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SP FAZ ESCOLA
CADERNO DO PROFESSOR
LINGUAGENS
Ensino Fundamental & Médio
4o BIMESTRE
Governador
João Doria
Vice-Governador
Rodrigo Garcia
Secretário da Educação
Rossieli Soares da Silva
Secretário Executivo
Haroldo Corrêa Rocha
Chefe de Gabinete
Renilda Peres de Lima
LINGUAGENS
ENSINO FUNDAMENTAL
Arte........................................................................................ 9
6o Ano............................................................................................9
7o Ano..........................................................................................27
8o Ano..........................................................................................44
9o Ano..........................................................................................65
Língua Portuguesa................................................................ 87
6o Ano..........................................................................................87
7o Ano..........................................................................................97
8o Ano........................................................................................118
9o Ano........................................................................................127
ENSINO MÉDIO
Arte.................................................................................... 213
1a Série......................................................................................213
2a Série......................................................................................229
3a Série......................................................................................243
LÍNGUA ESTRANGEIRA
EDUCAÇÃO FÍSICA
LINGUAGENS
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 9
ARTE
6o Ano – Ensino Fundamental
Tema: •
Manejar e utilizar supor- (EF06AR04) Conhecer e (EF69AR05) Experimentar e
•O
lhares sobre a matéria tes, ferramentas e mate- analisar alguns elementos analisar diferentes formas
da Arte riais em processos de cria- constitutivos das artes visu-
de expressão artística (de-
ção em arte ais, percebendo suas rela- senho, pintura, colagem,
•
Experimentar e reconhe- ções expressivas em dife- quadrinhos, dobradura, es-
Conteúdo: rentes produções artísticas.cultura, modelagem, insta-
• Suportes, ferramentas, cer as potencialidades do
corpo como suporte e ma- lação, vídeo, fotografia, per-
matérias (EF06AR05) Conhecer e formance etc.).
téria das artes cênicas analisar processos de cria-
• Corpos perceptivos; im-
provisação, intuição, ima- •
Experimentar e reconhe- ção, em distintas modali- (EF69AR06) Desenvolver
ginação criadora, coleta cer as potencialidades da dades das artes visuais, processos de criação em ar-
sensorial; vigília criativa; voz como suporte e maté- explorando materiais, su- tes visuais, com base em te-
repertório pessoal e cultu- ria da música portes e ferramentas con- mas ou interesses artísticos,
ral; poética pessoal; pen- •
Identificar conceitos e vencionais. de modo individual, coleti-
samento visual; pensa- procedimentos estudados (EF06AR06) vo e colaborativo, fazendo
mentocorporal e e experimentados em Desenvolver processos de uso de materiais, instrumen-
cinestésico; pensamento Arte durante o ano letivo criação em artes visuais, a tos e recursos convencio-
musical partir de proposições te- nais, alternativos e digitais.
• Percurso de experimenta- máticas pessoais, utilizan-
ção; perseguir ideias; es- do materiais, suportes e (EF69AR07) Dialogar com
boços; séries; cadernos de ferramentas convencionais. princípios conceituais, pro-
posições temáticas, reper-
anotações; estudo e pes- tórios imagéticos e proces-
quisa; apropriações; com- sos de criação nas suas
binações; processo cola- produções visuais.
borativo
• O corpo e a voz como su-
porte e matéria da arte
• Conceitos, procedimentos
e conteúdos investigados
durante o ano
MOMENTO 1
Movendo a apreciação
Página 65 no Caderno do Aluno
Obras para ler e se divertir? Afinal, ver obras feitas com materiais tão simples, nos
surpreende, nos diverte e, ao mesmo tempo, nos fazer pensar sobre a imaginação criadora,
capaz de transformar o já existente, subverter os usos ou descobrir outros materiais para a sua
criação.
Professor promova apreciação com seus alunos das obras apresentadas abaixo. Cada obra
apresenta uma modalidade específica das artes visuais:
Na figura 1- Boneco - é um objeto feito de uma embalagem de produto de limpeza, papie-
tagem e tinta acrílico, a de Edevaldo Miranda é uma escultura feita com sucata e fotografada
por Eliana Florindo, a de Rodrigo Mendes é uma pintura em tinta de tecido em papel kraft, os
trabalhos de Gilberto Mattos são compostos por peças de computadores, resíduos eletrônicos,
são indicadas as diversas matérias utilizadas na composição de seu quadro, o que implica a de-
signação de “técnica mista”.
Essas informações nos ajudam a mergulhar na questão de suportes, ferramentas e matérias.
O que os alunos podem perceber com relação a esses três aspectos? O que veem como
matéria?
Uma embalagem para produto de limpeza, papietagem e tinta acrílica, outra, tinta acrílica,
a textura/pintura sobre o papel craft, peças de computadores e muitos outros materiais? Qual a
matéria de uma fotografia, ou a matéria é a imagem? O que veem como suporte? A embala-
gem, o papel craft, peças de computadores. Como é comum nas esculturas tradicionais? E que
o suporte da fotografia é o papel fotográfico? O que imaginam que os artistas utilizaram como
ferramentas para a produção das obras?
Para responder a esta última pergunta, é preciso imaginar como é o ateliê de cada um dos
artistas. No ateliê de Gilberto Mattos há muitas ferramentas, como alicates, martelos, chaves de
fenda etc. No ateliê de Rodrigo Mendes há pincéis, tintas, espátulas, objetos não convencionais
que o artista utiliza como suporte. Um fotógrafo em vez de um ateliê, ele tem um estúdio foto-
gráfico, com muitas câmeras, laboratório, computador etc.
É possível perceber que as ferramentas estão muito ligadas às exigências de construção de
cada obra.
Para ampliar o repertório dos alunos sugerimos a você professor, pesquisar obras de outros
artistas que estão disponíveis em CD Iconografia – 4° bim., enviado pela Secretaria da Educação
para o acervo das unidades escolares em 2009, ou pelos links abaixo:
http://www.gutolacaz.com.br/artes/objetos.html
https://www.artic.edu/artworks/154291/medusa-marinara
http://www.ledacatunda.com.br/portu/comercio.asp?flg_Lingua=1&cod_Artista=90&cod_Serie=2
https://topview.com.br/estilo/trajetoria-da-regina-silveira-no-mon/
http://muvi.advant.com.br/artistas/n/nelson_leirner/dois_quatro.htm
http://www.nunoramos.com.br/portu/comercio.asp?flg_Lingua=1&cod_Artista=106&cod_Serie=79
Pela leitura dessas obras, podemos perceber os processos de criação desses artistas e re-
fletir sobre eles e acerca dos próprios processos de criação.
12 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO 2
Ação expressiva
Página 67 no Caderno do Aluno
Para que os alunos possam experimentar matérias, suportes e ferramentas diferentes dos
que estão habituados a usar, podemos criar um jogo?
Inicie o jogo fazendo uma tempestade de ideias com os alunos. Divida a lousa em três par-
tes para matérias, suportes e ferramentas. Revisitando as obras apresentadas peça para que os
alunos indiquem o que é suporte, o que é matéria e quais ferramentas os artistas supostamente
utilizaram para confecção de suas obras.
Agora, separe os alunos em duplas e solicitem que eles indiquem um suporte, uma matéria
e ferramentas que utilizarão em suas produções, que deverão anotar em seus cadernos de regis-
tros.
Qual o tempo necessário para essa produção?
Como podemos ajudar os grupos na resolução do seu desafio?
Essas respostas dependem de cada realidade. Os alunos deverão registrar, em seus cader-
nos, os itens escolhidos (matéria, suporte e ferramenta), o nome dos integrantes da dupla e por
meio de história em quadrinhos, o processo de criação vivido. Indicar quais materiais foram uti-
lizados, como surgiram as ideias, quais ideias foram abandonadas, o percurso do pensamento e
da ação, as decisões no meio da produção, o repertório pessoal que foi lembrado e ativado, o
momento em que consideraram que o trabalho estava pronto.
O contar desse processo, antes de mostrar a produção, poderá ser feito por meio de uma
roda de conversa, este momento é importante para que os alunos possam se tornar conscientes
do próprio processo de criação vivido.
O que foi semelhante ou diferente nos processos de criação vividos pelos grupos? Solicite
que apresentem como esse processo foi registrado.
A apresentação final dos trabalhos, após toda a conversa sobre os processos de criação,
pode ampliar a compreensão do íntimo diálogo entre materialidade e processos de criação: a
imaginação criadora, a subversão de usos, os materiais inusitados, o percurso do pensamento e
da ação, os repertórios pessoal e cultural etc. No caderno, esses aspectos abordados também
serão registrados, incluindo a solicitação de que sintetizem as ideias aprendidas em três peque-
nas frases contendo os termos: processo de criação, materialidade e arte.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 13
Tema: •
Manejar e utilizar supor- (EF06AR10) Conhecer e ex- (EF69AR12) Investigar e ex-
•O
lhares sobre a matéria tes, ferramentas e mate- plorar elementos constitu- perimentar procedimentos
da Arte riais em processos de cria- tivos do movimento coti- de improvisação e criação
ção em arte diano e do movimento do movimento como fonte
•
Experimentar e reconhe- dançado, identificando se- para a construção de voca-
Conteúdos: melhanças e diferenças. bulários e repertórios pró-
cer as potencialidades do
•S uportes, ferramentas, prios.
corpo como suporte e ma- (EF06AR12) Conhecer e ex-
matérias
téria das artes cênicas perimentar a improvisação
• Corpos perceptivos; im- (EF69AR14) Analisar e expe-
•
Experimentar e reconhe- e a ação lúdica, como forma rimentar diferentes elemen-
provisação, intuição, ima-
cer as potencialidades da de organizar processos de tos (figurino, iluminação,
ginação criadora, coleta
voz como suporte e maté- criação em dança, cultivan- cenário, trilha sonora etc.) e
sensorial; vigília criativa;
ria da música do o repertório corporal. espaços (convencionais e
repertório pessoal e cultu-
ral; poética pessoal; pen- •
Identificar conceitos e não convencionais) para
samento visual; pensa- procedimentos estudados composição cênica e apre-
mento corporal e e experimentados em sentação coreográfica.
cinestésico; pensamento Arte durante o ano letivo
musical (EF69AR15) Discutir as ex-
periências pessoais e coleti-
• Percurso de experimenta- vas em dança vivenciadas
ção; perseguir ideias; es- na escola e em outros con-
boços; séries; cadernos de textos, problematizando es-
anotações; estudo e pes- tereótipos e preconceitos.
quisa; apropriações; com-
binações; processo cola-
borativo
• O corpo e a voz como su-
porte e matéria da arte
• Conceitos, procedimentos
e conteúdos investigados
durante o ano.
MOMENTO 1
Aquecendo, jogando e criando
Página 68 no Caderno do Aluno
Jogo do banho
Você deve ter observado que algumas dessas propostas, por exemplo, o banho, o boneco
articulado, o barco, envolvem a criação de uma pequena narrativa onde o imaginário está inte-
grado na ação (jogo simbólico). Isso quer dizer que é no próprio aquecimento que se inicia a
construção de uma situação de dança. Sendo assim, você professor poderá alimentar o imagi-
nário das crianças quando propuser o acordando o esqueleto, caminhando e o rolinho, quando
formular novas propostas, ou mesmo, possíveis variações.
O objetivo do jogo do banho no aquecimento são a percepção da pele, das articulações,
dos espaços articulares, dos ossos, de todo o contorno do corpo e do espaço pessoal (cinesfera).
Organize seus alunos em círculos, estabeleça a seguinte regra: ninguém pode sair do lugar
enquanto se ensaboa; pode sentar-se, deitar-se, mas não pode se deslocar no espaço. Peça
para que imaginem como se estivessem em seu banheiro prestes a tomar um banho. Como
abrimos o registro do chuveiro? Como nos molhamos? Como pegamos o sabonete e passamos
ele no corpo? Qual o perfume do sabonete? Como retiro a espuma do corpo? Esses são possí-
veis questionamentos para a hora do banho. Em continuidade, diga aos alunos que o banho
acabou e eles irão se secar, mas, esqueceram a toalha e devem se movimentar pelo espaço
tentando fazer “vento” com movimentos do corpo para se secar.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 15
Jogo Rolinho
Os focos desse aquecimento são de possibilitar a realização de movimentos fundamen-
tais – enrolamento, endireitamento e torções – em contato com o chão e demais níveis do
espaço.
Peça para que se deitem no chão e sintam o peso de seus corpos. Pergunte se sentem que
alguns ossos conseguem tocar o chão e outros não. Proponha que se espreguicem sentindo que
estão espichando as pernas para uma direção e os braços para a direção oposta, depois que se
enrolem como um tatu bolinha (os joelhos bem próximos da cabeça) e se desenrolem.
Com os alunos ainda deitados você pode bater palmas sucessivamente, sugerindo que
rolem pela sala sentindo a passagem de apoios dos quatro “lados” do corpo (frente ou região
anterior, laterais e trás ou região posterior).
Esse aquecimento é indicado para despertar a consciência da tridimensionalidade (volu-
me) do corpo, da conexão da cabeça com a coluna (eixo central) e demais partes do corpo e, da
relação entre centro do corpo e extremidades (expansão e recolhimento).
Após realizar o aquecimento, questione os alunos:
Algumas propostas, por exemplo, o banho, o boneco articulado, o barco, envolvem a cria-
ção de uma pequena narrativa onde o imaginário está integrado na ação (jogo simbólico). Isso
quer dizer que é no próprio aquecimento que se inicia a construção de uma situação de dança.
Sendo assim, você professor poderá alimentar o imaginário dos alunos quando propuser o acor-
dando o esqueleto, caminhando e o rolinho, quando formular novas propostas, ou mesmo, pos-
síveis variações. Professor você poderá buscar mais informações no material São Paulo faz Esco-
la – Orientações Curriculares e Didáticas de Arte para os anos iniciais – Acessível na Intranet
– Coordenadoria - CGEB – Biblioteca.
MOMENTO 2
Ação expressiva
Página 68 no Caderno do Aluno
Separe os alunos em grupo e solicite para que eles atravessem o espaço com os barbantes
criando movimentos utilizando os níveis: baixo, médio e alto. Essa experimentação será um pro-
cesso de criação de uma frase coreográfica.
2. Professor, agora faça a mesma travessia utilizando uma música, combine com os alunos
que em determinados momentos se fará uma pausa na música e eles deverão congelar a
cena. Peça para que os alunos registrem em seus cadernos os movimentos utilizados.
3. Após todos os grupos realizarem a travessia, chegou a hora da socialização, retire os bar-
bantes e peça para que os grupos repitam as frases coreográficas criadas no exercício
anterior, movendo apreciação
Professor não esqueça de fazer suas anotações para avaliar todo o processo de criação.
Experiências também podem ser feitas em espaços diferenciados, como o pátio da escola ou
as escadas. Uma boa alternativa é passear com os alunos pelas dependências da escola, para rea-
lizar uma investigação sensorial. Peça para que o aluno faça um registro dessa experimentação.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 17
MOMENTO 3
O que penso sobre dança?
Página 70 no Caderno do Aluno
Habilidades do Habilidades do
Tema/Conteúdo Currículo do Base Nacional Comum
Currículo do Estado Currículo Paulista -
Estado de São Paulo Curricular (BNCC)
de São Paulo Versão 2
Tema: Olhares sobre a matéria da Arte • Manejar e utilizar su- (EF06AR20) Conhecer, (EF69AR20) Explorar e
portes, ferramentas e analisar e explorar ele- analisar elementos
materiais em proces- mentos constitutivos da constitutivos da música
Conteúdos: Suportes, ferramentas, sos de criação em arte música por meio de jo- (altura, intensidade, tim-
matérias gos, canções, e práticas bre, melodia, ritmo etc.),
•Experimentar e reco-
• Corpos perceptivos; improvisação, nhecer as potenciali- diversas de composi- por meio de recursos
intuição, imaginação criadora, coleta dades do corpo como ção/criação. tecnológicos (games e
sensorial; vigília criativa; repertório suporte e matéria das plataformas digitais), jo-
pessoal e cultural; poética pessoal; (EF06AR21) Conhecer, gos, canções e práticas
artes cênicas pesquisar e explorar
pensamento visual; pensamento cor- diversas de composi-
poral e cinestésico; pensamento mu- • Experimentar e reco-
fontes e materiais sono- ção/criação, execução e
sical nhecer as potenciali- ros em práticas de apre- apreciação musicais.
dades da voz como ciação musical, perce-
• Percurso de experimentação; perse- suporte e matéria da bendo timbres e
guir ideias; esboços; séries; cadernos música características de instru-
de anotações; estudo e pesquisa; mentos musicais diver-
apropriações; combinações; proces- • Identificar conceitos e
procedimentos estu- sos.
so colaborativo
dados e experimenta-
• O corpo e a voz como suporte e ma- dos em Arte durante o
téria da arte ano letivo
• Conceitos, procedimentos e conteú-
dos investigados durante o ano.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 19
MOMENTO 1
Ação Expressiva - Dando voz à voz
Página 71 no Caderno do Aluno
Você pode solicitar aos alunos que coloquem as mãos sobre o peito para sentir a vibração.
E depois na cabeça.
Como fica a qualidade da emissão vocal quando o corpo está em movimento: rodando,
pulando, andando, engatinhando, arrastando-se, deslizando, andando agachado?
E se os alunos colocarem a língua para fora enquanto cantam, o que acontecerá com o
som? E se deixarem a boca bem fechada ao mesmo tempo em que entoarem o vocalise? E se
deixarem a boca bem arredondada, com o palato bem levantado e a língua bem baixa? E se
cantarem com a ponta da língua encostada nos dentes de baixo?
Assim que nascemos, começamos a experimentar a nossa voz. Os balbucios realizados
pela criança pequena preparam o aparelho fonador para emitir os fonemas de sua língua-mãe.
E o engraçado é que muitos desses exercícios são retomados quando trabalhamos com técnica
20 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
vocal: fazer vibrar os lábios, como se imitássemos o som do motor do avião; mandar beijos; es-
talar a língua etc.
Incentive seus alunos a registrar suas descobertas, para instigar a audição proposta a seguir.
MOMENTO 2
Movendo a apreciação
Página 71 no Caderno do Aluno
Para escutar exemplos de trechos de óperas, verifique a possibilidade de levar para a sala
CDs de óperas.
Como canta cada cantor? Seus alunos conseguem imitá-los? Conseguem perceber onde
sentem maior ressonância ao imitá-los, se é no pescoço, no nariz, no topo da cabeça, no peito,
nos olhos, na nuca ou em outra parte do corpo?
Há quem pense que cantor de ópera canta “gritado”, exatamente por conta desse grande
volume sonoro que ele consegue produzir.
Porém, há uma diferença muito grande entre o cantar “gritado” e o que o cantor de ópera
faz. Uma experimentação curiosa seria pedir a um aluno que cantasse o mais forte possível qual-
quer música, enquanto metade da turma aplaude.
Os alunos percebem a dificuldade de compreender o que está sendo cantado? Percebem
que a escuta depende de onde e de como estão posicionados?
Campos. Apesar da formação dos dois cantores, a interpretação não tende para o canto lírico ou
para o canto religioso.
Então quais teriam sido as opções dos cantores? Por que Kullock quase sussurra? Seria uma
prece? Como Lucila anuncia os tempos? Por que o arranjador Livio Tragtenberg escolheu que a
voz feminina fosse mais audível que a masculina? Por que o compositor teria escolhido manter
o texto hebraico cantado pelo hazan (cantor religioso) David Kullock?
Na faixa 14, Quando meu nome for inútil, o compositor, poeta e cantor Danilo Monteiro
utiliza a voz em diferentes papéis.
Quais seriam eles? Seria como um instrumento rítmico? Ele canta ou declama? Como ele
canta? Como ele declama?
Na faixa 15, o grupo Mawaca interpreta a música Tamota Moriore/ Kokiriko no Bushi, que é
o casamento de um canto de despedida txucarramãe (Xingu, Mato Grosso) e uma cantiga folcló-
rica japonesa (Goka, Japão).
Com arranjos de Magda Pucci, a música é interpretada como resultado de cuidadosa pes-
quisa e de aprofundado estudo vocal étnico-cultural.
Disponível também em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=tvWSpNbtthY
Os alunos identificam as nacionalidades das duas canções? Quais são os elementos que
eles apontam como identificadores? Como a voz é utilizada? Percebem os cantos indígenas? E
os cantos japoneses? Em quais momentos?
Outros exemplos podem ser buscados em Meredith Monk, uma grande pesquisadora vo-
cal que procura outros timbres na voz, diferentes dos usados convencionalmente:
a voz pode parecer esganiçada, raspada, aerada, como se tivesse uma segunda pessoa
fazendo um ruído vocal enquanto canta, com alguns efeitos de percussão da língua ao mesmo
tempo que sua voz soa bela e clara.
Outro grande experimentador é o músico Bobby McFerrin, que consegue imitar sons de
instrumentos musicais, do violino à bateria, usando a voz e a percussão corporal.
Com relação a imitar sons de instrumentos musicais, os alunos devem conhecer algum co-
lega que saiba fazer beatbox – forma de percussão vocal que se origina no movimento hip-hop
e se caracteriza pela imitação do breakbeat, base feita pelos DJs em suas mesas de mixagem, e
de outros instrumentos, como cornetas e violinos.
Experimentos vocais também foram feitos na década de 1970, em São Paulo, pelo Grupo
Rumo, que fazia arranjos que valorizavam, por exemplo, o canto quase falado.
1. O que os alunos percebem sobre a pesquisa de outras maneiras de cantar?
2. Como esses e outros artistas modificam a voz?
3. Quais vozes eles acham que foram amplificadas por meio de equipamentos eletrônicos?
4. Quais efeitos vocais acham que é possível fazer com e sem microfone?
O que ficou da conversa com eles deve ser registrado no caderno para sistematizar o que
foi aprendido na apreciação.
22 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO 3
Ação expressiva: A voz como campo de pesquisa
Página 72 no Caderno do Aluno
Para realizar a avaliação do processo de criação é importante que você professor, observe
se os alunos perceberam a necessidade de uma escuta atenta para a realização musical? Viram
que o conhecimento das possibilidades vocais potencializa a criação, e que esse conhecimento
só se adquire com muita pesquisa? Constataram que há mais jeitos de cantar do que poderiam
imaginar?
Além desses aspectos, vale a pena focalizar a abertura para a experimentação no diálogo
entre corpo, voz e criação. A pesquisa, a técnica, o aquecimento vocal, a superação da timidez
ou da vergonha, a ampliação de repertório são alguns dos aspectos que podem ser discutidos
com os alunos, para que percebam que a criação em arte exige de artistas e de aprendizes de-
dicação, abertura, imaginação e uma escuta sensível e apurada.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 23
Tema: Olhares sobre a ma- • Manejar e utilizar supor- (EF06AR27) Conhecer, pes- (EF69AR25) Identificar e
téria da Arte tes, ferramentas e mate- quisar e explorar dramatur- analisar diferentes estilos
riais em processos de cria- gias e espaços cênicos para cênicos, contextualizando-
ção em arte o acontecimento teatral, -os no tempo e no espaço
Conteúdos: Suportes, fer- em diálogo com o teatro de modo a aprimorar a ca-
ramentas, matérias • Experimentar e reconhe-
cer as potencialidades do contemporâneo. pacidade de apreciação da
• Corpos perceptivos; im- corpo como suporte e ma- estética teatral.
provisação, intuição, ima- (EF06AR29) Compreender a
téria das artes cênicas expressividade da gestuali- (EF69AR26) Explorar dife-
ginação criadora, coleta
sensorial; vigília criativa; • Experimentar e reconhe-
dade e das construções rentes elementos envolvi-
repertório pessoal e cultu- cer as potencialidades da corporais e vocais, explo- dos na composição dos
ral; poética pessoal; pen- voz como suporte e maté- rando a improvisação e o acontecimentos cênicos
samento visual; pensa- ria da música jogo teatral, como fonte (figurinos, adereços, cená-
mento corporal e • Identificar conceitos e para construir narrativas rio, iluminação e sonoplas-
cinestésico; pensamento procedimentos estudados criativas. tia) e reconhecer seus vo-
musical e experimentados em cabulários
• Percurso de experimenta- Arte durante o ano letivo (EF69AR27) Pesquisar e
ção; perseguir ideias; es- criar formas de dramatur-
boços; séries; cadernos de gias e espaços cênicos para
anotações; estudo e pes- o acontecimento teatral,
quisa; apropriações; com- em diálogo com o teatro
binações; processo cola- contemporâneo.
borativo
(EF69AR28) Investigar e ex-
• O corpo e a voz como su- perimentar diferentes fun-
porte e matéria da arte ções teatrais e discutir os li-
• Conceitos, procedimentos mites e desafios do trabalho
e conteúdos investigados artístico coletivo e colabo-
durante o ano. rativo.
O estudo do espaço teatral foi tema para entender a tridimensionalidade como espaço
que se inventa, como espaço imaginário. Para nos pôr à prova na luz, mergulhamos na imagina-
ção, lançando-nos no teatro de sombras. Agora é hora de variar e começar a jogar com o próprio
corpo em ação, em um processo de criação de ficção.
24 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO 1
Ação expressiva - Corpo e figurino fazendo ficção
Página 73 no Caderno do Aluno
Para começar, o professor pode arranjar um baú. Se não for possível obter esse objeto,
tente encontrar um cestão ou um grande balaio, ou até mesmo uma bacia. Ao conversar com os
alunos, o professor pode pedir roupas, sapatos, chapéus, gravatas, colares e anéis para encher
o baú; enfim, figurinos e adereços que os alunos possam doar, até o baú transbordar.
O baú pode conter de tudo: paletós velhos, chapéus de cozinheiro, de cangaceiro, de ma-
rinheiro, de casamento, cocares de índio, xales, capas, cobertores, lençóis, asas de papel, luvas,
bengalas, óculos, guarda-chuvas, gravatas, bijuterias, leques, bolsas, pastas etc.
Com o baú cheio, o jogo teatral pode começar!
Os jogadores organizam-se em duplas. Joga uma dupla de cada vez. Há três maneiras de jogar:
1. Os jogadores combinam que personagens desejam representar e depois selecionam figu-
rinos no baú para realizar a cena.
2. Os jogadores escolhem peças do figurino ao acaso, deixando que expressem as qualida-
des do personagem, estabelecendo quem é o personagem de acordo com a seleção.
3. Uma vez selecionados os figurinos pelos jogadores, a plateia determina o personagem
que os jogadores vão representar.
Quando cada jogo terminar, poderá ter início uma conversa dos jogadores com a plateia.
Os espectadores poderão contar se o figurino ajudou ou atrapalhou na construção cênica, per-
cebendo se o figurino funcionou ou não. Depois de ouvir a plateia, os jogadores que participa-
ram concordam com a opinião da plateia? Nesse jogo de criação, o corpo ou o figurino é a
matéria da criação?
Finalizados o jogo teatral e a conversa dos jogadores com a plateia, solicite ao aluno que
ele desenhe o jogo do qual participou e que responda: Nesse jogo, tanto seu corpo como o fi-
gurino são as matérias da criação? Justifique.
MOMENTO 2
Movendo a apreciação para uma ação expressiva –
Uma imagem para fazer viajar a imaginação.
Página 73 no Caderno do Aluno
Uma imagem é aqui utilizada como estímulo para a imaginação. No Caderno do Aluno,
sugere-se uma conversa:
1. O que você vê?
2. O que imagina ouvir?
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 25
Imagem de Clker-Free-Vector-Images por Pixabay
Você pode, então, fazer uma proposta aos alunos. Cada grupo, de no mínimo cinco inte-
grantes, “mergulha” no baú de figurinos e “sai de lá” como os personagens inventados a partir
da imagem. Depois de um tempo reunido, cada grupo apresenta a sua ficção.
Finalizadas todas as apresentações, começa outra conversa para alinhavar o processo.
Algumas questões estão presentes no Caderno do Aluno para mover a conversa:
1. A história que você e seu grupo mostraram em cena ficou igual à história que foi combinada?
2. O que você percebe que falta em você durante o fazer em cena? Mais expressão no cor-
po? Mais concentração? Mais ideias?
3. Qual a diferença entre o corpo quando se é aluno e quando se é personagem?
4. Depois dessas experiências, para você, o que é o corpo criador?
O que eu aprendi? Faça uma roda de conversa com os alunos e discutam todo o processo
que vivenciaram, pergunte se seria possível criar uma história com outras imagens? Quais seriam
elas? Como seria o roteiro?
Leia suas respostas para os colegas, quem sabe em um outro momento esses roteiros po-
dem se tornar em uma peça única.
26 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ARTE
7o Ano – Ensino Fundamental
MOMENTO 1
Movendo a apreciação
Página 65 no Caderno do Aluno
Professor, o convite inicial é para que apresente aos seus alunos a imagem de uma fotogra-
fia da mesa do ateliê do artista plástico Gilberto Mattos.
Abaixo, constam duas reflexões, que conduzem a discussão, para a leitura da imagem com
os alunos:
Inesperadamente, uma mancha corrompe a sublime pintura. Desespero? Não!! É um portal para
olhar o inusitado, que tanto instiga a ansiedade humana.
28 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Nenhum artista fica impassível diante do inusitado, que lhe desperta possibilidades criativas.
Manchas, ranhuras, sobreposições, movimentos, espaço/tempo...É matéria da criação artística.
2. Você percebe a situação vivida pelo artista Gilberto Mattos no seu processo de criação?
5. Por que, em determinado instante, algo que já poderia ter sido visto surge como um im-
pacto, como algo jamais visto?
Para instigar a conversa sobre as questões acima, fale para os alunos que a vida é feita de
acasos. Intocáveis estímulos nos chegam de todas as partes: visuais, sonoros, táteis, olfativos,
cinéticos, gustativos, mas nem sempre lhes damos atenção e os percebemos conscientemente.
Entretanto, existem aqueles que despertam atenção especial: são os acasos significativos. Eles
são percebidos de imediato, se estivermos receptivos à vida, se nossas potencialidades estive-
rem abertas ao que nos acontece. Fale para os alunos da vigília criativa – capacidade de criação,
de usar a imaginação criadora, na potencialidade de um vir a ser, de perseguir ideias em fluxos
de criação.
Peça para os alunos registrarem, em seus cadernos de desenho, o que ficou da conversa.
Depois dessa primeira conversa, peça que os alunos se imaginem sentados diante da tela
“Lunar”, de Gilberto Mattos.
Gilberto Mattos. Lunar, 2015. Técnica mista. 100cm de diâmetro. Acervo pessoal. Suzano.
3. Quais conexões eles fazem entre a imagem da mesa do ateliê, a obra exposta e o modo
como esse artista pintava?
MOMENTO 2
Ação expressiva - Explorando gestos
Página 67 no Caderno do Aluno
Explorar gestos espontâneos, sem controle. Gestos nunca explorados. Esse é o desafio e a
primeira encomenda. Como experimentar o gesto sem controle, o gesto lúdico, o gesto que cria
a forma no próprio fazer? Será que seus alunos se lembram de alguma mancha nos veios da
madeira, nos velhos muros, em pisos de pedras ou de outro material qualquer ter lhes desper-
tado ideias?
30 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Explique aos alunos que ao acaso, nossos olhos vagueiam e veem o que não está lá. Estra-
nho? Não. Os movimentos modernos valorizam o acaso como um afrontamento aos conceitos e
valores acadêmicos da arte.
Professor, para isso, proponha a realização de desenhos, pinturas ou esculturas em argila
com a mão que não se usa normalmente (a esquerda para os destros e a direita para os canho-
tos). Ou sugira, por exemplo, desenhos diretamente com a tesoura sem ponta, pequenos pin-
gos de tinta produzidos com guache e pincel sobre uma peneira ou friccionados sobre uma ré-
gua, desenhos cegos. Existem muitas possibilidades de experimentar o gesto sem controle.
Quais outras os alunos sugerem?
No caderno, os alunos devem registrar ou colar uma das produções realizadas.
MOMENTO 3
Brincando com as formas
Página 68 no Caderno do Aluno
Professor, a obra de Débora David pode provocar outra série de trabalhos. Ela precisa ser
vista também de ponta-cabeça, pois é um trocadilho visual.
Débora David. A Caça III, 1990 – acrílica sobre madeira. 90cmx1.10cm. Acervo pessoal. Ribeirão Preto.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 31
Débora David. A Caça III, 1990 – acrílica sobre madeira. 90cmx1.10cm. Acervo pessoal. Ribeirão Preto.
Professor, convide os alunos a cortar inúmeras figuras de revistas e depois sugira que jun-
tem tudo em um único envelope. Sem ver, eles devem sortear de três a cinco imagens para criar
algo que não existe. Se desejarem, podem completar as imagens. E podem sortear muitas for-
mas, fazendo várias colagens, se houver tempo.
Professor, para finalizar, é importante conversar com os alunos sobre os caminhos do pro-
cesso de criação e que estão, neste caso, ligados ao acaso, por lidar com a espontaneidade,
com o lúdico. É importante, deixá-los conscientes desse processo que é vivido em arte.
O aluno deve registrar, no seu caderno, como viveu esse processo de criação:
• se houve momentos de caos, de não saber o que fazer;
• momentos em que perseguiu ideias explorando suas potencialidades;
• em que se sentiu aberto e flexível para explorar;
• quais sentimentos e sensações ele experimentou ao produzir seu trabalho.
32 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
Currículo do Estado de Currículo do Estado de
Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
São Paulo São Paulo
• improvisação, acaso, lu- • d istinguir, nos processos (EF15AR08) Experimentar e apre- D1- Identificar informações
dicidade, espontanei- de criação a construção ciar formas distintas de manifes- explícitas em um texto.
dade; de linguagem da arte tações da dança presentes em
por meio da improvisa- diferentes contextos, cultivando D4- Inferir uma informação
• c orpo perceptivo, intui-
ção, da intuição, da ação a percepção, o imaginário, a ca- implícita em um texto.
ção, imaginação criado-
ra, coleta sensorial, vigí- lúdica e do espontâneo; pacidade de simbolizar e o re-
pertório corporal. D5- Interpretar texto com
lia criativa, repertórios auxílio de material gráfico
pessoal e cultural, poé- • o
perar com percursos de
diverso (propagandas, qua-
tica pessoal e pensa- experimentação nos pro- (EF69AR09) Pesquisar e analisar
cessos de criação de lin- diferentes formas de expressão, drinhos, foto etc.)
mento visual, musical,
guagens artísticas; representação e encenação da
corporal e sinestésico; D6- Identificar o tema de um
dança, reconhecendo e apre-
•p
ercurso de experimen- • p raticar uma atitude re- ciando composições de dança texto.
tação; ideais por meio flexiva sobre o estudo, a de artistas e grupos brasileiros e
de experimentação; D9- Identificar a finalidade de
pesquisa e a produção estrangeiros de diferentes épo-
produção na experi- textos de diferentes gêneros.
poética realizada duran- cas.
mentação de esboços, te o ano letivo;
(EF15AR10) Experimentar dife- D15- Reconhecer diferentes
séries, cadernos de
formas de tratar uma infor-
anotação, estudo e pes- • m apear os conceitos e rentes formas de orientação no
mação na comparação de
quisa; apropriações, procedimentos estuda- espaço (deslocamentos, planos,
textos que tratam do mesmo
combinações; produ- dos e experimentados direções, caminhos etc.) e ritmos
tema, em função das condi-
ção por meio de pro- em arte durante o ano de movimento (lento, moderado
e rápido) na construção do movi- ções em que ele foi produzi-
cesso coletivo e colabo- letivo.
mento dançado. do e daqueles em que será
rativo;
recebido.
• linguagens da arte e
(EF69AR11) Experimentar e ana-
procedimentos criativos
lisar os fatores de movimento
de experimentação.
(tempo, peso, fluência e espaço)
como elementos que, combina-
dos, geram as ações corporais e
o movimento dançado.
MOMENTO 1
Movendo a apreciação
Página 69 no Caderno do Aluno
1. Como você imagina que os artistas trabalharam até criar e montar as cenas que foram
“filmadas”?
O que a escuta das falas dos alunos revela como repertório deles sobre improvisação?
Professor, nas improvisações em dança, os movimentos criados pelos intérpretes são natu-
ralmente registrados levando em consideração impulsos, respirações ou intenções, e com esse
relevante material eles vão formando unidades, frases ou células. Várias alternativas podem e
devem ocorrer: modelos lógicos, impulsivos, irracionais, totalmente ao acaso.
É interessante unir música e movimento pelo senso de tempo que a música sugere. Toda-
via, independentemente da existência de música ou não no exercício de improvisação, o corpo
humano sempre responderá a partir de um pré-conhecimento e uma organização de movimen-
tos pessoais.
Objeto
Você pode partir de um objeto de sua livre escolha ou perguntar aos alunos se há al-
gum objeto de sua preferência. A memória pode ser um adequado e vasto tema a ser traba-
lhado com os alunos. Nesse caso, memória com a ideia de lembranças, vivências, sonhos,
situações anteriormente vividas pelos alunos. Memórias ou vivências de alguma dança re-
gional brasileira, como samba de roda, frevo, xaxado, também podem ser trabalhadas caso
façam parte do repertório dos alunos. Outra forma é de trabalhar com objetos como o
exemplo do DVD do Evaldo Bertazzo acima: tecidos, guarda-chuvas, bolas, cadeiras, entre
outros, que podem fazer toda a diferença no espetáculo, tornando-o belo e maravilhoso.
Ganhando um significado maior e mais amplo, trazendo uma mensagem bastante positiva
durante o processo de dançar.
O objeto é mais do que uma unidade da “frase cenográfica”. Ele aparece como persona-
gem, marca espaço e representa uma peça no processo da composição coreográfica.
Mais um modo de trabalhar com o assunto é tendo como referência os temas de movimen-
to de Rudolf Laban, promovendo a experimentação com os fatores de movimento: espaço,
tempo, fluência e peso.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 35
MOMENTO 2
Ação expressiva
Página 70 no Caderno do Aluno
MOMENTO 3
O que penso sobre dança?
Revisitando o processo de criação improvisacional.
Página 70 no Caderno do Aluno
É importante conversar com os alunos sobre o processo vivenciado com os objetos após a
nova experiência sensorial e corporal. No Caderno de desenho, eles podem escrever sobre isso
e para voltar a pensar sobre aquelas questões que deram início a esta conversa:
Agora que você teve, depois das ações expressivas, uma nova experiência sensorial e cor-
poral, como percebe seu processo de criação improvisacional com os objetos?
Quais são suas dificuldades no improviso? Ao olhar o processo vivenciado, qual é a diferen-
ça entre dança coreografada e dança improvisada?
Qual a relação entre a fala “O que meu corpo faz a minha cabeça não pensa...” e os exer-
cícios de improvisação que você realizou?
Pensando sobre essas questões, solicite que escrevam um texto ou façam desenhos que
mostrem suas experiências de criação improvisacional com objetos.
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
Currículo do Estado de Currículo do Estado de
Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
São Paulo São Paulo
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
Currículo do Estado de Currículo do Estado de
Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
São Paulo São Paulo
MOMENTO 1
Movendo a apreciação
Página 71 no Caderno do Aluno
Para aquecer o jogo de improvisos sonoros peça aos alunos que, em grupos, recriem a
sonoridade de uma chuva que começa devagar, vira tempestade e depois diminui até acabar.
Como se trata de improviso, eles devem começar a atividade assim que você der um sinal. An-
tes, porém, é preciso combinar um tempo para todo esse percurso da chuva. Por exemplo: po-
dem-se levantar os dedos da mão e abaixá-los para que todos os alunos saibam o tempo que
têm para sonorizar as “mudanças climáticas”.
A partir dessas respostas, podemos fazer novas perguntas para aprimorar a percepção e o
conhecimento sobre improvisação em música. Os alunos registraram em suas respostas o que
usaram para produzir sons (palmas, estalos de língua, percussão corporal, sons vocais, percussão
de objetos da sala)? Usaram apenas um timbre, como estalo de dedos, por exemplo? Como se
organizaram? O que perceberam das próprias atitudes em relação à criação da improvisação
coletiva? As sonoridades de uns motivaram a sonoridade de outros? Como? O humor aconte-
ceu? Os alunos imaginam que a improvisação acontece também no palco, numa apresentação
para o público?
Entre os séculos XVII e XVIII, o compositor criava um espaço em seus concertos para o ins-
trumento solista e a orquestra. Esse espaço é chamado cadenza e pode ficar, por exemplo, ao
final do primeiro movimento de um concerto. Ele indica que o instrumentista terá, naquele es-
paço, um tempo para improvisar sobre um tema livre ou predeterminado pelo compositor. Nes-
se instante, a orquestra faz um intervalo para que o músico solista mostre suas habilidades e
expressividade. No século XIX, esse passa a ser o momento para o solista mostrar desenvoltura
e virtuosismo, ainda que de modo menos improvisado, uma vez que o compositor, no mais das
vezes, escreve ele próprio a cadenza, com grande elaboração técnica. Como exemplo de caden-
za, ouça o Concerto nº 5 para piano, de Ludwig van Beethoven.
No começo da peça, após cada acorde da orquestra, o piano “canta” sozinho, floreando
dentro da harmonia do acorde tocado na orquestra. Em princípio o solista deveria improvisar,
realizando os floreios (desenhos sonoros como se estivesse desenhando buquês de sons) que
desejasse, mas nessa peça, em especial, o compositor escreveu o que seria o espaço para im-
proviso, deixando apenas certa liberdade para o músico interpretá-lo.
No jazz, a improvisação acontece de modo um pouco mais livre, pois o instrumento solista
pode ou não tocar só. Como base da improvisação, o músico utiliza-se de padrões harmônicos
fixos. A criação é uma ferramenta constante e essencial do jazzista. Os próprios standards de jazz
nunca são tocados da mesma forma. Eles são rearranjados a cada interpretação. Como exem-
plo, ouça a Faixa 4 − Stella by starlight, do CD Cool and collected, de Miles Davis.
Na música aleatória, proposta por alguns compositores do século XX, a improvisação fica
mais aberta e livre, contudo sem deixar de ter regras. A liberdade está na atuação do acaso na
criação do intérprete. Uma peça célebre que ilustra esse tipo de liberdade é a 4’33”, de John
Cage. Durante 4 minutos e 33 segundos, o músico permanece imóvel à frente do instrumento, e
a música é constituída pelos sons que preenchem a sala de concerto. A sonoridade produzida
pelo instrumentista será apenas mais uma, dentre as muitas produzidas pelo público.
Na Faixa 13 – Tambocalho 1, de Danilo Monteiro, do CD Educação em Arte: música, vol. 3,
é possível ouvir outro exemplo de música que nasce da improvisação e, no caso, de um jogo
musical. Qual instrumento faz a música? Seria um tambor ou um chocalho? Ou um tambor que
brinca de ser chocalho? Ou um chocalho que finge ser um tambor?
Na música brasileira, temos os repentes e as emboladas, que também são jogos de impro-
viso. O repentista precisa ter grande repertório, criatividade e saber organizar os versos em
sextilhas, septilhas e outras métricas no ato da execução musical. Geralmente acontecem em
forma de desafio: no repente o cantor é acompanhado pela viola; na embolada, pelo pandeiro.
Depois de ouvir algumas improvisações, a conversa com os alunos, deve ser registrada.
Esse é um modo de sistematizar o conhecimento construído com eles sobre a improvisação.
MOMENTO 2
Ação expressiva
Página 71 no Caderno do Aluno
No papel de maestro, cada aluno pode explorar o próprio corpo, inovando com base no que
percebe dos efeitos que as várias regências permitem construir e experimentar. Para isso, ao final
de cada jogo, pode-se eleger o que ficou interessante, o que poderia ser repetido, o que aumen-
tará o repertório para novas explorações. Os alunos percebem como atua o processo de criação,
que transforma e modifica a partir do desenvolvimento do próprio repertório de cada um? Se os
alunos não lembrarem, sugira que utilizem os níveis alto, médio e baixo: o corpo do maestro no
nível alto pode indicar sonoridades mais agudas; no nível médio, sonoridades de alturas médias;
e no nível baixo, sonoridades graves. Porém, se o maestro trabalhar de costas, o que pode acon-
tecer com a sonoridade? Como seria se − seguindo as regras estabelecidas pelo grupo − o maes-
tro dançasse break? E samba? E xote? E valsa? Qual seria a sonoridade resultante?
Os alunos-maestros podem também inventar códigos. Por exemplo, se o maestro apontar
para o nariz, a turma deve estalar os dedos; se ele fizer bico com a boca, a turma deve cantar a
vogal “u”; se movimentar os ombros, os alunos devem percutir o peito, e assim por diante. A
articulação do som também pode ser explorada: movimentos mais duros e pausados poderão
se refletir em sonoridades mais duras e pausadas; movimentos mais fluidos, em sonoridades
mais fluidas; movimentos pequenos, em sonoridades de pequena intensidade; movimentos am-
plos, em sonoridades de grande intensidade etc.
Solicite que cada aluno registre os códigos que eles criaram com os seus movimentos.
Pode ser em forma de texto, desenho ou gráfico.
Tema/Conteúdo Habilidades do
Habilidades do Currículo Base Nacional Comum
Currículo do Estado de Currículo do Estado de
Paulista – Versão 2 Curricular (BNCC)
São Paulo São Paulo
MOMENTO 1
Ação expressiva - movendo a imaginação dramática
Página 73 no Caderno do Aluno
Para que a improvisação seja o mote das práticas teatrais em sala de aula, é interessante
começar com exercícios movedores da imaginação dramática. Para isso, lance aos alunos alguns
estímulos por meio de diferentes ações no modo de caminhar.
Na sala de aula, você e os alunos podem encostar as carteiras nas paredes. Nesse momen-
to de preparação, é importante lembrar os cuidados necessários ao deslocar ou transportar
quaisquer objetos. Em seguida, proponha aos aprendizes, divididos em grupos:
• o caminhar neutro – atravessar o espaço, da forma mais simples possível, caminhando
sem expressar nada em particular;
• o caminhar para procurar – andar pelo espaço como quem procura um pequeno objeto;
• o caminhar distraído – andar vagueando, indo para onde conduzem os próprios passos;
• o caminhar silencioso – andar para surpreender, para não despertar a atenção;
• caminhar numa floresta cerrada;
• caminhar contra a tempestade;
• caminhar na água;
• caminhar em equilíbrio num fio, tal qual um equilibrista;
44 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Algumas dessas deslocações coletivas pelo espaço podem ser exploradas, no começo da
aula, com a proposta de que os aprendizes mantenham a ação sem trocas verbais entre o grupo,
para favorecer assim a fluidez e o fluxo da imaginação dramática.
Depois dessa exploração, você professor, pode selecionar e propor jogos teatrais do siste-
ma da educadora norte-americana Viola Spolin5.
Professor, agora vamos criar uma história inédita. Divida seus alunos em 5 grupos e distri-
bua uma folha de sulfite - para cada grupo - com 5 divisões contendo uma pergunta em cada
espaço: Quem é o personagem principal da sua história? Quem é o personagem coadjuvante?;
Onde estavam?; O que faziam?; Como terminou a história?; conforme exemplo abaixo:
3. ONDE ESTAVAM?
4. O QUE FAZIAM?
Professor, faça a primeira pergunta “Quem é a personagem principal?”, e espere que to-
dos os 5 grupos respondam e peça que dobrem a folha cobrindo a pergunta 1, e peça que pas-
sem a folha para o grupo ao lado; agora faça a segunda pergunta “Quem é personagem coad-
juvante?”, espere que todos respondam e peça que dobrem a folha cobrindo a pergunta 2;
passando a folha novamente para o grupo ao lado; faça a terceira pergunta “Onde estavam?”,
espere que respondam e peça que dobrem a folha cobrindo a pergunta 3; passando a folha para
o grupo ao lado; faça a quarta pergunta “O que faziam?”, espere que respondam e peça que
dobrem a folha cobrindo a pergunta 4; e peça que passem a folha para o grupo ao lado; faça a
quinta pergunta “Como terminou a história?”, espere que respondam e peça que dobrem a
folha cobrindo a pergunta 5; e peça que passem a folha para o grupo ao lado, que será o grupo
que iniciou a atividade. Neste momento, cada grupo abrirá a folha com as respostas e peça aos
grupos para criarem uma improvisação dramática utilizando esta sequência de perguntas e res-
postas, com todos os integrantes da equipe. Você poderá sugerir aos grupos para alguns parti-
cipantes atuarem como sonoplastas criando os efeitos sonoros para a cena improvisada. Defina
o tempo para o processo de criação e para as apresentações; deve haver revezamento entre
palco e plateia.
Quando alguns jogadores jogam (palco), outros assistem (plateia). Após cada jogo, a pla-
teia faz uma avaliação a partir do foco. A avaliação nos jogos teatrais não tem o caráter de apro-
vação ou desaprovação, nem de julgamento, se este ou aquele jogador é bom ou mau no fazer
teatral, se o jogo estava certo ou errado. A avaliação é o momento de estabelecer um vocabu-
lário objetivo e uma comunicação direta, a fim de auxiliar o grupo na solução de um problema e
esclarecer o ponto de concentração.
Por sua própria natureza, o teatro pressupõe a comunicação estética. Na avaliação, quem
olhou vai dizer para quem atuou o que foi visto: quem assistiu “olhou” um jogo de (re)presenta-
ção do outro; e, este, ao representar, fez uma comunicação teatral ao outro. A avaliação permite
que palco e plateia se relacionem com a linguagem teatral. Os que fazem aprendem a ação e a
comunicação da linguagem; quem assiste aprende a olhar, a fazer uma leitura do que viu, a apre-
ciar. Afinal, para acontecer teatralidade, joga-se para si, joga-se para os outros, joga-se diante
dos outros. É significativo que os jogos teatrais sejam uma prática de teatro improvisacional
46 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
apoiada no jogo, na ação improvisada, pelo acordo grupal dentro de regras estabelecidas a
partir de problemas de atuação (foco). Desse modo, no processo de jogos teatrais, a condição
fundamental é a criação coletiva em que os jogadores fazem parte de um todo orgânico motiva-
do pela ação lúdica.
Consulte:
SPOLIN, Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2001.
Outra obra sugerida: SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005
(2a reimpressão).
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 47
ARTE
8o Ano – Ensino Fundamental
Tema: • Investigar a arte e as práti- (EF08AR02) Conhecer, anali- (EF69AR02) Pesquisar e anali-
•“ Misturança” étnica: mar- cas culturais como patrimô- sar e explorar diferentes mo- sar diferentes estilos visuais,
cas no patrimônio cultural, nio cultural dalidades das artes visuais, contextualizando-os no tem-
rastros na cultura popular. comparando autores, épocas po e no espaço
•R econhecer o patrimônio e culturas, contextualizando-
Conteúdos: cultural, a memória coleti- -as ao seu contexto sociocul- (EF69AR07) Dialogar com
•H eranças culturais; patri- va, os bens simbólicos ma- tural. princípios conceituais, pro-
mônios culturais imaterial e teriais e imateriais posições temáticas, repertó-
material (EF08AR03) Conhecer, pes- rios imagéticos e processos
•D istinguir e relacionar as quisar e analisar como mo- de criação nas suas produ-
•A rte indígena culturas formadoras da cul- dalidades das artes visuais ções visuais.
tura popular brasileira interagem entre si e se inte-
•A rte afro-brasileira gram a outras linguagens e (EF69AR08) Diferenciar as ca-
•R econhecer os conceitos, modalidades artísticas. tegorias de artista, artesão,
• Poéticas contemporâneas procedimentos e conteú- produtor cultural, curador,
dos investigados e experi- (EF08AR05) Conhecer, pes- designer, entre outras, esta-
•C onceitos, procedimen- mentados em Arte durante quisar e analisar processos belecendo relações entre os
tos e conteúdos investi- o ano de criação em distintas mo- profissionais do sistema das
gados durante o ano dalidades das artes visuais, artes visuais
explorando materiais, supor-
tes, ferramentas em materia-
lidades convencionais e não
convencionais.
MOMENTO 1
Sondagem
Página 65 no Caderno do Aluno
Professor, neste momento, você deverá mostrar aos alunos a aproximação da arte com a
vida dando enfoque em patrimônio cultural.
Solicite aos alunos uma pesquisa individual. Peça que utilizem o jornal regional da cidade
onde moram e pesquisem a programação cultural. Ofereça as seguintes orientações e questio-
namentos:
• Há jornais em sua cidade ou região? Quais?
• No jornal escolhido há artigos sobre arte?
• Há críticas de arte?
• Há espetáculos de dança? Peças de teatro? Shows de música? Exposições de artes vi-
suais? Cinema?
• O que eles sabem sobre o patrimônio cultural de sua cidade?
• Há festas tradicionais em seu bairro, município ou em sua região?
• Depois de feito o levantamento das informações, o que você e seus colegas percebe-
ram sobre a vida cultural e o patrimônio de sua cidade ou região?
As respostas dadas pelos seus alunos revelam muitas informações mesmo que o jornal
pesquisado não ofereça nenhum dado sobre a vida cultural da cidade. Apenas a ação de pes-
quisar já é um bom assunto para conversar sobre o tratamento que a mídia local tem dado à
cultura.
Perceba professor, que além do que é noticiado há manifestações culturais e artísticas que
podem ser levantadas. São manifestações culturais e artísticas nem sempre percebidas como
cultura, por exemplo, festas na cidade e na escola, festas familiares, música na rádio local, os
músicos da cidade, as músicas que os alunos ouvem e dançam, a cultura visual espalhada pela
cidade, o artesanato da região, revistas e TV. Estes também podem ser assuntos de conversa
que ampliam a visão cultural de seus alunos. Caso seja possível, leve à sala de aula jornais de
cidades vizinhas que tenham uma vida cultural mais agitada e valorizada pela mídia.
Solicite aos seus alunos que registrem a pesquisa em seus cadernos e compartilhem com
os demais colegas durante uma conversa dirigida por você.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 49
MOMENTO 2
Ação expressiva
Página 66 no Caderno do Aluno
Professor, você pode exibir aos seus alunos o curta-metragem Enigma de Um Dia, disponí-
vel no acervo escolar desde 2009 e também no link: https://www.youtube.com/watch?v=tT-
-6uyWTWGY Acessado em 16/04/2019.
Este curta “Enigma de Um Dia” expõe a experiência estética de um vigia de museu que se
transporta para o universo metafísico de uma pintura que só é revelada ao final do filme.
Por meio de uma conversa, instigue os alunos a imaginarem de que assunto trata um filme
com esse título. A conversa deve fluir com a intenção de provocar a imaginação. Após a conver-
sa, mostre apenas os créditos que finalizam o curta-metragem. Pergunte a eles: as informações
dos créditos geram outras hipóteses? Que expectativas sobre o curta se instauram nos alunos?
Em seguida exiba o filme completo. Concluída a exibição pergunte:
MOMENTO 3
Apreciação. Poéticas entre culturas.
Página 66 no Caderno do Aluno
Professor, peça aos alunos que imaginem que estão em uma máquina do tempo que os
levam à época em que as Américas foram descobertas. Eles precisam ter o olhar de artista pes-
quisador. Pergunte a eles:
50 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
6. Teriam preconceitos?
Para aquecer esta discussão, solicite que os alunos façam a leitura da obra Les Demoiselles
d’Avignon, de Pablo Picasso – disponível no DVD Iconografia do 4º bimestre e no link: https://
www.pablopicasso.org/avignon.jsp (acessado em 22/05/2019).
Estudiosos e críticos de arte afirmam que as duas figuras da direita da tela foram influencia-
das por obras de arte africanas de máscaras de rituais. Por volta de 1920, as galerias de arte de
Paris encheram-se de esculturas, talhas, máscaras e outros objetos procedentes do continente
africano, cuja história e estética eram até então pouco conhecidas pelos europeus. Essas obras
vindas da África e dos mares do sul, portadoras de grande força emotiva e criadora, só foram
reconhecidas por artistas modernos no início do século XX.
A cultura brasileira foi formada e influenciada pela cultura indígena, portuguesa e africana.
Isto aconteceu por causa dos indígenas, primeiros habitantes do nosso território, dos portugue-
ses descobridores, com a vinda dos negros escravizados e depois pelos imigrantes europeus.
Com os modernistas, nasceu a preocupação em valorizar nossas heranças culturais africa-
nas, indígenas e as oriundas da arte popular, que resulta da mistura de todos esses povos.
Pergunte a eles:
MOMENTO 4
Apreciação: a arte afro-brasileira.
Página 66 no Caderno do Aluno
A África está aqui. Nos profetas, santos e anjos de Aleijadinho; na música de Villa-Lobos
e de Dorival Caymmi; nas mulatas de Di Cavalcanti; na Bahia recriada por Carybé; na poesia
de Gregório de Matos, de Castro Alves, de Vinicius de Moraes; na dança; no canto. A arte afro-
-brasileira encontra-se representada na arte barroca, acadêmica, modernista, contemporânea,
erudita e popular. Algumas imagens podem ser utilizadas para aguçar a curiosidade dos alu-
nos e as questões sobre a arte afro-brasileira. O que essas imagens sugerem aos alunos? To-
das se conectam com a cultura afro-brasileira? O que percebem em relação às várias lingua-
gens da arte?
A cultura negra, ao ocupar um espaço de maior respeitabilidade e reconhecimento pela
identidade histórica de um país multicultural e com diferentes etnias, tem ecoado em projetos
de fortalecimento da cultura afro-brasileira.
7. O que você observa nas obras abstratas e figurativas, obras da tradição e contemporâne-
as, esculturas e pinturas, com matérias tão diversas?
9. Você conhece algum grupo que participa de projetos de fortalecimento da cultura afro-
-brasileira?
52 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Para a síntese das discussões solicite aos alunos que registrem as suas conclusões, no ca-
derno, para posterior seminário.
Antonio Francisco Lisboa. (Aleijadinho). Conjunto dos Profetas no adro da Igreja de Congonhas 1794.
Evania Escudeiro. Fotografia digital
Atividade para casa: Solicite aos alunos uma pesquisa fotográfica de obras com influência
africana, indígena e europeia para posterior curadoria e exposição.
O que eu aprendi? Conhecer, analisar e explorar diferentes modalidades das artes visuais,
comparando autores, épocas e culturas, contextualizando-as ao seu meio sociocultural. Solicite
uma apresentação em PowerPoint sobre a mesclagem das culturas europeia, indígena e africana
na formação da cultura popular brasileira.
Tema: • Investigar a arte e as práti- (EF08AR12) Criar e improvisar (EF69AR09) Pesquisar e anali-
•“ Misturança” étnica: mar- cas culturais como patrimô- movimentos dançados, indi- sar diferentes formas de ex-
cas no patrimônio cultural, nio cultural viduais e coletivos, conside- pressão, representação e en-
rastros na cultura popular. rando os fatores do movi- cenação da dança,
•R econhecer o patrimônio mento, para a construção de reconhecendo e apreciando
Conteúdos: cultural, a memória coleti- vocabulário e repertório pró- composições de dança de
•H eranças culturais; patri- va, os bens simbólicos ma- prios. artistas e grupos brasileiros e
mônios culturais imaterial e teriais e imateriais estrangeiros de diferentes
material (EF08AR13) Pesquisar e ex- épocas.
•D istinguir e relacionar as plorar brincadeiras, jogos e
•A rte indígena culturas formadoras da cul- danças de diferentes matri- EF69AR13) Investigar brinca-
tura popular brasileira zes estéticas e culturais, pró- deiras, jogos, danças coleti-
•A rte afro-brasileira prias de sua região, como vas e outras práticas de dan-
•R econhecer os conceitos, território de investigação e ça de diferentes matrizes
•P oéticas contemporâneas procedimentos e conteú- referência para a criação de estéticas e culturais como re-
dos investigados e experi- composições de danças au- ferência para a criação e a
•C onceitos, procedimentos mentados em Arte durante torais composição de danças auto-
e conteúdos investigados o ano rais, individualmente e em
durante o ano (EF08AR14) Pesquisar, anali- grupo.
sar e explorar processos de
criação em dança, exploran- (EF69AR15) Discutir as expe-
do elementos e espaços riências pessoais e coletivas
convencionais que com- em dança vivenciadas na es-
põem o universo cênico da cola e em outros contextos,
dança, criando individual ou problematizando estereóti-
coletivamente, composições pos e preconceitos.
cênicas e apresentações co-
reográficas
Professor, para falar de dança na cultura brasileira pontue a heterogeneidade, que é uma
das características da cultura popular, incluindo a linguagem da dança. Fale sobre a ela e diga
que cada modalidade traz em si uma forma estética que tem origem comum: a fusão cultural
entre os colonizadores, os índios e os africanos trazidos como escravos para o Brasil.
Como alguns exemplos de dança tem-se o jongo, a capoeira, o maracatu, o carimbó, a
congada, a umbigada, o bumba meu boi, a folia de reis, a catira, o samba, entre outras.
Referente a cultura indígena é preciso mostrar que para esses povos a dança tem caracte-
rística de ritual de passagem, de celebração, de prática religiosa. As coreografias são enérgicas,
ritmadas com o bater firme dos pés no chão de maneira percussiva marcando o tempo da músi-
ca. As danças reúnem toda a tribo, formando um grande círculo dentro do qual elas acontecem,
sendo acompanhadas por cantos que falam das proezas da guerra e da caça e por instrumentos
semelhantes a tamborins, chocalhos e seus derivados, confeccionados pelos próprios indígenas.
A cultura popular, que constitui nosso patrimônio cultural, com bens materiais e imateriais,
como o frevo por exemplo, mescla-se à cultura de massa, às culturas marcadas pelas etnias que
habitam as cidades, as zonas rurais e à cultura erudita.
MOMENTO 1
Sondagem
Página 70 no Caderno do Aluno
Professor converse com a classe, o aluno deverá entender que a cultura popular brasileira
é formada da mistura das culturas indígenas, africana e europeia. Esta cultura mostra o que o
povo brasileiro é capaz de criar, mostrar diferentes modos de expressão tanto em dança quanto
em outras linguagens.
Há muitas danças de origem indígena como a catira, cururu, sarabaquê ou dança da santa
cruz, assim como alguns folguedos populares, como caiapós, disponível no link: https://dancas-
folcloricas.blogspot.com/2011/03/caiapos.html, caboclinhos, dança dos tapuias e pássaros.
Pergunte aos alunos se eles conhecem algumas delas?
Diga também a eles que a dança com elementos da cultura africana chegou ao Brasil com
os negros escravizados de diferentes regiões do continente africano no século XVI. O modo de
dançar foi registrado nos cultos africanos e na capoeira, expressão cultural que mistura elemen-
tos de esporte, luta, dança, música e jogo. Com o passar do tempo, a dança de origem africana
foi modelada e difundida em diferentes estados brasileiros. A capoeira por exemplo, é conside-
rada uma dança com música-guia, para indicar a velocidade dos movimentos dos dançarinos.
De muitas maneiras, a cultura africana ajuda a formar a arte e a cultura brasileira com outros
segmentos igualmente importantes da arte europeia e indígena. Pergunte a eles se conhecem
56 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
2. Há em seu bairro, município ou em sua região algum grupo que preserve alguma dessas
manifestações?
MOMENTO 2
Apreciação
Página 71 no Caderno do Aluno
Professor, a dança popular tem origem na mistura das culturas europeia, indígena e africa-
na, a multiculturalidade entre nações ibéricas, eslavas, anglo-saxônicas, asiáticas, com as dife-
rentes culturas de nações negras e indígenas formam a cultura popular brasileira.
A mistura dos povos branco, negro, indígena está presente nas formas de expressão artís-
tica aqui incluída a dança. No dizer da arte educadora Ivone Richter “Meu avô era baiano; o
outro, alemão. Meu padrinho era mulato; minha tia, loira de olhos azuis.” ... indica suas origens;
também Chico Buarque em sua canção “Paratodos”, cita seus antepassados, alguns importan-
tes compositores, instrumentistas e cantores da música popular brasileira. Você professor, aces-
se o link e para ouvir a canção que mostra essa misturança do povo brasileiro. http://www.chi-
cobuarque.com.br/construcao/mestre.asp?pg=paratodo_93.htm.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 57
Solicite aos alunos que leiam o depoimento da arte-educadora Ivone Mendes Richter so-
bre suas origens e de Chico Buarque que também indica sua ascendência, na música “Parato-
dos”, citando seus antepassados, pergunte a eles: como vocês se apresentariam?
A cultura popular do Brasil tem um grande diferencial, pois diversos povos que aqui ha-
bitam formam esta cultura, incluindo assim também a linguagem da dança, como por exem-
plo, a dança do parafuso. Esta expressão artística teve origem com os escravos fugidos que
roubavam e vestiam as anáguas brancas das sinhazinhas até a altura da cabeça e embrenha-
vam no mato. Quando eram vistos vestidos desta maneira, faziam movimentos de girar as
anáguas e espantavam seus algozes, pois estes pensavam ser assombrações. Após a abolição
da escravatura tornou-se uma dança em que as pessoas se vestem de saias rodadas brancas
desde o pescoço e dançam girando como um parafuso, por isso o nome. https://www.youtu-
be.com/watch?v=4Tzeauo94bw
Professor mostre aos seus alunos as imagens de povos realizando diferentes danças como
os Massais, os Europeus e os Indígenas. Solicite a observação da indumentária, do estilo do
movimento, dos locais, da expressão corporal.
Grupo Raízes Brasileiras. Capoeira. 2019. EE Francisco Gonçalves Vieira. Caieiras. Selma S. Soares Ferreira. Fotografia digital.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 59
MOMENTO 3
Pesquisa
Página 74 no Caderno do Aluno
Professor oriente os alunos para que se organizem em grupos e planejem entrevistas obje-
tivando as artes europeias, afro-brasileira, indígenas, cultura popular e a dança. Algumas ques-
tões podem abranger, por exemplo, a origem do entrevistado, se há etnias diferentes nessa
origem; as danças da cultura popular de que esses entrevistados conhecem ou se lembram. Esta
pesquisa deve ser sobre o mundo cultural e estético de suas famílias. O que os alunos podem
descobrir sobre isso? Como fazer uma pesquisa que envolva outros olhares sobre a questão?
A sugestão é que os alunos entrevistem membros da família ou vizinhos para conhecer suas
origens e seus saberes. Cada aluno deve entrevistar no mínimo duas pessoas. As respostas, de-
pois de tabuladas, serão apresentadas para toda a classe.
• O que os alunos percebem nas respostas?
• Os entrevistados têm consciência de suas origens étnicas?
• Reconhecem as danças e manifestações europeias, afro-brasileiras, indígenas e cultura
popular como arte?
Atividade para casa: Solicite a criação uma coreografia de uma dança popular que pode
ser de influência europeia, indígena ou africana. Apresentação pode ser durante um festival de
dança e cultura na escola.
O resultado da pesquisa é um texto reflexivo construído pelos alunos que podem ser ex-
postos em um painel para a comunidade escolar. Esta é uma forma de difundir o estudo realiza-
do sobre a mistura étnica como marca do patrimônio cultural, da dança e da cultura.
60 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Tema: • Investigar a arte e as práti- (EF08AR16B) Relacionar e es- (EF69AR16) Analisar critica-
•“ Misturança” étnica: mar- cas culturais como patrimô- tabelecer conexões entre a mente, por meio da apre-
cas no patrimônio cultural, nio cultural produção musical e os dife- ciação musical, usos e fun-
rastros na cultura popular. rentes contextos políticos e ções da música em seus
• Reconhecer o patrimônio históricos do Brasil contextos de produção e
Conteúdos: cultural, a memória coleti- circulação, relacionando as
•H eranças culturais; patri- va, os bens simbólicos ma- (EF08AR17) Conhecer, pes- práticas musicais às diferen-
mônios culturais imaterial e teriais e imateriais quisar e analisar diferentes tes dimensões da vida so-
material meios e equipamentos cultu- cial, cultural, política, histó-
• Distinguir e relacionar as rais de circulação da música e rica, econômica, estética e
•A rte indígena culturas formadoras da do conhecimento musical na ética.
cultura popular brasileira sua comunidade ou região.
•A rte afro-brasileira
• Reconhecer os conceitos, (EF08AR18) Conhecer e
•P oéticas contemporâneas procedimentos e conteú- apreciar músicos e grupos
dos investigados e experi- de música nacionais e inter-
•C onceitos, procedimentos mentados em Arte durante nacionais, pesquisando e re-
e conteúdos investigados o ano fletindo sobre suas contri-
durante o ano buições e influências no
desenvolvimento de formas
e gêneros musicais.
Professor, a cultura popular brasileiras recebeu a influência das culturas indígenas, africana
e europeia.
No que se refere a música popular, sua sonoridade é agradável aos ouvidos tanto do povo
que aqui habita, como aos estrangeiros, que de alguma forma tiveram a possibilidade de conhe-
cer as músicas aqui executadas.
A música brasileira é muito divulgada em outros países, mas será que os alunos percebem
as influências dos povos indígenas, africanos e brancos na formação da música e da cultura po-
pular brasileira?
Em 1922, com os modernistas, com os estudos e viagens de Mário de Andrade, nasceu a
preocupação em valorizar heranças culturais africanas, indígenas e as oriundas da arte popular,
que resulta da mistura de todos esses povos, inclusive a dos imigrantes europeus.
A influência da África é marcante tanto nas obras de Aleijadinho, com os profetas, santos e
anjos; na música de Villa-Lobos e de Dorival Caymmi; nas mulatas de Di Cavalcanti; na Bahia
recriada por Carybé; na poesia de Gregório de Matos, de Castro Alves, de Vinicius de Moraes;
na dança; no canto; na culinária...
As atividades contemplam vários momentos: apreciação, pesquisa, atividades para casa e
o que eu aprendi voltados à música e cultura popular do Brasil.
MOMENTO 1
Apreciação. A arte indígena e a arte africana.
Página 75 no Caderno do Aluno
Professor solicite aos alunos a observação das imagens dos artefatos indígenas pertencen-
tes ao Cacique Ubiratã Gomes da Aldeia Bananal/ Tupi - Peruíbe/SP, das fotografias de Madale-
na Ponce que representam a Arte Africana. Converse com seus alunos se eles conhecem esses
instrumentos e objetos e depois da observação, peça que eles respondam, em seus cadernos,
algumas questões.
62 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Marilia Marcondes Torres. Caxixi. 2019. Ubiratã Gomes. Adornos. 2018. Fotografia digital.
Fotografia Digital.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 63
Depois das escolhas faça uma roda de conversa para que todos possam expor suas ideias
e explicar o porquê de cada opção.
Mostre também, algumas músicas e um vídeo, para ampliar o repertório dos alunos:
Depois, pergunte o que percebem que existe em comum entre essas músicas e solicite que
elaborem um texto dissertativo sobre a influência das músicas indígenas, africanas e europeias
na formação musical nacional.
MOMENTO 2
Pesquisa. A arte indígena.
Página 78 no Caderno do Aluno
Aos indígenas foram atribuídas características estereotipadas, como se existisse uma única
identidade, uma única cultura. As diferentes regiões do Brasil abrigam diferentes etnias indíge-
nas com cultura própria. A relativa escassez de estudos, publicações e, a indicação de que a
história do Brasil se iniciou com o descobrimento fez com que “arte indígena” fosse apresenta-
64 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
da e centrada no olhar do colonizador, o que gerou uma certa desvalorização da cultura e das
etnias que formam o povo indígena. Forme um grupo de 6 integrantes e façam uma pesquisa
seguindo o roteiro das perguntas a seguir:
2. Onde estão?
3. Quantos são?
• Enawenê-Nawê, Bororo
https://www.youtube.com/watch?v=8CFAs_g-fb0.
• Sateré-Mawé, Guarani
https://www.youtube.com/watch?v=wN3IIkXMQrw&list=PLCA8BE762F9D9C5EF
Kaingang, Yawalapiti, Wapixana, Xavante https://www.youtube.com/watch?v=glp_vbxs8v4
7. De quais povos?
A partir dos links indicados a seguir, realize uma apreciação, na sala de informática, de sua
escola:
https://www.youtube.com/watch?v=wN3IIkXMQrw&list=PLCA8BE762F9D9C5EF
(Guarani) acessado em 17/04/2019.
https://www.youtube.com/watch?v=a9NyFu4DZC0&list=PLz0Jc3pIRIQL0vbUkGYbM
sZj_AJlActZ2
(Baniwa) acessado em 17/04/2019.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 65
https://www.youtube.com/watch?v=glp_vbxs8v4
(Xavante) acessado em 17/04/2019.
Atividade para casa: Solicite a confecção instrumentos de percussão com materiais reciclá-
veis ou inusitados para apresentação durante a aula.
Professor, no primeiro momento faça uma sondagem e proponha aos alunos uma entrevis-
ta com seus familiares sobre lendas indígenas, europeias e africanas, pergunte se eles ou alguém
da família conhece alguma lenda.
No segundo momento haverá apreciação das lendas pesquisadas e o compartilhamento
das entrevistas. Depois, faça com os alunos uma leitura dramática de uma lenda escolhida pela
turma, que poderá ser de um livro ou de alguma lenda contada pelos entrevistados.
Já no terceiro momento, a proposta é criar uma história coletiva com influência das lendas
anteriormente pesquisadas e, como atividade para casa os alunos deverão pesquisar máscaras
africanas e seus significados.
No quarto momento haverá uma ação expressiva, onde os alunos irão confeccionar másca-
ras utilizando a técnica de papietagem. As máscaras serão para o uso em pequenas peças tea-
trais do quinto momento. Esses esquetes poderão ser apresentados à comunidade escolar.
As atividades para casa estão distribuídas no primeiro e terceiro momentos. Em “O que eu
aprendi?”, os registros do aluno deverão demonstrar se ele é capaz de investigar a arte e as
práticas culturais como patrimônio cultural, além de caracterizar personagens, explorando pos-
sibilidades de figurino e adereços, considerando as relações com o cenário e o espectador.
MOMENTO 1
Sondagem
Página 79 no Caderno do Aluno
Professor, realize uma roda de conversa com os alunos, e faça algumas perguntas:
2. Dentre as lendas que você conhece, você sabe qual é de origem africana, indígena ou
europeia?
3. Alguém de sua família conhece alguma lenda que seja de origem africana, indígena ou
europeia?
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 67
Atividade para casa: Solicite aos alunos que entrevistem seus familiares, amigos, vizinhos
a respeito das lendas que conhecem, elas podem ser de origens regionais ou de diferentes cul-
turas. As entrevistas serão compartilhadas por todos na próxima aula.
MOMENTO 2
Apreciação
Página 79 no Caderno do Aluno
Depois de toda a turma compartilhar as pesquisas, faça com os alunos a leitura dramática
de uma lenda africana, indígena ou europeia. A leitura dramática pode ser entendida como um
fazer teatral menos complexo, por não utilizar de todos os elementos da encenação teatral co-
mum, porém tem linguagem própria para dramatizar a palavra em cena e pode acontecer em
espaços abertos ou em sala de aula.
Os livros que compõem o acervo da Sala de Leitura são ótimas sugestões para a realização
de tal leitura, bem como as lendas dos entrevistados.
Sugestões de livros da Sala de Leitura que contemplam o tema abordado:
https://drive.google.com/open?id=1wNtr48GsuDuvdgNLfbfcJWn8lg6uHTtT
MOMENTO 3
Ação expressiva. História coletiva.
Página 79 no Caderno do Aluno
Professor, em espaço aberto ou em sala de aula, peça aos alunos que se sentem em círculo.
Escolha um objeto que possa fazer parte da história e inicie a narrativa com suas palavras, passe
o objeto para o aluno a sua direita ou esquerda que deverá dar continuidade ao enredo e assim
por diante, até chegar em você novamente. Você pode combinar antecipadamente com os alu-
nos que a narrativa deverá ter uma apresentação, uma complicação, o clímax e o desfecho. A
intenção é criar, em conjunto, uma história que contemple aspectos das lendas pesquisadas com
personagens, sensações e situações inusitadas. Todas as ideias são bem-vindas!
Após a criação da história peça aos alunos que relatem sobre o que acharam da narrativa.
• A história se desenvolveu como esperavam?
• Alguém teria um final diferente para a história?
Você, professor, pode repetir a atividade se for pertinente.
68 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
Atividade para casa: Solicite aos alunos que pesquisem máscaras africanas e seus signifi-
cados. Enfatize a importância das informações trazidas por eles, pois serão utilizadas na próxima
aula.
MOMENTO 4
Ação expressiva
Página 80 no Caderno do Aluno
Professor, peça aos alunos que socializem as pesquisas da atividade para casa solicitada
no momento III. Após o compartilhamento das informações, chegou o momento em que os
alunos colocarão em prática suas pesquisas. Para tal, organize um espaço, onde você vai orien-
tar seus alunos para a realização de uma oficina de papietagem. Esta técnica de colagem de
papel é considerada muito semelhante e complementar à do papel machê, pois, em alguns
trabalhos de papel machê, o acabamento é feito com papietagem. Tais técnicas mescladas já
eram utilizadas na França desde o século XVI para a confecção de bonecos. Mais tarde, a pa-
pietagem ganhou apelo comercial na Europa quando aplicada em peças de mobiliário e ob-
jetos de arte. A papietagem consiste em colar vários pedaços de papel sobre um molde, seja
ele uma bexiga, garrafas pet, caixas, rolos de papel, ou seja, o molde depende do formato
que você queira sua obra de arte.
• Oficina de máscaras:
https://www.youtube.com/watch?v=317tX3WqJxA&t=116s acessado em 09/05/2019.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 69
MOMENTO 5
Ação expressiva
Página 80 no Caderno do Aluno
Professor, as máscaras confeccionadas pelos alunos farão parte do figurino para uma peça
de teatro que será elaborada por eles. Solicite aos alunos, que se organizem e se dividam em
grupos, para a criação de uma peça teatral que seja baseada nas situações vivenciadas por eles
neste bimestre. Portanto, retome com ele as imagens, sons, lendas e músicas apresentados. A
produção final poderá ser apresentada para a turma ou se expandir para toda a comunidade
escolar.
O que eu aprendi? Ao observar os registros dos alunos, verifique se foram capazes de in-
vestigar a arte e as práticas culturais como patrimônio cultural, além de caracterizar persona-
gens, explorando possibilidades de figurino e adereços, considerando as relações com o cená-
rio e o espectador.
70 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
ARTE
9o Ano – Ensino Fundamental
MOMENTO 1
Apreciação - Rosângela Rennó
Página 65 no Caderno do Aluno
Promova uma conversa sobre a biografia e o trabalho de Rosangela Rennó – Artista inter-
mídia e fotógrafa. Para ilustrar a conversa, você pode mostrar algumas imagens de obras dela,
presentes no DVD Iconografia do 4º bimestre.
Arquiteta de formação, sua pesquisa na década de 1980 foi marcada pelo experimentalismo
na linguagem fotográfica. Com o tempo, descobriu que podia manipular imagens já existentes,
trabalhando com imagens sem data, sem história, sem sujeitos, que são a expressão do consumo
social, imagens e negativos jogados no lixo, guardados em arquivos e álbuns, textos em jornais e
revistas, textos que falam em imagens, mas não as mostram. Distanciada da fotografia tradicional,
suas instalações nos provocam um olhar sobre a vida, sobre a condição humana. Esta artista Visual
é uma das primeiras artistas brasileiras a deslocar a fotografia do campo bidimensional para o ter-
ritório da instalação artística, Rennó aborda questões acerca da natureza da imagem, seu valor
simbólico e seu processo de despersonalização. Em suas fotografias, objetos, vídeos e instalações,
apropria-se e traz visibilidade a um repertório anônimo de fotografias e negativos encontrados em
feiras de antiguidade, álbuns de família, jornais e arquivos. Trabalha com a fotografia por meio de
um discurso fotográfico que consegue ir além da bidimensionalidade, ela utiliza o conceito de
memória, narrando e ressignificando histórias esquecidas a partir de edições técnicas. Seu Traba-
lho oferece novas possibilidades de leituras sobre histórias esquecidas. Curiosamente, não age
como uma fotógrafa comum. ela é uma coletora de imagens.
MOMENTO 2
Pesquisa - Henri Matisse
Página 65 no Caderno do Aluno
Professor, promova uma conversa inicial com os alunos falando um pouco sobre o traba-
lho de Henri Matisse.
Ao visitar um editor grego que utilizava sobras de impressões, Henri Matisse foi convida-
do a criar um livro, em edição limitada, com colagens sobre folhas de papel previamente pin-
tadas com guache. Matisse, então, desenhou com a tesoura. em 1943, aos 74 anos, as 20 co-
lagens já estavam prontas, mas o livro só foi impresso em 1947, devido a dificuldades técnicas.
Deu ao livro o título de Jazz, pois, embora seus temas remetessem ao teatro e ao circo, havia
nele uma conexão direta com o conceito de improvisação comum a esse estilo. isoladas e in-
dependentes do livro, suas colagens foram impressas e muito divulgadas. Geraram também
desenhos para tapeçarias, vitrais e novas obras em guache em grandes painéis. Imagens do
livro criado por Matisse podem ser encontradas facilmente na internet.
Para aprofundar o conhecimento dos alunos, após esta conversa inicial, solicite que rea-
lizem uma pesquisa em livros, revistas e na internet, sobre o livro Jazz, elaborado por Henri
Matisse. Aproveite para explorar o acervo da Sala de Leitura e a Sala de Informática da Escola.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 73
MOMENTO 3
Ação Expressiva – Elaboração de um projeto
Página 66 no Caderno do Aluno
MOMENTO 4
Ação Expressiva - Processo de criação –
Álbum Artístico - livros-arte ou livros-objeto.
Página 66 no Caderno do Aluno
Para realizar esta atividade dívida a sala em duplas, solicite aos alunos que tragam para
escola alguns materiais (cartolina, papeis coloridos, cola, tesoura, lápis de cor, canetas hidro-
gráficas, guache, pincel etc.) e imagens de períodos da história da arte retiradas de livros, re-
vistas, jornais, folders etc. Em seguida, promova um espaço para os alunos apresentarem e
discutirem suas ideias e os primeiros esboços antes de iniciar o processo de criação. Após fi-
nalizada a atividade, realize uma exposição no espaço escolar para socializar as produções dos
alunos.
Atividade para casa: As ideias e esboços do momento anterior podem estimular os alu-
nos a produzir seus álbuns com as tecnologias hoje disponíveis em casa ou se na escola hou-
ver sala de informática, não é difícil trabalhar com programas em que fotografias e pequenos
filmes podem ser inseridos na produção, como o PowerPoint ou o Movie Maker. Sendo possí-
vel, os alunos podem criar um álbum digital com imagens de seu processo acadêmico desde
a Educação Infantil, passando pelo Ensino Fundamental I e II. Neste álbum podem conter
imagens das Escolas em que estudou, livros e materiais que utilizou, trabalhos e projetos que
participou. Promova um momento para a socialização dos álbuns digitais com o restante da
sala.
SAIBA MAIS
Para conhecer um pouco mais sobre Rosangela Rennó e Henri Matisse, consulte estes links:
http://www.jornaldebrasilia.com.br/clica-brasilia/pinceladas-de-jazz-do-frances-matisse-
-invadem-a-capital/ acessado em 08/05/2019.
74 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
https://brasil.elpais.com/brasil/2014/04/14/cultura/1397496083_068181.html acessado
em 08/05/2019.
http://obviousmag.org/estetica_domestica/2016/02/rosangela-renno-memoria-sujeito-
-e-fotografia-contemporanea.html acessado em 08/05/2019.
http://www.rosangelarenno.com.br/ acessado em 08/05/2019.
http://site.videobrasil.org.br/pt/canalvb/video/1789278/Rosangela_Renno_Memorias_
Inapagaveis acessado em 08/05/2019.
https://www.youtube.com/watch?v=j7AKiGndXSs acessado em 08/05/2019.
O que eu aprendi? Solicite que o aluno registre no caderno, o que ele aprendeu sobre
artistas que registram seu trabalho através da fotografia e da criação de álbuns.
Materiais sugeridos:
SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Caderno do professor: arte/Secretária da
Educação: coordenação geral, Maria Inês Fini; equipe, Geraldo de Oliveira Suzigan, Gisa Pi-
cosque, Jéssica Mami Makino, Miriam Celeste Martins, Sayonara Pereira, São Paulo: SEE, 2009.
Caderno do Professor - 9º ano vol. 2.
As proposições abaixo ajudarão o aluno a percorrer caminhos para ampliar o contato com a
arte por meio da compreensão das poéticas pessoais e seus registros. Rompendo assim as frontei-
ras entre as linguagens, nas estreitas articulações entre dança, música, teatro e artes visuais.
12º Festival de Dança da Diretoria de Ensino Centro-Sul - 12º Festival de Dança da Diretoria de Ensino Centro-Sul -
Foto Milton Michida/A2 - São Paulo, 28/09/2012. Foto Luis Fernando Barp. Acessado em 17/04/2019.
Acessado em 17/04/2019.
MOMENTO 1
Apreciação
Página 00 no Caderno do Aluno
Professor realize com os alunos uma leitura das imagens de espetáculos de dança apre-
sentadas acima, solicite que o aluno observe atentamente as imagens e responda, em seu
caderno, as seguintes questões:
• O que há de diferente e semelhante entre elas?
• Olhando as imagens, você percebe que existe um artista responsável pelo registro
fotográfico dos espetáculos.
• Qual a importância do registro fotográfico, da coleta de imagens, fotos antigas, fotos
digitalizadas e slides que contam sobre a Linguagem da dança.
• Você conhece artistas que lidaram poeticamente com a memória da dança?
• E o que você sabe sobre o registro na dança?
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 77
MOMENTO 2
Ação Expressiva - Pesquisa
Página 69 no Caderno do Aluno
Depois de apresentar as imagens e discutir com a classe sobre a importância de registar es-
petáculos de dança lance a proposta da elaboração de uma pesquisa. Solicite que os alunos pes-
quisem (livros, revistas, folhetos, folders) e tragam para sala de aula imagens de espetáculos de
dança, figurinos, cenários, bailarinos, bem como, materiais plásticos (papel colorido, papelão, car-
tolina, sulfite, cola, tesoura, lápis de cor, régua, canetas hidrográficas, tinta guache, pincel).
MOMENTO 3
Ação Expressiva – Processo de criação
Página 70 no Caderno do Aluno
MOMENTO 4
Ação Expressiva – Produção de vídeos-registros
Página 70 no Caderno do Aluno
MOMENTO 5
Apreciação e avaliação
Página 70 no Caderno do Aluno
Para saber mais: Para conhecer um pouco mais sobre registros na Linguagem da dança,
você pode consultar os links, abaixo:
https://tamandua.tv.br/filme/?name=cavalo_marinho_e_reisado
acessado em 17/04/2019
http://www.miracaofilmes.com.br/trabalho/renee-gumiel-a-vida-na-pele/
acessado em 17/04/2019
O que eu aprendi? Solicite que o aluno escreva, em seu caderno, o que aprendeu sobre
a importância do registro na linguagem da dança.
MOMENTO 1
Apreciação Sonora
Página 71 no Caderno do Aluno
Professor, inicie a atividade realizando uma apreciação sonora. Apresente uma música de
sua escolha, e após a apreciação musical converse com os alunos sobre as seguintes questões:
• O que vocês sabem sobre o registro na música?
• Que ferramentas e/ou equipamentos podemos utilizar para registrar música?
• Já ouviu falar de Mário de Andrade?
• Você consegue conectar o nome de Mário de Andrade à Semana de Arte Moderna?
MOMENTO 2
Ação Expressiva – Pesquisa
Página 72 no Caderno do Aluno
Solicite que os alunos realizem uma pesquisa em livros, revistas, internet sobre as mani-
festações musicais na Semana de Arte Moderna (Mario de Andrade, Heitor Villa-Lobos, Guio-
mar Novais, Frutuoso Viana, Ernâni Braga). Aproveite para explorar a Sala de Leitura e o acer-
vo da Escola. Após a pesquisa, proporcione um momento para socialização de todas as
informações pesquisadas.
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 81
MOMENTO 3
Processo de Criação - Portfolio Musical
Página 72 no Caderno do Aluno
Antes desta atividade, oriente os alunos para que tragam para aula imagens de instru-
mentos musicais, espetáculos de música, bandas, orquestras, partituras musicais, letras de
músicas, alguns materiais (papeis coloridos, lápis de cor, cola, tesoura, régua, borracha, cane-
tas etc.), gravações de sons, ruídos, músicas, CDs, DVDs, pen drive.
Divida a sala em grupos e oriente a produção de 04 portfólios musicais. Organize coleti-
vamente uma exposição de todo material produzido pelos alunos.
• Portfólio Musical 1 – Registros escritos e partituras;
• Portfólio Musical 2 – Imagens;
• Portfólio Musical 3 – Sons e ruídos;
• Portfólio Musical 4 – Músicas;
SAIBA MAIS
Informe os alunos que, para conhecer um pouco mais sobre o registro na Linguagem
Musical, eles podem consultar os links, abaixo:
https://citacoesdosampaio.wordpress.com/2016/10/09/mario-de-andrade-escritor-poe-
ta-critico-literario-e-musicologo/ acessado em 17/04/2019.
https://prezi.com/uzz-lxilk0df/semana-da-arte-moderna-musica-1922/ acessado em
17/04/2019.
O que eu aprendi? Solicite que o aluno registre o que aprendeu sobre os processos de
criação de músicos e seu registro a partir das questões apresentadas abaixo:
2. Você tem produções musicais gravadas em alguma mídia (CD, celular, computador, mp3)?
4. Você ficou inspirado a produzir seu portfólio musical a partir dos vários portfólios virtuais
vistos nas páginas oficiais dos músicos na internet?
Mostra de Teatro - Diretoria de Ensino da Região de PROJETO SENTIVER - Alunos da E.E. Prof. Benedito Leme
Guarulhos. Governo do Estado de São Paulo. Fotografia. Vieira Neto. Governo do Estado de São Paulo. Fotografia.
Grupo de teatro – COTTAL. Alunos da E.E. Tarcisio Alvares Mostra de Teatro - Diretoria de Ensino da Região de
Lobo. Governo do Estado de São Paulo. Fotografia. Guarulhos. Governo do Estado de São Paulo. Fotografia.
MOMENTO 1
Apreciação
Página 75 no Caderno do Aluno
Professor, realize com os alunos uma leitura das imagens de espetáculos teatrais apre-
sentadas acima, solicite que o aluno observe atentamente as imagens e responda, em seu
caderno, as seguintes questões:
2. Se o teatro é arte viva, como é possível recortar uma cena, um momento de emoção, e
transformá-la em imagem estática, chapada, na folha de papel? (essa é a mágica dos fotó-
ARTE – ENSINO FUNDAMENTAL 85
MOMENTO 2
Ação Expressiva - Pesquisa
Página 75 no Caderno do Aluno
Os trabalhos dos fotógrafos de teatro falam por si, porque possuem uma estética que
torna a fotografia uma obra de arte autônoma. As fotos de espetáculos teatrais, como docu-
mentação fotográfica, oferecem também referências para o estudo da história do próprio tea-
tro. Oriente os alunos a realizar uma pesquisa em revistas, livros, jornais, folhetos, folders, in-
ternet, aproveite para explorar o acervo da sala de Leitura e a Sala de Informática da Escola.
86 SÃO PAULO FAZ ESCOLA – CADERNO DO PROFESSOR
MOMENTO 3
Processo de Criação – Confecção de cartazes
Página 76 no Caderno do Aluno
Para esta atividade solicite que os alunos tragam alguns materiais (cartolina, papel colo-
ridos, cola, tesoura, lápis de cor) e oriente a confecção de um cartaz com as imagens pesqui-
sadas. Aproveite para montar uma exposição, socializar e avaliar todo material produzido.
SAIBA MAIS
Você pode oferecer estes links para que conheçam um pouco mais sobre o assunto:
http://www.funarte.gov.br/brasilmemoriadasartes/acervo/foto-carlos/carlos-moskovics-
-o-talento-e-a-arte-da-fotografia-no-teatro-brasileiro/ Acesso em 22/04/2019.
http://www.miguelarcanjoprado.com/2016/03/27/conheca-os-fotografos-que-eterni-
zam-o-teatro-no-festival-de-curitiba/ Acesso em 22/04/2019.
http://culturafm.cmais.com.br/radiometropolis/joao-caldas-um-dos-fotografos-de-cena-
-mais-requisitados-deixa-legado-no-teatro-brasileiro Acesso em 22/04/2019.
O que eu aprendi? Solicite que o aluno registre, em seu caderno, o que aprendeu sobre
especialistas em fotografia de teatro e a importância do registro fotográfico.