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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA - UFOB

CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES

LEANDRO ROCHA OLIVEIRA - Número de matrícula: 151303016


OZANIA BOMFIM NASCIMENTO – Número de matrícula: 2015000010
RENATA PEREIRA MIRANDA – Número de matrícula: 2017000260
VINICIUS SILVA PEREIRA - Número de matrícula: 2016010567

8º RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II


LEI DE BOYLE-MARIOTTE

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES


2019
LEANDRO ROCHA OLIVEIRA
OZANIA BOMFIM NASCIMENTO
RENATA PEREIRA MIRANDA
VINICIUS SILVA PEREIRA

8º RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II


LEI DE BOYLE-MARIOTTE

Relatório técnico apresentado como requisito


parcial para obtenção de aprovação na disciplina
Física Experimental II nos cursos de Engenharia
de Produção e Engenharia de Biotecnologia na
Universidade Federal do Oeste da Bahia.

Prof. Dr. Heveson Luis Lima de Matos


Data de Entrega: 03/12/2019.

LUÍS EDUARDO MAGALHÃES


2019
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA ...........................................................................4


1.1 Objetivos ..................................................................................................6
2. MATERIAIS E MÉTODOS ...........................................................................6
2.1 Materiais Utilizados .................................................................................6
2.2 Procedimentos Experimental ...................................................................7
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................7
3.1 Tratamento de dados ................................................................................8
3.2 Análise dos resultados ...........................................................................10
4. CONCLUSÃO .............................................................................................. 11
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 11
6. APÊNDICE....................................................................................................13
.
4

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA

A lei de Boyle-Mariotte diz que condições isotermas, o produto da pressão e do


volume de uma massa gasosa é constante e inversamente proporcional, ou seja, quando a
pressão sofre alteração e aumenta, o volume diminui, quando ocorre o aumento do
volume, a pressão diminui. Quando falamos em condições isotérmicas, nos referimos a
uma situação em que ocorre a variação do volume e da pressão em um determinado gás,
porém a temperatura se mantem constante. A lei física que representa essa relação pode
ser expressa por

𝑝𝑣 = 𝑘 (1)

Em que 𝑝 significa pressão, 𝑣 o volume e 𝑘 a constante que depende da massa,


temperatura e natureza do gás. Para analisar a veracidade de sua lei, Boyle utilizou um
manômetro de tubo aberto em U, onde uma de suas extremidades tinham contato com a
pressão atmosférica e a outra era fechada, e uma coluna de mercúrio que aprisiona um
volume de ar. [1] Com base na lei de Stevin a pressão exercida pelo volume é

𝑝 = 𝑝0 + 𝜌𝑔ℎ (2)

Em que 𝑝 é a pressão, 𝑝0 a pressão atmosférica e 𝜌 a densidade do mercúrio.


Quando ocorre uma transformação isobárica que é analogamente a pressão isotérmica, ou
seja, em um caso onde a pressão é conservada, temos a lei de Charles, em que no processo
isocórico, o volume do sistema permanece constante e pode ser representada pela seguinte
expressão

𝑉1 𝑇
=𝑇 (3)
𝑉0 0

Em que 𝑣 é o volume e 𝑇 a temperatura absoluta. Já no processo isotérmico, temos


a lei de Boyle representada por

𝑃0 𝑉1 = 𝑃𝑉 (4)
5

Relacionando as equações (3) e (4)

𝑃𝑉 𝑃0 𝑉0
= = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 (5)
𝑇 𝑇0

Levando em consideração que a constante representada na equação (5) depende


da massa, temperatura e natureza do gás, temos a lei geral dos gases perfeitos, expressa
por

𝑃𝑉 = 𝑛𝑅𝑇 (6)

Em que 𝑛 é a quantidade de matéria presente no sistema e 𝑅 uma constante


universal para os gases ideais que não depende de qualquer condição.

1.1 Objetivos

 Reconhecer o comportamento do volume de um gás em função da pressão,


mantendo-se constante a temperatura.
 Verificar a validade da Lei de Boyle-Mariotte para uma transformação isotérmica
de massa gasosa.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

No dia 11 de novembro de 2019 das 15h30min às 17h10min, no laboratório de


Física do Centro Multidisciplinar de Luís Eduardo Magalhães, foi efetuada a coleta de
dados para a realização do oitavo relatório do componente curricular de Física
Experimental II, solicitado pelo professor Dr. Heveson Lima de Matos.

2.1 Materiais Utilizados


Tabela 2.1. Materiais utilizados
1 Conjunto Gaseológico Emília, com nanômetro
2 Tripé delta médio
3 Painel de aço, com câmara de pressão, pistão com avanço
micrométrico, mesa de acoplamento dinâmico, válvula de
retorno, tubo de conexão e manômetro
4 Cabeçote superior
6

Figura 1. Conjunto Gaseológico Emília. Fonte. Própria

2.2 Procedimentos Experimental

Primeiramente determinou-se a pressão atmosférica do local utilizando o


computador constituído por o software xxx. Registando 𝑃0 = 91,4 𝐾𝑃𝑎. Com a pressão
atmosférica determinada abriu-se a válvula e elevou-se o êmbolo do conjunto Gaseológico
Emília, fechando então a válvula na posição volume 𝑉0 do ar no interior da câmara, confinando
uma determinada quantidade de ar, associado à 𝑃0 . Em que 𝑉0 = ∆𝑉(𝑃0 + ∆𝑝)/∆𝑝. Em seguida
girou-se por três vezes (3x) o manípulo do conjunto Gaseológico Emília, obtendo um ∆𝑉 para as
três voltas. Observou-se a pressão obtida após o procedimento e anotou-se. Em seguida repetiu-
se os procedimentos descritos para mais seis (6) medidas, em que a cada medida adicionou-se três
(3) giros a mais no manípulo do conjunto Gaseológico Emília. De forma que, 𝑉1 = 𝑉0 + 1,35 𝑚𝑙.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A partir da realização do experimento foi obtido diferentes valores de volumes e


pressões para cada medida. A tabela 3.1 representa os dados obtidos após o término do
experimento.

Tabela 3.1 – Dados coletados no experimento


𝑴𝑬𝑫𝑰𝑫𝑨𝑺 𝑵° 𝑫𝑬 𝑽𝑶𝑳𝑻𝑨𝑺 𝑽 (𝒎𝒍) 𝑷(𝒌𝑷𝒂) 𝜟𝑷(𝒌𝑷𝒂) 𝜟𝑽(𝒎𝑳)
0 3 1,35 93,7 2,30 18,65
1 4 1,80 95,0 3,60 18,20
2 5 2,25 96,5 5,10 17,75
7

3 6 2,70 98,0 6,60 17,30


4 7 3,15 100,0 8,60 16,85
5 8 3,60 101,1 9,70 16,40
6 9 4,05 102,8 11,40 15,95
7 10 4,5 104,5 13,10 15,50

Utilizando as equações abaixo obtém-se a tabela 3.2

𝑉0 = ∆𝑉(𝑃0 + ∆𝑝)/∆𝑝

𝑉1 = 𝑉0 + 1,35 𝑚𝑙

Tabela 3.2 – Dados conforme o valor do volume conhecido


𝟏
𝑴𝑬𝑫𝑰𝑫𝑨𝑺 𝑵° 𝑫𝑬 𝑽𝑶𝑳𝑻𝑨𝑺 𝑽𝟎 (𝒎𝑳) 𝑽 (𝒎𝑳) 𝑷 (𝑲𝑷𝒂) (𝒎𝑳−𝟏 )
𝑽
0 3 759,78 761,13 93,70 0,0013
1 4 480,28 481,63 95,00 0,0021
2 5 335,86 337,21 96,50 0,0030
3 6 256,88 258,23 98,00 0,0039
4 7 195,93 197,28 100,00 0,0051
5 8 170,93 172,28 101,10 0,0058
6 9 143,83 145,18 102,80 0,0069
7 10 123,65 125,00 104,50 0,0080

Gráfico 1 – Pressão versus Volume


8

No gráfico 1, de pressão versus volume, obteve-se um comportamento semelhante


ao hiperbólico, como é o esperado conforme a literatura. Este comportamento é devido ao
fato de que a pressão e o volume são inversamente proporcionais, e quando se diminui o
volume consequentemente a pressão aumenta gradativamente, e independente dos valores
de ambos, o produto entre a pressão e o volume sempre tenderá a uma hipérbole, e só se
altera a posição alterando a temperatura.
A Lei de Boyle-Mariotte afirma que, em um sistema fechado à temperatura constante,
a pressão e o volume de determinada massa gasosa são inversamente proporcionais, assim
como qualquer acréscimo em um deles irá causar um decréscimo proporcional no segundo.
Os gráficos de pressão versus volume e pressão versus inverso do volume plotados foram
plotados a partir dos dados apresentados na tabela 3.2, os quais se encontram no apêndice
D, mostram a relação inversamente proporcional entre pressão e volume, como foi proposto
a Lei Boyle-Mariotte.

Gráfico 2 – Pressão versus Inverso do Volume

No gráfico 2, obteve-se um comportamento linear crescente. Através do mesmo


pôde-se calcular o coeficiente angular da reta com sua respectiva incerteza, obtendo o valor
de 𝒂 = (𝟏𝟔𝟏𝟕, 𝟑 ± 𝟏𝟒, 𝟏) 𝒌𝑷𝒂 ∗ 𝒎𝑳. Os cálculos para encontrar o valor obtido do
9

coeficiente angular estão anexados no apêndice C. O gráfico 2 se comporta como uma reta
crescente, por conta da inversão do volume, que consequentemente torna a pressão em
função do volume, por conseguinte, tornando-a proporcional, além de positivo pelo
coeficiente angular positivo encontrado.
A significado físico da grandeza está associado ao fenômeno que acontece, pois o
aumento no volume causa uma acentuada queda na agitação das moléculas, em outras
palavras, essa lei afirma que o produto da pressão e do volume é uma constante para uma
devida massa de gás confinado enquanto a temperatura for constante. Logo, segundo a
literatura, em um gráfico pressão x volume, sob uma temperatura constante, o produto entre
pressão e volume deveria ser constante, se o gás fosse perfeito. Por outro lado, existe uma
temperatura em que o gás real aparentemente obedece à lei de Boyle-Mariotte. Esta
temperatura é chamada de temperatura de Mariotte.
O coeficiente angular 𝑎 confere a seguinte relação:

1
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ⟹ 𝑃=𝑎∗( )+𝑏
𝑉
O resultado de 𝑏 dá um valor muito baixo, logo, isola-se apenas o 𝑎
𝑃
𝑎= ⟹ 𝑎 = 𝑃𝑉 = 𝒌 ⟹ 𝑃𝑎 ∗ 𝐿
1⁄
𝑉
(Sendo que no presente relatório, optamos por usar a unidade em 𝑘𝑃𝑎 ∗ 𝑚𝐿)

Dado que:
𝑷 = Representa a pressão do sistema
𝑽 = Representa o volume do gás
𝒌 = É uma constante que depende da temperatura e da quantidade de gás confinado

Em suma, enquanto a temperatura permanecer constante a mesma quantidade de


energia permanece através da operação e, portanto, teoricamente, o valor de 𝑘 permanecerá
constante. No entanto, por consequência da derivação da pressão como força perpendicular
aplicada e a probabilidade de colisão com outras partículas através da teoria das colisões, a
aplicação de força a uma superfície pode não ser infinitamente constante para certos valores
de 𝑘, mas terá um limite quando tais valores são diferenciados em um dado tempo.
10

Forçando a aumentar o volume 𝑉 de uma quantidade fixa de gás, mantendo o gás a


temperatura inicial, a pressão 𝑃 deve diminuir proporcionalmente. Ou seja, reduzir o volume
do gás aumenta a pressão. A validade da Lei Boyle-Mariotte é pertinente, pois como já é
conhecido, uma determinada massa de gás ocupa um volume inversamente proporcional a
sua pressão em uma dada temperatura constante. No experimento em destaque é visto através
da análise do gráfico que se tem um decréscimo na pressão à medida que o volume aumenta,
assim a validade da lei é verificada.

4. CONCLUSÃO

5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11

6. APÊNDICE

Apêndice A - Cálculo do volume em 𝒎𝒍 para cada quantidade de voltas

∆𝑉(𝑃0 + ∆𝑝)
𝑉0 =
∆𝑝
Para 3 voltas

18,65(91,4 + 2,3)
𝑉0 =
2,3
𝑉0 = 759,7847826 𝑚𝑙
Para 4 voltas

18,2(91,4 + 3,6)
𝑉0 =
3,6
12

𝑉0 = 480,2777778𝑚𝑙

Para 5 voltas

17,75(91,4 + 5,1)
𝑉0 =
5,1
𝑉0 = 335,8578431𝑚𝑙

Para 6 voltas

17,3(91,4 + 6,6)
𝑉0 =
6,6
𝑉0 = 256,8787879𝑚𝑙

Para 7 voltas

16,85(91,4 + 8,6)
𝑉0 =
8,6
𝑉0 = 195,9302326𝑚𝑙
Para 8 voltas

16,4(91,4 + 9,7)
𝑉0 =
9,7
𝑉0 = 170,9319588𝑚𝑙

Para 9 voltas
15,95(91,4 + 11,4)
𝑉0 =
11,4
𝑉0 = 143,8298246𝑚𝑙

Para 10 voltas
15,5(91,4 + 13,1)
𝑉0 =
13,1
𝑉0 = 123,6450382𝑚𝑙
13

Apêndice B - Cálculo do volume 𝑉1 em 𝒎𝒍 para cada quantidade de voltas

𝑉1 = 𝑉0 + 1,35 𝑚𝐿

Para 3 voltas
𝑉1 = 759,7847826 𝑚𝐿 + 1,35 𝑚𝐿
𝑉1 = 761,1347826 𝑚𝐿
𝑉1 = 56,5 𝑚𝐿 ≡ 0,0000565 𝑚3
Para 4 voltas
𝑉2 = 480,2777778 𝑚𝐿 + 1,35 𝑚𝐿
𝑉2 = 481,6277778 𝑚𝐿
Para 5 voltas
𝑉3 = 335,8578431 𝑚𝐿 + 1,35 𝑚𝐿
𝑉3 = 337,2078431𝑚𝐿
Para 6 voltas
𝑉4 = 256,8787879 𝑚𝐿 + 1,35 𝑚𝐿
𝑉4 = 258,2287879𝑚𝐿
Para 7 voltas
𝑉5 = 195,9302326 𝑚𝐿 + 1,35 𝑚𝐿
𝑉5 = 197,2802326 𝑚𝐿
Para 8 voltas
𝑉6 = 170,9319588 𝑚𝐿 + 1,35 𝑚𝐿
𝑉6 = 172,2819588 𝑚𝐿
Para 9 voltas
𝑉7 = 143,8298246 𝑚𝐿 + 1,35 𝑚𝐿
𝑉7 = 145,1798246 𝑚𝐿
Para 10 voltas
𝑉8 = 123,6450382 𝑚𝐿 + 1,35 𝑚𝐿
𝑉8 = 124,9950382 𝑚𝐿

Apêndice C - Cálculo do coeficiente angular para os gráficos


14

N X Y 𝐗𝟐 XY
1 0,001314 93,7 0,000001726 0,123105684
2 0,002076 95 0,000004311 0,19724774
3 0,002966 96,5 0,000008794 0,286173645
4 0,003873 98 0,000014997 0,37950843
5 0,005069 100 0,000025694 0,5068932
6 0,005804 101,1 0,000033692 0,586828682
7 0,006888 102,8 0,000047445 0,708087325
8 0,008 104,5 0,000064005 0,836033231

0,03599 791,6 0,000200663 3,623877937

𝑛 ∑(𝑥𝑖 𝑦𝑖 ) − ∑ 𝑥𝑖 ∑ 𝑦𝑖
𝑎=
𝑛 ∑ 𝑥𝑖 ² − (∑ 𝑥𝑖 )²
8 . 3,623877937 − 0,03599 . 791,6
𝑎=
8 . 0,000200663 − (0,03599)²
𝑎 = (1617,3±14,3) 𝑘𝑃𝑎𝑚𝐿

∑ 𝑥𝑖 ² . ∑ 𝑦𝑖 − ∑ 𝑥𝑖 ∑ 𝑥𝑦
𝑏=
𝑛. ∑ 𝑥𝑖 ² − (∑ 𝑥𝑖 )²
0,000200663 . 791,6 − 0,03599 . 3,623877937
𝑏=
8 . 0,000200663 − (0,03599)²
𝑏 = (91,67 ± 0,07) 𝑚𝐿

*Visto que, os cálculos das incertezas de a e b foram calculadas usando o software


qtiplot, assim como os esboços dos gráficos.

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