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OFICINA DE ELABORAÇÃO

DE PROJETOS CIENTÍFICOS
FOCO EM TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
(GRADUAÇÃO/ESPECIALIZAÇÃO) E PROJETOS DE MESTRADO

FACILITADORES:
Prof. Dr. Eduardo Honorado
Profa. Msc Tirza Almeida
Prof. Msc Daniel Cerdeira
Pesquisa QUALITATIVA
 Se preocupa com um nível de realidade que não pode ser quantificado, pois os dados
colhidos são estritamente subjetivos (aprofunda-se nos significados, crenças, valores e
afins que são construídos na relações humanas).

 A pesquisa qualitativa ocorre em um cenário natural. O pesquisador qualitativo vai ao


local onde está o participante para conduzir a pesquisa e usa métodos que são
interativos e humanísticos.

 A pesquisa qualitativa é fundamentalmente interpretativa. Isso significa que o


pesquisador faz uma interpretação dos dados os filtrando através de uma lente
pessoal situada em um momento sociopolítico e histórico específico.

 O pesquisador qualitativo reflete sistematicamente sobre quem é ele na investigação


e é sensível à sua biografia pessoal e à maneira como ela molda o estudo.

Creswell, 2007; Minayo, 1997


 As características da pesquisa qualitativa são:

 objetivação do fenômeno;
 hierarquização das ações de descrever, compreender, explicar,
 precisão das relações entre o global e o local em determinado fenômeno;
 observância das diferenças entre o mundo social e o mundo natural;
 respeito ao caráter interativo entre os objetivos buscados pelos investigadores,
suas orientações teóricas e seus dados empíricos;
 busca de resultados os mais fidedignos possíveis;
 oposição ao pressuposto que defende um modelo único de pesquisa para todas
as ciências.

Gerhardt, Silveira, 2009


 Riscos da Pesquisa Qualitativa

 excessiva confiança no investigador como instrumento de coleta de dados;


 risco de que a reflexão exaustiva acerca das notas de campo possa representar
uma tentativa de dar conta da totalidade do objeto estudado, além de controlar
a influência do observador sobre o objeto de estudo;
 falta de detalhes sobre os processos através dos quais as conclusões foram
alcançadas;
 falta de observância de aspectos diferentes sob enfoques diferentes;
 certeza do próprio pesquisador com relação a seus dados;
 sensação de dominar profundamente seu objeto de estudo;
 envolvimento do pesquisador na situação pesquisada, ou com os sujeitos
pesquisados.

Gerhardt, Silveira, 2009


Pesquisa QUANTITATIVA
 Os resultados da pesquisa quantitativa podem ser quantificados, centrando-se na
objetividade.

 Tem suas raízes no pensamento positivista lógico, tende a enfatizar o raciocínio


dedutivo, as regras da lógica e os atributos mensuráveis da experiência humana.

 utiliza termos matemáticos para a compreensão da realidade e a linguagem de


variáveis para especificar atributos do objeto de investigação;

 Como as amostras geralmente são grandes e consideradas representativas, os


resultados são tomados como se constituíssem um retrato real de toda a população
alvo da pesquisa.

 A pesquisa quantitativa também pode, ao seu tempo, fazer inferências causais que
explicam por que as coisas acontecem ou não de uma forma determinada.

Gerhardt, Silveira, 2009; Fonseca, 2002; Creswell, 2007; Minayo, 1997


Quadro comparativo
PESQUISA QUANTITATIVA PESQUISA QUALITATIVA

Focaliza uma quantidade pequena de Tenta compreender a totalidade do


conceitos fenômeno, mais do que focalizar conceitos
específicos
Inicia com ideias preconcebidas do modo Possui poucas ideias preconcebidas e salienta
pelo qual os conceitos estão relacionados a importância das interpretações dos eventos
mais do que a interpretação do pesquisador
Utiliza procedimentos estruturados e Coleta dados sem instrumentos formais e
instrumentos formais para coleta de dados estruturados
Coleta os dados mediante condições de Não tenta controlar o contexto da pesquisa,
controle e, sim, captar o contexto na totalidade
Enfatiza a objetividade, na coleta e Enfatiza o subjetivo como meio de
análise dos dados compreender e interpretar as experiências
Analisa os dados numéricos através de Analisa as informações narradas de uma
procedimentos estatísticos forma organizada, mas intuitiva

POLIT et al., 2004 apud Gerhardt, Silveira, 2009


ESTRUTURA DO
TRABALHO DE PESQUISA
Barbalho, Vale, Marquez, 2017
Partes do Projeto Elementos integrantes
Capa

ESTRUTURA DO PROJETO
Folha de Rosto
Pré-textuais Resumo
Abstract

DE PESQUISA
Sumário
Introdução
Justificativa
Problema
Objetivos
Texto
Quadro Teórico
Metodologia
Resultados Esperados
Cronograma de atividades
Orçamento
Pós - Textuais Referências Bibliográficas
Anexos
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Barbalho, Vale, Marquez, 2017
Resumo
Deve ter um caráter informativo, apresentando elementos suficiente ao leitor, para
que este possa decidir sobre a conveniência da leitura do texto interior. Expõe
contextualização, objetivos, metodologia, resultados e conclusões.

 apresentar com clareza o assunto do trabalho e o seu objetivo;


 Apresentar a metodologia, instrumentos de coleta, público e forma de análise dos
dados;
 Não emitir opinião;
 apresentar as conclusões do autor da obra resumida;
 ser redigido em linguagem objetiva;
 ser inteligível por si mesmo, isto é, dispensar a consulta ao original;
 evitar a repetição de frases inteiras do original;
 para monografias, TCC e artigos, até 250 palavras;
 dissertações e teses, até 500 palavras.

Gerhardt, Silveira, 2009


 Ver exemplo de resumo
SUMÁRIO
 Elemento obrigatório composto pela numeração das principais divisões, seções e
outras partes de um documento, apresentando a ordem em que a matéria tratada se
sucede. É a relação dos capítulos e seções do trabalho, na ordem em que aparecem
no texto e com indicação da página inicial correspondente. É normalizado pela
NBR6027.

 Tutorial de como fazer sumário automático no word:


 https://www.youtube.com/watch?v=87ZHGqbo8D4
 https://www.youtube.com/watch?v=rOm7ypQBOUs
ELEMENTOS TEXTUAIS
INTRODUÇÃO
 Trata-se da apresentação geral do trabalho, fornecendo uma visão global do assunto
tratado (contextualização), com uma definição clara, concisa e objetiva do tema e a
delimitação precisa das fronteiras de estudo em relação ao problema a ser estudado.
 Deve esclarecer aspectos do assunto a ser desenvolvido sem antecipar resultados;
 tema e problema, com o propósito de delimitar o assunto que está em discussão e
indicar o ponto de vista que será enfocado;
 Pode incluir o interesse pessoal do autor;
 Hipótese do trabalho visando apontar uma ou mais questões sobre o tema em estudo
que serão respondidas durante o desenvolvimento do trabalho e retomadas na
conclusão;
 Deve conter a estrutura do trabalho, anunciando as partes em que o trabalho se
encontra dividido.

Neto, 2002; Gerhardt, Silveira, 2009; Barbalho, Vale, Marquez, 2017


Justificativa
Consiste na apresentação, de forma clara, objetiva e rica em detalhes, das razões de
ordem teórica ou prática que justificam a realização da pesquisa e deve indicar:

 A relevância social e científica do problema a ser investigado.

 As contribuições que a pesquisa pode trazer, no sentido de proporcionar respostas aos


problemas propostos ou ampliaras formulações teóricas a esse respeito.

 Dados quantitativos e qualitativos que mostrem que o tema escolhido para a pesquisa
é um problema de ordem social.

Onde encontrar esses dados: Relatórios oficiais do governo (Ministérios da Saúde,


Educação, Direitos Humanos, Secretarias estaduais e municipais), pesquisas anteriores,
Relatórios de Ongs, Associações e órgãos internacionais como Unicef, ONU, OMS, APA e
afins.
PROBLEMÁTICA
Diz respeito a contextualização inicial do seu tema de pesquisa, o fenômeno proposto
a investigação.

 Podem conter elementos históricos do fenômeno;

 Apresentar detalhes do fenômeno para que o leitor o conheça;

 Definir o problema a partir do lugar em que você está (área do comhecimento);

 Deve mostrar a originalidade da pesquisa;

 Finalizado com uma pergunta de pesquisa que norteia todo o trabalho. Essa
pergunta diz respeito ao objetivo geral da pesquisa.
OBJETIVOS
 Objetivo geral: Apresenta o propósito maior do trabalho, o resultado a ser alcançado
ao final da pesquisa.

 Objetivos específicos: especificam as etapas a serem cumpridas para alcançar o


objetivo geral.
 Recomenda-se três objetivos específicos, onde em um deles, deve-se propor algo a ser
realizado com os dados da pesquisa.

Devem ser redigidos com o verbo no infinitivo sendo sugerida a consulta aos verbos
correspondentes aos níveis sucessivos do domínio cognitivo;
Domínio Cognitivos
Os objetivos determinam o caráter da pesquisa

 Segundo Doxsey e De Riz (2002-2003), o objetivo geral da pesquisa esclarece o que


se pretende alcançar com a investigação e explicita, também, o caráter da
pesquisa: se ela é exploratória, descritiva ou explicativa.

 Pesquisas exploratórias: buscam uma abordagem do fenômeno pelo levantamento


de informações que poderão levar o pesquisador a conhecer mais a seu respeito.
 Pesquisas descritivas: são realizadas com o intuito de descrever as características do
fenômeno.
 Pesquisas explicativas: num estudo dessa natureza, o pesquisador procura explicar
causas e consequências da ocorrência do fenômeno.

O caráter da pesquisa influencia todo o desenvolvimento da pesquisa, a começar pela


maneira como o pesquisador determina os objetivos de sua investigação
QUADRO TEÓRICO – Estado da Arte
 Atribui credibilidade a pesquisa;

 Expor as principais ideias já discutidas por outros autores que trataram do problema,
levantando críticas e dúvidas, quando for o caso.

 Explicar no que seu trabalho vai se diferenciar dos trabalhos já produzidos sobre o
problema a ser trabalhado e/ou no que vai contribuir para seu conhecimento.

 O erro mais frequente é construí-lo de forma genérica ou abstrata

 Utilizar referencial teórico atual (a não ser quando se trata de clássicos);

 CUIDADO COM O PLÁGIO! - Mencionar o nome (e ano de publicação) de todos os


autores, obrigatoriamente, no texto e nas referências;

 adotar tantas seções quanto forem necessárias à fundamentação do tema.


ONDE PESQUISAR?
 Portal de Periódicos da CAPES: http://www.periodicos.capes.gov.br/

 Biblioteca virtual de Saúde (BVS Brasil): http://brasil.bvs.br/

 SciELO - Scientific Electronic Library Online: http://www.scielo.br/?lng=pt

 Pepsic – Portal de Periódicos em Psicologia: http://pepsic.bvsalud.org/

 Base internacional da área da saúde PubMed:


https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed

 Dica: Tutorial de como buscar artigos científicos na saúde:


https://www.youtube.com/watch?v=tRRRw7CQ2LQ&t=1146s
NÃO É BASE DE
DADOS
CIENTÍFICOS!
Como pesquisar?
1º) Definição dos descritores (palavras-chave) para a busca:
A partir dos objetivos da sua pesquisa, quais palavras-chave podem trazer trabalhos
que abranjam seu problema?

2º) Validação dos descritores nos Dec’s BVS: http://decs.bvs.br/

3º) Pesquisa nas Bases de dados;

4º)Critérios de seleção (ano, língua, temporalidade e afins);

*Realizar exemplo Prático de busca


METODOLOGIA
Desenho da Pesquisa
 Diz respeito a apresentação do tipo de pesquisa para situar o leitor do tipo de
trabalho a ser realizado;

 Ser o mais específico o possível:

 Tipo de pesquisa;
 Caráter da pesquisa: Exploratório, descritivo ou explicativo?
 O tipo de pesquisa escolhido é ADEQUADO ao que se pretende nos objetivos?

Exemplo: Pesquisa qualitativa em Psicologia é diferente de Pesquisa qualitativa em


Educação.
Local da Pesquisa
 Diz respeito ao espaço social onde a pesquisa será realizada, mas esse espaço está
inserido em um contexto social e histórico maior e tudo isso precisa ser considerado.

 Apresentar a cidade na qual se propõe fazer a pesquisa: Dados como população,


IDH, breve histórico, coisas nesse sentido.

 Após isso, apresentar o local específico da pesquisa e o por que de se ter escolhido
esse local (deve-se relacionar com os objetivos da pesquisa e com a presença dos
participantes e tudo deve estar embasado teoricamente).

IMPORTANTE: TERMO DE ANUÊNCIA

Apresentar exemplo
Participantes da Pesquisa

 Quem é o participante da sua pesquisa?

 Onde ele está situado (em um momento histórico e social)?

 Como você vai acessar e convidar esses participantes?

 TCLE
Quantidade de Participantes
 Critério de saturação: Segundo Minayo (2017), a saturação refere-se a um momento no
trabalho de campo em que a coleta de novos dados não traria mais esclarecimentos
para o objeto estudado, ou seja, quando os objetivos da pesquisa forem atingidos ou
as falas dos participantes começarem a se repetir, a coleta de dados é encerrada.

 Amostragem por conveniência: em que o pesquisador seleciona os participantes da


pesquisa pela facilidade de acesso, é constituída pela seleção de elementos que o
pesquisador considere representativos da população alvo (Vergara, 2007).
Critérios de inclusão

 “Critérios de inclusão” são os requisitos utilizados pelos pesquisadores para selecionar os


sujeitos que serão convidados a participar da pesquisa, justamente pelas suas
características subjetivas e peculiares.

 Os critérios de inclusão devem representar a população a ser estudada;

Exemplo:

 Inclusão: Ser acadêmico de algum curso de graduação da UFAM e ter idade entre de 18 e 29
anos.
Critérios de exclusão

 São as características verificadas nos sujeitos selecionados que os impedem de


participar da pesquisa.

Exemplo:

 Exclusão: Não ser acadêmico da UFAM; estar fora da faixa etária 18-29 anos; não demonstrar
interesse em participar da pesquisa; se, durante a pesquisa, decidir não participar mais da
mesma e se após a coleta de dados, decidir retirar seus dados, ter algum transtorno mental ou
problema de saúde que impeça sua participação.
Coleta de dados
 Instrumentos

1º) Entrevista: Trata-se de uma conversação dirigida a um propósito definido (Os


objetivos da pesquisa). É uma forma de interação social que valoriza o uso da palavra,
símbolos e signos das relações humanas. A entrevista na pesquisa qualitativa, permite
atingir um nível de compreensão da realidade humana que se torna acessível por meio
de discursos, sendo apropriada para investigações cujo objetivo é conhecer como as
pessoas percebem o mundo, favorecendo o acesso direto ou indireto às opiniões, às
crenças, aos valores e aos significados que as pessoas atribuem a si, aos outros e ao
mundo circundante (FRASER, GODIM, 2004).
Semi-estruturada: o pesquisador tem tópicos a cumprir, mas as questões precisas e sua
ordem não são fixadas, permite-se que elas sejam desenvolvidas no diálogo com o
entrevistado. Permite-se ao participante discorrer o quanto achar necessário no que
diz respeito a questão (BREAKWELL et al., 2010).

Estruturada: Cada entrevistado responde a uma série de perguntas preestabelecidas


dentro de um conjunto limitado de categorias de respostas. As respostas são registadas
de acordo com um esquema de codificação também preestabelecido. O
entrevistador controla o ritmo da entrevista utilizando o guião como um script teatral
que deve ser seguido de forma padronizada e sem desvios. A entrevista estruturada
geralmente é utilizado nos censos como, por exemplo, os do IBGE, nas pesquisas de
opinião, nas pesquisas eleitorais, nas pesquisas mercadológicas, pesquisas de
audiência, etc. (LAKATOS, 1996).
Roteiro da entrevista

 Semi-estruturada: Perguntas abertas (subjetivas) que privilegiem o diálogo.

 Como você se sente diante da situação política do pais?


 O que é maternidade pra você?
 O que você pensa sobre eutanásia?
 Para você, por que pessoas permanecem em relacionamentos violentos?
Roteiro da entrevista

 Estruturada: Perguntas “curtas e grossas” onde preza-se pela objetividade, com


limitação no quadro de respostas:

 Você é a favor da descriminalização do aborto? ( ) Sim ( ) Não ( ) Não quero opinar


 Em quem você pretende votar nas eleições de 2018?
( ) Lula
( ) Guilherme Boulos
( ) Ciro Gomes
( ) Não sei
( ) Vou votar em branco
Entrevista e Grupo ou Grupo Focal
 É um conjunto de pessoas selecionadas e reunidas por pesquisadores para discutir o
objeto de pesquisa, a partir de sua experiência pessoal. Seu objetivo consiste em captar
percepções, sentimentos e ideias, fazendo emergir uma multiplicidade de pontos de
vista e processos emocionais, pelo próprio contexto de interação criado.
 Para a realização do trabalho é necessário seguir alguns critérios, tendo em vista o
problema em estudo, como por exemplo, se os participantes possuem algumas
características em comum ou que os mesmos tenham uma vivência ou afinidade com
o tema em discussão.
 O entrevistador grupal exerce um papel mais diretivo no grupo, pois sua relação é com
cada membro. Este assume uma posição de facilitador do processo de discussão sobre
um determinado tema;
 Ao se realizar a entrevista em grupo, o objeto de estudo se desloca da perspectiva do
indivíduo para o social.
 Tempo: Aproximadamente duas horas;
 Não há um consenso de qual a quantidade ideal de participantes do GF, mas essa
deve ser a que permitir que todos se expressem.
GATTI, 2005
Análise dos dados
 Diz respeito a como os dados colhidos serão tratados para responder a pergunta da
pesquisa (objetivo geral).

 É um momento crucial do processo de pesquisa;

 Existem diferentes técnicas para analisar dados, a escolha de uma técnica dever
ser coerente com o tipo de pesquisa e objetivos.
Análise de Conteúdo
 A análise de conteúdo é um método que pode ser aplicado tanto na pesquisa
quantitativa quanto na qualitativa. Do ponto de vista metodológico, a definição de
Análise de Conteúdo surge no final dos anos 40-50.

Organiza-se em três pontos cronológicos:

 Pré-Análise: É organização propriamente dita do material, quer dizer de todos os


materiais que serão utilizados para a coleta dos dados, assim como também como
outros materiais que podem ajudar a entender melhor o fenômeno e fixar o que o
autor define como corpus da investigação.
 Exploração do Material: É a fase mais longa e fastidiosa, que consiste nas operações
de codificação, decomposição ou enumeração, sempre em função das regras que
já foram previamente formuladas.
 Tratamento dos resultados: É a fase de análise propriamente dita, onde os resultados
brutos serão tratados de maneira a serem significativos.
BARDIN, 2011
 1. Leitura flutuante: Consiste em fazer uma leitura exaustiva do conjunto de textos que
serão analisados, deixando-se impressionar pelos conteúdos presentes, sem a intenção
de perceber elementos específicos.

 2. Definição de hipóteses provisórias sobre o objeto estudado e o texto analisado: Que é


orientado pela leitura flutuante, sendo hipóteses provisória sobre o objeto e conteúdo
estudados.

 3. Determinação das unidades de registro (UR): Onde será escolhido o tipo de UR


utilizada, que serão palavras, frases, parágrafos, temas (regra de recorte do sentido e não
da forma, representada por frases, parágrafos, resumo, etc). Para que possamos
categorizar, ou seja, separar o material bruto através do recorte de conteúdos mais
expressivos que aparecerem na pesquisa.

 4. Definição das unidades de significação: Que são associação das UR às unidades de


significação ou temas, ou seja, cada tema será composto por um conjunto de UR.

 5. Análise temática das UR: Será feira a quantificação dos temas em número de UR, para
cada entrevista.
Oliveira (2008)
 6. Análise categorial do texto: Com os temas determinados e quantificados, serão
definidas as dimensões nas quais os temas aparecem, agrupando-os segundo critérios
teóricos ou empíricos e as hipóteses de análise.

 7. Tratamento e apresentação dos resultados: os resultados poderão ser apresentados


em forma de descrições cursivas, acompanhadas de exemplificação de UR
significativas para cada categoria ou, ainda, em forma de tabelas e gráficos.

 8. Discussão dos resultados e retorno ao objeto de estudo: Onde as categorias


representarão a reconstrução do discurso a partir da lógica impressa pelo pesquisador,
numa intencionalidade de reapresentar o objeto de estudo, a partir do olhar teórico das
representações sociais.

Oliveira (2008)
Cuidados éticos
Resoluções 466/12 e 510/16 do Conselho Nacional de Saúde para pesquisas com
seres humanos.

 Resolução 466/12: incorpora, sob a ótica do indivíduo e das coletividades,


referenciais da bioética, tais como, autonomia, não maleficência, beneficência,
justiça e equidade, dentre outros, e visa a assegurar os direitos e deveres que
dizem respeito aos participantes da pesquisa, à comunidade científica e ao
Estado.

 Resolução 510/16: dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências


Humanas e Sociais cujos procedimentos metodológicos envolvam a utilização de
dados diretamente obtidos com os participantes ou de informações identificáveis
ou que possam acarretar riscos maiores do que os existentes na vida cotidiana,
na forma definida nesta Resolução
PLATAFORMA BRASIL

 http://plataformabrasil.saude.gov.br/login.jsf
CRONOGRAMA
Etapa da Pesquisa JUN/17 JUL/17 AGO/17 SET/17 OUT/17 NOV/17 DEZ/17
Elaboração do projeto de
pesquisa
Qualificação
Submissão do projeto no
conselho de ética
Coleta de dados
Análise de Dados
Elaboração da
dissertação/TCC
Defesa da dissertação/TCC
ELEMENTOS PÓS TEXTUAIS
ORÇAMENTO
DESCRIÇÃO QUANTIDADE VALOR UNITÁRIO VALOR TOTAL
MATERIAIS DE CONSUMO
Caneta 4 R$ 1,25 R$ 5,00
Resma papel Oficio 2 R$ 22,00 R$ 44,00
SERVIÇOS
Encadernação Capa dura 1 R$100,00 R$ 100,00
Transporte 100 R$ 3,80 R$ 380,00
Total de Despesas R$ 529,00
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros
 ABRANCHES, S. H.; SANTOS, W. G.; COIMBRA, M. A. Política social e combate à pobreza.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
Capítulo de Livro
 SPIVAK, G. Quem reivindica alteridade? In: HOLLANDA, H. B. Tendências e impasses. Rio
de Janeiro: Rocco, 1994. p. 187-205.
Artigos
 GHEORGHIU, M. D.; GRUSON, P.; VARI, J. Trocas intergeracionais e construção de
fronteiras nas experiências educativas das classes médias. Educação & Sociedade,

ABNT
Campinas, v. 29, n. 103, p. 377-399, 2008.
Internet
 SILVA, A. O. Um olhar sobre a Literatura: reflexões sobre a sua contribuição político-
pedagógica. In: Revista Espaço Acadêmico, n. 91, dezembro de 2008. Disponível em:
XXXXXXXX; Acesso em 06.04.2009.
Anais
 CAPORALINI, J. B. O problema antropológico em O Nome da Rosa. In: JORNADA DE
ESTUDOS ANTIGOS E MEDIEVAIS, 4., 2005, Maringá. Anais…Maringá: Universidade
Estadual de Maringá, 2005. p. 200-213.
Tese/Dissertação
 SANTOS, V. S. A mediação docente na educação para mídia. 2007. 179f. Dissertação
(Mestrado)-Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Estadual de
Maringá, Maringá, 2007.
Livro
 Castells, M. (2002). O poder da identidade. A era da informação: economia, sociedade e
cultura (Vol. 2, 3 3a ed.). São Paulo: Paz e Terra.
Capítulo de livro
 Alchieri, J. C. & Bandeira, D. R. (2002). Ensino da Avaliação Psicológica no Brasil. Em R. Primi
(Org.), Temas em Avaliação Psicológica (pp.35-39). Campinas: Impressão Digital do Brasil
Gráfica e Editora Ltda.
Artigo
 Ebert, C., & Soboll, L. A. P. (2009). O trabalho pastoral numa análise da
psicodinâmica do trabalho, Aletheia, 29 (2), 30-29.
Anais
 Corte, M. L. (2005, setembro). Adolescência e maternidade.
(Org.), Anais da XXV Reunião Anual de Psicologia, Sociedade Brasileira
de Psicologia, Ribeirão Preto, SP, Brasil, 24.
Tese ou dissertação

APA
 Batista J. B. V. (2010). Síndrome de Burnout em professores do ensino
fundamental: um problema de saúde pública não percebido. Tese de
doutorado, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, PE, Brasil.
Livro
 Merhy EE. A cartografia do trabalho vivo. 3ª ed. São Paulo: Hucitec; 2007.
Capítulo de livro
 Franco TB. As redes na micropolítica do processo de trabalho. In: Pinheiro R, Mattos RA
(Organizadores). Gestão em Redes: práticas de avaliação, formação e participação
na saúde. Rio de Janeiro: Cepesc; 2006. p. 459-74.
Artigo
 Gadelha MJA, Freitas ML. A arte e a cultura na produção de saúde: a história da Tenda
do Conto. Rev. Bras. Saúde Fam.; 2010; v. 2, n.1: p.53-58.
Tese ou dissertação
 Cruz KT. Agires militantes, produção de territórios e modos de governar: conversações
sobre o governo de si e dos outros [Tese]. Rio de Janeiro: Faculdade de Medicina,
Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2015.

Vancuver
ANEXOS

 TCLE
 ROTEIROS DE ENTREVISTA
 TERMO DE ANUÊNCIA
FIM

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