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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

ANDERSON BRAUN DOS SANTOS


CAROLINE RIBEIRO DE OLIVEIRA
DÁDIVA RENATA NOGUEIRA BARBOSA
DENISE APARECIDA DA SILVA

DESCRIÇÃO DE PERFIL DE SOLO

COLORADO DO OESTE – RO
2015
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

ANDERSON BRAUN DOS SANTOS


CAROLINE RIBEIRO DE OLIVEIRA
DÁDIVA RENATA NOGUEIRA BARBOSA
DENISE APARECIDA DA SILVA

DESCRIÇÃO DE PERFIL DO SOLO

Trabalho de descrição de perfil de solo


apresentado à disciplina de Pedologia, da
turma EA114 do curso de Engenharia
Agronômica do Instituto Federal de
educação, Ciência e Tecnologia de
Rondônia – Campus Colorado do Oeste,
como requisito avaliativo semestral.

Prof.º: Magno Amorim

COLORADO DO OESTE – RO
2015
INTRODUÇÃO

O solo é a junção dos corpos naturais na superfície da Terra, que é


constituído de matéria mineral e/ ou orgânica inconsolidada que vai até a superfície
terrestre que serve para o crescimento e desenvolvimento de plantas. Este é
resultado de diversos fatores, que são determinados de formação que são o clima,
relevo, material de origem, organismos e tempo. Assim também dos processos
pedogenéticos que são a adição, perda, transportes seletivos e transformações que
põem demostrar ou não os afloramentos rochosos, água espessas e geleiras
(OLIVEIRA, 2011).
Para o estudo do solo Santos et al. (2005), é necessário à representação
tridimensional do plano do solo para sua descrição e análise, essa porção é
denominada de perfil. O perfil é composto por seções paralelas à superfície, que são
denominadas horizontes. Os horizontes são representados por acordo mundial por
letras H, O, A, E, B e C. Pelo fato do solo ser formado por corpos tridimensionais
com variações, para se obter mais informações são necessários analises químicas e
físicas através de coleta do material desejado.
Conforme Santos et al. (2005), o estudo da morfologia do solo refere-se à
descrição das propriedades nele encontradas por meio dos sentidos de visão e tato.
Podendo ser descritos a cor, textura, porosidade, consistência, transição dos
horizontes, sendo todas essas características indicadas em cada horizonte.
Para que ocorra a descrição morfológica de um solo, é necessária a abertura
de uma trincheira de tamanho suficiente em que possa ser analisado. Muitas vezes
esse procedimento é manual com o auxilio de ferramentas básicas, como: martelo
pedológico, trado de rosca, trado holandês, trado de caneco, enxadão, pá quadrada,
pá reta e faca (SANTOS et al.,2005).
OBJETIVOS

O seguinte trabalho objetivou na abertura de um perfil, com profundidade de


um metro e meio para sua análise morfológica, para determinação as características
morfológicas e ambientais
.
MATERIAIS E MÉTODOS

 Enxadão
 Foice
 Régua
 Colher de jardinagem (pá)
 Água
 Cardeneta de Munsell
Uma rocha mesmo das mais endurecidas pode se transformar em um
material solto, isso ocorre com o processo de intemperismo. Restos como de folhas
e caídas adicionam-se e se decomporem, formam o húmus. Alguns dos minerais da
rocha, menos resistentes ao intemperismo, transforma-se então em argilas. Com
isso as águas das chuvas podem se infiltrar e mover materiais de uma parte mais
superficial para outra um pouco mais profunda (LEPSCH, 2010).
Conforme Lepsch (2010) A ação dos processos químicos, físicos e biológicos
não é igual ao longo de uma rocha em transformação. As transformações e
remoções, ocasionadas pelo intemperismo e pela adição dos restos vegetais,
ocorrem com maior intensidade na sua parte superior, e com o húmus vão-se
escurecendo. Os processos de transformações, remoções, adições e translocações
geram uma organização do regolito em diferentes bandas horizontais, que se tornam
mais diferentes em relação a “rocha-mãe” à medida que se distanciam dela.
Se tratando de horizontes, o horizonte A é o que tem em sua composição
predominantemente partículas minerais, como característica tem grande presença
de matéria orgânica, decomposta ou não. Em alguns casos ocorre perda de minerais
(eluviação) para horizontes subsuperficiais. Possui coloração escurecida devido a
presença de húmus (LEPSCH, 2010).
O Horizonte B pode estar tanto sob o horizonte A como E (horizonte eluvial).
É o horizonte que mais desenvolve a cor, estrutura e pode possuir material
translocado de horizontes superiores. Esse processo de transporte, pelo qual o
material fica retido no horizonte B chama-se iluviação. Subdivisões desses
horizontes podem ocorrer, representando então com letras minúsculas seguidas da
letra do horizonte. No caso do horizonte Bi, tem características de incipientemente
intemperizado, ou seja, um intempoerismo fraco do mesmo material de origem do
solo, caracterizado por pedregosidade (LEPSCH, 2010).
Na sequência situa-se o horizonte C, Lepsch (2010) que pode ser
caracterizada como saprolito, ou seja, a rocha matriz pouco alterada pelos
processos de formação do solo, portanto com características próximas do material
de origem.
Para realizar a classificação de um perfil de solo precisamos ter em mente
alguns conceitos usados na análise do mesmo, divididas em características
morfológicas e ambientais. Como por exemplo: espessura e transição entre
horizontes, cor do solo, cerosidade, plasticidade, pegajosidade, textura, grau, classe,
estrutura, consistência, porosidade. As características ambientais são classificadas
em: localização, situação e declive, altitude, litologia, vegetação, atividade biológica,
relevo, drenagem, erosão, pedregosidade e uso atual (SILVA, 2010).
Segundo Salomão (2010), cor do solo é a impressão que a luz reflete pelos
corpos no órgão visual. É a impressão particular que os raios luminosos simples ou
combinados, refletidos pelos corpos causam ao sentido da vista. Este mesmo autor
diz que cores escuras do solo são relacionadas à presença de matéria orgânica.
Tonalidades mais claras e até esbranquiçadas estão relacionadas à presença de
argilas silicatadas (a caulinita), do quartzo, de carbonatos, etc. As colorações
vermelhas, amarelas e cinzas são referentes à presença de óxidos de ferro e suas
diferentes formas no solo, por exemplo, na forma oxidada hidratada ou não
hidratada ou na forma reduzida.
Santos et al. (2005) corrobora referenciando cores escuras ao alto teor de
matéria orgânica. Solos amarelos presença de goethita e cores vermelhas a óxidos
de ferro na forma de hematita, e por fim, solos esbranquiçados com formas
reduzidas de ferro em solos mal drenados.
Tendo em vista a necessidade de padronizar mundialmente a classificação da
cor de um solo, é seguido como base o Sistema Munsell de Cores, que contempla o
grau de intensidade de três componentes da cor: matiz (hue), valor (value) e croma
(chroma), conforme especificado na Caderneta de cores de Munsell (SANTOS et al.,
2005).
Segundo Santos et al. (2005), a estrutura se refere ao padrão de como as
partículas primarias, que são o silte, areia e argila, estão arranjadas no solo,
podendo ser de forma estrutural composta que é denominado como agregados,
separadas entre si entre as superfícies de fraqueza ou ainda, apenas superpostas e
sem conformação definida. Portanto, agregados são unidades estruturais
secundarias compostas de partículas primarias que estão interligadas através de
substancias orgânicas, óxidos de alumínio e ferro, carbonatos, sílica e ate mesmo
pelo própria argila presente no solo.
A textura pode ser determinada ao separar os constituintes minerais que
compõem os agregados e torrões de determinado horizonte. Esses conjuntos
apresentam partículas com tamanhos variados, alguns são visíveis a olho nu, outros
são necessários o auxilio de lentes ou microscópio comum. Para que essas
partículas possam ser estudadas são classificadas em frações (LEPSCH, 2010).
Segundo Lespsch (2010) a fração areia é subdividida em areia grossa (2 a
0,2mm) e areia fina(0,2 a 0,05mm); o cascalho (20 a 2mm); silte(0,05 a 0,002mm) e
argila(menor que 0,002mm). A textura se refere as frações de argila, silte e areia. O
uso de o diagrama triangular generalizado para a determinação dos cinco principais
grupamentos é utilizado para a determinação da textura, pois é possível estimar as
porcentagens de cascalho, areia, silte e argila. A determinação da classe de textura
pode ser feita em laboratório ou campo. O método do campo consiste em verificar a
diferença no tato quando se fricciona uma amostra do solo nos dedos.
Um solo arenoso, os grãos de areia são perceptíveis a olho nu e textura
aspereza grossas ao som que fazer com o contato. Os teores de silte conferem pela
sensação de sedosidade, aspecto semelhante ao talco, esteja o solo úmido ou seco.
Enquanto a argila confere maior plasticidade e pegajosidade (SANTOS et al.,2005).
A expressão de arranjamento estrutural do solo varia com a umidade nele
retida. Para a caracterização deste a campo, o material avaliado é recomendado
estar normalmente mais seco do que úmido. Quando esta condição não é atendida
durante a avaliação de um perfil, é sujeito fazer observações sobre o estado de
umidade. A descrição é feita visualmente ou geralmente com uso de lupas com
aumento de 10% (SANTOS et al., 2005).
Santos et al. (2005), cita que os tipos de estrutura normalmente mais
encontrado nos solos são:
Laminar: solo onde as partículas estão arranjadas principalmente na forma
horizontal do que vertical, exibindo aspectos de lâminas de espessura variável;
Prismática: as partículas do solo estão arranjadas em agregadas cuja
dimensão vertical é mais desenvolvida e relativamente mais planas; pode ocorrer
dois tipos, a prismática e a colunar que se diferem quanto a extremidade superior. A
diferença se identifica devido à prismática possuir aspecto plana e a colunar
arredondado;
Santos et al. (2005), blocos ou poliédrica: esta se divide em 3 dimensões da
unidade estrutural. Pode ser blocos angulares ou subangulares. Os blocos angulares
apresentam as unidades estruturais que apresentam faces planas e ângulos vivos
na maioria dos vértices, implicando num aspecto pontoso, já os blocos subangulares
apresentam suas unidades estruturais variando entre faces arredondadas e planas,
com diversos vértices arredondados.
Os poros do solo são representados por cavidades de diferentes tamanhos e
formas, determinados pelo arranjamento das partículas sólidas que constituem a
fração volumétrica do solo ocupada com ar e solução (água e nutrientes). Os poros
do solo correspondem, portanto, ao espaço onde ocorrem os processos dinâmicos
do ar e da solução do solo (HILLEL, 1972).
Santos et al. (2005), novamente cita que a descrição da porosidade é descrita
em solo in situ, onde é determinado o tamanho e a quantidade dos poros. Quanto ao
tamanho, a classificação é feita da seguinte maneira: são descritos como muito
pequenos, se apresentarem poros inferiores a 1 mm de diâmetro; pequenos se
tiverem de 1 a 2 mm de diâmetro; médios se tiverem de 2 a 5 mm; grandes de 5 a
10 mm e por fim muito grandes se forem superiores a 10 mm de diâmetro. E também
são distinguidos quanto à quantidade de poros, podendo apresentar poucos poros,
poros comuns e muitos poros.
Ainda de acordo com Santos et al. (2005), a cerosidade implica em um
aspecto brilhoso e como o próprio nome diz ceroso que reveste as distintas faces
das unidades estruturais do solo, caracterizado por uma cor matiz mais intensa e
superfícies usualmente livres de grãos desnudos de areia e silte. A cerosidade pode
ser classificada quanto ao grau de desenvolvimento e à quantidade de ocorrência.
Quanto ao grau de desenvolvimento são usados termos como fraco, moderados e
fortes de acordo com o contraste mais ou menos evidente com as partes sem
cerosidade; já em termos de quantidade, são usados termos como pouco, comum e
abundante, que é avaliado em função do revestimento da superfície dos agregados.
Segundo LEMOS (1996) consistência é o termo usado para designar as
manifestações das forças, físicas de coesão entre partículas do solo e de adesão
entre as partículas e outros materiais, conforme variação dos graus de umidade.
Observações de campo e investigações experimentais evidenciam que a
consistência dos solos varia com o conteúdo de umidade, bem como com a textura,
com a matéria orgânica, com a quantidade e natureza do material coloidal, com a
estrutura e com o tipo de cátion adsorvido. (SANTOS et al., 2005).
De acordo com o grau de umedecimento do solo, podem ocorrer as seguintes
formas de consistência: seco, úmido e molhado.
Conforme CURI (1993) consistência do solo seco: é caracterizada pela
dureza ou tenacidade, ou seja, pela rigidez, quebrajosidade, fragilidade, máximo de
resistência à ruptura, impossibilidade do material fragmentado de agregar-se outra
vez, quando comprimido. Para avaliar, deve-se selecionar um torrão seco e
comprimi-lo entre o dedo polegar e o indicador. Assim, têm-se os seguintes tipos de
consistência:
Solto: não coerente entre o polegar e o indicador.
Macio: a massa do solo quebra-se em material pulverizado ou grãos
individuais sob pressão muito leve.
Ligeiramente duro: a massa do solo é fracamente resistente à pressão;
facilmente demolida entre os dedos.
Duro: a massa do solo é moderadamente resistente à pressão; dificilmente
quebra entre o indicador e o polegar.
Muito duro: a massa do solo é muito resistente à pressão e é dificilmente
demolida com as mãos. Não quebra entre o indicador e o polegar.
Extremamente duro: a massa do solo é extremamente resistente a ponto de
não ser quebrado com as mãos. Ainda conforme CURI (1993) consistência do solo
quando úmido: é caracterizada pela friabilidade e determinada num estado de
umidade intermediário entre seco ao ar e a capacidade de campo. Para a avaliação
dessa consistência, deve-se selecionar e tentar desmanchar na mão uma amostra
de terra úmida, caso o solo esteja seco, umedeça o torrão ligeiramente e deixe o
excesso de água seja removido da amostra antes de testar a consistência. Ocorrem
então os seguintes tipos de consistência: Solto: não coerente.
Muito friável: a massa do solo se rompe entre os dedos, por aplicação de
pressão muito leve, mas agrega-se por compressão posterior.
Friável: a massa do solo se rompe entre os dedos, por aplicação de pressão
fraca e moderada entre o polegar e o indicador e agrega-se por compressão
posterior.
Firme: a massa do solo se rompe sob pressão moderada entre o indicador e o
polegar, porém, apresenta resistência
Muito firme: a massa do solo se rompe sob forte pressão, dificilmente
esmagável entre o indicador e o polegar.
Extremamente firme: a massa do solo somente se rompe sob pressão muito
forte; não podendo ser esmagada entre o polegar e o indicador, deve ser
fragmentado pedaço por pedaço.
Consistência do solo quando molhado: O solo é considerado molhado quando
apresenta um conteúdo de água ligeiramente superior à sua capacidade de campo.
Para esse grau de umidade, manifestam-se duas características importantes:
pegajosidade e plasticidade. A pegajosidade é uma consequência da atração entre
as superfícies de um líquido e de um sólido. A avaliação da pegajosidade no campo
é feita pressionando-se entre os dedos uma pequena porção de terra molhada,
previamente manipulada. Observa-se a resistência imposta à separação dos dedos
a aderência aos mesmos. Os graus de pegajosidade são descritos da seguinte
forma: (Santos et al., 2005).
Não pegajosa: após a aplicação de pressão entre o dedo indicador e o
polegar, não se verifica nenhuma aderência da massa aos mesmos.
Ligeiramente pegajosa: após parar a pressão a massa do solo adere a ambos
os dedos, mas desprende-se de um deles perfeitamente.
Pegajosa: após parar a compressão, a massa do solo adere em ambos os
dedos e, quando os mesmos são afastados, tendem a alongar-se um pouco e
romper-se, ao invés de desprender-se de qualquer dos dedos.
Muito pegajosa: após a compressão o material adere fortemente a ambos os
dedos e alongam-se perceptivelmente quando os dedos são afastados. Andrade
(s/d) diz que a plasticidade é uma consequência de atrações entre duas superfícies
líquidas. É um atributo que diz respeito à mudança constante da forma por aplicação
de pressão e à manutenção da forma adquirida, uma vez cessada a causa da
deformação. A avaliação da plasticidade no campo se faz pela resistência à
deformação, oferecida por pequenos cilindros de terra molhados, manipulados entre
os dedos.
Não plástico: não se consegue formar um cilindro com a massa do solo
molhado.
Ligeiramente plástico: os cilindros se formam, contudo, se rompem quando
recurvados ou comprimidos.
Plástico: os cilindros se formam e apresentam poucos sinais de ruptura ao
serem recurvados ou comprimidos.
Muito plástico: os cilindros se formam e são recurvados ou comprimidos, sem
sinais de ruptura.
DESCRIÇÃO DE PERFIL DE SOLO

Projeto: Classificação do solo realizada por alguns discentes da turma 114 de


Engenharia Agronômica.
Perfil: (IGRA-1).
Classificação: Latossolo Vermelho-Amarelo Ta Distrófico Típico.
Unidade: Colorado do Oeste, Rondônia.
Localização: Município de Colorado do Oeste, área militar, organização de
formação de reservistas.
Situação e Declive: Mata fechada com declive médio.
Altitude: 449 metros.
Litologia e Formação Geológica: Rochas graníticas.
Material Originário: Produto de intemperização de rochas graníticas.
Relevo: Moderadamente ondulado.
Erosão: Erosão pluvial com presença de ravinas.
Drenagem: Bem drenado.
Vegetação: Área de floresta primária. Plantas do gênero Oxypetalum sp. e
Ficus sp.
Uso Atual: Área de conservação ambiental.

A: 0 – 30; Bruno avermelhado escuro (5YR 3/4, úmido), Bruno forte (7.5 YR 4/6,
seco); argila; fraca pequena subangular; cerosidade media; muito poroso e poros
pequenos; ligeiramente dura, friável, plástico e pegajoso; transição gradual e plana.
AB: 30 – 45; Bruno avermelhado (5YR 4/4, úmido), Bruno forte (7.5YR 4/6, seco);
muito argiloso; fraca pequena blocos subangular; cerosidade forte; muito poroso e
poros pequenos; dura, friável, muito plástico e pegajoso; transição gradual e plana.
B: 45 – 75; Vermelho amarelado (4YR 4/6, úmido), Vermelho amarelado (5YR 5/8,
seco); muito argiloso; fracos pequenos blocos angular levemente subangular;
cerosidade forte; poroso e poros pequenos; muito dura, friável, muito plástico e
pegajoso; transição gradual e plana.
Bi: 75 – 110; Vermelho amarelado (5YR 5/8, úmido), Vermelho amarelado (5YR 5/6,
seco); franco argiloso; médio médio blocos angular; cerosidade fraca e pouca;
poroso e poros médios; ligeiramente dura, friável, levemente plástico e pegajoso;
transição gradual e plana.
C: 110 – 150; Vermelho amarelado (5YR 4/6, úmido), Vermelho amarelado (5YR
5/6, seco); argila; médio médio blocos angular; cerosidade média; pouco poroso e
poros médios; moderadamente dura, friável, plástico e pegajoso; transição gradual e
plana.
Raízes: Abundantes no A, presentes no AB, raros no B e ausentes no Bi e C.
Observações: Ligeira mudança no material de origem, formando um horizonte Bi,
com grande quantidade de pedras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O homem com o uso das tecnologias e ferramentas adequadas pode usa-las


para fins de conhecimento. Por meio do estudo do solo, pode se analisar que cada
área apresenta fatores de formação diferentes, ocorrendo situações ambientais
distintas que propiciaram solos com diferentes características na ação conjunta dos
processos de intemperismo químico e físico.
Com o conhecimento adquirido solo lhe favoreceu melhorias nas praticas
agrícolas, pois assim pode ter conhecimento sobre quais seriam as condições do
solo e se ele seria recomendado pra o cultivo de determinada cultura. A estrutura do
solo não é somente importante para a agricultura, mas também para construções
civis, e deposito de dejetos.
Contudo pode se concluir que para um sistema de classificação de um perfil,
deve ter conhecimentos teóricos, sobre a morfologia e quais processos pedológicos
deram origem de formação, pois será necessário entendimento de relevo, clima,
organismos, material de origem ao longo do tempo estará transformação o solo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, H. & SOUZA, J.J. Solos: origem, componentes e organização.


Lavras – MG, ESAL/FAEPE (Apostila de curso de Especialização por Tutoria à
Distância - Solos e Meio Ambiente - Módulo 1). s/d. 170p.

CURI, N. et al. coord. Vocabulário de ciência do solo. Coordenado por CURI.


Campinas, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo. 1993. 90p.

HILLEL, D. Águas e dos solos: princípios físicos e processos. 3. ed. Academia


de Nova York, 1972. 288 p.

LEMOS, R.C. de & SANTOS, R.D. dos Manual de descrição e coleta de solo no
campo. 3.a ed. Campinas, Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1996. 84p

LEPSCH, Igor F. Formação e Conservação Dos Solos. 2. ed. São Paulo. Oficina
de Textos 2010.

OLIVEIRA, João Bertoldo de. Pedologia Aplicada. 4. ed. Piracicaba: FEALQ,2011.

SANTOS, Raphael David dos; LEMOS, Raimundo Costa de; SANTOS, Humberto
Gonçalves dos; KER, João Carlos; ANJOS, Helena Cunha dos. Manuel De
Descrição E Coleta De Solos No Campo. 5. ed. Viçosa, 2005.

SILVA, S. A. S. da. Caracterização morfológica dos solos em três propriedades


rurais, no travessão das 6 e 8 no município de Brasil Novo – PA, 2010. In:
Semana de Integração das Ciências Agrárias, 10. Altamira- PA. Anais... Altamira:
SICA, 2010.

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