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dios" são eventos breves que retrocedem ou ocorrem em ondas, que duram de milissegundos
a alguns minutos. As emoções são direcionadas a algo ou a alguém. Por exemplo, sentimos
alegria, medo, raiva ou outras emoções em relação a tarefas, clientes ou a um programa de
s~ftware que utilizamos. Isso difere dos estados de espírito, que são estados emocionais mais
duradouros e que não são direcionados a nada em particular. 5
Emoções são experiências. Elas representam mudanças em nosso estado fisiológico
(como pressão sanguínea ou frequência cardíaca), estado psicológico (incluindo a capacidade
de pensar com clareza) e comportamento (expressões faciais, por exemplo) , A maioria dessas
reações emocionais é sutil e ocorre sem termos consciência. É um aspecto importante, pois o
tema das emoções muitas vezes sugere imagens de pessoas "se emo-
cionando''. Na realidade, as emoções quase sempre são eventos breves
e de baixa intensidade que influenciam nosso comportamento sem
estarmos conscientes delas. Finalmente, as emoções nos colocam em
um estado de prontidão, Quando ficamos preocupados, por exem-
plo, nossa frequência cardíaca e nossa pressão sanguínea aumentam
para deixar o nosso corpo mais bem preparado para optar entre lutar
ou fugir. As emoções fortes também desencadeiam nossa consciência
de uma ameaça ou de uma oportunidade no ambiente externo.~
Tipos de emoções
As pessoas sentem muitas emoções e também diversas combinações
:e!as, _mas todas possuem, invariavelmente, duas características.
nmeiro, as emoções geram uma avaliação global (chamado 1•st ncio
emononal central) de que algo é bom ou ruim, útil cn1 nocivo, ª s~r
abo rd ado ou evitado, Em outras palavras, todas as emoções comuni · "Biossensores, A empresa inteira sabe
cam se o 0 b·Jeto ou evento percebido é positivo ou negativo.
· ,Sc~ui1~ lo ·
imediatamente q,uando não estou contente:•
todas d • J · '-
pro uzem algum nível de ativação; ou sep, gcr;1m a gum 111
vel de e . · , . ·. - Crédito: Copyright © Ted Goff.
nergia ou força motivacional em nós. Algumas expern:m.: i.ls
90 PARTE li Corrpor:amento Individual e Processos
Excitado
Alta Assombrado
Estimulado
Entusiasmado
Angustiado Extático
Temeroso Animado
Nervoso
Emoções positivas
Emoções negativas
de alta ativação
de alta ativação
o Feliz
tCII Infeliz
."'=
>
e
Triste
Depressivo
Emoções positivas
Alegre
MaraVilhado
Emoções negativas
de baixa ativação
de baixa ativação
Relaxado
Contente
Cansado Calmo
Sonolento
Quieto
Tranquilo
Baixa L - - - - - - - - - - - ~P~a~r~ad::::O:::___ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
Positiva
Negativa
Avaliação
FIGURA 4.1 Modelo circumplexo das emoções.
Forrte: Adaptado de J. Larson, E. Diener, and R.E. Lucas, "Emotion: Models, Measures, and Differences," in
Emotions in the Workplace, ed. R.G. Lord, R.J. KJimoski, and R. Kanfer (San Francisco: Jossey-Bass, 2002), pp.
64-113; J.A. Russell, ·core Affect and the Psychological Construction of Emotion," Psychological Review110,
no. 1 (2003), pp. 145--72.
emocionais, como aquelas sentidas pelo comissário de bordo da JetBlue (ver cena de abertu-
ra), são fortes o suficiente para motivar conscientemente os funcionários a agirem. A maioria
das experiências emocionais são sutis, mas ainda dão energia o suficiente para nos tornar
mais conscientes sobre nosso ambiente. Essas duas dimensões emocionais são o alicerce do
modelo do circumplexo mostrado na Figura 4.1. 7 Por exemplo, o medo é uma emoção negati·
va que gera um alto nível de ativação, enquanto o relaxamento é uma emoção agradável con1
ativação bastante baixa.
.. ...
, ,
~'°' ~,çc,J, co:11por-
ltitudta
Con1unto de crenças. sent,-
ciência. Também vivenciamos a maior parte das ernoç~es
brevemente, enquanto a nossa atitude em relação a algueJil
ou algo é mais csL;ivel ao longo do temp-0.
9
Ambiente percebido
Processo cognitivo
Processo emocional
• ••
Crenças
•••
Atitude
l
Sentimentos ~
Episódios
emocionais
•
1
.• .
•
l
Intenções de
comportamento
Comportamento
paralelo também está em ação, exibido no lado direito da figura. 10 Usando a atitude em rela-
ção às fusões de empresas como exemplo, examinaremos esse modelo mais de perto, come-
çando pela perspectiva cognitiva tradicional das atitudes.
• Crenças. São percepções estabelecidas a respeito do objeto da atitude, ou seja, são O que
você acredita ser verdade. Por exemplo, você poderia acreditar que as fusões diminuem
a segurança no emprego para os funcionários das empresas fundidas, ou poderia acre-
ditar que as fusões aumentam a competitividade da empresa nesta era de globalização.
Essas crenças são fatos percebidos que você adquire a partir da experiência e de outras
formas de aprendizagem.
• Sentimentos. Os sentimentos representam suas avaliações positivas ou negativas cons-
cientes sobre o objeto da atitude. Algumas pessoas acham que as fusões são boas; ou-
tras, que são ruins. O fato de gostar ou não das fusões representa seus sentimentos
avaliados. Segundo a perspectiva cognitiva tradicional das atitudes (lado esquerdo do
modelo), os sentimentos são calculados a partir das suas crenças sobre as fusões. Se
você acha que as fusões costumam ter consequências negativas, por exemplo, demis-
sões e mudanças na política da organização, você terá sentimentos negativos em relação
às fusões ou a respeito de uma determinada fusão planejada na sua empresa.
' Intenções comportamentais. As intenções representam sua motivação planejada de se
11
comportar de uma determinada maneira com relação ao objeto da atitude. Ao ouvir
que ª empresa será fundida com outra organização, você ficaria motivado a procurar
um emprego em outro lugar ou possivelmente reclamar com a gest.lo a resp1..•ito ~fo
decisão relativa à fusão. Seus sentimentos em relação a ela influenciam suas intc.->n(Ôt'S
comportamentais, e as atitudes que você decide tomar dependem d,, sua t'X l~l' rii' lll.: i.,
pregre 11 sa, personalidade e normas sociais de comport amento adt'qu.,do.
· pr~,t·11,t,m l l'llt· •t·1mt7
A Figura 4· 2 1·1ustra que as intenções compo rtamentais •
ntl' o , omp·Of' ·
taniento No . . . ·\ . ,, ·011\no1tamentos
d · entanto, o fato de as suas intenções se trnduzm:m ou n. u t 1 \,'; ,
nd
ep~ e da situação e talvez d e elem entos J o modelo M ARS. Por t·xemplo, vuct' podl' qu~rer
ePedir demiss·
111 Prego m Ih
. . . . . d . , J ,\ i:. lt· le oportunidades
ao apos ouvir sobre a fusão, mas nao faz~ -1o evwo ,, 1 ,\ l 1
-• •
d~
. . b bT :t· J de influenciar o
e0 e ores (situação). As atitudes também têm maio r pro " 1 ll •1 e
íl1Portament0 . . - _ . d . · emoções fortes.
quando sao fortes, ou seJa, qua ndo sao ancor,1 as P01
92 PARTE li Comportamento Individual e Processos
·t des e O comportamento Conforme 111
- . fl iam as at • u - rn
Como as emoçoes m uenc . 1fundamental na formaçao e na mudança d
- d mpenham um pape a\
cionamos, as ernoçoes ese . . d F. ura 4.2 ilu stra esse proces~o, o qual (e 0
• , • 12 o lado direito a ,g . mo
atitudes do func1onano. perccpções do mundo a nossa volta. N .
.. ) bém começa com as . . os~q
0
processo cog111t1vo tam . . marcadores emoc10na1s com base cm u
. • fi ções sensoriais com in~
cérebro sinaliza as 1n orma · . . t·o rmaçôes apoiam ou ameaçam nossos imp 1
. _ , . . · a do quanto as 111 , . u.
avaliaçao rap1da e 1mprecis _ _ t· entos calculados, mas sim respostas emocion .
. - dores nao sao sen ,m . - a,\
sos matos. Esses marca . · d 1
quantidades ínfimas de rnformaçocs sensoriai · 1i
automáticas e não conscientes basea as en s.
-es Vocé poderia sentir preocupação, ncrvosisrn
t·t de sobre as f uso · · o
Pense em sua a I u . tende se fundir com um concorrente. o~ pont
, . b que a sua empresa pre · , . os
ou alivio ao sa er . . . ·iustram os inúmeros episod10s emocionais que vo .
I do direito da Figura • 4 2 1 ce
ne b uIosos no ª. , . d f _ nsando posteriormente sobre essa fu são, di scutindo.
. . vir o anuncio a usao, pe
vivencia ao ou . d' t Essas emoções passam para o processo de raciocínio
legas e assim por ian e. . ·
-a com os co . ' . t . nto com outras informações sobre o obJeto da atitude 11
no qual são analisadas 1og1camen e JU _ ,b . ·
• i·a conscientemente se a fusao e oa ou rU1m, suas emoções
Desse modo, enquanto voce ava 1 . . _
. . . t· (bom/ruim) que a seguir afetam sua ava 1iaçao consciente
já estão enviado sma1s norma ivos - f' ·
. « · s" deliberadamente as nossas emoçoes a 1m de consciente-
Na verdade, muitas vezes ouvimo 15
mente decidir se somos a favor ou contra algo. . , .
A influência do raciocínio cognitivo e das emoções sobre as atitudes e mais clara quando
eles são opostos. As vezes, as pessoas vivenciam esse cabo-de-g_uer~a. mental, sentindo que
algo não está certo, embora não possam pensar em ne,n~u~a ~azao logica para estarer:1 preo-
cupadas. Essa experiência conflitante indica que a analise log1ca que a pessoa faz da situação
(lado esquerdo da Figura 4.2) não consegue identificar razões para apoiar a reação emocional
automática (lado direito da Figura 4.2). 16 Devíamos prestar atenção à resposta emocional
ou à análise lógica? Não é uma pergunta fácil de responder, mas alguns estudos indicam
que enquanto os executivos tendem a tomar decisões rápidas com base na intuição (resposta
emocional), as melhores decisões tendem a ocorrer quando eles investem tempo avaliando
logicamente as situações. 17 Desse modo, devíamos prestar atenção aos lados cognitivo e emo·
cional do modelo de atitude, e torcer para que concordem entre si na maior parte das vezes!
Como gerar emoções positivas no trabalho Algumas empresas parecem estar bastan·
te cientes do processo de atitude cognitiva-emocional, pois tentam incorporar experiências
19
~~is positivas a~ local de trabalho. Por exemplo, os funcionários da Dixon Schwabl par·
t1Cipam de torne10s de bocha, jogos de softball, concursos de minigolfe, guerras de balõt'S
a]egna
. em vez de um sorriso
.
amarelo), bem como nas funções em
,
que a interação com os chentes e frequente e prolongada . o trabalho
emocional também aumenta quando os funcionários cumprem pre-
cisamente, em vez de casualmente, as regras de demonstração. 33 Isso
ocorre especialmente nos setores de serviço nos quais os funcioná-
. com frequência interagem diretamente com os clientes
nos . , . ·
Por exemplo, os com1ssanos de bordo da Malaysia Airlines rece-
bem bastante treinamento para manterem a compostura e a simpatia
em situações difíceis. "Eles são apresentáveis? Respeitáveis? Deixam
vocês confortáveis? Parecem amigáveis?", pergunta a Madame Cho-
ong Lee Fong, gerente de treinamento e normas da tripulação da
Malaysia Airlines. Os alunos da Malaysia Airlines Academy em Pe-
taling Jaya aprendem as artes do sorriso, do contato visual e também
a manter o queixo erguido em um nível que comunique confiança
sem arrogância. A academia até tem espelhos gigantes em algumas Gerenciar emoções é uma parte importante do treinamento de
paredes para que os alunos sempre possam ver como suas expres- comissários de bordo da Malaysia Airlines Academy em Peta-
sões faciais são vistas pelos outros. Os alunos recebem treinamento ling Jaya. Os alunos aprendem a sorrir, a fazer contato visua l e
em fonologia e aulas sobre como falar em público. Além disso, eles a manter o queixo erguido em um nível que comunique confian-
aprendem cuidados pessoais e as formalidades do comportamento ça sem arrogância. A academia até tem espelhos gigantes em
34 algumas paredes para que os alunos sempre possam ver como
nos países atendidos pela companhia aérea.
suas expressões faciais são vistas pelos outros.
Regras de demonstração emocional entre as culturas Al-
gum tempo atrás, a revista parisiense I.:Express publicou uma série de artigos especiais sobre
a vida na América do Norte. Entre outras coisas, a revista comentou que os garçons em res-
taurantes canadenses e americanos oferecem um serviço "hipersimpático, sempre sorridente",
que parece desonesto para muitos europeus. "É demais para mim. É simpatia demais", explica
35
Laurence Pivot, que editou a seção especial da L'Express. Os comentários da revista fran-
36
cesa destacam as diferenças culturais relativas a normas de demonstração emocional. Nos
Estados Unidos e no Canadá, espera-se que os garçons sejam consistentes em demonstrar
simpatia e outras emoções positivas para os clientes. Os clientes franceses também gostam de
simpatia no serviço, mas esperam que os garçons sejam mais transparentes do que artificiais
em seus deveres. Se o garçom está tendo um dia ruim, ele não precisa esconder completamen-
te as emoções correspondentes.
Um grande estudo indica a Etiópia, o Japão e a Áustria, entre outros, como culturas que
não incentivam a expressão emocional. Em vez disso, espera-se que as pessoas sejam conti-
das, com entonação relativamente monotônica e sem movimentos físicos e toques que de-
monstrem emoções. Culturas como as do Kuwait, Egito, Espanha e Rússia, por outro lado,
permitem ou encorajam uma demonstração mais vívida das emoções e esperam que as pes-
soas ajam de acordo com suas emoções reais. Nessas culturas, espera-se que as pessoas reve-
lem mais honestamente suas ideias e sentimentos, sejam dramáticas em seus tons de conver-
sação e tenham comportamentos não verbais mais animados. Por exemplo, 81 % dos etíopes e
74% dos japoneses concordam que não é profissional expressar emoções ostensivamente em
suas culturas, enquanto 43% dos americanos, 33 % dos italianos e apenas 19% dos espanhóis,
37
cubanos e egípcios concordam com a mesma afirmação.
Dissonância emocional O comediante George Burns disse que "o segredo de ser um bom
~tor é ª honestidade. Se você consegue fingir honestidade, está feito na vida". A _piad~_,de
urns destaca uma realidade importante no trabalho emocional, a saber, que é muito ?ibcd
oc ~lt~r nossas emoções reais no local de trabalho. O trabalho emocional pode se r desatiadur,
pois e complicado ocultar as em oções verdadeiras e d emonstrar aquelas exigidas pelo truba- inteligi llcia emocional OE)
1h0- Alegr·Ia, t n·steza, preocupação e outras emoçoes - • ·· 11 ·1,t"' urn ,oni·unto Conjunto de dons intelectuais
ativam automa 1·tc.H .t '" · .
complexo d . • . •) . - d'I l"í · •is dt· nreveni r t ' para p.ercebe.r e expre:ssar
. e movimentos musc ul ares (especialmente tac 1a1s que suo u: · r . _ __
emoções, assimilar emoção
igualmente d 'f' · d e . . . - . ·• " o ·,J·l1stec a cl)Ol dt·1u 1, a.ú
. 1 1ce1s e 1als1fica r. hngir alegna o u preo cupaçJo t::X tg1: • . • no pens-amento, compreimde r
de diversos ,
.
reais tend
l , - 1-
museu os faciais e posiçõ es corporais cspec1t 1cas. ;nquun iss ' ' ' ·
. . ·,
t ·°-- 0 llllSS'l S enw çoes
- -· tes de que estao
_ 9
e raciocinar com emo ão e
em a se revelar com gestos sutis em geral sem que esteJa1110s 1..ien regular aem'o ç,l.o em si mes-
acontecend N . ' b t mos fi ngindo e qu e
.
sentimos u
º· a maioria
- .
das vezes os observadores perce em que es
, . . -•~
ª mo e nos o~os: :
ma emoçao diferente do que tentamos apar entai .
96 PARTE li Comportamento Indivi dual e Processos
em seguida.
~IN~TE~L~IG~ÊN~C~IA~E~M~O~Cl~ON~A~L- - - - ~ ~ ~ = = ~ - -
A8 k .
Laboratories Intern at10na 1, rnc., pres ta muita atenção na in teligéncia em0CJ()ni·
uc man . , . A mpresa qu ím ica de Me mph is, Tennessee, identif1cl)
de seus ca 1_1di~atos e fu71;nn~:1~~oc;onal fund amentai s dos bo ns membros de equipe, q~
as competenc,as de intel _g d "Ao defini r co mpo rtamentos co ncretos que de
· !'adas
1 nas entrevistas e emprego.
sao ava _ . . . . demos dar um fo co mais preciso para nossas pergun
monstram ,nteligenoa emoc10na1' po h , d B k
. t
tas de entrevistas comportamen ais , ex · " -plica O diretor
. . de recursos
. . um anos
" . a. d-uc mar:. 1
, 1·
empresa tambem ava 1a seus I eres ]'d em 19 competencias. de lid eran
. ._ ça, _ mwtas
. . as qua15_se
· na capac1·d ade do lid er de perceber, influencia r e adm1111strar <1s propnas emoc1~
baseiam
41
e as alheias''.
A B km Labs é uma entre um número cada vez mai or de empresas que reconhecer.i
. . u~ . anemociona
a mte11genc1a • 1 (IE) como um fator fundamental na eficácia da organização_. .-\
inteligência emocional inclui um conjunto de habilidade:, para perceber_e expressar emoç~,
assimilar emoção no pensamento, compreender e raciocmar com emoçao e regular a emoçao
42
em si mesmo e nos outros. Apesar de várias dimensões da IE terem sido propostas du rante 1
última década, as pesquisas parecem estar convergindo para o modelo de quatro quadrantes
43
apresentado na Figura 4.3. O modelo organiza a IE em quatro dimensões que representam o
reconhecimento e a regulação das emoções em nós mesmos e nas out ras pessoas.
• Consciéncia das próprias emoções. A capacidade de perceber e co mpreen der o sign,-
ficado de suas próprias emoções. Você é mais sensível às respos tas em ocion ais )U b
aos event os e compreende suas mensage ns. As pessoas co m bo m autoconht'cimt·r.tL
são mais capazes de perceber as próprias respostas emoc ionais a situações especük1.s t
utilizá- las como inform ação consciente.H
• Gótâo das próprias emoções. A inteligência emocional inclui a capac idade Je gc-refü,J.'
as próprias emoções, algo que todos fa zemos em algum nível. Nós mantemo., n0.:,.,,•~
impulsos destru tivos sob cont role, tentamos não fi ca r zangados ou frustrJJl)::- ~u..u::Jr
os en·ntos não vào a nosso favor e tentam os sentir e expressar ,1 legri.1 tt tdK1J.1Jc t'nl
rdaçào aos outros quando es:.as demom traçõe:. emoc ionais são apropriJJ.l.}. T.llllk.1 1
lé'ntamo:. recuperar o tolego de nossa mo tivação no fi nal do J i.1. Ob.st.>nt' qu<: l 1 ~n.•n-
ci.1mento de' suas emo.;-õc's va1 alem da capac idade dt' reprt'S~n1.1r .1.s t·nw,-,'>t", 1.ksrt1.1JJ~
Você Outros
j Roconhoc,mento Conldtnc:
i das emoções
Cons.clencia das
e>moçoes alheias
l Rogulaçtlo Gottao du
l! da!> ornoçoo, proprtu emOÇÕ('s
SATISFAÇÃO NO TRABALHO
A satisfação no trabalho é a avaliação que uma pessoa faz do próprio emprego e do seu
contexto profissional. Ela é provavelmente a atitude mais estudada no comportamento orga·
. .
mzac10na l.55 Trata-se d e uma apreciaçao
· - das características percebidas do traba Ih
. o, d0 am·
•
biente de trabalho e das experiências emocionais nele vividas. Os funcionários satisfeitos tel11
avaliações favoráveis de seus empregos, baseadas em suas observações e experiências emo·
cionais. A satisfação no trabalho pode ser considerada uma coleção de atitudes a respeito de
diferentes aspectos do contexto de emprego e trabalho. Você pode gostar dos seus colegas de
trabalho, mas pode estar menos satisfeito com a sua carga de trabalho, por exemplo. ..
satisfação no trabalho Em que medida os funcionários estão satisfeitos no trabalho? A resposta depende da pe:
Avaliação que uma pessoa soa e do local de trabalho, mas também depende do país. Pesquisas globais indicam co ._
l . , . . - , , d. os (D1
faz do próprio emprego e do a guma consistencia que a sat1sfaçao no trabalho tende a ser maior nos pa1ses nor JC , eis
seu contexto profissional. namarca, Suécia, Noruega e Finlând ia) , bem como na Índia e nos Estados Unidos. Os niv 1
. b . d . e - ·] ia e ell
mais aixos e sat1s1 açao g obal no emprego são regi strados normalmen te na Hungr
CAPÍTULO 4 Emoções, Atitudes e Estresse no Local de Trabalho 99
120%
Muito Moderadamente
■ Um pouco ■ Bastante
satisfeito satisfeito
insatisfeito insatisfeito
100%
80%
47.6% 46,7% 49, 1% 46,2% 45,6%
51 ,2% 48,4% 50,8% 49,4% 49,8%
60%
40%
20%
diversos países asiáticos (como a China continental, Hong Kong e Coreia do Sul). 56 Além dis-
so, como mostra a Figura 4.4, mais de 85% dos americanos têm satisfação entre média e alta
com seus empregos, um nível que se manteve consistente nas três últimas décadas. 57
Esses resultados permitem a conclusão de que os americanos estão felizes no trabalho.
Talvez, mas não tanto quanto essas estatísticas sugerem. Um dos problemas é que a pesqui-
sa por trás delas utiliza uma única pergunta direta, como "qual é o seu grau de satisfação
com o seu emprego?': Muitos funcionários insatisfeitos relutam em revelar seus sentimen-
tos em uma pergunta direta porque isso equivale a admitir que fizeram uma má escolha
profissional e não aproveitam a vida. Temos evidências de que os escores de satisfação no
trabalho são inflacionados. As pesquisas que informam índices altos de satisfação também
informam que a maioria dos funcionários está insatisfeita com diversos aspectos de seu
trabalho, inclusive o salário, as oportunidades de promoção e o reconhecimento por seus
sucessos. Além disso, um estudo recente relata que, dada a oportunidade, apenas metade
dos americanos com certeza permaneceria com O mesmo empregador no próximo ano.'~
Em suma, os fun cionários nos Estados Unidos, Dinamarca, Índia e outros países têm s:t -
tisfação no trabalho relativam ente alta, mas provavelmente não tanto quanto afirm.1111 nas
avaliações gerai s.
Outro problema é que os valores culturai s diíkult nm a co mparaç;io da s;tti sfa 1,·,1o no em -
prego entre diferentes países. Os chin eses e japoncsl'S tencklll a reprirni r su.1s t' flll)1,·1,k:. em
público, então provavelmente evitam avali ,1ções exlrt' ma s na pesquisn. ( orno "nrni t1) satisk i-
to''. Um terceiro problema é que a satisfa ção no trabalho muda com as condi«;ôc'S t·wnúmicas.
Os funciona'ri·os co mos maiores. , e·1s. d'·'-. ,..
n1v •"tti•~. , 1 . nas, ,,nesqui sas atuai s te ndem a esta r t' m
c,.1,r ão
paíse . . . w
s nos quais as economias estão em cresciment o.
ortamento Individual e Processos
100 PARTE li Comp
Ortamen
to no trabalho
.. .
b lho e comp "Na minha expenencta, o ele111cn1
Satisfação no tra a . ' satisfação no trabalho, nca aparece nele, é o moral': uVis:
·t atençao a as que nu . S d' "
Bra d Bird presta mUI a obre um O rçamento, m iados na Pixar Animat10n tu ios. Se Voce·
Om o maior impacto s ·11 outros filmes prem btém 25 centavos de va 1or. Se teni uni
e. d • RatatoUt e e d 'l r que voce• gasta, o 1 ,, 60
dirigiu
Btr ' que . ara cada o a , três de va or . , .
tem um moral balXO, p d, 1 r que gasta, obtem . e ção no trabalho e refletida nas ações
. cada o a • ·a da sat1s1a . .
moral elevado, para . d bre a importanci nitoram cU1dadosamente a satisfação
.. d B d Btr so presas mo . .
A opimao e ra . ções. Diversas em , . l 'n de competirem ativamente pelos
·t s orgamza fu . nanos, a e 1
dos líderes em mm ª d !acionadas dos ncIO mpresas as bonificações dos executi-
atitu es re E algumas e ' . , . .
no trabalho e as ra se trabalhar. m balho dos func10nanos. O motivo para
. d lhor lugar Pª • e ão no tra . .
prêm10s e me d s índices de sat1siaç ·t s dos comportamentos md1viduais
d em parte o b Ih afeta mUI o . . . .
vos depen em . 1 . satisfação no tra a O .d dania organizaoonal, des1stenc1a, ab-
· o é s1mp es. a h d tarefa c1 a • . d . .
essa atença
·d s no Cap1 'tu1O2 (desempen o .a compreen ' der as consequenc1as a msatisfação
d
intro uz1 o U delo útil para orgamzar e . • . (EVLN em inglês). Como o nome
, etc ) m mo d d eghgenc1a ,
sente1smo, , . . d lo saída-opinião-leal a ~-n d funcionários reagirem à insatisfação:61
no emprego e o mo e 'd tifica quatro maneiras e os
I
sugere, o modelo EVLN en e . para outra unidade de trabalho ou
. trans1enr-se . . , . .
S 'd A saída inclui deixar a empresa, . f; , . A teoria trad1C10nal e que a msahsfa-
• a1 a. . - I·nsat1s atona. f' •
pelo menos tentar sair da s1tuaçao I do tempo e acaba se tornando su 1oentemente
- no trabalho se acumula ao ong? . b m melhores oportunidades de tra-
çao . funcionanos a uscare . -
forte a ponto de motivar os t, correta em algumas sltuaçoes, mas a
. provavelmente es a f . ,.
balho em outro lugar. A teoria h ,, pecíficos energizarn os unc10nanos
. , " ventos de c oque es
opinião mais recente e que e . portamentos de saída. Por exemplo,
1 nsar e rea 11zar com
rapidamente e os evam ª pe . - a uma decisão injusta tomada pela
• 1 • vivencia em re1açao
a reação emociona que voce . lega de trabalho O motivam a analisar
• , d'10 d onfüto com um co
gestão
, ·ou de a um episo e a 1a
emprego ; lcar com os amigos a respeito de oportunidades onde . eles
::~~~~~~- Isso dá início ao processo de realinham:;1to do seu autoconceito mais com
outra empresa do que com o seu empregador atu~l. - . . , . ir
• Opinião (voz). A voz é uma tentativa de mudar a s1tuaçao msatisfatona, _em v~z de fugi
dela. A opinião pode ser uma resposta construtiva, como recomendar a gestao mane ·
ras de melhorar a situação, ou pode ser uma resposta de confrontação, como apresentar
queixas formais ou formar uma coalizão para se opor a uma decisão. 63 Em casos extre-
mos, alguns funcionários poderiam adotar comportamentos contraproducentes para
chamar a atenção e forçar mudanças na organização.
• Lealdade. Na versão original desse modelo, a lealdade não era um resultado da insatis-
fação. Em vez disso, determinava se as pessoas optavam por sair ou opinar (a lealdade
elevada resultava em opinião; a lealdade baixa produzia saída). 64 Autores mais recentes
descrevem a lealdade como um resultado, mas de maneiras diversas e um tanto obscu·
ras. Geralmente, eles sugerem que os funcionários leais reagem à insatisfação por meio
da espera paciente (alguns dizem que eles "sofrem calados") para que O problema 5~
resolva sozinho ou seja resolvido por outras pessoas.65
• Negligência. A negligência inclui diminuir O esforço, prestar menos atenção à qualidade
e aumentar o absenteísmo e o atraso. Geralmente, é considerada uma atividade passira
que produz consequências negativas para a organização.
FIGURA 4.5
F,
Modelo da cadeia serviçosS-lucro. d LA Schlesinger, The Service Profit Chsin (New York: The Free Press 1997)· A J R ;
onte: Omodelo é baseado em J I Heskett W.E. asser, an · · • · , ) 3- S ' ' · · ucc
s p K' . .. ·· ' . p fit Chain at Sears,., Harvard Busmess Rev,ew1 6 , 1998 , pp, 8 97 ; .P, Brown and S.K. La ,
. . irn, andRT. Ouinn, Th~ Em_plo_yee-CustomerS r_of tion to Customer Responses," Journal of Retailing 84, no. 3 (2008). pp. 243-55 m,
Meta-Analys1s of RelatJonsh1ps Linking Employee atis ac ·
102 PARTE li Comportamento Individual e Processos
@ CONEXÕES 4. 1
/
todos os dias. A rotatividade anual de funcionários girava em tor-
no de 65% por ano, um nível tão alto que os gerentes passavam
1
boa parte do tempo contratando e treinando. Kevin Page, diretor !
do centr o de atendimento do Clydesdale na época, brincou que 11
"éramos uma empresa de recrutamento e treinamento espec iali-
\
~l~
zada · . Oatendimento dos clientes sofria, os custos operac ionais
, fi cavam 25% acima da média do setor na Europa e a produtivida -
de dos funcionários ficava signifi cativamente abaixo da média .
.l
1
Dois anos depois, o centro de atendimento do Clydesdale
se tom ou um exemplo positivo em nível global. A satisfação
no trabalho e o comprometimento aumentaram significativa-
mente. O absenteísmo caiu para 4% por dia e a rotatividade
'
o Clydesdale Ba nk escocês melhorou o atendimento dos clientes
com o aumento da satisfação dos funcionários .
a~etam a qualid~de _do serviço, que por sua vez influencia a satisfação do cliente, as percep-
çoes de valor, as md1cações e, em última análise, a lucratividade e o crescim ento da empresa.·
O modelo da_ca~e~a serviços-lucro depende de duas explicações fundamentais relaciona-
das por .que, func10nanos
. satisfeitos tendem a produzi r cti·entes m·ais · 1ee1·· . •· 7~ pnme1
rzes e t'1e1s. · ·ro,
f
os . unoonan os geralmente estão em t d d ' ·
•. um es a o e espmto m ais positivo quando se sencem
sat1s1e110s com _ seus . .empregos eco nd'içoes - d e tra baJho. Fun cionários bem -humorados expres·
sam emoçoes positivas e simpatia de for ·
~ . , . ma mai s natural e com mais frequ ência Quand0 L'~
unnonanos se sentem bem, seu com ort ". _ ,, . . . · .
10dos) t ·- • _. . P amento rntecta a marorra dos clientes ( mJs na,'
• t'n ,to estes se sentem mais felizes e . • .
J . -. _. d . · por LO nseq uenc1a, fazem uma avaliaçáo pL,~111 1,1
a expc>nenua t' ser\'lço (ou se,·a melhor 9Ltal 1·d d d .
• _- . , . ' a e e serV1ço).
Sc>gundo, os tunnonanos satisfe itos são n1 - .
tt"m um (onhecimento li . '. . enos propensos a sa ir dos seus t'rn ~, rt'~l\S, t't1tjL'
me 1or e mab h abilidad ,
bau..1 também n.>r . . ' ' t S para aten d er aos clientes. A rotJ t1nJ..1Jç m.u,
r · mHe que os e11entes seja . t d'J
~1m, um atendimento m . _ . m ª en I os pelos mesmos funcion.ir iüs. renJt'- J., ·
clb wn.-,1sten te. Algu .. , ·d • . . . .1 - 1
l~ald,aJe a detenninados t- _. . . - . ma-" t: v1 e netas indKam qut' lk- .:ltc-ntt'., , wn,:J.Jl
UflL JUI1Jr1os 11,1 0 .i e . - J k
tmJe d fiddiz.ar O dlc>nt , _ -.- .. · _ mpresa, en tao a ma.nut1:•n,;,h> d.1 b.,u., ,1 n.,LJCl' 1 4'
.i
ua cadr1 J :>er\'11,'..(~-lu .
e. -"'- ~cçao ( onexoe · 4 1
_ ~ ' s · a p r~e nt ,l tun exemplo h,l rtt' dl:' 1.\).ftlO ,, !lh1 r'
J 1 •
cro aumentou Ol> result·ad 0 ::. t··m,tn\t:- . 1ru.s
. . -
Jo t 1'vde-sd..iJe lt u1k 11.\ b-1.1.1<..tJ.
Satisfação no trabalho e e'•· . ,
aca empresanal
All lt"b (Í(' <'H~t"ll..tlfl\ü) o lt"llhl 1.i.1 '1>411'f ..t ·J.n 1 > , 11
rum.a llUc~t,to t·l11.4 ,Jl fl . ' h 11,ikt!IH •, ~· pr~•1:1w mtnr10.nar .iuc.> essc1 tan1h1
lt' 111 llt Ili. l.l .\ 1 l º 1 l f \ ! . -, - '
p,b~4111 uni.a piu1.-"Iª ,1 •11 r l t ,l.,. \ 1 ' ,1 111~an 1t .\1:ào n a ~omunidadt'. As pôs11,1.
· -. 4 ~ 11,.ttt\ .1 ,k \1,' L1t ·11 t . '
!MXh;u.-di."~ f'),pçr ,1 -.1.· t.jtl~ J, - . i l pu ti.t >a lh.u 1dti em 0 !,"0'11niiações., e em nn11tic
' .L Clll p, \ ''\, ! ' O I\ 11· . l ·,~-· .
. 4 ''t"t\udc:. ~ fl11 11. i. 111 J1 t l. ,,1111 ,llll , 11·111n J", U'il.b.uho segruxos e pra.zerO!>l)).
l i \ \ \ fl lll t! u , f' \l '>t', ,
rmpr04) U-4i.!> ,] U.tü '>(' tr .Ji \li ' llhHHhmun dç perto as avaliarnes das mdhort'-
1 • . ' u r.1.1u1111d 1uo~k . ~ . . ~ . . dJ
e o~u. ' ~i.o)d p:.ir J l>) e m •lrt••) . i , , 4ue -1 ~bst,t,--ao e uma VJrtude muito vaJon iJ
1 1-• ..1.UUI ~ \ 1,so h · 1 -1 . .,.
,._, l aro qua.ndo um a organi zação gera baixa sao.
CAPITULO 4 Em - A·
oçoes, t1tudes e Estresse no Local de Trabalho 103
75%
65% 65%
60%
52%
45%
43%
38% 39%
36%
30%
25%
15%
p . . .
selecionados que at·rm'"
, .. se sentir ~totalmente comprometida" com seus
orcentagem dos funcionários pesquisados em paises em palses.
29
empregadores. Mais de 134.000 pessoas foram entrev 1st ªdas
d dual e Processos
PARTE li Comportamento ln iv 1
104 ,..,c;as padece de compromisso at'eti·vo
· 1 • cnipi.. , ~
'
. , . (_ onlllLl..
1) '\ lll,IÍ(lrtél l :IS
.
J • I · 'einp1csíl. . . . áriús á . l
p:lt':iul'lc1hlí l . . ·Htt'd<)~tu11c1ot1, . . 1·, · ,o osfuncion,noscomatosníveisd
· \ •t1u11 s, po1 P· . is•-o a dJ\ · . b . e
dl' nwnos, 11:10 < l • . .. , L
·n111 o co111 p1o1 n . d , des•-•rnpenho mais aixas e são men
. 1.· 11 1111.' 0Ll)l ll -11· r) CS e • '- . Os
Ao dl 11l 1:1 HH l l , . I· 1, w,dc.:,n a ter :iv,i ª, l . . z·icional. Além disso, os funcionári
. . . I • c unt1nt11l ,ll l
(,,m,,n111\l~:-l1 , l .
,i, . .d 1 org,111 1,,
,·1·11111.·ntos de n<1., a1 d d . .,-, o mais propensos a reclamar formal
os
, hw1r ll)lllP • 11 tinu i a 1. s, ·
pt\'lwnsos .1 ,H • 1 .1H11nrnn1is!'ln de cem . " afe tivo se envolvem na resolução rna1·
. 1•71l . co m :1tll L t-' npron11sso , 77 s
si11d1ca 1 • '- ci:- . ciot1 ·lrios colll alto co, ninregador azeda m. Embora possa ser
, •11110 o~ 111n · 111 •0• cs com o e r .
mente. 1:llqll, bl, . qu:indo suas rc , , " . , . dores não devem confundir o compro.
· • los pro Ll 11 •1~ • · emp1 cg,1
con~trutiv.i' · k \igaçi'lo nn.1ncc1rn_- O!-. -' . · Os empregadores ainda precisam con .
. , ...,1•io •1l~ulll n1ve1l ...
1
d I tunoonat 10. • , e:
nl'u!-!'-, · ~. . 1 d, cülll ;1 lealda e l O . , e, . ) alérn de vi ncula-los unancei rarnente
misso ck cont1mu<,1 t . • .· . (com1,rom1sso .uct1vo '
. 1 . funno11~11os
quistar o wraçal)' os. .. i , continuidade).
. ,r ~··-1(co1111)nHll1SSÜ l L
,1 crn1 t:~•
Capacidade de Estado
enfrentamento normal
Baixa
Tempo
Consequências da angústia
92
O estresse cobra seu preço no corpo humano. Muitas pessoas sofrem de cefaleia de tensão,
dor muscular e problemas relacionados devido principalmente às contrações musculares de-
corre~tes da respo st a ao estresse. Estudos constataram que os altos níveis de estresse também
contnbuen:1 paraª doença cardiovascular, incluindo ataques cardíacos e AVCs, e que podem
estar associados a algumas fo . d • O ·
. . , . rmas e cancer. estresse também produz diversas consequen·
cias psICol_ogicas, como insatisfação no emprego, instabilidade emocional, depressão e rnrnor
compr~misso comª organização. Além disso, estudos vinculam vários resultados compon d-
menta1s ao estresse elevado ou pe · ·t . . . . ..1 to·
da . ._ . rsis ente, me1UJndo o baixo desempenho profiss1on,u, ª
ma d d
e ec1soes ruins o aument 0 d 'd . . .\
m · . d ' os aci entes de trabalho e o comportamento agress1' º·'
aio na as pessoas reage ao •st "1 ·· 10
é t 1 . e resse utando ou fu gindo", então o aumento do absente1sn
ou ro resu tado, poi s é um a form a de fuga.ijJ
estressa
sindrome geral do adoplaç ão
Esgotamento no trabalho
R_esposta adaptativa a uma esgotamento no trabalho balbO
situação percebida como Modelo da expcri êncii.1 do O esgotamento no tra .
Pr ocet;s o de esgota mento omo -
desafio ou ameaça ao bem- estress o qu e con e1s10 P.m trr}!; é· uma consequencia P · ·
• · artJ(U
estar pessoa l. estágios: reaçã o de alam1 r1 c10níll, < i111 smo o d1rmnu1çao do efere
rr<1f11a ção po s•,oal resultante
lar do estresse que se r
resistênci a e exauslão. . n,ento
da expo1,1çao prolongado a ao processo de esgota .
estre ssares . emocional, cinjsmo e diJ)l~~
nuição dos sentimentos
CAPÍTULO 4 Emoções, Atitudes e Estresse no Local de Trabalho 107
94
rão pessoal. O esgotamento emocional, o primeiro estágio c t . e
rea Jjza -r - d , arac enza-se por 1alta de
energia, cansaço e sednsadçaod e que os r_ecu~sos emocionais se esgotaram. Depois, vem o cinis-
ambém chama o e espersonalizaçao), caracterizado por uma t·t d . d·c
mo (t e . . a 1 u e m 11erente em
-a0 ao trabalho, a1astamento emocional dos clientes visão cíni·c d
re1aç ' ª a empresa e tendência
uir rigorosamente as normas e regulamentos em vez de se adaptar a's .d d d
a seg . 1d o esgotamento, chamado diminuição da rea[z·zaç- necess1 a es os
ou tro ·
s o estág10 fina
. . . - , fi .
p
ao essoa 1, acarreta
sensações de d!mmu1çfao ~a c~~ iandça na cal pac1dade pessoal para executar bem o trabalho.
Em tais situaçoes, os unc1onanos
. esenvo vem uma sensação de dese sperança apren d.ida
pois não acreditam mais que seus esforços façam diferença. '
Assédio e indelicadeza Uma das fontes de estresse no local de trabalho que cresce com
mais rapide~ é o ass~dio moral, que inclui a conduta repetida hostil ou indesejada, os comen-
tários verbais, as açoes e os gestos que minam a dignidade de um funcionário ou sua integri-
dade psicológica ou física. Essa definição abrange uma extensa gama de comportamentos, de
ameaças e bullying às formas sutis, porém consistentes, de indelicadeza. 96
O assédio moral permeia o mundo corporativo. Dois terços dos americanos acham que as
pessoas são menos civilizadas hoje do que 20 anos atrás; 10% desses trabalhadores afirmam
testemunhar indelicadezas diárias em seus locais de trabalho e dizem que são alvo de abuso
pelo menos uma vez por semana. O governo do Quebec, no Canadá, que aprovou a primeira
legislação antiassédio no local de trabalho da América do Norte, recebeu mais de 2.500 re-
clamações apenas no primeiro ano! Os departamentos do trabalho no Japão receberam mais
de 32.000 reclamações em um ano recente, o quíntuplo do número recebido seis anos antes.
Uma pesquisa com mais de 100 mil funcionários na Ásia relatou que entre 19% (China) e 46%
97
(Coreia do Sul) dos funcionários sofrem indelicadezas pelo menos uma vez por mês.
Assédio sexual acontece quando o emprego ou o desempenho profissional de uma pessoa
está condicionado e depende de relações sexuais indesejadas (chamado assédio de compensa-
ção) ou quando ela sofre com o comportamento sexual de outras pessoas (como divulgação
de material pornográfico), o que interfere indevidamente no seu desempenho profissional
ou cria um ambiente de trabalho intimidador, hostil ou ofensivo (chamado de assédio de
98
ambiente de trabalho hostil).
Um exemplo extremo de bullying no local de trabalho fo i informado re centeme nte no departamento de transporte da cidade de Mississau·
ga, Canadá. Durante quase cinco anos, novos funcionários sofriam um trote brutal no qua l eram amarrados com fita adesiva e alvejados
com balões de água. Os funcionários permanentes recebiam "surra s" de aniversário, incluindo chutes na cara e virilha . Um func ionário
temporário fug iu de um ritual e nunca voltou; um permanente está em licença por estresse de longo prazo. Depois que os incidentes vie-
00
ram à tona, a cidade decidiu suspender dois gerentes pelo assédio contínuo.'
Por que os funcionários trabalham tantas horas? Uma explicação é o efeito combinado
da tecnologia e da globalização. "Todos neste setor trabalham mais intensamente devido
ao e-mail, ao acesso sem fio e à globalização", diz o executivo de marketing Christopher Lo·
chhead. "Você não consegue sequer descansar no fim de semana'~Um segundo fa tor é que
muita gente se deixa dominar pelo consumismo; querem comprar mais produtos e serviços
r
e, para isso, precisam ter mais renda por meio de mais horas de trabalho. Uma terceira a·
zão, chamada "norma do trabalh ador ideal", é que os profissionais esperam de si mesmose
dos outros que trabalhem mais horas. Para muitas pessoas, dar duro muito além da semana
de trabalho normal é uma questão de honra, um símbolo da sua capacidade sobre-humana
de ter um desempenho ao·
. 10~ Essa ques-
ma dos dema1s. ,
, · lar-
estressores assédio moral assédio sexual tão de honra e parttcu
' . S (JllaS
Qualquer condição ambiental Conduta repetida e hostil ou Conduta importuna de natureza mente séria em vario
que coloque uma demanda físi- indesejada, comentários verba is,
·' ·cos a
sexu al que afeta negativamente não todos) países asiatI ' 0
ca ou emocional sobre alguém. ações ou gestos que afetem a o amb iente de trabal ho ou leva ponto da "morte por excess
dignidade ou a integridade física a conse quência s adversas de trabalho" fazer parte ago·
ou psicológica de um fun cioná rio relacion adas ao emprego para (ko-
e que resultem em um ambiente ra do idioma comum .
de traba lho nocivo para ele.
suas vítimas.
roshi, em japones e gu · ' º'ªº~'·
. , ) 103
em ch mes .
CAPÍTULO 4 Emoções , At itude s e Estre sse no Loca l de Trabalho 109
Baixo controle das tarefas _ Uma das descobertas mais importante, das pesquisas sobre
estresse é que os fun cionários fi cam mais estressados quando não t0m controle ,ob re como e
quando real izam suas tarefas e sobre o ritmo das atividades de trabalho. o potencia l de estresse
do trabalho aument a quando seu rirmo é determinado por umJ máquina, envolve eq uipa men -
tos de monitoramento ou segue um cronograma co nt ro lado por terceiros. o baixo co nt role
das tarefas aumenta o risco de es_gotament? no trabalho, pois os hrncio nários enfrentam cargas
de trabalho pesadas sem a capacida de de aJ ustar o ri tmo dessa carga às próprias energJas, capa -
.:idade de atenção e outros recursos. Além disso, o grau em que O baixo controle das tare fas e
urn estres.~or aumenta com o fa rd o da responsabilidade que o funcionário deve ca.rrega..r.1•"1 Os
trab;1lhadores de li nha de montage m têm bai,,o controle das tarefas, mas seu estresse pode ser
bem pequeno se o seu nível de responsabilidade também for baixo. Os treinadores esport iYos,
ç-or outro lado, estão sob imensa pressão para ganhar jogos (alta responsabilidade). ai nda que
tenham pouco controle sobre o que acontece no campo (baixo controle das tareias).
e!>tre1)~, con trol.1 r a~ LOO.:,l°l\Ul'll1.1a., du l''>ltt',.,l· <' tl."\.\'li('i Jp,>iu " 1' ui
Remover o estres.sor l:.xn tem lllLH l.t , llhl lh' 1r.t , de" irnwH' 1 o t·-..trnMH , m,h .il~1.tllh1' d b
a.-1,e · . , li >'-\ '- t 11n1>.1l 1\ ,"l''-\'m ,u,i:-h,ll •ilt
r-- ~ rnru.scomuns enYolYcm Jlnbu1r "º'
turn.ioth,flO) 1li ,, · r 1
dades e preJcrêncius. re<lu?ir O ruido ex~e\.\t\'ú 110 lo.:-ll lk 1t.llh1lh,i.. tl'I Ulll ~1 ,rt nu Jc a, 1.\·
rnarões
~· , tomar m edidas corretiva.!!
. ,. ,1-.. ,.iio<-·,Llr,h.l' lunll1•n.u 1v, 1t).u_
, o n1r,1 0 ... ,. ~- , , .: l'fll t\1k-,, 1 br~
110 PARTE li Comportamento lnd1v1dual e Processos
ll1a(l"V(l
fu ncionári o (ver ª.P tu · lho ílcxfvel e 1Jmit.ad 0 , a partilha do emp rego, o trabalho a dt
comum são o horário de traba . cuidados dr>"s filho s. \.
tància, a lice nça pessoal e o apoio aos
, /'mítado. Cma maneira 1mp<>rlante de melho rar O f'('l1J '
• Horáno d.e trabalho J1cx1ve1e , . d h ~ 111-
.
1
, tringj r a quantidade e ora<, prev1sta1 para,,, fun .
b· balho/vida pes.soa e res Cll;-
rio tra d Ih flexibilidade para fnerem seu<, horán()s. Por exemo1 .
nários trabalharem e ar- es d 1 . ·Q~
.. d d t s eletróni cos Best Buy se tornou um mo e o a <,er ~guHfo no t r.tt.-
vareJ1.Sta e pro u o , . h , d L_ •
'da I ao conceder aos func 1onanos oranos e traualho r.: !J :t
líbrio trabalho/vi pessoa . , • - ,al d ·• ',,
. . func ionári os da matriz de ,\lf ineapok, sao a, ia os por seasrt,{..._
fl eXJ\·eis. 0 s 3·000
_ física, por meio do am b'1ente de traba Iho baseado aper.a;
tados nao por sua presença . . 1
' ui d (RO" ·E results-only work environment). O San Jorge Ch,ldren ~H05p-.:a.
em res ta os n- , . d ·
e 1 · de flexfüilidad e que reduziu rasncamente a rotatr,.,1~..:
oferece uma 1orma exc us1va . .. ·~
ntro médico porto- riq uenh o introduziu um programa de traha:.~
e o estresse. O ce - d e· -
e ez meses ,. no qua 1os funci onários podem ti rar os veroes e ,ena.s para cu idar Gol
d d 112
filhos durante as férias escolares. __ _
• Partilha do emprego. A partilha do emprego divide uma posLÇaO de carreira entre duas pts-
soas para que elas sintam menos estresse causado pela necessidade de divi~ o ~empo ent:~
0
trabalho e a familia. Geralmente, es.sas duas pessoas trabalham em dJas diferentes da
semana, com alguns horários de trabalho sobrepostos na agenda semanal ~a coordenar
atividades. A estratégia dá ao funcion ário a capacidade de trabalhar em meto expedien:e
em empregos que são naturalmente concebidos para responsabilidades em te mpo integral
• Trabalho à distância_O trabalho à distância (também chamado de teletrabal.ho ) em·olre
trabalhar de casa ou de um local próximo à residéncia em vez de percorrer uma grandt
distância até o escritório todos os dias (ver Capítulo 1). Reduzir ou eliminar o tempo &
deslocamento facilita a vida dos funcionários que desejam cumprir suas obrigações fumi-
líares, como sair do escritório doméstico temporariamente para buscar os filhos na escola
Por consequéncia, quem trabalha à distância tende a ter melhor equiJíbrio trabalho vida
pessoal. 113 Contudo, o teletrabalho pode aumentar o estresse para aqueles que precisam
de interação social e não tém o espaço e a privacidade necessários para trabalhar em casa.
• Licença pessoal. Os empregadores com fortes valores de trabalho/vida pessoal ofi.•re.;(!'.:l
licenças-maternidade, paternidade e pessoaJ para que os fu ncionários cuidem deu~
nova familia ou tirem proveito de uma experiência pessoal. A maioria dos paists CL'C.·
cede de 12 a 16 semanas de licença remunerada, com alguns deks oferecendo 1.m: .i:-.1.1
ou mais de Ücença-matt>rnidade total ou parcialmente remunerada. '· '
• Apoio aos cuidados dos fi lhos. Segundo uma estimativa, quase um quarto ,f o_~~-r~t"
empregadort'!) americanoi. fornec em ins talações de cuidados aos ftlho:i Jos Ú!".,, l'f ..
nos no próprio local ou subsidiadas. Esse apoio reduz o estresse porque.> o::- it.P \.11.'GJ."'.1."'
ficam menos apressado~ para deixar os ftlhos em outros lugarn e men<..l~ r rn', t.FJ'-1"
durante o dia em relação a -:omo es-tào. · ';
Afastar-se do estressor Remm·er o estressor pode ~r a :,,0lur.io iJe.1..L mJ~ rmuc.1 , ,t. l" r,_'t'
é viáreL L'ma ~tratégia al ternatini é rem0\'er per manente ou rtmpv.nu1 J lll c'Olt' "~ (t.U1dt'c 4n,t-
da '>llUil\· ào c~trr~ra A rttirada permant'nle o(orre ~t1.tnJo lh h111,;1,1nJ rw, ,Jl 1 tr.1.fl:,lcrtà'-"
PJ" 1 f • rm\l) 1.ump<111,c1'> u,m ,ua~ 1.ümp1.•tt' nuJ , t· , Jk1r U .tt'J::-CJ1th·n t1.1 tt'm,n.11
un\<K~ 6 - .1n•'
J o & ~ f t'~¾.lfn é 4 íll.lOt' l l'd m .u , lr~llt"Hte Jt· Lh l'uth toll.lW\., ~cf\" 111. 1.m:m 1.' t' :.trNt" M'í!.l''
~-.....
kflildo, ~, ''Jx 1l1u1111.l-'1J t· ~ 1mport,rntn l'4Lt de.·, !M' l\"1. 1J4\\' f ,llt'lll J1.1 \.':-tn·~t' ( rt.•fll)\ Jr t'n' J)
r ne:q•.1:1~ p.11.t Jc,.ih >•· Í11t\1 n » l m pt·,1uf'110 numc: ro ,k l"mprt'~J, l)!t>ri.>1. t' péí10J1.1~ -.JbJll~, b
•rll
t nllt.t l ,('14(.iu-, lh\O tt·mu1u: t 6\lm ··~ h '-tl'x•Hh.0.> ptoJuurn hill l-l011JIIO-" m.1 i, 1d1.io e 5JUUJ
Pano. 1lt:1rr.ent1 ~ • \ f' j ~ <tfom .. \ l,u b_~ ~ unvn . J i,,·1u1 d j l ltl!i....-1 , illlt'rrl4Uonal :,,:(.'\\ Zt'.uanJ.. ~
o pe:,,.,l)JI recar~
com o t r ~ . que u Sentf.! t.u,ct) b~n-.~ <- \olt.1 mj>\ m otn'~lo <' J,: Ybc:-\a lsmpi '. .Svnrtotl kH' qu1tro }'l'noJos ~bát1et'-
compelid:a a tt1befiltt e tt>ntt1 duun1 • · 11.4 • miei)'
.e '> U.A ' ~u n irJ. :,lun.1., <'1 Uptna~ f4L'llhe-m ofere~em maneLra-5 ino,-adora.s pJia -i 1,·
p0\!(1) pt't:ttr NSI() lufü•1uoan\>~ "< ,d~,.. , t . t 1-..- tl. · - J.;aíJO:' c:',
· · .. m Ull ra~1(\ ~.)lrt.>:ó.J llll" durante o d1J , como salas de 1ogo'.),
l ,\fnf'l.fun. d,e ),().fvt"{( llU4tt . . • \ ;\'Ü-
•, ~ par-..t ~,ne(a;; t' 1.. m hnM que incluem recitais de piano ao
CAPÍTULO 4 Emoções , Atitudes e Estresse no Loca l de Trabal ho 111
ercepções de estresse An te -
•Audar as P f . , .
1Y• aprendemos que os unc1onar10s
. rmente, .
no d·i,rentes
1
nívei s de estress e porqu e
- nte!l1 t .
se ,íw is diferentes de aut oava l1 açôcs
oss uen1 t , .
P .. e otimismo. Por consequc nc1a. ou-
os1t1vas . , .
P· ·ra dt' gcrennar o estresse e aJ ud ar os
tnt n, anc1 .
. , . · , a melhorarem seu s autoconce1 -
fu nc1ona1 i 0 - , - .
ue os desafios nao sqa m percebidos
t0S p:1r,1 q . - . .
l
ncacas. A defi n1 çao de obJet1vos pes-
(on1t) 3 '
. , autorreforço também podem dimi -
q1a1s t 0
· . (l estresse que as pessoas sentem quando
11 u1r
,, em novos contextos de trabalho. As
c:n tr.. 01
·quisas ainda sugerem que algumas (mas não
pe~
todas) formas de humor podem aumentar o oti -
mismo e criar emoções positivas ao retirare m
118
um pouco do peso psicológico da situação.
controlar as consequências do estresse
A prática regular de exercícios físico s e a manu-
tenção de um estilo de vida saudável represen-
tam estratégias eficazes de gestão do estresse,
pois controlam suas consequências. As pesqui-
sas indicam que os exercícios físicos reduzem as
consequências fisiológicas do estresse ao ajudar
que os funcionários moderem sua respiração,
frequência cardíaca, tensão muscular e acidez
Alguns anos atrás, a varejista de produtos ele trôn icos Best Buy percebe u que fa z:a ":'las
estomaca 1.119 Mmtas
. empresas 01erecem
e
pt-1ates, sentido recompensar seus funcionários pe lo desempenho do que pe la presença na :r-;-
yôga e outras aulas de exercício e meditação du- presa. O programa emergente de ambiente de traba lho baseado apenas em resultadcs
rante o dia de trabalho. As pesquisas indicam (ROWE, results-only work environmentl da empresa produziu melhorias signifi catNas
que dive rsas formas de meditação reduzem a no equilíbrio trabalho/vida pessoal sem prejud icar a produtividade. "O ROWE me a;-.dc.,
a encontrar o equilíbrio correto na minha vida profissional e pessoa l e ho1e realmeme
ansiedade, a pressão arterial e a tensão muscular,
tenho uma vida", diz Christy Runnigen , instrutora da Best Buy. "Tenho certeza que ':11r • a
além de moderarem a respiração e a frequência família diria que sou muito menos estressada do que costumava ser" ."'
cardíaca.'~º Os programas de bem-estar também
ajudam a controlar as consequências do estresse.
Esses programas informam aos funcionários sobre práticas de nutrição e forma físi ca, sono
regular e outros hábitos saudáveis. Muitos grandes empregadores oferecem programas de assis-
téncia ao funcioná rio (EA Ps, em inglês), serviços de aconselhamento que os aj udam a resolver
problemas conjugais, financeiros ou relacionados ao trabalho; mas alguns serviços de EAP va-
riam de aco rdo com a situação (ex.: assistência psicológica após um assalto a banco).
Receber apoio social O apoio social oco rre quando os colegas, supervisores, membros
da fa míl ia, am igos e outros ofe recem apoio emocional e/ou info rm ac ional para amortecer a
txperiéncia de estresse do indivíd uo. Por exemplo, um estudo recente descobriu que os fu n -
ciunàrios cujos ge rentes sabiam demonstrar empati a ~ofriam menos sintomas de estresse do
qut aqutle'> cujos gerentes eram menos competentes nessa habilidade . O apoio social podt·
mc-!hrJra r o otími . . mo e a au toconfiança do indivíduo, poi s o apoio faz as pó~o.is se ~t·ntirl·m
valomÃ'.! Ja . , t: dignas. O apoio social tambt:m forn e.:e in fo rn,.1Çl1t' S qul' aj ud.i m ·1 intt·rprt·t.ir.
comprct:nd n t: Pº'> '>ivrlm enk rcmo\'l'r o e-,trl.'~~or. Po r exern pl\l, p,1 ra d i rn i11uir ,> c ,lrt·,~r ,k
urn no,•r, f Uflll l J r\ J· fl (), ()', (ll ll')!,,l ~ po d l "f'l;}ll\ l 1t',Ul' \' t'l. 11 1,llh•1r·,1, l lt· 1·1l l•1r ' ·u,11 ,l 1,· 11tc , dll1u· 1, .
A bu1.ca p 1 1 " . . · , 11·11i.1 \li" .1,1 v,t11.·,,,· ,c11J,>
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e por meio da moti\'aç} u. l t·m brt' ~1·. po1 r'.\rtll~ (I , ' l ' ' •
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_ l>ao Ju1gam ent u:-. ou t' Xj'l'd,1 t1,·.t'> rcl.1~lln1.1 un , ·' 11 11 ) 11' '1' ' ' 1 • • · 1 • . .,
i~o , ornpo rtamento. O próxi mo c,1p1tulo aprocnt.1 tr·tll i,1, p1t1d11111<:11!(', ,lli>rt -' mnti, J1, à 1.i dll~
tunc1onários.
Comport amento lnd1v1dual e Processos
112 PARTE li
PRINCIPAIS TERMOS
assédio moral, p. 107 dissonância cognitiva, p. 93
assédio sexual, p. 107 moddo saida -opin ião-lealdJ,k-
emoções, p. 89
atitudes, p. 90 negligincia (E\" LN), p. 100
esgotamento no trabalho. p. l 06 satisfaç:tl) no tr.ibalho, p. 9~
com promisso afeti vo, p. 103 estresse, p. 10:-
comprom1s!>o com a organização, p. 103 sindrome ger~tl da adapt.,çfo, p. 106
es tressores, p. 107
com prom isso de continuidade, p. 103 trab.1lho emocional. p. 94
in tel igê ncia emocion.il ()E), p. 96 ,·idado em trabalho, p. 109
confiança, p. 104
model o da cadeia serviços-lun-o. p. 1O1