWHVHGHPD
LQWHUHVVDGRQRUHVSHFWLYRSURFHVVRQRSUD]RGH LVGLVSRVLo}HVGHVWD/HL
 GH] GLDVGDDEHUWXUDGHYLVWD
$UW 2WUDWDPHQWRGHLQIRUPDomRVLJLORVDUHVXOWDQWH
$UW 2VyUJmRVHHQWLGDGHVS~EOLFDVUHVSRQGHPGLUHWD GH WUDWDGRV DFRUGRV RX DWRV LQWHUQDFLRQDLV
PHQWHSHORVGDQRVFDXVDGRVHPGHFRUUrQFLDGD DWHQGHUijVQRUPDVHUHFRPHQGDo}HVFRQVWDQWHV
GLYXOJDomRQmRDXWRUL]DGDRXXWLOL]DomRLQGHYLGD GHVVHVLQVWUXPHQWRV
GHLQIRUPDo}HVVLJLORVDVRXLQIRUPDo}HVSHVVRDLV
FDEHQGRDDSXUDomRGHUHVSRQVDELOLGDGHIXQFLR $UW eLQVWLWXtGRQRkPELWRGR*DELQHWHGH6HJXUDQoD
QDO QRV FDVRV GH GROR RX FXOSD DVVHJXUDGR R ,QVWLWXFLRQDO GD 3UHVLGrQFLD GD 5HS~EOLFD R
UHVSHFWLYRGLUHLWRGHUHJUHVVR 1~FOHRGH6HJXUDQoDH&UHGHQFLDPHQWR 16& 
TXHWHPSRUREMHWLYRV
†~QLFR 2GLVSRVWRQHVWHDUWLJRDSOLFDVHjSHVVRDItVLFD
RXHQWLGDGHSULYDGDTXHHPYLUWXGHGHYtQFXOR , SURPRYHUHSURSRUDUHJXODPHQWDomRGRFUHGHQ
GHTXDOTXHUQDWXUH]DFRPyUJmRVRXHQWLGDGHV FLDPHQWRGHVHJXUDQoDGHSHVVRDVItVLFDVHPSUH
WHQKDDFHVVRDLQIRUPDomRVLJLORVDRXSHVVRDOHD VDVyUJmRVHHQWLGDGHVSDUDWUDWDPHQWRGHLQIRU
VXEPHWDDWUDWDPHQWRLQGHYLGR PDo}HVVLJLORVDVH
&$3Ì78/29,
,, JDUDQWLU D VHJXUDQoD GH LQIRUPDo}HVVLJLORVDV
',6326,d¯(6),1$,6(75$16,7Ð5,$6
LQFOXVLYH DTXHODV SURYHQLHQWHV GH SDtVHV RX
$UW 9(7$'2  RUJDQL]Do}HV LQWHUQDFLRQDLV FRP RV TXDLV D
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


5HS~EOLFD )HGHUDWLYD GR %UDVLO WHQKD ILUPDGR ,9 RULHQWDUDVUHVSHFWLYDVXQLGDGHVQRTXHVHUHIHUH


WUDWDGRDFRUGRFRQWUDWRRXTXDOTXHURXWURDWR DR FXPSULPHQWR GR GLVSRVWR QHVWD /HL H VHXV
LQWHUQDFLRQDO VHP SUHMXt]R GDV DWULEXLo}HV GR UHJXODPHQWRV
0LQLVWpULRGDV5HODo}HV([WHULRUHVHGRVGHPDLV
yUJmRVFRPSHWHQWHV $UW 2 3RGHU ([HFXWLYR )HGHUDO GHVLJQDUi yUJmRGD
DGPLQLVWUDomRS~EOLFDIHGHUDOUHVSRQViYHO
†~QLFR 5HJXODPHQWRGLVSRUiVREUHDFRPSRVLomRRUJDQL
]DomRHIXQFLRQDPHQWRGR16& , SHOD SURPRomR GHFDPSDQKDGHDEUDQJrQFLD
QDFLRQDOGHIRPHQWRjFXOWXUDGDWUDQVSDUrQFLD
$UW $SOLFDVHQRTXHFRXEHUD/HLQRGHGH QD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD H FRQVFLHQWL]DomR GR
QRYHPEURGHHPUHODomRjLQIRUPDomRGH GLUHLWRIXQGDPHQWDOGHDFHVVRjLQIRUPDomR
SHVVRDItVLFDRXMXUtGLFDFRQVWDQWHGHUHJLVWURRX
EDQFRGHGDGRVGHHQWLGDGHVJRYHUQDPHQWDLVRX ,, SHORWUHLQDPHQWRGHDJHQWHVS~EOLFRVQRTXHVH
GHFDUiWHUS~EOLFR UHIHUHDRGHVHQYROYLPHQWRGHSUiWLFDVUHODFLRQD
GDVjWUDQVSDUrQFLDQDDGPLQLVWUDomRS~EOLFD
$UW 2VyUJmRVHHQWLGDGHVS~EOLFDVGHYHUmRSURFHGHU
jUHDYDOLDomRGDVLQIRUPDo}HVFODVVLILFDGDVFRPR ,,, SHORPRQLWRUDPHQWRGDDSOLFDomRGDOHLQRkPEL
XOWUDVVHFUHWDVHVHFUHWDVQRSUD]RPi[LPRGH WRGDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDIHGHUDOFRQFHQWUDQ
GRLV DQRVFRQWDGRGRWHUPRLQLFLDOGHYLJrQFLD GRHFRQVROLGDQGRDSXEOLFDomRGHLQIRUPDo}HV
GHVWD/HL HVWDWtVWLFDVUHODFLRQDGDVQRDUW

†ž $UHVWULomRGHDFHVVRDLQIRUPDo}HVHPUD]mRGD ,9 SHORHQFDPLQKDPHQWRDR&RQJUHVVR1DFLRQDOGH


UHDYDOLDomRSUHYLVWDQRFDSXWGHYHUiREVHUYDURV UHODWyULR DQXDO FRP LQIRUPDo}HV DWLQHQWHV j
SUD]RVHFRQGLo}HVSUHYLVWRVQHVWD/HL LPSOHPHQWDomRGHVWD/HL

†ž 1R kPELWR GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFDIHGHUDOD $UW 2 3RGHU ([HFXWLYR UHJXODPHQWDUi RGLVSRVWR
UHDYDOLDomRSUHYLVWDQRFDSXWSRGHUiVHUUHYLVWD QHVWD/HLQRSUD]RGH FHQWRHRLWHQWD GLDV
DTXDOTXHUWHPSRSHOD&RPLVVmR0LVWDGH5HDYD DFRQWDUGDGDWDGHVXDSXEOLFDomR
OLDomR GH ,QIRUPDo}HV REVHUYDGRV RV WHUPRV
GHVWD/HL $UW 2LQFLVR9,GRDUWGD/HLQRGHGH
GH]HPEURGHSDVVDDYLJRUDUFRPDVHJXLQ
†ž (QTXDQWRQmRWUDQVFRUULGRRSUD]RGHUHDYDOLDomR WHUHGDomR
SUHYLVWRQRFDSXWVHUiPDQWLGDDFODVVLILFDomRGD ´$UW 
LQIRUPDomRQRVWHUPRVGDOHJLVODomRSUHFHGHQWH


9, OHYDUDVLUUHJXODULGDGHVGHTXHWLYHUFLrQFLDHPUD]mRGRFDUJRDRFRQKHFL
†ž $V LQIRUPDo}HV FODVVLILFDGDV FRPRVHFUHWDVH PHQWRGDDXWRULGDGHVXSHULRURXTXDQGRKRXYHUVXVSHLWDGHHQYROYLPHQWR
XOWUDVVHFUHWDVQmRUHDYDOLDGDVQRSUD]RSUHYLVWR GHVWDDRFRQKHFLPHQWRGHRXWUDDXWRULGDGHFRPSHWHQWHSDUDDSXUDomR

QRFDSXWVHUmRFRQVLGHUDGDVDXWRPDWLFDPHQWH µ 15 
GHDFHVVRS~EOLFR
$UW 2&DStWXOR,9GR7tWXOR,9GD/HLQRGH
$UW 1R SUD]R GH  VHVVHQWD  GLDV D FRQWDUGD SDVVDDYLJRUDUDFUHVFLGRGRVHJXLQWHDUW
YLJrQFLDGHVWD/HLRGLULJHQWHPi[LPRGHFDGD $
yUJmR RX HQWLGDGH GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD ´$UW$ 1HQKXP VHUYLGRU SRGHUi VHU UHVSRQVDELOL]DGR FLYLO SHQDO RX
IHGHUDOGLUHWDHLQGLUHWDGHVLJQDUiDXWRULGDGHTXH DGPLQLVWUDWLYDPHQWH SRU GDU FLrQFLD j DXWRULGDGH VXSHULRU RX
TXDQGRKRXYHUVXVSHLWDGHHQYROYLPHQWRGHVWDDRXWUDDXWRULGD
OKHVHMDGLUHWDPHQWHVXERUGLQDGDSDUDQRkPELWR GHFRPSHWHQWHSDUDDSXUDomRGHLQIRUPDomRFRQFHUQHQWHjSUiWLFD
GHFULPHVRXLPSURELGDGHGHTXHWHQKDFRQKHFLPHQWRDLQGDTXH
GR UHVSHFWLYR yUJmR RX HQWLGDGH H[HUFHU DV HPGHFRUUrQFLDGRH[HUFtFLRGHFDUJRHPSUHJRRXIXQomRS~EOL
VHJXLQWHVDWULEXLo}HV FDµ

, DVVHJXUDURFXPSULPHQWRGDVQRUPDVUHODWLYDVDR $UW &DEHDRV(VWDGRVDR'LVWULWR)HGHUDOHDRV0XQL


DFHVVRDLQIRUPDomRGHIRUPDHILFLHQWHHDGHTXD FtSLRV HP OHJLVODomR SUySULD REHGHFLGDV DV
GDDRVREMHWLYRVGHVWD/HL QRUPDV JHUDLV HVWDEHOHFLGDV QHVWD /HL GHILQLU
UHJUDV HVSHFtILFDV HVSHFLDOPHQWH TXDQWR DR
,, PRQLWRUDUDLPSOHPHQWDomRGRGLVSRVWRQHVWD/HL GLVSRVWRQRDUWRHQD6HomR,,GR&DStWXOR,,,
H DSUHVHQWDU UHODWyULRV SHULyGLFRV VREUH R VHX
$UW 5HYRJDPVH
FXPSULPHQWR
, D/HLQRGHGHPDLRGHH
,,, UHFRPHQGDUDVPHGLGDVLQGLVSHQViYHLVjLPSOH
PHQWDomR H DR DSHUIHLoRDPHQWR GDV QRUPDV H ,, RVDUWVDGD/HLQRGHGHMDQHLURGH
SURFHGLPHQWRV QHFHVViULRV DR FRUUHWR FXPSUL
$UW (VWD/HLHQWUDHPYLJRU FHQWRHRLWHQWD GLDVDSyVDGDWD
PHQWRGRGLVSRVWRQHVWD/HLH GHVXDSXEOLFDomR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

9,, GLVSRQLELOLGDGH  TXDOLGDGH GD LQIRUPDomRTXH


'HFUHWR)HGHUDOQž SRGH VHU FRQKHFLGD H XWLOL]DGD SRU LQGLYtGXRV
HTXLSDPHQWRVRXVLVWHPDVDXWRUL]DGRV
5HJXODPHQWDD/HLQž
TXHGLVS}HVREUHRDFHVVRDLQIRUPDo}HV
9,,,DXWHQWLFLGDGH  TXDOLGDGH GD LQIRUPDomRTXH
WHQKD VLGR SURGX]LGD H[SHGLGD UHFHELGD RX
PRGLILFDGDSRUGHWHUPLQDGRLQGLYtGXRHTXLSD
&DStWXOR,
',6326,d¯(6*(5$,6 PHQWRRXVLVWHPD

$UWž (VWH'HFUHWRUHJXODPHQWDQR kPELWRGR3RGHU ,; LQWHJULGDGHTXDOLGDGHGDLQIRUPDomRQmRPRGL


([HFXWLYR IHGHUDO RV SURFHGLPHQWRV SDUD D ILFDGD LQFOXVLYH TXDQWR j RULJHP WUkQVLWR H
JDUDQWLDGRDFHVVRjLQIRUPDomRHSDUDDFODVVLIL GHVWLQR
FDomR GH LQIRUPDo}HV VRE UHVWULomR GH DFHVVR
REVHUYDGRV JUDX H SUD]R GH VLJLOR FRQIRUPH R ; SULPDULHGDGHTXDOLGDGHGDLQIRUPDomRFROHWDGD
GLVSRVWRQD/HLQRGHGHQRYHPEURGH QDIRQWHFRPRPi[LPRGHGHWDOKDPHQWRSRVVt
TXHGLVS}HVREUHRDFHVVRDLQIRUPDo}HV YHOVHPPRGLILFDo}HV
SUHYLVWRQRLQFLVR;;;,,,GRFDSXWGRDUWRQR
LQFLVR,,GR†RGRDUWHQR†RGRDUW ;, LQIRUPDomRDWXDOL]DGDLQIRUPDomRTXHUH~QHRV
GD&RQVWLWXLomR GDGRVPDLVUHFHQWHVVREUHRWHPDGHDFRUGRFRP
VXDQDWXUH]DFRPRVSUD]RVSUHYLVWRVHPQRUPDV
$UWž 2V yUJmRV H DV HQWLGDGHV GR 3RGHU([HFXWLYR HVSHFtILFDVRXFRQIRUPHDSHULRGLFLGDGHHVWDEHOH
IHGHUDODVVHJXUDUmRjVSHVVRDVQDWXUDLVHMXUtGL FLGD QRV VLVWHPDV LQIRUPDWL]DGRV TXH D RUJDQL
FDVRGLUHLWRGHDFHVVRjLQIRUPDomRTXHVHUi ]DPH
SURSRUFLRQDGRPHGLDQWHSURFHGLPHQWRVREMHWLYRV
HiJHLVGHIRUPDWUDQVSDUHQWHFODUDHHPOLQJXD ;,, GRFXPHQWR SUHSDUDWyULR  GRFXPHQWRIRUPDO
JHPGHIiFLOFRPSUHHQVmRREVHUYDGRVRVSULQFt XWLOL]DGRFRPRIXQGDPHQWRGDWRPDGDGHGHFLVmR
SLRV GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD H DV GLUHWUL]HV RXGHDWRDGPLQLVWUDWLYRDH[HPSORGHSDUHFHUHV
SUHYLVWDVQD/HLQRGH HQRWDVWpFQLFDV

$UWž 3DUDRVHIHLWRVGHVWH'HFUHWRFRQVLGHUDVH $UWž $ EXVFD H R IRUQHFLPHQWR GD LQIRUPDomRVmR


JUDWXLWRVUHVVDOYDGDDFREUDQoDGRYDORUUHIHUHQ
, LQIRUPDomR  GDGRV SURFHVVDGRVRXQmRTXH WHDRFXVWRGRVVHUYLoRVHGRVPDWHULDLVXWLOL]DGRV
SRGHPVHUXWLOL]DGRVSDUDSURGXomRHWUDQVPLV WDLV FRPR UHSURGXomR GH GRFXPHQWRV PtGLDV
VmR GH FRQKHFLPHQWR FRQWLGRV HP TXDOTXHU GLJLWDLVHSRVWDJHP
PHLRVXSRUWHRXIRUPDWR
†~QLFR (VWiLVHQWRGHUHVVDUFLURVFXVWRVGRVVHUYLoRVH
,, GDGRVSURFHVVDGRVGDGRVVXEPHWLGRVDTXDOTXHU GRV PDWHULDLV XWLOL]DGRV DTXHOH FXMD VLWXDomR
RSHUDomR RX WUDWDPHQWR SRU PHLR GH SURFHVVD HFRQ{PLFDQmROKHSHUPLWDID]rORVHPSUHMXt]R
PHQWRHOHWU{QLFRRXSRUPHLRDXWRPDWL]DGRFRP GRVXVWHQWRSUySULRRXGDIDPtOLDGHFODUDGDQRV
RHPSUHJRGHWHFQRORJLDGDLQIRUPDomR WHUPRVGD/HLQRGHGHDJRVWRGH
,,, GRFXPHQWRXQLGDGHGHUHJLVWURGHLQIRUPDo}HV
TXDOTXHUTXHVHMDRVXSRUWHRXIRUPDWR
&DStWXOR,,
'$$%5$1*È1&,$
,9 LQIRUPDomR VLJLORVD  LQIRUPDomRVXEPHWLGD
WHPSRUDULDPHQWH j UHVWULomR GH DFHVVR S~EOLFR
$UWž 6XMHLWDPVHDRGLVSRVWRQHVWH'HFUHWRRVyUJmRV
HP UD]mR GH VXD LPSUHVFLQGLELOLGDGH SDUD D
VHJXUDQoD GD VRFLHGDGH H GR (VWDGR H DTXHODV GDDGPLQLVWUDomRGLUHWDDVDXWDUTXLDVDVIXQGD
DEUDQJLGDV SHODV GHPDLV KLSyWHVHV OHJDLV GH o}HVS~EOLFDVDVHPSUHVDVS~EOLFDVDVVRFLHGDGHV
VLJLOR GHHFRQRPLDPLVWDHDVGHPDLVHQWLGDGHVFRQWUR
ODGDVGLUHWDRXLQGLUHWDPHQWHSHOD8QLmR
9 LQIRUPDomR SHVVRDO  LQIRUPDomRUHODFLRQDGDj
SHVVRD QDWXUDO LGHQWLILFDGD RX LGHQWLILFiYHO †ž $GLYXOJDomRGHLQIRUPDo}HVGHHPSUHVDVS~EOL
UHODWLYD j LQWLPLGDGH YLGD SULYDGD KRQUD H FDV VRFLHGDGH GH HFRQRPLD PLVWD H GHPDLV
LPDJHP HQWLGDGHVFRQWURODGDVSHOD8QLmRTXHDWXHPHP
UHJLPHGHFRQFRUUrQFLDVXMHLWDVDRGLVSRVWRQR
9, WUDWDPHQWR GD LQIRUPDomR  FRQMXQWR GHDo}HV $UW GD &RQVWLWXLomR HVWDUi VXEPHWLGD jV
UHIHUHQWHV j SURGXomR UHFHSomR FODVVLILFDomR QRUPDV SHUWLQHQWHV GD &RPLVVmR GH 9DORUHV
XWLOL]DomRDFHVVRUHSURGXomRWUDQVSRUWHWUDQV 0RELOLiULRVDILPGHDVVHJXUDUVXDFRPSHWLWLYLGD
PLVVmR GLVWULEXLomR DUTXLYDPHQWR DUPD]HQD GHJRYHUQDQoDFRUSRUDWLYDHTXDQGRKRXYHURV
PHQWR HOLPLQDomR DYDOLDomR GHVWLQDomR RX LQWHUHVVHVGHDFLRQLVWDVPLQRULWiULRV
FRQWUROHGDLQIRUPDomR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


†ž 1mR VH VXMHLWDP DR GLVSRVWR QHVWH'HFUHWRDV ,,, UHSDVVHVRXWUDQVIHUrQFLDVGHUHFXUVRVILQDQFHL


LQIRUPDo}HVUHODWLYDVjDWLYLGDGHHPSUHVDULDOGH URV
SHVVRDV ItVLFDV RX MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR
REWLGDVSHOR%DQFR&HQWUDOGR%UDVLOSHODVDJrQ ,9 H[HFXomRRUoDPHQWiULDHILQDQFHLUDGHWDOKDGD
FLDVUHJXODGRUDVRXSRURXWURVyUJmRVRXHQWLGD
GHVQRH[HUFtFLRGHDWLYLGDGHGHFRQWUROHUHJXOD 9 OLFLWDo}HVUHDOL]DGDVHHPDQGDPHQWRFRPHGLWD
omR H VXSHUYLVmR GD DWLYLGDGH HFRQ{PLFD FXMD LVDQH[RVHUHVXOWDGRVDOpPGRVFRQWUDWRVILUPD
GLYXOJDomRSRVVDUHSUHVHQWDUYDQWDJHPFRPSHWL GRVHQRWDVGHHPSHQKRHPLWLGDV
WLYDDRXWURVDJHQWHVHFRQ{PLFRV
9, UHPXQHUDomRHVXEVtGLRUHFHELGRVSRURFXSDQWH
$UWž 2DFHVVRjLQIRUPDomRGLVFLSOLQDGRQHVWH'HFUHWR GH FDUJR SRVWR JUDGXDomR IXQomR H HPSUHJR
QmRVHDSOLFD S~EOLFR LQFOXLQGR DX[tOLRV DMXGDV GH FXVWR
MHWRQVHTXDLVTXHURXWUDVYDQWDJHQVSHFXQLiULDV
, jV KLSyWHVHV GH VLJLORSUHYLVWDVQDOHJLVODomR EHPFRPRSURYHQWRVGHDSRVHQWDGRULDHSHQV}HV
FRPRILVFDOEDQFiULRGHRSHUDo}HVHVHUYLoRVQR GDTXHOHV TXH HVWLYHUHP QD DWLYD GH PDQHLUD
PHUFDGR GH FDSLWDLV FRPHUFLDO SURILVVLRQDO LQGLYLGXDOL]DGDFRQIRUPHDWRGR0LQLVWpULRGR
LQGXVWULDOHVHJUHGRGHMXVWLoDH 3ODQHMDPHQWR2UoDPHQWRH*HVWmR

,, jVLQIRUPDo}HVUHIHUHQWHVDSURMHWRVGHSHVTXLVD 9,, UHVSRVWDVDSHUJXQWDVPDLVIUHTXHQWHVGDVRFLHGD


H GHVHQYROYLPHQWR FLHQWtILFRV RX WHFQROyJLFRV GH 5HGDomRGDGDSHOR'HFUHWRQžGH
FXMR VLJLOR VHMD LPSUHVFLQGtYHO j VHJXUDQoD GD
VRFLHGDGHHGR(VWDGRQDIRUPDGR†RGR$UWR 9,,, FRQWDWRGDDXWRULGDGHGHPRQLWRUDPHQWRGHVLJ
GD/HLQRGH QDGDQRVWHUPRVGR$UWGD/HLQRGH
HWHOHIRQHHFRUUHLRHOHWU{QLFRGR6HUYLoR
&DStWXOR,,, GH,QIRUPDo}HVDR&LGDGmR 6,&
'$75$163$5È1&,$$7,9$
,; SURJUDPDVILQDQFLDGRVSHOR)XQGRGH$PSDURDR
$UWž eGHYHUGRVyUJmRVHHQWLGDGHVSURPRYHULQGH 7UDEDOKDGRU)$7 ,QFOXtGRSHOR'HFUHWRQžGH
SHQGHQWHGHUHTXHULPHQWRDGLYXOJDomRHPVHXV
VtWLRV QD ,QWHUQHW GH LQIRUPDo}HV GH LQWHUHVVH †ž $VLQIRUPDo}HVSRGHUmRVHUGLVSRQLELOL]DGDVSRU
FROHWLYRRXJHUDOSRUHOHVSURGX]LGDVRXFXVWRGLD PHLR GH IHUUDPHQWD GH UHGLUHFLRQDPHQWR GH
GDVREVHUYDGRRGLVSRVWRQRVDUWVRHRGD/HL SiJLQDQD,QWHUQHWTXDQGRHVWLYHUHPGLVSRQtYHLV
QRGH HPRXWURVVtWLRVJRYHUQDPHQWDLV

†ž 2VyUJmRVHHQWLGDGHVGHYHUmRLPSOHPHQWDUHP †ž 1R FDVR GDV HPSUHVDV S~EOLFDVVRFLHGDGHVGH


VHXV VtWLRV QD ,QWHUQHW VHomR HVSHFtILFD SDUD D HFRQRPLDPLVWDHGHPDLVHQWLGDGHVFRQWURODGDV
GLYXOJDomRGDVLQIRUPDo}HVGHTXHWUDWDRFDSXW SHOD8QLmRTXHDWXHPHPUHJLPHGHFRQFRUUrQ
FLDVXMHLWDVDRGLVSRVWRQR$UWGD&RQVWLWXL
†ž 6HUmRGLVSRQLELOL]DGRVQRVVtWLRVQD,QWHUQHWGRV omRDSOLFDVHRGLVSRVWRQR†RGR$UWR
yUJmRVHHQWLGDGHVFRQIRUPHSDGUmRHVWDEHOHFLGR
SHOD6HFUHWDULDGH&RPXQLFDomR6RFLDOGD3UHVL †ž 2 %DQFR &HQWUDO GR %UDVLOGLYXOJDUiSHULRGLFD
GrQFLDGD5HS~EOLFD PHQWH LQIRUPDo}HV UHODWLYDV jV RSHUDo}HV GH
FUpGLWRSUDWLFDGDVSHODVLQVWLWXLo}HVILQDQFHLUDV
, EDQQHUQDSiJLQDLQLFLDOTXHGDUiDFHVVRjVHomR LQFOXVLYH DV WD[DV GH MXURV PtQLPD Pi[LPD H
HVSHFtILFDGHTXHWUDWDR†RH PpGLDHDVUHVSHFWLYDVWDULIDVEDQFiULDV

,, EDUUDGHLGHQWLGDGHGR*RYHUQRIHGHUDOFRQWHQ †ž $GLYXOJDomRGDVLQIRUPDo}HVSUHYLVWDVQR†R


GR IHUUDPHQWD GH UHGLUHFLRQDPHQWR GH SiJLQD QmR H[FOXL RXWUDV KLSyWHVHV GH SXEOLFDomR H
SDUDR3RUWDO%UDVLOHSDUDRVtWLRSULQFLSDOVREUH GLYXOJDomR GH LQIRUPDo}HV SUHYLVWDV QD OHJLVOD
D/HLQRGH omR

†ž 'HYHUmR VHU GLYXOJDGDV QD VHomRHVSHFtILFDGH †ž $WRFRQMXQWRGRV0LQLVWURVGH(VWDGRGD&RQWUR


TXHWUDWDR†RLQIRUPDo}HVVREUH ODGRULD*HUDOGD8QLmRGR3ODQHMDPHQWR2UoD
PHQWRH*HVWmRHGR7UDEDOKRH(PSUHJRGLVSRUi
, HVWUXWXUDRUJDQL]DFLRQDOFRPSHWrQFLDVOHJLVOD VREUHDGLYXOJDomRGRVSURJUDPDVGHTXHWUDWDR
omRDSOLFiYHOSULQFLSDLVFDUJRVHVHXVRFXSDQWHV LQFLVR ,; GR † ž TXH VHUi IHLWD REVHUYDGR R
HQGHUHoRHWHOHIRQHVGDVXQLGDGHVKRUiULRVGH GLVSRVWRQR&DStWXOR9,, ,QFOXtGR SHOR 'HFUHWR Qž  GH

DWHQGLPHQWRDRS~EOLFR

,, SURJUDPDV SURMHWRV Do}HV REUDVHDWLYLGDGHV , GHPDQHLUDLQGLYLGXDOL]DGD


FRPLQGLFDomRGDXQLGDGHUHVSRQViYHOSULQFLSDLV
PHWDVHUHVXOWDGRVHTXDQGRH[LVWHQWHVLQGLFD ,, SRUPHLRGHLQIRUPDo}HVFRQVROLGDGDVGLVSRQLEL
GRUHVGHUHVXOWDGRHLPSDFWR OL]DGDV QR VtWLR QD ,QWHUQHW GR 0LQLVWpULR GR
7UDEDOKRH(PSUHJRH
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

,,, SRU PHLR GH GLVSRQLELOL]DomR GH YDULiYHLVGDV , RUHFHELPHQWRGRSHGLGRGHDFHVVRHVHPSUHTXH


EDVHVGHGDGRVSDUDH[HFXomRGHFUX]DPHQWRV SRVVtYHORIRUQHFLPHQWRLPHGLDWRGDLQIRUPDomR
SDUD ILQV GH HVWXGRV H SHVTXLVDV REVHUYDGR R
GLVSRVWRQRDUW ,, RUHJLVWURGRSHGLGRGHDFHVVRHPVLVWHPDHOHWU{
QLFRHVSHFtILFRHDHQWUHJDGHQ~PHURGRSURWRFR
$UWž 2V VtWLRV QD ,QWHUQHW GRV yUJmRV HHQWLGDGHV ORTXHFRQWHUiDGDWDGHDSUHVHQWDomRGRSHGLGR
GHYHUmRHPFXPSULPHQWRjVQRUPDVHVWDEHOHFL H
GDVSHOR0LQLVWpULRGR3ODQHMDPHQWR2UoDPHQWR
H*HVWmRDWHQGHUDRVVHJXLQWHVUHTXLVLWRVHQWUH ,,, RHQFDPLQKDPHQWRGRSHGLGRUHFHELGRHUHJLVWUD
RXWURV GRjXQLGDGHUHVSRQViYHOSHORIRUQHFLPHQWRGD
LQIRUPDomRTXDQGRFRXEHU
, FRQWHUIRUPXOiULRSDUDSHGLGRGHDFHVVRjLQIRU
PDomR $UW 26,&VHUiLQVWDODGRHPXQLGDGHItVLFDLGHQWLILFD
GDGHIiFLODFHVVRHDEHUWDDRS~EOLFR
,, FRQWHUIHUUDPHQWDGHSHVTXLVDGHFRQWH~GRTXH
SHUPLWDRDFHVVRjLQIRUPDomRGHIRUPDREMHWLYD †ž 1DVXQLGDGHVGHVFHQWUDOL]DGDVHPTXHQmRKRX
WUDQVSDUHQWH FODUD H HP OLQJXDJHP GH IiFLO YHU6,&VHUiRIHUHFLGRVHUYLoRGHUHFHELPHQWRH
UHJLVWURGRVSHGLGRVGHDFHVVRjLQIRUPDomR
FRPSUHHQVmR
†ž 6H D XQLGDGH GHVFHQWUDOL]DGD QmRGHWLYHUD
,,, SRVVLELOLWDU JUDYDomR GH UHODWyULRV HPGLYHUVRV
LQIRUPDomRRSHGLGRVHUiHQFDPLQKDGRDR6,&
IRUPDWRV HOHWU{QLFRV LQFOXVLYH DEHUWRV H QmR
GRyUJmRRXHQWLGDGHFHQWUDOTXHFRPXQLFDUiDR
SURSULHWiULRV WDLV FRPR SODQLOKDV H WH[WR GH
UHTXHUHQWH R Q~PHUR GR SURWRFROR H D GDWD GH
PRGRDIDFLOLWDUDDQiOLVHGDVLQIRUPDo}HV
UHFHELPHQWRGRSHGLGRDSDUWLUGDTXDOVHLQLFLD
RSUD]RGHUHVSRVWD
,9 SRVVLELOLWDU DFHVVR DXWRPDWL]DGR SRUVLVWHPDV
H[WHUQRV HP IRUPDWRV DEHUWRV HVWUXWXUDGRV H 6HomR,,
OHJtYHLVSRUPiTXLQD 'R3HGLGRGH$FHVVRj,QIRUPDomR

9 GLYXOJDUHPGHWDOKHVRVIRUPDWRVXWLOL]DGRVSDUD $UW 4XDOTXHU SHVVRD QDWXUDO RX MXUtGLFDSRGHUi


HVWUXWXUDomRGDLQIRUPDomR IRUPXODUSHGLGRGHDFHVVRjLQIRUPDomR

9, JDUDQWLUDXWHQWLFLGDGHHLQWHJULGDGHGDVLQIRUPD †ž 2SHGLGRVHUiDSUHVHQWDGRHPIRUPXOiULRSDGUmR


o}HVGLVSRQtYHLVSDUDDFHVVR GLVSRQLELOL]DGR HP PHLR HOHWU{QLFR H ItVLFR QR
VtWLRQD,QWHUQHWHQR6,&GRVyUJmRVHHQWLGDGHV
9,, LQGLFDU LQVWUXo}HV TXH SHUPLWDP DRUHTXHUHQWH
FRPXQLFDUVH SRU YLD HOHWU{QLFD RX WHOHI{QLFD †ž 2SUD]RGHUHVSRVWDVHUiFRQWDGRDSDUWLUGDGDWD
FRPRyUJmRRXHQWLGDGHH GHDSUHVHQWDomRGRSHGLGRDR6,&

9,,, JDUDQWLUDDFHVVLELOLGDGHGHFRQWH~GRSDUDSHVVR †ž eIDFXOWDGRDRVyUJmRVHHQWLGDGHVRUHFHELPHQWR


DVFRPGHILFLrQFLD GHSHGLGRVGHDFHVVRjLQIRUPDomRSRUTXDOTXHU
RXWUR PHLR OHJtWLPR FRPR FRQWDWR WHOHI{QLFR
FRUUHVSRQGrQFLDHOHWU{QLFDRXItVLFDGHVGHTXH
&DStWXOR,9 DWHQGLGRVRVUHTXLVLWRVGR$UW
'$75$163$5È1&,$3$66,9$
†ž 1DKLSyWHVHGR†RVHUiHQYLDGDDRUHTXHUHQWH
6HomR, FRPXQLFDomRFRPRQ~PHURGHSURWRFRORHDGDWD
'R6HUYLoRGH,QIRUPDomRDR&LGDGmR GRUHFHELPHQWRGRSHGLGRSHOR6,&DSDUWLUGD
TXDOVHLQLFLDRSUD]RGHUHVSRVWD
$UWž 2VyUJmRVHHQWLGDGHVGHYHUmRFULDU6HUYLoRGH
,QIRUPDo}HVDR&LGDGmR 6,&FRPRREMHWLYRGH $UW 2SHGLGRGHDFHVVRjLQIRUPDomRGHYHUiFRQWHU

, DWHQGHUHRULHQWDURS~EOLFRTXDQWRDRDFHVVRj , QRPHGRUHTXHUHQWH


LQIRUPDomR
,, Q~PHURGHGRFXPHQWRGHLGHQWLILFDomRYiOLGR
,, LQIRUPDUVREUHDWUDPLWDomRGHGRFXPHQWRVQDV
XQLGDGHVH ,,, HVSHFLILFDomRGHIRUPDFODUDHSUHFLVDGDLQIRU
PDomRUHTXHULGDH
,,, UHFHEHUHUHJLVWUDUSHGLGRVGHDFHVVRjLQIRUPD
,9 HQGHUHoRItVLFRRXHOHWU{QLFRGRUHTXHUHQWHSDUD
omR
UHFHELPHQWRGHFRPXQLFDo}HVRXGDLQIRUPDomR
†~QLFR &RPSHWHDR6,& UHTXHULGD
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


$UW 1mRVHUmRDWHQGLGRVSHGLGRVGHDFHVVRjLQIRUPD †ž 1DLPSRVVLELOLGDGHGHREWHQomRGHFySLDGHTXH


omR WUDWDR†RRUHTXHUHQWHSRGHUiVROLFLWDUTXHjV
VXDVH[SHQVDVHVREVXSHUYLVmRGHVHUYLGRUS~EOL
, JHQpULFRV FRDUHSURGXomR VHMDIHLWDSRURXWURPHLRTXH
QmRSRQKDHPULVFRDLQWHJULGDGHGRGRFXPHQWR
,, GHVSURSRUFLRQDLVRXGHVDUUD]RDGRVRX RULJLQDO

,,, TXHH[LMDPWUDEDOKRVDGLFLRQDLVGHDQiOLVHLQWHU $UW 2 SUD]R SDUD UHVSRVWD GR SHGLGR SRGHUiVHU


SUHWDomR RX FRQVROLGDomR GH GDGRV H LQIRUPD SURUURJDGR SRU GH] GLDV PHGLDQWH MXVWLILFDWLYD
o}HVRXVHUYLoRGHSURGXomRRXWUDWDPHQWRGH HQFDPLQKDGDDRUHTXHUHQWHDQWHVGRWpUPLQRGR
GDGRVTXHQmRVHMDGHFRPSHWrQFLDGRyUJmRRX SUD]RLQLFLDOGHYLQWHGLDV
HQWLGDGH
$UW &DVR D LQIRUPDomR HVWHMD GLVSRQtYHO DRS~EOLFR
†~QLFR 1D KLSyWHVH GR LQFLVR ,,, GR FDSXW RyUJmRRX HP IRUPDWR LPSUHVVR HOHWU{QLFR RX HP RXWUR
HQWLGDGH GHYHUi FDVR WHQKD FRQKHFLPHQWR PHLR GH DFHVVR XQLYHUVDO R yUJmR RX HQWLGDGH
LQGLFDURORFDORQGHVHHQFRQWUDPDVLQIRUPDo}HV GHYHUiRULHQWDUR UHTXHUHQWHTXDQWRDRORFDOH
DSDUWLUGDVTXDLVRUHTXHUHQWHSRGHUiUHDOL]DUD PRGR SDUD FRQVXOWDU REWHU RX UHSURGX]LU D
LQWHUSUHWDomR FRQVROLGDomR RX WUDWDPHQWR GH LQIRUPDomR
GDGRV
†~QLFR 1DKLSyWHVHGRFDSXWRyUJmRRXHQWLGDGHGHVR
$UW 6mRYHGDGDVH[LJrQFLDVUHODWLYDVDRVPRWLYRVGR EULJDVHGRIRUQHFLPHQWRGLUHWRGDLQIRUPDomR
SHGLGRGHDFHVVRjLQIRUPDomR VDOYR VH R UHTXHUHQWH GHFODUDU QmR GLVSRU GH
PHLRV SDUD FRQVXOWDU REWHU RX UHSURGX]LU D
6HomR,,, LQIRUPDomR
'R3URFHGLPHQWRGH$FHVVRj,QIRUPDomR
$UW 4XDQGRRIRUQHFLPHQWRGDLQIRUPDomRLPSOLFDU
$UW 5HFHELGRRSHGLGRHHVWDQGRDLQIRUPDomRGLVSR UHSURGXomRGHGRFXPHQWRVRyUJmRRXHQWLGDGH
QtYHORDFHVVRVHUiLPHGLDWR REVHUYDGRRSUD]RGHUHVSRVWDDRSHGLGRGLVSR
QLELOL]DUiDRUHTXHUHQWH*XLDGH5HFROKLPHQWRGD
8QLmR  *58 RX GRFXPHQWR HTXLYDOHQWH SDUD
†ž &DVRQmRVHMDSRVVtYHORDFHVVRLPHGLDWRRyUJmR
SDJDPHQWRGRVFXVWRVGRVVHUYLoRVHGRVPDWHULD
RXHQWLGDGHGHYHUiQRSUD]RGHDWpYLQWHGLDV
LVXWLOL]DGRV
, HQYLDUDLQIRUPDomRDRHQGHUHoRItVLFRRXHOHWU{ †~QLFR $UHSURGXomRGHGRFXPHQWRVRFRUUHUiQRSUD]R
QLFRLQIRUPDGR GHGH]GLDVFRQWDGRGDFRPSURYDomRGRSDJD
PHQWRSHORUHTXHUHQWHRXGDHQWUHJDGHGHFODUD
,, FRPXQLFDU GDWD ORFDO H PRGRSDUDUHDOL]DU omRGHSREUH]DSRUHOHILUPDGDQRVWHUPRVGD/HL
FRQVXOWD j LQIRUPDomR HIHWXDU UHSURGXomR RX QRGHUHVVDOYDGDVKLSyWHVHVMXVWLILFD
REWHUFHUWLGmRUHODWLYDjLQIRUPDomR GDVHPTXHGHYLGRDRYROXPHRXDRHVWDGRGRV
GRFXPHQWRVDUHSURGXomRGHPDQGHSUD]RVXSH
,,, FRPXQLFDUTXHQmRSRVVXLDLQIRUPDomRRXTXH ULRU
QmRWHPFRQKHFLPHQWRGHVXDH[LVWrQFLD
$UW 1HJDGR R SHGLGR GH DFHVVR j LQIRUPDomRVHUi
,9 LQGLFDU FDVR WHQKD FRQKHFLPHQWR R yUJmRRX HQYLDGD DR UHTXHUHQWH QR SUD]R GH UHVSRVWD
HQWLGDGHUHVSRQViYHOSHODLQIRUPDomRRXTXHD FRPXQLFDomRFRP
GHWHQKDRX
, UD]}HVGDQHJDWLYDGHDFHVVRHVHXIXQGDPHQWR
9 LQGLFDUDVUD]}HVGDQHJDWLYDWRWDORXSDUFLDOGR OHJDO
DFHVVR
,, SRVVLELOLGDGHHSUD]RGHUHFXUVRFRPLQGLFDomR
†ž 1DVKLSyWHVHVHPTXHRSHGLGRGHDFHVVRGHPDQ GDDXWRULGDGHTXHRDSUHFLDUiH
GDUPDQXVHLRGHJUDQGHYROXPHGHGRFXPHQWRV
RXDPRYLPHQWDomRGRGRFXPHQWRSXGHUFRP ,,, SRVVLELOLGDGH GH DSUHVHQWDomR GH SHGLGRGH
SURPHWHUVXDUHJXODUWUDPLWDomRVHUiDGRWDGDD GHVFODVVLILFDomR GD LQIRUPDomR TXDQGR IRU R
PHGLGDSUHYLVWDQRLQFLVR,,GR†R FDVRFRPLQGLFDomRGDDXWRULGDGHFODVVLILFDGRUD
TXHRDSUHFLDUi
†ž 4XDQGRDPDQLSXODomRSXGHUSUHMXGLFDUDLQWH
JULGDGHGDLQIRUPDomRRXGRGRFXPHQWRRyUJmR †ž $V UD]}HV GH QHJDWLYD GH DFHVVR DLQIRUPDomR
RX HQWLGDGH GHYHUi LQGLFDU GDWD ORFDO H PRGR FODVVLILFDGD LQGLFDUmR R IXQGDPHQWR OHJDO GD
SDUD FRQVXOWD RX GLVSRQLELOL]DU FySLD FRP FODVVLILFDomRDDXWRULGDGHTXHDFODVVLILFRXHR
FHUWLILFDomRGHTXHFRQIHUHFRPRRULJLQDO FyGLJRGHLQGH[DomRGRGRFXPHQWRFODVVLILFDGR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

†ž 2VyUJmRVHHQWLGDGHVGLVSRQLELOL]DUmRIRUPXOiULR $UW 1RFDVRGHQHJDWLYDGHDFHVVRjLQIRUPDomRRX


SDGUmRSDUDDSUHVHQWDomRGHUHFXUVRHGHSHGLGR jVUD]}HVGDQHJDWLYDGRDFHVVRGHTXHWUDWD R
GHGHVFODVVLILFDomR FDSXWGR$UWGHVSURYLGRRUHFXUVRSHOD&RQ
WURODGRULD*HUDOGD8QLmRRUHTXHUHQWHSRGHUi
$UW 2DFHVVRDGRFXPHQWRSUHSDUDWyULRRXLQIRUPD DSUHVHQWDU QR SUD]R GH GH] GLDV FRQWDGR GD
omRQHOHFRQWLGDXWLOL]DGRVFRPRIXQGDPHQWRGH FLrQFLDGDGHFLVmRUHFXUVRj&RPLVVmR0LVWDGH
WRPDGDGHGHFLVmRRXGHDWRDGPLQLVWUDWLYRVHUi 5HDYDOLDomR GH ,QIRUPDo}HV REVHUYDGRV RV
DVVHJXUDGRDSDUWLUGDHGLomRGRDWRRXGHFLVmR SURFHGLPHQWRVSUHYLVWRVQR&DStWXOR9,
†~QLFR 2 0LQLVWpULR GD )D]HQGD H R %DQFR&HQWUDOGR
&DStWXOR9
%UDVLOFODVVLILFDUmRRVGRFXPHQWRVTXHHPEDVD
'$6,1)250$d¯(6
UHP GHFLV}HV GH SROtWLFD HFRQ{PLFD WDLV FRPR
&/$66,),&$'$6(0*5$8'(6,*,/2
ILVFDOWULEXWiULDPRQHWiULDHUHJXODWyULD
6HomR,
6HomR,9
'D&ODVVLILFDomRGH,QIRUPDo}HVTXDQWR
'RV5HFXUVRV
DR*UDXH3UD]RVGH6LJLOR
$UW 1RFDVRGHQHJDWLYDGHDFHVVRjLQIRUPDomRRX
GHQmRIRUQHFLPHQWRGDVUD]}HVGDQHJDWLYDGR $UW 6mR SDVVtYHLV GH FODVVLILFDomR DVLQIRUPDo}HV
DFHVVRSRGHUiRUHTXHUHQWHDSUHVHQWDUUHFXUVR FRQVLGHUDGDV LPSUHVFLQGtYHLV j VHJXUDQoD GD
QR SUD]R GH GH] GLDV FRQWDGR GD FLrQFLD GD VRFLHGDGH RX GR (VWDGR FXMD GLYXOJDomR RX
GHFLVmRjDXWRULGDGHKLHUDUTXLFDPHQWHVXSHULRU DFHVVRLUUHVWULWRSRVVDP
jTXHDGRWRXDGHFLVmRTXHGHYHUiDSUHFLiORQR
SUD]RGHFLQFRGLDVFRQWDGRGDVXDDSUHVHQWDomR , S{UHPULVFRDGHIHVDHDVREHUDQLDQDFLRQDLVRX
DLQWHJULGDGHGRWHUULWyULRQDFLRQDO
†~QLFR 'HVSURYLGRRUHFXUVRGHTXHWUDWDRFDSXWSRGH
UiRUHTXHUHQWHDSUHVHQWDUUHFXUVRQRSUD]RGH ,, SUHMXGLFDURXS{UHPULVFRDFRQGXomRGHQHJRFL
GH]GLDVFRQWDGRGDFLrQFLDGDGHFLVmRjDXWRUL Do}HVRXDVUHODo}HVLQWHUQDFLRQDLVGR3DtV
GDGHPi[LPDGRyUJmRRXHQWLGDGHTXHGHYHUi
VHPDQLIHVWDUHPFLQFRGLDVFRQWDGRVGRUHFHEL ,,, SUHMXGLFDURXS{UHPULVFRLQIRUPDo}HVIRUQHFL
PHQWRGRUHFXUVR GDV HP FDUiWHU VLJLORVR SRU RXWURV (VWDGRV H
RUJDQLVPRVLQWHUQDFLRQDLV
$UW 1R FDVR GH RPLVVmR GH UHVSRVWD DR SHGLGRGH
DFHVVRjLQIRUPDomRRUHTXHUHQWHSRGHUiDSUH ,9 S{UHPULVFRDYLGDDVHJXUDQoDRXDVD~GHGD
VHQWDUUHFODPDomRQRSUD]RGHGH]GLDVjDXWRUL SRSXODomR
GDGHGHPRQLWRUDPHQWRGHTXHWUDWDR$UWGD
/HLQRGHTXHGHYHUiVHPDQLIHVWDU 9 RIHUHFHUHOHYDGRULVFRjHVWDELOLGDGHILQDQFHLUD
QRSUD]RGHFLQFRGLDVFRQWDGRGRUHFHELPHQWR HFRQ{PLFDRXPRQHWiULDGR3DtV
GDUHFODPDomR
9, SUHMXGLFDURXFDXVDUULVFRDSODQRVRXRSHUDo}HV
†ž 2 SUD]R SDUD DSUHVHQWDUUHFODPDomRFRPHoDUi HVWUDWpJLFRVGDV)RUoDV$UPDGDV
WULQWDGLDVDSyVDDSUHVHQWDomRGRSHGLGR
9,, SUHMXGLFDURXFDXVDUULVFRDSURMHWRVGHSHVTXLVD
†ž $ DXWRULGDGH Pi[LPD GR yUJmRRXHQWLGDGH
H GHVHQYROYLPHQWR FLHQWtILFR RX WHFQROyJLFR
SRGHUi GHVLJQDU RXWUD DXWRULGDGH TXH OKH VHMD
DVVLPFRPRDVLVWHPDVEHQVLQVWDODo}HVRXiUHDV
GLUHWDPHQWHVXERUGLQDGDFRPRUHVSRQViYHOSHOR
GH LQWHUHVVH HVWUDWpJLFR QDFLRQDO REVHUYDGR R
UHFHELPHQWRHDSUHFLDomRGDUHFODPDomR
GLVSRVWRQRLQFLVR,,GRFDSXWGR$UWR
$UW 'HVSURYLGR R UHFXUVR GH TXH WUDWD RSDUiJUDIR
~QLFR GR $UW RX LQIUXWtIHUD D UHFODPDomR GH 9,,,S{U HP ULVFR D VHJXUDQoD GH LQVWLWXLo}HV RXGH
TXHWUDWDR$UWSRGHUiRUHTXHUHQWHDSUHVHQ DOWDVDXWRULGDGHVQDFLRQDLVRXHVWUDQJHLUDVHVHXV
WDU UHFXUVR QR SUD]R GH GH] GLDV FRQWDGR GD IDPLOLDUHVRX
FLrQFLD GD GHFLVmR j &RQWURODGRULD*HUDO GD
8QLmR TXH GHYHUi VH PDQLIHVWDU QR SUD]R GH ,; FRPSURPHWHU DWLYLGDGHV GH LQWHOLJrQFLDGH
FLQFRGLDVFRQWDGRGRUHFHELPHQWRGRUHFXUVR LQYHVWLJDomR RX GH ILVFDOL]DomR HP DQGDPHQWR
UHODFLRQDGDV FRP SUHYHQomR RX UHSUHVVmR GH
†ž $&RQWURODGRULD*HUDOGD8QLmRSRGHUiGHWHUPL LQIUDo}HV
QDUTXHRyUJmRRXHQWLGDGHSUHVWHHVFODUHFLPHQ
WRV $UW $LQIRUPDomRHPSRGHUGRVyUJmRVHHQWLGDGHV
REVHUYDGRRVHXWHRUHHPUD]mRGHVXDLPSUHV
†ž 3URYLGR R UHFXUVR D&RQWURODGRULD*HUDOGD FLQGLELOLGDGH j VHJXUDQoD GD VRFLHGDGH RX GR
8QLmRIL[DUiSUD]RSDUDRFXPSULPHQWRGDGHFL (VWDGRSRGHUiVHUFODVVLILFDGDQRJUDXXOWUDVVH
VmRSHORyUJmRRXHQWLGDGH FUHWRVHFUHWRRXUHVHUYDGR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


$UW 3DUD D FODVVLILFDomR GD LQIRUPDomR HP JUDXGH †ž eYHGDGDDVXEGHOHJDomRGDFRPSHWrQFLDGHTXH


VLJLORGHYHUiVHUREVHUYDGRRLQWHUHVVHS~EOLFR WUDWDR†R
GDLQIRUPDomRHXWLOL]DGRRFULWpULRPHQRVUHVWUL
WLYRSRVVtYHOFRQVLGHUDGRV †ž 2VDJHQWHVS~EOLFRVUHIHULGRVQR†RGHYHUmRGDU
FLrQFLD GR DWR GH FODVVLILFDomR j DXWRULGDGH
, D JUDYLGDGH GR ULVFR RX GDQRjVHJXUDQoDGD GHOHJDQWHQRSUD]RGHQRYHQWDGLDV
VRFLHGDGHHGR(VWDGRH
†ž $FODVVLILFDomRGHLQIRUPDomRQRJUDXXOWUDVVHFUH
,, RSUD]RPi[LPRGHFODVVLILFDomRHPJUDXGHVLJLOR WRSHODVDXWRULGDGHVSUHYLVWDVQDVDOtQHDV´GµH
RXRHYHQWRTXHGHILQDVHXWHUPRILQDO ´HµGRLQFLVR,GRFDSXWGHYHUiVHUUDWLILFDGDSHOR
0LQLVWURGH(VWDGRQRSUD]RGHWULQWDGLDV
$UW 2VSUD]RVPi[LPRVGHFODVVLILFDomRVmRRVVHJXLQ
WHV †ž (QTXDQWR QmR UDWLILFDGD D FODVVLILFDomRGHTXH
WUDWD R † R FRQVLGHUDVH YiOLGD SDUD WRGRV RV
, JUDXXOWUDVVHFUHWRYLQWHHFLQFRDQRV HIHLWRVOHJDLV
,, JUDXVHFUHWRTXLQ]HDQRVH
,,, JUDXUHVHUYDGRFLQFRDQRV
6HomR,,
†~QLFR 3RGHUi VHU HVWDEHOHFLGD FRPR WHUPRILQDOGH 'RV3URFHGLPHQWRVSDUD&ODVVLILFDomRGH,QIRUPDomR
UHVWULomRGHDFHVVRDRFRUUrQFLDGHGHWHUPLQDGR
HYHQWRREVHUYDGRVRVSUD]RVPi[LPRVGHFODVVLIL $UW $GHFLVmRTXHFODVVLILFDUDLQIRUPDomRHPTXDO
FDomR TXHU JUDX GH VLJLOR GHYHUi VHU IRUPDOL]DGD QR
7HUPR GH &ODVVLILFDomR GH ,QIRUPDomR  7&,
$UW $VLQIRUPDo}HVTXHSXGHUHPFRORFDUHPULVFRD FRQIRUPHPRGHORFRQWLGRQR$QH[RHFRQWHUiR
VHJXUDQoD GR 3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD 9L VHJXLQWH
FH3UHVLGHQWH H VHXV F{QMXJHV H ILOKRV VHUmR
FODVVLILFDGDV QR JUDX UHVHUYDGR H ILFDUmR VRE , FyGLJRGHLQGH[DomRGHGRFXPHQWR
VLJLORDWpRWpUPLQRGRPDQGDWRHPH[HUFtFLRRX
GR~OWLPRPDQGDWRHPFDVRGHUHHOHLomR ,, JUDXGHVLJLOR

$UW $FODVVLILFDomRGHLQIRUPDomRpGHFRPSHWrQFLD ,,, FDWHJRULDQDTXDOVHHQTXDGUDDLQIRUPDomR

, QRJUDXXOWUDVVHFUHWRGDVVHJXLQWHVDXWRULGDGHV ,9 WLSRGHGRFXPHQWR

D 3UHVLGHQWHGD5HS~EOLFD 9 GDWDGDSURGXomRGRGRFXPHQWR


E 9LFH3UHVLGHQWHGD5HS~EOLFD
F 0LQLVWURV GH (VWDGR H DXWRULGDGHV FRP DV 9, LQGLFDomRGHGLVSRVLWLYROHJDOTXHIXQGDPHQWDD
PHVPDVSUHUURJDWLYDV FODVVLILFDomR
G &RPDQGDQWHV GD 0DULQKD GR ([pUFLWR GD
$HURQiXWLFDH 9,, UD]}HV GD FODVVLILFDomR REVHUYDGRV RVFULWpULRV
H &KHIHVGH0LVV}HV'LSORPiWLFDVH&RQVXODUHV HVWDEHOHFLGRVQR$UW
SHUPDQHQWHVQRH[WHULRU
9,,,LQGLFDomRGRSUD]RGHVLJLORFRQWDGRHPDQRV
,, QR JUDX VHFUHWR GDV DXWRULGDGHVUHIHULGDVQR PHVHV RX GLDV RX GR HYHQWR TXH GHILQD R VHX
LQFLVR , GR FDSXW GRV WLWXODUHV GH DXWDUTXLDV WHUPR ILQDO REVHUYDGRV RV OLPLWHV SUHYLVWRV QR
IXQGDo}HV HPSUHVDV S~EOLFDV H VRFLHGDGHV GH $UW
HFRQRPLDPLVWDH
,; GDWDGDFODVVLILFDomRH
,,, QRJUDXUHVHUYDGRGDVDXWRULGDGHVUHIHULGDVQRV
LQFLVRV,H,,GRFDSXWHGDVTXHH[HUoDPIXQo}HV ; LGHQWLILFDomR GD DXWRULGDGH TXHFODVVLILFRXD
GHGLUHomRFRPDQGRRXFKHILDGR*UXSR'LUHomR LQIRUPDomR
H $VVHVVRUDPHQWR 6XSHULRUHV  '$6 QtYHO '$6
RXVXSHULRUHVHXVHTXLYDOHQWHV †ž 27&,VHJXLUiDQH[RjLQIRUPDomR

†ž eYHGDGDDGHOHJDomRGDFRPSHWrQFLDGHFODVVLIL †ž $VLQIRUPDo}HVSUHYLVWDVQRLQFLVR9,,GRFDSXW


FDomRQRVJUDXVGHVLJLORXOWUDVVHFUHWRRXVHFUHWR GHYHUmR VHU PDQWLGDV QR PHVPR JUDX GH VLJLOR
TXHDLQIRUPDomRFODVVLILFDGD
†ž 2GLULJHQWHPi[LPRGRyUJmRRXHQWLGDGHSRGHUi
GHOHJDUDFRPSHWrQFLDSDUDFODVVLILFDomRQRJUDX †ž $UDWLILFDomRGDFODVVLILFDomRGHTXHWUDWDR†R
UHVHUYDGRDDJHQWHS~EOLFRTXHH[HUoDIXQomRGH GR$UWGHYHUiVHUUHJLVWUDGDQR7&,
GLUHomRFRPDQGRRXFKHILD
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UW $DXWRULGDGHRXRXWURDJHQWHS~EOLFRTXHFODVVLIL ,9 DSRVVLELOLGDGHGHGDQRVRXULVFRVGHFRUUHQWHVGD


FDULQIRUPDomRQRJUDXXOWUDVVHFUHWRRXVHFUHWR GLYXOJDomRRXDFHVVRLUUHVWULWRGDLQIRUPDomRH
GHYHUi HQFDPLQKDU FySLD GR 7&, j &RPLVVmR
0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HVQRSUD]RGH 9 D SHFXOLDULGDGHGDVLQIRUPDo}HVSURGX]LGDVQR
WULQWDGLDVFRQWDGRGDGHFLVmRGHFODVVLILFDomRRX H[WHULRUSRUDXWRULGDGHVRXDJHQWHVS~EOLFRV
GHUDWLILFDomR
$UW 2SHGLGRGHGHVFODVVLILFDomRRXGHUHDYDOLDomRGD
$UW 1DKLSyWHVHGHGRFXPHQWRTXHFRQWHQKDLQIRU FODVVLILFDomRSRGHUiVHUDSUHVHQWDGRDRVyUJmRVH
PDo}HV FODVVLILFDGDV HP GLIHUHQWHV JUDXV GH HQWLGDGHVLQGHSHQGHQWHGHH[LVWLUSUpYLRSHGLGR
VLJLORVHUiDWULEXtGRDRGRFXPHQWRWUDWDPHQWR GHDFHVVRjLQIRUPDomR
GRJUDXGHVLJLORPDLVHOHYDGRILFDQGRDVVHJXUD
GRRDFHVVRjVSDUWHVQmRFODVVLILFDGDVSRUPHLR †~QLFR 2SHGLGRGHTXHWUDWDRFDSXWVHUiHQGHUHoDGRj
GHFHUWLGmRH[WUDWRRXFySLDFRPRFXOWDomRGD DXWRULGDGHFODVVLILFDGRUDTXHGHFLGLUiQRSUD]R
SDUWHVREVLJLOR GHWULQWDGLDV
$UW 2VyUJmRVHHQWLGDGHVSRGHUmRFRQVWLWXLU&RPLV
$UW 1HJDGRRSHGLGRGHGHVFODVVLILFDomRRXGHUHDYD
VmR 3HUPDQHQWH GH $YDOLDomR GH 'RFXPHQWRV
OLDomRSHODDXWRULGDGHFODVVLILFDGRUDRUHTXHUHQ
6LJLORVRV&3$'6FRPDVVHJXLQWHVDWULEXLo}HV
WH SRGHUi DSUHVHQWDU UHFXUVR QR SUD]R GH GH]
, RSLQDUVREUHDLQIRUPDomRSURGX]LGDQRkPELWR GLDVFRQWDGRGDFLrQFLDGDQHJDWLYDDR0LQLVWUR
GH VXD DWXDomR SDUD ILQV GH FODVVLILFDomR HP GH(VWDGRRXjDXWRULGDGHFRPDVPHVPDVSUHUUR
TXDOTXHUJUDXGHVLJLOR JDWLYDVTXHGHFLGLUiQRSUD]RGHWULQWDGLDV

,, DVVHVVRUDUDDXWRULGDGHFODVVLILFDGRUDRXDDXWRUL †ž 1RV FDVRV HP TXH DDXWRULGDGHFODVVLILFDGRUD


GDGHKLHUDUTXLFDPHQWHVXSHULRUTXDQWRjGHVFODV HVWHMDYLQFXODGDDDXWDUTXLDIXQGDomRHPSUHVD
VLILFDomRUHFODVVLILFDomRRXUHDYDOLDomRGHLQIRU S~EOLFDRXVRFLHGDGHGHHFRQRPLDPLVWDRUHFXU
PDomRFODVVLILFDGDHPTXDOTXHUJUDXGHVLJLOR VR VHUi DSUHVHQWDGR DR GLULJHQWH Pi[LPR GD
HQWLGDGH
,,, SURSRURGHVWLQRILQDOGDVLQIRUPDo}HVGHVFODVVLIL
FDGDV LQGLFDQGR RV GRFXPHQWRV SDUD JXDUGD †ž 1R FDVR GDV )RUoDV $UPDGDV RUHFXUVRVHUi
SHUPDQHQWH REVHUYDGR R GLVSRVWR QD /HL QR DSUHVHQWDGRSULPHLUDPHQWHSHUDQWHRUHVSHFWLYR
GHGHMDQHLURGHH &RPDQGDQWHHHPFDVRGHQHJDWLYDDR0LQLVWUR
GH(VWDGRGD'HIHVD
,9 VXEVLGLDUDHODERUDomRGRURODQXDOGHLQIRUPD
o}HVGHVFODVVLILFDGDVHGRFXPHQWRVFODVVLILFDGRV †ž 1RFDVRGHLQIRUPDo}HVSURGX]LGDVSRUDXWRULGD
HPFDGDJUDXGHVLJLORDVHUGLVSRQLELOL]DGRQD GHV RX DJHQWHV S~EOLFRV QR H[WHULRU R UHTXHUL
,QWHUQHW PHQWR GH GHVFODVVLILFDomR H UHDYDOLDomR VHUi
DSUHFLDGR SHOD DXWRULGDGH KLHUDUTXLFDPHQWH
VXSHULRUTXHHVWLYHUHPWHUULWyULREUDVLOHLUR
6HomR,,,
'D'HVFODVVLILFDomRH5HDYDOLDomR
†ž 'HVSURYLGRRUHFXUVRGHTXHWUDWDPRFDSXWHRV
GD,QIRUPDomR&ODVVLILFDGDHP*UDXGH6LJLOR
††RDRSRGHUiRUHTXHUHQWHDSUHVHQWDUUHFXU
$UW $ FODVVLILFDomR GDV LQIRUPDo}HV VHUiUHDYDOLDGD VRj&RPLVVmR0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPD
SHODDXWRULGDGHFODVVLILFDGRUDRXSRUDXWRULGDGH o}HVQRSUD]RGHGH]GLDVFRQWDGRGDFLrQFLDGD
KLHUDUTXLFDPHQWHVXSHULRUPHGLDQWHSURYRFDomR GHFLVmR
RXGHRItFLRSDUDGHVFODVVLILFDomRRXUHGXomRGR
SUD]RGHVLJLOR $UW $GHFLVmRGDGHVFODVVLILFDomRUHFODVVLILFDomRRX
UHGXomRGRSUD]RGHVLJLORGHLQIRUPDo}HVFODVVL
†~QLFR 3DUDRFXPSULPHQWRGRGLVSRVWRQRFDSXWDOpP ILFDGDVGHYHUiFRQVWDUGDVFDSDVGRVSURFHVVRVVH
GRGLVSRVWRQR$UWGHYHUiVHUREVHUYDGR KRXYHUHGHFDPSRDSURSULDGRQR7&,

, RSUD]RPi[LPRGHUHVWULomRGHDFHVVRjLQIRUPD 6HomR,9


omRSUHYLVWRQR$UW 'LVSRVLo}HV*HUDLV

,, RSUD]RPi[LPRGHTXDWURDQRVSDUDUHYLVmRGH $UW $VLQIRUPDo}HVFODVVLILFDGDVQRJUDXXOWUDVVHFUHWR


RItFLR GDV LQIRUPDo}HV FODVVLILFDGDV QR JUDX
RXVHFUHWRVHUmRGHILQLWLYDPHQWHSUHVHUYDGDVQRV
XOWUDVVHFUHWRRXVHFUHWRSUHYLVWRQRLQFLVR,GR
WHUPRVGD/HLQRGHREVHUYDGRVRV
FDSXWGR$UW
SURFHGLPHQWRVGHUHVWULomRGHDFHVVRHQTXDQWR
YLJRUDURSUD]RGDFODVVLILFDomR
,,, DSHUPDQrQFLDGDVUD]}HVGDFODVVLILFDomR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


$UW $VLQIRUPDo}HVFODVVLILFDGDVFRPRGRFXPHQWRVGH F LQGLFDomRGHGLVSRVLWLYROHJDOTXHIXQGDPHQWD


JXDUGDSHUPDQHQWHTXHIRUHPREMHWRGHGHVFODV DFODVVLILFDomRH
VLILFDomRVHUmRHQFDPLQKDGDVDR$UTXLYR1DFLR
QDODRDUTXLYRSHUPDQHQWHGRyUJmRS~EOLFRGD G GDWD GD SURGXomR GDWD GD FODVVLILFDomR H
HQWLGDGH S~EOLFD RX GD LQVWLWXLomR GH FDUiWHU SUD]RGDFODVVLILFDomR
S~EOLFRSDUDILQVGHRUJDQL]DomRSUHVHUYDomRH
DFHVVR ,,, UHODWyULRHVWDWtVWLFRFRPDTXDQWLGDGHGHSHGLGRV
GH DFHVVR j LQIRUPDomR UHFHELGRV DWHQGLGRV H
$UW $V LQIRUPDo}HV VREUH FRQGXWDV TXHLPSOLTXHP LQGHIHULGRVH
YLRODomR GRV GLUHLWRV KXPDQRV SUDWLFDGD SRU
DJHQWHV S~EOLFRV RX D PDQGR GH DXWRULGDGHV ,9 LQIRUPDo}HVHVWDWtVWLFDVDJUHJDGDVGRVUHTXHUHQ
S~EOLFDVQmRSRGHUmRVHUREMHWRGHFODVVLILFDomR WHV
HP TXDOTXHU JUDX GH VLJLOR QHP WHU VHX DFHVVR
QHJDGR †~QLFR 2VyUJmRVHHQWLGDGHVGHYHUmRPDQWHUHPPHLR
ItVLFR DV LQIRUPDo}HV SUHYLVWDV QR FDSXW SDUD
$UW 1mR SRGHUi VHU QHJDGR DFHVVR jVLQIRUPDo}HV FRQVXOWDS~EOLFDHPVXDVVHGHV
QHFHVViULDVjWXWHODMXGLFLDORXDGPLQLVWUDWLYDGH
GLUHLWRVIXQGDPHQWDLV
&DStWXOR9,
†~QLFR 2 UHTXHUHQWH GHYHUi DSUHVHQWDUUD]}HVTXH '$&20,66®20,67$'(5($9$/,$d®2
GHPRQVWUHPDH[LVWrQFLDGHQH[RHQWUHDVLQIRU '(,1)250$d¯(6&/$66,),&$'$6
PDo}HV UHTXHULGDV H R GLUHLWR TXH VH SUHWHQGH
SURWHJHU $UW $&RPLVVmR0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HV
LQVWLWXtGDQRVWHUPRVGR†RGR$UWGD/HLQR
$UW 2DFHVVRDGLYXOJDomRHRWUDWDPHQWRGHLQIRU  GH  VHUi LQWHJUDGD SHORV WLWXODUHV
PDomR FODVVLILFDGD HP TXDOTXHU JUDX GH VLJLOR GRVVHJXLQWHVyUJmRV
ILFDUmRUHVWULWRVDSHVVRDVTXHWHQKDPQHFHVVLGD
GHGHFRQKHFrODHTXHVHMDPFUHGHQFLDGDVVHJXQ , &DVD &LYLO GD 3UHVLGrQFLD GD5HS~EOLFDTXHD
GRDVQRUPDVIL[DGDVSHOR1~FOHRGH6HJXUDQoD
SUHVLGLUi
H &UHGHQFLDPHQWR LQVWLWXtGR QR kPELWR GR
,, 0LQLVWpULRGD-XVWLoD
*DELQHWHGH6HJXUDQoD,QVWLWXFLRQDOGD3UHVLGrQ
,,, 0LQLVWpULRGDV5HODo}HV([WHULRUHV
FLDGD5HS~EOLFDVHPSUHMXt]RGDVDWULEXLo}HVGH
,9 0LQLVWpULRGD'HIHVD
DJHQWHVS~EOLFRVDXWRUL]DGRVSRUOHL
9 0LQLVWpULRGD)D]HQGD
9, 0LQLVWpULRGR3ODQHMDPHQWR2UoDPHQWRH*HVWmR
$UW $VDXWRULGDGHVGR3RGHU([HFXWLYRIHGHUDODGRWD
9,, 6HFUHWDULDGH'LUHLWRV+XPDQRVGD3UHVLGrQFLDGD
UmRDVSURYLGrQFLDVQHFHVViULDVSDUDTXHRSHVVR
5HS~EOLFD
DODHODVVXERUGLQDGRFRQKHoDDVQRUPDVHREVHU
9,,, *DELQHWHGH6HJXUDQoD,QVWLWXFLRQDOGD3UHVLGrQ
YHDVPHGLGDVHSURFHGLPHQWRVGHVHJXUDQoDSDUD
FLDGD5HS~EOLFD
WUDWDPHQWR GH LQIRUPDo}HV FODVVLILFDGDV HP
,; $GYRFDFLD*HUDOGD8QLmRH
TXDOTXHUJUDXGHVLJLOR
; &RQWURODGRULD*HUDOGD8QLmR
†~QLFR $ SHVVRD QDWXUDO RX HQWLGDGH SULYDGDTXHHP
UD]mRGHTXDOTXHUYtQFXORFRPR3RGHU3~EOLFR †~QLFR &DGDLQWHJUDQWHLQGLFDUiVXSOHQWHDVHUGHVLJQDGR
H[HFXWDUDWLYLGDGHVGHWUDWDPHQWRGHLQIRUPDo}HV SRUDWRGR3UHVLGHQWHGD&RPLVVmR
FODVVLILFDGDVDGRWDUiDVSURYLGrQFLDVQHFHVViULDV
SDUDTXHVHXVHPSUHJDGRVSUHSRVWRVRXUHSUH $UW &RPSHWH j &RPLVVmR 0LVWD GH 5HDYDOLDomRGH
VHQWDQWHVREVHUYHPDVPHGLGDVHSURFHGLPHQWRV ,QIRUPDo}HV
GHVHJXUDQoDGDVLQIRUPDo}HV
, UHYHUGHRItFLRRXPHGLDQWHSURYRFDomRDFODVVL
$UW $DXWRULGDGHPi[LPDGHFDGDyUJmRRXHQWLGDGH ILFDomRGHLQIRUPDomRQRJUDXXOWUDVVHFUHWRRX
SXEOLFDUiDQXDOPHQWHDWpRGLDƒGHMXQKRHP VHFUHWR RX VXD UHDYDOLDomR QR Pi[LPR D FDGD
VtWLRQD,QWHUQHW TXDWURDQRV

, UROGDVLQIRUPDo}HVGHVFODVVLILFDGDVQRV~OWLPRV ,, UHTXLVLWDUGDDXWRULGDGHTXHFODVVLILFDULQIRUPD


GR]HPHVHV omR QR JUDX XOWUDVVHFUHWR RX VHFUHWR HVFODUHFL
PHQWRRXFRQWH~GRSDUFLDORXLQWHJUDOGDLQIRU
,, UROGDVLQIRUPDo}HVFODVVLILFDGDVHPFDGDJUDXGH PDomRTXDQGRDVLQIRUPDo}HVFRQVWDQWHVGR7&,
VLJLORTXHGHYHUiFRQWHU QmRIRUHPVXILFLHQWHVSDUDDUHYLVmRGDFODVVLILFD
omR
D FyGLJRGHLQGH[DomRGHGRFXPHQWR
,,, GHFLGLU UHFXUVRV DSUHVHQWDGRV FRQWUDGHFLVmR
E FDWHJRULDQDTXDOVHHQTXDGUDDLQIRUPDomR SURIHULGD
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR 

D SHOD &RQWURODGRULD*HUDO GD 8QLmR HP JUDX $UW $VGHOLEHUDo}HVGD&RPLVVmR0LVWDGH5HDYDOLD


UHFXUVDOSHGLGRGHDFHVVRjLQIRUPDomRRXGH omRGH,QIRUPDo}HVVHUmRWRPDGDV
DEHUWXUD GH EDVH GH GDGRV RX jV UD]}HV GD
QHJDWLYDGHDFHVVRjLQIRUPDomRRXGHDEHUWX , SRU PDLRULD DEVROXWDTXDQGRHQYROYHUHPDV
UDGHEDVHGHGDGRVRX  5HGDomR GDGD SHOR 'HFUHWR Qž FRPSHWrQFLDVSUHYLVWDVQRVLQFLVRV,H,9GRFDSXW
GH
GRDUWH
E SHOR0LQLVWURGH(VWDGRRXDXWRULGDGHFRPD
,, SRUPDLRULDVLPSOHVGRVYRWRVQRVGHPDLVFDVRV
PHVPD SUHUURJDWLYD HP JUDX UHFXUVDO D
SHGLGRGHGHVFODVVLILFDomRRXUHDYDOLDomRGH †~QLFR $&DVD&LYLOGD3UHVLGrQFLDGD5HS~EOLFDSRGHUi
LQIRUPDomRFODVVLILFDGD H[HUFHUDOpPGRYRWRRUGLQiULRRYRWRGHTXDOL
GDGHSDUDGHVHPSDWH
,9 SURUURJDU SRU XPD ~QLFD YH] H SRUSHUtRGR
GHWHUPLQDGRQmRVXSHULRUDYLQWHHFLQFRDQRVR
$UW $&DVD&LYLOGD3UHVLGrQFLDGD5HS~EOLFDH[HUFHUi
SUD]RGHVLJLORGHLQIRUPDomRFODVVLILFDGDQRJUDX
DVIXQo}HVGH6HFUHWDULD([HFXWLYDGD&RPLVVmR
XOWUDVVHFUHWRHQTXDQWRVHXDFHVVRRXGLYXOJDomR
0LVWD GH 5HDYDOLDomR GH ,QIRUPDo}HV FXMDV
SXGHU RFDVLRQDU DPHDoD H[WHUQD j VREHUDQLD
FRPSHWrQFLDV VHUmR GHILQLGDV HP UHJLPHQWR
QDFLRQDOjLQWHJULGDGHGRWHUULWyULRQDFLRQDORX
LQWHUQR
JUDYH ULVFR jV UHODo}HV LQWHUQDFLRQDLV GR 3DtV
OLPLWDGRDRPi[LPRGHFLQTXHQWDDQRVRSUD]R
WRWDOGDFODVVLILFDomRH $UW $&RPLVVmR0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HV
DSURYDUiSRUPDLRULDDEVROXWDUHJLPHQWRLQWHU
9 HVWDEHOHFHU RULHQWDo}HV QRUPDWLYDVGHFDUiWHU QRTXHGLVSRUiVREUHVXDRUJDQL]DomRHIXQFLRQD
JHUDODILPGHVXSULUHYHQWXDLVODFXQDVQDDSOLFD PHQWR
omRGD/HLQRGH
†~QLFR 2 UHJLPHQWR LQWHUQR GHYHUi VHUSXEOLFDGRQR
†~QLFR $ QmR GHOLEHUDomR VREUH D UHYLVmR GHRItFLRQR 'LiULR2ILFLDOGD8QLmRQRSUD]RGHQRYHQWDGLDV
SUD]RSUHYLVWR QR LQFLVR,GRFDSXWLPSOLFDUiD DSyVDLQVWDODomRGD&RPLVVmR
GHVFODVVLILFDomRDXWRPiWLFDGDVLQIRUPDo}HV
&DStWXOR9,,
$UW $&RPLVVmR0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HV '$6,1)250$d¯(63(662$,6
VHUHXQLUiRUGLQDULDPHQWHXPDYH]SRUPrVH
H[WUDRUGLQDULDPHQWHVHPSUHTXHFRQYRFDGDSRU $UW $V LQIRUPDo}HV SHVVRDLV UHODWLYDV jLQWLPLGDGH
VHX3UHVLGHQWH YLGD SULYDGD KRQUD H LPDJHP GHWLGDV SHORV
yUJmRVHHQWLGDGHV
†~QLFR $VUHXQL}HVVHUmRUHDOL]DGDVFRPDSUHVHQoDGH
QRPtQLPRVHLVLQWHJUDQWHV , WHUmRDFHVVRUHVWULWRDDJHQWHVS~EOLFRVOHJDOPHQ
WH DXWRUL]DGRV H D SHVVRD D TXH VH UHIHULUHP
$UW 2V UHTXHULPHQWRV GH SURUURJDomR GR SUD]RGH LQGHSHQGHQWHPHQWH GH FODVVLILFDomR GH VLJLOR
FODVVLILFDomRGHLQIRUPDomRQRJUDXXOWUDVVHFUHWR SHORSUD]RPi[LPRGHFHPDQRVDFRQWDUGDGDWD
DTXHVHUHIHUHRLQFLVR,9 GR FDSXWGR$UW GHVXDSURGXomRH
GHYHUmRVHUHQFDPLQKDGRVj&RPLVVmR0LVWDGH
5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HVHPDWpXPDQRDQWHV ,, SRGHUmRWHUVXDGLYXOJDomRRXDFHVVRSRUWHUFHL
GR YHQFLPHQWR GR WHUPR ILQDO GH UHVWULomR GH URV DXWRUL]DGRV SRU SUHYLVmR OHJDO RX FRQVHQWL
DFHVVR PHQWRH[SUHVVRGDSHVVRDDTXHVHUHIHULUHP
†~QLFR 2 UHTXHULPHQWR GH SURUURJDomR GRSUD]RGH †~QLFR &DVR R WLWXODU GDV LQIRUPDo}HVSHVVRDLVHVWHMD
VLJLORGHLQIRUPDomRFODVVLILFDGDQRJUDXXOWUDVVH PRUWRRXDXVHQWHRVGLUHLWRVGHTXHWUDWDHVWH
FUHWR GHYHUi VHU DSUHFLDGR LPSUHWHULYHOPHQWH DUWLJRDVVLVWHPDRF{QMXJHRXFRPSDQKHLURDRV
HPDWpWUrVVHVV}HVVXEVHTXHQWHVjGDWDGHVXD GHVFHQGHQWHVRXDVFHQGHQWHVFRQIRUPHRGLVSRV
DXWXDomRILFDQGRVREUHVWDGDVDWpTXHVHXOWLPH WRQRSDUiJUDIR~QLFRGR$UWGD/HLQR
DYRWDomRWRGDVDVGHPDLVGHOLEHUDo}HVGD&R GHGHMDQHLURGHHQD/HLQRGH
PLVVmR
GHPDLRGH
$UW $&RPLVVmR0LVWDGH5HDYDOLDomRGH,QIRUPDo}HV
$UW 2WUDWDPHQWRGDVLQIRUPDo}HVSHVVRDLVGHYHVHU
GHYHUiDSUHFLDURVUHFXUVRVSUHYLVWRVQRLQFLVR,,,
IHLWR GH IRUPD WUDQVSDUHQWH H FRP UHVSHLWR j
GR FDSXW GR $UW LPSUHWHULYHOPHQWH DWp D
LQWLPLGDGH YLGD SULYDGD KRQUD H LPDJHP GDV
WHUFHLUDUHXQLmRRUGLQiULDVXEVHTXHQWHjGDWDGH
SHVVRDV EHP FRPR jV OLEHUGDGHV H JDUDQWLDV
VXDDXWXDomR
LQGLYLGXDLV
$UW $UHYLVmRGHRItFLRGDLQIRUPDomRFODVVLILFDGDQR
JUDXXOWUDVVHFUHWRRXVHFUHWRVHUiDSUHFLDGDHP $UW 2FRQVHQWLPHQWRUHIHULGRQRLQFLVR,,GRFDSXWGR
DWpWUrVVHVV}HVDQWHULRUHVjGDWDGHVXDGHVFODVVL $UWQmRVHUiH[LJLGRTXDQGRRDFHVVRjLQIRU
ILFDomRDXWRPiWLFD PDomRSHVVRDOIRUQHFHVViULR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


, j SUHYHQomR H GLDJQyVWLFRPpGLFRTXDQGRD $UW 2SHGLGRGHDFHVVRDLQIRUPDo}HVSHVVRDLVREVHU


SHVVRD HVWLYHU ItVLFD RX OHJDOPHQWH LQFDSD] H YDUiRVSURFHGLPHQWRVSUHYLVWRVQR&DStWXOR,9H
SDUDXWLOL]DomRH[FOXVLYDPHQWHSDUDRWUDWDPHQWR HVWDUiFRQGLFLRQDGRjFRPSURYDomRGDLGHQWLGD
PpGLFR GHGRUHTXHUHQWH

,, jUHDOL]DomRGHHVWDWtVWLFDVHSHVTXLVDVFLHQWtILFDV †~QLFR 2SHGLGRGHDFHVVRDLQIRUPDo}HVSHVVRDLVSRU


GHHYLGHQWHLQWHUHVVHS~EOLFRRXJHUDOSUHYLVWRV WHUFHLURVGHYHUiDLQGDHVWDUDFRPSDQKDGRGH
HPOHLYHGDGDDLGHQWLILFDomRGDSHVVRDDTXHD
, FRPSURYDomRGRFRQVHQWLPHQWRH[SUHVVRGHTXH
LQIRUPDomRVHUHIHULU
WUDWDRLQFLVR,,GRFDSXWGR$UWSRUPHLRGH
SURFXUDomR
,,, DRFXPSULPHQWRGHGHFLVmRMXGLFLDO
,, FRPSURYDomRGDVKLSyWHVHVSUHYLVWDVQR$UW
,9 jGHIHVDGHGLUHLWRVKXPDQRVGHWHUFHLURVRX
,,, GHPRQVWUDomRGRLQWHUHVVHSHODUHFXSHUDomRGH
9 jSURWHomRGRLQWHUHVVHS~EOLFRJHUDOHSUHSRQGH IDWRVKLVWyULFRVGHPDLRUUHOHYkQFLDREVHUYDGRV
UDQWH RVSURFHGLPHQWRVSUHYLVWRVQR$UWRX
$UW $UHVWULomRGHDFHVVRDLQIRUPDo}HVSHVVRDLVGH ,9 GHPRQVWUDomRGDQHFHVVLGDGHGRDFHVVRjLQIRU
TXHWUDWDR$UWQmRSRGHUiVHULQYRFDGD PDomR UHTXHULGD SDUD D GHIHVD GRV GLUHLWRV
KXPDQRVRXSDUDDSURWHomRGRLQWHUHVVHS~EOLFR
, FRPRLQWXLWRGHSUHMXGLFDUSURFHVVRGHDSXUDomR HJHUDOSUHSRQGHUDQWH
GHLUUHJXODULGDGHVFRQGX]LGRSHOR3RGHU3~EOLFR
HP TXH R WLWXODU GDV LQIRUPDo}HV IRU SDUWH RX $UW 2DFHVVRjLQIRUPDomRSHVVRDOSRUWHUFHLURVVHUi
LQWHUHVVDGRRX FRQGLFLRQDGRjDVVLQDWXUDGHXPWHUPRGHUHV
SRQVDELOLGDGHTXHGLVSRUiVREUHDILQDOLGDGHHD
,, TXDQGRDVLQIRUPDo}HVSHVVRDLVQmRFODVVLILFDGDV GHVWLQDomRTXHIXQGDPHQWDUDPVXDDXWRUL]DomR
HVWLYHUHPFRQWLGDVHPFRQMXQWRVGHGRFXPHQWRV VREUHDVREULJDo}HVDTXHVHVXEPHWHUiRUHTXH
QHFHVViULRVjUHFXSHUDomRGHIDWRVKLVWyULFRVGH UHQWH
PDLRUUHOHYkQFLD
†ž $XWLOL]DomRGHLQIRUPDomRSHVVRDOSRUWHUFHLURV
$UW 2GLULJHQWHPi[LPRGRyUJmRRXHQWLGDGHSRGH YLQFXODVHjILQDOLGDGHHjGHVWLQDomRTXHIXQGD
UiGHRItFLRRXPHGLDQWHSURYRFDomRUHFRQKHFHU PHQWDUDPDDXWRUL]DomRGRDFHVVRYHGDGDVXD
DLQFLGrQFLDGDKLSyWHVHGRLQFLVR,,GRFDSXWGR XWLOL]DomRGHPDQHLUDGLYHUVD
$UWGHIRUPDIXQGDPHQWDGDVREUHGRFXPHQ
WRV TXH WHQKD SURGX]LGR RX DFXPXODGR H TXH †ž $TXHOHTXHREWLYHUDFHVVRjVLQIRUPDo}HVSHVVRD
HVWHMDPVREVXDJXDUGD LVGHWHUFHLURVVHUiUHVSRQVDELOL]DGRSRUVHXXVR
LQGHYLGRQDIRUPDGDOHL
†ž 3DUD VXEVLGLDU D GHFLVmR GHUHFRQKHFLPHQWRGH
TXH WUDWD R FDSXW R yUJmR RX HQWLGDGH SRGHUi $UW $SOLFDVHQRTXHFRXEHUD/HLQRGHGH
VROLFLWDUDXQLYHUVLGDGHVLQVWLWXLo}HVGHSHVTXLVD QRYHPEURGHHPUHODomRjLQIRUPDomRGH
SHVVRDQDWXUDORXMXUtGLFDFRQVWDQWHGHUHJLVWUR
RXRXWUDVHQWLGDGHVFRPQRWyULDH[SHULrQFLDHP
RXEDQFRGHGDGRVGHyUJmRVRXHQWLGDGHVJRYHU
SHVTXLVD KLVWRULRJUiILFD D HPLVVmR GH SDUHFHU
QDPHQWDLVRXGHFDUiWHUS~EOLFR
VREUHDTXHVWmR
&DStWXOR9,,,
†ž $GHFLVmRGHUHFRQKHFLPHQWRGHTXHWUDWDRFDSXW '$6(17,'$'(635,9$'$66(0),16/8&5$7,926
VHUiSUHFHGLGDGHSXEOLFDomRGHH[WUDWRGDLQIRU
PDomR FRP GHVFULomR UHVXPLGD GR DVVXQWR $UW $V HQWLGDGHV SULYDGDV VHP ILQV OXFUDWLYRVTXH
RULJHPHSHUtRGRGRFRQMXQWRGHGRFXPHQWRVD UHFHEHUHPUHFXUVRVS~EOLFRVSDUDUHDOL]DomRGH
VHUHP FRQVLGHUDGRV GH DFHVVR LUUHVWULWR FRP Do}HVGHLQWHUHVVHS~EOLFRGHYHUmRGDUSXEOLFLGD
DQWHFHGrQFLDGHQRPtQLPRWULQWDGLDV GHjVVHJXLQWHVLQIRUPDo}HV

†ž $SyVDGHFLVmRGHUHFRQKHFLPHQWRGHTXHWUDWDR , FySLDGRHVWDWXWRVRFLDODWXDOL]DGRGDHQWLGDGH


† R RV GRFXPHQWRV VHUmR FRQVLGHUDGRV GH
DFHVVRLUUHVWULWRDRS~EOLFR ,, UHODomR QRPLQDO DWXDOL]DGD GRVGLULJHQWHVGD
HQWLGDGHH
†ž 1D KLSyWHVH GH GRFXPHQWRV GHHOHYDGRYDORU
KLVWyULFRGHVWLQDGRVjJXDUGDSHUPDQHQWHFDEHUi ,,, FySLDLQWHJUDOGRVFRQYrQLRVFRQWUDWRVWHUPRVGH
DRGLULJHQWHPi[LPRGR$UTXLYR1DFLRQDORXj SDUFHULDV DFRUGRV DMXVWHV RX LQVWUXPHQWRV
DXWRULGDGHUHVSRQViYHOSHORDUTXLYRGRyUJmRRX FRQJrQHUHV UHDOL]DGRV FRP R 3RGHU ([HFXWLYR
HQWLGDGHS~EOLFDTXHRVUHFHEHUGHFLGLUDSyVVHX IHGHUDOUHVSHFWLYRVDGLWLYRVHUHODWyULRVILQDLVGH
UHFROKLPHQWRVREUHRUHFRQKHFLPHQWRREVHUYDGR SUHVWDomR GH FRQWDV QD IRUPD GD OHJLVODomR
RSURFHGLPHQWRSUHYLVWRQHVWHDUWLJR DSOLFiYHO
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

†ž $VLQIRUPDo}HVGHTXHWUDWDRFDSXWVHUmRGLYXO 9,, GHVWUXLU RX VXEWUDLU SRU TXDOTXHU PHLRGRFX


JDGDVHPVtWLRQD,QWHUQHWGDHQWLGDGHSULYDGDH PHQWRV FRQFHUQHQWHV D SRVVtYHLV YLRODo}HV GH
HPTXDGURGHDYLVRVGHDPSORDFHVVRS~EOLFRHP GLUHLWRVKXPDQRVSRUSDUWHGHDJHQWHVGR(VWDGR
VXDVHGH
†ž $WHQGLGRRSULQFtSLRGRFRQWUDGLWyULRGDDPSOD
†ž $GLYXOJDomRHPVtWLRQD,QWHUQHWUHIHULGDQR†R GHIHVD H GR GHYLGR SURFHVVR OHJDO DV FRQGXWDV
SRGHUiVHUGLVSHQVDGDSRUGHFLVmRGRyUJmRRX GHVFULWDVQRFDSXWVHUmRFRQVLGHUDGDV
HQWLGDGHS~EOLFDHPHGLDQWHH[SUHVVDMXVWLILFDomR
GDHQWLGDGHQRVFDVRVGHHQWLGDGHVSULYDGDVVHP , SDUD ILQV GRVUHJXODPHQWRVGLVFLSOLQDUHVGDV
ILQVOXFUDWLYRVTXHQmRGLVSRQKDPGHPHLRVSDUD )RUoDV$UPDGDVWUDQVJUHVV}HVPLOLWDUHVPpGLDV
UHDOL]iOD RXJUDYHVVHJXQGRRVFULWpULRVQHOHVHVWDEHOHFL
GRVGHVGHTXHQmRWLSLILFDGDVHPOHLFRPRFULPH
†ž $VLQIRUPDo}HVGHTXHWUDWDRFDSXWGHYHUmRVHU RXFRQWUDYHQomRSHQDORX
SXEOLFDGDV D SDUWLU GD FHOHEUDomR GR FRQYrQLR
FRQWUDWR WHUPR GH SDUFHULD DFRUGR DMXVWH RX ,, SDUDILQVGRGLVSRVWRQD/HLQRGHGH
LQVWUXPHQWRFRQJrQHUHVHUmRDWXDOL]DGDVSHULR GH]HPEURGHLQIUDo}HVDGPLQLVWUDWLYDVTXH
GLFDPHQWH H ILFDUmR GLVSRQtYHLV DWp FHQWR H GHYHUmRVHUDSHQDGDVQRPtQLPRFRPVXVSHQ
VmRVHJXQGRRVFULWpULRVHVWDEHOHFLGRVQDUHIHULGD
RLWHQWD GLDV DSyV D HQWUHJD GD SUHVWDomR GH
OHL
FRQWDVILQDO
†ž 3HODV FRQGXWDV GHVFULWDV QR FDSXWSRGHUiR
$UW 2VSHGLGRVGHLQIRUPDomRUHIHUHQWHVDRVFRQYrQL
PLOLWDURXDJHQWHS~EOLFRUHVSRQGHUWDPEpPSRU
RV FRQWUDWRV WHUPRV GH SDUFHULDV DFRUGRV
LPSURELGDGHDGPLQLVWUDWLYDFRQIRUPHRGLVSRVWR
DMXVWHVRXLQVWUXPHQWRVFRQJrQHUHVSUHYLVWRVQR
QDV/HLVQRGHGHDEULOGHHQR
$UWGHYHUmRVHUDSUHVHQWDGRVGLUHWDPHQWHDRV GHGHMXQKRGH
yUJmRVHHQWLGDGHVUHVSRQViYHLVSHORUHSDVVHGH
UHFXUVRV $UW $SHVVRDQDWXUDORXHQWLGDGHSULYDGDTXHGHWLYHU
LQIRUPDo}HVHPYLUWXGHGHYtQFXORGHTXDOTXHU
&DStWXOR,; QDWXUH]DFRPR3RGHU3~EOLFRHSUDWLFDUFRQGXWD
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VDQo}HV
$UW &RQVWLWXHPFRQGXWDVLOtFLWDVTXHHQVHMDPUHVSRQ
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, UHFXVDUVHDIRUQHFHULQIRUPDomRUHTXHULGDQRV ,, PXOWD


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WHGHIRUPDLQFRUUHWDLQFRPSOHWDRXLPSUHFLVD
,9 VXVSHQVmRWHPSRUiULDGHSDUWLFLSDUHPOLFLWDomR
,, XWLOL]DULQGHYLGDPHQWHVXEWUDLUGHVWUXLULQXWLOL HLPSHGLPHQWRGHFRQWUDWDUFRPDDGPLQLVWUDomR
]DUGHVILJXUDUDOWHUDURXRFXOWDUWRWDORXSDUFL S~EOLFDSRUSUD]RQmRVXSHULRUDGRLVDQRVH
DOPHQWH LQIRUPDomR TXH VH HQFRQWUH VRE VXD
JXDUGDDTXHWHQKDDFHVVRRXVREUHTXHWHQKD 9 GHFODUDomRGHLQLGRQHLGDGHSDUDOLFLWDURXFRQWUD
FRQKHFLPHQWRHPUD]mRGRH[HUFtFLRGDVDWULEXL WDU FRP D DGPLQLVWUDomR S~EOLFD DWp TXH VHMD
o}HVGHFDUJRHPSUHJRRXIXQomRS~EOLFD SURPRYLGD D UHDELOLWDomR SHUDQWH D DXWRULGDGH
TXHDSOLFRXDSHQDOLGDGH
,,, DJLUFRPGRORRXPiIpQDDQiOLVHGRVSHGLGRVGH
DFHVVRjLQIRUPDomR †ž $VDQomRGHPXOWDSRGHUiVHUDSOLFDGDMXQWDPHQ
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,9 GLYXOJDUSHUPLWLUDGLYXOJDomRDFHVVDURXSHUPL GRFDSXW
WLUDFHVVRLQGHYLGRDLQIRUPDomRFODVVLILFDGDHP
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9 LPSRU VLJLOR j LQIRUPDomR SDUDREWHUSURYHLWR SRGHUiVHU
SHVVRDORXGHWHUFHLURRXSDUDILQVGHRFXOWDomR
GHDWRLOHJDOFRPHWLGRSRUVLRXSRURXWUHP , LQIHULRUD5 PLOUHDLV QHPVXSHULRUD
5 GX]HQWRVPLOUHDLV QRFDVRGH
SHVVRDQDWXUDORX
9, RFXOWDUGDUHYLVmRGHDXWRULGDGHVXSHULRUFRPSH
WHQWHLQIRUPDomRFODVVLILFDGDHPJUDXGHVLJLOR
,, LQIHULRU D 5  FLQFR PLOUHDLV QHP
SDUDEHQHILFLDUDVLRXDRXWUHPRXHPSUHMXt]R
VXSHULRUD5 VHLVFHQWRVPLOUHDLV 
GHWHUFHLURVH
QRFDVRGHHQWLGDGHSULYDGD
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


†ž $UHDELOLWDomRUHIHULGDQRLQFLVR9GRFDSXWVHUi ,, SURPRYHUFDPSDQKDGHDEUDQJrQFLDQDFLRQDOGH


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yUJmR RX HQWLGDGH GRV SUHMXt]RV UHVXOWDQWHV H IXQGDPHQWDOGHDFHVVRjLQIRUPDomR
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FRPEDVHQRLQFLVR,9GRFDSXW ,,, SURPRYHURWUHLQDPHQWRGRVDJHQWHVS~EOLFRVH
QR TXH FRXEHU D FDSDFLWDomR GDV HQWLGDGHV
†ž $ DSOLFDomR GD VDQomR SUHYLVWD QR LQFLVR9GR SULYDGDVVHPILQVOXFUDWLYRVQRTXHVHUHIHUHDR
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Pi[LPDGRyUJmRRXHQWLGDGHS~EOLFD WUDQVSDUrQFLDQDDGPLQLVWUDomRS~EOLFD

†ž 2SUD]RSDUDDSUHVHQWDomRGHGHIHVDQDVKLSyWH ,9 PRQLWRUDUDLPSOHPHQWDomRGD/HLQRGH


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$UW

&DStWXOR; 9 SUHSDUDU UHODWyULR DQXDO FRPLQIRUPDo}HVUHIH


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'2021,725$0(172'$$3/,&$d®2'$/(,
DVHUHQFDPLQKDGRDR&RQJUHVVR1DFLRQDO
6HomR,
9, PRQLWRUDU D DSOLFDomR GHVWH 'HFUHWRHVSHFLDO
'D$XWRULGDGHGH0RQLWRUDPHQWR
PHQWHRFXPSULPHQWRGRVSUD]RVHSURFHGLPHQ
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$UW 2GLULJHQWHPi[LPRGHFDGDyUJmRRXHQWLGDGH
GHVLJQDUi DXWRULGDGH TXH OKH VHMD GLUHWDPHQWH 9,, GHILQLUHPFRQMXQWRFRPD&DVD&LYLOGD3UHVL
VXERUGLQDGD SDUD H[HUFHU DV VHJXLQWHV DWULEXL GrQFLDGD5HS~EOLFDGLUHWUL]HVHSURFHGLPHQWRV
o}HV FRPSOHPHQWDUHVQHFHVViULRVjLPSOHPHQWDomRGD
/HLQRGH
, DVVHJXUDURFXPSULPHQWRGDVQRUPDVUHODWLYDVDR
DFHVVRjLQIRUPDomRGHIRUPDHILFLHQWHHDGHTXD $UW &RPSHWH j &RQWURODGRULD*HUDO GD 8QLmR HDR
GDDRVREMHWLYRVGD/HLQRGH 0LQLVWpULRGR3ODQHMDPHQWR2UoDPHQWRH*HVWmR
REVHUYDGDVDVFRPSHWrQFLDVGRVGHPDLVyUJmRVH
,, DYDOLDUHPRQLWRUDUDLPSOHPHQWDomRGRGLVSRVWR HQWLGDGHVHDVSUHYLV}HVHVSHFtILFDVQHVWH'HFUH
QHVWH'HFUHWRHDSUHVHQWDUDRGLULJHQWHPi[LPR WRSRUPHLRGHDWRFRQMXQWR
GHFDGDyUJmRRXHQWLGDGHUHODWyULRDQXDOVREUH
RVHXFXPSULPHQWRHQFDPLQKDQGRRj&RQWUROD , HVWDEHOHFHUSURFHGLPHQWRVUHJUDVHSDGU}HVGH
GRULD*HUDOGD8QLmR GLYXOJDomR GH LQIRUPDo}HV DR S~EOLFR IL[DQGR
SUD]RPi[LPRSDUDDWXDOL]DomRH
,,, UHFRPHQGDUPHGLGDVSDUDDSHUIHLoRDUDVQRUPDV
H SURFHGLPHQWRV QHFHVViULRV j LPSOHPHQWDomR ,, GHWDOKDU RV SURFHGLPHQWRVQHFHVViULRVjEXVFD
GHVWH'HFUHWR HVWUXWXUDomR H SUHVWDomR GH LQIRUPDo}HV QR
kPELWRGR6,&
,9 RULHQWDUDVXQLGDGHVQRTXHVHUHIHUHDRFXPSUL
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GD 3UHVLGrQFLD GD 5HS~EOLFD REVHUYDGDV DV
9 PDQLIHVWDUVH VREUHUHFODPDomRDSUHVHQWDGD FRPSHWrQFLDVGRVGHPDLVyUJmRVHHQWLGDGHVHDV
FRQWUDRPLVVmRGHDXWRULGDGHFRPSHWHQWHREVHU SUHYLV}HVHVSHFtILFDVQHVWH'HFUHWR
YDGRRGLVSRVWRQR$UW
, HVWDEHOHFHU UHJUDV GHLQGH[DomRUHODFLRQDGDVj
6HomR,, FODVVLILFDomRGHLQIRUPDomR
'DV&RPSHWrQFLDV5HODWLYDVDR0RQLWRUDPHQWR
,, H[SHGLU DWRV FRPSOHPHQWDUHVHHVWDEHOHFHU
$UW &RPSHWHj&RQWURODGRULD*HUDOGD8QLmRREVHU SURFHGLPHQWRV UHODWLYRV DR FUHGHQFLDPHQWR GH
YDGDV DV FRPSHWrQFLDV GRV GHPDLV yUJmRV H VHJXUDQoDGHSHVVRDVyUJmRVHHQWLGDGHVS~EOL
HQWLGDGHVHDVSUHYLV}HVHVSHFtILFDVQHVWH'HFUH FRVRXSULYDGRVSDUDRWUDWDPHQWRGHLQIRUPD
WR o}HVFODVVLILFDGDVH

,,, SURPRYHUSRUPHLRGR1~FOHRGH&UHGHQFLDPHQ
, GHILQLURIRUPXOiULRSDGUmRGLVSRQLELOL]DGRHP
WRGH6HJXUDQoDRFUHGHQFLDPHQWRGHVHJXUDQoD
PHLRItVLFRHHOHWU{QLFRTXHHVWDUijGLVSRVLomR
GHSHVVRDVyUJmRVHHQWLGDGHVS~EOLFRVRXSULYD
QRVtWLRQD,QWHUQHWHQR6,&GRVyUJmRVHHQWLGD
GRVSDUDRWUDWDPHQWRGHLQIRUPDo}HVFODVVLILFD
GHVGHDFRUGRFRPR†RGR$UW
GDV
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

&DStWXOR;, †ž $VLQIRUPDo}HVFODVVLILFDGDVQRJUDXXOWUDVVHFUHWR


',6326,d¯(675$16,7Ð5,$6(),1$,6 H VHFUHWR QmR UHDYDOLDGDV QR SUD]R SUHYLVWR QR
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$UW 2VyUJmRVHHQWLGDGHVDGHTXDUmRVXDVSROtWLFDVGH GHVFODVVLILFDGDV
JHVWmR GD LQIRUPDomR SURPRYHQGR RV DMXVWHV
QHFHVViULRVDRVSURFHVVRVGHUHJLVWURSURFHVVD $UW $ SXEOLFDomR DQXDO GH TXH WUDWD R $UWWHUi
PHQWRWUkPLWHHDUTXLYDPHQWRGHGRFXPHQWRVH LQLFLRHPMXQKRGH
LQIRUPDo}HV
$UW 2WUDWDPHQWRGHLQIRUPDomRFODVVLILFDGDUHVXOWDQ
$UW 2VyUJmRVHHQWLGDGHVGHYHUmRUHDYDOLDUDVLQIRU WH GH WUDWDGRV DFRUGRV RX DWRV LQWHUQDFLRQDLV
PDo}HV FODVVLILFDGDV QR JUDX XOWUDVVHFUHWR H DWHQGHUi jV QRUPDV H UHFRPHQGDo}HV GHVVHV
VHFUHWRQRSUD]RPi[LPRGHGRLVDQRVFRQWDGR LQVWUXPHQWRV
GRWHUPRLQLFLDOGHYLJrQFLDGD/HLQRGH
 $UW $SOLFDVHVXEVLGLDULDPHQWHD/HLQRGH
GHMDQHLURGHDRVSURFHGLPHQWRVSUHYLVWRV
†ž $UHVWULomRGHDFHVVRDLQIRUPDo}HVHPUD]mRGD QHVWH'HFUHWR
UHDYDOLDomRSUHYLVWDQRFDSXWGHYHUiREVHUYDURV
SUD]RVHFRQGLo}HVSUHYLVWRVQHVWH'HFUHWR $UW (VWH'HFUHWRHQWUDHPYLJRUHPGHPDLRGH

†ž (QTXDQWRQmRWUDQVFRUULGRRSUD]RGHUHDYDOLDomR
SUHYLVWRQRFDSXWVHUiPDQWLGDDFODVVLILFDomRGD %UDVtOLDGHPDLRGHžGD,QGHSHQ
LQIRUPDomRREVHUYDGRVRVSUD]RVHGLVSRVLo}HV GrQFLDHžGD5HS~EOLFD
GDOHJLVODomRSUHFHGHQWH

$1(;2
*5$8'(6,*,/2
LGrQWLFRDRJUDXGHVLJLORGRGRFXPHQWR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


9 2 WUDEDOKR GHVHQYROYLGR SHORVHUYLGRUS~EOLFR


'HFUHWR)HGHUDOQž SHUDQWH D FRPXQLGDGH GHYH VHU HQWHQGLGR FRPR
HDOWHUDo}HV DFUpVFLPRDRVHXSUySULREHPHVWDUMiTXHFRPR
FLGDGmR LQWHJUDQWH GD VRFLHGDGH R r[LWR GHVVH
$SURYDR&yGLJRGHeWLFD3URILVVLRQDOGR6HUYLGRU WUDEDOKR SRGH VHU FRQVLGHUDGR FRPR VHX PDLRU
3~EOLFR&LYLOGR3RGHU([HFXWLYR)HGHUDO SDWULP{QLR

9, $ IXQomR S~EOLFD GHYH VHU WLGD FRPRH[HUFtFLR


$WXDOPHQWHSRGHVHDILUPDUKDYHUXPFRQVHQVRVREUH SURILVVLRQDOHSRUWDQWRVHLQWHJUDQDYLGDSDUWLFXODU
D FRQGXWD LGHDO GR VHUYLoR S~EOLFR  $OLiV DLQGD TXH GH FDGD VHUYLGRU S~EOLFR $VVLP RV IDWRV H DWRV
HVWDEHOHFLGRSHOR*RYHUQR)HGHUDOSDUDRVVHUYLGRUHVFLYLV YHULILFDGRV QD FRQGXWD GR GLDDGLD HP VXD YLGD
GR 3RGHU ([HFXWLYR )HGHUDO ³ DV UHJUDV HVWDWXtGDV QR SULYDGD SRGHUmR DFUHVFHU RX GLPLQXLU R VHX ERP
'HFUHWR Qž  GH   ³ VRE R UyWXOR GH FRQFHLWRQDYLGDIXQFLRQDO
´&yGLJR
&yGLJR
&yGLJR GH
GH eWLFD
eWLFD 3URILVVLRQDO
3URILVVLRQDO GR
GR 6HUYLGRU
6HUYLGRU 3~EOLFR&LYLO
3~EOLFR&LYLO
GR
GR3RGHU
3RGHU([HFXWLYR
([HFXWLYR)HGHUDO³VmRSHUIHLWDPHQWHYiOLGDV
)HGHUDO 9,, 6DOYRRVFDVRVGHVHJXUDQoDQDFLRQDOLQYHVWLJDo}HV
SDUD RV 6HUYLGRUHV 3~EOLFRV (VWDGXDLV H 0XQLFLSDLV ³ SROLFLDLVRXLQWHUHVVHVXSHULRUGR(VWDGRHGD$GPL
WDQWR GR 3RGHU ([HFXWLYR FRPR GR /HJLVODWLYR H GR QLVWUDomR3~EOLFDDVHUHPSUHVHUYDGRVHPSURFHVVR
-XGLFLiULR SUHYLDPHQWHGHFODUDGRVLJLORVRQRVWHUPRVGDOHLD
SXEOLFLGDGHGHTXDOTXHUDWRDGPLQLVWUDWLYRFRQVWLWXL
&Ð',*2'(e7,&$352),66,21$/ UHTXLVLWR GH HILFiFLD H PRUDOLGDGH HQVHMDQGR VXD
'2
RPLVVmR FRPSURPHWLPHQWR pWLFR FRQWUD R EHP
6(59,'253Ô%/,&2&,9,/'232'(5(;(&87,92)('(5$/ FRPXPLPSXWiYHODTXHPDQHJDU

'(&5(721ž 9,,, 7RGDSHVVRDWHPGLUHLWRjYHUGDGH2VHUYLGRUQmR


SRGHRPLWLODRXIDOVHiODDLQGDTXHFRQWUiULDDRV
&DStWXOR, LQWHUHVVHV GD SUySULD SHVVRD LQWHUHVVDGD RX GD
6HomR, $GPLQLVWUDomR3~EOLFD1HQKXP(VWDGRSRGHFUHVFHU
'DV5HJUDV'HRQWROyJLFDV
'DV5HJUDV'HRQWROyJLFDV RXHVWDELOL]DUVHVREUHRSRGHUFRUUXSWLYRGRKiELWR
$UWLJRV,D;,,, GR HUUR GD RSUHVVmR RX GD PHQWLUD TXH VHPSUH
DQLTXLODPDWpPHVPRDGLJQLGDGHKXPDQDTXDQWR
, $GLJQLGDGHRGHFRURR]HORDHILFiFLDHDFRQV PDLVDGHXPD1DomR
FLrQFLDGRVSULQFtSLRVPRUDLVVmRSULPDGRVPDLRUHV
TXH GHYHP QRUWHDU R VHUYLGRU S~EOLFR VHMD QR ,; $ FRUWHVLD D ERD YRQWDGH R FXLGDGR H RWHPSR
H[HUFtFLRGRFDUJRRXIXQomRRXIRUDGHOHMiTXH GHGLFDGRVDRVHUYLoRS~EOLFRFDUDFWHUL]DPRHVIRUoR
UHIOHWLUi R H[HUFtFLR GD YRFDomR GR SUySULR SRGHU SHOD GLVFLSOLQD 7UDWDU PDO XPD SHVVRD TXH SDJD
HVWDWDO6HXVDWRVFRPSRUWDPHQWRVHDWLWXGHVVHUmR VHXV WULEXWRV GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH VLJQLILFD
GLUHFLRQDGRV SDUD D SUHVHUYDomR GD KRQUD H GD FDXVDUOKH GDQR PRUDO 'D PHVPD IRUPD FDXVDU
WUDGLomRGRVVHUYLoRVS~EOLFRV GDQR D TXDOTXHU EHP SHUWHQFHQWH DR SDWULP{QLR
S~EOLFRGHWHULRUDQGRRSRUGHVFXLGRRXPiYRQWD
,, 2VHUYLGRUS~EOLFRQmRSRGHUiMDPDLVGHVSUH]DUR GHQmRFRQVWLWXLDSHQDVXPDRIHQVDDRHTXLSDPHQ
HOHPHQWRpWLFRGHVXDFRQGXWD$VVLPQmRWHUiTXH WR H jV LQVWDODo}HV RX DR (VWDGR PDV D WRGRV RV
GHFLGLUVRPHQWHHQWUHROHJDOHRLOHJDORMXVWRHR KRPHQVGHERDYRQWDGHTXHGHGLFDUDPVXDLQWHOL
LQMXVWRRFRQYHQLHQWHHRLQFRQYHQLHQWHRRSRUWXQR JrQFLDVHXWHPSRVXDVHVSHUDQoDVHVHXVHVIRUoRV
HRLQRSRUWXQRPDVSULQFLSDOPHQWHHQWUHRKRQHVWR SDUDFRQVWUXtORV
HRGHVRQHVWRFRQVRDQWHDVUHJUDVFRQWLGDVQR$UW
FDSXWH†žGD&RQVWLWXLomR)HGHUDO ; 'HL[DURVHUYLGRUS~EOLFRTXDOTXHUSHVVRDjHVSHUD
GHVROXomRTXHFRPSHWHDRVHWRUHPTXHH[HUoDVXDV
,,, $PRUDOLGDGHGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDQmRVHOLPLWD IXQo}HVSHUPLWLQGRDIRUPDomRGHORQJDVILODVRX
jGLVWLQomRHQWUHREHPHRPDOGHYHQGRVHUDFUHV TXDOTXHU RXWUD HVSpFLH GH DWUDVR QD SUHVWDomR GR
FLGDGDLGpLDGHTXHRILPpVHPSUHREHPFRPXP VHUYLoR QmR FDUDFWHUL]D DSHQDV DWLWXGH FRQWUD D
2 HTXLOtEULR HQWUH D OHJDOLGDGH H D ILQDOLGDGH QD pWLFDRXDWRGHGHVXPDQLGDGHPDVSULQFLSDOPHQWH
FRQGXWDGRVHUYLGRUS~EOLFRpTXHSRGHUiFRQVROL JUDYHGDQRPRUDODRVXVXiULRVGRVVHUYLoRVS~EOLFRV
GDUDPRUDOLGDGHGRDWRDGPLQLVWUDWLYR
;, 2 VHUYLGRU GHYH SUHVWDU WRGD D VXD DWHQomRjV
,9 $UHPXQHUDomRGRVHUYLGRUS~EOLFRpFXVWHDGDSHORV RUGHQV OHJDLV GH VHXV VXSHULRUHV YHODQGR DWHQ
WULEXWRVSDJRVGLUHWDRXLQGLUHWDPHQWHSRUWRGRVDWp WDPHQWHSRUVHXFXPSULPHQWRHDVVLPHYLWDQGRD
SRUHOHSUySULRHSRULVVRVHH[LJHFRPRFRQWUDSDU FRQGXWDQHJOLJHQWH2VUHSHWLGRVHUURVRGHVFDVRH
WLGDTXHDPRUDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYDVHLQWHJUHQR RDF~PXORGHGHVYLRVWRUQDPVHjVYH]HVGLItFHLV
'LUHLWRFRPRHOHPHQWRLQGLVVRFLiYHOGHVXDDSOLFD GHFRUULJLUHFDUDFWHUL]DPDWpPHVPRLPSUXGrQFLD
omR H GH VXD ILQDOLGDGH HULJLQGRVH FRPR FRQVH QRGHVHPSHQKRGDIXQomRS~EOLFD
TrQFLDHPIDWRUGHOHJDOLGDGH
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

;,, 7RGDDXVrQFLDLQMXVWLILFDGDGRVHUYLGRUGHVHXORFDO L  UHVLVWLUDWRGDVDVSUHVV}HVGHVXSHULRUHVKLHUiU


GH WUDEDOKR p IDWRU GH GHVPRUDOL]DomR GR VHUYLoR TXLFRVGHFRQWUDWDQWHVLQWHUHVVDGRVHRXWURVTXH
S~EOLFRRTXHTXDVHVHPSUHFRQGX]jGHVRUGHPQDV YLVHP REWHU TXDLVTXHU IDYRUHV EHQHVVHV RX
UHODo}HVKXPDQDV YDQWDJHQV LQGHYLGDV HP GHFRUUrQFLD GH Do}HV
LPRUDLVLOHJDLVRXDpWLFDVHGHQXQFLiODV
;,,, 2VHUYLGRUTXHWUDEDOKDHPKDUPRQLDFRPDHVWUXWX
UDRUJDQL]DFLRQDOUHVSHLWDQGRVHXVFROHJDVHFDGD M  ]HODU QR H[HUFtFLR GR GLUHLWR GH JUHYHSHODV
FRQFLGDGmR FRODERUD H GH WRGRV SRGH UHFHEHU H[LJrQFLDV HVSHFtILFDV GD GHIHVD GD YLGD H GD
FRODERUDomRSRLVVXDDWLYLGDGHS~EOLFDpDJUDQGH VHJXUDQoDFROHWLYD
RSRUWXQLGDGH SDUD R FUHVFLPHQWR H R HQJUDQGHFL
PHQWRGD1DomR O  VHUDVVtGXRHIUHTHQWHDRVHUYLoRQDFHUWH]DGH
TXH VXD DXVrQFLD SURYRFD GDQRV DR WUDEDOKR
RUGHQDGRUHIOHWLQGR QHJDWLYDPHQWHHPWRGRR
6HomR,, VLVWHPD
'RV3ULQFLSDLV'HYHUHVGR6HUYLGRU3~EOLFR
'RV3ULQFLSDLV'HYHUHVGR6HUYLGRU3~EOLFR
P FRPXQLFDULPHGLDWDPHQWHDVHXVVXSHULRUHVWRGR
;,9 6mRGHYHUHVIXQGDPHQWDLVGRVHUYLGRUS~EOLFR H TXDOTXHU DWR RX IDWR FRQWUiULR DR LQWHUHVVH
S~EOLFRH[LJLQGRDVSURYLGrQFLDVFDEtYHLV
D GHVHPSHQKDUDWHPSRDVDWULEXLo}HVGRFDUJR
IXQomRRXHPSUHJRS~EOLFRGHTXHVHMDWLWXODU Q PDQWHU OLPSR H HP SHUIHLWD RUGHP R ORFDO GH
WUDEDOKRVHJXLQGRRVPpWRGRVPDLVDGHTXDGRVj
E H[HUFHUVXDVDWULEXLo}HVFRPUDSLGH]SHUIHLomRH VXDRUJDQL]DomRHGLVWULEXLomR
UHQGLPHQWRSRQGRILPRXSURFXUDQGRSULRULWDUL
DPHQWH UHVROYHU VLWXDo}HV SURFUDVWLQDWyULDV R SDUWLFLSDU GRV PRYLPHQWRV H HVWXGRV TXH VH
SULQFLSDOPHQWH GLDQWH GH ILODV RX GH TXDOTXHU UHODFLRQHPFRPDPHOKRULDGRH[HUFtFLRGHVXDV
RXWUDHVSpFLHGHDWUDVRQDSUHVWDomRGRVVHUYLoRV IXQo}HVWHQGRSRUHVFRSRDUHDOL]DomRGREHP
SHORVHWRUHPTXHH[HUoDVXDVDWULEXLo}HVFRPR FRPXP
ILPGHHYLWDUGDQRPRUDODRXVXiULR
S DSUHVHQWDUVH DR WUDEDOKR FRP YHVWLPHQWDV
F VHUSURERUHWROHDOHMXVWRGHPRQVWUDQGRWRGD DGHTXDGDVDRH[HUFtFLRGDIXQomR
DLQWHJULGDGHGRVHXFDUiWHUHVFROKHQGRVHPSUH
TXDQGRHVWLYHUGLDQWHGHGXDVRSo}HVDPHOKRU T PDQWHUVH DWXDOL]DGR FRP DV LQVWUXo}HV DV
HDPDLVYDQWDMRVDSDUDREHPFRPXP QRUPDVGHVHUYLoRHDOHJLVODomRSHUWLQHQWHVDR
yUJmRRQGHH[HUFHVXDVIXQo}HV
G MDPDLV UHWDUGDU TXDOTXHU SUHVWDomR GH FRQWDV
FRQGLomRHVVHQFLDOGDJHVWmRGRVEHQVGLUHLWRVH U FXPSULUGHDFRUGRFRPDVQRUPDVGRVHUYLoRH
VHUYLoRVGDFROHWLYLGDGHDVHXFDUJR DVLQVWUXo}HVVXSHULRUHVDVWDUHIDVGHVHXFDUJR
RXIXQomRWDQWRTXDQWRSRVVtYHOFRPFULWpULR
H WUDWDUFXLGDGRVDPHQWHRVXVXiULRVGRVVHUYLoRV VHJXUDQoDHUDSLGH]PDQWHQGRWXGRVHPSUHHP
DSHUIHLoRDQGR R SURFHVVR GH FRPXQLFDomR H ERDRUGHP
FRQWDWRFRPRS~EOLFR
V IDFLOLWDUDILVFDOL]DomRGHWRGRVDWRVRXVHUYLoRV
I WHUFRQVFLrQFLDGHTXHVHXWUDEDOKRpUHJLGRSRU
SRUTXHPGHGLUHLWR
SULQFtSLRVpWLFRVTXHVHPDWHULDOL]DPQDDGHTXD
GDSUHVWDomRGRVVHUYLoRVS~EOLFRV
W H[HUFHUFRPHVWULWDPRGHUDomRDVSUHUURJDWLYDV
IXQFLRQDLVTXHOKHVHMDPDWULEXtGDVDEVWHQGRVH
J VHU FRUWrV WHU XUEDQLGDGH GLVSRQLELOLGDGH H
GHID]rORFRQWUDULDPHQWHDRVOHJtWLPRVLQWHUHVVHV
DWHQomRUHVSHLWDQGRDFDSDFLGDGHHDVOLPLWDo}HV
GRVXVXiULRVGRVHUYLoRS~EOLFRHGRVMXULVGLFLR
LQGLYLGXDLV GH WRGRV RV XVXiULRV GR VHUYLoR
QDGRVDGPLQLVWUDWLYRV
S~EOLFRVHPTXDOTXHUHVSpFLHGHSUHFRQFHLWRRX
GLVWLQomRGHUDoDVH[RQDFLRQDOLGDGHFRULGDGH
X DEVWHUVH GH IRUPD DEVROXWD GH H[HUFHU VXD
UHOLJLmR FXQKR SROtWLFR H SRVLomR VRFLDO
IXQomR SRGHU RX DXWRULGDGH FRP ILQDOLGDGH
DEVWHQGRVH GHVVD IRUPD GH FDXVDUOKHV GDQR
HVWUDQKDDRLQWHUHVVHS~EOLFRPHVPRTXHREVHU
PRUDO
YDQGRDVIRUPDOLGDGHVOHJDLVHQmRFRPHWHQGR
TXDOTXHUYLRODomRH[SUHVVDjOHL
K WHU UHVSHLWR j KLHUDUTXLD SRUpP VHP QHQKXP
WHPRUGHUHSUHVHQWDUFRQWUDTXDOTXHUFRPSURPH
Y GLYXOJDUHLQIRUPDUDWRGRVRVLQWHJUDQWHVGDVXD
WLPHQWRLQGHYLGRGDHVWUXWXUDHPTXHVHIXQGDR
FODVVHVREUHDH[LVWrQFLDGHVWH&yGLJRGHeWLFD
3RGHU(VWDWDO
HVWLPXODQGRRVHXLQWHJUDOFXPSULPHQWR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


6HomR,,, R GDU R VHX FRQFXUVR D TXDOTXHU LQVWLWXLomR TXH


'DV9HGDo}HVDR6HUYLGRU3~EOLFR DWHQWHFRQWUDDPRUDODKRQHVWLGDGHRXDGLJQL
GDGHGDSHVVRDKXPDQD
;9 eYHGDGRDRVHUYLGRUS~EOLFR
S H[HUFHU DWLYLGDGH SURILVVLRQDO DpWLFD RX OLJDU R
D RXVRGRFDUJRRXIXQomRIDFLOLGDGHVDPL]DGHV VHXQRPHDHPSUHHQGLPHQWRVGHFXQKRGXYLGR
WHPSRSRVLomRHLQIOXrQFLDVSDUDREWHUTXDOTXHU VR
IDYRUHFLPHQWRSDUDVLRXSDUDRXWUHP
&DStWXOR,,
E SUHMXGLFDU GHOLEHUDGDPHQWH D UHSXWDomR GH 'DV&RPLVV}HVGHeWLFD
RXWURV VHUYLGRUHV RX GH FLGDGmRV TXH GHOHV
GHSHQGDP ;9, (PWRGRVRVyUJmRVHHQWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomR
3~EOLFD)HGHUDOGLUHWDLQGLUHWDDXWiUTXLFDHIXQGDFL
F VHUHPIXQomRGHVHXHVStULWRGHVROLGDULHGDGH RQDORXHPTXDOTXHUyUJmRRXHQWLGDGHTXHH[HUoD
FRQLYHQWHFRPHUURRXLQIUDomRDHVWH&yGLJRGH DWULEXLo}HVGHOHJDGDVSHORSRGHUS~EOLFRGHYHUiVHU
eWLFDRXDR&yGLJRGHeWLFDGHVXDSURILVVmR FULDGD XPD &RPLVVmR GH eWLFD HQFDUUHJDGD GH
RULHQWDUHDFRQVHOKDUVREUHDpWLFDSURILVVLRQDOGR
G XVDUGHDUWLItFLRVSDUDSURFUDVWLQDURXGLILFXOWDU VHUYLGRU QR WUDWDPHQWR FRP DV SHVVRDV H FRP R
RH[HUFtFLRUHJXODUGHGLUHLWRSRUTXDOTXHUSHV SDWULP{QLR S~EOLFR FRPSHWLQGROKH FRQKHFHU
VRDFDXVDQGROKHGDQRPRUDORXPDWHULDO FRQFUHWDPHQWHGHLPSXWDomRRXGHSURFHGLPHQWR
VXVFHSWtYHOGHFHQVXUD
H GHL[DUGHXWLOL]DURVDYDQoRVWpFQLFRVHFLHQWtILFRV
DR VHX DOFDQFH RX GR VHX FRQKHFLPHQWR SDUD ;9,, 5HYRJDGRSHOR'HFUHWRQžGHž
DWHQGLPHQWRGRVHXPLVWHU
;9,,, ­&RPLVVmRGHeWLFDLQFXPEHIRUQHFHUDRVRUJDQLV
I SHUPLWLUTXHSHUVHJXLo}HVVLPSDWLDVDQWLSDWLDV PRVHQFDUUHJDGRVGDH[HFXomRGRTXDGURGHFDUUHL
FDSULFKRVSDL[}HVRXLQWHUHVVHVGHRUGHPSHVVR UD GRV VHUYLGRUHV RV UHJLVWURV VREUH VXD FRQGXWD
DO LQWHUILUDP QR WUDWR FRP R S~EOLFR FRP RV pWLFDSDUDRHIHLWRGHLQVWUXLUHIXQGDPHQWDUSUR
MXULVGLFLRQDGRVDGPLQLVWUDWLYRVRXFRPFROHJDV PRo}HV H SDUD WRGRV RV GHPDLV SURFHGLPHQWRV
KLHUDUTXLFDPHQWHVXSHULRUHVRXLQIHULRUHV SUySULRVGDFDUUHLUDGRVHUYLGRUS~EOLFR

;,; 5HYRJDGRSHOR'HFUHWRQžGHž
J SOHLWHDU VROLFLWDU SURYRFDU VXJHULU RX UHFHEHU
TXDOTXHUWLSRGHDMXGDILQDQFHLUDJUDWLILFDomR ;; 5HYRJDGRSHOR'HFUHWRQžGHž
SUrPLRFRPLVVmRGRDomRRXYDQWDJHPGHTXDO
;;, 5HYRJDGRSHOR'HFUHWRQžGHž
TXHU HVSpFLH SDUD VL IDPLOLDUHV RX TXDOTXHU
SHVVRD SDUD R FXPSULPHQWR GD VXD PLVVmR RX
;;,, $SHQDDSOLFiYHODRVHUYLGRUS~EOLFRSHOD&RPLVVmR
SDUD LQIOXHQFLDU RXWUR VHUYLGRU SDUD R PHVPR
GHeWLFDpDGHFHQVXUDHVXDIXQGDPHQWDomRFRQVWD
ILP
UiGRUHVSHFWLYRSDUHFHUDVVLQDGRSRUWRGRVRVVHXV
LQWHJUDQWHVFRPFLrQFLDGRIDOWRVR
K DOWHUDU RX GHWXUSDU R WHRU GH GRFXPHQWRV TXH
GHYDHQFDPLQKDUSDUDSURYLGrQFLDV ;;,,, 5HYRJDGRSHOR'HFUHWRQžGHž

L  LOXGLURXWHQWDULOXGLUTXDOTXHUSHVVRDTXHQHFHV ;;,9 3DUDILQVGHDSXUDomRGRFRPSURPHWLPHQWRpWLFR


VLWHGRDWHQGLPHQWRHPVHUYLoRVS~EOLFRV HQWHQGHVH SRU VHUYLGRU S~EOLFR WRGR DTXHOH TXH
SRUIRUoDGHOHLFRQWUDWRRXGHTXDOTXHUDWRMXUtGL
M  GHVYLDU VHUYLGRU S~EOLFR SDUD DWHQGLPHQWRD FRSUHVWHVHUYLoRVGHQDWXUH]DSHUPDQHQWHWHPSR
LQWHUHVVHSDUWLFXODU UiULD RX H[FHSFLRQDO DLQGD TXH VHP UHWULEXLomR
ILQDQFHLUDGHVGHTXHOLJDGRGLUHWDRXLQGLUHWDPHQWH
O  UHWLUDUGDUHSDUWLomRS~EOLFDVHPHVWDUOHJDOPHQ DTXDOTXHUyUJmRGRSRGHUHVWDWDOFRPRDVDXWDU
WHDXWRUL]DGRTXDOTXHUGRFXPHQWROLYURRXEHP TXLDVDVIXQGDo}HVS~EOLFDVDVHQWLGDGHVSDUDHVWD
SHUWHQFHQWHDRSDWULP{QLRS~EOLFR WDLVDVHPSUHVDVS~EOLFDVHDVVRFLHGDGHVGHHFRQR
PLDPLVWDRXHPTXDOTXHUVHWRURQGHSUHYDOHoDR
P ID]HUXVRGHLQIRUPDo}HVSULYLOHJLDGDVREWLGDVQR LQWHUHVVHGR(VWDGR
kPELWR LQWHUQR GH VHX VHUYLoR HP EHQHItFLR
SUySULRGHSDUHQWHVGHDPLJRVRXGHWHUFHLURV ;;9 5HYRJDGRSHOR'HFUHWRQžGHž

Q DSUHVHQWDUVHHPEULDJDGRQRVHUYLoRRXIRUDGHOH
KDELWXDOPHQWH
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UWž $OLFLWDomRGHVWLQDVHDJDUDQWLUDREVHUYkQFLDGR
SULQFtSLRFRQVWLWXFLRQDOGDLVRQRPLDDVHOHomRGD
/HL)HGHUDOQž
SURSRVWDPDLVYDQWDMRVDSDUDDDGPLQLVWUDomRHD
SURPRomRGRGHVHQYROYLPHQWRQDFLRQDOVXVWHQWi
YHOHVHUiSURFHVVDGDHMXOJDGDHPHVWULWDFRQIRU
$/LFLWDomRpRFRQMXQWRGHSURFHGLPHQWRVDGPLQLVWUD PLGDGHFRPRVSULQFtSLRVEiVLFRVGDOHJDOLGDGH
WLYRVOHJDOPHQWHHVWDEHOHFLGRVDWUDYpVGRTXDOD$GPL GDLPSHVVRDOLGDGHGDPRUDOLGDGHGDLJXDOGDGH
QLVWUDomR3~EOLFDFULDPHLRVGHYHULILFDUHQWUHLQWHUHVVD GDSXEOLFLGDGHGDSURELGDGHDGPLQLVWUDWLYDGD
GRVKDELOLWDGRVTXHPRIHUHFHPHOKRUHVFRQGLo}HVSDUD YLQFXODomR DR LQVWUXPHQWR FRQYRFDWyULR GR
DTXLVLomRHDOLHQDomRGHEHQVHVHUYLoRVHUHDOL]DomRGH MXOJDPHQWRREMHWLYRHGRVTXHOKHVVmRFRUUHODWRV
5HGDomRGDGDSHOD/HLQžGH
REUDV$VVLPDSyVWDOYHULILFDomRD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD
WHUi XP SUHVWDGRU RX IRUQHFHGRU H FRP HOH WHUi TXH †ž eYHGDGRDRVDJHQWHVS~EOLFRV
ILUPDUXPFRQWUDWR7HPRVHQWmRRTXHFKDPDPRVR´FRQ
WUDWRDGPLQLVWUDWLYRµ , DGPLWLU SUHYHU LQFOXLU RX WROHUDUQRVDWRVGH
FRQYRFDomRFOiXVXODVRXFRQGLo}HVTXHFRPSUR
$VVLPRFRQWUDWRDGPLQLVWUDWLYRpRDMXVWHHPTXHD PHWDP UHVWULQMDP RX IUXVWUHP R VHX FDUiWHU
$GPLQLVWUDomR 3~EOLFD  DJLQGR QHVVD TXDOLGDGH  FRPSHWLWLYR LQFOXVLYH QRV FDVRV GH VRFLHGDGHV
HVWDEHOHFHFRPRXWUDSDUWH SDUWLFXODURXPHVPRRXWUD FRRSHUDWLYDV H HVWDEHOHoDP SUHIHUrQFLDV RX
HQWLGDGHDGPLQLVWUDWLYD YLVDQGRjUHDOL]DomRGHREMHWL GLVWLQo}HVHPUD]mRGDQDWXUDOLGDGHGDVHGHRX
YRVGRLQWHUHVVHS~EOLFRHPFRQGLo}HVHVWDEHOHFLGDVSHOD GRPLFtOLR GRV OLFLWDQWHV RX GH TXDOTXHU RXWUD
SUySULD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD FLUFXQVWkQFLDLPSHUWLQHQWHRXLUUHOHYDQWHSDUDR
HVSHFtILFRREMHWRGRFRQWUDWRUHVVDOYDGRRGLVSRV
&RQILUD DJRUD DV GLVSRVLo}HV GD /HL Qž  ³ WRQRV††RDGHVWHDUWLJRHQRDUWRGD/HL
VREUHOLFLWDomR QRGHGHRXWXEURGH 5HGDomRGDGDSHOD
/HLQžGH

&DStWXOR ,, HVWDEHOHFHUWUDWDPHQWRGLIHUHQFLDGRGHQDWXUH]D


'DV'LVSRVLo}HV*HUDLV FRPHUFLDO OHJDO WUDEDOKLVWD SUHYLGHQFLiULD RX
TXDOTXHU RXWUD HQWUH HPSUHVDV EUDVLOHLUDV H
6HomR, HVWUDQJHLUDVLQFOXVLYHQRTXHVHUHIHUHDPRHGD
'RV3ULQFtSLRV PRGDOLGDGHHORFDOGHSDJDPHQWRVPHVPRTXDQ
GRHQYROYLGRVILQDQFLDPHQWRVGHDJrQFLDVLQWHUQD
$UWž (VWD/HLHVWDEHOHFHQRUPDVJHUDLVVREUHOLFLWDo}HV FLRQDLVUHVVDOYDGRRGLVSRVWRQRDUWžGD/HLQž
HFRQWUDWRVDGPLQLVWUDWLYRVSHUWLQHQWHVDREUDV GHGHRXWXEURGH
VHUYLoRV LQFOXVLYH GH SXEOLFLGDGH FRPSUDV
DOLHQDo}HVHORFDo}HVQRkPELWRGRV3RGHUHVGD †ž (P LJXDOGDGH GH FRQGLo}HV FRPRFULWpULRGH
8QLmR GRV (VWDGRV GR 'LVWULWR )HGHUDO H GRV GHVHPSDWH VHUi DVVHJXUDGD SUHIHUrQFLD
0XQLFtSLRV VXFHVVLYDPHQWHDRVEHQVHVHUYLoRV
, 5HYRJDGRSHOD/HLQžGH
†~QLFR 6XERUGLQDPVH DR UHJLPH GHVWD /HLDOpPGRV
yUJmRVGDDGPLQLVWUDomRGLUHWDRVIXQGRVHVSH ,, SURGX]LGRVQR3DtV
FLDLV DV DXWDUTXLDV DV IXQGDo}HV S~EOLFDV DV
HPSUHVDV S~EOLFDV DV VRFLHGDGHV GH HFRQRPLD ,,, SURGX]LGRVRXSUHVWDGRVSRUHPSUHVDVEUDVLOHLUDV
PLVWDHGHPDLVHQWLGDGHVFRQWURODGDVGLUHWDRX
LQGLUHWDPHQWHSHOD8QLmR(VWDGRV'LVWULWR)HGH ,9 SURGX]LGRVRXSUHVWDGRVSRUHPSUHVDVTXHLQYLV
UDOH0XQLFtSLRV WDPHPSHVTXLVDHQRGHVHQYROYLPHQWRGHWHFQR
ORJLDQR3DtV 2EVLQFLVRLQWURGX]LGRSHOD/HLQž

$UWž $VREUDVVHUYLoRVLQFOXVLYHGHSXEOLFLGDGHFRP 9 SURGX]LGRVRXSUHVWDGRVSRUHPSUHVDVTXHFRP


SUDVHDOLHQDo}HVFRQFHVV}HVSHUPLVV}HVHORFD SURYHPFXPSULPHQWRGHUHVHUYDGHFDUJRVSUHYLV
o}HVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDTXDQGRFRQWUDWD WD HP OHL SDUD SHVVRD FRP GHILFLrQFLD RX SDUD
GDVFRPWHUFHLURVVHUmRQHFHVVDULDPHQWHSUHFHGL UHDELOLWDGRGD3UHYLGrQFLD6RFLDOHTXHDWHQGDP
GDVGHOLFLWDomRUHVVDOYDGDVDVKLSyWHVHVSUHYLVWDV jVUHJUDVGHDFHVVLELOLGDGHSUHYLVWDVQDOHJLVODomR
2EV LQFLVR LQWURGX]LGR SHOD /HL Qž   HP YLJRU GLDV DSyV VXD
QHVWD/HL SXEOLFDomR 

†~QLFR 3DUDRVILQVGHVWD/HLFRQVLGHUDVHFRQWUDWRWRGR †ž $ OLFLWDomR QmR VHUi VLJLORVD VHQGRS~EOLFRVH


DFHVVtYHLVDRS~EOLFRRVDWRVGHVHXSURFHGLPHQWR
H TXDOTXHU DMXVWH HQWUH yUJmRV RX HQWLGDGHV GD
VDOYR TXDQWR DR FRQWH~GR GDV SURSRVWDV DWp D
$GPLQLVWUDomR3~EOLFDHSDUWLFXODUHVHPTXHKDMD
UHVSHFWLYDDEHUWXUD
XP DFRUGR GH YRQWDGHV SDUD D IRUPDomR GH
†ž 9HWDGR  ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH
YtQFXORHDHVWLSXODomRGHREULJDo}HVUHFtSURFDV
VHMDTXDOIRUDGHQRPLQDomRXWLOL]DGD †ž 1RVSURFHVVRVGHOLFLWDomRSRGHUiVHUHVWDEHOHFL
GDPDUJHPGHSUHIHUrQFLDSDUD
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
, SURGXWRVPDQXIDWXUDGRVHSDUDVHUYLoRVQDFLRQDLV IHGHUDO D OLFLWDomR SRGHUi VHU UHVWULWD D EHQV H
TXHDWHQGDPDQRUPDVWpFQLFDVEUDVLOHLUDVH VHUYLoRV FRP WHFQRORJLD GHVHQYROYLGD QR 3DtV H
,, EHQV H VHUYLoRV SURGX]LGRV RXSUHVWDGRVSRU SURGX]LGRVGHDFRUGRFRPRSURFHVVRSURGXWLYR
HPSUHVDVTXHFRPSURYHPFXPSULPHQWRGHUHVHU EiVLFR GH TXH WUDWD D /HL Qž  GH  GH
YD GH FDUJRV SUHYLVWD HP OHL SDUD SHVVRD FRP MDQHLURGH ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH
GHILFLrQFLD RX SDUD UHDELOLWDGR GD 3UHYLGrQFLD
6RFLDOHTXHDWHQGDPjVUHJUDVGHDFHVVLELOLGDGH † 6HUi GLYXOJDGD QD LQWHUQHW DFDGDH[HUFtFLR
SUHYLVWDVQDOHJLVODomR2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž ILQDQFHLURDUHODomRGHHPSUHVDVIDYRUHFLGDVHP
HPYLJRUGLDVDSyVVXDSXEOLFDomR 
GHFRUUrQFLDGRGLVSRVWRQRV††RRH
GHVWHDUWLJRFRPLQGLFDomRGRYROXPHGHUHFXU
†ž $PDUJHPGHSUHIHUrQFLDGHTXHWUDWDR†RVHUi VRV GHVWLQDGRV D FDGD XPD GHODV ,QFOXtGR SHOD /HL Qž
HVWDEHOHFLGDFRPEDVHHPHVWXGRVUHYLVWRVSHULR GH
GLFDPHQWH HP SUD]R QmR VXSHULRU D  FLQFR
DQRVTXHOHYHPHPFRQVLGHUDomR ,QFOXtGR SHOD /HL Qž † $VSUHIHUrQFLDVGHILQLGDVQHVWHDUWLJRHQDVGHPD
GH LVQRUPDVGHOLFLWDomRHFRQWUDWRVGHYHPSULYLOHJL
DU R WUDWDPHQWR GLIHUHQFLDGR H IDYRUHFLGR jV
, JHUDomRGHHPSUHJRHUHQGD PLFURHPSUHVDVHHPSUHVDVGHSHTXHQRSRUWHQD
,, HIHLWRQDDUUHFDGDomRGHWULEXWRVIHGHUDLVHVWDGX IRUPDGDOHL ,QFOXtGRSHOD/HL&RPSOHPHQWDUQžGH
DLVHPXQLFLSDLV
,,, GHVHQYROYLPHQWRHLQRYDomRWHFQROyJLFDUHDOL]D † $VSUHIHUrQFLDVGLVSRVWDVQHVWHDUWLJRSUHYDOHFHP
GRVQR3DtV VREUHDVGHPDLVSUHIHUrQFLDVSUHYLVWDVQDOHJLVOD
,9 FXVWRDGLFLRQDOGRVSURGXWRVHVHUYLoRVH omRTXDQGRHVWDVIRUHPDSOLFDGDVVREUHSURGXWRV
9 HPVXDVUHYLV}HVDQiOLVHUHWURVSHFWLYDGHUHVXOWD RX VHUYLoRV HVWUDQJHLURV ,QFOXtGR SHOD /HL &RPSOHPHQWDU Qž
GRV 

†ž 3DUDRVSURGXWRVPDQXIDWXUDGRVHVHUYLoRVQDFLR $UWž 7RGRVTXDQWRVSDUWLFLSHPGHOLFLWDomRSURPRYLGD


QDLVUHVXOWDQWHVGHGHVHQYROYLPHQWRHLQRYDomR SHORVyUJmRVRXHQWLGDGHVDTXHVHUHIHUHRDUWž
WHFQROyJLFDUHDOL]DGRVQR3DtVSRGHUiVHUHVWDEH WrPGLUHLWRS~EOLFRVXEMHWLYRjILHOREVHUYkQFLDGR
OHFLGR PDUJHP GH SUHIHUrQFLD DGLFLRQDO jTXHOD SHUWLQHQWHSURFHGLPHQWRHVWDEHOHFLGRQHVWD/HL
SUHYLVWDQR†ž ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH SRGHQGR TXDOTXHU FLGDGmR DFRPSDQKDU R VHX
GHVHQYROYLPHQWR GHVGH TXH QmR LQWHUILUD GH
†ž $VPDUJHQVGHSUHIHUrQFLDSRUSURGXWRVHUYLoR PRGR D SHUWXUEDU RX LPSHGLU D UHDOL]DomR GRV
JUXSRGHSURGXWRVRXJUXSRGHVHUYLoRVDTXHVH WUDEDOKRV
UHIHUHPRV††RHRVHUmRGHILQLGDVSHOR3RGHU
([HFXWLYR IHGHUDO QmR SRGHQGR D VRPD GHODV †~QLFR 2 SURFHGLPHQWR OLFLWDWyULR SUHYLVWRQHVWD/HL
XOWUDSDVVDURPRQWDQWHGH YLQWHHFLQFRSRU FDUDFWHUL]D DWR DGPLQLVWUDWLYR IRUPDO VHMD HOH
FHQWR VREUHRSUHoRGRVSURGXWRVPDQXIDWXUDGRV SUDWLFDGR HPTXDOTXHUHVIHUDGD$GPLQLVWUDomR
HVHUYLoRVHVWUDQJHLURV ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH 3~EOLFD

†ž $V GLVSRVLo}HV FRQWLGDV QRV †† R HRGHVWH $UWž 7RGRVRVYDORUHVSUHoRVHFXVWRVXWLOL]DGRVQDV
DUWLJRQmRVHDSOLFDPDRVEHQVHDRVVHUYLoRVFXMD OLFLWDo}HV WHUmR FRPR H[SUHVVmR PRQHWiULD D
FDSDFLGDGHGHSURGXomRRXSUHVWDomRQR3DtVVHMD PRHGDFRUUHQWHQDFLRQDOUHVVDOYDGRRGLVSRVWR
LQIHULRU ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH QR DUW GHVWD /HL GHYHQGR FDGD XQLGDGH GD
$GPLQLVWUDomR QR SDJDPHQWR GDV REULJDo}HV
, jTXDQWLGDGHDVHUDGTXLULGDRXFRQWUDWDGDRX UHODWLYDV DR IRUQHFLPHQWR GH EHQV ORFDo}HV
,, DRTXDQWLWDWLYRIL[DGRFRPIXQGDPHQWRQR†R UHDOL]DomR GH REUDV H SUHVWDomR GH VHUYLoRV
GRDUWGHVWD/HLTXDQGRIRURFDVR REHGHFHUSDUDFDGDIRQWHGLIHUHQFLDGDGHUHFXU
VRVDHVWULWDRUGHPFURQROyJLFDGDVGDWDVGHVXDV
† $PDUJHPGHSUHIHUrQFLDDTXHVHUHIHUHR†R H[LJLELOLGDGHVVDOYRTXDQGRSUHVHQWHVUHOHYDQWHV
SRGHUiVHUHVWHQGLGDWRWDORXSDUFLDOPHQWHDRV UD]}HV GH LQWHUHVVH S~EOLFR H PHGLDQWH SUpYLD
EHQVHVHUYLoRVRULJLQiULRVGRV(VWDGRV3DUWHVGR MXVWLILFDWLYD GD DXWRULGDGH FRPSHWHQWH GHYLGD
0HUFDGR&RPXPGR6XO0HUFRVXO ,QFOXtGRSHOD/HLQž PHQWHSXEOLFDGD
GH
†ž 2VFUpGLWRVDTXHVHUHIHUHHVWHDUWLJRWHUmRVHXV
† 2VHGLWDLVGHOLFLWDomRSDUDDFRQWUDWDomRGHEHQV YDORUHV FRUULJLGRV SRU FULWpULRV SUHYLVWRV QR DWR
VHUYLoRVHREUDVSRGHUmRPHGLDQWHSUpYLDMXVWLIL FRQYRFDWyULRHTXHOKHVSUHVHUYHPRYDORU
FDWLYD GD DXWRULGDGH FRPSHWHQWH H[LJLU TXH R
FRQWUDWDGRSURPRYDHPIDYRUGHyUJmRRXHQWL †ž $FRUUHomRGHTXHWUDWDRSDUiJUDIRDQWHULRUFXMR
GDGH LQWHJUDQWH GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD RX SDJDPHQWR VHUi IHLWR MXQWR FRP R SULQFLSDO
GDTXHOHVSRUHODLQGLFDGRVDSDUWLUGHSURFHVVR FRUUHUijFRQWDGDVPHVPDVGRWDo}HVRUoDPHQWi
LVRQ{PLFRPHGLGDVGHFRPSHQVDomRFRPHUFLDO ULDVTXHDWHQGHUDPDRVFUpGLWRVDTXHUHIHUHP
LQGXVWULDO WHFQROyJLFD RX DFHVVR D FRQGLo}HV 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
YDQWDMRVDVGHILQDQFLDPHQWRFXPXODWLYDPHQWHRX
QmRQDIRUPDHVWDEHOHFLGDSHOR3RGHU([HFXWLYR †ž 2EVHUYDGRRGLVSRVWRQR´FDSXWµRVSDJDPHQWRV
IHGHUDO ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH GHFRUUHQWHVGHGHVSHVDVFXMRVYDORUHVQmRXOWUD
SDVVHPROLPLWHGHTXHWUDWDRLQFLVR,,GRDUW
† 1DVFRQWUDWDo}HVGHVWLQDGDVjLPSODQWDomRPD VHPSUHMXt]RGRTXHGLVS}HVVHXSDUiJUDIR~QLFR
QXWHQomRHDRDSHUIHLoRDPHQWRGRVVLVWHPDVGH GHYHUmRVHUHIHWXDGRVQRSUD]RGHDWp FLQFR
WHFQRORJLDGHLQIRUPDomRHFRPXQLFDomRFRQVLGH GLDV ~WHLV FRQWDGRV GD DSUHVHQWDomR GD IDWXUD
2EV†žDFUHVFLGRSHOD/HLQž
UDGRV HVWUDWpJLFRV HP DWR GR 3RGHU ([HFXWLYR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UWž$ $VQRUPDVGHOLFLWDo}HVHFRQWUDWRVGHYHPSULYLOH ,; 3URMHWR%iVLFRFRQMXQWRGHHOHPHQWRVQHFHVViUL


JLDU R WUDWDPHQWR GLIHUHQFLDGR H IDYRUHFLGR jV RVHVXILFLHQWHVFRPQtYHOGHSUHFLVmRDGHTXDGR
PLFURHPSUHVDVHHPSUHVDVGHSHTXHQRSRUWHQD SDUDFDUDFWHUL]DUDREUDRXVHUYLoRRXFRPSOH[R
IRUPDGDOHL ,QFOXtGRSHOD/HL&RPSOHPHQWDUQžGH GHREUDVRXVHUYLoRVREMHWRGDOLFLWDomRHODERUD
GRFRPEDVHQDVLQGLFDo}HVGRVHVWXGRVWpFQLFRV
6HomR,, SUHOLPLQDUHV TXH VH DVVHJXUHP D YLDELOLGDGH
'DV'HILQLo}HV WpFQLFD H R DGHTXDGR WUDWDPHQWR GR LPSDFWR
DPELHQWDOGRHPSUHHQGLPHQWRHTXHSRVVLELOLWH
$UWž 3DUDRVILQVGHVWD/HLFRQVLGHUDVH DDYDOLDomRGRFXVWRGDREUDHDGHILQLomRGRV
PpWRGRVHGRSUD]RGHH[HFXomRGHYHQGRFRQWHU
, 2EUD WRGDFRQVWUXomRUHIRUPDIDEULFDomR RVVHJXLQWHVHOHPHQWRV
UHFXSHUDomRRXDPSOLDomRUHDOL]DGDSRUH[HFX
omRGLUHWDRXLQGLUHWD D GHVHQYROYLPHQWRGDVROXomRHVFROKLGDGHIRUPD
DIRUQHFHUYLVmRJOREDOGDREUDHLGHQWLILFDUWR
,, 6HUYLoR7RGDDWLYLGDGHGHVWLQDGDDREWHUGHWHU
GRVRVVHXVHOHPHQWRVFRQVWLWXWLYRVFRPFODUH]D
PLQDGDXWLOLGDGHGHLQWHUHVVHSDUDD$GPLQLVWUD
E VROXo}HVWpFQLFDVJOREDLVHORFDOL]DGDVVXILFLHQ
omRWDLVFRPRGHPROLomRFRQVHUWRLQVWDODomR
WHPHQWH GHWDOKDGDV GH IRUPD D PLQLPL]DU D
PRQWDJHP RSHUDomR FRQVHUYDomR UHSDUDomR
DGDSWDomR PDQXWHQomR WUDQVSRUWH ORFDomR GH QHFHVVLGDGH GH UHIRUPXODomR RX GH YDULDQWHV
EHQV SXEOLFLGDGH VHJXUR RX WUDEDOKRV WpFQLFR GXUDQWHDVIDVHVGHHODERUDomRGRSURMHWRH[HFX
SURILVVLRQDLV WLYRHGHUHDOL]DomRGDVREUDVHPRQWDJHP
F LGHQWLILFDomRGRVWLSRVGHVHUYLoRVDH[HFXWDUH
,,, &RPSUD  WRGD DTXLVLomR UHPXQHUDGDGHEHQV GHPDWHULDLVHHTXLSDPHQWRVDLQFRUSRUDUjREUD
SDUDIRUQHFLPHQWRGHXPDVyYH]RXSDUFHODGD EHPFRPRVXDVHVSHFLILFDo}HVTXHDVVHJXUHPRV
PHQWH PHOKRUHV UHVXOWDGRV SDUD R HPSUHHQGLPHQWR
VHP IUXVWUDU R FDUiWHU FRPSHWLWLYR SDUD D VXD
,9 $OLHQDomR  WRGD WUDQVIHUrQFLD GHGRPtQLRGH H[HFXomR
EHQVDWHUFHLURV G LQIRUPDo}HVTXHSRVVLELOLWHPRHVWXGRHDGHGX
omRGHPpWRGRVFRQVWUXWLYRVLQVWDODo}HVSURYL
9 2EUDV VHUYLoRV H FRPSUDV GHJUDQGHYXOWR VyULDVHFRQGLo}HVRUJDQL]DFLRQDLVSDUDDREUD
DTXHODVFXMRYDORUHVWLPDGRVHMDVXSHULRUD
VHP IUXVWUDU R FDUiWHU FRPSHWLWLYR SDUD D VXD
YLQWH H FLQFR  YH]HV XP ELOKmR GH FUX]HLURV
H[HFXomR
YDORUDWXDOL]iYHODSDUWLUGH 
H VXEVtGLRVSDUDPRQWDJHPGRSODQRGHOLFLWDomRH
9, 6HJXUR*DUDQWLD  R VHJXUR TXH JDUDQWHRILHO JHVWmRGDREUDFRPSUHHQGHQGRDVXDSURJUDPD
FXPSULPHQWR GDV REULJDo}HV DVVXPLGDV SRU omRDHVWUDWpJLDGHVXSULPHQWRVDVQRUPDVGH
HPSUHVDVHPOLFLWDo}HVHFRQWUDWRV ILVFDOL]DomRHRXWURVGDGRVQHFHVViULRVHPFDGD
FDVR
9,, ([HFXomR 'LUHWD  D TXH p IHLWD SHORV yUJmRVH I RUoDPHQWR GHWDOKDGR GR FXVWR JOREDO GD REUD
HQWLGDGHV GD $GPLQLVWUDomR SHORV SUySULRV IXQGDPHQWDGR HP TXDQWLWDWLYRV GH VHUYLoRV H
PHLRV IRUQHFLPHQWRVSUySULRVDYDOLDGRV

9,,, ([HFXomR,QGLUHWDDTXHRyUJmRRXHQWLGDGH ; 3URMHWR ([HFXWLYR  RFRQMXQWRGRVHOHPHQWRV


FRQWUDWDFRPWHUFHLURVVRETXDOTXHUGRVVHJXLQ QHFHVViULRVHVXILFLHQWHVjH[HFXomRFRPSOHWDGD
WHVUHJLPHV 2EV5HGDomRGDGDSHOD/HL
REUDGHDFRUGRFRPDVQRUPDVSHUWLQHQWHVGD
D (PSUHLWDSRU3UHoR*OREDOTXDQGRVHFRQWUDWD $VVRFLDomR%UDVLOHLUDGH1RUPDV7pFQLFDV$%17
DH[HFXomRGDREUDRXGRVHUYLoRSRUSUHoRFHUWR
HWRWDO ;, $GPLQLVWUDomR3~EOLFDDDGPLQLVWUDomRGLUHWDH
E (PSUHLWDGDSRU3UHoR8QLWiULRTXDQGRVHFRQ LQGLUHWD GD 8QLmR GRV (VWDGRV GR 'LVWULWR
WUDWDDH[HFXomRGDREUDRXGRVHUYLoRSRUSUHoR )HGHUDOHGRV0XQLFtSLRVDEUDQJHQGRLQFOXVLYH
FHUWRGHXQLGDGHVGHWHUPLQDGDV DV HQWLGDGHV FRP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH
F YHWDGR GLUHLWRSULYDGRVREFRQWUROHGRSRGHUS~EOLFRH
G 7DUHID  TXDQGR VH DMXVWD PmRGHREUD SDUD GDVIXQGDo}HVSRUHOHLQVWLWXtGDVRXPDQWLGDV
SHTXHQRVWUDEDOKRVSRUSUHoRFHUWRFRPRXVHP
IRUQHFLPHQWRGHPDWHULDLV
;,, $GPLQLVWUDomR  yUJmR HQWLGDGH RXXQLGDGH
H (PSUHLWDGD ,QWHJUDO  TXDQGR VH FRQWUDWD XP
HPSUHHQGLPHQWRHPVXDLQWHJUDOLGDGHFRPSUH DGPLQLVWUDWLYDSHODTXDOD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD
HQGHQGR WRGDV DV HWDSDV GDV REUDV VHUYLoRV H RSHUDHDWXDFRQFUHWDPHQWH
LQVWDODo}HVQHFHVViULDVVRELQWHLUDUHVSRQVDELOL
GDGHGDFRQWUDWDGDDWpDVXDHQWUHJDDRFRQWUD ;,,, ,PSUHQVD2ILFLDOYHtFXORRILFLDOGHGLYXOJDomR
WDQWH HP FRQGLo}HV GH HQWUDGD HP RSHUDomR GD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDVHQGRSDUDD8QLmRR
DWHQGLGRVRVUHTXLVLWRVWpFQLFRVHOHJDLVSDUDVXD 'LiULR 2ILFLDO GD 8QLmR H SDUD RV (VWDGRV R
XWLOL]DomRHPFRQGLo}HVGHVHJXUDQoDHVWUXWXUDO 'LVWULWR)HGHUDOHRV0XQLFtSLRVRTXHIRUGHILQL
HRSHUDFLRQDOHFRPDVFDUDFWHUtVWLFDVDGHTXDGDV GRQDVUHVSHFWLYDVOHLV UHGDomRGDGDSHOD/HL 
jVILQDOLGDGHVSDUDTXHIRLFRQWUDWDGD
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
;,9 &RQWUDWDQWHpRyUJmRRXHQWLGDGHVLJQDWiULDGR ,,, KRXYHUSUHYLVmRGHUHFXUVRVRUoDPHQWiULRVTXH
LQVWUXPHQWRFRQWUDWXDO DVVHJXUHPRSDJDPHQWRGDVREULJDo}HVGHFRUUHQ
;9 &RQWUDWDGRDSHVVRDItVLFDRXMXUtGLFDVLJQDWiULD WHVGHREUDVRXVHUYLoRVDVHUHPH[HFXWDGDVQR
GHFRQWUDWRFRPD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD H[HUFtFLRILQDQFHLURHPFXUVRGHDFRUGRFRPR
;9, &RPLVVmR  FRPLVVmR SHUPDQHQWH RXHVSHFLDO UHVSHFWLYRFURQRJUDPD
FULDGD SHOD $GPLQLVWUDomR FRP D IXQomR GH ,9 RSURGXWRGHODHVSHUDGRHVWLYHUFRQWHPSODGRQDV
UHFHEHUH[DPLQDUHMXOJDUWRGRVRVGRFXPHQWRV PHWDVHVWDEHOHFLGDVQR3ODQR3OXULDQXDOGHTXH
H SURFHGLPHQWRV UHODWLYRV jV OLFLWDo}HV H DR WUDWDRDUWGD&RQVWLWXLomR)HGHUDOTXDQGR
FDGDVWUDPHQWRGHOLFLWDQWHV IRURFDVR
;9,, SURGXWRV PDQXIDWXUDGRV QDFLRQDLV SURGXWRV
PDQXIDWXUDGRVSURGX]LGRVQRWHUULWyULRQDFLR †ž  eYHGDGRLQFOXLUQRREMHWRGDOLFLWDomRDREWHQomR
QDOGHDFRUGRFRPRSURFHVVRSURGXWLYREiVLFR GHUHFXUVRVILQDQFHLURVSDUDVXDH[HFXomRTXDO
RXFRPDVUHJUDVGHRULJHPHVWDEHOHFLGDVSHOR TXHUTXHVHMDDVXDRULJHPH[FHWRQRVFDVRVGH
3RGHU([HFXWLYRIHGHUDO ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH HPSUHHQGLPHQWRVH[HFXWDGRVHH[SORUDGRVVRER
;9,,, VHUYLoRVQDFLRQDLVVHUYLoRVSUHVWDGRVQR3DtV UHJLPH GH FRQFHVVmR QRV WHUPRV GD OHJLVODomR
QDVFRQGLo}HVHVWDEHOHFLGDVSHOR3RGHU([HFXWLYR HVSHFtILFD
IHGHUDO ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH
;,; VLVWHPDVGHWHFQRORJLDGHLQIRUPDomRHFRPXQL †ž  eYHGDGDDLQGDDLQFOXVmRQRREMHWRGDOLFLWD
FDomRHVWUDWpJLFRVEHQVHVHUYLoRVGHWHFQRORJLD omRGHIRUQHFLPHQWRGHPDWHULDLVHVHUYLoRVVHP
GDLQIRUPDomRHFRPXQLFDomRFXMDGHVFRQWLQXL SUHYLVmR GH TXDQWLGDGHV RX FXMRV TXDQWLWDWLYRV
GDGHSURYRTXHGDQRVLJQLILFDWLYRjDGPLQLVWUD QmRFRUUHVSRQGDPjVSUHYLV}HVUHDLVGRSURMHWR
EiVLFRRXH[HFXWLYR
omRS~EOLFDHTXHHQYROYDPSHORPHQRVXPGRV
VHJXLQWHVUHTXLVLWRVUHODFLRQDGRVjVLQIRUPDo}HV
†ž  eYHGDGDDUHDOL]DomRGHOLFLWDomRFXMRREMHWRLQ
FUtWLFDVGLVSRQLELOLGDGHFRQILDELOLGDGHVHJXUDQ
FOXD EHQV H VHUYLoRV VHP VLPLODULGDGH RX GH
oDHFRQILGHQFLDOLGDGH ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH
PDUFDVFDUDFWHUtVWLFDVHHVSHFLILFDo}HVH[FOXVLYDV
;; SURGXWRV SDUD SHVTXLVD H GHVHQYROYLPHQWR
VDOYRQRVFDVRVHPTXHIRUWHFQLFDPHQWHMXVWLILFi
EHQVLQVXPRVVHUYLoRVHREUDVQHFHVViULRVSDUD
YHORXDLQGDTXDQGRRIRUQHFLPHQWRGHWDLVPD
DWLYLGDGH GH SHVTXLVD FLHQWtILFD H WHFQROyJLFD
WHULDLVHVHUYLoRVIRUIHLWRVRERUHJLPHGHDGPL
GHVHQYROYLPHQWR GH WHFQRORJLD RX LQRYDomR QLVWUDomRFRQWUDWDGDSUHYLVWRHGLVFULPLQDGRQR
WHFQROyJLFDGLVFULPLQDGRVHPSURMHWRGHSHVTXL DWRFRQYRFDWyULR
VDDSURYDGRSHODLQVWLWXLomRFRQWUDWDQWH ,QFOXtGR
SHOD/HLQžGH
†ž  $LQIULQJrQFLDGRGLVSRVWRQHVWHDUWLJRLPSOLFDD
6HomR,,, QXOLGDGH GRV DWRV RX FRQWUDWRV UHDOL]DGRV H D
'DV2EUDVH6HUYLoRV UHVSRQVDELOLGDGHGHTXHPOKHVWHQKDGDGRFDXVD

$UWž $VOLFLWDo}HVSDUDDH[HFXomRGHREUDVHSDUDD †ž  1mRVHUiDLQGDFRPSXWDGRFRPRYDORUGDREUDRX


SUHVWDomR GH VHUYLoRV REHGHFHUmR DR GLVSRVWR VHUYLoRSDUDILQVGHMXOJDPHQWRGDVSURSRVWDVGH
QHVWHDUWLJRHHPSDUWLFXODUjVHJXLQWHVHTrQ SUHoRVDDWXDOL]DomRPRQHWiULDGDVREULJDo}HVGH
FLD SDJDPHQWRGHVGHDGDWDILQDOGHFDGDSHUtRGRGH
DIHULomRDWpDGRUHVSHFWLYRSDJDPHQWRTXHVHUi
FDOFXODGD SHORV PHVPRV FULWpULRV HVWDEHOHFLGRV
, SURMHWREiVLFR
REULJDWRULDPHQWHQRDWRFRQYRFDWyULR
,, SURMHWRH[HFXWLYR
,,, H[HFXomRGDVREUDVHVHUYLoRV
†ž  4XDOTXHUFLGDGmRSRGHUiUHTXHUHUj$GPLQLVWUD
omR3~EOLFDRVTXDQWLWDWLYRVGDVREUDVHSUHoRV
†ž  $H[HFXomRGHFDGDHWDSDVHUiREULJDWRULDPHQWH
XQLWiULRVGHGHWHUPLQDGDREUDH[HFXWDGD
SUHFHGLGDGDFRQFOXVmRHDSURYDomRSHODDXWRUL
GDGH FRPSHWHQWH GRV WUDEDOKRV UHODWLYRV jV †ž  2GLVSRVWRQHVWHDUWLJRDSOLFDVHWDPEpPQRTXH
HWDSDVDQWHULRUHVjH[FHomRGRSURMHWRH[HFXWLYR FRXEHUDRVFDVRVGHGLVSHQVDHGHLQH[LJLELOLGDGH
R TXDO SRGHUi VHU GHVHQYROYLGR FRQFRPLWDQWH GHOLFLWDomR
PHQWH FRP D H[HFXomR GDV REUDV H VHUYLoRV
GHVGHTXHWDPEpPDXWRUL]DGRSHOD$GPLQLVWUD $UWž $ H[HFXomR GDV REUDV H GRV VHUYLoRVGHYH
omR SURJUDPDUVHVHPSUHHPVXDWRWDOLGDGHSUHYLV
WRV VHXV FXVWRV DWXDO H ILQDO H FRQVLGHUDGRV RV
†ž  $V REUDV H RV VHUYLoRV VRPHQWHSRGHUmRVHU SUD]RVGHVXDH[HFXomR
OLFLWDGRVTXDQGR
†~QLFR eSURLELGRRUHWDUGDPHQWRLPRWLYDGRGDH[HFX
, KRXYHUSURMHWREiVLFRDSURYDGRSHODDXWRULGDGH omRGHREUDRXVHUYLoRRXGHVXDVSDUFHODVVH
FRPSHWHQWHHGLVSRQtYHOSDUDH[DPHGRVLQWHUHV H[LVWHQWHSUHYLVmRRUoDPHQWiULDSDUDVXDH[HFX
VDGRVHPSDUWLFLSDUGRSURFHVVROLFLWDWyULR omRWRWDOVDOYRLQVXILFLrQFLDILQDQFHLUDRXFRP
,, H[LVWLU RUoDPHQWR GHWDOKDGR HPSODQLOKDVTXH SURYDGRPRWLYRGHRUGHPWpFQLFDMXVWLILFDGRVHP
H[SUHVVHPDFRPSRVLomRGHWRGRVRVVHXVFXVWRV GHVSDFKRFLUFXQVWDQFLDGRGDDXWRULGDGHDTXHVH
XQLWiULRV UHIHUHRDUWGHVWD/HL FRPUHGDomRGDGDSHOD/HL 
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR 

$UWž 1mRSRGHUiSDUWLFLSDUGLUHWDRXLQGLUHWDPHQWH $UW 1RV SURMHWRV EiVLFRV H SURMHWRV H[HFXWLYRVGH


GDOLFLWDomRRXGDH[HFXomRGHREUDRXVHUYLoRH REUDV H VHUYLoRV VHUmR FRQVLGHUDGRV SULQFLSDO
GRIRUQHFLPHQWRGHEHQVDHOHVQHFHVViULRV PHQWHRVVHJXLQWHVUHTXLVLWRV

, RDXWRUGRSURMHWREiVLFRRXH[HFXWLYRSHVVRD ,VHJXUDQoD


ItVLFDRXMXUtGLFD ,,IXQFLRQDOLGDGHHDGHTXDomRDRLQWHUHVVHS~EOLFR
,, HPSUHVDLVRODGDPHQWHRXHPFRQVyUFLRUHVSRQ ,,,HFRQRPLDQDH[HFXomRFRQVHUYDomRHRSHUDomR
ViYHOSHODHODERUDomRGRSURMHWREiVLFRRXH[HFX ,9 SRVVLELOLGDGHGHHPSUHJRGHPmRGHREUDPDWH
WLYRRXGDTXDORDXWRUGRSURMHWRVHMDGLULJHQWH
ULDLVWHFQRORJLDHPDWpULDVSULPDVH[LVWHQWHVQR
JHUHQWHDFLRQLVWDRXGHWHQWRUGHPDLVGH FLQ
ORFDOSDUDH[HFXomRFRQVHUYDomRHRSHUDomR
FRSRUFHQWR GRFDSLWDOFRPGLUHLWRDYRWRRXFRQ
WURODGRUUHVSRQViYHOWpFQLFRRXVXEFRQWUDWDGR 9 IDFLOLGDGHQDH[HFXomRFRQVHUYDomRHRSHUDomR
,,, VHUYLGRURXGLULJHQWHGHyUJmRRXHQWLGDGHFRQ VHP SUHMXt]R GD GXUDELOLGDGH GD REUD RX GR
WUDWDQWHRXUHVSRQViYHOSHODOLFLWDomR VHUYLoR
9, DGRomR GDV QRUPDV WpFQLFDV GH VD~GHHGH
†ž  eSHUPLWLGDDSDUWLFLSDomRGRDXWRUGRSURMHWRRX VHJXUDQoDGRWUDEDOKRDGHTXDGDV
GD HPSUHVD D TXH VH UHIHUH R LQFLVR ,, GHVWH 9,, LPSDFWRDPELHQWDO FRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
DUWLJRQDOLFLWDomRGHREUDRXVHUYLoRRXQDH[H
FXomRFRPRFRQVXOWRURXWpFQLFRQDVIXQo}HVGH
ILVFDOL]DomRVXSHUYLVmRRXJHUHQFLDPHQWRH[FOX 6HomR,9
VLYDPHQWHDVHUYLoRGD$GPLQLVWUDomRLQWHUHVVDGD 'RV6HUYLoRV7pFQLFRV3URILVVLRQDLV(VSHFLDOL]DGRV

†ž  2GLVSRVWRQHVWHDUWLJRQmRLPSHGHDOLFLWDomRRX $UW 3DUD RV ILQV GHVWD /HL FRQVLGHUDPVHVHUYLoRV


FRQWUDWDomR GH REUD RX VHUYLoR TXH LQFOXD D WpFQLFRVSURILVVLRQDLVHVSHFLDOL]DGRVRVWUDEDOKRV
HODERUDomRGHSURMHWRH[HFXWLYRFRPRHQFDUJRGR UHODWLYRVD
FRQWUDWDGRRXSHORSUHoRSUHYLDPHQWHIL[DGRSHOD
$GPLQLVWUDomR
, HVWXGRVWpFQLFRVSODQHMDPHQWRHSURMHWRVEiVLFRV
†ž  &RQVLGHUDVHSDUWLFLSDomRLQGLUHWDSDUDILQVGR
RXH[HFXWLYRV
GLVSRVWR QHVWH DUWLJR D H[LVWrQFLD GH TXDOTXHU
YtQFXORGHQDWXUH]DWpFQLFDFRPHUFLDOHFRQ{PL
FDILQDQFHLUDRXWUDEDOKLVWDHQWUHRDXWRUGRSUR ,, SDUHFHUHVSHUtFLDVHDYDOLDo}HVHPJHUDO
MHWR SHVVRD ItVLFD RX MXUtGLFD H R OLFLWDQWH RX
UHVSRQViYHOSHORVVHUYLoRVIRUQHFLPHQWRVHREUDV ,,, DVVHVVRULDVRXFRQVXOWRULDVWpFQLFDVHDXGLWRULDV
LQFOXLQGRVHRVIRUQHFLPHQWRVGHEHQVHVHUYLoRV ILQDQFHLUDVRXWULEXWiULDV
DHVWHVQHFHVViULRV
,9 ILVFDOL]DomR VXSHUYLVmR RX JHUHQFLDPHQWRGH
†ž  2 GLVSRVWR QR SDUiJUDIR DQWHULRUDSOLFDVHDRV REUDVRXVHUYLoRV
PHPEURVGDFRPLVVmRGHOLFLWDomR
9 SDWURFtQLRRXGHIHVDGHFDXVDVMXGLFLDLVRXDGPL
$UW $VREUDVHVHUYLoRVSRGHUmRVHUH[HFXWDGDVQDV QLVWUDWLYDV
VHJXLQWHVIRUPDV 9, WUHLQDPHQWRHDSHUIHLoRDPHQWRGHSHVVRDO
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
, H[HFXomRGLUHWD
,, H[HFXomRLQGLUHWDQRVVHJXLQWHVUHJLPHV 9,, UHVWDXUDomR GH REUDV GH DUWH H EHQV GHYDORU
D HPSUHLWDGDSRUSUHoRJOREDO KLVWyULFR FRPUHGDomRGDGDSHOD/HL 

E HPSUHLWDGDSRUSUHoRXQLWiULR
†ž 5HVVDOYDGRVRVFDVRVGHLQH[LJLELOLGDGHGHOLFLWD
F 9HWDGR 
omR RV FRQWUDWRV SDUD D SUHVWDomR GH VHUYLoRV
G WDUHID
H HPSUHLWDGDLQWHJUDO 2EV FRP UHGDomR GDGD SHOD /HL WpFQLFRV SURILVVLRQDLV HVSHFLDOL]DGRV GHYHUmR
 SUHIHUHQFLDOPHQWH VHU FHOHEUDGRV PHGLDQWH D
UHDOL]DomRGHFRQFXUVRFRPHVWLSXODomRSUpYLD
†~QLFR 9HWDGR 
GHSUrPLRRXUHPXQHUDomR
, MXVWLILFDGRWHFQLFDPHQWHFRPDGHPRQVWUDomRGH
YDQWDJHQVSDUDDDGPLQLVWUDomRHPUHODomRDRV †ž $RVVHUYLoRVWpFQLFRSUHYLVWRVQHVWHDUWLJRDSOLFD
GHPDLVUHJLPHV VHQRTXHFRXEHURGLVSRVWRQRDUWGHVWD/HL
,, RVYDORUHVQmRXOWUDSDVVDUHPRVOLPLWHVPi[LPRV
HVWDEHOHFLGRVSDUDDPRGDOLGDGHGHWRPDGDGH †ž $ HPSUHVD GH SUHVWDomR GHVHUYLoRVWpFQLFRV
SUHoRVFRQVWDQWHVQRDUWGHVWD/HL HVSHFLDOL]DGRVTXHDSUHVHQWHUHODomRGHLQWHJUDQ
,,, SUHYLDPHQWH DSURYDGR SHOD DXWRULGDGHFRPSH WHV GH VHX FRUSR WpFQLFR HP SURFHGLPHQWR
WHQWH 2EV,QFLVRVIRUDPDFUHVFHQWDGRVSHOD/HL OLFLWDWyULRRXFRPRHOHPHQWRGHMXVWLILFDomRGH
$UW $VREUDVHVHUYLoRVGHVWLQDGRVDRVPHVPRVILQV GLVSHQVD RX LQH[LJLELOLGDGH GH OLFLWDomR ILFDUi
WHUmRSURMHWRVSDGURQL]DGRVSRUWLSRVFDWHJRULDV REULJDGDDJDUDQWLUTXHRVUHIHULGRVLQWHJUDQWHV
RXFODVVHVH[FHWRTXDQGRRSURMHWRSDGUmRQmR UHDOL]HPSHVVRDOHGLUHWDPHQWHRVVHUYLoRVREMHWR
DWHQGHU jV FRQGLo}HV SHFXOLDUHV GR ORFDO RX jV GRFRQWUDWR
H[LJrQFLDVHVSHFtILFDVGRHPSUHHQGLPHQWR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


6HomR9 †ž 1DVFRPSUDVGHYHUmRVHUREVHUYDGDVDLQGD


'DV&RPSUDV
, DHVSHFLILFDomRFRPSOHWDGREHPDVHUDGTXLULGR
$UW 1HQKXPD FRPSUD VHUi IHLWD VHP DDGHTXDGD VHPLQGLFDomRGHPDUFD
FDUDFWHUL]DomR GH VHX REMHWR H LQGLFDomR GRV
UHFXUVRVRUoDPHQWiULRVSDUDVHXSDJDPHQWRVRE ,, D GHILQLomR GDV XQLGDGHV H GDVTXDQWLGDGHVD
SHQDGHQXOLGDGHGRDWRHUHVSRQVDELOLGDGHGH VHUHP DGTXLULGDV HP IXQomR GR FRQVXPR H
TXHPOKHWLYHUGDGRFDXVD XWLOL]DomRSURYiYHLVFXMDHVWLPDWLYDVHUiREWLGD
VHPSUHTXHSRVVtYHOPHGLDQWHDGHTXDGDVWpFQL
$UW $VFRPSUDVVHPSUHTXHSRVVtYHOGHYHUmR FDVTXDQWLWDWLYDVGHHVWLPDomR
,,, DV FRQGLo}HV GH JXDUGD H DUPD]HQDPHQWRTXH
, DWHQGHUDRSULQFtSLRGDSDGURQL]DomRTXHLPSR QmRSHUPLWDPDGHWHULRUDomRGRPDWHULDO
QKDFRPSDWLELOLGDGHGHHVSHFLILFDo}HVWpFQLFDVH
GHGHVHPSHQKRREVHUYDGDVTXDQGRIRURFDVR †ž 2UHFHELPHQWRGHPDWHULDOGHYDORUVXSHULRUDR
DVFRQGLo}HVGHPDQXWHQomRDVVLVWrQFLDHJDUDQ OLPLWH HVWDEHOHFLGR QR DUW GHVWD /HL SDUD D
WLDRIHUHFLGDV PRGDOLGDGH GH FRQYLWH GHYHUi VHU FRQILDGR D
XPDFRPLVVmRGHQRPtQLPR WUrV PHPEURV
,, VHUSURFHVVDGDVDWUDYpVGHVLVWHPDGHUHJLVWURGH
SUHoRV $UW 6HUiGDGDSXEOLFLGDGHPHQVDOPHQWHHPyUJmR
GHGLYXOJDomRRILFLDORXHPTXDGURGHDYLVRVGH
,,, VXEPHWHUVH jV FRQGLo}HV GH DTXLVLomR HSDJD DPSORDFHVVRS~EOLFRjUHODomRGHWRGDVDVFRP
PHQWRVHPHOKDQWHVjVGRVHWRUSULYDGR SUDVIHLWDVSHOD$GPLQLVWUDomRGLUHWDRXLQGLUHWD
GH PDQHLUD D FODULILFDU D LGHQWLILFDomR GR EHP
,9 VHU VXEGLYLGLGDV HP WDQWDV SDUFHODVTXDQWDV FRPSUDGR VHX SUHoR XQLWiULR D TXDQWLGDGH
QHFHVViULDVSDUDDSURYHLWDUDVSHFXOLDULGDGHVGR DGTXLULGDRQRPHGRYHQGHGRUHRYDORUWRWDOGD
PHUFDGRYLVDQGRHFRQRPLFLGDGH RSHUDomRSRGHQGRVHUDJOXWLQDGDVSRULWHQVDV
FRPSUDVIHLWDVFRPGLVSHQVDHLQH[LJLELOLGDGHGH
9 EDOL]DUVHSHORVSUHoRVSUDWLFDGRVQRkPELWRGRV OLFLWDomR
yUJmRVHHQWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD
†~QLFR 2GLVSRVWRQHVWHDUWLJRQmRVHDSOLFDDRVFDVRVGH
†ž 2 UHJLVWUR GH SUHoRV VHUi SUHFHGLGRGHDPSOD GLVSHQVD GH OLFLWDomR SUHYLVWRV QR LQFLVR ,; GR
SHVTXLVDGHPHUFDGR DUW
6HomR9,
†ž 2VSUHoRVUHJLVWUDGRVVHUmRSXEOLFDGRVWULPHVWUDO 'DV$OLHQDo}HV
PHQWH SDUD RULHQWDomR GD $GPLQLVWUDomR QD
LPSUHQVDRILFLDO $UW $ DOLHQDomRGHEHQVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD
VXERUGLQDGD j H[LVWrQFLD GH LQWHUHVVH S~EOLFR
†ž 2VLVWHPDGHUHJLVWURGHSUHoRVVHUiUHJXODPHQ GHYLGDPHQWH MXVWLILFDGR VHUi SUHFHGLGD GH
WDGR SRU GHFUHWR DWHQGLGDV DV SHFXOLDULGDGHV DYDOLDomRHREHGHFHUijVVHJXLQWHVQRUPDV
UHJLRQDLVREVHUYDGDVDVVHJXLQWHVFRQGLo}HV
, TXDQGR LPyYHLV GHSHQGHUiGHDXWRUL]DomR
, VHOHomRIHLWDPHGLDQWHFRQFRUUrQFLD OHJLVODWLYDSDUDyUJmRVGDDGPLQLVWUDomRGLUHWDH
HQWLGDGHV DXWiUTXLFDV H IXQGDFLRQDLV H SDUD
,, HVWLSXODomR SUpYLD GR VLVWHPD GH FRQWUROHH WRGRVLQFOXVLYHDVHQWLGDGHVSDUDHVWDWDLVGHSHQ
DWXDOL]DomRGRVSUHoRVUHJLVWUDGRV GHUiGHDYDOLDomRSUpYLDHGHOLFLWDomRQDPRGDOL
GDGH GH FRQFRUUrQFLD GLVSHQVDGD HVWD QRV VH
,,, YDOLGDGHGRUHJLVWURQmRVXSHULRUDXPDDQR JXLQWHVFDVRV

†ž $H[LVWrQFLDGHSUHoRVUHJLVWUDGRVQmRREULJDD D GDomRHPSDJDPHQWR


$GPLQLVWUDomRDILUPDUDVFRQWUDWDo}HVTXHGHOHV
SRGHUmRDGYLUILFDQGROKHIDFXOWDGDDXWLOL]DomR E GRDomR SHUPLWLGD H[FOXVLYDPHQWH SDUD RXWUR
GHRXWURVPHLRVUHVSHLWDGDDOHJLVODomRUHODWLYD yUJmRRXHQWLGDGHGDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDGH
jVOLFLWDo}HVVHQGRDVVHJXUDGRDREHQHILFLiULRGR TXDOTXHUHVIHUDGHJRYHUQRUHVVDOYDGRRGLVSRVWR
UHJLVWURGHSUHIHUrQFLDHPLJXDOGDGHGHFRQGLo}HV QDVDOtQHDVIKHL
2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž

†ž 2VLVWHPDGHFRQWUROHRULJLQDGRQRTXDGURJHUDO F SHUPXWDSRURXWURLPyYHOTXHDWHQGDDRVUHTXL


GHSUHoRVTXDQGRSRVVtYHOGHYHUiVHULQIRUPDWL VLWRVFRQVWDQWHVGRLQFLVR;GRDUWGHVWD/HL
]DGR
G LQYHVWLGXUD
†ž 4XDOTXHUFLGDGmRpSDUWHOHJtWLPDSDUDLPSXJQDU
SUHoR FRQVWDQWH GR TXDGUR JHUDO HP UD]mR GH H YHQGDDRXWURyUJmRRXHQWLGDGHGD$GPLQLVWUD
LQFRPSDWLELOLGDGHGHVVHFRPRSUHoRYLJHQWHQR omR3~EOLFDGHTXDOTXHUHVIHUDGHJRYHUQR
PHUFDGR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

I  DOLHQDomRJUDWXLWDRXRQHURVDDIRUDPHQWRFRQ †ž $$GPLQLVWUDomRWDPEpPSRGHUiFRQFHGHUWtWXOR


FHVVmRGHGLUHLWRUHDOGHXVRORFDomRRXSHUPLV GH SURSULHGDGH RX GH GLUHLWR UHDO GH XVR GH
VmRGHXVRGHEHQVLPyYHLVUHVLGHQFLDLVFRQVWUXt LPyYHLV GLVSHQVDGD OLFLWDomR TXDQGR R XVR
GRV GHVWLQDGRV RX HIHWLYDPHQWH XWLOL]DGRV QR GHVWLQDUVH
kPELWRGHSURJUDPDVKDELWDFLRQDLVRXGHUHJXOD
UL]DomRIXQGLiULDGHLQWHUHVVHVRFLDOGHVHQYROYL , D RXWUR yUJmR RXHQWLGDGHGD$GPLQLVWUDomR
GRV SRU yUJmRV RX HQWLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR 3~EOLFD TXDOTXHU TXH VHMD D ORFDOL]DomR GR
S~EOLFD 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž LPyYHO
J SURFHGLPHQWRVGHOHJLWLPDomRGHSRVVHGHTXH
WUDWDRDUWGD/HLQRGHGHGH]HPEUR ,, DSHVVRDQDWXUDOTXHQRVWHUPRVGHOHLUHJXOD
GHPHGLDQWHLQLFLDWLYDHGHOLEHUDomRGRV PHQWRRXDWRQRUPDWLYRGRyUJmRFRPSHWHQWH
yUJmRVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDHPFXMDFRPSH KDMD LPSOHPHQWDGR RV UHTXLVLWRV PtQLPRV GH
WrQFLDOHJDOLQFOXDVHWDODWULEXLomR FXOWXUDRFXSDomRPDQVDHSDFtILFDHH[SORUDomR
GLUHWDVREUHiUHDUXUDOREVHUYDGRROLPLWHGHTXH
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
WUDWDR†RGRDUWRGD/HLQRGHGH
K DOLHQDomR JUDWXLWD RX RQHURVD DIRUDPHQWR MXQKRGH 5HGDomRGDGDSHOD/HLQž
FRQFHVVmR GH GLUHLWR UHDO GH XVR ORFDomR RX
SHUPLVVmRGHXVRGHEHQVLPyYHLVGHXVRFRPHU †ž$ $VKLSyWHVHVGRLQFLVR,,GR†RILFDPGLVSHQVD
FLDO GH kPELWR ORFDO FRP iUHD GH DWp  Pò GDVGHDXWRUL]DomROHJLVODWLYDSRUpPVXEPHWHP
GX]HQWRV H FLQTHQWD PHWURV TXDGUDGRV  H VHDRVVHJXLQWHVFRQGLFLRQDPHQWRV
LQVHULGRVQRkPELWRGHSURJUDPDVGHUHJXODUL]D 2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
omR IXQGLiULD GH LQWHUHVVH VRFLDO GHVHQYROYLGRV
SRUyUJmRVRXHQWLGDGHVGDDGPLQLVWUDomRS~EOL , DSOLFDomR H[FOXVLYDPHQWH jV iUHDVHPTXHD
FD 2EVDOtQHDDFUHVFHQWDGDSHOD/HLQžGH GHWHQomRSRUSDUWLFXODUVHMDFRPSURYDGDPHQWH
DQWHULRUDžGHGH]HPEURGH
L DOLHQDomR H FRQFHVVmR GH GLUHLWR UHDO GH XVR
JUDWXLWDRXRQHURVDGHWHUUDVS~EOLFDVUXUDLVGD
,, VXEPLVVmRDRVGHPDLVUHTXLVLWRVHLPSHGLPHQWRV
8QLmRHGR,QFUDRQGHLQFLGDPRFXSDo}HVDWpR
GRUHJLPHOHJDOHDGPLQLVWUDWLYRGDGHVWLQDomRH
OLPLWHGHTXHWUDWDR†RGRDUWRGD/HLQR
GDUHJXODUL]DomRIXQGLiULDGHWHUUDVS~EOLFDV
 GH  GH MXQKR GH  SDUD ILQV GH
UHJXODUL]DomRIXQGLiULDDWHQGLGRVRVUHTXLVLWRV
,,, YHGDomRGHFRQFHVV}HVSDUDKLSyWHVHVGHH[SORUD
OHJDLVH 5HGDomRGDGDSHOD/HLQž
omRQmRFRQWHPSODGDVQDOHLDJUiULDQDVOHLVGH
,, TXDQGRPyYHLVGHSHQGHUiGHDYDOLDomRSUpYLDH GHVWLQDomR GH WHUUDV S~EOLFDV RX QDV QRUPDV
GHOLFLWDomRGLVSHQVDGDHVWDQRVVHJXLQWHVFDVRV OHJDLVRXDGPLQLVWUDWLYDVGH]RQHDPHQWRHFROyJL
FRHFRQ{PLFRH
D GRDomRSHUPLWLGDH[FOXVLYDPHQWHSDUDILQVHXVR
GHLQWHUHVVHVRFLDODSyVDYDOLDomRGHVXDRSRUWX ,9 SUHYLVmR GH UHVFLVmR DXWRPiWLFD GDFRQFHVVmR
QLGDGHHFRQYHQLrQFLDVyFLRHFRQ{PLFDUHODWLYD GLVSHQVDGDQRWLILFDomRHPFDVRGHGHFODUDomRGH
PHQWHjHVFROKDGHRXWUDIRUPDGHDOLHQDomR XWLOLGDGH RX QHFHVVLGDGH S~EOLFD RX LQWHUHVVH
VRFLDO
E SHUPXWDSHUPLWLGDH[FOXVLYDPHQWHHQWUHyUJmRV
RXHQWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD †ž% $KLSyWHVHGRLQFLVR,,GR†žGHVWHDUWLJR

F YHQGDGHDo}HVTXHSRGHUmRVHUQHJRFLDGDVHP , VyVHDSOLFDDLPyYHOVLWXDGRHP]RQDUXUDOQmR


EROVDREVHUYDGDDOHJLVODomRHVSHFtILFD VXMHLWRDYHGDomRLPSHGLPHQWRRXLQFRQYHQLHQWH
DVXDH[SORUDomRPHGLDQWHDWLYLGDGHVDJURSHFXi
G YHQGDGHWtWXORVQDIRUPDGDOHJLVODomRSHUWLQHQ ULDV
WH
,, ILFDOLPLWDGDDiUHDVGHDWpTXLQ]HPyGXORVILV
H YHQGD GH EHQV SURGX]LGRV RX FRPHUFLDOL]DGRV FDLV GHVGH TXH QmR H[FHGD PLO H TXLQKHQWRV
SRUyUJmRVRXHQWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomR3~EOL KHFWDUHV YHGDGD D GLVSHQVD GH OLFLWDomR SDUD
FDHPYLUWXGHGHVXDVILQDOLGDGHV iUHDVVXSHULRUHVDHVVHOLPLWH
2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
I  YHQGDGHPDWHULDLVHHTXLSDPHQWRVSDUDRXWURV
yUJmRVRXHQWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD ,,, SRGHVHUFXPXODGDFRPRTXDQWLWDWLYRGHiUHD
VHPXWLOL]DomRSUHYLVtYHOSRUTXHPGHOHVGLVS}H GHFRUUHQWH GD ILJXUD SUHYLVWD QD DOtQHD J GR
LQFLVR,GRFDSXWGHVWHDUWLJRDWpROLPLWHSUHYLV
†ž 2V LPyYHLV GRDGRV FRP EDVH QD DOtQHDEGR WRQRLQFLVR,,GHVWHSDUiJUDIR
LQFLVR , GHVWH DUWLJR FHVVDGDV DV UD]}HV TXH
2EV††ž$H%DFUHVFLGRVSHOD/HLQž
MXVWLILFDUHPDVXDGRDomRUHYHUWHUmRDRSDWULP{
QLR GD SHVVRD MXUtGLFD GRDGRUD YHGDGD D VXD †ž (QWHQGHVH SRU LQYHVWLGXUD SDUD RVILQVGHVWD
DOLHQDomRSHOREHQHILFLiULR /HL
 /HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
, DDOLHQDomRDRVSURSULHWiULRVGHLPyYHLVOLQGHLURV &DStWXOR,,
GH iUHD UHPDQHVFHQWH RX UHVXOWDQWH GH REUD 'D/LFLWDomR
S~EOLFD iUHD HVWD TXH VH WRUQDU LQDSURYHLWiYHO
LVRODGDPHQWH SRU SUHoR QXQFD LQIHULRU DR GD 6HomR,
DYDOLDomRHGHVGHTXHHVVHQmRXOWUDSDVVHD 'DV0RGDOLGDGHV/LPLWHVH'LVSHQVD
FLQTHQWD SRU FHQWR  GR YDORU FRQVWDQWH GD
DOtQHDDGRLQFLVR,,GRDUWGHVWD/HL $UW $V OLFLWDo}HV VHUmR HIHWXDGDV QR ORFDO RQGHVH
VLWXDUDUHSDUWLomRLQWHUHVVDGDVDOYRSRUPRWLYR
,, DDOLHQDomRDRVOHJtWLPRVSRVVXLGRUHVGLUHWRVRX GDLQWHUHVVHS~EOLFRGHYLGDPHQWHMXVWLILFDGR
QDIDOWDGHVWHVDR3RGHU3~EOLFRGHLPyYHLVSDUD
ILQVUHVLGHQFLDLVFRQVWUXtGRVHPQ~FOHRVXUEDQRV †~QLFR 2GLVSRVWRQHVWHDUWLJRQmRLPSHGLUiDKDELOLWD
DQH[RVDXVLQDVKLGUHOpWULFDVGHVGHTXHFRQVLGH omRGHLQWHUHVVDGRV UHVLGHQWHVRXVHGLDGRVHP
UDGRV GLVSHQViYHLV QD IDVH GH RSHUDomR GHVVDV RXWURVORFDLV
XQLGDGHV H QmR LQWHJUHP D FDWHJRULD GH EHQV
UHYHUVtYHLVDRILQDOGDFRQFHVVmR $UW 2VDYLVRVFRQWHQGRRVUHVXPRVGRVHGLWDLVGDV
2EV†žWHPVXDUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
FRQFRUUrQFLDV GDV WRPDGDV GH SUHoRV GRV
FRQFXUVRV H GRV OHLO}HV HPERUD UHDOL]DGRV QR
†ž $GRDomRFRPHQFDUJRSRGHUiVHUOLFLWDGDHGH ORFDO GD UHSDUWLomR LQWHUHVVDGD GHYHUmR VHU
VHXLQVWUXPHQWRFRQVWDUmRREULJDWRULDPHQWHRV SXEOLFDGRV FRP DQWHFHGrQFLD QR PtQLPR SRU
HQFDUJRVRSUD]RGHVHXFXPSULPHQWRHFOiXVXOD XPDYH]
GHUHYHUVmRVRESHQDGHQXOLGDGHGRDWRVHQGR 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL

GLVSHQVDGDDOLFLWDomRQRFDVRGHLQWHUHVVHS~EOL , QR'LiULR2ILFLDOGD8QLmRTXDQGRVHWUDWDUGH


FRGHYLGDPHQWHMXVWLILFDGR OLFLWDomRIHLWDSRUyUJmRGD$GPLQLVWUDomR3~EOL
2EVUHGDomRGDSHOD/HL
FD)HGHUDOHDLQGDTXDQGRVHWUDWDUGHREUDV
†ž 1DKLSyWHVHGRSDUiJUDIRDQWHULRUFDVRRGRQDWi ILQDQFLDGDVSDUFLDORXWRWDOPHQWHFRPUHFXUVRV
ULR QHFHVVLWH RIHUHFHU R LPyYHO HP JDUDQWLD GH IHGHUDLVRXJDUDQWLGRVSRULQVWLWXLo}HVIHGHUDLV
ILQDQFLDPHQWRDFOiXVXODGHUHYHUVmRHGHPDLV
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
REULJDo}HVVHUmRJDUDQWLGDVSRUKLSRWHFDHPž
JUDXHPIDYRUGRGRDGRU ,, QR'LiULR2ILFLDOGR(VWDGRRXGR'LVWULWR)HGH
UDOTXDQGRVHWUDWDUUHVSHFWLYDPHQWHGHOLFLWDomR
†ž 3DUDDYHQGDGHEHQVPyYHLVDYDOLDGRVLVRODGD IHLWD SRU yUJmR RX HQWLGDGH GD $GPLQLVWUDomR
RX JOREDOPHQWH HP TXDQWLD QmR VXSHULRU DR 3~EOLFD (VWDGXDO RX 0XQLFLSDO RX GR 'LVWULWR
OLPLWHSUHYLVWRQRDUWLQF,,DOtQHDEGHVWD )HGHUDO
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
/HLD$GPLQLVWUDomRSRGHUiSHUPLWLUROHLOmR
2EV††žHžIRUDPLQFOXtGRVSHOD/HL ,,, HPMRUQDOGLiULRGHJUDQGHFLUFXODomRQR(VWDGR
†ž YHWDGR  2EVDFUHVFLGRSHOD/HLQž
HWDPEpPVHKRXYHUHPMRUQDOGHFLUFXODomRQR
0XQLFtSLR RX QD UHJLmR RQGH VHUi UHDOL]DGD D
$UW 1DFRQFRUUrQFLDSDUDDYHQGDGHEHQVLPyYHLVD REUDSUHVWDGRRVHUYLoRIRUQHFLGRDOLHQDGRRX
IDVHGHKDELOLWDomROLPLWDUVHijFRPSURYDomRGR DOXJDGRREHPSRGHQGRDLQGDD$GPLQLVWUDomR
UHFROKLPHQWR GH TXDQWLD FRUUHVSRQGHQWH D  FRQIRUPH R YXOWR GD OLFLWDomR XWLOL]DUVH GH
FLQFRSRUFHQWR GDDYDOLDomR RXWURVPHLRVGHGLYXOJDomRSDUDDPSOLDUDiUHD
GHFRPSHWLomR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
†~QLFR 3DUDDYHQGDGHEHQVPyYHLVDYDOLDGRVLVRODGD
RXJOREDOPHQWHHPTXDQWLDQmRVXSHULRUDROL †ž 2DYLVRSXEOLFDGRFRQWHUiDLQGLFDomRGRORFDO
PLWHSUHYLVWRQRDUWLQFLVR,,DOtQHDEGHVWD HP TXH RV LQWHUHVVDGRV SRGHUmR OHU H REWHU R
/HLD$GPLQLVWUDomRSRGHUiSHUPLWLUROHLOmR WH[WRLQWHJUDOGRHGLWDOHWRGDVDVLQIRUPDo}HV
VREUHDOLFLWDomR
$UW 2VEHQVLPyYHLVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDFXMD
DTXLVLomRKDMDGHULYDGRGHSURFHGLPHQWRVMXGLFL †ž 2SUD]RPtQLPRDWpRUHFHELPHQWRGDVSURSRVWDV
DLV RX GH GDomR HP SDJDPHQWR SRGHUmR VHU RXGDUHDOL]DomRGRHYHQWRVHUi
DOLHQDGRV SRU DWR GD DXWRULGDGH FRPSHWHQWH
REVHUYDGDVDVVHJXLQWHVUHJUDV , TXDUHQWDHFLQFRGLDVSDUD

, DYDOLDomRGRVEHQVDOLHQiYHLV D FRQFXUVR

,, FRPSURYDomR GD QHFHVVLGDGH RXXWLOLGDGHGD E FRQFRUUrQFLDTXDQGRRFRQWUDWRDVHUFHOH


DOLHQDomR EUDGR FRQWHPSODU R UHJLPH GH HPSUHLWDGD
LQWHJUDO RX TXDQGR D OLFLWDomR IRU GR WLSR
,,, DGRomRGRSURFHGLPHQWROLFLWDWyULRVREDPRGD PHOKRUWpFQLFDRXWpFQLFDHSUHoR
OLGDGHGHFRQFRUUrQFLDRXOHLOmR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

,, WULQWDGLDVSDUD †ž &RQFXUVR p D PRGDOLGDGH GHOLFLWDomRHQWUH


TXDLVTXHULQWHUHVVDGRVSDUDHVFROKDGHWUDEDOKR
D FRQFRUUrQFLDQRVFDVRVQmRHVSHFLILFDGRVQD WpFQLFRFLHQWtILFRRXDUWtVWLFRPHGLDQWHDLQVWL
DOtQHDEGRLQFLVRDQWHULRU WXLomRGHSUrPLRVRXUHPXQHUDomRDRVYHQFHGR
UHVFRQIRUPHFULWpULRVGHHGLWDOSXEOLFDGRQDLP
E WRPDGDGHSUHoRVTXDQGRDOLFLWDomRIRUGR SUHQVDRILFLDOFRPDQWHFHGrQFLDPtQLPDGH
WLSRPHOKRUWpFQLFDRXWpFQLFDHSUHoR TXDUHQWDHFLQFR GLDV
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
†ž /HLOmRpDPRGDOLGDGHGHOLFLWDomRHQWUHTXDLV
,,, TXLQ]H GLDV SDUD WRPDGD GH SUHoRV QRVFDVRV TXHULQWHUHVVDGRVSDUDDYHQGDGHEHQVPyYHLV
QmRHVSHFLILFDGRVQDDOtQHDEGRLQFLVRDQWHULRU LQVHUYtYHLVSDUDD$GPLQLVWUDomRRXGHSURGXWRV
RXOHLOmR OHJDOPHQWHDSUHHQGLGRVRXSHQKRUDGRVRXSDUD
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
DDOLHQDomRGHEHQVLPyYHLVSUHYLVWDQRDUWD
,9 FLQFRGLDV~WHLVSDUDFRQYLWH TXHPRIHUHFHURPDLRUODQFHLJXDORXVXSHULRU
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
DRYDORUGDDYDOLDomR
9 5HGDomRVXSULPLGDSHOD/HL
†ž 1D KLSyWHVH GR † ž GHVWH DUWLJRH[LVWLQGRQD
†ž 2V SUD]RV HVWDEHOHFLGRV QRSDUiJUDIRDQWHULRU SUDoDPDLVGH WUrV SRVVtYHLVLQWHUHVVDGRVD
VHUmRFRQWDGRVDSDUWLUGD~OWLPDSXEOLFDomRGR FDGDQRYRFRQYLWHUHDOL]DGRSDUDREMHWRLGrQWLFR
HGLWDOUHVXPLGRRXGDH[SHGLomRGRFRQYLWHRX RX DVVHPHOKDGR p REULJDWyULR R FRQYLWH D QR
GDHIHWLYDGLVSRQLELOLGDGHGRHGLWDORXGRFRQYLWH PtQLPRPDLVXPLQWHUHVVDGRHQTXDQWRH[LVWL
H UHVSHFWLYRV DQH[RV SUHYDOHFHQGR D GDWD TXH UHPFDGDVWURVQmRFRQYLGDGRVQDV~OWLPDVOLFLWD
RFRUUHUPDLVWDUGH o}HV
2EV††žHžFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL

†ž 4XDOTXHUPRGLILFDomRQRHGLWDOH[LJHGLYXOJDomR †ž 4XDQGRSRUOLPLWDo}HVGRPHUFDGRRXPDQLIHV


SHODPHVPDIRUPDTXHVHGHXRWH[WRRULJLQDO WRGHVLQWHUHVVHGRVFRQYLGDGRVIRULPSRVVtYHOD
UHDEULQGRVHRSUD]RLQLFLDOPHQWHHVWDEHOHFLGR REWHQomRGRQ~PHURPtQLPRGHOLFLWDQWHVH[LJL
H[FHWRTXDQGRLQTHVWLRQDYHOPHQWHDDOWHUDomR GRV QR † ž GHVWH DUWLJR HVVDV FLUFXQVWkQFLDV
QmRDIHWDUDIRUPXODomRGDVSURSRVWDV GHYHUmRVHUGHYLGDPHQWHMXVWLILFDGDVQRSURFHV
VRVRESHQDGHUHSHWLomRGRFRQYLWH
$UW 6mRPRGDOLGDGHVGHOLFLWDomR
†ž e YHGDGD D FULDomR GH RXWUDVPRGDOLGDGHVGH
, FRQFRUUrQFLD OLFLWDomR RX D FRPELQDomR GDV UHIHULGDV QHVWH
,, WRPDGDGHSUHoRV DUWLJR
,,, FRQYLWH
,9 FRQFXUVR †ž 1DKLSyWHVHGR†žGHVWHDUWLJRD$GPLQLVWUD
9 OHLOmR omR VRPHQWH SRGHUi H[LJLU GR OLFLWDQWH QmR
FDGDVWUDGRRVGRFXPHQWRVSUHYLVWRVQRVDUWV
†ž &RQFRUUrQFLDpDPRGDOLGDGHGHOLFLWDomRHQWUH D  TXH FRPSURYHP KDELOLWDomR FRPSDWtYHO
LQWHUHVVDGRVTXHQDIDVHLQLFLDOGHKDELOLWDomR FRPRREMHWRGDOLFLWDomRQRVWHUPRVGRHGLWDO
SUHOLPLQDU FRPSURYHP SRVVXLU RV UHTXLVLWRV 2EV(VWH†IRLLQFOXtGRSHOD/HL

PtQLPRVGHTXDOLILFDomRH[LJLGRVQRHGLWDSDUD $UW $VPRGDOLGDGHVGHOLFLWDomRDTXHVHUHIHUHPRV


H[HFXomRGHVHXREMHWR LQFLVRV,D,,,GRDUWLJRDQWHULRUVHUmRGHWHUPLQD
GDVHPIXQomRGRVVHJXLQWHVOLPLWHVWHQGRHP
†ž 7RPDGDGHSUHoRVpDPRGDOLGDGHGHOLFLWDomR YLVWDRYDORUHVWLPDGRGDFRQWUDWDomR
HQWUHLQWHUHVVDGRVGHYLGDPHQWHFDGDVWUDGRVRX
TXH DWHQGHUHP D WRGDV DV FRQGLo}HV H[LJLGDV , SDUDREUDVHVHUYLoRVGHHQJHQKDULD
SDUDFDGDVWUDPHQWRDWpRWHUFHLURGLDDQWHULRUj
GDWDGRUHFHELPHQWRGDVSURSRVWDVREVHUYDGDD D FRQYLWHDWp5 FHQWRHFLQTHQWDPLO
QHFHVViULDTXDOLILFDomR UHDLV

†ž &RQYLWHpDPRGDOLGDGHGHOLFLWDomRHQWUHLQWH E WRPDGDGHSUHoRVDWp5 XP


UHVVDGRV GR UDPR SHUWLQHQWH DR VHX REMHWR PLOKmRHTXLQKHQWRVPLOUHDLV
FDGDVWUDGRVRXQmRHVFROKLGRVHFRQYLGDGRVHP
Q~PHURPtQLPRGH WUrV SHODXQLGDGHDGPL F FRQFRUUrQFLDDFLPDGH5 XP
QLVWUDWLYD D TXDO IL[DUi HP ORFDO DSURSULDGR PLOKmRHTXLQKHQWRVPLOUHDLV
FySLDGRLQVWUXPHQWRFRQYRFDWyULRHRHVWHQGHUi 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
DRV GHPDLV FDGDVWUDGRV QD FRUUHVSRQGHQWH
HVSHFLDOLGDGH TXH PDQLIHVWDUHP VHX LQWHUHVVH ,, SDUDFRPSUDVHVHUYLoRVQmRUHIHULGRVQRLQFLVR
FRP DQWHFHGrQFLD GH DWp  YLQWH H TXDWUR DQWHULRU
KRUDVGDDSUHVHQWDomRGDVSURSRVWDV
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
D FRQYLWHDWp5 RLWHQWDPLOUHDLV †ž 1DFRPSUDGHEHQVGHQDWXUH]DGLYLVtYHOHGHVGH
TXHQmRKDMDSUHMXt]RSDUDRFRQMXQWRRXFRP
E WRPDGDGHSUHoRVDWp5 VHLVFHQ SOH[R p SHUPLWLGD D FRWDomR GH TXDQWLGDGH
WRVHFLQTHQWDPLOUHDLV LQIHULRUjGHPDQGDGDQDOLFLWDomRFRPYLVWDVD
DPSOLDomRGDFRPSHWLWLYLGDGHSRGHQGRRHGLWDO
F FRQFRUUrQFLDDFLPDGH5 VHLV
FHQWRVHFLQTHQWDPLOUHDLV
IL[DU TXDQWLWDWLYR PtQLPR SDUD SUHVHUYDU D
HFRQRPLDGHHVFDOD
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž 2EV,QFOXtGRSHOD/HLQž

†ž $V REUDV VHUYLoRV H FRPSUDVHIHWXDGDVSHOD †ž 1R FDVR GH FRQVyUFLRV S~EOLFRVDSOLFDUVHiR
$GPLQLVWUDomRVHUmRGLYLGLGDVHPWDQWDVSDUFHODV GREURGRVYDORUHVPHQFLRQDGRVQRFDSXWGHVWH
TXDQWDVVHFRPSURYDUHPWpFQLFDHHFRQRPLFD DUWLJRTXDQGRIRUPDGRSRUDWp WUrV HQWHVGD
PHQWH YLiYHLV SURFHGHQGRVH j OLFLWDomR FRP )HGHUDomRHRWULSORTXDQGRIRUPDGRSRUPDLRU
YLVWDV DR PHOKRU DSURYHLWDPHQWR GRV UHFXUVRV Q~PHUR
GLVSRQtYHLVQRPHUFDGRHjDPSOLDomRGDFRPSH 2EV,QFOXtGRSHOD/HLQžGH
WLWLYLGDGHVHPSHUGDGDHFRQRPLDGHHVFDOD
$UW eGLVSHQViYHODOLFLWDomR
†ž 1DH[HFXomRGHREUDVHVHUYLoRVHQDVFRPSUDV
GH EHQV SDUFHODGDV QRV WHUPRV GR SDUiJUDIR , SDUDREUDVHVHUYLoRVGHHQJHQKDULDGHYDORUDWp
DQWHULRUDFDGDHWDSDRXFRQMXQWRGHHWDSDVGD  GH]SRUFHQWR GROLPLWHSUHYLVWRQDDOtQHD
REUD VHUYLoR RX FRPSUD Ki GH FRUUHVSRQGHU DGRLQFLVR,GRDUWLJRDQWHULRUGHVGHTXHQmR
OLFLWDomRGLVWLQWDSUHVHUYDGDDPRGDOLGDGHSHU VH UHILUDP D SDUFHODV GH XPD PHVPD REUD RX
WLQHQWHSDUDDH[HFXomRGRREMHWRHPOLFLWDomR VHUYLoRRXDLQGDSDUDREUDVHVHUYLoRVGDPHVPD
QDWXUH]D H QR PHVPR ORFDO TXH SRVVDP VHU
†ž $ FRQFRUUrQFLD p D PRGDOLGDGHGHOLFLWDomR UHDOL]DGRVFRQMXQWDHFRQFRPLWDQWHPHQWH
FDEtYHO TXDOTXHU TXH VHMD R YDORU GR REMHWR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
WDQWRQDFRPSUDRXDOLHQDomRGHEHQVLPyYHLV
UHVVDOYDGRRGLVSRVWRQRDUWFRPRQDVFRQ ,, SDUDRXWURVVHUYLoRVHFRPSUDVGHYDORUDWp
FHVV}HV GH GLUHLWR UHDO GH XVR H QDV OLFLWDo}HV GH]SRUFHQWR GROLPLWHSUHYLVWRQDDOtQHDD
LQWHUQDFLRQDLVDGPLWLQGRVHQHVWH~OWLPRFDVR GRLQFLVR,,GRDUWLJRDQWHULRUGHVGHTXHQmRVH
REVHUYDGRVRVOLPLWHVGHVWHDUWLJRDWRPDGDGH UHILUDPDSDUFHODVGHXPPHVPRVHUYLoRFRPSUD
SUHoRVTXDQGRRyUJmRRXHQWLGDGHGLVSXVHUGH RXDOLHQDomRGHPDLRUYXOWRTXHSRVVDVHUUHDOL
FDGDVWUR LQWHUQDFLRQDO GH IRUQHFHGRUHV RX R ]DGDGHXPDVyYH]
FRQYLWHTXDQGRQmRKRXYHUIRUQHFHGRUGREHP
RXVHUYLoRQR3DtV
,,, QRV FDVRV GH JXHUUD RX JUDYHSHUWXUEDomRGD
RUGHP
†ž QRVFDVRVHPTXHFRXEHUFRQYLWHD$GPLQLVWUD
omR SRGHUi XWLOL]DU D WRPDGD GH SUHoRV H HP
,9 QRV FDVRV GH HPHUJrQFLD RXGHFDODPLGDGH
TXDOTXHUFDVRDFRQFRUUrQFLD
S~EOLFD TXDQGR FDUDFWHUL]DGD D XUJrQFLD GH
†ž eYHGDGDDXWLOL]DomRGDPRGDOLGDGHFRQYLWHRX DWHQGLPHQWR GH VLWXDomR TXH SRVVD RFDVLRQDU
WRPDGDGHSUHoRVFRQIRUPHRFDVRSDUDSDUFH SUHMXt]RRXFRPSURPHWHUDVHJXUDQoDGHSHVVR
ODV GH XPD PHVPD REUD RX VHUYLoR RX DLQGD DVREUDVVHUYLoRVHTXLSDPHQWRVHRXWURVEHQV
SDUDREUDVHVHUYLoRVGDPHVPDQDWXUH]DHQR S~EOLFRV RX SDUWLFXODUHV H VRPHQWH RV EHQV
PHVPRORFDOTXHSRVVDPVHUUHDOL]DGDVFRQMXQWD QHFHVViULRV DR DWHQGLPHQWR GD VLWXDomR HPHU
HFRQFRPLWDQWHPHQWHVHPSUHTXHRVRPDWyULR JHQFLDORXFDODPLWRVDHSDUDDVSDUFHODVGHREUDV
GHVHXVYDORUHVFDUDFWHUL]DURFDVRGHWRPDGDGH HVHUYLoRVTXHSRVVDPVHUFRQFOXtGRVQRSUD]R
SUHoRV RX FRQFRUUrQFLD UHVSHFWLYDPHQWH QRV Pi[LPRGHGLDVFRQVHFXWLYRVHLQLQWHUUXS
WHUPRVGHVWHDUWLJRH[FHWRSDUDDVSDUFHODVGH WRV FRQWDGRV GD RFRUUrQFLD GD HPHUJrQFLD RX
QDWXUH]DHVSHFtILFDTXHSRVVDPVHUH[HFXWDGDV FDODPLGDGHYHGDGDDSURUURJDomRGRVUHVSHFWL
SRUSHVVRDVRXHPSUHVDVGHHVSHFLDOLGDGHGLYHU YRVFRQWUDWRV
VDGDTXHODGRH[HFXWRUGDREUDRXVHUYLoR
2EV††žžžžHž³FRPUHGDomRGDGDSHOD/HL 9 TXDQGR QmR DFXGLUHPLQWHUHVVDGRVjOLFLWDomR
DQWHULRUHHVWDMXVWLILFDGDPHQWHQmRSXGHUVHU
†ž $V RUJDQL]Do}HV LQGXVWULDLVGD$GPLQLVWUDomR
)HGHUDOGLUHWDHPIDFHGHVXDVSHFXOLDULGDGHV UHSHWLGD VHP SUHMXt]R SDUD D $GPLQLVWUDomR
REHGHFHUmRDRVOLPLWHVHVWDEHOHFLGRVQRLQFLVR, PDQWLGDV QHVWH FDVR WRGDV DV FRQGLo}HV
GHVWH DUWLJR WDPEpP SDUD DV VXDV FRPSUDV H SUHHVWDEHOHFLGDV
VHUYLoRVHPJHUDOGHVGHTXHSDUDDDTXLVLomRGH
PDWHULDLVDSOLFDGRVH[FOXVLYDPHQWHQDPDQXWHQ 9, TXDQGR D 8QLmR WLYHU TXH LQWHUYLUQRGRPtQLR
omRUHSDURRXIDEULFDomRGHPHLRVRSHUDFLRQDLV HFRQ{PLFRSDUDUHJXODUSUHoRVRXQRUPDOL]DUR
EpOLFRVSHUWHQFHQWHVj8QLmR DEDVWHFLPHQWR
2EV(VWH†IRLLQFOXtGRSHOD/HL
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

9,, TXDQGRDVSURSRVWDVDSUHVHQWDGDVFRQVLJQDUHP ;9, SDUDDLPSUHVVmRGRVGLiULRVRILFLDLVGHIRUPXOi


SUHoRVPDQLIHVWDPHQWHVXSHULRUHVDRVSUDWLFDGRV ULRVSDGURQL]DGRVGHXVRGD$GPLQLVWUDomRHGH
QR PHUFDGR QDFLRQDO RX IRUHP LQFRPSDWtYHLV HGLo}HVWpFQLFDVRILFLDLVEHPFRPRSDUDDSUHV
FRPRVIL[DGRVSHORVyUJmRVRILFLDLVFRPSHWHQWHV WDomRGHVHUYLoRVGHLQIRUPiWLFDDSHVVRDMXUtGLFD
FDVRV HP TXH REVHUYDGR R † ~QLFR GR DUW GHGLUHLWRS~EOLFRLQWHUQRSRUyUJmRVRXHQWLGD
GHVWD/HLHSHUVLVWLQGRDVLWXDomRVHUiDGPLWLGD GHV TXH LQWHJUDP D $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD
DDGMXGLFDomRGLUHWDGRVEHQVRXVHUYLoRV SRU FULDGRVSDUDHVVHILPHVSHFtILFR
YDORUQmRVXSHULRUDRFRQVWDQWHGRUHJLVWURGH
2EV(VWHLQFLVR;9,IRLLQFOXtGRSHOD/HL
SUHoRVRXGRVVHUYLoRV
;9,, SDUD D DTXLVLomR GH FRPSRQHQWHV RX SHoDVGH
9,,, SDUDDDTXLVLomRSRUSHVVRDMXUtGLFDGHGLUHLWR RULJHP QDFLRQDO RX HVWUDQJHLUD QHFHVViULRV j
S~EOLFRLQWHUQRGHEHQVSURGX]LGRVRXVHUYLoRV PDQXWHQomRGHHTXLSDPHQWRVGXUDQWHRSHUtRGR
SUHVWDGRVSRUyUJmRRXHQWLGDGHTXHLQWHJUHD GHJDUDQWLDWpFQLFDMXQWRDRIRUQHFHGRURULJLQDO
$GPLQLVWUDomR3~EOLFDHTXHWHQKDVLGRFULDGR GHVVHV HTXLSDPHQWRV TXDQGR WDO FRQGLomR GH
SDUD HVVH ILP HVSHFtILFR HP GDWD DQWHULRU j H[FOXVLYLGDGHIRULQGLVSHQViYHOSDUDDYLJrQFLD
YLJrQFLDGHVWD/HLGHVGHTXHRSUHoRFRQWUDWDGR GDJDUDQWLD
VHMDFRPSDWtYHOFRPRSUDWLFDGRQRPHUFDGR 2EV(VWHLQFLVR;9,,IRLLQFOXtGRSHOD/HL

,; TXDQGR KRXYHU SRVVLELOLGDGHGHFRPSURPHWL ;9,,, QDVFRPSUDVRXFRQWUDWDo}HVVHVHUYLoRVSDUDR


PHQWRGDVHJXUDQoDQDFLRQDOQRVFDVRVHVWDEHOH DEDVWHFLPHQWRGHQDYLRVHPEDUFDo}HVXQLGDGHV
FLGRV HP GHFUHWR GR 3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD DpUHDVRXWURSDVHVHXVPHLRVGHGHVORFDPHQWR
RXYLGRR&RQVHOKRGH'HIHVD1DFLRQDO TXDQGRHPHVWDGDHYHQWXDOGHFXUWDGXUDomRHP
SRUWRVDHURSRUWRVRXORFDOLGDGHVGLIHUHQWHVGH
; SDUDDFRPSUDRXORFDomRGHLPyYHOGHVWLQDGR VXDVVHGHVSRUPRWLYRVGHPRYLPHQWDomRRSHUD
DR DWHQGLPHQWR GDV ILQDOLGDGHV SUHFtSXDV GD FLRQDORXGHDGHVWUDPHQWRTXDQGRDH[LJLGDGH
$GPLQLVWUDomRFXMDVQHFHVVLGDGHVGHLQVWDODomR GRVSUD]RVOHJDLVSXGHUFRPSURPHWHUDQRUPDOL
HORFDOL]DomRFRQGLFLRQHPDVXDHVFROKDGHVGH GDGHHRVSURSyVLWRVGDVRSHUDo}HVHGHVGHTXH
TXHSUHoRVHMDFRPSDWtYHOFRPRYDORUGHPHUFD VHXYDORUQmRH[FHGDDROLPLWHSUHYLVWRQDDOtQHD
GRVHJXQGRDYDOLDomRSUpYLD DGRLQFLVR,,GRDUWGHVWD/HL
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL 2EV(VWHLQFLVR;9,,,IRLLQFOXtGRSHOD/HL

;, QDFRQWUDWDomRGHUHPDQHVFHQWHGHREUDVHUYLoR ;,; SDUDDVFRPSUDVGHPDWHULDLVGHXVRSHODV)RUoDV


RXIRUQHFLPHQWRHPFRQVHTrQFLDGHUHVFLVmR $UPDGDV FRP H[FHomR GH PDWHULDLV GH XVR
FRQWUDWXDO GHVGH TXH DWHQGLGD D RUGHP GH SHVVRDOHDGPLQLVWUDWLYRTXDQGRKRXYHUQHFHVVL
FODVVLILFDomR GD OLFLWDomR DQWHULRU H DFHLWDV DV GDGHGHPDQWHUDSDGURQL]DomRUHTXHULGDSHOD
PHVPDVFRQGLo}HVRIHUHFLGDVSHOROLFLWDQWHYHQ HVWUXWXUD GH DSRLR ORJtVWLFR GRV PHLRV QDYDLV
FHGRULQFOXVLYHTXDQWRDRSUHoRGHYLGDPHQWH DpUHRVHWHUUHVWUHVPHGLDQWHSDUHFHUGHFRPLV
FRUULJLGR VmRLQVWLWXtGDSRUGHFUHWR
2EV(VWHLQFLVR;9,;IRLLQFOXtGRSHOD/HL
;,, QDVFRPSUDVGHKRUWLIUXWLJUDQMHLURVSmRHRXWURV
JrQHURVSHUHFtYHLVQRWHPSRQHFHVViULRSDUDD ;; QDFRQWUDWDomRGHDVVRFLDomRGHSRUWDGRUHVGH
UHDOL]DomRGRVSURFHVVRVOLFLWDWyULRVFRUUHVSRQ GHILFLrQFLDItVLFDVHPILQVOXFUDWLYRVHGHFRP
GHQWHV UHDOL]DGDV GLUHWDPHQWH FRP EDVH QR SURYDGDLGRQHLGDGHSRUyUJmRVRXHQWLGDGHVGD
SUHoRGRGLD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD SDUD D SUHVWDomR GH
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
VHUYLoRVRXIRUQHFLPHQWRGHPmRGHREUDGHVGH
;,,, QDFRQWUDWDomRGHLQVWLWXLomREUDVLOHLUDLQFXPEL TXHRSUHoRFRQWUDWDGRVHMDFRPSDWtYHO FRPR
GDUHJLPHQWDORXHVWDWXWDULDPHQWHGDSHVTXLVD SUDWLFDGRQRPHUFDGR
GRHQVLQRRXGRGHVHQYROYLPHQWRLQVWLWXFLRQDO
2EV(VWHLQFLVR;;IRLLQFOXtGRSHOD/HL
RXLQVWLWXLomRGHGLFDGDjUHFXSHUDomRVRFLDOGR
SUHVRGHVGHTXHDFRQWUDWDGDGHWHQKDLQTXHVWLR ;;, SDUDDDTXLVLomRRXFRQWUDWDomRGHSURGXWRSDUD
QiYHO UHSXWDomR pWLFRSURILVVLRQDO H QmR WHQKD SHVTXLVDHGHVHQYROYLPHQWROLPLWDGDQRFDVRGH
ILQVOXFUDWtFLRV REUDVHVHUYLoRVGHHQJHQKDULDD YLQWHSRU
2EVUHGDomRGDGDSHOD/HL
FHQWR  GR YDORU GH TXH WUDWD D DOtQHD ´Eµ GR
;,9 SDUDDDTXLVLomRGHEHQVRXVHUYLoRVQRVWHUPRV LQFLVR,GRFDSXWGRDUW
GHDFRUGRLQWHUQDFLRQDOHVSHFtILFRDSURYDGRSHOR 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
&RQJUHVVR1DFLRQDOTXDQGRDVFRQGLo}HVRIHUWD
GDV IRUHP PDQLIHVWDPHQWH YDQWDMRVDV SDUD R ;;,, QDFRQWUDWDomRGRIRUQHFLPHQWRRXVXSULPHQWR
3RGHU3~EOLFR GH HQHUJLD HOpWULFD FRP FRQFHVVLRQiULR RX
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
SHUPLVVLRQiULRGRVHUYLoRS~EOLFRGHGLVWULEXLomR
;9 SDUDDDTXLVLomRRXUHVWDXUDomRGHREUDVGHDUWH RXFRPSURGXWRULQGHSHQGHQWHRXDXWRSURGXWRU
HREMHWRVKLVWyULFRVGHDXWHQWLFLGDGHFHUWLILFDGD VHJXQGRDVQRUPDVGDOHJLVODomRHVSHFtILFD
GHVGHTXHFRPSDWtYHLVRXLQHUHQWHVjVILQDOLGD 2EVLQFLVRWHPVXDUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
GHVGRyUJmRRXHQWLGDGH
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
;;,,, QDFRQWUDWDomRUHDOL]DGDSRUHPSUHVDVS~EOLFDV ;;;,, QDFRQWUDWDomRHPTXHKRXYHUWUDQVIHUrQFLDGH
HVRFLHGDGHVGHHFRQRPLDPLVWDFRPVXDVVXEVL WHFQRORJLD GH SURGXWRV HVWUDWpJLFRV SDUD R
GLiULDVHFRQWURODGDVGLUHWDRX LQGLUHWDPHQWH 6LVWHPDÔQLFRGH6D~GH686QRkPELWRGD/HL
SDUDDDTXLVLomRGHEHQVRXVHUYLoRVGHVGHTXH QRGHGHVHWHPEURGHFRQIRUPH
RSUHoRFRQWUDWDGRVHMDFRPSDWtYHOFRPRSUDWL HOHQFDGRVHPDWRGDGLUHomRQDFLRQDOGR686
FDGRQRPHUFDGR LQFOXVLYHSRURFDVLmRGDDTXLVLomRGHVWHVSURGX
WRVGXUDQWHDVHWDSDVGHDEVRUomRWHFQROyJLFD
;;,9 SDUDDFHOHEUDomRGHFRQWUDWRVGHSUHVWDomRGH UHGDomRGDGDSHOD/HLQž
VHUYLoRVFRPDVRUJDQL]Do}HVVRFLDLVTXDOLILFDGDV
QR kPELWR GDV UHVSHFWLYDV HVIHUDV GH JRYHUQR ;;;,,, QD FRQWUDWDomR GH HQWLGDGHV SULYDGDV VHPILQV
SDUD DWLYLGDGHV FRQWHPSODGDV QR FRQWUDWR GH OXFUDWLYRVSDUDDLPSOHPHQWDomRGHFLVWHUQDVRX
JHVWmR RXWUDVWHFQRORJLDVVRFLDLVGHDFHVVRjiJXDSDUD
 LQFLVR;;,,,H;;,9FRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž FRQVXPRKXPDQRHSURGXomRGHDOLPHQWRVSDUD
EHQHILFLDU DV IDPtOLDV UXUDLV GH EDL[D UHQGD
;;9 QDFRQWUDWDomRUHDOL]DGDSRU,QVWLWXLomR&LHQWtIL
DWLQJLGDV SHOD VHFD RX IDOWD UHJXODU GH iJXD
FDH7HFQROyJLFD,&7RXSRUDJrQFLDGHIRPHQ ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH
WR SDUD D WUDQVIHUrQFLD GH WHFQRORJLD H SDUD R
OLFHQFLDPHQWRGHGLUHLWRGHXVRRXGHH[SORUDomR ;;;,9  SDUDDDTXLVLomRSRUSHVVRDMXUtGLFDGHGLUHLWR
GHFULDomRSURWHJLGD ,QFOXtGRSHOD/HLQž S~EOLFRLQWHUQRGHLQVXPRVHVWUDWpJLFRVSDUDD
 ;;9, QDFHOHEUDomRGHFRQWUDWRGHSURJUDPDFRPHQWH VD~GHSURGX]LGRVRXGLVWULEXtGRVSRUIXQGDomR
GD)HGHUDomRRXFRPHQWLGDGHGHVXDDGPLQLV TXHUHJLPHQWDORXHVWDWXWDULDPHQWHWHQKDSRU
WUDomR LQGLUHWD SDUD D SUHVWDomR GH VHUYLoRV ILQDOLGDGHDSRLDUyUJmRGDDGPLQLVWUDomRS~EOLFD
S~EOLFRV GH IRUPD DVVRFLDGD QRV WHUPRV GR GLUHWDVXDDXWDUTXLDRXIXQGDomRHPSURMHWRVGH
DXWRUL]DGRHPFRQWUDWRGHFRQVyUFLRS~EOLFRRX HQVLQR SHVTXLVD H[WHQVmR GHVHQYROYLPHQWR
HPFRQYrQLRGHFRRSHUDomR ,QFOXtGRSHOD/HLQž LQVWLWXFLRQDOFLHQWtILFRHWHFQROyJLFRHHVWtPXOR
jLQRYDomRLQFOXVLYHQDJHVWmRDGPLQLVWUDWLYDH
;;9,, QD FRQWUDWDomR GD FROHWD SURFHVVDPHQWRH ILQDQFHLUDQHFHVViULDjH[HFXomRGHVVHVSURMHWRV
FRPHUFLDOL]DomR GH UHVtGXRV VyOLGRV XUEDQRV RXHPSDUFHULDVTXHHQYROYDPWUDQVIHUrQFLDGH
UHFLFOiYHLVRXUHXWLOL]iYHLVHPiUHDVFRPVLVWHPD WHFQRORJLD GH SURGXWRV HVWUDWpJLFRV SDUD R
GHFROHWDVHOHWLYDGHOL[RHIHWXDGRVSRUDVVRFLD 6LVWHPDÔQLFRGH6D~GH²686QRVWHUPRVGR
o}HVRXFRRSHUDWLYDVIRUPDGDVH[FOXVLYDPHQWH LQFLVR;;;,,GHVWHDUWLJRHTXHWHQKDVLGRFULDGD
SRUSHVVRDVItVLFDVGHEDL[DUHQGDUHFRQKHFLGDV SDUD HVVH ILP HVSHFtILFR HP GDWD DQWHULRU j
SHORSRGHUS~EOLFRFRPRFDWDGRUHVGHPDWHULDLV
YLJrQFLDGHVWD/HLGHVGHTXHRSUHoRFRQWUDWDGR
UHFLFOiYHLVFRPRXVRGHHTXLSDPHQWRVFRPSDWt
VHMD FRPSDWtYHO FRP R SUDWLFDGR QR PHUFDGR
YHLV FRP DV QRUPDV WpFQLFDV DPELHQWDLV H GH LQFOXtGRSHOD/HLQž
VD~GHS~EOLFD LQFLVRLQWURGX]LGRSHOD/HLQžHPRGLILFD
GRSHOD/HLQžGH
†ž 2V SHUFHQWXDLV UHIHULGRV QRV LQFLVRV ,H,,GR
;;9,,, SDUDRIRUQHFLPHQWRGHEHQVHVHUYLoRVSURGX]L FDSXWGHVWHDUWLJRVHUmR YLQWHSRUFHQWR
GRVRXSUHVWDGRVQR3DtVTXHHQYROYDPFXPXOD SDUDFRPSUDVREUDVHVHUYLoRVFRQWUDWDGRVSRU
WLYDPHQWH DOWD FRPSOH[LGDGH WHFQROyJLFD H FRQVyUFLRV S~EOLFRV VRFLHGDGH GH HFRQRPLD
GHIHVDQDFLRQDOPHGLDQWHSDUHFHUGHFRPLVVmR PLVWDHPSUHVDS~EOLFDHSRUDXWDUTXLDRXIXQGD
HVSHFLDOPHQWHGHVLJQDGDSHODDXWRULGDGHPi[L omRTXDOLILFDGDVQDIRUPDGDOHLFRPR$JrQFLDV
PDGRyUJmR LQWURGX]LGRSHOD/HLQžGH ([HFXWLYDV2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
;;,; QDDTXLVLomRGHEHQVHFRQWUDWDomRGHVHUYLoRV †ž 2OLPLWHWHPSRUDOGHFULDomRGRyUJmRRXHQWLGD
SDUD DWHQGHU DRV FRQWLQJHQWHV PLOLWDUHV GDV GHTXHLQWHJUHDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDHVWDEHOH
)RUoDV 6LQJXODUHV EUDVLOHLUDV HPSUHJDGDV HP FLGRQRLQFLVR9,,,GRFDSXWGHVWHDUWLJRQmRVH
RSHUDo}HVGHSD]QRH[WHULRUQHFHVVDULDPHQWH DSOLFD DRV yUJmRV RX HQWLGDGHV TXH SURGX]HP
MXVWLILFDGDV TXDQWR DR SUHoR H j HVFROKD GR SURGXWRVHVWUDWpJLFRVSDUDR686QRkPELWRGD
IRUQHFHGRU RX H[HFXWDQWH H UDWLILFDGDV SHOR /HLQRGHGHVHWHPEURGHFRQ
&RPDQGDQWHGD)RUoD DFUHVFLGRSHOD/HLQž IRUPHHOHQFDGRVHPDWRGDGLUHomRQDFLRQDOGR
;;; QD FRQWUDWDomR GH LQVWLWXLomR RXRUJDQL]DomR 6862EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
S~EOLFDRXSULYDGDFRPRXVHPILQVOXFUDWLYRV †ž $KLSyWHVHGHGLVSHQVDSUHYLVWDQRLQFLVR;;,GR
SDUDDSUHVWDomRGHVHUYLoRVGHDVVLVWrQFLDWpFQL FDSXW TXDQGR DSOLFDGD D REUDV H VHUYLoRV GH
FD H H[WHQVmR UXUDO QR kPELWR GR 3URJUDPD HQJHQKDULD VHJXLUi SURFHGLPHQWRV HVSHFLDLV
1DFLRQDOGH$VVLVWrQFLD7pFQLFDH([WHQVmR5XUDO LQVWLWXtGRVHPUHJXODPHQWDomRHVSHFtILFD LQFOXtGR
QD $JULFXOWXUD )DPLOLDU H QD 5HIRUPD $JUiULD SHOD/HLQž
LQVWLWXtGRSRUOHLIHGHUDO LQWURGX]LGRSHOD/HLQž
†ž 1mRVHDSOLFDDYHGDomRSUHYLVWDQRLQFLVR,GR
;;;, QDV FRQWUDWDo}HV YLVDQGR DR FXPSULPHQWRGR FDSXWGRDUWRjKLSyWHVHSUHYLVWDQRLQFLVR
GLVSRVWR QRV DUWV R R R H  GD /HL QR ;;,GRFDSXW LQFOXtGRSHOD/HLQž
GHGHGH]HPEURGHREVHUYDGRV
RVSULQFtSLRVJHUDLVGHFRQWUDWDomRGHODFRQVWDQ $UW eLQH[LJtYHODOLFLWDomRTXDQGRKRXYHULQYLDELOL
WHV ,QFOXtGRSHOD/HLQžGH GDGHGHFRPSHWLomRHPHVSHFLDO
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

, SDUDDDTXLVLomRGHPDWHULDLVHTXLSDPHQWRVRX ,, UD]mRGDHVFROKDGRIRUQHFHGRURXH[HFXWDQWH


JrQHURVTXHVySRVVDPVHUIRUQHFLGRVSRUSURGX
WRUHPSUHVDRXUHSUHVHQWDQWHFRPHUFLDOH[FOXVL ,,, MXVWLILFDWLYDGRSUHoR
YRYHGDGDDSUHIHUrQFLDGHPDUFDGHYHQGRD
FRPSURYDomRGHH[FOXVLYLGDGHVHUIHLWDDWUDYpV ,9 GRFXPHQWR GH DSURYDomR GRV SURMHWRV GHSHV
GHDWHVWDGRIRUQHFLGRSHORyUJmRGHUHJLVWURGR TXLVDDRVTXDLVRVEHQVVHUmRDORFDGRV
FRPpUFLRGRORFDOHPTXHVHUHDOL]DULDDOLFLWDomR 2EVLQFLVR,9WHPVXDUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
RXDREUDRXRVHUYLoRSHOR6LQGLFDWR)HGHUDomR
RX FRQIHGHUDomR 3DWURQDO RX DLQGD SHODV
HQWLGDGHVHTXLYDOHQWHV 6HomR,,
'D+DELOLWDomR
,, SDUDDFRQWUDWDomRGHVHUYLoRVWpFQLFRVHQXPHUD
GRV QR DUW GHVWD /HL GH QDWXUH]D VLQJXODU $UW 3DUDDKDELOLWDomRQDVOLFLWDo}HVH[LJLUVHiGRV
FRPSURILVVLRQDLVRXHPSUHVDVGHQRWyULDHVSHFL LQWHUHVVDGRV H[FOXVLYDPHQWH GRFXPHQWDomR
DOL]DomRYHGDGDDLQH[LJLELOLGDGHSDUDVHUYLoRV UHODWLYDD
GHSXEOLFLGDGHHGLYXOJDomR
, KDELOLWDomRMXUtGLFD
,,, SDUDDFRQWUDWDomRGHSURILVVLRQDOGHTXDOTXHU
VHWRUDUWtVWLFRGLUHWDPHQWHRXDWUDYpVGHHPSUH ,, TXDOLILFDomRWpFQLFD
ViULR H[FOXVLYR GHVGH TXH FRQVDJUDGR SHOD
FUtWLFDHVSHFLDOL]DGDRXSHODRSLQLmRS~EOLFD ,,, TXDOLILFDomRHFRQ{PLFDILQDQFHLUD

†ž &RQVLGHUDVHGHQRWyULDHVSHFLDOL]DomRRSURILVVL ,9 UHJXODULGDGHILVFDOHWUDEDOKLVWD2EV


2EVLQFLVRDOWHUDGRSHOD
/HLQž
RQDORXHPSUHVDFXMRFRQFHLWRQRFDPSRGHVXD
HVSHFLDOLGDGHGHFRUUHQWHGHGHVHPSHQKRDQWHUL 9 FXPSULPHQWRGRGLVSRVWRQRLQFLVR;;;,,,GRDUW
RUHVWXGRVH[SHULrQFLDVSXEOLFDo}HVRUJDQL]D žGD&RQVWLWXLomR)HGHUDO2EV
2EV(VWHLQFLVRIRLDFUHVFHQWDGR
omRDSDUHOKDPHQWRHTXLSHWpFQLFDRXGHRXWURV SHOD/HLQž
UHTXLVLWRV UHODFLRQDGRV FRP VXDV DWLYLGDGHV
$UW $GRFXPHQWDomRUHODWLYDjKDELOLWDomRMXUtGLFD
SHUPLWDLQIHULUTXHRVHXWUDEDOKRpHVVHQFLDOH
FRQIRUPHRFDVRFRQVLVWLUiHP
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, FpGXODGHLGHQWLGDGH
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,, UHJLVWURFRPHUFLDOQRFDVRGHHPSUHVDLQGLYLGX
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DO
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)D]HQGD3~EOLFDRIRUQHFHGRURXRSUHVWDGRUGH
,,, DWRFRQVWLWXWLYRHVWDWXWRRXFRQWUDWRVRFLDOHP
VHUYLoRV H R DJHQWH S~EOLFR UHVSRQViYHO VHP
YLJRUGHYLGDPHQWHUHJLVWUDGRHPVHWUDWDQGRGH
SUHMXt]RGHRXWUDVVDQo}HVOHJDLVFDEtYHLV
VRFLHGDGHVFRPHUFLDLVHQRFDVRGHVRFLHGDGHV
SRU Do}HV DFRPSDQKDGR GH GRFXPHQWRV GH
$UW $VGLVSHQVDVSUHYLVWDVQRV††žHžGR$UWH
HOHLomRGHVHXVDGPLQLVWUDGRUHV
QRLQFLVR,,,HVHJXLQWHVGR$UWDVVLWXDo}HV
GHLQH[LJLELOLGDGHUHIHULGDVQR$UWQHFHVVDUL
,9 LQVFULomRGRDWRFRQVWLWXWLYRQRFDVRGHVRFLHGD
DPHQWHMXVWLILFDGDVHRUHWDUGDPHQWRSUHYLVWR
GHVFLYLVDFRPSDQKDGDGHSURYDGHGLUHWRULDHP
QRILQDOGRSDUiJUDIR~QLFRGR$UWžGHVWD/HL
H[HUFtFLR
GHYHUmR VHU FRPXQLFDGRV GHQWUR GH  WUrV
GLDV j DXWRULGDGH VXSHULRU SDUD UDWLILFDomR H
9 GHFUHWRGHDXWRUL]DomRHPVHWUDWDQGRGHHP
SXEOLFDomR QD LPSUHQVD RILFLDO QR SUD]R GH 
SUHVDRXVRFLHGDGHHVWUDQJHLUDHPIXQFLRQDPHQ
FLQFR GLDVFRPRFRQGLomRSDUDDHILFiFLDGRV
WRQR3DtVHDWRGHUHJLVWURRXDXWRUL]DomRSDUD
DWRV
2EV5HGDomRGDGDSHOD/HLQžGH IXQFLRQDPHQWRH[SHGLGRSHORyUJmRFRPSHWHQWH
TXDQGRDDWLYLGDGHDVVLPRH[LJLU
†~QLFR 2SURFHVVRGHGLVSHQVDGHLQH[LJLELOLGDGHRXGH
UHWDUGDPHQWRSUHYLVWRQHVWHDUWLJRVHUiLQVWUXt
$UW $GRFXPHQWDomRUHODWLYDjUHJXODULGDGHILVFDOH
GRQRTXHFRXEHUFRPRVVHJXLQWHVHOHPHQWRV
WUDEDOKLVWD FRQIRUPH R FDVR FRQVLVWLUi HP
5HGDomRGDGDSHOD/HLQžGH
, FDUDFWHUL]DomRGDVLWXDomRHPHUJHQFLDORXFDOD
PLWRVDTXHMXVWLILTXHDGLVSHQVDTXDQGRIRUR , SURYDGHLQVFULomRQR&DGDVWURGH3HVVRDV)tVLFDV
FDVR &3)  RX QR &DGDVWUR *HUDO GH &RQWULEXLQWHV
&*& 
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,, SURYDGHLQVFULomRQRFDGDVWURGHFRQWULEXLQWHV ,, 9HWDGR 


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PLFtOLR RX VHGH GR OLFLWDQWH SHUWLQHQWH DR VHX †ž $V SDUFHODV GH PDLRU UHOHYkQFLD WpFQLFDRXGH
UDPR GH DWLYLGDGH H FRPSDWtYHO FRP R REMHWR YDORU VLJQLILFDWLYR PHQFLRQDGDV QR SDUiJUDIR
FRQWUDWXDO DQWHULRUVHUmRGHILQLGDVQRLQVWUXPHQWRFRQYRFD
WyULR
,,, SURYDGHUHJXODULGDGHSDUDFRPD)D]HQGD)H 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
GHUDO(VWDGXDOH0XQLFLSDOGRGRPLFtOLRRXVHGH
GROLFLWDQWHRXRXWUDHTXLYDOHQWHQDIRUPDGDOHL †ž 6HUiVHPSUHDGPLWLGDDFRPSURYDomRGHDSWLGmR
DWUDYpV GH FHUWLG}HV RX DWHVWDGRV GH REUDV RX
,9 SURYDGHUHJXODULGDGHUHODWLYDj6HJXULGDGH6R VHUYLoRVVLPLODUHVGHFRPSOH[LGDGHWHFQROyJLFDH
FLDOHDR)XQGRGH*DUDQWLDSRU7HPSRGH6HU RSHUDFLRQDOHTXLYDOHQWHRXVXSHULRU
YLoR )*76 GHPRQVWUDQGRVLWXDomRUHJXODUQR
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OHL 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž SURYDomR GH DSWLGmR TXDQGR IRU R FDVR VHUi
9 SURYD GH LQH[LVWrQFLDGHGpELWRVLQDGLPSOLGRV IHLWDDWUDYpVGHDWHVWDGRVIRUQHFLGRVSRUSHVVRD
SHUDQWHD-XVWLoDGR7UDEDOKRPHGLDQWHDDSUH MXUtGLFDGHGLUHLWRS~EOLFRRXSULYDGR
VHQWDomR GH FHUWLGmR QHJDWLYD QRV WHUPRV GR
7tWXOR9,,$GD&RQVROLGDomRGDV/HLVGR7UDED †ž eYHGDGDDH[LJrQFLDGHFRPSURYDomRGHDWLYLGD
OKRDSURYDGDSHOR'HFUHWR/HLQžGHž GHRXGHDSWLGmRFRPOLPLWDo}HVGHWHPSRRXGH
GHPDLRGH 2EVLQFOXtGRSHOD/HLQž pSRFDRXDLQGDHPORFDLVHVSHFtILFRVRXTXDLV
TXHURXWUDVQmRSUHYLVWDVQHVWD/HLTXHLQLEDP
$UW $GRFXPHQWDomRUHODWLYDjTXDOLILFDomRWpFQLFD
DSDUWLFLSDomRQDOLFLWDomR
OLPLWDUVHiD
, UHJLVWUR RXLQVFULomRQDHQWLGDGHSURILVVLRQDO †ž $VH[LJrQFLDVPtQLPDVUHODWLYDVDLQVWDODo}HVGH
FRPSHWHQWH FDQWHLURV PiTXLQDV HTXLSDPHQWRV H SHVVRDO
,, FRPSURYDomR GH DSWLGmRSDUDGHVHPSHQKRGH WpFQLFR HVSHFLDOL]DGR FRQVLGHUDGRV HVVHQFLDLV
DWLYLGDGHSHUWLQHQWHHFRPSDWtYHOHPFDUDFWHUtV SDUDRFXPSULPHQWRGRREMHWRGDOLFLWDomRVHUmR
WLFDV TXDQWLGDGHV H SUD]RV FRP R REMHWR GD DWHQGLGDV PHGLDQWH D DSUHVHQWDomR GH UHODomR
OLFLWDomRHLQGLFDomRGDVLQVWDODo}HVHGRDSDUH H[SOtFLWDHGDGHFODUDomRIRUPDOGDVXDGLVSRQL
OKDPHQWR H GR SHVVRDO WpFQLFR DGHTXDGRV H ELOLGDGHVREDVSHQDVFDEtYHLVYHGDGDDVH[LJrQ
GLVSRQtYHLVSDUDDUHDOL]DomRGRREMHWRGDOLFLWD FLDVGHSURSULHGDGHHGHORFDOL]DomRSUpYLD
omREHPFRPRGDTXDOLILFDomRGHFDGDXPGRV
PHPEURVGDHTXLSHWpFQLFDTXHVHUHVSRQVDELOL †ž YHWDGR 
]DUiSHORVWUDEDOKRV
†ž 1RFDVRGHREUDVVHUYLoRVHFRPSUDVGHJUDQGH
,,, FRPSURYDomRIRUQHFLGDSHORyUJmROLFLWDQWHGH YXOWR GH DOWD FRPSOH[LGDGH WpFQLFD SRGHUi D
TXHUHFHEHXRVGRFXPHQWRVHTXDQGRH[LJLGR $GPLQLVWUDomRH[LJLUGRVOLFLWDQWHVDPHWRGRORJLD
GHTXHWRPRXFRQKHFLPHQWRGHWRGDVDVLQIRU GHH[HFXomRFXMDDYDOLDomRSDUDHIHLWRGHVXD
PDo}HV H GDV FRQGLo}HV ORFDLV SDUD R FXPSUL DFHLWDomRRXQmRDQWHFHGHUiVHPSUHjDQiOLVH
PHQWRGDVREULJDo}HVREMHWRGDOLFLWDomR
GRVSUHoRVHVHUiHIHWXDGDH[FOXVLYDPHQWHSRU
FULWpULRVREMHWLYRV
,9 SURYDGHDWHQGLPHQWRGHUHTXLVLWRVSUHYLVWRVHP
OHLHVSHFLDOTXDQGRIRURFDVR
†ž (QWHQGHVH SRU OLFLWDomR GHDOWDFRPSOH[LGDGH
†ž $FRPSURYDomRGHDSWLGmRUHIHULGDQRLQFLVR,, WpFQLFDDTXHODTXHHQYROYDDOWDHVSHFLDOL]DomR
GR FDSXW QR FDVR GDV OLFLWDo}HV SHUWLQHQWHV D FRPRIDWRUGHH[WUHPDUHOHYkQFLDSDUDJDUDQWLU
REUDVHVHUYLoRVVHUiIHLWDSRUDWHVWDGRVIRUQHFL DH[HFXomRGRREMHWRDVHUFRQWUDWDGRRXTXH
GRVSRUSHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRS~EOLFRRX SRVVDFRPSURPHWHUDFRQWLQXLGDGHGDSUHVWDomR
SULYDGRGHYLGDPHQWHUHJLVWUDGRVQDVHQWLGDGHV
GHVHUYLoRVS~EOLFRVHVVHQFLDLV
SURILVVLRQDLVFRPSHWHQWHVOLPLWDGDVDVH[LJrQFL
DVD 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
† 2VSURILVVLRQDLVLQGLFDGRVSHOROLFLWDQWHSDUDILQV
, FDSDFLWDomRWpFQLFRSURILVVLRQDOFRPSURYDomR GHFRPSURYDomRGDFDSDFLWDomRWpFQLFRRSHUDFL
GROLFLWDQWHGHSRVVXLUHPVHXTXDGURSHUPDQHQ RQDOGHTXHWUDWDRLQFLVR,GR†žGHVWHDUWLJR
WH QD GDWD SUHYLVWD SDUD HQWUHJD GD SURSRVWD GHYHUmRSDUWLFLSDUGDREUDRXVHUYLoRREMHWRGD
SURILVVLRQDOGHQtYHOVXSHULRURXRXWURGHYLGD OLFLWDomRDGPLWLQGRVHDVXEVWLWXLomRSRUSURILV
PHQWH UHFRQKHFLGR SHOD HQWLGDGH FRPSHWHQWH VLRQDLVGHH[SHULrQFLDHTXLYDOHQWHRXVXSHULRU
GHWHQWRUGHDWHVWDGRGHUHVSRQVDELOLGDGHWpFQLFD
GHVGHTXHDSURYDGDSHOD$GPLQLVWUDomR
SRUH[HFXomRGHREUDRXVHUYLoRGHFDUDFWHUtVWL
FDVVHPHOKDQWHVOLPLWDGDVHVWDVH[FOXVLYDPHQWH 2EV(VWH†IRLLQFOXtGRSHOD/HL

jVSDUFHODVGHPDLRUUHOHYkQFLDHYDORUVLJQLILFD
$UW $ GRFXPHQWDomR UHODWLYD jTXDOLILFDomR
WLYRGRREMHWRGDOLFLWDomRYHGDGDVDVH[LJrQFLDV
HFRQ{PLFDILQDQFHLUDOLPLWDUVHi
GHTXDQWLGDGHVPtQLPDVRXSUD]RVPi[LPRV
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR 

, EDODQoRSDWULPRQLDOHGHPRQVWUDo}HVFRQWiEHLV $UW 2VGRFXPHQWRVQHFHVViULRVjKDELOLWDomRSRGH


GR~OWLPRH[HUFtFLRVRFLDOMiH[LJtYHLVHDSUHVHQ UmRVHUDSUHVHQWDGRVHPRULJLQDOSRUTXDOTXHU
WDGRV QD IRUPD GD OHL TXH FRPSURYHP D ERD SURFHVVRGHFySLDDXWHQWLFDGDSRUFDUWyULRFRP
VLWXDomR ILQDQFHLUD GD HPSUHVD YHGDGD D VXD SHWHQWH RX SRU VHUYLGRU GD DGPLQLVWUDomR RX
VXEVWLWXLomRSRUEDODQFHWHVRXEDODQoRVSURYLVy SXEOLFDomRHPyUJmRGHLPSUHVVDRILFLDO 2EVFRP
UHGDomRGDGDSHOD/HLQž
ULRVSRGHQGRVHUDWXDOL]DGRVSRUtQGLFHVRILFLDLV
TXDQGRHQFHUUDGRKiPDLVGH WUrV PHVHVGD †ž $GRFXPHQWDomRGHTXHWUDWDPRVDUWVD
GDWDGHDSUHVHQWDomRGDSURSRVWD GHVWD/HLSRGHUiVHUGLVSHQVDGDQRWRGRRXHP
SDUWH QRV FDVRV GH FRQYLWH FRQFXUVR IRUQHFL
,, FHUWLGmR QHJDWLYD GH IDOrQFLD RXFRQFRUGDWD PHQWRGHEHQVSDUDSURQWDHQWUHJDHOHLOmR
H[SHGLGD SHOR GLVWULEXLGRU GD VHGH GD SHVVRD
MXUtGLFDRXGHH[HFXomRSDWULPRQLDOH[SHGLGD †ž 2FHUWLILFDGRGHUHJLVWURFDGDVWUDODTXHVHUHIHUH
QRGRPLFtOLRGDSHVVRDItVLFD R†žGRDUWVXEVWLWXLRVGRFXPHQWRVHQXPH
UDGRVQRVDUWVDTXDQWR jV LQIRUPDo}HV
,,, JDUDQWLD QDV PHVPDV PRGDOLGDGHV H FULWpULRV GLVSRQLELOL]DGDV HP VLVWHPD LQIRUPDWL]DGR GH
SUHYLVWRVQRFDSXWH†žGRDUWGHVWD/HL FRQVXOWDGLUHWDLQGLFDGRQRHGLWDOREULJDQGRVH
OLPLWDGDD XPSRUFHQWR GRYDORUHVWLPDGR DSDUWHDGHFODUDUVREDVSHQDOLGDGHVFDEtYHLVD
GRREMHWRGDFRQWUDomR VXSHUYHQLrQFLDGHIDWRLPSHGLWLYRGDKDELOLWDomR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž

†ž $ H[LJrQFLD GH LQGLFDGRUHV OLPLWDUVHijGH †ž $GRFXPHQWDomRUHIHULGDQHVWHDUWLJRSRGHUiVHU


PRQVWUDomRGDFDSDFLGDGHILQDQFHLUDGROLFLWDQWH VXEVWLWXtGD SRU UHJLVWUR FDGDVWUDO HPLWLGR SRU
FRPYLVWDVDRVFRPSURPLVVRVTXHWHUiTXHDVVX yUJmRRXHQWLGDGHS~EOLFDGHVGHTXHSUHYLVWRQR
PLUFDVROKHVHMDDGMXGLFDGRRFRQWUDWRYHGDGD HGLWDOHRUHJLVWURWHQKDVLGRIHLWRHPREHGLrQFLD
DH[LJrQFLDGHYDORUHVPtQLPRVGHIDWXUDPHQWR DRGLVSRVWRQHVWD/HL
DQWHULRUtQGLFHVGHUHQWDELOLGDGHRXOXFUDWLYLGDGH
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
†ž $VHPSUHVDVHVWUDQJHLUDVTXHQmRIXQFLRQHPQR
†ž $ $GPLQLVWUDomR QDV FRPSUDVSDUDHQWUHJD SDtV WDQWR TXDQWR SRVVtYHO DWHQGHUmR QDV
IXWXUDHQDH[HFXomRGHREUDVHVHUYLoRVSRGHUi OLFLWDo}HVLQWHUQDFLRQDLVjVH[LJrQFLDVGRVSDUi
HVWDEHOHFHU QR LQVWUXPHQWR FRQYRFDWyULR GD JUDIRVDQWHULRUHVPHGLDQWHGRFXPHQWRVHTXLYD
OLFLWDomR D H[LJrQFLD GH FDSLWDO PtQLPR RX GH OHQWHVDXWHQWLFDGRVSHORVUHVSHFWLYRVFRQVXODGRV
SDWULP{QLROtTXLGRPtQLPRRXDLQGDDVJDUDQWL HWUD]LGRVSRUWUDGXWRUMXUDPHQWDGRGHYHQGRWHU
DVSUHYLVWDVQR†žGRDUWGHVWD/HLFRPR UHSUHVHQWDomR OHJDO QR %UDVLO FRP SRGHUHV H[
GDGR REMHWLYR GH FRPSURYDomR GD TXDOLILFDomR SUHVVRVSDUDUHFHEHUFLWDomRHUHVSRQGHUDGPL
HFRQ{PLFRILQDQFHLUDGRVOLFLWDQWHVHSDUDHIHLWR QLVWUDWLYDRXMXGLFLDOPHQWH
GHJDUDQWLDDRDGLPSOHPHQWRGRFRQWUDWRDVHU
XOWHULRUPHQWHFHOHEUDGR †ž 1mRVHH[LJLUiSDUDKDELOLWDomRGHTXHWUDWDHVWH
DUWLJRSUpYLRUHFROKLPHQWRGHWD[DVRXHPROX
†ž 2 FDSLWDO PtQLPR RX R YDORUGRSDWULP{QLR PHQWRV VDOYR RV UHIHUHQWHV D IRUQHFLPHQWR GR
OtTXLGRDTXHVHUHIHUHRSDUiJUDIRDQWHULRUQmR HGLWDO TXDQGR VROLFLWDGR FRP VHXV HOHPHQWRV
SRGHUiH[FHGHUD GH]SRUFHQWR GRYDORU FRQVWLWXWLYRVOLPLWDGRVDRYDORUGRFXVWRHIHWLYR
HVWLPDGRGDFRQWUDWDomRGHYHQGRDFRPSURYD GHUHSURGXomRJUiILFDGDGRFXPHQWDomRIRUQHFLGD
omRVHUIHLWDUHODWLYDPHQWHjGDWDGDDSUHVHQWD
omR GD SURSRVWD QD IRUPD GD OHL DGPLWLGD D †ž 2GLVSRVWRQR†žGHVWHDUWLJRQR†žGRDUW
DWXDOL]DomR SDUD HVWD GDWD GD DSUHVHQWDomR GD HQR†žGRDUWQmRVHDSOLFDDVOLFLWDo}HV
SURSRVWDQDIRUPDGDOHLDGPLWLGDDDWXDOL]DomR LQWHUQDFLRQDLVSDUDDTXLVLomRGHEHQVHVHUYLoRV
SDUDHVWDGDWDDWUDYpVGHtQGLFHVRILFLDLV FXMRSDJDPHQWRVHMDIHLWRFRPSURGXWRGHILQDQ
FLDPHQWR FRQFHGLGR SRU RUJDQLVPR ILQDQFHLUR
†ž 3RGHUiVHUH[LJLGD  DLQGD DUHODomRGRVFRP LQWHUQDFLRQDOGHTXHR%UDVLOIDoDSDUWHRXSRU
SURPLVVRVDVVXPLGRVSHOROLFLWDQWHTXHLPSRUWHP DJrQFLD HVWUDQJHLUD GH FRRSHUDomR QHP QRV
GLPLQXLomRGDFDSDFLGDGHRSHUDWLYDRXDEVRUomR FDVRVGHFRQWUDWDomRFRPHPSUHVDHVWUDQJHLUD
GHGLVSRQLELOLGDGHILQDQFHLUDFDOFXODGDHVWDHP SDUD FRPSUD GH HTXLSDPHQWRV IDEULFDGRV H
IXQomR GR SDWULP{QLR OtTXLGR DWXDOL]DGR H VXD HQWUHJXHVQRH[WHULRUGHVGHTXHSDUDHVWHFDVR
FDSDFLGDGHGHURWDomR WHQKD KDYLGR SUpYLD DXWRUL]DomR GR &KHIH GR
3RGHU([HFXWLYRQHPQRVFDVRVGHDTXLVLomRGH
†ž $ FRPSURYDomR GH ERD VLWXDomRILQDQFHLUDGD EHQVHVHUYLoRVUHDOL]DGDSRUXQLGDGHVDGPLQLV
HPSUHVDVHUiIHLWDGHIRUPDREMHWLYDDWUDYpVGR WUDWLYDVQRH[WHULRU
FiOFXORGHtQGLFHVFRQWiEHLVSUHYLVWRVQRHGLWDOH
GHYLGDPHQWHMXVWLILFDGRVQRSURFHVVRDGPLQLVWUD †ž $GRFXPHQWDomRGHTXHWUDWDPRVDUWVD
WLYRGDOLFLWDomRTXHWHQKDGDGRLQtFLRDRFHUWD HHVWHDUWLJRSRGHUiVHUGLVSHQVDGDQRVWHUPRV
PHOLFLWDWyULRYHGDGDDH[LJrQFLDGHtQGLFHVH GH UHJXODPHQWR QR WRGR RX HP SDUWH SDUD D
YDORUHVQmRXVXDOPHQWHDGRWDGRVSDUDDDYDOLD FRQWUDWDomRGHSURGXWRSDUDSHVTXLVDHGHVHQ
omRGHVLWXDomRILQDQFHLUDVVXILFLHQWHDRFXPSUL YROYLPHQWRGHVGHTXHSDUD SURQWDHQWUHJDRX
PHQWRGDVREULJDo}HVGHFRUUHQWHVGDOLFLWDomR DWpRYDORUSUHYLVWRQDDOtQHD´DµGRLQFLVR,,GR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž FDSXWGRDUW LQFOXtGRSHOD/HLQž
†ž YHWDGR 
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


$UW 4XDQGRSHUPLWLGDQDOLFLWDomRDSDUWLFLSDomRGH †ž eIDFXOWDGRjVXQLGDGHVDGPLQLVWUDWLYDVXWLOL]D


HPSUHVDVHPFRQVyUFLRREVHUYDUVHmRDVVHJXLQ UHPVHGHUHJLVWURVFDGDVWUDLVGHRXWURVyUJmRV
WHVQRUPDV RXHQWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD

, FRPSURYDomRGRFRPSURPLVVRS~EOLFRRXSDUWL $UW $RUHTXHUHULQVFULomRQRFDGDVWURRXDWXDOL]DomR


FXODU GH FRQVWLWXLomR GH FRQVyUFLR VXEVFULWR GHVWHDTXDOTXHUWHPSRRLQWHUHVVDGRIRUQHFHUi
SHORVFRQVRUFLDGRV RVHOHPHQWRVQHFHVViULRVjVDWLVIDomRGDVH[LJrQ
FLDVGRDUWGHVWD/HL
,, LQGLFDomRGDHPSUHVDUHVSRQViYHOSHORFRQVyUFLR
TXH GHYHUi DWHQGHU jV FRQGLo}HV GH OLGHUDQoD $UW 2V LQVFULWRV VHUmR FODVVLILFDGRV SRUFDWHJRULDV
REULJDWRULDPHQWHIL[DGDVQRHGLWDO WHQGRVHHPYLVWDVXDHVSHFLDOL]DomRVXEGLYLGDV
HPJUXSRVHJXQGRDTXDOLILFDomRWpFQLFDHHFRQ{
,,, DSUHVHQWDomRGRVGRFXPHQWRVH[LJLGRVQRVDUWV PLFD DYDOLDGR SHORV HOHPHQWRV FRQVWDQWHV GD
DGHVWD/HLSRUSDUWHGHFDGDFRQVRUFLDGR GRFXPHQWDomRUHODFLRQDGDQRVDUWVHGHVWD
DGPLWLQGRVHSDUDHIHLWRGHTXDOLILFDomRWpFQLFD /HL
RVRPDWyULRGRVTXDQWLWDWLYRVGHFDGDFRQVRUFLD
GR H SDUD HIHLWR GH TXDOLILFDomR HFRQ{PLFR †ž $RVLQVFULWRVVHUiIRUQHFLGRFHUWLILFDGRUHQRYi
ILQDQFHLUDRVRPDWyULRGRVYDORUHVGHFDGDFRQ YHOVHPSUHTXHDWXDOL]DUHPRUHJLVWUR
VRUFLDGRQDSURSRUomRGHVXDUHVSHFWLYDSDUWLFL
SDomR SRGHQGR D $GPLQLVWUDomR HVWDEHOHFHU †ž $DWXDomRGHOLFLWDQWHQRFXPSULPHQWRGHREUL
SDUDRFRQVyUFLRXPDFUpVFLPRGH WULQWD JDo}HV DVVXPLGDV VHUi DQRWDGD QR UHVSHFWLYR
UHJLVWURFDGDVWUDO
SRU FHQWR  GRV YDORUHV H[LJLGRV SDUD OLFLWDQWH
LQGLYLGXDO LQH[LJtYHO HVWH DFUpVFLPR SDUD RV
$UW $TXDOTXHUWHPSRSRGHUiVHUDOWHUDGRVXVSHQVR
FRQVyUFLRV FRPSRVWRV HP VXD WRWDOLGDGH SRU
RXFDQFHODGRRUHJLVWURGRLQVFULWRGHTXHGHL[DU
PLFURHSHTXHQDVHPSUHVDVDVVLPGHILQLGDVHP
GHVDWLVID]HUDVH[LJrQFLDVGRDUWGHVWD/HLRX
/HL
DVHVWDEHOHFLGDVSDUDFODVVLILFDomRFDGDVWUDO
,9 LPSHGLPHQWRGHSDUWLFLSDomRGHHPSUHVDFRQVRU
6HomR,9
FLDGDQDPHVPDOLFLWDomRDWUDYpVGHPDLVGHXP 'R3URFHGLPHQWRH-XOJDPHQWR
FRQVyUFLRRXLVRODGDPHQWH
$UW 2SURFHGLPHQWRGDOLFLWDomRVHUiLQLFLDGRFRP
9 UHVSRQVDELOLGDGHVROLGiULDGRVLQWHJUDQWHVSHORV DEHUWXUDGHSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRGHYLGDPHQ
DWRVSUDWLFDGRVHPFRQVyUFLRWDQWRQDIDVHGH WHDXWXDGRSURWRFRODGRHQXPHUDGRFRQWHQGR
OLFLWDomRTXDQWRQDGHH[HFXomRGHFRQWUDWR DXWRUL]DomR UHVSHFWLYD D LQGLFDomR VXVFLQWD GH
VHXREMHWRHGRUHFXUVRSUySULRSDUDGHVSHVDH
†ž 1RFRQVyUFLRGHHPSUHVDVEUDVLOHLUDVHHVWUDQJHL DRTXDOVHUmRMXQWDGRVRSRUWXQDPHQWH
UDV D OLGHUDQoD FDEHUi REULJDWRULDPHQWH j
HPSUHVD EUDVLOHLUD REVHUYDGR R GLVSRVWR QR , HGLWDORXFRQYLWHHUHVSHFWLYRVDQH[RVTXDQGR
LQF,,GHVWHDUWLJR IRURFDVR

†ž 2OLFLWDQWHYHQFHGRUILFDREULJDGRDSURPRYHU ,, FRPSURYDQWHGDVSXEOLFDo}HVGRHGLWDOUHVXPLGR


DQWHVGDFHOHEUDomRGRFRQWUDWRDFRQVWLWXLomRH QDIRUPDGRDUWGHVWD/HLRXGDHQWUHJDGR
RUHJLVWURGRFRQVyUFLRQRVWHUPRVGRFRPSUR FRQYLWH
PLVVRUHIHULGRQRLQFLVR,GHVWHDUWLJR
,,, DWRGHGHVLJQDomRGDFRPLVVmRGHOLFLWDomRGR
6HomR,,, OHLORHLURDGPLQLVWUDWLYRRXRILFLDORXGRUHVSRQ
'RV5HJLVWURV&DGDVWUDLV ViYHOSHORFRQYLWH

$UW 3DUDRVILQVGHVWD/HLRVyUJmRVHHQWLGDGHVGD ,9 RULJLQDOGDVSURSRVWDVHGRVGRFXPHQWRVTXHDV


$GPLQLVWUDomR3~EOLFDTXHUHDOL]HPIUHTHQWH LQVWUXtUHP
PHQWH OLFLWDo}HV PDQWHUmR UHJLVWURV FDGDVWUDLV
SDUDHIHLWRGHKDELOLWDomRQDIRUPDUHJXODPHQ 9 DWDV UHODWyULRV HGHOLEHUDo}HVGDFRPLVVmR
WDUYiOLGRVSRUQRPi[LPRXPDQR MXOJDGRUD

†ž 2UHJLVWURFDGDVWUDOGHYHUiVHUDPSODPHQWHGL 9, SDUHFHUHVWpFQLFRVRXMXUtGLFRVHPLWLGRVVREUHD


YXOJDGRHGHYHUiHVWDUSHUPDQHQWHPHQWHDEHUWR OLFLWDomRGLVSHQVDLQH[LJLELOLGDGH
DRVLQWHUHVVDGRVREULJDQGRVHDXQLGDGHSRUHOH
UHVSRQViYHODSURFHGHUQRPtQLPRDQXDOPHQWH 9,, DWRVGHDGMXGLFDomRGRREMHWRGDOLFLWDomRHGD
DWUDYpVGDLPSUHQVDRILFLDOHGHMRUQDOGLiULRD VXDKRPRORJDomR
FKDPDPHQWRS~EOLFRSDUDDWXDOL]DomRGRVUHJLV
WURVH[LVWHQWHVHSDUDRLQJUHVVRGHQRYRVLQWH 9,,, UHFXUVRV HYHQWXDOPHQWH DSUHVHQWDGRVSHORV
UHVVDGRV OLFLWDQWHVHUHVSHFWLYDVPDQLIHVWDo}HVHGHFLV}HV
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR 

,; GHVSDFKRV GH DQXODomR RX GHUHYRJDomRGD 9, FRQGLo}HV SDUD SDUWLFLSDomR QDOLFLWDomRHP
OLFLWDomR TXDQGR IRU R FDVR IXQGDPHQWDGR FRQIRUPLGDGHFRPRVDUWVDGHVWD/HLHP
FLUFXQVWDQFLDGDPHQWH IRUPDGHDSUHVHQWDomRGDVSURSRVWDV

; WHUPRGHFRQWUDWRRXLQVWUXPHQWRHTXLYDOHQWH 9,, FULWpULRSDUDMXOJDPHQWRFRPGLVSRVLo}HVFODUDV


FRQIRUPHRFDVR HSDUkPHWURVREMHWLYRV
;, RXWURVFRPSURYDQWHVGHSXEOLFDo}HV 9,,, ORFDLVKRUiULRVHFyGLJRVGHDFHVVRGRVPHLRVGH
FRPXQLFDomRjGLVWkQFLDHPTXHVHUmRIRUQHFLGRV
;,, GHPDLVGRFXPHQWRVUHODWLYRVDOLFLWDomR
HOHPHQWRVLQIRUPDo}HVHHVFODUHFLPHQWRVUHODWL
†~QLFR $VPLQXWDVGRVHGLWDLVGHOLFLWDomREHPFRPRDV YRVjOLFLWDomRHjVFRQGLo}HVSDUDDWHQGLPHQWR
GRV FRQWUDWRV DFRUGRV FRQYrQLRV RX DMXVWHV GDVREULJDo}HVQHFHVViULDVDRFXPSULPHQWRGH
GHYHPVHUSUHYLDPHQWHH[DPLQDGDVHFRPSURYD VHXREMHWLYR
GDV SRU DVVHVVRULD MXUtGLFD GD $GPLQLVWUDomR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž ,; FRQGLo}HV HTXLYDOHQWHV GHSDJDPHQWRHQWUH
$UW 6HPSUHTXHRYDORUHVWLPDGRSDUDXPDOLFLWDomR HPSUHVDVEUDVLOHLUDVHHVWUDQJHLUDVQRFDVRGH
RXSDUDXPFRQMXQWRGHOLFLWDo}HVVLPXOWkQHDV OLFLWDo}HVLQWHUQDFLRQDLV
RXVXFHVVLYDVIRUVXSHULRUD FHP YH]HVR
OLPLWHSUHYLVWRQRDUWLQF,DOtQHDFGHVWD ; RFULWpULRGHDFHLWDELOLGDGHGRVSUHoRVXQLWiULRH
/HL R SURFHVVR OLFLWDWyULR VHUi LQLFLDGR JOREDOFRQIRUPHRFDVRSHUPLWLGDDIL[DomRGH
REULJDWRULDPHQWH FRP XPD DXGLrQFLD S~EOLFD SUHoRVPi[LPRVHYHGDGRVDIL[DomRGHSUHoRV
FRQFHGLGD SHOD DXWRULGDGH UHVSRQViYHO FRP PtQLPRVFULWpULRVHVWDWtVWLFRVRXIDL[DVGHYDULD
DQWHFHGrQFLDPtQLPDGH TXLQ]H GLDV~WHLV omRHPUHODomRDSUHoRVGHUHIHUrQFLDUHVVDOYDGR
GD GDWD SUHYLVWD SDUD SXEOLFDomR GR HGLWDO H RGLVSRVWRQRV††žHžGRDUW
GLYXOJDGD FRP D DQWHFHGrQFLD PtQLPD GH  2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
GH] GLDV~WHLVGHVXDUHDOL]DomRSHORVPHVPRV
PHLRVSUHYLVWRVSDUDSXEOLFLGDGHGDOLFLWDomRj ;, FULWpULRGHUHDMXVWHTXHGHYHUiUHWUDWDUDYDULD
TXDOWHUmRDFHVVRHGLUHLWRDWRGDVLQIRUPDo}HV omRHIHWLYDGRFXVWRGHUHSURGXomRDGPLWLGDD
SHUWLQHQWHVHDVHPDQLIHVWDURVLQWHUHVVDGRV DGRomRGHtQGLFHVHVSHFtILFRVRXVHWRULDLVGHVGH
DGDWDSUHYLVWDSDUDDSUHVHQWDomRGDSURSRVWD
†~QLFR 3DUDRVILQVGHVWHDUWLJRFRQVLGHUDPVHOLFLWDo}HV RXGRRUoDPHQWRDTXHHVVDSURSRVWDVHUHIHULU
VLPXOWkQHDVDTXHODVFRPREMHWRVVLPLODUHVHFRP DWpDGDWDGRDGLPSOHPHQWRGHFDGDSDUFHOD
UHDOL]DomRSUHYLVWDSDUDLQWHUYDORVQmRVXSHULR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HL
UHVDWULQWDGLDVHOLFLWDo}HVVXFHVVLYDVDTXHODV ;,, YHWDGR 
HPTXHWDPEpPFRPREMHWRVVLPLODUHVRHGLWDO
VXEVHTHQWHWHQKDXPDGDWDDQWHULRUDFHQWRH ;,,, OLPLWHVSDUDSDJDPHQWRGHLQVWDODomRHPRELOL]D
YLQWHGLDVDSyVRWpUPLQRGRFRQWUDWRUHVXOWDQWH omRSDUDH[HFXomRGHREUDVRXVHUYLoRVTXHVHUmR
GDOLFLWDomRDQWHFHGHQWH 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž REULJDWRULDPHQWH SUHYLVWRV HP VHSDUDGR GDV

GHPDLVSDUFHODVHWDSDVRXWDUHIDV
$UW 2HGLWDOFRQWHUiQRSUHkPEXORRQ~PHURGHRU
GHPHPVpULHDQXDORQRPHGDUHSDUWLomRLQWH ;,9 FRQGLo}HVGHSDJDPHQWRSUHYHQGR
UHVVDGDHGHVHXVHWRUDPRGDOLGDGHRUHJLPH
GHH[HFXomRHRWLSRGDOLFLWDomRDPHUomRGH D SUD]R GH SDJDPHQWR QmR VXSHULRU D WULQWD
TXHVHUiUHJLGDSRUHVWD/HLRORFDOGLDHKRUD
GLDVFRQWDGRDSDUWLUGDGDWDILQDOGRSHUtRGR
SDUDUHFHELPHQWRGDGRFXPHQWDomRHSURSRVWD
GHDGLPSOHPHQWRGHFDGDSDUFHOD
EHPFRPRSDUDLQtFLRGDDEHUWXUDGRVHQYHORSHV
HLQGLFDUiREULJDWRULDPHQWHRVHJXLQWH 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž

E FURQRJUDPDGHGHVHPEROVRPi[LPRSRUSH
, REMHWRGDOLFLWDomRHPGHVFULomRVXVFLQWDHFODUD
UtRGRHPFRQIRUPLGDGHFRPDGLVSRQLELOLGD
,, SUD]RHFRQGLo}HVSDUDDVVLQDWXUDGRFRQWUDWRRX GHGHUHFXUVRVILQDQFHLURV
UHWLUDGDGRVLQVWUXPHQWRVFRPRSUHYLVWRQRDUW
GHVWD/HLSDUDH[HFXomRGRFRQWUDWRHSDUD F FULWpULRGHDWXDOL]DomRILQDQFHLUDGRVYDORUHV
HQWUHJDGRREMHWRGDOLFLWDomR DVHUHPSDJRVGHVGHDGDWDILQDOGRSHUtRGR
GHDGLPSOHPHQWRGHFDGDSDUFHODDWpDGDWD
,,, VDQo}HVSDUDRFDVRGHLQDGLPSOHPHQWR GRHIHWLYRSDJDPHQWR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
,9 ORFDORQGHSRGHUiVHUH[DPLQDGRHDGTXLULGRR
SURMHWREiVLFR G FRPSHQVDo}HVILQDQFHLUDVHSHQDOL]Do}HVSRU
HYHQWXDLVDWUDVRVHGHVFRQWRVSRUHYHQWXDLV
9 VH Ki SURMHWR H[HFXWLYR GLVSRQtYHOQDGDWDGD DQWHFLSDo}HVGHSDJDPHQWRV
SXEOLFDomRGRHGLWDOGHOLFLWDomRHRORFDORQGH
SRVVDVHUH[DPLQDGRHDGTXLULGR H H[LJrQFLDVGHVHJXURVTXDQGRIRURFDVR
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
;9 LQVWUXo}HVHQRUPDVSDUDRVUHFXUVRVSUHYLVWRV †ž 'HFDLUi GR GLUHLWR GH LPSXJQDU RVWHUPRVGR
QHVWD/HL HGLWDO GH OLFLWDomR SHUDQWH D $GPLQLVWUDomR R
OLFLWDQWHTXHQmRRIL]HUDWpRVHJXQGRGLD~WLO
;9, FRQGLo}HVGHUHFHELPHQWRQRREMHWRGDOLFLWDomR TXH DQWHFHGHU D DEHUWXUD GRV HQYHORSHV GH
KDELOLWDomR HP FRQFRUUrQFLD D DEHUWXUD GRV
†ž 2RULJLQDOGRHGLWDOGHYHUiVHUGDWDGRUXEULFDGR HQYHORSHVFRPDVSURSRVWDVHPFRQYLWHWRPDGD
HP WRGDV DV IROKDV H DVVLQDGR SHOD DXWRULGDGH GHSUHoRVRXFRQFXUVRRXDUHDOL]DomRGHOHLOmR
TXH R H[SHGLU SHUPDQHFHQGR QR SURFHVVR GH DVIDOKDVRXLUUHJXODULGDGHVTXHYLFLDULDPHVVH
OLFLWDomRHGHOHH[WUDLQGRVHFySLDVLQWHJUDLVRX HGLWDOKLSyWHVHHPTXHWDOFRPXQLFDomRQmRWHUi
UHVXPLGDVSDUDVXDGLYXOJDomRHIRUQHFLPHQWR HIHLWRGHUHFXUVR 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
DRVLQWHUHVVDGRV †ž $ LPSXJQDomR IHLWD WHPSHVWLYDPHQWHSHOROLFL
WDQWHQmRRLPSHGLUiGHSDUWLFLSDUGRSURFHVVR
†ž &RQVWLWXHPDQH[RVGRHGLWDOGHOHID]HQGRSDUWH OLFLWDWyULRDWpRWUkQVLWRHPMXOJDGRGDGHFLVmRD
LQWHJUDQWH HODSHUWLQHQWH

, RSURMHWREiVLFRHRH[HFXWLYRFRPWRGDVDVVXDV †ž $LQDELOLWDomRGROLFLWDQWHLPSRUWDSUHFOXVmRGR


SDUWHV GHVHQKRV HVSHFLILFDo}HV H RXWURV FRP VHXGLUHLWRGHSDUWLFLSDUGDVIDVHVVXEVHTHQWHV
SOHPHQWRV
$UW 1DV FRQFRUUrQFLDV GH kPELWR LQWHUQDFLRQDOR
,, RUoDPHQWRHVWLPDGRHPSODQLOKDVGHTXDQWLWDWL HGLWDOGHYHUiDMXVWDUVHjVGLUHWUL]HVGDSROtWLFD
YRVHSUHoRVXQLWiULRV PRQHWiULDHGRFRPpUFLRH[WHULRUjVH[LJrQFLDV
2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž GRVyUJmRVFRPSHWHQWHV
,,, D PLQXWD GR FRQWUDWR D VHU ILUPDGR HQWUHD †ž 4XDQGR IRU SHUPLWLGR DROLFLWDQWHHVWUDQJHLUR
DGPLQLVWUDomRHROLFLWDQWHYHQFHGRU FRWDUSUHoRHPPRHGDHVWUDQJHLUDLJXDOPHQWHR
SRGHUiID]HUROLFLWDQWHEUDVLOHLUR
,9 DVHVSHFLILFDo}HVFRPSOHPHQWDUHVHDVQRUPDVGH
H[HFXomRSHUWLQHQWHVjOLFLWDomR †ž 2SDJDPHQWRIHLWRDROLFLWDQWHEUDVLOHLURHYHQ
WXDOPHQWHFRQWUDWDGRHPYLUWXGHGDOLFLWDomRGH
†ž 3DUD HIHLWR GH GLVSRVWR QHVWD/HLFRQVLGHUDVH TXHWUDWDRSDUiJUDIRDQWHULRUVHUiHIHWXDGRHP
DGLPSOHPHQWRGDREULJDomRFRQWUDWXDODSUHVWD PRHGDEUDVLOHLUDjWD[DGHFkPELRYLJHQWHQRGLD
omRGRVHUYLoRDUHDOL]DomRGDREUDDHQWUHJDGR ~WLO LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU D GDWD GR HIHWLYR
EHPRXGHSDUFHODGHVWHVEHPFRPRTXDOTXHU SDJDPHQWR 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž

RXWURHYHQWRFRQWUDWXDODFXMDRFRUUrQFLDHVWHMD
†ž $VJDUDQWLDVGHSDJDPHQWRDROLFLWDQWHEUDVLOHLUR
YLQFXODGDDHPLVVmRGHGRFXPHQWRGHFREUDQoD
VHUmRHTXLYDOHQWHVjTXHODVRIHUHFLGDVDROLFLWDQWH
HVWUDQJHLUR
†ž 1DVFRPSUDVSDUDHQWUHJDLPHGLDWDDVVLPHQWHQ
GLGDV DTXHODV FRP SUD]R GH HQWUHJD DWp WULQWD †ž 3DUDILQVGHMXOJDPHQWRGDOLFLWDomRDVSURSRVWDV
GLDV GD GDWD SUHYLVWD SDUD D DSUHVHQWDomR GD DSUHVHQWDGDV SRU OLFLWDQWHV HVWUDQJHLURV VHUmR
SURSRVWDSRGHUmRVHUGLVSHQVDGRV DFUHVFLGDVGRVJUDYDPHVFRQVHTHQWHVGRVPHV
PRVWULEXWRVTXHRQHUDPH[FOXVLYDPHQWHRVOLFL
, RGLVSRVWRQRLQFLVR;,GHVWHDUWLJR WDQWHVEUDVLOHLURVTXDQWRjRSHUDomRILQDOGHYHQGD

,, DDWXDOL]DomRILQDQFHLUDDTXHUHIHUHDDOtQHDF †ž 3DUDDUHDOL]DomRGHREUDVSUHVWDomRGHVHUYLoRV


GR LQFLVR ;,9 GHVWH DUWLJR FRUUHVSRQGHQWH DR RXDTXLVLomRGHEHQVFRPUHFXUVRVSURYHQLHQWHV
SHUtRGRFRPSUHHQGLGRHQWUHDVGDWDVGRDGLP GHILQDQFLDPHQWRRXGRDomRRULXQGRVGHDJrQFLD
SOHPHQWRHDSUHYLVWDSDUDRSDJDPHQWRGHVGH RILFLDOGHFRRSHUDomRHVWUDQJHLUDRXRUJDQLVPR
TXHQmRVXSHULRUDTXLQ]HGLDV ILQDQFHLURPXOWLODWHUDOGHTXHR%UDVLOVHMDSDUWH
SRGHUmRVHUDGPLWLGDVQDUHVSHFWLYDOLFLWDomRDV
2EV(VWH†HVHXVLQFLVRVIRUDPLQFOXtGRVSHOD/HL
FRQGLo}HV GHFRUUHQWHV GH DFRUGRV SURWRFRORV
$UW $$GPLQLVWUDomRQmRSRGHGHVFXPSULUDVQRUPDV FRQYHQo}HVRXWUDWDGRVLQWHUQDFLRQDLVDSURYD
H FRQGLo}HV GR HGLWDO DR TXDO VH DFKD HVWULWD GDV SHOR &RQJUHVVR 1DFLRQDO EHP FRPR DV
PHQWHYLQFXODGD QRUPDV H SURFHGLPHQWRV GDTXHODV HQWLGDGHV
LQFOXVLYHTXDQWRDRFULWpULRGHVHOHomRGDSURSRV
†ž 4XDOTXHUFLGDGmRpSDUWHOHJtWLPDSDUDLPSXJ WDPDLVYDQWDMRVDSDUDD$GPLQLVWUDomRRTXDO
QDU HGLWDO GH OLFLWDomR SRU LUUHJXODULGDGH QD SRGHUiFRQWHPSODUDOpPGRSUHoRRXWURVIDWRUHV
DSOLFDomRGHVWD/HLGHYHQGRSURWRFRODURSHGLGR GHDYDOLDomRGHVGHTXHSRUHODVH[LJLGRVSDUDD
REWHQomRGRILQDQFLDPHQWRRXGDGRDomRHTXH
DWp FLQFR GLDV~WHLVDQWHVGDGDWDIL[DGDSDUD
WDPEpPQmRFRQIOLWHPFRPRSULQFtSLRGRMXOJD
DEHUWXUDGRVHQYHORSHVGHKDELOLWDomRGHYHQGR
PHQWRREMHWLYRHVHMDREMHWRGHGHVSDFKRPRWLYD
D$GPLQLVWUDomRMXOJDUHUHVSRQGHUjLPSXJQD
GRGRyUJmRH[HFXWRUGRFRQWUDWRGHVSDFKRHVVH
omRHPDWp WUrV GLDV~WHLVVHPSUHMXt]RGD UDWLILFDGRSHODDXWRULGDGHLPHGLDWDPHQWHVXSH
IDFXOGDGHSUHYLVWDQR†žGRDUW ULRU 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

†ž $V FRWDo}HV GH WRGRV RV OLFLWDQWHVVHUmRSDUD †ž 8OWUDSDVVDGDDIDVHGHKDELOLWDomRGRVFRQFRUUHQ


HQWUHJDQRPHVPRORFDOGHGHVWLQR WHV LQFLVRV,H,, HDEHUWDVDVSURSRVWDV LQFLVR
,,, QmRFDEHGHVFODVVLILFiORVSRUPRWLYRUHODFLR
$UW $OLFLWDomRVHUiSURFHVVDGDHMXOJDGDFRPREVHU QDGRFRPDKDELOLWDomRVDOYRHPUD]mRGHIDWRV
YkQFLDGRVVHJXLQWHVSURFHGLPHQWRV VXSHUYHQLHQWHV RX Vy FRQKHFLGRV DSyV R MXOJD
PHQWR
, DEHUWXUDGRVHQYHORSHVFRQWHQGRDGRFXPHQWD
omRUHODWLYDjKDELOLWDomRGRVFRQFRUUHQWHVHVXD †ž $SyVDIDVHGHKDELOLWDomRQmRFDEHGHVLVWrQFLD
DSUHFLDomR GHSURSRVWDVDOYRSRUPRWLYRMXVWRGHFRUUHQWH
GHIDWRVXSHUYHQLHQWHHDFHLWRSHOD&RPLVVmR
,, GHYROXomR GRV HQYHORSHVIHFKDGRVDRVFRQFRU
UHQWHV LQDELOLWDGRV FRQWHQGR DV UHVSHFWLYDV $UW 1RMXOJDPHQWRGDVSURSRVWDVD&RPLVVmROHYDUi
SURSRVWDVGHVGHTXHQmRWHQKDKDYLGRUHFXUVR HPFRQVLGHUDomRRVFULWpULRVREMHWLYRVGHILQLGRV
RXDSyVVXDGHQHJDomR QRHGLWDORXFRQYLWHRVTXDLVQmRGHYHPFRQWUD
ULDUDVQRUPDVHSULQFtSLRVHVWDEHOHFLGRVSRUHVWD
,,, DEHUWXUD GRV HQYHORSHV IHFKDGRVFRQWHQGRDV /HL
SURSRVWDV GRV FRQFRUUHQWHV KDELOLWDGRV GHVGH
†ž e YHGDGD D XWLOL]DomR GHTXDOTXHUHOHPHQWR
TXH WUDQVFRUULGR R SUD]R VHP LQWHUSRVLomR GH
FULWpULR RX IDWRU VLJLORVR VHFUHWR VXEMHWLYR RX
UHFXUVRRXWHQKDKDYLGRGHVLVWrQFLDH[SUHVVDRX
UHVHUYDGR TXH SRVVD DLQGD TXH LQGLUHWDPHQWH
DSyVRMXOJDPHQWRGRVUHFXUVRVLQWHUSRVWRV
HOLGLURSULQFtSLRGDLJXDOGDGHHQWUHRVOLFLWDQWHV
,9 YHULILFDomR GD FRQIRUPLGDGH GHFDGDSURSRVWD
†ž 1mRVHFRQVLGHUDUiTXDOTXHURIHUWDGHYDQWDJHP
FRPRVUHTXLVLWRVGRHGLWDOHFRQIRUPHRFDVR
QmR SUHYLVWD QR HGLWDO RX QR FRQYLWH LQFOXVLYH
FRPRVSUHoRVFRUUHQWHVQRPHUFDGRRXIL[DGRV ILQDQFLDPHQWRVXEVLGLDGRVRXDIXQGRSHUGLGR
SRUyUJmRRILFLDOFRPSHWHQWHRXDLQGDFRPRV QHPSUHoRRXYDQWDJHPEDVHDGDQDVRIHUWDVGRV
FRQVWDQWHVGRVVLVWHPDGHUHJLVWURGHSUHoRVRV GHPDLVOLFLWDQWHV
TXDLVGHYHUmRVHUGHYLGDPHQWHUHJLVWUDGRVQD
DWDGHMXOJDPHQWRSURPRYHQGRVHDGHVFODVVLIL †ž 1mRVHDGPLWLUiSURSRVWDTXHDSUHVHQWHSUHoRV
FDomRGDVSURSRVWDVGHVFRQIRUPHVRXLQFRPSDWt JOREDORXXQLWiULRVVLPEyOLFRVLUULVyULRV RXGH
YHLV YDORU]HURLQFRPSDWtYHLVFRPRVSUHoRVGRVLQ
VXPRVHVDOiULRVGHPHUFDGRDFUHVFLGRVGRVUHV
9 MXOJDPHQWR H FODVVLILFDomRGDVSURSRVWDVGH SHFWLYRVHQFDUJRVDLQGDTXHRDWRFRQYRFDWyULR
DFRUGRFRPRFULWpULRGHDYDOLDomRFRQVWDQWHVGR GDOLFLWDomRQmRWHQKDHVWDEHOHFLGROLPLWHVPtQL
HGLWDO PRVH[FHWRTXDQGRVHUHIHULUHPDPDWHULDLVH
LQVWDODo}HV GH SULRULGDGH GH SUySULR OLFLWDQWH
9, GHOLEHUDomRGDDXWRULGDGHFRPSHWHQWHTXDQWRj SDUDRVTXDLVHOHUHQXQFLHDSDUFHODRXjWRWDOL
KRPRORJDomRHDGMXGLFDomRGRREMHWRGDOLFLWD GDGHGDUHPXQHUDomR 2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
omR
†ž 2GLVSRVWRQRSDUiJUDIRDQWHULRUVHDSOLFDWDP
†ž $DEHUWXUDGRVHQYHORSHVFRQWHQGRDGRFXPHQ EpP D SURSRVWDV TXH LQFOXDP PmRGHREUD
HVWUDQJHLUDRXLPSRUWDo}HVGHTXDOTXHUQDWXUH
WDomRSDUDKDELOLWDomRHDVSURSRVWDVVHUiUHDOL
]D 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
]DGDVHPSUHHPDWRS~EOLFRSUHYLDPHQWHGHVLJ
QDGRGRTXDOVHODYUDUiDDWDFLUFXQVWDQFLDGD $UW 2MXOJDPHQWRGDVSURSRVWDVVHUiREMHWLYRGHYHQ
DVVLQDGDSHORVOLFLWDQWHVSUHVHQWHVHSHOD&RPLV GRD&RPLVVmRGHOLFLWDomRRXRUHVSRQViYHOSHOR
VmR FRQYLWHUHDOL]iORHPFRQIRUPLGDGHFRPRVWLSRV
GHOLFLWDomRRVFULWpULRVSUHYLDPHQWHHVWDEHOHFL
†ž 7RGRVRVGRFXPHQWRVHSURSRVWDVVHUmRUXEULFD GRV QR DWR FRQYRFDWyULR H GH DFRUGR FRP RV
GRVSHORVOLFLWDQWHVSUHVHQWHVHSHOD&RPLVVmR IDWRUHVH[FOXVLYDPHQWHQHOHUHIHULGRVGHPDQHL
UD D SRVVLELOLWDU VXD DIHULomR SHORV OLFLWDQWHV H
†ž eIDFXOWDGDj&RPLVVmRRXDXWRULGDGHVXSHULRU SHORVyUJmRVGHFRQWUROH
HP TXDOTXHU IDVH GD OLFLWDomR D SURPRomR GH
GLOLJrQFLD GHVWLQDGD D HVFODUHFHU RX D FRPSOH †ž 3DUDRVHIHLWRVGHVWHDUWLJRFRQVWLWXHPWLSRVGH
PHQWDUDLQVWUXomRGRSURFHVVRYHGDGDDLQFOX OLFLWDomR H[FHWR QD PRGDOLGDGH GH FRQFXUVR H
VmRSRVWHULRUGHGRFXPHQWRRXLQIRUPDomRTXH OHLOmR 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž

GHYHULDFRQVWDURULJLQDULDPHQWHGDSURSRVWD , DGHPHQRUSUHoRTXDQGRRFULWpULRGHVHOHomR


GDSURSRVWDPDLVYDQWDMRVDSDUDD$GPLQLVWUDomR
†ž 2GLVSRVWRQHVWHDUWLJRDSOLFDVHjFRQFRUUrQFLD GHWHUPLQDU TXH VHUi YHQFHGRU R OLFLWDQWH TXH
HQRTXHFRXEHUDRFRQFXUVRDROHLOmRjWRPD DSUHVHQWDUDSURSRVWDGHDFRUGRFRPDVHVSHFLIL
GDGHSUHoRVHDRFRQYLWH FDo}HV GR HGLWDO RX FRQYLWH H RIHUWDU R PHQRU
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž SUHoR
 /HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
,, DGHPHOKRUWpFQLFD TXDOLGDGHWpFQLFDGDSURSRVWDFRPSUHHQGHQGR
,,, DGHWpFQLFDHSUHoR PHWRGRORJLDRUJDQL]DomRWHFQRORJLDVHUHFXUVRV
,9 DGHPDLRUODQFHRXRIHUWDQRVFDVRVGHDOLHQD PDWHULDLVDVHUHPXWLOL]DGRVQRVWUDEDOKRVHD
omRGHEHQVRXFRQFHVVmRGHGLUHLWRUHDOGHXVR TXDOLILFDomRGDVHTXLSHVWpFQLFDVDVHUHPPRELOL
2EVLQFOXtGRSHOD/HL
]DGDVSDUDDVXDH[HFXomR

†ž 1RFDVRGHHPSDWHHQWUHGXDVRXPDLVSURSRV ,, XPD YH] FODVVLILFDGDV DVSURSRVWDVWpFQLFDV


WDVHDSyVREHGHFLGRRGLVSRVWRQR†žGRDUWž SURFHGHUVHijDEHUWXUDGDVSURSRVWDVGHSUHoR
GHVWD/HLDFODVVLILFDomRVHIDUiREULJDWRULDPHQ GRVOLFLWDQWHVTXHWHQKDPDWLQJLGRDYDORUL]DomR
WHSRUVRUWHLRHPDWRS~EOLFRSDUDRTXDOWRGRV PtQLPDHVWDEHOHFLGDQRLQVWUXPHQWRFRQYRFDWy
RVOLFLWDQWHVVHUmRFRQYRFDGRVYHGDGRTXDOTXHU ULRHjQHJRFLDomRGDVFRQGLo}HVSURSRVWDVFRP
RXWURSURFHVVR DSURSRQHQWHPHOKRUFODVVLILFDGDFRPEDVHQRV
RUoDPHQWRVGHWDOKDGRVDSUHVHQWDGRVHUHVSHFWL
†ž 1RFDVRGDOLFLWDomRGRWLSRPHQRUSUHoRHQWUH YRVSUHoRVXQLWiULRVHWHQGRFRPRUHIHUrQFLDR
RVOLFLWDQWHVFRQVLGHUDGRVTXDOLILFDGRVDFODVVLIL OLPLWH UHSUHVHQWDGR SHOD SURSRVWD GH PHQRU
FDomRVHIDUiSHODRUGHPFUHVFHQWHGRV SUHoRV SUHoRHQWUHRVOLFLWDQWHVTXHREWLYHUDPDYDORUL
SURSRVWRV SUHYDOHFHQGR QR FDVR GH HPSDWH ]DomRPtQLPD
H[FOXVLYDPHQWHRFULWpULRSUHYLVWRQRSDUiJUDIR
DQWHULRU 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž ,,, QR FDVR GH LPSDVVH QD QHJRFLDomRDQWHULRU
SURFHGLPHQWRLGrQWLFRVHUiDGRWDGRVXFHVVLYD
†ž 3DUDFRQWUDWDomRGHEHQVHVHUYLoRVGHLQIRUPiWL PHQWHFRPRVGHPDLVSURSRQHQWHVSHODRUGHP
FDD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDREVHUYDUiRGLVSRVWR GHFODVVLILFDomRDWpDFRQVHFXomRGHDFRUGRSDUD
QRDUWžGD/HLQžGHGHRXWXEURGH DFRQWUDWDomR
OHYDQGRHPFRQWDRVIDWRUHVHVSHFLILFDGRV
HPVHX†žHDGRWDQGRREULJDWRULDPHQWHRWLSR ,9 DVSURSRVWDVGHSUHoRVVHUmRGHYROYLGDVLQWDFWDV
GHOLFLWDomRWpFQLFDHSUHoRSHUPLWLQGRRHPSUH DRV OLFLWDQWHV TXH QmR IRUHP SUHOLPLQDUPHQWH
JRGHRXWURWLSRGHOLFLWDomRQRVFDVRVLQGLFDGRV KDELOLWDGRVRXTXHQmRREWLYHUHPDYDORUL]DomR
HP'HFUHWRGR3RGHU([HFXWLYR PtQLPDHVWDEHOHFLGDSDUDDSURSRVWDWpFQLFD
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
†ž 1DV OLFLWDo}HV GR WLSR WpFQLFD HSUHoRVHUi
†ž eYHGDGDDXWLOL]DomRGHRXWURVWLSRVGHOLFLWDomR DGRWDGRDGLFLRQDOPHQWHDRLQFLVR,GRSDUiJUDIR
QmRSUHYLVWRVQHVWHDUWLJR DQWHULRU R VHJXLQWH SURFHGLPHQWR FODUDPHQWH
H[SOLFLWDGRQRLQVWUXPHQWRFRQYRFDWyULR
†ž 1D KLSyWHVH SUHYLVWD QR DUW  †žVHUmR
VHOHFLRQDGDVWDQWDVSURSRVWDVTXDQWDVQHFHVViUL , VHUiIHLWDDDYDOLDomRHDYDORUL]DomRGDVSURSRV
DVDWpTXHVHDWLQMDDTXDQWLGDGHGHPDQGDGDQD WDVGHSUHoRVGHDFRUGRFRPFULWpULRVREMHWLYRV
OLFLWDomR 2EV†žDFUHVFHQWDGRSHOD/HLQž
SUHHVWDEHOHFLGRVQRLQVWUXPHQWRFRQYRFDWyULR
$UW 2VWLSRVGHOLFLWDomRPHOKRUWpFQLFDRXWpFQLFD
H SUHoR VHUmR XWLOL]DGRV H[FOXVLYDPHQWH SDUD ,, DFODVVLILFDomRGRVSURSRQHQWHVIDUVHiGHDFRU
VHUYLoRVGHQDWXUH]DSUHGRPLQDQWHPHQWHLQWHOHF GRFRPDPpGLDSRQGHUDGDGDVYDORUL]Do}HVGDV
WXDO HP HVSHFLDO QD HODERUDomR GH SURMHWRV SURSRVWDVWpFQLFDVHGHSUHoRGHDFRUGRFRPRV
SHVRVSUHHVWDEHOHFLGRVQRVLQVWUXPHQWRFRQYR
FiOFXORVILVFDOL]DomRVXSHUYLVmRHJHUHQFLDPHQ
FDWyULR
WR H GH HQJHQKDULD FRQVXOWLYD HP JHUDO H HP
SDUWLFXODUSDUDDHODERUDomRGHHVWXGRVWpFQLFRV
†ž ([FHSFLRQDOPHQWHRVWLSRVGHOLFLWDomRSUHYLVWRV
SUHOLPLQDUHV H SURMHWRV EiVLFRV H H[HFXWLYRV
QHVWHDUWLJRSRGHUmRVHUDGRWDGRVSRUDXWRUL]D
UHVVDOYDGRRGLVSRVWRQR†žGRDUWLJRDQWHULRU
omRH[SUHVVDHPHGLDQWHMXVWLILFDWLYDFLUFXQVWDQ
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž FLDGDGDPDLRUDXWRULGDGHGD$GPLQLVWUDomRSUR
†ž 1DVOLFLWDo}HVGRWLSRPHOKRUWpFQLFDVHUiDGR PRWRUD FRQVWDQWH GR DWR FRQYRFDWyULR SDUD
WDGRRVHJXLQWHSURFHGLPHQWRFODUDPHQWHH[SOL IRUQHFLPHQWR GH EHQV H H[HFXomR GH REUDV RX
FLWDGR QR LQVWUXPHQWR FRQYRFDWyULR R TXDO SUHVWDomRGHVHUYLoRVGHJUDQGHYXOWRPDMRULWDUL
IL[DUiRSUHoRPi[LPRTXHD$GPLQLVWUDomRVH DPHQWHGHSHQGHQWHVGHWHFQRORJLDQLWLGDPHQWH
SURS}HDSDJDU VRILVWLFDGD H GH GRPtQLR UHVWULWR DWHVWDGR SRU
DXWRULGDGHVWpFQLFDVGHUHFRQKHFLGDTXDOLILFDomR
, VHUmRDEHUWRVRVHQYHORSHVFRQWHQGRDVSURSRV QRV FDVRV HP TXH R REMHWR SUHWHQGLGR DGPLWLU
WDVWpFQLFDVH[FOXVLYDPHQWHGRVOLFLWDQWHVSUHYLD VROXo}HV DOWHUQDWLYDV H YDULDo}HV GH H[HFXomR
PHQWH TXDOLILFDGRV H IHLWD HQWmR D DYDOLDomR H FRP UHSHUFXVV}HV VLJQLILFDWLYDV VREUH VXD TXD
FODVVLILFDomRGHVWDVSURSRVWDVGHDFRUGRFRPRV OLGDGHSURGXWLYLGDGHUHQGLPHQWRHGXUDELOLGD
FULWpULRV SHUWLQHQWHV H DGHTXDGRV DR REMHWR GHFRQFUHWDPHQWHPHQVXUiYHLVHHVWDVSXGHUHP
OLFLWDGRGHILQLGRVFRPFODUH]DHREMHWLYLGDGHQR VHU DGRWDGDV j OLYUH HVFROKD GRV OLFLWDQWHV QD
LQVWUXPHQWR FRQYRFDWyULR H TXH FRQVLGHUHP D FRQIRUPLGDGHGRVFULWpULRVREMHWLYDPHQWHIL[DGRV
FDSDFLWDomR H D H[SHULrQFLD GR SURSRQHQWH D QRDWRFRQYRFDWyULR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UW 1DVOLFLWDo}HVSDUDDH[HFXomRGHREUDVHVHUYL $UW $DXWRULGDGHFRPSHWHQWHSDUDDDSURYDomRGR


oRVTXDQGRIRUDGRWDGDDPRGDOLGDGHGHH[HFX SURFHGLPHQWRVRPHQWHSRGHUiUHYRJDUDOLFLWD
omRGHHPSUHLWDGDSRUSUHoRJOREDOD$GPLQLV omRSRUUD]}HVGHLQWHUHVVHS~EOLFRGHFRUUHQWH
WUDomRGHYHUiIRUQHFHUREULJDWRULDPHQWHMXQWR GHIDWRVXSHUYHQLHQWHGHYLGDPHQWHFRPSURYDGR
FRPRHGLWDOWRGRVRVHOHPHQWRVHLQIRUPDo}HV SHUWLQHQWHHVXILFLHQWHSDUDMXVWLILFDUWDOFRQGXWD
QHFHVViULRVSDUDTXHRVOLFLWDQWHVSRVVDPHODER GHYHQGR DQXOiOD SRU LOHJDOLGDGH GH RItFLR RX
UDUVXDVSURSRVWDVGHSUHoRVFRPWRWDOHFRPSOH SRUSURYRFDomRGHWHUFHLURVPHGLDQWHSDUHFHU
WRFRQKHFLPHQWRGRREMHWRGDOLFLWDomR HVFULWRHGHYLGDPHQWHIXQGDPHQWDGR

$UW 6HUmRGHVFODVVLILFDGDV †ž $ DQXODomR GR SURFHGLPHQWROLFLWDWyULRSRU


PRWLYR GH LOHJDOLGDGH QmR JHUD REULJDomR GH
, DVSURSRVWDVTXHQmRDWHQGDPjVH[LJrQFLDVGR LQGHQL]DU UHVVDOYDGR R GLVSRVWR QR SDUiJUDIR
~QLFRGRDUWGHVWD/HL
DWRFRQYRFDWyULRGDOLFLWDomR
†ž $QXOLGDGHGRSURFHGLPHQWROLFLWDWyULRLQGX]j
,, SURSRVWDV FRP YDORU JOREDO VXSHULRU DROLPLWH
GRFRQWUDWRUHVVDOYDGRRGLVSRVWRQRSDUiJUDIR
HVWDEHOHFLGR RX FRP SUHoRV PDQLIHVWDPHQWH
~QLFRGRDUWGHVWD/HL
LQH[HTtYHLV DVVLP FRQVLGHUDGRV DTXHOHV TXH
QmRYHQKDPDWHUGHPRQVWUDGDVXDYLDELOLGDGH †ž 1RFDVRGHGHVID]LPHQWRGRSURFHVVROLFLWDWyULR
DWUDYpVGHGRFXPHQWDomRTXHFRPSURYHTXHRV ILFDDVVHJXUDGRRFRQWUDGLWyULRHDDPSODGHIHVD
FXVWRV GRV LQVXPRV VmR FRHUHQWHV FRP RV GH
PHUFDGRHTXHRVFRHILFLHQWHVGHSURGXWLYLGDGH †ž 2 GLVSRVWR QHVWH DUWLJR H HPVHXVSDUiJUDIRV
VmR FRPSDWtYHLV FRP D H[HFXomR GR REMHWR GR DSOLFDVHDRVDWRVGRSURFHGLPHQWRGHGLVSHQVD
FRQWUDWRFRQGLo}HVHVWDVQHFHVVDULDPHQWHHVSH HGHLQH[LJLELOLGDGHGHOLFLWDomR
FLILFDGDVQRDWRFRQYRFDWyULRGDOLFLWDomR
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž $UW $ $GPLQLVWUDomR QmR SRGHUi FHOHEUDUFRQWUDWR
FRP SUHWHULomR GD RUGHP GH FODVVLILFDomR GDV
†ž 3DUD RV HIHLWRV GR GLVSRVWR QR LQFLVR,,GHVWH SURSRVWDVRXFRPWHUFHLURVHVWUDQKRVDRSURFHGL
DUWLJRFRQVLGHUDPVHPDQLIHVWDPHQWHLQH[HTt PHQWROLFLWDWyULRVRESHQDGHQXOLGDGH
YHLVQRFDVRGHOLFLWDo}HVGHPHQRUSUHoRSDUD
REUDV H VHUYLoRV GH HQJHQKDULD DV SURSRVWDV $UW $KDELOLWDomRSUHOLPLQDUDLQVFULomRHPUHJLVWUR
FXMRVYDORUHVVHMDPLQIHULRUHVD VHWHQWDSRU FDGDVWUDODVXDDOWHUDomRRXFDQFHODPHQWRHDV
FHQWR GRPHQRUGRVVHJXLQWHVYDORUHV SURSRVWDV VHUmR SURFHVVDGDV H MXOJDGDV SRU
2EV†žHDOtQHDVDFUHVFLGRVSHOD/HLQž FRPLVVmRSHUPDQHQWHRXHVSHFLDOGHQRPtQLPR
 WUrV  PHPEURV VHQGR SHOR PHQRV  GRLV
D PpGLD DULWPpWLFD GRV YDORUHV GDV SURSRVWDV GHOHV VHUYLGRUHV TXDOLILFDGRV SHUWHQFHQWHV DRV
VXSHULRUHVD FLQTHQWDSRUFHQWR GRYDORU TXDGURVSHUPDQHQWHVGRVyUJmRVGDV$GPLQLVWUD
RUoDGRSHOD$GPLQLVWUDomRRX omRUHVSRQViYHLVSHODOLFLWDomR

E YDORURUoDGRSHODDGPLQLVWUDomR †ž 1R FDVR GH FRQYLWH D &RPLVVmRGHOLFLWDomR


H[FHSFLRQDOPHQWH QDV SHTXHQDV XQLGDGHV
†ž 'RVOLFLWDQWHVFODVVLILFDGRVQDIRUPDGRSDUiJUD DGPLQLVWUDWLYDV H HP IDFH GD H[LJLGDGH GH
IR DQWHULRU FXMR YDORU JOREDO GD SURSRVWD IRU SHVVRDO GLVSRQtYHO SRGHUi VHU VXEVWLWXtGD SRU
LQIHULRU D  RLWHQWD SRU FHQWR  GR PHQRU VHUYLGRUIRUPDOPHQWHGHVLJQDGRSHODDXWRULGDGH
YDORUDTXHVHUHIHUHPDVDOtQHDVDHEVHUi FRPSHWHQWH
H[LJLGDSDUDDDVVLQDWXUDGRFRQWUDWRSUHVWDomR
GH JDUDQWLD DGLFLRQDO GHQWUH DV PRGDOLGDGHV †ž $ &RPLVVmR SDUD MXOJDPHQWR GRVSHGLGRVGH
SUHYLVWDV QR † ž GR DUW  LJXDO D GLIHUHQoD LQVFULomRHPUHJLVWURFDGDVWUDOVXDDOWHUDomRRX
HQWUHRYDORUUHVXOWDQWHGRSDUiJUDIRDQWHULRUH FDQFHODPHQWR VHUi LQWHJUDGD SRU SURILVVLRQDLV
RYDORUGDFRUUHVSRQGHQWHSURSRVWD OHJDOPHQWHKDELOLWDGRVQRFDVRGHREUDVVHUYLoRV
RXDTXLVLomRGHHTXLSDPHQWRV
2EV†žDFUHVFLGRSHOD/HLQž

†ž 4XDQGRWRGRVRVOLFLWDQWHVIRUHPLQDELOLWDGRVRX †ž 2VPHPEURVGDV&RPLVV}HVGHOLFLWDomRUHVSRQ


WRGDV DV SURSRVWDV IRUHP GHVFODVVLILFDGDV D GHUmRVROLGDULDPHQWHSRUWRGRVRVDWRVSUDWLFD
$GPLQLVWUDomRSRGHUiIL[DUDRVOLFLWDQWHVRSUD]R GRVSHOD&RPLVVmRVDOYR VHSRVLomRLQGLYLGXDO
GHRLWRGLDV~WHLVSDUDDDSUHVHQWDomRGHQRYD GLYHUJHQWHHVWLYHUGHYLGDPHQWHIXQGDPHQWDGDH
GRFXPHQWDomRRXGHRXWUDVSURSRVWDVHVFRLPD UHJLVWUDGD HP DWD ODYUDGD QD UHXQLmR HP TXH
GDVGDVFDXVDVUHIHULGDVQHVWHDUWLJRIDFXOWDGD WLYHUVLGRWRPDGDDGHFLVmR
QRFDVRGHFRQYLWHDUHGXomRGHVWHSUD]RSDUD
†ž $LQYHVWLGXUDGRVPHPEURVGDV&RPLVV}HVSHU
WUrVGLDV~WHLV
PDQHQWHVQmRH[FHGHUiD XP DQRYHGDGDD
2EV3ULPLWLYR†~QLFRWUDQVIRUPDGRHP†žSHOD/HLQž UHFRQGXomRGDWRWDOLGDGHGHVHXVPHPEURVSDUD
DPHVPDFRPLVVmRQRSHUtRGRVXEVHTHQWH
 /HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
†ž 1RFDVRGHFRQFXUVRRMXOJDPHQWRVHUiIHLWRSRU †ž 2V FRQWUDWRV GHYHP HVWDEHOHFHU FRPFODUH]DH
XPDFRPLVVmRHVSHFLDOLQWHJUDGDSRUSHVVRDVGH SUHFLVmRDVFRQGLo}HVSDUDVXDH[HFXomRH[SUHV
UHSXWDomR LOLEDGDHUHFRQKHFLGRFRQKHFLPHQWR VDVHPFOiXVXODVTXHGHILQDPRVGLUHLWRVREULJD
GD PDWpULD HP H[DPH VHUYLGRUHV S~EOLFRV RX o}HVHUHVSRQVDELOLGDGHVGDVSDUWHVHPFRQIRU
QmR PLGDGHFRPRVWHUPRVGDOLFLWDomRHGDSURSRVWD
DTXHVHYLQFXODP
$UW 2FRQFXUVRDTXHVHUHIHUHR†žGRDUWGHVWD
/HLGHYHVHUSUHFHGLGRGHUHJXODPHQWRSUySULR †ž 2V FRQWUDWRV GHFRUUHQWHV GH GLVSHQVDRXGH
DVHUREWLGRSHORVLQWHUHVVDGRVQRORFDOLQGLFDGR LQH[LJLELOLGDGH GH OLFLWDomR GHYHP DWHQGHU DRV
QRHGLWDO WHUPRVGRDWRTXHRVDXWRUL]RXHGDUHVSHFWLYD
SURSRVWD
†ž 2UHJXODPHQWRGHYHUiLQGLFDU
$UW 6mR FOiXVXODV QHFHVViULDV HP WRGR FRQWUDWRDV
, DTXDOLILFDomRH[LJLGDGRVSDUWLFLSDQWHV TXHHVWDEHOHoDP

,, DVGLUHWUL]HVHDIRUPDGHDSUHVHQWDomRGRWUDED , RREMHWRHVHXVHOHPHQWRVFDUDFWHUtVWLFRV


OKR
,, RUHJLPHGHH[HFXomRRXDIRUPDGHIRUQHFLPHQ
WR
,,, DV FRQGLo}HV GH UHDOL]DomR GR FRQFXUVR HRV
SUrPLRVDVHUHPFRQFHGLGRV
,,, RSUHoRHDVFRQGLo}HVGHSDJDPHQWRRVFULWpUL
RVGDWDEDVHHSHULRGLFLGDGHGRUHDMXVWDPHQWR
†ž (P VH WUDWDQGR GH SURMHWR RYHQFHGRUGHYHUi
GHSUHoRVRVFULWpULRVGHDWXDOL]DomRPRQHWiULD
DXWRUL]DUD$GPLQLVWUDomRDH[HFXWiORTXDQGR
HQWUHDGDWDGRDGLPSOHPHQWRGDVREULJDo}HVH
MXOJDUFRQYHQLHQWH DGRHIHWLYRSDJDPHQWR
$UW 2OHLOmRSRGHVHUVXEPHWLGRDOHLORHLURRILFLDORX ,9 RV SUD]RV GH LQtFLR GH HWDSDV GHH[HFXomRGH
D VHUYLGRU GHVLJQDGR SHOD $GPLQLVWUDomR FRQFOXVmRGHHQWUHJDGHREVHUYDomRHGHUHFHEL
SURFHGHQGRVHQDIRUPDGDOHJLVODomRSHUWLQHQWH PHQWRGHILQLWLYRFRQIRUPHRFDVR

†ž 7RGREHPDVHUOHLORDGRVHUiSUHYLDPHQWHDYDOLD 9 R FUpGLWR SHOR TXDO FRUUHUi DGHVSHVDFRPD


GR SHOD $GPLQLVWUDomR SDUD IL[DomR GR SUHoR LQGLFDomRGDFODVVLILFDomRIXQFLRQDOSURJUDPiWLFD
PtQLPRGHDUUHPDWDomR HGDFDWHJRULDHFRQ{PLFD

†ž 2VEHQVDUUHPDWDGRVVHUmRSDJRVjYLVWDRXQR 9, DVJDUDQWLDVRIHUHFLGDVSDUDDVVHJXUDUVXDSOHQD


SHUFHQWXDOHVWDEHOHFLGRQRHGLWDOQmRLQIHULRUD H[HFXomRTXDQGRH[LJLGDV
 FLQFR SRU FHQWR  H DSyV D DVVLQDWXUD GD
UHVSHFWLYDDWDODYUDGDQRORFDOGROHLOmRLPHGLD 9,, RVGLUHLWRVHDVUHVSRQVDELOLGDGHVGDVSDUWHVDV
WDPHQWH HQWUHJXHV DR DUUHPDWDQWH R TXDO VH SHQDOLGDGHVFDEtYHLVHRVYDORUHVGDVPXOWDV
REULJDUi DR SDJDPHQWR GR UHVWDQWH QR SUD]R
HVWLSXODGRQRHGLWDOGHFRQYRFDomRVRESHQDGH 9,,, RVFDVRVGHUHVFLVmR
SHUGHU HP IDYRU GD $GPLQLVWUDomR R YDORU Mi
UHFROKLGR ,; RUHFRQKHFLPHQWRGRVGLUHLWRVGD$GPLQLVWUDomR
HPFDVRGHUHVFLVmRDGPLQLVWUDWLYDSUHYLVWDQR
†ž 1RVOHLO}HVLQWHUQDFLRQDLVRSDJDPHQWRGDSDU DUWGHVWD/HL
FHOD j YLVWD SRGHUi VHU HIHLWR HP DWp YLQWH H
TXDWURKRUDV 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž ; DVFRQGLo}HVGHLPSRUWDomRDGDWDHDWD[DGH
FkPELRSDUDFRQYHUVmRTXDQGRIRURFDVR
†ž 2HGLWDOGHOHLOmRGHYHVHUDPSODPHQWHGLYXOJD
GR SULQFLSDOPHQWH QR PXQLFtSLR HP TXH VH ;, DYLQFXODomRDRHGLWDOGHOLFLWDomRRXDRWHUPR
UHDOL]DUi 2EV(VWH†IRLLQFOXtGRSHOD/HL TXH D GLVSHQVRX RX D LQH[LJLX DR FRQYLWH H j
SURSRVWDGROLFLWDQWHYHQFHGRU
&DStWXOR,,,
'RV&RQWUDWRV ;,, D OHJLVODomR DSOLFiYHO j H[HFXomR GRFRQWUDWR
HVSHFLDOPHQWHDRVFDVRVRPLVVRV
6HomR,
'LVSRVLo}HV3UHOLPLQDUHV ;,,, DREULJDomRGRFRQWUDWRGHPDQWHUGXUDQWHWRGD
DH[HFXomRGRFRQWUDWRHPFRPSDWLELOLGDGHFRP
$UW 2V FRQWUDWRV DGPLQLVWUDWLYRV GH TXH WUDWDHVWD DVREULJDo}HVSRUHOHVDVVXPLGDVWRGDVDVFRQGL
/HL UHJXODPVH SHODV VXDV FOiXVXODV H SHORV o}HV GH KDELOLWDomR H TXDOLILFDomR H[LJLGDV QD
SUHFHLWRV GH GLUHLWR S~EOLFR DSOLFDQGRVHOKHV OLFLWDomR
VXSOHWLYDPHQWHRVSULQFtSLRVGDWHRULDJHUDOGRV
†ž YHWDGR 
FRQWUDWRVHDVGLVSRVLo}HVGHGLUHLWRSULYDGR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

†ž 1RV FRQWUDWRV FHOHEUDGRVSHOD$GPLQLVWUDomR , DRVSURMHWRVFXMRVSURGXWRVHVWHMDPFRQWHPSOD


3~EOLFDFRPSHVVRDVItVLFDVRXMXUtGLFDVLQFOXVLYH GRVQDVPHWDVHVWDEHOHFLGDVQR3ODQR3OXULDQXDO
DTXHODV GRPLFLOLDGDV QR HVWUDQJHLUR GHYHUi RV TXDLV SRGHUmR VHU SURUURJDGRV VH KRXYHU
FRQVWDU QHFHVVDULDPHQWH FOiXVXOD TXH GHFODUH LQWHUHVVH GD $GPLQLVWUDomR H GHVGH TXH LVVR
FRPSHWHQWH R IRUR GD VHGH GD $GPLQLVWUDomR WHQKDVLGRSUHYLVWRQRDWRFRQYRFDWyULR
SDUDGHULPLUTXDOTXHUTXHVWmRFRQWUDWXDOVDOYR
RGLVSRVWRQR†žGRDUWGHVWD/HL ,, jSUHVWDomRGHVHUYLoRVDVHUHPH[HFXWDGRVGH
IRUPDFRQWtQXDTXHSRGHUmRWHUDVXDGXUDomR
†ž 1RDWRGDOLTXLGDomRGDGHVSHVDRVVHUYLoRVGH SURUURJDGDSRULJXDLVHVXFHVVLYRVSHUtRGRVFRP
FRQWDELOLGDGHFRPXQLFDUmRDRVyUJmRVLQFXPEL YLVWDV j REWHQomR GH SUHoRV H FRQGLo}HV PDLV
GRVGDDUUHFDGDomRHILVFDOL]DomRGHWULEXWRVGD YDQWDMRVDV SDUD D $GPLQLVWUDomR OLPLWDGD D
8QLmR(VWDGRRX0XQLFtSLRDVFDUDFWHUtVWLFDVH VHVVHQWDPHVHV 2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž

RVYDORUHVSDJRVVHJXQGRRGLVSRVWRQRDUW ,,, YHWDGR 


GD/HLQžGHGHPDUoRGH
,9 DR DOXJXHO GH HTXLSDPHQWRV H j XWLOL]DomRGH
SURJUDPDV GH LQIRUPiWLFD SRGHQGR D GXUDomR
$UW $ FULWpULR GD DXWRULGDGH FRPSHWHQWH HPFDGD
HVWHQGHUVHSHORSUD]RGHDWp TXDUHQWDHRLWR
FDVR H GHVGH TXH SUHYLVWD QR LQVWUXPHQWR
PHVHVDSyVRLQtFLRGDYLJrQFLDGRFRQWUDWR
FRQYRFDWyULR SRGHUi VHU H[LJLGD SUHVWDomR GH
JDUDQWLD QDV FRQWUDWDo}HV GH REUDV VHUYLoRV H 9 jVKLSyWHVHVSUHYLVWDVQRVLQFLVRV,;;,;;;9,,,
FRPSUDV H;;;,GRDUWFXMRVFRQWUDWRVSRGHUmR WHU
YLJrQFLDSRUDWp FHQWRHYLQWH PHVHVFDVR
†ž &DEHUi DR FRQWUDWDGR RSWDU SRU XPDGDVVH KDMD LQWHUHVVH GD DGPLQLVWUDomR ,QFOXtGR SHOD /HL Qž
JXLQWHVPRGDOLGDGHVGHJDUDQWLD GH

, FDXomRHPGLQKHLURRXWtWXORVGHGtYLGDS~EOLFD †ž 2V SUD]RV GH LQtFLR GH HWDSDV GHH[HFXomRGH
GHYHQGR HVWHV WHU VLGR HPLWLGRV VRE D IRUPD FRQFOXVmR H GH HQWUHJD DGPLWHP SURUURJDomR
HVFULWXUDOPHGLDQWHUHJLVWURHPVLVWHPDFHQWUDOL PDQWLGDVDVGHPDLVFOiXVXODVGRFRQWUDWRHDV
]DGRGHOLTXLGDomRHGHFXVWyGLDDXWRUL]DGRSHOR VHJXUDGDDPDQXWHQomRGHVHXHTXLOtEULRHFRQ{
%DQFR&HQWUDOGR%UDVLOHDYDOLDGRVSHORVVHXV PLFRILQDQFHLUR GHVGH TXH RFRUUD DOJXP GRV
YDORUHV HFRQ{PLFRV FRQIRUPH GHILQLGR SHOR VHJXLQWHV PRWLYRV GHYLGDPHQWH DXWXDGRV HP
0LQLVWpULRGD)D]HQGD SURFHVVR
2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž , DOWHUDomR GR SURMHWRRXHVSHFLILFDo}HVSHOD
,, VHJXURJDUDQWLD $GPLQLVWUDomR

,,, ILDQoDEDQFiULD ,, VXSHUYHQLrQFLDGDIDWRH[FHSFLRQDORXLPSUHYLVt


YHO HVWUDQKR j YRQWDGH GDV SDUWHV TXH DOWHUH
†ž $JDUDQWLDDTXHVHUHIHUHRFDSXWGHVWHDUWLJR IXQGDPHQWDOPHQWHDVFRQGLo}HVGHH[HFXomRGR
QmR H[FHGHUi D FLQFR SRU FHQWR GR YDORU GR FRQWUDWR
FRQWUDWRHWHUiVHXYDORUDWXDOL]DGRQDVPHVPDV
,,, LQWHUUXSomRGDH[HFXomRGRFRQWUDWRRXGLPLQXL
FRQGLo}HVGDTXHOHUHVVDOYDGRRSUHYLVWRQR†ž
omRGRULWPRGHWUDEDOKRSRURUGHPHQRLQWHUHV
GHVWHDUWLJR
VHGD$GPLQLVWUDomR
†ž 3DUDREUDVVHUYLoRVHIRUQHFLPHQWRVGHJUDQGH
,9 DXPHQWRGDVTXDQWLGDGHVLQLFLDOPHQWHSUHYLVWDV
YXOWR HQYROYHQGR DOWD FRPSOH[LGDGH WpFQLFD H
QRFRQWUDWRQRVOLPLWHVSHUPLWLGRVSRUHVWD/HL
ULVFRV ILQDQFHLURV FRQVLGHUiYHLV GHPRQVWUDGRV
DWUDYpVGHSDUHFHUWHFQLFDPHQWHDSURYDGRSHOD 9 LPSHGLPHQWRGHH[HFXomRGRFRQWUDWRSRUIDWR
DXWRULGDGH FRPSHWHQWH R OLPLWH GH JDUDQWLD RXDWRGHWHUFHLURUHFRQKHFLGRSHOD$GPLQLVWUD
SUHYLVWRQRSDUiJUDIRDQWHULRUSRGHUiVHUHOHYD omRHPGRFXPHQWRFRQWHPSRUkQHRjVXDRFRU
GRSDUDDWpGH]SRUFHQWRGRYDORUGRFRQWUDWR UrQFLD
†ž $JDUDQWLDSUHVWDGDSHORFRQWUDWDGRVHUiOLEHUD 9, RPLVVmR QR DWUDVR GH SURYLGrQFLDV D FDUJRGD
GDRXUHVWLWXtGDDSyVDH[HFXomRGRFRQWUDWRH $GPLQLVWUDomRLQFOXVLYHTXDQWRDRVSDJDPHQWRV
TXDQGRHPGLQKHLURDWXDOL]DGDPRQHWDULDPHQWH SUHYLVWRV GH TXH UHVXOWH GLUHWDPHQWH LPSHGL
2EV††žžžHžFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž PHQWRRXUHWDUGDPHQWRQDH[HFXomRGRFRQWUD
WRVHPSUHMXt]RGDVVDQo}HVOHJDLVDSOLFiYHLVDRV
†ž 1RVFDVRVGHFRQWUDWRVTXHLPSRUWHPQDHQWUHJD UHVSRQViYHLV
GH EHQV SHOD $GPLQLVWUDomR GRV TXDLV R FRQ
WUDWDGRILFDUiGHSRVLWiULRDRYDORUGDJDUDQWLD †ž 7RGDSURUURJDomRGHSUD]RGHYHUiVHUMXVWLILFDGD
GHYHUiVHUDFUHVFLGRRYDORUGHVVHVEHQV SRUHVFULWRHSUHYLDPHQWHDXWRUL]DGDSHODDXWRUL
GDGHFRPSHWHQWHSDUDFHOHEUDURFRQWUDWR
$UW $ GXUDomR GRV FRQWUDWRV UHJLGRV SRU HVWD/HL
ILFDUiDGVWULWDjYLJrQFLDGRVUHVSHFWLYRVFUpGLWRV †ž e YHGDGR R FRQWUDWR FRP SUD]RGHYLJrQFLD
RUoDPHQWiULRVH[FHWRTXDQWRDRVUHODWLYRV LQGHWHUPLQDGR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


†ž (PFDUiWHUH[FHSFLRQDOGHYLGDPHQWHMXVWLILFDGR †~QLFR eQXORHGHQHQKXPHIHLWRRFRQWUDWRYHUEDOFRP


HPHGLDQWHDXWRUL]DomRVXSHULRURSUD]RGHTXH D$GPLQLVWUDomRVDOYRRGHSHTXHQDVFRPSUDV
WUDWDRLQFLVR,,GR´FDSXWµGHVWHDUWLJRSRGHUi GHSURQWRSDJDPHQWRDVVLPHQWHQGLGDVDTXHODV
VHUSURUURJDGRHPDWpGR]HPHVHV GHYDORUQmRVXSHULRUD FLQFRSRUFHQWR GR
2EV(VWH†žIRLLQFOXtGRSHOD/HLQž OLPLWHHVWDEHOHFLGRQRDUWLQFLVR,,DOtQHDD
GHVWD/HLIHLWDVHPUHJLPHGHDGLDQWDPHQWR
$UW 2UHJLPHMXUtGLFRGRVFRQWUDWRVDGPLQLVWUDWLYRV
LQVWLWXtGRVSRUHVWD/HLFRQIHUHj$GPLQLVWUDomR $UW 7RGR FRQWUDWR GHYH PHQFLRQDU RV QRPHVGDV
HPUHODomRDHOHVDSUHUURJDWLYDGH SDUWHVHRVGHVHXVUHSUHVHQWDQWHVDILQDOLGDGH
RDWRTXHDXWRUL]RXDVXDODYUDWXUDRQ~PHURGR
, PRGLILFiORVXQLODWHUDOPHQWHSDUDPHOKRU SURFHVVRGDOLFLWDomRGDGLVSHQVDRXGDLQH[LJL
DGHTXDomR jV ILQDOLGDGHV GH LQWHUHVVH S~EOLFR ELOLGDGHDVXMHLomRGRVFRQWUDWDQWHVjVQRUPDV
UHVSHLWDGRVRVGLUHLWRVGRFRQWUDWDGR GHVWD/HLHjVFOiXVXODVFRQWUDWXDLV
,, UHVFLQGLORVXQLODWHUDOPHQWHQRVFDVRVHVSHFLIL †~QLFR $SXEOLFDomRUHVXPLGDGRLQVWUXPHQWRGHFRQ
FDGRVQRLQFLVR,GRDUWGHVWD/HL WUDWRRXGHVHXVDGLWDPHQWRVQDLPSUHQVDRILFLDO
TXHpFRQGLomRLQGLVSHQViYHOSDUDVXDHILFiFLD
,,, ILVFDOL]DUOKHVDH[HFXomR VHUi SURYLGHQFLDGD SHOD $GPLQLVWUDomR DWp R
TXLQWRGLD~WLOGRPrVVHJXLQWHDRGHVXDDVVLQD
,9 DSOLFDUVDQo}HVPRWLYDGDVSHODLQH[HFXomRWRWDO WXUDSDUDRFRUUHUQRSUD]RGHYLQWHGLDVGDTXHOD
RXSDUFLDOGRDMXVWH GDWDTXDOTXHUTXHVHMDRVHXYDORUDLQGDTXH
VHP{QXVUHVVDOYDGRRGLVSRVWRSHORDUWGHVWD
9 QRVFDVRVGHVHUYLoRVHVVHQFLDLVRFXSDUSURYLVR /HL /HL 
ULDPHQWHEHQVPyYHLVLPyYHLVSHVVRDOHVHUYL 2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
oRVYLQFXODGRVDRREMHWRGRFRQWUDWRQDKLSyWHVH
GDQHFHVVLGDGHGHDFDXWHODUDSXUDomRDGPLQLV $UW 2 LQVWUXPHQWR GH FRQWUDWR p REULJDWyULRQRV
WUDWLYDGHIDOWDVFRQWUDWXDLVSHORFRQWUDWDGREHP FDVRV GH FRQFRUUrQFLD H GH WRPDGD GH SUHoRV
FRPRQDKLSyWHVHGHUHVFLVmRGRFRQWUDWRDGPL EHPFRPRQDVGLVSHQVDVHLQH[LJLELOLGDGHVFXMRV
QLVWUDWLYR SUHoRVHVWHMDPFRPSUHHQGLGRVQRVOLPLWHVGHVWDV
GXDVPRGDOLGDGHVGHOLFLWDomRHIDFXOWDWLYRQRV
†ž $VFOiXVXODVHFRQ{PLFRILQDQFHLUDVHPRQHWiULDV GHPDLVHPTXHD$GPLQLVWUDomRSXGHUVXEVWLWXt
GRVFRQWUDWRVDGPLQLVWUDWLYRVQmRSRGHUmRVHUDO OR SRU RXWURV LQVWUXPHQWRV KiEHLV WDLV FRPR
WHUDGDVVHPSUpYLDFRQFRUGkQFLDGRFRQWUDWDGR FDUWDFRQWUDWR QRWD GH HPSHQKR GH GHVSHVD
DXWRUL]DomRGHFRPSUDRXRUGHPGHH[HFXomRGH
†ž 1DKLSyWHVHGRLQFLVR,GHVWHDUWLJRDVFOiXVXODV VHUYLoR
HFRQ{PLFRILQDQFHLUDVGRFRQWUDWRGHYHUmRVHU
UHYLVWDVSDUDTXHVHPDQWHQKDRHTXLOtEULRFRQ †ž $PLQXWDGRIXWXURFRQWUDWRLQWHJUDUiVHPSUHR
WUDWXDO HGLWDORXDWRFRQYRFDWyULRGDOLFLWDomR

$UW $GHFODUDomRGHQXOLGDGHGRFRQWUDWRDGPLQLV †ž (PFDUWDFRQWUDWRQRWDGHHPSHQKRGHGHVSH


WUDWLYR RSHUD UHWURDWLYDPHQWH LPSHGLQGR RV VDDXWRUL]DomRGHFRPSUDRUGHPGHH[HFXomR
HIHLWRVMXUtGLFRVTXHHOHRUGLQDULDPHQWHGHYHULD GHVHUYLoRRXRXWURVLQVWUXPHQWRVKiEHLVDSOLFD
SURGX]LUDOpPGHGHVFRQVWLWXLURVMiSURGX]LGRV VHQRTXHFRXEHURGLVSRVWRQRDUWGHVWD/HL
2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
†~QLFR $QXOLGDGHQmRH[RQHUDD$GPLQLVWUDomRGRGH
YHUGHLQGHQL]DURFRQWUDWDGRSHORTXHHVWHKRX †ž $SOLFDVHRGLVSRVWRQRVDUWVHDGHVWD
YHUH[HFXWDGRDWpDGDWDHPTXHHODIRUGHFODUD /HLHGHPDLVQRUPDVJHUDLVQRTXHFRXEHU
GD H SRU RXWURV SUHMXt]RV UHJXODUPHQWH FRP
SURYDGRVFRQWDQWRTXHQmROKHVHMDLPSXWiYHO , DRV FRQWUDWRV GH VHJXURGHILQDQFLDPHQWRGH
SURPRYHQGRVHDUHVSRQVDELOLGDGHGHTXHPOKH ORFDomRHPTXHR3RGHU3~EOLFRVHMDORFDWiULRH
GHXFDXVD DRVGHPDLVFXMRFRQWH~GRVHMDUHJLGRSUHGRPL
QDQWHPHQWHSRUQRUPDGHGLUHLWRSULYDGR
6HomR,,
'D)RUPDOL]DomRGRV&RQWUDWRV ,, DRVFRQWUDWRVHPTXHD$GPLQLVWUDomRIRUSDUWH
FRPRXVXiULDGHVHUYLoRS~EOLFR
$UW 2VFRQWUDWRVHVHXVDGLWDPHQWRVVHUmRODYUDGRV
QDVUHSDUWLo}HVLQWHUHVVDGDVDVTXDLVPDQWHUmR †ž eGLVSHQViYHORWHUPRGHFRQWUDWRHIDFXOWDGD
DUTXLYRFURQROyJLFRGRVVHXVDXWyJUDIRVHUHJLV DVXEVWLWXLomRSUHYLVWDQHVWHDUWLJRDFULWpULRGD
WURVLVWHPiWLFRGRVHXH[WUDWRVDOYRRVUHODWLYRV $GPLQLVWUDomR H LQGHSHQGHQWHPHQWH GH VHX
DGLUHLWRVUHDLVVREUHLPyYHLVTXHVHIRUPDOL]DP YDORUQRVFDVRVGHFRPSUDFRPHQWUHJDLPHGLDWD
SRULQVWUXPHQWRODYUDGRHPFDUWyULRGHQRWDVGH H LQWHJUDO GRV EHQV DGTXLULGRV GRV TXDLV QmR
WXGRMXQWDQGRVHFySLDQRSURFHVVRTXHOKHGHX UHVXOWHPREULJDo}HVIXWXUDVLQFOXVLYHDVVLVWrQFLD
RULJHP WpFQLFD
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UW eSHUPLWLGRDTXDOTXHUOLFLWDQWHRFRQKHFLPHQWR E TXDQGRQHFHVViULDDPRGLILFDomRGRUHJLPH


GRVWHUPRVGRFRQWUDWRHGRUHVSHFWLYRSURFHVVR GHH[HFXomRGDREUDRXVHUYLoREHPFRPRGR
OLFLWDWyULRHDTXDOTXHULQWHUHVVDGRDREWHQomR PRGRGHIRUQHFLPHQWRHPIDFHGHYHULILFDomR
GHFySLDDXWHQWLFDGDPHGLDQWHRSDJDPHQWRGRV WpFQLFDGDLQDSOLFDELOLGDGHGRVWHUPRVFRQWUD
HPROXPHQWRVGHYLGRV WXDLVRULJLQiULRV

F TXDQGRQHFHVViULDDPRGLILFDomRGDIRUPDGH
$UW $ $GPLQLVWUDomR FRQYRFDUi UHJXODUPHQWHR SDJDPHQWRSRULPSRVLomRGHFLUFXQVWkQFLDV
LQWHUHVVDGR SDUD DVVLQDU R WHUPR GH FRQWUDWR VXSHUYHQLHQWHVPDQWLGRRYDORULQLFLDODWXDOL
DFHLWDU RX UHWLUDU R LQVWUXPHQWR HTXLYDOHQWH ]DGR YHGDGD D DQWHFLSDomR GR SDJDPHQWR
GHQWURGRSUD]RHFRQGLo}HVHVWDEHOHFLGRVVRE FRPUHODomRDRFURQRJUDPDILQDQFHLURIL[DGR
SHQD GH GHFDLU R GLUHLWR j FRQWUDWDomR VHP VHP D FRUUHVSRQGHQWH FRQWUDSUHVWDomR GH
SUHMXt]R GDV VDQo}HV SUHYLVWDV QR DUW GHVWD IRUQHFLPHQWRGHEHQVRXH[HFXomRGHREUDRX
/HL VHUYLoR

†ž 2SUD]RGHFRQYRFDomRSRGHUiVHUSURUURJDGR G SDUD UHVWDEHOHFHU D UHODomR TXH DV SDUWHV


XPD YH] SRU LJXDO SHUtRGR TXDQGR VROLFLWDGR SDFWXDUDPLQLFLDOPHQWHHQWUHRVHQFDUJRVGR
FRQWUDWDGRHDUHWULEXLomRGD$GPLQLVWUDomR
SHODSDUWHGXUDQWHRVHXWUDQVFXUVRHGHVGHTXH
SDUDDMXVWDUHPXQHUDomRGDREUDVHUYLoRRX
RFRUUDPRWLYRMXVWLILFDGRDFHLWRSHOD$GPLQLVWUD IRUQHFLPHQWRREMHWLYDQGRDPDQXWHQomRGR
omR HTXLOtEULR HFRQ{PLFRILQDQFHLUR LQLFLDO GR
FRQWUDWR QD KLSyWHVH GH VREUHYLUHP IDWRV
†ž eIDFXOWDGRj$GPLQLVWUDomRTXDQGRRFRQYRFD LPSUHYLVtYHLVRXSUHYLVtYHLVSRUpPGHFRQVH
GR QmR DVVLQDU R WHUPR GH FRQWUDWR RX QmR TrQFLDVLQFDOFXOiYHLVUHWDUGDGRUHVRXLPSH
DFHLWDURXUHWLUDURLQVWUXPHQWRHTXLYDOHQWHQR GLWLYRVGDH[HFXomRGRDMXVWDGRRXDLQGDHP
SUD]R H FRQGLo}HV HVWDEHOHFLGRV FRQYRFDU RV FDGDGHIRUoDPDLRUFDVRIRUWXLWRRXIDWRGR
OLFLWDQWHVUHPDQHVFHQWHVQDRUGHPGHFODVVLILFD SULQFtSHFRQILJXUDQGRiOHDHFRQ{PLFDH[WUD
omRSDUDID]rORHPLJXDOSUD]RHQDVPHVPDV RUGLQiULDHH[WUDFRQWUDWXDO2EVUHGDomRGDGDSHOD/HL
Qž
FRQGLo}HVSURSRVWDVSHORSULPHLURFODVVLILFDGR
LQFOXVLYH TXDQWR DRV SUHoRV DWXDOL]DGRV GH †ž 2FRQWUDWDGRILFDREULJDGRDDFHLWDUQDVPHVPDV
FRQIRUPLGDGHFRPRDWRFRQYRFDWyULRRXUHYR FRQGLo}HVFRQWUDWXDLVRVDFUpVFLPRVRXVXSUHV
V}HVTXHVHIL]HUHPQDVREUDVVHUYLoRVRXFRP
JDUDOLFLWDomRLQGHSHQGHQWHPHQWHGDFRPLQDomR
SUDVDWp YLQWHHFLQFRSRUFHQWR GRYDORU
SUHYLVWDQRDUWGHVWD/HL LQLFLDODWXDOL]DGRGRFRQWUDWRHQRFDVRSDUWLFX
ODUGHUHIRUPDGHHGLItFLRRXGHHTXLSDPHQWR
†ž 'HFRUULGRV VHVVHQWD GLDVGDGDWDGDHQWUHJD DWpROLPLWHGH FLQTHQWDSRUFHQWR SDUD
GDVSURSRVWDVVHPFRQYRFDomRSDUDDFRQWUDWD RVVHXVDFUpVFLPRV
omRILFDPRVOLFLWDQWHVOLEHUDGRVGRVFRPSURPLV
VRVDVVXPLGRV †ž 1HQKXPDFUpVFLPRRXVXSUHVVmRSRGHUiH[FHGHU
RV OLPLWHV HVWDEHOHFLGRV QR SDUiJUDIR DQWHULRU
VDOYR 2EVUHGDomRGDGDSHOD/HLQž

6HomR,,, , YHWDGR 

'D$OWHUDomRGRV&RQWUDWRV ,, DV VXSUHVV}HV UHVXOWDQWHV GH DFRUGRFHOHEUDGR


HQWUHRVFRQWUDWDQWHV
$UW 2V FRQWUDWRV UHJLGRV SRU HVWD /HL SRGHUmRVHU
†ž 6HQRFRQWUDWRQmRKRXYHUHPVLGRFRQWHPSODGRV
DOWHUDGRV FRP DV GHYLGDV MXVWLILFDWLYDV QRV
SUHoRV XQLWiULRV SDUD REUDV RX VHUYLoRV HVVHV
VHJXLQWHVFDVRV VHUmRIL[DGRVPHGLDQWHDFRUGRHQWUHDVSDUWHV
UHVSHLWDGRVRVOLPLWHVHVWDEHOHFLGRVQR†žGHVWH
, XQLODWHUDOPHQWHSHOD$GPLQLVWUDomR DUWLJR

D TXDQGRKRXYHUPRGLILFDomRGRSURMHWRRXGDV †ž 1RFDVRGHVXSUHVVmRGHREUDVEHQVRXVHUYLoRV


HVSHFLILFDo}HVSDUDPHOKRUDGHTXDomRWpFQL VHRFRQWUDWDGRMiKRXYHUDGTXLULGRRVPDWHULDLV
FDDRVVHXVREMHWLYRV HSRVWRQRORFDOGRVWUDEDOKRVHVWHVGHYHUmRVHU
SDJRVSHOD$GPLQLVWUDomRSHORVFXVWRVGHDTXLVL
E TXDQGR QHFHVViULD D PRGLILFDomR GR YDORU omRUHJXODUPHQWHFRPSURYDGRVHPRQHWDULDPHQ
FRQWUDWXDO HP GHFRUUrQFLD GH DFUpVFLPR RX WH FRUULJLGRV SRGHQGR FDEHU LQGHQL]DomR SRU
RXWURVGDQRVHYHQWXDOPHQWHGHFRUUHQWHVGDVX
GLPLQXLomR TXDQWLWDWLYD GH VHX REMHWR QRV
SUHVVmRGHVGHTXHUHJXODUPHQWHFRPSURYDGRV
OLPLWHVSHUPLWLGRVSRUHVWD/HL
†ž 4XDLVTXHU WULEXWRV RX HQFDUJRVOHJDLVFULDGRV
,, SRUDFRUGRGDVSDUWHV DOWHUDGRVRXH[WLQWRVEHPFRPRDVXSHUYHQLrQ
FLDGHGLVSRVLo}HVOHJDLVTXDQGRRFRUULGDVDSyV
D TXDQGRFRQYHQLHQWHDVXEVWLWXLomRGDJDUDQ DGDWDGDDSUHVHQWDomRGDSURSRVWDGHFRPSUR
WLDGDH[HFXomR YDGDUHSHUFXVVmRQRVSUHoRVFRQWUDWDGRVLPSOL
FDUmRDUHYLVmRGHVWHVSDUDPDLVRXSDUDPHQRV
FRQIRUPHRFDVR
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
†ž (PKDYHQGRDOWHUDomRXQLODWHUDOGRFRQWUDWRTXH $UW 2FRQWUDWDGRpUHVSRQViYHOSHORVGDQRVFDXVDGRV
DXPHQWHRVHQFDUJRVGRFRQWUDWDGRD$GPLQLV GLUHWDPHQWH j $GPLQLVWUDomR RX D WHUFHLURV
WUDomR GHYHUi UHVWDEHOHFHU SRU DGLWDPHQWR R GHFRUUHQWHVGHVXDFXOSDRXGRORQDH[HFXomRGR
HTXLOtEULRHFRQ{PLFRILQDQFHLURLQLFLDO FRQWUDWR QmR H[FOXLQGR RX UHGX]LQGR HVVD
†ž YHWDGR  UHVSRQVDELOLGDGHDILVFDOL]DomRRXRDFRPSDQKD
†ž $YDULDomRGRYDORUFRQWUDWXDOSDUDID]HUIDFHDR PHQWRSHORyUJmRLQWHUHVVDGR
UHDMXVWHGHSUHoRVSUHYLVWRQRSUySULRFRQWUDWR
DVDWXDOL]Do}HVFRPSHQVDo}HVRXSHQDOL]Do}HV $UW 2 FRQWUDWDGR p UHVSRQViYHO SHORVHQFDUJRV
ILQDQFHLUDVGHFRUUHQWHVGDVFRQGLo}HVGHSDJD WUDEDOKLVWDVSUHYLGHQFLiULRVILVFDLVHFRPHUFLDLV
PHQWRQHOHSUHYLVWDVEHPFRPRRHPSHQKRGH UHVXOWDQWHVGDH[HFXomRGRFRQWUDWR
GRWDo}HV RUoDPHQWiULDV VXSOHPHQWDUHV DWp R
OLPLWHGRVHXYDORUFRUULJLGRQmRFDUDFWHUL]DP †ž $ LQDGLPSOrQFLD GR FRQWUDWDGRFRPUHIHUrQFLD
DOWHUDomRGRPHVPRSRGHQGRVHUUHJLVWUDGRVSRU DRV HQFDUJRV WUDEDOKLVWDV ILVFDLVH FRPHUFLDLV
VLPSOHV DSRVWLOD GLVSHQVDQGR D FHOHEUDomR GH QmRWUDQVIHUHj$GPLQLVWUDomR3~EOLFDDUHVSRQ
DGLWDPHQWR
VDELOLGDGH SRU VHX SDJDPHQWR QHP SRGHUi
6HomR,9 RQHUDU R REMHWR GR FRQWUDWR RX UHVWULQJLU D
'D([HFXomRGRV&RQWUDWRV UHJXODUL]DomR H R XVR GDV REUDV H HGLILFDo}HV
LQFOXVLYHSHUDQWHR5HJLVWURGH,PyYHLV
$UW 2FRQWUDWRGHYHUiVHUH[HFXWDGRILHOPHQWHSHODV 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
SDUWHVGHDFRUGRFRPDVFOiXVXODVDYHQoDGDVH
DV QRUPDV GHVWD /HL UHVSRQGHQGR FDGD XPD †ž $$GPLQLVWUDomR3~EOLFDUHVSRQGHVROLGDULDPHQ
SHODVFRQVHTrQFLDVGHVXDLQH[HFXomRWRWDORX WHFRPRFRQWUDWDGRSHORVHQFDUJRVSUHYLGHQFLi
SDUFLDO ULRV UHVXOWDQWHV GD H[HFXomR GR FRQWUDWR QRV
WHUPRVGRDUWGD/HLQžGHGHMXOKR
$UW$ $VHPSUHVDVHQTXDGUDGDVQRLQFLVR9GR†RH GH
QRLQFLVR,,GR†RGRDUWRGHVWD/HLGHYHUmR 2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
FXPSULUGXUDQWHWRGRRSHUtRGRGHH[HFXomRGR
FRQWUDWRDUHVHUYDGHFDUJRVSUHYLVWDHPOHLSDUD $UW 2 FRQWUDWDGR QD H[HFXomR GR FRQWUDWRVHP
SHVVRD FRP GHILFLrQFLD RX SDUD UHDELOLWDGR GD SUHMXt]R GDV UHVSRQVDELOLGDGHV FRQWUDWXDLV H
3UHYLGrQFLD 6RFLDO EHP FRPR DV UHJUDV GH OHJDLV SRGHUi VXEFRQWUDWDU SDUWHV GD REUD
DFHVVLELOLGDGHSUHYLVWDVQDOHJLVODomR2EVDUWLJRHVHX VHUYLoRRXIRUQHFLPHQWRDWpROLPLWHDGPLWLGR
SDUiJUDIR~QLFRLQWURGX]LGRVSHOD/HLQžHPYLJRUGLDVDSyV
VXDSXEOLFDomR  HPFDGDFDVRSHOD$GPLQLVWUDomR

†~QLFR&DEHjDGPLQLVWUDomRILVFDOL]DURFXPSULPHQWR $UW ([HFXWDGRRFRQWUDWRRVHXREMHWRVHUiUHFHELGR


GRV UHTXLVLWRV GH DFHVVLELOLGDGH QRV VHUYLoRV H
QRVDPELHQWHVGHWUDEDOKR , HPVHWUDWDQGRGHREUDVHVHUYLoRV

$UW $H[HFXomRGRFRQWUDWRGHYHUiVHUDFRPSDQKDGD D SURYLVRULDPHQWH SHOR UHVSRQViYHO SRU VH


HILVFDOL]DGDSRUXPUHSUHVHQWDQWHGD$GPLQLV DFRPSDQKDPHQWR H ILVFDOL]DomR PHGLDQWH
WUDomR HVSHFLDOPHQWH GHVLJQDGR SHUPLWLGD D
WHUPRFLUFXQVWDQFLDGRDVVLQDGRSHODVSDUWHV
FRQWUDWDomR GH WHUFHLURV SDUD DVVLVWLOR H
VXEVLGLiOR GH LQIRUPDo}HV SHUWLQHQWHV D HVVD HP DWp  TXLQ]H  GLDV GD FRPXQLFDomR
DWULEXLomR HVFULWDGRFRQWUDWDGR

†ž 2 UHSUHVHQWDQWH GD $GPLQLVWUDomRDQRWDUiHP E GHILQLWLYDPHQWH SRU VHUYLGRU RX FRPLVVmR


UHJLVWURSUySULRWRGDVDVRFRUUrQFLDVUHODFLRQD GHVWLQDGDSHODDXWRULGDGHFRPSHWHQWHPHGL
GDVFRPDH[HFXomRGRFRQWUDWRGHWHUPLQDQGR DQWH WHUPR FLUFXQVWDQFLDGR DVVLQDGR SHODV
RTXHIRUQHFHVViULRjUHJXODUL]DomRGDVIDOWDVRX SDUWHVDSyVRGHFXUVRGRSUD]RGHREVHUYD
GHIHLWRVREVHUYDGRV omRRXYLVWRULDTXHFRPSURYHDDGHTXDomRGR
REMHWR DRV WHUPRV FRQWUDWXDLV REVHUYDGR R
†ž $V GHFLV}HV H SURYLGrQFLDV TXHXOWUDSDVVHPD
GLVSRVWRQRDUWGHVWD/HL
FRPSHWrQFLD GR UHSUHVHQWDQWH GHYHUmR VHU
VROLFLWDGDVDVHXVVXSHULRUHVHPWHPSRKiELOSDUD
DDGRomRGDVPHGLGDVFRQYHQLHQWHV ,, HP VH WUDWDQGR GH FRPSUDV RX GH ORFDomRGH
HTXLSDPHQWRV
$UW 2 FRQWUDWDGR GHYHUi PDQWHU SUHSRVWRDFHLWR
SHOD$GPLQLVWUDomRQRORFDOGDREUDRXVHUYLoR D SURYLVRULDPHQWH SDUD HIHLWR GH SRVWHULRU
SDUDUHSUHVHQWiORQDH[HFXomRGRFRQWUDWR YHULILFDomRGDFRQIRUPLGDGHGRPDWHULDOFRP
DHVSHFLILFDomR
$UW 2 FRQWUDWDGR p REULJDGR D UHSDUDUFRUULJLU
UHPRYHUUHFRQVWUXLURXVXEVWLWXLUjVVXDVH[SHQ E GHILQLWLYDPHQWHDSyVDYHULILFDomRGDTXDOL
VDVQRWRWDORXHPSDUWHRREMHWRGRFRQWUDWR GDGHHTXDQWLGDGHGRPDWHULDOHFRQVHTHQWH
HPTXHVHYHULILFDUHPYtFLRVGHIHLWRVRXLQFRUUH
DFHLWDomR
o}HV UHVXOWDQWHV GD H[HFXomR RX GH PDWHULDLV
HPSUHJDGRV
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

†ž 1RVFDVRVGHDTXLVLomRGHHTXLSDPHQWRVGHJUDQ ,, RFXPSULPHQWRLUUHJXODUGHFOiXVXODVFRQWUDWXD


GHYXOWRRUHFHELPHQWRIDUVHiPHGLDQWHWHUPR LVHVSHFLILFDo}HVSURMHWRVHSUD]RV
FLUFXQVWDQFLDGRHQRVGHPDLVPHGLDQWHUHFLER
,,, DOHQWLGmRGRVHXFXPSULPHQWROHYDQGRD$GPL
†ž 2 UHFHELPHQWR SURYLVyULR RXGHILQLWLYRQmR QLVWUDomR D FRPSURYDU D LPSRVVLELOLGDGH GD
H[FOXL D UHVSRQVDELOLGDGH FLYLO SHOD VROLGH] H FRQFOXVmR GD REUD GR VHUYLoR RX GR IRUQHFL
VHJXUDQoD GD REUD RX GR VHUYLoR QHP pWLFR PHQWRQRVSUD]RVHVWLSXODGRV
SURILVVLRQDOSHODSHUIHLWDH[HFXomRGRFRQWUDWR
GHQWURGRVOLPLWHVHVWDEHOHFLGRVSHODOHLRXSHOR ,9 RDWUDVRLQMXVWLILFDGRQRLQtFLRGDREUDVHUYLoR
FRQWUDWR RXIRUQHFLPHQWR

9 DSDUDOLVDomRGDREUDGRVHUYLoRRXGRIRUQHFL
†ž 2SUD]RDTXHVHUHIHUHDDOtQHDEGRLQFLVR,
PHQWRVHPMXVWDFDXVDHSUpYLDFRPXQLFDomRj
GHVWHDUWLJRQmRSRGHUiVHUVXSHULRUD QR $GPLQLVWUDomR
YHQWD GLDVVDOYRHPFDVRVH[FHSFLRQDLVGHYLGD
PHQWHMXVWLILFDGRVHSUHYLVWRVQRHGLWDO 9, DVXEFRQWUDWDomRWRWDORXSDUFLDOGRVHXREMHWR
DDVVRFLDomRGRFRQWUDWRFRPRXWUHPDFHVVmR
†ž 1D KLSyWHVH GH WHUPR FLUFXQVWDQFLDGRRXD RXWUDQVIHUrQFLDWRWDORXSDUFLDOEHPFRPRD
YHULILFDomRDTXHVHUHIHUHHVWHDUWLJRQmRVHUHP IXVmRFLVmRRXLQFRUSRUDomRQmRDGPLWLGDVQR
UHVSHFWLYDPHQWH ODYUDGR RX SURFHGLGD GHQWUR HGLWDOHQRFRQWUDWR
GRVSUD]RVIL[DGRVUHSXWDUVHmRFRPRUHDOL]D
GRVGHVGHTXHFRPXQLFDGRVj$GPLQLVWUDomRQRV 9,, RGHVDWHQGLPHQWRGDVGHWHUPLQDo}HVUHJXODUHV
 TXLQ]H  GLDV DQWHULRUHV j H[HFXomR GRV GD DXWRULGDGH GHVLJQDGD SDUD DFRPSDQKDU H
PHVPRV ILVFDOL]DUDVXDH[HFXomRDVVLPFRPRDVGHVHXV
VXSHULRUHV
$UW 3RGHUiVHUGLVSHQVDGRRUHFHELPHQWRSURYLVyULR
QRVVHJXLQWHVFDVRV 9,,, 2 FRPHWLPHQWR UHLWHUDGR GDV IDOWDV QD VXD
H[HFXomRDQRWDGDVQDIRUPDGR†žGRDUWGHVWDOHL
, JrQHURVSHUHFtYHLVHDOLPHQWDomRSUHSDUDGD
,; D GHFUHWDomR GH IDOrQFLD RX DLQVWDXUDomRGH
,, VHUYLoRVSURILVVLRQDLV LQVROYrQFLDFLYLO

; DGLVVROXomRGDVRFLHGDGHRXRIDOHFLPHQWRGR
,,, REUDVHVHUYLoRVGHYDORUDWpRSUHYLVWRQRDUW
FRQWUDWDGR
LQFLVR,,DOtQHDDGHVWD/HLGHVGHTXHQmRVH
FRPSRQKDP GH DSDUHOKRV HTXLSDPHQWRV H
;, DDOWHUDomRVRFLDORXDPRGLILFDomRGDILQDOLGDGH
LQVWDODo}HV VXMHLWRV j YHULILFDomR GH IXQFLRQD RX GD HVWUXWXUD GD HPSUHVD TXH SUHMXGLTXH D
PHQWRHSURGXWLYLGDGH H[HFXomRGRFRQWUDWR

†~QLFR 1RVFDVRVGHVWHDUWLJRRUHFHELPHQWRVHUiIHLWR ;,, UD]}HVGHLQWHUHVVHS~EOLFRGHDOWDUHOHYkQFLDH


PHGLDQWHUHFLER DPSORFRQKHFLPHQWRMXVWLILFDGDVHGHWHUPLQDGDV
SHODPi[LPDDXWRULGDGHGDHVIHUDDGPLQLVWUDWLYD
$UW 6DOYR GLVSRVLo}HV HP FRQWUiULR FRQVWDQWHVGR DTXHHVWiVXERUGLQDGRRFRQWUDWDQWHHH[DUDGDV
HGLWDOGRFRQYLWHRXGHDWRQRUPDWLYRRVHQVDL QR SURFHVVR DGPLQLVWUDWLYR D TXH VH UHIHUH R
RVWHVWHVHGHPDLVSURYDVH[LJLGRVSRUQRUPDV FRQWUDWR
WpFQLFDVRILFLDLVSDUDDERDH[HFXomRGRREMHWR
GRFRQWUDWRFRUUHPSRUFRQWDGRFRQWUDWDGR ;,,, D VXVSHQVmR SRU SDUWH GD $GPLQLVWUDomRGH
REUDVVHUYLoRVRXFRPSUDVDFDUUHWDQGRPRGLIL
$UW $$GPLQLVWUDomRUHMHLWDUiQRWRGRRXHPSDUWH FDomRGRYDORULQLFLDOGRFRQWUDWRDOpPGROLPLWH
REUD VHUYLoR RX IRUQHFLPHQWR H[HFXWDGR HP SHUPLWLGRQR†žGRDUWGHVWDOHL
GHVDFRUGRFRPRFRQWUDWR
;,9 DVXVSHQVmRGHVXDH[HFXomRSRURUGHPHVFULWD
6HomR9 GD$GPLQLVWUDomRSRUSUD]RVXSHULRUD FHQ
'D,QH[HFXomRHGD5HVFLVmRGRV&RQWUDWRV WR H YLQWH  GLDV VDOYR HP FDVR GH FDODPLGDGH
S~EOLFDJUDYHSHUWXUEDomRGDRUGHPLQWHUQDRX
JXHUUDRXDLQGDSRUUHSHWLGDVVXVSHQV}HVTXH
$UW $LQH[HFXomRWRWDORXSDUFLDOGRFRQWUDWRHQVHMD
WRWDOL]HP R PHVPR SUD]R LQGHSHQGHQWHPHQWH
DVXDUHVFLVmRFRPDVFRQVHTrQFLDVFRQWUDWXDLV
GRSDJDPHQWRREULJDWyULRGHLQGHQL]Do}HVSHODV
HDVSUHYLVWDVHPOHLRXUHJXODPHQWR VXFHVVLYDVHFRQWUDWXDOPHQWHLPSUHYLVWDVGHVPR
ELOL]Do}HV H PRELOL]Do}HV H RXWUDV SUHYLVWDV
$UW &RQVWLWXHPPRWLYRSDUDUHVFLVmRGRFRQWUDWR DVVHJXUDGRDRFRQWUDWDGRQHVVHVFDVRVRGLUHLWR
GH RSWDU SHOD VXVSHQVmR GR FXPSULPHQWR GDV
, R QmRFXPSULPHQWRGHFOiXVXODVFRQWUDWXDLV REULJDo}HVDVVXPLGDVDWpTXHVHMDQRUPDOL]DGD
HVSHFLILFDo}HVSURMHWRVRXSUD]RV DVLWXDomR
 /HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
;9 RDWUDVRVXSHULRUD QRYHQWD GLDVGRVSDJD †ž 2FRUUHQGRLPSHGLPHQWRSDUDOLVDomRRXVXVWDomR
PHQWRVGHYLGRVSHOD$GPLQLVWUDomRGHFRUUHQWHV GR FRQWUDWR R FURQRJUDPD GH H[HFXomR VHUi
GHREUDVVHUYLoRVRXIRUQHFLPHQWRRXSDUFHODV SURUURJDGRDXWRPDWLFDPHQWHSRULJXDOWHPSR
GHVWHVMiUHFHELGRVRXH[HFXWDGRVVDOYRHPFDVR
GH FDODPLGDGH S~EOLFD JUDYH SHUWXUEDomR GD $UW $UHVFLVmRGHTXHWUDWDRLQFLVR,GRDUWLJRDQWHUL
RUGHPLQWHUQDRXJXHUUDDVVHJXUDGRDRFRQWUD RU DFDUUHWD DV VHJXLQWHV FRQVHTrQFLDV VHP
WDGRRGLUHLWRGHRSWDUSHODVXVSHQVmRGRFXP SUHMXt]RGDVVDQo}HVSUHYLVWDVHPOHL
SULPHQWRGHVXDVREULJDo}HVDWpTXHVHMDQRUPD
OL]DGDDVLWXDomR , DVVXQomR LPHGLDWD GR REMHWRGRFRQWUDWRQR
HVWDGR H ORFDO HP TXH VH HQFRQWUDU SRU DWR
;9, DQmROLEHUDomRSRUSDUWHGD$GPLQLVWUDomRGH SUySULRGD$GPLQLVWUDomR
iUHD ORFDO RX REMHWR SDUD H[HFXomR GH REUD
VHUYLoRRXIRUQHFLPHQWRQRVSUD]RVFRQWUDWXDLV ,, RFXSDomR H XWLOL]DomR GRORFDOLQVWDODo}HV
EHP FRPR GDV IRQWHV GH PDWHULDLV QDWXUDLV HTXLSDPHQWRVPDWHULDOHSHVVRDOHPSUHJDGRVQD
HVSHFLILFDGDVQRSURMHWR H[HFXomRGRFRQWUDWRQHFHVViULRVjVXDFRQWLQXL
GDGHQDIRUPDGRLQFLVR9GRDUWGHVWDOHL
;9,, DRFRUUrQFLDGHFDVRIRUWXLWRRXGHIRUoDPDLRU
,,, H[HFXomRGDJDUDQWLDFRQWUDWXDOSDUDUHVVDUFL
UHJXODUPHQWHFRPSURYDGDLPSHGLWLYDGDH[HFX
PHQWR GD $GPLQLVWUDomR H GRV YDORUHV GDV
omRGRFRQWUDWR
PXOWDVHLQGHQL]Do}HVDHODGHYLGRV
;9,,, GHVFXPSULPHQWRGRGLVSRVWRQRLQFLVR9GRDUW
,9 UHWHQomR GRV FUpGLWRV GHFRUUHQWHV GRFRQWUDWR
VHPSUHMXt]RGDVVDQo}HVSHQDLVFDEtYHLV
DWpROLPLWHGRVSUHMXt]RVFDXVDGRVj$GPLQLVWUD
2EV(VWHLQFLVRIRLDFUHVFHQWDGRSHOD/HLQž omR
†~QLFR 2V FDVRV GH UHVFLVmR FRQWUDWXDOVHUmRIRUPDO
†ž $DSOLFDomRGDVPHGLGDVSUHYLVWDVQRVLQFLVRV,H
PHQWHPRWLYDGRVQRVDXWRVGRSURFHVVRDVVHJX
,,GHVWHDUWLJRILFDDFULWpULRGD$GPLQLVWUDomR
UDGRRFRQWUDGLWyULRHDDPSODGHIHVD
TXHSRGHUiGDUFRQWLQXLGDGHjREUDRXDRVHUYL
oRSRUH[HFXomRGLUHWDRXLQGLUHWD
$UW $UHVFLVmRGRFRQWUDWRSRGHUiVHU
†ž eSHUPLWLGRj$GPLQLVWUDomRQRFDVRGHFRQFRU
, GHWHUPLQDGD SRU DWRXQLODWHUDOHHVFULWRGD
GDWD GR FRQWUDWR PDQWHU R FRQWUDWR SRGHQGR
$GPLQLVWUDomRQRVFDRVHQXPHUDGRVQRVLQFLVRV DVVXPLURFRQWUROHGHGHWHUPLQDGDVDWLYLGDGHV
,D;,,H;9,,GRDUWLJRDQWHULRU GHVHUYLoRVHVVHQFLDLV
,, DPLJiYHOSRUDFRUGRHQWUHDVSDUWHVUHGX]LGDD †ž 1DKLSyWHVHGRLQFLVR,,GHVWHDUWLJRRDWRGHYH
WHUPRQRSURFHVVRGDOLFLWDomRGHVGHTXHKDMD Ui VHU SUHFHGLGR GH DXWRUL]DomR H[SUHVVD GR
FRQYHQLrQFLDSDUDD$GPLQLVWUDomR 0LQLVWUR GH (VWDGR FRPSHWHQWH RX 6HFUHWiULR
(VWDGXDORX0XQLFLSDOFRQIRUPHRFDVR
,,, MXGLFLDOQRVWHUPRVGDOHJLVODomR
†ž $ UHVFLVmR GH TXH WUDWD R LQFLVR ,9GRDUWLJR
,9 9HWDGR DQWHULRUSHUPLWHj$GPLQLVWUDomRDVHXFULWpULR
DSOLFDUDPHGLGDSUHYLVWDQRLQFLVR,GHVWHDUWLJR
†ž $UHVFLVmRDGPLQLVWUDWLYDRXDPLJiYHOGHYHUiVHU
SUHFHGLGDGHDXWRUL]DomRHVFULWDHIXQGDPHQWDGD &DStWXOR,9
GDDXWRULGDGHFRPSHWHQWH 'DVVDQo}HVDGPLQLVWUDWLYDVHGDWXWHODMXGLFLDO

†ž 4XDQGRDUHVFLVmRRFRUUHUFRPEDVHQRVLQFLVRV 6HomR,


;,,D;9,,GRDUWLJRDQWHULRUVHPTXHKDMDFXOSD 'LVSRVLo}HV*HUDLV
GRFRQWUDWDGRVHUiHVWHUHVVDUFLGRGRVSUHMXt]RV
UHJXODUPHQWHFRPSURYDGRVTXHKRXYHUVRIULGR $UW $UHFXVDLQMXVWLILFDGDGRDGMXGLFDWiULRHPDVVL
WHQGRDLQGDGLUHLWRD QDURFRQWUDWRDFHLWDURXUHWLUDURLQVWUXPHQWR
HTXLYDOHQWHGHQWURGRSUD]RHVWDEHOHFLGRSHOD
, GHYROXomRGHJDUDQWLD $GPLQLVWUDomR FDUDFWHUL]D R GHVFXPSULPHQWR
WRWDO GD REULJDomR DVVXPLGD VXMHLWDQGRR jV
,, SDJDPHQWRVGHYLGRVSHODH[HFXomRGRFRQWUDWR SHQDOLGDGHVOHJDOPHQWHHVWDEHOHFLGDV
DWpDGDWDGDUHVFLVmR
†~QLFR 2GLVSRVWRQHVWHDUWLJRQmRVHDSOLFDDRVOLFLWDQ
,,, SDJDPHQWRGRFXVWRGDGHVPRELOL]DomR WHVFRQYRFDGRVQRVWHUPRVGRDUW†žGHVWD
/HLTXHQmRDFHLWDUHPDFRQWUDWDomRQDVPHV
††žHž YHWDGRV PDVFRQGLo}HVSURSRVWDVSHORSULPHLURDGMXGLFD
WiULRLQFOXVLYHTXDQWRDRSUD]RHSUHoR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UW 2VDJHQWHVDGPLQLVWUDWLYRVTXHSUDWLFDUHPDWRV †ž 6H D PXOWD IRU GH YDORU VXSHULRU DRYDORUGD
HP GHVDFRUGR FRP RV SUHFHLWRV GHVWD /HL RX JDUDQWLDSUHVWDGDDOpPGDSHUGDGHVWDUHVSRQ
YLVDQGR D IUXVWUDU RV REMHWLYRV GD OLFLWDomR GHUiRFRQWUDWDGRSHODVXDGLIHUHQoDDTXDOVHUi
VXMHLWDPVHjVVDQo}HVSUHYLVWDVQHVWD/HLHQRV GHVFRQWDGDGRVSDJDPHQWRVHYHQWXDOPHQWHGHYL
UHJXODPHQWRVSUySULRVVHPSUHMXt]RGDVUHVSRQ GRVSHOD$GPLQLVWUDomRRXDLQGDTXDQGRIRUR
VDELOLGDGHVFLYLOHFULPLQDOTXHVHXDWRHQVHMDU FDVRFREUDGDMXGLFLDOPHQWH

$UW 3HOD LQH[HFXomR WRWDO RX SDUFLDO GR FRQWUDWRD


$UW 2VFULPHVGHILQLGRVQHVWD/HLDLQGDTXHVLPSOHV
$GPLQLVWUDomRSRGHUiJDUDQWLGDDSUpYLDGHIHVD
PHQWHWHQWDGRVVXMHLWDPRVVHXVDXWRUHVTXDQ DSOLFDUDRFRQWUDWDGRDVVHJXLQWHVVDQo}HV
GRVHUYLGRUHVS~EOLFRVDOpPGDVVDQo}HVSHQDLV
jSHUGDGRFDUJRHPSUHJRIXQomRRXPDQGDWR , DGYHUWrQFLD
HOHWLYR
,, PXOWDQDIRUPDSUHYLVWDQRLQVWUXPHQWRFRQYR
$UW &RQVLGHUDVHVHUYLGRUS~EOLFRSDUDRVILQVGHVWD FDWyULRRXQRFRQWUDWR
/HLDTXHOHTXHH[HUFHPHVPRTXHWUDQVLWRULD
PHQWH RX VHP UHPXQHUDomR FDUJR IXQomR RX ,,, VXVSHQVmRWHPSRUiULDGHSDUWLFLSDomRHPOLFLWD
HPSUHJRS~EOLFR omRHLPSHGLPHQWRGH FRQWUDWDUD$GPLQLVWUD
omRSRUSUD]RQmRVXSHULRUD GRLV DQRV
†ž (TXLSDUDVHDVHUYLGRUS~EOLFRSDUDRVILQVGHVWD
/HLTXHPH[HUFHFDUJRHPSUHJRRXIXQomRHP ,9 GHFODUDomRGHLQLGRQHLGDGHSDUDOLFLWDURXFRQ
WUDWDU FRP D $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD HQTXDQWR
HQWLGDGHSDUDHVWDWDODVVLPFRQVLGHUDGDVDOpP
SHUGXUDUHPRVPRWLYRVGHWHUPLQDQWHVGDSXQL
GDVIXQGDo}HVHPSUHVDVS~EOLFDVHVRFLHGDGHV
omR RX DWp TXH VHMD SURPRYLGD D UHDELOLWDomR
GHHFRQRPLDPLVWDDVGHPDLVHQWLGDGHVVREFRQ SHUDQWHDSUySULDDXWRULGDGHTXHDSOLFRXDSHQD
WUROHGLUHWRRXLQGLUHWRGR3RGHU3~EOLFR OLGDGHTXHVHUiFRQFHGLGDVHPSUHTXHRFRQWUD
WDGR UHVVDUFLU D $GPLQLVWUDomR SHORV SUHMXt]RV
†ž $ SHQD LPSRVWD VHUi DFUHVFLGD GDWHUoDSDUWH UHVXOWDQWHVHDSyVGHFRUULGRRSUD]RGDVDQomR
TXDQGRRVDXWRUHVGRVFULPHVSUHYLVWRVQHVWD/HL DSOLFDGDFRPEDVHQRLQFLVRDQWHULRU
IRUHP RFXSDQWHV GH FDUJR HP FRPLVVmR RX GH
IXQomRGHFRQILDQoDHPyUJmRGD$GPLQLVWUDomR †ž 6H D PXOWD DSOLFDGD IRU VXSHULRU DRYDORUGD
GLUHWDDXWDUTXLDHPSUHVDS~EOLFDVRFLHGDGHGH JDUDQWLDSUHVWDGDDOpPGDSHUGDGHVWDUHVSRQ
HFRQRPLD PLVWD IXQGDomR S~EOLFD RX RXWUD GHUiRFRQWUDWDGRSHODVXDGLIHUHQoDTXHVHUi
HQWLGDGHFRQWURODGDGLUHWDRXLQGLUHWDPHQWHSHOR GHVFRQWDGDGRVSDJDPHQWRVHYHQWXDOPHQWHGH
3RGHU3~EOLFR YLGRV SHOD $GPLQLVWUDomR RX FREUDGD MXGLFLDO
PHQWH
$UW $VLQIUDo}HVSHQDLVSUHYLVWDVQHVWD/HLSHUWLQHP
†ž $VVDQo}HVSUHYLVWDVQRVLQFLVRV,,,,H,9GHVWH
jV OLFLWDo}HV H DRV FRQWUDWRV FHOHEUDGRV SHOD
DUWLJRSRGHUmRVHUDSOLFDGDVMXQWDPHQWHFRPD
8QLmR'LVWULWR)HGHUDO0XQLFtSLRVHUHVSHFWLYD GRLQFLVR,,IDFXOWDGDDGHIHVDSUpYLDGRLQWHUHV
PHQWHDXWDUTXLDVHPSUHVDVS~EOLFDVVRFLHGDGHV VDGR QR UHVSHFWLYR SURFHVVR QR SUD]R GH 
GHHFRQRPLDPLVWDIXQGDo}HVS~EOLFDVHTXDLV FLQFR GLDV~WHLV
TXHURXWUDVHQWLGDGHVVREVHXFRQWUROHGLUHWRRX
LQGLUHWR †ž $VDQomRHVWDEHOHFLGDQRLQFLVR,9GHVWHDUWLJRp
GHFRPSHWrQFLDH[FOXVLYDGR0LQLVWURGH(VWDGR
6HomR,, GR6HFUHWiULR(VWDGXDORX0XQLFLSDOFRQIRUPH
'DV6DQo}HV$GPLQLVWUDWLYDV R FDVR IDFXOWDGD D GHIHVD GR LQWHUHVVDGR QR
UHVSHFWLYRSURFHVVRQRSUD]RGH GH] GLDV
$UW 2DWUDVRLQMXVWLILFDGRQDH[HFXomRGRFRQWUDWR GDDEHUWXUDGHYLVWDSRGHQGRDUHDELOLWDomRVHU
VXMHLWDUiRFRQWUDWDGRjPXOWDGHPRUDQDIRUPD UHTXHULGDDSyV GRLV DQRVGHVXDDSOLFDomR
SUHYLVWD QR LQVWUXPHQWR FRQYRFDWyULR RX QR
$UW $VVDQo}HVSUHYLVWDVQRVLQFLVRV,,,H,9GRDUWLJR
FRQWUDWR
DQWHULRUSRGHUmRWDPEpPVHUDSOLFDGDVjVHP
SUHVDV RX DRV SURILVVLRQDLV TXH HP UD]mR GRV
†ž $PXOWDDTXHDOXGHHVWHDUWLJRQmRLPSHGHTXH FRQWUDWRVUHJLGRVSRUHVWD/HL
D $GPLQLVWUDomR UHVFLQGD XQLODWHUDOPHQWH R
FRQWUDWR H DSOLTXH DV RXWUDV VDQo}HV SUHYLVWDV , WHQKDPVRIULGRFRQGHQDomRGHILQLWLYDSRUSUDWL
QHVWD/HL FDUHPSRUPHLRVGRORVRVIUDXGHILVFDOQRUHFR
OKLPHQWRGHTXDLVTXHUWULEXWRV
†ž $PXOWDDSOLFDGDDSyVUHJXODUSURFHVVRDGPLQLV
WUDWLYRVHUiGHVFRQWDGDGDJDUDQWLDGRUHVSHFWL ,, WHQKDPSUDWLFDGRDWRVLOtFLWRVYLVDQGRDIUXVWUDU
YRFRQWUDWDGR RVREMHWLYRVGDOLFLWDomR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


,,, GHPRQVWUDUHP QmR SRVVXLU LGRQHLGDGHSDUD 3HQD GHWHQomR GH  VHLV  PHVHV D  GRLV
FRQWUDWDU FRP D $GPLQLVWUDomR HP YLUWXGH GH DQRVHPXOWD
DWRVLOtFLWRVSUDWLFDGRV
$UW 'HYDVVDU R VLJLOR GH SURSRVWD DSUHVHQWDGDHP
6HomR,,, SURFHGLPHQWR OLFLWDWyULR RX SURSRUFLRQDU D
'RV&ULPHVHGDV3HQDV WHUFHLURRHQVHMRGHGHYDVViOR

$UW 'LVSHQVDURXLQH[LJLUOLFLWDomRIRUDGDVKLSyWHVHV 3HQD GHWHQomRGH GRLV D WUrV DQRVH


SUHYLVWDVHPOHLRXGHL[DUGHREVHUYDUDVIRUPD PXOWD
OLGDGHVSHUWLQHQWHVjGLVSHQVDRXjLQH[LJLELOLGD
GH $UW $IDVWDURXSURFXUDUDIDVWDUOLFLWDQWHSRUPHLRGH
YLROrQFLDJUDYHDPHDoDIUDXGHRXRIHUHFLPHQWR
3HQD GHWHQomRGH WUrV D FLQFR DQRVH GHYDQWDJHPGHTXDOTXHUWLSR
PXOWD
3HQD GHWHQomRGH GRLV D TXDWUR DQRV
†~QLFR 1D PHVPD SHQD LQFRUUH DTXHOH TXHWHQGR HPXOWDDOpPGDSHQDFRUUHVSRQGHQWHj
FRPSURYDGDPHQWHFRQFRUULGRSDUDDFRQVXPD YLROrQFLD
omRGDLOHJDOLGDGHEHQHILFLRXVHGDGLVSHQVDRX
LQH[LJLELOLGDGHLOHJDOSDUDFHOHEUDUFRQWUDWRFRP †~QLFR ,QFRUUH QD PHVPD SHQD TXHP VH DEVWpPRX
R3RGHU3~EOLFR GHVLVWHGHOLFLWDUHPUD]mRGDYDQWDJHPRIHUHFL
GD
$UW )UXVWUDURXIUDXGDUPHGLDQWHDMXVWHFRPELQDomR
RXTXDOTXHURXWURH[SHGLHQWHRFDUiWHUFRPSHWL $UW )UDXGDUHPSUHMXt]RGD)D]HQGD3~EOLFDOLFLWD
WLYRGRSURFHGLPHQWROLFLWDWyULRFRPRLQWXLWRGH omRLQVWDXUDGDSDUDDTXLVLomRRXYHQGDGHEHQV
REWHUSDUDVLRXSDUDRXWUHPYDQWDJHPGHFRU RXPHUFDGRULDVRXFRQWUDWRGHODGHFRUUHQWH
UHQWHGDDGMXGLFDomRGRREMHWRGDOLFLWDomR
, HOHYDQGRDUELWUDULDPHQWHRVSUHoRV
3HQD GHWHQomRGH GRLV D TXDWUR DQRV
HPXOWD ,, YHQGHQGRFRPRYHUGDGHLUDRXSHUIHLWDPHUFD
GRULDIDOVLILFDGDRXGHWHULRUDGD
$UW 3DWURFLQDU GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWHLQWHUHVVH
SULYDGRSHUDQWHD$GPLQLVWUDomRGDQGRFDXVDj ,,, HQWUHJDQGRXPDPHUFDGRULDSRURXWUD
LQVWDXUDomR GH OLFLWDomR RX j FHOHEUDomR GH
FRQWUDWR FXMD LQYDOLGDomR YLHU D VHU GHFUHWDGD ,9 DOWHUDQGR VXEVWkQFLD TXDOLGDGHRXTXDQWLGDGH
SHOR3RGHU-XGLFLiULR GDPHUFDGRULDIRUQHFLGD

3HQD GHWHQomR GH  VHLV  PHVHV D  GRLV 9 WRUQDQGR SRUTXDOTXHUPRGRLQMXVWDPHQWH


DQRVHPXOWD PDLVRQHURVDDSURSRVWDRXjH[HFXomRGRFRQ
WUDWR
$UW $GPLWLU SRVVLELOLWDU RX GDU FDXVD DTXDOTXHU
PRGLILFDomRRXYDQWDJHPLQFOXVLYHSURUURJDomR 3HQD GHWHQomRGH WUrV D VHLV DQRVH
FRQWUDWXDOHPIDYRUGRDGMXGLFDWiULRGXUDQWHD PXOWD
H[HFXomRGRVFRQWUDWRVFHOHEUDGRVFRPR3RGHU
3~EOLFRVHPDXWRUL]DomRHPOHLQRDWRFRQYRFD $UW $GPLWLU j OLFLWDomR RX FHOHEUDU FRQWUDWRFRP
WyULRGDOLFLWDomRRXQRVUHVSHFWLYRVLQVWUXPHQWRV HPSUHVDRXSURILVVLRQDOGHFODUDGRLQLG{QHR
FRQWUDWXDLVRXDLQGDSDJDUIDWXUDFRPSUHWHUL
omRGDRUGHPFURQROyJLFDGHVXDH[LJLELOLGDGH 3HQD GHWHQomR GH  VHLV  PHVHV D  GRLV
REVHUYDGRRGLVSRVWRQRDUWGHVWD/HL DQRVHPXOWD
2EVFRPUHGDomRGDGDSHOD/HLQž
†~QLFR ,QFLGH QD PHVPD SHQD DTXHOH TXHGHFODUDGR
3HQD GHWHQomRGH GRLV D TXDWUR DQRV LQLG{QHR YHQKD D OLFLWDU RX FRQWUDWDU FRP D
HPXOWD $GPLQLVWUDomR
†~QLFR ,QFLGHQDPHVPDSHQDRFRQWUDWDGRTXHWHQGR $UW 2EVWDU LPSHGLU RX GLILFXOWDU LQMXVWDPHQWHD
FRPSURYDGDPHQWHFRQFRUULGRSDUDDFRQVXPD LQVFULomR GH TXDOTXHU LQWHUHVVDGR QRV UHJLVWURV
omRGDLOHJDOLGDGHREWpPYDQWDJHPLQGHYLGDRX FDGDVWUDLVRXSURPRYHULQGHYLGDPHQWHDDOWHUD
VHEHQHILFLDLQMXVWDPHQWHGDVPRGLILFDo}HVRX omRVXVSHQVmRRXFDQFHODPHQWRGHUHJLVWURGR
SURUURJDo}HVFRQWUDWXDLV LQVFULWR
$UW ,PSHGLU SHUWXUEDU RX IUDXGDU D UHDOL]DomRGH 3HQD GHWHQomR GH  VHLV  PHVHV D  GRLV
TXDOTXHUDWRGHSURFHGLPHQWROLFLWDWyULR DQRVHPXOWD
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UW $SHQDGHPXOWDFRPLQDGDQRVDUWVDGHVWD $UW 'HFRUULGRHVVHSUD]RHFRQFOXVRVRVDXWRVGHQ


/HLFRQVLVWHQRSDJDPHQWRGHTXDQWLDIL[DGDQD WURGH YLQWHHTXDWUR KRUDVWHUiRMXL]
VHQWHQoDHFDOFXODGDHPtQGLFHVSHUFHQWXDLVFXMD GH] GLDVSDUDSURIHULUDVHQWHQoD
EDVHFRUUHVSRQGHUiDRYDORUGDYDQWDJHPHIHWLYD
PHQWHREWLGDRXSRWHQFLDOPHQWHDXIHUtYHOSHOR $UW 'D VHQWHQoD FDEH DSHODomR LQWHUSRQtYHOQR
DJHQWH SUD]RGH FLQFR GLDV

†ž 2VtQGLFHVDTXHVHUHIHUHHVWHDUWLJRQmRSRGHUmR $UW 1RSURFHVVDPHQWRHMXOJDPHQWRGDVLQIUDo}HV


VHULQIHULRUHVD GRLVSRUFHQWR QHPVXSHUL SHQDLVGHILQLGDVQHVWD/HLDVVLPFRPRRVUHFXU
RUHVD FLQFRSRUFHQWR GRYDORUGRFRQWUDWR VRV H QDV H[HFXo}HV TXH OKHV GLJDP UHVSHLWR
OLFLWDGRRXFHOHEUDGRFRPGLVSHQVDRXLQH[LJLELOL DSOLFDUVHmR VXEVLGLDULDPHQWH R &yGLJR GH
GDGHGHOLFLWDomR 3URFHVVR3HQDOHD/HLGH([HFXomR3HQDO

†ž 2 SURGXWR GD DUUHFDGDomR GDPXOWDUHYHUWHUi


FRQIRUPH R FDVR j )D]HQGD )HGHUDO 'LVWULWDO &DStWXOR9
(VWDGXDORX0XQLFLSDO 'RV5HFXUVRV$GPLQLVWUDWLYRV

6HomR,9 $UW 'RV DWRV GD $GPLQLVWUDomR GHFRUUHQWHVGD


'R3URFHVVRHGR3URFHGLPHQWR-XGLFLDO DSOLFDomRGHVWD/HLFDEHP

$UW 2VFULPHVGHILQLGRVQHVWD/HLVmRGHDomRSHQDO , UHFXUVR QR SUD]R GH  FLQFR  GLDV~WHLVD


S~EOLFDLQFRQGLFLRQDGDFDEHQGRDR0LQLVWpULR FRQWDUGDLQWLPDomRGRDWRRXGDODYUDWXUDGD
3~EOLFRSURPRYrOD DWDQRVFDVRVGH

$UW 4XDOTXHU SHVVRD SRGHUi SURYRFDU SDUDRV D KDELOLWDomRRXLQDELOLWDomRGROLFLWDQWH


HIHLWRV GHVWD /HL D LQLFLDWLYD GR 0LQLVWpULR
3~EOLFR IRUQHFHQGROKH SRU HVFULWR LQIRUPD E MXOJDPHQWRGDVSURSRVWDV
o}HVVREUHRIDWRHVXDDXWRULDEHPFRPRDV
FLUFXQVWkQFLDVHPTXHVHGHXDRFRUUrQFLD F DQXODomRRXUHYRJDomRGDOLFLWDomR

†~QLFR 4XDQGRDFRPXQLFDomRIRUYHUEDOPDQGDUiD G LQGHIHULPHQWRGRSHGLGRGHLQVFULomRHP


DXWRULGDGH UHGX]LOD D WHUPR DVVLQDGR SHOR UHJLVWURFDGDVWUDOVXDDOWHUDomRRXFDQFHOD
DSUHVHQWDQWHHSRUGXDVWHVWHPXQKDV PHQWR

$UW 4XDQGRHPDXWRVRXGRFXPHQWRVGHTXHFRQKH H UHVFLVmR GR FRQWUDWR D TXH VH UHIHUH R


FHUHPRVPDJLVWUDGRVRVPHPEURVGRV7ULEX LQFLVR , GR DUW GHVWD /HL 2EV
EV FRP
QDLVRX&RQVHOKRVGH&RQWDVRXRVWLWXODUHVGRV UHGDomRGDGDSHOD/HLQž
yUJmRV LQWHJUDQWHV GR VLVWHPD GH FRQWUROH LQ
WHUQRGHTXDOTXHUGRV3RGHUHVYHULILFDUHPDH I DSOLFDomR GDV SHQDV GH DGYHUWrQFLD VXV
[LVWrQFLDGRVFULPHVGHILQLGRVQHVWD/HLUHPHWH SHQVmRWHPSRUiULDRXGHPXOWD
UmRDR0LQLVWpULR3~EOLFRDVFySLDVHRVGRFX
PHQWRVQHFHVViULRVDRRIHUHFLPHQWRGDGHQ~QFLD ,, UHSUHVHQWDomRQRSUD]RGH FLQFR GLDV~WHLV
GD LQWLPDomR GD GHFLVmR UHODFLRQDGD FRP R
$UW 6HUiDGPLWLGDDomRSHQDOSULYDGDVXEVLGLiULDGD REMHWRGDOLFLWDomRRXGRFRQWUDWRGHTXHQmR
S~EOLFDVHHVWDQmRIRUDMXL]DGDQRSUD]ROHJDO FDLEDUHFXUVRKLHUiUTXLFR
DSOLFDQGRVH QR TXH FRXEHU R GLVSRVWR QRV
DUWVHGR&yGLJRGH3URFHVVR3HQDO ,,, SHGLGRGHUHFRQVLGHUDomRGHGHFLVmRGH0LQLV
WURGH(VWDGRRX6HFUHWiULR(VWDGXDORX0XQLFL
$UW 5HFHELGDDGHQ~QFLDHFLWDGRRUpXWHUiHVWHR SDOFRQIRUPHRFDVRQDKLSyWHVH GR † žGR
SUD]R GH  GH]  GLDV SDUD DSUHVHQWDomR GH DUWGHVWD/HLQRSUD]RGH GH] GLDV~WHLV
GHIHVDHVFULWDFRQWDGRGDGDWDGRVHXLQWHUUR GDLQWLPDomRGRDWR
JDWyULRSRGHQGRMXQWDUGRFXPHQWRVDUURODUDV
WHVWHPXQKDVTXHWLYHUHPQ~PHURQmRVXSHULRU †ž $ LQWLPDomR GRV DWRV UHIHULGRV QRLQFLVR,
D  FLQFR  H LQGLFDU DV GHPDLV SURYDV TXH DOtQHDVDEFHHGHVWHDUWLJRH[FOXtGRV
SUHWHQGDSURGX]LU RVUHODWLYRVDDGYHUWrQFLDHPXOWDGHPRUDHQR
LQFLVR ,,, VHUi IHLWD PHGLDQWH SXEOLFDomR QD
$UW 2XYLGDV DV WHVWHPXQKDV GD DFXVDomR HGD LPSUHQVDRILFLDOVDOYRSDUDRVFDVRVSUHYLVWRV
GHIHVD H SUDWLFDGDV DV GLOLJrQFLDV LQVWUXWyULDV QDVDOtQHDVDHEVHSUHVHQWHVRVSUHSRVWRV
GHIHULGDV RX RUGHQDGDV SHOR MXL] DEULUVHi GRV OLFLWDQWHV QR DWR HP TXH IRL DGRWDGD D
VXFHVVLYDPHQWH R SUD]R GH  FLQFR  GLDV D GHFLVmRTXDQGRSRGHUiVHUIHLWDSRUFRPXQLFD
FDGDSDUWHSDUDDOHJDo}HVILQDLV omRGLUHWDDRVLQWHUHVVDGRVHODYUDGDDDWD
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


†ž 2UHFXUVRSUHYLVWRQDVDOtQHDVDHEGRLQFLVR $UW 4XDQGRRREMHWRGRFRQWUDWRLQWHUHVVDUDPDLV


,GHVWHDUWLJRWHUiHIHLWRVXVSHQVLYRSRGHQGRD GHXPDHQWLGDGHS~EOLFDFDEHUiDRyUJmRFRQ
DXWRULGDGH FRPSHWHQWH PRWLYDGDPHQWH H WUDWDQWH SHUDQWH D HQWLGDGH LQWHUHVVDGD UHV
SUHVHQWHVUD]}HVGHLQWHUHVVHS~EOLFRDWULEXLU SRQGHU SHOD VXD ERD H[HFXomR ILVFDOL]DomR H
DR UHFXUVR LQWHUSRVWR HILFiFLD VXVSHQVLYD DRV SDJDPHQWR
GHPDLVUHFXUVRV
†ž 2VFRQVyUFLRVS~EOLFRVSRGHUmRUHDOL]DUOLFLWD
†ž ,QWHUSRVWR R UHFXUVR VHUiFRPXQLFDGRDRV omR GD TXDO QRV WHUPRV GR HGLWDO GHFRUUDP
GHPDLVOLFLWDQWHVTXHSRGHUmRLPSXJQiORQR FRQWUDWRVDGPLQLVWUDWLYRVFHOHEUDGRVSRUyUJmRV
SUD]RGH FLQFR GLDV~WHLV RXHQWLGDGHVGRVHQWHVGD)HGHUDomRFRQVRUFLD
GRV
2EV,QFOXtGRSHOD/HLQžGH
†ž 2UHFXUVRVHUiGLULJLGRjDXWRULGDGHVXSHULRU
SRULQWHUPpGLRGDTXHSUDWLFRXRDWRUHFRUULGR †ž eIDFXOWDGRjHQWLGDGHLQWHUHVVDGDRDFRPSD
D TXDO SRGHUi UHFRQVLGHUDU VXD GHFLVmR QR QKDPHQWRGDOLFLWDomRHGDH[HFXomRGRFRQWUD
SUD]RGH FLQFR GLDV~WHLVRXQHVVHPHVPR WR
SUD]R ID]rOR VXELU GHYLGDPHQWH LQIRUPDGR
2EV DQWLJRSDUiJUDIR~QLFRUHQXPHUDGRSDUD†žHPUD]mRGDLQFOXVmRGR
GHYHQGR QHVWH FDVR D GHFLVmR VHU SURIHULGD †žSHOD/HLQžGH
GHQWURGRSUD]RGH FLQFR GLDV~WHLVFRQWDGR
GRUHFHELPHQWRGRUHFXUVRVRESHQDGHUHVSRQ $UW 2FRQWUROHGDVGHVSHVDVGHFRUUHQWHVGRVFRQWUD
VDELOLGDGH WRVHGHPDLVLQVWUXPHQWRVUHJLGRVSRUHVWD/HL
VHUiIHLWRSHOR7ULEXQDOGH&RQWDVFRPSHWHQWH
†ž 1HQKXP SUD]R GH UHFXUVRUHSUHVHQWDomRRX QD IRUPD GD OHJLVODomR SHUWLQHQWH ILFDQGR RV
SHGLGRGHUHFRQVLGHUDomRVHLQLFLDRXFRUUHVHP yUJmRVLQWHUHVVDGRVGD$GPLQLVWUDomRUHVSRQVi
TXH RV DXWRV GR SURFHVVR HVWHMDP FRP YLVWD YHLVSHODGHPRQVWUDomRGDOHJDOLGDGHHUHJXODUL
IUDQTXHDGDDRLQWHUHVVDGR GDGH GD GHVSHVD H H[HFXomR QRV WHUPRV GD
&RQVWLWXLomR H VHP SUHMXt]R GR VLVWHPD GH
†ž (PVHWUDWDQGRGHOLFLWDo}HVHIHWXDGDVQDPRGD FRQWUROHLQWHUQRQHODSUHYLVWR
OLGDGHGHFDUWDFRQYLWHRVSUD]RVHVWDEHOHFLGRV
QRVLQFLVRV,H,,HQR†žGHVWHDUWLJRVHUmRGH †ž 4XDOTXHUOLFLWDQWHFRQWUDWDGRRXSHVVRDItVLFD
GRLVGLDV~WHLV RXMXUtGLFDSRGHUiUHSUHVHQWDUDR7ULEXQDOGH
&RQWDVRXDRVyUJmRVLQWHJUDQWHVGRVLVWHPDGH
FRQWUROH LQWHUQR FRQWUD LUUHJXODULGDGHV QD
&DStWXOR9, DSOLFDomR GHVWD /HL SDUD RV ILQV GR GLVSRVWR
QHVWHDUWLJR
'LVSRVLo}HV)LQDLVH7UDQVLWyULDV

$UW 1D FRQWDJHP GRV SUD]RV HVWDEHOHFLGRVQHVWD †ž 2V7ULEXQDLVGH&RQWDVHRVyUJmRVLQWHJUDQWHV


/HLH[FOXLUVHiRGLDGRLQtFLRHLQFOXLUVHiR GRVLVWHPDGHFRQWUROHLQWHUQRSRGHUmRVROLFLWDU
GRYHQFLPHQWRHFRQVLGHUDUVHmRRVGLDVFRQ SDUDH[DPHDWpRGLD~WLOLPHGLDWDPHQWHDQWHUL
VHFXWLYRV H[FHWR TXDQGR IRU H[SOLFLWDPHQWH RUjGDWDGHUHFHELPHQWRGDVSURSRVWDVFySLD
GLVSRVWRHPFRQWUiULR GHHGLWDOGHOLFLWDomRMiSXEOLFDGRREULJDQGRVH
RVyUJmRVRXHQWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomRLQWH
†~QLFR 6y VH LQLFLDP H YHQFHP RVSUD]RVUHIHULGRV UHVVDGDjDGRomRGHPHGLGDVFRUUHWLYDVSHUWL
QHVWHDUWLJRHPGLDGHH[SHGLHQWHQRyUJmRRX QHQWHVTXHHPIXQomRGHVVHH[DPHOKHVIRUHP
QDHQWLGDGH GHWHUPLQDGDV

$UW $ $GPLQLVWUDomR Vy SRGHUi FRQWUDWDUSDJDU $UW 2VLVWHPDLQVWLWXtGRQHVWD/HLQmRLPSHGHDSUp


SUHPLDURXUHFHEHUSURMHWRRXVHUYLoRWpFQLFR TXDOLILFDomRGHOLFLWDQWHVQDVFRQFRUUrQFLDVD
HVSHFLDOL]DGRGHVGHTXHRDXWRUFHGDRVGLUHLWRV VHUSURFHGLGDVHPSUHTXHRREMHWRGDOLFLWDomR
SDWULPRQLDLVDHOHUHODWLYRVHD$GPLQLVWUDomR UHFRPHQGHDDQiOLVHPDLVGHWLGDGDTXDOLILFDomR
SRVVD XWLOL]iOR GH DFRUGR FRP R SUHYLVWR QR WpFQLFDGRVLQWHUHVVDGRV
UHJXODPHQWRGHFRQFXUVRRXQRDMXVWHSDUDVXD
HODERUDomR †ž $DGRomRGRSURFHGLPHQWRGHSUpTXDOLILFDomR
VHUi IHLWD PHGLDQWH SURSRVWD GD DXWRULGDGH
†~QLFR 4XDQGRRSURMHWRUHIHULUVHDREUDLPDWHULDOGH FRPSHWHQWH DSURYDGD SHOD LPHGLDWDPHQWH
FDUiWHUWHFQROyJLFRLQVXVFHWtYHOGHSULYLOpJLRD VXSHULRU
FHVVmRGRVGLUHLWRVLQFOXLUiRIRUQHFLPHQWRGH
WRGRV RV GDGRV GRFXPHQWRV H HOHPHQWRV GH †ž 1DSUpTXDOLILFDomRVHUmRREVHUYDGDVDVH[LJrQ
LQIRUPDomR SHUWLQHQWHV j WHFQRORJLD GH FRQ FLDVGHVWD/HLUHODWLYDVjFRQFRUUrQFLDjFRQYR
FHSomR GHVHQYROYLPHQWR IL[DomR HP VXSRUWH FDomR GRV LQWHUHVVDGRV DR SURFHGLPHQWR H j
ItVLFRGHTXDOTXHUQDWXUH]DHDSOLFDomRGDREUD DQiOLVHGDGRFXPHQWDomR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UW 2V yUJmRV GD $GPLQLVWUDomR SRGHUmRH[SHGLU ,, TXDQGRYHULILFDGRGHVYLRGHILQDOLGDGHQDDSOL


QRUPDVUHODWLYDVDRVSURFHGLPHQWRVRSHUDFLRQD FDomRGRVUHFXUVRVDWUDVRVQmRMXVWLILFDGRVQR
LV D VHUHP REVHUYDGRV QD H[HFXomR GDV OLFLWD FXPSULPHQWRGDVHWDSDVRXIDVHVSURJUDPDGDV
o}HVQRkPELWRGHVXDFRPSHWrQFLDREVHUYDGDV SUiWLFDVDWHQWDWyULDVDRVSULQFtSLRVIXQGDPHQWDLV
DVGLVSRVLo}HVGHVWD/HL GH $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD QDV FRQWUDWDo}HV H
GHPDLVDWRVSUDWLFDGRVQDH[HFXomRGRFRQYr
†~QLFR $V QRUPDV D TXH VH UHIHUH HVWHDUWLJRDSyV QLR RX R LQDGLPSOHPHQWR GR H[HFXWRU FRP
DSURYDomRGDDXWRULGDGHFRPSHWHQWHGHYHUmR UHODomRDRXWUDVFOiXVXODVFRQYHQLDLVEiVLFDV
VHUSXEOLFDGDVQDLPSUHQVDRILFLDO
,,, TXDQGRRH[HFXWRUGHL[DUGHDGRWDUDVPHGLGDV
$UW $SOLFDPVHDVGLVSRVLo}HVGHVWD/HLQRTXHFRX VDQHDGRUDVDSRQWDGDVSHORSDUWtFLSHUHSDVVDGRU
EHU DRV FRQYrQLRV DFRUGRV DMXVWHV H RXWURV GRV UHFXUVRV RX SRU LQWHJUDQWHV GR UHVSHFWLYR
LQVWUXPHQWRVFRQJrQHUHVFHOHEUDGRVSRUyUJmRV VLVWHPDGHFRQWUROHLQWHUQR
HHQWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomR
†ž 2VVDOGRVGHFRQYrQLRHQTXDQWRQmRXWLOL]DGRV
†ž $ FHOHEUDomR GH FRQYrQLR DFRUGRRXDMXVWH VHUmRREULJDWRULDPHQWHDSOLFDGRVHPFDGHUQHWDV
SHORV yUJmRV RX HQWLGDGHV GD $GPLQLVWUDomR GHSRXSDQoDGHLQVWLWXLomRILQDQFHLUDRILFLDOVH
3~EOLFDGHSHQGHGHSUpYLDDSURYDomRLQWHUHVVD DSUHYLVmRGHVHXXVRIRULJXDORXVXSHULRUDXP
GDRTXDOGHYHUiFRQWHUQRPtQLPRDVVHJXLQ PrV RX HP IXQGR GH DSOLFDomR ILQDQFHLUD GH
WHVLQIRUPDo}HV FXUWR SUD]R RX RSHUDomR GH PHUFDGR DEHUWR
ODVWUHDGDHPWtWXORVGDGtYLGDS~EOLFDTXDQGRD
, LGHQWLILFDomRGRREMHWRDVHUH[HFXWDGR XWLOL]DomR GRV PHVPRV YHULILFDUVH HP SUD]RV
PHQRUHVTXHXPPrV
,, PHWDVDVHUHPDWLQJLGDV
†ž $V UHFHLWDV ILQDQFHLUDV DXIHULGDV QDIRUPDGR
,,, HWDSDVRXIDVHVGHH[HFXomR SDUiJUDIRDQWHULRUVHUmRREULJDWRULDPHQWHFRP
SXWDGDV D FUpGLWR GR FRQYrQLR H DSOLFDGDV
,9 SODQRGHDSOLFDomRGRVUHFXUVRVILQDQFHLURV H[FOXVLYDPHQWH QR REMHWR GH VXD ILQDOLGDGH
GHYHQGR FRQVWDU GH GHPRQVWUDWLYR HVSHFtILFR
9 FURQRJUDPDGHGHVHPEROVR TXHLQWHJUDUiDVSUHVWDo}HVGHFRQWDVGRDMXVWH

9, SUHYLVmRGHLQtFLRHILPGDH[HFXomRGRREMHWR †ž 4XDQGR GD FRQFOXVmR GHQ~QFLDUHVFLVmRRX


EHPDVVLPGDFRQFOXVmRGDVHWDSDVRXIDVHVSUR H[WLQomR GR FRQYrQLR DFRUGR RX DMXVWH RV
JUDPDGDV VDOGRV ILQDQFHLURV UHPDQHVFHQWHV LQFOXVLYH RV
SURYHQLHQWHVGDVUHFHLWDVREWLGDVGDVDSOLFDo}HV
9,, VH R DMXVWH FRPSUHHQGHU REUD RX VHUYLoRGH ILQDQFHLUDVUHDOL]DGDVVHUmRGHYROYLGRVjHQWLGD
HQJHQKDULD FRPSURYDomR GH TXH RV UHFXUVRV GHRXyUJmRUHSDVVDGRUGRVUHFXUVRVQRSUD]R
SUySULRV SDUD FRPSOHPHQWDU D H[HFXomR GR LPSURUURJiYHOGH WULQWD GLDVGRHYHQWRVRE
REMHWRHVWmRGHYLGDPHQWHDVVHJXUDGRVVDOYRVH SHQD GD LPHGLDWD LQVWDXUDomR GH WRPDGD GH
RFXVWRWRWDOGRHPSUHHQGLPHQWRUHFDLUVREUHD FRQWDV HVSHFLDO GR UHVSRQViYHO SURYLGHQFLDGD
HQWLGDGHRXyUJmRGHVFHQWUDOL]DGRU SHODDXWRULGDGHFRPSHWHQWHGRyUJmRRXHQWLGD
GHWLWXODUGRVUHFXUVRV
†ž $VVLQDGRRFRQYrQLRDHQWLGDGHRXyUJmRUHSDV
VDGRU GDUi FLrQFLD GR PHVPR j $VVHPEOpLD $UW $VREUDVVHUYLoRVFRPSUDVHDOLHQDo}HVUHDOL]D
/HJLVODWLYDRXj&kPDUD0XQLFLSDOUHVSHFWLYD GRV SHORV yUJmRV GRV 3RGHUHV /HJLVODWLYR H
-XGLFLiULR H GR 7ULEXQDO GH &RQWDV UHJHPVH
†ž $V SDUFHODV GR FRQYrQLR VHUmROLEHUDGDVHP SHODVQRUPDVGHVWD/HLQRTXHFRXEHUQDVWUrV
HVWULWDFRQIRUPLGDGHFRPRSODQRGHDSOLFDomR HVIHUDVDGPLQLVWUDWLYDV
DSURYDGRH[FHWRQRVFDVRVDVHJXLUHPTXHDV
PHVPDV ILFDUmR UHWLGDV DWp R VDQHDPHQWR GDV $UW 2V(VWDGRVR'LVWULWR)HGHUDORV0XQLFtSLRVHDV
LPSURSULHGDGHVRFRUUHQWHV HQWLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR LQGLUHWD GHYHUmR
DGDSWDUVXDVQRUPDVVREUHOLFLWDo}HVHFRQWUDWRV
, TXDQGRQmRWLYHUKDYLGRFRPSURYDomRGDERDH DRGLVSRVWRQHVWD/HL
UHJXODU DSOLFDomR GD SDUFHOD DQWHULRUPHQWH
UHFHELGDQDIRUPDGDOHJLVODomRDSOLFiYHOLQFOX $UW$V VRFLHGDGHV GH HFRQRPLD PLVWD HPSUHVDVH
VLYH PHGLDQWH SURFHGLPHQWRV GH ILVFDOL]DomR IXQGDo}HVS~EOLFDVHGHPDLVHQWLGDGHVFRQWUROD
ORFDOUHDOL]DGRVSHULRGLFDPHQWHSHODHQWLGDGHRX GDVGLUHWDRXLQGLUHWDPHQWHSHOD8QLmRHSHODV
yUJmR GHVFHQWUDOL]DGRU GRV UHFXUVRV RX SHOR HQWLGDGHVUHIHULGDVQRDUWLJRDQWHULRUHGLWDUmR
yUJmRFRPSHWHQWHGRVLVWHPDGHFRQWUROHLQWHU UHJXODPHQWRVSUySULRVGHYLGDPHQWHSXEOLFDGRV
QRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD ILFDQGRVXMHLWDVjVGLVSRVLo}HVGHVWD/HL
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
†~QLFR 2VUHJXODPHQWRVDTXHVHUHIHUHHVWHDUWLJRQR
kPELWR GD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD DSyV DSUR /HL)HGHUDOQž
YDGRVSHODDXWRULGDGHGHQtYHO VXSHULRUDTXH
HVWLYHUHP YLQFXODGRV RV UHVSHFWLYRV yUJmRV
VRFLHGDGHVHHQWLGDGHVGHYHUmRVHUSXEOLFDGRV $QRWHVHLQLFLDOPHQWHTXHD/HLQžGLVFLSOLQD
QDLPSUHQVDRILFLDO RSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYR³LQVWUXPHQWRGHUHDOL]DomRGR
FRQWHQFLRVRDGPLQLVWUDWLYRSDUDGHSXUDomRGHLOHJDOLGD
$UW 2VYDORUHVIL[DGRVSRUHVWD/HLSRGHUmRVHUDQX GHVQRVDWRVGD$GPLQLVWUDomRHQmR
QmRR´SURFHVVRDGPLQLV
QmR
DOPHQWHUHYLVWRVSHOR3RGHU([HFXWLYR)HGHUDO
WUDWLYRGLVFLSOLQDU
GLVFLSOLQDUµ
GLVFLSOLQDU
TXHRVIDUiSXEOLFDUQR'LiULR2ILFLDOGD8QLmR
REVHUYDQGR FRPR OLPLWH VXSHULRU D YDULDomR
GLVFLSOLQDUµ³TXHWHPSRU
2´SURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRGLVFLSOLQDU
GLVFLSOLQDU
JHUDOGRVSUHoRVGRPHUFDGRQRSHUtRGR
REMHWR D DSOLFDomR GH SHQDOLGDGHV DGPLQLVWUDWLYDV DRV
$UW2GLVSRVWRQHVWD/HLQmRVHDSOLFDjVOLFLWDo}HV VHUYLGRUHVS~EOLFRV³pGLVFLSOLQDGRSHORSUySULR(VWDWX
LQVWDXUDGDVHDRVFRQWUDWRVDVVLQDGRVDQWHULRU WR/HLQž DUWD 
PHQWHjVXDYLJrQFLDUHVVDOYDGRRGLVSRVWRQR
DUWQRV††žžHžGRDUWQRLQFLVR;9
GR DUW EHP DVVLP R GLVSRVWR QR FDSXW GR 23URFHVVR$GPLQLVWUDWLYR
DUWž FRP UHODomR DR SDJDPHQWR GDV REULJD
o}HV QD RUGHP FURQROyJLFD SRGHQGR HVWD VHU 2SURFHVVR
SURFHVVR
SURFHVVRDGPLQLVWUDWLYR³SURSULDPHQWHGLWR³
DGPLQLVWUDWLYR
REVHUYDGDQRSUD]RGHQRYHQWDGLDVFRQWDGRV pDVpULHGHDWRVORJLFDPHQWHRUGHQDGRVTXHWUDPLWDUi
GD YLJrQFLD GHVWD /HL VHSDUDGDPHQWH SDUD DV SHUDQWH D $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD H TXH GHVDJXDUi QD
REULJDo}HV UHODWLYDV DRV FRQWUDWRV UHJLGRV SRU GHFLVmR GHVWD VREUH XPD FRQWUR
FRQWURYpUVLD
YpUVLD VXVFLWDGD SHOR
OHJLVODomRDQWHULRUj/HLQžGHGHMXQKRGH OHJDOLGDGHGHXPDWRRX
LQWHUHVVDGRTXHTXHVWLRQDGDDOHJDOLGDGH
OHJDOLGDGH
SRVWXUDDGPLQLVWUDWLYD
†~QLFR 2VFRQWUDWRVUHODWLYRVDLPyYHLVGRSDWULP{QLR
GD8QLmRFRQWLQXDPDUHJHUVHSHODVGLVSRVLo}HV
$ FRQWURYpUVLD
FRQWURYpUVLD ³ R FRQIOLWR GH LQWHUHVVHV ³ p D
GR 'HFUHWROHL Qž  GH  GH VHWHPEUR GH
HVVrQFLDGRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRSURSULDPHQWHGLWR
 FRP VXDV DOWHUDo}HV H RV UHODWLYRV D
RSHUDo}HVGHFUpGLWRLQWHUQRRXH[WHUQRFHOHEUD
GRVSHOD8QLmRRXDFRQFHVVmRGHJDUDQWLDGR /HPEUDRVDXGRVR3URI+(/</23(60(,5(//(6TXH
7HVRXUR1DFLRQDOFRQWLQXDPUHJLGRVSHODOHJLV FRPR QD SUiWLFD DGPLQLVWUDWLYD WRGD DXWXDomR LQWHUQD
ODomR SHUWLQHQWH DSOLFDQGRVH HVWD /HL QR TXH UHFHEHDGHQRPLQDomRGHSURFHVVRWHQKDRXQmRQDWXUH]D
FRXEHU MXULVGLFLRQDOLPS}HVHGLVWLQJXLURVS SURFHVVRV
URFHVVRVDGPLQLVWUDWL
YRV SURSULDPHQWHGLWRVRXVHMDDTXHOHVTXHHQFHUUDPXP
YRVSURSULDPHQWH GLWRV
$UW1DVFRQFHVV}HVGHOLQKDVDpUHDVREVHUYDUVHi OLWtJLRHQWUHD$GPLQLVWUDomRHRDGPLQLVWUDGRRXRVHUYLGRU
SURFHGLPHQWROLFLWDWyULRHVSHFtILFRDVHUHVWDEH GRVLPSURSULDPHQWH
LPSURSULDPHQWHGLWRV
LPSURSULDPHQWHGLWRVLVWRpGRVVLPSOHVH[SHGLHQWHV
GLWRV
OHFLGRQR&yGLJR%UDVLOHLURGH$HURQiXWLFD TXHWUDPLWDPSHORVyUJmRVDGPLQLVWUDWLYRVVHPTXDOTXHU
FRQWURYpUVLDHQWUHRVLQWHUHVVDGRV³ LQ'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYR
$UW(PVXDVOLFLWDo}HVHFRQWUDWDo}HVDGPLQLVWUDWL %UDVLOHLURHG57S ³HGHVWDFDHPVHJXLGDTXH
YDVDVUHSDUWLo}HVVHGLDGDVQRH[WHULRUREVHUYD RSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRpRJrQHURTXHVHUHSDUWHHP
UmR DV SHFXOLDULGDGHV ORFDLV H RV SULQFtSLRV YiULDVHVSpFLHVGHQWUHDVTXDLVDVPDLVIUHTXHQWHVVHDSUH
EiVLFRVGHVWD/HLQDIRUPDGHUHJXODPHQWDomR VHQWDPQRSURFHVVRGLVFLSOLQDUHQRSURFHVVRWULEXWiULRRX
HVSHFtILFD ILVFDO REUDHSFLWDGD 
$UW$SOLFDPVH jV OLFLWDo}HV H DRV FRQWUDWRVSDUD
SURFHVVR
$VVLP ULJRURVDPHQWH QHP VHULDP SURFHVVR
SURFHVVR RV
SHUPLVVmRRXFRQFHVVmRGHVHUYLoRVS~EOLFRVRV
H[SHGLHQWHVDGPLQLVWUDWLYRVTXHVmRDXWXDGRVHWUDPL
GLVSRVLWLYRVGHVWD/HLTXHQmRFRQIOLWHPFRPD
WDPSHODVUHSDUWLo}HVS~EOLFDVWDQWRTXDQWRQmRRVmRRV
OHJLVODomRHVSHFtILFDVREUHRDVVXQWR
H[SHGLHQWHV GH RXWRUJD RX VHMD DTXHOH SDSHOyULR GH
†~QLFR $VH[LJrQFLDVFRQWLGDVQRVLQFLVRV,,D,9GR†ž UHTXHULPHQWRDQiOLVHHHYHQWXDOGHIHULPHQWRRXLQGHIHUL
GRDUWžVHUmRGLVSHQVDGDVQDVOLFLWDo}HVSDUD PHQWRILQDOVREUHRSOHLWRGHDOJXPGLUHLWRRXGHDWHQGL
FRQFHVVmRGHVHUYLoRVFRPH[HFXomRSUpYLDGH PHQWRDDOJXPLQWHUHVVHSHUDQWHD$GPLQLVWUDomRQHP
REUDVHPTXHQmRIRUDPSUHYLVWRVGHVHPEROVR WDPEpPRVHULDWDPEpPR H[SHGLHQWHGHFRQWUROHHP
SRUSDUWHGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDFRQFHGHQWH TXH D $GPLQLVWUDomR FRQIHUH FKHFND  VLWXDo}HV
ILVFDOL]DQGRD H GHSRLV GHFODUD VXD HIHWLYLGDGH FRPR
$UW (VWDOHLHQWUDHPYLJRUQDGDWDGHVXDSXEOLFDomR
SH[RGHSUHVWDomRGHFRQWDVRXGHDWLYLGDGHVVXMHLWDV
$UW 5HYRJDPVH DV GLVSRVLo}HV HP FRQWUiULR HVSHFLDOPHQWHRV jILVFDOL]DomR
'HFUHWRVOHLVQžVGHGHQRYHPEURGHGH
GHMXOKRGHGHGHVHWHPEURGHD/HLQž
 GH  GH VHWHPEUR GH  H R DUW GD /HL Qž  GH &RQILUDDJRUDRFRQWH~GRGD/HLQž

8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

&DStWXOR, 9,,, REVHUYkQFLDGDVIRUPDOLGDGHVHVVHQFLDLVjJDUDQ


'DV'LVSRVLo}HV*HUDLV WLDGRVGLUHLWRVGRVDGPLQLVWUDGRV

$UWž (VWD/HLHVWDEHOHFHQRUPDVEiVLFDVVREUHRSUR ,; DGRomR GH IRUPDV VLPSOHVVXILFLHQWHVSDUD


FHVVRDGPLQLVWUDWLYRQRkPELWRGD$GPLQLVWUDomR SURSLFLDUDGHTXDGRJUDXGHFHUWH]DVHJXUDQoD
)HGHUDOGLUHWDHLQGLUHWDYLVDQGRHPHVSHFLDOj HUHVSHLWRDRVGLUHLWRVGRVDGPLQLVWUDGRV
SURWHomR GRV GLUHLWRV GRV DGPLQLVWUDGRV H DR
PHOKRUFXPSULPHQWRGRVILQVGD$GPLQLVWUDomR ; JDUDQWLD GRV GLUHLWRV jFRPXQLFDomRjDSUH
VHQWDomR GH DOHJDo}HV ILQDLV j SURGXomR GH
†ž 2V SUHFHLWRV GHVWD /HL WDPEpP VHDSOLFDPDRV SURYDVHjLQWHUSRVLomRGHUHFXUVRVQRVSURFHV
yUJmRV GRV 3RGHUHV /HJLVODWLYR H -XGLFLiULR GD VRVGHTXHSRVVDPUHVXOWDUVDQo}HVHQDVVLWXD
8QLmRTXDQGRQRGHVHPSHQKRGHIXQomRDGPL o}HVGHOLWtJLR
QLVWUDWLYD
 ;, SURLELomRGHFREUDQoDGHGHVSHVDVSURFHVVXDLV
†ž 3DUDRVILQVGHVWD/HLFRQVLGHUDPVH UHVVDOYDGDVDVSUHYLVWDVHPOHL

 , yUJmR  D XQLGDGHGHDWXDomRLQWHJUDQWHGD ;,, LPSXOVmRGHRItFLRGRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYR


VHPSUHMXt]RGDDWXDomRGRVLQWHUHVVDGRV
HVWUXWXUDGD$GPLQLVWUDomRGLUHWDHGDHVWUXWXUD
GD$GPLQLVWUDomRLQGLUHWD
;,,, LQWHUSUHWDomRGDQRUPDDGPLQLVWUDWLYDGDIRUPD
TXH PHOKRU JDUDQWD R DWHQGLPHQWR GR ILP
,, HQWLGDGH  D XQLGDGH GH DWXDomRGRWDGDGH
S~EOLFRDTXHVHGLULJHYHGDGDDSOLFDomRUHWUR
SHUVRQDOLGDGHMXUtGLFD
DWLYDGHQRYDLQWHUSUHWDomR
,,, DXWRULGDGHRVHUYLGRURXDJHQWHS~EOLFRGRWDGR
&DStWXOR,,
GHSRGHUGHGHFLVmR
'RV'LUHLWRVGRV$GPLQLVWUDGRV
$UWž $ $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD REHGHFHUiGHQWUH $UWž 2DGPLQLVWUDGRWHPRVVHJXLQWHVGLUHLWRVSHUDQ
RXWURVDRVSULQFtSLRVGDOHJDOLGDGHILQDOLGDGH WHD$GPLQLVWUDomRVHPSUHMXt]RGHRXWURVTXH
PRWLYDomR UD]RDELOLGDGH SURSRUFLRQDOLGDGH OKHVHMDPDVVHJXUDGRV
PRUDOLGDGH DPSOD GHIHVD FRQWUDGLWyULR VHJX
UDQoDMXUtGLFDLQWHUHVVHS~EOLFRHHILFLrQFLD , VHUWUDWDGRFRPUHVSHLWRSHODVDXWRULGDGHVHVHU
YLGRUHVTXHGHYHUmRIDFLOLWDURH[HUFtFLRGHVHXV
†~QLFR 1RVSURFHVVRVDGPLQLVWUDWLYRVVHUmRREVHUYDGRV GLUHLWRVHRFXPSULPHQWRGHVXDVREULJDo}HV
HQWUHRXWURVRVFULWpULRVGH
,, WHUFLrQFLDGDWUDPLWDomRGRVSURFHVVRVDGPLQLV
, DWXDomRFRQIRUPHDOHLHR'LUHLWR WUDWLYRVHPTXHWHQKDDFRQGLomRGHLQWHUHVVD
GRWHUYLVWDGRVDXWRVREWHUFySLDVGHGRFX
,, DWHQGLPHQWRDILQVGHLQWHUHVVHJHUDOYHGDGDD PHQWRV QHOHV FRQWLGRV H FRQKHFHU DV GHFLV}HV
UHQ~QFLD WRWDO RX SDUFLDO GH SRGHUHV RX FRP SURIHULGDV
SHWrQFLDVVDOYRDXWRUL]DomRHPOHL
,,, IRUPXODU DOHJDo}HV H DSUHVHQWDUGRFXPHQWRV
,,, REMHWLYLGDGHQRDWHQGLPHQWRGRLQWHUHVVHS~EOL DQWHVGDGHFLVmRRVTXDLVVHUmRREMHWRGHFRQVL
FRYHGDGDDSURPRomRSHVVRDOGHDJHQWHVRX GHUDomRSHORyUJmRFRPSHWHQWH
DXWRULGDGHV
,9 ID]HUVHDVVLVWLUIDFXOWDWLYDPHQWHSRUDGYRJDGR
,9 DWXDomRVHJXQGRSDGU}HVpWLFRVGHSURELGDGH VDOYR TXDQGR REULJDWyULD D UHSUHVHQWDomR SRU
GHFRURHERDIp IRUoDGHOHL

9 GLYXOJDomR RILFLDOGRVDWRVDGPLQLVWUDWLYRV &DStWXOR,9


UHVVDOYDGDV DV KLSyWHVHV GH VLJLOR SUHYLVWDV QD 'RV'HYHUHVGRV$GPLQLVWUDGRV
&RQVWLWXLomR
$UWž 6mRGHYHUHVGRDGPLQLVWUDGRSHUDQWHD$GPL
9, DGHTXDomRHQWUHPHLRVHILQVYHGDGDDLPSRVL QLVWUDomR
QLVWUDomRVHP
VHPSUHMXt]R
SUHMXt]RGH
GHRXWURV
RXWURVSUHYLVWRV
SUHYLVWRVHP
omR GH REULJDo}HV UHVWULo}HV H VDQo}HV HP DWRQRUPDWLYR
DWRQRUPDWLYR
PHGLGDVXSHULRUjTXHODVHVWULWDPHQWHQHFHVVi
ULDVDRDWHQGLPHQWRGRLQWHUHVVHS~EOLFR , H[SRURVIDWRVFRQIRUPHDYHUGDGH

9,, LQGLFDomRGRVSUHVVXSRVWRVGHIDWRHGHGLUHLWR ,, SURFHGHUFRPOHDOGDGHXUEDQLGDGHHERDIp


TXHGHWHUPLQDUHPDGHFLVmR
,,, QmRDJLUGHPRGRWHPHUiULR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


,9 SUHVWDUDVLQIRUPDo}HVTXHOKHIRUHPVROLFLWDGDV ,9 DVSHVVRDVRXDVDVVRFLDo}HVOHJDOPHQWHFRQVWLWXt


HFRODERUDUSDUDRHVFODUHFLPHQWRGRVIDWRV GDVTXDQWRDGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVGLIXVRV

&DStWXOR,9 $UW 6mRFDSD]HVSDUDILQVGHSURFHVVRDGPLQLVWUDWL


'R,QtFLRGR3URFHVVR
'R,QtFLRGR3URFHVVR YRRVPDLRUHVGHGH]RLWRDQRVUHVVDOYDGDSUHYL
VmRHVSHFLDOHPDWRQRUPDWLYRSUySULR
$UWž 2 SURFHVVR DGPLQLVWUDWLYR SRGH LQLFLDUVHGH
RItFLRRXDSHGLGRGHLQWHUHVVDGR &DStWXOR9,
'D&RPSHWrQFLD
$UWž 2 UHTXHULPHQWR LQLFLDO GR LQWHUHVVDGRVDOYR
FDVRVHPTXHIRUDGPLWLGDVROLFLWDomRRUDOGHYH $UW $FRPSHWrQFLDpLUUHQXQFLiYHOHVHH[HUFHSHORV
VHUIRUPXODGRSRUHVFULWRHFRQWHURVVHJXLQWHV yUJmRVDGPLQLVWUDWLYRVDTXHIRLDWULEXtGDFRPR
GDGRV SUySULDVDOYRRVFDVRVGHGHOHJDomRHDYRFDomR
OHJDOPHQWHDGPLWLGRV
, yUJmR RX DXWRULGDGH DGPLQLVWUDWLYD D TXHVH
GLULJH $UW 8PyUJmRDGPLQLVWUDWLYRHVHXWLWXODUSRGHUmRVH
 QmRKRXYHULPSHGLPHQWROHJDOGHOHJDUSDUWHGD
,, LGHQWLILFDomR GR LQWHUHVVDGR RX GH TXHPR VXD FRPSHWrQFLD D RXWURV yUJmRV RX WLWXODUHV
UHSUHVHQWH DLQGDTXHHVWHVQmROKHVHMDPKLHUDUTXLFDPHQWH
VXERUGLQDGRVTXDQGRIRUFRQYHQLHQWHHPUD]mR
 ,,, GRPLFtOLR GR UHTXHUHQWH RXORFDOSDUD GHFLUFXQVWkQFLDVGHtQGROHWpFQLFDVRFLDOHFRQ{
UHFHELPHQWRGHFRPXQLFDo}HV PLFDMXUtGLFDRXWHUULWRULDO

,9 IRUPXODomRGRSHGLGRFRPH[SRVLomRGRVIDWRV †~QLFR 2 GLVSRVWR QR FDSXW GHVWH DUWLJRDSOLFDVHj
HGHVHXVIXQGDPHQWRV GHOHJDomRGHFRPSHWrQFLDGRVyUJmRVFROHJLDGRV
 DRVUHVSHFWLYRVSUHVLGHQWHV
9 GDWD H DVVLQDWXUD GR UHTXHUHQWH RX GHVHX
UHSUHVHQWDQWH $UW 1mRSRGHPVHUREMHWRGHGHOHJDomR
 
†~QLFR eYHGDGDj$GPLQLVWUDomRDUHFXVDLPRWLYDGDGH , DHGLomRGHDWRVGHFDUiWHUQRUPDWLYR
UHFHELPHQWRGHGRFXPHQWRVGHYHQGRRVHUYLGRU 
RULHQWDURLQWHUHVVDGRTXDQWRDRVXSULPHQWRGH ,, DGHFLVmRGHUHFXUVRVDGPLQLVWUDWLYRV
HYHQWXDLVIDOKDV
 ,,, DVPDWpULDVGHFRPSHWrQFLDH[FOXVLYDGRyUJmR
$UWž 2VyUJmRVHHQWLGDGHVDGPLQLVWUDWLYDVGHYHUmR RXDXWRULGDGH
HODERUDUPRGHORVRXIRUPXOiULRVSDGURQL]DGRV
SDUDDVVXQWRVTXHLPSRUWHPSUHWHQV}HVHTXLYD $UW 2DWRGHGHOHJDomRHVXDUHYRJDomRGHYHUmRVHU
OHQWHV SXEOLFDGRVQRPHLRRILFLDO

$UWž 4XDQGR RV SHGLGRV GH XPD SOXUDOLGDGHGH †ž 2 DWR GH GHOHJDomRHVSHFLILFDUiDVPDWpULDVH
LQWHUHVVDGRVWLYHUHPFRQWH~GRHIXQGDPHQWRV SRGHUHV WUDQVIHULGRV RV OLPLWHV GD DWXDomR GR
LGrQWLFRVSRGHUmRVHUIRUPXODGRVHPXP~QLFR GHOHJDGRDGXUDomRHRVREMHWLYRVGDGHOHJDomR
UHTXHULPHQWRVDOYRSUHFHLWROHJDOHPFRQWUiULR HRUHFXUVRFDEtYHOSRGHQGRFRQWHUUHVVDOYDGH
H[HUFtFLRGDDWULEXLomRGHOHJDGD

&DStWXOR9 †ž 2DWRGHGHOHJDomRpUHYRJiYHODTXDOTXHUWHPSR
'RV,QWHUHVVDGRV SHODDXWRULGDGHGHOHJDQWH

$UWž 6mROHJLWLPDGRVFRPRLQWHUHVVDGRVQRSURFHVVR †ž $V GHFLV}HV DGRWDGDV SRUGHOHJDomRGHYHP
DGPLQLVWUDWLYR PHQFLRQDU H[SOLFLWDPHQWH HVWD TXDOLGDGH H
 , SHVVRDVItVLFDVRXMXUtGLFDVTXHRLQLFLHPFRPR FRQVLGHUDUVHmRHGLWDGDVSHORGHOHJDGR
WLWXODUHVGHGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVLQGLYLGXDLVRX
QRH[HUFtFLRGRGLUHLWRGHUHSUHVHQWDomR $UW 6HUi SHUPLWLGD HP FDUiWHU H[FHSFLRQDO HSRU
 PRWLYRV UHOHYDQWHV GHYLGDPHQWH MXVWLILFDGRV D
,, DTXHOHVTXHVHPWHUHPLQLFLDGRRSURFHVVRWrP DYRFDomRWHPSRUiULDGHFRPSHWrQFLDDWULEXtGDD
GLUHLWRV RX LQWHUHVVHV TXH SRVVDP VHU DIHWDGRV yUJmRKLHUDUTXLFDPHQWHLQIHULRU
SHODGHFLVmRDVHUDGRWDGD
$UW 2VyUJmRVHHQWLGDGHVDGPLQLVWUDWLYDVGLYXOJDUmR
,,, DVRUJDQL]Do}HVHDVVRFLDo}HVUHSUHVHQWDWLYDVQR SXEOLFDPHQWHRVORFDLVGDVUHVSHFWLYDVVHGHVH
WRFDQWHDGLUHLWRVHLQWHUHVVHVFROHWLYRV TXDQGR FRQYHQLHQWH D XQLGDGH IXQGDFLRQDO
 FRPSHWHQWHHPPDWpULDGHLQWHUHVVHHVSHFLDO
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UW ,QH[LVWLQGRFRPSHWrQFLDOHJDOHVSHFtILFDRSUR $UW 2V DWRVGRSURFHVVRGHYHPUHDOL]DUVHHPGLDV


FHVVRDGPLQLVWUDWLYRGHYHUiVHULQLFLDGRSHUDQWH ~WHLV QR KRUiULR QRUPDO GH IXQFLRQDPHQWR GD
D DXWRULGDGH GH PHQRU JUDX KLHUiUTXLFR SDUD UHSDUWLomRQDTXDOWUDPLWDURSURFHVVR
GHFLGLU
†~QLFR 6HUmR FRQFOXtGRV GHSRLV GR KRUiULRQRUPDORV
&DStWXOR9,, DWRV Mi LQLFLDGRV FXMR DGLDPHQWR SUHMXGLTXH R
'RV,PSHGLPHQWRVHGD6XVSHLomR FXUVRUHJXODUGRSURFHGLPHQWRRXFDXVHGDQRDR
LQWHUHVVDGRRXj$GPLQLVWUDomR
$UW eLPSHGLGRGHDWXDUHPSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYR
RVHUYLGRURXDXWRULGDGHTXH $UW ,QH[LVWLQGR GLVSRVLomR HVSHFtILFD RV DWRVGR
yUJmRRXDXWRULGDGHUHVSRQViYHOSHORSURFHVVRH
, WHQKDLQWHUHVVHGLUHWRRXLQGLUHWRQDPDWpULD GRVDGPLQLVWUDGRVTXHGHOHSDUWLFLSHPGHYHPVHU
 SUDWLFDGRVQRSUD]RGHFLQFRGLDVVDOYRPRWLYR
,, WHQKD SDUWLFLSDGR RX YHQKD DSDUWLFLSDUFRPR GHIRUoDPDLRU
SHULWRWHVWHPXQKDRXUHSUHVHQWDQWHRXVHWDLV
VLWXDo}HVRFRUUHPTXDQWRDRF{QMXJHFRPSDQKH †~QLFR 2SUD]RSUHYLVWRQHVWHDUWLJRSRGHVHUGLODWDGR
LURRXSDUHQWHHDILQVDWpRWHUFHLURJUDX DWpRGREURPHGLDQWHFRPSURYDGDMXVWLILFDomR

,,, HVWHMDOLWLJDQGRMXGLFLDORXDGPLQLVWUDWLYDPHQWH $UW 2VDWRVGRSURFHVVRGHYHPUHDOL]DUVHSUHIHUHQFL
FRP R LQWHUHVVDGR RX UHVSHFWLYR F{QMXJH RX DOPHQWH QD VHGH GR yUJmR FLHQWLILFDQGRVH R
FRPSDQKHLUR LQWHUHVVDGRVHRXWURIRURORFDOGHUHDOL]DomR

$UW $DXWRULGDGHRXVHUYLGRUTXHLQFRUUHUHPLPSHGL
PHQWRGHYHFRPXQLFDURIDWRjDXWRULGDGHFRP &DStWXOR,;
SHWHQWHDEVWHQGRVHGHDWXDU 'D&RPXQLFDomRGR$WRV

†~QLFR $RPLVVmRGRGHYHUGHFRPXQLFDURLPSHGLPHQWR $UW 2 yUJmR FRPSHWHQWH SHUDQWH R TXDO WUDPLWDR


FRQVWLWXLIDOWDJUDYHSDUDHIHLWRVGLVFLSOLQDUHV SURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRGHWHUPLQDUiDLQWLPDomR
GR LQWHUHVVDGR SDUD FLrQFLD GH GHFLVmR RX D
$UW 3RGHVHUDUJXLGDDVXVSHLomRGHDXWRULGDGHRX HIHWLYDomRGHGLOLJrQFLDV
VHUYLGRUTXHWHQKDDPL]DGHtQWLPDRXLQLPL]DGH
QRWyULDFRPDOJXPGRVLQWHUHVVDGRVRXFRPRV †ž $LQWLPDomRGHYHUiFRQWHU
UHVSHFWLYRVF{QMXJHVFRPSDQKHLURVSDUHQWHVH
DILQVDWpRWHUFHLURJUDX , LGHQWLILFDomRGRLQWLPDGR H QRPHGRyUJmRRX
HQWLGDGHDGPLQLVWUDWLYD
$UW 2LQGHIHULPHQWRGHDOHJDomRGHVXVSHLomRSRGH 
UiVHUREMHWRGHUHFXUVRVHPHIHLWRVXVSHQVLYR  ,, ILQDOLGDGHGDLQWLPDomR

,,, GDWDKRUDHORFDOHPTXHGHYHFRPSDUHFHU
&DStWXOR9,,,
'D)RUPD7HPSRH/XJDUGRV$WRVGR3URFHVVR ,9 VHRLQWLPDGRGHYHFRPSDUHFHUSHVVRDOPHQWHRX
ID]HUVHUHSUHVHQWDU
$UW 2VDWRVGRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRQmRGHSHQ
GHPGHIRUPDGHWHUPLQDGDVHQmRTXDQGRDOHL 9 LQIRUPDomR GD FRQWLQXLGDGH GRSURFHVVRLQGH
H[SUHVVDPHQWHDH[LJLU SHQGHQWHPHQWHGRVHXFRPSDUHFLPHQWR

†ž 2VDWRVGRSURFHVVRGHYHPVHUSURGX]LGRVSRU 9, LQGLFDomRGRVIDWRVHIXQGDPHQWRVOHJDLVSHUWL
HVFULWRHPYHUQiFXORFRPDGDWDHRORFDOGHVXD QHQWHV
UHDOL]DomRHDDVVLQDWXUDGDDXWRULGDGHUHVSRQVi 
YHO †ž $LQWLPDomRREVHUYDUiDDQWHFHGrQFLDPtQLPDGH
WUrVGLDV~WHLVTXDQWRjGDWDGHFRPSDUHFLPHQWR
†ž 6DOYRLPSRVLomROHJDORUHFRQKHFLPHQWRGHILUPD
VRPHQWHVHUiH[LJLGRTXDQGRKRXYHUG~YLGDGH †ž $ LQWLPDomR SRGH VHU HIHWXDGDSRUFLrQFLDQR
DXWHQWLFLGDGH SURFHVVRSRUYLDSRVWDOFRPDYLVRGHUHFHELPHQ
 WRSRUWHOHJUDPDRXRXWURPHLRTXHDVVHJXUHD
†ž $ DXWHQWLFLGDGH GHGRFXPHQWRVH[LJLGRVHP FHUWH]DGDFLrQFLDGRLQWHUHVVDGR
FySLDSRGHUiVHUIHLWDSHORyUJmRDGPLQLVWUDWLYR
 †ž 1RFDVRGHLQWHUHVVDGRVLQGHWHUPLQDGRVGHVFR
†ž 2SURFHVVRGHYHUiWHUVXDVSiJLQDVQXPHUDGDV QKHFLGRVRXFRPGRPLFtOLRLQGHILQLGRDLQWLPD
VHTXHQFLDOPHQWHHUXEULFDGDV omR GHYH VHU HIHWXDGD SRU PHLR GH SXEOLFDomR
RILFLDO
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


†ž $V LQWLPDo}HV VHUmR QXODVTXDQGRIHLWDVVHP $UW 2VyUJmRVHHQWLGDGHVDGPLQLVWUDWLYDVHPPDWp


REVHUYkQFLDGDVSUHVFULo}HVOHJDLVPDVRFRP ULDUHOHYDQWHSRGHUmRHVWDEHOHFHURXWURVPHLRV
SDUHFLPHQWRGRDGPLQLVWUDGRVXSUHVXDIDOWDRX GHSDUWLFLSDomRGHDGPLQLVWUDGRVGLUHWDPHQWHRX
LUUHJXODULGDGH SRU PHLR GH RUJDQL]Do}HV H DVVRFLDo}HV OHJDO
PHQWHUHFRQKHFLGDV
$UW 2GHVDWHQGLPHQWRGDLQWLPDomRQmRLPSRUWDR
UHFRQKHFLPHQWR GD YHUGDGH GRV IDWRV QHP D $UW 2VUHVXOWDGRVGDFRQVXOWDHDXGLrQFLDS~EOLFDH
UHQ~QFLDDGLUHLWRSHORDGPLQLVWUDGR GHRXWURVPHLRVGHSDUWLFLSDomRGHDGPLQLVWUDGRV
 GHYHUmR VHU DSUHVHQWDGRV FRP D LQGLFDomR GR
†~QLFR 1RSURVVHJXLPHQWRGRSURFHVVRVHUiJDUDQWLGR SURFHGLPHQWRDGRWDGR
GLUHLWRGHDPSODGHIHVDDRLQWHUHVVDGR
$UW 4XDQGR QHFHVViULD j LQVWUXomR GR SURFHVVRD
$UW 'HYHPVHUREMHWRGHLQWLPDomRRVDWRVGRSURFHV DXGLrQFLDGHRXWURVyUJmRVRXHQWLGDGHVDGPLQLV
VRTXHUHVXOWHPSDUDRLQWHUHVVDGRHPLPSRVLomR WUDWLYDVSRGHUiVHUUHDOL]DGDHPUHXQLmRFRQMXQ
GHGHYHUHV{QXVVDQo}HVRXUHVWULomRDRH[HUFt WDFRPDSDUWLFLSDomRGHWLWXODUHVRXUHSUHVHQ
FLR GH GLUHLWRV H DWLYLGDGHV H RV DWRV GH RXWUD WDQWHV GRV yUJmRV FRPSHWHQWHV ODYUDQGRVH D
QDWXUH]DGHVHXLQWHUHVVH UHVSHFWLYDDWDDVHUMXQWDGDDRVDXWRV

&DStWXOR; $UW &DEHDRLQWHUHVVDGRDSURYDGRVIDWRVTXHWHQKD


'D,QVWUXomR DOHJDGR VHP SUHMXt]R GR GHYHU DWULEXtGR DR
yUJmRFRPSHWHQWHSDUDDLQVWUXomRHGRGLVSRVWR
$UW $VDWLYLGDGHVGHLQVWUXomRGHVWLQDGDVDDYHULJXDU QR$UWGHVWD/HL
HFRPSURYDURVGDGRVQHFHVViULRVjWRPDGDGH
GHFLVmRUHDOL]DPVHGHRItFLRRXPHGLDQWHLPSXO $UW 4XDQGRRLQWHUHVVDGRGHFODUDUTXHIDWRVHGDGRV
VmR GR yUJmR UHVSRQViYHO SHOR SURFHVVR VHP HVWmRUHJLVWUDGRVHPGRFXPHQWRVH[LVWHQWHVQD
SUHMXt]R GR GLUHLWR GRV LQWHUHVVDGRV GH SURSRU SUySULD$GPLQLVWUDomRUHVSRQViYHOSHORSURFHVVR
DWXDo}HVSUREDWyULDV RX HP RXWUR yUJmR DGPLQLVWUDWLYR R yUJmR
FRPSHWHQWHSDUDDLQVWUXomRSURYHUiGHRItFLR
†ž 2yUJmRFRPSHWHQWHSDUDDLQVWUXomRIDUiFRQVWDU jREWHQomRGRVGRFXPHQWRV RXGDVUHVSHFWLYDV
GRV DXWRV RV GDGRV QHFHVViULRV j GHFLVmR GR FySLDV
SURFHVVR
$UW 2LQWHUHVVDGRSRGHUiQDIDVHLQVWUXWyULDHDQWHV
†ž 2VDWRVGH LQVWUXomR TXH H[LMDPDDWXDomRGRV GD WRPDGD GD GHFLVmR MXQWDU GRFXPHQWRV H
LQWHUHVVDGRVGHYHPUHDOL]DUVHGRPRGRPHQRV SDUHFHUHV UHTXHUHU GLOLJrQFLDV H SHUtFLDV EHP
RQHURVRSDUDHVWHV FRPR DGX]LU DOHJDo}HV UHIHUHQWHV j PDWpULD
REMHWRGRSURFHVVR
$UW 6mRLQDGPLVVtYHLVQRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRDV
SURYDVREWLGDVSRUPHLRVLOtFLWRV †ž 2VHOHPHQWRVSUREDWyULRVGHYHUmRVHUFRQVLGHUD
GRVQDPRWLYDomRGRUHODWyULRHGDGHFLVmR
$UW 4XDQGRDPDWpULDGRSURFHVVRHQYROYHUDVVXQWR 
GHLQWHUHVVHJHUDORyUJmRFRPSHWHQWHSRGHUi †ž 6RPHQWHSRGHUmRVHUUHFXVDGDVPHGLDQWHGHFL
PHGLDQWHGHVSDFKRPRWLYDGRDEULUSHUtRGRGH VmR IXQGDPHQWDGD DV SURYDV SURSRVWDV SHORV
FRQVXOWDS~EOLFDSDUDPDQLIHVWDomRGHWHUFHLURV LQWHUHVVDGRVTXDQGRVHMDPLOtFLWDVLPSHUWLQHQWHV
DQWHVGDGHFLVmRGRSHGLGRVHQmRKRXYHUSUH GHVQHFHVViULDVRXSURWHODWyULDV
MXt]RSDUDDSDUWHLQWHUHVVDGD
$UW 4XDQGRIRUQHFHVViULDDSUHVWDomRGHLQIRUPD
†ž $ DEHUWXUD GD FRQVXOWD S~EOLFDVHUiREMHWRGH o}HVRXDDSUHVHQWDomRGHSURYDVSHORVLQWHUHVVD
GLYXOJDomR SHORV PHLRV RILFLDLV D ILP GH TXH GRVRXWHUFHLURVVHUmRH[SHGLGDVLQWLPDo}HVSDUD
SHVVRDVItVLFDVRXMXUtGLFDVSRVVDPH[DPLQDURV HVVHILPPHQFLRQDQGRVHGDWDSUD]RIRUPDH
DXWRV IL[DQGRVH SUD]R SDUD RIHUHFLPHQWR GH FRQGLo}HVGHDWHQGLPHQWR
DOHJDo}HVHVFULWDV
†~QLFR 1mRVHQGRDWHQGLGDDLQWLPDomRSRGHUiRyUJmR
†ž 2FRPSDUHFLPHQWRjFRQVXOWDS~EOLFDQmRFRQIH FRPSHWHQWH VH HQWHQGHU UHOHYDQWH D PDWpULD
UHSRUVLDFRQGLomRGHLQWHUHVVDGRGRSURFHVVR VXSULUGHRItFLRDRPLVVmRQmRVHH[LPLQGRGH
PDVFRQIHUHRGLUHLWRGHREWHUGD$GPLQLVWUDomR SURIHULUDGHFLVmR
UHVSRVWDIXQGDPHQWDGDTXHSRGHUiVHUFRPXP
DWRGDVDVDOHJDo}HVVXEVWDQFLDOPHQWHLJXDLV $UW 4XDQGRGDGRVDWXDo}HVRXGRFXPHQWRVVROLFLWD
GRVDRLQWHUHVVDGRIRUHPQHFHVViULRVjDSUHFLD
$UW $QWHVGDWRPDGDGHGHFLVmRDMXt]RGDDXWRULGD omRGHSHGLGRIRUPXODGRRQmRDWHQGLPHQWRQR
GHGLDQWHGDUHOHYkQFLDGDTXHVWmRSRGHUiVHU SUD]RIL[DGRSHOD$GPLQLVWUDomRSDUDDUHVSHFWL
UHDOL]DGDDXGLrQFLDS~EOLFDSDUDGHEDWHVVREUHD YD DSUHVHQWDomR LPSOLFDUi DUTXLYDPHQWR GR
PDWpULDGRSURFHVVR SURFHVVR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UW 2V LQWHUHVVDGRV VHUmR LQWLPDGRV GH SURYDRX $UW &RQFOXtGDDLQVWUXomRGHSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYR


GLOLJrQFLDRUGHQDGDFRPDQWHFHGrQFLDPtQLPD D$GPLQLVWUDomRWHPRSUD]RGHDWpWULQWDGLDV
GHWUrVGLDV~WHLVPHQFLRQDQGRVHGDWDKRUDH SDUDGHFLGLUVDOYRSURUURJDomRSRULJXDOSHUtRGR
ORFDOGHUHDOL]DomR H[SUHVVDPHQWHPRWLYDGD

$UW 4XDQGR GHYH VHU REULJDWRULDPHQWH RXYLGRXP &DStWXOR;,,


yUJmRFRQVXOWLYRRSDUHFHUGHYHUiVHUHPLWLGRQR 'D0RWLYDomR
SUD]R Pi[LPR GH TXLQ]H GLDV VDOYR QRUPD
HVSHFLDO RX FRPSURYDGD QHFHVVLGDGH GH PDLRU $UW 2VDWRVDGPLQLVWUDWLYRVGHYHUmRVHUPRWLYDGRV
SUD]R FRP LQGLFDomR GRV IDWRV H GRV IXQGDPHQWRV
MXUtGLFRVTXDQGR
†ž 6HXPSDUHFHUREULJDWyULRHYLQFXODQWHGHL[DUGH
VHUHPLWLGRQRSUD]RIL[DGRRSURFHVVRQmRWHUi  , QHJXHPOLPLWHPRXDIHWHPGLUHLWRVRXLQWHUHV
VHJXLPHQWR DWp D UHVSHFWLYD DSUHVHQWDomR VHV
UHVSRQVDELOL]DQGRVHTXHPGHUFDXVDDRDWUDVR
 ,, LPSRQKDP RXDJUDYHPGHYHUHVHQFDUJRVRX
†ž 6H XP SDUHFHU REULJDWyULRHQmRYLQFXODQWH VDQo}HV
GHL[DUGHVHUHPLWLGRQRSUD]RIL[DGRRSURFHVVR
SRGHUi WHU SURVVHJXLPHQWR H VHU GHFLGLGR FRP  ,,, GHFLGDPSURFHVVRVDGPLQLVWUDWLYRVGHFRQFXUVR
VXDGLVSHQVDVHPSUHMXt]RGDUHVSRQVDELOLGDGH RXVHOHomRS~EOLFD
GHTXHPVHRPLWLXQRDWHQGLPHQWR
 ,9 GLVSHQVHP RX GHFODUHPDLQH[LJLELOLGDGHGH
$UW 4XDQGRSRUGLVSRVLomRGHDWRQRUPDWLYRGHYDP SURFHVVROLFLWDWyULR
VHU SUHYLDPHQWH REWLGRV ODXGRV WpFQLFRV GH
yUJmRVDGPLQLVWUDWLYRVHHVWHVQmRFXPSULUHPR  9 GHFLGDPUHFXUVRVDGPLQLVWUDWLYRV
HQFDUJRQRSUD]RDVVLQDODGRRyUJmRUHVSRQViYHO
SHODLQVWUXomRGHYHUiVROLFLWDUODXGRWpFQLFRGH 9, GHFRUUDPGHUHH[DPHGHRItFLR
RXWURyUJmRGRWDGRGHTXDOLILFDomRHFDSDFLGDGH
WpFQLFDHTXLYDOHQWHV 9,, GHL[HPGHDSOLFDUMXULVSUXGrQFLDILUPDGDVREUHD
TXHVWmR RX GLVFUHSHP GH SDUHFHUHV ODXGRV
$UW (QFHUUDGD D LQVWUXomR R LQWHUHVVDGR WHUiR SURSRVWDVHUHODWyULRVRILFLDLV
GLUHLWRGHPDQLIHVWDUVHQRSUD]RPi[LPRGHGH]
GLDVVDOYRVHRXWURSUD]RIRUOHJDOPHQWHIL[DGR 9,,,LPSRUWHP DQXODomR UHYRJDomR VXVSHQVmRRX
FRQYDOLGDomRGHDWRDGPLQLVWUDWLYR
$UW (P FDVR GH ULVFR LPLQHQWH D$GPLQLVWUDomR 
3~EOLFDSRGHUiPRWLYDGDPHQWHDGRWDUSURYLGrQ †ž $PRWLYDomRGHYHVHUH[SOtFLWDFODUDHFRQJUXHQ
FLDVDFDXWHODGRUDVVHPDSUpYLDPDQLIHVWDomRGR WHSRGHQGRFRQVLVWLUHPGHFODUDomRGHFRQFRU
LQWHUHVVDGR GkQFLDFRPIXQGDPHQWRVGHDQWHULRUHVSDUHFHUHV
LQIRUPDo}HV GHFLV}HV RX SURSRVWDV TXH QHVWH
$UW 2VLQWHUHVVDGRVWrPGLUHLWRjYLVWDGRSURFHVVRH FDVRVHUmRSDUWHLQWHJUDQWHGRDWR
D REWHU FHUWLG}HV RX FySLDV UHSURJUiILFDV GRV
GDGRVHGRFXPHQWRVTXHRLQWHJUDPUHVVDOYDGRV †ž 1DVROXomRGHYiULRVDVVXQWRVGDPHVPDQDWXUH
RVGDGRVHGRFXPHQWRVGHWHUFHLURVSURWHJLGRV ]DSRGHVHUXWLOL]DGRPHLRPHFkQLFRTXHUHSUR
SRUVLJLORRXSHORGLUHLWRjSULYDFLGDGHjKRQUD GX]D RV IXQGDPHQWRV GDV GHFLV}HV GHVGH TXH
HjLPDJHP QmRSUHMXGLTXHGLUHLWRRXJDUDQWLDGRVLQWHUHVVD
GRV
$UW 2 yUJmR GH LQVWUXomR TXH QmR IRUFRPSHWHQWH
SDUD HPLWLU D GHFLVmR ILQDO HODERUDUi UHODWyULR †ž $PRWLYDomRGDVGHFLV}HVGHyUJmRVFROHJLDGRVH
LQGLFDQGRRSHGLGRLQLFLDORFRQWH~GRGDVIDVH FRPLVV}HV RX GH GHFLV}HV RUDLV FRQVWDUi GD
GRSURFHGLPHQWRHIRUPXODUiSURSRVWDGHGHFL UHVSHFWLYDDWDRXGHWHUPRHVFULWR
VmRREMHWLYDPHQWHMXVWLILFDGDHQFDPLQKDQGRR
SURFHVVRjDXWRULGDGHFRPSHWHQWH &DStWXOR;,,,
'HVLVWrQFLDH2XWURV&DVRVGH([WLQomRGR3URFHVVR
'HVLVWrQFLDH2XWURV&DVRVGH([WLQomRGR3URFHVVR
&DStWXOR;,
'R'HYHUGH'HFLGLU
'R'HYHUGH'HFLGLU $UW 2 LQWHUHVVDGR SRGHUi PHGLDQWHPDQLIHVWDomR
HVFULWDGHVLVWLUWRWDORXSDUFLDOPHQWHGRSHGLGR
$UW $$GPLQLVWUDomRWHPRGHYHUGHH[SOLFLWDPHQWH IRUPXODGRRXDLQGDUHQXQFLDUDGLUHLWRVGLVSR
HPLWLU GHFLVmR QRV SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV H QtYHLV
VREUHVROLFLWDo}HVRXUHFODPDo}HVHPPDWpULDGH
VXDFRPSHWrQFLD †ž +DYHQGRYiULRVLQWHUHVVDGRVDGHVLVWrQFLDRXUH
Q~QFLDDWLQJHVRPHQWHTXHPDWHQKDIRUPXODGR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


†ž $GHVLVWrQFLDRXUHQ~QFLDGRLQWHUHVVDGRFRQIRU $UW 2 UHFXUVR DGPLQLVWUDWLYR WUDPLWDUi QRPi[LPR


PHRFDVRQmRSUHMXGLFDRSURVVHJXLPHQWRGR SRUWUrVLQVWkQFLDVDGPLQLVWUDWLYDVVDOYRGLVSRVL
SURFHVVR VH D $GPLQLVWUDomR FRQVLGHUDU TXH R omROHJDOGLYHUVD
LQWHUHVVHS~EOLFRDVVLPRH[LJH
$UW 7rPOHJLWLPLGDGHSDUDLQWHUSRUUHFXUVRDGPLQLV
$UW 2 yUJmR FRPSHWHQWH SRGHUi GHFODUDU H[WLQWRR WUDWLYR
SURFHVVR TXDQGR H[DXULGD VXD ILQDOLGDGH RX R 
REMHWRGDGHFLVmRVHWRUQDULPSRVVtYHOLQ~WLORX , RV WLWXODUHV GH GLUHLWRV HLQWHUHVVHVTXHIRUHP
SUHMXGLFDGRSRUIDWRVXSHUYHQLHQWH SDUWHQRSURFHVVR

 ,, DTXHOHVFXMRVGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVIRUHPLQGLUH
&DStWXOR;,9 WDPHQWHDIHWDGRVSHODGHFLVmRUHFRUULGD
'D$QXODomR5HYRJDomRH&RQYDOLGDomR
'D$QXODomR5HYRJDomRH&RQYDOLGDomR 
,,, DVRUJDQL]Do}HVHDVVRFLDo}HVUHSUHVHQWDWLYDVQR
$UW $$GPLQLVWUDomRGHYHDQXODUVHXVSUySULRVDWRV WRFDQWHDGLUHLWRVHLQWHUHVVHVFROHWLYRV
TXDQGR HLYDGRV GH YtFLR GH OHJDOLGDGH H SRGH
UHYRJiORVSRUPRWLYRGHFRQYHQLrQFLDRXRSRU ,9 RVFLGDGmRVRXDVVRFLDo}HVTXDQWRDGLUHLWRVRX
LQWHUHVVHVGLIXVRV
WXQLGDGHUHVSHLWDGRVRVGLUHLWRVDGTXLULGRV
$UW 6DOYRGLVSRVLomROHJDOHVSHFtILFDpGHGH]GLDVR
$UW 2 GLUHLWR GD $GPLQLVWUDomR GH DQXODU RVDWRV
SUD]RSDUDLQWHUSRVLomRGHUHFXUVRDGPLQLVWUDWL
DGPLQLVWUDWLYRVGHTXHGHFRUUDPHIHLWRVIDYRUi
YR FRQWDGR D SDUWLU GD FLrQFLD RX GLYXOJDomR
YHLVSDUDRVGHVWLQDWiULRVGHFDLHPFLQFRDQRV
RILFLDOGDGHFLVmRUHFRUULGD
FRQWDGRVGDGDWDHPTXHIRUDPSUDWLFDGRVVDOYR

FRPSURYDGDPiIp †ž 4XDQGRDOHLQmRIL[DUSUD]RGLIHUHQWHRUHFXUVR
DGPLQLVWUDWLYR GHYHUi VHU GHFLGLGR QR SUD]R
†ž 1R FDVR GH HIHLWRVSDWULPRQLDLVFRQWtQXRVR Pi[LPRGHWULQWDGLDVDSDUWLUGRUHFHELPHQWR
SUD]RGHGHFDGrQFLDFRQWDUVHiGDSHUFHSomRGR GRVDXWRVSHORyUJmRFRPSHWHQWH
SULPHLURSDJDPHQWR
†ž 2 SUD]R PHQFLRQDGRQRSDUiJUDIRDQWHULRU
†ž &RQVLGHUDVHH[HUFtFLRGRGLUHLWRGHDQXODUTXDO SRGHUi VHU SURUURJDGR SRU LJXDO SHUtRGR DQWH
TXHU PHGLGD GH DXWRULGDGH DGPLQLVWUDWLYD TXH MXVWLILFDWLYDH[SOtFLWD
LPSRUWHLPSXJQDomRjYDOLGDGHGRDWR
$UW 2UHFXUVRLQWHUS}HVHSRUPHLRGHUHTXHULPHQWR
$UW (PGHFLVmRQDTXDOVHHYLGHQFLHQmRDFDUUHWDUHP QRTXDORUHFRUUHQWHGHYHUiH[SRURVIXQGDPHQ
OHVmRDRLQWHUHVVHS~EOLFRQHPSUHMXt]RDWHUFHL WRV GR SHGLGR GH UHH[DPH SRGHQGR MXQWDU RV
URVRVDWRVTXHDSUHVHQWDUHPGHIHLWRVVDQiYHLV GRFXPHQWRVTXHMXOJDUFRQYHQLHQWHV
SRGHUmRVHUFRQYDOLGDGRVSHODSUySULD$GPLQLV
WUDomR $UW 6DOYR GLVSRVLomR OHJDO HP FRQWUiULR RUHFXUVR
QmRWHPHIHLWRVXVSHQVLYR
&DStWXOR;9 
'R5HFXUVR$GPLQLVWUDWLYRHGD5HYLVmR †~QLFR +DYHQGR MXVWR UHFHLR GH SUHMXt]RGHGLItFLORX
LQFHUWD UHSDUDomR GHFRUUHQWH GD H[HFXomR D
$UW 'DV GHFLV}HV DGPLQLVWUDWLYDV FDEH UHFXUVRHP DXWRULGDGHUHFRUULGDRXDLPHGLDWDPHQWHVXSHUL
IDFHGHUD]}HVGHOHJDOLGDGHHGHPpULWR RU SRGHUi GH RItFLR RX D SHGLGR GDU HIHLWR
VXVSHQVLYRDRUHFXUVR
†ž 2UHFXUVRVHUiGLULJLGRjDXWRULGDGHTXHSURIHULX
DGHFLVmRDTXDOVHQmRDUHFRQVLGHUDUQRSUD]R $UW ,QWHUSRVWRRUHFXUVRRyUJmRFRPSHWHQWHSDUD
GHFLQFRGLDVRHQFDPLQKDUijDXWRULGDGHVXSH GHOHFRQKHFHUGHYHUiLQWLPDURVGHPDLVLQWHUHV
ULRU VDGRV SDUD TXH QR SUD]R GH FLQFR GLDV ~WHLV
DSUHVHQWHPDOHJDo}HV
†ž 6DOYRH[LJrQFLDOHJDODLQWHUSRVLomRGHUHFXUVR
DGPLQLVWUDWLYRLQGHSHQGHGHFDXomR $UW 2UHFXUVRQmRVHUiFRQKHFLGRTXDQGRLQWHUSRVWR

†ž 6HRUHFRUUHQWHDOHJDUTXHDGHFLVmRDGPLQLVWUDWL  , IRUDGRSUD]R


YD FRQWUDULD HQXQFLDGR GD V~PXOD YLQFXODQWH  ,, SHUDQWHyUJmRLQFRPSHWHQWH
FDEHUijDXWRULGDGHSURODWRUDGDGHFLVmRLPSXJ  ,,, SRUTXHPQmRVHMDOHJLWLPDGR
 ,9 DSyVH[DXULGDDHVIHUDDGPLQLVWUDWLYD
QDGDVHQmRDUHFRQVLGHUDUH[SOLFLWDUDQWHVGH
HQFDPLQKDURUHFXUVRjDXWRULGDGHVXSHULRUDV
†ž 1DKLSyWHVHGRLQFLVR,,VHUiLQGLFDGDDRUHFRU
UD]}HVGDDSOLFDELOLGDGHRXLQDSOLFDELOLGDGHGD
UHQWHDDXWRULGDGHFRPSHWHQWHVHQGROKHGHYRO
V~PXODFRQIRUPHRFDVR
2EVDFUHVFLGRSHOD/HLQž YLGRRSUD]RSDUDUHFXUVR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

†ž 2 QmR FRQKHFLPHQWR GR UHFXVRQmRLPSHGHD $UW 6DOYRPRWLYRGHIRUoDPDLRUGHYLGDPHQWHFRP


$GPLQLVWUDomR GH UHYHU GH RItFLR R DWR LOHJDO SURYDGR RV SUD]RV SURFHVVXDLV QmR VH VXVSHQ
GHVGHTXHQmRRFRUULGDSUHFOXVmRDGPLQLVWUDWLYD GHP

$UW 2 yUJmR FRPSHWHQWH SDUD GHFLGLU RUHFXUVR &DStWXOR;9,,


SRGHUiFRQILUPDUPRGLILFDUDQXODURXUHYRJDU 'DV6DQo}HV
WRWDORXSDUFLDOPHQWHDGHFLVmRUHFRUULGDVHD
PDWpULDIRUGHVXDFRPSHWrQFLD $UW $V VDQo}HV D VHUHP DSOLFDGDV SRUDXWRULGDGH
FRPSHWHQWHWHUmRQDWXUH]DSHFXQLiULDRXFRQVLV
†~QLFR 6HGDDSOLFDomRGRGLVSRVWRQHVWHDUWLJRSXGHU WLUmR HP REULJDomR GH ID]HU RX GH QmR ID]HU
GHFRUUHUJUDYDPHjVLWXDomRGRUHFRUUHQWHHVWH DVVHJXUDGRVHPSUHRGLUHLWRGHGHIHVD
GHYHUi VHU FLHQWLILFDGR SDUD TXH IRUPXOH VXDV
DOHJDo}HVDQWHVGDGHFLVmR
&DStWXOR;9,,,
'DV'LVSRVLo}HV
$UW$ 6HRUHFRUUHQWHDOHJDUYLRODomRGHHQXQFLDGRGD
V~PXOD YLQFXODQWH R yUJmR FRPSHWHQWH SDUD
$UW 2VSURFHVVRVDGPLQLVWUDWLYRVHVSHFtILFRVFRQWLQX
GHFLGLURUHFXUVRH[SOLFLWDUiDVUD]}HVGDDSOLFD
DUmRDUHJHUVHSRUOHLSUySULDDSOLFDQGRVHOKHV
ELOLGDGHRXLQDSOLFDELOLGDGHGDV~PXODFRQIRUPH DSHQDVVXEVLGLDULDPHQWHRVSUHFHLWRVGHVWD/HL
RFDVR
2EVDFUHVFHQWDGRSHOD/HLQž
$UW$ 7HUmR SULRULGDGH QD WUDPLWDomR HP TXDOTXHU
$UW% $FROKLGDSHOR6XSUHPR7ULEXQDO)HGHUDODUHFOD yUJmRRXLQVWkQFLDRVSURFHGLPHQWRVDGPLQLVWUD
PDomR IXQGDGD HP YLRODomR GH HQXQFLDGR GD WLYRVHPTXHILJXUHFRPRSDUWHRXLQWHUHVVDGR
V~PXODYLQFXODQWHGDUVHiFLrQFLDjDXWRULGDGH
SURODWRUD H DR yUJmR FRPSHWHQWH SDUD R MXOJD , SHVVRDFRPLGDGHLJXDORXVXSHULRUD VHVVHQ
PHQWRGRUHFXUVRTXHGHYHUmRDGHTXDUDVIXWX WD DQRV
UDVGHFLV}HVDGPLQLVWUDWLYDVHPFDVRVVHPHOKDQ
WHV VRE SHQD GH UHVSRQVDELOL]DomR SHVVRDO QDV ,, SHVVRDSRUWDGRUDGHGHILFLrQFLDItVLFDRXPHQWDO
HVIHUDVFtYHODGPLQLVWUDWLYDHSHQDO ,,, 9(7$'2 

2EVDFUHVFHQWDGRSHOD/HLQžGH
,9 SHVVRDSRUWDGRUDGHWXEHUFXORVHDWLYDHVFOHURVH
$UW 2V SURFHVVRV DGPLQLVWUDWLYRV GH TXHUHVXOWHP P~OWLSODQHRSODVLDPDOLJQDKDQVHQtDVHSDUDOLVLD
VDQo}HVSRGHUmRVHUUHYLVWRVDTXDOTXHUWHPSR LUUHYHUVtYHO H LQFDSDFLWDQWH FDUGLRSDWLD JUDYH
D SHGLGR RX GH RItFLR TXDQGR VXUJLUHP IDWRV GRHQoDGH3DUNLQVRQHVSRQGLORDUWURVHDQTXLOR
QRYRVRXFLUFXQVWkQFLDVUHOHYDQWHVVXVFHWtYHLVGH VDQWH QHIURSDWLD JUDYH KHSDWRSDWLD JUDYH
MXVWLILFDUDLQDGHTXDomRGDVDQomRDSOLFDGD HVWDGRVDYDQoDGRVGDGRHQoDGH3DJHW RVWHtWH
 GHIRUPDQWH FRQWDPLQDomRSRUUDGLDomRVtQGUR
†~QLFR 'D UHYLVmR GR SURFHVVRQmRSRGHUiUHVXOWDU PH GH LPXQRGHILFLrQFLD DGTXLULGD RX RXWUD
DJUDYDPHQWRGDVDQomR GRHQoDJUDYHFRPEDVHHPFRQFOXVmRGDPHGLFL
QDHVSHFLDOL]DGDPHVPRTXHDGRHQoDWHQKDVLGR
FRQWUDtGDDSyVRLQtFLRGRSURFHVVR
&DStWXOR;9,
'RV3UD]RV †ž $SHVVRDLQWHUHVVDGDQDREWHQomRGREHQHItFLR
MXQWDQGRSURYDGHVXDFRQGLomRGHYHUiUHTXH
$UW 2VSUD]RVFRPHoDPDFRUUHUDSDUWLUGDGDWDGD UrOR j DXWRULGDGH DGPLQLVWUDWLYD FRPSHWHQWH
FLHQWLILFDomRRILFLDOH[FOXLQGRVHGDFRQWDJHPR TXHGHWHUPLQDUiDVSURYLGrQFLDVDVHUHPFXPSUL
GDV
GLDGRFRPHoRHLQFOXLQGRVHRGRYHQFLPHQWR
†ž 'HIHULGDDSULRULGDGHRVDXWRVUHFHEHUmRLGHQWLIL
†ž &RQVLGHUDVHSURUURJDGRRSUD]RDWpRSULPHLUR
FDomRSUySULDTXHHYLGHQFLHRUHJLPHGHWUDPLWD
GLD~WLOVHJXLQWHVHRYHQFLPHQWRFDLUHPGLDHP omRSULRULWiULD
TXHQmRKRXYHUH[SHGLHQWHRXHVWHIRUHQFHUUDGR
DQWHVGDKRUDQRUPDO †ž 9(7$'2 

†ž 9(7$'2  2EVDUWLJR$LQFOXtGRSHOD/HLQž


†ž 2VSUD]RVH[SUHVVRVHPGLDVFRQWDPVHGHPRGR
FRQWtQXR $UW (VWD/HLHQWUDHPYLJRUQDGDWDGHVXDSXEOLFD
 omR
†ž 2VSUD]RVIL[DGRVHPPHVHVRXDQRVFRQWDPVH
GH GDWD D GDWD 6H QR PrV GR YHQFLPHQWR QmR
KRXYHU R GLD HTXLYDOHQWH jTXHOH GR LQtFLR GR
SUD]RWHPVHFRPRWHUPRR~OWLPRGLDGRPrV
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


&2167,78,d®2)('(5$/'(
,9 RV
RVYDORUHV
YDORUHVVRFLDLVGRWUDEDOKRH
VRFLDLVGRWUDEDOKRHGD
GDOLYUH
OLYUHLQLFLDWL
YD
7Ì78/2,
'RV3ULQFtSLRV)XQGDPHQWDLV 1RWUDEDOKRVHWHPRSRQWRGHSDUWLGDjPHOKRUDGD
TXDOLGDGH GH YLGD DR DOFDQFH GR SURJUHVVR H SD] QD
FRQYLYrQFLDVRFLDO$OLYUHLQLFLDWLYDpXPWUDoRPDUFDQWH
$UWž $ 5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLO
5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOIRUPDGDSHOD
D)HGHUDWLYDGR%UDVLO GHQRVVDGHPRFUDFLDTXHPPDLVWUDEDOKDHWRPDLQLFLDWL
XQLmRLQGLVVRO~YHOGRV(VWDGRVH0XQLFtSLRVHGR YDVFRQTXLVWDXPDYLGDPHOKRU
'LVWULWR)HGHUDOFRQVWLWXLVHHP(VWDGR'HPRFUi
FRQVWLWXLVHHP(VWDGR'HPRFUi
WLFRGH'LUHLWRHWHPFRPRIXQGDPHQWRV
WLFRGH'LUHLWRHWHPFRPRIXQGDPHQWRV 9 RSOXUDOLVPRSROtWLFR

6HU 5HS~EOLFD VLJQLILFD VHU D QDomR JRYHUQDGD SRU 6HXP(VWDGRTXHUVHDILUPDUGHPRFUiWLFRHGH'LUHL


SHVVRDVHVFROKLGDVQRVHLRGRSUySULRSRYRVHPYRFDomR WRGHYHSURWHJHUDOLEHUGDGHGHFRQYLFomR&RPRHVVDVH
KHUHGLWiULD FRPRQDVPRQDUTXLDV )HGHUDWLYDpDIRUPD H[HUFLWDDWUDYpVGRVSDUWLGRVSROtWLFRVQmRVHSRGHOLPLWDU
GR (VWDGR RX VHMD IUDFLRQDGR HP SURYtQFLDV RV RQ~PHURGHSDUWLGRV
(VWDGRVPHPEURV HPXQLFtSLRVFRPDXWRQRPLDDGPLQLV
WUDWLYD H ILQDQFHLUD 8P JRYHUQR FHQWUDO GD 8QLmR †~QLFR 7RGRR
7RGRRSRGHU
SRGHUHPDQD
HPDQDGRSRYRTXHRH[HUFHSRU
DGPLQLVWUDRVLQWHUHVVHVGDWRWDOLGDGH(VWDGR'HPRFUiWL PHLR GH
PHLR GH UHSUHVHQWDQWHV
UHSUHVHQWDQWHV HOHLWRV
HOHLWRV RX
RX GLUHWDPHQWH
FRGH'LUHLWRVLQWHWL]DDVXEPLVVmRGR%UDVLOjYRQWDGH QRVWHUPRVGHVWD&RQVWLWXLomR
VREHUDQD GR SRYR VHJXQGR OHLV HGLWDGDV SHOR SUySULR
SRYRQRH[HUFtFLRGHVVDVXDVREHUDQLD $TXLQR%UDVLORH[HUFtFLRpLQGLUHWRRXVHMDHVFROKH
PRV YRWDPRV QRVVRVUHSUHVHQWDQWHVTXHSDUWLFLSDUmRGD
, DVREHUDQLD
DVREHUDQLD DGPLQLVWUDomR GRV LQWHUHVVHV QDFLRQDLV 0DV WDPEpP
SRGHUHPRVSDUWLFLSDUGLUHWDPHQWHD&RQVWLWXLomRSUHYr
2%UDVLOGHYHUiVHPSUHREVHUYDUVXDPi[LPDLQGHSHQ SRUH[HPSORSOHELVFLWRSDUDTXHDSURYHPRVRXUHMHLWH
GrQFLDQmRSHUPLWLQGRTXH3DtVHVTXDLVTXHULQWHUILUDPQD PRVFHUWRVWHPDV
DGPLQLVWUDomRGRVLQWHUHVVHVGHQRVVRSRYR
$UWž 6mR
6mR3RGHUHVGD8QLmRLQGHSHQGHQWHVHKDUP{QL
,, DFLGDGDQLD FRV
FRV HQWUH
HQWUH VL
VL R /HJLVODWLYR
/HJLVODWLYR R ([HFXWLYR H R
-XGLFLiULR
$HIHWLYDSDUWLFLSDomRQDJHVWmRGRVQHJyFLRVHLQWHUHV
2VSRGHUHVGR(VWDGRQDPRGHUQLGDGHVmRWULSDUWLGRV
VHV VRFLDLV VHUi GHIHULGD D WRGRV RV FLGDGmRV RX VHMD
OLomR FRQVDJUDGD FRP 0RQWHVTXLHX  DR /HJLVODWLYR
jTXHOHVTXH QRVWHUPRVGDOHL WHQKDPFDSDFLGDGHSDUD
-XGLFLiULRMXOJDURVFDVRVFRQFUH
FXPSUHID]HUDVOHLVDR-XGLFLiULR
-XGLFLiULR
DVVXPLUVXDVREULJDo}HVFtYLFDV SROtWLFDVHVRFLDLV 
WRVVREUHVXDDSOLFDomRHDR( ([HFXWLYRID]HUFXPSULUWDLV
[HFXWLYR
OHLVHWRPDUDVLQLFLDWLYDVSDUDVDWLVID]HURVLQWHUHVVHVGD
,,, DGLJQLGDGHGDSHVVRDKXPDQD
FROHWLYLGDGH-iDKDUPRQLD
KDUPRQLD
KDUPRQLDHQWUH
HQWUHRV
RVSRGHUHVFDUDFWHUL]D
SRGHUHV
VHSHODFRQYLYrQFLDUHVSHLWRVDHPTXHP~WXDHUHFLSUR
1HQKXPDQDomRFRQYLYHUiHPSD]SUyVSHUDHRUGHLUD
FDPHQWH FDGD GRV SRGHUHV REVHUYD DV SUHUURJDWLYDV H
PHQWHVHQmRHVWLYHUDWHQWDjGLJQLGDGHGHVHXVHPHOKDQ
IDFXOGDGHVFRQIHULGDVSHODRUGHPMXUtGLFDDVLFRPRDRV
WH7XGRTXDQWRRIHQGHUjGLJQLGDGHGRVHUKXPDQRVHUi
GHPDLV SRGHUHV ³ ]HODQGR SDUD TXH XP QmR LQYDGD D
FRQVLGHUDGRLQFRQVWLWXFLRQDO
HVIHUDGHFRPSHWrQFLDVHDWULEXLo}HVGRRXWUR
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

$UWž &RQVWLWXHPREMHWLYRV
REMHWLYRV
REMHWLYRVIXQGDPHQWDLVGD5HS~EOLFD
IXQGDPHQWDLV ; FRQFHVVmRGHDVLORSROtWLFR
)HGHUDWLYDGR%UDVLO
$QRWHVH HQWUHWDQWR TXH D FRQFHVVmR GH DVLOR Vy VH
, FRQVWUXLUXPDVRFLHGDGHOLYUHMXVWDHVROLGiULD
FRQVWUXLUXPDVRFLHGDGHOLYUHMXVWDHVROLGiULD GDUiTXDQGRDSHUVHJXLomRIRUSROtWLFDQmRVHSURWHJHUmR
FULPLQRVRVFRPXQV DVVDVVLQRVODGU}HVHWF DLQGDTXH
,, JDUDQWLURGHVHQYROYLPHQWRQDFLRQDO SHUVHJXLGRVWDPEpPSRUPRWLYRVSROtWLFRV

,,, HUUDGLFDU
HUUDGLFDUDSREUH]DHDPDUJLQDOL]DomRHUHGX
SREUH]DHDPDUJLQDOL]DomRHUHGX †~QLFR $5HS~EOLFD
5HS~EOLFD)HGHUDWLYD
)HGHUDWLYDGR
GR%UDVLO
%UDVLOEXVFDUiDLQWH
]LUDVGHVLJXDOGDGHVVRFLDLVHUHJLRQDLV JUDomR
JUDomRHFRQ{PLFD
HFRQ{PLFDSROtWLFD
SROtWLFDVRFLDO
VRFLDOHFXOWXUDO
FXOWXUDOGRV
SRYRV
SRYRVGD
GD$PpULFD
$PpULFD/DWLQD
/DWLQDYLVDQGR
YLVDQGRjIRUPDomR
IRUPDomRGH
,9 SURPRYHU
SURPRYHUREHP
EHPGH
GHWRGRVVHPSUHFRQFHLWRV
WRGRVVHPSUHFRQFHLWRVGH XPDFRPXQLGDGHODWLQRDPHULFDQDGHQDo}HV
RULJHP
RULJHPUDoD
UDoDVH[R
VH[RFRU
FRULGDGH
LGDGHHTXDLVTXHU
TXDLVTXHURXWUDV
IRUPDVGHGLVFULPLQDomR

$UWž $UHS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOUHJHVH
UHJHVH
UHJHVHQDV
QDVVXDV
7Ì78/2,,
UHODo}HVLQWHUQDFLRQDLVSHORVVHJXLQWHVSULQFtSLRV
UHODo}HVLQWHUQDFLRQDLV 
'RV'LUHLWRVH*DUDQWLDV)XQGDPHQWDLV
, LQGHSHQGrQFLDQDFLRQDO &$3Ì78/2,
GLUHLWRVHGHYHUHVLQGLYLGXDLVHFROHWLYRV
6RPRVVREHUDQRV1mRSRGHPRVYLQFXODUQRVVRSDtVD
TXDOTXHU RXWUR SDtV RX TXDOTXHU WLSR GH LQWHUHVVH RX
FRQGLomR 2 RUGHQDPHQWR MXUtGLFRFRQVWLWXFLRQDO EUDVLOHLUR
FRQVDJUD D LQYLRODELOLGDGH GH FLQFR
FLQFR GLUHLWRV IXQGDPHQ
,, SUHYDOrQFLDGRVGLUHLWRVKXPDQRV WDLV GLUHLWRjYLGD
WDLV YLGD GLUHLWRjOLEHUGDGH
YLGD OLEHUGDGH GLUHLWRj
OLEHUGDGH
LJXDOGDGH GLUHLWRjV
LJXDOGDGH VHJXUDQoDH GLUHLWRjS
HJXUDQoD SURSULH
$OLEHUGDGHDYLGDDLQWHJULGDGHItVLFDGDVSHVVRDVQmR GDGH
GDGH
SRGHUmR VHU VDFULILFDGDV SRU QDGD QHP SDUD DWHQGHU D
TXDOTXHUWLSRGHLQWHUHVVHDFRUGRFRQYHQomRRXQHJyFLR $FUHVoDVH DLQGD TXH D 'HFODUDomR 8QLYHUVDO GRV
'LUHLWRV+XPDQRVµ 218 LPS}HRUHFRQKHFLPHQWR
,,, DXWRGHWHUPLQDomRGRVSRYRV
GH GLUHLWRV IXQGDPHQWDLV GD SHVVRD KXPDQD D  R GR
GLUHLWRjYLGD LWHQV,,,H9,  E GLUHLWRjOLEHUGDGH LWHQV
6H TXHUHPRV SUHVHUYDU QRVVD OLEHUGDGH FRPR QDomR
,9,;;,,,;9,,,;,;;;H;;9,,  F GLUHLWRjLJXDOGDGH
GHYHPRVWDPEpPUHVSHLWDUDOLEHUGDGHGRVRXWURVSRYRV
LWHQV,,,H9,,  G GLUHLWRjMXVWLoD LWHQV9,,,;;,H
$SULPHLUDGHVVDVOLEHUGDGHVpDGHHVFROKHUVHXSUySULR
;;9,,,  H GLUHLWRjVHJXUDQoD LWHQV9;,,;,9;;,,
GHVWLQRVHXPRGRGHYLGDVXDIRUPDGHJRYHUQR3RU
;;,;H;;;  I GLUHLWRjIDPtOLD LWHP;9,  J GLUHLWR
LVVRTXHGHYHPRVUHVSHLWDURV(VWDGRVWHRFUiWLFRVPHVPR
jSURSULHGDGH LWHP;9,,  K GLUHLWRDRWUDEDOKR LWHQV
TXHUDGLFDLVRVVRFLDOLVWDVRVFRPXQLVWDVRVFDSLWDOLVWDV
;;,,,H;;,9  L GLUHLWRjVD~GH LWHQV;;9  M GLUHLWRj
RVDQDUTXLVWDVHWF
HGXFDomR LWHP;;9, H O GLUHLWRjFLGDGDQLD LWHQV;9H
;;, 
,9 QmRLQWHUYHQomR
$QRWDR0HVWUH3,172)(55(,5$TXH$JDUDQWLDGD
LQYLRODELOLGDGHDLQGDVHHVWHQGHDRVHVWUDQJHLURVUHVLGHQWHV
6HQmRDGPLWLPRVTXHVHLQWURPHWDPHPQRVVRSDtV
QR3DtVFRQIRUPHVHYHULILFDQRWH[WRFRQVWLWXFLRQDOYLJHQWH
QmRGHYHPRVWDPEpPTXHUHULQWHUIHULUQRVRXWURV3DtVHV
0DV WDO JDUDQWLD DLQGD VH DPSOLD DRV HVWUDQJHLURV QmR
$LQWHUYHQomR5XVVDQR$IHJDQLVWmRRXD$PHULFDQDQR
UHVLGHQWHV QR %UDVLO SRLV D GHFODUDomR GH GLUHLWRV SRVVXL
3DQDPiMDPDLVVHUiSUDWLFDGDSHOR%UDVLO
FDUiWHU XQLYHUVDO 2 VHQWLGR GD H[SUHVVmR HVWUDQJHLUR
UHVLGHQWH GHYH VHU LQWHUSUHWDGR SDUD VLJQLILFDU TXH D
9 LJXDOGDGHHQWUHRV(VWDGRV
YDOLGDGH H D IUXLomR OHJDO GRV GLUHLWRV IXQGDPHQWDLV VH
(VVHSULQFtSLRIXQGDPHQWDOH[LJHTXHQRVVRVJRYHUQDQ H[HUFHP GHQWUR GR WHUULWyULR EUDVLOHLUR 57-  
WHVFRQVLGHUHPLJXDLVWDQWRXPSHTXHQRSDtVGRTXLQWR 1HVVHVHQWLGRRSLQDP&OiXGLR3DFKHFRH-RVp&HOVRGH0HOOR
PXQGRTXDQWRRV(8$RX)UDQoD,QJODWHUUDHWF )LOKR$VVLPVHQGRRVHVWUDQJHLURVQmRUHVLGHQWHVQR%UDVLO
SRVVXHPLJXDOPHQWHDFHVVRjVDo}HVFRPRRPDQGDGRGH
9, GHIHVDGDSD] VHJXUDQoD H GHPDLV UHPpGLRV SURFHVVXDLV 5)  57
5'$H&RQWUD5'$ ³ LQ&RPHQWiUL
RVj&RQVWLWXLomR%UDVLOHLUDHG6DUDLYDžYROS 
9,, VROXomRSDFtILFDGRVFRQIOLWRV

9,,, UHS~GLRDRWHUURULVPRHDRUDFLVPR (GHVWDFDDLQGDRFRQVDJUDGR-XULVWDTXHDSURWHomRGR


UHJLPHMXUtGLFRGDVOLEHUGDGHVS~EOLFDVDOFDQoDWDPEpP
,; FRRSHUDomR
FRRSHUDomR HQWUH
HQWUH RV
RV SRYRV
SRYRV SDUD
SDUD RSURJUHVVRGD DVSHVVRDVMXUtGLFDVMiTXHWDPEpPHVWDVWrPGLUHLWRj
KXPDQLGDGH H[LVWrQFLDjVHJXUDQoDjSURSULHGDGHjSURWHomRWULEXWiULD
HDRVUHPpGLRVFRQVWLWXFLRQDLV REUDFLWDGDS 
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


GLUHLWRV
&RQILUDFRPRRDUWž&)SURFODPDRVGLUHLWRVGLUHLWRV ,; pOLYUH
OLYUHDH[SUHVVmR
H[SUHVVmRGDDWLYLGDGHLQWHOHFWXDODUWtVWL
GDDWLYLGDGHLQWHOHFWXDODUWtVWL
HGHYHUHVLQGLYLGXDLVHFROHWLYRV
HGHYHUHVLQGLYLGXDLVHFROHWLYRV FD
FDFLHQWtILFD
FLHQWtILFDHGH
GHFRPXQLFDomR
FRPXQLFDomRLQGHSHQGHQWHPHQ
WHGHFHQVXUDRXOLFHQoD
$UWž 7RGRV
7RGRVVmR
VmRLJXDLV
LJXDLVSHUDQWH
SHUDQWHDOHL
OHLVHP
VHPGLVWLQomRGH
TXDOTXHUQDWXUH]D
TXDOTXHU QDWXUH]DJDUDQWLQGRVH
JDUDQWLQGRVHDRV
DRVEUDVLOHLURV ; VmR LQYLROiYHLV D LQWLPLGDGH D YLGDSULYDGDD
HDRV
DRVHVWUDQJHLURV
HVWUDQJHLURVUHVLGHQWHV
UHVLGHQWHVQRQR3DtV
3DtVDLQYLRODEL KRQUD
KRQUD H D LPDJHP GDV SHVVRDV DVVHJXUDGR R
OLGDGH
OLGDGHGR
GRGLUHLWR
GLUHLWRjYLGD
YLGDjOLEHUGDGHjLJXDOGD
OLEHUGDGHjLJXDOGD GLUHLWRDLQGHQL]DomR
GLUHLWR SHORGDQR
LQGHQL]DomRSHOR GDQRPDWHULDO
PDWHULDORX
RXPRUDO
GH
GH j VHJXUDQoD
VHJXUDQoD H  j SURSULHGDGH QRV WHUPRV GHFRUUHQWHGHVXDYLRODomR
VHJXLQWHV
;, D FDVD p  DVLOR LQYLROiYHO GRLQGLYtGXRQLQJXpP
2 SULQFtSLR GD LJXDOGDGH p IXQGDPHQWDO QD YLGD QHOD
QHOD SRGHQGR SHQHWUDU  VHP FRQVHQWLPHQWR GR
GHPRFUiWLFD$VSHVVRDVGHYHPVHUWUDWDGDVFRPLJXDO PRUDGRU
PRUDGRU VDOYR
VDOYR HP
HP FDVR
FDVR GH
GH IODJU
IODJUDQWH
DQWH GHOLWR
GHOLWR RX
GDGH SHOD OHL  e D FKDPDGD LJXDOGDGH MXUtGLFD GDV GHVDVWUH
GHVDVWUH RX
RX SDUD
SDUD SUHVWDU VRFRUUR RX GXUDQWH R
SHVVRDV  1DWXUDOPHQWH Ki GLIHUHQoD HQWUH DV SHVVRDV GLDSRUGHWHUPLQDomRMXGLFLDO
(VVDVGLIHUHQoDVVHUmRREVHUYDGDVDSHQDVHWmRVRPHQWH
TXDQGRDOJXPDGLIHUHQoDIRUHVVHQFLDODXPDGHWHUPLQD ;,, p LQYLROiYHO R VLJLOR GD FRUUHVSRQGrQFLDHGDV
GDVLWXDomR FRPXQLFDo}HV
FRPXQLFDo}HVWHOHJUiILFDV
WHOHJUiILFDVGH
GHGDGRV
GDGRVHGDV
GDVFRPXQL
FDo}
FDo}HV
HV WHOHI{QLFDV
WHOHI{QLFDV VDOYR
VDOYR QR
QR ~OWLPR
~OWLPR FDVR
FDVR SRU
3HOR SULQFtSLR GD LJXDOGDGH p REULJDWyULR R WUDEDOKR RUGHP
RUGHPMXGLFLDO
MXGLFLDOQDV
QDVKLSyWHVHV
KLSyWHVHVHQD
QDIRUPD
IRUPDTXH
TXHDOHL
HVWDEHOHFHU
HVWDEHOHFHU SDUD ILQV GH LQYHVWLJDomR FULPLQDO RX
LJXDOGHSHVVRDVLJXDLV3HVVRDVHPFRQGLo}HVGHVLJXDLV
LQVWUXomRSURFHVVXDOSHQDO
WHUmRREVHUYDGDVHVVDVGHVLJXDOGDGHV&ODURTXHHVVD
GHVLJXDOGDGHQmRSRGHUiDGYLUGDQDWXUH]D FRUILOLDomR
;,,, pOLYUHRH[HUFtFLR
pOLYUHRH[HUFtFLRGHTXDOTXHUWUDEDOKRRItFLRRX
VH[RHWF 
SURILVVmR
SURILVVmR DWHQGLGDV
DWHQGLGDV DV
DV TXDO
TXDOLILFDo}HV
LILFDo}HV SURILVVLRQDLV
TXHDOHLHVWDEHOHFHU
$&RQVWLWXLomRJDUDQWHDWRGRVRVEUDVLOHLURV UHVLGDP
DTXL RX IRUD GR 3DtV  H D WRGRV RV HVWUDQJHLURV HVWHV ;,9 p DVVHJXUDGR D WRGRV R DFHVVR j LQIRUPDomRH
GHVGHTXHUHVLGDPDTXLQR%UDVLO TXHDVHXVVXDYLGD UHVJXDUGDGR
UHVJXDUGDGR R VLJLOR
VLJLOR GD
GD IRQWH
IRQWH TXDQGR
TXDQGR QHFHVViULR
EHQV GLUHLWRV H LQWHUHVVHV VHUmR VHPSUH SURWHJLGRV 2V DRH[HUFtFLRSURILVVLRQDO
yUJmRVS~EOLFRVGHYHUmRID]HUWRGRHPSHQKRSDUDSURWH
JHUDYLGDGHWRGRVWDOTXDOjOLEHUGDGHjLJXDOGDGHj OLYUH D ORFRPRomR QR WHUULWyULR QDFLRQDOHP
;9 p OLYUH
VHJXUDQoDHjSURSULHGDGH WHPSR
WHPSR GHGH SD]
SD] SRGHQGR
SRGHQGR TXDOTXHU
TXDOTXHU SHVVRD
SHVVRD QRV
WHUPRV
WHUPRVGD
GDOHL
OHLQHOH
QHOHHQWUDU
HQWUDUSHUPDQHFHU
SHUPDQHFHURX
RXGHOH
GHOHVDLU
, KRPHQV
KRPHQVHPXOKHUHV
PXOKHUHVVmR
VmRLJXDLV
LJXDLVHP
HPGLUHLWRVHREULJD FRPVHXVEHQV
o}HVQRVWHUPRVGHVWD&RQVWLWXLomR
;9, WRGRV
WRGRV SRGHP
SRGHP UHXQLUVH
UHXQLUVH SDFLILFDPHQWHVHPDUPDV
SDFLILFDPHQWHVHPDUPDV
,, QLQJXpP
QLQJXpP VHUi
VHUi REULJDGRDID]HURXGHL[DUGHID]HU
REULJDGRDID]HURXGHL[DUGHID]HU HP
HP ORFDLV
ORFDLV DEHUWRV
DEHUWRV DR
DR S~EOLFR
S~EOLFR LQGHSHQGHQWHPHQWH
LQGHSHQGHQWHPHQWH
DOJXPDFRLVDVHQmRHPYLUWXGHGHOHL GH DXWRUL]DomR GHVGH TXH QmR IUXVWUHP RXWUD
UHXQLmR
UHXQLmR DQWHULRUPHQWH FRQYRFDGD SDUD R PHVPR
,,, QLQJXpP
QLQJXpP VHUi VXEPHWLGR D WRUWXUD QHPDWUDWD ORFDO
ORFDO VHQGR
VHQGR DSHQDV
DSHQDV H[LJLGR
H[LJLGR SUpYLRDYLVRjDXWRUL
SUpYLRDYLVRjDXWRUL
PHQWRGHVXPDQRRXGHJUDGDQWH GDGHFRPSHWHQWH
;9,, pSOHQDDOLEHUGDGHGH
pSOHQDDOLEHUGDGHGHDVVRFLDomRSDUDILQVOtFLWRV
,9 p OLYUH D PDQLIHVWDomR GRSHQVDPHQWRVHQGR YHGDGDDGHFDUiWHUSDUDPLOLWDU
YHGDGRRDQRQLPDWR
;9,,, D FULDomRGHDVVRFLDo}HVHQDIRUPDGD OHL DGH
9 pDVVHJXUDGR
DVVHJXUDGRRGLUHLWR
GLUHLWRGH
GHUHVSRVWD
UHVSRVWDSURSRUFLRQDODR FRRSHUDWLYDV
FRRSHUDWLYDV  LQGHSHQGHP GH DXWRUL]DomR VHQGR
DJUDYR
DJUDYR DOpP
DOpP GD
GD LQGHQL]DomR
LQGHQL]DomR SRU
SRU GDQR
GDQR PDWHULDO YHGDGDDLQWHUIHUrQFLD
YHGDGD LQWHUIHUrQFLDHVWDWDOHPVHXIXQFLRQDPHQ
HVWDWDOHPVHXIXQFLRQDPHQ
PRUDORXjLPDJHP WR

9, pLQYLROiYHO
LQYLROiYHODOLEHUGDGH
OLEHUGDGHGH
GHFRQVFLrQFLD
FRQVFLrQFLDHGHFUHQoD ;,; DVDVVRFLDo}HVVySRGHUmRVHUFRPSXOVRULDPHQWH
VHQGR DVVHJXUDGR R OLYUH H[HUFtFLR GRV FXOWRV
VHQGR GLVVROYLGDV
GLVVROYLGDV RX
RX WHU
WHU VXD
VXDV DWLYLGDGHV
DWLYLGDGHV VXVSHQVDV
VXVSHQVDV SRU
UHOLJLRVRVH
UHOLJLRVRVHJDUDQWLGD
JDUDQWLGDQD
QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHLDSURWHomR GHFLVmR
GHFLVmR MXGLFLDO
MXGLFLDO H[LJLQGRVH
H[LJLQGRVH QR
QR SULPHLUR
SULPHLUR FDVR
FDVR R
DRVORFDLVGHFXOWRHDVXDVOLWXUJLDV
WUkQVLWRHPMXOJDGR
9,, p DVVHJXUDGD
DVVHJXUDGD QRV
QRV WHUPRV
WHUPRV GD OHL D SUHVWDomRGH
;; QLQJXpP
QLQJXpP SRGHUi
SRGHUi VHU
VHU FRPSHOLGRDDVVRFLDUVHRXD
FRPSHOLGRDDVVRFLDUVHRXD
DVVLVWrQFLD
DVVLVWrQFLDUHOLJLRVD
UHOLJLRVDQDV
QDVHQWLGDGHV
HQWLGDGHVFLYLV
FLYLVHPLOLWDUHV
GHLQWHUQDomRFROHWLYD SHUPDQHFHUDVVRFLDGR

9,,, QLQJXpP VHUi SULYDGR GH GLUHLWRV SRU PRWLYRGH ;;, DV HQWLGDGHV DVVRFLDWLYDV TXDQGRH[SUHVVDPHQWH
FUHQoD
FUHQoD UHOLJLRVD RX GH FRQYLFomR ILORVyILFD RX DXWRUL]DGDV
DXWRUL]DGDV WrP
WrP OHJLWLPLGDGH SDUD UHSUHVHQWDU
SROtWLFD VDOYR VH DV LQYRFDU SDUD H[LPLUVH GH VHXVILOLDGRVMXGLFLDORXH[WUDMXGLFLDOPHQWH
REULJDomR
REULJDomR OHJDO
OHJDO D WRGRV LPSRVWD H UHFXVDUVH D
FXPSULUSUHVWDomRDOWHUQDWLYDIL[DGDHPOHL ;;,,pJDUDQWLGRRGLUHLWRGHSURSULHGDGH
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

;;,,, DSURSULHGDGHDWHQGHUiDVXDIXQomRVRFLDO ;;;,9 VmR


VmR D WRGRV
WRGRV DVVHJXUDGRV
DVVHJXUDGRV LQGHSHQGHQWHPHQWHGR
LQGHSHQGHQWHPHQWHGR
SDJDPHQWRGHWD[DV
;;,9 D OHL HVWDEHOHFHUi R SURFHGLPHQWR SDUDGHVDSUR
SULDomR
SULDomR SRUQHFHVVLGDGHRXXWLOLGDGHS~EOLFDRX
SRUQHFHVVLGDGHRXXWLOLGDGHS~EOLFDRX D RGLUHLWR
GLUHLWRGH
GHSHWLomR
SHWLomRDRV
DRV3RGHUHV
3RGHUHV3~EOLFRV
3~EOLFRVHP
HPGHIH
SRU LQWHUHVVH
SRU LQWHUHVVH VRFLDO
VRFLDO PHGLDQWH
PHGLDQWH MXVWD
MXVWD H SUpYLD VD
VD GH GLUHLWR RX
GH GLUHLWR RX FRQWUD
FRQWUD LOHJDOLGDGH
LOHJDOLGDGH RX
RX DEXVR
DEXVR GH
LQGHQL
LQGHQL]DomR
]DomR HP
HP GLQKHLUR
GLQKHLUR UHVVDOYDGRV
UHVVDOYDGRV RV
RV FDVRV SRGHU
SUHYLVWRVQHVWD&RQVWLWXLomR
E D REWHQomR
REWHQomR GH
GH FHUWLG}HV
FHUWLG}HV HP
HP UHSDUWLo}HVS~EOLFDV
UHSDUWLo}HVS~EOLFDV
;;9 QRFDVRGH
QRFDVRGHLPLQHQWH
LPLQHQWHSHULJR
SHULJRS~EOLFR
S~EOLFRDDXWRULGDGH SDUD
SDUD GHIHVD
GHIHVD GH GLUHLWRV H HVFODUHFLPHQWR
GH GLUHLWRV HVFODUHFLPHQWR GH
GH VL
FRPSHWHQWH
FRPSHWHQWH SRGHUi
SRGHUi XVDU
XVDU GH
GH SURSULHGDGHSDUWLFX
SURSULHGDGHSDUWLFX WXDo}HVGHLQWHUHVVHSHVVRDO
ODU
ODUDVVHJXUDGD
DVVHJXUDGDDR
DRSURSULHWiULR
SURSULHWiULRLQGHQL]DomR
LQGHQL]DomRXOWHUL
RUVHKRXYHUGDQR ;;;9 D OHL QmR H[FOXLUi GD DSUHFLDomR GR3RGHU
-XGLFLiULROHVmRRXDPHDoDDGLUHLWR
;;9, DSHTXHQD
SHTXHQDSURSULHGDGHUXUDODVVLPGHILQLGDHP
SURSULHGDGHUXUDODVVLPGHILQLGDHP
OHL
OHL GHVGH
GHVGH TXH WUDEDOKDGD SHOD IDPtOLD QmR VHUi ;;;9, DOHLQmRSUHMXGLFDUiRGLUHLWRDGTXLULGRRDWR
REMHWR GH SHQKRUD SDUD SDJDPHQWR GH GpELWRV MXUtGLFRSHUIHLWRHDFRLVDMXOJDGD
GHFRUUHQWHV
GHFRUUHQWHVGH GHVXD
VXDDWLYLGDGH
DWLYLGDGHSURGXWLYD
SURGXWLYDGLVSRQGR
D OHL
OHL VREUH
EUH RV
RV PHLRV
PHLRV GH
GH ILQDQFLDU
ILQDQFLDU R VHX
VHX GHVHQYRO ;;;9,, QmRKDYHUiMXt]RRXWULEXQDOGHH[FHomR
YLPHQWR
;;;9,,, pUHFRQKHFLGD
UHFRQKHFLGD DLQVWLWXLomR
LQVWLWXLomRGR
GRM~UL
M~ULFRP
FRPDRUJD
;;9,, DRV
DRVDXWRUHV
DXWRUHVSHUWHQFH
SHUWHQFHRGLUHLWR
GLUHLWRH[FOXVLYR
H[FOXVLYRGH
GHXWLOL]D QL]DomRTXHOKHGHUDOHLDVVHJXUDGRV
omR
omR SXEOLFDomR
SXEOLFDomR RX
RX UHSURGXomR
UHSURGXomR GHGH VXDV
VXDV REUDV
WUDQVPLVVtYHO
WUDQVPLVVtYHO DRV
DRV KHUGHLURV
KHUGHLURV SHOR
SHOR WHPSR
WHPSR TXHDOHL D DSOHQLWXGHGHGHIHVD
IL[DU E RVLJLORGDVYRWDo}HV
F DVREHUDQLDGRVYHUHGLFWRV
DVREHUDQLDGRVYHUHGLFWRV
;;9,,,VmRDVVHJXUDGRVQRVWHUPRVGDOHL
G DFRPSHWrQFLD
FRPSHWrQFLDSDUD
SDUDRMXOJDPHQWR
MXOJDPHQWRGRV
GRVFULPHV
GRORVRVFRQWUDDYLGD
GRORVRVFRQWUDDYLGD
D D SURWHomR
SURWHomR jV
jV SDUWLFLSDo}HV
SDUWLFLSDo}HV LQGLYLGXDLV
LQGLYLGXDLV HP
HP REUDV
;;;,; QmR
QmR Ki
Ki FULPH
FULPH VHP
VHP OHLDQWHULRUTXHRGHILQDQHP
OHLDQWHULRUTXHRGHILQDQHP
FROHWLYDV
FROHWLYDVHjUHSURGXomRGDLPDJHPHYR]KXPD
SHQDVHPSUpYLDFRPLQDomROHJDO
QDVLQFOXVLYHQDVDWLYLGDGHVGHVSRUWLYDV
;/ DOHL
OHLSHQDO
SHQDOQmR
QmRUHWURDJLUi
UHWURDJLUiVDOYR
VDOYRSDUD
SDUDEHQHILFLDUR
E RGLUHLWR
GLUHLWRGH
GHILVFDOL]DomR
ILVFDOL]DomRGR
GRDSURYHLWDPHQWR
DSURYHLWDPHQWRHFRQ{
UpX
PLFR
PLFR GDV
GDV REUDV
REUDV TXH
TXH FULDUHP
FULDUHP RX
RX GHTXHSDUWLFLSD
UHP
UHPDRV
DRVFULDGRUHV
FULDGRUHVDRV
DRVLQWpUSUHWHV
LQWpUSUHWHVHjV
jVUHVSHFWLYDV
;/, D OHL SXQLUi TXDOTXHUGLVFULPLQDomRDWHQWDWyULD
UHSUHVHQWDo}HVVLQGLFDLVHDVVRFLDWLYDV
GRVGLUHLWRVHOLEHUGDGHVIXQGDPHQWDLV
SUiWLFD GRUDFLVPRFRQVWLWXLFULPHLQDILDQoiYHO
;/,, D SUiWLFD GRUDFLVPRFRQVWLWXLFULPHLQDILDQoiYHO
;;,; DOHL
OHLDVVHJXUDUi
DVVHJXUDUiDRV
DRVDXWRUHV
DXWRUHVGH
GHLQYHQWRV
LQYHQWRVLQGXVWULD
H LPSUHVFULWtYHO
LPSUHVFULWtYHO VXMHLWR
VXMHLWR j SHQD
SHQD GH
GH UHFOXVmR
UHFOXVmR QRV
LV SULYLOpJLR
LV SULYLOpJLR WHPSRUiULR
WHPSRUiULR SDUD
SDUD VXD
VXD XWLOL]DomR
XWLOL]DomR EHP
WHUPRVGDOHL
FRPR
FRPR SURWHomR
SURWHomR jV jV FULDo}HV
FULDo}HV LQGXVWULDLV
LQGXVWULDLV j
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SURSULHGDGHGDVPDUFDVDRVQRPHVGHHPSUHVDV
GDVPDUFDVDRVQRPHVGHHPSUHVDV
;/,,, DOHL
OHLFRQVLGHUDUiFULPHVLQDILDQoiYHLVHLQVXVFHWt
FRQVLGHUDUiFULPHVLQDILDQoiYHLVHLQVXVFHWt
HDRXWURV
RXWURVVLJQRV
VLJQRVGLVWLQWLYRV
GLVWLQWLYRVWHQGR
WHQGRHP
HPYLVWD
YLVWDRLQWH
YHLV
YHLVGH
GHJUDoD
JUDoDRXRXDQLVWLD
DQLVWLDDSUiWLFD
SUiWLFDGD
GDWRUWXUD
WRUWXUDRWUi
UHVVH
UHVVH VRFLDO
VRFLDO H R GHVHQYROYLPHQWR
GHVHQYROYLPHQWR WHFQROyJLFR
WHFQROyJLFR H
ILFR
ILFR LOtFLWR
LOtFLWR GH
GH HQWRUSHFHQWHV
HQWRUSHFHQWHV H GURJDV
GURJDV DILQV R
HFRQ{PLFRGR3DtV
WHUURULVPR
WHUURULVPRHRV RVGHILQLGRV
GHILQLGRVFRPR
FRPRFULPHVKHGLRQGRV
FULPHVKHGLRQGRV
SRU
SRUHOHV
HOHVUHVSRQGHQGR
UHVSRQGHQGRRV RVPDQGDQWHVRVH[HFXWRUHV
PDQGDQWHVRVH[HFXWRUHV
;;; pJDUDQWLGRRGLUHLWRGHKHUDQoD
pJDUDQWLGRRGLUHLWRGHKHUDQoD
HRVTXHSRGHQGRHYLWiORVVHRPLWLUHP
;;;, D VXFHVVmR GH EHQV GH HVWUDQJHLURV VLWXDGRVQR
3DtV
3DtVVHUi
VHUiUHJXODGD
UHJXODGDSHOD
SHODOHL
OHLEUDVLOHLUD
EUDVLOHLUDHP
HPEHQHItFLR ;/,9 FRQVWLWXL
FRQVWLWXLFULPH
FULPHLQDILDQoiYHOHLPSUHVFULWtYHODDomR
LQDILDQoiYHOHLPSUHVFULWtYHODDomR
GR
GR F{QMXJH
F{QMXJH RX
RX GRV
GRV ILOKRV
ILOKRV EUDVLO
EUDVLOHLURV
HLURV VHPSUH
VHPSUH TXH GH
GHJUXSRV
JUXSRVDUPDGRV
DUPDGRVFLYLV
FLYLVRX
RXPLOLWDUHV
PLOLWDUHVFRQWUD
FRQWUDDRU
QmR
QmR OKHV
OKHV VHMD
VHMD PDLV
PDLV IDYRUiYHO
IDYRUiYHO D OHL
OHL SHVVRDO GR GH
SHVVRDO GR GHPFRQVWLWXFLRQDOHR(VWDGR'HPRFUiWLFR
FXMXV
FXMXV
;/9 QHQKXPDSHQDSDVVDUiGDSHVVRDGRFRQGHQDGR
QHQKXPDSHQDSDVVDUiGDSHVVRDGRFRQGHQDGR
;;;,, R(VWDGR
(VWDGRSURPRYHUi
SURPRYHUiQD
QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHL
OHLDGHIHVD
GHIHVDGR SRGHQGR
SRGHQGRDREULJDomR
REULJDomRGH
GHUHSDUDU
UHSDUDURGDQR
GDQRHDGHFUH
FRQVXPLGRU
FRQVXPLGRU WDomR GR
WDomR GR SHUGLPHQWRGHEHQVVHUQRVWHUPRVGD
OHL
OHLHVWHQGLGDV
HVWHQGLGDVDRV
DRVVXFHVVRUHV
VXFHVVRUHVHFRQWUD
FRQWUDHOHV
HOHVH[HFX
;;;,,, WRGRV
WRGRVWrP
WrPGLUHLWR
GLUHLWRDUHFHEHU
UHFHEHUGRV
GRVyUJmRV
yUJmRVS~EOLFRVLQ WDGDV
WDGDV DWp
DWp R OLPLWH
OLPLWH GR
GR YDORU
YDORU GR
GR SDWULP{QLR
IRUPDo}HV
IRUPDo}HV GH
GH VHX
VHX LQWHUHVVH
LQWHUHVVH SDUWLFXODU
SDUWLFXODU RX
RX GH WUDQVIHULGR
WUDQVIHULGR
LQWHUHVVHFROHWLYRRX
LQWHUHVVHFROHWLYR RXJHUDO
JHUDOTXH
TXHVHUmR
VHUmRSUHVWDGDV
SUHVWDGDVQR
SUD]R
SUD]RGD
GDOHL
OHLVRE
VRESHQD
SHQDGH
GHUHVSRQVDELOLGDGH
UHVSRQVDELOLGDGHUHVVDO ;/9, DOHL
OHLUHJXODUi
UHJXODUiDLQGLYLGXDOL]DomR
LQGLYLGXDOL]DomRGD
GDSHQD
SHQDHDGRWD
YDGDV
YDGDV DTXHODV
DTXHODV FXMR
FXMR VLJLOR VHMD LPSUHVFLQGtYHO j UiHQWUHRXWUDVDVVHJXLQWHV
VHJXUDQoDGDVRFLHGDGHHGR(VWDGR
D SULYDomRRXUHVWULomRGDOLEHUGDGH
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


E SHUGDGHEHQV /;, QLQJXpP


QLQJXpPVHUiSUHVRVHQmRHPIODJUDQWHGHOLWRRX
VHUiSUHVRVHQmRHPIODJUDQWHGHOLWRRX
F PXOWD SRU
SRURUGHP
RUGHPHVFULWD
HVFULWDHIXQGDPHQWDGD GHDXWRULGDGH
IXQGDPHQWDGDGH
G SUHVWDomRVRFLDODOWHUQDWLYD MXGLFLiULD
MXGLFLiULD FRPSHWHQWH VDOYR QRV FDVRV GH WUDQV
H VXVSHQVmRRXLQWHUGLomRGHGLUHLWRV JUHVVmR
JUHVVmR PLOLWDU
PLOLWDU RX
RX FULPH
FULPH SURSULDPHQWH PLOLWDU
GHILQLGRVHPOHL
;/9,,QmRKDYHUiSHQDV
QmRKDYHUiSHQDV
/;,, D SULVmR GH TXDOTXHU SHVVRD H R ORFDO RQGHVH
D GH
GHPRUWH
PRUWHVDOYR
VDOYRHP
HPFDVR
FDVRGH
GHJXHUUD
JXHUUDGHFODUDGD HQFRQWUH
HQFRQWUH VHUmR
VHUmR FRPXQLFDGRV
FRPXQLFDGRV LPHGLDWDPHQWH
LPHGLDWDPHQWH DR
QRVWHUPRVGRDUW;,; MXL]
MXL]FRPSHWHQWHHjIDPtOLDGRSUHVRRXjSHVVRD
FRPSHWHQWHHjIDPtOLDGRSUHVRRXjSHVVRD
E GHFDUiWHUSHUSpWXR SRUHOHLQGLFDGD
F GHWUDEDOKRVIRUoDGRV
G GHEDQLPHQWR RSUHVR
/;,,,R SUHVRVHUi
VHUiLQIRUPDGR
LQIRUPDGRGH
GHVHXV
VHXVGLUHLWRVHQWUHRV
GLUHLWRVHQWUHRV
H FUXpLV TXDLV
TXDLVRGH
GHSHUPDQHFHUFDODGRVHQGROKHDVVHJXUD
SHUPDQHFHUFDODGRVHQGROKHDVVHJXUD
GDDDVVLVWrQFLDGDIDPtOLDHGHDGYRJDGR
;/9,,, DSHQD
SHQDVHUi
VHUiFXPSULGD
FXPSULGDHP
HPHVWDEHOHFLPHQWRV
HVWDEHOHFLPHQWRVGLVWLQ
WRV
WRV GH
GH DFRUGRFRPDQDWXUH]DGRGHOLWRDLGDGH
DFRUGRFRPDQDWXUH]DGRGHOLWRDLGDGH /;,9R
RSUHVR
SUHVRWHP
WHPGLUHLWR
GLUHLWRjLGHQWLILFDomR
LGHQWLILFDomRGRVUHVSRQVi
GRVUHVSRQVi
HRVH[RGRDSHQDGR YHLV
YHLV SRU VXD  SULVmR RX SRU VHX LQWHUURJDWyULR
SROLFLDO
;/,;p
p DVVHJXUDGR
DVVHJXUDGR DRV
DRV SUHVRV
SUHVRV R UHVSHLWR
UHVSHLWR jLQWH
jLQWHJULGDGH
JULGDGH
/;9 DSULVmRLOHJDOVHUiLPHGLDWDPHQWHUHOD[DGDSHOD
ItVLFDHPRUDO
DXWRULGDGHMXGLFLiULD
/ jV
jV SUHVLGLiULDVVHUmRDVVHJXUDGDVFRQGLo}HVSDUD
SUHVLGLiULDVVHUmRDVVHJXUDGDVFRQGLo}HVSDUD
/;9,QLQJXpP
QLQJXpP
QLQJXpP VHUi
VHUi OHYDGR
OHYDGR j SULVmR
SULVmR RX QHODPDQWLGR
TXH SRVVDP
TXH SRVVDP SHUPDQHFHU
SHUPDQHFHU FRP
FRP VHXV
VHXV ILOKRVGXUDQWH
ILOKRVGXUDQWH TXDQGR
TXDQGR D OHL
OHL DGPLWLU
DGPLWLU D OLEHUGDGH
OLEHUGDGH SURY
SURYLVyULD
LVyULD FRP
RSHUtRGRGHDPDPHQWDomR RXVHPILDQoD
/, QHQKXP EUDVLOHLUR VHUiH[WUDGLWDGRVDOYRR /;9,, QmRKDYHUiSULVmRFLYLOSRUGtYLGDVDOYRDGRUHV
QmRKDYHUiSULVmRFLYLOSRUGtYLGD
QDWXUDOL]DGRHPFDVRGHFULPHFRPXPSUDWLFDGR
QDWXUDOL]DGRHPFDVRGHFULPHFRPXPSUDWLFDGR SRQViYHOSHORLQDGLPSOHPHQWRYROXQWiULRHLQHVFXVi
DQWHV
DQWHVGD
GDQDWXUDOL]DomR
QDWXUDOL]DomRRXRXGH
GHFRPSURYDGR
FRPSURYDGRHQYRO YHOGHREULJDomRDOLPHQWtFLDHDGRGHSRVLWiULRLQILHO
YLPHQWR
YLPHQWR HP
HP WUiILFR
WUiILFR LOtFLWR
LOtFLWR GH
GH HQWRUSHFHQWHV
HQWRUSHFHQWHV H
GURJDVDILQVQDIRUPDGDOHL 2EV 6XFHGHHQWUHWDQWRTXHSRUKDYHUR%UDVLODVVLQDGRj&RQYHQomR
$PHULFDQDGH'LUHLWRV+XPDQRVFRQKHFLGDFRPR´3DFWRGH6mR
-RVpGD&RVWD5LFDµTXHQR$UWžQžFFRDUWSURtEHR
/,, QmR
QmRVHUi
VHUiFRQFHGLGD
FRQFHGLGDH[WUDGLomR
H[WUDGLomRGH
GHHVWUDQJHLURSRU DSULVLRQDPHQWR GR GHSRVLWiULR LQILHO ³ QmR PDLV VXEVLVWH QR
FULPHSROtWLFRRXGHRSLQLmR VLVWHPD QRUPDWLYR EUDVLOHLUR D SULVmR FLYLO SRU LQILGHOLGDGH
GHSRVLWiULD LQGHSHQGHQWHPHQWH GD PRGDOLGDGH GH GHSyVLWR
WUDWHVH GH GHSyVLWR YROXQWiULR FRQYHQFLRQDO  RX FXLGHVH GH
/,,, QLQJXpP
QLQJXpPVHUi
VHUiSURFHVVDGR
SURFHVVDGRQHP
QHPVHQWHQFLDGR
VHQWHQFLDGRVHQmR GHSyVLWRQHFHVViULR
SHODDXWRULGDGHFRPSHWHQWH
(VVDGLVSRVLomRLQFRUSRUDVHDRRUGHQDPHQWRFRQVWLWXFLRQDOQD
/,9 QLQJXpP
QLQJXpP VHUi
VHUi SULYDGR GD OLEHUGDGH RX GHVHXV IRUPDGRV††žHžGRDUWž&)UHYRJDGDDVVLPD6~PXODQž
67)
EHQVVHPRGHYLGRSURFHVVROHJDO
7mRDVVHQWHpDH[HJHVHTXHR6XSUHPR7ULEXQDO)HGHUDOHGLWRX
/9 DRV
DRVOLWLJDQWHV
OLWLJDQWHVHP
HPSURFHVVR
SURFHVVRMXGLFLDORXDGPLQLVWUD D6~PXOD9LQFXODQWH
9LQFXODQWHQžHVWDEHOHFHQGRTXH´eL
9LQFXODQWH LOtFLWDDSULVmR
OtFLWD
WLYR
WLYR H DRV DFXVDGRV HP
DRV DFXVDGRV HP JHUDOVmRDVVHJXUDGRVR GHGHSRVLWiULRLQILHOTXDOTXHUTXHVHMDDPRGDOLGDGHGRGHSyVLWRµ
FRQWUDGLWyULR
FRQWUDGLWyULR H DPSOD
DPSOD GHIHVD
GHIHVD FRP RV PHLRV H $6~PXOD9LQFXODQWHWHPIRUoDGHOHLHGHYHVHUFXPSULGDSRU
UHFXUVRVDHODLQHUHQWHV WRGRVRV-Xt]RVH7ULEXQDLV

/9, VmRLQDGPLVVtYHLVQR
VmRLQDGPLVVtYHLVQRSURFHVVR
SURFHVVRDV
DVSURYDV
SURYDVREWLGDV FRQFHGHUVHiKDEHDVFRUSXV
/;9,,, FRQFHGHUVHi KDEHDVFRUSXVVHPSUH
VHPSUHTXHDOJXpP
SRUPHLRVLOtFLWRV VRIUHU
VRIUHU RX
RX VH
VH DFKDU
DFKDU DPHDoDGR
DPHDoDGR GH
GH VRIUHUYLROrQFLD
VRIUHUYLROrQFLD
RX
RX FRDomR
FRDomR HP
HP VXD OLEHUGDGH GH
VXD OLEHUGDGH GH ORFRPRomR
ORFRPRomR SRU
/9,, QLQJXpP
QLQJXpPVHUi
VHUiFRQVLGH
FRQVLGHUDGR
UDGRFXOSDGR
FXOSDGRDWp
DWpRWUkQVLWR LOHJDOLGDGHRXDEXVRGHSRGHU
HPMXOJDGRGHVHQWHQoDSHQDOFRQGHQDWyULD
/;,; FRQFHGHUVHi
FRQFHGHUVHiPDQGDGR
PDQGDGRGHGHVHJXUDQoD
VHJXUDQoDSDUD
SDUDSURWH
/9,,,R
R FLYLOPHQWH
FLYLOPHQWH LGHQWLILFDGR
LGHQWLILFDGR  QmR VHUi VXEPHWLGRD JHU
JHU GLUHLWR
GLUHLWR OtTXLGR H FHUWR QmR DPSDUDGR SRU
LGHQWLILFDomR
LGHQWLILFDomRFULPLQDO
FULPLQDOVDOYR
VDOYRQDV
QDVKLSyWHVHV
KLSyWHVHVSUHYLV KDEHDVFRUSXV RX KDEHDVGDWD
KDEHDVFRUSXV RX  TXDQGR
KDEHDVGDWD TXDQGR R UHV
WDVHPOHL SRQViYHO
SRQViYHOSHODLOHJDOLGDGHRXDEXVRGHSRGHUIRU
SHODLOHJDOLGDGHRXDEXVRGHSRGHUIRU
DXWRULGDGH
DXWRULGDGH S~EOLFD
S~EOLFD RXDJHQWHGHSHVVRDMXUtGLFD
RXDJHQWHGHSHVVRDMXUtGLFD
/,; VHUi
VHUi DGPLWLGD
DGPLWLGD DomR SULYDGD QRV FULPHV GHDomR QRH[HUFtFLRGHDWULEXLo}HVGR3RGHU3~EOLFR
S~EOLFDVHHVWDQmRIRULQWHQWDGDQRSUD]ROHJDO
/;; RPDQGDGRGHVHJXUDQoDFROHWLYR
RPDQGDGRGHVHJXUDQoDFROHWLYRSRGHVHULPSH
/; D OHL
OHL Vy
Vy SRGHUi
SRGHUi UHVWULQJLUDSXEOLFLGDGHGRVDWRV
UHVWULQJLUDSXEOLFLGDGHGRVDWRV WUDGRSRU
SURFHVVXDLV
SURFHVVXDLV TXDQGR
TXDQGR D GHIHVDGDLQWLPLGDGHRXR
GHIHVDGDLQWLPLGDGHRXR
LQWHUHVVHVRFLDORH[LJLUHP D SDUWLGRSROtWLFRFRPUHSUHVHQWDomRQR&RQJUHVVR
1DFLRQDO
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

E RUJDQL]DomR
RUJDQL]DomRVLQGLFDO
VLQGLFDOHQWLGDGH
HQWLGDGHGH
GHFODVVH
FODVVHRXDVVR †ž 2V WUDWDGRV H FRQYHQo}HVLQWHUQDFLRQDLVVREUH
FLDomROHJDOPHQWHFRQVWLWXtGDHHPIXQFLRQDPHQWR
FLDomROHJDOPHQWHFRQVWLWXtGDHHPIXQFLRQDPHQWR GLUHLWRVKXPDQRVTXHIRUHPDSURYDGRVHPFDGD
Ki
KiSHOR
SHORPHQRV
PHQRVXP
XPDQR
DQRHPGHIHVDGRVLQWHUHVVHV
HPGHIHVDGRVLQWHUHVVHV &DVDGR
&DVDGR&RQJUHVVR1DFLRQDOHPGRLVWXUQRVSRU
GHVHXVPHPEURVRXDVVRFLDGRV WUrV
WUrV TXLQWRV
TXLQWRV GRV
GRV YRWRV UHVSHFWLYRV PHPEURV
GRV UHVSHFWLYRV
YRWRV GRV
VHUmR
VHUmR HTXLYDOHQWHV
HTXLYDOHQWHV jV
jV HPHQGDV
HPHQGDV FRQVWLWXFLRQDLV
DFUHVFLGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž5HIRUPDGR-XGLFLiULR 
/;;, FRQFHGHUVHi
FRQFHGHUVHiPDQGDGR
PDQGDGRGHGHLQMXQomR
LQMXQomRVHPSUH
VHPSUHTXH
TXHD
IDOWD
IDOWDGH
GHQRUPD
QRUPDUHJXODPHQWDGRUD
UHJXODPHQWDGRUDWRUQH
WRUQHLQYLiYHOR †ž 2%UDVLO
%UDVLOVH
VHVXEPHWH
VXEPHWHjMXULVGLomRGH7ULEXQDO3HQDO
H[HUFtFLR
H[HUFtFLRGRV
GRVGLUHLWRV
GLUHLWRVHOLEHUGDGHV
OLEHUGDGHVFRQVWLWXFLRQDLV ,QWHUQDFLRQDO
,QWHUQDFLRQDO D FXMD FULDomR WHQKD PDQLIHVWDGR
H GDV
GDV SUHUURJDWLYDV
SUHUURJDWLYDV LQHUHQWHV
LQHUHQWHV j QDFLRQDOLGDGH
QDFLRQDOLGDGH j DGHVmR DFUHVFLGRSHOD(&Qž5HIRUPDGR-XGLFLiULR 
VREHUDQLDHjFLGDGDQLD

FRQFHGHUVHiKDEHDVGDWD
/;;,,FRQFHGHUVHi
FRQFHGHUVHiKDEHDVGDWD
KDEHDVGDWD
&DStWXOR,,'RV'LUHLWRV6RFLDLV
'RV'LUHLWRV6RFLDLV
D SDUDDVVHJXUDURFRQKHFLPHQWRGH
SDUDDVVHJXUDURFRQKHFLPHQWRGH LQIRUPDo}HV
UHODWLYDVjSHVVRDGRLPSHWUDQWHFRQVWDQWHVGH
UHODWLYDVjSHVVRDGRLPSHWUDQWHFRQVWDQWHVGH $UWž 6mR
6mRGLUHLWRV
GLUHLWRVVRFLDLV
VRFLDLVDHGXFDomR
HGXFDomRDVD~GH
VD~GHDDOLPHQ
UHJLVWURV
UHJLVWURV RX EDQFRV GH GDGRV GH HQWLGDGHV WDomRRWUDEDOKR
WDomR PRUDGLDRWUDQVSRUWH
WUDEDOKRDPRUDGLD WUDQVSRUWHROD]HU
JRYHUQDPHQWDLVRXGHFDUiWHUS~EOLFR D VHJXUDQoD
VHJXUDQoD D SUHYLGrQFLD VRFLDO D SURWHomR j
PDWHUQLGDGH
PDWHUQLGDGHHjLQIkQFLD
LQIkQFLDDDVVLVWrQFLD
DVVLVWrQFLDDRV
DRVGHVDP
E SDUD
SDUDDUHWLILFDomR
UHWLILFDomRGH
GHGDGRV
GDGRVTXDQGR
TXDQGRQmR
QmRVH
VHSUHILUD SDUDGRV
SDUDGRVQD
QDIRUPD
IRUPDGHVWD
GHVWD&RQVWLWXLomR D(&Qž
ID]rOR
ID]rORSRU
SRUSURFHVVR
SURFHVVRVLJLORVR
VLJLORVRMXGLFLDO
MXGLFLDORX
RXDGPLQLV DFUHVFHXD´PRUDGLDµD(&QžDFUHVFHXD´DOLPHQWDomRµHD(&Qž
DFUHVFHQWRXR´WUDQVSRUWHµGHQWUHRV'LUHLWRV6RFLDLV
WUDWLYR
7RGD VRFLHGDGH GHYH WHU SRU REMHWLYR DWHQGHU DRV
/;;,,, TXDOTXHU FLGDGmR p SDUWH OHJtWLPD SDUDSURSRU LQWHUHVVHVFRPXQV$VSHVVRDVUH~QHPVHSDUDVHDMXGD
DomR
DomRSRSXODU
SRSXODUTXH
TXHYLVH
YLVHDDQXODU
DQXODUDWR
DWROHVLYR
OHVLYRDR
DRSDWUL UHPP~WXDHUHFLSURFDPHQWH1RVVDVQHFHVVLGDGHVEiVLFDV
P{QLR
QLR S~EOLFR
S~EOLFR RX
RX GH
GH HQWLGDGH
HQWLGDGH GH
GH TXH
TXH R (VWDGR VRPHQWHVHUmRDWHQGLGDVFRPRDX[tOLRGRSUy[LPR3RU
SDUWLFLSH
SDUWLFLSH j PRUDOLGDGH
PRUDOLGDGH DGPLQLVWUDWLYD
DGPLQLVWUDWLYD DR
DR PHLR LVVRRVHUKXPDQRpJUHJiULRXPSUHFLVDGRRXWUR1HVVD
DPELHQWH
DPELHQWH H DR
DR SDWULP{QLR
SDWULP{QLR KLVWyULFR
KLVWyULFR H FXOWXUDO YLGD FRPXP p SUHFLVR TXH ILTXH FODUR TXDLV VmR QRVVDV
ILF
ILFDQGR
DQGR R DXWRU
DXWRU VDOYR
VDOYR FRPSURYDGD
FRPSURYDGD PiIp
PiIp LVHQWR QHFHVVLGDGHV EiVLFDV H TXH GHYHUmR VHU DWHQGLGDV H
GHFXVWDVMXGLFLDLVHGR{QXVGDVXFXPErQFLD UHVSHLWDGDV SHORV DGPLQLVWUDGRUHV S~EOLFRV  SULQFLSDO
PHQWH
/;;,9 R (VWD
(VWDGR
GR SUHVWDUi
SUHVWDUi DVVLVWrQFLD
DVVLVWrQFLD MXUtGLFD
MXUtGLFD LQWHJUDO
LQWHJUDO H
JUDWXLWD
JUDWXLWD DRV
DRV TXH
TXH FRPSURYDUHP
FRPSURYDUHP LQVXILFLrQFLDGH
LQVXILFLrQFLDGH $UWž 6mR
6mRGLUHLWRV
GLUHLWRVGRV
GRVWUDEDOKDGRUHV
WUDEDOKDGRUHVXUEDQRV
XUEDQRVHUXUDLV
UHFXUVRV DOpP
DOpP GH
GH RXWURV
RXWURV TXH
TXH YLVHP
YLVHP j PHOKRULD GH VXD
FRQGLomRVRFLDO
/;;9 R (VWDGR LQGHQL]DUi R FRQGHQDGR SRUHUUR
MXGLFLiULR
MXGLFLiULRDVVLP
DVVLPFRPR
FRPRRTXHILFDUSUHVRDOpPGR
TXHILFDUSUHVRDOpPGR $&RQVWLWXLomRSURWHJHWRGRVRVWUDEDOKDGRUHVXUEDQRV
WHPSRIL[DGRQDVHQWHQoD WUDEDOKDPQDVFLGDGHV HUXUDLV WUDEDOKDPQRFDPSR
DJULFXOWXUDRXSHFXiULD HWRUQDREULJDWyULDDREVHUYkQFLD
/;;9, VmRJUDWXLWRVSDUDRVUHFRQKHFLGDPHQWHSREUHV
VmRJUDWXLWRVSDUDRVUHFRQKHFLGDPHQWHSREUHV GHVVHV VHXV GLUHLWRV H GH RXWURV GLUHLWRV TXH VHMDP
QDIRUPDGDOHL HVWDEHOHFLGRVSRUOHLSDUDPHOKRUDUVXDTXDOLGDGHGHYLGD
HFRQYLYrQFLDVRFLDO
D RUHJLVWURFLYLOGHQDVFLPHQWR
E DFHUWLGmRGHyELWR , UHODomR
UHODomRGH
GHHPSUHJR
HPSUHJRSURWHJLGDFRQWUD
SURWHJLGDFRQWUDGHVSHGLGD
DUELWUiULD
DUELWUiULDRX
RXVHP
VHPMXVWD
MXVWDFDXVD
FDXVDQRVWHUPRVGHOHL
/;;9,, VmRJUDWXLWDVDVDo}HVGHKDEHDVFRUSXV
VmRJUDWXLWDVDVDo}HVGH  HKD
H FRPSOHPHQWDU
FRPSOHPHQWDU TXH SUHYHUi LQGHQL]DomR FRP
EHDVGDWD

H
HQD
QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHL
OHLRV
RVDWRV
DWRVQHFHVViULRV SHQVDWyULDGHQWUHRXWURVGLUHLWRV
DRH[HUFtFLRGDFLGDGDQLD
,, VHJXURGHVHPSUHJR HPFDVRGHGHVHPSUHJR
/;;9,,, DWRGRV
WRGRVQR
QRkPELWR
kPELWRMXGLFLDO
MXGLFLDOHDGPLQLVWUDWLYRVmR
LQYROXQWiULR
DVVHJXUDGRV
DVVHJXUDGRVDUD]RiYHO
UD]RiYHOGXUDomR
GXUDomRGR GRSURFHVVR
SURFHVVRHRV
PHLRV
PHLRVTXH
TXHJDUDQWDP
JDUDQWDPDFHOHULGDGH
FHOHULGDGHGH GHVXD
VXDWUDPLWD
,,, IXQGRGHJDUDQWLDGRWHPSRGHVHUYLoR
omR
omR DFUHVFLGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž

†ž $V QRUPDV GHILQLGRUDV GRV GLUHLWRVHJDUDQWLDV ,9 VDOiULR PtQLPR IL[DGR HPOHLQDFLRQDOPHQWH
IXQGDPHQWDLVWrPDSOLFDomRLPHGLDWD XQLILFDGR
XQLILFDGRFDSD]
FDSD]GH
GHDWHQGHU
DWHQGHUDVXDV
VXDVQHFHVVLGDGHV
YLWDLV
YLWDLVEiVLFDV
EiVLFDVHjV
jVGH
GHVXD
VXDIDPtOLD
IDPtOLDFRPPRUDGLD
FRPPRUDGLD
†ž 2VGLUHLWRV
2VGLUHLWRVHJDUDQWLDVH[SUHVVRVQHVWD&RQVWLWXL DOLPHQWDomR
DOLPHQWDomR HGXFDomR
HGXFDomR VD~GH
VD~GH OD]HU
OD]HU YHVWXiULR
omR
omR QmR
QmR H[FOXHP
H[FOXHP RXWURV
RXWURV GHFRUUHQWHV
GHFRUUHQWHV GR
GR UHJLPH
UHJLPH H KLJLHQH
KLJLHQH WUDQVSRUWH
WUDQVSRUWH H SUHYLGrQFLD VRFLDO FRP
GRV
GRVSULQFtSLRV
SULQFtSLRVSRU
SRUHOD
HODDGRWDGRVRXGRVWUDWDGRV
DGRWDGRVRX GRVWUDWDGRV UHDMXVWHVSHULyGLFRVTXHOKHSUHVHUYHPRSRGHU
UHDMXVWHVSHULyGLFRVTXHOKHSUHVHUYHPRSRGHU
LQWHUQDFLRQDLV
LQWHUQDFLRQDLVHP
HPTXH
TXHD5HS~EOLFD)HGHUDWLYD
5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR DTXLVLWLYR
DTXLVLWLYR VHQGR
VHQGR YHGDGD
YHGDGD VXD YLQFXODomR SDUD
%UDVLOVHMDSDUWH TXDOTXHUILP
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


9 SLVR
SLVRVDODULDO
VDODULDOSURSRUFLRQDOjH[WHQVmRHjFRP ;;,,,DGLFLRQDO
DGLFLRQDO
DGLFLRQDO GH
GH UHPXQHUDomR SDUD DVDWLYLGDGHV
SOH[LGDGHGRWUDEDOKR SHQRVDVLQVDOXEUHVRXSHULJRVDVQDIRUPDGD
SHQRVDVLQVDOXEUHVRXSHULJRVDVQDIRUPDGD
OHL
9, LUUHGXWLELOLGDGH
LUUHGXWLELOLGDGHGR
GRVDOiULR
VDOiULRVDOYR
VDOYRRGLVSRVWR
GLVSRVWRHP
FRQYHQomRRXDFRUGRFROHWLYR ;;,9 DSRVHQWDGRULD

9,, JDUDQWLD
JDUDQWLDGHVDOiULRQXQFDLQIHULRUDRPtQLPR
GHVDOiULRQXQFDLQIHULRUDRPtQLPR ;;9 DVVLVWrQFLD JUDWXLWD DRV ILOKRV HGHSHQGHQWHV
SDUDRVTXHSHUFHEHPUHPXQHUDomRYDULiYHO GHVGH QDVFLPHQWRDWp
GHVGHRQDVFLPHQWR DWp FLQFR 
FLQFR DQRV
DQRVGH GHLGDGH
HP
HP FUHFKHV
FUHFKHV H SUpHVFRODV
SUpHVFRODV UHGDomRGHVWHLQFLVRIRLDOWHUDGD
9,,, GpFLPR
GpFLPRWHUFHLUR VDOiULRFRP
WHUFHLURVDOiULRFRPEDVH
EDVHQDUHPXQHUD SHOD(&Qž

omRLQWHJUDORXQRYDORUGDDSRVHQWDGRULD ;;9, UHFRQKHFLPHQWR GDV FRQYHQo}HV HDFRUGRV


FROHWLYRVGHWUDEDOKR
,; UHPXQHUDomR
UHPXQHUDomR GR
GR WUDEDOKR
WUDEDOKR QRWXUQRVXSHULRUj
GRGLXUQR ;;9,, SURWHomRHPIDFHGDDXWRPDomRQDIRUPDGD
SURWHomRHPIDFHGDDXWRPDomRQDIRUPDGD
OHL
; SURWHomR
SURWHomRGR
GRVDOiULR
VDOiULRQD
QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHLFRQVWLWXLQ
GRFULPHVXDUHWHQomRGRORVD ;;9,,, VHJXUR
VHJXURFRQWUD
FRQWUDDFLGHQWHV
DFLGHQWHVGH
GHWUDEDOKR
WUDEDOKRDFDUJR
FDUJRGR
HPSUHJDGRU VHP
HPSUHJDGRU VHP H[FOXLU
FOXLU D LQGHQL]DomR
LQGHQL]DomR D TXH
;, SDUWLFLSDomR QRV OXFURV RXUHVXOWDGRVGHV HVWHHVWiREULJDGR
HVWHHVWi REULJDGRTXDQGR
TXDQGRLQFRUUHU
LQFRUUHUHP
HPGROR
GRORRX
YLQFXODGDGD
YLQFXODGD GDUHPXQHUDomR
UHPXQHUDomRH
HH[FHSFLRQDOPHQ FXOSD
WH
WHSDUWLFLSDomR
SDUWLFLSDomRQD
QDJHVWmRGDHPSUHVD
JHVWmRGDHPSUHVDFRQIRU
PHGHILQLGRHPOHL
;;,; DomR
DomRTXDQWR
TXDQWRDFUpGLWRV
FUpGLWRVUHVXOWDQWHV
UHVXOWDQWHVGDV GDVUHODo}HV
GH
GH WUDEDOKR
WUDEDOKR FRP
FRP SUD]R
SUD]R SUHVFULFLRQDO
SUHVFULFLRQDO GHFLQFR
;,, VDOiULRIDPtOLDSDJRHPUD]mRGRGHSHQGHQWH
VDOiULRIDPtOLDSDJRHPUD]mRGRGHSHQGHQWH
DQRV
DQRV SDUD
SDUD RV
RV WUDEDOKDGRUHV
WUDEDOKDGRUHV XUEDQRV
XUEDQRV H UXUDLV
GRWUDEDOKDGRUGHEDL[DUHQGDQRVWHUPRVGD
GRWUDEDOKDGRUGHEDL[DUHQGDQRVWHUPRVGD
DWp
DWp R OLPLWH
OLPLWH GH GRLV DQRV DSyV D H[WLQomR GR
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ILOLDGR WHP
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VREUH RV
RV LQWHUHVVHV TXH GHYDP SRU
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$UWž eOLYUH
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GLVSRUiVREUH
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OHLGHJUHYH /HLQž
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3~EOLFR D LQWHUIHUrQFLD
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9 WUDQVSRUWHFROHWLYR
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EDVHWHUULWRULDO
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GRUHV
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VHV FROHWLYRV
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,9 DDVVHPEOpLD
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IL[DUiDFRQWULEXLomR
FRQWULEXLomRTXH
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VH
VH WUDWDQGR
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SURILVVLRQDO VHUi
VHUi GHV RXHQIHUPHLURV HPJUHYHIHFKDUHPXP3URQWR6RFRUUR
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SDUD FXVWHLR
FXVWHLR GR
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9 QLQJXpP
QLQJXpPVHUi
VHUiREULJDGR
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ILOLDUVHRXD
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ILOLDGRDVLQGLFDWR FRPXQLWiULD
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


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SUHYLGHQFLiULRV VHMDP
VHMDP REMHWR
REMHWR GH
GH GLVFXVVmR
GLVFXVVmR H VHUmRQHFHVViULDVDOJXPDVSURYLGrQFLDVSDUDTXHWDOFUL
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$UW 1DV
1DVHPSUHVDV
HPSUHVDVGH
GHPDLV
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RXGH
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H[FOXVLYDGH
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5HS~EOLFD)HGHUDWLYD
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'D1DFLRQDOLGDGH 2EVUHGDomRGDGDSHOD(&Qž

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EUDVLOHLURV GLUHLWRGHFLGDGDQLDLVWRpYRWDUHVHUYRWDGR QDFLRQDOLGDGHEUDVLOHLUD
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p LPSRUWDQWH VDEHU TXHP p EUDVLOHLUR RX SRGH VHU ´ILOKRVGHEUDVLOHLURVµ SDLRXPmH QDVFLGRV
FRQVLGHUDGREUDVLOHLUR HQWUHPHLRDVGXDV(PHQGDV&RQVWLWXFLRQDLV
RX VHMD HQWUH D ´(PHQGD &RQVWLWXFLRQDO GH 5HYLVmR Qž
(VVHpRWHPDGHTXHWUDWDHVWHFDStWXORFRQVWLWXFLRQDO HD(&Qž³IDFXOWDQGRTXHHOHVDLQGDTXH
GHVLJQLILFDWLYDLPSRUWkQFLDSRLVFHUWRVFDUJRVS~EOLFRVVy WDUGLDPHQWH SRVVDP VHU UHJLVWVUDGRV HP UHSDUWLomR
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EUDVLOHLURQDWXUDOL]DGR &DUWyULREUDVLOHLURVHYLHUHPDPRUDUQR%UDVLO

$UW6mREUDVLOHLURV
6mREUDVLOHLURV 3DUDWDQWRD(&Qž DUWž PDQGRXDFUHVFHU
RDUWDR$'&7³$WRGDV'LVSRVLo}HV&RQVWLWXFLRQDLV
, QDWRV 7UDQVLWyULDVTXHHVWDEHOHFH

D RV
RV QDVFLGRV
QDVFLGRV QD
QD 5HS~EOLFD
5HS~EOLFD )HGHUDWLYD
)HGHUDWLYD GR
GR %UDVLO $UW 2VQDVFLGRVQRHVWUDQJHLURHQWUHGHMXQKRGHHD
DLQGDTXH
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HVWUDQJHLURVGHVGH
GHVGHTXHHVWHV
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UHSDUWLomRGLSORPiWLFDRXFRQVXODUEUDVLOHLUDFRPSHWHQWHRXHPRItFLR
eRFULWpULRGRMXVVROXVWHUULWRULDO&RPRVHYrSDUD GHUHJLVWURVHYLHUHPDUHVLGLUQD5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLO
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QDFLRQDOSDUDVHUFRQVLGHUDGRXPEUDVLOHLURQDWR1mR
LPSRUWDVHpILOKRGHUXVVRRXFXEDQRRXDPHULFDQRRX $UW6mREUDVLOHLURV
6mREUDVLOHLURV
LQJOrVHWF 

1DVFHXDTXLpEUDVLOHLUR6yQmRVHUiEUDVLOHLURVHRV ,,QDWXUDOL]DGR
QDWXUDOL]DGR
SDLVIRUHPHVWUDQJHLURVTXHHVWHMDPQR%UDVLODVHUYLoRGH
VHX3DtV1HVVDKLSyWHVHR FDVDOHVWiUHSUHVHQWDQGRRV 1DWXUDOL]DGRVVmRSHVVRDVTXHQmRVmREUDVLOHLUDVQHP
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YRQWDGH SUySULD RX DPRU j WHUUD 3RU LVVR PHVPR TXH ILOKDVGHEUDVLOHLURVVmRHVWUDQJHLURVTXHVHWUDQVIRUPD
WHQKDQDVFLGRDTXLQmRVHUiEUDVLOHLUR UmRHPEUDVLOHLURVSRUXPDWRGHVXDYRQWDGH RSomR 

E RV
RVQDVFLGRVQRHVWUDQJHLURGHSDLEUDVLOHLURRX
QDVFLGRVQRHVWUDQJHLURGHSDLEUDVLOHLURRX $&RQVWLWXLomRRVFRORFDHPSRVLomRMXUtGLFDXPSRXFR
PmH
PmHEUDVLOHLUD
EUDVLOHLUDGHVGH
GHVGHTXH
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TXDOTXHUGHOHV
GHOHVHVWHMD
HVWHMDD LQIHULRUjGREUDVLOHLURQDWRFRPRYHUHPRVDGLDQWH
VHUYLoRGD5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLO
D RV
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QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHL
OHLDGTXLUDP
DGTXLUDPDQDFLRQD
1mRVHGHVSUH]RXSRUpPRFULWpULRGRMXVVDQJLQLV OLGDGH
OLGDGH EUDVLOHLUD H[LJLGD DRV RULJLQiULRV GH
RXVHMDGRVDQJXHEUDVLOHLUR$VVLPVHDFULDQoDQDVFHX SDtVHVGHOtQJXDSRUWXJXHVDDSHQDVUHVLGrQ
QRHVWUDQJHLURPDVRSDLRXDPmHpEUDVLOHLURRILOKR FLD SRU XP DQR LQLQWHUUXSWR H LGRQHLGDGH
VHUiWDPEpPEUDVLOHLUR PRUDO
 8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR 

E RV
RV HVWUDQJHLURV
HVWUDQJHLURV GH
GH TXDOTXHU
TXDOTXHU QDFLRQDOLGDGH D GH
GH UHFRQKHFLPHQWR
UHFRQKHFLPHQWR GH QDFLRQDOLGDGH
UHVLGHQWHV
UHVLGHQWHVQD
QD5HS~EOLFD
5HS~EOLFD)HGHUDWLYD
)HGHUDWLYDGR
GR%UDVLO RULJLQiULDSHODOHLHVWUDQJHLUD
RULJLQiULDSHODOHLHVWUDQJHLUD
Ki
Ki PDLV GH TXLQ]H
PDLV GH TXLQ]H DQRV
DQRV LQLQWHUUXSWRVHVHP
LQLQWHUUXSWRVHVHP
FRQGHQDomR
FRQGHQDomR SHQDO
SHQDO GHVGH
GHVGH TXH
TXH UHTXHLUDP
UHTXHLUDP D E GH LPSRVLomR GH
GHLPSRVLomR GH QDWXUDOL]DomR
QDWXUDOL]DomR SHOD
SHOD QRU
QDFLRQDOLGDGHEUDVLOHLUD PD
PDHVWUDQJHLUD
HVWUDQJHLUDDR
DREUDVLOHLUR
EUDVLOHLURUHVLGHQWH
UHVLGHQWHHP
2EVHVWHWH[WRIRLLQWURGX]LGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOGH5HYLVmRQž (VWDGR
(VWDGR HVWUDQJHLUR
HVWUDQJHLUR FRPR
FRPR FRQGLomR
FRQGLomR SDUD
5HGX]LXVHRSUD]RGHUHVLGrQFLDSDUDDQRVMiTXHRYHOKR
DH[LJLDSRUPDLVGHWULQWDDQRV
SHUPDQrQFLD
SHUPDQrQFLD HP VHX WHUULWyULR
HP VHX UULWyULR RX
RX SDUD
SDUD R
H[HUFtFLRGHGLUHLWRVFLYLV
†ž $RV
$RVSRUWXJXHVHV
SRUWXJXHVHVFRP
FRPUHVLGrQFLDSHUPDQHQWH
UHVLGrQFLDSHUPDQHQWHQR
2EVHVWHWH[WRIRLLQWURGX]LGRSHOD(PHQGD
2EV (PHQGD
(PHQGD&RQVWLWXFLRQDO
&RQVWLWXFLRQDOGH
GH5HYLVmR
5HYLVmRQž
Qž
GH
3DtV
3DtVVH
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KRXYHUUHFLSURFLGDGH
UHFLSURFLGDGHHP
HPIDYRU
IDYRUGH
GHEUDVL  2 YHOKR WH[WR QmR
 QmR SRVVLELOLWDYD HP QHQKXPD KLSyWHVH TXH XP
OHLURV
OHLURV VHUmR
VHUmR DWULEXtGRV
DWULEXtGRV RV
RV GLUHLWRV
GLUHLWRV LQHUHQWHV
LQHUHQWHV DR EUDVLOHLURWLYHVVHGXSODQDFLRQDOLGDGH
GXSODQDFLRQDOLGDGHFRPRpDJRUDSHUPLWLGR
GXSODQDFLRQDOLGDGH

EUDVLOHLUR
EUDVLOHLURVDOYR
VDOYRRV
RVFDVRV
FDVRVSUHYLVWRV
SUHYLVWRVQHVWD
QHVWD&RQVWL $UW $OtQJXD
OtQJXDSRUWXJXHVD
SRUWXJXHVDpRLGLRPD
LGLRPDRILFLDO
RILFLDOGD
GD5HS~
WXLomR
2EV
2EV HVWHWH[WRIRLLQWURGX]LGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDO EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLO
GH5HYLVmRQžGH

1RVVDUHODomRFRPDSiWULDPmHpULFDGHFDULQKRH †ž 6mR


6mRVtPERORV
VtPERORVGD
GD5HS~EOLFD
5HS~EOLFD)HGHUDWLYD
)HGHUDWLYDGR
GR%UDVLO
UHVSHLWR UHFtSURFRV 9HMDVH TXH WDQWD p QRVVD FRQVL DEDQGHLUDRKLQRDVDUPDVHRVHORQDFLRQDLV
GHUDomR FRP RV SRUWXJXHVHV TXH QRVVD &RQVWLWXLomR
HVWDEHOHFH TXH VH HP 3RUWXJDO RV EUDVLOHLURV IRUHP †ž 2V
2V (VWDGRV
(VWDGRV R 'LVWULWR )HGHUDO HRV0XQLFtSLRV
WUDWDGRVFRPLJXDOGDGHRVSRUWXJXHVHVDTXLVHUmRFRQVL SRGHUmRWHUVtPERORVSUySULRV
SRGHUmRWHUVtPERORVSUySULRV
GHUDGRVEUDVLOHLURV TXDOEUDVLOHLURQDWXUDOL]DGR
QDWXUDOL]DGR 
QDWXUDOL]DGR
6LJQLILFDTXHSRUWXJXrVSRGHUiYRWDUHVHUYRWDGRSDUD
3UHIHLWRHDWpSDUDR6HQDGR)HGHUDOVHUMXL]GHGLUHLWR
>H[FHWRGR6XSUHPR7ULEXQDO)HGHUDO@EDVWDQGRSDUDLVVRTXH &DStWXOR,9'RV'LUHLWRV3ROtWLFRV
'RV'LUHLWRV3ROtWLFRV
WHQKD UHVLGrQFLD SHUPDQHQWH QR %UDVLO H TXH 3RUWXJDO
RIHUHoDDVPHVPDVUHJDOLDVDRVEUDVLOHLURVTXHOiUHVLGDP
4XHPYLYHHPVRFLHGDGHGHYHWHURGLUHLWRGHSDUWLFL
†ž $ OHL QmR SRGHUi HVWDEHOHFHUGLVWLQomRHQWUH SDU GH WRGD VXD  RUJDQL]DomR DGPLQLVWUDWLYD HQILP GD
EUDVLOHLURV
EUDVLOHLURVQDWRV
QDWRVHQDWXUDOL]DGRV
QDWXUDOL]DGRVVDOYR
VDOYRQRV
QRVFDVRV JHUrQFLDGRVLQWHUHVVHVFRPXQV$HVVHGLUHLWRGHSDUWLFL
SUHYLVWRVQHVWD&RQVWLWXLomR SDomR GLUHWD VHQGR YRWDGR FRPR PDQGDWiULR GRV
FLGDGmRV RXLQGLUHWD SHORYRWRHVFROKHQGRVHXVPDQGD
8PDYH]QDWXUDOL]DGRRHVWUDQJHLURHOHSDVVDDVHUWmR WiULRV GiVHRQRPHGHGLUHLWRVSROtWLFRV
EUDVLOHLURTXDQWRREUDVLOHLURQDWR$&RQVWLWXLomRSURtEH
TXHHOHVRIUDTXDOTXHUGLVFULPLQDomR1HPPHVPRDOHL (QVLQD$/(;$1'5('( 025$(6TXHRVGLUHLWRVSROtWLFRV
SRGHUi HVWDEHOHFHU TXDOTXHU GLIHUHQoD >SULYLOpJLR RX VmR´GLUHLWRVS~EOLFRVVXEMHWLYRVTXHLQYHVWHPRLQGLYtGXRQR
WUDWDPHQWRGLIHUHQFLDGR@$SHQDVDSUySULD&RQVWLWXLomR VWDWXVDFWLY FLYLWDWLVSHUPLWLQGROKHRH[HUFtFLRFRQFUHWR
pTXHGHILQHDVUHVWULo}HVDRVEUDVLOHLURVQDWXUDOL]DGRVH GD OLEHUGDGH GH SDUWLFLSDomR QRV QHJyFLRV SROtWLFRV GR
DLQGDDVVLPSRUUD]}HVGRPDLRULQWHUHVVHQDFLRQDO>YHMD (VWDGRGHPDQHLUDDFRQIHULURVDWULEXWRVGDFLGDGDQLDµ³
RVFRPHQWiULRVDR†VHJXLQWH@ LQ´&RQVWLWXLomRGR%UDVLO,QWHUSUHWDGDµHG$7/$663LWHP
S 
†ž
 6mRSULYDWLYRVGHEUDVLOHLURQDWRRVFDUJRV
5HFRQKHFHPVHFRPRGLUHLWRVSROtWLFRV D RGLUHLWRGH
, GH3UHVLGHQWHH9LFH3UHVLGHQWHGD5HS~EOLFD VXIUiJLR E DDOLVWDELOLGDGHUHTXLVLWRSDUDRH[HUFtFLRGR
,, GH3UHVLGHQWHGD&kPDUDGRV'HSXWDGRV GLUHLWRGHYRWDUHPHOHLo}HVSOHELVFLWRVHUHIHUHQGRV F
,,, GH3UHVLGHQWHGR6HQDGR)HGHUDO DHOHJLELOLGDGHRXVHMDRGLUHLWRGHVHUFDQGLGDWRHYRWDU
,9 GH0LQLVWURGR6XSUHPR7ULEXQDO)HGHUDO G RGLUHLWRDSDUWLFLSDUHVHLQWHJUDUDLQLFLDWLYDSRSXODU
9 GHFDUUHLUDGLSORPiWLFD GHSURSRVLWXUDGHOHL H RGLUHLWRGHSURSRUDomRSRSX
9, GHRILFLDOGDV)RUoDV$UPDGDV ODU I  R GLUHLWR D RUJDQL]DU H SDUWLFLSDU GH SDUWLGRV
9,,GH0LQLVWURGH(VWDGRGD'HIHVD
GH0LQLVWURGH(VWDGRGD'HIHVD SROtWLFRV J HWF
2EV DOtQHDLQWURGX]LGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
0DVQmREDVWDTXHXPDSHVVRDYLYDHPVRFLHGDGHSDUD
2EV $SUySULD&RQVWLWXLomR)HGHUDOWDPEpPGHFODUDTXH TXHHODSRVVDSDUWLFLSDURXVHMD WHUGLUHLWRVSROtWLFRV
VyRVEUDVLOHLURVQDWRV
QDWRVSRGHUmRVHUQRPHDGRVSDUD
QDWRV 8PDSHVVRDQmRQDVFHFRPGLUHLWRVSROtWLFRVDGTXLUHRV
R&RQVHOKRGD5HS~EOLFD DUW9,,  DR ORQJR GH VXD YLGD VDWLVID]HQGR DOJXQV UHTXLVLWRV
OHJDLV PDVWDPEpPSRGHSHUGrORV
†ž 6HUi GHFODUDGD D SHUGD GDQDFLRQDOLGDGHGR
EUDVLOHLURTXH FLGDGDQLDQRGL]HUGR3URI0$12(/*21d$/9(6
$FLGDGDQLD
FLGDGDQLD
)(55(,5$),/+2pXPVWDWXVOLJDGRDRUHJLPHSROtWLFR
, WLYHUFDQFHODGD
WLYHUFDQFHODGDVXDQDWXUDOL]DomRSRUVHQWHQoD $FLGDGDQLDDWLYDFRQVLVWHHPSRGHUHVFROKHUDSDVVLYDHP
MXGLFLDO
MXGLFLDO HP
HP YLUWXGH
YLUWXGH GH
GH DWLYLGDGH
DWLYLGDGH QRFLYD
QRFLYD DR DOpPGHHVFROKHUSRGHUVHUHVFROKLGR ³ LQ
&XUVRGH'LUHLWR
LQWHUHVVHQDFLRQDO &RQVWLWXFLRQDO
HG6DUDLYDS $VVLPRDQDOIDEHWRpDSHQDV
PHLRFLGDGmRSRLVWHPRGLUHLWRGHYRWDUPDVQmRp
DGTXLULURXWUDQDFLRQDOLGDGHVDOYRQRVFDVRV
,, DGTXLULURXWUDQDFLRQDOLGDGHVDOYRQRVFDVRV HOHJtYHOpGRWDGRDSHQDVGDFLGDGDQLDDWLYD
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
$UW $VREHUDQLD
VREHUDQLDSRSXODU
SRSXODUVHUi
VHUiH[HUFLGD
H[HUFLGDSHOR
SHORVXIUiJLR SURLELDDUHHOHLomRQRVVHJXLQWHVWHUPRV´6mRLQHOHJtYHLVSDUDRVPHVPRVFDUJRVQR
SHUtRGR VXEVHTHQWH R 3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD RV *RYHUQDGRUHV GH (VWDGR H GR
XQLYHUVDO
XQLYHUVDOHSHOR
SHORYRWR
YRWRGLUHWR
GLUHWRHVHFUHWR
VHFUHWRFRP
FRPYDORU 'LVWULWR)HGHUDORV3UHIHLWRVHTXHPRVKRXYHUVXFHGLGRRXVXEVWLWXtGRQRVVHLVPHVHV
DQWHULRUHVDRSOHLWRµ
LJXDO
LJXDOSDUD
SDUDWRGRV
WRGRVH
HQRV
QRVWHUPRV
WHUPRVGD
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OHLPHGLDQWH
†ž 3DUDFRQFRUUHUHPD
3DUDFRQFRUUHUHPDRXWURV
RXWURVFDUJRV
FDUJRVR3UHVLGHQWH
, SOHELVFLWR GD 5HS~EOLFD
GD 5HS~EOLFD RV *RYHUQDGRUHV GH (VWDGR H R
,, UHIHUHQGR 'LVWULWR
'LVWULWR)HGHUDO
)HGHUDOHRV
RV3UHIHLWRVGHYHPUHQXQFLDU
3UHIHLWRVGHYHPUHQXQFLDU
,,, LQLFLDWLYDSRSXODU DRV
DRVUHVSHFWLYRV
UHVSHFWLYRVPDQGDWRV
PDQGDWRVDWp
DWpVHLV
VHLVPHVHV
PHVHVDQWHV
DQWHVGR
SOHLWR
†ž2DOLVWDPHQWRHOHLWRUDOHRYRWRVmR
2DOLVWDPHQWRHOHLWRUDOHRYRWRVmR
†ž 6mR
6mRLQHOHJtYHLV
LQHOHJtYHLVQR
QRWHUULWyULR
WHUULWyULRGH
GHMXULVGLomR
MXULVGLomRGR
GRWL
, REULJDWyULRVSDUDRVPDLRUHVGHGH]RLWRDQRV WXODURF{QMXJH
WXODU F{QMXJHHRV
RVSDUHQWHV
SDUHQWHVFRQVDQJtQHRV
FRQVDQJtQHRVRX
DILQV
DILQV DWp
DWp R VHJXQGR
VHJXQGR JUDX
JUDX RX SRU DGRomR GR
,, IDFXOWDWLYRVSDUD 3UHVLGHQWH
3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD GH *RYHUQDGRU GH
(VWDGR
(VWDGRRX
RX7HUULWyULR
7HUULWyULRGR
GR'LVWULWR
'LVWULWR)HGHUDO
)HGHUDOGH
GH3UH
D RVDQDOIDEHWRV IHLWR
IHLWRRX
RXGH
GHTXHP
TXHPRV
RVKDMD
KDMDVXEVWLWXtGR
VXEVWLWXtGRGHQWUR
GHQWURGRV
E RVPDLRUHVGHVHWHQWDDQRV
VHLV
VHLVPHVHV
PHVHVDQWHULRUHV
DQWHULRUHVDR
DRSOHLWR
SOHLWRVDOYR
VDOYRVH
VHMi
MiWLWXODU
F RV
RVPDLRUHV
PDLRUHVGHGH]HVVHLVHPHQRUHV
GHGH]HVVHLV PHQRUHVGH
GHGH]RLWR
GHPDQGDWRHOHWLYRHFDQGLGDWRjUHHOHLomR
DQRV
†ž 2 PLOLWDU DOLVWiYHO p HOHJtYHODWHQGLGDVDV
†ž 1mR
1mRSRGHP
SRGHPDOLVWDUVH
DOLVWDUVHFRPR
FRPRHOHLWRUHVRVHVWUDQJH
VHJXLQWHVFRQGLo}HV
LURV
LURV H GXUDQWH R SHUtRGR GR VHUYLoR PLOLWDU
REULJDWyULRRVFRQVFULWRV
, VH
VHFRQWDUPHQRVGHGH]DQRVGHVHUYLoRGHYHUi
DIDVWDUVHGDDWLYLGDGH
†ž 6mRFRQGLo}HVGHHOHJLELOLGDGHQDIRUPDGDOHL
6mRFRQGLo}HVGHHOHJLELOLGDGHQDIRUPDGDOHL
,, VH
VHFRQWDU
FRQWDUPDLV
PDLVGH
GHGH]
GH]DQRV
DQRVGH
GHVHUYLoR
VHUYLoRVHUi
VHUiDJUH
, DQDFLRQDOLGDGHEUDVLOHLUD
JDGR
JDGR SHOD
SHOD DXWRULGDGH
DXWRULGDGH VXSHULRU
VXSHULRU H VH HOHLWR
,, RSOHQRH[HUFtFLRGRVGLUHLWRVSROtWLFRV
SDVVDUiDXWRPDWLFDPHQWHQRDWRGDGLSORPDomR
,,, RDOLVWDPHQWRHOHLWRUDO
SDUDDLQDWLYLGDGH
,9 RGRPLFtOLRHOHLWRUDOQDFLUFXQVFULomR
9 DILOLDomRSDUWLGiULD
†ž /HL
/HL FRPSOHPHQWDU
FRPSOHPHQWDU HVWDEHOHFHUi
HVWDEHOHFHUi RXWURVFDVRVGH
RXWURVFDVRVGH
9, DLGDGHPtQLPDGH
LQHOHJLELOLGDGHHRVSUD]RVGHVXDFHVVDomRD
LQHOHJLELOLGDGHHRVSUD]RVGHVXDFHVVDomRD
ILP  GH SURWHJHU D SURELGDGH
ILP URELGDGH DGPLQLVWUDWLYD
DGPLQLVWUDWLYD D
D WULQWD
WULQWD H FLQFR
FLQFR DQRV
DQRV SDUD 3UHVLGHQWH H 9L
PRUDOLGDGH
PRUDOLGDGHSDUD
SDUDRH[HUFtFLR
H[HUFtFLRGR
GRPDQGDWR
PDQGDWRFRQVLGH
FH3UHVLGHQWHGD5HS~EOLFDH6HQDGRU
UDGDD
UDGDDYLGD
YLGDSUHJUHVVD
SUHJUHVVDGR
GRFDQGLGDWR
FDQGLGDWRHDQRUPDOL
GDGH
GDGH H OHJLWLPLGDGH
OHJLWLPLGDGH  GDV HOHLo}HV FRQWUD D LQ
E WULQWD
WULQWD DQRV
DQRV SDUD *RYHUQDGRU H 9LFH*RYHU
IOXrQFLD
IOXrQFLD GR
GR SRGHU
SRGHU HFRQ{PLFR RX R DEXVR GR
QDGRUGH(VWDGRHGR'LVWULWR)HGHUDO
H[HUFtFLR
H[HUFtFLRGH
GHIXQomR
IXQomRFDUJR
FDUJRRX
RXHPSUHJR
HPSUHJRQD
QDDGPL
QLVWUDomRGLUHWDRXLQGLUHWD
F  YLQWH H XP DQRV
DQRV SDUD 'HSXWDGR)HGHUDO
'HSXWDGR (VWDGXDO RX 'LVWULWDO 3UHIHLWR 9L 2EV FRPD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOGH5HYLVmRQžHVWH†žIRLDOWHUDGRSDUDQHOH
VHLQFOXLUGHQWUHDVFRQGLo}HVGHHOHJLELOLGDGHRREMHWLYRGHSURWHJHUWDPEpPD
FH3UHIHLWRHMXL]GHSD] SURELGDGHDGPLQLVWUDWLYDHDGHPRUDOLGDGHSDUDRH[HUFtFLRGRPDQGDWRFRQ
VLGHUDGDDYLGDSUHJUHVVDGRFDQGLGDWR

G GH]RLWRDQRVSDUD9HUHDGRU
GH]RLWRDQRV † 2PDQGDWR
PDQGDWRHOHWLYR
HOHWLYRSRGHUi
SRGHUiVHU
VHULPSXJQDGRDQWHD
-XVWLoD (OHLWRUDOQRSUD]RGHTXLQ]HGLDVFRQ
-XVWLoD (OHLWRUDOQRSUD]RGHTXLQ]HGLDVFRQ
†ž 6mRLQHOHJtYHLVRVLQDOLVWiYHLVHRVDQDOIDEHWRV WDGRV GD GLSORPDomR LQVWUXtGD D DomR FRP
SURYDV
SURYDVGH
GHDEXVR
DEXVRGR
GRSRGHU
SRGHUHFRQ{PLFR
HFRQ{PLFRFRUUXSomR
,QHOHJtYHOTXHUGL]HUTXHDSHVVRDQmRSRGHUiQHPVHU RXIUDXGH
FDQGLGDWDQHPVHUHOHLWDSDUDTXDOTXHUFDUJRHOHWLYR'H
UHJUDWRGDSHVVRDTXHQmRSXGHUVHDOLVWDURXVHMDWLUDU † $DomR
DomRGH
GHLPSXJQDomR
LPSXJQDomRGHGHPDQGDWR
PDQGDWRWUDPLWDUi
WUDPLWDUiHP
RWtWXORGHHOHLWRUWDPEpPQmRSRGHUiVHUHOHLWD VHJUHGR
VHJUHGRGH
GHMXVWLoD
MXVWLoDUHVSRQGHQGR
UHVSRQGHQGRRDXWRU
DXWRUQD
QDIRU
PDGDOHLVHWHPHUiULDRXGHPDQLIHVWDPiIp
$PDLRUFXULRVLGDGHSRUpPUHIHUHVHDRVDQDOIDEHWRV
D FDSDFLGDGH SROtWLFD GHVWHV OLPLWDVH D DSHQDV SRGHU
SRGHU $UW e YHGDGD D FDVVDomR GH GLUHLWRV SROtWLFRVFXMD
YRWDUQmRWrPWRGDYLDRGLUHLWRGHVHHOHJHU QHPGHVH
YRWDU SHUGDRXVXVSHQVmRVyVHGDUiQRVFDVRVGH
FDQGLGDWDUHP SDUDTXDOTXHUFDUJRHOHWLYR3RULVVRWrP
PHLDFLGDGDQLD , FDQFHODPHQWRGDQDWXUDOL]DomRSRUVHQWHQoD
WUDQVLWDGDHPMXOJDGR
†ž 23UHVLGHQWH
3UHVLGHQWHGD
GD5HS~EOLFDRV*RYHUQDGRUHV
5HS~EOLFDRV*RYHUQDGRUHVGH
(VWDGRHGR
(VWDGR GR'LVWULWR
'LVWULWR)HGHUDO
)HGHUDORV
RV3UHIHLWRV
3UHIHLWRVHTXHP ,, LQFDSDFLGDGHFLYLODEVROXWD
RVKRXYHU
RVKRXYHUVXFHGLGRRXVXEVWLWXtGRQRFXUVRGRV
PDQGDWRV
PDQGDWRV SRGHUmR
SRGHUmR VHU
VHU UHHOHLWRV
UHHOHLWRV SDUD
SDUD XP~QLFR
XP~QLFR eFDVRGHSHUGD6HDSHVVRDILFRXJDJiSRUFRPSOHWR
SHUtRGRVXEVHTHQWH REYLDPHQWHQHPWHUiFRQGLo}HVGHYRWDU QmRVDEHRTXH
2EV HVWH†žWHYHVXDUHGDomRDOWHUDGDSHOD(&Qž GH 2WH[WRDQWHULRU HVWi ID]HQGR  QHP GH VHU YRWDGD 2EVHUYHVH TXH D
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

DEVROXWDTXHU
&RQVWLWXLomRUHIHUHVHjLQFDSDFLGDGHFLYLODEVROXWD
DEVROXWD ,,, SUHVWDomRGHFRQWDVj-XVWLoD(OHLWRUDO
GL]HUQmRKiSHUGDGRVGLUHLWRVSROtWLFRVFDVRDLQFDSDFL
GDGH VHMD UHODWLYD D LQWHUGLomR GH XP SUyGLJR SRU ,9 IXQFLRQDPHQWR
IXQFLRQDPHQWRSDUODPHQWDU
SDUODPHQWDUGH
GHDFRUGR
DFRUGRFRP
FRPDOHL
H[HPSORQmRRLPSHGLUiGHYRWDU 
1RXWUDVSDODYUDV3DUWLGRQmRSRGHWHUXPGRQR1HOH
,,, FRQGHQDomR FULPLQDO WUDQVLWDGDHPMXOJDGR GHYHUiKDYHUXPSDUODPHQWRLVWRpXP&ROHJLDGRHP
HQTXDQWRGXUDUHPVHXVHIHLWRV TXH RV ILOLDGRV RX VHXV 'HOHJDGRV YRWDUmR H WRPDUmR
GHFLV}HVVREUHRVGHVWLQRVGR3DUWLGR
,9 UHFXVD
UHFXVDGH
GHFXPSULU
FXPSULUREULJDomR
REULJDomRDWRGRVLPSRVWDRX
SUHVWDomR
SUHVWDomRDOWHUQDWLYD
DOWHUQDWLYDQRV
QRVWHUPRV
WHUPRVGR
GRDUW
DUWž
ž9,,, †ž e DVVHJXUDGD DRVSDUWLGRVSROtWLFRVDXWRQRPLD
SDUDGHILQLUVXDHVWUXWXUDLQWHUQDRUJDQL]DomR
SDUDGHILQLUVXDHVWUXWXUDLQWHUQDRUJDQL]DomR
'HVVD IRUPD VH XPD SHVVRD VH UHFXVDU D SUHVWDU R H IXQFLRQDPHQWR
IXQFLRQDPHQWR H SDUD
SDUD DGRWDU
DGRWDU RV FULWpULRV GH
VHUYLoRPLOLWDUSHUGHUiRGLUHLWRGHYRWDUHVHUYRWDGR HVFROKD
HVFROKDHRUHJLPH
UHJLPHGH
GHVXDV
VXDVFROLJDo}HV
FROLJDo}HVHOHLWRUDLV
PDVUHDGTXLULUiVHXVGLUHLWRVSROtWLFRVDVVLPTXHKRXYHU VHP
VHP REULJDWRULHGDGH
REULJDWRULHGDGH GHGH YLQFXODomR
YLQFXODomR HQWUH DV
FXPSULGR FRP VHX GHYHU GH FLGDGmR $QRWHVH TXH WDO FDQGLGDWXUDV
FDQGLGDWXUDV HP kPELWR QDFLRQDO HVWDGXDO
VXVSHQVmRVyVHGDUiFDVRDUHFXVDGHFXPSULPHQWRVH GLVWULWDO
GLVWULWDO RX PXQLFLSDO GHYHQGR VHXV HVWDWXWRV
UHILUDDXPDREULJDomRLPSRVWDJHQHUDOL]DGDPHQWHDWRGR HVWDEHOHFHU
HVWDEHOHFHU QRUPDV
QRUPDV GH
GH GLVFLSOLQD
GLVFLSOLQD H ILGHOLGDGH
PXQGR0HVPRDVVLPXPDREULJDomRLPSRVWDSRUOHL SDUWLGiULD 2EVUHGDomRDOWHUDGDSHOD(&Qž

$WHQomR FDVRHPVHXFRQFXUVRVHMDIRUPXODGDTXHVWmR †ž 2V


2VSDUWLGRV
SDUWLGRVSROtWLFRVDSyVDGTXLULUHPSHUVRQDOL
VREUHVHUFDVRGHVXVSHQVmRRXGHSHUGDUHV GDGH MXUtGLFD
GDGH MXUtGLFD QD
QD IRUPD
IRUPD GD
GD OHL
OHL FLYLOUHJLVWUDUmR
FLYLOUHJLVWUDUmR
SHUGDFRQFXUVRS~EOLFRQmRp
SRQGDWUDWDUVHGHFDVRGHSHUGD
SHUGD VHXVHVWDWXWRVQR7ULEXQDO6XSHULRU(OHLWRUDO
OXJDUSDUDGHIHVDGHWHVHVRXFRQYLFo}HVSHVVRDLVHVLP
SDUDUHVSRQGHUGHDFRUGRFRPRSHQVDPHQWRSUHGRPL †ž 2VSDUWLGRVSROtWLFRVWrPGLUHLWRDUHFXUVRVGR
QDQWH(QRFDVRDGRXWULQDWRGDDILUPDWUDWDUVHGHFDVR IXQGRSDUWLGiULRHDFHVVRJUDWXLWRDRUiGLRHj
IXQGRSDUWLGiULRHDFHVVRJUDWXLWRDRUiGLRHj
GHSHUGD WHOHYLVmRQDIRUPDGDOHL

9 LPSURELGDGH DGPLQLVWUDWLYDQRVWHUPRVGR †ž eYHGDGD


YHGDGDDXWLOL]DomR
XWLOL]DomRSHORV
SHORVSDUWLGRV
SDUWLGRVSROtWLFRV
SROtWLFRVGH
DUW†ž RUJDQL]DomRSDUDPLOLWDU
RUJDQL]DomRSDUDPLOLWDU
(VVD SHQD Vy FDEHUi VH R DGPLQLVWUDGRU FRPHWHU
LPSURELGDGHDGPLQLVWUDWLYDRXVHMDDWRLQGLJQRGHVR
QHVWR QD JHVWmR GRV LQWHUHVVHV S~EOLFRV RX VHMD QR
H[HUFtFLRGDDGPLQLVWUDomRS~EOLFD 7Ì78/2,,,
'D2UJDQL]DomRGR(VWDGR
$UW $OHL
OHLTXH
TXHDOWHUDU
DOWHUDURSURFHVVR
SURFHVVRHOHLWRUDO
HOHLWRUDOHQWUDUiHP
YLJRUQD
YLJRU QDGDWD
GDWDGH
GHVXD
VXDSXEOLFDomR
SXEOLFDomRQmR
QmRVH
VHDSOLFDQ &DStWXOR,
GRj
GRjHOHLomR
HOHLomRTXH
TXHRFRUUD
RFRUUDDWp
DWp XP DQRGDGDWD 'D2UJDQL]DomR3ROtWLFR$GPLQLVWUDWLYD
GHVXDYLJrQFLD

2 DUWž GD &RQVWLWXLomR )HGHUDO SURFODPD TXH $


&DStWXOR9,3DUWLGRV3ROtWLFRV
3DUWLGRV3ROtWLFRV 5HS~EOLFD )HGHUDWLYD GR %UDVLO IRUPDGD SHOD XQLmR
LQGLVVRO~YHOGRV(VWDGRV
(VWDGRV
(VWDGRVH0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRVHGR
GR'LVWULWR
'LVWULWR)HGHUDO
)HGHUDO
FRQVWLWXLVHHP(VWDGR'HPRFUiWLFRGH'LUHLWR
$UW eOLYUH
OLYUHDFULDomR
FULDomRIXVmR
IXVmRLQFRUSRUDomR
LQFRUSRUDomRHH[WLQomR
GHSDUWLGRVSROtWLFRVUHVJXDUGDGRVDVREHUDQLD
GHSDUWLGRVSROtWLFRVUHVJXDUGDGRVDVREHUDQLD )HGHUDWLYDGD5HS~EOLFDGR%UDVLOUHYHOD
$QDWXUH]D)HGHUDWLYD
)HGHUDWLYD
QDFLRQDORUHJLPHGHPRFUiWLFR
QDFLRQDORUHJLPHGHPRFUiWLFRRSOXULSDUWLGD VXDIRUPDGR(VWDGRRXVHMDIUDFLRQDGRHPSURYtQFLDV
ULVPR
ULVPRRV
RVGLUHLWRV
GLUHLWRVIXQGDPHQWDLV
IXQGDPHQWDLVGD
GDSHVVRD
SHVVRDKXPD RV(VWDGRV
(VWDGRV
(VWDGRVPHPEURV HPXQLFtSLRVFRPDXWRQRPLDDG
PHPEURV
QDHREVHUYDGRVRVVHJXLQWHVSUHFHLWRV PLQLVWUDWLYDHILQDQFHLUD

, FDUiWHUQDFLRQDO
FDUiWHUQDFLRQDO 7RGRVMXQWRVFRPS}HPXPDXQLGDGHPRQROtWLFD8P
JRYHUQR FHQWUDO GD8QLmR DGPLQLVWUDRVLQWHUHVVHVGD
6LJQLILFDTXHQmRSRGHVHUIXQGDGRXP3DUWLGRSDUD WRWDOLGDGH$UHSDUWLomRGHFRPSHWrQFLDVHQWUHD8QLmRHRV
DWXDUH[FOXVLYDPHQWHQXPDGHWHUPLQDGDUHJLmR DOJXQV (VWDGRVPHPEURVFRQVWLWXLRIXOFURGR(VWDGRIHGHUDOFRPR
0XQLFtSLRVRXDOJXQV(VWDGRV 23DUWLGRGHYHUiH[LVWLU REVHUYD0HVWUH-26e$)2162'$6,/9$ LQ
&XUVRGH
HPWRGRR7HUULWyULR1DFLRQDORXQXPQ~PHURPtQLPR 'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO3RVLWLYR
HG5HY7ULES 
GH(VWDGRV DWpTXHXPGLDWHQKDIRUoDV SDUD DOFDQoDU RSRVWDPHQWHjLGpLDGHHVWDGRXQLWiULRHPERUDR(VWDGR
WRGRRWHUULWyULRQDFLRQDO  IHGHUDOpFRQVLGHUDGRXPDXQLGDGHQDVUHODo}HVLQWHUQDFLR
QDLV
,, SURLELomRGHUHFHELPHQWRGHUHFXUVRVILQDQFHLURV
GH
GH HQWLGDGH
HQWLGDGH RX
RX JRYHUQR
JRYHUQR HVWUDQJHLURV RX GH 23URI0$12(/*21d$/9(6)(55(,5$),/+2DSyV
VXERUGLQDomRDHVWHV REVHUYDU TXH (P WRGR H TXDOTXHU (VWDGR R SRGHU p
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


UHODWLYDPHQWHFHQWUDOL]DGRDQRWDTXH$GHVFHQWUDOL]DomR †ž $FULDomR


FULDomRDLQFRUSRUDomR
LQFRUSRUDomRDIXVmR
IXVmRHRGHVPHP
p LQVWUXPHQWR GH HILFLrQFLD JRYHUQDPHQWDO (P JHUDO D EUDPHQWRGH
EUDPHQWR GH0XQLFtSLRV IDUVHmRSRU
0XQLFtSLRVIDUVHmR SRUOHL
OHLHVWDGX
FHQWUDOL]DomRUHWDUGDDVGHFLV}HVTXHVREUHYrPDGHVWHPSR DO
DOGHQWUR
GHQWURGRSHUtRGRGHWHUPLQDGRSRUOHLFRP
DWUDVDGDV0DVDGHVFHQWUDOL]DomRpWDPEpPXPDIyUPXOD SOHPHQWDU
SOHPHQWDU IHGHUDO
IHGHUDO H GHSHQGHUmR
GHSHQGHUmR GH
GH FRQVXOWD
GHOLPLWDomRGRSRGHUeJHUDGRUDGHXPVLVWHPDGHIUHLRV SUpYLDPHGLDQWHSOHELVFLWRjVSRSXODo}HVGRV
HFRQWUDSHVRVSURStFLRjOLEHUGDGHGLPLQXLDSUREDELOLGD 0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRV HQYROYLGRV
HQYROYLGRV DSyV GLYXOJDomR GRV
GH RSUHVVmR GLYLGLQGR R H[HUFtFLR GR SRGHU SRU PXLWRV H (VWXGRV
(VWXGRVGH
GH9LDELOLGDGH
9LDELOLGDGH0XQLFLSDO
0XQLFLSDODSUHVHQWDGRV
GLIHUHQWHVyUJmRV(WDPEpPSRUDSUR[LPDURVJRYHUQDQWHV HSXEOLFDGRVQDIRUPDGDOHL
HSXEOLFDGRVQDIRUPDGDOHL
GRVJRYHUQDGRVRTXHIDFLOLWDDLQIOXrQFLDGHVWHVQRSURFHVVR
2EV QR†žDSDUWHGHVWDFDGDLWiOLFDpDGDGDSHOD(PHQGD
(PHQGD
(PHQGD&RQV
GHWRPDGDGHGHFLV}HV LQ
&XUVR GH 'LUHLWR &RQVWLWXFLRQDO
 
WLWXFLRQDO
WLWXFLRQDOQž
Qž2WH[WRDQWHULRUQmRSUHYLDDOLPLWDomRGH

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HVWDEHOHFLGDDREULJDomRGHREVHUYkQFLDGD´FRQWLQXLGDGHHD
IHGHUDOLVPRFRPRMiYLPRVSUHVVXS}HDSDUWLFLSDomR
2IHGHUDOLVPR
IHGHUDOLVPR XQLGDGHKLVWyULFRFXOWXUDOGRDPELHQWHXUEDQRµ
D  GD 8QLmR JHULQGR RV LQWHUHVVHV QDFLRQDLV E 
D E  GH
(VWDGRV0HPEURVDGPLQLVWUDQGRRVGHLQWHUHVVHVGHQWUR 2%UDVLOpXPHQRUPHSDtVTXHSDUDVHUDGPLQLVWUDGR
GRVOLPLWHVGHVHXWHUULWyULRUHJLRQDOH F
F GH0XQLFtSLRV
F pGLYLGLGRHPWUrVWLSRVGHJRYHUQRVXPGHFDGDORFDOLGD
QRV HVWUHLWRV OLPLWHV GH VXD ORFDOLGDGH  WRGRV FRP GH 0XQLFtSLR  XP GH FDGD UHJLmR (VWDGRV  H XP GR
FDSDFLGDGH GH DXWRRUJDQL]DomR H UHVSHFWLYR 3RGHU WRGR 8QLmR  +i DLQGD JRYHUQR SUySULR QR 'LVWULWR
&RQVWLWXLQWHSUySULRRXVHMDFRPDXWRQRPLD )HGHUDO RQGHILFDDFDSLWDOGR3DtV%UDVtOLD 

GHVFHQWUDOL]DomRGRSRGHUQR(VWDGR%UDVLOHL
(VVDpDGHVFHQWUDOL]DomR 2VFKDPDGRV7HUULWyULRV)HGHUDLVID]HPSDUWHGD8QLm
UR$&RQVWLWXLomREUDVLOHLUDGHQmRVHFRQWHQWDHP RRXVHMDVmRDGPLQLVWUDGRVSHORJRYHUQRFHQWUDO1RVVRV
HVWDEHOHFHUD)HGHUDomRGHVFHQWUDOL]DGRRWRGRHVWDEHOHFH (VWDGRVQHPVmRLQGHSHQGHQWHVQHPLPXWiYHLVSRGHPVHU
WDPEpPRPXQLFLSDOLVPRLPSRQGRDGHVFHQWUDOL]DomRGDV GLYLGLGRV FRPRDFRQWHFHXUHFHQWHPHQWHFRP*RLiVTXH
SDUWHV+iHPQRVVD&RQVWLWXLomRWUrV WUrVRUGHQVHQmRGXDV
WUrV VHGLYLGLXIRUPDQGRXPQRYR(VWDGR7RFDQWLQVH*RLiV
FRPR p QRUPDO QR (VWDGR IHGHUDO (P SULPHLUR OXJDU D ILFDQGR PHQRU  LGHP FRP R 0DWR *URVVR Ki PDLV
RUGHP WRWDO  D 8QLmR  HP VHJXQGR OXJDU RUGHQV WHPSRDWUiV MXQWDGRVXQVDRVRXWURV FRPRDFRQWHFHX
UHJLRQDLVRV(VWDGRVHPWHUFHLUROXJDURUGHQVORFDLV FRPRDQWLJR(VWDGRGH*XDQDEDUDTXHVHMXQWRXDR5LR
 RV 0XQLFtSLRV p R UHJLVWUR GR 3URI0$12(/ *21 GH-DQHLUR IRUPDQGRXP~QLFRHVy(VWDGRRXPHVPR
d$/9(6)(55(,5$),/+2 LQ
&XUVRGH'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO
 FULDGRVQRYRV FRPRVHPSUHDFRQWHFHFRPRV7HUULWyULRV
HG6DUDLYDSJ  TXHVmRWUDQVIRUPDGRVHPQRYRV(VWDGRVH[HPSOR$FUH
TXHYLURX(VWDGRGR$FUH5RQG{QLDHWF 
$WHQWHVHDTXHQRVVDHVWUXWXUDomRIHGHUDWLYDLQXVLWD
GDPHQWHLQFOXLRVPXQLFtSLRV
PXQLFtSLRVGHQWUHVHXVFRPSRQHQWHV
PXQLFtSLRV 3DUDTXHLVVRDFRQWHoDVHUiREULJDWyULDDDSURYDomRGD
RTXHFRQVWLWXLDUUHPDWDDQRPDOLDjPHGLGDTXHRV SRSXODomRGR(VWDGRHPSOHELVFLWR7DPEpPR&RQJUHVVR
0XQLFtSLRVQmRSDVVDPGHGLYLVmRWHUULWRULDOHDGPLQLVWUD 1DFLRQDO 6HQDGRH&kPDUD GHYHUiDSURYDU
WLYD GRV (VWDGRVPHPEURV ,QWHLUDPHQWH SURFHGHQWH
DVVLPDFUtWLFDGH-26e$)2162'$6,/9$GHTXH)RL 'DPHVPDIRUPDTXHRV(VWDGRVSRGHPVHUGLYLGLGRV
HTXtYRFR R FRQVWLWXLQWH LQFOXLU RV 0XQLFtSLRV FRPR FRP RXMXQWDGRVWDPEpPRV0XQLFtSLRVSRGHUmRGLYLGLUVHRX
SRQHQWH GD IHGHUDomR 0XQLFtSLR p GLYLVmR SROtWLFD GR MXQWDUVHRXVHUHPFULDGRVQRYRV0XQLFtSLRV GLVWULWRV
(VWDGRPHPEUR(DJRUDWHPRVXPDIHGHUDomRGH0XQLFtSL EDLUURVTXHVHWRUQDPLQGHSHQGHQWHV 
RVH(VWDGRVRXXPDIHGHUDomRGH(VWDGRV"IDOWDPRXWURV
HOHPHQWRVSDUDDFDUDFWHUL]DomRGHIHGHUDomRGH0XQLFtSLRV 7XGRLVVRSRUpPGHSHQGHUiGDDSURYDomRGDVUHVSHF
³ LQ
&XUVRGH'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO3RVLWLYR
HG5HY7ULESJ  WLYDV SRSXODo}HV LQWHUHVVDGDV H D PHGLGD DLQGD GHYHUi
DWHQGHU D UHTXLVLWRV SUHYLVWRV QD OHL FRPSOHPHQWDU
$UW$
$ RUJDQL]DomR
RUJDQL]DomR SROtWLFRDGPLQLVWUDWLYDGD5HS~
SROtWLFRDGPLQLVWUDWLYDGD5HS~ IHGHUDO1mRKiPDLVQHFHVVLGDGHGHDWHQGHUDUHTXLVLWRV
EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOFRPSUHHQGH
EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOFRPSUHHQGHD8QLmR HVWDEHOHFLGRVHPOHLFRPSOHPHQWDUHVWDGXDO
RV
RV (VWDGRV
(VWDGRV R 'LVWULWR
'LVWULWR )HGHUDO
)HGHUDO H RV
RV 0XQLFtSLRV
WRGRV
WRGRVDXW{QRPRVQRVWHUPRVGHVWD&RQVWLWXLomR
DXW{QRPRVQRVWHUPRVGHVWD&RQVWLWXLomR 0DVDFULDomRDLQFRUSRUDomRDIXVmRHRGHVPHPEUD
PHQWRVySRGHUmRVHUSURFODPDGRVSRU OHL
OHL HVWDGXDORX
HVWDGXDO
†ž %UDVtOLDpD&DSLWDO)HGHUDO VHMDFDEHUij$VVHPEOpLD/HJLVODWLYDGR(VWDGRGHFODUi
ODV
†ž 2V7HUULWyULRV)HGHUDLVLQWHJUDPD8QLmRHVXD
FULDomRWUDQVIRUPDomR
FULDomR WUDQVIRUPDomRHP
HP(VWDGR
(VWDGRRX
RXUHLQWHJUD
$UW eYHGDGR
YHGDGRj8QLmR
8QLmRDRV
DRV(VWDGRV
(VWDGRVDR
DR'LVWULWR)HGH
omR
omRDR
DR(VWDGR
(VWDGRGH
GHRULJHP
RULJHPVHUmR
VHUmRUHJXODGDV
UHJXODGDVHP
HPOHL
UDOHDRV0XQLFtSLRV
FRPSOHPHQWDU
, HVWDEHOHFHUFXOWRVUHOLJLRVRVRXLJUHMDVVXEYHQFL
HVWDEHOHFHUFXOWRVUHOLJLRVRVRXLJUHMDVVXEYHQFL
†ž 2V (VWDGRV SRGHP LQFRUSRUDUVHHQWUHVL
RQiORV
RQiORV HPEDUDoDUOKHV
HPEDUDoDUOKHV R IXQFLRQDPHQ
IXQFLRQDPHQWRWR RX
VXEGLYLGLUVH RXGHVPHPEUDUVHSDUDVHDQH[D
VXEGLYLGLUVH RXGHVPHPEUDUVHSDUDVHDQH[D
PDQWHU
PDQWHUFRP
FRPHOHV
HOHVRX
RXVHXV
VHXVUHSUHVHQWDQWHV
UHSUHVHQWDQWHVUHODo}HV
UHP
UHP D RXWURV
RXWURV RX
RX IRUPDUHP
IRUPDUHP QRYRV
QRYRV (VWDGRV RX
GH
GH GHSHQGrQFLD
GHSHQGrQFLD RXRX DOLDQoD
DOLDQoD UHVVDOYDGD QD
7HUULWyULRV
UULWyULRV )HGHUDLV
)HGHUDLV PHGLDQWH
PHGLDQWH DSURYDomR
DSURYDomR GD
IRUPD
IRUPDGD
GDOHL
OHLDFRODERUDomR
FRODERUDomRGH
GHLQWHUHVVH
LQWHUHVVHS~EOLFR
SRSXODomR
SRSXODomR GLUHWDPHQWH
GLUHWDPHQWH LQWHUHVVDGDDWUDYpVGH
LQWHUHVVDGDDWUDYpVGH
SOHELVFLWR
SOHELVFLWR H GR
GR &RQJUHVVR
&RQJUHVVR 1DFLRQDO SRU OHL
FRPSOHPHQWDU ,, UHFXVDUIpDRVGRFXPHQWRVS~EOLFRV
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

,,, FULDU
FULDUGLVWLQo}HV
GLVWLQo}HVHQWUH
HQWUHEUDVLOHLURV
EUDVLOHLURVRX
RXSUHIHUrQFLDV FtSLRVFRQVWLWXFLRQDLVTXHUHJHPDVUHODo}HVGRV6HUYLGR
HQWUHVL UHV 3~EOLFRV FRP D $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD GHVGH VXD
DGPLVVmR REULJDWyULD SRU FRQFXUVR HVWiJLR SUREDWyULR
2VJRYHUQRV0XQLFLSDO(VWDGXDOGR'LVWULWR)HGHUDOH VXDVUHVSRQVDELOLGDGHVVHXVGLUHLWRVHREULJDo}HVHVXD
GD8QLmRQmRSRGHUmRWRPDUTXDOTXHUSURYLGrQFLDSDUD ILQDODSRVHQWDGRULD&RQILUDDVHJXLU
SURWHJHU RX SURLELU TXDOTXHU WLSR GH FXOWR UHOLJLRVR
$VVLPpSURLELGDDFULDomRGHXPFXOWRRILFLDO2FXOWR $UW $DGPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomRS~EOLFD
S~EOLFDGLUHWD
GLUHWDHLQGLUHWD
LQGLUHWDGHTXDO
GH
UHOLJLRVRVHUiVHPSUHOLYUHHSDUWLFXODU TXHUGRV3RGHUHVGD8QLmRGRV(VWDGRVGR'LVWUL
WR)HGHUDOHGRV0XQLFtSLRVREHGHFHUi
REHGHFHUi
REHGHFHUiDRV
DRVSULQFt
6H VmR WUrV RV WLSRV GH JRYHUQR H DLQGD PDLV XP SLRVGHOHJDOLGDGHLPSHVVRDOLGDGHPRUDOLGDGH
TXDUWRRGR'LVWULWR)HGHUDO QmRpGLItFLOLPDJLQDUTXH SXEOLFLGDGHHHILFLrQFLDHWDPEpPDRVHJXLQWH
SXEOLFLGDGHHHILFLrQFLD
PXLWRV VHUmR RV GRFXPHQWRV IRUQHFLGRV SHODV PXLWDV
UHSDUWLo}HVS~EOLFDVWDQWDV3UHIHLWXUDV&kPDUDV0XQLFL &RPRYLPRVRSULQFtSLRGD OHJDOLGDGHVLJQLILFDTXH
OHJDOLGDGH
SDLV(VWDGRVHWF7RGRGRFXPHQWRHPLWLGRSRUTXDLVTXHU WDLV yUJmRV DWXDUmR VXEPLVVRV j OHL
OHL GHVGH D FULDomR H
HQWLGDGHVS~EOLFDVVHMDPHODVYLQFXODGDVDR0XQLFtSLR H[WLQomRGHFDUJRVFRPRHPWRGDFRQWUDWDomRLQFOXVLYH
RXDR(VWDGRRXDR'LVWULWR)HGHUDORXj8QLmRWHUi GH SHVVRDO &(/62 $1721,2 %$1'(,5$ '( 0(//2
VHPSUH Ip S~EOLFD RX VHMD VHUi FRQVLGHUDGR YiOLGR H DQRWDTXHDH[SUHVVmROHJDOLGDGHQmRVHUHVWULQJHDWH[WR
GHYHUiVHUDFHLWRFRPRSURYDSRUTXDOTXHURXWURyUJmR GHOHLQRVHQWLGRHVWULWRGDH[SUHVVmRpPDLVDEUDQJHQWH
S~EOLFRVHMDSHUWHQFHQWHDR0XQLFtSLRRXDR(VWDGRRX HYLQFXODDDWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDjFRQIRUPL
DR'LVWULWR)HGHUDORXj8QLmR GDGH FRP R 'LUHLWR LQ (OHPHQWRV GH 'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYR
S 
2V0XQLFtSLRVRXRV(VWDGRVRXR'LVWULWR)HGHUDORX
D8QLmRQmRSRGHUmRHPTXDOTXHUKLSyWHVHGDUSUHIH 2SULQFtSLRGDLLPSHVVRDOLGDGHQDH[SUHVVmRGH3,172
PSHVVRDOLGDGH
UrQFLDDTXDOTXHUWLSRGHEUDVLOHLUR VHR3UHVLGHQWHpGR )(55(,5$VLJQLILFDTXHRDWRDGPLQLVWUDWLYRQmRGHYHVHU
0DUDQKmRRXGHTXDOTXHURXWUR(VWDGRQmRSRGHUiGDU HGLWDGR QHP HODERUDGR WHQGR SRU REMHWLYR EHQHILFLDU D
RUGHPjVUHSDUWLo}HVS~EOLFDVSDUDVyDGPLWLUHPIXQFLR SHVVRDGHDOJXpPDQRWDQGRHPVHJXLGDTXH1RGLUHLWR
QiULR QDVFLGR QR VHX (VWDGR RX GDU PDLV DWHQomR DRV FRPSDUDGR R SULQFtSLR GD LPSHVVRDOLGDGH p FKDPDGR GH
LQWHUHVVHVGHVHXVFRQWHUUkQHRVHWF  SULQFtSLRGDILQDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYD3DUD&DLR7iFLWRR
SULQFtSLRGDILQDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYDpFRORUiULRHVVHQFLDOGR
(QILPWRGREUDVLOHLURpLJXDODXPVHXLUPmREUDVLOHLUR SULQFtSLRGDOHJDOLGDGHSUHWHQGHQGRFRPLVVRTXHWRGDDDWLYLGDGH
VHMD GR 2LDSRTXH VHMD GR &KXt GH 6mR 3DXOR RX GR HVWDWDO VH GLULMD DR HQWHQGLPHQWR GH XP LQWHUHVVH S~EOLFR TXDOLILFDGRU
0DUDQKmRHWF 3URVVHJXHHOH$UHJUDLQYDULiYHOpSRUWDQWRDGHTXHHPQHQKXPD
KLSyWHVHSRGHDDXWRULGDGHVXEVWLWXLURILPQDOHL SRURXWURS~EOLFRRX
SULYDGROtFLWRRXLOtFLWR LQ&RPHQWiULRVj&RQVWLWXLomR%UDVLOHLUDž
YROHG6DUDLYDSH 

&DStWXOR9,, 2SULQFtSLRGDPRUDOLGDGH
PRUDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYDWDPEpP
PRUDOLGDGH
'D$GPLQLVWUDomR3~EOLFD FRQKHFLGR SRU SULQFtSLR GDSURELGDGH DGPLQLVWUDWLYD 
REULJDDDWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDHPFRQVRQkQ
6HomR, FLDDVUHJUDVPRUDLVDVVLPHQWHQGLGRRFRQMXQWRGHUHJUDV
'LVSRVLo}HV*HUDLV GHFRQGXWDVSUySULDVGDGLVFLSOLQDLQWHULRUGD$GPLQLVWUD
omRGHVGHVXDQDWXUH]DMXUtGLFDVXDILQDOLGDGHLQVWUX
PHQWDomRHSHLDVpWLFDVHOHJDLV
&XPSUHFRQVLGHUDUTXHRVDJHQWHVS~EOLFRVVmRPHURV
LQVWUXPHQWRV GH DomR GD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD H TXH 2SULQFtSLRGDSXEOLFLGDGH
SXEOLFLGDGHLPSHGLUiTXHD$GPLQLVWUD
SXEOLFLGDGH
FDGDXPDGDVWUrVHVIHUDVEiVLFDVGD$GPLQLVWUDomR 8QLm omR 3~EOLFD SUDWLTXH DWRV VHFUHWRV SDUD QD PRLWD
R(VWDGR0HPEURH0XQLFtSLRV EHPFRPRVXDVYDULDQ SUHMXGLFDURXEHQHILFLDUDTXHPTXHUTXHVHMDDSXEOLFL
WHVLQGLUHWDV DXWDUTXLDVIXQGDo}HVHWF SRGHUiFRQIHULU GDGHJDUDQWLUiSHODWUDQVSDUrQFLDGHVHXVDWRVOHYDGRV
SRGHUHVSUHUURJDWLYDVHGLUHLWRVDVHXVVHUYLGRUHVPDV DRFRQKHFLPHQWRJHUDOXPDILVFDOL]DomR
ILVFDOL]DomR
ILVFDOL]DomRGH
GHWRGD
WRGDFROHWLYL
RV GLUHLWRV RV SRGHUHV DV SUHUURJDWLYDV H RV GHYHUHV GDGHSRVVLELOLWDQGRTXHLQWHUHVVDGRVRXPHVPRFLGDGmRV
GDGH
EiVLFRVHVWmRSUHYLVWRVQRWH[WRFRQVWLWXFLRQDOHGHYHUmR
EiVLFRV SRVVDP LQWHUSRU UHFXUVRV DGPLQLVWUDWLYRV RX SURPRYHU
VHUREHGHFLGRVSRUWRGDVDVHVIHUDVGHSRGHU Do}HVMXGLFLDLVDGHTXDGDVSDUDFRPEDWHURVDWRVLUUHJXOD
UHVRXLOHJDLV 
$&RQVWLWXLomR)HGHUDO³DRGLVFLSOLQDUD$GPLQLVWUD
omR 3~EOLFD ³ UHVHUYRX D 6HomR ,, DUW  H   $ HPHQGD FRQVWLWXFLRQDO Qž  GHQRPLQDGD
HVSHFLILFDPHQWHSDUDGLVSRUVREUHRV6HUYLGRUHV3~EOLFRV ´5HIRUPD $GPLQLVWUDWLYDµ WRUQRX H[SUHVVR PDLV XP
³PDVQHPSRULVVRGHL[RXGHHVWDEHOHFHUUHJUDVJHUDLV SULQFtSLR D VHU REVHUYDGR SHOD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD
LPSRUWDQWHV VREUH RV IXQFLRQiULRV S~EOLFRV QD 6HomR , %UDVLOHLUDRSULQFtSLRGDHILFLrQFLD
HILFLrQFLD$PiTXLQDDGPLQLV
HILFLrQFLD
DUWH  WUDWLYDpGHPDVLDGDPHQWHOHQWDHEXURFUiWLFDWDLVGHVFD
PLQKRV EXURFUiWLFRV KDYHUmR GH VHU HOLPLQDGRV H[DWD
$VVLPpLPSRUWDQWHRFRQKHFLPHQWRLQWHJUDOGRVDUW PHQWHSDUDTXHDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDDOFDQFHUDSLGH]
DGD&DUWD0DJQDSDUDRSOHQDDYDOLDomRGRVSULQ HHILFiFLDQRDWHQGLPHQWRjSRSXODomR$HILFLrQFLDpQD
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
H[SUHVVmRVLQWpWLFDGH&$59$/+26,0$62´GHYHUGHERD ;, D UHPXQHUDomR H R VXEVtGLR GRVRFXSDQWHVGH
DGPLQLVWUDomRµ LQ´0DQXDO(OHPHQWDUGH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYRµHG FDUJRVIXQo}HVHHPSUHJRVS~EOLFRVGDDGPLQLV
'HS  WUDomRGLUHWDDXWiUTXLFDHIXQGDFLRQDOGRVPHP
EURV GH TXDOTXHU GRV 3RGHUHV GD 8QLmR GRV
$UW $DGPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomRS~EOLFD
S~EOLFDGLUHWD
GLUHWDHLQGLUHWD
LQGLUHWDGHGHTXDO (VWDGRVGR'LVWULWR)HGHUDOHGRV0XQLFtSLRVGRV
TXHUGRV3RGHUHVGD8QLmRGRV(VWDGRVGR'LVWULWR)HGHUDOH
GHWHQWRUHV GH PDQGDWR HOHWLYR H GRV GHPDLV
GRV0XQLFtSLRVREHGHFHUiDRVSULQFtSLRVGHOHJDOLGDGHLPSHVVR
DJHQWHVSROtWLFRVHRVSURYHQWRVSHQV}HVRXRXWUD
DOLGDGH PRUDOLGDGH SXEOLFLGDGH H HILFLrQFLD H WDPEpP DR
HVSpFLHUHPXQHUDWyULDSHUFHELGRVFXPXODWLYDPHQ
VHJXLQWH
WHRXQmRLQFOXtGDVDVYDQWDJHQVSHVVRDLVRXGH
TXDOTXHURXWUDQDWXUH]DQmRSRGHUmRH[FHGHUR
, RVFDUJRVHPSUHJRVHIXQo}HVS~EOLFDVVmRDFHV
VXEVtGLR PHQVDO HP HVSpFLH GRV 0LQLVWURV GR
VtYHLVDRVEUDVLOHLURVTXHSUHHQFKDPRVUHTXLVLWRV
6XSUHPR 7ULEXQDO )HGHUDO DSOLFDQGRVH FRPR
HVWDEHOHFLGRVHPOHLDVVLPFRPRDRVHVWUDQJHLURV
OLPLWH QRV 0XQLFtSLRV R VXEVtGLR GR 3UHIHLWR H
QDIRUPDGDOHL
QRV (VWDGRV H QR 'LVWULWR )HGHUDO R VXEVtGLR
PHQVDOGR*RYHUQDGRUQRkPELWRGR3RGHU([HFX
,, DLQYHVWLGXUDHPFDUJRRXHPSUHJRS~EOLFRGHSHQ
WLYRRVXEVtGLRGRV'HSXWDGRV(VWDGXDLVH'LVWULWD
GHGHDSURYDomRSUpYLDHPFRQFXUVRS~EOLFR GH
LVQRkPELWRGR3RGHU/HJLVODWLYRHRVXEVtGLRGRV
SURYDV RX GH SURYDV H WtWXORV GH DFRUGR FRP D
'HVHPEDUJDGRUHVGR7ULEXQDOGH-XVWLoDOLPLWDGR
QDWXUH]DHDFRPSOH[LGDGHGRFDUJRRXHPSUHJR
DQRYHQWDLQWHLURVHYLQWHHFLQFRFHQWpVLPRVSRU
QDIRUPDSUHYLVWDHPOHLUHVVDOYDGDVDVQRPHD
FHQWRGRVXEVtGLRPHQVDOHPHVSpFLHGRV0LQLV
o}HVSDUDFDUJRHPFRPLVVmRGHFODUDGRHPOHLGH
WURVGR6XSUHPR7ULEXQDO)HGHUDOQRkPELWRGR
OLYUHQRPHDomRHH[RQHUDomR
3RGHU -XGLFLiULR DSOLFiYHO HVWH OLPLWH DRV PHP
EURVGR0LQLVWpULR3~EOLFRDRV3URFXUDGRUHVHDRV
,,, RSUD]RGHYDOLGDGHGRFRQFXUVRS~EOLFRVHUiGH
'HIHQVRUHV3~EOLFRV2EVDDQWHULRUUHGDomRGDGDSHOD(&Qž
DWpGRLVDQRVSURUURJiYHOXPDYH]SRULJXDOSH 5HIRUPD $GPLQLVWUDWLYD  PDLV XPD YH] IRL DOWHUDGD DJRUD SHOD (&Qƒ  GH
UtRGR DFKDPDGD´5HIRUPD3UHYLGrQFLiULDµGR*RYHUQR/XOD37

;,, RVYHQFLPHQWRVGRVFDUJRVGR3RGHU/HJLVODWLYRH
,9 GXUDQWHRSUD]RLPSURUURJiYHOSUHYLVWRQRHGLWDO GR3RGHU-XGLFLiULRQmRSRGHUmRVHUVXSHULRUHVDRV
GH FRQYRFDomR DTXHOH DSURYDGR HP FRQFXUVR SDJRVSHOR3RGHU([HFXWLYR
S~EOLFR GH SURYDV RX GH SURYDV H WtWXORV VHUi
FRQYRFDGRFRPSULRULGDGHVREUHQRYRVFRQFXUVD ;,,, pYHGDGD D YLQFXODomRRXHTXLSDUDomRGHTXDLV
GRVSDUDDVVXPLUFDUJRRXHPSUHJRQDFDUUHLUD TXHU HVSpFLHV UHPXQHUDWyULDV SDUD R HIHLWR GH
UHPXQHUDomRGHSHVVRDOGRVHUYLoRS~EOLFR
9 DVIXQo}HVGHFRQILDQoDH[HUFLGDVH[FOXVLYDPHQWH
SRU VHUYLGRUHV RFXSDQWHV GH FDUJR HIHWLYR H RV ;,9 RVDFUpVFLPRVSHFXQLiULRVSHUFHELGRVSRUVHUYLGRU
FDUJRV HP FRPLVVmR D VHUHP SUHHQFKLGRV SRU S~EOLFRQmRVHUmRFRPSXWDGRVQHPDFXPXODGRV
VHUYLGRUHV GH FDUUHLUD QRV FDVRV FRQGLo}HV H SDUDILQVGHFRQFHVVmRGHDFUpVFLPRVXOWHULRUHV
SHUFHQWXDLVPtQLPRVSUHYLVWRVHPOHLGHVWLQDPVH
DSHQDVjVDWULEXLo}HVGHGLUHomRFKHILDHDVVHVVR ;9 R VXEVtGLR H RV YHQFLPHQWRV GRV RFXSDQWHVGH
UDPHQWR FDUJRVHHPSUHJRVS~EOLFRVVmRLUUHGXWtYHLVUHV
VDOYDGRRGLVSRVWRQRVLQFLVRV;,H;,9GHVWHDUWLJR
9, pJDUDQWLGRDRVHUYLGRUS~EOLFRFLYLORGLUHLWRjOL HQRVDUWV†ž,,,,,H†ž,
YUHDVVRFLDomRVLQGLFDO
;9, p YHGDGD D DFXPXODomR UHPXQHUDGD GHFDUJRV
9,, RGLUHLWRGHJUHYHVHUiH[HUFLGRQRVWHUPRVHQRV S~EOLFRVH[FHWRTXDQGRKRXYHUFRPSDWLELOLGDGH
OLPLWHVGHILQLGRVHPOHLHVSHFtILFD GHKRUiULRVREVHUYDGRHPTXDOTXHUFDVRRGLVSRV
WRQRLQFLVR;,
9,,, DOHLUHVHUYDUiSHUFHQWXDOGRVFDUJRVHHPSUHJRV
S~EOLFRVSDUDDVSHVVRDVSRUWDGRUDVGHGHILFLrQFLD D DGHGRLVFDUJRVGHSURIHVVRU
HGHILQLUiRVFULWpULRVGHVXDDGPLVVmR
E DGHXPFDUJRGHSURIHVVRUFRPRXWURWpFQLFR
,; D OHL HVWDEHOHFHUi RV FDVRV GH FRQWUDWDomRSRU RXFLHQWtILFR
WHPSR GHWHUPLQDGR SDUD DWHQGHU D QHFHVVLGDGH
WHPSRUiULDGHH[FHSFLRQDOLQWHUHVVHS~EOLFR F D GH GRLV FDUJRV RX HPSUHJRV SULYDWLYRV GH
SURILVVLRQDLVGHVD~GHFRPSURILVV}HVUHJXOD
; DUHPXQHUDomRGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVHRVXEVt PHQWDGDV
GLRGHTXHWUDWDR†žGRDUWVRPHQWHSRGHUmR
VHUIL[DGRVRXDOWHUDGRVSRUOHLHVSHFtILFDREVHUYD 2EV HVWDDOtQHD´FµIRLDOWHUDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQƒ
GDDLQLFLDWLYDSULYDWLYDHPFDGDFDVRDVVHJXUDGD 2EV eSUHFLVRSRUpPHVWDUDWHQWRVyFDUJRVRXHPSUHJRVGHSURILVV}HV
UHYLVmRJHUDODQXDOVHPSUHQDPHVPDGDWDHVHP UHJXODPHQWDGDV PpGLFRHQIHUPHLUDSDGUmRHWF pTXHSRGHPVHU
GLVWLQomRGHtQGLFHV FXPXODGDVHDWpROLPLWHPi[LPRGHGRLV WUrVHPSUHJRVRXFDUJRV
QmRVHUiSHUPLWLGR 
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR 

;9,, DSURLELomRGHDFXPXODUHVWHQGHVHDHPSUHJRVH ,, RDFHVVRGRVXVXiULRVDUHJLVWURVDGPLQLVWUDWLYRV


IXQo}HVHDEUDQJHDXWDUTXLDVIXQGDo}HVHPSUH HDLQIRUPDo}HVVREUHDWRVGHJRYHUQRREVHUYDGR
VDVS~EOLFDVVRFLHGDGHVGHHFRQRPLDPLVWDVXDV RGLVSRVWRQRDUWž;H;;;,,,
VXEVLGLiULDVHVRFLHGDGHVFRQWURODGDVGLUHWDRX
LQGLUHWDPHQWHSHORSRGHUS~EOLFR ,,, DGLVFLSOLQDGDUHSUHVHQWDomRFRQWUDRH[HUFtFLR
QHJOLJHQWH RX DEXVLYR GH FDUJR HPSUHJR RX
;9,,, DDGPLQLVWUDomRID]HQGiULDHVHXVVHUYLoRVILVFDLV IXQomRQDDGPLQLVWUDomRS~EOLFD
WHUmR GHQWUR GH VXDV iUHDV GH FRPSHWrQFLD H
MXULVGLomR SUHFHGrQFLD VREUH RV GHPDLV VHWRUHV †ž 2VDWRVGHLPSURELGDGHDGPLQLVWUDWLYDLPSRUWD
DGPLQLVWUDWLYRVQDIRUPDGDOHL UmRDVXVSHQVmRGRVGLUHLWRVSROtWLFRVDSHUGDGD
IXQomRS~EOLFDDLQGLVSRQLELOLGDGHGRVEHQVHR
;,; VRPHQWH SRU OHL HVSHFtILFD SRGHUi VHUFULDGD UHVVDUFLPHQWR DR HUiULR QD IRUPD H JUDGDomR
DXWDUTXLD H DXWRUL]DGD D LQVWLWXLomR GH HPSUHVD
SUHYLVWDV HP OHL VHP SUHMXt]R GD DomR SHQDO
S~EOLFD GH VRFLHGDGH GH HFRQRPLD PLVWD H GH
FDEtYHO
IXQGDomR FDEHQGR j OHL FRPSOHPHQWDU QHVWH
~OWLPRFDVRGHILQLUDViUHDVGHVXDDWXDomR
†ž $OHLHVWDEHOHFHUiRVSUD]RVGHSUHVFULomRSDUDLOt
;; GHSHQGHGHDXWRUL]DomROHJLVODWLYDHPFDGDFDVR FLWRVSUDWLFDGRVSRUTXDOTXHUDJHQWHVHUYLGRURX
DFULDomRGHVXEVLGLiULDVGDVHQWLGDGHVPHQFLRQD QmRTXHFDXVHPSUHMXt]RVDRHUiULRUHVVDOYDGDV
GDVQRLQFLVRDQWHULRUDVVLPFRPRDSDUWLFLSDomR DVUHVSHFWLYDVDo}HVGHUHVVDUFLPHQWR
GHTXDOTXHUGHODVHPHPSUHVDSULYDGD
†ž $VSHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRS~EOLFRHDVGHGL
;;, UHVVDOYDGRVRVFDVRVHVSHFLILFDGRVQDOHJLVODomR UHLWRSULYDGRSUHVWDGRUDVGHVHUYLoRVS~EOLFRVUHV
DV REUDV VHUYLoRV FRPSUDV H DOLHQDo}HV VHUmR SRQGHUmR SHORV GDQRV TXH VHXV DJHQWHV QHVVD
FRQWUDWDGRVPHGLDQWHSURFHVVRGHOLFLWDomRS~EOL TXDOLGDGH FDXVDUHP D WHUFHLURV DVVHJXUDGR R
FDTXHDVVHJXUHLJXDOGDGHGHFRQGLo}HVDWRGRV GLUHLWRGHUHJUHVVRFRQWUDRUHVSRQViYHOQRVFDVRV
RVFRQFRUUHQWHVFRPFOiXVXODVTXHHVWDEHOHoDP GHGRORRXFXOSD
REULJDo}HVGHSDJDPHQWRPDQWLGDVDVFRQGLo}HV
HIHWLYDV GD SURSRVWD QRV WHUPRV GD OHL R TXDO †ž $OHLGLVSRUiVREUHRVUHTXLVLWRVHDVUHVWULo}HVDR
VRPHQWHSHUPLWLUiDVH[LJrQFLDVGHTXDOLILFDomR RFXSDQWHGHFDUJRRXHPSUHJRGDDGPLQLVWUDomR
WpFQLFDHHFRQ{PLFDLQGLVSHQViYHLVjJDUDQWLDGR GLUHWDHLQGLUHWDTXHSRVVLELOLWHRDFHVVRDLQIRU
FXPSULPHQWRGDVREULJDo}HV PDo}HVSULYLOHJLDGDV

;;,, DVDGPLQLVWUDo}HVWULEXWiULDVGD8QLmRGRV(VWD †ž $DXWRQRPLDJHUHQFLDORUoDPHQWiULDHILQDQFHLUD


GRVGR'LVWULWR)HGHUDOHGRV0XQLFtSLRVDWLYLGD GRVyUJmRVHHQWLGDGHVGDDGPLQLVWUDomRGLUHWDH
GHV HVVHQFLDLV DR IXQFLRQDPHQWR GR (VWDGR LQGLUHWDSRGHUiVHUDPSOLDGDPHGLDQWHFRQWUDWR
H[HUFLGDVSRUVHUYLGRUHVGHFDUUHLUDVHVSHFtILFDV D VHU ILUPDGR HQWUH VHXV DGPLQLVWUDGRUHV H R
WHUmR UHFXUVRV SULRULWiULRV SDUD D UHDOL]DomR GH SRGHUS~EOLFRTXHWHQKDSRUREMHWRDIL[DomRGH
VXDV DWLYLGDGHV H DWXDUmR GH IRUPD LQWHJUDGD PHWDVGHGHVHPSHQKRSDUDRyUJmRRXHQWLGDGH
LQFOXVLYHFRPRFRPSDUWLOKDPHQWRGHFDGDVWURVH FDEHQGRjOHLGLVSRUVREUH
GHLQIRUPDo}HVILVFDLVQDIRUPDGDOHLRXFRQYr
QLR2EVHVWHLQFLVR;;,,IRLLQWURGX]LGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQƒ
GHDFKDPDGD5HIRUPD7ULEXWiULDGR*RYHUQR/XOD37 , RSUD]RGHGXUDomRGRFRQWUDWR
,, RVFRQWUROHVHFULWpULRVGHDYDOLDomRGHGHVHPSH
†ž $ SXEOLFLGDGH GRV DWRV SURJUDPDVREUDVVHU QKRGLUHLWRVREULJDo}HVHUHVSRQVDELOLGDGHGRV
YLoRVHFDPSDQKDVGRVyUJmRVS~EOLFRVGHYHUiWHU GLULJHQWHV
FDUiWHUHGXFDWLYRLQIRUPDWLYRRXGHRULHQWDomR
VRFLDOGHODQmRSRGHQGRFRQVWDUQRPHVVtPERORV
,,, DUHPXQHUDomRGRSHVVRDO
RXLPDJHQVTXHFDUDFWHUL]HPSURPRomRSHVVRDO
GHDXWRULGDGHVRXVHUYLGRUHVS~EOLFRV
†ž 2 GLVSRVWR QR LQFLVR ;, DSOLFDVHjVHPSUHVDV
S~EOLFDV H jV VRFLHGDGHV GH HFRQRPLD PLVWD H
†ž $QmRREVHUYkQFLDGRGLVSRVWRQRVLQFLVRV,,H,,,
LPSOLFDUi D QXOLGDGH GR DWR H D SXQLomR GD VXDV VXEVLGLiULDV TXH UHFHEHUHP UHFXUVRV GD
DXWRULGDGHUHVSRQViYHOQRVWHUPRVGDOHL 8QLmR GRV (VWDGRV GR 'LVWULWR )HGHUDO RX GRV
0XQLFtSLRV SDUD SDJDPHQWR GH GHVSHVDV GH
†ž $ OHL GLVFLSOLQDUi DV IRUPDV GH SDUWLFLSDomRGR SHVVRDORXGHFXVWHLRHPJHUDO
XVXiULRQDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDGLUHWDHLQGLUH
WDUHJXODQGRHVSHFLDOPHQWH † eYHGDGDDSHUFHSomRVLPXOWkQHDGHSURYHQWRVGH
DSRVHQWDGRULDGHFRUUHQWHVGRDUWRXGRVDUWV
, DVUHFODPDo}HVUHODWLYDVjSUHVWDomRGRVVHUYLoRV HFRPDUHPXQHUDomRGHFDUJRHPSUHJR
S~EOLFRVHPJHUDODVVHJXUDGDVDPDQXWHQomRGH RXIXQomRS~EOLFDUHVVDOYDGRVRVFDUJRVDFXPXOi
VHUYLoRVGHDWHQGLPHQWRDRXVXiULRHDDYDOLDomR YHLVQDIRUPDGHVWD&RQVWLWXLomRRVFDUJRVHOHWL
SHULyGLFD H[WHUQD H LQWHUQD GD TXDOLGDGH GRV YRVHRVFDUJRVHPFRPLVVmRGHFODUDGRVHPOHLGH
VHUYLoRV OLYUHQRPHDomRHH[RQHUDomR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


† 1mR VHUmR FRPSXWDGDV SDUDHIHLWRGRVOLPLWHV $UW $ 8QLmR RV (VWDGRV R 'LVWULWR )HGHUDO HRV
UHPXQHUDWyULRVGHTXHWUDWDRLQFLVR;,GRFDSXW 0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRVLQVWLWXLUmR
LQVWLWXLUmRQR
QRkPELWR
kPELWRGH
GHVXD
VXDFRPSH
GHVWHDUWLJRDVSDUFHODVGHFDUiWHULQGHQL]DWyULR WrQFLD
WrQFLDUHJLPH
UHJLPHMXUtGLFR
MXUtGLFR~QLFR
~QLFRHSODQRV
SODQRVGH
GHFDUUHLUD
SUHYLVWDVHPOHL SDUD RV VHUYLGRUHV
SDUD RV VHUYLGRUHV GD
GD DGPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomR S~EOLFD
2EV†DFUHVFLGRSHOD(&QžGH
GLUHWD
GLUHWDGDV
GDVDXWDUTXLDV
DXWDUTXLDVHGDV
GDVIXQGDo}HV
IXQGDo}HVS~EOLFDV
† 3DUD RV ILQV GR GLVSRVWR QR LQFLVR;,GRFDSXW
2EV
2EV D(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž 5HIRUPD$GPLQLVWUDWLYD
GHVWH DUWLJR ILFD IDFXOWDGR DRV (VWDGRV H DR
GHXDVHJXLQWHQRYD
QRYDUHGDomRDHVWHDUWLJR
QRYD ³$UW$8QLmRRV
'LVWULWR)HGHUDOIL[DUHPVHXkPELWRPHGLDQWH
(VWDGRVR'LVWULWR)HGHUDOHRV0XQLFtSLRVLQVWLWXLUmRFRQVHOKRGH
HPHQGDjVUHVSHFWLYDV&RQVWLWXLo}HVH/HL2UJkQL SROtWLFDGHDGPLQLVWUDomRHUHPXQHUDomRGHSHVVRDOLQWHJUDGRSRU
FD FRPR OLPLWH ~QLFR R VXEVtGLR PHQVDO GRV VHUYLGRUHVGHVLJQDGRVSHORVUHVSHFWLYRV3RGHUHV´
'HVHPEDUJDGRUHV GR UHVSHFWLYR 7ULEXQDO GH
-XVWLoDOLPLWDGRDQRYHQWDLQWHLURVHYLQWHHFLQFR PHGLGDOLPLQDU
&RPRYLPRVVXFHGHXHQWUHWDQWRTXHPHGLGD
PHGLGDOLPLQDU
FHQWpVLPRV SRU FHQWR GR VXEVtGLR PHQVDO GRV FRQFHGLGDQD$',1
$',1
$',1QžVXVSHQGHXDHILFiFLDGHVVD
Qž
0LQLVWURV GR 6XSUHPR 7ULEXQDO )HGHUDO QmR VH QRYDUHGDomRGRFDSXWGRDUW&)DWpMXOJDPHQWRILQDO
DSOLFDQGRRGLVSRVWRQHVWHSDUiJUDIRDRVVXEVtGLRV VRERIXQGDPHQWRGHTXHRWH[WRREWHYHDSHQDVYRWRV
GRV'HSXWDGRV(VWDGXDLVH'LVWULWDLVHGRV9HUHD TXDQGR VHULDP QHFHVViULRV  YRWRV HP ž 7XUQR GH
GRUHV YRWDomRQD&kPDUDGRV'HSXWDGRV&RQVHTHQWHPHQWH
2EV†DFUHVFLGRSHOD(&QžGH
SUHYDOHFHDLPSRVLomRGR´UHJLPHMXUtGLFR~QLFRµLQFRPSD
$UW$R VHUYLGRU S~EOLFR GD DGPLQLVWUDomRGLUHWD WtYHOFRPDILJXUDGR´HPSUHJRS~EOLFRµ
DXWiUTXLFDHIXQGDFLRQDOQRH[HUFtFLRGHPDQGD
WRHOHWLYRDSOLFDPVHDVVHJXLQWHVGLVSRVLo}HV $SULPHLUDQRYLGDGHVHULDRILPGRUHJLPHMXUtGLFR~QLFR
SDUDRVVHUYLGRUHVGDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDGLUHWDGDV
, WUDWDQGRVHGHPDQGDWRHOHWLYRIHGHUDOHVWDGXDO DXWDUTXLDVHGDVIXQGDo}HVS~EOLFDV3RUHQTXDQWRFRP
RXGLVWULWDOILFDUiDIDVWDGRGHVHXFDUJRHPSUHJR DVXVSHQVmRGHHILFiFLDHVWDEHOHFLGDQDOLPLQDUGD$',1Qž
RXIXQomR  SUHYDOHFH
SUHYDOHFH DLQGD REULJDWRULHGDGH GR UHJLPH
DLQGD D REULJDWRULHGDGH
MXUtGLFR~QLFR
MXUtGLFR~QLFR
,, LQYHVWLGRQRPDQGDWRGH3UHIHLWRVHUiDIDVWDGR
GRFDUJRHPSUHJRRXIXQomRVHQGROKHIDFXOWDGR $ GHVREULJDomR GH XP ~QLFR UHJLPH MXUtGLFR 5-8
RSWDUSHODVXDUHPXQHUDomR SHUPLWLULDj8QLmR(VWDGRVPHPEURV'LVWULWR)HGHUDOH
0XQLFtSLRVDGHILQLomRGHQRYDVSROtWLFDVSDUDDFRQWUDWD
,,, LQYHVWLGR QR PDQGDWR GH 9HUHDGRUKDYHQGR omRGHVHUYLGRUHVLQFOXVLYHSHORUHJLPHFHOHWLVWD GD&/7 
FRPSDWLELOLGDGHGHKRUiULRVSHUFHEHUiDVYDQWD HTXLSDUDQGR R IXQFLRQiULR S~EOLFR DR GD DWLYLGDGH
JHQV GH VHX FDUJR HPSUHJR RX IXQomR VHP SULYDGDQRTXHFRQFHUQHDVHXVGLUHLWRVHGHYHUHV
SUHMXt]RGDUHPXQHUDomRGRFDUJRHOHWLYRHQmR
KDYHQGRFRPSDWLELOLGDGHVHUiDSOLFDGDDQRUPD †ž $IL[DomRGRVSDGU}HVGHYHQFLPHQWRHGRVGHPD
GRLQFLVRDQWHULRU LVFRPSRQHQWHVGRVLVWHPDUHPXQHUDWyULRREVHU
YDUi
,9 HPTXDOTXHUFDVRTXHH[LMDRDIDVWDPHQWRSDUDR
H[HUFtFLR GH PDQGDWR HOHWLYR VHX WHPSR GH , DQDWXUH]DRJUDXGHUHVSRQVDELOLGDGHHDFRP
VHUYLoRVHUiFRQWDGRSDUDWRGRVRVHIHLWRVOHJDLV SOH[LGDGHGRVFDUJRVFRPSRQHQWHVGHFDGDFDUUHL
H[FHWRSDUDSURPRomRSRUPHUHFLPHQWR UD

9 SDUDHIHLWRGHEHQHItFLRSUHYLGHQFLiULRQRFDVRGH ,, RVUHTXLVLWRVSDUDDLQYHVWLGXUD


DIDVWDPHQWRRVYDORUHVVHUmRGHWHUPLQDGRVFRPR
VHQRH[HUFtFLRHVWLYHVVH ,,, DVSHFXOLDULGDGHVGRVFDUJRV

†ž $8QLmRRV(VWDGRVHR'LVWULWR)HGHUDOPDQWHUmR
HVFRODVGHJRYHUQRSDUDDIRUPDomRHRDSHUIHLoR
6HomR,, DPHQWRGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVFRQVWLWXLQGRVHD
SDUWLFLSDomRQRVFXUVRVXPGRVUHTXLVLWRVSDUDD
6HUYLGRUHV3~EOLFRV
SURPRomR QD FDUUHLUD IDFXOWDGD SDUD LVVR D
FHOHEUDomR GH FRQYrQLRV RX FRQWUDWRV HQWUH RV
HQWHVIHGHUDGRV
2 0HVWUH -26e $)2162 '$ 6,/9$ HQVLQD TXH RV
DJHQWHV DGPLQLVWUDWLYRV VmR RV VHUYLGRUHV S~EOLFRV
†ž $SOLFDVH DRV VHUYLGRUHV RFXSDQWHVGHFDUJR
GHILQLQGRRV FRPR WRGRV DTXHOHV TXH PDQWrP FRPR R
S~EOLFRRGLVSRVWRQRDUWž,99,,9,,,,;;,,
3RGHU3~EOLFRUHODomRGHWUDEDOKRQmRHYHQWXDOVREYtQFXOR
;,,, ;9 ;9, ;9,, ;9,,, ;,; ;; ;;,, H ;;;
GHGHSHQGrQFLDFDUDFWHUL]DQGRVHDVVLPSHODSURILVVLRQDOL SRGHQGRDOHLHVWDEHOHFHUUHTXLVLWRVGLIHUHQFLDGRV
GDGH H UHODomR GH VXERUGLQDomR KLHUiUTXLFD LQ
&XUVR GH GHDGPLVVmRTXDQGRDQDWXUH]DGRFDUJRRH[LJLU
'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO3RVLWLYR
HG6DUDLYDS 
2EV $VVLPRIXQFLRQiULRS~EOLFRWHUiGLUHLWRD ,9 VDOiULR
 8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR 
PtQLPR 9,, JDUDQWLD GHVDOiULRPtQLPR 9,,, SUHYLGrQFLD EDVHDGR QD FRQWULEXLomR
FRQWULEXLomR SDJDPHQWR  GRV
GpFLPRWHUFHLURVDOiULR ,; DGLFLRQDOQRWXUQR ;,, SUySULRV VHUYLGRUHV Vy WHUi GLUHLWR TXHP SDJRX H QD
VDOiULRIDPtOLDSDUDVHXVGHSHQGHQWHVH[FOXVLYDPHQ SURSRUomRGRTXHSDJRX
WH DR WUDEDOKDGRU ´GH EDL[D UHQGDµ ;,,,  MRUQDGD
GLiULDGHWUDEDOKRGHQRPi[LPRKRUDVHKRUDVVH 2VLVWHPDSUHYLGHQFLiULREDVHDGRQDFRQWULEXLomR³GDt
PDQDLV ;9 UHSRXVRVHPDQDOUHPXQHUDGRµ ;9,
VHX´FDUiWHUFRQWULEXWLYRµ³YLQFXODYDDDSRVHQWDGRULDH
KRUDVH[WUDV ;9,, IpULDV ;9,,, OLFHQoDjJHVWDQ
WH ;,;  OLFHQoDSDWHUQLGDGH  ;;  SURWHomR DR
RXWURVEHQHItFLRVDRWHPSRGHFRQWULEXLomRHQmRDR´WHPSR
WUDEDOKRGDPXOKHU ;;,, VHJXUDQoDGHWUDEDOKRH GH VHUYLoRµ $VVLP SH[ R SHUtRGR GH DIDVWDPHQWR GR
;;; LJXDOGDGHOHJDO VHUYLGRUSH[SDUDIUHTHQWDUFXUVRRXDSHUIHLoRDPHQWR
RXGHHVWXGRVQRH[WHULRURXHPRUJDQLVPRLQWHUQDFLRQDO
†ž 2 PHPEUR GH 3RGHU R GHWHQWRUGHPDQGDWR RXSRUIRUoDGHPDQGDWRFODVVLVWDVHP{QXVSDUDRVFRIUHV
HOHWLYR RV 0LQLVWURV GH (VWDGR H RV 6HFUHWiULRV S~EOLFRVVHQmRUHIOHWLUSDJDPHQWRGDFRQWULEXLomRSUHYL
(VWDGXDLVH0XQLFLSDLVVHUmRUHPXQHUDGRVH[FOX GHQFLiULD LQWHUURPSHQGRVH VHX UHFROKLPHQWR QmR PDLV
VLYDPHQWHSRUVXEVtGLRIL[DGRHPSDUFHOD~QLFD SRGHUiVHUFRPSXWDGRQHPSDUDHIHLWRGHDSRVHQWDGRULD
YHGDGR R DFUpVFLPR GH TXDOTXHU JUDWLILFDomR QHPSDUDRXWURVEHQHItFLRVTXHH[LMDPWHPSRPtQLPR
DGLFLRQDODERQRSUrPLRYHUEDGHUHSUHVHQWDomR
†ž 2VVHUYLGRUHVDEUDQJLGRVSHORUHJLPHGHSUHYLGrQ
RX RXWUD HVSpFLH UHPXQHUDWyULD REHGHFLGR HP
FLD GH TXH WUDWD HVWH DUWLJR VHUmR DSRVHQWDGRV
TXDOTXHUFDVRRGLVSRVWRQRDUW;H;,
FDOFXODGRVRVVHXVSURYHQWRVDSDUWLUGRVYDORUHV
IL[DGRVQDIRUPDGRV††žH
†ž /HLGD8QLmRGRV(VWDGRVGR'LVWULWR)HGHUDOH
GRV0XQLFtSLRVSRGHUiHVWDEHOHFHUDUHODomRHQWUH 2EV HVWH†IRLLQWURGX]LGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQžHIRLDJRUDDOWHUDGRSHOD
5HIRUPD GD 3UHYLGrQFLD GR *RYHUQR /XOD37 (& Qƒ  ³ H YLQFXOD D
DPDLRUHDPHQRUUHPXQHUDomRGRVVHUYLGRUHV DSRVHQWDGRULDjVSUHVWDo}HVFRQWULEXWLYDVHIHWLYDPHQWHSDJDVLQFOXVLYHVRERUHJLPH
SULYDGR †ƒ ³GHYLGDPHQWHDWXDOL]DGRV † 
S~EOLFRVREHGHFLGRHPTXDOTXHUFDVRRGLVSRVWR
QRDUW;, , SRU LQYDOLGH]SHUPDQHQWHVHQGRRVSURYHQWRV
SURSRUFLRQDLVDRWHPSRGHFRQWULEXLomRH[FHWRVH
†ž 2V 3RGHUHV ([HFXWLYR /HJLVODWLYRH-XGLFLiULR GHFRUUHQWHGHDFLGHQWHHPVHUYLoRPROpVWLDSURILV
SXEOLFDUmRDQXDOPHQWHRVYDORUHVGRVXEVtGLRHGD VLRQDORXGRHQoDJUDYHFRQWDJLRVDRXLQFXUiYHO
UHPXQHUDomRGRVFDUJRVHHPSUHJRVS~EOLFRV QDIRUPDGDOHL2EVDUHGDomRGHVWHLQFLVRIRLDOWHUDGDSHOD(&QžH
pVXWLOPHQWHDOWHUDGDDJRUDSHOD(&1ƒD5HIRUPDGD3UHYLGrQFLDGR*RYHUQR
/XOD37

†ž /HLGD8QLmRGRV(VWDGRVGR'LVWULWR)HGHUDOH
,, FRPSXOVRULDPHQWH FRPSURYHQWRVSURSRUFLRQDLV
GRV0XQLFtSLRVGLVFLSOLQDUiDDSOLFDomRGHUHFXU
DRWHPSRGHFRQWULEXLomRDRV VHWHQWD DQRVGH
VRVRUoDPHQWiULRVSURYHQLHQWHVGDHFRQRPLDFRP
LGDGHRXDRV VHWHQWDHFLQFR DQRVGHLGDGH
GHVSHVDV FRUUHQWHV HP FDGD yUJmR DXWDUTXLD H QDIRUPDGHOHLFRPSOHPHQWDU2EVDUHGDomRGHVWHLQFLVRIRL
IXQGDomRSDUDDSOLFDomRQRGHVHQYROYLPHQWRGH DOWHUDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž 3(&GD´EHQJDODµ 
SURJUDPDVGHTXDOLGDGHHSURGXWLYLGDGHWUHLQD
PHQWRHGHVHQYROYLPHQWRPRGHUQL]DomRUHDSD ,,, YROXQWDULDPHQWH GHVGH TXH FXPSULGRWHPSR
UHOKDPHQWRHUDFLRQDOL]DomRGRVHUYLoRS~EOLFR PtQLPRGHGH]DQRVGHHIHWLYRH[HUFtFLRQRVHUYLoR
LQFOXVLYHVREDIRUPDGHDGLFLRQDORXSUrPLRGH S~EOLFRHFLQFR DQRV QRFDUJRHIHWLYRHPTXHVH
SURGXWLYLGDGH GDUi D DSRVHQWDGRULD REVHUYDGDV DV VHJXLQWHV
FRQGLo}HV
†ž $UHPXQHUDomRGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVRUJDQL]D
GRVHPFDUUHLUDSRGHUiVHUIL[DGDQRVWHUPRVGR D VHVVHQWDDQRVGHLGDGHHWULQWDHFLQFRGHFRQ
†ž WULEXLomRVHKRPHPHFLQTHQWDHFLQFRDQRV
GHLGDGHHWULQWDGHFRQWULEXLomRVHPXOKHU
$UW$RV
$RV VHUYLGRUHV WLWXODUHV GH FDUJRV HIHWLYRVGD
8QLmR
8QLmR GRV (VWDGRV GR 'LVWULWR )HGHUDO H GRV E VHVVHQWD H FLQFR DQRV GH LGDGH VH KRPHP H
0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRV LQFOXtGDV
LQFOXtGDV VXDV
VXDV DXWDUTXLDV
DXWDUTXLDV H IXQGD VHVVHQWDDQRVGHLGDGHVHPXOKHUFRPSURYHQ
WRVSURSRUFLRQDLVDRWHPSRGHFRQWULEXLomR
o}HV
o}HV p DVVHJXUDGR
DVVHJXUDGR UHJLPH
UHJLPH GH
GH SUHYLG
SUHYLGrQFLD rQFLD GH
FDUiWHU FRQWULEXWLYRHVROLGiULR
FDUiWHUFRQWULEXWLYR VROLGiULRPHGLDQWH
PHGLDQWHFRQWUL
†ž 2VSURYHQWRVGHDSRVHQWDGRULDHDVSHQV}HVSRU
EXLomR
EXLomR GR
GR UHVSHFWLYR
UHVSHFWLYR HQWH
HQWH S~EOLFRGRVVHUYLGRUHV
S~EOLFRGRVVHUYLGRUHV
RFDVLmRGHVXDFRQFHVVmRQmRSRGHUmRH[FHGHUD
DWLYRV
DWLYRV H LQDWLYRV GRV SHQVLRQLVWDV
LQDWLYRV H GRV SHQVLRQLVWDV REVHUYDGRV
UHPXQHUDomR GR UHVSHFWLYR VHUYLGRU QR FDUJR
FULWpULRV
FULWpULRVTXH
TXHSUHVHUYHP
SUHVHUYHPRHTXLOtEULR
HTXLOtEULRILQDQFHLUR
ILQDQFHLURH HIHWLYR HP TXH VH GHX D DSRVHQWDGRULD RX TXH
DWXDULDO
DWXDULDOHRGLVSRVWR
GLVSRVWRQHVWH
QHVWHDUWLJR
DUWLJR2EVDUHGDomRGHVWHLQFLVR VHUYLXGHUHIHUrQFLDSDUDDFRQFHVVmRGDSHQVmR
IRL DOWHUDGD SULPHLUDPHQWH SHOD (& Qž  5HIRUPD GD3UHYLGrQFLD  H DJRUD SHOD
(PHQGD &RQVWLWXFLRQDO Qƒ GH  FKDPDGD GH 5HIRUPD GD 3UHYLGrQFLD GR
*RYHUQR/XOD
†ž 3DUDRFiOFXORGRVSURYHQWRVGHDSRVHQWDGRULDSRU
$5HIRUPDGD3UHYLGrQFLDLQVWLWXLXRUHJLPHGHSUHYLGrQ RFDVLmR GD VXD FRQFHVVmR VHUmR FRQVLGHUDGDV DV
FLD GH FDUiWHU FRQWULEXWLYR SDUD RV VHUYLGRUHV S~EOLFRV UHPXQHUDo}HVXWLOL]DGDVFRPREDVHSDUDDVFRQWULEX
WLWXODUHV GH FDUJRV HIHWLYRV GD 8QLmR GRV (VWDGRV GR Lo}HVGRVHUYLGRUDRVUHJLPHVGHSUHYLGrQFLDGHTXH
'LVWULWR )HGHUDO H GRV 0XQLFtSLRV EHP DVVLP SDUD RV WUDWDPHVWHDUWLJRHRDUWQDIRUPDGDOHL2EV
IXQFLRQiULRVGDVDXWDUTXLDVHIXQGDo}HV IHGHUDLVHVWDGXD DUHGDomRGHVWH†žIRLDOWHUDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQžD5HIRUPD
GD3UHYLGrQFLDGR*RYHUQR/XOD37
LV GLVWULWDLV RX PXQLFLSDLV  ³ YDOH GL]HU XP VLVWHPD
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
†ž eYHGDGDDDGRomRGHUHTXLVLWRVHFULWpULRVGLIHUHQ HPSUHJRVS~EOLFRVEHPFRPRGHRXWUDVDWLYLGD
FLDGRV SDUD D FRQFHVVmR GH DSRVHQWDGRULD DRV GHVVXMHLWDVDFRQWULEXLomRSDUDRUHJLPHJHUDOGH
DEUDQJLGRV SHOR UHJLPH GH TXH WUDWD HVWH DUWLJR SUHYLGrQFLDVRFLDOHDRPRQWDQWHUHVXOWDQWHGD
UHVVDOYDGRVQRVWHUPRVGHILQLGRVHPOHLVFRPSOH DGLomRGHSURYHQWRVGHLQDWLYLGDGHFRPUHPXQH
PHQWDUHVRVFDVRVGHVHUYLGRUHV UDomRGHFDUJRDFXPXOiYHOQDIRUPDGHVWD&RQVWL
WXLomR FDUJR HP FRPLVVmR GHFODUDGR HP OHL GH
, SRUWDGRUHVGHGHILFLrQFLD OLYUHQRPHDomRHH[RQHUDomRHGHFDUJRHOHWLYR

,, TXHH[HUoDPDWLYLGDGHVGHULVFR † $OpPGRGLVSRVWRQHVWHDUWLJRRUHJLPHGHSUHYL


GrQFLDGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVWLWXODUHVGHFDUJR
,,, FXMDV DWLYLGDGHV VHMDP H[HUFLGDV VREFRQGLo}HV HIHWLYRREVHUYDUiQRTXHFRXEHURVUHTXLVLWRVH
HVSHFLDLVTXHSUHMXGLTXHPDVD~GHRXDLQWHJULGD FULWpULRVIL[DGRVSDUDRUHJLPHJHUDOGHSUHYLGrQ
GHItVLFD 2EVUHGDomRGDGDSHOD(&Qž
FLDVRFLDO
†ž 2VUHTXLVLWRVGHLGDGHHGHWHPSRGHFRQWULEXLomR
VHUmR UHGX]LGRV HP FLQFR DQRV HP UHODomR DR † 2VHUYLGRURFXSDQWHH[FOXVLYDPHQWHGHFDUJRHP
GLVSRVWRQR†ƒ,,,DSDUDRSURIHVVRUTXHFRP FRPLVVmRGHFODUDGRHPOHLGHOLYUHQRPHDomRH
SURYHH[FOXVLYDPHQWHWHPSRGHHIHWLYRH[HUFtFLR H[RQHUDomREHPFRPRGHRXWURFDUJRWHPSRUiULR
GDVIXQo}HVGHPDJLVWpULRQDHGXFDomRLQIDQWLOH RXGHHPSUHJRS~EOLFRDSOLFDVHRUHJLPHJHUDO
QRHQVLQRIXQGDPHQWDOHPpGLR GHSUHYLGrQFLDVRFLDO

†ž 5HVVDOYDGDV DV DSRVHQWDGRULDVGHFRUUHQWHVGRV † $8QLmRRV(VWDGRVR'LVWULWR)HGHUDOHRV0XQL


FDUJRV DFXPXOiYHLV QD IRUPD GD &RQVWLWXLomR p FtSLRVGHVGHTXHLQVWLWXDPUHJLPHGHSUHYLGrQFLD
YHGDGDDSHUFHSomRGHPDLVGHXPDDSRVHQWDGRULD FRPSOHPHQWDU SDUD VHXV UHVSHFWLYRV VHUYLGRUHV
j FRQWD GR UHJLPH GH SUHYLGrQFLD SUHYLVWR QHVWH WLWXODUHVGHFDUJRHIHWLYRSRGHUmRIL[DUSDUDR
DUWLJR YDORU GDV DSRVHQWDGRULDV H SHQV}HV D VHUHP
FRQFHGLGDVSHORUHJLPHGHTXHWUDWDHVWHDUWLJRR
†ž /HLGLVSRUiVREUHDFRQFHVVmRGREHQHItFLRGHSHQ OLPLWHPi[LPRHVWDEHOHFLGRSDUDRVEHQHItFLRVGR
VmRSRUPRUWHTXHVHUiLJXDO 2EVDUHGDomRGHVWH†žIRL UHJLPHJHUDOGHSUHYLGrQFLDVRFLDOGHTXHWUDWDR
DOWHUDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž³D5HIRUPDGD3UHYLGrQFLDGR
*RYHUQR/XOD37 DUW
, DRYDORUGDWRWDOLGDGHGRVSURYHQWRVGRVHUYLGRU
† 2 UHJLPH GH SUHYLGrQFLD FRPSOHPHQWDUGHTXH
IDOHFLGRDWpROLPLWHPi[LPRHVWDEHOHFLGRSDUDRV
WUDWDR†VHUiLQVWLWXtGRSRUOHLGHLQLFLDWLYDGR
EHQHItFLRVGRUHJLPHJHUDOGHSUHYLGrQFLDVRFLDOGH
UHVSHFWLYR3RGHU([HFXWLYRREVHUYDGRRGLVSRVWR
TXHWUDWDRDUWDFUHVFLGRGHVHWHQWDSRUFHQWR
QRDUWHVHXVSDUiJUDIRVQRTXHFRXEHUSRU
GDSDUFHODH[FHGHQWHDHVWHOLPLWHFDVRDSRVHQWDGR
jGDWDGRyELWRRX LQWHUPpGLRGHHQWLGDGHVIHFKDGDVGHSUHYLGrQFLD
FRPSOHPHQWDUGHQDWXUH]DS~EOLFDTXHRIHUHFH
,, DRYDORUGDWRWDOLGDGHGDUHPXQHUDomRGRVHUYLGRU UmRDRVUHVSHFWLYRVSDUWLFLSDQWHVSODQRVGHEHQHIt
QRFDUJRHIHWLYRHPTXHVHGHXRIDOHFLPHQWRDWp FLRV VRPHQWH QD PRGDOLGDGH GH FRQWULEXLomR
ROLPLWHPi[LPRHVWDEHOHFLGRSDUDRVEHQHItFLRVGR GHILQLGD 2EVUHGDomRGDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
UHJLPHJHUDOGHSUHYLGrQFLDVRFLDOGHTXHWUDWDR
DUWDFUHVFLGRGHVHWHQWDSRUFHQWRGDSDUFHOD † 6RPHQWHPHGLDQWHVXDSUpYLDHH[SUHVVDRSomRR
H[FHGHQWHDHVWHOLPLWHFDVRHPDWLYLGDGHQDGDWD GLVSRVWRQRV††HSRGHUiVHUDSOLFDGRDR
GRyELWR VHUYLGRUTXHWLYHULQJUHVVDGRQRVHUYLoRS~EOLFR
DWpDGDWDGDSXEOLFDomRGRDWRGHLQVWLWXLomRGR
†ž eDVVHJXUDGRRUHDMXVWDPHQWRGRVEHQHItFLRVSDUD FRUUHVSRQGHQWH UHJLPH GH SUHYLGrQFLD FRPSOH
SUHVHUYDUOKHV HP FDUiWHU SHUPDQHQWH R YDORU PHQWDU
UHDOFRQIRUPHFULWpULRVHVWDEHOHFLGRVHPOHL2EV
UHGDomRGHVWH†žPRGLILFDGDSHOD(&Qƒ
† 7RGRV RV YDORUHV GHUHPXQHUDomRFRQVLGHUDGRV
SDUDRFiOFXORGREHQHItFLRSUHYLVWRQR†ƒVHUmR
†ž 2 WHPSR GH FRQWULEXLomR IHGHUDOHVWDGXDORX GHYLGDPHQWH DWXDOL]DGRV QD IRUPD GD OHL 2EV
PXQLFLSDOVHUiFRQWDGRSDUDHIHLWRGHDSRVHQWD UHGDomRGDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
GRULDHRWHPSRGHVHUYLoRFRUUHVSRQGHQWHSDUD
HIHLWRGHGLVSRQLELOLGDGH † ,QFLGLUiFRQWULEXLomRVREUHRVSURYHQWRVGHDSR
VHQWDGRULDVHSHQV}HVFRQFHGLGDVSHORUHJLPHGH
† $OHLQmRSRGHUiHVWDEHOHFHUTXDOTXHUIRUPDGH TXHWUDWDHVWHDUWLJRTXHVXSHUHPROLPLWHPi[L
FRQWDJHPGHWHPSRGHFRQWULEXLomRILFWtFLR PR HVWDEHOHFLGR SDUD RV EHQHItFLRV GR UHJLPH
JHUDOGHSUHYLGrQFLDVRFLDOGHTXHWUDWDRDUW
† $SOLFDVH R OLPLWH IL[DGR QR DUW  ;,jVRPD FRP SHUFHQWXDO LJXDO DR HVWDEHOHFLGR SDUD RV
WRWDO GRV SURYHQWRV GH LQDWLYLGDGH LQFOXVLYH VHUYLGRUHVWLWXODUHVGHFDUJRVHIHWLYRV2EVUHGDomRGDGD
SHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
TXDQGRGHFRUUHQWHVGDDFXPXODomRGHFDUJRVRX
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

† 2VHUYLGRUGHTXHWUDWDHVWHDUWLJRTXHWHQKDFRP
SOHWDGRDVH[LJrQFLDVSDUDDSRVHQWDGRULDYROXQWi 7tWXOR9,,,
ULD HVWDEHOHFLGDV QR † ž ,,, D H TXH RSWH SRU 'D2UGHP6RFLDO
SHUPDQHFHUHPDWLYLGDGHIDUiMXVDXPDERQRGH
&DStWXOR,,,
SHUPDQrQFLDHTXLYDOHQWHDRYDORUGDVXDFRQWUL 'D(GXFDomRGD&XOWXUDHGR'HVSRUWR
EXLomRSUHYLGHQFLiULDDWpFRPSOHWDUDVH[LJrQFLDV
SDUDDSRVHQWDGRULDFRPSXOVyULDFRQWLGDVQR†ž 6HomR,
,,2EVUHGDomRGDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž 'D(GXFDomR
† )LFDYHGDGDDH[LVWrQFLDGHPDLVGHXPUHJLPH
SUySULRGHSUHYLGrQFLDVRFLDOSDUDRVVHUYLGRUHV
$UW $HGXFDomRGLUHLWRGH
$HGXFDomRGLUHLWRGHWRGRV
WRGRVHGHYHU
GHYHUGR
GR(VWD
WLWXODUHV GH FDUJRV HIHWLYRV H GH PDLV GH XPD
GR
GRHGDIDPtOLDVHUiSURPRYLGDHLQFHQWLYDGD
XQLGDGH JHVWRUD GR UHVSHFWLYR UHJLPH HP FDGD
FRP
FRP D FRODERUDomR GD VRFLHGDGH YLVDQGR DR
HQWHHVWDWDOUHVVDOYDGRRGLVSRVWRQRDUW†
SOHQR
SOHQRGHVHQYROYLPHQWR
GHVHQYROYLPHQWRGD GDSHVVRD
SHVVRDVHX
VHXSUHSDUR
ž;2EV†IRLDFUHVFLGRSHOD(&Qƒ
SDUD
SDUD R H[HUFtFLR
H[HUFtFLR GD
GD FLGDGDQLD
FLGDGDQLD H VXD
VXD TXDOLILFD
† $ FRQWULEXLomR SUHYLVWD QR †GHVWHDUWLJR omRSDUDRWUDEDOKR
omRSDUDRWUDEDOKR
LQFLGLUiDSHQDVVREUHDVSDUFHODVGHSURYHQWRVGH
DSRVHQWDGRULDHGHSHQVmRTXHVXSHUHPRGREUR 0HUHFHGHVWDTXHDSURFODPDomRGDHGXFDomRFRPRXP
GROLPLWHPi[LPRHVWDEHOHFLGRSDUDRVEHQHItFLRV GLUHLWRGHWRGDVDVSHVVRDVXPGHYHUGR3RGHU3~EOLFR
GRUHJLPHJHUDOGHSUHYLGrQFLDVRFLDOGHTXHWUDWD HXPGHYHUWDPEpPGDIDPtOLD,VVRVLJQLILFDTXHWRGDV
RDUWGHVWD&RQVWLWXLomRTXDQGRREHQHILFLi DVSHVVRDVLQGLVWLQWDPHQWHSRGHUmRH[LJLUTXHR3RGHU
ULR QD IRUPD GD OHL IRU SRUWDGRU GH GRHQoD 3~EOLFR FXPSUD FRP VXD REULJDomR  WDPEpP D IDPtOLD
LQFDSDFLWDQWH2EV†DFUHVFLGRSHOD(&QƒGH VHUiUHVSRQVDELOL]DGDFDVRQmR]HOHSDUDTXHVHXVILOKRV
UHFHEDPHGXFDomR
$UW6mR
6mR
6mRHVWiYHLV
HVWiYHLVDSyV
DSyVWUrV
WUrVDQRVGHHIHWLYRH[HUFtFLR
DQRVGHHIHWLYRH[HUFtFLR
RV
RVVHUYLGRUHV
UYLGRUHVQRPHDGRV
QRPHDGRVSDUD
SDUDFDUJR
FDUJRGH
GHSURYLPHQ e ERP OHPEUDU TXH DQWHV D OHL Mi UHVSRQVDELOL]DYD D
WRHIHWLYRHPYLUWXGHGHFRQFXUVRS~EOLFR IDPtOLDSDUWLFXODUPHQWHRVGHWHQWRUHVGRSiWULRSRGHU
REULJDQGRRVD]HODUSHODHGXFDomRGRVILOKRV6HXPSDL
†ž 2VHUYLGRUS~EOLFRHVWiYHOVySHUGHUiRFDUJR RXPmH QmRGHUHGXFDomR HVFRODDLQGDTXHGRPpVWLFD
DXPILOKRSRGHUiUHVSRQGHUDWpFULPLQDOPHQWH FRPHWH
, HP YLUWXGH GH VHQWHQoDMXGLFLDOWUDQVLWDGDHP FULPH GH DEDQGRQR LQWHOHFWXDO R SDL RX PmH TXH
MXOJDGR 'HL[DUVHPMXVWDFDXVDGHSURYHUjLQVWUXomRSULPiULDGH
ILOKRHPLGDGHHVFRODUDUW&3 
,, PHGLDQWHSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRHPTXHOKHVHMD
DVVHJXUDGDDPSODGHIHVD (VVHGHYHUIDPLOLDUDQWHVUHVWULWRjOHL RUGLQiULD KRMH
Mi p REULJDomR DOoDGD D QtYHO FRQVWLWXFLRQDO  &XULRVR
,,, PHGLDQWHSURFHGLPHQWRGHDYDOLDomRSHULyGLFDGH UHJLVWUDUTXHHVVHGHYHUGHYHUiVHUFXPSULGRFRQWDQGR
GHVHPSHQKR QD IRUPD GH OHL FRPSOHPHQWDU FRPDFRODERUDomRGDVRFLHGDGHVLJQLILFDTXHDFRPXQL
DVVHJXUDGDDPSODGHIHVD GDGH GHYHUi SDUWLFLSDU GLUHWD RX LQGLUHWDPHQWH GR
SURFHVVRHGXFDWLYRPHVPRSRUTXHD&RQVWLWXLomRGHL[RX
†ž ,QYDOLGDGD SRU VHQWHQoD MXGLFLDO DGHPLVVmRGR FODUR TXH D HGXFDomR YLVD H[DWDPHQWH D SUHSDUDU DV
VHUYLGRUHVWiYHOVHUiHOHUHLQWHJUDGRHRHYHQWXDO SHVVRDV SDUD R H[HUFtFLR GD FLGDGDQLD FRQMXQWR GH GLUHL
RFXSDQWH GD YDJD VH HVWiYHO UHFRQGX]LGR DR WRVGHYHUHVSROtWLFRVTXHSHUPLWHPjVSHVVRDVSDUWLFLSDUGDGHPRFUDFLD
FDUJR GH RULJHP VHP GLUHLWR D LQGHQL]DomR RXVHMDGDJHVWmRGRVLQWHUHVVHVQDFLRQDLV HTXDOLILFDUHPVHSDUD
DSURYHLWDGRHPRXWURFDUJRRXSRVWRHPGLVSRQL RWUDEDOKR
ELOLGDGHFRPUHPXQHUDomRSURSRUFLRQDODRWHPSR
GHVHUYLoR $UW 2HQVLQR
HQVLQRVHUi
VHUiPLQLVWUDGR
PLQLVWUDGRFRP
FRPEDVH
EDVHQRV
QRVVHJXLQ
WHVSULQFtSLRV
WHVSULQFtSLRV
†ž ([WLQWRRFDUJRRXGHFODUDGDDVXDGHVQHFHVVLGD
GHRVHUYLGRUHVWiYHOILFDUiHPGLVSRQLELOLGDGH , LJXDOGDGH
LJXDOGDGHGH
GHFRQGLo}HV
FRQGLo}HVSDUD
SDUDRDFHVVR
DFHVVRHSHUPD
FRP UHPXQHUDomR SURSRUFLRQDO DR WHPSR GH QrQFLDQDHVFROD
QrQFLDQDHVFROD
VHUYLoR DWp VHX DGHTXDGR DSURYHLWDPHQWR HP 
RXWURFDUJR ,, OLEHUGDGH
OLEHUGDGH GH DSUHQGHU HQVLQDU SHVTXLVDUH
GLYXOJDURSHQVDPHQWRDDUWHHRVDEHU
GLYXOJDURSHQVDPHQWRDDUWHHRVDEHU
†ž &RPRFRQGLomRSDUDDDTXLVLomRGDHVWDELOLGDGH
pREULJDWyULDDDYDOLDomRHVSHFLDOGHGHVHPSHQKR ,,, SOXUDOLVPR
SOXUDOLVPRGHGHLGHLDVHGHFRQFHSo}HVSHGDJy
LGHLDVHGHFRQFHSo}HVSHGDJy
SRUFRPLVVmRLQVWLWXtGDSDUDHVVDILQDOLGDGH JLFDVHFRH[LVWrQFLDGHLQVWLWXLo}HVS~EOLFDVH
JLFDV
SULYDGDVGHHQVLQR
SULYDGDVGHHQVLQR

,9 JUDWXLGDGH
JUDWXLGDGH GR
GR HQVLQR
HQVLQR S~EOLFR HPHVWDEHOHFL
PHQWRVRILFLDLV
 /HJLVODomR
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
9 YDORUL]DomR GRV SURILVVLRQDLVGDHGXFDomR †ž e)DFXOWDGR
)DFXOWDGRjV
jVXQLYHUVLGDGHVDGPLWLUSURIHVVR
HVFRODU
HVFRODUJDUDQWLGRV
JDUDQWLGRVQD
QDIRUPD
IRUPDGD GDOHL
OHLSODQRV
SODQRVGH UHV WpFQLFRVHFLHQWLVWDV
UHVWpFQLFRV FLHQWLVWDVHVWUDQJHULRV
HVWUDQJHULRVQD
QDIRUPD
FDUUHLUD
FDUUHLUD FRP
FRP LQJUHVVR H[FOXVLYDPHQWH SRU GDOHL
GDOHL
FRQFXUVR
RQFXUVR S~EOLFR
S~EOLFR GH
GH SURYDV
SURYDV H WtWXORV
WtWXORV DRV
DRV GDV
UHGHVS~EOLFDV 2EVDOWHUDGRSHOD(&Qž
2EV †ž 2GLVSRVWR
GLVSRVWRQHVWH
QHVWHDUWLJR
DUWLJRDSOLFDVHjVLQVWLWXLo}HV
GHSHVTXLVDFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
GHSHVTXLVDFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
9, JHVWmR GHPRFUiWLFD GR HQVLQR S~EOLFRQD
2EV RV††žHžIRUDPDFUHVFHQWDGRVSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
IRUPDGDOHL
IRUPDGDOHL SXEOLFDGDQR'28VHomR,

9,, JDUDQWLDGHSDGUmRGHTXDOLGDGH
JDUDQWLDGHSDGUmRGHTXDOLGDGH 2SURSyVLWRGHVWHVSDUiJUDIRVIRLIDFLOLWDURLQWHUFkPELR
FXOWXUDOSRVVLELOLWDQGRDFRQWUDWDomR GHLQWHOLJrQFLDGR
9,,, SLVR VDODULDO SURILVVLRQDO QDFLRQDO SDUDRV H[WHULRU SURIHVVRUHVFLHQWLVWDVWpFQLFRVHVWUDQJHLURV GH
SURILVVLRQDLV
SURILVVLRQDLVGD
GDHGXFDomR
HGXFDomRHVFRODU
HVFRODUS~EOLFD
S~EOLFDQRV IRUPD D FRQWULEXLU SDUD R HQULTXHFLPHQWR FXOWXUDO GH
WHUPRVGHOHLIHGHUDO QRVVDVXQLYHUVLGDGHVEHPDVVLPRGHVHQYROYLPHQWRGDV
SHVTXLVDVFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
2EVDFUHVFHQWDGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž

†~QLFR $OHLGLVSRUiVREUHDVFDWHJRULDVGHWUDEDOKDGR $UW 2GHYHU


GHYHUGR
GR(VWDGR
(VWDGRFRP
FRPDHGXFDomRVHUi
HGXFDomRVHUiHIHWL
UHV FRQVLGHUDGRV SURILVVLRQDLV GD HGXFDomR YDGRPHGLDQWHDJDUDQWLDGH
YDGRPHGLDQWHDJDUDQWLDGH
EiVLFDHVREUHDIL[DomRGHSUD]RSDUDDHODERUD
omRRXDGHTXDomRGHVHXVSODQRVGHFDUUHLUDQR , HGXFDomR
HGXFDomR EiVLFD
EiVLFD REULJDWyULD H JUDWXLWDGRV
kPELWRGD8QLmRGRV(VWDGRVGR'LVWULWR)HGH TXDWUR 
TXDWUR  DRV
DRV 
 GH]HVVHWH  DQRV GH LGDGH
UDOHGRV0XQLFtSLRV DVVHJXUDGD
DVVHJXUDGD LQFOXVLYH
LQFOXVLYH VXD
VXD RIHUWD
RIHUWD JUDWXLWDSDUD
JUDWXLWDSDUD
WRGRV
WRGRVRV
RVTXH
TXHDHOD
HODQmR
QmRWLYHUDP
WLYHUDPDFHVVR
DFHVVRQD
QDLGDGH
2EVDFUHVFHQWDGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
SUySULD
2EVUHGDomRGDGDSHOD(&Qž GH
$UW $V
$VXQLYHUVLGDGHV
XQLYHUVLGDGHVJR]DP
JR]DPGH
GHDXWRQRPLDGLGiWL
DXWRQRPLDGLGiWL
FRFLHQWtILFD
FRFLHQWtILFDDGPLQLVWUDWLYD
DGPLQLVWUDWLYDHGH
GHJHVWmR
JHVWmRILQDQ ,, SURJUHVVLYD
SURJUHVVLYD XQLYHUVDOL]DomR GRHQVLQRPpGLR
FHLUD
FHLUDHSDWULPRQLDO
SDWULPRQLDOHREHGHFHUmR DRSULQFtSLR
REHGHFHUmRDR JUDWXLWR
2EVDOWHUDGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
GH
GHLQGLVVRFLDELOLGDGH
LQGLVVRFLDELOLGDGHHQWUHHQVLQRSHVTXLVDH
HQWUHHQVLQRSHVTXLVDH
H[WHQVmR
H[WHQVmR ,,, DWHQGLPHQWR HGXFDFLRQDOHVSHFLDOL]DGRDRV
 SRUWD
SRUWDGRUHV
GRUHV GH
GH GHILFLrQFLD
GHILFLrQFLD SUHIHUHQFLDOPHQWH
(VVHpRJULWRGHLQGHSHQGrQFLDTXHDHOLWHXQLYHUVLWiULD QDUHGHUHJXODUGHHQVLQR
QDUHGHUHJXODUGHHQVLQR
FRQTXLVWRXFRPD&RQVWLWXLomR2VJRYHUQDQWHVQmRPDLV
SRGHUmR LQWHUIHULU QD JHVWmR GLGiWLFRFLHQWtILFD GDV ,9 HGXFDomR
HGXFDomR LQIDQWLO
LQIDQWLO HP
HP FUHFKH
FUHFKH HSUpHVFRODjV
8QLYHUVLGDGHV HP WHPSRV UHFHQWHV DV 8QLYHUVLGDGHV FULDQoDVDWp FLQFR DQRVGHLGDGH
HUDP DYLOWDGDV FRP LQJHUrQFLDV SROtWLFRLGHROyJLFDV GH 2EVUHGDomRGDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
JRULODVGRSRGHULQIDPDQGRDVFRPRULHQWDo}HVGLGiWL
FRFLHQWtILFDVDILQDGDVFRPVXDVFRQFHSo}HVDXWRULWiULDV  9 DFHVVRDRVQtYHLVPDLVHOHYDGRVGRHQVLQRGD
SHVTXLVD
SHVTXLVD H GD FULDomR DUWtVWLFD VHJXQGR D
eHYLGHQWHTXHGHQDGDDGLDQWDULDDDXWRQRPLDGLGiWL FDSDFLGDGHGHFDGDXP
FDSDFLGDGHGHFDGDXP
FRFLHQWtILFD VH D YLGD DFDGrPLFD IRVVH HVWUDQJXODGD 
PDWHULDOPHQWH RX HQWUHJXH D FRQILiYHLV GR 3RGHU RX 9, RIHUWD
RIHUWDGH GHHQVLQR
HQVLQRQRWXUQR
QRWXUQRUHJXODU
UHJXODUDGHTXDGR
DGHTXDGRjV
VXIRFDGDFRPSDUFRVUHFXUVRVILQDQFHLURVRXGHVSURYLGD FRQGLo}HVGRHGXFDQGR
FRQGLo}HVGRHGXFDQGR
GHLQVWDODo}HVRXLQVWUXPHQWDomRPtQLPD 
9,, DWHQGLPHQWR DRHGXFDQGRHP
DWHQGLPHQWRDRHGXFDQGR HPWRGDV
WRGDVDV
DVHWDSDV
(VVDDUD]mRSDUDTXHjDXWRQRPLDGLGiWLFRFLHQWtILFD GD HGXFDomR EiVLFD
EiVLFD SRU PHLR GH SURJUDPDV
DFUHVFHVVHVHDDXWRQRPLDDGPLQLVWUDWLYD D8QLYHUVLGDGH VXSOHPHQWDUHV
VXSOHPHQWDUHV GH GH PDWHULDO
PDWHULDO GLGiWLFRHVFRODU
GLGiWLFRHVFRODU
JHUHVHDVLPHVPD DDXWRQRPLDILQDQFHLUD WHPUHFXUVRV WUDQVSRUWHDOLPHQWDomRHDVVLVWrQFLDjVD~GH
SUHYLDPHQWHHVWDEHOHFLGRV HSDWULPRQLDO GLVS}HGHVHXV 2EVUHGDomRGDGDSHOD(&Qž GH
EHQVFRPRPHOKRUOKHDSURXYHU 
†ž 2 DFHVVR DR HQVLQR REULJDWyULRHJUDWXLWRp
GLUHLWRS~EOLFRVXEMHWLYR
GLUHLWRS~EOLFRVXEMHWLYR
,PSRUWDQWHRXWURVVLPDGHILQLomRGDLQGLVVRFLDELOLGDGH
HQWUHHQVLQRSHVTXLVDHH[WHQVmRDV8QLYHUVLGDGHVVmRR
†ž 2QmR
QmRRIHUHFLPHQWR
RIHUHFLPHQWRGRHQVLQRREULJDWyULRSHOR
IXWXUR GH TXDOTXHU SDtV j PHGLGD TXH R GRPtQLR GD
3RGHU3~EOLFRRXVXDRIHUWDLUUHJXODULPSRUWD
3RGHU3~EOLFRRXVXDRIHUWDLUUHJXODULPSRUWD
WHFQRORJLDRXGHTXDOTXHUNQRZKRZpLQGLVSHQViYHOj
UHVSRQVDELOLGDGHGDDXWRULGDGHFRPSHWHQWH
UHVSRQVDELOLGDGHGDDXWRULGDGHFRPSHWHQWH
VDWLVIDomRHDWHQGLPHQWRVGRVLQWHUHVVHVGDQDomRHKRMH
EXVFiORQRH[WHULRUDOpPGHFXVWDUFDURFRPSURPHWHD
†ž &RPSHWH DR 3RGHU3~EOLFRUHFHQVHDURVHGX
VREHUDQLD QDFLRQDO WRUQDQGRQRV GHSHQGHQWHV GRXWURV
FDQGRV
FDQGRV QR  HQVLQR IXQGDPHQWDO ID]HUOKHV D
SRYRV
FKDPDGD
FKDPDGDH]HODU
]HODUMXQWR
MXQWRDRV
DRVSDLV
SDLVRX
RXUHVSRQViYH
LVSHODIUHTXrQFLDjHVFROD
LVSHODIUHTXrQFLDjHVFROD
3RULVVRTXHD&RQVWLWXLomRREULJDjV8QLYHUVLGDGHVQmR
DSHQDVDRHQVLQRFRPRjSHVTXLVDHjH[WHQVmR(QVLQDU
$UW 2HQVLQR
HQVLQRpOLYUH
OLYUHjLQLFLDWLYD
LQLFLDWLYDSULYDGD
SULYDGDDWHQGLGDV
RVDELGRHSHVTXLVDURQRYR
DVVHJXLQWHVFRQGLo}HV
DVVHJXLQWHVFRQGLo}HV
 8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR /HJLVODomR 

, FXPSULPHQWRGDVQRUPDVJHUDLVGDHGXFDomR
FXPSULPHQWRGDVQRUPDVJHUDLVGDHGXFDomR †ž $ SDUFHOD
SDUFHOD GD DUUHFDGDomRGHLPSRVWRVWUDQV
QDFLRQDO
QDFLRQDO IHULGD
IHULGD  SHOD 8QLmR DRV (VWDGRV DR 'LVWULWR
)HGHUDO DRV0XQLFtSLRV
)HGHUDOHDRV 0XQLFtSLRVRX
RXSHORV
SHORV(VWDGRV
(VWDGRVDRV
,, DXWRUL]DomR H DYDOLDomR GHTXDOLGDGHSHOR UHVSHFWLYRV
UHVSHFWLYRV 0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRV QmR
QmR p FRQVLGHUDGD
3RGHU3~EOLFR
3RGHU3~EOLFR SDUD
SDUD HIHLWR
HIHLWR GR
GR FiOFXOR
FiOFXOR SUHYLVWR QHVWH DUWLJR
 UHFHLWDGRJRYHUQRTXHDWUDQVIHULU
UHFHLWDGRJRYHUQRTXHDWUDQVIHULU
$UW 6HUmR
6HUmRIL[DGRV
IL[DGRVFRQWH~GRV
FRQWH~GRVPtQLPRV
PtQLPRVSDUD
SDUDRHQVL
QR
QR IXQGDPHQWDO
IXQGDPHQWDO GHPDQHLUDDDVVHJXUDUIRU †ž 3DUD HIHLWR GR FXPSULPHQWRGRGLVSRVWRQR
PDomR
PDomR EiVLFD
EiVLFD FRPXP H UHVSHLWR DRV YDORUHV FDSXW
FDSXW GHVWH
GHVWH DUWLJR
DUWLJR VHUmR
VHUmR FRQVLGHUDGRV
FRQVLGHUDGRV RV
FXOWXUDLVHDUWtVWLFRVQDFLRQDLVHUHJLRQDLV
FXOWXUDLVHDUWtVWLFRVQDFLRQDLVHUHJLRQDLV VLVWHPDV
VLVWHPDVGHGHHQVLQR
HQVLQRIHGHUDO
IHGHUDOHVWDGXDOH
HVWDGXDOHPXQLFL
SDO
SDO H RV
RV UHFXUVRV
UHFXUVRV DSOLFDGRV
DSOLFDGRV QD
QD IRUPD
IRUPD GR
GR DUW
†ž 2 HQVLQR UHOLJLRVRGHPDWUtFXODIDFXOWDWLYD 

FRQVWLWXLUiGLVFLSOLQD
FRQVWLWXLUiGLVFLSOLQDGRV
GRVKRUiULRV
KRUiULRVQRUPDLV
QRUPDLVGDV
HVFRODVS~EOLFDVGHHQVLQRIXQGDPHQWDO
HVFRODVS~EOLFDVGHHQVLQRIXQGDPHQWDO †ž $GLVWULEXLomR
GLVWULEXLomRGRVUHFXUVRVS~EOLFRVDVVHJXUDUi
GRVUHFXUVRVS~EOLFRVDVVHJXUDUi
SULRULGDGH
SULRULGDGHDR
DRDWHQGLPHQWR
DWHQGLPHQWRGDVQHFHVVLGDGHVGR
GDVQHFHVVLGDGHVGR
†ž 2HQVLQR
HQVLQRIXQGDPHQWDO
IXQGDPHQWDOUHJXODU
UHJXODUVHUiPLQLVWUDGR HQVLQR
HQVLQRREULJDWyULR
REULJDWyULRQR
QRTXH
TXHVH
VHUHIHUH
UHIHUHDXQLYHUVD
HPOtQJXD
HP OtQJXDSRUWXJXHVD
SRUWXJXHVDDVVHJXU
DVVHJXUDGD
DGDjV
jVFRPXQL OL]DomR
OL]DomR JDUDQWLD
JDUDQWLD GH SDGUmR GH TXDOLGDGH H
GDGHVLQGtJHQDVWDPEpPDXWLOL]DomRGHVXDV HTXLGDGH
HTXLGDGH QRV
QRV WHUPRV
WHUPRV GR GR SODQR
SODQR QDFLRQDO
QDFLRQDO GH
OtQJXDV
OtQJXDV PDWHUQDV
PDWHUQDV H SURFHVVRV
SURFHVVRV SUySULRV
SUySULRV GH HGXFDomR 2EVUHGDomRGDGDSHOD(&Qž GH

DSUHQGL]DJHP
DSUHQGL]DJHP †ž 2V
2VSURJUDPDV
SURJUDPDVVXSOHPHQWDUHVGHDOLPHQWDomR
VXSOHPHQWDUHVGHDOLPHQWDomRH
 DVVLVWrQFLD j VD~GH
DVVLVWrQFLD VD~GH SUHYLVWRV
SUHYLVWRV QR
QR DUW
DUW 9,,
9,,
$UW $ 8QLmR RV (VWDGRV R 'LVWULWR )HGHUDO HRV VHUmR
VHUmR ILQDQFLDGRV
ILQDQFLDGRV FRP
FRP UHFXUVRV
UHFXUVRV SURYHQLHQWHV
0XQLFtSLRVRUJDQL]DUmRHP
0XQLFtSLRVRUJDQL]DUmRHPUHJLPHGHFRODER GH
GH FRQWULEXLo}HV VRFLDLV H RXWURV UHFXUVRV
UDomRVHXVVLVWHPDVGHHQVLQR
UDomRVHXVVLVWHPDVGHHQVLQR RUoDPHQWiULRV

†ž $8QLmR
8QLmRRUJDQL]DUi
RUJDQL]DUiRVLVWHPD
VLVWHPDIHGHUDO GHHQVLQR
IHGHUDOGH †ž $ HGXFDomR EiVLFD S~EOLFD WHUiFRPRIRQWH
HRGRV
GRV7HUULWyULRV
7HUULWyULRVHILQDQFLDUi
ILQDQFLDUiDV
DVLQVWLWXLo}HV DGLFLRQDO
DGLFLRQDO GH ILQDQFLDPHQWR D FRQWULEXLomR
GH HQVLQR
HQVLQR S~EOLFDV
S~EOLFDV IHGHUDLV
IHGHUDLV H H[HUFHUi
H[HUFHUi HP VRFLDO
VRFLDO GR
GR VDOiULRHGXFDomR
VDOiULRHGXFDomR UHFROKLGD
UHFROKLGD SHODV
PDWpULD
PDWpULD HGXFDFLRQDO
HGXFDFLRQDO IXQomR
IXQomR UHGLVWULEXWLYD
UHGLVWULEXWLYD H HPSUHVDVQDIRUPDGDOHL
VXSOHWLYD
VXSOHWLYD GH
GH IRUPD
IRUPD D JDUDQWLU
JDUDQWLU HTXDOL]DomRGH
HTXDOL]DomRGH
2EVUHGDomRGDGDSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
RSRUWXQL
RSRUWXQLGDGHV
GDGHVHGXFDFLRQDLV
HGXFDFLRQDLVHSDGUmR
SDGUmRPtQLPR
GH
GH TXDOLGDGH GR HQVLQR PHGLDQWH DVVLVWrQFLD †ž $V
$VFRWDV
FRWDVHVWDGXDLV
HVWDGXDLVHPXQLFLSDLVGD
PXQLFLSDLVGDDUUHFDGDomR
WpFQLFD H ILQDQFHLUD
WpFQLFD ILQDQFHLUD DRV
DRV (VWDGRV
(VWDGRV DR 'LVWULWR GD
GD FRQWULEXLomR
FRQWULEXLomR VRFLDO GR VDOiULRHGXFDomR
)HGHUDOHDRV0XQLFtSLRV VHUmRGLVWULEXtGDVSURSRUFLRQDOPHQWHDRQ~PH
URGH
URGHDOXQRV
DOXQRVPDWULFXODGRV
PDWULFXODGRVQDHGXFDomREiVLFD
†ž 2V 0XQLFtSLRVDWXDUmRSULRULWDULDPHQWHQR QDVUHVSHFWLYDVUHGHVS~EOLFDVGHHQVLQR
HQVLQRIXQGDPHQWDOHQDHGXFDomRLQIDQWLO
HQVLQRIXQGDPHQWDOHQDHGXFDomRLQIDQWLO 2EVDFUHVFHQWDGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž

†ž 2V
2V(VWDGRV
(VWDGRVHR'LVWULWR
'LVWULWR)HGHUDODWXDUmRSULRUL $UW 2V
2V UHFXUVRV
UHFXUVRV S~EOLFRV
S~EOLFRV VHUmR GHVWLQDGRV jVHV
WDULDPHQWHQRHQVLQRIXQGDPHQWDOHPpGLR FRODV
FRODVS~EOLFDV
S~EOLFDVSRGHQGR
SRGHQGRVHU
VHUGLULJLGRV
GLULJLGRVDHVFRODV
FRPXQLWiULDV
FRPXQLWiULDV FRQIHVVLRQDLV
FRQIHVVLRQDLV RX
RX ILODQWUySLFDV
2EV††žžHžIRUDPLQWURGX]LGRVSHOD(&Qž
GHILQLGDVHPOHLTXH
GHILQLGDVHPOHLTXH
†ž 1D
1D RUJDQL]DomR
RUJDQL]DomR GH
GH VHXV
VHXV VLVWHPDV
VLVWHPDV GHHQVLQRD
GHHQVLQRD
8QLmR
8QLmR RV
RV (VWDGRV
(VWDGRV R 'LVWULWR
'LVWULWR )HGHUDO
)HGHUDO H RV , FRPSURYHP ILQDOLGDGH  QmROXFUDWLYDHDSOL
0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRV GHILQLUmR
GHILQLUmR IRUPDV GH FRODERUDomR TXHP
TXHP VHX
VHXV  H[FHGHQWHV ILQDQFHLURV HP HGX
GH
GH PRGR D DVVHJXUDU D XQLYHUVDOL]DomR GR FDomR
FDomR
HQVLQRREULJDWyULR
,, DVVHJXUHP
DVVHJXUHPDGHVWLQDomRGHVHXSDWULP{QLRD
2EV†žIRLLQWURGX]LGRSHOD(&QžHDOWHUDGRSHOD(&Qž RXWUD HVFROD
RXWUD HVFROD FRPXQLWiULD
FRPXQLWiULD ILODQWUySLFD
ILODQWUySLFD RX
FRQIHVVLRQDO
FRQIHVVLRQDORX
RXDR
DR3RGHU
3RGHU3~EOLFR
3~EOLFRQRFDVRGH
QRFDVRGH
†ž $HGXFDomREiVLFDS~EOLFDDWHQGHUiSULRULWDULD
HGXFDomREiVLFDS~EOLFDDWHQGHUiSULRULWDULD HQFHUUDPHQWRGHVXDVDWLYLGDGHV
HQFHUUDPHQWRGHVXDVDWLYLGDGHV
PHQWHDRHQVLQRUHJXODU
2EVDFUHVFHQWDGRSHOD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž †ž 2V
2V UHFX
UHFXUVRV
UVRV GH TXH WUDWDHVWHDUWLJRSRGHUmR
VHU
VHUGHVWLQDGRV
GHVWLQDGRVDEROVDV
EROVDVGH
GHHVWXGR
HVWXGRSDUD
SDUDRHQVLQR
$UW $8QLmR
8QLmRDSOLFDUi
DSOLFDUiDQXDOPHQWH
DQXDOPHQWHQXQFD
QXQFDPHQRVGH IXQGDPHQWDO
IXQGDPHQWDOHPpGLR
PpGLRQD
QDIRUPD
IRUPDGD
GDOHL
OHLSDUD
SDUDRV
GH]RLWRHRV(VWDGRVR'LVWULWR)HGHUDOHRV TXH
TXH GHPRQVWUDUHP
GHPRQVWUDUHP LQVXILFLrQFLD
LQVXILFLrQFLD GH UHFXUVRV
0XQLFtSLRV
0XQLFtSLRVYLQWH
YLQWHHFLQFR
FLQFRSRU
SRUFHQWR
FHQWRQR
QRPtQLPR TXDQGR
TXDQGRKRXYHUIDOWDGH
KRXYHUIDOWDGHYDJDV
YDJDVHFXUVRV
FXUVRVUHJXOD
GD
GD UHFHLWD UHVXOWDQWH
UHFHLWD UHVXOW DQWH GH
GH LPSRVWRV
LPSRVWRV FRPSUHHQ UHV
UHVGD
GDUHGH
UHGHS~EOLFD
S~EOLFDQD
QDORFDOLGDGH
ORFDOLGDGHGD
GDUHVLGrQFLD
GLG
GLGD D SURYHQLHQWH
SURYHQLHQWH GH GH WUDQVIHUrQFLDV
WUDQVIHUrQFLDV QD GR
GRHGXFDQGR
HGXFDQGRILFDQGR
ILFDQGRR3RGHU
3RGHU3~EOLFR
3~EOLFRREULJDGR
PDQXWHQomRHGHVHQYROYLPHQWRGRHQVLQR
PDQXWHQomRHGHVHQYROYLPHQWRGRHQVLQR DLQYHVWLU
LQYHVWLUSULRULWDULDPHQWH
SULRULWDULDPHQWHQDQDH[SDQVmR
H[SDQVmRGHGHVXD
UHGHQDORFDOLGDGH
UHGHQDORFDOLGDGH
 /HJLVODomR
 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
†ž $V DWLYLGDGHV GH SHVTXLVD GHH[WHQVmRHGH $FUHVoDVHDLQGDTXHQmRpDOHJDOLGDGHD~QLFDEDOL]D
HVWtPXOR
HVWtPXOR H IRPHQWR
IRPHQWR j LQRYDomR
LQRYDomR UHDOL]DGDV
UHDOL]DGDV SRU jDWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDDSUySULD&RQVWLWXL
XQLYHUVLGDGHV
XQLYHUVLGDGHV HRX
HRX SRU
SRU LQVWLWXLo}HV
LQVWLWXLo}HV GH
GH HGXFD SULQFtSLRVTXHDRULHQWDUmRDOJXQV
omR)HGHUDOGHVWDFDRVSULQFtSLRV
SULQFtSLRV
omR
omRSURILVVLRQDO
SURILVVLRQDOHWHFQROyJLFD
WHFQROyJLFDSRGHUmR
SRGHUmRUHFHEHU H[SUHVVDPHQWHQRWH[WRGD&DUWD0DJQD QmRVy
ODQoDGRVH[SUHVVDPHQWH
H[SUHVVDPHQWH
DSRLR
DSRLRILQDQFHLUR
ILQDQFHLURGR
GR3RGHU
3RGHU3~EOLFR
3~EOLFR UHGDomRGDGDSHOD LPSOLFLWD
QRDUWFRPRHPRXWURV HRXWURVFRQWLGRVLPSOLFLWD
(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž PHQWHQRVLVWHPDMXUtGLFRFRQVWLWXFLRQDO
PHQWH
$UW $ OHL
OHL HVWDEHOHFHUi
HVWDEHOHFHUi R SODQRQDFLRQDOGHHGXFD
SODQRQDFLRQDOGHHGXFD ¢4XDLV VHULDP HQWmR RV SULQFtSLRV TXH EDOL]DP D
omR
omR GH GXUDomR GHFHQDO
GH GXUDomR GHFHQDO FRP
FRP R REMHWLYR
REMHWLYR GH DWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD³TXHVHH[SRQKDP
DUWLFXODU VLVWHPD QDFLRQDO
DUWLFXODU R VLVWHPD QDFLRQDO GH
GH HGXFDomR
HGXFDomR HP LPSOtFLWD RX H[SUHVVDPHQWH QR RUGHQDPHQWR MXUtGLFR
UHJLPH
UHJLPH GHGH FRODERUDomR
FRODERUDomR H GHILQLU
GHILQLU GLUHWUL]HV FRQVWLWXFLRQDOEUDVLOHLUR"""&RQVWDWDVHQRDUW&)R
REMHWLYRVPHWDVHHVWUDWpJLDVGHLPSOHPHQWD
REMHWLYRVPHWDVHHVWUDWpJLDVGHLPSOHPHQWD HQXQFLDGRGHFLQFRSULQFtSLRVTXHVHUHSRUWDPHVSHFLIL
omR
omRSDUD
SDUDDVVHJXUDU
DVVHJXUDUDPDQXWHQomR
PDQXWHQomRHGHVHQYROYL FDPHQWH j $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD ³ PDV D SDU GHVWH
PHQWR
HQWR GRGR HQVLQR
HQVLQR HP
HP VHXV
VHXV GLYHUVRV
GLYHUVRV QtYHLV
QtYHLV RXWURVSULQFtSLRVSRGHPVHUUHFRQKHFLGRVHQWUHPHDGRVQR
HWDSDVHPRGDOLGDGHVSRUPHLRGHDo}HVLQWH
HWDSDVHPRGDOLGDGHVSRUPHLRGHDo}HVLQWH WH[WR GD 0DJQD &DUWD H[SUHVVDPHQWH
[SUHVVDPHQWH DOJXQV RXWURV
JUDGDV
JUDGDV GRV
GRV SRGHUHV
SRGHUHV S~EOLFRV
S~EOLFRV GDV GLIHUHQWHV UHVXOWDQWHV LPSOtFLWD
LPSOtFLWD H ORJLFDPHQWH GD HVWUXWXUDomR
HVIHUDV
HVIHUDV IHGHUDWLYDV
IHGHUDWLYDV TXH
TXH FRQGX]DP
FRQGX]DP D
D UHGDomRGDGD VLVWrPLFDGRRUGHQDPHQWRMXUtGLFRFRQVWLWXFLRQDO
SHOD(&Qž GH 

, HUUDGLFDomRGRDQDOIDEHWLVPR
HUUDGLFDomRGRDQDOIDEHWLVPR 6mR SULQFtSLRV GH 'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYR HVFULWRV
HVFULWRV QR
WH[WRFRQVWLWXFLRQDO
,, XQLYHUVDOL]DomRGRDWHQGLPHQWRHVFRODU
XQLYHUVDOL]DomRGRDWHQGLPHQWRHVFRODU
/ OHJDOLGDGH DUWž,,DUWFDSXWHDUW,9
$ HVFROD GHYHUi HVWDU DR DOFDQFH GH WRGRV LQGLVWLQWD / LPSHVVRDOLGDGH DUWžFDSXWHDUWFDSXW
PHQWH2REMHWLYRVHUiTXHWRGDVDVFULDQoDV HDGXOWRV / PRUDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYD DUWž/;;,,,DUWFDSXW
H†žHDUW9
TXH R TXHLUDP  HVWHMDP QD HVFROD H UHFHEDP R HQVLQR
IXQGDPHQWDO / SXEOLFLGDGH DUWž;;;,,,H;;;,9EHDUWFDSXW 
 / HILFLrQFLD DUWFDSXW 
/ PRWLYDomR DUWVž,,H†~QLFRHDUWž;;;,9 
,,, PHOKRULDGDTXDOLGDGHGRHQVLQR
PHOKRULDGDTXDOLGDGHGRHQVLQR
/ ILQDOLGDGH DUWž,,DUWFDSXWHDUW,9
/ GHYLGRSURFHVVROHJDO DUWž/,9H/9 
,9 IRUPDomRSDUDRWUDEDOKR
IRUPDomRSDUDRWUDEDOKR
/ DPSODGHIHVD DUWž/,9H/9 
/ FRQWUROHMXGLFLDOGRVDWRVDGPLQLVWUDWLYRV DUWž
9 SURPRomR
SURPRomRKXPDQtVWLFDFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
KXPDQtVWLFDFLHQWtILFDHWHFQROyJLFD
;;;9 
GR3DtV
GR3DtV / UHVSRQVDELOLGDGHGR(VWDGRSRUDWRVDGPLQLVWUD
WLYRV DUW†ž 
9, HVWDEHOHFLPHQWR GH PHWD GHDSOLFDomRGH
UHFXUVRV
UHFXUVRV S~EOLFRV
S~EOLFRV HP
HP HGXFDomR
HGXFDomR FRPR
FRPR SURSRU 1mR
1mR HVWmR HVFULWRV
HVFULWRV PDV SRGHP VHU UHFRQKHFLGRV
omR
omRGR
GRSURGXWR
SURGXWRLQWHUQR
LQWHUQREUXWR LQFLVRDFUHVFLGRGDGDSHOD LPSOLFLWDPHQWHQRRUGHQDPHQWRMXUtGLFRFRQVWLWXFLRQDORV
(&Qž GH 
VHJXLQWHVSULQFtSLRV

/ SULQFtSLR GD VXSUHPDFLD GR LQWHUHVVH S~EOLFR


VREUHRLQWHUHVVHSULYDGR³LQHUHQWHDRFRQFHL
3ULQFtSLRV&RQVWLWXFLRQDLV([SOtFLWRV WRHHVWUXWXUDomRGR(VWDGR

/ SULQFtSLRGDUD]RDELOLGDGHUHVXOWDQWHGDMXQomR
3ULQFtSLRV&RQVWLWXFLRQDLV,PSOtFLWRV OyJLFDGDOHJDOLGDGHFRPVXDILQDOLGDGH

/ SULQFtSLR GD SURSRUFLRQDOLGDGH p LJXDOPHQWH


eFRQVDELGRTXHD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDQmRGLVS}HGH XPDGHSXUDomRGDOHJDOLGDGHHPSUROGRDOFDQFH
´IDFXOGDGHµPDVVLPGH´GHYHUµGHDJLUFXPSULQGROKH GHXPDILQDOLGDGH
DWXDU HP EHQHItFLR GD FROHWLYLGDGH ³ H SDUD WDQWR
GLVS}HGHSRGHUHV RUDYLQFXODGRVRUDGLVFULFLRQiULRV  'HIDWRDQRYD&RQVWLWXLomR)HGHUDO GH H[SUHV
TXHFRQVWLWXHPSUHUURJDWLYDVGHDXWRULGDGH$JLQGRVRE VDPHQWHGHWHUPLQRXTXHD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD³VHMD
GHYHUD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDVyH[HUFLWDUiVHXVSRGHUHV QDHVIHUDGR([HFXWLYRVHMDQDHVIHUDGR/HJLVODWLYRRX
QRVOLPLWHVGDOHL,QWHUHVVDQWHGHVWDFDUTXHHQTXDQWRQD PHVPRQDGR-XGLFLiULR³REVHUYDVVHREULJDWRULDPHQWH
DWLYLGDGHSULYDGDWXGRTXDQWRQmRpSURLELGRDXWRPDWL YiULRVSULQFtSLRV
SULQFtSLRV
SULQFtSLRV
FDPHQWH HVWDUi SHUPLWLGR ³ SDUD R $GPLQLVWUDGRU
3~EOLFR VXD DWXDomR p YLQFXODGD j SHUPLVVmR OHJDO $UW $DGPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomRS~EOLFD
S~EOLFD GLUHWDLQGLUHWDRXIXQGDFLR
SRGHQGRVHDWpH[DJHUDUHVHDILUPDUTXHSDUDHOHWXGR QDO GH TXDOTXHU GRV 3RGHUHV GD 8QLmR GRV (VWDGRV GR
'LVWULWR)HGHUDOHGRV0XQLFtSLRVREHGHFHUi
REHGHFHUi
REHGHFHUiDRV DRVSULQ
TXDQWRQmRHVWLYHUOHJDOPHQWHSHUPLWLGRDXWRPDWLFDPHQ
WHHVWDUiSURLELGR FtSLRV
FtSLRVGH
GHOHJDOLGDGHLPSHVVRDOLGDGHPRUDOLGD
OHJDOLGDGHLPSHVVRDOLGDGHPRUDOLGD
GHSXEOLFLGDGHHHILFLrQFLD
GHSXEOLFLGDGH HILFLrQFLDH
HILFLrQFLD
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

'HLQtFLRUHVVDOWHVHTXHRVSULQFtSLRVGD$GPLQLVWUDomR DFHLWDUmR IDYRULWLVPRV RX SHUVHJXLo}HV WDQWR TXDQWR


VmRDVUHJUDVIXQGDPHQWDLVTXHGHYHPRULHQWDUHOLPLWDU VHUmR LPRUDLV  SRVWXUDV GH VLPSDWLDV RX DQWLSDWLDV SRU
WRGR SRVLFLRQDPHQWR H LQLFLDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR UD]}HV GH DPL]DGH VHQWLPHQWDLV SROtWLFDV FOXEtVWLFDV
3~EOLFDFRPRXPWRGRTXDODDWXDomRGHVHXVyUJmRVH SDUWLGiULDVRXLGHROyJLFDV
DJHQWHVS~EOLFRV
2 SULQFtSLR GD LPSHVVRDOLGDGH LPSHGH TXH D DWXDomR
2XWURVVLP DWHQWHVH D TXH D &RQVWLWXLomR )HGHUDO DGPLQLVWUDWLYDDWHQGDTXDOTXHUGLVWLQomRHQWUHRVDGPL
YLQFXORXQmRDSHQDVDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDGLUHWD RV QLVWUDGRVpXPDGHFRUUrQFLDLQFRQWRUQiYHOGRSULQFtSLR
yUJmRVS~EOLFRVSURSULDPHQWHGLWRV PDVWDPEpPRVGD GDLJXDOGDGHRXLVRQRPLDTXHFXPSUHj$GPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomRLQGLUHWDRXVHMDDTXHOHVGHTXHVHYDOHD 3~EOLFDPDLVTXHDWRGRVREVHUYDUGHIRUPDH[HPSODU
DGPLQLVWUDomRS~EOLFDSDUDDFRQVHFXomRGHRXWUDVWDUH
IDV6LJQLILFDDVVLPTXHWDLVSULQFtSLRVYDOHUmRWDQWRSDUD 5HJLVWUD D 3URI 0$5,$ 6</9,$ =$1(//$ ', 3,(752 TXH
RVyUJmRVS~EOLFRVFRPRSDUDDVDXWDUTXLDV ,166%DQFR ´(VWHSULQFtSLRTXHDSDUHFHSHODSULPHLUDYH]FRPHVVD
&HQWUDOHWF SDUDDVHPSUHVDVS~EOLFDV &DL[D(FRQ{PL GHQRPLQDomR QR DUW  GD &RQVWLWXLomR GH 
FD)HGHUDOHWF HSDUDDVVRFLHGDGHVGHHFRQRPLDPLVWD 6LJQLILFDTXHD$GPLQLVWUDomRQmRSRGHDWXDUFRPYLVWDV
3HWUREUiV%DQFRGR%UDVLOHWF  DSUHMXGLFDURXEHQHILFLDUSHVVRDVGHWHUPLQDGDVXPDYH]
TXHpVHPSUHRLQWHUHVVHS~EOLFRTXHWHPTXHQRUWHDUR
(VWHQGHX D FRQVWLWXLomR WDLV SULQFtSLRV WDPEpP DV
VHX FRPSRUWDPHQWR DSOLFDomR GHVVH SULQFtSLR
IXQGDo}HV IXQGDo}HV VmR LQVWLWXLo}HV FULDGDV FRP D
HQFRQWUDVHSRUH[HPSORQRDUWLJRGD&RQVWLWXLomR
GRWDomRGHXPSDWULP{QLRDVHUJHULGRSDUDDFRQVHFXomR
UHIHUHQWHDRVSUHFDWyULRVMXGLFLDLVRGLVSRVLWLYRSURtEHD
GH XP GHWHUPLQDGR ILP VH WDO SDWULP{QLR p S~EOLFR D
IXQGDomRVHUiS~EOLFD )XQGDomR,QVWLWXWR%UDVLOHLURGH GHVLJQDomRGHSHVVRDVRXGHFDVRVQDVGRWDo}HVRUoDPHQ
*HRJUDILD H (VWDWtVWLFDV  ,%*( HWF  VH D FRQVWLWXLomR WiULDVHQRVFUpGLWRVDGLFLRQDLVDEHUWRVSDUDHVVHILPµ³
GHVVHSDWULP{QLRpIHLWDSRUSDUWLFXODUDIXQGDomRVHUi LQ´'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYRµHG$7/$6S 
SULYDGD )XQGDomR&iVSHU/tEHUR 
(IHWLYDPHQWHRSULQFtSLRGD LPSHVVRDOLGDGHREULJDD
PSHVVRDOLGDGH
2VSULQFtSLRVGD$GPLQLVWUDomRVmRDVUHJUDVIXQGDPHQ $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD ³ VHXV yUJmRV H DJHQWHV ³ D
WDLVTXHGHYHPRULHQWDUWRGRSRVLFLRQDPHQWRHLQLFLDWLYDV DJLUHPVHPLQFOLQDomRDSHVVRDVRXDLQWHUHVVHVSHVVRDLV
GD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDFRPRXPWRGRTXDODDWXDomR ³VHMDQDJHVWmRGRVWKHPDVUHODFLRQDGRVDRVLQWHUHVVHV
GHVHXVyUJmRVHDJHQWHVS~EOLFRV GRVDGPLQLVWUDGRVVHMDQRVDVVXQWRVUHODWLYRVDRIXQFLRQD
OLVPR DGPLVVmRSURPRomRUHPRomRHWF 
(QVLQD3,172)(55(,5$TXH´3ULQFtSLRpRPDQGDPHQWR
HVVHQFLDOGHXPVLVWHPDRVHXFHQWURQXFOHDUFRPRGLVSRVL (QILPQmRpGDGRj$GPLQLVWUDomR3~EOLFDOLEHUGDGH
omREiVLFDGDTXDOVHUHIOHWHPRXWUDVQRUPDVTXHLPSUL SDUDDSUiWLFDGHDWRVYLVDQGRDRVLQWHUHVVHVSHVVRDLVGH
PHP OyJLFD UDFLRQDOLGDGH H KDUPRQLD DR VLVWHPD VHXVDGPLQLVWUDGRVPXLWRPHQRVGHVHXVDGPLQLVWUDGRUHV
QRUPDWLYRµ³ LQ´&RPHQWiULRVj&RQVWLWXLomR%UDVLOHLUDµžYRO RXGRVVHXVJRYHUQDQWHV³RXGHTXDOTXHUSHVVRDSHUWHQ
HG6DUDLYDS  FHQWHRXQmRDRFRUSRIXQFLRQDO7RGDDWLYLGDGHDGPLQLV
WUDWLYDVHUiGLWDGDSDUDDWHQGHUDRVLQWHUHVVHVVRFLDLVH
QmRVHYLQFXODUijFRQYHQLrQFLDGHTXDOTXHUSHVVRD VHX
23ULQFtSLRGD/HJDOLGDGH
3UHVLGHQWHRX'LUHWRUHVRX3UHIHLWRRX*RYHUQDGRUGR
(VWDGR RX R 3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD HWF  $VVLP  D
2 SULQFtSLR GD OHJDOLGDGH
OHJDOLGDGH VLJQLILFD TXH WDLV yUJmRV FRQVDJUDGD WUDGLomR GR DSDQLJXDPHQWR HP TXH RV
DWXDUmR VXEPLVVRV j OHL
HL GHVGH D FULDomR H H[WLQomR GH IDPLJHUDGRVFRPSDQKHLURVHUDPSURWHJLGRVHIDYRUHFL
FDUJRVFRPRHPWRGDFRQWUDWDomRLQFOXVLYHGHSHVVRDO GRVFRPWRGDVRUWHGHEHQHItFLRVSHORPHQRVQDWHRULD
$OHJDOLGDGHVLJQLILFDTXHD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDQmRWHP OHJDOKiGHDFDEDU
OLEHUGDGHHPXLWRPHQRVYRQWDGHSHVVRDOVySRGHID]HU
DTXLORTXHDOHLRXGHWHUPLQDRXDXWRUL]DRXDRPHQRV &RQILUDVH FRPR H[HPSOR GHVVH SULQFtSLR D H[LJrQFLD
QmRSURtEH FRQFXUVR S~EOLFR SDUD D DGPLVVmR GH VHUYLGRUHV DUW
,,&) TXDODGHOLFLWDomRDEHUWDjFRQFRUUrQFLDGHWRGRV
&(/62$1721,2%$1'(,5$'(0(//2DQRWDTXHD DUW;;,&) 
H[SUHVVmR OHJDOLGDGH QmR VH UHVWULQJH D WH[WR GH OHL QR
VHQWLGRHVWULWRGDH[SUHVVmRpPDLVDEUDQJHQWHHYLQFXOD &RPSOHPHQWDVHHVVD´LJXDOGDGHGRVDGPLQLVWUDGRVµQR
DDWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDjFRQIRUPLGDGHFRP DFHVVRj$GPLQLVWUDomRFRPDREULJDomRGHVHLPSRQKDP
R'LUHLWR³ LQ(OHPHQWRVGH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYRS  LJXDOPHQWHRV{QXVHHQFDUJRVS~EOLFRV

23ULQFtSLRGD,PSHVVRDOLGDGH 23ULQFtSLRGD0RUDOLGDGH

$ $GPLQLVWUDomR QmR SHUWHQFH DRV JRYHUQDQWHV GR 2SULQFtSLRGD PRUDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYD³WDPEpP


RUDOLGDGH
PRPHQWR QHP D VHXV DPLJRV 1mR VH Ki GH WROHUDU FRQKHFLGRSRUSULQFtSLRGDSURELGDGHDGPLQLVWUDWLYD³
GLVFULPLQDo}HV EHQpILFDV QHP SUHMXGLFLDLV QHP VH REULJDDDWXDomRGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDHPFRQVRQkQ
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


FLDDVUHJUDVPRUDLVDVVLPHQWHQGLGRRFRQMXQWRGHUHJUDV FRQKHFLPHQWRHFRQWUROHSHORVyUJmRVHVWDWDLVFRPSHWHQWHV
GHFRQGXWDVSUySULDVGDGLVFLSOLQDLQWHULRUGD$GPLQLVWUD H SRU WRGD D VRFLHGDGH ³ LQ ´3ULQFtSLRV &RQVWLWXFLRQDLV GD
omRGHVGHVXDQDWXUH]DMXUtGLFDVXDILQDOLGDGHLQVWUX $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD  GH DFRUGR FRP D (PHQGD &RQVWLWXFLRQDO Qž
 µ³DSXG´2VDQRVGD&RQVWLWXLomR)HGHUDOµGH$OH[DQGUHGH
PHQWDomRHSHLDVpWLFDVHOHJDLV
0RUDHVHG$7/$66mR3DXORS 

$VVLPQHQKXPDLPRUDOLGDGH³FRPRSHUVHJXLo}HVRX
SURWHo}HVXVXUSDGRUDVRXSDWULPRQLDOLVWDVRXDMXVWHVGH
FRQYHQLrQFLDSROtWLFDRXGH´SULYDWL]DomRµGRSDWULP{QLR 23ULQFtSLRGD(ILFLrQFLD
S~EOLFR³VHUi SUDWLFDGD7XGRTXHFRQWUDULDUDPRUDO
DGPLQLVWUDWLYD DTXLORTXHVHHVSHUDGD$GPLQLVWUDomR
VXDQDWXUH]DILQDOLGDGHHSHLDVpWLFDV VHUiLQFRQVWLWXFLR $HPHQGDFRQVWLWXFLRQDOQžGHQRPLQDGD´5HIRU
QDOQmRSRGHQGRSUHYDOHFHU PD$GPLQLVWUDWLYDµWRUQRXH[SUHVVRPDLVXPSULQFtSLRD
VHU REVHUYDGR SHOD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD %UDVLOHLUD R
&XPSUHj$GPLQLVWUDomRDWXDUHPFRQIRUPLGDGHFRPRV SULQFtSLR GD HILFLrQFLD
HILFLrQFLD 'HVQHFHVViULR UHDOoDU TXH D
SDGU}HVpWLFRVGHSURELGDGHGHFRURHERDIp³HDVVLP PiTXLQDDGPLQLVWUDWLYDpUHFRQKHFLGDFRPRGHPDVLDGD
TXDOTXHU GHVYLR DLQGD TXH RIHQVLYR DSHQDV GD PRUDO PHQWHEXURFUiWLFDRTXHSURGX]XPGLVWDQFLDPHQWRHQRU
FRPXP³FRQILJXUDUiDWHQWDGRDRSULQFtSLRGDPRUDOLGD
PRUDOLGD PHHQWUHDFRJLWDomRGHTXDOTXHUQHFHVVLGDGHGHDomRH
GHDGPLQLVWUDWLYDSDGHFHQGRGHLOHJLWLPLGDGHLQYDOLGDQWH
GH DFRQFUHomRGDVUHVSHFWLYDVSURYLGrQFLDVWXGRpGHPRUD
GRSHUGHQGRVHHQRUPHWHPSRQRVFDULPERVHHVFDQLQKRV
(QVLQD D 3URI 0$5,$ 6</9,$ =$1(//$ ', 3,(752 TXH GDEXURFUDFLD
´VHPSUHTXHHPPDWpULDDGPLQLVWUDWLYDVHYHULILFDUTXHR
FRPSRUWDPHQWRGDDGPLQLVWUDomRRXGRDGPLQLVWUDGRTXH (PGHVWDFDQGRDVUD]RHVGDUHIRUPDRH[0LQLVWUR/8,=
FRPHODVHUHODFLRQDMXULGLFDPHQWHHPERUDHPFRQVRQkQFLD &$5/26%5(66(53(5(,5$DQRWDTXH´(QTXDQWRDDGPLQLV
FRPDOHLRIHQGHDPRUDORVERQVFRVWXPHVDVUHJUDVGH WUDomRS~EOLFDEXURFUiWLFDVHFRQFHQWUDQRSURFHVVROHJDO
ERDDGPLQLVWUDomRRVSULQFtSLRVGHMXVWLoDHGHHTLGDGHD PHQWH GHILQLGR D DGPLQLVWUDomR
DGPLQLVWUDomR S~EOLFD JHUHQFLDO
LGpLD FRPXP GH KRQHVWLGDGH HVWDUi KDYHQGR  RIHQVD DR RULHQWDVH SDUD UHVXOWDGRVµ ³ LQ DSUHVHQWDomR j ´$VVHPEOpLD
SULQFtSLR GD PRUDOLGDGH DGPLQLVWUDWLYDµ ³ LQ ´'LUHLWR *HUDO 5HVXPLGD GDV 1Do}HV 8QLGDVµ 1RYD <RUN DEULO GH  H DR
$GPLQLVWUDWLYRµHG$7/$6S  ´6HPLQiULRVREUHD5HIRUPDGR(VWDGR 

$ HILFLrQFLD p QD H[SUHVVmR VLQWpWLFD GH &$59$/+2


6,0$6 2 ´GHYHU GH ERD DGPLQLVWUDomRµ ³ LQ ´0DQXDO
23ULQFtSLRGD3XEOLFLGDGH (OHPHQWDUGH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYRµHG'HS 'HIDWRD
´HILFLrQFLD SUHVVXS}H D UHDOL]DomR GDV DWULEXLo}HV FRP
Pi[LPDSUHVWH]D UDSLGH]HSURQWLGmR FRPTXDOLGDGH
1XP(VWDGR5HSXEOLFDQRGHUHJLPHGHPRFUiWLFRHPTXH SHUIHLWD H GH IRUPD SURILFLHQWH $ HILFLrQFLD Ki GH VHU
RV EHQV VmR S~EOLFRV H D DGPLQLVWUDomR H VHX SRGHU VmR FRPSUHHQGLGDWDQWRTXDOLWDWLYDFRPRTXDQWLWDWLYDPHQWH
H[HUFLGRV*RYHUQDQWHVTXHVmRPHURVUHSUHVHQWDQWHVGR RXVHMDD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDKiGHDWHQGHUHVHUYLUD
SRYRWrPHOHVRGHYHUGHSUHVWDUFRQWDVGHVXDJHVWmRH WRGRV FRP HOHYDGD TXDOLGDGH H VH RUJDQL]DU SDUD XPD
Mi GH LQtFLR GHYHP DWXDU FRP Pi[LPD WUDQVSDUrQFLD SURGXomRGHYROXPHTXDQWLWDWLYR
H[DWDPHQWHSDUDTXHVHX´PDQGDQWHµWHQKDSOHQRFRQKH
FLPHQWRGHVXDDWXDomR

2SULQFtSLRGDSXEOLFLGDGH
SXEOLFLGDGHLPSHGLUiTXHD$GPLQLVWUD
SXEOLFLGDGH 3ULQFtSLRV,PSOtFLWRV
omR 3~EOLFD SUDWLTXH DWRV VHFUHWRV SDUD j VRUUHOID
SUHMXGLFDURXEHQHILFLDUDTXHPTXHUTXHVHMDDSXEOLFL
GDGHJDUDQWLUiSHODWUDQVSDUrQFLDGHVHXVDWRVOHYDGRV 20HVWUH3,172)(55(,5$DQRWDTXH2XWURVSULQFtSLRV
DRFRQKHFLPHQWRJHUDOXPDILVFDOL]DomR
ILVFDOL]DomR
ILVFDOL]DomRGH
GHWRGD
WRGDFROHWLYL DLQGDWrPUHOHYRQDDGPLQLVWUDomRS~EOLFDTXDLVVHMDPR
GDGHSRVVLELOLWDQGRTXHLQWHUHVVDGRVRXPHVPRFLGDGmRV
GDGH SULQFtSLR GD SURSRUFLRQDOLGDGH GRV PHLRV DRV ILQV R
SRVVDP LQWHUSRU UHFXUVRV DGPLQLVWUDWLYRV RX SURPRYHU SULQFtSLRGDLQGLVSRQLELOLGDGHGRLQWHUHVVHS~EOLFRRSULQ
Do}HVMXGLFLDLVDGHTXDGDVSDUDFRPEDWHURVDWRVLUUHJXOD FtSLR GD HVSHFLDOLGDGH DGPLQLVWUDWLYD R SULQFtSLR GD
UHVRXLOHJDLV  LJXDOGDGHGRVDGPLQLVWUDGRV³ LQ&RPHQWiULRVj&RQVWLWXLomR
%UDVLOHLUDžYROHG6DUDLYDSS 
(QILP FRP D SXEOLFLGDGH EXVFDVH LQVWUXPHQWDU R
FRQWUROH GRV DWRV DGPLQLVWUDWLYRV HYLWDQGR Do}HV jV 6RPHPVH D WDLV DOJXQV RXWURV DSRQWDGRV SRU YiULRV
HVFRQGLGDV³MiTXHWDOSULQFtSLRDVVHJXUDUiDSXEOLFDomR $XWRUHVFRPRRGDPRWLYDomRRGDILQDOLGDGHRGRGHYLGR
GH WRGRV RV DWRV HP 'LiULR 2ILFLDO H RXWURV  MRUQDLV GH SURFHVVROHJDOGDDPSODGHIHVDGDUHVSRQVDELOLGDGHHWF
JUDQGHFLUFXODomRFRQIRUPHVXDLPSRUWkQFLDHQDWXUH]D

&RPRUHDOoD -26e('8$5'20$57,16&$5'2=2(QWHQGH 3ULQFtSLRVGR,QWHUHVVH3~EOLFR


VH SULQFtSLR GD SXEOLFLGDGH DVVLP DTXHOH TXH H[LJH QDV
IRUPDVDGPLWLGDVHP'LUHLWRHGHQWURGRVOLPLWHVFRQVWLWXFL 7UDWDVH GH SULQFtSLR TXH KD GH VHU UHFRQKHFLGR QmR
RQDOPHQWHHVWDEHOHFLGRVDREULJDWyULDGLYXOJDomRGRVDWRV DSHQDV QR 'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYR PDV HP TXDOTXHU
GD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDFRPRREMHWLYRGHSHUPLWLUVHX VRFLHGDGHPLQLPDPHQWHRUJDQL]DGDjPHGLGDTXHpVXD
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

SUySULDFRQGLomRGHH[LVWrQFLD³HSRULVVRDDWXDomR $ QDWXUH]D SXQLWLYD GR SURFHVVR DGPLQLVWUDWLYR GH


DGPLQLVWUDWLYDGRVDJHQWHVS~EOLFRVQmRVHSRGHDSDUWDU LPSRVLomRGHPXOWDSRULQIUDomRGHWUkQVLWRRXLQIUDo}HV
GHGRLVSULQFtSLRVEiVLFRV  RSULQFtSLRGDVXSUHPDFLD WULEXWiULDV³SRUH[HPSOR³ID]SHUWLQHQWHDLQFLGrQFLD
GRVLQWHUHVVHVS~EOLFRV WDPEpPFRQKHFLGRSRUSULQFtSLR GDV OLo}HV GR 3URI -&$1872 0(1'(6 '( $/0(,'$
GDILQDOLGDGHS~EOLFD H  RSULQFtSLRGDLQGLVSRQLELOLGD VREUHDLQGLVSRQLELOLGDGHGDMXVSHUVHTHQGL GLUHLWRGH
GHGRVLQWHUHVVHVS~EOLFRV SHUVHJXLUSDUDSXQLU HVWDWDO´2VLQWHUHVVHVWXWHODGRVSHODV
QRUPDV SHQDLV VmR VHPSUH HPLQHQWHPHQWH S~EOLFRV
1mR Ki GH SDUHFHU LQMXVWR FRQVLGHUDU D GHVLJXDOGDGH VRFLDLVVXDDWXDomRLPS}HVHDR(VWDGRQmRFRPRVLPSOHV
HQWUHDDGPLQLVWUDomRHRVDGPLQLVWUDGRVHPVHFRQVLGH IDFXOGDGHGHFRQVHFXomRGHXPHVFRSRQmRHVVHQFLDOPDV
UDQGRTXHXPGRVSULQFtSLRVEiVLFRVGDVUHODo}HVSULYDGDV FRPRREULJDomRIXQFLRQDOGHUHDOL]DUXPGRVILQVHVVHQFLDLV
p D LJXDOGDGH GDV SDUWHV 0DV SDUD R 'LUHLWR $GPLQLV GHVXDSUySULDFRQVWLWXLomRTXHpDPDQXWHQomRHUHLQWH
WUDWLYRH[DWDPHQWHSRUTXHVXDVOHLVYLVDPDJDUDQWLUD JUDomR GD RUGHP MXUtGLFD 'LVVR GHFRUUH R SULQFtSLR GD
VXSUHPDFLD GR 3RGHU 3~EOLFR VREUH RV LQGLYtGXRV SDUD LQGLVSRQLELOLGDGHGRUHIHULGRSRGHUGHYHURVyUJmRVGHDomR
TXHVHLPSRQKDHOHHUHDOL]HPREHPFRPXPpLPSRUWDQ
GR(VWDGRGHOHQmRSRGHPGLVSRUDUHQ~QFLDFRQGLFLRQDGD
WHDGHVLJXDOGDGH
GHVLJXDOGDGHHPSUROGR3RGHU3~EOLFRFRQIHULQGR
GHVLJXDOGDGH
RX QmR DR SRGHU GH SUHWHQGHU D SXQLomR H GH UHDOL]iOD
VH D HVWH SULYLOpJLRV H SUHUURJDWLYDV TXH YLDELOL]HP D
HYHQWXDOPHQWHpLQDGPLVVtYHOVDOYRGLVSRVLomRH[SUHVVDGH
FRQVHFXomR GRV REMHWLYRV GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD
1DWXUDOPHQWH DR DSOLFDU D OHL Ki TXH VH EXVFDU XPD OHLµ³ LQ´3ULQFtSLRV)XQGDPHQWDLVGR3URFHVVR3HQDOµHG5HYLVWDGRV
7ULEXQDLVS 
VROXomR PDLV SUy[LPD SRVVtYHO GR HTXLOtEULR HQWUH RV
SULYLOpJLRVHSUHUURJDWLYDVHVWDWDLVHRVGLUHLWRVLQGLYLGXDLV
³VHPSUHSRUpPVHPGHVFRQVLGHUDUDQHFHVVLGDGHGH 'HFRUUHP GHVVH SULQFtSLR YLQFXODWyULR GR (VWDGR DR
VXSUHPDFLDGDTXHOH LQWHUHVVHS~EOLFRGRLVSULQFtSLRVGHJUDQGHLPSRUWkQFLD

(IHWLYDPHQWH D VXSUHPDFLD
XSUHPDFLD GR
GR LQWHUHVVH
LQWHUHVVH S~EOLFR
S~EOLFR D RSULQFtSLRGD SUHVXQomRGHOHJLWLPLGDGH
SURFODPDDVXEDOWHUQLGDGHGRLQWHUHVVHSDUWLFXODUGLDQWH GRVDWRVDGPLQLVWUDWLYRVH
GRLQWHUHVVHJHUDO GDFROHWLYLGDGH ³DQRWDQGR0$5,$
6</9,$ =$1(//$ ', 3,(752 TXH ´DOJXPDV YHUGDGHV E SULQFtSLRGDQHFHVVLGDGHGRVSRGHUHVGLV
SHUPDQHFHP HP SULPHLUR OXJDU DV QRUPDV GH GLUHLWR FULFLRQiULRV
S~EOLFRHPERUDSURWHMDPUHIOH[DPHQWHRLQWHUHVVHLQGLYLGX
DOWrPRREMHWLYRSULPRUGLDOGHDWHQGHUDRLQWHUHVVHS~EOL 2 SULQFtSLR GD SUHVXQomR
SUHVXQomR GH OHJLWLPLGDGH
OHJLWLPLGDGH GRV DWRV
FRDREHPHVWDUFROHWLYR$OpPGLVVRSRGHVHGL]HUTXHR DGPLQLVWUDWLYRVpGHQDWXUH]DUHODWLYD³MXULVWDQWXP³
GLUHLWRS~EOLFRVRPHQWHFRPHoRXDVHGHVHQYROYHUTXDQGR YDOHGL]HUDGPLWLUiVHPSUHSURYDGHVXDLOHJDOLGDGH³
GHSRLVGHVXSHUDGRVRSULPDGRGRGLUHLWRFLYLO TXHGXURX PDVSRUHOHWHPVHTXHRDWRSUDWLFDGRSHORDGPLQLVWUD
PXLWRV VpFXORV  H R LQGLYLGXDOLVPR TXH WRPRX FRQWD GRV GRUS~EOLFRpVHPSUHFRQVLGHUDGROHJtWLPRGLVSHQVDQGR
YiULRVVHWRUHVGDFLrQFLDLQFOXVLYHDGR'LUHLWRVXEVWLWXLXVH TXDOTXHUSURYDGHVXDOHJLWLPLGDGH&DEHUiDTXHPDOHJDU
DLGpLDGRKRPHPFRPRILP~QLFRGRGLUHLWR SUySULDGR VXDLOHJLWLPLGDGHSURYDUWDOYtFLR5HVXPLGDPHQWHRDWR
LQGLYLGXDOLVPR SHORSULQFtSLRTXHKRMHVHUYHGHIXQGDPHQWR pOHJtWLPRHYiOLGRDWpSURYDHPFRQWUiULR
SDUDWRGRRGLUHLWRS~EOLFRHTXHYLQFXODD$GPLQLVWUDomR
HPWRGDVDVVXDVGHFLV}HVRGHTXHRVLQWHUHVVHVS~EOLFRV 3HORSULQFtSLRGDQHFHVVLGDGH
QHFHVVLGDGH
QHFHVVLGDGHGRV
GRVSRGHUHV
SRGHUHVGLVFULFLRQi
WrPVXSUHPDFLDVREUHRVLQGLYLGXDLVµ³ LQ´'LUHLWR$GPLQLVWUD ULRVSDUDTXHRDGPLQLVWUDGRUDWHQGDVHPSUHDUHDOL]DomR
ULRV
WLYRµHG$WODVS ³HSRQGHUDD-XULVWDTXH´´6H GREHPFRPXPVDWLVIDoDRVLQWHUHVVHVGDFRPXQLGDGH
D OHL Gi j $GPLQLVWUDomR RV SRGHUHV GH GHVDSURSULDU GH GHYHUiHOHJR]DUGHPXLWDOLEHUGDGHSDUDDJLUWHUGHVHP
UHTXLVLWDUGHLQWHUYLUGHSROLFLDUGHSXQLUpSRUTXHWHP EDUDoRGHDWXDomRSRGHQGRHOHSUySULRGHILQLUDVFRQYH
HP YLVWD DWHQGHU DR LQWHUHVVH JHUDO TXH QmR SRGH FHGHU QLrQFLDVHDVRSRUWXQLGDGHVGHVXDDomR$VVLPVDOYRQRV
GLDQWHGRLQWHUHVVHLQGLYLGXDO(PFRQVHTrQFLDVHDRXVDU
FDVRVHPTXHR$GPLQLVWUDGRU3~EOLFRpREULJDGRDDJLU
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TXHGLVSRUiHOHVHPSUHGHOLEHUGDGHSDUDDJLUOLPLWDGR
FRQVHJXLU YDQWDJHQV SHVVRDLV SDUD VL RX SDUD WHUFHLURV
DSHQDVjILQDOLGDGHS~EOLFDjUHDOL]DomRGREHPFRPXP
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HjVDWLVIDomRGRLQWHUHVVHGDFRPXQLGDGH
LQWHUHVVHS~EOLFRHHPFRQVHTrQFLDHVWDUiVHGHVYLDQGRGD
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SRGHURXGHVYLRGHILQDOLGDGHTXHWRUQDRDWRLOHJDOµ³ LQ 'HILQLWLYDPHQWH QR FRQIURQWR HQWUH RV LQWHUHVVHV
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~OWLPR PHVPR SRUTXH R (VWDGR WHP SRU ILQDOLGDGH D
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LQGLVSRQLELOLGDGHGRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRGHLPSRVLomR GRLQGLYLGXDOLVPRMXUtGLFR
GH PXOWD SRU LQIUDomR GH WUkQVLWR j PHGLGD TXH  ´DV
SHVVRDV DGPLQLVWUDWLYD QmR WrP SRUWDQWR GLVSRQLELOLGDGH 2 SULQFtSLR GD LQGLVSRQLELOLGDGH GR LQWHUHVVH S~EOLFR
VREUH RV LQWHUHVVHV S~EOLFRV FRQILDGRV j VXD JXDUGD H VLJQLILFDTXHRVLQWHUHVVHVSUySULRVGDFROHWLYLGDGHVmR
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%$1'(,5$'(0(//2 YHLVGDOLYUHGLVSRVLomRGHTXDOTXHUDJHQWHS~EOLFR
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LPSHGH TXH DR VROXFLRQDU YiULRV DVVXQWRV GD LGrQWLFD
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PRWLYDomRWRGDVDVGHFLV}HVGD
PRWLYDomR QDWXUH]D D $XWRULGDGH $GPLQLVWUDWLYD XWLOL]H PHLR
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FXPSULQGRjDXWRULGDGHH[SRUDVUD]}HVREMHWLYDVLQGLFDU UHSURGX]DRVIXQGDPHQWRVLJXDLVGHRXWUDVGHFLV}HV8P
RVSUHVVXSRVWRVGHIDWRHGHGLUHLWRTXHMXVWLILFDPVXD ~QLFRyELFHH[VXUJLULDHYHQWXDODGLUHLWRRXJDUDQWLDGRV
GHFLVmReGHYHULQDUUHGiYHOGD$XWRULGDGH$GPLQLVWUDWLYD LQWHUHVVDGRV³VLWXDomRHPTXHDUHSURGXomRQXOLILFDULD
SURLELGRVRVODF{QLFRV´GHILURµRX´LQGHILURµ³´GHWHUPLQRµ RGHFLVXP
RX´RUGHQRµ
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HQWHRTXHQmRLPSHGHTXHFRQVLVWDHPVLPSOHVLQYRFD XPDDWDRXXPWHUPRHVFULWRHPTXHGHYHUiFRQVWDUD
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IXQGDPHQWDomRTXHRULHQWRXDGHFLVmR
GHFLV}HVRXSURSRVWDV³PDVQHVVDKLSyWHVHRFRQWH~GR
GHVVDV SHoDV VHUmR SDUWH LQWHJUDQWH GRV PRWLYRV GR DWR
DGPLQLVWUDWLYRRXGRGHFLVXP
3ULQFtSLRGD)LQDOLGDGH
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$17Ñ1,2%$1'(,5$'(0(//2´'LWRSULQFtSLRLPSOLFD 1HQKXPD$XWRULGDGH$GPLQLVWUDWLYDDJHSRUDJLUPDV
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DFRQVRQkQFLDGDFRQGXWDDGPLQLVWUDWLYDFRPDOHLTXHOKH 'HFRUUHQWHPHQWHYHGDVHj$XWRULGDGH$GPLQLVWUDWLYD
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DWRV YLQFXODGRV LVWR p QDTXHOHV HP TXH Ki DSOLFDomR
TXDVHDXWRPiWLFDGDOHLSRUQmRH[LVWLUFDPSRSDUDLQWHU +iGHVH WHUVHPSUHSUHVHQWHTXHDWRDGPLQLVWUDWLYR
IHUrQFLDGHMXt]RVVXEMHWLYRVGRDGPLQLVWUDGRUDVLPSOHV TXHQmRWHQKDSRUILQDOLGDGHDWHQGHUDDOJXPLQWHUHVVH
PHQomRGRIDWRHGDUHJUDGH'LUHLWRDSOLFDQGDSRGHVHU S~EOLFRVHUiDWRDEXVLYRHQmRWHUiYDOLGDGH
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WRGDYLDHPTXHH[LVWHGLVFULFLRQDULHGDGHDGPLQLVWUDWLYD 2SULQFtSLRGDILQDOLGDGHHQFRQWUDODVWURFRQVWLWXFLRQDO
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DSUHFLDomRHVRSHVDPHQWRGRVIDWRVHGDVUHJUDVMXUtGLFDV ³KDYHQGR&$,27É&,72REVHUYDGRTXH´$GHVWLQDomRGD
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PHQWRVQRVTXDLVH[LVWDXPDVLWXDomRFRQWHQFLRVDFRPR REULJDomRMXUtGLFDQmRpXPDREULJDomRLQFRQVHTHQWHHOD
QRFKDPDGRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRGLVFLSOLQDULGHPHP
YLVDDXPILPHVSHFLDOSUHVXPHXPHQGHUHoRDQWHFLSDXP
FHUWRV SURFHGLPHQWRV HP TXH YiULRV LQWHUHVVDGRV FRQ
DOFDQFHSUHGHWHUPLQDRSUySULRDOYR³ LQ´'LUHLWR$GPLQLVWUD
FRUUHPDXPPHVPRREMHWRFRPRQDVOLFLWDo}HV
WLYRµHG6DUDLYDS 

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DUWž LQFLVR ,, TXH LQGLFD D FLGDGDQLD FRPR XP GRV 3ULQFtSLRGD5D]RDELOLGDGH
IXQGDPHQWRV GD 5HS~EOLFD TXDQWR QR SDUiJUDIR ~QLFR
GHVWHSUHFHSWLYRVHJXQGRRTXDOWRGRRSRGHUHPDQDGR ´5D]RiYHOµpWXGRTXDQWRVHDILQHjUD]mRH[LELQGRXPD
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j DSUHFLDomR MXGLFLDO QRV FDVRV GH DPHDoD RX OHVmR GH ILQDOLGDGHDVHUDOFDQoDGDQmRVHULDUD]RiYHOTXHSDUD
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FRPR DILUPDomR GR GLUHLWR SROtWLFR GRV FLGDGmRV DR GHXPPHJDW~QHOTXDQGRXPDVLPSOHVSRQWLQKDVDWLVIDULD
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~OWLPRVGRSRGHUTXHUFRPRGLUHLWRLQGLYLGXDODQmRVH 6HGHXPODGRDGHFLVmRGHFRQVWUXLU´DOJRµSDUDOLJDU
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FRQIRUPDUjVTXHIRUHPDMXVWDGDVjVOHLV3RULVVR5DPyQ GR 3RGHU ([HFXWLYR H VH WDO GHFLVmR VH HPSUHQKD GH
5HDO GLVVH TXH R GHYHU GH PRWLYDU p H[LJrQFLD GH XPD DSDUHQWHOHJDOLGDGHHMXVWDILQDOLGDGH³QmRKDYHUiXPD
DGPLQLVWUDomRGHPRFUiWLFD³HRXWUDQmRVHFRQFHEHHP ~QLFDSHVVRDTXHQmRLGHQWLILFDUiRGHVDMXVWHHQWUHRPHLR
XP(VWDGRTXHVHGHFODUD(VWDGR'HPRFUiWLFRGH'LUHLWR HRILPDLQTXLQDUGH´LUUDFLRQDOµDTXHOHFRPDQGR
DUWžFDSXW ³SRLVRPtQLPRTXHRVFLGDGmRVSRGHP
SUHWHQGHUpVDEHUDVUD]}HVSHODVTXDLVVmRWRPDGDVDV (QILPD$GPLQLVWUDomRPHVPRDJLQGRVRERPDQWRGH
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GH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYRµHG0DOKHLURVS 
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8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

UDFLRQDOHQmRSRGHUiFHGHUHVSDoRDFDSULFKRVEL]DUURV ( VH ILFDUHP DTXpP GHVVH QHFHVViULR PtQLPR QmR


jDIURQWDDRQH[ROyJLFRGHVXDPLVVmRLQVWLWXFLRQDO DOFDQoDQGR R ILP FROLPDGR RXWURVVLP DIURQWDUmR R
SULQFtSLR GD HILFLrQFLD H LJXDOPHQWH SRGHUmR JHUDU D
$WHQWHVHDTXHWDOLUUDFLRQDOLGDGHQmRDWLQJHRPpULWR UHVSRQVDELOL]DomRDGPLQLVWUDWLYDHFLYLOGRDGPLQLVWUDGRU
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FRQVXEVWDQFLDRSRGHUGLVFULFLRQiULRpOLPLWDGDjUDFLRQDOL
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S~EOLFRRSRGHUGHGHFLGLUHUHDOL]DUUHPDQHVFHtQWHJUR QmRLQFRUUHUHPH[FHVVRGHSRGHUWDOTXDORLPSHGHGH
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WUDQVIRUPHVHD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDQXP´KRVStFLRµ WUDWLYDVVySRGHPVHUYDOLGDPHQWHH[HUFLGDVQDH[WHQVmRH
LQWHQVLGDGHSURSRUFLRQDLVDRTXHVHMDUHDOPHQWHGHPDQGDGR
2 YtFLR GR DWR ´LUUD]RiYHOµ DWLQJH SRLV D ´OLEHUGDGH SDUDFXPSULPHQWRGDILQDOLGDGHGHLQWHUHVVHS~EOLFRDTXH
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TXH ´R SULQFtSLR GD UD]RDELOLGDGH IXQGDPHQWDVH QRV HPUHODomRDRILPµQmRVySRGHUiLQTXLQDUGHLOHJLWLPLGD
PHVPRV SUHFHLWRV TXH DUULPDP FRQVWLWXFLRQDOPHQWH RV GH D DWXDomR HVWDWDO TXDQWR j UHVSRQVDELOL]DomR FLYLO
SULQFtSLRVGDOHJDOLGDGH DUWVž,,H HGDILQDOLGDGH FULPLQDOHDGPLQLVWUDWLYDGRVDJHQWHV
RVPHVPRVHPDLVRDUWž/;,;QRVWHUPRVMiDSRQWD
GRV 1mRVHLPDJLQHTXHDFRUUHomRMXGLFLDOEDVHDGDQD
YLRODomRGRSULQFtSLRGDUD]RDELOLGDGHLQYDGHRPpULWR 3ULQFtSLRGD(VSHFLDOLGDGH
GR DWR DGPLQLVWUDWLYR LVWR p R FDPSR GH OLEHUGDGH
FRQIHULGRSHODOHLj$GPLQLVWUDomRSDUDGHFLGLUVHVHJXQ $HVSHFLDOLGDGHDGPLQLVWUDWLYDpSULQFtSLRTXHQRUWHLDD
GRXPDHVWLPDWLYDGDVLWXDomRHFULWpULRVGHFRQYHQLrQFLD GLYLVmRGDVFRPSHWrQFLDHSRGHUHVGHDWXDomRGDVGLYHUVDV
H RSRUWXQLGDGH 7DO QmR RFRUUH SRUTXH D VREUHGLWD SHVVRDV MXUtGLFDV HQFDUUHJDGDV GD DGPLQLVWUDomR GR
OLEHUGDGHpOLEHUGDGHGHQWURGDOHLYDOHGL]HUVHJXQGR LQWHUHVVHS~EOLFR
DV SRVVLELOLGDGHV QHOD FRPSRUWDGDV 8PD SURYLGrQFLD
GHVDUUD]RDGDFRQVRDQWHGLWRQmRSRGHVHUKDYLGDFRPR 7DQWRTXDQWRD8QLmRRV(VWDGRVR'LVWULWR)HGHUDOHRV
FRPSRUWDGD SHOD OHL /RJR p LOHJDO p GHVERUGDQWH GRV 0XQLFtSLRVWrPVXDVHVIHUDVGHDWXDomRHXPDQmRSRGH
OLPLWHV QHOD DGPLWLGRV  &HUWDPHQWH FDEH DGYHUWLU TXH LQYDGLUDFRPSHWrQFLDGDRXWUDQRSODQRLQWHUQRGHVVDV
HPERUDDGLVFULFLRQDULHGDGHH[LVWDSDUDTXHRDGPLQLVWUD SHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRS~EOLFRLQWHUQRWDLVFRPSHWrQ
GRU DGRWH D SURYLGrQFLD yWLPD SDUD R FDVR LQ~PHUDV FLDVmRWDPEpPGLYLGLGDVHGLVWULEXtGDVHQWUHÐUJmRVH
YH]HV VH QmR QD PDLRULD GHODV QHP HOH QHP WHUFHLUR $JHQWHVQmRVHOHJLWLPDQGRDXVXUSDomRGHFRPSHWrQFLD
SRGHULDPGHVYHQGDUFRPFHUWH]DLQREMHWiYHOTXDOVHULD SRU TXDOTXHU GHOHV FDGD XP WHP VHX HVSHFtILFR SR
HVWDSURYLGrQFLDLGHDOµ³ LQ ´&XUVR GH 'LUHLµ HG 0DOKHLURV GHUGHYHU GH DWXDomR H Ki GH FLUFXQVFUHYrOR D WDQWR
S  UHVSHLWDQGRDiUHDHDFRPSHWrQFLDGRVGHPDLV

3ULQFtSLRGD3URSRUFLRQDOLGDGH

$Wp VH SRGHULD YLVOXPEUDU WDO SULQFtSLR tQVLWR QR GD 2XWURV3ULQFtSLRV([SOtFLWRV


UD]RDELOLGDGHjPHGLGDTXHWRGRHVIRUoRGHVSURSRUFLRQDO
pWDPEpPGHVUD]RiYHO$VVLPSH[QmRVHRSWDUiSHOD
*DULPSDPVHQRVLVWHPDFRQVWLWXFLRQDORXWURVSULQFtSL
UHDOL]DomRGHXPDSHUtFLDGLVSHQGLRVDVHPHLRVGHSURYDV
RVH[SUHVVDPHQWHODQoDGRVHTXHLJXDOPHQWHQRUWHDUmR
PDLVEDUDWDVRXPDLVVLPSOHVFRQGX]HPDRPHVPRILP
DDWLYLGDGHDGPLQLVWUDWLYD
$SURSRUFLRQDOLGDGHFRQGX]jDYDOLDomRGRVOLPLWHVQR
H[HUFtFLR GR SRGHU GLVFULFLRQiULR QHP VH PDWD SDUGDO
3ULQFtSLRGR'HYLGR3URFHVVR/HJDO
FRPFDQKmRQHPVHWUDQVSRUWDXPDJHODGHLUDQXPDHQRU
PHFDUUHWDQHPVHGiSXEOLFLGDGHGHXPDWRDGPLQLVWUD
7DOSULQFtSLRLPS}HDREULJDWRULHGDGHGHDGRomRGHXPD
WLYRRUGLQiULRFRPDQ~QFLRVQRKRUiULRQREUHGDWHOHYL
IyUPXOD SURFHGLPHQWDO VDFUDPHQWDGD LGHQWLILFDGD QD
VmRHWF (QILPDSURSRUFLRQDOLGDGHLPS}HXPDDGH
H[SUHVVmR´GXHSURFHVVRIODZµ GHYLGRSURFHVVROHJDO ³
TXDomRHQWUHPHLRVHILQVYHGDGDDLPSRVLomRGHREUL
HSRUHOHSHUPLWHKDXULUVHDVXEVHUYLrQFLDGRSURFHVVR
JDo}HVUHVWULo}HVHVDQo}HVHPPHGLGDVXSHULRUjTXHODV
DGPLQLVWUDWLYRDSULQFtSLRVHFULWpULRVTXHDVVHJXUHPD
HVWULWDPHQWH QHFHVViULDV DR DWHQGLPHQWR GR LQWHUHVVH
FRQVHFXomRGDVHJXUDQoDMXUtGLFDQDSRVWXUDGD$GPLQLV
S~EOLFR
WUDomR 3~EOLFD OLYUDQGR D LPSRVLomR VDQFLRQDWyULD GD
SHFKD GH VHU XPD LPSRVWXUD .DINLDQD XPD LQVHJXUD H
'H FRQVHJXLQWH WRGRV RV DWRV TXH GHVERUGDUHP GR
DIOLWLYDLQIOLomR³YtFLRVTXHPDLVTXHDGHVDFUHGLWDUHP
QHFHVViULRjVXDILQDOLGDGHSRGHUiVHUWDFKDGRGHLOHJtWL
QXOLILFiODmR
PRFDVRGDQRVRDTXDOTXHULQWHUHVVHS~EOLFRRXSULYDGR
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


2SULQFtSLRpHQXQFLDGRFRPRGLUHLWRHJDUDQWLDLQGLYL SXQLomRDGPLQLVWUDWLYDREULJDGrVHDDPEDVDVSDUWHVXP
GXDOQDOHWUDH[SUHVVDGRDUWžFRPELQDomRGRVLQF/,9 WUDWDPHQWRLJXDOLWiULRGHRSRUWXQLGDGHGHUHVSRVWDDWXGR
H/9GD&RQVWLWXLomR)HGHUDO´QLQJXpPVHUiSULYDGRGD TXDQWRXPDSDUWHRSXVHUjRXWUDjVSURYDVSURGX]LGDV
OLEHUGDGH RX GH VHXV EHQV VHP R GHYLGR
HYLGR SURFHVVR
SURFHVVR OHJDOµ
OHJDO D UHVSRVWD WDQWR VHULD VXD DYDOLDomR FUtWLFRYDORUDWLYD
LQF/,9   ´DRV OLWLJDQWHV HP SURFHVVR MXGLFLDO RX TXDQWRDFRQWUDSURGXomRGHSURYDRXWUDjVPDQLIHVWD
DGPLQLVWUDWLYRHDRVDFXVDGRVHPJHUDOVmRDVVHJXUDGRVR o}HVRXWUDVRGLUHLWRGHUHVSRQGHUjVDOHJDo}HVDRGLUHLWR
FRQWUDGLWyULRHDPSODGHIHVDFRPRVPHLRVHUHFXUVRVDHOD GHUHFXUVRRFRUUHVSRQGHQWHGLUHLWRGHFRQWUDDUUD]RiOR
LQHUHQWHVµ LQF/9  HWF
3RQGHUD 0$5,$ 6</9,$ =$1(//$ ', 3,(752 TXH R
3ULQFtSLRGD$PSOD'HIHVD SULQFtSLRGRFRQWUDGLWyULR´pLQHUHQWHDRGLUHLWRGHGHIHVD
pGHFRUUHQWHGDELODWHUDOLGDGHGRSURFHVVRTXDQGRXPDGDV
7DPEpP p SURFODPDGR QR WH[WR FRQVWLWXFLRQDO FRPR SDUWHV DOHJD DOJXPD FRLVD Ki GH VHU RXYLGD WDPEpP D
GLUHLWRHJDUDQWLDLQGLYLGXDO DUWžLQF/9 ´DRVOLWLJDQ RXWUDGDQGRVHOKHRSRUWXQLGDGHGHUHVSRVWD(OHVXS}HR
WHVHPSURFHVVRMXGLFLDORXDGPLQLVWUDWLYRHDRVDFXVDGRV FRQKHFLPHQWR GRV DWRV SURFHVVXDLV SHOR DFXVDGR H R VHX
HPJHUDOVmRDVVHJXUDGRVRFRQWUDGLWyULRHD DPSOD
PSOD GHIHVD
GHIHVD GLUHLWRGHUHVSRVWDRXGHUHDomR([LJHQRWLILFDomRGRV
FRPRVPHLRVHUHFXUVRVDHODLQHUHQWHVµ DWRV SURFHVVXDLV j SDUWH LQWHUHVVDGD  SRVVLELOLGDGH GH
H[DPH GDV SURYDV FRQVWDQWHV GR SURFHVVR  GLUHLWR GH
$ DPSOD
DPSOD GHIHVD
GHIHVD p R SULQFtSLR TXH DVVHJXUD D WRGRV R DVVLVWLUjLQTXLULomRGHWHVWHPXQKDVGLUHLWRGHDSUHVHQ
GLUHLWRGHFLrQFLDGDVLPSXWDo}HVHGHFLV}HVGHDYDOLDU WDU GHIHVD HVFULWDµ ³ LQ ´'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYRµ  HG$WODV
FUtWLFD OyJLFD H MXULGLFDPHQWH R FRQWH~GR GR SURFHVVR S 
DGPLQLVWUDWLYRFRPGLUHLWRjFRQWUDSURGXomRGHSURYDV
j DSUHVHQWDomR GH DOHJDo}HV ILQDLV H j LQWHUSRVLomR GH 3ULQFtSLRGR&RQWUROH-XGLFLDO
UHFXUVRV³HPWRGRVRVSURFHVVRVGHTXHSRVVDPUHVXOWDU
VDQo}HVQDTXHOHVHPTXHKDMDFRQIOLWRGHLQWHUHVVHVFRP 6H´DOHLQmRH[FOXLUiGDDSUHFLDomRGR3RGHU-XGLFLiULR
D$GPLQLVWUDomR OHVmR RX DPHDoD D GLUHLWRµ DUWž LQF ;;;9 &)  ³
SDUHFHOyJLFRTXHRWtWXORGHTXDOTXHULQWHUHVVHFRQWUDULD
2 SULQFtSLR GD DPSOD GHIHVD
GHIHVD LPSHGH TXH R SURFHVVR GRSHORDWRDGPLQLVWUDWLYRSRGHUiTXHVWLRQiORHPMXt]R
DGPLQLVWUDWLYRVHMDXPDIDUVDDILQDORSURFHVVRH[LVWH
H[DWDPHQWHSDUDTXHDVSDUWHVLQWHUHVVDGDVLQWHUYHQKDP
IDoDPDOHJDo}HVSURGX]DPSURYDVHQILPGHIHQGDPVHXV 3ULQFtSLRGD5HVSRQVDELOLGDGHGR(VWDGR
LQWHUHVVHV
3URFODPDRDUW†žGD&RQVWLWXLomR)HGHUDOTXH´$V
2EVHUYD R 3URI+(/< /23(6 0(,5(//(6 TXH 3RU SHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRS~EOLFRHDVGHGLUHLWRSULYDGR
JDUDQWLDGHGHIHVDGHYHVHHQWHQGHUQmRVyDREVHUYkQFLDGR SUHVWDGRUDV GH VHUYLoRV S~EOLFRV UHVSRQGHUmR SHORV GDQRV
ULWRDGHTXDGRFRPRDFLHQWLILFDomRGRSURFHVVRDRLQWHUHV TXH VHXV DJHQWHV QHVVD TXDOLGDGH FDXVDUHP D WHUFHLURV
VDGRDRSRUWXQLGDGHSDUDFRQWHVWDUDDFXVDomRSURGX]LU DVVHJXUDGRRGLUHLWRGHUHJUHVVRFRQWUDRUHVSRQViYHOQRV
SURYD GH VHX GLUHLWR DFRPSDQKDU RV DWRV GD LQVWUXomR H FDVRVGHGRORRXFXOSDµ
XWLOL]DUVH GRV UHFXUVRV FDEtYHLV LQ 'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYR
%UDVLOHLUR  HG57 S  $ QmR REVHUYkQFLD GHVVH 2VVHUYLoRVS~EOLFRVVmRSUHVWDGRVWDQWRSHOD$GPLQLV
SULQFtSLR WUDQVIRUPD R SURFHVVR DGPLQLVWUDWLYR QXP WUDomR 3~EOLFD FRPR SRU SDUWLFXODUHV HVSHFLDOPHQWH
VLPXODFURLQWHLUDPHQWHQXOR QXOR
QXOR FRQWUDWDGRVHJXQGRFRQFRUUrQFLDS~EOLFD 6HQDH[HFX
omR GH XP VHUYLoR S~EOLFR IRU FDXVDGR DOJXP GDQR D
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TXHPVHSURS}HDDomRSHQDOJR]DGRGLUHLWRSULQFtSLRH ODU FRQWUDWDGR SDUD WDQWR FODUR TXH VH HVWH QmR WLYHU
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REMHWLYD GR
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GHIHVDµ³>LQ3URFHVVR3HQDOYROHG-DORYLHGS@ $XWDUTXLDV)XQGDo}HV3~EOLFDVHWF SDUDUHVVDUFLUDRSDUWLFX
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UHVSRQVDELOLGDGH GR 3RGHU 3~EOLFR SRUWDQWR p
H GR RXWUR ODGR D SDUWH TXH QmR TXHU VH VXEPHWHU j REMHWLYD SRXFRLPSRUWDVHD$GPLQLVWUDomRWHYHRXQmR
REMHWLYD
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, DV UHFODPDo}HV UHODWLYDV j SUHVWDomRGRVVHUYLoRV
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VHUYLoRV GH DWHQGLPHQWR DR XVXiULR H D DYDOLDomR
6HpREMHWLYDDUHVSRQVDELOLGDGHGR3RGHU3~EOLFRSHORV SHULyGLFD H[WHUQD H LQWHUQD GD TXDOLGDGH GRV
DWRVGD
DWRV GDDGPLQLVWUDomR³GLIHUHQWHPHQWHKiGHVHGDUHP
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RPLVV}HV GR DGPLQLVWUDGRU S~EOLFR QHVVHV ,, RDFHVVRGRVXVXiULRVDUHJLVWURVDGPLQLVWUDWLYRVHD
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GHFRUUHXGDRPLVVmRHDLQGDTXHFXPSULDj$GPLQLVWUD GLVSRVWRQR$UWž;H;;;,,,
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FRPLVVLYRV GR (VWDGR RX VHMD SDUD RV
GRDUW&)´$DXWRQRPLDJHUHQFLDORUoDPHQWiULDH
FRPSRUWDPHQWRV SRVLWLYRV GHOH ,VWR SRUTXH R WH[WR
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RPLVVmR ILQDQFHLUDGRVyUJmRVHHQWLGDGHVGDDGPLQLVWUDomRGLUHWD
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UHYHUHQWHPHQWH RV HQVLQDPHQWRV GRXWULQiULRV VHPSUH
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MHWLYD
MHWLYD
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RPLVVLYRV
DJLUSDUDHYLWDUXPGDQRHSRGHQGRID]rORQmRRIH]RX
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(VWDGR
´&XUVRGH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYRµHG0DOKHLURVS 
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2(VWDGR%UDVLOHLURpGHQRPLQDGR5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR
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2*RYHUQR
*RYHUQR
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3~EOLFD p R FRQMXQWR GH yUJmRV
´UHVVDOYDGRV RV FDVRV HVSHFLILFDGRV QD OHJLVODomR DV GHSHQGHQWHV VXERUGLQDGRV DR 3RGHU 3ROtWLFR *RYHUQR 
REUDVVHUYLoRVFRPSUDVHDOLHQDo}HVVHUmRFRQWUDWDGRV RUJDQL]DGRVPDWHULDOILQDQFHLUDHKXPDQDPHQWHSDUDD
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LJXDOGDGH GH FRQGLo}HV D WRGRV RV FRQFRUUHQWHV FRP
FOiXVXODV TXH HVWDEHOHoDP REULJDo}HV GH SDJDPHQWR 2 0HVWUH -26e $)2162 '$ 6,/9$ OHFLRQD TXH $
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GDOHLRTXDOVRPHQWHSHUPLWLUiDVH[LJrQFLDVGHTXDOLIL SRUTXH D IXQomR DGPLQLVWUDWLYD p LQVWLWXFLRQDOPHQWH
FDomRWpFQLFDHHFRQ{PLFDLQGLVSHQViYHLVjJDUDQWLDGR LPSXWDGDDGLYHUVDVHQWLGDGHVJRYHUQDPHQWDLVDXW{QRPDV
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E SULQFtSLR GDSUHVFULWLELOLGDGHGRVLOtFLWRVDGPLQLVWUDWL
SULQFtSLRGD SUHVFULWLELOLGDGH $GPLQLVWUDo}HV 3~EOLFDV D IHGHUDO GD 8QLmR D GH FDGD
YRV GLVFRUULGR QR † ƒ GR PHVPR DUW&) ´$ OHL (VWDGR $GPLQLVWUDomRHVWDGXDO DGR'LVWULWR)HGHUDOHD
HVWDEHOHFHUiRVSUD]RVGHSUHVFULomRSDUDLOtFLWRVSUDWLFD
GH FDGD 0XQLFtSLR $GPLQLVWUDomR PXQLFLSDO RX ORFDO 
GRVSRUTXDOTXHUDJHQWHVHUYLGRURXQmRTXHFDXVHP
FDGDTXDOVXEPHWLGDDXP3RGHUSROtWLFRSUySULRH[SUHVVR
SUHMXt]RVDRHUiULRUHVVDOYDGDVDVUHVSHFWLYDVDo}HVGH
SRUXPDRUJDQL]DomRJRYHUQDPHQWDODXW{QRPD³ LQ
&XUVR
UHVVDUFLPHQWRµ GH'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO3RVLWLYR
HG6DUDLYDS 
 /HJLVODomR 8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR


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2(VWDGR
(VWDGR GDGH DGPLQLVWUDGD 7RGD DWLYLGDGH GR DGPLQLVWUDGRU
LQVWUXPHQWDU D UHDOL]DomR GDV QHFHVVLGDGHV FRPXQV H S~EOLFR GHYH VHU RULHQWDGD SHDUD HVVH REMHWLYR 6H GHOH R
LGHQWLGDGHVGHQDFLRQDLV&RPRFULDomRGRVLQGLYtGXRVR DGPLQLVWUDGRUVHDIDVWDRXGHVYLDWUDLRPDQGDWRGHTXH
(VWDGR Ki GH VH UHODFLRQDU FRP HOHV FRP R Pi[LPR HVWiLQYHVWLGRSRUTXHDFRPXQLGDGHQmRLQVWLWXLXD$GPL
UHVSHLWRjVVXDVJDUDQWLDVHGLUHLWRV1DWXUDOPHQWHHVVHV QLVWUDomRVHQmRFRPRPHLRGHDWLQJLUREHPHVWDUVRFLDO
GLUHLWRV H JDUDQWLDV LQGLYLGXDLV VmR EHP GHILQLGRV QXP ,OtFLWR H LPRUDO VHUi WRGR DWR DGPLQLVWUDWLYR TXH QmR IRU
HVWDWXWRPDLRUTXHH[SULPHRVSRGHUHVHRVGHYHUHVGR SUDWLFDGRQRLQWHUHVVHGDFROHWLYLGDGH LQ'LUHLWR
'LUHLWR
'LUHLWR $GPL
(VWDGREHPFRPRDSURWHomRGRVLQGLYtGXRV QLVWUDWLYR%UDVLOHLURHG57S 
QLVWUDWLYR%UDVLOHLUR

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SDUDWR GR
GR (VWDGR
SDUD UHDOL]DU R PLVWHU WDUHID  SDUD R TXDO IRL FULDGR
GHVGHDSURWHomRGDVIURQWHLUDVVHJXUDQoDGDSD]DWpDV 2UJDQL]DomR$GPLQLVWUDWLYD
PtQLPDVQHFHVVLGDGHVFRPXQVGDVSHVVRDVTXHWDPEpP
VHFRPSUHHQGHPQDTXHODWDUHID(QILPDDGPLQLVWUDomR
S~EOLFDpDJHVWmRGRVLQWHUHVVHVGDFROHWLYLGDGHUHDOL]DGD $ RUJDQL]DomR DGPLQLVWUDWLYD p D IRUPD FRPR DV
SHOR (VWDGR TXH FRQFUHWDPHQWH DJH SDUD VDWLVID]HU D SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR S~EOLFR LQWHUQR ³ 8QLmR
FRQVHUYDomRGDHVWUXWXUDVRFLDOGREHPHVWDULQGLYLGXDO (VWDGRV0XQLFtSLRVH'LVWULWR)HGHUDO³VmRHVWUXWXUDGDV
GDVSHVVRDVHRSURJUHVVRVRFLDO RV yUJmRV GH TXH GLVS}HP H  DV WDUHIDV TXH OKHV VmR
UHSDUWLGDV FRPSHWrQFLDV GHVRUWHDTXHVHFXPSUDPRV
3RULVVRR3URI+(/</23(60(,5(//(6HQVLQDTXH$ PLVWHUHVTXHD&RQVWLWXLomR)HGHUDOFRQILRXDFDGDXPD
$GPLQLVWUDomRpRLQVWUXPHQWDOGHTXHGLVS}HR(VWDGRSDUD GHVVDVSHVVRDV
SRUHPSUiWLFDDVRSo}HVSROtWLFDVGR*RYHUQR,VWRQmRTXHU
GL]HUTXHD$GPLQLVWUDomRQmRWHQKDSRGHUGHGHFLVmR7HP 1RGL]HUGR3URI+(/</23(60(5(,//(6DRUJDQL]DomR
0DVRWHPVRPHQWHQDiUHDGHVXDVDWULEXLo}HVHQRVOLPLWHV DGPLQLVWUDWLYDpREMHWRGHHVWXGRVGRGHQRPLQDGRGLUHLWR
OHJDLVGHVXDFRPSHWrQFLDH[HFXWLYDVySRGHQGRRSLQDUH DGPLQLVWUDWLYRRUJDQL]DWyULRTXHFXLGDGRRUGHQDPHQWR
GHFLGLUVREUHDVVXQWRVMXUtGLFRVWpFQLFRVILQDQFHLURVRXGH HVWUXWXUDOGRVyUJmRVGD$GPLQLVWUDomR
FRQYHQLrQFLDHRSRUWXQLGDGHDGPLQLVWUDWLYDVVHPTXDOTXHU
IDFXOGDGHGHRSomRSROtWLFDVREUHDPDWpULD³ LQ'LUHLWR
'LUHLWR (PVHWUDWDQGRR%UDVLOGHXPD´5HS~EOLFD)HGHUDWLYD
$GPLQLVWUDWLYR%UDVLOHLURHG57S
$GPLQLVWUDWLYR%UDVLOHLUR  IRUPDGDSHODXQLmRLQGLVVRO~YHOGRV(VWDGRVH0XQLFtSLRVH
GR'LVWULWR)HGHUDOµ DUWž&) ³SRGHVHFRQIHULUTXHD
RUJDQL]DomR DGPLQLVWUDWLYD WDQWR GHVVD 8QLmR IHGHUDO
1DWXUH]DH)LQDOLGDGH FRPR GH FDGD XPD GH VXDV FpOXODV p HVWUHLWDPHQWH
FRUUHODFLRQDGD D HVVD HVWUXWXUD GR 3DtV H VXD IRUPD
2 3URI+(/< /23(6 0(,5(//(6 REVHUYD TXH $ UHSXEOLFDQDGHPRFUiWLFDHSUHVLGHQFLDOLVWDGHJRYHUQR
QDWXUH]D GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD p D GH XP P~QXV
QDWXUH]D
S~EOLFR
S~EOLFR SDUD TXHP D H[HUFH LVWR p D GH XP HQFDUJR GH 5HIOHWHVH DOLiV QHVVD HVWUXWXUD DDXWRQRPLD SROtWL
GHIHVDFRQVHUYDomRHDSULPRUDPHQWRGRVEHQVVHUYLoRVH FRDGPLQLVWUDWLYDQmRVyGRV(VWDGRVPHPEURVFRPRGRV
LQWHUHVVHVGDFROHWLYLGDGH&RPRWDOLPS}HVHDRDGPLQLV 0XQLFtSLRV H GR SUySULR 'LVWULWR )HGHUDO ³ TXH VmR
WUDGRUS~EOLFRDREULJDomRGHFXPSULUILHOPHQWHRVSUHFHLWRV SRVWXODGRVFRQVWLWXFLRQDLVTXHQmRSRGHUmRVHUDSDUWDGRV
GR GLUHLWR H GD PRUDO DGPLQLVWUDWLYD TXH UHJHP D VXD GDRUJDQL]DomRDGPLQLVWUDWLYDGHQHQKXPGHVVHV(QWHVGD
DWXDomR$RVHULQYHVWLGRHPIXQomRRXFDUJRS~EOLFRWRGR )HGHUDomR
DJHQWHGRSRGHUDVVXPHSDUDFRPDFROHWLYLGDGHRFRPSUR
PLVVRGHEHPVHUYLODSRUTXHRXWURQmRpRGHVHMRGRSRYR 6LJQLILFDDGHPDLVTXHKiXPDUHSDUWLomRGHFRPSHWrQ
FRPROHJtWLPRWLWXODUGRVEHQVVHUYLoRVHLQWHUHVVHVDGPLQLV FLDV HQWUH HVVHV  TXDWUR  QtYHLV GH JRYHUQR ³ XPD
WUDGRVSHOR(VWDGR LQ'LUHLWR
'LUHLWR
'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYR
$GPLQLVWUDWLYR%UDVLOHLURHG57
%UDVLOHLUR GHVFHQWUDOL]DomRWHUULWRULDOHPTXHRFRPDQGRGDDGPL
S  QLVWUDomRVHUiFRQILDGR DRVUHVSHFWLYRV&KHIHGR3RGHU
([HFXWLYR QD 8QLmR DR 3UHVLGHQWH GD 5HS~EOLFD QRV
'DtVHSRGHLQIHULUTXHD$GPLQLVWUDomR3~EOLFDWHP (VWDGRVPHPEURVH'LVWULWR)HGHUDODVHX*RYHUQDGRUH
SRUILQDOLGDGH
ILQDOLGDGHDUHDOL]DomRGREHPFRPXPGDFRPXQLGD
ILQDOLGDGH QR0XQLFtSLRDR3UHIHLWR
GHRXVHMDDWHQGHUDRLQWHUHVVHGDFROHWLYLGDGHGHVGHD
SURWHomRGDVIURQWHLUDVVHJXUDQoDGDSD]DWpDVPtQLPDV 3RU FHUWR TXH HVVD GHVFHQWUDOL]DomR VH RSHUD SHOR
QHFHVVLGDGHVFRPXQVGDVSHVVRDVTXHWDPEpPVHFRP FRPDQGRFRQVWLWXFLRQDOjPHGLGDTXHVyD&DUWD0DJQD
SUHHQGHPQDTXHODWDUHID GLVS}HGHIRUoDVSDUDHQWUHJDUj8QLmRDRV(VWDGRVDR
'LVWULWR)HGHUDOHDRV0XQLFtSLRVRH[HUFtFLRGHSRGHUHV
3DUDR3URI',2*2'(),*8(,5('2025(,5$1(72 HPVXDiUHDGHLQIOXrQFLDDGPLQLVWUDWLYD
DVDWLYLGDGHVDGPLQLVWUDWLYDVWHPSRUILQDOLGDGH
ILQDOLGDGHJHULDRV
ILQDOLGDGH
LQWHUHVVHV S~EOLFRV QD SURVVHFXomR GRV ILQV OHJDOPHQWH 'HVWDTXHVHVHUHPDOJRVLPpWULFDVjHVWUXWXUDIHGHUDODV
FRPHWLGRVDR(VWDGR LQ&XUVRGH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYR RUJDQL]Do}HV DGPLQLVWUDWLYDV GRV (VWDGRV GR 'LVWULWR
HG)RUHQVHS SURFODPDQGRRVDXGRVR+(/< )HGHUDOHGRV0XQLFtSLRVXPDFKHILDGH3RGHU([HFXWLYR
/23(60(,5(//(6TXH2VILQVGDDGPLQLVWUDomRS~EOLFD DX[LOLDGDSRU0LQLVWURVRX6HFUHWiULRVXP3RGHU/HJLVODWL
VHUHVXPHPQXP~QLFRREMHWLYRREHPFRPXPGDFROHWLYL YRFRPSRGHUHVVtPLOHVHDWDUHIDMXULVGLFLRQDOSUHVWDGD
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

SHOR3RGHU-XGLFLiULR³SDUWLFXODU~QLFRHPTXHGLVFUHSD
R 0XQLFtSLR Mi TXH D &RQVWLWXLomR QmR OKH HQWUHJD D $GPLQLVWUDomR3~EOLFD,QGLUHWD
WDUHIDMXULVGLFLRQDOLQH[LVWHSRLVQDRUJDQL]DomRDGPLQLV
WUDWLYDEUDVLOHLUDXP3RGHU-XGLFLiULRPXQLFLSDO
$V(QWLGDGHV'HVFHQWUDOL]DGDV DXWDUTXLDVHPSUHVDV
S~EOLFDVHVRFLHGDGHVGHHFRQRPLDPLVWD VXUJLUDPHP
GHFRUUrQFLDGDHQRUPHLQWHUYHQomRGR(VWDGRQDVYiULDV
$GPLQLVWUDomR3~EOLFD'LUHWDH,QGLUHWD
$GPLQLVWUDomR3~EOLFD'LUHWD DWLYLGDGHVHFRQ{PLFDVHVRFLDLVRUDDVVXPLQGRLQLFLDWLYDV
HP TXH R (PSUHVDULDGR 3ULYDGR QmR WHULD IRUoDV SDUD
LQYHVWLURUDHPSUHVWDQGROKHFDSLWDOHFRPHOHVHDVVRFL
$ D UHDOL]DomR GH WDUHIDV GLUHWDPHQWH SHOD SUySULD DQGRSDUDGHVHQYROYHUDOJXPDDWLYLGDGH³LVVRTXDQGR
$GPLQLVWUDomR 3~EOLFD FKDPDVH $GPLQLVWUDomR 'LUHWD QmR LQVWLWXLQGR R PRQRSyOLR SDUD SUHVHUYDU DOJXP
WDPEpPFRQKHFLGDSRU$GPLQLVWUDomR&HQWUDOL]DGDeR LQWHUHVVHHVSHFLDO
SUySULR *RYHUQR VHMD R )HGHUDO VHMD R (VWDGXDO RX R
0XQLFLSDO DWXDQGRGLUHWDPHQWHQDSUHVWDomRGHVHUYLoRV $OpP GLVVR EXVFDYDVH FRP D GHVFHQWUDOL]DomR XPD
S~EOLFRVRXGHXWLOLGDGHS~EOLFDjSRSXODomR2EYLDPHQ PRELOLGDGH PDLRU GD DWLYLGDGH TXH VH GHVHPSHQKDGD
WHR*RYHUQR 3RGHU3~EOLFR DWXDUiSRULQWHUPpGLRGH
GLUHWDPHQWH SHOR (VWDGR HVWDULDP VXMHLWDV D SHLDV
VXDVUHSDUWLo}HVHPVHXSUySULRQRPHHVREVXDH[FOXVLYD
EXURFUiWLFRIRUPDLVGHTXHVHOLYUDUDPDTXHODV(QWLGDGHV
UHVSRQVDELOLGDGH23RGHU3~EOLFRpDRPHVPRWHPSRR
HP VH OKH FRQIHULQGR SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR
WLWXODUHRSUHVWDGRUGHVHUYLoR
SULYDGR
1RkPELWRGD8QLmR
8QLmRFKDPDGDHVIHUDIHGHUDO
8QLmR IHGHUDODDGPL
IHGHUDO
QLVWUDomRGLUHWD
GLUHWDpH[HUFLGDSHOD3UHVLGrQFLD
GLUHWD 3UHVLGrQFLD
3UHVLGrQFLDGD
GD5HS~EOLFD 2EVHUYD D SURSyVLWR &(/62 $1721,2 %$1'(,5$ '(
HSHORV0LQLVWpULRV
0LQLVWpULRV
0LQLVWpULRV 0(//2 TXH 2 3RGHU 3~EOLFR LQYHMDQGR D HILFLrQFLD GDV
VRFLHGDGHVHFRPHUFLDLVWRPRXGHHPSUpVWLPRRVILJXULQRV
$3UHVLGrQFLD
3UHVLGrQFLD
3UHVLGrQFLDGD
GD5HS~EOLFDpFRQVWLWXtGDSHOR*DELQHWH
5HS~EOLFD GRGLUHLWRSULYDGRHSDVVRXDDGRWDUOKHVRVSURFHVVRVGH
&LYLOSHOR*DELQHWH0LOLWDU&RQVXOWRULD*HUDOGD5HS~EOL DomRFRQVWLWXLQGRSHVVRDVPRGHODGDVjVHPHOKDQoDGHODV
FDHYiULDV6HFUHWDULDV TXHVmRXPTXDVH0LQLVWpULR  SDUD SUHVWDomR GRV PDLV YDULDGRV VHUYLoRV 4XHU SDUD D
SUHVWDomRGHVHUYLoRVS~EOLFRVSURSULDPHQWHGLWRVTXHUSDUD
2V0LQLVWpULRV
0LQLVWpULRVHPERUDFDGD3UHVLGHQWHHOHLWRDOWHUHD
0LQLVWpULRV RGHVHPSHQKRGHDWLYLGDGHVGHH[SORUDomRHFRQ{PLFDHP
UHODomR GH 0LQLVWpULRV RUD H[WLQJXLQGR DOJXQV RUD VHWRUHVRQGHVHID]LDQHFHVViULDVXDDWXDomRVXSOHWLYDRX
FULDQGRRXWURV³KiDOJXQVTXHVHPDQWrPSHUPDQHQWH DWp PHVPR PRQRSROtVWLFD R (VWDGR DFROKHX R VLVWHPD
PHQWH SUySULRGRGLUHLWRSULYDGR $LVWRIRLLPSHOLGRWDQWRSHOR
REMHWLYRGHJDQKDUPDLVHILFLrQFLDTXDQWRHPFHUWRVFDVRV
20HVWUH-26e$)2162'$6,/9$DSyVDQRWDUTXHRV SHODQDWXUH]DSHFXOLDUGDDWLYLGDGHTXHSRUDVVLPGL]HU
0LQLVWpULRVVmRDJUXSDGRVSRUREMHWLYRVDVHUHPDWLQJLGRV QmR VH FRPSDWLELOL]DULD FRP RXWUR PHLR GH DomR ³ LQ
SHODDomRJRYHUQDPHQWDOQRVVHWRUHVSROtWLFRHFRQ{PLFR 3UHVWDomR GH 6HUYLoRV 3~EOLFRV H $GPLQLVWUDomR ,QGLUHWD  HG57
VRFLDOHPLOLWDU LQ
&XUVRGH'LUHLWR&RQVWLWXFLRQDO3RVLWLYR
 S 
HG6DUDLYDS FODVVLILFDRVGDVHJXLQWHIRUPD
0DVRVWHPSRVPXGDUDP2QHROLEHUDOLVPRTXHVH
, 6HWRU3ROtWLFR 0LQLVWpULRGD-XVWLoD
, 6HWRU3ROtWLFR YHPLPSRQGRQRPXQGRJHQHUDOL]DGDPHQWHDSUHJRDD
0LQLVWpULRGDV5HODo}HV([WHULRUHV FRQYLFomR GH TXH R (VWDGR GHYH UHWLUDUVH GH WRGDV DV
&DVD&LYLOGD3UHVLGrQFLDGD5HS~EOLFD LQLFLDWLYDV TXH QmR VHMDP DV HVWULWDPHQWH
HVWULWDPHQWH SUySULDV
SUySULDV
ULDV GR
(VWDGR VHJXUDQoDLQWHUQDH[WHUQDMXVWLoDHWF 
,, 6HWRU(FRQ{PLFR 0LQLVWpULRGD)D]HQGD
,, 6HWRU(FRQ{PLFR
0LQLVWpULRGD$JULFXOWXUD $ SDU GLVVR RV DEXVRV GH GHWHQWRUHV HSLVyGLFRV GR
0LQLVWpULRGRV7UDQVSRUWHV 3RGHU LQVWUXPHQWDQGR VHXV LQWHUHVVHV SROLWLTXHLURV RX
0LQLVWpULR GR 'HVHQYROYLPHQWR ,Q HOHLWRUHLURVFRPDDomRGDV(QWLGDGHV'HVFHQWUDOL]DGDV
GXVWULDO&LrQFLDH7HFQRORJLD
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0LQLVWpULRGDV0LQDVH(QHUJLD
%DQFR&HQWUDOHWDQWRVWDQWRVRXWURVDIRUDDLQHILFLrQ
0LQLVWpULRGR,QWHULRU
FLDHDVLWXDomRGHILFLWiULDTXHVHPSUHLPSXVHUDPjTXH
ODV OHYRXD1DomRDLPSRUQR3DFWR6RFLDO D&RQVWLWXLomR
,,, 6HWRU6RFLDO 0LQLVWpULRGD(GXFDomR
)HGHUDO XPDPDLRUFRQWUROHGDDWLYLGDGHDGPLQLVWUDWLYD
0LQLVWpULRGD6D~GH
0LQLVWpULRGR7UDEDOKR HVWHQGHQGRDWDPEpPjTXHODV(QWLGDGHVGD$GPLQLVWUD
0LQLVWpULRGD3UHYLGrQFLD6RFLDO omR,QGLUHWD YHMDDUW&) 
0LQLVWpULRGDV&RPXQLFDo}HV
%XURFUDWL]DGDVDV(QWLGDGHVGD$GPLQLVWUDomRKRMH
,9 6HWRU0LOLWDU 0LQLVWpULRGD'HIHVD FRQFHQWUDQGRRV QmR JR]DP PDLV GD OLEHUGDGH GH TXH DQWHV JR]DYDP
DQWLJRV 0LQLVWpULRV GD 0DULQKD GR VXEPHWHQGRVHjVPHVPDVOLPLWDo}HVHFRQWUROHTXHVH
([pUFLWRHGD$HURQiXWLFD LPS}HPDRVyUJmRVWRGRVGD$GPLQLVWUDomR3~EOLFD'LUHWD
&DVD0LOLWDUGD3UHVLGrQFLDGD5HS~EOL SULQFLSDOPHQWHSDUDDFRQWUDomRHOLFLWDomR 
FD
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 
/HJLVODomR

3HUGHDUD]mRGHVHUDGHVFHQWUDOL]DomRHQXPIXWXUR MXUtGLFD GH


MXUtGLFD GH GLUHLWR
GLUHLWR SULYDGRVHPILQVOXFUDWLYRVFULDGDHP
SULYDGR
QmR PXLWR GLVWDQWH ³ D SURVVHJXLU R HQ[XJDPHQWR GR YLUWXGHGHDXWRUL]DomROHJLVODWLYDSDUDRGHVHQYROYLPHQWR
(VWDGR H VHX DIDVWDPHQWR GH WRGDV DV LQLFLDWLYDV TXH GH DWLYLGDGHV TXH QmR H[LMDP H[HFXomR SRU yUJmRV RX
SRVVDPVHUWUDQVIHULGDVjLQLFLDWLYDSULYDGD³DWHQGrQFLD HQWLGDGHVGHGLUHLWRS~EOLFRFRPDXWRQRPLDDGPLQLVWUDWLYD
VHUiDVXSUHVVmRGHWRGDVHVVDV(QWLGDGHV SDWULP{QLR SUySULR JHULGR SHORV UHVSHFWLYRV yUJmRV GH
GLUHomRHIXQFLRQDPHQWRFXVWHDGRSRUUHFXUVRVGD8QLmRH
&RPS}HPKRMHD$GPLQLVWUDomR'LUHWDGD$GPLQLVWUD GHRXWUDVIRQWHVµ³ WH[WRLQFOXtGRSHOD/HLQž 
omR
8OWLPDPHQWH R 3RGHU 3~EOLFR YHP FRQVWLWXLQGR
)XQGDo}HVSDUDUHDOL]DomRGHFHUWRVLQWHUHVVHVFROHWLYRV
$XWDUTXLDV FRPRQDiUHDGHHGXFDomRHQVLQRSHVTXLVDDVVLVWrQFLD
VRFLDOHWF
$V$XWDUTXLDV
$XWDUTXLDVWrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGH
$XWDUTXLDV
$V)XQGDo}HV3~EOLFDVHPYHUGDGHVmRPHURVHQWHV
D VHUHPFULDGDVSRUOHL E WHUHPSHUVRQDOLGDGHMXUtGLFD
GH FRRSHUDomR FRP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR
GH GLUHLWR S~EOLFR F  WHUHP SDWULP{QLR SUySULR G
SULYDGRHPERUDFRQVWLWXtGDVSHOR3RGHU3~EOLFR(PTXH
WHUHP FDSDFLGDGH GH DXWRDGPLQLVWUDomR H  VXEPHWH
SHVHVXEPHWDPVHjGLVFLSOLQDHILVFDOL]DomRGR0LQLVWpULR
UHPVHDFRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRH I GHVHPSHQKDUHP
(VWDWDO D TXH HVWmR YLQFXODGDV HODV VmR UHJLGDV SHOR
IXQo}HVWLSLFDPHQWHS~EOLFDV
'LUHLWR&LYLO SULYDGR 
1DVLVWHPiWLFDGR'HFUHWR/HLQž$ $XWDUTXLD
$ FULDomR GH XPD )XQGDomR 3~EOLFD GHSHQGH GH
pyUJmRGD$GPLQLVWUDomR,QGLUHWD6LJQLILFDSRLVHPERUD
DXWRUL]DomROHJDORXVHMDGHYHVHUIHLWDXPDOHLDXWRUL
VHMD LGHQWLILFDGD FRP R 3RGHU 3~EOLFR *RYHUQR  D
]DQGR D LQVWLWXLomR GD )XQGDomR 3~EOLFD (P VHQGR R
DXWDUTXLDQmRpHQWLGDGHHVWDWDO QmRpJRYHUQR PDVXP
DXWDUTXLD
SDWULP{QLR GDGR SHOR 3RGHU 3~EOLFR HVVH SDWULP{QLR
VLPSOHV GHVPHPEUDPHQWR DGPLQLVWUDWLYR GR 3RGHU
GHYHVHUFRQVLGHUDGRS~EOLFRHPERUDVXDGHVWLQDomRVHMD
3~EOLFR 3RU LVVR SRGH GLYHUVLILFDUVH GDV UHSDUWLo}HV
HVSHFLDO H HVWHMD VXMHLWR j DGPLQLVWUDomR SDUWLFXODU GD
S~EOLFDVSDUDPHOKRUVHDGDSWDUjVH[LJrQFLDVHVSHFtILFDV
)XQGDomR  $VVLP WDO SDWULP{QLR SRGH VHU XWLOL]DGR
GRVVHUYLoRVTXHSUHVWDUi³DOLiVUD]mRSHODTXDOHODVVmR
RQHUDGR H DOLHQDGR VHJXQGR DV UHJUDV HVWDWXWiULDV GD
FULDGDVPDLRUGHVHPEDUDoRDGPLQLVWUDWLYROLEHUWDVGDV
)XQGDomRVHPRVHQWUDYHVEXURFUiWLFRVHOHJDLVSUySULRV
EXURFUDFLDVTXHDPDUUDPDR3RGHU3~EOLFR
DRVEHQVS~EOLFRVHPJHUDO
(VWDUiHODYLQFXODGDDR3RGHU3~EOLFRVXMHLWDDFRQ
&RPDHGLomRGD(PHQGD&RQVWLWXFLRQDOQž
WUROHSROtWLFR HVFROKDGRVQRPHVGHVHXVGLULJHQWHV D
FRQIHULXVHTXHDV)XQGDo}HVSDVVDUDPDVHVXEPHWHUDR
FRQWUROH DGPLQLVWUDWLYR VXSHUYLVmR PLQLVWHULDO VH
PHVPRUHJLPHMXUtGLFRGDV$XWDUTXLDV³FRPRDVVXEPH
IHGHUDORXVXSHUYLVmRGD6HFUHWDULDVHIRUHVWDGXDORX
WHQGRDRUHJLPHGHOLFLWDomR DUW;;9,, WHWROLPLWHGH
PXQLFLSDO  H FRQWUROH ILQDQFHLUR FRP REULJDomR GH
UHPXQHUDomR DUW;,  H VREUHWXGR H[LJLU SDUD VXD
SUHVWDomRGHFRQWDVDR7ULEXQDOGH&RQWDV
FULDomRXPDOHLFRPSOHPHQWDUTXHGHYH´GHILQLUDViUHDV
GH VXD DWXDomRµ DUW;,;  )RL R TXH EDVWRX SDUD VH
$WHQomR
$WHQomR RSHVVRDOGDVDXWDUTXLDVWDPEpPpFRQVLGHUD
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GRVHUYLGRUS~EOLFRVXMHLWDQGRVHDR(VWDWXWR
IXQGDo}HVS~EOLFDVFRPSHUVRQDOLGDGHMXUtGLFDGHGLUHLWRGLUHLWR
GR6HUYLGRU3~EOLFR /HLQžFXMRDUWžDVVLP
SULYDGR
SULYDGR ³ TXH ILFDUDP SUHVHUYDGDV FRPR DWR MXUtGLFR
GLVS}H(VWD/HLLQVWLWXLRUHJLPHMXUtGLFRGRVVHUYLGRUHV
SHUIHLWR³VREUHYLUmRDV´QRYDVµIXQGDo}HVS~EOLFDVTXH
S~EOLFRVFLYLVGD8QLmRGDVDXWDUTXLDVLQFOXVLYHDVHP
WHUiD´SHUVRQDOLGDGHµTXHDOHLFRPSOHPHQWDUHVWDEHOHFHU
UHJLPHHVSHFLDOHGDVIXQGDo}HVS~EOLFDVIHGHUDLV
HDRGHILQLUHPTXHSRGHGHYHDIXQGDomRDWXDUDOHL
GHWHUPLQDUiVXDVFDUDFWHUtVWLFDV(QILPQDGDREVWDTXHDV
IXQGDo}HV S~EOLFDV WHQKDP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH
)XQGDo}HV3~EOLFDV GLUHLWR SULYDGR ³ H[ YL GD SUHYLVmR GR 'HFUHWR/HL Qž
 ³ PDV FDEHUi j OHL FRPSOHPHQWDU TXH YLHU D
FULDU´QRYDVµIXQGDo}HVS~EOLFDVHQWUHJDUOKHV´iUHDVGH
8PD )XQGDomR p XP FRQMXQWR GH EHQV TXH VmR DWXDomRµ H GHILQLU VXD SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD RUD GH
UHXQLGRVHYLQFXODGRVSDUDTXHVHMDPH[SORUDGRVHFRP GLUHLWRS~EOLFRRUDGHGLUHLWRSULYDGR
RUHQGLPHQWRVHMDFXPSULGDXPDGHWHUPLQDGDILQDOLGDGH
³GHILQLGDSHODSHVVRDTXHHQWUHJRXWDLVEHQV 23URI&(/62$17Ñ1,2%$1'(,5$'(0(//2HQVLQDTXH
eDEVROXWDPHQWHLQFRUUHWDDDILUPDomRQRUPDWLYDGHTXH
$)XQGDomR3~EOLFDpXPFRQMXQWRGHEHQVDIHWDGRV DVIXQGDo}HVS~EOLFDVVmRSHVVRDVGHGLUHLWRSULYDGR1D
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H[SORUDGRVHFRPRUHQGLPHQWRVHUUHDOL]DGRXPLQWH XQLYHUVDOHQWHQGLPHQWRTXHVyQR%UDVLOIRLFRQWHQGLGR
UHVVHS~EOLFRSUpGHILQLGR 6DEHUVHVHXPDSHVVRDFULDGDSHOR(VWDGRpGH'LUHLWR
3ULYDGRRXGH'LUHLWR3~EOLFRpPHUDPHQWHXPDTXHVWmR
6HJXQGRRDUWžLQF,9GR'HFUHWR/HLQžD GHH[DPLQDURUHJLPHMXUtGLFRHVWDEHOHFLGRQDOHLTXHD
SHUVRQDOLGDGH
IXQGDomR S~EOLFDp´DHQWLGDGHGRWDGDGHS
IXQGDomR S~EOLFD FULRX6HOKHDWULEXLXDWLWXODULGDGHGHSRGHUHVS~EOLFRV
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

H QmR PHUDPHQWH R H[HUFtFLR GHOHV H GLVFLSOLQRXD GH $VVLPRpSDUDTXHR3RGHU3~EOLFR *RYHUQR WHQKD


PDQHLUDDTXHVXDVUHODo}HVVHMDPUHJLGDVSHOR'LUHLWR DLQGDPDLRUOLEHUGDGHHGHVHPEDUDoRSDUDJHULU DGPLQLV
3~EOLFRDSHVVRDVHUiGH'LUHLWR3~EOLFRDLQGDTXHVHOKH WUDU FHUWDVDWLYLGDGHVGHLQWHUHVVHS~EOLFRDJLQGRFRPR
DWULEXDRXWUDTXDOLILFDomR1D 1D
1DVLWXDomR
VLWXDomRLQYHUVD
LQYHUVDDSHVVRD VHIRVVHXPDHPSUHVDSDUWLFXODUVHPDEXURFUDFLDWtSLFD
VHUi GH 'LUHLWR 3ULYDGR PHVPR LQDGHTXDGDPHQWH HREULJDWyULDDR*RYHUQR
GHQRPLQDGD³
GHQRPLQDGD LQ&XUVRGH'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYRHG0DOKHLURV
(GLWRUHV6mR3DXORS  'HYHPWDPEpPWHU D FULDomRDXWRUL]DGDSRUOHLH
E FDSLWDOH[FOXVLYRGR3RGHU3~EOLFR F VREFRQWUROHGR
267)MiRULHQWRXTXHDV´)XQGDo}HVLQVWLWXtGDVSHOR 3RGHU 3~EOLFR PDV G  FRP SHUVRQDOLGDGH GH GLUHLWR
SRGHUS~EOLFRGHVGHTXHDVVXPDPDJHVWmRGHVHUYLoR SULYDGR H  UHJHQGRVH VXDV DWLYLGDGHV SHORV SUHFHLWRV
HVWDWDOHVHMDPPDQWLGDVSRUUHFXUVRVRUoDPHQWiULRVVRE FRPHUFLDLV
D GLUHomR GR 3RGHU 3~EOLFR LQWHJUDP D DGPLQLVWUDomR
LQGLUHWD H VmR MXULVGLFLRQDGDV D -XVWLoD )HGHUDO VH 9HMDTXHR'HFUHWR/HLQž DUWž,, GHILQHD
LQVWLWXtGDV SHOR JRYHUQR IHGHUDOµ LQ 5HF ([WU Qž (PSUHVD3~EOLFDFRPR$HQWLGDGHGRWDGDGHSHUVRQDOLGDGH
')SXEOLFDGRHP  MXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGRFRPSDWULP{QLRSUySULRHFDSLWDO
H[FOXVLYR GD 8QLmR FULDGD SRU OHL SDUD D H[SORUDomR GH
$6XSUHPD&RUWHWDPEpPSURFODPRXTXH´$)XQGDomR DWLYLGDGHHFRQ{PLFDTXHRJRYHUQRVHMDOHYDGRDH[HUFHUSRU
1DFLRQDOGH6D~GHTXHpPDQWLGDSRUUHFXUVRVRUoDPHQWi IRUoD GH FRQWLQJrQFLD RX GH FRQYHQLrQFLD DGPLQLVWUDWLYD
ULRV RILFLDLV GD 8QLmR H SRU HOD LQVWLWXtGD p HQWLGDGH GH SRGHQGRUHYHVWLUVHGHTXDOTXHUGDVIRUPDVDGPLWLGDVHP
GLUHLWRS~EOLFRµ LQ5HF([WUQž6(SXEOLFHP GLUHLWR
 ³WDQWRTXDQWR´$)XQGDomR8QLYHUVLGDGH
GR5LRGH-DQHLURWHPQDWXUH]DGHIXQGDomRS~EOLFDSRLV &RQWUDULDQGRDUHGDomRGHVWHGLVSRVLWLYRD(PHQGD
DVVXPHDJHVWmRGHVHUYLoRHVWDWDOVHQGRHQWLGDGHPDQWLGD &RQVWLWXFLRQDO  HVWDEHOHFHX D QHFHVVLGDGH GH OHL
SRUUHFXUVRVRUoDPHQWiULRVVREDGLUHomRGR3RGHU3~EOLFR DXWRUL]DGRUD GD FULDomR GDV (PSUHVDV 3~EOLFDV GDV
H SRUWDQWR LQWHJUDQWH GD $GPLQLVWUDomR ,QGLUHWDµ LQ 6RFLHGDGHVGH(FRQRPLD0LVWDHGDV)XQGDo}HVQRLQFLVR
5HF([WUQž')  ;,;GRDUWGDQRVVD&RQVWLWXLomR

5HOHYDQWH HVVD FRQFHSomR SRUTXH GDt GHFRUUH TXH $UW ;,; ² VRPHQWH SRU OHL HVSHFtILFD SRGHUi VHU
´&RPSHWHj-XVWLoD)HGHUDOSURFHVVDUHMXOJDUDomRHPTXH FULDGD DXWDUTXLD H DXWRUL]DGD
DXWRUL]DGD D LQVWLWXLomR
LQVWLWXLomR GH HPSUHVD
ILJXUD FRPR SDUWH IXQGDomR S~EOLFD WHQGR HP YLVWD VXD S~EOLFD GH VRFLHGDGH GH HFRQRPLD PLVWD H GH IXQGDomR
VLWXDomRMXUtGLFDFRQFHLWXDODVVHPHOKDUVHHPVXDRULJHP FDEHQGRjOHLFRPSOHPHQWDUQHVWH~OWLPRFDVRGHILQLUDV
jVDXWDUTXLDV$LQGDTXHRDUWLJR,GD&RQVWLWXLomR iUHDVGHVXDDWXDomR
)HGHUDOQmRVHUHILUDH[SUHVVDPHQWHjVIXQGDo}HVRHQWHQ
GLPHQWRGHVWD&RUWHpRGHTXHDILQDOLGDGHDRULJHPGRV $WHQomR
$WHQomR RV WUDEDOKDGRUHV GDV HPSUHVDV S~EOLFDV QmR
UHFXUVRVHRUHJLPHDGPLQLVWUDWLYRGHWXWHODDEVROXWDDTXH VHUmRFRQVLGHUDGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVPDV
SRUOHLHVWmRVXMHLWDVID]HPGHODVHVSpFLHGRJrQHURDXWDU VLP FHOHWLVWDV UHJLGRV SHOD &/7  PDV QmR SRGHUmR
TXLDµ³ 67)LQ5HF([WUQž6(SXEOLFHP  DFXPXODU FDUJRV QD $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD GLUHWD RX
LQGLUHWDHVmRHTXLSDUDGRVDRVIXQFLRQiULRVS~EOLFRVSDUD
3DUDTXHD´IXQGDomRS~EOLFDµSUHVHUYHVXDSHUVRQDOL HIHLWRVSHQDLV FRPHWHPFULPHVWtSLFRVGRVIXQFLRQiULRV
GDGHMXUtGLFD GHGLUHLWRSULYDGRIDUVHiQHFHVViULRTXH S~EOLFRVHPERUDQmRRVHMDP³OHLDRDUWGR&yGLJR
GHVHQYROYDHODVXDVDWLYLGDGHVFRPVHXVSUySULRVUHFXUVRV 3HQDO 
HQmRFRPUHFXUVRVSURYHQLHQWHVGRRUoDPHQWRS~EOLFR
1HVVD~OWLPDKLSyWHVHLQH[RUDYHOPHQWHVXDQDWXUH]DVHUi
6RFLHGDGHVGH(FRQRPLD0LVWD
S~EOLFDDLQGDTXHDOHLTXHDLQVWLWXLXHVHXHVWDWXWRD
GHFODUHPSULYDGD
-i DV 6RFLHGDGHV GH (FRQRPLD
6RFLHGDGHV GH (FRQRPLD 0LVWD
0LVWD VmR SHVVRDV
¢(RVHPSUHJDGRVVHUmRIXQFLRQiULRVS~EOLFRV"6LP 6LP
6LP MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR GH TXH SDUWLFLSD R 3RGHU
2 DUW ž GR QRYR (VWDWXWR GR )XQFLRQDOLVPR 3~EOLFR 3~EOLFR DVVRFLDQGRVH D SDUWLFXODUHV SRU LVVR p TXH p
)HGHUDO /HLQž HVWDEHOHFHX(VWD/HLLQVWLWXLR PLVWD SDUDMXQWRVH[SORUDUHPDOJXPDDWLYLGDGHHFRQ{
UHJLPHMXUtGLFRGRVVHUYLGRUHVS~EOLFRVFLYLVGD8QLmRGDV PLFDRXVHUYLoRGHLQWHUHVVHFROHWLYR³DWLYLGDGHVHUYLoR
DXWDUTXLDVLQFOXVLYHDVHPUHJLPHHVSHFLDOHGDVIXQGDo}HV
IXQGDo}HV HVWHTXHVHUiRXWRUJDGRRXGHOHJDGRSHOR3RGHU3~EOLFR
S~EOLFDVIHGHUDLV
S~EOLFDVIHGHUDLV (ODVGHSHQGHPGR3RGHU3~EOLFRSDUDVHUHPFULDGDVH
LJXDOPHQWHGHYHPWHUVXDFULDomRDXWRUL]DGDSRUOHL9HMD
TXHR'HFUHWR/HLQž DUWž,,, FRPDPRGLILFD
(PSUHVDV3~EOLFDV
omR GR 'HFUHWR/HL Qž  GHILQH D 6RFLHGDGH GH
(FRQRPLD 0LVWD D HQWLGDGH GRWDGD GH SHUVRQDOLGDGH
$V(PSUHVDV
(PSUHVDV
(PSUHVDV 3~EOLFDVVmRSHVVRDVMXUtGLFDVFULDGDV
3~EOLFDV MXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGRFULDGDSRUOHLSDUDDH[SORUDomR
SHOR3RGHU3~EOLFRPDVVmRFRPRVHIRVVHPHPSUHVDV GHDWLYLGDGHHFRQ{PLFDVREDIRUPDGHVRFLHGDGHDQ{QLPD
SULYDGDV FRPR VH IRVVHP ILUPDV SDUWLFXODUHV WrP FXMDVDo}HVFRPGLUHLWRDYRWRSHUWHQoDPHPVXDPDLRULDj
SHUVRQDOLGDGHMXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGR 8QLmRRXDHQWLGDGHGD$GPLQLVWUDomR,QGLUHWD
8QLYHUVLGDGH)HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 
/HJLVODomR

&RPR Mi PHQFLRQDGR QR LWHP DQWHULRU D HPHQGD $ $GPLQLVWUDomR 3~EOLFD ,QGLUHWD ³ VHJXQGR R
&RQVWLWXFLRQDOGHILQLXDQHFHVVLGDGHGHOHLDXWRUL 'HFUHWR/HLQžVySRGHVHUGHVHPSHQKDGDSHODV
]DGRUD QmR VHQGR D 6RFLHGDGH GH (FRQRPLD 0LVWD $XWDUTXLDVRXSHODV SDUDHVWDWDLVRXVHMDDV(PSUHVDV
DUDHVWDWDLV
SURSULDPHQWH FULDGD SRU OHL 3DUD FRQVWLWXtOD D 8QLmR 3~EOLFDVDV6RFLHGDGHVGH(FRQRPLD0LVWDHDLQGDDV
GHYHUiREULJDWRULDPHQWHREVHUYDUDIRUPDXPDVRFLH )XQGDo}HV3~EOLFDVHRV6HUYLoRV3~EOLFRV$XW{QRPRV
GDGHDQ{QLPD 6$ (VySRGHUiID]rORVHKRXYHUOHL
DXWRUL]DQGR D FULDomR GHYHQGR R FDSLWDO VRFLDO VHU $VVLPWDPEpPDV(QWLGDGHV3DUDHVWDWDLVWrPGHFLVLYR
FRQVWLWXtGRSRUEHQVS~EOLFRVHVXEVFULo}HVGHSDUWLFXOD SDSHOQDDGPLQLVWUDomRLQGLUHWD
UHV
,PSRUWDQWHDLQGDpTXHD8QLmRGHYHUiGHWHUDPDL
RULDGDVDo}HVFRPGLUHLWRDYRWR³QDWXUDOPHQWHSDUD
6HUYLoRV6RFLDLV$XW{QRPRV
TXHWHQKDRFRQWUROHGDVRFLHGDGHSRGHQGRHVFROKHUVXD
SUHVLGrQFLDGLUHWRULDHWF
VHUYLoRV
VHUYLoRV VRFLDLV
2VVHUYLoRV VRFLDLV DXW{QRPRVFRQVWLWXHPD~OWLPD
DXW{QRPRV
$WHQomR
$WHQomR R SHVVRDO WUDEDOKDGRUHV  GDV VRFLHGDGHV GH HVSpFLHGDV(QWLGDGHVSDUDHVWDWDLVVmRRVVHUYLoRVLQVWLWXt
HFRQRPLDPLVWDVHUmRFHOHWLVWDVVXMHLWRVDUH GRVSRUOHLTXHOKHVGiSHUVRQDOLGDGHGHGLUHLWRSULYDGR
JLPHSUHYLGHQFLiULRGHWRGRWUDEDOKDGRUFRPXP(QWUH FULDQGRRVFRPILPGHJUDWXLWDPHQWHSUHVWDUHPDVVLVWrQ
WDQWR HPERUD QmR VHMDP IXQFLRQiULRV S~EOLFRV ILFDP FLDRXHQVLQRDGHWHUPLQDGDVFDWHJRULDVVRFLDLVRXSURILV
VXMHLWRVjSURLELomRGHDFXPXODomRGHFDUJRVQD$GPL VLRQDLV &RPR R VHUYLoR TXH SUHVWDP p JUDWXLWR VmR
QLVWUDomRGLUHWDRXLQGLUHWDHSDUDHIHLWRVSHQDLVVHUmR VXVWHQWDGDVSRUGRWDo}HVRUoDPHQWiULDVRXSRUFRQWULEXL
FRQVLGHUDGRVIXQFLRQiULRVS~EOLFRVFRQIRUPHRVUHFRQKH o}HVWULEXWiULDV([HPSORV6(6,6(1$,6(6&HWF
FHRDUWGR&yGLJR3HQDO
2V6HUYLoRV6RFLDLV$XW{QRPRVILFDPYLQFXODGRVDR
yUJmRHVWDWDOUHODFLRQDGRFRPVXDDWLYLGDGHTXHVREUH
HOHVH[HUFHFRQWUROHGHDWLYLGDGHVSUHVWDomRGHFRQWDVGDV
(QWLGDGHV3DUDHVWDWDLV YHUEDVS~EOLFDVSDVVDGDVHWF

3DUDHVWDWDOTXHUGL]HUSDUDOHODPHQWHDR(VWDGR 6HXVIXQFLRQiULRV VXMHLWDPVHj&/7HVyVHHTXL


'LIHUHPGDVDXWDUTXLDVSRUTXHHVWDVVmRFULDGDVSDUDD SDUDPDRIXQFLRQiULRS~EOLFRSDUDILQVGHUHVSRQVDELOL]D
H[HFXomR GH XPD DWLYLGDGH WtSLFD SUySULD GR (VWDGR omRFULPLQDO DUW&yG3HQDO 
HQTXDQWRDVSDUDHVWDWDLVUHDOL]DUmRDWLYLGDGHVSDUDOHODVjV
GR(VWDGR DWtSLFDV PDVTXHWDPEpPVmRGRLQWHUHVVH 23URI',2*2'(),*8(,5('2025(,5$1(72DQRWDTXH
FROHWLYR$V(QWLGDGHV3DUDHVWDWDLVVmRSHVVRDVMXUtGLFDV 6mR HQWLGDGHV SDUDHVWDWDLV RUJDQL]DGDV SDUD ILQV GH
GH GLUHLWR SULYDGR SDUWLFXODUHV  PDV TXH VmR FULDGDV DPSDURHGXFDomRRXDVVLVWrQFLDFRPXQLWiULDRXDFDWHJRUL
DSHQDVFRPDXWRUL]DomROHJDOHWrPSDWULP{QLRS~EOLFR DVSURILVVLRQDLVFRPSDWULP{QLRSUySULRHUHQGDSUHIHUHQWH
RXQRPi[LPRPLVWR WHQGRSRUREMHWLYRDUHDOL]DomR PHQWHDGYLQGDGHFRQWULEXLo}HVSDUDILVFDLV2UJDQL]DGDV
GH DWLYLGDGHV REUDV RX VHUYLoRV GH LQWHUHVVH JHUDO VRE PRGHOR WRWDOPHQWH SULYDGR FRPR DVVRFLDo}HV FLYLV
(QTXDQWRDVDXWDUTXLDVJR]DPGHSULYLOpJLRVSUySULRVGR GLVWLQJXHPVH QR HQWDQWR GHVWDV SHODV SUHUURJDWLYDV GH
(VWDGR LPXQLGDGH WULEXWiULD IRUR SULYLOHJLDGR SUD]RV DXIHULUHPUHFHLWDDUUHFDGDGDLPSRVLWLYDPHQWH³FRQWULEXL
MXGLFLDLVGLODWDGRV GHUHJUDDV(QWLGDGHV3DUDHVWDWDLVQmR o}HVVRFLDLV³HSHODGHOHJDomROHJDO³ LQ&XUVRGH'LUHLWR
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FXMDFULDomRpDXWRUL]DGDSRUOHLFRPSDWULP{QLRS~EOLFR UHFRQKHFLGDV³ LQ 'LUHLWR $GPLQLVWUDWLYR %UDVLOHLUR  HG57
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LQWHUHVVHFROHWLYRVREQRUPDVHFRQWUROHGR(VWDGR1mRVH
FRQIXQGHPFRPDVDXWDUTXLDVQHPVHLGHQWLILFDPFRPDV
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-XVWDS}HVHDR(VWDGRVHPRLQWHJUDUFRPRRDXWiUTXLFR
RXDOKHDUVHFRPRRSDUWLFXODU7HPSHUVRQDOLGDGHSULYDGD
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DXWRULGDGHVXMHLWDPVHDPDQGDGRGHVHJXUDQoD /HL
GH  DUWž † ž  H j DomR SRSXODU /HL Qž  GH
DUWž ³ LQ'LUHLWR$GPLQLVWUDWLYR%UDVLOHLURHG57
S 
8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 

7(67(6 

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D  GLVSRQLELOLGDGH G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
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F  LQWHJULGDGH  (P
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G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV ,QFRUUHWD
D 3DUD R DFHVVR D LQIRUPDo}HV GH LQWHUHVVH S~EOLFR D
 2 DFHVVR
DFHVVR j LQIRUPDomR
LQIRUPDomR FRPSUHHQGH
FRPSUHHQGH HQWUH
HQWUH RXWURV RV LGHQWLILFDomRGRUHTXHUHQWHQmRSRGHFRQWHUH[LJrQFLDV
GLUHLWRVGHREWHU TXHLQYLDELOL]HPDVROLFLWDomR
D  RULHQWDomRVREUHRVSURFHGLPHQWRVSDUDDFRQVHFXomRGH E 2yUJmRRXHQWLGDGHS~EOLFDGHYHUiDXWRUL]DURXFRQFH
DFHVVREHPFRPRVREUHRORFDORQGHSRGHUiVHUHQFRQ GHURDFHVVRLPHGLDWRjLQIRUPDomRGLVSRQtYHO
WUDGDRXREWLGDDLQIRUPDomRDOPHMDGD F 2 VHUYLoR GH EXVFD H IRUQHFLPHQWR GD LQIRUPDomR p
E  LQIRUPDomRFRQWLGDHPUHJLVWURVRXGRFXPHQWRVSURGX JUDWXLWRVDOYRQDVKLSyWHVHVGHUHSURGXomRGHGRFXPHQ
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UHFROKLGRVRXQmRDDUTXLYRVS~EOLFRV HP TXH SRGHUi VHU FREUDGR H[FOXVLYDPHQWH R YDORU
F  LQIRUPDomRSURGX]LGDRXFXVWRGLDGDSRUSHVVRDItVLFDRX QHFHVViULRDRUHVVDUFLPHQWRGRFXVWRGRVVHUYLoRVHGRV
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VHXV yUJmRV RX HQWLGDGHV PHVPR TXH HVVH YtQFXOR Mi G 4XDQGR VH WUDWDU GH DFHVVR j LQIRUPDomR FRQWLGD HP
WHQKDFHVVDGR GRFXPHQWR FXMD PDQLSXODomR SRVVD SUHMXGLFDU VXD
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV LQWHJULGDGHRSHGLGRGHYHUiQHJDGR

 4X DQGR
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QmR IRU
IRU DXWRUL]DGR
DXWRUL]DGR DFHVVR
DFHVVR LQWHJUDO
LQWHJUDO j LQIRUPDomR  'HFQž 
'HFQž  2V VtWLRV QD ,QWHUQHW GRV yUJmRV H
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HQWLGDGHVGHYHUmR
GHYHUmRHP
HPFXPSULPHQWR
FXPSULPHQWRjV jVQRUPDV
QRUPDVHVWDEHOHFL
D  j SDUWH QmR VLJLORVD SRU PHLR GH FHUWLGmR H[WUDWRRX GDV
GDVSHOR
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0LQLVWpULRGR
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2UoDPHQWRH*HVWmR
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E  RUROGHGRFXPHQWRVFODVVLILFDGRVFRPRVLJLORVRVFRP D  FRQWHUIHUUDPHQWDGHSHVTXLVDGHFRQWH~GRTXHSHUPLWD
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F  DRUHODWyULRHVWDWtVWLFRFRQWHQGRDTXDQWLGDGHGHSHGLGRV FODUDHHPOLQJXDJHPGHIiFLOFRPSUHHQVmR
GHLQIRUPDomRUHFHELGRV E  SRVVLELOLWDUJUDYDomRGHUHODWyULRVHPGLYHUVRVIRUPDWRV
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV HOHWU{QLFRV LQFOXVLYH DEHUWRV H QmR SURSULHWiULRV WDLV
FRPRSODQLOKDVHWH[WRGHPRGRDIDFLOLWDUDDQiOLVHGDV
 e GHYHU
GHYHU GRV
GRV yUJmRV
yUJmRV H HQWLGDGHV S~EOLFDV SURPRYHU D LQIRUPDo}HV
GLYXOJDomR
GLYXOJDomR HP
HP ORFDO
ORFDO GH IiFLO DFHVVR QR kPELWR GH VXDV F  LQGLFDULQVWUXo}HVTXHSHUPLWDPDRUHTXHUHQWHFRPXQL
FRPSHWrQFLDV GH LQIRUPDo}HV GH LQWHUHVVH FROHWLYR RX FDUVHSRUYLDHOHWU{QLFDRXWHOHI{QLFDFRPRyUJmRRX
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D  LQGHSHQGHQWHGHUHFHELPHQWR G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
E  DSyVUHTXHULPHQWRFDEtYHO
F  LQGHSHQGHQWHPHQWHGHUHTXHULPHQWRV  'HFQž 
'HFQž  3RGHUi IRUPXODU SHGLGR GH DFHVVR j
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV LQIRUPDomR
D  DSHQDVSHVVRDVFRQVWLWXtGDVGHDGYRJDGR
 6HJXQGR
6HJXQGRD/HL
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Qž VHUiDVVHJXUDGR
DVVHJXUDGRPHGLDQWH E  VRPHQWHDVSHVVRDV-XUtGLFDGHGLUHLWRS~EOLFR
UHDOL]DomR
UHDOL]DomR GH
GH DXGLrQFLDV
DXGLrQFLDV RX
RX FRQVXOWDV
FRQVXOWDV S~EOLFDV
S~EOLFDV LQFHQWLYR F  TXDOTXHUSHVVRDQDWXUDORXMXUtGLFD
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jSDUWLFLSDomRSRSXODURXDRXWUDVIRUPDVGHGLYXOJDomR G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV

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' DUWž/HLQž
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/HJLVODomR
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'HFQž 1HJDGRRSHGLGRGHDFHVVRjLQIRUPD  $
$ SHQD
SHQD DSOLFiYHO
DSOLFiYHO DR
DR VHUYLGRU S~EOLFR SHOD
VHUYLGRU S~EOLFR SHOD &RPLVVmR GH
omR
omR VHUi
VHUi HQYLDGD
HQYLDGD DR
DR UHTXHUHQWH
UHTXHUHQWH QR
QR SUD]R
SUD]R GH
GH UHVSRVWD eWLFDpDGH
FRPXQLFDomRFRP D FHQVXUD
D  UD]}HVGDQHJDWLYDGHDFHVVRHVHXIXQGDPHQWROHJDO E VXVSHQVmR
E  SRVVLELOLGDGH H SUD]R GH UHFXUVR FRP LQGLFDomRGD F GHPLVVmR
DXWRULGDGHTXHRDSUHFLDUi G FDVVDomRGHDSRVHQWDGRULD
F  SRVVLELOLGDGHGHDSUHVHQWDomRGHSHGLGRGHGHVFODVVLILFD
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eGHYHUGRVHUYLGRUS~EOLFR
DXWRULGDGHFODVVLILFDGRUDTXHRDSUHFLDUi D SOHLWHDUVROLFLWDUSURYRFDUVXJHULURXUHFHEHUTXDOTXHU
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV WLSR GH DMXGD ILQDQFHLUD RX YDQWDJHP GH TXDOTXHU
HVSpFLHSDUDVLSDUDRFXPSULPHQWRGDVXDPLVVmR
 $
$ PRUDOLGDGH
PRUDOLGDGH GD
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3~EOLFD QmR VH OLPLWD
OLPLWD j E DOWHUDU RX GHWXUSDU R WHRU GH GRFXPHQWRV TXH GHYD
GLVWLQomR
GLVWLQomR HQWUH
HQWUH R EHP
EHP H R PDO
PDO GHYHQGR
GHYHQGR VHU
VHU DFUHVFLGD
DFUHVFLGD GD HQFDPLQKDUSDUDSURYLGrQFLDV
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D  REHPFRPXP DWHQGLPHQWRHPVHUYLoRVS~EOLFRV
E  RHTXLOtEULRGDOHJDOLGDGH G  IDFLOLWDUDILVFDOL]DomRGHWRGRVDWRVRXVHUYLoRVSRUTXHP
F  SUHVHUYDomRGDKRQUD GHGLUHLWR
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
 1DV
1DV
1DVFRPSUDV
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GHJrQHURV
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DOLPHQWtFLRVSHUHFtYHLV
 $ IXQomRS~EOLFD
$IXQomR S~EOLFDGHYH
GHYHVHU
VHUWLGD
WLGDFRPR
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H[HUFtFLRSURILVVLRQDO HP
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GHDEDVWHFLPHQWR
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RXVLPLODU
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H
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VHLQWHJUD
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YLGDSDUWLFXODU
SDUWLFXODUGH
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S~EOLFR $VVLP
S~EOLFR $VVLP RV
RV IDWRVHDWRVYHULILFDGRVQDFRQGXWDGR
IDWRVHDWRVYHULILFDGRVQDFRQGXWDGR D LQGLVSHQViYHO
GLDDGLDHPVXDYLGDSULYDGDSRGHUmR E GLVSHQViYHO
D  GLPLQXLURERPFRQFHLWRQDYLGDSULYDGD F REULJDWyULD
E  DFUHVFHURFRQFHLWRQDYLGDIXQFLRQDO G IDFXOWDWLYD
F  DFUHVFHURXGLPLQXLURVHXERPFRQFHLWRQDYLGDIXQFLR
QDO  3DUD
3DUD
3DUDFRQWUDWDomR
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GHSURILVVLRQDO
SURILVVLRQDOGH
GHTXDOTXHU
TXDOTXHUVHWRU
VHWRUDUWtVWLFR
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV RX
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GHHPSUHViULR
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H[FOXVLYRGHVGH
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SHOD
SHOD FUtWLFD
FUtWLFD HVSHFLDOL]DGD
HVSHFLDOL]DGD RX
RX SHOD
SHOD RSLQLmR
RSLQLmR S~EOLFD
S~EOLFD D
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6mRGHYHUHVIXQGDPHQWDLVGRVHUYLGRUS~EOLFR OLFLWDomRVHUi
D  H[HUFHUVXDVDWULEXLo}HVFRPUDSLGH]SHUIHLomRHUHQGL D LQGLVSHQViYHO
PHQWR SRQGR ILP RX SURFXUDQGR SULRULWDULDPHQWH E GLVSHQViYHO
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GLDQWHGHILODVRXGHTXDOTXHURXWUDHVSpFLHGHDWUDVRQD G LQH[LJtYHO
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$ PRGDOLGDGH GH OLFLWDomR HQWUH TXDLVTXHU LQWHUHVVDGRV
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VXDVIXQo}HV
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F  H[HUFHUFRPHVWULWDPRGHUDomRDVSUHUURJDWLYDVIXQFLR
D FRQFRUUrQFLD
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F FRQYLWH
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G FRQFXUVR
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
 $
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6HU
6HUHP
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FDGDVWUDGRVRX
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D  FULPHLQDILDQoiYHO
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E  YHGDGRDRVHUYLGRUS~EOLFR
F  DFHLWiYHOGRSRQWRGHYLVWDILODQWUySLFR D FRQFRUUrQFLD
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV E WRPDGDGHSUHoRV
F OHLOmR
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eYHGDGRDRVHUYLGRUS~EOLFR G FRQYLWH
D RXVRGRFDUJRRXIXQomRIDFLOLGDGHVDPL]DGHVWHPSR
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$ PRGDOLGDGH
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HVFROKLGRVH
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FRQYLGDGRV HP Q~PHUR PtQLPR
HP Q~PHUR PtQLPR GH
GH  WUrV 
WUrV  SHOD
SHOD XQLGDGH
oRDQGR R SURFHVVR GH FRPXQLFDomR H FRQWDWR FRP R DGPLQLVWUDWLYD
DGPLQLVWUDWLYDDTXDO
TXDODIL[DUiHPORFDO
DIL[DUiHPORFDODSURSULDGR
DSURSULDGRFySLD
S~EOLFR GR
GR LQVWUXPHQWR
LQVWUXPHQWR FRQYRFDWyULR
FRQYRFDWyULR H R HVWHQGHUi DR GHPDLV
F WHUFRQVFLrQFLDGHTXHVHXWUDEDOKRpUHJLGRSRUSULQFtSL FDGDVWUDGRVQDFRUUHVSRQGHQWHHVSHFLDOLGDGHTXHPDQLIHV
FDGDVWUDGRVQDFRUUHVSRQGHQWHHVSHFLDOLGDGHTXHPDQLIHV
RVpWLFRVTXHVHPDWHULDOL]DPQDDGHTXDGDSUHVWDomRGRV WHP
WHP VHX
VHX LQWHUHVVH
LQWHUHVVH FRP
FRP DQWHFHGrQFLD
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G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV

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8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 
D OHLOmR D  yUJmR
E FRQYLWH E  DXWRULGDGH
F FRQFXUVR F  HQWLGDGH
G WRPDGDGHSUHoRV G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV

 $
$ PRGDOLGDGH
PRGDOLGDGH GH
GH OLFLWDomR
OLFLWDomR HQWUH
HQWUH TXDLVTXHU
TXDLVTXHU LQWHUHVVDGRV  3DUD
3DUD
3DUD HIHLWR
HIHLWR GD
GD /HL
/HL Qž
Qž R
R VHUYLGRU RX DJHQWH
SDUD
SDUD HVFROKD
HVFROKD GH
GH WUDEDOKR
WUDEDOKR WpFQLFR
WpFQLFR FLHQWtILFR
FLHQWtILFR RX
RX DUWtVWLFR S~EOLFRGRWDGRGHSRGHUGHGHFLVmRGHQRPLQDVH
PHGLDQWH LQVWLWXLomR GH SUrPLRV RX UHPXQHUDomR DRV
PHGLDQWH D LQVWLWXLomR D  yUJmR
YHQFHGRUHV
YHQFHGRUHV FRQIRUPH
FRQIRUPH FULWpULRV
FULWpULRV FRQVWDQWHV
FRQVWDQWHV GH
GH HGLWDO E  DXWRULGDGH
SXEOLFDGRQDLPSUHQVDRILFLDOFRPDQWHFHGrQFLDPtQLPDGH
SXEOLFDGRQDLPSUHQVDRILFLDOFRPDQWHFHGrQFLDPtQLPDGH F  HQWLGDGH
GLDVGHQRPLQDVH
GLDVGHQRPLQDVH G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
D FRQFRUUrQFLD
E WRPDGDGHSUHoRV 6HJXQGRD/HL
 6HJXQGR
6HJXQGR /HLQž
Qž
VmR
VmROHJLWLPDGRV
OHJLWLPDGRVFRPR
FRPRLQWHUHVVD
F FRQYLWH GRVQRSURFHVVRDGPLQLVWUDWLYR
G FRQFXUVR D  SHVVRDVItVLFDVRXMXUtGLFDVTXHRLQLFLHPFRPRWLWXODUHV
GHGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVLQGLYLGXDLVRXQRH[HUFtFLRGR
 $
$ PRGDOLGDGH
PRGDOLGDGH GHGH OLFLWDomR
OLFLWDomR HQWUH TXDLVTXHU LQWHUHVVDGRV GLUHLWRGHUHSUHVHQWDomR
SDUD
SDUDDYHQGD
YHQGDGH
GHEHQV
EHQVLPyYHLV
LPyYHLVLQVHUtYHLV
LQVHUtYHLVSDUD
SDUDD$GPLQLVWUD E  DTXHOHVTXHVHPWHUHPLQLFLDGRRSURFHVVRWrPGLUHLWRV
omR
omR RX
RX GH
GH SURGXWRV
SURGXWRV OHJDOPHQWH
OHJDOPHQWH DSUHHQGLGRV
DSUHHQGLGRV RXSHQKRUD
RXSHQKRUD RXLQWHUHVVHVTXHSRVVDPVHUDIHWDGRVSHODGHFLVmRDVHU
GRV
GRV D TXHP
TXHP RIHUHFHU
RIHUHFHU R PDLRU
PDLRU ODQFHLJXDORXVXSHULRUDR
ODQFHLJXDORXVXSHULRUDR DGRWDGDHDVRUJDQL]Do}HVHDVVRFLDo}HVUHSUHVHQWDWLYDV
GDDYDOLDomRGHQRPLQDVH QRWRFDQWHDGLUHLWRVHLQWHUHVVHVFROHWLYRV
D WRPDGDGHSUHoRV F  DV SHVVRDV RX DV DVVRFLDo}HV OHJDOPHQWHFRQVWLWXtGDV
E FRQYLWH TXDQWRDGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVGLIXVRV
F OHLOmR G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
G FRQFRUUrQFLD
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WHUFHLURV HVWUDQKRV DR
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OLFLWDWyULR VRE
VRE SHQD E  SXEOLFDGRVQRkPELWRIHGHUDO
GH F  SXEOLFDGRVQRPHLRRILFLDO
D QXOLGDGH G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
E DQXODomR
F QRYDOLFLWDomR  2DWRGHGHOHJDomRHVSHFLILFDUi
2DWRGHGHOHJDomRHVSHFLILFDUi
D  DV PDWpULDV H SRGHUHV WUDQVIHULGRV D GXUDomR HRV
 2
2 FRQWU
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UHVSRQViYHO SHORV
SHORV GDQRV
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FDXVDGRV GLUHWD REMHWLYRVGDGHOHJDomR
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WHUFHLURVGHFRUUHQWHV
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F  HRUHFXUVRFDEtYHOSRGHQGRFRQWHUUHVVDOYDGHH[HUFtFLR
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G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
D DILVFDOL]DomRGRyUJmRFRPSHWHQWH
E RDFRPSDQKDPHQWRGRSRGHUH[HFXWLYR
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F DILVFDOL]DomRRXRDFRPSDQKDPHQWRSHORyUJmRLQWHUHV
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SURFHVVRDGPLQLVWUDWLYRGHYHUiVHULQLFLDGR
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D  GHPHQRUJUDXKLHUiUTXLFRSDUDGHFLGLU
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F  GHPHQRUQtYHOKLHUiUTXLFRSDUDFRQFOXLU
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G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
E  UD]RDELOLGDGHSURSRUFLRQDOLGDGHPRUDOLGDGHHDPSOD
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 6HJXQGR Qž
p LPSHGLGRGH
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F  FRQWUDGLWyULR VHJXUDQoD MXUtGLFD LQWHUHVVH S~EOLFRH
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G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV E  WHQKD SDUWLFLSDGR RX YHQKD D SDUWLFLSDU FRPRSHULWR
WHVWHPXQKD RX UHSUHVHQWDQWH RX VH WDLV VLWXDo}HV
 3DUD
3DUD
3DUD HIHLWR
HIHLWR GD
GD /HL
/HL Qž
Qž  D XQLGDGH GH DWXDomR RFRUUHPTXDQWRDRF{QMXJHFRPSDQKHLURRXSDUHQWHH
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GD HVWUXWXUD
HVWUXWXUD GD $GPLQLVWUDomR GLUHWD H GD DILQVDWpRWHUFHLURJUDX
HVWUXWXUDGD$GPLQLVWUDomRLQGLUHWDGHQRPLQDVH F  HVWHMDOLWLJDQGRMXGLFLDORXDGPLQLVWUDWLYDPHQWHFRPR
D  yUJmR LQWHUHVVDGRRXUHVSHFWLYRF{QMXJHRXFRPSDQKHLUR
E  DXWRULGDGH G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
F  HQWLGDGH
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV  6HJXQGR
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3DUD HIHLWR
HIHLWR GD
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D  VHJXQGRJUDX WLYDSDWULP{QLRSUySULRJHULGRSHORVUHVSHFWLYRVyUJmRV
E  WHUFHLURJUDX GHGLUHomRHIXQFLRQDPHQWRFXVWHDGRSRUUHFXUVRVGD
F  TXDUWRJUDX 8QLmRHGHRXWUDVIRQWHV
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV F WrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGH D VHUHPFULDGDV
SRU OHL E  WHUHP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR
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/HLQž
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GLVSRVLomRHVSHFtIL S~EOLFR‹WHUHPSDWULP{QLRSUySULR G WHUHPFDSDFL
FD
FD RV
RV DWRV
DWRV GR
GR yUJmR
yUJmR RX DXWRULGDGH UHVSRQViYHO SHOR GDGH GH DXWRDGPLQLVWUDomR H  VXEPHWHUHPVH D
SURFHVVR
SURFHVVRHGRVDGPLQLVWUDGRVTXHGHOHSDUWLFLSHPGHYHP FRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRH I GHVHPSHQKDUHPIXQo}HV
VHUSUDWLFDGRVQRSUD]RGH
VHUSUDWLFDGRVQRSUD]RGH WLSLFDPHQWHS~EOLFDV
D  RLWRGLDVVDOYRPRWLYRGHIRUoDPDLRU G VmR SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR PDV TXH VmR
E  VHLVGLDVVDOYRPRWLYRGHIRUoDPDLRU FULDGDVDSHQDVFRPDXWRUL]DomROHJDOHWrPSDWULP{QLR
F  FLQFRGLDVVDOYRPRWLYRGHIRUoDPDLRU S~EOLFRRXH[FHSFLRQDOPHQWHSDWULP{QLRPLVWR S~EOL
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV FRSULYDGR WHQGRSRUREMHWLYRDUHDOL]DomRGHDWLYLGD
GHVREUDVRXVHUYLoRVGHLQWHUHVVHJHUDO
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DR LQWHUHVVDGR
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IRUHP QHFHVViULRV  $V(QWLGDGHV3DUDHVWDWDLV
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DSUHFLDomRGH SHGLGRIRUPXODGRRQmRDWHQGLPHQWR
IRUPXODGRRQmRDWHQGLPHQWRQR D VmR HQWLGDGHV GRWDGDV GH SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH
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$GPLQLVWUDomRSDUD
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UHVSHFWLYDDSUHVHQ
DSUHVHQ GLUHLWRSULYDGRVHPILQVOXFUDWLYRVFULDGDHPYLUWXGHGH
WDomRLPSOLFDUi
WDomRLPSOLFDUi DXWRUL]DomR OHJLVODWLYD SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH
D  DUTXLYDPHQWRGRSURFHVVR DWLYLGDGHV TXH QmR H[LMDP H[HFXomR SRU yUJmRV RX
E  VXVSHQVmRGRSURFHVVR HQWLGDGHVGHGLUHLWRS~EOLFRFRPDXWRQRPLDDGPLQLVWUD
F  UHWHQomRGRSURFHVVR WLYDSDWULP{QLRSUySULRJHULGRSHORVUHVSHFWLYRVyUJmRV
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV GHGLUHomRHIXQFLRQDPHQWRFXVWHDGRSRUUHFXUVRVGD
8QLmRHGHRXWUDVIRQWHV
 6HJXQGR
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GH
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SURYD RX
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GLOLJrQFLD RUGH
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FRP DQWHFHGrQFLD R3RGHU3~EOLFRDVVRFLDQGRVHDSDUWLFXODUHVSDUDMXQWRV
PtQLPDGH H[SORUDUHPDOJXPDDWLYLGDGHHFRQ{PLFDRXVHUYLoRGH
D  FLQFRGLDV~WHLVPHQFLRQDQGRVHGDWDKRUDHORFDOGH LQWHUHVVHFROHWLYR
UHDOL]DomR F WrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGH D VHUHPFULDGDV
E  WUrV GLDV ~WHLV PHQFLRQDQGRVH GDWD KRUD H ORFDOGH SRU OHL E  WHUHP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR
UHDOL]DomR S~EOLFR‹WHUHPSDWULP{QLRSUySULR G WHUHPFDSDFL
F  GH] GLDV ~WHLV PHQFLRQDQGRVH GDWD KRUD H ORFDOGH GDGH GH DXWRDGPLQLVWUDomR H  VXEPHWHUHPVH D
UHDOL]DomR FRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRH I GHVHPSHQKDUHPIXQo}HV
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV WLSLFDPHQWHS~EOLFDV
G VmR SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR PDV TXH VmR
 6HJXQGR
6HJXQGR
6HJXQGRD/HL
/HLQž
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WrPOHJLWLPLGDGH
OHJLWLPLGDGHSDUD
SDUDLQWHUSRU FULDGDVDSHQDVFRPDXWRUL]DomROHJDOHWrPSDWULP{QLR
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UHFXUVRDGPLQLVWUDWLYR S~EOLFRRXH[FHSFLRQDOPHQWHSDWULP{QLRPLVWR S~EOL
D  RVWLWXODUHVGHGLUHLWRVHLQWHUHVVHVTXHIRUHPSDUWHQR FRSULYDGR WHQGRSRUREMHWLYRDUHDOL]DomRGHDWLYLGD
SURFHVVR GHVREUDVRXVHUYLoRVGHLQWHUHVVHJHUDO
E  DTXHOHVFXMRVGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVIRUHPLQGLUHWDPHQWH
DIHWDGRVSHODGHFLVmRUHFRUULGD  $V(PSUHVDV3~EOLFDV
$V(PSUHVDV3~EOLFDV
F  DVRUJDQL]Do}HVHDVVRFLDo}HVUHSUHVHQWDWLYDVQRWRFDQWH D VmRSHVVRDVMXUtGLFDVFULDGDVSHOR3RGHU3~EOLFRPDVVmR
DGLUHLWRVHLQWHUHVVHVFROHWLYRVHRVFLGDGmRVRXDVVRFLD FRPRVHIRVVH´HPSUHVDVSULYDGDVµWHQGRSHUVRQDOLGDGH
o}HVTXDQWRDGLUHLWRVRXLQWHUHVVHVGLIXVRV MXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGRORJRUHJHPVHSHORVSUHFHLWRV
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV FRPHUFLDLV
E VmRSHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRSULYDGRGHTXHSDUWLFLSD
 6HJXQGR
6HJXQGR
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 R UHFXUVRQmRVHUiFRQKHFLGR
UHFXUVRQmRVHUiFRQKHFLGR R3RGHU3~EOLFRDVVRFLDQGRVHDSDUWLFXODUHVSDUDMXQWRV
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D  IRUDGRSUD]RRXSHUDQWHyUJmRLQFRPSHWHQWH LQWHUHVVHFROHWLYR
E  SRUTXHPQmRVHMDOHJLWLPDGR F WrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGH D VHUHPFULDGDV
F  DSyVH[DXULGDDHVIHUDDGPLQLVWUDWLYD SRU OHL E  WHUHP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR
G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV S~EOLFR‹WHUHPSDWULP{QLRSUySULR G WHUHPFDSDFL
GDGH GH DXWRDGPLQLVWUDomR H  VXEPHWHUHPVH D
 $V$XWDUTXLDV
$V$XWDUTXLDV
$V$XWDUTXLDV FRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRH I GHVHPSHQKDUHPIXQo}HV
D VmRSHVVRDVMXUtGLFDVFULDGDVSHOR3RGHU3~EOLFRPDVVmR WLSLFDPHQWHS~EOLFDV
FRPRVHIRVVH´HPSUHVDVSULYDGDVµWHQGRSHUVRQDOLGDGH G VmR SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR PDV TXH VmR
MXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGRORJRUHJHPVHSHORVSUHFHLWRV FULDGDVDSHQDVFRPDXWRUL]DomROHJDOHWrPSDWULP{QLR
FRPHUFLDLV S~EOLFRRXH[FHSFLRQDOPHQWHSDWULP{QLRPLVWR S~EOL
E VmR HQWLGDGHV GRWDGDV GH SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH FRSULYDGR WHQGRSRUREMHWLYRDUHDOL]DomRGHDWLYLGD
GLUHLWRSULYDGRVHPILQVOXFUDWLYRVFULDGDHPYLUWXGHGH GHVREUDVRXVHUYLoRVGHLQWHUHVVHJHUDO
DXWRUL]DomR OHJLVODWLYD SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH
DWLYLGDGHV TXH QmR H[LMDP H[HFXomR SRU yUJmRV RX  $V6RFLHGDGHVGH(FRQRPLD0LVWD
$V6RFLHGDGHVGH(FRQRPLD0LVWD
HQWLGDGHVGHGLUHLWRS~EOLFRFRPDXWRQRPLDDGPLQLVWUD D VmRSHVVRDVMXUtGLFDVFULDGDVSHOR3RGHU3~EOLFRPDVVmR
FRPRVHIRVVH´HPSUHVDVSULYDGDVµWHQGRSHUVRQDOLGDGH
MXUtGLFDGHGLUHLWRSULYDGRORJRUHJHPVHSHORVSUHFHLWRV
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8QLYHUVLGDGH )HGHUDOGR5LRGH-DQHLUR
 /HJLVODomR 
E VmRSHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRSULYDGRGHTXHSDUWLFLSD  2
2SULQFtSLR
SULQFtSLRLQWHUQDFLRQDO
LQWHUQDFLRQDOTXH
TXHH[LJH
H[LJHTXH
TXHQRVVRV
QRVVRVJRYHUQDQ
R3RGHU3~EOLFRDVVRFLDQGRVHDSDUWLFXODUHVSDUDMXQWRV WHVFRQVLGHUHPLJXDLVWRGRVRVSDtVHVWDQWRRVSHTXHQRV
WHVFRQVLGHUHPLJXDLVWRGRVRVSDtVHVWDQWRRVSHTXHQRV
H[SORUDUHPDOJXPDDWLYLGDGHHFRQ{PLFDRXVHUYLoRGH FRPRDVJUDQGHVSRWrQFLDVGHQRPLQDVH
LQWHUHVVHFROHWLYR D FRRSHUDomRHQWUHRVSRYRV
F WrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGH D VHUHPFULDGDV E GHIHVDGDSD]
SRU OHL E  WHUHP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR F LJXDOGDGHHQWUHRV(VWDGRV
S~EOLFR‹WHUHPSDWULP{QLRSUySULR G WHUHPFDSDFL G LQGHSHQGrQFLDQDFLRQDO
GDGH GH DXWRDGPLQLVWUDomR H  VXEPHWHUHPVH D
FRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRH I GHVHPSHQKDUHPIXQo}HV  3RGHUmR
3RGHUmR
3RGHUmRVHU
VHUFULDGDV
FULDGDVDVVRFLDo}HV
DVVRFLDo}HVQD
QDIRUPD
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GDOHL
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WLSLFDPHQWHS~EOLFDV WLYDV
WLYDVVHQGR
VHQGRYHGDGDDLQWHUIHUrQFLD
YHGDGDDLQWHUIHUrQFLDHVWDWDO
HVWDWDOHP
HPVHX
VHXIXQFLR
G VmR HQWLGDGHV GRWDGDV GH SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH QDPHQWRLQGHSHQGHQWHGH
GLUHLWRSULYDGRVHPILQVOXFUDWLYRVFULDGDHPYLUWXGHGH D QHJRFLDo}HVFROHWLYDV
DXWRUL]DomR OHJLVODWLYD SDUD R GHVHQYROYLPHQWR GH E SDJDPHQWRGHLPSRVWRV
DWLYLGDGHV TXH QmR H[LMDP H[HFXomR SRU yUJmRV RX F DXWRUL]DomR
HQWLGDGHVGHGLUHLWRS~EOLFRFRPDXWRQRPLDDGPLQLVWUD G HODERUDomRGHHVWDWXWR
WLYDSDWULP{QLRSUySULRJHULGRSHORVUHVSHFWLYRVyUJmRV
GHGLUHomRHIXQFLRQDPHQWRFXVWHDGRSRUUHFXUVRVGD  3DUD
3DUD
3DUDTXHXPDDVVRFLDomRVHMD
TXHXPDDVVRFLDomRVHMDFRPSXOVRULDPHQWH
FRPSXOVRULDPHQWHGLVVROYL
8QLmRHGHRXWUDVIRQWHV GDVHUiQHFHVViULR
D XPDGHFLVmRMXGLFLDOFRPWUkQVLWRHPMXOJDGR
 $V)XQGDo}HV3~EOLFDV
$V)XQGDo}HV3~EOLFDV E XPDOLPLQDUMXGLFLDO
D VmR PHURV HQWHV GH FRRSHUDomR FRP SHUVRQDOLGDGH F XPSURFHVVRFRPVHQWHQoDILQDO
MXUtGLFD GH GLUHLWR SULYDGR HPERUD FRQVWLWXtGDV SHOR G XPDVHQWHQoDVHPWUkQVLWRHPMXOJDGR
3RGHU 3~EOLFR  (PERUD VXEPHWDPVH j GLVFLSOLQD H
ILVFDOL]DomRGR0LQLVWpULR(VWDWDODTXHHVWmRYLQFXODGDV  2GLUHLWRGHSURSULHGDGHpJDUDQWLGRSDUD
2GLUHLWRGHSURSULHGDGHpJDUDQWLGRSDUD
HODVVmRUHJLGDVSHOR'LUHLWR&LYLO D HVWLPXODURWUDEDOKR
E VmRSHVVRDVMXUtGLFDVGHGLUHLWRSULYDGRGHTXHSDUWLFLSD E SUHVHUYDUDFRQWULEXLomRVRFLDO
R3RGHU3~EOLFRDVVRFLDQGRVHDSDUWLFXODUHVSDUDMXQWRV F JDUDQWLUDKHUDQoDGDIDPtOLD
H[SORUDUHPDOJXPDDWLYLGDGHHFRQ{PLFDRXVHUYLoRGH G SUHVHUYDURHVWtPXORDRWUDEDOKRHjFRQWULEXLomRVRFLDO
LQWHUHVVHSDUWLFXODU
F WrPSRUFDUDFWHUtVWLFDDQHFHVVLGDGHGH D VHUHPFULDGDV  1RFDVRGHLPLQHQWHSHULJRS~EOLFRD
1RFDVRGHLPLQHQWHSHULJRS~EOLFRD
1RFDVRGHLPLQHQWHSHULJRS~EOLFRDDXWRULGDGHFRPSH
SRU OHL E  WHUHP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR WHQWHSRGHUiXVDUGHSURSULHGDGHSDUWLFXODUDVVHJXUDGDDR
S~EOLFR ‹ QmR WHP SDWULP{QLR SUySULR G  WHUHP SURSULHWiULRLQGHQL]DomRXOWHULRU
FDSDFLGDGHGHDXWRDGPLQLVWUDomR H VXEPHWHUHPVHD D VHRSURSULHWiULRDVVLPRH[LJLU
FRQWUROHGR3RGHU3~EOLFRH I GHVHPSHQKDUHPIXQo}HV E VHRSURSULHWiULRQHFHVVLWDU
WLSLFDPHQWHS~EOLFDV F VHKRXYHUGDQR
G VmR SHVVRDV MXUtGLFDV GH GLUHLWR SULYDGR PDV TXH VmR G HPTXDOTXHUKLSyWHVH
FULDGDVDSHQDVFRPDXWRUL]DomROHJDOHWrPSDWULP{QLR
S~EOLFRRXH[FHSFLRQDOPHQWHSDWULP{QLRPLVWR S~EOL  $
$ VXFHVVmR
VXFHVVmR GH
GH EHQV
EHQV GH
GH HVWUDQJHL
HVWUDQJHLURV
URV VLWXDGRV
VLWXDGRV QR
QR 3DtV
3DtV VHUi
FRSULYDGR WHQGRSRUREMHWLYRDUHDOL]DomRGHDWLYLGD UHJXODGD
UHJXODGDSHOD
SHODOHL
OHLEUDVLOHLUD
EUDVLOHLUDHP
HPEHQHItFLR
EHQHItFLRGR
GRF{QMXJH
F{QMXJHRX
RXGRV
GHVREUDVRXVHUYLoRVGHLQWHUHVVHSDUWLFXODU ILOKRVEUDVLOHLURV
D VHPSUHTXHQmROKHVVHMDPDLVIDYRUiYHODOHLSHVVRDOGR
 $
$HIHWLYD
HIHWLYDSDUWLFLSDomR
SDUWLFLSDomRQD
QDJHVWmR
JHVWmRGRV
GRVQHJyFLRV
QHJyFLRVHLQWHUHVVHV GHFXMXV
VHUi
VHUiGHIHULGD
GHIHULGDDWRGRV
WRGRVjTXHOHV
jTXHOHVTXH
TXHRV
RVWHUPRV
WHUPRVGD
GDOHL
OHLWHQKDP E PHVPRTXHOKHVHMDPDLVIDYRUiYHODOHLSHVVRDOGR´GH
FDSDFLGDGH
FDSDFLGDGHSDUD
SDUDDVVXPLU
DVVXPLUVXD
VXDREULJDo}HV
REULJDo}HVFtYLFDV
FtYLFDVpFRQVLGH FXMXVµ
UDGDXPSULQFtSLRFRQVWLWXFLRQDOGH F VDOYRVHDVVLPGHVHMDURVKHUGHLURV
D VREHUDQLD G VHPSUH TXH RV EHQV HVWHMDP GHFODUDGRV QR SDtV GH
E FLGDGDQLD RULJHP
F GLJQLGDGHGDSHVVRDKXPDQD
G SOXUDOLVPRSROtWLFR  eSUHFHLWRFRQVWLWXFLRQDOTXHDOHLQmRSUHMXGLFDUi
eSUHFHLWRFRQVWLWXFLRQDOTXHDOHLQmRSUHMXGLFDUi
D GLUHLWRDGTXLULGR
 2V3RGHUHV/HJLVODWLYR([HFXWLYRH-XGLFLiULRVmR
2V3RGHUHV/HJLVODWLYR([HFXWLYRH-XGLFLiULRVmR E DWRMXUtGLFRSHUIHLWR
D LQGHSHQGHQWHV F FRLVDMXOJDGD
E KDUP{QLFRVHQWUHVL G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
F LQGHSHQGHQWHVHKDUP{QLFRVHQWUHVL
G QGD  2FULPHGHWRUWXUDpFRQVLGHUDGR
2FULPHGHWRUWXUDpFRQVLGHUDGR
D LQDILDQoiYHOHLQVXVFHWtYHOGHLQGXOWR
 $HUUDGLFDomRGDSREUH]DHDPDUJLQDOL]DomRHUHGX]LUDV
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DLGDGHHRVH[RGRDSHQDGRHP H[HUFtFLRGRVGLUHLWRVHOLEHUGDGHVFRQVWLWXFLRQDLVHGDV
D HVWDEHOHFLPHQWRIHFKDGR SUHUURJDWLYDVLQHUHQWHVjQDFLRQDOLGDGHjVREHUDQLDHj
E FDVDVGHDOEHUJXHQRWXUQR FLGDGDQLD
F HVWDEHOHFLPHQWRVGLVWLQWRV
G TXDOTXHUHVWDEHOHFLPHQWRGHVGHTXHKDMDYDJD  3DUD
3DUDDVVHJXUDURFRQKHFLPHQWRGHLQIRUPDo}HVUHODWLYDV
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GH GDGRV
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D DVVHJXUDGRVSHOR'LUHLWRVGR&LGDGmR5HFOXVR S~EOLFRFRQFHGHUVHi
E DVVHJXUDGRVSHOD&RQVWLWXLomR)HGHUDO D PDQGDWRGHVHJXUDQoD
F DVVHJXUDGRVSHOD,JUHMD%DWLVWD E PDQGDGRGHVHJXUDQoDFROHWLYR
G DVVHJXUDGRVSHOR9DWLFDQR F KDEHDVGDWD
G PDQGDGRGHLQMXQomR
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D TXHFRQIHVVHRFULPH 3DUDDUHWLILFDomR
 3DUD
3DUD GHGDGRV
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TXDQGRQmR
QmRVH
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SRUSURFHVVR
SURFHVVRVLJLORVRMXGLFLDORXDGPLQLVWUDWLYRFDEHUi
VLJLORVRMXGLFLDORXDGPLQLVWUDWLYRFDEHUiD
F DFRQGHQDomRHPSULPHLUDLQVWkQFLD LPSHWUDomRGH
G DFRQGHQDomRHPVHJXQGDLQVWkQFLD D KDEHDVGDWD
E PDQGDGRGHVHJXUDQoDFROHWLYR
 1LQJXpP
1LQJXpP
1LQJXpP VHUi
VHUi  SUHVR VHQmR HP IODJUDQWH GHOLWR RX SRU F PDQGDGRGHLQMXQomR
RUGHP HVFULWD
RUGHP HVFULWD H IXQGDPHQWDGD
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GH DXWRULGDGH
DXWRULGDGH MXGLFLiULD
G KDEHDVFRUSXV
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D WUDQVJUHVVmR PLOLWDU RX FULPH SURSULDPHQWH PLOLWDU
 6mR
6mR
6mR  JUDWXLWRV SDUD RV  UHFRQKHFLGDPHQWH SREUHV QD
GHILQLGRVHPOHL
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E WUDQVJUHVVmRFLYLO
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F FULPHVGHFRUUXSomRDGPLQLVWUDWLYD
G FULPHVGHUHVSRQVDELOLGDGH E DFHUWLGmRGHyELWR
F RUHJLVWURFLYLOGHQDVFLPHQWRHDFHUWLGmRGHyELWR
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D SURLELUYLVLWD
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6HJXQGR
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F SHUPDQHFHUFDODGR H DGPLQLVWUDWLYR
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VmR DVVHJXUDGRV
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G SRGHUFRQIHVVDURFULPH SURFHVVRHRVPHLRVTXHJDUDQWDP
D  DFHOHULGDGHGHVXDWUDPLWDomR
 6HUiFRQFHGLGRRSHGLGRGH+DEHDV&RUSXV
6HUiFRQFHGLGRRSHGLGRGH+DEHDV&RUSXV E  DSURFHGrQFLDGDDomR
D VHPSUH TXH DOJXpP VRIUHU RX VH DFKDU DPHDoDGR GH F  DLPSURFHGrQFLDGDDomR
VRIUHUYLROrQFLD G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
E VHPSUH TXH DOJXpP VRIUHU RX VH DFKDU DPHDoDGR GR
VRIUHUFRDomRHPVXDOLEHUGDGHGHORFRPRomR  3DUDD&RQVWLWXLomR)HGHUDODHGXFDomRpFRQVLGHUDGD
3DUDD&RQVWLWXLomR)HGHUDODHGXFDomRpFRQVLGHUDGD
F TXDQGRKRXYHULOHJDOLGDGHRXDEXVRGHSRGHU D GLUHLWRVRFLDO
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV E GHYHUVRFLDO
F REULJDomRVRFLDO
 3D
3DUD
3DUD SURWHJHUGLUHLWROtTXLGRHFHUWRQmRDPSDUDGRSRU G JDUDQWLDLQGLYLGXDO
KDEHDVFRUSXV
KDEHDVFRUSXV RX
RX KDEHDVGDWD
KDEHDVGDWD  TXDQGR
TXDQGR R UHVSRQViYHO
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TXH YLVHP
YLVHP j PHOKRULD
PHOKRULD GH
GH VXD
VXD FRQGLomR
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D PDQGDGRGHVHJXUDQoD D GHVSHGLGDDUELWUiULDRXVHPMXVWDFDXVD
E PDQGDGRGHLQMXQomR E RKRUiULRIL[RGHWUDEDOKR
F PDQGDWRGHVHJXUDQoD F RGLUHLWRGHUHFHELPHQWRGHKRUDVH[WUDV
G PDQGDWRGHLQMXQomR G QGD

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PtQLPR IL[DGR
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E D IDOWD GH QRUPD UHJXODPHQWDGRUD WRUQH LQYLiYHO R D PRUDGLDHDOLPHQWDomR
H[HUFtFLRGRVGLUHLWRVHOLEHUGDGHVFRQVWLWXFLRQDLVHGDV E HGXFDomRVD~GHHOD]HU
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F D IDOWD GH QRUPD UHJXODPHQWDGRUD WRUQH LQYLiYHO R G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
H[HUFtFLRGRVGLUHLWRVHOLEHUGDGHVFRQVWLWXFLRQDLVHGDV
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G JUDWLILFDomRQDWDOLGDGH HQWHQGLPHQWRGLUHWR
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D DVDWLYLGDGHVSHQRVDV G FRPPDLVGHFLQTXHQWDHPSUHJDGRV
E DWLYLGDGHVLQVDOXEUHV
F DWLYLGDGHVSHULJRVDV  6mREUDVLOHLURVQDWRV
6mREUDVLOHLURVQDWRV
G WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV D 2VHVWUDQJHLURVGHTXDOTXHUQDFLRQDOLGDGHUHVLGHQWHVQD
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RUJDQL]DomRVLQGLFDO
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D REULJDWyULDDR(VWDGR UHTXHLUDPDQDFLRQDOLGDGHEUDVLOHLUD
E YHGDGDDR3RGHU3~EOLFR E 2VQDVFLGRVQRHVWUDQJHLURFXMRVDYyVVHMDPEUDVLOHLURV
F DXWRUL]DGDDR3RGHU3~EOLFR F 2VQDVFLGRVQD5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLODLQGDTXH
G IDFXOWDWLYDDR(VWDGR GH SDLV HVWUDQJHLURV GHVGH TXH HVWHV QmR HVWHMDP D
VHUYLoRGHVHXSDtV
 &DGD0XQLFtSLRWHUiGLUHLWRDFULDomRGH
&DGD0XQLFtSLRWHUiGLUHLWRDFULDomRGH G 2VTXHQDIRUPDGDOHLDGTXLUDPQDFLRQDOLGDGHEUDVLOH
D XPDRUJDQL]DomRVLQGLFDOSRUFDWHJRULDSURILVVLRQDORX LUDH[LJLGDVDRVRULJLQiULRVGHSDtVHVGHOtQJXDSRUWX
HFRQ{PLFD JXHVDDSHQDVUHVLGrQFLDSRUXPDQRLQLQWHUUXSWR
E XPD RUJDQL]DomR VLQGLFDO GH FDWHJRULD SURILVVLRQDO H
RXWUDGHFDWHJRULDHFRQ{PLFD  2V
2V
2V GRFXPHQWRVS~EOLFRVHSULYDGRVVHUmRHODERUDGRVQR
GRFXPHQWRVS~EOLFRVHSULYDGRVVHUmRHODERUDGRVQR
F GXDVRUJDQL]Do}HVVLQGLFDLVSDUDFDGDFDWHJRULDSURILVVL LGLRPDRILFLDOGD5HS~EOLFD)HGHUDWLYDGR%UDVLOTXHp
RQDORXHFRQ{PLFD D DOtQJXDSRUWXJXHVD
G TXDQWDVRUJDQL]Do}HVTXLVHUHPMiTXHR3RGHU3~EOLFR E DOtQJXDEUDVLOHLUD
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G TXDOTXHU LGLRPD TXH VHMD HQWHQGLGR SRU TXHP XVH R
 $
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GD FDWHJRULDLQFOXVLYHHPTXHVW}HVMXGLFLDLVRXDGPLQLV
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WRGDV DV
DV UHSDUWLo}HV
UHSDUWLo}HV S~EOLFDV
S~EOLFDV p KDVWHDGD
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D 3RGHU-XGLFLiULR %UDVLOHLUDSRUTXHHODpFRQVLGHUD
E TXDOTXHUSHVVRD D RUJXOKRQDFLRQDO
F 6LQGLFDWR E LGHQWLGDGHGRSRYR
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D SURLELGRDRWUDEDOKDGRU
D QmRPRUDDTXL
E GLUHLWRDVVHJXUDGRDRWUDEDOKDGRU
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F IDFXOWDWLYRDRHPSUHJDGRU
F pLQDOLVWiYHO
G GHYHUGDFDWHJRULDFRPRXPWRGR
G QmRIDODRLGLRPDQDFLRQDO
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GD DGPLQLVWUDomR
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LPSURELGDGHDGPLQLVWUDWLYD
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HOHSRGHUi
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VHXVGLUHLWRVSROtWLFRV
DWHQGLPHQWRGDVQHFHVVLGDGHVLQDGLiYHLVGDFRPXQLGDGH
D FDVVDGRV
E VREUH R DWHQGLPHQWR GDV QHFHVVLGDGHV LQDGLiYHLV GD
E SHUGLGRV
FRPXQLGDGH F VXVSHQVRV
F RVVHUYLoRVRXDWLYLGDGHVHVVHQFLDLVGDFRPXQLGDGH G PDQWLGRV
G RVVHUYLoRVRXDWLYLGDGHVQmRHVVrQFLDVHGLVSRUiVREUHR
DWHQGLPHQWRGDVQHFHVVLGDGHVVHFXQGiULDVGDFRPXQLGD  e
e YHGDGD
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D  DGHGRLVFDUJRVGHSURIHVVRU
 1RV
1RV
1RV FROHJLDGRV
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SURILVVLRQDLV
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GHGLVFXVVmR
GLVFXVVmRHGHOLEHUDomR
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D DSDUWLFLSDomRH[FOXVLYDGR*RYHUQR GHVD~GHFRPSURILVV}HVUHJXODPHQWDGDV
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VHUYLGRUHV RFXSDQWHV GH FDUJR HIHWLYR H RV FDUJRV HP TXDOTXHUJUDWLILFDomR
FRPLVVmRDVHUHPSUHHQFKLGRVSRU
FRPLVVmRDVHUHPSUHHQFKLGRVSRUVHUYLGRUHVGHFDUUHLUD E VXEVtGLRIL[DGRHPXPDSDUFHODSHUPLWLGRRDFUpVFLPR
QRV
QRVFDVRVFRQGLo}HVHSHUFHQWXDLVPtQLPRVSUHYLVWRVHP
FDVRVFRQGLo}HVHSHUFHQWXDLVPtQLPRVSUHYLVWRVHP GH TXDOTXHU JUDWLILFDomR DERQR SUrPLR YHUED GH
OHLGHVWLQDPVHDSHQDVjVDWULEXLo}HVGH UHSUHVHQWDomRRXRXWUDHVSpFLHUHPXQHUDWyULD
D GLUHomR F VXEVtGLRIL[DGRHPSDUFHOD~QLFDYHGDGRRDFUpVFLPRGH
E FKHILD TXDOTXHUJUDWLILFDomRDGLFLRQDODERQRSUrPLRYHUEDGH
F DVVHVVRUDPHQWR UHSUHVHQWDomRRXRXWUDHVSpFLHUHPXQHUDWyULD
G GLUHomRFKHILDHDVVHVVRUDPHQWR G QGD

 $
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VHUYLGRUHV S~EOLFRV
S~EOLFRV H R VXEVtGLR  $R
$R
$R VHUYLGRU
VHUYLGRU RFXSDQWH
RFXSDQWH H[FOXVLYDPHQWH
H[FOXVLYDPHQWH GH FDUJR HP
VRPHQWH
VRPHQWHSRGHUmR
SRGHUmRVHU IL[DGRVRX
VHUIL[DGRVRXDOWHUDGRV
DOWHUDGRVSRU
SRUOHL
OHLHVSHFtIL FRPLVVmR
FRPLVVmRGHFODUDGR
GHFODUDGRHP
HPOHL
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GHOLYUH
OLYUHQRPHDomR
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FD
FDREVHUYDGD
REVHUYDGDDLQLFLDWLYD
LQLFLDWLYDSULYDWLYD
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FDGDFDVR
FDVRDVVHJXUD EHP
EHP FRPR
FRPR GH
GH RXWUR
RXWUR FDUJR
FDUJR WHPSRUiULR
WHPSRUiULR RX GH HPSUHJR
GD
GD S~EOLFRDSOLFDVHR
D UHYLVmRSDUFLDOVHPSUHQDPHVPDGDWDHVHPGLVWLQomR D UHJLPHJHUDOGHSUHYLGrQFLDVRFLDO
GHtQGLFHV E UHJLPH~QLFRGHSUHYLGrQFLDVRFLDO
E UHYLVmR JHUDO DQXDO VHPSUH QD PHVPD GDWD H VHP F UHJLPHJOREDOGHSUHYLGrQFLDVRFLDO
GLVWLQomRGHtQGLFHV G UHJLPHLQGLYLGXDOGHSUHYLGrQFLDSULYDGD
F UHYLVmRSDUFLDOQDPHVPDGDWDFRPGLVWLQomRGHtQGLFHV
G UHYLVmRJHUDOQmRSUHFLVDPHQWHGDPHVPDGDWDHFRP
 2V
2V
2VVHUYLGRUHV
VHUYLGRUHVQRPHDGRV
QRPHDGRVSDUD
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FDUJRGH
GHSURYLPHQWR
SURYLPHQWRHIHWLYR
GLVWLQomRGHtQGLFHV
HPYLUWXGHGHFRQFXUVRS~EOLFR6mRHVWiYHLVDSyV
D GRLVDQRVGHHIHWLYRH[HUFtFLR
 e YHGDGD D YLQFXODomR
e YHGDGD YLQFXODomR RX HTXLSDUDomR GH TXDLVTXHU
E WUrVDQRVGHHIHWLYRH[HUFtFLR
HVSpFLHV
HVSpFLHVUHPXQHUDWyULDVSDUDRHIHLWR
UHPXQHUDWyULDVSDUDRHIHLWRGH
GHUHPXQHUDomR
UHPXQHUDomRGH
F TXDWURDQRVGHH[HUFtFLRPHVPRTXHQmRVHMDHIHWLYR
SHVVRDO
SHVVRDO
G QGD
D GRVHUYLoRSDUWLFXODU
E GRHPSUHJRGDLQLFLDWLYDSULYDGD
F GRHPSUHJRGDVHPSUHVDVGHHFRQRPLDPLVWD  $
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G GRVHUYLoRS~EOLFR IDPtOLD
IDPtOLDVHUi
VHUiSURPRYLGD
SURPRYLGDHLQFHQWLYDGD
LQFHQWLYDGDFRP
FRPDFRODERUDomR
FRODERUDomR
GDVRFLHGDGHYLVDQGR
 2V
2V
2VDFUpVFLPRV
DFUpVFLPRVSHFXQLiULRV
SHFXQLiULRVSHUFHELGRV
SHUFHELGRVSRU
SRUVHUYLGRU
VHUYLGRUS~EOLFR D  DRSOHQRGHVHQYROYLPHQWRGDSHVVRD
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QmRVHUmRFRPSXWDGRVQHPDFXPXODGRVSDUDILQVGH E  RSUHSDURGDSHVVRDSDUDRH[HUFtFLRGDFLGDGDQLD
D FRQFHVVmRGHDFUpVFLPRVXOWHULRUHV F  DTXDOLILFDomRGDSHVVRDSDUDRWUDEDOKR
E FRQFHVVmRGHIpULDV G  WRGDVDVDOWHUQDWLYDVHVWmRFRUUHWDV
F FRQFHVVmRGHOLFHQoDV
G FRQFHVVmRGHDSRVHQWDGRULD  $HGXFDomRGLUHLWRGHWRGRVHGHYHU
$HGXFDomRGLUHLWRGHWRGRVHGHYHU
D GR(VWDGRHGDIDPtOLD
 2 VXEVtGLR H RV YHQFLPHQWRV GRV RFXSDQWHV GH FDUJRV H
2 VXEVtGLR E GR(VWDGR
HPSUHJRVS~EOLFRVDSULQFtSLRVmR F GD)DPtOLD
 D LUUHGXWtYHLV G GR3URIHVVRU
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A solução para seu concurso N oções de I nformática = 1

Foca na primeira entrada da Superbar.

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
WINDOWS 7 Tecla Windows + T Pressionando novamente, alterna
entre elas
Tecla Windows +
Mostra o desktop (Aero Peek)
O Windows 7 é o mais recente sistema operacional de- Barra de espaço
senvolvido pela Microsoft. Tecla Windows + G Traz os gadgets à frente, em ordem-z
Mostra opções de monitores/projetores
Tecla Windows + P
externos
Tecla Windows + X Central de mobilidade
Abre uma nova instância do programa
Tecla Windows + # correspondente ao número fixado na
(# = número, de 1 Superbar. Por exemplo: WinKey + 1
a 5) abre o primeiro programa; WinKey +
4, abre o quarto programa
Tecla Windows + +
Estas são as recomendações mínimas de hardware da (sinal de mais) / Tecla
Zoom
Microsoft para os sistemas que executarão o Windows 7: Windows + – (sinal
de menos)
(VSHFLÀFDo}HVPtQLPDV Aero Flip (alterna entre os programas
‡ Processador de 800 MHz (32-bit) Tecla Windows + Tab
abertos)
‡ Memória (RAM) de 512 MB
‡ Placa de Vídeo compatível com DirectX 9.0 e 32 MB :LQGRZV([SORUHU
de memória (sem Windows Aero)
‡ Espaço requerido de 16GB Mostra/oculta painel de
Alt + P
‡ DVD-ROM pré-visualização

‡ Saída de Áudio
(VSHFLÀFDo}HV5HFRPHQGDGDV 0RGLÀFDGRUHVGD6XSHUEDU
‡ Processador de 1 GHz (32 ou 64 bits) Shift + clique Abre nova instância
‡ Memória (RAM) de 1 GB Botão do meio do mouse Abre nova instância
‡ Espaço requerido de disco rígido: 16 GB Abre nova instância
‡ Placa de vídeo com suporte a elementos gráficos Ctrl + Shift + clique com privilégios
DirectX 9 com 128 MB de memória (para habilitar o administrativos
tema do Windows Aero) Abre menu da
‡ Unidade de DVD-R/W janela (maximizar,
Shift + clique (botão direito)
minimizar, mover,
‡ Conexão com a Internet (para obter atualizações) etc.)
Abre menu de janela
Shift + clique (botão direito) em grupo
3ULQFLSDLVWHFODVGHDWDOKRGR:LQGRZV referente a todas as
de janelas
janelas do grupo
Como o nome já indica as teclas de atalho podem ser Circula através das
usados para facilitar ainda mais o uso do sistema operacio- Control + clique em grupo de janelas janelas (ou abas) do
nal Windows. Entre os principais atalhos estão: Restaurar grupo
janela, Maximizar janela, Zoom e entre outras.
Principais atalhos PRINCIPAIS RECURSOS:
Tecla Windows +
Maximiza janela 1. $HUR6KDNH
Seta para cima
Tecla Windows + Precisa vasculhar uma área de trabalho bagunçada para
Restaura janela encontrar uma só janela? Basta clicar em um painel e sacudir o
Seta para baixo
Tecla Windows + mouse. Pronto! Todas as janelas abertas desaparecem, exceto a
Seta para esquerda
Arruma a janela à esquerda que você escolheu. Sacuda de novo – e todas as janelas voltam.
Tecla Windows + 2. $HUR3HHN
Arruma janela à direita
Seta para direita O Aero Peek permite que você enxergue através de outras
Tecla Windows +
Move janela para monitor da esquerda
janelas abertas no Windows 7. Basta apontar o mouse para a
Shift + Seta para borda direita da barra de tarefas – e veja as janelas abertas fica-
(se houver mais de um)
esquerda rem transparentes na hora, revelando todos os ícones e gadgets.
Tecla Windows + Para mostrar rapidamente uma janela escondida, aponte
Move janela para monitor da direita
Shift + Seta para para a sua miniatura na barra de tarefas. Agora, apenas essa
(se houver mais de um)
direita janela aparece na área de trabalho.
Tecla Windows + Minimiza / restaura todas as janelas, O Peek está incluído nas edições Home Premium, Pro-
Home exceto a que estiver em destaque fessional e Ultimate do Windows 7.
2 = Noções de Informática A solução para seu concurso

3. 6QDS

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
O Snap é um novo e rápido (e divertido!) jeito de redi- Gerencie várias contas de email (como Hotmail)
mensionar as janelas abertas, simplesmente arrastando-as em um só lugar.
para as bordas da tela. Mail
Dependendo de onde você arrastar uma janela, será
possível expandi-la verticalmente, colocá-la na tela inteira Redija seu blog, adicione fotos e vídeos e
ou exibi-la lado a lado com outra janela. O Ajustar faz com poste-os na Web.
que ler, organizar e comparar janelas seja tão fácil quanto... Writer
bem, ajustá-las.
 *UXSR'RPpVWLFR Transforme fotos e vídeos em filmes e
O Grupo Doméstico elimina a dor de cabeça do com- apresentações de slides incríveis.
Movie
partilhamento de arquivos e impressoras em uma rede
Maker
doméstica. Conecte dois ou mais PCs com o Windows 7, e o
Grupo Doméstico permitirá iniciar fácil e automaticamente
o compartilhamento de músicas, fotos, vídeos e documentos
em bibliotecas com outros em sua casa. Gerencie e monitore atividades online, para a
Proteção segurança de seus filhos
Privacidade?. É por isso que o Grupo Doméstico é prote-
para a
gido por senha e permite que você tenha controle total. Você
Familia
decide o que é compartilhado – e o que permanece privado.
Também é possível tornar seus arquivos "somente leitura",
para que outras pessoas possam visualizar as suas coisas - 7RROEDU
mas não tocar nelas.
Pesquise instantaneamente em qualquer página da web
Você pode ingressar em um grupo doméstico usando
qualquer edição do Windows 7, mas só pode criar um nas
edições Home Premium, Professional ou Ultimate. 7. :LQGRZV6HDUFK
5. /LVWDVGH$WDOKRV No Windows 7, você pode encontrar mais coisas em mais
As Listas de Atalhos – novidade do Windows 7 – levam lugares – e com mais rapidez.
você diretamente aos documentos, fotos, músicas ou sites Comece a digitar na caixa de pesquisa do menu Iniciar – e
que você usa todos os dias. Para abrir uma Lista de Atalhos, você verá instantaneamente uma lista de documentos, fotos,
basta clicar com o botão direito do mouse em um ícone de músicas e emails relevantes no seu PC. Os resultados serão
programa na barra de tarefas do Windows 7. (Você também agrupados agora por categoria e conterão palavras realçadas
os encontrará no menu Iniciar.) e trechos de textos para facilitar sua verificação.
O que você vê em uma Lista de Atalhos depende total- Poucas pessoas armazenam todos os seus arquivos
mente do programa. A Lista de Atalhos do Internet Explo- em um lugar hoje em dia. Então, o Windows 7 também é
rer 8 mostra os sites visitados com frequência. Windows projetado para procurar em discos rígidos externos, PCs em
Media Player 12 lista músicas que você escuta mais. Sua rede e bibliotecas. Sobrecarregado com os resultados da sua
Lista de Atalhos está com um favorito faltando? Você pode pesquisa? Agora você pode filtrá-los instantaneamente por
"fixar" o arquivo que desejar nela. data, tipo de arquivo e outras categorias úteis.
As Listas de Atalhos não mostram apenas atalhos de
arquivos. Às vezes, elas também fornecem acesso rápido a
comandos para coisas como redigir novas mensagens de e- 8. %DUUDGH7DUHIDVGR:LQGRZV
-mail ou reproduzir músicas. A nova barra de tarefas do Windows 7 ainda é o mesmo
 :LQGRZV/LYH(VVHQWLDOV local familiar para alternar entre janelas. Mas agora ela está
mais fácil de se visualizar
O que é o Windows Live Essentials? Resumindo, é um
software gratuito que permite a um computador com o Por exemplo, no Windows 7, é possível "fixar" programas
Windows 7 fazer mais coisas como email, mensagens instan- favoritos em qualquer lugar da barra de tarefas, para fácil
tâneas, edição de fotos e publicação em blogs. acesso. Não gostou muito do alinhamento de ícones? Agora
você pode reorganizá-los do modo que desejar, clicando e ar-
O Windows Live Essentials está disponível no site do
rastando. Finalmente, há novas maneiras para se visualizar
Windows Live. O download gratuito inclui:
janelas. Aponte o mouse sobre um ícone da barra de tarefas
para ter uma visualização em miniatura dos programas e
arquivos abertos. Em seguida, mova seu mouse sobre uma
Converse instantaneamente com os amigos e miniatura para visualizar a janela em tela inteira. Você pode
familiares no PC ou dispositivo móvel. até mesmo fechar janelas das visualizações em miniatura – o
Messenger que economiza bastante tempo.
9. 6XSRUWHSDUDELWV
Se você foi comprar um PC recentemente, é provável que
Encontre, corrija e compartilhe suas fotos.
tenha percebido que há um número maior de computadores
Galeria de com processadores de 64 bits e deve ter se perguntado quais
Fotos
as vantagens deles.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 3
Grosso modo, um PC de 64 bits pode gerenciar quantida- Você pode usar o Aero Peek para ver rapidamente outras

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
des maiores de informação que um sistema de 32 bits. Como janelas abertas sem clicar fora da janela em que você está
pode usar mais RAM – de 4 GB para cima – um computador trabalhando. Aponte o mouse para um botão da barra de
de 64 bits pode ser muito mais rápido ao executar vários tarefas, e as visualizações em miniatura de qualquer janela
programas de uma vez. aberta associada a esse botão serão exibidas acima da barra
Qualquer que seja a sua escolha, o Windows 7 está pronto. de tarefas. Se desejar abrir uma janela que esteja visualizan-
Todas as edições comerciais em caixa do Windows 7 (exceto do, basta clicar em sua miniatura.
pelo Home Basic) incluem software de 32 e de 64 bits. ,WHQVGHÀ[DomR
10. ÉUHDGHWUDEDOKR A fixação de programas na barra de tarefas complementa
Com o Windows 7 ficou mais fácil fazer mais na área de a fixação de programas no menu Iniciar, como nas versões
trabalho. anteriores do Windows. Quando você fixa um programa
favorito à barra de tarefas, você sempre pode vê-lo nela e
‡ Novas maneiras de manipular janelas acessá-lo facilmente com um único clique. O Windows 7
Sobrecarregado de janelas abertas? O Windows 7 vem também inclui Listas de Atalhos, de forma que, além de
com três novos recursos simples e poderosos chamados Aero iniciar um programa a partir da barra de tarefas, você pode
Shake, Aero Peeke Snap para ajudá-lo a eliminar instantane- agora iniciar itens favoritos e usados recentemente a partir
amente a bagunça na área de trabalho. desse programa, apenas clicando no mesmo botão.
Peek-esconde: O Aero Peek deixa as janelas abertas As Listas de Saltos são listas de itens abertos recente-
translúcidas, para que você possa ver o que está na sua área mente ou com frequência, como arquivos, pastas ou sites,
de trabalho. organizados pelo programa que você usa para abri-los. Além
de poder abrir os itens recentes usando uma Lista de Saltos,
‡ Novos papéis de parede espetaculares você pode também fixar itens favoritos em uma Lista de
Nós passamos muito tempo olhando nossos PCs. A Saltos, para que possa acessar rapidamente os itens que usa
estética não deveria ser apenas algo secundário. É por isso todos os dias.
que o Windows 7 inclui uma grande variedade de novos Na barra de tarefas, Listas de Saltos aparecem para pro-
planos de fundo de área de trabalho – papéis de parede – gramas que você fixou à barra de tarefas e programas que
que variam do sublime ao caricato. Ou experimente a nova estão atualmente em execução. Você pode exibir a Lista de
apresentação de slides para área de trabalho, que exibe uma Atalhos de um programa, clicando com o botão direito no
série de fotos. botão da barra de tarefas ou arrastando o botão para a área
O Windows 7 permite que você expresse facilmente a sua de trabalho. Os itens da Lista de Salto se abrem ao serem
personalidade, com novos temas criativos e outros toques clicados.
personalizados. ÉUHDGHQRWLÀFDomR
$EDUUDGHWDUHIDVGR:LQGRZV" Uma nova forma de gerenciar a área de notificação ao
No Windows 7, a barra de tarefas foi completamente final da barra de tarefas significa que você obtém menos
reprojetada para ajudar você a gerenciar e acessar mais facil- notificações, e as que você recebe são coletadas em um único
mente seus arquivos e programas mais importantes. lugar no Windows.
%RW}HVGDEDUUDGHWDUHIDV No passado, a área de notificação podia às vezes ficar
cheia de ícones. Agora, você pode escolher quais ícones
Os botões da barra de tarefas têm um nova aparência e estão sempre visíveis. E você pode manter o resto dos ícones
fazem mais do que apenas mostrar quais programas estão em disponíveis em uma área de excedentes, onde eles estão
execução. acessíveis com um único clique de mouse..
Na exibição padrão, cada programa aparece como um Central de Ações é uma única área que coleta mensa-
botão único sem rótulo - mesmo quando vários itens de gens de notificação importantes sobre configurações de
um programa estão abertos - para se obter uma aparência segurança e manutenção. Você pode revisar essas mensa-
limpa e organizada. Você pode personalizar o aspecto da gens mais tarde se não quiser ser interrompido. Quando
barra de tarefas para alterar como os botões são exibidos e você clica no ícone da Central de Ações e em Abrir Central
como eles se agrupam quando você tem vários itens aber- de Ações, você vê informações sobre os itens a respeito
tos. Você pode também optar por ver botões individuais dos quais você precisará tomar medidas e encontra links
para cada arquivo aberto. úteis para solução de problemas e outras ferramentas que
Você pode também reordenar e organizar os botões na podem ajudar a corrigir problemas.
barra de tarefas, incluindo programas fixos e programas ([LELQGRDiUHDGHWUDEDOKR
em execução que não foram fixados, para que eles sejam
exibidos na ordem que você preferir. Para reorganizar a O botão Mostrar área de trabalho foi movido para a
ordem dos botões na barra de tarefas, arraste um botão de extremidade oposta da barra de tarefas do botão Iniciar,
sua posição atual para uma posição diferente na barra de facilitando clicar ou apontar para o botão sem abrir aciden-
tarefas. Você pode reorganizar botões com a frequência talmente o menu Iniciar.
que desejar.
9LVXDOL]DQGRMDQHODVDEHUWDVFRP$HUR3HHN
Quando você abre várias janelas na área de trabalho,
algumas vezes pode ser um desafio ver janelas separadas e
alternar entre elas. Mostrar botão da área de trabalho na barra de tarefas
4 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Além de clicar no botão Mostrar área de trabalho O recurso Reproduzir em funciona com outros PCs com

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
para chegar à área de trabalho, você pode exibir tempo- Windows 7 e dispositivos com o logotipo "Compatível com o
rariamente ou espiar a área de trabalho simplesmente Windows 7". Para encontrar um, visite o Centro de Compa-
apontando o mouse para o botão Mostrar área de tra- tibilidade do Windows 7.
balho, sem clicar nele. Quando você aponta para o botão
Mostrar área de trabalho ao final da barra de tarefas,  6WUHDPLQJGHPtGLDUHPRWR
qualquer janela aberta esmaece da exibição, revelando a O Windows 7 apresenta o streaming de mídia remoto,
área de trabalho. Para fazer as janelas reaparecerem, afaste que fornece acesso à biblioteca do Windows Media Player
o mouse do botão Mostrar área de trabalho. 12 pela Internet.
Isso pode ser útil para exibir rapidamente gadgets de Para usar o streaming de mídia remoto, ambos os com-
área de trabalho ou quando você não deseja minimizar todas putadores devem ter o Windows 7 em execução. Ative-o
as janelas abertas e depois precisar restaurá-las. Para mais usando o novo menu Fluxo no Windows Media Player 12 e
informações, consulte Visualizar temporariamente a área de associe ambos a um ID online, como um endereço de email
trabalho usando o Peek. do Windows Live.
‡ Barra de tarefas reformulada O Streaming de Mídia Remoto é apenas uma das opções
Desde o Windows 95, a barra de tarefas tem sido o local para desfrutar de sua biblioteca de mídia em outro lugar,
usado para iniciar programas e alternar janelas. Agora, isso usando o Windows 7. Se você tiver um grupo doméstico, é
mudou . Assim, no Windows 7, a barra de tarefas foi total- fácil transmitir mídia entre os computadores da sua casa. Você
mente reprojetada.. também pode fazer transmissões para o seu aparelho de som
ou TV usando o Reproduzir em (pode ser necessário hardware
Os aperfeiçoamentos da nova barra de tarefas do Windo- adicional).
ws 7 incluem visualizações em miniatura de páginas da web,
documentos – e mesmo de vídeos em exibição Ouça músicas e outras mídias longe de casa com o strea-
ming de mídia remoto.
‡ Gadgets aprimorados
 :LQGRZV7RXFK
Gadgets, os populares miniprogramas introduzidos no
Windows Vista, estão mais flexíveis e divertidos. Com base nos Ao emparelhar o Windows 7 a um PC com uma tela sen-
seus comentários, eliminamos a Barra lateral. Agora, você pode sível ao toque, você pode ler jornais online, movimentar-se
deixar seus gadgets em qualquer lugar da área de trabalho. por álbuns de fotos e mudar arquivos e pastas de posição
– usando apenas os seus dedos.
Os seus gadgets favoritos podem ficar em qualquer lugar
da área de trabalho do Windows 7. Um recurso de toque limitado esteve disponível no
Windows por anos. Mas o Windows 7 é o primeiro a adotar
 $SULPRUDPHQWRVGRGHVHPSHQKR a tecnologia multitoque. Precisa ampliar algo? Coloque dois
Os principais aprimoramentos de desempenho incluem: dedos na tela de um PC compatível com multitoque e afaste-
-os um do outro. Para clicar com o botão direito do mouse
‡ Dormir
em um arquivo, toque-o com um dedo e toque a tela por um
O Windows 7 foi projetado para entrar em suspensão, segundo.
retornar dela e reconectar à rede sem fio mais rápido.
O Windows Touch – disponível apenas nas edições
‡ Pesquisar Home Premium, Professional e Ultimate do Windows 7 –
Ao procurar alguma coisa, você quer respostas, não atra- é divertido de aprender e fácil de usar. O menu Iniciar e
sos. No Windows 7, os resultados das pesquisas aparecem a barra de tarefas agora ostentam ícones maiores, prontos
mais rápido. Organizar e agrupar os resultados das pesquisas para serem usados com os dedos. Todos os seus programas
também é muito mais rápido. favoritos do Windows 7 também estão prontos para o toque.
Você até mesmo pintar com o dedo no Paint!
‡ Dispositivos USB
Quando você conecta um pen drive ou um outro dispo- $ÉUHDGHWUDEDOKRGR:LQGRZV
sitivo USB pela primeira vez, o Windows 7 pode prepará-lo
para você em segundos. Se você já tiver usado o dispositivo,
a espera é ainda menor.
‡ Mais leve e menos ocupado
Ao contrário das versões anteriores, o Windows 7 foi fei-
to para executar serviços em segundo plano somente quando
você precisar deles. Não está usando nenhum dispositivo
Bluetooth? Portanto, o serviço Bluetooth do Windows 7 fica
desativado. O Windows 7 também consome menos memória
do que o Windows Vista – outro aperfeiçoamento interno
que pode melhorar o desempenho geral.
 5HSURGX]LUHP
Reproduzir em, um recurso novo do Windows 7, facilita a
reprodução das suas músicas e vídeos em outros PCs, TVs ou
aparelhos de som pela casa. Basta clicar com o botão direito
nas faixas que você quiser ou adicioná-las à lista de reprodução O novo sistema de Backup e Restauração que faz parte do
do Windows Media Player 12 e selecionar Reproduzir em – Windows 7 tem muitas mudanças e melhorias.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 5
A ferramenta faz backups de imagem para proteção do Você pode excluir permanentemente um arquivo do

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
sistema e backups de arquivos para proteção dos dados. computador sem enviá-lo para a Lixeira, clicando no arqui-
Para o backup de arquivos, o programa já tem um padrão vo e pressionado as teclas Shift+Delete.
do que gravar (bibliotecas, appdata, meus documentos), mas
,QVWDODQGRHUHLQVWDODQGRR:LQGRZV
também permite que você selecione e insira as pastas que
quer proteger. Há duas opções para se escolher durante o processo de
instalação do Windows 7:
A ferramenta é capaz de fazer backup apenas dos arquivos
que foram criados e/ou alterados depois que o último backup Atualização. Essa opção substitui sua versão atual do
foi feito. E, caso haja mais de uma versão de um mesmo Windows pelo Windows 7 e mantém seus arquivos, configu-
arquivo salva, o aplicativo dá ao usuário a opção de escolher rações e programas no lugar, em seu computador.
qual deve ser recuperada mas, por padrão, o programa irá Personalizado. Essa opção substitui sua versão atual
restaurar a versão mais recente dele. do Windows pelo Windows 7, mas não preserva arquivos,
O sistema de Backup e Restauração deixa o usuário configurações e programas. Às vezes, ela é chamada de insta-
escolher qual drive deve ser utilizado para o backup, mas lação limpa por esse motivo.
não deixa que se selecione apenas uma pasta do drive. Além 3DUDLQVWDODUR:LQGRZVXVDQGRDRSomRGH$WX-
disso, restaurar uma imagem ISO não é simples e talvez não DOL]DomR
seja a melhor ferramenta para esta função.
1. Ligue o computador para que o Windows inicie
Para iniciar o programa, clique no botão Iniciar e digite normalmente. (Para realizar uma atualização, você
backup, e a página de Backup e Restauração irá abrir. Co- não pode iniciar ou inicializar o computador com a
necte seu disco externo – local onde a cópia de segurança mídia de atualização do Windows 7).
será gravada – e clique em Configurar Backup.
2. Após a inicialização do Windows, faça o seguinte:
Escolha os ajustes, mas quando chegar à última página
clique em Modificar Agendamento. Desmarque a opção ‡ Se você tiver baixado o Windows 7, vá até onde está
Executar Backup Agendado (recomendado), e clique em OK. o arquivo de instalação que você baixou e dê um
duplo-clique nele.
Para fazer backup de seus dados (e o recomendável é
que isso ocorra diariamente!), conecte o drive externo, ‡ Se você tiver um disco de instalação do Windows 7,
inicie o programa de backup e clique em Fazer Backup. insira-o no computador. O Programa de Instalação
Não haverá problemas em usar o computador enquanto o deve ser iniciado automaticamente. Senão, clique
backup estiver rodando. no botão Iniciar , em Computador, dê um duplo-
-clique na unidade de DVD para abrir o disco de
$/L[HLUD instalação do Windows 7 e dê outro duplo-clique em
Quando você exclui um arquivo ou pasta, eles na verdade setup.exe.
não são excluídos imediatamente; eles vão para a Lixeira. ‡ Se você tiver baixado os arquivos de instalação do
Isso é bom porque, se você mudar de idéia e precisar de um Windows 7 em um pen drive USB, insira a unidade
arquivo excluído, poderá obtê-lo de volta. no seu computador. O Programa de Instalação deve
ser iniciado automaticamente. Do contrário, clique
no botão Iniciar , em Computador, clique duas
A Lixeira vazia (à esquerda) e cheia (à direita) vezes na unidade e clique duas vezes em setup.exe.
3. Na página Instalar o Windows, clique em Instalar
Se tiver certeza de que não precisará mais dos itens agora.
excluídos, poderá esvaziar a Lixeira. Ao fazer isso, excluirá 4. Na página Obter atualizações importantes para
permanentemente os itens e recuperará o espaço em disco instalação, recomendamos obter as atualizações mais
por eles ocupados. recentes para ajudar a garantir uma instalação bem-
Ao excluir um arquivo, geralmente ele é movido para a -sucedida e a proteger o computador contra ameaças
Lixeira, de forma que você possa restaurá-lo posteriormente, de segurança. É preciso ter uma conexão com a
se necessário. Internet para obter as atualizações para a instalação.
Para remover arquivos permanentemente do computa- 5. Na página Leia os termos de licença, se você aceitar
dor e recuperar o espaço que eles estavam ocupando no disco os termos de licença, clique em Aceito os termos de
rígido, é necessário excluí-los da Lixeira. Você pode excluir licença e em Avançar.
arquivos específicos da Lixeira ou esvaziá-la totalmente de
uma só vez. 6. Na página Que tipo de instalação você deseja?, clique
em Atualizar para começar a atualização. Pode ser
1. Clique duas vezes na Lixeira na área de trabalho
exibido um relatório de compatibilidade.
para abri-la.
2. Siga um destes procedimentos: 1. Siga as instruções para concluir a instalação do
Windows 7.
‡ Para excluir permanentemente um arquivo, clique
nele, pressione Excluir e clique em Sim. Observação
‡ Para excluir todos os arquivos, na barra de ferramen- Poderá ser necessário atualizar os drivers após a instala-
tas, clique em Esvaziar Lixeira e em Sim. ção do Windows 7. Para isso, clique no botão Iniciar , em
Todos os Programas e em Windows Update. Se o Win-
'LFDV dows Update não tiver o driver de que você precisa, acesse
Você pode esvaziar a Lixeira, sem abri-la, clicando com o Atualizar um driver de hardware que não está funcionando
botão direito do mouse em Lixeira e depois em Esvaziar Lixeira. adequadamente
6 = Noções de Informática A solução para seu concurso

3DUDFRPSDUWLOKDULPSUHVVRUDV 7. Na caixa de diálogo Windows.old, clique em OK.

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Se você compartilhava impressoras no Windows Vista, 8. Siga as instruções para concluir a instalação do
precisará compartilhá-las novamente, seguindo estas instru- Windows 7, inclusive a nomenclatura do compu-
ções:
tador e a configuração de uma conta do usuário
1. Clique no botão Iniciar e em Dispositivos e Im- inicial.
pressoras.
2. Clique com o botão direito do mouse na impressora
que deseja compartilhar e clique em Propriedades da Para instalar o Windows 7 usando a opção de instalação
impressora. Personalizada e formatando o disco rígido
3. Clique na guia Compartilhamento, marque a caixa Para formatar o disco rígido durante a instalação do
de seleção Compartilhar esta impressora e clique em Windows 7, você precisa inicializar o computador usando o
OK. disco de instalação do Windows 7 ou o pen drive USB.
Se outros computadores ainda não puderem acessar a 1. Ligue o seu computador, de forma que o Windows se
impressora, exclua-a dos outros computadores e adicione-a de inicialize normalmente, insira do disco de instalação
novo. do Windows 7 ou o pen drive USB e desligue o seu
computador.
Para instalar o Windows 7 usando a opção de instalação
Personalizada sem formatar o disco rígido 2. Reinicie o computador.
1. Ligue o seu computador, de forma que o Windows 3. Pressione qualquer tecla, quando solicitado a fazer
se inicialize normalmente, e siga uma destas opções: isso, e siga as instruções exibidas.
‡ Se você tiver baixado o Windows 7, vá até onde está 4. Na página Instalar o Windows, insira o seu idioma e
o arquivo de instalação que você baixou e dê um outras preferências e clique em Avançar.
duplo-clique nele. Se a página Instalar o Windows não aparecer e o
‡ Se você tiver um disco de instalação do Windows 7, sistema não solicitar que você pressione uma tecla,
insira-o no computador. O Programa de Instalação poderá ser necessário alterar algumas configurações
deve ser iniciado automaticamente. Senão, clique do sistema.
no botão Iniciar , em Computador, dê um duplo- Na página Leia os termos de licença, se você aceitar
-clique na unidade de DVD para abrir o disco de os termos de licença, clique em Aceito os termos de
instalação do Windows 7 e dê outro duplo-clique em licença e em Avançar.
setup.exe.
5. Na página Que tipo de instalação você deseja?,
‡ Se você tiver baixado os arquivos de instalação do clique em Personalizada.
Windows 7 em um pen drive USB, insira a unidade
no seu computador. O Programa de Instalação deve 6. Na página Onde deseja instalar o Windows?, clique
ser iniciado automaticamente. Do contrário, clique em Opções de unidade (avançadas).
no botão Iniciar , em Computador, clique duas 7. Clique na partição que você quiser alterar, clique na
vezes na unidade e clique duas vezes em setup.exe. opção de formatação desejada e siga as instruções.
2. Na página Instalar o Windows, siga as instruções 8. Quando a formatação terminar, clique em Avançar.
exibidas e clique em Instalar agora.
9. Siga as instruções para concluir a instalação do
3. Na página Obtenha atualizações importantes para Windows 7, inclusive a nomenclatura do compu-
instalação, recomendamos obter as atualizações tador e a configuração de uma conta do usuário
mais recentes para ajudar a garantir uma instalação inicial.
bem-sucedida e a proteger o computador contra
ameaças de segurança. É preciso ter uma conexão
com a Internet para obter as atualizações para a :LQGRZV'HIHQGHU
instalação.
O Windows Defender é sua primeira linha de defesa
4. Na página Leia os termos de licença, se você aceitar contra spyware e outros programas indesejados.
os termos de licença, clique em Aceito os termos de
E, no Windows 7, ele possui notificações mais simples,
licença e em Avançar.
mais opções de verificação e menos impacto no desempenho
5. Na página Que tipo de instalação você deseja?, do seu computador também. Um novo recurso chamado
clique em Personalizada. "Sistema Limpo" permite eliminar, com um clique, todos os
6. Na página Onde você deseja instalar o Windows?, programas suspeitos. Windows O Defender agora faz parte
selecione a partição que contém a versão anterior do da Central de Ações o novo e simplificado local para manter
Windows (geralmente, é a unidade C: do computa- o bom funcionamento do seu PC.
dor) e clique em Avançar.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 7
ou software potencialmente indesejado e alertá-lo sobre pos-

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
síveis riscos. Para ajudar a manter as definições atualizadas,
o Windows Defender trabalha com o Windows Update para
instalar automaticamente novas definições à medida que
elas são lançadas. Também é possível definir o Windows
Defender para conferir se há definições atualizadas antes da
verificação.

7UDEDOKDQGRFRPR3DLQHOGH&RQWUROH
Você pode usar o Painel de Controle para alterar as confi-
gurações do Windows. Essas configurações controlam quase
tudo a respeito do visual e do funcionamento do Windows,
e você pode usá-las para configurar o Windows da melhor
forma para você.
Windows O Defender ajuda a livrar seu PC de spywares.
Para abrir o Painel de Controle, clique no botão Iniciar
8VDQGRR:LQGRZV'HIHQGHU e em Painel de Controle.

É importante executar software anti-spyware sempre que


você estiver usando o computador. Spyware e outros softwa-
res potencialmente indesejados podem tentar se instalar no
seu computador toda vez que você se conectar à Internet.
Eles também podem infectar o computador quando você
instalar alguns programas usando CD, DVD ou outra mídia
removível. Software mal-intencionado ou potencialmente
indesejado também pode ser programado para ser executado
em horários inesperados, e não apenas quando é instalado.
O Windows Defender oferece três formas de ajudar a
impedir que spyware e outros softwares potencialmente
indesejados infectem o computador:

‡ Proteção em tempo real.O Windows Defender Use a caixa de pesquisa para localizar as tarefas rapidamente.
alerta quando spyware ou software potencialmente
indesejado tenta se instalar ou ser executado no seu Há dois modos de localizar itens no Painel de Controle:
computador. Ele também alerta caso os programas
‡ Use a Pesquisa. Para localizar as configurações nas
tentem alterar configurações importantes do Win-
quais está interessado ou uma tarefa que você deseja
dows.
realizar, digite uma palavra ou uma frase na caixa de
‡ Comunidade SpyNet. A comunidade online do pesquisa. Por exemplo, digite "som" para localizar as
Microsoft SpyNet ajuda você a ver como outras configurações específicas da placa de som, sons do
pessoas respondem a software que ainda não tenha sistema e o ícone de volume na barra de tarefas.
sido classificado com relação aos riscos. Ver se outros ‡ Procurar. Você pode explorar o Painel de Controle
membros da comunidade permitem a execução do clicando em diferentes categorias (por exemplo,
software poderá ajudá-lo a decidir se deve ou não Sistema e Segurança, Programas ou Facilidade de
permitir no seu computador. Por sua vez, se você Acesso) e exibindo as tarefas comuns listadas em
participar, suas opções serão adicionadas às classifi- cada categoria. Ou em Exibir por, clique em Ícones
cações da comunidade para ajudar outras pessoas a grandes ou Ícones pequenos para exibir uma lista
escolherem o que devem fazer. de todos os itens do Painel de Controle.
‡ Opções de verificação. Você pode usar o Windows
Defender para verificar se há spyware e outros 'LFDV
softwares potencialmente indesejados instalados em ‡ Se você navegar por ícones no Painel de Controle,
seu computador, agendar verificações regularmente poderá encontrar rapidamente um item da lista
e remover automaticamente qualquer software digitando a primeira letra do nome do item. Por
mal-intencionado que seja detectado durante a exemplo, para encontrar Teclado, digite T e uma
verificação. lista de itens do Painel de Controle começando com
a letra T, incluindo Teclado, será exibida.
Ao usar o Windows Defender, é importante manter as
‡ Você também pode usar as teclas de direção (Seta
definições atualizadas. As definições são arquivos que atuam
para Cima, Seta para Baixo, Seta para a Esquerda e
como uma enciclopédia de possíveis ameaças de software
Seta para a Direita) para rolar a lista de ícones no
em constante crescimento. O Windows Defender usa as
Painel de Controle.
definições para determinar se o que ele detectou é spyware
8 = Noções de Informática A solução para seu concurso

)LUHZDOOGR:LQGRZV

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
O Firewall do Windows ajuda a proteger seu PC de
hackers e programas mal-intencionados. No Windows 7, ele
ainda é eficiente – mas nós o deixamos mais flexível e fácil
de usar.
Por exemplo, agora você pode ajustar a proteção e as
notificações desejadas para cada um de seus perfis de rede
– Casa, Trabalho e Público. Quando estiver conectado a
uma rede pública, como de uma biblioteca ou uma cafeteria,
convém bloquear todas as conexões recebidas. Em casa ou
no trabalho, isso pode ser um exagero. Qualquer que seja o
nível de proteção escolhido para os seus perfis, você poderá
Obtenha atualizações do Windows com poucos cliques.
alternar entre eles com facilidade.
&RQH[mRGDÉUHDGH7UDEDOKR5HPRWD
A Área de Trabalho Remota conecta dois computadores
através de uma rede ou da Internet. Uma vez conectado, você
verá a área de trabalho do computador remoto como se estivesse
bem na frente dele e terá acesso a todos os programas e arquivos.
Esse recurso está presente em todas as versões do Windo-
ws 7, mas você só pode se conectar a computadores com as
edições Professional, Ultimate ou Enterprise.

O Firewall do Windows pode personalizar


a proteção para diferentes ambientes de rede.

([LELUHHGLWDURSo}HVGHÀUHZDOODYDQoDGDV
Você deve estar com logon de administrador para realizar
essas etapas.
O Firewall do Windows com Segurança Avançada é um
snap-in do Console de Gerenciamento Microsoft (MMC)
que fornece opções mais avançadas para profissionais de TI.
Com este firewall, você pode configurar e exibir regras deta-
lhadas de entrada e saída, e integrar com o protocolo IPsec.
Siga estas etapas para abrir o Firewall do Windows com
Segurança Avançada:
1. Para abrir Firewall do Windows, clique no botão Ini-
ciar e em Painel de Controle. Na caixa de pesquisa,
digite firewall e clique em Firewall do Windows.
2. No painel esquerdo, clique em Configurações avan-
çadas. Se você for solicitado a informar uma senha
de administrador ou sua confirmação, digite a senha Conecte-se ao seu computador, de qualquer lugar,
ou forneça a confirmação. com a Conexão de Área de Trabalho Remota.

:LQGRZV8SGDWH $OWHUDURSo}HVGHSDVWD
O Windows Update mantém seu PC mais seguro – e seu Você pode alterar a forma como arquivos e pastas fun-
software atualizado – buscando as atualizações e recursos cionam e como itens são exibidos no computador usando
mais recentes da Microsoft pela Internet. Opções de Pasta, no Painel de Controle.
No Windows 7, Windows Update agora é parte da Para abrir Opções de Pasta, clique no botão Iniciar ,
Central de Ações, o que torna a atualização do seu PC ainda em Painel de Controle, em Aparência e Personalização e
mais conveniente. Para verificar atualizações, basta clicar no em Opções de Pasta.
ícone da Central de Ações, na barra de tarefas.
Fonte: adaptado de http://windows.microsoft.com/pt-BR/windows7/
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 9
As funções e Layout do MS-Word 2013 tiveram pouca

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Microsoft Office 2013 alteração desde sua última versão, MS-Word 2010, porém, sua
integração com a nuvem, Cloud Computing, possibilita mais
(Software Comercial) uma forma de trabalho.
Salve um arquivo no OneDrive e acesse-o de qualquer
A suíte MS-OFFICE é fabricada pela empresa Microsoft, outro dispositivo conectado à Internet em qualquer local,
daí as letras “MS”. isto possibilita por exemplo, realizar trabalhos em conjunto
entre vários usuários editando o mesmo documento de forma
Desde sua primeira versão, MS-OFFICE 4.0, muitos FRODERUDWLYD 2V GLVSRVLWLYRV TXH QmR SRVVXHP R 062I¿FH
programas foram acrescentados à esta suíte, porém, quatro instalado pode fazer edições na versão online.
SURJUDPDVVHPSUH¿]HUDPSDUWHGHVXDEDVH
MS-WORD Janela de apresentação
MS-EXCEL
Como disse anteriormente o Layout do novo MS-Word 2013
MS-POWER POINT não foi muito alterado, agora existe mais uma Guia chamada
MS-ACCESS Design, ela é exatamente a mesma do MS-Power Point, trazendo
modelos de layout de texto.
Este grupo, ou conjunto de programas, chamamos de pacote.
É muito comum chamamos este conjunto de programas de
³3DFRWH2I¿FH´(QWmRRVDSOLFDWLYRVSDUDHVFULWyULR 2I¿FH 
que vamos estudar, Word, Excel e Power Point, pertencem a um
FRQMXQWRGHSURJUDPDVFKDPDGRSDFRWH2I¿FHHVmRIDEULFDGRV No topo da janela deste programa temos a Barra De Títulos,
pela Microsoft. A suíte vem acrescentando com o tempo cada que é responsável por exibir o nome do arquivo seguido do
vez mais funcionalidades nos seus aplicativos bem como QRPH GR SURJUDPD H ¿FDP FHQWUDOL]DGRV QHVWD EDUUD$ EDUUD
aumentando também a quantidade de aplicativos que formam de títulos é utilizada para movimentar a janela quando a mesma
este “pacote”. Ela é vendida em várias versões que variam de encontra-se restaurada. Em uma janela restaurada dando-se um
acordo com a quantidade de programas incorporados e com o duplo clique com o botão primário do mouse em qualquer local
SHU¿OGHXVXiULRVRXHPSUHVDV da barra a janela será maximizada, mas caso a janela esteja
([LVWHPRXWUDVVXtWHV2I¿FHVHPHOKDQWHDR062I¿FHFRPR maximizada o duplo clique fará com a janela seja restaurada.
R/LEUH2I¿FH*RRJOH'RFVHRXWUDV Clicando e arrastando a janela pela barra de título até o topo
2062I¿FHIRLODQoDGRHPGRLVIRUPDWRV2I¿FH do monitor a janela também será maximizada. Quando a janela já
HR2I¿FH2VGRLVWrPSUDWLFDPHQWHDVPHVPDVYHUV}HVGR estiver maximizada clicando nesta barra e puxando-a para baixo
a janela será restaurada, permitindo assim sua movimentação.
Word, do Excel, do PowerPoint e dos demais programas. Porém,
o primeiro segue o formato de venda tradicional, ou seja, você
SDJDXPYDORUHWHPGLUHLWRDXWLOL]DURSDFRWHLQGH¿QLGDPHQWH
À esquerda temos a
1R2I¿FHSRUVXDYH]YRFrSDJDXPDDVVLQDWXUDPHQVDO
Barra de Acesso Rápido,
ou anual.
que nos permite acessar
8PD IHUUDPHQWD SRGHURVD GR QRYR 062I¿FH  p D alguns comandos mais
possibilidade de qualquer aplicativo abrir e editar arquivos rapidamente como salvar e desfazer. Você pode personalizar
PDF, desde que tenham permissão para tal. HVVD EDUUD FOLFDQGR QR PHQX GH FRQWH[WR ÀHFKD SDUD EDL[R 
H VHOHFLRQDU RV FRPDQGRV 1D LQVWDODomR SDGUmR 'HIDXOW 
somente são exibidos os ícones Salvar, Desfazer e Refazer.
MS-WORD
2:RUG ID] SDUWH GD VXtWH GH DSOLFDWLYRV 0LFURVRIW 2I¿FH Menu Arquivo
e é considerado o principal produto dela pois, sem dúvida, é o
aplicativo mais utilizado desta suíte. Qualquer arquivo elaborado Através deste Menu, podemos criar novos documentos,
FRP R DSOLFDWLYR 06:RUG p FKDPDGR GH '2&80(172 abrir arquivos existentes, salvar documentos, imprimir, obter
Sempre que nos referimos a um arquivo do MS-Word dizemos LQIRUPDo}HV SURWHJHU R GRFXPHQWR YHUL¿FDU YHUV}HV DOpP
que se trata de um “Documento do Word”. GH RXWUDV LQIRUPDo}HV ~WHLV  3HUPLWH ID]HU FRQ¿JXUDo}HV
personalizadas no funcionamento do programa, permite
206:RUGpFODVVL¿FDGRFRPXP(GLWRUGH7H[WRSRLVVXD compartilhar o arquivo através de e-mail ou exportá-lo para
¿QDOLGDGHHUHXQLUWRGRVRVUHFXUVRVTXHSRVVLELOLWDPRXVXiULR PDF ou XPS.
criar qualquer tipo de texto. Com este aplicativo é possível
LQVHULUIDFLOPHQWHLPDJHQVJUi¿FRVIRUPDVJHRPpWULFDVYtGHR
equações, etc. Personalize suas folhas aumentando ou reduzindo Guias ou Abas
DIRQWH OHWUD FRORULQGRDQLPDQGRDSOLFDQGRIRUPDWDo}HVHP No MS-Word 2013 os
qualquer parte do texto. comandos para a edição de texto
Por ser o software mais popular para esse tipo função, saber ¿FDPDJUXSDGDVGHQWURGH*8,$6
utilizar as ferramentas do Word abre portas no mercado de 1DV JXLDV WHPRV RV *58326
trabalho, além de facilitar a produção de trabalhos acadêmicos de ferramentas, por exemplo, na
ou mesmo de documentos de cunho particular, sendo muito guia Página Inicial, temos “Fonte”,
cobrado em concurso público, estude!
10 = Noções de Informática A solução para seu concurso

³3DUiJUDIR´HWFQHVWHVJUXSRV¿FDPYLVtYHLVSDUDRVXVXiULRV Guia CORRESPONDÊNCIAS contém os seguintes

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
os principais comandos, para acessar os demais comandos JUXSRV
destes grupos de ferramentas, alguns destes grupos possuem
pequenas setas na sua direita inferior que abre as janelas de Ɣ Criar;
diálogo utilizadas nas versões anteriores ao MS-Word 2007.
Ɣ Iniciar Mala Direta;
O Word possui também guias contextuais quando
determinados elementos, dentro de seu texto, são selecionados, Ɣ Gravar e Inserir Campos;
por exemplo, ao selecionar uma imagem, é criado
automaticamente uma guia com comandos para manipulação Ɣ Visualizar Resultados e
de imagem. É possível esconder a barra de Guias clicando na Ɣ Concluir.
seta que aponta para cima logo abaixo do indicativo da conta de
XVXiULRGR062I¿FH

Guia REVISÃOFRQWpPRVVHJXLQWHVJUXSRV
Guia PÁGINA INICIALFRQWpPRVVHJXLQWHVJUXSRV
Ɣ Revisão de Texto;
Ɣ Área de Transferência;
Ɣ Fonte; Ɣ Idioma;

Ɣ Parágrafos; Ɣ Comentários;
Ɣ Estilo e Ɣ Controle;
Ɣ Edição. Ɣ Alterações;

Guia INSERIRFRQWpPRVVHJXLQWHVJUXSRV Ɣ Comparar e


Ɣ Páginas; Ɣ Proteger.
Ɣ Tabelas;
Ɣ Ilustrações;
Guia EXIBIÇÃOFRQWpPRVVHJXLQWHVJUXSRV
Ɣ Aplicativos;
Ɣ Modos de Exibição;
Ɣ Mídia;
Ɣ Mostrar;
Ɣ Links;
Ɣ Comentários; Ɣ Zoom;
Ɣ Cabeçalho e Rodapé; Ɣ Janela e
Ɣ Texto e Ɣ Macros.
Ɣ Símbolos.
É possível personalizar qualquer Guia/grupo ou até mesmo
cria-las, basta clicar em Arquivo Æ Opções Æ Personalizar
Guia DESIGNFRQWpPRVVHJXLQWHVJUXSRV Faixa de Opções.
Ɣ Temas;
Ɣ Formatação de Documento e
Barra de Status
Ɣ Plano de Fundo da Página. A Barra de Status exibe informações sobre o status (situação,
HVWDGR TXDOLGDGH RX FLUFXQVWkQFLD  DWXDO GR GRFXPHQWR H GR
aplicativo de forma mais enxuta do que das versões anteriores.
Guia LAYOUT DE PÁGINAFRQWpPRVVHJXLQWHVJUXSRV
(ODH[LEHRQ~PHURGDSiJLQDRQGHVHHQFRQWUDRFXUVRU
Ɣ &RQ¿JXUDU3iJLQD
o número de páginas do documento. A contagem de palavras,
Ɣ Parágrafo e clicando sobre esta informação abrirá uma janela com outras
Ɣ Organizar. informações como quantidade de caracteres com e sem espaços,
quantidade de parágrafos e linhas, palavras e páginas. Exibe
R LGLRPD FRUUHWRU RUWRJUi¿FR PRGR GH H[LELomR H FRPDQGR
Guia REFERÊNCIASFRQWpPRVVHJXLQWHVJUXSRV deslizante de zoom.
Ɣ Sumário;
Ɣ Notas de Rodapé; Salvando Arquivos
Ɣ &LWDo}HVH%LEOLRJUD¿D É importante salvar seu trabalho no início da digitação
evitando que ele se perca caso haja falta de energia elétrica.
Ɣ Legendas;
Salvar consiste em armazenar seu documento, na forma de
Ɣ Índice e arquivo, em seu computador, pen drive ou outro dispositivo de
Ɣ Índice de Autoridades. armazenamento permanente.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 11
Para salvar seu documento, clique no botão salvar no (VWUXWXUD GH 7ySLFRV 3HUPLWH YLVXDOL]DU VHX GRFXPHQWR

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
topo da tela. Menu Arquivo opção Salvar ou CTRL + B no HP WySLFRV R IRUPDWR WHUi PHOKRU FRPSUHHQVmR TXDQGR
teclado. Será aberta o Menu Arquivo com a opção Salvar trabalharmos com marcadores.
como selecionada e, na parte direita da janela, serão exibidas 5DVFXQKR e R IRUPDWR EUXWR SHUPLWH DSOLFDU GLYHUVRV
opções e formas para criar e armazenar seu arquivo. É recursos de produção de texto, porém não visualiza como
possível salvá-lo no computador ou na nuvem em seu disco impressão nem outro tipo de meio.
virtual, OneDrive, ou outro local da Web. Escolha o nome
do arquivo e o tipo. Estas duas últimas formas de visualização estão disponíveis
apenas na guia Exibição.

Tipos de documento do Word


:RUGGRFGRWKWPOUWIW[W HQWUHRXWURV  Formatação de texto
:RUGGRF[GRW[KWPOW[WUWI HQWUHRXWURV 8P GRV PDLRUHV UHFXUVRV GH XPD HGLomR GH WH[WR p D
possibilidade de se formatar o texto.
2:RUGSRGHSURGX]LUYiULRVWLSRVGHGRFXPHQWRV DUTXLYRV
$UTXLYRVFRPH[WHQVmRGRF[VmRRVDUTXLYRVQRUPDLVGR:RUG 1R 2I¿FH  D $%$ UHVSRQViYHO SHOD IRUPDWDomR p D
Página Inicial e os grupos Fonte, Parágrafo e Estilo.
$UTXLYRVFRPH[WHQVmRGRW[VmRRVDUTXLYRVGHPRGHOR
São usados para manter um modelo ou padrão preservado. A formatação de fonte diz respeito ao tipo de letra, tamanho
([HPSORXPD¿FKDRXIRUPXOiULRDVHUSUHHQFKLGR de letra, cor, espaçamento entre caracteres, etc., para formatar
uma palavra, basta apenas clicar sobre ela, para duas ou mais é
$UTXLYRVFRPH[WHQVmRKWPR:RUGSRGHSURGX]LUSiJLQDV
necessário selecionar o texto, se quiser formatar somente uma
SDUDD:HE VLWHV (VWHVDUTXLYRVOHYDPDH[WHQVmRKWPKWPO letra também é necessário selecionar a letra.
.mht, .mhtml
No grupo Fonte, temos visível o tipo de letra, tamanho,
$UTXLYRVFRPH[WHQVmRUWIR:RUGSRGHSURGX]LUDUTXLYRV
botões para aumentar e diminuir fonte, limpar formatação,
QR IRUPDWR 57) 5LFK 7H[W )RUPDW  2 5LFK 7H[W )RUPDW RX
negrito, itálico, sublinhado, observe que ao lado de sublinhado
57)DWULEXLDXPDUTXLYRDIRUPDWDomRPDLVSUy[LPDSRVVtYHO temos uma seta apontando para baixo, ao clicar nessa seta, é
a do MS-Word, com a garantia de que usuários visualizarão possível escolher tipo e cor de linha.
RDUTXLYREHPSUy[LPRGRTXHIRLFULDGRTXDQGRHVWHVIRUHP
abertos em outro aplicativo. Ao lado do botão de sublinhado temos o botão Tachado
– que coloca um risco no meio da palavra, botão subscrito e
O RTF é um formato criado pela Microsoft com o objetivo sobrescrito e o botão Maiúsculas e Minúsculas.
de realizar a transferência de documentos entre diferentes
SURJUDPDV VXtWHV HQmRVySDUDR:RUG O botão Maiúscula e Minúsculas permite alterar entre letras
maiúsculas e minúsculas em seu texto.

Abrindo um arquivo do Word $SyVHVVHERWmRWHPRVRGHUHDOFH±TXHSHUPLWHDOWHUDDFRU


de fundo para realçar o texto e o botão de cor do texto.
Para abrir um arquivo, você precisa clicar na ABA Arquivo
e escolher a opção Abrir ou digitar CTRL + A, na parte à direita A janela Fonte contém os principais comandos de
da janela serão exibidos os locais para localizar um arquivo formatação e permite que você possa observar as alterações
além dos últimos arquivos abertos pelo programa. antes de aplica-las. Ainda nessa janela temos a opção
Avançado onde é possível definir a escala da fonte, o
espaçamento entre os caracteres que pode ser condensado
Visualização do Documento ou comprimido, a posição, que é referente ao sobrescrito e
Podemos alterar a forma de visualização de um documento. VXEVFULWRSHUPLWLQGRTXHVHIDoDDOJRFRPR;23.
No canto inferior direto da tela temos o controle de Zoom, ao )D]HURFRQWUROHGH.HUQLQJTXHpRDFHUWRHQWUHRHVSDoR
lado deste controle temos os três botões de visualização do dentro das palavras, pois algumas vezes acontece de as letras
documento que podem também ser acessados pela Aba Exibição ¿FDUDPFRPHVSDoDPHQWRHQWUHHODVGHIRUPDGLIHUHQWH
FRPPDLVGXDVSRVVLELOLGDGHV
/D\RXW GH ,PSUHVVmR )RUPDWR DWXDO GH VHX GRFXPHQWR p Fonte
R IRUPDWR GH FRPR VHX GRFXPHQWR ¿FDUi QD IROKD LPSUHVVD
3RVVXLXPDSURSRUomRUHDOGHFRPRVHXDUTXLYR¿FDUiTXDQGR
manda-lo imprimir.
0RGRGH/HLWXUD(OHRFXOWDWRGDVDVEDUUDVGDVXDMDQHOD
facilitando a leitura em tela, observe que no documento à direita
SRVVXLXPDÀHFKDSDUDDSUy[LPDSiJLQD3DUDVDLUGHVVHPRGR
de visualização, escolha outro modo de visualização no canto
inferior da tela.
/D\RXW GD :HE $SUR[LPD R OD\RXW GR VHX WH[WR GH XPD
visualização na Internet, esse formato existe, para comparar os
resultados, tendo em vista que muitos usuários postam textos
produzidos no Word em sites e blogs na Internet, ou ainda, 1R:RUG³IRQWH´VHUHIHUHDRGHVLJQJUi¿FRDSOLFDWLYRDXP
utilizam o MS-Word como editor de páginas WEB. conjunto de números, símbolos e caracteres.
12 = Noções de Informática A solução para seu concurso

8PD fonte descreve um certo tipo de letra, juntamente com Formatação de parágrafos

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
outras qualidades, como, por exemplo, tamanho, espaçamento
e densidade. A principal regra da formatação de parágrafos é que
independente de onde estiver o cursor a formatação será aplicada
2EV$VIRQWHVPDLVXWLOL]DGDVSDUDVHHGLWDUXPGRFXPHQWR em todo o parágrafo, tendo ele uma linha ou mais. Quando se
é a fonte Arial em tamanho 12, e também a fonte Times New
trata de dois ou mais parágrafos será necessário selecionar os
Roman em tamanho 12, ambas em estilo normal (que não é
LWiOLFRQHJULWRRXVXEOLQKDGR  parágrafos a serem formatados.

Para escolher uma fonte e aplicá-la a um texto utilizando a A formatação de parágrafos pode ser localizada na ABA
*XLD3iJLQD,QLFLDOHR*UXSR)RQWHVLJDRVFRPDQGRVDVHJXLU Página Inicial, e os recuos também na ABA Layout da Página.
selecione o texto ou parte do texto a ser aplicada à fonte, na No grupo da Guia Página Inicial, temos as opções de
caixa de seleção escolha a Fonte que desejar, ao parar o mouse PDUFDGRUHV EXOOHWV H QXPHUDomR H OLVWDV GH YiULRV QtYHLV 
sobre o nome da Fonte e o texto selecionado será formatado, GLPLQXLUHDXPHQWDUUHFXRFODVVL¿FDomRHERWmR0RVWUDU7XGR
temporariamente, com o estilo da Fonte que o mouse estiver este botão exibe todos os caracteres não imprimíveis existente
posicionado, para escolher a fonte basta clicar sobre ela. no texto.
É possível ainda executar o mesmo procedimento utilizando 1D VHJXQGD OLQKD WHPRV RV ERW}HV GH DOLQKDPHQWRV
o menu suspenso que aparece quando o texto é selecionado. HVTXHUGDFHQWUDOL]DGRGLUHLWDHMXVWL¿FDGRHVSDoDPHQWRHQWUH
linhas, observe que o espaçamento entre linhas possui uma seta
Utilizando os comandos Recortar, Copiar SDUDEDL[RSHUPLWLQGRTXHVHSRVVDGH¿QLUTXDORHVSDoDPHQWR
e Colar a ser utilizado.
Às vezes, há a intenção, por parte do usuário, de ([LVWHPGRLVWLSRVGHPDUFDGRUHV6tPERORVH1XPHUDomR
movimentar e até copiar partes do texto para agilizar a Cuidado com isso na prova, principalmente com os marcadores
edição de um determinado documento. Para isso, existem numéricos pois eles englobam as letras, portanto, se na
os comandos Recortar, Copiar e Colar que fazem parte do prova houver uma questão perguntando sobre onde estão os
Grupo Área de Transferência da Guia Página Inicial. Para marcadores com letras, eles estarão nos marcadores numéricos.
executar estes comandos, o texto ou objeto precisa estar
selecionado.
Selecionando Tex
Textos
xto
tos
tos
Recortar Ao posicionar o
$ PRYLPHQWDomR VLJQL¿FD UHPRYHU UHFRUWDU  R WH[WR mouse mais à esquerda
RX HOHPHQWR JUi¿FR VHOHFLRQDGR GH XPD SRVLomR H LQVHULOR do texto, sobre a margem
em outra posição. Para recortar um objeto ou texto, siga os da esquerda, o cursor
FRPDQGRV VHOHFLRQH R WH[WR RX REMHWR D VHU PRYLPHQWDGR se tornará uma seta e
clique em Recortar na Guia Página Inicial, ou ainda, pressione DSRQWDUiSDUDDGLUHLWD
as teclas Ctrl+X. Ao dar um clique ele
seleciona toda a linha.
Copiar
Ao dar duplo clique
&RSLDU VLJQL¿FD ID]HU XPD FySLD GR WH[WR RX HOHPHQWR ele seleciona todo o
JUi¿FRVHOHFLRQDQGRHLQVHULORHPRXWUDSRVLomRGHL[DQGRR parágrafo.
RULJLQDOLQWDFWR3DUDFRSLDUREMHWRRXWH[WR&OLTXHHP&RSLDU
na Guia Página Inicial; ou pressione as teclas Ctrl+C. Ao dar triplo
clique seleciona todo o
Colar documento.

(VWH FRPDQGR LQVHUH FROD  XPD FySLD GR FRQWH~GR &RPRFXUVRUVREUHRWH[WR


(objeto ou texto que foi recortado ou copiado e enviados para Ao dar um clique o cursor se posiciona onde foi clicado.
DÈUHDGH7UDQVIHUrQFLD QRSRQWRRQGHVHHQFRQWUDR&XUVRU
Para colar objeto ou texto Posicionar o cursor no local a ser Ao dar duplo clique, ele seleciona toda a palavra.
WUDQVIHULGR FRODGR  R WH[WR RX REMHWR &OLTXH HP &RODU QD Ao dar triplo clique ele seleciona todo o parágrafo.
Guia Página Inicial;
G  2X FOLTXH VREUH R ERWmR &RODU ORFDOL]DGR QD %DUUD GH
Ferramentas padrão, ou ainda, pressione as teclas Ctrl+V.

Colar Especial
:RUGSHUPLWHFRODUWH[WRRXWH[WRHOHPHQWRVJUi¿FRV
como imagem; para isso basta selecionar a parte do documento
que deseja transformar em imagem; clicar na seta que aponta
pra baixo junto ao ícone de Colar na Guia Página Inicial, depois
em Colar Especial para abrir a caixa de diálogo Colar especial.
Nesta caixa, escolha o tipo do arquivo, exemplo, Imagem JPEG,
Imagem GIF, e clique em OK.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 13

Formatando o documento ABA Revisão

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
2JUXSR³&RQ¿JXUDU3iJLQD´GD*XLD/D\RXWGD3iJLQDSHUPLWH A ABA revisão é responsável por correção, proteção,
GH¿QLUDVPDUJHQVGHVHXGRFXPHQWRHOHSRVVXLDOJXQVWDPDQKRV comentários, e outros de seu documento. O primeiro grupo
SUpGH¿QLGRV FRPR WDPEpP SHUVRQDOL]iODV SHUPLWH DOWHUDU D 5HYLVmR GH7H[WR WHP FRPR SULQFLSDO ERWmR R GH RUWRJUD¿D H
orientação do papel, escolher o tamanho do papel, dividir o texto Gramática.
em colunas e inserir quebras, números de linha e hifenização. 2REMHWLYRGHVWDIHUUDPHQWDpYHUL¿FDUWRGRRVHXGRFXPHQWR
Para dividir o texto em colunas dentro da mesma página em busca de possíveis erros.
utilizamos o comando “Colunas” que se encontra na guia Layout 2VGHRUWRJUD¿DHOHPDUFDHPvermelho e os de gramática
da página. Ao clicar em mais Colunas, é possível personalizar em azul. É importante lembrar que estas marcações não serão
as suas colunas, o Word disponibiliza algumas opções pré-
impressas.
GH¿QLGDV PDV YRFr SRGH FRORFDU HP XP Q~PHUR PDLRU GH
FROXQDVDGLFLRQDUOLQKDHQWUHDVFROXQDVGH¿QLUDODUJXUDHR Dica de prova!!!
espaçamento entre as colunas.
É bastante comum em documentos que estão sendo Mala direta
elaborados como página WEB acrescentar numeração nas
linhas dos documentos, o Word permite que você possa fazer 9DPRVYHUL¿FDUFRPRIXQFLRQDXPDPDODGLUHWD
facilmente, clicando no botão “Números de Linhas”.
Vou exemplificar utilizando um clube e pretendo enviar
XPDFRUUHVSRQGrQFLDSDUDWRGRVRVVyFLRV
Quebras
O Word insere uma quebra de página automaticamente Para fazer uma mala direta primeiro necessito do
TXDQGRYRFrDWLQJHR¿QDOGHXPDSiJLQD FDGDVWURGRVVyFLRVGRFOXEHpRHQGHUHoRH[LVWHQWHQHVWH
cadastro que será utilizado para enviar a correspondência.
Se desejar que a página seja quebrada em um local diferente,
você poderá inserir uma quebra de página manual ou poderá Primeiro passo:
FRQ¿JXUDUUHJUDVDVHUHPVHJXLGDVSHOR:RUGSDUDTXHDVTXHEUDV
de página automáticas sejam colocadas no local desejado. Crie uma carta com o texto que será enviado a todos os
VyFLRVQmRFRORTXHRQRPHQHPHQGHUHoRGHL[HODFXQDVRX
Para inserir uma quebra de página clique sobre o botão coloque vários “X” no local onde serão inseridos os dados,
quebras e escolha Página e tudo que estiver à direita do cursor
VHUiGHVORFDGRSDUDRLQtFLRGDSUy[LPDSiJLQD Segundo passo:
É possível inserir uma Quebra de seção. Esta opção é Formate o texto aumentando o tamanho dos “X” e/ou
utilizada quando queremos dividir nosso documento para aplicar deixando-os em negrito e itálico para destaca-los bem do
IRUPDWDo}HVHVSHFt¿FDVHPGHWHUPLQDGDVSDUWHVGRWH[WR
restante do texto.
Terceiro passo:
Recuos e alinhamentos
Podemos trabalhar os recuos de texto também pelas réguas Caso você não utilize um banco de dados que servirá
superiores. como fonte de dados para enviar suas cartas, crie uma
planilha no MS-Excel contendo todos os campos que
serão preenchidos automaticamente no lugar dos “X” no
documento mestre.
Quarto passo:

Para criar a mala direta clique na guia Correspondências


e clique em Iniciar Mala Direta ‫ ڳ‬Cartas.

Agora, clique no botão Selecionar Destinatários ‫ڳ‬8VDU


Lista Existente. Selecione a planilha que será importada e a lista
criada no Excel.
Quinto passo:
1RGRFXPHQWRPHVWUH :RUG VHOHFLRQHDORFDORQGHVHUmR
inseridos os dados do banco de dados, o local onde estão os
“X”, e clique no botão Inserir Campo de Mesclagem na Guia
Correspondência. Selecione o campo corresponde da planilha.
Os campos do Excel inserirão nas lacunas os dados necessários
para completar o esqueleto.
,QVHULQGR(OHPHQWRV*Ui¿FRV 3DUD FDGD VyFLR R 06:RUG FULDUi XPD IROKD FRP R
O Word permite que se insira em seus documentos arquivos PHVPRHVTXHOHWR GRFXPHQWRPHVWUH±:RUG PDVFRPGDGRV
JUi¿FRV FRPR ,PDJHP &OLSDUW )RUPDV HWF DV RSo}HV GH SHUWLQHQWHVDFDGDVyFLRFRQIRUPHSODQLOKD([FHORX%DQFRGH
inserção estão disponíveis na ABA Inserir. Dados selecionados.
14 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Sexto passo: Macros

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
3DUD VDEHU FRPR ¿FDUi R GRFXPHQWR ¿QDO FOLTXH HP Macros são ações graváveis que facilitam ou aceleram o
Correspondências ‫ ڳ‬Visualizar Resultados e use os botões uso de certas ações ou conjunto de propriedades que podem
3Uy[LPR 5HJLVWUR H 5HJLVWUR DQWHULRU SDUD QDYHJDU SHODV ser adicionadas a um texto. Por exemplo, você pode criar uma
páginas. Clique nesses botões para conferir se as páginas foram macro para adicionar um texto em um documento sem ter que
criadas corretamente. digitá-lo ou copiá-lo de outro lugar.
Sétimo passo:
Macros mais avançadas permitem a alteração de formatação
Para concluir a mala direta e usar o resultado da união entre de páginas ou margens automaticamente.
o esqueleto e os dados, basta clicar na guia Correspondências e
no botão Concluir e Mesclar. Para se trabalhar com Macros é necessário habilitar a
Guia Desenvolvedor, para isso, Clique no menu Arquivo‫ڳ‬
$VHJXLUYRFrWHPGXDVRSo}HV Opções ‫ ڳ‬Personalizar Faixa de Opções. Habilite a Guia
Ɣ Imprimir Documentos ou Desenvolvedor e clique OK.

Ɣ Editar Documentos Individualmente.

Na primeira opção, é possível imprimir diretamente todos


os documentos em conjunto. Na segunda, você cria todos os
documentos, com as informações já mescladas, prontas para
serem editadas individualmente por você.
É possível criar mala direta para cartas, e-mail, envelopes,
HWLTXHWDVHGLUHWyULR

Impressão
Para imprimir seu documento o processo é muito simples.
Clique no menu Arquivo e clique sobre Imprimir.
Na janela da direita será exibido o documento a ser impresso
SDUD TXH YRFr FRQ¿UD VHX OD\RXW H XP SDLQHO FRP DOJXPDV A partir deste momento no MS-Word há uma nova guia
FRQ¿JXUDo}HVHIHUUDPHQWDVSDUDDX[LOLDUQDVXDLPSUHVVmR1R chamada Desenvolvedor, agora é possível trabalhar com
Word, você pode dividir um documento em seções múltiplas Macros. Para acessar o painel de gravação de Macros, vá
que usam numeração de página diferentes em cada seção. na aba Desenvolvedor e clique em Gravar Macro. Lá você
escolherá entre um atalho de botão ou no teclado e se ela
3DUD HVSHFL¿FDU XPD SiJLQD RX XP LQWHUYDOR GH SiJLQDV D será armazenada para apenas um documento ou em todos os
serem impressas, você deve fornecer o número da página e o documentos criados daqui para frente. Algo importante para
número de seção para o intervalo que você deseja imprimir. se ter em mente é que durante esse processo não é possível
Em um documento de várias seções que contém mais de usar o mouse no documento em si. Sendo assim é preciso
uma página 1, o Word não pode determinar qual página 1 para saber quais são os atalhos de teclado usados para navegar
imprimir a menos que você também fornecer um número de entre as guias. Para maior facilidade, opte para todos os
seção para a página. documentos e clique em OK.

Para imprimir um intervalo de páginas em seções, use a A partir desse momento a sua macro começará a ser gravada.
VHJXLQWHVLQWD[HQDFDL[DSiJLQDV
Digite um texto e clique em Parar Gravação. O ícone do
Por exemplo, você digitaria p1s1 p1s2 para imprimir a macro será então criado na guia de acesso rápido. Ao clicar nele,
página 1 da seção 1 página 1 da seção 2. o texto será adicionado automaticamente em seu documento.
3DUDLPSULPLUDSiJLQDGDVHomRSiJLQDGDVHomR
Esse exemplo básico se aplica a praticamente tudo que você
GLJLWHSVSV desejar criar com Macros no Word. Quer um espaçamento de
Para imprimir as páginas não-adjacentes ou seções não página? Clique em Gravar Macro, dê um nome, um atalho,
adjacentes, digite os números de página e seção separados por HIHWXH DV HWDSDV H FOLTXH HP 3DUDU JUDYDomR 8PD GLFD
YtUJXOD   importante é sempre tentar criar as etapas e faze-las antes de
UHDOPHQWHJUDYDUSDUDFHUWL¿FDUTXHHVWiWXGRFRUUHWR
3RUH[HPSORSDUDLPSULPLUDVVHo}HVGHH QmRDVHomR
 GLJLWHVV
3DUDLPSULPLUSiJLQDVDGDVHomRHSiJLQDVGHDGD
VHomRGLJLWHSVSVSVSV
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 15

MS - EXCEL )! &DOFXODU $JRUD  4XDQGR VH RSWD SHOR FiOFXOR

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
manual, deixa-se de efetuar o cálculo automaticamente como é
Programa da Microsoft encarregado de produzir RVHXSDGUmRHVSHUDQGRTXHVH¿QDOL]DDSyVDLQFOXVmRGHWRGRV
eletronicamente uma planilha. Planilha é uma tabela que contém RVYDORUHVHIyUPXODV
cálculos. O programa Excel simula uma enorme folha de papel
quadriculada e é muito utilizado para controles de estoque, )! 0HQX (TXLYDOHQWHDRXVRGR$/7!GDHVTXHUGD
folhas de pagamento e controles em geral. do teclado ou ao clicar na Barra de
A tela do computador exibe uma folha onde podemos Menu.
REVHUYDU XPD VpULH GH OLQKDV UHSUHVHQWDGD SRU Q~PHURV  H <F12> SALVAR COMO...
FROXQDV UHSUHVHQWDGDVSRUOHWUDV 
A cada encontro de uma linha com uma coluna temos uma
célula onde podemos armazenar um texto, um valor, funções ou AutoAjuste de Coluna
IyUPXODSDUDRVFiOFXORV2HQGHUHoRGHXPDFpOXODpIRUPDGR 2$XWR$MXVWH p XP SURFHVVR ID] FRP TXH D FROXQD ¿TXH
SHODOHWUDGDFROXQDVHJXLGRGRQ~PHURGDOLQKD $')  QXPDPHGLGDH[DWDPHQWHVX¿FLHQWHSDUDFRPSRUWDURFRQWH~GR
8PD)ROKDGH&iOFXORpSRUWUDGLomRXPFRQMXQWRGHFpOXODV que está dentro dela. Ao aplicar um AutoAjuste, a coluna
que formam uma grelha ou tabela e que podem relacionar-se tanto poderá ser reduzida, como ampliada. Vai depender da
HQWUHVLDWUDYpVGHH[SUHVV}HVOyJLFDVHRXPDWHPiWLFDV quantidade de conteúdo existente em suas células.

(VWDSODQLOKDFRQWpPFROXQDVHOLQKDV2V Para aplicar um AutoAjuste à largura da coluna, posicione o


arquivos criados pelo Excel são chamados de Pasta de Trabalho. ponteiro do mouse na linha que divide a coluna que você deseja
(VSHFL¿FDPHQWH YRFr SRGH XVDU R ([FHO SDUD DFRPSDQKDU ajustar com a sua vizinha da direita.
GDGRV FULDU PRGHORV GH DQiOLVH GH GDGRV FULDU IyUPXODV SDUD Quando o mouse assumir o formato de uma seta preta
fazer cálculos desses dados, organizar dinamicamente os dados de duas pontas, dê um clique duplo. O AutoAjuste pode não
GHYiULDVPDQHLUDVHDSUHVHQWiORVHPGLYHUVRVWLSRVGHJUi¿FRV PRGL¿FDUQDGDQDFROXQDFDVRHODMiHVWHMDQDODUJXUDDGHTXDGD
SUR¿VVLRQDLV
8PDUTXLYRGR([FHOLQLFLDFRPWUrVJXLDVGHSODQLOKDHVWDV Alterando a Altura da Linha
guias permitem que se possa em um único arquivo armazenar
mais de uma planilha, inicialmente o Excel possui três planilhas, Posicione o ponteiro do mouse na divisão da linha com a
H DR ¿QDO GD 3ODQ WHPRV R tFRQH GH LQVHULU SODQLOKDTXH FULD seguinte.
uma nova planilha. Você pode clicar com o botão direito do Clique, segure e arraste, para baixo ou para cima (aumentando
mouse em uma planilha existente para manipular as planilhas. RX UHGX]LQGR  2 $XWR$MXVWH FRP R FOLTXHGXSOR  WDPEpP
Clicando com o botão secundário do mouse abre uma janela pode ser usado em linhas.
que torna possível inserir uma nova planilha, excluir uma
planilha existente, renomear uma planilha, mover ou copiar essa
planilha, etc... Seleção com o Mouse
Assim como nos demais programas que já foram estudados,
no Excel também há a necessidade de selecionar aquilo que
Teclas de Função desejamos alterar.
Alguns comandos Excel podem ser executados pelas Por enquanto, você viu como fazer para destacar uma célula
chamadas Teclas de Função. Estas teclas vão de <F1> até <F10>.
individualmente. Ou seja, posicionando o quadro de destaque
)! $MXGD ([LEHWySLFRVGHDMXGDVHYRFrDSHUWDUHVWD sobre ela. Mas para trabalhar melhor e com mais rapidez,
tecla numa opção de menu, este responderá à dúvida referente você precisará aprender a destacar grupos de células, além de
ao ponto selecionado anteriormente, pois ele é sensível ao aprender métodos para fazer seleções em intervalos contínuos
contexto. e alternados.
)! (GLWDU  4XDQGR YRFr SRVLFLRQDU R FXUVRU QXPD 2VHJUHGRSDUDXPDVHOHomRFRUUHWDHH¿FLHQWHFRPHoDQD
FpOXODHGHVHMDUPRGL¿FDURFRQWH~GR IyUPXODRXGDGRV GHOD
observação da aparência do ponteiro do mouse. Você já deve
)! 1RPH /LVWDDVIDL[DVQRPHDGDVQRDUTXLYR'HYHVH WHUSHUFHELGRTXHHOHVHPRGL¿FDGHDFRUGRFRPDSRVLomRGHOH
XWLOL]iORGXUDQWHDFULDomRGHXPDIyUPXODRXGXUDQWHRXVRGH QDFpOXODRXQDSODQLOKD9HMDPRV0DUFDGH6HOHomR4XDQGR
Caixas de Diálogo que necessitem de endereçamento de células. posicionamos o mouse dentro da área de uma célula, ele assume
)! 5HSHWLU  5HI$EVROXWD 5HSHWHD~OWLPDRSHUDomR o formato de cruz branca. É a indicação do formato de seleção
(GLomRRX)RUPDWDomR H[HFXWDGDQR([FHORX¿[DRHQGHUHoR GHXPDRXPDLVFpOXODV0DUFDGH3UHHQFKLPHQWReRIRUPDWR
GHFpOXODQXPDIyUPXODSDUDFySLDSRVWHULRU de cruz preta que aparece ao posicionar o mouse na alça de
)! ,U3DUD 3HUPLWHLUDXPHQGHUHoRGHFpOXODTXDOTXHU preenchimento da célula. Sua função é copiar o conteúdo para
ou a uma faixa nomeada no arquivo. FpOXODVYL]LQKDV0RYHU&RQWH~GR$RSRVLFLRQDURSRQWHLURQD
borda que contorna a seleção de uma célula, o formato será de
)! -DQHOD 3HUPLWHLUGHXPDGLYLVmRGHMDQHODDRXWUD seta do mouse acompanhada de uma cruz de quatro setas. Este
na mesma Planilha. formato permite que o conteúdo de uma célula seja movido para
)! 9HUL¿FDGRU 2UWRJUi¿FR  3RVVLELOLWD FRUULJLU RXWUD3RUWDQWRSDUDUHDOL]DUWDUHIDVGHVHOHomR¿TXHDWHQWRDR
RUWRJUD¿FDPHQWHRVWH[WRVGD3ODQLOKD formato de cruz branca, que é a aparência que permite selecionar
)! ([WHQVmR eXVDGRSDUDVHOHFLRQDUFpOXODVMXQWDPHQWH uma ou mais células.
com as teclas setas.
16 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Selecionar Intervalo Contínuo Salvando e Abrindo Arquivos

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Chamamos de Intervalo duas ou mais células em uma Para salvar uma planilha o processo é igual ao feito no
planilha. Ele pode ser adjacente ou não. Células adjacentes, são Word, clique no menu Arquivo e clique em Salvar. Escolha o
células vizinhas. A seleção de um intervalo de células adjacentes local onde deseja salvar a planilha, dê um nome ao seu arquivo e
GHVWDFDFpOXODVYL]LQKDXPDVGDVRXWUDV8PLQWHUYDORGHFpOXODV clique em Salvar, o formato padrão das planilhas do Excel 2013
adjacentes também é conhecido como contínuo. é o xlsx, se precisar salvar em xls para manter compatibilidade
Para realizar seleção de células adjacentes, de forma a criar FRP DV YHUV}HV DQWHULRUHV p SUHFLVR HP ³7LSR´ GH¿QLU FRPR
um intervalo de seleção contínuo, execute um dos procedimentos Pasta de Trabalho do Excel 97 – 2003. Para abrir um arquivo
DEDL[R existente, clique no menu Arquivo e depois no botão Abrir,
localize seu arquivo e clique sobre ele e depois em abrir.
Clique na célula inicial, segure o botão do mouse e arraste
DWp D FpOXOD ¿QDO 4XDQGR VROWDU R SRQWHLUR WRGR R LQWHUYDOR Caixa de Diálogo Formatar Células
¿FDUiHPGHVWDTXHRX
Você pode selecionar uma ou mais células e formata-las através
Clique na célula inicial do intervalo e solte. Segurando a
do comando Formatar, do grupo Células da Guia Página Inicial. A
WHFOD6+,)7FOLTXHQDFpOXOD¿QDOGRLQWHUYDORHVROWH
caixa de diálogo é dividida em Guias, que agrupam os comandos
8P LQWHUYDOR GH FpOXODV FRQWtQXR p UHSUHVHQWDQGR GD de acordo com a categoria de formatação que deseja realizar.
VHJXLQWHIRUPD±%*2XVHMDLQGLFDTXHRLQWHUYDORFRPHoD
QDFpOXOD%HYDLDWpDFpOXOD*GHVWDFDQGRWDPEpPDVFpOXODV
que se encontram entre essas duas referências. Guia Número
O Excel trabalha com números sob um formato Geral,
sem nenhum valor ou formatação especial. Através desta guia,
Selecionar Intervalo Alternado clique em uma opção na caixa Categoria e selecione as opções
8PLQWHUYDORGHFpOXODVDOWHUQDGRRXQmRDGMDFHQWHGHVWDFD que você deseja aplicar a um número. A caixa Exemplo mostra a
duas ou mais células sem selecionar as que estão entre elas. Para aparência das células selecionadas com a formatação escolhida.
fazer uma seleção alternada é preciso combinar o uso da tecla A caixa de diálogo muda, conforme as propriedades da
CTRL enquanto faz o destaque. Ou seja, para selecionar A4 categoria escolhida. Por exemplo, para a categoria Data,
H&VHPGHVWDFDUDVFpOXODVHQWUHHODVFOLTXHQD$HVROWH selecione a localidade na lista para as opções de formatação
VHJXUH&75/HFOLTXHGHSRLVQD& HVSHFt¿FDVGHORFDOTXHDSDUHFHUmRHP7LSR
Clique na categoria Personalizado se desejar criar formatos
Entrada de textos e números SHUVRQDOL]DGRVSDUDQ~PHURVFRPRFyGLJRVGHSURGXWRV
Na área de trabalho do Excel podem ser digitados
FDUDFWHUHV Q~PHURV H IyUPXODV$R ¿QDOL]DU D GLJLWDomR GH Guia Alinhamento
seus dados, você pode pressionar a tecla ENTER, ou com
as setas mudar de célula, esse recurso somente não será $VRSo}HVGHVWDJXLDHVSHFL¿FDPFULWpULRVGHDOLQKDPHQWRH
válido quando estiver efetuando um cálculo. Caso precise distribuição de texto nas células.
alterar o conteúdo de uma célula sem precisar redigitar eGLYLGLGDHPTXDWURVHo}HV
tudo novamente, clique sobre ela e pressione F2, faça sua
alteração e pressione ENTER em seu teclado. Alinhamento de texto $OWHUD R DOLQKDPHQWR KRUL]RQWDO RX
vertical do conteúdo da célula, com base nas opções escolhidas.
&RQVWDQWHV Selecione uma opção na caixa de listagem Horizontal para alterar
8P YDORU FRQVWDQWH SRGH VHU GR WLSR QXPpULFR OyJLFR o alinhamento horizontal do conteúdo da célula. Por padrão, o
LQGLFDWLYRGHGDWDHKRUDRXWH[WR Microsoft Excel alinha texto à esquerda, números à direita e valores
OyJLFRVHGHHUURQRFHQWUR2DOLQKDPHQWRKRUL]RQWDOSDGUmRp*HUDO
Ɣ 9DORUQXPpULFRTXDOTXHUFRPELQDomRGRVDOJDULVPRV Selecione uma opção na caixa Vertical para alterar o alinhamento
GHHDLQGDRVVtPERORVYLUJXOD vertical do conteúdo da célula. Por padrão, o Microsoft Excel alinha
 SRQWR  H[SRQHQFLDomR (H PDLV  HPHQRV   texto verticalmente na parte inferior da célula. A caixa Recuo, recua
Ɣ 9DORU/yJLFRR([FHOXWLOL]DRVYDORUHVOyJLFRV9HUGD- o conteúdo da célula a partir de qualquer borda, dependendo da
opção escolhida em Horizontal e Vertical. Cada incremento na caixa
GHLUR 7UXH H)DOVR )DOVH 
Recuo equivale à largura de um caractere.
Ɣ 'DWDVHKRUDVDLQIRUPDomRUHODWLYDDGDWDVHKRUDVp
Controle de Texto6HOHFLRQHRSo}HVSDUDDMXVWDUDIRUPD
armazenada sob a forma de um número real em que a como você deseja que o texto apareça em uma célula. Quebrar
parte inteira diz respeito à data (número de dias desde texto automaticamente quebra o texto em várias linhas em uma
 HDSDUWHUHDOGL]UHVSHLWRjVKRUDVPLQXWRVHVH- célula. O número de quebras de linha depende da largura da
JXQGRV Q~PHURGHVHJXQGRVGHVGHDPHLDQRLWH ([ coluna e do comprimento do conteúdo das células. Reduzir
pHTXLYDOHQWHDKGH para caber diminui o tamanho aparente dos caracteres para que
todos os dados em uma célula selecionada caibam na coluna.
Ɣ 7H[WRpWRGRRFRQMXQWRGHFDUDFWHUHVTXHQmRpFRQVL-
O tamanho dos caracteres será ajustado automaticamente se
GHUDGRYDORUOyJLFRQXPpULFRGDWDHKRUDRXIyUPXODV você alterar a largura da coluna. O tamanho de fonte aplicado
3DUD HVFODUHFHU VLWXDo}HV FRQIXVDV SRGHVH LGHQWL¿FDU não é alterado. Mesclar células combina duas ou mais células
como sendo do tipo texto antecedendo a constante com selecionadas em uma única célula. A referência de célula para
RVtPERORDSyVWURIR µ  uma célula mesclada é a célula superior esquerda no intervalo
selecionado original.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 17
Da direita para a esquerda6HOHFLRQHXPDRSomRQDFDL[D Imagine que, em uma planilha, você quisesse destacar em

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
'LUHomRGRWH[WRSDUDHVSHFL¿FDUDOHLWXUDHRDOLQKDPHQWR$V vermelho os produtos que venderam quantidades abaixo do
opções são Contexto, da esquerda para a direita e da direita para YDORU PtQLPR TXH VHULDP  XQLGDGHV ( DLQGD GHVWDFDU GH
a esquerda. azul os que superaram as metas, ultrapassando 900 unidades.
2EVHUYH 6HOHFLRQH D IDL[D GH FpOXODV TXH WHUmR RV YDORUHV
Orientação 6HOHFLRQH XPD RSomR HP 2ULHQWDomR SDUD DQDOLVDGRVD¿PGHREWHUXPDIRUPDWDomRSRUFRQGLo}HV1R
alterar a orientação do texto nas células selecionadas. As opções caso, a faixa de células com as quantidades vendidas de todos
de rotação poderão não estar disponíveis se outras opções de os produtos. Na Guia Página Inicial clique em Formatação
alinhamento estiverem selecionadas. Condicional no Grupo estilo e escolha suas opções para obter o
resultado desejado. Ao selecionar uma parte do texto, também é
Guia Fonte possível clicar no menu de opções que aparecerá logo abaixo da
área selecionada, este menu se chama lentes de análise rápida,
Através desta guia você poderá escolher um modelo de fonte nele você encontra várias opções de formatação.
GLIHUHQWHDSOLFDUXPHVWLORPRGL¿FDUWDPDQKRGHWHUPLQDUXP
modelo de sublinhado, alterar a cor da fonte e ainda aplicar
um dos três efeitos. Embora as opções desta guia não sejam &ODVVL¿FDU
tão completas quanto a formatação de fonte no Word, são
2FRPDQGR&ODVVL¿FDURUJDQL]DDVLQIRUPDo}HVQDVOLQKDV
VX¿FLHQWHVSDUDPRGL¿FDUDDSDUrQFLDGRFRQWH~GRQDVFpOXODV
selecionadas ou lista as informações em ordem alfabética, por
número ou por data.
Guia Borda 3DUDFODVVL¿FDURVGDGRVR([FHOVHJXHDOJXQVFULWpULRVGH
$V OLQKDV GH JUDGH TXH GLYLGHP DV FpOXODV QD SODQLOKD Vy SULRULGDGHHRUJDQL]DomR1XPD&ODVVL¿FDomRGRWLSR&UHVFHQWH
são visualizadas na tela do computador. Se imprimir a planilha SRUH[HPSORDRUGHPpDVHJXLQWH
do jeito que está, nenhuma linha de separação de células seria 1~PHURV2VQ~PHURVVmRFODVVL¿FDGRVGRPHQRUQ~PHUR
LPSUHVVDDRPHQRVTXHQDVFRQ¿JXUDo}HVGHLPSUHVVmRHVWHMD negativo, ao maior número positivo.
habilitada para imprimir linhas de grade.
&ODVVL¿FDomR DOIDQXPpULFD 4XDQGR YRFr FODVVL¿FD WH[WR
Para determinar e personalizar contornos para uma ou mais DOIDQXPpULFR R ([FHO FODVVL¿FD GD HVTXHUGD SDUD D GLUHLWD
células da planilha, use as opções desta guia. caractere por caractere. Por exemplo, se uma célula contém o
texto B100, o Excel coloca a célula depois de uma célula que
Guia Preenchimento contenha a entrada B1, e antes de uma célula que contenha a
HQWUDGD % $SyVWURIRV
 H KLIHQV   6mR LJQRUDGRV FRP
Selecione uma cor de plano de fundo escolhendo uma das uma exceção - se duas sequências de caracteres de texto forem
cores disponíveis LJXDLV H[FHWR SHOR KtIHQ R WH[WR FRP KtIHQ p FODVVL¿FDGR SRU
último.
É importante que o preenchimento escolhido para a célula
esteja de acordo com a cor escolhida para a fonte. Por exemplo, 9DORUHVOyJLFRV(PYDORUHVOyJLFRV³)$/62´pFRORFDGR
se você aplica uma cor de texto azul escuro, deve escolher um antes de “VERDADEIRO”.
tom de preenchimento claro que não atrapalhe a visualização do
9D]LDV$VFpOXODVHPEUDQFRVmRVHPSUHFODVVL¿FDGDVSRU
texto. Da mesma forma se escolhe uma fonte clara, deve aplicar
último.
um preenchimento escuro.
(P XPD &ODVVL¿FDomR GR WLSR 'HFUHVFHQWH HVWD RUGHP GH
É possível aplicar Efeitos de Preenchimento no botão FODVVL¿FDomRpLQYHUWLGDH[FHWRSDUDDVFpOXODVHPEUDQFRTXH
adequado e Mais cores se necessitar de outra cor que não esteja serão sempre colocadas por último.
disponível nos padrões exibidos.
AutoFiltro
Guia Proteção
Esse é o meio mais rápido de selecionar apenas os itens que
Bloqueadas (YLWD TXH DV FpOXODV VHOHFLRQDGDV VHMDP você deseja exibir em uma lista. Para aplicar o AutoFiltro, não
alteradas, movidas, redimensionadas ou excluídas. precisa selecionar. Basta deixar a seleção em qualquer célula da
SODQLOKDFOLFDUQD*XLD'DGRVHQR*UXSR&ODVVL¿FDUH)LOWUDU
Ocultas2FXOWDXPDIyUPXODHPXPDFpOXODSDUDTXHHODQmR
clicar em Filtro.
DSDUHoDQDEDUUDGHIyUPXODVTXDQGRDFpOXODIRUVHOHFLRQDGD
$XWRPDWLFDPHQWHR([FHOLGHQWL¿FDDVOLQKDVGHFDEHoDOKR
%ORTXHDUFpOXODVRXRFXOWDUIyUPXODVQmRWHPHIHLWRDOJXP
GDV FROXQDV H DSOLFD R $XWR)LOWUR QHVWDV FpOXODV ,VVR ¿FD
a menos que a planilha esteja protegida. Para proteger uma
evidente pelas setas pretas apontando para baixo, que surgem
planilha, vá até a Guia Revisão, Grupo Alterações, é possível
LPHGLDWDPHQWHQDVFpOXODVTXHFRQWpPRVUyWXORVGDVFROXQDV
selecionar as ações que serão permitidas aos outros usuários.
A partir daí você pode controlar a exibição dos itens de cada
coluna acessando as opções referentes a ela através das caixas
Formatação condicional GHVHOHomR9RFrWHPDRSomRGH¿OWUDUSRUQ~PHURVVHDFROXQD
Este recurso do Excel 2013 aplica formatos a células WLYHUQ~PHURVRX¿OWUDUSRUWH[WRVHDFROXQDWLYHUWH[WRV
VHOHFLRQDGDV TXH DWHQGHP D FULWpULRV HVSHFt¿FRV EDVHDGRV Para voltar a exibir todos os registros, deve clicar no seletor
HP YDORUHV RX IyUPXODV TXH YRFr HVSHFL¿FDU 2V IRUPDWRV TXHFRQWpPXPSHTXHQRIXQLOVtPERORGR¿OWUR LVVRLQGLFDTXH
condicionais continuam aplicados à célula até que o usuário os YRFrPXGRXRFRQWUROHGHH[LELomRGDTXHODFROXQD HVHOHFLRQDU
remova, mesmo que nenhuma das condições seja atendida e os a opção Selecionar Tudo. Isso deve ser feito em todas as colunas
IRUPDWRVGDVFpOXODVHVSHFL¿FDGDVQmRVHMDPH[LELGRV RQGHIRLDSOLFDGRR¿OWUR
18 = Noções de Informática A solução para seu concurso

3DUD UHPRYHU R DXWR¿OWUR FOLTXH QRYDPHQWH HP )LOWUR QD ([HPSORVGHSODQLOKDVFRPFiOFXORVGHSRUFHQWDJHP

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Guia Dados.

GRÁFICOS

Conceitos e Tipos
Lidar com números e estatísticas não é fácil. Reunir esses
números numa apresentação pode ser ainda mais complicado.
8PDHVWUDWpJLDPXLWRXWLOL]DGDSDUDRUJDQL]DUYLVXDOPHQWH
informações numéricas e valores estatísticos é através da criação
GH *Ui¿FRV *Ui¿FRV WrP DSHOR YLVXDO H IDFLOLWDP SDUD RV
usuários, a visualização de comparações, padrões e tendências
nos dados. Por exemplo, em vez de ter de analisar várias
colunas de números de planilha, você pode ver rapidamente se
as vendas estão caindo ou subindo a cada trimestre, ou como
as vendas reais se comparam às vendas estimadas. Você pode
FULDUXPJUi¿FRFRPRSODQLOKDLQGLYLGXDORXFRPRXPREMHWR
incorporado a uma planilha.

(VWUXWXUDGHXP*Ui¿FR
1R([FHOXPJUi¿FRpYLQFXODGRDRVGDGRVGDSODQLOKDHP
que foi criado e é atualizado automaticamente quando você
altera os dados desta planilha.
Fórmulas e Funções
7LSRVGH*Ui¿FR ([LVWHP GXDV IRUPDV GH ID]HUPRV FiOFXORV FRP R ([FHO
9RFr SRGH FULDU XP JUi¿FR HP VXD SUySULD SODQLOKD GH )yUPXODVH)XQo}HV,QLFLDOPHQWHWRGRVFiOFXORVFRPHoDFRP
JUi¿FRRXFRPRXPJUi¿FRLQFRUSRUDGRHPXPDSODQLOKD'H VLQDOGHLJXDO   7RGRFiOFXORpIHLWRXWLOL]DQGRRHQGHUHoR
TXDOTXHUPDQHLUDRJUi¿FRpYLQFXODGRDRVGDGRVGHRULJHPQD da célula e não os valores embutidos nelas. Alguns operadores
SODQLOKDRTXHVLJQL¿FDTXHRJUi¿FRVHUiDWXDOL]DGRTXDQGRRV matemáticos diferem dos utilizados na matemática tradicional.
dados da planilha forem atualizados.
*Ui¿FRVLQFRUSRUDGRV8PJUi¿FRLQFRUSRUDGRpFRQVLGHUDGR
XPREMHWRJUi¿FRHpVDOYRFRPRSDUWHGDSODQLOKDHPTXHIRL
FULDGR 8VH JUi¿FRV LQFRUSRUDGRV TXDQGR TXLVHU H[LELU RX
LPSULPLUXPRXPDLVJUi¿FRVFRPVHXVGDGRVGDSODQLOKD
)ROKDVGHJUi¿FR8PDIROKDGHJUi¿FRpXPDIROKDVHSDUDGD
GHQWURGDVXDSDVWDGHWUDEDOKRTXHWHPXPQRPHSUySULR8VHXPD
IROKDGHJUi¿FRTXDQGRTXLVHUH[LELURXHGLWDUJUi¿FRVH[WHQVRV
ou complexos separados dos dados da planilha ou quando desejar
preservar espaço na tela enquanto trabalha na planilha.

,QVHULQGRR*Ui¿FR
3DUDLQVHULURJUi¿FRSULPHLURYRFrGHYHVHOHFLRQDUWRGDD
SODQLOKDTXHVHUiDEDVHGHGDGRVSDUDVHXJUi¿FR$SyVDVHOHomR
GRVGDGRVFOLTXHQD*XLD,QVHULUHQR*UXSR*Ui¿FRVFOLTXHQD
RSomRGHVHMDGD*Ui¿FRVUHFRPHQGDGRV*Ui¿FR'LQkPLFRRX
QRV PRGHORV H[LVWHQWH 3L]]D %DUUDV &ROXQDV /LQKDV ÈUHD
HWF$RFOLFDUQRWLSRGHJUi¿FRHOHMiVHUiLQVHULGRFRPRVGDGRV
extraídos da planilha. Aparecerá também uma Guia de contexto
SHUVRQDOL]DGDDSHQDVFRPFRPDQGRVVREUHJUi¿FRV1HVWD*XLD
YRFrWHUiWRWDOFRQWUROHVREUHRJUi¿FRSRGHQGRDOWHUDURVHX
WLSRLQYHUWHUDVUHIHUrQFLDVDOWHUDUGHJUi¿FRLQFRUSRUDGRSDUD
uma nova planilha e vice-versa, alterar seu layout, etc.

PORCENTAGEM
Quando for necessário extrair a porcentagem de alguma
célula é simples, basta multiplicar o endereço da célula pela
porcentagem propriamente dita que se deseja extrair.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 19

Repetição de Fórmulas e Utilização de $XWLOL]DomRGHQRPHVWHPDVVHJXLQWHVYDQWDJHQVRVQRPHV

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Referências são mais sugestivos e de fácil dedução em planilhas a mesma
pasta de trabalho, os nomes podem ser rapidamente “colados” a
É normal utilizarmos no Excel colunas ou linhas com partir da caixa de nomes, facilitando a sua utilização.
YiULDVFySLDVGDPHVPDIyUPXODYDULDQGRVyDVUHIHUrQFLDV
QHVWHVFDVRVSRGHPRVLQVHULUPDQXDOPHQWHWRGDVDVIyUPXODV
tornando se um processo desagradável, moroso e sujeito a Tipos de Referências
erros. Felizmente existem mecanismos de preenchimento O Excel utiliza endereços de células para montar seus
automático de células, e é nessas situações que a utilização cálculos, como já vimos, é possível expandirmos as funções
de referências relativas, absolutas e mistas se revestem da VHPDQHFHVVLGDGHGHUHGLJLWDUDIyUPXOD
maior importância.
Entenda os diferentes tipos de referência utilizada pelo
23UHHQFKLPHQWR$XWRPiWLFRpUHDOL]DGRSHOR([FHOTXDQGR Excel e como são as variações. A referência são os endereços
8WLOL]DPRV R FRPDQGR &RSLDU H GHSRLV R FRPDQGR &RODU de célula onde estão os valores que a função que você está
tendo como destino várias células. montando irá utilizar.
Quando selecionado um conjunto de células e se utiliza o RemotasVmRUHIHUrQFLDVIHLWDVDGDGRVGHRXWURVDSOLFDWLYRV
comando Editar ‫ ڳ‬Preencher. H[XPDSODQLOKDFRPUHIHUrQFLDDXPDWDEHODGR$FFHVV

Ou ainda utilizamos a alça de preenchimento (quadrado no ExternasVmRUHIHUrQFLDVIHLWDVDFpOXODVGHRXWUDVSODQLOKDV


FDQWRLQIHULRUGLUHLWRGDFpOXODVHOHFLRQDGD  InternasVmRUHIHUrQFLDVIHLWDVDFpOXODVGDPHVPDSODQLOKD
As referências relativas são incrementadas pelo Excel na Nas referências externas e internas existem 3 categorias de
linha e/ou na coluna consoante se preenche as células ao longo UHIHUrQFLDV5HODWLYDV$EVROXWDVH0LVWDV
das colunas e das linhas. As referências absolutas não são
Relativas$R&RSLDUXPDFpOXODH&RODUVHXFRQWH~GRHP
DOWHUDGDV$V UHIHUrQFLDV PLVWDV Vy VmR DOWHUDGDV QD SDUWH QmR
¿[D2FDUDFWHUH³´QXPDUHIHUrQFLDVLJQL¿FD³¿[DU´ outras células seu valor será alterado relativamente a primeira
FpOXODTXHIRLGLJLWDGD FRSLDGD &RPRUHSUHVHQWDXPDSRVLomR
'LFD e SRVVtYHO SUHVVLRQDU D WHFOD GH IXQomR ) SDUD relativa, sempre que a referência é copiada ou deslocada, ela
autocompletar a sequência previamente feita. atualiza-se em função da nova posição.

Alça de cópia ou Alça de preenchimento


No canto inferior direito de célula ativa há um pequeno
TXDGUDGR GHQRPLQDGR$OoD GH FySLD RX SUHHQFKLPHQWR (VWH
SHTXHQR ERWmR UHDOL]D D FySLD GR FRQWH~GR GH XPD FpOXOD
se for texto, e o cola nas demais células sequenciais caso
você posicione o mouse sobre este botão, clique, mantenha
pressionado e desloque o mouse pelas linhas ou colunas
desejadas, repare que somente nas células sequenciais. Caso
o conteúdo da célula seja número ou texto com número, o
programa incrementa o valor existente na célula e altera o valor
nas demais células. Incrementar é somar 1. Por exemplo na Absolutas 0DV QHP VHPSUH GHVHMDPRV TXH D IyUPXOD VH
FpOXOD&QyVWHPRVRWH[WR6ROXomR3RVLFLRQDQGRRPRXVH "propague". Neste caso colocamos um cifrão - $ - antes da letra
sobre a alça o mouse mudará seu layout de cruz branca e larga SDUDHYLWDUTXHDFROXQDVHMDDOWHUDGD LQFUHPHQWDGD RXDQWHV
SDUDSUHWDH¿QDHVWHpRLQGLFDWLYRTXHRPRXVHHVWiVREUHD do número para evitar que a linha seja alterada. Observe que
DOoDGHFySLD±SUHHQFKLPHQWR1HVWHFDVRVHHXFOLFDUVREUHD DJRUDDIyUPXODVHPDQWHYHFRQVWDQWH
alça e puxar até a célula c10, o conteúdo de C10 será preenchido
DXWRPDWLFDPHQWHSHORSURJUDPDSDUD6ROXomRRSURJUDPD
incrementou, somou 1, a contagem existente na célula.

Utilização de Nomes Mistas: Quando precisamos de uma combinação das duas


situações, colocamos o cifrão à frente apenas da letra da coluna
8PDRXWUDIRUPDDOWHUQDWLYDSDUDUHIHULUXPDFpOXODRXXP H[$ RXGRQ~PHURGDOLQKD H[$ $VVLPWUDYDPRVD
intervalo de células é a proporcionada pela utilização de nomes. propagação" da Coluna ou da Linha.
8PQRPHpXPLGHQWL¿FDGRUTXHSRGHVHUDWULEXtGRDXPDRX
PDLVFpOXODVDXPYDORURXDXPDIyUPXOD$GH¿QLomRGHXP 2EVHUYHDVHJXLUTXHSDUWHGDIyUPXODHVWiVHPRFLIUmRH
QRPH SRGH VHU IHLWD DWUDYpV GR PHQX ,QVHULU!1RPH!'H¿QLU SRULVVRVHDOWHURXHDRXWUDSDUWH¿RXWUDYDGDHP%HP
RXHGLWDUGLUHWDPHQWHQDFDL[DGHQRPHVGDEDUUDGHIyUPXODV virtude da colocação do cifrão antes de B e de 1.
20 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Fórmulas

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
8WLOL]DPRVIyUPXODVSDUDID]HUPRVFiOFXORVVLPSOHVQR06
Excel.
%DVWDLQLFLDUFRPRVLQDOGHLJXDO
Digitar o endereço da célula e o operador matemático.
=A2+A3
&'
=G44*S79
6H YRFr FULRX XPD IyUPXOD H GHVHMD DOWHUDU DV UHIHUrQFLDV
UHODWLYDVSDUDDEVROXWDV HYLFHYHUVD VHOHFLRQHDFpOXODTXHFRQWpP 0'
D IyUPXOD 1D EDUUD GH IyUPXODV VHOHFLRQH D UHIHUrQFLD TXH YRFr '57 65)3
deseja alterar e pressione a tecla de função F4. Sempre que você
pressionar F4, o Excel alternará o cifrão “$” travando somente a
letra, somente o número, ambos ou nenhum. Para editar uma célula
Função
basta clicar sobre ela duas vezes ou apenas uma e pressionar a tecla A função é um método utilizado para tornar mais fácil e
de função F2. UiSLGR D PRQWDJHP GH IyUPXODV TXH HQYROYHP FiOFXORV PDLV
complexos e vários valores. Existem funções para os cálculos
PDWHPiWLFRV¿QDQFHLURVHHVWDWtVWLFRV3RUH[HPSORQDIXQomR
Funções embutidas ou encastrada 620$ $$ VHULDRPHVPRTXH $$$$$
'L]VH TXH XPD IXQomR VH HQFRQWUD HPEXWLGD DQLQKDGD  $$$$$VyTXHFRPDIXQomRRSURFHVVRSDVVDD
TXDQGRpXWLOL]DGDFRPRDUJXPHQWR RSHUDQGR GHRXWUDIXQomR ser mais fácil e com menor probabilidade de erro de digitação.
([HPSOR
8PDIXQomRSRVVXLDVHJXLQWHVLQWD[H
=SOMA(2;3;4;A1:B7$
Sempre inicia com sinal de igual = ou @
'iRPHVPRUHVXOWDGRGH 1RPH GD IXQomR R TXH VHUi H[HFXWDGR SRU HOD SOMA,
MULT, SE, MÁXIMO, etc.
2V HQGHUHoRV GH FpOXODV SDUkPHWURV  TXH SRVVXHP RV
valores que serão usados pela função sempre virão entre
parênteses (A2:A10), entre os endereços podem ser inseridos
dois pontos ou ponto e vírgula (A2:A10) (A2;A10)
O Excel suporta até SETE níveis de ANINHAMENTO
4XDQGRRVHQGHUHoRVVmRVHSDUDGRVSRUGRLVSRQWRV $
$ DIXQomRREWHUiRVYDORUHVGHWRGDVDVFpOXODVHQWUH$H
Utilização do Assistente de Funções $RXVHMD$$$$
$V IXQo}HV SRGHP VHU GLJLWDGDV GLUHWDPHQWH QD SODQLOKD Quando os endereços são separados por ponto e vírgula (A2
ou através do Assistente de Funções que dá acesso à lista das $ VRPHQWHRVHQGHUHoRVLQIRUPDGRVVHUmRXWLOL]DGRVSHOD
funções, ajudando também a construir a estrutura da função função, ou seja, somente os valores existentes nas células A2 e
A10 serão utilizados.
Mensagens de Erros mais comuns no Excel No MS-Excel não se preocupe em digitar o nome da
 2 WDPDQKR GD FROXQD QmR p VX¿FLHQWH SDUD H[LELU função com letra maiúscula ou acentua-la, isto o programa
seu valor. Somente com números realiza automaticamente, basta somente digitar o nome correto
#REF! 1DIyUPXODH[LVWHDUHIHUrQFLDSDUDXPDFpOXODTXH GD IXQomR (P RXWUDV VXtWHV FRPR R %U2I¿FH p REULJDWyULR
não existe. acentuar a palavra, caso contrário, o programa exibirá um erro e
não realizará o cálculo.
#DIV/0! $IyUPXODHVWiWHQWDQGRGLYLGLUXPYDORUSRU
$IXQomR620$  SRUH[HPSORH[LJHFRPRDUJXPHQWRV
#NOME?$ IyUPXOD SRVVXL XP WH[WR TXH R ([FHO QmR D HVSHFL¿FDomR GD FpOXOD LQLFLDO H GD FpOXOD ¿QDO VHSDUDGDV
reconhece.
por dois-pontos ou, então, uma série de endereços de células
#VALOR!)yUPXODSRVVXLXPWLSRHUUDGRGHDUJXPHQWR separados por ponto-e-vírgula.
&DGD IXQomR SRVVXL XPD VLQWD[H SUySULD RX VHMD HVSHUD
Comentários na célula VHTXHRVVHXVDUJXPHQWRVVHMDPHVSHFL¿FDGRVHPXPDRUGHP
É possível inserir comentários nas células. Os comentários determinada. Se isso não ocorrer, haverá um erro que faz com
servem para esclarecer o conteúdo da célula. que o resultado não seja produzido ou uma mensagem de
advertência seja exibida.
Basta clicar com o botão secundário do mouse sobre uma
célula e escolher “Inserir comentário”. A célula que possui o O número e tipo de argumentos requeridos variam de função
comentário possui um pequeno triangulo vermelho no canto SDUDIXQomR8PDUJXPHQWRSRGHVHU1~PHURV7H[WR9DORUHV
superior direito. OyJLFRV9DORUHVGHHUUR5HIHUrQFLDVRX0DWUL]HV
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 21
8VDQGRUHIHUrQFLDVDRXWUDVFpOXODVYRFrSRGHHVSHFL¿FDU Esta função retorna o MAIOR valor do intervalo

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
diretamente o endereço de uma célula ou então uma faixa de referenciado pelo K-ésimo. Na função de exemplo o 2º maior
FpOXODVXVDQGRGRLVSRQWRVSDUDVHSDUDUDFpOXODLQLFLDOH¿QDO Q~PHUR VHUi H[LELGR 2 .pVLPR p R Q~PHUR LQVHULGR DSyV R
Quando uma função possuir mais de um argumento, eles devem LQWHUYDOR H VHSDUDGR GHOH SRU ³´ 0$,25 $$  6H R
ser separados por um ponto-e-vírgula. K-ésimo for 3, será exibido o 3º maior número existente no
intervalo. CUIDADO261Ò0(525(3(7,'267$0%e0
MODELOS DE FUNÇÕES &217$0 6H H[LVWLUHP GRLV Q~PHURV  DPERV VmR contados
para saber qual o valor referenciado no K-ésimo.
AGORA =AGORA() MENOR =MENOR(A1:A30;4)
Retorna a data e hora atuais. Se o formato da célula era Geral
Semelhante a função anterior, funciona do mesmo jeito,
antes de a função ser inserida, o resultado será formatado como
uma data. Esta função não possui argumentos, os parênteses apenas o K-ésimo referenciará o menor número.
devem digitados sem nada entre eles.
MÉDIA =MÉDIA(B1:H1)
HOJE =HOJE() Esta função retorna a média aritmética do intervalo. NÃO
Esta função retorna a data atual. Sempre que a planilha for e 1(&(66È5,2 ,16(5,5 ',9,6­2 1$ )81d­2 (/$
aberta a data é atualizada. Esta função é importante quando se 0(60$)$5È26&È/&8/26$8720$7,&$0(17(
tem um controle de estoque com o controle de vencimento de
produtos por exemplo.
SE =SE(F2>=5;”APROVADO”;”REPROVADO”)

SOMA =SOMA(A1:A10) Esta função é dividida em três partes, separadas por “;”. A
SULPHLUDSDUWH³)! ´pFKDPDGDGH7(67(/Ï*,&2(VWH
Esta função realiza a soma de todos as células relacionadas WHVWHpXPDYHUL¿FDomRTXHR([FHOUHDOL]D1RH[HPSORR([FHO
entre parênteses. Lembrando que os endereços separados entre YHUL¿FDVHRYDORUTXHHVWiQDFpOXOD)pPDLRUTXHRXPDLRU
GRLVSRQWRV³´IRUPDPXPLQWHUYDORRXVHMDDTXLVmRH[LELGRV TXHLVWRpUHSUHVHQWDGRSHORVVtPERORV³! ´$VHJXQGDSDUWH
RVHQGHUHoRVLQLFLDOH¿QDOGDVFpOXODVHWRGRVRVLQWHUPHGLiULRV
da nossa função “APROVADO” é a ação que o Excel executará
também fazem parte do cálculo. Já os endereços separados por
ponto e vírgula “;” somente os endereços relacionados fazem FDVRRWHVWHOyJLFRIRUYHUGDGHLUR-iDWHUFHLUDSDUWHGDIXQomR
parte do cálculo. “REPROVADO” é a ação executada pelo programa caso o teste
OyJLFRIRUIDOVR
Ficou um pouco confuso, então vamos falar mais um pouco
sobre nosso exemplo. A função SE executa uma ação baseada
QRWHVWHOyJLFR&RPRYLPRV)! pQRVVRWHVWH9DPRVVXSRU
que o valor existente na célula F2 seja um número maior que
HQWmRQRVVRWHVWHOyJLFRpYHUGDGHLUR WUXH SRUTXH"3RUTXH
DIXQomRGLVVH)PDLRURXLJXDODVHRQ~PHURHQFRQWUDGR
IRU H[DWDPHQWH R  RX TXDOTXHU RXWUR Q~PHUR PDLRU TXH 
nosso teste é verdadeiro. Agora, se a função encontrar em F2
XP Q~PHUR PHQRU TXH  TXDOTXHU XP LQFOXVLYH QHJDWLYR R
WHVWHVHUiIDOVR IDOVH $JRUDRTXHDIXQomR6(ID]FRPHVWH
resultado, verdadeiro ou falso? Executa 80$ '$6 $d®(6
descritas na sequência da função “VERDADEIRO”;”FALSO”.
MULT =MULT(C8:C10) (QWmR VH R Q~PHUR HQFRQWUDGR HP ) IRU LJXDO D  RX PDLRU
TXHDIXQomRYDLLQVHULU$3529$'2QDFpOXOD±VHPDVSDV
Esta função multiplica todos os valores que se encontram elas indicam para a função que é um texto. Se o valor existente
dentro do intervalo. HP)IRUPHQRUTXH MiVHUYHpPHQRUTXH 
a função vai inserir a palavra REPROVADO. Quando o teste
OyJLFR GHU YHUGDGHLUR D IXQomR H[HFXWD R TXH HVWLYHU DSyV R
MÁXIMO =MÁXIMO(D1:D10)
SULPHLUR³´4XDQGRRWHVWHOyJLFRGHUIDOVRDIXQomRH[HFXWDR
Esta função exibe o maior valor existente no intervalo. TXHHVWLYHUDSyVRVHJXQGR³´QRQRVVRFDVRLQVHUHXPWH[WR
que é REPROVADO.
MÍNIMO =MÍNIMO(F5:F20) Existem casos que são inseridas outras funções dentro da
IXQomR6(3RUH[HPSOR
Esta função exibe o menor valor existente no intervalo.
=SE(F2>=5;SOMA(A1:A10;SOMA(B1:B10))
1HVWH H[HPSOR TXDQGR R WHVWH OyJLFR IRU YHUGDGHLUR D
MAIOR =MAIOR(A1:A30;2) função somará os valores de todas as células iniciando em A1
e terminando em A10 e exibirá o resultado desta soma. Caso o
WHVWH OyJLFR IRU IDOVR D IXQomR VRPDUi RV YDORUHV GH WRGDV DV
células iniciando em B1 até B10.
22 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Aproveitando o exemplo anterior vamos contar quantos

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
atletas participarão da corrida, no caso, 2 atletas.

CONCATENAR = CONCATENAR(A1;B1)
&RQFDWHQDU VLJQL¿FD ³MXQWDU´ GHVWD IRUPD HVWD IXQomR
junta o que estiver em A1 com o que estiver em B1, conforme
o exemplo acima.
Se em A1 estiver o texto “Editora” e em B1 o texto “Solução”,
o resultado da função do exemplo será “EditoraSolução”,
SE E = SE(E(1ªCONDIÇÃO;2ª CONDIÇÃO); sem espaço entre os textos. Para inserir o espaço digite
VERDADEIRO;FALSO) &21&$7(1$5 $´³% GHVWDIRUPDDIXQomRYDLLQVHULU
Nesta função duas condições são analisadas ao invés de uma o que estiver em A1, o espaço em branco que está entre as aspas
FRPRQDIXQomRDQWHULRU9HMDRH[HPSORDVHJXLU H R TXH HVWLYHU HP % ¿FDQGR ³(GLWRUD 6ROXomR´ e SRVVtYHO
XWLOL]DU R FDUDFWHUH ³ ´ QR OXJDU GD IXQomR ¿FDQGR DVVLP
=A1&” “&B1 isso terá o mesmo efeito.

SOMASE =SOMASE(A1:A5;”<5”)
Esta função soma os valores de um intervalo que atendem
a um critério. No exemplo serão somados apenas os valores
TXH IRUHP PDLRU TXH  $PSOLDQGR XP SRXFR QD IXQomR
620$6( $$´´%% DVRPDRFRUUHUiQRLQWHUYDOR
Para que o atleta possa participar da corrida é necessário %%DSHQDVQDVFpOXODVTXHRFULWpULRIRUDWLQJLGRQRLQWHUYDOR
DWHQGHU D GRLV UHTXLVLWRV WHU  DQRV RX PDLV H WHU PDLV GH $$9DPRVVXSRUTXHQRLQWHUYDOR$$VRPHQWH$H$
P 3DUD TXH R WHVWH OyJLFR VHMD YHUGDGHLUR DPEDV DV possuam valores maiores que cinco, porém as células que serão
condições devem ser verdadeiras. Desta forma montamos o somadas serão B1 e B3.
7(67(/Ï*,&2FRPGXDVFRQGLo}HVLGDGHHDOWXUDRQGH%
LGDGH ! H& DOWXUD !
$QDOLVDQGR R UHVXOWDGR 0iUFLR WHP LGDGH PDV QmR WHP Referência entre Planilhas
DOWXUDSRULVVRDIXQomRUHWRUQRX1mRFRPSHWLUi IDOVR  &RPR YLPRV DQWHULRUPHQWH R ([FHO QD VXD FRQ¿JXUDomR
Ana não tem idade mas tem altura, por isso, a função SDGUmRLQLFLDFRPWUrVSODQLOKDVFRPRYHPRVDEDL[R
UHWRUQRX1mRFRPSHWLUi IDOVR 
Maria tem idade e altura, por isso, a função retornou
&RPSHWLUi YHUGDGHLUR 
João tem idade e altura, por isso, a função retornou
&RPSHWLUi YHUGDGHLUR 
Para fazer um cálculo utilizando os valores contidos em
CONTSE =CONTSE(D2:D5;”COMPETIRÁ”) RXWUDVSODQLOKDVXWLOL]DPRVDVHJXLQWHVLQWD[H
Esta função conta quantas células possuem o parâmetro que =SOMA(Plan1!D2:D5;B1:B15)
pSDVVDGRDSyVRSRQWRHYtUJXOD³´QRFDVR³&203(7,5È
3DUD H[HPSOL¿FDU YRX XWLOL]DU D IXQomR DFLPD VXSRQGR
que estamos digitando-a na planilha “Plan2”. Então a função
620$5ÈRVYDORUHVTXHHVWmRQRLQWHUYDOR''GDSODQLOKD
³3ODQ´FRPRVYDORUHVTXHVHHQFRQWUDPQRLQWHUYDOR%%
da planilha atual, no caso “Plan2”.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 23

MS-POWER POINT Layouts de slides

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
O Power Point é um aplicativo que permite elaborar apre-
VHQWDo}HVFRQWHQGRWH[WR¿JXUDVHVRP(VWHDSOLFDWLYRpPXLWR
usado em reuniões empresariais, aulas e trabalhos escolares. É
um programa muito intuitivo e com muitos recursos multimídia,
H DVVLP FRPR WRGRV RV SURJUDPDV GR 3DFRWH 2I¿FH  D
integração com a nuvem é muito fácil e incentivado.
O Modo de Exibição do Apresentador se adapta automati-
FDPHQWHjVXDFRQ¿JXUDomRGHSURMHomRHYRFrSRGHDWpXViOD
em um único monitor. Os temas agora possuem variações,
ID]HQGRFRPTXH¿TXHPDLVIiFLODSULPRUiORVSDUDTXHWHQKDP
a aparência desejada.
6HPHOKDQWHDRVDSOLFDWLYRVGR2I¿FHTXHMiYLPRVVHX
o layout do Power Point 2013 é baseado em Guias e Grupos de
comando.
%DUUD GH 6WDWXV 1R 3RZHU 3RLQW  HVWD EDUUD H[LEH R
slide atual e a quantidade total da apresentação, o idioma,
oculta e exibe o Painel de anotações, oculta e exibe a barra de
FRPHQWiULRVHDVWUrVIRUPDVGHH[LELomR1RUPDOFODVVL¿FDomR
de slide e modo de exibição de leitura, botão de apresentação de
slide, barra deslizante de controle de zoom e ajuste do slide na
janela atual
$ ÈUHD GH 7UDEDOKR 'HVNWRS  RX 9LVWD 1RUPDO GR Montando a apresentação
3RZHU3RLQWSRUSDGUmRpGLYLGLGDHPSDUWHV6OLGH Na maioria das opções de Layout de slide disponíveis é
em tamanho grande permitindo sua edição com facilidade, SRVVtYHO LQVHULU WDEHODV JUi¿FRV 6PDUW$UWV ¿JXUD &OLSDUW H
à esquerda, separado por uma linha na vertical são exibidos vídeos bastando clicar nos ícones no dentro do slide conforme
todos os slides da apresentação em tamanho reduzido, facili- ¿JXUDDEDL[R
tando a visualização do slide anterior e posterior ao que está
VHQGR HGLWDGR QR PRPHQWR H SRU ¿P R SDLQHO GH QRWDV QD
parte inferior da janela.
6OLGH 6mR RV SDLQpLV TXH VHUmR H[LELGRV VHTXHQFLDOPHQWH
durante a apresentação. Existem alguns modelos que se ade-
quam a sua necessidade, há slides para inserir texto outros para
LQVHULU¿JXUD¿OPHVJUi¿FRVHWF&DGDVOLGHFRQWpPPDUFDGR-
res onde serão inseridos todos os objetos que compõem o slide.
'HVLJQ6mRPRGHORVFRPFRUHVPROGXUDVHHIHLWRVYLVXDLV
FRPDFDEDPHQWRVEHPDWUDHQWHHSUR¿VVLRQDO2VQRYRVWHPDV
do Power Point 2013 trazem novas cores e temas com combi-
nações variadas.
$QLPDomR 6mR (IHLWRV YLVXDLV DQLPDGRV TXH SRGHP VHU
SHUVRQDOL]DGRVQDHQWUDGDGXUDQWHHQD¿QDOL]DomRGRVREMHWRV
de um Slide.
7UDQVLomR6mRHIHLWRVQDVDtGDGHXP6OLGHHDHQWUDGDGR
SUy[LPR6OLGH6mRRVHIHLWRVTXHID]HPDWURFDGHVOLGHV

Inserindo e deletando slides


Para inserir um slide basta clicar no botão Novo Slide
no Grupo Slide da Guia Página Inicial, ou atalho de teclado
CTRL+M. Para deletar um slide clique sobre ele na área de Não se preocupe com o layout agora, se preocupe em
visualização de miniaturas e pressione DELETE no teclado montar sua apresentação inserindo os slides e digitando
ou clique com o botão secundário do mouse sobre ele terá um o texto, inserindo figuras, gráficos, sons, tudo que achar
menu de atalho com a opção Excluir slide. Outras opções úteis necessário para uma boa explicação ou apresentação do
QHVWH PHQX VmR 'XSOLFDU VOLGH /D\RXW SHUPLWLQGR DOWHUDU  H assunto abordado. Não existe uma regra para a sequência
Ocultar Slide. dos slides, use a criatividade.
24 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Salvando sua apresentação Com este comando podemos escolher os objetos que vão

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
sobrepor ao outro e podemos uni-los através do comando
Semelhante ao Word e Excel 2013 o salvar funciona da “agrupar” onde os objetos selecionados serão tratados como um
PHVPD IRUPD FOLTXH QR PHQX DUTXLYR H FRPDQGR 6DOYDU RX único objeto.
Salvar como conforme sua necessidade, escolha o local, nome,
tipo e clique OK.
A nuvem é como um armazenamento de arquivos no céu. ÈOEXPGHIRWRJUD¿D
Você pode acessá-lo a qualquer momento que estiver online Na Guia Inserir no Grupo Imagens tem o botão Álbum de
e de qualquer dispositivo conectado à Internet. Agora é fácil IRWRJUD¿DFRPHOHYRFrHVFROKHXPDSDVWDFRPIRWRVHR3RZHU
VDOYDUVHXVDUTXLYRVGR2I¿FHQRVHX2QH'ULYHRXQRVLWHGD Point cria automaticamente uma apresentação com todas as
sua organização. De lá, você pode acessar e compartilhar suas fotos da pasta colocando cada foto em um slide diferente.
DSUHVHQWDo}HVGR3RZHU3RLQWHRXWURVDUTXLYRVGR2I¿FH9RFr
pode até mesmo trabalhar com seus colegas no mesmo arquivo
ao mesmo tempo. Basta ter uma conta no OneDrive Microsoft Imprimir
Ao término da montagem clique na Guia Design e escolha No menu Arquivo está o comando imprimir que pode ser
o modelo que mais lhe agrada, ao parar o mouse sobre qualquer acessado também através das teclas CTRL+P. No lado direito
modelo os slides já aplicam, temporariamente, o tema a sua da janela é exibido a visualização da impressão e à esquerda,
apresentação, quando escolher o modelo desejado clique sobre DQWHVGRPHQX$UTXLYR¿FDPDVFRQ¿JXUDo}HVGHLPSUHVVmR
ele e todos os slides serão formatados com o modelo escolhido. 2LWHPTXHH[LVWHDSHQDVQR3RZHU3RLQWpDFRQ¿JXUDomRGH
quantos slides é possível imprimir na mesma página, veja as
$SyVHVFROKHUR/D\RXWGDDSUHVHQWDomRFOLTXHVREUHD*XLD RSo}HVDEDL[R
transições e escolha um tipo de efeito para cada mudança ou
utilize o mesmo efeito para todos as mudanças, transição, de e SRVVtYHO LPSULPLU DV VHJXLQWHV RSo}HV 6OLGH HP 3iJLQD
slide da sua apresentação. ,QWHLUD$QRWDo}HV(VWUXWXUDGHWySLFRVDWpVOLGHVQD9HUWLFDO
9 slides na horizontal ou três slides com comentário. É possível
ainda Enquadrar Slides, Dimensionar para ajustar papel e Alta
Qualidade.

RASCUNHO

Neste momento você decide se quer inserir um som para


a transição, o tempo e se quer aplicar a todos o mesmo efeito.
Escolhe ainda se a transição ocorrerá através de um comando
seu ou com um tempo programado.
$SyV R HIHLWR GH WUDQVLomR FOLTXH QD *XLD$QLPDo}HV H
escolha um efeito para cada objeto no seu slide. Os objetos
VmRFDL[DVGHWH[WR¿JXUDVJUi¿FRV6PDUWDUWVHWFHPWRGRV
os slides.
Pronto! Sua apresentação está montada, agora execute
a apresentação clicando na Guia Apresentação de Slides e
escolha Do começo ou Do slide atual ou ainda utilize a tecla de
IXQomR)SDUDLQLFLDUDDSUHVHQWDomRGRLQtFLR3DUDSDUDUXPD
apresentação para realizar correções pressione ESC no teclado
e a apresentação será interrompida. A apresentação é sempre
feita em Tela Cheia e caso você esteja utilizando um projetor
na tela do seu computador será exibido a tela do apresentado
que contém o slide atual as notas que você digitou no Painel
GHQRWDVHRSUy[LPRVOLGHQDDSUHVHQWDomRSDUDRS~EOLFRYLD
projetor, será exibido apenas o slide atual.

Slide Mestre
Controla a aparência da apresentação inteira, inclusive
as cores, fontes, segundo plano, efeitos e praticamente todo
conteúdo de uma apresentação. Você pode inserir uma forma
ou logomarca no slide mestre, por exemplo, para que ela seja
mostrada em todos os slides automaticamente.

Comando Organizar
No Grupo Desenho o comando organizar é bastante útil
quando trabalhamos com vários objetos no mesmo Slide.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 25

MS-ACCESS

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
2$FFHVVpXPDSOLFDWLYRWDPEpPGDIDPtOLDGR3DFRWH2I¿FH Tabela
2013 e tem a função de criar um banco de dados relacional. É $SyVFULDUREDQFRYRFrYHUiXPDWDEHODFULDGDSDUDYRFr
aplicativo muito útil para controle de estoque. adicionar as informações. A tabela é exibida no “Modo folha
de dados”. Clique no ícone do canto inferior direito para trocar
8PEDQFRGHGDGRVpXPDFROHomRGHGDGRVHVWUXWXUDGRV para “Modo de design”. Ao ser solicitado a salvar a tabela,
Como a distribuição dos dados é possível, manipularmos os itens salve-a com um nome qualquer e clique em OK.
para extrair informações úteis. O componente mais básico de
um banco de dados Access é uma tabela na qual as informações
estão ordenadas em linhas e colunas. Além das tabelas, um Campos
banco de dados Access pode incluir consultas, formulários, Você deve criar um campo para cada informação que você
UHODWyULRVHRXWURVFRPSRQHQWHVWRGRVRVTXDLVQRVSHUPLWHP deseja receber. A tabela criada recebe as seguintes informações
visualizar e manipular nossas informações de banco de dados SHVVRDLV GR XVXiULR 1RPH (QGHUHoR &LGDGH (VWDGR &(3
de diferentes maneiras. Telefone, Celular, RG, CPF e E-mail.
Muito útil para uso geral, não é, porém, recomendado para 1D SULPHLUD OLQKD YRFr YHUi XP FDPSR FKDPDGR &yGLJR
bancos de dados de grande porte, pois sobrecarrega o sistema com tipo de dados Numeração Automática. Não altere esse
devido ao alto tráfego de informações na rede. O Microsoft campo, ele é a chave primária da sua tabela.
Access, também conhecido por MS-Access, é um banco de Na segunda linha, crie um campo chamado Nome e selecione
dados relacional que permite o desenvolvimento rápido de Texto Curto como tipo de dados.
aplicações que envolvem tanto a modelagem e estrutura de Na terceira linha, crie um campo chamado Endereço e
dados como também a interface a ser utilizada pelos usuários. selecione Texto Curto como tipo de dados.
O desenvolvimento da estrutura de dados se dá de forma muito
intuitiva, bastando que o desenvolvedor possua conhecimentos Na quarta linha, crie um campo chamado Cidade e selecione
EiVLFRVHPPRGHODJHPGHGDGRVHOyJLFDGHSURJUDPDomR Texto Curto como tipo de dados.

Com o Microsoft Access é possível desenvolver desde Na quinta linha, crie um campo chamado Estado e selecione
aplicações simples como, por exemplo, um cadastro de clientes, Texto Curto como tipo de dados.
controle de pedidos até aplicações mais complexas como, Na sexta linha, crie um campo chamado CEP e selecione
por exemplo, todo o controle operacional, administrativo e Número como tipo de dados.
¿QDQFHLUR GH XPD SHTXHQD RX DWp PHVPR GH XPD PpGLD RX
Na sétima linha, crie um campo chamado Telefone e
grande em presa, pois os aplicativos desenvolvidos podem
selecione Número como tipo de dados.
rodar perfeitamente em uma rede de computadores e os dados
armazenados pelo sistema podem ser publicados na Intranet ou Na oitava linha, crie um campo chamado Celular e selecione
até mesmo na Internet. Número como tipo de dados.
Na nona linha, crie um campo chamado RG e selecione
O que é um Banco de Dados Relacional? Número como tipo de dados.
Banco de dados relacional é aquele que permite fazer
Na décima linha, crie um campo chamado CPF e selecione
relações entre os seus dados. Assim, como por exemplo
Número como tipo de dados.
usarmos uma agenda telefônica, esta representará um banco de
dados relacional, pois permite relacionar para cada NOME um Na décima primeira linha, crie um campo chamado E-mail e
7(/()21(HXP(1'(5(d2eLPSRUWDQWHQRWDUTXHVHQGR selecione Texto Curto como tipo de dados.
um banco de dados um conjunto de dados, ele é algo abstrato.
O Access é apenas um software que permite a manipulação e o Tamanho dos Campos
gerenciamento deste banco de dados com o uso do computador.
9RFr SRGH GH¿QLU R YDORU Pi[LPR GH FDUDFWHUHV D VHUHP
O que é um Objeto? inseridos em cada campo na propriedade “Tamanho do Campo”.
Essa e outras propriedades estão na guia “Geral”, abaixo da sua
Objeto é qualquer coisa que possa ser manipulada, como tabela ao selecionar um dos campos.
XPDWDEHODXPFDPSRRXXPUHODWyULR
Campo e Registro, no exemplo da agenda telefônica, diz-se Cadastrando
TXHFDGD120(7(/()21(RX(1'(5(d2pXPFDPSRDR
Depois de alterar para o “Modo folha de dados”, você verá
passo que cada conjunto de NOME, seu respectivo TELEFONE
que todos os campos que você criou estão disponíveis para
H(1'(5(d2IRUPDPXPUHJLVWUR receber informações. Para cadastrar, basta você inserir os dados
em cada um deles.
Criando um novo banco de dados Você pode conferir os cadastros criando um formulário.
Para isso, Vá em “Criar”, e clique em “Formulário”. Eles são
Abra o Microsoft Access, você verá uma tela inicial com
exibidos em paginação.
opções de arquivos a serem criados. Clique em “Banco de
dados do desktop em branco”. Nomeie o arquivo e clique Faça as alterações que julgar necessário se quiser criar seu
em “Criar”. SUySULREDQFRGHGDGRV
26 = Noções de Informática A solução para seu concurso

2 LQWHUHVVDQWH HP XP %' %DQFR GH 'DGRV  UHODFLRQDO p Onde o nome de usuário deve ser único naquele provedor

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
deixarmos as pesquisas prontas e salvas. Vamos supor que você XPDYH]TXHVHXHPDLOpVXDLGHQWL¿FDomRSHVVRDOQmRSRGHQGR
montará um BD no Access de uma agência de carros usados. Na haver dois endereços de e-mail idênticos no mesmo provedor.
HODERUDomRGDWDEHODYRFrHVSHFL¿FDFRPRFDPSRVGHVWDWDEHOD
para cadastro GRV FDUURV j YHQGD QD ORMD SRVVXL RV FDPSRV É possível obter contas a partir de fontes como o Provedor
Fabricante, Modelo, Ano, Cor e Preço. Quando chega um cliente GH 6HUYLoR GH ,QWHUQHW ,63  VHX HPSUHJDGRU RX VHUYLoRV GD
Web como o Yahoo! Mail, Google Gmail e Windows Live Mail.
TXH SUH¿UD FDUURV GD )RUG SRU H[HPSOR VH VXD SHVTXLVD SRU
fabricantes estiver pronta, basta abrir o arquivo de Consultas por
fabricantes e sua resposta está pronta para informar ao cliente. Provedor de Serviços de Internet (ISP)
6HIRUXPWD[LVWDHQHFHVVLWDUGHXPFDUUR%UDQFRHQWmRpVy Trata-se de uma empresa comercial que fornece acesso
abrir o arquivo de Consulta por Cor e selecionar a Cor Branco à Internet para e-mail, salas de chat ou uso da World
e pronto, todos os carros Branco estarão relacionados pra você, Wide Web. Alguns Provedores de Serviços de Internet
podendo imprimir esta relação e deixar com o cliente se você são multinacionais, oferecendo acesso em muitos locais,
TXLVHU9HMDFRPRpIiFLOFULDUXPD&RQVXOWD HQTXDQWR RXWURV VH OLPLWDP D XPD UHJLmR HVSHFt¿FD 2 ,63
Abra o banco de dados e, na guia Criar, clique em Design fornece a sua conexão com a Internet.
da Consulta. O aplicativo Outlook é responsável pelo gerenciamento de
suas mensagens eletrônicas. Para utilizar o Outlook é necessário
Na caixa Mostrar Tabela, na guia Tabelas, clique duas vezes D FRQ¿JXUDomR GH XPD FRQWD GH HPDLO H[LVWHQWH $R DEULU R
na tabela Carros à Venda (onde tem todos os seus dados – este é Outlook 2013 pela primeira vez será exibida uma janela chamada
RVHX%DQFRGH'DGRV HIHFKHDFDL[DGHGLiORJR ³$GLFLRQDUFRQWD´QHVWDMDQHODFOLTXHHP³&RQ¿JXUDomRPDQXDO
Na tabela Carros à Venda, vamos supor que você tenha os ou tipos de servidores adicionais” e clique em avançar. Irá
campos Fabricante, Modelo, Ano, Cor e Preço. Clique duas aparecer a uma nova janela para Escolher o Serviço Selecione a
vezes em Fabricante e depois nos outros campos desta para opção que diz POP ou IMAP e Clique em Avançar.
adicionar esses campos à consulta. ,Ui DSDUHFHU D XPD QRYD MDQHOD SDUD DV &RQ¿JXUDo}HV GH
E-mail na Internet
Na guia Design, clique em Executar. A consulta é
executada e exibe uma lista de Carros onde a primeira coluna (VWDV VmR DV FRQ¿JXUDo}HV PDLV FRPXQV 0$6 YRFr
são os Fabricantes e todas as outras informações como Ano, GHYH VHPSUH FRQVXOWDU VHX SURYHGRU H XVDU DV FRQ¿JXUDo}HV
Cor, Modelo e Preço. Salve a Consulta como “Consulta por fornecidas por ele.
fabricante”. Repita a operação colocando Cor como primeira Servidor de entrada 323 PDLOVHXVHUYLGRUFRP_SRUWD
coluna da consulta e salve como “Consulta por Cor”, depois _7LSRGHFRQH[mR1HQKXP
coloque Preço na primeira coluna e salve a consulta como 0DVWDPEpPSRGHUiVHUPDLORXWURVHUYLGRUFRP_SRUWD
“Consulta por Preço” e assim por diante. _7LSRGHFRQH[mR66/
Como se trata de um BD Relacional toda e qualquer Servidor de saída 6073  PDLOVHXVHUYLGRUFRP _ SRUWD
alteração feita na tabela principal será alterada _7LSRGHFRQH[mR1HQKXP
$8720$7,&$0(17(DV&RQVXOWDVQmRQHFHVVLWDDOWHUDU 0DVWDPEpPSRGHUiVHUPDLORXWURVHUYLGRUFRP_SRUWD
as consultas ou salvar novamente. No nosso exemplo da _7LSRGHFRQH[mR66/
agência de carros, quando m carro é vendido e excluído da 5HTXHU DXWHQWLFDomR FRP R VHX XVXiULR VHX HPDLO  H VXD
tabela “Carros à Venda” este veículo também é excluído SDVVZRUG HQYLDGRSHORVHXSURYHGRU
na hora de todas as Consultas. Caso seja adquirido novos $YDOLH VREUH GHL[DU FySLDV GH PHQVDJHQV QR VHUYLGRU QHVWH
carros basta cadastrá-los na Tabela “Carros à Venda” e estes caso, as caixas de e-mail do servidor irão acumular e-mails até
novos carros são incluídos na hora pelo programa. Desta ¿FDUHP VHP HVSDoR UHVXOWDQGR HP HUURV H LPSHGLQGR R HQYLR H
forma as consultas estarão sempre atualizadas. recepção de e-mails (mesmo que apaguem as mensagens da vossa
DSOLFDomRGHHPDLO PRQLWRUHFRQVWDQWHPHQWHDFDSDFLGDGHGHVXD
MS-Outlook capacidade de armazenamento, isto depende do seu provedor.

O Correio Eletrônico ou e-mail é uma das formas de $JRUDLPDJLQHTXHRVVHXVGDGRVVmRRVVHJXLQWHV


comunicação mais utilizadas na atualidade, vindo a comparar- 6HXQRPH3HGUR6LOYD
se somente com os posts de redes sociais.
6HX(PDLOpedrosilva@servidor.com
É um serviço de comunicação em rede, que provê
&RQ¿JXUHFRQIRUPHDVLPDJHQVDEDL[R
comunicação entre as pessoas conectadas nesta rede, podendo
VHUD,QWHUQHW :HE0DLO RX,QWUDQHW FRUSRUDWLYR 
Para obter um Webmail, basta se cadastrar em qualquer site
que forneça uma conta de correio eletrônico e disponibilize este
VHUYLoR $OJXPDV RSo}HV H[LVWHQWHV 2XW/RRN H[ +RWPDLO 
*PDLO<DKRRPDLO8RO%RO7HUUDHWF
8P HQGHUHoR GH HPDLO SRVVXL R VHJXLQWH /D\RXW nome_
de.usuario1@provedor.com.br
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 27

Pessoas (Antigo Contatos)

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Na guia Página Inicial, use os comandos do grupo Novo para
adicionar um contato. Clique duas vezes em qualquer contato
para abri-lo e editá-lo. Para criar uma lista reutilizável de
FRQWDWRV FRQKHFLGDDQWHULRUPHQWHFRPROLVWDGHGLVWULEXLomR 
no grupo Novo, clique em Novo Grupo de Contatos.
Na guia Página Inicial, o grupo Modo de Exibição Atual
SHUPLWH DOWHUDU D FODVVL¿FDomR H D H[LELomR GRV FRQWDWRV 3RU
exemplo, exibir contatos como uma lista de telefones ou na
forma de cartão de visitas. No grupo Comunicar estão comandos
que conectam você diretamente a um contato (por mensagem
de e-mail, solicitação de reunião, mensagem instantânea ou
WHOHIRQHPDSRUH[HPSOR 

Campos de destinatário
To ou Para - endereço de e-mail do destinatário – Para quem
você está enviando a mensagem.
&F  VLJQL¿FD &DUERQ &RS\ FySLD FDUERQDGD $TXL YRFr
deverá colocar o endereço de e-mail da pessoa que você quer
HQYLDUXPDFySLD(VWHLWHPSRGHUi¿FDUHPEUDQFRFDVRYRFr
QmRTXHLUDHQYLDUFySLD
&RPHVWDVLQIRUPDo}HVYRFrFRQFOXLXDFRQ¿JXUDomRGDVXD
%FF  VLJQL¿FD %OLQG &DUERQ &RS\ FySLD FHJD  RX &FR
conta de e-mail no Outlook 2013.
Carbon Copy Occult. É usada sempre que quisermos enviar
Na guia Página Inicial estão os comandos para criar e XPDFySLDGDPHQVDJHPSDUDDOJXpPVHPTXHRVGHVWLQDWiULRV
trabalhar com itens do Outlook como mensagens, itens de saibam dos outros endereços que receberam a mensagem.
calendário ou contatos. Clique na guia Enviar/Receber para Os destinatários dos campos Para e Cc não visualizam os
FRPDQGRVUHODFLRQDGRVDRHQYLRGHLWHQVRXjYHUL¿FDomRGD e-mails colocados neste campo e nem mesmo são visualizados
existência de novos itens do Outlook no servidor. Na guia entre si os e-mails que estiverem como cópia oculta.
Pasta estão os comandos para criar, mover ou compartilhar 1R2XWORRNHPVXDFRQ¿JXUDomRSDGUmRQmRH[LEHRFDPSR
pastas. Na guia Exibir, é possível alterar e personalizar a Cco, para exibi-lo clique na Guia Opções, e no Grupo Mostrar
exibição das pastas. Campos, clique no comando Cco na janela de composição da
mensagem.
Os comandos para E-mail, que são os mais usados, estão
na guia Página Inicial. Eles incluem Novo E-mail, Responder, Assunto ou Subject - neste local você vai colocar o assunto
Encaminhar e Excluir. que se refere a sua correspondência.

Clique em qualquer mensagem para exibi-la no Painel de É opcional, mas quando preenchido é muito bom pois o
destinatário já sabe do que se trata e poderá dar prioridade na resposta
Leitura ou clique duas vezes na mensagem para abri-la. Se uma
HDLQGDFULDU¿OWURVSDUDGLUHFLRQDUVXDPHQVDJHPSDUDXPDSDVWD
mensagem tiver um anexo, clique nele para exibi-lo no Painel local dentro do programa organizando sua caixa de entrada.
de Leitura ou clique duas vezes para abrir o anexo no programa
associado.
Anexar documentos
As Etapas Rápidas facilitam a execução É possível anexar arquivos em qualquer mensagem eletrônica.
de ações Pode-se anexar arquivos de texto, planilhas, músicas, vídeos,
3')HWF3RUpPDUTXLYRVH[HFXWiYHLV  H[H SRUVHJXUDQoD
Na guia Página Inicial, o grupo Etapas Rápidas combina não serão transmitidos, pois trata-se de um software executável
em um único clique os diversos comandos necessários para HTXHSRGHUiGDQL¿FDURFRPSXWDGRUGRGHVWLQDWiULR YtUXV 
executar ações comuns. Por exemplo, é possível categorizar,
sinalizar e mover uma mensagem com apenas um clique. Você
SRGHSHUVRQDOL]DUDV(WDSDV5iSLGDVSDGUmRHFULDUVHXVSUySULRV Caixas e Pastas
botões combinando suas ações mais frequentes. A faixa de Todo site gerenciador de e-mail, assim como qualquer
opções no Outlook 2013 fornece ícones grandes para mostrar aplicativo, terá uma composição de caixas padrão. Alguns
as maneiras como o calendário pode ser organizado e exibido. poderão ter caixas adicionais.
8VHRVFRPDQGRVGDJXLD([LELUSDUDSHUVRQDOL]DUDLQGDPDLVDV
informações que você vê no Calendário. Clique duas vezes em Caixa de EntradaORFDORQGHVXDVPHQVDJHQVQRYDVVHUmR
qualquer item de calendário para abri-lo e editar ou ver detalhes. depositadas.
Na guia Página Inicial, use os comandos do grupo Novo Caixa de SaídaPHQVDJHQVTXHYRFrHQYLRXUHVSRQGHXRX
para criar itens de calendário. A reunião ou o compromisso encaminhou, mas ainda não foram enviadas.
aberto tem muitos dos mesmos comandos da faixa de opções EnviadosHPDLOHQYLDGRVHQFDPLQKDGRVHUHVSRQGLGRV¿FDP
do Office Outlook 2010, inclusive as opções de lembrete e armazenados nesta caixa quando forem enviados pelo servidor.
recorrência.
28 = Noções de Informática A solução para seu concurso

RascunhoPHQVDJHQVTXHYRFrLQLFLRXXPDHGLomRHQmR 1R HQWDQWR QmR GHSHQGD DSHQDV GHVVDV FRQ¿UPDo}HV 2

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
enviou. destinatário da mensagem pode determinar se uma solicitação
GH OHLWXUD IRL UHTXLVLWDGD H QmR TXHUHU HQYLDU XPD FRQ¿UPDomR
LixoPHQVDJHQVTXHIRUDPGHOHWDGDVSHORXVXiULR
Se a mensagem for somente leitura no Painel de Leitura, uma
Spam ou Lixo EletrônicoVmRPHQVDJHQVTXHEDVHDGRHP FRQ¿UPDomRSRGHQmRVHUHQYLDGD$OpPGLVVRRSURJUDPDGHHPDLO
DOJXPDVUHJUDVIRUDPGH¿QLGDVFRPRSHULJRVDVRXSXEOLFLWiULDV GRGHVWLQDWiULRWDOYH]QmRWUDEDOKHFRPFRQ¿UPDo}HVGHOHLWXUD
ParticularesVmRSDVWDVFULDGDVSHORXVXiULRTXHDX[LOLDPD Na mensagem, na guia Opções, no grupo Controle, marque
organização das mensagens. DFDL[DGHVHOHomR6ROLFLWDU&RQ¿UPDomRGH(QWUHJDRX6ROLFLWDU
&RQ¿UPDomRGH/HLWXUD
Para ativar essas opções para todas as mensagens de e-mail
Sinalização TXHYRFrHQYLDU
$VPHQVDJHQVSRGHPVHUVLQDOL]DGDVGDVHJXLQWHIRUPD Clique na guia Arquivo para abrir o modo de exibição
0LFURVRIW2I¿FH%DFNVWDJH
Clique em Opções.
Clique em E-mail.
Em Controle, escolha as opções desejadas.

Atribuir o nível de prioridade


eSRVVtYHOGH¿QLURQtYHOGHSULRULGDGHGHXPDPHQVDJHP
para que os destinatários possam ver o indicador na Caixa de
(QWUDGDDQWHVGHDEULURLWHP$GH¿QLomRGRQtYHOGHSULRULGDGH
WDPEpPSHUPLWHTXHRVGHVWLQDWiULRVFODVVL¿TXHPVXDVSUySULDV
As mensagens de e-mail sinalizadas melhoram o mensagens por prioridade.
gerenciamento dos e-mails. As mensagens sinalizadas criam itens
pendentes apenas para você ou para você e os destinatários da Na guia Mensagem, no grupo Marcas, clique em Alta
mensagem. Por exemplo, é possível sinalizar uma mensagem de Prioridade ou Baixa Prioridade para ativar e desativar a
e-mail que solicita informações de que você precisa até uma data FRQ¿JXUDomR 2 tFRQH VHOHFLRQDGR DSDUHFHUi UHDOoDGR SDUD
HVSHFt¿FD4XDQGRRGHVWLQDWiULRUHFHEHURHPDLOXPVLQDOL]DGRU indicar que está ativo.
será exibido com ela, e uma mensagem será apresentada na
Barra de Informações no Painel de Leitura e na parte superior da
'H¿QLUDGDWDGHYDOLGDGH
mensagem de e-mail quando ela for aberta no Outlook. Quando uma mensagem expira, seu cabeçalho permanece
visível, agora tachado, nas pastas do Outlook, e a mensagem
8PDPHQVDJHPTXHHVWHMDVLQDOL]DGDSDUDYRFrPHVPRSRGH ainda pode ser aberta.
ajudá-lo a controlar quem respondeu a ela. No cenário anterior,
Na guia Opções, no grupo Mais Opções, clique no Iniciador
você enviou uma mensagem de e-mail sinalizada solicitando de Caixa de Diálogo Opções de Mensagem Imagem do botão.
informações até certa data. A sinalização da mensagem
Na caixa de diálogo Propriedades, em Opções de Entrega,
para você também serve como um lembrete para que você
PDUTXHDFDL[DGHVHOHomR9HQFLPHQWRDSyVHFOLTXHHPXPD
YHUL¿TXHDVUHVSRVWDV22XWORRNSRGHDWpDMXGiORDORFDOL]DU data e hora.
automaticamente as respostas à mensagem original sinalizada.
Adicionar cor de plano de fundo, gradiente, textura, padrão
Na guia Mensagem, no grupo Marcas, clique em Acompanhar ou imagem
e selecione a data de conclusão de acompanhamento ou clique Na guia Opções, no grupo Temas, clique em Cor da Página.
em Personalizar.
Clique em uma cor na paleta Cores do Tema ou Cores
Se desejar receber um lembrete sobre essa mensagem Padrão. Clique em Mais Cores para obter uma paleta mais
sinalizada, na guia Mensagem, no grupo Etiquetas, clique em detalhada. Para remover a cor, clique em Sem Cor.
Acompanhar e em Adicionar Lembrete. Se você desejar, poderá Para adicionar um gradiente, uma textura, um padrão ou
alterar a data e a hora do lembrete. uma imagem, clique em Efeitos de Preenchimento.
É possível incluir um sinalizador para os destinatários de Selecione as opções de preenchimento que deseja.
modo que eles sejam alertados a respeito da data limite. Na guia
Mensagem, no grupo Marcas, clique em Acompanhar e, em $GLFLRQDUJUi¿FRV
seguida, clique em Sinalizar para Destinatários. Para incluir um 2V JUi¿FRV SRGHP DWUDLU D DWHQomR GH VHXV GHVWLQDWiULRV
lembrete para o destinatário sobre essa mensagem sinalizada, Eles também podem aumentar o tamanho do arquivo de
marque a caixa de seleção Lembrete e, em seguida, se for sua mensagem de e-mail, portanto, devem ser usados com
necessário, altere a data e a hora. moderação. Para alterar a aparência do plano de fundo da
mensagem, consulte a seção anterior, Adicionar cor de plano de
2EWHUXPDFRQ¿UPDomRGHHQWUHJDRXGHOHLWXUD fundo, gradiente, textura, padrão ou imagem.
$ FRQ¿UPDomR GH HQWUHJD LQIRUPD TXH D VXD PHQVDJHP GH Na guia Inserir, no grupo Ilustrações, clique em uma das
e-mail foi entregue na caixa de correio do destinatário, mas não VHJXLQWHVRSo}HV
LQIRUPDVHRGHVWLQDWiULRDYLXRXDOHX8PDFRQ¿UPDomRGHOHLWXUD Imagem1DYHJXHDWpDSDVWDRQGHDLPDJHPTXHGHVHMDHVWi
informa que a sua mensagem foi aberta. Em ambos os casos, você salva, selecione-a e clique em Inserir. É possível redimensionar
UHFHEHUiXPDQRWL¿FDomRTXDQGRDVXDPHQVDJHPIRUHQWUHJXHRX ou girar a imagem por meio de suas alças. Para obter opções
OLGD2FRQWH~GRGDVQRWL¿FDo}HVpDXWRPDWLFDPHQWHUHJLVWUDGRQD de imagem adicionais, clique com o botão direito do mouse na
mensagem original na pasta Itens Enviados. imagem e clique em um comando no menu de atalho.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 29
Clip-art 'LJLWH XPD GHVFULomR SDUD D DUWH TXH GHVHMD Protocolos de Conta de e-mail

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
encontrar e clique em Ir. Marque a caixa de seleção Incluir 323±3RVW2I¿FH3URWRFRO 323 pRWLSRGHFRQWDGH
FRQWH~GRGR2I¿FH2QOLQHSDUDLQFOXLUFOLSDUWVGLVSRQtYHLVQR e-mail principal da Internet. Com uma conta de e-mail POP3,
2I¿FHFRP&OLTXHQDLPDJHPTXHGHVHMDLQVHULU suas mensagens podem ser baixadas em seu computador e, por
Formas&OLTXHHPXPDIRUPD3DUDRSo}HVDGLFLRQDLVGH default, excluídas do servidor de e-mail.
forma, clique com o botão direito do mouse na forma e clique A principal desvantagem das contas POP3 é a
em um comando no menu de atalho. impossibilidade de salvar e exibir suas mensagens em vários
computadores. Além disso, as mensagens que você enviar de
SmartArt6HOHFLRQHXPOD\RXWSDUDRJUi¿FR6PDUW$UWH um computador não serão copiadas na pasta Itens Enviados dos
FOLTXHHP2.&OLTXHQRJUi¿FR6PDUW$UWSDUDDGLFLRQDUXP outros computadores ou servidor.
texto. Para obter opções adicionais, clique com o botão direito IMAP – Com uma conta de Internet Message Access Protocol
GR PRXVH QR JUi¿FR 6PDUW$UW H FOLTXH HP XP FRPDQGR QR ,0$3 YRFrWHPDFHVVRDSDVWDVGHHPDLOGLUHWRQRVHUYLGRUH
menu de atalho. pode armazenar e processar suas mensagens sem baixá-los para
*Ui¿FR 6HOHFLRQH XP WLSR GH JUi¿FR H FOLTXH HP 2. 1D o computador no qual está trabalhando. Portanto, você pode
planilha do Microsoft Excel 2013 exibida, insira os dados do usar um computador diferente para ler suas mensagens onde
JUi¿FR3DUDIHFKDUDSODQLOKDFOLTXHQRERWmR([FHOHHP)HFKDU quer que esteja.
3DUDREWHURSo}HVDGLFLRQDLVGHJUi¿FRFOLTXHFRPRERWmRGLUHLWR &RVR VHMD FRQ¿JXUDGR XP FOLHQWH GH HPDLO DWUDYpV GR
GRPRXVHQRJUi¿FRHFOLTXHHPXPFRPDQGRQRPHQXGHDWDOKR protocolo IMAP é possível a sincronização entre suas pastas
existente no servidor e no seu cliente, ou mesmo através do
Instantâneo &OLTXH HP XPD GDV SiJLQDV YLVXDOL]DGDV RX acesso via celular ou tablet.
em Recorte de Tela. Selecione a área da tela que deseja capturar. As mensagens excluídas, movimentadas, etc.. São atualizadas
Para inserir WordArt, no menu Inserir, no grupo Texto periodicamente entre seu servidor e todos os clientes.
clique em WordArt.

Adicionar uma assinatura RASCUNHO


Você pode criar uma assinatura padrão a ser adicionada a
todas as suas mensagens de saída ou pode inserir uma assinatura
manualmente em mensagens de saída individualmente. Siga um
GHVWHVSURFHGLPHQWRV

Inserir uma mensagem automaticamente


Na guia Mensagem, no grupo Incluir, clique em Assinatura
e em Assinaturas.
2EVHUYDomR 9RFr WDPEpP SRGH DFHVVDU DV RSo}HV GH
assinatura disponíveis na guia Mensagem depois de clicar
em Responder, Responder a Todos ou Encaminhar em uma
mensagem aberta.
Na caixa de diálogo Assinaturas e Papel de Carta, na guia
Assinatura de Correio, na lista Selecione a assinatura a ser
editada, selecione a assinatura desejada, ou clique no botão
Novo para criar uma assinatura.
Em Escolher assinatura padrão na parte superior direita
da caixa de diálogo, na lista Novas mensagens, selecione a
assinatura desejada.
Para incluir uma assinatura nas mensagens que você responde
e nas que encaminha, na lista Respostas/encaminhamentos,
selecione a assinatura. Se não deseja uma assinatura nessas
mensagens, selecione nenhuma.
Clique em OK.
Para adicionar a assinatura padrão a uma mensagem, na guia
Mensagem, no grupo Incluir, clique em Assinatura e selecione
a assinatura.

Inserir uma mensagem manualmente


Na guia Mensagem, no grupo Incluir, clique em Assinatura
e selecione a assinatura desejada.
2EVHUYDomR 9RFr WDPEpP SRGH DFHVVDU DV RSo}HV GH
assinatura disponíveis na guia Mensagem depois de clicar
em Responder, Responder a Todos ou Encaminhar em uma
mensagem aberta.
30 = Noções de Informática A solução para seu concurso

A Intranet utiliza os serviços e protocolos da Internet

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
dentro de uma mesma empresa. Possibilita, por exemplo,
Conceitos básicos, ferramentas, que possamos mandar um e-mail para alguém dentro da em-
aplicativos e procedimentos de presa ou enviar um arquivo por FTP a um computador em
outro andar. Também permite a criação de uma homepage
Internet e intranet com sua identificação e os trabalhos que está desenvolvendo.
Enquanto a Internet estabelece os padrões e as tecnolo-
gias para comunicação entre computadores, através de uma
Uma rede pode ser um computador ligado à Internet ou um rede mundial que conecta muitas redes, a Intranet aplica
computador ligado a outros computadores. A Internet é uma estas tecnologias dentro da organização via rede LAN/WAN
rede que conecta milhões de computadores ao redor do mundo corporativa, com todos os mesmos benefícios. Exatamente
e permite a comunicação e tráfego de milhões de informações. A pela Internet ser um padrão bem estabelecido, montar a
World Wide Web é a parte da Internet mais utilizada por usuários infra-estrutura é simples. O Clássico problema de como fazer
de computadores. A Internet compreende tráfego de informações um se conectar com muitos é resolvida pelo uso de tecnologia
por meio de páginas de hipertexto, notícias e e-mails. Internet via WAN/LAN. O controle de acesso e segurança,
É possível usar o serviço de e-mails sem acessar o conte- problema complicado nos modelos informacionais atuais
údo disponível na Internet. também encontra solução nos moldes da Internet.
A Internet é útil para: A tecnologia da Internet passa a se incorporar na nova logís-
‡ encontrar informações; tica empresarial de fora para dentro, ou seja, para suportar toda
esta nova dinâmica externa a logística interna (suprimento-
‡ trocar mensagens; -fabricação-entrega) precisa acompanhar, a questão básica é:
a empresa quer responder pronta e corretamente às demandas
‡ acessar grupos de notícias; apresentadas pelo seu canal de vendas e seus parceiros.
‡ compartilhar arquivos de fotos, vídeos e documentos; Não dar respostas, seja por telefone ou Internet é igual-
mente inadmissível. Portanto, é hora de começar a operar via
‡ pesquisar e comprar produtos;
Internet, aos poucos, sempre consciente de que a essência do
‡ entretenimentos: jogos, sites de relacionamentos, sucesso operacional neste novo cenário passa, aos poucos, por
dentre outros; uma integração de todos os sistemas computacionais desde o
nível de simples coleta de dados até a apresentação multimídia
Duas coisas são importantes para conectar o computador via Internet. O caminho, não tão longo, passa por:
à Internet:
‡ Criar uma ponte entre os sistemas corporativos de
1. um Provedor de acesso à Internet e logística e os acessos via Internet;
2. um modem. ‡ Simplificar as operações, pois virtualmente estamos
todos trabalhando na mesma sala;
As empresas provedoras de acesso oferecem dois tipos de
conexões à Internet: ‡ Criar bases de dados abertas que possam ser consul-
tadas facilmente;
‡ Acesso por conexão banda-larga (ADSL, ISDN), Li-
nha Privativa, dentre outras; e ‡ Montar uma estrutura de divulgação e pesquisa
‡ Acesso por conexão discada (dial-up) rápidas de informação entre os diversos grupos de
trabalho da empresa via Intranet. Ou seja, Compras
A conexão por banda-larga requer um tipo especial / Engenharia, Produção / Engenharia, Compras
de modem, visto que esta conexão possui um cabo e, / Qualidade / Fornecedores, Vendas / Produção,
normalmente, a contratação do serviço inclui o hardware.
enfim... todos com todos.
Contratado o serviço de acesso de um provedor, é necessário
ter instalado um navegador. Sobre navegadores, falaremos
mais adiante. Intranet e as Organizações: Já é ponto pacífico que
apoiarmos a estrutura de comunicações corporativas em
Dentre os serviços de uma empresa provedora de acesso, uma Intranet, dá para simplificar o trabalho, pois, como já
inclui-se o serviço de email, página de web, hospedagem de foi dito, estamos virtualmente todos na mesma sala. De qual-
arquivos, sites e serviços de bancos de dados.Intranet quer modo, é cedo para se afirmar onde a Intranet vai ser
É uma rede que utiliza tecnologias de Internet, tais como mais efetiva para unir (no sentido operacional) os diversos
navegadores, e-mails e protocolos de comunicação, mas o profissionais de uma empresa. Mas em algumas áreas já se
acesso é privativo às pessoas vinculadas à uma organização, vislumbram benefícios, por exemplo:
tais como funcionários, estagiários, etc.. Marketing e Vendas: Informações sobre produtos, Listas
de Preços, Promoções Leads de Vendas (Indicativos para
prospecção), Informações sobre a concorrência, Análises
Intranet sobre negócios ganhos e pedidos, Planejamento de Eventos,
Pense na Internet e em todos os seu serviços: a WWW, Consultas sobre ATP (Availability to Promise), Material
para divulgação de informações; o FTP, para a troca de para Treinamento etc.
arquivos; o Telnet, para o uso de computadores remotos; e
Desenvolvimento de Produtos: Especificações, Designs,
o e-mail, para troca de mensagens etc. Imagine agora que a
Planejamentos, Milestones de Projeto, Mudanças de Eng., Lis-
sua empresa é o mundo e os vários computadores no mundo
tas de Responsabilidades de membros das equipes, Situação de
todo – isso é uma Intranet.
Projetos, Características de Produtos da Concorrência etc.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 31
Serviço ao Cliente e Suporte: Relatórios sobre problemas todo o mundo e, agora, graças ao arsenal de tecnologia ami-

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
comuns, Perguntas e repostas. Andamentos de Ordens de gável dos micros, toma conta das casas e empresas do nosso
Serviços, Treinamentos e dicas para atender a reclamações combalido planeta.
gerais etc. E, finalmente, para se montar uma Intranet é tecnica-
Recursos Humanos: Informações sobre benefícios, políti- mente muito fácil, mas quando for para implementá-la de
cas da companhia, etc. Missões da Companhia Oportunidades modo a alterar mais profundamente o modus operandi e a
de Trabalho, Programas de Desenvolvimento Pessoal etc. logística das corporações, então enfrentaremos tarefas como
Utilização da Intranet: A questão é: por dificuldades aculturação de executivos, remodelamentos operacionais,
de tirar informação de um lugar e disponibilizar para todos renovação de ambientes computacionais (principalmente
os interessados, as empresas replicam esforços em diversas nas grandes corporações, onde realmente este esforço é Her-
áreas e, na falta de unicidade de informações, as decisões cúleo), etc. Mas é errado tentar repensar a empresa inteira
tomadas em áreas diferentes, mas inter-relacionadas, são primeiro e implementar depois, a remodelação correta será
muitas vezes conflitantes. Isso é até natural que aconteça, fruto do uso, que trará os feed-backs necessários. Comece aos
uma vez que os executivos que as tomaram simplesmente poucos, das pontas para o meio, mas comece já.
basearam-se em visões muito diferentes que têm da mesma A conexão com a Internet: Como vimos, a Intranet pode
realidade que a empresa em que trabalham. ser utilizada apenas para acesso dentro da corporação, po-
A Intranet (ou Internet Corporativa) ajuda neste caso? rém se a empresa desejar conectar-se remotamente a outras
Sim, é a melhor ferramenta para disponibilizar a reapresen- Intranets, pode se utilizar de uma Rede de Longa Distância
tação de uma mesma realidade para muitas pessoas. (WAN - Wide Area Network) própria, com custos relativa-
mente altos; pode utilizar a RENPAC - Rede Nacional de
E é exatamente por isso que ela se estabelece como uma Pacotes da Embratel, de médio custo; ou ainda a Internet, de
explosão de remodelamento empresarial e se transforma tão rapi- baixo custo com uma boa relação custo / benefício.
damente, de um sistema de integração pública, a uma estratégia
de comunicação corporativa. Agora, por que ela ajuda? Nestes casos, é recomendado um estudo apropriado para
verificar qual é a melhor forma de conexão.
Motivos para utilização da Intranet: Primeiro, porque
ela é uma estrutura de comunicações ONIPRESENTE, No caso de conexão com a Internet, temos ainda duas
qualquer um se comunica de qualquer lugar para qualquer opções principais a saber:
lugar. Pouquíssimas empresas conseguiram implementar 1. conexão direta à espinha dorsal (backbone) da In-
um sistema eletrônico de comunicações com seus parceiros,
ternet via Embratel, RNP,..., com alta performance,
justamente pela diversidade de ambientes computacionais
porém com custo elevado;
e protocolos de comunicação. Hoje, a empresa A para falar
com a B, via computador, ainda precisa primeiro negociar 2. ou conexão via Provedor de Acesso Internet (ISP).
a “língua” que vão usar, (a Internet não é uma Torre de No primeiro caso, a conexão ao backbone se faz atra-
Babel, é mais fácil se comunicar através dela). Os canais vés de um roteador conectado a um canal dedicado.
de comunicação também variam, um canal dedicado de
alta velocidade atende a um tipo de demanda (atualização
constante de dados entre fábricas e depósitos, p. ex.), canais No segundo caso, utilizaremos um microcomputador,
de acesso compartilhado (vendedores espalhados pelo país, dedicado ou não, como ponte (gateway proxy), que ligado à
consultando a nova lista de preços) caracterizam um acesso rede local, também se conecta à Internet com linha dedicada
não tão constante, mas geograficamente disperso e variado. ou telefônica comum via provedor de acesso.
A Intranet vai usufruir dos dois canais, sem problemas, e os Extranet
usuários não vão ter problema de usar a Intranet ou a Inter-
net, porque são dois nomes para a mesma coisa, ninguém É uma rede que utiliza tecnologias de Internet, tais como
percebe se o canal de comunicação é público ou privado navegadores, e-mails e protocolos de comunicação. O acesso
(a não ser pela velocidade). Um diretor vai olhar o mesmo é privativo às pessoas vinculadas à organização e a outras
gráfico de vendas, ou consultar uma promessa de entrega, pessoas externas, tais como fornecedores, clientes e outros
no computador da sua mesa, no meio da fábrica, de casa, da de interesse da organização.
Disneylândia, dá no mesmo, ele vai entrar na sua Intranet a
partir de qualquer lugar, via Internet. Site (ou sítio)
Segundo, e também importantíssimo pela inovação concei- Um site, website, é um conjunto de páginas de Internet,
tual: a informação não é mais enviada, é buscada sob demanda. interligadas, cujo conteúdo é específico de uma organização.
Não se enviam mais catálogos, listas de preços, promoções, A página principal é conhecida como homepage, ou simples-
mensagens, todos passam, a saber, onde estas informações estão mente home. Na home, há link para todas as demais páginas
disponíveis e as buscam sempre que precisam. Isto simplifica do site e, todas as páginas do site, permitem retornar à página
radicalmente muitas coisas, principalmente no que tange aos principal (a home). O protocolo que permite visualizar o site
procedimentos de atualização e geração de informações, não se é o HTTP.
imprime coisas a mais nem a menos, simplesmente porque não A homepage de qualquer site é acessível na rede mundial
se imprime mais nada. de computadores (Internet) por meio do domínio e, a partir
Terceiro, a interface com o usuário é agradável, fácil de deste endereço, todas as páginas são acessíveis.
usar, é a mesma que ele, a mulher e os filhos usam em casa.
Uma página é ligada a outra e esta ligação é, popularmen-
Quarto, a tecnologia é estável, acreditem se quiser, a te, chamada de link. Os links são âncoras que permitem o
Internet (em termos de informática) é uma senhora mais usuário acessar, rapidamente, o conteúdo associado. Uma
velha que o PC (Personal Computer), primeiro era exclusiva página pode ter dezenas ou centenas de links e links podem
do Pentágono, depois ampliou-se para as universidades de ser textos, imagens ou combinação dos dois.
32 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Quando o mouse é posicionado sobre o link, o ponteiro IP é acrônomo do termo Protocolo de Internet, (do inglês,

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
muda para o formato de uma mão e o endereço do link apa- Internet Protocol). TCP é acrônomo do termo Protocolo
rece na barra de status. de Controle de Transmissão (do inglês, Transfer Control
Protocol). TCP/IP define um conjunto de regras, padrões e
Download convenções para computadores se comunicarem na Internet,
O termo download é usado quando um arquivo é além de gerenciar o envio e recebimento de pacotes de men-
transferido da Internet para o computador. Os downloads sagens de dados enviadas via protocolo IP.
mais comuns são realizados quando acessamos conteúdos
de arquivos anexados a e-mails, aceitamos atualizações de
Protocolo HTTP
software ou gravamos arquivos de conteúdos específicos, tais http:// advém do termo Hyper Text Transfer Protocol,
como músicas, jogos, vídeos ou documentos. e significa Protocolo de Transferência de Hipertexto. Um
site acessível por http:// indica que o conteúdo trafegado será
Ao transferir o arquivo da Internet para o computador páginas de hipertexto. É o protocolo padrão.
(fazer um download), o usuário aceita o risco de gravar em
sua máquina um arquivo que contém vírus, ou um programa Protocolo HTTPS
que pode danificar as informações do computador. Para Uma conexão é segura se as informações trocadas entre
evitar o risco, os cuidados abaixo devem ser observados: o site visitado e o navegador que são codificadas, de modo
a impossibilitar a leitura por softwares diversos. Neste caso,
‡ instalar software de antivirus; o navegador e o site visitado conhecem o certificado digital
‡ fazer download de sites seguros; para decodificar as informações. Este processo de codificação
‡ confira o tipo de arquivo que será transferido para é denominado criptografia e a navegação tende a ser segura
o computador. Arquivos executáveis, com extensões quando a informação é enviada.
.exe, .scr, .bat, .com ou outros, poderão ser executados É possível que mensagens criptografadas tenham seus
e danificar as informações contidas no computador. certificados descobertos, dependendo do algoritmo usado
para criptografar. Portanto não há garantia de segurança que
Upload o site é fidedigno e a privacidade do usuário poderá estar
O termo upload é usado quando um arquivo é transferido comprometida, pelo modo como o site utiliza ou distribui as
do computador para a Internet. Os uploads mais comuns são informações do usuário.
realizados quando publicamos um site, enviamos arquivos
para diretórios virtuais, fotos em sites de relacionamento, No navegador, conexões seguras utilizam o protocolo
dentre outros. HTTPs e exibem um cadeado na barra de status. O certificado
que é usado para criptografar a conexão também contém in-
Domínio formações sobre a identidade do dono do site ou organização.
O domínio do site é o endereço. No Brasil, a organização Você pode clicar no cadeado para ver a identidade do site.
responsável pelo registro dos domínios na Internet é a FA- O protocolo HTTPS é usado para compras online, acesso a
PESP e operacionaliza os registros e consulta de domínios serviços bancários e transações que requer níveis de segurança.
por meio do site www.registro.br.
Protocolo FTP
Os domínios são organizados em 4 partes:
ftp:// advém do termo File Transfer Protocol, e significa
{protocolo} {ponto} {nome do domínio} {ponto} {tipo Protocolo de Transferência de Arquivos. É um protoclo usa-
de domínio} {ponto} {sigla do país} do para transferir arquivos pela Internet. O acesso a arquivos
A sigla do país é opcional, mas todos os outros são pelo protocol FTP torna o download de múltiplos arquivos
obrigatórios. Como exemplo de domínio, veja o da Apostilas mais rápido. Este protocolo é usado para disponibilizar
Sintética. arquivos para que outros façam download.
www.sinteticaapostilas.com.br Para iniciar uma transferência de arquivos no navegador,
digite o endereço de FTP na barra de endereços do navegador.
Para que o conteúdo seja trafegado na rede, é importante
O endereço de FTP inicia com "ftp://" em vez de "http://."
estabelecer uma linguagem para comunicação entre emissor
e receptor de mensagens. Esta linguagem é o protocolo. O Por exemplo, para ir para o site de FTP da Microsoft,
protocolo indica o que será trafegado na rede. Os protocolos digite ftp://ftp.microsoft.com, e então, pressione a tecla
são HTTP e FTP. ENTER.

Protocolos Telnet
Antes de conhecer os tipos de protocolos, vamos enten- Telnet é um programa capaz de conectar outros com-
der o significado do termo Protocolo. Esta palavra é bastante putadores usando a Internet. Este programa permite que,
usada nas configurações da Internet e pode ser entendida remotamente, você execute programas e serviços que estão
como uma linguagem. Para que haja comunicação entre no computador remoto. Seu uso é útil para acessar arquivos
duas pessoas, é importante que o idioma falado seja conhe- em máquinas remotas.
cido pelas duas partes: a pessoa que pergunta e a outra que Wireless
escutará, entenderá a pergunta para poder responder. Em uma rede sem fio, os computadores são conectados
por sinais de rádio, no lugar de fios ou cabos. A vantagem
TCP/IP das redes sem fio inclui a mobilidade e a ausência de fios.
A Internet estabeleceu um protocolo para que todos os Como desvantagens, podemos citar uma conexão mais lenta,
computadores pudessem enviar e receber informações e, as- se comparada a uma rede cabeada e interferência de outras
sim, interconectá-los. Este protocolo de Internet é o TCP/IP. redes sem fio, tais como telefones sem fio. A ajuda do MS-
-Windows® ilustra a rede sem fio com a Figura abaixo.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 33

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Barra de Ferramentas padrão do Internet Explorer

Barra de Ferramentas padrão do Mozilla Firefox

Barra de Ferramentas padrão do Google Crome

Quadro Ferramentas do Internet Explorer

Rede sem fio )HUUDPHQWD )XQomR

Ethernet A possibilidade de visitar páginas


Uma página é ligada a outra e esta ligação é, popularmen- e páginas na Internet, o botão
te, chamada de link. Os links são âncoras que permitem o Voltar permite visualizar a(s)
usuário acessar, rapidamente, o conteúdo associado. última(s) página(s) visitada(s). Se
clicar no botão Voltar várias vezes,
VoIP Voltar
retrocederá às páginas visitadas
Uma forma de comunicação utilizando recursos de in- na mesma seqüência que foram
ternet, ou seja, um recurso a um melhor custo de estabelecer acessadas. Utilize a seta para
ligações a longa distância. baixo para escolher a página es-
SHFt¿FDTXHGHVHMDYROWDU
Vírus e Antivírus
Antivirus são programas que lêem arquivos antes de Se a ferramenta Voltar foi acionada,
abri-los e notifica se está ou não contaminado por vírus. habilitará a ferramenta Avançar.
Quando o antivírus detecta algo suspeito no arquivo, mas Observe que na Barra de Ferra-
não é capaz de identificar o vírus, ele denuncia como um mentas padrão do Internet Explorer
Avançar
arquivo potencialmente inseguro. esta ferramenta está inativa (cinza).
O conceito é similar ao botão
Firewall Voltar, porém, avançará as páginas
O termo inglês significa corta-fogo. Este conceito, advindo até a última visitada.
das portas corta-fogo, as quais evitam que um incêndio se alas-
tre por outros andares de um edifício, assim é o objetivo dos Quando o navegador está baixan-
programas de firewall, impedir a transmissão e/ou recepção de Parar
do uma página da Internet, se esta
acessos não autorizados de uma rede para outra. ferramenta for acionada, o downlo-
ad da página será cancelado.
Os programas de Firewall aplicam políticas de segurança
a um determinado ponto de controle da rede e definem os
níveis de acesso aos usuários. Atualizar Recarrega a página atual

Navegadores ou Browsers
Um navegador é um software preparado para acessar Home Carrega a página inicial do navegador
o conteúdo disponível na Internet. Leva o nome de nave-
gador porque o conteúdo da Internet é associado a outros
$VVLVWHQWHGHSHVTXLVDGD,QWHUQHW$MX-
conteúdos que, por meio de links, são conectados e o usuário Pesquisar
GDDORFDOL]DUFRQWH~GRVHVSHFt¿FRV
vai de um conteúdo a outro, por meio de cliques a palavras
ancoradas a outros conteúdos.
Favoritos Exibe o menu favoritos
Os navegadores mais usados atualmente são: o Internet
Explorer, Natscape Navigator, Mozilla Firefox e Google
Exibe o histórico dos últimos sites
Crome. Apresentaremos nesta seção, as principais funciona- Histórico
visitados.
lidades, comuns a todos os navegadores.
Esta ferramenta é dis-
Funcionalidades comuns a todos os ponível do Internet Ex-
navegadores Opções plorer e permite acessar
de E-mail o software de correio
As principais funcionalidades estão, normalmente,
HOHWU{QLFR HPDLO  UDSLGDPHQWH Mi
disponíveis na barra de ferramentas padrão do navegador. na função
As Figuras ilustram as barras de ferramentas padrão, dos
navegadores Internet Explorer, Mozzila Firefox e Google
Crome, respectivamente. Imprimir Imprime o conteúdo visitado.
34 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Adicionar uma página ao Menu Favo- 1R,QWHUQHW([SORUHU 1R0R]LOOD)LUHIR[

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
ritos  DFHVVHRVLWHGHVHMDGRH  DFHVVHRVLWHGHVHMDGRH
O menu Favoritos tem por função adicionar sites, a fim siga os procedimentos a siga os procedimentos a
de visualiza-los rapidamente, sem a necessidade de lembrar seguir; seguir;
o endereço e digita-lo. Quando um site é adicionado ao menu 2) No menu Ferramentas, clique 2) No menu Ferramentas,
favoritos, o título do site é exibido no menu. Na próxima vez em Opções da Internet clique em Opções
que o usuário desejar acessa-lo, basta localizar a opção do 3) Clique na Guia Geral 3) Clique na guia Geral
site no menu. 4) Em Home Page, clique em 4) Em Iniciar, clique em Usar
Usar atual página aberta.

(a)

(b)
Menu Favoritos. (a) do navegador Internet Explorer.
(b) do navegador Mozilla Firefox
As duas funções básicas deste menu são: i) Adicionar
página a Favoritos; e ii) Organizar Favoritos. A organização
de Favoritos corresponde à criação de pastas e agrupamento
de links dentro destas pastas. A funcionalidade básica é igual
Janela Opções da Internet do navegador Internet Explorer
em todos os navegadores.
O processo para salvar um site no menu Favoritos é:
1. Abra o site que deseja salvar no menu Favoritos;
2. No menu Ferramentas, clique em Adicionar a Fa-
voritos (no Internet Explorer) ou Adicionar Páginas
(no Mozilla Firefox)
3. Abrirá uma caixa para digitar o nome, digite um
nome para a página de Internet e, então, clique no
botão Adicionar.

Se há muitas páginas neste menu, é possível organizá-los


em pastas.
Janela Opções do navegador Mozilla Firefox
O processo para abrir um site do menu Favoritos é:
4. Abra o menu Favoritos; Cookies
Cookies são arquivos de textos gravados no computador
5. Na lista de sites favoritos, clique sobre o nome do por sites visitados. Estes arquivos contém informações
site que deseja abrir. dos sites visitados ou de formulários preenchidos pelo
usuário. Exemplos de informações gravadas são nome,
'HÀQLUDSiJLQDLQLFLDOGR1DYHJDGRU email e preferências. Outro exemplo corresponde a infor-
Quando um navegador é aberto, uma página da Inter- mações sobre os sites visitados. Com base neste histórico,
net é aberta ou uma página em branco é apresentada. O é possível identificar o interesse do internauta e saber
fato é que o usuário poderá definir qual a primeira página quais os sites de seu interesse.
que deseja visualizar, quando entrar na Internet ou quan- O usuário poderá permitir ou não, a gravação de cookies
do clicar na ferramenta . em seu computador, por sites que ele visita, porém, alguns
sites não funcionam se a gravação de cookies estiver desabi-
Para definir a página inicial do Navegador, siga os pro- litada. Arquivos de cookies deveriam ser acessíveis apenas
cedimentos a seguir, dependendo do navegador. O procedi- pelo site que os criou. Mas há casos de cookies contendo
mento é parecido para os demais navegadores: informações pessoais, onde outros sites o acessam para obter
informações sem o consentimento do usuário.
Quadro Procedimento para definir a página Inicial, para As páginas visitadas na Internet são armazenadas em
os navegadores Internet Explorer e Mozilla Firefox uma pasta especial para exibição rápida em outra hora. A
janela Opções da Internet da Figura abaixo apresenta uma
forma de excluir os cookies armazenados no computador.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 35

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas

Configurações de privacidade no navegador Mozilla Firefox

Procedimento para exclusão de cookies gravados no computador.


Sistemas de busca e pesquisa na Internet
Os navegadores permitem que o usuário defina o nível de Há diversos sites projetados para buscar conteúdos
privacidade que terá ao visitar sites na Internet. O nível de disponíveis na Internet e pesquisa por assunto/área. Chama-
privacidade está relacionado a permissão dos sites em gravar remos estes sites de buscadores, dentre os mais conhecidos
cookies e ler os cookies já gravados no mercado, citaremos o Google, Yahoo e o Bing.
‡ www.google.com.br
‡ www.yahoo.com.br
‡ www.bing.com
Os sistemas de busca e pesquisa permitem uma busca na
Web por assunto, textos nos sites, imagens, vídeos, mapas,
notícias, artigos disponíveis em revistas científicas, livros,
etc. Os melhores sistemas de busca e pesquisa trazem seg-
mentado as categorias de pesquisa para trazer resultados
relevantes ao pesquisador.

Níveis de privacidade para gravação e acesso aos cookies


no navegador Internet Explorer Site de um sistema de busca e pesquisa

É importante saber buscar para que o resultado da busca


seja relevante.
36 = Noções de Informática A solução para seu concurso

GRUPOS DE DISCUSSÃO

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
A Internet nos dias de hoje é uma grande forma de co-
municação mundial e além disso ela diponibiliza diversas ANOTAÇÕES
formas de interatividade entre seus adeptos. Uma das formas
de discussão bastante válidas são através do Fórum, pois os
fóruns estão nos principais sites de conteúdo independente
do site e seu segmento.
Uma outra forma de discussão também utilizada são
os chats (bate papos) que também dominam sites diversos
promovendo uma interatividade entre seus visitantes.
REDES SOCIAIS
As redes sociais dominam o mundo da internet pro-
movendo uma interatividade bastante presente no mundo
digital, podemos citar como grandes destaques o Facebook,
Orkut, Youtube, Twitter. Esses ferramentas de Interação
presentes na internet nos faz cada vez mais estarmos ligados
a uma nova subdivisão de sociedade: a sociedade digital.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 37
A Engenharia Social é uma técnica para obtenção de

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
informação, induzindo o usuário a dar as informações
Noções de Segurança e Proteção necessárias. Ela pode ser usada para o bem ou para o mal.
Os vírus utilizam técnica da Engenharia Social para se
propagarem na rede.
Falar de segurança da informação com foco no compor- Apresentaremos a seguir algumas técnicas de Enge-
tamento do usuário chama-nos a atenção para dois conceitos nharia Social utilizadas para propagação de vírus de modo
importantes. O primeiro é a definição de Segurança da exponencial na rede mundial de computadores.
Informação e o segundo Engenharia Social.
a. Envio de e-mails com link
Segurança da Informação é o conceito dado ao
conjunto de ações realizadas por meio de softwares O remetente envia um e-mail com um link para uma lista
e hardwares para proteger dados, senhas, arquivos de contatos. Exemplos de mensagens usadas para propagar
pessoais, programas, listas de contato cadastradas nos o vírus são convites para visualizar fotos suas ou de pessoas
programas de e-mails dos computadores conectados a conhecidas; imagens de famosos, sexo, cartões de amizade,
uma rede local ou à Internet. ou até mesmo, avisos de que está sendo traído(a) com link
Engenharia Social compreende o conjunto de para ver as fotos que provam a denúncia. O teor da men-
ações realizadas para obter informações ou acesso sagem, muitas vezes enviadas por alguém da sua lista de
a computadores, independentemente de sistemas contatos que fora infectado pelo vírus, desperta no receptor
computacionais, mas utilizando, principalmente, o ser a curiosidade e a confiança de que a mensagem é verídica,
humano, que é o elemento mais vulnerável do sistema impulsionando-o a clicar no link antes mesmo de analisar
de informação. se é uma mensagem duvidosa ou não. Ao clicar, o vírus se
A segurança da informação é fragilizada com a presença instala no computador e retransmite a mesma mensagem
de vírus. Os vírus são programas de computadores, cons- para a lista de contatos do usuário.
truídos com propósitos de destruir arquivos pessoais ou de
invadir os computadores para obter informações sigilosas,
tais como senhas e dados pessoais. b. Envio de e-mails de atualizações de dados de
Há softwares que são desenvolvidos com propósitos Instituições Financeiras
maliciosos (conhecidos como malware), tais como explorar E-mails enviados em nome de Instituições financeiras
as vulnerabilidades existentes nos sistemas operacionais
bem conhecidas solicitando atualização de cadastro. Nor-
de modo a facilitar a invasão não autorizada de usuários
conectados à Internet. Estes softwares têm por objetivo não malmente pede o número da conta e senha. O site, muitas
serem perceptíveis, por isto, são programados para se auto- vezes, é igual ao site oficial da Instituição financeira, porém,
executarem quando um determinado programa conhecido está redirecionado para outro servidor. Quando o usuário
pelo usuário for executado. Normalmente, estes softwares digita seus dados, está, na verdade, informando seus dados
utilizam de meios ilícitos e não autorizados para se alojarem de conta e senha para uma pessoa não autorizada, que, de
nos computadores. posse dos dados, acessará a conta e terá condições de trans-
Apresenta-se a seguir alguns cuidados para evitar a con- ferir o dinheiro de sua conta para outra ou realizar outras
taminação de vírus ou malwares: movimentações financeiras de interesse.
‡ Nunca abra arquivos anexos recebidos por e-mails ou
mensagens instantâneas, enviadas por pessoas desco-
c. Clone do site do banco
nhecidas ou não confiáveis. Ainda que o remetente da
mensagem seja alguém conhecido, se desconfiar do teor O usuário digita o site do banco que mantém conta
da mensagem, não abra o anexo, pois poderá ter sido en- corrente para realizar transações disponíveis no Internet
viado por um vírus, a partir de um endereço conhecido; Banking (www.seubanco.com.br). O site que ele acessa é
‡ Exclua as mensagens duvidosas sem abri-las; uma cópia idêntica do site do Banco que mantém conta.
‡ Sempre que possível, utilize softwares anti-vírus para No entanto, o vírus instalado em seu computador, já redi-
verificar a presença de vírus nas mensagens recebidas; recionou o seu acesso para outro servidor. Como o site é
‡ Nunca clique em links recebidos por e-mail de reme- uma cópia idêntica, o usuário informará LOGIN e SENHA
tentes desconhecidos. Há muitos e-mails enviados e prosseguirá. Porém, como a página que solicita a conta
em nomes de agências bancárias solicitando reca- e a senha não é a página real do banco, as informações do
dastramento de senhas. Nunca clique nestes links, usuário não serão apresentadas, mas na próxima tentativa
pois infectarão o computador com algum malware ou o usuário conseguirá, pois o vírus já obteve os números
solicitarão dados indevidamente; de agência, conta e senha necessários para acessar a conta
‡ Se alguém da sua lista de amigos enviar mensagens bancária do Internauta.
instantâneas, arquivos ou links de websites estranhos,
encerre a sessão de mensagem instantânea; Uma dica para evitar este tipo golpe é, sempre que
acessar o site de um banco, antes de informar os dados da
‡ Verifique todos os arquivos usando uma solução de se- conta e senha corretos, colocar os dados errados. A página
gurança na Internet antes de transferi-los ao seu sistema. de autenticação no site clonado, não tem como validar
‡ Somente transfira arquivos (download) de origem estas informações, portanto, ela sempre avançará. Se você
conhecida informou os dados errados e o site se comportou como se
‡ Utilizar um software de segurança para bloquear toda estivessem corretos, é um forte indício que o site acessado
a comunicação de saída não solicitada; não seja o real site do banco.
38 = Noções de Informática A solução para seu concurso

d. E-mails de correntes Para efeito de segurança, estabeleça rotina periódica de

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Alguém envia um email de pessoas desaparecidas, ou “back-up”, em disquetes, dos diretórios do winchester. Em
com lindas mensagens de auto-ajuda e, no final, fazem um caso de contaminação e possível a recuperação a partir de
apelo informando que, se o usuário enviar para n pessoas da uma determinada data.
sua lista de contato, algo de bom acontecerá. Na dúvidas, os Na compra de software, assegure-se de que os pacotes são
receptores reencaminham e proliferam o vírus. selados e de que os selos não foram quebrados.
e. Links enviados por Sites de relacionamento Antes de instalar quaisquer novos softwares, tire “ba-
O usuário infectado envia recados para sua lista de conta- ckup” do sistema existente. Desta forma, se infectado, pode-
tos de sites de relacionamento, tais como Facebook, Twitter, -se retornar a um ponto seguro conhecido.
dentre outros. Os recados que outras pessoas deixam no Proteja a carga de disco rígido, sempre que possível,
perfil de um determinado usuários é chamado de scrap. Os evitando que alguém coloque programas nocivos no mesmo.
scraps enviados nos sites de relacionamento, normalmente,
Teste, periodicamente, a integridade dos arquivos em
são animados, com fotos, links ou bem coloridos, para cha-
relação a tamanhos data e horário de criação.
mar a atenção. Se houver link, poderá ter o mesmo propósito
explicado no item 1, porém, utilizando de outros meios. Separe arquivos de dados de arquivos de programas em
discos flexível ou disco rígidos.

Outros fatores que fragilizam a segurança da informação são: Não mantenha programas desnecessários ativos no sistema.
a. Definir a mesma senha para vários acessos; Não trabalhe com disquetes originais; faça cópias de
trabalho de todos os programas. Guarde os originais sempre
b. Definir senhas óbvias;
protegidos contra escrita.
c. Salvar um único arquivo no computador contendo
Tenha sempre em mãos vacinas ou antídotos (antívirus)
todas as senhas que o usuário utiliza; e
e, o mais importante, ATUALIZE-OS CONSTANTEMENTE
d. Escrever a senha em locais óbvios como monitor ou (de nada adianta uma vacina vencida).
mouse-pad.
Existem diversas vacinas no mercado brasileiro, que pode-
rão resolver o problema do vírus eletrônico, alguns exemplos:
Dicas para evitar tais fragilidades são recomendadas por
NAV - Norton antivírus, o SCAN e o AVG Anti-Virus da
o CESUP-RS :
Grisoft.
‡ Memorizar as senhas, evitando escrevê-las;
Os vírus não se propagam para um disco se este estiver
‡ Se registrá-la em algum lugar, não a identifique como comproteção contra escrita.
sendo uma senha;
Os vírus não se propagam em memórias ROM (Read
‡ Não manter senha, número da conta (ou nome de Only Memory): Os vírus não sobrevivem na memória RAM
usuário) juntos; (Random Access Memory) do computador se a energia
‡ Ao definir uma senha, misturar números, símbolos elétrica for desligada por mais de 30 segundos (exceto se o
permitidos (_,-, .) e letras maiúsculas e minúsculas Computador possuir bateria para manter o conteúdo da me-
mória; neste caso a bateria também deve ser desligada). Uma
‡ Não informar sua conta/senha para outras pessoas.
vez detectado um vírus, quase sempre é possível eliminá-lo
‡ Troque-a a cada 2 meses; completamente, restaurando o programa hospedeiro. A única
‡ Não reutilize senhas antigas; exceção ocorre quando o vírus destrói intencionalmente parte
do seu hospedeiro.
‡ Não enviar dados pessoais ou senhas por email;
Os vírus não atacam somente cópias piratas, são conhe-
‡ Enviar correntes de email em massa.
cidos casos de programas originais, adquiridos legalmente
ou em demonstração pela revendedora, estarem infectados.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Depois de cada programa antivírus surge uma nova geração
de vírus resistentes aos testes efetuados. Uma analogia pode
Evite abrir arquivos desconhecidos, anexos em emails, ser feito entre os esquemas de proteção contra cópias e os
endereçados por pessoas desconhecidas. Temos notícias que programas copiadores; a evolução é permanente. Para cada
a infecção por vírus de computador aumentou, assustadora- AntiVirus surge um novo vírus mais resistente e vice-versa.
mente, com a proliferação da Internet. Os Vírus podem danificar o Hardware de um equipa-
Evite disquetes “piratas” com programas de procedência mento.
duvidosa ou fontes desconhecidas. Teste disquetes e discos
Um acionador de disco pode sobre aquecer se o cabe-
rígidos quando for utilizar ambientes de outras áreas.
çote for mantido em “ vaivém “ permanente; ou pode ser
Evite a troca indiscriminada de programas. Utilize desajustado se for constantemente acionado além dos limites
sempre a etiqueta de proteção (“write protect”) em disquetes normais das trilhas. Interessantíssima a matéria da PC Word
que contenham Software, para evitar gravação estranha nos - Mate o vírus antes que eles contaminem seu sistema de
mesmos. 17/01/ 2001
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 39
Você não precisa ficar paranóico com os vírus de compu- NOÇÕES DE VÍRUS, WORMS E

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
tador – só alerta, consciente e disposto a tomar medidas para
se proteger. PRAGAS VIRTUAIS.
Instale um utilitário antivírus e atualize-o com fre- Vírus
qüência.
Um vírus de computador é um programa malicioso com
Um programa antivírus é simplesmente o software mais objetivo de infectar o sistema operacional e se multiplicar
essencial que você pode acrescentar ao PC. Considere suas por outros computadores interligados em rede ou pela trans-
opções durante a configuração do software; no mínimo, ferência de arquivos por discos ou pendrives.
você deve ativar uma varredura automática freqüentemente A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário,
e garantir que o utilitário verifique o conteúdo de arquivos ao executar um arquivo infectado, recebido como anexo em
compactados. um e-mail, ou pela abertura/execução de arquivos infectados.
Sistemas Operacionais desatualizados, sem correções de
Os fornecedores de antivírus atualizam suas definições
segurança, podem fragilizar o sistema operacional para o
– os arquivos que eles usam para detectar vírus – semanal-
recebimento e execução do vírus inadvertidamente.
mente.
Os softwares utilitários denominados antivírus são pro-
Para segurança máxima, você também deve atualiza- gramas de computador concebidos para prevenir, detectar
-las com a mesma freqüência. Alguns utilitários podem e eliminar vírus de computador. Existem vários softwares
acrescentar definições automaticamente à medida que se com esse intuito disponíveis, a diferença entre eles está nos
tornam disponíveis. métodos de detecção, nas ambientes operacionais em que
Cuidado com as macros. Proteja o PC habilitando as operam, no preço e nas funcionalidades.
opções de segurança de macro nos seus pacotes de sof- Apresentaremos a seguir os tipos de vírus de computador.
tware.
TIPOS DE VÍRUS
Em aplicativos do Office 2000, como o Word e o
Outlook, por exemplo, selecione Ferramentas-Macro- VÍRUS DE BOOT: Um dos primeiros tipos de vírus
-Segurança e certifique-se de que o nível de segurança conhecido, o vírus de boot infecta a parte de inicialização
esteja ajustado para alto ou médio. do sistema operacional. Assim, ele é ativado quando o disco
rígido é ligado e o sistema operacional é carregado.
Atualize seu software de Internet. A maioria dos
vírus atuais chega via e-mail. Portanto, certifique-se de BOMBA-RELÓGIO: são programados para serem exe-
que seu programa de correio eletrônico esteja atualizado. cutados em momentos específicos, tais como datas, horários,
O Microsoft Outlook é o alvo da maior parte dos vírus ou a combinação dos dois. A ação prevista pelo visto causará
baseados em e-mail e a Microsoft fornece novas correções algum tipo de dano no dia ou momento previamente defini-
de segurança regularmente. do. Exemplos: Sexta-Feira 13 e Michelangelo.
Também não ignore seu navegador. As correções mais TROJANS OU CAVALOS DE TRÓIA: A exemplo da mi-
recentes fecham algumas brechas na segurança do Acti- tologia, os vírus trojans se alojam nos computadores infectados
veX e da Java. e gravam um arquivo, de modo desapercebido para o usuário,
que permitem a um estranho acessar o micro infectado ou cole-
Mantenha seu cérebro funcionando. Não abra arqui-
tar dados e enviá-los pela Internet para um desconhecido, sem
vos anexados de pessoas que você não conhece e suspeite
notificar o usuário. Estes códigos são denominados de Trojans
daqueles de origem conhecida. Dê especial atenção a
ou cavalos de Troia. Inicialmente, os cavalos de Troia permitiam
qualquer arquivo que tenha a extensão. VBS. Mesmo que
que o micro infectado pudesse receber comandos externos, sem
você ache que é um arquivo legítimo, não o abra com seu
o conhecimento do usuário. Desta forma o invasor poderia ler,
programa de correio eletrônico. Grave-o em disco e passe-
copiar, apagar e alterar dados do sistema. Atualmente os cavalos
-o por um detector de vírus antes.
de Troia agora procuram roubar dados confidenciais do usuário,
Proteja sua rede. Se você é responsável por PCs em como senhas bancárias. Os vírus eram, no passado, os maiores
rede, talvez valha a pena impedir os usuários de rece- responsáveis pela instalação dos cavalos de Troia, como parte
berem tipos específicos de arquivos anexados a e-mail, de sua ação, pois eles não têm a capacidade de se replicar. Atu-
como. EXE ou. VBS. Programas de correio eletrônico almente, os cavalos de Troia não mais chegam exclusivamente
baseados em servidor oferecem versões sofisticadas transportados por vírus, agora são instalados quando o usuário
dessa funcionalidade, mas o Outlook só tem uma versão faz download de um arquivo da Internet e o executa.
enxuta. Não ignore o equilíbrio entre segurança e pro- WORM OU VERMES: Como o interesse de fazer um
dutividade: o bloqueio de todos os arquivos. DOC ajuda vírus é ele se espalhar da forma mais abrangente possível,
a manter os vírus de macro longe, mas, afeta a eficiência os seus criadores por vezes, deixaram de lado o desejo de
do seu trabalho. danificar o sistema dos usuários infectados e passaram a
Faça backup frequente. Quer você use um PC domésti- programar seus vírus de forma que apenas se repliquem, sem
co ou uma rede corporativa, backup regular é essencial no o objetivo de causar graves danos ao sistema. Desta forma, os
caso de um vírus conseguir entrar. ” seus autores visam a tornar suas criações mais conhecidas na
Internet. Este tipo de vírus passou a ser chamada de verme
40 = Noções de Informática A solução para seu concurso

ou worm. Eles estão mais aperfeiçoados, já há uma versão BACKDOOR: também conhecido por Porta dos fundos,

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
que, ao atacar a máquina hospedeira, não só se replica, mas são softwares que utilizam portas para entrar em computado-
também se propaga pela Internet, pelos e-mails que estão res alheios, abertas por falhas de segurança, oportunizando a
registrados no cliente de e-mail, infectando as máquinas que invasão de um cracker por meio de uma rede.
abrirem aquele e-mail, reiniciando o ciclo.
DIALER: um software discador ou marcador de número
VÍRUS EM SITES DE RELACIONAMENTOS: vírus telefônico, considerado um trojan, é um programa que após
que é capaz de enviar scraps (recados) automaticamente para ter assumido o controle de uma máquina, utiliza a conexão
todos os contatos da vítima na rede social, além de roubar discada do modem para atos lesivos ao usuário da máquina.
senhas e contas bancárias de um micro infectado através
da captura de teclas e cliques. Apesar da necessidade de Muitos dialers são instalados pelo próprio usuário sem
clicar em um link para se infectar, a relação de confiança este saber do que realmente se trata, pois normalmente os
existente entre os amigos infectados aumenta a possibilidade programas em que estes estão "escondidos" prometem acesso a
de o usuário clicar sem desconfiar de que o link leva para sites pornográficos, MP3 ou outros assuntos atrativos. Alguns
um WORM. Ao clicar no link, um arquivo bem pequeno é dialers também podem ser instalados sem conhecimento do
baixado para o computador do usuário. Ele se encarrega de
usuário através de vulnerabilidades no navegador de internet
baixar e instalar o restante das partes da praga, que enviará a
mensagem para todos os contatos da rede social. ou através de arquivos anexados em emails. A remoção dos
dialers normalmente requer procedimentos especiais.
ESTADO ZUMBI: ocorre quando um computador é
infectado e está sendo controlado por terceiros. Podem usá-lo GpCode ou PGPCoder: é um cavalo de troia que
para disseminar vírus, keyloggers, e procedimentos invasivos em sequestra arquivos do usuários criptografando-os com o
geral. Usualmente esta situação ocorre pelo fato da máquina es- algoritmo RSA. Todos os diretórios onde o cavalo de troia
tar com seu Firewall e ou Sistema Operacional desatualizados. ataca recebem um arquivo texto onde é pedida uma quantia
Segundo estudos na área, um computador que está na Internet em dinheiro para o fornecimento da chave necessária para
nessas condições tem quase 50% de chance de se tornar uma a recuperação dos arquivos. Algumas variantes possuem
máquina zumbi, que dependendo de quem está controlando, problemas de implementação o que permite que a chave seja
quase sempre com fins criminosos, como acontece vez ou outra,
obtida e os arquivos sequestrados sejam recuperados.
quando CRACKERS são presos por formar exércitos zumbis
para roubar dinheiro das contas correntes e extorquir. SCAREWARE compreende várias classes de software
VÍRUS DE MACRO: os vírus de macro (ou macro vírus) mal intencionados, ou cujo benefício é limitado ou inexis-
vinculam suas macros a modelos de documentos gabaritos e a tente, que são vendidos aos consumidores por meio de certas
outros arquivos de modo que, quando um aplicativo carrega práticas antiéticas de marketing. A abordagem de venda
o arquivo e executa as instruções nele contidas, as primeiras utiliza engenharia social para causar choque, ansiedade, ou
instruções executadas serão as do vírus. Vírus de macro são a percepção de uma ameaça, sendo geralmente dirigida a
parecidos com outros vírus em vários aspectos: são códigos es- usuários desavisados. Algumas formas de spyware e adware
critos para que, sob certas condições, este código se "reproduz",
também usam táticas de scareware.
fazendo uma cópia dele mesmo. Como outros vírus, eles podem
ser escritos para causar danos, apresentar uma mensagem ou Uma tática usada frequentemente pelos criminosos envolve
fazer qualquer coisa que um programa possa fazer. Resumindo, convencer os usuários de que um vírus infectou o seu compu-
um vírus de macro infecta os arquivos do Microsoft Office (.doc tador, sugerindo então que baixem (ou paguem por) programas
- word, .xls - excel, .ppt - power point, .mdb - access.)
antivírus falsos para removê-lo.[1] Geralmente o vírus é total-
SPLOG: Existem também o falso blog, ou splog, que mente fictício e o software não tem qualquer funcionalidade ou
nada é mais do que um blog em que na realidade de pro- é ele próprio um malware. [2] De acordo com o Anti-Phishing
paganda, quase sempre, isso é geralmente para ao avancar Working Group, o número de pacotes scareware em circulação
as vendas de algum produto, raramente faz algum mal, mas cresceu de 2850 para 9287 na segunda metade de 2008.[3] Na
pode conter links que podem ser perigosos.[1]
primeira metade de 2009, o APWG identificou um aumento de
KEYLOGGERS: São programas desenvolvidos para cap- 585% no número de programas scareware.[4]
turar tudo que é digitado no computador. O grande interesse
desses softwares é descobrir nomes de usuários (logins) e se- O termo "scareware" também pode ser aplicado a qual-
nhas usados para acessar sites de bancos e/ou sistemas de acesso quer aplicação ou vírus (não necessariamente vendido como
restrito, bem como número de cartão bancário, dentre outros. acima) que prega peças no usuário com a intenção de causar
ansiedade ou pânico.
3WPLAYER: é um falso player incorporado com cavalos
de tróia que infectam computadores que utilizam o sistema ope- RANSOMWARE é um tipo de malware. Refere-se
racional Microsoft Windows. Projetado para explorar usuários aos cavalos de tróia que cobram resgate. Um exemplo
que buscam na Internet e fazem download de arquivos de vídeo, é o Arhiveus-A, que compacta arquivos no micro da
apresentando instruções que indicam como descarregar e instalar vítima num pacote criptografado. Depois informa que os
este player, necessário para assistir o vídeo. O 3wPlayer emprega documentos somente serão recuperados se a vítima fizer
uma forma de engenharia social para infectar computadores.
compras em três farmácias online. Então recebe uma
ADWARE é qualquer programa que executa automatica- senha de 30 dígitos para reaver os arquivos. Porem não
mente, mostra ou baixa publicidade para o computador depois passa de um golpe, pois a vitima irá pagar uma quantia
de instalado ou enquanto a aplicação é executada. Alguns pelos medicamentos para um suposto resgate dos dados e
programas adware os usuários têm a opção de pagar por uma ao fim não recebera nenhuma senha e terá de usar outros
versão registrada, que normalmente elimina os anúncios. meios para conseguir recuperar seus arquivos.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 41

APLICATIVOS PARA SEGURANÇA FIREWALLS: Os firewalls são dispositivos consti-

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
tuídos pela combinação de software e hardware, utili-
(Antivírus, Firewall, Anti-Spyware) zados para dividir e controlar o acesso entre redes de
computadores. Um tipo específico é o firewall pessoal,
Os antivírus são programas de computador concebidos que é um software ou programa utilizado para proteger
para prevenir, detectar e eliminar vírus de computador. um computador contra acessos não autorizados vindos
Existe uma grande variedade de produtos com esse intuito da Internet. Antispyware
no mercado, a diferença entre eles está nos métodos de de- Tão importante quanto um antivírus, o antispyware
tecção, no preço e nas funcionalidades. serve como uma barreira para as pragas da internet. Se
Um bom antivírus deve: você não tem muita experiência com internet, ou não
constuma analisar as páginas que acessa, é bom ter um
‡ identificar e eliminar a maior quantidade possível de programa destes instalado em sua máquina. Antispywa-
vírus e outros tipos de malware; res (anti = contra, spy = espião, ware = mercadoria,
‡ analisar os arquivos que estão sendo obtidos pela Internet; programa ) são programas utilizados para combater
spyware, adware, keyloggers entre outros programas es-
‡ verificar continuamente os discos rígidos (HDs), fle- piões. Entre esses programas estão os: firewalls, antivírus
xíveis (disquetes) e unidades removíveis, como CDs, entre outros. Abaixo a lista dos melhores antispywares.
DVDs e pen drives, de forma transparente ao usuário;
‡ procurar vírus, cavalos de troia e outros tipos de Super Antispyware
malware em arquivos anexados aos e-mails; Mesmo que este programa seja mais recente, ele hoje já
‡ criar, sempre que possível, uma mídia de verificação (dis- criou seu nome. Tem 10 milhões de usuários e está tem real-
quete ou CD de boot) que possa ser utilizado caso um vírus mente o antisyware / adware. O programa é tão profundo, tão
desative o antivírus que está instalado no computador; rápido, é executado em tempo real. Se você tiver qualquer
‡ atualizar as assinaturas de vírus e malwares conheci- dúvida sobre spyware, experimente este.
dos, pela rede, de preferência diariamente.

Alguns antivírus, além das funcionalidades acima, permitem


verificar e-mails enviados, podendo detectar e barrar a propagação
por e-mail de vírus, worms, e outros tipos de malware.
As dicas para o bom uso do antivírus são simples:
‡ mantenha o antivírus e suas assinaturas sempre atu-
alizados;
‡ configure-o para verificar automaticamente arquivos
anexados aos e-mails e arquivos obtidos pela Internet;
‡ configure-o para verificar automaticamente mídias
removíveis (CDs, DVDs, pen drives, disquetes, discos
para Zip, etc);
‡ configure-o para verificar todo e qualquer formato de
arquivo (qualquer tipo de extensão de arquivo); Windows Defender
‡ se for possível, crie o disquete de verificação e utilize- Proteção fornecida pela Microsoft para proteger seu com-
-o esporadicamente, ou quando seu computador putador contra spywares e outros softwares maliciosos que
podem estar instalados em seu sistema. Mantém a segurança
estiver apresentando um comportamento anormal
de seu sistema através de análise profunda dos arquivos
(mais lento, gravando ou lendo o disco rígido fora de
instalados, busca periódica em todo o sistema, proteção
hora, etc);
contínua, atualizações automáticas, etc. Possui utilitário de
Algumas versões de antivírus são gratuitas para uso instalação e desinstalação.
pessoal e podem ser obtidas pela Internet. Mas antes de
obter um antivírus pela Internet, verifique sua procedência
e certifique-se que o fabricante é confiável, pois podemos
achar que estamos nos protegendo e ao invés disso tornando
nosso computador ainda mais vulnerável.
Um antivírus não é capaz de impedir que um atacante
tente explorar alguma vulnerabilidade existente em um
computador. Também não é capaz de evitar o acesso não
autorizado a um backdoor instalado em um computador.
Existem também outros mecanismos de defesa,
conhecidos como firewalls, que podem prevenir contra
tais ameaças, mas ressaltamos que antivírus e firewall
tem finalidades diferentes mesmo estando incluídos na
segurança da informação.
42 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Spybot: Search & Destroy PROCEDIMENTOS DE BACKUP

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Spybot é uma prática ferramenta que elimina essas
pragas. Ele remove vários tipos de spywares de seu sistema, O Backup é muito utilizado nos dias de hoje como uma
como spybots, keyloggers, e adwares. É considerado superior forma de garantir a segurança da informação, pois pequenas,
ao Ad-Aware, um de seus concorrentes diretos, pois detecta médias e grandes empresas independente do ramo de atividade.
um maior número de spywares, é atualizado muito mais fre-
O Backup pode ser feito de diversas formas por exemplo:
qüentemente, além de possuir várias ferramentas, inclusive
a opção para imunizar o seu sistema, bloqueando alguns ‡ Salvas o arquivo criado em cd, dvd, pendrive, hd
spywares antes mesmo que sejam instalados. Seu idioma externo, outra unidade da rede que esta conectado o
pode ser alterado para o português dentro do programa. computador que foi criado o arquivo e até mesmo para
o e-mail, pois permanecerá uma copia local e outra no
servifor de seu provedor de e-mail.
‡ 2XWUDIRUPDWDPEpPXWLOL]DGDpDWUDYpVGRDFHVVyULR
do Windows chamado backup.

Ad-Aware Free
Ad-Aware, agora em sua nova versão, mais potente e
eficiente na proteção deu seu computador! Essa ferramenta
trabalha na detecção para remoção de spywares e afins.
Faz a varredura de seu sistema à procura de algumas pragas
virtuais específicas, especialmente aqueles arquivos ilegalmen-
te embutidos em sharewares para monitorar e traçar um perfil
comercial do usuário (de onde você acha que surgem muitos Procedimentos
daqueles incômodos e-mails comerciais “do nada”?).
‡ Menu iniciar
‡ Programas
‡ $FHVVyULRV
‡ Ferramentas de Sistema
‡ Backup

NORTON PERSONAL FIREWALL


O Norton Internet Security é um pacote de softwares
que inclui o Norton Personal Firewall, o qual fornece uma
barreira de segurança entre seu computador e a Internet.
O componente Norton Personal Firewall do Norton
Internet Security inclui recursos que impedem o acesso não
autorizado ao seu computador quando você está na Internet,
detectam possíveis ataques pela Internet, protegem suas
informações pessoais, bloqueiam anúncios da Internet para
agilizar a navegação pela Internet, ajudam a eliminar e-mails
indesejados na sua caixa de entrada e protegem os membros
da família contra conteúdo on-line impróprio.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 43

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
A conectividade global por meio da Internet oportunizou o
surgimento de uma ampla variedade de serviços que envolvem
transações financeiras, tais como Internet banking (movimen-
tações bancárias), e-commerce (vendas a varejo), e-procurement,
e-mail Marketing, dentre outros. Todos os serviços ou a
contratação destes requerem o cadastro dos dados pessoais do
contratante ou comprador e dados de cobrança tais como
números de cartões de crédito, documentos ou em casos mais
específicos, tais como bancos,os dados de acesso à conta, a saber
números de agência, conta e senha.
Adicionalmente, o simples envio de e-mail é um ser-
viço de troca de mensagens que requer a segurança para
o emissor de que, apenas o destinatário da mensagem
terá acesso as informações contidas na mesma.
Os meios de tráfego da Internetsobre linhas tele-
fônicas ou redes sem fio, permitem que pessoas não
autorizadas interceptem a mensagem antes mesmo de
chegarem ao destinatário. Ou numa comunicação com o
banco, que algum internauta não autorizado, intercepte
os dados de acesso a conta bancária, permitindo-o fazer
movimentações não autorizadas.
A técnica computacional para proteger o tráfego das
informações é chamada de criptografia. Estudaremos a
seguir os principais conceitos que a envolvem.

ARMAZENAMENTO DE DADOS NA NUVEM


(CLOUD STORAGE)
A nuvem de armazenamento é um tema muito importante
quando pensamos em Tecnologia da Informação ( TI ), por
causa do seu potencial em reduzir custos e diminuir a com-
plexidade, ao mesmo tempo que permite uma escalabilidade
sem precedentes para recursos e serviços sendo acessados pela
infraestrutura de interna de TI e também pela internet. Para
que o mercado de nuvem de armazenamento possa entregar o
valor prometido a indústria de TI tem de haver colaboração
no âmbito da indústria de armazenamento e entre os provedo-
res de serviços para permitir a livre migração de dados entre
Cloud Storage de diferentes fornecedores, bem como ter uma
expansão segura dos enterprise data centers.
44 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Armazenamento em nuvem tem provado ser uma ne- Há uma ligação muito tênue entre o local onde as chaves

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
cessidade para as empresas com uma grande quantidade de são armazenadas na nuvem e os dados criptografados que são
dados que é esperado para crescer. Este tipo de configuração armazenados em uma outra nuvem, e o cliente é a conexão
tem uma infra-estrutura altamente escalável e os usuários entre as duas nuvens.
podem aumentar a capacidade de armazenamento só entran- Os usuários dos serviços de cloud buscam transparência
do em contato com o provedor. É rápido e fácil de acessar das políticas implementadas em todas as áreas de controle.
armazenamento em nuvem. Contanto que você tenha um Querem acesso efetivo e direto aos logs de eventos, dispo-
nome de usuário e senha, computador e ligação à Internet, nibilidade de servidores, suas aplicações, bases de dados
você pode acessar os dados armazenados em qualquer lugar. e conjuntos específicos ou subconjuntos de controles de
Você também pode armazenar seus arquivos tanto na nuvem segurança e regras de acesso.
e seu computador e você pode criar pastas que definir a si
mesmo que pode ser individual ou compartilhado. Nas aplicações mais seguras do cloud computing, os
clientes usam seus Multiprotocol Label Switching (MPLS)
Existem diversos set-ups para armazenamento em nu- entre as conexões nas nuvens para tirar proveito de recursos
vem. Alguns são projetados para uma finalidade específica e de computação on-demand. Organizações de pequeno porte
há outras que podem gerenciar todos os tipos de dados e são com menos recursos são os principais consumidores de
muito mais flexíveis. A capacidade de expansão permite que interface da empresa na nuvem pública.
o armazenamento da nuvem de ter imensa infra-estruturas Ao transformar o modelo de rede de dentro para fora, cloud
de armazenamento. É comum ter uma arquitetura de rede computing parece representar o fim da rede interna, como pre-
onde o armazenamento é constituído por aglomerados de visto por vários anos por especialistas. Felizmente, existe um
nós individuais ou servidores que estão unidos para tornar- grande corpo de experiência e orientação para coincidir com as
-se uma única área de armazenamento. normas - ao invés de perseguir essa mudança na computação.
As duas principais vantagens de utilizar esta configu- A nuvem se tornou a próxima plataforma de desenvolvi-
ração são a segurança e confiabilidade. Você não terá que mento para os próximos anos.
se preocupar com o acesso não autorizado e hackers, e se
seu computador vai para baixo, você terá paz de espírito O armazenamento em nuvem ou cloud storage é formado
sabendo que seus dados são armazenados com segurança em por modelo de concentração de dados físicos e armazenados
outro local. Armazenamento em nuvem também é fácil e on-line em pools virtualizados e especializados em estoque
conveniente de usar. Quando você quiser acessar o servidor de dados físicos.
de dados, você apenas tem que ir através de uma interface Empresas de hospedagem que operam grandes data
baseada na web. O servidor irá transmitir os arquivos para centers possuem engenheiros e analistas requeridos para
o usuário ou o usuário irá acessar os arquivos no próprio manter o ambiente estável e com capacidade escalonável de
servidor. Além disso, com o sistema de armazenamento ade- armazenamento para suprir demandas.
quado, você pode ter seus empregados colaborar em projetos Estes data centers especializados em armazenamento na
que melhorem a produtividade e eficiência. nuvem, virtualizam recursos de acordo com requisições e de-
Porque os sistemas normalmente contam com centenas mandas de clientes, como também disponibilizam controles
de servidores de dados, há redundância que garante que os para auto gestão do estoque de dados, para exemplo, o serviço
dados nunca serão perdidos e os usuários sempre terão aces- de ftp, lhe permite o armazenamento na nuvem seus arquivos.
so aos seus dados. Este tipo de armazenamento é uma forma O armazenamento em nuvem possui as mesmas ca-
eficiente e segura de criar backups de dados. Na era digital racterísticas que a computação em nuvem, em termos de
onde a informação é um ativo valioso para uma empresa, isso agilidade, escalabilidade, flexibilidade.
só faz sentido para uma empresa usar o armazenamento em
nuvem. Se ocorrer um evento que provoca a perda de dados Vantagens de armazenamento em nuvem
no sistema do computador, os dados vão sobreviver fora do As empresas precisam pagar apenas para o armazena-
local e podem ser rapidamente recuperados. mento que realmente usar.
Para fazer isso de forma segura, já existem empresas que Dispensa instalação de dispositivos de armazenamento
definem os caminhos de migração segura para as nuvens pri- físico em seu ambiente de TI
vadas, públicas e híbridas, criando softwares de segurança,
infraestrutura e modelos de serviços de acesso e gerencia- Os custos de localização costumam ser mais baixos.
mento de identidade. Tarefas de armazenamento de manutenção, como ba-
Nome de usuário e senha não é a forma mais segura de ckup, replicação de dados e compra dispositivos de armaze-
acessar os dados corporativos, pois provedores de armaze- namento adicionais são transferidas para a responsabilidade
namento, por exemplo, dão acesso à sua rede com base no de um prestador de serviços.
nome de usuário e senha, e já vimos todo tipo de ataques Permite a organização se concentrar em seu negócio.
hackers com a utilização dos métodos de “força bruta” con-
tra Amazon, Google e outros prestadores de serviços. Possíveis desvantagens do armazenamento em nuvem
Ao definir controles de acesso para a computação em Armazenar dados confidenciais em data centers de
nuvem, as organizações devem considerar que os seus terceiros podem solicitar políticas de segurança dos dados
colaboradores estarão entrando na nuvem, bem como em armazenados e os dados em trânsito.
sistemas internos, para usar os recursos. Além disso, eles O desempenho pode ser menor do que o armazenamento
devem definir controles de uso, o acesso aos diretórios da local, dependendo de quanto o cliente está disposto a invertir
nuvem interna ou permissões para copiar esses diretórios com a banda larga e infraestrutura de rede.
para fora da nuvem. Confiabilidade e disponibilidade dependem da infraes-
A proteção de dados, particularmente o uso de criptogra- trutura do prestador de serviço.
fia, é outra área de controle crítico, dizem os especialistas, Armazenamento em nuvem oferece aos usuários acesso
porque neste tipo de segurança os dados são digitados das imediato, a contingência deve ser imediata também, em caso
nuvens e voltam para a organizações. de falhas.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 45
Você pode manter a barra de endereços e as guias encaixa-

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
das na parte inferior da tela para abrir sites e fazer pesquisas
Conceitos básicos e utilização UDSLGDPHQWH $EUD R ERWmR &RQ¿JXUDo}HV WRTXH RX FOLTXH
de ferramentas e aplicativos HP2So}HVHHP$SDUrQFLDDOWHUH6HPSUHPRVWUDUDEDUUDGH
endereços e as guias para Ativado.
de navegação Personalizando sua navegação
'HSRLV GH WHU DSUHQGLGR DV QRo}HV EiVLFDV VREUH R XVR GR
,QWHUQHW([SORUHU QDYHJDGRUYRFrSRGHUiDOWHUDUVXDVKRPHSDJHVDGLFLRQDUVLWHV
IDYRULWRVH¿[DUVLWHVjWHOD,QLFLDO
2,QWHUQHW([SORUHUpIRUQHFLGRMXQWRFRPDVXDDWXDOL]DomR Para escolher suas home pages: $VKRPHSDJHVVmRRVVLWHV
GR:LQGRZVRXGR:LQGRZV572,QWHUQHW([SORUHUIDFLOLWD que se abrem sempre que você inicia uma nova sessão de navega-
RDFHVVRDVLWHVHDMXGDDYHUFRPRPi[LPRGHTXDOLGDGHWRGRRFRQ- omRQR,QWHUQHW([SORUHU9RFrSRGHHVFROKHUYiULRVVLWHVFRPR
WH~GRLQFUtYHOTXHYRFrSRGHHQFRQWUDU'HSRLVGHDSUHQGHUDOJXQV VHXV VLWHV GH QRWtFLDV RX EORJV IDYRULWRV D VHUHP FDUUHJDGRV QD
JHVWRVHWUXTXHVFRPXQVYRFrSRGHUiXVDUVHXQRYRQDYHJDGRUFRP DEHUWXUDGRQDYHJDGRU'HVVDPDQHLUDRVVLWHVTXHYRFrYLVLWDFRP
WRGRRFRQIRUWRHDSURYHLWDUDRPi[LPRVHXVVLWHVIDYRULWRV mais frequência estarão prontos e esperando por você.
8PDEDUUDGHHQGHUHoRVWUrVIRUPDVGHXVDU 3DVVHRGHGRGDERUGDGLUHLWDGDWHODHWRTXHHP&RQ¿JXUD-
o}HV 6HYRFrHVWLYHUXVDQGRXPPRXVHDSRQWHSDUDRFDQWR
$EDUUDGHHQGHUHoRVpRVHXSRQWRGHSDUWLGDSDUDQDYHJDU LQIHULRUGLUHLWRGDWHODPRYDRSRQWHLURGRPRXVHSDUDFLPDH
SHOD,QWHUQHW(ODFRPELQDEDUUDGHHQGHUHoRVHFDL[DGHSHVTXL- FOLTXHHP &RQ¿JXUDo}HV  7RTXH RX FOLTXHHP 2So}HV H HP
VDSDUDTXHYRFrSRVVDQDYHJDUSHVTXLVDURXUHFHEHUVXJHVW}HV +RPHSDJHVWRTXHRXFOLTXHHP*HUHQFLDU
HP XP Vy ORFDO (OD SHUPDQHFH IRUD GR FDPLQKR TXDQGR QmR
HVWiHPXVRSDUDGDUPDLVHVSDoRSDUDRVVLWHV3DUDTXHDEDUUD ,QVLUDD85/GHXPVLWHTXHJRVWDULDGHGH¿QLUFRPRKRPH
GHHQGHUHoRVDSDUHoDSDVVHRGHGRGHEDL[RSDUDFLPDQDWHOD page ou toque ou clique em Adicionar site atual se estiver em
ou clique na barra na parte inferior da tela se estiver usando um XPVLWHTXHJRVWDULDGHWUDQVIRUPDUHPKRPHSDJH
PRXVH+iWUrVPDQHLUDVGHXWLOL]iOD
Para salvar seus sites favoritos
Para navegar,QVLUDXPD85/QDEDUUDGHHQGHUHoRVSDUDLU
GLUHWDPHQWHSDUDXPVLWH2XWRTXHRXFOLTXHQDEDUUDGHHQGH- 6DOYDUXPVLWHFRPRIDYRULWRpXPDIRUPDVLPSOHVGHPH-
UHoRVSDUDYHURVVLWHVTXHPDLVYLVLWD RVVLWHVPDLVIUHTXHQWHV  morizar os sites de que você gosta e que deseja visitar sempre.
6HYRFrWLYHUIHLWRDDWXDOL]DomRSDUDR:LQGRZVDSDUWLUGR
Para pesquisar ,QVLUD XP WHUPR QD EDUUD GH HQGHUHoRV H
:LQGRZVHHQWUDGRXVDQGRVXDFRQWDGD0LFURVRIWWRGRVRV
WRTXHRXFOLTXHHP,U%RWmR,U SDUDSHVTXLVDUD,QWHUQHWFRP
IDYRULWRVMiH[LVWHQWHVWHUmRVLGRLPSRUWDGRVDXWRPDWLFDPHQWH
o mecanismo de pesquisa padrão.
Para obter sugestões. Não sabe para onde deseja ir? Digite 9iDWpXPVLWHTXHGHVHMDDGLFLRQDU
XPDSDODYUDQDEDUUDGHHQGHUHoRVSDUDYHUVXJHVW}HVGHVLWHV 3DVVHRGHGRGHEDL[RSDUDFLPD RXFOLTXH SDUDH[LELURV
DSOLFDWLYRVHSHVTXLVDHQTXDQWRGLJLWD%DVWDWRFDURXFOLFDUHP FRPDQGRVGHDSOLFDWLYRV(PVHJXLGDWRTXHRXFOLTXHQRERWmR
XPDGDVVXJHVW}HVDFLPDGDEDUUDGHHQGHUHoRV Favoritos para mostrar a barra de favoritos.
0XOWLWDUHIDVFRPJXLDVHMDQHODV 7RTXHRXFOLTXHHPAdicionar a favoritos HHPVHJXLGD
toque ou clique em Adicionar
&RP DV JXLDV YRFr SRGH WHU PXLWRV VLWHV DEHUWRV HP XPD
Vy MDQHOD GR QDYHJDGRU SDUD TXH VHMD PDLV IiFLO DEULU IHFKDU 3DUD¿[DUXPVLWHQDWHOD,QLFLDO
e alternar os sites. A barra de guias mostra todas as guias ou
MDQHODVTXHHVWmRDEHUWDVQR,QWHUQHW([SORUHU3DUDYHUDEDUUD $ ¿[DomR GH XP VLWH FULD XP EORFR QD WHOD ,QLFLDO R TXH
GHJXLDVSDVVHRGHGRGHEDL[RSDUDFLPD RXFOLTXH QDWHOD IRUQHFH DFHVVR FRP WRXFK DR VLWH HP TXHVWmR $OJXQV VLWHV
¿[DGRV PRVWUDUmR QRWL¿FDo}HV TXDQGR KRXYHU QRYR FRQWH~GR
$EULQGRHDOWHUQDQGRDVJXLDV GLVSRQtYHO9RFrSRGH¿[DUTXDQWRVVLWHVTXLVHUHRUJDQL]iORV
HPJUXSRVQDWHOD,QLFLDO
Abra uma nova guia tocando ou clicando no botão Nova guia
%RWmRNova guia (PVHJXLGDLQVLUDXPD85/RXXPWHUPRGH 3DUD H[LELU RV FRPDQGRV GH DSOLFDWLYRV SDVVH R GHGR GH
pesquisa ou selecione um de seus sites favoritos ou mais visitados. EDL[RSDUDFLPD RXFOLTXH 
$OWHUQH YiULDV JXLDV DEHUWDV WRFDQGR RX FOLFDQGR QHODV QD 7RTXHRXFOLTXHQRERWmRFavoritos WRTXHRXFOLTXHQR
EDUUDGHJXLDV9RFrSRGHWHUDWpJXLDVDEHUWDV em uma só botão Fixar site HHPVHJXLGDWRTXHRXFOLTXHHPFixar na
MDQHOD )HFKH DV JXLDV WRFDQGR RX FOLFDQGR HP Fechar no Tela Inicial.
canto de cada guia.
Você pode alternar rapidamente os favoritos e as guias
8VDQGRYiULDVMDQHODVGHQDYHJDomR tocando ou clicando no botão Favoritos ou no botão Guias
7DPEpPpSRVVtYHODEULUYiULDVMDQHODVQR,QWHUQHW([SORUHU nos comandos de aplicativos.
HH[LELUGXDVGHODVODGRDODGR3DUDDEULUXPDQRYDMDQHOD
SUHVVLRQH H VHJXUH R EORFR ,QWHUQHW ([SORUHU RX FOLTXH QHOH /HQGRVDOYDQGRHFRPSDUWLOKDQGRFRQWH~GR
FRP R ERWmR GLUHLWR GR PRXVH  QD WHOD ,QLFLDO H HP VHJXLGD GD,QWHUQHW
toque ou clique em Abrir nova janela.
$RSHUFRUUHUVHXVFRQWH~GRVRQOLQHIDYRULWRVSURFXUHSHOR
Duas janelas podem ser exibidas lado a lado na tela. Abra ícone Modo de exibição de leitura na barra de endereços.
XPDMDQHODHDUUDVWHDGHFLPDSDUDEDL[RSDUDRODGRGLUHLWRRX
20RGRGHH[LELomRGHOHLWXUDUHWLUDTXDLVTXHULWHQVGHVQH-
HVTXHUGRGDWHOD(PVHJXLGDDUUDVWHDRXWUDMDQHODDSDUWLUGR
lado esquerdo da tela. FHVViULRVFRPRDQ~QFLRVSDUDTXHDVPDWpULDVVHMDPGHVWDFD-
46 = Noções de Informática A solução para seu concurso

GDV7RTXHRXFOLTXHQRtFRQHSDUDDEULUDSiJLQDQRPRGRGH VXDVSUHIHUrQFLDV2VFRRNLHVSRGHPPHOKRUDUDVXDH[SHUL-

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
H[LELomRGHOHLWXUD4XDQGRTXLVHUUHWRUQDUjQDYHJDomREDVWD rQFLDGHQDYHJDomRSHUPLWLQGRTXHRVVLWHVVHOHPEUHPGDV
tocar ou clicar no ícone novamente. VXDVSUHIHUrQFLDVRXHYLWDQGRTXHYRFrWHQKDGHVHFRQHFWDU
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3DUD SHUVRQDOL]DU DV FRQ¿JXUDo}HV GR cookies podem colocar a sua privacidade em risco ao rastrear
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6H YRFr HVWLYHU XVDQGR XP PRXVH DSRQWH SDUD R FDQWR DEULUR,QWHUQHW([SORUHU
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FOLTXHHP&RQ¿JXUDo}HV UDo}HV
7RTXH RX FOLTXH HP 2So}HV H HP 0RGR GH H[LELomR GH 6H YRFr HVWLYHU XVDQGR XP PRXVH DSRQWH SDUD R FDQWR
OHLWXUDHVFROKDXPHVWLORGHIRQWHHXPWDPDQKRGHWH[WR LQIHULRUGLUHLWRGDWHODPRYDRSRQWHLURGRPRXVHSDUDFLPDH
FOLTXHHP&RQ¿JXUDo}HV
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4XDQGRYRFrWLYHUXPDUWLJRRXRXWURFRQWH~GRTXHGHVHMH FOLTXHHP6HOHFLRQDU
OHUPDLVWDUGHEDVWDFRPSDUWLOKiORFRPVXD/LVWDGH/HLWXUDHP 0DUTXH D FDL[D GH VHOHomR &RRNLHV H WRTXH RX FOLTXH HP
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JXLDVGHQDYHJDomRDEHUWDV$/LVWDGH/HLWXUDpDVXDELEOLRWHFD
SHVVRDO GH FRQWH~GR 9RFr SRGH DGLFLRQDU DUWLJRV YtGHRV RX Para excluir cookies na área de trabalho
RXWURVWLSRVGHFRQWH~GRDHODGLUHWDPHQWHGR,QWHUQHW([SORUHU %ORTXHDUFRRNLHVHSHUVRQDOL]DUFRQ¿JXUDo}HVGHFRRNLHV
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Passe o dedo desde a borda direita da tela e toque em SXWDGRU YRFr SRGH EORTXHDU RV FRRNLHV 7DPEpP p SRVVtYHO
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7RTXHRXFOLTXHHP/LVWDGH/HLWXUDHHPVHJXLGDHP$GLFLR- QHW([SORUHUQDEDUUDGHWDUHIDV
QDU2OLQNSDUDRFRQWH~GRVHUiDUPD]HQDGRQD/LVWDGH/HLWXUD
7RTXHRXFOLTXHQRERWmR)HUUDPHQWDV%RWmR)HUUDPHQWDVH
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7RTXHRXFOLTXHQDJXLD3ULYDFLGDGHHPVHJXLGDHP&RQ¿-
,QWHUDJLUHPUHGHVVRFLDLVID]HUFRPSUDVHVWXGDUFRPSDU-
WLOKDUHWUDEDOKDUYRFrSURYDYHOPHQWHID]WXGRLVVRGLDULDPHQWH JXUDo}HVPRYDRFRQWUROHGHVOL]DQWHDWpHPFLPDSDUDEORTXHDU
QD,QWHUQHWRTXHSRGHGLVSRQLELOL]DUVXDVLQIRUPDo}HVSHVVRDLV todos os cookies e toque ou clique em OK.
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PHOKRUFRPXPDVHJXUDQoDUHIRUoDGDHPDLVFRQWUROHVREUHVXD 3DUDSHUVRQDOL]DUFRQ¿JXUDo}HVGHFRRNLHV
SULYDFLGDGH(VWDVVmRDOJXPDVGDVPDQHLUDVSHODVTXDLVYRFr $EUDDiUHDGHWUDEDOKRHWRTXHRXFOLTXHQRtFRQHGR,QWHU-
SRGHSURWHJHUPHOKRUDVXDSULYDFLGDGHGXUDQWHDQDYHJDomR QHW([SORUHUQDEDUUDGHWDUHIDV
7RTXHRXFOLTXHQRERWmR)HUUDPHQWDVHGHSRLVHP2So}HV
8VH D 1DYHJDomR ,Q3ULYDWH 2V QDYHJDGRUHV DUPD]HQDP
LQIRUPDo}HV FRPR R VHX KLVWyULFR GH SHVTXLVD SDUD DMXGDU D GD,QWHUQHW
PHOKRUDUVXDH[SHULrQFLD4XDQGRYRFrXVDXPDJXLD,Q3ULYDWH 1DJXLD3ULYDFLGDGHVLJDXPRXPDLVGHVWHVSURFHGLPHQWRV
SRGHQDYHJDUQRUPDOPHQWHPDVRVGDGRVFRPRVHQKDVRKLVWy- 3DUD GH¿QLU RV WLSRV GH FRRNLHV TXH VHUmR EORTXHDGRV RX
ULFRGHSHVTXLVDHRKLVWyULFRGHSiJLQDVGD,QWHUQHWVmRH[FOX- SHUPLWLGRVPRYDRFRQWUROHGHVOL]DQWH
tGRVTXDQGRRQDYHJDGRUpIHFKDGR3DUDDEULUXPDQRYDJXLD 3DUDEORTXHDURXSHUPLWLUVLWHVHVSHFt¿FRVWRTXHRXFOLTXH
,Q3ULYDWHSDVVHRGHGRGHEDL[RSDUDFLPDQDWHOD RXFOLTXH HP6LWHV
QHODFRPRERWmRGLUHLWRGRPRXVH SDUDPRVWUDURVFRPDQGRV 3DUD LPSRUWDU XP DUTXLYR GH SUHIHUrQFLDV GH SULYDFLGDGH
de aplicativos ou toque ou clique no botão Ferramentas de guia WRTXHRXFOLTXHHP,PSRUWDU
%RWmR)HUUDPHQWDVGHJXLDHHP1RYDJXLD,Q3ULYDWH
3DUDVXEVWLWXLUDVFRQ¿JXUDo}HVGHSULYDFLGDGHSDUDGHWHU-
8VH D 3URWHomR FRQWUD 5DVWUHDPHQWR H R UHFXUVR 'R 1RW PLQDGRVWLSRVGHFRRNLHVWRTXHRXFOLTXHHP$YDQoDGR
7UDFN SDUD DMXGDU D SURWHJHU VXD SULYDFLGDGH 2 UDVWUHDPHQWR 3DUD UHVWDXUDU DV FRQ¿JXUDo}HV GH SULYDFLGDGH RULJLQDLV
UHIHUHVHjPDQHLUDFRPRRVVLWHVRVSURYHGRUHVGHFRQWH~GR toque ou clique em Padrão.
WHUFHLURV RV DQXQFLDQWHV HWF DSUHQGHP D IRUPD FRPR YRFr
Quando terminar de fazer as aOWHUDo}HVWRTXHRXFOLTXHHP2.
LQWHUDJHFRPHOHV,VVRSRGHLQFOXLURUDVWUHDPHQWRGDVSiJLQDV
TXHYRFrYLVLWDRVOLQNVHPTXHYRFrFOLFDHRVSURGXWRVTXH
YRFrDGTXLUHRXDQDOLVD1R,QWHUQHW([SORUHUYRFrSRGHXVDU Permitir cookies
D3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWRHRUHFXUVR'R1RW7UDFNSDUD 2EORTXHLRGHFRRNLHVSRGHLPSHGLUTXHDOJXPDVSiJLQDV
DMXGDUDOLPLWDUDVLQIRUPDo}HVTXHSRGHPVHUFROHWDGDVSRUWHU- VHMDPH[LELGDVFRUUHWDPHQWH7DPEpPSRGHDSDUHFHUXPDPHQ-
ceiros sobre a sua navegação e para expressar suas preferências VDJHPHPXPVLWHDYLVDQGRTXHpSUHFLVRSHUPLWLURVFRRNLHV
de privacidade para os sites que visita. para poder ver esse site.

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VHX FRPSXWDGRU SDUD DUPD]HQDU LQIRUPDo}HV VREUH YRFr H QHW([SORUHUQDEDUUDGHWDUHIDV
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 47
7RTXHRXFOLTXHQRERWmR)HUUDPHQWDV%RWmR)HUUDPHQWDVH &OLFDUQROLQNFRPR&75/SUHVVLRQDGR

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
GHSRLVHP2So}HVGD,QWHUQHW  )XQFLRQD HP OLQNV IDYRULWRV KLVWyULFR QR PHQX GRV
7RTXHRXFOLTXHQDJXLD3ULYDFLGDGHHPVHJXLGDHP&RQ¿- ERW}HV9ROWDU$YDQoDUHQDVVXJHVW}HVGRFDPSRGHHQGHUHoR
JXUDo}HVPRYDRFRQWUROHGHVOL]DQWHDWpHPEDL[RSDUDSHUPLWLU Para abrir uma nova aba ao digitar no campo de endereço ou
os cookies e toque ou clique em OK. QRFDPSRGHSHVTXLVDSUHVVLRQH$OWDRWHFODU(QWHU
([LELUHH[FOXLUVHXKLVWyULFRGHQDYHJDomR
6HXKLVWyULFRGHQDYHJDomRpFRPSRVWRSHODVLQIRUPDo}HV &RPDQGHDVDEDVFRPRWHFODGR
TXHR,QWHUQHW([SORUHUOHPEUDHDUPD]HQDHPXPFRPSXWDGRU
$EULQGR)HFKDQGR
FRQIRUPH YRFr QDYHJD SHOD :HE ,VVR LQFOXL GDGRV GLJLWDGRV
HPIRUPXOiULRVVHQKDVHVLWHVYLVLWDGRVHFRQWULEXLSDUDXPD $EULUXPDDED&WUO7
PHOKRUH[SHULrQFLDGHQDYHJDomR6HYRFrHVWLYHUXVDQGRXP )HFKDUDDEDDWXDO&WUO:RX&WUO)
FRPSXWDGRUFRPSDUWLOKDGRRXS~EOLFRQmRpUHFRPHQGiYHOTXH 5HDEULUDDEDTXHIRLIHFKDGD&WUO6KLIW7
R,QWHUQHW([SORUHUOHPEUHVHXVGDGRVGHQDYHJDomR
([LELUVHXKLVWyULFRGHQDYHJDomRHH[FOXLUVLWHVHVSHFt¿FRV
$RH[LELUVHXKLVWyULFRGHQDYHJDomRYRFrSRGHRSWDUSRU Navegando
H[FOXLUVLWHVHVSHFt¿FRVRXSRGHUHWRUQDUDXPDSiJLQDGD:HE ,USDUDDDEDGDHVTXHUGD&WUO6KLIW7DERX&WUO3J8S
TXHMiYLVLWRX ,USDUDDDEDGDGLUHLWD&WUO7DERX&WUO3J'Q
1R,QWHUQHW([SORUHUSDUDDiUHDGHWUDEDOKRWRTXHRXFOLTXH ([LELUGDSULPHLUDDRLWDYDDED&WUODWp&WUO
QRERWmR)DYRULWRV%RWmR)DYRULWRV
([LELUD~OWLPDDED&WUO
&OLTXH QD JXLD +LVWyULFR H HVFROKD FRPR GHVHMD H[LELU R
KLVWyULFRVHOHFLRQDQGRXP¿OWURQRPHQXVXVSHQVR
1R:LQGRZVHpSRVVtYHO¿[DUTXDOTXHUDEDGR,QWHUQHW
([LELUSRU'DWDPRVWUDDV~OWLPDVWUrVVHPDQDVGRKLVWyULFR
([SORUHUQDEDUUDGHWDUHIDVEDVWDFOLFDUHDUUDVWDUVXDDEDDWp
em ordem cronológica.
EDUUD6HXVLWH¿FDUiGLVSRQtYHODWpTXHYRFrTXHLUDUHPRYrOR
([LELU SRU 6LWH PRVWUD XPD OLVWD FRP RV VLWHV TXH YRFr
YLVLWRXQDV~OWLPDVWUrVVHPDQDVPDVQmRDVGDWDVGDVYLVLWDV
([LELUSRU0DLV9LVLWDGRVPRVWUDRVVLWHVPDLVYLVLWDGRVQDV Pesquisa
~OWLPDVWUrVVHPDQDV 1R,(DSHVTXLVDpUHDOL]DGDGLUHWDPHQWHQDEDUUDGHHQGH-
([LELUSHOD2UGHPGH9LVLWD+RMHPRVWUDDSHQDVRVVLWHVTXH UHoRV 85/ 
YRFrYLVLWRXKRMH $HVFROKDGRVLWHGHEXVFDpIHLWRQDMDQHOD³2So}HVGD,Q-
3DUDH[FOXLUVLWHVHVSHFt¿FRVSUHVVLRQHHVHJXUH RXFOLTXH WHUQHW´FOLFDQGRQRERWmR³FRQ¿JXUDo}HV´QRFDPSR3HVTXLVD
FRP R ERWmR GLUHLWR  XP VLWH GH TXDOTXHU XPD GHVVDV OLVWDV H
WRTXHRXFOLTXHHP([FOXLU2XUHWRUQHDXPDSiJLQDWRFDQGR
ou clicando em qualquer site da lista. *HUHQFLDGRUGH'RZQORDG
2*HUHQFLDGRUGH'RZQORDGPDQWpPXPDOLVWDGRVDUTXLYRV
([FOXLURKLVWyULFRGHQDYHJDomR EDL[DGRVSRUYRFrHRQRWL¿FDTXDQGRXPDUTXLYRSRGHVHUXP
([FOXLUUHJXODUPHQWHRKLVWyULFRGHQDYHJDomRDMXGDDSUR- PDOZDUH VRIWZDUHPDOLQWHQFLRQDGR (OHWDPEpPSHUPLWHTXH
WHJHUVXDSULYDFLGDGHHVSHFLDOPHQWHVHYRFrHVWLYHUXVDQGRXP YRFrSDXVHHUHLQLFLHXPGRZQORDGDOpPGHOKHPRVWUDURQGH
FRPSXWDGRUFRPSDUWLOKDGRRXS~EOLFR encontrar os arquivos baixados em seu computador.
Mostrar tudo
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QHW([SORUHU 2 ,QWHUQHW ([SORUHU IRL VHQGR DR ORQJR GRV DQRV DSRQWDGR
3DUDH[FOXLUVHXKLVWyULFRGHQDYHJDomRQDiUHDGHWUDEDOKR FRPRXPVRIWZDUHFRPQXPHURVDVIDOKDVGHVHJXUDQoD3URJUD-
PDVPDOLFLRVRVRXRSRUWXQLVWDVH[SORUDYDPEUHFKDVSDUDURXEDU
1DYHJDomRSRUDEDV LQIRUPDo}HV SHVVRDLV 6RIWZDUHV PDOLFLRVRV  YtUXV  ZRUPV
2VQDYHJDGRUHVHPVXDYHUVmRDWXDOXWLOL]DPDQDYHJDomR  WURMDQV  H[SORUDYDP IDOKDV GR QDYHJDGRU SDUD FRQWURODU H
DWUDYpVGHDEDV RXGLUHFLRQDURVXVXiULRVDGHWHUPLQDGDVSiJLQDV$OJXQVHVSH-
cialistas apontam estes problemas como uma das causas para a
(VWDV DEDV IXQFLRQDP FRPR MDQHODV TXH VmR H[LELGDV QD SHUGDGHPHUFDGR Q~PHURGHXVXiULRVXWLOL]DQGRRQDYHJDGRU 
PHVPDSiJLQDGRQDYHJDU $0LFURVRIWDUJXPHQWDTXHDTXDQWLGDGHGHYXOQHUDELOLGDGHVHQ-
%DVWDFOLFDUFRPR6FUROOGRPRXVH URGLQKD SDUDTXHTXDO- FRQWUDGDVHVWiUHODFLRQDGDDRFRQWLQJHQWHGHXVXiULRV6HQGRHVWH
quer link seja aberto em uma nova aba na janela ativa. fator predominante para que pessoas mal-intencionadas exploras-
VHP HUURV FRP ¿QV LOtFLWRV (QWUHWDQWR SUREOHPDV UHODFLRQDGRV
%DVWD DUUDVWDU VXD DED SDUD R PHQX ³IDYRULWRV´ RX SDUD D
DYXOQHUDELOLGDGHGHQDYHJDGRUHVQmRUHVWULQJHPVHDR,QWHUQHW
³%DUUDGRVIDYRULWRV´SDUDDUPD]HQDODFRPRSiJLQDIDYRULWDH
([SORUHU 2XWURV QDYHJDGRUHV SRSXODUHV WDPEpP Mi IRUDP YtWL-
HVWDUiGLVSRQtYHOSDUDUHWRUQDUjHODTXDQGRTXLVHU
PDV GH SHVVRDV PDOLQWHQFLRQDGDV FRPR H[HPSOR )LUHIR[ 
$EULUOLQNVHPQRYDDED   *RRJOH &KURPH    2SHUD  $VVLP VHQGR WRUQDVH
óbvio que pessoas que projetam pragas digitais enfatizem sof-
&OLTXH QR OLQN FRP R ERWmR GLUHLWR GR PRXVH H HVFROKD D WZDUHQDYHJDGRUHVVLVWHPDVRSHUDFLRQDLVSRSXODUHV'HSRLVTXH
RSomR³$EULUHPQRYDDED´ R,QWHUQHW([SORUHUSDVVRXDSHUGHUPHUFDGRIDOKDVGHVHJXUDQoD
&OLFDUQROLQNFRPR6FUROOGRPRXVH HP RXWURV QDYHJDGRUHV FRPHoDUDP D VHU GLYXOJDGDV 7DOYH] R
48 = Noções de Informática A solução para seu concurso

IDWRTXHOHYHR,QWHUQHW([SORUHUDVHUDOYRGHWDQWDVFUtWLFDVHVWi 1DYHJDomR,Q3ULYDWH

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
UHODFLRQDGRFRPRIDWRGHRPHVPRVHUGHFyGLJRIHFKDGR'HVWD
$1DYHJDomR,Q3ULYDWHLPSHGHTXHR:LQGRZV,QWHUQHW([SOR-
IRUPD WRUQDVH GLItFLO LGHQWL¿FDU SUREOHPDV DQWHV TXH DOJXP
VRIWZDUHPDOLQWHQFLRQDGRVHMDGHVFREHUWR UHUDUPD]HQHGDGRVGHVXDVHVVmRGHQDYHJDomRDOpPGHDMXGDU
a impedir que qualquer pessoa que utilize o seu computador veja
2,QWHUQHW([SORUHUMiIRLRQDYHJDGRUPDLVXWLOL]DGRFKHJDQ-
GRDGRVXVXiULRVPDVWHYHXPDJUDQGHTXHGDQRV~OWLPRV DVSiJLQDVGD:HETXHYRFrYLVLWRXHRFRQWH~GRTXHYLVXDOL]RX
DQRVFKHJDQGRD¿FDUHPVHJXQGROXJDU'HDFRUGRFRPD6WDUW
&RXQWHUR,QWHUQHW([SORUHU¿FRXFRP  ¿FDQGRDWUiV
GR&KURPH  QRPrVGHPDLRGHHGHVGHHQWmRQmR
recuperou mais o primeiro lugar. Apesar disso outras pesquisas
FRPRD0DUNHWVKDUHDSRQWDTXHDTXHGDQmRFKHJRXDVHUWmR
H[SUHVVLYDDSHVDUGHWHUFKHJDGRHPHWHPVHPRVWUDGR
HPTXHGDQRV~OWLPRVDQRV$Wp6HWHPEURGHVHPDQWpP
FRPRRVHJXQGRQDYHJDGRUPDLVXVDGRGRPXQGRFRP
GRVXVXiULRVPXQGLDLVVHJXQGRR6WDW&RXQWHU

3ULYDFLGDGHGHQDYHJDomR
Você pode impedir que outras pessoas acessem suas infor-
PDo}HVGHQDYHJDomRXVDQGRGRLVUHFXUVRVGHSULYDFLGDGHQR
:LQGRZV,QWHUQHW([SORUHU

Como funciona...
3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWRH1DYHJDomR 4XDQGRYRFrLQLFLDD1DYHJDomR,Q3ULYDWHR,QWHUQHW([SOR-
,Q3ULYDWH rer abre uma nova janela do navegador. A proteção oferecida pela
1DYHJDomR,Q3ULYDWHWHPHIHLWRDSHQDVGXUDQWHRWHPSRTXHYRFr
usar essa janela. Você pode abrir quantas guias desejar nessa
3URWHomRFRQWUDUDVWUHDPHQWR MDQHODHWRGDVHODVHVWDUmRSURWHJLGDVSHOD1DYHJDomR,Q3ULYDWH
4XDQGRYRFrYLVLWDXPVLWHDOJXQVFRQWH~GRVSRGHPVHU (QWUHWDQWRVHYRFrDEULUXPDVHJXQGDMDQHODGRQDYHJDGRUHOD
IRUQHFLGRV SRU XP VLWH GLIHUHQWH (VVH FRQWH~GR SRGH VHU
QmRHVWDUiSURWHJLGDSHOD1DYHJDomR,Q3ULYDWH3DUD¿QDOL]DUD
usado parD FROHWDU LQIRUPDo}HV VREUH DV SiJLQDV TXH YRFr
VHVVmRGH1DYHJDomR,Q3ULYDWHIHFKHDMDQHODGRQDYHJDGRU
YLVLWDQD,QWHUQHW
$3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWREORTXHLDHVVHFRQWH~GRGH
VLWHVTXHHVWmRHP/LVWDVGH3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWR([LVWH
XPD/LVWDGH3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWR3HUVRQDOL]DGDLQFOX-
tGDQR,QWHUQHW([SORUHUTXHpJHUDGDDXWRPDWLFDPHQWHFRPEDVH
QRVVLWHVYLVLWDGRVSRUYRFr7DPEpPpSRVVtYHOEDL[DU/LVWDVGH
3URWHomR FRQWUD 5DVWUHDPHQWR H GHVVD PDQHLUD R ,QWHUQHW ([-
SORUHUYHUL¿FDUiSHULRGLFDPHQWHVHKiDWXDOL]Do}HVSDUDDVOLVWDV
9RFrSRGHDWLYDUD3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWRQR:LQ-
GRZV,QWHUQHW([SORUHUSDUDDMXGDUDHYLWDUTXHVLWHVFROHWHP
LQIRUPDo}HVVREUHVXDQDYHJDomRQD:HE9RFrWDPEpPSRGH
DWLYDUD)LOWUDJHP$FWLYH;SDUDDMXGDUDHYLWDUTXHSURJUDPDV
acessem o seu computador sem o seu consentimento.
'HSRLV GH DWLYDU TXDOTXHU XP GHVVHV UHFXUVRV YRFr SRGH
GHVDWLYiORDSHQDVSDUDVLWHVHVSHFt¿FRV
Pesquisas
&OLTXH QR ERWmR )HUUDPHQWDV DSRQWH SDUD 6HJXUDQoD H
8WLOL]HSDODYUDVVLPSOHVFRPRconcurso publico
FOLTXHHP3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWR
3DUDSHVTXLVDUXPDSDODYUDH[DWDXWLOL]H³´DVSDVQDIUDVH
1DFDL[DGHGLiORJR*HUHQFLDU&RPSOHPHQWRFOLTXHHPXPD
TXHSURFXUD³VHMDEHORHQTXDQWRGXUH´
/LVWDGH3URWHomRFRQWUD5DVWUHDPHQWRHFOLTXHHP+DELOLWDU
3DUDUHDOL]DUSHVTXLVDVHPXPVLWHHVSHFt¿FRGLJLWHDSDOD-
vra site:RQRPHGRVLWHHDSDODYUDRXIUDVHGDSHVTXLVD)LFD
8VDU D )LOWUDJHP $FWLYH; SDUD EORTXHDU assim site:folha.com.br formula 1
FRQWUROHV$FWLYH; (VWRXSHVTXLVDQGRIyUPXODQRVLWHIROKDFRPEU
&RQWUROHV$FWLYH;HFRPSOHPHQWRVGRQDYHJDGRUGD:HE
são pequenos programas que permitem que os sites forneçam
FRQWH~GRV FRPR YtGHRV (OHV WDPEpP SRGHP VHU XVDGRV SDUD 4XHUXPUHVXOWDGRFRPXPWLSRGHDUTXLYRHVSHFt¿FR3')
FROHWDU LQIRUPDo}HV GDQL¿FDU LQIRUPDo}HV H LQVWDODU VRIWZDUH RX337;"$SyVDSDODYUDRXIUDVHFRORTXH¿OHW\SHSGI
em seu computador sem o seu consentimento ou permitir que Fica assim IRWRVVtQWHVH¿OHW\SHSSW[– e os resultados serão
outra pessoa controle o computador remotamente. DUTXLYRVGR3RZHU3RLQWVREUHIRWRVVtQWHVH
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 49

)LUHIR[ Clique no link verde para baixar o instalador do Firefox.

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
'HSHQGHQGR GD YHORFLGDGH GH VXD FRQH[mR SRGHUi GHPRUDU
DOJXQVPLQXWRV,QLFLHRSURFHVVRFOLFDQGRQRERWmR5RGDURX
executar.
Depois basta seguir os passos.

,QVWDODQGRR)LUHIR[QR/LQX[
,QVWDODU R )LUHIR[ HP VHX FRPSXWDGRU p R SULPHLUR SDVVR
SDUDSRGHUXViOR
0XLWDV GLVWULEXLo}HV GR /LQX[ LQFOXHP R )LUHIR[ FRPR
QDYHJDGRUSDGUmRHPXLWDVWrPXPJHUHQFLDGRUGHDSOLFDWLYRV
TXHSRGHIDFLOPHQWHDX[LOLiORDLQVWDODUR)LUHIR[
2JHUHQFLDGRUGHDSOLFDWLYRVLUi
2)LUHIR[pXP%URZVHUSURJUDPDQDYHJDGRUGHVHQYROYLGR
pela 0R]LOOD)XQGDWLRQ )XQGDomR0R]LOOD (VWHQDYHJDGRUp ‡ &HUWL¿FDUTXHYRFrSRVVXLWRGDVDVELEOLRWHFDVQHFHVVi-
GHFyGLJRDEHUWRSRULVVRpDOJXQVSURJUDPDGRUHVGHVHQYROYHP rias para rodar o Firefox.
YHUV}HV QmR R¿FLDLV TXH ³URGDP´ HP 6LVWHPDV 2SHUDFLRQDLV ‡ ,QVWDODU R )LUHIR[ GH XP PRGR TXH IXQFLRQD PHOKRU
QmROLVWDGRVSHOD0R]LOODHPXOWLSODWDIRUPDRXVHMDSRVVtYHOGH FRPVXDGLVWULEXLomRGR/LQX[
VHULQVWDODGRHPYiULRV6LVWHPDV2SHUDFLRQDLVFRPR:LQGRZV ‡ &ULDUDWDOKRVSDUDLQLFLDUR)LUHIR[
/LQX[$QGURLG0DF26;HWF ‡ 'LVSRQLELOL]DUR)LUHIR[SDUDWRGRVRVXVXiULRVGRVHX
O navegador promete manter seus dados pessoais em sigilo computador.
e possui boas ferramentas para diminuir o rastreamento feito ‡ Habilitar a remoção do Firefox como qualquer outro
SHORVVLWHVHQTXDQWRQDYHJDSHOD,QWHUQHW aplicativo.
2)LUHIR[pGLYLGLGRHPWUrVIDVHVGHGHVHQYROYLPHQWRDWp 2JHUHQFLDGRUGHDSOLFDWLYRVWDPEpPSRVVXLDOJXQVSRQWRV
FKHJDUQDVXDYHUVmR¿QDO QHJDWLYRV
1LJKWO\ e DTXL TXH DV QRYLGDGHV DSDUHFHP 2 1LJKWO\ ‡ 3RGHQmRREWHUD~OWLPDYHUVmRGR)LUHIR[
QRUPDOPHQWH p XVDGR DSHQDV SRU TXHP SUHFLVD RX JRVWD GH  ‡ Pode obter uma versão sem a marca Firefox.
DFRPSDQKDURGHVHQYROYLPHQWReDWXDOL]DGRQRPtQLPRGLDULD-
PHQWHHUHÀHWHRHVWDGRDWXDOGRFyGLJRIRQWH1mRVmRWHVWDGRV
DRXVDUR1LJKWO\YRFrpTXHPHVWDUiID]HQGRRVWHVWHV ,QVWDODQGRR)LUHIR[QR0DF
Visite KWWSPR]LOODRUJ¿UHIR[ usando qualquer navegador
Aurora: $SyV  VHPDQDV GH GHVHQYROYLPHQWR DWLYR D
SRUH[HPSORR6DIDUL&KURPH,( 6HUiGHWHFWDGRDXWRPDWLFD-
YHUVmR 1LJKWO\ YLUD $XURUD 6RPHQWH VmR IHLWRV DMXVWHV GH
mente a plataforma e o idioma do seu computador e recomendado
FRPSDWLELOLGDGHHHVWDELOLGDGH(PFDVRVHVSHFLDLVSRGHKDYHU a versão do Firefox adequada para você.
DDGLomRRXUHPRomRGHUHFXUVRV$VWUDGXo}HVVmRDWXDOL]DGDV
durante este ciclo. &OLTXHQRERWmRYHUGHSDUDUHDOL]DURGRZQORDGGR)LUHIR[

Firefox Beta: 'HSRLVGHVHPDQDVFRPR$XURUDXPDQRYD 8PDYH]TXHRGRZQORDGIRUFRQFOXtGRRDUTXLYR )LUHIR[GPJ 


GHYHDEULUDXWRPDWLFDPHQWH$SyVDEHUWRDUUDVWHRtFRQHGR)LUHIR[
YHUVmRGR)LUHIR[HVWiTXDVHSURQWD3RXFDVPRGL¿FDo}HVVHUmR
SDUDDSDVWDGH$SOLFDWLYRVD¿PGHFRSLiOR
efetuadas nesta fase.
9HUVmR ¿QDO $SyV DV  VHPDQDV GH WHVWH FRPR EHWD R
GHVHQYROYLPHQWRGHXPQRYR)LUHIR[HVWiFRQFOXtGR$DWXDOL- 1mR0H5DVWUHLH
]DomRDXWRPiWLFDpOLEHUDGDSDUDWRGRVRVXVXiULRV 21mR0H5DVWUHLHpXPUHFXUVRGR)LUHIR[TXHWHDMXGDDFRQ-
3RVVXLXPDYHUVmRSRUWiWLORQGHpSRVVtYHOFDUUHJDORHPXP trolar a maneira como seus dados online são coletados e utilizados.
4XDQWRDWLYDGRR1mR0H5DVWUHLHFRPXQLFDDRVVLWHVTXHHVWmRWH
SHQGULYHHH[HFXWiORDWUDYpVGHVWHGLVSRVLWLYRVHPDQHFHVVLGD-
UDVWUHDQGRTXHYRFrQmRTXHUPDLVWHUVXDVLQIRUPDo}HVXWLOL]DGDV
de de insta-lo no sistema. SDUD¿QVGHSURSDJDQGD
2SURJUDPDpEDVWDQWHSHUVRQDOL]iYHOWHQGRjGLVSRVLomRXPD
OLVWDGHFRPSOHPHQWRVDGGRQVTXHVmRDFHVVDGRVGLUHWDPHQWHQR
PHQXGHFRQ¿JXUDomRGRSURJUDPD(VWHVFRPSOHPHQWRVDJUHJDP
/LJKWEHDP
novas funcionalidades ao programa. 2/LJKWEHDPFRPSOHPHQWRSDUD)LUHIR[SHUPLWHTXHYRFr
saiba quem são os sites que estão te rastreando enquanto você
2)LUHIR[WHPXPFRUUHWRURUWRJUi¿FRHPEXWLGRDRGLJLWDU QDYHJDSHOD:HE&ULDGRFRPXPDLQWHUIDFHGLQkPLFDHGHVLP-
um e-mail ou post em um blog ou rede social o corretor infor- SOHVFRPSUHHQVmRIHLWRSDUDWHFRORFDUQRFRQWUROHGDVLWXDomR
PDUiTXDQGRHQFRQWUDUDOJXPDSDODYUDTXHHOHQmRUHFRQKHoD
FRPR FRUUHWD VHPHOKDQWH DR TXH DFRQWHFH HP XP HGLWRU GH 5HVWDXUDomRGDVHVVmR
WH[WR2I¿FHFRPRR06:RUGRX/LEUH2I¿FH:ULWHU $JRUD TXDQGR D HQHUJLD HOpWULFD IRU LQWHUURPSLGD RX PHVPR
VHR)LUHIR[WUDYDUWRGDVDVMDQHODVVmRUHDEHUWDVDVVLPTXHYRFr
,QVWDODomRQR:LQGRZV UHLQLFLDU3DUDDFHOHUDURLQtFLRGR)LUHIR[DOJXPDVDEDVVyVHUmR
9LVLWHDSiJLQDGHGRZQORDGGR)LUHIR[GHTXDOTXHUQDYHJDGRU FDUUHJDGDVDRVHUHPVHOHFLRQDGDV(VVHFRPSRUWDPHQWRSRGHVHU
H[0LFURVRIW,QWHUQHW([SORUHU $XWRPDWLFDPHQWHVHUiGHWHFWDGR PRGL¿FDGRSHODVRSo}HV9RFrWDPEpPSRGHUHVWDXUDUDEDVMiIH-
DPHOKRUYHUVmRGR)LUHIR[SDUDVHX3& FKDGDVDWUDYpVGRFRPDQGRCtrl+Shift+T ou pelo menu Histórico.
50 = Noções de Informática A solução para seu concurso

6HQKDV 6HYRFrDEULURDWDOKRTXHYRFrFULRXVHXNavegador Pa-

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
drãoVHUiDEHUWRH[LELQGRDSiJLQDGRDWDOKR$OpPGLVVRSRGH
2)LUHIR[SRGHPHPRUL]DUVXDVVHQKDV0DVSDUDGHL[iODV KDYHUH[WHQV}HVGR)LUHIR[GHWHUFHLURVTXHSRGHPDMXGiOR
ORQJH GH FXULRVRV YRFr SRGH GH¿QLU XPD VHQKD PHVWUD SDUD
FULSWRJUDIiODV 6y TXHP VRXEHU D VHQKD PHVWUD WHUi DFHVVR D
WRGDVVHQKDVPHPRUL]DGDV
Comando Atalho

- exceto
6DOYDQGRXPDSiJLQDZHE Ctrl + W
Fechar aba para abas de
Ctrl + F4
Clique no menu  H GHSRLV HP 6DOYDU SiJLQD SDUD DEULU aplicativos
D MDQHOD 6DOYDU FRPR $OWHUH R QRPH GD SiJLQD VH GHVHMDU
Ctrl + Shift + W
VHOHFLRQHXPORFDOHR7LSRGRDUTXLYR Fechar janela
Alt + F4
‡ Página da web, completa 6DOYD D SiJLQD MXQWD-
PHQWHFRPDVLPDJHQVSHUPLWLQGRTXHDSiJLQDVHMD Move a aba em Ctrl + Shift + Page
YLVXDOL]DGD FRPR p RULJLQDOPHQWH PDV SRGH QmR foco para Esquerda Up
PDQWHUDHVWUXWXUD+70/6HUiFULDGDXPDSDVWDSDUD
DUPD]HQDUDVLPDJHQVHRXWURVDUTXLYRVQHFHVViULRV Move a aba em Ctrl + Shift + Page
SDUDH[LELomRFRPSOHWDGDSiJLQD foco para Direita Down
‡ Página da web, somente HTML 6DOYD D SiJLQD
Move a aba em
RULJLQDOVHPLPDJHQVSUHVHUYDQGRDHVWUXWXUD+70/ Ctrl + Home
foco para o início
‡ Arquivos de texto6DOYDDSiJLQDFRPRXPDUTXLYRGH
WH[WRVHPSUHVHUYDUDHVWUXWXUD+70/PDVSRGHUiVHU Move a aba em
Ctrl + End
visualizada em qualquer editor de texto. foco para o final
‡ Todos os arquivos e HTXLYDOHQWH j 3iJLQD GD ZHE
VRPHQWH +70/ PDV SHUPLWH TXH HVSHFL¿TXH XPD Nova aba Ctrl + T
H[WHQVmRSDUDRDUTXLYR FRPRKWPRXVKWPO 
Nova janela Ctrl + N
‡ &OLTXHHP6DOYDU
Nova Janela
Ctrl + Shift + P
Privada
6DOYDQGRSDUWHVGHXPDSiJLQDZHE
3DUD VDOYDU XPD LPDJHP &OLTXH FRP R ERWmR GLUHLWR GR Ctrl + Tab
Próxima aba
PRXVHQDLPDJHPVHOHFLRQH6DOYDULPDJHPFRPRQRPHQX Ctrl + Page Down
GH FRQWH[WR 3RU ¿P VHOHFLRQH R ORFDO RQGH D LPDJHP VHUi
- no campo de
salva.
Abrir endereço em endereço ou
Alt + Enter
3DUDVDOYDURXWURVHOHPHQWRVGDSiJLQDXVHRSDLQHOGHPtGLD uma nova aba no campo de
GDMDQHODGHSURSULHGDGHVGDSiJLQD busca

Ctrl + Shift + Tab


Aba anterior
&ULDQGRDWDOKRVSDUDXPVLWH Ctrl + Page Up

9RFrSRGHXVDUR)LUHIR[SDUDFULDUDWDOKRVQDiUHDGHWUDED- Desfazer fechar aba Ctrl + Shift + T


OKRSDUDXPDSiJLQDTXHYRFrYLVLWRX
Desfazer fechar
 Redimensione a janela do Firefox, para poder Ctrl + Shift + N
janela
ver a janela do Firefox e a área de trabalho na
mesma tela. Selecionar abas de
Ctrl + 1to8
&OLTXHQRtFRQHjHVTXHUGDGD%DUUDGHHQGHUHoR RQGHD 1a8
85/pH[LELGD 
Selecione a última
(QTXDQWRYRFrVHJXUDRERWmRGRPRXVHPRYDRSRQWHLUR Ctrl + 9
aba
SDUD VXD iUHD GH WUDEDOKR H HQWmR VROWH R ERWmR GR PRXVH 2
DWDOKRVHUiFULDGR Visualizar Grupo de
Ctrl + Shift + E
abas

Fechar a
Visualização do Esc
Grupo de abas

- apenas para
Próximo Grupo de
Ctrl + ` alguns layouts
abas
de teclado

- apenas para
Grupo de abas
9RFrWDPEpPSRGHVHJXUDUHVROWDULWHQVGRVHXVIDYRULWRVH Ctrl + Shift + ` alguns layouts
anterior
KLVWyULFRSDUDVXDiUHDGHWUDEDOKRSDUDFULDURVDWDOKRV de teclado
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 51
Histórico

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
Girar o documento no sentido anti-horário Shift + R
Comando Atalho

Painel Histórico Ctrl + H Alternar para o modo de apresentação Ctrl + Alt + P

Janela Biblioteca (Histórico) Ctrl + Shift + H Alternar Hand Tool H


Apagar histórico recente Ctrl + Shift + Del
Foca o número de página na caixa de
Ctrl + Alt + G
entrada
Favoritos
Comando Atalho
Outros
Adicionar todas as abas aos favoritos Ctrl + Shift + D
Comando Atalho
Adicionar esta página aos favoritos Ctrl + D
Completar o endereço com .com Ctrl + Enter
Ctrl + B
Painel Favoritos Completar o endereço com .net Shift + Enter
Ctrl + I
Ctrl + Shift +
Janela Biblioteca (Favoritos) Ctrl + Shift + B Completar o endereço com .org
Enter

Ferramentas Apagar a entrada de autocompletação


Del
selecionada
Comando Atalho
Tela inteira F11
Downloads Ctrl + J
Alternar a barra de menus (quando Alt
Complementos Ctrl + Shift + A oculta) F10
F12 Mostrar/Esconder a barra de extensões Ctrl + /
Alternar Ferramentas de desenvolvimento
Ctrl + Shift + I
Navegação com o cursor F7
Console da web Ctrl + Shift + K
F6
Inspector Ctrl + Shift + C Selecionar a barra de endereço Alt + D
Ctrl + L
Debugger Ctrl + Shift + S

Editor de estilos Shift + F7 Atalhos de multimídia


Profiler Shift + F5 Comando Atalho
Network Ctrl + Shift + Q
Barra de
Tocar/Pausar
Barra do desenvolvedor Shift + F2 espaço
Modo de design adaptável Ctrl + Shift + M Diminuir o volume Ļ
Scratchpad Shift + F4 Aumentar o volume Ĺ
Código Fonte Ctrl + U Desabilitar audio Ctrl +Ļ
Console do navegador Ctrl + Shift + J Abilitar audio Ctrl + Ĺ
Voltar 15 segundos ←
PDF Viewer
Voltar 10 % Ctrl + ←
Comando Atalho
Avançar 15 segundos →
Próxima página N or J or →
Avançar 10 % Ctrl + →
Página anterior P or K or ← Ir para o início Home

Mais zoom Ctrl + + Ir para o fim End

Menos Zoom Ctrl + -


&RPREXVFDUSRUWH[WRVHOLQNVQRFRQWH-
Zoom normal Ctrl + 0 ~GRGHXPDSiJLQD
(QTXDQWR YRFr QDYHJD HP XP VLWH XVDQGR R )LUHIR[ YRFr
Girar o documento no sentido horário R SRGH SURFXUDU SDODYUDV RX WH[WRV QD SiJLQD 2 )LUHIR[ YDL OKH
GLUHFLRQDU SDUD RQGH R WH[WR DSDUHFH SHOD SULPHLUD YH] H YDL
GHVWDFDUWRGDVDVGHPDLVFRPELQDo}HVGDSHVTXLVD
52 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Utilizando a Barra de Pesquisa

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
 Clique no botão , depois em Opções
3DUDID]HUXPDSHVTXLVDSRUWH[WRHPXPDSiJLQD  Selecione a opção Avançado.
 Abra a Barra de Pesquisa utilizando um dos seguintes
 Clique na aba Geral.
métodos:
 Marque a opção Localizar texto ao começar
o Use o atalho de teclado Ctrl+F.
a digitar.
o Clique no botão menu e depois clique em
 Clique em OK para fechar a janela de Opções.
Localizar.
 Digite o texto a ser pesquisado no campo "Localizar"
$SyVYRFrDWLYDUHVWHUHFXUVR
da barra de pesquisa. O Firefox irá marcar ocorrências
da frase à medida que você digitar.  Digite um texto enquanto estiver visualizando um
o Se não forem encontradas ocorrências do texto site. Enquanto você digita, a primeira combinação
na página que você está navegando, o campo será realçada.
"Localizar" ficará vermelho e a mensagem Texto  Pressione Ctrl+G ou F3 para realçar a próxima
não encontrado aparecerá ao lado dela. combinação.
(QTXDQWRD%DUUDGH3HVTXLVDHVWiVHQGRH[LELGDYRFrSRGH
XVDURVVHJXLQWHVFRPDQGRV 3DUDIHFKDUD%DUUDGH3HVTXLVD5iSLGDDJXDUGHXPPRPHQWR
‡ X)HFKDDEDUUDGHSHVTXLVD DWpHODGHVDSDUHFHURXSUHVVLRQH(VFSDUDIHFKiODLPHGLDWDPHQWH
9RFrWDPEpPSRGHFOLFDUHPTXDOTXHUOXJDUQR)LUHIR[TXHQmR
‡ 6HWDV Próximo e Anterior 1DYHJD SHODV RFRUUrQFLDV
do texto pesquisado. VHMDSDUWHGDEDUUDGH3HVTXLVD5iSLGDSDUDIHFKiOD
‡ Realçar tudo 5HDOoD FDGD RFRUUrQFLD GR WH[WR SHV-
quisado. Clique em Realçar tudo novamente para 7UDEDOKDQGRFRPDEDV
desativar.
‡ Diferenciar maiúsculas/minúsculas7RUQDDSHVTXLVD 6HYRFrJRVWDGHDEDVHUHJXODUPHQWHWHPYiULDVGHODVTXH
VHQVtYHO D OHWUDV PDL~VFXODV H PLQ~VFXODV 6H YRFr QmRFDEHPQDEDUUDGHDEDV*UXSRVGH$EDVIRUDPIHLWRVSDUD
SHVTXLVDUSRUWH[WRRFRUUrQFLDVGH7H[WRQDSiJLQD YRFr (OHV WDPEpP VmR yWLPRV SDUD DJUXSDU DEDV SRU WDUHID H
WDPEpP VHUmR HQFRQWUDGDV 6H Diferenciar maiúscu- então trocar entre os grupos.
las/minúsculasHVWLYHUVHOHFLRQDGRDSHQDVRFRUUrQFLDV
do texto exatamente como digitado serão localizadas. 6HYRFrDLQGDQmRDEULXYiULDVDEDVIDoDLVVR
 Para visualizar os Grupos de Abas, use o atalho de
3HVTXLVDUiSLGD teclado, Ctrl + Shift + E.
$%DUUDGH3HVTXLVD5iSLGDp~WLOSDUDSHVTXLVDVUiSLGDVH o Quando você está visualizando os Grupos de Abas
QRUPDOPHQWH GHVDSDUHFH GHSRLV GH DOJXQV VHJXQGRV (OD QmR
pela primeira vez, você verá miniaturas de suas
FRQWpPRVERW}HV3Uy[LPD$QWHULRUH5HDOoDUWXGR
abas em um grupo. Para criar um novo grupo,
3UHVVLRQH D WHFOD ³´ EDUUD LQFOLQDGD SDUD D GLUHLWD  SDUD
simplesmente arraste uma aba para fora do grupo.
DEULUD%DUUDGH3HVTXLVD5iSLGDHGLJLWHRTXHGHVHMDORFDOL]DU
o Você pode continuar adicionando abas para um
/RFDOL]DUHPOLQNV
novo grupo, e você pode criar mais grupos.
6HYRFrTXLVHUHQFRQWUDUWH[WRVHPOLQNVGDSiJLQDTXHYRFr
HVWiQDYHJDQGR  Quando terminar, clique em uma aba para sair da
visualização de grupos. Você voltará para o Firefox, a
 Pressione ' (aspas simples) para que a barra
"Localizar em links" apareça. aba em que você clicou será ativada e somente as abas
daquele grupo estarão visíveis.
 Digite o texto no campo "Localizar em links". O
primeiro link que contém o texto pesquisado será
selecionado.
Dica: Você pode adicionar um botão Grupo de abas na
 Aperte Ctrl+G para realçar o próximo link que sua barra de ferramentas para facilitar o acesso. Consulte
contém o texto pelo qual você pesquisou. Personalize os controles, botões e barras de ferramentas do
Firefox para obter instruções.
3DUDIHFKDUDEDUUD/RFDOL]DUHPOLQNVHVSHUHXPVHJXQGR
HDSHUWH(VFRXVLPSOHVPHQWHFOLTXHHPTXDOTXHUOXJDUIRUDGD
EDUUD/RFDOL]DUHPOLQNV $OWHUQDQGRHQWUHRV*UXSRVGH$EDV
$OWHUQDUHQWUHJUXSRVpIiFLO9LVXDOL]HRV*UXSRVGH$EDV
/RFDOL]DUHQTXDQWRGLJLWDHPXPDSiJLQD XVDQGRRDWDOKRGHWHFODGR&WUO6KLIW(HPVHJXLGDFOLTXH
O Firefox pode pesquisar por textos que você digita sem ter no grupo de abas que você deseja visualizar. A aba em que você
TXHDEULUDEDUUD/RFDOL]DU3DUDDWLYDUHVWHUHFXUVR FOLFRXVHUiDWLYDHDSHQDVDVDEDVGHVWHJUXSRVHUmRYLVtYHLV
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 53
‡ 9RFr WDPEpP SRGH XVDU R DWDOKR GH WHFODGR Ctrl+` x Nomeando Grupos de Abas – Clique ao lado do

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
SHUPLWH TXH YRFr DYDQFH SDUD R SUy[LPR JUXSR H ícone da caneta no topo de um grupo e digite um
Ctrl+Shift+` permite que você volte para o grupo nome para ele. Então pressione Enter ou clique em
anterior. algum lugar da janela.

*UXSRVGH$EDVVmRyWLPRVSDUDDJUXSDUDEDVSRUWDUHID x Fechando Grupos de Abas – Cada grupo de abas


3RU H[HPSOR YRFr SRGH WHU XP JUXSR UHODFLRQDGR D XP tem um botão fechar no canto superior direito. Clicar
WUDEDOKRGDIDFXOGDGHHXPRXWURJUXSRSDUDSDJDUDVVXDV nele irá fechar aquele grupo e todas as suas abas.
contas online. É possível criar grupos para coisas que você o Se você fechou um grupo de abas acidentalmente,
ID] RQOLQH QRUPDOPHQWH H XVDU RV *UXSRV GH $EDV SDUD DO- você pode clicar no botão Reabrir grupo para
WHUQDUHQWUHHOHVeXPPRGRIiFLOGHVHPDQWHURUJDQL]DGR restaurá-lo.
3URFXUDQGRSRUXPDDED
$FKHUDSLGDPHQWHDTXHODDED $EDV¿[DVHP*UXSRVGH$EDV
 Visualize os Grupos de Abas, usando o atalho de 4XDQGRYRFrHVWiXVDQGR$EDV¿[DVFRP*UXSRVGH$EDV
teclado, Ctrl + Shift + E. elas serão representadas pelo ícone do site no lado direito de
cada grupo.
 Clique no botão de busca no canto direito da janela
e então digite no campo de busca que aparecerá para
buscar uma aba. ,PSRUWDUIDYRULWRVGR*RRJOH&KURPH
o Ou simplesmente comece a digitar e a busca irá O Firefox permite que você importe facilmente seus favori-
acontecer automaticamente. WRVHRXWURVGDGRVGR*RRJOH&KURPH

 À medida que você digita, as abas que correspondem  Clique no botão favoritos em seguida clique
a sua busca irão ser destacadas. Simplesmente clique em Exibir todos os favoritos para abrir a janela da
em uma aba para selecioná-la e voltar ao Firefox. Biblioteca.

o Se você tem mais de uma janela do Firefox  Na barra de ferramentas na janela Biblioteca
aberta, você pode ver abas de outras janelas que clique no botão Importar e backup e selecione
correspondem a sua busca no inferior da janela. Importar dados de outro navegador....
Clicar em uma destas abas irá focar aquela janela,  No Assistente de Importação que surge, selecione
aba e grupo Chrome e clique no botão Avançar.
 O Firefox listará os tipos de configurações
e informações que poderão ser importados.
2UJDQL]DQGRRV*UXSRVGH$EDV
Selecione os itens que você deseja importar para o
*UXSRV GH $EDV SRGHP VHU IDFLOPHQWH UHGLPHQVLRQDGRV Firefox e clique em Avançar.
reorganizados e nomeados. Quando você não precisa mais de Cookies: Pequenas quantidades de informação
XP JUXSR YRFr SRGH IHFKiOR H VH OLYUDU GH WRGDV DV DEDV GH armazenadas em seu computador por algumas
uma vez. páginas da web que os utilizam para manter você
9LVXDOL]H RV *UXSRV GH $EDV XVDQGR R DWDOKR GH WHFODGR autenticado, armazenar suas configurações e
&WUO6KLIW( outras coisas.
Histórico: Informações sobre páginas da web
x Redimensionando Grupos de Abas – Clique e
que você visitou.
arraste o canto do grupo para aumentar ou diminuí-
lo. À medida que você redimensiona o grupo as abas Favoritos: Páginas da web que você salvou no
ficarão maiores ou menores para melhor se ajustarem. Google Chrome.
 Clique no botão Concluir. Os itens selecionados
o Se você criar um grupo que é pequeno o
serão importados pelo Firefox.
suficiente, as abas ficarão empilhadas umas
sobre as outras. Abaixo desta pilha, um botão de
pré-visualização aparecerá. Clique neste botão
para ver quais abas estão na pilha sem mudar o &RPRRSDGUmRGR*RRJOH&KURPHpVDOYDUVHXVIDYRULWRV
tamanho do grupo. QD EDUUD GH IDYRULWRV YRFr GHYH SURFXUDU RV VHXV IDYRULWRV
LPSRUWDGRV HP XPD SDVWD FKDPDGD ³'R *RRJOH &KURPH´ QD
x Reorganizando Grupos de Abas – Clique e %DUUDGRVIDYRULWRVGR)LUHIR[
arraste em uma área vazia nas bordas ou embaixo de
um grupo para movê-lo pela tela.
54 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Chrome 2PQLER[ D EDUUD ~QLFD GH HQGHUHoRV H

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
EXVFD
$YHUVmRQRYDWUD]QRYLGDGHVQD2PQLER[DIDPRVDEDUUDGH
SHVTXLVDTXHpLQWHJUDGDjEDUUDGH85/TXHEDVHLDDVUHVSRVWDV
SHORV ~OWLPRV VLWHV YLVLWDGRV SHOR XVXiULR 2 REMHWLYR p WRUQDU
RVUHVXOWDGRVGHEXVFDPDLVVDWLVIDWyULRV$2PQLER[WDPEpP
FKDPDGDGHEDUUDGHHQGHUHoRQmRWHPVRPHQWHDIXQFLRQDOLGDGH
de caixa de pesquisa.
2 EURZVHU GR *RRJOH IRL SURMHWDGR SDUD DSURYHLWDU DR
Pi[LPR HVSDoR GD WHOD 1HOH Vy H[LVWH XP ORFDO SDUD GLJLWDU
HQGHUHoRVHID]HUSHVTXLVDV1HVWDEDUUDRXVXiULRSRGHFROR-
FDURHQGHUHoRGRVLWHRXDSDODYUDTXHTXHUHQFRQWUDUVHPVH
O Chrome p XP QDYHJDGRU GHVHQYROYLGR SHOD *RRJOH preocupar com nada. A aplicação analisa e faz a pesquisa que
ODQoDGRHPHFRPSLODGRFRPEDVHHPFyGLJRDEHUWRFRP deve ser feita.
podHURVR VRIWZDUH GH UHQGHUL]DomR :HE.LW R PHFDQLVPR -D- &RPHVWDIXQomRWRGRVRVUHVXOWDGRVGDVXDEXVFDDSDUHFHP
YD6FULSW9 (PPHQRVGHGRLVDSyVVHXODQoDPHQWRR*RRJOH HQTXDQWR R DVVXQWR SHVTXLVDGR HVWi VHQGR GLJLWDGR $VVLP R
&KURPH Mi HUD R WHUFHLUR QDYHJDGRU PDLV XVDGR GR PXQGR XVXiULRYLVXDOL]DDVVXJHVW}HVGHSHVTXLVDTXHVmRDWXDOL]DGDV
DWUiV DSHQDV GR ,QWHUQHW ([SORUHU H 0R]LOOD )LUHIR[ )RL XP DXWRPDWLFDPHQWH6HRUHVXOWDGRGHVHMDGRQmRIRUVXJHULGRQR
VRIWZDUHTXHDJUDGRXPXLWRDSRSXODomRPXQGLDOGHYLGRDVXD HQWDQWREDVWDWHUPLQDUGHGLJLWDURWHUPRGHVHMDGRHSUHVVLRQDU
QDYHJDomR SRU DEDV H iUHD GH WUDEDOKR EHP OLPSD GHL[DQGR D DWHFOD³(17(5´
YLVXDOL]DomRGDVSiJLQDV:(%EHPPDLRUHVHPDLVGH¿QLGDV
3RU TXH DFHVVDU SULPHLUR R <RX7XEHFRP SDUD GHSRLV
WRUQDQGRVH WHQGrQFLD TXH IRL VHJXLGD SHORV RXWURV VRIWZDUHV
SURFXUDU XP YtGHR" %DVWD GLJLWDU \RXWXEHFRP QD RPQLER[ H
QDYHJDGRUHV2%URZVHUHVWiGLVSRQtYHOHPPDLVGHLGLRPDV
SUHVVLRQDUDWHFOD7$%SDUDSHVTXLVDUGLUHWDPHQWHQR<RX7XEH
SDUD DV SODWDIRUPDV :LQGRZV 0DF 26 ; $QGURLG 8EXQWX
9RFr WDPEpP SRGH FRQ¿JXUDU SDODYUDVFKDYH SHUVRQDOL]DGDV
'HELDQ)HGRUDH2SHQ6X6(
para seus sites favoritos.
3RVVXL XP OHLWRU GH DUTXLYRV 3') LQWHJUDGR p SRVVtYHO
$ GH¿QLomR GH TXDO SURYHGRU GH SHVTXLVD XWLOL]DU HQWUH
YLVXDOL]DUVDOYDUHLPSULPLUHVWHVDUTXLYRV
*RRJOH %LQJ <DKRR %UDVLO RX R $VN p VHOHFLRQDGR QD WHOD
'RZQORDGH,QVWDODomR GH FRQ¿JXUDomR GR QDYHJDGRU 2XWURV SURYHGRUHV GH EXVFD
poderão ser acrescentados e selecionados como padrão.
$SyVID]HURGRZQORDGGRDUTXLYRLQVWDODGRUQR:LQGRZV
FOLTXHHP³H[HFXWDU´RX³VDOYDU´'HSRLVGLVVRRXVXiULRGHYH
clicar duas vezes no arquivo de instalação para que o processo ,QWHJUDomRFRPVHUYLoRVGR*RRJOH
GH LQVWDODomR FRPHFH /HPEUDQGR TXH YRFr SRGHUi LQVWDODU R
$RQDYHJDUQDLQWHUQHWpVHPSUHERPFRQWDUFRPDOWHUQD-
*RRJOH&KURPHPHVPRHVWDQGRRIIOLQH
WLYDV6HDRSomRSRVVXLULQWHJUDomRFRPRVSULQFLSDLVVHUYLoRV
1R:LQGRZV9LVWDRXDWpPHVPRQR;3XPDMDQHODGR ZHEPHOKRUDLQGD(VWHpRFDVRGR&KURPHTXHpXPQDYHJD-
EURZVHUVHLQLFLDDXWRPDWLFDPHQWHGHSRLVGHUHDOL]DUDFRQ¿JX- GRULQWHJUDGRjSODWDIRUPDGHVHUYLoRVGR*RRJOHSDUDGDUDRV
UDomR-iQR:LQGRZVXPDFDL[DGHGLiORJRGHERDVYLQGDV XVXiULRVDFHVVRFRPSOHWRDRVVHXVVHUYLoRV3DUDLVWRIXQFLRQDU
DSDUHFH%DVWDFOLFDUHP³DYDQoDU´SDUDHVFROKHURQDYHJDGRU EDVWDID]HUORJLQHPVXDFRQWD*RRJOHHSURQWR
SDGUmR &DVR R XVXiULR HVFROKD R &KURPH HOH VHUi LQLFLDGR
$RLQLFLDUXPDVHomRRXVXiULRWHPDFHVVRDRVVHXVPDU-
FRPRXPDSOLFDWLYRQDWHODLQLFLDOGR:LQGRZVSRUH[HPSOR
FDGRUHV DSOLFDo}HV KLVWyULFR H RXWUDV GH¿QLo}HV HP WRGRV RV
)D]HURGRZQORDGHLQVWDODURVRIWZDUHQR0DFWDPEpPp VHXV GLVSRVLWLYRV 4XDOTXHU LWHP PRGL¿FDGR HP XP JDGJHW p
PXLWR VLPSOHV 'HSRLV GH EDL[DU R LQVWDODGRU R XVXiULR GHYH DWXDOL]DGRLQVWDQWDQHDPHQWHQRVRXWURVDVVLPTXHDFHVVDUHPD
DEULU R DUTXLYR ³*RRJOH &KURPHGPJ´ (P VHJXLGD p QHFHV- ,QWHUQHW'HVVDIRUPDVHXVLWHQVHVWmRVHJXURVFDVRKDMDDOJXP
ViULRDUUDVWDURtFRQHGRQDYHJDGRUSDUDDSDVWD³$SSOLFDWLRQ´ SUREOHPDFRPRFRPSXWDGRUVPDUWSKRQHRXWDEOHW
DVVLPHOHVHUiLQVWDODGRHPWRGRVRVXVXiULRVGDPiTXLQD
eDLGHLDGHFRPSXWDomRHPQXYHPGHTXDOTXHUFRPSXWDGRU
1R/LQX[RSURFHGLPHQWRGHLQVWDODomRpVHPHOKDQWH'H- WRGDVDVVXDVFRQ¿JXUDo}HVHSHUVRQDOL]DomRGRVRIWZDUH¿FDP
SRLVGHEDL[DURLQVWDODGRURXVXiULRSUHFLVDFOLFDUHP³RN´SDUD UHJLVWUDGRV QR SURYHGRU VHPSUH TXH ¿]HU ORJLQ HP TXDOTXHU
DEULURSDFRWH2SUy[LPRSDVVRpVHOHFLRQDU³LQVWDODUSDFRWH´ GLVSRVLWLYR R OD\RXW WHPD SOXJLQ H TXDOTXHU RXWUD IXQFLRQD-
para iniciar a instalação. Depois que tudo estiver devidamente OLGDGHTXHYRFrWHQKDGDGRVDRDSOLFDWLYRHVWDUiGLVSRQtYHOQD
FRQ¿JXUDGRXPDMDQHODGREURZVHUDEULUiDXWRPDWLFDPHQWH KRUD
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 55

/RMDGHDSOLFDWLYRV ËFRQHVLQGLFDWLYRVHPDEDV

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas
$OpP GRV VHUYLoRV GR *RRJOH FRP D ORMD &KURPH :HE Ao DEULU GLYHUVDV DEDV VmR IUHTXHQWHV DV VLWXDo}HV HP
6WRUH p SRVVtYHO LQVWDODU DSOLFDWLYRV H H[WHQV}HV SDUD WRUQDU R que começam a sair som de mais de um site. Para não perder
uso do navegador mais completo. WHPSRDRSURFXUDUGHRQGHYHPDP~VLFDR&KURPHDJRUD
H[LEHXPtFRQHLQGLFDWLYRQDDED&RPLVVRRXVXiULRSRGH
$VH[WHQV}HVFRPSOHPHQWDPDVIXQFLRQDOLGDGHVGRSURJUD- UDSLGDPHQWH GHVFREULU HP TXDO DED R VRP RX R YtGHR HVWi
PDHQTXDQWRRVDSOLFDWLYRVGLVSRQLELOL]DPQRYDVIXQFLRQDOLGD- VHQGRUHSURGX]LGRHHQWmRIHFKiOD
GHVDHOH&RQKHoDDVPHOKRUHVH[WHQV}HVGR&KURPHSDUDRXVR
de redes sociais. 1RYRPRGR:LQGRZV
1R:LQGRZVKiDGLVSRQLELOLGDGHGHXVDUR&KURPHQD
iUHDGHWUDEDOKRWUDGLFLRQDORXXWLOL]iORHPXPDLQWHUIDFHHVWLOR
³0HWUR´2GHVLJQGHVWHUHFXUVRWRUQDPDLVQDWLYRHDGHTXDGR
DRYLVXDOEDVHDGRHPWLOHVGRQRYRVLVWHPDGD0LFURVRIW3DUD
LVVREDVWDFOLFDUQRPHQXGRSURJUDPDHHVFROKHUDRSomRTXH
permite alternar entre os dois ambientes.
2GLIHUHQFLDOGRPRGR³0HWUR´pTXHTXDQGRRVRIWZDUH
HVWiQHVVDLQWHUIDFHpSRVVtYHOJHUHQFLDUGLYHUVDVMDQHODVH
DFHVVDUVHXV&KURPH$SSVXVDQGRXPODQoDGRUGHDSOLFDWL-
YRVLQWHJUDGReFRPRVHIRVVHDVXD³iUHDGHWUDEDOKR´GR
EURZVHU2ODQoDGRUH[LVWHQRPRGRWUDGLFLRQDOPDVQmRp
WmRLQWHJUDGRFRPRQRPRGR³0HWUR´

7XGRLVVRVHPSUHFLVDUVDLUGREURZVHUHFRPXPDJUDQGH
GLYHUVLGDGHGHRSo}HV1DORMDRXVXiULRSRGHLQVWDODUWHPDVH
SHUVRQDOL]DUDDSDUrQFLDGRVRIWZDUH&RQ¿UDHEDL[HDOJXQVWH-
PDVGR&KURPHHRFXVWRPL]HVXDVIXQFLRQDOLGDGHV

$EDVPXLWDVDEDV
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outras abas para ver depois ou alternar entre elas. LQIHULRU GD MDQHOD RQGH R DSOLFDWLYR DSUHVHQWD QR FDQWR
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quem precisa ter muitas abas abertas ao mesmo tempo.
3UHRFXSDGR FRP D VHJXUDQoD GRV VHXV XVXiULRV R *RRJOH
e SRVVtYHO DLQGD ³)L[DU $ED´ FOLFDQGR FRP R ERWmR VH-
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uma largura bem inferior se comparado com as demais abas. 26DIH%URZVLQJH[LEHXPDOHUWDQRFDQWRLQIHULRUGDWHOD
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do programa na sua inicialização. peita. Com issRDVHJXUDQoDGDQDYHJDomRpPXLWRRWLPL]DGD
56 = Noções de Informática A solução para seu concurso

3DUDDXPHQWDUDLQGDPDLVDSURWHomRRSURJUDPDXWLOL]D 0RGRGHQDYHJDomRDQ{QLPD

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
LVRODPHQWRGHSURFHVVRV,VVRDGLFLRQDXPDFDPDGDGHSUR-
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ou navega on-line. SULYDGR GH QDYHJDU QD :HE VHP TXH KDMD QHFHVVLGDGH GH
2 :27 VLPSOHVPHQWH H[LEH D UHSXWDomR GRV VLWHV GH DOWHUDUDVGH¿QLo}HVGHSULYDFLGDGHHQWUHVHo}HVGHQDYHJD-
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visíveis ao lado dos links nos sites de redes sociais como QDYHJDomRDQ{QLPDKiRtFRQHQRFDQWRVXSHULRUGDMDQHOD
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ameaças e o amarelo indica que você precisa ser cauteloso (VWDVLQIRUPDo}HVVmRPXLWRLPSRUWDQWHVSDUDTXHPLQYDGH
ao usar o site. VHX FRPSXWDGRU $WUDYpV GHVWDV LQIRUPDo}HV p SRVVtYHO
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seguro para todos. QRTXDOpSRVVtYHOGHWHUPLQDUSRUH[HPSORTXDLVVLWHVXP
A tecnologia de validação de autenticidade ajuda a impedir XVXiULRSRGHWHUDFHVVR(VVDIHUUDPHQWDpEDVWDQWH~WLOSDUD
TXHXPPDOZDUHVHLQVWDOHHPVHXFRPSXWDGRURXXVHDTXLORTXH SDLV TXH GHVHMDP PDQWHU RV ¿OKRV HP VHJXUDQoD RX SDUD
acontece em uma guia do navegador para afetar o que acontece quem quer limitar o uso do navegador por terceiros.
na outra. O processo de validação de autenticidade adiciona
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denciais de seu disco rígido. pXPXVXiULRVXSHUYLVLRQDGRJHUHQFLDGRSRU´
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A solução para seu concurso N oções de I nformática = 57
tArt e a capacidade de inserir capturas de tela diretamente

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
Programas de correio eletrônico em suas mensagens permitem que você incorpore excelentes
gráficos sem usar programas de edição de fotos adicionais.
(Outlook Express, Mozilla Thunder-
bird e similares). &RQÀJXUDQGRFRQWDHPDLO
Antes de poder enviar e receber e-mails no Outlook 2010,
você precisa adicionar e configurar uma conta de e-mail. Se
OUTLOOK tiver usando uma versão anterior do Microsoft Outlook no
mesmo computador em que instalou o Outlook 2010, suas
O programa de e-mail da Microsoft é uma ferramenta configurações de conta serão importadas automaticamente.
para gerenciar mensagens pessoais e empresariais. Ele faz
parte do Pacote Microsoft Office. O e-mail é a principal for- Se você não tem experiência com o Outlook ou se estiver
ma de contato entre as pessoas após os posts de redes sociais instalando o Outlook em um computador novo, o recurso
e mensagens instantâneas via celular. Configuração Automática de Conta será iniciado automati-
camente e o ajudará a configurar as definições de suas contas
Para obter um Webmail, basta se cadastrar em qualquer de e-mail. Essa configuração exige somente seu nome, en-
site que forneça uma conta de correio eletrônico e disponi-
dereço de e-mail e senha. Se não for possível configurar sua
bilize este serviço. Algumas opções existente: OutLook (ex
conta de e-mail automaticamente, será necessário digitar as
Hotmail), Gmail, Yahoo mail, Uol, Bol, Terra, etc...
informações adicionais obrigatórias manualmente.
Um endereço de e-mail possui o seguinte Layout:
Estes são as configurações mais comuns MAS você SÓ
nome_de.usuario1@provedor.com.br
deve usar as fornecidas pelo seu provedor.
Onde o nome de usuário deve ser único naquele provedor
uma vez que seu e-mail é sua identificação pessoal, não po- Servidor de entrada (POP3): mail.seuservidor.com |
dendo haver dois endereços de e-mail idênticos no mundo. porta 110 | Tipo de conexão: Nenhum
O Outlook 2010 começou a ser desenvolvido com base Mas também poderá ser mail.outroservidor.com | porta
em um outro programa, também da Microsoft, chamado 995 | Tipo de conexão: SSL
OUTLOOK EXPRESS, até o Windows 98 ele era um dos Servidor de saída (SMTP): mail.seuservidor.com | porta
componentes desse sistema operacional com a chegada em 587 | Tipo de conexão: Nenhum
2000 pelo Windows XP ele foi incluído como um dos pro- Mas também poderá ser mail.outroservidor.com | porta
gramas do Microsoft Office 2003, 2007, 2010 e 2013.
465 | Tipo de conexão: SSL
Outlook 2010 oferece acesso de qualquer lugar a seu e-mail,
Requer autenticação com o seu usuário (seu e-mail) e sua
calendário e catálogo de endereços em só aplicativo. Reúna
password (enviado pelo seu provedor)
suas seus compromissos e contato de forma interligada.
Com novos recursos o programa tornou-se mais produ-
tivo. Felizmente, a Faixa de Opções personalizável apri- A opção “Deixar uma cópia das mensagens no servidor”
morada do Outlook 2010 facilita o descobrimento de mais deve ser analisada com cuidado. Veja as duas opções e esco-
comandos, para que você possa se concentrar no produto lha o procedimento que mais lhe agrada.
final, e não em como chegar até eles. As configurações de O Outlook é um programa gerenciador de e-mail que
contas novas e existentes ficou mais fácil, instalar e configu- funciona de forma semelhante ao seu navegador quando
rar impressora também, além de uma maneira mais fácil de você visualiza seus e-mails nele. Você pode ler, responder,
limpar sua caixa de correio estas tarefas sempre deram muito encaminhar, apagar e criar e-mails e funcionará da mesma
trabalho e podem se tornar complicada para pessoas que não
forma como se estivesse no navegador.
são muito familiarizadas com configuração de software.
Ao configurar sua conta para o gerenciador Outlook
A nova exibição pode ajudá-lo a obter tudo isso e muito
você terá que escolher qual protocolo de “recebimento” de
mais. Agora você pode gerenciar sua conta, imprimir e per-
e-mail usar o POP3 ou IMAP. Se escolher o POP3 todas as
sonalizar seu Outlook 2010 com mais facilidade.
mensagens que existem na sua Caixa de Entrada no servidor
Com os anos, o e-mail evoluiu de um ou dois parágrafos serão TRANSFERIDAS para o seu computador, o programa
de texto para boletins informativos familiares ou empresa- fará um download de todas as mensagens e APAGARÁ sua
riais, papéis de carta personalizados, agendas e muito mais. caixa de entrada. Tenha em mente que quando você acessar
Seja seu e-mail pessoal ou comercial, o Outlook 2010 traz sua conta de e-mail via navegador, seja de qualquer com-
ferramentas inovadoras que você espera do Microsoft Office putador, sua caixa não conterá mais os e-mails que foram
para ajudá-lo a concretizar suas ideias. transferidos para o seu computador, então, se você utiliza
Transforme rapidamente as informações em ações muitos computadores diferentes e necessita verificar e-mail
com e-mails de formato elegante. Use os temas do Office existentes com frequência, este não deve ser o protocolo
recém-adicionados para expressar seu estilo de formatação. escolhido, pois suas mensagens antigas estarão somente em
Quando se trata da reutilização de conteúdo por colagem, seu computador. Toda vez que você abrir o Outlook 2010 ele
Colar com Visualização Dinâmica permite que você obtenha automaticamente fará o Download as mensagens que estive-
a formatação correta na primeira vez. rem no seu servidor e os transferirá para o computador, lim-
Obtenha a atenção de seus leitores ao transmitir visual- pando sua caixa de entrada. Caso queira que suas mensagens
mente sua mensagem. Não é necessário ser especialista para permaneçam no servidor habilite a opção “Deixar uma cópia
criar e-mails elegantes e profissionais. As ferramentas de das mensagens no servidor”, escolha uma data, caso prefira,
edição de imagens novas e aprimoradas, os gráficos Smar- para ser deletada do servidor ou ainda “Remover do servidor
quando excluído de ‘Itens excluídos’”.
58 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Para utilizar o Outlook e nunca limpar, nem fazer o do- Dica rápida: quando estiver verificando a Faixa de Op-

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
wnload das mensagens para seu computador deixando-as no ções na parte superior da tela, não se esqueça de olhar para
servidor até que você as apague pessoalmente escolha o pro- baixo. Agora, a barra de status na parte inferior da janela
tocolo IMAP. Através deste protocolo você poderá utilizar Outlook é personalizável. Basta clicar com o botão direito do
todas as ferramentas do Outlook deixando suas mensagens mouse para selecionar os itens que você deseja exibir, como
sempre disponíveis no servidor podendo acessá-las de qual- a contagem de itens em sua caixa de entrada, itens não lidos,
quer dispositivo como o celular por exemplo. cota da caixa de correio e mais. Existe até um novo controle
Para enviar mensagens existe somente um protocolo que deslizante de zoom no lado direito da barra de status que
permite a você aumentar ou diminuir rapidamente o tama-
faz esta função que é o SMTP (Simple Mail Transfer Pro-
nho das informações exibidas no Painel de Leitura.
tocol), traduzindo “Protocolo de Transferência de Correio
Simples”.
Resumindo: Existem três protocolos de e-mail, dois para 1RYRPRGRGHH[LELomR0LFURVRIW2IÀFH
receber e-mail e um para enviar: Backstage!
IMAP e POP3 => Recebem Na extremidade esquerda da Faixa de Opções, você verá
a guia Arquivo. Basta clicar na guia para obter acesso com-
SMTP => Envia pleto para gerenciar suas contas e personalizar o Outlook.
O novo modo de exibição Backstage substitui o menu
Mudança de visual Arquivo tradicional de antigas versões trazendo em um
Com a versão 2010 do Outlook a primeira mudança é único local todas as tarefas de gerenciamento de contas. Por
com relação ao novo visual. A Faixa de Opções substitui exemplo:
o menu e as barras de ferramentas na parte superior da Quando você abrir o modo de exibição Backstage pela
janela principal do Outlook para oferecer a você uma mais primeira vez, estará na guia Informações. Gerencie sua conta
produtividade concentrando os comandos principais nas do Outlook configurando sua conta, adicionando uma nova
Guias e Grupos. Ela foi projetada para ajudá-lo a encontrar conta de e-mail, configurando respostas automáticas para
e usar com mais facilidade a variedade completa de recursos quando você estiver ausente do escritório, modificando suas
oferecidos pelo Outlook - de forma que você possa fazer mais opções de arquivamento e organizando suas regras e alertas.
em menos tempo.
Na guia Página Inicial estão os comandos para criar e
Dica rápida: se sua caixa de correio tiver um limite
trabalhar com itens do Outlook como mensagens, itens de
de tamanho, um novo termômetro de cota oferecerá uma
calendário ou contatos. Clique na guia Enviar/Receber para
representação visual da quantidade de espaço restante em
comandos relacionados ao envio de itens ou à verificação da sua caixa de correio.
existência de novos itens do Outlook no servidor. Na guia
Pasta estão os comandos para criar, mover ou compartilhar
pastas. Na guia Exibir, é possível alterar e personalizar a Exibição de Conversa
exibição das pastas. A Exibição de Conversa no Outlook 2010 ajuda você a ir
Os comandos para E-mail, que são os mais usados, estão direto aos fatos relevantes. Condensa vários e-mails em uma
na guia Página Inicial. Eles incluem Novo E-mail, Respon- discussão, chamada de thread de conversa, e os exibe como
der, Encaminhar e Excluir. um único item de linha - mesmo se algumas mensagens da
conversa estiverem em outras pastas. Não só isso ajuda a re-
Para criar uma mensagem de e-mail, pressione CTRL +
duzir a sobrecarga de informações, como também aprimora
SHIFT + M ou CTRL + N
o acompanhamento e o gerenciamento de e-mails relacio-
Clique em qualquer mensagem para exibi-la no Painel de nados. Além disso, novas ferramentas de gerenciamento de
Leitura ou clique duas vezes na mensagem para abri-la. Se conversas podem ajudar você a economizar o valioso espaço
uma mensagem tiver um anexo, clique nele para exibi-lo no da caixa de correio.
Painel de Leitura ou clique duas vezes para abrir o anexo no Na guia Exibir, no grupo Conversas, selecione Mostrar
programa associado. como Conversas. Na caixa de diálogo, Ativar a Exibição de
Conversa, opte por ativar a Exibição de Conversa para sua
As Etapas Rápidas facilitam a execução pasta atual ou para todas as pastas.
de ações Quando você seleciona uma conversa pela primeira
Na guia Página Inicial, o grupo Etapas Rápidas combina vez, somente as mensagens mais recentes da conversa são
em um único clique os diversos comandos necessários para mostradas, o que ajuda você a rapidamente se inteirar de
executar ações comuns. Por exemplo, é possível categorizar, uma conversa. Para ver todas as mensagens individuais,
sinalizar e mover uma mensagem com apenas um clique. clique na seta à esquerda da conversa para expandi-la
Você pode personalizar as Etapas Rápidas padrão e criar seus completamente. Se você não enxergar uma seta ao lado de
próprios botões combinando suas ações mais frequentes. uma mensagem, então não há respostas para ela.
A Faixa de Opções também oferece guias contextuais para Uma mensagem exclusiva é uma mensagem com con-
oferecer ferramentas adicionais específicas quando precisar teúdo diferente de outras mensagens em uma conversa. A
delas. Atualize seus itens de Calendário e de Tarefa sem sair última mensagem de uma conversa sempre será exclusiva
de sua caixa de entrada. Por exemplo, clique em um item de porque tem conteúdo novo para a conversa. Outras men-
Calendário ou de Tarefa em sua Barra de Tarefas Pendentes sagens exclusivas em uma conversa podem ocorrer se um
para exibir uma guia contextual na Faixa de Opções que participante da conversa enviar somente a resposta e não
ofereça ferramentas para que você trabalhe com esse item. incluir conteúdo da mensagem anterior.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 59
Uma mensagem redundante é uma mensagem cujo 2010 e Windows Live. Conectam até mesmo a outros sites de

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
conteúdo esteja totalmente contido em uma mensagem terceiros conhecidos, como Facebook, LinkedIn e MySpace.
posterior na conversa. Por exemplo, se alguém responder sua É fácil obter mais informações e se manter em contato com
mensagem e incluir toda a mensagem original, a mensagem as pessoas em sua rede sem sair do Outlook.
original será considerada como uma mensagem redundante. Sincronize seus dados de contato diretamente no Microsoft
Exiba somente as informações relevantes. Quando você Outlook e obtenha informações sobre seus amigos e colegas.
clica em uma conversa, o Outlook mostra a você a mensagem Consulte atualizações de redes sociais de terceiros, arquivos
mais recente nela. Expanda para ver mensagens redundantes recém-postados – e até mesmo exiba fotos compartilhadas.
e anteriores, ou veja os colaboradores individuais.
Conecte-se às informações sociais do Meu Site do Sha-
Determine se há várias mensagens na conversa em um rePoint Server 2010 e receba atualizações de seu local de
relance. O ícone de mensagem para uma conversa com mais trabalho, como documentos recém-postados ou marcados,
de uma mensagem exibe vários envelopes. atividade do site e mais.
Armazene menos e-mails. Todos os e-mails redundan- Acompanhe seu histórico de comunicação com facilida-
tes na conversa podem ser rapidamente eliminados com de. Use o Outlook Social Connector para exibir uma visua-
Limpar, preservando as mensagens exclusivas. Use Ignorar lização rápida de conteúdo do Outlook relacionado quando
e envie toda a conversa, e mensagens futuras, para a pasta você clica no nome de um contato, como conversas de email
Itens Excluídos. Se você for usuário do Exchange, ao Ignorar recentes, reuniões e documentos compartilhados
uma conversa, as mensagens futuras serão enviadas para os
Itens Excluídos, mesmo se os e-mails forem acessados pelo Baixe provedores de terceiros para suas redes sociais
Outlook Web App ou pelo smartphone. favoritas e conecte-se às pessoas em sua rede, tudo isso sem
sair de sua caixa de entrada.
Ações rápidas em todas as conversas em apenas alguns
poucos cliques. Selecione o assunto da conversa e atribua Os desenvolvedores podem se conectar e alimentar fluxos
uma categoria para cada mensagem, marque-as como lidas, a partir de aplicativos de linha de negócios, sites de terceiros
mova-as ou copie-as para outra pasta e mais. ou integrar suas soluções diretamente ao Outlook.
O modo de visualização também está reformulado. Na Para localizar provedores disponíveis para suas redes
guia Exibir, no grupo Conversas, selecione Mostrar como sociais, clique na guia Exibir, clique em Painel de Pessoas e
Conversas e teste as opções suas Configurações. Escolha clique em Configurações da Conta. Na caixa de diálogo re-
como organizar sua pasta, qual item será o organizador, por sultante, clique no link próximo à parte superior intitulado
exemplo, organize por data, por assunto, por tamanho, por Exibir provedores de rede social disponíveis online. Depois
remetente, se tem anexo, etc. Podendo ainda acrescentar de adicionar um provedor de rede social, as informações
várias outras colunas com informações que podem ser muito de contato das pessoas que estiverem em sua rede serão
importantes no seu dia-a-dia que irá lhe ajudar muito. entregues em sua exibição de Contatos no Outlook e perma-
necerão sincronizadas com as informações online
As ações mais comuns, portanto repetitivas, formam o
Grupo Etapas Rápidas. Neste grupo Mova, Copie, Encami-
nhe e crie novas ações que estarão a um clique.
Tradução
Use a tradução sob demanda, traduções completas de
A pesquisa de um item específico pode parecer confusa
e demorada, especialmente quando você não tem tempo de item e um Minitradutor (anteriormente chamado de Dicas
filtrar cada pasta e ler todo o conteúdo. Com o Outlook 2010, de Tela de Tradução) para trabalhar com facilidade em
você pode classificar com facilidade seus dados e encontrar vários idiomas. O minitradutor aprimorado oferece mais
o que precisa quando precisar. As Ferramentas de Pesquisa opções de idioma para a tradução imediata de uma palavra
Contextual, permite que o Outlook faça a pesquisa por você ou frase à medida que você trabalha.
usando as Ferramentas de Pesquisa adicionando critérios de Se você trabalha com vários idiomas agora terá mais
pesquisa de forma que você possa encontrar o que precisa, flexibilidade para trabalhar como quiser. Personalize sua
restringindo sua pesquisa e localizando suas informações opções multilíngue de uma única caixa de diálogo, onde é
com rapidez. possível definir preferências de idioma separadas para edi-
Restrinja sua pesquisa em apenas alguns cliques. Adi- ção, exibição, Ajuda e Dicas de Tela. E a alteração de suas
cione critérios a sua pesquisa para restringir seus resultados configurações de idioma no Outlook as altera automatica-
e incluir somente os itens com anexos de arquivo, de um mente em todos os aplicativos aplicáveis do Office 2010.
período específico, e-mails enviados diretamente a você ou Modifique rapidamente suas configurações, nenhum
a outro destinatário e mais. Refina rapidamente seu local de manual será necessário. Se você não tiver o software ou o
pesquisa, altere o escopo para ampliar sua pesquisa e incluir layout de teclado necessários instalados, você será notificado
subpastas, todos os itens de e-mails ou todos os itens do e serão oferecidos links para facilitar a resolução desses
Outlook. problemas.
Gerencie suas opções de pesquisa sem sair de seus resul-
tados da pesquisa. Modifique locais e opções de pesquisa ou Nova visualização de email de voz!
volte rapidamente a uma pesquisa anterior. Com o Outlook 2010 e a somado a tecnologia do Exchan-
Hoje existem várias maneiras de se manter conectado. ge Server 2010, uma visualização de conversão de voz em
Sair e voltar de diversas ferramentas e sites torna desafiadora texto de uma mensagem de voz gravada é enviada junto com
a organização de suas informações. Felizmente, o Outlook a gravação de correio de voz diretamente para sua caixa de
2010 pode ajudar você a se manter conectado. O novíssimo entrada. Acesse suas mensagens de virtualmente qualquer
Outlook Social Connector (OSC) o conecta às redes sociais e lugar usando um navegador da Web, um computador ou um
de negócios que você usa, incluindo Microsoft SharePoint® smartphone.
60 = Noções de Informática A solução para seu concurso

O correio de voz protegido ajuda a proteger e a limitar o Campos de destinatário

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
correio de voz somente aos destinatários pretendidos.
To ou Para - endereço de e-mail do destinatário
Cc - significa Carbon Copy (cópia carbonada - Xerox).
Criando e-mail Aqui você deverá colocar o endereço de e-mail da pessoa que
Para usuários comerciais, o envio de mensagens de e-mail você quer enviar uma cópia. Este item poderá ficar em bran-
desnecessárias e a distribuição de informações confidenciais co caso você não queira enviar cópia. Todos os endereços
fora da empresa são preocupações frequentes. O novo recur- que estivem nos campos “Para” e “Cc" são visíveis entre si,
ou seja, qualquer pessoa que receber esta mensagem saberá
so Dicas de E-mail o alertará instantaneamente quando você
que as demais pessoas relacionadas nos campos “Para” e
estiver prestes a enviar um e-mail para o seguinte condições: “Cc" também receberam a mensagem. Nenhum endereço
Uma lista de distribuição grande – evite o spam de fica oculto aos outros.
mensagens desnecessárias para uma audiência grande. Bcc - significa Blind Carbon Copy (cópia cega) ou Cco
Alguém que esteja ausente do escritório – economize Carbon Copy Occult.(cópia oculta) É usada sempre que qui-
tempo de envio de e-mails que não serão respondidos a sermos enviar uma cópia da mensagem para alguém, sem que
os destinatários saibam dos outros endereços que receberam
tempo para seus prazos finais.
a mensagem. Todos os endereços relacionados neste campo
Endereços de destinatário inválidos – determine se um ficam “ocultos” de todos os outros, estejam eles relacionados
destinatário receberá sua mensagem imediatamente e evite nos campos “Para”, “Cc" ou “Cco”, ninguém saberá que
avisos de devolução. estes e-mail receberam esta mensagem. Ficam ocultos inclu-
sive entre eles, ou seja, eles também não se enxergam. Em
Partes externas – ajude a impedir o envio de informa- questões que envolvem WebMail, Outlook, Thunderbird,
ções confidenciais para fora da empresa. etc. Sempre que você quiser “esconder” alguma pessoa das
outras que receberão a mensagem o endereço de e-mail desta
Trabalhando com e-mail pessoa deverá ser incluído no campo Cco, assim, nenhum
dos outros usuários saberão que você também enviou a
O Outlook 2010 permite que você se comunique com mensagem para esta pessoa.
um ou mais destinatários usando um amplo conjunto de
No Outlook, em sua configuração padrão, não exibe o
recursos e personalizações. campo Cco, para exibi-lo clique na Guia Opções, e no Grupo
Em E-mail, na guia Página Inicial, no grupo Novo, cli- Mostrar Campos, clique no comando Cco.
que em Novo E-mail. Utilize também o Atalho do teclado O campo Cco deve ser utilizado quando você pretende
CTRL+SHIFT+M. enviar uma mensagem a várias pessoas. Digitando todos os
endereços neste campo você estará protegendo o e-mail dos
seus contados, pois se esta mensagem for direcionada para
outras pessoas os e-mails dos seus amigos não serão visuali-
zados, esta ação evita que seus amigos recebam Spam. Você
pode colocar todos os endereços aqui, deixando em branco
todos os outros campos. Este detalhe é bastante explorado
em concurso público.
Subject (assunto) - neste local você vai colocar o assunto
que se refere a sua correspondência. É opcional, mas quando
preenchido é muito bom pois o destinatário já sabe do que se
trata e poderá dar prioridade na resposta.

Caixas e pastas
Na guia Página Inicial ou Mensagem, no grupo Res- Todo site gerenciador de e-mail, assim como qualquer
ponder, clique em Responder, Responder a Todos ou aplicativo, terá uma composição de caixas padrão. Alguns
Encaminhar. poderão ter caixas adicionais.
O comando Responder enviará seu e-mail de volta à Caixa de Entrada: local onde suas mensagens novas
pessoa que lhe enviou o e-mail. Clique em Responder a serão depositadas.
Todos quando você quiser enviar o e-mail para todas as Caixa de Saída: mensagens que você enviou, respondeu
pessoas que receberam aquela mensagem. Por exemplo, ou encaminhou, mas ainda não foram enviadas.
seu professor enviou uma tarefa a todos os alunos da sala, Enviados: e-mail enviados encaminhados e respondidos
inclusive você, com o Responder a Todos você enviará ficam armazenados nesta caixa quando forem enviados pelo
uma resposta para todos os alunos da sala, inclusive o servidor.
professor que foi quem enviou a mensagem inicial. Já o
comando Encaminhar é utilizado para enviar para outra Rascunho: mensagens que você iniciou uma edição e
pessoa qualquer, não importando se ela recebeu a mensa- não enviou.
gem inicial ou não, se está no seu Catálogo de Endereços Lixo: mensagens que foram deletadas pelo usuário.
ou não, o comando Encaminhar enviará o e-mail selecio- Spam ou Lixo Eletrônico: são mensagens que, baseado
nado, ou aberto, para outra pessoa. em algumas regras, foram definidas como perigosas ou
publicitárias.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 61
Particulares: são pastas criadas pelo usuário que auxi- Tarefa

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
liam a organização das mensagens
Muitas pessoas mantêm uma lista de coisas a fazer em
papel, em uma planilha, no celular ou com uma combinação
Calendário de papel e métodos eletrônicos. No Microsoft Outlook, você
A faixa de opções no Outlook 2010 fornece ícones gran- pode combinar várias listas em uma só, receber lembretes
des para mostrar as maneiras como o calendário pode ser e controlar o andamento das tarefas. Para criar uma tarefa
organizado e exibido. Use os comandos da guia Exibir para clique em Tarefas, na guia Página Inicial, no grupo Novo,
personalizar ainda mais as informações que você vê no Ca- clique em Nova Tarefa. Atalho do teclado para criar uma
lendário. Clique duas vezes em qualquer item de calendário nova tarefa, pressione CTRL+SHIFT+K.
para abri-lo e editar ou ver detalhes.
Na guia Página Inicial, use os comandos do grupo Novo Anotação
para criar itens de calendário. A reunião ou o compromisso Anotações são aquelas notas adesivas que funcionam
aberto tem muitos dos mesmos comandos da faixa de opções como “lembretes” de algo que você não deve esquecer. Para
do Office Outlook 2007, inclusive as opções de lembrete e criar uma anotação clique em Anotações, no grupo Novo,
recorrência. clique em Nova Anotação. Atalho do teclado Para criar uma
Para criar um compromisso no Calendário clique em anotação, pressione CTRL+SHIFT+N.
Calendário, na guia Página Inicial, no grupo Novo, clique
em Novo Compromisso. Como alternativa, você pode clicar Lembrete
com o botão direito do mouse em um bloco de tempo em
Você pode definir ou remover lembretes para vários itens,
sua grade de calendário e clicar em Novo Compromisso.
incluindo mensagens de e-mail, compromissos e contatos.
Atalho do teclado para criar um compromisso, pressione
CTRL+SHIFT+A. Para compromissos ou reuniões abra um item, na guia
Compromisso ou Reunião, no grupo Opções, na lista sus-
pensa Lembrete, selecione o período de tempo antes do
Agendar uma reunião compromisso ou da reunião o lembrete deverá apareçer.
Uma reunião é um compromisso que inclui outras Para desativar um lembrete, selecione Nenhum.
pessoas e pode incluir recursos como salas de conferência. Para mensagens de e-mail, contatos e tarefas na guia
As respostas às suas solicitações de reunião são exibidas na Página Inicial, no grupo Marcas, clique em Acompanhar e
Caixa de Entrada. em Adicionar Lembrete.
Clique em Calendário, na guia Página Inicial, no grupo
Novo, clique em Nova Reunião. Atalho do teclado para
criar uma nova solicitação de reunião de qualquer pasta no
Contatos
Outlook, pressione CTRL+SHIFT+Q. Na guia Página Inicial, use os comandos do grupo Novo
para adicionar um contato. Clique duas vezes em qualquer
Em Calendário, na guia Página Inicial, no grupo Nova, contato para abri-lo e editá-lo. Para criar uma lista reutili-
clique em Nova Reunião. Na caixa Assunto, digite uma zável de contatos (conhecida anteriormente como lista de
descrição. Na caixa Local, digite uma descrição ou um distribuição), no grupo Novo, clique em Novo Grupo de
local. Se usar uma conta do Microsoft Exchange, clique em Contatos.
Salas para escolher as salas disponíveis. Nas listas Hora de Na guia Página Inicial, o grupo Modo de Exibição Atu-
Início e Hora de Término, clique na hora de início e de al permite alterar a classificação e a exibição dos contatos.
término da reunião. Se você marcar a caixa de seleção O Por exemplo, exibir contatos como uma lista de telefones ou
dia inteiro, o evento será mostrado como um evento de 24 na forma de cartão de visitas. No grupo Comunicar estão
horas, durando de meia-noite até a meia-noite do dia se- comandos que conectam você diretamente a um contato
guinte. No corpo da solicitação de reunião, digite as infor- (por mensagem de e-mail, solicitação de reunião, mensagem
mações a serem compartilhadas com os destinatários como instantânea ou telefonema, por exemplo).
a pauta da reunião por exemplo. Também é possível anexar Contatos podem ser tão simples quanto um nome e en-
arquivos. Na guia Reunião, no grupo Mostrar, clique em dereço de e-mail ou incluir outras informações detalhadas,
Assistente de Programação. O Assistente de Agendamento como endereço físico, vários telefones, uma imagem, datas
ajuda a encontrar o melhor horário para a reunião. Clique de aniversário e quaisquer outras informações que se rela-
em Adicionar Outros e em Adicionar do Catálogo de cionem ao contato.
endereços. Na caixa de diálogo Selecionar Participantes e Para criar um contato clique em Contatos, na guia Página
Recursos, na caixa Pesquisar, digite o nome de uma pessoa Inicial, no grupo Novo, clique em Novo Contato. Atalho do
ou recurso para inclui-la na reunião. Se pesquisar com a teclado para criar um contato de qualquer pasta no Outlook,
opção Mais Colunas, clique em Ir. Na lista de resultados, pressione CTRL+SHIFT+C.
clique no nome e clique em Obrigatório, Opcional ou
Recursos; clique em OK. Anexos
Os participantes Necessários e Opcionais são exibidos na É possível anexar arquivos em qualquer mensagem
caixa Para da guia Reunião, e os Recursos são exibidos na eletrônica. Pode-se anexar arquivos de texto, planilhas, mú-
caixa Local. A grade de disponibilidade mostra a disponibi- sicas, vídeos, PDF, etc. Porém, arquivos executáveis ( *.exe),
lidade dos participantes. Uma linha vertical verde representa por segurança, não serão transmitidos, pois trata-se de um
o início da reunião. Uma linha vertical vermelha representa software executável e que poderá danificar o computador do
o final da reunião destinatário
62 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Você pode abrir um anexo do Painel de Leitura ou de Servidor de saída (SMTP): smtp.googlemail.com|

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
uma mensagem aberta. Depois de abrir e exibir um anexo, porta 465 | Conf. Segurança: SSL/TLS
é possível salvá-lo em uma unidade de disco. Se uma men- Mas também poderá ser mail.outroservidor.com | porta
sagem tiver mais de um anexo, você poderá salvar vários 465 | Tipo de conexão: SSL
anexos como um grupo ou um por vez.
Requer autenticação com o seu usuário (seu e-mail) e sua
password (enviado pelo seu provedor)
Criando assinatura
No Thunderbird também há a opção de “Deixar uma
Você pode criar assinaturas personalizadas para suas
cópia das mensagens no servidor” quando se utilizamos o
mensagens de e-mail que incluem texto, imagens, seu Cartão
protocolo POP3 de recebimento também deve ser analisada
de Visita Eletrônico, um logotipo ou até mesmo uma ima-
com cuidado. Veja as duas opções e escolha o procedimento
gem da sua assinatura manuscrita.
que mais lhe agrada.
Abra uma nova mensagem. Na guia Mensagem, no grupo
O Outlook é um programa gerenciador de e-mail que
Incluir, clique em Assinatura e em Assinaturas. Na guia
funciona de forma semelhante ao seu navegador quando
Assinatura de E-mail, clique em Novo.
você visualiza seus e-mails nele. Você pode ler, responder,
Para criar uma assinatura padrão que será exibida em encaminhar, apagar e criar e-mails e funcionará da mesma
todas as mensagens abra uma nova mensagem. Na guia forma como se estivesse no navegador.
Mensagem, no grupo Incluir, clique em Assinatura e em
Ao configurar sua conta para o gerenciador Thunder-
Assinaturas. Na guia Assinatura de E-mail, clique em Novo.
bird você terá que escolher qual protocolo de “recebimen-
Digite um nome para a assinatura, por exemplo, Editora
to” de e-mail usar o POP3 ou IMAP. Se escolher o POP3
Solução, e clique em OK.
todas as mensagens que existem na sua Caixa de Entrada
Para inserir a assinatura automaticamente nas mensagens no servidor serão TRANSFERIDAS para o seu computa-
enviadas e respondidas, basta escolher o nome da assinatura dor, o programa fará um download de todas as mensagens e
que acabamos de criar nos campos Novas mensagens e APAGARÁ sua caixa de entrada.
Respostas/encaminhamentos.
Tenha em mente que quando você acessar sua conta de
e-mail via navegador, seja de qualquer computador, sua
THUNDERBIRD caixa não conterá mais os e-mails que foram transferidos
O Thunderbird é basicamente um leitor de e-mail da para o seu computador, então, se você utiliza muitos com-
Mozilla Foundation, mesmo desenvolvedor do Firefox. putadores diferentes e necessita verificar e-mail existentes
Do mesmo modo que o Firefox tem como objetivo tornar com frequência, este não deve ser o protocolo escolhido,
a navegação melhor, o Thunderbird tem como objetivo pois suas mensagens antigas estarão somente em seu com-
melhorar a leitura de e-mails e notícias. putador.
É um software gratuito e de software aberto. O Thun- Toda vez que você abrir o Thunderbird ele automati-
derbird possui funções como bloqueio de imagens e filtro camente fará o Download as mensagens que estiverem no
AntiSpam embutido, sendo o Thunderbird um programa seu servidor e os transferirá para o computador, limpando
para gerenciar seus e-mails bem mais seguro que outros sua caixa de entrada. Caso queira que suas mensagens
softwares que realizam esta mesma função. permaneçam no servidor habilite a opção “Deixar uma
cópia das mensagens no servidor”, escolha uma data, caso
Observe que é possível configurar além de uma conta
prefira, para ser deletada do servidor ou ainda “Remover
de e-mail, uma conta de RSS e uma conta de newsgroup. É
do servidor quando excluído de ‘Itens excluídos’”.
possível configurar várias contas de qualquer tipo.
Para utilizar o Thunderbird e nunca limpar, nem fazer o
Para começar a receber e-mails devemos configurar a(s)
download das mensagens para seu computador deixando-as
conta(s), que será gerenciada pelo Thunderbird, através
no servidor até que você as apague pessoalmente escolha o
do menu FERRAMENTAS, comando CONFIGURAR
protocolo IMAP.
CONTAS. Podemos ter várias contas gerenciadas pelo
Thunderbird. Através deste protocolo você poderá utilizar todas as
ferramentas do Thunderbird deixando suas mensagens sem-
Estes são as configurações mais comuns para CONTAS
pre disponíveis no servidor podendo acessá-las de qualquer
GOOGLE, MAS você SÓ deve usar as fornecidas pelo seu
dispositivo como o celular por exemplo.
provedor. Com risco de não haver conexão entre seu aplica-
tivo e o servidor de e-mail. CADA SERVIDOR TEM UMA Para enviar mensagens existe somente um protocolo que
CONFIGURAÇÃO ESPECÍFICA. Consulte seu provedor faz esta função que é o SMTP (Simple Mail Transfer Pro-
de e-mail para configuração. tocol), traduzindo “Protocolo de Transferência de Correio
Servidor de entrada (IMAP): imap.googlemail.com| Simples”.
porta 110 | Conf. Segurança: SSL/TLS Resumindo: Existem três protocolos de e-mail, dois para
Mas também poderá ser mail.outroservidor.com | porta receber e-mail e um para enviar:
995 | Tipo de conexão: SSL IMAP e POP3 => Recebem
SMTP => Envia
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 63
É possível importar todas as configurações da conta de Área de trabalho

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
outro gerenciador de e-mail como o Outlook ou o Eudora.
Ao abrir o Thunderbird a Área de Trabalho é a tela que é
Além das configurações da “conta” é possível também im-
apresentada a você conforme vemos abaixo:
portar o catálogo de endereço dentre outras

9HULÀFDGRURUWRJUiÀFR
Não há necessidade de utilizar outros programas para
verificação da ortografia. O Mozilla
Thunderbird já vem com um verificador ortográfico

Segurança no Thunderbird

AntiSpam
O Mozilla Thunderbird identifica o spam e ajuda você
a manter limpa a caixa de entrada. O Mozilla Thunder- 1. Barra de Ferramentas Padrão
bird oferece a ferramenta mais efetiva de detecção de 2. Indicativo de Conta
spam. Suas ferramentas analisam seu e-mail e identificam 3. Painel de Pastas
aqueles que provavelmente são indesejados. Você pode ter 4. Painel de Mensagens
seus spams excluídos automaticamente ou pode movê-los 5. Exibição de e-mail
para outra pasta.

Ao clicar em um e-mail na área de Exibição de e-mail ele


Segurança Empresarial é exibido no Painel de Mensagens. Com duplo clique sobre a
O Mozilla Thunderbird oferece recursos adequados a mensagem a mesma é aberta em uma nova guia.
empresas, tais como S/MIME, assinaturas digitais, cripto-
grafia de mensagens, suporte a certificados e dispositivos de Visualizar impressão
segurança. Este recurso permite visualizar a impressão de uma
Diferente de outros produtos, o Mozilla Thunderbird mensagem selecionada verificando exatamente como ela
não permite a execução de scripts por padrão. Isso resulta será impressa. Ao clicar no menu Arquivo opção Visualizar
em um produto mais seguro que outros clientes de e-mail e Impressão será aberta uma tela exibindo a visualização da
contribui para barrar a propagação de vírus pela rede. mensagem para impressão. A partir desta tela é possível im-
primir clicando no botão Imprimir caso não haja nenhuma
configuração que deseja fazer.
Proteção contra Phishing
O Thunderbird analisa as mensagens para detectar as Imprimir
técnicas de “phishing scam” que é uma técnica utilizada por
Nesta tela é possível escolher a impressora, número de
atacantes com o objetivo de atrair o usuário (destinatário do páginas, o intervalo de impressão e número de cópias da
e-mail) a sites falsos e assim obter acesso às informações pes- mensagem. Depois clique em OK para imprimir.
soais ou às outras informações que possam levar o atacante a
gerar uma fraude virtual.
Catálogo de Endereços
Em qualquer gerenciador de e-mail é necessário a utili-
Personalize com temas zação de um Catálogo de Endereços que são os seus contatos.
Quase toda a interface pode ser modificada com temas. Estes catálogos podem ser criados ou “importados”.

Conta de RSS:
A tecnologia do RSS permite aos usuários da internet
se inscreverem em sites que fornecem "feeds" (fontes) RSS.
Estes são tipicamente sites que mudam ou atualizam o seu
conteúdo regularmente. Para isso, são utilizados Feeds RSS
que recebem estas atualizações, desta maneira o usuário pode
permanecer informado de diversas atualizações em diversos
sites sem precisar visitá-los um a um.
64 = Noções de Informática A solução para seu concurso

Para criar um contato é muito simples: na Subject (assunto) - neste local você vai colocar o assunto

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
barra de ferramentas Padrão clique em e que se refere a sua correspondência. É opcional, mas quando
na janela que será aberta, semelhante a exibida abaixo, esco- preenchido é muito bom pois o destinatário já sabe do que se
lher o tipo de catálogo pretendido, é possível criar catálogos trata e poderá dar prioridade na resposta.
para “amigos”, “empresa”, e preencher os campos que achar
útil. Repare que há 06 abas com várias informações. As úni- Respondendo ou encaminhando uma
cas informações obrigatórias são o “nome” e o “e-mail”. mensagem
Após preencher os campos desejados clique em “OK”.
Na divisória entre a área de exibição de e-mail e o painel
de mensagens você encontra os comandos para Responder,
Mensagem Responder a Todos ou Encaminhar.
O comando Responder enviará seu e-mail de volta à pes-
Para criar uma mensagem clique e será soa que lhe enviou o e-mail. Clique em Responder a Todos
aberta uma nova janela. O cursor estará piscando no campo quando você quiser enviar o e-mail para todas as pessoas que
“Para” bastando você iniciar a digitação do nome de um receberam aquela mensagem. Por exemplo, seu professor
contato e aparecerão algumas sugestões para você completar enviou uma tarefa a todos os alunos da sala, inclusive você,
o contato, se ele estiver gravado. Se for um novo contato com o Responder a Todos você enviará uma resposta para
poderá adicioná-lo rapidamente ao seu catálogo. todos os alunos da sala, inclusive o professor que foi quem
enviou a mensagem inicial. Já o comando Encaminhar é
utilizado para enviar para outra pessoa qualquer, não impor-
Inclua quantos contados desejar esco- tando se ela recebeu a mensagem inicial ou não, se está no
lhendo “Para, Cc ou Cco”, digite o assunto o corpo da men- seu Catálogo de Endereços ou não, o comando Encaminhar
sagem. Inclua os anexos se desejar e quando tiver terminado enviará o e-mail selecionado, ou aberto, para outra pessoa.
clique em
Caixas e pastas
Campos de destinatário Todo site gerenciador de e-mail, assim como qualquer
To ou Para - endereço de e-mail do destinatário aplicativo, terá uma composição de caixas padrão. Alguns
Cc - significa Carbon Copy (cópia carbonada - Xerox). poderão ter caixas adicionais.
Aqui você deverá colocar o endereço de e-mail da pessoa que Caixa de Entrada: local onde suas mensagens novas
você quer enviar uma cópia. Este item poderá ficar em bran-
serão depositadas.
co caso você não queira enviar cópia. Todos os endereços
que estivem nos campos “Para” e “Cc" são visíveis entre si, Caixa de Saída: mensagens que você enviou, respondeu
ou seja, qualquer pessoa que receber esta mensagem saberá ou encaminhou, mas ainda não foram enviadas.
que as demais pessoas relacionadas nos campos “Para” e
“Cc" também receberam a mensagem. Nenhum endereço Enviados: e-mail enviados encaminhados e respondidos
fica oculto aos outros. ficam armazenados nesta caixa quando forem enviados pelo
servidor.
Bcc - significa Blind Carbon Copy (cópia cega) ou Cco
Carbon Copy Occult.(cópia oculta) É usada sempre que qui- Rascunho: mensagens que você iniciou uma edição e
sermos enviar uma cópia da mensagem para alguém, sem que não enviou.
os destinatários saibam dos outros endereços que receberam Lixo: mensagens que foram deletadas pelo usuário.
a mensagem. Todos os endereços relacionados neste campo
ficam “ocultos” de todos os outros, estejam eles relacionados Spam ou Lixo Eletrônico: são mensagens que, baseado
nos campos “Para”, “Cc" ou “Cco”, ninguém saberá que em algumas regras, foram definidas como perigosas ou
estes e-mail receberam esta mensagem. Ficam ocultos inclu- publicitárias.
sive entre eles, ou seja, eles também não se enxergam. Em Particulares: são pastas criadas pelo usuário que auxi-
questões que envolvem WebMail, Outlook, Thunderbird, liam a organização das mensagens
etc. Sempre que você quiser “esconder” alguma pessoa das
outras que receberão a mensagem o endereço de e-mail desta
pessoa deverá ser incluído no campo Cco, assim, nenhum Filtros e marcadores de mensagens
dos outros usuários saberão que você também enviou a Nossa caixa de entrada, após alguns anos de uso, fica
mensagem para esta pessoa. muito tumultuada, dificultando em algumas vezes uma
No Outlook, em sua configuração padrão, não exibe o busca pelas mensagens desejadas. Para melhorar muito este
campo Cco, para exibi-lo clique na Guia Opções, e no Grupo cenário o Thunderbird traz duas formas eficientes de você
Mostrar Campos, clique no comando Cco. organizar suas mensagens que são a aplicação de filtros e a
utilização de marcadores nas mensagens.
O campo Cco deve ser utilizado quando você pretende
enviar uma mensagem a várias pessoas. Digitando todos os Aplicação de filtro: consiste em estabelecer uma regra de
endereços neste campo você estará protegendo o e-mail dos ação para que o Thunderbird execute assim que a mensagem
seus contados, pois se esta mensagem for direcionada para chegar à sua caixa de entrada. Por exemplo, vamos definir
outras pessoas os e-mails dos seus amigos não serão visuali- que todos os e-mails de contato@editorasolucao.com.br se-
zados, esta ação evita que seus amigos recebam Spam. Você jam enviados para uma pasta pessoal que você criou chamada
pode colocar todos os endereços aqui, deixando em branco Solução. Clique sobre qualquer e-mail recebido da Editora
todos os outros campos. Este detalhe é bastante explorado Solução, clique no menu Ferramentas opção “Filtros de
em concurso público.
mensagem”. Abrirá nova janela onde você deve clicar em
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 65
“Novo”, Digitar um nome para o filtro – no nosso exemplo recer maior espaço de armazenamento para suas mensagens

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
vou digitar Solução, Escolha os tipos de filtro como: nome ou de anexo em cada mensagem, escolha o provedor que
do remetente, se tem anexo, se no campo assunto contiver, mais atender as suas necessidades e faça o seu cadastro. O
tamanho, data, etc., complete o comando para que o filtro nome de usuário (username) utilizado no login é o seu e-mail.
atinja exatamente o que você deseja. Agora defina a ação
que o Thunderbird fará quando receber uma mensagem Estrutura do e-mail
que atenda aos requisitos que você definiu. É possível fazer Todos os endereços eletrônicos seguem uma estrutura
quantos filtros forem necessários. As ações podem ser: co- padrão:
piar a mensagem para uma pasta, mover, encaminhar para
outro e-mail, marcar com alguma prioridade, aplicar uma nome_do.usuário@provedor.com.br
marcação, excluir, etc. Nome do Usuário – é o nome de login escolhido pelo
Marcadores: Definir uma mensagem com alguma cor usuário na hora de fazer seu cadastro.
para que amanhã você decida o que fazer primeiro é uma op- @ - O símbolo da arroba é o separador de nomes de
ção interessante do Thunderbird. Basta clicar na mensagem contas e nomes de domínios. Em inglês, pronuncia-se "at"
e clicar sobre Marcadores (Tags) na barra de ferramentas que significa “em”.
Padrão e definir como 1-Importante, 2-Trabalho, 3-Particu-
Provedor – é o nome da empresa que você escolheu para
lar, 4-Pendente e 5-Adiar; Estas marcações são uma sugestão
padrão (default), você pode personalizar e criar marcadores criar o e-mail.
da forma que achar mais conveniente. Vejamos um exemplo: prof.otacir@gmail.com

O WebMail é composto pelas seguintes caixas:


Caixa de Entrada – Onde ficam armazenadas as mensa-
gens recebidas.
Caixa de Saída – Armazena as mensagens ainda não
enviadas.
E-mails Enviados – Como o nome diz, ficam os e-mails
que foram enviados.
Rascunho – Guarda as mensagens que você ainda não
terminou de redigir.
Lixeira – Armazena as mensagens excluídas.
Campos de destinatário
To ou Para - endereço de e-mail do destinatário, pode ser
inserido quantos endereços forem necessários. Os endereços
inseridos aqui podem ser visualizados por todos os endere-
ços existentes nos campos To ou Para e Cc
Cc - significa Carbon Copy (cópia carbonada). Aqui você
WEBMAIL deverá colocar o endereço de e-mail da pessoa que você quer
É um tipo de e-mail onde o acesso a sua caixa postal enviar uma cópia. Este item poderá ficar em branco caso
eletrônica é feito diretamente utilizando um navegador você não queira enviar cópia. Os endereços inseridos aqui
WEB não sendo necessário nenhum outro programa para podem ser visualizados por todos os endereços existentes
ler, apagar, responder, encaminhar e criar seus e-mails. Pra- nos campos To ou Para e Cc.
ticamente todos os provedores de conta de e-mail possuem Bcc - significa Blind Carbon Copy (cópia cega) ou Cco
acesso diretor pelo navegador. Carbon Copy Occult. É usada sempre que quisermos enviar
A vantagem de utilizar o WebMail é poder acessar sua uma cópia da mensagem para alguém, sem que os destinatá-
caixa de qualquer computador em qualquer lugar do mundo. rios inseridos nos campos To e Cc saibam.
Quando se utiliza um programa gerenciador de e-mail como Os destinatários dos campos Para e Cc não visualizam os
o Outlook ou o Thunderbird, as mensagens são “baixadas” e-mails colocados neste campo e nem mesmo são visualiza-
para o seu computador através de download e armazenadas dos entre si.
no seu computador tirando as mensagens do servidor
Internet, desta forma, as mensagens não poderão mais ser
acessadas de outra máquina. Assunto ou Subject – campo destinado ao assunto da
mensagem.
O programa navegador é o aplicativo utilizado para visu-
alizar páginas da Internet como o Internet Explorer, Google Anexos – local destinado a inserir algum arquivo de
Chrome, Mozilla Firefox, Safari, Opera, etc. Nestes programas som, texto, planilha, musica, pdf, etc. que serão enviados
basta acessar a página inicial (Home Page) do seu provedor de juntamente (anexo) ao e-mail. Por medida de segurança os
e-mail e fazer sua autenticação (inserir usuário e senha). arquivos executáveis (.exe) não serão enviados.
Para obter uma conta de WebMail basta se cadastrar em Corpo da Mensagem – espaço onde será redigida a
qualquer provedor que forneça este tipo de serviço, existem mensagem.
servidores pagos e gratuitos. Escolha o provedor que lhe ofe-
66 = Noções de Informática A solução para seu concurso

GMAIL Dessa forma, nas redes onde os acessos a esses programas

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
forem bloqueados, você poderá usar o seu Instant Messaging
O e-mail da Google é gratuito e tem uma caixa de entrada
organizada em Principal, Sociais, Promoções e Atualizações. de qualquer lugar. O Google chat inclui ainda uma função
Este formato ajuda o usuário a organizar automaticamente que salva os históricos das conversações de chat automatica-
os tipos de e-mail classificando-as. Estas opções são auto- mente numa pasta chamada "Chat".
máticas, porém, o usuário pode personalizar excluindo estas
opções e/ou incluindo outras.
Por padrão, o Gmail está configurado para usar o HTTPS,
um protocolo seguro que fornece comunicações autenticadas YAHOO MAIL
e criptografadas. Atualmente novos cadastros estão abertos Personalize sua caixa de entrada com temas vibrantes e
ao público e podem ser feitos diretamente no site. organize seu e-mail do jeito que você preferir. Acesse rapi-
damente as ferramentas que você usa diariamente, como sua
Visualização de conversas Agenda, Bloco de notas, Contatos, Mensagens instantâneas
A principal inovação desse serviço, frente aos outros, é e Busca.Com a nossa barra de ferramentas de mensagens e
o método com o qual os e-mails recebidos são organizados, ações rápidas fica mais simples classificar, marcar e apagar
denominado pelo Google de "Visualização de Conversas". e-mails em poucos cliques.
Esse método consiste em mostrar todas as mensagens rela- Sua Caixa de entrada, Contatos, Agenda, Bloco de
cionadas com um assunto específico em uma única janela, de notas e o Messenger estão agrupados no canto superior
uma maneira escalonada, isso é, fica uma mensagem "acima" esquerdo, o que torna mais fácil para alternar entre ta-
da outra, conforme a ordem cronológica de envio. refas. Se você receber uma nova mensagem instantânea
durante a leitura de um e-mail, basta clicar no ícone do
Marcadores (labels) Messenger para abrir uma janela flutuante que não fará
Dado o grande espaço de armazenamento, e o espaço você perder o seu trabalho.
permitido para anexos (25MB por mensagem), existem
ferramentas (como o GMail Drive para Windows, o gmailfs
Busca
para Linux, ou o GDisk, para Mac OS X) que possibilitam
utilizar a conta do serviço como se fosse um disco virtual. Filtre através de centenas de e-mails em segundos. Com
Tais recursos, por se tratarem de um serviço "alternativo", a ferramenta de busca do Yahoo Mail, fica mais simples en-
podem deixar de funcionar inesperadamente. contrar a mensagem, documento ou foto exata que você está
procurando, não importa quando foi enviada ou recebida.
RSS integrado Quando você sabe o assunto de um e-mail, mas não tem cer-
Já disponível no idioma português, além do inglês. Os teza de quem enviou, tente procurar o e-mail pela palavra-chave.
RSS são mostrados em forma de "WebClips", ordenados Economize tempo digitando apenas a palavra que você sabe que
numa lista de arquivos do tipo XML a qual já vem com está no e-mail e deixe a nossa busca inteligente encontrá-la para
alguns arquivos por padrão, porém, por ser definida pelo você. Por exemplo, digamos que você está tentando encontrar
usuário ao seu gosto, além de contar com um sistema de um e-mail sobre uma reunião. Na caixa de busca no topo do
busca específico para isso. seu e-mail, digite a palavra “reunião” e aperte o botão Buscar
no Yahoo Mail. Você verá uma lista de resultados de todos os
Grupos e-mails com essa palavra-chave mencionada.
O Gmail facilita e muito a separação de grupos de e-mails.
Inicialmente, são criados dois grupos que não podem ser apaga- Escrever
dos: "Todos os e-mails" e "E-mails utilizados frequentemente". Escrever um e-mail deve ser pessoal e produtivo. No
Existe também a possibilidade de criar grupos personalizados, Yahoo Mail, Escrever permite criar e melhorar a sua
que agora estão disponíveis no idioma português, anterior- mensagem com belas visualizações de links e opções de
mente os usuário que gostariam de usar este serviço teriam que formatação e mais, com a integração ao Dropbox e Flickr,
mudar o idioma para "English(US)". O objetivo desses grupos você pode anexar arquivos, documentos e fotos mais rápi-
personalizados é criar seus próprios grupos para facilitar o do do que nunca.
envio específicos para determinadas pessoas. Por exemplo, no
Envie arquivos com confiança. Com 1TB de espaço
grupo "Faculdade", você coloca todos os e-mails dos colegas de
gratuito de e-mail, você nunca terá que se preocupar com
faculdade e quando precisar se comunicar com eles, não precisa
o envio ou recebimento de arquivos grandes em sua caixa
ficar selecionando quem é ou não dessa seleção.
de entrada e falta de espaço. Anexe facilmente fotos ou
documentos de seu computador clicando no ícone de clipe
Google Chat - um Google Talk integrado
de papel ou clicando no menu suspenso de seu Flickr ou
Funciona basicamente como o software Google Talk, Dropbox. Você também pode arrastar e soltar arquivos de
porém integrado ao Gmail, ou seja, não é necessário instalar seu computador para a área de Escrever e anexá-los num
no computador. piscar de olhos.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 67

Agenda Usamos a aprendizagem de máquina e constantemente

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
ajustamos e melhoramos nossas tecnologias de filtragem que
O Yahoo Agenda tem as ferramentas necessárias para
bloqueiam spam e outros e-mails maliciosos que você não
ajudar a gerenciar e organizar a sua agenda ocupada.
quer ver. Você pode ajudar a treinar os filtros clicando no
Obtenha lembretes para aniversários, aniversários de botão Spam cada vez que encontrar e-mails indesejados em
casamento, compromissos e nunca mais esqueça um evento sua caixa de entrada.
importante. Com o Yahoo Agenda, você pode criar entradas
da agenda, clicando sobre a data e a hora em que o evento Novidades
ocorrerá. Adicione o título do evento, local e selecione Adi-
Dicas para usar os aplicativos do Yahoo Mail
cionar Mais detalhes para ver as opções e convidar as pessoas
para o evento ou para adicionar um lembrete de alerta. Leve seu e-mail com você onde quer que você vá. Com
o aplicativo do Yahoo Mail, você pode receber alertas ins-
tantâneos quando um novo e-mail chegar e nunca perder
Seus contatos
uma mensagem. Economize tempo com estas dicas rápidas:
Mantenha contato com sua rede pessoal. Nosso recurso Toque nas caixas de seleção ao lado de cada mensagem na
de importação de duas etapas permite que você adicione caixa de entrada Exibir para mover rapidamente suas men-
contatos da sua conta do Facebook ou outros provedores de sagens, ou marcá-las como favoritas ou lidas. Deslize para
e-mail como o Gmail ou Outlook, tornando simples alternar esquerda ou direita em Exibir Mensagem para navegar entre
contas de e-mail. as mensagens.
No perfil de cada contato, você encontrará um resumo
de suas interações mais recentes com eles, incluindo men- ZIMBRA
sagens, fotos e arquivos. Se você teve um tópico longo de e-
-mail com um amigo sobre as próximas férias, basta navegar O Zimbra, é uma suíte colaborativa de e-mail muito
pelos seus contatos e selecionar o nome do seu amigo para poderosa, cujo foco é ser uma alternativa livre ao Microsoft
ver rapidamente os últimos e-mails e anexos já enviados Exchange. Com suas duas versões disponíveis, a versão
sobre a viagem. Network Edition (NE) e a Open Source, ele consegue, no
mínimo equiparar-se a solução oferecida pela Microsoft,
tendo a sua versão NE voltada a empresas que precisam de
Armazenamento suporte e ferramentas de backup mais avançadas.
O Yahoo Mail oferece a maior quantidade de armazena- O Zimbra nasceu para ser uma alternativa ao Exchange,
mento gratuito entre todos os provedores de e-mail. Com 1 como já mencionado anteriormente, no mundo Linux. Em
TB de espaço livre (ou seja, 1000 GB!), você nunca terá que meio a tantos webmails e e-mail's servers, faltava ainda uma
se preocupar em apagar e-mails para economizar espaço. solução mais integrada, ao estilo Exchange, e que fosse sim-
1 TB de armazenamento: Mantenha todos os e-mails e ples de ser mantida e atualizada.
arquivos enviados para você. Para verificar a quantidade de
Atualmente, o Zimbra conta com muitas funções, dentre
armazenamento que você tem, vá para Configurações e abai-
elas, podemos citar a integração com LDAP, clustering, entre
xo de Contas você verá a porcentagem de armazenamento
outras, tudo isso disponível através de uma interface Web
que você usou.
para administração, completa e funcional, onde você consegue
Segurança efetuar todos os serviços do dia-a-dia, desde o cadastro de um
novo e-mail, a aplicação de quotas e criação de aliases.
O Yahoo Mail usa a melhor tecnologia de segurança para
ajudar a mantê-lo seguro online. A criptografia SSL mantém Também, não podemos esquecer-nos dos webmails. O
seu e-mail seguro à medida que ele viaja entre o navegador Zimbra possui um webmail em Ajax, extremamente comple-
web do seu computador e o servidor do Yahoo. Isso significa to, que não deixa nada a dever frente ao Microsoft Outlook,
que não importa onde você esteja, se você está na página tendo desde um calendário a catálogo de e-mail (dentre mui-
inicial ou navegando em seu e-mail em uma cafeteria, suas tas outras opções), até um sistema de Instant Messenger. Um
informações de e-mail são mantidas em segurança. detalhe acerca do Calendário e do Catálogo de endereços, é
a sua integração com o Zimbra Desktop (cliente de e-mail
SSL do Zimbra), ele é para o Zimbra o mesmo que o Microsoft
Sempre que você usar o Yahoo Mail, seja na web, web Outlook é para o Exchange. Ainda contamos, na versão NE,
móvel, aplicativos móveis ou via IMAP, POP ou SMTP, com a integração com o próprio Microsoft Outlook, onde
100% das informações são criptografadas por padrão e pro- este atua como se fosse um Exchange.
tegidas com certificados de 2.048 bits. Essa criptografia se Ainda, com relação aos webmails, o Zimbra disponibiliza
estende a seus e-mails, anexos, contatos, bem como agenda e um em html, mais simples, voltado a conexões lentas, com
Messenger no Mail. praticamente todas as funcionalidades da versão full (em
Ajax), particularmente, eu me dei por falta apenas do Instant
Filtros de spam Messenger nesta versão. E como se não bastasse, para quem
O Yahoo Mail bloqueia mais de 15 bilhões de mensagens deseja acessar seus e-mails a partir de um celular, existe um
de spam por dia. webmail para este fim disponível.
68 = Noções de Informática A solução para seu concurso

5) No MS-Word, é possível a inserção de senha em um do-

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
cumento, o que pode ser feito a partir da opção:
BATERIA DE TESTES D  3URWHomRSUHVHQWHQRPHQX$UTXLYR
E  )RUPDWDUVHQKDSUHVHQWHQRPHQX,QVHULU
1) Estando o cursor posicionado na última célula de uma F  6HQKDSUHVHQWHQD-DQHOD6HJXUDQoDDEHUWDDSDUWLUGR
tabela, dentro de um documento Word, e pressionando- menu Ferramenta;
-se a tecla Tab, ocorrerá:
G  )HUUDPHQWDV SUHVHQWH QD -DQHOD 6DOYDU FRPR DEHUWD D
D  RSRVLFLRQDPHQWRGRFXUVRUQDSULPHLUDFpOXODGDWDEHOD partir do menu Arquivo;
E  DFULDomRGHXPDQRYDFROXQDHPEUDQFRjGLUHLWDGDWDEHOD
F  DFULDomRGHXPDQRYDOLQKDHPEUDQFRQR¿QDOGDWDEHOD 6) A inversão de letras maiúsculas e minúsculas em um texto
selecionado pode ser acionada automaticamente no Word,
G  RSRVLFLRQDPHQWRGRFXUVRUQDSULPHLUDOLQKDDSyVDWDEHOD QDVXDFRQ¿JXUDomRRULJLQDOHSDGUmRSRULQWHUPpGLRGR
acesso, em primeira instância, ao menu:
2) Em um documento aberto no Word, um usuário selecio- D  &RQ¿JXUDUSiJLQD
na um parágrafo que contém parte das palavras forma-
E  (GLWDU
tadas em Negrito, em seguida, clica no botão Negrito e,
¿QDOPHQWHSUHVVLRQDDWHFOD(17(5!&RQVLGHUDQGR F  )HUUDPHQWDV
HVVDVLWXDomRpFRUUHWRD¿UPDUTXH
G  )RUPDWDU
D  RWH[WRVHOHFLRQDGRGRSDUiJUDIRLUiGHVDSDUHFHUHVHUi
substituído por um parágrafo em branco.
E  WRGRRSDUiJUDIRSDVVDUiSDUDIRUPDWDomR1RUPDOLVWRp 7) Cabeçalho e rodapé, que aparecem respectivamente na
sem nenhum Negrito. parte superior e inferior de cada página de um docu-
mento Word, podem ser adicionados selecionando-se a
F  WRGRRSDUiJUDIRSHUPDQHFHUiLQDOWHUDGR opção correspondente no menu:
G  WRGRRSDUiJUDIRSDVVDUiSDUD1HJULWR D  )RUPDWDU
E  ,QVHULU
  6HMDP GDGDV DV D¿UPDWLYDV VREUH D RSHUDomR
6DOYDU F  7DEHOD
&RPR
GR0LFURVRIW:RUGGLVSRQtYHOYLDRPHQX$U-
quivo: G  $UTXLYR
,  8P GRFXPHQWR VDOYR FRPR VHQGR GR WLSR
6RPHQWH H  ([LELU
7H[WR W[W
LUiSHUGHUTXDLVTXHUFRQ¿JXUDo}HVVREUH
quebras de página, sobre letras em itálico, negrito e
coloridas.   6REUHR:RUGQmRpFRUUHWR$¿UPDUTXHDRSomR

,, 8PGRFXPHQWRVDOYRFRPRVHQGRGRIRUPDWR
3iJLQD D  /RFDOL]DUQRPHQX(GLWDUSHUPLWHSURFXUDUXPDVHTrQ-
GD:HE KWP KWPO
QmRFRQVHJXHPDLVVHUHGLWD- cia de caracteres no documento.
do pelo Microsoft Word 2000. E  6XEVWLWXLU QR PHQX (GLWDU SHUPLWH VXEVWLWXLU XPD VH-
TrQFLDGHFDUDFWHUHVSRURXWUDQRGRFXPHQWR
III. possível salvar um documento para versões anteriores
do Microsoft Word 2000, de modo a que essas versões F 6HOHFLRQDUWXGRQRPHQX(GLWDUSHUPLWHVHOHFLRQDUWRGR
anteriores do Word consigam editá-lo. o texto e objetos na janela ativa ou selecionar todo o
texto no objeto selecionado.
0DUTXH
G =RRPQRPHQX(GLWDUSHUPLWHPXGDURWDPDQKRGRGR-
D  6HDSHQDVDVD¿UPDo}HV,H,,VmRFRUUHWDV cumento na tela.
E  6HDSHQDVDVD¿UPDo}HV,,H,,,VmRFRUUHWDV
F  6HDSHQDVDVD¿UPDo}HV,H,,,VmRFRUUHWDV 9) Quando trabalhamos com formatação das margens e
UHFXRVGHSDUiJUDIRVQR:RUG1­2pSRVVtYHOD¿UPDU
G  6HDSHQDVDD¿UPDomR,,,pFRUUHWD que:
D  3DUDDOWHUDUSDUiJUDIRVpSRVVtYHOXWLOL]DUGXUDQWHDGLJL-
4) No Word, para iniciar uma nova seção na próxima pá- tação, a linha de régua ou a barra de formatação.
gina de número par deveremos inserir uma Quebra de E  $OLQKDGHUpJXDWHPFRPR¿QDOLGDGHRULHQWDURXVXiULR
Seção: com relação à largura do texto e das margens, mas não é
D  3Uy[LPDSiJLQD possível recuar os parágrafos utilizando a régua.
E  &RQWtQXD F  $RSomR'HVORFDPHQWRPDQWpPDSULPHLUDOLQKDGHQWUR
GDVPDUJHQVHVSHFL¿FDGDV
F  3iJLQDVSDUHV
G  1DV GXDV H[WUHPLGDGHV GD OLQKD GH UpJXD H[LVWHP RV
G  3iJLQDVtPSDUHV indicadores de recuo ou os controles de recuo.
A solução para seu concurso N oções de I nformática = 69
 6REUHR:RUGQmRpFRUUHWR$¿UPDUTXHDRSomR 15) No MS-Excel, são exemplos de categorias de formatação

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
D  /RFDOL]DUQRPHQX(GLWDUSHUPLWHSURFXUDUXPDVHTrQ- de células:
cia de caracteres no documento. D  &RQWiELO&RQWiYHOH,QFRQWiYHO
E  6XEVWLWXLU QR PHQX (GLWDU SHUPLWH VXEVWLWXLU XPD VH- E  'DWD+RUDH0LQXWR
TrQFLDGHFDUDFWHUHVSRURXWUDQRGRFXPHQWR F  *HUDO(VSHFt¿FRH3HUVRQDOL]DGR
F  6HOHFLRQDUWXGRQRPHQX(GLWDUSHUPLWHVHOHFLRQDUWRGR G  1~PHUR)UDomRH&LHQWt¿FR
o texto e objetos na janela ativa ou selecionar todo o
texto no objeto selecionado.
16) Considere que, no Microsoft Excel, temos os seguintes
G  =RRPQRPHQX(GLWDUSHUPLWHPXGDURWDPDQKRGRGR- conteúdos em um conjunto de células: A1=12, B1=2. Um
cumento na tela. X usuário inseriu em D1 a seguinte expressão: =(A1^B1)/
B1 . O resultado exibido naquela célula foi:
11) Referem-se ao Microsoft Excel no menu Arquivo, qual é D  
a opção que deve ser utilizada para salvar uma pasta com E  
nome de arquivo e localização diferentes?
F  
D  $FHVVR,UUHVWULWR
G  
E  &RQ¿JXUDU3iJLQD
F  6DOYDU&RPR 17) Na planilha eletrônica Excel, o endereço de um bloco
G  6DOYDUFRPR3iJLQDGD:HE retangular que pode conter muitas células diferentes é
conhecido como:
D  IyUPXOD
12) No Excel, uma das formas de calcular a média entre E  FpOXODV
duas células, como por exemplo, A1 e A2, é digitar, na
F  UyWXORV
célula abaixo delas, a fórmula:
D  0e',$ $$ G  IDL[DVRXUHIHUrQFLDVGHEORFRV

E  0e',$ $$
18) O Microsoft Excel oferece recursos de formatação de
F  0e',$ $ $ planilhas que permitem uma melhor apresentação visu-
al dos dados. Utilizando-se deste recurso pode-se:
G  0e',$ $$
D  )RUPDWDUWRGRRWH[WRGHXPDFpOXODPDVQmRVHSRGH
formatar somente caracteres selecionados na célula.
13) O recurso de AutoCálculo do MS Excel em Português
pode ser usado para calcular rapidamente a média dos E  8VDU IRUPDWRV GH Q~PHUR SDUD DOWHUDU D DSDUrQFLD GH
valores de um grupo de células. Para isso, basta selecio- números, mas não de datas e horas.
nar o grupo de células e: F  *LUDU R WH[WR GH XPD FpOXOD H DSOLFDU ERUGDV TXH VmR
D  XVDUDFRPELQDomRGHWHFODV&WUO giradas no mesmo ângulo do texto.
G  $GLFLRQDUERUGDVFRUHVHSDGU}HVDXPDFpOXODPDVQmR
E  FOLFDU FRP R ERWmR GLUHLWR GR PRXVH VREUH D EDUUD GH a um conjunto de células simultaneamente.
status e selecionar a opção Média
F  FOLFDUVREUHRERWmR$XWR&DOFXODUQDEDUUDGHIHUUDPHQWDV
19) Considerando que você está trabalhando com o Excel,
G  HIHWXDUXPGXSORFOLTXHVREUHDVHOHomR LQGLTXHDD¿UPDomR(55$'$
D  2VQ~PHURVVmRDOLQKDGRVQRUPDOPHQWHjGLUHLWDGDVFpOX-
14) No editor de Planilhas Eletrônicas Excel, considere uma las, a menos que sejam formatados de outra forma.
planilha preenchida com os seguintes valores e fórmu- E  $VIyUPXODVGHYHPVHPSUHVHULQLFLDGDVFRPRVtPEROR
las: a célula A1 com o valor 100, as células de B1 até B10  VLQDO GH LJXDO  FRP H[FHomR GDV IXQo}HV TXH QmR
com a fórmula =A1-10, a célula B11 com a fórmula que precisam do uso desse caractere.
calcula a somatória de B1 até B10. Ao se selecionar a F  2VWH[WRVVmRDOLQKDGRVQRUPDOPHQWHjHVTXHUGDGDVFpOX-
célula B11, clicar no item Atingir meta do menu Ferra- las, a menos que sejam formatados de outra forma.
menta, preencher o campo Para valor com o valor 1000 e
RFDPSR9DULDQGRFpOXODFRP$H¿QDOPHQWHFOLFDUQR G  7DQWRRVWH[WRVFRPRQ~PHURVSRGHPVHUDOLQKDGRVQR
ERWmR2.pFRUUHWRD¿UPDUTXHDSyVDFRQFOXVmRGHVWD centro das células.
seqüência de passos, a célula:
D  $UHFHEHUiRYDORU GABARITO
1-C 2-D 3-C 4-C '
E  $UHFHEHUiRYDORU
% 7-E ' 9-B 10-D
F  %UHFHEHUiRYDORU
11-C 12-D 13-B 14-A '
G  %UHFHEHUiRYDORU ' 17-D % 19-B
70 = Noções de Informática

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas SoluçãoApostilas
ANOTAÇÕES
A solução para seu concurso
Raciocínio Lógico

t: No Brasil, fala-se espanhol.


ESTRUTURA LÓGICA DE RELAÇÕES u: Toda ave voa.
ARBITRÁRIAS ENTRE PESSOAS, v: O número 3 é par.
LUGARES, OBJETOS OU EVENTOS x: O número 7 é primo.
FICTÍCIOS. z: O número 7 é ímpar.

Perceba que estamos utilizando uma letra minúscula


INTRODUÇÃO AO RACIOCÍNIO LÓGICO para nomearmos as proposições, desta forma, quando nos
referirmos na proposição r, estamos nos referindo a "O
Lógica é a ciência que trata dos princípios válidos do número 2 é primo. "
raciocínio e da argumentação. Seu estudo trata das formas
do pensamento em geral e das operações intelectuais que
visam à determinação do que é verdadeiro ou não, ou seja, Valores Lógicos das Proposições
um encadeamento coerente de alguma coisa que obedece
a certas convenções ou regras. Assim, o estudo da Lógica Valor lógico é a classificação da proposição em
é um esforço no sentido de determinar as condições que verdadeiro (V) ou falso (F), pelos princípios da não contradi-
permitem tirar de determinadas proposições (ponto ou idéia ção e do terceiro excluído. Sendo assim, a classificação é
de que se parte para estruturar um raciocínio), também única, ou seja, a proposição só pode ser verdadeira ou falsa.
chamadas de premissas, uma conclusão delas derivada.
Para as proposições utilizadas no tópico anterior, os
valores lógicos são:
ESTRUTURAS LÓGICAS r: O número 2 é primo. (Verdadeiro)
CONECTIVOS s: Marte é o planeta vermelho. (Verdadeiro)
t: No Brasil, fala-se espanhol. (Falso)
Para iniciarmos o estudo de conectivos é necessário
entendermos previamente alguns conceitos básicos. u: Toda ave voa. (Falso)
v: O número 3 é par. (Falso)
Conceitos Básicos x: O número 7 é primo. (Verdadeiro)
Proposições z: O número 7 é ímpar. (Verdadeiro)

A proposição é todo o enunciado com palavras e/ou


símbolos que representam um pensamento de sentido Conectivos
completo.
Conectivo é tudo aquilo que estabelece uma cone-
Toda proposição é uma representação lógica do juízo xão, isto é, que une uma coisa a outra. Na lógica, o conecti-
que afirma (valor lógico verdadeiro) ou nega (valor lógico vo é um termo ou símbolo dele, que relaciona proposições
falso) a identidade representativa de dois conceitos. As de modo tal que a verdade ou inverdade da afirmação
regras que determinam quais as proposições que devem resultante é determinada pela verdade ou inverdade dos
ser verdadeiras constituem a lógica matemática. seus componentes.

Assim sendo, têm-se exemplos de proposições As proposições podem ser conectadas através dos
abaixo: seguintes conectivos: e, ou, não, se... então..., ... se e
somente se...
5 > 1 (valor lógico verdadeiro)
5 = 1 (valor lógico falso) Os conectivos são representados por símbolos, como
mostra a tabela abaixo:
No caso das proposições, a lógica matemática tem
como base dois princípios: Conectivo Símbolo
& Princípio da não-contradição: "Uma proposição não e Y
pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo".
& Princípio do terceiro excluído: "Toda proposição ou é ou Z
falsa ou é verdadeira, não existe uma terceira opção".
não ~ou ¬
Outros exemplos de proposições:

r: O número 2 é primo.
se... então 
s: Marte é o planeta vermelho. ... se e somente se... 
-1-
Raciocínio Lógico
Traduza as proposições moleculares abaixo.
DEDUZIR NOVAS INFORMAÇÕES DAS
RELAÇÕES FORNECIDAS E AVALIAR a) PQ
b) P~Q
AS CONDIÇÕES USADAS PARA
c) ~ S Y (Q Y R)
ESTABELECER A ESTRUTURA
d) ~PS
DAQUELAS RELAÇÕES.
e) P Y (Q Z R)
f) (P  Q) Y R
PROPOSIÇÕES SIMPLES E COMPOSTAS g) (P  Q) Y (~R Y S)
As proposições são classificadas em simples e h) P  ((Q Y Q) Z S)
compostas:
Resolução:
Proposições Simples ou Atômica: são as proposi- a) Se há nuvens, choverá.
ções formadas por uma única proposição, ou seja, não
contém nenhuma outra como parte integrante de si mesma. b) Se aparecerem nuvens hoje, amanhã não teremos
Essas proposições são nomeadas por letras minúsculas do bom tempo.
alfabeto:
c) Não teremos bom tempo amanhã pois choverá e
a, b, c,..., p, q,... ventará.
Proposições Composta ou Molecular: São as d) Se não surgirem nuvens hoje, amanhã teremos bom
proposições formadas por combinações de duas ou mais tempo.
proposições simples. Tais combinações são feitas através
dos conectivos. Essas proposições são nomeadas por e) Há nuvens, de modo que teremos chuva ou vento.
letras maiúsculas do alfabeto: A, B, C,..., P, Q,...
f) Se há nuvens, choverá; ou teremos vento.
A partir das proposições simples citadas acima, pode-
se gerar, utilizando conectivos, outras compostas como: g) Teremos nuvens hoje se e somente se chover; mas
não teremos vento e teremos bom tempo amanhã.
W: O número 2 é primo e o número 7 é ímpar.
h) Nuvens hoje se e só se amanhã chover, mas sem
Y: O número 3 é par ou o número 7 é primo. vento, ou fizer bom tempo.
D: Se o número 7 é primo então ele é ímpar.
Exemplo 2: Considerando as proposições simples:
K: O número 3 é par se e somente se for múltiplo de 2.
P: O estudante comete erros.
Utilizando os símbolos que representam os conecti-
vos tem-se que as proposições compostas acima podem Q: Há motivação para o estudo.
ser escritas como:
R: O estudante aprende a matéria.
W: rYz
Simbolizar:
Y: vZx
xz
a) Se o estudante não comete erros, aprende a matéria.
D:
va
b) Se há motivação para o estudo, o estudante não
K: comete erros.
Os valores lógicos das proposições W, Y, D e K são c) Se não há motivação para o estudo, então o estudan-
respectivamente V, V, F, V. te comete erros ou não aprende a matéria.
Para se formar proposições compostas utiliza-se d) Se o estudante comete erros, então, se não há
apenas os conectivos, e, ou, se... então, se e somente se; motivação para o estudo, o estudante não aprende a
não se utiliza o conectivo não; basicamente, a partir de um matéria.
proposição é possível construir uma negação e com duas
ou mais proposições pode-se formar estruturas conhecidas e) O estudante não comete erros ou aprende a matéria
como: se há motivação para o estudo.

& conjunções (r e z) f) O estudante comete erros; além disso, há motivação


para o estudo e o estudante aprende a matéria.
& disjunções (r ou z)
Resolução:
& condicionais (se r, então z)
& bicondicionais (r se e somente se z) a) ~PR

Exemplo 1: Considerando as proposições simples: b) Q~P

P: há nuvens hoje c) ~ Q (P Z ~ R)

Q: choverá d) P  (~ Q ~ R)

R: ventará e) Q  (~ P Z R)

S: fará bom tempo amanhã f) P Y (Q Y R)

-2-
Raciocínio Lógico
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO: p q
Conectivos
1 V V
1) Considerando as proposições simples:
2 V F
P: Paulo é aprovado no exame.
Q: Paulo conclui a sua tese. 3 F V
R: Paulo recebe o título de doutor.
S: Paulo lecionará na faculdade. 4 F F
T: Paulo ensinará no colégio.

Traduza as proposições moleculares abaixo.


Teorema do número de linhas da tabela-verdade
a) (P Y Q) Z ~ R
A tabela-verdade lista todas as possíveis combinações
b) (~ P Y ~ Q)  ~ S de valores-verdade V e F para as variáveis envolvidas na
c) (P Y Q Y R)  ~ T expressão cujo valor lógico deseja-se deduzir. A tabela-
verdade de uma proposição composta com n proposições
d) R  (S Y ~ T) simples componentes contém 2n linhas. Ou seja, cada
e) R  (P Y Q) proposição simples tem dois valores V ou F, que se excluem.
f) ~ P  (~ R Y S) Para n proposição simples (atômicas) distintas, há
g) S  (P Y Q Y R) tantas possibilidades quantos são os arranjos com repeti-
ção de (V e F) elementos n a n. Segue-se que o número de
h) T~R linhas da tabela-verdade é 2n. Assim, para duas proposi-
ções são 4 linhas; para três proposições são 8; etc.

2) Considerando as proposições simples: Então, para se construir uma tabela-verdade procede


se da seguinte maneira:
P: Paulo diminui os erros cometidos.
Q: Há motivação para o estudo. 1- Determina-se o número de linhas da tabela-verdade
R: Paulo aprendeu a matéria. que se quer construir;
S: O professor é bom.
2- Observa-se a precedência entre os conectivos, isto
Simbolizar: é, determina-se a forma das proposições que ocor-
rem no problema;
a) Se o professor é bom, Paulo aprende a maté-
ria. 3- Aplicam-se as definições das proposições Lógicas
que o problema exigir.
b) Se o professor não é bom, não há motivação
para ao estudar.
Operações lógicas sobre as proposições
c) O professor é bom, há motivação para estudar e sua tabela-verdade
e, além disso, Paulo aprende a matéria
Uma série de operações é realizada quando se
d) Paulo não aprendeu a matéria, ele não diminu- analisam as proposições e seus respectivos conectivos.
iu os erros cometidos.

e) Se Paulo não diminuiu os erros cometidos, o a- Y)


Conjunção (Y
professor não era bom ou não havia motivação
para estudar.
A conjunção de duas proposições p e q, indicada por
f) Paulo aprende a matéria ou diminui os erros p Y q (lê-se: "p e q") é, por definição, a proposição
cometidos. que é verdadeira só quando o forem verdadeiras as
proposições componentes. A tabela-verdade para a
conjunção de duas proposições é dada a seguir:
A TABELA-VERDADE
p q pYq
Da mesma forma que as proposições simples podem
ser verdadeiras ou falsas, as proposições compostas V V V
podem também ser verdadeiras ou falsas. O valor-verdade
de uma expressão que representa uma proposição compos- F V F
ta depende dos valores-verdade das subexpressões que a
compõem e também a forma pela qual elas foram compos- V F F
tas. F F F
As tabelas-verdade explicitam a relação entre os
valores-verdade de uma expressão composta em termos p Y q: Evandro é estudioso e passará no con-
dos valores-verdade das subexpressões e variáveis que a curso.
compõem.

Na tabela seguinte, encontra-se todos os valores b- Z)


Disjunção (Z
Lógicos possíveis de uma proposição composta correspon-
dente das proposições simples abaixo: A disjunção de duas proposições p e q, indicada por
pZq (lê-se: "p ou q"), é, por definição, a proposição
p: Evandro é estudioso. que é verdadeira sempre que pelo menos uma das
proposições componentes o for. A tabela-verdade
q: Ele passará no concurso. para a disjunção de duas proposições é dada a
seguir:

-3-
Raciocínio Lógico

p q pZq g) 3 + 5 = 10 ou 5 + 3 = 10.
h) Se 2 + 2 = 4, então a Lua é cilíndrica.
V V V
i) 6 + 6 = 8 se e somente se a Lua é cilíndrica.
V F V j) 5 é o dobro de 2 se e somente se 9 é o triplo de
3.
F V V
F F F
RESPOSTAS
p Z q: Evandro é estudioso ou ele passará no a) F c) F e) V g) F i) V
concurso.
b) V d) V f) V h) F j) F
c- Condicional ()
NEGAÇÕES
A proposição condicional, indicada por p  q (lê-se:
"Se p então q") é, por definição, a proposição que é A negação de uma proposição p, indicada por ~ p (lê-
falsa quando p é verdadeira e q falsa, mas ela é se: "não p") é, por definição, a proposição que é verdadeira
verdadeira nos demais casos. A tabela-verdade para ou falsa conforme p é falsa ou verdadeira, de maneira que
a proposição condicional é dada a seguir: se p é verdade então ~ p é falso, e vice-versa. Os possíveis
valores lógicos para a negação são dados pela tabela-
pq
verdade abaixo:
p q
V V V p ~p

V F F F V
F V V V F
F F V
p: Evandro é estudioso.
~ p: Evandro não é estudioso.
p  q: Se Evandro é estudioso, então ele passa-
rá no concurso. Ou seja, p é condição Exemplo 1: Representar as sentenças abaixo
suficiente para q e q é condição necessá- usando símbolos adequados:
ria para p.
a) Pedro não foi à festa.
b) Não é fato que as baleias sejam peixes.
d- Bicondicional () c) Não se dá que haja prisioneiros.
d) Não é verdade que 2+2=5.
A proposição bicondicional, indicada por p  q (lê-se:
Resolução:
"p se e somente se q") é, por definição, a proposição
que é verdadeira somente quando p e q têm o a) não (Pedro foi à festa). ~ F
mesmo valor lógico. A tabela-verdade para a proposi- b) não (as baleias são peixes). ~ B
ção bicondicional é dada a seguir:
c) não (haja prisioneiros). ~ P
d) não (2+2=5). ~ C
p q pq

V V V EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
Negações
V F F
F V F 1) Passe as proposições para a negativa e simbolize-
as.
F F V
a) João é bonito.
p  q: Evandro é estudioso se e somente se ele b) O Brasil foi campeão.
passar no concurso. Ou seja, p é condi- c) Pedro e Ana são namorados.
ção necessária e suficiente para q.
d) Marta não perdeu a prova.
e) Aline é muito simpática.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO:
Tabela-Verdade f) 2 + 5 = 12.

1) Determinar o valor verdade de cada qual dos seguin- RESPOSTAS


tes compostos:
a) ~ J onde, J: João é bonito.
a) 2 + 2 = 5 e 3 + 4 = 10.
b) ~ B onde, B: O Brasil foi campeão.
b) O dobro de 3 é 6 ou o triplo de 4 é 10.
c) ~ P onde, P: Pedro e Ana são namorados.
c) Se 2 + 2 = 4, então 3 + 3 = 9.
d) M onde, M: Marta perdeu a prova.
d) Se 2 + 2 = 4, então 5 + 5 = 10.
e) ~ A onde, A: Aline é muito simpática.
e) 3 + 3 = 6 e o triplo de 5 é 15.
f) ~ C onde, C: 2 + 5 = 12.
f) 3 + 5 é igual a 12 ou 3 + 55 é diferente de 12.

-4-
Raciocínio Lógico
TAUTOLOGIA p ~p p Ú (~p)
Etimologicamente, a palavra tautologia é formada por F V V
dois radicais gregos: taut (o) - que significa "o mesmo" e V F F
–logia que significa "o que diz a mesma coisa já dita”. Para
a lógica, a tautologia é uma proposição analítica que
permanece sempre verdadeira, uma vez que o atributo é Resumidamente, temos:
uma repetição do sujeito, ou seja, o uso de palavras
diferentes para expressar uma mesma idéia; redundância, - tautologia contendo apenas V na última coluna da
pleonasmo. sua tabela-verdade;

Exemplo: O sal é salgado. - contradição contendo apenas F na última coluna de


sua tabela-verdade;
Uma proposição composta P (p, q, r, ...) é uma
tautologia se P (p, q, r, ...) tem valor lógico V quaisquer que - contingência contendo V e F na última coluna de
sejam os valores lógicos das proposições componentes p, sua tabela-verdade.
q, r, ..., ou seja, uma tautologia conterá apenas V na última
coluna da sua tabela-verdade. Tautologia V

Exemplo: Contradição F
Contigência V/F
A proposição "p ou não p”, isto é, p Z (~p) é uma
tautologia. De fato, a tabela-verdade de p Z (~p) é:
Algumas Questões de Concursos Anteriores:
p ~p p Z (~p)
V F V 1) (TRT-9R-2004-FCC) Considere a seguinte proposi-
ção: "na eleição para a prefeitura, o candidato A será
F V V eleito ou não será eleito”. Do ponto de vista lógico, a
afirmação da proposição caracteriza:

CONTRADIÇÃO a) um silogismo.
b) uma tautologia.
A contradição é uma relação de incompatibilidade c) uma equivalência.
entre duas proposições que não podem ser simultaneamen- d) uma contingência.
te verdadeiras nem simultaneamente falsas, por apresenta- e) uma contradição.
rem o mesmo sujeito e o mesmo predicado, mas diferirem
ao mesmo tempo em quantidade e qualidade. Resolução: Com a finalidade de montarmos a tabela
verdade para verificar se a proposição apresentada no
Exemplo: Todos os homens são mortais e alguns enunciado da questão é uma tautologia ou uma contradi-
homens não são mortais. ção, definiremos a seguinte proposição simples:

Há uma relação de incompatibilidade entre dois p: o candidato A será eleito


termos em que a afirmação de um implica a negação do
outro e reciprocamente. Então, a sentença "o candidato A será eleito OU
não será eleito” passará ser representada simbolicamente
Uma proposição composta P (p, q, r, ...) é uma como: p Z ~p.
contradição se P (p, q, r, ...) tem valor lógico F quaisquer
que sejam os valores lógicos das proposições componentes Construindo a tabela- verdade, teremos que:
p, q, r, ..., ou seja, uma contradição conterá apenas F na
última coluna da sua tabela-verdade. p ~p p ~p

Exemplo: V F V
F V V
A proposição "p e não p”, isto é, p Y (~p) é uma
contradição. De fato, a tabela-verdade de p Y (~p) é: Como a última linha desta tabela-verdade só apre-
senta o valor lógico Verdadeiro, temos uma tautologia.
p ~p p Y (~p) Então, a alternativa correta é a letra b.
V F F
F V F 2) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Um exemplo de tautologia
é:
a) se João é alto, então João é alto ou Guilherme
CONTINGÊNCIA é gordo
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme é
Chama-se contingência toda a proposição composta gordo
em cuja última coluna de sua tabela-verdade figuram as c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então
letras V e F cada uma pelo menos uma vez. Em outros Guilherme é gordo
termos, contingência é toda proposição composta que não d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então
é tautologia nem contradição. As contingências são também João é alto e Guilherme é gordo
denominadas proposições contingentes ou proposições e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme
indeterminadas. é gordo
Exemplo: Resolução: Para simplificar e facilitar esta resolução,
assumi-se as seguintes proposições simples:
& A proposição "se p então ~p”, isto é, p Ú (~p) é uma
contingência. De fato, a tabela-verdade de p Ú (~p) p: João é alto.
é: q: Guilherme é gordo.

-5-
Raciocínio Lógico
Daí, utilizando essas definições feitas acima para as PROPRIEDADES DAS IMPLICAÇÕES LÓGICAS
proposições p e q, as alternativas da questão poderão ser
reescritas, simbolicamente, como: As propriedades das implicações lógicas são:
p Ú (p Z q) (=se João é alto, então João é alto ou p _ (p Y q)
(p Y q) _ p
a) 1)

(p Ú q) _ ~p (q deve ser uma contradição)


Guilherme é gordo) 2)

[p Y (p Ú q) ] _ q
3)
p Ú (p Y q) (=se João é alto, então João é alto e
[ (p Ú q) Y ~q] _ ~p
b) 4)

[ (p Z q) Y ~p] _ q
Guilherme é gordo) 5)

p _ [qÚ (p Y q) ]
6)
(p Z q) Ú q (=se João é alto ou Guilherme é gordo,
[ (p  q) Y (q  r) ] _ (p  r)
c) 7)

[ (p Ú q) Y (q Ú r) ] _ (p Ú r)
então Guilherme é gordo) 8)
9)
d) (p Z q) Ú (p Z q) (=se João é alto ou Guilherme é
gordo, então João é alto e Guilherme é gordo)
RELAÇÕES ENTRE IMPLICAÇÕES
e) (p Z ~p) Ú q (=se João é alto ou não é alto, então
Guilherme é gordo) Existem três tipos de relações entre as implicações
lógicas, são elas:
O que resta ser feito agora é testar as alternativas,
procurando por aquela que seja uma Tautologia. Para isso, 1. A implicação recíproca: É aquela que o anteceden-
constrói-se a tabela-verdade de cada opção de resposta. te torna-se o conseqüente e vice-versa.
Teste da alternativa "a”: p Ú (p Z q) Exemplo: Se nadei, então me molhei.
Recíproca: Se me molhei, então nadei.
p q (p Z q) pÚq
2. A implicação contrária: É aquela que nega o
V V V V antecedente e o conseqüente.
V F V V
Exemplo: Se nadei, então me molhei.
F V V V Contrária: Se não nadei, então não me molhei.
F F F V
3. A implicação contrarrecíproca: É aquela que o
antecedente e trocado pela negação do conseqüente
Já chegamos à resposta! Observe que a última
vice-versa.
coluna da tabela-verdade acima só apresentou valores
lógicos verdadeiros. Com isso, concluímos: a proposição Exemplo: Se nadei, então me molhei.
da opção a – Se João é alto, então João é alto ou Guilher- Contrarrecíproca: Se não me molhei, então não
me é gordo – é uma tautologia. nadei.
Resposta: letra a
EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
IMPLICAÇÕES LÓGICAS Definição: Tem-se uma equivalência lógica entre
duas proposições se uma implicar na outra e vice-versa.
Dizemos que uma expressão p implica logicamente
uma expressão q se, e somente se, cada atribuição de valor
Exemplo: Uma pessoa muda não fala.
também. Utilizamos a notação p _ q para dizer que x
às variáveis que torna x verdadeira torna q verdadeira
Uma pessoa que não fala é muda.
implica logicamente q. Note que uma pessoa muda (antecedente) implica
em não falar (conseqüente) e que não falar (conseqüente)
Teorema: Uma expressão p implica logicamente q implica em ser muda (antecedente), ou seja, o antecedente
se, e somente se, p Ú q é uma tautologia. implica no conseqüente da mesma maneira que o conse-
qüente implica no antecedente.
Prova: x implica logicamente y se, e somente se,
sempre que x for verdadeiro, y também seja. Dessa manei-
ra, x implica logicamente y se, e somente se, nunca ocorre EQUIVALÊNCIA ENTRE PROPOSIÇÕES
no caso em que x é verdadeiro e y é falso. Pois isso
significa que a expressão x Ú y nunca é falsa, ou seja, que
x Ú y é uma tautologia. A equivalência lógica ocorre quando a tabela-verdade
de duas proposições forem idênticas. Essas proposições
são separadas pelo símbolo de equivalência @. Em
IMPLICAÇÕES LÓGICAS ENTRE PROPOSIÇÕES linguagem comum a equivalência é freqüentemente assina-
lada, entre outros modos, utilizando palavras como "é
A implicação lógica entre duas proposições é constru- equivalente”, "se, e só se” ou "é condição necessária e
ída a partir da primeira (antecedente) e da segunda (conse- suficiente”.
qüente), de maneira que a nova proposição será verdadeira
nos casos que: Por exemplo, o caráter de equivalência das proposi-
& O antecedente e o conseqüente são verdadeiros; ções:
& O antecedente é falso e o conseqüente é verdadeiro;
& O antecedente e o conseqüente são falsos. Um ângulo é reto se, e só se, o ângulo for de 90º.
Uma pessoa é rica se, e só se, ela possuir muito
E será falsa no caso em que: dinheiro.
& O antecedente é verdadeiro e o conseqüente é falso.
Uma condição necessária e suficiente para que
Regra da negação de uma implicação: O valor de x (y + 1) = 0 é que x = 0 ou y = –1
verdade da negação de uma implicação é o mesmo que o
da conjunção entre o antecedente e a negação do conse- Ou seja,
qüente.

-6-
Raciocínio Lógico

(o ângulo é reto) @ (o ângulo for de 90º) Equivalências da Tautologia e Contradição:


(a pessoa é rica) @ (a pessoa possui muito dinheiro) 1. (V Z p) @ V

(x (y + 1) = 0 @ (x = 0 Z y = –1) 2. (V Y p) @ p
3. (F Z p) @ p
(F Y p) @ F
Lembre-se: < implica logicamente
4.
@ logicamente equivalente Equivalências do Contrapositivo:
1. ~p Ú q @ ~q Ú ~p

EQUIVALÊNCIA ENTRE SENTENÇAS ABERTAS


LEIS DE DE MORGAN
Sabe-se que em sentenças abertas sempre temos
alguma incógnita (valor desconhecido), que é representado, 1. ~ (p Z q) @ (~p Y ~q)
normalmente, por uma letra do alfabeto. Dessa maneira,
duas sentenças abertas são equivalentes se possuírem o 2. ~ (p Y q) @ (~p Z ~q)
mesmo valor para a incógnita que as tornem verdadeiras.

Exemplo: x + 2 = 7 implica em x = 5, assim como DIAGRAMAS LÓGICOS


x = 5 implica em x + 2 = 7.

Simbolicamente: x + 2 = 7 _ x = 5x = 5 _ x + 2 = 7
Diagramas lógicos são estruturas auxiliadoras na
resolução de problemas que envolvem relações entre as
proposições. Para entender como se utilizar esse mecanis-
Ou seja, para que x + 2 = 7 seja verdade, x deve ser mo é necessário estudar a teoria dos conjuntos.
5 e se x for igual a 5, x + 2 deve ser igual a 7, logo:

x + 2 = 7 @ x = 5. TÓPICOS SOBRE A TEORIA DOS CONJUNTOS

Definição: Um conjunto é uma "coleção" de elemen-


PROPRIEDADES DAS EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS tos que possuem uma ou mais características em comum,
são essas características que define o conjunto e o distin-
gue dos outros. Exemplos:
As propriedades das equivalências lógicas são:
1) O conjunto das vogais é formado por cinco elemen-
Leis Comutativas: tos: {a, e, i, o, u}.
1. pYq@qYp
pZq@qZp
2) O conjunto dos números pares é formado por infinitos
2. elementos.
3. pq@qp
3) O conjunto dos países que falam a língua portuguesa
4. pÚqgqÚp possui nove elementos: {Angola, Brasil, Cabo Verde,
Timor Leste, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique,
Leis Associativas: Portugal, São Tomé e Príncipe}.
1. (p Y q) Y r @ p Y (q Y r)
4) O conjunto dos números naturais é formado por
2. (p Z q) Z r @ p Z (q Z r) infinitos elementos.

Leis Distributivas: Reescrevendo os quatro exemplos na forma de uma


1. p Y (q Z r) @ (p Y q) Z (p Y r) tabela:

2. p Z (q Y r) @ (p Z q) Y (p Z r) Nº de ele-
Ex. Característica Elementos
mentos
Lei da Negação:
1 Ser vogal. 5 a, e, i, o, u.
1. ~ (~p) @ p
2 Ser um número Infinitos Todos os números
Equivalências da Conjunção e da Disjunção: par. múltiplos de 2.
1. p Z q @ ~p Ú q @ ~q Ú p 3 País que fala lín- 9 Angola, Brasil, Ca-
p Y q @ ~ (p Ú ~q) @ ~ (q Ú ~p)
gua portuguesa. bo Verde, Timor
2. Leste, Guiné-Bis-
sau, Macau, Mo-
Equivalências da Condicional: çambique, Portu-
1. p Ú q @ ~q Ú ~p @ ~p Z q gal, São Tomé e
Príncipe.
Equivalências da Idempotência: 4 Ser um número Infinitos Todos os números
1. pZp@p natural. inteiros e positi-
vos.
2. pYp@p

Equivalências da Absorção: REPRESENTAÇÃO DE UM CONJUNTO


1. p Y (p Z q) @ p
Existem algumas formas de representar um conjunto,
2. p Z (p Y q) @ p em todas elas os conjuntos são nomeados por uma letra
(p Y q) Z ~q @ p Z ~q
maiúscula do alfabeto latino e os elementos por uma letra
3. minúscula de qualquer alfabeto, não necessariamente o
4. (p Z q) Y ~q @ p Y ~q latino.

-7-
Raciocínio Lógico
A representação que é utilizada para descrever os
diagramas lógicos é conhecida como diagrama de Venn-
Euller.

& Diagrama de Venn-Euller: Coloca-se os elementos


do conjunto dentro de uma figura plana fechada,
normalmente uma circunferência.

Exemplo: Conjunto das vogais

P a e Onde:

i I- conjunto das pessoas inteligentes;

A-
E- conjunto das pessoas espertas;
o u conjunto de todas as pessoas que existem.

A analise do diagrama resulta em:

& Se Pedro estiver na condição 1, ele é inteligente,


Através da representação de Venn-Euller, pode-se então p ∨ q é verdadeira.
executar algumas operações com os conjuntos. Essas
operações estão intimamente ligadas com a relação entre & Se Pedro estiver na condição 2, ele é inteligente e
as proposições. esperto, então p ∨ q é verdadeira.

& Se Pedro estiver na condição 3, ele é esperto, então


DIAGRAMAS LÓGICOS
p ∨ q é verdadeira.
A correspondência entre as operações com conjuntos
e as operações lógicas são: & Se Pedro estiver na condição 4, ele não é inteligente
nem esperto, então p ∨ q é falsa.
Disjunção (∨) Ù União (A)
O resultado obtido foi o mesmo da tabela verdade da
Conjunção (∧) Ù Intersecção (B) disjunção, representado abaixo:
Negação (~) Ù Complementação ( )
p q p∨q

A)
∨) - UNIÃO (A
DISJUNÇÃO (∨ V V V
V F V
A disjunção é representada pela operação de união.

novo conjunto (A A B) formado por todos os elementos de


A união entre dois conjuntos A e B consiste em montar um F V V
A e de B. F F F

Definição:
B)
∧) - INTERSECÇÃO (B
CONJUNÇÃO (∧
Exemplo 1:
A conjunção é representada pela operação da
A = {1, 2, 3, 4, 5}
te em montar um novo conjunto (A B B), formado pelos
intersecção. A intersecção entre os conjuntos A e B consis-
A A B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7}
B = {3, 5, 6, 7}
elementos que pertencem a A e a B simultaneamente.
Na forma de diagrama, tem-se: Definição:

Exemplo 1:

A = {1, 2, 3, 4, 5}

A B B = {3, 5}
B = {3, 5, 6, 7}

No diagrama, a intersecção é a parte que coincide


entres os dois conjuntos:
Observação: A A B = B A A

Exemplo 2:

Dada a disjunção - "Pedro é estudioso ou esperto",


escreva e analise o diagrama lógico associado a
disjunção.

Solução: A disjunção pode ser escrita, simbolica- Observação: A B B = B B A


mente, pela proposição composta p ∨ q, onde p
representa estudioso e q esperto. Exemplo 2:
Pode-se representar essa disjunção pela união dos Dada a conjunção - "Pedro é estudioso e esperto",
conjuntos das pessoas inteligentes com o das pesso- escreva e analise o diagrama lógico associado a
as espertas. disjunção.

-8-
Raciocínio Lógico
Solução: A conjunção pode ser escrita, simbolica- Onde:
mente, pela proposição composta p ∧ q, onde p
A-
representa estudioso e q esperto. I- conjunto das pessoas inteligentes;
conjunto de todas as pessoas que existem.
Pode-se representar essa conjunção pela intersec-
ção dos conjuntos das pessoas inteligentes com o A análise do diagrama resulta em:
das pessoas espertas.
& Se Pedro estiver na condição 1, ele não é inteligente,
Onde: então ~p é verdadeira.

I- conjunto das pessoas inteligentes; & Se Pedro estiver na condição 2, ele é inteligente,
E- conjunto das pessoas espertas; então ~p é falsa.
U- conjunto de todas as pessoas que existem.
O resultado obtido foi o mesmo da tabela verdade da
A análise do diagrama resulta em: negação, demonstrado abaixo:

& Se Pedro estiver na condição 1, ele é inteligente, p ~p


mas não é esperto, então p ∧ q é falsa.
V F
& Se Pedro estiver na condição 2, ele é inteligente e
esperto, então p ∧ q é verdadeira. F V

& Se Pedro estiver na condição 3, ele é esperto, mas


não é inteligente, então p ∧ q é falsa.

& Se Pedro estiver na condição 4, ele não é inteligente


nem esperto, então p ∧ q é falsa.

O resultado obtido foi o mesmo da tabela verdade da


conjunção, demonstrado abaixo:

p q p∧q
V V V
F V F
V F F
F F F

NEGAÇÃO (~) - COMPLEMENTAÇÃO ( )

A negação é representada pela operação de comple-


mentação. A complementação é tudo aquilo que não faz
parte do conjunto.

O complemento de A é denotado por A .

Exemplo 1:

O conjunto complementar dos números pares são os


números ímpares.

Exemplo 2:

Dada a negação - "Pedro não é estudioso", escreva


e analise o diagrama lógico associado a essa nega-
ção.

Solução: A negação pode ser escrita, simbolicamen-


te, pela proposição ~p, onde p representa estudioso.

Pode-se representar essa negação pela complemen-


tação do conjunto das pessoas inteligentes.

-9-
Raciocínio Lógico
Neste caso, não temos um argumento, porque não há
COMPREENSÃO DO PROCESSO nenhuma pretensão de justificar uma proposição com base
nas outras. Nem há nenhuma pretensão de apresentar um
LÓGICO QUE, A PARTIR DE UM conjunto de proposições com alguma relação entre si. Há
CONJUNTO DE HIPÓTESES, CONDUZ, apenas uma seqüência de afirmações. E um argumento é,
como já vimos, um conjunto de proposições em que se
DE FORMA VÁLIDA, A CONCLUSÕES pretende que uma delas seja sustentada ou justificada
DETERMINADAS. pelas outras - o que não acontece no exemplo anterior.

CONCLUSÕES
Sabe-se que o objetivo da lógica consiste no estudo
das formas de argumentação válidas, pois ela estuda e Um argumento pode ter uma ou mais premissas,
sistematiza a validade ou invalidade da argumentação. mas só pode ter uma conclusão.
Dessa maneira, o objeto de estudo da lógica é Exemplos de argumentos com uma só premissa:
determinar se a conclusão de um argumento é ou não uma
conseqüência lógica das proposições. Lembre-se que uma 1) Premissa: Todos os brasileiros são sul-americanos.
proposição (declaração/afirmação) é uma sentença que Conclusão: Logo, alguns sul-americanos são
pode ser verdadeira ou falsa. brasileiros.

2) Premissa: O Victor e o André são alunos do


ARGUMENTO 11º ano.
Um argumento possui uma estrutura de rigor Conclusão: Logo, o Victor é aluno do 11º ano.
constituída por proposições em uma seqüência na qual
uma delas é a conclusão e as demais são premissas Exemplos de argumentos com duas premissas:
(etimologicamente, "que foram colocadas antes”). Assim
sendo, a última proposição (conclusão) é, de alguma 1) Premissa 1: Se o André é um aluno do 11º ano,
forma, justificada pelas anteriores (premissas). A verda- então estuda filosofia.
de das premissas de algum modo leva a crer que a Premissa 2: O André é um aluno do 11º ano.
conclusão é verdadeira.
Conclusão: Logo, o André estuda filosofia.
Assim, o conjunto de proposições p1, p2, p3, ..., pn que
tem como conseqüência outra proposição q. Chamaremos 2) Premissa 1: Todos os homens são imortais.
as proposições p1, p2, p3, ..., pn de premissas do argumento, Premissa 2: Sócrates é homem.
e a proposição q de conclusão do argumento.
Conclusão: Portanto, Sócrates é imortal.
O argumento pode ser representado por:
Nas proposições, há alguns indicadores de conclu-
são. Os dois mais utilizados são "logo" e "portanto". Um
indicador é um articulador do discurso, é uma palavra ou
expressão que utilizamos para introduzir uma razão (uma
premissa) ou uma conclusão. O quadro seguinte apresenta
alguns indicadores de premissa e de conclusão:

Indicadores de premissa Indicadores de conclusão


pois por isso
porque por conseguinte
dado que implica que
Por exemplo:
como foi dito logo
p1: Toda baleia é mamífero.  premissa visto que portanto
p2: Ora, nenhum mamífero é peixe.  premissa devido a então
q: Logo, a baleia não é peixe.  conclusão a razão é que daí que
admitindo que segue-se que
No exemplo, há três proposições em que a última, a sabendo-se que pode-se inferir que
conclusão, deriva logicamente das duas anteriores (premissas).
assumindo que conseqüentemente
Nem sempre a argumentação se formaliza claramen-
te como no exemplo citado. Quando expomos nossas  É claro que nem sempre as premissas e a conclusão
idéias, seja oralmente ou por escrito, às vezes começamos são precedidas por indicadores.
pela conclusão, além do mais, com freqüência, omitimos
premissas, deixando-as subentendidas. Costumamos
também concatenar argumentos de modo que a conclusão PROPOSIÇÕES E FRASES
de um pode ser a premissa de outro. Por isso, um dos
trabalhos do lógico é montar o raciocínio redescobrindo sua
estrutura e avaliando a validade da conclusão. Um argumento é um conjunto de proposições. Quer
as premissas quer a conclusão de um argumento são
É importante salientar que embora um argumento proposições. Mas o que é mesmo uma proposição?
seja um conjunto de proposições, nem todos os conjuntos
de proposições são argumentos. Por exemplo, o seguinte Uma proposição é o pensamento que uma frase
conjunto de proposições não é um argumento: declarativa exprime literalmente.

- Eu almoço na minha mãe, mas o Léo não. Não confunda proposições com frases. Uma frase é
uma entidade lingüística, é a unidade gramatical mínima de
- O Gabriel come pipocas no cinema. sentido. Por exemplo, o conjunto de palavras "O Brasil é um"
- O Rodrigo foi ao museu. não é uma frase. Mas o conjunto de palavras "O Brasil é um

- 10 -
Raciocínio Lógico
país” é uma frase, pois já se apresenta com sentido gramati- A verdade é uma propriedade das proposições. A
cal. Há vários tipos de frases: declarativas, interrogativas, validade é uma propriedade dos argumentos. É incorreto
imperativas e exclamativas. Mas só as frases declarativas falar em proposições válidas. As proposições não são
exprimem proposições. Uma frase só exprime uma proposi- válidas nem inválidas. As proposições só podem ser
ção quando o que ela afirma tem valor de verdade. verdadeiras ou falsas. Também é incorreto dizer que os
argumentos são verdadeiros ou que são falsos. Os argu-
Por exemplo, as seguintes frases não exprimem mentos não são verdadeiros nem falsos. Os argumentos
proposições, porque não têm valor de verdade, isto é, não dizem-se válidos ou inválidos.
são verdadeiras nem falsas:
Diz-se que um argumento é válido na circunstância
1) Que horas são? em que: se as suas premissas são todas verdadeiras, então
a conclusão não pode ser falsa. Repare que, para um
2) Traz a apostila. argumento ser válido, não basta que as premissas e a
3) Prometo ir ao shopping. conclusão sejam verdadeiras. Pois, sendo as premissas
4) Quem me dera gostar de Matemática. verdadeiras, a conclusão jamais seja falsa.
Mas as frases seguintes exprimem proposições, A validade de um argumento dedutivo depende da
porque têm valor de verdade, isto é, são verdadeiras ou conexão lógica entre as premissas e a conclusão do
falsas, ainda que, acerca de algumas, não saibamos, neste argumento e não do valor de verdade das proposições que
momento, se são verdadeiras ou falsas: constituem o argumento. Como já foi dito, a validade é uma
propriedade diferente da verdade. A verdade é uma proprie-
1) O Brasil fica na América do Norte. dade das proposições que constituem os argumentos (mas
2) Brasília é a capital do Brasil. não dos argumentos) e a validade é uma propriedade dos
3) A neve é branca. argumentos (mas não das proposições). Sendo assim,
4) Há seres extraterrestres inteligentes. pode-se ter as seguintes combinações para os argumentos
válidos dedutivos:
A frase 1 é falsa, a 2 e a 3 são verdadeiras. E a 4? a) Premissas verdadeiras e conclusão verdadeira.
Bem, não sabemos qual é o seu valor de verdade, não Exemplo:
sabemos se é verdadeira ou falsa, mas sabemos que tem Todos os apartamentos são pequenos. (V)
de ser verdadeira ou falsa. Por isso, também exprime uma Todos os apartamentos são lares. (V)
proposição. j Alguns lares são pequenos. (V)
Uma proposição é uma entidade abstrata, é o b) Algumas ou todas as premissas falsas e uma
pensamento que uma frase declarativa exprime literalmen- conclusão verdadeira. Exemplo:
te. Ora, um mesmo pensamento pode ser expresso por Todos os peixes têm asas. (F)
diferentes frases. Por isso, a mesma proposição pode ser Todos os pássaros são peixes. (F)
expressa por diferentes frases. Por exemplo, as frases "O j Todos os pássaros têm asas. (V)
governo demitiu o presidente da TAP" e "O presidente da
TAP foi demitido pelo governo" exprimem a mesma proposi- c) Algumas ou todas as premissas falsas e uma
ção. As frases seguintes também exprimem a mesma conclusão falsa. Exemplo:
proposição: "A neve é branca" e "Snow is white".
Todos os peixes têm asas. (F)
Todos os cães são peixes. (F)
j Todos os cães têm asas. (F)
VALIDADE DE UM ARGUMENTO -
INFERÊNCIAS Todos os argumentos acima são válidos, pois se
suas premissas fossem verdadeiras então as conclusões
Todos os seres humanos têm algo a dizer sobre a também as seriam.
realidade que os rodeia e um conjunto de crenças (nem
sempre verdadeiras) acerca do mundo que pretendem Lembre-se que um argumento é válido somente
transmitir e partilhar com os seus próximos. Não cabe à quando todas as suas premissas forem verdadeiras o que
lógica estabelecer critérios para aceitar uma proposição acarretará numa conclusão também verdadeira. Portanto,
como verdadeira, compete-lhe esclarecer em que medida um argumento é não válido se existir a possibilidade de
uma proposição é uma conseqüência de um certo conjunto suas premissas serem verdadeiras e sua conclusão falsa.
de outras proposições. Caso o veredicto seja negativo algo
exige revisão. Observe que a validade do argumento depende
apenas da estrutura dos enunciados. Exemplos:
Este fato permite explicar o interesse de algumas
pessoas particularmente conscientes da importância da Todas os mulheres são bonitas.
argumentação em propor um método que permitisse Todas as rainhas são mulheres.
determinar as circunstâncias em que uma inferência j Todas as rainhas são bonitas.
merece ser considerada válida. A primeira pessoa a fazê-lo
de uma forma sistemática foi Aristóteles, um filósofo grego Observe que não precisamos de nenhum conheci-
da Antiguidade. O seu exemplo foi seguido por vários outros mento aprofundado sobre o assunto para concluir que o
filósofos, entre os quais um lógico medieval português argumento acima é válido. Substituindo mulheres, bonitas
chamado Pedro Hispano. Durante o século XX o tema e princesas por A, B e C teremos respectivamente:
sofreu um desenvolvimento imenso devido, em particular,
à descoberta da lógica moderna por Frege. Todos os A são B.
Todos os C são A.
j Todos os C são B.
Nesse sentido, o estudo da lógica desenvolveu-se em
torno de uma idéia principal: a idéia de validade. Esta é Logo o que é importante é a forma do argumento e
uma idéia notável porque nos permite compreender, entre não o conhecimento de A, B e C, isto é, este argumento é
outras coisas, a razão pela qual, em certas circunstâncias, válido para quaisquer A, B e C e, portanto a validade é
podemos confiar nas conclusões a que chegamos ao conseqüência da forma do argumento. O atributo Validade
efetuar uma inferência, ou seja, a operação intelectual por aplica-se apenas aos argumentos dedutivos.
meio da qual se afirma a verdade de uma proposição em
decorrência de sua ligação com outras já reconhecidas
como verdadeiras.

- 11 -
Raciocínio Lógico
DEDUÇÕES • Se aumentamos os meios de pagamentos, então
ARGUMENTOS DEDUTIVOS E INDUTIVOS haverá inflação.

Os argumentos são divididos em dois grupos: • Não há inflação


j Não aumentamos os meios de pagamentos.
• dedutivos
• indutivos Esse argumento é evidentemente válido e sua forma
pode ser escrita da seguinte maneira:
O argumento será dedutivo quando suas premissas
fornecerem prova conclusiva da veracidade da conclusão, Existe também um tipo de argumento válido conheci-
isto é, o argumento é dedutivo quando a conclusão é do pelo nome de dilema.
completamente derivada das premissas.
Geralmente, este argumento ocorre quando
Exemplo: Todo ser humano têm pai. alguém é forçado a escolher entre duas alternativas
Todos os homens são humanos. indesejáveis.
j Todos os homens têm mãe.
Exemplo: José se inscreveu no concurso da Prefei-
O argumento será indutivo quando suas premissas tura Municipal de São Paulo, porém não
não fornecerem o apoio completo para ratificar as conclu- gostaria de sair de Ribeirão Preto, e seus
sões. colegas de trabalho estão torcendo por
ele.
Exemplo: O São Paulo é um bom time de futebol.
O Palmeiras é um bom time de futebol. Eis o dilema de José:
O Corinthians é um bom time de futebol.
O Santos é um bom time de futebol. • Ou José passa ou não passa no concurso.
j Todos os times paulistas de futebol são - Se José passar no concurso vai ter que ir
bons. embora de Ribeirão Preto.
Portanto nos argumentos indutivos a conclusão - Se José não passar no concurso ficará com
possui informações que ultrapassam as fornecidas nas vergonha diante dos colegas de trabalho.
premissas. Sendo assim, não se aplica, então, a definição j Ou José vai embora de Ribeirão Preto ou João
de argumentos válidos ou não válidos para argumentos ficará com vergonha dos colegas de trabalho.
indutivos.
Este argumento é evidentemente válido e sua forma
pode ser escrita da seguinte maneira:
ARGUMENTOS DEDUTIVOS VÁLIDOS

A noção de argumentos válidos ou não válidos aplica- ARGUMENTOS DEDUTIVOS NÃO VÁLIDOS
se apenas aos argumentos dedutivos, e também que a
validade depende apenas da forma do argumento e não dos Os argumentos dedutivos não válidos podem combi-
respectivos valores verdades das premissas. Vimos também nar verdade ou falsidade das premissas de qualquer
que não podemos ter um argumento válido com premissas maneira com a verdade ou falsidade da conclusão.
verdadeiras e conclusão falsa. A seguir exemplificaremos
alguns argumentos dedutivos válidos importantes. Assim, podemos ter, por exemplo, argumentos não-
válidos com premissas e conclusões verdadeiras, porém as
O primeiro argumento dedutivo válido que discutire- premissas não sustentam a conclusão.
mos chama-se "afirmação do antecedente”, (também
conhecido como modus ponens). Exemplo: Todos os mamíferos são mortais. (V)
Todos os gatos são mortais. (V)
Então vejamos: j Todos os gatos são mamíferos. (V)
Se Paulo for reprovado no concurso, então será Este argumento tem a forma:
demitido do serviço.
Todos os A são B
Paulo foi reprovado no concurso. Todos os C são B
j Paulo será demitido do serviço. j Todos os C são A

Este argumento é evidentemente válido e sua forma Podemos, facilmente, mostrar que este argumento é
pode ser escrita da seguinte forma: não-válido, pois as premissas não sustentam a conclusão,
e veremos então que podemos ter as premissas verdadei-
ras e a conclusão falsa, nesta forma, bastando substituir A
por mamífero, B por mortais e C por cobra.

Todos os mamíferos são mortais. (V)


Todos os as cobras são mortais. (V)
j Todas as cobras são mamíferas. (F)
Outro argumento dedutivo válido é a "negação do Com as premissas verdadeiras e a conclusão falsa
conseqüente” (também conhecido como modus tollens). nunca pode ocorrer que o argumento seja válido, então este
No exemplo anterior, p _ q é equivalente a ~p _ ~q.
argumento é não-válido, chamaremos os argumentos não-
válidos de falácias.
Essa equivalência é chamada de contra-positiva.
A falácia é um tipo de raciocínio incorreto, embora
Exemplo: "Se ele me ama, então casa comigo” é tenha a aparência de correção. É conhecida também como
equivalente a "Se ele não casa comigo, sofisma ou paralogismo, e alguns estudiosos fazem a
então ele não me ama”. distinção entre eles, dando ao sofisma o sentido pejorativo
decorrente da intenção de enganar o interlocutor, enquanto
Então, vejamos o exemplo do modus tollens. no paralogismo não haveria essa intenção.

- 12 -
Raciocínio Lógico
A seguir examinaremos algumas falácias conhecidas Vejamos esse raciocínio
que ocorrem com muita freqüência. representado no esquema ao
lado.
O primeiro caso de argumento dedutivo não-válido
que veremos é o que chamamos de "falácia da afirmação Outro exemplo:
do conseqüente”.
Todos os homens são mortais.
Por exemplo: Os gregos são homens.
Se ele me ama então ele casa comigo. Logo, os gregos são mortais.
Ele casa comigo.
j Ele me ama.
Podemos ainda dizer que o silogismo é um raciocínio
Podemos escrever este argumento como: que parte de uma proposição geral e conclui outra proposi-
ção geral (que também pode ser particular).

Uma proposição é geral quando o sujeito da proposi-


ção é tomado na sua totalidade. Por exemplo: "Toda baleia
é mamífero”. É preciso prestar atenção, pois às vezes
usamos apenas o artigo definido (o, a) para indicar a
totalidade: "O homem é livre”. Observe também que não
Este argumento é uma falácia, podemos ter as importa se nos referimos a uma parte de outra totalidade; se
premissas verdadeiras e a conclusão falsa. na proposição tomamos todos os elementos que a constitu-
em, trata-se de uma proposição geral.
Outra falácia que ocorre com freqüência é a conheci-
da por "falácia da negação do antecedente”. Na proposição "Os paulistas são sul-americanos”,
não importa que os paulistas sejam uma parte dos brasilei-
Exemplo: Se João parar de fumar ele engordará. ros, mas que nesse caso estamos nos referindo à totalidade
João não parou de fumar. dos paulistas.
j João não engordará.
Uma proposição é particular quando o sujeito da
Observe que temos a forma: proposição é tomado em apenas uma parte indeterminada:
"Alguns homens são injustos”; "Certas pessoas são curio-
sas”. Uma proposição particular pode ser singular quando
o sujeito se refere a um indivíduo: "Esta flor é bonita”; "São
Paulo é uma bela cidade”; "Mário é estudante”.

No exemplo, a seguir, a primeira dedução tem conclu-


são geral; e no segundo caso, a conclusão é particular:
Esse argumento é uma falácia, pois podemos ter as
premissas verdadeiras e a conclusão falsa. Todo brasileiro é sul-americano.
Algum brasileiro é índio
Algum índio é sul-americano.
ANALOGIA
É verdade que a dedução é um modelo de rigor. Mas
A analogia (ou raciocínio por semelhança) é uma também é estéril, na medida em que não nos ensina nada
indução parcial ou imperfeita, na qual passamos de um ou de novo, e apenas organiza o conhecimento já adquirido.
de alguns fatos singulares não a uma conclusão universal, Portanto, ela não inova, o que não significa que a dedução
mas a uma outra enunciação singular ou particular, inferida não tenha valor algum.
em virtude da comparação entre objetos que, embora
diferentes, apresentam pontos de semelhança: Em síntese, chamaremos de silogismo o argumento
formado por duas premissas e uma conclusão, de modo
Exemplo: Pedro sarou de suas dores de cabeça que todas as premissas envolvidas são categóricas de
com este remédio. forma típica.
Logo, Antônio há de sarar de suas dores
de cabeça com este mesmo remédio. Têm-se também os três termos:

É claro que o raciocínio por semelhança fornece • Termo menor – sujeito da conclusão.
apenas uma probabilidade, não uma certeza. Grande parte • Termo maior – predicado da conclusão.
de nossas conclusões diárias baseia-se na analogia.
• Termo médio – é o termo que aparece uma vez em
cada premissa e não aparece na conclusão.
SILOGISMO
Chamaremos de premissa maior a que contém o
Segundo o aristotelismo, silogismo ("ligação”) é o termo maior, e premissa menor a que contém o termo
raciocínio dedutivo estruturado formalmente a partir de duas menor.
proposições, ditas premissas, das quais, por inferência, se
obtém necessariamente uma terceira, chamada conclusão. Exemplo: Todas as mulheres são bonitas.
Todas as rainhas são mulheres.
Por exemplo, quando dizemos "se x = y, e y = z, j Todas as princesas são bonitas.
então x = z”, há um termo médio (y), que estabelece a
ligação entre x e z, de modo que a conclusão se torna Termo menor: as rainhas
necessária, ou seja, tem de ser esta e não outra. Além Termo maior: bonitas
disso, o enunciado da conclusão não excede o conteúdo Termo médio: mulheres
das premissas, isto é, não diz mais na conclusão do que já
foi dito. Premissa menor:
todas as rainhas são mulheres.
Assim, quando dizemos: "Todos os homens são
mortais / Sócrates é homem / Logo, Sócrates é mortal”, a Premissa maior:
conclusão é necessária porque deriva das premissas. todas as mulheres são bonitas.

- 13 -
Raciocínio Lógico
Algumas regras para a validade de um silogismo: F) logo o antecedente deverá ser falso, ou seja, eu vejo
Carlos. Da p3 sendo o conseqüente falso, logo o antece-
1. Todo silogismo deve conter somente três termos; dente será falso, então (não faz calor e passeio = F Y V =
F), logo faz calor.
2. O termo médio deve ser universal pelo menos uma
vez; Dentre as alternativas formadas pelo conectivo "e”
será verdadeira aquelas em que todas as proposições
3. O termo médio não pode constar na conclusão; lógicas forem verdadeiras, ou seja, (vejo Carlos, e não
estou deprimida, e não chove, e faz calor = V Y V Y V Y V =
4. Nenhum silogismo categórico de forma típica que V)
tenha duas premissas negativas é válido.
ALTERNATIVA C
5. De duas premissas particulares não poderá haver
conclusão;
2) (Questão 68 da Prova de Técnico do MPU) Se
6. Se há uma premissa particular, a conclusão será Fulano é culpado, então Beltrano é culpado. Se
particular; Fulano é inocente, então ou Beltrano é culpado, ou
Sicrano é culpado, ou ambos, Beltrano e Sicrano,
são culpados. Se Sicrano é inocente, então Beltrano
7. Se há uma premissa particular negativa a conclusão
é inocente. Se Sicrano é culpado, então Fulano é
será particular negativa. culpado. Logo,

a) Fulano é inocente, e Beltrano é inocente, e


EXERCÍCIOS: Sicrano é inocente.
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO b) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e
Sicrano é inocente.
1) (Questão 66 da Prova de Técnico do MPU) Quando c) Fulano é culpado, e Beltrano é inocente, e
não vejo Carlos, não passeio ou fico deprimida. Sicrano é inocente.
Quando chove, não passeio e fico deprimida. Quan- d) Fulano é inocente, e Beltrano é culpado, e
do não faz calor e passeio, não vejo Carlos. Quando Sicrano é culpado.
não chove e estou deprimida, não passeio. Hoje, e) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e
passeio. Sicrano é culpado.
Portanto, hoje
a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e Resolução:
faz calor.
b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e Temos as seguintes premissas:
faz calor.
c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não p1: Se Fulano é culpado, então Beltrano é culpado
chove, e faz calor.
d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não p2: Se Fulano é inocente, então ou Beltrano é culpado,
chove, e não faz calor. ou Sicrano é culpado, ou ambos, Beltrano e Sicrano,
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e são culpados
faz calor.
p3: Se Sicrano é inocente, então Beltrano é inocente.
Resolução:
p4: Se Sicrano é culpado, então Fulano é culpado
Observe o conectivo "se então” trata-se de um
condicional, que pode ser substituído por Quando Para que o argumento seja válido todas as premissas
condição suficiente então condição necessária. devem ser verdadeiras e a conclusão deverá ser verdadei-
ra.
O argumento é formado pelas seguintes premissas:
Vamos elaborar uma hipótese inicial: Fulano é
p1: Quando não vejo Carlos então não passeio ou fico culpado, se isto ocorrer, é condição suficiente para que
deprimida Beltrano seja culpado, logo Beltrano é culpado.

p2: Quando chove então não passeio e fico deprimida Da p3 tem-se que negando o conseqüente do "se
então” devemos negar seu antecedente, logo: Sicrano é
p3: Quando não faz calor e passeio então não vejo culpado. Da p4, ao afirmar o antecedente, também afirmo
Carlos seu conseqüente, logo Fulano é culpado. Da p2, conhece-
mos alguns valores lógicos, logo: (Se Fulano é inocente,
p4: Quando não chove e estou deprimida então não então ou Beltrano é culpado, ou Sicrano é culpado, ou
passeio ambos, Beltrano e Sicrano, são culpados = F Ú V Z V = V).

p5: Hoje, passeio Portanto, ao afirmar que os três são culpados,


obtemos todas as premissas verdadeiras, tornado o
Começaremos da p5 onde sabe-se que passeio. Da argumento válido.
p2 sabe-se que o conseqüente do "se então” é negado o
antecedente também o será, ou seja, não passeio é falso, ALTERNATIVA E
o conseqüente (não passeio e fico deprimida), terá valor
falso, independentemente do valor lógico da proposição
"fico deprimida”, pois se trata de um "e” que só será 3) (Questão 70 da Prova de Técnico do MPU - Proble-
verdadeiro se todas as proposições que o formarem forem mas com Verdades e Mentiras) Você está à frente de
verdadeiras, logo chove é falso, portanto, não chove. Da p4 duas portas. Uma delas conduz a um tesouro; a
tem-se a negação do conseqüente do "se então” logo o outra, a uma sala vazia. Cosme guarda uma das
antecedente do mesmo deverá ser falso, como se trata de portas, enquanto Damião guarda a outra. Cada um
um "e” a já sabemos que "não chove” restou para que o "e” dos guardas sempre diz a verdade ou sempre mente,
seja falso que estou deprimida seja falso, logo não estoude- ou seja, ambos os guardas podem sempre mentir,
primida. Da p1 tem-se que o conseqüente do "se então” tem ambos podem sempre dizer a verdade, ou um sem-
valor lógico falso (não passeio ou fico deprimida = F Z F = pre dizer a verdade e o outro sempre mentir. Você

- 14 -
Raciocínio Lógico
não sabe se ambos são mentirosos, se ambos são EXERCÍCIOS:
verazes, ou se um é veraz e o outro é mentiroso.
Mas, para descobrir qual das portas conduz ao ESTRUTURAS LÓGICAS,
tesouro, você pode fazer três (e apenas três) pergun- LÓGICA SENTENCIAL
tas aos guardas, escolhendo-as da seguinte relação:
E LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO.
p1: O outro guarda é da mesma natureza que você
(isto é, se você é mentiroso ele também o é, e 1) (AFC-STN/2005) Se Marcos não estuda, João não
se você é veraz ele também o é)? passeia. Logo:
a) Marcos estudar é condição necessária para
p2: Você é o guarda da porta que leva ao tesouro? João não passear.
b) Marcos estudar é condição suficiente para João
p3: O outro guarda é mentiroso? passear.
c) Marcos não estudar é condição necessária
p4: Você é veraz? para João não passear.
d) Marcos não estudar é condição suficiente para
Então, uma possível seqüência de três perguntas João passear.
que é logicamente suficiente para assegurar, seja e) Marcos estudar é condição necessária para
qual for a natureza dos guardas, que você identifique João passear.
corretamente a porta que leva ao tesouro, é
2) (Fiscal Recife/2003) Pedro, após visitar uma aldeia
a) p2 a Cosme, p2 a Damião, p3 a Damião. distante, afirmou: “Não é verdade que todos os
b) p3 a Damião, p2 a Cosme, p3 a Cosme. aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A
c) p3 a Cosme, p2 a Damião, p4 a Cosme. condição necessária e suficiente para que a afirma-
d) p1 a Cosme, p1 a Damião, p2 a Cosme. ção de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira
e) p4 a Cosme, p1 a Cosme, p2 a Damião. a seguinte proposição:
Resolução: a) No máximo um aldeão daquela aldeia não
dorme a sesta.
A melhor dica para problemas com verdades e b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a
mentiras é iniciar pela pessoa que diz a verdade, no sesta.
entanto, tem-se a dificuldade de termos dois guardas c) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a
onde cada um deles sempre diz a verdade ou sem- sesta.
pre mente, ou seja, ambos os guardas podem sem- d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a
pre mentir, ambos podem sempre dizer a verdade, ou sesta.
um sempre dizer a verdade e o outro sempre mentir. e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.

Nesse caso as perguntas 3 e 4 não ajudam muito, 3) (AFC/2002) Dizer que não é verdade que Pedro é
pois se você não sabe se Cosme ou Damião estão dizendo pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente a
verdade ou mentira perguntar se o outro é mentiroso, ou dizer que é verdade que:
você é veraz fica sem efeito.
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
Mas a pergunta p1 que afirma que "O outro guarda é b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
da mesma natureza que você” é interessante, observe os c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
quadros comparativos abaixo: d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.
e) e Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
O outro guarda é da mesma natureza que você?
4) (MPOG/2001) Dizer que “André é artista ou Bernardo
Cosme Damião não é engenheiro” é logicamente equivalente a dizer
que:
Fala a verdade (responde sim) Fala a verdade (responde sim)
a) André é artista se e somente se Bernardo não
Fala a verdade (responde não) Fala a verdade (responde sim) é engenheiro.
Fala mentira (responde sim) Fala mentira (responde não) b) Se André é artista, então Bernardo não é
engenheiro.
Fala mentira (responde não) Fala mentira (responde não) c) Se André não é artista, então Bernardo é
engenheiro
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é
Observe que as respostas de Cosme e Damião para artista.
tais perguntas já são esperadas, se os dois falam a verdade e) André não é artista e Bernardo é engenheiro
os dois respondem sim, se os dois mentem os dois respon-
dem não, se um fala a verdade e o outro mente, o que fala 5) (CVM/2000) Dizer que a afirmação “todos os econo-
a verdade diz não e o que mente diz sim, portanto de mistas são médicos” é falsa, do ponto de vista lógico,
acordo com a resposta de ambos a esta mesma pergunta, equivale a dizer que a seguinte afirmação é verdadei-
já saberei se Cosme e Damião estão falando verdade ou ra:
mentira, só falta perguntar a qualquer um deles se "Você é
o guarda da porta que leva ao tesouro”, basta perguntar ao a) pelo menos um economista não é médico
Cosme e obteremos a resposta. b) nenhum economista é médico
c) nenhum médico é economista
ALTERNATIVA D d) pelo menos um médico não é economista
e) todos os não médicos são não economistas

6) (Fiscal Trabalho/98) Dizer que "Pedro não é pedreiro


ou Paulo é paulista" é, do ponto de vista lógico, o
mesmo que dizer que:

a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista


b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista

- 15 -
Raciocínio Lógico
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista 12) (Técnico MPU/2004-2/Esaf) Se Pedro é pintor ou
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é
paulista sociólogo. Dessa premissa pode-se corretamente
concluir que:
7) (Fiscal Trabalho/98) A negação da afirmação condi-
cional "se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva" a) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário
é: é médico ou Sílvio é sociólogo.
b) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda- é médico ou Sílvio não é sociólogo.
chuva c) Se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva médico e Sílvio não é sociólogo.
c) não está chovendo e eu não levo o guarda- d) se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é
chuva médico ou Sílvio é sociólogo.
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda- e) se Pedro não é pintor ou Carlos é cantor,
chuva Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo.
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
13) (AFC/STN-2005/Esaf) A afirmação “Alda é alta, ou
8) (SERPRO/96) Uma sentença logicamente equiva- Bino não é baixo, ou Ciro é calvo” é falsa. Segue-se,
lente a “Pedro é economista, então Luísa é soltei- pois, que é verdade que:
ra” é:
a) se Bino é baixo, Alda é alta, e se Bino não é
a) Pedro é economista ou Luísa é solteira. baixo, Ciro não é calvo.
b) Pedro é economista ou Luísa não é solteira. b) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino é bai-
c) Se Luísa é solteira,Pedro é economista; xo, Ciro é calvo.
d) Se Pedro não é economista, então Luísa não é c) se Alda é alta, Bino é baixo, e se Bino não é
solteira; baixo, Ciro não é calvo.
e) Se Luísa não é solteira, então Pedro não é d) se Bino não é baixo, Alda é alta, e se Bino é
economista. baixo, Ciro é calvo.
e) se Alda não é alta, Bino não é baixo, e se Ciro
9) (TRT-9R-2004-FCC) Considere a seguinte proposi- é calvo, Bino não é baixo.
ção: "na eleição para a prefeitura, o candidato A será
eleito ou não será eleito”. Do ponto de vista lógico, a
afirmação da proposição caracteriza: EXERCÍCIOS:
ESTRUTURAS LÓGICAS
(A) um silogismo.
(B) uma tautologia. 14) (AFC 2002 ESAF) Se Carina é amiga de Carol, então
(C) uma equivalência. Carmem é cunhada de Carol. Carmem não é cunha-
(D) uma contingência. da de Carol. Se Carina não é cunhada de Carol,
(E) uma contradição. então Carina é amiga de Carol. Logo,
a) Carina é cunhada de Carmem e é amiga de
10) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Um exemplo de tautologia Carol.
é: b) Carina não é amiga de Carol ou não é cunha-
da de Carmem.
a) se João é alto, então João é alto ou Guilher- c) Carina é amiga de Carol ou não é cunhada
me é gordo de Carol.
b) se João é alto, então João é alto e Guilherme d) Carina é amiga de Carmem e é amiga de
é gordo Carol.
c) se João é alto ou Guilherme é gordo, então e) Carina é amiga de Carol e não é cunhada de
Guilherme é gordo Carmem.
d) se João é alto ou Guilherme é gordo, então
João é alto e Guilherme é gordo 15) (ANEEL 2004 ESAF) Surfo ou estudo. Fumo ou não
e) se João é alto ou não é alto, então Guilherme surfo. Velejo ou não estudo. Ora, não velejo. Assim,
é gordo
a) estudo e fumo.
b) não fumo e surfo.
11) (Gestor Fazendário MG/2005/Esaf) Considere a c) não velejo e não fumo.
afirmação P: d) estudo e não fumo.
e) fumo e surfo.
P: “A ou B
16) (Fiscal Recife 2003 ESAF) André é inocente ou Beto
Onde A e B, por sua vez, são as seguintes afirma- é inocente. Se Beto é inocente, então Caio é culpa-
ções: do. Caio é inocente se e somente se Dênis é culpa-
do. Ora, Dênis é culpado. Logo:
A: “Carlos é dentista”
a) Caio e Beto são inocentes
B: “Se Enio é economista, então Juca é arquiteto”. b) André e Caio são inocentes
c) André e Beto são inocentes
Ora, sabe-se que a afirmação P é falsa. Logo: d) Caio e Dênis são culpados
e) André e Dênis são culpados,
a) Carlos não é dentista; Enio não é economista;
Juca não é arquiteto. 17) (Oficial de Chancelaria MRE 2004 ESAF) Se a
b) Carlos não é dentista; Enio é economista; professora de matemática foi à reunião, nem a
Juca não é arquiteto. professora de inglês nem a professora de francês
c) Carlos não é dentista; Enio é economista; deram aula. Se a professora de francês não deu
Juca é arquiteto. aula, a professora de português foi à reunião. Se a
d) Carlos é dentista; Enio não é economista; professora de português foi à reunião, todos os
Juca não é arquiteto. problemas foram resolvidos. Ora, pelo menos um
e) Carlos é dentista; Enio é economista; Juca problema não foi resolvido. Logo,
não é arquiteto.

- 16 -
Raciocínio Lógico
a) a professora de matemática não foi à reunião 23) (MPU_Admnistrativa_2004 ESAF) Quando não vejo
e a professora de francês não deu aula. Carlos, não passeio ou fico deprimida. Quando
b) a professora de matemática e a professora de chove, não passeio e fico deprimida. Quando não faz
português não foram à reunião. calor e passeio, não vejo Carlos. Quando não chove
c) a professora de francês não deu aula e a e estou deprimida, não passeio. Hoje, passeio.
professora de português não foi à reunião. Portanto, hoje
d) a professora de francês não deu aula ou a
professora de português foi à reunião. a) vejo Carlos, e não estou deprimida, e chove, e
e) a professora de inglês e a professora de fran- faz calor.
cês não deram aula. b) não vejo Carlos, e estou deprimida, e chove, e
faz calor.
18) (AFC-SFC 2001 ESAF) Se Vera viajou, nem Camile c) vejo Carlos, e não estou deprimida, e não
nem Carla foram ao casamento. Se Carla não foi ao chove, e faz calor.
casamento, Vanderléia viajou. Se Vanderléia viajou, d) não vejo Carlos, e estou deprimida, e não
o navio afundou. Ora, o navio não afundou. Logo, chove, e não faz calor.
e) vejo Carlos, e estou deprimida, e não chove, e
a) Vera não viajou e Carla não foi ao casamento faz calor.
b) Camile e Carla não foram ao casamento
c) Carla não foi ao casamento e Vanderléia não 24) (MPU Controle Interno 2004 ESAF) Sabe-se que
viajou João estar feliz é condição necessária para Maria
d) Carla não foi ao casamento ou Vanderléia sorrir e condição suficiente para Daniela abraçar
viajou Paulo. Sabe-se, também, que Daniela abraçar Paulo
e) Vera e Vanderléia não viajaram é condição necessária e suficiente para a Sandra
abraçar Sérgio. Assim, quando Sandra não abraça
19) (MPOG 2002 ESAF) Se M = 2x + 3y, então M = 4p + Sérgio,
3r. Se M = 4p + 3r, então M = 2w– 3r. Por outro lado,
M = 2x + 3y, ou M = 0. Se M = 0, então M+H = 1. Ora, a) João está feliz, e Maria não sorri, e Daniela
M+H g 1. Logo, abraça Paulo.
a) 2w – 3r = 0 b) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela
b) 4p + 3r g 2w – 3r não abraça Paulo.
c) M g 2x + 3y c) João está feliz, e Maria sorri, e Daniela não
d) 2x + 3y g 2w – 3r abraça Paulo.
e) M = 2w – 3r d) João não está feliz, e Maria não sorri, e Dani-
ela não abraça Paulo.
20) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Se Frederico é francês, e) João não está feliz, e Maria sorri, e Daniela
então Alberto não é alemão. Ou Alberto é alemão, ou abraça Paulo.
Egídio é espanhol. Se Pedro não é português, então
Frederico é francês. Ora, nem Egídio é espanhol nem 25) (AFTN 1996 ESAF) José quer ir ao cinema assistir
Isaura é italiana. Logo: ao filme "Fogo contra Fogo" , mas não tem certeza
se o mesmo está sendo exibido. Seus amigos, Maria,
a) Pedro é português e Frederico é francês Luís e Júlio têm opiniões discordantes sobre se o
b) Pedro é português e Alberto é alemão filme está ou não em cartaz. Se Maria estiver certa,
c) Pedro não é português e Alberto é alemão então Júlio está enganado. Se Júlio estiver engana-
d) Egídio é espanhol ou Frederico é francês do, então Luís está enganado. Se Luís estiver enga-
e) Se Alberto é alemão, Frederico é francês nado, então o filme não está sendo exibido. Ora, ou
o filme "Fogo contra Fogo" está sendo exibido, ou
21) (ACExt TCU 2002 ESAF) O rei ir à caça é condição José não irá ao cinema. Verificou-se que Maria está
necessária para o duque sair do castelo, e é condi- certa. Logo:
ção suficiente para a duquesa ir ao jardim. Por outro
lado, o conde encontrar a princesa é condição a) o filme "Fogo contra Fogo" está sendo exibido
necessária e suficiente para o barão sorrir e é condi-
ção necessária para a duquesa ir ao jardim. O barão b) Luís e Júlio não estão enganados
não sorriu. Logo: c) Júlio está enganado, mas não Luís
d) Luís está engando, mas não Júlio
a) A duquesa foi ao jardim ou o conde encontrou e) José não irá ao cinema
a princesa.
b) Se o duque não saiu do castelo, então o con- 26) (TFC-SFC 2001 ESAF) Ou Anaís será professora, ou
de encontrou a princesa. Anelise será cantora, ou Anamélia será pianista. Se
c) O rei não foi à caça e o conde não encontrou Ana for atleta, então Anamélia será pianista. Se
a princesa. Anelise for cantora, então Ana será atleta. Ora,
d) O rei foi à caça e a duquesa não foi ao jardim. Anamélia não será pianista. Então:
e) O duque saiu do castelo e o rei não foi à caça.
a) Anaís será professora e Anelise não será
22) (AFC 2002 ESAF) Se Iara não fala italiano, então cantora
Ana fala alemão. Se Iara fala italiano, então ou Ching b) Anaís não será professora e Ana não será
fala chinês ou Débora fala dinamarquês. Se Débora atleta
fala dinamarquês, Elton fala espanhol. Mas Elton fala c) Anelise não será cantora e Ana será atleta
espanhol se e somente se não for verdade que d) Anelise será cantora ou Ana será atleta
Francisco não fala francês. Ora, Francisco não fala e) Anelise será cantora e Anamélia não será
francês e Ching não fala chinês. Logo, pianista
a) Iara não fala italiano e Débora não fala dina- 27) (Assistente de Chancelaria MRE 2004 ESAF) No final
marquês. de semana, Chiquita não foi ao parque. Ora, sabe-se
b) Ching não fala chinês e Débora fala dinamar- que sempre que Didi estuda, Didi é aprovado. Sabe-
quês. se, também, que, nos finais de semana, ou Dadá vai
c) Francisco não fala francês e Elton fala espa- à missa ou vai visitar tia Célia. Sempre que Dadá vai
nhol. visitar tia Célia, Chiquita vai ao parque, e sempre que
d) Ana não fala alemão ou Iara fala italiano. Dadá vai à missa, Didi estuda. Então, no final de
e) Ana fala alemão e Débora fala dinamarquês. semana,

- 17 -
Raciocínio Lógico
a) Dadá foi à missa e Didi foi aprovado. 33) (ANEEL 2004 ESAF) Se não leio, não compreendo.
b) Didi não foi aprovado e Dadá não foi visitar tia Se jogo, não leio. Se não desisto, compreendo. Se é
Célia. feriado, não desisto. Então,
c) Didi não estudou e Didi foi aprovado.
d) Didi estudou e Chiquita foi ao parque. a) se jogo, não é feriado.
e) Dadá não foi à missa e Didi não foi apro- b) se não jogo, é feriado.
vado. c) se é feriado, não leio.
d) se não é feriado, leio.
28) (Oficial de Chancelaria MRE 2004 ESAF) Se X  Y, e) se é feriado, jogo.
então Z > P ou Q  R. Se Z > P, então S  T. Se S 
T, então Q  R. Ora, Q > R, logo: 34) (AFTN 1998 ESAF) Considere as afirmações: A) se
Patrícia é uma boa amiga, Vítor diz a verdade; B) se
a) S>TeZP Vítor diz a verdade, Helena não é uma boa amiga; C)
b) STeZ>P se Helena não é uma boa amiga, Patrícia é uma boa
c) XYeZP amiga. A análise do encadeamento lógico dessas
d) X>YeZP três afirmações permite concluir que elas:
e) X<YeS<T
a) são equivalentes a dizer que Patrícia é uma
29) (Fiscal do Trabalho 2003 ESAF) Se não durmo, bebo. boa amiga
Se estou furioso, durmo. Se durmo, não estou furio- b) implicam necessariamente que Patrícia é
so. Se não estou furioso, não bebo. Logo, uma boa amiga
a) não durmo, estou furioso e não bebo c) implicam necessariamente que Vítor diz a
b) durmo, estou furioso e não bebo verdade e que Helena não é uma boa amiga
c) não durmo, estou furioso e bebo d) são consistentes entre si, quer Patrícia seja
d) durmo, não estou furioso e não bebo uma boa amiga, quer Patrícia não seja uma
e) não durmo, não estou furioso e bebo boa amiga
e) são inconsistentes entre si
30) (MPU Administrativa 2004 ESAF) Se Fulano é
culpado, então Beltrano é culpado. Se Fulano é 35) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Maria tem três carros: um
inocente, então ou Beltrano é culpado, ou Sicrano Gol, um Corsa e um Fiesta. Um dos carros é branco,
é culpado, ou ambos, Beltrano e Sicrano, são o outro é preto, e o outro é azul. Sabe-se que: 1) ou
culpados. Se Sicrano é inocente, então Beltrano é o Gol é branco, ou o Fiesta é branco, 2) ou o Gol é
inocente. Se Sicrano é culpado, então Fulano é preto, ou o Corsa é azul, 3) ou o Fiesta é azul, ou o
culpado. Logo, Corsa é azul, 4) ou o Corsa é preto, ou o Fiesta é
preto. Portanto, as cores do Gol, do Corsa e do
a) Fulano é inocente, e Beltrano é inocente, e Fiesta são, respectivamente,
Sicrano é inocente. a) branco, preto, azul
b) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e b) preto, azul, branco
Sicrano é inocente. c) azul, branco, preto
c) Fulano é culpado, e Beltrano é inocente, e d) preto, branco, azul
Sicrano é inocente. e) branco, azul, preto
d) Fulano é inocente, e Beltrano é culpado, e
Sicrano é culpado. 36) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) De três irmãos – José,
e) Fulano é culpado, e Beltrano é culpado, e Adriano e Caio –, sabe-se que ou José é o mais
Sicrano é culpado. velho, ou Adriano é o mais moço. Sabe-se, também,
que ou Adriano é o mais velho, ou Caio é o mais
31) (AFC/CGU 2003/2004 ESAF) Homero não é honesto, velho. Então, o mais velho e o mais moço dos três
ou Júlio é justo. Homero é honesto, ou Júlio é justo, irmãos são, respectivamente:
ou Beto é bondoso. Beto é bondoso, ou Júlio não é
justo. Beto não é bondoso, ou Homero é honesto. a) Caio e José
Logo, b) Caio e Adriano
c) Adriano e Caio
a) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio não d) Adriano e José
é justo. e) José e Adriano
b) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio
não é justo. 37) (Técnico MPU_Admnistrativa_2004 ESAF) Ricardo,
c) Beto é bondoso, Homero é honesto, Júlio é Rogério e Renato são irmãos. Um deles é médico,
justo. outro é professor, e o outro é músico. Sabe-se que:
d) Beto não é bondoso, Homero não é honesto, 1) ou Ricardo é médico, ou Renato é médico, 2) ou
Júlio não é justo. Ricardo é professor, ou Rogério é músico; 3) ou
e) Beto não é bondoso, Homero é honesto, Júlio Renato é músico, ou Rogério é músico, 4) ou Rogério
é justo. é professor, ou Renato é professor. Portanto, as
profissões de Ricardo, Rogério e Renato são, respec-
32) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Se Luís estuda História, tivamente,
então Pedro estuda Matemática. Se Helena estuda a) professor, médico, músico.
Filosofia, então Jorge estuda Medicina. Ora, Luís b) médico, professor, músico.
estuda História ou Helena estuda Filosofia. Logo, c) professor, músico, médico.
segue-se necessariamente que: d) músico, médico, professor.
e) médico, músico, professor.
a) Pedro estuda Matemática ou Jorge estuda
Medicina 38) (Fiscal do Trabalho 2003 ESAF) Investigando uma
b) Pedro estuda Matemática e Jorge estuda fraude bancária, um famoso detetive colheu evidênci-
Medicina as que o convenceram da verdade das seguintes
c) Se Luís não estuda História, então Jorge não afirmações:
estuda Medicina
d) Helena estuda Filosofia e Pedro estuda Mate- 1) Se Homero é culpado, então João é culpado.
mática 2) Se Homero é inocente, então João ou Adolfo
e) Pedro estuda Matemática ou Helena não estu- são culpados.
da Filosofia 3) Se Adolfo é inocente, então João é inocente.
4) Se Adolfo é culpado, então Homero é culpado.

- 18 -
Raciocínio Lógico
As evidências colhidas pelo famoso detetive indi- a) a conclusão não é decorrência necessária das
cam, portanto, que: premissas.
a) Homero, João e Adolfo são inocentes. b) a segunda premissa não é decorrência lógica
da primeira.
b) Homero, João e Adolfo são culpados.
c) Homero é culpado, mas João e Adolfo são c) a primeira premissa pode ser falsa, embora a
inocentes. segunda possa ser verdadeira.
d) Homero e João são inocentes, mas Adolfo é d) a segunda premissa pode ser falsa, embora a
culpado. primeira possa ser verdadeira.
e) Homero e Adolfo são culpados, mas João é e) o argumento só é válido se Soninha na realida-
inocente. de não sorri.

39) (AFRE MG 2005 ESAF) Se André é culpado, então 44) Assinale a alternativa que contém um argumento
Bruno é inocente. Se André é inocente, então Bruno válido.
é culpado. Se André é culpado, Leo é inocente. Se
André é inocente, então Leo é culpado. Se Bruno é a) Alguns atletas jogam xadrez.
inocente, então Leo é culpado. Logo, André, Bruno e Todos os intelectuais jogam xadrez.
Leo são, respectivamente: Conclusão: Alguns atletas são intelectuais.
b) Se estudasse tudo, eu passaria.
a) Culpado, culpado, culpado. Eu não passei.
b) Inocente, culpado, culpado. Conclusão: Eu não estudei tudo.
c) Inocente, culpado, inocente.
d) Inocente, inocente, culpado. 45) Considere as premissas:
e) Culpado, culpado, inocente.
P1. Os bebês são ilógicos.
40) (AFC/STN 2005 ESAF) Se Pedro não bebe, ele visita P2. Pessoas ilógicas são desprezadas.
Ana. Se Pedro bebe, ele lê poesias. Se Pedro não P3. Quem sabe amestrar um crocodilo não é des-
visita Ana, ele não lê poesias. Se Pedro lê poesias, prezado.
ele não visita Ana. Segue se, portanto que, Pedro:
Assinale a única alternativa que não é uma conse-
a) bebe, visita Ana, não lê poesias.
qüência lógica das três premissas apresentadas.
b) não bebe, visita Ana, não lê poesias.
c) bebe, não visita Ana, lê poesias.
d) não bebe, não visita Ana, não lê poesias. a) Bebês não sabem amestrar crocodilos.
e) não bebe, não visita Ana, lê poesias. b) Pessoas desprezadas são ilógicas.
c) Pessoas desprezadas não sabem amestrar
41) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Se Pedro é inocente, crocodilos.
então Lauro é inocente. Se Roberto é inocente, então d) Pessoas ilógicas não sabem amestrar crocodi-
Sônia é inocente. Ora, Pedro é culpado ou Sônia é los.
culpada. Segue-se logicamente, portanto, que: e) Bebês são desprezados.

a) Lauro é culpado e Sônia é culpada


b) Sônia é culpada e Roberto é inocente EXERCÍCIOS:
c) Pedro é culpado ou Roberto é culpado DIAGRAMAS LÓGICOS
d) Se Roberto é culpado, então Lauro é culpado
e) Roberto é inocente se e somente se Lauro é
inocente 46) (Especialista em Políticas Públicas Bahia 2004 FCC)
Considerando “todo livro é instrutivo” como uma
proposição verdadeira, é correto inferir que:
EXERCÍCIOS: a) “Nenhum livro é instrutivo” é uma proposição
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO necessariamente verdadeira.
b) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição
42) (TRT-9ª Região/2004/FCC) Observe a construção de necessariamente verdadeira.
um argumento: c) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposi-
ção verdadeira ou falsa.
Premissas: d) “Algum livro é instrutivo” é uma proposição
verdadeira ou falsa.
Todos os cachorros têm asas. e) “Algum livro não é instrutivo” é uma proposi-
Todos os animais de asas são aquáticos. ção necessariamente verdadeira.
Existem gatos que são cachorros.
47) (TTN-98 ESAF) Se é verdade que "Alguns A são R"
Conclusão: e que "Nenhum G é R", então é necessariamente
Existem gatos que são aquáticos. verdadeiro que:
a) algum A não é G;
Sobre o argumento A, as premissas P e a conclusão b) algum A é G
C, é correto dizer que: c) nenhum A é G;
d) algum G é A;
(A) A não é válido, P é falso e C é verdadeiro. e) nenhum G é A;
(B) A não é válido, P e C são falsos.
(C) A é válido, P e C são falsos.
48) (Fiscal Trabalho 98 ESAF) Sabe-se que existe pelo
(D) A é válido, P ou C são verdadeiros.
menos um A que é B. Sabe-se, também, que todo B
(E) A é válido se P é verdadeiro e C é falso. é C. Segue-se, portanto, necessariamente que
43) SERPRO-2001/ESAF) Considere o seguinte argu- a) todo C é B
mento: “Se Soninha sorri, Sílvia é miss simpatia. Ora, b) todo C é A
Soninha não sorri. Logo, Sílvia não é miss simpatia”. c) algum A é C
Este não é um argumento logicamente válido, uma d) nada que não seja C é A
vez que: e) algum A não é C49)

- 19 -
Raciocínio Lógico
49) (SERPRO 2001 ESAF) Todos os alunos de matemá- d) todos os professores de piano são professo-
tica são, também, alunos de inglês, mas nenhum res de canto
aluno de inglês é aluno de história. Todos os alunos e) todos os professores de piano são professo-
de português são também alunos de informática, e res de violão
alguns alunos de informática são também alunos de
história. Como nenhum aluno de informática é aluno 54) (MPOG 2002 ESAF) Em um grupo de amigas, todas
de inglês, e como nenhum aluno de português é as meninas loiras são, também, altas e magras, mas
aluno de história, então: nenhuma menina alta e magra tem olhos azuis.
a) pelo menos um aluno de português é aluno de Todas as meninas alegres possuem cabelos crespos,
inglês. e algumas meninas de cabelos crespos têm também
b) pelo menos um aluno de matemática é aluno olhos azuis. Como nenhuma menina de cabelos
de história. crespos é alta e magra, e como neste grupo de
c) nenhum aluno de português é aluno de mate- amigas não existe nenhuma menina que tenha
mática. cabelos crespos, olhos azuis e seja alegre, então:
d) todos os alunos de informática são alunos de
matemática. a) pelo menos uma menina alegre tem olhos
e) todos os alunos de informática são alunos de azuis.
português. b) pelo menos uma menina loira tem olhos azu-
is.
50) (AFCE TCU 99 ESAF) Em uma comunidade, todo c) todas as meninas que possuem cabelos cres-
trabalhador é responsável. Todo artista, se não for pos são loiras.
filósofo, ou é trabalhador ou é poeta. Ora, não há d) todas as meninas de cabelos crespos são
filósofo e não há poeta que não seja responsável. alegres.
Portanto, tem-se que, necessariamente, e) nenhuma menina alegre é loira.

a) todo responsável é artista 55) (SERPRO 2001 ESAF) Todos os alunos de matemá-
b) todo responsável é filósofo ou poeta tica são, também, alunos de inglês, mas nenhum
c) todo artista é responsável aluno de inglês é aluno de história. Todos os alunos
d) algum filósofo é poeta de português são também alunos de informática, e
e) algum trabalhador é filósofo alguns alunos de informática são também alunos de
história. Como nenhum aluno de informática é aluno
51) (AFCE TCU 99 ESAF) Se é verdade que "Alguns de inglês, e como nenhum aluno de português é
escritores são poetas" e que "Nenhum músico é aluno de história, então:
poeta", então, também é necessariamente verdade
que a) pelo menos um aluno de português é aluno
de inglês.
a) nenhum músico é escritor b) pelo menos um aluno de matemática é aluno
b) algum escritor é músico de história.
c) algum músico é escritor c) nenhum aluno de português é aluno de mate-
d) algum escritor não é músico mática.
e) nenhum escritor é músico d) todos os alunos de informática são alunos de
matemática.
52) (MPOG 2002 ESAF) Na formatura de Hélcio, todos e) todos os alunos de informática são alunos de
os que foram à solenidade de colação de grau português.
estiveram, antes, no casamento de Hélio. Como nem
todos os amigos de Hélcio estiveram no casamento 56) (SERPRO 2001 ESAF) Todas as amigas de Aninha
de Hélio, conclui-se que, dos amigos de Hélcio: que foram à sua festa de aniversário estiveram,
antes, na festa de aniversário de Betinha. Como nem
a) todos foram à solenidade de colação de grau todas amigas de Aninha estiveram na festa de
de Hélcio e alguns não foram ao casamento aniversário de Betinha, conclui-se que, das amigas
de Hélio. de Aninha,
b) pelo menos um não foi à solenidade de cola-
ção de grau de Hélcio. a) todas foram à festa de Aninha e algumas não
c) alguns foram à solenidade de colação de foram à festa de Betinha.
grau de Hélcio, mas não foram ao casamento b) pelo menos uma não foi à festa de Aninha.
de Hélio. c) todas foram à festa de Aninha e nenhuma foi
d) alguns foram à solenidade de colação de à festa de Betinha.
grau de Hélcio e nenhum foi ao casamento de d) algumas foram à festa de Aninha mas não
Hélio. foram à festa de Betinha.
e) todos foram à solenidade de colação de grau e) algumas foram à festa de Aninha e nenhuma
de Hélcio e nenhum foi ao casamento de Hé- foi à festa de Betinha.
lio.
53) (AFC-STN 2000 ESAF) Uma escola de arte oferece
aulas de canto, dança, teatro, violão e piano. Todos EXERCÍCIOS GERAIS:
os professores de canto são, também, professores
de dança, mas nenhum professor de dança é profes- 57) (AFTN 96 ESAF) Os carros de Artur, Bernardo e
sor de teatro. Todos os professores de violão são, César são, não necessariamente nesta ordem, uma
também, professores de piano, e alguns professores Brasília, uma Parati e um Santana. Um dos carros é
de piano são, também, professores de teatro. Sabe- cinza, um outro é verde, e o outro é azul. O carro de
se que nenhum professor de piano é professor de Artur é cinza; o carro de César é o Santana; o carro
dança, e como as aulas de piano, violão e teatro não de Bernardo não é verde e não é a Brasília. As cores
têm nenhum professor em comum, então: da Brasília, da Parati e do Santana são, respectiva-
mente:
a) nenhum professor de violão é professor de
canto a) cinza, verde e azul
b) pelo menos um professor de violão é profes- b) azul, cinza e verde
sor de teatro c) azul, verde e cinza
c) pelo menos um professor de canto é profes- d) cinza, azul e verde
sor de teatro e) verde, azul e cinza

- 20 -
Raciocínio Lógico
58) Um jantar reúne 13 pessoas de uma mesma Na primeira partida, Celina joga contra Alberto. Na
família. Das afirmações a seguir, referentes às segunda, Ana joga contra o marido de Júlia. Na
pessoas reunidas, a única necessariamente terceira, a esposa de Alberto joga contra o marido de
verdadeira é: Ana. Na quarta, Celina joga contra Carlos. E na
quinta, a esposa de Gustavo joga contra Alberto. A
a) pelo menos uma delas tem altura superior a esposa de Tiago e o marido de Helena são, respecti-
1,90m. vamente:
b) pelo menos duas delas são do sexo feminino.
c) pelo menos duas delas fazem aniversário no a) Celina e Alberto
mesmo mês. b) Ana e Carlos
d) pelo menos uma delas nasceu num dia par. c) Júlia e Gustavo
e) pelo menos uma delas nasceu em janeiro ou d) Ana e Alberto
fevereiro. e) Celina e Gustavo
59) (ANEEL 2004 ESAF) Fátima, Beatriz, Gina, Sílvia e 62) (MPOG 2003 ESAF) Três amigos, Beto, Caio e
Carla são atrizes de teatro infantil, e vão participar de Dario, juntamente com suas namoradas,
uma peça em que representarão, não necessaria- sentaram-se, lado a lado, em um teatro, para
mente nesta ordem, os papéis de Fada, Bruxa, assistir a um grupo de dança. Um deles é carioca,
Rainha, Princesa e Governanta. Como todas são outro é nordestino, e outro catarinense. Sabe-se,
atrizes versáteis, o diretor da peça realizou um também, que um é médico, outro é engenheiro e
sorteio para determinar a qual delas caberia cada outro é professor. Nenhum deles sentou-se ao
papel. Antes de anunciar o resultado, o diretor lado da namorada, e nenhuma pessoa sentou-se
reuniu-as e pediu que cada uma desse seu palpite ao lado de outra do mesmo sexo. As namoradas
sobre qual havia sido o resultado do sorteio. Disse chamam-se, não necessariamente nesta ordem,
Fátima: “Acho que eu sou a Governanta, Beatriz é a Lúcia, Samanta e Teresa. O médico sentou-se em
Fada, Sílvia é a Bruxa e Carla é a Princesa”. um dos dois lugares do meio, ficando mais próxi-
mo de Lúcia do que de Dario ou do que do cario-
Disse Beatriz: “Acho que Fátima é a Princesa ou a ca. O catarinense está sentado em uma das
Bruxa”. pontas, e a namorada do professor está sentada
Disse Gina: “Acho que Silvia é a Governanta ou a à sua direita. Beto está sentado entre Teresa, que
Rainha”. está à sua esquerda, e Samanta. As namoradas
Disse Sílvia: “Acho que eu sou a Princesa”. de Caio e de Dario são, respectivamente:
Disse Carla: “Acho que a Bruxa sou eu ou Bea-
triz”. a) Teresa e Samanta
b) Samanta e Teresa
Neste ponto, o diretor falou: “Todos os palpites c) Lúcia e Samanta
estão completamente errados; nenhuma de vocês d) Lúcia e Teresa
acertou sequer um dos resultados do sorteio”! Um e) Teresa e Lúcia
estudante de Lógica, que a tudo assistia, concluiu
então, corretamente, que os papéis sorteados 63) (Fiscal do Trabalho 2003 ESAF) Três amigas
para Fátima, Beatriz, Gina e Sílvia foram, respecti- encontram-se em uma festa. O vestido de uma delas
vamente, é azul, o de outra é preto, e o da outra é branco. Elas
calçam pares de sapatos destas mesmas três cores,
a) rainha, bruxa, princesa, fada. mas somente Ana está com vestido e sapatos de
b) rainha, princesa, governanta, fada. mesma cor. Nem o vestido nem os sapatos de Júlia
c) fada, bruxa, governanta, princesa. são brancos. Marisa está com sapatos azuis. Desse
d) rainha, princesa, bruxa, fada. modo,
e) fada, bruxa, rainha, princesa.
a) o vestido de Júlia é azul e o de Ana é preto.
60) (AFC 2002 ESAF) Um agente de viagens atende três b) o vestido de Júlia é branco e seus sapatos
amigas. Uma delas é loura, outra é morena e a outra são pretos.
é ruiva. O agente sabe que uma delas se chama c) os sapatos de Júlia são pretos e os de Ana
Bete, outra se chama Elza e a outra se chama Sara. são brancos.
Sabe, ainda, que cada uma delas fará uma viagem a
um país diferente da Europa: uma delas irá à Alema- d) os sapatos de Ana são pretos e o vestido de
nha, outra irá à França e a outra irá à Espanha. Ao Marisa é branco.
agente de viagens, que queria identificar o nome e o e) o vestido de Ana é preto e os sapatos de Ma-
destino de cada uma, elas deram as seguintes risa são azuis.
informações:
64) (AFC-SFC 2001 ESAF) Os cursos de Márcia, Bereni-
A loura: “Não vou à França nem à Espanha”. ce e Priscila são, não necessariamente nesta ordem,
A morena: “Meu nome não é Elza nem Sara”. Medicina, Biologia e Psicologia. Uma delas realizou
A ruiva: “Nem eu nem Elza vamos à França”. seu curso em Belo Horizonte, a outra em Florianópo-
lis, e a outra em São Paulo. Márcia realizou seu
O agente de viagens concluiu, então, acertadamente, curso em Belo Horizonte. Priscila cursou Psicologia.
que: Berenice não realizou seu curso em São Paulo e não
fez Medicina. Assim, cursos e respectivos locais de
a) A loura é Sara e vai à Espanha. estudo de Márcia, Berenice e Priscila são, pela
b) A ruiva é Sara e vai à França. ordem:
c) A ruiva é Bete e vai à Espanha.
d) A morena é Bete e vai à Espanha. a) Medicina em Belo Horizonte, Psicologia em
e) A loura é Elza e vai à Alemanha. Florianópolis, Biologia em São Paulo
b) Psicologia em Belo Horizonte, Biologia em
61) (Fiscal do Trabalho 2003 ESAF) Quatro casais Florianópolis, Medicina em São Paulo
reúnem-se para jogar xadrez. Como há apenas um c) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em
tabuleiro, eles combinam que: Florianópolis, Psicologia em São Paulo
d) Biologia em Belo Horizonte, Medicina em São
a) nenhuma pessoa pode jogar duas partidas Paulo, Psicologia em Florianópolis
seguidas; e) Medicina em Belo Horizonte, Biologia em São
b) marido e esposa não jogam entre si. Paulo, Psicologia em Florianópolis

- 21 -
Raciocínio Lógico
65) (Analista MPU 2004 ESAF) Caio, Décio, Éder, 69) (MPU 2004 ESAF) Cinco irmãos exercem, cada um,
Felipe e Gil compraram, cada um, um barco. uma profissão diferente. Luís é paulista, como o
Combinaram, então, dar aos barcos os nomes de agrônomo, e é mais moço do que o engenheiro e
suas filhas. Cada um tem uma única filha, e todas mais velho do que Oscar. O agrônomo, o economista
têm nomes diferentes. Ficou acertado que nenhum e Mário residem no mesmo bairro. O economista, o
deles poderia dar a seu barco o nome da própria matemático e Luís são, todos, torcedores do Flamen-
filha e que a cada nome das filhas corresponderia go. O matemático costuma ir ao cinema com Mário e
um e apenas um barco. Décio e Éder desejavam, Nédio. O economista é mais velho do que Nédio e
ambos, dar a seus barcos o nome de Laís, mas mais moço do que Pedro; este, por sua vez, é mais
acabaram entrando em um acordo: o nome de moço do que o arquiteto.
Laís ficou para o barco de Décio e Éder deu a seu Logo,
barco o nome de Mara. Gil convenceu o pai de
Olga a pôr o nome de Paula em seu barco (isto é, a) Mário é engenheiro, e o matemático é mais
no barco dele, pai de Olga). Ao barco de Caio, velho do que o agrônomo, e o economista é
coube o nome de Nair, e ao barco do pai de Nair, mais novo do que Luís.
coube o nome de Olga. As filhas de Caio, Décio, b) Oscar é engenheiro, e o matemático é mais
Éder, Felipe e Gil são, respectivamente, velho do que o agrônomo, e Luís é mais velho
a) Mara, Nair, Paula, Olga, Laís. do que o matemático.
b) Laís, Mara, Olga, Nair, Paula. c) Pedro é matemático, e o arquiteto é mais velho
c) Nair, Laís, Mara, Paula, Olga. do que o engenheiro, e Oscar é mais velho do
d) Paula, Olga, Laís, Nair, Mara. que o agrônomo.
e) Laís, Mara, Paula, Olga, Nair. d) Luís é arquiteto, e o engenheiro é mais velho
do que o agrônomo, e Pedro é mais velho do
que o matemático.
66) (Assistente de Chancelaria MRE 2004 ESAF) Quatro e) Nédio é engenheiro, e o arquiteto é mais velho
meninas que formam uma fila estão usando blusas do que o matemático, e Mário é mais velho do
de cores diferentes, amarelo, verde, azul e preto. A que o economista.
menina que está imediatamente antes da menina que
veste blusa azul é menor do que a que está imediata-
mente depois da menina de blusa azul. A menina que 70) (AFC/CGU 2003/2004 ESAF) Três homens são
está usando blusa verde é a menor de todas e está levados à presença de um jovem lógico. Sabe-se
depois da menina de blusa azul. A menina de blusa que um deles é um honesto marceneiro, que
amarela está depois da menina que veste blusa sempre diz a verdade. Sabe-se, também, que um
preta. As cores das blusas da primeira e da segunda outro é um pedreiro, igualmente honesto e traba-
menina da fila são, respectivamente: lhador, mas que tem o estranho costume de
sempre mentir, de jamais dizer a verdade. Sabe-
a) amarelo e verde. se, ainda, que o restante é um vulgar ladrão que
b) azul e verde. ora mente, ora diz a verdade. O problema é que
c) preto e azul. não se sabe quem, entre eles, é quem. À frente do
d) verde e preto. jovem lógico, esses três homens fazem, ordenada-
e) preto e amarelo. mente, as seguintes declarações:

O primeiro diz: “Eu sou o ladrão.”


67) (MPU_Admnistrativa_2004 ESAF) Em torno de uma O segundo diz: “É verdade; ele, o que acabou de
mesa quadrada, encontram-se sentados quatro falar, é o ladrão.”
sindicalistas. Oliveira, o mais antigo entre eles, é O terceiro diz: “Eu sou o ladrão.”
mineiro. Há também um paulista, um carioca e um
baiano. Paulo está sentado à direita de Oliveira.
Norton, à direita do paulista. Por sua vez, Vasconce- Com base nestas informações, o jovem lógico pode,
los, que não é carioca, encontra-se à frente de Paulo. então, concluir corretamente que:
Assim,
a) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o tercei-
a) Paulo é paulista e Vasconcelos é baiano. ro.
b) Paulo é carioca e Vasconcelos é baiano. b) O ladrão é o primeiro e o marceneiro é o se-
c) Norton é baiano e Vasconcelos é paulista. gundo.
d) Norton é carioca e Vasconcelos é paulista. c) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o segundo.
e) Paulo é baiano e Vasconcelos é paulista. d) O pedreiro é o primeiro e o ladrão é o terceiro.
e) O marceneiro é o primeiro e o ladrão é o se-
gundo.
68) (Analista MPU 2004 ESAF) Ana, Bia, Clô, Déa e Ema
estão sentadas, nessa ordem e em sentido horário,
em torno de uma mesa redonda. Elas estão reunidas 71) (CGM RJ 2003 FJG) Juca, João e José fizeram as
para eleger aquela que, entre elas, passará a ser a seguintes afirmações:
representante do grupo. Feita a votação, verificou-se
que nenhuma fora eleita, pois cada uma delas havia Juca: Eu fui aprovado no concurso ou José foi
recebido exatamente um voto. Após conversarem aprovado no concurso.
sobre tão inusitado resultado, concluíram que cada João: Se José não foi aprovado no concurso, então
uma havia votado naquela que votou na sua vizinha eu fui aprovado no concurso.
da esquerda (isto é, Ana votou naquela que votou na José: Eu fui aprovado no concurso ou João foi
vizinha da esquerda de Ana, Bia votou naquela que aprovado no concurso.
votou na vizinha da esquerda de Bia, e assim por
diante). Os votos de Ana, Bia, Clô, Déa e Ema foram, Admitindo-se que apenas uma das três afirmações
respectivamente, para, acima seja verdadeira, é correto concluir que:
a) Ema, Ana, Bia, Clô, Déa. A) José foi aprovado no concurso
b) Déa, Ema, Ana, Bia, Clô. B) Juca foi aprovado no concurso
c) Clô, Bia, Ana, Ema, Déa. C) Juca e João foram aprovados no concurso
d) Déa, Ana, Bia, Ema, Clô. D) José e João foram aprovados no concurso
e) Clô, Déa, Ema, Ana, Bia.

- 22 -
Raciocínio Lógico
72) (MPOG 2002) Cinco amigas, Ana, Bia, Cati, Dida e e) o jovem poderia ser vingo ou mingo, e a estra-
Elisa, são tias ou irmãs de Zilda. As tias de Zilda da levava à Aldeia Azul
sempre contam a verdade e as irmãs de Zilda sem-
pre mentem. Ana diz que Bia é tia de Zilda. Bia diz
que Cati é irmã de Zilda. Cati diz que Dida é irmã de 75) Há três suspeitos de um crime: o cozinheiro, a
Zilda. Dida diz que Bia e Elisa têm diferentes graus governanta e o mordomo. Sabe-se que o crime foi
de parentesco com Zilda, isto é: se uma é tia a outra efetivamente cometido por um ou por mais de um
é irmã. Elisa diz que Ana é tia de Zilda. Assim, o deles, já que podem ter agido individualmente ou
número de irmãs de Zilda neste conjunto de cinco não. Sabe-se, ainda, que: A) se o cozinheiro é
amigas é dado por: inocente, então a governanta é culpada; B) ou o
mordomo é culpado ou a governanta é culpada, mas
a) 1 não os dois; C) o mordomo não é inocente. Logo:
b) 2
c) 3 a) a governanta e o mordomo são os culpados
d) 4 b) somente o cozinheiro é inocente
e) 5 c) somente a governanta é culpada
d) somente o mordomo é culpado
e) o cozinheiro e o mordomo são os culpados
73) (Analista MPU/ESAF) Fernanda atrasou-se e chega
ao estádio da Ulbra quando o jogo de vôlei já está
em andamento. Ela pergunta às suas amigas, que
estão assistindo à partida, desde o início, qual o
resultado até o momento. Suas amigas dizem-lhe:

Amanda: “Neste set, o escore está 13 a 12”.


Berenice: “O escore não está 13 a 12, e a Ulbra já
ganhou o primeiro set”.
Camila: “Este set está 13 a 12, a favor da Ulbra”.
Denise: “O escore não está 13 a 12, a Ulbra está
perdendo este set, e quem vai sacar é a equipe
visitante”.
Eunice: “Quem vai sacar é a equipe visitante, e a
Ulbra está ganhando este set”.

Conhecendo suas amigas, Fernanda sabe que duas


delas estão mentindo e que as demais estão dizendo
a verdade. Conclui, então, corretamente, que

a) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está perden-


do este set, e quem vai sacar é a equipe visi-
tante.
b) o escore está 13 a 12, e a Ulbra está vencen- RESPOSTAS
do este set, e quem vai sacar é a equipe visi-
tante. 1-e 16 - b 31 - c 46 - b 61 - a
c) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra está
vencendo este set, e quem vai sacar é a equi-
pe visitante. 2-c 17 - b 32 - a 47 - a 62 - b
d) o escore não está 13 a 12, e a Ulbra não está
vencendo este set, e a Ulbra venceu o primei- 3-a 18 - e 33 - a 48 - c 63 - c
ro set.
e) o escore está 13 a 12, e a Ulbra vai sacar, e a 4-d 19 - e 34 - d 49 - c 64 - c
Ulbra venceu o primeiro set.
5-a 20 - b 35 - e 50 - c 65 - e
74) (CVM – 2000) Beatriz encontrava-se em viagem por
um país distante, habitado pelos vingos e pelos 6-a 21 - c 36 - b 51 - d 66 - c
mingos. Os vingos sempre dizem a verdade; já os
mingos sempre mentem. Certo dia, vendo-se perdida
em uma estrada, Beatriz dirigiu-se a um jovem que 7-e 22 - a 37 - e 52 - b 67 - a
por ali passava e perguntou-lhe: “Esta estrada leva à
Aldeia Azul?”. O jovem respondeu-lhe: “Sim, esta 8-e 23 - c 38 - b 53 - a 68 - b
estrada leva à Aldeia Azul”. Como não soubesse se
o jovem era vingo ou mingo, Beatriz fez-lhe outra 9-b 24 - d 39 - c 54 - e 69 - a
pergunta: “E se eu te perguntasse se és mingo, o que
me responderias?”. E o jovem respondeu: “Respon-
deria que sim”. 10 - a 25 - e 40 - b 55 - c 70 - b

Dadas as respostas do jovem, Beatriz pôde conclu- 11 - b 26 - a 41 - c 56 - b 71 - b


ir corretamente que
12 - b 27 - a 42 - c 57 - d 72 - c
a) o jovem era mingo e a estrada não levava à
Aldeia Azul
b) o jovem era mingo e a estrada levava à Alde- 13 - c 28 - a 43 - a 58 - c 73 - b
ia Azul
c) o jovem era vingo e a estrada não levava à 14 - b 29 - d 44 - b 59 - d 74 - a
Aldeia Azul
d) o jovem era vingo e a estrada levava à Aldeia 15 - d 30 - e 45 - b 60 - e 75 - e
Azul

- 23 -
Raciocínio Lógico
6ROXomR
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- 24 -
Raciocínio Lógico
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- 25 -
Raciocínio Lógico
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SUREDELOLGDGHGHVHREWHUXPDFDUDHFRURDV" Q $  
D F H QUD 3DUDDVRPDLJXDODWHPRV
% ^        `
E G Q %  
&RPR$% LHQWmR

5(63267$6
D E F D F

 1XPD SHVTXLVD IHLWD FRP  SHVVRDV GH XPD


620$'(352%$%,/,'$'(6 FRPXQLGDGH YHULILFRXVH TXH  OrHP R MRUQDO $
OrHPRMRUQDO%HOrHPRVMRUQDLV$H%4XDO
6H$H%VmRGRLVHYHQWRVGHXPHVSDoRDPRVWUDO8 D SUREDELOLGDGH GH VRUWHDQGRVH XPD SHVVRD HOD
VDEHPRVTXH VHUOHLWRUDGRMRUQDO$RXGRMRUQDO%"
Q $F%  Q $ Q % ±Q $% 6ROXomR

 ([WUDLVHDOHDWRULDPHQWHXPDFDUWDGHXPEDUDOKRGH
'LYLGLQGRVHHVVDLJXDOGDGHSRUQ 8 gWHPRV FDUWDV4XDOpDSUREDELOLGDGHGHDFDUWDH[WUDtGD
VHUYDOHWHRXFDUWDGHSDXV"
6ROXomR
6HMD$RHYHQWR³RFRUUrQFLDGHYDOHWH´
Q $  SRUTXHVmRRVYDOHWHV

- 26 -
Raciocínio Lógico
6HMD%RHYHQWR³RFRUUrQFLDGHFDUWDGHSDXV´  1XPDHVFRODGHDOXQRVJRVWDPGHURFN
Q %  SRUTXHVmRDVFDUWDVGHSDXV JRVWDPGHVDPEDHJRVWDPGHVDPEDHGH
URFN(VFROKHQGRXPDOXQRDRDFDVRTXDODSUREDEL
&RPRVyH[LVWHXPYDOHWHGHSDXV OLGDGHGHOHJRVWDUGHVDPEDRXGHURFN"
Q $%  

D F H QUD

E G

 1RVRUWHLRGHXPQ~PHURQDWXUDOGHD$SURED
 1XPDXUQDKiERODVEUDQFDVERODVSUHWDVH ELOLGDGHGHVHREWHUXPQ~PHURSULPRRXSDUp
YHUPHOKDVWRGDVGHPHVPRIRUPDWRHLQGLVWLQJXtYHLV
SHORWDWR5HWLUDQGRVHXPDERODDRDFDVRGHWHUPLQH D F H QUD
DSUREDELOLGDGHGHTXHHODVHMDSUHWDRXYHUPHOKD
6ROXomR E G

 1RODQoDPHQWRGHGRLVGDGRVTXDODSUREDELOLGDGH
GHVHREWHUVRPDRX"

D F H QUD

E G

 8PD XUQD FRQWpP  ERODV QXPHUDGDV GH  D 


6HMDRH[SHULPHQWR³UHWLUDGDGHXPDEROD´HFRQVLGH
UHRVHYHQWRV
$ ^DERODUHWLUDGDSRVVXLXPQ~PHURP~OWLSORGH`
% ^DERODUHWLUDGDSRVVXLXPQ~PHURP~OWLSORGH`
(;(5&Ë&,26352326726 (QWmRDSUREDELOLGDGHGRHYHQWR$F%p

 4XDODSUREDELOLGDGHGHREWHUQRODQoDPHQWRGHXP D F H QUD
GDGRXPQ~PHURSDURXSULPR"
E G
D F H QUD

E G  5HWLUDQGRXPDFDUWDGHXPEDUDOKRFRPXPGH
FDUWDV4XDODSUREDELOLGDGHGDFDUWDUHWLUDGDVHUGH
FRSDVRXXPUHL"
 'H XPD FROHomR GH  OLYURV GH PDWHPiWLFD  GH
ItVLFD H  GH TXtPLFD UHWLUDVH XP OLYUR &DOFXOH D D F H QUD
SUREDELOLGDGHGHVVHOLYURVHUGHItVLFDRXTXtPLFD
E G
D F H QUD

E G  6HQGR$H%HYHQWRVFRP3 $ 3 % H3 $F

%   2YDORUGH3 $% p


 1XPJUXSRGHHVWXGDQWHVJRVWDPGHPDWH
PiWLFDJRVWDPGHP~VLFDHJRVWDPWDQWRGH
PDWHPiWLFD TXDQWR GH P~VLFD (VFROKHQGRVH XP
HVWXGDQWH DR DFDVR TXDO p D SUREDELOLGDGH GHOH D F H QUD
JRVWDUGHPDWHPiWLFDRXGHP~VLFD"
E G
D F H QUD

E G 5(63267$6

 D  F  D  F
 1XPODQoDPHQWRVLPXOWkQHRGHGRLVGDGRVTXDOpD  F  D  G
SUREDELOLGDGHGHVHREWHUDVRPDLJXDODRX"  E  G  D

D F H QUD 5(63267$6
,03257$17(
2V35,1&Ë3,26'(&217$*(0WDPEpPVROLFLWDGRV
E G  F  D  F
 QRLWHPGRSURJUDPDHQFRQWUDPVHH[SOLFDGRVjV
D
D  G
 3È*,1$6$GHVWDDSRVWLOD
F 
 E  G  D

- 27 -
Raciocínio Lógico

3UREOHPDVGH&RQWDJHP
3UREOHPDVGH&RQWDJHP ([HUFtFLRV5HVROYLGRV

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução
3ULQFtSLR)XQGDPHQWDOGH&RQWDJHP
3ULQFtSLR)XQGDPHQWDOGH&RQWDJHP   8PDGRFHULDRIHUHFHWLSRVGHVDOJDGRVHWLSRVGH
UHIULJHUDQWHV'HTXDQWRVPRGRVXPDSHVVRDSRGHUi
O princípio fundamental da contagem estabelece o ID]HUXPODQFKH XPVDOJDGRHXPUHIULJHUDQWH "
número de maneiras distintas de ocorrência de um evento
composto de duas ou mais etapas independentes. Para cada opção de salgado, a pessoas poderá escolher
uma das quatro opções de refrigerantes. Portanto, tere-
Se uma ação pode ocorrer de n modos e uma outra pode mos 4 ⋅ 4 = 16 lanches possíveis.
ocorrer de m modos, o número total de vezes que estas duas
ações podem ocorrer ao mesmo tempo será m ˜ n .   &LQFR HVWUDGDV FRQGX]HP DR 3LFR GR -DUDJXi 'H
TXDQWRVPRGRVXPDSHVVRDSRGHUiVXELUDWpOiHGH
Exemplo: SRLVGHGHVFHUSRUHVWUDGDGLIHUHQWH"

  0DULDIRLDXPDORMDHFRPSURXGXDVEOXVDVGLIHUHQWHV  A pessoa terá um dos 5 caminhos para a subida e 4 alterna-


HWUrVVDLDVGLVWLQWDV'HTXDQWDVPDQHLUDHODSRGHUi tivas para a descida. Logo, 5 ⋅ 4 = 20 modoVGLIHUHQWHV
VHYHVWLU"
  4XDQWRVQ~PHURVGHDOJDULVPRVGLVWLQWRVSRGHPRV
Solução: IRUPDUXVDQGRRVDOJDULVPRVH"

O primeiro acontecimento poderá ocorrer de duas manei-  Para cada algarismo escolhido, do conjunto dado, existi-
ras distintas, o segundo, de três modos diferentes. rão outros quatro algarismos possíveis. Logo, 5 ⋅ 4 = 20
números diferentes poderão ser formados.
Representamos as blusas por {B1, B2} e as saias por
^6  6  6` ¿[DPRV XPD EOXVD SRU YH] H YDULDPRV DV
saias; esquematizadamente temos:   4XDQWRVQ~PHURVGHDOJDULVPRVSRGHPRVIRUPDU
XVDQGRRVDOJDULVPRVH"
Blusas Saias
S1  &RPRRVDOJDULVPRVSRGHPVHUUHSHWLGRVQDSRVVL
ELOLGDGHWHUHPRVXPGRVDOJDULVPRVQDSRVVLEL
B1 S2
OLGDGHXPGRVDOJDULVPRVHQDSRVVLELOLGDGHXP
S3 GRVDOJDULVPRV/RJRWHUHPRV 5 ⋅ 5 ⋅ 5 = 125 Q~PHURV
SRVVtYHLVGHVHUHPIRUPDGRV
S1
([HUFtFLRV3URSRVWRV
B2 S2

S3   8)%$  ([LVWHP  UXDV OLJDQGR RV VXSHUPHUFDGRV


S1 e S 2 HUXDVOLJDQGRRVVXSHUPHUFDGRVS 2 e S3 3DUD
O número total de maneiras distintas de se vestir será
LUGH S1 a S3 SDVVDQGRSRU S 2 RQ~PHURGHWUDMHWRV
2 ⋅ 3 = 6.
GLIHUHQWHVTXHSRGHPVHUXWLOL]DGRVp

  8PPRWRULVWDTXHHVWiQDFLGDGH$HGHVHMDLUDXPD a) 15 b) 10 c) 8
FLGDGH%GLVS}HGHWUrVFDPLQKRVSRVVtYHLVHGHGRLV d) 5 e) 3
FDPLQKRV SDUD LU GD FLGDGH % SDUD D FLGDGH & 'H
TXDQWRVPRGRVRPRWRULVWDSRGHUiLUGDFLGDGH$DWp
DFLGDGH&SDVVDQGRSRU%"   )$7(&63 'LVSRPRVGHFRUHVGLIHUHQWHVHQWUHVL
WRGDVHODVGHYHPVHUXVDGDVSDUDSLQWDUDVOHWUDVGD
Solução: SDODYUD)$7(&FDGDOHWUDGHXPDVyFRUHGHPRGR
TXH DV YRJDLV VHMDP DV ~QLFDV OHWUDV SLQWDGDV FRP D
Esquematizando teremos PHVPDFRU'HTXDQWRVPRGRVSRGHVHUIHLWRLVVR"
Caminhos Posíveis
a) 4 b) 36 c) 28
C
d) 120 e) 24
B
C
  4XDQWRVQ~PHURVGHWUrVDOJDULVPRVGLVWLQWRVSRGH
PRVIRUPDUXVDQGRRVDOJDULVPRVH"
C

A B
a) 35 b) 40 c) 55

C d) 60 e) n.r.a.

C   )89(67  4XDQWRV Q~PHURV GH TXDWUR DOJDULVPRV


B VHPUHSHWLomRSRGHPVHUIRUPDGRFRPRVGtJLWRV
H"
C
a) 120 b) 60 c) 30
O número total de caminhos que podem ser percorridos
pelo motorista é 3 ⋅ 2 = 6. d) 180 e) 90
- 28 -
Raciocínio Lógico

  )3RUWR$OHJUHQVH±56 &RPRVDOJDULVPRV   &(63( &RQVLGHUHDVLWXDomRKLSRWpWLFDHMXOJXHHP

Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução Apostilas Solução
HVmRIRUPDGRVQ~PHURVGHTXDWURDOJDULVPRV FHUWRRXHUUDGRRLWHPDEDL[R
GLVWLQWRV'HQWUHHOHVVmRGLYLVtYHLVSRU
Um trabalhador dispõe de 3 linhas de ônibus para ir de
a) 60 números sua casa até o terminal de ônibus no centro da cidade e, a
partir daí, ele dispõe de 5 linhas de ônibus para chegar ao
b) 30 números
seu local de trabalho.
c) 120 números Nessa situação, considerando-se que o trabalhador pos-
sua as mesmas opções para fazer o percurso de retorno do
d) 125 números trabalho para casa e entendendo-se um trajeto de ida e volta
e) n.r.a. ao trabalho, esse trabalhador como uma escolha de 4 linhas
de ônibus, de sua casa ao centro, do centro ao trabalho, do
trabalho ao centro e do centro de volta para casa, então o
  4XDQWDV SODFDV GH DXWRPyYHLV FRP  OHWUDV H  Q~ trabalhador dispõe de, no máximo, 30 escolhas distintas
PHURV SRGHPRV IRUPDU GLVSRQGR GH  OHWUDV H  para o seu trajeto de ida e volta ao trabalho. ( )
DOJDULVPRV"

a) 60.000
  &HVJUDULR5-  'XUDQWH D &RSD GR 0XQGR TXH IRL
b) 153.000 GLVSXWDGDSRUSDtVHVDVWDPSLQKDVGH&RFD&ROD
WUD]LDPSDOSLWHVVREUHRVSDtVHVTXHVHFODVVL¿FDULDP
c) 80.000 QRV WUrV SULPHLURV OXJDUHV SRU H[HPSOR ž OXJDU
%UDVLOžOXJDU1LJpULDžOXJDU+RODQGD 
d) 175.760.000

e) n.r.a.  6H HP FDGD WDPSLQKD RV WUrV SDtVHV VmR GLVWLQWRV
TXDQWDVWDPSLQKDVGLIHUHQWHVSRGHULDPH[LVWLU"
  1XPD FLGDGH RV Q~PHURV GH WHOHIRQH VmR IRUPDGRV
GHXPSUH¿[RGHDOJDULVPRVVHJXLGRV GHRXWURV a) 2.024
DOJDULVPRV
b) 9.562
 4XDQWRV Q~PHURV GH WHOHIRQH H[LVWHP FRP R SUH¿[R
" c) 12.144

d) 13.050
a) 10.000
e) 13.824
b) 9.500

c) 9.000
  8)%$ 1XPDHOHLomRSDUDDGLUHWRULDGHXPFOXEH
d) 8.500 FRQFRUUHPFDQGLGDWRVDGLUHWRUDYLFHGLUHWRUD
e) n.r.a. žVHFUHWiULRHDWHVRXUHLUR2Q~PHURGHUHVXOWDGRV
SRVVtYHLVGDHOHLomRp

  8(/ 8PSURIHVVRUGHPDWHPiWLFDFRPSURXOLYURV a) 4
SDUD SUHPLDU  DOXQRV GH XPD FODVVH GH  DOXQRV b) 24
&RPRVmROLYURVGLIHUHQWHVGHTXDQWRVPRGRVGLIH
UHQWHVSRGHRFRUUHUDSUHPLDomR" c) 72
d) 144
a) 86 e) 12!
b) 1722

c) 1764

d) 3444

e) 242 *DEDULWR
1) A 2) E 3) D 4) D 5) C
6) D 7) A 8) B 9) ERRADO 10) C
11) C

- 29 -
Raciocínio Lógico
III - PROPRIEDADE COMUM DOS ELEMENTOS
CONJUNTOS
É a citação de uma propriedade característica que seja
comum a todos os elementos do conjunto. Exemplos:
Entende-se por conjunto qualquer coleção, classe ou a) Conjunto formado pelas letras a, e, i, o, u:
agrupamento desde que os seus componentes tenham uma A = {vogais}
característica comum. Exemplos:
b) Conjunto dos números 0, 1, 2, 3, 4, 5:
Figura 1 Figura 2 Figura 3 B = {nºs naturais menores que 6}
c) Conjunto das cores: verde, amarelo, azul e branco:
2 C = {cores da bandeira brasileira}
1 3
# #
# NOTA: Todo conjunto pode ser representado de qualquer das
três maneiras citadas, devendo ser preferida aquela que mais
convier ao tipo de exercício.
4 5
# #
TIPOS DE CONJUNTOS
a) na figura 1 você observa um conjunto formado pelas
vogais do nosso alfabeto. 1) FINITOS COM POUCOS ELEMENTOS
b) na figura 2 você observa um conjunto de nomes próprios.
c) na figura 3 você observa um conjunto formado pelos Podemos representá-los, desde que seja possível,
números 1, 2, 3, 4 e 5. escrevendo todos os seus elementos entre chaves. Exemplos:
No estudo dos conjuntos são observadas as seguintes a) Conjunto formado pelos números
notações: 2, 4, 6: {2, 4, 6}
a) Todo conjunto será indicado por uma letra maiúscula do b) Conjunto formado pelas letras
nosso alfabeto: A, B, C, D, ... m, n, o: {m, n, o}
b) Todo elemento, quando for letra, será indicado por uma
letra minúscula do nosso alfabeto: a, b, c, d, ...
c) Nenhum elemento pode ser repetido num mesmo 2) FINITOS COM NÚMERO ELEVADO DE
conjunto. ELEMENTOS

Tornando-se difícil escrever todos eles, e desde que haja


REPRESENTAÇÃO uma propriedade comum a todos, podemos escrever os
primeiros, seguidos de reticências (...) que substituem os
Qualquer conjunto pode ser representado por meio de elementos que não queremos ou não podemos escrever e
desenhos ou diagramas, conhecidos por Diagramas de Venn, apenas o último elemento do conjunto. Exemplos:
ou então colocando-se seus elementos entre chaves, separa-
a) Conjunto dos nºs pares de 4 a 80:
dos por vírgulas, observando-se os seguintes critérios:
{4, 6, 8, ..., 80}
b) Conjunto dos nºs ímpares entre 10 e 100:
I- DIAGRAMA DE VENN {11, 13, 15, ..., 99}
c) Conjunto dos meses do ano:
É uma figura qualquer formada por uma linha fechada
que não se entrelaça e seus elementos representados por {janeiro, fevereiro, ..., dezembro}
pontos. Se um elemento pertencer ao conjunto, será indicado
por um ponto interno à linha do diagrama, e se não pertencer,
será indicado por um ponto externo, como se vê no exemplo: 3) INFINITOS

Escrevemos apenas os primeiros elementos que


evidenciem sua propriedade comum, seguidos de reticências
(...). Exemplos:

a) Conjunto dos números naturais:


{0, 1, 2, 3, ...}

b) Conjunto dos números ímpares naturais:


{1, 3, 5, 7, ...}

4) UNITÁRIOS
1) Os elementos a e b pertencem ao conjunto A.
São os conjuntos que possuem um único elemento.
2) Os elementos c e d não pertencem ao conjunto A.
Exemplos:
3) Nenhum elemento, pertencendo ou não ao conjunto,
poderá ser representado por um ponto colocado sobre a a) Conjunto dos satélites naturais da terra: {lua}
linha fechada.
b) Conjunto dos números naturais maiores que 5 e meno-
res que 7: {6}
II - NOMEAÇÃO DOS ELEMENTOS

É a colocação de todos os elementos, um a um, entre 5) VAZIOS


chaves, como nos exemplos:
São os conjuntos que não possuem nenhum elemento.
A = {1, 2, 3, 4, 5} B = {a, b, c, d} É representado pela letra norueguesa Ø ou por {}. Exemplos:

- 30 -
Raciocínio Lógico
a) Conjunto dos nºs naturais que sejam ao mesmo tempo Resposta:
pares e ímpares: A={meses do ano que começam com a}
Ø ou {}. B={nºs ímpares entre 14 e 20}
b) Conjunto dos meses de inicial c: 4) É correta a representação:
Ø ou {}. A = {a, a, b, c, c, d} ? Explique.
NOTA: Não confundir os símbolos: Ø, {Ø}, ou {0}. O Resposta:
primeiro indica um conjunto vazio e os outros dois, conjuntos Não, porque num mesmo conjunto não pode haver
formados por um único elemento: Ø ou 0. Veja: elementos repetidos.

5) Represente os conjuntos:

a) A={números pares, entre 99 e 555}


b) B = {números múltiplos de 3}
c) C = {x x é letra da palavra matemática}
d) D = {x x é dia da semana com inicial d}
e) E = {x x é um número natural compreendido entre
6) FORMA SIMPLIFICADA DE REPRESENTAR 10 e 11}
CONJUNTOS DEFINIDOS POR UMA f) F = {x x é um número par}
PROPRIEDADE COMUM:
Resposta:
Examinando o conjunto: A={do, ré, mi, fá, sol, lá, si}, você A = {100, 102, 104, ..., 554}
pode concluir que todos os seus elementos, e somente eles, B = {0, 3, 6, 9, ...}
apresentam uma propriedade comum: são notas musicais. C = {m, a, t, e, i, c}
D = {domingo}
Usando uma letra minúscula (x), que representa qual- E=Ø
quer um dos elementos do conjunto, e uma barra (que se lê: tal F = {0, 2, 4, 6, ...}
que ou tais que), seguida da indicação da qualidade dos seus
elementos, podemos representar o conjunto A da seguinte
maneira: RELAÇÃO DE PERTINÊNCIA
A = {x x é nota musical} que se lê: Dado o conjunto A = {1, 2, 3, 4}, você pode facilmente
A é o conjunto dos x tais que x é nota musical. verificar que:

Outros exemplos: a) os elementos: 1, 2, 3 e 4 pertencem ao conjunto A.


Indica-se essa relação pelo símbolo:
B = {x x é um ponto cardeal} = {norte, sul, leste, oeste}
 = pertence
C = {x x é nº ímpar maior que 7 e menor que 15} = {9,
11, 13}
b) os elementos: 0, 5, 6, 7, etc. não pertencem ao conjunto
A. Indica-se essa relação pelo símbolo:
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
Õ = não pertence
1) Represente, por Diagramas de Venn, os conjuntos:
Então, se A = {1, 2, 3, 4}, podemos afirmar que:
a) Conjunto dos números 3, 4, 5 e 6.
b) Conjunto dos meses de inicial f. 1  A (lê-se: 1 pertence a A) ou
0 Õ A (lê-se: zero não pertence a A)
Resposta: 2  A ou 5 Õ A ou 3  A ou
4  A ou 6 Õ A, etc.

Concluímos então que a Relação de Pertinência é uma


relação que existe entre elemento e conjunto.

RELAÇÃO DE INCLUSÃO

Dados os conjuntos: A = {a, e, i, o, u} e B = {a, i, u}, você


2) Represente, pela nomeação entre chaves, os conjuntos: pode também facilmente verificar que:
a) Conjunto A dos números naturais menores que 5. a) cada elemento do conjunto B é também elemento do
b) Conjunto B dos estados da Região Sul do Brasil: conjunto A. Dizemos então, que o conjunto B é subcon-
junto ou parte do conjunto A e indicamos essa relação
Resposta: pelo símbolo:
A= {0, 1, 2, 3, 4}
B= {Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul} G = está contido

3) Represente, por uma propriedade comum a todos os b) o conjunto A abrange totalmente o conjunto B. Dizemos
seus elementos os conjuntos: então que o conjunto A contém o conjunto B e indicamos
essa relação pelo símbolo:
a) A = {abril, agosto}
H = contém
b) B = {15, 17, 19}

- 31 -
Raciocínio Lógico
Então, se: A={a, e, i, o, u} e B={a, i, u}, podemos afirmar b) Subconjuntos de 1 elemento: {1}, {2}, {3}
que:
c) Subconjuntos de 2 elementos:
B G A (lê-se: B está contido em A) {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}
A H B (lê-se: A contém B). d) Subconjunto de 3 elementos:
{1, 2, 3} (qualquer conjunto é subconjunto de si
Consideremos agora os conjuntos: próprio).
C = {1, 2, 4, 5, 6} e D = {0, 2, 3, 4}.
Então:
Você pode observar que nem todos os elementos de D P(A)={Ø, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
são também elementos de C. Neste caso, D não está contido
em C, e representamos essa relação pelo símbolo: Pode-se provar que, se A é um conjunto finito, com x
x
elementos distintos, então P(A) tem 2 elementos.
É = não está contido
Vamos então provar o exemplo dado: A={1, 2, 3}
Também podemos dizer que C não contém D e indica- x=3 (número de elementos do conjunto)
mos essa relação pelo símbolo: x 3
Logo: P(A) = 2 = 2 = 8 elementos.
Ê = não contém
Então, são 8 os subconjuntos de A.
Então, se C = {1, 2, 4, 5, 6} e D = {0, 2, 3, 4},
podemos afirmar que: OPERAÇÕES COM CONJUNTOS

D É C (lê-se: D não está contido em C) 1ª) UNIÃO OU REUNIÃO DE CONJUNTOS:


C Ê D (lê-se: C não contém D).
Consideremos os conjuntos:
Concluímos, então, que a Relação de Inclusão é uma A = {1, 2, 4, 5} e B = {0, 2, 4, 6}.
relação que existe entre conjunto e conjunto.
Vamos reuni-los num único conjunto, formando um novo
ATENÇÃO: A relação  indica pertinência entre elemento e conjunto R, constituído por todos os elementos que pertencem
conjunto, enquanto que a relação G entre dois conjuntos. a A ou a B.
Dessa forma:
Desta forma, teremos:
estão corretas as sentenças:
R = {0, 1, 2, 4, 5, 6}
1  {0, 1, 2} ou {1} G {0, 1, 2}
Esse novo conjunto R, formado por todos os elementos
e erradas as sentenças: que pertencem ao conjunto A ou ao conjunto B, será chamado
1 G {0, 1, 2} ou {1}  {0, 1, 2} de Conjunto Reunião ou Conjunto União de A com B, que,
simbolicamente, será indicado por:

PROPRIEDADES DOS SUBCONJUNTOS


AFB (Lê-se: A reunião B ou A união B)
1ª) O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.
2ª) Qualquer conjunto é subconjunto de seu conjunto Então, a reunião dos conjuntos A e B, será indicada
universo. assim:
3ª) Qualquer conjunto é subconjunto de si mesmo.
4ª) Se: A G B e B G A _ A = B
5ª) Se: A G B e B G C _ A G C

ATENÇÃO: O símbolo _ significa "implica que" e


RELAÇÃO DE IGUALDADE
lembre-se que o conjunto união (A F B) deverá ter todos os
Dois conjuntos são iguais se, e somente se, o primeiro elementos de A e B, sem repetição de um mesmo elemento.
está contido no segundo e o segundo está contido no primeiro.
Então, se: Representando a união por diagramas, teremos três
casos:
AGBeBGA_A=B
Quando dois conjuntos são iguais, a ordem de seus
elementos não é levada em consideração. Desta forma:
{1, 2, 3} = {3, 2, 1} = {2, 3, 1} = 1º) _AFB
= {2, 1, 3} = {1, 3, 2} = {3, 1, 2}

CONJUNTO DAS PARTES DE UM CONJUNTO (quando os conjuntos A e B possuem elementos


comuns)
Dado um conjunto A qualquer, o conjunto formado por
todos os seus subconjuntos é chamado conjunto das partes de
A e deve ser indicado por P (A), que se lê: partes de A.

Seja, por exemplo, o conjunto: 2º) _AFB


A = {1, 2, 3}, e se acharmos todos os seus subconjuntos,
teremos:
(quando os conjuntos A e B não têm elementos comuns)
a) Ø (Ø é subconjunto de qualquer conjunto)

- 32 -
Raciocínio Lógico
Vamos agora formar um novo conjunto I, formado apenas
pelos elementos que pertencem ao mesmo tempo aos conjun-
tos A e B.
3ª) _AFB
Desta forma, teremos: I = {2, 4}.

Esse novo conjunto I, formado apenas pelos elementos


(quando um dos conjuntos for subconjunto do outro) que pertencem simultaneamente aos conjuntos A e B, será
chamado de Conjunto Intersecção de A e B, que, simbolica-
Nos três casos, a região hachurada é conjunto A F B. mente, será indicado por:
Exemplos:

1) A  B (lê-se: A intersecção B ou A inter B)

Então, a intersecção dos conjuntos A e B, será indicada


(não se repetem os mesmos elementos num mesmo assim:
conjunto)

2)

Representando a intersecção por diagramas, teremos


3) três casos:

1º)
PROPRIEDADES DA UNIÃO

1ª) _AFA=A A  B (quando os conjuntos A e B possuem elementos


comuns)

2ª)
2ª) B _ A F B= B F A

A  B = Ø (quando os conjuntos A e B não têm elemen-


tos comuns. Nesse caso dizemos que A e B são disjun-
tos).
3ª) _ A F B = A pois B G A

3ª)

4ª) Ø _ A F Ø=A pois A H Ø


A  B (quando o conjunto B for subconjunto do conjunto
A)

Nos três casos, apenas a região hachurada representa


o conjunto A  B (no segundo caso não há região hachurada,
pois a intersecção é um conjunto vazio). Exemplos:
5ª) C_

1)

2)
_ (A F B) F C = A F (B F C)
6ª) AFB=Ø_A=ØeB=Ø (não há elementos comuns)

2ª) INTERSECÇÃO DE CONJUNTOS


3)
Consideremos os conjuntos:
A = {1, 2, 4, 5} e B = {0, 2, 4, 6}.

- 33 -
Raciocínio Lógico
PROPRIEDADES DA INTERSECÇÃO

1º)

1ª) _AA=A

A – B (quando os conjuntos A e B possuem elementos


comuns)

2ª) _AB=BA 2º)

A – B (quando os conjuntos A e B são disjuntos)

3ª) _ A  B = B pois B G A A – B (quando o conjunto B


3º) for subconjunto do conjunto
A)

Nos três casos, apenas a região hachurada representa


o conjunto A – B. Exemplos:
4ª) Ø_ AØ=Ø
1)

pois Ø G A
2)

3)

5ª) _
PROPRIEDADES DA DIFERENÇA:

1ª) _A–A=Ø
_ (A  B)  C = A  (B  C)

3ª) DIFERENÇA DE CONJUNTOS:

Consideremos os conjuntos:
A = {1, 2, 4, 5} e B = {0, 2, 4, 6}.

Vamos agora formar um novo conjunto D, formado 2ª) _A–BgB–A


apenas pelos elementos que pertencem a A mas não perten-
cem a B. Desta forma, teremos: D = {1, 5}

Esse novo conjunto D, formado apenas pelos elementos


que pertencem somente a A mas não pertencem a B, será
chamado de DIFERENÇA entre os conjuntos A e B, que
simbolicamente será indicado por:
3ª) _A–B=
(lê-se: A menos B)

Então, a diferença dos conjuntos A e B, será indicada (complementar de B em A)


assim:

4ª) Ø _A–Ø=A
Representando a diferença por diagramas, teremos três
casos:

- 34 -
Raciocínio Lógico

5ª) Ø _Ø–A=Ø 3ª) _ A– =B

COMPLEMENTAR DE UM CONJUNTO:

Consideremos os conjuntos:
4ª) _ B=Ø
A = {2, 3, 4, 5} e B = {3, 4}.

Você pode observar que B é subconjunto de A, portanto


B G A, e, sempre que isto ocorrer, a diferença A – B é chamada
Conjunto Complementar de B em relação a A, que simbolica-
mente será indicado por:

5ª) _ FB=A

(lê-se: complementar de B em A)

Então, o complementar dos conjuntos A e B, será


indicado assim: EXERCÍCIOS COM MODELOS

_ = {2, 5} 1) Represente, em Diagramas, os seguintes conjuntos:


a) A={4,5,6,7}
b) B={1,3,5,9}
Representando o complementar por diagrama, teremos: c) C={vogais}
d) D={José, Paulo, Armando}

Resposta:
_ = {hachurado}

Exemplos:

1) _ = {b, c, d}
(MODELO)

2) _ = {1, 5, 8} 2) Represente, pela Nomeação dos elementos os conjun-


tos:
a) Números naturais menores que 50
3) b) Números pares entre 3 e 9
c) Meses do ano que começam pela letra "a"
d) Números pares entre 7 e 9
e) Números ímpares entre 7 e 9

Resposta: A = {0, 1, 2, ..., 49} (MODELO)

PROPRIEDADES DO COMPLEMENTAR:
3) Represente, por uma Propriedade Comum, os conjun-
tos dados pela nomeação:
a) A = {0, 2, 4, ..., 50}
b) B = {a, e, i, o, u}
1ª) _ =Ø c) C = {1, 3, 5, 7, 9, 11}
d) D = {fevereiro}
e) E = {a, b, c, d, e, f, g}

Resposta.: A = {números pares naturais até 50}


(MODELO)

4) Complete com = ou g
2ª) Ø_ =A
a) {a, x, y}..........{y, x, a}
b) {1, 3, 5}..........{3, 5, 7}
c) {vogais}..........{a, e, i, o, u}
d) {0, 1, 2, 3, ...}..........{números naturais}

- 35 -
Raciocínio Lógico
5) Escreva o conjunto A dos números pares que estão entre TESTES
5 e 15 e complete os es-paços em branco com o símbolo
 ou Õ. 1) Assinalar a alternativa correta:
A = {............................................} a) O conjunto unitário é o que tem o elemento 1.
b) O conjunto vazio não tem nenhum elemento.
a) 3 ............ A c) 9............A c) O conjunto dos Estados do Brasil é infinito.
b) 10 ............ A d) 5............A d) O conjunto universo não existe.

6) Complete as sentenças usando os símbolos , G e H e 2) Dados os conjuntos:


suas negações, de modo que as mesmas se tornem A = {1, 3, 5, 7} e B = {1, 4, 6}
verdadeiras:
o conjunto A F B será:
a) {a, b} .......... {a, b, c}
b) {m} .......... {m, n} a) {1} d) {1, 3, 4, 5, 6, 7}
c) m .......... {m, n} b) {3, 5, 7} e) n.d.a.
d) {x} .......... {a, x, y} c) {1, 4, 6}
e) {vogais} .......... {a}
3) Dados os conjuntos:
7) Dado o conjunto: A = {1, 2, 3}, faça o conjunto das partes A = {1, 3, 5} e B = {2, 3, 4},
A  P(A) e coloque V ou F nos itens seguintes:
o conjunto A  B será:
P(A) = {......................................................}
a) {2, 4} c) {3} e) n.d.a.
a) Ø G P(A) ( ............................... ) b) {2} d) {1, 5}
b) {1} G A ( ............................... )
c) 1A ( ............................... ) 4) Dados os conjuntos:
d) P(A) tem 8 elementos ( ............................... ) A = {1, 3, 4}, B = {2, 3} e C = {0, 5},
e) A É P(A) ( ............................... )
o conjunto (A  B) F C será:
8) Dados os conjuntos:
M = {1, 2, 5, 7} e N = {3, 4, 5}, a) {3} c) {0, 3, 5} e) n.d.a.
b) Ø d) {0, 5}
calcule o conjunto A, de modo que:
a) A G (M F N) 5) Para os mesmos conjuntos acima: O conjunto (A  B) 
b) A F M = {1, 2, 5, 7} C será:
c) A F N = {3, 4, 5}
d) A é um conjunto unitário a) {0} c) {2, 3, 5} e) n.d.a.
b) {3} d) Ø
Sugestão: faça o diagrama de VENN
6) Dados os conjuntos:
A = {0, 1, 3}, B = {0, 1} e C = {5, 7},
(MODELO) o conjunto (A F B)  C será:
a) {0} c) {Ø} e) n.d.a.
b) {1, 3} d) {0,1,2,3,5,7}
9) Dados:
A = {1, 2, 3, 4}, B = {3, 4, 5, 6}, 7) Dados os conjuntos:
C = {0, 2, 4, 6} e D = {0, 2, 5, 6} A = {} (vazio), B = {1, 3, 5} e C = {3, 4}.
Calcule o que se pede: Então o conjunto A F B F C será:
a) (A F B)  (C  D) =
a) {} c) {3} e) n.d.a.
Resp.: (MODELO) b) {3, 4} d) {1, 3, 4, 5}

RESPOSTAS:
2) b) B = {4, 6, 8} d) D = {8}
c) C = {abril, agosto} e) E=Ø
3) b) B = {vogais}
c) C = {números ímpares naturais menores que 12}
b) (A F C)  (B F D) = ............................................ d) D = {meses do ano que começam pela letra "f"}
c) (A  B) F (C F D) = ............................................ e) E = {sete primeiras letras do alfabeto}
4) a) = b) g c) = d) =
d) (A F B)  (C F D) = ............................................
5) A = {6, 8, 10, 12, 14}
e) (A  B)  (C  D) = ............................................
f) (A F B F C)  D = ............................................
a) Õ b)  c) Õ d) Õ
6) a) G b) G c)  d) G e) H
10) Dados: 7) P(A) = {Ø, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
a) V b) V c) V d) V e) F
A = {1, 2, 3, 4, 5}, B = {1, 3, 5} e C = {2, 4}, 8) A = {5}
calcule o que se pede: 9) b) {0, 2, 3, 4, 6} e) Ø
c) {0, 2, 3, 4, 5, 6} f) {0, 2, 5, 6}
a) A–B= ............................................................... d) {2, 4, 5, 6}
b) A–C= ............................................................... 10) a) {2, 4} c) {1, 3, 5} e) Ø
c) B–C= ............................................................... b) {1, 3, 5} d) {2, 4}
d) C–B= ...............................................................
e) (A – B) – C =............................................................. TESTES: 1) b 2) d 3) c 4) c 5) d 6) c 7) d

- 36 -
Raciocínio Lógico
Nesse conjunto destacamos:
CONJUNTOS NUMÉRICOS
a) As operações de adição, subtração, multiplicação e
(NATURAIS, INTEIROS, RACIONAIS, divisão (com divisor diferente de zero) são sempre
IRRACIONAIS E REAIS) possíveis. Então:

I- Û)
CONJUNTO DOS NÚMEROS NATURAIS (Û

É dado pelos números: Û = { 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ... }

É um conjunto infinito, ou seja, não admite último


elemento e o seu menor elemento é o número zero. Nesse
conjunto destacamos:
Exemplo:
a) As operações de adição e multiplicação são sempre
possíveis. Então:

Vemos que as quatro operações fundamentais estão


definidas no conjunto Q, dos números racionais.
Exemplo:
DEFINIÇÃO
b) As operações de subtração e divisão, nem sempre são
possíveis: Todo número, que pode ser escrito na forma
4 – 7 = ? (não é um número natural) (com b g 0) é um número racional. Então:
4 : 7 = ? (não é um número natural)
a) Todo número natural é racional, porque pode ser
Para que a subtração se tornasse sempre possível,
ampliou-se o conjunto dos números naturais, construindo-se o escrito na forma . Exemplos:
conjunto dos números inteiros.

II - CONJUNTO DOS NÚMEROS INTEIROS (Z)

É dado pelos números:


b) Todo número inteiro é racional, pois pode ser escrito
na forma . Exemplos:
É também um conjunto infinito e note que o conjunto dos
números inteiros Z, constitui uma ampliação do conjunto dos
números naturais Û. Nesse conjunto destacamos:

a) As operações de adição, subtração e multiplicação,


são sempre possíveis: Então: c) Todo número fracionário é racional, pois já tem a
forma . Exemplos:

Exemplo: d) Toda decimal exata é racional, pois pode ser escrita na


forma . Exemplos:

b) A operação de divisão, nem sempre é possível. Exem-


plo:

4 : 7 = ? (não é um número inteiro)


e) Toda decimal periódica é racional, pois pode ser
Para que a operação de divisão se tornasse sempre escrita . Exemplos:
possível, ampliou-se o conjunto dos números inteiros,
construindo-se o conjunto dos números racionais.

III - CONJUNTO DOS NÚMEROS RACIONAIS (Q)

É dado por:

Devemos lembrar que a representação decimal de um


número racional é obtida dividindo-se o numerador pelo
denominador. Exemplos:

que também pode ser representado assim: a)


Q=

- 37 -
Raciocínio Lógico

b)

Observe que:

a) não é número irracional, pois:


= 5 (exata).
c)
b) não é número irracional, pois:
= 3 (exata).

c) não é número irracional, pois:


= 2 (exata).
d)

V- Ü)
CONJUNTO DOS NÚMEROS REAIS (Ü

A reunião do conjunto dos números racionais (Q) com o


conjunto dos números irracionais (ÚÚ) constitui o CONJUNTO
DOS NÚMEROS REAIS, que é representada pela letra Ü.
Então:
Todos os números escritos são racionais, representados
por uma decimal exata ou periódica, isto é, pertencem ao Q F {irracionais} = Ü e é dado por:
conjunto Q.

ESTRUTURA DE ORDEM: ÛGZGQ

IV - CONJUNTO DOS NÚMEROS IRRACIONAIS (ÚÚ)


ou seja, Ü é um conjunto infinito.
(Representação decimal não exata e não periódica).
Então, por exemplo:
Observe, com bastante atenção, a representação
decimal: a) 3 é um número real, pois 3  Q.
b) é um número real, pois  Q.
0,54544544454444...
c) é um número real, pois:
onde aparece escrito um 4 "a mais", sempre depois de escrito  {irracionais}.
o 5.
d) – ʌ é um número real, pois:
Essa representação não apresenta período (parte igual  {irracionais}.
que sempre se repete) e nem é exata (não tem fim), portanto
não representa um número Racional, pois não há maneira de Devemos notar que:
colocá-la na forma .
1) não é um número real, pois:
Então, há números que, escritos na forma decimal, têm Õ Ü. (não existe)
infinitos algarismos na parte decimal e não são periódicos.

Esses números são chamados números Irracionais, e 2) não é um número real, pois:
o seu conjunto, que é infinito, chama-se conjunto dos núme- Õ Ü. (não existe)
ros irracionais, e é indicado por Ú. Exemplos:

a) 3) não é um número real, pois:


b) Õ Ü. (não existe)
c) Isto é, a raiz quadrada, quarta, sexta, etc. (de índice par)
d) de um número negativo não representa um número real, e:
e)
f) Toda raiz que não é exata, representa um número 1) é um número real, pois:
irracional.
= – 3  Ü.
Da mesma forma que no conjunto dos números racio-
nais, para cada número irracional absoluto, pode-se considerar 2) é um número real, pois:
um número irracional positivo e um número irracional negativo.
= – 2  Ü.
Então:

- 38 -
Raciocínio Lógico

3) é um número real, pois: Exemplo: + 1,4 <

= –1  Ü. (o ponto correspondente a +1,4 está à esquerda do ponto


correspondente a ).
Ou seja, a raiz cúbica, quinta, sétima, etc. (de índice
ímpar) de número negativo representa um número real.

Essas observações valem também para radicandos OPERAÇÕES COM NÚMEROS REAIS
irracionais.
PROPRIEDADES
Com a criação do conjunto dos números reais, que passa
a ser o conjunto mais abrangente dos conjuntos numéricos, No conjunto Ü são sempre possíveis as operações:
pode-se estabelecer a seguinte relação de inclusão entre os adição, subtração, multiplicação e divisão (com o divisor g
diversos conjuntos conhecidos: 0).

As propriedades estruturais das quatro operações


conhecidas em Ü, permitem reduzi-las a duas fundamentais:
adição e multiplicação.
_
De fato, quaisquer que sejam os números reais a e b,
existe sempre: uma única adição (a + b) , e uma única
multiplicação (a . b), com as seguintes propriedades:
OBSERVAÇÕES:
1ª) ASSOCIATIVA:
1ª) Por número real, entende-se sempre um número real
relativo: positivo, nulo ou negativo. Quaisquer que sejam a, b, c  Ü, temos:
2ª) O conjunto Ü é denso, isto é entre dois números distin- Adição:
tos existem outros números reais.

3ª) Além de Û, Z, Q e {irracionais}, são importantes os


seguintes subconjuntos de Ü:

= = conjunto dos números reais não nulos.


Multiplicação:
= conjunto dos números reais não negativos.

= conjunto dos números reais não positivos.

= conjunto dos números reais positivos.

= conjunto dos números reais negativos.


2ª) ELEMENTO NEUTRO:
A RETA REAL. REPRESENTAÇÃO GEOMÉTRICA Existe para qualquer a  Ü.
O conjunto Ü é representado geometricamente numa Adição: (0) tal que a + 0 = 0 + a = 0 _
reta chamada reta real, isto porque: _5+0 = 0+5 = 5
a) A cada número real corresponde um único ponto Multiplicação: (1) tal que a # 1 = 1 # a = a _
da reta. _5#1 = 1#5 = 5
b) Cada ponto da reta é o correspondente de um
único número real. 3ª) ELEMENTO INVERSO:
Conclui-se que existe uma correspondência biunívoca Qualquer que seja a  Ü, temos:
(ou um a um) entre os números reais e os pontos da reta.
Adição: existe – a  Ü, tal que:
Exemplo de representação geométrica de alguns
números reais: a + (– a) = 0 e (– a) + a = 0

(– a é o inverso aditivo ou simétrico de a)

_ 4 + (– 4) = (– 4) + 4 = 0

Multiplicação: existe  Ü (a g 0) tal que:

é o Inverso multiplicativo ou inverso de _


A ordem entre os números reais reflete-se na ordem
entre os pontos correspondentes da reta. Assim, se um
número real é menor do que outro, então o ponto correspon-
dente ao primeiro número está à esquerda do ponto correspon-
dente ao segundo número.
- 39 -
Raciocínio Lógico
4ª) COMUTATIVA: 7) Qual dentre os conjuntos abaixo é constituído somente
de números irracionais?
Quaisquer que sejam a, b  Ü, temos:
a)
Adição: b)
c)
d)
Multiplicação:
8) Qual destes números é irracional?

a) b) c) d)

5ª) DISTRIBUTIVA:

Quaisquer que sejam a, b, c  Ü, temos: RESPOSTAS:

Multiplicação em relação à Adição: 1 - c 3 - b 5 - c 7 - b


2 - d 4 - a 6 - d 8 - a

INTERVALOS REAIS

Chamamos de intervalo real qualquer subconjunto


Estas propriedades dão ao conjunto Ü, com relação às contínuo de Ü. Então, se a e b são números reais, com a < b,
operações adição e multiplicação, uma estrutura de corpo das são denominados Intervalos os seguintes subconjuntos de Ü:
mais importantes em Matemática. Então, agora é fácil concluir
que no corpo dos números reais Ü: Simbologia:
a) A subtração de a e b é entendida como a adição de a a) Na representação escrita de um intervalo, os símbolos
com o simétrico de b (que sempre existe), ou seja: [ e ] ou × e Ø, indicam que os números limitados por eles
pertencem ao intervalo (estão incluídos no mesmo) e
a – b = a + (– b) _ 2 – 7 = 2 + (– 7) os símbolos ] e [ ou < e >, indicam que os números
limitados por eles não pertencem ao intervalo (não
b) A divisão de a por b g 0 é entendida como a multiplica- estão incluídos no mesmo).
ção de a pelo inverso de b (que por ser g 0, sempre
existe), ou seja: b) Na representação da reta real, o símbolo & (bolinha
cheia), indica que os números limitados por ele perten-
cem ao intervalo e o símbolo % (bolinha aberta), indica
que os números limitados por ele não pertencem ao
intervalo.
TESTES Então:

1) É racional o número: 1º) Se a e b, chamados extremos, estão incluídos no


intervalo, teremos:
a) b) c) d)
c) Representação escrita:
2) É irracional o número: {x  Ü a  x  b} ou [a, b]
{x  Ü a  x  b} = [a, b] Y
a) b) c) d)
(intervalo fechado de extremos a e b)

3) Não representa número real: b) Representação na reta real:

a) b) c) d)

4) O conjunto dos números reais não negativos é represen- Ü Y [a, b] = {x  Ü a  x  b}


tado por:
2º) Se a e b não estão incluídos no intervalo, teremos:
a) b) c) d)
a) Representação escrita:
5) É falsa a afirmação: {x  Ü a < x < b} ou ]a, b[
a) aÛ_aÜ {x  Ü a < x < b} = ]a, b[ Y
b) aZ_aÜ (intervalo aberto de extremos a e b)
c) aÜ_aQ
d) aÚ_aÜ b) Representação na reta real:

6) Qual destes números é racional?


Ü Y ]a, b[ = {x  Ü a < x < b}
a) b) c) d)

- 40 -
Raciocínio Lógico
3º) Se apenas a está incluído no intervalo, teremos: 2º) Se A = {x  Ü – 2 < x  4} e
B = {x  Ü x < 3}, calcular A  B.
a) Representação escrita: Resolução:
{x  Ü a  x < b} ou [a, b[ !
{x  Ü a  x < b} = [a, b[ Y 
0 Y Ü
(intervalo semi-aberto à direita de extremos a e b) "

1 Y Ü
b) Representação na reta real:

0 1 Y Ü
! "

P
S
_
^
y
{
abR
cT
X]

Ü Y [a, b[ = {x  Ü a × x < b} Logo: A  B = {x  Ü – 2 < x < 3}


ou ]– 2, 3[
4º) Se apenas b está incluído no intervalo, teremos:
3º) Se A = {x  Ü – 2 × x < 1} e
a) Representação escrita: B = {x  Ü x < Ø 2}, calcular A  B.
Resolução:
{x  Ü a < x × b} ou ]a, b]
{x  Ü a < x × b} = ]a, b] Y
(intervalo semi-aberto à esquerda de extremos a
e b)

b) Representação na reta real:

A intersecção pedida não existe, pois não há intervalo


comum a A ou B.
Ü Y ]a, b] = {x  Ü a < x × b} Logo: A  B = L
Ainda, generalizando, dado um número real a, definimos
como intervalos infinitos os seguintes subconjuntos de Ü, EXERCÍCIOS
com sua representação na reta real:
1) Usando as notações de conjuntos e a de intervalos,
escrever:
a)
a) O intervalo aberto de extremos –3 e 1.
Ü Y [a, +[ = {x  Ü x Ø a} d) O subconjunto semi-aberto à esquerda de extre-
mos 2 e 5.
c) O intervalo fechado de extremos 0 e 4.
b) d) O intervalo semi-aberto à direita de extremos –3 e
4.
Ü Y ]a, +[ = {x  Ü x > a}
2) Usando a notação de intervalo, escrever:

c) a) O subconjunto de Ü formado pelos números reais


maiores que 4.
Ü Y ]–, a] = {x  Ü x × a} b O subconjunto de Ü formado pelos números reais
menores que –3.
c) O subconjunto de Ü formado pelos números reais
d) maiores ou iguais a 1.
d) O subconjunto de Ü formado pelos números reais
Ü Y ]–, a[ = {x  Ü x < a}
menores ou iguais a
Em particular, a reta real Ü pode ser representada pelo
intervalo: r = ]–, +[ 3) Usando a notação de conjuntos, escrever os intervalos:
a) [5, 10] c) ]–4, 0[ e) ]–, 3[
NOTA: O símbolo  significa infinito. b) ]–2, 4] d) [0, +[ f) [–4, 3[

OPERAÇÕES COM INTERVALOS

Veja e interprete os exemplos: RESPOSTAS:

1º) Se A = {x  Ü 3 < x < 6} e 1) a) {x  Ü –3 < x < 1} ou ]–3, 1[


B = {x  Ü 4 × x < 9}, calcular A  B. b) {x  Ü 2 < x × 5} ou ]2, 5]
c) {x  Ü 0 × x × 4} ou [0, 4]
Resolução: d) {x  Ü –3 × x < 4} ou [–3, 4[

2) a) ]4, +[ c) [1, +[


b) ]–, –3[ d) ]–, ]

3) a) {x  Ü 5 × x × 10}
b) {x  Ü –2 < x × 4}
c) {x  Ü –4 < x < 0}
d) {x  Ü x Ø 0}
e) {x  Ü x < –3}
f) {x  Ü –4 × x < 3}
Logo: A  B = {x  Ü 4  x < 6} ou [4, 6[
- 41 -
Raciocínio Lógico
RAZÕES E PROPORÇÕES Nelas, devem ser observados os fatos:

a) O seu produto é sempre igual a 1. Exemplo:


RAZÃO: Considere a afirmação: "No concurso que você
vai prestar, o número de vagas está para o número de candida-
tos na razão de 1 para 5"

Essa afirmação diz que para cada vaga existente, b) Razão de antecedente zero não possui inversa.
correspondem 5 candidatos e pode ser representada em
matemática por 1/5 (lê-se: 1 para 5 ou 1 está para 5). RAZÕES IGUAIS: São duas razões em que as frações
que as representam são equivalentes, como por exemplo
Afirmações desse tipo, que comparam um número com
outro, por meio de uma divisão do primeiro pelo segundo, , pois se:
chamam-se razões. Então, dizemos que:

"Razão entre dois números racionais a e b, com b g a) e


0, é o quociente de a por b."
b) _ 
Indica-se: a:b ou e lê-se:
 (basta multiplicar os termos cruzados)

Em duas razões iguais observa-se sempre o seguinte:


"a está para b" ou "a para b". "os produtos do antecedente de uma pelo conseqüente da
outra são sempre iguais." Veja:
O número a chama-se antecedente e o número b
conseqüente. Exemplos: Calcular a razão do primeiro número
para o segundo: Se _ 

a) 9e3 _  (basta multiplicar os termos cruzados)

APLICAÇÕES: Verificar se as razões são iguais:


b) 12 e 20 _
a) , temos que:

c)
_

b) temos que:
d) 2,2 e 3,3 _ razão = 2,2 : 3,3 _

_ _

RAZÃO DE DUAS GRANDEZAS: Chama-se razão de ESCALA


uma grandeza a para uma grandeza b, da mesma espécie ao
quociente da divisão dos números que exprimem suas medidas, É uma razão especial que é usada na representação de
tomadas na mesma unidade. Exemplos: (as medidas devem mapas, maquetes, plantas de construções, etc., e a definimos
estar todas na mesma unidade) assim:

a) 10 m e 20 m _ razão = 10 m : 20 m _ "Escala de um desenho é a razão existente entre o


comprimento representado no desenho e o correspondente
comprimento real", medidos na mesma unidade de compri-
_ mento. Então:

b) 2 m e 5 cm _ razão = 2 m : 5 cm _

_ Assim sendo, na escala 1:800 ou 1/800 (lê-se: escala de


1 por 800 ), significa que os comprimentos reais são 800 vezes
maiores que os correspondentes comprimentos no desenho.
Exemplos de aplicações:
c) 4 kg e 5.000 g _ razão = 4 kg : 5.000 g _
a) Qual é a escala do desenho em que um comprimento
_ real de 60 cm está representado por um comprimento de
12 cm?

RAZÕES INVERSAS: São duas razões em que o


antecedente de uma é o conseqüente da outra e vice-versa,
tais como:

a) b)
Resposta: A escala é de 1:5 ou 1/5.

- 42 -
Raciocínio Lógico
b) Num desenho de escala 1:50, qual é o comprimento real Determine o antecedente das seguintes razões, sabendo
correspondente a um comprimento de 8 cm? que:
Tem-se:
21) o conseqüente é 5 e a razão vale
_

22) o conseqüente é e a razão vale




Então: _ 1 # x = 50 # 8 cm _ TESTES

23) Num concurso público concorreram 24.000 candidatos


_ x = 400 cm para 1.200 vagas. A razão entre o número de vagas e o
número de candidatos foi de:
Resp.: O comprimento real é de 400 cm.
a) b) c) d)
EXERCÍCIOS A RESOLVER
24) Um clube tem 1.600 sócios, dos quais 900 são moças. A
Calcular as razões de: razão entre o número de moços e o número de moças é:

1) 40 e 8 a) b) c) d)
2) 8 e 12 5) 1,2 e

3) 6) 4 m e 200 cm Respostas:
7) 2,5 m e 0,5 dam 1) 5 9) 1/5 17) 8 cm
8) 2 m2 e 6.000 dm2 2) 2/3 10) não 18) 20/28
4)
9) 20 5 e 100 dm3 3) 3/20 11) sim 19) 12/32
4) 14/3 12) sim 20) 56/128
5) 3/2 13) não 21) 15/2
6) 2 14) 1/4 22) 3/4
Verificar se são iguais os pares de razões: 7) 1/2 15) 135 m2
8) 1/30 16) 12 meninas
10) 12) 4:8e3:6
Testes: 23) c 24) d

11) 13)
PROPORÇÃO

Sejam os números 3, 6, 4 e 8 e nessa ordem, vamos


Resolver os problemas: calcular:
a) a razão do 1º para o 2º 
14) Dois quadrados têm respectivamente 3 cm e 6 cm de
lado. Qual é a razão entre as superfícies do primeiro
para o segundo? b) a razão do 3º para o 4º 

15) Numa residência, a razão entre a área construída e a Como a razão do 1º para o 2º é igual à razão do 3º para
área livre é de 2:3. Sabendo-se que a área cons- o 4º, escrevemos:
truída é de 90 m2, qual é a área livre?
3:6=4:8 ou
16) Em uma classe mista, a razão entre o número de meni-
nos e o número de meninas é 3:2. Sabendo-se que o
número de meninos é 18, qual o número de meninas? e dizemos que os números 3, 6, 4 e 8, nessa ordem, formam
uma proporção, donde se conclui que: "proporção é uma
igualdade de duas razões."
17) Num desenho de escala 1:100, qual é o comprimento, no
desenho, que corresponde a um comprimento real de 8 De um modo geral, representam-se as proporções das
m? maneiras:

Escreva razões equivalentes a: ou a:b = c:d ou a:b::c:d

18) , cujo antecedente seja 20. e destacamos:

Sugestão: Estabeleça uma igualdade de razões: I- A sua leitura é: a está para b assim como c está para d.

II - a, b, c e d são os termos, na ordem: a é o 1º, b é o 2º,


c é o 3º e d é o 4º termo.
19) , cujo conseqüente seja 32.
III - a e d são os extremos e b e c são os meios.
20) , cujo antecedente seja 56. IV - a e c são os antecedentes e b e d são os conseqüen-
tes.

- 43 -
Raciocínio Lógico
PROPRIEDADE FUNDAMENTAL  aplicando a propriedade fundamental:
DAS PROPORÇÕES
x # 9 = 3 # 15 _ 9x = 45 _ x = _
Por ser uma igualdade de razões, pode-se estabelecer _x=5
que:
"Em toda proporção a : b : : c : d , o produto dos 3) 5 : 6 : : x : 12
meios (b # c) é sempre igual ao produto dos extremos (a # d)  aplicando a propriedade fundamental:
e vice-versa", que é a sua propriedade fundamental.
6 # x = 5 # 12 _ 6x = 60 _ x = _
Então, na proporção: temos: _ x = 10

8 # 15 = 6 # 20
120 = 120 4)
onde: 8 # 15 = produto dos meios
6 # 20 = produto dos extremos
 aplicando a propriedade fundamental:

TRANSFORMAÇÕES DE UMA PROPORÇÃO 3 # x = 8 # 6 _ 3x = 48 _ x = _

Transformar uma proporção, significa dispor os seus _ x = 16


termos de modos diferentes de maneira que a igualdade dos
produtos dos meios e dos extremos não sofra alteração. Nota: Pode-se ver que o termo desconhecido pode ser qual-
Assim, trocando convenientemente a disposição dos termos quer dos meios ou qualquer dos extremos.
de uma proporção, podemos escrevê-la de oito maneiras Outros exemplos:
diferentes. Exemplo:

Escrever das oito maneiras diferentes, a proporção: 5)

1ª) _3 # 4 = 2 # 6

permutando os meios da 1ª:

2ª)
6)
permutando os extremos da 1ª:

3ª)

permutando os meios e os extremos da 1ª:

4ª)

invertendo as razões das proporções: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª:

5ª)
7)
6ª)
 calculam-se as operações entre parênteses:

7ª)

8ª)

CÁLCULO DO TERMO DESCONHECIDO


DE UMA PROPORÇÃO (RESOLUÇÃO)

Resolver uma proporção significa encontrar o valor do


seu termo desconhecido e para isso basta aplicar a sua 8)
propriedade fundamental. Veja os exemplos seguintes.

Calcular o termo desconhecido em:


1) x:8=5:2
 aplicando a propriedade fundamental:
x # 2 = 8 # 5 _ 2x = 40 _ x = 40/2 _ 9)
_ x = 20

2)

- 44 -
Raciocínio Lógico
QUARTA PROPORCIONAL TERCEIRA PROPORCIONAL

Se quatro números, como por exemplo: 9, 4, 18 e 8, É o quarto termo de uma proporção contínua. Então,
formam, nessa ordem, uma proporção, diz-se que o 4º se numa proporção contínua ocorrer: 2 : 10 = 10 : x , vemos
número (8) é a quarta proporcional dos números 9, 4 e 18. que x é um terceiro elemento diferente, que com os outros dois
Então, para se encontrar a quarta proporcional dos números a, (2 e 10) formam essa proporção contínua. Diz-se, então, que x
b e c, basta formar com eles uma proporção, tal que: é a terceira proporcional dos números 2 e 10 e pode-se
a : b = c : x, onde x é a quarta proporcional de a, b e c. concluir que, para calcular a terceira proporcional de dois
Exemplos: números, a e b, basta formar com eles, nessa ordem, uma
proporção contínua, onde b é o meio igual, ou seja:
1) Calcular a quarta proporcional dos números 3, 6 e 16. a : b = b : x. Exemplos:
Forma-se com eles, nessa ordem, uma proporção onde
x é o quarto termo e passa-se a resolvê-la: 1) Calcular a terceira proporcional dos números 16 e 8.
3 : 6 = 16 : x _ 3 # x = 6 # 16 _ Forma-se a proporção contínua onde 8 é o meio igual.
_ 3x = 96 _ x = _ x = 32 Então: 16 : 8 = 8 : x _
_ 16 # x = 8 . 8 _ 16x = 64 _
_ _x=4
2) Qual é a quarta proporcional dos números
2) Qual é a terceira proporcional dos números
Forma-se a proporção:

Proporção contínua: é aquela que tem ou os meios ou PROPRIEDADES DAS PROPORÇÕES


os extremos iguais, tais como:
1ª) PROPRIEDADE DA SOMA DOS TERMOS
a) b)
Em qualquer proporção, a soma dos dois primeiros
termos está para o primeiro (ou para o segundo), assim como
a soma dos dois últimos termos está para o terceiro (ou para
MÉDIA PROPORCIONAL OU GEOMÉTRICA o quarto).
É o meio ou extremo igual de uma proporção contínua.
Então, em , temos:
Assim, nas proporções 36 : 12 = 12 : 4 e 9 : 3 = 27 : 9,
dizemos que 12 é a média proporcional ou geométrica dos
números 36 e 4 e 9 é a média proporcional ou geométrica 1 ou 2
dos números 3 e 27.

Então, quando se quer calcular a média geométrica de


dois números, basta formarmos com eles uma proporção 2ª) PROPRIEDADE DA DIFERENÇA DOS TERMOS
contínua, onde os números dados figurem ou como meios ou
como extremos, resolvendo-se a proporção obtida, em Em qualquer proporção, a diferença dos dois primeiros
seguida. Exemplos: termos está para o primeiro (ou para o segundo), assim como
a diferença dos dois últimos termos está para o terceiro (ou
1) Calcule a média proporcional dos números 20 e 5. para o quarto).
Forma-se a proporção contínua:
Então, em , temos:
20 : x = x : 5 , onde: x # x = 20 # 5 _
_ x2 = 100 _ _ x = 10
(1) ou (2)
2) Qual é a média geométrica dos números ?
APLICAÇÃO: Calcular dois termos de uma proporção,
Forma-se a proporção contínua: desde que sejam conhecidos ou a sua soma ou a sua diferen-
ça. Exemplos:

1) Encontrar dois números cuja soma é 48 e que estão


entre si na razão de 3 para 5.
Solução:
Chamando de x e y os números procurados, vem:

Nota: Pode-se concluir que a média proporcional ou geomé-


trica de dois números é igual à raiz quadrada do
produto desses números.

- 45 -
Raciocínio Lógico
Aplicando a propriedade da soma dos termos, vem
(1) ou (2)
, temos:
4ª) PROPRIEDADE DA DIFERENÇA DOS ANTECEDEN-
TES E DOS CONSEQÜENTES
(1) ou (2)
Em qualquer proporção a diferença dos antecedentes
está para a diferença dos conseqüentes, assim como cada
antecedente está para o seu conseqüente.
Como x + y = 48 e substituindo em (1) e (2), vem:

Então em , temos

(1) ou (2)

APLICAÇÃO: Cálculo de dois antecedentes ou dois


conseqüentes de uma proporção, desde que sejam conhecidos
ou a sua soma ou a sua diferença. Exemplo:

1) Resolver a proporção , sabendo-se que x+y=42.

Solução:
Resp.: Os números procurados são 18 e 30.
Aplicando a propriedade da soma dos antecedentes e
2) Calcular dois números cuja diferença entre eles é 20 e conseqüentes, vem:
que estão entre si na razão de 6 : 4.
Solução: Sejam a e b os números procurados. , temos:
Então:

(1) ou (2)

Como x + y = 42 , vem:
Aplicando a propriedade da diferença dos termos, vem:

, temos:

(1) ou (2)

Como a – b = 20 , vem:

Resp.: x = 18 e y = 24.

2) Resolva a proporção , sabendo-se que


a – b = 21.
Solução:
Aplicando a propriedade da diferença dos antecedentes
e conseqüentes, vem:

, temos:

Resp.: Os números procurados são 60 e 40.


(1) ou (2)
3ª) PROPRIEDADE DA SOMA DOS ANTECEDENTES E
DOS CONSEQÜENTES
Como a – b = 21 , vem:
Em qualquer proporção a soma dos antecedentes está
para a soma dos conseqüentes, assim como cada antece-
dente está para o seu conseqüente.

Então em , temos:

- 46 -
Raciocínio Lógico

2) Calcular x e y na proporção , sabendo-se que x2

+ y2 = 52.
Solução:

Resposta: a = 70 e b = 49. Forma-se o sistema:

5ª) PROPRIEDADE DO PRODUTO DOS ANTECEDENTES


E DOS CONSEQÜENTES
Aplicando a conseqüência, vem:
Em qualquer proporção o produto dos antecedentes
está para o produto dos conseqüentes, assim como o
quadrado de cada antecedente está para o quadrado do seu
conseqüente. Logo, o sistema fica:

Então em , temos onde, aplicando a propriedade da soma dos termos


(1ª), vem:

(1) ou (2) , temos:

CONSEQÜÊNCIA: Em qualquer proporção, os quadra- (1) ou (2)


dos de seus termos também formam uma proporção.

Então, se _ Como x2 + y2 = 52 , vem:

APLICAÇÃO: Cálculo de dois termos de uma propor-


ção, desde que seja conhecido seu produto ou o quadrado de
seus termos. Exemplos:

1) Determinar dois números, sabendo que seu produto é


180 e sua razão é .
Solução:
Chamando de a e b os números procurados e formando
o sistema, vem:
Resp.: x = 4 e y = 6.

SÉRIE DE RAZÕES IGUAIS (PROPORÇÃO MÚLTIPLA)

Se as razões forem todas iguais, pode-se


Aplicando a propriedade do produto dos antecedentes
e conseqüentes, vem:
escrever: , formando uma série de razões
, temos iguais que são chamadas de proporções múltiplas, nas
quais valem também as propriedades da soma (ou diferença)
dos antecedentes e dos conseqüentes, ou seja: "Em
qualquer proporção múltipla, a soma (ou diferença) dos
(1) ou (2) antecedentes está para a soma (ou diferença) dos conse-
qüentes, assim como cada antecedente está para o seu
conseqüente."
Como a # b = 180 , vem:
APLICAÇÃO: Calcular a, b e c em ,

sabendo-se que a – b + c = 33.


Solução:
Aplicando a propriedade da soma (ou diferença) dos
antecedentes e conseqüentes, vem:

_ (1)

ou (2) ou (3)
Resp.: Os números são 12 e 15.

- 47 -
Raciocínio Lógico
Como a – b + c = 33 , vem: Resolver os problemas:

26) A diferença entre dois números é 15 e a razão ente eles


é 8/5. Calcule-os.

27) A diferença dos quadrados de dois números é 144 e


estão entre si na razão de 5 para 3. Quais são os
números?
28) O produto de dois números é 96 e a sua razão é 2 para
3. Quais são eles?

29) A soma de dois números é 55 e o maior está para 8


assim como o menor está para 3. Calcule-os.

TESTES

30) A quarta proporcional dos números 1/2, 3/4 e 2/3 é:


a) 4 b) 1/2 c) 1/4 d) 1
Resp.: a = 24, b = 6 e c = 15.
31) A média proporcional dos números 27 e 3 é:
EXERCÍCIOS A RESOLVER a) 1458 b) 729 c) 81 d) 9

Resolver as proporções (aplicar a propriedade fundamen-


32) Na proporção , o valor de x é:
tal)

1) 5 : 6 = 2x : 3 2) x: a) 9 b) 3 c) –3 d) –9

3) 3x : = 0,4 : 4) 33) Sabendo-se que x – y = 40 e , então

x + y é igual a:
5) 6)
a) 72 b) 144 c) 36 d) 18

7) 34) Se , então o valor de x é:

8) a) b) c) 10 d) 5

Calcular a quarta proporcional de:


35) O valor de x na proporção , é:
9) 8, 12 e 10 10)
a) 8 b) 7 c) 6 d) 4
11) 0,4; 0,6 e 1,2
36) Um garoto de 1 m de altura projeta uma sombra de 0,5
Calcular a média proporcional de: m. No mesmo instante, um edifício de 18 m irá projetar
uma sombra de:
12) 8e2 13)
a) 12 m b) 9 m c) 8 m d) 6 m
14) 3e 15) 3,2 e 0,2 37) Sendo e x – y = 15, o valor de x + y é:

Calcular a terceira proporcional de: a) 41 b) 40 c) 39 d) 37


16) 3 e 12 17) 5 e 20 38) A razão entre a minha idade e a idade do meu primo é
19) de 2 para 5 e juntos temos 42 anos. Então, tenho:
18) 1 e 25
a) 16 anos b) 14 anos c) 12 anos d) 10 anos

Calcular os elementos desconhecidos nas proporções, 39) Cortaram 20 kg de carne em dois pedaços, cuja razão é
usando a propriedade cabível em cada caso: 2/3. O pedaço maior pesa:
a) 11 kg b) 12 kg c) 14 kg d) 15 kg
20) 21)

RESPOSTAS:

22) 23) 1) 5/4 11) 1,8 21) 35 e 7 31) d


2) 1 12) 4 22) 8 e 12 32) b
3) 4/75 13) 9/5 23) 9 e 15 33) a
4) 8 14) 2/3 24) 3,9 e 15 34) a
Calcular os termos desconhecidos em: 5) 12 15) 0,8 25) 25, 10 e 15 35) d
6) – 23 16) 48 26) 40 e 25 36) b
7) 182/27 17) 80 27) 15 e 9 37) c
8) 75/16 18) 625 28) 8 e 12 38) c
24) 25) 9) 15 19) 1/18 29) 40 e 15 39) b
10) 20/27 20) 8 e 12 30) d

- 48 -
Raciocínio Lógico
NÚMEROS E GRANDEZAS PROPORCIONAIS DIVISÃO DE UM NÚMERO EM PARTES
DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
NÚMEROS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
1) Dividir o número 180 em partes diretamente propor-
cionais a 3, 4 e 11.
Sejam os conjuntos A e B de números racionais que
estão em correspondência biunívoca (mesma quantidade de Solução:
elementos): a) representar os números por a, b e c.
b) considerar as sucessões (a, b, c) e (3, 4, 11)
A = {2, 5, 8, 11} e B = {6, 15, 24, 33}
como diretamente proporcionais
Formando as razões entre os elementos corresponden-
tes de A e B, temos:
Então:
, onde:

e Calcula-se o coeficiente de proporcionalidade,


aplicando-se a propriedade das proporções múltiplas, ou
seja:
ou seja, essas razões são constantes e todas iguais a
, donde se pode escrever: 

 coeficiente de proporcionalidade, e o valor de cada


uma das partes a, b e c será encontrado pelo produto
de cada um dos números 3, 4 e 11 pelo coeficiente de
Diz-se então que os elementos dos conjuntos A e B são proporcionalidade.
diretamente proporcionais ou simplesmente proporcionais
e conclui-se que: Então, vem:

"Duas sucessões de números são diretamente


proporcionais quando as razões existentes entre um Resp.: As partes são 30, 40 e 110.
elemento qualquer da primeira e o seu correspondente na
segunda sucessão são constantes (iguais)."
2) Dividir o número 372 em partes diretamente propor-
A razão constante que existe entre os dois conjuntos
chama-se fator de proporcionalidade ou coeficiente de cionais a
proporcionalidade.
Solução:
APLICAÇÃO: O número 372 deve ser dividido em três parcelas: a, b,
c (a+b+c = 372) em que a série de razões iguais será:
Calcular os valores de a, b e c dos conjuntos de números
diretamente proporcionais:

A = {2, b, 4, 7} e B = {a, 9, c, 21}.

Solução:
Como são diretamente propor-cionais os dois conjun-
tos, forma-se as razões iguais entre os elementos Daí o sistema:
correspondentes de A e B:

de onde vem:
Então:

 coeficiente de proporcionalidade
Como uma proporcionalidade não se altera quando se
multiplica todos os números do conjunto por um mesmo
Igualando cada razão a (coeficiente) e calculando número, pode-se então reduzir as frações ao mesmo
denominador e desprezar, em seguida, o denomina-
o termo desconhecido, temos: dor, a fim de que as partes sejam substituídas por
números inteiros. Então, a expressão anterior fica:

m.m.c. (2, 3, 5) = 30 (despreza-se o denominador)

E, por conseguinte, o problema agora consiste em dividir


372 em partes diretamente proporcionais a 15, 10 e 6,
Resp.: Os valores são: a = 6, b = 3 e c = 12. ou seja, como no primeiro exemplo:

- 49 -
Raciocínio Lógico
de onde vem:

3 # 40 = 120  coeficiente de proporcionalidade

Igualando cada produto a 120 (coeficiente) e calculan-


do o termo desconhecido, temos:

Então:

Resp.: As partes são 180, 120 e 72.

3) (Solução direta)  Dividir 183 em partes diretamente


Resp.: Os valores são: a = 30, b = 6 e c = 12.
proporcionais a

DIVISÃO DE UM NÚMERO EM PARTES


INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

Dividir um número em partes inversamente proporcio-


nais a números dados, significa dividi-lo em partes direta-
mente proporcionais aos inversos dos números dados.
Exemplo:

1) Dividir o número 18 em partes inversamente proporcio-


nais a 2, 3 e 6.
Solução:
Então: O problema consiste em dividir 18 em partes direta-
mente proporcionais aos inversos de 2, 3 e 6, que
são: 1/2, 1/3 e 1/6. Então:
Resp.: As partes são 84, 63 e 36.

NÚMEROS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

Sejam agora os conjuntos C e D de números racionais


que também estão em correspondência biunívoca:
C = {1, 3, 5, 10} e D = {60, 20, 12, 6}

Calculando os produtos entre os números do conjunto


C e os correspondentes do conjunto D, temos:
1 # 60; 3 # 20; 5 # 12; 10 # 6, vê-se que esses produtos são
constantes e todos iguais a 60, donde se pode escrever: Logo:

1 # 60 = 3 # 20 = 5 # 12 = 10 # 6 = 60

Diz-se então que os elementos dos conjuntos C e D são


inversamente proporcionais e conclui-se que: Resp.: As partes são 9, 6 e 3.
"Duas sucessões de números são inversamente
proporcionais quando os produtos entre um elemento 2) Dividir o número 200 em partes inversamente proporcio-
qualquer da primeira pelos correspondentes na segunda
sucessão são constantes (iguais)." nais a

Esses produtos iguais chamam-se também fator de Solução:


proporcionalidade ou coeficiente de proporcionalidade.
É o mesmo que dividir 200 em partes diretamente
proporcionais aos inversos de , que são: 3 e 5.
APLICAÇÃO:
Então:
Determinar os valores de a, b e c dos conjuntos de
números inversamente proporcionais: A = {3, 4, b, 10} e B =
{40, a, 20, c}.

Solução:
Como os dois conjuntos são inversamente proporcio-
nais, forma-se os produtos iguais entre os elementos
correspondentes de A e B: Logo:

Resp.: As partes são 75 e 125.

- 50 -
Raciocínio Lógico
EXERCÍCIOS A RESOLVER TESTES

Verificar se são direta ou inversamente proporcionais a


sucessão de números que formam os conjuntos A e B de 18) As sucessões de números são diretamen-
cada exercício: te proporcionais. Então, o coeficiente de proporcionali-
dade é:
1) A={1, 5, 2} 3) A={2, 3, 4, 6}
B={3, 15, 6} B={48, 32, 24, 16} a) 135 c) 75
b) 25 d)
2) A={6, 4, 12, 2}
B={8, 12, 4, 24}

19) As sucessões de números são inversamen-


Calcular x e y sabendo-se que os conjuntos A e B são
diretamente proporcionais: te proporcionais. Então, o coeficiente de proporcionalida-
de é:
4) A = {5, x, 20} 6) A = {1, x, 7}
B = {3, 6, y} B = {5, 15, y} a) 60 c)

5) A = {x, 12, 15} b) d)


B = {28, y, 20}

Calcular m e n sabendo-se que os conjuntos A e B são 20) As sucessões de números são inversa-
inversamente proporcionais:
mente proporcionais. Então, a+b é igual a:
7) A = {m, 2, 3} 9) A = {2, 10, n} a) 63 c) 28
B = {7, n, 14} B = {m, 9, 15} b) d) 21
8) A = {3, m, 10}
B = {5, 25, n}
21) Quero repartir o número 380 em parcelas que são
inversamente proporcionais aos números 2, 5 e 4,
respectivamente. Essas parcelas serão:
Dividir:
a) 200, 80 e 100
b) 150, 130 e 100
10) 888 em partes proporcionais a 18, 11, 21 e 24. c) 180, 60 e 140
d) 200, 60 e 120
11) 3.250 em partes proporcionais a 0,4; 1,2 e 3,4.
22) Uma pessoa divide R$ 13.000,00 proporcionalmente às
idades de seus 3 filhos, que têm respectivamente 3, 4 e
12) 4.000 em partes proporcionais a 6 anos. Quanto receberão o filho mais novo e o mais
velho?
13) 380 em partes inversamente proporcionais a 2, 5 e 4. a) R$ 2.000,00 e R$ 6.000,00
b) R$ 3.000,00 e R$ 6.000,00
c) R$ 3.000,00 e R$ 4.000,00
14) 459 em partes inversamente proporcionais a 3, 4, 10 e 6. d) R$ 4.000,00 e R$ 6.000,00

PROBLEMAS:

15) Um pai distribuiu R$ 5.000,00 aos seus três filhos em RESPOSTAS:


partes diretamente proporcionais às suas idades, que
são 4, 7 e 9 anos. Quanto coube a cada um? 1) diretamente proporcionais
2) inversamente proporcionais
3) inversamente proporcionais
4) x = 10 e y = 12
16) Um tio oferece R$ 6.000,00 para serem repartidos entre 5) x = 21 e y = 16
seus três sobrinhos, em partes inversamente proporcio- 6) x = 3 e y = 35
nais às faltas à escola que deram durante o mês. Quanto 7) m = 6 e n = 21
coube a cada sobrinho, sabendo que dois deles faltaram 8) m = 3/5 e n = 3/2
2 vezes cada um e outro faltou 5 vezes? 9) m = 45 e n = 6
10) 216, 132, 252 e 288
11) 260, 780 e 2.210
12) 960, 1.440 e 1.600
17) Um reservatório de 25.200 m3 de capacidade foi comple- 13) 200, 80 e 100
tamente cheio por 3 torneiras que despejaram por minuto 14) 180, 135, 54 e 90
12 5, 8 5 e 16 5 de água respectivamente. Determinar o 15) R$ 1.000,00; R$ 1.750,00 e R$ 2.250,00.
volume de água que cada torneira despejou. 16) R$ 2.500,00; R$ 2.500,00 e R$ 1.000,00.
17) 8.400 5; 5.600 5 e 11.200 5
18) d 19) a 20) c 21) a 22) b

- 51 -
Raciocínio Lógico
REGRA DE TRÊS SIMPLES E COMPOSTA 1) Se 5 operários tecem 800 m de fazenda por dia, quantos
metros tecerão 9 operários?
GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS: Solução:
Indicando por x a quantidade de metros que farão os 9
São duas grandezas que, quando o valor de uma delas operários, temos a seguinte disposição prática:
aumenta ou diminui, o valor da outra aumenta ou diminui o
mesmo número de vezes. Então, se: 5 operários . . . . . . . . . . . 800 m
9 operários . . . . . . . . . . . x
5 m de tecido custam . . . . . . . . . . . . R$ 20,00
10 m custarão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 40,00 Se 5 operários tecem 800 m, mais operários tecerão
15 m custarão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . R$ 60,00 mais metros.
Como nesse exemplo as grandezas: número de operári-
Nota-se que quando o valor da primeira (comprimento) os e quantidade de metros são diretamente proporcio-
torna-se o dobro, o triplo, etc., o mesmo ocorre com o valor da nais, assinalamos essa variação na disposição prática,
outra (custo) e por isso mesmo essas duas grandezas são através de flechas no mesmo sentido. A proporção
diretamente proporcionais. resultante e sua solução é:
A propriedade que caracteriza a existência de grandezas
diretamente proporcionais é: "a razão entre os valores de
uma é igual à razão entre os valores correspondentes da
outra." No exemplo acima, temos:

ou ou Resp.: 9 operários tecerão 1.440 metros de fazenda.

2) Se 12 operários demoram 15 dias para executar um


trabalho, 10 operários, em quanto tempo farão o mesmo
trabalho?

onde as flechas de mesmo sentido indicam que as razões 12 operários . . . . . . 15 dias


10 operários . . . . . . x
resultaram de grandezas diretamente proporcionais.
É óbvio que, se 12 operários demoram 15 dias, menos
operários demorarão mais dias para fazer o mesmo
GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS: trabalho.
São duas grandezas que, quando o valor de uma delas Como o tempo necessário para efetuar um trabalho é
aumenta ou diminui, o valor da outra diminui ou aumenta o inversamente proporcional ao número de operá-
mesmo número de vezes. Então, se: rios empregados, assinalamos essa variação, na disposi-
ção prática, com flechas de sentidos contrários.
3 operários fazem um serviço em 36 dias
Invertendo a primeira razão , para que as flechas
6 operários farão o mesmo serviço em 18 dias
9 operários o farão em 12 dias tomem o mesmo sentido, temos a proporção:

Nota-se que quando o valor da primeira (operários) torna-


se o dobro, o triplo, etc., o valor da outra (tempo) torna-se a
metade, um terço, etc., e por isso mesmo essas duas grande-
zas são inversamente proporcionais.

A propriedade que caracteriza a existência de grandezas Resp.: 10 operários farão o mesmo trabalho em 18
inversamente proporcionais é: "a razão entre os valores de dias.
uma é igual ao inverso da razão entre os valores corres-
pondentes da outra." No exemplo acima, temos: 3) Certo automóvel percorre 330 km em 5 horas. Conser-
vando a mesma velocidade quantos quilômetros percor-
rerá em 9 horas?
ou ou
330 km . . . . . . . . 5 horas
x . . . . . . . . . . . . 9 horas
onde as flechas de sentidos contrários indicam que as
razões resultaram de grandezas inversamente proporcionais. Se, em 5 horas percorre 330 km, em mais horas percor-
rerá mais km. Portanto, a regra de três é direta 
flechas de mesmo sentido. Então:
REGRA DE TRÊS SIMPLES

São problemas que envolvem duas grandezas direta ou


inversamente proporcionais. Resolvê-los, consiste em formar
com os três valores conhecidos e a incógnita procurada, uma
proporção e dela tirar o valor desejado. Para isso faz-se:
Resp.: Percorrerá 594 km.
1º) Escreve-se numa mesma coluna as grandezas de
mesma espécie. 4) Um avião, com a velocidade de 320 km/h, vence a
distância entre duas cidades em 6 horas. Outro avião,
2º) Identifica-se se as grandezas são direta ou inversamen- com a velocidade de 360 km/h, em quanto tempo
te proporcionais. percorrerá essa mesma distância?

3º) Escreve-se a proporção correspondente e passa-se a 320 km/n . . . . . . . . . . 6 horas


resolvê-la. Exemplos: 360 km/h . . . . . . . . . . x

- 52 -
Raciocínio Lógico
Se, voando a 320 km/h demora 6 horas, voando a mais Ora, se para fazer 40 metros de muro são necessários 8
km/h, demorará menos horas. Então, a regra de três é pedreiros, para fazer mais metros de muro (70) serão
inversa  flechas de sentidos contrários. necessários mais pedreiros. Regra de três direta 
flechas de mesmo sentido.
Invertendo a razão e resolvendo a proporção, vem:
Resumindo as letras a e b, vem:
6 dias
f 8x pedreiros
pedreiros
 14 dias  40 m / comp.
70 m / comp.
Notamos, na disposição prática, que as flechas que têm
o mesmo sentido da do grupo que contém x, indicam grande-
zas diretamente proporcionais e as de sentido contrário
Transformando 16/3h em horas e minutos, vem: indicam grandezas inversamente proporcionais. Então, a
razão desse grupo de grandezas inversamente proporcio-
nais (6 / 14) deve ser invertida, a fim de tomar o mesmo
_ sentido das grandezas diretamente proporcionais.

No grupo que contiver x, não se faz alterações. Somen-


te escreve-o como se encontrar, na posição do 1º grupo, e,
_ em seguida, transcreve-se os demais grupos, fazendo a
inversão dos grupos que forem inversamente proporcionais.
Resp.: O outro avião percorrerá a mesma distância em Tem-se então:
5 horas e 20 minutos.

REGRA DE TRÊS COMPOSTA


Feito isto, conserva-se a razão que tem x e
São problemas que envolvem três ou mais grandezas multiplicam-se entre si as demais razões, simplificando-as
direta ou inversamente proporcionais. Para resolvê-los, faz-se: se for possível. Então vem:
1º) Escreve-se numa mesma coluna as grandezas de
mesma espécie.

2º) Identifica-se se as grandezas são direta ou inversamen-


te proporcionais, considerando as colunas duas a duas,
sendo que uma delas deve conter o termo desconheci-
do.

3º) Escreve-se a proporção correspondente, igualando a


razão que contém o termo desconhecido com o produ- Resp.: Serão necessários 6 pedreiros.
to das outras razões, e passa-se a resolvê-la. Exem-
plos: 2) Sete operários, em 5 dias de 8 horas, fazem 2.800 m de
tecido. Quantos operários serão necessários para fazer
1) Se 8 pedreiros constroem em 6 dias um muro de 40 m 2.160 m do mesmo tecido em 9 dias de 6 horas?
de comprimento, quantos pedreiros serão necessários
para construir, em 14 dias, um muro de 70 m de compri- (1º Grupo) (2º Grupo) (3º Grupo) (4º Grupo)
mento? 7 operários 5 dias 8 horas 2.800 m
Solução f x operários  9 dias  6 horas  2.160 m
Temos a seguinte disposição prática:
a) Comparação do 2º com o 1º grupo
(1º Grupo) (2º Grupo) (3º Grupo)
8 pedreiros 6 dias 40 m/comp.
f x pedreiros  14 dias  70 m/comp.  5 dias
mais dias f 7 operários
menos operários
Para resolvermos o problema proposto, comparamos
cada grupo de valores com o grupo em que estiver o x (no Regra de três inversa  flechas de sentidos contrá-
exemplo, o 1º grupo), colocando-lhe à esquerda, uma flecha de rios.
formato diferente das demais para servir como termo de
b) Comparação do 3º com o 1º grupo
comparação. Nessa comparação deveremos observar apenas
o grupo comparado com o que tem x, sem preocupação com
qualquer outro grupo, para observarmos se esses valores
formam regra de três direta ou inversa. Desta forma, temos:
 8 horas
menos horas f 7 operários
mais operários

a) Comparação do 2º com o 1º grupo: Regra de três inversa  flechas de sentidos contrá-


rios.
Se em
em 146 dias são necessários
dias serão necessáriosf
8 pedreiros
x pedreiros c) Comparação do 4º com o 1º grupo
Ora, se em 6 dias são necessários 8 pedreiros para fazer
o muro, em mais dias (14) serão necessários menos  2.800 m
menos metros f 7 operários
menos operários
pedreiros. Regra de três inversa  flechas de sentidos
contrários. Regra de três direta  flechas de mesmo sentido.
b) Comparação do 3º com o 1º grupo: Então:
7 operários 5 dias 8 horas 2.800 m
Se para fazer
para fazer  40 m de muro são necessários
70 m de muro serão necessários f
8 pedreiros
x pedreiros f x operários  9 dias  6 horas  2.160 m
- 53 -
Raciocínio Lógico
4) Para forrar as paredes de uma sala, são necessárias 30
Invertendo as razões peças de papel de 60 cm de largura. Quantas peças de
90 cm de largura seriam necessárias para forrar a
f    mesma sala? R.: 20 peças.

Conservando-se a razão com x e multiplicando-se as 5) Se, de cada 30 kg de café cru resultam 25 kg de café
torrado, quantos kg de café cru serão necessários para
demais, vem:
se obter 200 kg de café torrado? R.: 240 kg.
Simplificando fica:
6) Um circo é armado por 15 homens que trabalham 10
horas por dia, em 3 dias. Em quanto tempo armariam
esse circo, 10 homens que trabalhassem 9 horas por
dia? R.: 5 dias.
Resp.: Serão necessários 4 operários.
7) Com uma bomba elétrica, eleva-se 4.200 litros de água
3) Foram empregados 24 kg de fio para tecer 120 m de à altura de 12 m, em 1 hora e 20 minutos. Quanto tempo
fazenda de 0,82 m de largura. Quantos metros da empregará essa bomba para elevar 12.600 litros a altura
mesma fazenda, de 1,23 m de largura serão tecidos com de 8 metros? R.: 2 h 40 min.
30 kg do mesmo fio?
8) Com 15 operários, em 18 dias gastou-se R$ 405,00 para
24 kg / fio 120 m
 30 kg / fio f x  0,82 m / larg.
1,23 m / larg.
fazer certo trabalho. Quanto se gastaria para um trabalho
semelhante, dispensando-se 8 operários, sendo que os
restantes fariam o trabalho em 12 dias? R.: R$ 126,00.

_  f  9) Um automóvel com a velocidade média de 60 km / h,


rodando 7 horas por dia, leva 20 dias para fazer certo
Simplificando fica: percurso. Quantos dias levaria o mesmo automóvel, para
fazer aquele percurso, se viajasse 12 horas por dia, com
a velocidade média de 50 km / h? R.: 14 dias.

10) Um livro tem 250 páginas de 40 linhas cada, sendo cada


linha composta por 66 letras. Reimprimindo-o com os
mesmos caracteres, porém com páginas de 30 linhas de
50 letras cada uma, quantas páginas terá o novo livro?
Resp.: Serão tecidos 100 metros. R.: 440 páginas.

4) Se o transporte, por estrada de ferro, de 15 toneladas de 11) Se 80 operários, trabalhando 10 horas por dia teceram
certa mercadoria, à distância de 400 km custa R$ 90,00, 7.500 m de fazenda em 25 dias, quantos metros do
qual será o frete de 32 toneladas, ao mesmo preço por mesmo tecido farão 54 operários trabalhando 8 horas
km, em 250 km? por dia, durante 30 dias? R.: 4.860 m.
15 toneladas 400 km R$ 90,00
 32 toneladas  250 km f x 12) Um automóvel gasta 10 litros de gasolina para percorrer
65 km. Quantos litros gastará num percurso de 910 km?
R.: 140 litros.
_ f  
TESTES
Simplificando fica:
12) Uma máquina produz 600 peças em 20 minutos. Quan-
tas peças produzirá em 50 minutos?
a) 675 b) 1500 c) 2000 d) 3000

13) Se 8 tratores realizam certo trabalho em 15 dias, 10


tratores realizariam o mesmo trabalho em:
Resp.: O frete será de R$ 120,00. a) 12 dias b) 16 dias c) 6 dias d) 8 dias

PROBLEMAS PARA RESOLVER: 14) Na construção de um muro de 24 m de comprimento


foram utilizados 3120 tijolos. Para construir um muro de
60 m de comprimento serão necessários quantos tijolos:
1) Duas rodas dentadas, engrenadas uma na outra, têm
respectivamente, 24 e 108 dentes. Quantas voltas dará a) 7728 b) 5184 c) 5400 d) 7800
a menor, enquanto a maior dá 16? R.: 72 voltas.
15) Em 3 dias, 4 máquinas produzem 600 peças. Para
2) Numa cocheira existem 30 cavalos, para os quais uma produzir 900 peças em 2 dias, serão necessárias quan-
certa quantidade de feno dura 40 dias. Tendo sido tas máquinas:
retirados 10 cavalos, quanto tempo durará agora aquela
quantidade de feno? R.: 60 dias. a) 24 b) 15 c) 9 d) 6

3) Uma pessoa, dando 51 passos por minuto, demora 15


minutos para percorrer certa distância. Que tempo RESPOSTAS:
demorará para percorrer a mesma distância, se, em
cada minuto, der 45 passos? R.: 17 minutos. 12) b 13) a 14) d 15) c

- 54 -
Raciocínio Lógico
PORCENTAGEM
Então: .

A razão entre dois valores quaisquer de uma grandeza


pode ser representado com um conseqüente ou denominador O caso inverso é:
qualquer. Suponha então que numa caixa de frutas, contendo
laranjas e mexericas, num total de 90 frutas, 27 delas sejam (após simplificada).
laranjas. A razão entre o número de laranjas e o total de
frutas será 27/90, que pode ser representada de várias Logo: .
formas, como por exemplo:
No comércio, para simplicidade nos cálculos, usa-se
, etc. . . determinar as comissões, os lucros, os prejuízos, os abatimen-
tos, os juros, as corretagens, etc., em proporções a 100
unidades de outra grandeza da mesma espécie. Isto significa
Então, se pode dizer, com o mesmo sentido, que na que, quando se diz que um corretor recebeu 7% de comissão,
caixa de frutas, 27/90 das frutas são laranjas; ou 3/10 das quer-se dizer que, em cada 100 reais, a parte que lhe coube foi
frutas são laranjas; ou 12/40 das frutas são laranjas; ou 30/100 7 reais.
das frutas são laranjas, etc.

RAZÃO CENTESIMAL (OU PERCENTUAL) TERMOS DA PORCENTAGEM

É a razão representada com o denominador ou conse- Em todo problema de porcentagem, deve-se distinguir
qüente 100 e é chamada de percentagem ou porcentagem. quatro elementos
No exemplo acima, a razão com forma de porcentagem é
30/100, que pode também ser escrita "30%", em que o símbo- 1º) O PRINCIPAL que é o número total sobre o qual se quer
lo "%" indica porcentagem. calcular a porcentagem. (todo em espécie). É represen-
tado por P.
O numerador ou antecedente "30" da razão chama-se
taxa de porcentagem e o número total de frutas "90" é 2º) A PORCENTAGEM que é a parte que se quer encontrar
chamado principal. do principal e é da mesma espécie do principal (parte
do principal). É representada por p.
É bom notar que o número de laranjas "27", é uma
fração do todo "90", ou seja, vale de 90, ou simplesmente 30% 3º) O NÚMERO FIXO 100 que representa o total em %
de 90. Então se diz que 27 é 30% de 90, ou, 30% das frutas (todo em %). Nunca aparece no problema e é represen-
são laranjas. tado por 100.

Pode-se representar uma razão sob a forma de porcen- 4º) A TAXA DE PORCENTAGEM que é o número de partes
tagem, e, reciprocamente, representar uma porcentagem sob que devem ser tomadas em cada 100 partes do principal
a forma de fração irredutível. Observe: (parte em %). É representada por i.

1º) Representar a razão sob a forma de porcentagem.


RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Solução:
Consiste em achar uma razão igual a 3/5 e de conseqüen- Os problemas relativos a porcentagem são resolvidos
te 100. Então, representando por x o antecedente da facilmente, por meio de regra de três simples e direta,
razão procurada, forma-se a proporção seguindo-se o critério:

Ao principal (todo em espécie)  corresponde 


, de onde vem: 100% (todo em %) e à porcentagem (parte do principal) 
corresponde  taxa de porcentagem (parte em %).

PROBLEMAS RESOLVIDOS
Logo, a porcentagem procurada será:
Siga, com muita atenção, os modelos:

1º) Calcular quanto deve receber um corretor pela venda de


Reciprocamente, teríamos: representar 60% sob a forma um terreno no valor de R$ 50.000,00, se a comissão foi
estipulada em 3,5%.
de fração irredutível.
Solução:
(após simplificada). Distinguindo os quatro elementos do problema, temos:

Então, a fração irredutível correspondente a 60% é (P)  PRINCIPAL = 50.000,00 (todo em espécie) 
é o valor total.
(p)  PORCENTAGEM = x (parte do prin-cipal) 
2º) Representar sob a forma de porcentagem. é o que vai ser calculado.
Solução: (100)  NÚMERO FIXO = 100% (todo em %) 
Segundo o mesmo critério anterior, vem: nunca aparece escrito no problema.
(i)  TAXA DE PORCENTAGEM = 3,5% (parte em
%)  é a parte do 100% que o corretor vai
ganhar de comissão.

Com esses quatro elementos, arma-se o dispositivo


(regra de três simples direta):

- 55 -
Raciocínio Lógico
VALOR CORRESPONDE PORCENTAGEM 4) Sobre uma compra de R$ 68.000,00, se concede um
abatimento de R$ 3.400,00. Qual é a taxa do abatimen-
(P) 50.000,00 (todo) . . . 100 100% (todo) to?
(p) x (parte) . . . . . (i) 3,5% (parte)

Estabelecendo a proporção e resolvendo-a, vem:  

Resp.: A comissão do corretor é de R$ 1.750,00.


Resp.: A taxa do abatimento foi de 5%.
2) Ao pagar uma conta de R$ 48.000,00, uma pessoa tem
um abatimento de 4%. Quanto pagou pela conta? 5) Em 35 g de uma solução de iodo, a porção de iodo pesa
Solução: 0,7 g. Qual a taxa percentual de iodo da solução?
Distinguindo os quatro elementos, temos:

(P)  PRINCIPAL = 48.000,00 (todo em espécie)


 valor total.
 
(p)  PORCENTAGEM = x (parte do principal) 
o que se vai calcular.
(100)  NÚMERO FIXO = 100% (todo em %)  não
aparece no problema.
(i)  TAXA = 4% (parte do 100%)  é o que vai
ser abatido.
Resp.: A taxa percentual de iodo da solução é de 2%.
Dispositivo da regra de três:
6) Um rapaz, comprando uma motoneta, conseguiu um
desconto de 3% sobre o preço marcado, e assim obteve
VALOR CORRESPONDE PORCENTAGEM um desconto de R$ 18,00. Qual o preço marcado?

(P) 48.000,00 (todo) . . . 100 100% (todo)


(p) x (parte) . . . . . (i) 4% (parte)  
Proporção e cálculo:

Resp.: O preço marcado é de R$ 600,00.

O abatimento foi de R$ 1.920,00, então, a pessoa pagou: 7) Em um recipiente contendo álcool puro, derramam-se
7,5 5 de água para se obter uma mistura que contivesse
R$ 48.000,00 – R$ 1.920,00 = R$ 46.080,00 25% de água. Qual o volume da mistura?
Resp.: A pessoa pagou R$ 46.080,00 pela conta.

OUTROS EXEMPLOS (RESOLUÇÃO DIRETA)


 
3) Em uma classe de 35 alunos, 40% são meninos. Quan-
tas são as meninas?

Resp.: O volume da mistura é de 30 litros.

TAXA MILESIMAL

Se, em lugar de tanto por cento, se tiver tanto por mil,


será uma taxa milesimal, cujo símbolo é "%o" e para calculá-
  la, basta substituir nos problemas que a contiver, o número
100 por 1.000 e se efetuar os cálculos resultantes como nos
problemas anteriores.

EXERCÍCIOS A RESOLVER

O número de meninos é 14; logo o número de meninas Exprimir, sob a forma de porcentagem, as razões:
é: 35 – 14 = 21
Resp.: As meninas são em número de 21. 1) 2) 3) 4) 5) 6)

- 56 -
Raciocínio Lógico
Representar, sob a forma de fração irredutível, as porcenta- TESTES
gens:
39) A razão 7/20 na forma percentual é:
7) 15% 9) 7,5% 11) 38,25% a) 7% b) 25% c) 30% d) 35%
8) 4,5% 10) 24,8% 12) 21,875%
40) 9% de 0,8 é igual a:
Calcular as porcentagens ou taxa milesimal: a) 0,72 b) 0,072 c) 7,2 d) 72
13) 8% de 175 18) 2%o de 200 g 41) Numa classe de 50 alunos, 30 são moças. A taxa
14) 0,2% de 938 19) 5%o de 500 g percentual de rapazes é:
15) de 600 20) 3%o de 145 g a) 25% b) 30% c) 40% d) 75%

16) 5% de 3/4 21) 12% de R$ 60.000,00 42) Em sua composição, o feijão tem 22% de proteínas.
Quantos gramas de proteínas fornecem 300 g de feijão?
17) de 22) 6% de R$180.000,00
a) 66 b) 6,6 c) 17,6 d) 176

43) Uma jóia contém em seu peso 65% de ouro. Se essa jóia
Determinar quanto por cento é: pesa 15,4 gramas, a quantidade, em gramas, de ouro
que esta jóia tem é:
23) 35 de 700 25) 5 dm3 de 50 da5
24) 3 m de 24 m 26) 16 kg de 80 kg a) 10,10 g c) 10,01 g
b) 10,00 g d) 10,11 g

Resolver os problemas: 44) Sabe-se que 140 representam 35% de um número x.


Este número x é:
27) O transporte de um objeto custa R$ 864,00 e esta a) 400 b) 500 c) 600 d) 300
importância representa 8% do valor do objeto. Qual é o
valor desse objeto?
45) A taxa percentual que corresponde à fração 3/4 é:
28) Uma conta, ao ser paga à vista, sofre um abatimento de a) 80% b) 75% c) 70% d) 65%
5% no valor de R$ 200,00. Qual é o valor da conta?
46) Numa cidade, as tarifas de ônibus passaram de R$
29) Qual o valor de uma fatura pela qual se pagou R$ 16,00 para R$ 24,00. O percentual de aumento foi de:
1.900,00, sabendo-se que o vendedor concordou em a) 50% b) 40% c) 60% d) 70%
fazer um abatimento de 5%?
47) Em certo país, a população atual é de 80 milhões de
30) Um aluno, ao fazer uma composição de 420 palavras, habitantes. Sabendo-se que a taxa de crescimento
cometeu 21 erros de ortografia. Qual é a taxa percentual populacional é de 40% ao ano, a população daqui a 2
de erros da composição? anos será:
31) Um negociante comprou 156 kg de mercadorias por R$ a) 83,200 milhões c) 156,8 milhões
171,60. Por quanto deve revender o quilo, se pretende b) 112 milhões d) 168,5 milhões
ganhar 30% sobre o preço da compra?
48) Em um colégio, 38% dos alunos são meninos e as
32) Um comerciante compra 310 toneladas de minério a R$ meninas são 155. Neste colégio, o número de alunos é:
45,00 a tonelada. Vende um quinto com lucro de 25%; a) 140 b) 240 c) 150 d) 250
dois quintos com lucro de 15% e o resto com lucro de
10%. Quanto recebe ao todo e qual o seu lucro?
RESPOSTAS:
33) Uma pessoa compra uma propriedade por R$ 1) 75% 20) 435 mg
30.000,00. Paga de taxa, comissões e escritura, R$ 2) 12,5%
7.200,00. Por quanto deve revendê-la, para lucrar 12%? 21) R$ 7.200,00
3) 40% 22) R$ 10.800,00
4) 46,87% 23) 5%
34) Um comerciante adquiriu 120 kg de certa mercadoria à 5) 160% 24) 12,5%
razão de R$ 2,40 o quilograma. Obteve um desconto de 6) 302,5% 25) 1%
1% e teve uma despesa de transporte de R$ 18,80. 7) 3/20 26) 20%
Revendendo a mercadoria a R$ 3,00 o quilograma, qual 8) 9/200 27) R$ 10.800,00
será sua taxa percentual de lucro? 9) 3/40 28) R$ 4.000,00
10) 31/125 29) R$ 2.000,00
35) Uma betoneira, depois de trabalhar na construção de um 11) 153/400 30) 5%
edifício sofre uma depreciação de 27% de seu valor e é, 31) R$ 1,43
então, avaliada em R$ 3.650,00. Qual é o valor primitivo? 12)
32) R$ 16.042,50 e
13) 14 R$ 2.092,50
36) Uma pessoa compra um apartamento por R$ 14) 1,876 33) R$ 41.664,00
170.000,00 e o revende com o lucro de 15% sobre o 15) 50 34) 18,45%
preço de venda. Qual é o preço de venda? 16) 0,0375 35) R$ 5.000,00
17) 10/9 36) R$ 200.000,00
37) Numa cidade, a população adulta é de 18.300 pessoas, 18) 4 dg 37) 10.614
42% das quais são analfabetas. Quantos são os adultos 19) 2,5 g 38) 4 alunos
alfabetizados dessa cidade?
TESTES:
38) Em uma classe com 40 alunos, a taxa de porcentagem
de comparecimento, certo dia, foi de 90%. Quantos 39) d 41) c 43) c 45) b 47) c
alunos faltaram nesse dia? 40) b 42) a 44) a 46) a 48) d

- 57 -
Raciocínio Lógico
JUROS SIMPLES Estabelecimento da Fórmula: para facilitar a
resolução de problemas envolvendo juros simples, pode-se
IDÉIA DE JUROS estabelecer uma fórmula de emprego muito simples,
assim:
Quando uma certa quantia em dinheiro é cedida por
empréstimo ou depositada na poupança, recebe por sua • Um capital 100 em 1 ano produz juros iguais a i
aplicação uma remuneração chamada juro. • Um capital C em t anos produzirá juros iguais a j
Nessas transações devem ser consideradas quatro
quantidades:

CAPITAL = a quantia aplicada ou emprestada   


JUROS = a remuneração recebida pelo capital de onde vem:
TEMPO = prazo de duração da transação
TAXA = que traduz as condições da transação

A pessoa que empresta é o credor e a que toma


emprestado é o devedor. Os juros são referidos a 100
unidades monetárias (número fixo) e a unidade de tempo,
em regra geral, é o ano comercial. Então, quando se diz
que os juros são de 60% ao ano , significa que o devedor Sendo j a incógnita (x), diretamente proporcional ao
pagou ao credor, 60 reais para cada 100 reais que tempo e ao capital, temos:
recebeu emprestado, em cada ano.
A expressão que geralmente é
Os prazos podem ser estabelecidos em anos,
meses ou dias. Convenciona-se considerar o prazo de indicada:
um ano, quando não é indicado explicitamente o prazo.
Então, sendo enunciada simplesmente a taxa de 90%, ou Cit = 100 j
subentende-se 90% ao ano.
pode ser considerada como uma fórmula geral para
cálculo de qualquer dos quatro elementos dos problemas
JUROS SIMPLES de juros C, j, i ou t, mas essa fórmula geral é aplicada
É quando o capital permanece invariável durante o somente para os cálculos em que o tempo esteja expres-
período de transação. so em anos e a taxa seja anual.

Nos problemas de juros, as quatro quantidades


consideradas, estão todas relacionadas entre si e são EXEMPLOS DE PROBLEMAS RESOLVIDOS
representadas pelas seguintes letras: (OBSERVE ATENTAMENTE OS MODELOS)

CAPITAL = C JUROS = j TEMPO = t TAXA = i 1) Qual o juro que rende o capital de R$ 38.000,00
aplicado a 55% ao ano, durante 3 anos?
Nos casos de juros simples, qualquer destas Solução:
quantidades pode ser determinada por meio de uma regra São dados no problema:
de três composta direta, desde que sejam conhecidas as
outras três, e por convenção, os juros são diretamente Substituindo na fórmula geral
proporcionais ao capital e ao tempo. Então, se 1.000 reais 100j = Cit os elementos conhe-
rendem 800 reais durante um certo tempo, 2.000 reais cidos e efetuando os cálculos,
renderão 1.600 reais durante o mesmo tempo. vem:

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
(CÁLCULO DE JUROS SIMPLES)

Podem ser resolvidos por meio de uma regra de três


composta e direta. Exemplo: Resp.: O juro é de R$ 62.700,00.

Calcular os juros de R$ 18.000,00 durante 3 anos, à 2) Qual é o capital que rende R$ 62.700,00 de juros, à
taxa de 36% ao ano. taxa de 55% ao ano, durante 3 anos?
Solução: Solução:
Arma-se a regra de três composta e direta: Agora, temos:
o capital 100 em 1 ano produz 36 reais
o capital 18.000 em 3 anos produzirá x a fórmula geral agora é:
Cit = 100j
ou seja:

  
Resolvendo, vem:
Resp.: O capital é de R$ 38.000,00.

3) A que taxa foi empregado o capital de R$ 38.000,00


para render juros de R$ 62.700,00, durante 3 anos?
Resp.: Os juros serão de R$ 19.440,00. Solução:

- 58 -
Raciocínio Lógico
Dados:
Como o tempo é meses, usa-
se a fórmula geral:
Fórmula _ Cit = 100j 1200 j = Cit

Resp.: O capital é de R$ 28.800,00.

Resp.: A taxa é de 55% ao ano. 3) A que taxa esteve empregado o capital de R$


14.400,00, para produzir R$ 2.400,00 de juros duran-
4) Durante quantos anos o capital de R$ 38.000, 00 te 2 meses e 15 dias?
deve ser aplicado para render R$ 62.700,00 de juros, Solução:
à taxa de 55% ao ano?
Dados
Solução:
Dados: Como o tempo é
dias, usa-se a

Fórmula _ Cit = 100j


fórmula geral:
Cit = 36000 j

Resp.: A taxa é de 80% ao ano.


Resp.: Durante 3 anos.
4) Calcular o número de dias em que esteve aplicado o
OBSERVAÇÃO IMPORTANTÍSSIMA capital de R$ 17.280,00, à taxa de 62,5% ao ano,
para produzir R$ 1.050,00 de juros.
A fórmula geral 100 j = Cit ou Cit = 100j só pode ser
Solução:
aplicada quando o tempo é dado em anos. Para o caso
em que o tempo é dado em meses, basta substituir nas Dados:
fórmulas acima ,o número fixo 100 por 1.200, isto porque
1 ano=12 meses e portanto 100 # 12 = 1200. Então, para Como a resposta pede dias,
esse caso, as fórmulas serão: usa-se a fórmula geral:
Cit = 36000 j
1200 j = Cit ou Cit = 1200 j

Da mesma forma, no caso do tempo dado em dias,


basta substituir nas fórmulas: 100 j = Cit ou Cit = 100 j, o
número fixo 100 por 36000, em virtude de 1 ano = 360
dias e portanto 100 # 360 = 36000. Então, para esse caso,
as fórmulas serão:
Resp.: O número de dias é 35.
36000 j = Cit ou Cit = 36000 j
LEMBRETES:
EXEMPLOS DE APLICAÇÃO EM 1º) Nas aplicações das fórmulas gerais, observar que:
PROBLEMAS RESOLVIDOS
a) para o tempo dado em anos, empregam-se as
1) Calcular os juros de R$ 8.700,00, durante 5 meses, fórmulas com o número 100.
à taxa de 80% ao ano. b) para o tempo dado em meses, empregam-se
Solução: as fórmulas com o número 1.200.
c) para o tempo dado em dias, empregam-se as
Dados fórmulas com o número 36.000.
Como o tempo é meses, usa- 2º) As fórmulas dadas foram deduzidas supondo-se a
se a fórmula geral: taxa anual. Então, se isto não ocorrer, é necessário
1200 j = Cit torná-la anual, procedendo da seguinte maneira:
a) se a taxa for mensal, devemos multiplicá-la
por 12.
b) se a taxa for diária, devemos multiplicá-la por
360.
Desta forma, por exemplo a taxa de 7% ao mês,
Resp.: Os juros serão de R$ 2.900,00. corresponde a 7 # 12 = 84% ao ano e a taxa de
0,25% ao dia, corresponde a 0,25 # 360 = 90% ao
2) Calcular o capital que, aplicado durante 4 meses, à ano.
taxa de 60% ao ano, rendeu juros de R$ 5.760,00.
Solução: 3º) Se nos problemas não aparecer especificado se a
taxa é anual, mensal ou diária, subentende-se que a
Dados: mesma é sempre anual.

- 59 -
Raciocínio Lógico
MONTANTE OU CAPITAL ACUMULADO 2) Uma pessoa emprestou certa quantia à taxa de 80%
ao ano. Recebeu no fim de 1 ano e 6 meses, o
É a soma de um capital com os juros correspon- montante de R$ 95.040,00. Qual foi o capital empres-
dentes. tado?
Solução:
Então, um capital de 1.000 reais, à taxa de 80%, dá
como montante, no fim de um ano, 1.000 + 800 = 1.800 Tempo dado em meses.
reais.
Usa-se a fórmula:
Designando o montante por M, temos

e como , vem:

_ 

fórmula que permite calcular o montante, quando são


conhecidos o capital, a taxa e o tempo. Resp.: O capital emprestado foi de R$ 43.200,00.

CAPITAL PRIMITIVO PROBLEMAS PARA RESOLVER

É o capital que deu origem ao montante. Pode ser 1) Quais os juros produzidos por R$ 14.000,00, em 3
deduzido da fórmula do montante, assim: anos, a 50% ao ano? R.: R$ 21.000,00
2) Quais os juros produzidos por R$ 16.000,00, em 2
Se anos e 3 meses, a 70% ao ano? R.: R$ 25.200,00
3) Quais os juros de R$ 90.000,00 em 1 ano, 5 meses
e 20 dias, a 8% ao mês? R.: R$ 127.200,00

4) Que juros dá o capital de R$ 26.400,00, em 9 meses
a 70% ao ano? R.: R$ 13.860,00
fórmula que permite calcular o capital primitivo, desde que
sejam conhecidos o montante, a taxa e o tempo. 5) Qual o capital que produz R$ 4.000,00 de juros em 1
ano e 8 meses, à taxa de 10% ao mês?
R.: R$ 2.000,00
NOTA: No caso do tempo ser dado em meses ou dias, 6) A que taxa se deve empregar o capital de R$
basta substituir, nas fórmulas do montante ou 16.000,00 para produzir, em 2 anos e 3 meses, R$
do capital primitivo, os números 100 respecti- 25.200,00 de juros? R.: 70% a/a
vamente pelos números 1.200 ou 36.000. Tere-
mos então: 7) O capital de R$ 6.000,00, empregado a 7,5% ao mês
produziu R$ 8.100,00 de juros. Durante quanto
tempo esteve empregado? R.: 1 ano e 6 meses
TEMPO EM TEMPO EM TEMPO EM
ANOS MESES DIAS 8) Durante quanto tempo esteve empregado um capital
que colocado a 50% ao ano, produziu juros corres-
pondentes ao quádruplo do capital? R.: R$ 8 anos
9) Qual é o capital que, colocado a 17,5% ao mês,
produz R$ 35.700,00 de juros em 5 meses e 20 dias?
R.: R$ 36.000,00
10) Qual é o capital que colocado a 8% ao mês, produz
uma renda mensal de R$ 4.800,00?
R.: R$ 60.000,00
PROBLEMAS RESOLVIDOS TESTES

1) Uma pessoa emprestou R$ 35.000,00 à taxa de 60%, 11) Para que o capital de R$ 9.600,00 renda R$ 172,80
durante 3 anos. Quanto deve receber no fim desse de juros em 3 meses, deve ser colocado à taxa de:
tempo?
a) 1,8% ao mês c) 0,6% ao mês
Solução: Tempo dado em anos. b) 1,8% ao ano d) 0,6% ao ano

Usando-se a fórmula , vem: 12) Um capital, colocado à taxa de 4% ao mês, duplica


de valor ao final de:
a) 10 meses c) 20 meses
b) 15 meses d) 25 meses

13) Um capital, colocado à taxa de 10% ao mês, triplica


o seu valor ao final de:
a) 10 meses c) 25 meses
b) 20 meses d) 30 meses
Resp.: Deve receber R$ 98.000,00.
TESTES: 11) c 12) d 13) b

- 60 -
Raciocínio Lógico
JUROS COMPOSTOS 2) Durante quanto tempo se deve aplicar um capital de R$
3.000,00 a uma taxa de 3% a.m., para produzir um
montante de R$ 6.000,00.
INTRODUÇÃO
Solução: com uso de logaritmos
No regime de capitalização composta os juros de cada
período são calculados da seguinte maneira: n=?
C = R$ 3.000,00
i = 3% a.m. = 0,03 a.m.
M = R$ 6.000,00

M = C (1 + i)n
6.000 = 3.000 (1 + 0,03)n
log 6 = log [3 # (1,03)n]
Calculando os montantes a partir da época zero e
substituindo o resultado obtido, numa época, tem-se no log 6 = log 3 + log (1,03)n
montante seguinte: log 6 – log 3 = n # log 1,03
M0 = C
M1 = M0 + M0 # i = M0 (1 + i) = C (1 + i)
M2 = M1 + M1 # i = M1 (1 + i) =
= C (1 + i) # C (1 + i) = C (1 + i)2 = 23,5 meses
M3 = M2 + M2 # 1 = M2 (1 + i) =
= C (1 + i)2 # C (1 + i) = C (1 + i)3
3) Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado a juros compostos
durante 3 meses, obtendo-se o montante de R$
Podemos escrever para a época n: 4.500,00. Calcule a taxa mensal de aplicação.
Montante no final de n períodos: Solução:
M = C (1 + i)n C = R$ 2.000,00
n = 3 meses
Os juros obtidos no final de n períodos serão dados por: M = R$ 4.500,00
i=?
J= M–C
J = C (1 + i)n – C M = C (1 + i)n
J = C [(1 + i)n – 1] 4.500 = 2.000 # (1 + i)3
log 45 = log [20 # (1 + i)3]
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS log 45 = log 20 + log (1 + i)3
log 45 – log 20 = log (1 + i)3
1) Um capital de R$ 2.000,00, foi aplicado a uma taxa de log = log (1 + i)3
2% a.m. durante 8 meses. Calcular o montante.
Solução: log 2,25 = log (1 + i)3
Primeiro Processo (com o uso da tabela) 2,25 = (1 + i)3

C = R$ 2.000,00
i = 2% a.m. = 0,02 a.m.
n = 8 meses 1 + i = 2,250,333á
M=? 1 + i = 1,31
n i = 1,31 – 1
M = C (1 + i)
M = 2.000 (1 + 0,02)8 i = 0,31 a.m. ou i = 31% a.m.
M = 2.000 (1,02)8
M = 2.000 # 1,17 4) Calcular os juros compostos de um capital de R$
6.000,00 aplicado durante 5 meses, a uma taxa 6% a.a.
M = 2.343,32
Solução:
Segundo Processo (com uso de logaritmos)
J=?
M = C (1 + i)n C = R$ 6.000,00
M = 2.000 # (1 + 0,02)8 n = 5 meses
M = 2.000 # (1,02)8 i = 6% a.a. = = 0,005 a.m.
log M = log [2.000 # (1,02)8] J = C [(1 + i)n – 1]
log M = log 2.000 + log (1,02)8 J = 6.000 [(1 + 0,005)5 – 1]
log M = log 2.000 + 8 # log 1,02 J = 6.000 [(1,005)5 – 1]
log M = 3,3010 + 8 # 0,0086 J = 6.000 [1,025 – 1]
log M = 3,3010 + 0,0688 J = 6.000 # 0,025
log M = 3,3698 _ M = 103,3698 = 2.343,15 J = 151,50

- 61 -
Raciocínio Lógico
TAXAS EQUIVALENTES TAXA NOMINAL E EFETIVA

Duas ou mais taxas de juros são equivalentes quando,


aplicadas a um mesmo capital, em um mesmo período de TAXA NOMINAL
tempo, produzem montantes iguais.
É a taxa em que o período de capitalização é diferente do
Exemplo: período a que se refere a taxa.

Calcular o montante produzido por um capital de R$ Exemplos:


1.000,00 durante 1 ano, nas seguintes condições:
& 10% a.a. capitalizados trimestralmente;
a) 1% a.m. & 15% a.a. capitalizados mensalmente.
b) 13% a.a.
Solução: CÁLCULO DA TAXA EFETIVA

a) M1 = C # (1 + i)n Sendo:
12
M1 = 1.000 # (1 + 0,01)
M1 = 1.000 # (1,01)12
M1 = 1.000 # 1,13
M1 = 1.130

b) M2 = C # (1 + i)n
M2 = 1.000 # (1 + 0,13)1
TAXAS REAL E APARENTE
M2 = 1.000 # 1,13
M2 = 1.130 Num contexto inflacionário, a taxa aparente de juros,
praticada nos contratos, é formada por uma taxa real de juros
e por uma taxa de inflação.
As taxas são equivalentes pois produziram o mesmo
montante ao final do período de aplicação.
Para termos o ganho real de uma operação financeira,
devemos calcular a taxa de juros real, usando a expressão:

id: taxa diária de juros compostos; (1 + i) = (1 + r) $ (1 + if)


iM: taxa mensal de juros compostos;
it: taxa trimestral de juros compostos; onde: i = taxa aparente (nominal)
is: taxa semestral de juros compostos; r = taxa real
iA: taxa anual de juros compostos. if = taxa de inflação

Estamos considerando que a taxa nominal e a taxa


efetiva estejam relacionadas no mesmo período.
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1) Qual a taxa semestral equivalente a 6% a.a.? EXERCÍCIOS RESOLVIDOS


Solução: 1) Qual a taxa efetiva relativa à taxa nominal de 6% a.a.
2 capitalizada mensalmente?
(1 + iA) = (1 + is)
1 + 0,06 = (1 + is)2 Solução:

1 + is = 1,0296 i = 0,5% a.m.


is = 1,0296 – 1
is = 0,0296 ou is = 2,96% a.s. 2) Qual a taxa efetiva anual, relativa à taxa de 12% a.a.,
com capitalização mensal?

2) Qual a taxa anual equivalente a 4% a.m.? Solução:

Solução:

(1 + iA) = (1 + iM)12
i = 1% a.m.
1 + iA = (1 + 0,04)12
(1 + iM)12 = (1 + iA)
iA = (1,04)12 – 1 (1 + 0,01)12 = 1 + iA
iA = 1,60103 – 1 iA = (1,01)12 – 1
iA = 0,60103 ou iA = 60,10% a.a. iA = 1,1268 – 1
iA = 0,1268 ou iA = 12,68% a.a.

- 62 -
Raciocínio Lógico
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 8) A taxa anual de juros compostos equivalente a 10% a.s.
é:
1) A aplicação de R$ 5.000,00 a taxa de juros composto s a) 5% a.a. d) 18% a.a.
de 20% a.m. irá gerar, após 4 meses, o montante de: b) 11% a.a. e) n.r.a.
c) 21% a.a.
a) R$ 10.358,00 d) R$ 10.388,00
b) R$ 10.368,00 e) n.r.a.
c) R$ 10.378,00 9) Calcule os juros compostos de R$ 1.000,00 colocado por
4 anos, a 20% a.a. capitalizados semestralmente.
2) Considerando um depósito de R$ 5.000,00 em um banco a) R$ 1.143,58 d) R$ 2.365,70
que lhe pague juros compostos de 6% a.a., calcule os b) R$ 2.254,69 e) n.r.a.
juros e o montante após decorrido o prazo de 1 ano. c) R$ 1.243,58
a) M = R$ 5.000,00 e J = R$ 200,00
b) M = R$ 5.100,00 e J = R$ 100,00 10) Qual é o montante de R$ 500,00 a 10% a.a. capitaliza-
c) M = R$ 5.200,00 e J = R$ 150,00 dos mensalmente, no fim de 2 anos?
d) M = R$ 5.300,00 e J = R$ 300,00
e) n.r.a. a) R$ 570,88 d) R$ 610,19
b) R$ 670,88 e) n.r.a.
3) O capital de R$ 10.000,00, colocado a juros compostos, c) R$ 600,19
capitalizados mensalmente, durante 3 meses, elevou-se
no final desse prazo para R$ 15.000,00. Calcule a
respectiva taxa de juros. 11) Um empréstimo de R$ 10.000,00 deverá ser resgatado
no fim de 3 anos com juros compostos de 27% a.a.
a) 11,5% a.m. d) 13,5% a.m. capitalizados mensalmente. Qual o valor do resgate?
b) 12% a.m. e) n.r.a.
c) 14,47% a.m. a) R$ 31.546,37 d) R$ 21.436,27
b) R$ 23.846,47 e) n.r.a.
c) R$ 22.546,37
4) Certo capital foi colocado a juros composto de 12% a.a.,
com capitalização semestral, durante 2 anos. Sabendo
que rendeu R$ 2.600,00 de juros, qual o montante 12) O capital de R$ 2.000,00 foi colocado por 1 ano e 8
obtido? meses a 20% a.a. capitalizados trimestralmente. Qual é
o montante?
a) R$ 12.504,76 d) R$ 6.450,36
b) R$ 9.504,76 e) n.r.a. a) R$ 3.500,00 d) R$ 3.796,53
c) R$ 3.540,76 b) R$ 2.769,53 e) n.r.a.
c) R$ 2.679,35
5) Um capital de R$ 1.000,00 aplicado a uma taxa de 8%
a.a., com capitalização trimestral, durante 1 ano e meio. 13) Qual deve ser a taxa mensal de inflação para que os
Calcule os juros obtidos. preços dupliquem em 3 anos?
a) R$ 96,00 d) R$ 105,00 a) 2,5% ao semestre
b) R$ 100,00 e) n.r.a. b) 3,31% ao mês
c) R$ 126,20 c) 1,49% ao mês
d) 1,94% ao mês
e) n.r.a.
6) Um capital foi aplicado, a juros compostos, a uma taxa i
dada para um certo período. O montante no fim de n
períodos é M. O capital C pode ser determinado pela 14) A importância de R$ 5.000,00 foi colocada a juros de
seguinte expressão: 20% a.a., capitalizados trimestralmente. Calcular o
montante desse capital no fim de 2 anos e 8 meses, com
a) M # (1 – i)n emprego da taxa equivalente.
d)
b) M # (1 + i)n
e) n.r.a. a) R$ 8.130,54 d) R$ 8.240,65
c) b) R$ 7.240,65 e) n.r.a.
c) R$ 9.230,54

7) Uma pessoa precisa de R$ 6.000,00 por dois anos.


15) Calcular o montante de R$ 1.000,00 no fim de 3 anos, a
Oferecem-lhe o dinheiro com as seguintes taxas de
16% a.a. capitalizados semestralmente.
juros:
a) R$ 1.254,00 d) R$ 1.240,65
& 2% compostos trimestralmente; b) R$ 1.586,87 e) n.r.
& 2% compostos bimestralmente; c) R$ 1.230,54
& 2% ao mês a juros simples.

Qual é a melhor opção?


RESPOSTAS
a) 2% ao mês de juros simples.
b) 2% compostos bimestralmente. 1 - b 5 - c 9 - a 13 - d
c) 2% compostos trimestralmente. 2 - d 6 - d 10 - d 14 - a
d) 1% ao mês de juros compostos.
e) n.r.a. 3 - c 7 - a 11 - c 15 - b
4 - a 8 - c 12 - b

- 63 -
Raciocínio Lógico

ANOTAÇÕES

- 64 -
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
regulamenta as diretrizes operacionais dos pactos pela vida e
de gestão;
Considerando a pactuação formulada na Câmara Técnica da
Comissão Intergestores Tripartite - CIT;
Considerando a Portaria Nº 1.571/GM, de 29 de junho de
2007, que estabelece incentivo financeiro para implantação
e/ou implementação de complexos reguladores;
Considerando a Portaria Nº 3.277/GM, de 22 de dezembro
de 2006, que dispõe sobre a participação complementar dos
serviços privados de assistência à saúde no âmbito do SUS;
Considerando a necessidade de estruturar as ações de
regulação, controle e avaliação no âmbito do SUS, visando ao
aprimoramento e à integração dos processos de trabalho;
Sistema Nacional de Regulação - Considerando a necessidade de fortalecimento dos
SISREG. instrumentos de gestão do Sistema Único de Saúde - SUS, que
garantem a organização das redes e fluxos assistenciais,
provendo acesso equânime, integral e qualificado aos serviços
de saúde; e
Sistema Nacional de Regulação – SISREG Considerando a necessidade de fortalecer o processo de
regionalização, hierarquização e integração das ações e serviços
É um sistema via web, criado para o gerenciamento de todo de saúde, resolve:
complexo regulatório, através de módulos que permitem desde
inserção da oferta até a solicitação, pela rede básica, de Art. 1º - Instituir a Política Nacional de Regulação do
consultas, exames e procedimentos na média e alta Sistema Único de Saúde - SUS, a ser implantada em todas as
complexidade, bem como a regulação de leitos hospitalares, unidades federadas, respeitadas as competências das três
objetivando maior organização e controle do fluxo de acesso esferas de gestão, como instrumento que possibilite a plenitude
aos serviços de saúde, otimização na utilização dos recursos das responsabilidades sanitárias assumidas pelas esferas de
assistenciais e visando a humanização no atendimento. É uma governo.
ferramenta fornecida pelo Ministério de Saúde de forma
gratuita sendo sua utilização não compulsória, como forma de Art. 2º - As ações de que trata a Política Nacional de
auxiliar na regulação do acesso. Regulação do SUS estão organizadas em três dimensões de
atuação, necessariamente integradas entre si:
Existem dois Módulos disponíveis: I - Regulação de Sistemas de Saúde: tem como objeto os
x Ambulatorial sistemas municipais, estaduais e nacional de saúde, e como
x Internação sujeitos seus respectivos gestores públicos, definindo a partir
dos princípios e diretrizes do SUS, macrodiretrizes para a
Disponibilizamos o link com a atualização em PDF. SISREG Regulação da Atenção à Saúde e executando ações de
III: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o- monitoramento, controle, avaliação, auditoria e vigilância
ministerio/principal/secretarias/1039-sas-raiz/drac- desses sistemas;
raiz/cgra/l1-cgra/14550-sisreg II - Regulação da Atenção à Saúde: exercida pelas
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, conforme
pactuação estabelecida no Termo de Compromisso de Gestão
do Pacto pela Saúde; tem como objetivo garantir a adequada
prestação de serviços à população e seu objeto é a produção das
ações diretas e finais de atenção à saúde, estando, portanto,
dirigida aos prestadores públicos e privados, e como sujeitos
Sistema Estadual de Regulação -
seus respectivos gestores públicos, definindo estratégias e
SER. macrodiretrizes para a Regulação do Acesso à Assistência e
Controle da Atenção à Saúde, também denominada de
Regulação Assistencial e controle da oferta de serviços
A Política Nacional de Regulação do SUS foi instituída pela executando ações de monitoramento, controle, avaliação,
Portaria GM/MS nº 1.559/2008. auditoria e vigilância da atenção e da assistência à saúde no
PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 âmbito do SUS; e
III - Regulação do Acesso à Assistência: também
Institui a Política Nacional de Regulação do denominada regulação do acesso ou regulação assistencial, tem
Sistema Único de Saúde - SUS. como objetos a organização, o controle, o gerenciamento e a
priorização do acesso e dos fluxos assistenciais no âmbito do
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das SUS, e como sujeitos seus respectivos gestores públicos, sendo
atribuições que lhe conferem os incisos I e II, do parágrafo único estabelecida pelo complexo regulador e suas unidades
do art. 87 da Constituição Federal, e operacionais e esta dimensão abrange a regulação médica,
Considerando a Lei Orgânica da Saúde Nº 8.080, de 19 de exercendo autoridade sanitária para a garantia do acesso
setembro de 1990; baseada em protocolos, classificação de risco e demais critérios
Considerando a Portaria Nº 399/GM, de 22 de fevereiro de de priorização.
2006, que aprova as diretrizes operacionais do pacto pela saúde
e a Portaria Nº 699/GM, de 30 de março de 2006, que Art. 3º - A Regulação de Sistemas de Saúde efetivada pelos
atos de regulamentação, controle e avaliação de sistemas de

1
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
saúde, regulação da atenção à saúde e auditoria sobre sistemas § 1º As áreas técnicas de regulação, controle e avaliação
e de gestão contempla as seguintes ações: deverão construir conjuntamente as estratégias de ação e de
I - Elaboração de decretos, normas e portarias que dizem intervenção necessárias à implantação desta Política, dos
respeito às funções de gestão; processos de trabalho, bem como captação, análise e
II - Planejamento, Financiamento e Fiscalização de Sistemas manutenção das informações geradas.
de Saúde; § 2º As informações geradas pela área técnica da regulação
III - Controle Social e Ouvidoria em Saúde; do acesso servirão de base para o processamento da produção,
IV - Vigilância Sanitária e Epidemiológica; sendo condicionantes para o faturamento, de acordo com
V - Regulação da Saúde Suplementar; normalização específica da União, dos Estados e dos
VI - Auditoria Assistencial ou Clínica; e Municípios.
VII - Avaliação e Incorporação de Tecnologias em Saúde. § 3º Os processos de autorização de procedimentos como a
Autorização de Internação Hospitalar - AIH e a Autorização de
Art. 4º - A Regulação da Atenção à Saúde efetivada pela Procedimentos de Alta Complexidade - APAC serão totalmente
contratação de serviços de saúde, controle e avaliação de integrados às demais ações da regulação do acesso, que fará o
serviços e da produção assistencial, regulação do acesso à acompanhamento dos fluxos de referência e contra referência
assistência e auditoria assistencial contempla as seguintes baseado nos processos de programação assistencial.
ações: § 4º As autorizações para Tratamento Fora de Domicílio -
I - cadastramento de estabelecimentos e profissionais de TFD serão definidas pela área técnica da regulação do acesso.
saúde no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de
Saúde - SCNES; Art. 7º - A área técnica da regulação do acesso será
II - cadastramento de usuários do SUS no sistema do Cartão estabelecida mediante estruturas denominadas Complexos
Nacional de Saúde - CNS; Reguladores, formados por unidades operacionais
III - contratualização de serviços de saúde segundo as denominadas centrais de regulação, preferencialmente,
normas e políticas específicas deste Ministério; descentralizadas e com um nível central de coordenação e
IV - credenciamento/habilitação para a prestação de integração.
serviços de saúde;
V - elaboração e incorporação de protocolos de regulação Art. 8º - As atribuições da regulação do acesso serão
que ordenam os fluxos assistenciais; definidas em conformidade com sua organização e
VI - supervisão e processamento da produção ambulatorial estruturação.
e hospitalar; § 1º São atribuições da regulação do acesso:
VII - Programação Pactuada e Integrada - PPI; I - garantir o acesso aos serviços de saúde de forma
VIII - avaliação analítica da produção; adequada;
IX - avaliação de desempenho dos serviços e da gestão e de II - garantir os princípios da equidade e da integralidade;
satisfação dos usuários - PNASS; III - fomentar o uso e a qualificação das informações dos
X - avaliação das condições sanitárias dos estabelecimentos cadastros de usuários, estabelecimentos e profissionais de
de saúde; saúde;
XI - avaliação dos indicadores epidemiológicos e das ações IV - elaborar, disseminar e implantar protocolos de
e serviços de saúde nos estabelecimentos de saúde; e regulação;
XII - utilização de sistemas de informação que subsidiam os V - diagnosticar, adequar e orientar os fluxos da assistência;
cadastros, a produção e a regulação do acesso. VI - construir e viabilizar as grades de referência e contra
referência;
Art. 5º - A Regulação do Acesso à Assistência efetivada pela VII - capacitar de forma permanente as equipes que atuarão
disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à nas unidades de saúde;
necessidade do cidadão por meio de atendimentos às urgências, VIII - subsidiar as ações de planejamento, controle,
consultas, leitos e outros que se fizerem necessários contempla avaliação e auditoria em saúde;
as seguintes ações: IX - subsidiar o processamento das informações de
I - regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar produção; e
às urgências; X - subsidiar a programação pactuada e integrada.
II - controle dos leitos disponíveis e das agendas de 2º - São atribuições do Complexo Regulador:
consultas e procedimentos especializados; I - fazer a gestão da ocupação de leitos e agendas das
III - padronização das solicitações de procedimentos por unidades de saúde;
meio dos protocolos assistenciais; e II - absorver ou atuar de forma integrada aos processos
IV - o estabelecimento de referências entre unidades de autorizativos;
diferentes níveis de complexidade, de abrangência local, III - efetivar o controle dos limites físicos e financeiros;
intermunicipal e interestadual, segundo fluxos e protocolos IV - estabelecer e executar critérios de classificação de risco;
pactuados. A regulação das referências intermunicipais é e
responsabilidade do gestor estadual, expressa na coordenação V - executar a regulação médica do processo assistencial.
do processo de construção da programação pactuada e
integrada da atenção em saúde, do processo de regionalização, Art. 9º - O Complexo Regulador é a estrutura que
do desenho das redes. operacionaliza as ações da regulação do acesso, podendo ter
abrangência e estrutura pactuadas entre gestores, conforme os
Art. 6º - Os processos de trabalho que compõem a seguintes modelos:
Regulação do Acesso à Assistência serão aprimorados ou I - Complexo Regulador Estadual: gestão e gerência da
implantados de forma integrada, em todos as esferas de gestão Secretaria de Estado da Saúde, regulando o acesso às unidades
do SUS, de acordo com as competências de cada esfera de de saúde sob gestão estadual e a referência interestadual e
governo.

2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
intermediando o acesso da população referenciada às unidades V - apoiar tecnicamente os Estados, os Municípios e o
de saúde sob gestão municipal, no âmbito do Estado. Distrito Federal na implantação, implementação e na
II - Complexo Regulador Regional: operacionalização dos complexos reguladores;
a) gestão e gerência da Secretaria de Estado da Saúde, VI - operacionalizar a Central Nacional de Regulação da Alta
regulando o acesso às unidades de saúde sob gestão estadual e Complexidade - CNRAC;
intermediando o acesso da população referenciada às unidades VII - apoiar e monitorar a implementação e a
de saúde sob gestão municipal, no âmbito da região, e a operacionalização das Centrais Estaduais de Regulação da Alta
referência interregional, no âmbito do Estado; Complexidade - CERAC;
b) gestão e gerência compartilhada entre a Secretaria de VIII - disponibilizar e apoiar a implantação, em todos os
Estado da Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde que níveis de gestão do SUS, de sistemas de informação que
compõem a região, regulando o acesso da população própria e operacionalizem as ações de regulação, controle, avaliação,
referenciada às unidades de saúde sob gestão estadual e cadastramento e programação; e
municipal, no âmbito da região, e a referência inter-regional, IX - elaborar normas técnicas gerais e específicas, em âmbito
no âmbito do Estado; e nacional.
III - Complexo Regulador Municipal: gestão e gerência da § 2º Cabe aos Estados:
Secretaria Municipal de Saúde, regulando o acesso da I - cooperar tecnicamente com os Municípios e regiões para
população própria às unidades de saúde sob gestão municipal, a qualificação das atividades de regulação, controle e avaliação.
no âmbito do Município, e garantindo o acesso da população II - compor e avaliar o desempenho das redes regionais de
referenciada, conforme pactuação. atenção à saúde;
§ 1º O Complexo Regulador será organizado em: III - realizar e manter atualizado o Cadastro de
I - Central de Regulação de Consultas e Exames: regula o Estabelecimentos e Profissionais de Saúde;
acesso a todos os procedimentos ambulatoriais, incluindo IV - coordenar a elaboração de protocolos clínicos e de
terapias e cirurgias ambulatoriais; regulação, em conformidade com os protocolos nacionais;
II - Central de Regulação de Internações Hospitalares: V - operacionalizar o Complexo Regulador em âmbito
regula o acesso aos leitos e aos procedimentos hospitalares estadual e/ou regional;
eletivos e, conforme organização local, o acesso aos leitos VI - operacionalizar a Central Estadual de Regulação da Alta
hospitalares de urgência; e Complexidade - CERAC;
III - Central de Regulação de Urgências: regula o VII - estabelecer de forma pactuada e regulada as
atendimento pré-hospitalar de urgência e, conforme referências entre Estados;
organização local, o acesso aos leitos hospitalares de urgência. VIII - coordenar a elaboração e revisão periódica da
§ 2º A Central Estadual de Regulação da Alta Complexidade programação pactuada e integrada intermunicipal e
- CERAC será integrada às centrais de regulação de consultas e interestadual;
exames e internações hospitalares. IX - avaliar as ações e os estabelecimentos de saúde, por
§ 3º A operacionalização do Complexo Regulador será meio de indicadores e padrões de conformidade, instituídos
realizada em conformidade com o disposto no Volume 6 da pelo Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde -
Série Pactos pela Saúde: Diretrizes para a Implantação de PNASS;
Complexos Reguladores, acessível na íntegra na Biblioteca X - processar a produção dos estabelecimentos de saúde
Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: próprios, contratados e conveniados;
http://www.saude.gov.br/bvs XI - contratualizar os prestadores de serviços de saúde; e
XII - elaborar normas técnicas complementares às da esfera
Art. 10. Cabe à União, aos Estados, aos Municípios e ao federal.
Distrito Federal exercer, em seu âmbito administrativo, as § 3º Cabe aos Municípios:
seguintes atividades: I - operacionalizar o complexo regulador municipal e/ou
I - executar a regulação, o controle, a avaliação e a auditoria participar em co-gestão da operacionalização dos Complexos
da prestação de serviços de saúde; Reguladores Regionais;
II - definir, monitorar e avaliar a aplicação dos recursos II - viabilizar o processo de regulação do acesso a partir da
financeiros; atenção básica, provendo capacitação, ordenação de fluxo,
III - elaborar estratégias para a contratualização de serviços aplicação de protocolos e informatização;
de saúde; III - coordenar a elaboração de protocolos clínicos e de
IV - definir e implantar estratégias para cadastramento de regulação, em conformidade com os protocolos estaduais e
usuários, profissionais e estabelecimentos de saúde; nacionais;
V - capacitar de forma permanente as equipes de regulação, IV - regular a referência a ser realizada em outros
controle e avaliação; e Municípios, de acordo com a programação pactuada e
VI - elaborar, pactuar e adotar protocolos clínicos e de integrada, integrando- se aos fluxos regionais estabelecidos;
regulação. V - garantir o acesso adequado à população referenciada, de
§ 1º Cabe à União: acordo com a programação pactuada e integrada;
I - cooperar técnica e financeiramente com os Estados, os VI - atuar de forma integrada à Central Estadual de
Municípios e o Distrito Federal para a qualificação das Regulação da Alta Complexidade - CERAC;
atividades de regulação, controle e avaliação; VII - operar o Centro Regulador de Alta Complexidade
II - elaborar e fomentar estratégias de cadastramento de Municipal conforme pactuação e atuar de forma integrada à
usuários, profissionais e estabelecimentos de saúde; Central Estadual de Regulação da Alta Complexidade - CERAC;
III - definir e pactuar a política nacional de contratação de VIII - realizar e manter atualizado o cadastro de usuários;
serviços de saúde; IX - realizar e manter atualizado o cadastro de
IV - elaborar, pactuar e manter as tabelas de procedimentos; estabelecimentos e profissionais de saúde;

3
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
X - participar da elaboração e revisão periódica da Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as
programação pactuada e integrada intermunicipal e ações e serviços de saúde, executados isolada ou
interestadual; conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por
XI - avaliar as ações e os estabelecimentos de saúde, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
meio de indicadores e padrões de conformidade, instituídos
pelo Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde - TÍTULO I
PNASS; DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
XII - processar a produção dos estabelecimentos de saúde
próprios, contratados e conveniados; Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano,
XIII - contratualizar os prestadores de serviços de saúde; e devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu
XIV - elaborar normas técnicas complementares às das pleno exercício.
esferas estadual e federal. § 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na
§ 4º Cabe ao Distrito Federal executar as atividades contidas formulação e execução de políticas econômicas e sociais que
nos §§ 2º e 3º deste artigo, preservando suas especificidades visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos e no
políticas e administrativas. estabelecimento de condições que assegurem acesso universal
e igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção,
Art. 11. A Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da proteção e recuperação.
Saúde, adotará as providências necessárias à plena aplicação da § 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família,
Política Nacional de Regulação do SUS, instituída por esta das empresas e da sociedade.
Portaria.
Art. 3º Os níveis de saúde expressam a organização social e
Art. 12. Esta Portaria entra em vigor na data de sua econômica do País, tendo a saúde como determinantes e
publicação. condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos
bens e serviços essenciais. (Redação dada pela Lei nº 12.864,
de 2013)
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações
Núcleo Integrado de Regulação - que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a
garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar
NIR. físico, mental e social.

TÍTULO II
Núcleo Integrado de Reabilitação (NIR) DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

É um serviço público municipal de saúde, destinado ao DISPOSIÇÃO PRELIMINAR


atendimento de pessoas que necessitam de reabilitação
referenciado no Nível Intermediário ou Média Complexidade. Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados
O NIR está vinculado ao Departamento de Atenção por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e
Especializada da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e para municipais, da Administração direta e indireta e das fundações
acessar o serviço é preciso encaminhamento por meio de Guia mantidas pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de
de Referência e Contra Referência da Rede SUS municipal. Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições
públicas federais, estaduais e municipais de controle de
qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos,
inclusive de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para
saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único
Legislação do SUS. de Saúde (SUS), em caráter complementar.

CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Atribuições
LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 19901
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos determinantes da saúde;
serviços correspondentes e dá outras providências. II - a formulação de política de saúde destinada a promover,
nos campos econômico e social, a observância do disposto no §
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso 1º do art. 2º desta lei;
Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei: III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de
promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.

1
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8080.htm

4
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade
Sistema Único de Saúde (SUS): sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho,
I - a execução de ações: doença profissional e do trabalho, bem como os resultados de
a) de vigilância sanitária; fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de
b) de vigilância epidemiológica; admissão, periódicos e de demissão, respeitados os preceitos da
c) de saúde do trabalhador; e ética profissional;
d) de assistência terapêutica integral, inclusive VI - participação na normatização, fiscalização e controle
farmacêutica; dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e
II - a participação na formulação da política e na execução empresas públicas e privadas;
de ações de saneamento básico; VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a
de saúde; colaboração das entidades sindicais; e
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar; VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de
compreendido o do trabalho; serviço ou de todo ambiente de trabalho, quando houver
VI - a formulação da política de medicamentos, exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos
equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse trabalhadores.
para a saúde e a participação na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e CAPÍTULO II
substâncias de interesse para a saúde; Dos Princípios e Diretrizes
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e
bebidas para consumo humano; Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços
IX - a participação no controle e na fiscalização da privados contratados ou conveniados que integram o Sistema
produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as
produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal,
X - o incremento, em sua área de atuação, do obedecendo ainda aos seguintes princípios:
desenvolvimento científico e tecnológico; I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus os níveis de assistência;
derivados. II - integralidade de assistência, entendida como conjunto
§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e
ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em
de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio todos os níveis de complexidade do sistema;
ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua
serviços de interesse da saúde, abrangendo: integridade física e moral;
I - o controle de bens de consumo que, direta ou IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou
indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas privilégios de qualquer espécie;
todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam saúde;
direta ou indiretamente com a saúde. VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e prioridades, a alocação de recursos e a orientação
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a programática;
finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e VIII - participação da comunidade;
controle das doenças ou agravos. IX - descentralização político-administrativa, com direção
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta única em cada esfera de governo:
lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações a) ênfase na descentralização dos serviços para os
de vigilância epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção municípios;
e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de
recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores saúde;
submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio
trabalho, abrangendo: ambiente e saneamento básico;
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos,
trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho; materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal
II - participação, no âmbito de competência do Sistema e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde
Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e da população;
controle dos riscos e agravos potenciais à saúde existentes no XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis
processo de trabalho; de assistência; e
III - participação, no âmbito de competência do Sistema XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar
Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle duplicidade de meios para fins idênticos.
das condições de produção, extração, armazenamento, XIV – organização de atendimento público específico e
transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica
produtos, de máquinas e de equipamentos que apresentam em geral, que garanta, entre outros, atendimento,
riscos à saúde do trabalhador; acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras,
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º de agosto de
saúde; 2013. (Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017)

5
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
CAPÍTULO III Parágrafo único. A atuação das Comissões Intergestores
Da Organização, da Direção e da Gestão Bipartite e Tripartite terá por objetivo:
I - decidir sobre os aspectos operacionais, financeiros e
Art. 8º As ações e serviços de saúde, executados pelo administrativos da gestão compartilhada do SUS, em
Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante conformidade com a definição da política consubstanciada em
participação complementar da iniciativa privada, serão planos de saúde, aprovados pelos conselhos de saúde;
organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis II - definir diretrizes, de âmbito nacional, regional e
de complexidade crescente. intermunicipal, a respeito da organização das redes de ações e
serviços de saúde, principalmente no tocante à sua governança
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, institucional e à integração das ações e serviços dos entes
de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, federados;
sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes III - fixar diretrizes sobre as regiões de saúde, distrito
órgãos: sanitário, integração de territórios, referência e
I - no âmbito da União, pelo Ministério da Saúde; contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração
II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela das ações e serviços de saúde entre os entes federados.
respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente; e
III - no âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Art. 14-B. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde
Saúde ou órgão equivalente. (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de
Saúde (Conasems) são reconhecidos como entidades
Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para representativas dos entes estaduais e municipais para tratar de
desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que matérias referentes à saúde e declarados de utilidade pública e
lhes correspondam. de relevante função social, na forma do regulamento.
§ 1º Aplica-se aos consórcios administrativos § 1º O Conass e o Conasems receberão recursos do
intermunicipais o princípio da direção única, e os respectivos orçamento geral da União por meio do Fundo Nacional de
atos constitutivos disporão sobre sua observância. Saúde, para auxiliar no custeio de suas despesas institucionais,
§ 2º No nível municipal, o Sistema Único de Saúde (SUS), podendo ainda celebrar convênios com a União.
poderá organizar-se em distritos de forma a integrar e articular § 2º Os Conselhos de Secretarias Municipais de Saúde
recursos, técnicas e práticas voltadas para a cobertura total das (Cosems) são reconhecidos como entidades que representam os
ações de saúde. entes municipais, no âmbito estadual, para tratar de matérias
referentes à saúde, desde que vinculados institucionalmente ao
Art. 11. (Vetado). Conasems, na forma que dispuserem seus estatutos.

Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito CAPÍTULO IV


nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, Da Competência e das Atribuições
integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por Seção I
entidades representativas da sociedade civil. Das Atribuições Comuns
Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a
finalidade de articular políticas e programas de interesse para Art. 15. A União, os Estados, o Distrito Federal e os
a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no Municípios exercerão, em seu âmbito administrativo, as
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). seguintes atribuições:
I - definição das instâncias e mecanismos de controle,
Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das avaliação e de fiscalização das ações e serviços de saúde;
comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes II - administração dos recursos orçamentários e financeiros
atividades: destinados, em cada ano, à saúde;
I - alimentação e nutrição; III - acompanhamento, avaliação e divulgação do nível de
II - saneamento e meio ambiente; saúde da população e das condições ambientais;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia; IV - organização e coordenação do sistema de informação
IV - recursos humanos; de saúde;
V - ciência e tecnologia; e V - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de
VI - saúde do trabalhador. padrões de qualidade e parâmetros de custos que caracterizam
a assistência à saúde;
Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de VI - elaboração de normas técnicas e estabelecimento de
integração entre os serviços de saúde e as instituições de ensino padrões de qualidade para promoção da saúde do trabalhador;
profissional e superior. VII - participação de formulação da política e da execução
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por das ações de saneamento básico e colaboração na proteção e
finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a recuperação do meio ambiente;
formação e educação continuada dos recursos humanos do VIII - elaboração e atualização periódica do plano de saúde;
Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente, assim IX - participação na formulação e na execução da política de
como em relação à pesquisa e à cooperação técnica entre essas formação e desenvolvimento de recursos humanos para a
instituições. saúde;
X - elaboração da proposta orçamentária do Sistema Único
Art. 14-A. As Comissões Intergestores Bipartite e Tripartite de Saúde (SUS), de conformidade com o plano de saúde;
são reconhecidas como foros de negociação e pactuação entre XI - elaboração de normas para regular as atividades de
gestores, quanto aos aspectos operacionais do Sistema Único de serviços privados de saúde, tendo em vista a sua relevância
Saúde (SUS). pública;

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
XII - realização de operações externas de natureza XI - identificar os serviços estaduais e municipais de
financeira de interesse da saúde, autorizadas pelo Senado referência nacional para o estabelecimento de padrões técnicos
Federal; de assistência à saúde;
XIII - para atendimento de necessidades coletivas, urgentes XII - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e
e transitórias, decorrentes de situações de perigo iminente, de substâncias de interesse para a saúde;
calamidade pública ou de irrupção de epidemias, a autoridade XIII - prestar cooperação técnica e financeira aos Estados,
competente da esfera administrativa correspondente poderá ao Distrito Federal e aos Municípios para o aperfeiçoamento da
requisitar bens e serviços, tanto de pessoas naturais como de sua atuação institucional;
jurídicas, sendo-lhes assegurada justa indenização; XIV - elaborar normas para regular as relações entre o
XIV - implementar o Sistema Nacional de Sangue, Sistema Único de Saúde (SUS) e os serviços privados
Componentes e Derivados; contratados de assistência à saúde;
XV - propor a celebração de convênios, acordos e protocolos XV - promover a descentralização para as Unidades
internacionais relativos à saúde, saneamento e meio ambiente; Federadas e para os Municípios, dos serviços e ações de saúde,
XVI - elaborar normas técnico-científicas de promoção, respectivamente, de abrangência estadual e municipal;
proteção e recuperação da saúde; XVI - normatizar e coordenar nacionalmente o Sistema
XVII - promover articulação com os órgãos de fiscalização Nacional de Sangue, Componentes e Derivados;
do exercício profissional e outras entidades representativas da XVII - acompanhar, controlar e avaliar as ações e os serviços
sociedade civil para a definição e controle dos padrões éticos de saúde, respeitadas as competências estaduais e municipais;
para pesquisa, ações e serviços de saúde; XVIII - elaborar o Planejamento Estratégico Nacional no
XVIII - promover a articulação da política e dos planos de âmbito do SUS, em cooperação técnica com os Estados,
saúde; Municípios e Distrito Federal;
XIX - realizar pesquisas e estudos na área de saúde; XIX - estabelecer o Sistema Nacional de Auditoria e
XX - definir as instâncias e mecanismos de controle e coordenar a avaliação técnica e financeira do SUS em todo o
fiscalização inerentes ao poder de polícia sanitária; Território Nacional em cooperação técnica com os Estados,
XXI - fomentar, coordenar e executar programas e projetos Municípios e Distrito Federal. (Vide Decreto nº 1.651, de 1995)
estratégicos e de atendimento emergencial. Parágrafo único. A União poderá executar ações de
vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias
Seção II especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde,
Da Competência que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema
Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde disseminação nacional.
(SUS) compete:
I - formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e Art. 17. À direção estadual do Sistema Único de Saúde
nutrição; (SUS) compete:
II - participar na formulação e na implementação das I - promover a descentralização para os Municípios dos
políticas: serviços e das ações de saúde;
a) de controle das agressões ao meio ambiente; II - acompanhar, controlar e avaliar as redes hierarquizadas
b) de saneamento básico; e do Sistema Único de Saúde (SUS);
c) relativas às condições e aos ambientes de trabalho; III - prestar apoio técnico e financeiro aos Municípios e
III - definir e coordenar os sistemas: executar supletivamente ações e serviços de saúde;
a) de redes integradas de assistência de alta complexidade; IV - coordenar e, em caráter complementar, executar ações
b) de rede de laboratórios de saúde pública; e serviços:
c) de vigilância epidemiológica; e a) de vigilância epidemiológica;
d) vigilância sanitária; b) de vigilância sanitária;
IV - participar da definição de normas e mecanismos de c) de alimentação e nutrição; e
controle, com órgão afins, de agravo sobre o meio ambiente ou d) de saúde do trabalhador;
dele decorrentes, que tenham repercussão na saúde humana; V - participar, junto com os órgãos afins, do controle dos
V - participar da definição de normas, critérios e padrões agravos do meio ambiente que tenham repercussão na saúde
para o controle das condições e dos ambientes de trabalho e humana;
coordenar a política de saúde do trabalhador; VI - participar da formulação da política e da execução de
VI - coordenar e participar na execução das ações de ações de saneamento básico;
vigilância epidemiológica; VII - participar das ações de controle e avaliação das
VII - estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de condições e dos ambientes de trabalho;
portos, aeroportos e fronteiras, podendo a execução ser VIII - em caráter suplementar, formular, executar,
complementada pelos Estados, Distrito Federal e Municípios; acompanhar e avaliar a política de insumos e equipamentos
VIII - estabelecer critérios, parâmetros e métodos para o para a saúde;
controle da qualidade sanitária de produtos, substâncias e IX - identificar estabelecimentos hospitalares de referência
serviços de consumo e uso humano; e gerir sistemas públicos de alta complexidade, de referência
IX - promover articulação com os órgãos educacionais e de estadual e regional;
fiscalização do exercício profissional, bem como com entidades X - coordenar a rede estadual de laboratórios de saúde
representativas de formação de recursos humanos na área de pública e hemocentros, e gerir as unidades que permaneçam
saúde; em sua organização administrativa;
X - formular, avaliar, elaborar normas e participar na XI - estabelecer normas, em caráter suplementar, para o
execução da política nacional e produção de insumos e controle e avaliação das ações e serviços de saúde;
equipamentos para a saúde, em articulação com os demais
órgãos governamentais;

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
XII - formular normas e estabelecer padrões, em caráter Art. 19-D. O SUS promoverá a articulação do Subsistema
suplementar, de procedimentos de controle de qualidade para instituído por esta Lei com os órgãos responsáveis pela Política
produtos e substâncias de consumo humano; Indígena do País.
XIII - colaborar com a União na execução da vigilância
sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; Art. 19-E. Os Estados, Municípios, outras instituições
XIV - o acompanhamento, a avaliação e divulgação dos governamentais e não-governamentais poderão atuar
indicadores de morbidade e mortalidade no âmbito da unidade complementarmente no custeio e execução das ações.
federada.
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em
Art. 18. À direção municipal do Sistema de Saúde (SUS) consideração a realidade local e as especificidades da cultura
compete: dos povos indígenas e o modelo a ser adotado para a atenção à
saúde indígena, que se deve pautar por uma abordagem
I - planejar, organizar, controlar e avaliar as ações e os diferenciada e global, contemplando os aspectos de assistência
serviços de saúde e gerir e executar os serviços públicos de à saúde, saneamento básico, nutrição, habitação, meio
saúde; ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e
II - participar do planejamento, programação e organização integração institucional.
da rede regionalizada e hierarquizada do Sistema Único de
Saúde (SUS), em articulação com sua direção estadual; Art. 19-G. O Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
III - participar da execução, controle e avaliação das ações deverá ser, como o SUS, descentralizado, hierarquizado e
referentes às condições e aos ambientes de trabalho; regionalizado.
IV - executar serviços: § 1º O Subsistema de que trata o caput deste artigo terá
a) de vigilância epidemiológica; como base os Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
b) vigilância sanitária; § 2º O SUS servirá de retaguarda e referência ao Subsistema
c) de alimentação e nutrição; de Atenção à Saúde Indígena, devendo, para isso, ocorrer
d) de saneamento básico; e adaptações na estrutura e organização do SUS nas regiões onde
e) de saúde do trabalhador; residem as populações indígenas, para propiciar essa integração
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de e o atendimento necessário em todos os níveis, sem
insumos e equipamentos para a saúde; discriminações.
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio § 3º As populações indígenas devem ter acesso garantido ao
ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e SUS, em âmbito local, regional e de centros especializados, de
atuar, junto aos órgãos municipais, estaduais e federais acordo com suas necessidades, compreendendo a atenção
competentes, para controlá-las; primária, secundária e terciária à saúde.
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros; Art. 19-H. As populações indígenas terão direito a participar
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da dos organismos colegiados de formulação, acompanhamento e
vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras; avaliação das políticas de saúde, tais como o Conselho Nacional
X - observado o disposto no art. 26 desta Lei, celebrar de Saúde e os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde,
contratos e convênios com entidades prestadoras de serviços quando for o caso.
privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução;
XI - controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços CAPÍTULO VI
privados de saúde; DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E
XII - normatizar complementarmente as ações e serviços INTERNAÇÃO DOMICILIAR
públicos de saúde no seu âmbito de atuação.
Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de
Art. 19. Ao Distrito Federal competem as atribuições Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar.
reservadas aos Estados e aos Municípios. § 1º Na modalidade de assistência de atendimento e
internação domiciliares incluem-se, principalmente, os
CAPÍTULO V procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos,
Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao
cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o § 2º O atendimento e a internação domiciliares serão
atendimento das populações indígenas, em todo o território realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis
nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.
nesta Lei. § 3º O atendimento e a internação domiciliares só poderão
ser realizados por indicação médica, com expressa
Art. 19-B. É instituído um Subsistema de Atenção à Saúde concordância do paciente e de sua família.
Indígena, componente do Sistema Único de Saúde – SUS,
criado e definido por esta Lei, e pela Lei no 8.142, de 28 de CAPÍTULO VII
dezembro de 1990, com o qual funcionará em perfeita DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO
integração. DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-
PARTO IMEDIATO
Art. 19-C. Caberá à União, com seus recursos próprios,
financiar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena. Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde
- SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a
permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um)

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, responsabilidade pelo fornecimento será pactuada na Comissão
parto e pós-parto imediato. Intergestores Bipartite;
§ 1º O acompanhante de que trata o caput deste artigo será III - no âmbito de cada Município, de forma suplementar,
indicado pela parturiente. com base nas relações de medicamentos instituídas pelos
§ 2º As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos gestores municipais do SUS, e a responsabilidade pelo
direitos de que trata este artigo constarão do regulamento da fornecimento será pactuada no Conselho Municipal de Saúde.
lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo.
§ 3º Ficam os hospitais de todo o País obrigados a manter, Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo
em local visível de suas dependências, aviso informando sobre SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem
o direito estabelecido no caput deste artigo. (Incluído pela Lei como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de
nº 12.895, de 2013) diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde,
assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de
Art. 19-L. (VETADO) Tecnologias no SUS.
§ 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias
CAPÍTULO VIII no SUS, cuja composição e regimento são definidos em
DA ASSISTÊNCIA TERAPÊUTICA E DA regulamento, contará com a participação de 1 (um)
INCORPORAÇÃO DE representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de
TECNOLOGIA EM SAÚDE” 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo
Conselho Federal de Medicina.
Art. 19-M. A assistência terapêutica integral a que se refere § 2º O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de
a alínea d do inciso I do art. 6º consiste em: Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente:
I - dispensação de medicamentos e produtos de interesse I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a
para a saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as efetividade e a segurança do medicamento, produto ou
diretrizes terapêuticas definidas em protocolo clínico para a procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão
doença ou o agravo à saúde a ser tratado ou, na falta do competente para o registro ou a autorização de uso;
protocolo, em conformidade com o disposto no art. 19-P; II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos
II - oferta de procedimentos terapêuticos, em regime custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no
domiciliar, ambulatorial e hospitalar, constantes de tabelas que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou
elaboradas pelo gestor federal do Sistema Único de Saúde - hospitalar, quando cabível.
SUS, realizados no território nacional por serviço próprio,
conveniado ou contratado. Art. 19-R. A incorporação, a exclusão e a alteração a que se
refere o art. 19-Q serão efetuadas mediante a instauração de
Art. 19-N. Para os efeitos do disposto no art. 19-M, são processo administrativo, a ser concluído em prazo não superior
adotadas as seguintes definições: a 180 (cento e oitenta) dias, contado da data em que foi
I - produtos de interesse para a saúde: órteses, próteses, protocolado o pedido, admitida a sua prorrogação por 90
bolsas coletoras e equipamentos médicos; (noventa) dias corridos, quando as circunstâncias exigirem.
II - protocolo clínico e diretriz terapêutica: documento que § 1º O processo de que trata o caput deste artigo observará,
estabelece critérios para o diagnóstico da doença ou do agravo no que couber, o disposto na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de
à saúde; o tratamento preconizado, com os medicamentos e 1999, e as seguintes determinações especiais:
demais produtos apropriados, quando couber; as posologias I - apresentação pelo interessado dos documentos e, se
recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o cabível, das amostras de produtos, na forma do regulamento,
acompanhamento e a verificação dos resultados terapêuticos, a com informações necessárias para o atendimento do disposto
serem seguidos pelos gestores do SUS. no § 2º do art. 19-Q;
II - (VETADO);
Art. 19-O. Os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas III - realização de consulta pública que inclua a divulgação
deverão estabelecer os medicamentos ou produtos necessários do parecer emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de
nas diferentes fases evolutivas da doença ou do agravo à saúde Tecnologias no SUS;
de que tratam, bem como aqueles indicados em casos de perda IV - realização de audiência pública, antes da tomada de
de eficácia e de surgimento de intolerância ou reação adversa decisão, se a relevância da matéria justificar o evento.
relevante, provocadas pelo medicamento, produto ou § 2º (VETADO).
procedimento de primeira escolha.
Parágrafo único. Em qualquer caso, os medicamentos ou Art. 19-S. (VETADO).
produtos de que trata o caput deste artigo serão aqueles
avaliados quanto à sua eficácia, segurança, efetividade e custo- Art. 19-T. São vedados, em todas as esferas de gestão do
efetividade para as diferentes fases evolutivas da doença ou do SUS: (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)
agravo à saúde de que trata o protocolo. I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de
medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico
Art. 19-P. Na falta de protocolo clínico ou de diretriz experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional
terapêutica, a dispensação será realizada: de Vigilância Sanitária - ANVISA;
I - com base nas relações de medicamentos instituídas pelo II - a dispensação, o pagamento, o ressarcimento ou o
gestor federal do SUS, observadas as competências reembolso de medicamento e produto, nacional ou importado,
estabelecidas nesta Lei, e a responsabilidade pelo fornecimento sem registro na Anvisa.”
será pactuada na Comissão Intergestores Tripartite;
II - no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de forma Art. 19-U. A responsabilidade financeira pelo fornecimento
suplementar, com base nas relações de medicamentos de medicamentos, produtos de interesse para a saúde ou
instituídas pelos gestores estaduais do SUS, e a

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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
procedimentos de que trata este Capítulo será pactuada na seu ato em demonstrativo econômico-financeiro que garanta a
Comissão Intergestores Tripartite. efetiva qualidade de execução dos serviços contratados.
§ 2° Os serviços contratados submeter-se-ão às normas
TÍTULO III técnicas e administrativas e aos princípios e diretrizes do
DOS SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À Sistema Único de Saúde (SUS), mantido o equilíbrio econômico
SAÙDE e financeiro do contrato.
CAPÍTULO I § 3° (Vetado).
Do Funcionamento § 4° Aos proprietários, administradores e dirigentes de
entidades ou serviços contratados é vedado exercer cargo de
Art. 20. Os serviços privados de assistência à saúde chefia ou função de confiança no Sistema Único de Saúde
caracterizam-se pela atuação, por iniciativa própria, de (SUS).
profissionais liberais, legalmente habilitados, e de pessoas
jurídicas de direito privado na promoção, proteção e TÍTULO IV
recuperação da saúde. DOS RECURSOS HUMANOS

Art. 21. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. Art. 27. A política de recursos humanos na área da saúde
será formalizada e executada, articuladamente, pelas diferentes
Art. 22. Na prestação de serviços privados de assistência à esferas de governo, em cumprimento dos seguintes objetivos:
saúde, serão observados os princípios éticos e as normas I - organização de um sistema de formação de recursos
expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde humanos em todos os níveis de ensino, inclusive de pós-
(SUS) quanto às condições para seu funcionamento. graduação, além da elaboração de programas de permanente
aperfeiçoamento de pessoal;
Art. 23. É permitida a participação direta ou indireta, II - (Vetado)
inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na III - (Vetado)
assistência à saúde nos seguintes casos: (Redação dada pela Lei IV - valorização da dedicação exclusiva aos serviços do
nº 13.097, de 2015) Sistema Único de Saúde (SUS).
I - doações de organismos internacionais vinculados à Parágrafo único. Os serviços públicos que integram o
Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação Sistema Único de Saúde (SUS) constituem campo de prática
técnica e de financiamento e empréstimos; (Incluído pela Lei nº para ensino e pesquisa, mediante normas específicas,
13.097, de 2015) elaboradas conjuntamente com o sistema educacional.
II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar
ou explorar: (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) Art. 28. Os cargos e funções de chefia, direção e
a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital assessoramento, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),
especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e só poderão ser exercidas em regime de tempo integral.
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) § 1° Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou
b) ações e pesquisas de planejamento familiar; (Incluído empregos poderão exercer suas atividades em mais de um
pela Lei nº 13.097, de 2015) estabelecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, § 2° O disposto no parágrafo anterior aplica-se também aos
por empresas, para atendimento de seus empregados e servidores em regime de tempo integral, com exceção dos
dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) assessoramento.
IV - demais casos previstos em legislação específica.
(Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015) Art. 29. (Vetado).

CAPÍTULO II Art. 30. As especializações na forma de treinamento em


Da Participação Complementar serviço sob supervisão serão regulamentadas por Comissão
Nacional, instituída de acordo com o art. 12 desta Lei, garantida
Art. 24. Quando as suas disponibilidades forem a participação das entidades profissionais correspondentes.
insuficientes para garantir a cobertura assistencial à população
de uma determinada área, o Sistema Único de Saúde (SUS) TÍTULO V
poderá recorrer aos serviços ofertados pela iniciativa privada. DO FINANCIAMENTO
Parágrafo único. A participação complementar dos serviços CAPÍTULO I
privados será formalizada mediante contrato ou convênio, Dos Recursos
observadas, a respeito, as normas de direito público.
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao
Art. 25. Na hipótese do artigo anterior, as entidades Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita
filantrópicas e as sem fins lucrativos terão preferência para estimada, os recursos necessários à realização de suas
participar do Sistema Único de Saúde (SUS). finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção
nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social
Art. 26. Os critérios e valores para a remuneração de e da Assistência Social, tendo em vista as metas e prioridades
serviços e os parâmetros de cobertura assistencial serão estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
estabelecidos pela direção nacional do Sistema Único de Saúde
(SUS), aprovados no Conselho Nacional de Saúde. Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos
§ 1° Na fixação dos critérios, valores, formas de reajuste e provenientes de:
de pagamento da remuneração aludida neste artigo, a direção I - (Vetado)
nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) deverá fundamentar

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1 0
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da III - características quantitativas e qualitativas da rede de
assistência à saúde; saúde na área;
III - ajuda, contribuições, doações e donativos; IV - desempenho técnico, econômico e financeiro no
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital; período anterior;
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos V - níveis de participação do setor saúde nos orçamentos
arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e estaduais e municipais;
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais. VI - previsão do plano quinquenal de investimentos da rede;
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da VII - ressarcimento do atendimento a serviços prestados
receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada para outras esferas de governo.
mensalmente, a qual será destinada à recuperação de viciados. § 1º Metade dos recursos destinados a Estados e Municípios
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de será distribuída segundo o quociente de sua divisão pelo
Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas especiais, número de habitantes, independentemente de qualquer
movimentadas pela sua direção, na esfera de poder onde forem procedimento prévio. (Revogado pela Lei Complementar nº
arrecadadas. 141, de 2012) (Vide Lei nº 8.142, de 1990)
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas § 2º Nos casos de Estados e Municípios sujeitos a notório
supletivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão processo de migração, os critérios demográficos mencionados
financiadas por recursos tarifários específicos e outros da nesta lei serão ponderados por outros indicadores de
União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, crescimento populacional, em especial o número de eleitores
do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). registrados.
§ 4º (Vetado). § 3º (Vetado).
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico § 4º (Vetado).
e tecnológico em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único § 5º (Vetado).
de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo orçamento fiscal, § 6º O disposto no parágrafo anterior não prejudica a
além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou atuação dos órgãos de controle interno e externo e nem a
de origem externa e receita própria das instituições executoras. aplicação de penalidades previstas em lei, em caso de
§ 6º (Vetado). irregularidades verificadas na gestão dos recursos transferidos.

CAPÍTULO II CAPÍTULO III


Da Gestão Financeira Do Planejamento e do Orçamento

Art. 33. Os recursos financeiros do Sistema Único de Saúde Art. 36. O processo de planejamento e orçamento do
(SUS) serão depositados em conta especial, em cada esfera de Sistema Único de Saúde (SUS) será ascendente, do nível local
sua atuação, e movimentados sob fiscalização dos respectivos até o federal, ouvidos seus órgãos deliberativos,
Conselhos de Saúde. compatibilizando-se as necessidades da política de saúde com a
§ 1º Na esfera federal, os recursos financeiros, originários disponibilidade de recursos em planos de saúde dos Municípios,
do Orçamento da Seguridade Social, de outros Orçamentos da dos Estados, do Distrito Federal e da União.
União, além de outras fontes, serão administrados pelo § 1º Os planos de saúde serão a base das atividades e
Ministério da Saúde, através do Fundo Nacional de Saúde. programações de cada nível de direção do Sistema Único de
§ 2º (Vetado). Saúde (SUS), e seu financiamento será previsto na respectiva
§ 3º (Vetado). proposta orçamentária.
§ 4º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu § 2º É vedada a transferência de recursos para o
sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada financiamento de ações não previstas nos planos de saúde,
da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública, na
Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos área de saúde.
recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas
previstas em lei. Art. 37. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as
diretrizes a serem observadas na elaboração dos planos de
Art. 34. As autoridades responsáveis pela distribuição da saúde, em função das características epidemiológicas e da
receita efetivamente arrecadada transferirão automaticamente organização dos serviços em cada jurisdição administrativa.
ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), observado o critério do
parágrafo único deste artigo, os recursos financeiros Art. 38. Não será permitida a destinação de subvenções e
correspondentes às dotações consignadas no Orçamento da auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com
Seguridade Social, a projetos e atividades a serem executados finalidade lucrativa.
no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Parágrafo único. Na distribuição dos recursos financeiros da DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Seguridade Social será observada a mesma proporção da
despesa prevista de cada área, no Orçamento da Seguridade Art. 39. (Vetado).
Social. § 1º (Vetado).
§ 2º (Vetado).
Art. 35. Para o estabelecimento de valores a serem § 3º (Vetado).
transferidos a Estados, Distrito Federal e Municípios, será § 4º (Vetado).
utilizada a combinação dos seguintes critérios, segundo análise § 5º A cessão de uso dos imóveis de propriedade do Inamps
técnica de programas e projetos: para órgãos integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) será
I - perfil demográfico da região; feita de modo a preservá-los como patrimônio da Seguridade
II - perfil epidemiológico da população a ser coberta; Social.

111
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
§ 6º Os imóveis de que trata o parágrafo anterior serão Art. 49. (Vetado).
inventariados com todos os seus acessórios, equipamentos e
outros bens móveis e ficarão disponíveis para utilização pelo Art. 50. Os convênios entre a União, os Estados e os
órgão de direção municipal do Sistema Único de Saúde - SUS Municípios, celebrados para implantação dos Sistemas
ou, eventualmente, pelo estadual, em cuja circunscrição Unificados e Descentralizados de Saúde, ficarão rescindidos à
administrativa se encontrem, mediante simples termo de proporção que seu objeto for sendo absorvido pelo Sistema
recebimento. Único de Saúde (SUS).
§ 7º (Vetado).
§ 8º O acesso aos serviços de informática e bases de dados, Art. 51. (Vetado).
mantidos pelo Ministério da Saúde e pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social, será assegurado às Art. 52. Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui
Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde ou órgãos crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas
congêneres, como suporte ao processo de gestão, de forma a (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do
permitir a gerencia informatizada das contas e a disseminação Sistema Único de Saúde (SUS) em finalidades diversas das
de estatísticas sanitárias e epidemiológicas médico- previstas nesta lei.
hospitalares.
Art. 53. (Vetado).
Art. 40. (Vetado)
Art. 53-A. Na qualidade de ações e serviços de saúde, as
Art. 41. As ações desenvolvidas pela Fundação das Pioneiras atividades de apoio à assistência à saúde são aquelas
Sociais e pelo Instituto Nacional do Câncer, supervisionadas desenvolvidas pelos laboratórios de genética humana,
pela direção nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), produção e fornecimento de medicamentos e produtos para
permanecerão como referencial de prestação de serviços, saúde, laboratórios de análises clínicas, anatomia patológica e
formação de recursos humanos e para transferência de de diagnóstico por imagem e são livres à participação direta ou
tecnologia. indireta de empresas ou de capitais estrangeiros. (Incluído pela
Lei nº 13.097, de 2015)
Art. 42. (Vetado).
Art. 54. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 43. A gratuidade das ações e serviços de saúde fica
preservada nos serviços públicos contratados, ressalvando-se as Art. 55. São revogadas a Lei nº. 2.312, de 3 de setembro de
cláusulas dos contratos ou convênios estabelecidos com as 1954, a Lei nº. 6.229, de 17 de julho de 1975, e demais
entidades privadas. disposições em contrário.

Art. 44. (Vetado). Brasília, 19 de setembro de 1990; 169º da Independência


e 102º da República.
Art. 45. Os serviços de saúde dos hospitais universitários e
de ensino integram-se ao Sistema Único de Saúde (SUS), FERNANDO COLLOR
mediante convênio, preservada a sua autonomia
administrativa, em relação ao patrimônio, aos recursos LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.
humanos e financeiros, ensino, pesquisa e extensão nos limites
conferidos pelas instituições a que estejam vinculados. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do
§ 1º Os serviços de saúde de sistemas estaduais e municipais Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências
de previdência social deverão integrar-se à direção intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde
correspondente do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme e dá outras providências.
seu âmbito de atuação, bem como quaisquer outros órgãos e
serviços de saúde. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso
§ 2º Em tempo de paz e havendo interesse recíproco, os Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
serviços de saúde das Forças Armadas poderão integrar-se ao
Sistema Único de Saúde (SUS), conforme se dispuser em Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei
convênio que, para esse fim, for firmado. n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera
de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com
Art. 46. O Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecerá as seguintes instâncias colegiadas:
mecanismos de incentivos à participação do setor privado no I - a Conferência de Saúde; e
investimento em ciência e tecnologia e estimulará a II - o Conselho de Saúde.
transferência de tecnologia das universidades e institutos de § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos
pesquisa aos serviços de saúde nos Estados, Distrito Federal e com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar
Municípios, e às empresas nacionais. a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da
política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo
Art. 47. O Ministério da Saúde, em articulação com os níveis Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo
estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS), Conselho de Saúde.
organizará, no prazo de dois anos, um sistema nacional de § 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e
informações em saúde, integrado em todo o território nacional, deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do
abrangendo questões epidemiológicas e de prestação de governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e
serviços. usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da
execução da política de saúde na instância correspondente,
Art. 48. (Vetado). inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões

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1 2
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído Art. 5° É o Ministério da Saúde, mediante portaria do
em cada esfera do governo. Ministro de Estado, autorizado a estabelecer condições para
§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) aplicação desta lei.
e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Art. 6° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Saúde.
§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde Art. 7° Revogam-se as disposições em contrário.
e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos
demais segmentos. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8142.htm
§ 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde
terão sua organização e normas de funcionamento definidas em
regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.

Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão


alocados como:
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, Questões
seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de
iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso
Nacional; 01. (TRF 2ª - Analista Judiciário: Enfermagem –
III - investimentos previstos no Plano Quinquenal do CONSULPLAN/2017) A Lei nº 8.080/90 determina que a
Ministério da Saúde; assistência terapêutica integral consiste também na
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem dispensação de medicamentos e produtos de interesse para a
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. saúde, cuja prescrição esteja em conformidade com as diretrizes
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste terapêuticas definidas em protocolo clínico para a doença ou o
artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à agravo à saúde a ser tratado. Na falta de protocolo clínico ou
cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais diretriz terapêutica, a dispensação de medicamentos e de
ações de saúde. produtos de interesse para a saúde será realizada com base nas
relações de medicamentos instituídas pelos gestores do SUS e a
Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei responsabilidade pelo fornecimento a nível municipal será
serão repassados de forma regular e automática para os pactuada no(a):
Municípios, Estados e Distrito Federal, de acordo com os (A) Fundo Municipal de Saúde.
critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro (B) Conselho Municipal de Saúde.
de 1990. (C) Secretaria Municipal de Saúde.
§ 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos (D) Comissão Intergestores Bipartite.
critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro
de 1990, será utilizado, para o repasse de recursos, 02. (TRT 11ª - Área Enfermagem - Fundação Carlos
exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo. Chagas/2017) Com base nos preceitos constitucionais, a
(Vide Lei nº 8.080, de 1990) construção do Sistema Único de Saúde se norteia pelos
§ 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo princípios organizativos, sendo dois deles a
menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante (A) descentralização e complementariedade do setor
aos Estados. privado.
§ 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para (B) equidade e participação social.
execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, (C) resolubilidade e universalidade.
parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei. (D) regionalização e integralidade.
(E) igualdade e acessibilidade.
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3°
desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão 03. (TRF 2ª - Analista Judiciário: Serviço Social –
contar com: CONSULPLAN/2017) A Lei nº 8.080, de 19 de setembro de
I - Fundo de Saúde; 1990, dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo recuperação da saúde e a organização e o funcionamento dos
com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990; serviços correspondentes. Entre os objetivos e atribuições do
III - plano de saúde; Sistema Único de Saúde encontram-se:
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que I. Avaliação do impacto que as tecnologias provocam à
trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de saúde.
1990; II. Igualdade de assistência à saúde, sem preconceitos ou
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo privilégios de qualquer espécie.
orçamento; III. A ordenação da formação de recursos humanos na área
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e da saúde pública e da saúde privada.
Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua IV. A formulação da política de medicamentos,
implantação. equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou para a saúde e a participação na sua produção.
pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos
estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos
concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos
Estados ou pela União.

133
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Estão corretas as afirmativas (A) Apenas I, II e IV.
(A) I, II, III, e IV. (B) Apenas I, II e III.
(B) I e III, apenas. (C) Apenas II, III e IV.
(C) I e IV, apenas. (D) Apenas II e III.
(D) II e III, apenas. (E) I, II, III e IV.
Respostas
04. (SEMSA - Pref. Manaus/AM - Enfermeiro em
Saúde Pública – CETRO/2012) De acordo com a Lei nº 01. B/ 02. A/ 03. C/ 04. A/ 05. B/ 06. C/
8.142/90, que dispõe sobre a participação da comunidade na
gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), e sobre as
transferências intergovernamentais de recursos financeiros na
área da saúde e dá outras providências, assinale a alternativa 
incorreta.
(A) A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada 7 (sete) anos 
com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar
a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da 
política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo
Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo 
Conselho de Saúde.
(B) O Conselho de Saúde, em caráter permanente e 
deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do
governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e 
usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da
execução da política de saúde na instância correspondente, 
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões
serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído 
em cada esfera do governo.
(C) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)

e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde
(Conasems) terão representação no Conselho Nacional de

Saúde.
(D) A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e

Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais
segmentos.

(E) As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão
sua organização e normas de funcionamento definidas em

regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho. 
05. (SESAPI/PI - Enfermeiro - Saúde Pública -
NUCEPE/UESPI/2012) A Conferência de Saúde, que

constitui uma das instâncias colegiadas do SUS:
(A) consiste numa reunião da qual participam, somente,

representantes de usuários e de trabalhadores de saúde.
(B) avalia a situação de saúde e propõe diretrizes para

formulação da política de saúde nos níveis municipal, estadual
e federal.

(C) tem natureza deliberativa. 
(D) deve-se reunir a cada dois anos.
(E) deve ser convocada pelo Poder Legislativo. 
06. (EBSERH/HU-UFMS - Enfermeiro – Vigilância – 
AOCP/2014) Analise as assertivas e assinale a alternativa que
aponta as corretas. De acordo com a Lei nº 8.142/1990, os 
recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados
como 
I. despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde,
seus órgãos e entidades, apenas da administração direta. 
II. investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa
do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional. 
III. investimentos previstos no Plano Quinquenal do
Ministério da Saúde. 
IV. cobertura das ações e serviços de saúde a serem
implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. 


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