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Realidade Virtual não-imersiva como tecnologia de apoio no

desenvolvimento de protótipos para o auxilio no tratamento de


aviofobia por profissionais de psicologia
Danielly Cristine Medeiros1, Wender A. Silva2, Edgard A. Lamounier3, Marcos W. Ribeiro1, Alexandre
Cardoso3, Nadabe Fortes2
1-Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara, 2-Faculdade Atual da Amazônia, 3-Universidade
Federal de Uberlândia
1-dannimedeiros@gmail.com, marcos_wagner@yahoo.com.br, 2- wender_silva@yahoo.com.br, nadabef@gamil.com,
3 – lamounier@ufu.br, alexandre@ufu.br

Abstract São várias as situações fóbicas freqüentes: injeções ou


pequenas cirurgias, viajar sozinho de carro ou ônibus,
Phobia is an unjustified fear, a constant anxiety, an viajar de avião, entre outros [6].
intense and unrealistic feeling that manifests when a Assim, o presente estudo abrange o uso da Realidade
phobic person is faced with a situation that triggers the Virtual no tratamento de aviofobia, sendo que o problema
phobia. This article presents the application of Virtual norteador basear-se-á na seguinte questão: indivíduos
Reality as a means to help overcome flight phobia. The podem superar aviofobia com o auxilio da Realidade
virtual reality environment has three levels of interaction Virtual?
and challenges for the Phobic patient. Este trabalho abrange o desenvolvimento de um
protótipo de um software como instrumento de auxilio no
tratamento de aviofobia por meio da Realidade Virtual
Resumo não-imersiva.

1.1 Aviofobia
A fobia é um sentimento de medo injustificável,
ansiedade persistente, intensa e irrealística, sentimento o
qual surge quando o fóbico se depara com a situação O medo de voar é muito freqüente. Algumas pessoas
causadora de sua fobia. Este artigo apresenta uma têm medo de acidentes aéreos, mas mesmo assim, não
aplicação em Realidade Virtual para auxiliar o tratamento evitam o vôo. Outras desenvolvem uma fobia, porque
de superação de aviofobia, o ambiente em Realidade evitam o vôo. Não conseguem sequer entrar num avião
Virtual possui três níveis de interação e de dificuldades [10].
para o paciente fóbico. De acordo com o IBOPE1 – Instituto Brasileiro de
Opinião Pública e Estatística (1998), em torno de 42% da
população brasileira tem medo de viajar de avião.
1. Introdução O medo de avião não é exclusividade de quem nunca
viajou de avião. Ele afeta indiscriminadamente, os
A fobia é um sentimento de medo, injustificado e passageiros novatos e veteranos. É um pânico muitas vezes
desproporcional, que se intromete persistentemente no inexplicável que se manifesta de diferentes formas.
campo da consciência e se mantém ali, Para quem tem aviofobia (fobia de avião), não adianta
independentemente do reconhecimento de seu caráter explicar que apenas um entre milhões de vôos acabará em
absurdo. A característica essencial da Fobia consiste num desastre, o fóbico sempre viverá na expectativa de que o
temor patológico que escapa à razão e resiste a qualquer vôo fatídico será justamente o dele.
espécie de objeção, temor este dirigido a um objeto (ou
situação) específico [2]. 1.2 Realidade Virtual
A fobia não é causa de nada, mas sim conseqüência; é
o reflexo de alguma angústia interna, e em princípio deve A Realidade Virtual pode empregar várias técnicas
ser tratada como tal, ou seja, deve-se tratar a angústia que para reproduzir o mundo real e imaginário e possibilitar a
causou e não a fobia em si. Tratando-se e curando a manipulação e visualização de informações no computador
angústia estará curada a fobia [5]. como se estivesse no mundo real.
Por esse motivo a fobia não tem uma causa real Kirner e Siscoutto [9], afirmam que a Realidade Virtual
(trauma real) ela apenas existe simbolicamente. Se ela é uma “interface avançada do usuário” para acessar
tiver uma causa real como, por exemplo, medo de dirigir aplicações executadas no computador, proporcionando a
por causa de um acidente de carro, ela deixa de ser uma
fobia e passa a ser considerada um “comportamento
1
evitativo”. Disponível em http://www.ibope.com.br/opp/pesquisa/opiniaopublica
visualização, movimentação e interação do usuário, em
tempo real em ambientes tridimensionais gerados por
computador.
Assim pode-se entender que Realidade Virtual permite
a criação de uma interface homem – maquina, natural e
poderosa, possibilitando ao usuário interação, navegação e
imersão em um ambiente tridimensional sintético, gerado
pelo computador por meio de canais multisensoriais dos
cinco sentidos (visão, audição, tato, olfato e paladar).

2. Trabalhos Relacionados
Já existem alguns trabalhos usando a Realidade
Virtual para o tratamento de fobias, e destacamos alguns,
onde se pode constatar a sua eficiência no tratamento de
várias formas de fobias.
No artigo denominado "Using Augmented Reality to Figura 2. Ambiente Virtual
Treat Phobias - Usando a realidade aumentada para o
tratamento de fobias" [1], é demonstrada a criação de um Outro interessante trabalho é o de Medeiros [6], onde
protótipo para o tratamento de desordens psicológicas foram criados cinco cenários: Túnel, metro,
(fobias de aranhas e baratas). E conforme a figura 1, aeroporto/avião, elevador e ônibus, e em sua maioria,
abaixo, pode se notar que apresentaram resultados foram feitos pensando em transtornos, agorafóbicos,
positivos, sendo suas aplicações úteis como uma sendo útil para outras formas de fobias, como a aviofobia,
ferramenta terapêutica para várias outras desordens conforme podemos observar nas figuras 3 e 4, mas com
psicológicas. alguns acertos futuros, será possível abranger maior
número de fobias e com maior eficácia.

Figura 1. Realidade Aumentada

No estudo de caso "Superação de fobias por meio do


uso da Realidade Virtual" [5], pode-se concluir que a Figura 3. Janela do Aeroporto
Realidade Virtual é mais uma forma válida e bastante útil
para ajudar tanto paciente quanto psicólogos nos
tratamentos de fobias. Em outro artigo “Realidade Virtual
aplicada ao tratamento de fobias” [8] é apresentado um
estudo de caso que se utiliza da Realidade Virtual para o
tratamento de fobia de altura, onde foi modelado
ambiente conforme as figura 2, o qual obteve resultados
positivos no que diz respeito à diminuição da ansiedade.
Figura 4, Guichês no Aeroporto sendo o nosso caso o “cortona”, a linguagem também se
trata se uma linguagem livre.
Valério Neto [8] em seu artigo “Realidade Virtual O ambiente virtual possui objetos como: a pista, a
aplicada ao tratamento de fobias” apresenta um estudo de escada para acesso a aeronave, visão frontal da parte
caso utilizando a Realidade Virtual para o tratamento de interna da mesma, e uma visão externa da aeronave por
aviofobia, onde se constatou resultados positivos no que meio de uma janela do avião.
diz respeito à diminuição da ansiedade.
A exposição dos pacientes a estes ambientes tem se 4.1 Funcionamento do Sistema
mostrado eficaz e apresenta vantagens em relação à
exposição ao ambiente real. O simulador desenvolvido é um sistema de Realidade
Virtual não-imersiva, que possibilita ao profissional de
psicologia e usuários, treinar e testar todos os níveis de
3. Desenvolvimento Metodológico fobia, no tratamento da aviofobia. Existem três, níveis: 1-
O paciente é exposto até escada da aeronave, 2- O
No desenvolvimento metodológico desse trabalho, paciente adentra a aeronave, 3- O paciente decola na
foram seguidos alguns procedimentos, como aeronave. Cada etapa da simulação é responsável em
levantamento bibliográfico do assunto aviofobia e do auxiliar o psicólogo a medir o grau de fobia do paciente,
ambiente desenvolvido. Para que desta forma, logo após onde assim o mesmo a cada melhora vai conseguir passar
analisar esses dados, pudéssemos dar inicio ao de nível até que finalize o último nível e tendo a sua fobia
desenvolvimento, modelagem do ambiente proposto. superada.
Como universo deste trabalho, contamos com o - Nível 1: permite estudar e avaliar o paciente,
tratamento de pessoas com transtornos fóbicos, desta observando suas reações diante a aeronave. A avaliação é
forma a população trata-se especificamente pessoas com realizada pelo profissional, o qual ao perceber a evolução
aviofobia. Onde nossa amostragem é composta de pessoas do paciente, permite que ele passe ou não para o próximo
que tem medo de viajar de avião do ILES-ULBRA. nível.
Para o desenvolvimento do sistema, utilizamos de - Nível 2: permite estudar e avaliar o paciente,
conceitos de Realidade Virtual, ligados a percepção observando suas reações dentro da aeronave. Onde o
sensorial, hardware, software, interface com o usuário, paciente sempre terá na sua visão frontal, um corredor
fatores humanos e aplicações. onde ele caminha para sua devida poltrona, com o auxilio
de uma rota pré-definida e/ou utilizando-se da interação
4. Implementação do Sistema existente no VRML, onde se pode navegar com mouse ou
teclado.
Foi desenvolvido um sistema em um ambiente não- - Nível 3: permite estudar e avaliar o paciente,
imersivo, o qual com auxílio de todo desenvolvimento observando suas reações diante a aeronave. Neste nível o
metodológico e de periféricos como, mouse óptico, paciente já fica sentado ao lado da janela e começa a ver
caixinhas de som e/ou fones de ouvido, pudéssemos dar por meio da mesma um ambiente (vídeo), de forma que
maior sensação real de imersão ao paciente que estiver ele perceba que o avião irá decolar. Desta forma o
sendo exposto ao a este ambiente. profissional começa a observar as reações que o paciente
Para tal façanha contamos com sons como de turbina tem durante esse vôo, nessa viagem que ele faz pelo
do avião, som de decolagem e pouso, sons como se mundo virtual.
estivesse ocorrendo turbulências no vôo, e um vídeo. E Como já foi dito anteriormente, o paciente
como ferramenta de modelagem, utilizou o Flux Studio, conseguindo superar todos esses níveis de complexidades
juntamente com o VRML, justifica-se a escolha desta fóbicas, o mesmo deverá acompanhado de um
ferramenta de modelagem é o fato da mesma não gerar profissional ficar em observação.
códigos tão extensos e por possuir uma grande diversidade Dentro do ambiente no nível 1, o usuário navega por
de funcionalidades técnicas, e também pelo fato de nos meio do teclado, já no nível 2 como foi dito ele navega
oferecer uma grande gama de recursos, assim facilitando o por meio de rotas pré-definida ou ainda teclado e mouse,
processo de modelagem. Mas outro aspecto importante e no nível 3 o avião somente irá decolar quando o
para a escolha do Flux Studio, é que ele permite importar e paciente ou psicólogo acionar o botão de decolagem.
exportar objetos para os principais formatos Os níveis foram definidos de acordo com sua
tridimensionais existentes, onde um deles é o **. wrl, uma funcionalidade, o mesmo obedece a uma seqüência de
extensão do VRML, o qual é a nossa linguagem de realização do procedimento real. Uma vez que o objetivo
programação. O VRML (Virtual Reality Modelating do simulador é oferecer um auxilio no tratamento de
Language) é uma linguagem de programação destinada à aviofobia.
criação de ambientes virtuais em 3D (3 dimensões), onde E importante destacar que a implementação do
permite a interação e imersão do usuário com o ambiente sistema foi acompanhada por profissional da área de
desenvolvido. psicologia, assim sendo, o mesmo foi validado e testado
Deve-se ressaltar que o VRML, é uma linguagem que pelo psicólogo.
permite visualização em browser, onde é necessário que se As figuras abaixo 5,6 e 7 representam parte do sistema
tenha ou realize apenas a instalação do plug-in escolhido, em que o usuário navega. Na figura 5 temos toda parte
externa, onde o mesmo caminha até o avião, se o paciente
tiver um bom resultado ele ativa uma escada a qual ele
terá acesso a parte interna do avião que aqui é
representada pela figura 6 e 7, na figura 6 tem a janela do
avião, por meio deste ele observa um ambiente o qual é
um vídeo de uma decolagem e de uma aterrissagem para
que assim ele possa se sentir no ambiente mais real
possível, já a figura 7 é apenas uma demonstração da
parte interna.

Figura 7. Parte interna da aeronave

5. Avaliação e Resultados
O protótipo de software construído foi apresentado a
profissionais da área de psicologia, com o intuito de que os
mesmos captassem a idéia do projeto, auxiliando na
realização dos testes do sistema.
Figura 5. Ambiente externo Foram realizadas avaliações informais, através de um
simples questionário baseado no padrão ISO Norm 9241
Usability, questionário este apresentado na seção de
anexos I deste trabalho.
Por meio do questionário citado anteriormente foi
possível selecionar um grupo de 20 (vinte) alunos do
ILES\ULBRA, com perfil de fóbicos. Desta forma
possibilitando a realização de alguns teste, facilitando
assim o levantamento dos dados a seguir.

5.1 Quanto ao auxílio da identificações dos níveis


de fobias

Com relação ao quanto que o protótipo de software


pode ser uma ferramenta de auxílio no tratamento de fobia,
assim auxiliando na identificação do nível de fobia do
paciente, o protótipo foi apresentado a alguns profissionais
de psicologia, da cidade que classificaram o protótipo,
Figura 6. Janela do avião - Visão da decolagem (vídeo) como uma ferramenta útil para identificação dos níveis de
fobia, conforme a tabela 1 a seguir:

Tabela 1: Auxílio na identificação dos níveis de fobia

Classificação Usuários %
Muito útil 2 40%
Útil 2 40%
Pouco útil 1 20%
Total 5 100%
Figura 9. Gráfico da interface do protótipo
Auxílio na identificação dos níveis de fobia
5.3 Quanto ao nível de interatividade do
protótipo
40%
40% 40%
Foi feito uma analise com relação interatividade dos
30%
usuários/pacientes com o software, para que assim pudesse
20% ser avaliado se o protótipo oferece um nível de interação,
20%
onde verificamos se o usuário se sente apto a decidir
10% sozinho com relação a sua navegação, foi possível
perceber que logo após o usuário se adaptar com a
0% interface do protótipo, logo ele se sente capaz de navegar
Usuários
sem nenhum auxílio extra pelo ambiente, e quando ele
Muito útil Útil Pouco útil começa a realizar essa navegação, percebe-se que logo que
ele sente parcialmente imerso ao se deparar com o
Figura 8. Gráfico de análise de auxílio ambiente virtual. A tabela 3 abaixo, apresenta
percentualmente a análise de interatividade do software.
É importante ressaltar que foi difícil encontrar
profissionais que se disponibilizassem a auxiliar nesses Tabela 3: Interatividade protótipo
testes.
Classificação Usuários %
5.2 Quanto a interface do protótipo Alto 12 60%
Médio 6 30%
De acordo com o ponto de vista dos usuários/pacientes
este protótipo é um protótipo que possui uma interface de Baixo 2 10%
médio entendimento, devido ainda não termos feitos um
Total 20 100%
menu do próprio ambiente, o usuário/paciente, mostrou-se
com um certo receio de uso diante do ambiente, desta O gráfico da figura 10 representa de forma mais
forma este trata-se de um dos motivos que levou o explícita e clara este nível de interatividade que o
usuário/paciente a classificar o ambiente conforme mostra usuário/paciente consegue terno ambiente virtual.
a tabela 2. Nível de interatividade do protótipo
Tabela 2: Interface do protótipo

Classificação Usuários % 60%


60%
50%
Fácil entendimento 8 40%
40%
Médio entendimento 9 45% 30%
30%
Difícil entendimento 3 15% 20%
10% 10%
Total 20 100%
0%
Usuários
Conforme o gráfico da figura 9, é possível observar
Alto Médio Alto
que realmente os usuários/paciente se deparam com certa
dificuldades diante a interface do protótipo. Figura 10. Gráfico do nível de interatividade do
protótipo
Interface do protótipo
5.4 Quanto a utilizar o software nas clínicas
psicológicas
50% Novamente foi explicado aos profissionais de
40% 63% psicologia qual o intuito deste protótipo de software,
40%
30% deixando bem claro que busco a desenvolver um produto
final que seja uma ferramenta de auxílio no tratamento de
20%
15% aviofobia. Após deixar claro essa inormação sobre o
10% protótipo, perguntamos se eles aceitariam ter uma
0% ferramenta de auxilio como esta em suas clínicas, e de
Usuários acordo com a tabela 4, tivemos um alto índice de
aceitação, veja a seguir.
Fácil entendimento Médio entendimento Difícil entendimento
Tabela 4: Avaliação da interface do protótipo resultados, mostra-se necessário o desenvolvimento de
novas ferramentas que encorajem estas pessoas a procurar
Classificação Usuários %
o tratamento, que possuam características que podem
Sim 3 60% ultrapassar os resultados obtidos pelos tratamentos
convencionais. Espera-se que o desenvolvimento do
Talvez 2 40% protótipo possa auxiliar satisfatoriamente psicólogos no
Não 0 0% tratamento de pacientes que sofram de aviofobia, lhes
proporcionado melhor qualidade de vida.
A figura 11 representa graficamente o nível de
aceitação dos psicólogos que conheceram o ambiente. 7. Trabalhos Futuros
Existem alguns pontos considerados essenciais, que
O software nas clínicas psicológicas devem ser tratados na continuação deste trabalho.
Um ponto crucial é criar um sistema com arquitetura
distribuída, que permita ao usuário interagir não somente
60% com o ambiente virtual, mas também com os outros
60%
usuários que estejam on-line.
40% É importante também criar ferramentas de comunicação
40%
(chat) que permitam a comunicação entre os usuários.
20%
0%
0%
Usuários

Sim Talvez Não

Figura 11. Gráfico do nível de interatividade do


protótipo 8. Referências Bibliográficas

Durante a realização do procedimento de avaliação dos [1]ALCAÑIZ, Mariano; MONSERRAT, Carlos, Using
fóbicos foi possível observar que o mesmo sente o mesmo Augmented Reality to Treat Phobias. Disponível em:
pânico (medo) como no ambiente real. O simulador foi <http://www.computer.org/publications/dlib>. Acesso em: 15
mai. 2007, 14h30min.
apresentado a dois profissionais de psicologia e a um
grupo de indivíduos fóbicos. [2]BALLONE, Geraldo J. Medos, fobias e outros bichos.
Os pacientes foram expostos aos mesmos ambientes, Disponível em: <
com exposição virtual, onde foi apresentado uma ambiente http://gballone.sites.uol.com.br/voce/medos.html >. Acesso em:
tri-dimensional, conforme as figuras 5 e 6 acima. 10 mai. 2007, 14h00min.
Os testes consistiam de sessões de uma hora de duração
cada, na freqüência de uma sessão por semana. Todos os [3]CARDOSO, Alexandre. Realidade Virtual. Disponível em:
procedimentos foram realizados com o acompanhamento <http://www.compgraf.ufu.br/alexandre/rv.htm>. Acesso em: 13
mai. 2007, 20h40min.
de um dos profissionais (psicólogos). Os pacientes
expostos passaram por uma série de testes, realizados antes [4]MAGALHÃES, Fernando Lima. Fobias e Medos. Disponível
do tratamento (para avaliar a intensidade da fobia) esses em: <http://tvtel.pt/psicologia/page21.htm>. Acesso em: 29 abr.
testes foram analisados por profissionais da área de 2007, 23h50min.
psicologia e durante o tratamento (para avaliar a ansiedade
durante a exposição à condição do medo) e por último [5]MAUCH, Gustavo Huff. Superação de fobias através do uso
depois do tratamento (para avaliar a permanência dos de Realidade Virtual. Disponível em:
ganhos obtidos com a terapia). <www.inf.ufrgs.br/nedel/emp513/17. phobiap.php>. Acesso em:
Foi possível observar que os resultados de uma forma 21 mai. 2007, 13h30min.
geral, os ganhos obtidos em ambos os métodos de
[6]MEDEIROS, Gustavo Adolfo de. Sistema de Realidade
exposição foram semelhantes, e que a ansiedade dos Virtual para Tratamento de Fobia. Dissertação de mestrado em
pacientes no grupo tratado com exposição virtual é menor Ciências da Computação, Universidade Federal do Rio de
quando sé é realizada a sessão in vivo (no ambiente real). Janeiro, setembro de 2006.

[7]PRADO, Gilberto, et. al. Virtual Reality Modeling Language.


6. Conclusão Disponível em:
<http://ftp.unicamp.br/pub/apoio/treinamentos/vrml/>. Acesso
Pode-se concluir que a Realidade Virtual é mais uma em: 07 jun. 2007, 17h03min.
forma válida e bastante útil para ajudar tanto paciente
[8]VALÉRIO NETO, Antonio. Realidade Virtual aplicada ao
quanto psicólogos nos tratamentos de vários tipos de
tratamento de fobias. Organizado por: TORI, Romero; KIRNER,
fobias. Apesar de a terapia tradicional conseguir bons
Cláudio; SISCOUTTO, Robson. Fundamentos e tecnologia de
Realidade Virtual e aumentada. Belém, VIII Symposium on
Virtual and Augmented Reality, Maio de 2006.

[9]CARDOSO, Alexandre. ET. al. Tecnologias para o


desenvolvimento de sistemas de Realidade Virtual e aumentada.
Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2007.

[10]CECILIA, Sandra. Fobias. Disponível em:


<http://www.spiner.com.br/modules. php>. Acesso em: 13 mai.
2007, 01h27min.

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