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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Motor de Combustão Interna


4 tempos – Ciclo Otto e Ciclo Diesel

Belo Horizonte

2010

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Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Motor de Combustão Interna


4 tempos – Ciclo Otto e Ciclo Diesel

Trabalho apresentado ao Centro


Federal de Educação Tecnológica de
Minas Gerias Campus I, curso
Mecatrônica 3ª/ T3 sob a orientação do
Prof. José Maria.

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SUMÁRIO

Introdução.........................................................................................................................4
Motores de Combustão interna..........................................................................................5
Motores Alternativos.............................................................................................5
Componentes do Motor.........................................................................................5
Ciclo Otto.........................................................................................................................8
Ciclo Diesel.....................................................................................................................10
Otto x Diesel....................................................................................................................12
Conclusão........................................................................................................................13
Bibliografia......................................................................................................................14

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INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por objetivo o estudo dos motores de combustão interna
de quatro tempos. Para melhor entendê-los, será explicado o que é um motor de
combustão interna, e mais especificamente, um motor alternativo.
Esses motores tem funcionam de acordo com um ciclo, ou seja, uma série de
“fenômenos” que se repetem em uma determinada ordem, no caso dos motores, por isso
são denominados Motores de quatro tempos. Os quatro tempos são, respectivamente:
admissão, compressão, combustão e escape.

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MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA

Um motor de combustão interna é uma máquina térmica, que transforma a


energia proveniente de uma reação química em energia mecânica. O processo de
conversão se dá através de ciclos termodinâmicos que envolvem expansão, compressão
e mudança de temperatura de gases.
São considerados motores de combustão interna aqueles que utilizam os próprios
gases de combustão como fluido de trabalho. Ou seja, são estes gases que realizam os
processos de compressão, aumento de temperatura (queima), expansão e finalmente
exaustão.
Assim, este tipo de motor distingui-se dos ciclos de combustão externa, nos
quais os processos de combustão ocorrem externamente ao motor. Neste caso, os gases
de combustão transferem calor a um segundo fluido que opera como fluido de trabalho,
como ocorre nos ciclos Rankine.

MOTORES ALTERNATIVOS

Máquinas alternativas possuem elementos que realizam movimentos repetitivos


de translação. Nestes motores, o principais destes elementos são os pistões, cujo
movimento altera o volume das câmaras de combustão, ora comprimindo os gases, ora
sendo movimentado pelos gases.
Motores alternativos dividem-se pelo número de tempos em que completa uma
sequencia de processos. Neste caso, tempo é o percurso de um pistão, do ponto morto
inferior ao ponto morto superior, o que equivale à meia volta da árvore de manivelas.

VANTAGENS PARA OS MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA ALTERNATIVO SOBRE INSTALAÇÕES


DE TURBINAS A VAPOR

1. Maior eficiência máxima;


2. Menor razão de peso e volume da instalação para a potência máxima (exceto,
possivelmente, no caso de unidades maiores do que 7353 kW ou 10.000 c.v.);
3. Maior simplicidade mecânica;
4. O sistema de refrigeração de um motor de combustão interna transfere uma
quantidade de calor muito menor do que o condensador de uma instalação a vapor de
igual potência e, normalmente, é operada com temperaturas mais elevadas na superfície.
O menor tamanho do trocador de calor é uma vantagem nos veículos de transporte e em
outras aplicações, nas quais o resfriamento deve ser feito por meio de ar atmosférico.

COMPONENTES DO MOTOR

ÓRGÃOS FIXOS

 Bloco do motor

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 Cilindros

 Cárter
 Cabeçote

COMPONENTES DO SISTEMA DE FORÇA


 Virabrequim

 Volante

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 Bielas

 Mancais
 Pistões

 Anéis de segmento

COMPONENTES DE VEDAÇÃO
 Juntas
 Retentores

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CICLO OTTO

O ciclo padrão Otto simula um sistema pistão-cilindro operando com ar. Um


motor de combustão interna de ignição por centelha apresenta válvulas de admissão (por
onde é admitida a mistura ar combustível) e de descarga (por onde os gases queimados
na combustão deixam a câmara). Como em um motor existe a entrada e saída de massa,
o ciclo termodinâmico não se trata de um ciclo fechado. No ciclo padrão Otto de ar, os
efeitos de entrada e de saída de massa não são considerados e a queima do combustível
é simulada pelo fornecimento de calor ao sistema. Além disso, como simplificações,
consideram-se o calor específico do ar constante, desprezam-se efeitos de combustão
incompleta, de troca de calor entre gases de combustão e cilindro e irreversibilidades
devido aos gradientes de pressão e de temperatura.

FUNCIONAMENTO

O ciclo principia no PMS do pistão; compreende quatro cursos sucessivos


necessitando de duas rotações do virabrequim. A entrada e saída dos gases são
comandadas pelas válvulas.

1º Tempo – Admissão

Acionado pela biela e pelo virabrequim, o pistão afasta-se do cabeçote e cria


uma depressão provocando a aspiração de uma certa quantidade de mistura A/C
(ar/combustível). Esta mistura A/C penetra no cilindro graças à válvula de admissão que
durante todo o curso do pistão se mantém aberta.

2º Tempo – Compressão

Partindo do PMI o pistão sobe até o PMS. Ao iniciar este movimento, a válvula
de admissão se fecha e os gases no cilindro sofrem então uma forte compressão.
No final do 2° TEMPO, o virabrequim efetuou uma rotação completa; o pistão encontra
–se novamente no PMS. As válvulas são hermeticamente fechadas e os gases ficam
comprimidos num determinado espaço a que se chama câmara de compressão ou
câmara de explosão.

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3º Tempo – Combustão

A inflamação da mistura A/C na câmara de compressão efetua-se no final do 2°


TEMPO, alguns instantes antes do pistão ter atingido o PMS. A inflamação de toda a
massa de gás provoca uma considerável elevação da temperatura, o que vai dar origem a
um grande aumento de pressão. Esta pressão comprime violentamente o pistão do PMS
ao PMI, transmitindo deste modo ao virabrequim uma força motriz favorável à rotação.
É o tempo motor.

4º Tempo – Escape

A poucos instantes antes do pistão atingir o PMI no final do 3° TEMPO, a


válvula de descarga começa a abrir-se e os gases queimados podem escapar para o
exterior do motor. A expulsão completa realiza-se durante todo o espaço de tempo em
que o pistão faz o seu retorno ao PMS. Neste momento a válvula de descarga fecha-se, e
a de admissão abre-se e logo em seguida começa um novo ciclo.

O ciclo 4 tempos tem as seguintes particularidades;


Exige duas rotações do virabrequim (720°) e só fornece uma força motriz ao 3°
TEMPO, pelo que há necessidade de acionar o motor por meio de uma força exterior.
O 1°, 2°, e 3° TEMPOS absorvem energia mecânica, o que obriga o emprego de
um volante ligado ao virabrequim.

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CICLO DIESEL

Também chamado de Motor de Ignição por Compressão, o motor diesel é um


motor em que a combustão do combustível se faz pelo aumento da temperatura
provocado pela compressão da mistura inflamável. As principais diferenças entre o
motor a gasolina (ciclo otto) e o motor diesel são as seguintes: enquanto o motor a
gasolina funciona com a taxa de compressão que varia de 8:1 a 12:1, no motor diesel
esta varia de 14:1 a 25:1. Dai a robustez de um relativamente a outro.
Enquanto o motor a gasolina aspira a mistura - ar + combustível - para a câmara
de combustão e queima a partir de uma faisca eléctrica fornecida pela vela de ignição no
momento de máxima compressão. No motor diesel não existe uma aspiração, mas sim
uma injeção de óleo (combustível) no momento de máxima compressão, a alta taxa de
oxigênio faz com que o óleo entre em combustão, produzindo a explosão sem a
necessidade da ignição elétrica.

Ciclo Padrão de Ar Diesel

1º Tempo – Admissão

O ciclo DIESEL caracteriza-se por admitir no 1° TEMPO unicamente AR.

2º Tempo – Compressão

O pistão que encontra-se agora no PMI, desloca-se para o PMS comprimindo a


massa de ar, fazendo com que este atinja elevada pressão e temperatura. Instantes antes
do pistão atingir o PMS é injetado o combustível. As válvulas encontram-se
hermeticamente fechadas.

3º Tempo – Explosão

O combustível inflama em contato com o ar fortemente aquecido. Neste instante


o pistão, que se encontra no PMS, é impulsionado em direção ao PMI. É o tempo motor.

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4º Tempo – Descarga

O pistão encontra-se no PMI, a válvula de descarga aberta permite o escape dos


gases queimados.
OBS.: O combustível é injetado no cilindro através de uma bomba injetora,
calibrada com uma pressão superior a encontrada no interior da câmara de compressão.

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COMPARAÇÃO ENTRE MOTOR OTTO E DIESEL

Enquanto o motor a gasolina aspira a mistura - ar + combustível - para a câmara


de combustão e queima a partir de uma faisca eléctrica fornecida pela vela de ignição no
momento de máxima compressão. No motor diesel não existe uma aspiração, mas sim
uma injeção de óleo (combustível) no momento de máxima compressão, a alta taxa de
oxigênio faz com que o óleo entre em combustão, produzindo a explosão sem a
necessidade da ignição elétrica.

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CONCLUSÃO

Esse trabalho nos permitiu entender o funcionamento dos motores Otto e Diesel
de quatro tempos, compreendendo suas etapas e as diferenças entre os dois. Deste
modo, mesmo apresentando um funcionamento muito semelhante, tendo como principal
diferença o fato de o motor Otto possuir ignição por centelha e o Diesel ter ignição por
compressão.
Como para iniciar a combustão deve-se atingir o ponto de fulgor do combustível,
no motor Otto o calor necessário é fornecido pela centelha da vela de ignição, enquanto
no motor Diesel, devido à sua elevada taxa de compressão, ele já chega ao ponto de
fulgor devido à compressão.

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BIBLIOGRAFIA

http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_de_combust%C3%A3o_interna

http://www.ciaar.com.br/EM%20FOCO/2006/av-2/av2-alcool_html_m63dcf6bd.jpg

http://www.castrol.com/liveassets/bp_internet/castrol/castrol_brazil/STAGING/local_assets/i
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FERREIRA, André Guimarães – Máquinas Térmicas e de Fluxo, Capítulo 8, páginas 76 a 78

RAHDE, Sérgio Barbosa – Motores de Combustão Interna

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