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Pré-dimensionamento das

fôrmas dos elementos de


concreto

China International Trust&Investment Plaza


CITIC - Sky Central Plaza - 1997
Guangzhou/China (391m/322m)
Referência:

“Introdução à concepção estrutural de edifícios”

Notas de aula de Prof. Dr. Hideki Ishitani


MATERIAIS UTILIZADOS EM UMA CONSTRUÇÃO

partes “resistentes”
estrutura da construção
responsável pela capacidade resistente da construção
exemplo: concreto armado, concreto protendido, aço, madeira, etc.

partes consideradas “não-resistentes”


enchimento da construção
responsáveis pela forma da construção e contribuem com o conforto,
estética, etc. , apoiam-se na estrutura
exemplo: alvenarias, esquadrias, revestimentos

alvenaria estrutural - estrutura confunde-se a alvenaria

“sobrados” - algumas das paredes tem função estrutural


objetivo
CLASSIFICAÇÃO DAS PEÇAS ESTRUTURAIS
DE ACORDO COM AS DIMENSÕES
CLASSIFICAÇÃO DAS PEÇAS ESTRUTURAIS
DE ACORDO COM OS CARREGAMENTOS
ELEMENTOS ESTRUTURAIS

maciça
laje nervurada
cogumelo

viga

pilar

bloco de fundação

muro de arrimo

consolo
SISTEMA ESTRUTURAL

conjunto de elementos estruturais integrados

Sistema estrutural básico das edificações: laje-viga-pilar


A

Viga de concreto armado


Corte A-A
Laje de concreto armado

A A

Corte A-A
A A

Corte A-A

Pilar de concreto armado


AÇÕES

tudo aquilo que pode produzir esforço ou deformação na estrutura

exemplo: gravidade, eólica, incêndio, choque, explosões, etc.

o efeito das ações são as forças nas estruturas

exemplo: peso dos materiais (próprio), pressão de vento, dilatação

ações permanentes
Ações
ações variáveis
Ações permanentes

ações permanentes diretas

•pesos próprios dos elementos da construção (estruturas e construtivos)


•pesos dos equipamentos fixos
•empuxos devidos ao peso próprio de terras não-removíveis

ações permanentes indiretas

•protensão
•recalques de apoio
•retração dos materiais
Ações variáveis

•cargas acidentais das construções


•forças de frenação, de impacto e centrífugas
•efeitos do vento
•variações de temperatura
•pressões hidrostáticas

Ações (variáveis) excepcionais

•explosões
•choques de veículos
•incêndios
•enchentes
•sismos excepcionais
GRAVIDADE

SOBRECARGA PERMANENTE VENTO

S
R⇑ R⇑ R⇑ R⇑ R⇑ R⇑ R⇑ R⇑ R⇑
R⇑ R⇑
R⇑ R⇑
R⇑
R⇑
R≥S R⇑
R⇑
Valores das ações (forças)

•normas (estatística/padronização)

•fabricante do produto utilizado

•medições

Sobrecarga em escritórios = 2 kN/m2


Sobrecarga em bibliotecas = 6 kN/m2
Sobre carga em um depósito = ?

Peso próprio da laje: área x espessura x peso específico do concreto


peso específico do concreto = 25 kN/m3
DIRETRIZES GERAIS PARA CONCEPÇÃO

•condições estéticas definidas no projeto arquitetônico


exemplo: estrutura revestida - embutir as vigas e os pilares nas alvenarias

•sistema laje-viga-pilar
evitar apoio de vigas importantes sobre outras vigas (apoios indiretos) e
apoio de pilares em vigas (vigas de transição)

•elementos estruturais o mais uniformes possíveis (geometria e


solicitações)
as vigas devem apresentar vãos comparáveis entre si
viga de transição
apoio indireto

No caso de apoios indiretos (viga apoiada em outra viga),


recomenda-se que a viga apoiada tenha altura menor ou igual ao da viga
de apoio
DIRETRIZES GERAIS PARA CONCEPÇÃO

•dimensões da estrutura, em planta, devem ser limitadas a 30 m


(variação de temperatura ambiente e da retração). Acima de 30m
prever juntas de separação

•solicitações nos planos verticais da estrutura (vento)


“pórticos planos” ortogonais entre si devem apresentar resistência e
rigidez adequadas
REPRESENTAÇÃO EM PROJETO
arquitetura fôrmas
armação
A B C D

3,0m

8,0m
2
1,5m

3
3,5m

4
3,0m 2,5m 2,5m 2,5m 3,0m

13,5m
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS

lajes

forma retangular de lados lx e ly ≥ lx (vãos teóricos correspondentes às


distâncias entre os eixos das vigas opostas de apoio da laje).

tipos usuais: maciça, cogumelo, nervurada e mista (laje de vigotas


premoldadas).

espessura da laje
h ≅ 2,5% lx (apoiada nas 4 bordas)
h ≅ 3,5 % lx(apoiada e armada em uma só direção)
h ≅ 5 % lx (balanço)
costuma-se adotar espessuras inteiras em cm (7 cm, 8 cm, etc.)
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS

vigas

seção transversal retangular (bw x h)

posicionadas nas paredes, as quais suportam

espessura da viga (bw ) definida de modo que ela fique embutida na


parede

bw
bw
crev bw = ealv - 2 crev

ealv (crev ≅ 0,5 cm a 1,5 cm)

etij
ealv = etij + 2 crev
(etij = 9 cm, 14 cm e 19 cm tijolos
cerâmicos e blocos de concreto)
A altura (h) da seção transversal da viga pode ser estimada em (l / 10) a
(l / 12,5), onde l é o vão da viga (igual a distância entre os eixos dos
pilares de apoio)
Biapoiadas: l / 10
Contínuas: Vão extremo: l / 11 h = }/10
Vão interno: l / 12,5

} = vão da viga
Nas vigas contínuas de vãos comparáveis (relação entre vãos adjacentes
entre 2/3 e 3/2), costuma-se adotar altura única estimada a partir do vão
médio lmédio. No caso de vãos muito diferentes entre si, deve-se adotar
altura própria para cada vão como se fossem independentes.

costuma-se adotar alturas múltiplas de 5 cm


(mínimo de 25 cm)

Em geral, não devem ser utilizados vãos superiores a 6 m, face aos


valores usuais de pé direito (em torno de 2,8 m) que permitem espaço
disponível, para a altura da viga, em torno de 60 cm.
PRÉ-DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS
pilares
seção retangular
posicionados nos cruzamentos das vigas (permitindo apoio direto)
e nos cantos da estrutura da edificação.

espaçamentos entre 2,5 m a 6 m

manter continuidade vertical até a fundação


(evitar a utilização de vigas de transição)

Pilares de seção retangular (bw x h), bw ≥ 20 cm

Pode-se adotar seção retangular com bw ≥ 12 cm para pilares internos ou


em forma de “L”, “T”, etc.
Ac = Ptot / σadm

Ac – área do pilar

Ptot - força total no pilar

σadm - tensão admissível - máxima tensão de compressão que o pilar resiste


depende do tipo de concreto, dos coeficientes de segurança, da esbeltez, etc

Tomaremos para pré-dimensionamento um valor de referência = 1kN/cm2

(1kN/cm2 = 100 kgf/cm2 = 1000 N/cm2 = 10MPa )


Ptot = Atot pmed

Atot - área de influência total do pilar


No caso de andares-tipo, ela equivale à área de influência em um
andar, multiplicada pelo número de andares existentes acima do lance
considerado

pmed - carga total média em edifícios


varia de 10 kN/m2 a 12 kN/m2
Costuma-se adotar para as dimensões do pilar, múltiplos de 5 cm
(20 cm, 25 cm, etc.)

As seções dos pilares devem ser posicionadas de modo a resistir aos


esforços horizontais (provocados, por exemplo, pelo vento) e a garantir
uma rigidez horizontal adequada, principalmente, contra a instabilidade
global da construção.

Particularmente, em edifícios altos, recomenda-se a utilização de alguns


pilares com a função de garantir a estabilidade da estrutura
- pilares de contraventamento.
Posicionar o pilar retangular em função da direção e pressão do vento
Posicionar o pilar retangular em função da direção e pressão do vento
Posicionar o pilar retangular em função da direção e pressão do vento
Determinação da força vertical nos pilares de forma mais precisa

•Determinar o carregamento sobre as lajes

•Distribuir o carregamento pelas vigas de borda

•Determinar a reação de apoio das vigas


}x

45°

}y
}x

( x )2
4

45°

}y

( x )2
Carregamento que vai para o lado menor = q
4
x

x
(2  y −  x ) 45°
4

y

y - x

x
Carregamento que vai para o lado menor = q (2  y −  x )
4
p p

 

p  /2 p  /2 p  /2 p  /2

 

p  /2 p  /2 p  /2 p  /2

x 0,75 x 1,25 x 0,75


p

p  /2 p  /2

p p

  

p  /2 p  /2 p  /2 p  /2 p  /2 p  /2

x 0,8 x 1,1 x 1,1 x 0,8


Mx
x
My
y
Xy
Mx
x
My
y

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