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Dízimo, uma prática bíblica a ser

observada
27 de Fevereiro de 2013 by Pr. Hernandes in Pastorais28 12361 8

Há uma enxurrada de comentários tendenciosos e distorcidos circulando as redes sociais,


em nossos dias, atacando a doutrina dos dízimos. Acusam os pastores que ensinam essa
doutrina de infiéis e aproveitadores. Acusam as igrejas que recebem os dízimos de explorar
o povo. Outros, jeitosamente, tentam descaracterizar o dízimo, afirmando que essa prática
não tem amparo no Novo Testamento. Tentam limitar o dízimo apenas ao Velho
Testamento, afirmando que ele é da lei e não vigente no tempo da graça.

Não subscrevemos os muitos desvios de igrejas que, laboram em erro, ao criarem


mecanismos místicos, sincréticos e inescrupulosos para arrecadar dinheiro, vendendo água
fluidificada, rosa ungida, toalha suada e até tijolo espiritual. Essas práticas são pagãs e nada
tem a ver com ensino bíblico da mordomia dos bens. O fato, porém, de existir desvio de
uns, não significa que devemos afrouxar as mãos, no sentido de ensinar tudo quanto a Bíblia
fala sobre dízimos e ofertas. Destaco, aqui, alguns pontos para nossa reflexão.

Em primeiro lugar, a prática do dízimo antecede à lei. Aqueles que se recusam ser
dizimistas pelo fato de o dízimo ser apenas da lei estão rotundamente equivocados. O
dízimo é um princípio espiritual presente entre o povo de Deus desde os tempos mais
remotos. Abraão pagou o dízimo a Malquizedeque (Gn 14.20) e Jacó prometeu pagar o
dízimo ao Senhor (Gn 28.22), muito antes da lei ser instituída.

Em segundo lugar, a prática do dízimo foi sancionada na lei. O princípio que governava o
povo de Deus antes da lei, foi ratificado na lei. Agora, há um preceito claro e uma ordem
específica para se trazer todos os dízimos ao Senhor (Lv 27.32). Não entregar o dízimo é
transgredir a lei, e a transgressão da lei constitui-se em pecado (1Jo 3.4).

Em terceiro lugar, a prática do dízimo está presente em toda Bíblia. A fidelidade na


mordomia dos bens, a entrega fiel dos dízimos e das ofertas, é um ensino claro em toda a
Bíblia. Está presente no Pentateuco, os livros da lei; está presente nos livros históricos (Ne
13.11,12), poéticos (Pv 3.9,10) e proféticos (Ml 3.8-10). Também está explicitamente
ratificado nos evangelhos (Mt 23.23) e nas epístolas (Hb 7.8). Quanto ao dízimo não
podemos subestimá-lo, sua inobservância é um roubo a Deus. Não podemos subtraí-lo, pois
a Escritura é clara em dizer que devemos trazer “todos os dízimos”. Não podemos
administrá-lo, pois a ordem: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro”.

Em quarto lugar, a prática do dízimo é sancionada por Jesus no Novo Testamento. Os


fariseus superestimavam o dízimo, fazendo de sua prática, uma espécie de amuleto. Eram
rigorosos em sua observância, mas negligenciam os preceitos mais importantes da lei: a
justiça, a misericórdia e a fé. Jesus, deixa claro que devemos observar atentamente a prática
dessas virtudes cardeais da fé cristã, sem omitir a entrega dos dízimos (Mt 23.23). Ora,
aqueles que usam o argumento de que o dízimo é da lei, e por estarmos debaixo da graça,
estamos isentos de observá-lo; da mesma forma, estariam também isentos da justiça, da
misericórdia e da fé, porque essas virtudes cardeais, também, são da lei. Só o pensar assim,
já seria uma tragédia!
Em quinto lugar, a prática do dízimo é um preceito divino que não pode ser alterado ao
longo dos séculos. Muitas igrejas querem adotar os princípios estabelecidos pelo apóstolo
Paulo no levantamento da coleta para os pobres da Judéia como substituto para o dízimo.
Isso é um equívoco. O texto de 2 Coríntios 8 e 9 trata de uma oferta específica, para uma
causa específica. Paulo jamais teve o propósito de que essas orientações fossem um
substituto para a prática do dízimo. Há igrejas na Europa e na América do Norte que
estabelecem uma cota para cada família para cumprir o orçamento da igreja. Então, por
serem endinheirados, reduzem essa contribuição a 5% ou 3% do rendimento. Tem a igreja
competência para mudar um preceito divino? Mil vezes não! Importa-nos obedecer a Deus
do que aos homens. Permaneçamos fiéis às Escrituras. Sejamos fiéis dizimistas!

As razões dos não-dizimistas


28 de Maio de 2004 by Pr. Hernandes in Sermões62 25614 26

Referência: HEBREUS 7.1-10

A doutrina do dízimo é inaceitável para aqueles que ainda não tiveram uma experiência
pessoal com Jesus Cristo. Isto porque não foram ainda marcados pela consciência da causa
de Deus nem pela prioridade do Seu Reino.
No Novo Testamento a palavra DÍZIMO aparece 9 vezes e ligadas a duas situações:

1) Mt 23.23 = Partindo dos lábios de Jesus em relação aos fariseus. Jesus aqui reafirma a
necessidade do dízimo, ao mesmo tempo que denuncia sua prática como demonstração de
piedade exterior (Lc 18.12) – “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto
ganho.” Também Jesus denuncia a prática do dízimo como substituição de valores do Reino
tais quais: justiça, misericórdia e fé (Lc 11.42).

2) Hb 7. 1-10 = Eis as lições desse texto: a) O Pai da fé deu dízimo de tudo – v. 2; b) O pai
da fé deu o dízimo do melhor – v. 4; c) A entrega dos dízimos se deu não por pressão da lei,
uma vez que o povo israelita ainda não existia e, portanto, muito menos a lei judaica – v. 6;
d) Hebreus nos faz perceber e reconhecer a superioridade do valor do dízimo que é dado a
Cristo (imortal) em relação ao dado aos sacerdotes (mortais) – v. 8; e) O autor destaca que
os que administram os dízimos também devem ser dizimistas – v. 9.
Ser ou não ser dizimista é uma questão de acreditarmos na causa que abraçamos, na “pérola
que encontramos.”
Hoje muitos crentes não são fiéis a Deus na entrega dos dízimos. Para justificar esta atitude
criam vários justificativas e desculpas. Se dependessem deles a igreja fecharia as portas.
Não existiria templos, nem pastores, nem missionários, nem bíblias distribuídas, nem
assistência social.
Eis as justificativas clássicas dos não-dizimistas:

I. JUSTIFICATIVA TEOLÓGICA
Ah, eu não sou dizimista, porque DÍZIMO é da lei. E eu não estou debaixo da lei, mas sim
da graça.
Sim! O dízimo é da lei, é antes da lei e é depois da lei. Ele foi sancionado por Cristo. Se é a
graça que domina a nossa vida, porque ficamos sempre aquém da lei? Será que a graça não
nos motiva a ir além da lei?
Veja: a lei dizia: Não matarás = EU PORÉM VOS DIGO AQUELE QUE ODIAR É RÉU
DE JUÍZO
a lei dizia: Não adulterarás = EU PORÉM VOS DIGO QUALQUER QUE OLHAR COM
INTENÇÃO IMPURA…
a lei dizia: Olho por olho, dente por dente = EU PORÉM VOS DIGO: SE ALGUÉM TE
FERIR A FACE DIREITA, DÁ-LHE TAMBÉM A ESQUERDA.
A graça vai além da lei: porque só nesta questão do dízimo, ela ficaria aquém da lei? Esta,
portanto, é uma justificativa infundada.
Mt 23.23 = justiça, misericórdia e fé também são da lei. Se você está desobrigado em
relação ao dízimo por ser da lei, então você também está em relação a estas virtudes.

II. JUSTIFICATIVA SENTIMENTAL


Muitos dizem: A bíblia diz em II Co 9.7 “Cada um contribua segundo tiver proposto no
coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” =
espontânea e com alegria.
Só que este texto não fala de dízimo e sim de oferta. Dízimo é dívida. Não pagar dízimo é
roubar de Deus.
Perguntamos também: O que estará acontecendo em nosso coração que não permite que não
tenhamos alegria em dizimar? Em sustentar a Causa que abraçamos e defendemos?

III. JUSTIFICATIVA FINANCEIRA


“O que eu ganho não sobra ou mal dá para o meu sustento.
1) O dízimo não é sobra = Dízimo é primícias. “Honra ao Senhor com as primícias da tua
renda.” Deus não é Deus de sobras, de restos. Ele exige o primeiro e o melhor.
2) Contribua conforme a tua renda para que a tua renda não seja conforme a tua
contribuição = Deus é fiel. Ele jamais fez uma exigência que não pudéssemos cumprir. Ele
disse que abriria as janelas dos céus e nos daria bênçãos sem medidas se fôssemos fiéis. Ele
nos ordenou a fazer prova Dele nesta área. Ele promete abrir as janelas do céu! Ele promete
repreender o devorador por nossa causa.
3) Se não formos fiéis, Deus não deixa sobrar = Ageu diz que o infiel recebe salário e o
coloca num saco furado. Vaza tudo. Foge entre os dedos. Quando somos infiéis fechamos as
janelas dos céu com as nossas próprias mãos e espalhamos o devorador sobre os nossos
próprios bens.

IV. JUSTIFICATIVA ASSISTENCIAL


“Prefiro dar meu dízimo aos pobres. Prefiro eu mesmo administrar meu dízimo.
“ A Bíblia não nos autoriza a administrar por nossa conta os dízimos que são do Senhor. O
dízimo não é nosso. Ele não nos pertence. Não temos o direito nem a permissão nem para
retê-lo nem para administrá-lo.
A ordem é: TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO PARA QUE HAJA
MANTIMENTO NA MINHA CASA. A casa do Tesouro é a congregação onde assistimos
e somos alimentados.
Mas será que damos realmente os “nossos” dízimos aos pobres? Com que regularidade?
Será uma boa atitude fazer caridade com a parte que não nos pertence?

V. JUSTIFICATIVA POLÍTICA
“Eu não entrego mais os meus dízimos, porque eles não estão sendo bem administrados.”
Não cabe a nós determinar e administrar do nosso jeito o dízimo do Senhor que entregamos.
Se os dízimos não estão sendo bem administrados, os administradores darão conta a Deus.
Não cabe a nós julgá-los mas sim Deus é quem julga. Cabe a nós sermos fiéis.
Não será também que esta atitude seja aquela do menino briguento, dono da bola, que a
coloca debaixo do braço sempre que as coisas não ocorrem do seu jeito?
Deus mandou que eu trouxesse os dízimos, mas não me nomeou fiscal do dízimo.

VI. JUSTIFICATIVA MÍOPE


“A igreja é rica e não precisa do meu dízimo.”
Temos conhecimento das necessidades da igreja? Temos visão das possibilidades de
investimento em prol do avanço da obra? Estamos com essa visão míope, estrábica,
amarrando o avanço da obra de Deus, limitando a expansão do Evangelho?
AINDA, não entregamos o dízimo para a igreja. O dízimo não é da igreja. É DO SENHOR.
Entregamo-lo ao Deus que é dono de todo ouro e de toda prata. Ele é rico. Ele não precisa
de nada, mas exige fidelidade. Essa desculpa é a máscara da infidelidade.

VII. JUSTIFICATIVA CONTÁBIL


“Não tenho salário fixo e não sei o quanto ganho.”
Será que admitimos que somos maus administradores dos nossos recursos? Como sabemos
se o nosso dinheiro dará para cobrir as despesas de casa no final do mês?
Não sabendo o valor exato do salário, será que o nosso dízimo é maior ou menor do que a
estimativa? Porque ficamos sempre aquém da estimativa? Será auto-proteção? Será
desinteresse?

VIII. JUSTIFICATIVA ECLESIOLÓGICA


“Não sou membro da igreja”
Acreditamos mesmo que os nossos deveres de cristãos iniciam-se com o Batismo e a
Profissão de Fé ou com a inclusão do nosso nome num rol de membros?
Não será incoerência defendermos que os privilégios começam quando aceitamos a Cristo:
(o perdão, a vida eterna) e os deveres só depois que nos tornamos membros da igreja?
Somos menos responsáveis pelo crescimento do Reino de Deus só porque não somos
membros da igreja?

CONCLUSÃO
É hora de abandonarmos nossas evasivas. É hora de darmos um basta às nossas desculpas
infundadas. É hora de pararmos de tentar enganar a nós mesmos e convencer a Deus com as
nossas justificativas.
É hora de sermos fiéis ao Deus fiel. É hora de sabermos que tudo é de Deus: nossa casa,
nosso carro, nossas roupas, nossas jóias, nossos bens, nossa vida, nossa saúde, nossa
família. TUDO É DELE. Somos apenas mordomos, administradores. Mordomos e não
donos. Deus quer de nós obediência e não desculpas. Fidelidade e não evasivas.
Que atitude vamos tomar? Nosso coração está onde está o nosso tesouro. Se buscarmos em
primeiro lugar o Reino de Deus, não vamos ter problemas com o dízimo. Amém.

Rev. Hernandes Dias Lopes.

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