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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
CIRCUITOS ELÉTRICOS II
PROFa: RUTH P.S. LEÃO

LISTA DE EXERCÍCIOS

1. Calcular a corrente no ramo bc para o circuito da Figura 1.


1ohm 3 omhs c 2 ohms 8 ohms
b 1 e

4 ohms

100+j0 v olts 43,3+j25 v olts

Zg1=1+j3 ohms 2 Zg2=1+j5 ohms


2 ohms

a
d f
0

Figura 1

O circuito apresenta duas fontes, e pelo teorema da superposição a sua solução


pode ser obtida investigando-se a contribuição de cada uma delas,
independentemente, para a resposta do circuito.

Inicialmente admite-se que a fonte g2 é desativada, Eg2=0, sendo substituída por


sua impedância interna.
1ohm 3 omhs c 2 ohms 8 ohms
b 1 1e

4 ohms 5 ohms
I’bc
100+j0 v olts

Zg1=1+j3 ohms 2 2
2 ohms 1 ohm

a
d f
0

Figura 1.a.

(Z + Z g 2 ) ⋅ (Z cd ) (3 − j3) ⋅ (2 + j 4) = 3,69 +
Z cf = = j 0,462 = 3,72∠7,17 D Ω
ce

Z ce + Z g 2 + Z cd (3 − j3 + 2 + j 4)

Prof. Ruth P.S. Leão Email: rleao@dee.ufc.br HP:www.dee.ufc.br/~rleao


Z bf = Z g1 + Z bc + Z cf = (1 + j 3) + (1 − j 3) + (3,69 + j 0,462 ) = 5,69 + j 0,462 = 5,71∠4,64 D Ω

100 + j 0
I bc′ = = 17,43 − j1,417 = 17,49∠ − 4,65 D A
5,69 + j 0,462

Admite-se agora que Eg1=0, substituída por sua impedância interna.


1ohm 3 omhs c 2 ohms 8 ohms
b 1 1 e

3 ohms 4 ohms
I”bc
43,3+j25 v olts

2 2 Zg2=1+j5 ohms
1 ohm 2 ohms

a
d f
0

Figura 1.b.

(Z ab + Z bc ) ⋅ (Z cd ) (1 + j 3 + 1 − j 3) ⋅ (2 + j 4)
Z ca = = = 1,5 + j 0,5 = 1,58∠18,43D Ω
Z ab + Z bc + Z cd 2 + 2 + j4

A impedância vista pela fonte Zg2:

Z ea = Z g 2 + Z ce + Z ca = 1 + j 5 + 2 − j8 + 1,5 + j 0,5 = 4,5 − j 2,5 = 5,15∠ − 29,05 D Ω

A corrente no ramo ec:

Eg2 43,3 + j 25
I ec = = = 5 + j8,34 = 9,72∠59,06 D A
Z ea 4,5 − j 2,5

Aplicando divisor de corrente para determinar a contribuição de Eg2 no ramo bc:

⎟ ⋅ I ec = (2 + j 4) ⋅ (5 + j8,34 ) = 1,66 + j 7,5 = 7,68∠77,52 D A


⎛ Z cd ⎞
I bc′′ = ⎜
⎜Z +Z +Z
⎝ cb g1 cd

⎠ (4 + j 4)

A corrente no ramo bc é então:

I bc = I bc′ − I bc′′ = 17,43 − j1,417 − 1,66 − j 7,5 = 15,77 − j8,917 = 18,12∠ − 29,49 D A

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2. Calcule a corrente que circulará na carga ZL=30∠0oΩ quando conectada aos
terminais ab do circuito mostrado na Figura 2. Considere que a impedância da
fonte é desprezível.
j10 ohms j10 ohms
e 1 c
2 1 2
a

100+j0 v olts -j20 omhs

b
d
0

Figura 2

Se uma impedância Z for conectada entre dois pontos quaisquer de uma rede
energizada, a corrente resultante I, através desta impedância, é a diferença de
potencial V entre estes dois pontos, antes da conexão (ou VTH), dividida pela soma
da impedância conectada Z e da impedância Z0, onde Z0 (ou ZTH) é a impedância
do resto da rede quando vista dos terminais através dos quais é conectada a
impedância Z.

Para o cálculo da tensão Vab (antes da conexão de ZL), tem-se que:

⎛ VF ⎞
Vab = Vcd = Z cd I cd = Z cd ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ Z ec + Z cd ⎠

100∠0 D
Vab = VTH = − j 20 ⋅ = 200∠0 D V
( j10 − j 20)

Na determinação da impedância equivalente vista dos terminais ab, todas as fontes


de f.e.m. devem ser supostas nulas e substituídas por suas impedâncias internas.

Z TH = Z ac +
Z cd ⋅ Z ce
= j10 +
( j10) ⋅ (− j 20) = j30Ω
Z cd + Z ce j10 − j 20

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ZTH=j30 ohms
1 2 a

VTH=200+j0 v olts ZL=30 ohms

b
0

Figura 2.a.

De acordo com o teorema de Thévenin, a corrente na carga:

VTH 200∠0 D
IL = = = 4,72∠ − 45 D A
Z TH + Z L j 30 + 30

Note que a tensão Vab com a carga difere da condição sem a carga:

Vab= 141,6∠-45ºV ≠ VTH = 200∠0oV

3. É dado o circuito mostrado na Figura 3. Determinar a potência entregue a uma


carga com impedância Zab=3+j3 Ω que é suposta como conectada nos terminais
ab.
2 ohms j3 ohms 1 ohm j3 ohms
1 2 1 2

a b
44,71+j22,38 v olts -j5 omhs 100+j0 v olts

Zg1=1+j1 ohms Zg2=2+j1 ohms

Figura 3

A potência entregue à impedância Zab é calculada por:

S Zab = VZab ⋅ I Zab


*

Usando o teorema de Thévenin, será calculada a tensão Vab antes da conexão de


Zab. Para tanto, será aplicado o teorema da superposição a fim de conhecer a

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corrente que circula na resistência de 1Ω como contribuição de cada uma das
fontes.

Considerando Eg2 desativada, sendo substituída por sua impedância interna, tem-se
que a impedância do circuito vista por Eg1 é dada por:
2 ohms j3 ohms 1 ohm j3 ohms
1 2 1 2

I’ 2 ohms
a b
1
44,71+j22,38 v olts -j5 omhs
Zg1=1+j1 ohms
j1 ohm

2
0

Figura 3.a.

Z = (1 + j1) + (2 + j 3) +
(1 + j3 + 2 + j1) ⋅ (− j5)
(1 + j3 + 2 + j1 − j5)
= (3 + j 4) +
(3 + j 4) ⋅ (− j5) = (3 + j 4) + 7,91∠ − 18,44 D
(3 − j1)
= 10,5 + j1,5 = 10,61∠8,13D Ω

A corrente do circuito:

44,71 + j 22,38 50∠26,59 D


I= = = 4,71∠18,46 D A
10,5 + j1,5 10,61∠8,13D

A corrente através da resistência nos terminais ab:

5∠ − 90 D
I′ = ⋅ 4,71∠18,46 D = 7,48∠ − 53,11D A
(1 + j3 + 2 + j1 − j5)

Considerando Eg1 desativada, sendo substituída por sua impedância interna, tem-
se:

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2 ohms j3 ohms 1 ohm j3 ohms
1 2 1 2

1 ohm I”
a b
1 100+j0 v olts
-j5 omhs
Zg2=2+j1 ohms
j1 ohm

2
0

Figura 3.b.

A impedância do circuito vista pela fonte Eg2:

Z=
(2 + j 3 + 1 + j1) ⋅ (− j 5)
+ (1 + j 3 + 2 + j1)
2 + j 3 + 1 + j1 − j 5
25∠ − 36,87 D
= + (3 + j 4) = 7,91∠ − 55,3D + (3 + j 4)
3,16∠18,43 D

= 7,5 − j 2,5 = 7,91∠ − 18,43D Ω

A corrente através da resistência nos terminais ab:

100∠0 D
I ′′ = = 12,64∠18,43D A
7,5 − j 2,5

A corrente no resistor ab:

I Rab = I ′ − I ′′ = 7,48∠ − 53,11D − 12,64∠18,43D = 12,48∠ − 126,93D A = −12,48∠53,06 D A

A tensão Vab ou tensão de Thévenin:

Vab = VTH = Rab I Rab = 12,48∠ − 126,93D V

A impedância de Thévenin vista dos terminais ab será obtida desativando Eg1 e Eg2,
substituídas por suas impedâncias internas.

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2 ohms j3 ohms 1 ohm j3 ohms
1 2 1 2

1 ohm 2 ohms
a b
1 1
-j5 omhs

j1 ohm j1 ohm

2 2
0

Figura 3.c.
Z=
(1 + j1 + 2 + j 3) ⋅ (− j 5)
+ (2 + j1 + j 3)
1 + j1 + 2 + j 3 − j 5
= 7,91∠ − 55,3D + (2 + j 4 ) = 6,5 − j 2,5 = 6,96∠ − 21,04 D Ω

Z TH =
Z ⋅ Rab
=
(
6,96∠ − 21,04 D ⋅ (1) )
= 0,88 − j 4 × 10 − 2 = 0,88∠ − 2,6 D Ω
Z + Rab 6,5 − j 2,5 + 1

A corrente na impedância Zab:

VTH 12,74∠ − 154,42 D


I Zab = = = 2,61∠168,24 D A
Z TH + Z ab ( −2
0,88 − j 4 × 10 + 3 + j 3 )
A potência fornecida a Zab é então:

S Zab = Z ab ⋅ I Zab = (3 + j 3) ⋅ (2,61) = (20,44 + j 20,44) = 28,9∠45 D VA


2 2

4. Uma máquina geradora tem uma impedância de 0,5+j1 Ω e está conectada a


uma carga por uma linha de 0,25+j2 Ω. Em que carga será realizada a máxima
transferência de potência? Se a tensão gerada for de 20V, qual será a potência
recebida pela carga quando ajustada para a máxima transferência de potência?
Determinar a perda na linha e a perda na máquina geradora.
0,25 ohms j2 ohms
1 2

? ohm
1
V

Zg=0,5+j1 ohms ? ohms

Figura 4.

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Para a máxima transferência de potência à carga, a impedância da carga deve ser
igual ao conjugado da impedância do sistema. Assim,

Z L = (0,75 − j 3)Ω

Para o cálculo da potência entregue à carga, tem-se que a corrente no circuito da


Figura 4 é calculada por:

V 20∠0 D
I= = = 13,34∠0 D A
Z g + Z linha + Z L 1,5

Assim,

SL = ZL ⋅ I = (0,75 − j 3) × (13,34) = 133,83 − j 535,18 = 551,66∠ − 75,96 D VA


2 2

A perda na linha:

= 0,25 × (13,34 ) = 44,49W


2
Plinha = Rlinha ⋅ I
2

A perda no gerador:

Pg = R g ⋅ I = 0,5 × (13,34 ) = 88,98W


2 2

Note que a potência útil da carga é igual às perdas no sistema (máquina e linha). A
corrente nesta condição de operação é limitada apenas pela resistência, sendo,
portanto máxima, o que implica em condutores de maiores bitolas. Para a máxima
transferência de potência a carga deve ter componente reativa dual a do sistema.
Em geral, as cargas apresentam reatância indutiva. Além disso, na condição de
máxima transferência de potência o sistema torna-se instável.

5. Resolver a questão anterior se a impedância receptora for restringida à


resistência pura.

V 20∠0 D
I= = = 5,97∠ − 63,43D A
Z g + Z linha + Z L 1,5 + j 3

A potência entregue à carga:

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SL = ZL ⋅ I = (0,75) × (5,97 ) = 26,73∠0 D VA
2 2

A perda na linha:

Plinha = Rlinha ⋅ I = 0,25 × (5,97 ) = 8,91W


2 2

A perda no gerador:

Pg = R g ⋅ I = 0,5 × (5,97 ) = 17,82W


2 2

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