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O estudo do tema se justifica pelo fato de ser de grande relevância social, uma
vez que trata do estudo do instituto do Dano Moral, que sendo adequadamente
quantificado torna-se capaz de reduzir práticas irregulares ou abusivas por parte de
grandes litigantes que ocorrem de forma reiterada atingindo diversas pessoas apesar de
tais ofensores serem constantemente condenados em ações de danos.
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Gagliano e Pamplona Filho (2010, p. 51) conceituam a responsabilidade civil
como aquela que “[...] deriva da agressão a um interesse eminentemente particular,
sujeitando, assim, o infrator, ao pagamento de uma compensação pecuniária à vítima,
caso não possa repor in natura o estado anterior da coisa”.
Consoante o Código Civil Brasileiro, que a define em seu artigo 927, a saber:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de
reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados
em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
(BRASIL, 2002).
O dano (do latim damnu) é o mal, prejuízo, ofensa material ou moral causada
por alguém a outrem detentor de um bem juridicamente protegido. O dano ocorre quando
esse bem é diminuído, inutilizado ou deteriorado, maculado ou prejudicado de qualquer
forma por ato nocivo e prejudicial, produzido pelo delito civil ou penal1. Assim,
doutrinariamente o conceito de dano é bem amplo e, dessa forma, merece destaque alguns
destes conceitos.
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Agostinho Alvim (2011 apud GONÇALVES, 2011, p. 355), discorre sobre o
dano asseverando que:
[,,,] dano em sentido amplo, vem a ser a lesão de qualquer bem jurídico,
e aí se inclui o dano moral. Mas em sentido estrito, dano é para nós, a
lesão do patrimônio; e patrimônio é o conjunto das relações jurídicas de
uma pessoa, apreciáveis em dinheiro. Aprecia-se o dano tendo em vista
a diminuição sofrida no patrimônio.”
1. METODOLOGIA
Para realização da presente monografia, quanto aos seus objetivos, será adotada
a técnica de pesquisa exploratória, descritiva e explicativa, pois esta objetiva tanto uma
maior familiaridade com o tema, como estabelecer relações entre conceitos e identificar
os elementos que viabilizem a comprovação das hipóteses levantadas, tendo por base o
levantamento bibliográfico, documental e o estudo de um caso concreto. A pesquisa se
consubstanciará pela descrição do fenômeno estudado – o estabelecimento das
indenizações a título de danos morais nos litígios que envolvam plano de saúde, em
segunda instância, pelos tribunais do Rio de Janeiro - buscando-se estabelecer e explicar
a relação entre resultado das sentenças de segunda instância e reincidência no
comportamento danoso, e a partir daí identificar a veracidade das hipóteses. (GIL, 2002,
p. 41-42).
Quanto aos procedimentos técnicos para coleta de dados, esta pesquisa pode ser
classificada como bibliográfica, pesquisa de campo e documental.
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Classifica-se como bibliográfica, pois buscará demonstrar o tratamento dado
pela doutrina ao instituto do dano moral quanto as suas funções e as formas para sua
quantificação. (GIL, 2002, p. 44-45).
Como pesquisa de campo, uma vez que serão feitas a observação direta das
atividades dos tribunais de segunda instância do estado do Rio de Janeiro no julgamento
de ações de danos morais que envolvam planos de saúde, e dos planos de saúde
envolvidos nos litígios quanto a reincidência ou não no comportamento danoso após
condenação, para captar as explicações e interpretações do que ocorre nos grupos. (GIL,
2002, p. 53).
2. CRONOGRAMA
Atividades/ Meses (Ano: 2019) Fev Mar Abr Mai Jun Jul
1 Seleção de Bibliografia
2 Capítulo 1
3 Capítulo 2
4 Capítulo 3
5 Introdução
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6 Conclusão
7 Revisão de Metodologia
8 Elaboração do Resumo
9 Revisão Ortográfica
11 Defesa
3. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DINIZ, Maria Helena. Responsabilidade Civil. 18. ed. São Paulo. Saraiva, 2010.
GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo. Curso de direito civil:
responsabilidade civil. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. 6ª Ed. atual. e ampl. São Paulo:
Saraiva, 2011.
VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2007.