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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL

UNIDADE DE ENSINO DE DOURADOS


CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

Preparação de um corante Metil Orange

DOURADOS – MS
OUTUBRO – 2010
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL
UNIDADE DE ENSINO DE DOURADOS
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

Preparação de um corante Metil Orange

Relatório referente a Preparação de


um corante Metil Orange, entregue
ao Profº Fernando Silva, que
ministra a disciplina de Química
Orgânica Experimental.
Acadêmicos:
Jéssica M.Minante. RGM .
Juliana RGM:
Vagner T. dos Santos RGM: 14206

DOURADOS – MS
OUTUBRO – 2010
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................
OBJETIVO..................................................................................................................................................
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
DISCULSÃO E RESULTADO
CONCLUSÃO
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
I- INTRODUÇÃO

Corantes azo indubitavelmente constituem a classe mais importante de substâncias que


promovem cor. A versatilidade desta classe deve-se grandemente à facilidade com que os compostos
azo podem ser sintetizados, e de fato quase todas as aminas aromáticas diazotizadas podem ser
acopladas com qualquer sistema nucleofílico insaturado para fornecer o produto azo colorido. Se o
composto resultante contiver uma amina primária, esta também pode ser diazotizada e acoplada,
fornecendo um sistema de maior conjugação. Estendendo a conjugação, ou adicionando sistemas
cíclicos maiores ou diferentes grupos doadores de elétrons, uma larga faixa espectral de cores pode
ser obtida, com quase qualquer propriedade física ou química desejável.
Compostos monoazo insaturados possuem fórmula geral A-N=N-B, onde A e B são sistemas
insaturados cíclicos ou acíclicos conjugados ao grupo azo. Na ausência de grupos doadores de
elétrons, estes compostos são apenas fracamente coloridos, e a banda de absorção no visível é
atribuída à transição de baixa intensidade π * do grupo azo. Se um grupo doador de elétrons é
introduzido no ramal A ou B, uma banda de absorção de alta intensidade é produzida, normalmente
na região do visível, que é normalmente associada à transferência de densidade eletrônica do grupo
doador através de todo o cromóforo. Entretanto, para produzir a máxima intensidade de transição,
normalmente alocam-se todos os grupos doadores de elétrons no resíduo A, e todos os grupos
aceptores de elétrons, se houverem, no resíduo B. Entretanto, esta não é uma regra geral, e exceções
ocorrem. Corantes azo contendo dois grupos azo são chamados de compostos disazo, e aqueles
contendo três grupos azo são conhecidos como trisazo.
Existem milhares de corantes azo, que podem possuir um ou mais grupamentos azo. Um exemplo
clássico de corantes azo, largamente utilizado em química como indicador de pH, é o alaranjado de
metila:

Figura 01. Alaranjado de metila.O ácido sulfônico também pode apresentar-se na forma salina.

Um dos componentes do alaranjado de metila é o ácido sulfonílico, devido a facilmente formar


diazo compostos e é usado para a fabricação de corantes (como o alaranjado de metila)Ácido
sulfanílico (ácido 4-aminobenzeno sulfônico ou ácido para-aminobenzeno sulfônico) é um sólido
cristalino incolor produzido por sulfonação da anilina[1] de fórmula química NH2C6H4SO3H.

Figura 02. Ácido sulfanílico.

É obtido pela reação a quente do ácido sulfúrico com anilina a 190 °C. Esta reação resultará
na adiçao de um grupo sulfônico por uma substituição eletrofílica na posição p (para) em relação
ao grupo amino no anel benzênico.
Consistindo de um grupo fenila ligado a um grupo amino, a anilina é normalmente produzida
industrialmente em dois passos do benzeno:
Primeiro, benzeno é nitrado usando uma mistura concentrada de ácido nítrico e ácido
sulfúrico a 50 a 60 °C, o qual resulta em nitrobenzeno. No segundo passo, o nitrobenzeno é
hidrogenado, tipicamente a 600 °C em presença de um catalisador de níquel para resultando na
anilina. Como alternativa, anilina é também preparada do fenol e amônia, o fenol sendo derivado
do cumeno.
Objetivo

Ralizar a sítese do corante metil orange (Alaranjado de Metila) e realizar um teste de confiração de
obtenção do produto sintetisado.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

MATERIAIS E REAGENTES
- Capela
- Béquer;
- Erlenmeyer;
- Bastão de Vidro;
- Papel de Filtro;
-Papel tornassol;
- Proveta;
- Banho de gelo;
- Hidróxido de sódio (NaOH);
- Ácido Acético (H3CCOOH);
- Ácido Sulfúrico (H2SO4);
- bicarbonato de Sódio (Na2CO3);
- Sulfato de Sódio Anidro (Na2SO4);
- Ácido sulfanílico (NH2C6H4SO3H);
- Ácido clorídrico (HCl);
- Metialanilina (C6H7N);
Cloreto de Sódio (NaCl).

Diazotização do ácido sulfanílico

Em um erlenmeyer de 125 mL dissolveu-se 0,3 g de carbonato de sódio anidro em 25 mL de água.


Adicionou-se 1,0 g de ácido sulfanílico a esta solução e aqueça em banhomaria até a completa
dissolução do material. Deixou-se a solução atingir a temperatura ambiente e adicionou-se 0,4 g de
nitrito de sódio, agitando-se a mistura até a completa dissolução. Resfriou-se a solução em banho de
gelo por 5-10 minutos, até que a temperatura fique abaixo de 10ºC. Em seguida, adicionou-se 1,25 mL
de ácido clorídrico, mantendo uma agitação manual. O sal de diazônio do ácido sulfanílico separou-se
como um precipitado branco finamente dividido. Manteve-se esta suspensão em um banho de gelo
até ser utilizada.

Preparação do metil orange

Misturou-se em um béquer de 50 mL, 0,7 mL de metilanilina e 0,5 mL de ácido acético glacial.


Com a ajuda de uma pipeta de Pasteur, adicionou-se esta solução à suspensão resfriada do ácido
sulfanílico diazotizado preparado previamente. Agitou-se a mistura vigorosamente com um bastão de
vidro. Em poucos minutos um precipitado vermelho de heliantina foi formado. Manteve-se esta mistura
resfriada em banho de gelo por cerca de 10 minutos.
Adicionou-se 7,5 mL de hidróxido de sódio 10%. Foi feito isso lentamente, com agitação, enquanto
manteve-se a mistura resfriada em banho de gelo. Verificou-se se a mistura estava básica, com o auxílio
de um papel de tornassol.
Levou-se a solução básica à ebulição por 10-15 minutos, para dissolver a maioria do metil orange
recém formado. Em seguida, adicionou-se 2,5 g de cloreto de sódio e deixou-se a mistura atingir a
temperatura ambiente. A completa cristalização do produto foi induzida por resfriamento da mistura
reacional. Coletaram-se os sólidos formados por filtração em funil de Buchner, lavando o erlenmeyer
com 2-3 porções de cloreto de sódio saturado.
Teste como indicador de ph

Adicionou-se em dois tubo de ensaio, uma pequena quantidade de metil orange. Adicionou-se
algumas gotas de HCl e algumas gotas de uma solução de NaOH diluído, observando-se a coloração em
cada tubo devido a cor característica do indicador (pH = 3,1: solução vermelha; pH = 4,4: solução
amarela).

DISCUÇÃO E RESULTADOS

A síntese de corantes azo requer a diazotização de uma aminaaromático para ser acoplada a
uma amina ou fenol. Para a síntese do alaranjadode metila, partiu-se do ácido sulfanílico e da
anilina.

Figura 03: Reação de formação do ácido sulfanílico diazotizado


O ácido nitroso é formado in situ pela reação de um sal de nitritro inorgânico com ácido
clorídrico:

Figura 04 - Preparação do ácido nitroso, que se converte ao íon nitrosônio em meio ácido
Para que o ácido sulfanílico seja diazotizado fez-se necessária à adição de uma base fraca.
Para que a reação de diazotização ocorra a amina deve possuir um par de elétrons livre. Em solução
aquosa, o ácido antranílico tende aformar um sal interno, e a adição de base recupera a amina,
enquanto forma-se um sal sódico do grupo sulfônico, aumentando a solubilidade do composto.

Figura 05 - Disponibilização da amina para reação de diazotização


Para completar a síntese do alaranjado de metila realiza-se então a reação de acoplamento.
Foi primeiramente necessário ativar a dimetilbenzamina que foi acoplada ao ácido sulfanílico
diazotizado. Para tanto se adicionou ao meio reacional uma pequena quantidade de ácido acético
glacial para que a solução mantenha-se levemente ácida.
Nas reações de acoplamento o controle de pH do meio é fundamental. O reagente eletrofílico é
o íon diazônio, ArN2+. Quando o íon hidróxido está presente, o íon diazônio encontra-se em
equilíbrio com um composto não ionizado, o diazo-hidróxido ou ácido diazóico, Ar-N=N-OH e,
com sais, diazoatos (Ar-N=N-O-Na+) dele derivados:
Figura 06 - Formação de ácido diazóico e do respectivo diazoato sódico, que não fazem reação de
acoplamento.
Assim, conclui-se que, pelo que toca ao agente eletrofílico, a reação de acoplamento é
favorecida por um meio com baixa concentração de íon hidróxido, ou seja, sob pH ligeiramente
ácido.
Entretanto, no que tange ao nucleófilo, duas situações podem ocorrer. Quando o agente de
acoplamento é um fenol, soluções ácidas retardam a reação, pois deslocam o equilíbrio ácido para a
direita (figura 11). O íon fenóxido reage muito mais rapidamente que o fenol. Em meio ácido, a
amina transforma-se no íon respectivo que, devido à carga positiva sobre o nitrogênio, é
relativamente pouco reativo para substituição aromática eletrofílica. Assim, quanto maior for a
concentração de íons hidrogênio, maior será a proporção de amina que se encontra protonada e
menor será a velocidade da reação de acoplamento.

Figura 11 - Equilíbrio iônico dos fenóis

Figura 12 - Equilíbrio iônico das aminas


Assim, reações que envolvem acoplamento de aminas devem constituir um meio-termo. A
solução não deve ser demasiadamente alcalina de modo que a concentração do íon diazônio seja
baixa, nem tão ácida de tal forma que a concentração de amina livre seja demasiadamente
pequena.Verificou-se, na prática, que a reação de acoplamento se produz com maior eficiência em
soluções moderadamente ácidas, no caso de aminas.
Assim, adicionou-se um ácido fraco, o ácido acético, ao meio para manter o pH da solução em
torno de 4 e deslocar o equilíbrio da primeira etapa elementar para a esquerda. Após, o sal de
diazônio é adicionado e imediatamente nota-se a formação do precipitado vermelho de heliantina.
Figura 13: Reação de acoplamento até a formação do vermelho de heliantina.
Somente quando a heliantina é formada observa-se a coloração vermelha. Enquanto não
ocorre a prototropia a deslocalização de elétrons pela molécula é limitada a ponto de não ser
suficiente para que a luz promova um salto quântico do orbital HOMO para o LUMO, mas, após a
formação da heliantina, o efeito de hiper conjugação na molécula permite que tais saltos ocorram, o
que conferiu cor a molécula. A hiper conjugação também foi responsável pela estabilização da
molécula e, por este motivo, o equilíbrio deslocou-se para a formação da heliantina. Após a
formação da heliantina, adiciona-se hidróxido de sódio até que o alaranjado de metila se forme:

Figura 14: Formação do alaranjado de metila.


Conclusão
Referênciasa Bibliográficas

ALLINGER, N. L.: Cava, M.P. Jongh, D.C. De: Johnson, C. R. : Lebel, N. A. – Química Orgânica
– Editora: LTC 1976.

Revista eletrônica do Departamento de Química - UFSC www.qmc.ufsc.br/ . Acessado em


28/10/2010.

SOLOMONS, T. W. G.: Fryhle, C. Química Orgânica – Vol. 2 – 7ª e 8ª Edição.

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