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ESTADO EMOCIONAL: conceituando o emocional e como este interfere na

aprendizagem do sujeito
EMOTIONAL STATE: conceptualizing and emotional as this interferes with the learning of
the subject

SOUZA, Luyslla Vieira1


BARRETO, Maria dos Remédios Mendes Chaves2
RESUMO
O presente trabalho tem como tema o Estado Emocional: conceituando o emocional e como
este interfere na aprendizagem do sujeito e traz consigo um estudo que pontua alguns fatores
atuantes no comportamento do indivíduo e como este pode ou não interferir negativamente no
processo do apreender. O mesmo se fundamenta em um estudo de cunho bibliográfico
buscando na visão de alguns autores Piaget (1977), Vygotsky (1998), Wallon (1972) dentre
outros, o entendimento sobre o estado emocional e sua relação com a aprendizagem, bem
como compreender as definições do que é emocional. Chegando à conclusão de que o fator
emocional desencadeia diversas manifestações no sujeito em seu âmbito comportamental,
social, intelectual e afetivo.

119 Palavras-chave: Emoção. Aprendizagem. Comportamento.

ABSTRACT
The present work has as its theme the Emotional State: conceptualizing and emotional as this
interferes with the subject of learning and brings with it a study that highlights some active
factors in the individual's behavior and how it may or may not adversely affect the process of
apprehending. The same is based on a bibliographic nature study looking at the view of some
Piaget authors (1977), Vygotsky (1998), Wallon (1972) among others, the understanding of
the emotional state and its relation to learning and understanding definitions of what is
emotional. Coming to the conclusion that the emotional factor triggers various events on the
subject in their behavioral, social, intellectual and emotional level.

Keywords: Emotion. Learning. Behavior.

1 INTRODUÇÃO

O foco deste trabalho foi identificar alguns fatores que interferem no estado emocional
do indivíduo, bem como analisar a ligação do estado emocional com a aprendizagem e

1
Pedagoga – Faculdade de Educação São Francisco do Maranhão. Pós-graduanda em Psicopedagogia Clinica e
Institucional e Docência do Ensino Superior - Faculdade de Educação São Francisco do Maranhão. E-mail:
luysl_la.vieira@hotmail.com
2
Profª Mst. Orientadora pela a Faculdade de Educação São Francisco do Maranhão. Pedagoga, Mst. em
Educação e Psicanálise, Psicopedagogia Clínica, Institucional e Hospitalar; Especialista em Educação Especial,
Docência do Ensino Superior; Neuropsicopedagoga; Supervisão Educacional pela UESPI, Saúde Mental –
UFMA; Psicopedagoga Clínica do Centro Integrado Especializado – CIES; Associada à ABpp (Associação
Brasileira de Psicopedagogia – PI). E-mail: psic.remediosbarreto@hotmail.com
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apresentar para os profissionais da educação em geral e os demais envolvidos, pontos


que contribuam para o entendimento acerca do que é o emocional.
São muitas as causas que podem interferir na aprendizagem, uma delas a é emoção, e
por isto, buscou-se compreender através de estudos bibliográficos a visão de alguns autores
sobre o estado emocional e o porquê deste fator estar ligado às causas dos problemas de
aprendizagem.
A emoção rege o comportamento e as atitudes feitas e desfeitas pelo homem. A mesma
pode também levá-lo a um estado que interfere em suas produtividades, sejam elas quais
forem, o fato é que a emoção faz parte do nosso ser, e é o que nos define, embora a sociedade
possua uma parcela de contribuição que, por sua vez, vem modificar o ser humano.
Em suma, é natural do homem sentir, e por meio destes sentimentos surge o que
chamamos de emoção, que pode se apresentar por um estado de euforia, medo, ansiedade,
alegria, tristeza, encantamento, angustia dentre outros, que leva ao homem compreender o que
está a sua volta bem como as suas atitudes e pensamentos que poderão ou não o levar a

120 descobrir qual escolha seguir ou entender os erros que o levou até a este estado emocional.
Por esse pressuposto busca-se entender o estado emocional e como ele reflete na
educação resultando em conflitos internos que leva ao aprendente a apresentar um nível
educacional baixo, assim, como alguns fatores que podem ser a causa que interfere no estado
emocional e que, por conseguinte, na aprendizagem.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O QUE É EMOÇÃO?
Emoção é uma palavra usada diariamente para designar um estado de espirito e é
relativamente pesquisada entre os teóricos-científicos para chegar a uma descrição, e
compreender como esse fator está inteiramente ligado a vida social, cultural e psicológica do
homem.
Ao questionarmos sobre uma definição do que é emoção, primeiramente, parte-se da
compreensão do senso comum, em que a mesma se apresenta como um estado emocional que
define a condição em que nos encontramos.
Entretanto, para a perspectiva teórico-científico, é complexo se chegar a uma definição
ou um conceito claro e objetivo do que é emoção, pois é uma área que está em estudos, e para
que se possa compreender como esse estado define a ação positiva ou negativa do homem,
abordaremos visões de alguns autores sobre essa temática.
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De antemão, partiremos por um breve conceito de emoção da qual se faz necessário


compreender para que se possa chegar ao ponto alto deste trabalho, que são as causas que
levam ao desequilíbrio emocional e que refletem na aprendizagem do aprendente podendo
leva-lo a um baixo nível de assimilação do saber.
Iniciaremos com o primeiro conceito, que de acordo com o minidicionário Aurélio
(2001, p. 257) a emoção é descrita em três verbetes. O primeiro como sendo um “ato de
mover-se moralmente”, ação esta, que é estabelecida pelo ditame social como as regras e as
leis, onde o indivíduo deve ou não as cumprir.
Para Piaget (1977), em concordância com Durkheim e Bovet na sua pesquisa sobre o
desenvolvimento do juízo moral, essa relação entre a emoção e a moral é puramente forte,
havendo um equilíbrio entre o amor e o medo, desta forma, as regras da moral são respeitadas.
De acordo com o mesmo “[...] entre afetividade e Razão pois, por detrás dos ditames da
segunda, permanece existindo a primeira. Age-se moralmente, guiado pela Razão e movido
pelo o sentimento do sagrado do qual provém o sentimento de obrigatoriedade” (apud LA

121 TAILLE, 1992, p. 66).


Todavia, o homem deixa de cumprir algumas ações devido a esses dois componentes:
a afetividade e a razão, promovendo, assim, o cumprimento da moral, como um sentimento de
obrigatoriedade decorrentes do alto julgamento e/ou do julgamento pela sociedade.
O segundo verbete aparece-nos como a “Perturbação do espirito, provocada por
situações diversas que se manifestam como a alegria, a tristeza, a raiva, etc.; comoção”
(AURÉLIO, 2001, p. 257), que demonstra algumas expressões que são expostas diariamente,
no entanto, ainda não chega a ser um conceito concreto e teórico, mas, sim, expõe uma ideia
geral das diversas facetas da emoção como vem mencionar Miguel (2015) que:
Na literatura é comum se encontrar a nomenclatura “emoções básicas” para
distinguir diversas classes desse fenômeno. Porém, assim como não existe
um consenso quanto ao modelo teórico que explica o funcionamento
emocional, também não existe uma definição em relação a quantas e quais
são as emoções básicas. Contudo, a maioria dos autores costuma citar as
seguintes ou alguma variação delas: alegria, medo, surpresa, tristeza, nojo e
raiva (MIGUEL, 2015, p.156).
Essas diversas faces da emoção são estudadas concomitantemente com o
funcionamento emocional, de modo a explicar o porquê de o homem ser socialmente afetivo,
e, principalmente, como este estado rege as ações do ser humano, levando-o a ter um quadro
positivo ou negativo no aspecto cognitivo e físico, por isso, o estudo se estende não somente
ao que é emoção mais também as facetas que esta apresenta.
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O terceiro e último verbete o menciona como o “Estado de ânimo despertado por


sentimento estético e religioso, etc.” (AURÉLIO, 2001, p. 257), por assim dizer, podemos
menciona-la como uma explicação do senso comum, este em particular não deixa de ser
importante, porém, não é muito relevante, o fato é que são alguns fatores que podem levar o
estado emocional a despertar reações como a alegria, medo, raiva, frustação, tristeza, dentre
outros. Uma singularidade diante das reações químicas que elevam aos sentimentos
demostrados e espontâneos do homem.
O cerne da emoção é que não se pode dar o conceito por definitivo e acabado, mas sim,
como construtivo, pois podemos fazer várias definições acerca do estado emocional, desta
forma encontramos autores que buscam por explicar ou se aproximar do significado da
emoção, portanto, na literatura compreende-se como um processo em construção e que
abrange múltiplas variáveis, assim, a “[...] emoção poderia ser definida como uma condição
complexa e momentânea que surge em experiências de caráter afetivo, provocando alterações
em várias áreas do funcionamento psicológico e fisiológico, preparando o indivíduo para a

122 ação”. (ATKINSON, ATKINSON, SMITH, BEM, e NOLEN-HOEKSEMA, 2002; DAVIS e


LANG, 2003; FRIJDA, 2008; GAZZANIGA e HEATHERTON, 2005; LEVENSON, 1999
apud MIGUEL, 2015, p. 153).
Um ponto importante que podemos aludir sobre a emoção é que a mesma nos leva a
fazer um resgate comportamental e evolutivo do homem como ser social e afetivo, ou seja,
uma visão da psicologia evolucionista, a qual “As emoções, nessa perspectiva podem ser
compreendidas como forças impulsionadoras, moldadas pela seleção natural, que nos
motivam à ação, levando-nos a fazer uso de nossas capacidades cognitivas”. (WORKMAN e
READER, 2004 apud OLIVA, 2006, p. 57). Nesta perspectiva a psicologia explica que este
fator nos leva a compreensão dos atos que nossos ancestrais desenvolveram em caráter do
“Ambiente de Adaptação Evolutiva (AAE)” (ibid., p. 57), com exatidão e reagindo de forma
defensiva quando algo se apresenta como sendo ameaçador.
Podemos assim mencionar por uma visão evolucionista que a seleção natural da
formação social do homem se deu por um caráter emocional que mediou no desenvolvimento
sócio-cognitivo-afetivo. Essa adaptação leva o homem a aprender a assimilar o seu ambiente,
pensamentos, comportamentos e emoções, portanto, neste sentido conclui-se que “O caráter
funcional do pensamento evolucionista leva-nos a descrever as emoções como resultado de
seleção e a atribuir-lhes um valor adaptativo. [...]” (ibid. p.57). De forma conceitual deve-se
fazer a menção do ambiente evolutivo do ser humano para se compreender as emoções
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humanas para elaborar a analogia do antigo com o atual, chegando a um resultado


significativo ou próximo para a composição teórica do estado emocional.
Machado (2011) em seu estudo a Teoria das Emoções em Vigotsk faz várias menções
de autores que compactuam ou não com a obra inacabada da Teoria das Emoções de
Vygotsky (1998) que descreve e rebate pensadores que falam sobre a emoção, levando-o a
uma análise crítica acerca do estado emocional, no entanto, não deixa claro uma definição,
abrindo brechas para diferentes interpretações de sua teoria, onde são citados pontos, por
assim dizer, que entram nas linhas histórico-psicológico, histórico-social, organicista,
fisiológica, filosófica e biológico-instintivo para explicar as emoções. Por isso, há várias obras
pautadas em seu pensamento sobre o estudo dessa temática e um destes autores que
compactuam com o seu pensamento é Smirnov (1969) com a sua obra Las emociones y los
sentimientos a qual o mesmo vem afirmar que:
[...] as emoções correspondem mais à satisfação de necessidades orgânicas,
relacionadas com as sensações, [...] ainda que mais associadas a fenômenos
orgânicos, são sempre e inevitavelmente reações de um ser social, ligadas às
123 exigências sociais de cada período histórico da humanidade. (SMIRNOV,
1969 apud MACHADO, 2011, p. 651)

A complexidade de se compreender e de se aproximar de um conceito sobre a emoção


advém deste contraponto, a qual Smirnov (1969) tenta esclarecer na linha da Teoria Histórico-
Cultural que as reações químicas demonstradas por meio das emoções provem da estrutura
orgânica por meio dos estímulos externos ou internos que resultam em uma determinada ação,
provocando, assim, manifestações emocionais devido a essas respostas comportamentais do
indivíduo, em presença desses estímulos. No entanto, não se desprende do fator histórico, uma
vez que esta caminha com a evolução, pois a mesma se desenvolve e se modifica, e o homem
reage as situações vivenciadas de formas diferenciadas que corresponde ou não as suas
necessidades.
Vygotsky (1998) também acreditava que com a evolução da humanidade a emoção
passou caminhar ao seu lado, sofrendo alterações e modificando as reações humanas, por isto,
a história é “uma das qualidades das funções superiores da emoção” (MACHADO, 2011, p.
652), pois é neste ponto da analogia que se compreende os estados emocionais apresentados,
como também, os fatores que ocasionam tais reações, sendo estas o precípuo para começar a
elaborar as primeiras linhas conceituais da emoção.
Para a psicologia, as emoções são tidas como processos mutáveis, pois como um
processo orgânico e social, a mesma está em constante transformações, isto é, um sistema que
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está “(...) a serviço de uma transformação não somente do mundo, mas também do
sujeito, de acordo com certas estratégias cognitivas e emocionais específicas” (ZAVIALOFF,
1998, p. 24 apud MACHADO, 2011, p. 652), todavia, a emoção como regente do
comportamento humano, também modificou o mundo em suas estruturas organizacionais no
convívio social e no desenvolvimento cognitivo que estão enraizadas nas normas e valores
culturais que compõem a identidade ou características da sociedade, e, portanto, a mesma se
altera bem como o sujeito, que por sua vez, modifica o modo de pensar, a sociedade e o
mundo.
Em suma, o estado emocional traz consigo diferentes interpretações, linhas de estudos
e pesquisas que visam encontrar a origem da emoção e poder conceituá-la, sanando todas as
dúvidas que surgiram na tentativa de esclarecer o significado deste estado que tanto altera as
condições físicas e cognitivas do homem. Com base nestas informações acerca dos
significados da emoção, entendemos a existência de diversas interpretações do qual
partiremos para a compreensão das causas que levam ao desequilíbrio emocional e que

124 refletem na aprendizagem do aprendente levando-o possivelmente a um baixo nível de


assimilação do saber.
A INTERFACE ENTRE A EMOÇÃO E O PROCESSO DE APRENDIZAGEM
Nas suas mais diversas peculiaridades a aprendizagem possui ao mesmo tempo um
caminho tortuoso e belo, pois traz consigo a beleza do ensinar-aprender e as dificuldades do
processo de educar. E nesta trajetória da construção do saber há um fator preponderante, que é
a emoção, que possui um elo existente com a aprendizagem.
Estes dois fatores – emoção e cognição – caminham na mesma direção, mediando o
processo de construção do saber. Para Piaget (1975) “[...] os aspectos cognitivos e afetivos são
inseparáveis e irredutíveis [...]” (apud AMORIM E NAVARRO, 2012, p. 4), de modo que o
desenvolvimento intelectual tange por esses víeis, pois um complementa o outro, levando à
formação do sujeito, uma relação complexa, porém, essencial para a construção da
aprendizagem.
Compactuando com esta premissa Vygotsky (2004) acreditava que essa interconexão
entre o cognitivo e a emoção está relacionada ao processo de aprendizagem, envolto às
normas e valores culturais, e a emoção uma manifestação fisiológica, isto é, parte das funções
orgânicas, no entanto, também compreendida por ele como uma manifestação social (apud
MACHADO, 2011, p. 652).
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É neste paradoxo que Wallon (1972) vem mencionar sobre esta relação social e
biológica envolvendo estes dois aspectos – cognitivo e emocional – a qual, um atinge o outro
na medida em que ocorre o amadurecimento, pois é a partir do vínculo com o ambiente social,
que o indivíduo acumula os conhecimentos que está imerso na cultura, bem como o acesso a
construção da linguagem que se tornarão como instrumentos mediadores para o
desenvolvimento cognitivo, todavia, conforme a maturação cerebral ocorre, mantem-se uma
relação conflituosa com a emoção onde “a razão nasce da emoção e vive da sua morte”, ou
seja, a emoção transforma-se em uma atividade intelectual (DANTAS, 1992, p. 85 a 86).
Essa complexidade vem demostrar que é indiscutível se pensar na emoção dissociada
da razão, pois “não existe estados afetivos sem elementos cognitivos, assim como não
existem, comportamentos puramente cognitivos” (PIAGET apud AMORIM E NAVARRO,
2012, p. 4), portanto, na existência de uma, a outra se sobrepõe e vice-versa, havendo um
paralelo entre as duas. O que se observa é que não há condutas estritamente racionais, visto
que, o homem não se apropriou de suas capacidades cognitivas completamente por ter a sua

125 origem a partir da emoção, haja visto que a conduta do homem parte inicialmente pela a
emoção mobilizando o ambiente para atender as suas necessidades, iniciando o convívio
social a partir da ajuda do outro.
Seguindo esta corrente Wallon (1972) cita que as ações humanas surgem quando o
bebê chora, desencadeando uma reação no outro, desta forma, despertando a sobrevivência e
estímulos por meio da comunicação, corporais e afetivos e em caráter contagioso, a qual a
emoção age na coesão do grupo social (GALVÃO, 1995 apud ABED, 2014, p. 52).
LeDoux (1994, 1996, 2002) acreditava que há uma conexão existente entre a emoção
e a cognição, sendo estas “faces da mesma moeda e não moedas diferentes” e que uma é
existência da outra, referindo-se a este dois pontos como uma operação do cérebro por inteiro
(apud OLIVA, 2006, p. 56).
A psicologia vem mencionar que a emoção está em vários meios adaptativos e atua de
modo eficiente e harmonioso. E cada aspecto da emoção opera de modo diferenciado e
alternado, com maior ou menor intensidade para o desenvolvimento da formação do sujeito,
portanto:
A moderna Psicologia evolucionista põe as emoções em foco, entendendo-as
como programas super-ordenados que coordenam muitos outros, ou seja,
como soluções de problemas adaptativos de mecanismos de orquestração:
organizam percepções, atenção, inferência, aprendizagem, memória, escolha
de objetivos, prioridades motivacionais, estruturas conceituais,
categorizações, reações fisiológicas, reflexos, decisões comportamentais,
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processos de comunicação, níveis de energia e de alocação de esforços,
coloração afetiva de eventos e de estímulos, avaliações da situação, valores,
variáveis reguladoras, como auto-estima, e assim por diante. (OLIVA, 2006,
p. 56)
É indiscutível a ligação entre a emoção e a cognição, onde a mesma passa a
desenvolver o indivíduo. Como fator evolucionista, a essência humana é buscar compreender
esses fatores e principalmente a emoção como atuante destas singularidades, e a aprendizagem
caminhando paralelamente com esses conhecimentos e sentimentos.
Em uma observação simplista podemos dizer que a aprendizagem se dá por meio da
emoção, e os aspectos emocionais podem influenciar na aprendizagem das crianças, pois em
alguns pontos o reforço emocional é tão importante quanto o cognitivo, por isto “quando se
trata de explicar porque aprendem aqueles que conseguem aprender, geralmente nos
remetemos as teorias cognitivas, escuta-se dizer, esta criança aprende porque é inteligente e
não escutamos dizer essa criança aprende porque é amada e muito apoiada por seus pais”.
(GÓMEZ & TERÁN, 2008, p. 101). Desse modo, é nítido a abrangência do aspecto
emocional que se reflete na aprendizagem da criança que, por conseguinte, leva o sujeito a um
126 nível facilitador do conhecimento significativo.
Ainda para as autoras Gómez e Terán (2008) que analisaram que o conhecimento
obtido por meio da emoção é um mecanismo motivacional para o desenvolvimento intelectual
e físico da criança, pois ao serem estimuladas as mesmas tendem a progredir de forma mais
rápida diante das atividades propostas, assim:
Se chegamos a compreender o que é aprender, podemos observar que o fato
de ter as bases biológicas adequadas não nos garante a aprendizagem. O
caminhar, o falar, o escrever e os outros conhecimentos exigem uma
aprendizagem. Quando uma criança aprende a andar, o faz não só porque
tem pernas e pode fazê-lo, mas sim porque seus pais desejam que ande e a
consideram capaz de andar apesar de saberem que andando ela pode sair de
vista ou afastar-se. [...] Assim então vemos que o desenvolvimento
emocional sadio é um fator importante para assegurar uma escolaridade com
êxito (GÓMEZ & TERÁN, 2008, p. 102).
Por isto, para que o processo de aprendizagem ocorra é necessário que a criança sinta-
se capaz de aprender, e um destes fatores estimulantes para a promoção desse processo, é a
emoção, que viabiliza um estado de satisfação e confiança para a realização das atividades
propostas e na estruturação dos saberes apreendidos. Logo, a tarefa que aparentemente se
tornaria enfadonha ou difícil, passa a ser prazerosa e não somente os conhecimentos
transmitidos pelo o educador como também o ambiente de estudo, deixando-o à vontade para
se expressar, imaginar e a desenvolver-se socialmente, afetivamente e cognitivamente.
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Todavia, de forma mais clara e concisa Wallon (1986) vem potencializar a importância
desse fator como mediador da aprendizagem e principalmente como elemento desenvolvedor
do indivíduo – que aqui refere-se a criança – como expoente expressor. Como parte disso o
mesmo ressalta que “as emoções têm um papel predominante no desenvolvimento da pessoa.
É por meio delas que o aluno exterioriza seus desejos e suas vontades [...]” (apud AMORIM e
NAVARRO, 2012, p. 2).
Ficando bem claro que essa ligação existente é imprescindível para a promoção da
aprendizagem e desenvolvimento do sujeito, e, consequentemente, na sua formação social. Em
outras palavras, a emoção conduz o homem em suas ações como na compreensão do ambiente
que o rodea e em seus pensamentos.

FATORES QUE DESEQUILIBRAM O ESTADO EMOCIONAL E REFLETE NA


APRENDIZAGEM DO APRENDENTE

As dificuldades de aprendizagem, no qual, mostram-se bem visíveis, no entanto as


127 causas não são tão aparentes quanto as dificuldades apresentadas pelo o aprendente, na
maioria das vezes a emoção é um dos fatores que mais influenciam para o aparecimento destes
problemas nas salas de aulas. Chegando, assim, ao ponto central deste estudo, a qual iremos
abordar essa relação existente entre a emoção e as dificuldades de aprendizagem, e, o porquê,
do fato de que a mesma conduz o alunado a apresentar um nível inferior de assimilação do
saber.
A emoção age como regente das ações humanas e condicionante do pensamento,
possuindo dois papeis paradoxais no processo de aprendizagem, que por um lado se apresenta
de forma envolvente e incentivadora do aprender e por outro dificultando no processo de
assimilação do saber, por isto é “quase totalmente reconhecido por docentes, pedagogos e
psicólogos que os aspectos emocionais podem interferir negativamente nos processos de
aprendizagem” (GÓMEZ e TERÁN, 2008, p. 101). Essa interferencia na aprendizagem é
reconhecida pelos os profissionais da educação por observarem que a emoção atua de forma
distinta entre as crianças, colocando-as em estado de desequilíbrio emocional tornando
dificultosa ao aprendente a compreensão do conhecimento.

Dantas (1992) ao citar Wallon (1972) menciona que a emoção é uma reação química
regressiva quando traz desequilíbrio ao individuo ao afetar a cognição, e que dependerá do
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comportamento do sujeito para reestruturar os seus pensamentos e recuperar o
comando da situação, pois:
A emoção traz consigo à tendência para reduzir a eficácia do funcionamento
cognitivo; neste sentido, ela é regressiva. Mas a qualidade final do
comportamento do qual ela está na origem dependerá da capacidade cortical
para retomar o controle da situação. Se ele for bem-sucedido, soluções
inteligentes serão mais facilmente encontradas, e neste caso a emoção,
embora, sem dúvida, não desapareça completamente (isso significaria atingir
um estado não emocional, o que não existe, já que para Wallon, a
afetividade é componente da ação, e se deve entender como emocional
também um estado de serenidade), se reduzirá (WALLON, 1972, apud
DANTAS, 1992, p. 88).

Embora haja o controle destas emoções, este sentimento não desaparecerá por
completo, apenas permanecerá num estado inerte reduzindo a desestabilidade do pensamento,
e com a aprendizagem não é diferente, visto que, para que o indivíduo possa aprender, o
mesmo precisa estar bem, fisicamente e emocionalmente para, ter uma maior concentração em
seus estudos e, assim, o processo de aprendizagem poderá ser retomado.
128 Ainda para a autora essa relação que há entre a emoção e a aprendizagem, reflete no
grau que a mesma pode ocasionar no sujeito, principalmente, como causa de desestabilidade
cognitiva, onde “[...] É possível afirmar, pois, que a emotividade é diretamente proporcional
ao grau de inaptidão, de incompetência, de insuficiência de meios. [...]”, essa desorganização
do pensar prejudica a assimilação do aprender, e o aprendente, por sua vez, apresenta um
estado baixo de concentração (DANTAS, 1992, p. 88).

O comportamento que é apresentado pela criança é a falta de concentração, um dos


primeiros aspectos evidenciados pelo corpo dentre outros sintomas, pois a emoção provoca
reações no organismo alterando o seu ritmo funcional, onde os sentidos diminuem as ações
que refletem na capacidade de compreender, elaborar e reorganizar os pensamentos, de modo
que:

A revolução orgânica provocada pela a emoção concentra no próprio corpo a


sensibilidade: ocupada com as próprias sensações viscerais, metabólicas,
respiratórias, fica diminuída a acuidade da percepção do exterior. É a este
fenômeno que Wallon se refere quando diz que sensibilidade protopática
reduz a percepção epicrítica, prejudicando a atividade de relação. Uma
forma somática, confusa, global da sensibilidade, sobe numa onda, apagando
a percepção intelectual e analítica do exterior (WALLON, 1972 apud
DANTAS, 1992, p. 89).
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Com a percepção diminuída e a emoção elevada, o sujeito expõe um estado confuso
que altera as suas atitudes e a sua relação social. E o que antes se podia analisar e
compreender já se torna um processo difícil de executar, bem como funções de a observação e
a assimilação intelectual, social e emocional.
Santos (1990) ao observar as queixas de dificuldade de aprendizagem, percebeu que a
maioria delas advinham dos problemas emocionais, notando que esse desequilíbrio emocional
apresenta diversos comportamentos:

[...]. As principais queixas a afetivo foram de nervosismo, impulsividade,


oposição, choro fácil, baixa tolerância à frustração, falta de iniciativa, apatia,
isolamento social, dependência, imaturidade, medos e manifestações
somáticas difusas. Analisando estas queixas observa-se que elas podem ser
divididas em dois grupos de sintomas, ou seja, queixas relacionadas à
dificuldade de controle frente à frustração e queixas relacionadas à uma auto
estima comprometida, com aspectos de depressão e ansiedade. (SANTOS,
1990 apud JACOB e LOUREIRO, 1996, p.155-156)

129 Esses estados emocionais apresentados modificam as ações do aprendente tanto na


assimilação do saber quanto na sua formação enquanto sujeito individual e social. Que tem
como característica dois fatores: a baixa autoestima e a frustação, que leva o alunado a
desempenhar um baixo rendimento de aprendizagem o que explica o agravante do processo de
aprendizagem nas escolas, por não saberem atuarem diante dos fatores emocionais.
De forma semelhante as observações de Santos (1990) vem expor algumas
características químicas que a emoção coloca diante das diversas reações sofridas pelo
aprendente, e que Marturano, Magna & Murtha (1993) vem mencionar que há diversos
padrões das dificuldades de aprendizagem frente aos fatores emocionais como também
comportamentais, visto que:

[...]. Nas crianças com um maior número de queixas predominaram


manifestações ostensivas de agressão/ataque, com oposição, choro, irritação
e agitação. Já entre as crianças com um menor número de queixas,
observaram o predomínio de reações de evitação, afastamento, dependência
e esquiva social, bem como sinais de pouco vigor nas ações, como apatia e
lentidão (MARTURANO, MAGNA e MURTHA, 1993 apud JACOB e
LOUREIRO, 1996, p.156-157)

A desestabilidade emocional atua de forma distinta entre os aprendentes, com maior ou


menor intensidade, que por sua vez, reflete em suas condutas e atitudes. São algumas
características que a criança desenvolve mediante condicionamento emocional e, por
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conseguinte, no saber e no convívio social, pois os sentidos reduzem a percepção
exterior e o seu pensamento.
Os desajustes emocionais podem advir de uma dificuldade de aprendizagem que surge
durante a escolaridade, onde a criança tende a desenvolver algumas frustrações quando não
consegue apreender novas habilidades. Citamos como exemplo o processo da “[...]. A
aprendizagem da lactoescrita (as habilidades da leitura e da escrita) é considerada como uma
das tarefas mais importantes da escolaridade precoce. As crianças que falharam nessa área
podem ter sua auto-estima afetada” (GÓMEZ e TERÁN, 2008, p. 102). Com o surgimento do
sentimento de frustação, atenuada com a emoção e o aprender, pode ocorrer o agravamento do
problema de aprendizagem, pois o que antes imaginava que poderia conseguir aprender ou
aprimorar suas habilidades agora fica a desejar pela a sua baixa autoestima.
Os fatores emocionais também podem se mostrar de diferentes formas por meio de
situações vivenciadas em outros ambientes fora o escolar e que podem agravar a estabilidade
emotiva do educando que irá se mostrar em sala de aula, a qual “as crianças respondem

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emocionalmente diante de diferentes situações como divórcios, problemas familiares,
superproteção, rivalidade entre irmãos, morte de pessoas próximas, situações novas, etc”.
(GÓMEZ e TERÁN, 2008, p. 102), que são condicionantes para despertar problemas
emocionais que irão dificultar a compreensão do aprendente na situação a qual este faz parte e
prejudicar o seu desenvolvimento cognitivo.
Em suma, compreende-se que os fatores emocionais ocasionam desequilíbrio no aspecto
sócio-afetivo-cognitivo, o que prejudica no desenvolvimento do sujeito e no aprimoramento
das habilidades quanto nas novas adquiridas, e, as reações orgânicas alteram-se e elevam o
estado físico, o comportamento e as percepções, portanto, a aquisição e assimilação do saber
só ocorrerá a partir do momento que o sujeito apresente um estado de ânimo estabilizado que
favoreça o apreender.

METODOLOGIA
Este trabalho fundamentou-se numa pesquisa de cunho bibliográfico a partir das visões
de autores teóricos e científicos que possuem influência na área educacional, psicopedagógico
e psicológico onde busca-se a compreensão acerca do objeto de estudo que é o estado
emocional e da sua relação conflituosa com a aprendizagem. Por isso, pretende-se analisar os
pontos positivos e negativos no desenvolvimento educacional da criança no processo de
ensino aprendizagem bem como o entendimento sobre o que é emoção, e a partir desta
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premissa inicia-se um percurso que nos levara a compreender como essas reações são
atuantes no nosso comportamento, tendo como bases teóricos como Vygotsky, Piaget e
Wallon.
E por meio de estudos e pesquisas foi necessário buscar mais estudiosos para se
aprofundar e obter maior resultado diante do estudo proposto bem como para melhor
compreensão e diálogo com as teorias aqui apresentadas foram acrescidos estudos de autores
como Gómez e Terán, Machado e Miguel dentre outros para o enriquecimento deste trabalho.
Pontos aqui apresentado foram observados pela a autora em suas observações em salas de
aulas e durante o estágio desta pós-graduação onde percebeu-se a necessidades de se pesquisar
e estudar acerca do estado emocional no processo de ensino aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Numa visão ampla acerca do estado emocional compreende-se que este fator é

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condicionante do pensamento e regente do comportamento humano. E que apesar de não
apresentar um conceito claro e definitivo a emoção evidencia o vínculo existente entre o
apreender - o efeito que esta pode ocasionar seja ela de forma positiva ou negativa – e a
atividade social – interferindo na comunicação e no comportamento.
A explosão emocional que ocorre no sujeito desencadeia diversas manifestações e é
por meio dessas reações que se busca compreendê-las como atuante destas atitudes. E no
âmbito escolar é fundamental que possamos desempenhar papeis que ajudaram o aprendente a
manejar esse conflito interno criando situações que lhes favoreça e auxiliem na redução deste
estado.
Para as autoras Gómez e Téran (2008) “uma vez compensada e superada a dificuldade
podemos ver que a parte emocional também melhora” que reflete no modo de pensar e agir,
recuperando os sentidos e percepções que são fatores desenvolvedores do sujeito.
Cabe a escola e ao educador criar um ambiente acolhedor e atuante diante das queixas
apresentadas pelo o aprendente para que o processo de aprendizagem de fato ocorra e que os
desafios postos aos discentes tornem-se prazeroso e encorajador e não como um processo
humilhante e desconfortável, pois:

(...) ao educador não deveria bastar-lhe que seu aluno faça bem as
multiplicações e divisões, ou responda a uma avaliação. Existe um sinal
inconfundível para diferenciar a ortopedia da aprendizagem: o prazer do
aluno quando consegue uma resposta. A apropriação do conhecimento
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implica no domínio do objeto, sua corporização prática em ações ou em


imagens que necessariamente resultam em prazer corporal. Somente ao
integrar-se ao saber, o conhecimento é apreendido e pode ser utilizado.
(FERNÀNDEZ, 1990, p.59 apud ABED, 2014, p.23).

As ações mediadoras devem ser tomadas para que o conhecimento obtido seja
interiorizado, compreendido e relacionado com as experiências diárias, concretizando o
processo do saber, para que o alunado se mostra de forma mais atuante como também nas suas
atividades sociais.
Essas considerações apenas tangenciam o extenso universo que o estudo das emoções
abarca. Pois é necessário que continuem os estudos e pesquisas acerca desta temática, visto
que, a emoção atua em diversas situações como, menor ou maior intensidade a qual a mesma
pode deixar marcas nos níveis psicológico, pedagógico, fisiológico e social.

REFERENCIAS
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132 Caminho para a Aprendizagem e o Sucesso Escolar de Alunos da Educação Básica. São
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