Sie sind auf Seite 1von 6

TAREFA 02 – RESPOSTA CHAVE

1. (Valor: 1,66) Apresente o processo de elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), compreendendo
sua confecção até sua aprovação e identificando os poderes que realizam esse processo.
R: Importante relembrar que a LOA está incluída no amplo processo de planejamento orçamentário do
governo, trazendo para o curto prazo as ações operacionais relativas às estratégias e objetivos de médio e
longo prazos. Estas, por sua vez, estão inseridas no PPA e na LDO. A partir das demandas dos órgãos
setoriais, nas três esferas de governo a LOA é elaborada. Sua principal finalidade é estimar as receitas que
o governo espera dispor no exercício seguinte e fixar as despesas que serão realizadas.
A LOA é apenas uma autorização de gastos, não uma obrigação de gastos. Diante de tal fato podemos dizer
que o orçamento é autorizativo, e não impositivo, ou dito de outra forma, a despesa precisa estar prevista
na LOA para ser realizada, porém, nem todas as despesas previstas na LOA precisam ser realizadas.
Torna-se necessário ainda distinguir os dois tipos de despesa constantes na LOA: as obrigatórias e as
discricionárias. As primeiras são aquelas que constituem obrigações constitucionais ou legais do governo.
Incluem pagamento de pessoal, de juros e encargos da dívida pública, de aposentadorias, além de outras.
Já as discricionárias, ou não obrigatórias são aquelas sobre as quais o governo tem margem para escolher
se executa ou não. Evidentemente, se na Lei constar um elevado percentual de despesas obrigatórias, o
governo terá menos recursos e flexibilidade para planejar as ações governamentais.
Além dos órgãos de cada pasta (Ministérios), no âmbito Federal, os demais setoriais dos governos
estaduais e municipais são as respectivas secretarias, assembleias legislativas e câmara de vereadores,
além dos respectivos tribunais de contas.
Como são muitos os participantes envolvidos, bem como o número de informações utilizadas, há a
necessidade de órgão central, com a finalidade de captar, ajustar e consolidar todas propostas, e elaborar
o projeto de lei orçamentária. No Governo Federal esta incumbência cabe à Secretaria de Orçamento
Federal (SOF), nos estados e municípios, conforme decisões dos respectivos gestores.
O órgão central de orçamento fixa os limites financeiros e as diretrizes estratégicas a serem observadas
pelos diversos órgãos, que definem os objetivos a serem perseguidos pelas unidades orçamentárias. Estas,
por sua vez ficam responsáveis pela formulação dos programas e ações.
Após o recebimento do projeto da LOA, o Poder Legislativo inicia a análise e discussão dele. Trata-se de
uma tarefa complexa, levando-se em conta a importância do orçamento para a sociedade, o elevado
número de e decisões produzidas.
De maneira geral este processo possui as seguintes etapas:
 Escolha do relator-geral e dos relatores setoriais;
 Realização de audiências públicas entre governo e sociedade;
 Definição das regras para apresentação de emendas;
 Preparação dos relatórios setoriais e dos pareceres às emendas;
 Discussão e votação dos relatórios na comissão de orçamento;
 Preparação do relatório final pelo relator-geral;
 Discussão e votação do relatório final na comissão de orçamento;
 Discussão e votação do parecer final da comissão de orçamento pelo Plenário do Poder Legislativo;
 Encaminhamento dos autógrafos ao Poder Executivo, para sanção ou veto; e
 Publicação da LOA no Diário Oficial.

A proposta orçamentária é dividida em áreas temáticas. São indicados parlamentares para serem os
responsáveis por cada área.
Um parlamentar é escolhido para ser o relator-geral. Sua principal função é propor os necessários ajustes
nas receitas e despesas, de forma a garantir a observância de preceitos constitucionais e legais. Além disso
ele precisa corrigir erros e omissões, e consolidar as decisões aprovadas pelos relatores setoriais.
Importante destacar que a análise da estimativa de receitas fica a cargo do Comitê de Receitas, que
trabalha à parte das relatorias responsáveis pela definição dos gastos. Após analisar e ajustar a estimativa
feita pelo Poder Executivo, o resultado é repassado aos relatores setoriais e ao relator-geral. Estes
precisam ajustar as dotações orçamentárias à disponibilidade de recursos.
A proposta aprovada pelo Poder Legislativo com valores ajustados gera nova programação para o
orçamento, os quais recebe o nome de autógrafos. Após a geração dos autógrafos, eles são encaminhados
para sansão ou veto pelo Chefe do Executivo. Sendo sancionados tornam-se a dotação inicial com a qual os
órgãos irão trabalhar.
Base: Livro-texto páginas 41 a 42, 74 a 76, 78 a 79
2. (Valor: 1,66) Identifique e explique três princípios orçamentários.
R: Para a elaboração da LOA o Poder Executivo deve obedecer a um conjunto de princípios orçamentários.
Ester princípios são recomendados pela doutrina ou instituídos pela legislação, e visam facilitar a gestão e
o controle do orçamento. São estes os princípios que devem ser observados na LOA:
1) Unidade: haverá uma só LOA para cada entidade da Federação (União, Estados e municípios);
2) Universalidade: deverá conter todas as despesas e receitas, englobando todos os Poderes, fundos,
órgãos e entidades;
3) Anualidade: receitas e despesas devem se referir a um único exercício financeiro;
4) Exclusividade: não pode conter dispositivo estranho à sua finalidade, qual seja a previsão das receitas e
a fixação das despesas;
5) Especificação: todas as despesas precisam ser detalhadas quanto à origem e aplicação dos recursos,
portanto não poderá consignar dotações globais;
6) Publicidade: a própria Lei, bem como os atos relativos à sua elaboração e execução devem ser
divulgados para conhecimento público. Todo e qualquer cidadão deverá ter livre acesso para consulta;
7) Orçamento Bruto: os valores das receitas e despesas deverão ser demonstrados pelos seus valores
brutos. Não poderá haver qualquer tipo de dedução prévia;
8) Não afetação de Receitas: significa que as receitas constantes da LOA devem estar livres de qualquer
tipo de comprometimento. Portanto é vedada a vinculação de receitas a qualquer despesa;
9) Equilíbrio: receitas e despesas devem ter valores semelhantes para o exercício financeiro;
10) Programação: receitas e despesas devem demonstrar a programação de trabalho do governo, seus
objetivos, metas e ações.
11) Regra de ouro: princípio adotado pela Constituição 1988, significando que o montante de operações
de crédito não deve exceder o montante de despesas de capital. O objetivo é impedir que a Administração
Pública contrate dívidas para custear despesas correntes;
12) Transparência e Participação: é uma ampliação do princípio da Publicidade, dada pela Lei de
Responsabilidade Fiscal, ao determinar a promoção da transparência das contas públicas e a participação
social no processo orçamentário. Significa que PPAs, LDOs, LOAs, prestações de contas e relatórios de
execução orçamentária devem ser amplamente divulgados, tornando-se instrumentos de transparência da
gestão fiscal. Além disso a participação popular deve ser incentivada durante todo o processo
orçamentário.
Base: Livro-texto páginas 43-44

3. (Valor: 1,66) Identifique as classificações das receitas do governo e as principais origens dessas
receitas.
R: Todas as receitas arrecadadas são classificadas por meio de códigos, que indicam a sua Natureza e a sua
Fonte.
A classificação pela natureza é dada por um código de oito dígitos, no formato A B C D. EF. GH. Cada um
dos dígitos representa uma característica específica, conforme explicado a seguir:
A refere-se à categoria econômica, indicando se é receita corrente ou de capital. As receitas correntes são
identificadas pelo dígito 1, e são aquelas que se referem à arrecadação tributária, tais como impostos,
taxas e contribuições de melhoria, além das contribuições sociais e econômicas e das receitas patrimoniais,
agropecuárias, industriais e de serviços. São incluídas também as provenientes de recursos financeiros
recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender especificamente a
Despesas Correntes. Já as receitas de capital, identificadas pelo dígito 2, são aquelas oriundas da
constituição de dívidas por meio de empréstimos, financiamentos e emissão de títulos, da alienação de
bens e direitos. Incluem-se aí também os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou
privado, quando destinadas a atender exclusivamente as Despesas de Capital, além do superávit do
orçamento corrente.
Deve-se ressaltar também que existem as receitas intraorçamentárias, que são aquelas destinadas a
custear despesas decorrente de operação entre órgãos, fundos e entidades integrantes dos orçamentos
fiscais e da seguridade social. Neste caso elas são identificadas pelo código 7, caso sejam receitas
correntes, ou 8 se forem de capital;
B especifica a origem ou fato gerador da receita. Podem ser tributárias, de contribuições, patrimonial,
agropecuária, de transferências etc.;
C detalha a espécie da receita. Como exemplo, se for tributária este dígito vai dizer se é de imposto, taxa
ou contribuição de melhoria;
D especifica a rubrica da receita. Seguindo o exemplo anterior, se for receita de impostos, detalha se se
trata de imposto sobre o comércio exterior, imposto sobre o patrimônio e a renda, imposto sobre a
circulação de mercadorias etc.;
EF vai identificar a alínea da receita. Se ela for proveniente de imposto sobre o comércio exterior, este
código esclarece se se trata de imposto sobre a exportação ou sobre a importação;
GH dá o maior nível de detalhamento da receita, especificando aspectos relativos à entrada do valor
financeiro.
Temos ainda a classificação da receita de acordo com sua fonte, ou destinação. Utiliza-se um código de
três dígitos no formato A BC.
A é conhecido como “indicador do Grupo Fonte”. Vai identificar se o recurso é originário do Tesouro ou de
Outras Fontes. Identifica ainda se o recurso é do exercício corrente ou de exercício anterior.
1 – Tesouro – exercício corrente.
2 – Outras Fontes – exercício corrente.
3 – Tesouro – exercício anterior.
4 – Outras Fontes – exercício anterior.
9 – Recursos Condicionados.
BC vai identificar a destinação da receita, de acordo com a legislação vigente. Estes dígitos não são
padronizados, cabendo a cada ente da federação confeccionar sua tabela, com forme as suas
necessidades. A única exigência é que os recursos sem nenhuma vinculação, também conhecidos como
“Recursos Ordinários” sejam identificados pelo código 00 por todos os entes. Como exemplo temos que a
Fonte 100 indica tratar-se de Recursos Ordinários do Tesouro, arrecadados no exercício corrente, nos
orçamentos federal, estaduais e municipais.
Quando os recursos são vinculados a determinado tipo de gasto, recebem códigos diferenciados. Como
exemplo temos, no plano federal, o código 12, que indica tratar-se de recursos do Tesouro, arrecadados no
exercício corrente, destinados ao custeio de ações e à manutenção e ao desenvolvimento do ensino.
De maneira geral o governo conta com cinco origens principais:
Arrecadação própria: São as receitas tributárias, provenientes de impostos, taxas e contribuições de
melhoria; de contribuições sociais e econômicas; patrimoniais; agropecuárias; industriais; e de serviços;
Operações de crédito: são os empréstimos, financiamentos e emissão de títulos;
Transferências constitucionais: são as parcelas de receitas federais ou estaduais, repassadas a estados ou
municípios, conforme ordena a Constituição Federal. A principal corresponde ao Fundo de Participação dos
Estados (FPE), e Fundo de Participação dos Municípios (FPM);
Transferências legais: são os repasses feitos a estados e municípios por exigência de leis específicas, sem a
necessidade de celebração de convênios. Incluem-se nesta categoria as receitas de royalties do petróleo, e
transferências dos Fundos Nacionais da Educação (FNDE), da Saúde (FNS), e da Assistência Social (FNAS).
Transferências voluntárias: Aqui são as transferências governamentais efetuadas mediante a celebração
de convênios ou contratos de repasse. Estes recursos são utilizados para prestação de serviços ou
realização de obras.
Base: Livro-texto páginas 48-49 – 54-55 - 45-48
4. (Valor: 1,66) Identifique e explique a classificação orçamentária das despesas segundo categoria
econômica.
R: A classificação orçamentária das despesas segundo a categoria econômica compreende um dos quatro
critérios básicos utilizados para classificá-las segundo sua natureza. A finalidade é permitir um maior
controle da gestão dos órgãos e das políticas do governo.
Visa separar as despesas de consumo e manutenção dos bens e serviços governamentais daquelas que
contribuem para a expansão da capacidade produtiva do país. Compreende dois critérios de classificação:
despesas correntes e despesas de capital. Despesas correntes: São as despesas de prestação de serviços,
conservação e adaptação do patrimônio constituído e transferências para manutenção de outras
entidades. Exemplo: formulação e acompanhamento da política nacional de desenvolvimento urbano.
Despesas de capital: São aquelas que contribuem para a formação ou aquisição de bem de capital (compra
de equipamentos e construção de imóveis, por exemplo) ou de produtos para revenda, além da concessão
de empréstimos e amortização da dívida. Exemplo: construção de ponte urbana sobre o Rio Poti em
Teresina – PI.
Base: Livro-texto página 60

5. (Valor: 1,66) Pesquise e discorra sobre o orçamento fiscal, orçamento da seguridade social, e
orçamento de investimento das empresas estatais.
R: A LOA apresenta a programação de gastos separada em três demonstrativos distintos, também
chamados de “orçamentos” (embora o orçamento seja único):
Orçamento fiscal: traz as despesas dos Poderes, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
Orçamento da seguridade social: apresenta as despesas com saúde, previdência e assistência social.
Observe que tais despesas não ocorrem apenas nos órgãos e entidades de saúde, previdência e assistência,
mas em praticamente todos os órgãos do governo.
Orçamento de investimento das empresas estatais: expõe as despesas de capital das empresas em que o
governo detenha maioria do capital social com direito a voto e sejam dependentes de repasses do Tesouro
para sua operação.
Base: Livro-texto página 42

6. (Valor: 1,66) Pesquise e explique sobre ciclo orçamentário estrito e ciclo orçamentário estendido.
R: O ciclo orçamentário compreende um conjunto de tarefas cujo grande objetivo é produzir, aprovar e
executar a Lei Orçamentária Anual, a nossa peça orçamentária.
Nesse ciclo, vários entes estão envolvidos, mas, em particular, dois ministérios atuam de forma mais
direta, o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e o Ministério da Fazenda, além da
participação direta da Casa Civil da Presidência da República.
O ciclo orçamentário pode ser considerado estrito e estendido.
O ciclo orçamentário estrito se divide em 4 etapas:
Etapa 1 – elaboração do orçamento: tem início assim que o orçamento do exercício anterior é enviado.
Geralmente se inicia em torno do mês de setembro e perdura até o término do prazo constitucional para o
envio do projeto de lei (PLOA) ao Congresso Nacional. Nessa etapa, há uma grande interação entre o órgão
central e as unidades orçamentárias para que se identifiquem as necessidades a serem contemplada s na
PLOA, na medida das possibilidades.
A proposta orçamentária de cada órgão será enviada à Secretaria de Orçamento Federal para consolidação
e posterior encaminhamento ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, que a enviará ao
Presidente da República. O envio, ou a iniciativa de encaminhar o PLOA ao Congresso Nacional, é
competência do Presidente da República.
No âmbito do governo federal, a proposta orçamentária é construída por meio do Sistema de
Planejamento e de Orçamento Federal, composto pelos Ministérios e o Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão, órgão central deste sistema.
Especificamente em relação ao PLOA, o Poder Executivo faz a captação e consolidação das propostas junto
aos órgãos setoriais do Poder Executivo, aos demais Poderes, Ministério Público da União e Defensoria
Pública da União.
Cada um dos três Poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo), o Ministério Público da União e a Defensoria
Pública da União possuem autonomia para elaborar suas propostas orçamentárias parciais e encaminhar
ao Poder Executivo. Os limites de gastos para os demais poderes são definidos na LDO. O processo de
alocação de recursos no orçamento compõe-se das seguintes etapas:
• Fixação da meta fiscal;
• Projeção das receitas;
• Projeção das despesas obrigatórias;
• Apuração das despesas discricionárias.
Cabe à Secretaria de Orçamento Federal (SOF) distribuir os limites disponíveis para realização de despesas
discricionárias aos órgãos setoriais do Poder Executivo, considerando o perfil de gasto de cada órgão e as
prioridades de governo. Uma vez definidos os limites de gastos, cada ministério elabora sua proposta de
alocação dos recursos disponíveis em seus respectivos programas. Nessa etapa, cabe à SOF a coordenação,
a consolidação e a elaboração da proposta orçamentária da União, compreendendo os orçamentos fiscal e
da seguridade social.
É no orçamento que o cidadão identifica a alocação dos recursos que o governo recolhe sob a forma de
tributos. Nenhuma despesa pública pode ser realizada sem estar fixada no orçamento. À Secretaria de
Orçamento Federal compete o papel de coordenar, consolidar e supervisionar a elaboração da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentaria Anual (LOA), compreendendo os orçamentos fiscal e
da seguridade social, estabelecer as normas necessárias à elaboração e à implementação dos orçamentos
federais sob sua responsabilidade; e proceder, sem prejuízo da competência atribuída a outros órgãos, ao
acompanhamento da execução orçamentária.
Etapa 2 – aprovação: A fase da aprovação se inicia a partir do recebimento do PLOA pelo Congresso
Nacional. Por sua vez, o Poder Legislativo tem prazo definido para aprovar a peça orçamentária e devolvê-
la ao Poder Executivo para que o Presidente da República sancione (ou vete) o Projeto de Lei, agora já
aprovado pelo Congresso. Nessa etapa, os parlamentares analisam o PLOA e têm a prerrogativa de alterá-
lo com base em alguma reformulação de metodologia, redefinição dos parâmetros de projeção ou mesmo
devido a uma reavaliação do cenário econômico. Além disso, os parlamentares também podem inserir
emendas ao orçamento.
Após o recebimento dos projetos de lei orçamentária, encaminhados por meio de mensagem presidencial
ao Congresso Nacional, inicia-se a discussão pelos parlamentares, que envolve a proposição de emendas,
voto do relator, redação final e proposição em plenário. A mensagem presidencial é o instrumento de
comunicação oficial entre o Presidente da República e o Congresso Nacional. Os projetos são recebidos
pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, que possui a competência para
examinar e emitir parecer sobre:
• Os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA e créditos adicionais;
• As contas apresentadas anualmente pelo Presidente da República;
• Planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição;
• Exercer o acompanhamento e a fiscalização orçamentária.
O processo legislativo orçamentário possui rito específico, diferenciado do processo legislativo ordinário, já
que possui prazos a serem cumpridos.
As emendas são prerrogativas constitucionais que o Poder Legislativo possui para aperfeiçoar as propostas
dos instrumentos de planejamento e orçamento enviadas pelo Poder Executivo. As emendas podem ser
relativas à previsão de receita, ao texto da lei ou à autorização de despesas (aprovação, cancelamento ou
remanejamento de despesa). Podem emendar:
• Comissões permanentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados com relação às matérias que lhe
sejam afetadas;
• Mesas diretoras;
• Bancadas estaduais;
• Parlamentares individualmente.
Após aprovado, o projeto de lei segue para a sanção presidencial, podendo, porém, sofrer vetos por parte
do Presidente da República. Os vetos podem ser apreciados pelo Congresso Nacional, podendo ser
confirmados ou rejeitados.
Etapa 3 – sanção ou veto:
Ao receber a peça orçamentária aprovada, o Chefe do Poder Executivo deve sancioná-la ou vetá-la. Em
geral, a peça é aprovada e torna-se lei, ou seja, o PLOA se torna uma LOA. Essa lei terá o início da sua
execução a partir do dia primeiro do ano subsequente, iniciando-se a fase da execução.

Etapa 4 – execução orçamentária


Nesse momento, o orçamento é efetivamente colocado em prática. O governo executará as despesas na
realização dos objetivos propostos no PPA, priorizados na LDO e quantificados na LOA.
A fase da execução orçamentária vai até o fim do exercício financeiro, sendo uma fase com muitas
dificuldades em função das grandes diversidades regionais existentes no Brasil, um país com,
aproximadamente, 5.565 municípios. Devemos lembrar que é no município que moram as pessoas. Logo, é
onde se produz as atividades que são a base da economia e de onde vêm a arrecadação dos impostos, pois
é no município onde compramos, vendemos, produzimos e onde as obras são feitas.

Por outro lado, alguns autores apresentam um conceito estendido de ciclo orçamentário, o qual se
desenvolve, de modo geral, em 7 etapas. Isto ocorre porque acrescenta-se ao ciclo orçamentário estrito as
etapas relativas à elaboração e revisão do PPA e à elaboração e aprovação da LDO.
Todas as etapas devem ser integradas entre si, em um processo contínuo e de retroalimentação, cuja fase
final de uma etapa alimenta o início da outra, e assim sucessivamente, construindo a necessária integração
entre planejamento e orçamento.

Em particular, o controle da execução da lei orçamentária permite assegurar que os recursos sejam
aplicados conforme previsto nas leis orçamentárias. Sobre essa última fase do ciclo orçamentário
estendido, a Constituição Federal de 1988 estabelece dois sistemas de controle:
1) O controle interno é aquele realizado pelo órgão no âmbito da própria Administração, dentro de sua
estrutura. Cada um dos Poderes da União manterá, de forma integrada, um sistema de controle interno
que terá os seguintes objetivos:
I) Avaliar o cumprimento das metas previstas no PPA;
II) Avaliar a execução dos programas de governo;
III) Avaliar a execução dos orçamentos da União; e
IV) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência, da gestão orçamentária.
Como exemplo podemos citar a Controladoria Geral da União e o Ministério Público da União.
2) Já o controle externo é aquele realizado por uma instituição independente e autônoma. No caso da
União, o controle externo é exercido pelo Congresso Nacional, auxiliado pelo Tribunal de Contas da
União.
Há ainda o controle social, em que qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte
legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da
União.
Base: Apostila Enap Módulo 1 páginas 24-28

Das könnte Ihnen auch gefallen